CONSELHO CIENTÍFICO PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA APRESENTAÇÃO DE AÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE CURSO, MÓDULO E SEMINÁRIO Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2 An2-A Nº 1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO Tratamento documental na Biblioteca Escolar 2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA AÇÃO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ATIVIDADES DA ENTIDADE PROPONENTE As bibliotecas escolares atravessam atualmente transformações assinaláveis, resultantes da evolução tecnológica e das suas profundas implicações na forma como lidamos com a informação e produzimos conhecimento. A crescente facilidade de acesso a equipamentos, redes e fontes de informação online tem reorientado as expetativas e as necessidades dos utilizadores, impulsionando a mudança das bibliotecas escolares no sentido do reforço do seu papel educativo e formativo e de uma maior ligação às problemáticas e metas curriculares das escolas. No entanto, na base do seu trabalho continua a estar a informação e o acesso à informação, pelo que o tratamento documental da coleção continua a ser um dos elementos cruciais para a qualidade dos serviços que a biblioteca escolar presta à comunidade educativa. O tratamento documental e a construção de um catálogo da Biblioteca é uma tarefa a que o professor bibliotecário, ou outro membro da sua equipa, têm que dedicar uma parte do seu tempo e implica um conjunto de procedimentos de carácter técnico que exigem formação. 3. DESTINATÁRIOS DA AÇÃO Professores bibliotecários designados ao abrigo da Portaria 756/2009 de 14 de Julho (1ª prioridade). Docentes membros das equipas das Bibliotecas (2ª prioridade). Docentes da Educação Pré-escolar e do Ensino Básico e Secundário (3ª prioridade). 4. OBJETIVOS A ATINGIR Reconhecer a importância do tratamento documental em ordem à recuperação da informação. Conhecer as diferentes etapas do circuito do documento desde a sua aquisição até à sua disponibilização ao público Distinguir entre análise documental e análise de conteúdo de um documento Dominar o processo de catalogação dos diversos tipos de documentos e a inserção dos dados nos diferentes Software de gestão bibliográfica. Dominar o processo de classificação dos diferentes tipos de documentos usando as respetivas tabelas (CDU, TCDM e FIAF) Dominar o processo de indexação dos documentos usando listas de cabeçalhos e o sistema SIPORBASE Dominar o processo de registo e cotação dos diferentes tipos de documentos Saber recuperar a informação a partir do catálogo Disponibilizar o catálogo na internet Construir um manual de procedimentos para a Biblioteca Escolar 5. CONTEÚDOS DA AÇÃO (Descriminando, na medida do possível, o número de horas de formação relativo a cada componente) 5 horas Apresentação da ação: programa, desenvolvimento e avaliação Conceito de tratamento documental e sua importância no contexto das Bibliotecas Escolares Conceitos básicos: Documento, Tipo de documento, Fundo documental, Circuito do documento, Catalogação, Classificação, Indexação, Registo, Citação, Etiquetagem, Arrumação e Catálogo 3 horas Apresentação dos referenciais a utilizar: Regras Portuguesas de Catalogação, ISBD, UNIMARC, Tabelas de Classificação, Listagens de cabeçalhos e Sistema SIPORBASE. 14 horas Importação e exportação de registos Catalogação de monografias impressas Catalogação de periódicos Catalogação de material não livro (Registos vídeo, eletrónicos e sonoros) Catalogação de recursos digitais 10 horas Classificação usando a tabela CDU Classificação de material não livro usando CDU, TCDM e FIAF 10 horas Indexação documental com recurso a listas de cabeçalhos Sistema SIPORBASE de indexação 5 horas Procedimentos de registo, cotação, carimbagem e arrumação dos documentos Técnicas de pesquisa e recuperação da informação em catálogo 2 horas Importância e estrutura de um “Manual de Procedimentos” 1 hora Colocar o catálogo acessível no servidor da RBE: Criação da base online e exportação de registos Total 50h 6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA AÇÃO (Discriminar, na medida do possível, a tipologia das aulas a ministrar: teóricas, teórico/práticas, práticas, de seminário) As sessões terão um carácter presencial teórico-prático. Para cada tópico serão disponibilizadas documentação e bibliografia específicas. Em cada sessão, o trabalho dos formandos organizar-se-á de acordo com uma apresentação dos conteúdos e um guia de tarefas. Os formandos terão oportunidades de trabalho individual e em grupo, privilegiando-se o tratamento de propostas integradoras de carácter prático, em ligação com os contextos de cada escola/agrupamento, as experiências e conhecimentos prévios dos formandos e os programas de catalogação disponíveis nas escolas. As sessões incluirão, ainda, momentos e espaços de partilha de experiências e de discussão. 7. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DA AÇÃO Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas de formação Execução das tarefas Apresentação de um portfolio final 8. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS Nível de concretização das tarefas propostas ao longo das sessões, individualmente ou em grupo; Qualidade da participação dos formandos nos debates, apresentações e partilha de conhecimentos e experiências. Apreciação do portefólio final. 9. MODELO DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO Pelos formandos: resposta a um questionário elaborado para o efeito Pelo formador: resposta a um inquérito e elaboração de um relatório Pelo CFAE: elaboração de um relatório global de avaliação com base nos instrumentos avaliativos utilizados por formandos e formador A avaliação expressa-se de acordo com a tabela de 1 a 10 valores, conforme indicado na Carta Circular CCPFC3/2007, de 26 de Setembro, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua de professores. 10. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL BLANC-MONTMAYEUR, Martinee DANSET, Françoise (1999). Lista de cabeçalhos de assunto para bibliotecas. Lisboa, Caminho GUSMÃO, Armando Nobre de; CAMPOS, Fernanda Maria Guedes de e SOTTOMAYOR, José Carlos Garcia (coord.) (2000). Regras Portuguesas de catalogação - I: Cabeçalhos, descrição de monografias, descrição de publicações em série. 1ª ed.,3.ª reimp. Lisboa, Biblioteca Nacional HOLT, Brian P. (2002). Manual Unimarc. Colab. SallyH. McCallum, A. B. Long. 2ª ed. em Língua Portuguesa, coord. Fernanda Maria Guedes de Campos. Lisboa, Biblioteca Nacional IFLA - Universal Bibliographic Control and International MARC Core Programme (UBCIM) (2001). Directiva para uso do UNIMARC no tratamento de documentos electrónicos. Trad. e adapt. Grupo de Trabalho dos Documentos Electrónicos, Lisboa, Biblioteca Nacional IFLA (2008). Manual UNIMARC : formato bibliográfico. Cordeiro, Maria Inês, 1957-, pref.; Galvão, Rosa Maria Tavares, 1955-, trad.; Lopes, Margarida, 1970-, trad. Lisboa, Biblioteca Nacional IFLA (2011). Manual UNIMARC: formato autoridades. Trad. e rev. téc. Rosa Maria Galvão, Margarida Lopes; [introd. Maria Inês Cordeiro]. Ed. atualizada da 3.ª ed. de 2009 da IFLA. Lisboa, Biblioteca Nacional IFLA - International Federation of Library Associations and Institutions (2012). Descrição bibliográfica internacional normalizada (ISBD). Trad., rev. téc. Rosa Maria Galvão, Margarida Lopes. Ed. Consolidada. Lisboa, Biblioteca Nacional PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE: Gestão da Coleção [Em linha]. Lisboa: RBE, [Consult. 13-03-2014] Disponível em: http://www.rbe.min- edu.pt/np4/file/103/gestao_colecao.pdf PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE: Gestão e Organização da Coleção Digital [Em linha]. Lisboa: RBE, atual. 10-04-2013. [Consult. 22-07-2013] Disponível em WWW: <URL: http://www.rbe.mec.pt/np4/871 .html> SANTOS, Manuela (org. e sel) (2006). Indexação: terminologia e controlo de autoridades (manual). Lisboa, Biblioteca Nacional SANTOS, Manuela (2005). CDU : Classificação Decimal Universal : tabela de autoridade. Almeida, Ana Cristina, ed. lit. Lisboa, Biblioteca Nacional Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexatidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º e 28º da Lei nº 10/91 de 19 de Fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC – Rua Nossa Senhora do Leite, nº 7 – 3º - 4701-902 Braga. Data 04 / 02 / 2015 Assinatura