Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica.
Estado atual da informatização do herbário INPA (Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia).
MÁRCIA CARLA RIBEIRO DA SILVA - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA
AMAZÔNIA
CARLOS HENRIQUE FRANCISCON - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA
AMAZÔNIA
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A informatização do Herbário INPA, do Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia, Manaus-AM, teve início em 2001 e encontra-se em fase
conclusiva. Atualmente, o herbário possui cerca de 215.800 amostras
registradas e mais de 95% do acervo encontra-se informatizado,
faltando apenas a inclusão dos dados das coleções das amostras
indeterminadas,
briófitas,
pteridófitas,
fungos
e
líquens.
A
informatização do herbário visa otimizar a consulta aos dados da
coleção, contribuindo para a conservação das amostras, considerando
que a maioria das informações podem ser obtidas diretamente do
computador sem a necessidade de manuseio das exsicatas. Assim como
em outros grandes herbários da Amazônia brasileira, está sendo
utilizado o sistema BRAHMS (Botanical Research And Herbarium
Management System), desenvolvido na Universidade de Oxford pelo Dr.
Denis Filer. Inicialmente, esses dados são inseridos em módulo RDE
(Entrada Rápida de Dados) e, após serem analisados e corrigidos, são
transferidos para o arquivo principal do BRAHMS. Com isso, é possivel
verificar, por exemplo, famílias mais representativas dentro da coleção,
como Rubiaceae (10.385 registros) e Verbenaceae, com (8.267
registros). O banco de dados também é composto por imagens podendo
gerar, por táxon, checklists, etiquetas, mapas, relatórios, tabelas e
gráficos. Todos esses produtos podem ser gerados a partir das
informações de coleta de cada amostra registrada no BRAHMS,
facilitando o acesso às informações não apenas por pesquisadores e
estudantes em taxonomia e sistemática vegetal, mas de outras áreas da
investigação científica e demais interessados na diversidade vegetal da
Amazônia.