PNQS 2010 Nível I – URFB – Determinação de Elegibilidade PNQS 2010 Nível I – URFB – Determinação de Elegibilidade PNQS 2010 Nível I – URFB – Sumário SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO.......................................................................................................................... I 1. LIDERANÇA................................................................................................................................................ 01 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS........................................................................................................................ 08 3. CLIENTES................................................................................................................................................... 13 4. SOCIEDADE................................................................................................................................................ 18 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO........................................................................................................ 23 6. PESSOAS.................................................................................................................................................... 27 7. PROCESSOS.............................................................................................................................................. 33 8. RESULTADOS............................................................................................................................................ 40 GLOSSÁRIO................................................................................................................................................... 45 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO......................................................................................................................... 49 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL..................................................................................... 50 TABELA DE DESCRIÇÃO DE INDICADORES EQUIVALENTES AOS DO GMRD..................................... 51 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE.................................................................................................................. 52 CÓPIA DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO................................................................................... 53 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 1.a) Instituição, propósitos e porte Denominação da organização: URFB – Unidade Regional de Francisco Beltrão Forma de atuação: A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar foi criada em 23/01/1963 pela Lei N.º 4.684/63 do Governo do Estado do Paraná e tem como Missão “Levar água tratada e serviços de coleta, tratamento e disposição de esgotos e resíduos sólidos a todo o paranaense”, por meio de concessões públicas junto aos Municípios, denominados Poder Concedente. Atualmente o universo de concessões alcança 86,47% dos municípios do Estado, estando a Sanepar presente em 345 sedes municipais e 281 localidades, atendendo a uma população urbana de mais de 9 milhões de habitantes. O modelo de gestão na Sanepar está baseado em duas dimensões: Estratégica centrada na Diretoria e outra de nível Operacional, calcada na organização da empresa em Unidades de Negócios. A dimensão Operacional está estruturada em 62 Unidades de Negócios e 170 Coordenações de processos. Como diferencial desse modelo de gestão, as Unidades têm a responsabilidade de gerir o seu próprio negócio de forma autônoma, com estrutura e orçamento de funcionamento individualizados. O modelo de gestão da Sanepar, implantado em 2004, resultou na dimensão operacional (Per. 01): A URFB, organização alvo deste relatório, pertence ao Per. 01 - Composição das Unidades de Negócios grupo das Unidades Regionais e está vinculada à DiretoTipo Unidade Quant. Atuação Atendimento direto aos clientes que ria de Operações (ver organograma). Unidades Regionais 22 utilizam os produtos e serviços. Natureza das atividades: Unidades de Serviços Atendimento com produtos e servi05 Produção de água: consiste em captação, adução, traOperacionais ços às Unidades Regionais. Unidades de Serviços Manutenção eletro-mecânica, âmbi- tamento e reservação. 05 Tratamento de esgoto: consiste no tratamento e dispoEletromecânicos to regional. Unidades de Serviços Projetos e ampliação de sistemas, sição final do efluente do esgoto tratado. 05 Projetos e Obras âmbito regional. Redes: Consiste na operação e manutenção da rede de Unidades de Serviços Atendimento aos serviços corporati21 distribuição de água, e manutenção da rede e coleta de Estaduais vos, âmbito estadual. Gerências MetropolitaAtendem as Regiões Metropolitanas esgoto sanitário. 02 Comercialização de ligações e serviços: consiste no nas de Curitiba e Londrina. Gerência de PlanejaPlanejamento e desenvolvimento atendimento aos clientes, faturamento, cadastro, arrecamento e Desenvolvi01 operacional de atividades operacio- dação e cobrança. mento Operacional nais. A figura 01 demonstra o fluxograma dos processos e abrangência de atuação da URFB. Fig.01 – Processos principais da URFB Produção Redes Captação de água Adução de água Tratamento de esgotos sanitários Tratamento de água Reservação de água Estações Elevatórias de Esgoto Comercialização Atenção ao Cliente Distribuição de água Coleta de esgotos sanitários CLIENTES Rio Comercialização Faturamento Cadastro Arrecadação Cobrança Porte da URFB: Com sede na cidade de Francisco Beltrão, a URFB tem a sua área de atuação abrangendo 24 municípios totalizando 32 sistemas. O faturamento da URFB em 2009 foi de R$ Per. 02 - Dados comerciais (Dezembro/09) 27.587.563, aproximadamente 1,85% do faturamento global ITENS ÁGUA ESGOTO da Sanepar. A força de trabalho da URFB é de 120 empreLigações 62.498 22.133 gados e representa 1,88% do total da empresa. Atende Economias 72.668 28.443 181.208 mil habitantes com abastecimento de água (99,97% 3 8.870.923 3.449.867 população) e 74.875 mil habitantes com coleta de esgoto Volume medido (m ) (39,30% da população), sendo que 100% do esgoto coleta- Volume faturado (m3) 10.900.942 4.096.227 do é tratado. As tabelas Per. 02, 03 e 04 complementam as Valor faturado (R$) 20.572.078 6.392.908 informações básicas da Gerência. Valor arrecadado (R$) 19.974.731 6.117.235 Sistemas de Abastecimento de Água (SAA): Municípios: Ampére, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Francisco Beltrão, Flor da Serra do Sul, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Perola D‟Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Renascença, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste e os distriI PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e tos/comunidades de Foz do Chopim, São Roque, Conciolândia, Nova Vitória, Centro Novo, Saltinho, Baulândia e Nova Concórdia. Per. 03 – SAA da URFB Localização Ampére, Boa Esperança do Iguaçu, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Flor da Captações em mananciSerra do Sul, Foz do Chopim, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Prata do Iguaçu, Nova Viais superficiais tória, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste. Poços: Ampére, Bela Vista da Caroba, Bom Jesus do Sul, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Nova Concórdia, Manfrinópolis, Nova esperança do Sudoeste, Nova Prata Captações subterrâneas do Iguaçu, Conciolândia, Perola D‟Oeste, Pinhal de São Bento, Centro Novo, Pranchita, Saltinho, São Roque, Baulândia, Renascença, Salgado Filho, e Santo Antônio do Sudoeste. Minas: Nova Vitória, Pranchita, Santa Izabel do Oeste, Boa Esperança do Iguaçu. Ampére, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Francisco Beltrão, Flor da Serra do Sul, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Perola Adutoras D‟Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Renascença, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Foz do Chopim, São Roque, Conciolândia, Nova Vitória, Centro Novo, Baulândia e Nova Concórdia. Ampére, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Francisco Beltrão, Flor da Serra do Sul, Estações Elevatórias de Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Perola Água D‟Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Renascença, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Foz do Chopim, São Roque, Conciolândia, Nova Vitória, Centro Novo, Baulândia e Nova Concórdia. Ampére, Boa Esperança do Iguaçu, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Flor da Estações de Tratamento Serra do Sul, Foz do Chopim, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Prata do Iguaçu, Nova Vide Água tória, Realeza, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste. Unidades operacionais Características 15 Captações Superficiais com vazão total de 398,22 l/s. Poços: 29 poços profundos, vazão total de 111,19 l/s. Minas: 09 minas com vazão total de 9,40 l/s. 81.899 m de adutoras de água bruta e tratada, com diâmetros de 50 a 350 mm. 120 Estações Elevatórias de água bruta ou tratada, com potência total instalada de 1.669,05 CV. 15 Estações com capacidade total de 388 l/s. Reservatórios Nos 32 Sistemas de abastecimento de água. 86 Reservatórios, volume total de 15.019m³. Rede de distribuição Nos 32 Sistemas de abastecimento de água. 1.290.559 metros. Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES): Municípios: Ampére, Capanema, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Pranchita, Renascença e Santo Antônio do Sudoeste. Per. 04 – SES da URFB Unidades operacionais Localização Estações Elevatórias de Ampére, Francisco Beltrão e Marmeleiro Esgoto Ampére Capanema Dois Vizinhos Estações de Tratamento Francisco Beltrão de Esgoto Marmeleiro Pranchita Renascença Santo Antônio do Sudoeste Rede Coletora de Esgo- Ampére, Capanema, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, to Pranchita, Renascença e Santo Antônio do Sudoeste Características 11 Estações, potência total instalada de 127,7 CV. ETE Ampére, capacidade de 12 l/s. ETE Três Angicos, capacidade de 25 l/s. ETE Pinson, capacidade de 30 l/s. ETE Marrecas, capacidade de 140 l/s. ETE Marmeleiro, capacidade de 7,5 l/s. ETE Pranchita, capacidade de 5 l/s. ETE Renascença, capacidade de 8,5 l/s. ETE Santo Antônio, capacidade de 30 l/s. 528.197 metros de tubulações. 1.b) Serviços ou produtos, e processos Os produtos e serviços inseridos nos processos principais e de apoio da URFB são executados pelas Coordenações subordinadas à Unidade e estão demonstrados na Per. 05. Processos Principais Apoio Apoio Per. 05 – Processos da URFB Atividades Produção de água tratada com operação dos sistemas através de Estações de Água Tratamento de água, poços e minas. Operação das Estações Elevatórias de Esgoto, Estações de Tratamento de EsEsgoto goto, e disposição dos efluentes nos corpos receptores. Distribuição / Coleta Operação e manutenção das redes de água e esgoto. Comercialização dos produtos e serviços, medições, atendimento ao cliente, faComercialização turamento, cadastro, cobrança e arrecadação. Planejamento e controle Montagem do processo de planejamento e controle dos resultados da Unidade. Administração de bens, controle de veículos, serviços gerais, controle de custos Administrativo/ Financeiro e despesas, controle de investimentos, aquisições e pagamentos. Produtos/Serviços Gestão de pessoas Administração e desenvolvimento de pessoas. Gestão ambiental Desenvolvimento Operacional Suporte nas atividades sociais e ambientais. Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais e da URFB Áreas Responsáveis Coordenação Industrial Coordenação Industrial Coordenação de Redes Coordenação de Clientes Coordenação de Planejamento e Administração Gerência Equipamentos, instalações e tecnologias Para desenvolver os processos, são utilizados os seguintes equipamentos e tecnologias Per. 06. II PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e CCO Reservatório de acumulação/Gerador RALF/UASB ETA Unidade Móvel Operacional (UMO) MCP Informática Per. 06 - Equipamentos, instalações e tecnologias Centro de Controle Operacional, localizado junto a Estação de Tratamento de Água, na Rua da Sanepar. Tem como função o monitoramento dos sistemas supervisórios das ETA´s e reservatórios de Dois Vizinhos, Realeza, Salto do Lontra e Ampére. As principais Estações Elevatórias de Esgoto em Francisco Beltrão são dotadas desses dispositivos. Reservatório de acúmulo consiste em uma câmara adicional de reservação junto à Elevatória, cuja finalidade é de armazenar esgoto em caso de extravasamento por falta de energia elétrica ou outros problemas operacionais. O gerador garante o funcionamento das elevatórias com fonte alternativa de energia. O reservatório de acúmulo e o gerador evitam os danos ambientais e sociais caso ocorra o extravasamento. Reator anaeróbio de lodo fluidizado – instalação com tecnologia desenvolvida pela Sanepar, para redução de matéria orgânica através de bactérias anaeróbias, utilizado nas ETE´s de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Ampére, Pranchita, Marmeleiro, Renascença e Santo Antônio do Sudoeste. Na ETE de Capanema é utilizada a tecnologia do UASB – reator anaeróbico de fluxo ascendente. Estação de Tratamento de Água – sistema de tratamento composto de coagulação, floculação, decantação, filtração, correção de PH, fluoretação e desinfecção. Dispositivo móvel para fins de verificação da qualidade da água distribuída, com o qual analisa-se o pH, turbidez e nível de cloro, dos sistemas de captação superficial e poços. Também tem a função de conferir a operacionalização dos sistemas. Microcomputador portátil – utilizado para efetuar o registro das medições do consumo de água dos clientes, emissão simultânea das faturas, comunicados de débitos pendentes, comunicados de alterações de padrões de consumo e comunicados de não emissão de faturas. O sistema de informática é composto pela rede local de computadores, onde se tem acesso aos sistemas informatizados corporativos, acesso à Internet e Intranet e trocas de correspondências por meio de e-mails, além dos aplicativos desenvolvidos pelos próprios empregados responsáveis por processos e sub-processos. 1.c) Sócios, mantenedores ou instituidores Composição da sociedade A Sanepar é uma empresa estatal, de economia mista e capital aberto junto a Bolsa de Valores de São Paulo, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60,0% do capital votante. O Grupo Dominó, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Daleth Participações e Copel, e demais investidores, detêm o restante das ações (ver gráfico). A administração da Sanepar é exercida por um Conselho de Administração - CAD e por uma Diretoria Executiva. O CAD, composto de nove membros, é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes e orientação geral para os negócios, e por formular e expressar as políticas de atuação da empresa. A Diretoria Executiva é constituída de nove diretores, eleitos pelo CAD, sendo designados o Diretor Presidente, Diretor Financeiro, Diretor de Relações com Investidores, Diretor de Operações, Diretor Administrativo, Diretor Comercial, Diretor de Investimentos, Diretor de Meio Ambiente e Ação Social e Diretor Jurídico. Compete à Diretoria Executiva a gestão corrente dos negócios da empresa, obedecidos o Plano de Organização, o Plano de Negócios e o Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Sanepar. Principais necessidades e tradução em requisitos Per. 07 - Principais requisitos As necessidades e expectativas dos sócios e instituiProcesso Requisito dores são expostas pela Diretoria Executiva por meio Manual de outorga do Instituto das Águas do das diretrizes de gestão, quando da formulação do Captação de água Paraná. Planejamento Estratégico plurianual, traduzidas em obProdução e distribui- Portaria 518/2004 Ministério da Saúde jetivos estratégicos (Mapa Estratégico fig. 2.a.1). ção de água Licenciamento ambiental do IAP Os requisitos principais para atendimento aos objetivos Resolução 357/2005 CONAMA consistem no cumprimento às Portarias, Resoluções e Tratamento de esgoto Leis, conforme Per. 07. As metas dos indicadores esLicenciamento ambiental do IAP tratégicos (tab.2.b.1), também consistem em requisitos como acordo de gestão com a Diretoria. 1.d) Força de trabalho Denominação de colaboradores: Colaboradores são compostos de força de trabalho, além de empregados de serviços terceirizados (manutenções, vigilantes, serventes e faxineiros). Os empregados efetivos da URFB são regidos pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. A composição da força de trabalho, nível de escolaridade e outros está apresentada em Per. 08. Per. 08 – Perfil da força de trabalho da URFB Empregados Efetivos Estagiários Total Q % 120 5 100 4.1 125 100 Diversidade Homem Mulher Q % 106 19 84,8 15,2 125 100 Escolaridade 1.º grau incompleto 1.º grau completo 2.º grau completo Superior completo Pósgraduado/mestrado Q 3 5 89 21 7 125 % 2,40 4,00 71.20 16,80 5,60 100 Categoria funcional Operacional Administrativo Técnico Profissional Gerencial Q 87 24 5 4 5 125 % 69,60 19,20 4,00 3,20 4,00 100 III PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e Os serviços terceirizados representativos e seu quadro de colaboradores estão demonstrados em Per. 09. Per.9 – Representatividade serviços terceirizados Processo Atividade terceirizada Manutenção de redes Comercialização Tratamento de esgoto Área gestora N.º colabor. Empresa Manutenção em redes, ramais e ligações e expansão de URFB-Redes redes e ligações Serviços de corte no abastecimento, religação e serviços URFB-Clientes comerciais de campo URFBServiços de manutenção operacional em ETE‟s e EEE‟s Industrial Sanewal Engenharia Ltda. 41 Sanewal Engenharia Ltda. 7 Sanewal Engenharia Ltda. 4 Principais necessidades da força de trabalho e requisitos: Para atender as necessidades de segurança e bem estar, os requisitos estão previstos no relatório anual do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), Manual de Segurança, ações e orientações da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), Acordo Sindical e CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Os membros da força de trabalho que não são empregados (estagiários e contratados), executam principalmente atividades de auxílio e suporte. 1.e) Clientes e mercados O mercado da URFB está segmentado em água e esgoto, sendo que os clientes atendidos na sua área de abrangência estão classificados em categorias e faixas de consumo conforme Per. 10 e 11. As principais necessidades dos clientes podem ser traduzidas nos seguintes requisitos: Qualidade da água atendendo a Portaria 518/2004; Continuidade do fornecimento e qualidade na prestação dos serviços; Serviços solicitados executados dentro do prazo informado quando da solicitação; Tarifas compatíveis com suas rendas; Escritórios de atendimento com fácil acesso e eficaz. Per. 10 – Segmentação do Mercado e clientes Categoria Água Residencial Não Residenci al 57.493 % Esgoto 90,37% 20.133 % 88,09% Per. 11 – Clientes por faixa de consumo. Faixa de Água % Esgoto Consumo Até 10 m 3 3 Comercial 4.257 6,69% 2.154 9,43% 11 á 100m Industrial 455 0,72% 180 0,79% 101 á 1000m3 3 % 36.099 56,74% 12.189 53,33% 20.682 32,51% 8.828 38,63% 256 0,40% 172 0,75% Útil. Pública 512 0,80% 116 0,51% Acima de 1000 2 0,00% 2 0,01% Poder Público 906 1,42% 271 1,19% Tarifa Social 6.584 10,35% 1.663 7,28% Total 63.623 100,00% Total 63.623 100,00% 22.854 100,00% 22.854 100,00% (Dados de maio/2010) 1.f) Fornecedores e insumos A matéria-prima (água) disponível em mananciais superficiais e subterrâneos, utilizada pela Unidade para gerir o seu negócio, é obtida mediante outorga do Instituto das Águas do Paraná. Considerando que essa água está na condição in natura, requerendo tratamento adequado para sua potabilização, há necessidade de utilização de insumos, e para isto são mobilizados diversos fornecedores e parceiros para a viabilização do produto final. Da mesma forma, para o tratamento do esgoto gerado pela população, há a participação de diversos agentes e insumos para adequação do efluente às condições de lançamento aos corpos receptores. Os principais insumos são gestionados pela própria Unidade ou pela estrutura corporativa, composta pelas Unidades parceiras, conforme Per. 12. Per. 12 – Principais insumos e gestores Energia elétrica Produtos químicos Manutenção eletromecânica Serviços administrativos Fornecimento de energia para funcionamento dos equipamentos Fornecimento de insumos utilizados para tratamento de água e esgoto Unidade gestora URFB USMA Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos USEMSO 741.907 Limpeza, conservação e vigilância das unidades operacionais 39.795 Serviços de engenharia Serviços de implantação e ampliação de SAA e SES Controle de qualidade Manutenção de rede Serviços comerciais Análises laboratoriais para aferir a qualidade da água produzida e distribuída Serviços de manutenções diversas em redes existentes Serviços de corte no abastecimento e comerciais em campo USIA USPOSO e USPE USAV URFB URRB Insumos Finalidade Custo em 2009 (R$) 2.332.456 898.559 383.299 423.817 991.858 115.107 As necessidades e expectativas estão definidas nos contratos e parcerias internas estabelecidos. Os principais requisitos são: pagamento no prazo estabelecido, planejamento e cumprimento de prazo, atendimento à demanda contratada. IV PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e 1.g) Sociedade Comunidades de relacionamento Impactos negativos potenciais Autoridades municipais, estaduais e federais; imprensa; munícipes; população vizinha às ETA‟s e ETE‟s; Ministério Público; representantes de Órgãos Públicos; comunidades escolares; ONG‟s; representantes de empresas diversas; entre outros. Interrupção no abastecimento de água; alteração da qualidade da água; extravasamento de esgoto ao meio ambiente; liberação de gases na atmosfera; formação de resíduos sólidos resultantes do tratamento de água e esgoto; perda de água na produção e distribuição; ruído de equipamentos; refluxo de esgoto; transtorno por obras em vias públicas. Passivos ambientais No âmbito da URFB não há processos de passivos ambientais. Necessidades e expectativas da sociedade Recebimento de água de acordo com os parâmetros de potabilidade. Oferta de água suficiente para atendimento à demanda da população. Lançamento de efluentes de esgoto aos Corpos Receptores dentro dos limites regulamentados. Infraestrutura de coleta e remoção de esgoto de acordo com a demanda da população. Conservação do meio ambiente. Requisito: Atendimento à Portaria 518/04 do Ministério da Saúde. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Requisito: Atendimento à Resolução n.º 357 do Conama e Resolução n.º 021/2009 – SEMA. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Requisito: Atender a Política Ambiental da Sanepar. 1.h) Parceiros A reestruturação organizacional ocorrida em 2004 condicionou a gestão das Unidades de Negócios (Per. 01) na forma de parcerias, cada qual com responsabilidades definidas. Os principais parceiros da URFB estão demonstrados em Per. 13. Parceiros USPOSO USEMSO USMA USPE USAV USRH EMATER Per. 13 – Principais parceiros da URFB Competências compartilhadas Necessidades e expectativas Informar demandas de serviços de Implantação e ampliação de SAA e SES engenharia Manutenções eletromecânicas nos equipamentos Operação regular dos equipamentos instalados Suprimento de materiais hidráulicos e produtos Aplicação regular dos materiais químicos Elaboração de projetos de engenharia Informar demandas de projetos Análises laboratoriais para aferição da qualidade da água distribuída e esgoto tratado Administração de pessoal Validação do produto lodo de esgoto como adubo orgânico para a agricultura e definição do local de aplicação Coleta e envio das amostras para análises dentro do prazo Gestão de pessoas com regularidade Utilização do lodo de esgoto como alternativa à melhoria da produtividade agrícola Universalização do atendimento de esgoto Suprir a demanda dos projetos ambientais Recomposição da mata ciliar Realização de parcerias para ampliação da RCE MUNICÍPIOS Produção de mudas nos viveiros municipais Projeto Fundo Azul 1.i) Outras partes interessadas As outras partes interessadas da comunidade de relacionamento da URFB estão na tabela Per. 14. Requisitos Contrato horizontal Contrato horizontal Indicador de consumo Planejamento plurianual Portaria 518/04 MS Cumprir CLT Resolução do Conama 375/06 Termo Aditivo Termo Aditivo Termo Aditivo Per. 14 – Outras partes interessadas Partes interesNecessidades Requisitos sadas Poder ConceAtendimento às Cláusulas do Contradente metas contratuais to de Concessão Ministério da Portaria 518/04 MS e Qualidade dos proSaúde e do Resolução 357 e 375 dutos e serviços Meio Ambiente do CONAMA Outorgas de captaCumprimento da SEMA / Minisção, Licenças de Olegislação ambientério Público peração e Lançamental to de efluente Satisfação dos cliCódigo de Defesa do PROCON entes Consumidor P2. Concorrência e ambiente competitivo 2.a) Ambiente competitivo No ambiente da maioria das instituições públicas e sociais dos serviços de saneamento ambiental a gestão da competitividade e da concorrência não era considerada prioridade, sendo atribuída como características da iniciativa privada. As operadoras públicas atuavam com direito à exclusividade na exploração dos serviços. Os contratos eram firmados diretamente com os Municípios, mediante aprovação prévia de lei específica pela Câmara Municipal, com prazos de validade variados conforme negociações e cláusulas de responsabilidade das partes. No âmbito da atuação da URFB, a Sanepar já renovou os contratos com doze municípios atendidos, prorrogando o período dos prazos de atendimento, sendo Francisco Beltrão até 2033, Capanema 2032, Ampére 2034, Dois Vizinhos 2034, Enéas Marques 2034, Planalto 2036, Realeza 2034, Renascença 2034, Salto do Lontra 2035, Santo Antônio do Sudoeste 2033, Bom Jesus do Sul 2035 e Manfrinópolis 2036. Sete municípios estão com os contratos vigentes e cinco em processo de renovação. No entanto, a Lei Federal n.º 11.445 de 05/01/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para saneamento ambiental, permite doravante ao titular do serviço público formular a própria política pública de saneamento, devendo elaborar o PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico), norma de regulação para cumprimento das diretrizes da Lei, realizar audiência e consulta pública sobre edital de licitação, entre outros. A existência de mecanismos que permitem a rescisão do contrato e a retomada do sistema pelo Município, quando do não cumprimento do serviço delegado, torna o ambiente competitivo, com risco de perda de mercado para concorrentes privados. V PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e A URFB visando a manutenção do mercado de atuação está auxiliando com dados e informações as Prefeituras de Pérola D‟Oeste, Salgado Filho e Bela Vista da Caroba na elaboração do PMSB, objetivando a aprovação em audiências públicas. Os municípios de Santa Izabel do Oeste e Marmeleiro por meio do auxílio da URFB já realizaram os Planos e está em andamento a elaboração do Contrato de Programa (Agência Reguladora). Outra situação que pode ser considerada uma ameaça para o setor, é o estabelecimento crescente de empresas de perfuração de poços profundos, que vendem seus serviços para condomínios residenciais e empresas que utilizam água em seus processos. A Sanepar diferencia-se no mercado, principalmente, pela atuação social e ambiental, conhecimento dos seus produtos e serviços, pesquisa e desenvolvimento, e pela credibilidade. 2.b Desafios estratégicos O principal desafio da Sanepar, e por extensão, de todas as Unidades de Negócios, é a renovação e manutenção dos Contratos de Concessão com os Municípios. Dos 399 Municípios existentes no Estado, a Sanepar atua em 344 no Paraná e 1 em Santa Catarina (Porto União), sendo que no momento existem 88 concessões renovadas desde 2003, 41 com prazos vencidos, 211 a vencer e 4 operados sem contrato. As renovações estão sendo tratadas pela Diretoria Comercial da Sanepar, de acordo com a regulamentação da Lei do Saneamento n.º 11.445/07. Além desse desafio maior, a empresa se defronta com outros objetivos: Manter o nível, de no mínimo, 99% da população urbana dos Municípios atendidos com água tratada; Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário para 65% da população urbana, nas cidades com 5.000 a 50.000 habitantes, cláusula prevista nas concessões renovadas; Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário para 80% da população urbana, nas cidades acima de 50.000 habitantes, cláusula prevista nas concessões renovadas; Captação de recursos financeiros para atender metas contratuais firmadas com Poderes Concedentes; Prospecção de novos mercados, como concessão para gestão de resíduos sólidos. P3. Aspectos relevantes Os principais requisitos legais e regulamentares obrigatórios são: Processo Produção e distribuição de água Tratamento de esgoto Segurança dos trabalhadores Contratação de fornecedores Processos organizacionais Per. 15 - Requisitos legais e regulamentares Leis/portarias/resoluções Requisitos Portaria 518/04 MS Regulamenta o padrão de potabilidade da água distribuída. Classificação dos corpos hídricos, diretrizes para seu enquadramento e Resolução 357 CONAMA padrões de lançamento de efluentes. Portaria 3214 – NR 9 Tratamento de riscos ambientais (PPRA) e saúde ocupacional (PCMSO). Lei Federal 8666/93 e Estadual Regulamenta processo de seleção e contratação, além de elaboração de 15.608 contratos administrativos. Sistema de normas e procedimentos que padroniza e regulamenta os proSistema Normativo da Sanepar cessos produtivos e serviços. A URFB não tem registro de sanção ou conflito de qualquer natureza. Outros fatores considerados relevantes: Em consonância com a política econômica do Governo Estadual, a Sanepar pratica o congelamento da tarifa de água e esgoto desde 2005, procurando obter a compensação na eficiência operacional. A URFB promove o aproveitamento e transformação do lodo de esgoto em adubo orgânico, com aplicação na propriedade do Colégio Agrícola. P4. Histórico da busca da excelência Ano 2001 2002 2003 2004 2006 2007 2009 2009 2009 Per. 16 - Fatos relevantes em busca da excelência Evolução Implantação dos 5S‟s. Constituição do “Grupo Use o Bom Senso”, visando a consolidação das ações do programa. Implantação do Projeto “Nivelando Conhecimento”. Participação no PARES (Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar). Constituição do “Comitê da Qualidade” visando elencar e desenvolver ações e práticas na busca de melhoria de desempenho. Participação de dois empregados na Escola da Qualidade. Participação de dois empregados na Escola de Gestão – MBA Executivo em Saneamento, promovido pela Sanepar, FGV e ISAE. Consolidação do Programa “Nivelando Conhecimento”. Implantação da Metodologia MASP-P (Método de avaliação e solução de problemas em perdas). Constituição do “Comitê da Energia Elétrica” visando a redução dos custos. Constituição do “Comitê do Voluntariado” visando sistematizar as ações de voluntariado e sociais. Participação do PNQS – Diplomado no Nível I. Recebimento do Relatório de Avaliação do PNQS 2009. VI PNQS 2010 Nível I - URFB – P e r f i l d a U n i d a d e P5. Organograma da URFB 5.a) Composição das principais equipes de trabalho para melhoria do sistema de gestão: Equipes Comitê da Qualidade Comitê de Energia Elétrica Comitê do Voluntariado Grupo de Combate a Perdas Comitê do Programa Use o Bom Senso Equipe editorial Ei, Menin@s Equipe “Força Tarefa” Comissões Especialistas Comissões Administrativas Grupo Desenv. Operacional. Per. 17 – Principais equipes formadas para a melhoria do sistema de gestão ParticiAbrangência Resp. Descrição Objetivo pantes Duração Gilson Formado por lideranças formais e Desenvolver ações e práticas na URFB 11 Biss informais e especialistas. busca da excelência da gestão. Permanente Gestão de custos nos processos Formado por representantes das URFB Edson 9 de produção e distribuição de coordenações e unidades parceiras. Permanente água e esgoto. Grupo formado por representantes de Ações de promoção e apoio a Unidades Lea 12 cada Coordenação e Unidades parceiras. projetos sociais. Permanente Gerente, Coordenadores e representantes Planejar e implementar ações de URFB Rita 10 dos processos de operação/manutenção redução de perdas de água Permanente de rede e comercial. conforme Masp-p. Buscar a sistematização da aplicação do programa, com Empregados voluntários das diversas Unidades Elso 15 desenvolvimento de palestras e áreas da URFB. Permanente ações de sensibilização e conscientização. Equipe com representantes de todas as Informações atualizadas de Diangela URFB 5 Unidades para edição e produção mensal diversos assuntos enviados a (USCS) Permanente do informativo. todos os sistemas. Atividades de conscientização Formado por lideranças formais e URFB Ativo 15 ambiental e comercialização de lig. informais de todas as coordenações. Temporária de esgoto. Identificar causas e apontar Formado por técnicos e especialistas de URFB Nésio 8 soluções e melhoria nos cada processo e unidades. Temporária processos operacionais. Gilson Formado por empregados das áreas Avaliar processos e fatos e URFB 6 Reis envolvidas em determinada situação. apontar tomada de decisão. Temporária Suporte técnico e desenvolvimento Celço Grupo formado por engenheiros e URFB 5 operacional aos processos Arisi técnicos. Permanente institucionais e da URFB. C O N S E LH O D E AD M IN IS T R A Ç Ã O DP DA DC DF DO DJ DMA DI DRI U R FB G e rê n c ia R ita C a m a n a C o o rd . R e d e s C le o m a r K u h n C o o rd . C lie n te s A tiv o B e ie r C o o rd . In d u s tria l N é s io B o a re tto C o o rd .P la n e ja m . G ils o n R e is D is trib u iç ã o F a tu ra m e n to T ra t. d e Á g u a R .H . G e s tã o C o n tra to C o b ra nç a T ra t. d e E s g o to A d m in is tra tiv o C o n t. M a te ria is A te n d im e n to R e s e r va ç ã o F in a n c e iro R ede s A rre c a d a ç ã o C o n t. Q u a lid a d e P la n e ja m e n to Per. 16 -Distribuição do quadro de pessoal da URFB Lotação Responsável Função Endereço na área Rua Curitiba, Gerencial Rita I. Camana Gerente 120 1977 Cleomar F. Rua Romeu L. Distribuição Coordenador 22 Kuhn Werlang Rua Curitiba, Produção Nésio Boaretto Coordenador 51 1977 Rua Curitiba, Comercial Ativo M. Beier Coordenador 35 1977 Rua Curitiba, Apoio Gilson M. Reis Coordenador 7 1977 Processo VII PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a 1.LIDERANÇA 1.a – Revisão e comunicação dos valores e princípios organizacionais Desde a criação da URFB em 2004, os valores e princípios organizacionais foram estabelecidos e são revisados anualmente, quando da formulação do planejamento estratégico (2.a.1). O conjunto de valores e princípios atende a vinculação estreita com as políticas e princípios definidos pela empresa conforme o caderno de Diretrizes Estratégicas. Os valores e princípios Tabela 1.a.1 – Apresentação dos Valores e Princípios Organizacionais da URFB da URFB tiveram alteração em 2008, Levar água tratada e serviços de coleta, tratamento e disposição de esMissão da URFB gotos a toda a população da área de abrangência da Unidade Regional quando adequação da missão de Francisco Beltrão. corporativa, em função do enfoque Ser reconhecida como referência nos resultados e na universalização do Visão da URFB público da empresa. Em 2009 foi acesso aos serviços de saneamento ambiental. incluído mais um item nos Princípios Respeito mútuo e transparência entre os colaboradores; Éticos e Morais, “Respeito ao meio Respeito e empatia no atendimento do cliente interno e externo; Comprometimento com o cliente interno e externo; ambiente”. Princípios Éticos Desde 2004, as principais lideranças, e Morais da URFB Responsabilidade social; Parcerias com o poder concedente e demais órgãos Federal, o Comitê da Qualidade e Estadual e Municipal; representantes dos sistemas Respeito ao meio ambiente. participam das definições e revisões A Sanepar busca permanentemente a satisfação de seus clientes, acionistas e colaboradores. Para tanto, devemos estar todos comprometidos dos valores que são constituídos pela com os seguintes objetivos: Missão, Visão, Princípios Éticos e Melhoria constante dos processos; Morais. As Políticas da Qualidade e Política da Quali- Cumprimento das normas e disposições legais; Ambiental, são revisadas nas dade da Sanepar Promoção do auto desenvolvimento; reuniões semestral de análise crítica Competitividade da empresa no mercado; Relacionamento com fornecedor; da NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001, Atender a programas de responsabilidade social; respectivamente, pela Diretoria da Atuação ambientalmente responsável. Sanepar. A Sanepar busca, no desenvolvimento de suas atividades de saneamenA tabela 1.a.1 apresenta os valores e to, a conservação ambiental, contribuindo para a melhoria da qualidade princípios organizacionais da URFB, de vida da população, baseando-se nos seguintes princípios: Melhorar constantemente os processos que geram impactos que orientam e regem as ações e ambientais significativos; Política Ambiental decisões de todas as áreas, alinhados Prevenir e reduzir os riscos e danos ambientais; da Sanepar com os objetivos estratégicos, de Atender à legislação ambiental aplicável em suas atividades; forma a promover a excelência e criar Estabelecer, revisar e acompanhar os objetivos e metas ambientais; valor para todas as partes Promover a comunicação entre as partes interessadas e disseminar ações para a educação ambiental. interessadas. A comunicação e a divulgação dos princípios organizacionais junto à força de trabalho e demais partes interessadas, é efetuada desde 2004 por meio dos diversos instrumentos apresentados na tabela 1.a.2, sendo que a efetivação desses valores se dá através de exemplos concretos e pela presença da liderança nas atividades. Instrumento Quadros Rodapé de e-mail Telas dos monitores Relatórios Gerenciais Reuniões de avaliação Admissão Atas de reuniões Reuniões Gerenciais Prestação de contas Encontros Visitas de rotina Reuniões Sócioambiental Reunião de Gestão Início e fim de Contrato Tabela 1.a.2 – Formas de comunicação dos valores e princípios organizacionais Descrição Parte Interessada Desde Afixado nos quadros murais e nos quadros de parede nos ambi- Colaboradores e 2004 entes. clientes Inclusão padronizada dos valores e princípios. Todos 2008 Política da Qualidade da Sanepar nos planos de fundo. Empregados 2000 No envio nominal do relatório com resultados e metas. Colaboradores 2004 Nas Exposições dos resultados semestralmente. Colaboradores 2004 Exposição individual demonstrando exemplos concretos, com enNovos Empregados 2007 trega da carta de valores e a cartilha de segurança. Padronizado a inserção dos Valores em todas Atas de reunião. Todos 2008 Nos encontros de avaliação semanal das atividades e processos. Colaboradores 2004 Na apresentação dos resultados do exercício e planejamento. Municípios 2006 Estabelecimento de procedimentos e parcerias. Sociedade 2002 Quando da resolução de problemas ou para reforço de parceria. Municípios 2004 Exposição e discussão de projetos, obras e melhorias. Clientes 2007 Na avaliação mensal dos procedimentos e dos serviços presta- Fornecedores con2002 dos. tínuos Nas reuniões de início e conclusão de obras/prestação de servi- Fornecedores e2004 ços. ventuais Responsável Comitê Qualidade Comitê Qualidade Comitê Qualidade Gerente Gerente e Coordenador Gerente e Coordenador da área Comitê da Qualidade Gerente e Coordenador Gerente/Coord.Clientes Gerente Gerente/Coord.Clientes Gerente/Coord.Clientes Gerente e Equipe Multidisciplinar Gerente e responsável pelo processo O controle da revisão do sistema de valores é garantido por meio do cumprimento do cronograma de planejamento estratégico, desde 2004. 1.b – Tratamento das questões éticas nos relacionamentos internos e externos. Para promover e tratar o relacionamento ético com todas as partes interessadas e com os concorrentes, a URFB procede conforme tabela 1.a.1. Os Princípios Organizacionais demonstram a crença, valores e a responsabilidade de atuação sob os preceitos da confiança, comprometimento, transparência e ética na gestão dos processos e na busca de fortalecer o bom relacionamento em todos os níveis da estrutura e com as partes interessadas. As questões éticas nos relacionamentos são tratadas respeitando os Princípios Éticos e Morais estabelecidos desde 2004, apresenta-se na tabela alguns exemplos considerados relevantes. 1 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a Tabela 1.b.1 – Tratamento das questões éticas Tratamento - Exemplos Desenvolvem-se ações sistemáticas para garantir o respeito e a transparência - Orientação individual Respeito mútuo e transparência entre os aos novos empregados, portas abertas com a gerência, exemplo pessoal das lideranças, resultado da colaboradores. pesquisa Fale Francamente. Respeito e empatia no atendimento do Sistematização de treinamentos e das reuniões em todos os níveis – Sistema de reuniões, indicador cliente interno e externo. de treinamento, resultado das pesquisas. Comprometimento com o cliente interno e Qualidade/continuidade e reconhecimento – Pesquisa de satisfação cliente externo e interno. Forneexterno. cimento do n° celular da gerente à população envolvida, diante de situações consideradas críticas. Responsabilidade social. Por meio do Comitê do Voluntariado - Vacinação da Poliomielite; Reposição Mata Ciliar. Parcerias com o Poderes Concedente, Participação e promoção em todos os eventos – Auxílio na elaboração do PMSB. órgãos Federal, Estadual e Municipal. Redução/eliminação/compensação das emissões em todos os processos. – Planilha de Aspectos e Respeito ao meio ambiente. Impactos Ambientais e Inventário Gases de Efeito Estufa. Princípios Éticos e Morais Em caso de um eventual não atendimento aos princípios, o empregado é orientado verbalmente para corrigir determinado comportamento, na sequência, se for necessário, são realizados treinamentos e palestras envolvendo todos os demais, com o objetivo de evitar novas ocorrências, exemplo disso é uma situação em 2009 que um empregado não estava separando o lixo adequadamente, não cumprindo o princípio de “Respeito ao Meio Ambiente”. No relacionamento externo, busca-se evidenciar os compromissos e desenvolver confiança na organização, por meio de cumprimento de prazos, pelo primor da verdade incondicional, envolvimento em todas situações emergenciais (fora do escopo da empresa) e em ações que visam o bem da coletividade de forma imparcial. As questões com concorrentes são tratadas de forma transparente visando promover o relacionamento ético. São disponibilizados para receber denúncias e sugestões de todas as partes interessadas, Ouvidoria da Sanepar, caixa de sugestões, telefone 115, site da Sanepar e o canal aberto com a gerência, essas entradas são avaliadas e encaminhadas para as áreas pertinentes, para solução e/ou implementação quando possível. As respostas são efetuadas por e-mail, telefone ou pessoalmente. O controle do tratamento das questões éticas é realizado, desde 2004, por meio das reuniões gerenciais semanais, quando estas são avaliadas e, quando necessário, definidas ações que visam adequar e prevenir qualquer desvio de comportamento. 1.c – Mecanismos de tomadas de decisão, comunicação e implementação. Os mecanismos de tomada de decisões estão baseados no sistema de reuniões, abrangendo todos os níveis, conforme demonstrado na tabela 1.c.1. Prática Avaliação de desempenho da URFB Tabela 1.c.1 – Sistema de Reuniões Participantes Objetivo Diretor Avaliação dos resultados dos principais indicadores estratégicos e Operações, análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Gerente e Coord. Avaliação de resultados, planos de ação, questões éticas, ajustes de Gerente e procedimentos, implantação de melhorias ou novas práticas de gestão. Coordenadores Mensalmente avalia-se o resultado de desempenho global. Resp. Freq. Desde DO Bimestral 2003 Reunião Gerencial Gerência Semanal 2004 Reunião da Alta Direção com as Unid. Parceiras (USEMSO e USPOSO) Gerência Eventual 2007 Gerentes, Coordenadores e Unidades de Serviço Reunião de Coordenadores com Equipe Coordenação 2006 Coordenador e colaboradores Mensal Reuniões Gerenciais com Equipes Gerência Trimestral 2007 Reuniões de Integração Gerência Semestral 2004 Reuniões ou Mensal fóruns com Gerência 2004 ou Necessidade fornecedores Reuniões CoordeGerenciais, com nação Variada 2005 grupos específicos Interessada e multifuncionais Reuniões Gerenciais com Líder da Mensal Comissões 2006 Comissão Variada Permanentes e Temporárias Análise de indicadores estratégicos, acompanhamento dos planos de ação, tomada de decisão para melhoria do desempenho operacional. Avaliação dos serviços e obras. Nas situações críticas e de risco são realizadas reuniões semanais. Gerente, Coordenadores e equipes das microrregiões Gerente, Coordenadores e colaboradores Gerente, Coord. equipe pertinente e fornecedor Análise e discussão dos procedimentos, gestão da área e aprimoramento das práticas para melhoria do desempenho operacional. Nesta reunião são avaliados os resultados dos indicadores e planos de ação setoriais de cada coordenação. Avaliação de resultados, integração das interfaces dos processos, disseminação das diretrizes gerenciais, ações e tarefas de rotina, do relacionamento diário e avaliação do aprendizado multidisciplinar Programa Nivelando Conhecimento (6.d). Avaliação dos resultados, readequação dos rumos, ajuste de plano de ação e elaboração ou revisão do planejamento. Estimular a participação e integração, potencializando a contribuição de todos no objetivo comum. Discussão e deliberação de assuntos como análise de concepção de novos projetos, implantação de obras, não-conformidades no atendimento, entre outros. Gerente, Coordenadores e convidados Tomada de decisão que requer fundamento de conhecimento específico/técnico e situações que requerem avaliação multidisciplinar que são realizadas com a cooperação de Unidades de especialistas. Membros da Comissão e convidados Comissões Permanentes: avaliar os resultados inerentes ao processo específico, tomar decisões para a melhoria dos resultados operacionais e estratégicos para busca da excelência. Comissões temporárias: avaliar os fatos (exemplo: acidente de trânsito) apresentar soluções, apontar decisão e desenvolver atividades que demandam urgência (Per.17). Todas as decisões tomadas nas reuniões acima são registradas em atas, as quais são encaminhadas, via e-mail a partir de 2008 ou meio físico, para os responsáveis pela implementação das ações definidas e, para os demais empregados para conhecimento e acompanhamento. Para assegurar que as ações decididas sejam executadas e concluídas, em todas as reuniões são avaliados os itens da reunião anterior, sendo que as situações pendentes ou 2 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a que requerem nova avaliação são mantidas em aberto, ajustando novo prazo de conclusão pelos responsáveis, colocando-se em pauta na reunião seguinte. Desta forma, é garantido o controle e monitoramento sistemático da execução da decisão tomada. As decisões e ações do dia-a-dia e de rotina são tratadas informalmente pelas partes pertinentes. Quando se trata de assuntos de interesse coletivo, as informações são encaminhadas por meio de mala direta a todos os empregados ou avisos afixados em quadro mural. O compartilhamento e a comunicação nos diversos níveis da estrutura da liderança para a tomada de decisão, visa assegurar o comprometimento para que as decisões tomadas sejam implementadas nos encaminhamentos de ações corretivas ou pró-ativas. 1.d – Exercício da liderança e interação com as partes interessadas A Alta Direção é composta, desde 2004, pela Gerente e Coordenadores de Processos, conforme organograma (P.5), fundamentada na estrutura organizacional da empresa. O sistema de liderança é exercido pela Alta Direção e complementado pela atuação efetiva dos técnicos, responsáveis/gestores pelos processos e pelas equipes temporárias e permanentes conforme (Per.17), o qual promove o engajamento da força de trabalho para o desenvolvimento das ações planejadas e de prevenção, buscando os resultados para atingir as diretrizes estratégicas da empresa. Em 2009 foi criada mais uma equipe formada que é responsável pelo editorial do Ei Menin@s. O sistema de liderança segue os padrões de trabalho do Sistema Normativo da Sanepar - SNS e das orientações internas da URFB. Este sistema de liderança garante a integração dos processos e práticas, agiliza a tomada de decisões, além de facilitar a implementação das estratégias. A interação com as partes interessadas ocorre regularmente, desde 2004, por meio de diversas formas (tabela 1.d.1), alinhada aos objetivos estratégicos da Sanepar, que consideram de forma balanceada a necessidade de todos esses públicos nas perspectivas adotadas no Mapa Estratégico (Figura 2.a.1), visando gerar credibilidade para a organização, compreender e atender essas necessidades, considerando os princípios e valores organizacionais. Tabela 1.d.1 – Interação com as partes interessadas Responsáveis Parte interessada Práticas de interação Objetivos Reunião semestral de planejamento e avaliação dos Elaboração do planejamento; Disseminação dos valores; Alta Direção, Colaboradores resultados; Reunião semanal da Alta Direção; Eventos Análise de resultado e desempenho; Melhorias gestor de festivos; Reunião mensal dos coordenadores com suas operacionais e do ambiente; Análise do clima processos equipes;Reuniões das Equipes Formadas. organizacional; Homenagens e reconhecimentos. Audiências periódicas com Prefeitos Municipais ,Divulgação de programas de obras; Poder Secretários e Diretores de Autarquias;Prestação de Atendimento às demandas; Divulgação de resultados Alta Direção Concedente contas;Apresentação de metas e resultados; operacionais, e estratégicos; Firmação e reforço de Correspondências oficiais; Participação em eventos. parcerias; Assuntos específicos. Vereadores, Audiências Públicas; Reunião com Promotoria de Meio Discussão de projetos específicos;Atendimento às Ministério Ambiente; Apresentação novos procedimentos para demandas ambientais e da sociedade; Promoção de Alta Direção Público e Promotoria e Vigilância Sanitária; Reunião com discussão de projetos que interferem no meio ambiente e Órgãos Vereadores; Reunião com Órgãos do Meio Ambiente. na sociedade. Ambientais Alta Direção, Reunião bimestral com parceiros; Reunião mensal com Negociação de serviços; Desempenho no atendimento; Parceiros e gestor de fornecedores; Correspondências e e-mails; Contratos Discussão de projetos; Definição de investimentos; Fornecedores processos horizontais. Avaliações de prestação de serviços. Alta Direção, Reunião com Presidente de Associações de Levar informações de atendimento com produtos, serviços, Clientes e gestor de Moradores,condomínios; Encontros com Conselhos projetos e obras nos bairros; Apresentação dos resultados, Sociedade processos (tab.4.c.1);Reunião socioambiental com a comunidade. benefícios do sistema de esgoto e legislação. Avaliação de desempenho financeiro e operacional; Alta Direção Acionistas Reunião com a Diretoria e assessoria. Elaboração de plano de investimento; Planejamento anual. As políticas e metas institucionais da organização são informadas para as partes interessadas, conforme tabela 1.d.1, buscando oportunidades para a organização, bem como permite identificar o valor percebido por eles dos produtos e serviços. O sistema de controle é realizado por meio do sistema de reuniões, auditorias e pesquisas de satisfação. 1.e – Avaliação e desenvolvimento nos líderes das competências necessárias para o exercício da liderança A avaliação das competências é realizada, principalmente, por meio do Programa Gestão por Competência 6.b, que é controlado corporativamente pela USRH por meio do cumprimento das etapas. Os líderes atuais são avaliados anualmente pelos superiores imediatos nos itens de requisitos relativos às competências desejadas (tab. 1.e.1). Na metodologia de avaliação, desde 2006, o Diretor da área avalia os Gerentes e estes por sua vez, avaliam os seus Coordenadores. Durante a entrevista o avaliado recebe o “feed-back” do seu desempenho no ano e orientações quanto à necessidade de adequação às diretrizes organizacionais, quando a situação requer. Os líderes são também avaliados quanto ao desempenho das práticas gerenciais durante as reuniões de avaliação de resultados pela DO (tab.1.c.1). Há também avaliações informais que acontecem durante as rotinas diárias por meio de observações de desempenho e nível de relacionamento com as partes interessadas, e quando necessário são tomadas providências para correção de rumos. O desenvolvimento das lideranças para atender as competências desejadas é promovido pela estrutura corporativa desde 2007, por meio de programação de treinamentos denominado IntegraDO, destinado aos Gerentes e Coordenadores subordinados à Diretoria de Operação. O treinamento, fundamentado no Modelo de Excelência de Gestão, está sendo aplicado em módulos de DG (Desenvolvimento Gerencial) e ministrado por consultorias externas ou facilitadores internos de notório conhecimento. Os módulos de desenvolvimento submetidos às lideranças até o momento são: Gestão empresarial; Gestão de processos; Gestão ambiental e Gestão de pessoas. A identificação dos potenciais líderes ocorre na Sanepar por intermédio dos seus superiores pelo método de observação da sua conduta 3 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a e desempenho na execução das tarefas diárias, analisando a qualidade do trabalho, proatividade, capacidade de aprendizagem, comprometimento com as diretrizes organizacionais, entre outros fatores, e principalmente a capacidade de comando sobre a equipe. A partir de 2006, após a implantação do Programa Gestão por Competência, a metodologia de identificação de lideranças tornou-se padronizada, pois nas entrevistas de avaliação dos requisitos de acesso (formação escolar, experiência e treinamento) e responsabilidade (o que se espera do empregado), pode-se observar melhor os seus atributos e pretensões profissionais. Aliado aos Objetivos Estratégicos da Sanepar, no aprimoramento da gestão do conhecimento, a Matriz de Capacitação (6.c), elaborada anualmente desde 2006, prevê treinamentos específicos aos líderes potenciais, com o objetivo de capacitá-los, desenvolvendo habilidades e potencialidades no âmbito da gestão empresarial, proporcionando oportunidade de crescimento profissional. Em 2010, na URFB, os líderes potenciais passaram a ser avaliados por meio do programa Nivelando Conhecimento, no novo módulo de liderança com o objetivo de identificar as competências que deverão ser desenvolvidas. Há também o incentivo para participar ou coordenar grupos de estudo e trabalho dentro e fora da Unidade, além de oportunizar a participação em congressos técnicos, feiras, seminários e outros eventos de desenvolvimento. As pessoas identificadas com potenciais de se tornarem lideranças em cargos formais (Gerentes ou Coordenadores), são sugeridas ao Diretor de Operação para provimento das vagas de cargos na própria Unidade ou em outra, aguardando oportunidade na condição de “reserva técnica”. Nesta sistemática, desde 2006, dois empregados já foram nomeados pela Diretoria para ocuparem cargos estratégicos. Requisitos Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe Gestão do conhecimento Gestão integrada de atividades / processos Melhoria de processos Multifuncionalidade Orientação para resultados Tabela 1.e.1 – Competências desejadas Descrição Capacidade de relacionar-se com outros; postura colaborativa; cortesia; facilidade de comunicação; interação e feedback. Forma de busca de novos conhecimentos; aplicação e compartilhamento dos seus conhecimentos; sistematização do conhecimento que possui. Forma de condução do trabalho; integração do trabalho com demais processos da empresa. Capacidade de identificar possibilidade de melhoria nos processos buscando melhores resultados. Capacidade de se adaptar às diversas situações que a atividade requer; capacidade de aprender/assumir novos desafios. Direcionamento/foco para os resultados, com foco no tempo, economia e eficácia. O controle é realizado por meio do resultado da pesquisa Fale Francamente e por meio do Sistema de Reuniões. 1.f - Cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais Na Sanepar, os padrões de trabalho podem ser documentados ou não. Os padrões de trabalho documentados são estabelecidos com a participação das pessoas que atuam nas diversas atividades e são registrados e controlados, desde 1997, pelo Sistema Normativo da Sanepar – SNS, atendendo o PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Para garantir a aplicabilidade dos padrões de forma corporativa, para cada processo há uma área gestora definida que valida todos os procedimentos antes de aprovados pelos gerentes ou diretores, conforme a abrangência da aplicação do documento. Além disso, todos os documentos passam pela validação da área gestora do SNS. O SNS é controlado por meio das auditorias internas e externas da NBR ISSO 9001 e NBR ISSO 14001. O cumprimento dos padrões de trabalho, além dos regulamentos, legislação e resoluções em vigor, é buscado por meio de intensa disseminação às áreas usuárias e treinamentos ministrados pelos superiores imediatos ou facilitadores da Unidade. Os Coordenadores atuam sistematicamente em todos os processos verificando o cumprimento dos padrões, por meio de acompanhamento das atividades dos operadores e técnicos no dia-a-dia, analisando dados operacionais lançados em boletins ou controles específicos e reuniões com suas equipes, além da investigação de boas práticas (tab. 1.h.1). Os documentos normativos aprovados no SNS são controlados e disponibilizados em meio eletrônico, via Intranet, ou com distribuição às áreas pertinentes pelos controladores de documentos da Unidade, quando necessário, mediante impressão de cópia controlada, sendo registrado na lista de distribuição. Desta forma, garante-se a aplicação do documento atualizado. As não-conformidades e oportunidades de melhorias identificadas são tratadas pelas áreas envolvidas que implementam ações corretivas e preventivas, também controlam efetivamente o novo padrão definido e o aprendizado adquirido. As ações são estabelecidas e registradas em atas, relatórios ou procedimentos padronizados na Intranet. Por meio do controle, estimula-se o cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais, assegurando a aplicação desses padrões com o objetivo de promover a qualidade da gestão. Na tabela 1.f.1 estão apresentados os métodos de controle do cumprimento dos principais padrões de trabalho. Padrão de Trabalho Atendimento aos Padrões Documentados Tabela 1.f.1 – Padrão de Trabalho Método de Controle Auditoria de gestão Sistema Normativo Sisweb e Sistema de Reuniões Avaliação do Masp‟p Orientações internas, Cronogramas Atendimento aos Padrões Não Documentados Sistema de Reuniões Auditoria de gestão Atendimento aos Requisitos Legais (Portarias, Sistema Normativo Leis, Resoluções e compromissos concessão) Sisweb e Sistema de Reuniões Resp. Controle USAI APE Desde APE/URFB 2006 URFB URFB / USDO URFB URFB URFB / USAI URFB / APE URFB / APE 2006 2004 2004 2004 2004 2004 URFB URFB URFB Área auditada Área pertinente URFB 1998 Disseminação Área auditada URFB 4 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a 1.g – Melhoria dos processos gerenciais por meio do aprendizado Para atender o objetivo estratégico de “Melhorar a Eficiência do Processo” assegurando a melhoria dos processos gerenciais para torna-los mais eficientes e eficazes, a URFB utiliza efetivamente o aprendizado, avaliando e aprimorando os processos gerenciais, na busca da excelência de forma integrada. Os resultados obtidos em cada prática do Ciclo de Aprendizado (fig. 1.g.1), gera planos de ação que após a implementação possibilita a melhoria da gestão. A investigação de boas práticas de gestão são realizadas de forma interna e externa. Interna por meio de participação em seminários, reuniões corporativas, visitas técnicas e análise comparativa no SISWeb. Externamente através do SNIS e visitas técnicas em outras empresas. O ciclo de aprendizado (fig. 1.g.1) é composto pelos programas corporativos, conduzidos pelas Unidades corporativas, ou programas específicos, elaborados e disseminados pela Alta Direção, com a participação da força de trabalho, conforme descritos a seguir: Auditoria de Gestão: Corporativa e realizada anualmente pela USAI nos processos da Unidade, desde 1998. Pesquisa de Satisfação dos Clientes Externos: Avaliação corporativa coordenada pela USCM, desde 2000, visando aferir o nível de satisfação dos clientes (3.e) e introduzir melhoria nos processos. Pesquisa de Qualidade Pós- Figura 1.g.1 – Ciclo de Aprendizado Venda: Desde 2009, com um novo formato, a URFB realiza Ciclo de Aprendizado URFB mensalmente pesquisa com uma Pesquisa de Pesquisa Auditoria de Pesquisa Pós amostra de 10% dos clientes que Satisfação dos Fale Comitê Qualidade Gestão Venda Clientes Francamente solicitaram serviços, sendo a Comitê Use Bom Senso qualidade o principal critério de avaliação. Os resultados com Comitê Voluntariado baixa pontuação, reclamações ou Benchmarking sugestões são encaminhadas para as áreas pertinentes e Sistema de Reuniões tratadas para a resolução do problema. Avaliação MASP-P Pesquisa Fale Francamente: PARTES INTERESSAD AS Programa Nivelando Programa corporativo, aplicado Conhecimento desde 2001, com periodicidade PNQS bienal, para medir o clima PMSB – Contrato de organizacional e identificar os Programa fatores de insatisfação (6.g). Por meio do resultado da pesquisa Análise e Elaboração do Melhorias e são implementadas readequaPLANO DE GESTÃO Inovações ções das práticas de gestão de pessoas da Unidade; Comitê da Qualidade: Constituído em 2004, visa desenvolver melhorias no sistema de gestão, do desempenho e implementação da cultura de excelência; Sistema de reuniões: Desde 2004, é realizada a prática de reuniões sistematizadas em diversos níveis conforme (tab.1.c.1), permitindo a melhoria cíclica das práticas de gestão. Avaliação do Masp–p: Desde 2006, acontece a avaliação da aplicação da metodologia MASP-P para redução de perdas de água, além do acompanhamento e gestão de processos. Programa Nivelando Conhecimento: O programa visa nivelar, reter, compartilhar e disseminar o conhecimento entre os empregados dentro dos processos globais e nas suas interfaces. As Coordenações estabelecem rodízio dos empregados na execução das atividades contidas nos macroprocessos, buscando nivelar o conhecimento entre a equipe, permitindo que uma mesma atividade tenha várias pessoas qualificadas para desenvolvê-la. Nas interfaces dos macroprocessos o programa é integrado entre as coordenações. Exemplo disso é a multifuncionalidade que permite que um mesmo empregado desenvolva atividades em diversos processos e coordenações. O controle é realizado anualmente por meio de planilhas com mapeamento gráfico que permite visualizar a evolução do conhecimento na Unidade, e a identificação de oportunidades de melhoria. Esse programa é desenvolvido desde 2003, e já recebeu várias melhorias. O resultado da aplicação contínua melhorou a eficácia dos processos, aprimorou a excelência da gestão, permitindo a maximização dos recursos humanos, além de desenvolver a empregabilidade interna e a satisfação dos empregados. Contratos de Programa - PMSB: Desde 2004, a URFB renovou 12 contratos de concessão, onde foram estabelecidos metas e compromissos que exigiram cumprimento de novos padrões e melhorias nas práticas de gestão. Exemplo disso é a prestação de contas dos resultados do exercício para os Municípios. Desde 2008 a URFB está auxiliando os Municípios na elaboração do PMSB (dois planos concluídos e três em andamento), gerando conhecimento sistêmico do saneamento ambiental, permitindo a incorporação de novas formas de gestão. A elaboração do Plano de Gestão da URFB, dentro do ciclo de planejamento sistematizado na Sanepar desde 1998, é resultante de um conjunto de aprendizado organizacional obtido com a melhoria constante de procedimentos e das práticas de gestão, buscando a coerência com as diretrizes e estratégias definidas pelas Diretorias da empresa e demais partes interessadas. Algumas melhorias no sistema de gestão na URFB apresentam-se na tabela 1.g.1. 5 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a Benchmarking: Visando buscar boas práticas de gestão, a Unidade incentiva e adota, desde 2004, a realização de visitas em outras Unidades e empresas do ramo para os colaboradores de todos os níveis, assim como a participação em Seminários, Congressos e Encontros Técnicos (item 7.c). Na URFB o benchmarking é utilizado como forma de investigação de boas práticas de gestão em organizações de referência para apoiar o aprendizado. Algumas melhorias no sistema de gestão na URFB estão apresentadas na tabela abaixo. Ano Melhoria Implantada 2008 Ampliada a participação para todos os empregados e níveis na elaboração do Plano de Gestão para a busca da excelência. Ampliada a visão sobre o saneamento ambiental e universalização a partir da participação no PMSB, permitindo que com o aprendizado me2009 lhorasse os resultados positivos junto às partes interessadas. 2009 Implantação de um novo módulo no Programa Nivelando Conhecimento para identificar e tratar potenciais de liderança na Unidade. 2010 Implantado indicador para aferir a eficácia dos Planos de Ação inseridos no SISWEB. 2009 Padronização das atas, com estabelecimento de cronograma e implantação de indicador de controle no sistema de reuniões. 2007 Intensificação do uso das ferramentas da qualidade nos processos críticos, para a busca de práticas de excelência. Intensificação de benchmarking, nas unidades de referência em nível interno e utilização das informações das ganhadoras do PNQS e do 2008 SNIS na busca de melhoria de processos. Implantação das Equipes Formadas, que através das reuniões e divulgação, estimula a cultura de inovação e excelência. Como o controle 2007 sistemático de dados em rede (consulta em tempo real). 1.h – Avaliação da direção sobre o desempenho operacional e estratégico da organização Com o objetivo de estimular e comprometer os diversos níveis da estrutura de liderança, para o alcance das metas, a URFB por meio do controle dos resultados avalia o atendimento aos requisitos das partes interessadas, identificando o nível de competitividade da organização por meio de referenciais comparativos pertinentes. A Alta Direção acompanha o desempenho operacional e estratégico estabelecidos no planejamento anual por meio de: Resultado dos indicadores: Realiza-se mensalmente análise crítica dos resultados dos indicadores operacionais e estratégicos dos processos principais e de apoio, por meio do sistema de reuniões (tab.1.c.1) nos diversos níveis, avaliando a coerência entre metas previstas e resultados, desvios identificados, análises das tendências, além de definição de ações a serem adotadas para correção do rumo. Os resultados considerados importantes, definidos nas diretrizes estratégicas, são avaliados e controlados semanalmente. As Coordenações e suas equipes realizam avaliação dos indicadores operacionais, setoriais efetuando a correlação, para subsidiar a análise do desempenho global. A partir de 2009, as análises passaram a ser registradas no SISWeb pelo gestor do processo, permitindo a divulgação a todos. O desempenho da URFB é também avaliado pela DO desde 2004, em reuniões bimestrais específicas, com apresentação de resultados e medição do cumprimento do planejamento estratégico. Informações comparativas: As informações comparativas internas são obtidas no SISWeb, sendo que no planejamento estratégico da Sanepar está disponível um conjunto de indicadores para medir o desempenho de cada Unidade, que tem por objetivo sustentar o desempenho global da empresa, os resultados apresentam o ranking interno. Desde 2006, as avaliações comparativas são utilizadas pela URFB e têm por objetivo identificar as Unidades internas que podem servir de referenciais para medição de desempenho. A partir de 2008, a URTB passou a ser o principal referencial da URFB devido às características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos. Na avaliação mensal dos indicadores estratégicos, compara-se os resultados da maioria dos indicadores com a URTB, para o resultado do Índice de Perdas por Ligação (diretriz estratégica – eixo norteador) a Unidade compara-se com as demais 21 Unidades que abrangem os 345 dos 399 municípios do Paraná atendidos pela Sanepar, sendo que em 2008 obteve o menor índice e em 2009 ficou em terceiro, atendendo a Visão da URFB (tab.1.a.1). Eventualmente desde 2008 alguns indicadores são comparados com outras Unidades e informações de fontes externas. Na tabela 1.h.1 são apresentadas justificativas da pertinência das organizações identificadas como referenciais. Organização Sanepar URTB Sanepar URFI Corsan Viamão Daep Penápolis Simae Sabesp – MN Tabela 1.h.1 – Critérios para identificação dos referenciais comparativos Motivo/pertinência Obtenção das informações A unidade possui características semelhantes nos processos operacionais, porte, pro- Disposição de resultados no SISdutos e os resultados obtidos, adota práticas de gestão baseadas nos critérios de ex- Web, visitas de benchmarking, celência, com Unidades internas reconhecida e premiada no PNQS. e-mail. Disposição de resultados no SISUnidade referência na empresa em gestão ambiental e certificada, desde 1999, pela Web, visitas de benchmarking, eNBR ISO 14001. mail. Unidade referência no setor de saneamento e utiliza os critérios de excelência. Carac- E-mail, seminário benchmark da terística semelhante a URFB e obteve premiação do PNQS , nível I 2009. ABES. É referência no setor de saneamento e utiliza os critérios de excelência, característica E-mail, seminário benchmark da semelhante á URFB e obteve premiação do PNQS, nível II troféu ouro em 2009. ABES. Adota práticas de gestão baseadas nos critérios de excelência, premiada no PNQS E-mail, seminário benchmark da A2009 nível I. BES e curso Gestão Classe Mundial. A empresa se destaca no ranking demonstrado nos relatórios anuais do SNIS, como e-mail, Seminário de benchmark da líder no setor de saneamento. A Unidade é reconhecida por premiações setoriais e em ABES. 2009 recebeu o PNQS nível III. Também são utilizadas informações do relatório anual do SNIS, para avaliar a média do setor e, principalmente, divulgar a marca, produtos e serviços (3.c) às demais partes interessadas (tab.1.d.1) no que diz respeito ao seu desempenho em relação às demais empresas de saneamento durante apresentações específicas. Na atualização das informações comparativas considera-se a evolução e a eficiência das Unidades internas, desde 2006. A URFB utilizase dos referenciais comparativos para conhecer o seu grau de competitividade e de excelência, implementando ações prevenção baseadas de em fatos, visando alcançar o reconhecimento como referência nos resultados, conforme estabelecido na sua visão (tab. 1.a.1). As variáveis do Ambiente interno e externo são consideradas nas avaliações interno: pessoal, procedimentos, resoluções da Diretoria, infraestrutura e financeiro; e externo: cenário econômico, 6 PNQS 2010 Nível I - URFB – L i d e r a n ç a político, social, ambiental, cultural, legislação, que podem afetar positiva ou negativamente o desempenho. O desempenho operacional e estratégico, relacionado aos requisitos das partes interessadas é avaliado por meio do sistema de reuniões e auditorias de gestão, aferindo o cumprimento dos requisitos formais como metas do Contrato de Programa (Concessão), e as legais Portaria 518 Ministério Saúde, Resoluções do Conama 357 e 375. O SISWEB, desde 2007, emite um alerta automático ao Gerente e responsável de cada indicador toda vez que o resultado previsto não é atendido, obrigando a registrar a análise do desvio, redefinir os planos, quando necessário, para correção dos rumos e a melhoria do desempenho. Este sistema controla efetivamente o desempenho operacional e estratégico em todos os níveis e permite que as informações sejam disponibilizadas para conhecimento de todas as áreas. O controle das práticas é realizado pelas auditorias, pelo Sisweb e principalmente pelo sistema de reuniões onde, na busca da excelência, ocorre o refinamento do aprendizado. 7 PNQS 2010 Nível I - URFB – E s t r a t é g i a s e P l a n o s 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.a – Definição das estratégias considerando o macroambiente e o interno Desde 1998 a Diretoria da Sanepar formula a estratégia da empresa para a elaboração do Planejamento Estratégico Anual, através da análise do macro e microambiente e do mercado de atuação, revisando os Princípios Organizacionais (tab.1.a.1). Em 2005 os objetivos da empresa foram redefinidos e em 2007 foi implantado o Mapa Estratégico (fig. 2.a.1), visando apresentar uma visão integrada e sistemática dos objetivos estratégicos de forma clara e simples para toda a organização. Em 2009 foram implementadas melhorias no Figura 2.a.1 – Mapa estratégico mapa, as quais permitiram a vinculação com os indicadores estratégicos e metas. Anualmente, desde 2004, cada uma das Diretorias 1 define suas diretrizes, que compõem juntamente com os objetivos, estratégias de atuação e metas corporativas - o caderno de Pla3 4 2 nejamento Estratégico, que é repassado pela APE a todas as Unidades de Negócio para a elaboração do seu planejamento estratégico plurianual, com horizonte de três anos e de5 6 7 senvolvimento do Plano de Gestão, composto pelos planos de ação, indicadores e metas da Unidade. A partir da disponibilização das diretrizes corporativas juntamente com o cronograma de apresentação do planejamento no mês de agosto de cada ano, a URFB inicia as 8 9 10 etapas de elaboração do processo de planejamento, com reuniões da microrregião nos sistemas polos, onde são definidas atribuições, 11 12 prazos para levantamento de dados e informações pertinentes a cada processo. O planejamento é coordenado pela Gerente e pelos Coordenadores, com a participação das demais lideranças e responsáveis pelos processos de toda a Unidade. A partir de 2009 com a expansão da rede corporativa e da utilização do sistema de planejamento SISWeb, foi ampliada a participação das pessoas no processo de planejamento, permitindo a realização de planos de ação e desdobramentos no próprio local de trabalho. Na tabela 2.a.1.apresenta-se as etapas do planejamento. Tabela 2.a.1 – Etapas de formulação das estratégias de planejamento Descrição do processo Análise dos ambientes internos (2.a.5) e externo (2.a.4); revisão dos princípios organizacionais (missão, visão e valores); necessidades das partes interessadas; recursos humanos e de infraestrutura disponíveis; inAnálise de cenários formações comparativas; resultados de pesquisas de satisfação; previsão de crescimento e demandas; dados históricos; projetos globais e recursos para investimentos; revisão dos impactos sociais e ambientais; inventário de gases de efeito estufa; diagnósticos operacionais e resultados de desempenho. Elaboração do planejamento Formulação das estratégias; orçamentos de resultados e investimentos; metas de curto, médio e longo praestratégico zos e planos de ação desdobrados. Montagem do plano de gestão Análise e consistência de dados pela Diretoria, ajuste e inclusão nos Sistemas de Informações e Contábil. Etapas As estratégias da URFB, vinculadas aos objetivos e estratégias da Sanepar, estão demonstradas na tabela 2.a.2 Perspectiva Financeira Objetivos corporativos Garantir a sustentabilidade da Sanepar. Clientes e Poder Concedente Assegurar concessões; Promover a universalização da água e esgoto; Investir na satisfação dos clientes. Processos Investir no desenvolvimento institucional; Melhorar a eficiência dos processos; Buscar a excelência dos produtos e serviços. Assegurar o atendimento Responsabi- socioambiental; lidade social Desenvolver gestão ambie ambiental ental; Atuar com responsabilidade social. Pessoas e aprendizado Aprimorar a gestão do conhecimento; Satisfação das pessoas. Tabela 2.a.2– Principais estratégias da URFB Estratégias da Unidade Assegurar receitas operacionais em níveis iguais aos previstos em projetos; Aprimorar a gestão de custos, despesas e pendências; Garantir o crescimento sustentável. Atuar de forma pró-ativa no relacionamento e na elaboração do PMSB junto ao Poder Concedente; Fortalecer a imagem da Sanepar, investindo na divulgação da marca e da qualidade dos produtos e serviços; Assegurar que os requisitos dos produtos e serviços sejam permanentemente atendidos; Assegurar a comunicação pró-ativa com o cliente e disponibilizar todos os canais de acesso e garantir o retorno das solicitações. Manter a infraestrutura adequada para atender as demandas dos processos; Buscar e desenvolver novas tecnologias e metodologias; Administrar por meio de gestão de resultados; Sistematizar análise de desempenho dos processos por meio de utilização de indicadores; Assegurar a implementação de ações preventivas para evitar a geração de passivos;Buscar a melhoria e a padronização dos processos para a redução de custos. Realizar ações socioambientais e garantir o acesso dos menos favorecidos aos serviços de água e esgoto; Manter e aprimorar processo de gestão que englobe a análise de riscos, ações preventivas, de contingência e de controle, relacionadas a situações de emergência e acidentes ambientais; Identificar e priorizar os aspectos e mitigar os impactos ambientais dos seus produtos, processos e instalações; Estimular a implementação de projetos sociais nas comunidades e promover ações de educação socioambientais envolvendo a participação da força de trabalho. Promover o compartilhamento do conhecimento, valorizando e aproveitando as potencialidades, utilizando o Programa Nivelando Conhecimento; Capacitar e desenvolver as competências necessárias ao crescimento da empresa; Investir na qualidade, proporcionando condições de saúde e segurança do ambiente de trabalho; Garantir a comunicação eficaz em todos os níveis. 8 PNQS 2010 Nível I - URFB – E s t r a t é g i a s e P l a n o s Os principais riscos que podem comprometer o desempenho ou imagem da empresa, são analisados e considerados pelas Diretorias e, por meio das diretrizes estratégicas, são encaminhados para cada Unidade elaborar sua estratégia de atuação. Demais situações de riscos são analisadas nas reuniões de análise crítica do desempenho e avaliação dos cenários internos e externos, que também são instrumentos utilizados para identificar e tratar os riscos. Exemplo disso são os diagnósticos ope2.a.3 – Principais riscos identificados no planejamento racionais realizados anualmenPrincipais riscos Ações previstas durante o planejamento Apoio aos municípios na realização de diagnóstico do saneamente, que estudam a demanda x Perda de Mercado pela não renoto ambiental, considerando a situação atual e futura, para a elaprodução de cada sistema provação das concessões vencidas. boração do PMSB (atendimento da Lei 11.445). jetando a demanda para 30 Ação em conjunto com a Secretaria Estadual e Municipal de Meio Aumento de fontes alternativas. anos, evitando risco de comAmbiente para inibir perfuração de poços artesianos. prometimento da imagem pela Redução da receita operacional Melhorar e inovar os processos, maximizar os recursos humanos, (sem reajuste desde 2005). eficiência operacional, reduzir os desperdícios e gestão custos. insuficiência de produção. Na Eventual suspensão faturamento Realizar conjunto de ações para monitorar e eliminar definitivatabela 2.a.3 apresenta-se os esgoto (mau cheiro ETE´s). mente o mau cheiro nas ETE‟s. principias riscos que foram i- Não atendimento de metas e com- Realizar parcerias com prefeitura para ampliar a RCE com recurdentificados no planejamento, promissos contratos de concessão sos próprios, visando antecipar cronograma e minimizar os im(falta de recursos financeiros). pactos negativos. com as ações previstas para minimizar os impactos. O ambiente externo corporativo da Sanepar é amplamente analisado e discutido desde 2005 pela Diretoria, avaliando o setor de atuação, o desempenho econômico financeiro e os desafios a serem enfrentados para identificar as oportunidades e ameaças futuras. O resultado da análise do macroambiente corporativo possibilita traçar um paralelo com as realidades regionais e visualizar a análise do ambiente externo no mercado de atuação da URFB, identificando as ameaças e oportunidades. Para realizar a análise do macroambiente foram consideradas as características do setor de saneamento e o mercado de atuação e suas tendências, com maior destaque para as diretrizes nacionais do saneamento básico (Lei 11.445), as políticas de investimentos para a universalização do saneamento, assim como, o impacto deste setor na qualidade de vida, saúde, educação, trabalho e meio ambiente. Na tabela 2.a.4 apresenta-se o resultado da análise do ambiente externo realizado para 2010 a 2012, com participação das lideranças formais e informais da URFB. Tabela 2.a.4 – Análise do ambiente externo Perspectiva Oportunidades Ameaças Poder Concedente Auxílio na elaboração do PMSB. Entrada de novas empresas no setor de saneamento. Ampliar o mercado de atuação (Municípios de Barracão e Tendência de redução da taxa de ocupação dos imóveis; Perda Economia e Dionísio Cerqueira); Criação da Universidade Federal da de mercado pela não renovação dos Contratos de Concessão mercado Fronteira Sul, em Realeza. vencidos. Repasse de recursos para o Fundo de Meio Ambiente e Não atendimento à legislação ambiental. Meio Ambiente cobrança pelo uso da água. Pagamento pelo uso da água. Tecnologias Geração de energia com gás metano. Altos custos para tecnologias limpas. Programas de habitação do Governo Federal (Minha Clientes Deficiência na fiscalização da perfuração de poços profundos. Casa, Minha Vida); Funcionamento do Hospital Regional. Viabilizações de recursos para cumprir os Planos Munici- Falta de reajuste tarifário; Dificuldade de captar recursos para Financeiro pais de Saneamento. pequenos municípios; Aumento da inflação/juros. Regulamentação Criação de Agência Reguladora. Exigências da Agência Reguladora. A análise do ambiente interno, realizado em nível corporativo como macro diagnóstico da organização, serve de parâmetro para as Unidades. No âmbito da URFB, a análise do ambiente interno é realizada anualmente identificando os pontos fortes e fracos, considerando as perspectivas e objetivos estabelecidos no mapa estratégico, bem como, os processos e as características específicas da região. A Unidade realiza a análise do ambiente interno com a participação de todos os níveis de liderança. A tabela 2.a.5 apresenta o resultado desta análise realizado para 2010 a 2012. Perspectiva Financeira Cliente e Poder Concedente Pessoas e aprendizado Processos Tabela 2.a.5 – Análise do ambiente interno Pontos fortes Pontos fracos Crescimento do faturamento devido a implantação e ampliação de Falta de reajuste tarifário; previsão de redução da receita sistemas de esgoto; Aumento da arrecadação (baixa inadimplência, devido a não cobrança da taxa de lixo; redução dos invesassunção de novos municípios); baixo índice de desperdícios. timentos corporativos. Parceria com órgãos externos (prefeituras e órgãos reguladores e Pouca divulgação dos produtos e serviços. parceiros); Participação nos conselhos (meio ambiente, ICMS EcoNão realização dos Contratos de Programa. lógico); Reuniões socioambientais; Bonificação de 50%. Corpo funcional capacitado e experiente; Benefícios oferecidos pe- Recursos para treinamento; Deficiência no processo de cala empresa; Motivação pela busca da melhoria contínua; Compro- pacitação e desenvolvimento; Índice de acidente de trabametimento das pessoas com os processos; Programas Nivelando lho; Alta rotatividade de pessoal; Política de retenção de taConhecimento, Gestão por Competência e Fale Francamente. lentos. Sistemas de informações corporativos e da Unidade (SISWeb / SCI / SGO / SIG / Sapiens); Metodologia MASP-P implantada; Melhoria Estrutura de comunicação oficial; Planejamento integrado do ambiente operacional; Sistema de reuniões; Melhorias contínuas com Unidades parceiras (USPE/USPOSO/USEMSO). por meio de aprendizado sistematizado. Após a ponderação completa da análise do ambiente externo e interno, a URFB avalia e altera ou confirma sua missão e visão e define os objetivos estratégicos alinhados às diretrizes corporativas. O plano de gestão, composto pelas estratégias, orçamentos de resultados e investimentos, metas de curto, médio e longo prazos e planos de ação desdobrados, é apresentado para a Diretoria que realiza a análise, consistência e validação das informações. O controle da realização das etapas (2.a.1) de planejamento é feito pela própria Unidade no sistema de reuniões. O controle e avaliação das definições das estratégias e metas é realizado pela GPDO, por meio da verificação do cumprimento do ciclo de planejamento por todas as Unidades da DO. 9 PNQS 2010 Nível I - URFB – E s t r a t é g i a s e P l a n o s Por meio do estabelecimento das estratégias, a URFB busca realizar a sua missão e alcançar a visão de futuro, aproveitando os pontos fortes e corrigindo os pontos fracos do ambiente interno, minimizando as ameaças e valendo-se das oportunidades do ambiente geral. Exemplo disso, é o apoio realizado pela Unidade junto a diversos Poderes Concedentes para a elaboração do PMSB, que permite transformar a nova lei de saneamento de uma ameaça para uma oportunidade. Assim, o controle da análise do ambiente interno e externo e da definição das estratégias é realizado por meio do ciclo do planejamento e do sistema de reuniões. 2.b – Definição de indicadores, implementação das estratégias No PF/NEG/0031 do SNS, está definido o conjunto de indicadores da Sanepar. O Sistema de Informação Sanepar SIS, via rede de computadores, disponibiliza, desde 1998, esse conjunto de indicadores estratégicos que é alimentado com dados planejados e realizados de cada Unidade de Negócio, demonstrando o desempenho da gestão. A partir de 2007, foi disponibilizado o SISWeb, via Intranet, que passou a ser o instrumento de registro de todo o planejamento da Sanepar, desde o operacional até o estratégico, permitindo o acompanhamento e controle das metas e planos de ação relativos aos indicadores de desempenho, alinhados com os objetivos estratégicos da empresa. Anualmente, desde 2007, a URFB, com base no PF/NEG/0031, define seus indicadores estratégicos a partir da correlação com os seus processos integrados aos objetivos e indicadores previstos no Mapa Estratégico da empresa. Estes permitem acompanhar o andamento da gestão frente às metas traçadas, com o objetivo de atender as diretrizes, as estratégias formuladas (tab.2.a.2) e as necessidades das partes interessadas. As metas de curto e longo prazos são estabelecidas visando definir níveis de desempenho previstos para os indicadores estratégicos, a partir do resultado da análise de cenário, histórico do desempenho, projeção de crescimento populacional, previsões do mercado, fatos relevantes, partes interessadas e o melhor histórico de resultado já atingido no indicador (previsão de implantações de novas obras e ampliações, novas demandas do poder concedente, atendimento a compromissos dos Planos Municipais de Saneamento e assunção de novos sistemas de água), considerando os recursos financeiros disponíveis, desafios impostos e infraestrutura instalada. Também são utilizadas informações dos referenciais comparativos e de outras organizações do setor, com o objetivo de identificar melhorias e inovações que possibilitem a otimização da eficácia nos processos e melhoria nos resultados (1h e tab.1.h.1). Os requisitos das partes interessadas são considerados na definição de metas, de forma a atender os compromissos definidos em contratos de programa, Planos Municipais de Saneamento, de regularidade e continuidade da prestação dos serviços e dos parâmetros máximos e mínimos exigidos por portarias, resoluções ou licenciamentos ambientais. Exemplo disso são os PMSB já concluídos dos municípios de Santa Izabel do Oeste e Marmeleiro, com metas progressivas estabelecidas. Os indicadores e metas relacionados à parte interessada são controlados pelo ICP, ICE, Outorgas e Contratos de Concessão. Os desdobramentos dos planos de ação dos processos principais e de apoio são realizados pelas coordenações e suas equipes por sistema e por processos, a partir das metas e planos macro definidos pela gerência. O registro dos planos e o controle são realizados via SISWeb e a análise e avaliação por meio do sistema de reuniões. A estrutura dos indicadores é complementada pelo conjunto de planos de ação nas diversas áreas da Unidade. Os principais indicadores estratégicos, metas e os requisitos das partes interessadas da URFB, além dos principais planos de ação, são apresentados na tabela 2.b.1. Pers pectivas Indicadores Estratégicos Clientes e Poder Concedente Financeira EBITDA (milhões) Tabela 2.b.1 – Principais indicadores, metas e planos de ação Metas Planos de ação 2010 2011 2012 10.555 11.303 11.969 Resultado Líquido (milhões) 3,12 3,51 4,09 Evasão de Receita II (%) 1,42 1,42 1,42 Índice de Perdas de Faturamento (%) 0,66 0,19 -0,29 Kwh/m³ água produzido 0,80 0,80 0,81 Kwh/m³ esgoto tratado 0,19 0,19 0,19 Horas extras (h) 8.303 6.642 5.997 Custo produto químico/m³ esgoto tratado 0,13 0,13 0,13 IARCE (%) 42,20 42,33 42,13 IARDA (%) 100 100 100 Satisfação dos clientes (nota) 3,50 3,50 3,50 Reclamações totais (%) 0,41 0,38 0,36 Produtividade de pessoal 745 778 803 Cumprir plano de venda, execução, implantação de ligações de água e esgoto; Gestão sobre os custos da Unidade. RPI Diretrizes Estratégicas/Acionista Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas. Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Contrato de Concessão Contrato de Concessão Responsável Planej. Realizar melhorias contínuas nos processos principais e de aPlanej. poio, visando a eficiência operacional da gestão. Avaliar o desempenho da receita operacional em relação à arreClientes cadação através dos relatórios gerados pelo STB. Gestão dos processos de cobrança, faturamento e realizar o Redes conjunto de ações para a redução do volume produzido. Revisar e analisar os contratos de energia, considerando as alIndust. terações operacionais dos sistemas, reduzir os desperdícios. Adequar equipamentos, motores, conjunto moto-bombas, conIndust. trolar os fatores de potência, instalar inversores de freqüência. Implantar escala de trabalho abrangendo as microrregiões. ProPlanej. grama Nivelando Conhecimento. Otimização dos processos. Otimizar a dosagem de produtos químicos, buscando a menor Indust. dosagem para obter o melhor resultado. Executar obras de implantação e ampliação de rede coletora de Clientes esgoto; Implantar ligações factíveis. Recuperar as ligações eliminadas; Regularizar as ligações clanClientes destinas. Manter sistemática de comunicação quando das interrupções no Diretrizes EsSAA; Manter a qualidade da água dentro dos padrões; Cumprir Clientes tratégicas os prazos nos serviços solicitados. Melhorar o atendimento dos serviços prestados em termos de Diretrizes EsClientes qualidade, pontualidade e quantidade. tratégicas Cumprir o cronograma de contratação de pessoal; Cumprir o Diretrizes EsPlanej. plano de vendas, execução e implantação de ligações. tratégicas 10 PNQS 2010 Nível I - URFB – E s t r a t é g i a s e P l a n o s ICP (%) 99 99 85 85 IPL Mensal acumulado (l/lig./dia) 94,07 88,26 IRL Remoção de Lodo 1,50 1,50 Tarifa Social Á / E (%) 12 12 Índice de tratamento de esgoto (%) 100 100 90 90 0 0 7,50 7,50 Pessoas e aprendizado Social e Ambiental Processos ICE (%) Empregado com 20h treinamento Índice de acidente de trabalho Índice de satisfação do empregado. Eliminar não conformidades - Diagnóstico Operacional; Realizar Portaria 518 Indust. treinamento; Manter os procedimentos de controle de qualidade. MS Sistematizar critérios de recebimento de efluentes não domésticos; Manter atualizados os Licenciamentos Ambientais; Eliminar 85 Conama 357 Indust. não conformidades - Diagnóstico Operacional; Realizar treinamentos periódicos aos empregados envolvidos. Diretrizes Es82,21 Realizar o conjunto de ações planejadas para o VPL e VML. Redes tratégicas Ampliar os leitos de secagem nas ETE´s; Utilizar BAG em perí- Diretrizes Es1,50 Indust. odos de chuva; Gestão efetiva do SME. tratégicas Manter controle efetivo nos cadastros; Fiscalizar o atendimento Diretrizes Es12 Clientes aos requisitos para obtenção do benefício. tratégicas 99 100 Atuar de forma preventiva para evitar situações de riscos como: Diretrizes Esextravasamentos, rompimento de rede, obstruções e refluxos. tratégicas Indust. Diretrizes EsPlanej. tratégicas Levantar e eliminar todas as condições inseguras nas unidades. Diretrizes Es0 Planej. Realizar periodicamente treinamentos de segurança. tratégicas. Realizar reuniões entre Alta Direção e Empregados para identiDiretrizes Es7,50 ficar insatisfação; Efetuar análise crítica da Pesquisa Fale Frantratégicas Planej. camente e implementar ações de melhoria. 90 Cumprir matriz de capacitação. A partir desses macro planos de ação, as Coordenações da URFB elaboram os planos de ação desdobrados para atender as metas dos indicadores pertinentes a cada processo nos diversos sistemas atendidos, que visam o alcance dos resultados e a concretização das estratégias definidas, prevendo os recursos financeiros necessários. Todos os planos e metas desdobrados também são registrados no SISWeb, utilizando a ferramenta 5W2H. Os “Investimentos Financiados” Tabela 2.b.2 – Recursos alocados 2010 a 2012 são destinados para os maiores Tipo de recurso alocado Valor (R$) Finalidade empreendimentos, a alocação de Investimentos financiados (CEF Implantação e ampliação de sistemas de 26.104.000,00 e BNDES, FUNASA – PAC) água e esgoto, para os próximos três anos. recursos e execução dos serviços Melhorias operacionais água 1.821.000,00 Melhorias no SAA com recurso próprio. são negociados e programados Melhorias operacionais esgoto 215.000,00 Melhorias no SES com recurso próprio. junto a USPOSO e USPE, UnidaAquisição de equipamentos de informática, des responsáveis pelos investimenInvestimento em infraestrutura ampliação/substituição de frota, construção 1.163.690,00 com recursos próprios de imóveis administrativos, mobiliários, a tos na região. Os principais recurdefinir/autorizar pela Diretoria. sos alocados para a URFB estão Recurso próprio para custeio da operação demonstrados na tabela 2.b.2. Para Despesas operacionais 28.884.181,39 e manutenção. (tab. 7.f.1). assegurar o cumprimento de todas as etapas do planejamento e o alinhamento com as estratégias corporativas, a GPDO controla o cumprimento do ciclo de planejamento de todas as Unidades. A etapa de desdobramento é controlada pela Coordenação de Planejamento e Administração por meio do sistema de reuniões e SISWeb. 2.c – Comunicação das estratégias, metas e planos de ação para força de trabalho e partes interessadas Visando a contribuição da equipe no êxito dos resultados, a URFB dissemina, desde 2004, os objetivos, os indicadores operacionais e estratégicos, com seus respectivos planos de ação, metas e outras informações que formam o Plano de Gestão, depois de analisado, debatido e aprovado pela Diretoria (tab. 2.a.1). As principais formas utilizadas para a comunicação, objetivando superar as distâncias e os deslocamentos, são: Elaboração de cadernos de Plano de Gestão desde 2006, realizado pela Coordenação de Planejamento no início de cada ano, contendo os princípios organizacionais, as diretrizes de gestão, indicadores e metas e planos de ação com desdobramentos setoriais com atuação específica, que são encaminhados (impresso ou por e-mail) a todos os sistemas e divulgados em todos os níveis; Realização do sistema de reuniões, desde 2004, nos diversos níveis, de acordo com o mecanismo de tomada de decisão, comunicação e implementação já descritas na tabela 1.g.1; Quadros murais instalados, desde 2007, em diversos locais de trabalho e de circulação, com os resultados dos indicadores atualizados mensalmente; Disponibilização do SISWeb em tempo real, desde 2007, para os empregados com acesso à Intranet, onde estão os indicadores estratégicos e operacionais da Unidade, planos de ação com seus desdobramentos e metas de curto, médio e longo prazos. SIG – Sistema de Informações Gerencias, impresso e encaminhado mensalmente com os resultados dos indicadores estratégicos e setoriais, desde 2004, a toda força de trabalho, para conhecimento e acompanhamento. A comunicação das estratégias e metas para as demais partes interessadas tem a finalidade de realinhar interesses, buscando a universalização do acesso aos serviços de água e esgoto. No caso do Poder Concedente, a comunicação é realizada desde 2006 por meio de apresentações, prestações de contas, ofícios, relatórios de empreendimentos ou em reuniões específicas, que ocorrem a cada dois meses, cujo controle é feito pelo registro no SIE a partir de 2009. Para as demais partes interessadas, quando pertinente, é realizada de acordo com as oportunidades de interação demonstradas na tabela 1.d.1. O controle das práticas de comunicação é realizado por meio do sistema de reuniões (tab. 1.c.1) nos diversos níveis, quando as lideranças analisam o nível de conhecimento de todas as partes interessadas. 11 PNQS 2010 Nível I - URFB – E s t r a t é g i a s e P l a n o s 2.d – Monitoramento da implementação dos planos de ação Para assegurar a implementação das estratégias e manter o rumo, a URFB monitora sistematicamente, desde 2004, os planos de ação e os resultados para atender aos indicadores estratégicos e setoriais, por meio das reuniões de análise crítica de avaliação do desempenho, realizadas nos diversos níveis (tab.1.c.1). Nestas reuniões são feitas avaliações para verificar se as metas estão sendo alcançadas, observando o cumprimento dos prazos de realização das ações planejadas. No caso de existir não-conformidades é reavaliado o procedimento utilizado, levando em consideração as variáveis (externas e internas) ocorridas e, definidas ações corretivas para o seu cumprimento, adequando os planos de ação, encaminhando para as áreas pertinentes para implementação. Quando identificado risco potencial de não cumprimento das metas (nas reuniões semanais ou mensais) por atrasos ou descompassos, realizam-se ações antecipadas, por exemplo a comercialização de 1.194 ligações de esgoto por meio de força tarefa em Santo Antônio do Sudoeste, com o objetivo de cumprir o indicador e aumentar a receita de esgoto, ação não contemplada no plano anterior. O SISWeb é o principal sistema de gestão para monitoramento mensal do alcance das metas e o atendimento dos prazos previstos dos planos de ação. Com a implantação do SISWeb em 2007, é possível realizar a análise e avaliação dos resultados e dos planos de ação em todos os níveis (operacional e estratégico), com registro dos resultados das análises disponibilizado a toda rede em tempo real. Antes deste sistema, o controle era realizado pela Alta Direção com registros em atas. O sistema também emite alerta automático ao Gerente e responsável de cada indicador toda vez que o resultado previsto não é atendido, obrigando a realizar análise crítica, registrando a justificativa do desvio e a nova ação. Os planos de ação referentes aos indicadores considerados estratégicos pela Unidade (diretrizes estratégicas – eixos norteadores) são avaliados semanalmente na reunião da Gerência com os Coordenadores desde 2004, e para os desvios identificados são implementadas ações para correção dos rumos, como exemplo o indicador VPL (volume produzido por ligação) onde foi necessário readequar o plano de ação do sistema de Francisco Beltrão para reduzir o volume perdido. Após a readequação do rumo o VPL reduziu em 5%, em relação ao primeiro trimestre de 2010. Os Planos de ação que tenham dependência de alguma Unidade parceira, são acompanhados pelas Coordenações pertinentes por meio de reuniões específicas, mensagens eletrônicas ou correspondências. Os planos de ação programados para tratar os impactos sociais e ambientais (4.a) estão registrados no SISWeb e são avaliados mensalmente nas coordenações e anualmente quando da revisão da PAI (Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais) e GEE (Inventário de Gases do Efeito Estufa). O controle do monitoramento dos planos de ação é realizado por meio do sistema de reuniões, SISWeb, PAI e GEE. Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2009 2008 2007 Exemplos recentes de melhorias e inovações Planejamento e planos de ação realizados por processo e por coordenação visando o refinamento das projeções e informações. Implantação do SIE - Sistema de Informações estratégicas, para registro das visitas e repasses de informação ao Poder Concedente. Participação da maioria dos empregados na elaboração dos planos de ação desdobrados, em função da utilização do SISWeb. Início de uso, por todos os responsáveis dos processos, do SISWeb para registro, acompanhamento e controle do planejamento estratégico, permitindo o desdobramento dos planos e metas para todos os níveis, vinculados aos indicadores setoriais. Apresentação gráfica dos objetivos estratégicos com a melhoria do Mapa Estratégico, permitindo o melhor entendimento por parte de toda força de trabalho e entendimento do inter-relacionamento entre eles e entre os indicadores e planos de ação. Implantação de encontro semestral para comunicação e discussão dos indicadores estratégicos, operacionais e setoriais nos polos das microrregiões, melhorando a análise de desempenho. 12 PNQS 2010 Nível I - URFB – C l i e n t e s Não-residencial Residencial 3. CLIENTES 3.a – Segmentação do mercado e definição dos clientes alvo Desde 1998, com a implantação do modelo de gestão, a Sanepar estabeleceu que a gestão dos processos primários e essenciais fosse organizada em Unidades de Negócios, condicionando que essas áreas devessem se organizar entre si em cada região geográfica do Estado, formando uma cadeia de negócios para sustentar a promoção da Missão da empresa, buscando atingir a Visão. Na reestruturação organizacional ocorrida em 2004 houve um redimensionamento na estrutura das UniTabela 3.a.1 – Parâmetros utilizados para segmentação dades de Negócios, defininÁGUA Tipo de tari- Valor até Critério para segmentação fa 10m3 Categoria do novas atribuições e resNormal 16,35 Imóveis com ligações para atividade exclusivamente residencial. ponsabilidades. O relacioResidências unifamiliares e habitações coletivas, ocupadas por namento com os clientes e ResidenSocial 5,00 pessoas atendendo os critérios exigidos pela Tarifa Social. cial comercialização dos produPequeno Ligação em imóveis residenciais acrescidos de um pequeno co16,35 tos e serviços passou a ser Comércio mércio com apenas um ponto de água. Imóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver de competência das UnidaNormal 29,40 incluída na classificação de comércio, estabelecida pelo IBGE. des Regionais (Per.01). PaComercial Micro e Peq. Tarifa comercial diferenciada, desde que se atenda os parâmera delimitar o nicho de mer16,35 Comércio tros definidos para Micro e Pequeno Comércio. cado, a URFB realiza a Tarifa diferenciada das entidades e organizações/assistência soUtilidade Assistencial 29,40 segmentação do mercado, cial sem fins lucrativos, desconto de 50% acima da tarifa mínima. Pública Normal 29,40 Demais órgãos assistenciais e beneficentes. alinhada à estratégia da SaImóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver nepar, utilizando os critérios Industrial Normal 29,40 incluída na classificação de indústria, estabelecida pelo IBGE. estabelecidos corporativaImóveis cuja ligação é utilizada por Órgãos Federais, Estaduais mente na IT/COM/0223, baNormal 29,40 ou Municipais, dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, AuPoder seado no Decreto Estadual tarquia e Fundações, vinculados aos Poderes Públicos. Público Bonificação Tarifa diferenciada com bonificação de 50% para os municípios 3296/88, segmentando os 14,70 de 50% com contrato de concessão vigente. clientes em “Residencial” e Tarifa Social 50% sobre o valor da água. “Não residencial”, identifiESGOTO cando-os por categorias de Demais Categorias 80% sobre o valor da água. uso, sendo a ocupação do imóvel o critério principal, visando enquadrá-las na tabela de tarifas conforme demonstrado na tabela 3.a.1. O objetivo é delimitar os nichos de atuação e possibilitar a utilização de instrumentos seletivos de relacionamento, permitindo o monitoramento da participação dos segmentos. Os clientes alvo são agrupados com características similares, possibilitando serviços de relacionamento adequado para cada grupo. O atendimento e o tratamento são realizados de forma especial, com negociações individuais, praticando tarifas diferenciadas, como contratos de demanda, bonificações e demais formas que contribuem para assegurar a retenção dos clientes. A partir de 2010 foi incluído como cliente especial também aqueles com consumo superior a 50m3, ampliando a faixa de atendimento diferenciado. A definição de grupos de clientes Tabela 3.a.2 Definição e tratamento clientes-alvo Clientes Característica Atendimento às Necessidades tem a finalidade de realizar ações Recebem tratamento especial com negociações de tariadequadas e que atendam as Média de consumo fas diferenciadas (Contrato de Demanda).Realização Especiais necessidades de cada segmento. superior a 100m³/mês de análise antecipada das faturas, com o objetivo de inA URFB utiliza essa segmentação formar e resolver o problema de forma preventiva. Clientes que possuSão realizadas visitas facilitando a negociação dos dénos relacionamentos buscando Potenciais em fonte alternativa bitos e reativação das ligações. satisfazer a expectativa de cada Média de consumo grupo, conforme descrito na Normais Recebem atendimento padrão. entre 0 e 100m³/mês tabela 3.a.2. O controle é Os clientes que atendem os critérios, são cadastrados realizado por meio de atualização na Tarifa Social e recebem descontos especiais na tariConsumo até Sociais fa de água e de esgoto.Em caso de necessidade, é periódica do cadastro comercial e 10m³/mês concedido prazo mais longo para pagamentos e retendo cumprimento dos principais ção de interrupção do abastecimento. padrões de trabalho (tab.1.f.1). Poder Público Prefeituras e Secreta- Praticada tarifa diferenciada com bonificação de 50% Em caso de não conformidade é Municipal rias Municipais para os municípios com contrato de concessão vigente. Poder Público Este grupo de clientes recebe o atendimento relacional realizada a correção e atualização Órgãos estaduais e Estadual e Feda URFB e atendimento formal corporativo por meio da no SGC. Federais deral URCE, com sede Curitiba. 3.b – Identificação das necessidades e expectativas dos clientes, para melhoria de produtos e processos As principais práticas utilizadas para identificar, analisar e compreender as necessidades e expectativas dos clientes (P.1.e) são identificadas e traduzidas em ações implementadas nos processos pertinentes, controladas pela Alta Direção e demais responsáveis pelos processos. As principais práticas de identificação das necessidades e expectativas dos clientes são: Pesquisa de satisfação de clientes (Corporativa), realizada desde 2000 no segmento residencial e não residencial. Pesquisa de qualidade pós venda, realizada na URFB mensalmente desde 2009, com amostra de 10% do total dos clientes que solicitaram serviços. Acompanhamento da qualidade do produto ou serviço prestado por meio do SQA/E - Sistemas de Qualidade da Água e Esgoto com base na legislação vigente, disponível na intranet, desde 1998. 13 PNQS 2010 Nível I - URFB – C l i e n t e s Dados de manifestações e sugestões de clientes recebidos por meio de canais de acesso descritos na (tab.3.d.1); Monitoramento diário e análise sistemática dos parâmetros de consumo para clientes especiais, desde 2004. Participação em reuniões socioambientais nas comunidades e nas Associações de Moradores, onde são ouvidas e identificadas as principais reclamações e necessidades dos clientes desde 2004. O retorno ocorre no ato da reunião pessoalmente ou posteriormente por meio de correspondência, ou por telefone. Contatos mantidos com Prefeitos, Câmara de Vereadores e Secretários Municipais, momento em que são coletadas solicitações ou necessidades da população, realizados, pelo menos, a cada dois meses desde 2004. Atendimentos itinerantes, participação em eventos realizados no âmbito da URFB, desde 2004, onde ocorre atendimento em tempo real, cadastro das famílias em programas sociais e orientações sobre os benefícios dos produtos e serviços. Alguns exemplos de ações realizadas em 2010: Paraná em Ação, em Realeza e Santo Antônio do Sudoeste, e Programa Justiça no Bairro, abrangendo a Comarca de Barracão. Canais de relacionamento e comunicação mantidos com os órgãos de imprensa, que possibilitam ouvir e identificar reclamações, sugestões e necessidades da população com encaminhamento às áreas pertinentes. Todos os fatores que expressam as necessidades e expectativas dos clientes são diagnosticados, avaliados e tratados por meio do Sistema de Reuniões, principalmente da coordenação de clientes. Diversas foram as melhorias implementadas a partir do tratamento dessas necessidades, como: conta em Braille, tarifa para micro e pequeno comércio, tarifa social e atendimento diferenciado para clientes especiais, reunião com a empresa terceirizada para melhorar a qualidade da reposição dos pavimentos nas vias públicas, aviso de utilidade pública de intermitência programada para toda a comunidade envolvida, contato telefônico personalizado com os clientes especiais, entre outras. As necessidades e expectativas que demandam recursos humanos, financeiros ou materiais para serem implementadas, são apresentadas nas reuniões de planejamento para programação e viabilização de recursos. Exemplo disso é a realização da substituição de aproximadamente 12 mil metros de rede de Ferro por PVC no centro de Francisco Beltrão, solucionando problemas de desperdícios e de constantes manutenções que geram transtornos aos clientes. As necessidades e expectativas dos clientes que transcendem a autonomia da URFB são encaminhadas à Diretoria de Operações. O processo de controle, acompanhamento e monitoramento das necessidades e expectativas dos clientes é realizado por meio do sistema de reuniões da Unidade. Toda a entrada de necessidade é centralizada na área comercial, que recebe, analisa e encaminha para as áreas pertinentes e, após solução, retorna à origem que responde ao cliente. Como ação pró-ativa, a empresa capacita os empregados que realizam contato com o cliente sobre suas responsabilidades em fornecer informações, esclarecer dúvidas, solucionar problemas, dispensar um tratamento que gere satisfação, segurança e tranquilidade ao cliente, assim como para efetuar o atendimento ao cliente com objetividade, de forma a reduzir ao máximo o tempo de espera, prestar informações fidedignas, informar sobre prazos, valores e demais condições de forma clara e exata, adotar postura negociadora, respeitando os limites de competência constantes das normas e regras de negócios da Sanepar. O controle e a comunicação das necessidades e expectativas dos clientes é realizado por meio do ciclo de aprendizado. 3.c – Divulgação dos produtos e marcas aos clientes e ao mercado A URFB, por meio da divulgação dos seus produtos e serviços, busca associar uma imagem positiva da organização entre seus clientes, visando fidelizar os atuais e atrair os potenciais, atribuindo valores de confiança e credibilidade nos seus produtos e serviços, de acordo com as políticas de comunicação do Governo Estadual. O Manual de Aplicação da Logomarca Sanepar define, desde 2003, o sistema de identidade corporativa, que padroniza as formas de divulgação da marca por meio de apresentação em totens, identificação das unidades operacionais e administrativas, uniformes, veículos, entre outros, para que a organização mantenha uma imagem única e forte. As informações sobre os produtos e serviços são divulgadas continuamente por meio da home page www.sanepar.com.br, cartazes e folhetos encontrados nos setores de atendimento ao público e outdoors instalados nas principais unidades da empresa. Em cumprimento ao Decreto 5440/05 do Governo Federal, todos os clientes recebem mensalmente o resultado da qualidade da água distribuída, impresso nas faturas, além de um relatório anual sobre o Sistema de Abastecimento de Água e informações da qualidade do produto oferecido no período. Este relatório é elaborado pela URFB, junto com a USAV e USCM, e é entregue desde 2007 por “Mala Direta” pelo grupo de agentes comerciais durante os ciclos de leitura realizados. No ano de 2010, esse relatório também foi disponibilizado na Internet. Mensalmente, desde 2005, é encaminhado para todas as Secretarias de Saúde dos Municípios o relatório da qualidade da água produzida e distribuída, atendendo a Portaria 518/04 do MS. Este relatório informa os resultados de análise de todas as coletas realizadas nos parâmetros físico químicos e microbiológicos. Nos resultados que foram detectados não conformidades, são informados os tratamentos aplicados. A Sanepar melhorou em 2010 o layout da fatura, possibilitando informar a data da próxima leitura e, atendendo a Lei 12.007/09, disponibiliza o histórico de quitação de débitos dos últimos 12 meses. Visando despertar interesse de clientes atuais e potenciais, a URFB divulga sua marca, produtos e serviços, com periodicidade pontual, conforme descrito na tabela 3.c.1. Formas Divulgação Feiras e exposições municipais e regionais Implantação, ampliação Tabela 3.c.1 – Principais formas de divulgação da marca Objetivo Desde Exposição em estande institucional, com recursos audiovisuais, distribuição de água envasada, maquetes de unidades operacionais, apresentação temática sobre proteção de matas ciliares, ciclo da água, forma de liga2004 ção correta do esgoto, realizado por profissionais com conhecimento técnico para atendimento e orientação aos presentes. O principal foco é a conscientização dos benefícios do uso consciente do SAA e SES. Realização de reuniões socioambientais nas Associações de Bairros para orientação dos benefícios, infor2004 14 PNQS 2010 Nível I - URFB – C l i e n t e s ou melhorias nas obras de água ou esgoto. Eventos especiais Matérias na imprensa Reuniões com formadores de opinião Atuação entre os clientes especiais Instalações físicas Materiais de Comunicação mações sobre as obras, com a participação da comunidade, do fornecedor contratado, engenheiros e fiscais da Sanepar responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização. Também são repassadas informações sobre a forma correta de execução de interligação, uso consciente da água, tarifas e política ambiental, além de prestar esclarecimentos de reclamações e ouvir sugestões. Os órgãos públicos e ambientais são convidados. Participação integrada com os parceiros públicos de eventos em datas comemorativas, como “Semana do Meio Ambiente”, “Paraná em Ação”, “Dia do Desafio”, “Dia da Árvore” “Dia do Rio”,“Dia da Água” divulgando a marca e seus produtos e serviços. Também participa em vários conselhos municipais, o que contribui para o fortalecimento da imagem. Um exemplo disso é a participação da Sanepar como membro do colegiado da Câmara Técnica, na avaliação do ICMS Ecológico dos mananciais da região. Atuação pró-ativa, por meio da USCS local, com divulgação de matérias de interesse da comunidade. Realização de ciclo de reuniões nos Clubes de Serviços (Rotary), divulgando a marca, os produtos e serviços, responsabilidades, benefícios e políticas de atuação da Sanepar. Houve melhora no relacionamento e significativa retenção dos grandes clientes. A Coordenação de Clientes participa de encontros com síndicos de condomínios, para esclarecer o sistema tarifário, dicas de economia de água, cuidados para manter a potabilidade do produto e divulgar a imagem da Sanepar como empresa de responsabilidade. Visa também manter a fidelidade do cliente e demovê-lo da ideia do uso de fontes alternativas. Os encontros são promovidos nos condomínios ou na Sanepar com a participação de órgãos reguladores quando pertinente. A identificação das Centrais de Relacionamento da Sanepar e dos pontos de arrecadação, seguindo as orientações estabelecidas nos documentos formais da Sanepar, desde 2003. Os materiais de comunicação de distribuição nas Centrais de Relacionamento, bem como pelos Agentes Comerciais de Campo são aprovados e homologados pela USCS – Unidade de Serviço de Comunicação Social e USCM Unidade de Serviço de Gestão Comercial e Marketing da Sanepar. 2004 2004 2004 2006 2003 2004 A avaliação e controle das formas de divulgação é realizado por meio do sistema de reuniões e do cumprimento dos principais padrões de trabalho tabela 1.f.1. A URFB busca constantemente, por meio de seus empregados, traduzir o comportamento cotidiano em ações de credibilidade e confiança, gerando imagem positiva da empresa. 3.d – Tratamento das reclamações e sugestões formais ou informais Visando eliminar falhas nos processos, produtos e serviços, a URFB trata as reclamações e sugestões dos clientes de forma a resolver definitivamente o problema pela identificação e eliminação das causas, buscando a melhoria dos processos e a satisfação dos clientes. Para antecipar o atendimento das necessidades a Unidade participa das reuniões de planejamento participativo nos bairros e dos conselhos (tab.4.c.1). Todas as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, referentes aos produtos e serviços, são captadas por meio dos canais de relacionamento (tabela 3.d.1) e registrados no SGC para controle e acompanhamento até a solução final e resposta aos clientes. Quando da solicitação de serviços ou reclamação sobre os produtos, após registro no SGC, o AS (atendimento de serviço) é, em tempo real, gerado na área pertinente para o pronto atendimento. Tabela 3.d.1 – Canais de acesso Canal de Público AlMeio Finalidade Tratamento Retorno Desde Acesso vo contato Relacionamento Receber as sugestões e reclaTodas são analisadas e encami- Em todas as situações os pessoal e TelePessoal Clientes mações comerciais e operacionhadas para as áreas pertinentes, clientes recebem retorno 2004 fônico 115 Telefone nais. com prazo estabelecido. da sua solicitação. Atendimento especial às reclaClientes e mações ou solicitações que não Ouvidoria sociedade tiveram as suas necessidades atendidas em outros canais. Receber as sugestões e reclaRelacionamento Clientes es- mações comerciais e operacioCom clientes peciais nais, e realizar atendimento difeespeciais renciado. Receber, cadastrar e acompaAtendimento esnhar as reclamações e sugestões Clientes e pecial pela Alta originadas no Procon, imprensa, sociedade Direção Poder Judiciário e outros órgãos públicos. Pesquisa Clientes Contato para aferir nível de quapós-venda atendidos lidade do serviço prestado. Contatos de orientação e para Reuniões com a Clientes e receber reclamações, solicitasociedade comunidade ções e sugestões comerciais e operacionais. Visita mensal nos imóveis, presRelacionamento tando atendimento, orientação, Agentes Clientes registrando reclamações, solicicomerciais de tações de serviços e sugestões campo no ato da realização de leitura. Recebe e monitora as solicitaClientes Fale Conosco ções reclamações e sugestões Sociedade via Web. Atendimento VirReceber reclamações e solicitaClientes tual ( Internet) ções de serviços. Rede Presta informações, orienta e reClientes conveniados cebe o pagamento das faturas. Audiência Promotor Prestar esclarecimentos, tomar Pública Vereador, decisões conjuntas, ajustar e es- Envia à área de clientes, que en- Resolve a situação soliciTelefone caminha à área responsável para tada e informa para a OuInternet solução e monitora até a solução. vidoria. 2004 Realizadas negociações, contraPessoal A Unidade possui um restos de demandas, sendo praticado Telefone ponsável que visita e ori2006 tarifas diferenciadas quando pertiReuniões enta periodicamente. nente. Clientes envolvidos são As situações recebem prioridade Pessoal contatados para identificar na resolução dos problemas, viTelefone se a situação corresponde 2004 sando atender de forma rápida e Ofícios à expectativa antes da reeficaz. posta formal ao órgão. Toda a reclamação ou sugestão é Retorno ao cliente por teleTelefone 2009 enviada à área pertinente. fone ou pessoalmente. Os questionamentos são esclareImediato ou posterior por Pessoal cidos in loco e as solicitações entelefone ou formal. caminhadas às áreas específicas. Pessoal Todas as informações são encaminhadas à área comercial que analisa e remete às áreas pertinentes. Todas as solicitações são encaInternet minhadas para as áreas pertinenTelefone tes. Área comercial canaliza para área Internet responsável. Envia ao setor de arrecadação Pessoal que destina às áreas pertinentes. Estratégico - As situações recePessoal bem prioridade na resolução dos Imediato ou posterior por telefone, formal ou pessoalmente. Contato direto com o cliente, em muitas situações in loco. Contato com o cliente, em muitas situações in loco. Imediato ou contato posterior. Imediato e dependendo do tipo da demanda posterior. 2006 2006 2004 2004 2004 2005 15 PNQS 2010 Nível I - URFB – C l i e n t e s Sociedade tabelecer procedimentos. Visitas Técnicas Educação Apresentar os processos do SAA e SES na prática. Registros das Reclamações Clientes Avaliar o número de reclamações Sociedade por tipo e por atividade. problemas de forma rápida e eficaz. Pessoal Os técnicos orientam e esclare- Imediato ou contato poste- 2004 cem dúvidas dos visitantes. rior. Pessoal Imediato ou contato posteEnviadas às áreas pertinentes paTelefone rior. 2003 ra elaborar planos de melhoria. Internet Todas as práticas descritas na tabela 3.d.1, são controladas e avaliadas por meio do sistema de reuniões, visando identificar se a resolução ou implementação da situação foi executada com eficácia e rapidez. Em 2009 foi implantado a “Caixa de Sugestões” no atendimento ao público de Francisco Beltrão, onde as sugestões e ou reclamações são analisadas e tratadas na reunião da coordenação de clientes onde as demandas são encaminhadas às áreas pertinentes e se necessário é realizado o retorno ao cliente. Exemplo disso foi a melhoria realizada no atendimento 115, implantando o sistema de apoio nos horários de pico. As demandas que requerem conhecimentos específicos, como recebimento de esgoto de limpa fossa e de clientes industriais e comerciais, que geram efluentes não domésticos, são atendidas de forma diferenciada utilizando procedimentos e controles estabelecidos. Exemplo disso são os postos de combustíveis, que recebem atendimento técnico no seu imóvel com orientações para caracterização do efluente gerado e dos resíduos de seu produto, visando a adequação para recebimento na rede pública de esgoto. Outras demandas de sugestão ou reclamação via contatos formais ou informais são tratadas, com membros da Alta Direção, e encaminhadas às áreas específicas para solução ou para obter subsídios para retorno da resposta. O sistema de controle e monitoramento das reclamações e ou sugestões é realizado através do sistema de reuniões e do cumprimento dos principais padrões de trabalho tabela 1.f.1. Todas as reclamações e sugestões recebidas na URFB são gerenciadas por cliente pelo SGC, com prazo de execução, e também são analisadas e entendidas, visando o pronto e eficaz atendimento. Exemplo disso é que não há nenhum processo de reclamação no PROCON desde 2002. 3.e – Avaliação da satisfação, da insatisfação do cliente e promoção de melhorias A satisfação dos clientes com relação aos serviços prestados é aferida bienalmente desde 2000, por meio de pesquisa coordenada pela USCM/Coordenação de Marketing, a qual utiliza a metodologia das pesquisas quantitativas voltadas a avaliação da expectativa do cliente em relação aos serviços executados, com base em amostragem probabilística e aplicação de questionários estruturados e específicos para cada segmento, residencial e não residencial, com caráter corporativo, embora os resultados possam ser tratados por Unidade. A amostragem foi determinada considerando-se o índice de erro de 7% e nível de segurança de 95%. A escala adotada para avaliação varia de 1 a 5 pontos, o que significa dizer que o cliente considera que o serviço está desde “muito pior que o esperado” até “muito melhor do que o esperado”. A partir de 2009, a pesquisa, que tem caráter corporativo mas pode ter seus resultados tratados por Unidade, passou a ser realizada por meio de entrevistas telefônicas a clientes que passam por um filtro de qualificação, de forma que o questionário capture a avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender que informações estão sendo solicitadas. A pesquisa de 2009 foi aplicada pelos teleatendentes da USAT, com questionários estruturados, específicos para os segmentos: Residencial (IA/COM/0399): (tarifa social e tarifa normal) composto por homens e mulheres responsáveis pelos domicílios onde residem, que estejam com abastecimento regular no momento da entrevista, residam na cidade há mais de 6 meses, tenham mais de 18 anos e saibam ler e escrever. Não Residencial (IA/COM/0396): composto por empreendedores (proprietários) de micro e pequenas empresas, gerentes de empresas e de instituições de utilidade pública, com o abastecimento regular no momento da entrevista. Na pesquisa são avaliados os seguintes aspectos: satisfação geral; qualidade da água; normalidade no abastecimento; qualidade do serviço de esgoto (odor e refluxo); facilidade de leitura da conta; qualidade do serviço de recuperação de valas; informações prestadas (agente comercial de campo, folders e outros); apresentação do leiturista; confiabilidade da medição; facilidade de acesso; disponibilidade de locais para pagamentos; rapidez do conserto de vazamentos e valor da conta. Com base nos resultados, são realizadas ações específicas de cada região e/ou de caráter corporativo, com o objetivo de fortalecer a imagem. O resultado geral na URFB foi 4,2, sendo 4,0 para o segmento residencial e 4,4 para o segmento não residencial, superando a meta corporativa de 3,5, a URFB se compara com as organizações de referência conforme (tab.1.h.1). Com base nesses resultados, a URFB definiu planos de ação específicos de cada questão, considerando a situação de caráter regional e/ou corporativo, para todas as questões com nota final inferior a 4,0, visando elevar os índices de satisfação e corrigir as insatisfações em relação aos serviços prestados, com o objetivo de fortalecer a imagem da empresa. Para manter as ações de melhorias contínuas, a partir de 2009 com a orientação da USCM, a pesquisa pós-venda recebeu melhorias, onde a qualidade passou a ser o principal foco. Esta pesquisa mensal realizada desde 2005, consiste em consultar os clientes que solicitam serviços, abrangendo uma amostragem de 10% das solicitações, visa aferir a satisfação e identificar as insatisfações quanto aos serviços prestados. Os resultados da pesquisa buscam traduzir e identificar a percepção dos clientes sobre os serviços e produtos prestados, estes resultados são avaliados e encaminhados para as áreas pertinentes que elaboram planos de ação para solucionar as insatisfações apontadas, corrigir falhas, adequar procedimentos, comportamentos e implantar ações de prevenção. 16 PNQS 2010 Nível I - URFB – C l i e n t e s O controle e a comunicação referente à avaliação e insatisfação dos clientes é realizado por meio das pesquisas de satisfação e de qualidade dos serviços pós-venda, do sistema de reuniões e dos padrões de trabalho da tabela 1.f.1. Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2010 2009 2008 2007 2006 Exemplos recentes de melhorias e inovações Os dados cadastrais do termo de tarifa social são preenchidos automaticamente por meio de um link com um banco de dados, gerando agilidade no atendimento. Ampliação da rede ON LINE nos sistemas de Santa Izabel, Salto do Lontra e Nova prata do Iguaçu possibilitando atendimento em tempo real aos clientes daquelas regiões. Alteração do Lay Out da fatura onde informa o histórico de quitação de débitos e a data prevista da leitura do próximo mês. Tratamento do resultado da pesquisa pós-venda, com análise e encaminhamento das reclamações para as áreas pertinentes da empresa e dos fornecedores. Pesquisa de satisfação do cliente, com entrevistas realizadas por telefone o que permite agilidade na realização, rapidez na apuração dos resultados, e liberdade de expressão por parte do cliente. A redução da escala de pontuação, ficando de 1 a 5, permite focar mais adequadamente o resultado e evita a dispersão no entendimento a respeito da opinião do cliente. Qualificação e treinamento realizado para os empregados da área comercial que apresentam baixo desempenho em atividades específicas, diagnosticado pela planilha mensal de resultados. Implantação de caixa de sugestão no atendimento da Sede, com tratamento da situação. Adequação das rotas de leitura de acordo com o grau de dificuldade de cada grupo (rotas mais fáceis, mais leituras; rotas difíceis, menos leituras). Eliminou a fadiga e possibilitou maximizar o trabalho. Emissão de contas em Braille , conta diferenciada aos portadores de deficiência visual. Leitura e entrega de contas passou a ser realizada por empregados efetivos que foram treinados e orientados para interagir com o cliente, trazendo as necessidades e sugestões. 17 PNQS 2010 Nível I - URFB – S o c i e d a d e 4. SOCIEDADE 4.a – Tratamento dos impactos sociais e ambientais, dos produtos, processos e instalações Busca-se o cumprimento da Política Ambiental da Sanepar através das diretrizes de Responsabilidade Social e Ambiental, inserido no Mapa Estratégico, expresso no objetivo “Desenvolver Gestão Ambiental”, que visa contribuir para o desenvolvimento econômico, social e ambiental de forma sustentável. A URFB atua com ações na busca do desenvolvimento responsável e tem estabelecido, desde 2007, critérios para identificar, avaliar, classificar e tratar os aspectos e impactos ambientais e na sociedade, relacionados aos produtos, serviços, processos e instalações. O levantamento e a identificação dos impactos é efetuado em todas as etapas dos processos produtivos e administrativos com uso da Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais–PAI (IA/AMB/0043), levando-se em consideração o Tabela 4.a.1 - Aspectos significativos e tratamento grau de severidade, ocorrência, Características demandas da sociedade, risco e Tratamento Grupo Especificação Local legislação ambiental, valorando Emissão de gases Liberação de gases para atmosfera ETE‟s PA 01 cada impacto identificado. ETA „s, administrativos Descarte de resíduos sólidos PA 02 Para os aspectos considerados e de manutenção Resíduos sólidos significativos são elaborados plaRetirada de lodo e escuma (material orgâETE‟s e EEEs PA 05 nico) nos de ação mitigatórios e o conInsumos gasosos Vazamento gás cloro ETAs ETEs PA10 trole é realizado por meio do sisPA 08 Produto água trata- Perdas de água no sistema de produção Sistema produtor tema de reuniões. A planilha de da Perdas de água no sistema de distribuição Redes e reservatórios PA 03 impactos ambientais é revisada Insumos líquidos Infiltração de água de chuva RCE´s e interceptores PA04 anualmente, pelo gestor ambienImpactos sociais, ambientais e financeiros PA07 Impactos tal e pelos responsáveis dos propertinentes à obras e novas unidades Unidades operacionais PA09 socioambientais cessos durante o planejamento operacionais PA11 Energia elétrica Utilização de energia elétrica Unidades Operacionais PA 06 estratégico da Unidade, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. A tabela 4.a.1 apresenta a forma de tratamento dos aspectos considerados significativos para a URFB. Os Planos de Ação (PA‟s) são elaborados e aplicados em cada Coordenação para tratamento dos aspectos significativos em seus processos, sendo desdobrados em diversos planos na planilha PAI e no SISWeb e controlados mensalmente por meio do sistema de reuniões. Com o objetivo de melhorar o atendimento à Política Ambiental da Sanepar, a URFB, sob a coordenação da DMA, elaborou em 2009 o Inventário de Gases de Efeito Estufa – GEE, o qual permite quantificar as emissões de gases de efeito estufa das atividades diretas e indiretas, identificando os processos principais de geração de GEE e estabelecendo, quando possível, ações para redução ou neutralização. Esta medida contempla a minimização de passivos ambientais e a busca da sustentabilidade no desenvolvimento de seus processos. A tabela 4.a.2 apresenta o resumo do inventário de 2009 e o plano de ação para reduzir, eliminar e/ou compensar as emissões. Emissões Indiretas Emissões Diretas Escopo Esgotamento Sanitário Queima de combustível (veículos, maquinas e equipamentos) Energia Elétrica Tabela 4.a.2 – Ações de Redução do GEE Fonte/tipo /Emissão Ação / Tratamento Resp. Emissão de gás me- Instalar queimadores de gás nas ETE´s de Capanema, Santo Antonio do SuURFB tano – 166,37 tonela- doeste e Dois Vizinhos; e adquirir para Pranchita, Ampére e Renascença. ReUSES das gulagem e ajustes periódicos nos queimadores; Estudo de aproveitamento pa- USEMSO ra energia elétrica do gás metano gerado na ETE Marrecas. DMA Óxido Nitoso – 2,49 Uso agrícola do lodo - ETE Marrecas Beltrão – Destinar para o Colégio AgrícoURFB toneladas la – Conforme Projeto Agronômico EMATER; Demais ETE‟s em processo de USES regularização das Unidades de Gerenciamento de Esgoto. DMA Gasolina = 34.931 L Incentivar a utilização do Etanol nos veículos flex; Otimização dos roteiros para URFB Etanol = 27.872 L economia de combustível; Manter a manutenção preventiva em todos veícuDO Diesel = 5.415 L los/equipamentos e substituir veículos antigos. Redução de Perdas de água -Implantação do conjunto de ações previstas no URFB MASP-P; Adequação dos conjuntos moto-bombas em todos os sistemas; Re- USEMSO Tratamento de água dução das perdas de carga nos sistemas hidráulicos; Projeto para ampliar a re- GPDO servação nos sistemas de Beltrão e Dois Vizinhos. USPE URFB Administrativo Manutenção do Programa USE O BOM SENSO Tabela 4.a.3 - Ações de Compensação do GEE Ação / Tratamento Parceria Produção de Mudas - Viveiros Municipais – 2008 / 2009 / 2010 URFB Francisco Beltrão – Projeto Plantando Vida - 1.890.000 mudas; Planalto – 148.592 mudas; Santo AntoDMA Potencial de Fixação nio do Sudoeste – 134.940 mudas; e Salgado Filho – 500.000 mudas. Municípios em Plantios de RestauCortina Verde (ETES: Marrecas, Santo Ant. do Sudoeste, Dois Vizinhos, Capanema, Ampére, RealeDMA ração Florestal za, Pranchita e nas Elevatórias de Esgoto). Participação do Comitê do Voluntariado. USES Emissões Diretas e Indiretas Escopo A URFB visando a neutralização, redução e compensação das emissões, trata os impactos sociais e ambientais, conforme tabelas 4.a.1, 4.a.2. e 4.a.3 busca continuamente tratar de forma preventiva as situações negativas ou impactos causados pelos seus processos e instalações, para com o meio ambiente e sociedade, exemplo disso é a eliminação do mau cheiro na ETE Marrecas, por meio de um conjunto de ações implantadas (melhorias, procedimentos, novas tecnologias), o monitoramento e controle deste risco é diário. Outro exemplo é a realização de plantio e manutenção de mudas, realizado uma vez por mês pelo Comitê do Voluntariado e demais colaboradores. Na área administrativa, o Programa Use o Bom Senso de caráter corporativo, implantado em 2002, visa apoiar a efetivação da Missão da URFB e das Políticas da Qualidade e Ambiental, constituindo-se em uma ferramenta fundamental na busca do comprometimento de todos os colaboradores para o desenvolvimento de práticas preconizadas 18 PNQS 2010 Nível I - URFB – S o c i e d a d e nos conceitos destas três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R (Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social. Este programa visa disseminar novos conceitos de comportamento, buscando o comprometimento individual e coletivo para novos hábitos e atitudes capazes de tornar mais agradável o ambiente de trabalho, garantir maior qualidade e produtividade nas atividades e serviços, além de preservar o meio ambiente. Em 2005 foi criado na URFB, o Comitê Use o Bom Senso, com representantes de todas as áreas, para manter a filosofia do programa e melhorar continuamente o ambiente de trabalho. As ações realizadas em conjunto visam priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos à força de trabalho, à sociedade e ao ecossistema, em consequência das instalações, processos e produtos. Essas ações têm o objetivo de reduzir, minimizar ou eliminar os impactos sociais e ambientais identificados (tab. 4.a.4). Anualmente este Comitê realiza melhorias na forma de atuar, sempre buscando o comprometimento de todos. Exemplo disso, é que na auditoria de 2010 o foco foi a orientação. Busca-se também informar toda a comunidade envolvida e interessada dos impactos sociais e ambientais, por meio de informações de responsabilidade socioambiental, que são conduzidas de forma transparente, ética e pró-ativa, nos canais de interação e relacionamento descritos na tabela 1.e.1, além da realização de encontros, reuniões, audiências públicas, entre outros, com a participação da força de trabalho e Unidades parceiras com especialistas em cada assunto. Quando a comunicação requer uma divulgação em massa, são utilizados os recursos disponibilizados pela USCS, que elabora textos ou boletins e encaminha matérias para a imprensa regional ou estadual, com registro também no site. A tabela 4.a.4 apresenta os impactos benéficos e maléficos e as ações socioambientais realizadas. Tabela 4.a.4 – Impactos, ações e tratamento socioambientais relevantes Atividade Tratamento de água Tratamento de esgoto Ampliação ou de implantação de SAA ou SES Impacto Ações / Tratamento A Risco de vazamento de gás cloro e produS tos químicos líquidos. Risco de extravasamento de esgoto por A problemas operacionais, acidentes ou deS predações. Execução de obras de impacto na sociedaA de com interferência na flora, comércio, sisS tema viário e vizinhanças. Treinamento e capacitação da força de trabalho e reunião da CIPA, desde 1998. Instalação de geradores e tanques de acúmulo nas elevatórias; Manutenção preventiva/limpeza das RCEs, desde 2006. Comunicação prévia por meio de audiências públicas, reuniões social e ambiental com apresentação de projetos, desde 2004. Comunicação verbal ou escrita à imprensa; orientações ao sistema de atendimento ao público e comunicação individual aos clientes especiais (clínicas, hospitais, escolas, entre outros), desde 1998. Realização de encontros programados nas dependências da URFB, desde 2004. Realização de reuniões e palestras socioambientais; 19.718 Vistorias Técnicas Ambientais em todas as ligações de esgoto. Desde 2004. Realização de palestras e exposições de assuntos referentes aos processos e serviços da Sanepar, desde 2002. Realização de encontros e reuniões com a comunidade e outras partes interessadas e também por meio de correspondências informando as melhorias programadas nos bairros, desde 2004. Abastecimento de água Desabastecimento de água motivado por S falta de energia elétrica, acidentes ambientais, problemas operacionais, entre outros. Palestras educativas S Educação ambiental - palestras e apresentação das instalações, produtos e serviços. Projeto Se Ligue na Rede S Conscientização sobre o correto uso do SES e educação ambiental. Agenda unificada Agenda de eventos comemorativos ao S meio ambiente, em conjunto com os demais órgãos públicos. Divulgação de obras Programação de obras de água e esgoto S que buscam a melhoria social e ambiental da comunidade. Produção de mudas de árvores nativas Cortina verde nas ETE`s Produção e fornecimento gratuito de mudas A de árvores, visando a recuperação da cobertura vegetal junto aos corpos hídricos. A Propagação de odor oriundo das ETEs paS ra a comunidade vizinha. Realizada através de parcerias com as prefeituras na implantação de viveiros, desde 2004. Plantio de mudas de árvores no entorno das ETEs e manutenção das mudas plantadas, desde 2008. Implantadas ações (operacionais), monitoramento do Controle A Exalação de odores, poluição visual para a odor (equipamento), melhorias, pesquisas (período Vizinhança S comunidade vizinha das ETE´s. crítico), contato pessoal diário com as lideranças do ETE bairro pela gerente (n° celular), desde 2008. A Remoção de vegetação, resíduos de obras Elabora EIA/RIMA, autorização do IAP, reposição de Novos Projetos S e transtornos a vizinhança. árvores e cumprimento do Conama 307. Utilização obrigatória de EPI e EPC; Lavagem da inOperação SES S Contaminação microrganismos patógenos. dumentária (uniformes) e uso de álcool iodado. Projeto plantio e Realizar o plantio e conservação de mudas nativas Redução/compensação da emissão de gaconservação de A para potencial fixação de cortinas verdes, nas ETE´s ses de efeito estufa. mudas e Elevatórias. Legenda: A – Ambiental S – Social Público alvo Colaboradores, IAP. Colaboradores IAP e Comunidade IAP, Prefeituras, MP, comunidade. Clientesalvo, Imprensa. Resp. URFB URFB URFB USPOSO URFB USCS Escolas URFB Comunidade DMA ComunidaURFB de atendida DMA com SES. Sociedade URFB DMA Comunidade beneficiada URFB Sociedade URFB DMA Comunidade vizinha URFBDMA Comunidade vizinha URFB Comunidade Colaboradores URFB USPO URFB USRH Sociedade URFB O controle dos impactos sociais e ambientais, e o refinamento das ações de melhoria são realizados por meio da análise anual da PAI, GEE e pelo ciclo de aprendizado. 4.b – Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis as questões sociais e ambientais A Assessoria Jurídica instalada junto a DMA desde 2003, com profissionais especialistas em direito ambiental e crimes ambientais, responde continuamente a questionamentos internos e externos que se desdobram nas esferas cíveis, administrativas e criminais. Esta sistematização da defesa dos interesses da empresa permite uma análise detalhada das questões socioambientais e identifica os requisitos legais, regulamentares e contratuais no âmbito de sua competência para orientar as diversas Unidades de acordo com a especificidade de seus processos. Também é da sua atribuição manter-se atualizada quanto às alterações na legislação aplicável aos processos da empresa e disseminar em todas as áreas. 19 PNQS 2010 Nível I - URFB – S o c i e d a d e As Unidades USGA e USHI, também subordinadas à DMA, são encarregadas de disseminar e implementar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantém interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, Instituto das Águas do Paraná e Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os requisitos analisados e definidos são disseminados por meio de circulares, novas diretrizes para todas as Unidades, visando à aplicação na elaboração dos projetos, contratação e execução de obras e nos processos administrativos e operacionais. As questões sociais e ambientais nas contratações de serviços estão regulamentadas no caderno de documentos que acompanham os processos de licitação, com requisitos a serem obedecidos e cumpridos pela contratada. As pendências e eventuais sanções, movidas pelo Ministério Público ou Órgão Ambiental, são conduzidas e tratadas diretamente pela Gerência, sendo que os processos são acompanhados pelo profissional da USJU e representante da DMA para subsidiar as respostas ou defesas, quando necessário. O tratamento das pendências ou sanções ocorre por meio de firmação de Termo de Compromisso ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com negociação de ações e metas a serem cumpridas. No âmbito da URFB, os requisitos legais ou situações recorrentes que envolvem a sociedade são identificados por meio da análise da legislação pertinente realizada sistematicamente pela DMA, e pelos contatos que a URFB mantém com as comunidades, poder concedente, audiências públicas, entre outros, e tratados de forma a prevenir eventuais sanções, por meio de implementação de ações e procedimentos que possibilitem o cumprimento dos compromissos estabelecidos, tanto os formais quanto informais. Para garantir o cumprimento e superar os requisitos estabelecidos de forma planejada, são realizadas reuniões específicas com os envolvidos na realização das atividades, objetivando identificar alguma necessidade de orientação e assegurar que as informações atualizadas sejam assimiladas em todos os níveis. Exemplo disso foi a realização da interligação da RCE até o CDR, antes do prazo estabelecido pelo TAC 001/2007. Cabe destacar que, nos últimos 10 anos, a URFB não recebeu nenhuma sanção ou multa ambiental e atualmente não existe nenhuma pendência legal. As legislações que regem os processos de água e esgoto (Portaria 518 MS e Resolução CONAMA 357), são atendidas na íntegra, visto que a Sanepar estabelece limites de padrão interno mais rigorosos do que a legislação exige, desta forma atua na prevenção da conformidade legal e regulamentar. No caso da legislação trabalhista a Sanepar, na condição de Sociedade de Economia Mista do Estado do Paraná, e com base no parágrafo 1º. do artigo 173 da Constituição Federal de 1988, está sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às exigências trabalhistas e tributárias. Neste sentido, os seus empregados, embora prestem concurso público para serem admitidos com base no artigo 37, I e II da Constituição Federal, são contratados e regidos pelo sistema celetista (iniciativa privada). A Sanepar cumpre rigorosamente as disposições contidas na Constituição das Leis do Trabalho (CLT), bem como as pactuadas através de Acordos Coletivos de Trabalho firmados com os Sindicatos que representam as categorias de empregados que compõem o quadro funcional. O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelos principais padrões de trabalho (tab.1.f.1). 4.c – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária As ações de promoção de sustentabilidade, respondendo a nossa Política Ambiental e ao objetivo estratégico de “Desenvolver gestão ambiental”, são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho desde 2004, sendo que a seleção destas ações está fundamentada na PAI, no GEE, e nas necessidades da sociedade (item 3.b) e das partes interessadas (tab.1.d.1). Com a criação do Comitê Use o Bom Senso em 2005, foi sistematizado o desenvolvimento de ações de conscientização, avaliação e controle, por meio de auditorias periódicas, visando a verificação da disseminação e aplicação do programa em todas as áreas e localidades da Unidade. Em 2009, novos membros passaram a compor esse Comitê, oportunizando ampliar a participação das pessoas com vistas a um maior comprometimento de todos. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificados por meio de ações de interação apresentadas na tabela 1.d.1, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na tabela 4.c.1. O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta com a participação efetiva da força de trabalho, principalmente após a criação do Comitê de Voluntariado em 2009. Hoje, aproximadamente 50% das pessoas participam de ações no ambiente interno e externo da organização. Cabe destacar que os empregados voluntários que participam dos programas socioambientais e de eventos de educação ambiental e institucional, passam por processo de capacitação antes de transmitir as informações ao público participante do evento. As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região estão demonstradas na tabela 4.c.1. Programa / atividades Eficiência energética MASP-P – Redução Perdas Gerenciamento do lodo de esgoto Produção de mudas de árvores 4.c.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema ParceiPrincipais ações ros Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica em todas as URFB operacionais, controle mensal das faturas, identificando os desperdícios e USEMSO unidades adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do custo por meio do SGF de EnerUSPOSO gia Elétrica, de aplicação corporativa. URFB Combate ao desperdício de água no sistema, utilizando-se a metodologia MASP. IPL USDO de 2007 = 122,16 / 2008 =102,76 / 2009 = 86,83 e 05/2010 = 92,22. Aproveitamento do lodo de esgoto gerado nas ETE`s com aplicação de URFB procedimentos regulamentados para transformação em adubo orgânico. O forneciUSES mento do adubo é gratuito para a aplicação na propriedade rural. A Emater é responDMA sável para avaliar a aplicabilidade do adubo nas propriedades rurais. URFBProdução anual de aproximadamente 1,2 (um milhão e duzentas mil) mudas nos viDMA veiros de espécies nativas, instalados nos município de Francisco Beltrão, Planalto e PrefeituSanto Antonio do Sudoeste, visando implementar o Programa Proteção de Mananciras ais, mata ciliar e reserva legal. Público alvo Desde Sociedade P 2005 Sociedade e clientes P 2006 Produtores rurais P 2009 Sociedade P 2005 20 PNQS 2010 Nível I - URFB – S o c i e d a d e URFBEventos de educa- DMA, ção ambiental e USCS, institucional Órgãos Públicos Fundo Municipal do Poder ConceMeio Ambiente dente Promoção de diversos programas de interação com a sociedade, como participação em datas especiais de motivos ambientais, exposição de estandes em feiras e eventos e palestras em escolas e clubes de serviços. São momentos apropriados para mobilização e sensibilização da empresa e sociedade, visando a importância da preservação do meio ambiente. Destinação mensal de 0,8% da receita da Sanepar aos Municípios, para aplicação em projetos que visam a recuperação ou preservação do meio ambiente. Foram repassados no período de 2008 e 2009 R$ 356.825,00. Participação de empregados da Sanepar no conselho para o desenvolvimento de Conselho Municipal Municíprojetos e fiscalização dos recursos repassados para o Fundo Municipal do Meio Meio Ambiente pios Ambiente. Conselho Municipal Francisco Participação de empregados da Sanepar para atuar na redução e respostas a desasde Defesa Civil Beltrão tres; reconstrução e a recuperação. Projeto Plantando Rotary, Arrecadar sementes de árvores nativas visando implementar o Programa Proteção Vida (Município de IAP de Mananciais. Envolve 1.264 alunos das escolas do campo, que realizam as coletas Beltrão) Prefeitura das sementes. Foram germinadas 1,8 milhões de mudas nativas de 132 espécies. Participação da Sanepar como membro efetivo do colegiado na avaliação das ações ambientais, que define os valores referente ao ICMS Ecológico. No período de 2005 PromotoCâmara a 2009 foram repassados aos municípios R$ 16.403.365, sendo: Ampére R$ 524.447 ria PúbliTécnica Dois Vizinhos R$ 50.170,81, Flor da Serra do Sul R$ 5.230.939 Marmeleiro R$ ca e IAP 3.442.109,36,Nova Esperança R$ 1.246.830 Planalto R$ 3.864.254 Renascença R$ 429.956 e Santa Izabel do Oeste R$ 1.614.656. MunicíProjeto de recuperação, recomposição, preservação e revitalização da mata ciliar do Fundo Azul pios / IAP Rio Marrecas – manancial de abastecimento público. Secretaria Meio Promover a correta ligação de esgoto considerada fator primordial para a promoção Programa Se Ligue Ambiente de saúde pública, qualidade ambiental e qualidade de vida da população. Foram reana Rede e Promo- lizadas 19.718 vistorias no âmbito da Unidade. toria Legenda: P- promotora A - apoiadora Sociedade A 2004 Município A 2008 Sociedade A 2008 Sociedade A 2010 Sociedade A P 2007 Sociedade A 2005 Sociedade P 2005 Sociedade P 2004 O controle dos programas/atividades de desenvolvimento sustentável é realizado por meio do acompanhamento das ações definidas na PAI e no planejamento estratégico durante o sistema de reuniões. 4.d – Seleção e desenvolvimento de projetos sociais para o desenvolvimento regional e nacional Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade social”, o direcionamento de esforços para os projetos sociais é realizado de acordo com procedimentos sistematizados, programados pela estrutura corporativa ou promovidos pela ação dos colaboradores da URFB. Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme demandas já previstas para épocas específicas, como campanhas do agasalho, Natal sem fome e auxílio às entidades. Também ocorre o direcionamento de esforços de voluntários no envolvimento em grupos de Conselhos e Comitês externos, representando a Sanepar para desenvolver programas de interesse da sociedade. As Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo Índice de Desenvolvimento Humano e Social, são as principais fontes de identificação das necessidades. O setor de Assistência Social da USRH e a URFB mantém contatos permanentes com esses órgãos e conseguem estratificar as necessidades dos segmentos carentes da comunidade, selecionando e adequando os diversos programas de ação social desenvolvidos corporativa ou localmente. Outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa e contatos voluntários mantidos por empregados com as comunidades carentes. As necessidades das comunidades vizinhas das instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados no setor, que mantêm relacionamento de respeito e de parceria, facilitando a solução de problemas comuns. Os principais projetos sociais em que a Unidade promove, apoia ou participa estão na tabela 4.d.1. Tabela 4.d.1– Principais projetos sociais na URFB Projeto/Atividade Objetivo Auxílio ao Hospital do Câncer Separação de todos os resíduos gerados nas áreas administrativas, e seleção de materiais recicláveis que são destinados à Associação dos Catadores de Papel Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos, e arrecadação de recursos para aquisição de cobertores entre os colaboradores, para doação às entidades de Ação Social de cada município. Em 2009= 331 peças e em 2010 = 496 peças foram doadas na URFB. Fornecimento de veículos e motoristas para a Secretaria de Saúde do Município, para auxílio às campanhas de vacinação. Doação voluntária anual dos empregados para auxílio financeiro aos hospitais ( Curitiba e Cascavel), descontado nas folhas de pagamento. Arrecadação em 2008- R$ 493,00 em 2009- 1.061,00. Doação de sangue Incentivo à participação da força de trabalho na campanha de doação de sangue. PR em Ação, Ação Global do SESI, Rotary A Sanepar mantém estande institucional com foco no cadastramento de famílias carentes na Tarifa Social, orientação e educação socioambiental. Participação da Sanepar no evento com o objetivo de prestar serviços assistenciais aos cidadãos. Em 2010 foi realizado na Comarca de Barracão. Participação de empregados no Conselho de Desenvolvimento Urbano, o objetivo é analisar e deliberar projetos de expansão ou empreendimentos que podem provocar impactos ambientais ou sociais. Participação da Gerente do Rotary Clube desde 2002. Pacto pela criança e adolescente de Francisco Beltrão, participação da Gerente no desenvolvimento e implantação da Campanha desde 2003.Destinação do Imposto de Renda ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente de 6% pessoa física e 1% pessoa jurídica. Arrecadado R$ 18.784 em 2003, R$ 25.500 em 2004, R$ 33.060 em 2005, R$ 38.788 em 2006, R$ 47.738 em 2007, R$ 51.388 em 2008 e R$ 94.902 em 2009. Os recursos foram destinados para aplicação nas entidades. Use o Bom Senso Campanha do agasalho Campanha de vacinação Projeto Justiça no Bairro Conselho Plano Diretor Dois Vizinhos Clube de Serviço Campanha Tributo a Cidadania Campanha vacinação da Poliomielite Participação da Gerente nas campanhas da poliomielite na cidade de Francisco Beltrão. Ano Freq. 2004 mensal 1998 anual 1998 anual 2006 anual 2005 anual 2003 anual 2009 Eventual 2008 mensal Contínuo Anual 2003 Anual P P A P A A A A A A P A 21 PNQS 2010 Nível I - URFB – S o c i e d a d e Paraná Alfabetizado Participação da Sanepar no cadastramento dos analfabetos quando da realização de atendimento. Projeto Fera Com Ciência Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais da SEED. A Sanepar participa fornecendo a infraestrutura e palestras, orientações e visitas técnicas. Arrecadação de donativos em 2009: 1- Municípios em situação de emergência, devido ao vendaval, foram entregues 2.300 de roupas, 136 pares de calçados e 320 kg de alimentos. 2- Vítimas do Haiti – foi entregue 156 L de leite, 198 barras de cereais e 28 pacotes de bolachas. 3- Auxílio na limpeza de residências de funcionários atingidas pela enchente em abril/10 4- Combate a Dengue – trabalho conjunto para a erradicação, com recolhimento de objetos que geram foco de mosquito, o trabalho foi realizado em Beltrão no período de 08/04 a 10/05/10. Campanhas Emergenciais Campanha de BrinqueTem por objetivo arrecadar brinquedos para as crianças carentes. dos Legenda: P- promotora A - apoiadora 2007 Anual 2006 Bienal 2004 Eventual 2004 Anual A A P A P Todas as ações de voluntariado, de origem corporativa ou local, são incentivadas pela empresa, com liberação das pessoas da jornada de trabalho e estrutura de suporte quando a situação requer. Em 2009 foi criado o Comitê do Voluntariado, com membros de todas as áreas da URFB e Unidades parceiras, com o objetivo de incentivar e promover o engajamento. O comitê reúne-se mensalmente e a cada evento define ações, logística e realiza o envolvimento das áreas, pessoas e parceiros na execução das tarefas. Neste período o grupo realizou várias ações, destaque para as Campanhas Emergenciais (tab.4.d.1), e o trabalho de manutenção e plantio de mudas de arvores nativas nas ETE´s e elevatórias. O controle da seleção e desenvolvimento dos projetos sociais é realizado por meio do sistema de reuniões, incluindo o Comitê do Voluntariado, e da agenda unificada de eventos. Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano Exemplos recentes de melhorias e inovações Utilização do lodo de esgoto como adubo orgânico para a agricultura – destinado ao colégio agrícola de Beltrão. 2010 Participação na criação do Conselho Municipal da Defesa Civil. Implantação do projeto de conservação e plantio de mudas de árvores nativas de forma sistemática. Realização do Inventário de Gases de Efeito Estufa – GEE da URFB. Lançamento dos planos de ação da PAI no SISWeb. 2009 Criação comitê do voluntariado com membros de todas as áreas com o objetivo de atuar sistematicamente nas ações sociais e ambientais. Implantação de desodorizador na ETE Marrecas. Implantação de chama piloto nos queimadores de gás na ETE Marrecas, garantido a queima total do gás. 2007 Implantação da metodologia da PAI para identificação dos impactos sociais e ambientais. 22 PNQS 2010 Nível I - URFB – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 5.a – Identificação das necessidades e definição dos sistemas de informação A gestão do sistema de informações da Sanepar está estruturada em informações corporativas e internas. O gerenciamento das informações é fundamental para subsidiar a tomada de decisão em todas as áreas, para integrar os processos principais e de apoio, para elaborar e acompanhar o planejamento estratégico da empresa. Informações Corporativas: As áreas gestoras de informações corporativas, desde 1998, são responsáveis pelo levantamento das necessidades de informações corporativas para o desenvolvimento de sistemas informatizados. Essas áreas discutem e analisam, juntamente com todas as Unidades da Sanepar, a real necessidade dessas informações; realizam a coleta e a seleção, e definem a formatação e a disponibilização destes dados por meio de sistemas informatizados corporativos, desenvolvidos pela USTI desde 1990, sendo padronizadas e utilizadas essencialmente para alimentar e sustentar o conjunto de aplicativos (tab. 5.a.1) em uso na Sanepar. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções e atas de REDIR, que orientam os processos das Unidades. Informações Internas: Auxiliam nas atividades diárias dos processos de produção, manutenção, comercialização, planejamento e administração, sendo que o acesso de inclusão é liberado somente para a URFB. O levantamento das necessidades de informações, desde a criação da URFB, ocorre no processo de definição das estratégias, por meio dos diversos níveis do sistema de reuniões (tab.1.c.1), nas auditorias de gestão e nas rotinas diárias onde os empregados identificam e apresentam suas necessidades aos responsáveis pelos processos e aos coordenadores. Por meio da disponibilidade das informações são realizadas análises mensais dos resultados dos indicadores, dos planos de ação, além de subsidiar a tomada de decisões. A URFB, desde 2007, possui diversas planilhas e controles em rede local e entre os polos, que possuem links que permitem acessar informações e alimentar dados em tempo real contribuindo para a tomada de decisão em diversos níveis. Os principais sistemas de informação, forma de disponibilização, processo/área usuária, área gestora e periodicidade de atualização estão apresentados na tabela 5.a.1. Tabela 5.a.1– Sistema de informações Corporativas Sistema/ Desde Disponibi- Objetivo lização SCT 2004 On-line SIS 2004 On-line SISWeb 2007 Intranet SQA 2004 On-line RH Web 2004 Intranet SFI 2004 On-line SMA 2004 SAPIENS 2007 Intranet Intranet SGC e SGC-F 2004 On-line SGM 1981 On-line CEF 2002 Planilhas Sistema da Qualidade 1998 Sistema Normativo 1998 Correio Eletrônico 1998 SGO 2005 Intranet Intranet E-mails Intranet Processo Ges- Atualitora zação CORPORATIVOS Sistema de informações contábeis, que possibilita a verificação do orçamento de resultaAdm. do e do sistema detalhado de custos da Unidade, comparando-os com as metas. Permite Financeiro, efetuar coleta de dados de outras Unidades, possibilitando benchmarking e também o Planejamento USCT Mensal lançamento e recebimento de notas de serviços internos. Operação Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, nos aspectos físicos, Planejamento operacionais, econômicos, de pessoal e comerciais. Neste sistema, a Unidade lança os APE Mensal Operação dados para o fechamento dos seus indicadores e da Empresa. Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento estratégico, e acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultado das análises e dos Gerencial APE Mensal desvios. Permite a consulta sobre planos de ação e resultados de outras Unidades. Recebe os dados das análises de água e esgoto das Unidades, executa a consistência dos dados recebidos e apresenta o resultado do ICP e o ICE, além de disponibilizar os Operação USAV Diário laudos e relatórios das amostras. Alimentação e consulta de dados referentes a recursos humanos, como folha de pagaRecursos USRH mento, horas-extras, afastamentos, e descontos dos convênios médicos – FUSAN. Humanos Diária Responsável pelo registro, processamento e automação do tratamento das informações Financeiro financeiras de todas as Unidades. Proporciona informações para auxiliar a execução dos USFI Diária Planejamento processos nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos. Permite a gestão de materiais entre os postos avançados regionais e a sede da Unidade Adm. EvenUSMA de Serviços de Materiais. Operação tual Permite o acompanhamento e consulta de dados dos processos de Cadastro, Produção, Processo USDO Diária Distribuição, Comercial, e Manutenção. operacionais USTI Possibilita acesso a todos os dados cadastrais dos clientes, solicitação de serviços, manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de apoio e módulo com tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público, possibilita inforComercial USCM Diária mações em tempo real no Processo Comercial, gerenciamento dos processos de cobrança, faturamento, arrecadação, e controle e análise de faturas, implantação de ligações de água/esgoto. SGC-F faz a gestão de cadastro e micromedição. Sistema de gerenciamento eficaz dos serviços em redes de distribuição de água e de esgoto com objetivo de atender as expectativas dos usuários quanto a prazo e qualidade GPDO dos serviços. O SGM fundamenta-se pela caracterização dos serviços; dimensionamento Manutenção Diária USCM e quantificação das equipes; prioridade de execução; programação de serviços; qualificação de pessoal; infraestrutura; acompanhamento e avaliação do sistema. O CEF tem como objetivo o controle da fiscalização dos serviços de manutenção de redes e ramais de água e esgoto. É uma metodologia baseada em amostragem probabilísURFB Manutenção Diária tica estratificada proporcional. Essa amostra é parte do conjunto de serviços executados GPDO na manutenção de redes e ramais de água e esgoto. Composto pelos Relatórios da Qualidade (RACP, RAI e RO) e Instrumento da Qualidade Todos os Even(RAC, EMQ e BIS), utilizados para registro das auditorias de ISO e MASP-P, do trataProcessos APE tual mento de não-conformidades, de grupos de melhoria de processos e ideias implantadas. Sistema que controla todos os padrões de trabalho documentados da Sanepar. Permite Todos os Evenproposição e alteração de documentos, os quais são controlados, analisados e aprovaAPE Processos tual dos conforme PF/NEG/001, IT/NEG/001 e IT/NEG/002. Seguindo o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de mensagens, informaTodos os ções sobre e-mails corporativos, listas de unidades, endereços e avisos, facilitando a USTI Processos Diária comunicação entre os empregados. Pode ser acessado de fora da empresa. Permite a gestão das vistorias técnicas ambientais das ligações de esgoto novas e antiComercial USCM Diária gas desde a liberação até a comercialização e acompanhamento das obras novas. DMA 23 PNQS 2010 Nível I - URFB – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o É um canal virtual permanente que possibilita o desenvolvimento através do acesso, da troca e do compartilhamento de informações. Estão disponibilizados manuais, relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, tais como: desenvolvimento operacional, processo de água e esgoto, automação e desenvolvimento do capital intelectual DO. Diálogo Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, qualidade, Jornal 1977 meio ambiente, cultural, social entre outras. CLIPPING E-mails e Contém recorte de publicações em jornais, revistas sobre assuntos pertinentes ao Sane2004 Impresso amento Básico – local e nacional. BIS On Line Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, a qualidade, Intranet 2004 meio ambiente, cultural, social, entre outras. INTERNOS Murais InforMurais instalados em todos os locais de fluxo da força de trabalho em que são disponibimativos Mural lizadas informações diversas da empresa e das unidades. Paineis em que são disponibi2007 lizados os resultados de desempenho dos indicadores Estratégicos e Operacionais. Caderno operacional Caderno Conjunto de informações e planilhas operacionais de cada ETA e ETE. 2004 Planilhas em que são registrados pelos operadores controle operacional, tratamento e SCI Em Rede produto químico, controle de energia elétrica, controle dos parâmetros de produção e 2008 qualidade da água nas ETA‟s em sistemas isolados que possuem On Line. Portal da DO 2006 Intranet Centros de Planilha de controles de dados e informações disponibilizados em rede de computadores Planilhas controles para todas as áreas da URFB. Acesso aos indicadores VPL, VML, VAL e os operacionais Eletrônicas 2007 em tempo real. SIG 2004 Meio Físico Relatório contendo os resultados dos indicadores estratégicos e operacionais, encaminhado para cada ambiente de trabalho da Unidade, com nominação personalizada de cada componente da força de trabalho. Rede de PoPermite o acesso de dados e informações entre a rede dos sistemas polos com os sisteOn-line e los mas que não são informatizados, possibilitando o registro de todos os dados e o atendiTelefone 2004 mento em tempo real. É um informativo interno que visa agregar mais informações. (BIS Online, Diálogo). Traz e-mail e fínotícias de interesse da Unidade e de seus empregados, sendo um canal direto de insico formação da gerência com a força de trabalho. Enquanto Is- e-mail e fí- Instrumento de comunicação interna de cárater informativo (social, ambiental e qualidade so/2009 sico de vida). Afixado nos banheiros com informações curtas e objetivas para leitura. Menin@s 2009 Momento do Recado/2010 Verbal Realizado após a ginástica laboral para comunicar recados de qualquer natureza, e realização de reconhecimento público (elogios). Clipagem 2010 Rede Possibilita o monitoramento das informações veiculadas na internet, nos sites dos veículos de comunicação da região, sobre assuntos relevantes de interesse da URFB. Todos os Processos Todos os Processos Todos os Processos Todos os Processos Todos os Processos USDO Diária USCS Mensal USCS Diária USCS URFB Diária Quinzenal Operação de Industri ETE‟s e EMensal al TAs Operação Indus- Diária trial Operação Comercial URFB Diária Manutenção Gerencial . Adm. Mensal Planj. Comercial URFB Diária Operacional Todos URFB Mensal USCS Todos URFB Mensal USCS Todos URFB Diária USRH URFB EvenUSCS tual Todos A disponibilização das informações necessárias aos usuários é realizada por meio eletrônico, desde 1996, pela rede corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as Unidades e funcionando 24 horas por dia. O acesso às informações disponibilizadas é assegurado aos usuários por meio de um parque de computadores, que são atualizados e ampliados de acordo com a modernização tecnológica, sob coordenação da USTI. Essa Unidade também monitora os usuários internos quanto ao uso da rede, verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, sendo oferecido de maneira pró-ativa o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. Na abrangência da URFB, o acesso aos sistemas informatizados vem sendo ampliado continuamente, por meio de implantação e ampliação da rede corporativa, disponibilizando a todos os níveis da força de trabalho o acesso suficiente para desenvolver as suas atividades e manter-se informado, exemplo disso foi a instalação do sistema On-Line em 2010 nos municípios de Santa Izabel do Oeste, Salto do Lontra e Nova Prata do Iguaçu, que têm pelo menos 2.000 ligações de água. A utilização compartilhada permite ampliar os benefícios dessa ferramenta entre a força de trabalho nos diversos processos. As necessidades individuais de informações, tais como abertura de correio eletrônico (e-mail), acesso à Intranet, Internet ou qualquer sistema de informação demonstrada na tabela 5.a.1, são encaminhadas pelos Coordenadores à Gerente que, após análise de coerência com a atividade do empregado, solicita abertura de chave de acesso via USTI. Com o objetivo de desenvolver e disponibilizar os meios e as tecnologias para assegurar a eficácia, atendendo as necessidades dos usuários, a Unidade tem a disposição 49 computadores com acesso à rede corporativa que, por meio da estrutura informal implantada desde 2004 em sistemas polos (microrregiões), permite que todos os 32 sistemas atendidos pela URFB tenham suas informações em registro eletrônico e disponível a toda força de trabalho. Um exemplo disso é o empregado de Boa Esperança do Iguaçu (faz parte do polo de Dois Vizinhos) que ao atender o cliente, recebe a reclamação ou solicitação e liga para o sistema polo de Dois Vizinhos, realizando o atendimento. Se for reclamação a resposta é dada imediatamente, se for solicitação de serviço é emitida um AS (atendimento de serviço), este é destinado e impresso na base mais próxima para a execução do serviço. O controle e a comunicação sobre a identificação das necessidades de informações são realizados por meio do sistema de reuniões. 5.b –Disponibilização das informações aos usuários internos e externos Visando compatibilizar o crescimento da demanda por informações, a URFB procura, desde 2004, adequar a sua infraestrutura de forma a atender as necessidades internas e externas, aplicando os recursos tecnológicos necessários com base no PF/INF/0001 que estabelece critérios de utilização dos recursos tecnológicos disponibilizados pela USTI; PF/INF/0013 que estabelece critérios, padrões e normalização para solicitação de expansão/acesso a rede corporativa para sistemas com mais de 2.000 ligações de água; soluções de conexão à rede corporativa em eventos exter24 PNQS 2010 Nível I - URFB – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o nos; acesso à rede corporativa por prestadores de serviços. Tais solicitações são realizadas formalmente pela gerente da Unidade para a USTI, com antecedência a sua necessidade, a qual irá realizar estudo de viabilidade técnica e financeira para atender ou não a solicitação. O PF/INF/0009 estabelece diretrizes corporativas e padroniza procedimentos referentes à aquisição, transferência, atualização tecnológica, manutenção, substituição e locação de equipamentos de informática. Atendendo ao objetivo estratégico “Investir no desenvolvimento institucional” e para sustentar a disponibilização de todas essas informações por meio eletrônico, a USTI mantém em constante atualização a infraestrutura de equipamentos, rede de comunicação e softwares, fazendo com que os menores sistemas (2.000 ligações de água) já estejam ligadas à rede da Sanepar em tempo real. Para isso, cada Unidade, quando da realização do Planejamento Anual, identifica suas necessidades de infraestrutura de informática, motivadas por expansão de atividades, de área de abrangência ou aumento de quadro funcional, prevendo também a necessidade de investimento. As necessidades apontadas pelas diversas Unidades da empresa são encaminhadas para a USTI, seguindo o PF/INF/0013, que procede a avaliação das demandas, consolida as necessidades e especifica os equipamentos, para conduzir a aprovação dos recursos e o processo de aquisição de forma centralizada, destaque para a informatização da ETE Marrecas em 2010. A avaliação da satisfação dos usuários internos de informação ocorre por meio da pesquisa Fale Francamente (item Comunicação) e dos externos pela pesquisa de satisfação do cliente conforme IA/NEG/0144. O controle e a comunicação da disponibilização das informações aos usuários internos e externos é realizado por meio do Sistema de reuniões e dos resultados das pesquisas. 5.c – Como a segurança das informações é garantida A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na tabela 5.c.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas. Tabela 5.c.1– Segurança das informações Rede corporativa Rede local As informações são atualizadas diariamente pelos colaboradores com chave de acesso para alimentação com dados, de acordo com Atualização a necessidade de cada sistema. Apenas os administradores lotados na USTI realizam intervenções, quando necessário. O acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada colaborador, sendo Confidenciagarantida por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha, com nível de acesso específico aprovado pela Gerente. lidade A USTI e Gerente possuem acesso a cada equipamento da sua Unidade e pode monitorar uso de aplicativos e outras ferramentas. Os sistemas corporativos permitem o rastreamento do usuário Os principais sistemas locais são alimentados por profissionais e que cadastrou a informação por meio de senhas de acesso, sen- técnicos especializados, utilizando padrões definidos nos docudo parametrizados para garantir a segurança. mentos normativos. Integridade A USTI realiza backup (IT/INF/0006, IT/INF/0007 e IT/INF/0008), A segurança das informações prioritárias de cada usuário é garanmantém antivírus, sistemas firewall, que garantem a proteção da tida por meio de backup (PF/INF/0014) realizado mensalmente. rede de computadores, dos sistemas, dos dados e das informa- As informações estratégicas estão protegidas no servidor corporações contra invasões e acessos não autorizados. tivo “Paranapanema” com acesso limitado. A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio do sisDisponibili- tema on-line. Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o envio de indade formações através de meio físico (Relatórios, Planilhas, Manuais, Pastas). Além de consulta via telefone no sistema informatizado mais próximo, considerando a estrutura da rede polo. Requisitos O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI, e das informações específicas da URFB é realizado conforme os principais padrões de trabalho (tab.1.f.1). 5.d – Compartilhamento e retenção dos conhecimentos e sustentando das estratégias e operações Buscando atender ao objetivo estratégico “Aprimorar a gestão do conhecimento”, o conhecimento na Sanepar é compartilhado por meio do desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, especializações, participação em seminários e congressos. Os empregados que se destacam através da aplicação do conhecimento adquirido, melhorando ou implantando novas práticas, são selecionados para compartilhar a sua experiência dentro da organização. A URFB é convidada a compartilhar suas práticas e inovações nos seminários corporativos, exemplo disso é a apresentação da atividade de análise crítica de consumo, no Seminário Comercial de 2009. Os Projetos corporativos de treinamento como “Qualidade da Água – Excelência Humana” e “Tratando o Esgoto – Ambiente Legal”, são temas de treinamento e capacitação destinados a todos os Operadores de ETA e ETE da Sanepar, ministrados por instrutores internos, indicados pela Unidade. Para reter e compartilhar conhecimentos que sustentam as operações, a Sanepar disponibiliza na Intranet desde 1997, o SNS (Sistema Normativo da Sanepar), sistema onde estão registrados os padrões de trabalho de todas as atividades desenvolvidas pela empresa, os quais são utilizados para consulta no dia-a-dia e para treinamentos em todos os níveis da empresa, assim como, desde 1998, os instrumentos da qualidade, Banco de Ideias Sanepar (BIS PF/NEG/0009) e Equipe de Melhoria da Qualidade (EMQ – PF/NEG/0008), são disponibilizados para registro e consulta por todos os empregados, as ideias, inovações e melhorias de processos podem ser aplicadas nas diversas Unidades da empresa. O conhecimento ainda não documentado é disseminado entre o grupo por meio de treinamentos formais e informais, e do registro nos sistemas existentes, como por exemplo, o conhecimento do cadastro de redes da Unidade que era de domínio de um empregado prestes a se aposentar, foi registrado e disseminado com a permanência de um técnico de edificações que, por dois meses, atuando em conjunto, transformou esse conhecimento em dados e informações. Para sistematizar a disseminação do conhecimento, a URFB desenvolveu, em 2003, o Programa Nivelando Conhecimento, que tem por objetivo nivelar, reter, compartilhar e disseminar o conhecimento multidisciplinar no âmbito da Unidade. Esse programa, que consiste numa matriz onde são cruzados os conhecimentos de cada atividade com cada uma das pessoas da Unidade, permite, pela aplicação contínua, a melhoria da eficácia dos processos, o aprimoramento da excelência da gestão, e a maximização dos recursos humanos, além de desenvolver a empregabilidade interna e a satisfação dos empregados. Exemplo disso é que na Coordenação de Clientes, todas as atividades pos25 PNQS 2010 Nível I - URFB – I n f o r m a ç õ e s e C o n h e c i m e n t o suem no mínimo três empregados capacitados para exercê-las. Em 2010 foi incluído no programa Nivelando Conhecimento mais o módulo de liderança. Os empregados identificados que apresentam potencial diferenciado nos negócios atuais e futuros são retidos por meio do “Programa de Educação Profissional” (6.d) promovido pela empresa desde 1999. O programa contempla um subsídio financeiro para formação técnico pós-médio, promovendo condições ao empregado de planejar a sua carreira dentro da empresa. Atualmente dois empregados da Unidade estão em curso, Técnico de Eletromecânica e Segurança no Trabalho. Também são realizados treinamentos de desenvolvimento gerencial e de novas lideranças, programas de capacitação profissional, participação em seminários e congressos, cursos técnicos específicos desde 1998 como instrumento de retenção. A retenção do conhecimento ocorre também com o Programa Gestão por Competência (6.b), que busca a promoção profissional e salarial dos empregados conforme seu desempenho e avaliação. Além da possibilidade de crescimento pessoal e profissional, como forma de reter e atrair pessoas, a empresa disponibiliza um conjunto de benefícios (tab.6.f.2), referência no mercado de trabalho. O controle das práticas de compartilhamento e retenção do conhecimento é realizado por meio do programa Nivelando Conhecimento, analisado mensalmente pelo sistema de reuniões. Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2010 2009 2008 2006 2003 Exemplos recentes de melhorias e inovações Implantação do GVSig, que permite elaborar mapa temático com informações ligadas à matrícula do cliente. Implantação do “Momento do Recado” – realizado no término da ginástica laboral. Implantação de Informativo Interno mensal – Ei, MENIN@S enviado por e-mail e em meio físico a toda a força de trabalho. Encaminhamento de links (clipagem) relacionados ao Saneamento Ambiental para todos os endereços eletrônicos da Unidade. Implantação do “Enquanto Isso” - informações (social, ambiental e de qualidade de vida) afixadas nos banheiros de toda a Unidade. Padronizado um único modelo de ata para toda a URFB, com definição de sequência, permitindo melhor entendimento. Introduzido módulo de liderança no Programa Nivelando Conhecimento. Planilha eletrônica disponibilizando informação diária da produção e a projeção de volumes a todos. Utilização dos Centros de Controles para disponibilizar as informações permitindo o acesso a todos em tempo real. Implantação do Programa Gestão por Competência. Implantação do Programa Nivelando Conhecimento. 26 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s 6. PESSOAS 6.a – Definição e implementação da organização do trabalho Na Sanepar a estrutura formal de cargos é definida pela Diretoria da empresa e validada pelo CAD, sendo que a última atualização ocorreu em 2006. A USRH faz o Gerenciamento e controle do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), define as políticas e procedimentos de administração funcional e salarial, a estrutura técnica, perfis de carreira profissional, habilidades desejadas e descrição das atribuições do cargo. Os cargos são definidos para atender os sistemas organizacionais e segmentados em duas carreiras: Analistas (Nível Superior), empregados com formação universitária exigida na função, sendo que esta qualificação é condição para os que exercem função gerencial; Técnicos (Nível Médio), empregados com formação em segundo grau, na função de Técnico Especializado e Prático, administrativo, comercial e operacional. A segmentação reduzida de cargos possibilita fácil mobilidade do quadro de pessoal em diversas atividades, sem caracterizar desvio de função, o que incentiva a prática de multifuncionalidade e trabalho em equipe (Per. 08). Na URFB a organização do trabalho está estruturada nos processos principais e de apoio, conforme Per.05. As Coordenações e suas áreas organizam-se em equipes, com atividades ou escalas sistematizadas, de acordo com padrões de trabalho definidos no SNS. O grau de autonomia formal para cada função encontra-se definido na descrição de cargos da USRH, para os cargos da Alta Direção as atribuições estão descritas no Sistema de Modelo de Gestão. O grau de autonomia dos diversos níveis e funções para propor, aprovar, decidir, gestionar e melhorar processos, procedimentos, projetos, entre outros, está demonstrado na tabela 6.a.1. Ao mesmo tempo em que a estrutura formal é deTabela 6.a.1 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho senvolvida, a URFB insere práticas sistematizadas Função Propor Aprovar Definir Gerir Melhorar implementando ações de melhoria para a excelência x x x x x Gerentes e Coordenadores da gestão. Para suprir a dificuldade da distância enx x x x Analistas tre os sistemas e a sede da gerência, visando a coox x x Gestores e Técnicos peração e a comunicação eficaz, foi criado uma esAdministrativos, Comerciais x x e Operacionais trutura informal de redes desde 2005, que consiste x x Estagiários e Aprendizes na criação de seis “polos” (Capanema, Realeza, Santo Antonio do Sudoeste, Dois Vizinhos, Ampére e Francisco Beltrão) abrangendo toda a área da Unidade. Estes polos são responsáveis pelo suporte aos sistemas menores da sua microrregião fornecendo estrutura on line, para o recebimento e repasse de informações subsidiando a tomada de decisão. Um exemplo disso é o polo de Dois Vizinhos, que recebe as informações dos volumes produzidos de água do sistema de Cruzeiro do Iguaçu até as 10 horas e alimenta a planilha eletrônica que é disponibilizada em rede para acesso de todos e tomada de decisão em tempo real. Para garantir agilidade da execução das atividades e a disseminação das informações em 2009, foram criados os centros de controle em rede como uma ferramenta que consiste na disponibilização de planilhas para alimentação e consulta de dados referentes aos processos principais da Unidade, como a planilha de controle diário do volume micromedido por grupo de leitura, que faz parte do centro de controle comercial. Para estimular a cooperação e a comunicação eficaz, a URFB incentiva a participação do trabalho em equipe com representantes de diversas localidades e áreas por meio das “equipes formadas” (Per.17), desvinculados da estrutura hierárquica, que atendem às necessidades emergentes e/ou estratégicas, garantem agilidade, soluções criativas e melhorias no ambiente de trabalho, além de subsidiar a Alta Direção com informações e análises. Estas equipes, dependendo da demanda, convidam mais pessoas para fazerem parte do trabalho, como a equipe de força tarefa que incluem os Agentes de Leitura (MCP), em dias de folga ou término antecipado de roteiro, para trabalharem em atividades diversas, como: comercialização de ligações, vistorias técnicas ambientais, codope, entre outras. Importante ressaltar que essa atuação multifuncional é resultado do Programa Nivelando Conhecimento. Problemas específicos e pontuais são também solucionados por meio de formação de equipes de estudo ou comitês, envolvendo colaboradores vinculados ao assunto e especialistas, como é o caso da equipe formada (profissionais da URFB e da USAG) para implementar melhorias mitigatórias objetivando garantir a demanda de produção da ETA Marrecas. Outro exemplo foi o trabalho realizado para solucionar o problema interno de abastecimento de água do CDR. Visando promover a sinergia e a produtividade no sistema de trabalho, a URFB desenvolveu, utiliza e aprimora o Programa Nivelando Conhecimento em toda a sua abrangência, descrito no item 6.d. O controle e verificação da eficácia da organização de trabalho implementada é realizado por meio do sistema de reuniões, do programa Nivelando Conhecimento e dos padrões de trabalho da tabela 1.f.1. 6.b – O reconhecimento e os incentivos para estimular o alcance das metas O estímulo ao alcance de metas por meio da remuneração, tem como instrumento principal o Sistema de Gestão por Competências que, desde 2006, por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”, objetiva ainda incentivar a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, premiando os empregados que apresentam bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançam índices mínimos nos resultados da avaliação são estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo do programa, possam ser melhor avaliados. Para isso, o Sistema de Gestão por Competências prevê a definição de Planos de Melhorias para estes empregados. A exigência de escolaridade mínima como requisito de acesso, tem também estimulado a volta de empregados aos bancos escolares, e para cursos técnicos de interesse da organização a Sanepar concede incentivo financeiro. Atualmente dois empregados da URFB participam deste programa. Outra forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR. Adotado desde 1999, os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores pré27 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s determinados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do montante destinado ao PPR, são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente. O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado desde 2004, incentivando a participação de todos desde a formulação do planejamento anual, quando os empregados de todos os sistemas levantam dados, informações (projeções) e as necessidades de melhorias, além de estabelecer os seus desafios nas metas e planos de ação, contribuindo na elaboração do Plano de Gestão. Sabendo que o reconhecimento promove a mobilização das pessoas por meio da motivação, a liderança da URFB tem implementado as diversas práticas, as principais são apresentadas na tabela 6.b.1, que, além de estimular o alcance de resultados, também incentiva a cooperação, a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos, ideias e habilidades. Tabela 6.b.1 - Formas de reconhecimento e incentivo ao compartilhamento Prática Descrição A partir de 2004, como forma de reconhecimento pelo comprometimento dos empregados, tornaram-se rotineiras as visitas a outras Unidades que são consideradas referenciais. É realizada confraternização entre os colaboradores da URFB e outras Unidades, com o Dia do Trabalhador objetivo de incentivar a integração entre estes e familiares, em conjunto com o Sindicato, associação de empregados e parceiros. Reconhecimento por Homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25 e 30 anos de serviços com entretempo de serviço na ga de bottons, como forma de reconhecimento e agradecimento, pelo comprometimento Empresa com a empresa, durante esses anos. Aposentadoria por Homenagens com entrega de placas aos ex-empregados, por ocasião da aposentadoria, tempo de serviço como forma de reconhecimento pelos serviços prestados. Eventos de confraPromoção, junto a Associação de Empregados e Sindicato, de eventos de confraternização ternização anual entre os empregados e familiares, encerramento do exercício e comemoração ao Natal. A URFB reconhece o empenho da sua equipe ou empregado por algum feito extraordináReconhecimento pelo rio, por meio de e-mails de elogio emitido pela Gerente, sistemas de reuniões, reconhecidesempenho mento público por meio do informativo Ei, Menin@s e repasse das “boas práticas”. Reuniões trimestrais Jantar promovido trimestralmente, para a avaliação de resultados e divulgação de informacom a Alta Direção. ções. Reconhecimento IndiviGrupo dual Visitas de Benchmarking Compartilhado x x x x x x x x x x x O incentivo à criatividade e desenvolvimento de ideias também é praticado, proporcionando a autonomia e busca de respostas rápidas. Para isto, todos têm acesso aos diversos mecanismos disponibilizados, conforme demonstrados na tabela 6.c.1. Tabela 6.b.2 – Mecanismos para o desenvolvimento de idéias Instrumento Desenvolvimento Continuidade Caixa de Su- Disponibilizada na sede com formulário próprio, onde qualquer colaborador pode sugerir melhorias, ideias inovado2005 gestões ras, registrar críticas e elaborar questionamentos. Todas as manifestações são retornadas ao emissor. Inova/URFB Planilha compartilhada em rede, para todos os empregados sugerirem novas ideias, e disponível a todos. 2009 BIS Instrumento disponibilizado na Intranet, onde todos podem registrar inovações bem sucedidas. 2000 EMQ Grupo de pessoas buscando melhorias em processos. Pode ser registrado na Intranet. 2000 RAC Ações corretivas efetuadas por pessoas ou grupos, a partir de problemas identificados. São registrados na Intranet. 2000 RACP Ações corretivas e preventivas efetuadas por pessoas ou grupos, são registrados na Intranet 2009 A URFB prima pelo desenvolvimento e qualificação das pessoas na busca da excelência e por entender que o conhecimento possibilita oportunidades nas funções atuais e futuras. As oportunidades de movimentação interna dos empregados visam promover o reconhecimento e compatibilizar de forma transparente a satisfação profissional com a carreira para o alcance das metas. Neste sentido a URFB mantém um banco de registro de manifestações espontâneas dos empregados desde 2004, visando o atendimento de sua necessidade particular ou profissional em relação à mudança de atividade ou de local de trabalho. Exemplo disso, é que nos meses de maio a julho/10 foram movimentados oito empregados entre as coordenações e cidades. Importante ressaltar a contribuição do Programa Nivelando Conhecimento na viabilização desta movimentação, que não causa prejuízos no desempenho dos resultados. Outros critérios também são utilizados para a movimentação interna: Quando uma vaga é aberta, antes do preenchimento por um novo empregado, a Coordenação consulta os mais antigos sobre o interesse de mudança de local de trabalho, mediante análise dos requisitos de desempenho e competência do interessado, efetuando a adequação da lotação; Quando há reestruturação que exija movimentação de pessoal na atividade em cidades diferentes, a Unidade utiliza critérios de escolha para minimizar os transtornos, estabelecendo uma oportunidade de retorno ao local de origem. Outro exemplo foi a descentralização das bases de leitura de Francisco Beltrão para as cidades de Capanema, Realeza, Santo Antonio do Sudoeste, Dois Vizinhos e Marmeleiro, realizada em 2007. Foram movimentados nove empregados, sendo que oito já retornaram ao local de origem, o nono empregado tem interesse de permanecer em Capanema, local para onde fora transferido. Quando há carência de pessoal em determinada área, e existindo empregado com compatibilidade de função e requisito de desempenho para o preenchimento, a Gerente, em consenso com as Coordenações ou até com outras Unidades, autoriza/negocia a transferência interna. As formas de integração das pessoas recém-contratadas com a cultura organizacional são realizadas sistematicamente desde 2004. Depois de habilitado e contratado, a área de RH da Unidade encaminha o empregado para uma conversa com o seu Coordenador e a Gerente, já de posse do Manual de Segurança e carta personalizada com a missão, visão e os princípios éticos e morais (tab.1.a.1). Nesta conversa são enfatizados os princípios, esclarecido o 28 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s motivo da contratação, o que a Sanepar espera, além de serem apresentados exemplos concretos que demonstram o amor e o respeito para com a empresa, visando inserir este novo membro com os valores existentes na força de trabalho, além de apresentar os programas da qualidade em desenvolvimento, a estrutura organizacional da Sanepar e da Unidade. A partir de 2010, os novos empregados são apresentados a toda a Unidade por meio do informativo interno “Ei, Menin@s". Além disso, a Coordenação da lotação do novo membro, promove a integração deste na equipe, buscando agilizar a sua inserção nessa nova cultura e prepará-lo para o exercício da sua função, com programação de treinamentos, sendo iniciado no local de trabalho por meio de treinamento em serviço. O conjunto de normas, resoluções, documentos do SNS e procedimentos internos são também apresentados. Após todas estas etapas, o Coordenador avalia o desempenho do empregado, com preenchimento de relatório de avaliação encaminhado a Gerente e finalmente a USRH. Este relatório informa o nível de aptidão do empregado para desenvolver as atividades de acordo com a função a que foi contratado. O Programa Conhecendo a Sanepar, corporativo desde 2002, promove a integração dos novos membros lotados na URFB por meio de programação de repasse de informações institucionais, benefícios da Fundação Sanepar, Planos de Saúde e de benefício complementar e políticas de segurança e medicina do trabalho, incluindo também visitas nas principais unidades operacionais (ETA`s, ETE`s, escritórios de atendimento). A URFB tem registrado 63 empregados contratados a partir de 2006. No tratamento dado aos novos empregados que vieram de outras unidades a integração segue os procedimentos estabelecidos para os novos empregados, não sendo repassadas apenas as informações institucionais. O controle do reconhecimento e dos incentivos é realizado por meio do sistema de reuniões. 6.c – Identificação das Necessidades de Capacitação e Desenvolvimento Com o objetivo de garantir o êxito das estratégias e o desempenho individual das pessoas, a URFB identifica as necessidades de capacitação e desenvolvimento desde 2004. Todas as demandas são registradas na Matriz de Capacitação, que integra o Plano de Gestão anual, possibilitando que os programas de treinamento sejam incorporados de forma planejada, assegurando as demandas de desenvolvimento para o exercício das funções atuais e futuras. Os líderes da Unidade atuam de forma direta em todas as atividades, isto permite o estabelecimento de compromissos mútuos e a identificação das necessidades de treinamento com as pessoas que serão capacitadas nas seguintes oportunidades: Tabela 6.c.1 – Identificação necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de identificação Sistema de Gestão por Competências Pesquisa de necessidade de treinamento Programa Nivelando Conhecimento Estratégias da organização Nova metodologia ou tecnologia Reciclagens Iniciantes na função Manifestações próprias Reuniões de análise crítica Benchmarking PPRA Observação na rotina diária Necessidades de treinamento Na avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado pelo seu coordenador, quando são identificadas deficiências de desempenho são corrigidas com melhoria na capacitação. É negociado o Plano de Melhoria Individual, com encaminhamento de treinamentos compatíveis em formulário próprio a USRH. São encaminhados formulários específicos a força de trabalho, onde cada empregado manifesta suas necessidades individuais de treinamento, a pesquisa é coordenada pelo RH da unidade. Na analise e atualização dos mapas gráficos dos empregados por coordenação e por interface de processos, são identificadas lacunas relacionadas às atividades que apontam necessidade de treinamento. Na necessidade de mudanças de processos, novos equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que exijam a capacitação das pessoas. Sempre que há alteração de procedimentos são levantadas necessidades de treinamento às pessoas que estarão envolvidas no processo. Situações de risco que exijam domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, tais como treinamentos de combate a incêndio, vazamento de gás cloro e direção defensiva. Colaboradores recém admitidos, ou remanejados da função, são capacitados e desenvolvidos para a nova atividade. Os empregados identificam suas necessidades e solicitam treinamentos ou cursos específicos aos Coordenadores, quando visualizam oportunidade de melhoria de desempenho ou progressão profissional. Na avaliação dos resultados dos indicadores, quando da identificação de desvios, analisa-se a necessidade de treinamento específico. Nas visitas técnicas as Unidades de referência são identificadas necessidades de treinamento para a implementação de novas práticas e procedimentos. Identifica necessidade de treinamento com base no levantamento dos riscos físicos, químicos, biológicos e dos problemas ergonômicos. todos os colaboradores são observados em suas rotinas de trabalho pelo superior, facilitando a identificação de deficiências e necessidades de treinamentos Desde/ Freq. 2006 Anual 2004 Anual 2003 Anual 1998 Anual 2004 Periódico 1998 Periódico 1998 Contínuo 2004 Contínuo 2004 Periódica 2004 Eventual 1998 Anual 2004 Contínuo A partir das necessidades identificadas na (tab.6.c1), os coordenadores e a gerente, realizam a análise para confirmar e ou incluir novos treinamentos se necessário. Estas necessidades compõem a Matriz de Capacitação, e integra o plano de gestão, e é controlada pelo setor de recursos humanos e por meio do sistema de reuniões. 6.d Avaliação da Eficácia dos Programas de Capacitação e Desenvolvimento A eficácia dos programas de capacitação e desenvolvimento é avaliada, desde 2008, para os Programas Técnicos e Operacionais, sob a supervisão dos setores de RH das Unidades, com a aplicação da “Planilha de Verificação da Eficácia de Treinamentos”. Após um período de 90 dias da conclusão do treinamento, o RH encaminha o formulário ao gestor do processo e este relata as suas percepções de melhoria do desempenho do empregado que foi treinado e os benefícios obtidos pela área. Este procedimento permite ao Coordenador avaliar a eficácia do programa de treinamento e sugerir otimização na Matriz de Capacitação, quando necessário. Durante a avaliação pelo Sistema de Gestão por Competências, o avaliador também consulta o empregado sobre os treinamentos realizados, quanto a validade e aproveitamento nas suas atividades. As respostas subsidiam o preenchimento do Plano de Melhoria Individual, com a indicação e encaminhamento para novos cursos e treinamentos. 29 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s A tabela 6.d.1 apresenta os principais Tabela 6.d.1 – Principais programas de capacitação e desenvolvimento programas de capacitação e desenvolProgramas Público Alvo Desde vimento. 1. Formação e desenvolvimento-capital intelectual Gerentes e coordenadores 2007 O controle da eficácia dos programas de 2. Resgate, preservação e valorização do acervo Empregados especialistas 2007 capacitação e desenvolvimento é reali- intelectual Todos os empregados 2004 zado através da análise das Planilhas de 3. Cultura da Excelência Sub. Programas Eficácia do sistema de reunião. 1.1 Qualidade da água, excelência humana. 1.2 Tratando esgoto, ambiente legal. Operadores de ETAs Operadores de ETEs 2007 2007 6.e – Identificação e tratamento dos 1.3 Desenvolvimento comportamento gerencial Gerentes e coordenadores 2007 perigos, riscos relacionados à saúde 1.4 Segurança e meio ambiente Todos 2004 ocupacional 2.1 Nivelando conhecimento Todos os empregados 2002 A identificação dos fatores de risco rela- 3.1 Gestão classe mundial Lideranças formais e informais 2009 Gestores 2004 cionados à saúde ocupacional, seguran- 3.2 Escola da qualidade ça e ergonomia, é conduzida pelo SESMT, Cipa e Fundação Sanepar desde 1998. Todos os riscos identificados são tratados por meio de elaboração de planos de ação, inseridos no SISweb e Matriz de Treinamento e implementados de acordo com o Plano de Gestão. Os principais programas corporativos ou locais, instituídos na Sanepar para a segurança, saúde ocupacional e ergonomia são: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: Identifica os riscos e problemas que os empregados estão expostos nos ambientes de trabalho. São elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminá-los, conforme IT/ RHU/0072. Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO: Visa promover a saúde dos empregados, considerando o perfil epidemiológico de cada um. São realizados obrigatoriamente exames médicos ocupacionais anuais, inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratório) e riscos biológicos (trabalho em esgoto). O programa permite o controle das condições de saúde dos empregados, por meio de medidas de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados às suas atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas. A USRH realiza avaliação dos resultados e em caso de existência de restrições (inapto), solicita à URFB a adequação da atividade do empregado, visando mantêlo na atividade laboral. Nos últimos anos não ocorreu nenhuma situação de restrição. Levantamento de condições inseguras: Efetuado pelos Técnicos de Segurança da USRH em locais de risco para identificação de condições inseguras. A IST é encaminhada para a Coordenação pertinente, que elabora ações de eliminação dos riscos; LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho: Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do trabalho, visando analisar e identificar os riscos (gravidade/exposição) que cada função está submetida. Mapas de Risco: Mantidos atualizados em todos os ambientes da URFB, com representação gráfica dos fatores que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com objetivo de conscientizar e informar; CIPA: Formada por representantes de cada processo e de locais de trabalho, que se reúnem mensalmente para discutir e encaminhar propostas de ações para promover segurança e saúde dos empregados, analisar acidentes e incidentes ocorridos no período; SIPAT: Realizada anualmente e coordenada pela CIPA, visa conscientizar os colaboradores sobre a segurança no trabalho por meio de palestras de sensibilização. Outras ações desenvolvidas para tratar os principais riscos demonstram o compromisso da URFB com a qualidade de vida e saúde dos empregados (Tab.6.e.1). Ginástica Laboral na empresa: Realizada diariamente na sede da URFB , consiste em exercícios específicos que atuam de forma preventiva e terapêutica, trabalha o alongamento e a compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas operacionais diárias. Diagnóstico de saúde e estilo de Vida – Sesi: Realizada em 2010, com o objetivo de dimensionar os problemas relacionados às doenças crônica não-transmissíveis e seus fatores de risco e a saúde bucal. Exemplo disso foi o projeto de alimentação saudável para as famílias e o cooffe break saudável (sem fritura) para os empregados. Como medidas técnicas e administrativas preventivas é utilizada a Cartilha Instruções de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Serviço Social, encaminhada a todos os empregados desde 2006, com o objetivo principal de orientação no desenvolvimento de atividades, bem como a importância da integridade física não só para a empresa como também para a família. Todos os empregados novos recebem a cartilha por ocasião da admissão. A URFB busca identificar, corrigir, tratar e prevenir as Tabela 6.e.1 – Tratamento à saúde ocupacional e ergonomia situações de perigo ou riscos que possam ameaçar a Princ. riscos Tratamento integridade física ou psicológica de seus empregaCom base nos levantamentos de riscos ergonômicos feidos. Exemplo disso é avaliação mensal preventiva Ergonômicos tos por Técnicos de Segurança e sugestão de colaboraem todos os veículos, realizada desde 2007, pelos dores, elabora-se planos para corrigir as situações. condutores por meio da planilha de inspeção, onde Ambientais: FísiAções oriundas do PPRA e mitigações específicas para são registrados os apontamentos para análise e to- cos, Químicos e cada caso. Biológicos mada de ação pela área pertinente, o que gera maTrabalho conjunto com a Assistência Social da USRH, nutenções preventivas e corretivas e melhorias consDependências identificando necessidade de encaminhamento do emtantes. químicas pregado e familiar com dependência química a clínicas Outra ação adotada, desde 2004, é realizada pela de recuperação e acompanhamento da evolução. CIPA da URFB, que é a pesquisa entre os emprega- Vazamento de Treinamento anual (teórico e prático) prevenção e controle de vazamentos, para todos empregados envolvidos. dos para identificar outras situações de risco nos lo- Gás Cloro Treinamento anual, aproveitando ocasião de substituição cais de trabalho e os assuntos que os mesmos con- Incêndio de carga dos extintores e ou nas SIPAT. sideram importantes para compor a programação de 30 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s palestras, como em 2009, quando o tema mais solicitado foi alimentação correta e, em 2010 foi a segurança no trânsito. Cabe destacar também os treinamentos (teórico e prático) realizados pela Polícia Militar sobre ataque de cães e sobre direção defensiva em 2010, além da parceria com SESI para a implantação da “blitz” da postura que tem por objetivo orientar e chamar a atenção para a postura correta. Nos casos de reincidência de acidentes de trabalho pelo mesmo empregado são realizados treinamentos específicos. O controle é realizado pelo sistema de reuniões, SISWeb e pelos principais padrões de trabalho de trabalho tabela 1.f.1. 6.f – Avaliação da satisfação das pessoas Para atender o objetivo estratégico “Satisfação das Pessoas”, os fatores que afetam o bem-estar, satisfação e comprometimento são identificados a partir da aplicação da pesquisa do Clima Organizacional, realizado desde 1999, sendo o gestor do processo a USRH. A partir de 2001, a satisfação das pessoas passou a ser avaliada por meio da pesquisa Fale Francamente, com periodicidade bienal, em que a média dos resultados dos aspectos consultados representa o nível de satisfação dos empregados (8.4.3). Os eventos de devolutiva, realizados para identificar os fatores que afetam o bem-estar, a satisfação e comprometimento das pessoas, são subsídios à Alta Direção para análise do cenário e montagem do planejamento estratégico (tab. 2.a.1) e melhoria das práticas de gestão da Unidade (1.g). A partir de 2005 a pesquisa passou a ser realizada via on line pela Intranet, com acesso permitido pelo encaminhamento de senha para todos, visando garantir a credibilidade e confidencialidade do processo. A última avaliação efetuada em 2009 teve a participação de 83,05 % dos empregados efetivos, superior à média da empresa, que foi de 66,45%. Os resultados referentes à satisfação dos empregados são representados nos quadros 8.d.7. Estes resultados podem ser atribuídos a diversos benefícios citados e fatores inerentes à cultura do empregado da Sanepar (comprometimento, valores), mas também refletem um conjunto de ações implementadas na Unidade ao longo dos últimos anos como: participação dos empregados no processo de planejamento; incentivo aos empregados para visitas de benchmarking; participação em Grupos de Trabalho multifuncionais; oportunidade de capacitação e desenvolvimento; ações de segurança e saúde ocupacional e preventiva; circulação freqüente dos membros da Alta Direção ao “chão de fábrica”; melhorias no ambiente de trabalho, como troca de mobiliários, instalação de ar condicionado, adequação de vestiários e sanitários, entre outros. A pesquisa é aplicada entre todos os empregados efetivos e traz subsídios para identificar o grau de satisfação referente a seus aspectos, que compõem a pesquisa: Estrutural, remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; Relacional, liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento, reconhecimento e ética. Com o relatório da devolutiva, os facilitadores da área de RH reúnem-se com grupos de empregados e lideres de setores, quando são divulgados os índices de satisfação dos itens de cada capítulo da pesquisa e levantamento dos fatores que estão afetando o bem-estar e satisfação da força de trabalho. Todos os fatores identificados são encaminhados para tratamento, realizando planos de ação que são registrados no SISWeb e fazem parte do plano de gestão. Os líderes da URFB empenham-se pessoalmente na promoção da satisfação da força de trabalho e são responsáveis pelas melhorias e pela manutenção do entusiasmo do grupo. Na tabela 6.f.1, apresenta-se o tratamento das principais situações identificadas e o grau de evolução da satisfação. Tabela 6.f.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas Fator identificado Tratamento Ampliação da rede de conveniados no Plano Cadastrados desde 2007 aproximadamente 42 novos convênios em de Saúde; Realizar visitas hospitalares; Di- toda a Unidade, perfazendo o total de 177 em 2009; 100% dos intervulgar os novos convênios; Novos convênios namentos são acompanhados pela representante da Fundação; ToBenefícios por pedido de empregado; Pouca informação dos os novos credenciamentos e cancelamentos são amplamente dioferecidos sobre os benefícios (plano de saúde e Fu- vulgados; Foram realizados novos convênios a partir da solicitação sanPrev; Estender o Programa de Educação dos empregados; Foram realizadas palestras e treinamentos juntaProfissional para cursos superiores. Resulta- mente com o evento Conhecendo a Sanepar; Encaminhamento à Dido 2007= 7,38 retoria Administrativa e Fundação Sanepar. Resultado 2009= 7,79 Mobiliários antigos e não ergonômicos; Par- Foram adquiridas cadeiras, mesas e adequados os móveis; Foram Estrutural que de informática subdimensionado; Ade- colocados a disposição vários equipamentos, suprindo a demanda; quação do sanitário do atendimento público Foi realizada a obra de adequação para possibilitar a acessibilidade; Condições de Francisco Beltrão; Implantação de novas Foram adquiridos vários aparelhos e instalado uma nova linha na de trabalho linhas de telefone e aparelhos; Fones de ou- ETA de Nova Prata; Foram adquiridos aparelhos para adequar a nevidos para atendimento 115. cessidade do atendimento de Francisco Beltrão. Para os demais sisResultado 2007 = 7,74 temas está previsto para o próximo ano. Resultado 2009 = 8,18 Qualidade Sanitários e vestiários inadequados nos sisRealização de várias melhorias nas instalações físicas em todos os do temas. sistemas. ambiente Resultado 2007 = 7,29 Resultado 2009 = 7,85 Aperfeiçoar o preparo das lideranças para o Treinamento de Desenvolvimento Gerencial para as lideranças; AmLiderança exercício do feedback; Falta incentivo de tra- pliação das equipes formadas. balho em equipe. Resultado 2007 = 7,21 Resultado 2009 = 7,47 Deficiência de integração de programas entre Compartilhar programas sociais em conjunto com outras Unidades; Integração todas as Unidades; Falta de sede própria pa- Locado mais espaço e criação do grupo de Voluntariado. ra a associação. Resultado 2007 = 6,58 Resultado 2009 = 7,43 Relacional Gestão de Melhorar a qualidade/comprometimento dos Efetivar a gestão dos contratos. Processos serviços terceirizados. Resultado 2007 = 7,76 Resultado 2009 = 8,21 ReconheDeficiência no mecanismo de reconhecimen- Sistematizar emissão de e-mail de elogio, reconhecimento público acimento e to pelos resultados alcançados. través do sistema de reuniões, do Ei, Menin@s e Momento do Recaética Resultado 2007 = 6,83 do. Resultado 2009 = 7,35 Capítulo Aspectos Os fatores são tratados conforme demonstrado na tabela 6.f.1 com a participação efetiva dos líderes. As demandas de competência corporativa são encaminhadas às áreas pertinentes. As informações retornadas das áreas ou ações de tratamento concluídas são posteriormente disseminadas à força de trabalho por meio dos canais de comunicação disponíveis ou no sistema de reuniões. 31 PNQS 2010 Nível I - URFB – P e s s o a s Tabela 6.f.2- Benefícios concedidos Para manter um clima organizacional favorável, são dispoBenefício Descrição nibilizados benefícios e ações corporativas ou locais, sendo Renda mensal vitalícia normal que alguns foram conquistados a partir dos resultados da Renda mensal vitalícia diferida Plano pesquisa Fale Francamente, ou nas negociações anuais do Renda mensal por invalidez Acordo Coletivo do Trabalho, conforme tabela 6.f.2. A URFB Previdenciário Renda mensal por auxílio doença Renda mensal de pensão; Abono anual; Pecúlio insere nas suas programações as Unidades parceiras e os Assistência médio hospitalar aposentados, realizando eventos e atividades fora do ambiAssistência odontológica ente da organização. O controle da satisfação das pessoas Plano de Assistência farmacêutica é realizado por meio do Sistema de Reuniões e da pesquisa Saúde Assistência Oftalmológica Fale Francamente. Assistência médica para agregados Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2009 2009 Exemplos recentes de melhorias e inovações Implantação da ginástica laboral Implantação de caixa de sugestões Blitz da postura adequada - ergonomia Momento do recado – pós ginática laboral Informativo Ei, Menin@s Implantação de diagnóstico de saúde e estilo de vida -SESI Avaliação da eficácia de treinamentos, após 90 dias do curso. Módulo de desenvolvimento de novas lideranças no Programa Nivelando Conhecimento 2007 Avaliação mensal dos veículos nos itens de segurança. 2002 Implantação do Programa Nivelando Conhecimento Benefícios Auxílio deficiente; Auxílio funeral; Auxílio aquisição Assistenciais de próteses e órteses Serviço social; Biblioteca/videoteca Serviços Restaurante, cantina e fornecimento de lanche Prestados aos Seguro de vida em grupo; Agência bancária interna Empregados Convênio com hotéis para viagens particulares Remuneração para empregados afastados Benefícios Auxílio invalidez/morte acidental Pecuniários Tíquete alimentação / refeição Auxílio creche Ginástica laboral, condicionamento físico e atividade anti-estresse Reabilitação profissional Programa de dependência química, integração social, preparação para a aposentadoria, gestão financeira Jogos de Integração, Sesi/Sesc Empréstimos pessoal, emergenciais e consignados Programa de Auxílio a Educação Participação nos lucros e resultados Abono de férias Auxílio material e uniforme escolar, AuxílioTransporte Kit natalino Vacinação contra gripe comum e A (H1N1) 32 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s 7. PROCESSOS 7.a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio A URFB tem os seus produtos e serviços determinados, desde a sua criação em 2004, pelas características de suas atividades que basicamente são fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. Os processos principais são estabelecidos de acordo com a estrutura organizacional (Per.1.a), definidos no Modelo de Gestão da Sanepar, visando a coerência entre as Unidades, a geração de benefícios para os clientes e para a organização, que consistem na produção e distribuição de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, comercialização de ligação e serviços, os quais estão sob as Coordenações Industrial, Clientes e Redes. Os processos de apoio, projetados para sustentar as necessidades da estrutura de funcionamento das Unidades, são as atividades de planejamento e controle, administrativo/financeiro e gestão de pessoas, sob a Coordenação de Planejamento e Administração. Subordinadas diretamente à Gerência, há ainda as áreas de Desenvolvimento Operacional e Gestão Ambiental. Para definição dos requisitos de desempenho aplicáveis aos processos principais, são utilizados os canais de integração existentes com as principais partes interessadas, em que são identificadas as suas necessidades, conforme descrito nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, além da legislação e normas internas pertinentes. Os requisitos dos processos de apoio são definidos a partir das demandas dos processos principais, para sustentar e atender as atividades diárias. Os procedimentos dos processos principais e de apoio estão padronizados e são disponibilizados no Sistema Normativo da Sanepar (1.f). Os principais requisitos identificados a partir das necessidades dos clientes e demais partes interessadas visam permitir o controle dos principais indicadores de desempenho correspondentes, e estão apresentados na tabela 7.a.1 Tabela 7.a.1 – Processos principais e processos de apoio Processos Requisitos Indicador de desempenho Forma de controle PROCESSOS PRINCIPAIS Atendimento à Portaria 518/2004 Plano de controle analítico da água produzida e disdo Ministério da Saúde; tribuída; Programação de coletas e análises sema ICP (Índice de Atendimento à Portaria); nais da água distribuída; Reunião mensal de avalia Informações mensais da qualidade Reclamação de clientes (qualidade da ção da operação do SAS; CEP Boletim Diário de Trada água às Secretarias de Saúde água); tamento; Auditoria gestão; Avaliação MASP-P; ConEstaduais e Municipais; Indicador de Outorgas (água e esgoto) trole dos prazos de vencimento das outorgas; Unida Atendimento às outorgas de uso da Produção e de móvel. água de mananciais. Distribuição Controle e análise diária do volume de produção; de Água IPL (Índice de Perdas por Ligação); Controle diário da água distribuída; Análise mensal Custo de produção de água; Consumo médio de energia elétrica de consumo de energia elétrica; Controle de consu(kwh faturado/m3 tratado); Redução de perdas de água; mo de produto químico; Controle diário dos níveis Indicador reclamação (falta de água); dos reservatórios; Controle diário do Contrato Horo Regularidade no abastecimento (continuidade). Indicador de interrupção no sazonal; Análise mensal de consumo de produtos abastecimento superior a 4 horas. químicos. Cronograma de coleta e análise de efluentes; Reuni Atendimento à Resolução ICE (Índice de Conformidade do 357/2005 do CONAMA e 375/06; Esgoto); ão mensal de avaliação da operação do sistema de esgoto; Boletim de operação diária; Controle de Li Atendimento às Licenças Indicador de Licenças Ambientais cenças Ambientais. Ambientais. (água e esgoto) Coleta e TraAnálise mensal de consumo de energia elétrica; Consumo médio de energia elétrica tamento de Custo de tratamento de esgoto. Análise mensal de consumo de produtos químicos. (kwh faturado/m3 tratado). Esgoto Conama 375/06 e sistema de reuniões. Gerenciamento do lodo. Índice de remoção de lodo. Operação diária das Estações Elevatórias; Sistema Eliminação de extravasamento de de reuniões; Cronograma de vistoria diária na RCE; Indicador de extravasamento. esgoto. Cronograma de prevenção pontos críticos da RDA. Pronto atendimento; Índice de satisfação do cliente; Prazo; Índice de reclamação do cliente; Qualidade dos serviços e produtos; VML; Comerciali Garantia de receita; zação de Índice de Evasão de receitas; Redução de perdas de Produtos e Indicador de águas não faturadas por Serviços faturamento; volume; Equilíbrio econômico-financeiro; Índice de hidrometração; Preço diferenciado. Indicador Tarifa Social. Pesquisa de satisfação e Pós-Atendimento; Repasse de conveniados; Controle de transferência bancária; Controle de reclamações da Ouvidoria; Controle dos débitos; Controle de contas de serviços; Controle de devolução de numerário; Controle do impacto financeiro/benefícios sociais; Controle do refaturamento e das fraudes; performance do MCP; Avaliação diária da micromedicão; Controle do parque de Hidrômetros e de consumo de Grandes Clientes. Índice de Atendimento ao Prazo de execução do serviço; Índice de desempenho do fornecedor de serviço; Incidência de extravasamento de esgotos sanitários. CEF; Avaliação mensal do fornecedor; Controle do prazo de execução de serviços; Controle de leitura dos macros; Controle de materiais; Controle das melhorias dos pontos críticos da RDA; Controle de refluxo; Controle reposição de pavimento. Execução de Atendimento ao Prazo; serviço de manutenção Qualidade dos serviços. PROCESSOS DE APOIO Planejamento e con- Atingimento de meta dos indicadores. trole Resolução 203/07 DP. Contrato de vigilância e limpeza. Administrati- Contratação de serviços e vo aquisições. Metas atingidas. Cronograma de reuniões; Cronograma de planejamento anual; Controle dos indicadores e custos; Alerta do SISWeb. Auditoria interna de processos. Controle de saldo financeiro e prazo. Auditoria interna de processos; Acompanhamento do Sistema de Licitação; Controle de todos os contratos; 33 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s Controle dos veículos através do Sistema SSA; Controle de reprografia, malote, serviços de limpeza e locação de vigilância monitorada; Controle de comunicação. Incidência de atraso no pagamento a Auditoria interna de processos; Pagamento a fornecedores. Controle no Sistema Financeiro. fornecedores. Média de horas de treinamento; Matriz de Capacitação; Treinar e desenvolver empregados. Empregado com 20h treinamento/ano. Fator RH Web. Controle do quadro de pessoal. Suprimento de vagas abertas. Indicador de produtividade. Cronograma de atendimento aos planos de ação me Indicador de satisfação dos Melhoria no ambiente de trabalho. lhoria no ambiente. empregados. Controle mensal por meio de planilhas. Redução de horas-extras. Indicador de horas-extra. Indicador de absenteísmo Cronograma das avaliações do ambiente de trabalho (PPRA); do PCMSO; CIPA; Atualização do mapa de Segurança e saúde das pessoas. Índice de frequência de acidente Coeficiente de gravidade de acidente. risco; Eliminação das condições inseguras. Redução do Passivo Ambiental; Taxa de Impacto Ambiental (TIA); Controle de Multas e Sanções; Controle de programas Intervenção Socioambiental; % de atendimento com Tarifa Social; e projetos sociais e técnicos em obras concluídas; Proteção de Mananciais; IARCE – Índice de Atendimento com Controle dos eventos da Agenda ambiental e das aAgenda Ambiental Unificada. ções de preservação ou sensibilização ambiental. Rede Coletora de Esgoto. Gestão da frota, comunicação, locação de bens e serviços. Financeiro Gestão de pessoas Gestão Am biental Desenvolvi- Suporte Técnico e Desev. mento Opera-Operacional aos processos cional institucionais e da URFB. Auditoria interna de processos operacionais; Reuniões de análises críticas. O tratamento e o controle dos processos principais e de apoio descritos na tabela 7.a.1 seguem os padrões de trabalho da (tab.1.f.1) e as melhorias estão descritas na tabela 7.c.2. 7.b – Atendimento dos requisitos aplicáveis nos processos principais e de apoio Para assegurar o atendimento aos padrões dos processos principais e de apoio (do rio ao rio), bem como a abordagem para o desenvolvimento de processo, com a implantação de melhorias no sistema de gestão e atendendo aos requisitos das partes interessadas, a Unidade utiliza-se dos métodos padronizados conforme (tab.1.f.1). A padronização dos processos principais e de apoio assegura o atendimento aos requisitos aplicáveis e melhoria contínua, tendo em vista que são promovidas adequações às práticas de gestão para tratamento das eventuais não conformidades, durante as atividades de treinamento, aplicação dos processos, consenso e reavaliação de padrões. Os métodos de padronização e controle dos procedimentos dos processos principais e de apoio para a execução adequada das práticas de gestão são orientadas pela estrutura de documentos do SNS, descrito no 1.f. Os requisitos não atendidos são identificados como não-conformidades, as quais são tratadas por meio de: Elaboração de planos de ação decorrentes de análise crítica, com uso das ferramentas da qualidade como Diagrama de Ishikawa, Matriz GUT, Pareto, planilha 5W2H, quando necessário nas situações críticas; Formação de equipes permanentes e temporárias (Per.17) para identificar causas e implementar soluções; Emissão de RAC e RACP‟s com nomeação do responsável para identificação e eliminação da causa do problema; Treinamento e capacitação de empregados envolvidos nos processos; Discussão do problema com o Diretor da área, expondo os motivos e apresentação de propostas de solução, quando a situação requer recursos específicos ou interferência junto a determinados Órgãos Públicos; Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços. A URFB, visando atender as necessidades dos clientes e demais partes interessadas, controla efetivamente os processos principais e de apoio por meio dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (1.h), o objetivo é aferir o atendimento estabelecido, identificar os desvios e não conformidades e atuar de forma pró-ativa. Um exemplo disso é a auditoria de gestão realizada pela USAI em 2008 nos processos de água e esgoto, onde não foi identificada não-conformidade, apenas oportunidades de melhoria, conforme Relatório 004/2008. Outro exemplo é o trabalho próativo realizado por meio da UMO que afere os equipamentos, a operação dos sistemas e os padrões de qualidade. O controle para assegurar o atendimento dos requisitos dos processos principais, de apoio e das partes interessadas, são realizados por meio das tabelas 7.a.1 e 1.f.1. 7.c – Análise e melhoria dos produtos/serviços e os processos principais e de apoio A URFB, atendendo aos objetivos estratégicos da perspectiva Processos do mapa estratégico e a Política da Qualidade, analisa, melhora e corrige os processos por meio das seguintes práticas e metodologias: Utilização de ferramentas da qualidade (Matriz GUT -IT/NEG/0114, Gráfico de Pareto -IT/NEG/0113, Ishikawa IT/NEG/0115, PDCA, Matriz de Correlação), para análise, priorização e adoção de novos procedimentos para melhoria dos processos; Utilização de ferramentas da qualidade disponibilizadas na Intranet (RAC-PF/NEG/0011, EMQ-PF/NEG/0008, BIS-PF/NEG/0009 e RACP-PF/NEG/0004), para planejamento, execução e registro de inovações e ações corretivas e preventivas; Reuniões de análises críticas para avaliação dos resultados de indicadores, procedimentos e práticas de gestão; Aprimoramento dos procedimentos documentados e metodologias de controle, oriundos das análises críticas; Análise crítica de desempenho operacional e estratégico por meio do sistema de reuniões (tab.1.c.1); Utilização das equipes formadas (Per 17); Utilização do sistema de reuniões em todos os níveis para apresentação de sugestões e novas ideias; 34 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s Utilização de Caixas de Sugestões, em que os colaboradores registram idéias inovadoras ou de melhoria nos processos, que são avaliadas pela coordenação da área onde a idéia de melhoria foi sugerida e quando pertinentes são programadas para implantação; Utilização da planilha “inove URFB” disponível em rede para todos os empregados. Destaque para a implantação em 2009, da chama piloto nos queimadores de gás na ETE Marrecas, garantindo que todo o gás gerado seja carbonizado. A outra forma sistematizada para melhoria dos processos ocorre por meio de identificação e seleção de Unidades ou empresas do ramo, que utilizam práticas ou gestão diferenciadas. Uso do benchmarking e incorporação de novas práticas no local do trabalho melhorando os resultados, na tabela 7.c.1 apresenta alguns exemplos. Referencial APE - Curitiba Data 2010 GMLD - Londrina 2010 URPG – Ponta Grossa 2010 URTB 2010 USAG - Curitiba 2009 USEG – Curitiba 2009 URPB URFI 2009 2009 Tabela 7.c.1 - Principais melhorias decorrentes de benchmarking Processo Melhoria e inovação Planejamento e Adm. Implantado indicador de horas de treinamento por empregado. Qualidade/Use o Bom Implantado a utilização de sacolas plásticas coloridas para as lixeiras. Senso Implantado a realização da auditoria do Use o Bom Senso a cada seis meses. Busca de parceiros para desenvolvimento de ações sociais e ambientais. Comitê Voluntariado Implantado o fundo financeiro para ações beneficentes na unidade (bingos, rifas). Exposição de fluxo dos processos nas salas. Redes Realização das leituras de zonas de macromedição pela empresa terceirizada. Operação de água Implantação de dosadora tricloro em poços, reduzindo a frequência de manutenção. Instalação de sistema de neutralização de gás sulfídrico com vaporização de essências aroOperação esgoto matizadas para redução de odores no entorno da ETE. Operação Redes Adequação e melhorias na planilha de controle de materiais, com a digitalização da mesma. Comercialização Instalação de lacres especial para clientes com potencial de fraude. A utilização de informações de outras organizações ocorre por meio de pesquisa de informações no SNIS que é utilizado principalmente para avaliar a média do setor e divulgar a marca da Sanepar, produtos e serviços (3.c. e tab. 1.h.1). Visando melhorar constantemente seus processos, maximizando os recursos disponíveis e gerando melhores resultados, a URFB avalia o potencial das idéias criativas por meio do sistema de reuniões. Aquelas que podem ser implantadas com pouco recurso são definidas nas coordenações, as demais são encaminhadas à Alta Direção para avaliação do custo/benefício. A tabela 7.c.2 apresenta as melhorias mais significativas nos processos principais e de apoio, nos últimos anos. Apoio Planejamento Administração Comercialização Coleta e Tratamento de esgoto Distribuição de água Processo Tabela 7.c.2 – Principais melhorias nos processos, nos últimos anos Melhoria Benefício ou resultado obtido Readequação da programação de amostragem Evitou a duplicidade de amostra, reduzindo deslocamento e consumo de (bactérias heterotróficas). material de laboratório. Otimizou a mão de obra. Implantação do sistema de controle industrial. Registra e disponibiliza dados de tratamento de água. Substituição do produto coagulante de sulfato Assegurou o padrão da qualidade em 4 sistemas, reduziu perdas no sisde alumínio para policloreto de alumínio. tema produtor e na utilização de produto químico. Substituição de dosadores mecânicos por ele- Regularidade e adequação da dosagem em função da vazão, garantindo tromagnéticos. o padrão de potabilidade da água. Redução do índice de perdas. Uso de ferramentas da qualidade. ResulImplantação da metodologia MASP-P para retado do IPL: 2006 = 132,75 / 2007 = 122,16 / 2008 =102,76 / 2009 = dução de perdas. 86,83 e 05/2010 = 92,22, 2° menor em desperdícios no Paraná. Implantação planilha de controle de descargas Reduziu a quantidade de água no processo de manutenção das RDA. Pesquisa de vazamento dirigida - resultado das Maximização dos recursos humanos e da utilização de equipamentos, leituras diárias das zonas de macromedição. permitindo maior atuação e a redução das perdas. Redução no tempo de manutenção de redes Redução dos desperdícios e ressarcimentos. Tempo padrão do contrato 4 horas, tempo médio de execução 2,25 horas (Sapiens). em vazamentos. Execução de vistorias técnicas ambientais. Eliminar as irregularidades na RCE, realizadas 19.718 vistorias. Cronograma manutenção preventiva da RCE. Eliminação de extravasamento em PVs, obstrução de redes e ramais. Uso agrícola do lodo de esgoto. Transformou o passivo ambiental em um fertilizante para agricultura. Terceirização manutenção ETE´s e elevatórias. Padronizou e agilizou as atividades, evitando não conformidades. Implantação de novas tecnologias nas ETE´s. Eliminação mau cheiro na ETE Marrecas. Destinação correta resíduos sólidos (SES). Contração de empresa credenciada para recebimento de resíduos. Novos leitos de secagem e caixa de areia. Melhor eficiência do processo, descarte de lodo na quantidade correta. Implantação da Inscrição Imobiliária no SGC. Permitiu a localização de clientes por meio do n° de lote e quadra. Planilha de cobrança de débitos. Cruzamento de dados entre o SGCF/ banco de dados dos municípios. Implantação do Trecho e Cruzamento em Reduziu o tempo de deslocamento e execução do serviço próprio e/ou Francisco Beltrão. terceirizado. Aumentou a confiabilidade das informações. Redução da fadiga física e mental dos agentes. Redução de Horas ExAdequação das rotas de leitura. tras 2006= 3.587 / 2007 = 1.337 / 2008 = 493 e 2009 = 399. Planilha de acompanhamento de avaliação Permitiu controlar o incremento no volume medido de água por amostratécnica de hidrômetro. gem do grupo de hidrômetros substituídos. Planilha de cálculo de quilometragem Agilizou o processo de fechamento da fatura de corte e religação. Controle diário do VML por grupo de leitura. Facilidade de identificar desvios do VML e realizar ações corretivas. Ginástica laboral na empresa Melhorou a qualidade de vida dos empregados e a motivação. Gestão dos desperdícios e controle de consu- Redução do custo com desperdício de R$ 63.495 em 2006 para R$ 19.306 em 2008 e R$ 4.120 em 2009. Economia de R$ 59.374. mo de energia elétrica. Implantação e adequação de escalas de horá- Redução Hora Extra: 2006= 18.204 / 2007 = 11.804 / 2008= 8.665 / rios e sobreaviso, devido às melhorias dos pro- 2009= 6.628. Sobreaviso: 2006= 3.358 / 2007= 3.032 / 2008= 2.716 / cessos. 2009= 3.608. Melhoria da qualidade de vida dos empregados. Resp. Ano URFB 2009 USAV URFB 2009 URFB 2009 URFB 2009 URFB 2006 URFB 2010 2008 URFB Coord. Redes URFB URFB URFB URFB URFB URFB URFB URFB URFB 2009 2009 2008 2010 2010 2009 2010 2010 2010 2009 URFB 2009 URFB 2008 URFB 2009 URFB 2010 URFB 2008 URFB 2010 URFB 2008 URFB 2007 35 Desevolvimeto operacional PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s Efetiva utilização do SISWeb como instrumento Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de ação em relação URFB de registro e acompanhamento do Planejamen- às metas, além de facilitar a atualização e disponibilização das informa2007 APE to Estratégico. ções. Estratificação dos indicadores por coordenação. Controle dos mapas temáticos. URFB 2008 Possibilitou a eliminação de situações críticas em vários sistemas Resultado: Água 2007=614 mil metros, 2008= 707 mil metros e 2009 Digitalização do cadastro técnico de rede de água e esgoto, e a disponibilização aos aten- 1.248 mil metros / Esgoto 2007= 219 mil metros, 2008=280 mil metros e URFB 2008 dimentos ao público e a empresa terceirizada. 2009= 326 mil metros. Confiabilidade do cadastro técnico. O controle da melhoria dos produtos e serviços dos processos principais e de apoio é realizado por meio do sistema de reuniões e do SISWeb. 7.d – Seleção e qualificação de fornecedores considerando o requisito de desempenho A seleção e qualificação dos fornecedores ocorrem em dois grupos, conforme demonstrado no item 1.f do Perfil, sendo da seguinte forma: Fornecedores externos: a seleção dos fornecedores externos é realizada por meio da verificação do atendimento aos requisitos exigidos no edital de licitação quando do cadastramento, em que os fornecedores apresentam todos os documentos legais, até o julgamento pela Comissão de Licitação, ou pela avaliação do pregoeiro e da equipe de apoio. O cadastro corporativo tem papel importante na seleção desses fornecedores, controlado pela USAQ, por meio do PF/AQS/0005, garantindo a contratação de empresas idôneas e produtos homologados. As formas de contratação estão definidas no PF/AQS/0004, atendendo a Resolução de Diretoria 203/2007, a Lei Federal 8666/93 e Estadual 15.608. As licitações, coordenadas pela USAQ, buscam assegurar a transparência e redução de custos nas contratações de obras e serviços, além de aquisição de materiais, insumos e equipamentos. O tipo de licitação é pelo menor preço, com atendimento à capacitação técnica, conforme o porte do objeto licitado, exigido no edital. Todos os processos licitatórios podem ser monitorados via site da Sanepar, pelo Sistema de Licitações, que permite atualização imediata de editais, assegurando agilidade, transparência, integração entre áreas e qualidade nas contratações. Em 2006, outra inovação foi a implementação do Pregão Eletrônico, modalidade de licitação que permite aos fornecedores e a qualquer pessoa interna o acompanhamento da licitação, também assegurando transparência. Todo processo de qualificação, seleção e contratação de fornecedores é controlado por meio das auditorias e do Sistema de Reuniões. Nos casos de aquisição ou contratação dentro dos limites de aprovação do Gerente, realizadas diretamente pelas Unidades, existe procedimento específico, PF/AQS/0003, com base na Resolução 203/07 da Diretoria. As condições de especificações técnicas, qualidade e prazos já são definidos por ocasião do pedido de orçamentos, registrado em documento interno denominado Comparativo de Consulta (IA/AQS/0008). Nestes casos as Unidades também mantêm uma seleção de fornecedores, estratificadas em ramos de atividades, e cadastrados junto a USAQ. Por motivos estratégicos e estruturais, alguns fornecedores de serviços são selecionados/qualificados de forma corporativa e disponibilizados na Sanepar. Enquadra-se nesse grupo os serviços de energia elétrica e telefonia. A URFB estimula seus fornecedores na melhoria de seus produtos/serviços, por meio das avaliações mensais onde aspectos sobre qualidade de serviços, prazo, segurança no trabalho e equipamentos são considerados, sendo solicitadas melhorias nos itens que não atendam o requisito (no mínimo sete pontos). Nas diversas modalidades de licitação de obras e serviços, a Sanepar busca o comprometimento dos fornecedores com exigência documental de não utilização de mão-de-obra infantil, atendendo Lei Federal n.º 9854 de 27/10/1999. Além disso, mensalmente, para que ocorra pagamento, o fornecedor deve apresentar entre os documentos, a relação nominal de recolhimento de FGTS de cada empregado envolvido na prestação dos serviços contratados. Por meio desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de menores ou trabalho degradante e forçado. Os principais fornecedores externos de prestação de serviços de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação e através das reuniões de análise crítica. Os principais fornecedores da URFB são avaliados conforme tabela 7.d.1. Fornecedor Fornecimento de energia elétrica (COPEL) Serviços Comerciais de Campo Tabela 7.d.1 – Principais fornecedores da URFB Avaliação Monitoramento SGF com análise mensal das faturas Regularidade no forneciIT/OPE/1308 lançadas. Análise de supressões de mento de energia energia elétrica sem aviso prévio. Prazo; Quantidade; Qua- Avaliação mensal - Fiscalização diária por amostragem lidade edital de licitação dos serviços. Requisitos Serviços de manutenção Prazo de redes e ramais (SAA, Qualidade dos serviços SES). Serviços de manutenção Prazo nas ETE´s e EEE´s Qualidade dos serviços Comunicação Contatos permanentes com representantes da operadora. Comunicação diária –com gestor do fornecedor. Diária para repasse de serviços Acompanhamento e Fiscalização diária através da programação e fiscaIT/OPE/0152 por meio do CEF – PF/OPE/0117; Fislização de campo e sistema de calização de serviços de campo. reuniões. Comunicação diária com gestor Avaliação mensal Fiscalização diária dos serviços. do fornecedor. Fornecedores internos: O modelo de gestão da Sanepar, com atribuições delegadas às Unidades de Negócio desde 1998, não permite a seleção e qualificação dos fornecedores internos. Portanto este relacionamento “compulsório”, na figura de parceiros, reúne as Unidades de Serviço que prestam atendimentos regionais e de abrangência Estadual, conforme tabela 7.d.2. A URFB tem como principais parceiras a USEMSO e a USPOSO, caracterizadas pela necessidade da regularidade operacional dos processos de produção de água e tratamento de esgoto, atendendo às demandas futuras. Com essas duas parceiras, são definidos os requisitos de qualidade e quantidade, registrados em contrato, denominado Termo de Compromisso, com vigência anual. Todas as Unidades parceiras cobram pelos serviços prestados ou disponibilizados, por meio de emissão de Notas de Serviços Internos – NSI, onde são apresenta36 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s dos a descrição e valores dos serviços, os quais são Tabela 7.d.2 – Principais fornecedores internos avaliados e confirmados mensalmente no setor de Parceiros Serviços prestados Interação planejamento da URFB. O canal de relacionamento Manutenção de equipamentos Reunião, e-mail, telefone, USEMSO eletromecânicos Termo de Compromisso. com a USPOSO e USEMSO são as reuniões GerenReunião, fórum, e-mail, teciais ou específicas, realizadas desde 2004, em que Implantação e ampliação de sisUSPOSO lefone, Termo de Comprotemas de água e esgoto são discutidos assuntos como: forma de atendimento, misso. cumprimento de prazos, programações de obras e USPE Elaboração de projetos especiais Reunião, fórum, e-mail. serviços, compromissos de contrato de concessão. USAV Análises laboratoriais E-mail, reunião, telefone. USHG Perfuração de poços profundos E-mail, reunião, telefone. Além disto, são utilizados e-mails, fóruns, comuniUSRH Administração de pessoal E-mail, telefone. cados internos, informações e contatos diretos para USTI Informática e telecomunicação E-mail, telefone. discussão e solução de problemas. Nos processos críUSAQ Processo de licitação E-mail, telefone. ticos são realizadas reuniões semanais. Todas as deUSMA Fornecimento de insumos E-mail, telefone. liberações são registradas em atas e semestralmente USFI Pagamento de fornecedores E-mail, telefone. USCS Comunicação social E-mail, telefone. a URFB avalia os parceiros USPOSO, USEMSO, aUSJU Assessoria jurídica E-mail, telefone. través de formulário específico. USCM Comercial e marketing E-mail, telefone. A realização do controle da qualificação e seleção dos USMV Medidores de vazão E-mail, telefone. fornecedores, considerando o seu desempenho é feito USCT Serviços contábil E-mail, telefone. por meio do processo de licitação, sistema de reuniUSAI Serviço de auditoria Relatórios, e-mail, telefone ões e dos principais padrões de trabalho (tab.1.f.1). USIA Serviço de infraestrutura E-mail, telefone. USHI Serviço de hidrogeologia E-mail, telefone. 7.e – Comprometimento e envolvimento dos fornecedores com os valores e princípios organizacionais Existem fornecedores externos que atuam direta e continuamente nos processos principais da URFB, fornecendo energia elétrica, produtos químicos, hidrômetros e materiais de manutenção, que são representados como pessoas jurídicas, não ocorrendo contato direto com a sua força de trabalho, assim, não há o envolvimento com os valores e princípios da Unidade. O segmento de empresas que fornece serviços aos processos principais e de apoio de forma contínua para a URFB (vigilância, limpeza, serviços comerciais de campo e manutenção de redes), é envolvido desde 2004 com os valores e princípios por meio da participação dos seus empregados nos diversos programas de disseminação, tais como: Reunião de início de obra ou serviço onde são apresentados a missão, visão, os princípios éticos e morais (tab.1.c.1) e o estabelecimento do padrão de trabalho; Treinamento para toda a equipe sobre segurança e saúde no trabalho, participação dos empregados da terceirizada em DIPAT, SIPAT e demais cursos relacionados à segurança; Realização de treinamentos periódicos (teóricos e práticos) para toda a equipe, abrangendo os padrões de trabalho; e qualificação de agentes multiplicadores da própria empresa, que tem a função de treinar e orientar continuamente. Sempre que há uma nova contratação pelo fornecedor é realizado treinamento; Reuniões de avaliação com base nos indicadores operacionais (retrabalho, atendimento ao prazo de execução, fiscalização, utilização de EPI‟s e EPC‟S) para correção de rumos e ajustes de procedimentos; Reuniões mensais de gestão entre a Alta Direção e os Gerentes da empresa contratada; Reunião de final de obra, como o treinamento da equipe do fornecedor que realizou as vistorias na RCE no bairro Alvorada/Marrecas, toda a equipe foi capacitada e apresentada à comunidade na reunião socioambiental. O resultado foi que 94% foram regularizadas (contrato definia mínimo de 80%). O comprometimento dos empregados dos serviços de limpeza, conservação e manutenção de redes, tem sido fundamental na ação socioambiental, buscado no Programa Use o Bom Senso, quando há necessidade de realizar a separação adequada dos resíduos administrativos e sucatas de manutenção com aproveitamento dos materiais recicláveis. Todos os empregados foram orientados quanto à forma de participação no programa pelo Comitê do Use o Bom Senso. Nas diversas modalidades de licitação a Sanepar, por meio do edital, exige dentro dos aspectos relativos à segurança e à saúde da sua equipe e de terceiros, todos os EPI‟s e EPC‟s apropriados; todas as condições de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de outrem; manutenção de um seguro; sistema de sinalização e segurança, principalmente nos trabalhos em vias públicas; elaboração e cumprimento do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho) atendendo a NR 18; e presença de um Técnico de Segurança do Trabalho para obras que envolvem mais de 50 pessoas. Todas estas exigências do edital são inseridas nos contratos de prestação de serviços firmados com as empresas vencedoras das licitações e o cumprimento e controle são assegurados pela fiscalização e avaliação, desde os relacionamentos iniciais até a conclusão dos serviços. A URFB relaciona-se com seus fornecedores de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o engajamento e comprometimento dos seus fornecedores eventuais e contínuos, visando assegurar a cultura da excelência. Como a URFB não tem ação direta sobre a gestão da força de trabalho dos fornecedores, realiza de forma efetiva a gestão do contrato e exige da fornecedora desde 2008 um relatório com as orientações repassadas aos seus empregados, para assegurar o comprometimento com os valores e princípios organizacionais e o cumprimento da legislação. O controle do envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os valores e princípios é realizado por meio da avaliação de fornecedores, sistema de reuniões e gestão do contrato. 37 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s 7.f – Elaboração e controle do orçamento e manutenção do fluxo financeiro equilibrado O plano orçamentário é realizado anualmente desde 1998, com previsão para três anos, dentro das etapas de formulação e elaboração do Plano de Gestão, que consistem no Planejamento (Análise de Cenários), Montagem (Formulação dos objetivos) e Aprovação. Na etapa do Planejamento são consideradas as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos, juntamente com as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes empresariais definidas no Planejamento Estratégico da Sanepar. A etapa de Montagem está subdividida da seguinte forma: Receitas: Estimadas a partir de análise e previsão de incremento de ligações de água e esgoto; volume micromedido; reajuste tarifário; inadimplência; investimentos para ampliações; crescimento populacional; entre outros. Despesas: A partir da previsão das necessidades de despesas com materiais diversos, serviços de terceiros, custo com pessoal e outros. Investimentos: A partir da necessidade de ampliação do SAA e SES, melhorias operacionais e necessidades de infraestrutura, como mobiliários, informática e veículos. Para a etapa de aprovação, a Diretoria analisa, ajusta e aprova as informações propostas, de modo a consolidar com as diretrizes organizacionais e objetivos estratégicos da Sanepar. As necessidades operacionais são sustentadas de acordo com o estabelecido na legislação das sociedades anônimas, com recursos próprios, provenientes do sistema tarifário de água e esgoto. As necessidades financiadas aproveitam linhas de crédito do setor de saneamento, emissão de debêntures, entre outros. O Orçamento de Resultados é controlado mensalmente pela Coordenação de Planejamento, utilizando o SCT, para garantir o equilíbrio do fluxo financeiro. Todos os custos são subdivididos em contas análise e os resultados alimentam os indicadores de desempenho financeiro, analisados posteriormente nos diversos níveis de reunião, (tab.1.c.1). Outro método de controle do orçamento utilizado é o programa SISWeb, que encaminha automaticamente, todos os meses, mensagem aos responsáveis pelo desempenho dos indicadores (Gerente e Coordenadores) quando qualquer parâmetro apresentar desvio da meta mensal prevista. Tabela 7.f.1 – Controle do orçamento de resultados O SISWeb permite que o responsável justifique no Sistema de controle Contas Descrição análises Indicadores Práticas próprio sistema, as razões dos desvios negativos e Resultado líquido; 100 Custo pessoal ações de correção, informações estas que são disEBITDA; 200 Custo materiais ponibilizadas à Diretoria. A necessidade de recursos Reunião das UniMargem despesa 300 Serviços de terceiros dades; financeiros para atender o custeio e despesas opeoperacional e de 400 Gerais e tributárias Reunião da Alta racionais e administrativas é levantada durante a fapessoal; Direção; Depreciação e amortiHoras extras; 500 se do planejamento estratégico, quando cada UniReunião DO; zação Despesas da Unidade de Negócio elabora o seu orçamento de reSIS Web. 600 Serviços internos dade; sultados. Este orçamento visa demonstrar as previ900 Financeira Custo operacional. sões de receitas, custos e despesas, considerando dados históricos, demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação para atendimento a indicadores e metas (tab.2.b.1) e possíveis incrementos de custos dos fornecedores. A sustentação do orçamento de resultados advém dos recursos próprios da Sanepar. Após a elaboração do orçamento de resultados, cada Unidade encaminha a sua previsão anual para a Diretoria, que analisa a sua consistência confrontando com as orientações contidas nas Diretrizes Estratégicas. Depois de aprovado o orçamento é registrado oficialmente no sistema de Contabilidade de Custos, assegurando a aplicação pelas Unidades. A integração de todas as Unidades sustenta o orçamento global da empresa. Como o orçamento aprovado é um limitador de gastos, a gestão econômico-financeira atua no sentido de ajustar as suas ações aos recursos disponíveis, por meio de priorizações dos gastos e controles. Os recursos alocados para a implementação dos planos de ação das estratégias no orçamento estão demonstrados na tab. 2.b.2. O controle é de responsabilidade da Coordenação de planejamento, que avalia mensalmente os gastos por meio do SCT e SISWeb. A Sanepar, por meio do Mapa Estratégico, no seu objetivo “Garantir a sustentabilidade”, define as seguintes estratégias: Assegurar receitas econômicas operacionais em níveis iguais aos indicados no estudo de viabilidade dos projetos de expansão dos serviços; Aprimorar a gestão de custos, despesas e arrecadação do faturamento; e Garantir o crescimento sustentável da empresa. Os fatores que impactam na sustentabilidade da Sanepar são gerenciados e controlados por meio de Relatórios Gerenciais elaborados mensalmente, trimestralmente ou anualmente, pelas Unidades de Negócios, onde constam os indicadores financeiros demonstrados em 8.a. Na tabela 7.f.2 estão apresentados outros parâmetros financeiros controlados e gerenciados pela Diretoria Financeira. Parâmetros Estrutura Liquidez Atividades Tabela 7.f.2 – Gerenciamento financeiro da Sanepar Indicadores financeiros Forma de gestão Endividamento (Ativo total e Patrimônio Lí- Análise de viabilidade de projetos antes de implantação; Busca de linhas de fiquido); nanciamentos que oferecem as melhores taxas e contrapartida; Comercialização Imobilizado sobre o Patrimônio Líquido; e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e factíveis; Controle de Grau de Solvência. bens patrimoniais e baixa de bens inservíveis. Liquidez Imediata; Liquidez Corrente; Controle diário de fluxo de caixa; Liquidez Seca; Liquidez Geral. Operações financeiras de recursos. Rotação de Estoque (Operação); Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de sistemas; Prazo médio de renovação dos estoques; Contrato “guarda chuva” para aquisição de materiais quando necessário; Prazo médio de recebimento de contas a Atualização do cadastro de Registro de Preços para aquisição de materiais horeceber de clientes. mologados; Controle rigoroso da inadimplência. Margem operacional; Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e serviços; 38 PNQS 2010 Nível I - URFB – P r o c e s s o s Rentabilidade Margem operacional bruta; Giro do ativo; Retorno sobre ativos médios; Rentabilidade do patrimônio líquido médio. Controle rigoroso para cumprimento do orçamento de resultados; Relatório de obras em andamento e imobilização mensal do investimento; Substituição de frota de veículos conforme índice de depreciação, além de redes de água e equipamentos obsoletos. A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por cada tipo de Unidade, incluindo os financeiros, já apresentados no 2.b. Periodicamente também, as Unidades gestoras do sistema financeiro e contábil, realizam melhorias com o objetivo de facilitar o entendimento e agilizar os procedimentos, um exemplo disso foi a melhoria no relatório de repasse de 0,8% ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, disponibilizando o valor a ser repassado (antes era feito manualmente). Aprendizado As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2010 2009 2008 2007 Exemplos recentes de melhorias e inovações Implantação do GV-SIG para gerenciar as ligações de água e esgoto por bacia. Contratação do Sistema de Manutenção de ETE´s e elevatórias. Planilha de priorização para substituição de hidrômetro em sistemas com esgoto (maior retorno financeiro). Planilha de controle de impactos financeiros na concessão dos benefícios sociais. Avaliações diárias em tempo real dos volumes produzidos de todos os sistemas da abrangência da unidade. Implementação da metodologia MASP-P nos sistemas polos da URFB visando a redução de perdas de água. Controle diário da produção de água (VP), facilitando a correção de desvios de forma pró-ativa para o atingimento da meta mensal. 39 PNQS 2010 Nível I - URFB – R e s u l t a d o s 40 PNQS 2010 Nível I - URFB – R e s u l t a d o s 41 PNQS 2010 Nível I - URFB – R e s u l t a d o s 42 PNQS 2010 Nível I - URFB – R e s u l t a d o s 43 PNQS 2010 Nível I - URFB – R e s u l t a d o s 44 PNQS 2010 Nível I - URFB – G l o s s á r i o A AESBE Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais ALTA DIREÇÃO Estrutura formal da URFB, nomeada por Resolução de Diretoria AMB Ambiental APE Assessoria de Planejamento Estratégico B BDT Boletim Diário de Tratamento BIS on line Banco de Ideias da Sanepar BMT Boletim Mensal de Tratamento BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social C CDR Centro de Detenção e Ressocialização CEP Controle Estatístico de Processo CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho CLT Consolidação das Leis Trabalhistas CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente COPEL Companhia de Parananense de Energia Elétrica CORPO RECEPTOR Curso d'agua natural onde é lançado o efluente de esgoto depois de tratado D DA Diretoria Administração DI Diretoria de Investimentos DIPAT Dia Interno de Prevenção de Acidentes de Trabalho DMA Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social DO Diretor/Diretoria de Operações E EBITDA Indicador que apura o resultado da Unidade antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações. EEE Estação Elevatória de Esgoto EMATER/PR Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Paraná EMQ Equipe de Melhoria da Qualidade EPC Equipamento de Proteção Coletiva EPI Equipamentos de Proteção Individual ETA Estação de Tratamento de Água ETE Estação de Tratamento de Esgoto F FATOR RH Web Sistema de Gestão de Recursos Humanos na Intranet FERA Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais do SEED. FGV Fundação Getúlio Vargas FUNASA Fundo Nacional de Saneamento FUNDAÇÃO SANEPAR Gestora do Plano de Saúde para os empregados da Sanepar FUSAN Fundação Sanepar de Previdência Social G 45 PNQS 2010 Nível I - URFB – G l o s s á r i o GPDO Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional GRMD Guia Referencial de Medição de Desempenho GV SIG Software livre utilizado para geoprocessamento H Help Desk Setor de suporte ao usuário da Unidade de Serviço da Tecnologia da Informação I IA Instrumento de Apoio IAP Instituto Ambiental do Paraná IARCE Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água IARDA Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água ICE Índice de Conformidade de Esgoto ICP Índice de Conformidade com a Portaria INF Informática IPL Índice de Perdas por Ligação IQET Índice de Qualidade do Esgoto Tratado IRL Índice de Remoção de lodo ISAE Instituto Superior de Administração e Economia ISO Internatiional Standards Organization IT Instrumento de Trabalho. J Jornal Diálogo Jornal interno da Sanepar, editado pela USCS L LRO Laudo de Recebimento de Obra M MASP-P Metodologia de Análise e Soluções de Problemas para Perdas no sistema distribuidor de água MATRIZ DE CAPACITAÇÃO Controle de treinamento e desenvolvimento de pessoal MCP Microcomputador portátil MS Ministério da Saúde N NEG Negócio NSI Nota de Serviços Internos, documento de transferência de custos à outra Unidade O OPE Operação P PA Plano de Ação PAI Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais PARES Programa de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar PCCS Plano de Carreira, Cargos e Salários PCMAT Programa de Condições de Meio Ambiente de trabalho PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PDCA Ciclo de planejamento (Planejar, Desenvolver, Conferir, Agir) 46 PNQS 2010 Nível I - URFB – G l o s s á r i o PF Padrão de Funcionamento PLANO DE GESTÃO Programa de trabalho da Unidade para o exercício PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico PNQS Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PROCON Programa de Defesa do Consumidor PROVOPAR Programa de Voluntariado Paranaense PSD Perdas no Sistema Distribuidor R RAC Relatório de Ações Corretivas RACP Relatório de Ações Corretivas e Preventivas RASO Relatório de Análise de Situação Operacional RCE Rede Coletora de Esgoto REDIR Reunião de Diretoria da Sanepar RPI Requisitos da parte interessada S SAA Sistema de Abastecimento de água SAB Sistema de Acesso à Biblioteca SABESP Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo SAM Sistema de Administração de Materiais SAPIENS Sistema de Análise e Solução de Problemas e Perdas da Sanepar SCI Sistema de Controle Industrial SCT Sistema Contábil SDO Sistema de Diagnóstico Operacional SEED Secretaria de Estado da Educação SEMA Secretaria de Meio Ambiente SES Sistema de Esgotamento Sanitário SESI Serviço Social da Indústria SESMT Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho SFI Sistema Financeiro SGC Sistema de Gerenciamento Comercial SGF Sistema de Gerenciamento de Faturamento SGM Sistema Gerencial de Manutenção SGO Sistema de Gerenciamento de Obras SIE Sistema de Informações Estratégicas SIG Sistema de Informações Gerenciais SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes de trabalho SIS Sistema de Informações da Sanepar SIS.WEB Sistema de Informações Sanepar via Intranet SMA Solicitação de Materiais SNS Sistema Normativo Sanepar SQA/E Sistema de Qualidade da Água e Esgoto SUDERHSA Superintendência de Desenvolvimento dos Recursos Humanos e Saneamento Ambiental, 47 PNQS 2010 Nível I - URFB – G l o s s á r i o responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos no Paraná T TAC Termo Aditivo ao Contrato TIA Taxa de Impacto Ambiental U UFPR Universidade Federal do Paraná UNIPAR Universidade Paranaense URCP Unidade Regional de Cornélio Procópio URFB Unidade Regional de Francisco Beltrão URFI Unidade Regional de Foz do Iguaçu URPB Unidade Regional de Pato Branco URPG Unidade Regional de Ponta Grossa URTB Unidade Regional de Telêmaco Borba URUV Unidade Regional de União da Vitória USAG Unidade de Serviço Processo Água USAI Unidade de Serviço de Auditoria Interna USAQ Unidade de Serviços de Aquisição USAV Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade USCM Unidade de Serviço Clientes e Marketing USCS Unidade de Serviço de Comunicação Social USCT Unidade de Serviço Contábil USDO Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional USEMSO Unidade de Serviço Eletromecânica Sudoeste USES Unidade de Serviços Processo Esgoto USFI Unidade de Serviço Financeiro USHG Unidade de Serviço de Hidrogeologia USHI Unidade de Serviço de Hidrogeologia USIA Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa USJU Unidade de Serviço Jurídico USMA Unidade de Serviço de Materiais USMV Unidade de Serviços Medidores de Vazão USPD Unidade de Serviço de Produção USPE Unidade de Serviço de Projetos Especiais USPOSO Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudoeste USRH Unidade de Serviço de Recursos Humanos USTI Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação V VML Volume Micromedido por Ligação de Água VP Volume Produzido VPL Volume Produzido por Ligação de Água 48 PNQS 2010 Nível I - URFB – D i a g n ó s t i c o d e G e s t ã o Folha de Diagnóstico de Gestão – PNQS 2010 – Nível I – 250 Pontos Organização: Unidade Regional de Francisco Beltrão – URFB Data: 29/07/2010 Percentual Critério Pontuação Máxima Pontuação Obtida Enfoque Aplicação Aprendizado Integração Resultante 1 100 100 100 100 100 25 25 2 100 100 100 100 100 25 25 3 100 100 100 100 100 25 25 4 100 100 100 100 100 20 20 5 100 100 100 100 100 20 20 6 100 100 100 100 100 20 20 7 100 100 100 100 100 25 25 160 160 90 90 250 250 1-7 8 Relevância Tendência Nível Atual Resultante 100 100 100 100 TOTAL 49 PNQS 2010 Nível I - URFB – P l a n o d e M e l h o r i a d o S i s t e m a G e r e n c i a l Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Organização: Unidade Regional de Francisco Beltrão Principal Executivo: Rita Ivone Camana Data: 29/07/2010 Acompanham ento do Plano Critério O que fazer Quem Quando Onde Como Por quê Prioridade 1 1 Criar equipe de Gestão de Pessoas Coordenações Mar/11 Através de um grupo de pessoas URFB que representam todas as Coordenações. 2 Priorizar os investimentos em equipamentos de medição e controle Alta Direção Jun/11 URFB 3 Implantar uniformes nos escritórios de relacionamento Coord. Clientes Jun/11 Contratação de empresa para URFB confecção de uniformes para todos os polos. 4 Realizar treinamento sobre o Programa de Gestão do Voluntariado Cidadania Alta Direção Nov/10 URFB Contratação do Programa do SESI Para aperfeiçoamento e sistematização da metodologia. 5 Interiorizar as reuniões da gerência e coordenadores. Alta Direção Mar/11 A cada dois meses a reunião semanal URFB será realizada em um polo. Para oportunizar maior participação da força de trabalho de todos os sistemas. 6 Programa de acompanhamento nutricional Alta Direção Jun/10 Através de acompanhamento mensal de URFB profissionais. Parceria com a UNIPAR Para melhorar os indicadores do diagnosticados de saúde e estilo de vida. 7 Definir um gestor do SISWeb por Coordenação Coodenadores Dez/10 Identificando por URFB meio do Nivelando Conhecimento Para aferir a implementação e o acompanhamento dos planos de ação. Promover ações de valorização do ser humano e melhoria do ambiente de trabalho. 2 3 4 X Para melhorar os Através de previsão resultados e garantir a no Planejamento eficiência dos processos. X Para padronizar e melhorar a imagem da empresa. x x X x X 50 PNQS 2010 Nível I - URFB – T a b e l a d e D e s c r i ç ã o d e I n d i c a d o r e s Tabela de Descrição de Indicadores Equivalentes aos do GMRD EQUIVALENTE AO GRMD PROPÓSITO Mercado: Cobertura ICm08 Atendimento total com fornecimento de água potável Mercado: Cobertura ICm09 Atendimento total com coleta de esgoto Qualidade do Serviço Prestado ISp11 Continuidade do fornecimento NOME DO INDICADOR FÓRMULA (População abastecida IARDA-Índice de Atendimento com com rede de água Rede de Distribuição de Água disponível / População urbana)*100 (População atendida IARCE-Índice de Atendimento com com rede coletora de Rede de Coletora de Esgoto esgoto / População urbana)*100 Interrupções no Abastecimento de Água Superior a 4 horas. UNIDADE SENTIDO % % Número de vezes com falta de água superior a Quantidade 4 horas ↑ PERFIL ÁGUA ASPECTOS IMPORTANTES A VERIFICAR (I) cálculo da população total e da população atendida. (II) incidência de economias residenciais ativas não ocupadas. (III) considerar a região de concessão ↑ (I) cálculo da população total e da população atendida. (II) incidência de economias ESGOTO residenciais ativas não ocupadas. (III) incidência de economias residenciais factíveis. ↓ (I) se o sistema de atendimento incentiva e facilita as reclamações e comunicações de falta de água (II) providências adotadas para interrupção prolongada (III) se há monitoramento de pressão na rede de distribuição (IV) leis e regulamentos Lei 11.105/05, Lei 11.445/07 ÁGUA 51 PNQS 2010 Nível I - URFB – D e c l a r a ç ã o d e I d o n e i d a d e 52 PNQS 2010 Nível I - URFB – C o p i a d o P a g a m e n t o d a T a x a d e I n s c r i ç ã o 53