2010
PPC – Projeto Pedagógico do Curso Superior
Letras: Habilitação Espanhol
FID- FACULDADES
INTEGRADAS
DIAMANTINO
2010
DE
SUMÁRIO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA IES.............................................................
03
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO......................................................
CONTEXTUALIZAÇÃO.....................................................................................
CONTEXTO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO.......................................................
05 - 06
07
08 - 11
11 - 12
SEGMENTO EDUCACIONAL.........................................................
ATIVIDADES DO CURSO..................................................................................
13 - 14
PERFIL DO EGRESSO........................................................................................
14 - 17
ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA......................................
REUNIÕES DE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA .................
18 - 23
23 - 30
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO........................................................
30 - 36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC).........................................
36
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............
37 - 42
ESTÁGIO CURRICULAR (REGULAMENTO)...............................................
42 - 50
SELEÇÃO DE CONTEÚDOS ESSENCIAIS..................................................
51 - 53
MATRIZ CURRICULAR...................................................................................
53 - 59
COMPONENTES CURRICULARES..................................................................
59 - 105
CORPO DOCENTE ..............................................................................................
105 -106
2
Dados de identificação das Faculdades integradas de Diamantino
Mantenedora
IDEC- Instituição Diamantinense de Educação e Cultura.
CNPJ n.º 01374628/0001-10
Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro
Diamantino – MT
CEP: 78400-000
Fone: (65) 3336-1133
E-mail: [email protected]
Home page: www.fidedu.com.br
Dirigente da Mantenedora:
Geraldo Magela Fernandes Alves
Base legal da Mantenedora
A Ata de Assembléia Geral para Constituição da entidade civil, sem fins lucrativos, com
denominação social de FID – Faculdades integradas de Diamantino foi lavrada em 07 de
setembro de 1986, na Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro, cidade de
Diamantino, Estado de Mato Grosso. A FID Educacional está registrado no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob nº 01.374.628/0001-10.
3
Mantida
IDEC- Instituição Diamantinense de Educação e Cultura.
CNPJ n.º 01374628/0001-10
Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro
Diamantino – MT
CEP: 78400-000
Fone: (65) 3336-1133
E-mail: [email protected]
Home page: www.fidedu.com.br
Dirigentes da IES
Diretor-Presidente: Augusto Carlos Fernandes Alves
Diretor Geral: Geraldo Magela Fernandes Alves
Diretor – Administrativo: Geraldo Magela Fernandes Alves
Diretor acadêmico: Geraldo Magela Fernandes Alves
Dados de Identificação do Curso
Denominação: Curso Superior de Letras: Habilitação em Espanhol
LICENCIATURA EM: LETRAS ESPANHOL
Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro
Diamantino – MT
CEP: 78400-000
Fone: (65) 3336-1133
E-mail: [email protected]
Home page: www.fidedu.com.br
4
Coordenadora do Curso:
Professora msc Nilzanil M. J. Soares e Silva. Graduada em Letras com habilitação em
Inglês e Espanhol. É mestre em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal de Mato
Grosso (2006). Atualmente é professora titular da Universidade de Cuiabá. Foi professora
substituta da Universidade Federal de Mato Grosso, atuando no departamento de Letras
com as disciplinas: Literatura brasileira e língua portuguesa, lingüísticas. Possui
experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e
Língua Espanhola.Foi coordenadora de área de Língua Portuguesa na escola Adventista
para todo Mato Grosso de 2000ª 2004. Atualmente é Tutora no NEAD como orientadora
acadêmica no Projeto Brasil/Japão.
Coordenadora Adjunta:
Profª Esp. Sandra Maria Carvalho de Santana, graduada em Letras pela Universidade
Federal de Mato Grosso, e Pedagogia, habilitação em Administração Escolar.
Especialista em Supervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jales SP.Profª aposentada pelo Estado de MT. Atuou como professora de Língua Portuguesa do
Ensino Fndamental e Médio, Diretora de Escolas Fundamentais do Estado e
Superintendente Regional de Educação no município de Alto Paraguai- MT.
Foi diretora Acadêmica das Faculdades Integradas de Diamantino por 10 anos.
Atualmente exerce a função de coordenadora Adjunta da FID, no curso de Letras.
Dados do Curso
.
Portaria Autorização: 932/ 2006
Nº de vagas ofertadas: 30 Vagas anuais
Turno: noturno
Regime de Matrícula: seriado semestral
Duração e tempo de integralização do curso: A duração do curso é 3 anos e meio ou
7 semestres para integralização mínima e 7 anos ou 14 semestres para integralização
máxima.
5
Finalidade do curso
A finalidade norteadora deste curso de Letras se volta à informação de um profissional
competente, cujas habilidades lhe segurem desenvolver um exercício profissional eficaz e
crítico. Para tanto, além dos conteúdos relativos à área dos estudos lingüísticos e literários,
o curso pretende contemplar o desenvolvimento o desenvolvimento de competências e
habilidades para que o futuro profissional;
- priorize uma abordagem intercultural;
- respeite as diferenças socioculturais;
- trabalhe em equipe e aja eticamente;
- busque soluções e tome decisões;
- desenvolva o espírito crítico e criativo;
- Atue compromissado com responsabilidade social e educacional;
- seja, ao mesmo tempo, pesquisador em seu ambiente de trabalho.
Objetivos do curso
Em consonância com a concepção e finalidade do curso, o processo ensinoaprendizagem visará à formação do profissional em Letras, na habilitação Língua
Portuguesa/Língua Espanhola, com conteúdos básicos ligados à área dos estudos
lingüísticos e literários pretende que seu egresso:
a) Compreenda e produza textos de tipos e gêneros variados, em linguagens
variadas;
b) Descreva e analise fatos do português nos aspectos fonológicos, morfológicos,
sintáticos, semânticos e pragmáticos;
c) Estabeleça relações entre textos literários de mesma ou de diferentes épocas;
d) Relacione a linguagem literária com outras listagens, como a do cinema, da
propaganda;
e) Compreenda e produza textos na língua Inglesa/Espanhola;
f) Descreva e analise fatos da língua Inglesa/Espanhola nos aspectos morfológicos,
sintáticos, semânticos, fonológicos;
6
g) Reflita sobre a linguagem como um fenômeno social, histórico, cultural,
político, ideológico;
h) Trabalhe com alunos de ensinos Fundamental e Médio, visando desenvolver a
autonomia dos alunos como aprendiz/cidadão;
i) Compreenda a importância de uma formação continuada, permanente e
autônoma.
Perfil do profissional de Letras
O graduado em Letras atuará, primordialmente, como professor, podendo também
dedicar-se à revisão de textos, à pesquisa, à tradução, à assessoria cultura e deverá:
a) Ter domínio das línguas Portuguesa e Inglesa ou Espanhola, em nível
culto, tanto na modalidade escrita, quanto na oral, em termos de recepção
e de produção de textos;
b) Refletir criticamente sobre a linguagem de modo a não abstraí-la do
universo social, histórico, cultural, político e ideológico do qual faz
parte;
c) Ter percepção das diferenças culturais entre os falantes das duas línguas
que compõem sua formação profissional;
d) Estar compromissado com a ética, a responsabilidade social e
educacional em sua atuação como profissional;
e) Ter capacidade de trabalhar em equipe, buscar soluções, tomar decisões
e atuar com bom senso, visando a uma participação produtiva e crítica no
mundo do trabalho;
f) Compreender a importância de permanentemente estar em busca da
educação continuada e do desenvolvimento profissional.
7
Contextualização
A educação para o desenvolvimento do médio norte, consubstanciada no
pressuposto de que a educação não se resume ao ensino formal propriamente dito, mas
também na extensão e a pesquisa, além de uma forte atuação junto à comunidade, constitui
o princípio que norteia a atuação da FID nos próximos cinco anos, visando o cumprimento
da sua missão, suas finalidades e objetivos.
A vocação da instituição está voltada para o atendimento do aluno residente no
médio norte de MT, atuando de maneira a atender o Plano de Desenvolvimento da
Educação, em específico o da Educação Superior, ampliando a oferta no Ensino Superior
com qualidade e eficiência e aproximar um pouco mais o Brasil da meta do Plano Nacional
de Educação, ou seja, em 2011, 30% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estarão
matriculados no Ensino Superior.
Nosso modelo organizacional está balizado pela qualidade, pela organização e pela
informação, expressão que permeará as nossas ações e que deverá persistir na nossa
caminhada universitária, que ora se inicia.
A FID no contexto acadêmico pretende atuar dentro de uma ótica competitiva,
buscando a maximização na utilização dos recursos logísticos, materiais e humanos, com o
compromisso de corresponder à demanda da sociedade e a satisfação dos clientes em seus
requisitos básicos. Alinhada com a política educacional adotada no país, a FID buscará, de
forma sistemática, adaptar-se às transformações do contexto econômico e social,
contribuindo para o desenvolvimento do Estado e do País.
Contexto histórico do município
A FID - Faculdades integradas de Diamantino ocupa uma posição estratégica no
Estado de Mato Grosso, cujo território estadual conta com 906.806 km2 e possui os três
ecossistemas – cerrado, pantanal e floresta amazônica – existentes na América do Sul.
Mato Grosso é uma região rica em recursos naturais e oferece grandes possibilidades ao
desenvolvimento econômico.
8
A população do Estado apresentou nas últimas décadas um índice elevado de
crescimento. De acordo com dados obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE, da década de 80 para a de 90 o crescimento populacional foi de 77,45%, com uma
densidade demográfica de 1,25 hab./km2; do ano 1990 para 1996 a evolução foi de 10,47%,
sendo 2,22 hab./km2; do ano de 1996 para o último censo de 2000, a evolução foi de
12,19%, apresentando a densidade demográfica de 2,76 hab./km2; considerando o
crescimento da década de 1990 para 2000, a evolução foi de 23,94%. Apresentamos,
abaixo, a posição:
QUADRO 1 – EVOLUÇÃO POPULACIONAL DE MATO GROSSO
Ano População hab./km2 Evolução-1 Evolução2
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
População hab./km2 Evolução-1 Evolução2
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
hab./km2 Evolução-1 Evolução2
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
Evolução-1 Evolução2
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
Evolução2
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2
.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
F
ONTES: PIAIA, IBGE.
1980 1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.2
32.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FO
NTES: PIAIA, IBGE.
1.138.691 1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217
2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES:
PIAIA, IBGE.
1,25
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,
47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA,
IBGE.
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
1990 2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
20
00 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
9
2.020.581 2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.
504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2,22 77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,
76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
77,45%
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12
,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23
,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,9
4%
FONTES: PIAIA, IBGE.
1996 2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94
%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2.232.217 2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
F
ONTES: PIAIA, IBGE.
2,46 10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES:
PIAIA, IBGE.
10,47%
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA,
IBGE.
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2.504.353 2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
2,76 12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
12,19% 23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
23,94%
FONTES: PIAIA, IBGE.
FONTES: PIAIA, IBGE.
Entre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da região, pode-se citar
os incentivos governamentais federais e estaduais, visando ao crescimento da agropecuária,
agroindústria, indústria e mineração, através dos programas especiais e até constitucionais,
tais
como:
PIN,
PROTERRA,
PRODOESTE,
PROBOR,
POLONOROESTE,
POLOCENTRO, PRODIAT, POLOAMAZÔNIA, PRODEI, SUDAM, SUDECO, FCO1;
abertura de rodovias, integrando a região aos centros mais desenvolvidos do país;
1
Programa de Integração Nacional - PIN, Programa de Distribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do
Norte e Nordeste – PROTERRA, Programa de Desenvolvimento do Centro-Oeste – PRODOESTE, Programa de Incentivo à
Borracha Natural – PROBOR, Programa Integrado de Desenvolvimento Rural do Noroeste do Brasil – POLONOROESTE,
Programa de Desenvolvimento dos Cerrados – POLOCENTRO, Programa de Desenvolvimento Integrado do AraguaiaTocantins – PRODIAT, Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – POLAMAZÔNIA, Programa de
Desenvolvimento Industrial de Mato Grosso – PRODEI, Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM,
Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste - SUDECO, definidos em: PIAIA, op. cit. p. 45-49. Fundo
Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste – FCO, conforme Lei
7.827, de 27/09/89, disponível em
<www.planalto.gov.br> Acessado em 25/10/03.
10
modernização e expansão das atividades produtivas; melhoria, ainda que insuficiente, da
infra-estrutura dos centros urbanos; grande contribuição da mão-de-obra migrante.
Localizado a 209 km de Cuiabá, o município de Diamantino, faz limite com os
municípios de Alto Paraguai, Campo Novo do Parecis, Nobres, Nortelândia, Nova Marilândia,
Nova Maringá, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Tangará da Serra. O município estende-se
por uma área de 7.630 m2, numa região de planalto com altitudes médias de 500m, em plena
Chapada dos Parecis uma área total de 59.224,041 km², sendo cortado por dois córregos,
afluentes de rios pertencentes às Bacias Platina a Amazônica, responsáveis por uma das
maravilhas naturais do planeta: o Pantanal Mato-Grossense.
O segundo município mais antigo de Mato Grosso, Diamantino está próximo das duas
principais rodovias federais que cortam o estado – BRs 163 e 364, e caracteriza-se pelo
contínuo desenvolvimento das forças produtivas. A distribuição de sua riqueza encontra-se
predominantemente centrada no setor de atividades agrícolas, com destaque para as culturas de
algodão, milho e soja. O seu Produto Interno Bruto (PIB) situa-se na faixa dos R$ 516.184.000,
com PIB per capita na ordem dos R$ 25.197 (IBGE, 2006). Esses resultados refletem a
importância que Diamantino exerce na região, uma vez que sua influência se estende para cerca
de 11 municípios circunvizinhos, cuja população é de aproximadamente 135.000 habitantes, os
quais mantém estreitas relações de produção e comércio.
População dos municípios vizinhos a Diamantino
Município
População
Alto Paraguai
8.329
Arenápolis
9.903
Barra dos Bugres
34.349
Denise
11.142
Nobres
15.315
Nortelândia
6.272
Nova Marilândia
2.345
Nova Maringá
5.989
Rosário Oeste
18.497
Santo Afonso
2.944
11
São José do Rio Claro
18.637
Total
133.722
Fonte: IBGE - estimativa da população 2009
Com aporte nessas dinâmicas econômicas, delineiam-se diversas políticas públicas para
incentivar, atrair e revigorar a economia regional. Novos empreendimentos estão colaborando
para consolidar o processo de transformação vivenciado em Mato Grosso pelos setores agrícola
e da pecuária, alterando o seu perfil de um estado produtor de matéria-prima para a agroindustrialização de seus produtos. Entre estes empreendimentos, importa destacar o
investimento que o grupo Bertin realiza em Diamantino, com atuação nas áreas agroindustrial,
de infra-estrutura e energia. A construção de um complexo industrial que envolve abatedouro
de bovinos, usina de biodiesel e indústria de couro agrega, em uma mesma região, diferentes
segmentos da cadeia pecuarista, representando um investimento de R$ 230 milhões e a geração
de até 3,6 mil empregos diretos em 2008, o que colabora para o fortalecimento e revitalização
da economia diamantinense.
As ações do grupo Bertin se somam a outros investimentos em andamento neste
contexto regional, como a instalação da Perdigão e Sadia no município vizinho de Nova
Mutum. Estas e muitas outras empresas estão sendo beneficiadas pelo Programa de Incentivo a
Empreendimentos Comerciais e Industriais – Prodeic. Patrocinado pelo Governo do Estado, o
Programa possibilita a atração não apenas pelos incentivos, mas pela oportunidade de agregar
em uma mesma região matéria-prima e rotas estratégicas de escoamento da produção.
Além das políticas públicas, cumpre destacar que os recursos provenientes do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(Fundef) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foram consideravelmente
ampliados para Diamantino, e aqueles relativos a saneamento básico, destinados a obras de
perfuração de poços, distribuição de água através da rede de abastecimento, além de melhorias
sanitárias domiciliares, vêm contribuindo enormemente para a consolidação de melhorias na
qualidade de vida da população diamantinense.
Segmento educacional
Com respeito à educação, em consonância com as políticas definidas pelo MEC, em
12
Diamantino o sistema educacional tem como diretrizes fundamentais dar prioridade à educação
básica, ao acesso e permanência na escola, ao combate ao analfabetismo, à melhoria da
qualidade e produtividade do ensino. Nos níveis de ensino fundamental, ensino médio e préescolar, o Censo Educacional 2009, disponibilizado pelo MEC/Inep, registra um total de 5.213
alunos matriculados na rede escolar, distribuídos em 31 estabelecimentos educacionais de
Diamantino.
No que diz respeito educação superior, verifica-se a existência de duas instituições de
ensino – Faculdades Integradas de Diamantino e Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas
de Diamantino - para atender a uma significativa demanda da microrregião, que reúne as
cidades de Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Santo Afonso, Nova Marilândia, Denise,
Barra do Bugres, Nobres, Rosário Oeste, São José do Rio Claro e Nova Maringá, cujo
contingente populacional se aproxima a 135.000 mil habitantes (IBGE - estimativa da
população 2009). A magnitude da realidade resulta a necessidade de ampliação da oferta de
escolaridade em nível superior como possibilidade de continuidade dos alunos egressos do
ensino médio para o ensino superior.
Esta lacuna vem sendo preenchida pela FID, cujo contexto que envolve o eixo sóciogeográfico do município de Diamantino expõe a necessidade premente de licenciados em
Letras, que possam disseminar novas concepções e novos modos de ensino-aprendizagem,
imprescindíveis à instrumentação dos futuros educadores. Ademais, observa-se uma
reestruturação no sistema educacional mato-grossense, mediante a introdução das novas
tecnologias educacionais como ferramentas essenciais ao processo de ensino-aprendizagem
inter e trans-disciplinar.
É pertinente assinalar que os recursos das modernas tecnologias educacionais
concomitante à revitalização da economia mato-grossense trazem à população possibilidades de
novos postos de trabalho e geração de renda própria. Todos os investimentos assinalados
mostram um Mato Grosso diversificado e que podem contribuir para a solidez de sua economia
e desenvolvimento de sua população, fazendo com que o estado ocupe lugar de destaque no
cenário econômico brasileiro.
Esta convergência de fatores que singularizam a região e as necessidades crescentes do
mercado incentivaram os dirigentes da FID a desencadear processo de criação do Curso de
Licenciatura em Letras que viesse atender tanto às emergentes demandas da região quanto
13
agregar valor social aos indivíduos, e dessa forma assegurando-lhes a conquista de cidadania.
Diante dessa realidade regional, o sistema de ensino superior, e neste em especial as
licenciaturas, não pode ficar alheio à importância de uma educação comprometida com as
populações envolvidas. Ainda mais em se tratando de uma região que detém uma enorme
diversidade biológica, potencial inesgotável para se pensar em um futuro mais promissor para a
humanidade. Desse modo, a FID se posiciona com ações propositivas e inovadoras na área de
formação de educadores que tenham como compromissos éticos a cidadania, a preservação
ambiental e a cultura do diálogo, possibilitando a coexistência de diversas formas de
pensamento e ação em benefício da sua coletividade.
ATIVIDADES DO CURSO
As Atividades Complementares do Curso de Letras firmam-se como perspectiva de
aproveitamento de conhecimentos, pelo aluno, na forma de estudos e práticas presenciais
relacionados à sua formação, ou como possibilidade de escolhas diferenciadas adicionais em
áreas conexas, sem a pretensão de confinar sua práxis a um espaço-tempo previamente
referenciado. Planejadas para atender a expectativas e escolhas do aluno quanto à sua
formação, as Atividades Complementares possibilitam o exercício da autonomia profissional e
intelectual do licenciando e ter aproveitados estudos realizados anteriormente.
A estas atividades são destinadas 200 horas da carga horária curricular, e seu cumprimento
ocorre por opção do próprio aluno, pela participação em:
• programas e projetos institucionais de pesquisa e extensão;
• programas institucionais de iniciação científica;
• programas institucionais de monitoria;
• eventos institucionais ou extra-institucionais na área pedagógica, no campo de Letras ou
em outros, mas que apresentem natureza e conteúdos pedagógicos afins: seminários,
simpósios, congressos e eventos similares;
• componentes extracurriculares ao currículo vigente, oferecidos interna ou externamente à
FID, desde que apresentem afinidade com o exercício da docência ou com os conteúdos
afetos ao curso;
• defesa de trabalho, monografias, dissertações, teses em áreas de interesse do Curso;
14
• atividades de natureza diversa e significativa dentro do quadro conceitual que configura a
formação de licenciado da FID, estando sujeitas à análise dos órgãos competentes;
• atividades extensionistas e trabalho voluntário em ONG’s, em instituições da
comunidade, projetos e atividades desenvolvidos na própria FID.
Igualmente outras possibilidades são consideradas, como as que envolvem a participação
em campanhas educativas regionais, focadas em temáticas diversas que possam representar
benefícios à vida comunitária como, alternativas de mudança de atitudes e transformação do
contexto social e ambiental, além de promoverem o sentimento de cooperação e pertença nos
sujeitos envolvidos.
Em acréscimo, importa ressaltar que na concepção do currículo procurou-se delimitar os
conteúdos de cada componente curricular com vistas à compreensão do seu todo. No estudo da
língua/fala – a fonética, fonologia, morfossintaxe, semiótica a lexicologia em seus diferentes
aspectos sincrônicos e diacrônicos; na literatura – os estilos de época, os estilos regionais e
individuais e os aspectos teóricos. Além disso, dá-se destaque às atividades práticas e à
pesquisa não só nos espaços que lhes são dedicados, também em todos demais que conformam
a estrutura curricular do Curso.
PERFIL DO EGRESSO
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da FID foi estruturado na
perspectiva do desenvolvimento das competências - comunicativa, analítico-reflexiva e
pedagógica - que legitimem a formação profissional e o exercício da docência em Língua
Portuguesa, Língua Espanhola e suas literaturas. Em essência, o Curso aplica-se a capacitar o
licenciando para lidar com as linguagens verbais, nos contextos oral e escrito, e a conduzir seus
alunos a melhor interagir com o mundo, na condição de sujeitos providos de conhecimentos e
capazes de se posicionar de forma ética e comprometida com o bem da coletividade.
Em linha com essas assertivas, o perfil de conclusão do Curso orienta-se por uma
concepção de formação integral
e integrada, abrangendo aspectos intelectuais e
comportamentais, numa perspectiva contemporânea de educação sintonizada com as atuais
mudanças da sociedade do conhecimento. Ao incluir estudos lingüísticos e literários, a
organização curricular do Curso procura edificar um quadro teórico fundamentado na produção
15
e interpretação dos enunciados da linguagem. Para tanto, aplica-se ao uso de práticas
pedagógicas dirigidas para uma formação profissional coadunada com os contextos do tempo
presente. Assim, constituem, efetivamente, o perfil do egresso da FID o gosto pela leitura, pelo
estudo da linguagem nos seus diversos aspectos, a sensibilidade para a percepção estética, a
curiosidade, o interesse pelo exógeno e a capacidade de análise crítica.
Explicitando melhor o perfil profissional do egresso do Curso de Letras, elegem-se
como competências a serem adquiridas e habilidades a serem desenvolvidas durante o percurso
formativo, ou fora dele, as que se seguem.
Competências relacionadas à língua portuguesa
Na multiplicidade de referências que permeiam a formação do licenciado em curso de
Letras devem ser consideradas as habilidades de leitura e produção oral e escrita dos diversos
gêneros textuais – especialmente no que respeita ao uso da norma culta da língua portuguesa.
Enfatiza-se, também, o estudo dos aspectos relativos ao uso e à organização desta língua: seus
mecanismos de produção e recepção; os elementos expressivos e estruturais que a compõem; as
funções morfossintático-semântico-discursivas destes elementos. Todos esses aspectos são
objetos de estudo teórico e prático, de análise lingüística, e são também fontes de observação,
de análise e reflexão, que buscam relacioná-los aos conteúdos e às práticas de ensino da língua,
devendo ser acompanhados por atividades práticas de transposição pedagógica. Além do
ensino, a pesquisa e a extensão devem articular-se nesse processo.
Competências relacionadas à língua estrangeira (Espanhol)
O processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira desenvolve-se em
função da aquisição de competências abrangentes, uma vez que uma língua é, por excelência, o
veículo de comunicação de um povo, e é pelo seu modo de expressão que esse povo transmite
sua cultura e suas tradições, seus saberes, em suma, sua forma de ação e interação com o outro.
Desde essa concepção, a abordagem metodológica do ensino da língua espanhola
prevê o desenvolvimento das habilidades comunicativas, além da formação didáticopedagógica do aluno, abrangendo o saber e a práxis da língua. Desse modo, espera-se do futuro
licenciado o domínio das quatro habilidades comunicativas – falar e ouvir, ler e escrever,
ademais de demonstrar conhecimentos teórico-práticos que subsidiem a sua prática pedagógica
16
para as necessidades do ensino.
Competências relacionadas à literatura
No que diz respeito à Literatura, o processo de ensino-aprendizagem deve considerar
o seu caráter humanizador, uma vez que todos os povos, sem distinção, expõem seus
pensamentos, sua cultura e tradições em textos. Neste sentido, os componentes curriculares de
literatura centram-se nos estudos da sua história, desde os chamados períodos literários
historicamente contextualizados, de modo a propiciar uma base cultural sólida, que inclui as
literaturas de língua portuguesa, a brasileira, a infanto-juvenil, as literaturas de língua
espanhola.
Diante dessa multiplicidade de abordagens, os futuros licenciados devem apresentar-se
aptos a articular aspectos psicopedagógicos, técnicos, científicos, políticos, sociais, ideológicos,
culturais e a perceber determinadas competências lingüísticas até então adquiridas. Infere-se
que no status de licenciado, o egresso do Curso da FID deve demonstrar, em sua trajetória
acadêmica e na especificidade de sua performance profissional:
▪
conhecimento amplo sobre o uso das línguas portuguesa e espanhola nas suas
manifestações oral e escrita;
▪
plena competência redacional;
▪
domínio teórico e descritivo dos componentes fonológico, morfossintático, léxico e
semântico da língua portuguesa e espanhola;
▪
domínio de diferentes noções de gramática, (re)conhecimento das variedades lingüísticas,
bem como dos vários registros e níveis lingüísticos;
▪
competência para analisar, descrever e explicar, tanto diacrônica quanto sincronicamente,
a estrutura e o funcionamento da língua portuguesa;
▪
condições para compreender fatos da língua e desenvolver pesquisas sobre esta e a
linguagem, utilizando diferentes teorias, bem como para aplicação dessas teorias aos
contextos de ensino-aprendizagem;
▪
domínio ativo e crítico de um repertório significativo acerca de obras da literatura em
língua portuguesa e língua espanhola;
▪
conhecimento histórico e teórico necessário à reflexão sobre as condições nas quais a
17
escrita se torna literatura;
▪
aptidão para atuar como professor, pesquisador, consultor, nas diferentes manifestações
lingüísticas, e usuário como profissional da norma padrão;
▪
competências para desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores críticos,
intérpretes e produtores de textos, em diferentes gêneros e registros lingüísticos, e
fomentando o desenvolvimento de habilidades lingüísticas, culturais e estéticas;
▪
conhecimento e domínio de um repertório de técnicas procedimentais para o ensino da
língua no contexto local, e percepção de diferentes contextos interculturais;
▪
capacidade para realizar pesquisas tanto no âmbito dos fenômenos lingüísticos quanto dos
problemas relativos ao ensino-aprendizagem da língua e da literatura;
▪
atitude investigativa, capaz de favorecer o processo contínuo de construção do
conhecimento na área e utilização das novas tecnologias;
▪
capacidade para refletir sobre a sua prática docente, bem como resolver problemas
oriundos dela e do contexto escolar, embasado nas teorias educacionais associadas às
modernas tendências pedagógicas.
Adicionalmente, o egresso do Curso deve demonstrar capacidade para solucionar problemas,
tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos saberes
que compõem a formação do licenciado em Letras. Espera-se dele o compromissado com a ética, a
responsabilidade socioeducacional e com as conseqüências de sua atuação no seu contexto de
trabalho. Finalmente, deverá ampliar o necessário senso crítico para compreender a importância da
busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional.
Por fim e, acima de tudo, almeja-se que o profissional egresso do Curso perceba a língua, a
literatura e a arte como instrumentos essenciais para o efetivo processo de transformação social,
porquanto revitalizadoras daquilo que caracteriza o próprio homem, a sua capacidade de
comunicação, de interação social e de conseqüente emancipação pessoal e profissional.
O campo de atuação do profissional licenciado da FID compreende as escolas, públicas ou
privadas, regulares ou não, em que são oferecidas disciplinas relativas à área de Língua
Portuguesa e Língua Espanhola. Trata-se de um campo extremamente abrangente, já que o
estudo de línguas, vêm ocupando cada vez mais espaço nos currículos da Educação Básica, sem
deixar de considerar as perspectivas como pesquisador e também como tradutor e intérprete.
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Estrutura Acadêmica e Administrativa
Registro e Controle
A organização acadêmica da FID está totalmente informatizada, com tecnologia
compartilhada e adequada pela Mantenedora para suprir necessidades da Instituição, que
possibilita o controle da vida acadêmica pela Coordenação do Curso através da Secretaria do
curso. O registro das atividades acadêmicas é realizado diariamente através de listas de
freqüência, conteúdos, atividades supervisionadas para o lançamento e disponibilização de
dados no Sistema de Controle Acadêmico, e realizado através do Portal do Aluno.
Forma de Acesso ao Curso
A forma de ingresso no Curso Letras (Espanhol) contempla os (as) candidatos (as):
Com o curso de Ensino médio ou equivalente concluído e que tenham sido classificados
(as) em Processo Seletivo da Instituição;
Portadores de diploma de Ensino Superior devidamente registrado, desde que existam
vagas em aberto, após o encerramento das matrículas dos selecionados (as) de acordo
com o Calendário Semestral desta Instituição;
Vinculados (as) a outras instituições de Educação Superior que requeiram o processo de
transferência também de acordo com o Calendário Semestral desta IES.
Coordenação do Curso
Para uma efetiva atuação nas atividades necessárias à condução do Curso, o coordenador
trabalha em regime de dedicação integral, atendendo nos períodos matutinos e noturnos, tendo
como perfil:
Sólida fundamentação conceitual e técnica de sua área;
Conhecimentos de gestão acadêmica;
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Estar alinhado com as estratégias institucionais;
Ter visão sistêmica;
Atuar com foco em resultados;
Acompanhar indicadores de performance;
Ter capacidade de planejamento, gestão de processos, gestão de pessoas, controle e
avaliação;
Ser líder e exercer a liderança em prol de seu curso e da sua instituição;
Possuir habilidade no relacionamento interpessoal;
Ser ético.
As funções, responsabilidades, atribuições e encargos do Diretor ou Coordenador de Curso
divide-se em quatro blocos principais:
Funções Políticas
Liderança;
Atitude motivadora para com os professores e acadêmicos;
Representante do Curso;
Promover permanentemente o desenvolvimento e conhecimento do curso no âmbito da
Faculdade e Sociedade;
Manter articulação com empresas e organizações públicas e particulares, para contribuir
com o desenvolvimento do curso, a prática profissional e o enriquecimento do currículo.
Funções Gerenciais
Elaborar Planejamento Estratégico do Curso;
Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do(s) curso(s);
Gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais,
20
acadêmicos e de registro do(s) curso(s);
Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do(s)
curso(s);
Ser co-responsável pela fidelização de alunos bem como pelo retorno de alunos
evadidos;
Ser responsável pelo estímulo e controle da freqüência dos educadores e discentes;
Ser co-responsável pela divulgação do(s) curso(s);
Ser responsável pela utilização do portal universitário;
Gerenciar a contratação de docentes e demissão;
Responsável pelo processo decisório do curso.
Funções Acadêmicas
Acompanhar e atualizar o Projeto Pedagógico do Curso, fazendo a articulação com a
gestão institucional e as políticas institucionais para o curso constantes no PDI, através
da participação ativa das reuniões dos Conselhos superiores CONSEPE E CONSAD;
Coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem
do(s) curso(s);
Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu
cursos;
Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos
do(s) curso(s) bem como pelas indicações de aquisição bibliográfica;
Estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão;
Ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos
discentes , preservando a qualidade;
Ser co-responsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos;
Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;
21
Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas
metodologias e técnicas pedagógicas;
Desenvolver atratividade nas atividades escolares;
Zelar pela qualidade e regularidade das avaliações desenvolvidas no Curso;
Estimular o desenvolvimento das atividades complementares como seminários,
palestras, congressos, conferencias, ciclo de debates, oficinas, cursos, atividades de
pesquisa e/ou iniciação científica dentro e fora da instituição;
Engajar professores e acadêmicos em programas e projetos de extensão;
Supervisionar o cumprimento dos regulamentos, regras, estatutos e regimentos do
curso;
Compor o Núcleo Docente Estruturante;
Presidir o Colegiado de Curso.
Funções Institucionais
Responsável pelo cadastro dos acadêmicos no Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes, analisando as provas realizadas e os relatórios institucionais de curso
apresentados pelo Inep/MEC para modificações e adaptações do Projeto Pedagógico do
Curso;
Responsável pelo acompanhamento dos egressos do curso, no sentido de constatar o
acerto, das competências e habilidades alcançadas pelos egressos;
Responsável pelo encaminhamento de documentação ao Colegiado de Curso;
Responsável pelo reconhecimento e renovação periódica de seu Curso por parte do
MEC.
Gestão Acadêmica do Curso
Desde suas origens a da FID tem a participação coletiva como um dos princípios
22
viabilizadores da Gestão Administrativa e Acadêmica da Instituição.
Para responder concretamente a esse ideal foi formado o Colegiado do Curso Superior de
Letras:Habilitação em Espanhol, que é constituído pela Direção, e por todos os professores e
um representante dos alunos.
Dentre outras, é competência desse Conselho:
I - participar das atividades de articulação e integração das atividades de ensino,
pesquisa e extensão promovidas pelo Colegiado da Faculdade;
II – propor a programação do curso e respectivo calendário, em consonância com o
plano anual da Universidade;
III – prestar subsídios para a formulação dos regulamentos relativos a estágios, regime
de monitoria, trabalho de conclusão de curso, laboratórios, núcleos de estudos e de
disciplinas dos cursos oferecidos pelo Curso, para posterior referendum do Colegiado
da Faculdade;
IV – propor projetos de extensão universitária e de pesquisas, para posterior referendum
do Colegiado da Faculdade;
V – opinar sobre as saídas de professores e pessoal técnico-administrativo para
cumprimento de projetos de qualificação, quer os realizados na Universidade de Cuiabá,
quer em outras instituições nacionais ou estrangeiras, para posterior aprovação pelo
Colegiado da Faculdade;
VI – aprovar, ao fim o exercício, o relatório anual do Curso;
VII – colaborar com a Diretoria da Faculdade e demais órgãos acadêmicos, em tudo que
interessar à Faculdade em geral e ao Curso, em particular;
VIII – promover a coordenação das atividades do Curso, a fim de assegurar a
interdisciplinaridade;
IX – elaborar o plano anual de atividades;
X – colaborar com a Faculdade e com a Universidade na promoção da avaliação
institucional;
XI – prestar subsídios às propostas de alteração do currículo acadêmico, com base nos
objetivos do curso;
XII – colaborar na elaboração o projeto pedagógico do Curso;
XIII – opinar sobre a organização e administração de laboratórios, escritórios, núcleos
23
de estudos e outros materiais didáticos, quando estes constituírem parte integrante do
ensino e da pesquisa pertinentes ao curso;
XIV – elaborar lista de títulos bibliográficos e outros materiais, de utensílios e
equipamentos para aprovação superior;
XV – exercer as atribuições de sua competência em processos de seleção de
professores;
Das decisões do Colegiado do Curso cabe recurso ao Colegiado da Faculdade, no prazo de
10 (dez) dias, contado da data da ciência, pelo interessado, da decisão da qual se recorre.
O Colegiado de curso é um órgão deliberativo e consultivo, tendo suas reuniões realizadas
semestralmente ou extraordinariamente sempre que necessário.
Os professores que ministram aula para e em cada turma formam o colegiado de Curso, com
objetivo de qualificar as informações colhidas nas rotinas pedagógicas, de modo a possibilitar o
re-encaminhamento do processo educativo. Cabendo a esse Colegiado o acompanhamento mais
próximo das atividades desenvolvidas, bem como a frequência, desempenho, postura do
acadêmico e outros assuntos definidos pelos próprios professores.
Reuniões de Comunicação Estratégica
Ao final de cada período letivo, é realizado o planejamento, quando são avaliadas as
atividades do semestre anterior e planejadas as ações para o próximo semestre letivo. No inicio
de cada semestre letivo é realizada a semana de comunicação estratégica e nesta semana
ocorrem reuniões que abrangem discussões acerca dos objetivos, conteúdos programáticos,
metodologias de ensino, avaliação considerando o perfil profissional traçado para o curso. Esse
processo tem momentos coletivos e individuais.
Nos momentos coletivos, são realizadas discussões e análises na busca do atendimento à
interdisciplinaridade, entendida como esforço de superação do pensar simplificado e
fragmentado da realidade, na busca de uma visão global, admitindo a ótica pluralista das
concepções de ensino e o estabelecimento do diálogo entre as mesmas e a busca da integração
da teoria com a prática.
Nos momentos individuais, é sistematizada a proposta de trabalho do professor, quando o
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mesmo elabora o plano de ensino, assim como o detalhamento por unidade de conteúdos a
serem trabalhados, com vistas a assegurar a continuidade na construção da identidade do curso,
focando a missão e os objetivos do mesmo e o perfil desejado do profissional egresso.
Essa discussão de inter-relações entre os vários campos de conhecimento é um espaço
permanente de reflexão e aprimoramento que o curso busca para fortalecer e desenvolver seu
projeto pedagógico.
Durante o decorrer do semestre a Coordenação do Curso acompanha o desenvolvimento do
ensino e da aprendizagem, buscando auxiliar professores e acadêmicos no cumprimento efetivo
do trabalho proposto, colaborando com a construção do conhecimento e também, com a
formação continuada dos docentes.
Reuniões de Professores
As reuniões pedagógicas são agendadas sistematicamente pelo coordenador do curso com
os professores. O objetivo das reuniões é integrar professores/alunos/coordenação nas ações
para atender as necessidades da Graduação do curso Letras, com o compromisso social e
político de formar um profissional competente do ponto de vista humanístico, científico e
técnico para atender as necessidades sociais.
As reuniões expressam a organização e o pensar da proposta pedagógica da Instituição,
voltada para a formação do profissional e do cidadão do futuro. Tem como finalidade a
abordagem e reflexão sobre a estrutura curricular, ementas, conteúdos programáticos,
cronogramas, calendário e avaliação, sistemática de avaliação, globalização na educação,
interdisciplinaridade e acompanhamento do projeto pedagógico.
Além disso, apóiam as relações democráticas que impulsionam as tomadas de decisões, num
trabalho cooperativo e emancipador de atores comprometidos e interessados na realização de
um trabalho educativo de qualidade. É a busca contínua da informação, da produção de
conhecimentos pela formação humana, pelo desenvolvimento do espírito de solidariedade, pela
formação da consciência crítica. Essas reuniões funcionam como espaço de formação
continuada dos professores.
Através do Colegiado do curso que é formado pelos professores de cada curso,
25
conforme as necessidades realizam-se trimestralmente reuniões com os professores, para a
efetivação da avaliação somativa, ou seja, qualificar os dados quantitativos (notas), detectar
distorções e criar ações interventivas de modo a melhorar o desempenho do corpo discente.
Outro aspecto relevante é o melhor entrosamento por parte dos docentes, para que os
mesmos possam trocar experiências bem-sucedidas em sala de aula, como, por exemplo, o
desenvolvimento de projetos interdisciplinares, envolvendo as realidades sociais existentes,
garantindo a aquisição de conhecimentos significativos fazendo com isso, um melhor
engajamento dos acadêmicos, comprometendo-se com a sua formação e a aprendizagem
contínua.
Reuniões com Centro Acadêmico ou Representante Discente
São realizadas semestralmente, promovidas e coordenadas pelo Diretor. Essas reuniões
servem como elemento de retroalimentação para as atividades que são desenvolvidas pelo
curso, tanto no que se refere à parte acadêmica, quanto administrativa, consolidando assim
como uma ferramenta gerencial importantíssima.
Nestes encontros são levantados problemas de sala de aula, no que tange ao
desempenho dos acadêmicos e ao relacionamento destes com o corpo docente, curso e
instituição. Nelas são averiguadas dificuldades que os docentes encontram em cada sala, mas,
principalmente, a real posição dos alunos em sugestões.
As reuniões promovidas com os líderes de sala têm por finalidade avaliação por parte
dos alunos, do dia-a-dia em sala, no que se refere ao processo ensino-aprendizagem, assim
como as relações interpessoais alunos-professores-alunos e alunos-alunos.
Atenção aos Discentes
O Curso Superior de Letras:Habilitação em Espanhol oferece atendimento diário aos
acadêmicos, professores e comunidade em geral, nos seguintes períodos:
Da Coordenação do Curso de Letras:Habilitação Espanhol de 19:00 às 22:00 horas.
Do Secretaria – Setor de Atendimento ao Aluno – no período de segundas às sextasfeiras, das 08:00 às 21: 00 horas e aos sábados, das 08:00 às 12:00 horas (somente
informações).
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Biblioteca: Segunda à Sexta-feira: 12h às 22h e aos sábados das 8h às 12h.
Apoio à participação em eventos
Os acadêmicos são motivados a participarem de eventos em nível regional e estadual,
relacionados com sua área de estudo. Os acadêmicos terão que no final do curso, apresentar
certificados em que tenham participado de congressos, seminários, fóruns e debates na área da
administração e correlatas. Para isso a IES apóia os estudantes com translado, agilizando
hospedagens e oferecendo todo suporte necessário para garantir sua participação no evento.
Meios de divulgação de trabalhos e produção dos estudantes
O curso Superior em Letras: Habilitação espanhol utiliza de diferentes meios de divulgação
de trabalhos e produções dos estudantes tais como:
Site da instituição;
Expofid (Exposição de trabalhos cadêmicos
Sefol (Semana do Folclore);
Murais;
Imprensa escrita;
Outros eventos:
Atividades Complementares.
Apoio Pedagógico ao Discente
As necessidades do mundo moderno mudaram. A ênfase está nas pessoas, na
criatividade, no estético, no pensar reflexivo, lógico, pois o resto a máquina pode fazer. O
conhecimento aplicado passou a ser indispensável. A educação não pode ficar fora deste
contexto.
27
Se o conhecimento acadêmico é importante, o conhecimento para a busca de resultado
também o é. Os estudantes precisam de oportunidades para vivenciar o conhecimento
adquirido. Precisam praticar testar e aprender a buscar novos conhecimentos e habilidades para
se posicionarem como cidadãos frente às questões sociais.
A nova LDB prevê como um dos seus objetivos para a educação superior, a solução dos
problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade brasileira e da sua região
especificamente.
Com esta perspectiva, o corpo docente do Curso Superior de Letras:Habilitação
Espanhol assume uma postura metodológica dialética, tomando por base a prática social, a
observação da realidade, detectando as questões que precisam ser resolvidas nessa prática,
voltando-se para os conhecimentos necessários, ou seja, o referencial teórico, formulando as
hipóteses de solução para os problemas e finalmente aplicando-os à realidade.
Esta prática metodológica fundamenta-se na proposição de que considera a educação
não transformadora da sociedade de forma imediata e linear, mas de modo mediato e indireto,
agindo sobre os sujeitos da prática social.
O processo de análise da realidade social permite um avanço intelectual do acadêmico à
medida que a ação pedagógica possibilita a saída de uma visão ingênua, sincrética, para uma
análise e compreensão mais profundas, para uma visão sintética das práticas sociais.
No início do século passado, já se propunha que a escola criasse condições favoráveis
para que o aprendente desenvolvesse formas de pensar reflexivo e atingisse uma lógica no ato
de pensar. Esta proposta foi chamada de método de solução de problemas.
Partindo deste método, criaram-se outros, ampliando qualitativamente a ação
pedagógica.
Tomando inicialmente esta proposta para os primeiros semestres, optar-se-á por uma
metodologia que transcenda o método de solucionar problemas, saindo de uma tendência
pedagógica tradicional, centrada apenas nas aptidões intelectuais individuais do aluno, para
uma que prestigie a criação de novas práticas sociais, que possibilite a transformação, de modo
a garantir o desenvolvimento das habilidades e competências esperadas para um
futuro
educador.
Esta perspectiva metodológica chamada de problematização ultrapassa a educação
bancária, convergente, pautada na transmissão do conhecimento e da experiência do professor,
28
para, sob o ponto de vista político, considerar o aluno um ser integral, social, enfim, membro de
uma comunidade, um sujeito de sua própria história, porque participará de intervenções em sua
realidade social.
Formulado o problema, afirmando ou negando alguma questão, os educandos terão o
objeto central de estudo. Ressalta-se neste ponto que os resultados serão muito importantes,
vez que se pretende solucionar o problema, mudando a realidade social. Contudo, mais
relevante ainda será o processo, com o desenvolvimento de atitudes científicas, políticas e
éticas frente à realidade.
As situações problematizadoras proporcionam aos nossos alunos habilidades como:
observar, descrever, relatar, dialogar, ler, escrever, comparar, identificar, diferenciar, analisar,
sintetizar, deduzir, concluir, julgar, avaliar, propor e comparar hipótese. Habilidades
importantes para o curso de Letras Espanhol.
A seguir os alunos buscarão identificar através de uma nova análise, as prováveis
determinantes e estabelecer os pressupostos.
A próxima etapa desta metodologia, a teorização, embora presente nas fases anteriores
seja com os pontos chave ou pressupostos ir à busca de referencial teórico que dê conta de
estabelecer hipóteses de solução, ou seja: os alunos confrontarão suas propostas com os dados
disponíveis.
A quinta e última etapa é a aplicação à realidade, onde os alunos manejarão situações
associadas à solução do problema, é o exercício da intervenção. Aqui se deve garantir a
dialética da ação–reflexão e, no mínimo, a socialização dos resultados.
Desta forma, os conteúdos e as formas metodológicas de apoio didático-pedagógico têm
sido continuamente analisados e avaliados, objetivando o redirecionamento dos planejamentos,
expressando a preocupação da Instituição com o ensinar e o aprender, cujo amálgama é a
relação professor/aluno mediadas pelos conhecimentos teórico-práticos de modo a favorecer a
formação de pessoas com conhecimentos, habilidades e atitudes para formular ações e
estratégias que promovam o desenvolvimento da região e do país, principalmente do homem,
enquanto ator e autor da sua história, na sua ambivalência.
O processo reflexivo das questões metodológicas encaminha para a apresentação aos
acadêmicos de propostas de atividade desafiadoras que acionem seus esquemas cognitivos.
Por outro lado, os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando,
29
assim, a auto-avaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.
Nesse processo, o apoio didático-pedagógico está, no Curso de Letras:Habilitação
Espanhol, intimamente articulado ao seu compromisso sócio-político-econômico de acordo
com os interesses reais e coletivos da população, no sentido da preocupação com a formação do
cidadão para a sociedade.
Mecanismo de Nivelamento
Ao longo dos últimos anos, através da análise de estatísticas próprias e estudos
publicados por organismos nacionais, diagnosticou-se a existência de dificuldades em várias
disciplinas advindas de problemas mais diversos, tais como:
deficiência nos estudos de ensino básico e médio;
longo tempo de afastamento da escola; suplência de ensino médio através de
mecanismos oferecidos pelo governo entre outros, que acabam por influenciar
na educação superior.
Portanto, ao se diagnosticar deficiência em algum campo específico, o Curso Superior de
Letras:Habilitação Espanhol, é oferecido apoio aos acadêmicos, através dos professores,
monitores e atividades extra-classe visando à melhoria qualitativa do trato com os assuntos, de
modo a viabilizar a aprendizagem acadêmica.
Acompanhamento de egresso
Os egressos do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol s são acompanhados através de
seus dados cadastrais que constam nos bancos de dados da Instituição. Fazemos diversos
eventos para os quais convidamos os egressos a participar como forma de mantê-los integrados
a nossa comunidade acadêmica. Ambiente virtual no formato de redes sociais online, via
internet, onde nossos informativos de eventos e encontros de ex-alunos ganharão muito mais
capilaridade e potencial de comunicação e articulação com ex-alunos do curso.
Além disso, o ex-aluno recebe periodicamente (via e-mails) informes para aperfeiçoamento
profissional, como os cursos de extensão, de especialização e de mestrado oferecidos na área.
A Faculdade está sempre de portas abertas para o egresso, que pode continuar a utilizar a
30
biblioteca, laboratórios e outros serviços prestados pela instituição. O egresso sempre fará parte
da nossa comunidade.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Com o propósito de ponderar a qualidade do ensino que oferece, como garantia da
efetividade acadêmica e social diante dos compromissos assumidos com a comunidade
diamantinense, o Curso de Letras da FID é submetido a um processo de autoavaliação, tendo
como referência primeira os instrumentos avaliativos oferecidos pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
A avaliação do Curso consiste em instrumento de auto-reflexão das políticas e ações
nele implementadas, e ocorre, sob uma perspectiva sistêmica, de forma regular e
cumulativamente à programação da avaliação institucional, em consonância com as diretrizes
instituídas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). Busca
sempre uma perspectiva de atuação recursiva sobre o desenvolvimento das atividades previstas
no projeto pedagógico do curso, tendo sempre presente o diálogo, a relação pedagógica e a
adequação dos conhecimentos aos novos tempos e às novas necessidades que os movimentos
da sociedade vêm impondo. De um modo mais especifico, a avaliação do curso se aplica a
identificar suas qualidades para fortalecer e consolidá-las, e a orientar a tomada de decisões
estratégicas visando à correção dos aspectos considerados frágeis.
Concebida como uma avaliação de processo e uma estratégia de melhoria das
condições de oferta, a avaliação do curso objetiva:
 sensibilizar
todos os segmentos que compõem a estrutura funcional do curso – professores,
funcionários e alunos – para a importância da avaliação como mecanismo de melhoria da
qualidade do curso e instrumento a utilizado para prestar contas aos próprios alunos e à
sociedade de um modo geral;
 realizar
um diagnóstico dos conteúdos e procedimentos curriculares e extracurriculares de
cada período, como forma de subsidiar o planejamento da etapa seguinte, verificando de
31
que maneira as ações delineadas para o curso foram realizadas;

proceder a um levantamento das condições infraestruturais disponíveis, como suporte ao
desenvolvimento das atividades curriculares, incluindo: espaço físico, laboratórios,
materiais experimentais, recursos de informática, biblioteca, entre outros;

rever, em permanência, o Projeto Pedagógico do Curso para contemplar os avanços do
conhecimento na área da tecnologia da informação, bem como considerar as demandas
sociais e as perspectivas do mercado para a empregabilidade do licenciado egresso da FID.
O campo de ação avaliativa do Curso alcança a totalidade das atividades previstas no projeto
pedagógico, e utiliza como categorias indicativas de análise as seguintes dimensões:

organização didático-pedagógica: atuação, formação e experiência do coordenador do curso;
composição e funcionamento do colegiado do curso; articulação entre o PPC e o PDI;
performance e flexibilização do currículo; procedimentos avaliativos; adequação e
abrangência das atividades curriculares para a formação do aluno; implementação das
atividades complementares; desempenho dos alunos no Enade.

quadro social da Instituição (docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo): formação,
atuação nas atividades acadêmicas, experiência acadêmica e profissional, capacidade
produtiva e científica dos docentes, cumprimento da carga horária, relacionamento com os
alunos, entre outros aspectos;

instalações físicas: dimensão do acervo bibliográfico e sua adequação à proposta pedagógica;
níveis de conformidade dos ambientes de aprendizagem, qualidade dos equipamentos e
recursos instrucionais disponibilizados para a formação geral básica, profissional e
complementar do educando.
A responsabilidade quanto à orientação e acompanhamento do processo está sob a tutela da
Coordenação do Curso e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, cuja composição é a
seguinte:
Gustavo Post Sabim (Docente/Coordenador)
Cleide Maria Anzil (Docente)
Amarildo Antonio Monteiro (Discente)
Karoline Schaedler (Discente)
32
Vera Schineider (Técnico-administrativo)
Maria de Fátima da Silva (Técnico-administrativo)
Milton de Oliveira (Sociedade civil)
Joaquim de Oliveira (Sociedade civil)
Operacionalmente, são utilizados procedimentos de sensibilização por meio de
exposições, reuniões e seminários, e aplicação de múltiplos recursos e instrumentos a
professores e alunos, aguçando-lhes a percepção sobre a importância de uma efetiva
participação no processo. Também nas reuniões mensais, nos encontros pedagógicos e com
representantes de turmas podem ser detectadas situações de natureza pedagógica e
administrativa propícias à autoavaliação do Curso de forma contínua e somativa.
Com base nas variáveis/indicadores e instrumentos escolhidos, a Coordenação do Curso, os
professores e alunos procedem a um exame dos pontos positivos e negativos, e sugerem as
modificações pertinentes. As considerações finais e sugestões dos participantes dessas
avaliações são trabalhadas pela Coordenação do Curso, objetivando orientar os docentes no
aprimoramento ou inovação de suas práticas, bem como dar cabida às ações de caráter teóricometodológico e desenvolver gestões acadêmico-administrativas passíveis de conferir maior
qualidade ao projeto pedagógico do curso e indicar caminhos para novos projetos, programas e
atividades.
AVALIAÇÃO DISCENTE
O processo de avaliação discente fundamenta-se nos critérios e procedimentos que embasam a
proposta pedagógica do curso – domínio de conhecimentos, aquisição de competências e
desenvolvimento de habilidades em conformidade com os objetivos definidos, o perfil
almejado do egresso e com a metodologia adotada, além de orientar-se nos dispositivos do
Regimento da FID. Adicionalmente, assegura-se que o aluno seja avaliado por critérios de
assiduidade, pontualidade, participação e bom desempenho nas atividades presenciais e
extraclasse atinentes a cada componente curricular.
Simultaneamente aos procedimentos relacionados, a FID adota mecanismo formativo de
avaliação, para ponderar a evolução do aluno dentro do conjunto de atividades do curso, a sua
33
capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que requerem conhecimento sólido
e raciocínio lógico, assim como examinar a competência para promover o próprio crescimento
intelectual e profissional.
Dada essas premissas, estão previstas diversas situações para mensuração da aprendizagem
do discente, levando-se em conta as características e os objetivos de cada componente
curricular:

desenvolvimento de experimentos em laboratório;

seminários para discussão de novos temas, descobertas recentes em áreas de interesse do
curso e atualização das matérias abordadas pelos professores, sempre enriquecidas pelos
recursos da tecnológicos;

realização e apresentação de trabalhos, individuais e de grupo, relacionados aos conteúdos
trabalhados no período, cujo número e natureza ficam a critério de cada professor;

participação e aproveitamento de atividades complementares;

desenvolvimento de monitoria;

participação em eventos científicos ou culturais;

participação em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários, congressos etc.);

realização de provas formais.
Ademais, estão previstos critérios e tempos específicos de avaliação para modalidades
excepcionais de cumprimento de componente curricular na forma de regime especial de
aprendizagem ou regime de exercícios domiciliares, observando-se os requisitos legais
pertinentes e obedecendo a critérios e condições pré-estabelecidos. Ainda em conformidade
com dispositivo regimental, é assegurado ao aluno o direito de recorrer do resultado final de
sua avaliação, devendo apresentar requerimento à Secretaria Acadêmica da FID, após a
divulgação do teor de seu avaliação.
Por fim, o Regimento da FID explicita os procedimentos relacionados à avaliação
discente em conformidade com esses pressupostos, como se verifica a seguir.
―Art. 64. A avaliação da aprendizagem escolar é feita por disciplina ou bloco de disciplinas,
incidindo sobre o aproveitamento.
Art. 65. A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitidas apenas aos
34
matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos em lei.
§1º. Independentemente dos resultados obtidos na avaliação de aprendizagem, é considerado
reprovado o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) no total
das aulas e demais atividades programadas para o ano letivo.
§2º. A verificação da aprendizagem e o registro da freqüência são de responsabilidade do
professor ou da instituição, quando utilizar processo informatizado, e o seu controle, da Secretaria de
Registro Acadêmico.
Art. 66. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nas provas escolares ou em outras formas de verificação da
aprendizagem.
Parágrafo único. Compete ao professor da disciplina aplicar as provas ou outras formas de verificação
de aprendizagem, bem como julgar-lhes os resultados.
Art. 67. A cada verificação de aprendizagem é atribuída uma nota, expressa em grau numérico
de zero a dez.
§1º. Ressalvado o disposto no parágrafo 2°. deste artigo, atribui-se a nota zero ao aluno que
deixar de submeter-se à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio
fraudulento.
§2º. O aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada no Calendário Acadêmico
poderá requerer prova em 2ª chamada, de acordo com o Calendário Acadêmico.
§3º. O aluno poderá requerer, ao Coordenador do Curso, vista e revisão das avaliações dentro de
48 (quarenta e oito) horas úteis após a divulgação da nota.
Art. 68. Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
às aulas e demais atividades escolares, é aprovado:
I. Independentemente de exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não
inferior a 7 (sete), como resultado da média aritmética das notas dos exercícios escolares realizadas
no ano letivo;
II. Mediante exame final, o aluno que tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 7 (sete),
porém não inferior a 5 (cinco), obtiver nota final não inferior a 6 (seis), correspondente à média
aritmética entre a nota das provas realizadas durante o ano letivo e a nota obtida como resultado do
exame final.
§1°. A média é apurada até a primeira decimal, sem arredondamento.
35
§2º. Na hipótese de disciplinas cuja carga horária seja ministrada em apenas um semestre letivo,
a nota de aproveitamento será a média aritmética das notas das duas avaliações bimestrais, atendidas as
demais normas constantes deste capítulo.
Art. 69. O aluno reprovado por não ter alcançado a freqüência ou as notas mínimas exigidas,
repetirá a disciplina, sujeito às mesmas exigências de freqüência e de aproveitamento estabelecidas
neste Regimento Unificado.
Art. 70. É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série anterior
ou com a dependência de aprovação em, no máximo, 2 (duas) disciplinas.
§1º. O aluno promovido, em regime de dependência, deve matricular-se, obrigatoriamente, na
série seguinte e nas disciplinas de que depende, observando-se na nova série a compatibilidade de
horários e aplicando-se, a todas as disciplinas, as mesmas exigências de freqüência e aproveitamento em
artigos anteriores.
§2°. Não se admite nova promoção com dependência de disciplina da série não
imediatamente anterior, ressalvada a hipótese do não oferecimento da disciplina.
§3°. O Conselho Acadêmico poderá aprovar a ministração de disciplinas, em regime de
dependência, em dias e horários especiais, obedecidos, em qualquer hipótese, o conteúdo e duração
previstos nos planos de ensino aprovados pelos Colegiados de Cursos para cada disciplina integrante
dos currículos plenos constantes do Anexo II deste Regimento.
Art. 71. É assegurado aos alunos portadores de doença ou impedidos por alguma limitação
física e às alunas gestantes direito a tratamento excepcional, com dispensa de freqüência regular, de
conformidade com a legislação vigente e as normas constantes deste Regimento.
§1º. Resguardadas as condições necessárias ao processo de aprendizagem, a ausência de
atividades escolares pode ser compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares, durante
o regime excepcional, com acompanhamento do professor da disciplina, consoante as possibilidades da
Instituição.
§2º. Os requerimentos relativos ao regime excepcional disciplinado neste Regimento devem ser
instruídos com atestado médico e com o respectivo CID.‖
36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Requisito indispensável para a integralização do currículo do curso, o Trabalho de
Conclusão do Curso (TCC) representa a culminância e oportunidade de consolidação da
produção intelectual do aluno ao longo do seu percurso formativo, cuja delimitação temática
deve referenciar e contemplar estudos teóricos e práticos, em qualquer dos componentes
curriculares do Curso de Letras, especialmente os temas trabalhados nas Práticas Pedagógicas
e no Estágio Supervisionado.
O TCC finaliza-se no último semestre letivo, e toma a forma de um produto acadêmico
ou técnico (monografia, relatório ou outra), demonstrando no aluno sua capacidade de estudo,
pesquisa, análise, síntese, organização metodológica, exposição adequada de conteúdos,
incluindo análise de questões observadas no decorrer do Estágio Supervisionado, notadamente.
A supervisão do TCC é exercida pelo Coordenador do Curso, compreendendo desde a
escolha de orientadores e dos temas até a sua defesa, formada por professores examinadores. O
discente poderá apontar um professor da área específica ao tema de sua opção, que o orientará
sobre o desenvolvimento do tema. Deve-se ressaltar que o TCC se realiza, obrigatoriamente,
em consonância com o regulamento próprio, apresentado na seqüência.
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º. O presente Regulamento objetiva normatizar as atividades relacionadas com a
elaboração, apresentação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), requisito
curricular indispensável para obtenção do título de licenciado do Curso de Letras – Língua
37
Portuguesa, Língua Espanhola e respectivas literaturas das Faculdades Integradas de
Diamantino (FID).
Art. 2º. O TCC consiste numa pesquisa orientada, individual ou em grupo, relatada sob
a forma monográfica ou de projeto experimental sobre tema da área do conhecimento
lingüístico ou literário e relacionado à realidade social em suas diferentes expressões.
Parágrafo único. A elaboração do TCC implicará rigor metodológico e científico,
organização e contribuição para a ciência, sistematização e aprofundamento do tema abordado.
TÍTULO II
Do Trabalho de Conclusão de Curso
CAPÍTULO I
Dos objetivos e das etapas
Art. 3º. Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos a oportunidade de
revelar o aproveitamento interdisciplinar, o nível de habilitação adquirido, o estímulo à
produção científica, o aprimoramento da capacidade de intervenção profissional.
Art. 4º. O TCC compreenderá as seguintes etapas:
a) elaboração do projeto;
b) apresentação do projeto em seminário próprio para esse fim;
c) qualificação do trabalho de pesquisa para banca avaliadora;
d) exposição e defesa do trabalho de pesquisa perante uma banca examinadora;
e) entrega da versão definitiva, corrigida e encadernada ao Coordenador do Curso.
38
CAPÍTULO II
Do projeto e seus requisitos
Art. 5º. A monografia ou projeto experimental, expressão formal do TCC, será
desenvolvida nos dois últimos períodos do curso, em observância a este regulamento,
atendendo as normas técnicas definidas pela FID.
Parágrafo único. Na elaboração do TCC devem ser levados em consideração:
I – quanto a sua estrutura formal: os critérios técnicos estabelecidos nas normas da
ABNT, no que forem eles aplicáveis;
II – quanto ao seu conteúdo: os objetivos estabelecidos neste Regulamento e a
vinculação direta do tema escolhido com as áreas de interesse do curso.
Art. 6º. A Coordenação do Curso de Letras estabelecerá todas as fases e o cronograma
para elaboração e apresentação do projeto, a qualificação e a defesa do TCC, seguindo o
estabelecido neste regulamento.
Art. 7º. A identificação de plágio, em qualquer etapa da pesquisa, acarretará a não
aceitação do trabalho e a reprovação sumária do TCC, além das medidas jurídicas cabíveis ao
caso.
Art. 8º. A mudança do tema da pesquisa acarretará a necessidade de apresentação de
novo projeto, ficando a critério da Coordenação do Curso autorizar a mudança e definir novo
cronograma.
CAPÍTULO III
Da orientação
Art. 9º. A orientação do TCC será feita por professor do curso de Letras, designado
39
pelo Coordenador de Curso, conforme sua disponibilidade e sua área de atuação, e em comum
acordo com o aluno.
Art. 10. O professor orientador acompanhará o aluno desde a concepção do projeto de
pesquisa até a apresentação final do TCC.
Parágrafo único. Cabe ao professor orientador sugerir ou determinar alterações na
pesquisa realizada pelo aluno, em qualquer etapa avaliativa.
Art. 11 As controvérsias que porventura surgirem em torno das atividades de
orientação e que não encontrem solução na Coordenação do Curso serão resolvidas pelo
Colegiado do Curso
Art.12. O registro legal das atividades desenvolvidas será feito em ficha de
acompanhamento, e será de uso obrigatório do professor orientador do TCC, como garantia de
registro do trabalho efetivamente executado, nela devendo constar:
I - assuntos tratados nas discussões realizadas;
II - sugestões bibliográficas;
III - exame das tarefas programadas, suas etapas e prazos;
IV - outras ocorrências da sucessão dos trabalhos de orientação do TCC.
CAPÍTULO III
Das atribuições
Art. 13. Ao Coordenador de Curso compete:
I - acompanhar o cronograma de atendimento aos alunos pelos professores
orientadores;
II - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores;
III - assegurar que todos os alunos disponham de um professor orientador;
40
IV - constituir bancas examinadoras com o apoio dos professores orientadores.
Art. 14. Ao professor orientador compete:
I - comparecer as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
II - atender seus alunos orientados em horário previamente fixado;
III - entregar à Coordenação de Curso, nos prazos estabelecidos, a nota dos alunos;
IV - indicar ao Coordenador do Curso, nome de professores para comporem as bancas
examinadoras.
V - emitir parecer, à Coordenação de Curso, sobre alunos que não desenvolverem o
TCC e que não comparecerem às reuniões para orientação pedagógica.
Art. 15. Ao aluno compete:
I - freqüentar as reuniões convocadas pelo coordenador do curso;
II - manter contato previamente estabelecido com o professor orientador, para
discussão e aprimoramento do seu trabalho;
III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação do Curso para entrega de
trabalhos;
IV - entregar aos professores que compõem a banca examinadora, cópia impressa do
TCC;
V - entregar ao professor orientador, após apresentação oral, versão final do TCC, em
cópia encadernada e em CD, com as retificações sugeridas pela banca examinadora.
CAPÍTULO IV
Da apresentação, da defesa e dos critérios de avaliação
Art. 16. As sessões de apresentação e defesa dos trabalhos de conclusão de curso
serão públicas.
Art. 17. A apresentação do TCC será perante uma banca examinadora composta por
três integrantes, sendo um deles o professor orientador do TCC, e por dois professores,
indicados por este, e pelo Coordenador do Curso.
41
Art. 18. A atribuição das notas dar-se-á após o encerramento da etapa de argüição,
obedecendo ao sistema de notas individuais, por examinador, levando em consideração o texto
escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca examinadora.
§ 1°. A nota final do aluno será o resultado da média aritmética das notas atribuídas
pelos membros da banca examinadora.
§ 2º. Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7,0, numa escala de
zero a dez, na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.
Art. 19. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule
aspectos do seu trabalho, após a sua defesa oral.
§1º. O prazo para apresentar as alterações será de trinta dias a contar da data da
apresentação e defesa.
§2º. Após a entrega das cópias do TCC, com as alterações realizadas e o visto do
professor orientador, estará concluída a etapa de avaliação.
Art. 20. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e pelo
aluno, deve ser registrada no livro de atas respectivo, ao final da sessão de defesa e, em caso de
aprovação, nas cópias do TCC destinadas ao acervo da Biblioteca da FID.
Art. 21. O acadêmico que não obtiver a nota estabelecida para aprovação, deverá
matricular-se novamente no componente curricular de TCC, bem como refazer o próprio
trabalho.
Parágrafo único. Os recursos das avaliações relativas ao TCC serão avaliados pelo
Coordenador do Curso.
CAPÍTULO V
Das disposições gerais
Art. 22. Compete ao Coordenador do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação
deste Regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que
se fizerem necessários.
Art. 23. Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho
42
Acadêmico das Faculdades Integradas de Diamantino.
ESTÁGIO CURRICULAR (REGULAMENTO)
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º. As Faculdades Integradas de Diamantino (FID) apresentam o presente
Regulamento, com as normas e os procedimentos a serem observados na organização e
implementação dos componentes curriculares que constituem o Estágio Supervisionado do
Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas
literaturas, em cumprimento ao disposto na legislação que disciplina o assunto.
Parágrafo único. Além da legislação específica mencionada no caput, o Estágio
Supervisionado observará os parâmetros das demandas institucionais, legais e pedagógicas.
CAPÍTULO II
Das Características e dos Objetivos
Art. 2º. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na
formação do licenciado, caracterizando-se como um tempo especial de aprendizagem por meio
da presença participativa em ambientes próprios de atividades profissionais, definidos como
―campo de estágio‖.
43
Art. 3º. O Estágio Supervisionado do Curso de Letras da FID tem por fim habilitar o
estudante para o exercício profissional nos diversos segmentos da Educação Básica,
fundamentado numa concepção de ensinar e aprender, e objetiva, mais especificamente:
I - integrar o processo de ensino-aprendizagem, a pesquisa e as atividades de
extensão;
II - proporcionar aos alunos condições para vivenciar, na prática, as habilidades
exigidas em sua formação e no exercício profissional;
III - contribuir para a produção de conhecimentos relevantes para a área;
IV - fornecer ao aluno elementos e experiências que contribuam para o
desenvolvimento da capacidade crítica frente à complexidade da vida escolar.
Parágrafo único. No período de estágio, o estudante deverá atuar sob a orientação de
um professor supervisor do Curso e de um professor da unidade escolar onde o estágio se
realiza.
Art. 4º. O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em instituições educacionais
públicas, privadas e organizações que possuem espaços educativos consolidados, e que
efetivamente permitam a capacitação em serviço nas diversas esferas próprias do ambiente
educacional.
Parágrafo único. As horas de atividades de estágio poderão também ser cumpridas em
instituições filantrópicas, organizações não-governamentais (ONGs), projetos educacionais
com outras instituições e projetos de extensão em que a participação do aluno seja voltada para
atividades de ensino.
CAPÍTULO III
Das Condições de Desenvolvimento do Estágio Supervisionado
Art. 5°. As atividades de Estágio Supervisionado deverão ser desenvolvidas dentro do
período letivo regular, em observância a cronograma específico aprovado pelo Colegiado do
Curso.
44
Art. 6º. O desenvolvimento do estágio prevê atividades de observação, de participação
e regência.
§1°. A atividade de observação objetiva levar o estudante a tomar contato com a
realidade educacional, compreendendo:
I - Coleta de informações para a concepção de um projeto de intervenção ou outro
trabalho equivalente, a critério do professor supervisor;
II - Elaboração de roteiro de observação, com o planejamento das atividades e da
metodologia de observação;
III – Observação, direta ou indireta, das condições de produção do ensinoaprendizagem, destacando, entre outros aspectos:
a) as instalações físicas do contexto de ensino (condições de conservação, número de
salas, qualidade do acervo e acesso à biblioteca, disponibilidade de laboratórios e recursos
audiovisuais);
b) as condições de oferta do ensino (número de vagas, de alunos, de professores e de
funcionários, séries abrangidas e turnos de funcionamento);
c) avaliação quantitativa do ensino (número de alunos por sala, número de professores
por aluno, índices de evasão e repetência, entre outros);
d) o perfil sociocultural da clientela (faixa etária dos alunos, classe econômica,
ocupação, aspirações e hábitos);
e) o perfil sociocultural dos professores (qualificação, regime de dedicação, número de
horas-aula, aspirações e envolvimento em outras carreiras profissionais);
IV - Observação direta ou indireta das condições de produção do ensino-aprendizagem
na área de línguas, salientando, entre outros aspectos:
a) os programas dos componentes curriculares e sua adequação aos Parâmetros
Curriculares Nacionais;
b) o material instrucional utilizado e a classificação do livro didático pelo Ministério
da Educação;
c) as estratégias utilizadas pelo professor para o trabalho com tópicos de linguagem e a
reação dos alunos à utilização dessas estratégias;
45
d) o interesse dos alunos pela área e seu grau de dedicação às atividades
desenvolvidas;
e) o conhecimento lingüístico do aluno e do professor;
f) o diagnóstico das principais dificuldades dos alunos relativas ao estudo da
linguagem.
§2°. A atividade de participação tem como objetivo permitir que o estagiário tome parte de
aulas ou das demais atividades educacionais, devendo envolver:
I - Concepção de um projeto de intervenção ou trabalho equivalente, a critério do
professor supervisor, conforme as seguintes etapas:
a) escolha de tema para elaboração do projeto de intervenção ou trabalho equivalente,
com o consentimento do professor;
b) pesquisa bibliográfica sobre o tema eleito;
c) redação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente, conforme diretrizes
específicas e os padrões metodológicos e científicos da ABNT.
II - O projeto de intervenção ou trabalho correspondente deverá ser entregue ao
professor na data estipulada nos Planos de Ensino do Estágio Supervisionado, e observará o
disposto no art. 10;
III - Os critérios de avaliação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente serão
os constantes dos Planos de Ensino dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado.
§ 3°. A atividade de regência tem por fim permitir ao estudante a aplicação de seu
projeto de intervenção ou trabalho equivalente, sob a orientação do professor supervisor da FID
e a supervisão do professor da instituição onde o estágio estiver sendo realizado, mediante:
I - O desenvolvimento de atividades como:
a) compilação de material didático a ser utilizado na aplicação do projeto de
intervenção ou trabalho equivalente;
b) preparação e discussão das estratégias de intervenção;
c) elaboração de exercícios e outras atividades avaliativas;
d) aplicação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente em sala de aula onde o
46
estágio estiver sendo realizado;
e) correção de exercícios ou outras atividades de avaliação desenvolvidas;
f) tabulação, sistematização e interpretação dos dados obtidos;
g) artigo ou relatório sobre a aplicação da proposta e seus resultados, com base nas
observações realizadas em sala de aula e dos dados obtidos, devendo ser redigido conforme as
diretrizes e os padrões metodológicos e científicos da ABNT.
II - O artigo ou relatório deverá ser entregue ao professor supervisor na data estipulada
no Plano de Ensino dos componentes curriculares do Estágio Supervisionado;
III - Os critérios de avaliação do artigo ou relatório serão os constantes dos Planos de
Ensino dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado, e a atribuição de nota deverá
obedecer ao disposto neste regulamento.
Art. 7º. O cumprimento do Estágio Supervisionado iniciar-se-á na segunda metade do
curso, com duração mínima de 400 horas, distribuídas pelas áreas de formação definidas na
matriz curricular do Curso, observados os dispositivos deste Regulamento.
Parágrafo único. Para efeito de integralização da carga horária do Estágio Supervisionado, as
horas devem ser distribuídas da seguinte maneira:
I - 140 horas dedicadas às atividades de supervisão em sala de aula;
II - 70 horas, no mínimo, de atividades de observação, que deverão ser cumpridas na
unidade escolar ou na instituição escolhida;
III - 170 horas, no mínimo, dedicadas à participação, para a confecção do projeto de
intervenção ou trabalho equivalente e do artigo ou relatório com os resultados do estágio;
IV - 20 horas dedicadas às atividades de regência, que deverão ser cumpridas na
unidade escolar ou instituição escolhida.
Parágrafo único. Poderão ter redução da carga horária do estágio, até no máximo de 200 horas,
os estudantes amparados pela Resolução CNE/CP nº. 2/2002, desde que apresentem
documentos comprobatórios, mediante requerimento protocolado na Secretaria Acadêmica da
FID.
47
CAPÍTULO IV
Das atribuições
Art. 8°. Cabe ao estagiário:
I - Cumprir o previsto neste Regulamento, bem como as normas definidas no Plano de
Ensino do componente curricular específico de seu período de matrícula;
II - Obter vaga para a realização do Estágio Supervisionado;
III - Apresentar, na instituição onde o estágio será desenvolvido, carta de apresentação
devidamente preenchida e assinada pelo supervisor de estágio ou coordenador do curso;
IV - Submeter-se às normas estabelecidas pela instituição onde o estágio estiver sendo
realizado;
V - Comprovar o exercício de ocupação idêntica àquela a que se refere o curso, a fim
de que possa ser computado à sua carga horária de estágio.
Art. 9°. Compete aos professores supervisores do estágio o planejamento das atividades
de supervisão, a orientação técnica e pedagógica, a supervisão e avaliação do estagiário.
CAPÍTULO V
Da Avaliação
Art.10. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado será feita pelo professor
supervisor, de acordo com os critérios definidos nos seus respectivos Planos de Ensino, e
abrangerá um projeto de intervenção ou trabalho equivalente, uma prova-aula, uma avaliação
escrita e um artigo ou relatório com os resultados das atividades de estágio.
Art. 11. O projeto de intervenção ou trabalho equivalente, definido no inciso I do
48
parágrafo 2º. do art. 6º., deverá corresponder a pelo menos 20% da média final dos
componentes curriculares de Estágio Supervisionado.
§1°. O professor supervisor poderá realizar, a seu critério, avaliação escrita ou argüição
oral sobre o projeto apresentado, para investigar a autenticidade de sua autoria ou esclarecer
pontos obscuros da proposta;
§2°. Será tolerado o atraso de até uma semana para a entrega do projeto, mas o aluno
retardatário que não apresentar justificativa devida será penalizado em 25% da nota;
§3°. Os projetos que não forem entregues em até uma semana após a data prevista
receberão nota zero.
Art. 12. A prova-aula poderá simular uma situação de ensino-aprendizagem ou ocorrer
em forma de discussão ou seminário, a critério do professor supervisor.
§1°. A prova-aula deverá corresponder a pelo menos 15% da média final atribuída ao
Estágio Supervisionado.
§2°. A não consecução da prova-aula na data prevista acarretará em atribuição de nota
zero ao estudante.
Art. 13. A avaliação escrita será individual e abrangerá todo o conteúdo teórico-prático
trabalhado no semestre letivo, devendo corresponder a pelo menos 40% da média final
atribuída ao Estágio Supervisionado.
Parágrafo único. O estudante que não comparecer na data prevista para a avaliação escrita
poderá submeter-se à avaliação supletiva, conforme data estipulada nos Planos de Ensino dos
respectivos componentes curriculares do Estágio Supervisionado.
Art. 14. O artigo ou relatório com os resultados do estágio, definidos no art. 6º., deverá
corresponder a pelo menos 20% da média final atribuída ao Estágio Supervisionado.
§1°. Será tolerado atraso de até uma semana na entrega do artigo ou relatório, mas o
aluno retardatário que não apresentar justificativa plausível será penalizado em 25% da nota.
§2°. Os artigos ou relatórios que não forem entregues em até uma semana após a data
prevista receberão nota zero.
§3°. O professor supervisor poderá realizar a seu critério, avaliação escrita ou argüição
oral sobre o artigo ou relatório apresentado, para investigar a autenticidade de sua autoria.
49
Art. 15. A média final de cada etapa do Estágio Supervisionado será expressa em graus
numéricos de 0 a 10,0, admitindo-se, como fração decimal 0,1 ponto.
Art. 16. Será aprovado o estudante que obtiver a média mínima igual ou superior a 6,0,
cumprir 100% das horas de atividades programadas para o estágio em campo e tiver freqüência
de 75% da carga horária de supervisão.
Parágrafo único. Os componentes curriculares do Estágio Supervisionado não estão sujeitos à
avaliação final.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Transitórias e Finais
Art. 17. O estudante oriundo de transferência ou em situação de recondução curricular
poderá ter o aproveitamento das horas de estágio já realizadas, desde que a carga horária seja
compatível para completar a quantidade mínima de 400 horas durante o curso, conforme
exigido pela legislação pertinente.
Art. 18. A interrupção do estágio implicará em prolongamento ou reinício do mesmo, a
critério do supervisor do estágio, ouvido o coordenador do curso e a entidade onde se realiza o
mesmo.
Art. 19. As eventuais omissões do presente Regulamento serão supridas pela
Coordenação do Curso de Letras, sendo ouvidos os professores supervisores de estágio e
observadas as normas das instâncias acadêmicas colegiados.
Art. 20. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Acadêmico.
Seleção de conteúdos essenciais
50
Não é necessário grande esforço para perceber que no Brasil, muitos dos conteúdos estudados
nos cursos contribuem pouco para a empregabilidade do egresso, pois são conteúdos repetidos
ou sem interação com as competências e o perfil desejado. Interação, no caso, não tem o
sentido de adaptação ao meio, mas de diálogo, de participação, de possibilidade de intervenção.
As ciências, tão presentes na vida, quando apresentadas na escola acabam perdendo o seu
potencial como modo teórico de relação com o mundo, reduzindo o sentido da sua
aprendizagem apenas ao universo escolar.
Como comenta Bruner (1984), a escola trabalha com
(...) um conhecimento cuja relevância não está clara nem para os
estudantes nem para os professores.
Na concepção do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, um conhecimento
significativo é aquele que se provoca instabilidade em instrumento cognitiva no aluno,
ampliando tanto o conteúdo quanto a forma do seu pensamento e de suas atitudes, com ações
transformadoras. Na
construção
do
Projeto
Pedagógico
do
Curso
Superior
de
Letras:Habilitação Espanhol, a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para
formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo do Curso Superior de
Letras:Habilitação Espanhol deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e
exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no
desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso.
A construção das competências de cada área de atuação do Curso Superior de
Letras:Habilitação Espanhol, levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos
conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados
no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Os conteúdos conceituais do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, foram divididos
em dois grupos:
conteúdos conceituais profissionalizantes (Formação Profissionalizante);
conteúdos conceituais de conhecimentos prévios (Formação Fundamental).
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte
para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos
prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja,
51
nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência
ou a um conteúdo significativo.
Integração de Conteúdos
A Educação, ao longo de toda a vida, aparece como uma das chaves de acesso à
empregabilidade. A literatura existente aborda diversos conceitos sobre Educação, mas neste
caso, gostaríamos de citar um que se baseia na função de preparar o cidadão para sua autoformação. Segundo Morin (2001), O objetivo da educação não é o de somente transmitir
conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é viver em transformações
consigo próprio e com os outros.
Baseando-se nessa citação, é possível afirmar que um dos fatores que garantem essa educação é
fundamentado em palavras, como cooperação e autonomia. Segundo Orlick (1989), A
cooperação é uma força unificadora, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses
separados numa unidade coletiva. e, segundo Freire (1996), (...) autonomia é a prática da
liberdade.
Lendo essas definições, acrescentamos que o PPI da Faculdades integradas de
Diamantino além de autônomo, se desenvolve por meio de cooperação entre alunos e
educadores, criando uma rede de funções com desempenhos inter-relacionados. Dessa forma,
para a FID atuar em educação é, antes de tudo, uma jornada ao longo de um conjunto de
respostas organizadas em torno dos quatro pilares da educação, apontados pelo relatório da
UNESCO (Delours, 1999):
Aprender a conhecer: significa combinar a cultura geral com as possibilidades
do aumento dos saberes, num contínuo exercício do aprender a aprender para
beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a
vida.
Aprender a fazer: a fim de poder agir, não somente sobre uma qualificação
profissional, mas sim ampliando suas competências no âmbito das diversas
experiências sociais, ou de trabalho.
52
Aprender a ser: contribuir para o desenvolvimento mental, corporal e espiritual,
a fim de atingir uma realização completa com maior autonomia de cada ser.
Aprender a viver juntos: participando e cooperando na compreensão do outro e
na percepção das interdependências, realizando projetos e preparando-se para
gerir conflitos, buscando respeito pelos valores humanos, compreensão mútua e
paz.
Sendo assim, o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver, constituem quatro aspectos, intimamente
ligados, a uma realidade de experiência vivida e assimilada por momentos de compreensão e
desenvolvimento pessoal. O PPI da Faculdades integradas de Diamantino é projetado para
desenvolver e formar profissionais/cidadãos com essas competências, que serão fundamentais
para a empregabilidade pessoal e para a convivência com os outros, partindo da condição de
estar cooperando para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Para promover e desenvolver, tanto o aprender a Ser como o aprender a Conviver, criaram
disciplinas integradas institucionais que, além de trabalhar os conteúdos e conhecimentos de
sua área, também tem como objetivo desenvolver o comportamento e a noção de
interdependência entre as diversas profissões e áreas escolhidas pelo aluno:
53
Curso de Letras - Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas literaturas
MATRIZ CURRICULAR
Período
Componente Curricular
CH
Introdução aos Estudos da Linguagem
40
Língua e Cultura Latina
80
Estudos Literários I: fundamentos
80
Língua Espanhola I
80
Educação, Sociedade e Linguagem
80
Métodos de Pesquisa em Língua e Linguagem
40
Prática Pedagógica I: leitura e compreensão de textos
40
Total
440
1º.
Período
2º.
Componente Curricular
Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa
80
Língua Espanhola II
80
Estudos Literários II: tradições, transições e rupturas
80
Literatura Portuguesa I
80
Educação Brasileira: estrutura e bases legais
80
Prática Pedagógica II: leitura e produção de textos
40
Total
440
Período
3º.
CH
Componente Curricular
CH
Morfologia da Língua Portuguesa
80
Língua Espanhola III
80
Literatura Portuguesa II
40
54
Literatura Brasileira I
80
Literatura, Arte e Cultura Brasileira
40
Conhecimentos Didáticos e Mediação Pedagógica
80
Prática Pedagógica III: ensino de língua e literatura
80
Total
480
Período
4º.
Componente Curricular
CH
Sintaxe da Língua Portuguesa
80
Língua Espanhola IV
80
Literatura Brasileira II
80
Literatura Espanhola I
80
Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem
80
Prática Pedagógica IV: ensino de língua espanhola
80
Total
480
Período
Componente Curricular
Total
Semântica e Estilística
80
Língua Espanhola V
80
Literatura Brasileira III
80
Literatura Espanhola II
80
Seminários Temáticos I: literatura matogrossense
40
Prática Pedagógica V: oficina de produção de material didático
40
Estágio Supervisionado I
100
Total
500
5º.
Período
Componente Curricular
Total
Diacronia da Língua Portuguesa
40
Linguagem, Cognição e Comunicação
80
Avaliação Educacional
80
Literatura Infanto-Juvenil
80
6º.
55
Literatura Hispanoamericana
80
Prática Pedagógica VI: orientação monográfica
40
Estágio Supervisionado II
150
Total
550
Período
7º
Componente Curricular
Total
Literaturas Africanas de Língua Portuguesa
80
Libras
80
Eletivo
80
Seminários Temáticos II: temas transversais
40
Prática Pedagógica VII: orientação monográfica
80
Estágio Supervisionado III
150
Total
510
Componentes Curriculares
C/H
Conteúdos Científicos Culturais
2600
Práticas Pedagógicas
400
Estágio Supervisionado
400
Atividades Complementares
200
Total Geral do Curso
3600
COMPONENTES CURRICULARES
EMENTÁRIO
56
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM
EMENTA:
A Lingüística como ciência da linguagem, que se articula simultaneamente nos planos
gramatical, semântico e pragmático/discursivo. Disciplinas e objetos formais da Lingüística.
Características gerais da linguagem: sistematicidade, singularidade e criatividade, dupla
articulação. Dicotomias lingüísticas: língua e fala; competência e desempenho; língua falada e
escrita. Fundamentos de análise lingüística: fatos, dados e hipóteses. Aspectos sociobiológicos
da linguagem e as variedades lingüísticas. Contribuição da lingüística para a pesquisa
lingüística e para o ensino de línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2003.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. 3v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 2003.
CARBONI, Florence. Introdução à lingüística. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
FARACO, Carlos Alberto. A lingüística histórica. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à linguística textual. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
WEEWOOD, Bárbara. História concisa da lingüística. São Paulo: Parábola, 2003.
LÍNGUA E CULTURA LATINA
57
EMENTA:
O latim como expressão da cultura romana. A língua latina: origem, evolução e
classificação tipológica; morfologia latina. Raízes latinas do léxico da língua portuguesa e de
outras línguas ocidentais. A herança contributiva do latim na cultura contemporânea:
influências e emprego de expressões latinas na língua portuguesa no contexto da sociedade
hodierna; a presença da língua latina em documentos literários, jurídicos, históricos e
filosóficos. Exercícios práticos de tradução, leitura e interpretação de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Napoleão M de. Gramática latina: curso único e completo. 29. São Paulo:
Saraiva, 2000.
FURLAN, Oswaldo A. Língua e literatura latina e sua derivação portuguesa. Petrópolis:
Vozes, 2006.
RONAI, Paulo. Curso prático de latim. Gradus primus. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGE, Damião. Ars latina I: curso prático de língua latina. 32. ed. Petropólis: Vozes, 1999.
BUDARELO, Raulino. Dicionário básico latino-português. Florianópolis: UFSC, 2004.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao latim. 2. ed. São Paulo: Ática, 2006.
STOCK, Leon. Gramática de latim. São Paulo: Presença, 2000.
ESTUDOS LITERÁRIOS I: FUNDAMENTOS
EMENTA:
As ―artes poéticas‖ entre as demais expressões da linguagem. A literatura como
expressão cultural como discurso sociotemporal e objeto estético, que se processa pelo duplo
viés da linguagem e da arte. Conceito de literatura e seus complementos: teoria literária e
crítica literária. A plurissignificação do texto literário em paralelo com o discurso não-literário.
58
Estatuto do objeto literário e os elementos funcionais na análise literária: texto, contexto, autor,
leitor, narrador, o eu poético, personagem, espaço, tempo; literariedade; problema do valor;
cânone; interpretação, leitura e crítica. A ilusão do texto: suportes do sentido. A tríade autorobra-leitor e suas interações. Experiências de leitura para além do livro. Gêneros literários,
periodização e suas características formais, sugerindo enfoques críticos para sua análise.
Objetos culturais legíveis na música, na imprensa e televisão; no cinema, no computador e
teatro, nas galerias e nos museus, e quem os definem. Exercícios de interação teoria/prática
para o ensino da literatura e de outras dimensões discursivas culturais, multiculturais e
transculturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 10. ed. São
Paulo: Ouro sobre azul, 2008.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
MOISÉS, Massaud. A criação literária. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMORA, Antonio Augusto Soares. Introdução à teoria da literatura. São Paulo: Cultrix, 2004.
COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada.
Petrópolis: Vozes, 2005.
MASSAUD, Moisés. Dicionário de termos literários. 2. ed.rev. amp. São Paulo: Cultrix, 2008.
PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2008.
REIS, Carlos. O conhecimento da literatura. Introdução aos estudos literários. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2003.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007.
WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
59
LÍNGUA ESPANHOLA I
EMENTA:
Iniciação ao estudo da Língua Espanhola para aquisição das habilidades lingüísticas de
expressão oral e escrita, compreensão leitora e auditiva em nível básico. Desenvolvimento da
competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua espanhola e
das estruturas lingüísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem como de atividades
práticas de expressão oral e escrita em laboratório. Noções dos
distintos modos de concepção da cultura
de
língua espanhola; da geopolítica, da questão da identidade e política cultural espanhola, mediante exercícios de leitura
e interpretação de textos em nível adequado ao conteúdo abordado. Aplicações práticas ao
ensino da língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y
cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera.
España: Edelsa, 2004.
SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso.
Madrid: SGEL, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São
Paulo: Hispania, 2008.
ALARCOS LLORACH, Emilio. Gramática de la lengua española. 5. ed. Madrid: España,
2004.
GARCIA, Marquez, Gabriel; et al. Clave - Diccionario de uso del español actual. 6.ed.
Madrid: Ediciones SM, 2006.
GOMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones
SM, 2007.
GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria
60
prima: curso de gramática. Madrid: SGEL, 2003.
MOLINER, Maria. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E LINGUAGEM
EMENTA:
A Educação como objeto de reflexão sociológica. Principais matrizes de pensamento
sociológico (Marx, Weber, Durkheim) e as diferentes análises do fenômeno educacional.
Categorias sociológicas básicas: sociedade, trabalho, organização social, controle social, status,
estratificação, papel social e processos de enculturação e estratificação. A educação escolar
associada às relações de classe, gênero e etnia, enquanto constituintes e constituidoras da
produção e reprodução de desigualdades sociais. As relações entre língua, sociedade e
educação ao abrigo dos paradigmas mais representativos das Ciências Sociais. Inserção
conceitual da análise social da linguagem no arcabouço dos estudos lingüísticos: o fato
sociolingüístico; variedade lingüística, mudança e variação lingüística, dialeto, língua, idioleto
e gíria. Norma lingüística. Preconceito lingüístico e o ensino de línguas na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM, Emile. Educação e sociedade. São Paulo: Edições 70, 2007.
KRUPPA, Sônia M. P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.
RODRIGUES, A. Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009.
DEMO, Pedro. Sociologia da educação. Brasília: Plano, 2004.
FREIRE, Paulo; BETO, Frei. Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 2003.
HAECHT, Anne Van. Sociologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.
61
ZAGO, Nadir; PAIXÃO, Lea Pinheiro. Sociologia da educação. Petrópolis: Vozes, 2007.
MÉTODOS DE PESQUISA EM LÍNGUA E LINGUAGEM
EMENTA:
Visões da ciência e do conhecimento científico. Natureza da pesquisa científica.
Instrumentos teórico-metodológicos para elaboração de trabalhos acadêmicos e projetos de
pesquisa; critérios oficiais de referenciação bibliográfica, normas técnicas e padrões de
linguagem em pesquisa. Concepções e relações entre método científico, estudos lingüísticos e
investigação literária. As fases que envolvem a pesquisa lingüística e literária, com o aporte das
linguagens de acesso a diferentes fontes de produção investigativa: biblioteca, meios
informatizados, leitura e produção de textos e artigos literários. De caráter multidisciplinar, este
componente curricular tem um enfoque prático que converge para a produção monográfica.
Preparação de um possível projeto de pesquisa em estudos da linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua
portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT. Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Normas bibliográficas. Rio de Janeiro:
ABNT.
ALTMAN, Cristina. A pesquisa lingüística no Brasil. São Paulo: Humanitas, 1998.
ALVARENGA, M. A. F. P. Apontamentos de metodologia para a ciência e técnicas de
62
redação científica: monografias, dissertações e teses - de acordo com a ABNT 2000. Porto
Alegre: Fabris, 2001.
ANDRADE, Maria Margarida de. Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo:
FACTASH, 2007.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Novos enfoques da pesquisa educacional. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2004.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
PRÁTICA PEDAGÓGICA I: LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS
EMENTA:
Leitura e cognição. A leitura como produção de sentidos. Estratégias cognitivas e
metacognitivas de leitura e compreensão do texto, tendo como referência textos literários,
especialmente. A escolarização da leitura. Variáveis de ordem lingüística, textual e
sociointerpretativa na compreensão leitora. Relação entre o conteúdo e os modos de leitura. O
componente curricular propõe a prática do ato de ler, submetendo um roteiro de leitura à
curiosidade intelectual do leitor, propondo linhas de apreciação que o sensibilize a superar o
sentido da leitura como obrigação curricular e a assimilar o nível da leitura prazerosa. Demais
disso, analisa as relações entre leitura, literatura e leitor na prática pedagógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2005.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação.
17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
63
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSSON, Rildo. Letramento literário. São Paulo: Contexto, 2006.
EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo:
Geração, 2007.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003.
RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.
SILVA, Ezequiel Theodoro. Elementos de pedagogia da leitura. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
TERZI, S. B. A construção da leitura. Campinas: Pontes, 2001.
YUNES, Eliana. Pensar a leitura: complexidades. Rio de Janeiro: EdPUC; São Paulo:
Loyola, 2002.
ZILBERMAN, Regina; ROSING, Tânia M. K. Escola e leitura – velha crise, novas
alternativas. São Paulo: Global, 2009.
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA:
Estudo da linguagem centrado na fonética e fonologia, à luz dos conceitos
desenvolvidos pelas modernas teorias lingüísticas. Análise fonética do Português em suas
variantes. Elementos de fonética articulatória: ponto e modo de articulação; sonoridade e
nasalidade; consoantes e vogais; alfabeto fonético. Elementos de fonologia: fonemas e
alofones, traços distintivos, processos fonológicos; sílaba e acento; introdução e ritmo. As
relações entre conteúdos e estruturas fonéticas e fonológicas do português e inglês/espanhol e o
ensino de línguas. Prática de produção, reconhecimento em transcrição dos sons da linguagem
e dos sistemas fonológicos do português e inglês/espanhol, enfatizando-se a relação entre a
escrita e oralidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto
64
Alegre: Edipucrs, 2005.
CALLOU, Dinha; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3.ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2005.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAGLIARI, L.C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque
para o modelo fonêmico. Florianópolis: Edições do Autor, 2007.
CAVALIERI, R. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2005.
GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. 14. ed. São Paulo: Ática, 2007.
HENRIQUES, Cláudio C. Fonética, fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2007.
LÍNGUA ESPANHOLA II
EMENTA:
Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão leitora e
auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e gramaticais e o
conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da estrutura gramatical básica
da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras - pronomes, advérbios, preposições e
verbos – e iniciação à fonética e fonologia, enfatizando-se a aquisição e a correção da
pronúncia. Análise de aspectos das culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de
textos literários e não literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispanofalantes e suas linguagens. Exercícios práticos de expressão oral e escrita de textos
selecionados, como estratégia de aprendizagem da segunda língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y
cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
65
GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones SM,
2007.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. & ROMERO, Dueñas C. Fonética, entonación y
ortografía - más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São
Paulo: Hispania, 2008.
GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid:
Arco/Libros, 2007.
GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria
prima: curso de gramática. Madrid: SGEL, 2003.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008.
QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros, 2002.
SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso.
Madrid: SGEL, 2003.
ESTUDOS LITERÁRIOS II – TRADIÇÕES, TRANSIÇÕES E RUPTURAS
EMENTA:
A teoria poética clássica. O lugar dos cânones e as forças sociais. Formas expressivas
dos vários segmentos sociais. As fronteiras da ficção, gêneros e formas de ação. A poesia e o
poema na teoria dos gêneros; os aspectos formais, morfossintáticos, semânticos e semióticos do
texto poético. As múltiplas faces do poético. Análise estrutural dos recursos expressivos e
estilísticos. Formas contemporâneas da narrativa e da poesia. Os mundos possíveis: ficção e
66
virtualidade. Modernidade: rupturas e mesclas, crises da tradição. Crítica literária: conceito,
história e critérios de julgamento. As correntes da crítica literária. Problematizações e rupturas
dos conceitos e preceitos clássicos da teorização e da crítica literária. Estudo comparativo dos
conteúdos existentes em textos básicos e obras literárias visando à interação teoria/prática para
o processo de ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
MOISÉS, Massaud. A análise literária. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2005.
CÂNDIDO, Antônio. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 2002.
COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABDALA, J. B. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 2005.
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1992.
BARTHES, Roland. Crítica e verdade. Lisboa: Edições 70, 2007.
BERGEZ, Daniel et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
BOSI, Alfredo. Céu, inferno – ensaios de crítica literária. São Paulo: Editora 34, 2003.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada.
Petrópolis: Vozes, 2005.
PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2008.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007.
SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da literatura. 10. ed. São Paulo: Ática, 2007.
WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
67
LITERATURA PORTUGUESA I
EMENTA:
Visão sociohistórica e estética do cânone literário português pela apreensão de temáticas
e questões dominantes na expressão poética, em suas diferentes formas, oportunizando o
contato com textos exponenciais geradores das matrizes culturais portuguesas. Estudo das
linhas constituintes da trajetória da poesia portuguesa, de suas origens ao Século XX,
apontando comparativamente as diferenças culturais produzidas por momentos distintos dentro
da comunidade de falantes de uma mesma língua. Atividades práticas objetivando uma reflexão
sobre o papel da literatura portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a
tradição cultural e literária de Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensinoaprendizagem para a formação cultural do educando.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 35. ed. São Paulo: Cultrix,
2008.
SARAIVA, Antonio J.; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 27. ed. São Paulo:
Cultrix, 2000.
AMORA, Antonio Soares. Presença da literatura portuguesa. São Paulo, Difel, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
CASTRO, Francisco Lyon de. História da literatura portuguesa. Lisboa: Publicações Alfa,
2003.
COELHO, Jacinto do Prado. Camões e Pessoa: poetas da utopia. Lisboa: Europa-América,
1984.
_______. Diversidade e unidade em Fernando Pessoa. São Paulo: Verbo, 2007.
68
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. São Paulo: Alameda, 2007.
SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa
- marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008.
EDUCAÇÃO BRASILEIRA: ESTRUTURA E BASES LEGAIS
EMENTA:
Educação, Estado e Sociedade: bases materiais de produção e construção do estado
moderno. A Educação como direito da cidadania e dever político de governo: o caráter público
da educação e as formas de intervenção do estado. A política educacional brasileira e as
políticas públicas no recorte das relações de poder. A constituição do Estado brasileiro:
competências e relações inter administrativas entre União, Estados e Municípios, tendo como
marco orientador a Educação Básica e as propostas estabelecidas pela LDB para este segmento,
além das modificações postas pela macropolítica. Políticas públicas de atendimento a classes
sociais diferenciadas. Identificação dos pressupostos sociais, políticos e econômicos que
norteiam a elaboração e aplicação dos programas, projetos e planos educacionais no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, J.G. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo:
Pioneira, 2002.
CASTRO, Cláudio de Moura. Educação brasileira: consertos e remendos. São Paulo: Rocco,
2007.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra
política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
69
Atos normativos do MEC.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96.
BRZEZINSKI, I. (org). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
Cortez, 2004.
FARENZA, Nalu. A política de financiamento da educação básica. Porto Alegre: UFRGS,
2006.
LIMA, Antônio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada.
São Paulo: Xamã, 2004.
MENESES, João Gualberto de Carvalho et al. Educação básica – políticas, legislação e
gestão. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004.
SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Autores
Associados, 2003.
LÍNGUA ESPANHOLA III
EMENTA:
Desenvolvimento da competência comunicativa de nível intermediário em língua
espanhola. Aprimoramento de habilidades de produção oral e escrita pelo estudo de
vocabulário, das estruturas lingüísticas e funções comunicativas e de atividades práticas de
comunicação oral e produção textual. Ampliação da análise de natureza morfológica e
fonológica da Língua Espanhola, partindo-se do estudo descritivo da sintaxe básica das classes
de palavras e do sintagma nominal (frases ou grupos) no sistema lingüístico. Principais traços
fonéticos das variantes dialetais dos falantes de língua espanhola no mundo associados aos
traços suprasegmentais de cada grande comunidade de falantes peninsular (sul/norte),
caribenha, andina, rioplatense, mexicana. Exercícios práticos com o suporte de vídeos, CDs e
gravações dos alunos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
70
FANJUL, Pablo Adrian. Gramática de español paso a paso. Espanha: Santillana, 2005
(acompanha Cd-Rom).
GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones
SM, 2007.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español - lengua extranjera. Madrid:
Edelsa, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTABURU, Maria Eulalia Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São
Paulo: Hispania, 2008.
GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid:
Arco/Libros, 2007.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. & ROMERO, Dueñas C. Fonética, entonación y
ortografía - más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008.
QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros, 2002.
SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso.
Madrid: SGEL, 2003.
PRÁTICA PEDAGÓGICA II: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
EMENTA:
A produção de textos na escola e a motivação para a escrita. Conhecimento da técnica
de produção escrita de tipos e gêneros variados, em conformidade com os domínios discursivo
ficcional e interpessoal, na perspectiva da gramática textual e dos pressupostos semânticos,
enfatizando-se aspectos da macro e microestrutura do texto. Questões nucleares da produção
textual: coesão, coerência, clareza, concisão, consistência e progressão temática; processos de
síntese, ampliação, avaliação e reescritura de textos. Reflexões sobre o papel da produção
71
textual no ensino-aprendizagem de línguas e nos estudos de diferentes gramáticas e a avaliação
no contexto escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo:
Geração, 2007.
FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação.
17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo
ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003.
FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual. 16. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
LUFT, Celso Pedro et al. Novo manual de português: gramática, ortografia oficial, literatura,
redação de textos e testes. São Paulo: Globo, 2007.
MARCUSCHI, Luiz Antonio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais.
Novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
MORFOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA:
Contribuições históricas para o estudo de morfologia, formação das palavras, classes e
categorias gramaticais em Língua Portuguesa. Conceitos de palavra e unidade léxica; estrutura
da palavra (binária morfômica e tradicional). Flexão nominal e verbal. A constituição do léxico
e suas funções no estudo de línguas. Produtividade e produção lexical. Significado e uso de
72
padrões lexicais. Delimitação de unidades lexicais. Derivação, composição e expressões
lexicais. Interface léxico/enciclopédia nas construções lexicais. A construção do léxico
brasileiro. Análise crítica dos diferentes pontos de vista dos gramáticos da Língua Portuguesa a
partir da
Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). Contextualização do ensino de
morfologia com observações do processo de expansão lexical no cotidiano do falante nativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo
ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed.
São Paulo, 2007.
SILVA, Maria Cecília Perez de Souza; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística
aplicada ao português: morfologia. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso. Problemas de lingüística descritiva. Petrópolis: Vozes,
2007.
_______. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
CARONE, Flávia E. Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 2001.
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 2. ed. São
Paulo: Scipione, 2004.
MACAMBIRA, José Rebouça. A estrutura morfossintática do português. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2001.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. São Paulo: Manole, 2006.
ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2006.
LITERATURA PORTUGUESA II
EMENTA:
73
Abordagem diacrônica e analítica da literatura ficcional portuguesa e seus
desdobramentos, no interior da comunidade de falantes de uma mesma língua. Constituição da
narrativa e sermonística portuguesa: o maravilhoso, o imaginado e o descoberto; o romantismo
e o realismo; a narrativa ficcional e as principais características e vertentes da literatura
portuguesa do século XX. O teatro português de Gil Vicente e Bernardo Santareno. O
simbolismo português e a importância do futurismo e de outras vanguardas estéticas na obra de
Fernando Pessoa e seus heterônimos. A prosa modernista e os desdobramentos do romance
contemporâneo em obras representativas de autores lusitanos, como: Agustina Bessa-Luís;
Almeida Faria, José Saramago; Vergílio Ferreira. Reflexão sobre a força da literatura
portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a tradição cultural e literária de
Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensino-aprendizagem na formação cultural do
educando.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMORA, Antonio Augusto Soares. Presença da literatura portuguesa – Simbolismo. 1.ed.
São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.4.
MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa – Romantismo e Realismo. 1.ed. São
Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.3.
OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. 1.ed. São Paulo: Alameda, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERARDINELLI, Cleonice (Org.). Antologia do teatro de Gil Vicente. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira; Brasília: INL, 1984.
GIL, José. Diferença e negação na poesia de Fernando Pessoa. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 2000.
SEIXO, Maria Alzira. Para o estudo do tempo no romance português contemporâneo.
Lisboa: Imprensa Nacional, 1987.
_______. O essencial sobre José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1997.
SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa
- marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008.
74
LITERATURA BRASILEIRA I
EMENTA:
O cânone literário no Brasil e os critérios para sua constituição. Circunstâncias
históricas, culturais e econômicas do processo de colonização do Brasil e suas relações com a
literatura. Formação e condicionamento histórico da produção literária brasileira expressa por
autores e textos mais significativos do período em estudo. A literatura de informação e as
primeiras crônicas. A cristianização do paraíso: a literatura de catequese e aculturação. O
barroco brasileiro: poesia e prosa. As primeiras luzes do iluminismo no Brasil. Traços da
presença européia e do nativismo nascente. Arcadismo: classicismo e nativismo. O préromantismo. A formação dos gêneros públicos: oratória sacra e política. O papel formador da
literatura na cultura brasileira e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem do
idioma materno e da cultura brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro
sobre Azul, 2007.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos,
leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006.
ABDALA JR, Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. 6.
ed. São Paulo: Ática, 1999.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DIAS, Gonçalves; et al.
Antologia da poesia romântica brasileira. São Paulo: IBEP, 2008.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Organização e introdução de
Antônio Cândido. São Paulo: Brasiliense, 2000.
75
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.
MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
ZILBERMAN, Regina; MOREIRA, Maria Eunice. O berço do cânone: textos fundadores da
história da literatura brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.
LITERATURA, ARTE E CULTURA BRASILEIRA
EMENTA:
A arte como sistema de significação. Breve estudo das visualidades dos traços estéticos
culturais de diferentes povos na formação da identidade nacional. Evolução dos movimentos
artístico-culturais considerados em suas dimensões socioeconômica, política e cultural. Língua
e cultura e a função social dos textos culturais. A diversidade cultural e as subculturas
brasileiras; matrizes culturais da arte brasileira e regional. A importância dos diversos
segmentos de produtos culturais – música, cinema, teatro, televisão, artes plásticas, propaganda
– no contexto nacional e além dele. Análise diacrônica da cultura brasileira regionalizada,
relevando aspectos da fala, da escrita e do folclore, mediante recortes do perfil lingüístico da
identidade em construção no Mato Grosso, como estrutura de relações do seu entorno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORNHEIM, Gerd; BOSI, Alfredo; PESSANHA, José Américo Motta. Cultura brasileira:
tradição contradição. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
BOSI, A. Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1999.
ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade cultural. São Paulo: Brasiliense, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABDALA, Benjamin Júnior (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo e outras
misturas. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2004.
ALBUQUERQUE, Wlamyra R de; FRAGA, Walter. Uma história da cultura afro-brasileira.
76
São Paulo: Salamandra, 2009.
DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 12. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Novas orientações curriculares: linguagens, códigos e suas
tecnologias – arte. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2006.
OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro,
2003.
RIBEIRO, Darcy. Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.
SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 20. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
Vídeos e outros recursos didáticos com aplicação no desenvolvimento dos conteúdos
curriculares.
LÍNGUA ESPANHOLA IV
EMENTA:
Aprimoramento das habilidades de expressão oral e escrita e compreensão leitora e
auditiva, a partir de um nível intermediário, pelo estudo de vocabulário, estruturas lingüísticas e
funções comunicativas, incluindo atividades de comunicação em situações contextualizadas.
Estudo descritivo focado nas relações temporais e modais no sistema lingüístico espanhol –
tempo verbal e sintaxe oracional; modo e modalidade; relações temporais; perífrases verbais e
construções de gerúndio; complementos adverbiais temporais e outros marcadores temporais
do discurso, enfatizando as diferenças entre o português e o espanhol. Exercícios práticos
visando sedimentar as competências discursiva e a sociolingüística. Reflexão metalingüística
sobre o objeto de estudo do espanhol.
77
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997.
MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000.
MORO, Jorge Alonso. Verbos españoles. Madrid: Difusión, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTABURU, Maria Eulalia Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São
Paulo: Hispania, 2008.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid:
Edelsa, 1995.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2002.
TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002.
VOLPI, M. T. et al. DELP - Palavras & Palabras: Dicionário Español-Portugués, PortuguêsEspanhol. Porto Alegre: Rigel, 2003.
CONHECIMENTOS DIDÁTICOS E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
EMENTA:
Bases dos processos capacitadores ao exercício da docência nas diferentes tendências
educacionais e pedagógicas no Brasil. Inserção da prática educativa como parte da prática
social da linguagem, articulando conhecimento e aprendizagem. Organização do fazer
pedagógico como mediador entre as relações sociais e a sala de aula e seus elementos
constitutivos. Conhecimentos didáticos necessários à formação e autoformação para a docência
– saberes pedagógicos, saberes específicos, saberes da experiência e saberes culturais.
Modalidades de planejamento para a mediação pedagógica e sua relação com a especificidade
78
no campo de conhecimento do ensino de Letras, apoiado em recursos multimídias; as relações
interativas em salas de aula; o currículo integrado e suas implicações; as seqüências didáticas e
de conteúdo; a avaliação da aprendizagem. Reflexão sobre a função mediadora do professor e o
horizonte ético do trabalho docente. Exercícios práticos envolvendo a elaboração de proposta
de ensino, planos de aula e material didático.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2008.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade 7.
ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua
portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008. v.2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a ensinar.
São Paulo: Thomson, 2005.
CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2004.
SEVERINO, Antonio Joaquim; FAZENDA, Ivani Catarina Arantes, (Orgs.). Formação
docente: rupturas e possibilidades. Campinas: Papirus, 2002.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. São Paulo: Vozes, 2005.
VEIGA, Ilma Passos A; AMARAL, Ana Lúcia. Formação de professores. Campinas: Papirus,
2009.
VEIGA, Ilma Passos A. et al. Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2004.
PRÁTICA PEDAGÓGICA III: ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA
79
EMENTA:
Concepções relativas ao ensino-aprendizagem de língua e literatura. A linguagem e o
ensino de língua e as relações com o falar, ler e escrever na Educação Básica. Novas
abordagens do ensino da gramática para o desenvolvimento da língua materna, perpassadas
pela análise lingüística. Análise e reflexão sobre os métodos de ensino de língua e literatura. O
ensino de língua portuguesa no contexto das novas tecnologias. Análise de materiais didáticos:
livros, vídeos e softwares educativos. Problematização das modalidades de avaliação na prática
de língua. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino da língua e
literatura portuguesa aplicados a segmentos da Educação Básica, em aulas simuladas, com
problematização e pesquisa, e avaliação quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a
intencionalidade educativa do licenciado. Atribui-se a este componente curricular o papel de
articulador do currículo e espaço interdisciplinar de conexão entre a realidade do futuro
licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise crítica sobre os determinantes
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da língua e literatura brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e
estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006.
GIMENEZ, Talma. Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Eduel, 2002.
PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua
portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008. v.2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat,
2003.
MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da. Estágio supervisionado e prática de
ensino. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008.
MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006.
VEIGA, Ilma Passos A; AMARAL, Ana Lúcia. Formação de professores. Campinas: Papirus,
80
2009.
Demais títulos utilizados no curso.
LITERATURA HISPANOAMERICANA
EMENTA:
Raízes das culturas hispânicas e suas literaturas no encontro de
Espanha e América. A busca da identidade dos Estados nacionais como
matriz de tensão estrutural no sistema literário hispano-americano:
aspectos de unidade, diversidade, hibridismo, mestiçagem; a relação
centro/periferia e a transculturação. Modernismo e ruptura. A literatura
gauchesca. Indianismo. O realismo mágico e tendências atuais. Reflexão
acerca da assimilação dos campos culturais indígenas pela literatura
hispano-americana e do processo evolutivo da literatura espanhola, tanto
a respeito do seu modo de produção quanto em relação à sua estrutura e
ao
gosto
social.
Atividades
de
leitura
e
trabalho
com
textos
representativos da época, de autores hispano-americanos, visando a
compreensão dos fatores integrantes do polissistema literário e a influência
das estruturas identitárias na conformação do projeto criador hispanoamericano e o processo de ensino-aprendizagem da literatura em
81
questão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FRANCO, Jean. Historia de la literatura hispanoamericana. Barcelona: Ariel, 2002.
IMBERT, E. Anderson. Historia de la literatura hispanoamericana: la colonia. Cien años de
república. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.
MADRIGAL, Luis Inigo. Historia de la literatura hispanoamericana - I: Época colonial.
Cátedra, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERT, M. A.; ARDANAZ, F. Hispanoamérica, ayer y hoy. Madrid: SGEL, 2006.
CHIAPPINI, Ligia. AGUIAR. F.W. Literatura e história na América Latina. São Paulo:
Edusp, 2001.
GONZÁLEZ ECHEVARRIA, Roberto. (Org.). Historia y ficción en la narrativa hispanoamericana. Caracas: Monte Avila, 1984.
JOZEF, Bella. Historia da literatura hispano-americana. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1996.
MÁRQUEZ, A. J. Antología poética hispanoamericana. Madrid: Altosa, 1999.
BELLINI, Giuseppe. Nueva historia de la literatura hispanoamericana. Madrid: Castalia,
1997.
OVIEDO, José Miguel. Historia de la literatura hispanoamericana. Madrid: Alianza, 2001. 4v.
SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA:
A sintaxe do português nas perspectivas tradicional-normativa e lingüístico-descritiva.
A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NBG): pressupostos, aplicações e contradições. Estudo
das funções sintáticas, estrutura da frase e das relações textuais. Termos essenciais e acessórios
82
da estrutura sintática da Língua Portuguesa. Análise dos períodos simples e composto.
Diferenças morfossintáticas entre a norma e o português coloquial. Exame crítico das
gramáticas normativas da Língua Portuguesa e da NGB, discorrendo sobre os vários usos não
contemplados por esta. Abordagem contextualizada do ensino de sintaxe e estudo da
exploração cotidiana da sintaxe como recurso de flutuação de sentido.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. São Paulo:
Jorge Zahar, 2008.
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça; SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza. Lingüística
aplicada ao português: Sintaxe. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo:
Ática, 2002.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo:
Nacional. 2008.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed.
Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
HENRIQUES, Cláudio Cezar. Sintaxe. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
MIOTO, C.; SILVA; M.C.F.; LOPES, R.E.V. Novo manual de sintaxe. 2. ed. Florianópolis:
Insular, 2005.
PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 2007.
LITERATURA BRASILEIRA II
EMENTA:
83
Bases da produção crítico-historiográfica da literatura brasileira: principais teóricos,
poetas e ficcionistas. Fundamentos histórico-filosóficos e visão estética do Romantismo,
destacando os aspectos diferenciadores da nova sensibilidade. A poesia romântica: momentos e
concepções. O ideário estético-ideológico do realismo e as narrativas naturalistas.
Manifestações literárias específicas no Brasil: memorialismo, crônica, pequeno conto. O teatro
brasileiro no século XIX, sua literatura e autores representativos. O moderno ―prémodernismo‖ brasileiro e os textos fundadores da crítica literária nacional. Leitura crítica de
obras representativas dos estilos romântico, realista e naturalista no Brasil; as múltiplas
tendências e o contexto sociopolítico-ideológico e cultural dessa produção, enfatizando o papel
formador da literatura na cultura letrada e implicações no processo de ensino-aprendizagem da
literatura e cultura do país.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro
sobre azul, 2007.
MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos,
leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 2006.
GUINSBURG, Jacó. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 2008. 4v.
MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Global, 2004.
______. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades;
Rio de Janeiro: Editora 34, 2000.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. 18. ed. Petrópolis:
84
Vozes, 2006.
SECCHIN, Antonio Carlos. (Org.) Romantismo. São Paulo: Global, 2007.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
EMENTA:
Conceitos básicos em Psicologia da Educação e suas escolas de pensamento. Principais
fases do desenvolvimento humano à luz dos referenciais das teorias psicológicas de Jean
Piaget, Vigotski, Henri Wallon, e as implicações pedagógicas dessas abordagens. Natureza da
aprendizagem: processos mentais superiores, diferenças individuais, inteligência emocional. O
fenômeno da adolescência – gênese, desenvolvimento e interfaces dos processos de natureza
cognitiva, lingüística e afetivo-emocional e os fatores que interferem no desenvolvimento
integral do adolescente: família, sociedade, drogas, delinqüência juvenil, construção da
autoimagem e subjetividade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARRARA, Kester. (org.) Introdução à psicologia da educação. São Paulo: Avercamp, 2004.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
VIGOTSKY, Lev Semenovich; et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução:
Maria da Penha Villa Lobos. São Paulo: Ícone, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLE, M.; COLE, S. O desenvolvimento da criança e do adolescente. Porto Alegre: Artmed,
2003.
CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
85
FERREIRA, Berta Weil, RIES, Bruno Edgard. Psicologia e educação: desenvolvimento
humano - adolescência e vida adulta. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina; SOUZA, Denise Trento R. Psicologia,
educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.
PFROMM NETTO, Samuel. Teorias da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU, 2005.
RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim. Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.
São Paulo: Rima, 2004.
SADALLA, Bacchiegga; PINA E WISNIVESKY. Psicologia, licenciatura e saberes docentes:
identidade, trajetória: e contribuições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
LITERATURA ESPANHOLA II
EMENTA:
O processo literário espanhol e a construção de paradigmas: formas literárias,
personagens e tipos sociais concebidos no interior do processo criador espanhol e sua
repercussão no imaginário e no processo literário ocidental. Manifestações literárias
contemporâneas: a poesia da primeira metade do século XX refletida no modernismo; a
geração de 98, a vanguarda de 27, a Guerra Civil, o exílio, o desvelamento e os grandes
articuladores das novas tendências literárias. Leitura e análise de obras literárias representativas
da época. Prática pedagógica visando conscientizar o educando quanto a importância das
manifestações literárias na Espanha contemporânea, a contribuição desta para a composição do
processo literário ocidental e as tendências recentes para a formação do professor da língua e
para o processo de ensino-aprendizagem do espanhol.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEDRAZA, Rodrigues. Las épocas de la literatura española. Barcelona: Ariel, 2007.
RICO, Francisco.; CONCHA, Victor de La. Historia y crítica de la literatura española. Época
Contemporánea: 1914 – 1934. Barcelona: Editorial Crítica, 1984.
RAMONEDA, Arturo. Antología de la literatura española del siglo XX. Madrid: SGEL, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
86
CORREA, Gustavo. La poesia mítica de Federico Garcia Lorca. Madrid: Gredos, 1975.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna da metade do século XIX a meados do século
XX. São Paulo: Duas Cidades, 1991.
GONZÁLES, J.M. Poesia española de pós-guerra. Madrid: Edelsa, 1990.
NIETO, Ramon. Historia de la literatura española IV - Desde el 1998 a nuestro días. Madrid:
Acento Editorial, 2001.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil poesia e outros ensaios breves. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
PIZARRO, Ana (Org.). América Latina: palavra, literatura e cultura - Vanguarda e
Modernidade. São Paulo: Unicamp, 1995.
PRÁTICA PEDAGÓGICA IV: PESQUISA E ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA
EMENTA:
Concepções relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras no
contexto das novas tecnologias. Estudo teórico-prático de situações escolares e de outros
ambientes de aprendizagem de língua espanhola, visando ao desenvolvimento das habilidades
de expressão e compreensão oral e escrita. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e
softwares educativos. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino de
língua e literatura espanhola, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação
quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribuise a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de
conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise
crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de aquisição do espanhol como segunda
língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAHÃO, Maria Helena (Org). Prática de ensino de língua estrangeira. Campinas: Pontes,
2004.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Lingüística aplicada: ensino de línguas e comunicação.
Campinas: Pontes, 2005.
87
.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e
estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006.
BRUNO, Fátima Cabral. Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. Claraluz, 2005.
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão.18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
GIMENEZ, Talma. Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Eduel, 2002.
LEFFA, V.J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Pelotas: Educat, 2000.
MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006.
ROJO, Roxane. A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. Campinas:
Mercado de Letras, 2001.
SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA
Ementa:
Definição de linguagem à luz de diversas teorias. Conceitos e princípios fundamentais
da Semântica e os métodos de análise dos significados, com especial ênfase na Estilística,
propondo uma abordagem sobre as figuras da linguagem. Recursos de expressividade possíveis
na língua portuguesa. Aspectos da estilística portuguesa: fônica, léxica, sintática e da
enunciação. Análise estilística de textos literários, levando em consideração questões quanto a:
estilo e recursos expressivos, figuras e funções de linguagem, formas de discurso, incentivando
a produção de textos de diversas tipologias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,
2001.
MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à semântica. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
MARTINS, Nilce Sant’Anna. Introdução à estilística. São Paulo: Edusp, 2008.
88
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGUSTINI, Carmem Lúcia Hernandes. A estilística no discurso da gramática. Belo Horizonte:
Pontes, 2004.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo
ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes,
2001.
DUCROT. Oswald. Princípios da semântica lingüística (dizer e não dizer). São Paulo: Cultrix,
1979.
LAPA, Manoel Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MONTEIRO, José Lemos. A Estilística: manual de análise e criação do estilo literário.
Petrópolis:Vozes, 2005.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina.(Orgs). Introdução à lingüística: domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2006.
NEGRI, L., FOLTRAN, M.J., OLIVEIRA, R.P. (Orgs). Sentido e significação. São Paulo:
Contexto, 2004.
LITERATURA BRASILEIRA III
EMENTA:
O Modernismo como marco de vanguarda literária e de outras produções culturais.
Pressupostos estético-ideológicos do movimento modernista brasileiro e o seu significado na afirmação
da cultura nacional. O marco de 22: orientações e tendências; tradição e ruptura. O Brasil com
novos paradigmas; visões e revisões do país e da literatura frente os diferentes regionalismos,
analisando e comparando-a com outras obras e diferentes produtos culturais. O pósmodernismo, as vanguardas poéticas e as manifestações da literatura contemporânea. Os
significados estéticos, políticos e socioculturais do tropicalismo, do concretismo e da poesia
89
marginal. A prosa pós-moderna: regionalista, urbana, política, intimista, memorialista,
fantástica e histórica. Estratégias de ensino-aprendizagem da literatura e cultura brasileira dos
períodos referenciados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
CÂNDIDO, Antônio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira –
Modernismo: história e ideologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeía e modernismo brasileiro. Petrópolis:
Vozes, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABDALA JUNIOR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira J. Tempos da literatura brasileira.
São Paulo: Ática, 1997.
BERMANN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar — a aventura da modernidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007.
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São. Paulo: Cia. das Letras, 2002.
BRITO, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro - antecedentes da Semana de Arte
Moderna. 6. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1997.
COELHO, Teixeira. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global, 2001. 2v.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008.
LÚCIA HELENA. Modernismo brasileiro e vanguarda. São Paulo: Ática, 1996.
REZENDE, Neide. A semana de arte moderna. São Paulo: Ática, 2007.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000.
DIACRONIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA:
Origens e formação da língua portuguesa e sua evolução, com fundamento na relação
entre variação e mudança, e as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, culturais
90
relacionadas. História externa e história interna. Abordagem diacrônica das mudanças fônicas,
morfológicas e sintáticas do latim vulgar. O português do Brasil: hipóteses interpretativas sobre
a origem do português do Brasil; a correlação entre variação e mudança em processos recentes
ou em andamento no português do Brasil. A contribuição lexical e o aporte estrutural das
línguas indígenas e africanas. O português do Brasil e o português de Portugal. A geografia
lingüística no Brasil: os atlas lingüísticos. Perspectivas teórico-metodológicas no estudo da
variação lingüística no português do Brasil. Leitura e análise de textos de referência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
ILARI, Rodolfo. Lingüística românica. São Paulo: Ática, 2001.
RONCARATI, Cláudia & ABRAÇADO, Jussara. (orgs.). Português brasileiro: contato
lingüístico, heterogeneidade e história. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASSETO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2001.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português brasileiro: sua formação na complexidade
multilingüística do Brasil colonial e pós-colonial. In: MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia.
Ensaios para sociohistória do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2004.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: fonologia. São Paulo: Contexto,
2001.
______. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2001.
NARO, Anthony Julius, SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do português brasileiro.
São Paulo: Parábola, 2007.
SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
LINGUAGEM, COGNIÇÃO E COMUNICAÇÃO
EMENTA:
Formas e usos dos signos das diversas linguagens (naturais, corporais, visuais). O papel
91
da cognição e do contexto social na concepção de língua e nos fenômenos comunicacionais.
Preceitos básicos de semântica e principais processos de produção de sentido. Conceito de
pragmática e semiótica e a prática analítica de fenômenos pragmáticos e semióticos em línguas
naturais. Definição de ato de fala, implicatura e pressuposição. Reflexão sobre as relações entre
os conteúdos de semiótica e pragmática estudados e o ensino de línguas. Prática de análise de
diferentes formas de linguagem em contextos situacionais, considerando os aspectos
lingüísticos, cognitivos e sociointeracionais envolvidos na construção dos sentidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOURA, Heronides Maurílio de Melo. Significação e contexto. Florianópolis: Insular, 2007.
SILVEIRA, Jane Caetano; FELTES, Heloísa. Pragmática e cognição: a textualidade pela
relevância. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
TATIT, Luis. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. Lisboa: Edições 70, 2007.
JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003.
MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2005.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2001.
ZANDWAIS, Ana. (org.) Relações entre pragmática e enunciação. 17. ed. Porto Alegre:
Sagra-Luzzatto, 2002.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Ementa:
92
A avaliação como instrumento de trabalho na prática docente. Questões conceituais e
diferentes acepções da avaliação educacional: avaliação processual, formativa, emancipatória.
Procedimentos e instrumentos de avaliação, à luz dos fundamentos que informam a evolução
do aprendiz em seus vários estágios de formação. A pedagogia do exame: relação dialógica na
construção do conhecimento e o entendimento do erro como conflito cognitivo. A recuperação
da aprendizagem. Reflexão sobre a avaliação no contexto do sistema educacional brasileiro:
principais tendências e perspectivas da avaliação do ensino e as determinações legais para a
área.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São
Paulo: Cortez, 2005.
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens entre duas
lógicas. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADJI, C. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2002.
AFONSO, A J. Avaliação educacional regulação e emancipação: para uma sociologia das
políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2005.
CUNHA, Maria Isabel (Org). Formato avaliativo e concepção de docência. São Paulo: Autores
Associados, 2005.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto
Alegre: Mediação, 2001.
MENDÉZ J. M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2005.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 5. ed. São Paulo:
Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003.
SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. São
Paulo: Vozes, 2005.
93
LITERATURA INFANTOJUVENIL E ENSINO
EMENTA:
A literatura infanto-juvenil sob uma visão histórico-crítica. A linguagem literária e o
universo representado. Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso aos
mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética. O professor na constituição
prazerosa e crítica do hábito da leitura; o professor como contador de histórias. Abordagens
pedagógicas da literatura infantil na escola: técnicas e métodos de ensino favoráveis à formação
do leitor, contemplando maneiras de exploração do texto de gêneros literários diferenciados:
narrativo (novela, conto, lenda e fábula) e poético (parlenda, travalíngua, poemas folclóricos e
artísticos), com destaque para a literatura nacional e regional. O conto de fada e suas releituras.
A produção literária contemporânea dedicada ao público infantojuvenil. A biblioteca escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias.
São Paulo: Ática, 2004.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,
2004.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2006.
ARENDT, João Cláudio; PAVANI, Cinara Ferreira. A produção cultural infantil na pósmodernidade. In: ZINANI, Cecil; SANTOS, Salete dos. (Org.). A multiplicidade dos signos:
diálogos com a literatura infantil e juvenil. Caxias do Sul: EDUCS, 2004.
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil. Dinâmicas e vivências na
ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário de literatura infantil e juvenil. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2007.
FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto,
94
2004.
JOLIBERT, J. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 2003.
OLIVEIRA, Leda. Que é qualidade em literatura infantil e juvenil - com a palavra o escritor.
São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2006.
SOUZA, Malu Zoega. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis menores.
São Paulo: Cortez, 2001.
ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. São Paulo: Objetiva,
2005.
LÍNGUA ESPANHOLA V
EMENTA:
Desenvolvimento da competência comunicativa e da produção oral e escrita da Língua
Espanhola em nível avançado, mediante atividades orientadas. Estudo descritivo das
construções sintáticas fundamentais e sua inserção na estrutura do discurso. Exercícios de
leitura e análise de textos descritivos e narrativos de autores espanhóis e hispanoamericanos e
produção dessas tipologias textuais. Prática para conscientização do educando quanto à
relevância do conhecimento sobre a relação entre oração e discurso com aplicação no processo
de ensino-aprendizagem da Língua Espanhola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São
Paulo: Hispania, 2008.
BRUNO, Fátima Cabral; et al. “Hacia el español” Nivel intermedio y avanzado. São Paulo.
Saraiva, 2002.
CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARNAL, C., Garibay, A. R. Escribe en espanhol. Madrid: SGEL, 2001.
GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid:
Edelsa, 1995.
95
MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
REYES, Graciela. Cómo escribir em español: manual de redaccíon. Madrid: Arco Libros,
1998.
TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
EMENTA:
Conceitos de deficiência em audiocomunicação: identidade, cultura e educação.
Caracterização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação e
expressão do surdo e recurso para a prática docente e utilização na comunicação entre o
formador e o aluno surdo. Pressupostos históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e
técnicos de Libras. Forma e estruturação da gramática em Libras e o conjunto do seu
vocabulário. Noções da percepção de leitura labial e desenvolvimento da expressão gestualvisual. Noção de diagnose: como perceber se uma criança é portadora de necessidade auditiva.
Ambiente computacional e procedimentos educacionais para aprendizagem de Libras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira
de sinais. Brasília: Senac, 2005.
SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valéria Amorim (Org.); SILVESTRE, Núria.
Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007.
VERGAMINE, Sabine Antonialli Arena; MOURA, Maria Cecília; CAMPOS, Sandra Regina
Leite de. Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
96
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais
da Libras. São Paulo: Revinter, 2004.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. São Paulo: Autêntica,
2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da
inclusão: Educação Infantil. Brasília: MEC/SEESP, 2003.1-9v.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira:
estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROCHA, Solange. O Ines e a educação de surdos no Brasil. Rio de Janeiro: Ines, 2007.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
TANYA A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto. 8. ed. Brasília: MEC/SEEP, 2007.
LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA:
Literatura e colonialismo: questões teóricas; literatura e engajamento; literatura e
negritude. A literatura nos projetos de construção da nacionalidade africana. O universo das
literaturas africanas de língua portuguesa: orientações ideológica e estético-literária mais
representativas. Caracterização individualizada dos contextos e processos históricos, culturais
e políticos que enquadram a emergência das diferentes literaturas (angolana, caboverdiana,
moçambicana, são-tomeense, guineense) desde a sua eclosão ao período da pós-independência.
Reflexão sobre os fazeres literários nesses países e o macrosistema das literaturas de língua
portuguesa. Trânsitos e conexões culturais entre Brasil e África. Prática de leitura e análise de
textos literários aproximados para releitura e valorização da cultura, da história e identidade
africanas e dos afrodescendentes, numa perspectiva intercultural. Expressões contemporâneas
da cultura afrobrasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
97
AMÂNCIO, Íris M. da Costa; JORGE, Miriam Lúcia dos Santos; GOMES, Nilma Lino.
Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica,
2008.
FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literaturas africanas de língua portuguesa. Belo
Horizonte: Veredas Cenários, 2009.
LEÃO, Ângela Vaz. Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua portuguesa. Belo
Horizonte: Edipuc, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CANIATO, Benilde Justo. Percursos pela África e por Macau. Cotia: Ateliê Editorial, 2005.
CHAVES, Rita. Angola e Moçambique. Experiência colonial e territórios literários. São
Paulo: Ateliê Editorial, 2005.
HAMILTON, Russel G. Literatura africana literatura necessária I: Angola. Lisboa: Edições
70, 1981.
_______. Literatura africana, literatura necessária II: Moçambique, Cabo Verde, GuinéBissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984.
LARANJEIRAS, J. L. Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa:
Universidade Aberta, 1995.
MIGUEL, Salim (org.). Cartas D'África e alguma poesia. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005.
NICOLA, José de. Painel da literatura em língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2006.
PADILHA, Laura Cavalcante. Novos pactos, outras ficções: ensaios sobre literaturas afro-lusobrasileiras. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.
PONTES, Roberto. O viés afrobrasiluso e as literaturas de língua portuguesa. Conferência no
II Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Universidade de
São Paulo, 2003.
SILVA, Antonio Manoel dos Santos; SANT’ANNA, Romildo. Literatura de língua portuguesa
– marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008.
98
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS: TEMAS TRANSVERSAIS
EMENTA:
Abordagem centrada em temas transversais propostos pelos PCN’s da Educação Básica:
ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo, como
pressupostos teórico-metodológicos de real significância para a formação do profissional
cidadão. Análise de questões atuais postas em debate na sociedade brasileira sobre as quais o
dissenso e o confronto de opiniões se evidenciam.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVAREZ, Maria Nieves. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed,
2002.
BRACHT, Valter. Emancipação e diferença na educação. Uma leitura com Bauman. São
Paulo: Autores Associados, 2006.
BUSQUETS, M. D.; CAINZOS, M; FERNANDEZ, T et al. Temas transversais em educação.
Bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, Ulisses F. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e
quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARVALHO, Marco Antônio Martins de. O afeto nosso de cada dia. Belo Horizonte: Edição
do Autor, 2001.
CASCINO, Fabiano. Princípios, história e formação de professores. São Paulo: Senac, 2003.
99
FERREIRA, Cláudio Vital de Lima. AIDS e exclusão social. São Paulo: Lemos, 2003.
GUEDES, Maria Amália Vaz; OLIVAES, Rita; SOUSA, Isabel. A AIDS. São Paulo: Impala,
2003.
LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade. Lisboa: Porto, 2001.
MORENO, Montserrat e outros. Falemos de sentimentos: afetividade como um tema
transversal. São Paulo: Moderna, 1999.
ROUGHGARDEN, JOAN. Evolução do gênero e da sexualidade. São Paulo: Planta, 2005.
PRÁTICA PEDAGÓGICA V: OFICINA DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
EMENTA:
Concepção de materiais didáticos e os papéis desempenhados no processo de ensino e
aprendizagem. O material didático e as demandas da aprendizagem no contexto do ensino de
línguas. As diversas possibilidades de elaboração de material didático-pedagógico, tendo em
mira o desenvolvimento linguístico e cognitivo do aprendiz. Análise e construção de materiais
didáticos para atividade de produção escrita, que contemplem a identidade e os valores da
clientela de referência. Jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem. Introdução
ao uso de novas tecnologias para o ensino de línguas estrangeiras. Prática de observação
visando o uso dos livros e materiais didáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, Reinildes et al. O livro didático de língua estrangeira. São Paulo: Mercado das Letras,
2009.
LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat,
2003.
ROJO, Roxane. Livro didático de língua portuguesa, letramento e cultura da escrita. São
100
Paulo: Mercado de Letras, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANTES, J. E. O livro didático de língua estrangeira: atividades de compreensão e
habilidades no processamento de textos na leitura. Dissertação (Mestrado em Lingüística
Aplicada). Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2008.
CORACINI, M. J. (org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo:
Pontes, 1999.
FARIA, A. L. G. Ideologia no livro didático. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2008.
FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático: discursos e saberes. São Paulo:
Junqueira & Marin, 2008.
FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderly Ferreira. Livro didático
em questão. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
MACEDO, Lino de; et all. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
RAMOS, José Ricardo da Silva. Dinâmicas, brincadeiras e jogos educativos. Rio de Janeiro:
DP&A Editora, 2005.
TILIO, R. C. O papel do livro didático no ensino de língua estrangeira. IN: Revista Eletrônica
do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume VII. Número XXVI. Jul/Set 2008.
TORRE, Anatércia Parenti Batista da. A interação autor-aluno no livro didático: marcas de
oralidade. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2007.
PRÁTICA PEDAGÓGICA IV: PESQUISA E ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA
EMENTA:
Concepções relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras no
contexto das novas tecnologias. Estudo teórico-prático de situações escolares e de outros
ambientes de aprendizagem da língua espanhola, visando ao desenvolvimento das habilidades
de expressão e compreensão oral e escrita. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e
softwares educativos. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino de
101
língua e literatura espanhola, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação
quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribuise a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de
conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise
crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de aquisição do espanhol como segunda
língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAHÃO, Maria Helena (Org). Prática de ensino de língua estrangeira. Campinas: Pontes,
2004.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Lingüística aplicada: ensino de línguas e comunicação.
Campinas: Pontes, 2005.
GARCIA, Concha Moreno; GARGALO, Isabel Santos. Nuevo espanol sin fronteiras – guia
didactiva. Madrid: SBS Special, 2006.
LEFFA, V. J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2. ed.
Pelotas: Educat, 2006. v.1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e
estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006.
BELLO, P. et. al. Didáctica de las segundas lenguas: estrategias y recursos básicos. Madrid:
Santillana, 1998.
BRUNO, Fátima Cabral. Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. Claraluz, 2005.
GARGALLO, Isabel Santos. Lingüística aplicada a la enseñanza aprendizaje del español
como lengua extranjera. Madrid: Arco libros, 1999.
MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006.
ROJO, Roxane. A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. Campinas:
Mercado de Letras, 2001.
SERRANO, Joaquín e MARTÍNEZ, José Enrique (coords). Didáctica de la lengua y la
literatura. Barcelona, Oikos-Tau, 1997.
102
PRÁTICA PEDAGÓGICA VI E VII: ORIENTAÇÃO À PRODUÇÃO MONOGRÁFICA
EMENTA:
Formulação individual de projeto de monografia concentrado em temática pertinente à
área de Estudos da Linguagem e Estudos Literários, representando a culminância da produção
intelectual do aluno e oportunidade de sintetização dos conhecimentos e atividades de pesquisa
trabalhados no curso, e mais especificamente nas Práticas Pedagógicas e nos Estágios
Supervisionados, de acordo com a demanda e o objeto de pesquisa definido pelo aluno em
função de seus interesses e experiência. O trabalho pode tomar a forma de artigo, ensaio ou
uma outra, desde que guarde coerência com os objetivos da formação profissional do futuro
licenciado, devendo ser estruturado em observância aos padrões metodológicos e científicos da
ABNT e do regulamento próprio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Livros, artigos científicos e textos específicos relativos ao tema a ser desenvolvido por cada
aluno.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua
portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 8. ed.
Belo Horizonte: UFMG, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia
103
cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
_______. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
VILLAS BOAS, Benígna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. 2. ed.
Campinas: Papirus, 2005. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II
EMENTA:
Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo
objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados
pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de língua e
literatura portuguesa nos segmentos da Educação Básica. Preparação e pilotagem de material didático e
engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura.
Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua examinando-se
a conduta profissional, a adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de
planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação
continuada em que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo
garanta sua qualificação continuada.
Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática
pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Todos os títulos utilizados durante o curso.
104
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (LÍNGUA ESPANHOLA)
EMENTA:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (LÍNGUA ESPANHOLA)
EMENTA:
Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo
objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados
pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de Língua
Espanhola nos segmentos do Ensino Médio. Preparação e pilotagem de material didático e
engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação,
clubes de leitura, clubes de conversação em língua espanhola. Atividades de observação e
reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua, examinando-se a conduta profissional, a
adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de
pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em
que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o
segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que
permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Todos os títulos utilizados durante o curso.
105
CORPO DOCENTE COMPROMETIDO COM O CURSO
Nº
01
Docente
Titulação
Mestre
Disciplina a ser Ministrada
Estudos Literários I: Fundamentos
Estudos Literários II: Tradição e
rupturas
Literatura Portuguesa I
Literatura Portuguesa II
Andria da Silva Oliveira
Literatura Brasileira I
Literatura Brasileira II
Literatura Brasileira III
Projetos e Orientação Monográfica
Literatura : Infanto-Juvenil
02
03
Mestre
Arthur Correa Militão
Eliana Moraes de A. Doutoranda
Alencar
Psicologia da Educação
Literatura Matogrossense
Orientação Monográfica
04
05
João Carlos Gomes
Doutor
Mestre
Seminário Temático II
Didática Geral
Prática Pedagógica I: Métodos de
Pesquisa em Língua e Linguagens
Mylene Wirgues Paese
Pratica Pedagógica II: Organização e
Dinâmica da Escola
Produção Monográfica
06
Nilzanil M.J Soares e Mestre
Silva
Educação, Sociedade e Linguagem
Coordenadora do Curso
106
Mestre
07
Linguística II
Linguística III
Noêmia Maria de Souza
Projeto e Orientação Monográfica I
Especialista
08
Projeto e Orientação Monográfica II
Literatura espanhola I
Literatura espanhola II
Língua espanhola I
Língua espanhola II
Língua espanhola III
Língua espanhola IV
Noraides
Almeida
Ferreira
Língua espanhola V /VI
de
Literatura latino americana I
Literatura latino americana II
Metod. Prat. De ens. De língua
espanhola i (estágio supervisionado)
Metod.prat.de ens. De língua
espanhola ii (estágio supervisionado)
Orientação monográfica
09
10
Padre-Wagner Stephan
Azewvedo
Sandra Maria Carvalho
Santana
11
Sônia
Silva
Aparecida
Mestre
Língua e Cultura Latina
Especialista
Coordenadora Adjunta
Mestranda
Educação Brasileira:
Bases legais
Estrutura
e
da
Prática como Componente Curricular
V
107
Especialista
12
Introdução
Linguagens
aos
Estudos
de
Oficina de Leitura e Interpretação de
Textos
Fonética e Fonologia da Língua
Portuguesa
Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa IV
Língua Portuguesa V
Língua Portuguesa VI
Suzana Ferreira Dias de
Assis
Seminário temático I
Metodologias e Praticas de Ensino de
Língua Portuguesa I
Metodologias e Praticas de Ensino de
Língua Portuguesa II
Estágio
Supervisionado
Coordenação I
e
Estágio
Supervisionado
Coordenação II
e
Orientação Monográfica
Prática como Componente Curricular
VI
13
Suely Norberto Gomes
Mestre
Prática como Componente
Curricular III
Pratica como Componente Curricular
IV
108
109
Download

PCC Pt-Espanhol