Recordqnd,oJc,síéCsdos Lobo Pessoffisürnplesk, ÂJ,r0 e ümÉeligesrte{r -- depoimento de Bonifáiro Gruveta, seu companheirode infância - o camarada Lobo era uma pessoa muito simples. um brilhante estudante gue gozava de grande prestígio no seio de'amigos e coleqãs üa escola. Esta manelra de ser dere era reÍlexo também da educaõão que recebeu de seus pais - foi corn estas palavras que Bonifácio Gruveta:recordou ontem José carlos Lobo, seu companheiroae inÌãncia, falecido também na tragédia de Mbuzini, rra "óndìuetmente-u*';;; BoníÍácio Gruveta, que gentilmente se prontificou a prestar este depoimento ao "Notícias,, nã sequência dos trabalhos evocativos dos mártires de Mbuzíni, fez um historiar sobre José carlos Lobo ;;*ì;; Íntimo desde os Blg anosD,na Escoraprirnáriada missão ou-oruìr,iu, na cidade de euelimane. capita( da província da Zambézia, Quando ele mais tarde ln, gressou no Liceu de euelimane, nas nossas Gon. versas Íalávamos' da discriminação de que éramos vitimas, falávamos do ra. cismo, das diferenças que havia na sociedade colo. nial - disse Gruveta a dado passo, para acrescentar que .separou-sede Carlos Carlos Lobo ern 1g62 para tngressarna FRELIMO.Depoís dos treínos e já em 1964 Gruveta recebe a tareÍa de voltar à Zambézia para inicíar o trabalho po. Iítico e de recrutamentode iovens para ingressarem nas Íileiras de Frente de Libertacãode Mocambique - Quando cheguei a Zambézia a prÍmeira pes, soa com quem contactei foi precisamentê G cama. rada Lobo pessoa que eu conhecia muito bem e em quenì depositava plena cenfianca. Exnliquei-lhe a sltuacão do País, os ob. iectivos da FRELIMO,na luta contra o colonialismo português* diz Gruveta nunr tom misto, de alegría pelo sucesso da missão e de tristeza por ter perdìdo urn verdadeiroamtgo. No seu depoimentoo Maior-GeneralGruveta fez quesião de subli. n h a r q u e c a r l o s L o b o ,a l i á s J o s é c a r l o s L o b o c h í b a í a . d e s e u n o Ì n e :ompfeto, aderiu de imediato aos obiectivos cla FRELIMO e iniciou um tfabalho de mobilizacão de or.ltíos esrudantes. seus colegas para tnoressarem nas fileiras da FRçl!ltío. Ele disse cÍue deste gruoo fazfa parte o falecicloAlberto Cassimo. ' J o s é C a r l o s L o b o e B o n i f á c ì oG r u v e t a f i z e r a n ru m p l a n o d e s a í d a r l e s s e si o v e n s .D e o o i sc l o p e r í o d od o s e x a m e se m J u l h o / A g o s t od e í g 6 4 carlos Lobo e o seu gÍr;po. o terceiro por sinal Fartiran'ìdo ouelimane p a l a M i l a n e e e d a í a t r a v ê s s e r a ma f r o n t e i r ap a r a o M a l a w i , o n d e G r u veta agrrardavapor eies. Era um gnrpo numeroso,constituírlopor estu, dantes do Liceu de Quelimane e alguns seminaristas - 'recorda.se NA FRELIMOo camaradaLobo teve uma traiectória brilhante devido às suas qualitlades,à sua inteligênciae simnlicidade*_ diz o GeneraÍGruveta. Lobú foi bolseiro da FHELIM0 nos Estados Unidos da América, ainda durante a guerrâ de libertaçãonaciorral,e depois clo seu regresso recebeu várias nrissões,na sua nraior:iarelacionaclas com a educacão e e n s i n o n a s e s c o l a sd a F R E L I M O . Depois da vitória, Carlos Lobo e BonifácíoGruveta continuaramI conviver juntos.Lobopara mim foi sempre um homem exemplar pela iua conduta,pela sua forma ponderadade analisaros problemas,pela maneira como se relacionava com a süa família, a educação gue deu aos seus filhos, tudo isso Íez com gue ele tivesse muitos amigos eu€, ceÌtamente, neste momento se recordam dele com profunda saudade palavras de um velho am,igode José Carlos Lobo, mártir de Mbuzini, cuja memória evocamos hoie.