José Carlos Garófalo •Mestr Mestre e em Dentística Restauradora pela FOFO USP •Especialista em Dentística •Coordenador do Curso de Especialização em Dentística do IES-CETAO-SP •Prof. Efetivo dos Cursos de Especialização em Dentística da EAP-APCD/SP •Coordenador dos Cursos de Especialização e Atualização em Odontologia Estética e Adesiva do CETAO-SP •Consultor para desenvolvimento e aprimoramento de materiais e equipamentos para diversas empresas do setor odontológico •Clínico em SP desde 1987 Restaurações diretas Resinas Compostas Propriedades favoráveis • Adesão a esmalte e dentina • Preparos conservadores • Estética: cor, textura e translucidez • Versatilidade clínica Propriedades favoráveis • Facilidade de reparos • Reforço de estruturas fragilizadas • Controle de tempo de trabalho Propriedades desfavoráveis • • • • • • Contração de polimerização Sorpção de água e pigmentos Envelhecimento da matriz orgânica Degradação em meio ácido e álcool Manchamento Técnica sensível: contaminação, manipulação, inserção, polimerização e acabamento Indicações • Restaurações estéticas diretas em dentes anteriores e posteriores: Cl I, II, III, IV e V • Núcleos de preenchimento dental • Dentina artificial em esmalte socavado • Reparos em restaurações diretas e indiretas • Selamento de fóssulas e fissuras Indicações • Harmonizações estéticas de dentes anteriores • Confecção de elementos protéticos provisórios • Agente de cimentação • Restaurações indiretas para dentes anteriores e posteriores • Procedimentos temporários de urgência* Limitações • Extensão da cavidade: expectativa e durabilidade • Parafunção oclusal • Alto índice de cárie e má higienização • Dificuldades técnicas: isolamento, ou impossibilidade de seguir protocolo clínico Resinas Compostas: composição básica • Matriz resinosa: BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metacrilato) ou UDMA (uretano dimetacrilato) • Partículas inorgânicas de carga: quartzo, sílica coloidal, vidro de fluorsilicato de alumínio, bário, estrôncio Composição • • • • • • • • Matriz orgânica Carga mineral Agente de união: silano Ativadores de polimerização Iniciadores de polimerização Inibidor de polimerização Pigmentos, opacificadores Radiopacificadores Tamanho de partículas de carga • Convencionais: 15 a 100 mm (fora de mercado) • Microparticuladas: média de 0,04 mm. 20 a 55% em volume. • Híbridas: 0,04 a 3 mm. 60 a 77% em volume. • Micro-híbridas: 0,04 a 1mm (média 0,6 a 0,8 mm). Partículas mais uniformes. • Nanopartículas: partículas isoladas de 25 a 70nm e aglomerados de 0,04 a 1mm. Filtek Supreme XT Durafill (microfill) Tetric Ceram Dr. Jorge Perdigao, University of Minnesota (ou Z350) Comparação entre os tamanhos de partículas Nanoparticuladas Microparticuladas 0.04 microns 25-75nm Resinas Híbridas (Microhíbridas) 0.4 microns 0.6 microns 0.7 microns Resinas Híbridas Resinas Micro Micro--híbridas Tendências atuais • Alterações na composição das resinas a fim de diminuir ainda mais a contração volumétrica e tensões de contração • Alteração no tamanho das partículas de carga: aliar resistência mecânica à estética • Nanotecnologia: partículas menores e nanoaglomerados (Filtek Supreme XT, Filtek Z350 / 3MESPE) • Resinas nano-híbridas: Grandio/VOCO, 4Seasons/Vivadent, TPH3/Dentsply, Esthet X/Dentsply, Vitalescence/Ultradent, OPALLIS / FGM… Nanotecnologia • “. . . A manipulação e medida de materias na escala abaixo de 100 nanômetros . . .” Ure and Harris “Nanotechnology in Dentistry; Reduction to Practice”, Dental Update Jan/Feb 03 O admirável mundo nano… • 80.000 vezes menor que a espessura de um fio de cabelo • A venda de produtos que empregam nanotecnologia atingiu 32 bilhões de dólares em 2005 e 50 bilhões em 2006 • Presente na indústria química, farmacêutica, aero-espacial, computação, automotiva, médicina e odontologia Aplicações • Chips de computador: 45 nm. Até 2012, 20nm (largura da hélice de DNA) • Cosméticos de ação cutânea profunda • Partículas de prata nas fibras de tecidos: aplicadas em lençóis, inibem fungos e bactérias, prevenindo infecções hospitalares • Medicações inteligentes atuam no tratamento de tumores Filtek Supreme XT (or Z350) Dr. Jorge Perdigao, University of Minnesota 4 Seasons Nanotecnologia • Particulas nanométricas, de 20 a 70nm (1/1.000.000.000 m ou 10 átomos) • Filtek Supreme XT (3M) • Filtek Z350 • Resinas nano-híbridas : : Nanotecnologia • Possibilidade de inserir cargas namométricas isoladas ou em aglomerados • Maior percentual de carga em volume • Facilidade de obter cores translúcidas • Estética associada à resistência mecânica Resina de Nanopartícula X Resina Nanohíbrida • Filtek Supreme XT / Z350: Partículas individuais: 5-25 nm (0,005 - 0,025um) e nanoaglomerado: 75 nm • Esthet X: 0,6 - 0,8 µm • Four Seasons: 0,04 - 3 µm • Durafill: 0,04 µm (40nm) Análise MEV de partículas através da técnica da extração de solvente (Dr. Jorge Perdigão) •Pasta da resina extraída através da técnica da imersão em acetona e centrifugação •Partículas residuais caracterizadas pela MEV •Comentários •Excelente resolução das partículas maiores •Alguma perda das nano-partículas antecipada Filtek Supreme/Z350 Corpo (Dr. Jorge Perdigão) Filtek Supreme Translúcida Filtek Supreme/Z350 Body (Dr. Jorge Perdigão) Filtek Z250 Grandio/VOCO U. Schulz, University of Regensburg, 2003. Nano-aglomerados friáveis e porosos. Desgaste controlado do nanoaglomerado previne a perda de partículas maiores, proporcionando retenção do polimento e brilho Partículas Sólidas Desgaste superficial das partículas convencionais híbridas, ocorrendo a perda de partículas maiores e pior retenção do brilho. ESX Dr. Jorge Perdigão, University of Minnesota Rugosidade após escovação (Francci-FOUSP) Opallis Filtek Supreme Esthet-X Charisma Tetric Ceram Filtek Z250 Resinas de alta estética • • • • • • • Filtek Supreme XT - 3M Vitalescense - Ultradent Esthet X – Dentsply Renamel – Cosmedent Four Seasons –Ivoclar/Vivadent Opallis- FGM Estelite-Tukuyama FILTEK SUPREME XT Dentina Corpo Esmalte Translúcida ESMALTE VALOR ESMALTE DENTINA EFEITO VH EA1 EA3 EA2 DA1 EA4 EA3.5 DA3 DA2 T-Blue VL EB2 EC2 EB1 EB3 DA4 DA3.5 T-Yellow VM T-Orange L E-Bleach M DC2 DB3 T-Neutral E-Bleach H EC3 DB2 DB1 E-Bleach D-Bleach DC3 Opaque Pearl Opaque White Diminuição das escalas de cores Propriedades ópticas As cores são classificadas com base em três dimensões, análogas à largura, comprimento e altura, empregadas para descrever a forma dos objetos. A primeira dimensão da cor é o matiz, a qualidade que distingue uma família de cor de outra, isto é, vermelho de amarelo ou verde de azul. A B C D A segunda dimensão da cor é o croma, a característica que descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz. Na escala de cores Vitapan Classical, o croma é o número que segue a letra do matiz.. Assim, dentro do matiz A, por exemplo, temos um aumento progressivo da saturação de A1 a A4, com A2, A3 e A3.5 apresentando cromas intermediários. Nos dentes naturais o croma é uma característica relacionada essencialmente à dentina. Como o esmalte age como um filtro, atenuando a percepção da cor dentinária, o croma costuma aumentar de forma progressiva à medida em que a espessura de esmalte diminui. O valor representa a luminosidade da cor e é a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de uma cor escura. Em tintas e objetos coloridos, o valor está relacionado à quantidade de pigmento branco existente. Quanto mais branco o objeto, maior será o valor, pois uma maior quantidade de luz será refletida. A forma mais fácil de identificar as variações de valor é através de uma análise acromática (escala de cinza), em que o matiz e o croma são eliminados. Efeitos óticos • Translucidez • Opacidade • Fluorescência: – característica natural da dentina. Sob luz de baixo comprimento de onda, o dente reflete cor azul-claro ou branco intenso • Opalescência: – sob luz de alto comprimento de onda o esmalte reflete luz cinzaazulado e transmite luz laranja Lembre-se: Uma restauração deve devolver os tecidos dentais perdidos, não só em sua forma, mas respeitando uma estratificação natural. Esmalte e dentina têm espessuras diferentes, com características ópticas diferentes. Inserção do material restaurador e fotopolimerização Contração de Polimerização Polimerização • Reação química: Ligações covalentes • Diminuição da distância intermolecular - contração volumétrica Será a contração volumétrica de polimerização, a causadora direta das falhas de nossas restaurações adesivas? O controle desta contração, através de técnica incremental, resolve estas falhas? Contração de polimerização • Gera tensão variável entre 3 a 30 MPa, dependendo do material, eficiência da adesão e configuração cavitária (LUTZ et al,1996) Estágios de polimerização • Fase inicial de polimerização ou pré-gel: capacidade de deformar-se e dissipar tensões • Fase de polimerização ou gel: formação dos polímeros e a movimentação molecular da matriz é inibida • Fase pós-polimerização ou pós-gel: rigidez, porém com contração (tensões) Tensão de contração • Quanto mais rapidamente se completa o processo de formação dos polímeros,… • … menos tempo o material permanece nas fases pré-gel e gel,… • …gerando tensões que não são dissipadas pela acomodação do material, e sim transmitidas à interface adesiva. BURGESS et al:1999 Preparo cavitário e inserção do material restaurador • A forma do preparo e número de paredes de adesão são fatores preponderantes para determinação da técnica restauradora. Estes fatores, associados à capacidade de união do sistema adesivo serão os determinantes da direção dos vetores de contração e da ausência ou não de fatores negativos como valamento marginal e sensibilidade pós-operatória. • A posição da luz não interfere neste processo. 1996;75:871-878 Versluis, A. ; Douglas, W.H.: J Dent Res 1998;77(6):1435-1445 Contração livre Contração efetiva Antes da polimerização Fase Pré-Gel Ponto Gel Fase Pós-gel •Formação de fendas •Força de adesão menor que o stress Fase Pós-gel •Deformação •Adesão maior que stress Fc = P. Ad. P. L. ou Fc = S. Ad. S. L. Ideal: Fc ~ 1 Energia de Polimerização • É a energia de luz necessária para converter o maior número possível de monômeros em polímero: 350 a 400mw/cm2, para 2mm de material e comprimento de onda entre 400 e 500nm. • Da completa polimerização depende a otimização das propriedades mecânicas do material e longevidade da restauração Energia de Polimerização • Quanto maior energia emitida, mais rapidamente se completa o processo de formação dos polímeros… • …e menos tempo o material permanece nas fases pré-gel e gel… • …gerando tensões que não são dissipadas pela acomodação do material, e sim transmitidas à interface adesiva. BURGESS et al:1999 Controle da energia inicial de polimerização • Baixa energia inicial de polimerização: • Soft Start • Modo Ramp • Afastar fonte de energia Características do material restaurador • % de carga • Rigidez (módulo de elasticidade) 16 Rigidez / Mod. de Elast. (GPa) 14 12 10 Tensão / Stress (MPa) 8 6 Contração (%) 4 2 0 0 50 66 75 % de Carga Inorgânica Aarnts et al.: J Dent Res, 78 Abstr. 3014; 1999 80 Tensão de contração: controle 1. Configuração da cavidade a. b. Fator C Tamanho 2. Protocolo clínico a. b. Técnica incremental Intensidade de luz 3. Material restaurador a. b. Módulo de elasticidade Contração de polimerização UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999 Instrumental para inserção e materiais de acabamento e polimento Espátulas Pincéis Tomada de Cor Resinas Compostas para Dentes Posteriores Resinas compostas como alternativa restauradora direta para dentes posteriores • Phillips & cols.: J Prosthet Dent 1972;28: 164-169 (2 anos) • Eames & cols.: J Am Dent Assoc 1974; 89: 1111-1117 • Leinfelder & Santos: Oper Dent 1980; 5: 57-65 (5 anos) • ... Resinas compostas em dentes posteriores • • • • • • • desgaste de superfície contato proximal deficitário contorno anatômico complexo sensibilidade pós-operatória infiltração marginal técnica sensível durabilidade ? Novos resultados... • Mazer & Leinfelder: J Esthet Dent 1988; 1:66-70 (10 anos) • Dickinson & Leinfelder: Am J Dent 1993; 6:85-87 (3 anos-28 mm) • Wilder & cols.: J Esthet Dent 1999; 11(3):135-142 (17 anos) • Pallesen & Qvist: J Dent Res 1995; 74:404(Abstr.) • ... Protocolo Clínico • análise clínica, estética e radiográfica • checar referências oclusais e contatos cêntricos Preparo Cavitário • • • • checar contatos oclusais cêntricos acesso à lesão de cárie remoção do tecido cariado formas de conveniência ao procedimento restaurador * Preparo Cavitário • preparos tradicionais: • ICR e alta rotação • métodos alternativos e/ou complementares: • • • • Laser Carisolv, Papacárie* Microabrasão Ultrassom e pontas CVD Isolamento absoluto • controle de fluidos gengivais, sangue e saliva • controle dos tecidos moles • contraste e exposição dos limites dos preparos • proteção para paciente e profissional: previne acidentes • maior produtividade • desidratação excessiva dos elementos dentais isolados. Profilaxia da cavidade • pedra-pomes e água • jato de bicarbonato (JetSonic) • micro-abrasão com óxido de alumínio Oper Dent 2000;25:40-45: hipoclorito de sódio 5% reduz 25% a força de adesão e 30% a adaptação marginal Proteção Pulpar Proteção Pulpar • Cavidades profundas • Dentina permeável • Diagnóstico radiográfico Proteção Pulpar Matrizes e Cunhas Matrizes Individuais Pré-contornadas • Pallodent – Dentsply Dental Smile • Unimatrix – TDV • Composi Tigth - GDS Garrison Oraltech Condicionamento dental Ácido orto-fosfórico 32-37%, 15s Lavar abundantemente Secar suavemente Aplicação de clorexidina 2%, 30s*. Secar • Aplicação do adesivo • • • • Clorexidina 2% Adesivos Dentais Adesivos dentinários • • • • Monômeros resinosos hidrofóbicos Monômeros resinosos hidrofílicos Solventes Carga Monômeros hidrofílicos • Maior compatibilidade com substrato dentinário • Maior força de união à dentina • Maior suscetibilidade à degradação e hidrólise* Classificação • Geração: 2a, 3a, 4a, 5a, 6a... • Tratamento do smear layer: remove, altera, dissolve • No de frascos: multifrascos, único • Veículo: acetona, álcool, água • Polimerização: foto, dual Sistemas adesivos • Convencionais: total etch • Autocondicionantes ADESIVOS CONVENCIONAIS MEV Prof. Dr. Jorge Perdigão MEV Prof. Dr. Jorge Perdigão Adesão à dentina Tratamento do smear layer Self-Etch Condicionamento brando Etch&Rinse Modificação condicionamento Lavar e secar 157 XP BOND Dentsply Dentina úmida Micromorphology 159 Perdigão J (2005) Dentina seca por 10 seg. Perdigão J (2005) Micromorphology Conclusion of Jorge Perdigao: “The morphology of the hybrid layer when XP BOND was applied on dried dentin was not very distinct from the morphology corresponding to the application of the same adhesive on moist dentin.” 160 Adesivos convencionais • Efetividade clínica • Técnica sensível, sujeita a muitas variáveis: * * * * Substrato Composição Condicionamento do dente Número de camadas Adesivos autocondicionantes • Adesivos autocondicionantes: primer + bonding (mix) • Self-etching primers: primer autocondicionante + bonding (no mix) Microscopia : Prof. Dr. Marcelo Gianinni FO. Piracicaba - UNICAMP Marcas comerciais • Clearfill – Kuraray • Adhese – Vivadent • One Step plus – Bisco • Adper SE Plus– 3M • Xeno – Dentsply • … Adper Easy One Adper Easy One Adper Single Bond 2 Ésteres fosfóricos de metacrilato HEMA Bis-GMA Dimetacrilato Copolímeros do Vitrebond™ Partículas de carga Etanol Água Iniciadores HEMA Bis-GMA Dimetacrilato Copolímeros do Vitrebond™ Partículas de carga Etanol Água Iniciadores Então pela perspectiva de composição química o Adper Easy One poderia ser considerado uma versão autocondicionante do Adper Single Bond 2. Características • Camada híbrida mais fina • Camada mais uniforme • Estabilidade de resistência a longo prazo • Menores riscos de sensibilidade pósoperatória Microscopia : Prof. Dr. Marcelo Gianinni FO. Piracicaba - UNICAMP • Estudo comparativo entre adesivos Total-Etch e Self-Etch de mesmos fabricantes (Kerr, Vivadent, Dentsply, 3M Espe): resistência 20 a 30% maior no esmalte dos adesivos Total-Etch • Recomenda-se condicionamento ácido do esmalte Indicações • Restaurações diretas • Restaurações indiretas • Dessensibilização cervical • Hibridização de preparos protéticos 7 dias 5 meses Dúvidas • Por que mudar para adesivos autocondicionantes (SE)? • Que tipo de proteção dentino-pulpar os adesivos SE necessitam? • O uso da clorexidina também é necessário quando utilizamos adesivos SE? Inserção do material restaurador e fotopolimerização Tensão de contração: controle 1. Configuração da cavidade a. b. Fator C Tamanho 2. Protocolo clínico a. b. Técnica incremental Intensidade de luz 3. Material restaurador a. b. Módulo de elasticidade Contração de polimerização UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999 Materiais de eleição • Resinas híbridas e micro-híbridas • Condensáveis* • Nanopartículas Técnica do Pulso Tardio • incrementos de 2mm até o limite amelo-dentinário • polimerização por 3s, a 200mw/cm2 • incremento final e escultura • polimerizar 3s, a 200mw/cm2 • acabamento e polimento, 3-5 min. • polimerização final: 40-60s, a 500mw/cm2 • diminuição da tensão em cerca de 34% *Chain, M.C., 2000 Técnica estratificada • inserção de pequenos incrementos de resina composta • respeitar Fator C • polimerização por 2 a 3 segundos, a 200 mw/cm2 • permite tempo para compensação da tensão através da deformação da resina composta *Chain, M.C., 2000 Escultura pré-polimerização • • • • • controle de contração e do stress escultura individual de estruturas anatômicas anatomia mais precisa e delicada polimento mais fácil* menor injúria ao material restaurador Escultura pós-polimerização • maior dificuldade técnica • anatomia menos precisa • maior dificuldade de acabamento e polimento • injúria mecânica e térmica ao material • maior tempo clínico • menor conforto do paciente Selamento superficial • fechar micro-fendas geradas pelos processos de polimerização e acabamento • Protege durante fase de maturação da polimerização • maior longevidade da restauração • Protect-It – Pentron • Fortfy ou BisCover - Bisco • Optiguard - Kerr 12 anos Z100 14 anos Herculite 08 anos Z250 Resinas compostas de baixa contração Desenvolvimento das Resinas Compostas Silorano Metacrilato Acrilico 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Novo polímero: Silorano • Não contém metacrilatos • Contração < 1% • Menor contração de polimerização • Mínima geração de stress • Alto índice de conversão (90%) SILORANO=Oxirano+Siloxano Monômeros “expansíveis” Sem redução volumétrica da cadeia polimérica Integridade Marginal 3M ESPE Filtek P90 Low Shrink Posterior Restorative Filtek P90 • Resina composta fotoativada • Matriz orgânica: SILORANO • Carga inorgânica: Quartzo e fluoreto de ítreo (tamanho médio de partícula de 0,47 µm), portanto é uma resina microhíbrida. • Percentual de carga: 76% em peso 55% em volume Impossível diferenciar visualmente de qualquer outro compósito convencional à base de Bis-GMA Indicação * • Restaurações diretas em dentes posteriores, Classes I e II Características manipulativas • Ausência de pegajosidade • Estabilidade de forma pré-polimerização • Baixíssima sensibilidade à luz ambiente (9 min. de tempo de trabalho sob luz total do refletor) • Tempo de polimerização: 20 a 40s (dependente do tipo e potência do fotopolimerizador) • Necessidade de adesivo específico, também à base de silorano (adesivo simplificado + bond*) • Necessita maior potência de luz para iniciar reação de polimerização • Baixa sorpção de água • Não necessita técnica incremental convencional. Máximo 2 incrementos Radiopacidade Filtek P90 • 4 cores • 1 opacidade intermediária • Adesivo específico de 2 frascos (SEP+B) Tensão de polimerização x contração 20 Grandio® Polymerization Stress (MPa) Spectrum® TPH® QuiXX™ P60 CeramX™ Premise™ Herculite™ Charisma™ Filtek Supreme XRV 15 Tetric EvoCeram® 10 Vantagens 5 Watts et al. 0 0.5 % Filtek™ P90 Baixa contração e stress diminuem o risco de pigmentação marginal, sensibilidade pós-operatória,cáries secundárias infiltração marginal e secundárias, falhas adesivas. 1.0% 1.5% 2.0% Shrinkage (Vol. %) Stress method: Bloman; shrinkage method: bonded-disc. Source: University of Manchester 2.5% 3.0% Finite Element Analysis •Filtek™ Silorane: No „gray“ high stress areas where enamel cracks and marginal leakage can occur Source: Dr. Versluis, University of Minnesota, Finite Element Analysis © 3M ESPE 2009. All Rights Reserved. 248 Integridade Marginal Após termociclagem “ Do sistema Filtek™ P 90 se espera mínima ou nenhuma microinfiltração quando usado em restaurações de cavidades classe II. “ ? El-Mowafy, University of Ontario, IADR 2009 Protocolo Clínico • Preparo, isolamento e profilaxia da cavidade: exatamente igual aos compósitos à base de BisGMA Condicionamento dental • Adesão às custas de adesivo autrocondicionante compatível com SILORANO • Recomendável o condicionamento ácido do esmalte • É o único sistema adesivo no mercado que requer polimerização do primer e do bond separadamente* Sistema Adesivo Autocondicionante Silorano Adesivo Primer autocondicionante Metacrilatos fosfatados •Copolímero do Vitrebond •Bis-GMA •HEMA •Álcool •Partículas de sílica tratadas com silano •Estabilizadores •Canforoquinona •pH 2,7 • Dimetacrilato hidrófobo •Metacrilatos fosfatados •TEGDMA •Partículas de sílica tratadas por silano •Canforoquinona •Estabilizadores • Aplicação em duas camadas Adesão e selamento da dentina Fonte: Prof. Van Meerbeek, Belgium Silorane System Adhesive Bond Adesivo hidrófobo Sela interface e limita absorção de água Silorane System Adhesive Primer Hema Sem separação de fases Conservar o sistema adesivo P90 entre 2-8°C Não é necessária refrigeração se o material for usado em 6 meses *agitar o frasco de cabeça para baixo Inserção, escultura e polimerização • Incrementos de até 2mm de espessura, sem limite de extensão • Pode unir paredes opostas • Não necessita polimerização fracionada ou soft start* • Geralmente 2 incrementos preenchem a cavidade Ausência de camada superficial de dispersão não polimerizada Superfície 25 Grupos funcionais livres Connective Forces (MPa) 20 15 10 5 Rede polimérica 0 Filtek Silorane Filtek Supreme XT Tetric EvoCeram Source: Dede et al., 3M ESPE, IADR 2008 Acabamento e polimento • • • • • Pontas diamantadas F e FF Pontas multilaminadas Borrachas abrasivas Discos e lixas Pastas de polimento e discos de feltro EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS Filtek P90 98 IADR abstracts 16 papers no Medline Estabilidade mecânica Dr. Lohbauer, Univ. of Erlangen: flexural fatigue limit as a measure of long-term stability initial flexural strength (after two weeks of water storage) 120 80 40 0 Flexural Fatigue Limit relative to Filtek Silorane (%) Flexural Strength /MPa) 120 100 80 60 40 20 0 Resistência adesiva a esmalte e dentina Inicial Longo termo 30 30 Cut Enamel Enamel Superficial Dentin 25 15 10 25 shear bond strength (MPa) (MPa) 20 20 15 10 5 5 0 0 0 3 12 time (months) Source: 3M ESPE internal data, (Bond strength after storage of teeth for the times indicated) Dentin Source: Prof. Powers, The Dental Advisor (bond strength) 25 Integridade marginal % Continuous Margin (Enamel and Dentrin) Após simulação de mastigação 100 80 60 40 20 Before After Chewing Chewing Before After Chewing Chewing Before After Chewing Chewing Tetric™ EvoCeram/ AdheSE QuiXfil™/ Xeno III Filtek™ Silorane/ Silorane System Adhesive 0 Source: 3M ESPE, Kappler et al. CED 2007 Adesão Bacteriana TPH Tetric Ceram Filtek P 90 Menor adesão bacteriana do que as resinas à base de metacrilato (TPH, Tetric Ceram), resultando em uma maior hidrofobia, e, juntamente com a menor contração de polimerização, irá auementar a longevidade da restauração pela redução da recorrência de cáries. Buergers et al.: Streptococcal adhesion to novel low-shrink silorane-based restorative Dent Materials 25, 2009, 269-275 Estudos clínicos baixíssima incidência de sensibilidade pós-operatória Clinical Studies fillings # 3M ESPE, Field Evaluation, GER post operative sensitivities # (%) 1145 0 0 258 2 0,78 50 0 0 225 0 0 University of Mainz, GER (24 month report, exp adhesive) 52 0 0 University of Iceland (24 month report, exp adhesive) 53 0 0 University of North Carolina (baseline, ongoing) 40 0 0 1823 2 University of Birmingham, UK University of Mainz, GER (12 month report) Dental Advisor (US) Sum Rate Dr. Oliver Kappler, 3MESPE – April 2009 0,1 one dentist 05/2008 baseline 09/2008 4 meses 10/2009 17 meses 05/2008 05/2008 6 meses 11/2008 18 meses 11/2009 Dentes Anteriores Procedimentos clínicos Cavidades de cárie Fraturas Fechamento de diastemas Harmonização de forma e posição de dentes • Facetas diretas • Modificação de guias oclusais* • • • • Restaurações Anteriores • • • • • Cavidades menores Fator C mais favorável Menores porções de material restaurador Maior influência dos iluminantes Maior exigência estética Lembre-se: Uma restauração deve devolver os tecidos dentais perdidos, não só em sua forma, mas respeitando uma estratificação natural. Esmalte e dentina têm espessuras diferentes, com características ópticas diferentes. Biselamento • Aumento da área condicionada: retenção • Estética Planejamento e previsibilidade Radiopacidade dos pinos diretos flexíveis 1 ano 1 ano 3 anos 3 anos 5 anos