MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU n° 63/2010, das Decisões Normativas TCU n° 134/2013, n° 139/2014 e n° 140/2014, e da Portaria TCU n° 90/2013 e da Portaria CGU nº 650/2014. Relatório elaborado pela Auditoria Interna (CI) Itaguaí – RJ Abril de 2015 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 6 PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 - CONTEÚDO GERAL DO RELATÓRIO DE GESTÃO .......................... 6 1. PARTE A, ITEM 1, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134, DE 04/12/2013..................................................................................... 6 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ................................................................................................... 6 1.2 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE ....................................................................... 7 1.3 ORGANOGRAMA FUNCIONAL ....................................................................................................................................... 8 1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS ........................................................................................................................... 10 1.5 MACROPROCESSOS DE APOIO .................................................................................................................................... 10 1.6 PRINCIPAIS PARCEIROS ................................................................................................................................................ 10 2. PARTE A, ITEM 2, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 .................................................................................................... 11 2.1 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA................................................................................................................................... 11 2.2 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA ................................................................................................ 12 2.3 SISTEMA DE CORREIÇÃO ............................................................................................................................................. 14 2.4 AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS ................................................................... 15 2.5 REMUNERAÇÃO PAGA A ADMINISTRADORES........................................................................................................ 16 2.5.1 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA E DOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL ......................................................................................................................................................... 16 2.5.2 DEMONSTRATIVO DA REMUNERAÇÃO MENSAL DE MEMBROS DE CONSELHOS ...................................... 17 2.5.3 DEMONSTRATIVO SINTÉTICO DA REMUNERAÇÃO DE MEMBROS DE DIRETORIA E DE CONSELHOS 18 2.5.4 DEMONSTRATIVO DA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DOS ADMINISTRADORES ............................................. 19 3. PARTE A, ITEM 3, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 ........................................................................................ 19 3.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO .............................................................................................................................. 19 3.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO ........................................................................................................................... 20 3.3 MECANISMOS PARA MEDIR A SATISFAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS ................................................... 21 3.4 ACESSO ÀS INFORMAÇÕES DA UNIDADE JURISDICIONADA ............................................................................ 21 3.5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA UNIDADE JURISDICIONADA ...................................................................... 21 3.6 MEDIDAS RELATIVAS À ACESSIBILIDADE............................................................................................................... 21 4 PARTE A, ITEM 4, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 ........................................................................................ 21 4.1 INFORMAÇÕES SOBRE O AMBIENTE DE ATUAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ................................ 21 5 PARTE A, ITEM 5, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ....................................................................................... 23 5.1 PLANEJAMENTO DA UNIDADE .................................................................................................................................... 23 5.2 PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E RESULTADOS ALCANÇADOS ................................... 31 5.2.1 PROGRAMA TEMÁTICO................................................................................................................................................. 31 5.2.2 OBJETIVO........................................................................................................................................................................... 31 5.2.3 AÇÕES ................................................................................................................................................................................. 31 5.2.3.1 AÇÕES - OFSS .................................................................................................................................................................... 31 5.2.3.2 AÇÕES/SUBTÍTULOS - OFSS .......................................................................................................................................... 34 5.2.3.3 AÇÕES NÃO PREVISTAS NA LOA 2014 – RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS - OFSS ............................. 34 5.2.3.4 AÇÕES - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO – OI .................................................................................................... 34 5.2.3.5 ANÁLISE SITUACIONAL ................................................................................................................................................ 34 5.3 INFORMAÇÕES SOBRE OUTROS RESULTADOS DA GESTÃO .............................................................................. 36 5.4 INFORMAÇÕES SOBRE INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL ................................................... 36 5.5 INFORMAÇÕES SOBRE CUSTOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS ............................................................................ 41 6 PARTE A, ITEM 6, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ....................................................................................... 42 6.1 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DAS DESPESAS ..................................................................................................... 42 6.1.1 PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS................................................................................................................................. 42 6.1.1.1 ANÁLISE CRÍTICA ........................................................................................................................................................... 42 6.1.2 MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS INTERNA E EXTERNA ...................................................................................... 43 6.1.3 REALIZAÇÃO DA DESPESA ........................................................................................................................................... 43 6.1.3.1 DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ......... 43 6.1.3.3 DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ........................ 45 6.1.3.4 DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – VALORES EXECUTADOS DIRETAMENTE PELA UJ .................................................................................................................................... 46 6.1.3.5 DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ............. 46 6.1.3.6 DESPESAS TOTAIS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ............ 46 6.1.3.7 ANÁLISE CRÍTICA DA REALIZAÇÃO DA DESPESA ................................................................................................ 46 6.2 DESPESAS COM AÇÕES DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA .............................................................................. 47 6.3 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS ........................... 47 6.4 MOVIMENTAÇÃO E OS SALDOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ............................. 47 6.5 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS .............................................................................................................................. 47 6.6 SUPRIMENTO DE FUNDOS............................................................................................................................................. 47 6.7 RENÚNCIAS SOB A GESTÃO DA UJ ............................................................................................................................. 47 6.8 GESTÃO DE PRECATÓRIOS .......................................................................................................................................... 47 7 PARTE A, ITEM 7, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 ........................................................................................ 48 7.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE .................................................................................................................... 48 7.1.1 DEMONSTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO À DISPOSIÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ............................................................................................................................................................................ 48 -2- 7.1.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO ........................................................................... 49 7.1.3 CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA ........................................................................................ 50 7.1.4 IRREGULARIDADES NA ÁREA DE PESSOAL ............................................................................................................ 51 7.1.4.1 ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS PÚBLICOS ............................................... 51 7.1.4.2 TERCEIRIZAÇÃO IRREGULAR DE CARGOS ............................................................................................................ 52 7.1.5 RISCOS IDENTIFICADOS NA GESTÃO DE PESSOAS .............................................................................................. 53 7.1.6 INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS .............................................................................. 53 7.2 CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA DE APOIO E DE ESTAGIÁRIOS .................................................................. 54 7.2.1 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, HIGIENE E VIGILÂNCIA .......................................................... 55 7.2.2 LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATIVIDADES NÃO ABRANGIDAS PELO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO 56 7.2.3 ANÁLISE CRÍTICA DOS ITENS 7.2.1 E 7.2.2 ................................................................................................................ 58 7.2.4 CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS.............................................................................................................................. 58 7.3 REVISÃO DOS CONTRATOS VIGENTES FIRMADOS COM EMPRESAS BENEFICIADAS PELA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ......................................................................................................................... 58 8 PARTE A, ITEM 8, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ....................................................................................... 59 8.1 GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS PRÓPRIOS E CONTRATADOS DE TERCEIROS ....................................... 59 8.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO................................................................................................................. 59 8.2.1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL .................................................................. 59 8.2.2 IMÓVEIS SOB A RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL............................................... 59 8.2.3 IMÓVEIS FUNCIONAIS DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ ................................................................ 59 8.2.4 ANÁLISE CRÍTICA: ................................................................................................................................................................. 59 8.3 BENS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS ............................................................................................................... 60 9 PARTE A, ITEM 9, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ....................................................................................... 60 9.1 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) ................................................................................................. 60 10 PARTE A, ITEM 10, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ..................................................................................... 64 10.1 GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL .............................. 64 11 PARTE A, ITEM 11, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ...................................................................................... 64 11.1 TRATAMENTO DE DELIBERAÇÕES EXARADAS EM ACÓRDÃO DO TCU ........................................................ 64 11.1.1 DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO ......................................................................................... 64 11.1.2 DELIBERAÇÕES DO TCU PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO ............................... 65 11.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO (OCI) ................................... 65 11.2.1 RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ATENDIDAS NO EXERCÍCIO ........................... 65 11.2.2 RECOMENDAÇÕES DO OCI PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO EXERCÍCIO .......................... 65 11.3 DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N° 8.730/93 .......................................................... 66 11.3.1 SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS PELA LEI 8.730/93 ....................................... 66 11.3.2 SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................. 66 11.4 MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO ........................................................................................ 67 11.5 ALIMENTAÇÃO SIASG E SICONV ................................................................................................................................ 68 12 PARTE A, ITEM 12, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 ...................................................................................... 69 12.1 MEDIDAS ADOTADAS PARA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO ........................................................ 69 12.2 APURAÇÃO DOS CUSTOS DOS PROGRAMAS E DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS .................................. 71 12.3 CONFORMIDADE CONTÁBIL ....................................................................................................................................... 71 12.4 DECLARAÇÃO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS71 12.5 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS PREVISTAS NA LEI Nº 4.320/1964 E PELA NBC T 16.6 APROVADA PELA RESOLUÇÃO CFC Nº 1.133/2008 ....................................................................................................... 71 12.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS EXIGIDAS PELA LEI Nº 6.404/1976 ................... 71 12.7 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DAS EMPRESAS ESTATAIS ........................................................................................ 72 12.7.1 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO CAPITAL SOCIAL COMO INVESTIDA .............................................................. 72 12.7.2 COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA UJ COMO INVESTIDORA ..................................................................................... 72 12.8 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE ......................................................................................................... 72 13 PARTE A, ITEM 13, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 134/2013 ...................................................................................... 73 13.1 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES PELA UJ .................................................................. 73 14 PARTE B, ITEM 63, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 134/2013 ..................................................................................... 73 -3- LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CGU Controladoria Geral da União CNAE Código Nacional de Atividade Econômica CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear DBR Declaração de Bens e Rendas DEST Departamento de Gestão e Governança das Empresas Estatais DPO Índice de Desempenho Produtivo Operacional EBE Empresa Brasileira de Engenharia EBSE Empresa Brasileira de Solda Elétrica E-SIC Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão ICN Itaguaí Construções Navais INB Indústrias Nucleares do Brasil INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor IOMO Índice de Ocupação de Mão de Obra ITT Centro de Treinamento Técnico LOA Lei Orçamentária Anual MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. NUCLEOS Instituto de Seguridade Social NUCLEP Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social PAINT Plano Anual de Auditoria Interna PCS Plano de Cargos e Salários SGQ Sistema de Gestão da Qualidade SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIAPE Sistema Integrado de Administração de Pessoal do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal TCU Tribunal de Contas da União UJ Unidade Jurisdicionada UO Unidade Orçamentária UGO Unidade Gestora Orçamentária -4- LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Organograma Funcional 8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO I – Distribuição dos Relatórios por Área 13 LISTA DE QUADROS QUADRO A.1.1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual 6 QUADRO A.1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas 9 QUADRO A.2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ 15 QUADRO A.2.5.2 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal 17 QUADRO A.2.5.3 - Síntese da Remuneração dos Administradores 18 QUADRO A.5.2.3.1 – Ações de Responsabilidade da UJ – OFSS 31 QUADRO A.5.5 – Variações de Custos 41 QUADRO A.6.1.1 – Programação de Despesas 42 QUADRO A.6.1.3.1 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total 43 QUADRO A.6.1.3.3 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total 45 QUADRO A.6.2 – Despesas com Publicidade 47 QUADRO A.7.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ 48 QUADRO A.7.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva 48 QUADRO A.7.1.1.3 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UJ 49 QUADRO A.7.1.3 - Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada 50 QUADRO A.7.1.4.2 – Cargos e Atividades Inerentes a Categorias Funcionais do Plano de Cargos da UJ 52 QUADRO A.7.2.1 – Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva 55 QUADRO A.7.2.2 – Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra 56 QUADRO A.7.2.4 – Composição do Quadro de Estagiários 58 QUADRO A.8.2.1 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União 59 QUADRO A.8.2.3 – Discriminação de Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade da UJ 59 QUADRO A.8.3 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros 60 QUADRO A.9.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 62 QUADRO A.11.1.1 - Cumprimento das Deliberações do TCU Atendidas no Exercício 64 QUADRO A.11.1.2 – Situação das Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Atendimento no Exercício 65 QUADRO A.11.3 – Demonstrativo do Cumprimento, por Autoridades e Servidores da UJ, da Obrigação de Entregar a DBR 66 QUADRO A.11.4 – Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário em 2014 67 QUADRO A.11.5 – Declaração de Inserção e Atualização de Dados no Siasg e Siconv 68 QUADRO A.12.7.1 – Composição Acionária do Capital Social 72 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Não Conformidades Apontadas nos Relatórios 12 TABELA 2 - Demonstrativo Anual - Contribuições Previdência Complementar 73 TABELA 3 - Amortização da Dívida Equacionada 74 TABELA 4 - Nucleos – Dezembro/2014 (Plano Consolidado) 75 TABELA 5 - Retorno dos Investimentos – Previdência Complementar -5- 75 Introdução O presente Relatório de Gestão, elaborado em conformidade com o que estabelece a Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Decisões Normativas TCU n° 134/2013, n° 139/2014 e n° 140/2014, Portaria TCU n° 90/2013 e da Portaria CGU nº 650/2014, destaca as atividades desenvolvidas pela Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - Nuclep no exercício de 2014. Parte A do Anexo II da DN TCU nº 134/2013 - Conteúdo Geral do Relatório de Gestão (Alterado) (Decisão Normativa nº 139, de 24/9/2014) 1. Parte A, Item 1, do Anexo II da DN TCU nº 134, de 04/12/2013 1.1 Identificação da unidade jurisdicionada Relatório de Gestão Individual QUADRO A.1.1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA UJ – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Código SIORG: 1988 MCTI Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação Completa: Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – NUCLEP Denominação Abreviada: NUCLEP Código SIORG: 48739 Código LOA: 24207 Código SIAFI: 113208 Situação: ativa Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista CNPJ: 42.515.882/0003-30 Principal Atividade: Fabricação de obras de caldeiraria pesada Código CNAE: 2513-6/00 (21) 2533-3485 (21) 3781-4300 FAX: (21) 2688-3076 Telefones/Fax de contato: Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.nuclep.gov.br Endereço Postal: Sede: Avenida Marechal Câmara, 160 – Sala 833 – Castelo – Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20020-080 – Tel.: (55 21) 2533-3485, Fax: (55 21) 2532-0394 Fábrica: Avenida General Euclydes de Oliveira Figueiredo, 200/500 – Bairro Brisamar – Itaguaí/RJ – CEP: 23825-410 – Tel.: (55 21) 3781-4300, Fax: (55 21) 2688-3076 Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Criada pelo Decreto n° 76.805, de 16/12/1975. Pela Lei n° 7.915, de 07/12/1989, foram transferidas as ações anteriormente de propriedade das Indústrias Nucleares do Brasil S/A – INB para a Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Não há informação a relatar. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Estatuto Social: ratificação do texto consolidado e copiado na íntegra na 78ª Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, de 26/04/2012, alterado na 37ª Assembleia Geral Ordinária e 80ª Assembleia Geral Extraordinária, realizadas, em conjunto, em 30/04/2013, registrada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, em 05/12/2013, sob o n° 00002570778. Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Não há - -6- Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Nome Não há Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Não há Fonte: Gerência Geral de Comunicação e Relações Institucionais Código SIAFI 1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – NUCLEP, localizada em Itaguaí/RJ, é uma indústria de base produtora de bens de capital sob encomenda, não seriada, que atua em regime de concorrência, preferencialmente na área de caldeiraria pesada, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. É uma sociedade de economia mista regida pela Lei n.º. 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), pelo Decreto n.º. 76.805/75 (Decreto de Criação), por seu Estatuto e outros dispositivos legais aplicáveis. Seu objeto social, conforme o Estatuto é projetar, desenvolver, fabricar e comercializar componentes pesados relativos a usinas nucleares, a construção naval e offshore e a outros projetos. Para responder pelos muitos e complexos desafios de suas atribuições, a NUCLEP conta atualmente com cerca de 1050 empregados no seu quadro de pessoal. Ao longo do tempo, mercê da grande complexidade operacional e tecnológica requerida para o desenvolvimento de seus negócios – e não obstante a descontinuidade sofrida pela implantação do Programa Nuclear Brasileiro – a empresa se tornou um centro de excelência diferenciado e reconhecido em todo o mundo, ampliando e diversificando suas atividades, integrando-se definitivamente à indústria de base e consolidando sua posição de mercado a partir dos produtos e serviços que passou a oferecer para uma ampla gama de empresas no país e no exterior. A ampla gama de produtos de alto conteúdo de engenharia e de tecnologia gerados pela empresa no período inclui o fornecimento de componentes nucleares, de blocos estruturais para plataformas semissubmersíveis de produção de petróleo offshore, construção de suportes de sustentação de emissários submarinos, construção de cascos resistentes para submarinos nacionais, além da produção de componentes diversos para as indústrias nos setores de mineração, química e petroquímica, siderúrgica e automobilística, bem como a fabricação de componentes de turbinas para usinas hidrelétricas e termelétricas e componentes pesados para as indústrias offshore e de petróleo e gás. -7- 1.3 Organograma Funcional FIGURA 1 – ORGANOGRAMA FUNCIONAL -8- Quadro A.1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas Áreas/ Subunidades Estratégicas Presidência Diretoria Administrativa Diretoria Comercial Diretoria Industrial Competências Representar e supervisionar as atividades de todos os órgãos da companhia, dentre outras, conforme previsão estatutária. Dirigir as atividades administrativas e financeiras da companhia, dentre outras, conforme previsão estatutária. Dirigir as atividades comerciais da companhia, dentre outras, conforme previsão estatutária. Dirigir as atividades técnicas e industriais da companhia, dentre outras, conforme previsão estatutária. Titular Cargo Período de atuação Jaime Wallwitz Cardoso Presidente Paulo Roberto Trindade Braga Presidente em exercício Liberal Enio Zanelatto Presidente em exercício De 14 a 21/06/2014. De 08 a 27/08/2014. Paulo Roberto Trindade Braga Diretor Administrativo De janeiro a dezembro de 2014. Alan Melo Marinho de Albuquerque Diretor Administrativo em exercício De 24 a 30/08/2014. De 17 a 25/11/2014. Isabela de Moura Bragança Lima Diretora Administrativa em exercício De 02 a 11/05/2014. Alexandre Porto Gadelha Diretor Comercial De janeiro a dezembro de 2014. Antonio Marcos Van Der Put Diretor Comercial em exercício De 11 a 19/09/2014. De 08 a 11/12/2014. Ricardo Antunes Corrêa Diretor Comercial em exercício De 12 a 31/05/2014. Liberal Enio Zanelatto Diretor Industrial De janeiro a dezembro de 2014. Guilherme Dionízio Alves Diretor Industrial em exercício De 20/06 a 06/07/2014. De 12 a 21/10/2014. De 22/12 a 31/12/2014. Dario Jorge Brandão Diretor Industrial em exercício De 02 a 07/01/2014. De janeiro a dezembro de 2014. De 22 a 27/06/2014. De 12 a 21/10/2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Angelo Fernando Padilha Presidente De janeiro a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Jaime Wallwitz Cardoso Conselheiro De janeiro a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Luiz Guilherme Sá de Gusmão Conselheiro De 30/04 a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Arthur Pires Ramos Conselheiro De janeiro a 30/04/2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Carlos Augusto Simões Gonçalves Júnior Conselheiro De janeiro a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Paulo Henrique de Assis Santana Conselheiro De janeiro a 14/08/2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Christian de Oliveira Lima Conselheiro De 14/08 a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Valdeir Cordeiro Azevedo Conselheiro representante dos empregados - Titular De janeiro a dezembro de 2014. Conselho de Administração Orientação e deliberação da companhia. Anna Cláudia Souza Fernandes Conselheira representante dos empregados - Suplente Em 14/07/2014 (87ª Reunião do Conselho de Administração). Fonte: Chefia de Gabinete da Presidência -9- 1.4 Macroprocessos finalísticos A adoção de novas diretrizes empresariais pela atual gestão, em atendimento às políticas do Governo federal em demandas estratégicas da nação de equipamentos e componentes pesados objetivando o aumento do conteúdo nacional no fornecimento de bens e serviços, permitiu à empresa a diversificação de produtos, com a fabricação de obras de grande porte e de alta complexidade técnica. Em 2014, destacamos: No segmento nuclear: • A continuidade do fornecimento de um vaso de pressão do reator, incluindo acessórios, sobressalentes, dispositivos e ferramentas especiais; • A continuidade do fornecimento de dois geradores de vapor, incluindo os sobressalentes, amostras de produção e dispositivos. Estes componentes integram o sistema de propulsão do primeiro submarino nuclear brasileiro – SNBR; • A continuidade no fornecimento de oito acumuladores, destinados à usina nuclear deAngra 3; • A conclusão e entrega de dois semicondensadores, duas tampas e um coletor do primeiro condensador para usina nuclear Angra 3; • A continuidade do fornecimento dos dois últimos condensadores para usina nuclear Angra 3; • A conclusão e entrega, em sua totalidade, dos embutidos do 1º estágio, necessários para a liberação da concretagem das instalações da usina nuclear Angra 3; • A continuidade do fornecimento dos suportes especiais, também, de grande relevância para usina nuclear Angra 3. No segmento de petróleo e gás: • A continuidade na industrialização de parte do vaso separador para a plataforma FPSO Cidade de Ilhabela, para empresa SBM, do Principado de Mônaco, plataforma esta arrendada à PETROBRAS; • A montagem de módulos para a plataforma FPSO Cidade de Ilhabela, para empresa EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica, cujo cliente final é a PETROBRAS; • A montagem de módulos para a plataforma FPSO Cidade Mangaratiba para empresa EBE – Empresa Brasileira de Engenharia, cujo cliente final é a PETROBRAS; • O fornecimento de Bocas de Sino Multifuncionais para plataformas offshore da cessão onerosa do pré-sal, para a PETROBRAS, concorrência vencida pela NUCLEP. Na área de defesa: • A continuidade do fornecimento das estruturas dos cascos resistentes para quatro submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, para Marinha do Brasil, obra de fundamental importância para o interesse nacional, resultado de um acordo de cooperação entre os governos do Brasil e da França. Nesse contexto, a NUCLEP tem um papel relevante na realização do projeto por sua experiência e know-how adquiridos anteriormente na fabricação de equipamentos similares (quatro submarinos com tecnologia alemã) e, também, por suas instalações fabris e alta qualificação técnica da sua mão de obra, requisitos indispensáveis para atender as exigências deste projeto. 1.5 Macroprocessos de Apoio Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 1.6 Principais Parceiros Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. - 10 - 2. Parte A, Item 2, do Anexo II da DN TCU nº 134/2013 2.1 Estrutura de Governança As políticas e práticas de Governança Corporativa da NUCLEP estão focadas na transparência de gestão, no respeito no relacionamento com todas as partes interessadas (stakeholders), no tratamento equitativo e na prestação de contas clara e objetiva de sua atuação, todos alinhados com seu Código de Ética. O aprimoramento da Governança Corporativa é garantido por uma estrutura de gestão, práticas e instrumentos, que seguem o Estatuto Social, as Políticas e Normas de Organização, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, e as descrições de atribuições de todos os órgãos formais de sua estrutura organizacional. O órgão do Gabinete da Presidência envida permanentes esforços para o desenvolvimento das melhores práticas de governança corporativa no âmbito da NUCLEP. A adoção das melhores práticas de Governança Corporativa tem como objetivo otimizar o desempenho da instituição, protegendo seu acionista majoritário, a Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, autarquia federal, bem como os seus stakeholders, tais como empregados, clientes, credores, trabalhadores e a sociedade em geral. A análise das práticas de governança corporativa aplicadas à NUCLEP deve oferecer, principalmente, transparência, equidade de tratamento dos interessados e prestação de contas. A Governança Corporativa da NUCLEP é representada pelos relacionamentos da Administração Superior, constituída pela Assembleia Geral de Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Auditoria Interna, conforme descrição a seguir: • Assembleia Geral de Acionistas Além dos casos previstos em lei, a Assembleia Geral de Acionistas reúne-se, extraordinariamente, sempre que o interesse da Companhia assim o exigir. As Assembleias Gerais são especialmente convocadas para deliberarem sobre: a alienação, no todo ou em parte, de ações de seu capital social ou de suas controladas; proceder à abertura de seu capital; aumentar seu capital social por subscrição de novas ações; renunciar a direitos de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de empresas controladas; emitir debêntures conversíveis em ações ou vendê-las, se em tesouraria; vender debêntures em ações de sua titularidade de emissão de empresas controladas; ou, ainda, emitir quaisquer outros títulos ou valores mobiliários, no País ou no exterior; promover a cisão, fusão ou incorporação das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, controladas direta ou indiretamente pela União; permutar ações de outros valores mobiliários, de emissão das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, controladas direta ou indiretamente pela União. Em 2014, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorreu em abril para aprovar, entre outros assuntos, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras de 2013. As Assembleias Gerais Extraordinárias (AGE) foram realizadas no exercício para deliberar sobre eleição de membros do Conselho e sobre a reforma do Estatuto Social da Empresa. • Conselho de Administração O Conselho de Administração do NUCLEP é composto por seis membros, todos de nacionalidade brasileira, residentes no país, sendo membros natos o Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e o Presidente da NUCLEP. Dentre os demais membros, um é indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, e os outros, pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. - 11 - O Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN é o Presidente do Conselho de Administração. Os demais 4 (quatro) membros são eleitos em Assembleia Geral para um período de 3 (três) anos, sendo permitida a reeleição. O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, a cada trimestre do ano civil e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Presidente, ou por solicitação de qualquer de seus membros ou da Diretoria. O Conselho de Administração tem como atribuições, dentre outras, a de estabelecer a política e as diretrizes da Companhia, com exceção daquelas que cabem à Assembleia Geral, bem como a de supervisionar a operação da Companhia, a fim de assegurar o cumprimento dos objetivos da mesma. • Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da NUCLEP é composto por três membros efetivos e seus respectivos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, acionistas ou não. Um conselheiro é indicado pelo Ministério da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. Os conselheiros são eleitos pela Assembleia Geral para um período de 1 (um) ano, sendo permitida a reeleição. O Conselho Fiscal tem como atribuições examinar e emitir pareceres sobre os balanços patrimoniais e demais demonstrações financeiras, exercendo as atribuições e poderes estabelecidos por lei. Nos termos do Estatuto Social da NUCLEP, o Conselho Fiscal possui um Regimento Interno, que contém normas sobre seu funcionamento. O Conselho Fiscal, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, emitiu parecer no ano de 2014, após análise das Demonstrações Contábeis do Exercício de 2013, que compreendem o Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado, Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis. O Conselho, tendo por base o parecer emitido pela auditoria externa INDEP - Auditores Independentes S/S, referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, por unanimidade, é de opinião que os referidos documentos societários refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial, financeira e de gestão da NUCLEP. O Conselho Fiscal da NUCLEP se reuniu por 12 (doze) vezes no ano de 2014. 2.2 Atuação da unidade de auditoria interna A Auditoria Interna está subordinada diretamente ao Presidente do Conselho de Administração em conformidade com o disposto no Decreto nº 3.591/2000, art. 15, §§ 3º e 4º. Realizamos a análise e críticas aos indicadores de desempenho da NUCLEP, interagindo direto com a área, apesar de não termos feito um trabalho especifico de avaliação destes. Tal trabalho está previsto no PAINT 2015. Emitimos 14 (quatorze) relatórios no ano de 2014. As recomendações de melhoria estão explicitadas nos relatórios emitidos com prazo de 90 dias para atendimento. Todos foram enviados por e-mail a CGU. Em um mesmo relatório, às vezes, tivemos que auditar mais de uma área. Segue abaixo a distribuição por área: - 12 - GRÁFICO I – DISTRIBUIÇÃO DOS RELATÓRIOS POR ÁREA Distribuição das Áreas Auditadas Financeiro 4% Manutenção e Utilidades 4% Informática 8% Materiais 4% Meio Ambiente 4% Controle da Qualidade 4% Segurança Patrimonial 13% Infraestrutura e Serviços 25% Suprimentos 13% Contratos 4% Recursos Humanos 17% Fonte: Auditoria Interna Continuamos mantendo um acompanhamento permanente às recomendações da auditoria interna dos relatórios emitidos, conforme descrito a seguir: TABELA 1 - NÃO CONFORMIDADES APONTADAS NOS RELATÓRIOS Ano Solucionadas Pendentes 2009 52 - 2010 43 1 2011 50 2 2012 41 9 2013 33 18 2014 2 54 Total 221 84 Fonte: Síntese dos Relatórios de Auditoria - CI Quanto a avaliação do gerenciamento da execução dos convênios, a NUCLEP não realizou em 2014 convênios com repasse de recursos. A cada 6 (seis) meses, a auditoria interna realizou o acompanhamento das ações gerenciais de implementação das recomendações emitidas em seus relatórios. Visto não possuirmos um sistema para monitoramento dos resultados decorrentes dos trabalhos da auditoria interna, procuramos realizar, nas áreas de maior risco, novos trabalhos a cada 2 (dois) anos. Para certificar de que a alta gerência tome conhecimento das recomendações feitas pela auditoria interna e a aceitação dos riscos pela não implementação de tais recomendações, a cada emissão de um relatório, a Diretoria responsável recebe uma cópia do relatório. - 13 - Também realizamos a comunicação à alta gerência, ao conselho de administração e ao conselho fiscal, os relatórios emitidos e as ações para implementar as recomendações da auditoria interna. Constatamos que, de modo geral, a empresa não possui normativos atualizados, porém, a empresa tem envidado esforços em adequar os normativos vigentes à realidade atual. No ano de 2014 conseguimos realizar 96% das auditorias previstas no PAINT 2014, apesar das condições adversas de falta de pessoal e recursos. Realizamos o atendimento a 28 (vinte e oito) Solicitações de Auditoria da CGU no período de março a outubro de 2014, e elaboramos o Plano de Providencias Permanente para atender 53 recomendações acumuladas. A Diretoria Executiva da NUCLEP tem se preocupado em fortalecer a Auditoria Interna. Por muitos anos, a equipe era composta de apenas dois empregados. Nos últimos 2 anos dobramos a equipe de trabalho. Desde dezembro de 2014 passamos a contar com três auditores, visto ter ocorrido a admissão de um auditor aprovado em concurso. Em abril de 2014, a Auditoria Interna foi inserida no programa de contratação de estagiários e, com isto, passou a contar com uma estagiaria de nível superior (Administração). Neste cenário, em dezembro de 2014 a Auditoria Interna passou a ter a seguinte estrutura: Auditor Geral Estagiário Auditor Auditor Auditor Fora isto, a Diretoria tem fornecido todo o apoio em termos de condições de trabalho. Esta é uma forte evidência na preocupação em fortalecer os controles internos, conforme estabelece o Decreto n° 3.591/2000. 2.3 Sistema de Correição O Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD), no âmbito da NUCLEP, conta, em sua estrutura, com uma coordenadora-adjunta e um administrador, responsável pela gestão de senhas localmente, conforme Portarias P-014/2013 e P-018/2014, de acordo com as atribuições estipuladas pelo Termo de Uso aprovado pela Portaria N.º 1.166/2007, da Controladoria Geral da União - CGU. Conforme informado à CGU, através da Carta P-146/2014, de 31/10/2014, em resposta à Nota Técnica n.º 375/2014/NAC-5/CGU-Rio de Janeiro/RJ/CGU-PR, de 18/02/2014, e ao relatório de auditoria n.º 201407824, a implementação do sistema CGU-PAD no âmbito da empresa depende da criação da numeração única de processos da NUCLEP, trabalho que está sendo conduzido pelo setor de TI – Tecnologia da Informação. O trabalho em referência está sendo viabilizado, apesar de alguns atrasos operacionais. - 14 - A CGU, por meio do Ofício n.º 33.296/2014/NAC-5/CGU-Regional/RJ/CGU-PR, de 16/12/2014, manifestou-se pela prorrogação do prazo para atendimento da recomendação n.º 129842 – Implementar o Sistema CGU-PAD na Empresa – por mais 180 (cento e oitenta) dias. Neste sentido, continuam em curso os esforços do setor de TI para a implementação da medida. 2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos QUADRO A.2.4 – AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS Ambiente de Controle 1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. 1 VALORES 2 3 4 X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. 3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantam ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. 8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. Avaliação de Risco 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 5 X 1 2 3 4 5 X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. X 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X 16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X Procedimentos de Controle 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. 1 2 3 X 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. - 15 - 5 X 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. Informação e Comunicação 4 X 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. Monitoramento 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 1 2 3 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. 4 X X 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. Análise crítica e comentários relevantes: Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ. Fonte: Chefia de Gabinete da Presidência 2.5 Remuneração Paga a Administradores 2.5.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal Conforme disposto no Decreto-Lei nº 2355/87, art. 3º, caput, combinado com o Decreto nº 89.309/84, art. 4º, inciso I, alínea “a”, Decreto nº 3.735/01, art. 1º, inciso III, Portaria MP nº 250/05, art. 1º e Decreto 7.675/12, Anexo I, art. 6º, inciso IV, alínea “h”, compete ao DEST aprovar a remuneração dos diretores e conselheiros das estatais federais. Dessa forma, anualmente, encaminhamos ao DEST a proposta de remuneração dos diretores e conselheiros, compreendendo abril de um ano a março do ano seguintes, bem como os valores praticados no período anterior. Os valores praticados são analisados pela Auditoria Interna, que emite parecer sobre a conformidade dos pagamentos nos últimos 12 meses, em comparação com os limites globais e individuais aprovados para os respectivos cargos no período. A proposta obedece ao limite do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA acumulado desde o último reajuste e necessita da aprovação do Conselho de Administração e do Ministério Supervisor. - 16 - 5 X 2.5.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos QUADRO A.2.5.2 – REMUNERAÇÃO DOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL Valores em R$ 1,00 Conselho de Administração Nome do Conselheiro (a) Padilha, A. F. Período Início Fim - Cardoso, J. W. - - Remuneração Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 31.314,54 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 31.314,54 Gonçalves Jr, C. A. S. - - 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 31.314,54 Azevedo, V. C. - - 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 31.314,54 Santana, P. H. A. - Lima, C. de O. 14/08/14 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 14/08/14 Ramos, A. P. - - - - - - 30/04/14 2.472,40 2.472,40 2.472,40 2.655,26 Gusmão, L. G. S. de 30/04/14 Fonte: Auditoria Interna - - - - - - - - - - - - - - 20.693,50 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 13.276,30 - - - - - 10.072,46 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 2.655,26 23.897,34 Conselho Fiscal Nome do Conselheiro Neto, M. L. (S) Ximenes, U. (S) Andrade, R. V. de (S) Garcial, A. N. Ciloni, A. D. Rocha, C. de F Fonte: Auditoria Interna Período Início Fim - - Remuneração Jan 2.472,40 2.472,40 2.472,40 Fev 2.472,40 2.472,40 2.472,40 Mar 2.472,40 2.472,40 2.472,40 Abr 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Mai 2.655,26 2.655,26 2.655,26 - 17 - Jun 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Jul 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Ago 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Set 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Out 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Nov 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Dez 2.655,26 2.655,26 2.655,26 Total 31.314,54 31.314,54 31.314,54 2.5.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos QUADRO A.2.5.3 - SÍNTESE DA REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Valores em R$ 1,00 Órgão: Diretoria Estatutária Número de membros: 2014 EXERCÍCIO 2013 2012 4 4 4 I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 1.327.121,39 1.443.763,17 1.202.877,38 a) salário ou pró-labore 1.327.121,39 1.443.763,17 1.202.877,38 b) benefícios diretos e indiretos - - - c) remuneração por participação em comitês - - - d) outros - - - - - - a) bonus - - - b) participação nos resultados - - - c) remuneração por participação em reuniões - - - d) comissões - - - e) outros - - - II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) III – Total da Remuneração ( I + II) 1.327.121,39 1.443.763,17 1.202.877,38 - - - - - - - - - 2014 EXERCÍCIO 2013 2012 Número de membros: 6 6 5 I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 93.943,62 86.024,88 87.135,57 a) salário ou pró-labore 93.943,62 86.024,88 87.135,57 b) benefícios diretos e indiretos - - - c) remuneração por participação em comitês - - - d) outros - - - - - - a) bonus - - - b) participação nos resultados - - - c) remuneração por participação em reuniões - - - d) comissões - - - e) outros - - - III – Total da Remuneração ( I + II) 93.943,62 86.024,88 87.135,57 IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - - - - - - - - - IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VI – Remuneração baseada em ações Fonte: Auditoria Interna Órgão: Conselho Fiscal II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) VI – Remuneração baseada em ações Fonte: Auditoria Interna - 18 - Órgão: Conselho de Administração Número de membros: 2014 EXERCÍCIO 2013 2012 6 8 6 I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 193.197,76 165.580,71 171.072,37 a) salário ou pró-labore 193.197,76 165.580,71 171.072,37 b) benefícios diretos e indiretos - - - c) remuneração por participação em comitês - - - d) outros - - - - - - a) bonus - - - b) participação nos resultados - - - c) remuneração por participação em reuniões - - - d) comissões - - - e) outros - - - II – Remuneração variável (e+f+g+h+i) III – Total da Remuneração ( I + II) 193.197,76 IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VI – Remuneração baseada em ações Fonte: Auditoria Interna 165.580,71 171.072,37 - - - - - - - - - 2.5.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores Não aplicável à realidade da Empresa. 3. Parte A, Item 3, do Anexo II da DN TCU nº 134/2013 3.1 Canais de acesso do cidadão O cidadão tem acesso às informações da empresa através do e-SIC, conforme abaixo: - Internet: página da NUCLEP, pelo link http://nuclep.gov.br/acessoinforma - Telefone: - Telefone: (21)3781-4742 - Escritório: Av. Marechal Câmara, 160 - Sala 833 Castelo - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20020-080; - Fábrica: Av. Gal. Euclydes de Oliveira Figueiredo, 200 Brisamar - Itaguai - RJ - Cep: 23825-410 No ano de 2014, o SIC da NUCLEP recebeu 28 pedidos de informação, todos respondidos sem reclamação por parte do cidadão. - 19 - 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão A Carta de Serviços ao Cidadão, estabelecida pelo Decreto 6932, de 11 de agosto de 2009, é um documento elaborado para dar visibilidade e transparência à gestão do serviço público, visando informar aos cidadãos os serviços prestados, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos de atendimento estabelecidos. Por meio da Carta de Serviços ao Cidadão, a NUCLEP tem o objetivo de orientar e informar a sociedade sobre sua atuação e de como possibilitar um acesso mais simples às informações que estão em suas atribuições. Acesso à informação Esta seção reúne e divulga dados da NUCLEP que são de interesse coletivo ou geral com o objetivo de facilitar o acesso à informação pública, conforme determina a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527, de 18/11/2011). Contatos Lista com os principais cargos, com telefone e e-mail. Endereços Escritório-RIO: Av. Marechal Câmara, 160 - Sala 833 Castelo - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20020080; Fábrica: Av. Gal. Euclydes de Oliveira Figueiredo, 200 Brisamar - Itaguai - RJ - Cep: 23825-410 - 20 - 3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços A satisfação dos usuários do Serviço de Informação ao Cidadão da NUCLEP é medida através dos relatórios gerados pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC). No ano de 2014, a NUCLEP respondeu 28 pedidos de informação, e não houve nenhum tipo de reclamação em qualquer um desses pedidos. 3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada As informações referentes à atuação da NUCLEP, julgadas úteis à sociedade e que contribuam para a transparência da gestão, inclusive os relatórios de gestão, podem ser acessadas através do sítio eletrônico da empresa, pelo endereço: http://nuclep.gov.br/acessoinforma. 3.5 Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada Não há informação disponível. 3.6 Medidas Relativas à acessibilidade O prédio onde se encontra a sede da empresa, na Av. Marechal Câmara, 160 - Sala 833 Castelo Rio de Janeiro – RJ possui elevadores que permitem a acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais. O edifício se encontra também próximo do Aeroporto Santos Dumont. O sítio eletrônico da empresa também foi desenvolvido de modo a facilitar o acesso às pessoas portadoras de necessidades especiais. 4 Parte A, Item 4, do Anexo II da DN TCU nº 134/2013 4.1 Informações sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada a) Caracterização e o comportamento do mercado de atuação: As crises que o país vem passando nas áreas de produção de energia elétrica e de fornecimento de água tratada para a população deverão criar grandes oportunidades para a NUCLEP, não só para a área nuclear, como também para o fornecimento de equipamentos para outras fontes de energia, destacando-se o fornecimento de equipamentos e serviços para a área de Petróleo e Gás, incluindo o Pré-sal. Adicionalmente, a retomada de construção de novas centrais nucleares no mundo, incluindo a América Latina, abre a perspectiva da NUCLEP atuar como fornecedora de componentes nucleares de grande porte para os países que já vêm estudando a opção nuclear, casos de Peru, Chile e Venezuela, ou mesmo para a Argentina, que possui um programa de Estado para a construção de novas centrais e que carece de uma fábrica capacitada e qualificada para a produção de componentes pesados classe 1 para centrais nucleares, onde a NUCLEP desponta como a única opção na América Latina. A NUCLEP empreendeu, em dezembro de 2014, viagem comercial à Argentina para prospectar oportunidades de negócios relacionados ao programa nuclear daquele país vizinho. Quanto à área de Petróleo e Gás, incluindo o Pré-sal, uma grande quantidade de equipamentos está sendo demandada no mercado nacional e a NUCLEP, como empresa 100% nacional, e pertencente ao governo federal, com grande capacitação fabril, preenche todos os requisitos para tornar-se um potencial fornecedor de equipamentos de grande porte. Além da construção dos quatro submarinos convencionais e do submarino com propulsão nuclear, a área de Defesa pode se tornar muito importante para a NUCLEP, a partir do programa de reaparelhamento das Forças Armadas, no âmbito do Plano Nacional de Defesa, que integra a Estratégia Nacional de Defesa. - 21 - b) Principais empresas que atuam ofertando produtos e serviços similares ao da unidade jurisdicionada: b.1) Nacionais: EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica; Confab; Delp; Alstom; ICN – Itaguaí Construções Navais; Bardella; IESA (em recuperação judicial); Jaraguá (em recuperação judicial); USIMEC. b.2) Internacionais: ATB (Itália); Areva (França); Belelli (Itália); Duro Felguera (Espanha); IMPSA (Argentina); GE (USA); ENSA (Espanha); Doosan (Coreia do Sul); Mitsubishi (Japão); Toshiba (Japão); Rosatom (Rússia); c) Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada em relação ao seu ambiente de atuação: c.1) Produtos: reatores nucleares, vasos de pressão em geral, geradores de vapor, pressurizadores, acumuladores, condensadores, cascos resistentes para submarinos, estruturas para cascos de plataformas offshore, colunas de processo, estruturas metálicas pesadas, equipamentos especiais sob encomenda, Bocas de Sino Multifuncionais (BSMF); c.2) Serviços: ensaios destrutivos, ensaios não destrutivos, tratamentos térmicos, conformação de chapas de grandes espessuras, usinagens especiais de grande porte, soldagens especiais, jateamento e pintura. d) Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio: d.1) Ameaças: - Indefinição quanto à construção de novas usinas nucleares no Brasil; - Processo moroso de licenciamento ambiental para construção de novas usinas nucleares no Brasil; - Falta de investimentos no setor nuclear na NUCLEP; - Crise na Petrobras (Operação Lava-Jato); - Concorrência internacional; - Enfraquecimento da política de Conteúdo Local na área de óleo e gás, com a saída do País de diversas obras; - Legislação vigente dificulta o estabelecimento de pré-contratos e de participação no capital de empresas privadas; - Possíveis cortes ou o contingenciamento no orçamento das empresas estatais; - Regulações a que a NUCLEP está sujeita, como empresa dependente de recursos do Tesouro. d.2) Oportunidades: - Renascimento de programas nucleares em várias regiões do mundo; - Necessidade de aumentar a oferta de energia, podendo provocar a retomada da alternativa de construção de usinas nucleares, proporcionando novas encomendas para a NUCLEP; - Fornecimento de componentes pesados para as futuras centrais nucleares brasileiras e no exterior; - Fornecimento de reatores nucleares para dessalinização de água do mar; - Acordos com as empresas Westinghouse (EUA), AREVA (França) e ROSATOM (Rússia), visando a fabricação na NUCLEP dos componentes pesados classe 1 das futuras centrais nucleares brasileiras, com as respectivas tecnologias; - Associação com empresas nacionais e internacionais para fabricação de módulos para plataformas offshore; - Programa de Reaparelhamento das Forças Armadas; - Estabelecimento de parcerias estratégicas com outras empresas da área de defesa; - Fornecimento de estruturas para o casco resistente do submarino nuclear brasileiro (SNBR); - 22 - - Fornecimento de componentes pesados para o Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo CTMSP; - Política governamental de Conteúdo Local. e) Informações gerenciais sucintas sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada com os principais clientes de seus produtos e serviços: - participação em entidades e associações de classe, como ABDIB, FIRJAN, ABDAN, ABIMDE, LAS-ANS; ABIMAQ; ADIMRA (Argentina); - acordos de cooperação e memorandos de entendimento com empresas do Brasil e do exterior; - pesquisa programada de satisfação de clientes. f) Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los: A possibilidade de as investigações da operação Lava-Jato afetarem o programa de investimentos da maior empresa brasileira – Petrobras -, tem promovido sérias consequências tanto no campo político-institucional quanto na economia brasileira, especialmente nos estados onde a cadeia produtiva da indústria petrolífera se faz mais presente. Esta crise traz ameaças ao programa de conteúdo nacional para o fornecimento de equipamentos, com possibilidade da entrada indiscriminada de fornecedores estrangeiros, mas por outro lado pode ser uma oportunidade para a NUCLEP, como empresa estatal, aumentar sua carteira de fornecimento para aquela empresa. Na área nuclear, o acidente em Fukushima, no Japão, reacendeu os debates sobre a opção nuclear para a geração de energia. Porém, o Japão declarou, recentemente, a reativação de suas centrais nucleares, após campanhas de esclarecimento junto à população. O Brasil deveria seguir a mesma estratégia, promovendo amplo debate sobre a opção nuclear na sua matriz energética. g) Principais mudanças de cenários ocorridas nos últimos exercícios: O Programa Nuclear Brasileiro ficou paralisado por muitos anos, em função de decisão política de governos anteriores, sendo retomado com a conclusão de Angra 2 (2000) e a construção de Angra 3, cuja conclusão está prevista para 2018. A descoberta das reservas de petróleo na camada do pré-sal promoveu uma enorme demanda de equipamentos, com a criação de várias empresas, a instalação de empresas estrangeiras no Brasil e a ampliação da capacidade de fornecimento das empresas já existentes no país para o atendimento daquele programa. h) as informações referenciadas nas alíneas “a” a “g” acima devem ser contextualizadas, também, em relação ao ambiente de atuação de eventuais unidades descentralizadas com autonomia de atuação: Não aplicável. 5 Parte A, Item 5, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 5.1 Planejamento da unidade A revisão do Planejamento Estratégico referente ao período 2013 - 2017foi realizada em um seminário realizado no final de 2013, contemplando o período 2014 – 2017. Inicialmente foram revistos a Missão, a Visão, os Pontos Fortes e Fracos, definidos em 2009, e as Ações Estratégicas, estabelecidas em 2013. MISSÃO A nova definição da MISSÃO da empresa ficou assim definida: “Atender as demandas estratégicas, principalmente nas seguintes áreas de atuação: Nuclear. Defesa. Petróleo e Gás. Geração de outras fontes de energia.” - 23 - VISÃO A nova definição da VISÃO da empresa ficou assim definida: “Ser empresa de referência na fabricação de equipamentos e componentes pesados para atender as demandas estratégicas da nação e habilitada a absorver e desenvolver, continuamente, novas tecnologias.” Foi revista também a Análise do Ambiente Interno, sendo identificados os seguintes Pontos Fortes e Pontos Fracos: PONTOS FORTES DE DESTAQUE: • Fabricação de equipamentos para indústria nuclear. • Fabricação de cascos resistentes para submarinos. • Fabricação de estruturas e equipamentos para indústria off-shore. • Fabricação de vasos de pressão. • Qualidade dos produtos reconhecida pelo mercado. • Estrutura física, área, instalações, equipamentos, capacidade de movimentação de carga, sala limpa e terminal portuário. • Referência nacional em soldagem. • Centro de Treinamento Técnico. • Credenciamento como Empresa Estratégica de Defesa. PONTOS FRACOS DE DESTAQUE: • Falta de capital de giro. • Processos organizacionais. • Custos fixos elevados. • Equipamentos de grande porte parados, com necessidade de manutenção ou retrofitting. • Disseminação e retenção institucional do conhecimento. • Defasagem dos salários dos níveis gerenciais. • Baixo aproveitamento do potencial de geração de recursos dos ativos. • Limitações para firmar parcerias com empresas detentoras de tecnologia. • Baixa produtividade. Os Objetivos Estratégicos anteriormente estabelecidos foram confirmados. PRINCIPAIS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Equacionar a dívida com o NUCLEOS. Retomar o Terminal Marítimo da NUCLEP. Regularizar a titularidade do terreno onde se localiza a unidade fabril da NUCLEP. Viabilizar a NUCLEP como fornecedora do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras. Consolidar a NUCLEP como Empresa Estratégica de Defesa. Mudar o arcabouço jurídico da NUCLEP. RESULTADOS ALCANÇADOS EM 2014 Objetivo Estratégico Equacionar a dívida com o NUCLEOS. Resultado Alcançado A dívida foi equacionada por meio de um Termo de Transação firmado entre a NUCLEP e o NUCLEOS em 21/11/2007, no valor de aproximadamente 120 milhões de reais atualizado até 31/10/2007, homologado em juízo, consolidando as dívidas existentes, em conformidade com laudo pericial no âmbito do processo nº 2002.001.153437-3, junto da 30ª Vara Civil do Rio de Janeiro. - 24 - Este laudo pericial que serviu de base ao Termo de Transação veio reduzir a dívida em aproximadamente 112 milhões de reais na data base de 31/12/2006. O Termo de Transação já citado veio estabelecer novas condições de pagamento, quais sejam: 360 parcelas mensais, juros de 6% ao ano e atualização monetária pela variação do INPC e carência de 24 meses, determinando o pagamento da 1ª parcela em 02/12/2009. O restante da dívida, não reconhecido pela NUCLEP, no valor de aproximadamente 112 milhões de reais (valor atualizado até 31/12/2006), foi objeto de uma ação judicial, vencida pela NUCLEP em última instância. Objetivo Estratégico Retomar o Terminal Marítimo da NUCLEP e reaver os valores devidos à NUCLEP. Resultado Alcançado O terminal foi retomado em 22/05/2009, após um processo de Arbitragem interposto pela NUCLEP. O terminal marítimo da NUCLEP havia sido arrendado em 16/12/1997 à Empresa TMC e o prazo contratual inicial era de 20 anos, com possibilidade de prorrogação por outros 20 anos. O arrendatário explorou o terminal durante anos, sem pagar e o contrato vinha sofrendo sucessivos aditamentos, sem qualquer perspectiva de retorno. Após a retomada da posse, a NUCLEP tomou duas iniciativas, que estão em curso: 1. Execução de Título Extrajudicial em face da TMC, que tramita perante à 36ª Vara Cível do Estado do Rio de Janeiro sob o nº 0077258-69.2009.8.19.0001. O valor da causa, a ser atualizado, é de R$ 64.817.615,34 (sessenta e quatro milhões oitocentos e dezessete mil seiscentos e quinze reais e trinta e quatro centavos). A TMC opôs Embargos do Devedor e o processo encontra-se, desde 26.06.2013, concluso ao Juiz. 2. Processo de regularização da Licença de Operação do Terminal junto à ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). A regularização depende de acordo com Docas e da emissão de um documento do SPU (Secretaria do Patrimônio da União). Recebemos em 25/11/2014, formalmente, o Nada a Opor de DOCAS, que resolverá a regularização do nosso Terminal no âmbito da SPU, a liberação da Licença Ambiental de Operação e, finalmente, a Outorga definitiva para operação e exploração do Terminal Portuário da NUCLEP. Os próximos passos para que possamos alcançar, com êxito, o resultado, serão os seguintes: I. Emissão da Portaria Autorizativa por parte da SPU-PJ. II. Licença de Operação do INEA (Instituto Estadual de Ambiente). A Licença Ambiental está condicionada ao item I, acima; III. Viabilidade Locacional por parte da Secretaria de Portos – SEP. IV. Contrato de Adesão – Com o item III já será possível a assinatura do contrato; e V. Outorga definitiva para operação e exploração do Terminal da NUCLEP. Este processo está sendo conduzido no âmbito da Ação Estratégica nº 5. Objetivo Estratégico Regularizar a titularidade do terreno onde se localiza a unidade fabril da NUCLEP. Situação até Dezembro de 2014 Não houve nenhum avanço em relação a este objetivo durante o ano de 2014. Objetivo Estratégico - 25 - Viabilizar a NUCLEP como fornecedora do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras. Resultado Alcançado Em 2014 tínhamos 4 obras da Petrobras em carteira, com um valor total de R$ 17.758.352,00. Objetivo Estratégico Consolidar a NUCLEP como Empresa Estratégica de Defesa. Resultado Alcançado A fabricação dos cascos resistentes dos quatro novos submarinos e a perspectiva de fabricação do casco resistente e dos equipamentos nucleares do submarino nuclear estão consolidando a NUCLEP como empresa estratégica da defesa. Objetivo Estratégico Mudar o arcabouço jurídico da NUCLEP. Resultado Alcançado Este objetivo está sendo trabalhado no contexto da Ação Estratégica nº 3 - Reposicionamento Estratégico da NUCLEP. AÇÕES ESTRATÉGICAS No seminário realizado no final de 2013, foram definidas 34 Ações Estratégicas para o período 2014 – 2017. A maioria das Ações visa a criar as condições para o atingimento dos Objetivos Estratégicos. Das 34 Ações estabelecidas, 15 foram incluídas nesta revisão e 19 são remanescentes das ações estabelecidas em 2012 para o período 2013 – 2017. AÇÕES PRÓXIMAS DA CONCLUSÃO AÇÃO ESTRATÉGICA 1: Definir o nível de capacitação e o papel da engenharia da NUCLEP. AÇÃO ESTRATÉGICA 3: Reposicionamento Estratégico da NUCLEP, incluindo as seguintes atividades: a. Definição de Novo Modelo de Gestão e Negócios, compreendendo: Elaboração de Estudo Especializado de Modelos de Gestão e Negócios. Etapa 1: Análise do posicionamento da NUCLEP. Etapa 2: Análise Mercadológica. Etapa 3: Definição do modelo de gestão e de negócios da NUCLEP. Foi realizada, pela Consultoria Valora e pelo Escritório Siqueira Castro, a apresentação do Estudo de Novos Modelos de Gestão e Negócios da NUCLEP para o Conselho de Administração da companhia, na 86ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração e na 87ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, tendo sido destacadas as premissas legais e institucionais do Modelo. Na ocasião, como próximos passos para a definição dos Novos Modelos de Negócios e Gestão da NUCLEP, foi deliberada a elaboração do Novo Plano de Negócios da empresa, com destaque para a análise simultânea de possível Convênio a ser firmado com a Marinha do Brasil visando a atratividade do mercado de Defesa. b. Revisão do Arcabouço Jurídico-Institucional, compreendendo: Elaboração da proposta de revisão do decreto-lei de criação da NUCLEP; Elaboração do Regulamento de Licitações e Contratos. - 26 - Elaboração do Manual de Gerenciamento e Fiscalização de Contratos a ser adotado pela NUCLEP Elaboração de Regimento Interno da NUCLEP. Revisão do Estatuto Social da NUCLEP. No que concerne à revisão do arcabouço jurídico para o novo modelo de Gestão e Negócios da NUCLEP, considerando um sistema de curto, médio e longo prazo, sem dúvida se encontra a alteração legislativa necessária para permitir à NUCLEP constituir subsidiárias, integral ou controlada, bem como a participar do capital de outras sociedades empresárias, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas, com o objetivo de cumprir as atividades definidas em seu Estatuto Social, conferindo maior flexibilidade e maleabilidade às negociações comerciais da empresa. Foi elaborada proposta de alteração legislativa nesse sentido para apresentação ao Congresso. Foi constituído um Grupo de Trabalho Jurídico, por meio da Portaria P- 060/2014, com o objetivo de alinhar as ações relacionadas à elaboração de um regulamento padrão para Licitações e Contratos e um Manual de Gerenciamento e Fiscalização de Contratos Administrativos a ser adotado pela NUCLEP. Diante das peculiaridades e das diferentes exigências da Lei de Licitações relativas ao processo de aquisições, e gerenciamento e fiscalização de contratos, foi aprovada pela Diretoria Executiva o Programa de Modernização Normativa e Gerencial dos Procedimentos de Compras e Contratações para Procedimentos Comerciais levados a cabo pela NUCLEP, com enfoque na (i) Regulamentação das Contratações afetas à atividade comercial; e na (ii) Manualização das atividades e tarefas necessárias a cada tipo das aquisições e contratações públicas. O programa estrutura-se em 04 (quatro) etapas fundamentais e complementares: Etapa 1- Diagnóstico: Levantamento e análise preliminar de normas e procedimentos; Etapa 2- Capacitação: oficinas de treinamento em nível teórico e prático para análise de procedimentos existentes e comparação com modelos jurídicos de boas práticas de gestão, e trabalhos internos, visando constituir novos procedimentos, normalizáveis ou não, em matéria de licitações e contratos – Apresentação de minutas; Etapa 3- Capacitação e Treinamento em sala de aula; Etapa 4- Capacitação por acompanhamento administrativo – eleição de processos-chave de licitações e de contratos, representativos em qualidade e quantidade, das rotinas para aplicação dos procedimentos produto da etapa anterior. Atualmente, a NUCLEP está em fase de contratação de consultoria especializada para prestar assessoria no processo de reestruturação normativo-gerencial dos procedimentos de compras e contratações para procedimentos comerciais levados a cabo pela NUCLEP, que ficará incumbida de analisar o mapa de processos e o fluxo da cadeia de suprimentos e materiais da empresa, visando a padronização dos atos administrativos inerentes a tais processos. Serão consideradas as minutaspadrão de edital elaborada pela Equipe de Padronização de Procedimentos Licitatórios, além de todos os formulários e atos pertinentes ao Programa. Quanto ao Regimento Interno da NUCLEP, aguarda-se o resultado do Plano de Negócios da empresa. AÇÃO ESTRATÉGICA 5: Recuperar autorização de uso do Terminal Marítimo. AÇÃO ESTRATÉGICA 8: - 27 - Desenvolver os Sistemas Integrados de Gestão das informações da NUCLEP (ERP – em operação. TeamCenter - Em operação na área Comercial e Análise Crítica de Projeto na área Industrial). AÇÃO ESTRATÉGICA 9: Criar a Ouvidoria. AÇÃO ESTRATÉGICA 15: Criar instrumentos para incentivar a cultura da inovação da NUCLEP. Programa Do Contrato a Embalagem – CONCLUÍDO. Outros 2 programas serão executados em 2015. AÇÃO ESTRATÉGICA 21: Aperfeiçoamento de Métodos e Processos. Processos previstos foram concluídos (Gestão de Materiais de Produção, Qualificação de Fornecedores e Avaliação de Fornecedores). Em paralelo, foi criado, dentro da Informática, o setor de Documentação e Processos da AT (Gerência Geral de Tecnologia da Informação), que já desenvolveu as seguintes atividades de melhoria dos processos: 1) GED – documentação formalizada com controle de versão e fluxo dos documentos. Implementado em diversas áreas da NUCLEP, notadamente: IM (Gerência Geral de Materiais), PJ (Gerência Geral Jurídica), PQ (Gerência Geral de QSMS), P (Presidência) e ITT (Gerência de Treinamento Técnico). 2) Projeto para controle de documentos e seu fluxo, que recebem numeração de processo FT (Folha de Tramitação), aguardando aprovação da DE (Diretoria Executiva). 3) Teamcenter: Levantamento dos processos de comercialização e produção nas áreas Comercial, CG (Gerência Geral Comercial), CGV (Gerência de Vendas) e CGO (Gerência de Orçamentação), e Industrial, ITT (Gerência de Treinamento Técnico), IQ (Gerência Geral de Controle de Qualidade), IC (Gerência Geral de Programação e Controle da Produção) e IG (Gerência Geral de Contratos). Desenvolvimento da automatização desses processos no software Teamcenter. Em operação na área Comercial e ITT (Gerência de Treinamento Técnico). Início de operação nos outros setores citados. 4) Criado um GT (Grupo de Trabalho) envolvendo os setores PQ (Gerência Geral de QSMS) e ITT (Gerência de Treinamento Técnico) para automatização dos processos embutidos nas PI (Instrução de Processos) e correspondente distribuição de documentos associados. 5) Estudos para implementação de fluxos de processos em diversos setores da empresa. AÇÃO ESTRATÉGICA 23: Capacitar os Gerentes de Contrato com curso de Gestão de Projetos / Negócios. Curso Gestão e Fiscalização de Contratos (a NUCLEP é a contratante) – CONCLUÍDO. Curso Gestão de Projetos (a NUCLEP é a contratada) será realizado em 2015. AÇÕES PERMANENTES AÇÃO ESTRATÉGICA 2: Executar o Projeto de Modernização da Infraestrutura fabril e Emendas Parlamentares. AÇÃO ESTRATÉGICA 4: Articular politicamente a participação da NUCLEP no Plano de Negócios e Gestão da PETROBRAS. - 28 - AÇÃO ESTRATÉGICA 7: Fortalecer o relacionamento com o MCTI, CONGRESSO NACIONAL, CNEN e Prefeitura de Itaguaí. AÇÃO ESTRATÉGICA 10: Desenvolver parcerias estratégicas no âmbito de atuação da empresa. AÇÃO ESTRATÉGICA 12 (PARTE): Desenvolver a Gestão de Pessoas, contemplando as seguintes atividades, entre outras que venham a ser identificadas: • Ações junto a entidade de classe dos trabalhadores e da Associação dos Empregados, visando a recuperação do comprometimento do pessoal para com os objetivos da empresa. • Manter as reuniões com a participação do Presidente junto com representantes das áreas envolvidas e da Associação dos Empregados. AÇÕES EM ANDAMENTO AÇÃO ESTRATÉGICA 6: Recuperar a capacitação dos Laboratórios de Ensaios (Mecânicos e Metalográficos). AÇÃO ESTRATÉGICA 11: Desenvolver os Sistemas Integrados de Gestão das informações da NUCLEP. • • Política de Segurança da Informação da NUCLEP – PSI. Contabilização da folha de pagamento e encargos automaticamente no sistema, apropriados por natureza de despesa e com reflexo nos centros de custos respectivos. AÇÃO ESTRATÉGICA 29: Modernizar e integrar todos os processos e sistemas do RH. Licitação será realizada em 2015. AÇÃO ESTRATÉGICA 27: Instalação do Sistema de Segurança por meio de câmeras. AÇÃO ESTRATÉGICA 30: Apresentar proposta para implantação de novo regulamento do Plano Suplementar de Saúde, incluindo a contratação de resseguro para o alto custo, visando a diminuição do saldo devedor. AÇÃO ESTRATÉGICA 33: Gestão de Branding. AÇÕES ATRASADAS OU PARALISADAS AÇÃO ESTRATÉGICA 5 (PARTE): Dragar área do Terminal Marítimo. AÇÃO ESTRATÉGICA 12 (PARTE): • Estudar a possibilidade de ações de incentivo a produtividade, como por exemplo premiação / participação em lucros em casos de sucesso no cumprimento de prazos dos contratos. • Manter na NUCLEP um processo de obtenção de pessoal e facilidades que promovam a sua retenção ao longo da carreira, de modo a que tenhamos uma massa crítica de pessoal (quantitativa e qualitativa). • Estabelecer uma política de sucessão e capacitação das lideranças. AÇÃO ESTRATÉGICA 14: Realizar pesquisa do clima organizacional. - 29 - AÇÃO ESTRATÉGICA 13: Rever o Manual de Recursos Humanos da NUCLEP. AÇÃO ESTRATÉGICA 16: Elaborar o novo Plano de Negócios da NUCLEP. Aguardando. O prazo para iniciar a ação é 6 meses após conclusão do Estudo Especializado de Modelos de Gestão e Negócios. AÇÃO ESTRATÉGICA 17: Criar dispositivos que possibilitem aos Gerentes de Contratos exercerem efetivo controle dos recursos financeiros para cobertura dos custos previstos. AÇÃO ESTRATÉGICA 18: Articular ações com as empresas detentoras de tecnologia para as futuras centrais nucleares brasileiras. Aguardando decisão governamental sobre as futuras centrais nucleares brasileiras. AÇÃO ESTRATÉGICA 19: Propor o quadro de lotação de pessoal da NUCLEP. Aguardando. O prazo para iniciar a ação é após a conclusão da Ação 20 - Redefinir a Estrutura Organizacional da NUCLEP. AÇÃO ESTRATÉGICA 20: Redefinir a estrutura organizacional da NUCLEP. Aguardando. O prazo para iniciar a ação é 6 meses após conclusão do Estudo Especializado de Modelos de Gestão e Negócios. AÇÃO ESTRATÉGICA 22: Elaboração do Plano Estratégico de Informática. AÇÃO ESTRATÉGICA 24: Investir no aumento de capacidade de 4 Pontes Rolantes do vãos K-L e H-J, passando de 600 ton, para 1.000 ton. AÇÃO ESTRATÉGICA 25: Dar continuidade a execução do “PES” (Projeto Esplanada Sustentável) “PLS” (Plano de Logística Sustentável), cuja meta deverá ser alcançar os índices solicitados por esses programas e fixados pelo MCTI. PES – PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL: aguardando as novas diretrizes do Governo Federal. PLS – PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL: em andamento. AÇÃO ESTRATÉGICA 26: Otimização do Sistema de Transporte. AÇÃO ESTRATÉGICA 28: Parceria para fabricação de equipamentos navais. AÇÃO ESTRATÉGICA 31: Desenvolver uma nova política na carteira de benefícios. AÇÃO ESTRATÉGICA 32: Normatizar as políticas de promoção vertical e horizontal do PCS. AÇÃO ESTRATÉGICA 34: Efetuar a blindagem do Bunker. Custo estimado de R$ 3 milhões. Paralisado por falta de verba. - 30 - 5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados 5.2.1 Programa Temático Não há programas temáticos sob a responsabilidade da NUCLEP. 5.2.2 Objetivo Não há objetivos sob a responsabilidade da NUCLEP. 5.2.3 Ações 5.2.3.1 Ações - OFSS QUADRO A.5.2.3.1 – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UJ – OFSS Identificação da Ação Código 022 Tipo: Operação Especial Título Cumprimento de Sentenças Judiciais Devidas por Empresas Estatais Programa Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais Código: 0901 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 ( ) Sim ( X )Não Ação Prioritária Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 24.700.000,00 Despesa Final Liquidada Paga Processados Não Processados 22.964.939,99 22.958.944,11 5.995,88 - Empenhada 24.700.000,00 22.964.939,99 Restos a Pagar inscritos 2013 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência-Geral de Planejamento e Finanças Identificação da Ação Código 20V1 Tipo: Atividade Título Projeto e Fabricação de Equipamentos para as Indústrias Nuclear e Pesada de Alta Tecnologia Iniciativa 03HY - Fabricação de equipamentos para as indústrias nuclear e pesada de alta tecnologia Objetivo Programa Estimular a produção de máquinas, equipamentos e serviços especializados Código: 0854 Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras - 31 - Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Inicial Final Empenhada 83.111.864,00 83.111.864,00 77.958.723,75 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada Paga 77.958.723,75 53.903.202,74 Processados Não Processados 24.055.521,01 - Execução Física Montante Descrição da meta Unidade de medida Equipamento produzido Tonelada Previsto Reprogramado Realizado 3.000 - 7.616 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência de Planejamento e Finanças Identificação da Ação Código 2004 Tipo: Atividade Título Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 ( ) Sim ( X )Não Ação Prioritária Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 4.416.060,00 Despesa Final Empenhada 5.988.060,00 5.988.060,00 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada Paga 5.988.060,00 5.325.351,52 Processados 662.708,48 Não Processados - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência de Planejamento e Finanças Identificação da Ação Código 2010 Tipo: Atividade Título Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - 32 - Código: 2106 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 ( ) Sim ( X )Não Ação Prioritária Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Despesa Final 534.000,00 Empenhada 724.000,00 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada 723.770,00 Paga 723.770,00 Processados 663.270,00 Não Processados 60.500,00 - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência de Planejamento e Finanças Identificação da Ação Código 2011 Tipo: Atividade Título Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 ( ) Sim ( X)Não Ação Prioritária Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Inicial Final Empenhada 9.576.000,00 10.176.000,00 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada 10.176.000,00 10.176.000,00 Paga Processados 9.203.944,35 Não Processados 972.055,65 - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência de Planejamento e Finanças Identificação da Ação 2012 Tipo: Atividade Código Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares Título Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Programa Código: 2106 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 Ação Prioritária ( ) Sim ( X)Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira - 33 - Dotação Despesa Inicial Final 5.898.420,00 Empenhada 5.898.420,00 5.898.420,00 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada Paga 5.898.420,00 5.408.683,77 Processados Não Processados 489.736,23 - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Execução Física - Metas Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - Fonte: Gerência de Planejamento e Finanças Identificação da Ação Programa 20TP Tipo: Atividade Pagamento de Pessoal Ativo da União Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Unidade Orçamentária 24207 Ação Prioritária ( ) Sim ( X)Não Código Título Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Inicial Final Empenhada 177.072.965,00 193.909.412,02 Restos a Pagar inscritos 2013 Liquidada Paga 193.893.489,85 193.893.489,85 193.842.581,79 Processados 50.908,06 Não Processados - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada - - - - - - Fonte: Gerência-Geral de Planejamento e Finanças 5.2.3.2 Ações/Subtítulos - OFSS Não há informação disponível. 5.2.3.3 Ações não Previstas na LOA 2014 – Restos a Pagar não Processados - OFSS Não há informação disponível. 5.2.3.4 Ações - Orçamento de Investimento – OI Não há informação disponível. 5.2.3.5 Análise Situacional Na ação 20V1 - Projeto e Fabricação de Equipamentos para as Indústrias Nuclear e Pesada de Alta Tecnologia, com meta de 3.000 toneladas para o ano de 2014. A NUCLEP superou a meta, alcançando 7.346 toneladas. As obras de fabricação e montagem de estruturas metálicas (plataformas) foram responsáveis pela superação da meta. - 34 - Desta forma, houve a conclusão de diversas obras no ano, com destaque para: - Fornecimento de 2 (duas) Caixas de Semi-condensadores para a Usina Nuclear de Angra 3 (320 ton.); - Fornecimento de pacote de Embutidos para a Usina Nuclear de Angra 3 (115 ton.); - Fornecimento parcial de Suportes Especiais para a Usina Nuclear de Angra 3 (20 ton.); - Fornecimento de 2 (dois) Vasos de Pressão 30B e 48Y, para as Industrias Nucleares do Brasil – INB (3 ton.); - Fornecimento de “Seção de Qualificação” para a fabricação de seções do Casco Resistente de Submarino Convencional classe Scorpene, para a ICN, tendo como cliente final Marinha do Brasil. (40 ton). - Fabricação de estruturas metálicas e montagem de 2 SKID e 5 módulos da Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência (FPSO) P-66 (2.300 ton), para o Consórcio MGT, tendo como cliente final Petrobras. E o andamento de outras obras significativas: - Fornecimento de Cascos Resistentes de Submarino Convencional classe Scorpene, para a ICN, tendo como cliente final Marinha do Brasil; - Fornecimento de 1 (um) Vaso de Pressão do Reator e 2 (dois) Geradores de Vapor, para o Submarino Nuclear (66 ton.), cliente Marinha do Brasil; - Fornecimento de Equipamentos Pesados para a Usina Nuclear de Angra 3 (1530 ton.); - Fornecimento de 18 (dezoito) Bocas de Sino Multifuncionais (270 ton) para a Petrobras; -Fabricação de estruturas metálicas e montagem de 14 (quatorze) Módulos e 16 (dezesseis) Skids (7307 ton.) para Plataformas; cliente final Petrobras. Na ação 20V1-Projeto e Fabricação de Equipamentos para as Indústrias Nuclear e Pesada de Alta Tecnologia, por motivo de frustração de receita própria, a NUCLEP obteve do MCTI uma troca de fonte 250 para fonte 300 (Tesouro) no valor de R$ 14.149.265,00. Também ao longo do ano de 2014 houve necessidade de créditos adicionais, no valor total de R$ 19.198.447,02, para cumprir a finalidade das seguintes ações: Ação 2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes, R$ 1.572.000,00; Ação 2010 - Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares, R$ 190.000,00; Ação 2011 - Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares, R$ 600.000,00; Ação 20TP- Pagamento de Pessoal Ativo da União, R$ 16.836.447,02. O principal motivo para os valores inscritos como restos a pagar, foi a ocorrência de dificuldades para a NUCLEP cumprir metas previstas em alguns contratos, principalmente com a ICN e Eletronuclear, que resultaram na frustração de receitas próprias no valor de R$ 15.689.211,42. - 35 - A administração da empresa prevendo esse evento e na tentativa de reduzir o impacto, negociou com o MCTI a troca de R$ 14.149.265,00, de fonte própria para fonte do tesouro. Porém, essa substituição só ocorreu em setembro/14 e somente com limite de empenho, sem recursos financeiros. Portanto, não foi possível utilizar no ano, fechando o caixa em 31/12/14 com recursos financeiros de R$ 1.322.192,82. A NUCLEP não possui ação prioritária. 5.3 Informações sobre outros resultados da gestão Não há informação disponível. 5.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional Gestão Operacional Indicador: Índice de ocupação de mão de obra (IOMO) a) Utilidade: Apurar o desempenho da mão de obra direta produtiva aplicada nas diversas obras faturáveis em carteira através da relação entre as horas efetivas trabalhadas e a utilização dos recursos disponíveis para produzi-lo. b) Tipo: eficácia. c) Fórmula de Cálculo: IOMO anual = ∑ IOMO mensais / 12 IOMO anual = 903% / 12 = 75% Meta: atingir em 2014 o índice médio de 73% de ocupação de mão de obra, estabelecido em função das ações para a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ. d) Método de medição: medição mensal, evidenciada pela documentação de apropriação de mão de obra aplicada nos processos produtivos e de horas disponibilizadas em função do contingente de pessoal envolvido, disponíveis na área de planejamento e controle da produção. e) Avaliação do resultado: o índice alcançado durante o ano de 2014 foi de 75%, situando-se acima da meta para este indicador. f) Responsável pelo cálculo/ medição: Gerência de Controle - ICC Indicador: Índice de produtividade a) Utilidade: Apurar o desempenho da mão de obra aplicada nas obras em carteira através da relação entre o resultado útil de um processo produtivo e a utilização dos recursos disponíveis para produzi-lo, ou seja, obter a melhor relação entre o volume produzido e os recursos disponíveis, através da relação entre o tempo produtivo e o tempo disponível total. b) Tipo: eficácia. c) Fórmula de Cálculo: Índice de Produtividade anual = ∑IPmensais / 12 Índice de Produtividade anual = 769% / 12 = 64% - 36 - Meta: alcançar em 2014 a média de produtividade de 63 %, estabelecido em função das ações para a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ. d) Método de Medição: mensal, evidenciado pela documentação na área de planejamento, programação e controle de produção, de apropriação de mão de obra e da Autorização de Início de Projeto (AIP), cujos serviços foram realizados, em sua maioria, em regime de dois turnos de trabalho. e) Avaliação do Resultado: a meta foi atingida tendo alcançado o índice de 64% durante o ano de 2014, resultante das ações tomadas durante a execução dos diversos projetos. f) Responsável pelo cálculo e medição: Gerência de Controle – ICC Indicador: Índice de reparo a) Utilidade: Apurar o desempenho da mão de obra aplicada nas obras em carteira, através da relação entre as horas apropriadas em reparo e o total de horas apropriadas nos serviços ou atividades. b) Tipo: eficácia c) Fórmula de Cálculo: Índice de reparo anual = ∑ I R mensais / 12 Índice de reparo = 5,3% / 12 = 0,4% Meta: Atingir em 2014 o índice médio de reparo igual ou menor que 0,9 %. d) Método de Medição: mensal, evidenciado pela documentação na área de planejamento, programação e controle de produção, de apropriação de mão de obra e da Autorização de Início de Projeto (AIP), cujos serviços foram realizados, em sua maioria, em regime de dois turnos de trabalho. e) Avaliação do Resultado: O índice alcançado durante o ano de 2014 foi de 0,4%, situando-se dentro da meta estabelecida para este indicador. f) Responsável pelo cálculo e medição: Gerência de Controle – ICC. Indicador: Índice de Desempenho Produtivo Operacional (DPO) a) Utilidade: Apurar mensalmente o desempenho dos processos de engenharia, planejamento e controle na fabricação dos produtos através do resultado da média aritmética entre a “Eficiência” e a “Produtividade em Serviços”, onde a eficiência se traduz em fazer certa a tarefa com o menor custo possível e a Produtividade em Serviço é executá-lo no tempo previsto. b) Tipo: eficiência. c) Fórmula de Cálculo: DPO anual = ∑DPO mensais/ 12 DPO anual =889% / 12 = 74% Meta: Atingir em 2014 o índice médio de Desempenho Produtivo Operacional de 68%, estabelecido em função das ações para a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ. - 37 - d) Método de medição: medição mensal, evidenciada pela documentação de apropriação de mão de obra aplicada nos processos produtivos e de horas disponibilizadas em função do contingente de pessoal envolvido, disponíveis na área de planejamento e controle da produção. e) Avaliação do resultado: a meta foi atingida tendo alcançado o índice de 74% durante o ano de 2014, resultante das ações tomadas durante a execução dos diversos projetos. f) Responsável pelo cálculo /medição: Gerência de Controle – ICC. Satisfação de Clientes Indicador: Índice de Satisfação de Clientes a) Utilidade: obter a percepção dos clientes da NUCLEP quanto ao desempenho comercial, industrial e do produto e, satisfação geral, relativos às obras e serviços realizados. b) Tipo: eficiência c) Fórmula de cálculo: O procedimento para medir a satisfação dos clientes considera pesquisas realizadas com base em perguntas diretas. O valor percentual do indicador é calculado pela média aritmética dos percentuais das avaliações de cada cliente que respondeu à pesquisa. Meta para 2014: superar 70% de satisfação Índice medido no período: 74% Obs.: A meta é definida internamente na NUCLEP, em função de três fatores básicos: - Resultado imediatamente anterior e média histórica; - Necessidade de haver melhoria contínua; - Passível de ser alcançada no período. d) Método de Medição: média dos índices obtidos nas pesquisas de satisfação realizadas no ano civil, com cálculo e avaliação conforme procedimento interno da NUCLEP, disponível na área comercial da empresa. e) Avaliação do resultado: o índice de satisfação obtido em 2014 (74%) ficou 5,7% superior à meta prevista. Tal tipo de acompanhamento é previsto pela norma ISO 9001:2008, cuja certificação a NUCLEP detém. f) Responsável pelo cálculo/medição: Gerência de Planejamento Comercial - CGP i. Capacitação de Profissionais Indicador: Índice de formados a) Utilidade: Desde 1979, a NUCLEP mantém, nas dependências da Empresa, no Município de Itaguaí-RJ, um Centro de Treinamento Técnico voltado à educação e capacitação de jovens para o primeiro emprego tecnológico, mediante ações didático-pedagógicas articuladas, cujo objetivo é Formar Profissionais na área metal-mecânica, contemplando a lei da aprendizagem, regulamentada pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, e com as diretrizes curriculares estabelecidas na Portaria MTE nº 615, de 13 de dezembro de 2007, que estabelece que aprendizagem proporcione a qualificação social e profissional adequada às demandas e diversidades dos adolescentes, em sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, dos jovens, do mundo de trabalho e da sociedade quanto às dimensões ética, cognitiva, social e cultural do aprendiz. A NUCLEP, através do seu Centro de Treinamento Técnico prepara jovens para desempenhar atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações no - 38 - mundo do trabalho, cada vez mais necessária em um cenário econômico em permanente evolução tecnológica. b) Tipo: eficácia Meta: formar em 2014 pelo menos 80% do quantitativo de alunos matriculados. Observação: 80% é o índice histórico de desempenho dos aprendizes egressos do mesmo público alvo, nos últimos 32 anos. c) Fórmula de Cálculo: Meta alcançada/ Meta para 2014 x 100 = d) Aprendizes egressos do Concurso Público NPS-001/2013, concluintes em 2015, que finalizaram em 2014 a primeira Etapa do Curso de Formação Profissional. OBSERVAÇÃO: A segunda Etapa esta sendo realizada na área fabril e será concluída em setembro de 2015. Alunos matriculados = 26 Meta para 2014 = 26 x 80% = 21 alunos Meta alcançada (alunos aprovados) = 24 alunos Eficácia: 24/26 x 100 = 92,3 % Nota: Graças às ações didático-pedagógicas e aulas baseadas na teoria e prática desenvolvemos as quatro aprendizagens essenciais para os profissionais do século XXI: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e Aprender a ser, motivando o alto índice de eficácia e metas plenamente alcançadas. e) Responsáveis pelo cálculo/medição: Gerência de Treinamento Técnico - ITT Indicador: Índice de Treinamento Técnico a) Utilidade: os programas de capacitação e de desenvolvimento de recursos humanos são voltados à qualificação, requalificação e aperfeiçoamento profissional do corpo de empregados da empresa nos processos operacionais, administrativos, técnicos e gerenciais. b) Tipo: eficácia - Comparação entre as metas, visando à melhoria dos processos e dos resultados do treinamento. c) Indicador: Horas Treinamento (H/T). OBJETIVO: Medir o esforço de capacitação dos trabalhadores da fábrica por meio de treinamento. METODOLOGIA: Este indicador é obtido dividindo-se o volume bruto em horas de treinamento pelo número de empregados da empresa que, efetivamente, receberam treinamento durante o período considerado. Segundo Pesquisa Anual ABTD/MOT, no Brasil, a média é de 45 horas por treinado no ano. Conclui-se que em 12 meses, temos 540 h/t(45 h/t no mês x 12) e que em 6 meses, temos 270 h/t (45 h/t no mês x 6), com média de 45 h/t no semestre (270 h/t / 6). - 39 - Fonte: O Retrato do Treinamento no Brasil 2013, preparado pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a MOT – Treinamento e Desenvolvimento. Pesquisa realizada com a participação de 272 organizações dos mais diversos segmentos. META:Atingir em 2015, no mínimo, 45 horas no semestre. Segundo Prof. Sebastião Guimarães, sócio-diretor da T&G Treinamento: “é considerada empresa de nível de excelência em treinamento, aquela que atinge a média de 100 h/t por empregado”. Fonte: Em Busca da Eficácia em Treinamento – Norma ISO 10015. Sebastião Guimarães, 2008. TEMPO DE TREINAMENTO POR EMPREGADO: Jan a Jun = 10 h/t / Jul a Dez = 14h/t . OBS: 1-As horas de treinamento foram menores que 2014, por conta do treinamento e qualificação de soldadores para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos - PROSUB. O grande efetivo de soldadores já foi treinado em 2012. Hoje estamos trabalhando mais com requalificações; 2- O Plano Anual de Treinamento de 2014 não foi aprovado pela Diretoria Executiva, por tanto, os treinamentos realizados foram bem abaixo das expectativas da PAT; - 40 - 3- O índice de 2014 foi igual ao de 2013 em função das horas treinadas pelo programa “Do Contrato a Embalagem”. d) Responsável pelo cálculo/medição: Gerência de Treinamento Técnico - ITT 5.5 Informações sobre custos de produtos e serviços A NUCLEP não tem produção seriada, portanto não há comparação anual dos produtos fabricados. Analisando as principais contas ligadas à produção industrial da empresa, é verificado que houve diminuição desses gastos em relação à produção, conforme abaixo: QUADRO A.5.5 – VARIAÇÕES DE CUSTOS Gastos Ano Variação % Economia Economia Total R$ Custo Total de 2014 69.295.411,08 Custo Total de 2013 Custo Total de 2012 81.270.484,64 Total em 2014 com base em 2013 Total em 2014 com base em 2012 -15% -11% 78.144.435,12 Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças Toneladas Produzidas Variação % 2014 2013 2012 2014 / 2013 2014 / 2012 7.346 3.171 2.657 131% 176% Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças - 41 - 6 Parte A, item 6, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 6.1 Programação e Execução das despesas 6.1.1 Programação das despesas Unidade Orçamentária: QUADRO A.6.1.1 – PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS Código UO: 24.207 UGO: 113.208 Grupos de Despesa Correntes Origem dos Créditos Orçamentários 1 – Pessoal e Encargos Sociais DOTAÇÃO INICIAL 3- Outras Despesas Correntes 200.772.965,00 - 96.524.378,00 16.836.447,02 - 2.362.000,00 Suplementares CRÉDITOS 2 – Juros e Encargos da Dívida Abertos - - - Reabertos - - - Abertos - - - Reabertos - - - - - - - - - Especiais Extraordinários Créditos Cancelados Outras Operações Dotação final 2014 (A) 217.609.412,02 - 98.886.378,00 Dotação final 2013(B) 218.072.604,00 - 110.131.183,00 Variação (A/B-1)*100 - 0,21 - - 10,21 Grupos de Despesa Capital Origem dos Créditos Orçamentários 6- Amortização da Dívida - - - - - - - Abertos - - - - Reabertos - - - - Abertos - - - - Reabertos - - - - - - - - - - - - 8.011.966,00 DOTAÇÃO NICIAL Suplementares CRÉDITOS 9 - Reserva de Contingência 5 – Inversões Financeiras 4 – Investimentos Especiais Extraordinários Créditos Cancelados Outras Operações Dotação final 2014 (A) 8.011.966,00 - - - Dotação final 2013(B) 6.624.000,00 - - - - - - Variação (A/B-1)*100 20,95 Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças 6.1.1.1 Análise Crítica A Nuclep vem recebendo uma demanda crescente de novas encomendas nas áreas nuclear, de Defesa e Offshore, tais como a construção de cascos resistentes para submarinos, diversos componentes pesados destinados à construção da usina nuclear de Angra III, bocas de sino multifuncionais para a Petrobras, módulos de plataformas para as empresas EBE e EBSE, tendo como cliente final a Petrobrás. Para atender a essas demandas, necessário se faz adequar a estrutura - 42 - atual da empresa e modernizar seus equipamentos e demais instrumentos (logística, informática, etc.), continuamente. A Nuclep teve em 2014, uma despesa de R$ 10,5 milhões em Sentença Judicial de Pessoal, e em 2013, esses gastos ficaram em R$ 21,5 milhões, o que acarretou a redução dos gastos em Pessoal e Encargos no exercício de 2014; Subtraindo as despesas com sentenças, teremos: R$ 196 milhões em 2013 e R$ 207 milhões em 2014. No ano de 2014, conforme autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Nuclep contratou 145 novos empregados, cumpriu convenção coletiva de trabalho e efetivou 26 demissões, o que causou aumento na folha de pagamentos. Além disso, houve aumento no pagamento do Termo de Equacionamento da dívida junto ao Instituto de Seguridade Social NUCLEOS, do qual a Nuclep é uma das patrocinadoras, por conta de atualização pelo INPC. Em despesas correntes, temos que considerar que no ano de 2013, houve um volume significativo de compras de materiais, tanto no mercado interno, quanto no mercado externo, e contratação de mão de obra terceirizada, por conta das obras da Usina Nuclear de Angra III. 6.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa Não há informações. 6.1.3 Realização da Despesa 6.1.3.1 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total QUADRO A.6.1.3.1 – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS TOTAL Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 2014 2013 2014 2013 44.346.883,95 63.755.196,91 33.385.861,12 42.210.967,33 36.422,04 42.020,02 36.422,04 27.671,69 248.963,58 373.833,04 227.194,35 307.846,48 1.484.275,49 3.232.006.20 1.236.755,74 2.347.232,13 d) Pregão 42.577.222,84 60.107.337,65 31.885.488,99 39.528.217,03 e) Concurso - - - - f) Consulta - - - - - - - - a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas 2. Contratações Diretas (h+i) 48.875.606,85 46.359.762,68 33.808.905,49 h) Dispensa 17.115.188,65 15.148.607,70 15.542.934,89 34.780.824,70 12.682.792,20 i) Inexigibilidade 31.760.418,20 31.211.154,98 18.265.970,60 22.098.032,50 3. Regime de Execução Especial 1.106.205,51 1.141.594,99 1.106.205,51 j) Fundos 1.139.594,99 1.139.594,99 1.106.205,51 Suprimento de 1.106.205,51 - 43 - 1.141.594,99 4. Pagamento de Pessoal (k+l) k) Pagamento em Folha l) Diárias 5. Outros ( Ñ SE APLICA) 6. Total (1+2+3+4+5) 214.760.120,34 214.411.558,61 218.296.785,41 214.718.907,24 218.067.063,49 217.604.655,16 214.370.345,51 217.574.933,14 348.561,73 692.130,25 348.561,73 492.130,35 6.694.062,09 4.042.417,75 6.481.264,91 3.392.889,55 315.782.878,74 333.595.757,74 289.501.144,27 299.591.340,06 Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças 6.1.3.2 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados Diretamente pela UJ Não há informação disponível. - 44 - 6.1.3.3 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Total QUADRO A.6.1.3.3 – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS - TOTAL DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa 1. Despesas de Pessoal Empenhada 2014 Liquidada 2013 2014 Valores Pagos RP não processados 2013 2014 2013 2014 2013 11- Vctos. e Vantagens 99.316.856,20 107.639.658,01 99.316.856,20 107.639.658,01 - - 99.289.532,25 107.249.734,69 13- Obrig. Patronais 52.954.267,51 48.437.666,11 52.954.267,51 48.437.666,11 - - 52.954.267,51 48.797.867,41 16- Outras Desp. Variáveis 28.599.243,82 24.728.674,16 28.599.243,82 24.728.674,16 - - 28.591.350,55 24.728.674,16 Demais elementos do grupo 33.541.191,08 36.798.656,88 33.541.191,08 36.798.656,88 - - 33.535.195,20 36.798.656,88 2. Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - - 3. Outras Despesas Correntes 104.54681,2 109.388.884,11 93.385.268,19 109.388.884,11 - - 78.240.645,87 76.171.748,60 39-Outros Serv. De Terc. PJ 63.700.992,93 67.842.585,51 63.700.992,93 67.842.585,51 - - 48.063.187,78 43.171.787,79 33-Passag. E Desp. c/ locom. 10.714.545,34 10.390.785,35 10.714.545,34 10.390.785,35 - - 9.730.753,08 9.698.352,19 30-Mat. De Consumo 10.454.681,22 23.897.455,68 10.454.681,22 23.897.455,68 - - 6.113.962,60 1.070.708.05 Demais elementos do grupo 6.271.552,71 7.258.057,57 8.515.048,70 7.258.057,57 - - 14.332.742,41 22.230.900,57 DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa 4. Investimentos Empenhada 2014 RP não Processados Liquidada 2013 2014 2013 2014 2013 Valores Pagos 2014 2013 39- Outros Serv. Terc. -PJ 5.117.668,44 710.418,68 5.117.668,44 710.418,68 - - 1.677.188,15 710.266,83 52-Equip.e Mat. Permanente 1.843.354,81 5.721.908,89 1.843.354,81 5.721.908,89 - - 1.201.299,68 4.964.773,82 30-Mat. De Consumo 899.401,03 157.310,00 899.401,03 157.310,00 - - Demais elementos do grupo 125.627,66 12.581,00 125.627,66 12.581,00 - - 125.627,66 157.036,67 12.581,00 5. Inversões Financeiras - - - - - - - - 6. Amortização da Dívida - - - - - - - - Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças - 45 - 6.1.3.4 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados Diretamente pela UJ Não há informação disponível. 6.1.3.5 Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação Não há informação disponível. 6.1.3.6 Despesas Totais por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação Não há informação disponível. 6.1.3.7 Análise crítica da realização da despesa Observa-se pela tabela abaixo que, com relação às modalidades de licitação empregadas pela NUCLEP tanto no ano de 2013 quanto no decorrer do ano de 2014, as despesas efetuadas com a modalidade Pregão corresponderam a mais de 90% dos valores contratados por licitação, o que está em conformidade com as diretrizes do Decreto 5450/2005, que estabelece preferência para esta modalidade de contratação. MODALIDADES DE LICITAÇÃO EMPREGADA (EM PERCENTUAIS) ANO PREGÃO TOTAL DAS OUTRAS MODALIDADES (Lei 8666/93) 2013 94,28% 5,72% 2014 96,01% 3,99% No grupo 1- Despesas de pessoal. Houve variação em relação ao ano de 2013 em razão dos seguintes aumentos: - No pagamento do Termo de Equacionamento da dívida junto ao Instituto de Seguridade Social (Núcleos), por conta de atualização pelo INPC; - No pagamento da contribuição à Previdência Privada (Nucleos), em função de contratação de novos empregados e do acordo coletivo de trabalho; - E na folha de pagamentos da empresa, com contratação de novos empregados, conforme autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; para atender à convenção coletiva de trabalho, demissões e substituições e/ou interinidade. Nota: A variação a menor nas despesas com pessoal, não reflete a realidade. Se subtrairmos as despesas com sentenças judiciais de pessoal, (R$ 21,5 milhões em 2013 e R$ 10,5 milhões em 2014) vamos verificar que houve variação a maior no exercício de 2014. Contingenciamento no exercício: Efeitos na gestão orçamentária provocados pelas limitações de empenho e movimentação financeira ocorridas no exercício, destacando as consequências sobre os resultados planejados, bem como as razões que determinaram as escolhas sobre quais despesas as restrições recairiam. - No ano de 2014 não houve contingenciamento. - 46 - Eventos negativos ou positivos sobre a execução orçamentária: Relação de eventos internos e externos que prejudicaram ou facilitaram a execução orçamentária da UJ, tais como problemas de pessoal, licitações, licenciamento ambiental, tempestividade na liberação de recursos, etc., examinando ainda a permanência dos efeitos provocados por esses eventos para o exercício seguinte. - A estrita observância do cumprimento da lei 8666/93 impede maior agilidade nos processos de Compras e na Contratação de Serviços, por vezes, ocasionando atrasos nos cronogramas de execução de obras em carteira. 6.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda Publicidade QUADRO A.6.2 – DESPESAS COM PUBLICIDADE Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos Institucional 2055 43.244,48 43.244,48 Legal 2055 322.940,64 322.940,64 Mercadológica 2055 1.500,00 1.500,00 - - Utilidade pública - Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças 6.3 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 6.4 Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 6.5 Transferências de Recursos Não houve esse tipo de operação envolvendo a NUCLEP. 6.6 Suprimento de Fundos Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 6.7 Renúncias sob a Gestão da UJ Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 6.8 Gestão de Precatórios Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. - 47 - 7 Parte A, Item 7, do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013 7.1 Estrutura de pessoal da unidade 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada QUADRO A.7.1.1.1 – FORÇA DE TRABALHO DA UJ Lotação Tipologias dos Cargos Autorizada Efetiva Ingressos no Exercício Egressos no Exercício 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 1033 992 88 25 1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - - 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1033 992 88 25 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1033 992 88 25 - - - - 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório - - - - 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado - - - - 2. Servidores com Contratos Temporários - - - - 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - 4 - - 88 25 4. Total de Servidores (1+2+3) 1033 996 Fonte: Setor de Registro e Movimentação da Coordenação de Recursos Humanos O Quadro A.7.1.1.2 busca evidenciar a distribuição da força de trabalho entre área meio e área fim dos servidores de carreira, em contratos temporários e sem vínculo com a administração. QUADRO A.7.1.1.2 – DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA Lotação Efetiva Tipologias dos Cargos Área Meio Área Fim 318 694 1.1. Servidores de Carreira (1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 318 694 1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 318 694 - - - - 1. Servidores de Carreira (1.1) 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - - 2. Servidores com Contratos Temporários - - 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 4 - 4. Total de Servidores (1+2+3) 322 Fonte: Setor de Registro e Movimentação da Coordenação de Recursos Humanos 694 Obs.: Neste quadro foram considerados os servidores de carreira que exercem função de confiança. O Quadro A.7.1.1.3 abaixo tem por objetivo identificar a estrutura de cargos em comissão e de funções gratificadas da UJ. - 48 - QUADRO A.7.1.1.3 – DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ Egressos Lotação Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Ingressos no no Gratificadas Exercício Autorizada Efetiva Exercício 1. Cargos em Comissão – Sem vínculo - 11 2 2 1.1. Cargos Natureza Especial - - - - 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior - 11 2 2 - - - - - - - - 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas - 7 2 2 1.2.4. Sem Vínculo - 4 - - 1.2.5. Aposentados - - - - 56 56 7 3 - 20 4 1 - - - - 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - - 2.4. Empregados Comissionados - 36 3 2 9 5 1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 2. Funções Gratificadas e Cargos em Comissão – Com vínculo 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 56 67 Fonte: Setor de Registro e Movimentação da Coordenação de Recursos Humanos 7.1.2 Qualificação e capacitação da Força de Trabalho Não há informação disponível. - 49 - 7.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada QUADRO A.7.1.3 CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA Despesas Variáveis Tipologias / Exercicios Vencimentos e vantagens fixas Retribuições Gratificações Adicionais Benefícios Indenizações Assistenciais e Previdenciários Demais despesas variáveis Despesas de Exercícios anteriores Decisões Judiciais Total Membros de poder e agentes políticos 2014 - - - - - - - - - - 2013 - - - - - - - - - - - - - - - - - 41.485,84 0,00 2.895.751,35 0,00 458.906,36 112.068.291,72 2012 Servidores de Carreira que não Ocupam Cargo de Provimento em comissão 2014 80.502.532,23 2013 71.776.082,48 2012 61.864.811,24 Servidores com contratos temporários 0,00 * 9.705.612,10 18.464.003,84 0,00 * 8.424.925,03 14.499.640,38 35.632,81 0,00 8.799.601,92 0,00 428.928,91 103.964.811,53 0,00 * 7.230.343,97 13.437.259,53 217.325,30 0,00 8.396.554,02 0,00 414.569,06 91.560.863,12 2014 - - - - - - - - - - 2013 - - - - - - - - - - 2012 Servidores Cedidos com Ônus ou em Licença - - - - - - - - 2014 48.872,89 - * 892,17 5.959,89 - - - - - 55.724,95 2013 98.578,89 - * 8.966,63 2.041,87 - - 5.426,38 - - 115.013,77 2012 88.847,82 * Servidores Ocupantes de cargos de natureza especial 7.734,49 6.880,39 - - 1.851,28 - - 105.313,98 2014 - - - - - - - - - - 2013 - - - - - - - - - - - - - - - - - 2012 Servidores Ocupantes de Cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior 2014 1.160.741,46 - - - - - - - - 1.160.741,46 2013 1.120.047,47 - - - - - - - - 1.120.047,47 2012 1.397.511,95 Servidores Ocupantes de Funções Gratificadas - - - - - - - 1.397.511,95 2014 - - 7.983.344,32 - - - - - - 7.983.344,32 2013 - - 6.898.487,58 - - - - - - 6.898.487,58 2012 - - 2.337.582,48 - - - - - - 2.337.582,48 Fonte: Folha SIAPE - Informações prestadas pela Folha de pagamento. - 50 - 7.1.4 Irregularidades na área de pessoal 7.1.4.1 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos a) A NUCLEP dispõe de 02 (duas) formas de controle destinadas a coibir a acumulação indevida de cargos públicos. b) O SIAPE e a Declaração de Não Acumulação de Cargos Públicos, os quais são implantados no momento da admissão. 1- SOBRE O SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL – SIAPE Através do módulo de ADMISSÃO/CADASTRO, o SIAPE estabelece um controle com relação aos casos de acumulação indevida, que por ventura, venham a ocorrer com os servidores constantes da folha SIAPE. Sua base de dados, somente permite o CADASTRO, se a acumulação for legal, caso contrário, emitirá críticas, tais como: • • • • • • Por jornada excedente Inclusão não permitida Jornada excede limite permitido Por acumulação indevida Inclusão não permitida Acumulo indevido de cargos 2- SOBRE A DECLARAÇÃO DE NÃO ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS No ato de admissão, o empregado declara de próprio punho, que não possui qualquer outro cargo/emprego ou função em órgão da Administração Direta, Autarquia, Fundações Públicas, Sociedade de Economia mista, Empresas Públicas, Estado ou Município, aceitando a dispensa por justa causa, caso venha a ser constatado tal fato pela empresa. A Declaração de não acumulação de cargos públicos torna-se eficaz, porque nem todos os Órgãos/ Entidades da Administração Pública utilizam o SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL – SIAPE. Na ocasião, o próprio empregado já assume a responsabilidade de comunicar tal irregularidade. De acordo com nossos controles, não existe acumulação indevida de cargos públicos em nosso quadro de pessoal. As formas de controle apresentadas, destinadas a coibir a acumulação indevida, atende as nossas necessidades. - 51 - 7.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos QUADRO A.7.1.4.2 – CARGOS E ATIVIDADES INERENTES A CATEGORIAS FUNCIONAIS DO PLANO DE CARGOS DA UNIDADE JURISDICIONADA Descrição dos Cargos e Atividades do Plano de Cargos do Órgão em que há Ocorrência de Servidores Terceirizados Quantidade no Final do Exercício Ingressos no Exercício Egressos no Exercício - - 1 7 2014 2013 2012 ADMINISTRADOR - - - AJUDANTE 2 8 ALMOXARIFE 2 2 - - - APONTADOR DE PRODUÇÃO 3 1 2 2 - ARQUIVISTA TÉCNICO - 1 2 - 1 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 5 3 5 2 - CALDEIREIRO 11 17 - 1 7 COMPRADOR - - 1 - - DESENHISTA - - 2 - - ENGENHEIRO 2 - 2 2 - LINGASTEIRO - - - 1 1 MAÇARIQUEIRO 2 7 - - 5 MOTORISTA - - - - - OP. TRATAMENTO TÉRMICO - - - 4 4 PROJETISTA - - 2 - - SOLDADOR - 4 - - 4 TÉCNICO AMBIENTAL - - - - - TÉCNICO EM CONTABILIDADE - - 2 - - TÉCNICO EM ELETRÔNICA 1 1 3 1 1 TÉCNICO EM ENFERMAGEM - - - - - TÉCNICO EM INFORMÁTICA - - - - - TÉCNICO EM MECÂNICA 6 7 4 1 2 TÉCNICO EM MÉTODOS E PROCESSOS 4 4 5 - - TÉCNICO EM PLANEJAMENTO 4 5 6 - 1 TÉCNICO EM SECRETARIADO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TÉCNICO INDUSTRIAL 1 1 2 - - - - - - - 3 1 1 2 - TÉNICO EM CONTROLE DA QUALIDADE 1 - - 4 3 2 - - 2 - TRAÇADOR Fonte: Recursos Humanos Os contratos que envolvem mão de obra terceirizadas são contratos referentes a prestação de serviços, os fiscais dos contratos fazem o apontamento dos servidores terceirizados. - 52 - 7.1.5 Riscos identificados na gestão de pessoas No ano de 2014 ocorreram vinte demissões de servidores, por motivos representados no gráfico abaixo: Fonte: Serviço Social OBS: Nem sempre é possível realizar as entrevistas de desligamentos. Os dados representados no gráfico são referentes as entrevistas de 2014. Quanto aos motivos informamos: Baixo Salário e novo emprego público - Foram apresentados pelos servidores na entrevista de desligamento. Como plano de ação, para redução do percentual apontado, e retenção dos servidores na NUCLEP, estamos apresentando a proposta de um novo plano de carreiras e salários – PCS e um plano de cargos comissionados e funções gratificadas para aprovação nos órgãos competentes do governo federal; Exoneração de comissionado - Está diretamente relacionado à alta gestão da NUCLEP; Ausências sem justificativa - Está relacionado ao impacto negativo deste comportamento na gestão da produtividade fabril da NUCLEP; Aposentadoria - Está relacionada à Previdência Social. 7.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos Utilidade: como indicativo para o desenvolvimento de uma cultura organizacional de gestão de recursos humanos, tendo como valores centrais o trabalho como fonte de realização pessoal e o crescimento pessoal e profissional do colaborador. A Empresa manteve o método de medição utilizado no ano passado, no qual são incluídos os afastamentos até o 15º dia, por constituírem custo para a empresa, e excluídas as horas usadas do acordo coletivo, por constituírem direito do empregado. a) Tipo: eficiência b) Fórmula de Cálculo: - 53 - Horas não trabalhadas / Horas efetivamente trabalhadas x 100 = 11381:40 / 171551:02 x 100 = 6,63 Meta: manter o índice de absenteísmo anual de 2013 abaixo do limite de 6,5%. Este índice está inserido nos padrões definidos pelas metas de gestão. Número de horas não trabalhadas: 11381:40 (Somatório das Faltas e Atrasos descontados/mês e do Afastamento até o 15º dia/mês = 3449:00 + 1206:30 + 6726:10) Horas efetivamente trabalhadas: 171551:02 (Multiplica-se 8 horas/dia x Média do nº de empregados/mês x Média do nº de dias efetivamente trabalhados/mês = 8 x 1076,50 x 19,92) c) Método de medição: medição mensal, evidenciada por meio do registro de faltas, atrasos e afastamentos ocorridos até o 15º dia. d) Avaliação do resultado: o índice ultrapassou ligeiramente a meta e) Responsável pelo cálculo/medição: Gerência Geral de Recursos Humanos – PH 7.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários As informações sobre a terceirização regular de mão de obra no âmbito da unidade jurisdicionada devem ser tratadas considerando as orientações contidas nos subitens 7.2.1, 7.2.2, 7.2.3 e 7.2.4, as quais remetem ao preenchimento de três quadros. O primeiro trata dos contratos de prestação de serviços de limpeza, higiene e vigilância ostensiva da unidade; o segundo, dos demais terceirizados contratados para desenvolvimento de atividades em áreas não abrangidas por categorias funcionais do órgão e o terceiro, da contração de estagiários. - 54 - 7.2.1 Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância QUADRO A.7.2.1 – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA Unidade Contratante Nome: NUCLEP – NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S. A. UG/Gestão: 20302 CNPJ: 42.515.882/0003-30 Informações sobre os Contratos Ano do Contra to Áre a 2014 L 2014 V Naturez a O O Identificaç ão do Contrato Empresa Contratada (CNPJ) C-897/CS491 40.282.584/000 1-50 C-799/CS438 05.234.289/000 1-27 Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados Sit. F M S Início Fim P C P C P C 02/01/14 01/01/15 56 41 1 16 0 0 31.03.14 31.03.15 72 68 P P Observações: O Contrato de Vigilância Ostensiva, trata da contratação de 18 (dezoito) postos de vigilância 24 horas, em escala de 12:00h x 36:00 h. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte:ALG/SG e ASP-1 - 55 - 7.2.2 Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão QUADRO A.7.2.2 – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Unidade Contratante Nome: NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S/A – NUCLEP UG/Gestão: 20302 CNPJ: 42.515.882/0003-30 Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados Ano do Contrato Área Natureza Identificação do Contrato Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas F M S Empresa Contratada (CNPJ) Início Fim P C P C P C Sit. 2014 12 O C-762 CS-426 00.277.106/0001-37 01/08/2013 01/08/2015 70 49 35 17 2 2 P 2014 12 O C-942/CS-523 00.277.106/0001-37 09/10/2014 09/10/2015 79 57 26 25 1 1 A 2014 12 O C-733/DV-141 00.277.106/0001-37 09/02/2011 08/10/2014 66 63 25 24 1 1 E 2014 4 O C-860/CS-469 02.540.779/0025-30 02/01/2014 01/01/2015 26 26 40 40 6 6 E 2014 5 O C-866/CS-473 32.185.480/0001-07 01/07/2014 30/06/2015 - - 10 10 - - P 2014 9 O C-901/CS-494 07.710.046/0001-43 31/01/2014 31/01/2015 27 27 - - 1 1 P 2014 12 O CS-880/CS-477 02.225.099/0001-55 01/08/2014 31/07/2015 24 17 4 3 - - P 2014 12 O C-762 CS-426 00.277.106/0001-37 01/08/2013 01/08/2015 70 49 35 17 2 2 P Observações: - 56 - Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Fonte: IG-CLF (Coordenação de Logística Fabril), ALG (Gerência de Fabricação de Submarino) e ISF (Gerência de Fabricação de Submarino) - 57 - 7.2.3 Análise Crítica dos itens 7.2.1 e 7.2.2 Com base nas informações prestadas pelos fiscais dos respectivos contratos, não houve nenhuma ocorrência relevante por parte dos contratados no período da prestação dos serviços e que os mesmos transcorreram de maneira regular. 7.2.4 Contratação de Estagiários QUADRO A.7.2.4 – COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício Nível de escolaridade 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00) 1. Nível superior 22 23 34 33 414.830,00 1.1 Área Fim - - 7 7 28.310,00 1.2 Área Meio 22 23 27 26 386.520,00 2. Nível Médio 11 1 2 2 50.450,00 2.1 Área Fim 11 1 2 2 50.450,00 2.2 Área Meio - - - - - 33 24 36 35 3. Total (1+2) 465.280,00 Análise Crítica – Prevalecem, em nosso quadro, estagiários de nível superior exercendo atividade meio. Fonte: Setor de Registro e Movimentação e Folha de Pagamento 7.3 Revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento Diante da complexidade da matéria, a empresa, por meio do setor de suprimentos, iniciou diligência específica para identificar as medidas de incentivo do novo regramento tributário. O objetivo é verificar as eventuais alterações nos encargos sociais ou impostos determinados pelo Governo, para revisar todos os contratos vigentes e os já encerrados que eventualmente tenham sido beneficiados pela desoneração da folha de pagamento. Registramos que a medida decorre do Acórdão 2859/2013 e o mesmo está em fase de reexame pelo Tribunal de Contas da União. - 58 - 8 Parte A, item 8, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 8.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 8.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário 8.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial QUADRO A.8.2.1 – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA RESPONSABILIDADE DA UJ EXERCÍCIO 2014 EXERCÍCIO 2013 1 1 1 1 1 1 - - Subtotal Exterior - - Total (Brasil + Exterior) 1 1 RJ BRASIL Mangaratiba Subtotal Brasil EXTERIOR PAÍS 1 Fonte: Gerência de Logística 8.2.2 Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional Não se aplica à realidade da Empresa. 8.2.3 Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade da UJ QUADRO A.8.2.3 – DISCRIMINAÇÃO DE IMÓVEIS FUNCIONAIS DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ Valor do Imóvel Despesa no Exercício Estado de Situação RIP Valor Data da Valor Com Conservação Com Manutenção Histórico Avaliação Reavaliado Reformas Ocupados 5851 3 1,00 Ocupados 01/12/2009 4.100.287,36 - - Vazios Total Fonte: Gerência de Logística 8.2.4 Análise Crítica: O terreno de propriedade da NUCLEP, está situado em Itacuruçá, Município de Mangaratiba – Rio de Janeiro – RJ, imóvel denominado Fazenda de Sant’ana – Glebas “A” e “B”. As Glebas “A” e “B” têm, respectivamente, 40.188,104 m2 e 90.435,896 m2. Estas áreas são desmembradas do imóvel Fazenda Sant’ana, situada em Itacuruçá – Mangaratiba – RJ, conforme certidão de RGI do 1º Ofício de Mangaratiba (livro 2-A, fl. 247, sob o nº de ordem 247). Nos primórdios de existência da NUCLEP, o terreno foi adquirido para fins de construção de um núcleo habitacional. No final do ano de 1979, foi sustada pela Empresa a execução do projeto de construção do núcleo habitacional. - 59 - 8.3 Bens Imóveis Locados de Terceiros QUADRO A.8.3 – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros dela UJ Exercício 2014 Exercício 2013 BRASIL RJ 1 1 1 1 1 1 - - Subtotal Exterior - - Total (Brasil + Exterior) 1 1 Rio de Janeiro Subtotal Brasil EXTERIOR PAÍS 1 Fonte: Gerência de Logística Análise Crítica: O imóvel locado de terceiros, trata-se do Escritório-Sede da NUCLEP, sito à Avenida Marechal Câmara, nº 160, Salas 833 – Castelo – Rio de Janeiro – RJ. 9 Parte A, item 9, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 9.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) SISTEMAS COMPUTACIONAIS FINALÍSTICOS DA NUCLEP RELACIONADOS AOS MACROPROCSSOS 1. Mix/Remix Processamento da folha de pagamentos e outras informações da Área de Recursos Humanos. Origem: Riosoft 2. ERP – Enterprise Resource Planning Gestão Integrada de Informações para as Áreas de Suprimentos, Materiais e Financeira. Sistema: ERP da empresa Benner 3. PLM – Product Lifecycle Management Gerenciamento das atividades, fluxos de processo e documentação dos produtos industriais. Sistema: Teamcenter da empresa Siemens 4. GED – Gerenciamento Eletrônicos de Documentos Gerenciamento dos documentos gerais da empresa e dos fluxos de sua circulação. Sistema: Alfresco (software livre) 5. CAD – Computer Aided Design Projeto e criação dos desenhos industriais. Sistemas: Solidworks, Autocad e NX 6. CAE – Computer Aided Engineering Cálculos de engenharia. Sistemas: SAP2000, Ansys, Mathlab 7. BPMN – Business Process Modeling Automatização das Instruções de Processos da empresa. Sistemas: Alfresco e Bonitasoft (software livre). - 60 - NECESSIDADES DE NOVOS SISTEMAS INFORMATIZADOS OU FUNCIONALIDADES 1. Indicadores Gerenciais Desenvolvimento de esquemas de BI (Bussiness Intelligence) – Inteligência de Negócios para obtenção de indicadores gerenciais a partir dos sistemas de ERP e PLM. Justificativa: Maior visibilidade e controle sobre os processos gerenciais da NUCLEP. Medidas Programadas: Elaboração de um Termo de Referência para possível contratação de consultoria para levantamento e apoio ao desenvolvimento. 2. Automatização do Controle da Produção Justificativa: Maior controle e medições sobre os processos produtivos da área industrial da empresa. Modernização dos processos envolvidos. Medidas Programadas: Projeto piloto com uma extensão do sistema PLM – Teamcenter. 3. Controle Gerencial dos Projetos Desenvolvimento de um sistema para apoio à gerência dos contratos dos projetos industriais da empresa, incluindo o acompanhamento do progresso físico-financeiro dos mesmos. Justificativa: Necessidade de maior controle sobre os referidos contratos objetivando o aumento da produtividade e cumprimento de cronogramas. Medidas Programadas: Análise do problema; desenvolvimento do sistema pela equipe interna da NUCLEP. 4. Manutenção de Equipamentos Industriais Aquisição de um sistema de controle de manutenção dos equipamentos industriais da empresa. Justificativa: Melhorar os controles e eficiência em relação aos processos produtivos da área industrial. Medidas Programadas: Análise dos produtos de mercado e elaboração do Termo de Referência para sua aquisição. 5. CAM – Computer Aided Manufacturing Ferramentas de integração entre os desenhos industriais e os equipamentos de produção industrial com controle numérico. Justificativa: Maior produtividade e qualidade dos processos de fabricação. Medidas Programadas: Análise dos produtos de mercado e elaboração do Termo de Referência para sua aquisição. 6. ERP – RH – Gestão Integrada das Informações da Área de Recursos Humanos Substituição do sistema atual (MIX/Remix) utilizado pela área de Recursos Humanos da empresa. Justificativa: Obsolescência do sistema atual e integração com o sistema ERP. Medidas Programadas: Elaboração do termo de Referência para aquisição do novo sistema. 7. Gestão dos Ativos da Política de Segurança da Informação Aquisição de um sistema computacional para apoio à gestão da Política de Segurança de Informações e sua implementação por consultoria especializada. Justificativa: Atender os requisitos exigidos de uma Política de Segurança da Informação. Medidas Programadas: Elaboração do termo de Referência aquisição do sistema computacional e contratação de consultoria especializada. - 61 - QUADRO A.9.1 – CONTRATOS NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM 2014 Fornecedores Nº do Contrato Objeto C-955/CB-182 Fornecimento de 200 (duzentos) computadores tipo desktop, padrão administrativo da marca GPGOLD. AS 0128/2014 CompressAnuual Support Renewal for ASME C-932/CS-516 Valores Desembolsados 2014 CNPJ Denominação Custo 01.429.437/0001-08 Sisterpel Suprimentos para Informática Ltda. R$ 515.780,00 R$ 515.780,00 out/2013 a out/2014 Empresa estrangeira não tem CNPJ Codeware Inc. R$ 11.157,30 R$ 9.297,70 Antivírus Kaspersky set/2014 a set/2017 05.250.796/0001-54 José Murilo Cirino Nogueira Júnior - ME R$ 51.156,00 R$ 51.156,00 C-883/CS-480 Internet do Escritório Rio nov/2013 a nov/2014 07.228.550/0001-01 Mundivox Telecomunicaçõe s Ltda. R$ 47.988,00 R$ 15.996,00 AS 0806/2014 Mathcad Professional Individual License nov/2014 a dez/2015 05.823.921/001-78 Infoaxis Solutions Importação e Exp. Ltda. R$ 2.268,00 R$ 378,00 19.079.396/0001-32 S.C. Soluções em Tecnologia S/A. R$ 37.327,96 R$ 15.996,00 AS 0381/13 AS 0425/14 OCS 166/15 Hospedagem profissional para o domínio Nuclep.gov.br Vigência - dez/2014 – Assinatura do contrato de compra. AS 0381/13 (maio/13 a maio/14) AS 0425/14 (jun/14 a set/14) OCS 166/15 (out/14 a out/14) C-833/DV-167 Licença Ansys fev/14 a fev/15 Empresa estrangeira não tem CNPJ Engineering Simulation and Scientific - ESSS R$ 33.720,30 R$ 33.720,30 AS 1062/12 Siscomex (Desembaraço Aduaneiro) Fev/2012 a maio/2015 29.771.961/0001-81 Databrás R$ 2.376,00 R$ 990,00 AS 0809/14 e AS 0238/13 Software SAP 2000 AS 0238/13 jan a set/14 e AS 0809/14 out/14 a out/15 04.125.877/0001-60 Multisoft Desenvolvimento e Comércio R$ 42.810,22 R$ 17.480,16 C-744/CS-416 Manutenção / atualização dos Sistemas Mix fev/2014 a fev/2015 61.099.008/0030-86 DIMEP- Dimas de Melo Pimenta R$ 69.016,09 R$ 69.016,09 - 62 - QUADRO A.9.1 – CONTRATOS NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM 2014 Fornecedores Nº do Contrato Objeto C-836/CS-451 Prestação de serviços de consultoria especializada para a implantação do sistema de gestão do desenvolviment o de produtos industriais utlizando o software Teamcenter. Vigência Custo Valores Desembolsados 2014 CNPJ Denominação mar a ago/2014 15.710.933/0001-40 H.R. Jordão - ME R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 C-867/CS-474 Software Lantek (máquinas de corte) 07/2013 a 08/2015 81.329.823/0001-67 SKAAutomação de Engenharias Ltda. R$ 34.222,25 R$ 34.222,25 C-780/DV-162 Serviços de telecomunicações Internet Fixa 1º Aditivo 01/2014 a 12/2014 33.000.118/0001-79 Serviços de telecomunica ções - Internet Fixa R$ 115.914,48 R$ 115.914,48 AS 0209/2014 Internet 2GB ilimitado empresa Nov/13 a out /14 02.449.992/0018-11 VIVO R$ 12.157,32 R$ 12.157,32 C-834/DV-168 Benner Sistemas S/A. Abr/13 a 2015 02.288.055/0001-74 Implantação/ manutenção do ERP R$ 1.342.238,13 R$ 75.939,48 Fonte: Gerência Geral de Tecnologia da Informação - 63 - 10 Parte A, item 10, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 10.1 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 11 Parte A, item 11, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 11.1 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU 11.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício QUADRO A.11.1.1 - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação completa Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão 1 Item Tipo Comunicação Expedida Individual DE Ofício Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP Código SIORG 48739 Descrição da Deliberação: 1.7. Determinar: 1.7.1. à Nuclebras Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP que adote providências com vistas a apurar as irregularidades relacionadas com os Contratos C-528/CS-292, C-673/CS-385 e C-674/CS-386, firmados entre a NUCLEP e a empresa Locanty, instaurando, no prazo de 30 (trinta) dias, se for o caso, tomada de contas especial, e informando ao TCU, em igual prazo, as providências adotadas. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – NUCLEP 48739 Síntese da providência adotada: A NUCLEP, por meio da Portaria P-111/14, instaurou uma comissão para realizar a Tomada de Contas Especial, com o objetivo apurar as irregularidades relacionadas aos Contratos firmados entre NUCLEP e LOCANTY. A Comissão de TCE instituída na NUCLEP encerrou os trabalhos no dia 06/11/2014, tendo encaminhado o Relatório para a CGU via Ofício, na forma da Resolução IN TCU 71/2012. Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Fonte: Auditoria Interna - 64 - 11.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício QUADRO A.11.1.2 – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação completa Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo 1 045.459/2012-6 Acórdão 1763/2014 1ª Câmara Item Tipo Comunicação Expedida Individual DE Ofício Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP Código SIORG 48739 Descrição da Deliberação: Recomendar à NUCLEP que inclua no próximo relatório de gestão, indicadores que reflitam a situação de seus controles internos, bem como as consequências de controles inadequados, de forma a se avaliar a atuação dos controles internos com reflexos na economicidade e na legalidade da gestão, observando‐se as orientações da Portaria‐TCU 150/2012, sobre a utilidade e mensurabilidade do indicador. Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Justificativa para o seu não Cumprimento: Não foi possível inserir no relatório de gestão os indicadores porque o acórdão foi publicado no DOU em 06/05/2014. Para o ano de 2015 estaremos providenciando a implantação do indicador. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Fonte: Auditoria Interna 11.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) 11.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício As informações encontram-se no Anexo I. 11.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício As informações encontram-se no Anexo II. - 65 - 11.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 11.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 QUADRO A.11.3 – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA UJ, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR - DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS. Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR Detentores de Cargos e Funções Obrigados a Entregar a DBR Situação em Relação às Exigências da Lei nº 8.730/93 Posse ou Início Final do do Exercício de Exercício de Cargo, Emprego Cargo, Emprego ou Função ou Função Final do Exercício Financeiro Obrigados a entregar a DBR Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Entregaram a DBR Lei nº 8.730/93) Não cumpriram a obrigação - - - - - - - - - Obrigados a entregar a DBR - - - Entregaram a DBR - - - Não cumpriram a obrigação - - - Obrigados a entregar a DBR 9 4 59 Entregaram a DBR 6 1 40 Não cumpriram a obrigação 3 3 19 Cargos Eletivos Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão) Fonte: Setor de Registro e Movimentação da Coordenação de Recursos Humanos 11.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações Providências adotadas pela UJ em relação às pessoas que não cumpriram a obrigação de entregar a DBR; A Diretoria da NUCLEP, bem como os Membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, titulares de funções comissionadas ou que exercem função de confiança cumpriram a exigência de entrega das declarações de bens e rendas referentes ao exercício de 2014, ano base 2013 ou assinaram a autorização de acesso à Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. Identificação da unidade interna (departamento, gerência, etc.) incumbida de gerenciar a recepção das DBR; Gerência Geral de RH. Existência ou não de sistema informatizado para esse gerenciamento; O controle da entrega é realizado através de lançamento em planilha, com abertura de um nº de processo para cada DBR recebida. Forma de recepção das DBR: se em papel ou se há sistemática de autorização eletrônica da autoridade ou servidor para acesso às informações constantes da base de dados da Receita Federal do Brasil, e como esse acesso se dá; Pode ser feita em papel ou preenchendo termo de autorização de acesso à Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física. Realização ou não de algum tipo de análise, pela a UJ, das DBR com o intuito do identificar eventuais incompatibilidades de patrimônio com a remuneração recebida; - 66 - Não existe nenhum tipo de análise das DBR com a finalidade de identificar incompatibilidades patrimoniais. Forma de guarda das DBR diante da necessidade de preservação do sigilo fiscal das informações. A guarda das declarações em papel é feita em cofre, o que garante maior sigilo às informações. Os formulários de autorização de acesso à Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física são arquivados no dossiê de cada empregado. 11.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário QUADRO A.11.4 – MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2014 Tomadas de Contas Especiais Casos de dano Não instauradas objeto de medidas Dispensadas administrativa s internas Débito < R$ 75.000 _ _ Prazo > 10 anos _ Instauradas Não remetidas ao TCU Arquivamento Recebimento Débito Não Comprovação Débito < R$ 75.000 Não enviadas > 180 dias do exercício instauração* _ _ _ _ Outros Casos* _ Fonte: Assessoria de Gabinete da Presidência - 67 - Remetidas ao TCU 01 11.5 Alimentação SIASG E SICONV QUADRO A.11.5 – DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV DECLARAÇÃO Eu, Vitor Hugo Faria Machado, CPF n° 523.277.797-15, Administrador, exercido na NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S/A – NUCLEP, declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2014 por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse – SICONV, conforme estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e suas correspondentes em exercícios anteriores. Itaguaí, 31 de dezembro de 2014. Vitor Hugo Faria Machado Administrador/NUCLEP CPF: 523.277.797-15 - 68 - 12 Parte A, item 12, do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013 12.1 Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público O Setor de Patrimônio – AF/P da Nuclep reconhece os custos do Ativo Imobilizado. Sua mensuração, cálculos e métodos de depreciação são feitos através dos seguintes argumentos legais: • Lei 6.404/76 e suas alterações; • CPC 27 – Ativo Imobilizado; • NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão; • NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público; • Macrofunção 02.03.30 – Reavaliação, Redução ao Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações; • Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998 - Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação. A Metodologia adotada para estimação da vida útil econômica do ativo, é fundamentada pela Macrofunção 02.03.30 emitida pela Secretaria do Tesouro Nacional para utilização no SIAFI e Instrução Normativa nº 162 da Secretaria da Receita Federal. Da Macrofunção, utilizamos como referência o Valor Residual do Ativo. Já a Instrução Normativa, faz menção aos percentuais para o cálculo da Vida útil de um Ativo. Vale destacar que o Pronunciamento Técnico nº 27 nos permites várias metodologia de estimação no que tange a vida útil do bem: (a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; (b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; (c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; (d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo. O Método Linear é a metodologia utilizada para cálculo da depreciação na Nuclep. As taxas utilizadas para tais cálculos encontram-se disponível na tabela a seguir: TAXA DE DEPRECIAÇÃO ANUAL UTILIZADAS POR GRUPO CONTÁBIL 142119200 INSTALACOES 2% 4% 5% 10% 142119300 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS - 69 - 2% 4% 142120400 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO 4% 5% 10% 15% 142120600 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO 20% 10% 142120800 APAR.,EQUIP.E UTENS.MED.,ODONT.,LABOR.E HOSP. 20% 10% 142121200 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 10% 20% 142122400 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA E SOCORRO 10% 5% 20% MAQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA 142122800 INDUSTRIAL 2% 4% 5% 6% 7% 8% 10% 15% MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 142123000 ENERGETICOS 4% 10% 20% EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E 142123300 FOTO 10% 20% 142123400 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 10% 142123500 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 10% 20% 40% MAQUINAS, INSTALACOES E UTENSÍLIOS DE 142123600 ESCRITORIO 10% 20% 142124200 MOBILIARIO EM GERAL 10% 20% 142125200 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 10% 20% 25% MATERIAL DE USO 142128700 DURADOURO 10% - 70 - 20% 75% 142129201 BENS MÓVEIS EM ESTOQUES 10% 142129205 BENS MOVEIS INSERVIVEIS 4% 5% 10% 20% Como nossa contabilização é baseada na estrutura de contas do SIAFI – Sistema Integrado da Administração Financeira do Governo Federal, algumas classes/grupos de contas possuem bens com diferentes taxas de depreciação no mesmo grupo. Efetuamos controle de taxas por bem e não por conta contábil. Observe que o grupo de Máquinas e Equipamentos de Natureza Industrial, possui taxas diferenciadas por terem vários bens com taxas diferentes neste grupo. Além desta particularidade, temos também um processo de melhoria, espécie de modernização de nossos bens denominados retrofitting. O retrofitting é um processo de modernização de nossos bens, como uma espécie de atualização dos nossos bens que acaba aumentando a vida útil do ativo “retrofitado”. A avaliação de ativos está sendo efetuada parcialmente e fundamentada pela Lei 6.404/76 e suas alterações, conforme notas explicativas que complementam as Demonstrações Contábeis. Para concluir, esclarecemos que utilizamos vários fundamentos legais independentemente da área de sua aplicação. Caso haja conflito de aplicação destas, prevalecem os critérios contidos na Lei 6.404/76 e alterações, pois é a base de nossas Demonstrações Contábeis. 12.2 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas Não há conteúdo a ser declarado no exercício em referência. 12.3 Conformidade Contábil Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 Não se aplica, conforme estabelecido na DN TCU 134/2013. 12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 As informações encontram-se no Anexo III. - 71 - 12.7 Composição Acionária das Empresas Estatais 12.7.1 Composição Acionária do Capital Social como Investida QUADRO A.12.7.1 – COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO CAPITAL SOCIAL UJ COMO INVESTIDA - POSIÇÃO EM 31/12/2014 Denominação completa Texto Ações Ordinárias (%) ACIONISTAS 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 - - - 99,9995% 99,9994% 99,9994% Fundos de Pensão que recebem recursos públicos - - - Ações em Tesouraria - - - 99,9995% 99,9994% 99,9994% 0,0005% 0,0006% 0,0006% Pessoas Jurídicas - - - Capital Estrangeiro - - - % free float 0,0005% 0,0006% 0,0006% Subtotal Ordinárias (%) 100,00% 100,00% 100,00% 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 Tesouro Nacional - - - Outras Entidades Governamentais - - - Fundos de Pensão que recebem recursos públicos - - - Ações em Tesouraria - - - 0,00% 0,00% 0,00% Pessoas Físicas - - - Pessoas Jurídicas - - - Capital Estrangeiro - - - % free float 0,00% 0,00% 0,00% Subtotal Preferenciais (%) 0,00% 0,00% 0,00% Total 100% 100% 100% Governo Tesouro Nacional Outras Entidades Governamentais Free Float % Governo Pessoas Físicas Ações Preferenciais (%) Governo ACIONISTAS Free Float % Governo Fonte: Gerência Geral de Planejamento e Finanças 12.7.2 Composição Acionária da UJ como Investidora A NUCLEP não possui participação (investimentos) em outra sociedade. 12.8 Relatório de Auditoria Independente As informações encontram-se no Anexo IV. - 72 - 13 Parte A, item 13, do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013 13.1 Outras Informações Consideradas Relevantes pela UJ Não há informações disponíveis. 14 Parte B, item 63, do Anexo II da DN TCU n.º 134/2013 I – Informações sobre entidade fechada de previdência complementar patrocinada: 1 Sigla: NUCLEOS 2 Razão Social: NUCLEOS Instituto de Seguridade Social 3 CNPJ: N.º 30.022.727/0001-30 4 Demonstrativo Anual: a) Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes; b) Valor total das contribuições pagas pelos empregados participantes; c) Valor total das contribuições pagas pela patrocinadora; TABELA 2 - DEMONSTRATIVO ANUAL - CONTRIBUIÇÕES PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Valores em R$ 1,00 CONTRIBUIÇÃO FOLHA DE SALÁRIOS REFERÊNCIA (MÊS) PARTICIPANTES EMPREGADO EMPRESA R$ S (B) (A) O S ) Janeiro 7.727.382,77 594.862,19 856.194,00 Fevereiro 7.402.033,50 603.259,23 820.145,32 ) 7.225.166,78 800.548,48 Março 585.940,50 Abril 7.632.072,04 623.502,89 830.390,57 Maio 7.598.041,66 627.896,32 826.666,93 7.725.106,59 840.493,32 Junho 632.756,08 610.900,47 Julho 806.034,91 7.408.409,10 7.450.145,90 Agosto 615.220,78 810.575,87 Setembro 7.491.106,91 615.806,03 815.032,43 Outubro 7.347.538,04 598.294,80 799.456,86 Novembro 586.309,75 7.173.665,07 780.494,76 Dezembro 11.118.093,98 873.531,60 1.209.648,63 13° Salário 7.261.482,97 595.061,83 790.049,35 TOTAL 100.560.245,31 8.163.342,47 10.985.731,43 Fonte: Nucleos Instituto de Seguridade Social - 73 - EMPRESA TOTAL AJUSTE EMPRESA PARIDADE (*) AJUSTADO A (C) (D = B + C) (A + D) L E A856.194,00 1.451.056,19 820.145,32 1.423.404,55 C) D) 648.316,93 (152.231,55) 1.234.257,43 830.390,57 1.453.893,46 (98.207,00) 728.459,93 1.356.356,25 840.493,32 1.473.249,40 (100.030,54) 706.004,37 1.316.904,84 1.425.796,65 810.575,87 1.332.795,96 (98.042,50) 716.989,93 799.456,86 1.397.751,66 (100.415,35) 1.266.389,16 680.079,41 1.209.648,63 2.083.180,23 (178.289,16) 611.760,19 1.206.822,02 (727.216,10) 10.258.515,33 18.421.857,80 d) Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora; TABELA 3 - AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA EQUACIONADA Valores em R$ 1,00 VALOR (R$) REFERÊNCIA (MÊS) Janeiro 1.054.499,58 Fevereiro 1.055.506,77 Março 1.063.417,58 Abril 1.075.850,94 Maio 1.081.470,05 Junho 1.084.511,64 Julho 1.081.915,43 Agosto 1.084.181,54 Setembro 1.088.628,36 Outubro 1.100.168,39 Novembro 1.098.563,49 Dezembro 2.216.133,28 TOTAL 14.084.847,05 Fonte: Nucleos Instituto de Seguridade Social e) Discriminação da razão ou motivo do repasse de recursos que não sejam contribuições; Em julho de 2007, por decisão judicial da 30ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a patrocinadora NUCLEP foi condenada ao pagamento do montante de aproximadamente R$ 220 milhões, valor base da dívida em novembro de 2006. Em novembro de 2007, em razão da celebração de acordo judicial, houve o equacionamento parcial da dívida da patrocinadora NUCLEP. O valor parcial equacionado, em 31 de outubro de 2007, montava aproximadamente R$ 120 milhões. Em julho de 2011, a 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, deu parcial provimento ao recurso de apelação interposto pela NUCLEP, para reduzir a condenação imposta na decisão proferida em julho de 2007. De acordo com essa decisão a dívida ficaria reduzida à importância de aproximadamente R$ 120 milhões, valor atualizado em 31 de outubro de 2007 e objeto do equacionamento parcial firmado pelas partes, conforme Termo de Transação, homologado judicialmente. Em maio de 2012, pretendendo a reforma do acórdão proferido em julho de 2011, no julgamento da apelação, o NUCLEOS interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário, que tiveram seguimento negado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Em julho de 2012, o NUCLEOS interpôs Agravos de Instrumento contra a decisão que inadmitiu os Recursos Especial e Extraordinário. O Agravo de Instrumento em Recurso Especial foi autuado sob o nº 222312, distribuído à Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, ficando a remessa do Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário ao STF condicionada ao julgamento do primeiro recurso. Em dezembro de 2014, o Agravo de Instrumento em Recurso Especial foi julgado por decisão monocrática do Ministro Relator, que negou provimento ao recurso considerando, equivocadamente, que o NUCLEOS estaria pretendendo rever os termos do acordo celebrado entre as partes. Na sua decisão, não observou o Ministro Relator que o acordo foi parcial e não total. Em virtude desse fato, o Nucleos interpôs, em 05 de dezembro de 2014, Agravo Regimental contra a decisão proferida pelo Ministro Relator. Esse recurso ainda está pendente de julgamento. - 74 - f) Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal; TABELA 4 - NUCLEOS – DEZEMBRO/2014 (PLANO CONSOLIDADO) Valores em R$ 1,00 Descrição Valor Renda Fixa (%) 1.343.789.589,74 71,25% Renda Variável 240.118.525,12 12,73% Investimentos Estruturados 150.334.639,00 7,97% Investimentos Imobiliários 69.349.037,57 3,68% Empréstimos a Participantes 12.457.132,31 0,66% Depósitos Judiciais/Recursais 8.076.970,20 0,43% 63.057.018,18 3,34% Outros Realizáveis Total dos Investimentos 1.887.182.912,12 Disponível 4.301.217,51 Exigível Operacional dos Investimentos Exigível Contingencial dos Investimentos Recursos Garantidores 0,23% (73.560,02) 0,00% (5.401.968,45) -0,29% 1.886.008.601,16 100,00% Fonte: Nucleos Instituto de Seguridade Social g) Avaliação da política de investimentos da entidade fechada de previdência complementar, evidenciado o retorno das aplicações, bem como sua conformidade com a Resolução 3792/2009, do Conselho Monetário Nacional; As informações encontram-se no Anexo V. TABELA 5 - RETORNO DOS INVESTIMENTOS – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Renda Variável Invest. Estruturados Imóveis Empréstimos META ATUARIAL (0,75) (2,97) 1,70 (4,58) (3,33) 1,36 (2,65) 0,01 1,46 (4,22) 1,27 (0,72) (2,09) (0,23) 0,57 (2,03) (9,07) 1,64 2,70 4,92 4,83 (2,05) (2,41) 1,44 (0,71) 1,13 (1,12) 0,09 0,56 0,39 0,35 (0,25) 0,16 1,16 (1,18) 0,75 0,77 0,47 0,74 0,73 0,75 3,17 0,84 0,74 0,87 0,89 0,90 0,67 1,21 0,96 1,68 0,73 2,52 1,09 4,43 1,17 0,72 1,05 0,77 1,41 1,01 1,09 1,08 0,84 0,77 0,36 0,65 0,76 1,10 1,03 1,21 (11,60) (4,64) 2,00 12,21 18,30 11,90 Período Consolidado Renda Fixa Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 0,59 0,76 (0,92) (2,40) 1,44 (3,87) (3,92) 1,39 (1,55) 0,80 1,91 (3,45) 0,47 No ano 2013 (9,34) Fonte: Nucleos Instituto de Seguridade Social 5 Conclusões contidas no relatório da auditoria independente As informações encontram-se no Anexo VI. 6 Demonstração do resultado atuarial no exercício de referência do relatório de gestão e nos dois anteriores, acompanhada de justificativas e análises de eventuais resultados deficitários As informações encontram-se no Anexo VII. 7 Conclusões do último estudo atuarial - 75 - As informações encontram-se no Anexo VII. II - Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data em que ocorreu, as principais constatações e as providências adotadas para sanear as irregularidades verificadas. Sem ocorrência no exercício de 2014. III - Relatório de Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC As informações encontram-se no Anexo VIII. Itaguaí – RJ, 6 de abril de 2015. JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo - 76 - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO I Recomendações da OCI atendidas no Exercício Quadro A.11.2.1 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 1 201203659 20 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implantar as recomendações acordadas com a CGU, em reunião de busca de soluções, ou, quando for o caso, renegociar prazos e ações por ocasião da atualização do plano de providências permanente, de modo a não caracterizar omissão ou descumprimento deliberado dos preceitos legais que regulam a realização de horas extraordinárias. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Recursos Humanos NA Síntese da Providência Adotada O gestor está informando as providências adotadas e o que resultou na melhoria do PPP e a questão das horas extras está sendo acompanhada em outras recomendações, tais como a relativa à constatação: 010 - Nº Recomendação: 002– ID 76097. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 2 201203659 21 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implantar as recomendações acordadas com a CGU, em reunião de busca de soluções, ou, quando for o caso, renegociar prazos e ações por ocasião da atualização do plano de providências permanente, de modo a não caracterizar omissão ou descumprimento deliberado dos preceitos legais que regulam a realização de planejamento das aquisições de bens e serviços para o exercício financeiro, bem como respeitar os estágios de execução da despesa. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Síntese da Providência Adotada Código SIORG NA Foi reduzida a habitualidade por se restringir as hipóteses de possibilidade de autorização de horas extras, com o aperfeiçoamento de seu controle. Em virtude da carteira de obras da empresa, que é variável, em alguns meses houve excesso da meta de 12.800 horas, bem como o aumento das horas trabalhadas aos domingos, o que é justificável em razão da necessidade da NUCLEP remanejar a sua mão de obra para cumprimento dos contratos e dos prazos envolvidos. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 3 201204149 9 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Efetuar o levantamento das áreas sujeitas ao pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade no âmbito das atividades de limpeza e conservação e fazer constar do processo o resultado, identificando as áreas, o tipo de adicional e o percentual aplicável, de forma a fundamentar os valores de adicionais de insalubridade e de periculosidade aos funcionários das empresas terceirizadas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Logística NA Síntese da Providência Adotada Os pagamentos referentes aos adicionais de insalubridade e periculosidade são definidos de acordo com as áreas em que os funcionários terceirizados atuam, bem como o grau de exposição, verificados pelo setor de medicina e segurança do trabalho. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 4 201204149 15 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implementar controle informatizado do fornecimento de materiais de consumo para os contratos de prestação de serviço de limpeza e conservação, de forma a permitir a comparação entre a lista de materiais prevista contratualmente e os materiais fornecidos. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral Jurídica Código SIORG NA Síntese da Providência Adotada O software ERP está implementado, sendo capaz de controlar os contratos e os pagamentos (inclusive glosas) efetuados. O controle do fornecimento de materiais de consumo previsto no contrato em vigor é atualmente efetuado com o uso de planilhas eletrônicas. Esse mecanismo caracteriza a informatização da solução do problema conforme recomendado pela CGU. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 5 224644 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Ampliar o limite de caracteres do campo "projeto/tarefa" da Programação de Serviço Extraordinário ou permitir seu preenchimento manual, de forma que fiquem explícitos os serviços que serão executados durante as horas extras. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Recursos Humanos NA Síntese da Providência Adotada Foi ampliado o limite de caracteres do campo ''projeto/tarefa'' da Programação de Serviço Extraordinário, permitindo um preenchimento mais amplo, ficando explícitos os serviços que são executados durante as horas extras. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 6 224644 24 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação A NUCLEP deverá requerer no mínimo três propostas válidas para as contratações por dispensa de licitação inserindoas no processo. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Síntese da Providência Adotada A Gerência de Suprimentos determina aos compradores que as aquisições e contratações de serviços sejam precedidas de consultas a no mínimo três fornecedores e, caso não se obtenha este número mínimo de propostas, haja a devida justificativa no processo. Esta prática é evidenciada pelas Ordens de Compras de n° 0536/2014 (Anexo XII), n.º 0813/2014 (Anexo XIII) e n.º 0249/2014 (Anexo XIV), cujos materiais foram adquiridos com dispensa de licitação e possuem no processo pelo menos 03 (três) propostas válidas. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 7 244138 12 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Utilizar fontes de dados primários fidedignas para construção de indicadores de desempenho. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Diretoria Industrial NA Síntese da Providência Adotada Foram apresentadas folhas de mapas de apropriação, as quais são preenchidas diariamente pelos apontadores, de modo a comprovar a fidedignidade recomendada. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 8 244138 36 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Requerer no mínimo três propostas válidas para as contratações por dispensa de licitação e anexá-las ao processo de aquisição ou contratação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Síntese da Providência Adotada A Gerência de Suprimentos determina aos compradores que as aquisições e contratações de serviços sejam precedidas de consultas a no mínimo três fornecedores e, caso não se obtenha este número mínimo de propostas, haja a devida justificativa no processo. Foram apresentadas como evidencias as Ordens de Compras de n° 0536/2014 , n.º 0813/2014 e n.º 0249/2014, cujos materiais foram adquiridos com dispensa de licitação e possuem no processo pelo menos 03 (três) propostas válidas. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 9 201407824 29 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Capacitar o setor de aquisições e contratações no que se refere ao exame da legislação específica de forma a contribuir para a melhoria da gestão. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Síntese da Providência Adotada Informamos que, além dos processos de SRP que atualmente encontram-se em andamento, gerando atas de preços registrados, a Gerência de Suprimentos passa por uma reestruturação nas áreas de compras e licitações. Foram apresentados documentos que exemplificam os treinamentos que vêm sendo realizados pela equipe da Gerência de Suprimentos, a fim de demonstrar a capacitação que vem sendo realizada pela Gestão Informamos, por oportuno, que está sendo preparado levantamento dos assuntos sensíveis sobre os quais ainda seja necessário um aprimoramento técnico/ atualização da equipe. A Gerência de Suprimentos está, também, redimensionando o seu efetivo, que estão sendo convocados através do Concurso Público realizado pela NUCLEP. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta externa P-109/14, de 20/08/2014. Síntese dos Resultados Obtidos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO II Recomendações da OCI não atendidas no Exercício Quadro A.11.2.2 - Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 1 201204149 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Recuperar o valor de R$ 10.534,04 pago indevidamente à empresa Locanty, com a devida atualização monetária, referente às competências de janeiro a março/2010, no Contrato C-528/CS-292, em função do pagamento por serviços não prestados decorrentes do ingresso ou saída de auxiliares de serviços gerais no curso dos meses analisados. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Não apresentadas, porém vide manifestação - Constatação: 015 da OS: 201204149 - Nº Recomendação: 001 (ID 8685). Foram ajuizadas ações de cobrança e de arresto pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty). Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 2 201204149 13 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Reaver junto à empresa Locanty o valor pago indevidamente de R$ 2.501,60 (dois mil, quinhentos e um reais, e sessenta centavos) referente a ausência de funcionários alocados na execução do serviço objeto do Contrato C – 673/CS – 385 no mês de janeiro de 2010. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral Jurídica Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Segue o status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme quadro-resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty)-processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 3 201204149 14 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Solicitar junto à empresa Locanty a devolução do valor de R$ 450,73 (quatrocentos e cinquenta reais setenta e três centavos), relativo ao pagamento por serviços não realizados no âmbito do Contrato C-528/CS-292, em função de atrasos de funcionários descontados no contra-cheque dos mesmos sem reposição de mão-de-obra para a NUCLEP, referente ao período de fevereiro a dezembro/2010. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Segue o status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme quadro-resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 4 201204149 15 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Recuperar junto à Locanty o valor de R$ 97.985,19 (noventa e sete mil, novecentos e oitenta e cinco reais e dezenove centavos) pago por materiais de consumo não fornecidos, mas incluídos no custo da mão-de-obra extraordinária na execução do Contrato C-528/CS-292. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Segue o status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme quadro-resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 5 201204149 9 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Apurar responsabilidade pelas falhas identificadas na contratação e nas renovações contratuais, considerando o aumento do quantitativo de pessoal, a atuação conjunta de supervisor e encarregado, bem como a ausência de conferência dos cálculos da proposta comercial na contratação e dos valores indicados para materiais extraordinários nas renovações contratuais, além da perda do referencial de valor unitário dos materiais de consumo mensal. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Presidência NA Justificativa para o seu não Cumprimento A NUCLEP, por meio da Portaria P-111/14, instaurou uma comissão para realizar a Tomada de Contas Especial, com o objetivo apurar as irregularidades relacionadas aos Contratos firmados entre NUCLEP e LOCANTY. A Comissão de TCE instituída na NUCLEP encerrou os trabalhos no dia 06/11/2014, tendo encaminhado o Relatório para a CGU via Ofício, na forma da Resolução IN TCU 71/2012. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 6 201203659 17 - Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP Código SIORG 48739 Descrição da Recomendação Realizar gestões junto ao MCTI e MPOG visando ao atendimento tempestivo das necessidades de suplementação orçamentária da NUCLEP que sejam atreladas a sua área fim, considerando o risco de continuidade de suas atividades fabris. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Planejamento e Finanças NA Justificativa para o seu não Cumprimento No exercício de 2013 foram encaminhados os pedidos de crédito suplementar via SIOP de nº 26825 e nº 27016, para atender as necessidades da empresa, tendo sido negados ambos os pedidos. Em função dessas negativas, em situações pontuais, nos vimos forçados a remanejar recursos, mas sem prejuízo do cumprimento das obrigações da empresa. 01) OB 805689-R$99.414,94 e OB 803063 – R$180.468,74 – ARCOLIMP SERVIÇOS GERAIS - Empresa responsável pela limpeza das instalações da NUCLEP, tanto administrativa, quanto industrial. 02) OB 805693 – R$52.910,03 – NUTRISABOR (fornecedor atual) e OB 800202-R$47.863,83 – DP BRASIL (fornecedor anterior) – Empresas responsáveis pelo fornecimento de alimentação aos funcionários – pagamento com recursos da coparticipação dos empregados descontados em folha de pagamento (subvenção). 03) OB 802635–R$345.464,80, OB 803614–R$211.270,10, OB 803615-R$218.123,75 e OB 805226-R$262.962,89 PERSONAL – Empresa contratada para serviços de fabricação dos equipamentos da usina nuclear de angra 3 – risco de paralisação da obra, que já se encontrava com atraso no cronograma conforme a previsão inicial de entrega dos seguintes equipamentos: Condensadores (18fev2014), Acumuladores ( 24out2013) Embutidos e Suportes (29jun2014). Em relação a este item, na data de 08/09/2014 foi realizada reunião no Ministério do Planejamento com diversos participantes, inclusive a Eletronuclear (cliente principal da NUCLEP nas obras da usina), para discutir a respeito de uma linha de crédito para financiar a conclusão das obras da usina nuclear de angra 3, dadas as dificuldades enfrentadas pela NUCLEP para cumprir com os novos prazos, visto ser uma empresa dependente do Tesouro Nacional. Assim, por recomendação do Ministério do Planejamento efetuamos no SIOP o pedido nº 38094, no valor de R$16.600.000,00. 04) OB 803213 – R$81.339,11 – MONTEVERDE – Empresa responsável pela manutenção das instalações externas da NUCLEP – Houve paralização das atividades, deixando as instalações em péssimas condições. 05) OB 805439 – R$26.921,57 – PETRUTEST CONSULTORIA – Empresa responsável por procedimento de controle de qualidade – risco de suspensão do serviço, que guarda relação com a atividade finalística da empresa, tendo em vista a necessidade de cumprimento dos prazos das obras/projetos em carteira. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 7 201203659 18 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Manter controle adequado da emissão e liquidação das notas de empenho, de forma a impedir a liquidação/apropriação em duplicidade. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Planejamento e Finanças Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Dos valores registrados como cancelamento de Restos a Pagar, analisamos as principais situações: 1) Cancelamento de empenho devido à mudança de fonte de recursos na ocasião do pagamento (NL0110-R$88.745,10, NL0113-R$13.867,96, NL0182-R$111.431,25, NL2065-R$121.000,00); 2) Cancelamento de empenho, devido ao cancelamento da nota fiscal e devolução ao cliente (NL2086-R$10.836,00, NL2114-R$4.155,00); 3) Cancelamento de empenho por mudança de natureza de despesas (NL2362-R$124.000,00 e NL2363-R$94.000,00); 4) Cancelamento de empenho, devido à liquidação do tributo por compensação de créditos tributários (NL 3023R$153.794,03 e NL 3022-R$263.329,98); 5) Cancelamento de empenho, por pagamento em acordo extrajudicial, com orçamento de sentenças cíveis (NL 5738R$74.050,00, NL 6647-R$24.600,00, NL 6647-R$10.689,50 e NL 6648-R$23.116,68). Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 8 201203659 19 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Demonstrada a necessidade da contratação de empresa para intermediação do pagamento de diárias no exterior, realizar o devido processo licitatório e formalizar contrato. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Planejamento e Finanças NA Justificativa para o seu não Cumprimento A Diretoria Executiva da NUCLEP decidiu voltar a fazer uso do Banco do Brasil como intermediário na aquisição de cambio, para atender as diárias de viagens dos funcionários em serviços no exterior, conforme se pode evidenciar em viagem ao exterior realizada recentemente, neste mês de outubro. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 9 201203659 19 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Zelar pela uniformidade da classificação contábil das despesas com diárias. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Planejamento e Finanças Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento A NUCLEP vem praticando a uniformidade da classificação contábil das despesas com diárias rotineiramente. A empresa tem em seu orçamento recursos destinados exclusivamente a atender as despesas de diárias. No exercício de 2014, a empresa teve um orçamento aprovado de R$ 606.000,00, do qual empenhou e liquidou até o final do mês de setembro de 2014 o montante de R$ 314.979,00, como pode ser constatado no SIAFI, conta 3.3.3.9.0.14.00, tendo, ainda, um saldo para empenhar e liquidar dentro do exercício de R$ 291.021,00. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 10 201203659 22 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Rever o dimensionamento dos contratos de terceirização vigentes, de forma a atender todas as necessidades da NUCLEP. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Suprimentos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Em 18/07/2014 foi assinado o contrato C-923/CS-509, com a empresa Mazzini Administração e Empreitas LTDA. – contratação precedida do Pregão Eletrônico D-007/14 – para fornecimento de mão de obra temporária na forma da Lei n.º 6019/74, com o objetivo de substituir eventualmente o pessoal efetivo e de atender às hipóteses de acréscimo extraordinário, por no máximo 6 meses. Conforme foi observado pela própria análise do Controle Interno constante na Nota Técnica em epígrafe, o montante de gastos com as contratações de mão de obra sofreu sensível redução em relação ao último período analisado. Cabe observar que para as atividades permanentes, no primeiro semestre do presente ano a NUCLEP realizou o Concurso Público NCP-002/2014 para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva para o seu quadro efetivo, cujos candidatos aprovados já estão sendo convocados. Atualmente, a empresa só firma contratos de terceirização de mão de obra, quando for o caso, em atendimento específico às obras/projetos em carteira. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 11 201203659 22 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Zelar pela fidedignidade das informações registradas nas Autorizações de Serviços e Requisições de Serviços. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento A NUCLEP dispõe de normativos internos, como as Instruções de Serviço por exemplo, que orientam quais as informações que deverão constar nas Requisições de Materiais e Serviços e, por conseguinte, repassadas às Ordem de Compras, Autorizações de Serviços ou Contratos, inclusive na elaboração de Projeto Básico. A Gerência de Suprimentos continua observando o cumprimento destas recomendações, devolvendo, se necessário, o processo ao requisitante para as devidas correções ou complementações. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 12 201204149 16 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Comprovar a realização da glosa de R$ 1.379,35 (um mil, trezentos e setenta e nove reais, e trinta e cinco centavos) na Nota Fiscal nº 28399 ou efetuar, de imediato, a glosa correspondente ao valor pago a maior e apresentar documentação comprobatória. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Segue abaixo os status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty) : INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 13 201204149 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Identificar as folhas de ponto mensais dos funcionários que atuaram no Contrato C-528/CS-292 e efetuar o levantamento da quantidade de dias trabalhados a cada mês, confrontar com a quantidade de dias pagos por cargo na nota fiscal referente a cada mês do contrato e apurar as diferenças entre o serviço pago e o serviço efetivamente prestado. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Logística Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento A recomendação foi atendida, tendo sido identificadas as folhas de ponto mensais dos funcionários que atuaram no Contrato C-528/CS-292, bem como o levantamento da quantidade de dias trabalhados a cada mês, confrontando com a quantidade de dias pagos por cargo na nota fiscal referente a cada mês do contrato. Também foram apuradas as diferenças entre o serviço pago e o serviço efetivamente prestado. A memória de cálculo dos valores apurados de faltas, atrasos e materiais não fornecidos, dia a dia e mês a mês. Cada total refere-se à apuração das referidas faltas, atrasos e materiais durante cada mês. Para a realização deste trabalho de levantamento foi gerado um material volumoso. O auditor da CGU que conduzia os trabalhos à época, observando a grande quantidade de material que foi gerado, optou por solicitar uma amostragem dos meses de fevereiro/08, fevereiro/09, fevereiro/10 e fevereiro/2011. Em 08/08/2013 foi protocolado o recebimento deste material pelo Sr. Callado, auditor da CGU. Esclarecemos que na oportunidade das informações enviadas à CGU anteriormente – e que constam na Nota Técnica 375/2014 – foi informado o ajuizamento das ações judiciais em face da INFORNOVA (LOCANTY) para recuperação dos valores envolvidos, razão pela qual fazemos referência à próxima manifestação, referente ao item 2.5, que trata do monitoramento das referidas ações. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 14 201204149 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Efetuar a recuperação do valor pago à empresa Locanty por serviços não prestados, devidamente atualizado monetariamente, em decorrência do levantamento efetuado na recomendação 002. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Seguem os status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 15 201204149 12 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Levantar o quantitativo de empregados efetivamente disponibilizado para a execução do contrato em todo o seu período, identificar os valores pagos indevidamente e recuperá-los junto à Locanty. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral Jurídica Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Seguem os status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 16 201204149 14 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Levantar os valores relativos a atrasos descontados dos funcionários da empresa Locanty, no âmbito do Contrato C528/CS-292, de limpeza e conservação, referente aos período de novembro/2007 a janeiro/2010 e janeiro a maio/2011, e solicitar o ressarcimento do valor à empresa Locanty, em função de pagamento por serviços não prestados. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Seguem os status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 17 201204149 15 - Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP Descrição da Recomendação Código SIORG 48739 Comparar os materiais previstos no Contrato C-528/CS-292 com os entregues pela empresa entre novembro/2007 e outubro/2009, fazendo constar o resultado de processo específico, à disposição dos órgãos de controle. Em caso de verificação de fornecimento diverso do contratado com prejuízo para a NUCLEP, buscar a recuperação do valor pago indevidamente à Locanty. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral Jurídica NA Justificativa para o seu não Cumprimento Seguem os status das ações de cobrança e de arresto ajuizadas pela NUCLEP em face da Infornova (Locanty), conforme resumo abaixo: INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011056-02.2013.8.19.0024 - Indenizatória: A Juntada do mandado de citação positivo se deu em 21/03/2014. Não foi apresentada Resposta pela Ré, razão pela qual foi requerida a decretação da Revelia, nos termos do art. 319 do CPC, e o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, inciso II do CPC. INFORNOVA AMBIENTAL LTDA (Locanty) - processo 0011954-15.2013.8.19.0024 - Arresto: Realizada citação através de carta precatória, que tramita perante a 37ª Vara Cível da Comarca da Capital, sob o número 0296435-59.2014.8.19.0001, com resultado positivo. Aguarda-se a juntada do mandado de citação aos autos da Carta Precatória e a devolução da mesma ao Juízo da 1ª Vara Cível de Itaguaí, com a respectiva juntada ao Processo Principal, para que seja iniciado o prazo de Resposta da Ré. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 18 224644 5 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Abster-se de parcelar o objeto contratual em função do número de empresas pré-qualificadas a participar de processos licitatórios. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Diretoria Industrial NA Justificativa para o seu não Cumprimento Conforme estabelecido na CI n.º P 04/2009, de 21/09/2009, já encaminhada à CGU em manifestações anteriores, a NUCLEP manteve como premissa para os novos contratos de industrialização de componentes para plataformas (perfis, pré-montagem e edificação de blocos, etc.) o não parcelamento de objetos contratuais, em função do número de empresas pré-qualificadas, não tendo ocorrido nenhum outro caso semelhante até a presente data. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 19 224644 10 - Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP Código SIORG 48739 Descrição da Recomendação Buscar soluções de forma a reduzir a habitualidade da prática de horas extras, trazendo ao controle interno as propostas de solução encontradas quando da revisão do Plano de Providências Permanente. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Recursos Humanos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Foi reduzida a habitualidade por se restringir as hipóteses de possibilidade de autorização de horas extras, com o aperfeiçoamento de seu controle. Em virtude da carteira de obras da empresa, que é variável, em alguns meses houve excesso da meta de 12.800 horas, bem como o aumento das horas trabalhadas aos domingos, o que é justificável em razão da necessidade da NUCLEP remanejar a sua mão de obra para cumprimento dos contratos e dos prazos envolvidos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 20 224644 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Observar o cumprimento dos art. 58, 61 e 67 da CLT, quanto ao limite máximo diário de duas horas de horas extraordinárias e ao descanso semanal de 24 horas consecutivas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Recursos Humanos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Tem sido observado o cumprimento da CLT. Quando, esporadicamente, em situações excepcionais, ocorre o descumprimento dos art. 58, 61 e 67 da CLT, abrimos um processo e solicitamos ao responsável que justifique o ato. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 21 244138 18 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Adotar providências cabíveis para que sejam promovidos os planejamentos adequados, quando da realização de contratações, evitando-se a descontinuidade da prestação dos serviços e a realização de dispensa de licitação, fundamentada no art. 24, inciso IV, quando não estiverem absolutamente caracterizados os casos de emergência. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento No tocante a estas constatações foram adotadas medidas de forma a corrigir as não conformidades apontadas nos relatórios da CGU. O Gabinete da Presidência emite, periodicamente, uma Portaria de designação de fiscais e gestores dos contratos, a qual evidencia as responsabilidades de cada gestor e fiscal, vide a vigente Portaria P-101/2014 (Anexo XXIV). Esta Portaria tem como objetivo, além de indicar formalmente os Fiscais e Gestores dos Contratos em vigor na NUCLEP, orientá-los permanentemente sobre as suas atribuições e responsabilidades, sendo uma delas a seguinte: Controlar o prazo de vigência do instrumento contratual sob sua responsabilidade e encaminhar a solicitação de prorrogação em tempo hábil, antes de findo o próprio, considerando a hipótese de eventualmente, ter de ser realizada nova licitação. Nos dias 03 e 04 de abril de 2014, a NUCLEP realizou mais um CURSO DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. O curso, com carga horária de 16 horas, teve como objetivo treinar os responsáveis pela fiscalização e gestão dos contratos de forma ao seguinte: (i) Conhecer a estrutura e as cláusulas essenciais e necessárias para formalização do contrato de prestação de serviços; (ii) Elaborar contratos em consonância com a legislação pertinente; (iii) Planejar e dominar o uso de instrumentos e técnicas básicas aplicadas à gestão dos contratos e serviços; (iv) Exercer o papel de gestor e/ou fiscal de contratos de acordo com as obrigações e cuidados que requer o processo de contratação; (v) Conhecer a origem do contrato administrativo. Como se pode observar, a NUCLEP tem buscado implementar medidas para evitar falhas administrativas. O processo de melhoria contínua da NUCLEP pode ser evidenciado nos Contratos C-789/CB-123 (Anexo XXV), C902/CS-495 (Anexo XXVI) e C-922/CS-508 (Anexo XXVII). Estes foram firmados por dispensa de licitação, com base no Artigo 24, IV, da Lei n.º 8666/93, e estão enquadrados no prazo máximo de 180 dias estabelecidos pelo dispositivo legal. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 22 244138 18 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Quando da realização de contratação emergencial por dispensa de licitação, faça constar no contrato o tempo necessário para sanar as causas motivadoras da emergência, não ultrapassando o prazo previsto no art. 24, inciso IV, da Lei n.º 8.666/1993 e evitando com isso sua prorrogação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento No tocante a estas constatações foram adotadas medidas de forma a corrigir as não conformidades apontadas nos relatórios da CGU. O Gabinete da Presidência emite, periodicamente, uma Portaria de designação de fiscais e gestores dos contratos, a qual evidencia as responsabilidades de cada gestor e fiscal, vide a vigente Portaria P-101/2014 (Anexo XXIV). Esta Portaria tem como objetivo, além de indicar formalmente os Fiscais e Gestores dos Contratos em vigor na NUCLEP, orientá-los permanentemente sobre as suas atribuições e responsabilidades, sendo uma delas a seguinte: Controlar o prazo de vigência do instrumento contratual sob sua responsabilidade e encaminhar a solicitação de prorrogação em tempo hábil, antes de findo o próprio, considerando a hipótese de eventualmente, ter de ser realizada nova licitação. Nos dias 03 e 04 de abril de 2014, a NUCLEP realizou mais um CURSO DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. O curso, com carga horária de 16 horas, teve como objetivo treinar os responsáveis pela fiscalização e gestão dos contratos de forma ao seguinte: (i) Conhecer a estrutura e as cláusulas essenciais e necessárias para formalização do contrato de prestação de serviços; (ii) Elaborar contratos em consonância com a legislação pertinente; (iii) Planejar e dominar o uso de instrumentos e técnicas básicas aplicadas à gestão dos contratos e serviços; (iv) Exercer o papel de gestor e/ou fiscal de contratos de acordo com as obrigações e cuidados que requer o processo de contratação; (v) Conhecer a origem do contrato administrativo. Como se pode observar, a NUCLEP tem buscado implementar medidas para evitar falhas administrativas. O processo de melhoria contínua da NUCLEP pode ser evidenciado nos Contratos C-789/CB-123 (Anexo XXV), C902/CS-495 (Anexo XXVI) e C-922/CS-508 (Anexo XXVII). Estes foram firmados por dispensa de licitação, com base no Artigo 24, IV, da Lei n.º 8666/93, e estão enquadrados no prazo máximo de 180 dias estabelecidos pelo dispositivo legal. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 23 255368 1 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Reorganizar os turnos de trabalho dos motoristas de forma que os profissionais não ultrapassem o limite máximo diário de duas horas de horas extraordinárias e o intervalo interjornadas de trabalho permitido pela CLT. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assessoria de Gabinete da Presidência NA Justificativa para o seu não Cumprimento O referido relatório de auditoria n.º 255368 refere-se a trabalho realizado no período de 01/01/2011 a 31/07/2011, tendo sido emitido em 10/06/2013 e encaminhado à NUCLEP somente em 09/09/2014, após solicitação da Auditoria Interna à CGU. Neste sentido, a empresa se manifestou através da Carta P-136/14, em 10/10/2014. Outrossim, a empresa está estudando junto ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – DEST uma alternativa para a situação dos profissionais que atendem aos Diretores. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 24 255368 9 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Realizar processos licitatórios na aquisição de material de expediente e de processamento de dados. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Planejamento e Finanças Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Foi emitida a Instrução de Serviço nº P-006/2012, para regulamentar o uso de recursos do fundo fixo Foi também alterado o prazo de prestação de contas do fundo fixo, de semanal para quinzenal, resultando na imediata redução de 50% no volume de gastos até então utilizados.Com estas providências reduzimos os gastos com materiais que são comprados através do fundo fixo de caixa. No período de janeiro a julho de 2014 tivemos um gasto total de R$ 630.631,00, o que demonstra a redução do fundo fixo de caixa em relação aos anos anteriores. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 25 244138 6 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Intensificar as gestões junto ao DEST de forma a obter autorização para adequar o quantitativo de pessoal às atuais necessidades da empresa, com o objetivo de reduzir significativamente a realização de horas extras por seus empregados. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Recursos Humanos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Em 13 de maio de 2013, através da Portaria nº 08, conseguimos obter a elevação do limite do quadro de pessoal próprio da NUCLEP de 1016 para 1089 vagas. Ato contínuo, foi realizado neste ano vigente o Concurso Público NCP 0022014, em razão das vagas obtidas junto ao DEST. Neste momento a empresa está em fase de convocação dos candidatos classificados no referido certame, sendo certo que o mesmo, com validade de dois anos, possui cadastro de reserva. Outrossim, as solicitações para o aumento do quadro próprio de pessoal da empresa são enviadas ao DEST a partir da demanda interna que é direcionada ao setor de recursos humanos. No atual momento, dada a fase de convocação do concurso público realizado, ainda não há uma nova solicitação ao DEST, visto que se faz necessário, primeiramente, convocar todos os classificados para então, após, reanalisarmos as necessidades de pessoal da empresa como um todo. Mas, desde já, podemos registrar que a NUCLEP está sempre empenhada em obter a elevação do limite do seu quadro de pessoal próprio, contudo, dadas as características da empresa, que produz sob encomenda e de forma não seriada, a análise do DEST tende a ser limitativa. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 26 244138 6 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Avaliar a possibilidade de redimensionar os contratos de terceirização de vigilância e motoristas, de modo que não haja a realização e o pagamento de horas extras habituais, especialmente no caso de empregados que percebem "horas extras incorporadas". Nessa avaliação, devem ser considerados os normativos legais aplicáveis à matéria, bem como a eventual extinção parcial dos cargos de vigilante e de motorista. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Recursos Humanos Justificativa para o seu não Cumprimento Código SIORG NA A recomendação foi atendida, pois os empregados que têm horas extras incorporadas representam apenas 1,7% do total de empregados da empresa, que, em setembro/2014, era de 996 admitidos. O total pago em horas extras incorporadas é de R$ 54.216,66, o que representa 0,55% da última folha bruta, que foi de R$ 9.870.582,43 no total. Outrossim, a empresa está estudando junto ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – DEST uma alternativa para a situação dos profissionais que atendem aos Diretores. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 27 244138 13 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Realizar levantamento de todos os contratos vigentes a partir de 2008 que se encontram com pagamentos indevidos de CPMF e regularizar a situação, inclusive do Contrato C-521/CB-065. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Planejamento e Finanças NA Justificativa para o seu não Cumprimento Em razão de orientação do setor jurídico da empresa e observados os princípios norteadores da administração pública, como a economicidade por exemplo, a gestão entendeu como oneroso para a NUCLEP ajuizar as três ações judiciais envolvidas, em razão das elevadas despesas processuais e da remota chance de êxito. O setor jurídico entendeu que os custos com o ajuizamento da ação superariam o que a NUCLEP teria a receber R$ 5.889,41. Nesse sentido, a empresa atendeu ao dever de zelar pelo gasto consciente do seu orçamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 28 244138 36 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Realizar planejamento das aquisições para todo o exercício financeiro, evitando a aquisição parcelada que caracteriza o fracionamento de despesas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Logística Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Com relação aos materiais citados na Nota Técnica 375, informamos que foi assinado em 18/08/2014 o Contrato C929/CB-172 (Anexo IV) para fornecimento de Toner da Marca OCÉ ou similar para impressoras OCÉ TDS 600, 9300 e 7051/7055/7056, o qual foi precedido do Pregão Eletrônico D-010/2014. Há também o Pregão D-032/2014 para aquisição de cartuchos e Toner, que se encontra fase final de elaboração de seu Edital para publicação. Já no que se refere a EPIs, foi realizado no dia 03/09/2014 o Pregão E-015/2014 para Registro de Preços para Eventual Aquisição de Botinas de Segurança. Este Pregão se encontra em fase de análise da documentação/proposta e do fornecimento e análise da amostra que será enviada pelo licitante. Foi realizado também, em 15/07/2014, o Pregão D-052/2014 para fornecimento parcelado de uniformes. Este Pregão possui 2 (dois) lotes, um para fornecimento de blusões e outro para aquisição de calça. Em ambos os lotes está sendo analisada a documentação/propostas e as amostras enviadas pelos licitantes. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 29 244138 36 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Atentar para que sejam respeitados os direitos e obrigações previstos em contratos bilaterais nos quais a NUCLEP figure como contratante. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Logística NA Justificativa para o seu não Cumprimento A NUCLEP observa e respeita os direitos e obrigações previstos em contratos bilaterais nos quais figura como contratante. A NUCLEP vem trabalhando para sanar eventuais dificuldades que surjam em razão da sua natureza de empresa estatal que atua no domínio econômico. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 30 255368 10 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Readequar os preços unitários contratados, cujos custos diretos acrescidos de BDI encontram-se acima dos valores estabelecidos pela legislação pertinente. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Diretoria Industrial Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Em atenção às presentes recomendações foi enviada a Carta A-029-14, de 17/06/1014, em resposta à Solicitação de Auditoria nº 2014 07824/06. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 31 201407824 20 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implementar melhorias na sistemática de divulgação dos dados, das informações e dos resultados dos indicadores de desempenho, mediante sua publicação na página da unidade na internet, verificadas as situações de confidencialidade, de forma que o público em geral tenha facilidade na sua obtenção, elaboração e compreensão dos resultados. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assessoria de Gabinete da Presidência NA Justificativa para o seu não Cumprimento Nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 32 201407824 20 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Rever a apuração do "Índice de Satisfação de Clientes (ISA)", tendo em vista o atributo da completude, de forma que possa abranger a maior parte dos seus clientes, independente do prazo de entrega dos produtos. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Contratos Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014: “Esclarecimentos Adicionais da UJ – Recomendação 1: A UJ esclarece que as pesquisas com os clientes mencionados (CTMSP; EBE; PETROBRAS; Consórcio MGT; INB; COPPE/UFRJ) ainda não foram realizadas em razão do critério estabelecido na PI-03-01, no seu item 8, cujo teor é o seguinte: “8. PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES Para os produtos cujos contratos tenham sido formalizados com prazo igual ou inferior a 18 (dezoito) meses, a Pesquisa de Satisfação de Clientes será realizada uma única vez, ao final do prazo contratual. Para os contratos com prazo superior a 18 (dezoito) meses, deverão ser realizadas pelo menos 2 (duas) pesquisas, de preferência a cada 12 (doze) meses, em datas estabelecidas pela CG. O resultado será analisado pela CG e CGP, e encaminhado à área industrial responsável pela gestão do contrato, para conhecimento e adoção conjunta das providencias necessárias, se for o caso.” A UJ entende que o critério adotado não prejudica a completude; ao contrário, favorece a verificação da satisfação do cliente, já que permite realizar mais de uma pesquisa durante o decorrer da obra, o que não é usual em empresas similares à NUCLEP. De acordo com o procedimento existente, a pesquisa é enviada aos clientes apenas uma vez, ao final do contrato, como ainda é feito por empresas de características similares à NUCLEP. No caso da NUCLEP, dependendo do prazo contratual, a pesquisa poderá ser aplicada mais de uma vez, durante o período da obra, permitindo analisar as causas de possíveis desvios e implantar melhorias, ainda no decorrer da atividade.” Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 33 201407824 21 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implementar ações para que a unidade obtenha capital de giro para suas atividades fabris, abstendo-se de realizar despesas que não guardem correlação com a finalidade do Programa/Ação orçamentário: Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/Pagamento de Pessoal Ativo da União (2106/20TP), em respeito ao artigo 23 do Decreto nº 93.872, de 23/12/1986. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Planejamentos e Finanças NA Justificativa para o seu não Cumprimento Conforme já mencionado no item 2.23 desta revisão, a empresa tem solicitado recursos da União constantemente. Outrossim, a obtenção de capital de giro esbarra, como sabido, no fato de a NUCLEP ser dependente do Tesouro Nacional. No mais, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 34 201407824 28 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Classificar no SIAFI as despesas com tributos e taxas aduaneiras na modalidade não se aplica e as despesas com honorários e outros serviços na respectiva modalidade utilizada pela NUCLEP para a contratação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Planejamento e Finanças Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento A conclusão da CGU se deu em decorrência da análise das classificações do serviço da empresa Excommerce. Esta empresa foi contratada pela NUCLEP através da tomada de preços B-043/08, para prestação de serviços na área de comércio exterior, importação, exportação e desembaraço aduaneiro de equipamentos e insumos para fabricação. Os pagamentos efetuados à Excommerce são classificados em duas modalidades: 1 – Tomada de preços - que são os honorários, tendo como base o contrato de prestação de serviços; 2 – Definida através do documento contratual Ordem de Compra (OC) – que, no caso analisado pela CGU referia-se à inexigibilidade. O serviço que foi prestado tratava-se de um desembaraço aduaneiro. Estes são gastos vinculados à matéria prima adquirida no exterior para o processo de produção. Comumente, são o frete internacional, imposto de importação, IPI, ICMS, PIS, COFINS, fretes, seguros, impostos, tarifas aduaneiras e outras despesas. O registro contábil é efetuado com base no documento que dá origem ao desembaraço aduaneiro. No caso em tela foi uma Ordem de Compra (OC), onde constava modalidade de licitação inexigibilidade. Como comprovação anexamos a OC 0438/2011, referente à DI 13/0453668-0, onde no campo Licitação menciona-se o Art. 25, Caput, Lei 8666/93. Esta OC foi classificada como inexigível devido a uma carta do cliente informando que este fornecedor é exclusivo. Então, a área de suprimentos solicitou uma análise da empresa, sendo respondida por um parecer técnico e jurídico. Assim, com base nestes documentos, não se trata de uma contratação direta indevida. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014 . Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 35 201407824 28 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Comprovar que os custos com tributos (IPI, ICMS, PIS, COFINS) incorridos no desembaraço aduaneiro, classificados no exercício de 2013 nos mesmos elementos de despesa do objeto adquirido para o processo de produção (ex: material de consumo), não são passíveis de compensação na venda do produto final. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Planejamento e Finanças NA Justificativa para o seu não Cumprimento A NUCLEP é uma empresa de economia mista, dependente do Tesouro Nacional, porém, também atende à Lei das Sociedades Anônimas. Por esta razão seguimos os regulamentos da Lei 6.404/76 e alterações, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e legislação tributária em vigor. Os valores dos tributos (IPI, ICMS, PIS, COFINS), recuperáveis, não integram o custo do produto, esses valores são registrados no grupo de contas “Créditos tributários a compensar”, seguindo dessa forma o que determina a legislação. De acordo com Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 16 – Estoques, itens 10 e 11 temos as seguintes definições: “10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.’ O Manual de Contabilidade Societária menciona o seguinte: No caso de importações de matérias primas, ao custo deve ser adicionado o imposto de importação, o IOF incidente sobre a operação de câmbio, os custos alfandegários e outras taxas, além do custo dos serviços de despachante correspondente. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014 . Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 36 201407824 29 - Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Adotar medidas administrativas para o saneamento das falhas relacionadas ao fracionamento de despesas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Suprimentos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Informamos que, além dos processos de SRP que atualmente se encontram em andamento, gerando atas de preços registrados, a Gerência de Suprimentos passa por uma reestruturação nas áreas de compras e licitações. Apresentamos os documentos que exemplificam os treinamentos que vêm sendo realizados pela equipe da Gerência de Suprimentos, a fim de demonstrar a capacitação que vem sendo realizada pela Gestão. Informamos, por oportuno, que está sendo preparado levantamento dos assuntos sensíveis sobre os quais ainda seja necessário um aprimoramento técnico/ atualização da equipe. A Gerência de Suprimentos está, também, redimensionando o seu efetivo, estando previsto o ingresso de servidores , que estão sendo convocados através do Concurso Público realizado pela NUCLEP. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014 . Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 37 201407824 29 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Definir rotinas e procedimentos de controle interno na área de licitações e compras, com o objetivo de assegurar a seleção da modalidade de licitação correta para cada aquisição e contratação realizada. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência de Suprimentos NA Justificativa para o seu não Cumprimento Informamos que, além dos processos de SRP que atualmente se encontram em andamento, gerando atas de preços registrados, a Gerência de Suprimentos passa por uma reestruturação nas áreas de compras e licitações. Apresentamos os documentos que exemplificam os treinamentos que vêm sendo realizados pela equipe da Gerência de Suprimentos, a fim de demonstrar a capacitação que vem sendo realizada pela Gestão. Informamos, por oportuno, que está sendo preparado levantamento dos assuntos sensíveis sobre os quais ainda seja necessário um aprimoramento técnico/ atualização da equipe. A Gerência de Suprimentos está, também, redimensionando o seu efetivo, estando previsto o ingresso de servidores , que estão sendo convocados através do Concurso Público realizado pela NUCLEP. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P-109/14, de 20/08/2014 . Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 38 201407824 33 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Evidenciar o acompanhamento das recomendações da CGU a fim de melhorar o seu índice de atendimento. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Auditoria Interna NA Justificativa para o seu não Cumprimento Realizamos o acompanhamento aos relatórios n.º 201407824, n.º 201203659, n.º 201204149, n.º 224644, n.º 244138 e n.º 255368, apresentando os anexos que evidenciam as providências adotadas às 54 recomendações consideradas pela CGU como não atendidas. Outrossim, nos reportamos aos fundamentos já apresentados por oportunidade da Carta P109/14, de 20/08/2014: “Esclarecimentos Adicionais da UJ: Entende a UJ que a seguinte informação deve ser alterada: “No que tange às divergências encontradas entre o PPP e o RG 2013, o Auditor Geral confirmou a informação constante do Relatório de Gestão Exercício 2013, ou seja, “temos apenas 3 recomendações não atendidas”. Do exposto, consideramos que as informações constantes do Relatório de Gestão Exercício 2013 carecem de atualização.” Solicitamos a modificação para: “No que tange às divergências encontradas entre o PPP e o RG 2013, o Auditor Geral confirmou a informação constante do Relatório de Gestão Exercício 2013, ou seja, “temos apenas 3 recomendações não atendidas”. Do exposto, consideramos que as informações constantes do Relatório de Gestão Exercício 2013 retratam o atendimento sob a ótica da UJ, sendo que apenas 3 recomendações não foram atendidas por terem sido emitidas no final do ano de 2013. Na ótica da CGU, há 19 recomendações não atendidas.” Entende a UJ que a proposta de alteração retrata com maior fidelidade o conteúdo da informação.” Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 39 201407824 34 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implementar o Sistema CGU-PAD na Empresa. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência Geral de Tecnologia da Informação Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Conforme já informado na reunião de busca de soluções realizada em 20/08 passado na NUCLEP, a implementação do sistema CGU-PAD no âmbito da empresa depende da criação da numeração única de processos da NUCLEP, trabalho que está sendo conduzido pelo setor de TI da empresa. O trabalho em referência sofreu alguns atrasos, mas, de acordo com informação dada em 29/10, a situação atual é a seguinte: (...) o sistema iniciará formalmente a operação amanhã (30/10/2014). Já efetuamos os testes e iniciaremos o treinamento dos envolvidos imediatamente. O sistema opera da seguinte forma: 1) Para os Processos não resultantes de aquisições (v. abaixo) pode-se acessar pela Intranet o software de controle que abre a numeração de processos armazenando a Capa num banco de dados; ou para simples consulta às suas informações e status. 2) Para as aquisições via RC, fez-se uma alteração no ERP de forma que ao se iniciar uma requisição, automaticamente é aberto um número de processo no mesmo banco de dados acima. 3) Em ambos os casos, pode-se, no software de controle, criar um site no Gerenciador Eletrônicos de Documentos a partir do qual serão armazenados todos os documentos que acompanham o Processo. 4) Todos os acessos (software e GED) são controlados em papeis (grupos de pessoas) restritos por senha. 5) Está em andamento, para lançamento em curto prazo, o sistema de controle do fluxo das FT que acompanham os Processos (Capa e seus documentos). Assim, dada a necessidade da existência da numeração única de processo para a operação do sistema CGU-PAD, o gerente de TI informou que o contato com a CGU será feito imediatamente para cadastramento dos usuários já indicados por normativo aprovado pela Diretoria Executiva da NUCLEP, para posterior treinamento dos mesmos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 40 201407803 1 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Implantar um sistema de protocolo na Empresa. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Gerência Geral de Tecnologia da Informação NA Justificativa para o seu não Cumprimento Recomendação dentro do prazo para atendimento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 41 201407803 3 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Por ocasião da realização do próximo certame licitatório para a contratação de serviços da mesma natureza, elaborar o termo de referência com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Gerência de Suprimentos Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Recomendação dentro do prazo para atendimento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 42 201407803 5 Código SIORG Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP 48739 Descrição da Recomendação Apurar a responsabilidade pela referida contratação emergencial. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Assessoria de Gabinete da Presidência Código SIORG NA Justificativa para o seu não Cumprimento Recomendação dentro do prazo para atendimento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO III Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Balanço Social NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) ATIVO Nota 2014 2013 (Reapresentado) CIRCULANTE Disponibilidades Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Outros créditos 4 5 6 7 8 TOTAL DO CIRCULANTE 3,018 39,795 46,380 12,849 3,582 11,668 37,756 34,802 15,408 4,335 105,624 103,969 189,411 69,766 8,787 5,294 273,258 178,915 41,921 7,906 8,341 237,083 50 61 NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Contas a receber Estoque - produção em processo Depósitos recursais Cauções 9 6 Investimento Imobilizado 10 308,844 316,113 Intangível 11 2,373 2,215 Subvenção do Tesouro para investimento 12 (26,264) (27,514) TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 558,261 527,958 TOTAL DO ATIVO 663,885 631,927 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. ____________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 ___________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 _______________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 _____________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 _________________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) PASSIVO Nota 2014 2013 (Reapresentado) CIRCULANTE 36,669 42,532 Obrigações trabalhistas e sociais 13 19,347 16,281 Obrigações tributárias 14 Previdência privada - NUCLEOS Obrigações com clientes 17 15 10,033 15,041 6,703 10,534 14,262 5,416 Fornecedores Outras obrigações TOTAL DO CIRCULANTE 1,155 1,355 88,948 90,380 18,850 172,980 9,607 64,236 1,560 77,490 16,661 165,832 9,238 69,181 1,560 260 42,664 344,723 305,396 NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Empréstimos - INB Previdência privada - NUCLEOS Provisões Obrigações com clientes Imóvel para aumento de capital Outras obrigações Receita de subvenção a realizar 16 17 18 15 10 19 TOTAL DO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 20 61,210 61,210 Reserva de reavaliação 20 56,409 61,153 Ajuste de avaliação patrimonial 159,864 159,864 Prejuízos acumulados (47,269) (46,076) TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 230,214 236,151 TOTAL DO PASSIVO 663,885 631,927 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. _____________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 _________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 ______________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 _________________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 ___________________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) Nota 2014 2013 (Reapresentado) RECEITAS OPERACIONAIS Receita bruta de vendas de produtos e serviços Recursos orçamentários do Tesouro Nacional Imposto sobre vendas de produtos e serviços 43,589 222,008 (7,599) 28,780 240,696 (4,085) RECEITA LÍQUIDA 257,998 265,391 (49,053) (36,997) 208,945 228,394 (149,090) (3,424) (1,680) (59,756) (175,193) (3,541) (2,409) (60,255) (213,950) (241,398) (5,005) (13,004) (679) (253) (2,998) (1,081) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (5,937) (17,083) Número de ações em lote de mil 61,210 61,210 Custo dos produtos e serviços vendidos RESULTADO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Administrativas e comerciais Tributárias Financeiras líquidas Custos fabris não apropriados à produção 21 TOTAL DAS DESPESAS OPERACIONAIS RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSLL IRPJ CSLL 27 27 Resultado do exercício por ação em R$ (0.10) (0.28) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. ____________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 __________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 ______________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 ________________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 __________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DO CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) 2014 2013 (Reapresentado) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Resultado do exercício Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Variações monetárias líquidas Depreciações e amortizações Realização das subvenções de investimentos (5,937) (17,083) 2,168 9,539 (4,051) 1,719 2,183 8,974 (2,875) (8,801) (12,534) 753 (39,423) 2,166 2,559 (46,479) 7,412 (449) (47,988) (1,893) (2,614) (45,532) (5,863) 3,066 (502) 7,926 30,708 369 35,704 5,795 106 4,394 6,722 59,422 (13,323) 63,116 Fluxo Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais (9,056) 8,783 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Aquisição de imobilizado (2,395) (10,120) 2,801 7,817 (8,650) 6,480 11,668 3,018 5,188 11,668 (8,650) 6,480 (Aumento) Redução do Ativo Contas a receber Outros créditos Estoques Depósitos recursais e cauções Impostos a recuperar Aumento (Redução) do Passivo Fornecedores Obrigações trabalhistas e sociais Obrigações tributárias Previdência privada Obrigações com clientes/outras Provisões Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Subvenções para investimentos Fluxo de Caixa Gerado (Aplicado) no Exercício Aumento (Redução) nas Disponibilidades Saldo inicial do disponível (2013 / 2012) Saldo final do disponível (2014 / 2013) Variação no Saldo das Disponibilidades As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. _________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 __________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 ______________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 _______________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador RC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 ___________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) 2014 2013 (Reapresentado) Receitas Receita bruta de vendas de produtos e serviços Reversão das perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa Insumos próprios e adquiridos de terceiros Custo dos produtos e serviços prestados Materiais, energia e serviços de terceiros Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão 43,589 1,202 44,791 28,780 28,780 (49,053) (36,483) (36,997) (58,444) (85,536) (95,441) (40,745) (66,661) (9,539) (8,974) Valor adicionado líquido produzido pela entidade (50,284) (75,635) Valor adicionado recebido em transferência Recursos orçamentários do Tesouro Nacional Receitas financeiras 222,008 22 240,696 86 Valor adicionado total a distribuir 171,746 165,147 Distribuição do valor adicionado Salários e encargos Honorários de diretoria Planos de aposentadoria e pensão Provisões (trabalhistas, cíveis e tributárias) Impostos, taxas e contribuições Impostos Federais sobre vendas Impostos Estaduais sobre vendas Impostos Municipais sobre vendas Juros e atualizações monetárias Resultado do exercício 132,264 871 24,436 7,387 3,424 3,072 3,879 648 1,702 (5,937) 123,932 864 24,729 18,505 7,620 1,921 1,753 411 2,495 (17,083) Valor adicionado distribuído 171,746 165,147 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. _______________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 __________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 _________________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 _________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 _____________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) Em 1° de janeiro de 2013 Baixa da reserva de reavaliação Nota 20 Resultado do exercício Saldo publicado em 31 de dezembro de 2013 Retificação de erros 2 Saldo em 31 de dezembro de 2013 - Ajustado Baixa da reserva de reavaliação Resultado do exercício Saldo em 31 de dezembro de 2014 20 Capital Social 61,210 Reserva de Reavaliação 65,897 Ajuste de Avaliação Patrimonial 159,864 - Prejuízos Acumulados (33,737) Total 253,234 - (4,744) - - 61,210 61,153 - - 61,210 61,153 - (4,744) - 4,744 - - - - (5,937) (5,937) 61,210 56,409 159,864 4,744 - (13,004) (13,004) (41,997) 240,230 (4,079) 159,864 159,864 (46,076) (47,269) ____________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 __________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 ___________________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 ____________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777-49 _______________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 (4,079) 236,151 230,214 NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Milhares de Reais) 1 – CONTEXTO OPERACIONAL A Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A - NUCLEP é uma empresa de economia mista, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, sob o controle acionário da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, com objetivo social de projetar, desenvolver, fabricar e comercializar componentes pesados relativos a usinas nucleares, assim como equipamentos para a construção naval e off-shore, e outros projetos. Em face da falta de investimentos na área nuclear e atuando em um mercado bastante restrito, a empresa foi obrigada a reorientar suas atividades comerciais para outros segmentos. Com isso, as necessidades de capital de giro vêm sendo supridas com os recursos da União, que durante o exercício foram de R$222.008 mil (2013: R$ 240.696 mil). A empresa mantém os seguintes benefícios aos seus empregados e dirigentes: Plano de assistência médico-odontológico, extensivo aos dependentes, alimentação, transporte e plano de previdência privada com co-participação dos empregados. 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404/76 e suas alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, as normas e pronunciamentos emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e Comissão de Valores Mobiliários - CVM. 2.1 – Demonstração do valor adicionado Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e a forma como tais riquezas foram distribuídas. Foi preparada de acordo com o CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, e aprovada pela Deliberação CVM 557/08, bem como as Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS International Financial Reporting Standards apresentada como informação adicional. 2.2 - Balanço social O balanço social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial. Algumas informações foram obtidas por meio de registros auxiliares e gerenciais da Companhia. Esse balanço é apresentado como informação adicional. 2.3 - Reapresentação das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2013 24f2a9943108f362da2946be021ca15c De forma a refletir corretamente a essência econômica das operações efetuadas à luz dos padrões contábeis, a Companhia ajustou após a sua publicação, as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Sendo assim, foram reelaboradas para fins de comparabilidade. Os ajustes de exercícios anteriores, decorrem da retificação de erros de acordo com o pronunciamento nº 23 emitido pelo CPC - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 2.3.1 - Retificação de erros No decorrer do exercício de 2014, a Companhia ajustou em suas demonstrações contábeis os seguintes valores: 2.3.1.1 – Reclassificação das contas de estoque em circulante e não circulante para melhor apresentação. 2.3.1.2 - Apuração do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido referente ao 1º trimestre de 2013, a fim de evitar distorções nas informações contábeis. Os saldos das contas afetadas pela reelaboração, publicadas e ajustadas em 31 de dezembro de 2013, estão demonstrados a seguir: BALANÇO PATRIMONIAL Publicado Ativo Circulante Estoque Ajustes Ajustado 76.723 (41.921) 34.802 - 41.921 41.921 Passivo Circulante Obrigações Tributárias 6.455 4.079 10.534 Patrimônio Líquido Prejuízos Acumulados (41.997) (4.079) (46.076) Não Circulante Estoque DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Publicado RESULTADO ANTES DO TRIBUTO SOBRE O LUCRO Imposto de Renda Contribuição Social Sobre o Lucro RESULTADO DO EXERCÍCIO Ajustes (13.004) Ajustado (13.004) - (2.998) (1.081) (2.998) (1.081) (13.004) (4.079) (17.083) Adicionalmente, as demonstrações das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, do valor adicionado, bem como as notas 6 (estoque), 14 (obrigações 24f2a9943108f362da2946be021ca15c tributárias) e 26 (prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social), foram reelaboradas para demonstrar os saldos contábeis e os efeitos das correções mencionadas. 3 – SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas adotadas pela empresa estão descritas a seguir: · Aos instrumentos financeiros ativos e certos passivos, como empréstimos, recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento e demais derivativos não se aplicam quaisquer ajustes para mensurá-los ao valor justo ou ao valor presente; · Ao ativo realizável a longo prazo não se aplicam a apuração de perdas ou desvalorização; · Quanto aos Pronunciamentos Técnicos CPC 01 e 13, a empresa entende que não há indícios de desvalorização, sendo desnecessária a redução de seu valor contábil, considerando que além dos serviços usuais de manutenção, a empresa iniciou a remodelação tecnológica das principais máquinas e equipamentos do parque industrial. · As contas a receber estão registradas ao valor original das vendas de produtos e serviços, com perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa, julgados suficientes pela administração, conforme Nota 5; · Outros créditos estão registrados ao valor original; · Os estoques estão registrados ao valor do custo médio de aquisição e não superam o valor de mercado ou de reposição; · O imobilizado está registrado ao custo de aquisição e corrigido monetariamente até dezembro de 1.995, sendo depreciado pelo método linear; · As provisões trabalhistas são mantidas regularmente com encargos sociais e foram estimadas com base na opinião dos advogados; · Os empréstimos são reconhecidos quando da entrada dos recursos líquidos e são apresentados pelo custo acrescido de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, deduzidos dos pagamentos efetuados; · A reserva de reavaliação será mantida até a realização total dos ativos que a originaram, por meio de depreciação; · As receitas compreendem o valor faturado de vendas e serviços e os recursos recebidos pelo Tesouro Nacional a título de subvenções, são reconhecidas pelo regime de competência. 4 – DISPONIBILIDADES Limite de Saque com Vinculação de Pagamento Pessoal Custeio 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 2014 1.028 1.990 3.018 2013 3.162 8.506 11.668 Corresponde à conta única centralizada pelo Tesouro Nacional, a qual a empresa está vinculada como usuária do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal), onde movimenta os recursos próprios e os recursos provenientes do tesouro nacional. 5 – CONTAS A RECEBER Fatura/Duplicata a Receber - Produtos Fatura/Duplicata a Receber - Prestação de Serviços 2014 14.792 6.019 2013 18.210 4.887 (-) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (15.388) (15.388) 34.372 39.795 30.047 37.756 2014 24.466 9.905 12.009 46.380 2013 6.951 15.219 12.632 34.802 69.766 41.921 116.146 76.723 2014 4.016 8.833 12.849 2013 4.967 10.441 15.408 2014 1.665 2.637 - 2013 Secretaria do Tesouro Nacional 6 – ESTOQUES Estoque - Circulante Produtos em Processo Matérias-Primas Materiais para Consumo Industrial e Manutenção Estoque - Não Circulante Produtos em Processo 7 – IMPOSTOS A RECUPERAR Tributos Federais Tributos Estaduais - ICMS 8 – OUTROS CRÉDITOS Adiantamentos a Fornecedores Adiantamentos a Funcionários Outras Contas (-)Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa 953 2.201 3.102 (720) (1.921) 3.582 4.335 2014 182.587 3.168 3.656 189.411 2013 175.330 3.585 178.915 9 – CONTAS A RECEBER (NÃO CIRCULANTE) Secretaria do Tesouro Nacional Fatura/Duplicata a Receber - Prestação de Serviços Outras Contas Secretaria do Tesouro Nacional referem aos recursos que serão recebidos para pagamento do Termo de Transação com o Nucleos (Nota 23), as provisões consideradas prováveis depois de transitadas e julgadas em juízo (Nota 18). 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 10 – IMOBILIZADO Itens Terrenos Edificações Instalações Equipamentos Industriais Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Equipamentos de Informática Veículos Adiantamentos Taxa de Depreciação 2% 2% 2014 Desvalorização Custo Depreciação Corrigido Acumulada 181.834 75.685 21.217 12.924 3.042 2013 Valor Líquido 181.834 54.468 9.882 Valor Líquido 181.834 56.094 6.871 4% 130.638 72.930 57.708 61.838 5% 4.225 1.690 2.535 5.459 10% 2.533 1.923 610 539 20% 3.562 2.566 996 507 20% 1.060 630 413.091 879 104.247 181 630 308.844 249 2.722 316.113 - 10.1 - Instalações NUCLEP – No exercício de 2013, a NUCLEP ajustou o valor contábil do imóvel, com base em laudo de avaliações, com a finalidade de corrigir um erro material, fato esse que tornava as Demonstrações Contábeis deficientes em termos de relevância por ter um ativo registrado na contabilidade com o valor infinitamente menor que o valor justo. Custo Contábil Ajuste Valor Justo 1.560 159.864 161.424 11 – INTANGÍVEL Acordo de Cooperação Técnica - Wartisila Sistema Integrado Total 2014 1.509 864 2.373 2013 1.509 706 2.215 12 – SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS São recursos oriundos do Tesouro Nacional relacionados aos ativos que foram adquiridos pela Companhia a partir do exercício de 2008, sendo reconhecidos como receita ao longo do período da vida útil do bem na mesma proporção de sua depreciação, de acordo com o pronunciamento contábil nº 07 emitido pelo CPC. Os saldos estão apresentados a seguir: Aquisições Receita Realizada (acumulada) 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 2014 30.315 (4.051) 26.264 2013 30.389 (2.875) 27.514 13 – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E SOCIAIS 2014 Salários e Encargos Provisão de Férias 2013 238 19.109 19.347 607 15.674 16.281 2014 6.221 3.812 10.033 2013 6.099 507 3.928 10.534 14 – OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Tributos Federais Tributos Estaduais Tributos Municipais 15 - OBRIGAÇÕES COM CLIENTES Compreende os valores recebidos por conta de eventos contratuais de fabricação e a receita é reconhecida na proporção em que os eventos físicos de cada contrato são concluídos. Estão divididos em circulante e não circulante. 2014 2013 Não circulante 5.286 Circulante - 2.724 - 4.382 - Fundação Parque Alta Tecnologia - 357 - 357 Indústrias Nucleares do Brasil - INB - 1.033 1.034 - 3.979 - - 9.286 - 57.560 64.236 - 55.542 69.181 Centro Tecnológico da Marinha em SP - CTMSP Circulante - Não circulante Empresa Brasileira de Solda Elétrica Eletrobrás Termonuclear S/A - Eletronuclear Itaguaí Construções Navais 6.703 3.996 5.416 16 – EMPRÉSTIMOS INB Concedido pela INB - Indústrias Nucleares do Brasil S/A em 09 de dezembro de 1992, remunerado pela TR e acrescido de juros de 12% a.a., sendo que a quitação deveria ser efetuada mediante pagamento através de prestação de serviços técnicos até 31 de dezembro de 1997 e o saldo remanescente deveria ser quitado em 8 (oito) prestações mensais sucessivas até 31 de agosto de 1.998, no montante de R$ 18.850 mil (2013: R$ 16.661 mil). Como não houve recursos financeiros para quitação desta dívida, as empresas estão negociando uma nova proposta de pagamento. 17 – PREVIDÊNCIA PRIVADA - NUCLEOS DÍVIDA CONSOLIDADA Circulante Não Circulante 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 2014 15.041 172.980 188.021 2013 14.262 165.832 180.094 A NUCLEP e o NUCLEOS firmaram em 21/11/2007 Termo de Transação, no valor de R$ 120.111 mil, atualizado até 31/10/2007, homologado em juízo, consolidando as dívidas existentes, em conformidade com laudo pericial no âmbito do processo nº 2002.001.153437-3, junto da 30ª Vara Civil do Rio de Janeiro. Este laudo pericial que serviu de base ao Termo de Transação reduziu a dívida em R$ 112.813 mil na data base de 31/12/2006. Em 17/12/2007, foi realizado perante a 11ª Câmara Cível, o julgamento da apelação nº 2007.001.65700, interposta pela NUCLEP sobre o restante da dívida no valor de R$ 112.813 mil. Em 02/12/2014, o Supremo Tribunal de Justiça – STJ negou provimento ao Recurso interposto pelo Nucleos (Agravo 222.312-RJ) e, consequentemente, manteve a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – TJRJ favorável a Nuclep. O Nucleos apresentou Recurso de Agravo Regimental, que aguarda julgamento. O Termo de Transação já citado veio estabelecer novas condições de pagamento, quais sejam: 360 parcelas mensais, juros de 6% ao ano e atualização monetária pela variação do INPC e carência de 24 meses, determinando o pagamento da 1ª parcela em 02/12/2009. 18 – PROVISÕES A empresa mantém provisões em função de processos trabalhistas, cíveis e tributários, objetivando demonstrar prováveis perdas nas causas judiciais que poderão ser decididos contra a Nuclep. Foram constituídas com base nos relatórios emitidos por consultores jurídicos da empresa e de acordo com as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC nº 25, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Dentre as ações de reclamações trabalhistas, constam diversos processos movidos pelos empregados da Nuclep que, requerem a retroatividade das perdas do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR que foi implantado sem efeito retroativo. Os saldos dessas provisões são os seguintes: Ações Trabalhistas Ações Cíveis Ações Tributárias 2014 2.931 3.767 2.909 9.607 2013 5.600 2.841 797 9.238 As contingências classificadas como possíveis não são reconhecidas contabilmente e estão assim representadas: 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 2014 2013 Ações Trabalhistas 17.229 32.464 Ações Cíveis 11.029 5.335 28.258 37.799 19 – RECEITA DE SUBVENÇÃO A REALIZAR Referem-se aos valores recebidos a título de subvenções cujos custos e/ou despesas ainda não incorreram. 20 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20.1 – Capital Social O capital subscrito e integralizado é de R$ 61.210 mil, representado por ações ordinárias nominativas, no valor nominal de R$ 1,00 por cada uma, abaixo demonstrado: Autorizado A Integralizar Subscrito e Integralizado 183.524 (122.314) 61.210 20.2 – Reserva de Reavaliação No ano base de 2.000 foi efetuada a reserva de reavaliação de bens do ativo imobilizado e neste exercício foram realizadas baixas no montante de R$ 4.744 mil (2013: R$ 4.744 mil). 21 – RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS 2014 Receitas Financeiras: Variações Monetárias Despesas Financeiras: Variações Monetárias Juros, Multas e Taxas Total das Despesas Financeiras Resultado Financeiro 2013 22 86 (93) (1.609) (1.702) (1.680) (669) (1.826) (2.495) (2.409) 22 – REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E EMPREGADOS A maior e a menor remuneração paga aos empregados e administradores, no mês de dezembro de 2014, foi de R$13.911,86(treze mil novecentos e onze reais e oitenta e seis centavos) e R$ 1.114,56 (um mil cento e quatorze reais e cinquenta e seis centavos) respectivamente (2013: R$12.579,41 e R$844,80). 24f2a9943108f362da2946be021ca15c O maior honorário atribuído aos administradores tomando por base o mês de dezembro de 2014, incluído na demonstração de resultado como despesas administrativas, foi de R$28.073,13 (vinte e oito mil setenta e três reais e treze centavos) (2013: R$25.294,59). 23 – PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A NUCLEP é Patrocinadora-Fundadora do NUCLEOS – Instituto de Seguridade Social, tendo como demais patrocinadoras a Eletrobrás Termonuclear S/A – ELETRONUCLEAR, as Indústrias Nucleares do Brasil S/A – INB e o próprio Instituto, entidade fechada de previdência privada, que administra um programa de benefícios complementares aos do Regime Geral da Previdência Social para seus empregados e dirigentes, amparado por contrato solidário de responsabilidades firmado entre todas as partes. O programa é mantido através de um Plano de Benefícios Definidos – BD, que visa garantir aos participantes uma renda vitalícia pós-emprego em níveis semelhantes à da atividade, quando somada à da previdência social. Dá cobertura, também, às aposentadorias por invalidez, especiais e o pagamento de pensões aos dependentes de participantes que vierem a falecer. Em 31 de dezembro a população vinculada ao programa era a seguinte, comparada com o exercício anterior: DADOS POPULACIONAIS 1. Participantes Ativos 1.1. Participantes - nº 2014 2013 Plano BD Plano BD 845 888 1.2. Idade Média 39,6 38,6 1.3. Serviço Creditado (total) 12,7 12 1.4. Tempo para Aposentadoria 16,8 17,6 8.256,41 7.161,07 183 151 61 62,7 4.482,94 3.519,34 50 48 57,7 56,4 1.712,22 1.958,20 1.078 1.087 1.5 Salário Médio em R$ 2. Aposentados 2.1. Participantes Aposentados - nº 2.2. Idade Média 2.3. Benefício Médio em R$ 3. Pensionistas 3.1. Participantes Pensionistas - nº 3.2. Idade Média 3.3. Benefício Médio em R$ População Total Ao adotar os procedimentos contábeis recomendados pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, esta especialmente pela Deliberação CVM nº 695/2013, a NUCLEP procedeu a avaliação atuarial independente das obrigações decorrentes desse programa de benefício pós-emprego, através da 24f2a9943108f362da2946be021ca15c empresa ASSISTANTS LTDA – Registro CIBA nº 68, cujos resultados são abaixo expostos. A avaliação independente é baseada no regime de capitalização sob o método da Unidade de Crédito Projetada e pode diferir daquela que é periodicamente realizada pela administração do programa, cujas bases seguem a legislação setorial específica da previdência complementar. Em 31 de dezembro, a avaliação independente revelou os seguintes resultados: ALTERAÇÕES NAS OBRIGAÇÕES Obrigações com Benefícios Projetados no Inicio do Exercício Custo do Serviço Custo dos Juros Benefícios Pagos/Adiantados Aquisição de Quotas - Plano CD (Ganhos) ou Perdas Atuariais Obrigações com Benefícios Projetados no Fim do Exercício 2013 2014 335.657 401.407 9.876 15.247 41.326 33.303 (10.968) (8.546) - - 18.410 (105.754) 394.301 335.657 ALTERAÇÕES NOS ATIVOS FINANCEIROS Valor Justo dos Ativos no Inicio do Exercício Retorno Esperado dos Investimentos Contribuições Patronais Contribuições de Participantes 309.878 336.494 37.198 27.074 9.517 5.667 7.661 6.407 Benefícios Pagos/Adiantados (10.968) (8.546) Ganhos (ou Perdas) Atuariais 57.014 (57.218) 410.300 309.878 15.999 (25.779) Compensação de Quotas Valor Justo dos Ativos no Fim do Exercício ESTADO DE COBERTURA NO FINAL DO EXERCÍCIO A NUCLEP subscreveu um contrato de confissão de dívida junto ao NUCLEOS para garantir a reposição de aportes vencidos. A Companhia optou pelo registro contábil desse contrato cujo saldo, em 31/12/2014, é de R$ 188.021 (nota 17). 24 – COBERTURA DE SEGUROS A Companhia mantém uma política de seguros considerada pela administração como suficiente para cobrir eventuais perdas que possam impactar em prejuízos ao patrimônio da NUCLEP. As coberturas estão assim distribuídas: Cobertura de Seguros 24f2a9943108f362da2946be021ca15c Seguro Riscos Cobertos Cobertura Estoque e Imobilizado Incêndios e riscos diversos 128.619 Diretores e Conselheiros Responsabilidade civil Veículos Colisão, incêndio, roubo Viagem/Permanência de Funcionários a Serviço no Exterior Responsabilidade civil 4.000 Viagem (por segurado) 97 10.000 400 25 – CONTRATO DE ARRENDAMENTO Em 16 de dezembro de 1997 a NUCLEP firmou o contrato C-291/AB-001 para arrendamento do Terminal Marítimo e parte das instalações de sua propriedade, com a empresa TMC - Terminal Multimodal de Coroa Grande SPE S/A, para administração, exploração e operação do Terminal Portuário. Durante a evolução do contrato, alguns investimentos que estavam previstos não foram realizados e a TMC deixou de honrar parte dos compromissos financeiros contratuais. Na tentativa de não denunciar o contrato, a Nuclep pactuou 5 (cinco) aditamentos com o objetivo de viabilizar o saldo a receber e conseqüentemente refazer o plano de recebimento incluindo as novas obrigações assumidas pelo arrendatário. Entretanto, a TMC continuou inadimplente, levando a Nuclep em 29 de junho de 2004 a ingressar em juízo com Ação de Cobrança cumulada com pedidos de rescisão contratual e reintegração de posse do terminal portuário. Finalmente, em 27 de março de 2009, após o trânsito em julgado da sentença proferida no juízo arbitral, a NUCLEP ganhou a reintegração de posse do terminal e da área retro portuária, mas, quanto à dívida, teve que ingressar com ação de Execução de Títulos Extrajudiciais, distribuída na 36ª Vara Cível da Comarca de Capital – RJ está aguardando a decisão. A NUCLEP considera remota a possibilidade de recebimento do montante da dívida, e tem optado em manter registrado contabilmente em contas de compensação o valor de R$ 169.926 mil (2013: 160.909 mil), que corresponde ao total da dívida corrigida e acumulada. 26 – PREJUÍZOS FISCAIS E BASES NEGATIVAS DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A companhia possui prejuízos fiscais e conseqüentemente bases negativas de contribuição social, que geram créditos fiscais e não se encontram refletidos nas demonstrações contábeis, mas representam um ativo fiscal diferido da ordem de R$ 24f2a9943108f362da2946be021ca15c 9.530 mil (2013: R$ 27.283 mil), que serão compensados com lucros tributários gerados pelas operações futuras. 27 – SALDOS DIVERGENTES DO SISTEMA SIAFI Em determinação ao acórdão do Tribunal de Contas da União – Plenário 2016/2006 apresentamos a seguir, divergências dos saldos das contas patrimoniais, do sistema societário para os extraídos do sistema SIAFI, apurados em 31/12/2014, mediante conciliações realizadas após a data de fechamento do sistema SIAFI. SISTEMAS DESCRIÇÃO SOCIETÁRIO SIAFI AJUSTES IRPJ (679) - (679) CSLL (253) (253) (4.079) - (4.079) (47.269) (52.280) 5.011 Ajustes de exercícios anteriores Prejuízos acumulados _____________________________ JAIME WALLWITZ CARDOSO Presidente CPF 715.548.747-34 _________________________________ PAULO ROBERTO TRINDADE BRAGA Diretor Administrativo CPF 035.647.627-87 _______________________________ ALEXANDRE PORTO GADELHA Diretor Comercial CPF 025.176.637-34 ______________________________ CLEZIO DOS SANTOS OLIVEIRA Contador CRC-RJ 044.218/O-0 CPF 414.363.777/49 24f2a9943108f362da2946be021ca15c _____________________________ LIBERAL ENIO ZANELATTO Diretor Industrial CPF 970.757.448-87 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO IV Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras e o Relatório de Asseguração Limitada %* - % . #/ # " .0 4 350 # 1.2 0 23. # 3. 3 26032 4 . 603 570 .0 . 603 5: . 603 570 .0 -4180 . 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"4 -: - ! $ (% ) %%* " #$ %% && + $ # ) & "! &. $ ' ' # , ) ) #& &' MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO V Política de Investimentos do PBB e PGA e Relatório da ADITUS Consultoria Financeira Acompanhamento da Política de Investimentos Nucleos 4º Trimestre de 2014 1 - Introdução e Organização do Relatório O relatório de acompanhamento da política de investimentos tem por objetivo verificar a aderência dos investimentos dos planos de benefícios da entidade às diretrizes de aplicação estabelecidas pela Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009 e alterações posteriores. Nas seções a seguir, serão analisados os Investimentos dos planos da entidade nos segmentos, carteiras e classes de ativos sujeitos a restrições legais e a limites estabelecidos pela política de investimentos da entidade. Serão avaliados ainda, os riscos de mercado e de contrapartes a que os planos estão expostos. • Seção 2. Alocação de Recursos * Na seção 2.1 serão analisados: – Os limites de alocação por segmento estabelecidos pela Resolução CMN n° 3.792; * Na seção 2.2 serão analisados: – Os limites e restrições referentes ao segmento de renda fixa, conforme Art. 35 da Resolução CMN nº 3.792; – Os limites e restrições referentes ao segmento de renda variável, conforme Art. 36 da Resolução CMN nº 3.792; – Os limites e restrições referentes ao segmento de investimentos estruturados, conforme Art. 37 da Resolução – Os limites e restrições referentes ao segmento de investimentos no exterior, conforme Art. 38 da Resolução – Os limites e restrições referentes ao segmento de imóveis, conforme Art. 39 da Resolução CMN nº 3.792; ! – Os limites referentes ao segmento de operações com participantes, conforme Art. 40 da Resolução CMN nº 3.792; * Na seção 2.3 serão analisados: – Os limites de alocação por emissor estabelecido pelo Art. 41 da Resolução CMN nº 3.792; * Na seção 2.4 serão analisados: – Os limites de concentração por emissor estabelecidos pelo Art. 42 da Resolução CMN nº 3.792; * Na seção 2.5 serão analisados: – Os limites de concentração por investimento estabelecidos pelo Art. 43 da Resolução CMN nº 3.792; * Na seção 2.6 serão analisados: – Os limites para operações com derivativos estabelecidos pelo Art. 44 da Resolução CMN nº 3.792; • Seção 3. Vedações – Serão analisadas as vedações previstas nos Incisos: V, VI, VII, IX, X, XI, XII e XIV, do Art. 53 da Resolução CMN nº 3.792; • Seção 4. Limites e Restrições Específicas do Plano – Serão analisadas as restrições para investimentos estabelecidas pela política de investimentos; Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 3 1 - Introdução e Organização do Relatório • Seção 5. Risco de Crédito – Serão analisadas as exposições a crédito privado de acordo com os limites estabelecidos pela política de investimentos; • Seção 6. Risco de Mercado – Serão analisadas os limites de risco de mercado estabelecidos pela política de investimentos; • Seção 7. Rentabilidade – Serão apresentadas as rentabilidades global e por segmento; • Seção 8. Custos – Os custos com a administração dos recursos do plano, informação fornecida pela EFPC. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 4 2 - Alocação de Recursos 2.1 Alocação por Segmento Recursos Garantidores (em milhões de R$) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Financeiro Part. (%) Financeiro Part. (%) Financeiro Part. (%) Financeiro Part. (%) Segmentos de Aplicação 1.568,444 100% 1.676,611 100% 1.778,277 100% 1.886,009 100% Renda Fixa 1.204,054 76,77% 1.309,951 78,13% 1.393,051 78,34% 1.434,006 76,03% Renda Variável 228,527 14,57% 227,381 13,56% 227,506 12,79% 221,492 11,74% Investimentos Estruturados 88,374 5,63% 65,960 3,93% 84,168 4,73% 149,878 7,95% Investimentos no Exterior 0,000 0,00% 0,000 0,00% 0,000 0,00% 0,000 0,00% Imóveis 41,249 2,63% 66,821 3,99% 66,611 3,75% 69,349 3,68% Operações com Participantes 11,589 0,74% 11,959 0,71% 12,493 0,70% 12,457 0,66% Disponível 0,060 0,00% 0,036 0,00% 0,040 0,00% 4,301 0,23% Passivo Operacional (Balancete) -0,041 0,00% -0,041 0,00% -0,044 0,00% -0,074 0,00% Passivo Contigencial (Balancete) -5,367 -0,34% -5,456 -0,33% -5,549 -0,31% -5,402 -0,29% Renda Fixa 0,74% Renda Variável 2,63% Investimentos Estruturados 0,71% 3,99% 3,93% 13,56 % -0,34% 5,63% Investimentos no Exterior 14,57% 0,70% 0,33% 3,75% 0,31% 4,73% 12,79 % 0,66% 3,68% 7,95% 0,23% 0,29% 11,74 % Imóveis Operações com Participantes Disponível Passivo Operacional (Balancete) Passivo Contigencial (Balancete) ! 76,77% 78,13 % 78,34% Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 76,03 % 5 2 - Alocação de Recursos 2.2 Limites por segmentos e por veículos de investimentos Posição Atual Limite Legal Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior Status Renda Fixa 76,03% 100,00% 69,00% 50,00% 100,00% OK Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 59,69% 100,00% - 0,00% 100,00% OK Conjunto dos ativos de renda fixa, excluídos os títulos públicos federais 16,35% 80,00% - 0,00% 80,00% OK Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais 0,00% 80,00% - 0,00% 0,00% OK CDBs, RDBs e Letras Financeiras 6,99% 80,00% - 0,00% 80,00% OK DPGEs 0,00% 80,00% - 0,00% 80,00% OK Debêntures 4,70% 80,00% - 0,00% 80,00% OK Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) 0,00% 80,00% - 0,00% 80,00% OK FIDCs e FICs de FIDCs 0,00% 20,00% - 0,00% 0,00% OK Notas Promissórias, CCBs e CCCBs 0,82% 20,00% - 0,00% 20,00% OK Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE) 0,00% 20,00% - 0,00% 0,00% OK Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) 0,00% 20,00% - 0,00% 20,00% OK Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) 0,00% 20,00% - 0,00% 20,00% OK Títulos do agronegócio (CPR, CRA, CDCA e WA) 0,00% 20,00% - 0,00% 20,00% OK Demais títulos de companhias abertas e securitizadoras (exclui debêntures) 0,00% 20,00% - 0,00% 20,00% OK Caixa, provisões e despesas (valores a pagar e receber) 3,84% - - - - OK Cotas de Fundos de Renda Fixa 0,00% - - - - OK Operações a termo, opções de renda fixa e swaps 0,00% - - - - OK 11,74% 70,00% 15,90% 0,00% 30,00% OK Ações do Segmento Novo Mercado 5,09% 70,00% - 0,00% 30,00% OK Ações do Segmento Nível 2 0,89% 60,00% - 0,00% 30,00% OK Ações do Segmento Bovespa Mais 0,00% 50,00% - 0,00% 30,00% OK Ações do Segmento Nível 1 4,84% 45,00% - 0,00% 30,00% OK Subcategorias de Alocação Renda Variável ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 6 2 - Alocação de Recursos 2.2 Limites por segmentos e por veículos de investimentos Posição Atual Limite Legal Alocação Objetivo Limite Inferior Limite Superior Status ETFs e ações não classificadas nos segmentos de governança corporativa 0,91% 35,00% - 0,00% 30,00% OK Títulos de emissão de SPEs 0,00% 20,00% - 0,00% 0,00% OK Debêntures com part. nos lucros, Ouro, Crédito de Carbono e CPAC 0,00% 3,00% - 0,00% 0,00% OK Cotas de fundos de Renda Variável 0,00% - - - - - Opções 0,00% - - - - - Investimentos Estruturados 7,95% 20,00% 6,60% 0,00% 8,00% OK Fundos de Participação (Private Equity) e FMIEE 4,87% 20,00% - 0,00% 3,00% OK Fundos de Investimentos Imobiliário (FII) 0,00% 10,00% - 0,00% 0,00% OK Fundos Multimercados Estruturados 3,08% 10,00% - 0,00% 5,00% OK Investimentos no Exterior 0,00% 10,00% 2,00% 0,00% 3,00% OK Ativos emitidos no exterior em fundos sediados no Brasil 0,00% 10,00% - 0,00% 3,00% OK Fundos e FICs de Dívida Externa 0,00% 10,00% - 0,00% 3,00% OK Cotas de fundos de índice do exterior admitidas a negociação no Brasil 0,00% 10,00% - 0,00% 3,00% OK Brazilian Deposits Receipts (BDRs) 0,00% 10,00% - 0,00% 3,00% OK Ações de companhias sediadas no Mercosul 0,00% 10,00% 0,00% 3,00% OK Imóveis 3,68% 8,00% 4,50% 0,00% 6,00% OK Operações com Participantes 0,66% 15,00% 2,00% 0,00% 8,00% OK Empréstimos a Participantes 0,66% 15,00% - 0,00% 8,00% OK Financiamentos Imobiliários 0,00% 15,00% - 0,00% 0,00% OK Subcategorias de Alocação Comentários: No encerramento do 4º trimestre os investimentos do plano de benefícios, apresentava-se em conformidade em relação aos Artigos 35 ao 40 da Resolução CMN nº 3.792 e com os limites inferiores e superiores definidos segundo a política de investimentos. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 7 2 - Alocação de Recursos 2.3 Limites de Concentração Maior (%) Observado Limite Legal Limite Plano Status Instituição financeira autorizada pelo Bacen 2,96% 20,00% 20,00% OK Tesouro estadual ou municipal 0,00% 10,00% 0,00% OK Cias abertas e securitizadoras 1,36% 10,00% 10,00% OK Patrocinador do plano de benefícios 0,00% 10,00% 10,00% OK Organismos multilaterais 0,00% 10,00% 0,00% OK Cias limitadas 0,00% 5,00% 5,00% OK Maior (%) Observado Limite Legal Limite Plano Status Fundo de Participação ou de Empresas Emergentes 4,54% 10,00% 10,00% OK Fundo Imobiliário 0,00% 10,00% 0,00% OK Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC e FIC de FIDC) 0,00% 10,00% 0,00% OK Fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas (inclui ETFs) 0,07% 10,00% 10,00% OK Fundos Multimercados Estruturados 0,77% 10,00% 10,00% OK Sociedades de Propósito Específico (SPE) 0,00% 10,00% 0,00% OK Emissores Veículos de Investimentos Comentários: No encerramento do 4º trimestre de 2014 o plano está em conformidade com os limites de alocação por emissor conforme estabelecidos pelo Art 41 da Resolução CMN nº 3.792. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 8 2 - Alocação de Recursos 2.4 Limites de Concentração por EFPC Veículos de Investimentos Maior (%) Observado Limite Legal Limite Plano Status Participação no capital total de uma mesma companhia aberta ou de uma mesma SPE 0,58% 25,00% 25,00% OK Participação no capital votante de uma mesma companhia aberta 0,58% 25,00% 25,00% OK Participação no patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen 0,40% 25,00% 25,00% OK Participação em fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas 0,09% 25,00% 25,00% OK 100,00% 25,00% 25,00% DESENQ Participação em fundo de investimento no Brasil que tenha ativos classificados no segmento de investimento no exterior 0,00% 25,00% 25,00% OK Participação em fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil 0,00% 25,00% 25,00% OK Participação no patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com regime fiduciário 0,00% 25,00% 25,00% OK Participação em fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados Comentários: No encerramento do 4º trimestre o Instituto encontrava-se desenquadrada em relação a Resolução 3.792 - Artigo 42 - Inciso IV - alinea b onde: "A EFPC deve observar, considerada a soma dos recursos por ela administrados, o limite de até 25% do patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados". A entidade possuia no fechamento do 3° trimestre 100% das cotas do CRT FIP, classificado no segmento de investimentos estruturados. Essa participação no FIP foi adquirida em 2003 e cabe ressaltar que o Nucleos mantém um processo para se reenquadrar aos limites legais. Em maio de 2012, o Instituto realizou a sétima oferta pública anual através de leilão eletrônico da CETIP (Câmara de Custodia e Liquidação) com o objetivo de vender cotas do fundo CRT FIP. Apesar de ampla divulgação, não houve demanda. 2.5 Restrições de concentração por investimento Veículos de Investimentos Maior (%) Observado Limite Legal Limite Plano Status Aplicação em uma mesma série de títulos ou valores mobiliários 5,15% 25,00% 25,00% OK Aplicação em uma mesma classe ou série de cotas de FIDCs 0,00% 25,00% 0,00% OK Aplicações em um mesmo empreendimento imobiliário 0,00% 25,00% 25,00% OK Comentários: No 4º trimestre, o Instituto está em conformidade em relação com os limites de concentração estabelecidos pelo Art. 43 da Resolução CMN 3.792. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 9 2 - Alocação de Recursos 2.6 Operações com derivativos Nesta seção serão analisados os percentuais de títulos depositados com margem de garantia e o percentual gasto com compra de opções, a partir dos dados brutos coletados nos arquivos XML de posição para cada veículo de investimento. Referência: em conformidade com o proposto no inciso V do Art. 44 da Resolução CMN 3.792. Depósito de margem limitado a 15% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento. Referência: em conformidade com o proposto no inciso VI do Art. 44 da Resolução CMN 3.792. Valor total em prêmios de opções pagos limitados a 5% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento. Descrição Total Plano Limite Legal Maior Observado Veículo de Investimentos com Maior limite observado. Status Depósitos de margem para operações com derivativos Prêmios de opções pagos 1,86% 0,01% 15,00% 5,00% 11,54% 0,65% NUCLEOS III BRASIL PLURAL FIA STUDIO MASTER FIA OK OK Comentários: Conforme apresentado na tabela acima, tanto o plano de benefícios da EFPC quanto os veículos de investimento estão em conformidade com a Resolução CMN nº 3.792. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 10 3 - Vedações Veículos de Investimentos Status Aplicar em ativos ou modalidades não previstas na Resolução CMN n°3.792 e alterações posteriores Aplicar em títulos de cias sem registro na CVM OK 1 OK Aplicar em ações não integrantes dos segmentos Novo Mercado, Nível 2 e Bovespa Mais da BM&F BOVESPA Aplicar em veículos de investimento que alavancam mais de uma vez o patrimônio líquido 2 3 OK OK Derivativos a descoberto OK Derivativos sem garantia OK Short de ações OK Operações day trade 4 OK Aplicar recursos no exterior por meio da carteira própria ou administrada Realizar operações com ações fora de bolsa de valores ou mercado de balcão OK 5 Adquirir ou manter terrenos, exceto aqueles destinados a realização de empreendimentos imobiliários ou construção de imóveis para aluguel ou uso próprio 1 Exceto os títulos que tenham coobrigação de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen, que tenham cobertura de seguro, garantia real ou de emissão de armazém certificado, no caso de warrant agropecuário (Art. 18, § 1º). 2 Salvo se estas tiverem realizado sua primeira distribuição pública em data anterior a 29 de maio de 2001. 3 Tal conferência deve ser realizada pelo administrador de cada um dos fundos, portanto, consideraremos enquadrados nessse quesito os fundos que possuem vedação a esse tipo de operação em seu regulamento. OK OK 4 Através dos arquivos que recebemos, não foi possivel identificar se houve, ou não, operações de day trade. Tal conferência deve ser realizada pelo administrador de cada um dos fundos, portanto, consideraremos enquadrados nessse quesito os fundos que possuem vedação a esse tipo de operação em seu regulamento. 5 Exceto nos casos de distribuição pública, exercício do direito de preferência, conversão de debêntures em ações, exercício do bônus de subscrição, casos previstos em regulamentação estabelecida pela SPC e demais casos expressamente previstos na Resolução CMN n° 3.792 e alterações posteriores. Comentários: No encerramento do 4º trimestre o plano de benefícios da EFPC, apresenta-se em conformidade em relação as vedações da Resolução CMN nº 3.792. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 11 4 - Limites e Restrições especificas do Plano Descrição Limite Plano Status Alocação em Cotas de Fundos de Empresas Emergentes 0,00% OK Comentários: No fechamento do 4º trimestre de 2014, o item 4 está em conformidade com a política de investimentos. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 12 5 - Risco de Crédito Como Política de lnvestimentos, o lnstituto somente irá adquirir títulos classificados como de baixo risco de crédito e que tenham sido avaliados por agência de classificaçäo de risco em funcionamento no país. Os títulos privados adquiridos antes de 10 de setembro de 2005, e que constam da carteira própria, säo as únicas exceçöes à regra e serão levados a vencimento. No entendimento do lnstituto. são considerados como de baixo risco de crédito os seguintes níveis: Agência de classificação Longo Prazo Curto Prazo Standard &Poors brA- brA-2 Moody’s A3.br - Fitch Ratings A-(bra) F1(bra) O Instituto apresenta os seguintes valores em relação ao crédito: Categoria de Risco % Observado Baixo risco de crédito (grau de investimento) + grau especulativo 12,51% Grau especulativo 0,51% Comentários: No fechamento do 4º trimestre de 2014 o total de ativos de crédito classificados como baixo risco de crédito representam 12,00% dos recursos totais do plano de benefícios, os valores apresentados na tabela acima, estão em conformidade com o estabelecido na política de investimentos. ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 13 6 - Risco de Mercado Mandato Benchmark Modelo Último % Observado Limite Horizonte de Tempo Status Mandato ALM ALM B-VaR 0,09% 3,00% 21 dias OK Mandato Bolsa Ativa Ibovespa + 2% aa B-VaR 3,08% 5,00% 21 dias OK Mandato Fundo de Fundos Ibovespa + 5% aa B-VaR 3,93% 10,00% 21 dias OK Mandato Multimercado Exclusivo 40% CDI + 60% IMA-B B-VaR 0,41% 2,00% 21 dias OK Mandato Bolsa Passiva Ibovespa B-VaR 0,41% 2,50% 21 dias OK Mandato RF Caixa CDI B-VaR 0,01% 0,50% 21 dias OK 6.1 Gráficos B- VaR - Mandato ALM 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 0,88% 1,00% 0,50% 0,00% 0,21% 0,02% jan/14 0,08% fev/14 0,01% 0,02% 0,05% mar/14 abr/14 mai/14 Mandato ALM ! 0,04% jun/14 jul/14 ago/14 0,29% set/14 0,01% 0,09% 0,09% out/14 nov/14 dez/14 Limite (3,00%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 14 6 - Risco de Mercado B-VaR - Mandato Bolsa Ativa 6,00% 5,05% 5,00% 4,00% 3,58% 3,00% 3,08% nov/14 dez/14 3,00% 2,00% 1,00% 1,61% 1,82% 1,78% 1,46% 1,24% 1,42% 1,56% mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 0,92% 0,00% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 Mandato Bolsa Ativa ! set/14 out/14 Limite (5,00%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 15 6 - Risco de Mercado B-VaR - Mandato Fundo de Fundos 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,31% 4,00% 2,00% 4,10% 4,01% 4,54% 3,03% 1,75% 3,93% 3,26% 2,35% 3,22% 3,13% out/14 nov/14 2,21% 0,00% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Mandato Fundo de Fundos ! jul/14 ago/14 set/14 dez/14 Limite (10,00%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 16 6 - Risco de Mercado B-VaR - Mandato Multimercado Exclusivo 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,70% 0,50% 0,28% 0,34% 0,38% 0,24% 0,44% 0,16% 0,38% 0,33% 0,41% 0,36% 0,20% 0,00% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Mandato Multimercado Exclusivo ! jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Limite (2,00%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 17 6 - Risco de Mercado B-VaR - Mandato Bolsa Passiva 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,23% 1,00% 0,91% 0,79% 0,71% 0,55% 0,50% 0,11% 0,34% 0,28% jul/14 ago/14 0,34% 0,41% 0,17% 0,18% out/14 nov/14 0,00% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Mandato Bolsa Passiva ! set/14 dez/14 Limite (2,50%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 18 6 - Risco de Mercado B-VaR - Mandato RF Caixa 0,60% 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,03% 0,03% 0,04% 0,00% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Mandato RF Caixa ! jul/14 0,01% ago/14 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% set/14 out/14 nov/14 dez/14 Limite (0,50%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 19 7 - Rentabilidade Nucleos 18,00% 16,37% 16,00% 14,00% 12,34% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 5,30% 4,00% 2,97% 2,00% 0,00% Acumulada no 4º Trim Nucleos ! Acumulada no ano Meta Atuarial (INPC + 5,75%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 20 7 - Rentabilidade Renda Fixa 18,00% 16,29% 16,00% 14,77% 14,00% 13,15% 12,34% 12,00% 10,81% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,37% 2,97% 2,76% 2,74% 2,49% 2,00% 0,00% Acumulada no 4º Trim Renda Fixa ! Meta Atuarial (INPC + 5,75%) Acumulada no ano CDI Benchmark ALM Benchmark Multimercados (40% CDI + 60% IMA-B) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 21 7 - Rentabilidade Renda Variável 4,00% 1,94% 2,00% 1,39% 0,00% -0,97% -2,00% -4,00% -2,68% -2,91% -6,00% -6,46% -8,00% -7,59% -7,13% -10,00% Acumulada no 4º Trim Renda Variável ! Acumulada no ano Ibovespa Ibovespa + 2% Ibovespa + 5% Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 22 7 - Rentabilidade Investimentos Estruturados 160,00% 140,00% 148,51% 137,60% 120,00% 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 12,34% 2,97% 13,13% 3,15% 0,00% Acumulada no 4º Trim Investimentos Estruturados ! Acumulada no ano Meta Atuarial (INPC + 5,75%) Benchmark (INPC + 6,5%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 23 7 - Rentabilidade Imóveis 18,00% 15,58% 16,00% 14,00% 12,34% 12,00% 11,01% 10,00% 8,00% 6,43% 6,00% 4,00% 2,97% 2,66% 2,00% 0,00% Acumulada no 4º Trim Imóveis ! Meta Atuarial (INPC + 5,75%) Acumulada no ano Benchmark (INPC + 4,5%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 24 7 - Rentabilidade Empréstimos 25,00% 19,27% 20,00% 15,00% 13,66% 12,34% 10,00% 5,00% 3,55% 2,97% 3,27% 0,00% Acumulada no 4º Trim Empréstimos ! Acumulada no ano Meta Atuarial (INPC + 5,75%) Benchmark (INPC + 7%) Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 25 8 - Custos 8.1 Gastos com a administração dos recursos Contas 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total Pessoal e encargos 903.942,53 934.829,25 1.053.541,54 1.042.760,03 3.935.073,35 Despesas administrativas 455.182,65 559.792,01 598.980,40 614.882,42 2.228.837,48 Custódia e emolumentos 69.925,40 73.949,48 83.446,54 83.356,01 310.677,43 Consultoria 31.828,86 32.364,76 27.554,78 37.701,03 129.449,43 Gestão/Administração dos Recursos Externos 2.197.624,00 623.380,37 1.517.501,25 1.078.424,16 5.416.929,78 Total 3.658.503,44 2.224.315,87 3.281.024,51 2.857.123,65 12.020.967,47 8.2 Taxas de administração e performance dos fundos investidos Taxa de Administração Taxa de Performance NUCLEOS I SUL AMERICA FI MULT 0,14% - NUCLEOS II GAP FIC DE FIA 0,10% 10% que exceder 100% do Ibovespa + 5% NUCLEOS III BRASIL PLURAL FIA 0,32% 20% que exceder 100% do Ibovespa + 2% NUCLEOS IV SANTANDER FIA 0,12% - NUCLEOS V BTG PACTUAL ALM FI RF LP 0,05% 20% que exceder 100% do Índice de Performance FIC VOT FEDERAL REF DI 0,05% - NUCLEOS VII VINCI PARTNERS FC DE FI MULT - - NUCLEOS VI ICATU VANGUARDA ALM FI RF LP 0,10% 20% que exceder 100% do ALM ITAU SOBERANO REF DI LP FI 0,15% - CRT FIP 0,19% - ENERGIA PCH FIP 1,75% - Fundo / veículos de investimentos ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 26 9 - Resumo Demonstrativo de Investimentos Veículo de Investimento Valor Financeiro (R$) % sobre Total % sobre Segmento 1.718.595.664,09 91,12% 100,00% NUCLEOS I SUL AMERICA FI MULT 603.083.879,50 31,98% 35,09% NUCLEOS II GAP FIC DE FIA 102.979.624,00 5,46% 5,99% NUCLEOS III BRASIL PLURAL FIA 110.324.688,00 5,85% 6,42% NUCLEOS IV SANTANDER FIA 51.014.260,00 2,70% 2,97% NUCLEOS V BTG PACTUAL ALM FI RF LP 312.123.264,00 16,55% 18,16% 108.907,93 0,01% 0,01% NUCLEOS VII VINCI PARTNERS FC DE FI MULT 58.500.212,00 3,10% 3,40% NUCLEOS VI ICATU VANGUARDA ALM FI RF LP 311.558.336,00 16,52% 18,13% ITAU SOBERANO REF DI LP FI 77.068.064,00 4,09% 4,48% CRT FIP 85.687.294,66 4,54% 4,99% ENERGIA PCH FIP 6.147.134,00 0,33% 0,36% Títulos de Renda Fixa em Carteira 15.647.086,18 0,83% 100,00% Disponível, valores a pagar e receber 75.361.649,46 4,00% 100,00% Imóveis 69.349.037,57 3,68% 100,00% Empréstimos e financiamentos 12.457.132,31 0,66% 100,00% Exigível contingencial/ Investimentos + Operacional -5.401.968,45 -0,29% 100,00% 1.886.008.601,16 100,00% 100,00% Fundo de Investimento FIC VOT FEDERAL REF DI Total ! Esse documento é propriedade da ADITUS Consultoria Financeira, e sua reprodução requer autorização expressa da mesma. Os dados aqui apresentados foram obtidos junto a fontes públicas, nas quais a ADITUS deposita sua confiança. A ADITUS não se responsabiliza pela acurácia de tais dados. Nenhuma das análises aqui apresentadas pode ser interpretada como recomendação de investimento ou de desinvestimento. 27 ADITUS CONSULTORIA FINANCEIRA Rua Cunha Gago, 700, cj 91 Pinheiros - São Paulo - SP Tel: (11) 3818-1111 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO VI Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis do NUCLEOS NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Administradores, Participantes e Patrocinadores NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Examinamos as demonstrações contábeis do NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social ("Entidade"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, do plano de gestão administrativa, do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. PricewaterhouseCoopers, Av. José Silva de Azevedo Neto 200, 1º e 2º, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 22775-056 T: (21) 3232-6112, F: (21) 3232-6113, www.pwc.com/br PricewaterhouseCoopers, Rua da Candelária 65, 20º, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 20091-020, Caixa Postal 949, T: (21) 3232-6112, F: (21) 2516-6319, www.pwc.com/br 2 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva Conforme descrito na nota explicativa 7.6.5, a Entidade reconheceu em 2014 valor a receber da União relacionado à atualização monetária de OFND - Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 46.389 mil. O valor reconhecido relaciona-se a processo judicial movido pela Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar - ABRAPP contra a União Federal, que transitou em julgado em 2010 em favor das entidades de previdência complementar, no entanto foi objeto de ação rescisória e em 31 de dezembro de 2014 encontra-se em fase de admissibilidade de recurso pelos tribunais superiores. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, um ativo cuja confirmação final depende de eventos não totalmente sob o controle da entidade, é denominado ativo contingente e não deve ser reconhecido na contabilidade. Consequentemente, o patrimônio social e o saldo de "Outros realizáveis" em 31 de dezembro de 2014, bem como o superávit do exercício findo nessa data, estão apresentados a maior em R$ 46.389 mil. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social em 31 de dezembro de 2014 e o desempenho de suas operações para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Rio de Janeiro, 3 de março de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RJ Claudia Eliza Medeiros de Miranda Contadora CRC 1RJ087128/O-0 3 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo Nota 2014 2013 Passivo e patrimônio social Disponível 4 4.301 3.823 Realizável Gestão previdencial Gestão administrativa 5 6 2.245.551 358.131 237 1.884.997 343.705 211 Investimentos Créditos privados e depósitos Fundos de investimento Investimentos imobiliários Empréstimos Depósitos judiciais/recursais Outros realizáveis Permanente Imobilizado Intangível Diferido 7 8 1.887.183 15.647 1.718.596 69.349 12.457 8.077 63.057 1.541.081 21.562 1.443.718 41.307 11.491 7.548 15.455 626 557 69 - 828 708 100 20 Nota 2014 2013 Exigível operacional Gestão previdencial Gestão administrativa Investimentos 9 3.675 2.300 1.301 74 3.397 2.062 1.291 44 Exigível contingencial Gestão previdencial Gestão administrativa Investimentos 10 5.846 286 158 5.402 5.886 446 164 5.276 2.240.957 1.880.365 2.233.029 1.865.479 Provisões matemáticas Benefícios concedidos Benefícios a conceder (-) Provisões matemáticas a constituir 2.385.669 548.853 1.875.813 (38.997) 2.138.925 478.368 1.705.474 (44.917) Equilíbrio técnico (152.640) (273.446) (152.640) (273.446) (152.640) (273.446) 7.928 6.328 1.600 14.886 8.122 5.585 1.179 2.250.478 1.889.648 Patrimônio social Patrimônio de cobertura do plano 11 Resultados realizados (-) Déficit técnico acumulado Fundos Fundos previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos Total do ativo 2.250.478 1.889.648 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 1 de 43 Total do passivo e patrimônio social 12 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstração da mutação do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais A) Patrimônio social - início do exercício 2014 2013 Variação (%) 1.880.365 1.971.549 -4,62 590.024 245.256 140,57 273.463 301.356 203 13.843 738 421 230.863 1.972 12.397 24 18,45 100,00 -89,71 11,66 100,00 1654,17 (229.432) (336.440) -31,81 (215.594) (13.683) (155) (173.425) (150.695) (12.176) (135) (9) 24,32 -100,00 12,38 -100,00 1622,22 360.592 (91.184) 495,46 246.744 120.806 (8.122) 743 421 293.431 (273.446) (111.270) 77 24 -15,91 144,18 -92,70 864,94 1654,17 2.240.957 1.880.365 19,18 1 Adições Contribuições previdenciais Resultado positivo dos investimentos - Gestão previdencial Reversão de contingências - Gestão previdencial Receitas administrativas Resultado positivo dos investimentos - Gestão administrativa Constituição de fundos de investimento 2 Destinações Benefícios Resultado negativo dos investimentos - Gestão previdencial Despesas administrativas Resultado negativo dos investimentos - Gestão administrativa Constituição de contingências - Gestão administrativa 3 Acréscimo (decréscimo) no patrimônio social (1+2) Provisões matemáticas Superávit (déficit) técnico do exercício Fundos previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos B) Patrimônio social - final do exercício (A+3) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 2 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstração do plano de gestão administrativa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2014 2013 Variação (%) 5.585 5.508 1,40 14.581 12.397 17,62 14.581 12.397 17,62 12.145 1.568 64 37 738 29 11.129 1.116 65 25 62 9,13 40,50 -1,54 48,00 100,00 -53,23 13.838 12.185 13,57 7.544 6.369 18,45 4.295 64 79 1.464 1.352 135 155 3.806 68 86 1.073 1.231 96 9 12,85 -5,88 -8,14 36,44 9,83 40,63 1622,22 6.294 5.816 8,22 3.808 57 70 1.039 1.200 120 3.513 64 79 935 1.137 88 8,40 -10,94 -11,39 11,12 5,54 36,36 3 Resultado negativo dos investimentos - 135 -100,00 4 Sobra da gestão administrativa (1-2-3) 743 77 864,94 5 Constituição do fundo administrativo (4) 743 77 864,94 6.328 5.585 13,30 A) Fundo administrativo do exercício anterior 1 Custeio da gestão administrativa 1.1 Receitas Custeio administrativo da gestão previdencial Custeio administrativo dos investimentos Taxa de administração de empréstimos e financiamentos Receitas diretas Resultado positivo dos investimentos Outras receitas 2 Despesas administrativas 2.1 Administração previdencial Pessoal e encargos Treinamentos/congressos e seminários Viagens e estadias Serviços de terceiros Despesas gerais Depreciações e amortizações Contingências 2.2 Administração dos investimentos Pessoal e encargos Treinamentos/congressos e seminários Viagens e estadias Serviços de terceiros Despesas gerais Depreciações e amortizações B) Fundo administrativo do exercício atual (A+5) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 3 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstração do ativo líquido do plano de benefício definido Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2014 2013 Variação (%) 2.249.019 1.888.193 19,11 4.295 364.459 1.880.265 3.817 349.290 1.535.086 12,52 4,34 22,49 15.647 1.711.678 69.349 12.457 8.077 63.057 21.562 1.437.723 41.307 11.491 7.548 15.455 -27,43 19,05 67,89 8,41 7,01 308,00 8.062 7.828 2,99 2.374 5.688 2.106 5.722 12,73 -0,59 3 Fundos não previdenciais 7.928 6.764 17,21 Fundos administrativos Fundos dos investimentos 6.328 1.600 5.585 1.179 13,30 35,71 4 Resultados a realizar - - - 5 Ativo líquido (1-2-3-4) 2.233.029 1.873.601 19,18 Provisões matemáticas Déficit técnico Fundos previdenciais 2.385.669 (152.640) - 2.138.925 (273.446) 8.122 11,54 -44,18 -100,00 1 Ativos Disponível Recebível Investimento Créditos privados e depósitos Fundos de investimento Investimentos imobiliários Empréstimos Depósitos judiciais/recursais Outros realizáveis 2 Obrigações Operacional Contingencial As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 4 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstração da mutação do ativo líquido do plano de benefício definido Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais A) Ativo líquido - início do exercício 1 Adições Contribuições previdenciais Resultado positivo dos investimentos - Gestão previdencial Reversão de contingências - Gestão previdencial 2 Destinações Benefícios Resultado negativo dos investimentos - Gestão previdencial Custeio administrativo 3 Acréscimo (decréscimo) no ativo líquido (1+2) Provisões matemáticas Fundos previdenciais Superávit (déficit) técnico do exercício B) Ativo líquido - final do exercício (A+3) 2014 2013 Variação (%) 1.873.601 1.964.886 -4,65 587.167 243.964 140,68 285.608 301.356 203 241.992 1.972 18,02 100,00 -89,71 (227.739) (335.249) -32,07 (215.594) (12.145) (173.425) (150.695) (11.129) 24,32 -100,00 9,13 359.428 (91.285) 493,74 246.744 (8.122) 120.806 293.431 (111.270) (273.446) -15,91 -92,70 144,18 2.233.029 1.873.601 19,18 7.928 6.764 17,21 6.328 1.600 5.585 1.179 13,30 35,71 C) Fundos não previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 5 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Demonstração das provisões técnicas do plano de benefício definido Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2014 2013 Variação (%) Provisões técnicas (1+2+3+4+5) 2.242.691 1.882.608 19,13 1 Provisões matemáticas 2.385.669 2.138.925 11,54 1.1 Benefícios concedidos 548.853 478.368 14,73 Benefício definido 548.853 478.368 14,73 1.2 Benefícios a conceder 1.875.813 1.705.474 9,99 Benefício definido 1.875.813 1.705.474 9,99 (38.997) (44.917) -13,18 (38.997) (44.917) -13,18 (38.997) (44.917) -13,18 (152.640) (273.446) -44,18 (152.640) (273.446) -44,18 (152.640) (273.446) -44,18 1.600 9.301 -82,80 1.600 8.122 1.179 -100,00 35,71 2.374 2.106 12,73 2.300 74 2.062 44 11,54 68,18 5.688 5.722 -0,59 286 5.402 446 5.276 -35,87 2,39 1.3 (-) Provisões matemáticas a constituir (-) Serviço passado (-) Patrocinadores 2 Equilíbrio técnico 2.1 Resultados realizados (-) Déficit técnico acumulado 3 Fundos 3.1 Fundos previdenciais 3.2 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 4 Exigível operacional 4.1 Gestão previdencial 4.2 Investimentos - Gestão previdencial 5 Exigível contingencial 5.1 Gestão previdencial 5.2 Investimentos - Gestão previdencial As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 6 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 1 Contexto operacional O NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social ("NUCLEOS", "Instituto" ou "Entidade") é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira por prazo indeterminado, criada em 1979 e com funcionamento autorizado por meio da Portaria nº 1.514, de 2 de maio de 1979, do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), que aprovou seu estatuto social, obedecendo às normas expedidas através do Conselho Nacional da Previdência Complementar - CNPC. A Entidade tem por objetivo principal instituir, administrar e executar planos privados de natureza previdencial, complementares aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados e respectivos beneficiários vinculados aos seus patrocinadores Eletrobrás Termonuclear S.A. ELETRONUCLEAR, Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - NUCLEP, Indústrias Nucleares do Brasil S.A. - INB, bem como aos do NUCLEOS, considerando o regime de solidariedade dos compromissos do Plano entre todas as patrocinadoras. O NUCLEOS administra o Plano Básico de Benefícios - PBB (CNPB n° 19.790.022-74), na modalidade de benefício definido, cujo regulamento em vigor foi aprovado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), por meio da Portaria nº 631, de 4 de novembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 7 de novembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2014, conta com 3.689 participantes ativos (3.678 em 2013) e 1.130 assistidos (1.047 em 2013). As fontes de custeio do plano são as contribuições dos participantes e das patrocinadoras. As referidas contribuições formam as provisões necessárias para garantia do pagamento dos benefícios contratados. As operações do Instituto são supervisionadas e fiscalizadas pela PREVIC. Estão, assim, submetidos ao exame do referido órgão, que defende e protege os interesses dos participantes e beneficiários, todos os atos da Entidade, que devem estar em consonância com a legislação em vigor, com o estatuto social e o regulamento do plano de benefícios a que os participantes estão vinculados. Os recursos arrecadados e os resultados decorrentes da administração desse patrimônio integram um fundo pertencente a uma coletividade. A alocação desses recursos observa especialmente a Resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional (CMN). O NUCLEOS está isento do imposto sobre a renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido, sobre os rendimentos auferidos pelos investimentos da Entidade, de acordo com artigo 5º da Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004, e Instrução Normativa (IN) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) nº 588, de 21 de dezembro de 2005. 2 Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), principalmente, por meio da Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, da Instrução SPC/MPS nº 34, de 24 de setembro de 2009, e pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001, assim como as demais práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades fechadas de previdência complementar. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos em circulante e não circulante. 7 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma Com a edição da Instrução PREVIC n° 6, de 13/11/2013, que alterou a Instrução MPS/SPC n° 34, de 24/09/2009, foi criado o grupo de "Tributos" nas despesas administrativas, com vigência a partir de janeiro de 2014. Assim, a partir dessa data, os tributos próprios do Instituto são classificados nesse grupo de despesas. No entanto, em atendimento às orientações da PREVIC, por meio do Ofício Circular n° 001/2015/CGMC/DIACE/PREVIC, de 23/01/2015, na apresentação da Demonstração do Plano de Gestão Administrativa, as despesas administrativas de 2014 do grupo de "tributos" foram adicionadas ao grupo de "despesas gerais". No exercício de 2013 as despesas com tributos já estão registradas em despesas gerais. A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria Executiva em 03 de março de 2015. 3 Principais práticas contábeis As principais práticas adotadas pela Entidade para elaboração das demonstrações contábeis estão descritas a seguir: 3.1 Resultado das operações Os lançamentos contábeis são registrados pelo regime de competência. Na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua efetiva realização, bem como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente. 3.2 Gestão previdencial - Realizável Registra os recursos a receber provenientes de contribuições do mês, dos participantes e das patrocinadoras, além das contribuições em atraso, contratadas ou não contratadas, devidas pelas patrocinadoras. As contribuições contratadas e não contratadas das patrocinadoras são contabilizadas pelo valor original e atualizadas de acordo com as taxas previstas em instrumentos contratuais ou no regulamento do plano de benefícios, até a data do balanço. A atualização das contribuições em atraso em discussão judicial foi totalmente provisionada para perda. 3.3 Gestão administrativa - Realizável Registra os valores a receber e adiantamentos de responsabilidade de empregados e terceiros e gastos antecipados referentes a despesas de períodos subsequentes. Os recursos a receber da gestão administrativa são contabilizados pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quando aplicável. 3.4 Investimentos - Realizável Títulos Públicos, Créditos Privados, Depósitos e Fundos de Investimento As operações com créditos privados e depósitos e os fundos de investimento, de acordo com a Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, inclusive os constantes nas carteiras dos fundos de investimento exclusivos da Entidade, são registrados inicialmente pelo valor de aquisição e classificados nas seguintes categorias: (i) (ii) Títulos para negociação. Títulos mantidos até o vencimento. 8 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma Os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer até a data de vencimento, são classificados na categoria "Títulos para negociação" e estão ajustados pelo valor de mercado. Os títulos, exceto as ações não resgatáveis, para os quais haja a intenção e a capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento, são classificados na categoria "Títulos mantidos até a data do vencimento" e estão avaliados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços. Os investimentos efetuados no mercado de renda fixa (títulos do governo federal, em instituições financeiras e em títulos de empresas) incluem juros e variação monetária, apropriados em função do tempo decorrido até a data do balanço. O ágio e o deságio na compra de títulos são amortizados pro rata die, durante o período da aquisição até a data de vencimento do título. Os fundos de renda fixa e de renda variável estão avaliados pelo valor da quota, calculados pelos respectivos gestores, tomando por base as variações de mercado. Ajuste a valor de mercado Para a obtenção dos valores de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, são adotados os seguintes critérios: x Títulos públicos, com base nas taxas médias divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. x Certificados de depósitos bancários, pelo valor nominal atualizado até a data do vencimento, descontado a valor presente às taxas de mercado de juros. Ações As ações estão registradas pelo valor de aquisição, acrescidas das despesas de corretagens e outras taxas incidentes, avaliadas pelo valor de mercado, considerando a cotação de fechamento do último dia do mês em que tenha sido negociada em bolsa. A diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado ou patrimonial é apropriada ao resultado do período. Investimentos imobiliários São registrados pelo custo de aquisição, reavaliados em período não superior a três anos, como determina a Instrução SPC/MPS nº 34, de 24 de setembro de 2009, e depreciados, exceto terrenos, pelo método linear, por taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de avaliação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente. Os aluguéis a receber e os direitos em alienações estão registrados pelo valor principal e, quando aplicável, acrescidos dos encargos contratuais e deduzidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Empréstimos Os empréstimos concedidos a participantes estão apresentados pelo valor do principal, acrescidos da variação monetária e dos juros contratuais até a data do balanço, deduzidos das amortizações mensais. As provisões para perda no recebimento de créditos de liquidação duvidosa da carteira de empréstimos foram constituídas de acordo com os critérios estabelecidos pela Instrução SPC/MPS nº 34, de 24 de setembro de 2009, que determina a adoção de percentuais de reconhecimento de perda sobre os valores dos créditos vencidos ou vincendos conforme o tempo de atraso, quais sejam: 25% para atrasos entre 61 e 120 dias; 50% para atrasos entre 121 e 240 dias; 75% para atrasos entre 241 e 360 dias; e 100% para atrasos superiores a 360 dias. 9 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 3.5 Depósitos judiciais e recursais Os depósitos judiciais ou recursais da gestão previdencial, administrativa e investimentos são atualizados até a data do balanço pela variação da caderneta de poupança, com exceção dos depósitos vinculados a execuções fiscais com a Fazenda Nacional, que são corrigidos pela Selic. Em conformidade com a legislação vigente, a partir de 8 de setembro de 2011, a Administração do NUCLEOS classifica os depósitos judiciais em contas de ativo no realizável. 3.6 Permanente O ativo permanente é composto pelo imobilizado, intangível e diferido. No imobilizado estão registrados os bens necessários ao funcionamento da Entidade, registrados pelo custo de aquisição e depreciados pelo método linear, utilizando-se de taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie de bens. Os gastos registrados no intangível e diferido são apresentados pelo valor do capital aplicado e amortizados no prazo máximo de cinco anos. 3.7 Exigível operacional Estão registrados os saldos das obrigações correntes da Entidade pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quando aplicável. 3.8 Exigível contingencial O exigível contingencial é registrado pelo montante estimado de perda considerada provável, de acordo com a avaliação dos escritórios de advocacia que patrocinam as ações judiciais, observada a sua natureza, e atualizado até a data do balanço. 3.9 Patrimônio social 3.9.1 Provisões matemáticas São calculadas por atuário, de acordo com a nota técnica atuarial, e correspondem à diferença entre o valor atual dos compromissos futuros assumidos pela Entidade com os seus participantes e o valor atual das contribuições futuras previstas para cobertura daquelas obrigações. 3.9.2 Equilíbrio Técnico Registra o excedente patrimonial (superávit técnico) ou a insuficiência patrimonial (déficit técnico) em relação aos compromissos totais do plano de benefícios administrado pelo Nucleos. 3.9.3 Fundos Estão registrados os fundos da gestão previdencial, administrativa e dos investimentos. O fundo previdencial, constituído de acordo com o disposto em nota técnica atuarial, tem por finalidade suportar variações nos compromissos atuariais decorrentes da redução da taxa real de juros adotada no cálculo atuarial. O fundo administrativo é constituído com o resultado positivo entre receitas e despesas da gestão administrativa e é utilizado como fonte de custeio de acordo com as disposições do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa (PGA). O fundo dos investimentos registra os recursos para garantir a quitação de empréstimos a participantes na ocorrência de morte e inadimplência. 10 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 3.10 Uso de estimativas As estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para perdas com investimentos, o exigível contingencial e as provisões matemáticas. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Entidade revisa as estimativas e as premissas periodicamente. 4 Disponível Os saldos consolidados das disponibilidades em 31 de dezembro de 2014, no total de R$ 4.301 (R$ 3.823 em 2013), estão livremente disponíveis e não vinculados a linhas de crédito ou de financiamento. 5 Gestão previdencial A composição do realizável da gestão previdencial, em 31 de dezembro, é como segue: Contribuições normais do mês Contribuições extraordinárias do mês Contribuições em atraso Contribuições contratadas Depósitos judiciais e recursais Outros realizáveis 5.1 2014 2013 5.860 983 350.458 773 57 5.375 1.076 336.347 808 99 358.131 343.705 Contribuições normais do mês Referem-se às contribuições normais, de responsabilidade de participantes e patrocinadoras, referente ao mês de dezembro de 2014, que foram regularmente recebidas em janeiro de 2015. As contribuições normais devidas pela patrocinadora Nucleos ao plano de benefícios foram recebidas em dezembro de 2014. A composição do saldo a receber em 31 de dezembro é como segue: 2014 INB Eletronuclear Nuclep 11 de 43 2013 Patrocinador Participante Total Patrocinador Participante Total 801 1.439 923 675 1.148 874 1.476 2.587 1.797 695 1.355 807 597 1.128 793 1.292 2.483 1.600 3.163 2.697 5.860 2.857 2.518 5.375 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 5.2 Contribuições extraordinárias do mês Referem-se às contribuições extraordinárias de serviço passado, de responsabilidade das patrocinadoras, referente ao mês de dezembro de 2014, que foram regularmente recebidas em janeiro de 2015. As contribuições devidas pela patrocinadora Nucleos ao plano de benefícios foram recebidas em dezembro de 2014. A composição do saldo a receber em 31 de dezembro é como segue: INB Eletronuclear Nuclep 5.3 2014 2013 249 447 287 262 510 304 983 1.076 Contribuições em atraso Registra as contribuições não recolhidas e não contratadas pela patrocinadora NUCLEP relativas aos períodos a seguir descritos. Essas contribuições são objeto de cobrança nos autos de ação judicial, cujo detalhamento pode ser verificado na Nota 5.4.4. A composição em 31 de dezembro é como segue: Contribuições devidas até agosto/1988 (-) Provisão para perda Contribuições devidas de janeiro/1995 a dezembro/2000 (-) Provisão para perda 5.4 2014 2013 16.304 (16.304) 32.551 (32.551) 14.346 (14.346) 28.641 (28.641) - - Contribuições contratadas Registra as contribuições em atraso objeto de contrato com as patrocinadoras INB e NUCLEP, firmado em maio de 2006 e novembro de 2007, respectivamente, (Termo de Transação), além das contribuições em atraso, objeto do contrato firmado com a NUCLEP em 31 de dezembro de 1994, em que o montante da dívida encontra-se em discussão na esfera judicial. A composição em 31 de dezembro é como segue: INB - contrato de maio/2006 NUCLEP - contrato de novembro/2007 NUCLEP - dívida em discussão judicial (-) Provisão para perda 12 de 43 2014 2013 162.437 188.021 728.350 (728.350) 156.253 180.094 569.502 (569.502) 350.458 336.347 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 5.4.1 Patrocinadora INB – contrato de maio/2006 Refere-se ao contrato de dívida celebrado entre a patrocinadora INB e o NUCLEOS, por meio do termo de transação firmado em maio de 2006 e homologado em juízo em novembro de 2006. Pelos termos do acordo, a dívida consolidada, existente até 31 de maio de 2006, data da assinatura do termo de transação, será paga em 360 parcelas mensais e sucessivas, com início em julho de 2006, devidamente atualizada pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida de juros de 6% ao ano. As parcelas do acordo com data de vencimento até o fechamento destas notas explicativas foram regularmente pagas. A evolução do saldo está demonstrada a seguir: 5.4.2 2014 2013 Saldo no início do exercício Parcelas pagas Atualização 156.253 (13.060) 19.244 152.938 (14.148) 17.463 Saldo no final do exercício 162.437 156.253 Patrocinadora NUCLEP – contrato de novembro/2007 Refere-se ao contrato de dívida celebrado entre a patrocinadora NUCLEP e o NUCLEOS, por meio do termo de transação firmado em novembro de 2007 e homologado em juízo, cujo objeto é a composição parcial da dívida previdencial e assistencial, no valor de R$ 120.111, atualizada até outubro de 2007, oriunda da ação de cobrança movida pelo NUCLEOS em face da NUCLEP (processo n° 0153661-26.2002.8.19.0001). Pelos termos do acordo, a dívida será paga em 360 parcelas mensais e sucessivas, com início em dezembro de 2009, devidamente atualizada pela variação do INPC, acrescida de juros de 6% ao ano. As parcelas do acordo com data de vencimento até o fechamento destas notas explicativas foram regularmente pagas. A evolução do saldo está demonstrada a seguir: 5.4.3 2014 2013 Saldo no início do exercício Parcelas pagas Atualização 180.094 (14.085) 22.012 175.343 (15.251) 20.002 Saldo no final do exercício 188.021 180.094 Patrocinadora NUCLEP – dívida em discussão judicial Refere-se ao saldo da dívida em discussão judicial, objeto da Ação de Cobrança (processo n° 0153661-26.2002.8.19.0001), movida pelo NUCLEOS em face da NUCLEP, como segue: x Período compreendido entre fevereiro de 1996 a dezembro de 2000, dívida previdenciária atualizada monetariamente pela TR mais 2% de multa ao mês, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 monta a R$ 187.380 (R$ 146.514 em 2013). x Período compreendido entre fevereiro de 1996 a dezembro de 2000, dívida assistencial, com todas as parcelas vencidas, sendo atualizadas monetariamente pela TR mais 2% de multa ao mês, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 monta a R$ 540.970 (R$ 422.988 em 2013). 13 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 5.4.4 Cobrança judicial – dívidas da gestão previdencial Em dezembro de 2002, a Entidade ajuizou Ação de Cobrança contra a NUCLEP (processo nº 0153661-26.2002.8.19.0001), para o recebimento de contribuições em atraso, contratadas e não contratadas, devidas pela referida patrocinadora. Em julho de 2007, por decisão judicial da 30ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a patrocinadora NUCLEP foi condenada ao pagamento do montante de R$ 220.070, valor base da dívida em novembro de 2006. Em novembro de 2007, em razão da celebração de acordo judicial, houve o equacionamento parcial da dívida da patrocinadora NUCLEP. O valor parcial equacionado, em 31 de outubro de 2007, montava a R$ 120.111. Em julho de 2011, a 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, deu parcial provimento ao recurso de apelação interposto pela NUCLEP, para reduzir a condenação imposta na decisão proferida em julho de 2007. De acordo com essa decisão a dívida ficaria reduzida à importância de R$ 120.111, valor atualizado em 31 de outubro de 2007 e objeto do equacionamento parcial firmado pelas partes, conforme Termo de Transação, homologado judicialmente. Em maio de 2012, pretendendo a reforma do acórdão proferido em julho de 2011, no julgamento da apelação, o NUCLEOS interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário, que tiveram seguimento negado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Em julho de 2012, o NUCLEOS interpôs Agravos de Instrumento contra a decisão que inadmitiu os Recursos Especial e Extraordinário. O Agravo de Instrumento em Recurso Especial foi autuado sob o nº 222312, distribuído à Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, ficando a remessa do Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário ao STF condicionada ao julgamento do primeiro recurso. Em dezembro de 2014, o Agravo de Instrumento em Recurso Especial foi julgado por decisão monocrática do Ministro Relator, que negou provimento ao recurso considerando, equivocadamente, que o Nucleos estaria pretendendo rever os termos do acordo celebrado entre as partes. Na sua decisão, não observou o Ministro Relator que o acordo foi parcial e não total. Em virtude desse fato, o Nucleos interpôs, em 05 de dezembro de 2014, Agravo Regimental contra a decisão proferida pelo Ministro Relator. Esse recurso ainda está pendente de julgamento. A dívida total em discussão na ação de cobrança tratada nesta Nota, pendente de decisão judicial, engloba as contribuições descritas nas Notas 5.3 e 5.4.3, cujo valor atualizado, em 31 de dezembro, monta: Contribuições em atraso Contribuições devidas até agosto de1988 Contribuições devidas após agosto de 1988 Contribuições contratadas Contribuições contratadas (Previdencial) Contribuições contratadas (Assistencial) 14 de 43 2014 2013 48.855 42.987 16.304 32.551 14.346 28.641 728.350 569.502 187.380 540.970 146.514 422.988 777.205 612.489 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 5.5 Depósitos judiciais e recursais Representam os depósitos judiciais e recursais, vinculados a processos judiciais envolvendo a gestão previdencial, atualizados até a data do balanço pela rentabilidade da caderneta de poupança, cujo saldo, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 773 (R$ 808 em 2013). 5.6 Outros realizáveis Corresponde ao saldo a receber do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), relativo a adiantamentos concedidos aos assistidos do NUCLEOS, por conta de convênio com o INSS encerrado em 2009. Em dezembro de 2014 foi reconhecida provisão para perda no valor de R$ 42, referente à parcela do crédito em discussão administrativa com o INSS. O Nucleos solicitou ao INSS acesso ao processo de reembolso dos adiantamentos, além de esclarecimentos formais sobre os motivos que levaram à redução do valor, uma vez que montante a ser reembolsado já tinha sido reconhecido e confirmado pelo órgão. O Nucleos não obteve resposta até o fechamento destas Notas Explicativas. O saldo em 31 de dezembro de 2014, líquido de provisão, monta a R$ 57 (R$ 99 em 2013). 6 Gestão administrativa O realizável da gestão administrativa registra os valores a receber e adiantamentos de responsabilidade de empregados e terceiros, os gastos relativos a despesas de períodos subsequentes, os depósitos judiciais e recursais vinculados a processos da gestão administrativa e o saldo do almoxarifado. A composição em 31 de dezembro é como segue: Contas a receber Despesas antecipadas Depósitos judiciais/recursais 7 2014 2013 92 83 62 73 58 80 237 211 Investimentos A composição do realizável dos investimentos, posição sintética consolidada, em 31 de dezembro é como segue: Créditos privados e depósitos Fundos de investimento Investimentos imobiliários Empréstimos Depósitos judiciais/recursais Outros realizáveis 15 de 43 2014 2013 15.647 1.718.596 69.349 12.457 8.077 63.057 21.562 1.443.718 41.307 11.491 7.548 15.455 1.887.183 1.541.081 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma O detalhamento dos investimentos totais do Nucleos, nos diversos segmentos e modalidades de aplicação, englobando os títulos e valores mobiliários em carteira própria e das carteiras dos fundos de investimento está demonstrado a seguir, posição consolidada em 31 de dezembro: Valor 2014 Particip. (%) Valor 2013 Particip. (%) 1.343.870 71,21 1.137.633 73,82 1.107.919 799.364 107.176 3.808 59.123 22.911 115.537 58,70 42,36 5,68 0,20 3,13 1,21 6,12 944.215 744.665 85.490 11.080 47.387 55.593 61,27 48,32 5,55 0,72 3,07 3,61 235.842 88.610 6.169 125.653 15.410 12,50 4,69 0,33 6,66 0,82 193.165 87.141 5.528 100.496 - 12,53 5,65 0,36 6,52 - 109 109 0,01 0,01 253 253 0,02 0,02 Renda variável Ações Cotas de fundos de ações 225.830 123.226 102.604 11,97 6,53 5,44 244.100 137.907 106.193 15,84 8,95 6,89 Investimentos estruturados CRT FIP Energia PCH FIP Cotas de fundos multimercado 150.342 85.687 6.147 58.508 7,97 4,54 0,33 3,10 85.981 23.240 5.900 56.841 5,58 1,51 0,38 3,69 Investimentos imobiliários 69.349 3,67 41.307 2,68 Empréstimos a participantes 12.457 0,66 11.491 0,75 Depósitos judiciais/recursais 8.077 0,43 7.548 0,49 Outros realizáveis 63.057 3,34 15.455 1,00 Tesouraria/contas a receber/pagar dos fundos 14.201 0,75 (2.434) -0,16 1.887.183 100,00 1.541.081 100,00 Renda fixa Títulos públicos federais NTN-B - Notas do Tesouro Nacional - Série B NTN-C - Notas do Tesouro Nacional - Série C NTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Série F LFT - Letras Financeiras do Tesouro LTN - Letras do Tesouro Nacional Operações compromissadas Créditos privados e depósitos Debêntures Certificados de Depósito Bancário - CDB Letras Financeiras Subordinadas Notas Promissórias Fundos de investimento Cotas de fundos de renda fixa 16 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 7.1 Créditos privados e depósitos Estão registradas as aplicações em títulos privados e valores a receber de empresas privadas, com gestão própria do Nucleos (carteira própria). A composição, posição consolidada em 31 de dezembro, é como segue: Certificados de depósito bancário - CDB Banco Santander Debêntures não conversíveis Cia Energética de Minas Gerais (CEMIG) Sanesalto Saneamento Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) (-) Provisão para perda (ULBRA) Têxtil Renaux (TXRX) (-) Provisão para perda (TXRX) 2014 2013 6.169 5.528 6.169 5.528 9.478 16.034 9.478 40.951 (40.951) 15.281 (15.281) 4.361 11.673 35.140 (35.140) 15.216 (15.216) 15.647 21.562 Os CDBs de emissão do Banco Santander foram adquiridos em outubro de 2006 e integraram o patrimônio do fundo de investimento Nucleos II até 15 de junho de 2012, data em que foram transferidos para a carteira própria do Nucleos. Os certificados de depósito bancário foram registrados pelo custo de aquisição e ajustados ao valor de mercado na data do balanço. As debêntures de emissão da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), adquiridas em setembro de 2004, foram resgatadas no vencimento, em 02 de junho de 2014, no montante de R$ 4.652. As debêntures de emissão da Sanesalto Saneamento foram adquiridas em outubro de 2004, cujas condições em vigor até o exercício de 2013 previam o pagamento de juros à taxa de 11,50% a.a., atualização monetária pelo IGP-M e amortização em 12 (doze) parcelas com término em 01 de junho de 2021. Em 26 de junho de 2014, os debenturistas reunidos na 19ª. assembleia, por maioria e com voto contrário do NUCLEOS, aprovaram a reestruturação das debêntures de emissão da Sanesalto, com o reescalonamento dos prazos e alteração nas condições de pagamento e remuneração. Com a reestruturação a taxa de juros foi reduzida para 6,25% a.a. e as parcelas vencidas foram incorporadas ao principal, sendo que o prazo de pagamento passou para 10 anos, com início em junho de 2015, após carência de 12 meses, e término em junho de 2025. Com a precificação das debêntures de acordo com as características aprovadas na assembleia de 26 de junho de 2014 foi registrado, aproximadamente, R$ 1,9 milhões de variação negativa no resultado dos investimentos. As debêntures de emissão da ULBRA foram adquiridas em 2003 e 2004, sendo que o NUCLEOS, por meio do Agente Fiduciário, ingressou em 2009 com ação judicial de execução para a recuperação do crédito, em virtude do descumprimento das obrigações assumidas pela ULBRA na escritura de emissão de debêntures, e aguarda a decisão do processo. Em 31 de agosto de 2009, foi constituída provisão para perda referente à totalidade do investimento. Essa provisão, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 40.951 (R$ 35.140 em 2013). 17 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma As debêntures de emissão da Têxtil Renaux foram adquiridas em 2005, sendo que o NUCLEOS, por meio do Agente Fiduciário, ingressou com ação judicial de execução em 2006 para a recuperação do crédito, em virtude do descumprimento de obrigações assumidas pelo emitente, e aguarda a decisão do processo. Em 31 de agosto de 2006 foi constituída provisão para perda referente à totalidade do investimento. Essa provisão, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 15.281 (R$ 15.216 em 2013). 7.2 Fundos de investimento Registra as aplicações de recursos por meio de fundos de investimento referenciado, renda fixa, multimercado, ações e participações, nos segmentos de renda fixa, renda variável e estruturados. A composição, posição consolidada em 31 de dezembro, é como segue: 2014 2013 77.068 - Itaú Soberano Referenciado DI 77.068 - Fundos de investimento renda fixa 623.791 501.861 Nucleos V - BTG Pactual ALM Nucleos VI - Icatu Vanguarda ALM Votorantim FICFI 312.123 311.559 109 251.445 250.163 253 Fundos de investimento multimercado 661.584 662.140 603.084 58.500 605.300 56.840 Fundos de investimento em ações 264.319 250.577 Nucleos II - GAP FIC FIA Nucleos III - Brasil Plural FIA Nucleos IV - Santander FIA 102.980 110.325 51.014 105.435 92.556 52.586 91.834 29.140 85.687 6.147 23.240 5.900 1.718.596 1.443.718 Fundos de investimento referenciado Nucleos I - Sul América FIM Nucleos VII - Vinci Partners FIC FIM Fundos de investimento em participações CRT FIP Energia PCH FIP O fundo de investimento Nucleos VII – Vinci Partners é um fundo multimercado do segmento de investimentos estruturados. Os valores apresentados correspondem ao patrimônio líquido dos fundos. Os fundos de investimento são registrados pelo custo de aquisição e ajustados pelo valor das cotas informadas pelos administradores dos respectivos fundos de investimento. 18 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma A identificação dos fundos de investimento, seus gestores e administradores estão listados a seguir: Razão Social Gestor Administrador Nucleos I - Sul América Fundo de Investimento Multimercado Nucleos II - GAP Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações Sul América Investimentos BEM DTVM Ltda. GAP Asset Management BEM DTVM Ltda. Nucleos III - Brasil Plural FI em Ações Brasil Plural (*) BEM DTVM Ltda. Nucleos IV - Santander Fundo de Investimento em Ações Santander (**) BEM DTVM Ltda. Nucleos V - BTG Pactual Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo BTG Pactual Asset BEM DTVM Ltda. Nucleos VI - Icatu Vanguarda ALM Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Icatu Vanguarda BEM DTVM Ltda. Nucleos VII - Vinci Partners Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado Vinci Partners BEM DTVM Ltda. Itaú Soberano Referenciado DI Longo prazo - Fundo de Investimento Itaú Unibanco S/A Itaú Unibanco S/A Votorantim Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Federal Referenciado DI Votorantim Asset DTVM Ltda. Votorantim Asset DTVM Ltda. CRT FIP Energia PCH FIP Oliveira Trust Infra Asset Oliveira Trust DTVM S/A Santander DTVM S/A (*) Até 31/08/2014 sob gestão da ARX Investimentos. (**) Até 05/08/2014 sob gestão do Itaú Unibanco Asset. Os fundos de investimento Nucleos I, II, III, IV, V, VI e VII são exclusivos. A empresa BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) Ltda. é uma subsidiária integral do Banco Bradesco S/A. 7.2.1 CRT FIP Representa a aplicação efetuada em dezembro de 2003 no fundo de investimento em participações, denominado CRT FIP. Os recursos aplicados no CRT FIP, cuja participação do NUCLEOS é de 100%, foram investidos em ações preferenciais da Concessionária Rio-Teresópolis S.A. A evolução do patrimônio do CRT FIP, aprox. R$ 60 milhões em 2014, decorre da avaliação econômico-financeira realizada pela empresa Hirashima e Associados (H&A), contratada pelo administrador fiduciário (Oliveira Trust), que apurou estimativa de valor justo do ativo do fundo para fins contábeis, de acordo com os pronunciamentos contábeis vigentes no Brasil, mais precisamente o CPC 46 – Mensuração do Valor Justo. Para a realização da avaliação a H&A utilizou as seguintes metodologias e premissas gerais: 19 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma Data-base do estudo: 30 de setembro de 2014 Metodologia: Fluxo de caixa descontado utilizando o fluxo de caixa livre para a firma. Não foi considerada a perpetuidade, pois o contrato de concessão se encerra em março de 2021. Os fluxos foram considerados no meio de cada período "mid-year convention" Período de projeção: 06 anos e 09 meses, de 01 de agosto de 2014 a 22 de março de 2021. Taxa de desconto: WACC de 10,5% em termos nominais ao ano (CAPM - Custo Médio Ponderado do Capital). Fontes de informação: Demonstrações financeiras auditadas de 31 de dezembro de 2011, 2012 e 2013 e não auditadas de 30 de setembro de 2014, projeções macroeconômicas disponibilizadas pelo Banco Central, plano de negócios fornecido pela Administração, balancetes contábeis mensais de 2011, 2012, 2013 e 2014, cronograma de investimentos preparado pela Administração e o contrato de concessão e seus aditivos. O NUCLEOS está desenquadrado em relação aos limites estabelecidos na Resolução CMN nº 3.792/09, por deter 100% das cotas do CRT FIP, adquiridas em 2003. O NUCLEOS iniciou em 2007 ações para enquadramento nos limites legais, que consiste em ofertas públicas (semestrais até 2012 e trimestrais a partir de 2013), através de leilões eletrônicos da CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Apesar de ampla divulgação não houve interessados nas ofertas realizadas até o fechamento do balanço. 7.2.2 Energia PCH FIP Representa a participação do NUCLEOS, aproximadamente 1%, no fundo de investimento em participações, denominado Energia PCH FIP, adquirida em agosto de 2004. A carteira desse fundo é composta, principalmente, por adiantamentos concedidos à empresa Juruena Participações S.A. e por ações da referida empresa. 7.3 Investimentos imobiliários Os investimentos em imóveis estão registrados pelos valores de aquisição, acrescidos dos custos inerentes a essas aquisições, reavaliados a valor de mercado com intervalo máximo de três anos e deduzidos da depreciação, exceto terrenos. A composição da carteira de imóveis para aluguel e renda, em 31 de dezembro, é como segue: Uso próprio Av. República do Chile, 230 - 15° andar - Ala Sul Locados a terceiros Praia do Flamengo, 200 - 7° andar Rua Victor Civita, 66 – bl. 01 – sala 502 Av. República do Chile, 230 - 14° andar Av. República do Chile, 230 - 15° andar - Ala Norte Av. Rio Branco, 1 - 19° andar Valores a receber Aluguéis e encargos locatícios Direitos em alienação de investimento imobiliário 20 de 43 2014 2013 7.108 6.645 7.108 6.645 61.837 34.103 11.916 6.308 12.688 5.580 25.345 11.959 5.337 11.591 5.216 - 404 559 404 - 355 204 69.349 41.307 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma Em uso próprio está registrado o imóvel ocupado pela estrutura administrativa do Nucleos, sendo que o Plano de Gestão Administrativa – PGA remunera mensalmente os investimentos do plano de benefícios pela ocupação, em valor compatível com o mercado, conforme determina a Instrução MPS/SPC n° 34, de 24 de setembro de 2009. Em locados a terceiros estão registrados os imóveis alugados ou colocados à disposição para locação a terceiros. Em abril de 2014 foi concretizada a aquisição do imóvel constituído pelo 19° andar do Edifício Centro Empresarial Internacional Rio – RB1, situado na Av. Rio Branco n° 01, Rio de Janeiro – RJ. A avaliação que embasou a compra foi realizada por empresa especializada em avaliações patrimoniais, Apsis Consultoria Empresarial Ltda., CNPJ 27.281.922/0001-70. Os direitos em alienação correspondem à venda de participação do Shopping Light em junho de 2007, conforme escritura de compra e venda do 7º Tabelionato de Notas da Cidade de São Paulo. O NUCLEOS vendeu integralmente sua participação de 15% no Shopping Light, por R$ 1.790, mediante o recebimento de R$ 675 à vista e o restante em seis parcelas anuais de R$ 170 e uma parcela de R$ 95, reajustáveis pela variação do INPC acrescido de 0,5% ao mês, sendo a última parcela com vencimento em junho de 2014. Todas as parcelas foram recebidas regularmente. Os aluguéis e encargos locatícios são referentes ao mês de dezembro e foram recebidos regularmente no mês seguinte ao de referência, conforme disposições contratuais. 7.3.1 Reavaliações dos investimentos imobiliários Os imóveis são reavaliados por empresas especializadas em avaliações patrimoniais, em período não superior a três anos, conforme determina a Instrução SPC/MPS n° 34, de 24 de setembro de 2009. Para a avaliação dos imóveis e emissão dos laudos de avaliação as empresas seguem critérios estabelecidos em normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A seguir a última avaliação realizada para cada imóvel que compõe a carteira imobiliária do Nucleos. Imóvel Data da Vida Valor da Valor contábil Resultado última avaliação útil (anos) última avaliação antes da reavaliação na reavaliação Praia do Flamengo, 200 - 7° andar (i) 05/2013 47 11.985 11.048 937 Rua Victor Civita, 66 - bl. 01 – sala 502 (ii) 12/2014 62 6.310 5.301 1.009 Av. República do Chile, 230 - 14° and (ii) 10/2014 57 12.700 11.557 1.143 Av. República do Chile, 230 - 15° andar (ii) 10/2014 57 12.700 11.825 875 Av. Rio Branco, 1 - 19° andar (iii) 04/2014 30 25.686 - - (i) Avaliação realizada pela empresa Praxis Avaliação Patrimonial Ltda., CNPJ nº 02.393.061/0001-91. (ii) Avaliação realizada pela empresa Avaliações Patrimoniais e Estudos Técnicos Ltda. - APET - EPP, CNPJ nº 32.321.333/0001-09. (iii) Investimento realizado em abril de 2014. A avaliação que embasou a aquisição foi realizada pela empresa Apsis Consultoria Empresarial Ltda., CNPJ 27.281.922/0001-70. O valor da última avaliação corresponde ao custo de aquisição, incluindo os tributos, taxas e emolumentos incorridos na operação de compra. Com a reavaliação dos investimentos imobiliários o resultado positivo (ganho) contabilizado e incorporado ao patrimônio no exercício de 2014 monta a R$ 3.027 (R$ 937 em 2013). 21 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 7.4 Empréstimos Representam os saldos dos empréstimos concedidos aos participantes do Plano Básico de Benefícios (PBB), os quais são corrigidos pela variação do INPC (IBGE), acrescida de juros de 6% ao ano, para os contratos assinados até fevereiro de 2010, e de juros de 7% ao ano, para os contratos assinados a partir de março de 2010. A posição da carteira em 31 de dezembro é como segue: Principal e encargos contratuais (-) Provisão para perda 2014 2013 13.736 (1.279) 12.798 (1.307) 12.457 11.491 A provisão para perda no recebimento dos empréstimos a participantes foi constituída de acordo com os critérios fixados pela Instrução SPC/MPS nº 34, de 24 de setembro de 2009, que determina percentuais a serem adotados sobre os valores vencidos e vincendos para o provisionamento de direitos creditórios de liquidação duvidosa. O valor provisionado para perda conforme o tempo de inadimplência do mutuário, em 31 de dezembro, está demonstrado a seguir: Dias de Atraso 61 a 120 121 a 240 241 a 360 Acima de 360 % de Provisão 25 50 75 100 2014 2013 64 50 24 1.141 44 56 53 1.154 1.279 1.307 A Entidade adotou as medidas administrativas e judiciais cabíveis para a recuperação dos créditos provisionados para perda da carteira de empréstimos, bem como critérios mais rígidos na concessão de novos empréstimos. 7.5 Depósitos judiciais e recursais Referem-se a depósitos judiciais ou recursais, vinculados a processos judiciais relativos aos investimentos, atualizados até a data do balanço pela variação da caderneta de poupança, com exceção dos depósitos vinculados a execuções fiscais com a Fazenda Nacional, que são corrigidos pela Selic, cujo saldo, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 8.077 (R$ 7.548 em 2013). 22 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 7.6 Outros realizáveis Os valores registrados em outros realizáveis dos investimentos referem-se, principalmente, a créditos decorrentes de ações judiciais. A composição em 31 de dezembro é como segue: RET IOF BACEN INSS OFND 7.6.1 2014 2013 4.993 10.013 1.662 46.389 34 4.414 6.069 4.938 - 63.057 15.455 RET Corresponde ao saldo remanescente do crédito apurado conforme laudo técnico de revisão de bases de cálculo de imposto sobre a renda da pessoa jurídica, referente ao Regime Especial de Tributação (RET). Em virtude de decisões da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) desfavoráveis ao Nucleos, na homologação de compensações tributárias efetuadas com a utilização do referido crédito, as compensações deixaram de ser realizadas e o saldo remanescente foi baixado em dezembro de 2014 por prescrição. 7.6.2 IOF Referente à restituição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), criado pela Lei nº 8.033, de 10 de abril de 1990, objeto de Ação Ordinária de Repetição de Indébito a ser recebido em dez parcelas anuais, por meio de precatório, tendo início de pagamento em maio de 2007. As parcelas do crédito foram corrigidas pelo IPCA-E, a partir da expedição do precatório, e acrescidas de juros simples de 6% ao ano, a partir de 2008, conforme disposições do Conselho da Justiça Federal para a atualização de precatórios federais. As parcelas devidas nos anos de 2007 a 2013 foram recebidas regularmente. A parcela devida em 2014 foi depositada, conforme informado na página eletrônica do Tribunal Regional Federal da 2ª. Região, porém o valor permanece bloqueado e indisponível para levantamento até que o Conselho Nacional de Justiça aprecie matéria sobre a correção monetária a ser aplicada aos precatórios federais, o que não ocorreu até o fechamento destas Notas Explicativas. 7.6.3 BACEN Refere-se ao crédito em favor do NUCLEOS, nos autos do processo movido contra o BACEN (processo nº 93.0012123-5), visando à correção plena dos depósitos bancários existentes à época do plano econômico "cruzados novos". A liquidação do valor exequível foi apurada pelo contador judicial e a decisão condenatória favorável ao Instituto já transitou em julgado. O valor da condenação foi atualizado pelo IPCA-E e juros simples de 1% ao mês até a expedição do precatório ocorrida em junho de 2014. Após essa data o crédito foi atualizado pela variação da TR – Taxa Referencial, conforme decisão da Corregedoria Nacional de Justiça. Esse critério será aplicado até que o Conselho Nacional de Justiça aprecie matéria sobre a correção monetária a ser aplicada aos precatórios federais, o que não ocorreu até o fechamento do balanço. 23 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 7.6.4 INSS Registra o crédito em favor da Entidade, nos autos do processo movido contra o INSS (processo nº 99.021.2457-7), visando ao ressarcimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre pagamentos a autônomos. A liquidação do valor exequível foi apurada pelo contador judicial, e a decisão condenatória favorável ao Instituto transitou em julgado. O precatório foi expedido em junho de 2012 e a primeira parcela foi depositada em outubro de 2013, porém o valor foi bloqueado, face ao pedido de substituição do INSS pela União como devedora do precatório, em atendimento às disposições da Lei n° 11.457/2007. Aguarda-se decisão sobre a substituição requerida pelo INSS. O crédito foi atualizado pela variação da TR. Em dezembro de 2014 foi registrada a reversão de parte do crédito, no valor de R$ 3.276, referente à diferença de correção monetária e juros decorrente da aplicação divergente de critérios de atualização do crédito. O valor do crédito registrado em 2010 correspondia ao valor apurado pelo contador judicial e atualizado pelos critérios fixados na sentença. No entanto, o cálculo que embasou a expedição do precatório não seguiu os termos da sentença e a atualização do crédito foi efetuada somente pela TR, gerando a diferença que ora se reverte. 7.6.5 OFND O Instituto, juntamente com outras entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), foi obrigado a adquirir Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), o que fez entre dezembro de 1986 e abril de 1987. Essas obrigações eram atualizadas pela variação das Obrigações do Tesouro Nacional (OTNs). Com o advento do Plano Verão, em janeiro de 1989, as OTNs foram extintas, passando a atualização a ser feita pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No entanto, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), em 4 de junho de 1990, comunicou às entidades que o rendimento das OFNDs passaria a ser indexado ao valor dos Bônus do Tesouro Nacional (BTNs). A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), em defesa de suas associadas, recorreu ao Judiciário para fazer prevalecer o IPC como índice de atualização. A ação movida pela ABRAPP (processo nº 91.012.3902-3), requerendo o reconhecimento dos expurgos inflacionários ocorridos entre abril de 1990 e fevereiro de 1991, transitou em julgado em novembro de 2010, com decisão favorável ao pleito das EFPCs. Com base nessa decisão, o NUCLEOS efetuou o registro contábil do valor a receber, no montante de R$ 29.524, de acordo com o laudo técnico elaborado por consultoria especializada, contratada pela ABRAPP. Esse valor foi revertido em 2011, conforme determinado pela PREVIC, por meio do Ofício nº 4680/2011/CGMC /DIACE/PREVIC. Em 30 de junho de 2011, a ABRAPP promoveu a execução da sentença. Após citada, a União Federal opôs embargos à execução e ingressou com Ação Rescisória (processo n° 2012.02.01.000858-3), com pedido de antecipação de tutela, a fim de declarar a improcedência dos pedidos formulados pela ABRAPP no processo nº 91.012.3902-3 e suspender a execução e o pagamento do valor envolvido no litígio. A antecipação de tutela foi deferida em parte para suspender a realização de quaisquer pagamentos até o julgamento da Ação Rescisória. As alegações da União foram contestadas pela ABRAPP. Em 18 de abril de 2013, a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região julgou improcedente a Ação Rescisória. Em seu voto, o Desembargador Relator ressaltou não vislumbrar "qualquer violação a literal disposição de lei de forma direta e frontal, a ensejar o ajuizamento de ação rescisória, pretendendo a União, na verdade, valer-se dessa ação de natureza desconstitutiva negativa unicamente com o fim de se permitir novo julgamento à luz de outro enfoque". No mesmo sentido, já havia se pronunciado o Ministério Público Federal, afirmando que "as hipóteses de cabimento da ação rescisória devem ser aplicadas de forma bastante restritiva, sob pena de se 24 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma transmudar a mesma em uma espécie de recurso mega extraordinário elastecendo o prazo de dois anos, podendo ocasionar grave ofensa ao princípio da segurança jurídica. O que a União está objetivando no caso é a rediscussão da decisão já transitada em julgado, sendo que a rescisória é via completamente inadequada para este fim. Portanto, conclui-se da ausência de pressuposto de admissibilidade da rescisória" (Parecer de 25/05/2012). Contra essa decisão, a União Federal interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário, pretendendo levar aos tribunais superiores toda a discussão do mérito da causa. Esses recursos aguardam o exame de admissibilidade pelo TRF-2ª Região. Em 15 de dezembro de 2011, o Nucleos moveu ação ordinária em face da PREVIC, com pedido de antecipação de tutela, especificamente para que fosse declarado nulo e sem efeito o Ofício nº 4680/2011/CGMC/DIACE/PREVIC e, com isso, obter autorização judicial para a escrituração contábil do crédito decorrente da correção das OFNDs (processo 0020011-95.2011.4.02.5101). Em 30 de junho de 2014, o Juízo da 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro julgou procedente a ação movida pelo Nucleos, declarando a nulidade da determinação contida no aludido ofício, com o consequente reconhecimento do direito do Nucleos de promover a escrituração dos créditos das OFNDs, objeto da ação judicial movida pela ABRAPP em face da União Federal, já transitada em julgado. A sentença aduz que "Se determinado fato ocorreu, e ele é digno de contabilização, conforme o regramento do Conselho Federal de Contabilidade, deve ser registrado. Não há opção de postergar seu reconhecimento segundo a conveniência da entidade e/ou do órgão regulador. A prudência, em que pese virtude, não é suficiente para embasar a postergação do reconhecimento de resultados e/ou justificar a omissão de receitas". O Magistrado também consignou expressamente na sentença que a não escrituração do crédito apto a impactar no resultado contábil, decorrente de ação judicial transitada em julgado, pode ensejar a autuação da Entidade, com base na alegação de omissão ou postergação de receitas, nos precisos termos do art. 273 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3000/99). Posteriormente, em 25 de julho de 2014, em decisão integradora proferida no julgamento dos embargos de declaração opostos pelo Nucleos, o Juízo da 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro deferiu o pedido de antecipação de tutela para "determinar o imediato cumprimento do comando sentencial", ou seja, a imediata escrituração dos créditos decorrentes do processo nº 91.012.3902-3. No que tange aos recursos interpostos pela União Federal contra a decisão que julgou improcedente a ação rescisória e que aguardam o exame de admissibilidade, na avalição dos consultores jurídicos, sob o aspecto estritamente técnico, baseado no ordenamento jurídico do país, é remota a sua possibilidade de êxito. Ou seja, à luz das normas legais em vigor, é remota a possibilidade de reversão da condenação imposta à União. Considerando tais circunstâncias, a Administração do Nucleos entendeu não se tratar de ativo contingente, fato expressamente exposto e reconhecido pelo Juízo da 32ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro no julgamento do processo 0020011-95.2011.4.02.5101, concluindo, assim, que o crédito preenche adequadamente os requisitos para o reconhecimento contábil. Nesse contexto, para atender ao comando sentencial e apoiada em posicionamento técnico, a Diretoria Executiva, em 12 de setembro de 2014, decidiu aprovar a escrituração contábil do crédito do Nucleos, que em 31 de agosto de 2014 era de R$ 45.114, conforme cálculo elaborado por consultoria externa, o que corresponde ao valor atualizado do objeto de execução, que em junho de 2011 era de R$ 29.524 (efetuado pela mesma empresa de consultoria), valor este registrado na contabilidade em 2010 e revertido em 2011, no estrito cumprimento do Ofício Previc n° 4680, cujos efeitos foram retirados com a decisão do processo 0020011-95.2011.4.02.5101. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 monta a R$ 46.389. É relevante registrar que o crédito contabilizado representa pequena parcela do patrimônio da Entidade (aprox. 2%) e não traz qualquer risco à solvência e liquidez do plano de benefícios. 25 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 7.7 Classificação dos títulos e valores mobiliários Conforme estabelecido pela Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, os títulos e valores mobiliários que compõem a carteira da Entidade e as carteiras dos fundos de investimento exclusivos foram classificados nas seguintes categorias: Títulos mantidos até o vencimento e Títulos para negociação. 7.7.1 Títulos mantidos até o vencimento Referem-se a títulos e valores mobiliários que, observadas a capacidade financeira e a estratégia da Entidade, são mantidos em carteira até os seus respectivos vencimentos. São avaliados pelo custo de aquisição e acrescidos dos rendimentos estabelecidos quando do investimento e acumulados até a data do balanço. 2014 Debêntures não conversíveis Cia Energética de Minas Gerais (CEMIG) Sanesalto Saneamento Valor de custo atualizado 2013 Valor de mercado Valor de custo atualizado Valor de mercado 9.478 9.478 4.361 11.673 4.361 11.673 9.478 9.478 16.034 16.034 Por faixa de vencimento: Até 360 dias Entre 361 dias e 1.080 dias A partir de 1.081 dias 2014 2013 9.478 4.361 11.673 9.478 16.034 Os títulos mantidos até o vencimento não puderam ser precificados a valor de mercado em razão da inexistência de negociação desses títulos no mercado. Em 2014 e 2013 não houve reclassificação de categoria para os títulos e valores mobiliários que compõem a carteira da Entidade, bem como as carteiras dos fundos de investimento exclusivos. 7.7.2 Títulos para negociação Nessa categoria foram classificados os Certificados de Depósito Bancário – CDB, em carteira própria, e todos os títulos e valores mobiliários que integram as carteiras dos fundos de investimento exclusivos da Entidade (Nucleos I, II, III, IV, V, VI e VII). Estão também incluídos nessa categoria os títulos e valores mobiliários das carteiras dos fundos de investimento não exclusivos Itaú Soberano e Votorantim FICFI, além dos títulos e valores mobiliários que integram as carteiras dos fundos abertos investidos pelo Nucleos VII (cotas de fundos), de acordo com os normativos da CVM e Bacen. 26 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 8 Permanente O imobilizado é composto por bens utilizados no desempenho das atividades do NUCLEOS. A depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que consideram a vida útil econômica desses bens, sendo fixado em 10% para móveis e utensílios, 20% para computadores e periféricos e 10% para aparelhos de som e imagem. O intangível refere-se a gastos com aquisição de software e/ou direitos de uso de sistemas operacionais de informática e são amortizados à taxa de 20% ao ano ou pelo prazo da licença. O diferido refere-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas de processamento de dados e são amortizados à taxa de 20% ao ano. A amortização do diferido foi encerrada em dezembro de 2014. Imobilizado Móveis e utensílios Computadores e periféricos Aparelhos de som e imagem Intangível Diferido 27 de 43 31 de dezembro de 2013 Depreciação/ amortização Adições Baixas 31 de dezembro de 2014 708 (175) 25 (1) 557 66 639 3 (19) (155) (1) 16 7 2 (1) - 62 491 4 100 (60) 29 - 69 20 (20) - - - 828 (255) 54 (1) 626 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 9 Exigível operacional Registra os saldos de obrigações oriundas da atividade regular da Entidade, atualizadas até a data do balanço, quando aplicável. A composição em 31 de dezembro é como segue: Gestão previdencial Benefícios a pagar Retenções a recolher Recursos antecipados Obrigações contratadas Outras exigibilidades Gestão administrativa Contas a pagar Retenções a recolher Tributos a recolher Outras exigibilidades Investimentos 9.1 2014 2013 2.300 2.062 1 325 34 1.940 - 42 229 29 1.757 5 1.301 1.291 685 413 65 138 723 389 179 74 44 3.675 3.397 Obrigações contratadas Registra o saldo pendente de compensação ou devolução referente ao valor excedente de contribuições normais aportadas pelas patrocinadoras, em comparação com a contribuição normal dos participantes do Plano Básico de Benefícios. O saldo por patrocinadora, em 31 de dezembro, é assim composto: INB Eletronuclear Nuclep 28 de 43 2014 2013 418 1.243 279 690 864 203 1.940 1.757 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 10 Provisões, passivos e ativos contingentes 10.1 Provisões (exigível contingencial) As provisões para contingências foram registradas para as ações judiciais com probabilidade de perda considerada "provável" pelos escritórios que patrocinam as ações judiciais em que a Entidade é parte. O montante estimado de perda registrado em cada gestão, em 31 de dezembro, é como segue: Gestão previdencial Gestão administrativa Investimentos 2014 2013 286 158 5402 446 164 5276 5.846 5.886 As ações judiciais envolvem litígios de natureza administrativa, cível, previdenciária, trabalhista e tributária. Os quadros a seguir apresentam a composição dos valores provisionados, em 31 de dezembro, por natureza da ação e a gestão envolvida, registrados no exigível contingencial, bem como os depósitos judiciais/recursais vinculados, os quais estão registrados em conta do ativo no realizável, em cada gestão (previdencial, administrativa e investimentos). 10.1.1 Valores provisionados referente às ações judiciais com prognóstico de perda "provável". 2014 Natureza da ação judicial Cível Cível-previdenciária Trabalhista Trabalhista-previdenciária Tributária Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 169 222 51 27 5.377 37 222 27 - 107 51 - 25 5.377 5.846 286 158 5.402 Valor da Provisão ($) 2013 Natureza da ação judicial Cível Cível-previdenciária Trabalhista Trabalhista-previdenciária Tributária 29 de 43 Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 138 269 51 174 5.254 269 3 174 - 116 48 - 22 5.254 5.886 446 164 5.276 Valor da Provisão ($) NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 10.1.2 Depósitos judiciais/recursais vinculados às ações judiciais com prognóstico de perda "provável". 2014 Natureza da ação judicial Cível Cível-previdenciária Trabalhista Trabalhista-previdenciária Tributária Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 11 54 21 5.377 11 21 - 54 - 5.377 5.463 32 54 5.377 Valor do Depósito ($) 2013 Natureza da ação judicial Cível Cível-previdenciária Trabalhista Trabalhista-previdenciária Tributária Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 16 10 51 129 5.022 10 129 - 16 51 - 5.022 5.228 139 67 5.022 Valor do Depósito ($) As ações judiciais de natureza tributária têm por objeto a discussão de débitos de IPTU de 1989 a 1991 (período em que se discutia a imunidade tributária das EFPCs). Nessas ações o Município do Rio de Janeiro já obteve êxito, porém o Nucleos aguarda a comprovação efetiva do levantamento dos depósitos vinculados e a extinção das execuções para o encerramento do litígio e a baixa contábil dos valores envolvidos (provisão e depósitos). As ações judiciais de natureza cível-previdenciária e trabalhista-previdenciária visam, principalmente, a revisão de benefícios por participantes do Plano Básico de Benefícios – PBB, administrado pelo Nucleos. 10.2 Passivos contingentes O valor estimado e não contabilizado envolvido nas ações judiciais em que a Entidade figura como ré, cuja avaliação de perda foi considerada "possível" pela administração do Nucleos, suportada pelos escritórios que patrocinam essas ações, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 6.922 (R$ 1.464 em 2013). Os quadros a seguir apresentam a composição dos valores envolvidos nessas ações, em 31 de dezembro, por natureza do litígio e gestão (previdencial, administrativa e investimentos). 30 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 2014 Natureza da ação judicial Administrativa Cível Cível-previdenciária Trabalhista-previdenciária Valor Envolvido ($) Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 5.801 1.059 62 1.059 62 - 5.801 - 6.922 1.121 - 5.801 2013 Natureza da ação judicial Administrativa Cível Cível-previdenciária Trabalhista-previdenciária Valor Envolvido ($) Previdencial Por Gestão ($) Administrativa Investimentos 94 176 1.098 96 64 1.098 96 94 - 112 - 1.464 1.258 94 112 As ações judiciais de natureza cível-previdenciária e trabalhista-previdenciária visam, principalmente, a revisão de benefícios por participantes do Plano Básico de Benefícios – PBB, administrado pelo Nucleos. Os depósitos judiciais/recursais vinculados a essas ações, em 31 de dezembro de 2014, monta a R$ 702 (R$ 656 em 2013). O valor de R$ 5.801 apresentado em ações de natureza cível, em 2014, é referente ao litígio envolvendo a empresa adquirente do imóvel situado em Botafogo-RJ, vendido pelo Nucleos em 2011. Nessa ação, cuja citação ocorreu em abril de 2014, a empresa autora cobra a devolução de parte do valor negociado, fruto das relações contratuais que cercaram a operação. Os argumentos apresentados pela autora foram devidamente contestados pelo Nucleos e aguarda-se o julgamento da ação. O prognóstico atribuído pelo escritório de advocacia contratado para a defesa do Nucleos é de perda "possível". 10.3 Ativos contingentes Em junho de 2003 o Nucleos ingressou com ações ordinárias em face da União requerendo a declaração de inexistência de relação jurídico-tributária quanto as contribuições ao PIS e Cofins exigidos conforme a Lei n° 9.718, de 27/11/1998 e restituição das quantias pagas relativas a esses tributos. A ação relativa à Cofins está aguardando o julgamento de admissibilidade do Recurso Extraordinário e Recurso Especial do Nucleos e do Recurso Especial da União. A ação referente ao PIS encontra-se no aguardo de julgamento de Embargos de Declaração em Agravo Regimental interposto pelo Nucleos perante o Supremo Tribunal Federal. Não há depósitos judiciais vinculados a essas ações. 11 Patrimônio de cobertura do plano O patrimônio de cobertura do plano monta, em 31 de dezembro de 2014, a R$ 2.233.029 (R$ 1.865.479 em 2013), representando o valor do patrimônio, apurado na data do balanço, destinado à cobertura dos compromissos atuariais do plano de benefícios administrado pela Entidade (Plano Básico de Benefícios - PBB). 31 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 11.1 Provisões matemáticas Correspondem à diferença entre o valor atual dos compromissos futuros estabelecidos no regulamento do Plano Básico de Benefícios administrado pelo NUCLEOS e o valor atual das contribuições futuras previstas para cobertura daqueles compromissos. As provisões matemáticas foram calculadas pela empresa Towers Watson Consultoria Ltda., conforme Parecer Atuarial emitido em 12/02/2015. Benefícios concedidos Benefício definido estruturado em regime de capitalização Benefícios a conceder Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado Benefício definido estruturado em regime de capitalização não programado (-) Provisões matemáticas a constituir (-) Serviço passado - patrocinadoras 2014 2013 548.853 478.368 548.853 478.368 1.875.813 1.705.474 1.801.315 1.636.411 74.498 69.063 (38.997) (38.997) (44.917) (44.917) 2.385.669 2.138.925 11.1.1 Benefícios concedidos Registra, de acordo com a nota técnica atuarial, o valor atual dos benefícios futuros dos assistidos em gozo de benefício, líquido de suas contribuições. 11.1.2 Benefícios a conceder Registra, de acordo com a nota técnica atuarial, o valor atual dos benefícios futuros a serem pagos aos participantes que não estejam em gozo de benefício, deduzido do valor atual das contribuições futuras a serem realizadas pelos participantes e patrocinadoras. 11.1.3 Provisões matemáticas a constituir Registra, de acordo com a nota técnica atuarial, o valor atual das contribuições extraordinárias futuras referente a serviço passado. Essas contribuições são destinadas à cobertura de compromissos previdenciais existentes na data da implantação do Plano Básico de Benefícios, de responsabilidade exclusiva das empresas patrocinadoras. O pagamento é realizado através de contribuição mensal calculada sobre a folha de salários de participação. O prazo de amortização é de 20 (vinte) anos e o término ocorrerá em novembro de 2020. Anualmente, no plano de custeio, a taxa é recalculada considerando o prazo remanescente de amortização. 32 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 11.1.4 Premissas atuariais As principais premissas atuariais utilizadas nas avaliações de 2014 e 2013 estão resumidas a seguir: Taxa real de juros Crescimento real de salários Tábua de mortalidade geral Tábua de mortalidade de inválidos Tábua de entrada em invalidez Composição familiar Benefícios concedidos Aposentados Pensionistas Benefícios a conceder Cônjuge Filhos (quantidade) 2014 2013 5,75% ao ano 2,01% ao ano AT-2000, suavizada em 10%, segregada por sexo AT-1949, agravada em 100%, segregada por sexo Álvaro Vindas 5,75% ao ano 2,01% ao ano AT-2000, suavizada em 10%, segregada por sexo AT-1949, agravada em 100%, segregada por sexo Álvaro Vindas Mulher 4 anos mais jovem que o homem Composição real Mulher 4 anos mais jovem que o homem Composição real Mulher 4 anos mais jovem que o homem 2 Mulher 4 anos mais jovem que o homem 2 11.1.5 Taxa real anual de juros ("taxa de juros") A taxa de juros é uma das principais premissas para o cálculo atuarial e corresponde à taxa de desconto utilizada para trazer a valor presente (data do balanço) os fluxos futuros dos compromissos com os participantes, líquidos de suas contribuições e das patrocinadoras, e que estão registrados no balanço sob o título de provisões matemáticas. Para a adoção de determinada taxa de juros o Nucleos deve comprovar, por meio de estudo técnico específico, elaborado pelo atuário, que o patrimônio de cobertura do plano de benefícios é capaz de produzir retorno (rentabilidade) compatível com essa taxa, cujo limite para 2014 era de 5,5% a.a., nos termos da Resolução CNPC n° 9/2012, facultada ainda à Entidade a manutenção da taxa utilizada na avaliação atuarial de 2013 (5,75% a.a.), mediante solicitação prévia à Previc. Baseado nessa prerrogativa, o Nucleos requereu à Previc, em junho de 2014, autorização para a manutenção da taxa de juros. Embora o estudo técnico tenha apontado taxa bem superior aos 5,75% a.a., com elevado nível de confiança estatística, a legislação vigente à época do requerimento somente permitia autorização para manutenção da taxa utilizada na avaliação atuarial do ano anterior (2013). Para melhor entendimento, quanto menor a taxa de juros, maior é o valor dos compromissos atuariais (provisões matemáticas) e, por conseguinte, maior terá que ser o patrimônio para a cobertura desses compromissos. Para se ter uma ideia, foram necessários R$ 100.022 de patrimônio para a cobertura do aumento nas provisões matemáticas decorrente da redução da taxa de juros de 6% para 5,75% a.a. em 2013 (redução de 0,25% a.a.). Em 24 e 25 de novembro de 2014, com a publicação da Resolução CNPC n° 15/2014 e Portaria Previc n° 615/2014, respectivamente, foram estabelecidos novos parâmetros para a determinação da taxa de juros a ser utilizada na avaliação atuarial, substituindo o escalonamento da taxa fixado pela Resolução CNPC n° 9/2012 (redução de 0,25% a.a. até 2018). A aplicabilidade dessa norma é obrigatória para as avaliações atuariais a partir de 2015 e facultativa na avaliação atuarial de 2014. Com a Resolução CNPC n° 15/2014 foram estabelecidos limites mínimos e máximos para a taxa de 33 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma juros a ser utilizada na avaliação atuarial, de acordo com a duração do passivo do plano de benefícios e a rentabilidade futura esperada para os seus investimentos (patrimônio de cobertura do plano de benefícios). Foi facultada ainda a solicitação de autorização prévia à Previc para adoção de taxa de juros fora do intervalo de taxas a ser divulgado anualmente com a observância dos parâmetros estabelecidos pela Resolução CNPC n° 15/2014. Em dezembro de 2014, em resposta ao questionamento da Previc sobre a manutenção do pedido formulado em junho de 2014, até então não analisado por aquele órgão, face à superveniência de novo regramento trazido pela Resolução CNPC n° 15/2014, o Nucleos reiterou a solicitação, porém com pedido de adoção de taxa de juros de 6,16% a.a., que corresponde à rentabilidade futura esperada do patrimônio de cobertura do plano (investimentos e demais ativos garantidores) apontado no estudo específico elaborado pelo atuário, com elevado grau de confiabilidade estatística. Esse estudo foi o mesmo que embasou o pedido formulado anteriormente, porém naquele momento somente era possível a autorização de manutenção da taxa de juros de 5,75% a.a., conforme já explanado. Em 08 de janeiro de 2015, a Previc se manifestou pela improcedência do pedido formulado pelo Nucleos em dezembro de 2014, que consistia na utilização de taxa de juros de 6,16% a.a. Na mesma oportunidade, a Previc decidiu pela procedência do pedido inicial formulado em junho de 2014, autorizando somente a manutenção da taxa de 5,75% a.a. Dentre os argumentos que levaram a Previc a se manifestar pela improcedência do pedido, foi apontado que o retorno esperado dos investimentos calculado pelo órgão, com base nas informações fornecidas pelo Nucleos, seria de 5,90% a.a.. Diante da negativa da Previc, o Nucleos solicitou à empresa de consultoria atuarial Towers Watson, responsável pela elaboração do estudo, que apresentasse justificativas técnicas para os argumentos que levaram a Previc a se manifestar pela improcedência do pedido. Em 27 de janeiro de 2015 o Nucleos protocolou requerimento para que a Previc avaliasse as justificativas técnicas apresentadas pela Towers Watson, de modo a reconsiderar a negativa do pedido e autorizar a utilização da taxa real de juros de 6,16% a.a. para a avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2014, diante, inclusive, da premissa básica deste processo, que é a de não onerar desnecessariamente os participantes e as patrocinadoras do plano de benefícios. Foi também requerido que, caso a Previc conclua pela manutenção da improcedência do pedido para utilização da taxa de juros de 6,16% a.a., mesmo diante dos argumentos apresentados pela Towers Watson, que seja autorizada a adoção da taxa de juros de 5,90% a.a. na avaliação atuarial de 2014, taxa essa encontrada pelo próprio órgão e aderente à rentabilidade futura esperada para o patrimônio de cobertura do plano de benefícios (investimentos e demais ativos garantidores), conforme estudo técnico apresentado. Em 23 de fevereiro de 2015, o Nucleos recebeu expediente por meio do qual a Previc considerou improcedente a solicitação de reconsideração objeto do requerimento protocolado em 27 de janeiro de 2015, mantendo a decisão anterior que autoriza a manutenção da taxa de juros de 5,75% a.a., apesar de o estudo técnico elaborado pela Towers Watson apontar, com elevado grau de confiabilidade estatística, que o retorno projetado dos investimentos é compatível e aderente à taxa de juros pleiteada. Dessa forma, o Nucleos decidiu por adotar a taxa de juros de 5,75% a.a. na avaliação atuarial de 2014, para o encerramento das Demonstrações Contábeis do exercício. 34 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 11.1.6 Plano de custeio para 2015 O Plano de Custeio a vigorar a partir de 1° de abril de 2015, aprovado pelo Conselho Deliberativo em 06/02/2015, estabelece as seguintes taxas de contribuição: Descrição A - Patrocinadores (A.1 + A.2 + A.3) (*) A.1 - Custo normal - participantes ativos (paridade) A.2 - Custo normal - participantes assistidos (paridade) A.3 - Extraordinária (serviço passado) B - Participantes Ativos (*) C - Participantes Assistidos (**) Taxa de Contribuição (%) 10,62 7,70 0,66 2,26 7,70 8,00 (*) Incidente sobre a folha de salários dos participantes ativos. (**) Incidente sobre os benefícios dos assistidos que recebem abono. Para atender o disposto no Plano de Custeio de 2015, as patrocinadoras deverão recolher mensalmente ao NUCLEOS a importância equivalente ao produto da aplicação da taxa prevista no item A.1 (7,70%) acrescida da taxa prevista no item A.2 (0,66%), totalizando 8,36% sobre a folha mensal de salários de todos os seus empregados participantes do PBB. Em contrapartida, através da folha de benefícios, serão recolhidas as contribuições normais efetuadas pelos assistidos e, ao final de cada bimestre, será verificada a equivalência financeira da paridade contributiva entre as contribuições efetuadas pelas patrocinadoras e participantes ativos e assistidos com base nos valores registrados no balancete, realizando-se os ajustes financeiros necessários. A taxa para cobertura do Serviço Passado informada no item A.3 (2,26%) é recalculada a cada ano considerando o prazo remanescente, com previsão de término em novembro de 2020. Essa taxa deve ser aplicada sobre a folha mensal de salários de todos os empregados das patrocinadoras, participantes do PBB. A taxa de contribuição dos participantes ativos de 7,70%, aplicada sobre o salário de participação, representa o custo médio da contribuição calculada considerando-se os salários de participação informados na data base da avaliação atuarial. Esta taxa de 7,70% equivale ao resultado da soma das seguintes parcelas: Faixa salarial (%) de contribuição Sobre o salário de participação 2,83 Sobre a diferença (positiva) entre o salário de participação e a metade do maior salário de benefício do INSS 2,81 Sobre a diferença (positiva) entre o salário de participação e o maior salário de benefício do INSS 5,70 A contribuição dos participantes assistidos, paga somente pelos que recebem o abono previsto no Regulamento do Plano Básico de Benefícios, foi mantida em 8% do valor do benefício pago pelo Nucleos. 35 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 11.2 Equilíbrio técnico Em 31 de dezembro, a Entidade apurou o seguinte resultado: Resultados realizados Até o exercício anterior No exercício atual Déficit técnico acumulado 2014 2013 (273.446) 120.806 (273.446) (152.640) (273.446) O déficit técnico acumulado em 31 de dezembro de 2014 monta a R$ 152.640 (R$ 273.446 em 2013), equivalente a 6,40% das provisões matemáticas (12,78% em 2013). Considerando que o déficit teve origem no exercício de 2013, em que a meta atuarial não foi alcançada em razão da conjuntura econômica desfavorável para os investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, e observadas as condições para equacionamento de déficit estabelecidas pela Resolução CGPC n° 26, de 29/09/2008, em seus artigos 28 e 32-A, o Conselho Deliberativo decidiu por aguardar o fechamento das demonstrações contábeis de 2015 para tomar as medidas necessárias ao equacionamento do déficit e reequilíbrio do Plano, caso a situação deficitária se mantenha. A Resolução CGPC n° 26/2008 fixou em seu artigo 28 que a Entidade deverá elaborar plano de equacionamento de déficit após a apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, se o déficit técnico acumulado for igual ou inferior a 10% (dez por cento) das provisões matemáticas. Em 2014 o limite que trata o artigo 28 é de 15% (quinze por cento), conforme artigo 32-A da citada resolução, com redação dada pela Resolução CNPC n° 14, de 24/02/2014 (DOU de 03/04/2014). 36 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma O resultado realizado do Plano Básico de Benefícios, em cada exercício, é apresentado como segue: 2014 2013 285.608 241.992 79.387 5.885 200.104 232 73.325 4.911 158.758 4.998 (215.594) (173.425) (50.441) (340) (164.759) (54) (42.511) (330) (126.204) (4.380) 203 1.972 Custeio administrativo previdencial (12.145) (11.129) Resultado dos investimentos do PBB 301.356 (150.695) (246.744) (293.431) 8.122 111.270 120.806 (273.446) Gestão previdencial Adições Contribuições previdenciais Remuneração das contribuições em atraso Provenientes de contribuições contratadas Outras adições Deduções Benefícios de prestação continuada Institutos Provisão de créditos de liquidação duvidosa Outras deduções Reversão de contingências Constituição de provisões matemáticas Reversão de fundo previdencial Superávit (déficit) técnico do exercício 37 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma O resultado da gestão administrativa em cada exercício é apresentado como segue: 2014 2013 13.843 12.145 1.568 64 66 12.397 11.129 1.116 65 87 (13.683) (8.103) (121) (149) (2.503) (1.659) (255) (893) (12.176) (7.319) (132) (165) (2.008) (1.631) (184) (737) (155) (9) Resultado dos investimentos do PGA 738 (135) Constituição de fundo administrativo 743 77 Gestão administrativa Receitas administrativas totais Custeio administrativo previdencial Custeio administrativo dos investimentos Taxa de administração de empréstimos Receitas diretas/outras receitas Despesas administrativas totais Pessoal e encargos Treinamentos/congressos e seminários Viagens e estadias Serviços de terceiros Despesas gerais Depreciação/amortização Tributos (i) Constituição de contingências (i) Na Demonstração do Plano de Gestão Administrativa as despesas do grupo de tributos foram adicionadas ao grupo de despesas gerais, conforme dispõe o Oficio Circular n° 001/2015/CGMC/DIACE/PREVIC. O resultado dos investimentos em cada exercício é apresentado como segue: 2014 2013 303.744 (149.733) (691) 246.403 8.787 2.108 47.137 2.759 (159.553) 4.760 1.858 443 403 108 Custeio administrativo dos investimentos (1.632) (1.181) Constituição de fundos dos investimentos (421) (24) Resultado dos investimentos (PBB e PGA) 302.094 (150.830) Investimentos Rendas/variações líquidas Créditos privados e depósitos Fundos de investimento Investimentos imobiliários Empréstimos a participantes Outros realizáveis/obrigações Reversão de contingências 38 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 12 Fundos Os fundos constituídos apresentam em 31 de dezembro os seguintes saldos: Fundos previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos 12.1 2014 2013 6.328 1.600 8.122 5.585 1.179 7.928 14.886 Fundo previdencial O fundo previdencial está previsto em nota técnica atuarial e foi constituído com o resultado superavitário do plano de benefícios no exercício de 2012. Os recursos do fundo destinam-se à correção de desequilíbrios financeiros e atuariais provenientes da redução da taxa real de juros utilizada no cálculo das provisões matemáticas, conforme previsto pela Resolução CNPC n° 9, de 29/11/2012. O fundo foi atualizado mensalmente pela taxa de retorno dos investimentos do Plano Básico de Benefícios. Em dezembro de 2013, foi utilizado o montante de R$ 100.022, para a cobertura do aumento nas provisões matemáticas decorrente da redução da taxa real de juros utilizada na avaliação atuarial (de 6% para 5,75% ao ano). Em dezembro de 2014 o saldo remanescente do fundo, no valor de R$ 9.450, foi revertido para compor o patrimônio de cobertura do plano, em virtude da alteração da Resolução CNPC n° 9/2012 pela Resolução CNPC n° 15, de 19/11/2014, no que tange ao escalonamento da taxa real de juros a ser utilizada no cálculo das provisões matemáticas. 12.2 Fundo administrativo O fundo administrativo é constituído pelo excedente verificado na apuração do resultado da gestão administrativa, com a finalidade de suprir eventuais necessidades de cobertura de despesas na manutenção das atividades administrativas, em consonância com o Regulamento do Plano de Gestão Administrativa (PGA). O fundo é atualizado pela rentabilidade dos investimentos nos quais possua recursos aplicados. 12.3 Fundos dos investimentos Os fundos de investimento são compostos pelo fundo de liquidez, destinado à cobertura de inadimplência na carteira de empréstimos, e pelo fundo de quitação por morte, destinado à liquidação de saldo devedor de empréstimos no caso de falecimento do mutuário. Os fundos são corrigidos pela rentabilidade dos investimentos. 13 Ajustes e eliminações de consolidação Os ajustes e eliminações decorrentes do processo de consolidação das Demonstrações Contábeis nos exercícios de 2014 e 2013 se referem à participação do Plano Básico de Benefícios no Plano de Gestão Administrativa e no Fundo Administrativo do PGA. O detalhamento desses ajustes e eliminações está demonstrado no quadro a seguir: 39 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 2014 Descrição Ativo Disponível Realizável Gestão previdencial Gestão administrativa Investimentos Permanente Passivo Exigível operacional Exigível contingencial Patrimônio social Patrimônio de cobertura do plano Provisões matemáticas Equilíbrio técnico Fundos Fundos previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos PBB Ajustes / Eliminações PGA Consolidado 2.249.019 4.295 7.787 6 (6.328) - 2.250.478 4.301 2.244.724 358.131 6.328 1.880.265 - 7.155 237 6.918 626 (6.328) (6.328) - 2.245.551 358.131 237 1.887.183 626 2.249.019 2.374 5.688 7.787 1.301 158 (6.328) - 2.250.478 3.675 5.846 2.240.957 6.328 (6.328) 2.240.957 2.233.029 2.385.669 (152.640) - - 2.233.029 2.385.669 (152.640) 7.928 6.328 1.600 6.328 6.328 - (6.328) (6.328) - 7.928 6.328 1.600 2013 Descrição Ativo Disponível Realizável Gestão previdencial Gestão administrativa Investimentos Permanente Passivo Exigível operacional Exigível contingencial Patrimônio social Patrimônio de cobertura do plano Provisões matemáticas Equilíbrio técnico Fundos Fundos previdenciais Fundos administrativos Fundos dos investimentos 40 de 43 PBB Ajustes / Eliminações PGA Consolidado 1.888.193 3.817 7.040 6 (5.585) - 1.889.648 3.823 1.884.376 343.705 5.585 1.535.086 - 6.206 211 5.995 828 (5.585) (5.585) - 1.884.997 343.705 211 1.541.081 828 1.888.193 2.106 5.722 7.040 1.291 164 (5.585) - 1.889.648 3.397 5.886 1.880.365 5.585 (5.585) 1.880.365 1.865.479 2.138.925 (273.446) - - 1.865.479 2.138.925 (273.446) 14.886 8.122 5.585 1.179 5.585 5.585 - (5.585) (5.585) - 14.886 8.122 5.585 1.179 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 14 Equivalência financeira entre a contribuição normal das patrocinadoras e dos participantes No plano de custeio, aprovado anualmente pelo Conselho Deliberativo, são estabelecidas as contribuições normais dos participantes e das patrocinadoras, com base nos resultados da avaliação atuarial. As contribuições normais dos participantes são calculadas mensalmente observando faixas salariais. Em contrapartida, a contribuição normal das patrocinadoras é calculada aplicando-se a taxa estabelecida no plano de custeio sobre a folha mensal de salários de todos os seus empregados, participantes do NUCLEOS. Assim sendo, ao longo do ano, a aplicação do percentual de contribuição atribuído às patrocinadoras no plano de custeio, sobre a folha mensal de salários, pode não corresponder aos montantes das contribuições mensais dos participantes. Dessa forma, para se respeitar a equivalência financeira contributiva, se faz necessária a realização de ajustes periódicos. A seguir é apresentado o resultado dos ajustes efetuados nos exercícios contábeis de 2013 e 2014, para a preservação da equivalência financeira entre as contribuições normais das patrocinadoras e dos participantes. 14.1 Plano de Custeio de 2012 (vigência no período de abril de 2012 a março de 2013) Em consonância com o Plano de Custeio de 2012, aprovado pelo Conselho Deliberativo do NUCLEOS, o resultado da verificação da equivalência financeira entre as contribuições normais das patrocinadoras e dos participantes ativos do Plano Básico de Benefícios - PBB está demonstrado no quadro a seguir: Contribuição normal da patrocinadora (1) Contribuição normal do participante ativo (2) Excedente (1 - 2) 7.010 15.302 6.340 180 6.155 13.149 6.311 142 855 2.153 29 38 28.832 25.757 3.075 Patrocinadora INB Eletronuclear NUCLEP NUCLEOS Total O saldo excedente de contribuições aportadas na vigência do Plano de Custeio de 2012, após a compensação com a insuficiência de contribuições apurada na vigência do Plano de Custeio de 2011, foi cobrado, devolvido ou compensado no decorrer do exercício de 2013. Em relação ao Plano de Custeio de 2011, vide Nota 13 (a) das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis do exercício de 2013. 41 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 14.2 Plano de Custeio de 2013 (vigência no período de abril de 2013 a março de 2014) Conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo do NUCLEOS, ao final de cada trimestre de vigência do Plano de Custeio de 2013, é verificada a equivalência financeira entre as contribuições normais das patrocinadoras e dos participantes (ativos e assistidos) do Plano Básico de Benefícios - PBB. O resultado acumulado dos trimestres compreendidos no período de vigência do referido plano de custeio está demonstrado no quadro a seguir: Contribuição normal dos participantes Contribuição normal da patrocinadora (1) Ativos Assistidos Total (2) Excedente (1 -2) Patrocinadora INB Eletronuclear NUCLEP NUCLEOS 8.327 17.604 7.354 233 6.498 13.427 6.331 161 925 630 419 31 7.423 14.057 6.750 192 904 3.547 604 41 Total 33.518 26.417 2.005 28.422 5.096 O excedente de contribuições apurado em cada trimestre foi objeto de devolução às patrocinadoras ou compensação com as contribuições devidas por elas em períodos subsequentes. A contabilização do valor excedente foi efetuada em cada exercício, de acordo com o período de referência das contribuições aportadas, na periodicidade aprovada pelo Conselho Deliberativo. 14.3 Plano de Custeio de 2014 (vigência no período de abril de 2014 a março de 2015) Em relação ao Plano de Custeio de 2014, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo do NUCLEOS, foi determinado a apuração bimestral da equivalência financeira entre as contribuições normais das patrocinadoras e dos participantes (ativos e assistidos) do Plano Básico de Benefícios – PBB. A verificação bimestral será considerada apenas para os ajustes com as patrocinadoras (devolução/compensação de excedente ou cobrança da insuficiência de contribuições, conforme o caso). Para efeitos contábeis, a verificação envolve o período abrangido entre o início de vigência do referido plano de custeio e o fechamento das demonstrações contábeis. Assim, o resultado dessa comparação desde o início de vigência do Plano de Custeio de 2014 até o fechamento dessas demonstrações contábeis (1° de abril até 31 de dezembro) está demonstrado no quadro a seguir: Patrocinadora INB Eletronuclear NUCLEP NUCLEOS Total Contribuição normal dos participantes Contribuição normal da Patrocinadora (1) Ativos Assistidos Total (2) Excedente (1 -2) 7.440 15.775 6.491 202 5.635 11.555 5.498 135 791 594 418 25 6.426 12.149 5.916 160 1.014 3.626 575 42 29.908 22.823 1.828 24.651 5.257 O excedente de contribuições apurado em cada bimestre foi objeto de devolução às patrocinadoras ou compensação com as contribuições devidas por elas em períodos subsequentes. O saldo pendente de devolução ou compensação está demonstrado na Nota 9.1. 42 de 43 NUCLEOS - Instituto de Seguridade Social Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma 15 Custeio administrativo e rateio das despesas administrativas A Entidade adota a taxa de administração para o custeio das despesas administrativas, cujo limite é de 1% dos recursos garantidores do plano de benefícios no final do exercício a que se referem, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo, nos termos da Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009. A taxa de administração é formada pela parcela das contribuições dos patrocinadores, participantes e assistidos, pelo resultado dos investimentos, ajustados pelas receitas administrativas diretas e outras receitas administrativas, conforme definido no Regulamento PGA. No exercício de 2014, o custeio administrativo, no valor de R$ 13.777 (R$ 12.310 em 2013), e as despesas administrativas, no valor de R$ 13.683 (R$ 12.176 em 2013), representam, respectivamente, 0,73% e 0,73% (0,80% e 0,79% em 2013) dos recursos garantidores do Plano Básico de Benefícios em 31 de dezembro de 2014, cujo valor monta a R$ 1.879.085 (R$ 1.533.583 em 2013). O rateio das despesas administrativas entre a gestão previdencial e dos investimentos é precedido de análise, observando-se a especificidade, a natureza e a atividade envolvida, podendo ser classificada diretamente na gestão previdencial ou dos investimentos ou rateada com a utilização de percentuais de mão de obra aplicada direta ou proporcional em cada atividade da Entidade. 16 Eventos subsequentes Em 05 de fevereiro de 2015 foi publicada a Instrução Previc n° 19, que dispõe sobre os critérios para definição da duração do passivo e da taxa de juros parâmetro, de que trata a Resolução CGPC n° 18, de 28/03/2006, bem como do ajuste de precificação, de que trata a Resolução CGPC n° 26, de 29/09/2008, respectivamente, com alterações trazidas pelas Resoluções CNPC n° 15 e 16, ambas de 19/11/2014. Em atendimento ao artigo 16 da citada instrução, o Nucleos registra que não adotou as regras implementadas pelas Resoluções n° 15 e 16 de 2014, ambas do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), para o exercício de 2014. Adicionalmente, registra que não possui títulos públicos federais classificados na categoria de títulos mantidos até o vencimento, sujeitos ao ajuste de precificação de que trata a Resolução CNPC n° 16/2014. * Norman Victor Walter Hime Presidente CPF - 344.225.527-91 * * Luiz Claudio Levy Cardoso Diretor Financeiro CPF - 776.079.377-49 Reginaldo de Santana Ribeiro Contador - CRC/RJ - 091.582/O-2 CPF - 712.625.203-04 43 de 43 Paulo Sérgio Poggian Diretor de Benefícios CPF - 683.544.607-20 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO VII Parecer Atuarial - NUCLEOS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - CNEN NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. – NUCLEP ANEXO VIII Relatório de Fiscalização da PREVIC n° 33/2014