CIRCUITOMATOGROSSO
PANORAMA PG 4
CUIABÁ, 20 A 26 DE NOVEMBRO DE 2014
www.circuitomt.com.br
JIU-JITSU
Grupo JPupin da lavoura ao tatame
Esforço, suor, medalhas e prêmios
Josiane Dalmagro
O que realmente pode
mudar a realidade de uma
pessoa? Oportunidade,
esforço e estudo é a
resposta!
Para os trabalhadores
da fazenda Marabá, que
faz parte do Grupo
JPupin, essa
oportunidade veio através
de um grande projeto
social que tem como
prioridade criar
oportunidades e qualidade
de vida, através da
mudança da realidade
deles e seus filhos.
O projeto “Plantando
o Futuro – Sementes do
Bem” mudou a realidade
dos trabalhadores
residentes no local e seus
filhos com uma academia
de Jiu-Jitsu, que alia aulas
da arte marcial à educação
ambiental, disciplina,
organização, interação
social e lazer.
Essas sementes já
deram frutos e os
pequenos e grandes
lutadores acumulam
diversos campeonatos e
medalhas. “Temos
resultados surpreendentes
desde o começo do
projeto, onde sete atletas
lutaram e voltamos com
cinco medalhas. Hoje levo
25 alunos para os
campeonatos e voltamos
com, no mínimo, 17
medalhas” conta o
engenheiro agrônomo e
professor de jiu-jitsu
Marcos Braz.
Essa galerinha já
participou algumas vezes
do Campeonato Estadual
de Mato Grosso de JiuJitsu e campeonatos
municipais nas cidades de
Campo Verde - sede do
Grupo- Rondonópolis e
Primavera.
“O projeto está dentro
de um contexto social que
busca o aprendizado com
o intuito de tirar as
pessoas de algo que
poderia ser ruim e inserilos em uma atividade
saudável”, contextualiza
Braz. Ele salienta que,
como resultado das aulas,
as crianças passaram a ter
muito mais disciplina
tanto em casa, quanto nas
aulas regulares.
Gustavo Camargo
Pupin explica que o
projeto é uma obra
pioneira. “Estamos
criando frutos no cenário
nacional, criando
interação dos jovens no
meio rural, interação com
a comunidade rural,
levando esporte e
educação para dentro do
EXPANSÃO EM 2015
Presidente do Grupo JPupin e idealizador do Instituto Antônio Pupin, o agricultor
José Pupin investe nos projetos sociais voltados ao esportes por entender que o
acesso dos jovens à uma rotina que envolva hábitos saudáveis e competições os
preparam para o mercado de trabalho e para a vida. “Os índices que observamos nos
jovens que o Instituto Antonio Pupin atende são realmente animadores. Eles levam a
escola a sério, com boas notas e alta frequência e honram nosso Instituto com tantas
vitórias e medalhas!”, diz José Pupin que pretende expandir os projetos em 2015
contemplando outras modalidades esportivas e apoiando novos projetos sociais
campo” explicou o
produtor rural.
O Instituto Antônio
Pupin, onde as aulas
ocorrem, é praticamente a
segunda casa das
crianças. Depois das aulas
regulares na Escola
Paraíso, elas frequentam
o Jiu Jitsu e, instruídas
pelo professor Marcos
Braz treinam duas vezes
por semana, durante
algumas horas. Além da
academia de Jiu-Jitsu, no
local há um campo de
futebol, pista de
caminhada, espaços livres
e fechados destinados a
palestras e espaço para
celebrações religiosas.
Além de medalhas o
projeto acaba de receber
o reconhecimento pela
importância que ocupa na
vida dessas pessoas
conquistando o primeiro
lugar do “Prêmio
Semeando o Bem”, na
categoria esportes e lazer,
entregue pelo Instituto
Algodão Social (IAS) e
Associação Matogrossense dos Produtores
de Algodão (AMPA).
“O produtor de
algodão de Mato Grosso é
referência no Brasil e no
mundo graças à
quantidade e à qualidade
da fibra produzida no
estado. Mas ele também
se destaca por iniciativas
que vão além do
cumprimento das
exigências das leis
trabalhistas e ambientais e
são esses projetos que
queremos promover,
divulgar e premiar”,
afirma o produtor
Gustavo Piccoli,
presidente do IAS.
O Prêmio Semeando
o Bem, destinado a
projetos criados para
comunidade rurais, teve
69 projetos inscritos, dos
quais 21 foram premiados
em sete categorias: saúde,
educação, meio ambiente,
cultura, esportes e lazer,
filantropia e segurança
alimentar.
Mais que aprender a
lutar, aprender a cuidar
As crianças que
participam do projeto
Sementes do Bem,
literalmente plantaram
o bem. É que, além de
aprender a lutar, eles
também participam de
outras atividades onde
aprendem a
desenvolver cuidados
com o meio ambiente,
preservação e
interação com a
natureza.
Recentemente 35
alunos com idades
entre 7 e 15 anos
participaram do plantio
de 308 mudas em uma
área de
reflorestamento de
cerca de dois mil
hectares na fazenda
Marabá.
Figueiras, Ipês,
Goiabeiras, Genipapos,
Buritis e diversas
outras espécies devem
reflorestar a área, que
no total receberá mil
unidades de mudas
nativas do cerrado.
Durante o
processo todo, os
alunos vão avaliar as
condições gerais das
mudas plantadas,
realizar registros
fotográficos das áreas
com o intuito de
acompanhar
periodicamente o
desenvolvimento do
reflorestamento e
monitorar a fauna que
estará utilizando a área
do reflorestamento e
seu incremento do total
de espécies. Tudo isso
com apoio de
especialistas na área,
orientando e ajudando
os pequenos lutadores
vigilantes da natureza.
Download

Grupo JPupin da lavoura ao tatame