N úm e r o 0 9 J unho d e 2 0 1 5 V OX AQUILAE EDITORIAL NESTA EDIÇÃO: Peregrinação a Fátima Visita de D. Javier Echevarría Entrevista ao Dr. Manuel Rosas da Silva Atividades dos 1º, 2º e 3º ciclos As árvores do Colégio Planalto Atividades dos vários ciclos O professor José Miguel Pires Go Project Já em tempo de férias, bem merecidas após um intenso ano letivo, chega o último número do Jornal Vox Aquilae de 2014-2015. A todos umas boas férias… e até Setembro, com as baterias recarregadas para mais um ano! António Lopes Arraial de Santo António (Festa das Famílias, 12 de junho). PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA A peregrinação a Fátima é destinada a pessoas que pretendem demonstrar a sua fé. Normalmente a peregrinação é feita em maio pois é o mês de Nossa Senhora. Nesta caminhada os peregrinos têm que se sacrificar, pois andam muito e em caminhos difíceis. Mas tudo compensa o sofrimento que é causado pelas bolhas, feridas e todos os aranhões que os peregrinos possam fazer. Em conclusão, podemos afirmar que a ida dos colégios a Fátima serve para os peregrinos conviverem, demonstrarem a fé que têm por Deus e por Nossa Senhora. Também é para eles se divertirem e conviverem com as outras pessoas. Todos os alunos que fizeram a caminhada afirmam que para o ano repetem a peregrinação. Aureliano Amaral, Denzel Melo, Francisco R. Martins e João Freitas (7º ano) Página 2 VISITA N úm e r o 0 9 DE D. J AV I E R E C H E VA R R Í A Neste artigo do Jornal Vox Aquila, foi-nos proposta a realização de um texto acerca da vinda de D. Javier Echevarría ao nosso Colégio. D. Javier Echevarria nasceu na cidade de Madrid, a 14 de Junho de 1932. Foi sagrado bispo titular da Cilíbia a 6 de Janeiro de 1995 e é prelado do Opus Dei desde 1994. Veio a Portugal no dia 20 de março e passou pelo Colégio a 21 do mesmo mês. O encontro decorreu no Colégio Planalto que se encheu nessa tarde de sábado para receber o prelado. Na tertúlia, foi perguntado a D. Javier de que maneira Deus e a família podem estar presentes num dia-a-dia muito ocupado. "Manda um whatsapp à tua mulher e assim alimentarás o desejo de se encontrarem em casa e de se abraçarem: não te esqueças que a tua mulher deve descansar no teu sorriso", respondeu o prelado. O prelado do Opus Dei desafiou a todos que não se sentissem indiferentes em relação ao próximo, fazendo novas amizades, cuidando da família e preocupando-se com os excluídos da sociedade. E, citando o Papa Francisco, insistiu especialmente na importância de rezar muitas vezes pelos outros. Durante a reunião, foi referida a preparação dos jovens para a afetividade saudável e para a vida conjugal. No final do encontro D. Javier Echevarría fez a habitual oração pela Igreja e pelo Papa e agradeceu o modo como os portugueses o receberam. Afonso Correia, José Reis, Mário Santos e Pedro Reis (7º ano) Página 3 N úm e r o 0 9 E N T R E V I S T A AO D R . M A N U E L R O S A S DA S I L VA Em que área se formou e onde? Formei-me na faculdade de Letras, mas no último ano fui para o Porto trabalhar e acabei o curso em Coimbra, que sempre estava mais perto que Lisboa. Formei-me em Filologia germânica, curso que já não se encontra disponível. Neste curso estudei, em geral, Línguas. Línguas como inglês, alemão. Claro que também estudei grego e latim e todas as línguas novilatinas: o português, o castelhano (espanhol), o catalão, o francês, o provençal, o galego -português, o italiano, o romeno e a última o ladino, uma transformação do latim. Também há as línguas germânicas dos povos que vieram para a Europa – como os suevos — o dinamarquês, o alemão, o inglês…; as línguas eslavas também como o russo; e por fim as línguas que não pertencem a estas classes, como é o caso do húngaro. A palavra filologia já não é usada cientificamente pelo seu sentido tão amplo, mas resumidamente poderíamos dizer que sou “amigo dos conhecimentos germânicos”. Porque escolheu essa área? Escolhi a área, porque gostei de aprender inglês e alemão, como se ensinava na altura. Depois também ajudava a minha irmã nos seus trabalhos de português e aí comecei-me a aperceber de que gostava da área. Gostava também de ensinar, e esta é uma das áreas que se pode ensinar; também porque gosto de ler poesia e romances. Por exemplo numas férias de verão li 60 romances de Camilo Castelo Branco. Quando começou a dar aulas? (E como veio dar aulas cá em Lisboa?) Eu não comecei logo a dar aulas, porque no início trabalhei em psicologia e pedagogia no Porto e tirei mais cursos destas áreas. Mas depois resolvi ir para o ensino. Estive em várias escolas públicas como a escola Infante D. Henrique e depois candidatei-me a um curso de professor estagiário para dar aulas de Inglês. Depois estive na escola Filipa de Vilhena e na escola de S. João da Madeira, mas nessa altura já tinha o diploma de professor. Mas entretanto, em Lisboa, uns pais começaram os colégios Fomento. Pouco depois o Porto aderiu à ideia e fui diretor do Cedros durante 6 anos; e por fim vim para Lisboa, cá para o Planalto, quando o meu irmão (Dr. Rui Rosas da Silva) era diretor. Qual a sua recordação mais querida do colégio Planalto? O professor Manuel Rosas da Silva com o sr diretor António Sarmento (Planalto) e a sra. diretora Ana Teixeira Dias (Mira Rio). A recordação mais querida?... Tive muitas alegrias e não há nenhuma que se destaque. Felizmente não tive desgostos, mas são muitas as boas recordações. Não sei bem dizer qual a mais querida, mas gostei muito de ensinar e no final do meu ensino recebi uma medalha de mérito. Também estive na direção, como subdiretor, mas o que gostava mesmo era de ensinar. O professor acha que o Planalto mudou muito? Se sim, como? O Planalto mudou. E mudou para bem. No início só havia este edifício (o pavilhão A). Antigamente vinha e, não era como agora, não se viam carros: encontrava rebanhos e passarinheiros, no descampado, pois antigamente não havia tantos prédios. Eu vi serem construídos o ginásio, os outros pavilhões e as obras posteriores. E a entrada que antigamente era uma rampa, também melhorou. Isto nos edifícios. Mas, sim, em geral, o Planalto melhorou. Agora, que já não dá aulas, o que faz? Oriento os finalistas do Colégio em trabalhos de Literatura; em vez de perderem tempo a navegar na Internet, eu ajudo-os. Eles têm de escrever um resumo no fim. Também faço ficheiros sobre várias obras e escritores. Nesses ficheiros fica tudo sobre a obra: as personagens, os espaços, etc. Que obras considera essenciais que um rapaz do 3º ciclo leia? Eu acho que vocês, para aprender literatura, há muita coisa. Na lírica (poesia), área onde Portugal é muito rico, a poesia trovadoresca, D. Dinis,; depois a lírica de Camões e “saltando por aí fora”, poesia de Bocage, depois século XX, Almeida Garrett, Fernando Pessoa e por fim, Sophia de Mello Breyner. Depois, na narrativa de ficção, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós; fora da ficção, na história, talvez o mais importante, Fernão Lopes, Alexandre Herculano e, por fim, o Padre António Vieira. E, finalmente, no teatro, o mais importante é Gil Vicente que começou a escrever para uma rainha espanhola. Também Almeida Garrett, com Frei luís de Sousa. E pronto. São estes os que considero os mais importantes. Com estes lidos podem ter a certeza que ficam com um panorama da Língua Portuguesa. Javiier Santamaria, João Fonseca, José Borges e Tiago Moreira (7º ano) Página 4 N úm e r o 0 9 A T I V I DA D E S D O 1 º C I C L O Neste último período de aulas, o 1º ciclo realizou dois passeios, tendo o primeiro sido feito no dia 17 de junho e o segundo no dia 24 de junho. Falámos com o coordenador do 1º ciclo, também diretor de turma do 3º ano, professor Miguel Ferreira, para obter mais informações acerca dos dois passeios do 3º período. O primeiro foi à Serra de Sintra e as turmas contaram com a companhia de quase todos os professores do 1º ciclo. Salientamos apenas os diretores de cada turma: do 1º ano, o professor Fernando Silva, do 2º ano, os professores Sérgio Nunes e Hugo Gonçalves, do 3º ano os professores Eduardo e Miguel Ferreira e do 4º ano, o professor Válter Simões. Neste passeio, os alunos praticaram atividades desportivas que não são habituais para a maior parte de- les, como por exemplo, slide, tiro com arco e escalada. Um dos objetivos é que os alunos tenham contacto com desportos novos. Para além da prática desportiva outro dos principais objetivos deste passeio é o contacto com a Natureza. Para além da ida à Serra de Sintra, as turmas do 1º ciclo também se juntaram para uma ida ao Campo de Férias do Cadaval. Mais uma vez, tal como no passeio anterior, as turmas contaram com a companhia de quase todos os professores do 1º ciclo. Os principais objetivos desta saída não se afastam muito dos objetivos do passeio à Serra de Sintra: prática de novas atividades desportivas e contacto com a Natureza. Segundo as informações que obtivemos do coordenador de ciclo, a ida à Serra de Sintra é completamente nova, tanto para Campo de férias do Cadaval (excursão de 2014). os alunos como para os professores, visto que ainda nunca tinha sido feita. Ao contrário disto, o passeio ao Campo de Férias do Cadaval já foi feito o ano passado. Foram, sem dúvi- da, dois passeios desgastantes mas bastante divertidos. Manuel Correia, Pedro Jorge, Ricardo Balula, Tiago Ar ada (8º ano) A T I V I DA D E S D O 2 º C I C L O Os 5º e 6º anos tiveram a sua primeira saída nos dias 8 e 9 de maio na caminhada para Fátima. No dia 8 de maio, as quatro turmas do 2º ciclo saíram do Colégio com destino a Minde acompanhados pelos professores André Silva, Luís Silva, Artur Pedro e Isaac Jardón. Depois de chegarem a Minde, os alunos e professores começaram a caminhar até Fátima. Fizeram um total de 16 km aproveitando para dedicar algum tempo à oração. Pernoitaram na Casa do Verbo Divino. Tanto a caminhada como o encontro dos Colégios Fomento são feitos todos os anos e têm como objetivo algum tempo de oração seguido de um bom convívio. O “Dunas Cup” no dia 29 de maio foi também uma ativida- de que incluiu todo o 2º ciclo, bem como os alunos do 4º ano. Todos saíram do Colégio entusiasmados com o dia que os esperava na praia de Carcavelos. Juntamente com eles, foram os professores André Silva, Luís Silva, Valter Simões, José Pinto Coelho, Cláudio Saúde, Alexandre Zeferino e André Dimas. O dia teve jogos de futebol e de andebol e, pela primeira vez, jogou-se “beach tennis”. Algumas provas de atletismo foram também realizadas, juntamente com jogos tradicionais e construções na areia. Isto tudo com alguns banhos pelo meio. Catorze alunos do PY ajudaram a organizar este dia fantástico. Finalmente, temos de referir os tão esperados acampamentos realizados nos finais de junho, e que encerram as atividades. Diogo Muller, José Lopes, Maurício Pólvora e Simão Vaqueirinho (8º ano) Dunas Cup. Página 5 N úm e r o 0 9 A T I V I DA D E S D O 3 º C I C L O O 3º CEB este período realizou as seguintes atividades. O 7º Ano fez, no dia 20 de maio, a travessia da Arrábida que acabou no Portinho da Arrábida com uns merecidos mergulhos. A turma foi acompanhada pelos professores António José Sarmento e Ricardo Roque Martins. O 8º Ano fez uma visita a Vila Velha de Rodão, nos dias 14 e 15 de maio. O grupo foi acompanhado pelos professores António Lopes, António Leitão e Manuel Brás. Neste dois dias os alunos fizeram uma caminhada, arborismo e Vila Velha de Ródão (8º ano) foram a um lagar de azeite. O 9º ano esteve envolvido na cerimónia do Crisma e fez a festa das insígnias, um acontecimento que marca o fim da sua passagem pelo 3º ciclo. Para além destas atividades, vários alunos do 7º e do 8º anos fizeram uma peregrinação a Fátima com os professores Ricardo Roque Martins e João Moreira, entre os dias 6 e 10 de maio. António Ferreira, Edmar Santos e Pedro Matos (8º ano) Travessia da Arrábida (7º ano) Página 6 N úm e r o 0 9 A S Á RVO R E S D O C O L É G I O P L A N A LT O A história das árvores do colégio Planalto começa na região do Vimeiro, onde foram plantadas e cuidadosamente escolhidas, com base na sua necessidade de água, o seu tamanho e o facto de darem frutos ou não. A árvore mais antiga que o Planalto possui tem mais ou menos a idade do colégio. Existem algumas arvores que dão frutos, como o pessegueiro, a macieira, a laranjeira e o limoeiro mas são muito pequenos e os seus frutos acabam por não ser aproveitados para consumo. Para além das árvores o colégio Planalto possui muitos outros tipos de plantas, como arbustos e flores. Afonso Guerreiro, Gonçalo Silva, Nuno Neves e Simão Silva (8º ano) Olea Pertence à família Oleaceae encontra-se na Lingustrum maximum l. região do mediterrâneo, África, sul da Ásia, Austrália e Nova Caledónia. Magnólia Pertence à família Magnoliaceae nativas das Magnólia l. regiões temperadas do norte. Cedro Pertence à família Pinaceae e é originário Cedrus spp. dos Himalaias e regiões mediterrânicas. Limoeiro Pertence à família Rutaceae e é nativa da Citrus limon região sudeste da Ásia. Eucalipto Pertence à família Myrtaceae originária da Eucaliptus globulus labill Austrália. Grévilia Pertence à família Proteaceae e é originária Grevillia robusta da costa leste da Austrália. Araucária Pertence à família Araucariaceae e é nativa da região sul do Brasil. Pinheiro Pertence à família Pinaceae e é originária Pinus pinea das zonas mediterrânicas. Araucaria angustifolia Página 8 N úm e r o 0 9 O P ROFESSOR JOSÉ MIGUEL PIRES Quando soubemos que havia um novo professor de Matemática no colégio decidimos falar com ele para o conhecer pessoalmente e saber da sua atividade dentro e fora do Planalto. Ficámos a saber que o professor José Miguel Pires tirou o curso em Engenheira Física e Tecnológica no Instituto Superior Técnico de Lisboa. A sua atividade profissional como docente começou há 20 anos, como professor de FísicoQuímica, Informática e Religião. Nos últimos anos dedicou-se mais à Matemática. O professor José Miguel considera que a Matemática é importante para a vida quotidiana e para resolver problemas. O que ele gosta mais em ser professor é que os alunos tirem G O P RO J E C T Entrevistamos o professor José Manuel Fura para ficarmos a saber um pouco mais sobre as atividades do Go neste terceiro período. Com a entrevista ficamos a saber que neste período o Go Project manteve os treinos habituais de acordo com o horário normal, e que se realizaram dois torneios (um de Basket e outro de Badminton). No torneio de Basket participaram os alunos do Go 3, enquanto que no de Badminton concorreram os do Go 2. O torneio de Basket realizouse no dia 22 de abril de 2015, no Colégio Planalto, e o de Badmínton teve ter lugar na Escola Secundária José Gomes Ferreira, no dia 9 de maio de 2015. Sendo este o último período, o professor fez um balanço da época dizendo que este foi um ano muito positivo e que os treinos e competições correram num ambiente de grande entusiasmo. Caso queira saber mais sobre o Go Project, pode ir ao Facebook do Go (endereço é: https:// www.facebook.com/ GoProjectColégioPlanalto? ref=hl.), que foi criado com o objetivo de que os pais e alunos possam ver e acompanhar, mais de perto todas as atividades deste projeto. José Leitão, José Maria Martins e Ricardo Cavalheiro (8º ano) boas notas. Antes de chegar ao nosso colégio, o professor trabalhou em três outros colégios e numa universidade, distribuídas pelas cidades de Braga, Guimarães e Lisboa. Afonso Duarte ,Afonso Reis, Luís Santos, Tomás Marangas (7º ano)