2010 PPC – Projeto Pedagógico do Curso Superior Letras: Habilitação Espanhol FID- FACULDADES INTEGRADAS DIAMANTINO 2010 DE SUMÁRIO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA IES............................................................. 03 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...................................................... CONTEXTUALIZAÇÃO..................................................................................... CONTEXTO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO....................................................... 05 - 06 07 08 - 11 11 - 12 SEGMENTO EDUCACIONAL......................................................... ATIVIDADES DO CURSO.................................................................................. 13 - 14 PERFIL DO EGRESSO........................................................................................ 14 - 17 ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA...................................... REUNIÕES DE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA ................. 18 - 23 23 - 30 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO........................................................ 30 - 36 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)......................................... 36 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............. 37 - 42 ESTÁGIO CURRICULAR (REGULAMENTO)............................................... 42 - 50 SELEÇÃO DE CONTEÚDOS ESSENCIAIS.................................................. 51 - 53 MATRIZ CURRICULAR................................................................................... 53 - 59 COMPONENTES CURRICULARES.................................................................. 59 - 105 CORPO DOCENTE .............................................................................................. 105 -106 2 Dados de identificação das Faculdades integradas de Diamantino Mantenedora IDEC- Instituição Diamantinense de Educação e Cultura. CNPJ n.º 01374628/0001-10 Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro Diamantino – MT CEP: 78400-000 Fone: (65) 3336-1133 E-mail: [email protected] Home page: www.fidedu.com.br Dirigente da Mantenedora: Geraldo Magela Fernandes Alves Base legal da Mantenedora A Ata de Assembléia Geral para Constituição da entidade civil, sem fins lucrativos, com denominação social de FID – Faculdades integradas de Diamantino foi lavrada em 07 de setembro de 1986, na Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro, cidade de Diamantino, Estado de Mato Grosso. A FID Educacional está registrado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob nº 01.374.628/0001-10. 3 Mantida IDEC- Instituição Diamantinense de Educação e Cultura. CNPJ n.º 01374628/0001-10 Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro Diamantino – MT CEP: 78400-000 Fone: (65) 3336-1133 E-mail: [email protected] Home page: www.fidedu.com.br Dirigentes da IES Diretor-Presidente: Augusto Carlos Fernandes Alves Diretor Geral: Geraldo Magela Fernandes Alves Diretor – Administrativo: Geraldo Magela Fernandes Alves Diretor acadêmico: Geraldo Magela Fernandes Alves Dados de Identificação do Curso Denominação: Curso Superior de Letras: Habilitação em Espanhol LICENCIATURA EM: LETRAS ESPANHOL Rua Almirante Batistas das Neves, 1112, Centro Diamantino – MT CEP: 78400-000 Fone: (65) 3336-1133 E-mail: [email protected] Home page: www.fidedu.com.br 4 Coordenadora do Curso: Professora msc Nilzanil M. J. Soares e Silva. Graduada em Letras com habilitação em Inglês e Espanhol. É mestre em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal de Mato Grosso (2006). Atualmente é professora titular da Universidade de Cuiabá. Foi professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso, atuando no departamento de Letras com as disciplinas: Literatura brasileira e língua portuguesa, lingüísticas. Possui experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Espanhola.Foi coordenadora de área de Língua Portuguesa na escola Adventista para todo Mato Grosso de 2000ª 2004. Atualmente é Tutora no NEAD como orientadora acadêmica no Projeto Brasil/Japão. Coordenadora Adjunta: Profª Esp. Sandra Maria Carvalho de Santana, graduada em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso, e Pedagogia, habilitação em Administração Escolar. Especialista em Supervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jales SP.Profª aposentada pelo Estado de MT. Atuou como professora de Língua Portuguesa do Ensino Fndamental e Médio, Diretora de Escolas Fundamentais do Estado e Superintendente Regional de Educação no município de Alto Paraguai- MT. Foi diretora Acadêmica das Faculdades Integradas de Diamantino por 10 anos. Atualmente exerce a função de coordenadora Adjunta da FID, no curso de Letras. Dados do Curso . Portaria Autorização: 932/ 2006 Nº de vagas ofertadas: 30 Vagas anuais Turno: noturno Regime de Matrícula: seriado semestral Duração e tempo de integralização do curso: A duração do curso é 3 anos e meio ou 7 semestres para integralização mínima e 7 anos ou 14 semestres para integralização máxima. 5 Finalidade do curso A finalidade norteadora deste curso de Letras se volta à informação de um profissional competente, cujas habilidades lhe segurem desenvolver um exercício profissional eficaz e crítico. Para tanto, além dos conteúdos relativos à área dos estudos lingüísticos e literários, o curso pretende contemplar o desenvolvimento o desenvolvimento de competências e habilidades para que o futuro profissional; - priorize uma abordagem intercultural; - respeite as diferenças socioculturais; - trabalhe em equipe e aja eticamente; - busque soluções e tome decisões; - desenvolva o espírito crítico e criativo; - Atue compromissado com responsabilidade social e educacional; - seja, ao mesmo tempo, pesquisador em seu ambiente de trabalho. Objetivos do curso Em consonância com a concepção e finalidade do curso, o processo ensinoaprendizagem visará à formação do profissional em Letras, na habilitação Língua Portuguesa/Língua Espanhola, com conteúdos básicos ligados à área dos estudos lingüísticos e literários pretende que seu egresso: a) Compreenda e produza textos de tipos e gêneros variados, em linguagens variadas; b) Descreva e analise fatos do português nos aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos; c) Estabeleça relações entre textos literários de mesma ou de diferentes épocas; d) Relacione a linguagem literária com outras listagens, como a do cinema, da propaganda; e) Compreenda e produza textos na língua Inglesa/Espanhola; f) Descreva e analise fatos da língua Inglesa/Espanhola nos aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos, fonológicos; 6 g) Reflita sobre a linguagem como um fenômeno social, histórico, cultural, político, ideológico; h) Trabalhe com alunos de ensinos Fundamental e Médio, visando desenvolver a autonomia dos alunos como aprendiz/cidadão; i) Compreenda a importância de uma formação continuada, permanente e autônoma. Perfil do profissional de Letras O graduado em Letras atuará, primordialmente, como professor, podendo também dedicar-se à revisão de textos, à pesquisa, à tradução, à assessoria cultura e deverá: a) Ter domínio das línguas Portuguesa e Inglesa ou Espanhola, em nível culto, tanto na modalidade escrita, quanto na oral, em termos de recepção e de produção de textos; b) Refletir criticamente sobre a linguagem de modo a não abstraí-la do universo social, histórico, cultural, político e ideológico do qual faz parte; c) Ter percepção das diferenças culturais entre os falantes das duas línguas que compõem sua formação profissional; d) Estar compromissado com a ética, a responsabilidade social e educacional em sua atuação como profissional; e) Ter capacidade de trabalhar em equipe, buscar soluções, tomar decisões e atuar com bom senso, visando a uma participação produtiva e crítica no mundo do trabalho; f) Compreender a importância de permanentemente estar em busca da educação continuada e do desenvolvimento profissional. 7 Contextualização A educação para o desenvolvimento do médio norte, consubstanciada no pressuposto de que a educação não se resume ao ensino formal propriamente dito, mas também na extensão e a pesquisa, além de uma forte atuação junto à comunidade, constitui o princípio que norteia a atuação da FID nos próximos cinco anos, visando o cumprimento da sua missão, suas finalidades e objetivos. A vocação da instituição está voltada para o atendimento do aluno residente no médio norte de MT, atuando de maneira a atender o Plano de Desenvolvimento da Educação, em específico o da Educação Superior, ampliando a oferta no Ensino Superior com qualidade e eficiência e aproximar um pouco mais o Brasil da meta do Plano Nacional de Educação, ou seja, em 2011, 30% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estarão matriculados no Ensino Superior. Nosso modelo organizacional está balizado pela qualidade, pela organização e pela informação, expressão que permeará as nossas ações e que deverá persistir na nossa caminhada universitária, que ora se inicia. A FID no contexto acadêmico pretende atuar dentro de uma ótica competitiva, buscando a maximização na utilização dos recursos logísticos, materiais e humanos, com o compromisso de corresponder à demanda da sociedade e a satisfação dos clientes em seus requisitos básicos. Alinhada com a política educacional adotada no país, a FID buscará, de forma sistemática, adaptar-se às transformações do contexto econômico e social, contribuindo para o desenvolvimento do Estado e do País. Contexto histórico do município A FID - Faculdades integradas de Diamantino ocupa uma posição estratégica no Estado de Mato Grosso, cujo território estadual conta com 906.806 km2 e possui os três ecossistemas – cerrado, pantanal e floresta amazônica – existentes na América do Sul. Mato Grosso é uma região rica em recursos naturais e oferece grandes possibilidades ao desenvolvimento econômico. 8 A população do Estado apresentou nas últimas décadas um índice elevado de crescimento. De acordo com dados obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, da década de 80 para a de 90 o crescimento populacional foi de 77,45%, com uma densidade demográfica de 1,25 hab./km2; do ano 1990 para 1996 a evolução foi de 10,47%, sendo 2,22 hab./km2; do ano de 1996 para o último censo de 2000, a evolução foi de 12,19%, apresentando a densidade demográfica de 2,76 hab./km2; considerando o crescimento da década de 1990 para 2000, a evolução foi de 23,94%. Apresentamos, abaixo, a posição: QUADRO 1 – EVOLUÇÃO POPULACIONAL DE MATO GROSSO Ano População hab./km2 Evolução-1 Evolução2 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% População hab./km2 Evolução-1 Evolução2 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% hab./km2 Evolução-1 Evolução2 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% Evolução-1 Evolução2 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% Evolução2 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2 .232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% F ONTES: PIAIA, IBGE. 1980 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.2 32.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FO NTES: PIAIA, IBGE. 1.138.691 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 1,25 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10, 47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 1990 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 20 00 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 9 2.020.581 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2. 504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2,22 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2, 76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 77,45% 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12 ,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23 ,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,9 4% FONTES: PIAIA, IBGE. 1996 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94 % FONTES: PIAIA, IBGE. 2.232.217 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% F ONTES: PIAIA, IBGE. 2,46 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 10,47% 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2000 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2.504.353 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 2,76 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 12,19% 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. 23,94% FONTES: PIAIA, IBGE. FONTES: PIAIA, IBGE. Entre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da região, pode-se citar os incentivos governamentais federais e estaduais, visando ao crescimento da agropecuária, agroindústria, indústria e mineração, através dos programas especiais e até constitucionais, tais como: PIN, PROTERRA, PRODOESTE, PROBOR, POLONOROESTE, POLOCENTRO, PRODIAT, POLOAMAZÔNIA, PRODEI, SUDAM, SUDECO, FCO1; abertura de rodovias, integrando a região aos centros mais desenvolvidos do país; 1 Programa de Integração Nacional - PIN, Programa de Distribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste – PROTERRA, Programa de Desenvolvimento do Centro-Oeste – PRODOESTE, Programa de Incentivo à Borracha Natural – PROBOR, Programa Integrado de Desenvolvimento Rural do Noroeste do Brasil – POLONOROESTE, Programa de Desenvolvimento dos Cerrados – POLOCENTRO, Programa de Desenvolvimento Integrado do AraguaiaTocantins – PRODIAT, Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – POLAMAZÔNIA, Programa de Desenvolvimento Industrial de Mato Grosso – PRODEI, Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste - SUDECO, definidos em: PIAIA, op. cit. p. 45-49. Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste – FCO, conforme Lei 7.827, de 27/09/89, disponível em <www.planalto.gov.br> Acessado em 25/10/03. 10 modernização e expansão das atividades produtivas; melhoria, ainda que insuficiente, da infra-estrutura dos centros urbanos; grande contribuição da mão-de-obra migrante. Localizado a 209 km de Cuiabá, o município de Diamantino, faz limite com os municípios de Alto Paraguai, Campo Novo do Parecis, Nobres, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Tangará da Serra. O município estende-se por uma área de 7.630 m2, numa região de planalto com altitudes médias de 500m, em plena Chapada dos Parecis uma área total de 59.224,041 km², sendo cortado por dois córregos, afluentes de rios pertencentes às Bacias Platina a Amazônica, responsáveis por uma das maravilhas naturais do planeta: o Pantanal Mato-Grossense. O segundo município mais antigo de Mato Grosso, Diamantino está próximo das duas principais rodovias federais que cortam o estado – BRs 163 e 364, e caracteriza-se pelo contínuo desenvolvimento das forças produtivas. A distribuição de sua riqueza encontra-se predominantemente centrada no setor de atividades agrícolas, com destaque para as culturas de algodão, milho e soja. O seu Produto Interno Bruto (PIB) situa-se na faixa dos R$ 516.184.000, com PIB per capita na ordem dos R$ 25.197 (IBGE, 2006). Esses resultados refletem a importância que Diamantino exerce na região, uma vez que sua influência se estende para cerca de 11 municípios circunvizinhos, cuja população é de aproximadamente 135.000 habitantes, os quais mantém estreitas relações de produção e comércio. População dos municípios vizinhos a Diamantino Município População Alto Paraguai 8.329 Arenápolis 9.903 Barra dos Bugres 34.349 Denise 11.142 Nobres 15.315 Nortelândia 6.272 Nova Marilândia 2.345 Nova Maringá 5.989 Rosário Oeste 18.497 Santo Afonso 2.944 11 São José do Rio Claro 18.637 Total 133.722 Fonte: IBGE - estimativa da população 2009 Com aporte nessas dinâmicas econômicas, delineiam-se diversas políticas públicas para incentivar, atrair e revigorar a economia regional. Novos empreendimentos estão colaborando para consolidar o processo de transformação vivenciado em Mato Grosso pelos setores agrícola e da pecuária, alterando o seu perfil de um estado produtor de matéria-prima para a agroindustrialização de seus produtos. Entre estes empreendimentos, importa destacar o investimento que o grupo Bertin realiza em Diamantino, com atuação nas áreas agroindustrial, de infra-estrutura e energia. A construção de um complexo industrial que envolve abatedouro de bovinos, usina de biodiesel e indústria de couro agrega, em uma mesma região, diferentes segmentos da cadeia pecuarista, representando um investimento de R$ 230 milhões e a geração de até 3,6 mil empregos diretos em 2008, o que colabora para o fortalecimento e revitalização da economia diamantinense. As ações do grupo Bertin se somam a outros investimentos em andamento neste contexto regional, como a instalação da Perdigão e Sadia no município vizinho de Nova Mutum. Estas e muitas outras empresas estão sendo beneficiadas pelo Programa de Incentivo a Empreendimentos Comerciais e Industriais – Prodeic. Patrocinado pelo Governo do Estado, o Programa possibilita a atração não apenas pelos incentivos, mas pela oportunidade de agregar em uma mesma região matéria-prima e rotas estratégicas de escoamento da produção. Além das políticas públicas, cumpre destacar que os recursos provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foram consideravelmente ampliados para Diamantino, e aqueles relativos a saneamento básico, destinados a obras de perfuração de poços, distribuição de água através da rede de abastecimento, além de melhorias sanitárias domiciliares, vêm contribuindo enormemente para a consolidação de melhorias na qualidade de vida da população diamantinense. Segmento educacional Com respeito à educação, em consonância com as políticas definidas pelo MEC, em 12 Diamantino o sistema educacional tem como diretrizes fundamentais dar prioridade à educação básica, ao acesso e permanência na escola, ao combate ao analfabetismo, à melhoria da qualidade e produtividade do ensino. Nos níveis de ensino fundamental, ensino médio e préescolar, o Censo Educacional 2009, disponibilizado pelo MEC/Inep, registra um total de 5.213 alunos matriculados na rede escolar, distribuídos em 31 estabelecimentos educacionais de Diamantino. No que diz respeito educação superior, verifica-se a existência de duas instituições de ensino – Faculdades Integradas de Diamantino e Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino - para atender a uma significativa demanda da microrregião, que reúne as cidades de Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Santo Afonso, Nova Marilândia, Denise, Barra do Bugres, Nobres, Rosário Oeste, São José do Rio Claro e Nova Maringá, cujo contingente populacional se aproxima a 135.000 mil habitantes (IBGE - estimativa da população 2009). A magnitude da realidade resulta a necessidade de ampliação da oferta de escolaridade em nível superior como possibilidade de continuidade dos alunos egressos do ensino médio para o ensino superior. Esta lacuna vem sendo preenchida pela FID, cujo contexto que envolve o eixo sóciogeográfico do município de Diamantino expõe a necessidade premente de licenciados em Letras, que possam disseminar novas concepções e novos modos de ensino-aprendizagem, imprescindíveis à instrumentação dos futuros educadores. Ademais, observa-se uma reestruturação no sistema educacional mato-grossense, mediante a introdução das novas tecnologias educacionais como ferramentas essenciais ao processo de ensino-aprendizagem inter e trans-disciplinar. É pertinente assinalar que os recursos das modernas tecnologias educacionais concomitante à revitalização da economia mato-grossense trazem à população possibilidades de novos postos de trabalho e geração de renda própria. Todos os investimentos assinalados mostram um Mato Grosso diversificado e que podem contribuir para a solidez de sua economia e desenvolvimento de sua população, fazendo com que o estado ocupe lugar de destaque no cenário econômico brasileiro. Esta convergência de fatores que singularizam a região e as necessidades crescentes do mercado incentivaram os dirigentes da FID a desencadear processo de criação do Curso de Licenciatura em Letras que viesse atender tanto às emergentes demandas da região quanto 13 agregar valor social aos indivíduos, e dessa forma assegurando-lhes a conquista de cidadania. Diante dessa realidade regional, o sistema de ensino superior, e neste em especial as licenciaturas, não pode ficar alheio à importância de uma educação comprometida com as populações envolvidas. Ainda mais em se tratando de uma região que detém uma enorme diversidade biológica, potencial inesgotável para se pensar em um futuro mais promissor para a humanidade. Desse modo, a FID se posiciona com ações propositivas e inovadoras na área de formação de educadores que tenham como compromissos éticos a cidadania, a preservação ambiental e a cultura do diálogo, possibilitando a coexistência de diversas formas de pensamento e ação em benefício da sua coletividade. ATIVIDADES DO CURSO As Atividades Complementares do Curso de Letras firmam-se como perspectiva de aproveitamento de conhecimentos, pelo aluno, na forma de estudos e práticas presenciais relacionados à sua formação, ou como possibilidade de escolhas diferenciadas adicionais em áreas conexas, sem a pretensão de confinar sua práxis a um espaço-tempo previamente referenciado. Planejadas para atender a expectativas e escolhas do aluno quanto à sua formação, as Atividades Complementares possibilitam o exercício da autonomia profissional e intelectual do licenciando e ter aproveitados estudos realizados anteriormente. A estas atividades são destinadas 200 horas da carga horária curricular, e seu cumprimento ocorre por opção do próprio aluno, pela participação em: • programas e projetos institucionais de pesquisa e extensão; • programas institucionais de iniciação científica; • programas institucionais de monitoria; • eventos institucionais ou extra-institucionais na área pedagógica, no campo de Letras ou em outros, mas que apresentem natureza e conteúdos pedagógicos afins: seminários, simpósios, congressos e eventos similares; • componentes extracurriculares ao currículo vigente, oferecidos interna ou externamente à FID, desde que apresentem afinidade com o exercício da docência ou com os conteúdos afetos ao curso; • defesa de trabalho, monografias, dissertações, teses em áreas de interesse do Curso; 14 • atividades de natureza diversa e significativa dentro do quadro conceitual que configura a formação de licenciado da FID, estando sujeitas à análise dos órgãos competentes; • atividades extensionistas e trabalho voluntário em ONG’s, em instituições da comunidade, projetos e atividades desenvolvidos na própria FID. Igualmente outras possibilidades são consideradas, como as que envolvem a participação em campanhas educativas regionais, focadas em temáticas diversas que possam representar benefícios à vida comunitária como, alternativas de mudança de atitudes e transformação do contexto social e ambiental, além de promoverem o sentimento de cooperação e pertença nos sujeitos envolvidos. Em acréscimo, importa ressaltar que na concepção do currículo procurou-se delimitar os conteúdos de cada componente curricular com vistas à compreensão do seu todo. No estudo da língua/fala – a fonética, fonologia, morfossintaxe, semiótica a lexicologia em seus diferentes aspectos sincrônicos e diacrônicos; na literatura – os estilos de época, os estilos regionais e individuais e os aspectos teóricos. Além disso, dá-se destaque às atividades práticas e à pesquisa não só nos espaços que lhes são dedicados, também em todos demais que conformam a estrutura curricular do Curso. PERFIL DO EGRESSO O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da FID foi estruturado na perspectiva do desenvolvimento das competências - comunicativa, analítico-reflexiva e pedagógica - que legitimem a formação profissional e o exercício da docência em Língua Portuguesa, Língua Espanhola e suas literaturas. Em essência, o Curso aplica-se a capacitar o licenciando para lidar com as linguagens verbais, nos contextos oral e escrito, e a conduzir seus alunos a melhor interagir com o mundo, na condição de sujeitos providos de conhecimentos e capazes de se posicionar de forma ética e comprometida com o bem da coletividade. Em linha com essas assertivas, o perfil de conclusão do Curso orienta-se por uma concepção de formação integral e integrada, abrangendo aspectos intelectuais e comportamentais, numa perspectiva contemporânea de educação sintonizada com as atuais mudanças da sociedade do conhecimento. Ao incluir estudos lingüísticos e literários, a organização curricular do Curso procura edificar um quadro teórico fundamentado na produção 15 e interpretação dos enunciados da linguagem. Para tanto, aplica-se ao uso de práticas pedagógicas dirigidas para uma formação profissional coadunada com os contextos do tempo presente. Assim, constituem, efetivamente, o perfil do egresso da FID o gosto pela leitura, pelo estudo da linguagem nos seus diversos aspectos, a sensibilidade para a percepção estética, a curiosidade, o interesse pelo exógeno e a capacidade de análise crítica. Explicitando melhor o perfil profissional do egresso do Curso de Letras, elegem-se como competências a serem adquiridas e habilidades a serem desenvolvidas durante o percurso formativo, ou fora dele, as que se seguem. Competências relacionadas à língua portuguesa Na multiplicidade de referências que permeiam a formação do licenciado em curso de Letras devem ser consideradas as habilidades de leitura e produção oral e escrita dos diversos gêneros textuais – especialmente no que respeita ao uso da norma culta da língua portuguesa. Enfatiza-se, também, o estudo dos aspectos relativos ao uso e à organização desta língua: seus mecanismos de produção e recepção; os elementos expressivos e estruturais que a compõem; as funções morfossintático-semântico-discursivas destes elementos. Todos esses aspectos são objetos de estudo teórico e prático, de análise lingüística, e são também fontes de observação, de análise e reflexão, que buscam relacioná-los aos conteúdos e às práticas de ensino da língua, devendo ser acompanhados por atividades práticas de transposição pedagógica. Além do ensino, a pesquisa e a extensão devem articular-se nesse processo. Competências relacionadas à língua estrangeira (Espanhol) O processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira desenvolve-se em função da aquisição de competências abrangentes, uma vez que uma língua é, por excelência, o veículo de comunicação de um povo, e é pelo seu modo de expressão que esse povo transmite sua cultura e suas tradições, seus saberes, em suma, sua forma de ação e interação com o outro. Desde essa concepção, a abordagem metodológica do ensino da língua espanhola prevê o desenvolvimento das habilidades comunicativas, além da formação didáticopedagógica do aluno, abrangendo o saber e a práxis da língua. Desse modo, espera-se do futuro licenciado o domínio das quatro habilidades comunicativas – falar e ouvir, ler e escrever, ademais de demonstrar conhecimentos teórico-práticos que subsidiem a sua prática pedagógica 16 para as necessidades do ensino. Competências relacionadas à literatura No que diz respeito à Literatura, o processo de ensino-aprendizagem deve considerar o seu caráter humanizador, uma vez que todos os povos, sem distinção, expõem seus pensamentos, sua cultura e tradições em textos. Neste sentido, os componentes curriculares de literatura centram-se nos estudos da sua história, desde os chamados períodos literários historicamente contextualizados, de modo a propiciar uma base cultural sólida, que inclui as literaturas de língua portuguesa, a brasileira, a infanto-juvenil, as literaturas de língua espanhola. Diante dessa multiplicidade de abordagens, os futuros licenciados devem apresentar-se aptos a articular aspectos psicopedagógicos, técnicos, científicos, políticos, sociais, ideológicos, culturais e a perceber determinadas competências lingüísticas até então adquiridas. Infere-se que no status de licenciado, o egresso do Curso da FID deve demonstrar, em sua trajetória acadêmica e na especificidade de sua performance profissional: ▪ conhecimento amplo sobre o uso das línguas portuguesa e espanhola nas suas manifestações oral e escrita; ▪ plena competência redacional; ▪ domínio teórico e descritivo dos componentes fonológico, morfossintático, léxico e semântico da língua portuguesa e espanhola; ▪ domínio de diferentes noções de gramática, (re)conhecimento das variedades lingüísticas, bem como dos vários registros e níveis lingüísticos; ▪ competência para analisar, descrever e explicar, tanto diacrônica quanto sincronicamente, a estrutura e o funcionamento da língua portuguesa; ▪ condições para compreender fatos da língua e desenvolver pesquisas sobre esta e a linguagem, utilizando diferentes teorias, bem como para aplicação dessas teorias aos contextos de ensino-aprendizagem; ▪ domínio ativo e crítico de um repertório significativo acerca de obras da literatura em língua portuguesa e língua espanhola; ▪ conhecimento histórico e teórico necessário à reflexão sobre as condições nas quais a 17 escrita se torna literatura; ▪ aptidão para atuar como professor, pesquisador, consultor, nas diferentes manifestações lingüísticas, e usuário como profissional da norma padrão; ▪ competências para desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de textos, em diferentes gêneros e registros lingüísticos, e fomentando o desenvolvimento de habilidades lingüísticas, culturais e estéticas; ▪ conhecimento e domínio de um repertório de técnicas procedimentais para o ensino da língua no contexto local, e percepção de diferentes contextos interculturais; ▪ capacidade para realizar pesquisas tanto no âmbito dos fenômenos lingüísticos quanto dos problemas relativos ao ensino-aprendizagem da língua e da literatura; ▪ atitude investigativa, capaz de favorecer o processo contínuo de construção do conhecimento na área e utilização das novas tecnologias; ▪ capacidade para refletir sobre a sua prática docente, bem como resolver problemas oriundos dela e do contexto escolar, embasado nas teorias educacionais associadas às modernas tendências pedagógicas. Adicionalmente, o egresso do Curso deve demonstrar capacidade para solucionar problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos saberes que compõem a formação do licenciado em Letras. Espera-se dele o compromissado com a ética, a responsabilidade socioeducacional e com as conseqüências de sua atuação no seu contexto de trabalho. Finalmente, deverá ampliar o necessário senso crítico para compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional. Por fim e, acima de tudo, almeja-se que o profissional egresso do Curso perceba a língua, a literatura e a arte como instrumentos essenciais para o efetivo processo de transformação social, porquanto revitalizadoras daquilo que caracteriza o próprio homem, a sua capacidade de comunicação, de interação social e de conseqüente emancipação pessoal e profissional. O campo de atuação do profissional licenciado da FID compreende as escolas, públicas ou privadas, regulares ou não, em que são oferecidas disciplinas relativas à área de Língua Portuguesa e Língua Espanhola. Trata-se de um campo extremamente abrangente, já que o estudo de línguas, vêm ocupando cada vez mais espaço nos currículos da Educação Básica, sem deixar de considerar as perspectivas como pesquisador e também como tradutor e intérprete. 18 Estrutura Acadêmica e Administrativa Registro e Controle A organização acadêmica da FID está totalmente informatizada, com tecnologia compartilhada e adequada pela Mantenedora para suprir necessidades da Instituição, que possibilita o controle da vida acadêmica pela Coordenação do Curso através da Secretaria do curso. O registro das atividades acadêmicas é realizado diariamente através de listas de freqüência, conteúdos, atividades supervisionadas para o lançamento e disponibilização de dados no Sistema de Controle Acadêmico, e realizado através do Portal do Aluno. Forma de Acesso ao Curso A forma de ingresso no Curso Letras (Espanhol) contempla os (as) candidatos (as): Com o curso de Ensino médio ou equivalente concluído e que tenham sido classificados (as) em Processo Seletivo da Instituição; Portadores de diploma de Ensino Superior devidamente registrado, desde que existam vagas em aberto, após o encerramento das matrículas dos selecionados (as) de acordo com o Calendário Semestral desta Instituição; Vinculados (as) a outras instituições de Educação Superior que requeiram o processo de transferência também de acordo com o Calendário Semestral desta IES. Coordenação do Curso Para uma efetiva atuação nas atividades necessárias à condução do Curso, o coordenador trabalha em regime de dedicação integral, atendendo nos períodos matutinos e noturnos, tendo como perfil: Sólida fundamentação conceitual e técnica de sua área; Conhecimentos de gestão acadêmica; 19 Estar alinhado com as estratégias institucionais; Ter visão sistêmica; Atuar com foco em resultados; Acompanhar indicadores de performance; Ter capacidade de planejamento, gestão de processos, gestão de pessoas, controle e avaliação; Ser líder e exercer a liderança em prol de seu curso e da sua instituição; Possuir habilidade no relacionamento interpessoal; Ser ético. As funções, responsabilidades, atribuições e encargos do Diretor ou Coordenador de Curso divide-se em quatro blocos principais: Funções Políticas Liderança; Atitude motivadora para com os professores e acadêmicos; Representante do Curso; Promover permanentemente o desenvolvimento e conhecimento do curso no âmbito da Faculdade e Sociedade; Manter articulação com empresas e organizações públicas e particulares, para contribuir com o desenvolvimento do curso, a prática profissional e o enriquecimento do currículo. Funções Gerenciais Elaborar Planejamento Estratégico do Curso; Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do(s) curso(s); Gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, 20 acadêmicos e de registro do(s) curso(s); Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do(s) curso(s); Ser co-responsável pela fidelização de alunos bem como pelo retorno de alunos evadidos; Ser responsável pelo estímulo e controle da freqüência dos educadores e discentes; Ser co-responsável pela divulgação do(s) curso(s); Ser responsável pela utilização do portal universitário; Gerenciar a contratação de docentes e demissão; Responsável pelo processo decisório do curso. Funções Acadêmicas Acompanhar e atualizar o Projeto Pedagógico do Curso, fazendo a articulação com a gestão institucional e as políticas institucionais para o curso constantes no PDI, através da participação ativa das reuniões dos Conselhos superiores CONSEPE E CONSAD; Coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do(s) curso(s); Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu cursos; Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do(s) curso(s) bem como pelas indicações de aquisição bibliográfica; Estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; Ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes , preservando a qualidade; Ser co-responsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; 21 Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; Desenvolver atratividade nas atividades escolares; Zelar pela qualidade e regularidade das avaliações desenvolvidas no Curso; Estimular o desenvolvimento das atividades complementares como seminários, palestras, congressos, conferencias, ciclo de debates, oficinas, cursos, atividades de pesquisa e/ou iniciação científica dentro e fora da instituição; Engajar professores e acadêmicos em programas e projetos de extensão; Supervisionar o cumprimento dos regulamentos, regras, estatutos e regimentos do curso; Compor o Núcleo Docente Estruturante; Presidir o Colegiado de Curso. Funções Institucionais Responsável pelo cadastro dos acadêmicos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, analisando as provas realizadas e os relatórios institucionais de curso apresentados pelo Inep/MEC para modificações e adaptações do Projeto Pedagógico do Curso; Responsável pelo acompanhamento dos egressos do curso, no sentido de constatar o acerto, das competências e habilidades alcançadas pelos egressos; Responsável pelo encaminhamento de documentação ao Colegiado de Curso; Responsável pelo reconhecimento e renovação periódica de seu Curso por parte do MEC. Gestão Acadêmica do Curso Desde suas origens a da FID tem a participação coletiva como um dos princípios 22 viabilizadores da Gestão Administrativa e Acadêmica da Instituição. Para responder concretamente a esse ideal foi formado o Colegiado do Curso Superior de Letras:Habilitação em Espanhol, que é constituído pela Direção, e por todos os professores e um representante dos alunos. Dentre outras, é competência desse Conselho: I - participar das atividades de articulação e integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão promovidas pelo Colegiado da Faculdade; II – propor a programação do curso e respectivo calendário, em consonância com o plano anual da Universidade; III – prestar subsídios para a formulação dos regulamentos relativos a estágios, regime de monitoria, trabalho de conclusão de curso, laboratórios, núcleos de estudos e de disciplinas dos cursos oferecidos pelo Curso, para posterior referendum do Colegiado da Faculdade; IV – propor projetos de extensão universitária e de pesquisas, para posterior referendum do Colegiado da Faculdade; V – opinar sobre as saídas de professores e pessoal técnico-administrativo para cumprimento de projetos de qualificação, quer os realizados na Universidade de Cuiabá, quer em outras instituições nacionais ou estrangeiras, para posterior aprovação pelo Colegiado da Faculdade; VI – aprovar, ao fim o exercício, o relatório anual do Curso; VII – colaborar com a Diretoria da Faculdade e demais órgãos acadêmicos, em tudo que interessar à Faculdade em geral e ao Curso, em particular; VIII – promover a coordenação das atividades do Curso, a fim de assegurar a interdisciplinaridade; IX – elaborar o plano anual de atividades; X – colaborar com a Faculdade e com a Universidade na promoção da avaliação institucional; XI – prestar subsídios às propostas de alteração do currículo acadêmico, com base nos objetivos do curso; XII – colaborar na elaboração o projeto pedagógico do Curso; XIII – opinar sobre a organização e administração de laboratórios, escritórios, núcleos 23 de estudos e outros materiais didáticos, quando estes constituírem parte integrante do ensino e da pesquisa pertinentes ao curso; XIV – elaborar lista de títulos bibliográficos e outros materiais, de utensílios e equipamentos para aprovação superior; XV – exercer as atribuições de sua competência em processos de seleção de professores; Das decisões do Colegiado do Curso cabe recurso ao Colegiado da Faculdade, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da ciência, pelo interessado, da decisão da qual se recorre. O Colegiado de curso é um órgão deliberativo e consultivo, tendo suas reuniões realizadas semestralmente ou extraordinariamente sempre que necessário. Os professores que ministram aula para e em cada turma formam o colegiado de Curso, com objetivo de qualificar as informações colhidas nas rotinas pedagógicas, de modo a possibilitar o re-encaminhamento do processo educativo. Cabendo a esse Colegiado o acompanhamento mais próximo das atividades desenvolvidas, bem como a frequência, desempenho, postura do acadêmico e outros assuntos definidos pelos próprios professores. Reuniões de Comunicação Estratégica Ao final de cada período letivo, é realizado o planejamento, quando são avaliadas as atividades do semestre anterior e planejadas as ações para o próximo semestre letivo. No inicio de cada semestre letivo é realizada a semana de comunicação estratégica e nesta semana ocorrem reuniões que abrangem discussões acerca dos objetivos, conteúdos programáticos, metodologias de ensino, avaliação considerando o perfil profissional traçado para o curso. Esse processo tem momentos coletivos e individuais. Nos momentos coletivos, são realizadas discussões e análises na busca do atendimento à interdisciplinaridade, entendida como esforço de superação do pensar simplificado e fragmentado da realidade, na busca de uma visão global, admitindo a ótica pluralista das concepções de ensino e o estabelecimento do diálogo entre as mesmas e a busca da integração da teoria com a prática. Nos momentos individuais, é sistematizada a proposta de trabalho do professor, quando o 24 mesmo elabora o plano de ensino, assim como o detalhamento por unidade de conteúdos a serem trabalhados, com vistas a assegurar a continuidade na construção da identidade do curso, focando a missão e os objetivos do mesmo e o perfil desejado do profissional egresso. Essa discussão de inter-relações entre os vários campos de conhecimento é um espaço permanente de reflexão e aprimoramento que o curso busca para fortalecer e desenvolver seu projeto pedagógico. Durante o decorrer do semestre a Coordenação do Curso acompanha o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando auxiliar professores e acadêmicos no cumprimento efetivo do trabalho proposto, colaborando com a construção do conhecimento e também, com a formação continuada dos docentes. Reuniões de Professores As reuniões pedagógicas são agendadas sistematicamente pelo coordenador do curso com os professores. O objetivo das reuniões é integrar professores/alunos/coordenação nas ações para atender as necessidades da Graduação do curso Letras, com o compromisso social e político de formar um profissional competente do ponto de vista humanístico, científico e técnico para atender as necessidades sociais. As reuniões expressam a organização e o pensar da proposta pedagógica da Instituição, voltada para a formação do profissional e do cidadão do futuro. Tem como finalidade a abordagem e reflexão sobre a estrutura curricular, ementas, conteúdos programáticos, cronogramas, calendário e avaliação, sistemática de avaliação, globalização na educação, interdisciplinaridade e acompanhamento do projeto pedagógico. Além disso, apóiam as relações democráticas que impulsionam as tomadas de decisões, num trabalho cooperativo e emancipador de atores comprometidos e interessados na realização de um trabalho educativo de qualidade. É a busca contínua da informação, da produção de conhecimentos pela formação humana, pelo desenvolvimento do espírito de solidariedade, pela formação da consciência crítica. Essas reuniões funcionam como espaço de formação continuada dos professores. Através do Colegiado do curso que é formado pelos professores de cada curso, 25 conforme as necessidades realizam-se trimestralmente reuniões com os professores, para a efetivação da avaliação somativa, ou seja, qualificar os dados quantitativos (notas), detectar distorções e criar ações interventivas de modo a melhorar o desempenho do corpo discente. Outro aspecto relevante é o melhor entrosamento por parte dos docentes, para que os mesmos possam trocar experiências bem-sucedidas em sala de aula, como, por exemplo, o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, envolvendo as realidades sociais existentes, garantindo a aquisição de conhecimentos significativos fazendo com isso, um melhor engajamento dos acadêmicos, comprometendo-se com a sua formação e a aprendizagem contínua. Reuniões com Centro Acadêmico ou Representante Discente São realizadas semestralmente, promovidas e coordenadas pelo Diretor. Essas reuniões servem como elemento de retroalimentação para as atividades que são desenvolvidas pelo curso, tanto no que se refere à parte acadêmica, quanto administrativa, consolidando assim como uma ferramenta gerencial importantíssima. Nestes encontros são levantados problemas de sala de aula, no que tange ao desempenho dos acadêmicos e ao relacionamento destes com o corpo docente, curso e instituição. Nelas são averiguadas dificuldades que os docentes encontram em cada sala, mas, principalmente, a real posição dos alunos em sugestões. As reuniões promovidas com os líderes de sala têm por finalidade avaliação por parte dos alunos, do dia-a-dia em sala, no que se refere ao processo ensino-aprendizagem, assim como as relações interpessoais alunos-professores-alunos e alunos-alunos. Atenção aos Discentes O Curso Superior de Letras:Habilitação em Espanhol oferece atendimento diário aos acadêmicos, professores e comunidade em geral, nos seguintes períodos: Da Coordenação do Curso de Letras:Habilitação Espanhol de 19:00 às 22:00 horas. Do Secretaria – Setor de Atendimento ao Aluno – no período de segundas às sextasfeiras, das 08:00 às 21: 00 horas e aos sábados, das 08:00 às 12:00 horas (somente informações). 26 Biblioteca: Segunda à Sexta-feira: 12h às 22h e aos sábados das 8h às 12h. Apoio à participação em eventos Os acadêmicos são motivados a participarem de eventos em nível regional e estadual, relacionados com sua área de estudo. Os acadêmicos terão que no final do curso, apresentar certificados em que tenham participado de congressos, seminários, fóruns e debates na área da administração e correlatas. Para isso a IES apóia os estudantes com translado, agilizando hospedagens e oferecendo todo suporte necessário para garantir sua participação no evento. Meios de divulgação de trabalhos e produção dos estudantes O curso Superior em Letras: Habilitação espanhol utiliza de diferentes meios de divulgação de trabalhos e produções dos estudantes tais como: Site da instituição; Expofid (Exposição de trabalhos cadêmicos Sefol (Semana do Folclore); Murais; Imprensa escrita; Outros eventos: Atividades Complementares. Apoio Pedagógico ao Discente As necessidades do mundo moderno mudaram. A ênfase está nas pessoas, na criatividade, no estético, no pensar reflexivo, lógico, pois o resto a máquina pode fazer. O conhecimento aplicado passou a ser indispensável. A educação não pode ficar fora deste contexto. 27 Se o conhecimento acadêmico é importante, o conhecimento para a busca de resultado também o é. Os estudantes precisam de oportunidades para vivenciar o conhecimento adquirido. Precisam praticar testar e aprender a buscar novos conhecimentos e habilidades para se posicionarem como cidadãos frente às questões sociais. A nova LDB prevê como um dos seus objetivos para a educação superior, a solução dos problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade brasileira e da sua região especificamente. Com esta perspectiva, o corpo docente do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol assume uma postura metodológica dialética, tomando por base a prática social, a observação da realidade, detectando as questões que precisam ser resolvidas nessa prática, voltando-se para os conhecimentos necessários, ou seja, o referencial teórico, formulando as hipóteses de solução para os problemas e finalmente aplicando-os à realidade. Esta prática metodológica fundamenta-se na proposição de que considera a educação não transformadora da sociedade de forma imediata e linear, mas de modo mediato e indireto, agindo sobre os sujeitos da prática social. O processo de análise da realidade social permite um avanço intelectual do acadêmico à medida que a ação pedagógica possibilita a saída de uma visão ingênua, sincrética, para uma análise e compreensão mais profundas, para uma visão sintética das práticas sociais. No início do século passado, já se propunha que a escola criasse condições favoráveis para que o aprendente desenvolvesse formas de pensar reflexivo e atingisse uma lógica no ato de pensar. Esta proposta foi chamada de método de solução de problemas. Partindo deste método, criaram-se outros, ampliando qualitativamente a ação pedagógica. Tomando inicialmente esta proposta para os primeiros semestres, optar-se-á por uma metodologia que transcenda o método de solucionar problemas, saindo de uma tendência pedagógica tradicional, centrada apenas nas aptidões intelectuais individuais do aluno, para uma que prestigie a criação de novas práticas sociais, que possibilite a transformação, de modo a garantir o desenvolvimento das habilidades e competências esperadas para um futuro educador. Esta perspectiva metodológica chamada de problematização ultrapassa a educação bancária, convergente, pautada na transmissão do conhecimento e da experiência do professor, 28 para, sob o ponto de vista político, considerar o aluno um ser integral, social, enfim, membro de uma comunidade, um sujeito de sua própria história, porque participará de intervenções em sua realidade social. Formulado o problema, afirmando ou negando alguma questão, os educandos terão o objeto central de estudo. Ressalta-se neste ponto que os resultados serão muito importantes, vez que se pretende solucionar o problema, mudando a realidade social. Contudo, mais relevante ainda será o processo, com o desenvolvimento de atitudes científicas, políticas e éticas frente à realidade. As situações problematizadoras proporcionam aos nossos alunos habilidades como: observar, descrever, relatar, dialogar, ler, escrever, comparar, identificar, diferenciar, analisar, sintetizar, deduzir, concluir, julgar, avaliar, propor e comparar hipótese. Habilidades importantes para o curso de Letras Espanhol. A seguir os alunos buscarão identificar através de uma nova análise, as prováveis determinantes e estabelecer os pressupostos. A próxima etapa desta metodologia, a teorização, embora presente nas fases anteriores seja com os pontos chave ou pressupostos ir à busca de referencial teórico que dê conta de estabelecer hipóteses de solução, ou seja: os alunos confrontarão suas propostas com os dados disponíveis. A quinta e última etapa é a aplicação à realidade, onde os alunos manejarão situações associadas à solução do problema, é o exercício da intervenção. Aqui se deve garantir a dialética da ação–reflexão e, no mínimo, a socialização dos resultados. Desta forma, os conteúdos e as formas metodológicas de apoio didático-pedagógico têm sido continuamente analisados e avaliados, objetivando o redirecionamento dos planejamentos, expressando a preocupação da Instituição com o ensinar e o aprender, cujo amálgama é a relação professor/aluno mediadas pelos conhecimentos teórico-práticos de modo a favorecer a formação de pessoas com conhecimentos, habilidades e atitudes para formular ações e estratégias que promovam o desenvolvimento da região e do país, principalmente do homem, enquanto ator e autor da sua história, na sua ambivalência. O processo reflexivo das questões metodológicas encaminha para a apresentação aos acadêmicos de propostas de atividade desafiadoras que acionem seus esquemas cognitivos. Por outro lado, os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando, 29 assim, a auto-avaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. Nesse processo, o apoio didático-pedagógico está, no Curso de Letras:Habilitação Espanhol, intimamente articulado ao seu compromisso sócio-político-econômico de acordo com os interesses reais e coletivos da população, no sentido da preocupação com a formação do cidadão para a sociedade. Mecanismo de Nivelamento Ao longo dos últimos anos, através da análise de estatísticas próprias e estudos publicados por organismos nacionais, diagnosticou-se a existência de dificuldades em várias disciplinas advindas de problemas mais diversos, tais como: deficiência nos estudos de ensino básico e médio; longo tempo de afastamento da escola; suplência de ensino médio através de mecanismos oferecidos pelo governo entre outros, que acabam por influenciar na educação superior. Portanto, ao se diagnosticar deficiência em algum campo específico, o Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, é oferecido apoio aos acadêmicos, através dos professores, monitores e atividades extra-classe visando à melhoria qualitativa do trato com os assuntos, de modo a viabilizar a aprendizagem acadêmica. Acompanhamento de egresso Os egressos do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol s são acompanhados através de seus dados cadastrais que constam nos bancos de dados da Instituição. Fazemos diversos eventos para os quais convidamos os egressos a participar como forma de mantê-los integrados a nossa comunidade acadêmica. Ambiente virtual no formato de redes sociais online, via internet, onde nossos informativos de eventos e encontros de ex-alunos ganharão muito mais capilaridade e potencial de comunicação e articulação com ex-alunos do curso. Além disso, o ex-aluno recebe periodicamente (via e-mails) informes para aperfeiçoamento profissional, como os cursos de extensão, de especialização e de mestrado oferecidos na área. A Faculdade está sempre de portas abertas para o egresso, que pode continuar a utilizar a 30 biblioteca, laboratórios e outros serviços prestados pela instituição. O egresso sempre fará parte da nossa comunidade. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO Com o propósito de ponderar a qualidade do ensino que oferece, como garantia da efetividade acadêmica e social diante dos compromissos assumidos com a comunidade diamantinense, o Curso de Letras da FID é submetido a um processo de autoavaliação, tendo como referência primeira os instrumentos avaliativos oferecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A avaliação do Curso consiste em instrumento de auto-reflexão das políticas e ações nele implementadas, e ocorre, sob uma perspectiva sistêmica, de forma regular e cumulativamente à programação da avaliação institucional, em consonância com as diretrizes instituídas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). Busca sempre uma perspectiva de atuação recursiva sobre o desenvolvimento das atividades previstas no projeto pedagógico do curso, tendo sempre presente o diálogo, a relação pedagógica e a adequação dos conhecimentos aos novos tempos e às novas necessidades que os movimentos da sociedade vêm impondo. De um modo mais especifico, a avaliação do curso se aplica a identificar suas qualidades para fortalecer e consolidá-las, e a orientar a tomada de decisões estratégicas visando à correção dos aspectos considerados frágeis. Concebida como uma avaliação de processo e uma estratégia de melhoria das condições de oferta, a avaliação do curso objetiva: sensibilizar todos os segmentos que compõem a estrutura funcional do curso – professores, funcionários e alunos – para a importância da avaliação como mecanismo de melhoria da qualidade do curso e instrumento a utilizado para prestar contas aos próprios alunos e à sociedade de um modo geral; realizar um diagnóstico dos conteúdos e procedimentos curriculares e extracurriculares de cada período, como forma de subsidiar o planejamento da etapa seguinte, verificando de 31 que maneira as ações delineadas para o curso foram realizadas; proceder a um levantamento das condições infraestruturais disponíveis, como suporte ao desenvolvimento das atividades curriculares, incluindo: espaço físico, laboratórios, materiais experimentais, recursos de informática, biblioteca, entre outros; rever, em permanência, o Projeto Pedagógico do Curso para contemplar os avanços do conhecimento na área da tecnologia da informação, bem como considerar as demandas sociais e as perspectivas do mercado para a empregabilidade do licenciado egresso da FID. O campo de ação avaliativa do Curso alcança a totalidade das atividades previstas no projeto pedagógico, e utiliza como categorias indicativas de análise as seguintes dimensões: organização didático-pedagógica: atuação, formação e experiência do coordenador do curso; composição e funcionamento do colegiado do curso; articulação entre o PPC e o PDI; performance e flexibilização do currículo; procedimentos avaliativos; adequação e abrangência das atividades curriculares para a formação do aluno; implementação das atividades complementares; desempenho dos alunos no Enade. quadro social da Instituição (docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo): formação, atuação nas atividades acadêmicas, experiência acadêmica e profissional, capacidade produtiva e científica dos docentes, cumprimento da carga horária, relacionamento com os alunos, entre outros aspectos; instalações físicas: dimensão do acervo bibliográfico e sua adequação à proposta pedagógica; níveis de conformidade dos ambientes de aprendizagem, qualidade dos equipamentos e recursos instrucionais disponibilizados para a formação geral básica, profissional e complementar do educando. A responsabilidade quanto à orientação e acompanhamento do processo está sob a tutela da Coordenação do Curso e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, cuja composição é a seguinte: Gustavo Post Sabim (Docente/Coordenador) Cleide Maria Anzil (Docente) Amarildo Antonio Monteiro (Discente) Karoline Schaedler (Discente) 32 Vera Schineider (Técnico-administrativo) Maria de Fátima da Silva (Técnico-administrativo) Milton de Oliveira (Sociedade civil) Joaquim de Oliveira (Sociedade civil) Operacionalmente, são utilizados procedimentos de sensibilização por meio de exposições, reuniões e seminários, e aplicação de múltiplos recursos e instrumentos a professores e alunos, aguçando-lhes a percepção sobre a importância de uma efetiva participação no processo. Também nas reuniões mensais, nos encontros pedagógicos e com representantes de turmas podem ser detectadas situações de natureza pedagógica e administrativa propícias à autoavaliação do Curso de forma contínua e somativa. Com base nas variáveis/indicadores e instrumentos escolhidos, a Coordenação do Curso, os professores e alunos procedem a um exame dos pontos positivos e negativos, e sugerem as modificações pertinentes. As considerações finais e sugestões dos participantes dessas avaliações são trabalhadas pela Coordenação do Curso, objetivando orientar os docentes no aprimoramento ou inovação de suas práticas, bem como dar cabida às ações de caráter teóricometodológico e desenvolver gestões acadêmico-administrativas passíveis de conferir maior qualidade ao projeto pedagógico do curso e indicar caminhos para novos projetos, programas e atividades. AVALIAÇÃO DISCENTE O processo de avaliação discente fundamenta-se nos critérios e procedimentos que embasam a proposta pedagógica do curso – domínio de conhecimentos, aquisição de competências e desenvolvimento de habilidades em conformidade com os objetivos definidos, o perfil almejado do egresso e com a metodologia adotada, além de orientar-se nos dispositivos do Regimento da FID. Adicionalmente, assegura-se que o aluno seja avaliado por critérios de assiduidade, pontualidade, participação e bom desempenho nas atividades presenciais e extraclasse atinentes a cada componente curricular. Simultaneamente aos procedimentos relacionados, a FID adota mecanismo formativo de avaliação, para ponderar a evolução do aluno dentro do conjunto de atividades do curso, a sua 33 capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que requerem conhecimento sólido e raciocínio lógico, assim como examinar a competência para promover o próprio crescimento intelectual e profissional. Dada essas premissas, estão previstas diversas situações para mensuração da aprendizagem do discente, levando-se em conta as características e os objetivos de cada componente curricular: desenvolvimento de experimentos em laboratório; seminários para discussão de novos temas, descobertas recentes em áreas de interesse do curso e atualização das matérias abordadas pelos professores, sempre enriquecidas pelos recursos da tecnológicos; realização e apresentação de trabalhos, individuais e de grupo, relacionados aos conteúdos trabalhados no período, cujo número e natureza ficam a critério de cada professor; participação e aproveitamento de atividades complementares; desenvolvimento de monitoria; participação em eventos científicos ou culturais; participação em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários, congressos etc.); realização de provas formais. Ademais, estão previstos critérios e tempos específicos de avaliação para modalidades excepcionais de cumprimento de componente curricular na forma de regime especial de aprendizagem ou regime de exercícios domiciliares, observando-se os requisitos legais pertinentes e obedecendo a critérios e condições pré-estabelecidos. Ainda em conformidade com dispositivo regimental, é assegurado ao aluno o direito de recorrer do resultado final de sua avaliação, devendo apresentar requerimento à Secretaria Acadêmica da FID, após a divulgação do teor de seu avaliação. Por fim, o Regimento da FID explicita os procedimentos relacionados à avaliação discente em conformidade com esses pressupostos, como se verifica a seguir. ―Art. 64. A avaliação da aprendizagem escolar é feita por disciplina ou bloco de disciplinas, incidindo sobre o aproveitamento. Art. 65. A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitidas apenas aos 34 matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos em lei. §1º. Independentemente dos resultados obtidos na avaliação de aprendizagem, é considerado reprovado o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) no total das aulas e demais atividades programadas para o ano letivo. §2º. A verificação da aprendizagem e o registro da freqüência são de responsabilidade do professor ou da instituição, quando utilizar processo informatizado, e o seu controle, da Secretaria de Registro Acadêmico. Art. 66. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas escolares ou em outras formas de verificação da aprendizagem. Parágrafo único. Compete ao professor da disciplina aplicar as provas ou outras formas de verificação de aprendizagem, bem como julgar-lhes os resultados. Art. 67. A cada verificação de aprendizagem é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de zero a dez. §1º. Ressalvado o disposto no parágrafo 2°. deste artigo, atribui-se a nota zero ao aluno que deixar de submeter-se à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio fraudulento. §2º. O aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada no Calendário Acadêmico poderá requerer prova em 2ª chamada, de acordo com o Calendário Acadêmico. §3º. O aluno poderá requerer, ao Coordenador do Curso, vista e revisão das avaliações dentro de 48 (quarenta e oito) horas úteis após a divulgação da nota. Art. 68. Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, é aprovado: I. Independentemente de exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 7 (sete), como resultado da média aritmética das notas dos exercícios escolares realizadas no ano letivo; II. Mediante exame final, o aluno que tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 7 (sete), porém não inferior a 5 (cinco), obtiver nota final não inferior a 6 (seis), correspondente à média aritmética entre a nota das provas realizadas durante o ano letivo e a nota obtida como resultado do exame final. §1°. A média é apurada até a primeira decimal, sem arredondamento. 35 §2º. Na hipótese de disciplinas cuja carga horária seja ministrada em apenas um semestre letivo, a nota de aproveitamento será a média aritmética das notas das duas avaliações bimestrais, atendidas as demais normas constantes deste capítulo. Art. 69. O aluno reprovado por não ter alcançado a freqüência ou as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito às mesmas exigências de freqüência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento Unificado. Art. 70. É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série anterior ou com a dependência de aprovação em, no máximo, 2 (duas) disciplinas. §1º. O aluno promovido, em regime de dependência, deve matricular-se, obrigatoriamente, na série seguinte e nas disciplinas de que depende, observando-se na nova série a compatibilidade de horários e aplicando-se, a todas as disciplinas, as mesmas exigências de freqüência e aproveitamento em artigos anteriores. §2°. Não se admite nova promoção com dependência de disciplina da série não imediatamente anterior, ressalvada a hipótese do não oferecimento da disciplina. §3°. O Conselho Acadêmico poderá aprovar a ministração de disciplinas, em regime de dependência, em dias e horários especiais, obedecidos, em qualquer hipótese, o conteúdo e duração previstos nos planos de ensino aprovados pelos Colegiados de Cursos para cada disciplina integrante dos currículos plenos constantes do Anexo II deste Regimento. Art. 71. É assegurado aos alunos portadores de doença ou impedidos por alguma limitação física e às alunas gestantes direito a tratamento excepcional, com dispensa de freqüência regular, de conformidade com a legislação vigente e as normas constantes deste Regimento. §1º. Resguardadas as condições necessárias ao processo de aprendizagem, a ausência de atividades escolares pode ser compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares, durante o regime excepcional, com acompanhamento do professor da disciplina, consoante as possibilidades da Instituição. §2º. Os requerimentos relativos ao regime excepcional disciplinado neste Regimento devem ser instruídos com atestado médico e com o respectivo CID.‖ 36 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Requisito indispensável para a integralização do currículo do curso, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) representa a culminância e oportunidade de consolidação da produção intelectual do aluno ao longo do seu percurso formativo, cuja delimitação temática deve referenciar e contemplar estudos teóricos e práticos, em qualquer dos componentes curriculares do Curso de Letras, especialmente os temas trabalhados nas Práticas Pedagógicas e no Estágio Supervisionado. O TCC finaliza-se no último semestre letivo, e toma a forma de um produto acadêmico ou técnico (monografia, relatório ou outra), demonstrando no aluno sua capacidade de estudo, pesquisa, análise, síntese, organização metodológica, exposição adequada de conteúdos, incluindo análise de questões observadas no decorrer do Estágio Supervisionado, notadamente. A supervisão do TCC é exercida pelo Coordenador do Curso, compreendendo desde a escolha de orientadores e dos temas até a sua defesa, formada por professores examinadores. O discente poderá apontar um professor da área específica ao tema de sua opção, que o orientará sobre o desenvolvimento do tema. Deve-se ressaltar que o TCC se realiza, obrigatoriamente, em consonância com o regulamento próprio, apresentado na seqüência. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1º. O presente Regulamento objetiva normatizar as atividades relacionadas com a elaboração, apresentação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), requisito curricular indispensável para obtenção do título de licenciado do Curso de Letras – Língua 37 Portuguesa, Língua Espanhola e respectivas literaturas das Faculdades Integradas de Diamantino (FID). Art. 2º. O TCC consiste numa pesquisa orientada, individual ou em grupo, relatada sob a forma monográfica ou de projeto experimental sobre tema da área do conhecimento lingüístico ou literário e relacionado à realidade social em suas diferentes expressões. Parágrafo único. A elaboração do TCC implicará rigor metodológico e científico, organização e contribuição para a ciência, sistematização e aprofundamento do tema abordado. TÍTULO II Do Trabalho de Conclusão de Curso CAPÍTULO I Dos objetivos e das etapas Art. 3º. Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos a oportunidade de revelar o aproveitamento interdisciplinar, o nível de habilitação adquirido, o estímulo à produção científica, o aprimoramento da capacidade de intervenção profissional. Art. 4º. O TCC compreenderá as seguintes etapas: a) elaboração do projeto; b) apresentação do projeto em seminário próprio para esse fim; c) qualificação do trabalho de pesquisa para banca avaliadora; d) exposição e defesa do trabalho de pesquisa perante uma banca examinadora; e) entrega da versão definitiva, corrigida e encadernada ao Coordenador do Curso. 38 CAPÍTULO II Do projeto e seus requisitos Art. 5º. A monografia ou projeto experimental, expressão formal do TCC, será desenvolvida nos dois últimos períodos do curso, em observância a este regulamento, atendendo as normas técnicas definidas pela FID. Parágrafo único. Na elaboração do TCC devem ser levados em consideração: I – quanto a sua estrutura formal: os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT, no que forem eles aplicáveis; II – quanto ao seu conteúdo: os objetivos estabelecidos neste Regulamento e a vinculação direta do tema escolhido com as áreas de interesse do curso. Art. 6º. A Coordenação do Curso de Letras estabelecerá todas as fases e o cronograma para elaboração e apresentação do projeto, a qualificação e a defesa do TCC, seguindo o estabelecido neste regulamento. Art. 7º. A identificação de plágio, em qualquer etapa da pesquisa, acarretará a não aceitação do trabalho e a reprovação sumária do TCC, além das medidas jurídicas cabíveis ao caso. Art. 8º. A mudança do tema da pesquisa acarretará a necessidade de apresentação de novo projeto, ficando a critério da Coordenação do Curso autorizar a mudança e definir novo cronograma. CAPÍTULO III Da orientação Art. 9º. A orientação do TCC será feita por professor do curso de Letras, designado 39 pelo Coordenador de Curso, conforme sua disponibilidade e sua área de atuação, e em comum acordo com o aluno. Art. 10. O professor orientador acompanhará o aluno desde a concepção do projeto de pesquisa até a apresentação final do TCC. Parágrafo único. Cabe ao professor orientador sugerir ou determinar alterações na pesquisa realizada pelo aluno, em qualquer etapa avaliativa. Art. 11 As controvérsias que porventura surgirem em torno das atividades de orientação e que não encontrem solução na Coordenação do Curso serão resolvidas pelo Colegiado do Curso Art.12. O registro legal das atividades desenvolvidas será feito em ficha de acompanhamento, e será de uso obrigatório do professor orientador do TCC, como garantia de registro do trabalho efetivamente executado, nela devendo constar: I - assuntos tratados nas discussões realizadas; II - sugestões bibliográficas; III - exame das tarefas programadas, suas etapas e prazos; IV - outras ocorrências da sucessão dos trabalhos de orientação do TCC. CAPÍTULO III Das atribuições Art. 13. Ao Coordenador de Curso compete: I - acompanhar o cronograma de atendimento aos alunos pelos professores orientadores; II - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores; III - assegurar que todos os alunos disponham de um professor orientador; 40 IV - constituir bancas examinadoras com o apoio dos professores orientadores. Art. 14. Ao professor orientador compete: I - comparecer as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso; II - atender seus alunos orientados em horário previamente fixado; III - entregar à Coordenação de Curso, nos prazos estabelecidos, a nota dos alunos; IV - indicar ao Coordenador do Curso, nome de professores para comporem as bancas examinadoras. V - emitir parecer, à Coordenação de Curso, sobre alunos que não desenvolverem o TCC e que não comparecerem às reuniões para orientação pedagógica. Art. 15. Ao aluno compete: I - freqüentar as reuniões convocadas pelo coordenador do curso; II - manter contato previamente estabelecido com o professor orientador, para discussão e aprimoramento do seu trabalho; III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação do Curso para entrega de trabalhos; IV - entregar aos professores que compõem a banca examinadora, cópia impressa do TCC; V - entregar ao professor orientador, após apresentação oral, versão final do TCC, em cópia encadernada e em CD, com as retificações sugeridas pela banca examinadora. CAPÍTULO IV Da apresentação, da defesa e dos critérios de avaliação Art. 16. As sessões de apresentação e defesa dos trabalhos de conclusão de curso serão públicas. Art. 17. A apresentação do TCC será perante uma banca examinadora composta por três integrantes, sendo um deles o professor orientador do TCC, e por dois professores, indicados por este, e pelo Coordenador do Curso. 41 Art. 18. A atribuição das notas dar-se-á após o encerramento da etapa de argüição, obedecendo ao sistema de notas individuais, por examinador, levando em consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca examinadora. § 1°. A nota final do aluno será o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora. § 2º. Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7,0, numa escala de zero a dez, na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora. Art. 19. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos do seu trabalho, após a sua defesa oral. §1º. O prazo para apresentar as alterações será de trinta dias a contar da data da apresentação e defesa. §2º. Após a entrega das cópias do TCC, com as alterações realizadas e o visto do professor orientador, estará concluída a etapa de avaliação. Art. 20. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e pelo aluno, deve ser registrada no livro de atas respectivo, ao final da sessão de defesa e, em caso de aprovação, nas cópias do TCC destinadas ao acervo da Biblioteca da FID. Art. 21. O acadêmico que não obtiver a nota estabelecida para aprovação, deverá matricular-se novamente no componente curricular de TCC, bem como refazer o próprio trabalho. Parágrafo único. Os recursos das avaliações relativas ao TCC serão avaliados pelo Coordenador do Curso. CAPÍTULO V Das disposições gerais Art. 22. Compete ao Coordenador do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação deste Regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários. Art. 23. Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho 42 Acadêmico das Faculdades Integradas de Diamantino. ESTÁGIO CURRICULAR (REGULAMENTO) CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1º. As Faculdades Integradas de Diamantino (FID) apresentam o presente Regulamento, com as normas e os procedimentos a serem observados na organização e implementação dos componentes curriculares que constituem o Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas literaturas, em cumprimento ao disposto na legislação que disciplina o assunto. Parágrafo único. Além da legislação específica mencionada no caput, o Estágio Supervisionado observará os parâmetros das demandas institucionais, legais e pedagógicas. CAPÍTULO II Das Características e dos Objetivos Art. 2º. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na formação do licenciado, caracterizando-se como um tempo especial de aprendizagem por meio da presença participativa em ambientes próprios de atividades profissionais, definidos como ―campo de estágio‖. 43 Art. 3º. O Estágio Supervisionado do Curso de Letras da FID tem por fim habilitar o estudante para o exercício profissional nos diversos segmentos da Educação Básica, fundamentado numa concepção de ensinar e aprender, e objetiva, mais especificamente: I - integrar o processo de ensino-aprendizagem, a pesquisa e as atividades de extensão; II - proporcionar aos alunos condições para vivenciar, na prática, as habilidades exigidas em sua formação e no exercício profissional; III - contribuir para a produção de conhecimentos relevantes para a área; IV - fornecer ao aluno elementos e experiências que contribuam para o desenvolvimento da capacidade crítica frente à complexidade da vida escolar. Parágrafo único. No período de estágio, o estudante deverá atuar sob a orientação de um professor supervisor do Curso e de um professor da unidade escolar onde o estágio se realiza. Art. 4º. O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em instituições educacionais públicas, privadas e organizações que possuem espaços educativos consolidados, e que efetivamente permitam a capacitação em serviço nas diversas esferas próprias do ambiente educacional. Parágrafo único. As horas de atividades de estágio poderão também ser cumpridas em instituições filantrópicas, organizações não-governamentais (ONGs), projetos educacionais com outras instituições e projetos de extensão em que a participação do aluno seja voltada para atividades de ensino. CAPÍTULO III Das Condições de Desenvolvimento do Estágio Supervisionado Art. 5°. As atividades de Estágio Supervisionado deverão ser desenvolvidas dentro do período letivo regular, em observância a cronograma específico aprovado pelo Colegiado do Curso. 44 Art. 6º. O desenvolvimento do estágio prevê atividades de observação, de participação e regência. §1°. A atividade de observação objetiva levar o estudante a tomar contato com a realidade educacional, compreendendo: I - Coleta de informações para a concepção de um projeto de intervenção ou outro trabalho equivalente, a critério do professor supervisor; II - Elaboração de roteiro de observação, com o planejamento das atividades e da metodologia de observação; III – Observação, direta ou indireta, das condições de produção do ensinoaprendizagem, destacando, entre outros aspectos: a) as instalações físicas do contexto de ensino (condições de conservação, número de salas, qualidade do acervo e acesso à biblioteca, disponibilidade de laboratórios e recursos audiovisuais); b) as condições de oferta do ensino (número de vagas, de alunos, de professores e de funcionários, séries abrangidas e turnos de funcionamento); c) avaliação quantitativa do ensino (número de alunos por sala, número de professores por aluno, índices de evasão e repetência, entre outros); d) o perfil sociocultural da clientela (faixa etária dos alunos, classe econômica, ocupação, aspirações e hábitos); e) o perfil sociocultural dos professores (qualificação, regime de dedicação, número de horas-aula, aspirações e envolvimento em outras carreiras profissionais); IV - Observação direta ou indireta das condições de produção do ensino-aprendizagem na área de línguas, salientando, entre outros aspectos: a) os programas dos componentes curriculares e sua adequação aos Parâmetros Curriculares Nacionais; b) o material instrucional utilizado e a classificação do livro didático pelo Ministério da Educação; c) as estratégias utilizadas pelo professor para o trabalho com tópicos de linguagem e a reação dos alunos à utilização dessas estratégias; 45 d) o interesse dos alunos pela área e seu grau de dedicação às atividades desenvolvidas; e) o conhecimento lingüístico do aluno e do professor; f) o diagnóstico das principais dificuldades dos alunos relativas ao estudo da linguagem. §2°. A atividade de participação tem como objetivo permitir que o estagiário tome parte de aulas ou das demais atividades educacionais, devendo envolver: I - Concepção de um projeto de intervenção ou trabalho equivalente, a critério do professor supervisor, conforme as seguintes etapas: a) escolha de tema para elaboração do projeto de intervenção ou trabalho equivalente, com o consentimento do professor; b) pesquisa bibliográfica sobre o tema eleito; c) redação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente, conforme diretrizes específicas e os padrões metodológicos e científicos da ABNT. II - O projeto de intervenção ou trabalho correspondente deverá ser entregue ao professor na data estipulada nos Planos de Ensino do Estágio Supervisionado, e observará o disposto no art. 10; III - Os critérios de avaliação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente serão os constantes dos Planos de Ensino dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado. § 3°. A atividade de regência tem por fim permitir ao estudante a aplicação de seu projeto de intervenção ou trabalho equivalente, sob a orientação do professor supervisor da FID e a supervisão do professor da instituição onde o estágio estiver sendo realizado, mediante: I - O desenvolvimento de atividades como: a) compilação de material didático a ser utilizado na aplicação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente; b) preparação e discussão das estratégias de intervenção; c) elaboração de exercícios e outras atividades avaliativas; d) aplicação do projeto de intervenção ou trabalho equivalente em sala de aula onde o 46 estágio estiver sendo realizado; e) correção de exercícios ou outras atividades de avaliação desenvolvidas; f) tabulação, sistematização e interpretação dos dados obtidos; g) artigo ou relatório sobre a aplicação da proposta e seus resultados, com base nas observações realizadas em sala de aula e dos dados obtidos, devendo ser redigido conforme as diretrizes e os padrões metodológicos e científicos da ABNT. II - O artigo ou relatório deverá ser entregue ao professor supervisor na data estipulada no Plano de Ensino dos componentes curriculares do Estágio Supervisionado; III - Os critérios de avaliação do artigo ou relatório serão os constantes dos Planos de Ensino dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado, e a atribuição de nota deverá obedecer ao disposto neste regulamento. Art. 7º. O cumprimento do Estágio Supervisionado iniciar-se-á na segunda metade do curso, com duração mínima de 400 horas, distribuídas pelas áreas de formação definidas na matriz curricular do Curso, observados os dispositivos deste Regulamento. Parágrafo único. Para efeito de integralização da carga horária do Estágio Supervisionado, as horas devem ser distribuídas da seguinte maneira: I - 140 horas dedicadas às atividades de supervisão em sala de aula; II - 70 horas, no mínimo, de atividades de observação, que deverão ser cumpridas na unidade escolar ou na instituição escolhida; III - 170 horas, no mínimo, dedicadas à participação, para a confecção do projeto de intervenção ou trabalho equivalente e do artigo ou relatório com os resultados do estágio; IV - 20 horas dedicadas às atividades de regência, que deverão ser cumpridas na unidade escolar ou instituição escolhida. Parágrafo único. Poderão ter redução da carga horária do estágio, até no máximo de 200 horas, os estudantes amparados pela Resolução CNE/CP nº. 2/2002, desde que apresentem documentos comprobatórios, mediante requerimento protocolado na Secretaria Acadêmica da FID. 47 CAPÍTULO IV Das atribuições Art. 8°. Cabe ao estagiário: I - Cumprir o previsto neste Regulamento, bem como as normas definidas no Plano de Ensino do componente curricular específico de seu período de matrícula; II - Obter vaga para a realização do Estágio Supervisionado; III - Apresentar, na instituição onde o estágio será desenvolvido, carta de apresentação devidamente preenchida e assinada pelo supervisor de estágio ou coordenador do curso; IV - Submeter-se às normas estabelecidas pela instituição onde o estágio estiver sendo realizado; V - Comprovar o exercício de ocupação idêntica àquela a que se refere o curso, a fim de que possa ser computado à sua carga horária de estágio. Art. 9°. Compete aos professores supervisores do estágio o planejamento das atividades de supervisão, a orientação técnica e pedagógica, a supervisão e avaliação do estagiário. CAPÍTULO V Da Avaliação Art.10. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado será feita pelo professor supervisor, de acordo com os critérios definidos nos seus respectivos Planos de Ensino, e abrangerá um projeto de intervenção ou trabalho equivalente, uma prova-aula, uma avaliação escrita e um artigo ou relatório com os resultados das atividades de estágio. Art. 11. O projeto de intervenção ou trabalho equivalente, definido no inciso I do 48 parágrafo 2º. do art. 6º., deverá corresponder a pelo menos 20% da média final dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado. §1°. O professor supervisor poderá realizar, a seu critério, avaliação escrita ou argüição oral sobre o projeto apresentado, para investigar a autenticidade de sua autoria ou esclarecer pontos obscuros da proposta; §2°. Será tolerado o atraso de até uma semana para a entrega do projeto, mas o aluno retardatário que não apresentar justificativa devida será penalizado em 25% da nota; §3°. Os projetos que não forem entregues em até uma semana após a data prevista receberão nota zero. Art. 12. A prova-aula poderá simular uma situação de ensino-aprendizagem ou ocorrer em forma de discussão ou seminário, a critério do professor supervisor. §1°. A prova-aula deverá corresponder a pelo menos 15% da média final atribuída ao Estágio Supervisionado. §2°. A não consecução da prova-aula na data prevista acarretará em atribuição de nota zero ao estudante. Art. 13. A avaliação escrita será individual e abrangerá todo o conteúdo teórico-prático trabalhado no semestre letivo, devendo corresponder a pelo menos 40% da média final atribuída ao Estágio Supervisionado. Parágrafo único. O estudante que não comparecer na data prevista para a avaliação escrita poderá submeter-se à avaliação supletiva, conforme data estipulada nos Planos de Ensino dos respectivos componentes curriculares do Estágio Supervisionado. Art. 14. O artigo ou relatório com os resultados do estágio, definidos no art. 6º., deverá corresponder a pelo menos 20% da média final atribuída ao Estágio Supervisionado. §1°. Será tolerado atraso de até uma semana na entrega do artigo ou relatório, mas o aluno retardatário que não apresentar justificativa plausível será penalizado em 25% da nota. §2°. Os artigos ou relatórios que não forem entregues em até uma semana após a data prevista receberão nota zero. §3°. O professor supervisor poderá realizar a seu critério, avaliação escrita ou argüição oral sobre o artigo ou relatório apresentado, para investigar a autenticidade de sua autoria. 49 Art. 15. A média final de cada etapa do Estágio Supervisionado será expressa em graus numéricos de 0 a 10,0, admitindo-se, como fração decimal 0,1 ponto. Art. 16. Será aprovado o estudante que obtiver a média mínima igual ou superior a 6,0, cumprir 100% das horas de atividades programadas para o estágio em campo e tiver freqüência de 75% da carga horária de supervisão. Parágrafo único. Os componentes curriculares do Estágio Supervisionado não estão sujeitos à avaliação final. CAPÍTULO VI Das Disposições Transitórias e Finais Art. 17. O estudante oriundo de transferência ou em situação de recondução curricular poderá ter o aproveitamento das horas de estágio já realizadas, desde que a carga horária seja compatível para completar a quantidade mínima de 400 horas durante o curso, conforme exigido pela legislação pertinente. Art. 18. A interrupção do estágio implicará em prolongamento ou reinício do mesmo, a critério do supervisor do estágio, ouvido o coordenador do curso e a entidade onde se realiza o mesmo. Art. 19. As eventuais omissões do presente Regulamento serão supridas pela Coordenação do Curso de Letras, sendo ouvidos os professores supervisores de estágio e observadas as normas das instâncias acadêmicas colegiados. Art. 20. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Acadêmico. Seleção de conteúdos essenciais 50 Não é necessário grande esforço para perceber que no Brasil, muitos dos conteúdos estudados nos cursos contribuem pouco para a empregabilidade do egresso, pois são conteúdos repetidos ou sem interação com as competências e o perfil desejado. Interação, no caso, não tem o sentido de adaptação ao meio, mas de diálogo, de participação, de possibilidade de intervenção. As ciências, tão presentes na vida, quando apresentadas na escola acabam perdendo o seu potencial como modo teórico de relação com o mundo, reduzindo o sentido da sua aprendizagem apenas ao universo escolar. Como comenta Bruner (1984), a escola trabalha com (...) um conhecimento cuja relevância não está clara nem para os estudantes nem para os professores. Na concepção do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, um conhecimento significativo é aquele que se provoca instabilidade em instrumento cognitiva no aluno, ampliando tanto o conteúdo quanto a forma do seu pensamento e de suas atitudes, com ações transformadoras. Na construção do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso. A construção das competências de cada área de atuação do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Os conteúdos conceituais do Curso Superior de Letras:Habilitação Espanhol, foram divididos em dois grupos: conteúdos conceituais profissionalizantes (Formação Profissionalizante); conteúdos conceituais de conhecimentos prévios (Formação Fundamental). Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, 51 nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo. Integração de Conteúdos A Educação, ao longo de toda a vida, aparece como uma das chaves de acesso à empregabilidade. A literatura existente aborda diversos conceitos sobre Educação, mas neste caso, gostaríamos de citar um que se baseia na função de preparar o cidadão para sua autoformação. Segundo Morin (2001), O objetivo da educação não é o de somente transmitir conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é viver em transformações consigo próprio e com os outros. Baseando-se nessa citação, é possível afirmar que um dos fatores que garantem essa educação é fundamentado em palavras, como cooperação e autonomia. Segundo Orlick (1989), A cooperação é uma força unificadora, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses separados numa unidade coletiva. e, segundo Freire (1996), (...) autonomia é a prática da liberdade. Lendo essas definições, acrescentamos que o PPI da Faculdades integradas de Diamantino além de autônomo, se desenvolve por meio de cooperação entre alunos e educadores, criando uma rede de funções com desempenhos inter-relacionados. Dessa forma, para a FID atuar em educação é, antes de tudo, uma jornada ao longo de um conjunto de respostas organizadas em torno dos quatro pilares da educação, apontados pelo relatório da UNESCO (Delours, 1999): Aprender a conhecer: significa combinar a cultura geral com as possibilidades do aumento dos saberes, num contínuo exercício do aprender a aprender para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. Aprender a fazer: a fim de poder agir, não somente sobre uma qualificação profissional, mas sim ampliando suas competências no âmbito das diversas experiências sociais, ou de trabalho. 52 Aprender a ser: contribuir para o desenvolvimento mental, corporal e espiritual, a fim de atingir uma realização completa com maior autonomia de cada ser. Aprender a viver juntos: participando e cooperando na compreensão do outro e na percepção das interdependências, realizando projetos e preparando-se para gerir conflitos, buscando respeito pelos valores humanos, compreensão mútua e paz. Sendo assim, o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver, constituem quatro aspectos, intimamente ligados, a uma realidade de experiência vivida e assimilada por momentos de compreensão e desenvolvimento pessoal. O PPI da Faculdades integradas de Diamantino é projetado para desenvolver e formar profissionais/cidadãos com essas competências, que serão fundamentais para a empregabilidade pessoal e para a convivência com os outros, partindo da condição de estar cooperando para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas. Para promover e desenvolver, tanto o aprender a Ser como o aprender a Conviver, criaram disciplinas integradas institucionais que, além de trabalhar os conteúdos e conhecimentos de sua área, também tem como objetivo desenvolver o comportamento e a noção de interdependência entre as diversas profissões e áreas escolhidas pelo aluno: 53 Curso de Letras - Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas literaturas MATRIZ CURRICULAR Período Componente Curricular CH Introdução aos Estudos da Linguagem 40 Língua e Cultura Latina 80 Estudos Literários I: fundamentos 80 Língua Espanhola I 80 Educação, Sociedade e Linguagem 80 Métodos de Pesquisa em Língua e Linguagem 40 Prática Pedagógica I: leitura e compreensão de textos 40 Total 440 1º. Período 2º. Componente Curricular Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa 80 Língua Espanhola II 80 Estudos Literários II: tradições, transições e rupturas 80 Literatura Portuguesa I 80 Educação Brasileira: estrutura e bases legais 80 Prática Pedagógica II: leitura e produção de textos 40 Total 440 Período 3º. CH Componente Curricular CH Morfologia da Língua Portuguesa 80 Língua Espanhola III 80 Literatura Portuguesa II 40 54 Literatura Brasileira I 80 Literatura, Arte e Cultura Brasileira 40 Conhecimentos Didáticos e Mediação Pedagógica 80 Prática Pedagógica III: ensino de língua e literatura 80 Total 480 Período 4º. Componente Curricular CH Sintaxe da Língua Portuguesa 80 Língua Espanhola IV 80 Literatura Brasileira II 80 Literatura Espanhola I 80 Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 80 Prática Pedagógica IV: ensino de língua espanhola 80 Total 480 Período Componente Curricular Total Semântica e Estilística 80 Língua Espanhola V 80 Literatura Brasileira III 80 Literatura Espanhola II 80 Seminários Temáticos I: literatura matogrossense 40 Prática Pedagógica V: oficina de produção de material didático 40 Estágio Supervisionado I 100 Total 500 5º. Período Componente Curricular Total Diacronia da Língua Portuguesa 40 Linguagem, Cognição e Comunicação 80 Avaliação Educacional 80 Literatura Infanto-Juvenil 80 6º. 55 Literatura Hispanoamericana 80 Prática Pedagógica VI: orientação monográfica 40 Estágio Supervisionado II 150 Total 550 Período 7º Componente Curricular Total Literaturas Africanas de Língua Portuguesa 80 Libras 80 Eletivo 80 Seminários Temáticos II: temas transversais 40 Prática Pedagógica VII: orientação monográfica 80 Estágio Supervisionado III 150 Total 510 Componentes Curriculares C/H Conteúdos Científicos Culturais 2600 Práticas Pedagógicas 400 Estágio Supervisionado 400 Atividades Complementares 200 Total Geral do Curso 3600 COMPONENTES CURRICULARES EMENTÁRIO 56 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM EMENTA: A Lingüística como ciência da linguagem, que se articula simultaneamente nos planos gramatical, semântico e pragmático/discursivo. Disciplinas e objetos formais da Lingüística. Características gerais da linguagem: sistematicidade, singularidade e criatividade, dupla articulação. Dicotomias lingüísticas: língua e fala; competência e desempenho; língua falada e escrita. Fundamentos de análise lingüística: fatos, dados e hipóteses. Aspectos sociobiológicos da linguagem e as variedades lingüísticas. Contribuição da lingüística para a pesquisa lingüística e para o ensino de línguas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2003. SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. 3v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 2003. CARBONI, Florence. Introdução à lingüística. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. FARACO, Carlos Alberto. A lingüística histórica. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à linguística textual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. WEEWOOD, Bárbara. História concisa da lingüística. São Paulo: Parábola, 2003. LÍNGUA E CULTURA LATINA 57 EMENTA: O latim como expressão da cultura romana. A língua latina: origem, evolução e classificação tipológica; morfologia latina. Raízes latinas do léxico da língua portuguesa e de outras línguas ocidentais. A herança contributiva do latim na cultura contemporânea: influências e emprego de expressões latinas na língua portuguesa no contexto da sociedade hodierna; a presença da língua latina em documentos literários, jurídicos, históricos e filosóficos. Exercícios práticos de tradução, leitura e interpretação de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Napoleão M de. Gramática latina: curso único e completo. 29. São Paulo: Saraiva, 2000. FURLAN, Oswaldo A. Língua e literatura latina e sua derivação portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2006. RONAI, Paulo. Curso prático de latim. Gradus primus. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERGE, Damião. Ars latina I: curso prático de língua latina. 32. ed. Petropólis: Vozes, 1999. BUDARELO, Raulino. Dicionário básico latino-português. Florianópolis: UFSC, 2004. CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao latim. 2. ed. São Paulo: Ática, 2006. STOCK, Leon. Gramática de latim. São Paulo: Presença, 2000. ESTUDOS LITERÁRIOS I: FUNDAMENTOS EMENTA: As ―artes poéticas‖ entre as demais expressões da linguagem. A literatura como expressão cultural como discurso sociotemporal e objeto estético, que se processa pelo duplo viés da linguagem e da arte. Conceito de literatura e seus complementos: teoria literária e crítica literária. A plurissignificação do texto literário em paralelo com o discurso não-literário. 58 Estatuto do objeto literário e os elementos funcionais na análise literária: texto, contexto, autor, leitor, narrador, o eu poético, personagem, espaço, tempo; literariedade; problema do valor; cânone; interpretação, leitura e crítica. A ilusão do texto: suportes do sentido. A tríade autorobra-leitor e suas interações. Experiências de leitura para além do livro. Gêneros literários, periodização e suas características formais, sugerindo enfoques críticos para sua análise. Objetos culturais legíveis na música, na imprensa e televisão; no cinema, no computador e teatro, nas galerias e nos museus, e quem os definem. Exercícios de interação teoria/prática para o ensino da literatura e de outras dimensões discursivas culturais, multiculturais e transculturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CÂNDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 10. ed. São Paulo: Ouro sobre azul, 2008. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MOISÉS, Massaud. A criação literária. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMORA, Antonio Augusto Soares. Introdução à teoria da literatura. São Paulo: Cultrix, 2004. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008. GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada. Petrópolis: Vozes, 2005. MASSAUD, Moisés. Dicionário de termos literários. 2. ed.rev. amp. São Paulo: Cultrix, 2008. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2008. REIS, Carlos. O conhecimento da literatura. Introdução aos estudos literários. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007. WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 59 LÍNGUA ESPANHOLA I EMENTA: Iniciação ao estudo da Língua Espanhola para aquisição das habilidades lingüísticas de expressão oral e escrita, compreensão leitora e auditiva em nível básico. Desenvolvimento da competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua espanhola e das estruturas lingüísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem como de atividades práticas de expressão oral e escrita em laboratório. Noções dos distintos modos de concepção da cultura de língua espanhola; da geopolítica, da questão da identidade e política cultural espanhola, mediante exercícios de leitura e interpretação de textos em nível adequado ao conteúdo abordado. Aplicações práticas ao ensino da língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2004. SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008. ALARCOS LLORACH, Emilio. Gramática de la lengua española. 5. ed. Madrid: España, 2004. GARCIA, Marquez, Gabriel; et al. Clave - Diccionario de uso del español actual. 6.ed. Madrid: Ediciones SM, 2006. GOMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones SM, 2007. GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria 60 prima: curso de gramática. Madrid: SGEL, 2003. MOLINER, Maria. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E LINGUAGEM EMENTA: A Educação como objeto de reflexão sociológica. Principais matrizes de pensamento sociológico (Marx, Weber, Durkheim) e as diferentes análises do fenômeno educacional. Categorias sociológicas básicas: sociedade, trabalho, organização social, controle social, status, estratificação, papel social e processos de enculturação e estratificação. A educação escolar associada às relações de classe, gênero e etnia, enquanto constituintes e constituidoras da produção e reprodução de desigualdades sociais. As relações entre língua, sociedade e educação ao abrigo dos paradigmas mais representativos das Ciências Sociais. Inserção conceitual da análise social da linguagem no arcabouço dos estudos lingüísticos: o fato sociolingüístico; variedade lingüística, mudança e variação lingüística, dialeto, língua, idioleto e gíria. Norma lingüística. Preconceito lingüístico e o ensino de línguas na contemporaneidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DURKHEIM, Emile. Educação e sociedade. São Paulo: Edições 70, 2007. KRUPPA, Sônia M. P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005. RODRIGUES, A. Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009. DEMO, Pedro. Sociologia da educação. Brasília: Plano, 2004. FREIRE, Paulo; BETO, Frei. Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 2003. HAECHT, Anne Van. Sociologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 2008. MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. 61 ZAGO, Nadir; PAIXÃO, Lea Pinheiro. Sociologia da educação. Petrópolis: Vozes, 2007. MÉTODOS DE PESQUISA EM LÍNGUA E LINGUAGEM EMENTA: Visões da ciência e do conhecimento científico. Natureza da pesquisa científica. Instrumentos teórico-metodológicos para elaboração de trabalhos acadêmicos e projetos de pesquisa; critérios oficiais de referenciação bibliográfica, normas técnicas e padrões de linguagem em pesquisa. Concepções e relações entre método científico, estudos lingüísticos e investigação literária. As fases que envolvem a pesquisa lingüística e literária, com o aporte das linguagens de acesso a diferentes fontes de produção investigativa: biblioteca, meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos literários. De caráter multidisciplinar, este componente curricular tem um enfoque prático que converge para a produção monográfica. Preparação de um possível projeto de pesquisa em estudos da linguagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2005. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABNT. Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Normas bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT. ALTMAN, Cristina. A pesquisa lingüística no Brasil. São Paulo: Humanitas, 1998. ALVARENGA, M. A. F. P. Apontamentos de metodologia para a ciência e técnicas de 62 redação científica: monografias, dissertações e teses - de acordo com a ABNT 2000. Porto Alegre: Fabris, 2001. ANDRADE, Maria Margarida de. Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: FACTASH, 2007. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Novos enfoques da pesquisa educacional. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. PRÁTICA PEDAGÓGICA I: LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EMENTA: Leitura e cognição. A leitura como produção de sentidos. Estratégias cognitivas e metacognitivas de leitura e compreensão do texto, tendo como referência textos literários, especialmente. A escolarização da leitura. Variáveis de ordem lingüística, textual e sociointerpretativa na compreensão leitora. Relação entre o conteúdo e os modos de leitura. O componente curricular propõe a prática do ato de ler, submetendo um roteiro de leitura à curiosidade intelectual do leitor, propondo linhas de apreciação que o sensibilize a superar o sentido da leitura como obrigação curricular e a assimilar o nível da leitura prazerosa. Demais disso, analisa as relações entre leitura, literatura e leitor na prática pedagógica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2005. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. 63 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSSON, Rildo. Letramento literário. São Paulo: Contexto, 2006. EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo: Geração, 2007. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001. SILVA, Ezequiel Theodoro. Elementos de pedagogia da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 2002. TERZI, S. B. A construção da leitura. Campinas: Pontes, 2001. YUNES, Eliana. Pensar a leitura: complexidades. Rio de Janeiro: EdPUC; São Paulo: Loyola, 2002. ZILBERMAN, Regina; ROSING, Tânia M. K. Escola e leitura – velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global, 2009. FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: Estudo da linguagem centrado na fonética e fonologia, à luz dos conceitos desenvolvidos pelas modernas teorias lingüísticas. Análise fonética do Português em suas variantes. Elementos de fonética articulatória: ponto e modo de articulação; sonoridade e nasalidade; consoantes e vogais; alfabeto fonético. Elementos de fonologia: fonemas e alofones, traços distintivos, processos fonológicos; sílaba e acento; introdução e ritmo. As relações entre conteúdos e estruturas fonéticas e fonológicas do português e inglês/espanhol e o ensino de línguas. Prática de produção, reconhecimento em transcrição dos sons da linguagem e dos sistemas fonológicos do português e inglês/espanhol, enfatizando-se a relação entre a escrita e oralidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto 64 Alegre: Edipucrs, 2005. CALLOU, Dinha; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAGLIARI, L.C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial destaque para o modelo fonêmico. Florianópolis: Edições do Autor, 2007. CAVALIERI, R. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. 14. ed. São Paulo: Ática, 2007. HENRIQUES, Cláudio C. Fonética, fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2007. LÍNGUA ESPANHOLA II EMENTA: Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão leitora e auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e gramaticais e o conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da estrutura gramatical básica da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras - pronomes, advérbios, preposições e verbos – e iniciação à fonética e fonologia, enfatizando-se a aquisição e a correção da pronúncia. Análise de aspectos das culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de textos literários e não literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispanofalantes e suas linguagens. Exercícios práticos de expressão oral e escrita de textos selecionados, como estratégia de aprendizagem da segunda língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNO, Fátima Cabral; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 65 GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones SM, 2007. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. & ROMERO, Dueñas C. Fonética, entonación y ortografía - más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008. GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid: Arco/Libros, 2007. GONZALES, Maria Luisa C.; GONZALES, J. Garcia; ALONSO, A. R. Zarzalejos. Matéria prima: curso de gramática. Madrid: SGEL, 2003. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008. QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros, 2002. SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003. ESTUDOS LITERÁRIOS II – TRADIÇÕES, TRANSIÇÕES E RUPTURAS EMENTA: A teoria poética clássica. O lugar dos cânones e as forças sociais. Formas expressivas dos vários segmentos sociais. As fronteiras da ficção, gêneros e formas de ação. A poesia e o poema na teoria dos gêneros; os aspectos formais, morfossintáticos, semânticos e semióticos do texto poético. As múltiplas faces do poético. Análise estrutural dos recursos expressivos e estilísticos. Formas contemporâneas da narrativa e da poesia. Os mundos possíveis: ficção e 66 virtualidade. Modernidade: rupturas e mesclas, crises da tradição. Crítica literária: conceito, história e critérios de julgamento. As correntes da crítica literária. Problematizações e rupturas dos conceitos e preceitos clássicos da teorização e da crítica literária. Estudo comparativo dos conteúdos existentes em textos básicos e obras literárias visando à interação teoria/prática para o processo de ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MOISÉS, Massaud. A análise literária. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. CÂNDIDO, Antônio. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 2002. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABDALA, J. B. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 2005. ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1992. BARTHES, Roland. Crítica e verdade. Lisboa: Edições 70, 2007. BERGEZ, Daniel et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BOSI, Alfredo. Céu, inferno – ensaios de crítica literária. São Paulo: Editora 34, 2003. GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada. Petrópolis: Vozes, 2005. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2008. SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007. SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da literatura. 10. ed. São Paulo: Ática, 2007. WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 67 LITERATURA PORTUGUESA I EMENTA: Visão sociohistórica e estética do cânone literário português pela apreensão de temáticas e questões dominantes na expressão poética, em suas diferentes formas, oportunizando o contato com textos exponenciais geradores das matrizes culturais portuguesas. Estudo das linhas constituintes da trajetória da poesia portuguesa, de suas origens ao Século XX, apontando comparativamente as diferenças culturais produzidas por momentos distintos dentro da comunidade de falantes de uma mesma língua. Atividades práticas objetivando uma reflexão sobre o papel da literatura portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a tradição cultural e literária de Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensinoaprendizagem para a formação cultural do educando. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 2008. SARAIVA, Antonio J.; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2000. AMORA, Antonio Soares. Presença da literatura portuguesa. São Paulo, Difel, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. CASTRO, Francisco Lyon de. História da literatura portuguesa. Lisboa: Publicações Alfa, 2003. COELHO, Jacinto do Prado. Camões e Pessoa: poetas da utopia. Lisboa: Europa-América, 1984. _______. Diversidade e unidade em Fernando Pessoa. São Paulo: Verbo, 2007. 68 LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. São Paulo: Alameda, 2007. SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa - marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008. EDUCAÇÃO BRASILEIRA: ESTRUTURA E BASES LEGAIS EMENTA: Educação, Estado e Sociedade: bases materiais de produção e construção do estado moderno. A Educação como direito da cidadania e dever político de governo: o caráter público da educação e as formas de intervenção do estado. A política educacional brasileira e as políticas públicas no recorte das relações de poder. A constituição do Estado brasileiro: competências e relações inter administrativas entre União, Estados e Municípios, tendo como marco orientador a Educação Básica e as propostas estabelecidas pela LDB para este segmento, além das modificações postas pela macropolítica. Políticas públicas de atendimento a classes sociais diferenciadas. Identificação dos pressupostos sociais, políticos e econômicos que norteiam a elaboração e aplicação dos programas, projetos e planos educacionais no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, J.G. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira, 2002. CASTRO, Cláudio de Moura. Educação brasileira: consertos e remendos. São Paulo: Rocco, 2007. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 69 Atos normativos do MEC. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. BRZEZINSKI, I. (org). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2004. FARENZA, Nalu. A política de financiamento da educação básica. Porto Alegre: UFRGS, 2006. LIMA, Antônio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004. MENESES, João Gualberto de Carvalho et al. Educação básica – políticas, legislação e gestão. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004. SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Autores Associados, 2003. LÍNGUA ESPANHOLA III EMENTA: Desenvolvimento da competência comunicativa de nível intermediário em língua espanhola. Aprimoramento de habilidades de produção oral e escrita pelo estudo de vocabulário, das estruturas lingüísticas e funções comunicativas e de atividades práticas de comunicação oral e produção textual. Ampliação da análise de natureza morfológica e fonológica da Língua Espanhola, partindo-se do estudo descritivo da sintaxe básica das classes de palavras e do sintagma nominal (frases ou grupos) no sistema lingüístico. Principais traços fonéticos das variantes dialetais dos falantes de língua espanhola no mundo associados aos traços suprasegmentais de cada grande comunidade de falantes peninsular (sul/norte), caribenha, andina, rioplatense, mexicana. Exercícios práticos com o suporte de vídeos, CDs e gravações dos alunos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 70 FANJUL, Pablo Adrian. Gramática de español paso a paso. Espanha: Santillana, 2005 (acompanha Cd-Rom). GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 2. ed Madrid: Ediciones SM, 2007. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español - lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTABURU, Maria Eulalia Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008. GIL, Juana. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid: Arco/Libros, 2007. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. & ROMERO, Dueñas C. Fonética, entonación y ortografía - más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008. QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros, 2002. SARMIENTO, Ramón; SANCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003. PRÁTICA PEDAGÓGICA II: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EMENTA: A produção de textos na escola e a motivação para a escrita. Conhecimento da técnica de produção escrita de tipos e gêneros variados, em conformidade com os domínios discursivo ficcional e interpessoal, na perspectiva da gramática textual e dos pressupostos semânticos, enfatizando-se aspectos da macro e microestrutura do texto. Questões nucleares da produção textual: coesão, coerência, clareza, concisão, consistência e progressão temática; processos de síntese, ampliação, avaliação e reescritura de textos. Reflexões sobre o papel da produção 71 textual no ensino-aprendizagem de línguas e nos estudos de diferentes gramáticas e a avaliação no contexto escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 3. ed. São Paulo: Geração, 2007. FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual. 16. ed. São Paulo: Contexto, 2004. LUFT, Celso Pedro et al. Novo manual de português: gramática, ortografia oficial, literatura, redação de textos e testes. São Paulo: Globo, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antonio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MORFOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: Contribuições históricas para o estudo de morfologia, formação das palavras, classes e categorias gramaticais em Língua Portuguesa. Conceitos de palavra e unidade léxica; estrutura da palavra (binária morfômica e tradicional). Flexão nominal e verbal. A constituição do léxico e suas funções no estudo de línguas. Produtividade e produção lexical. Significado e uso de 72 padrões lexicais. Delimitação de unidades lexicais. Derivação, composição e expressões lexicais. Interface léxico/enciclopédia nas construções lexicais. A construção do léxico brasileiro. Análise crítica dos diferentes pontos de vista dos gramáticos da Língua Portuguesa a partir da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). Contextualização do ensino de morfologia com observações do processo de expansão lexical no cotidiano do falante nativo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. São Paulo, 2007. SILVA, Maria Cecília Perez de Souza; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: morfologia. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso. Problemas de lingüística descritiva. Petrópolis: Vozes, 2007. _______. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. CARONE, Flávia E. Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 2001. CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. MACAMBIRA, José Rebouça. A estrutura morfossintática do português. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001. SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. São Paulo: Manole, 2006. ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. LITERATURA PORTUGUESA II EMENTA: 73 Abordagem diacrônica e analítica da literatura ficcional portuguesa e seus desdobramentos, no interior da comunidade de falantes de uma mesma língua. Constituição da narrativa e sermonística portuguesa: o maravilhoso, o imaginado e o descoberto; o romantismo e o realismo; a narrativa ficcional e as principais características e vertentes da literatura portuguesa do século XX. O teatro português de Gil Vicente e Bernardo Santareno. O simbolismo português e a importância do futurismo e de outras vanguardas estéticas na obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos. A prosa modernista e os desdobramentos do romance contemporâneo em obras representativas de autores lusitanos, como: Agustina Bessa-Luís; Almeida Faria, José Saramago; Vergílio Ferreira. Reflexão sobre a força da literatura portuguesa na constituição da lusofonia, o seu significado para a tradição cultural e literária de Portugal e Brasil e as implicações no processo de ensino-aprendizagem na formação cultural do educando. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMORA, Antonio Augusto Soares. Presença da literatura portuguesa – Simbolismo. 1.ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.4. MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa – Romantismo e Realismo. 1.ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. v.3. OLIVEIRA, Carlos Motta (org.). Literatura portuguesa. 1.ed. São Paulo: Alameda, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERARDINELLI, Cleonice (Org.). Antologia do teatro de Gil Vicente. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: INL, 1984. GIL, José. Diferença e negação na poesia de Fernando Pessoa. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. SEIXO, Maria Alzira. Para o estudo do tempo no romance português contemporâneo. Lisboa: Imprensa Nacional, 1987. _______. O essencial sobre José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1997. SILVA, Antonio Manoel dos Santos; ANNA, Romildo Sant. Literatura de língua portuguesa - marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008. 74 LITERATURA BRASILEIRA I EMENTA: O cânone literário no Brasil e os critérios para sua constituição. Circunstâncias históricas, culturais e econômicas do processo de colonização do Brasil e suas relações com a literatura. Formação e condicionamento histórico da produção literária brasileira expressa por autores e textos mais significativos do período em estudo. A literatura de informação e as primeiras crônicas. A cristianização do paraíso: a literatura de catequese e aculturação. O barroco brasileiro: poesia e prosa. As primeiras luzes do iluminismo no Brasil. Traços da presença européia e do nativismo nascente. Arcadismo: classicismo e nativismo. O préromantismo. A formação dos gêneros públicos: oratória sacra e política. O papel formador da literatura na cultura brasileira e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem do idioma materno e da cultura brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007. COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos, leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006. ABDALA JR, Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DIAS, Gonçalves; et al. Antologia da poesia romântica brasileira. São Paulo: IBEP, 2008. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Organização e introdução de Antônio Cândido. São Paulo: Brasiliense, 2000. 75 HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. ZILBERMAN, Regina; MOREIRA, Maria Eunice. O berço do cânone: textos fundadores da história da literatura brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. LITERATURA, ARTE E CULTURA BRASILEIRA EMENTA: A arte como sistema de significação. Breve estudo das visualidades dos traços estéticos culturais de diferentes povos na formação da identidade nacional. Evolução dos movimentos artístico-culturais considerados em suas dimensões socioeconômica, política e cultural. Língua e cultura e a função social dos textos culturais. A diversidade cultural e as subculturas brasileiras; matrizes culturais da arte brasileira e regional. A importância dos diversos segmentos de produtos culturais – música, cinema, teatro, televisão, artes plásticas, propaganda – no contexto nacional e além dele. Análise diacrônica da cultura brasileira regionalizada, relevando aspectos da fala, da escrita e do folclore, mediante recortes do perfil lingüístico da identidade em construção no Mato Grosso, como estrutura de relações do seu entorno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORNHEIM, Gerd; BOSI, Alfredo; PESSANHA, José Américo Motta. Cultura brasileira: tradição contradição. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987. BOSI, A. Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1999. ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade cultural. São Paulo: Brasiliense, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABDALA, Benjamin Júnior (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo e outras misturas. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2004. ALBUQUERQUE, Wlamyra R de; FRAGA, Walter. Uma história da cultura afro-brasileira. 76 São Paulo: Salamandra, 2009. DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 12. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Novas orientações curriculares: linguagens, códigos e suas tecnologias – arte. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2006. OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. RIBEIRO, Darcy. Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 20. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. Vídeos e outros recursos didáticos com aplicação no desenvolvimento dos conteúdos curriculares. LÍNGUA ESPANHOLA IV EMENTA: Aprimoramento das habilidades de expressão oral e escrita e compreensão leitora e auditiva, a partir de um nível intermediário, pelo estudo de vocabulário, estruturas lingüísticas e funções comunicativas, incluindo atividades de comunicação em situações contextualizadas. Estudo descritivo focado nas relações temporais e modais no sistema lingüístico espanhol – tempo verbal e sintaxe oracional; modo e modalidade; relações temporais; perífrases verbais e construções de gerúndio; complementos adverbiais temporais e outros marcadores temporais do discurso, enfatizando as diferenças entre o português e o espanhol. Exercícios práticos visando sedimentar as competências discursiva e a sociolingüística. Reflexão metalingüística sobre o objeto de estudo do espanhol. 77 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997. MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000. MORO, Jorge Alonso. Verbos españoles. Madrid: Difusión, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTABURU, Maria Eulalia Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1995. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. MOLINER, María. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2002. TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002. VOLPI, M. T. et al. DELP - Palavras & Palabras: Dicionário Español-Portugués, PortuguêsEspanhol. Porto Alegre: Rigel, 2003. CONHECIMENTOS DIDÁTICOS E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA EMENTA: Bases dos processos capacitadores ao exercício da docência nas diferentes tendências educacionais e pedagógicas no Brasil. Inserção da prática educativa como parte da prática social da linguagem, articulando conhecimento e aprendizagem. Organização do fazer pedagógico como mediador entre as relações sociais e a sala de aula e seus elementos constitutivos. Conhecimentos didáticos necessários à formação e autoformação para a docência – saberes pedagógicos, saberes específicos, saberes da experiência e saberes culturais. Modalidades de planejamento para a mediação pedagógica e sua relação com a especificidade 78 no campo de conhecimento do ensino de Letras, apoiado em recursos multimídias; as relações interativas em salas de aula; o currículo integrado e suas implicações; as seqüências didáticas e de conteúdo; a avaliação da aprendizagem. Reflexão sobre a função mediadora do professor e o horizonte ético do trabalho docente. Exercícios práticos envolvendo a elaboração de proposta de ensino, planos de aula e material didático. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2008. RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008. PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008. v.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a ensinar. São Paulo: Thomson, 2005. CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2004. SEVERINO, Antonio Joaquim; FAZENDA, Ivani Catarina Arantes, (Orgs.). Formação docente: rupturas e possibilidades. Campinas: Papirus, 2002. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. São Paulo: Vozes, 2005. VEIGA, Ilma Passos A; AMARAL, Ana Lúcia. Formação de professores. Campinas: Papirus, 2009. VEIGA, Ilma Passos A. et al. Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2004. PRÁTICA PEDAGÓGICA III: ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 79 EMENTA: Concepções relativas ao ensino-aprendizagem de língua e literatura. A linguagem e o ensino de língua e as relações com o falar, ler e escrever na Educação Básica. Novas abordagens do ensino da gramática para o desenvolvimento da língua materna, perpassadas pela análise lingüística. Análise e reflexão sobre os métodos de ensino de língua e literatura. O ensino de língua portuguesa no contexto das novas tecnologias. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e softwares educativos. Problematização das modalidades de avaliação na prática de língua. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino da língua e literatura portuguesa aplicados a segmentos da Educação Básica, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribui-se a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da língua e literatura brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006. GIMENEZ, Talma. Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Eduel, 2002. PAULA, Anna Beatriz; SILVA, Rita do Carmo Polli da. Didática e avaliação em língua portuguesa. São Paulo: Ibpex, 2008. v.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat, 2003. MIRANDA, Maria Irene; SILVA, Lázara Cristina da. Estágio supervisionado e prática de ensino. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008. MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006. VEIGA, Ilma Passos A; AMARAL, Ana Lúcia. Formação de professores. Campinas: Papirus, 80 2009. Demais títulos utilizados no curso. LITERATURA HISPANOAMERICANA EMENTA: Raízes das culturas hispânicas e suas literaturas no encontro de Espanha e América. A busca da identidade dos Estados nacionais como matriz de tensão estrutural no sistema literário hispano-americano: aspectos de unidade, diversidade, hibridismo, mestiçagem; a relação centro/periferia e a transculturação. Modernismo e ruptura. A literatura gauchesca. Indianismo. O realismo mágico e tendências atuais. Reflexão acerca da assimilação dos campos culturais indígenas pela literatura hispano-americana e do processo evolutivo da literatura espanhola, tanto a respeito do seu modo de produção quanto em relação à sua estrutura e ao gosto social. Atividades de leitura e trabalho com textos representativos da época, de autores hispano-americanos, visando a compreensão dos fatores integrantes do polissistema literário e a influência das estruturas identitárias na conformação do projeto criador hispanoamericano e o processo de ensino-aprendizagem da literatura em 81 questão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FRANCO, Jean. Historia de la literatura hispanoamericana. Barcelona: Ariel, 2002. IMBERT, E. Anderson. Historia de la literatura hispanoamericana: la colonia. Cien años de república. México: Fondo de Cultura Económica, 2003. MADRIGAL, Luis Inigo. Historia de la literatura hispanoamericana - I: Época colonial. Cátedra, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERT, M. A.; ARDANAZ, F. Hispanoamérica, ayer y hoy. Madrid: SGEL, 2006. CHIAPPINI, Ligia. AGUIAR. F.W. Literatura e história na América Latina. São Paulo: Edusp, 2001. GONZÁLEZ ECHEVARRIA, Roberto. (Org.). Historia y ficción en la narrativa hispanoamericana. Caracas: Monte Avila, 1984. JOZEF, Bella. Historia da literatura hispano-americana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1996. MÁRQUEZ, A. J. Antología poética hispanoamericana. Madrid: Altosa, 1999. BELLINI, Giuseppe. Nueva historia de la literatura hispanoamericana. Madrid: Castalia, 1997. OVIEDO, José Miguel. Historia de la literatura hispanoamericana. Madrid: Alianza, 2001. 4v. SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: A sintaxe do português nas perspectivas tradicional-normativa e lingüístico-descritiva. A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NBG): pressupostos, aplicações e contradições. Estudo das funções sintáticas, estrutura da frase e das relações textuais. Termos essenciais e acessórios 82 da estrutura sintática da Língua Portuguesa. Análise dos períodos simples e composto. Diferenças morfossintáticas entre a norma e o português coloquial. Exame crítico das gramáticas normativas da Língua Portuguesa e da NGB, discorrendo sobre os vários usos não contemplados por esta. Abordagem contextualizada do ensino de sintaxe e estudo da exploração cotidiana da sintaxe como recurso de flutuação de sentido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. São Paulo: Jorge Zahar, 2008. BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. KOCH, Ingedore Villaça; SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza. Lingüística aplicada ao português: Sintaxe. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 2002. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional. 2008. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. A nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. HENRIQUES, Cláudio Cezar. Sintaxe. Rio de Janeiro: Campus, 2008. MIOTO, C.; SILVA; M.C.F.; LOPES, R.E.V. Novo manual de sintaxe. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005. PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 2007. LITERATURA BRASILEIRA II EMENTA: 83 Bases da produção crítico-historiográfica da literatura brasileira: principais teóricos, poetas e ficcionistas. Fundamentos histórico-filosóficos e visão estética do Romantismo, destacando os aspectos diferenciadores da nova sensibilidade. A poesia romântica: momentos e concepções. O ideário estético-ideológico do realismo e as narrativas naturalistas. Manifestações literárias específicas no Brasil: memorialismo, crônica, pequeno conto. O teatro brasileiro no século XIX, sua literatura e autores representativos. O moderno ―prémodernismo‖ brasileiro e os textos fundadores da crítica literária nacional. Leitura crítica de obras representativas dos estilos romântico, realista e naturalista no Brasil; as múltiplas tendências e o contexto sociopolítico-ideológico e cultural dessa produção, enfatizando o papel formador da literatura na cultura letrada e implicações no processo de ensino-aprendizagem da literatura e cultura do país. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Volume único. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2007. MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira. Literatura brasileira: tempos, leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2006. COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 2006. GUINSBURG, Jacó. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2002. MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. 4v. MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Global, 2004. ______. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades; Rio de Janeiro: Editora 34, 2000. TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. 18. ed. Petrópolis: 84 Vozes, 2006. SECCHIN, Antonio Carlos. (Org.) Romantismo. São Paulo: Global, 2007. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM EMENTA: Conceitos básicos em Psicologia da Educação e suas escolas de pensamento. Principais fases do desenvolvimento humano à luz dos referenciais das teorias psicológicas de Jean Piaget, Vigotski, Henri Wallon, e as implicações pedagógicas dessas abordagens. Natureza da aprendizagem: processos mentais superiores, diferenças individuais, inteligência emocional. O fenômeno da adolescência – gênese, desenvolvimento e interfaces dos processos de natureza cognitiva, lingüística e afetivo-emocional e os fatores que interferem no desenvolvimento integral do adolescente: família, sociedade, drogas, delinqüência juvenil, construção da autoimagem e subjetividade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARRARA, Kester. (org.) Introdução à psicologia da educação. São Paulo: Avercamp, 2004. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. VIGOTSKY, Lev Semenovich; et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villa Lobos. São Paulo: Ícone, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COLE, M.; COLE, S. O desenvolvimento da criança e do adolescente. Porto Alegre: Artmed, 2003. CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 85 FERREIRA, Berta Weil, RIES, Bruno Edgard. Psicologia e educação: desenvolvimento humano - adolescência e vida adulta. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina; SOUZA, Denise Trento R. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002. PFROMM NETTO, Samuel. Teorias da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU, 2005. RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim. Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Rima, 2004. SADALLA, Bacchiegga; PINA E WISNIVESKY. Psicologia, licenciatura e saberes docentes: identidade, trajetória: e contribuições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. LITERATURA ESPANHOLA II EMENTA: O processo literário espanhol e a construção de paradigmas: formas literárias, personagens e tipos sociais concebidos no interior do processo criador espanhol e sua repercussão no imaginário e no processo literário ocidental. Manifestações literárias contemporâneas: a poesia da primeira metade do século XX refletida no modernismo; a geração de 98, a vanguarda de 27, a Guerra Civil, o exílio, o desvelamento e os grandes articuladores das novas tendências literárias. Leitura e análise de obras literárias representativas da época. Prática pedagógica visando conscientizar o educando quanto a importância das manifestações literárias na Espanha contemporânea, a contribuição desta para a composição do processo literário ocidental e as tendências recentes para a formação do professor da língua e para o processo de ensino-aprendizagem do espanhol. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PEDRAZA, Rodrigues. Las épocas de la literatura española. Barcelona: Ariel, 2007. RICO, Francisco.; CONCHA, Victor de La. Historia y crítica de la literatura española. Época Contemporánea: 1914 – 1934. Barcelona: Editorial Crítica, 1984. RAMONEDA, Arturo. Antología de la literatura española del siglo XX. Madrid: SGEL, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 86 CORREA, Gustavo. La poesia mítica de Federico Garcia Lorca. Madrid: Gredos, 1975. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna da metade do século XIX a meados do século XX. São Paulo: Duas Cidades, 1991. GONZÁLES, J.M. Poesia española de pós-guerra. Madrid: Edelsa, 1990. NIETO, Ramon. Historia de la literatura española IV - Desde el 1998 a nuestro días. Madrid: Acento Editorial, 2001. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil poesia e outros ensaios breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PIZARRO, Ana (Org.). América Latina: palavra, literatura e cultura - Vanguarda e Modernidade. São Paulo: Unicamp, 1995. PRÁTICA PEDAGÓGICA IV: PESQUISA E ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Concepções relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras no contexto das novas tecnologias. Estudo teórico-prático de situações escolares e de outros ambientes de aprendizagem de língua espanhola, visando ao desenvolvimento das habilidades de expressão e compreensão oral e escrita. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e softwares educativos. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino de língua e literatura espanhola, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribuise a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de aquisição do espanhol como segunda língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAHÃO, Maria Helena (Org). Prática de ensino de língua estrangeira. Campinas: Pontes, 2004. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Lingüística aplicada: ensino de línguas e comunicação. Campinas: Pontes, 2005. 87 . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006. BRUNO, Fátima Cabral. Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. Claraluz, 2005. CANDAU, Vera Maria. A didática em questão.18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. GIMENEZ, Talma. Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Eduel, 2002. LEFFA, V.J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Pelotas: Educat, 2000. MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006. ROJO, Roxane. A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. Campinas: Mercado de Letras, 2001. SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA Ementa: Definição de linguagem à luz de diversas teorias. Conceitos e princípios fundamentais da Semântica e os métodos de análise dos significados, com especial ênfase na Estilística, propondo uma abordagem sobre as figuras da linguagem. Recursos de expressividade possíveis na língua portuguesa. Aspectos da estilística portuguesa: fônica, léxica, sintática e da enunciação. Análise estilística de textos literários, levando em consideração questões quanto a: estilo e recursos expressivos, figuras e funções de linguagem, formas de discurso, incentivando a produção de textos de diversas tipologias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à semântica. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. MARTINS, Nilce Sant’Anna. Introdução à estilística. São Paulo: Edusp, 2008. 88 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AGUSTINI, Carmem Lúcia Hernandes. A estilística no discurso da gramática. Belo Horizonte: Pontes, 2004. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo ortográfico 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. CÂMARA JR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. DUCROT. Oswald. Princípios da semântica lingüística (dizer e não dizer). São Paulo: Cultrix, 1979. LAPA, Manoel Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1998. MONTEIRO, José Lemos. A Estilística: manual de análise e criação do estilo literário. Petrópolis:Vozes, 2005. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina.(Orgs). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2006. NEGRI, L., FOLTRAN, M.J., OLIVEIRA, R.P. (Orgs). Sentido e significação. São Paulo: Contexto, 2004. LITERATURA BRASILEIRA III EMENTA: O Modernismo como marco de vanguarda literária e de outras produções culturais. Pressupostos estético-ideológicos do movimento modernista brasileiro e o seu significado na afirmação da cultura nacional. O marco de 22: orientações e tendências; tradição e ruptura. O Brasil com novos paradigmas; visões e revisões do país e da literatura frente os diferentes regionalismos, analisando e comparando-a com outras obras e diferentes produtos culturais. O pósmodernismo, as vanguardas poéticas e as manifestações da literatura contemporânea. Os significados estéticos, políticos e socioculturais do tropicalismo, do concretismo e da poesia 89 marginal. A prosa pós-moderna: regionalista, urbana, política, intimista, memorialista, fantástica e histórica. Estratégias de ensino-aprendizagem da literatura e cultura brasileira dos períodos referenciados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. CÂNDIDO, Antônio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira – Modernismo: história e ideologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeía e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABDALA JUNIOR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira J. Tempos da literatura brasileira. São Paulo: Ática, 1997. BERMANN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar — a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São. Paulo: Cia. das Letras, 2002. BRITO, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro - antecedentes da Semana de Arte Moderna. 6. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1997. COELHO, Teixeira. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global, 2001. 2v. COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. Petrópolis: Vozes, 2008. LÚCIA HELENA. Modernismo brasileiro e vanguarda. São Paulo: Ática, 1996. REZENDE, Neide. A semana de arte moderna. São Paulo: Ática, 2007. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000. DIACRONIA DA LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: Origens e formação da língua portuguesa e sua evolução, com fundamento na relação entre variação e mudança, e as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, culturais 90 relacionadas. História externa e história interna. Abordagem diacrônica das mudanças fônicas, morfológicas e sintáticas do latim vulgar. O português do Brasil: hipóteses interpretativas sobre a origem do português do Brasil; a correlação entre variação e mudança em processos recentes ou em andamento no português do Brasil. A contribuição lexical e o aporte estrutural das línguas indígenas e africanas. O português do Brasil e o português de Portugal. A geografia lingüística no Brasil: os atlas lingüísticos. Perspectivas teórico-metodológicas no estudo da variação lingüística no português do Brasil. Leitura e análise de textos de referência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ILARI, Rodolfo. Lingüística românica. São Paulo: Ática, 2001. RONCARATI, Cláudia & ABRAÇADO, Jussara. (orgs.). Português brasileiro: contato lingüístico, heterogeneidade e história. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BASSETO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2001. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português brasileiro: sua formação na complexidade multilingüística do Brasil colonial e pós-colonial. In: MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Ensaios para sociohistória do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2004. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: fonologia. São Paulo: Contexto, 2001. ______. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2001. NARO, Anthony Julius, SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2007. SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 2004. LINGUAGEM, COGNIÇÃO E COMUNICAÇÃO EMENTA: Formas e usos dos signos das diversas linguagens (naturais, corporais, visuais). O papel 91 da cognição e do contexto social na concepção de língua e nos fenômenos comunicacionais. Preceitos básicos de semântica e principais processos de produção de sentido. Conceito de pragmática e semiótica e a prática analítica de fenômenos pragmáticos e semióticos em línguas naturais. Definição de ato de fala, implicatura e pressuposição. Reflexão sobre as relações entre os conteúdos de semiótica e pragmática estudados e o ensino de línguas. Prática de análise de diferentes formas de linguagem em contextos situacionais, considerando os aspectos lingüísticos, cognitivos e sociointeracionais envolvidos na construção dos sentidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOURA, Heronides Maurílio de Melo. Significação e contexto. Florianópolis: Insular, 2007. SILVEIRA, Jane Caetano; FELTES, Heloísa. Pragmática e cognição: a textualidade pela relevância. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. TATIT, Luis. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. Lisboa: Edições 70, 2007. JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2000. LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003. MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2005. NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2001. ZANDWAIS, Ana. (org.) Relações entre pragmática e enunciação. 17. ed. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2002. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Ementa: 92 A avaliação como instrumento de trabalho na prática docente. Questões conceituais e diferentes acepções da avaliação educacional: avaliação processual, formativa, emancipatória. Procedimentos e instrumentos de avaliação, à luz dos fundamentos que informam a evolução do aprendiz em seus vários estágios de formação. A pedagogia do exame: relação dialógica na construção do conhecimento e o entendimento do erro como conflito cognitivo. A recuperação da aprendizagem. Reflexão sobre a avaliação no contexto do sistema educacional brasileiro: principais tendências e perspectivas da avaliação do ensino e as determinações legais para a área. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2005. PERRENOUD, Phillipe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 2005. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ADJI, C. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2002. AFONSO, A J. Avaliação educacional regulação e emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2005. CUNHA, Maria Isabel (Org). Formato avaliativo e concepção de docência. São Paulo: Autores Associados, 2005. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. MENDÉZ J. M. Alvarez. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 5. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003. SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. São Paulo: Vozes, 2005. 93 LITERATURA INFANTOJUVENIL E ENSINO EMENTA: A literatura infanto-juvenil sob uma visão histórico-crítica. A linguagem literária e o universo representado. Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética. O professor na constituição prazerosa e crítica do hábito da leitura; o professor como contador de histórias. Abordagens pedagógicas da literatura infantil na escola: técnicas e métodos de ensino favoráveis à formação do leitor, contemplando maneiras de exploração do texto de gêneros literários diferenciados: narrativo (novela, conto, lenda e fábula) e poético (parlenda, travalíngua, poemas folclóricos e artísticos), com destaque para a literatura nacional e regional. O conto de fada e suas releituras. A produção literária contemporânea dedicada ao público infantojuvenil. A biblioteca escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São Paulo: Ática, 2004. COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2004. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2006. ARENDT, João Cláudio; PAVANI, Cinara Ferreira. A produção cultural infantil na pósmodernidade. In: ZINANI, Cecil; SANTOS, Salete dos. (Org.). A multiplicidade dos signos: diálogos com a literatura infantil e juvenil. Caxias do Sul: EDUCS, 2004. CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil. Dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002. COELHO, Nelly Novaes. Dicionário de literatura infantil e juvenil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007. FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 94 2004. JOLIBERT, J. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 2003. OLIVEIRA, Leda. Que é qualidade em literatura infantil e juvenil - com a palavra o escritor. São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2006. SOUZA, Malu Zoega. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis menores. São Paulo: Cortez, 2001. ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. São Paulo: Objetiva, 2005. LÍNGUA ESPANHOLA V EMENTA: Desenvolvimento da competência comunicativa e da produção oral e escrita da Língua Espanhola em nível avançado, mediante atividades orientadas. Estudo descritivo das construções sintáticas fundamentais e sua inserção na estrutura do discurso. Exercícios de leitura e análise de textos descritivos e narrativos de autores espanhóis e hispanoamericanos e produção dessas tipologias textuais. Prática para conscientização do educando quanto à relevância do conhecimento sobre a relação entre oração e discurso com aplicação no processo de ensino-aprendizagem da Língua Espanhola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARTABURU, Maria Eulália Alzuela. Español en acción. Gramática condensada. 8. ed. São Paulo: Hispania, 2008. BRUNO, Fátima Cabral; et al. “Hacia el español” Nivel intermedio y avanzado. São Paulo. Saraiva, 2002. CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española. nivel intermedio. Madrid: Edelsa, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARNAL, C., Garibay, A. R. Escribe en espanhol. Madrid: SGEL, 2001. GONZALEZ HERMOSO, Alfredo; et al. Gramática de español lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1995. 95 MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000. MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. REYES, Graciela. Cómo escribir em español: manual de redaccíon. Madrid: Arco Libros, 1998. TORREGO, Leonardo Gomez. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2002. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS EMENTA: Conceitos de deficiência em audiocomunicação: identidade, cultura e educação. Caracterização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação e expressão do surdo e recurso para a prática docente e utilização na comunicação entre o formador e o aluno surdo. Pressupostos históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos de Libras. Forma e estruturação da gramática em Libras e o conjunto do seu vocabulário. Noções da percepção de leitura labial e desenvolvimento da expressão gestualvisual. Noção de diagnose: como perceber se uma criança é portadora de necessidade auditiva. Ambiente computacional e procedimentos educacionais para aprendizagem de Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília: Senac, 2005. SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valéria Amorim (Org.); SILVESTRE, Núria. Educação de surdos. São Paulo: Summus, 2007. VERGAMINE, Sabine Antonialli Arena; MOURA, Maria Cecília; CAMPOS, Sandra Regina Leite de. Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 96 ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da Libras. São Paulo: Revinter, 2004. BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. São Paulo: Autêntica, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: Educação Infantil. Brasília: MEC/SEESP, 2003.1-9v. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROCHA, Solange. O Ines e a educação de surdos no Brasil. Rio de Janeiro: Ines, 2007. SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. TANYA A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto. 8. ed. Brasília: MEC/SEEP, 2007. LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: Literatura e colonialismo: questões teóricas; literatura e engajamento; literatura e negritude. A literatura nos projetos de construção da nacionalidade africana. O universo das literaturas africanas de língua portuguesa: orientações ideológica e estético-literária mais representativas. Caracterização individualizada dos contextos e processos históricos, culturais e políticos que enquadram a emergência das diferentes literaturas (angolana, caboverdiana, moçambicana, são-tomeense, guineense) desde a sua eclosão ao período da pós-independência. Reflexão sobre os fazeres literários nesses países e o macrosistema das literaturas de língua portuguesa. Trânsitos e conexões culturais entre Brasil e África. Prática de leitura e análise de textos literários aproximados para releitura e valorização da cultura, da história e identidade africanas e dos afrodescendentes, numa perspectiva intercultural. Expressões contemporâneas da cultura afrobrasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 97 AMÂNCIO, Íris M. da Costa; JORGE, Miriam Lúcia dos Santos; GOMES, Nilma Lino. Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: Veredas Cenários, 2009. LEÃO, Ângela Vaz. Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: Edipuc, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CANIATO, Benilde Justo. Percursos pela África e por Macau. Cotia: Ateliê Editorial, 2005. CHAVES, Rita. Angola e Moçambique. Experiência colonial e territórios literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005. HAMILTON, Russel G. Literatura africana literatura necessária I: Angola. Lisboa: Edições 70, 1981. _______. Literatura africana, literatura necessária II: Moçambique, Cabo Verde, GuinéBissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984. LARANJEIRAS, J. L. Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 1995. MIGUEL, Salim (org.). Cartas D'África e alguma poesia. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005. NICOLA, José de. Painel da literatura em língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2006. PADILHA, Laura Cavalcante. Novos pactos, outras ficções: ensaios sobre literaturas afro-lusobrasileiras. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. PONTES, Roberto. O viés afrobrasiluso e as literaturas de língua portuguesa. Conferência no II Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Universidade de São Paulo, 2003. SILVA, Antonio Manoel dos Santos; SANT’ANNA, Romildo. Literatura de língua portuguesa – marcos e marcas. São Paulo: Arte & Ciência, 2008. 98 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS: TEMAS TRANSVERSAIS EMENTA: Abordagem centrada em temas transversais propostos pelos PCN’s da Educação Básica: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo, como pressupostos teórico-metodológicos de real significância para a formação do profissional cidadão. Análise de questões atuais postas em debate na sociedade brasileira sobre as quais o dissenso e o confronto de opiniões se evidenciam. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVAREZ, Maria Nieves. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002. BRACHT, Valter. Emancipação e diferença na educação. Uma leitura com Bauman. São Paulo: Autores Associados, 2006. BUSQUETS, M. D.; CAINZOS, M; FERNANDEZ, T et al. Temas transversais em educação. Bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARAÚJO, Ulisses F. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. CARVALHO, Marco Antônio Martins de. O afeto nosso de cada dia. Belo Horizonte: Edição do Autor, 2001. CASCINO, Fabiano. Princípios, história e formação de professores. São Paulo: Senac, 2003. 99 FERREIRA, Cláudio Vital de Lima. AIDS e exclusão social. São Paulo: Lemos, 2003. GUEDES, Maria Amália Vaz; OLIVAES, Rita; SOUSA, Isabel. A AIDS. São Paulo: Impala, 2003. LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade. Lisboa: Porto, 2001. MORENO, Montserrat e outros. Falemos de sentimentos: afetividade como um tema transversal. São Paulo: Moderna, 1999. ROUGHGARDEN, JOAN. Evolução do gênero e da sexualidade. São Paulo: Planta, 2005. PRÁTICA PEDAGÓGICA V: OFICINA DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EMENTA: Concepção de materiais didáticos e os papéis desempenhados no processo de ensino e aprendizagem. O material didático e as demandas da aprendizagem no contexto do ensino de línguas. As diversas possibilidades de elaboração de material didático-pedagógico, tendo em mira o desenvolvimento linguístico e cognitivo do aprendiz. Análise e construção de materiais didáticos para atividade de produção escrita, que contemplem a identidade e os valores da clientela de referência. Jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem. Introdução ao uso de novas tecnologias para o ensino de línguas estrangeiras. Prática de observação visando o uso dos livros e materiais didáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DIAS, Reinildes et al. O livro didático de língua estrangeira. São Paulo: Mercado das Letras, 2009. LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. Pelotas: Educat, 2003. ROJO, Roxane. Livro didático de língua portuguesa, letramento e cultura da escrita. São 100 Paulo: Mercado de Letras, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARANTES, J. E. O livro didático de língua estrangeira: atividades de compreensão e habilidades no processamento de textos na leitura. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada). Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2008. CORACINI, M. J. (org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999. FARIA, A. L. G. Ideologia no livro didático. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2008. FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático: discursos e saberes. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008. FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderly Ferreira. Livro didático em questão. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. MACEDO, Lino de; et all. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. RAMOS, José Ricardo da Silva. Dinâmicas, brincadeiras e jogos educativos. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2005. TILIO, R. C. O papel do livro didático no ensino de língua estrangeira. IN: Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume VII. Número XXVI. Jul/Set 2008. TORRE, Anatércia Parenti Batista da. A interação autor-aluno no livro didático: marcas de oralidade. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2007. PRÁTICA PEDAGÓGICA IV: PESQUISA E ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Concepções relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras no contexto das novas tecnologias. Estudo teórico-prático de situações escolares e de outros ambientes de aprendizagem da língua espanhola, visando ao desenvolvimento das habilidades de expressão e compreensão oral e escrita. Análise de materiais didáticos: livros, vídeos e softwares educativos. Elaboração e implementação de seqüências didáticas para o ensino de 101 língua e literatura espanhola, em aulas simuladas, com problematização e pesquisa, e avaliação quanto a sua viabilidade, tendo como fonte a intencionalidade educativa do licenciado. Atribuise a este componente curricular o papel de articulador do currículo e espaço interdisciplinar de conexão entre a realidade do futuro licenciado e o fazer pedagógico, facultando-lhe uma análise crítica sobre os determinantes envolvidos no processo de aquisição do espanhol como segunda língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAHÃO, Maria Helena (Org). Prática de ensino de língua estrangeira. Campinas: Pontes, 2004. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Lingüística aplicada: ensino de línguas e comunicação. Campinas: Pontes, 2005. GARCIA, Concha Moreno; GARGALO, Isabel Santos. Nuevo espanol sin fronteiras – guia didactiva. Madrid: SBS Special, 2006. LEFFA, V. J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2. ed. Pelotas: Educat, 2006. v.1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado. São Paulo: Avercamp, 2006. BELLO, P. et. al. Didáctica de las segundas lenguas: estrategias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1998. BRUNO, Fátima Cabral. Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. Claraluz, 2005. GARGALLO, Isabel Santos. Lingüística aplicada a la enseñanza aprendizaje del español como lengua extranjera. Madrid: Arco libros, 1999. MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2006. ROJO, Roxane. A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. Campinas: Mercado de Letras, 2001. SERRANO, Joaquín e MARTÍNEZ, José Enrique (coords). Didáctica de la lengua y la literatura. Barcelona, Oikos-Tau, 1997. 102 PRÁTICA PEDAGÓGICA VI E VII: ORIENTAÇÃO À PRODUÇÃO MONOGRÁFICA EMENTA: Formulação individual de projeto de monografia concentrado em temática pertinente à área de Estudos da Linguagem e Estudos Literários, representando a culminância da produção intelectual do aluno e oportunidade de sintetização dos conhecimentos e atividades de pesquisa trabalhados no curso, e mais especificamente nas Práticas Pedagógicas e nos Estágios Supervisionados, de acordo com a demanda e o objeto de pesquisa definido pelo aluno em função de seus interesses e experiência. O trabalho pode tomar a forma de artigo, ensaio ou uma outra, desde que guarde coerência com os objetivos da formação profissional do futuro licenciado, devendo ser estruturado em observância aos padrões metodológicos e científicos da ABNT e do regulamento próprio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Livros, artigos científicos e textos específicos relativos ao tema a ser desenvolvido por cada aluno. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2007. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia 103 cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. _______. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. VILLAS BOAS, Benígna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. 2. ed. Campinas: Papirus, 2005. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II EMENTA: Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de língua e literatura portuguesa nos segmentos da Educação Básica. Preparação e pilotagem de material didático e engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura. Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua examinando-se a conduta profissional, a adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Todos os títulos utilizados durante o curso. 104 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (LÍNGUA ESPANHOLA) EMENTA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (LÍNGUA ESPANHOLA) EMENTA: Vivência no espaço físico, social e funcional da Escola e do processo educativo objetivando a análise de situações que possibilitem a aplicação dos conhecimentos assimilados pelo aluno. Atividades de acompanhamento, co-participação e ministração de aulas de Língua Espanhola nos segmentos do Ensino Médio. Preparação e pilotagem de material didático e engajamento em atividades extracurriculares, como: classes de aceleração, oficinas de redação, clubes de leitura, clubes de conversação em língua espanhola. Atividades de observação e reflexão sobre a práxis docente no ensino da língua, examinando-se a conduta profissional, a adequação do conteúdo, as estratégias de ensino, a coerência de planejamento. Projetos de pesquisas em forma de estudos de caso e pesquisa-ação, e projetos de educação continuada em que estagiário e professor estabelecem parcerias para que, juntos, o primeiro se forme e o segundo garanta sua qualificação continuada. Análise de outras questões relevantes que permeiam a prática pedagógica: ludicidade, motivação, interação professor/aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Todos os títulos utilizados durante o curso. 105 CORPO DOCENTE COMPROMETIDO COM O CURSO Nº 01 Docente Titulação Mestre Disciplina a ser Ministrada Estudos Literários I: Fundamentos Estudos Literários II: Tradição e rupturas Literatura Portuguesa I Literatura Portuguesa II Andria da Silva Oliveira Literatura Brasileira I Literatura Brasileira II Literatura Brasileira III Projetos e Orientação Monográfica Literatura : Infanto-Juvenil 02 03 Mestre Arthur Correa Militão Eliana Moraes de A. Doutoranda Alencar Psicologia da Educação Literatura Matogrossense Orientação Monográfica 04 05 João Carlos Gomes Doutor Mestre Seminário Temático II Didática Geral Prática Pedagógica I: Métodos de Pesquisa em Língua e Linguagens Mylene Wirgues Paese Pratica Pedagógica II: Organização e Dinâmica da Escola Produção Monográfica 06 Nilzanil M.J Soares e Mestre Silva Educação, Sociedade e Linguagem Coordenadora do Curso 106 Mestre 07 Linguística II Linguística III Noêmia Maria de Souza Projeto e Orientação Monográfica I Especialista 08 Projeto e Orientação Monográfica II Literatura espanhola I Literatura espanhola II Língua espanhola I Língua espanhola II Língua espanhola III Língua espanhola IV Noraides Almeida Ferreira Língua espanhola V /VI de Literatura latino americana I Literatura latino americana II Metod. Prat. De ens. De língua espanhola i (estágio supervisionado) Metod.prat.de ens. De língua espanhola ii (estágio supervisionado) Orientação monográfica 09 10 Padre-Wagner Stephan Azewvedo Sandra Maria Carvalho Santana 11 Sônia Silva Aparecida Mestre Língua e Cultura Latina Especialista Coordenadora Adjunta Mestranda Educação Brasileira: Bases legais Estrutura e da Prática como Componente Curricular V 107 Especialista 12 Introdução Linguagens aos Estudos de Oficina de Leitura e Interpretação de Textos Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa Língua Portuguesa III Língua Portuguesa IV Língua Portuguesa V Língua Portuguesa VI Suzana Ferreira Dias de Assis Seminário temático I Metodologias e Praticas de Ensino de Língua Portuguesa I Metodologias e Praticas de Ensino de Língua Portuguesa II Estágio Supervisionado Coordenação I e Estágio Supervisionado Coordenação II e Orientação Monográfica Prática como Componente Curricular VI 13 Suely Norberto Gomes Mestre Prática como Componente Curricular III Pratica como Componente Curricular IV 108 109