MEIO AMBIENTE
E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
A CLIMATOLOGIA E OS
POLUENTES ATMOSFÉRICOS
- ESTE TRABALHO DIDÁTICO TEM POR
FINALIDADE, ESCLARECER UM POUCO MAIS
QUAIS SÃO OS PERIGOS QUE AS ATIVIDADES
ANTRÓPICAS, PODEM NOS CAUSAR DIRETA OU
INDIRETAMENTE, EMBORA, A HUMANIDADE
TENHA QUE SE DESENVOLVER E PROGREDIR,
SABEMOS O QUANTO SOMOS FRÁGEIS, E
NECESSITAMOS DE CONFORTO E BEM ESTAR
ISTO É, BUSQUEMOS A SAÚDE PERFEITA ! ! ! !
PROF. HIROSHI YOSHIZANE
GASES
ATMOSFÉRICOS
NOCIVOS
OS EFEITOS DOS
GASES POLUENTES
NA NOSSA SAÚDE
MONÓXIDO DE CARBONO ( CO )
CO
ESCAPE DOS VEÍCULOS MOTORIZADOS;
ALGUNS PROCESSOS INDUSTRIAIS.
LIMITE MÁXIMO SUPORTÁVEL
10 mg/m3 em 8 h (9 ppm);
40 mg/m3 numa 1 h (35 ppm)
MONÓXIDO DE CARBONO
O monóxido de carbono (CO) é um gás
inodoro, incolor, insípido produzido por
queima de combustíveis que contém
átomos de carbono, geradas pelos
motores automotivos e estacionários
desregulados
mecânicamente, isto é,
combustão incompleta.
Pelo seu alto nível de toxicidade, o
CO foi um dos primeiros a ser
investigado tornando-o assim muito
muito bem conhecido e estudado.
Essencialmente, trata-se de uma
substância prejudicial na oxigenação
dos tecidos sendo classificado como
um gás asfixiante sistêmico.
ATIVIDADE
DO
CO
A hemoglobina que está dentro
dos glóbulos vermelhos do nosso
sangue (também chamados de
hemácias ou eritrócitos),carrega
ou transporta o oxigênio aos
tecidos do nosso
importante
organismo.
Nos capilares pulmonares, a
hemoglobina recebe oxigênio
(O2) do ar que está nos alvéolos
pulmonares
e continua pelos
vasos sangüíneos para levar este
elemento vital a todos os demais
tecidos, que nos estruturam.
O O2 se aloja em cada parte do
nosso
organismo conforme as
necessidades metabólicas celulares,
que geram o CO2, e a hemoglobina
deposita o O2 e se encarrega em
receber o
CO2 gerado, que
precisam
ser descarregados ou
liberados dos tecidos do nosso
organismo, via artérias até os
pulmões.
Nos pulmões a hemoglobina deixa o CO2
capta
o
O2 e transporta para as
células, assim nos dando a vida.
A atividade acima é possível porque a
combinação
desses gases com
a
hemoglobina
formam
compostos
instáveis, facilmente liberando O2 ou
CO2.
Esse é um processo essencial à vida.
Se parar, as células deixam de receber
oxigênio e entram em anóxia, ocorre
asfixia geral.
O grande perigo do CO está na
estabilidade
do
complexo
CO +
HEMOGLOBINA ( carboxihemoglobina ),
de modo que o mecanismo de troca fica
prejudicado:
A
HEMOGLOBINA
não
consegue
livrar-se
do
CO , não consegue
permutar por O2 e conseqüentemente,
oxigenar o organismo.
É por isso que o CO é considerado
um asfixiante sistêmico.
Se 20% a 30% da hemoglobina
ficarem
saturados
com
CO,
aparecem os sintomas e sinais da
falta de oxigenação do organismo
( HIPÓXIA ).
Acima
de
60% de saturação,
ocorrem perda da consciência e
morte.
A hipóxia é um fenômeno biológico
complexo e suas manifestações
clínicas são muito complicadas.
Todos os nossos órgãos necessitam
de O2, alguns em maior quantidade,
e outros em menor quantidade.
Então, o sistema nervoso central é
o maior consumidor desse gás
sendo então muito sensível à sua
falta.
Assim, a confusão e a convulsão
cerebral, inconsciência e parada
das funções cerebrais caracterizam
as intoxicações graves pelo CO.
O CO causa desconforto físico,
náuseas, dor de cabeça, falhas na
percepção visual, tontura, perda de
concentração, alterações nas
funções motoras e problemas
cardiovasculares podendo se ligar
fortemente à hemoglobina no
sangue, substituindo o oxigênio e
dificultando o seu transporte.
Em ambiente fechado pode levar à
morte.
A ameaça à saúde com a exposição
ao CO é mais séria em altos níveis
de concentração (CO) como nas
áreas de intenso tráfego
de
veículos o que têm sido associados
a causa para o aumento do número
de acidentes de trânsito, tanto
pela fadiga, encefalite, ansiedade
irritação e a falta de atenção.
É para os Paulistanos, o efeito do
congestionamento nas vias públicas.
Nos casos de
envenenamentos
crônicos, ocorrem as perturbações
mentais,
distúrbios
cardíacos,
renais e hepáticos, de forma
comum.
No entanto, é muito importante
saber que nas intoxicações agudas
ou crônicas, se a vítima não mais
respirar CO, terão grandes chances
de sobrevida
Assim, a grande concentração de
CARBOXIHEMOGLOBINA, se se
mantiver um tanto estável, a
HEMOGLOBINA lentamente
se
livrará desse gás tóxico,
e o
sistema sangüíneo passará a reagir
diretamente
produzindo
novos
glóbulos vermelhos prontos para a
troca vital de gases, quando, após
alguns dias, restabelecerá o ciclo
normal da oxigenação celular.
A exposição a elevados níveis de
CO também está associado com :
-Redução da capacidade visual;
-Redução da capacidade de
trabalho (eficiência);
-Redução da destreza manual;
-Redução da capacidade de
intelectual,
-Dificuldade em realizar trabalhos
complexos.
DIÓXIDO DE CARBONO CO2
Vulcões emitem mais de 130 milhões de
toneladas de CO2 na atmosfera a cada
ano.
Gás inodoro e incolor normalmente não
representa um perigo direto à vida
quando em baixas concentrações mesmo
que continuamente a partir do solo ou
durante erupções episódicas por se
tornar diluído muito rápidamente na
atmosfera.
O CO2 emanado na atmosfera, pode
tornar-se concentrado em níveis
letais para pessoas e animais.
O CO2 sendo mais pesado do que o
ar, pode fluir como uma corrente
para áreas de baixo relevo, e assim
concentrando em altos níveis (ppm)
asfixiando toda a vida em seu
domínio ou trajetória nas baixas
camadas atmosféricas.
A RESPIRAÇÃO DE UM AR
COM
MAIS DE 30% DE
CONCENTRAÇÃO DE CO2 PODE
RÁPIDAMENTE CAUSAR OU
INDUZIR À INCONSCIÊNCIA
E PROVOCAR A MORTE.
Em regiões vulcânicas ou em
outras áreas onde emissões de CO2
ocorrem, é importante por questão
de segurança, não adentrar
sem proteção em pequenas
depressões superficiais e em áreas
deprimidas ( grutas) que podem
armazenar esse gás.
O limite entre o ar e os gases
letais pode ser extremamente
abrupto ( camada );
Ás vezes uma única atitude de se
levantar ou subir, pode ser
o suficiente para escapar da
asfixia ou até da morte.
DIÓXIDO DE CARBONO CO2
O Dióxido de Carbono ( CO2 ) é
produzido naturalmente através da
respiração, pela decomposição de
plantas e animais e pelas queimadas
em florestas.
FONTES ANTROPOGÊNICAS
Queima de combustíveis fósseis,
mudanças na vegetação (como o
desflorestamento), queima de
biomassa e a fabricação de
cimento.
Emissões de CO2 por atividades
humanas, incluindo a queima de
combustíveis fósseis, produção
de cimento e queima de gases,
produzem quantidades de CO2,
aproximadamente de 22 bilhões
de toneladas por ano.
Cálculos e estimativas científicas
comprovam que os vulcões emitem
uma quantidade
em peso de
aproximadamente 130-230 milhões
de toneladas de CO2 na atmosfera
a cada ano.
Esta estimativa inclui tanto os
vulcões continentais e submarinos.
As atividades humanas liberam mais
de 150 vezes mais a quantidade de
CO2 do que as emitidas por vulcões.
Comparativamente, isso corresponde
a quantidade de 17.000 vulcões
com o potencial do vulcão havaiano
Kilauea que emite em torno de
13,2 milhões de toneladas por ano).
ESTRUTURA VULCÂNICA
ESTRUTURA VULCÂNICA
CRATERA
CHAMINÉ
CONE
CÂMARA MAGMÁTICA
KILAUEA
KILAUEA
KILAUEA
O Kilauea é o mais jovem vulcão da
Ilha Grande do Havaí.
Sua topografia faz parecer que ele é
apenas uma saliência
no flanco
sudeste do Mauna Loa, o maior vulcão
do mundo, com mais de 4.000 metros
de altitude.
KILAUEA
Por muitos anos, o vulcão KILAUEA
era considerado como se fosse um
satélite de seu vizinho gigante, MAUNA
LOA, e recentemente descobriu-se
evidências de que o KILAUEA tem
seu próprio sistema de efusão de lava,
que
se
estende por mais de 60
quilômetros abaixo da terra.
A erupção do KILAUEA começou em
1983, e sua lava percorre um sistema
de "tubulações" de 11 quilômetros entre
MAUNA LOA
VULCÕES
HAWAIANOS
MAUNA LOA
MAUNA
LOA
MAUNA LOA
E F E I T O S
F Í S I C O S
O ar com 5% de CO2 provoca um
aumento perceptível na respiração;
Com 6% a 10% resulta em brevidade da
respiração, dores de cabeça, tontura,
sudorese e agitação;
Com 10% a 15% provoca danos na
coordenação motora e abrupta contração na
musculatura;
Com 20% a 30% provoca perda da
consciência em menos de um minuto e
convulsão;
Acima de 30% pode provocar a morte.
N I T R O G Ê N I O
ESCLARECIMENTO TÉCNICO
A composição do ar normal é:
78% de Nitrogênio - ¨ N ¨
21% de Oxigênio - ¨ O2 ¨
1% de argônio.
Existem outros elementos, que
compõe a ar atmosférico porém
em quantidades desprezível.
ÓXIDOS DE NITROGÊNIO
Dois NOx fazem parte da poluição
do ar: o monóxido de nitrogênio ( NO )
e o dióxido de nitrogênio (NO2).
São formados,
principalmente, nas
câmaras de combustão de motores
de veículos onde além do combustível,
entra o ar que contém grandes
quantidades de nitrogênio e oxigênio
e, devido à altíssima
temperatura
combinam-se formando os NOx.
Se o NO, permanecesse puro,
seria então um gás inofensivo, sem
representar perigos à saúde.
Este se oxida muito facilmente
e, para
NO2
que é um gás
invisível, inodoro e muito irritante.
A pessoa atingida pelo NO2 sente
imediatamente ardência nos olhos,
no nariz e nas mucosas em geral.
O NO2 reage com todas as
partes do corpo expostas ao ar,
pele e mucosas, e provoca lesões
celulares.
Os epitélios
( revestimentos
celulares ) que mais sofrem são
aqueles das vias respiratórias,
por serem mais sensíveis do que
a pele ou os epitélios da boca e
da faringe
Portanto, ocorrem degenerações
celulares
e inflamações no
sistema respiratório, desde as
narinas (vias aéreas superiores),
traquéia, laringe, faringe até as
profundidades
dos
alvéolos
pulmonares.
Nos casos de intoxicação grave,
instalam-se edema
pulmonar,
hemorragias
alveolares
e
insuficiência respiratória grave,
e consequentemente causando
morte.
Se
a exposição for aguda,
porém não fatal, ou houver
inalação
crônica em
doses
nocivas, teremos como consequência, doenças respiratórias
de vários tipos, em função da
intensidade e do tempo de
exposição.
Pela ordem crescente de gravidade
aparecerão:
-Traqueites e bronquites crônicas;
-Enfisema pulmonar (dilatação dos
alvéolos pulmonares);
-Espessamento da barreira alvéolocapilar ( dificuldades nas trocas
gasosas que ocorrem nos pulmões:
CO2 por O2 ),
-Broncopneumonias químicas ou
infecciosas.
As broncopneumonias químicas
são inflamações dos pulmões e
vias respiratórias causadas por
substâncias químicas.
Inflamação nada mais é do que
uma das muitas formas com que
os tecidos reagem diante os
irritantes químicos ou físicos, ou
a microrganismos.
Com certeza, muitos de nós já
sentimos uma reação inflamatória :
Por exemplo, nos olhos em devido
a poluição ou nos dedos ao sofrer
uma queimadura.
Saiba então que broncopneumonias
infecciosas são típicamente causadas pelos diversos microorganismos
patogênicos.
Na respiração, as bactérias existentes
no ar penetram nos pulmões, porém, as
defesas do sistema respiratório evitam
que elas provoquem doenças.
Quando há uma irritação e inflamação
nos tecidos respiratórios internos, causados pelo NO2, estas defesas ficam
prejudicadas e as capacidades bactericidas do sistema respiratório falham
rompendo o equilíbrio do organismo.
Assim, instalam-se as
infecciosas requerendo
broncopneumonias
tratamentos com
Assim, uma vez que houver um dano
permanente ao sistema de defesa
respiratória, o
indivíduo estará
sempre sujeito a infecções das vias
respiratórias e dos pulmões.
O NO2, bem como todos os gases
irritantes, induzem a alterações
permanentes ao nosso organismo,
especialmente e principalmente no
sistema respiratório.
E N X O F R E
O elemento ocorre na natureza
em muitos minerais à base de
sulfetos e sulfatos.
O enxofre nativo é encontrado
na Sicília (Itália) e nos Estados
Unidos da América (obtido pelo
processo Frasch).
É elemento essencial para os
organismos vivos.
O enxofre tem várias formas
alotrópicas.
Abaixo de 95,6°C o cristal estável
é rômbico.
Acima desta temperatura passa
para a fase triclínica.
Ambas as formas cristalinas contêm
moléculas S8.
A temperaturas acima do ponto de
fusão, o enxofre fundido é um líquido
amarelo que contém anéis S8, como na
forma sólida.
Em torno de 160°C os átomos de
enxofre formam cadeias e o líquido se
torna mais viscoso e marrom escuro.
Se o enxofre fundido for resfriado
rápidamente, por exemplo sendo jogado
em água gelada, obtém-se o enxofre
amorfo, que é um sólido marrom
avermelhado.
A fase amorfa tem d = 1,92 g.cm-3,
PF ~ 120°C, PE = 444,1°C.
Acima de 200°C a viscosidade diminui.
O vapor de enxofre contém mistura de
moléculas de S2, S4, S6 e S8.
As flores de enxofre são em forma de
pó amarelo obtido por sublimação do
vapor.
É usado como fungicida vegetal.
O elemento é usado para produzir ácido
sulfúrico e outros compostos.
Amostra de minério de enxofre nativo.
Ocorre como
produto
de
sublimação vulcânica e em depósitos
sedimentares.
Utilizado na produção e transformação
do ácido sulfúrico e pesticidas.
O minério de FeS, é encontrado nas
rochas vulcânicas básicas.
A pirita ( FeS2 ) é o principal
minério de enxofre, também
conhecido como "ouro dos tolos".
Com brilho metálico, opaco, e de
coloração amarela.
É básico na produção de ácido
sulfúrico ( H2SO4).
A IMPORTÂNCIA DO ENXOFRE
As plantas produzem os seus próprios
aminoácidos contendo enxofre (cistina e
metionina ) por redução de sulfatos
dissolvidos.
O elemento é também um constituinte
minoritário de gorduras, líquidos
corporais e do esqueleto, sendo quase
tão abundante, nos organismos, como o
fósforo.
No corpo humano o enxofre
encontra-se na forma de sulfatos
ligados a compostos orgânicos.
O sulfureto de hidrogênio, quando
em pequenas concentrações, pode
ser metabolizado; contudo em doses
maiores provoca a morte por
paralisia respiratória.
O dissulfureto de carbono também pode
ser letal mas tem um efeito narcótico
quando ingerido em doses reduzidas.
Os compostos de enxofre não são
venenos cumulativos, sendo habitual a
recuperação completa.
Apesar destes efeitos, o enxofre
elementar é fisiologicamente inerte.
DIÓXIDO DE ENXOFRE
A atmosfera
paulistana São Paulo
( capital ) não estão muito carregadas
de dióxido de enxofre ( SO2 ).
O dióxido de enxofre ( SO2 ) tem coloração amarelada, e carrega um odor
característico do enxofre e muito
irritante e torna-se um incômodo.
O problema mais sério ambiental é que
em contato com superfícies úmidas,
transforma-se em ácido sulfúrico.
REAÇÃO QUÍMICA
DIÓXIDO DE ENXOFRE + H2O = ÁCIDO SULFÚROSO
SO2 + H2O ---> H2SO3
Para que o ácido sulfuroso torne-se
ácido sulfúrico só falta um átomo de
oxigênio, que
facilmente está na
atmosfera, em abundância isto é, como
substâncias oxidantes.
ÁCIDO SULFÚRICO ( REAÇÃO )
H2SO3 + O -> H2SO4 (ácido sulfúrico)
Uma intoxicação aguda por SO2
é fatal pois ataca e queima as
vias respiratórias, desde a boca
e o nariz até aos alvéolos
pulmonares.
Esta destruição é marcada por
uma inflamação, hemorragia e
necrose dos tecidos.
Esta situação dramática não
ocorre, nem mesmo quando se
queima o pior tipo de óleo diesel
com os mais altos teores de
enxofre, graças ainda a baixa
quantidade de SO2 disponível.
A quantidade de SO2 lançados pelos
escapamentos de ônibus e caminhões
movidos
a
óleo diesel,
causam
irritações discretas quando em curtas
exposições.
A CETESB decreta atenção, se o nível
do gás for elevado, como quando a as
pessoas sentem ardência nos olhos,
nariz e garganta e, por vezes, tossem.
Para quem aspira raramente o ar da
capital Paulista, a encefalite é quase
imediata, por questão de 2 a 3 horas.
APARELHO MUCOCILIAR
As células mucosas secretam muco
que recobrem com uma camada fina
as vias aéreas superiores.
As células ciliadas movimentam
seus cílios de tal maneira que a
camada de muco é continuamente
deslocado de dentro para fora dos
pulmões para à boca.
O gás SO2 é muito solúvel e ao
chegar na mucosa respiratória,
que é úmida, encontra água.
Assim se transformando em ácido
sulfuroso e sulfúrico que, mesmo
em quantidades muito pequenas, ao
longo do tempo lesam o aparelho
muco-ciliar e, em conseqüência,
que é uma das defesas importantes
do pulmão.
A doença provocada denominada de
tráqueo – bronquite crônica que, com o
tempo torna-se irreversível, pois em
as defesas foram comprometidas a
nível definitivo.
Deste modo teremos uma afecção
inflamatória crônica das vias aéreas
superiores, cujo indivíduo doente fica
suceptível
a freqüentes infecções
respiratórias como a broncopneumonia.
Este muco é pegajoso e próprio, para
prender as partículas de todo tipo que
entram pelas vias aéreas durante a
respiração.
Graças ao trabalho das células ciliadas,
as partículas ou mesmo bactérias
coladas
ao muco não chegam nas
partes internas dos pulmões mas sim
são expulsas e retornadas para a boca
e imperceptivelmente deglutidas.
Quando deglutidos, as partículas
e as bactérias dessem para o
esôfago e estômago, e assim
sofrem ações estomacais.
Já dentro do estômago, o ácido
clorídrico e o restante do tubo
digestivo se encarregam em
digerir esse muco impregnado de
partícula e bactérias.
HIDROCARBONETOS HCs
Os HCs constituem uma grande família
de substâncias orgânicas compostas de
hidrogênio e carbono.
Os combustíveis fósseis, ( a gasolina e
o óleo diesel ), possuem centenas de
HCs alguns formados por longas cadeias
de carbono.
Na queima dos combustíveis fósseis a
situação persiste:
Os gases de emissão da gasolina e do
óleo diesel contém muitos HCs
distintos, entre eles uma família
especial, a dos hidrocarbonetos
policíclico aromáticos (HPAs).
Dá-se o nome de aromáticos a todos os
compostos orgânicos que têm núcleo
benzênico ( benzeno ) na molécula.
São denominados cíclicos os compostos
que apresentam mais de um anel em sua
estrutura, por exemplo o antraceno,
que tem 3 anéis.
HPAs são, pois, compostos orgânicos de
carbono e hidrogênio que possuem mais
de uma estrutura em anel e, pelo
menos, um núcleo benzênico.
Muitos HCs não têm efeitos sobre a
saúde, a não ser em concentrações
altíssimas que nunca ocorrem nas
poluições atmosféricas.
Entretanto, existem HCs que são
perigosos por serem irritantes, por
agirem sobre a medula óssea
provocando anemia e leucopenia, isto é,
diminuindo o número de glóbulos
vermelhos e brancos, e, sobretudo, por
provocarem câncer.
Na indústria petroquímica existe o risco
das leucemias (câncer do sangue) e, por
isso, os níveis dos HCs perigosos são
constantemente controlados. Nas
poluições atmosféricas por automóveis,
a correlação entre os níveis de HPAs,
densidade de tráfego e incidência de
câncer pulmonar foi detectada e, em
conseqüência, foram desenvolvidos os
catalisadores que reduzem a quantidade
de HPAs emitida pela queima de
gasolina e óleo diesel.
CATALISADOR AUTOMOTIVO
CATALISADORES AUTOMOTIVOS
C H U M B O Pb
É um metal pesado que se adiciona à
gasolina em forma de ( tetra-etila ) ou
( tetrametila de Pb ), com a finalidade
de aumentar a octanagem desse
combustível.
Até há poucos anos, a cada litro de
gasolina acrescentava-se em torno de
1g de Pb e os gases de escapamento
liberavam toda essa quantidade de Pb
no ar.
Na década dos anos 70, estimou-se nos
¨EUA¨ que uma quantidade em peso de
200.000 toneladas de Pb foram
emitidos anualmente pelos carros.
Em1982, verificou-se que na cidade do
México caía 2,3 toneladas de Pb sobre
cada km2.
Por se tratar de um metal pesado, ao
ser lançado na atmosfera pelo
escapamento, uma pequena parte pode
ser respirada por seres vivos, porém
todo o resto precipita-se rápidamente
ao solo.
No solo, o Pb passa a ser um contaminante potencial das águas, alimentos,
pastagens, e muitos outros ambientes,
passando a ser um problema sério
ambiental.
A CONTAMINAÇÃO
Além de entrar no organismo por
inalação, o Pb também penetra por
ingestão de alimentos contaminados.
Um cidadão de uma grande cidade,
onde circulam automóveis a gasolina com
Pb, ingere aproximadamente três vezes
mais Pb do que um indivíduo de área
rural, longe de tráfego intenso.
A intoxicação pelo Pb é conhecido há
longa data e a doença causada é
denominada ¨saturnismo¨.
Historiadores atribuem a decadência do
Império Romano ao saturnismo, visto
que o encanamento hidráulico, que
apenas servia à elite, era de chumbo.
Esse metal afeta principalmente o
sangue, o sistema nervoso, os rins e o
aparelho gastrointestinal.
No sistema sanguíneo, causa anemia e
uma degeneração das hemácias.
No sistema nervoso verificam-se
neurites nos adultos e encefalopatias
nas crianças.
Causam lesões nos túbulos proximais
caracterizando o acometimento renal.
No aparelho digestivo os sintomas são
de dores violentas emforma de cólica.
Vale ressaltar que os problemas
renais, neurites e cólicas intestinais e
estomacais manifestam-se com doses
altas de Pb e ocorrem nos casos de
acidentes ou intoxicações industriais.
Assim, afetam mais a população adulta.
Na poluição atmosférica urbana, a
quantidade de Pb jamais atinge níveis
dramáticos, porém, isso não quer dizer
qu não é preocupante ambientalmente.
A contaminação de Pb, seja pela via
respiratória, seja por via digestiva, é
cumulativo.
Sendo assim, o nosso organismo tem
dificuldades em se livrar desse metal e
há uma tendência de acumulá-lo nos
dentes e nos ossos.
Com o decorrer do tempo, mais e mais
Pb é juntado no organismo e a sua taxa
no sangue vai aumentando.
Os níveis de Pb no sangue podem ser
medidos e aceita-se como normal 25ug
de Pb por d.l de sangue, no entanto há
indícios de que esse nível é alto demais
e, muito provavelmente, haverá um
consenso internacional para corrigi-lo.
Levantamentos e estudos comprovaram
que a taxa de Pb estava aumentando no
sangue de pessoas que trabalham no
tráfego como, condutores e policiais,
e pessoas que vivem em contato com
motores, como mecânicos, manobristas
de garagens, assim como nas crianças
que vivem próximas das grandes
rodovias, chegando a atingir níveis
sérios e preocupantes.
Alguns países começaram a adotar
medidas para diminuir o teor de Pb na
gasolina ou até eliminar completamente,
com o uso de combustíveis alternativos
como o álcool.
No Brasil a gasolina comercializada nos
postos não contém Pb porque o etanol o
substitui (a gasolina vendida nos postos
contém 22% de etanol), e está bem
demonstrado que os níveis atmosféricos
deste metal diminuíram na cidade de
São Paulo nos últimos anos.
veículos a motor enchem a
atmosfera com
A observação de que a taxa de Pb
estava aumentando no sangue de
pessoas que trabalhavam no tráfego ou
com motores de carros: policiais,
mecânicos, manobristas e outras, assim
como em crianças que viviam próximas a
grandes rodovias, chegando a atingir
níveis preocupantes, levou alguns países
a tomarem medidas no sentido de
diminuir o teor de Pb na gasolina e
mesmo de eliminá-lo completamente,
são mais sensíveis ao SO2.
Download

GASES ATMOSFÉRICOS NOCIVOS