ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZER
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
2015-2025
DOM AQUINO
MATO GROSSO
1
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZER
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no
sentido mais autêntico da palavra".
(Anísio Teixeira)
Com este pensamento o Plano Municipal do município de Dom Aquino representa um importante
instrumento para a mobilização municipal e suas diretrizes. Tem o intuito de transformar em ações
concretas e articuladas de responsabilidade do município e dos diversos atores sociais, que assumem
de forma renovada, o compromisso pela promoção de uma educação inovadora que proporcione
efetivamente o crescimento de todos os envolvidos para possam realmente alcançarem a qualidade de
vida e serem transformadores ativos da realidade.
Comissão Municipal de Elaboração do PME
Dom Aquino-MT
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------5
INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------7
CAPÍTULO I
1.1 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO -----------------------------------------------------------------------------------------------8
1.2 PERFIL DO MUNICÍPIO --------------------------------------------------------------------------------------------------10
1.3 DADOS COMPLEMENTARES DO MUNCÍPIO---------------------------------------------------------------------15
1.4 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------41
CAPÍTULO II
2.1 HISTÓRICO PLANO NACIONAL, ESTADUAL E MUNICIPAL DE DUCAÇÃO-----------------------------49
CAPÍTULO III
3.1PLANO MUNICIPAL: METAS-PNE/DIAGNÓSTICO/ESTRATÉGIAS------------------------------------------57
3.2METAI --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------57
3.3 METAII ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------73
3.4 META III-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------87
3.5META IV --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 97
3.6 META V ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------117
3.7 META VI --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------124
3.8 META VII -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------130
3.7META VIII --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------144
3.8 META IX---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------154
39. META X----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------160
3.10. META XI ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------167
3.11 META XII-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------175
3.12. META XIII-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------184
3.13 META XIV------------------------------------------------------------------------------------------------------------------192
3.14 .META XV -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------198
3.16 META XVI------------------------------------------------------------------------------------------------------------------206
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3.17 META XVII-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------212
3.18 META XVIII----------------------------------------------------------------------------------------------------------------220
3.19 META XIX-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------228
3.10 META XX------------------------------------------------------------------------------------------------------------------233
CAPÍTULO IV
4.1 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO------------------------------------------------------------------------------242
5. REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------------------------------------248
6. ANEXOS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------250
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APRESENTAÇÃO
Após três anos de espera para que pudéssemos estar em consonância com o PNE, quanto
às metas e estratégias, apresentamos o Plano Municipal de Dom Aquino, um instrumento construído
com a participação da sociedade que compactua com o mesmo desejo de uma Educação de qualidade.
Sabemos que não é um desafio de pequena proporção, mas sabemos que a busca pela
equidade e
da educação, em um país tão desigual como o Brasil, é uma tarefa que implica políticas
públicas de Estado que incluam uma ampla articulação entre todos os entes federados.
Vivemos
atualmente um momento bastante rico de possibilidades, com bases legais mais avançadas e com a
mobilização estratégica de atores governamentais e sociais importantes neste cenário. É possível
realizar um bom trabalho de alinhamento dos planos de educação, para fazermos desta próxima década
um virtuoso marco no destino do nosso país e consequentemente do nosso município também.
Por vivermos numa era globalizante permeada de mudanças tempestuosas, num ritmo
acelerado e incontrolável de mudanças tecnológicas, burocráticas, previdenciárias, tributárias.
Mudanças conceituais de emprego, empregador, trabalho e trabalhador, de concepção de mundo,
mudança educacional e de Políticas Públicas de Qualidade na Educação Básica – etapa fundamental na
formação do ser humano de forma integral, a todo o momento há uma exigência para que ocorra
efetivamente uma mudança de postura profissional e de governo a fim de que as atitudes a serem
tomadas sejam mais eficientes para garantirmos de fato a qualidade em educação.
Todas essas mudanças são índices sinalizadores da preocupação não apenas de
educadores, mas de integrantes de todos os segmentos da sociedade, que buscam a consolidação e o
comprometimento com a transformação sócio-político-educacional, em contribuição à melhoria das
condições de vida e da sustentação planetária.
Entendendo que Educar é crescer, e que todo crescimento está acompanhado de
mudanças de atitudes positivas e, também, relembrando a célebre frase do saudoso educador Paulo
Freire: "Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível", traçamos este Plano Municipal de
Educação na certeza de que já é um passo decisivo rumo ao desafio e à flexibilização de propostas que
surgirão.
O Plano Municipal de Educação foi elaborado com base nos dispositivos da Lei Orgânica
Municipal, Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica 9394/96 e em
conformidade com o PNE - Lei nº 13.005 de 25 de Julho de 2014 e PEE - a Lei nº 10.111 de 06 de Julho
de 2014. Desta forma, acompanhado também da necessidade de novas políticas educacionais e
pedagógicas tão necessárias e que permeiam o nosso cotidiano educacional, pois visa atender:

as necessidades prementes de atendimento ao "cuidar/educar" para a formação integral do
ser humano;

o processo de ensino-aprendizagem, como uma das fontes geradora e condutora do
verdadeiro exercício da cidadania;
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
as expectativas e às exigências do mundo de hoje na melhoria qualitativa e quantitativa
dos recursos humanos;

a necessidade de preservação das nossas raízes socioculturais como parte integrante do
processo de resgate da nossa própria história;

o espaço escolar como órgão sistematizador do conhecimento;

a educação como meio transformador de toda e qualquer gestão político-administrativa
compromissada;

o processo de municipalização como descentralização e garantia da autonomia municipal
no atendimento de suas especificidades.
Assim, embasados nestas perspectivas, elaboramos o Plano Municipal de Educação que
será executado a partir de 2015 até 2025, no intuito de proporcionarmos uma educação que vá dar
conta do desenvolvimento integral do homem dês de zero ao longo da vida, favorecendo toda sociedade
que acredita em um mundo transformado, pois a educação tem esse poder transformador.
Aldirene Santana do Monte Stevanato
Dirigente Municipal de Educação - Dom Aquino-MT
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INTRODUÇÃO
A comissão de elaboração do PME foi constituída pelos representantes: das escolas
municipais, estaduais, privadas, Câmara Municipal, pais, alunos, da Educação Especial, e da sociedade
civil organizada, cumprindo as determinações da Portaria Nº 238/2014 de 15 de Outubro de 2014, visa
neste momento a formulação de uma política municipal para a educação, em consonância com a
implementação do Plano Federal e Estadual de Educação.
A formulação de uma política educacional, a ser expressa neste Plano Municipal de
Educação para a próxima década, exige que as conquistas históricas, transformadas em objetivos
proclamados na Constituição Federal de 1988, na Constituição de Mato Grosso de 1999, na Lei
Orgânica do município de 1990 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96)
sejam efetivadas em objetivos reais da administração municipal em regime de colaboração com estado
e união.
A elaboração do PME implica não somente na compreensão de que o Plano Nacional e o
Plano Estadual de Educação repercutirão na concepção e na proposta operacional de plano municipal,
mas, sobretudo, ao considerar as características essenciais do Plano Nacional, verificarão que este não
se trata de um Plano da União, mas de um Plano Nacional. Nesse sentido os objetivos e metas nele
fixados são objetivos e metas da Nação brasileira. Assim cada município, cada Estado e o Distrito
Federal estão ali dentro como parte construtiva. São as crianças, os jovens e os adultos de seus
respectivos territórios os destinatários do esforço educacional proposto. Os recursos que serão
envolvidos para alcançar tais propósitos são, também, de todos os federados. Da mesma forma, o Plano
Municipal de Educação não é um plano da Secretaria Municipal de Educação, mas de todos os
munícipes.
Nesse sentido, é preciso a participação ativa de toda a sociedade para assegurar a
universalização básica e gratuita que compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio para todos em idade escolar, a Educação Básica de Jovens e Adultos para quem na idade
própria não tiveram acesso à escola, para todos os Portadores de necessidades especiais, tendo como
foco a educação inclusiva e também para Educação Superior e profissional.
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CAPÍTULO I
1.1 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
Dom Aquino é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude
15º48'38”sul e a uma longitude 54º 55' 04" oeste, estando a uma altitude de 283 metros.
A primeira
denominação da localidade foi Mutum. O nome é derivado da grande quantidade de pássaros galiformes
da família dos cracídeos, os Mutuns. O nome foi primeiramente dado a um córrego e depois ao
povoado.
As primeiras informações da região remontam da época da abertura da estrada que ligava Vila Boa
de Goiás e Vila Real de Bom Jesus de Cuiabá. Esta ligação foi aberta em 1737 pelo Capitão-mor
Antônio Pinho de Azevedo.
Por volta de 1920, garimpeiros vindos do Rio Garças, abriram caminhos na mata e descobriram os
garimpos de Pombas, Coronel Ponce, onde mais tarde assentaria cidade de Dom Aquino. Estes
garimpeiros não provocaram uma “corrida aos diamantes” e, o que deu verdadeiramente estabilidade ao
povoado em ascensão, foi uma iniciativa governamental: a criação da Colônia Agrícola de Mutum em
1942, pelo então Interventor Júllio Müller.
São reconhecidamente Pioneiros de Mutum: José Gregório Sobrinho, Aprígio Saraiva Granjeiro,
José Avelino Taques, Laudelino Ferreira, Manoel Tibúrcio, Pe. Tiago, Imã Irene entre outros.
Com o passar dos anos, o povoado foi-se formando e, em 29 de outubro de 1952, com a Lei 534,
destina-se 1800 hectares de terras para a criação oficial do Patrimônio de Mutum, no município de
Poxoréo. Em 17 de novembro de1953, foi criada a Vila Mutum, que continuava a pertencer ao município
de Poxoréo. Um movimento político envolvendo líderes regionais conseguiu, através da Lei estadual
nº1196, a emancipação político-administrativo de Mutum, desmembrando-se de Poxoréo.
O município de Mutum só foi criado pela Lei Estadual nº 1.196, de 22 de dezembro de 1958. Com
esta denominação passou à história mato-grossense.
Foi a Lei Estadual nº 2.492, de 24 de setembro de 1965, de autoria do deputado Walderson Coelho,
determinou a alteração do nome do município de Mutum para Dom Aquino. Alguns segmentos da
sociedade local relutaram na troca do nome. Afinal, desde o surgimento do primeiro núcleo de
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povoamento, a localidade teve o nome de Mutum. Com o tempo a comunidade passou a aceitar o novo
termo.
O novo nome da cidade é em homenagem a Dom Francisco de Aquino Correia, que foi Arcebispo
de Cuiabá. Aos 32 anos conquistou o governo do Estado de Mato Grosso - então província, na qual
dirigiu de 1918 a 1922. Dom Aquino nasceu em Cuiabá em 1885 e faleceu em 1956, e foi o único matogrossense a compor o quadro da Academia Brasileira de Letras, graças aos inúmeros livros que
escreveu. Foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-Grossense de
Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Ao homenagear o município com o nome de
Dom Francisco de Aquino Correia, Walderson Coelho levou em consideração o currículo do religioso, e
também fundamentou sua propositura no fato de haver em Minas Gerais, na região do Vale do Rio
Doce, cidade com o nome de Mutum.
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1.2. Perfil do Município de Dom Aquino, MT.
Caracterização do território
Área
IDHM 2010
Faixa do IDHM
População (Censo 2010)
2215,68 km²
0,690
Médio (IDHM entre 0,6 e 8171 hab.
0,699)
Densidade demográfica Ano de instalação Microrregião
Mesorregião
3,67 hab/km²
Sudeste Mato-Grossense
1958
Rondonópolis
IDHM
Renda
1991
2000
Longevidade
Educação
IDHM
0,458
0,555
2010
0,690
12
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Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Dom Aquino é 0,690, em 2010. O município está
situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a
dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por
Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,129), seguida por Longevidade e por Renda.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes Dom Aquino - MT
IDHM e componentes
1991
2000
2010
IDHM Educação
0,263
0,392
0,593
23,78
34,48
36,03
21,76
18,17
26,01
84,71
59,54
33,78
14,91
42,61
92,55
91,35
63,40
32,72
IDHM Longevidade
0,653
0,714
0,806
Esperança de vida ao nascer (em anos)
IDHM Renda
64,16
0,558
67,84
0,612
73,33
0,687
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo
% de 5 a 6 anos frequentando a escola
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo
Renda per capita (em R$)
257,47 360,95 575,47
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,555 em 2000 para 0,690 em 2010 - uma taxa de crescimento de 24,32%. O hiato de
desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é
1, foi reduzido em 30,34% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,458 em 1991 para 0,555 em 2000 - uma taxa de crescimento de 21,18%.
O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do
índice, que é 1, foi reduzido em 17,90% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Dom Aquino teve um incremento no seu IDHM de 50,66% nas últimas duas décadas, acima da média de
crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (61,47%).
O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do
índice, que é 1, foi reduzido em 42,80% entre 1991 e 2010.
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1.0
Dom Aquino
0.9
Maior (IDHM)
Menor (IDHM)
0.8
Média do Brasil
0.7
Média do
Estado: Mato
Grosso
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
1990
2000
2010
Evolução do IDHM - Dom Aquino - MT
Taxa de
Hiato de
Crescimento Desenvolvimento
Entre 1991 e 2000
+ 21,18%
+ 17,90%
Entre 2000 e 2010
+ 24,32%
+ 30,34%
Entre 1991 e 2010
+ 50,66%
+ 42,80%
Ranking
Dom Aquino ocupa a 2182ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios
do Brasil, sendo que 2181 (39,19%) municípios estão em situação melhor e
3.384 (60,81%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 141
outros municípios de Mato Grosso, Dom Aquino ocupa a 62ª posição, sendo que
61 (43,26%) municípios estão em situação melhor e 80 (56,74%) municípios
estão em situação pior ou igual.
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Demografia e Saúde
População
Entre 2000 e 2010, a população de Dom Aquino teve uma taxa média de
crescimento anual de -0,30%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a
taxa média de crescimento anual foi de -0,53%. No Estado, estas
taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000.
No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e
2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu
1,04%.
População Total, por Gênero, Rural/Urbana e Taxa de
Urbanização - Dom Aquino – MT
População
% do
Total
População
% do
Total
População
% do
Total
(1991)
(1991)
(2000)
(2000)
(2010)
(2010)
8.830
100,00
8.418
100,00
8.171
100,00
Homens
4.582
51,89
4.337
51,52
4.222
51,67
Mulheres
4.248
48,11
4.081
48,48
3.949
48,33
Urbana
7.014
79,43
6.402
76,05
6.558
80,26
Rural
1.816
20,57
2.016
23,95
1.613
19,74
-
79,43
-
76,05
-
80,26
População
População
total
Taxa de
Urbanização
Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Dom Aquino passou de
56,79% para 49,02% e o índice de
envelhecimento evoluiu de 7,00% para
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9,48%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 63,26% para
56,79%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 4,97% para 7,00%.
O que é razão de dependência?
envelhecimento?
O que é índice de
População de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
População de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
Estrutura Etária da
População - Dom Aquino MT
% do
Total
População
% do
Total
População
% do
Total
(1991)
(1991)
(2000)
(2000)
(2010)
(2010)
Menos de 15 anos
2.982
33,77
2.460
29,22
1.913
23,41
15 a 64 anos
5.409
61,26
5.369
63,78
5.483
67,10
439
4,97
589
7,00
775
9,48
63,26
0,72
56,79
0,67
49,02
0,60
-
4,97
-
7,00
-
9,48
População
Estrutura Etária
65 anos ou mais
Razão de
dependência
Índice de
envelhecimento
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1.3 - DADOS COMPLEMENTARES DO MUNICÍPIO DE DOM AQUINO
ADMINISTRAÇÃO 2013/2016
PREFEITO MUNCIPAL – JOSAIR LOPES
VICE-PREFEITA – CLÁUDIA FERREIRA
Comarca – Dom Aquino.
Dependência Genealógica – O município de Cuiabá deu origem ao município
de Poxoréo, do qual originou-se o município de Dom Aquino.
Eleitores – 5.975 (TER 2010) e em 2014 6.282
Distrito/Sede -Entre Rios
Limites – Poxoréo, Campo Verde, Jaciara e São Pedro da Cipa.
Altitude – 460 m.
Distância da Capital – Pela MT 344 e BR 251 -190 km; Pela BR070/BR
163/BR364 147 km.
Coordenadas – 15º, 38’ 08’’ latitude sul, 54º 47’ 15’’ longitude oeste Gr.
Extensão Territorial – 2.204,94 km2 (IBGE 2000)
Localização Geográfica – Mesorregião 130
Microrregião 538
Rondonópolis Sudeste Mato-Grossense.
Formação Geológica – Coberturas não dobradas do Fanerozóico. Sub- bacia
acidental da bacia do Paraná.
Clima - Tropical quente e sub-úmido, com 04 meses de seca. Precipitação
anual de 1750 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro.
Temperatura média anual de 22º C. Maior máxima38º C., e menor mínima 0º
C. 2.
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Principais atividades econômicas: destaca-se a extração de água mineral,
agricultura, com plantações em escala menor da cana – de- açúcar, também
plantação de soja, milho, Mileto, arroz, sorgo, algodão. Na pecuária o ponto
mais forte é a cria e recria de bovino de corte e de leite. Suína Cultura, criação de
porcos, piscicultura, avicultura, criação de ovinos, além da criação de caprinos e muares.
No turismo apresenta grande potencialidade, porém ainda não explorado.
Atualmente os habitantes de Dom Aquino contam com todos os serviços básicos.
Dom Aquino
Código: 5103601
População estimada 2014 (1)
8.066
População 2010
8.171
Área da unidade territorial (km²)
2.204,157
Densidade demográfica (hab/km²)
3,71
Bioma
Cerrado
Gentílico
dom-aquinense
Sistema Nacional de Informação de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo
Demográfico - 2010
Homens de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2005
residiam no município, e em 31/07/2010 residiam em outro
município (saída)
387
Pessoas
Homens de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2010
residiam no município, e em 31/07/2005 residiam em outro
município (entrada)
490
Pessoas
Homens, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
mental/intelectual que estão na PEA
64
Pessoas
Homens, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
mental/intelectual que não estão na PEA
97
Pessoas
Homens, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
469
Pessoas
16
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deficiências investigadas que estão na PEA
Homens, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas que não estão na PEA
258
Pessoas
Homens, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das deficiências 32
investigadas no grau severo ou deficiência mental/intelectual
que frequentam escola
Pessoas
Homens, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das deficiências 0
investigadas no grau severo ou deficiência mental/intelectual
que não frequentam escola
Pessoas
Homens, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das deficiências 70
investigadas que frequentam escola
Pessoas
Homens, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das deficiências 0
investigadas que não frequentam escola
Pessoas
Média do percentual de contribuição do rendimento das
mulheres no rendimento familiar
40,7
%
Mulheres de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2005
residiam no município, e em 31/07/2010 residiam em outro
município (saída)
600
Pessoas
Mulheres de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2010
residiam no município, e em 31/07/2005 residiam em outro
município (entrada)
431
Pessoas
Mulheres, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
mental/intelectual que estão na PEA
65
Pessoas
Mulheres, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
mental/intelectual que não estão na PEA
131
Pessoas
Mulheres, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas que estão na PEA
375
Pessoas
Mulheres, de 16 a 64 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas que não estão na PEA
590
Pessoas
Mulheres, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
8
Pessoas
17
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
mental/intelectual que frequentam escola
Mulheres, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas no grau severo ou deficiência
mental/intelectual que não frequentam escola
-
Pessoas
Mulheres, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas que frequentam escola
40
Pessoas
Mulheres, de 6 a 14 anos, com ao menos uma das
deficiências investigadas que não frequentam escola
-
Pessoas
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Fundamental completo e Ensino Médio
incompleto
13,4
%
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Médio completo e Ensino Superior
incompleto
21,0
%
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Superior incompleto
5,3
%
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de
idade, sem instrução e Ensino Fundamental incompleto
58,8
%
Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade,
ocupados em setor de atividade de agricultura
48,2
%
Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade,
ocupados em setor de atividade de indústria
21,3
%
Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade,
ocupados em setor de atividade de serviços
30,5
%
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Fundamental completo e Ensino Médio
incompleto
10,2
%
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Médio completo e Ensino Superior
incompleto
29,0
%
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de
idade, com Ensino Superior incompleto
22,0
%
18
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de
idade, sem instrução e Ensino Fundamental incompleto
34,9
%
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade,
ocupadas em setor de atividade de agricultura
16,2
%
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade,
ocupadas em setor de atividade de indústria
8,3
%
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade,
ocupadas em setor de atividade de serviços
75,5
%
Pessoas de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2005
residiam no município, e em 31/07/2010 residiam em outro
município (saída)
987
Pessoas
Pessoas de 5 anos ou mais de idade que, em 31/07/2010
residiam no município, e em 31/07/2005 residiam em outro
município (entrada)
921
Pessoas
População economicamente ativa de homens brancos com
16 anos ou mais de idade
593
Pessoas
População economicamente ativa de homens com 16 anos
ou mais de idade
2.265
Pessoas
População economicamente ativa de homens pretos ou
pardos com 16 anos ou mais de idade
1.672
Pessoas
População economicamente ativa de mulheres brancas com
16 anos ou mais de idade
371
Pessoas
População economicamente ativa de mulheres com 16 anos
ou mais de idade
1.289
Pessoas
População economicamente ativa de mulheres pretas ou
pardas com 16 anos ou mais de idade
917
Pessoas
População ocupada das mulheres brancas com 16 anos ou
mais de idade
359
Pessoas
População ocupada das mulheres com 16 anos ou mais de
idade
1.209
Pessoas
População ocupada das mulheres pretas ou pardas com 16
anos ou mais de idade
850
Pessoas
19
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
População ocupada dos homens brancos com 16 anos ou
mais de idade
538
Pessoas
População ocupada dos homens com 16 anos ou mais de
idade
2.110
Pessoas
População ocupada dos homens pretos ou pardos com 16
anos ou mais de idade
1.572
Pessoas
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, do tipo casal com filho, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares,
em relação ao total de famílias do tipo casal com filho
29,7
%
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, do tipo casal sem filho, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares,
em relação ao total de famílias do tipo casal sem filho
34,0
%
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, do tipo responsável sem cônjuge com filho, nas
famílias únicas e conviventes principais, residentes em
domicílios particulares, em relação ao total de famílias do
tipo responsável sem cônjuge com filho.
90,5
%
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, em famílias com rendimento familiar per capita até
1/2 salário mínimo, nas famílias únicas e conviventes
principais, residentes em domicílios particulares, em relação
ao total de famílias com rendimento familiar per capita até
1/2 salário mínimo
50,8
%
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, em famílias com rendimento familiar per capita de
mais de 2 salários mínimos, nas famílias únicas e conviventes
principais, residentes em domicílios particulares, em relação
ao total de famílias com rendimento familiar per capita de
mais de 2 salários mínimos
35,2
%
Proporção de famílias em que a mulher era responsável pela
família, nas famílias únicas e conviventes principais,
residentes em domicílios particulares, em relação ao total de
famílias
42,6
%
Proporção de famílias em que a mulher, de cor ou raça
41,8
%
20
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
branca, era responsável pela família, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares,
em relação ao total de famílias cujo responsável pela família
era de cor ou raça branca.
Proporção de famílias em que a mulher, de cor ou raça preta
ou parda, era responsável pela família, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares,
em relação ao total de famílias cujo responsável pela família
era de cor ou raça preta ou parda
42,9
%
Proporção de homens de 16 anos ou mais de idade com
rendimento de até 1 salário mínimo
30,7
%
Proporção de homens de 16 anos ou mais de idade sem
rendimento
21,6
%
Proporção de mulheres brancas de 15 anos ou mais de idade
com filho nascido vivo até 31/07/2010
77,2
%
Proporção de mulheres de 15 a 19 anos de idade com filho
nascido vivo até 31/07/2010
10,6
%
Proporção de mulheres de 15 anos ou mais de idade com
filho nascido vivo até 31/07/2010
76,6
%
Proporção de mulheres de 16 anos ou mais de idade com
rendimento de até 1 salário mínimo
39,7
%
Proporção de mulheres de 16 anos ou mais de idade sem
rendimento
31,6
%
Proporção de mulheres pretas ou pardas de 15 anos ou mais
de idade com filho nascido vivo até 31/07/2010
76,6
%
Proporção de pessoas brancas de 16 anos ou mais de idade
com rendimento de até 1 salário mínimo
35,5
%
Proporção de pessoas brancas de 16 anos ou mais de idade
sem rendimento
25,9
%
Proporção de pessoas de 0 a 14 anos de idade
23,3
%
Proporção de pessoas de 15 a 29 anos de idade
24,0
%
Proporção de pessoas de 16 anos ou mais de idade com
35,0
%
21
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
rendimento de até 1 salário mínimo
Proporção de pessoas de 16 anos ou mais de idade sem
rendimento
26,4
%
Proporção de pessoas de 60 anos ou mais de idade
13,8
%
Proporção de pessoas pretas ou pardas de 16 anos ou mais
de idade com rendimento de até 1 salário mínimo
34,8
%
Proporção de pessoas pretas ou pardas de 16 anos ou mais
de idade sem rendimento
26,5
%
Razão de sexo
106,9
% (homens/mulheres)
Razão entre o rendimento Médio das mulheres brancas em
relação ao rendimento dos homens brancos
96,6
%
Razão entre o rendimento Médio das mulheres brancas
ocupadas em relação ao rendimento dos homens brancos
ocupados
107,1
%
Razão entre o rendimento Médio das mulheres em relação
ao rendimento dos homens
79,8
%
Razão entre o rendimento Médio das mulheres ocupadas em
relação ao rendimento dos homens ocupados
88,7
%
Razão entre o rendimento Médio das mulheres pretas ou
pardas em relação ao rendimento dos homens pretos ou
pardos
73,4
%
Razão entre o rendimento Médio das mulheres pretas ou
pardas ocupadas em relação ao rendimento dos homens
pretos ou pardos ocupados
80,6
%
32,4
% (razão entre os
quintos de
rendimentos das
Mulheres e os dos
homens)
89,1
% (razão entre os
quintos de
rendimentos das
Mulheres e os dos
Razão entre os rendimentos de mulheres e homens por
quintos, 1º quinto
Razão entre os rendimentos de mulheres e homens por
quintos, 2º quinto
22
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
homens)
73,4
% (razão entre os
quintos de
rendimentos das
Mulheres e os dos
homens)
81,6
% (razão entre os
quintos de
rendimentos das
Mulheres e os dos
homens)
Razão entre os rendimentos de mulheres e homens por
quintos, 5º quinto
85,5
% (razão entre os
quintos de
rendimentos das
Mulheres e os dos
homens)
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de
conta própria
700
reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de
empregado com carteira de trabalho assinada
750
reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de
empregado sem carteira de trabalho assinada
510
reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de
empregador
1.400
reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de
militar ou estatutário
1.495
reais de 2010
Rendimento Mediano de todas as fontes das mulheres de 10
anos ou mais de idade
510
reais de 2010
Rendimento Mediano de todas as fontes das pessoas brancas
de 10 anos ou mais de idade
600
reais de 2010
Rendimento Mediano de todas as fontes das pessoas de 10
anos ou mais de idade
576
reais de 2010
Rendimento Mediano de todas as fontes das pessoas pretas
576
reais de 2010
Razão entre os rendimentos de mulheres e homens por
quintos, 3º quinto
Razão entre os rendimentos de mulheres e homens por
quintos, 4º quinto
23
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ou pardas de 10 anos ou mais de idade
Rendimento Mediano de todas as fontes dos homens de 10
anos ou mais de idade
700
reais de 2010
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das mulheres de
16 anos ou mais de idade ocupadas
510
reais de 2010
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas
brancas de 16 anos ou mais de idade ocupadas
700
reais de 2010
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas de
16 anos ou mais de idade ocupadas
690
reais de 2010
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas
pretas ou pardas de 16 anos ou mais de idade ocupadas
670
reais de 2010
Rendimento Mediano de todos os trabalhos dos homens de
16 anos ou mais de idade ocupados
750
reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de
conta própria
1.050,16
reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de
empregado com carteira de trabalho assinada
830,45
reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de
empregado sem carteira de trabalho assinada
695,51
reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de
empregador
6.040,78
reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de
militar ou estatutário
1.567,19
reais de 2010
Rendimento Médio de todas as fontes das mulheres de 10
anos ou mais de idade
867,95
reais de 2010
Rendimento Médio de todas as fontes das pessoas brancas
de 10 anos ou mais de idade
1.036,79
reais de 2010
Rendimento Médio de todas as fontes das pessoas de 10
anos ou mais de idade
987,87
reais de 2010
Rendimento Médio de todas as fontes das pessoas pretas ou
pardas de 10 anos ou mais de idade
969,14
reais de 2010
24
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Rendimento Médio de todas as fontes dos homens de 10
anos ou mais de idade
1.083,16
reais de 2010
Rendimento Médio de todos os trabalhos das mulheres de 16
1.003,14
anos ou mais de idade ocupadas
reais de 2010
Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas
brancas de 16 anos ou mais de idade ocupadas
1.165,92
reais de 2010
Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas de 16
anos ou mais de idade ocupadas
1.088,77
reais de 2010
Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas pretas
1.059,92
ou pardas de 16 anos ou mais de idade ocupadas
reais de 2010
Rendimento Médio de todos os trabalhos dos homens de 16
1.136,24
anos ou mais de idade ocupados
reais de 2010
Taxa de abandono escolar precoce das mulheres entre 18 a
24 anos
27,7
%
Taxa de abandono escolar precoce das pessoas brancas entre
18 a 24 anos
26,9
%
Taxa de abandono escolar precoce das pessoas entre 18 a 24
anos
39,5
%
Taxa de abandono escolar precoce das pessoas pretas ou
pardas entre 18 a 24 anos
44,7
%
Taxa de abandono escolar precoce dos homens entre 18 a 24
anos
49,6
%
Taxa de analfabetismo das mulheres de 15 anos ou mais
13,7
%
Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais
15,0
%
Taxa de analfabetismo dos homens de 15 anos ou mais
16,2
%
Taxa de atividade das mulheres brancas com 16 a 29 anos
48,5
%
Taxa de atividade das mulheres brancas com 16 anos ou mais
de idade
47,6
%
Taxa de atividade das mulheres com 16 a 29 anos
76,3
%
25
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Taxa de atividade das mulheres com 16 anos ou mais de
idade
71,3
%
Taxa de atividade das mulheres pretas ou pardas com 16 a 29
anos
42,5
%
Taxa de atividade das mulheres pretas ou pardas com 16
anos ou mais de idade
43,0
%
Taxa de atividade dos homens brancos com 16 a 29 anos
80,1
%
Taxa de atividade dos homens brancos com 16 anos ou mais
de idade
73,1
%
Taxa de atividade dos homens com 16 a 29 anos
43,9
%
Taxa de atividade dos homens com 16 anos ou mais de idade
44,1
%
Taxa de atividade dos homens pretos ou pardos com 16 a 29
anos
67,1
%
Taxa de atividade dos homens pretos ou pardos com 16 anos
ou mais de idade
66,7
%
Taxa de frequência escolar líquida das mulheres entre 15 e 17
anos de idade
66,1
%
Taxa de frequência escolar líquida das mulheres entre 18 e 24
anos de idade
8,7
%
Taxa de frequência escolar líquida das mulheres entre 6 e 14
anos de idade
79,0
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas brancas entre
15 e 17 anos de idade
58,8
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas brancas entre
18 e 24 anos de idade
11,9
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas brancas entre
6 e 14 anos de idade
79,1
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas entre 15 e 17
anos de idade
56,4
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas entre 18 e 24
8,6
%
26
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
anos de idade
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas entre 6 e 14
anos de idade
80,5
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas pretas ou
pardas entre 15 e 17 anos de idade
55,2
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas pretas ou
pardas entre 18 e 24 anos de idade
7,2
%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas pretas ou
pardas entre 6 e 14 anos de idade
81,0
%
Taxa de frequência escolar líquida dos homens entre 15 e 17
anos de idade
46,7
%
Taxa de frequência escolar líquida dos homens entre 18 e 24
anos de idade
8,4
%
Taxa de frequência escolar líquida dos homens entre 6e 14
anos de idade
82,1
%
Taxa de urbanização
80,3
%
Taxa de urbanização entre as mulheres
82,7
%
Taxa de urbanização entre os homens
78,0
%
Total de analfabetos com 15 anos ou mais de idade
941
Pessoas
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
homem branco responsável pelo domicílio
435
Domicílios
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
homem preto ou pardo responsável pelo domicílio
1.182
Domicílios
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
homem responsável pelo domicílio
1.618
Domicílios
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
mulher branca responsável pelo domicílio
287
Domicílios
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
mulher preta ou parda responsável pelo domicílio
829
Domicílios
27
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Total de domicílios particulares permanentes urbanos com
mulher responsável pelo domicílio
1.116
Domicílios
Total de famílias com rendimento familiar per capita até 1/2
salário mínimo, nas famílias únicas e conviventes principais,
residentes em domicílios particulares.
745
Famílias
Total de famílias com rendimento familiar per capita de mais
de 2 salários mínimos, nas famílias únicas e conviventes
principais, residentes em domicílios particulares
291
Famílias
Total de famílias cujo responsável pela família era de cor ou
raça branca, nas famílias únicas e conviventes principais,
residentes em domicílios particulares.
592
Famílias
Total de famílias cujo responsável pela família era de cor ou
raça preta ou parda, nas famílias únicas e conviventes
principais, residentes em domicílios particulares.
1.636
Famílias
Total de famílias do tipo casal com filho, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares.
1.169
Famílias
Total de famílias do tipo casal sem filho, nas famílias únicas e
conviventes principais, residentes em domicílios particulares.
586
Famílias
Total de famílias do tipo responsável sem cônjuge com filho,
nas famílias únicas e conviventes principais, residentes em
domicílios particulares.
329
Famílias
Total de famílias únicas e conviventes principais, residentes
em domicílios particulares.
2.229
Famílias
Total de homens analfabetos com 15 anos ou mais de idade
528
Pessoas
Total de homens entre 15 e 17 anos de idade que
frequentavam ensino médio
115
Pessoas
Total de homens entre 18 e 24 anos de idade que
frequentavam ensino superior
37
Pessoas
Total de homens entre 18 e 24 anos de idade que não haviam
concluído o ensino médio e não estavam frequentando a
escola
218
Pessoas
Total de homens entre 6 e 14 anos de idade que
495
Pessoas
28
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
frequentavam ensino fundamental
Total de mulheres analfabetas com 15 anos ou mais de idade
413
Pessoas
Total de mulheres entre 15 e 17 anos de idade que
frequentavam ensino médio
162
Pessoas
Total de mulheres entre 18 e 24 anos de idade que
frequentavam ensino superior
33
Pessoas
Total de mulheres entre 18 e 24 anos de idade que não
haviam concluído o ensino médio e não estavam
frequentando a escola
105
Pessoas
Total de mulheres entre 6 e 14 anos de idade que
frequentavam ensino fundamental
469
Pessoas
Total de pessoas brancas entre 15 e 17 anos de idade que
frequentavam ensino médio
96
Pessoas
Total de pessoas brancas entre 18 e 24 anos de idade que
frequentavam ensino superior
29
Pessoas
Total de pessoas brancas entre 18 e 24 anos de idade que
não haviam concluído o ensino médio e não estavam
frequentando a escola
65
Pessoas
Total de pessoas brancas entre 6 e 14 anos de idade que
frequentavam ensino fundamental
220
Pessoas
Total de pessoas entre 15 e 17 anos de idade que
frequentavam ensino médio
277
Pessoas
Total de pessoas entre 18 e 24 anos de idade que
frequentavam ensino superior
70
Pessoas
Total de pessoas entre 18 e 24 anos de idade que não haviam
concluído o ensino médio e não estavam frequentando a
escola
323
Pessoas
Total de pessoas entre 6 e 14 anos de idade que
frequentavam ensino fundamental
965
Pessoas
Total de pessoas pretas ou pardas entre 15 e 17 anos de
idade que frequentavam ensino médio
181
Pessoas
29
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Total de pessoas pretas ou pardas entre 18 e 24 anos de
idade que frequentavam ensino superior
41
Pessoas
Total de pessoas pretas ou pardas entre 18 e 24 anos de
idade que não haviam concluído o ensino médio e não
estavam frequentando a escola
258
Pessoas
Total de pessoas pretas ou pardas entre 6 e 14 anos de idade
que frequentavam ensino fundamental
744
Pessoas
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010
Automóvel - Tipo
de Veículo
967
Automóveis
Caminhão - Tipo de 135
Veículo
Caminhão trator Tipo de Veículo
FROTA- 2014
13
Caminhões
caminhões Trator
Caminhonete - Tipo 322
de Veículo
Caminhonetes
Camioneta - Tipo de 38
Veículo
Camionetas
Micro-ônibus - Tipo 10
de Veículo
micro-ônibus
Motocicleta - Tipo
de Veículo
Motocicletas
1.237
Motoneta - Tipo de 296
Veículo
Ônibus - Tipo de
Veículo
24
Outros - Tipo de
Veículo
52
Total de Veículos
3.102
Trator de rodas -
0
Motonetas
Ônibus
Veículos
Veículos
tratores de rodas
30
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Tipo de Veículo
Utilitário - Tipo de
Veículo
8
Utilitários
Fonte: Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN - 2014.
DADOS DA SAÚDE EM DOM AQUINO
Instituições Educativas cadastradas no Programa Saúde na Escola em 2010 A 2014:
NÚMERO DOS CENES DAS UNIDADES DE SAÚDE DE DOM AQUINO-MT
PSF 01=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE 01 SCNES Nº 2395967
PSF 02=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VILA ESPORTIVA EQUIPE 02 SCNES 2699346
PSF 03=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA RURAL 03 SCNES Nº 2395975
CENTRO DE SAÚDE DOM AQUINO=> SCNES 2395959
ESCOLA MUNICIPAL PROF JULIANA NAZARE DE OLIVEIRA
CODIGO 51163802
DIRETORA ATUAL (2015) DAIANE PEREIRA DUTRA
AREA DO PSF 01=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE 01 SCNES Nº 2395967
ESCOLA MUNICIPAL RENATO DIAS COUTINHO
CODIGO 51049422
DIRETORA ATUAL (2015) TEREZINHA SILVA DIAS
AREA DO PSF 02=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VILA ESPORTIVA EQUIPE 02 SCNES
CRECHE SAO BENTO
CÓDIGO 51062402
DIRETOR RESP. ATUAL (2015) ALDIRENE SANTANA M. STEVANATO
AREA DO PSF 01=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE 01
SCNES Nº 2395967
31
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
CRECHE SAO JOSE
CÓDIGO 51062488
DIRETOR RESP ATUAL (2015) ALDIRENE SANTANA M. STEVANATO
AREA DO PSF 02=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VILA ESPORTIVA EQUIPE 02 SCNES
CRECHE BRANCA DE NEVE
CÓDIGO 51049660
DIRETOR RESP ATUAL (2015) ALDIRENE SANTANA M. STEVANATO
PSF 03=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA RURAL 03 SCNES Nº 2395975
2010 / ESCOLAS ESTADUAIS DE DOM AQUINO
EE. DEP. EMANUEL PINHEIRO
ENSINO FUNDAMENTAL
DIRETOR: MARIA DO CARMO SOUZA DE OLIVEIRA
AREA DO PSF 03=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA RURAL 03
SCNES Nº 2395975
EE. SÃO LOURENÇO
ENSINO FUNDAMENTAL
DIRETOR: JANAINA CLARA NAZÁRIO
CPF: 286.174.799-49
AREA DO PSF 01=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE 01 SCNES Nº 2395967
EE. DOM AQUINO
ENSINO MÉDIO
DIRETOR: DEJALIZETE LEOPOLDINO DOS SANTOS FERREIRA
AREA DO PSF 01=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE 01 SCNES Nº 2395967
EE. VINICIUS DE MORAES
32
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
DIRETOR: VALNAIR MATSUMOTO
AREA DO PSF 02=> UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VILA ESPORTIVA EQUIPE 02 SCNES
2699346
4. SITUAÇÃO DE SAÚDE
4.2.INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA, MUNICÍPIO DOM AQUINO, MATO
GROSSO, 2010.
Indicadores de Mortalidade
2010
Nº de óbitos de 0 a 27 dias (Neonatal)
---
Corf. Mort. Neonatal por 1.000 nascidos vivos (CMN)
---
Total de óbitos infantis de 28 a< 1 ano (Infantil Tardia)
---
Coef. Mort. Neonatal Tardio por 1.000 nascidos vivos (CMIT)
---
Total de óbitos menores de 1 ano
---
Coef. Mort. Infantil por 1.000 nascidos vivos (CMI)
---
Total de óbitos maternos
---
Razão de mortalidade materna por 100.000 NV (RMM)
---
OBS:Não consta no sistema de informação a mortalidade materna pela falta de
informação (DO) do hospital Bom Jesus.
---
Fonte: SIM
4.2.2 Indicadores de Natalidade no Município de Dom Aquino, Mato Grosso, 2010.
Indicadores de Natalidade
2010
Nº de Nascidos Vivos(Neonatal) 91
Fonte: SINASC
4.3. Funcionamento da Unidade Móvel de Barretos2010.
UNIDADE MÓVEL DO HOSPITAL DE CANCER DE BARRETOS EM 2010:
33
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Preventivos de próstata (Toque) =>46
PSA (Exame sangue relacionado à próstata), =>44
Exames preventivos do colo do útero, =>37
Pequenas cirurgias =>04
Preventivos de pele. =>55
5. NÚMERO DE UNIDADES POR TIPO DE PRESTADOR SEGUNDO TIPO DE ESTABELECIMENTO,
MUNICÍPIO DOM AQUINO, MATO GROSSO, 2010
Tipo de estabelecimento
Público Privado Filantrópico Total
Centro de saúde/unidade básica de saúde
1
-
-
1
Central de regulação de serviços de saúde
1
-
-
1
Clínica especializada/ambulatório especializado 1
-
-
1
Consultório isolado
-
2
-
2
Farmácia
1
-
-
1
Hospital especializado
-
-
-
-
Hospital geral
-
-
-
-
Hospital/Dia-Isolado
-
-
-
-
Laboratório Central de Saúde Pública
-
-
-
-
Policlínica
-
-
-
-
Posto de saúde
-
-
-
-
Unidade de apoio de diagnose e terapia (SADT) -
-
-
-
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
-
-
-
-
Unidades de Coleta e transfusão (UCT)
-
-
-
-
Centro de Apoio a Saúde da Família
-
-
-
-
Unidade de vigilância em saúde
-
-
-
-
Centro de Controle de Zoonoses
-
-
-
-
Rede de Frio
-
-
-
-
Unidade mista
-
-
-
34
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Unidade móvel terrestre
-
-
-
-
Unidade de Atenção à Saúde Indígena
-
-
-
-
Secretaria de Saúde
1
-
-
1
Cooperativa
-
-
-
-
Outros: acrescentar
-
-
-
-
Total
5
2
7
Fonte: CNES/Prefeitura Municipal/SMS
5. NÚMERO DE UNIDADES POR TIPO DE PRESTADOR SEGUNDO TIPO DE ESTABELECIMENTO,
MUNICÍPIO DOM AQUINO, MATO GROSSO, 2015
Tipo de estabelecimento
Público Privado Filantrópico Total
Centro de saúde/unidade básica de saúde
1
-
-
1
Central de regulação de serviços de saúde
1
-
-
1
Clínica especializada/
1
-
-
1
Consultório isolado
-
2
-
2
Farmácia
1
-
-
1
Hospital especializado
-
-
-
-
Hospital geral
-
-
-
-
Hospital/Dia-Isolado
-
-
-
-
Laboratório Central de Saúde Pública
1
-
-
1
Policlínica
-
-
-
-
Posto de saúde
-
-
-
-
Unidade de apoio de diagnose e terapia (SADT)
-
-
-
-
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
-
-
-
-
Unidades de Coleta e transfusão (UCT)
-
-
-
-
Centro de Apoio a Saúde da Família-PSFs
3
-
-
3
Unidade de vigilância em saúde
1
-
-
1
ambulatório especializado
35
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Centro de Controle de Zoonoses
-
-
-
-
Rede de Frio
-
-
-
-
Unidade mista
-
-
-
-
Unidade móvel terrestre
-
-
-
-
Unidade de Atenção a Saúde Indígena
-
-
-
-
Secretaria de Saúde
1
-
-
1
Cooperativa
-
-
-
-
Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica -
-
-
1
Centro de Reabilitação
1
-
-
1
Total
11
2
13
Fonte: CNES/Prefeitura Municipal/SMS
5.1. FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDE 2010.
NOME DA UNIDADE
DIAS/
SEMANA
HORÁRIOS DE
FUNCIONAMENTO
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
CENTRO DE SAUDE DE DOM
AQUINO
6 DIAS
07:00 às 17:00
Consulta, exames, vacinação,
curativo, inalação, farmácia
UNIDADE DE SAUDE DA
FAMILIA VILA PLANALTINA
EQUIPE 01
5 DIAS
07:00 às 11:00 e das
13:00 às 17:00
Consulta, vacinação, curativo,
inalação
UNIDADE DE SAUDE DA
FAMILIA VILA ESPORTIVA
EQUIPE 02
5 DIAS
07:00 às 11:00 e das
13:00 às 17:00
Consulta, vacinação, curativo,
inalação
UNIDADE DE SAUDE RURAL
ENTRE RIOS EQUIPE 03
5 DIAS
07:00 às 11:00 e das
13:00 às 17:00
Consulta, vacinação, curativo,
inalação
CENTRO DE REABILIATAÇÃO 5 DIAS
ALEIDIVAN MAIA DA SILVA
07:00 às 11:00 e das
13:00 às 17:00
Consulta psicológica,
fonoaudiologia, fisioterapêutica,
tratamento de reabilitação.
SECRETARIA MUNICIPAL DE
SAUDE - DOM AQUINO
07:00 às 13:00
Funcionamento das três
vigilâncias, central de regulação.
Alguns setores funcionam 08
5 DIAS
36
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
horas.
5.1.1. FUNCIONAMENTO ASSISTÊNCIA MÉDICA P.A. SCENES: 2396343
Nome da Unidade
Hospitalar
Natureza
Nº de Leitos Disponíveis no SUS
Público Filantrópico Privado
HOSPITAL BOM JESUS
-
-
SIM
15
Atendimento de Urgência e Emergência, internamentos mantidos pelo bloco do MAC-SUS
NÚMERO DE LEITOS DE INTERNAÇÃO EXISTENTES POR TIPO DE PRESTADOR SEGUNDO
ESPECIALIDADE, MUNICÍPIO DOM AQUINO, MATO GROSSO, 2010
Público Filantrópico
Especialidade
SUS
Privado
Total
Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS
Cirúrgicos
2
1
2
1
Clínicos
9
7
9
7
UTI Neonatal II
-
-
-
-
-
-
UTI Neonatal III
-
-
-
-
-
-
UTI adulto I
-
-
-
-
-
-
UTI adulto II
-
-
-
-
-
-
UTI adulto III
-
-
-
-
-
-
UTI Pediatrica II
-
-
-
-
-
-
UTI Pediatrica III
-
-
-
-
-
-
Unidade Intermediária Adulto
-
-
-
-
-
-
Unidade Intermediária Neonatal -
-
-
-
-
-
37
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Obstétrico
-
-
4
3
4
3
Pediátrico
-
-
5
4
5
4
Psiquiatria
-
-
-
-
-
-
Outras Especialidades*
-
-
-
-
-
-
Hospital/DIA*
-
-
-
-
-
-
Total
-
-
19
15
19
15
Fonte: Departamento de Central de Regulação do SUS-SMS
CENTRAL DE REGULAÇÃO 2010
ATENDIMENTOESPECIALIDADES- RONDONÓPOLIS, CUIABÁ, JACIARA, CAMPO VERDE E TFD
ATENDIMENTOS DE CARDIOLOGISTA
225
ATENDIMENTOS DE PNEUMOLOGISTA
30
ATENDIMENTOS DE PSICÓLOGO
ATENDIMENTOS DE PSIQUIATRA
150
ATENDIMENTOS DE CIRURGIÃO GERAL
95
ATENDIMENTO DE PEDIATRIA
53
ATEND. DE OTORRINOLARINGOLOGISTA
128
ATENDIMENTOS DE GINECOLOGISTA
93
ATENDIMENTOS OBSTETR
CIRURGIÃO PLÁSTICO
RAIO – X
588
ELETROENCEFALOGRAMA
57
COLONOSCOPIA
03
ECOCARDIOGRAMA
39
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
47
MAMOGRAFIA
59
ULTRASONOGRAFIA
172
38
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
46
HOLTER
08
ATENDIMENTOS COM ENDOCRINOLOGISTA
75
UROGRAFIA
02
ATENDIMENTO COM BUCOMAXILO
05
ATENDIMENTOS COM DERMATOLOGISTA
86
ATENDIMENTOS COM GASTROENTEROLOGISTA
103
ATENDIMENTOS COM GINECOLOGISTA
93
ATENDIMENTOS COM NEUROLOGISTA
215
ATENDIMENTOS COM ANGIOLOGISTA
23
ATENDIMENTOS COM OFTALMOLOGISTA
230
ATENDIMENTOS COM ORTOPEDISTA
11
PACIENTES REALIZARAMHEMODIÁLISE
03
ELETROCARDIOGRAMA
119
ATENDIMENTO COM PNEUMOLOGISTA
29
ATENDIMENTO COM UROLOGISTA
62
ESPIROMETRIA
05
RISCO CIRÚRGICO
20
ATENDIMENTO COM GERIATRA
03
ATENDIMENTO COM NEFROLOGISTA
10
ATENDIMENTO COM MASTOLOGISTA
57
ATENDIMENTO COM ONCOLOGISTA
15
CINTILOGRAFIA
08
BIOPSIA DE PRÓSTATA
04
DENSIOMETRIA
15
RESSONANCIA MAGNÉTICA
20
AUDIOMETRIA
16
39
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
URETROCISTOGRAFIA
01
TRANSPORTE DE PACIENTES EM 2010:
ENCAMINHADOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: 171
ENCAMINHADOS ESPECIALIDADES ( CONSULTAS E EXAMES)
RONDONÓPOLIS:
1.247
CUIABÁ:
468
HEMODIÁLISE
144
FALTOSOS:
158
TOTAL:
1.701
MÉDIA MENSAL
MÉDIA ANUAL
NUTRICIONISTA 145
1.339
ORTOPEDISTA
120
1.440
Fisioterapeuta
10.625 atendimentos 10.625
Fonoaudióloga
360
Psicóloga
502
40
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
1.4 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
De acordo com Mercedes Ferreira de Souza, “em 04 de junho de 1941,
foi nomeada a primeira professora do Patrimônio de Mutum, Dona Aracina
Ferreira Mendes”.
Segundo FERREIRA, a Escola Rural Mista de Mutum funcionava numa
casa de família, construída com paredes de barro e telhado de tabuinha.
Essa participara do levantamento feito por Aracina Ferreira Mendes
(Dona Bugrinha), em 1942, antes de começar o ano letivo, acompanhando a
professora nas visitas às famílias da Vila. A mesma contou que as pessoas
corriam atemorizadas com a visita, sem entender o motivo da mesma. Bugrinha
conseguiu mais ou menos 15 crianças para iniciar o seu trabalho, pois a
colônia na época ainda era pequena.
Os primeiros dias de aula foram inesquecíveis para Mercedes, que sorria
o tempo todo das crianças que choravam, corriam e esperneavam de tanto
medo da escola e que não queriam, de forma alguma, ficar ali, onde nem
bancos tinham para sentar. Elas se acomodavam em caixotes, latas de
querosene, etc., e escreviam no colo.
Com carinho, Bugrinha aos poucos foi cativando-as, e assim, elas se
acostumaram e permaneceram na escola.
Como recompensa a todo esse trabalho, Bugrinha recebia líquido do
estado R$ 1.496,00(um mil quatrocentos e noventa e seis réis).
Com o desenvolvimento de Mutum, com a forte migração para o
município, surgiram grandes dificuldades na área da educação. A falta de
professores trazia consequências desastrosas para muitas crianças, que
ficavam sem estudar, principalmente as que viviam na zona rural, onde o
número de alunos era maior.
41
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Em 1954 foi fundada a “Escola Reunidas”, que era localizada onde hoje
é a Praça Emanuel Pinheiro.
Em 16/02/62 foi inaugurado o Patronato Nossa Senhora Aparecida, Sendo uma
Escola Particular que segundo alguns pais, como dona Josefa Marçal, era um
colégio de normas muito rígidas, dirigida pelas Irmãs da Congregação
Catequistas Franciscanas, hoje Escola Estadual São Lourenço.
A primeira Diretora foi a Irmã Irene Berlanda e as primeiras professoras
foram: Ir. Avani José de Oliveira Gieslak, Maria Vilany Delmondes, Adália
Martins Arruda, Ivani José de Oliveira, Aidir da Costa Araújo, Maria Verônica da
Silva, Nilce Vitalino Pulcherio, Aquilina Marques dos Santos e Iraci de Lima
Brito.
Atualmente, o Patronato é a Escola São Lourenço que pertence à rede
Oficial das Escolas públicas de Mato Grosso. Funciona em prédio particular da
Diocese de Guiratinga e alugada por esta ao estado para fins educacionais.
Criada e reconhecida pela Lei nº 2097 de 20/12/63, autorizada pela Resolução
047 de 10/07/81 e Reconhecida pela Portaria nº 3855/84 foi elevada em nível
de 2º grau, Propedêutico e Magistério. Com a polarização do ensino a Escola
São Lourenço passou a oferecer apenas o Ensino Fundamental, a partir do ano
de 1996. A Escola é a única que possui Ginásio de Esportes Coberto do
município, inaugurado no ano de 1997.
Nos anos de 1970, alguns migrantes como Alcides Francisco da Silva,
obtiveram a oportunidades de estudar através do MOBRAL, que oferecia
programas de ensino direcionado às pessoas mais idosas e que precisavam
trabalhar durante o dia.
Em 1971 cria-se a Escola Estadual de 1º e 2º Graus Dom Aquino,
localizada na Av. Duque de Caxias, nº 70, no bairro Planaltina. Criada pelo
Decreto nº 1213 de 03 de agosto de 1970, como escola Normal e autorizada
pela Resolução nº 05 de fevereiro de 1971. Em 1972 foi autorizada e
42
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
reconhecida a funcionar os Cursos de Técnico em Contabilidade e Habilitação
em Magistério. Em 1977 passou a oferecer o 1º Grau integrado ao 2º Grau.
Em
1995,
através
da
Portaria
1266/95
foi
extinto
o
curso
profissionalizante no estado, ficando apenas o Curso de Propedêutico e depois
com a polarização do Ensino passou a denominar-se Escola de Ensino Médio
“Dom Aquino”. Outro Decreto de nº 1820/2000, dá uma nova denominação,
ficando apenas Escola Estadual “Dom Aquino” adequando à nomenclatura das
instituições de Educação Básica as Disposições da Lei Complementar e da
Resolução nº 150/99 CEE/MT.
O município também passou a contar com a Escola Professor Rubens
da Cruz Pereira que surgiu em 1987 devido à existência de um grande número
de crianças fora da escola naquele bairro.
Ante de sua construção, a professora Medercina teve a iniciativa de
lecionar em sua própria casa para 27 alunos em salas multisseriadas (1ª e 2ª
séries), denominando Escola Municipal do Bairro Vila Esportiva, mantida pela
Prefeitura Municipal na gestão do Sr. Juarez Santos e o Governador de Estado
Sr. Júlio José de Campos o qual forneceu material didático e pedagógico aos
alunos e professores.
Em 1985 o número de alunos aumentou e a escola passou a funcionar
em dois períodos: um com a professora Medercina e o outro com a professora
Leni Barcelos. Neste momento a escola passa a funcionar em salas anexos da
Escola Estadual Fernando Correa e mais tarde passou a funcionar nas
dependências do Estádio de futebol Lázaro Júlio de Andrade, bairro Vila
Esportiva, funcionando nos períodos matutino, vespertino e noturno, turmas de
Pré-escola até a 4ª série e o Mobral.
Com o crescimento populacional as salas já não mais comportavam os
alunos e as dificuldades aumentavam cada vez mais. Foi então que a
Associação de Moradores de Bairro, apoiada pelo vereador Osmar Santos
solicitaram dos governantes que fosse construída uma escola estadual que
43
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
pudesse oferecer um local mais adequado aos alunos, favorecendo assim uma
melhor aprendizagem.
Diante dessas necessidades e com o apoio da comunidade foi que
surgiu a Criação da Escola Estadual de 1º Grau “Professor Rubens da Cruz
Pereira” em 1987, pelo Decreto nº 2433/87 publicado no Diário Oficial nº
19.721 na administração do governador de Estado Sr. Vilmar Peres de Farias.
O nome da Escola se deu em homenagem ao reconhecimento ao exsecretário de Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso, o Dr. Rubens da
Cruz Pereira.
No início a escola foi autorizada a funcionar apenas o ensino de I a IV e
pré-escola. Nessa época a escola tinha apenas 06 salas de aulas, secretaria,
cozinha, sala de professores, diretoria, almoxarifado, banheiros masculino e
feminino.
Em 1989 passou por uma reforma sendo construídas mais três salas de
aulas.
Em 1992 a escola foi autorizada a criar o ensino de V a VIII, iniciando
com uma única turma de 5ª série no período vespertino e as outras séries
progressivamente.
Em 2003 foi implantado na escola o Programa Xané com duas metas:
aulas de reforço para todos os alunos com baixo desempenho e a construção
de uma horta com o objetivo de enriquecer a merenda escolar. Para atender os
alunos do Programa Xané foram construídos: uma sala de vídeo, salão de
festas, um refeitório, uma cozinha, uma dispensa, uma sala de aula e mais
quatro banheiros.
A escola Rubens hoje recebe o nome de Escola Estadual Vinícius de
Moraes, pois com uma nova lei nenhum órgão público deveria receber nomes
de pessoas vivas.
44
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
REDE MUNICIPAL DE ENSINO
O município de Dom Aquino foi emancipado politicamente em 1958 com
uma área de 2.213 km2. Com essa extensão territorial, possuía muitas escolas
na zona rural e no distrito, chegando a 24 escolas.
As escolas rurais funcionavam precariamente. Além de serem mistas, era
grande a quantidade de alunos na sala de aula. O professor tinha que se
esforçar o máximo para conseguir alfabetizar as crianças.
Josino Cirilo da Silva, contou que havia uma escola na roça, próxima de
sua casa, na qual seus seis filhos estudaram. Lá, eles conseguiram aprender a
ler e a escrever.
As dificuldades educacionais eram muitas, principalmente pelas distâncias em
que estavam localizadas, tendo o acesso muito precário devido às estradas
não oferecerem muitas condições de tráfego.
Devido a todas essas dificuldades, em 1996, na primeira Gestão do
prefeito Cleomar José da Costa, houve investimento no transporte terceirizado
e conseguiu alguns públicos para transportar os alunos da zona rural para vir
estudar nas escolas da zona urbana. Mas como as fazendas são distantes uma
das outras e da cidade as dificuldades continuam até hoje. Pois as crianças
precisam sair muito cedo de casa e chegam muito tarde, causando assim
desinteresse, desânimo, cansaço, fatores estes que prejudica na aprendizagem
escolar. Para atender a clientela da zona rural e urbana o município conta com
duas Escolas e três creches.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Renato Dias Coutinho” foi
criada através do Decreto nº 006/92 na gestão do prefeito Dr. Laerte Brasileiro
de Alvarenga. Situada a Av. Costa e Silva, no bairro Vila Esportiva. É uma
escola de pequeno porte constituída de 06 salas de aula, uma cozinha, um
refeitório, uma dispensa, uma cozinha, dois banheiros e uma quadra de
esportes com cobertura em processo de execução e uma sala para o
funcionamento do Laboratório e vídeo. A clientela atendida é proveniente na
45
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
sua maioria de pessoas de baixa renda, que vivem da agricultura, da seringa e
canaviais e outros sobrevivem do trabalho braçal. O trabalho Pedagógico e
administrativo da atual equipe gestora fez um trabalho consistente, ampliando o
número de matrículas, no que foi necessário adaptar uma outra sala de aula
para atender uma turma de Educação infantil.
No ano de 2002 a escola foi contemplada com o Programa Xané, com o
objetivo de atender as crianças em horários opostos às aulas com atividades
sócio educativas como: bordado, crochê, pintura em tela, capoeira, música
entre outras Com o aumento de alunos de bairros distantes a escola passou a
funcionar, no período vespertino mais salas, porém anexa sem prédio no centro
de escola inativa cedida pelo Estado. Neste prédio funcionavam 10 salas de
aula, uma cozinha, uma sala de professor, dois banheiros e uma área aberta
cimentada para aulas de Educação Física. A escola Renato também respondia
por uma sala anexa na antiga Escola Mário Braga que fora desativada há mais
de 06 anos, como havia espaço suficiente na unidade a atual gestão da
Secretaria fez o remanejamento dos alunos, por questões também de
necessidade também de reorganização da rede, oferecendo transporte aos
alunos devido distância e faixa etária.
Outra Instituição de Ensino da rede municipal era a Escola Municipal
Francisco Osvaldo de Matos, criado sob o Decreto nº 037/06/94 na gestão do
Sr.º Juarez Santos em homenagem ao vereador com o mesmo nome “in
memorian”. Era localizada na Vila Ituberaba. Funciona de 1ª a 4ª série (sala
multisseriada), na época trabalhava apenas uma professora que foi capacitada
para trabalhar a metodologia da Escola Ativa e uma ajudante de Serviços
Gerais. Esta escola teve um funcionamento de curto prazo e há tempo já está
desativada.
Em 1992 a Rede Municipal de Ensino começou a oferecer o Ensino
Infantil.
46
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Desde então, são três unidades de creches no município. A primeira
delas, Creche Municipal Branca de Neve situada no Distrito de Entre Rios,
inaugurada em 1994 no início só atendia maternal I e II em tempo integral.
Atualmente é cadastrada como Creche-Escola, funcionando no período
matutino o Maternal I e II e no período vespertino a pré-escola, sendo
referência no trabalho desenvolvido com as crianças de 5 anos de idade.
A Creche Municipal Lucimar Soares de Campos inaugurada no ano
1994, sua estrutura era feita de madeira e atendia poucas crianças em um só
período. Com o crescimento da clientela a ser atendida e, como forma de
garantir maior atendimento à população, a administração construiu outro prédio
bem estruturado, de alvenaria para que as crianças pudessem ser atendidas
em tempo integral, facilitando a vida das mães que necessitam trabalhar. A
mesma hoje é denominada como Creche Municipal São José.
A Creche São Bento foi criada através do Decreto nº 040/2003 de 15 de
outubro de 2003. Até hoje o prédio onde funciona a instituição é de propriedade
da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, por muitos esta
creche foi coordenada pelas irmãs Beneditinas em parceria com a Prefeitura
Municipal e Secretaria de Educação. A partir de 2009 a coordenação passou a
ser somente da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer.
O município conta também com a Escola Professora Juliana Nazaré de
Oliveira, homenagem à ex-professora e irmã da ex-prefeita Maria José Borges.
A escola funciona onde era as salas anexas da escola Renato, continuando
com a mesma quantidade relacionada ao espaço físico.
Notoriamente, Dom Aquino tem um histórico de vitórias no campo da
educação. Hoje 100% dos educadores de todo município possuem o nível
superior e 99,9% já possuem uma Pós-Graduação. A administração tem
pleiteado junto ao MEC a construção de uma unidade de Educação do Pro
infância (MEC) e uma escola com 12 salas para que possamos remanejar os
alunos da escola Municipal Prof.ª Juliana Nazaré de Oliveira, pois o prédio é
47
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
cedido pelo estado, sua localização não é adequada por estar muro a muro
com uma cadeia pública e sua estrutura física, apesar das reformas realizadas
pelo prefeito Josair Lopes na cozinha e outras que garantiram a melhor
acessibilidade, a unidade precisa ser instalada em seu prédio próprio.
Houve também uma reorganização das linhas de transporte escolar, pois
na gestão do prefeito Josair Lopes a frota de veículos próprios aumentou
significadamente, ficando apenas com três linhas terceirizadas. A distância
continua, porém, os alunos fazem o trajeto com muito mais conforto e
segurança.
48
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CAPÍTULO II
2.1 HISTÓRICO PNE, PEE E PME
Na história do nosso país, desde o Período Colonial, podem-se
detectar diversas políticas educacionais, mas sem dispositivos legais que
normalizassem essa nossa Educação, dando a ela importância e destaque que
merece bem como os investimentos necessários. A partir da década de 20 do
século XX, quando se iniciaram questionamentos diversos com relação à
estrutura
educacional,
tendo
como
principais
defensores
os
próprios
profissionais da educação, que em 1932, lançaram o Manifesto dos Pioneiros.
No Brasil-Colônia, a educação era gerenciada pelos Jesuítas, por
meio de recursos oriundos de suas atividades comerciais de compra e venda
de gado, permitidos pela Coroa Portuguesa, para tal, além da redizima (10 %
do dízimo arrecadado pela Igreja), eram repassados aos religiosos.
Os
educandos da época limitavam aos filhos de portugueses residentes no Brasil e
os mais que aqui chegavam, além dos indígenas (para catequização pelos
jesuítas). Nessa época os recursos foram suficientes para a criação de
dezesseis colégios e centenas de escolas em vários pontos da Colônia.
Com a expulsão dos jesuítas em 1772, foram instituídas as Aulas
Régias pelo Marques de Pombal, para atendimento exclusivamente à
população masculina de brancos e mamelucos, e mantida por recursos
precários oriundos do “subsídio literário” da Câmara Municipal destinados ao
sustento do sistema educacional, tanto aos custos com o ensino bem como
49
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para pagamento dos professores. Na época do império, em 1827, Dom Pedro I
sancionou uma lei de criação de escolas públicas e gratuitas, para
atendimentos de meninos e meninas em vários pontos do país. Mas em 1834,
a responsabilidade pelas despesas com a Educação no ensino primário e
secundário passou a ser de responsabilidade das Províncias, tanto nos custos
com o ensino como para o pagamento de professores e funcionários. Os
recursos repassados eram oriundos de impostos arrecadados, equivalentes ao
ICMS atual. No início da República, a Constituição Federal garantiu o ensino
público, laico e gratuito a toda a população, permitindo também atuações da
iniciativa privada (ensino particular), em que os custos eram divididos entre
União, Estados e Municípios. Com repasses oriundos de seus impostos, sendo
que esta arrecadação supria não só o setor educacional, mas também os
demais setores da administração.
A primeira consideração refere-se ao processo histórico de onde
surge o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 10.172/2001. Não é
fruto de decisão isolada de nenhuma autoridade, de grupos políticos ou
segmentos educacionais de mobilização recente impostos ao país. Sua história
já vem de muitas décadas.
Localizá-lo nessa perspectiva é de suma
importância para entender a sua política educacional e acompanhar os
próximos movimentos.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação, lançado pelos
intelectuais e educadores brasileiros em 1932, o qual indicava ser necessária a
50
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
elaboração de um plano único para a reconstrução do Sistema Educacional
Brasileiro.
A Constituição de 1934, depois dessa indicação, incluiu um artigo
(art.150) como competência da União: “fixar o Plano Nacional de Educação,
compreensivo
do
especializados”.
ensino
em
todos
os
graus
e
ramos,
comuns e
Esse tema foi retirado da Constituição de 1937, voltou a
fazer parte do texto em 1946 e se manteve na Constituição de 1967.
Lentamente, foi-se consolidando, assim como, a nossa democracia.
Sob o amparo da Lei nº 4.024/61, foi elaborado pelo MEC e
aprovado pelo Conselho Federal de Educação em 1962 o primeiro Plano
Nacional de Educação. Fixavam objetivos e metas para 8 anos. Passou em
1965 por uma revisão, onde foram estabelecidas normas descentralizadoras
para auxiliar na elaboração dos planos estaduais. No período de 1970 a 1984,
dos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND), foram elaborados os Planos
Setoriais de Educação Cultura e Desporto.
Em 1988, a Assembleia Nacional Constituinte acolheu a proposta
de explicitar na Constituição Brasileira o dispositivo sobre o Plano Nacional de
Educação de forma mais aberta. Foram mais de 08 anos (1988 a 1996) de
negociações, discussões e procura de consenso até a aprovação da nova LDB
(Lei nº 9394/96).
Nesse período, realizou-se a Conferência Mundial de Educação
para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990) promovido pela UNESCO com a
51
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
colaboração do PNUB, UNICEF, BANCO MUNDIAL, vários organismos
internacionais e centena de organizações da sociedade civil.
O MEC liderou a elaboração do Plano Decenal de Educação para
Todos, nos anos de (1993 A 1994), em processos crescentes criando planos
municipais, estadual e nacional. Nesse processo, grandes partes dos dirigentes
municipais e estaduais de educação tiveram alguma participação.
A LDB instituiu a Década da Educação, vigorando a partir de 1997
(art. 87) e determinando à União o encaminhamento ao Poder Legislativo, no
prazo de um ano, o PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
Novamente obtêm-
se avanços: o plano nacional deve estar sintonizado com a Declaração Mundial
de Educação para Todos e ter duração de 10 anos.
Nos anos de 1998, 1999 e 2000 - período de tramitação no
Congresso Nacional - seguiu-se um amplo e constante programa de debates
com emendas e sugestões apresentadas.
Requerimento assinado pelas lideranças de todos os Partidos Políticos
fez com que o projeto fosse encaminhado ao Plenário da Câmara dos
Deputados, para análise e votação em regime de urgência.
No dia 09 de janeiro de 2001, o Presidente FHC sancionou a lei
que instituiu o Plano Nacional de Educação com vetos a nove metas, propostos
pelo Ministério da Fazenda e o Planejamento, Orçamento e Gestão, que foram
também colocados em votação no Congresso Nacional.
O PNE trata-se de
um Plano Nacional e não de um plano da União.
52
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Os objetivos e metas nele fixados são de todo o país, é um plano
de Estado, não um plano de governo. Ele ultrapassa pelo menos dois períodos
governamentais.
É um plano global, de toda a educação, e não da Secretaria de
Educação, nem da rede estadual ou municipal de ensino. O Plano foi aprovado
por lei, porque assim a Constituição o determinou (art. 214). Deve assegurarlhe poder total e execução garantida. É uma lei de compromisso, a opção ética
por um ideal de educação para o país, um pacto político e técnico por metas
necessárias.
A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 214, estabelece a
necessidade de elaboração do Plano em nível Nacional, o que se estende aos
estados e municípios. A Constituição Estadual de 1988 não deixa claro
qualquer referência ao Plano Estadual de Educação.
A Lei Complementar nº 49/98 - Lei do Sistema Estadual de Ensino
de 01/10/98 - é o principal referencial histórico, jurídico, educacional e político
para a elaboração do Plano Estadual de Educação.
O Plano Estadual de Educação de Mato Grosso deverá ser criado
partindo de um diagnóstico dos problemas e questões que serão priorizados,
com a definição de suas diretrizes, objetivos, metas, fontes, custos, recursos e
sua maneira de administrar.
A Lei Complementar nº 49/98 estabelece que o Fórum Estadual de
Educação faça parte do Sistema Estadual de Ensino, no art. 23 e no art. 50,
tenha por objetivos:
53
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
a) Promover, de três em três anos, Conferência Estadual de Ensino.
b) Propor diretrizes e prioridades para a formulação da Política Estadual de
Educação, na perspectiva da valorização do ensino público.
As ações de planejamento, elaboração, organização, execução e
avaliação das políticas educacionais de Mato Grosso serão encaminhadas pela
Gestão Democrática, procurando dar uniformidade às ações dos órgãos e
instituições que compõem o Sistema Estadual de Ensino do Estado de Mato
Grosso.
A Constituição Federal, em seu art. 214, fixa os objetivos que
serão a primeira referência dos PEE e PME e são: erradicação do
analfabetismo; universalização do atendimento escolar; melhoria da qualidade
do ensino, formação para o trabalho e promoção humanística, científica e
tecnológica do País.
Temos também os objetivos estabelecidos pelo P N E:
 elevação global da escolaridade da população;
 melhoria da qualidade de ensino em todos os níveis;
 redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e
permanência, com sucesso, na educação pública e democratização da
gestão do ensino público.
De acordo com a LDB no seu art. 11, os municípios devem organizar,
manter e desenvolver Sistemas próprios de ensino e terão a incumbência de
organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus
sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União
54
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
e dos Estados; mas de acordo com o seu Parágrafo Único, podem optar por se
integrarem ao Sistema Estadual de Ensino ou compor com ele um Sistema
Único de Educação Básica. Mesmo que o município não tenha Sistema de
Educação deverá elaborar o seu Plano Municipal de Educação e terá
abrangência de toda a área que compete ao Ente Federado.
O Plano Municipal de Educação, assim como o PEE e o PNE, devem
contemplar todos os níveis de ensino, da educação infantil à pós-graduação,
nas diversas modalidades, para as diferentes demandas. A Constituição
Federal e a Lei de Diretrizes e Bases determinam as respectivas áreas de
atuação prioritária aos entes federados: educação infantil e ensino fundamental
para o município, ensino fundamental, ensino médio (incluindo a formação de
docentes em nível médio) para os estados; ensino superior (incluindo a
formação de professores em nível superior), assistência técnica e financeira
aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, garantia de equalização das
oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino à União.
A educação é um direito subjetivo do cidadão.
É preciso ter
confiança na sua capacidade de luta por esse direito e engajar-se onde ele vive
no município.
Ele tem mais condições de ser ouvido pelo Secretário de
Educação, pelo Prefeito do que pelo Governador ou pelo Presidente.
O
sucesso dos planos educacionais em nosso país depende em muito do
fortalecimento de todos os níveis de poder, de baixo para cima, integrando-os
para “em regime de colaboração” (como é previsto na Constituição), para
55
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
enfrentarem os graves problemas do nosso ensino.
Esse regime só se
estabelece com o diálogo, na reciprocidade e igualdade de condições.
O município terá que, através da sua demanda, priorizar as Metas
de acordo com as do PNE, e ser acompanhada por uma série de outras
medidas para a melhoria da qualidade do ensino.
56
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
CAPÍTULO III
3.1 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
METAS-PNE /DIAGNÓSTICOS/ESTRATÉGIAS DE METAS
Aqui apresentaremos de fato as estratégias de metas
propostas pelo Plano municipal de Educação, alinhadas ao Plano Nacional e
Estadual de educação, construídas a partir de audiência pública para a
efetivação de políticas educacionais com duração decenal.
META 1- PNE - Universalizar, até 2016, a educação infantil na
pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de
idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de
forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE
EDUCAÇÃO INFANTIL
No Brasil, a educação de crianças com idade menor que sete
anos tem uma história de mais de cento e cinquenta anos. No entanto, seu
crescimento deu-se principalmente a partir dos anos 70 e foi acelerado até
1993.
Em 1998 estava presente em 5320 municípios, que corresponder a
96,6% do total. A mobilização de organizações da Sociedade Civil, decisões
políticas e programas governamentais têm sido meios eficazes de expansão
das matrículas e de aumento da consciência social sobre o direito, a
importância e a necessidade da educação infantil.
57
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
É preciso analisar separadamente as faixas etárias de 0 a 3 anos
e de 4 a 6 anos, porque foram grupos tratados diferentemente, quer nos
objetivos, quer por instituições que atuaram nesse campo, sejam públicas ou
privadas. A primeira faixa esteve predominantemente sob a égide da
assistência social e tinha uma característica mais assistencial, como cuidados
físicos, saúde e alimentação. Atendia principalmente as crianças cujas mães
trabalhavam fora de casa. Grande parte era atendida por instituições
filantrópicas e associações comunitárias, que recebiam apoio financeiro e, em
alguns casos, orientação pedagógica de algum órgão público, como a antiga
LDB.
As estatísticas informavam sobre os atendimentos conveniados, não
havendo
um
levantamento
completo
de
quantas
crianças
estavam
frequentando algum tipo de instituição nessa faixa etária. Qualquer número
será uma quantidade muito pequena diante da magnitude do segmento
populacional de 0 a 3 anos, constituído de mais de 12 milhões de crianças no
país.
Com vistas a garantir o acesso dos estratos mais pobres da
população à educação infantil, encontram-se as estratégias que visam a
“implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às
famílias,
por
meio da
articulação das
áreas da
educação, saúde e
assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até
três
anos de idade”. Ainda na mesma perspectiva de atendimento Inter
setorial, é destacável a estratégia voltada para o fortalecimento, “o
acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das
58
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de
transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos
públicos de assistência social, saúde e proteção à infância”. Vale ressaltar
ainda a presença de estratégia voltada para a formação inicial e continuada de
educadores e para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de mecanismos de
avaliação das aprendizagens.
Dentre os principais programas, projetos e ações do Ministério da
Educação destinados ao atendimento da educação infantil com qualidade,
destacam-se o Plano de Ações Articuladas (PAR), o Programa Nacional de
Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de
Educação Infantil (Proinfância). Há ainda as seguintes políticas: a) antecipação
do repasse do FUNDEB para novas vagas de todas as creches municipais; b)
aumento de 66,7% do valor da alimentação para creche e para pré-escola; e c)
acréscimo de 50% do FUNDEB para todas as matrículas em creches (crianças
de 0 a 3 anos) do Programa Bolsa Família. Cabe destacar ainda o programa
Brasil Carinhoso, voltado à superação da extrema pobreza na primeira infância,
que integra o Plano Brasil sem Miséria. Porém muitos municípios, como o
nosso ainda não foram integralmente contemplados em todos os programas
relacionados do governo Federal e enfrentam dificuldades para garantir uma
educação Infantil de qualidade, principalmente quando se trata de espaço
adequado.
Em face dessa realidade, a maioria das estratégias apresentadas
no PNE tem como ancoragem o acionamento de mecanismos que pressupõem
59
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
a dinamização do regime de colaboração para que os municípios consigam
atingir a meta.
No contexto atual, o município aguarda a liberação da construção
da Creche (Proinfância), para que possa de fato ser contemplado com este
Programa do governo Federal nesta modalidade.
TABELA- TOTAL DE INSTITUIÇÕES
Educação Infantil
Educação Infantil
0 a 3 anos
4 e 5 anos
Urbana
2010
2011
Campo
Indígena
Quilombola
Urbana
Campo
Indígena
Quilombola
Total
Mun
Est
Priv
Mun.
Mun
Mun.
Mun
Est
Priv
Mun.
Mun.
Mun.
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
2012
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
2013
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
2014
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
2015
2
-
-
1
-
-
2
-
1
1
-
-
7
TABELA - TAXA DE NATALIDADE DO MUNICÍPIO
2010
2011
2012
2013
Natalidade;
(nascidos
vivos)
2014
80
92
129
100
90
Fonte: secretaria Municipal de saúde
60
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA -NÚMEROS DE CRIANÇASNO MUNICÍPIO
MATRICULADAS E NÃO MATRICULADAS.
Idade
Matriculados
Não matriculados
Nº de alunos
Porcentagem
Nº de alunos
Porcentagem
4 a 5 anos
132
62%
79
38%
6 a 10 anos
662
99,2%
5
0,8%
11 a 14
anos
525
99,1%
4
0,9%
15 a 17
anos
445
90,7%
45
9,3%
4 a 17 anos
1.899
92%
134
8%
Fonte: http://foradaescolanaopode.org.br/exclusao-escolar-pormunicipio/MT/5103601-Dom_Aquino
61
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - NÚMEROS DE MATRÍCULASE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO INFANTIL DAS REDES DE ENSINO DO MUNICÍPIO
CRECHE 0 A
1 ANO
Municipal
2 ANOS
CRECHE
-
-
-
-
-
-
-
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
NºDE PROFESSORES
2015
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
2014
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE MATRÍCULA NA
NO CAMPO
2013
-
-
-
-
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Filantrópica
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total:
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
7
-
-
7
-
-
7
-
-
7
-
Municipal
7
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Filantrópica
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total:
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
09
79
7
17
85
7
-
-
7
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
01
-
-
01
-
-
01
-
-
01
-
-
01
-
-
Municipal
CRECHE
3 ANOS
-
Nº DE
PROFESSORES
Nível
2012
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE
PROFESSORES
REDE
Nº MATRÍCULAA NO
CAMPO
2011
Estadual
Privada/Filantrópica
7
8
-
-
62
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
PRÉ-ESCOLA
(5 ANOS)
PRÉESCOLA
4 ANOS)
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Total:
8
09
79
8
17
85
8
-
-
8
-
-
9
-
-
Municipal
5
-
-
5
-
-
5
-
-
5
-
-
5
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Filantrópica
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
Total:
6
-
-
6
-
-
6
-
-
6
-
-
6
-
-
Municipal
5
08
185
5
13
182
5
-
-
5
-
-
5
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Filantrópica
1
-
13
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
Total:
6
08
198
6
13
182
6
-
-
6
-
-
6
-
-
-
TABELA-INSTITUIÇÕES QUE OFERECEM ATENDIMENTO EM
EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL DE 0 A 05 ANOS
Total de
Instituições
Total de alunos atendidos de 0 a 5 anos.
2011
2012
2013
2014
2015
0
a
3
4 Total
e
5
0
a
3
4 Total
e
5
0
a
3
4 Total 0 4 Total 0 4
e
a e
a e Total
5
3 5
3 5
Municipal
3
79
-
79
85
-
85
77
-
77
-
-
-
-
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0bs. O município atende somente crianças de 2 a 3 anos nas creches devido
não possuir espaço adequado para receber 0 e 1 ano de idade.
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Quantidade de professores por nível de escolaridade
Etapa
Rede de ensino
Ensino
fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Médio com
Magistério
Graduação
Pósgraduação/
TOTAL
Mestrado
Doutorado
Especialização
63
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Educação
Infantil
Municipal
-
-
-
02
13
-
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Municipal
-
-
-
02
09
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
02
-
-
-
-
0 a 3 anos
-
Filantrópica
Educação
Infantil
4 e 5 anos
-
-
-
-
-
02
-
-
5
-
-
Privada
Filantrópica
-
-
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE APOIO EM
SALA DE AULA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO INFANTIL
Quantidade de profissionais de apoio em sala de aula por nível de escolaridade
Etapa
Rede de
ensino
Ens.
fundamental
Ens.
Médio
Ens. Médio
com
Magistério
Pós-graduação/
Graduação
Mestrado
Doutorado
Especialização
64
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Municipal
-
-
-
5
-
-
-
Educação
Infantil
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
0 a 3 anos
Privada/
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
-
-
Filantrópica
Municipal
Educação
Infantil
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4 e 5 anos
Privada/
Filantrópica
TABELA - SITUAÇÃO E PREVISIBILIDADE DOS ESPAÇOS
FÍSICOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Instituições de Ensino:
Educação Infantil 0 a 3 Educação Infantil 4 a
anos
5 anos
Rural
Em funcionamento
Urbana
Rural
Urbana
2
1
2
1
0
Com espaço adequado
0
0
1
0
Necessidade de construção
1
0
1
0
Recurso
próprio
0
0
0
0
Recurso do
PAR
0
0
0
0
1
1
1
1
Em fase de
construção
Com necessidade de reforma
e ampliação
65
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PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Sem autorização e
credenciamento
-
-
-
-
1
1
1
1
-
-
-
0
1
-
1
0
Regularizada
Situação
fundiária
Não regularizada
Funcionamento
prédio cedido
TABELA -EM QUAIS PROGRAMAS E PROJETOS DO MEC E DA SEDUC O
MUNICÍPIO ESTÁ INSERIDO
PROINFÂNCIA
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
EJA
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO E PROF.
ENSINO MÉDIO
INFANTIL
ENSINO
FUNDAMENTAL
FILANTRÓPICO/
ONG
EDUCAÇÃO
FEDERAL
SEGMENTO CONTEMPLADO
X
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO INFANTIL
PACTO NACIONAL PELA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE
CERTA
ESTADUAL
PROGRAMA
MUNICIPAL
ORIGEM
X
X
X
X
X
X
X
SAÚDE NA ESCOLA
ATLETA NA ESCOLA
X
PROINFO
66
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ACESSIBILIDADE
SISPACTO ENSINO MÉDIO
PDDE ÁGUA NA ESCOLA
PDDE ESCOLA DO CAMPO
PDDE ESCOLA SUSTENTÁVEL
PDDE ESCOLA PRIORITÁRIA
MAIS CULTURA
E.I. MANUTENÇÃO
TRANSPORTE ESCOLAR
PNATE
CONVÊNIO TRANSPPORTE
ESCOLAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Conforme tabelas o atendimento à educação infantil no município
tem grandes desafios. O município atende a Educação infantil, todavia precisa
avançar em alguns aspectos relacionados ao atendimento. O cadastrado para
adquirir uma creche modelo já foi realizado desde o final de 2013, porém
devido primeiros problemas com a empresa em não ter condições de fornecer
o tremo de anuência e depois mudanças ocorridas na parte burocrática imposta
pelo MEC, ainda não foi contemplado. A demanda de crianças nesta faixa
etária é grande e nossas creches urbanas não comportam, apesar de já termos
praticamente eliminado as listas de espera, ainda assim precisamos ampliar
nossos espaços, construir uma creche modelo e melhorar demais espaços de
educação infantil. Também precisamos avançar no número de matrículas de
67
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
crianças com 4 anos de idade porque ainda há uma resistência dos pais em
atender a obrigatoriedade do ensino de 9 nove anos, assim alguns não
colocam na creche e deixam para matricular as crianças a partir dos 5 anos.
Ainda é preciso rever o atendimento em tempo integral que atualmente
acontece somente para crianças de 2 a 3 anos e ainda não é uma realidade
para a faixa etária de 4 a 5 anos de idade. Para tanto, as unidades precisam
rever o conceito de educação integral e para isto a Secretaria de educação a
partir de 2015 irá discutir políticas voltadas a este atendimento. O grande
avanço é que todos os profissionais que atuam na educação infantil possuem
graduação em pedagogia com especialização. Outra conquista foi a divisão de
coordenação, pois antes somente uma coordenadora cuidava das 3 unidades
de creches, tanto na parte pedagógica como administrativa. Hoje temos uma
coordenadora pedagógica para acompanhar e atender os professores na
melhoria da prática pedagógica e uma coordenadora administrativa para
gerenciar desde demais recursos humanos, merenda escolar e outros
necessários.
ESTRATÉGIAS DA META 1- PME
1. 2 Aumentar a oferta de educação infantil de forma a atender, em cinco anos,
a 50 % da população de até 3 anos de idade e 100% da população de 4 a 5
anos e, até o final da década, alcançar a meta de 80% das crianças de 0 a 3
anos e garantir o percentual da população de 6 anos.
68
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
1.2. Executar, no prazo de três anos, padrões mínimos de infraestrutura para o
funcionamento adequado das instituições de educação infantil (creches e préescolas) públicas e privadas, que respeitando as diversidades regionais,
assegurem o atendimento das características das distintas faixas etárias e das
ações educativas quanto a:
espaço interno, com iluminação, insolação, ventilação, visão para o espaço
externo, rede elétrica e segurança, água potável, esgoto sanitário; instalações
sanitárias adequadas para a higiene pessoal das crianças; melhoria das
instalações para preparo e/ou serviço de alimentação; ambiente interno e
externo para o desenvolvimento das atividades, conforme as diretrizes
curriculares e a metodologia da educação infantil, incluindo o repouso, a
expressão livre, o movimento e o brinquedo; mobiliários, equipamentos e
materiais pedagógicos; adequação às características das crianças especiais.**
manutenção dos prédios; e. instalações sanitárias adequadas para a higiene
dos professores.
1. 3. Manter a execução de programa de formação local e buscar articulações
com instituições de ensino superior, com a cooperação técnica e financeira da
União e do Estado, para a atualização permanente e o aperfeiçoamento dos
conhecimentos dos profissionais que atuam na educação infantil, bem como
para a formação do pessoal auxiliar de Desenvolvimento Infantil**.
1.4. Assegurar que, em dois anos, todas as instituições de educação infantil
tenham reformulado e ou elaborado, com a participação dos profissionais de
educação neles envolvidos, seus projetos pedagógicos e regimento interno das
unidades de Educação Infantil.**
1.5. Manter e Aprimorar mecanismos de colaboração entre os setores da
educação, saúde e assistência na manutenção, expansão, administração,
controle e avaliação das instituições de atendimento das crianças de 0 a 3 anos
de idade.**
69
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
1.6. Garantir a alimentação escolar para as crianças atendidas na educação
infantil nos estabelecimentos públicos e conveniados, através da colaboração
financeira da União e dos Estados.**
1.7. Assegurar, no Município o fornecimento de materiais pedagógicos
adequados às faixas etárias e às necessidades do trabalho educacional, de
forma que, em três anos, sejam atendidos os padrões mínimos de um bom
ensino**
1.8. Inserir dados das creches ou entidades equivalentes no sistema nacional
de estatísticas educacionais de acordo com as solicitações e necessidades.*
1.9. Manter no Município com a colaboração dos setores responsáveis pela
educação, saúde e assistência social e de organizações não governamentais,
programas de orientação e apoio aos pais com filhos entre 0 a 3 anos,
oferecendo, inclusive, assistência de acordo com a demanda necessária da
família.**
1.10. Estabelecer, parâmetros de qualidade dos serviços de educação infantil,
como referência para a supervisão, o controle e a avaliação, e como
instrumento para a adoção das medidas de melhoria da qualidade.**
1.11. Promover debates com a sociedade civil sobre o direito dos trabalhadores
à assistência gratuita a seus filhos e dependentes em creches e pré-escolas
estabelecidas no art. 70, XXV, da Constituição Federal.**.
1.12. Assegurar no Município, além de outros recursos municipais, os 15% dos
recursos do FUNDEB que sejam aplicados, prioritariamente, na educação
infantil.
1.13. Realizar estudos sobre custo da educação infantil com base nos
parâmetros de qualidade do atendimento.**
1.14. Oferecer cursos no prazo de 1 ano de formação e capacitação
específicas como forma de valorização dos profissionais que atuam na
educação infantil.
70
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1.15. Exercer a ação supletiva da União e do Estado junto ao Município que
apresente maiores necessidades técnicas e financeiras, nos termos dos
artigos. 30,VI e 211, § 1º, da Constituição Federal.**
1.16. Criar no mínimo 01 (um) Centro de Educação Infantil no prazo de 3 anos.
1.17. Ampliar, no período de 03 anos, o atendimento para crianças de 0 a 4
anos de idade, com os padrões mínimos exigidos, contando com o apoio dos
profissionais necessários, além do professor, parceria com profissionais da
saúde e Ministério Público.
1.18. Inovar o ensino de educação infantil, buscando novos conhecimentos
para melhorar o processo ensino-aprendizagem.
1.19. Promover palestras informativas e instrutivas aos pais nas reuniões
bimestrais e quando necessário.
1.20. Implantar conselhos escolares e outras formas de participação da
comunidade escolar e local para melhoria do funcionamento das instituições de
educação infantil e no enriquecimento das oportunidades educativas e dos
recursos pedagógicos.
1.21. Instalar, no prazo mínimo de 02 anos, estrutura para promover o lazer e
diversão para as crianças em todas as unidades que ofereçam educação
infantil.
1.22. Manter o atendimento em tempo integral para as crianças de 0 a 3 anos e
implantar esse atendimento as crianças de 4 a 5 anos.
1.23. Assegurar que todos os dirigentes da Educação Infantil possuam
formação em nível superior.
1.24. Manter transporte escolar, aos alunos da zona rural e urbana, quando
necessário, com a colaboração financeira da União e do Estado, garantindo
que cada ente assuma suas responsabilidades de forma a garantir a
escolarização dos alunos e o acesso à escola.
71
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1.25. Manter e aperfeiçoar o funcionamento do sistema de supervisão de
Ensino, apoio técnico e pedagógico, organizado no município, a fim de garantir
que as ações desenvolvidas atendam a duplo objetivo: assessorar a Educação
Infantil nos aspectos pedagógico, técnico e de gestão;
assegurar o
cumprimento das normas e padrões emanados da Secretaria Municipal de
Educação e do Conselho Estadual de Educação, bem como, de toda a
legislação vigente.
1.26. Manter estratégias de avaliação para Educação Infantil, através do
acompanhamento e dos registros das etapas alcançadas nos cuidados e na
educação de crianças de 0 a 6 anos, sem o objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao ensino fundamental. (Resolução CEB nº 1 de 7 de abril de 1.999).
1.27. Construir sala de brinquedoteca para atendimento da educação infantil
(pré-escola/creche) no prazo de três anos.
1.28. Promover ações para que a lei de obrigatoriedade do ensino de 04
(quatro) anos seja cumprida no município em parceria com o Ministério Público,
Conselhos Tutelares e Sociedade Civil Organizada.
1.29. Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos nas
unidades de Educação Infantil direcionando a expansão da jornada para o
efetivo trabalho escolar, desenvolvendo atividades lúdicas e prazerosas de
acordo com a proposta pedagógica da Secretaria de Educação.
1.30. Observar as metas estabelecidas nos demais capítulos referentes à
educação infantil.
*a iniciativa para cumprimento destes objetivos e metas depende da União.
**é exigida a colaboração entre Município, Estado e União.
72
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META 2- Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a
população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95%
(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade
recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
A Constituição Federal em seu artigo 208 determina:
§1º - “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo”
§2º - “O não oferecimento pelo Poder Público ou sua oferta irregular implica
responsabilidade da autoridade competente”.
§3º - “Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis,
pela frequência à escola”.
Com a implantação do FUNDEB, a determinação da LDB de 1996 e os
incentivos aos municípios através de mais recursos do FPM e ICMS, os
municípios ampliaram a oferta de Ensino Fundamental, porém os municípios
com índice populacional baixo consequentemente tem um déficit alto quanto ao
repasse e continuam com grandes desafios para assegurar todos os direitos
previstos.
O ensino fundamental de nove anos (que mudou a faixa etária desse
nível para 6 a 14 anos) constitui medida de política educacional e meta do novo
PME que se insere nas decisões voltadas à melhoria da qualidade dos
processos de escolarização.
Articula-se diretamente com à meta que
estabelece a alfabetização das crianças, no máximo, até ao final do terceiro
ano do ensino fundamental. Fator decisivo para a implantação de tal medida
que são resultados de pesquisas revelando que, quando as crianças ingressam
na instituição escolar antes dos sete anos de idade apresentam, em sua
maioria, resultados superiores em relação àquelas que ingressam somente
aos sete anos.
73
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Como se sabe, as crianças de seis anos pertencentes às classes média
e alta há muito já se encontram na escola, seja frequentando a pré-escola ou o
primeiro anodo ensino fundamental. Assim, o ensino de nove anos tem por
principal objetivo atingir também os segmentos das classes populares, os seus
principais beneficiários.
O objetivo da medida em referência foi assegurar a todos um tempo
mais prolongado de permanência na escola, oferecendo maiores oportunidades
de aprendizagem, de modo que os alunos prossigam nos seus estudos e
concluam com qualidade a educação básica. Essa qualidade implica assegurar
um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas
dimensões e na especificidade do tempo da infância. Por isso, é preciso terem
conta que
a melhor aprendizagem não resulta apenas do tempo de
permanência na escola, mas do modo adequado da sua utilização. Portanto, o
ingresso aos seis anos no fundamental não pode ser uma medida apenas de
ordem administrativa. Nesse sentido, faz-se necessário atentar para o processo
de
desenvolvimento
e
aprendizagem,
o
que
significa
respeitar
as
características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas das crianças, bem
como
adotar
orientações
pedagógicas
que
levem
em
conta
essas
características de modo que elas sejam respeitadas como sujeitos do
aprendizado.
Ao adotar o ensino fundamental de nove anos, o governo brasileiro
alinhou-se à situação mundialmente predominante, inclusive em vários países
da América Latina, em que há muito o ingresso nesse nível de ensino aos
seis anos de idade com nove anos de duração vem tendo vigência. Essa
adoção encontra suas raízes na LDB (Lei nº 9.394/1996), que apontou para
um ensino obrigatório de nove anos de duração, a iniciar-se aos seis anos de
idade, o que, por sua vez, tornou- se meta da educação nacional em 2001,
passando a constar do
antigo PNE (Lei nº 10.172/2001). Nele ficou
estabelecido que a implantação progressiva do ensino fundamental de nove
anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deveria se dar em
74
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de7 a 14
anos. A partir de discussões iniciadas em 2004,a sua implementação começou
a ocorrer em algumas regiões do país, sendo que o seu marco legal foi
estabelecido em fevereiro de 2006, por meio da aprovação da Lei nº 11.274,
que alterou a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da LDB.
A meta de “universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a
população de6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam
essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE”,
constitui um grande desafio para Município, Estado e União. Mesmo a oferta
dessa etapa da educação básica sendo de responsabilidade dos Estados e dos
Municípios, em face das condições precárias da maior parte dos Municípios
para atingir esta meta com a devida qualidade implica considerar a organização
federativa e o regime de colaboração entre os sistemas de ensino.
O comprometimento dos profissionais da educação também é fator
indispensável ao sucesso da meta, pois é preciso primeiramente o exercício
consciente da profissão, e evidentemente a valorização profissional, que não é
só como o mundo capitalista do trabalho e alguns profissionais enxergam em
termos de pagamento de salário justo, algo fundamental para sobrevivência,
mas também a valorização em seu mais amplo sentido.
As escolas precisam, juntamente com os órgãos competentes
desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a
organização do tempo e das atividades didáticas, promovendo também a busca
ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos
públicos de assistência social, saúde e de proteção à infância, adolescência
e juventude e , no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível
do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo
com a realidade local, com as condições climáticas, repensando a forma de
conduzir a prática ensino-aprendizagem com novas gerações de alunos,
preservando a identidade cultural e da região, aspectos que são contemplados
nas metas.
75
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Também, as instituições de ensino devem, não como instituições
promotoras das famílias, mas como elementos surgidos da família e pela ação
da família, atualizarem-se em relação às condições da sociedade moderna, no
meio social, às novas situações das relações humanas e ao avanço da
tecnologia e da comunicação.
Vale ressaltar que entre os principais programas, projetos e ações do
Ministério da Educação que auxiliam no cumprimento da meta têm-se o Plano
de Ações Articuladas (PAR), naqueles aspectos atinentes ao ensino
fundamental. Os programas suplementares do governo federal também são
fundamentais para o cumprimento dessa meta, assim como a progressiva
implantação da escola de tempo integral.
TABELA - TOTAL DE INSTITUIÇÕES
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental Regular
Urbana
Campo
Ensino Fundamental EJA
Indígena
Quilombola
1º Seg
2º Seg
Rede
Mun
Est
Priv
Mun.
Est.
Mun.
Est.
Mun.
Est.
Urbano
Campo
Urbano
Campo
2010
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2011
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2012
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2013
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2014
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2015
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
76
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
-
TABELA- NÚMERO DE MATRÍCULASE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DAS REDES DE
ENSINO DO MUNICÍPIO
2014
2015
MATRÍCULAA NO
Nº DE
CAMPO
MATRÍCULAA
ZONA URBANA
NºDE
PROFESSORES
Nº DE
MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
REDE
2013
NA ZONA URBANA
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE
Nível
2012
Nº DE
PROFESSORES
Nº MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA
NA NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE
MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
2011
-
63
3
-
41
4
-
71
3
-
-
-
-
-
4
6
48
4
10
52
4
8
46
3
-
-
3
-
-
1
-
10
1
-
-
1
-
7
1
-
-
3
-
-
9
6
121
8
10
103
9
8
12
4
7
-
-
1
-
-
3
-
26
2
-
56
2
-
35
3
-
-
7
-
-
4
1
66
4
7
66
4
9
71
4
-
-
2
-
-
1
-
8
1
-
1
-
-
1
-
-
4
-
-
8
1
80
7
7
122
7
9
10
6
8
-
-
-
-
-
2
-
20
1
-
16
2
-
45
2
-
-
6
-
-
Estadual
4
5
73
4
5
77
4
8
73
4
-
-
3
-
-
Privada
1
-
7
1
-
-
1
-
6
1
-
-
4
-
-
Total
7
5
100
6
5
93
7
7
-
-
1
-
-
Municipal
4
(6 ANOS)
1º ANO
Estadual
Privada
Total
Municipal
2º ANO
Estadual
Privada
Total
-
3º ANO
Municipal
77
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2
-
36
1
-
12
1
-
16
1
-
-
8
-
-
Estadual
4
6
73
5
6
94
4
5
85
4
-
-
2
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
-
2
1
-
-
4
-
-
Total
6
6
109
6
6
112
5
-
-
5
-
-
-
-
-
2
-
29
2
-
32
1
-
5
1
-
-
6
-
-
Estadual
4
6
76
4
7
72
6
5
95
5
-
-
2
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
-
-
6
6
105
5
7
104
7
5
10
0
6
-
-
1
-
-
8
-
34
8
-
31
8
-
31
4
-
-
9
-
-
15
1
89
16
7
62
13
5
77
16
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
16
-
-
23
1
123
24
7
93
21
5
10
8
20
-
-
16
-
-
8
-
31
8
-
33
4
-
27
4
-
-
4
-
-
Estadual
15
9
133
15
1
95
13
7
60
16
-
-
16
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total
23
9
164
23
1
128
17
7
87
20
-
-
20
-
-
4
-
18
4
-
23
8
-
17
8
-
-
4
-
-
18
6
96
17
9
128
15
1
89
18
19
-
-
4º ANO
Municipal
5º ANO
Municipal
Total
Municipal
6º ANO
Estadual
Privada
Total
7º ANO
Municipal
8º ANO
Municipal
Estadual
78
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22
6
114
21
9
151
23
1
10
6
26
-
-
23
-
-
4
-
19
4
-
26
4
-
32
8
-
-
4
-
-
18
10
117
19
5
106
15
7
10
7
18
-
-
19
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22
10
136
23
5
132
19
7
13
9
26
-
-
23
-
Privada
Total
Municipal
9º ANO
Estadual
Privada
Total
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃODO 1º AO 3º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
Estadual
Municipal
Privada
Total
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov
2010
99,6
1,2
-
-
-
-
-
-
2011
100
-
94,2
-
-
-
-
-
2012
99,5
1,6
69,3
-
100
-
-
-
2013
100
-
100
-
100
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO 4º AO 6º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
2010
Estadual
Municipal
Privada
Total
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
99,4
0,6
-
-
-
-
-
-
79
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2011
99,2
2,5
99
-
-
-
-
-
2012
100
-
96,4
-
100
-
-
-
2013
99,6
1,4
81,5
-
100
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO 7º AO 9º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
Estadual
Municipal
Privada
Total
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
2010
93,6
5,9
-
-
-
-
-
-
2011
97,8
0,8
87,8
-
-
-
-
-
2012
97
2,9
92,1
-
-
-
-
-
2013
99,6
-
94,6
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/ANO - ENSINO
FUNDAMENTAL
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
Mu
n.
Est
Priv.
Mun.
Est.
Priv.
Mun.
Est.
Priv.
Mun.
Est.l
Priv.
2012
-
-
-
-
-
-
-
2,4
-
8,3
5
-
2013
-
-
-
-
1,3
-
6,7
-
-
-
2,2
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5º ano
6º ano
7º
ano
8º ano
9º ano
Mun.
Est.
Priv
.
Mun.
Est.
Priv
.
Mun.
Est.
Priv
.
Mun.
Est.
Priv
.
Mun.
Est.
Priv.
2012
25
6,3
-
32,3
5,8
-
15,2
16,7
-
17,4
21,9
-
26,9
29,7
-
2013
60
7
-
32,3
8,5
-
33,3
6
-
23,5
10
-
-
13,2
-
80
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA -LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE ABANDONO-ENSINO FUNDAMENTAL
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
Mun.
Est.
Priv.
Mun.
Est.
Priv.
Mun.
Est.
Priv.
Mun.
Est.
Priv.
2011
2,0
0,0
-
0,0
0,0
-
15,4
0,0
-
0,0
0,0
-
2012
0,0
0,0
-
2,0
0,0
-
-
0,0
0,0
-
2013
0,0
0,0
-
0,0
0,0
-
-
0,0
0,0
-
5º ano
6º ano
0,0
7º ano
0,0
8º ano
9º ano
Mun. Est. Priv. Mun. Est. Priv. Mun.
Est. Priv. Mun.
Est. Priv. Mun.
Est.
Priv.
2011
0,0
0,0
-
2,9
0,0
-
13,3
0,0
-
17,6
0,0
-
5,9
6,0
-
2012
0,0
0,0
-
10,7
0,0
-
0,0
0,0
-
15,8
0,0
-
20,8
0,0
-
2013
50,0
0,0
-
5,6
0,0
-
6,5
1,4
-
6,7
0,0
-
3,1
0,0
-
TABELA -EM QUAIS PROGRAMAS E PROJETOS DO MEC E DA SEDUC O MUNICÍPIO ESTÁ
INSERIDO
PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO
X
PROGRAMA DE
ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO
-
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
EJA
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO E PROF.
ENSINO MÉDIO
ENSINO
FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO INFANTIL
FILANTRÓPICO/ ONG
SEGMENTO CONTEMPLADO
FEDERAL
ESTADUAL
PROGRAMA
MUNICIPAL
ORIGEM
81
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
INFANTIL
PACTO NACIONAL
PELA
ALFABETIZAÇÃO
NA IDADE CERTA
X
PROINFÂNCIA
X
X
X
X
X
X
SAÚDE NA
ESCOLA
ATLETA NA
ESCOLA
X
PROINFO
ACESSIBILIDADE
SISPACTO ENSINO
MÉDIO
PDDE ÁGUA NA
ESCOLA
PDDE ESCOLA DO
CAMPO
PDDE ESCOLA
SUSTENTÁVEL
PDDE ESCOLA
PRIORITÁRIA
MAIS CULTURA
E.I.
MANUTENÇÃO
TRANSPORTE
ESCOLAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PNATE
OUTROS.
82
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Com a implantação do Ciclo de Formação Humana o índice reprovação
no ensino fundamental diminuiu significadamente, porém ainda há muito que se
discutir na questão da qualidade do ensino-aprendizagem. Quanto à taxa de
abandono, principalmente, na rede municipal de ensino se deve ao fato de a
grande maioria das famílias trabalharem em fazendas e se deslocam
constantemente de um município para outro e acabam deixando as crianças
fora da escola. Verifica-se também que com a implantação do sistema de
informação do Estado nos últimos anos a distorção idade série decaiu porque o
sistema não aceita a matrícula se o aluno apresentar idade incompatível ao
ano e ou Ciclo/fase em que está sendo efetivada a sua matriculada. Na rede
municipal ainda é realizado os testes de reclassificação para vencer a distorção
de idade-série. Porém, a atual gestão também adotou o Sistema de
informatização dos dados, que neste ano está em fase de implantação,
contudo com critérios diferenciados de modo que façamos a correção da
distorção, mas sobretudo que o aluno vá para a série própria à sua idade com
condições reais de superar também as dificuldades na aprendizagem, para
tanto a escola deve lhe oferecer condições para que este obtenha bom
desempenho de suas habilidades e competências.
ESTRATÉGIAS DA META II - PME
2.1. Universalizar o atendimento de toda a clientela do ensino fundamental de 9
anos, garantindo acesso e permanência de todas as crianças na escola;
2.2. Discutir no interior das escolas o fluxo escolar visando a enturmação dos
alunos na sua faixa etária proposta pelo Ciclo de Formação Humana, manter e
promover outros meios de apoio para sanar as dificuldades de aprendizagem
dos mesmos;
2.3. Assegurar, no prazo de 3 anos o mínimo e, em 10 anos a totalidade dos
padrões nacionais de infraestrutura para o ensino fundamental, compatíveis
83
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
com tamanho dos estabelecimentos e com as realidades regionais e que
incluindo: espaço, iluminação, ventilação, água potável, rede elétrica,
segurança e temperatura ambiente;melhorias nas instalações sanitárias para
higiene; espaços para esporte, recreação, biblioteca e serviço de merenda
escolar; adaptações dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos
portadores de necessidades especiais; atualização e ampliação do acervo das
bibliotecas; mobiliários, equipamentos e materiais pedagógicos;
telefone
e
serviços
de
reprodução
de
textos;
informática e equipamentos multimídia para o ensino.
2.4. Garantir que todas as escolas, com o apoio da União, do Estado e da
comunidade escolar, através de
programas possam
estar equipadas
gradualmente, com os equipamentos discriminados nos itens de “e” a “h”.**
2.5. Assegurar que anualmente todas as unidades escolares realizem o
processo de reelaboração do seu projeto político pedagógico, com observância
das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.
2.6. Manter e consolidar o programa de avaliação do livro didático criado pelo
Ministério de Educação estabelecendo entre seus critérios a adequada
abordagem das questões de gênero e etnia e a eliminação de textos
discriminatórios ou que reproduzem estereótipo acerca do papel da mulher, do
negro e do índio.*
2.7. Assegurar o número de livros didáticos oferecidos a todos os alunos do
ensino fundamental, de forma a cobrir as áreas que compõem as Diretrizes
Curriculares e os Parâmetros Curriculares.**
2.8. Prover de literatura, textos científicos, obras básicas de referências e livros
didático-pedagógicos
de
apoio
ao
professor
às
escolas
do
ensino
fundamental.**
84
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2.9. Prover de transporte escolar as zonas rurais quando necessário, com
colaboração financeira da União, Estado e do Município de forma a garantir a
escolarização dos alunos.
2.10. Garantir com a colaboração da União, Estado e do Município, o
provimento da alimentação escolar e o equilíbrio necessário, garantindo os
níveis calóricos protéicos por faixa etária.**
2.11. Oferecer no prazo mínimo de 1 ano uma refeição a mais aos alunos da
zona rural, cujo tempo de deslocamento entre escola e residência seja igual ou
superior a uma hora e meia, decidindo como os alunos e família se será
servido na entrada ou saída da escola.
2.12. Assegurar a elevação progressiva do nível de desempenho dos alunos
mediante a implantação em todos os sistemas e ensino, de um programa de
monitoramento que utiliza os indicadores do Sistema Nacional de Avaliação do
Estado e Município que venham a ser desenvolvidos.**
2.13. Estimular no Município a proceder a um mapeamento, por meio de censo
educacional em parceria com a Secretaria de Saúde, das crianças fora da
escola, por bairro ou distrito de residência e/ou locais de trabalho dos pais,
visando localizar demanda e universalizar a oferta do ensino obrigatório.
2.14. Desenvolver programa de educação ambiental tratada como tema
transversal, dentro de uma prática educativa integrada, contínua e permanente
em conformidade com a Lei n° 9.795/99.
2.15. Elaborar, a partir do ano de 2016, proposta de educação de tempo
integral para os alunos do Ensino Fundamental focada na carga horária de
atendimento, garantindo a qualificação profissional, a melhoria do espaço físico
e demais recursos oferecidos.
2.16.
Prover
atendimento
fonoaudiólogo,
psicológico,
oftalmológico,
odontológico e psicopedagógico aos alunos do Ensino Fundamental que se
fizer necessário, em parceria com a Secretaria de Saúde,
85
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2.17. Incentivar a participação da comunidade na gestão das escolas através
dos conselhos escolares ou órgãos equivalentes.
2.18. Assegurar que no prazo de até dois anos se desenvolvam estudos para
elaborar projetos com redimensionamento curricular do Ensino Fundamental.
2. 19. Propor elaboração de projetos de Recreação e Jogos, desde as séries
iniciais e garantir a oferta da disciplina de educação física nas séries finais do
ensino fundamental com profissional habilitado na área e espaço físico
adequado.
2.20. Cobrar formas mais flexíveis de organização escolar para o campo, bem
como a adequada formação profissional dos professores, considerando a
especificidade do aluno e as exigências do meio.
2.21. Mobilizar junto ao Estado para que progressivamente as escolas do
campo em unidocentes sejam escolas com mais de um professor, levando em
consideração
as
realidades
e
as
necessidades
pedagógicas
e
de
aprendizagem dos alunos.
2.22. Garantir uma educação na qual o aluno seja de fato crítico, criador e
recriador do ambiente de cultura e que tenha acesso à tecnologia, que possa
contar também com professores habilitados e capacitados, comprometidos com
a educação.
2.23.Ampliar a oferta de livros de literatura infanto-juvenil para as 4 (quatro)
séries finais do ensino fundamental para apoiar ao professor e cobrar do
profissional o uso.
2.24. Criar, apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de
participação e exercício da cidadania.
2.25. Manter e buscar a permanência constante do aluno na escola,
proporcionando um ensino de qualidade, garantindo o rendimento escolar do
aluno por série ou por ciclo respeitando as especificidades e as demandas da
comunidade, a partir do primeiro ano de Plano.
86
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
26. Criar sistema de avaliação do desempenho dos alunos do Ensino
fundamental, garantindo que todas as unidades escolares, através da equipe
gestora, estabeleçam os critérios para aplicar a avaliação no início e no final do
ano letivo e que os resultados sejam apresentados em forma de gráfico
comparativo à comunidade escolar e encaminhado à Secretaria de educação
até a segunda quinzena do último Bimestre do ano letivo.
2.27. Observar as metas estabelecidas na legislação vigente.
Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população
de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa
líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
A meta 3 do novo PME prima pela resolução do que vem sendo um
dos problemas cruciais do atendimento ao direito à educação no Brasil. Com
a aprovação do FUNDEB e, principalmente, da Emenda Constitucional nº
59/2009, que aumenta a obrigatoriedade da oferta da educação básica dos 4
aos 17 anos de idade, a questão da universalização do ensino médio deixa
de ser apenas uma luta da sociedade civil organizada e entra na agenda das
políticas governamentais de modo mais efetivo.
Ao observarmos os dados preliminares do Censo da Educação Básica
de 2012, que indicam que o Brasil possui 40.554.335 alunos matriculados nas
redes públicas estaduais e municipais de ensino, nas áreas urbanas e rurais;
e que,
desse total,
apenas 7.137.775 estão no
ensino médio, o que
representa 17,6% do total das matrículas, é possível constatar o tamanho do
desafio colocado para o atendimento da meta em questão.
Para entender melhor esse desafio, basta olhar os dados do Censo de
2011, que apontam que, de 2007 a 2011, o número de alunos matriculados no
ensino médio, na idade adequada, se manteve na casa
dos 8,4 milhões,
enquanto a população com idade entre 15 e 17 anos se manteve na casa dos
10,4 milhões.
87
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
No caso do ensino médio, mantido o raciocínio, a estimativa é que
a situação de equilíbrio da matrícula esteja em torno de 10,4 milhões de
alunos, que
corresponde à população na faixa etária de 15 a 17 anos,
contra os atuais 8,4 milhões de matriculados. Essa dinâmica precisa ser
monitorada e acelerada para que haja ampliação da demanda para o ensino
médio, especialmente se considerar que o aluno potencial do ensino médio é
o concluinte do ensino fundamental, o que
atendimento e da
taxa
de
conclusão na
significa
que
a melhoria do
idade adequada no
ensino
fundamental requer uma expansão significativa da oferta do ensino médio para
o alcance do que prevê a meta. Por essa razão, entre as estratégias
previstas no plano, destacamos a necessária renovação do ensino médio, com
proposta pedagógica que
considere práticas pedagógicas com abordagens
interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de
currículos escolares que organizem, de maneira flexibilizada e diversificada,
conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em
dimensões como ciência,
trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte.
Assim, os desafios colocados são muitos e passam pela efetivação do
regime de colaboração como definido no § 4º da citada emenda, quando
determina que, na organização de seus sistemas de ensino, a União o
Estado e os Município definirão formas de colaboração, de modo a assegurar
a universalização do ensino obrigatório.
Dentre os principais programas, projetos e ações do
Educação
Ministério da
destinados ao atendimento do ensino médio com qualidade,
destacam-se o Plano de
Ações
Articuladas (PAR), o Programa Ensino
Médio Inovador, o ensino médio articulado à educação profissional, as feiras
de ciências, os programas de transferência de renda, transporte escolar,
alimentação escolar, dentre outros.
Além dos programas citados, não se pode também deixar de
desenvolver o trabalho sempre primando pelos princípios pedagógicos
88
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
enunciados nas diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio, a citar:
identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinaridade, contextualização.
TABELA - TOTAL DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO MÉDIO
Ensino Médio Regular
Urbano
Ensino Médio EJA
Campo
Est. Fed Priv. Est.
Indígena
Quilombola Urbano
Campo Total
Est.
Est.
Est. Priv. Est.
2010 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2011 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2012 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2013 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2014 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2015 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
TABELA - NÚMERO DE MATRÍCULASE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DAS REDES DE ENSINO
NO MUNICÍPIO
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
2015
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
NºDE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
2014
Nº MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
2013
Esta
dual
12
-
16
9
15
-
16
3
14
-
19
8
12
-
-
13
-
-
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
12
-
97
15
-
97
14
-
93
13
-
-
14
-
RED
E
2º ANO 1º ANO DO
DO
ENSINO MÉDIO
ENSINO
MÉDIO
Nível
2012
Nº DE PROFESSORES
2011
-
-
89
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
ENSINO MÉDIO
DA EJA
DA EJA
2º ANO
1º ANO
3º ANO DO
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
12
-
43
14
-
76
12
-
81
13
-
-
14
-
-
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dua
7
-
-
6
-
-
5
-
-
6
-
-
5
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
6
-
-
7
-
5
-
-
7
-
6
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO ENSINO MÉDIO
Ano
Estadual
Federal
Privada
Total
Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov.
2010
59,6
16,1
-
-
-
-
59,6
16,1
2011
66,4
7,7
-
-
-
-
66,4
7,7
2012
64,5
17,2
-
-
-
-
64,5
17,2
2013
64,5
8,9
-
-
-
-
64,5
8,9
TABELA - LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE ABANDONO: ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO REGULAR
90
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
1º ano
2º ano
3º ano
Estadual
Privada
Federal
Estadual
Privada
Federal
Estadual
Privada
Federal
2012
27,4
-
-
10,3
-
-
9,2
-
-
2013
35,4
-
-
19,1
-
-
13,7
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
EJA
1º ano
2º ano
Estadual
Privada
Total
Estadual
Privada
Total
2012
-
-
-
-
-
-
2013
-
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
TABELA -EM QUAIS PROGRAMAS E PROJETOS DO MEC E DA SEDUC O MUNICÍPIO ESTÁ
INSERIDO
PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO
X
PROGRAMA DE
ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO
-
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
EJA
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO E PROF.
ENSINO MÉDIO
ENSINO
FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO INFANTIL
FILANTRÓPICO/ ONG
SEGMENTO CONTEMPLADO
FEDERAL
ESTADUAL
PROGRAMA
MUNICIPAL
ORIGEM
91
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
INFANTIL
PACTO NACIONAL
PELA
ALFABETIZAÇÃO
NA IDADE CERTA
X
PROINFÂNCIA
X
X
X
X
X
X
X
X
SAÚDE NA
ESCOLA
ATLETA NA
ESCOLA
X
PROINFO
ACESSIBILIDADE
SISPACTO ENSINO
MÉDIO
PDDE ÁGUA NA
ESCOLA
PDDE ESCOLA DO
CAMPO
PDDE ESCOLA
SUSTENTÁVEL
PDDE ESCOLA
PRIORITÁRIA
MAIS CULTURA
E.I.
MANUTENÇÃO
TRANSPORTE
ESCOLAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PNATE
OUTROS.
92
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
O município possui somente uma Escola de Ensino Médio Regular e
outra que atende o Ensino Médio EJA, quantidade suficiente para atender a
demanda. A grande preocupação com Ensino Médio Regular em Dom Aquino é
o índice de abandono no 1º ano, levando em consideração o número de
habitantes da cidade e a facilidade de acesso à escola e a oferta em três turnos
do Regular.
ESTRATÉGIAS DA META III
3.1 Pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da
instância permanente, a implantação assegurada em lei dos direitos e objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum
curricular do ensino médio;
3.2 Garantir a fruição de bens e espaços culturais, de forma regular, bem como
a ampliação da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;
3.3 Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino
fundamental, por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a)
com rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de
reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão parcial,
de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua
idade;
3.4 Universalizar o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, fundamentado
em matriz de referência do conteúdo curricular do ensino médio e em técnicas
estatísticas e psicométricas que permitam comparabilidade de resultados,
93
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
articulando-o com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica SAEB, e promover sua utilização como instrumento de avaliação sistêmica,
para subsidiar políticas públicas para a educação básica, de avaliação
certificadora, possibilitando aferição de resultados;
3.5 Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à
educação profissional, observando-se as peculiaridades das populações do
campo, e demais as comunidades indígenas e quilombolas e das pessoas com
deficiência; conhecimentos e habilidades adquiridos dentro e fora da escola, e
de avaliação classificatória, como critério de acesso à educação superior;
3.6 Estruturar, fortalecer e fiscalizar o acompanhamento e o monitoramento do
acesso e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de
transferência de
renda, no ensino médio,
quanto
à frequência, ao
aproveitamento escolar e à interação com o coletivo, bem como das situações
de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares de exploração
do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com as
famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à
adolescência e juventude;
3.7 Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17(dezessete) anos
fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e
proteção à adolescência e à juventude e Ministério Público;
3.8 Fomentar programas de educação e de cultura para a população urbana e
do campo de jovens, na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, e de
adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da
escola e com defasagem no fluxo escolar;
94
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
3.9 Propor um atendimento diferenciado aos alunos do ensino médio noturno,
bem como a de forma a atender a toda a demanda, de acordo com as
necessidades específicas dos (as) alunos (as), de forma que a escola utilize
sua autonomia podendo utilizar o ensino por módulo, por área de conhecimento
e outros que atendem as especificidades;
3.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do ensino médio, garantida a
qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se dedicam a
atividades de caráter itinerante;
3.11 Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou
quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas
associadas de exclusão;
3.12 Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas
tecnológicas e científicas.
3.13 Promover a elaboração de projetos que possibilitem o acompanhamento
do aluno em vulnerabilidade social em parceria com órgãos responsáveis.
3.14 Institucionalizar programa nacional de renovação do ensino médio, a fim
de
incentivar
práticas
pedagógicas
com
abordagens
interdisciplinares
estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos
escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos
obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho,
linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisição de
95
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
equipamentos e laboratórios, a produção de material didático específico, a
formação continuada de professores e a articulação com instituições
acadêmicas, esportivas e culturais;
3.15 O Ministério da Educação, em articulação e colaboração com os entes
federados e ouvida a sociedade mediante consulta pública nacional, elaborará
e encaminhará ao Conselho Nacional de Educação - CNE, até o 2o (segundo)
ano de vigência deste PNE, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento para os (as) alunos (as) de ensino médio, a serem atingidos
nos tempos e etapas de organização deste nível de ensino, com vistas a
garantir formação básica comum;
3.16 Garantir cursos profissionalizantes presenciais e a distância, com
elevação da escolaridade, para atender demandas específicas, aos alunos
trabalhadores que atuam em setores econômicos sazonais e adolescentes em
processo de ressocialização.
3.17 Prover as escolas de ensino médio com equipamentos de informática, na
proporção mínima de um conjunto (computador conectado à internet,
impressora e data show) para atender no mínimo uma turma de 35 alunos de
uma vez.
3.18 Atender, imediatamente, a demanda por ensino médio nas populações do
campo, nas comunidades indígenas e quilombolas, preferencialmente com
professores das próprias comunidades.
96
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
3.19 Garantir a relação professor/estudante, infraestrutura e material didático
adequados ao processo educativo, considerando as características desta etapa
de ensino, conforme os padrões do CAQ -Custo Aluno Qualidade.
3.20 Observar as metas estabelecidas na legislação vigente.
Meta 4: Universalizar,
atendimento
para
escolar aos
a
população de
4
a
17
anos, o
alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente na
rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado
em salas
de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou
comunitários, nas
formas complementar
e
suplementar, em escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
O atendimento educacional especializado foi instituído pela Constituição
Federal/1988, no inciso III do artigo 208 e definido pelo artigo n° do Decreto
n° 7611/2011. Segundo o disposto na LDB (Lei nº 9.394/1996), a educação
especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
havendo, quando necessário, serviços de apoio especializado.
A educação especial é uma modalidade que perpassa todos os níveis,
etapas e modalidades da educação brasileira e realiza o atendimento de
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação. Na perspectiva inclusiva, a educação especial
integra a proposta pedagógica da escola regular, de
atendimento
escolar e
complementar ou
transtornos
globais
o
atendimento
suplementar aos
do
educacional
estudantes
desenvolvimento,
modo a promover o
com
especializado
com deficiência, com
altas
habilidades
ou
superdotação.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva – MEC/2008 orienta os sistemas de ensino para garantir o acesso, a
participação e a aprendizagem dos estudantes, em classes comuns, bem como
97
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
os serviços da educação especial, nas escolas regulares, de forma transversal
a todos os níveis, etapas e modalidades. Para tanto, deve-se assegurar:
formação de professores para o atendimento educacional especializado e
demais profissionais da educação para a inclusão escolar; participação da
família
e
da
comunidade;
acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos
mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e
articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Destaca-se também o esforço conjunto de sistemas e redes de ensino
em garantir o pleno acesso à educação a todos os alunos atendidos pela
educação especial, conforme evidenciam as matrículas nas redes públicas. Do
total de matrículas (752.305), 78,3% concentram-se na rede pública, enquanto
em 2007 esse percentual era de 62,7%. Também foi registrado, em 2011, que
94,2% do total de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação em classes comuns do
ensino regular, se concentrou na rede pública.
Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2011 indicam o
esforço na implementação de uma política pública de universalização do
acesso a todos os educandos, valorizando as diferenças e atendendo as
necessidades educacionais na perspectiva da inclusão educacional. Os dados
mostram que houve um crescimento de 7,1% no número de matrículas nessa
modalidade de ensino no ano de 2011 em relação ao de 2010, passando de
702.603 matrículas para 752.305. Também ocorreu um crescimento de 15,3%
no número de incluídos em classes comuns do ensino regular e na educação
de jovens e adultos (EJA) e, ao mesmo tempo, a redução de 11,2% no número
de matrículas em classes e escolas exclusivas. Apesar de todo este esforço,
entretanto, há ainda um grande desafio para promover a universalização, com
acessibilidade ao
ambiente físico, aos
recursos didáticos e pedagógicos,
principalmente nas salas de recursos multifuncionais.
Dentre os principais programas e ações do Ministério da Educação
voltados para universalizar o atendimento escolar dos alunos da educação
98
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
especial, destacam-se: a) Programa Escola Acessível; b) Transporte Escolar
Acessível; c) Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais;
d) Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade; e)
Programa de
Formação Continuada de Professores na Educação Especial; f) Programa de
Acompanhamento e Monitoramento do Acesso e Permanência das Pessoas
com Deficiência Beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social;
Acessibilidade na
g) Programa Livro Acessível;
h) Programa de
Educação Superior; i) Programa Nacional para
a
Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais
(Libras) e para a Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação de
Libras; j) Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: A Escola Aprendendo
com as Diferenças.
TABELA - TOTAL DE INSTITUIÇÕES
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental Regular
Urbana
Campo
Ensino Fundamental EJA
Indígena
Quilombola
1º Seg
2º Seg
Mun.
Est.
Priv
.
Mun.
Est.
Mun.
Est.
Mun.
Est.
Urbano
Campo Urbano
Campo
2010
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2011
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2012
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2013
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2014
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
2015
2
2
-
-
1
-
-
-
-
1
-
1
-
99
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - NÚMERO DE MATRÍCULAS E PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DAS REDES
DE ENSINO DO MUNICÍPIO
2015
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE
MATRÍCULAA NO
DE
Nº
CAMPO
MATRÍCULAA
ZONA URBANA
NºDE
PROFESSORES
Nº DE
MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
NA ZONA URBANA
2014
Nº DE
DE
Nº
PROFESSORES
MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
2013
Nº DE
PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA
NA NO CAMPO
REde
Nº DE MATRÍCULA
NA ZONA URBANA
Nível
2012
Nº DE
PROFESSORES
Nº MATRÍCULAA
NO CAMPO
2011
-
63
3
-
41
4
- 71
3
-
-
-
-
-
4
6
48
4
10
52
4
8 46
3
-
-
3
-
-
Privada
1
-
10
1
-
-
1
- 7
1
-
-
3
-
-
Total
9
6
121
8
10
103
9
8 124
7
-
-
1
-
-
3
-
26
2
-
56
2
- 35
3
-
-
7
-
-
4
1
66
4
7
66
4
9 71
4
-
-
2
-
-
1
-
8
1
-
1
- -
1
-
-
4
-
-
8
1
80
7
7
122
7
9 106
8
-
-
-
-
-
2
-
20
1
-
16
2
- 45
2
-
-
6
-
-
Estadual
4
5
73
4
5
77
4
8 73
4
-
-
3
-
-
Privada
1
-
7
1
-
-
1
- 6
1
-
-
4
-
-
Total
7
5
100
6
5
93
7
7
-
-
1
-
-
Municipal
4
(6 ANOS)
1º ANO
Estadual
Municipal
2º ANO
Estadual
Privada
Total
-
3º ANO
Municipal
100
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2
-
36
1
-
12
1
- 16
1
-
-
8
-
-
Estadual
4
6
73
5
6
94
4
5 85
4
-
-
2
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- 2
1
-
-
4
-
-
Total
6
6
109
6
6
112
5
- -
5
-
-
-
-
-
2
-
29
2
-
32
1
- 5
1
-
-
6
-
-
Estadual
4
6
76
4
7
72
6
5 95
5
-
-
2
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- -
-
-
-
6
-
-
Total
6
6
105
5
7
104
7
5 100
6
-
-
1
-
-
8
-
34
8
-
31
8
- 31
4
-
-
9
-
-
15
1
89
16
7
62
13
5 77
16
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- -
-
-
-
16
-
-
Total
23
1
123
24
7
93
21
5 108
20
-
-
16
-
-
8
-
31
8
-
33
4
- 27
4
-
-
4
-
-
Estadual
15
9
133
15
1
95
13
7 60
16
-
-
16
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- -
-
-
-
-
-
-
Total
23
9
164
23
1
128
17
7 87
20
-
-
20
-
-
4
-
18
4
-
23
8
- 17
8
-
-
4
-
-
Estadual
18
6
96
17
9
128
15
1 89
18
19
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- -
-
-
-
4º ANO
Municipal
5º ANO
Municipal
Municipal
6º ANO
Estadual
7º ANO
Municipal
8º ANO
Municipal
-
-
101
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
22
6
114
21
9
151
23
1 106
26
-
-
23
-
-
4
-
19
4
-
26
4
- 32
8
-
-
4
-
-
Estadual
18
10
117
19
5
106
15
7 107
18
-
-
19
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
- -
-
-
-
-
-
-
Total
22
10
136
23
5
132
19
7 139
26
-
-
23
-
Total
9º ANO
Municipal
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO 1º AO 3º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
Estadual
Municipal
Privada
Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov.
Total
Reprov.
Aprov.
Reprov
2010 99,6
1,2
-
-
-
-
-
-
2011 100
-
94,2
-
-
-
-
-
2012 99,5
1,6
69,3
-
100
-
-
-
2013 100
-
100
-
100
-
-
-
2014 -
-
-
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO 4º AO 6º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
Estadual
Municipal
Privada
Total
Aprovados Reprovados Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov.
2010 99,4
0,6
-
-
-
-
-
-
2011 99,2
2,5
99
-
-
-
-
-
2012 100
-
96,4
-
100
-
-
-
2013 99,6
1,4
81,5
-
100
-
-
-
2014 -
-
-
-
-
-
-
102
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO 7º AO 9º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano
Estadual
Municipal
Privada
Total
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
Aprov.
Reprov.
2010
93,6
5,9
-
-
-
-
-
-
2011
97,8
0,8
87,8
-
-
-
-
-
2012
97
2,9
92,1
-
-
-
-
-
2013
99,6
-
94,6
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TABELA -LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/ANO - ENSINO
FUNDAMENTAL
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
Muni
cipal
Esta
dual
Priv
ada
Muni
cipal
Esta
dual
Priv
ada
Muni
cipal
Esta
dual
Priv
ada
Muni
cipal
Esta
dual
Priv
ada
20
12
-
-
-
-
-
-
-
2,4
-
8,3
5
-
20
13
-
-
-
-
1,3
-
6,7
-
-
-
2,2
-
20
14
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5º ano
6º ano
7º
ano
8º ano
9º ano
Mun.
Est.
Priv
Mun
Est.
Priv
Mun.
Est.
Priv
Mun.
Est.
Priv
Mun.
Est.
Priv
2012
25
6,3
-
32,3
5,8
-
15,2
16,7
-
17,4
21,9
-
26,9
29,7
-
2013
60
7
-
32,3
8,5
-
33,3
6
-
23,5
10
-
-
13,2
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
103
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE ABANDONO –ENSINOFUNDAMENTAL
1º ano
2º ano
Mun Est
3º ano
Priv Mun Est
Priv Mun
2011
2,0
0,0 -
0,0
0,0 -
2012
0,0
0,0 -
2,0
0,0 -
2013
0,0
0,0 -
0,0
0,0 -
5º ano
6º ano
15,4
0,0
4º ano
Est
Priv
Mun
Est
Priv
0,0
-
0,0
0,0
-
-
0,0
0,0
-
-
0,0
0,0
-
0,0
7º ano
8º ano
9º ano
Mun
Est
Priv
Mun
Est
Priv
Mun
Est
Priv
Mun
Est
Priv
Mun
Est
Priv
2011
0,0
0,0
-
2,9
0,0
-
13,3
0,0
-
17,6
0,0
-
5,9
6,0
-
2012
0,0
0,0
-
10,7
0,0
-
0,0
0,0
-
15,8
0,0
-
20,8
0,0
-
2013
50,0
0,0
-
5,6
0,0
-
6,5
1,4
-
6,7
0,0
-
3,1
0,0
-
TABELA - TOTAL DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO MÉDIO
Ensino Médio Regular
Urbano
Ensino Médio EJA
Campo Indígena Quilombola Urbano
Est. Fed Priv. Est.
Campo Total
Est.
Est.
Est. Priv. Est.
2010 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2011 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2012 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2013 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2014 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
2015 1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
104
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - NÚMERO DE MATRÍCULAS E PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DAS REDES DE
ENSINO NO MUNICÍPIO
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
2015
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULAA
NO CAMPO
NºDE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
2014
Nº MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO
DA EJA
1º ANO DO
2º ANO DO
3º ANO DO
1º ANO
2013
Esta
dual
12
-
16
9
15
-
16
3
14
-
19
8
12
-
-
13
-
-
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
12
-
97
15
-
97
14
-
93
13
-
-
14
-
-
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
12
-
43
14
-
76
12
-
81
13
-
-
14
-
-
Fed
eral
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Esta
dual
7
-
-
6
-
-
5
-
-
6
-
-
5
-
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
RED
E
Nível
2012
Nº DE PROFESSORES
2011
-
-
-
-
-
-
105
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
DA EJA
2º ANO
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
-
Esta
dual
6
-
-
7
-
Priv
ada
-
-
-
-
-
-
-
5
-
-
7
-
-
-
-
-
-
-
6
-
-
-
-
-
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO ENSINO MÉDIO
Ano
Estadual
Federal
Privada
Total
Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov.
Reprov.
2010 59,6
16,1
-
-
-
-
59,6
16,1
2011 66,4
7,7
-
-
-
-
66,4
7,7
2012 64,5
17,2
-
-
-
-
64,5
17,2
2013 64,5
8,9
-
-
-
-
64,5
8,9
TABELA - LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE ABANDONO: ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO REGULAR
1º ano
2º ano
3º ano
Estadual Privada Federal Estadual Privada Federal Estadual Privada Federal
2012
27,4
-
-
10,3
-
-
9,2
-
-
2013
35,4
-
-
19,1
-
-
13,7
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2014
EJA
1º ano
Estadual
Privada
2º ano
Total
Estadual
Privada
Total
106
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2012
-
-
-
-
-
2013
-
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
TABELA - TOTAL DE INSTITUIÇÕES
Educação Infantil4 e 5 anos
Urbana
Campo
Indígena
Quilombola
Total
Mun
Est
Priv
Mun.
Mun.
Mun.
2010
2
-
1
1
-
-
7
2011
2
-
1
1
-
-
7
2012
2
-
1
1
-
-
7
2013
2
-
1
1
-
-
7
2014
2
-
1
1
-
-
7
2015
2
-
1
1
-
-
7
TABELA- NÚMEROS DE CRIANÇASNO MUNICÍPIO MATRÍCULADAS E NÃO MATRICULADAS.
Idade
4 a 5 anos
Matriculados
Não matriculados
Nº de alunos
Porcentagem
Nº de alunos
Porcentagem
132
62%
79
38%
Fonte: http://foradaescolanaopode.org.br/exclusao-escolar-por-municipio/MT/5103601Dom_Aquino
107
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2000
1800
1600
1400
1200
matriculados
1000
não matriculados
800
600
400
200
0
4 a 5 anos
6 a 10 anos
11 a 14 anos
15 a 17 anos
4 a 17 anos
TABELA -NÚMEROS DE MATRÍCULASE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL DAS REDES DE
ENSINO DO MUNICÍPIO
2011
2012
2013
2014
Nº DE PROFESSORES
Nº MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULA NA
NO CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Nº DE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULAA NO
CAMPO
NºDE PROFESSORES
Nº DE MATRÍCULAA NO
CAMPO
Nº DE MATRÍCULA NA
ZONA URBANA
Total:
8
09
79
8
17
85
8
-
-
8
-
-
9
-
-
4
Municipal
5
-
-
5
-
-
5
-
-
5
-
-
5
-
-
PRÉ-ESCOLA
ANOS)
2015
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Fi
lantrópica
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
Total:
6
-
-
6
-
-
6
-
-
6
-
-
6
-
-
Nível
REDE
108
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
PRÉ-ESCOLA
(5 ANOS)
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
5
08
18
5
5
13
18
2
5
-
-
5
-
-
5
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/Fi
lantrópica
1
-
13
1
-
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
6
08
19
8
6
13
18
2
6
-
-
6
-
-
6
-
-
Municipal
Total:
TABELA -NSTITUIÇÕES QUE OFERECEM ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
DE 0 A 05 ANOS
Total de alunos atendidos de 0 a 5 anos.
Total de
Instituições
2011
2012
2013
2014
2015
0
a
3
4
e
5
Total 0
a
3
4
e
5
Total 0
a
3
4
e
5
Total 0
a
3
4
e
5
Total 0
a
3
4
e
5
Total
Municipal
3
79
-
79
85
-
85
77
-
77
-
-
-
-
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0bs. O município atende somente crianças de 2 a 3 anos nas creches devido
não possuir espaço adequado para receber 0 e 1 ano de idade.
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Quantidade de professores por nível de escolaridade
Etapa
Educaç
Rede de
ensino
Municip
Ensino
fundame
ntal
Ensi
no
Méd
io
Ensino
Médio
com
Magisté
rio
Graduaç
ão
-
-
-
02
Pósgraduação
/
Mestra
do
Doutora
do
-
-
Especializa
ção
13
109
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ão
Infantil
al
0a3
anos
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
-
1
-
-
Filantróp
ica
-
-
-
-
-
-
-
Municip
al
-
-
-
02
09
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
Privada
-
-
-
2
03
-
-
Filantróp
ica
-
-
-
-
-
-
-
Educaç
ão
Infantil
-
4e5
anos
Doutorado
Mestrado
Pós graduação
graduação
Educação Infantil de 4 a 5 anos
Magistério
Ensino Médio
Ensino Fundamental
0
2
4
6
8
10
12
14
16
110
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE APOIO EM
SALA DE AULA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO INFANTIL
Quantidade de profissionais de apoio em sala de aula por nível de escolaridade
Etapa
Rede de
ensino
Ensino
fundamen
tal
Ensin
o
Médi
o
Ensino
Médio
com
Magistér
io
Graduaç
ão
-
-
-
3
Pósgraduação/
Especializaç
ão
Mestra
do
Doutora
do
Municipal
Educaç
ão
Infantil
4e5
anos
-
-
Estadual
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada/
Filantrópi
ca
TABELA - SITUAÇÃO E PREVISIBILIDADE DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Instituições de Ensino:
Educação Infantil 4 a 5 anos
Rural
Urbana
2
1
Em funcionamento
0
Com espaço adequado
1
0
Necessidade de construção
1
0
0
0
0
0
1
1
Recurso próprio
Em fase de
construção
Recurso do PAR
Com necessidade de reforma e
ampliação
111
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Sem autorização e credenciamento
Situação
fundiária
-
-
Regularizada
1
1
Não regularizada
-
0
Funcionamento
prédio cedido
1
0
Conforme a Emenda constitucional n.59/09 a universalização do ensino
público para todos os brasileiros entre 04 e 17 anos deve ser garantida. Desta
forma, os entes federados precisam construir um cenário favorável para atingir
esta meta, que representará não só um avanço na educação do país, mas de
fato a garantia igualitária de direitos ao ensino a todos com ou sem deficiência.
112
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ESTRATÉGIAS DA META IV
4.1 Firmar parcerias através de convênio com as Secretárias de: Educação,
Saúde, Assistência Social, Secretaria de Obras, Finanças, etc. equipes de
referencia, destinados a oferecer atendimento
as crianças com deficiência
intelectual ou transtornos globais de desenvolvimento, TEA – Transtornos do
Espectro do Autismo nos centros especializados e escolas regulares de ensino
com
garantia
multifuncionais,
do
sistema
educacional
inclusivo;
salas
Escolas ou Serviços Especializados,
de
recurso
públicas ou
conveniados;
4.2 Garantir espaços físicos com adequação de acessibilidade aos diversos
tipos de atributos diferenciados além de incluir os profissionais da educação
que tenham algum tipo de. Deficiência, TGD, Altas Habilidades/Superdotação;
4.3 Programar e redimensionar conforme as necessidades da clientela,
incrementando se necessário, os centros especializados salas de recursos e
alternativas pedagógicas recomendadas, de forma a favorecer e apoiar os
educandos com deficiência TGD e Altas Habilidades/superdotação em classes
comuns, fornecendo-lhes o apoio adicional de que precisam;
113
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
4.4 Garantir atendimento individualizado aos estudantes que tenham
impedimento comprovado através de laudo médico;
4.5Oferecer a partir da vigência desse plano cursos formação continuada para
todos os profissionais da educação, oferta de cursos básicos sobre o
atendimento aos alunos especiais matriculados na unidade;
4.6Oferecer o atendimento ás pessoas com surdez, garantindo interprete de
Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS) para estudantes surdos nas salas
regulares investindo na formação de recursos humanos;
4.7 Assegurar, o transporte escolar, com as adaptações necessárias a todos os
alunos que apresentam dificuldade de locomoção;
4.8 Dar continuidade as parcerias com o Estado para disponibilizar curso de
formação continuada e atualização, oferecer cursos e ciclos de estudos aos
professores e demais profissionais que atuam diretamente com os alunos com
deficiência e ou necessidades especiais e ou atuam em outros níveis de
ensino, nos quais estão inseridos;
4.9 Disponibilizar livros didáticos falados, em Braille, libras, e caracteres
ampliados aparelhos de ampliação sonora e outros equipamentos que facilitam
a aprendizagem, atendendo-se prioritariamente os centros especializados e
114
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
salas de recursos, para todos os alunos surdos e de baixa visão de ensino
fundamental e educação infantil;
4.10 Estabelecer cooperação com as áreas de saúde, previdência e assistência
social para disponibilizar próteses para os educandos com deficiência, assim
como o atendimento especializado de saúde quando for o caso;
4.11 Oferecer em parceria com as Secretarias de Saúde e de assistência
Social com ajuda de dois psicólogos sendo um clínico e o outro educacional,
programas de orientação e acompanhamento ás famílias dos estudantes com
necessidades educacionais especiais;
4.12 Oferecer o atendimento dos serviços de classes hospitalares nos hospitais
públicos ou conveniados com o SUS;
4.13 Assegurar a partir do 1º ano da aprovação desse Plano, a participação
das pessoas com deficiência - transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação - a todos os programas e atividades oferecidas nas
escolas, informática, recreação e atividades culturais aos que necessitam de
tratamento diferenciado;
4.14
Buscar
parcerias
com
organizações
governamentais
e
não
governamentais cursos de qualificação profissional para estudantes com
deficiências transtornos globais do desenvolvimento, e altas habilidade ou
superdotação, considerando as demandas locais, e visando sua colocação e
permanência no mercado de trabalho;
115
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
4.15 Disponibilizar auxiliares de sala nas práticas pedagógicas pedagógico
para as crianças com limitações funcionais ou deficiências, viabilizando o
atendimento às necessidades de cuidados e apoio às atividades de vida diária
e vida prática aos alunos, viabilizando, assim, seu ingresso e permanência na
escola;
4.16 Ofertar treinamentos esportivos aos estudantes com deficiência em
parceria com as demais secretarias;
4.17 Implantar gradativamente, a partir de vigência desse plano, programas de
atendimento aos alunos com altas habilidades nas áreas artísticas, intelectuais
ou psicomotora;
4.18 Em parceria com a Prefeitura e Estado, garantir o apoio técnico e
financeiro através de convênios as instituições filantrópicas sem fins lucrativos
com atendimento aos alunos com alto grau de comprometimento com o seu
desenvolvimento global;
4.19 Buscar junto as instituições desportivas equipamentos para prática
desportiva com vistas a desenvolver habilidades física às pessoas com
deficiência,
transtornos
globais
do
desenvolvimento
e
altas
habilidades/superdotação;
4.20 Contribuir de forma direta e indireta no intuito de implementar a criação
e/ou encaminhamento para equipe muldisciplinar objetivando diagnosticar
pessoas com deficiência, TGD, Altas Habilidades/Superdotação;
116
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
4.21 Implantar gradativamente, a partir de vigência desse plano, programas de
atendimento aos alunos com altas habilidades nas áreas artísticas, intelectuais
ou psicomotora.
Meta 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final
do terceiro ano do ensino fundamental.
Alfabetização de todas as crianças na idade certa é uma
necessidade gritante, uma vez que ao ser promovido sem estar efetivamente
alfabetizado, o aluno encontrará maiores dificuldades, assim como os
professores para eliminar as deficiências da aprendizagem, fato este que pode
gerar frustrações de ambas as partes, abandono escolar do aluno ao não
conseguir desenvolver suas habilidades e competências devido a falta de prérequisitos que deveriam ter sido adquiridos no processo de alfabetização.
O fenômeno do analfabetismo funcional, cuja raiz é encontrada
nas séries iniciais do ensino fundamental, expressa dificuldades presentes nos
processos de escolarização, mostrando o seu distanciamento de adequados
padrões de
qualidade. Dados do Censo Demográfico de2010 revelaram
que15,2% das crianças brasileiras com oito anos de idade que estavam
cursando o ensino fundamental eram analfabetas. A situação mais grave foi a
encontrada nas regiões Norte (27,3%) e Nordeste (25,4%), sendo que os
Estado do Maranhão (com 34%), Pará (com 32,2%) e Piauí (com 28,7%)
detinham os piores índices de
crianças de
oito
anos sem estarem
117
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
alfabetizadas. Em contrapartida, os melhores índices estavam no Paraná
(4,9%), Santa Catarina (5,1%), Rio Grande do Sul e Minas Gerais (ambos
com 6,7%), demonstrando a gravidade do
fenômeno em
termos das
disparidades regionais.
Em face de tal realidade e de
outros problemas que
vêm
contribuindo para a precariedade da qualidade do ensino, houve a ampliação
do ensino fundamental obrigatório para nove anos, com início a partir dos
seis anos de idade (Lei nº 11.274/2006). Em sequência, no Plano de Metas
Compromisso Todos pela Educação (Decreto nº 6.094, de 24/4/2007), dentre
as
ações visando à
responsabilidade dos
qualidade
do
ensino,
ficou
determinada
a
entes federados com a alfabetização das “crianças
até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por exame
periódico específico”. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE nº 7, de 14 de dezembro de
2010) encontra-se estabelecido que
os três anos iniciais
do
ensino
fundamental devem assegurar a alfabetização e o letramento, mas também o
desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado
da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais Artes, a Educação
Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da
Geografia.
Em consonância com essas deliberações é que essa meta do
novo PME determina a necessidade de “alfabetizar todas as crianças até, no
máximo, os oito anos de idade”. Guiando tal determinação, encontra-se o ciclo
118
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, compreendido como
um tempo sequencial de três anos letivos, que devem ser dedicados à
inserção da criança na cultura escolar, à aprendizagem da leitura e da escrita,
à ampliação das capacidades de produção e compreensão de textos orais em
situações familiares e não familiares e à ampliação do seu universo de
referências culturais nas diferentes áreas do conhecimento.
Entre
as principais estratégias registradas no
PNE para
o
cumprimento da meta, situa-se a estruturação de processos pedagógicos nos
anos iniciais do ensino fundamental, em articulação com estratégias que
deverão ser desenvolvidas pela pré-escola com qualificação e valorização dos
professores alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de
garantir a alfabetização plena de
todas as
crianças. Nesse sentido, está
proposto o fomento ao desenvolvimento de tecnologias educacionais e de
inovação das práticas pedagógicas, bem como a seleção e divulgação das
tecnologias que sejam capazes de alfabetizar e de favorecer a melhoria do
fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos. Tudo nisso sem que se deixe de
assegurar a diversidade de métodos e propostas pedagógicas nos processo
de alfabetização. Outra estratégia diz respeito à instituição de instrumentos
periódicos e específicos de avaliação nacional para aferir a alfabetização
das crianças, aplicados a cada ano, bem como o estímulo aos sistemas de
ensino e às escolas no sentido de criarem seus respectivos instrumentos de
avaliação e monitoramento que
permitam a implementação de medidas
pedagógicas que visem à adequada alfabetização.
119
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Dentre os principais programas, projetos e ações do Ministério da
Educação visando a atingir essa meta, destacam-se o
Articuladas (PAR), naqueles aspectos atinentes ao
Plano
de
Ações
ensino fundamental.
Especificamente voltado para a meta em destaque, situa-se o Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa, que, celebrado entre os entes federativos,
passa a articular o conjunto de ações relacionadas ao cumprimento da meta
em discussão. Compõem o pacto os seguintes eixos que se desdobram em
ações: Formação Continuada de Professores Alfabetizadores; Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD); Programa Nacional de Bibliotecas
Escolares (PNBE); Provinha Brasil; Gestão, Controle Social e Mobilização.
Além do arranjo institucional de gestão do pacto, que envolve comitê nacional e
coordenações nas instâncias subnacionais, é previsto um sistema de
monitoramento que
será
disponibilizado pelo
Ministério da Educação,
destinado a apoiar as redes e a assegurar a implementação de diferentes
etapas do pacto. Vale ressaltar que existem também programas similares
desenvolvidos pelos Estados e Municípios.
Em Dom Aquino, o prefeito municipal Josair Lopes fez a adesão
ao pacto pela alfabetização na idade certa. No primeiro momento houve uma
divisão de orientadores de estudos, sendo um para rede estadual e outro para
rede municipal. Porém a Secretaria de Educação entendeu que a separação
por rede em nada contribuía para o desenvolvimento do trabalho e apesar da
divisão a Secretaria municipal foi parceira do Estado, cujos profissionais
encontraram algumas dificuldades e também o orientador. Assim, foi proposto
120
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
pela Secretaria Municipal de educação para os próximos o cadastro de
somente um orientador, garantindo uma forma unificada de trabalho, pois a
formação é a mesma, bem como o processo.
Ao analisar as tabelas do Ensino fundamental é possível perceber
que o índice de reprovação apresentado nas séries finais são maiores que nas
séries inicias, fator que pode ser reflexo de um processo de alfabetização com
lacunas. Apesar das tabelas não demonstrarem, no município os professores
do Ensino médio encontram dificuldades no 1º ano para caminhar com alguns
alunos que não foram bem alfabetizados.
ESTRATÉGIAS META V
5.1 Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do
ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na préescola,
com
qualificação
e
valorização
dos
(as)
professores
(as)
alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a
alfabetização plena de todas as crianças;
5.2 Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a
alfabetização de crianças, assegurada a diversidade de métodos e propostas
pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de
ensino
em
que
forem
aplicadas,
devendo
ser
disponibilizadas,
preferencialmente, como recursos educacionais abertos;
5.3 Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas
pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a
121
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas
as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;
5.4 Apoiar a alfabetização de crianças do campo, e de populações itinerantes,
com a produção de materiais didáticos específicos.
5.5 Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as)
para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias
educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação
entre programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação
continuada de professores (as) para a alfabetização;
5.6 Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas
especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem
estabelecimento de terminalidade temporal.
5.7 Implantar a avaliação sistêmica do processo educacional da educação
básica nos três anos iniciais, tanto para o desempenho do professor, como do
desempenho do aluno.
5.8 Assegurar que todas as escolas de educação básica em todas as
modalidades tenham desencadeado o processo para a elaboração do seu
projeto político-pedagógico, com observância das Diretrizes Curriculares e/ou
políticas estadual e municipal direcionadas à alfabetização na idade certa.
5.9 Realizar campanhas contínuas, visando otimizar a participação dos CDCEs
no envolvimento de ações que contribuam para alfabetizar as crianças na idade
certa.
122
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
5.10 Fomentar ações que visem à interação entre família e escola,
principalmente neste período de alfabetização.
5.11 Implantar e implementar rede de comunicação contínua e eficiente entre
unidades escolares, estadual, municipal e unidades administrativas centrais e
descentralizadas públicas.
5.12 Assegurar o desenvolvimento de projetos curriculares articulados com a
base nacional comum.
5.13 Garantir meios e espaços permanentes de divulgação, discussão e
compartilhamento de vivências e experiências exitosas de todas as etapas e
modalidades da educação básica.
5.14 Assegurar apoio financeiro e pedagógico para as escolas que
apresentarem projetos que visem ao desenvolvimento significativo dos
estudantes como mostras científicas e similares;
5.15 Garantir ao aluno do ensino fundamental com maior dificuldade
aprendizagem, principalmente aos que estão no processo de alfabetização, no
mínimo duas horas semanais, dentro do período de hora atividades do
professor, o atendimento de aula de reforço.
5.16 Garantir sala de apoio extra com o professor articulador aos alunos que
demonstrarem dificuldades de aprendizagem, observando as leis estabelecidas
pelo estado para seu funcionamento.
123
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo,
50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos,
25% dos alunos da educação básica.
Para que ocorra o cumprimento desta meta a comunidade escolar
e os profissionais não podem entender a Educação em tempo integral somente
como um programa, mas como uma carga horária a mais a ser trabalhada com
o aluno.
Entre as possibilidades de atendimento dessa meta, de fato podemos
citar o § 1º do Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010, que dispõe sobre
o programa Mais Educação e define educação em tempo integral como a
jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante
todo o período letivo, compreendendo o tempo total em que o aluno permanece
na escola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais.
O decreto define ainda que a ampliação da jornada escolar diária se
dará por meio do desenvolvimento de
atividades de
acompanhamento
pedagógico, experimentação e investigação científica, cultura e artes, esporte
e lazer, cultura digital, educação econômica, comunicação e uso de mídias,
meio ambiente, direitos humanos, práticas de
prevenção aos
agravos à
saúde, promoção da saúde e da alimentação saudável, entre outras atividades,
podendo ser desenvolvidas dentro do espaço escolar, de acordo com a
disponibilidade da escola; ou fora dele, sob orientação pedagógica da escola,
mediante o uso dos equipamentos públicos e o estabelecimento de parcerias
com órgãos ou instituições locais.
124
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Nesse sentido, garantir educação integral requer mais
que
simplesmente a ampliação da jornada escolar diária, exigindo dos sistemas
de ensino e seus profissionais, da sociedade em geral e das diferentes
esferas de governo não só um compromisso para que a educação seja de
tempo integral, mas também um projeto pedagógico diferenciado, a formação
de seus agentes, a infraestrutura e os meios para sua implantação. Assim, as
orientações do Ministério da Educação para a educação integral apontam que
ela será o resultado daquilo que for criado e construído em cada escola, em
cada rede de ensino, com a participação dos educadores, educandos e das
comunidades que podem e devem contribuir para ampliar os tempos e os
espaços de formação das crianças, adolescentes e jovens na perspectiva de
que o acesso à educação pública seja complementado pelos processos de
permanência e aprendizagem.
Conforme os dados do Censo do Inep
de 2012, o Brasil possuía
3.439.980 alunos matriculados em educação de tempo integral nas escolas
públicas estaduais e municipais de educação básica. Desse total, a educação
infantil, especialmente as creches, e o ensino fundamental são responsáveis
pela
grande
maioria
dos
matriculados,
com
1.313.415
e
1.878.301
respectivamente. Apenas 229.073 alunos do ensino médio tinham acesso a
educação de tempo integral e ainda 19.191 alunos a educação de jovens e
adultos.
O programa Mais Educação tem sido
ações do
uma das
principais
governo federal para ampliar a oferta de educação em tempo
125
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integral, por meio de uma ação intersetorial entre as políticas públicas
educacionais e sociais, contribuindo desse modo tanto para a diminuição das
desigualdades educacionais quanto para a valorização da diversidade cultural
brasileira. Conta com a participação dos Ministérios da Educação, do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Ciência e Tecnologia, do
Esporte, do Meio Ambiente, da Cultura, da Defesa e também da ControladoriaGeral da União.
Para atender o que prevê a meta, qual seja oferecer educação em
tempo integral em, no mínimo 50% das escolas públicas, de forma a atender
pelo menos 25% dos alunos da educação básica, algumas estratégias serão
necessárias, visto que atualmente apenas cerca de 30 mil escolas distribuídas
em 3.400 Município oferecem educação integral para um pouco mais de três
milhões de alunos, o que representa em torno de 8,5% dos alunos matriculados
em toda a educação básica.
Mudar essa realidade e atender o que propõe o PNE dependerá de
ações como: a) efetivar o regime de colaboração, de modo a que os sistemas
de ensino construam mais escolas e melhorem a infraestrutura das escolas
existentes; b) promover, em parceria com os ministérios e secretarias federais
participantes, a formação e valorização dos profissionais da educação; c)
fomentar e garantir a participação das famílias e comunidades nas atividades
desenvolvidas, bem como da
sociedade civil e de organizações não
governamentais; d) fomentar a geração de conhecimentos e tecnologias
sociais,
inclusive por
meio de
parceria com universidades, centros de
126
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
estudos e pesquisas, dentre outros; e) estimular a cooperação entre União,
Estado e o Município.
TABELA -INSTITUIÇÕES QUE OFERECEM ATENDIMENTO EM
EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Total de
Instituiç
ões
Total de alunos matriculados x Total de alunos atendidos
2011
2012
2013
2014
2015
Matrí
c.
Atendi
dos
Matrí
c.
Atendi
dos
Matríc
.
Atendi
dos
Matrí
c.
Atendi
dos
Matrí
c.
Atendi
dos
Munici
pal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Estadu
al
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Privada
TABELA – INSTITUIÇÕES QUE OFERECEM ATENDIMENTO EM
EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL NO ENSINO MÉDIO:
Total de
Instituiç
ões
Estadu
al
-
Privad
a
-
Feder
al
-
Total de alunos matriculados x Total de alunos atendidos
2011
2012
2013
2015
2014
-
Matr
íc
-
Aten
d
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Matri
c.
Aten
d.
Matrí
c.
Aten
d
Matr
íc
Aten
d
Matr
íc
Aten
d
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Conforme tabelas, o município tem muito ainda a avançar na
educação em tempo integral. Primeiramente precisa-se organizar os espaços
de modo a ter um ambiente favorável para executar atividades diferenciadas e
as pedagógicas, é necessário também que rede estadual, municipal e privada
estejam alinhadas com a mesma proposta, de forma a garantir o transporte
127
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escolar aos alunos da zona rural, depois é preciso mudar
o conceito dos
profissionais sobre educação em tempo integral, pois quando se fala em
aumento de carga horária a ser trabalhada com o aluno há uma rejeição muito
grande.
ESTRATÉGIAS DA META VI
6.1 Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em
tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e
multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de
permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade,
passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo,
com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;
6.2 Instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas
com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em
tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em
situação de vulnerabilidade social;
6.3 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de
ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de
quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para
atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e
outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da
formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;
128
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
6.4 Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos,
culturais
e
esportivos
e
com
equipamentos
públicos,
como
centros
comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e
planetários;
6.5 Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de
alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por
parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical,
de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;
6.6 Orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no 12.101,
de 27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada escolar de
alunos (as) das escolas da rede pública de educação básica, de forma
concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;
6.7 Atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombolas
na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e
informada, considerando-se as peculiaridades locais
6.8 Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na
faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento
educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de
recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas;
129
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6.9 Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na
escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar,
combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.
6.10. Assegurar estrutura física adequada, materiais pedagógicos, recursos
financeiros e profissionais da educação necessários para o atendimento da
carga horária ampliada.
6.11. Garantir atividades de apoio às tarefas escolares de todas as escolas que
implantarem carga horária de 07 horas, com previsão de espaço físico,
recursos financeiros e profissionais da educação em número suficiente.
6.12. Criar um sistema para acompanhamento e avaliação dos resultados
obtidos na implementação do currículo com carga horária ampliada.
6.13. Criar Centros de Educação Infantil para atendimento conjunto de crianças
de 0 a 05 anos, em tempo integral, conforme padrões mínimos exigidos pela
Legislação.
6.14. Garantir, no mínimo, 03 (três) refeições diárias em todas as escolas que
implantarem carga horária de 07 horas.
Meta 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de
modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:6,0 nos anos
iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino
fundamental; 5,2 no ensino médio.
A elevação da qualidade da educação básica, em todas as etapas
e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, tem
adquirido importância central na última década, tendo em vista a garantia do
130
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direito à educação, a melhoria da qualidade de vida da população e a produção
de maior equidade e desenvolvimento econômico-social do país. A qualidade
da educação vincula-se aos diferentes espaços, atores e processos formativos,
em seus distintos níveis, etapas e modalidades educativas, bem como à
trajetória histórico-cultural e
ao
projeto de
nação que,
ao
estabelecer
diretrizes e bases para o seu sistema educacional, indica o horizonte jurídico
normativo em que a educação se efetiva como direito social.
Ofertar uma educação básica de qualidade para todos se apresenta,
pois, como um complexo e grande desafio para as políticas públicas sociais
e educacionais e para o conjunto dos agentes institucionais e individuais que
atuam no campo da educação, sobretudo nas escolas públicas. Nas duas
últimas décadas, registram-se avanços no acesso, cobertura e melhoria da
aprendizagem na educação básica, como revela o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (Ideb). O Ideb é o indicador criado pelo Inep, a partir
de dados do Censo, Saeb e Prova Brasil, considerando o fluxo escolar e
desempenho nos exames, para
fazer o acompanhamento da evolução da
educação e para estabelecer o padrão de qualidade que
o Ministério da
Educação definiu como meta a ser atingida. É importante ressaltar que cabe
também analisar e monitorar especificamente o comportamento de seus
componentes, especialmente o desempenho dos
estudantes nos
exames
padronizados. Além disso, ainda há um esforço a ser construído em termos
de articulação das avaliações nacionais com as iniciativas subnacionais.
131
ESTADO DE MATO GROSSO
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Precisamos continuar ampliando progressivamente as médias do
Ideb em cada escola da rede municipal município e estadual, tendo em vista
alcançar as médias nacionais projetadas bienalmente, como resultado da
melhoria do fluxo escolar e, sobretudo, da aprendizagem dos estudantes, em
conformidade com os padrões internacionais. Por essa razão, é de grande
importância que
os gestores educacionais e os professores busquem
monitorar e acompanhar os resultados do Ideb, em cada escola do município,
procurando implementar ações que superem as fragilidades identificadas na
busca pela qualidade da aprendizagem. Cada escola e cada sistema tem
uma realidade que
precisa ser examinada, tendo em vista a superação
articulada das fragilidades encontradas.
De modo geral, fomentar a qualidade da educação básica] implicará
enfrentar a desigualdade social existente no país, além de ampliar o direito
social à educação. Implicará ainda a melhor definição e articulação entre os
sistemas de ensino e unidades escolares, processos de organização e gestão
do trabalho escolar, melhoria das
condições de
trabalho e valorização,
formação e desenvolvimento profissional de todos aqueles que
educação escolar.
É fundamental ainda definir
atuam na
e implementar dinâmicas
curriculares de formação e de avaliação que favoreçam uma aprendizagem
mais significativa.
Com essa meta espera-se que os entes federados se articulem por
meio de diferentes estratégias e mecanismos, no âmbito do regime de
colaboração e do sistema nacional de educação, para garantir o alcance do
132
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nível suficiente de aprendizado, em relação aos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento de estudo a cada ano período, nas médias
nacionais previstas para o Ideb. O novo PME traz 35 estratégias para
a
consecução dessa meta, o que mostra sua relevância e significado.
Dentre os principais programas e ações do Ministério da Educação
voltados ao fomento da qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a
atingir as médias nacionais para o Ideb, destacam-se: PDE, PAR, Piso
Salarial
Nacional dos
Professores, Plano
Nacional de
Formação de
Professores, Lei de Cotas, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa,
ampliação dos recursos para a educação. Todas as secretarias do Ministério
da Educação desenvolvem programas e ações específicas voltadas, em sua
maioria, à melhoria do fluxo escolar e aprendizagem dos alunos, o que tem
contribuído para elevar as médias nacionais do Ideb. Nessa direção, cabe
destacar também as ações do CNE, em
termos de diretrizes curriculares
nacionais e pareceres orientadores diversos, assim como os programas e
ações desenvolvidos no âmbito da Capes, voltados sobretudo ao processo de
formação e qualificação dos professores da educação básica.
133
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TABELA- IDEB - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
2009
2011
2013
Rede
mun.
Rede
Brasil
est.
Rede
mun.
Rede
est.
Rede
mun.
Rede
Brasil
est.
Ensino
Fundamental
(anos iniciais)
3.9
4.9
4.6
3.9
5.6
5.0
-
5.3
5.2
Ensino
Fundamental
(anos finais)
3.6
4.6
4.0
-
4.6
4.1
-
4.6
4.4
TABELA - METAS PROJETADAS DO IDEB
2015
E.F.(anos
iniciais)
E.F.(anos
finais)
2017
2019
2021
Rede Rede
Rede Rede
Rede Rede
Rede Rede
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
mun. est.
mun. est.
mun. est.
mun. est.
3.9
5.9
4.2
6.1
4.5
6.4
4.8
6.6
6.0
3.8
5.0
-
4.6
52
-
4.9
5.5
-
-
5.2
TABELA - PROFICIÊNCIA
E.F.
(anos
iniciais)
E.F.
(anos
finais)
2007
2007
2009
Língua Portuguesa
Matemática
Língua Portuguesa
Mun.
Est.
Brasil
Mun.
Est.
Brasil
Mun.
Est.
Brasil
-
-
-
-
-
-
7%
38%
32%
-
-
-
-
-
-
11%
24%
23%
134
5.5
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
2009
2011
2011
2013
2013
Língua Portuguesa
Língua Portuguesa
Matemática
Língua Portuguesa
Matemática
Mu
Mu
Mu
Mu
Mu
Bras
Est.
n.
E.F.(an
17%
os
32
Bras
Est.
il
n.
30%
9%
%
49
Bras
Est.
il
n.
33%
13%
%
41
Bras
Est.
il
n.
33%
-
%
39
Bras
Est.
il
n.
40%
-
%
il
31
35%
%
iniciais)
E.F.(an
os
4%
11
%
10%
-
23
%
12%
-
22
12%
-
%
25
%
23%
-
14
11%
%
finais)
O município continua na lista de municípios prioritários, isto
significa que, principalmente a rede municipal, precisa avançar na média do
IDEB.
Também o percentual de demonstração do conhecimento tanto em
Língua Portuguesa, como em matemática tem condições de elevar. Temos um
desafio na questão da presença em massa dos alunos nos dias de aplicação
dos exames de proficiência, tendo em vista que o total de alunos da turma
implica no resultado, pois a porcentagem poderia ser maior na demonstração
das capacidades e ou habilidades nas disciplinas citadas.
ESTRATÉGIAS META VII ALINHADAS
135
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7.1 Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes
pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos,
com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos
(as) para cada ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade
regional, estadual e local;
7.2 Assegurar que:
a) no quinto ano de vigência deste PNE, pelo menos 60% (sessenta por cento)
dos (as) alunos (as) do ensino fundamental e do ensino médio tenham
alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta
por cento), pelo menos, o nível desejável;
b) no último ano de vigência deste PNE, todos os (as) estudantes do ensino
fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de
aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos,
o nível desejável;
7.3 Constituir, em colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, um conjunto nacional de indicadores de avaliação institucional
com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da educação, nas
condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis,
nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando
as especificidades das modalidades de ensino;
136
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
7.4 Induzir processo contínuo de auto avaliação das escolas de educação
básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as
dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento
estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação
continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão
democrática;
7.5 Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento
às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às
estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão
educacional, à formação de professores e professoras e profissionais de
serviços e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;
7.6 Associar a prestação de assistência técnica financeira à fixação de metas
intermediárias, nos termos estabelecidos conforme pactuação voluntária entre
os entes, priorizando sistemas e redes de ensino com IDEB abaixo da média
nacional;
7.7 Aprimorar continuamente os instrumentos de avaliação da qualidade do
ensino fundamental e médio, de forma a englobar o ensino de ciências nos
exames aplicados nos anos finais do ensino fundamental, e incorporar o
Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua universalização, ao
sistema de avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos
137
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
resultados das avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a
melhoria de seus processos e práticas pedagógicas;
7.8 Desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da
educação especial, bem como da qualidade da educação bilíngue para surdos;
7.9 Orientar as políticas das redes e sistemas de ensino, de forma a buscar
atingir as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas com os
menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e
reduzindo pela metade, até o último ano de vigência deste PNE, as diferenças
entre as médias dos índices dos Estados, inclusive do Distrito Federal, e dos
Municípios;
7.10 Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos
indicadores do sistema nacional de avaliação da educação básica e do IIDEB,
relativos às escolas, às redes públicas de educação básica e aos sistemas de
ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores
sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as)
alunos (as), e a transparência e o acesso público às informações técnicas de
concepção e operação do sistema de avaliação;
7.11 Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias
educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio
e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do
fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e
138
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propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos
educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados nos
sistemas de ensino em que forem aplicadas;
7.12 Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da
educação do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante
renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com
especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da
União proporcional às necessidades dos entes federados, visando a reduzir a
evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação
local;
7.13 Desenvolver pesquisas de modelos alternativos de atendimento escolar
para a população do campo que considerem as especificidades locais e as
boas práticas nacionais e internacionais;
7.14 Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PNE, o acesso à rede
mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o
final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede pública de
educação básica, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da
informação e da comunicação;
7.15 Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência
direta de recursos financeiros à escola, garantindo a participação da
comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à
139
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão
democrática;
7.16 Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a),
em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, alimentação e assistência à saúde;
7.17 Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso a
energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e
manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a
prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios
de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas
com deficiência;
7.18 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional
de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas públicas, visando
à equalização regional das oportunidades educacionais;
7.19 Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização
pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação
básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições
necessárias
para
a
universalização
das
bibliotecas
nas
instituições
educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a
internet;
7.20 A União, em regime de colaboração com os entes federados
subnacionais, estabelecerá, no prazo de 2 (dois) anos contados da publicação
140
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desta Lei, parâmetros mínimos de qualidade dos serviços da educação básica,
a serem utilizados como referência para infraestrutura das escolas, recursos
pedagógicos, entre outros insumos relevantes, bem como instrumento para
adoção de medidas para a melhoria da qualidade do ensino;
7.21 Informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e das secretarias
de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
manter programa nacional de formação inicial e continuada para o pessoal
técnico das secretarias de educação e para os técnicos das Secretarias das
unidades escolares;
7.22 Implementar políticas de inclusão e permanência na escola para
adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e
em situação de rua, assegurando os princípios da Lei no 8.069, de 13 de julho
de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente;
7.23 Garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas
afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das
Leis nos 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008,
assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes curriculares
nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de educação para a
diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a
sociedade civil;
7.24 Desenvolver currículos e propostas pedagógicas específicas para
educação escolar para as escolas do campo , incluindo os conteúdos culturais
141
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correspondentes às respectivas comunidades , considerando o fortalecimento
das práticas socioculturais e disponibilizando materiais didáticos específicos,
inclusive para os (as) alunos (as) com deficiência;
7.25 Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação
formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de
que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o
controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;
7.26 Promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito
local e nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego,
assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio
integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
7.27 Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção,
prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e
emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria
da qualidade educacional;
7.28 Fortalecer, com a colaboração técnica e financeira da União, em
articulação com o sistema nacional de avaliação, os sistemas estaduais de
avaliação da educação básica, com participação, por adesão, das redes
municipais de ensino, para orientar as políticas públicas e as práticas
pedagógicas, com o fornecimento das informações às escolas e à sociedade;
7.29 promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do
Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e leitoras e a
142
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capacitação de professores e professoras, e agentes da comunidade para
atuar como mediadores e mediadoras da leitura, de acordo com a
especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;
7.30 Instituir, em articulação com os Estados e os Municípios, programa
nacional de formação de professores e professoras e de alunos e alunas para
promover e consolidar política de preservação da memória nacional;
7.31 Articular a promoção da regulação da oferta da educação básica pela
iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função
social da educação;
7.32 Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o
desempenho no IDEB, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da
direção e da comunidade escolar;
7.33 Implantar um padrão de gestão que priorize a destinação de recursos para
as atividades-fim, a descentralização, a autonomia da escola, a equidade, o
foco na aprendizagem dos alunos e a participação da comunidade;
7.34 Reduzir em 100% (cem por cento) a distorção idade/ano, com qualidade
na aprendizagem.
7.35 Reduzir em 100% (cem por cento) a repetência e a evasão no ensino
fundamental, primando pela qualidade da Educação.
7.36 Definir expectativas de aprendizagem para a educação básica, com vista
a garantir formação geral comum.
143
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Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de
modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano, para as
populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos
25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não
negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Um grande esforço ainda precisa ser empreendido para o
atendimento desta meta, particularmente quando observados os
dados
educacionais das populações do campo nas diferentes regiões do país.
Segundo apurado pelo Censo Demográfico de 2010, 15,65% da população
brasileira encontra-se no
campo, sendo que
a região Nordeste concentra
26,87% desse total, seguida da região Norte, com 26,49%. Quanto aos anos
de escolaridade da população de 18 a 24 anos, na população urbana a média
é de 9,8 anos de estudo e na população do campo a média é de 7,7 anos, uma
diferença de 2,1 anos. Essa diferença também se evidencia nas diferentes
regiões do país, com destaque para a região Norte, em que a diferença de
tempo de
escolaridade chega a 2,4 anos entre a população urbana e do
campo.
As diferentes políticas, programas e ações implementadas pelo
governo federal, em articulação com os sistemas de ensino, voltados para a
garantia e universalização do pleno acesso à educação escolar para todos,
valorizando as diferenças e respeitando necessidades educacionais, tem-se
refletido no aumento das taxas de escolarização da população brasileira
144
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acima dos
17 anos. O esforço tem sido coletivo, com a participação das
diversas instâncias da Federação.
Contudo,
faz-se
necessário
ampliar
mais
efetivamente
a
escolaridade média da população entre 18 e 29 anos. Segundo dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE, 2011), a taxa
nacional de escolarização das pessoas entre 18 e 24 anos é de 28,9% e das
pessoas com 25 ou mais anos é de apenas 4,5%.
Em 2011 também foi registrado um leve aumento no número
médio de anos de estudo em relação a 2009. Na população com 18 ou 19
anos, o número médio de anos de estudo passou de 9,0, em 2009, para 9,1
anos, em
2011, enquanto na população entre 25 e 29 anos essa
média
passou de 7,2 para 7,4 anos, respectivamente.
Apesar
do aumento expressivo da população negra na sociedade
brasileira, outro grande desafio é igualar a média de escolaridade entre negros
e não negros. Como mostra o Ipea, na população negra, entre 18 e 24 anos,
1,1% não tem nenhum nível de escolaridade, 70,7% estão fora da escola e
apenas 1,4% tem o ensino superior completo, sendo que na população não
negra essas taxas são de 0,6%, 64,5% e 4,5%, respectivamente. No que se
refere à população negra entre 25 e 29 anos, 1,5% não conta com nenhum
nível de escolaridade, 84,1% estão fora da escola e apenas 5,7% possuem o
ensino superior completo.
145
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Essas
desigualdades também se
rendimento no
gênero,
mercado de
refletem na
participação e
trabalho. Considerando a desigualdade de
a população negra apresenta as
mais
elevadas taxas
de
desocupação e de rendimento, ainda que disponham do mesmo nível de
escolaridade. Segundo estudo do Ipea (2012), a taxa de desocupação do
homem negro é de 6,7% e da mulher negra de 12,6%, enquanto que
do
homem e mulher não negros é de 5,4% e 9,3%, respectivamente.
Esse conjunto de dados revela que é necessário, no que se
refere à educação, um esforço concentrado e articulado entre os entes
federados e
respectivos sistemas de
ensino para
a promoção de uma
política pública voltada para a igualdade social, de modo a garantir a elevação
dos anos de escolarização da população brasileira, entre 18 e 29 anos, com
atenção especial à população do campo, negra e mais pobre, que apresenta
maior vulnerabilidade social.
Dentre as principais estratégias previstas para atingir essa meta,
destacam-se: a) institucionalização de
tecnologias para
correção de
programas e
fluxo,
desenvolvimento de
acompanhamento pedagógico
individualizado, recuperação e progressão parcial; b) expansão da oferta da
modalidade de Educação de Jovens e Adultos; c) expansão da oferta gratuita
de educação profissional técnica de forma concomitante ao ensino ofertado na
rede escolar pública; d) promoção da busca ativa de jovens fora da escola,
bem como o acompanhamento e monitoramento, em parceria com as áreas de
assistência social, saúde e proteção à juventude.
146
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Dentre os principais programas e ações desenvolvidos do Ministério da
Educação destacam-se: a) Programa de Apoio à Formação Superior em
Licenciatura em Educação do Campo; b) Programa de Formação Continuada
de Professores em Educação do Campo; c) Programa Projovem do Campo –
Saberes da Terra; d) Programa Nacional do Livro Didático do Campo; d)
Programa Dinheiro Direto na Escola – Campo; e) Programa Dinheiro Direto
na Escola
– Água na Escola;
f) Programa de
Apoio
às Licenciaturas
Indígenas; g) PET Conexão de Saberes; h) Uniafro – Ações Afirmativas para
a População Negra no Ensino Superior; i) Educação Quilombola; j) Formação
Continuada de
Professores em
Educação Escolar
Indígena; l) Programa
Brasil Alfabetizado; m) Programa Nacional do Livro Didático para a Educação
de Jovens e Adultos.
TABELA PERCENTUAL DO NÍVEL DE ESCOLARIDADE DA
POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS
NÍVEL DE
ESCOLARIDADE
2011
2012
2013
Ensino Fundamental
23,78%
26,01%
42,61%
Ensino Médio
18,17%
14,91%
32,72%
FONTE:
http://portal.cnm.org.br/sites/6700/6745/AtlasIDHM2013_Perfil_DomAquino_mt.pdf
147
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TABELA - NÚMERO DE MATRÍCULAS E POPULAÇÃO DE 18 A 29 ANOS(
EJA)
2010
Nível de
Escolaridade
18 anos ou
mais
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
54
59
2011
2012
2013
2,87%
101
5,31%
121
6,25%
67
3,68%
3,14%
113
5,94%
102
5,27%
86
4,72%
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=dom-aquino/MT-Censo-escolar:-Veja-onumero-de-matriculas-no-ensino-regular-da-sua-cidade
TABELA -EM QUAIS PROGRAMAS E PROJETOS DO MEC E DA SEDUC O
MUNICÍPIO ESTÁ INSERIDO
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
EJA
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO E PROF.
ENSINO MÉDIO
INFANTIL
ENSINO
FUNDAMENTAL
FILANTRÓPICO/
ONG
EDUCAÇÃO
SEGMENTO CONTEMPLADO
FEDERAL
ESTADUAL
PROGRAMA
MUNICIPAL
ORIGEM
X
148
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PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO INFANTIL
PACTO NACIONAL PELA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE
CERTA
X
X
X
X
PROINFÂNCIA
X
X
X
X
X
SAÚDE NA ESCOLA
X
ATLETA NA ESCOLA
PROINFO
ACESSIBILIDADE
SISPACTO ENSINO MÉDIO
PDDE ÁGUA NA ESCOLA
PDDE ESCOLA DO CAMPO
PDDE ESCOLA SUSTENTÁVEL
PDDE ESCOLA PRIORITÁRIA
MAIS CULTURA
E.I. MANUTENÇÃO
TRANSPORTE ESCOLAR
PNATE
CONVÊNIO TRANSPORTE
ESCOLAR
X
X
x
X
X
X
X
X
X
X
x
ESTRATÉGIASDA META VIII
8.1 Estabelecer parcerias Estado/Município e IFMT para a realização de
mapeamento e busca ativa de jovens e adultos fora da escola, em parceria
149
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com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude, por
residência ou local de trabalho, visando identificar a demanda e programar a
oferta da EJA desde a alfabetização ao ensino médio.
8.2 Oferecer turmas de alfabetização a todos os jovens e adultos no
Municípiode Dom Aquino, com garantia da continuidade da escolarização
básica em pelo menos dois turnos, conforme a necessidade.
8.3 Garantir relação professor/estudante, infraestrutura e materiais didáticos
adequados ao processo educativo, considerando as características da
demanda da EJA, conforme os padrões do CAQ (Custo Aluno Qualidade) e
com a agenda territorial estadual.
8.4 Garantir acesso gratuito a exames de certificação de conclusão e/ou de
prosseguimento de estudos nos ensinos fundamental e médio.
8.5 Implantar no Município, setores próprios incumbidos de promover a EJA.
8.6 Estabelecer parcerias entre União, Estado e município, envolvendo
Secretarias de Educação, de Saúde, de Bem Estar Social, Ambiental, de
Cultura, de Ação Social, executando ações de atendimento ao estudante da
EJA por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e
saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos.
8.7 Estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos
empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover a
compatibilização da jornada de trabalho dos empregados com a oferta das
ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos.
150
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8.8 Garantir a diversificação curricular da EJA, integrando a formação geral à
preparação para o mundo do trabalho estabelecendo inter-relação entre teoria
e prática nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e
cidadania, de forma há organizar o tempo e os espaços pedagógicos
adequados às características desses estudantes.
8.9 Promover nas escolas do campo, meios, para atender aos alunos na
modalidade EJA do campo, com aulas presenciais e semipresenciais, inclusive
por meio da pedagogia da alternância, com incentivos para os alunos.
8.10 Realizar parcerias com instituições de educação superior e de educação
profissionalizante, para a oferta de cursos de extensão, de acordo com a
demanda apresentada, para prover as necessidades de educação continuada
de jovens e adultos.
8.11 Desenvolver formas alternativas de oferta de ensino fundamental para
atender aos profissionais que se dedicam a atividade de caráter itinerante.
8.12 Garantir a reestruturação do espaço físico das escolas públicas de EJA,
com ambiente apropriado para a prática da disciplina de educação física;
8.13 Identificar e publicar experiências exitosas na EJA, sob a responsabilidade
do FPDEJA (Fórum Permanente de Debate da Eja) em regime de colaboração
entre os entes federados.
8.14 Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na EJA que visem
ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas
desses estudantes.
151
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8.15 Garantir cursos profissionalizantes presenciais e a distância;
8.16 Implantar e garantir em todos os sistemas de ensino, instrumentos que
garantam o aproveitamento das horas-aula cumpridas pelos alunos que
evadiram no ano anterior, propiciando continuidade dos estudos no ano atual,
desde que concluído com a avaliação da aprendizagem dos conteúdos;
8.17 Fomentar programas especiais de educação para a população urbana e
do campo na faixa etária de dezoito a vinte e nove anos, com qualificação
social e profissional para jovens que estejam fora da escola e com defasagem
idade-Ano.
8.18 Oferecer ensino médio à distância na modalidade de EJA, com seu
aproveitamento nos cursos presenciais, em conformidade com a legislação
vigente.
8.19 Assegurar à demanda da EJA, profissional capacitado e ambiente
diferenciado para atender as necessidades de pais-alunos cujos filhos menores
de 10 anos necessitem de acompanhá-los, enquanto estudam, para que não
haja desistência.
8.20 Universalizar a oferta da educação básica no e do campo, respeitando as
peculiaridades de cada região, com infraestrutura apropriada, estimulando a
prática agrícola e tecnológica com base na agro ecologia e socioeconômica
solidária.
8.21 Criar mecanismos para que os municípios criem políticas em seus
planosmunicipais para a educação do e no campo.
152
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8.22 Implementar e garantir cursos profissionalizantes nas escolas do e no
campo, de acordo com a demanda, com profissionais capacitados nas áreas
técnicas, atendendo à singularidade de cada região e suas diferentes formas
de produção, por intermédio de parcerias firmadas entre as diferentes esferas
de governo e outros órgãos e instituições, visando à sustentabilidade no uso da
terra de forma equilibrada e outras demandas locais.
8.23 - Promover a formação continuada em Educação Ambiental do
trabalhador rural e agricultor familiar para conservação e sustentabilidade
ambiental: reflorestamento, culturas adaptadas à região e conservação do solo,
por intermédio de parcerias entre diferentes esferas de governo e outros
órgãos e instituições.
8.24 Destinar área específica às práticas agroecológicas, oportunizando ação
pedagógica nas escolas do campo.
8.25 Garantir Formação Continuada específica aos profissionais do e no
campo, realizadas no âmbito escolar pelo coordenador (a) da escola ou pela
SMEC, como também por outros parceiros.
8.26 Instituir o currículo específico que atenda às necessidades das Escolas do
Campo, bem como, Proposta Pedagógica que atestem a identidade dessas
escolas.
8.27 - Garantir a oferta de EJA nas escolas do campo com educação
profissionalizante, observadas as especificidades desta demanda.
153
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Meta 9 : Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou
mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar
o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo
funcional.
A taxa de alfabetização atualmente da população com 15 anos se
comparadas à duas décadas atrás demonstra avanços.
Ainda que tenha havido significativos avanços nos índices de
escolarização da população brasileira, as taxas de analfabetismo entre jovens
e adultos ainda são elevadas. São ainda em maior número os contingentes
que
passaram pela
escola, mas
que
têm a condição de
analfabetos
funcionais. Dados do IBGE mostram que, no ano de 2011, entre a população
de 15 anos e mais havia um total de 8,6% de pessoas analfabetas e que
20,4% tinham a condição de analfabetos funcionais. Os índices de
analfabetismo atingem de forma diferenciada a população urbana e do campo:
em 2010 tinham a condição de analfabetas 23,2% das pessoas habitantes do
campo, enquanto esta mesma condição atingia 7,3% das que habitavam as
áreas urbanas. Também quando são analisados os dados de alfabetização da
população negra e não negra o cenário não diverge. São necessários efetivos
esforços para todos os segmentos populacionais.
Em face dessa situação, o novo PME estabeleceu dentre suas metas
elevar os índices de alfabetização da população de 15 anos e mais para
93,5% até o ano de 2015, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50%
a taxa de analfabetismo funcional até o fim da vigência do plano. Dentre as
principais estratégias concebidas com vistas ao alcance desta meta encontram154
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se: garantia da oferta gratuita da educação de jovens e adultos (EJA) a todos
os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria; identificação
dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos para o
conhecimento da demanda ativa por vagas na EJA, garantindo-se o adequado
planejamento da oferta desta modalidade de ensino. Implementação de ações
de alfabetização com garantia de continuidade da
Desenvolvimento de
ações de
atendimento por
escolarização básica.
meio de programas
suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive atendimento
oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área
da saúde. Garantia de oferta de EJA nas etapas de ensino fundamental e
médio, às pessoas privadas de
penais,
assegurando-se
implementação de
liberdade em
formação
específica
diretrizes nacionais em
todos os estabelecimentos
dos
professores
regime de
e
a
colaboração.
Estabelecimento de mecanismo e incentivos que integrem os segmentos
empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover
a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados com a oferta das
ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos. Implantação de
programas de
capacitação tecnológica da população jovem e adulta,
direcionados para os segmentos com baixos níveis de escolarização formal
e alunos com deficiência, articulando sistemas de ensino, a rede federal de
educação
profissional
e
tecnológica,
universidades,
cooperativas
associações, por meio de ações de extensão desenvolvidas em
e
centros
155
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vocacionais tecnológicos, com tecnologias que favoreçam a efetiva inclusão
social e produtiva dessa população.
No que concerne aos programas, projetos e ações desenvolvidos pelo
Ministério da Educação que visam a atender a meta em referência, destacase o Programa Brasil Alfabetizado (PBA). Seu objetivo é a promoção da
superação do analfabetismo entre jovens com 15 anos ou mais, adultos e
idosos e contribuir para a universalização do ensino fundamental no Brasil.
Concebe a educação como direito humano e a oferta pública da alfabetização
como porta de entrada para a educação e a escolarização das pessoas ao
longo de toda a vida. A articulação entre as ações de alfabetização e a
continuidade na Educação de Jovens e Adultos é promovida no âmbito da
Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e EJA,
ação conjunta do poder público e da sociedade civil organizada. Vinculado ao
PBA tem-se o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de
Jovens e Adultos (PNLD EJA), que disponibiliza livros didáticos para os
jovens, adultos e idosos em processo de alfabetização ou que frequentam as
distintas modalidades da EJA.
Outra ação é o apoio técnico e financeiro à implementação da EJA no
sistema penitenciário. O Projovem Campo – Saberes da Terra e o Projovem
Urbano constituem programas voltados diretamente para a população na faixa
de 18 a 29 anos de idade.
O primeiro desenvolve políticas públicas de
educação no campo e de juventude que possibilitem a jovens agricultores
familiares, excluídos do sistema formal de ensino, a elevação da escolaridade
156
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em ensino fundamental com qualificação inicial, respeitando as especificidades
dos povos do campo. O segundo visa a elevar a escolaridade de jovens com
idade entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever e não tenham concluído o
ensino fundamental, com vistas à conclusão desta etapa por meio da EJA
integrada à qualificação profissional e ao desenvolvimento de ações
comunitárias com exercício da cidadania, na
previsto no
art. 81 da
forma de
curso, conforme
LDB. Destaca-se ainda o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
Vale aludir que o Ministério da Educação pretende pôr em ação outras
estratégias, a exemplo da integração das ações da EJA com o Programa
Nacional de
Acesso ao
Ensino
Técnico e ao
Emprego (Pronatec), em
particular pelo acionamento do curso técnico subsequente (pós-médio), do
curso técnico com elevação de escolaridade (EJA integrada) e do programa
Jovem Aprendiz, também com elevação de escolaridade.
TABELA - INSTITUIÇÕES QUE OFERTAM CURSOS NO MUNICÍPIO:
Ano
2013
Instituições
PAIF/SINDICATO RURAL;
PAIF/CRÁS;
SENAC/PAIF;
SENAC/PRONATEC;
SENAC/PAIF/PROJOVEM;
SENAC/PAIF;
SENAI/PRONATEC/PAIF;
Nº Matrículas
446
Cursos
CRÉDITO E COBRANÇA;
ASSISTENTE DE CABELEIREIRO;
MULHERES
EMPREENDEDORAS;
CUIDADOR INFANTIL;
MANICURE E PEDICURE;
INGLÊS.
157
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2014
2015
SENAI;
SENAC;
PAIF/MULHERES
EMPREENDEDORAS;
SISTEC;
PAIF/ SINDICATO RURAL.
ELETRICISTA; URGÊNCIA E
EMÊRGENCIA; AUXILIAR
ADMINISTRATIVA; OPERADOR
DE COMPUTADOR; AUXILIAR
DE RECURSOS HUMANOS;
RECEPCIONISTA; SALGADEIRO;
MAQUIADOR; BELEZA E
ESTÉTICA; ELETRICISTA.
MASSAGISTA; CULINARIA;
ATENDENDE DE NUTRIÇÃO;
GARÇON, PORTEIRO E VIGIA;
IOGURTE E DOCE PASTOSO;
BROCHES; BORDADO PONTO E
CRUZ; DOCE EM BARRA;
AUXILIAR EM COZINHA;
PINTOR.
538
SENAC;
SENAI.
146
TABELA LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Ano
Estadual
Federal
Privada
Total
Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov.
2013
-
-
-
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
2015
-
-
-
-
-
-
-
-
OBS. O município não conta com escola Federal, Estadual e somente com
uma privada que iniciou seu funcionamento em 2015, assim ainda não é
possível obter os dados .
FREQUÊNCIA ESCOLAR DE 15 A 17 ANOS – 2010
NÃO
FRENQUENTA
NO ENS.
MÉDIO SEM
ATRASO
NO ENS.
MÉDIO COM
1 ANO DE
ATRASO
NO ENS.
MÉDIO COM
2 ANOS DE
ATRASO
FREQ. O
FUNDAMENTAL
FREQ.
CURSO
SUPERIOR
OUTROS
158
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
9,29%
24,83%
8,OO%
2,63%
24,18
1,57%
29,50%
%
ESTRATÉGIAS META IX
9.1. Realizar anualmente, em parceria com os municípios, o mapeamento da
população escolarizável que se encontra fora da escola.
9.2 Consolidar a identidade do Ensino Médio de EJA/Campo e Regular,
aperfeiçoando a concepção curricular que proporciona formação geral e
específica.
9.3 Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo, por meio do
acompanhamento individualizado do estudante com rendimento escolar
defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno
complementar, estudos de recuperação e progressão parcial de forma a
reposicioná-lo no Segmento/Ano escolar de maneira compatível com sua
idade.
9.4 - Implantar, imediatamente, em todas as escolas, uma organização
curricular para o ensino noturno regular, de modo a atender as especificidades
do aluno trabalhador em parceria com a Secretaria de Estado.
9.5 Garantir no currículo a inserção de atividades que utilizem outros espaços
pedagógicos além da sala de aula, possibilitando o acesso a esses locais em
todos os turnos.
9.6 Implantar e ampliar a oferta do Ensino Médio EJA/Campo, Integrado à
Educação Profissional para atender a demanda.
159
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
9.7 Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de Ensino Médio
EJA/Campo/Indígena Integrado à Educação Profissional, observando-se as
peculiaridades destas populações e das pessoas com deficiência.
9.8- Garantir cursos profissionalizantes presenciais e a distância, com elevação
da escolaridade, para atender demandas específicas, especialmente aos
alunos trabalhadores que atuam em setores econômicos sazonais e jovens e
adultos em vulnerabilidade social e em processo de ressocialização.
9.9 Cadastrar a escola de Ensino Médio e de EJA nos programas do MEC que
propõem uma educação de nível médio mais atrativa.
9.10 Realizar parceira com Conselho Tutelar, Ministério Público para realizar
campanhas voltadas à matrícula e permanência dos anos nesta faixa etária na
escola.
9.11 Capacitar os professores para atuarem com metodologias inovadoras e
eficientes.
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação
de
jovens
e
adultos
na
forma
integrada
à
educação
profissional, nos ensinos fundamental e médio.
O atendimento do que a meta prevê dependerá não só da superação de
um problema crucial na educação brasileira, qual seja sanar a dívida histórica
queo país tem com um número grande de pessoas que não tiveram acesso à
160
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educação na idade certa, como também impedir que este tipo de exclusão
continue se repetindo ao longo do tempo.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por
– 2009),
(Pnad/IBGE
Amostra de
Domicílios
o Brasil tinha uma população de 57,7 milhões de
pessoas com mais de 18 anos que não frequentavam a escola e não tinham o
ensino fundamental completo. Esse contingente poderia ser considerado uma
parcela da
população a ser
atendida pela
EJA. Isso
significa
que
o
atendimento de EJA é muito aquém do que poderia e deveria ser.
Por outro lado, os dados do Censo da Educação Básica realizado
pelo Inep apontam que a educação de jovens e adultos (EJA) apresentou
queda de 6% (254.753), totalizando 3.980.203 matrículas em 2011. Desse
total, 2.657.781 (67%) estão no ensino fundamental e 1.322.422 (33%) no
ensino médio.
O Censo Escolar da Educação Básica desse ano mostra ainda que os
alunos que frequentam os anos iniciais do ensino fundamental da EJA têm
idade muito superior aos que frequentam os anos finais e o ensino médio
dessa modalidade. Esse fato sugere que
produzindo demanda para
os anos iniciais
não estão
os anos finais do ensino fundamental de EJA.
Considerando as idades dos alunos nos anos finais do ensino fundamental e
no ensino médio de EJA, há fortes evidências de que essa modalidade está
recebendo alunos provenientes do
ensino regular.
Outro fator
a ser
considerado nesta modalidade é o elevado índice de abandono, ocasionado,
161
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entre outros motivos, pela
inadequação das propostas curriculares às
especificidades dessa faixa etária.
Diante desses dados, é urgente e necessário desencadear ações para
ampliação das
vagas no
sistema público de
ensino que
atendam às
necessidades do sujeito jovem e adulto. Além disso, fazem-se necessários:
a) projetos educativos que
atendam às necessidades do
estudante
trabalhador ou dos sujeitos que vivem do trabalho; b) propostas que tenham
como perspectiva a integração da educação profissional à educação básica e
que
busquem a superação da dualidade trabalho manual e intelectual,
assumindo o trabalho na sua perspectiva criadora e não alienante. Isto impõe a
construção de respostas para diversos desafios, tais como: a formação do
profissional, a organização curricular integrada, a utilização de metodologias e
mecanismos de
assistência visando a favorecer a permanência e a
aprendizagem do estudante.
Atualmente o
visam
governo federal desenvolve alguns programas que
à integração da educação básica na modalidade EJA à educação
profissional, como é o caso do Proeja, que pode ser ofertado nos ensinos
fundamental e médio e organizado da
seguinte forma:
a) educação
profissional técnica integrada ao ensino médio na modalidade de educação de
jovens e adultos; b) educação profissional técnica concomitante ao ensino
médio na modalidade de educação de jovens e adultos; c) formação inicial e
continuada ou qualificação profissional integrada ao ensino fundamental na
modalidade de educação de jovens e adultos; d) formação inicial e continuada
162
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ou qualificação profissional integrada ao ensino médio na modalidade de
educação de jovens e adultos; e) formação inicial e continuada ou qualificação
profissional concomitante ao ensino médio na modalidade de educação de
jovens e adultos.
Estas são algumas das ações estratégicas desenvolvidas que devem
ajudar no
cumprimento da meta: a) integração das ações de EJA com o
Pronatec; b) curso técnico subsequente (pós-médio); c) curso técnico com
elevação de
escolaridade (EJA integrado); d) curso FIC com elevação de
escolaridade; e) programa Jovem Aprendiz com elevação de escolaridade.
O MUNCÍPIO NÃO OFERECE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE FORMA INTEGRADA À EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL. POR ESTA RAZÃO A INEXISTÊNCIA DE TABELAS COM
DADOS.
ESTRATÉGIAS META X
10.1 Manter parcerias com órgãos que oferecem cursos profissionalizantes,
como Senac, sindicados rural , secretaria de assistência social, considerando a
demanda e as especificidades regionais.
10.2 Elaborar padrões mínimos de funcionamento que contemplem relação
professor/estudante, infraestrutura e materiais didáticos adequados ao
processo educativo.
163
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10.3 Assegurar que as escolas que ofertam curso profissionalizante em
parcerias.
10.4 Assegurar por meio dos Projetos Políticos Pedagógicos – PPPs, que a
proposta pedagógica de curso dos diferentes eixos da Educação Profissional e
Tecnológica contemple discussões de relevância para a formação profissional,
socioeconômica, ambiental, para a cidadania, estudos dos agravos da saúde e
políticas técnicas de segurança.
10.5Cobrar a ampliação do percentual dos recursos para o Fundo Estadual de
Educação Profissional e Tecnológica para manutenção e investimento.
10.6Acompanhar as avaliações institucionais, com participação efetiva da
comunidade escolar, do órgão gestor, dos profissionais da educação
profissional e dos estudantes.
10.7 Elaborar programas para garantir o acesso e a permanência dos jovens e
adultos do e no Campo de Educação Profissional e Tecnológica.
10.8 Propor no município a oferta, na rede pública, de cursos referentes ao eixo
tecnológico de serviços de apoio escolar por meio de Ensino Médio
EJA/Campo Integrado à Educação Profissional.
10.9 Implementar políticas de Educação Profissional e Tecnológica, buscando
a inclusão dos alunos com deficiências para o mercado de trabalho.
10.10 Promover interação entre escola e sociedade por meio da prestação de
serviços realizados pelos estudantes.
164
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10.11 Elaborar plano de oferta de merenda escolar aos estudantes da
Educação Profissional e Tecnológica e apresentar para as instituições que
ofertarem essa modalidade.
10.12 Garantir a ampliação e atualização do acervo das bibliotecas das
Escolas Técnicas Profissionalizantes e das escolas que ofertam o Ensino
Médio EJA/Campo/Indígena Integrado à Educação Profissional.
10.13
Estabelecer
parcerias
Estado/Município
para
a
realização
de
mapeamento e busca ativa de pessoas com deficiência fora da escola, em
parceria com as áreas de assistência social e saúde, por residência ou local de
trabalho.
10.14 Oferecer espaços físicos com adequação de acessibilidade aos diversos
tipos de deficiências, além de incluir os profissionais da educação que tenham
algum tipo de necessidade especial.
10.15Ofertara Educação de Jovens e Adultos no Campo, no período matutino e
ou vespertino, para contemplar os estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação e também
àqueles que encontram dificuldade para sair para estudar no período noturno.
10.16 Fortalecer o atendimento especializado aos estudantes da educação
especial inclusos na EJA.
10.17 Elaborar estudos quanto à viabilidade em disponibilizar monitor ou
cuidador dos estudantes de EJA/Campo com necessidades de apoio nas
165
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atividades de higienização, alimentação e locomoção entre outras, que exijam
auxílio constante no cotidiano escolar.
10.18 Ofertar atividades esportivas aos estudantes de EJA.
10.19 Estabelecer políticas de ações afirmativas a partir de pesquisas junto ao
censo escolar sobre reprovação, evasão/abandono escolar, fazendo um recorte
de gênero, cor/raça, renda e nível de escolaridade dos pais.
10.20 Implantar no município de Dom Aquino setores próprios incumbidos de
promover as questões sobre educação das relações étnico-raciais.
10.21 Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo, por meio do
acompanhamento individualizado do estudante de EJA com rendimento escolar
defasado e em condição socialmente vulnerável por meio de adoção de
práticas como aulas de reforço no turno complementar, estudos de
recuperação e progressão parcial de forma a reposicioná-lo no Segmento/Ano
escolar de maneira compatível com sua idade.
10.22 Incentivar a criação de Centro de Referência educacional/artístico
cultural, para valorização e revitalização dos grupos étnicos raciais no
município de Juína.
10.23 Promover projeto de intercâmbio educacional e cultural entre escolas de
Dom Aquino com os demais municípios de Mato Grosso, por meio de parcerias
entre instituições governamentais e não governamentais.
166
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10. 24 Assegurar a oferta de Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos,
nas etapas de ensino fundamental, médio e educação profissional, às pessoas
privadas de liberdade no estabelecimento penal.
10.25 Assegurar a formação específica aos professores, que atuam no Sistema
Prisional, garantindo para as unidades prisionais, espaço físico adequado,
material pedagógico para docentes e discentes, com segurança aos que
realizam esse atendimento.
10.26 Assegurar acompanhamento bimestral por meio de parceria SMEC,
SEDUC aos professores, que atuam no Sistema Prisional, bem como ao
desempenho escolar dos estudantes privados de liberdade, no estabelecimento
penal.
10.27 Fomentar no município de Dom Aquino a realização de matrículas de
educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional, nos
ensinos fundamental e médio.
Meta 11: Triplicar as matrículas da educação profissional
técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e
pelo menos 50% da expansão no segmento público.
No Brasil a educação
profissional é uma das
modalidades da
educação, definida no art. 39 da LDB, que deve se integrar “às diferentes
formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia”, conduzindo “ao
permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”. Já o art. 40
167
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afirma que deve ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por
diferentes estratégias de educação continuada.
A educação profissional, no entanto, é historicamente demarcada pela
divisão social do trabalho, que na prática sempre justificou a existência de
duas redes de ensino médio, uma de educação geral destinada a um pequeno
grupo privilegiado e outra profissional para os trabalhadores. A sua origem
remonta à separação entre a propriedade dos meios de produção e a
propriedade do trabalho, ou seja, a lógica de que alguns pensam, planejam, e
outros executam.
Assim, ao se pensar o que se quer da meta 11 do novo PME, ou seja,
triplicar
as matrículas da educação profissional técnica de
assegurando a qualidade da oferta e pelo
menos 50% da
nível médio,
expansão no
segmento público, há de se levar em conta a superação dessa dualidade.
Deve-se considerar ainda que a construção de
uma proposta para
atendimento educacional daqueles que vivem do trabalho precisa ser pautada
numa educação de qualidade, não podendo ser voltada para uma educação
dual em que a formação geral está descolada da educação profissional.
Aumentar a oferta da educação para
os trabalhadores é uma ação
urgente e necessária, mas para que seja garantida sua qualidade se faz
necessário que essa oferta tenha por base os princípios e a compreensão de
educação unitária e universal destinada à superação da
dualidade entre
cultura geral e cultura técnica e que garanta o domínio dos conhecimentos
168
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científicos referentes às diferentes técnicas que caracterizam o processo do
trabalho produtivo na atualidade, e não apenas a formação profissional stricto
sensu.
De acordo com os dados do Censo da Educação Básica de 2011, a
educação profissional concomitante e a subsequente ao ensino médio cresceu
nos
últimos cinco anos 7,4%, atingindo aproximadamente um
matrículas (993.187 matrículas). No
milhão de
caso do ensino médio integrado, os
números indicam um contingente de 1,3 milhão de alunos atendidos. Essa
modalidade de
educação está
sendo em
estabelecimentos públicos e
privados, que se caracterizam como escolas técnicas, agrotécnicas, centros
de formação profissional, associações/escolas, entre outros. O Censo revela
ainda que
a participação da rede pública tem crescido anualmente e já
representa 53,5% das matrículas.
Isso indica que, se a tendência se mantiver, a oferta de pelo menos
50%
na
rede
pública
poderá
ser
garantida,
sendo
necessário
o
desenvolvimento de ações para garantir que essa oferta seja triplicada e a
qualidade garantida.
As ações desenvolvidas no âmbito do Ministério da Educação para
garantia do aumento da oferta da educação profissional têm passado pela
criação de programas e ações voltadas para esse fim, tais como: Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec); Programa
de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional; Programa Brasil
169
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Profissionalizado; Rede e-Tec Brasil; Programa Nacional de Integração da
Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos (Proeja).
TABELA - INSTITUIÇÕES QUE OFERTAM CURSOS NO MUNICÍPIO:
Ano
2013
2014
2015
Instituições
PAIF/SINDICATO RURAL;
PAIF/CRÁS;
SENAC/PAIF;
SENAC/PRONATEC;
SENAC/PAIF/PROJOVEM;
SENAC/PAIF;
SENAI/PRONATEC/PAIF;
Nº Matrículas
446
SENAI;
SENAC;
PAIF/MULHERES
EMPREENDEDORAS;
SISTEC;
PAIF/ SINDICATO RURAL.
ELETRICISTA;URGÊNCIA E
EMÊRGENCIA; AUXILIAR
ADMINISTRATIVA; OPERADOR
DE COMPUTADOR; AUXILIAR DE
RECURSOS HUMANOS;
RECEPCIONISTA; SALGADEIRO;
MAQUIADOR; BELEZA E
ESTÉTICA; ELETRICISTA.
MASSAGISTA; CULINARIA;
ATENDENDE DE NUTRIÇÃO;
GARÇON, PORTEIRO E VIGIA;
IOGURTE E DOCE PASTOSO;
BROCHES; BORDADO PONTO E
CRUZ; DOCE EM BARRA;
AUXILIAR EM COZINHA;
PINTOR.
538
SENAC;
SENAI.
Cursos
CRÉDITO E COBRANÇA;
ASSISTENTE DE CABELEIREIRO;
MULHERES
EMPREENDEDORAS; CUIDADOR
INFANTIL; MANICURE E
PEDICURE; INGLÊS.
146
TABELA - LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Ano
Estadual
Federal
Privada
Total
Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov. Aprov. Reprov.
2013
-
-
-
-
-
-
-
-
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
2015
-
-
-
-
-
-
-
170
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OBS. O município não conta com escola Federal, Estadual e somente com
uma
privada que iniciou seu funcionamento em 2015, assim ainda não é
possível obter os dados.
TABELA -LEVANTAMENTO DO PERCENTUAL DA TAXA DE
ABANDONO/EVASÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGIGA.
Ano
Estadual
Abandon
o.
Evasã
o
Federal
Abandon
o.
Evasã
o
Privada
Abandon
o.
Evasã
o
Total
Abandon
o.
Evasã
o.
201
3
-
-
-
-
-
-
-
-
201
4
-
-
-
-
-
-
-
-
201
5
-
-
-
-
-
-
-
-
OBS. O município não conta com escola Federal, Estadual e nem Privada que
ofereçam educação profissional técnica de nível médio e segundo informação
dos órgãos que oferecem em parceria com o município para realizar os cursos,
99,99% dos alunos concluem apresentando assim uma taxa baixíssima de
evasão e abandono.
ESTRATÉGIAS META XI
11.1 Trabalhar junto com a comunidade territorial e os entes federados,
fazendo com que as instituições de ensino expandem
as matrículas de
educação profissional técnica de nível médio na Rede Federal de Educação
Profissional,
Científica
e
Tecnológica,
levando
em
consideração
a
responsabilidade dos Institutos na ordenação territorial, sua vinculação com
171
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arranjos produtivos, sociais e culturais locais e regionais, bem como a
interiorização da educação profissional;
11.2 Trabalhar junto com a comunidade territorial, fazendo com que oferta da
educação profissional técnica de nível médio nas redes públicas estaduais de
ensino, sejam expandida para a população do município de Dom Aquino;
11.3 Trabalhar junto com a comunidade territorial no fomento da expansão e da
oferta de educação profissional técnica de nível médio na modalidade de
educação a distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o
acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado padrão de
qualidade;
11.4 Estimular as instituições que oferta a modalidade para que expandem o
estágio da educação profissional técnica de nível médio e do ensino médio
regular, preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário
formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade
profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;
11.5 Apoiar as instituições que ofertam programas de reconhecimento de
saberes para fins de certificação profissional em nível técnico;
11.6 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a oferta de
matrículas gratuitas de educação profissional técnica de nível médio pelas
entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema sindical e
entidades sem fins lucrativos de atendimento à pessoa com deficiência, com
atuação exclusiva na modalidade;
172
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11.7 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a expansão
da oferta e do financiamento estudantil à educação profissional técnica de nível
médio oferecida em instituições privadas de educação superior;
11.8 Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre a
institucionalização do sistema de avaliação da qualidade da educação
profissional técnica de nível médio das redes escolares públicas e privadas;
11.9 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a expansão
do atendimento do ensino médio gratuito integrado à formação profissional
para as populações do campo e para as comunidades indígenas e quilombolas,
de acordo com os seus interesses e necessidades;
11.10 Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre a
expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio para as
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação;
11.11Propor ao estado o retorno dos cursos técnicos de nível médio nas
Escolas Estaduais de Ensino médio regular e EJA.
11.12 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a elevação
gradual sobre os investimentos em programas de assistência estudantil e
mecanismos de mobilidade acadêmica, visando a garantir as condições
necessárias à permanência dos (as) estudantes e à conclusão dos cursos
técnicos de nível médio;
173
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11.13Trabalhar junto com as instituições de ensino com o objetivo de reduzir as
desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e permanência na
educação profissional técnica de nível médio, inclusive mediante a adoção de
políticas afirmativas, na forma da lei;
11.14 Apoiar as instituições na elaboração de
padrões mínimos de
funcionamento que contemplem a relação professor/estudante, infraestrutura e
material
didático
adequados
ao
processo
educativo
de
ensino
profissionalizante.
11.15 Trazer para o debate da comunidade escolar sobre a proposta de
assegurar, por meio dos Projetos Políticos Pedagógicos - PPPs que a proposta
pedagógica de curso dos diferentes eixos da Educação Profissional e
Tecnológica contemple discussões de relevância para a formação profissional,
socioeconômica, ambiental, para a cidadania, estudos dos agravos da saúde e
políticas técnicas de segurança.
11.16Garantir no município programas de acesso e a permanência dos jovens
e adultos em cursos de Educação Profissional e Tecnológica.
11.17Em parceira, atualizar o acervo das bibliotecas das Escolas que ofereçam
cursos Técnicos Profissionalizantes e das escolas que ofertam o Ensino Médio
Integrado à Educação Profissional.
174
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Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior
para50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24
anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo
menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
A democratização do
qualidade, é um
acesso à educação superior, com inclusão e
dos compromissos do Estado brasileiro, expresso nesta
meta do PNE. O acesso à educação superior, sobretudo da população de 18
a 24 anos, vem sendo ampliado no Brasil, mas ainda estamos longe de
alcançar as taxas de acesso dos países desenvolvidos e mesmo de grande
parte dos países da América Latina. O Censo da Educação Superior do Inep,
de 2011, registrou que a taxa bruta atingiu o percentual de 27,8%, enquanto a
taxa líquida chegou a 14,6%. O PNE (2001-2010) estabelecia, para o final da
década, o provimento da oferta de educação superior para, pelo menos, 30%
da população de 18 a 24 anos. Apesar do avanço observado, o salto projetado
pela meta 12 do novo PME, que define a elevação da taxa bruta para 50% e
da líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, revela-se extremamente
desafiador.
O desafio é ainda maior quando observamos as taxas por estado e por
região, sobretudo nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Cada município
também possui uma realidade em termos da oferta e do acesso à educação
superior, pois esse nível de ensino é ofertado, sobretudo por meio de
instituições federais, estaduais ou privadas. Portanto, para
cumprir essa
meta, especialmente em termos de interiorização da educação superior, em
175
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cada municipalidade, é preciso um planejamento articulado que
envolva a
União o Estado e o Município. Com todo esse es forço colaborativo, espera-se
elevar as duas taxas de acesso no Brasil (a bruta para 50% e a líquida para
33%), assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40%,
no
segmento público. Atualmente as matrículas públicas totalizam apenas
26,3%, enquanto as privadas perfazem 73,7%, conforme o Censo de 2011.
Dentre as estratégias prioritárias estabelecidas no novo PME para o
cumprimento desta meta destacam-se: oferecer estrutura física e
humanos às instituições públicas de
recursos
educação superior e privadas que
desejem se instalar no município; divulgar a oferta de vagas, por meio da
expansão e interiorização da Rede Federal de Educação Superior, da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e da Universidade
Aberta do Brasil; fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita
prioritariamente para a formação de professores para a educação básica,
mas também aos demais cidadãos que queiram ter acesso a esta modalidade
de ensino; apoiar
as
políticas de
inclusão e
divulgar o financiamento estudantil por
ampliar
a
participação
proporcional
de
meio do
de
assistência estudantil;
Fies e do
ProUni;
grupos historicamente
desfavorecidos na educação superior; assegurar condições de acessibilidade
nas instituições de educação superior; consolidar e apoiar programas e ações
de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pósgraduação, em
âmbito nacional e
internacional;
cobrar a expansão do
atendimento específico a populações do campo; estimular a expansão e
176
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reestruturação das universidades estaduais e municipais, a partir de apoio
técnico e financeiro do Governo federal, mediante termo de adesão a programa
de reestruturação.
Dentre os principais programas e ações do Ministério da Educação
voltados ao acesso, à expansão, qualidade e financiamento da
superior, destacam-se: Programa de
Universidades Federais (Reuni);
educação
Reestruturação e Expansão das
expansão e
desconcentração das
universidades federais; Expansão da Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica; Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes);
Programa Universidade para Todos (ProUni); Sistema de Seleção Unificada
(Sisu); Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies);
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes); Lei de Cotas
nas Universidades e Institutos Federais, aprovada em 2012. Não se pode
esquecer também dos
programas e ações da Capes e do CNPq, que
contribuem para a expansão da educação superior, fortalecimento da pósgraduação, para a realização das pesquisas e para a mobilidade docente e
discente. Nessa direção, destacam-se: a Universidade Aberta do Brasil e o
programa Ciência sem Fronteiras.
TABELA - CURSOS DE GRADUAÇÃO OFERECIDOS NO MUNICÍPIO
ANO
2015
INSTITUIÇÃO
CURSOS
Nº DE
MATRÍCULAS
Nº DE
PROFESSORES
FALBE
PEDAGOGIA
09
06
FALBE
ED. FÍSICA
23
06
177
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
FALBE
ADMISTRAÇÃO
26
06
O Município não tendo nenhuma instituição de Ensino Superior, buscou
firmar parceria com a Extensão da Universidade particular Albert Einstein
(FALBE), disponibilizando espaço para serem atendidos os alunos, bem como
colocando a Secretaria da Educação a disposição para auxiliar nas ações da
faculdade.
TABELA -CURSOS DE PÓS–GRADUAÇÃO (MESTRADO E DOUTORADO)
2014/20
15
REDE
Nº de
concluint
es
Nº de
professor
es
Modalida
de
-
-
-
-
-
-
-
-
Nome
do curso
PRIVADA
Nº de
matrícul
as
FEDERAL
Nº de
vagas
oferecid
as
ESTADUAL
Nome
da
instituiç
ão
-
-
-
-
-
-
TOTAL:
-
-
-
-
-
TABELA -CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO - LATO
SENSU)
PRIVADA
FEDERAL
Nome
do
curso
REDE
ESTADUAL
2013
Nome da
instituição
Nº de
vagas
oferecidas
Nº de
matrículas
Nº de
concluinte
s
Nº de
professores
Modalidade
178
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
-
-
-
-
-
-
-
-
-
O Município não ofereceu cursos de pós-graduação em 2013,2014 e em
2015, em parceria com o município a Falbe ofereceu vagas, porém ouve
somente uma matrícula. A maioria dos das pessoas fazem a pós no município
vizinho, Cuiabá, Rondonópolis e ou a distância.
ESTRATÉGIAS DA META XII
12.1 Mobilizara comunidade chamando a atenção de Instituições públicas de
educação superior, para que venham a instalar extensões no município e ou
em município circunvizinho, de forma a ampliar e interiorizar o acesso à
graduação;
12.2 Trabalhar junto com a comunidade territorial, fazendo com que as
instituições de ensino superior ampliem a oferta de vagas, por meio da
expansão e interiorização da rede federal de educação superior, da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do sistema
Universidade Aberta do Brasil, considerando a densidade populacional, a oferta
de vagas públicas em relação à população na idade de referência e
observadas às características regionais das micro e mesorregiões definidas
pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
uniformizando a expansão no território nacional;
179
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
12.3 Em regime de colaboração entre as instituições de ensino superior
trabalhar no fomento da oferta de educação superior pública e gratuita
prioritariamente para a formação de professores e professoras para a
educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática e outras de
profissionais em áreas específicas;
12.4 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a ampliação
das
políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos (às)
estudantes de instituições públicas, bolsistas de instituições privadas de
educação superior e beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil FIES, de que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, na educação
superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas
de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da
escola pública, afrodescendentes e indígenas e de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
de forma a apoiar seu sucesso acadêmico;
12.5Divulgar a todos os interessados no território municipal a expansão do
financiamento estudantil por meio do Fundo de Financiamento Estudantil FIES, de que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, com a constituição
de fundo garantidor do financiamento, de forma a dispensar progressivamente
a exigência de fiador;
12.6 Ampliar a oferta de estágio como parte da formação na educação
superior;
180
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
12.7 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a ampliação
e a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na
educação superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na
forma da lei;
12.8 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre os estudos
e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação,
currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as necessidades
econômicas, sociais e culturais do País;
12.9 Divulgar a todos os interessados no território municipal a expansão do
atendimento específico a populações do campo, em relação a acesso,
permanência, conclusão e formação de profissionais para atuação nessas
populações;
12.10 Mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível
superior, considerando as necessidades do desenvolvimento do País, a
inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da educação básica;
12.11 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a
institucionalização dos programas de composição de acervo digital de
referências bibliográficas e audiovisuais para os cursos de graduação,
assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência;
12.12 Divulgar a todos os interessados no município sobre a consolidação dos
processos seletivos nacionais e regionais para acesso à educação superior
como forma de superar exames vestibulares isolados;
181
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
12.13Divulgar a todos os interessados no território municipal o estímulo e os
mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo na
educação superior pública;
12.14 Divulgar a todos os interessados no território municipal a expansão e
reestruturação das instituições de educação superior estaduais e municipais
cujo ensino seja gratuito, por meio de apoio técnico e financeiro do Governo
Federal, mediante termo de adesão a programa de reestruturação, na forma de
regulamento, que considere a sua contribuição para a ampliação de vagas, a
capacidade fiscal e as necessidades dos sistemas de ensino dos entes
mantenedores na oferta e qualidade da educação básica;
12.15Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre a
reestruturação com ênfase na melhoria de prazos e qualidade da decisão, no
prazo de 2 (dois) anos, os procedimentos adotados na área de avaliação,
regulação e supervisão, em relação aos processos de autorização de cursos e
instituições, de reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos
superiores e de credenciamento ou recredenciamento de instituições, no
âmbito do sistema federal de ensino;
12.16 Divulgar a todos os interessados no território municipal o fortalecimento
das redes físicas de laboratórios multifuncionais das IES e ICTs nas áreas
estratégicas definidas pela
12.17 Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre as
desigualdades de oferta de ensino superior existentes entre as diferentes
182
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
regiões do Estado, ampliando a oferta de vagas e criando novos cursos nos
diversos polos de universidades públicas.
12.18 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre as
garantias do quadro docente permanente das IES um percentual mínimo de
75% (setenta e cinco por cento), com titulação de mestre/doutor, sendo do
total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) com titulação de doutor.
12.19 Divulgar a todos os interessados no território municipal a ampliação e o
percentual dos recursos à Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso FAPEMAT.
12.20 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a criação e
a implementação de um plano de políticas públicas de incentivo ao
deslocamento e permanência de profissionais especializados nas regiões mais
distantes.
12.21 Divulgar a todos os interessados no território municipal sobre a oferta
de graduação e pós-graduação às pessoas privadas de liberdade em todos os
estabelecimentos penais, pelas instituições de ensino superior.
12.22Manter a Lei Municipal de auxílio estudante aos servidores efetivos que
desejem cursar a educação superior.
12.23 Realizar parcerias com Instituições privada, garantindo estrutura física,
pedagógica e formação dos profissionais necessárias à oferta de educação a
distância.
183
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
12.24Realizar parcerias com Instituições privada, garantindo estrutura física
para instalarem extensões no município.
12.24 Divulgar a todos os interessados no território municipal as avaliação dos
programas de educação a distância, pelas instituições de ensino superior.
12.25 Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre os
programa de ações afirmativas que incluam bolsas, assistência estudantil,
alimentação, auxílio-moradia, entre outros, para assegurar o acesso e a
permanência dos estudantes no ensino superior.
12.26 Divulgar a todos os interessados no território municipal
sobre a
implementação e divulgar a Lei nº 8.699, de 09 de agosto de 2007, que institui
o Programa Universitário de Mato Grosso - PROMAT, destinado a concessão
de bolsas de estudo a estudantes universitários de baixa renda.
12.27 Oferecer bolsas de estudos para pós-graduação (mestrado e doutorado)
em parceria com órgãos federais no contexto de um plano institucional de
qualificação previamente instituído.
META 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da
proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício
no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total,
no mínimo 35% de doutores.
A qualidade da educação superior está diretamente associada à
titulação do corpo docente, sobretudo em cursos de mestrado e doutorado,
184
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
além da infraestrutura, laboratórios, projeto de
curso, gestão acadêmica,
dentre outros aspectos. Por essa razão, a meta 13 do novo PME pretende
elevar a proporção de mestres e doutores do corpo docente para 75%, sendo,
do total, no mínimo 35% de doutores, incluindo todos os docentes em efetivo
exercício no conjunto do sistema de educação superior (instituições públicas
e privadas). O Censo da Educação Superior registrou, em 2010, um total de
345.335
funções docentes em exercício, sendo 214.546 na rede privada,
78.608 na rede federal, 45.069 na rede estadual e 7.112 na rede municipal.
Mais de 75% dos docentes das redes públicas tinham tempo integral, enquanto
mais de 50% na rede privada eram bolsistas. Na rede federal, 85% tinham
tempo integral, enquanto na rede privada esse percentual era de cerca de
20%.
Verifica-se uma elevação da titulação do total de funções docentes
de 2001 para 2010. A maior elevação ocorreu em relação ao título de
doutorado (123,1%), seguida de crescimento na titulação de
mestrado
(99,6%). Especificamente em relação à categoria pública, as funções docentes
com doutorado passam de 35,9%, em 2001, para 49,9%, em 2010; para o
mestrado, observa-se uma participação relativamente estável, passando de
26,9%, em 2001, para 28,9%, em 2010. Sobre a categoria privada, importa
observar a participação majoritária do mestrado, que passa de 35,4% das
funções docentes, em 2001, para 43,1%, em 2010. O doutorado passa de
12,1%, em2001, para
15,4%, em 2010. Apesar da elevação das funções
docentes com doutorado nas IES privadas, esse percentual ainda se mostra
185
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
bastante reduzido comparativamente ao verificado nas IES públicas e ao que
prevê a meta 13 do novo PME. De modo geral, todavia, considerando os
docentes das IES públicas e privadas, temos a seguinte situação: 66,2% com
mestrado e doutorado e 28,4% com doutorado.
Se somarmos o percentual de mestres e doutores nas IES públicas,
observamos que já atingem 75%, enquanto as IES privadas têm cerca de 50%
de mestres e doutores. As IES públicas têm cerca de 50% de doutores,
enquanto as IES privadas têm cerca de 14%. Ou seja, as IES públicas, em seu
conjunto, já atendem ao que estabelece a meta 13, enquanto as IES privadas,
em
seu
conjunto, não atendem essa
percentual de
meta, sobretudo em
termos de
doutores. As IES privadas sem fins lucrativos apresentam
percentuais mais elevados de titulação do seu corpo docente do que as IES
com fins lucrativos. Portanto, para atingir essa meta, as IES, sobretudo
privadas, terão de elevar
o percentual de professores com mestrado e
doutorado, e também com tempo integral, tendo em
vista a melhoria da
qualidade desse nível de ensino. Complementarmente, será preciso ampliar a
oferta de vagas e matrículas em cursos de pós-graduação stricto sensu.
Dentre as estratégias para o cumprimento desta meta, pode-se
indicar: a) aperfeiçoar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes), fortalecendo as ações de avaliação, regulação e supervisão; b)
aperfeiçoar os mecanismos e elevar as exigências para reconhecimento e
renovação
de
reconhecimento
de
cursos
e
credenciamento
e
recredenciamento de IES de modo a ampliar a proporção de mestres e
186
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
doutores do corpo docente em efetivo exercício; c) induzir processo contínuo
de
auto avaliação das
instituições de
educação superior, favorecendo a
qualificação e a dedicação do corpo docente com mestrado e doutorado; d)
promover a melhoria da qualidade dos cursos de graduação (bacharelado,
licenciaturas e tecnólogos); e) elevar o padrão de qualidade das universidades
e demais IES, visando à realização de pesquisa institucionalizada de modo
articulado a programas de pós-graduação stricto sensu.
Além dos programas e ações governamentais para o aperfeiçoamento
da avaliação, supervisão e regulação do sistema de educação superior, não se
pode esquecer das ações da Capes e do CNP que contribuem para a melhoria
da titulação do corpo docente das
essencial para
IES. A participação dessas agências é
o cumprimento desta meta; daí
a importância das
IES
estabelecerem programas de apoio ao processo de titulação do seu corpo
docente, tendo em vista melhorar a qualidade dos cursos ofertados, fortalecer
a pesquisa e pós-graduação na instituição, inclusive potencializando a oferta
de novos cursos e programas, bem como a mobilidade docente e discente.
É Preciso também que a universidades Federais, revejam a forma de
divulgação dos processos seletivos para ingresso no mestrado e doutorado,
direcionando aos profissionais da educação as informações, tendo em vista
que os profissionais dos municípios mais distantes do campus quando sabem
das inscrições esta já está encerrando.
187
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
NÃO
APRESENTAREMOS
AQUI
TABELAS
PORQUE
O
MUNICÍPIO DE DOM AQUINO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS NÃO CONTOU
COM NENHUMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR QUE OFERECESSE
CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO. ATUALMENTE, ENTRE OS
MUNICÍPES RESIDENTES AQUI TEMOS SOMENTE DOIS SERVIDORES,
UMDA PREFEITURA MUNICIPAL E OUTRO DA REDE ESTADUAL QUE
POSSUEM MESTRADO, AMBOS CURSADOS NA UFMT.
AO REALIZAR PESQUISA 90% DOS ENTREVISTADOS, DE
UM NÚMERO DE 200 PESSOAS QUE POSSUEM ESPECIALIZAÇÃO
ATRIBUEM O NÃO INGRESSO AOS CURSOS DE MESTRADO A TRÊS
ASPECTOS:
1-
DIFICULDADE DE AUSENTAR DO MUNICÍPIO E CONCILIAR
TRABALHO COM ESTUDO PARA FAZER O CURSO FORA. TENDO
EM VISTA QUE CUIABÁ E RONDONÓPLIS SÃO OS LOCAIS MAIS
PRÓXIMOS DE OFERTA GRATUITA;
2-
DIFICULDADES FINANCEIRAS PARA FAZER EM INSTIUIÇÃO
PRIVADA;
3-
COMODISMO.
ESTRATÉGIAS META XIII
13.1 Divulgar a todos os interessados no município o aperfeiçoamento do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, de que trata a
188
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, fortalecendo as ações de avaliação,
regulação e supervisão;
13.2 Divulgar a todos os interessados no território municipal a ampliação e a
cobertura do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - ENADE, de
modo a ampliar o quantitativo de estudantes e de áreas avaliadas no que diz
respeito à aprendizagem resultante da graduação;
13.3 Divulgar a todos os interessados aos munícipes a promoção da qualidade
dos cursos de pedagogia e licenciaturas, por meio da aplicação de instrumento
próprio de avaliação aprovado pela Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior - CONAES, integrando-os às demandas e necessidades
das redes de educação básica, de modo a permitir aos graduandos a aquisição
das qualificações necessárias a conduzir o processo pedagógico de seus
futuros alunos (as), combinando formação geral e específica com a prática
didática, além da educação para as relações étnico-raciais, a diversidade e as
necessidades das pessoas com deficiência;
13.4 Divulgar a nível municipal a formação de consórcios entre instituições
públicas de educação superior, com vistas a potencializar a atuação regional,
inclusive por meio de plano de desenvolvimento institucional integrado,
assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
189
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
13.5 Divulgar a todos os interessados no território municipal a formação inicial
e continuada dos (as) profissionais técnico-administrativos da educação
superior.
13.6Cobrar que a ampliação e diversificação da oferta de vagas na educação
superior pública, seja uma realidade no município.
13.7. Divulgar a todos os interessados no território municipal as desigualdades
da oferta de ensino superior existentes entre as diferentes regiões da União e
do Estado, ampliando o debate para que os entes federados assumam a
oferta de vagas e criando novos cursos nos diversos pólos de universidades
públicas.
13.8 Divulgar a todos os interessados no território municipal o quadro de
docente permanente das IES, trazendo para as discussão para um aumento do
percentual de no mínimo de 75% (setenta e cinco por cento), com titulação de
mestre/doutor, sendo do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) com
titulação de doutor.
13.9Cobrar e divulgar a todos no município a criação e implementação de um
plano de políticas públicas de incentivo ao deslocamento e permanência de
profissionais especializados nas regiões mais distantes.
13.10. Divulgar a todos os interessados no território municipal a ampliação do
número e a adequação dos laboratórios, bibliotecas, museus e equipamentos
nas universidades públicas de acordo com a demanda atendida.
190
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
13.11 Divulgar a todos os interessados no território municipal a oferta de
graduação e pós-graduação às pessoas privadas de liberdade em todos os
estabelecimentos penais, pelas Instituições de Ensino.
13.12. Incentivar por meio de instrumentos de comunicação os profissionais
com curso de Especialização a buscar informações e se inscreverem em
cursos de mestrado e ou doutorado, para garantir melhor qualificação
profissional.
13.13 Divulgar a todos os interessados no território municipal a avaliação dos
programas de educação a distância.
13.14Divulgar a todos os interessados no território municipal
a criação de
implementação nas universidades, Centros de Referência de Ensino, Pesquisa
e Extensão, potencializando meios e formas de divulgar e socializar os saberes
e fazeres produzidos nas IES.
13.15Divulgar a todos os interessados no território municipal as ampliações das
Universidades e IES sobre as habilitações específicas, em nível de pós
graduação, para garantir a formação de profissionais em educação especial.
13.16 Elaborar programa de ações afirmativas que incluam bolsas, assistência
estudantil, alimentação, auxílio-moradia, entre outros, para assegurar o acesso
e a permanência dos estudantes no ensino superior.
13.17Divulgar a todos os interessados a oferta de bolsas de estudos para pós
graduação (mestrado e doutorado) em parceria com órgãos federais no
contexto de um plano institucional de qualificação previamente instituído.
191
ESTADO DE MATO GROSSO
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13.18 Oferecer, por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de Mato Grosso (FAPEMAT), pelo menos, 02 (dois) editais anuais, a partir da
aprovação deste plano, que oportunizem o desenvolvimento de projetos de
pesquisa de mestres e dos recém-mestres e recém-doutores, estimulando
consequentemente sua permanência nos quadros da instituição.
13.19Divulgar a todos os interessados no o estímulo e o desenvolvimento e/ou
uso de ambientes virtuais de aprendizagem das instituições de ensino.
META 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pósgraduação stricto sensu, de modo a atingira titulação anual de
60 mil mestres e 25 mil doutores.
O Brasil possui um amplo sistema de pós-graduação stricto sensu, o que
tem favorecido o crescimento acentuado da pesquisa e da produção científica
acima da média mundial, sobretudo em termos da publicação de artigos em
periódicos, pois já ocupamos a 13ª posição mundial nesse quesito. Vem
crescendo também o registro de patentes, decorrentes, em grande parte, de
pesquisas voltadas à inovação, que geram produtos, processos ou serviços.
Em 26 de novembro de2012, havia
3.508 programas recomendados pela
Capes e 5.197 cursos de pós-graduação. Em 2011, o Brasil titulou 42.830
mestres e 12.217 doutores. Embora esse número seja bastante expressivo no
cenário internacional, ainda titulamos menos doutores do que países como
Estado Unidos, China, Rússia, Alemanha, Japão e Índia.
192
ESTADO DE MATO GROSSO
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Os dados do GeoCapes de 2011 registraram um total de 187.760
matrículas em cursos de mestrado (acadêmico e profissional) e doutorado,
sendo 157.895 na rede pública e 29.865 na rede privada. Do total de matrículas
da rede pública, 104.800 são de cursos/programas federais, 52.202 estaduais e
893 municipais. Além disso, temos um contingente expressivo de estudantes
no
exterior,
sobretudo
com
bolsas
da
Capes( Coordenação
de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do CNPq ( Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, até 1971 –Conselho Nacional de
Pesquisa) e de outras agências de fomento. Portanto, a meta de elevar
gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, visando
a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores, constitui-se um
expressivo desafio, já que teremos de expandir significativamente a titulação
de mestres e mais do que dobrar a titulação de doutores.
Dentre as estratégias estabelecidas no novo PME visando ao
cumprimento dessa meta, encontram- se: a) a busca pela expansão do
financiamento da pós-graduação stricto sensu; b) o estímulo à integração e à
atuação articulada entre a Capes e as agências estaduais de fomento à
pesquisa; c) a consolidação dos programas, projetos e ações que objetivem a
internacionalização da pesquisa e da pós- graduação brasileira, incentivando
a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de pesquisa; d) a busca por
intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as
instituições de ensino, pesquisa e extensão; e) a busca por programas de
expansão e interiorização das instituições superiores públicas.
193
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Para a consecução dessa meta a Capes e o CNPq possuem papel
fundamental, assim como as universidades públicas, que respondem por mais
de 80% dessa formação pós-graduada stricto sensu. A ampliação do fomento à
pós-graduação e à pesquisa para as diferentes áreas de conhecimento
produzirá certamente um círculo virtuoso capaz de ampliar a titulação de
mestres e doutores, tendo em vista atingir essa meta ao final da década
estabelecida pelo novo PME. Os programas e ações da Capes, sobretudo no
âmbito do PNPG (2011- 2020), e do CNPq, bem como das fundações de apoio
à pesquisa nos Estado, serão fundamentais para a expansão desejada no
âmbito da pós- graduação, o que certamente implica políticas de fomento à
pesquisa e à mobilidade docente e discente, a exemplo do que
vem
promovendo o Programa Ciência sem Fronteiras.
NÃO
APRESENTAREMOS
AQUI
TABELAS
PORQUE
O
MUNICÍPIO DE DOM AQUINO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS NÃO CONTOU
COM NENHUMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR QUE OFERECESSE
CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO. ATUALMENTE, ENTRE OS
MUNICÍPES RESIDENTES AQUI TEMOS SOMENTE DOIS SERVIDORES,
UM DA PREFEITURA MUNICIPAL E OUTRO DA REDE ESTADUAL QUE
POSSUEM MESTRADO,AMBOS CURSADOS NA UFMT.
AO REALIZAR PESQUISA 90% DOS ENTREVISTADOS, DE
UM NÚMERO DE 200 PESSOAS QUE POSSUEM ESPECIALIZAÇÃO
ATRIBUEM O NÃO INGRESSO AOS CURSOS DE MESTRADO A TRÊS
ASPECTOS:
194
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1-
DIFICULDADE DE AUSENTAR DO MUNICÍPIO E CONCILIAR
TRABALHO COM ESTUDO PARA FAZER O CURSO FORA. TENDO EM
VISTA QUE CUIABÁ E RONDONÓPLIS SÃO OS LOCAIS MAIS PRÓXIMOS
DE OFERTA GRATUITA;
2- DIFICULDADES
FINANCEIRAS
PARA
FAZER
EM
INSTIUIÇÃO
PRIVADA;
4- COMODISMO.
ESTRATÉGIAS DA META XIV
14.1 Divulgar a todos no município a expansão dos financiamentos das pós
graduações stricto sensu por meio das agências oficiais de fomento;
14.2 Divulgar a todos os interessados a expansão dos financiamentos
estudantil por meio do Fies à pós-graduação stricto sensu;
14.3 Divulgar a todos os interessados no território municipal a expansão dos
financiamentos e a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando
inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância;
14.4 Divulgar a todos os interessados no território municipal ações para reduzir
as desigualdades étnico-raciais e regionais e para favorecer o acesso das
populações do campo a programas de mestrado e doutorado;
14.5 Divulgar a todos os interessados no território municipal
a oferta de
programas de pós-graduação stricto sensu, especialmente os de doutorado,
195
ESTADO DE MATO GROSSO
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nos campi novos abertos no Estado em decorrência dos programas de
expansão e interiorização das instituições superiores públicas;
14.6 Em parceria com os entes federados, manter e expandir programa de
acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação,
assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência;
14.7 Incentivar a participação das mulheres nos cursos de pós-graduação
stricto sensu, em particular aqueles ligados às áreas de Engenharia,
Matemática, Física, Química, Informática e outros no campo das ciências;
14.8 Divulgar a todos os interessados no município a expansão dos programas,
projetos e ações que objetivem a internacionalização da pesquisa e da pós
graduação brasileiras, incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de
grupos de pesquisa;
14.9 Buscar informações sobre os intercâmbios científico e tecnológico,
nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão e
divulgá-las;
14.10 Divulgar a todos os interessados no território municipal a ampliação dos
investimentos na formação de doutores de modo a atingir a proporção de 3
(três) doutores por 1.000 (mil) habitantes;
14.11Passar informações a quem interessar sobre o desempenho científico e
tecnológico do País e a competitividade internacional da pesquisa brasileira
tanto qualitativa e quantitativamente, ampliando a cooperação científica com
196
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
empresas, Instituições de Educação Superior - IES e demais Instituições
Científicas e Tecnológicas - ICTs;
14.12 Divulgar a todos os interessados sobre a expansão da pesquisa
aplicada, no âmbito das IES e das ICTs, de modo a incrementar a inovação e a
produção e registro de patentes.
14.13 Divulgar a todos os interessados no território municipal a ampliação e a
diversificação da oferta de vagas na educação superior pública, com seus
financiamentos;
14.14Acompanhar a garantia do PNE quanto ao quadro docente permanente
das IES um percentual mínimo de 75% (setenta e cinco por cento), com
titulação de mestre/doutor, sendo do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por
cento) com titulação de doutor;
14.15 Divulgar a todos os interessados no território municipal a expansão dos
percentuais de recursos à Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso –
FAPEMAT;
14.16fomentar
a criação e implantação de plano de políticas públicas de
incentivo ao deslocamento e permanência de profissionais especializados nas
regiões mais distantes.
14.17 Divulgar a todos os interessados no território municipal a implementação
nas universidades, Centros de Referência de Ensino, Pesquisa e Extensão,
potencializando meios e formas de divulgar e socializar os saberes e fazeres
produzidos nas IES.
197
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
14.18 Divulgar a implementação e divulgar a Lei nº 8.699, de 09 de agosto de
2007, que institui o Programa Universitário de Mato Grosso - PROMAT,
destinado a concessão de bolsas de estudo a estudantes universitários de
baixa renda.
14.19 Divulgar a todos os interessados no território municipal a oferta de
bolsas de estudos para pós-graduação (mestrado e doutorado) em parceria
com órgãos federais no contexto de um plano institucional de qualificação
previamente instituído.
14.20 Divulgar a todos os interessados no município a expansão e o estímulo
do desenvolvimento e/ou uso de ambientes virtuais de aprendizagem.
META 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estado, o
Distrito Federal e os Município, no prazo de um ano de vigência deste
PNE, política nacional de formação e valorização dos profissionais da
educação, assegurado que todos os professores da educação básica
possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de
licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
A formação acadêmica do professor é reconhecida mundialmente como
condição essencial para que possa assumir, efetivamente,
docentes e
curriculares, em
as
atividades
todos os níveis e modalidades, seja no
ambiente escolar, seja nos sistemas de ensino. De outro lado, apresenta-se
essa formação como um requisito indispensável ao exercício profissional
docente e em atividades correlatas. A conjugação desses requisitos com outros
198
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
fatores que incidem na profissão contribuíram, ao longo do tempo, para que a
formação acadêmica passasse a ser vista como um direito do professor.
Contudo, a despeito deste reconhecimento
exigidos para
e
dos
requerimentos
o exercício profissional, o acesso à formação universitária de
todos os professores da
educação básica, no Brasil, não se
constituindo-se ainda uma meta a ser
alcançada no
concretizou,
contexto das lutas
históricas dos setores organizados do campo educacional em prol de uma
educação de qualidade para todos, tendo como referência o social.
Estudo do Inep mostra que a proporção de professores com formação
adequada atuando nos anos iniciais do ensino fundamental regular, em 2011,
era de 68,15%; e, nos anos finais do ensino fundamental regular, de 84,5%.
Por esta razão, não é raro encontrar professores atuando em sala de aula
sem a formação específica, como nas áreas de Matemática, Física, Química e
Biologia, entre outras. Esse quadro mostra que
docente no
as políticas de
formação
ensino superior, em especial nas licenciaturas, precisam ser
incrementadas de modo a universalizar esse acesso. Para que isso ocorra,
será necessário estabelecer estratégias que garantam a formação específica
de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento
em que atuam, alterando o quadro observado nos anos de 2007 a 2009,
que não mostram mudança significativa nessa formação. Nesse sentido, o
novo PME propõe que no prazo de um ano de sua vigência seja instituída
política nacional de formação e valorização dos profissionais da educação.
Isso implicará o desenvolvimento de um conjunto de ações no campo da
199
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formação inicial para elevar o percentual de 68% dos docentes com ensino
superior para 100% em uma década, conforme Nota Técnica ao PNE do
Ministério da Educação.
Atingir essa meta requer a efetivação de um esforço colaborativo entre
os entes federados (União, Estado e
Município) e a definição das
responsabilidades específicas de cada um. Sem o estabelecimento desse
padrão de colaboração, dificilmente as dez estratégias traçadas no PNE
poderão ser viabilizadas para atingir a meta proposta.
Atuando de forma conjunta, a União, o Estado e o Município poderão
traçar um
plano estratégico com um diagnóstico das necessidades de
formação dos profissionais do magistério e da capacidade do poder público em
atender a demanda por educação superior. Tal tarefa torna- se mais
importante ainda ao se levar em conta que, no prazo de um ano de
vigência do
PNE, deverá ser
institucionalizada a política nacional de
formação e valorização dos profissionais da educação, de forma a ampliar as
possibilidades de formação em serviço.
Aos docentes com formação de
nível
médio na
modalidade
normal, não licenciados ou licenciados em área diversa da atuação docente,
em efetivo exercício, deverá ser garantida a formação específica em sua área
de atuação, mediante a implementação de cursos e programas, assim
como
caberá aos entes federados implantar programas específicos para formação
de professores para as populações do campo, comunidades quilombolas e
200
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
povos indígenas. Com a consolidação da plataforma eletrônica (Paulo Freire),
serão organizadas a oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e
continuada de professores, bem como poderão ser divulgados e atualizados os
currículos eletrônicos dos docentes.
O PNE aponta também para a consolidação do financiamento estudantil
a estudantes matriculados em cursos de licenciatura com avaliação positiva
pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), na forma
da
Lei nº 10.861,
de
amortização do saldo
14 de
abril
devedor pela
de
2004,
permitindo
docência efetiva
inclusive a
na rede pública de
educação básica. Prevê ainda a ampliação de programa permanente de
iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a
fim de incentivar a formação de profissionais do magistério para atuar na
educação básica pública. O governo deverá induzir, por meio das funções de
avaliação,
supervisão
e
regulação
da
educação
superior,
a
plena
implementação das respectivas diretrizes curriculares.
As estratégias delineadas no novo PME só serão efetivas se o
pacto federativo consolidar-se com a delimitação, no regime de colaboração,
da assunção das responsabilidades específicas de cada um dos
entes
federados.
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
201
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Etapa
Anos
iniciai
s
Ensin
o
Médio
Ensino
Médio
com
Magistéri
o
Graduaçã
o
Pósgraduação/
Especializaçã
o
Mestrad
o
Doutorad
o
Municipal
-
-
3
45
-
-
Estadual
-
-
3
14
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
05
-
-
Rede de
ensino
Privada
Filantrópic
a
Anos
finais
Municipal
-
-
1
7
-
Estadual
Privada
-
-
8
14
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Filantrópic
a
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Etapa
Ensino
Médio
Regul
ar
Ensino
Médio
EJA
Rede de
ensino
Ensino
Médio
Graduaçã
com
o
Magistéri
o
Pósgraduação/
Especializaç
ão
Mestrad Doutorad
o
o
Estadual
-
13
8
-
-
Federal
-
-
-
-
-
Privada/
Filantrópi
ca
-
-
-
-
-
Estadual
-
02
05
-
Privada/
Filantrópi
ca
-
-
-
-
-
-
202
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ESTRATÉGIASMETA XV
15.1 Promover em regime de colaboração da União, do Estado e às instituições
públicas de nível superior, a oferta ou ampliação de cursos de Licenciatura
Plena que facilitem o acesso dos docentes em exercício à formação nesse
nível de ensino;
15.2 Buscar junto a União e o Estado a ampliação de programas permanentes
de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a
fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar no magistério da
educação básica;
15.3 Através dos CEFAPROs, consolidar e ampliar plataforma eletrônica para
organizar a oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e continuada
de profissionais da educação, bem como para divulgar e atualizar seus
currículos eletrônicos;
15.4 Através dos Cefapros, implementar programas específicos para formação
de profissionais da educação para as escolas do campo e para a educação
especial;
15.5 Trabalhar junto aos entes federados com o objetivo de promover a
reforma curricular dos cursos de licenciatura e estimular a renovação
pedagógica, de forma a assegurar o foco no aprendizado do (a) aluno (a),
dividindo a carga horária em formação geral, formação na área do saber e
didática específica e incorporando as modernas tecnologias de informação e
203
ESTADO DE MATO GROSSO
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comunicação, em articulação com a base nacional comum dos currículos da
educação básica, de que tratam as estratégias: 2.1, 2.2, 3.2 e 3.3 deste PNE;
15.6Acompanhar a garantia, por meio das funções de avaliação, regulação e
supervisão da educação superior, a plena implementação das respectivas
diretrizes curriculares;
15.7 valorizar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de
nível médio e superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho
sistemático de articulação entre a formação acadêmica e as demandas da
educação básica;
15.8 Através do regime de colaboração entre a União e Estado, implementar
cursos e programas especiais para assegurar formação específica na
educação superior, nas respectivas áreas de atuação, aos docentes com
formação de nível médio na modalidade normal, não licenciados ou licenciados
em área diversa da de atuação docente, em efetivo exercício;
15.9 Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de
nível superior, destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação, dos
(as) profissionais da educação de outros segmentos que não os do magistério;
15.10 Buscar a implementação, no prazo de 1 (um) ano de vigência desta Lei,
política nacional de formação continuada para os (as) profissionais da
educação de outros segmentos que não os do magistério, construída em
regime de colaboração entre os entes federados;
204
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
15.11Incentivar os profissionais da educação
a buscar os programa de
concessão de bolsas de estudos para que os professores de idiomas das
escolas públicas de educação básica realizem estudos de imersão e
aperfeiçoamento nos países que tenham como idioma nativo as línguas que
lecionem;
15.12 Apoiar com os entes federados, modelos de formação docente para a
educação profissional que valorizem a experiência prática, por meio da oferta,
nas redes federal e estaduais de educação profissional, de cursos voltados à
complementação
e
certificação
didático-pedagógica
de
profissionais
experientes.
15.13 Defender junto aos órgãos competentes a oferta de cursos de nível
superior em licenciatura em instituições públicas para os profissionais da rede
pública que atuam na educação básica, em todas as etapas e modalidades.
15.14 Oportunizar aos profissionais da educação formação inicial e continuada
com ênfase na educação especial, educação, do campo, educação para o
trabalho e respeito às diversidades em parceria com os CEFAPRO (Centro de
Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica) e instituições
superiores públicas.
15.15 Em parceria com o Estado oportunizar formação continuada aos
profissionais na função de gestores da educação pública.
15.16 Firmar parcerias juntos ao Estado e união para garantir, financiar e
ampliar programas de formação que garantam cursos de extensão e pós205
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
graduação, por meio de convênios com IES, para a formação de docentes
voltados às modalidades e especificidades.
15.17 Ofertar através da sala do educador, curso de formação continuada aos
profissionais da educação, prioritariamente no local de trabalho na unidades
escolares e os profissionais das creches na Secretaria de Educação, de forma
articulada e integrada com a prática no contexto do processo educativo.
15.18. Até o final da vigência deste Plano, construir sala de professores nas
creches e ou criar condições favoráveis para realizar o estudo da Sala do
Educador.
META 16: Formar em nível de pós-graduação 50% dos professores da
educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a
todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua
área de atuação, considerando as necessidades, demandas e
contextualizações dos sistemas de ensino.
A elevação do padrão de escolaridade básica no Brasil depende, em
grande medida, dos
investimentos que
façam no
tocante à valorização e
inicial
continuada dos
e
científico-tecnológicas
e
ao
o poder público e a sociedade
aprimoramento da
profissionais da
dos
aperfeiçoamento permanente dos
padrões
de
formação
educação. As mudanças
sociabilidade
requerem
professores da educação básica no que
tange ao conhecimento específico de sua área de atuação como também aos
avanços do campo educacional.
206
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
A formação continuada, no âmbito do ensino superior, além de se
constituir um
direito dos professores da educação básica, apresenta-se
como uma exigência para e do exercício profissional, como reitera a Nota
Técnica ao PNE emitida pelo Ministério da Educação: “para que se tenha
uma educação de qualidade e se atenda plenamente o direito à educação de
cada estudante é importante que o profissional responsável pela promoção da
aprendizagem tenha formação adequada”.
Os dados do Censo Escolar de 2009 mostram que ainda há um
longo caminho a percorrer para garantir a todos os professores da educação
básica uma formação compatível com a sua área
específica de
atuação
profissional, bem como o aprofundamento dos estudos em nível de pósgraduação. No tocante à formação de nível superior, 68% do total de dois
milhões de professores a possui. Esse número é bem inferior, apenas 36%,
quando se trata dos professores de educação básica que cursaram alguma
pós-graduação.
Para
alterar este panorama, os
entes federados (União,
Estado,
Município e Distrito Federal) têm desenvolvido várias ações no âmbito do
Ministério da Educação. Contudo, a constatação da
necessidade de
concentrar esforços nessa direção levou a um intenso debate na CONAE
(2010), o que concorreu para o estabelecimento da presente meta no PNE
e a definição de várias estratégias para alcançá-la.
A concretização dessa meta está mais uma vez diretamente vinculada
aos esforços articulados dos entes federados para dimensionar a demanda
207
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
por formação continuada e promover a respectiva oferta por
instituições públicas, consolidando assim
parte das
o planejamento estratégico, em
regime de colaboração. Impõe-se a consolidação da política nacional de
formação de professores da educação básica com a definição de diretrizes
nacionais,
áreas
prioritárias,
instituições
formadoras
e
processos
de
certificação das atividades formativas.
Em relação a esta meta foram definidas estratégias no novo PME de
forma a melhorar ainda mais o quadro de formação profissional dos
profissionais da educação do município.
O novo PME prevê ainda a busca pela ampliação da oferta de bolsas
de estudo para a pós- graduação dos professores e demais profissionais da
educação básica.
Para o cumprimento dessa meta, os Estado e Município deverão estar
atentos aos indicadores do novo Censo Escolar do Inep, que mostram a
porcentagem dos professores da educação básica que cursou algum tipo de
pós-graduação nos
últimos anos. Desse modo, será possível acompanhar
parte da meta 16, como mostra o gráfico PNE – Crescimento Necessário
para Alcançar a Meta, inserido nas Notas Técnicas ao PNE.
É fundamental, para
atingir
essa
meta, implementar ações
articuladas entre os sistemas de ensino e os programas de pós-graduação
das universidades públicas, bem como assegurar a implantação de planos de
carreira e de salário para os professores da educação básica, de modo a
garantir condições para a realização satisfatória dessa formação, objetivando
208
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
alcançar a cobertura de
50% dos
professores da
educação básica com
mestrado ou doutorado. Além disso, a Capes, o CNPq e as agências de
fomento poderão fomentar tal formação pós-graduada.
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Etapa
Anos
iniciai
s
Anos
finais
Ensin
o
Médio
Ensino
Médio
com
Magistéri
o
Graduaçã
o
Pósgraduação/
Especializaçã
o
Mestrad
o
Doutorad
o
Municipal
-
-
3
45
-
-
Estadual
-
-
3
14
-
-
-
-
02
03
-
-
Filantrópic
a
-
-
-
05
-
-
Municipal
-
-
1
7
-
Estadual
-
-
8
14
-
-
Privada
-
-
-
-
-
-
Filantrópic
a
-
-
-
-
-
-
Rede de
ensino
Privada
TABELA - FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Etapa
Rede de
ensino
Ensino
Estadual
Ensino
Médio
Graduaçã
com
o
Magistéri
o
-
13
Pósgraduação/
Especializaç
ão
8
Mestrad Doutorad
o
o
-
-
209
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Médio
Regul
ar
Ensino
Médio
EJA
Federal
-
-
-
-
-
Privada/
Filantrópi
ca
-
-
-
-
-
Estadual
-
02
05
-
Privada/
Filantrópi
ca
-
-
-
-
-
-
OBS: Mesmo o município não possuindo Instituição de Ensino Superior, a
maioria dos profissionais efetivos possui curso de especialização. O município
pretende incentivar a continuidade dos estudos e favorecer condições de
acesso a educação nesta modalidade à comunidade, mantendo assim o nível
de escolarização favorecendo acesso àqueles que não possuem pósgraduação.
ESTRATÉGIAS DA META XVI
16.1 Ofertar nos estabelecimentos escolares e órgãos educacionais do
município, a formação inicial e continuada do pessoal técnico e administrativo,
elaborando e dando início à implementação, no prazo de três anos a partir da
vigência deste PME.16.2) consolidar política nacional de formação de
professores e professoras da educação básica, definindo diretrizes nacionais,
áreas prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação das
atividades formativas;
16.2 Criar programa de composição de acervo de obras didáticas,
paradidáticas e de literatura e de dicionários, e programa específico de acesso
a bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e em Braille,
sem prejuízo de outros, a serem disponibilizados para os professores e as
210
ESTADO DE MATO GROSSO
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professoras da rede pública de educação básica, favorecendo a construção do
conhecimento e a valorização da cultura da investigação;
16.3 Informar sobre portais eletrônicos de forma a subsidiar a atuação dos
professores e das professoras da educação básica, possibilitando o acesso a
novos materiais didáticos e pedagógicos suplementares;
16.4 Garantir através de regime de Colaboração entre a união e o Estado a
oferta de cursos de nível superior em licenciatura em instituições públicas para
os profissionais da rede pública que atuam na educação básica, em todas as
etapas e modalidades.
16.5 Ofertar curso de formação continuada aos profissionais da educação,
prioritariamente no local de trabalho, de forma articulada e integrada com a
prática no contexto do processo educativo.
16.6 Estabelecer parcerias com os entes federados para ampliar a oferta de
cursos de licenciatura e de formação continuada para profissionais da
educação básica pública, possibilitando que tenham, também, conhecimento
do mundo virtual e das novas tecnologias educacionais.
16.7 Buscar parcerias junto a União e Estado para garantir formação
continuada específica aos professores e gestores de educação básica e aos
que atuam na Educação de Jovens e Adultos e na educação profissional e
tecnológica.
16.8 Oferecer formação continuada aos profissionais da educação pública e
privada referente a gênero, sexualidade e orientação sexual, dentro do
211
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segmento diversidade,
visando o enfrentamento do
sexíssimo e da
homofobia/lesbofobia/transfobia na perspectiva dos direitos humanos com
respeito as religiões.
16.9. Em parceria com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente,
Agricultura, Empaer e outras instituições formação continuada na área
sustentabilidade a todos profissionais
e também sobre economia solidária,
esta em especial aos profissionais da educação do campo.
16.10. Garantir e aplicar recursos pedagógicos, financeiros, humanos e físicos
para a participação dos profissionais da educação das redes pública
em
fóruns, seminários e grupos de estudos relativos à temática da educação.
Meta 17: Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas da
educação básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos demais
profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano da
vigência deste PNE.
Nas duas últimas décadas, em função do esforço federativo para a
implantação de programas e ações voltados à melhoria da qualidade da
educação,
observam-se avanços com relação ao
melhoria da
aprendizagem dos
acesso, permanência e
estudantes, bem como a formação,
valorização e o desenvolvimento dos profissionais do magistério. Entretanto,
apesar dos avanços nacionais, há muito ainda a ser feito com relação à
valorização profissional na educação brasileira.
Parte-se do entendimento deque
a melhoria da
educação e
consequentemente dos índices educacionais e das taxas de escolarização da
212
ESTADO DE MATO GROSSO
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população, bem como do desenvolvimento social e econômico do país também
estão relacionados, dentre outros, à valorização dos profissionais do magistério
das
redes públicas da educação básica. As pesquisas mostram que
professores com formação adequada, com condições dignas de trabalho e que
se sentem valorizados, produzem uma aprendizagem mais
significativa,
resultando em maior qualidade da educação. Também a organização e a
gestão dos sistemas de ensino e das escolas são fatores fundamentais que
incidem na elevação da qualidade.
No caso específico da meta 17, a valorização dos profissionais do
magistério é
tomada no aspecto da sua remuneração média. Hoje a
defasagem entre o salário médio dos profissionais do magistério, comparado
com o de outros profissionais, com igual nível de escolaridade, é de 60%.
Portanto, para esta meta de equiparação salarial do rendimento médio até o
final do sexto ano de vigência do PNE, é necessário que o valor do salário
médio desses profissionais cresça de modo mais
acelerado que
o dos
demais trabalhadores.
Essa defasagem na remuneração tem sido indicada como um dos
resultados de um passado de não valorização desses profissionais e, mais
ainda,
da
própria educação. Também tem sido apontada como um dos
principais motivos do declínio do número de universitários em cursos de
formação de professores, principalmente de áreas específicas do saber, bem
como da desistência da profissão, quando se consegue uma ocupação com
maior remuneração. A queda no número de
pessoas interessadas pela
213
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formação para o magistério na educação básica, assim como sua evasão,
põe em risco a meta de universalização e ampliação da obrigatoriedade da
educação básica, além de ser contraditória com as necessidades de educação
da população brasileira.
Nesse sentido,
a
aprovação do
FUNDEF (EC nº 14/1996)
posteriormente do
FUNDEB (EC nº 53/2006) expressaram um
compromisso da
nação brasileira com a
profissionais do
magistério ao
e
importante
política de valorização dos
destinar até
60% do
Fundo para
o
pagamento desses profissionais em efetivo exercício. E, como o valor do fundo
é reajustado anualmente, em função dos
recursos que
o compõem, a
remuneração também o seria.
A aprovação da Lei nº 10.172/2001, que instituiu o PNE 2001-2010, e
estabeleceu o prazo de um ano para a criação e implantação de Plano de
Carreira e de Remuneração do Magistério, visando a assegurar o necessário
ordenamento da
carreira de
magistério e
a
remuneração condigna do
magistério, na qual deveria incorporar os recursos do FUNDEB, também
acenava como movimento importante no sentido da valorização do magistério.
Mas, sem dúvida, a Lei nº 11.738/2008, que aprovou o Piso Salarial
Profissional Nacional para
os Profissionais do
Magistério Público da
Educação Básica (PSPN), constituiu-se no maior avanço para a superação
dessa situação. Além de determinar que União, Estado, e Município não
podem fixar o vencimento inicial das
carreiras do magistério público da
214
ESTADO DE MATO GROSSO
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educação básica para a jornada de no máximo 40 horas semanais com valor
abaixo do piso salarial profissional nacional, a lei também determinou, no art.
2º, § 4º, que na composição da jornada de trabalho deverá ser observado
o limite máximo de 2/3 da carga horária para o desempenho das atividades
de interação com alunos. Deste modo, no mínimo 1/3 da jornada de trabalho
deve ser
destinado às atividades extraclasse. Também estabeleceu
mecanismo para a correção salarial, atrelando-a à variação ocorrida no valor
anual mínimo por
aluno definido nacionalmente
no
FUNDEB, elevando
anualmente o valor da remuneração mínima do professor de nível médio e
jornada de 40 horas semanais. Apesar
de
problemas relacionados há décadas no
que
não
resolver por
si
os
se refere à valorização dos
profissionais do magistério, sua implantação concorre no sentido de tornar a
carreira do magistério mais atraente do ponto de vista salarial e, de certo modo,
das condições de trabalho. Também o estabelecimento de um piso salarial
passou a estabelecer um mínimo a ser implantado pelos entes federados no
sentido da valorização profissional, bem como na melhoria da qualidade de
educação.
Tendo em vista os desafios para a valorização dos profissionais do
magistério da educação básica, por meio da equiparação do rendimento médio
com os demais profissionais com o mesmo nível de formação, o novo PME
traz, dentre suas estratégias: a) constituição de fórum permanente para
acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial
profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação
215
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básica, envolvendo representação da União, dos Estado, dos Município e
dos trabalhadores em educação; b) o acompanhamento da evolução salarial
por
meio de
indicadores obtidos a partir
da
Pesquisa Nacional por
Amostragem de Domicílios (Pnad/IBGE); c)Atualização de planos de carreira
para os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica,
com garantia do
cumprimento da
jornada de
trabalho em
um
único
estabelecimento escolar; d) ampliação da assistência financeira específica da
União aos entes federados para implementação de políticas de valorização
dos profissionais do magistério.
São grandes os desafios aos municípios que apresentam déficit no
FUNDEB e possuem receita de baixa proporção, tendo em vista que para
atingir a meta no município é preciso vencer essas dificuldades e vencê-las
faze necessário, se equipararmos o salário com professor com alguns cargos
dentro do serviço municipal veremos a disparidade gritante.
Tabela - RECURSOS APLICADOS NA MELHORIA E
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Educação
Infantil
Ensino
Fundamental
Outros
Ano
Despesas com
educação
2010
2.583.670,13
1.554.055,26
966.995,17
62.619,70
2011
2.641.480,39
694.903,34
1.836.916,82
109.660,23
2012
3.198.489,03
703.570,79
2.396.273,63
98.644,61
2013
3.203.692,39
790.223,65
2.314.565,94
98.902,80
Fonte: https://www.fnde.gov.br/siope/demonstrativoFuncaoEducacao.do
216
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42- RECURSOS APLICADOS COM PESSOAL
Ano
Despesas com
pagamento de
professores
%
(1)
Despesas com
pagamento de equipe
de apoio (técnicos,
apoio, vigias,
motoristas, etc)
Encargos
%
(3)
(2)
2010
941.837,94
60
500.402,60
40
129.445,83
2011
995.851,78
60
441.950,79
40
128.015,42
2012
1.122.828,27
60
594.032,35
40
153.086,96
2013
1.054.862,32
60
813.951,48
40
159.345,29
2014
1.107.184,63
60
845.784,38
40
167.720,36
TABELA- RECEITAS DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
Ano
FUNDEB
Salário
Educação
2010
2011
2012
2013
2014
1.195.345,48
1.156.455,88
1.235.230,46
1.410.675,59
1.581.001,97
66.948,35
66.457,35
77.043,17
93.252,54
101.252,53
PAR
PNATE
PNAE
PDDE
Transporte
Esc./Est.
38.604,80
12.513,28
18.503,68
19.169,28
21.432,32
51.420,00
43.080,00
51.888,00
56.880,00
56.500,00
2.044,50
1.406,00
2.094,90
3.040,00
1.791,37
519.076,84
165.759,12
TABELA - SALARIAL DE DESPESA COM PESSOAL- EVOLUÇÃO DO PISO
SALARIAL MUNICIPAL
Tabela salarial de valor do piso inicial do município
Cargo/Função
Carga
Horár
ia
2008
2009
201
0
2011
2012
201
3
2014
201
5
Prof/magistério
Prof/graduação
25
25
431,00
646,00
-
862,00
25
1.077,
50
764,25
1.146,
38
1.299,
23
1.528,
50
874,91
1.312,
37
1.487,
35
1.749,
82
-
25
741,99
1.112,
99
1.261,
38
1.483,
98
-
Prof/Especializa
ção
Prof/Mestrado
720,38
1.080,
57
1.224,
65
1.440,
76
-
-
217
RECURSOS
do
MUNICÍPIO
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Prof/Doutorado
25
-
-
402,80
1.656,
87
578,58
1.757,
78
613,82
-
-
1.706,
58
595,94
Apoio/auxiliar
administ.
Apoio/vigia
Apoio/serviços
gerais
Apoio/motorist
a
Outros(cargo na
educação
infantil)
30
30
30
254,40
254,00
40
-
-
-
2.012,
29
689,69
465,00
465,00
-
478,95
478,95
493,32
493,32
-
554,30
554,30
-
402,00
465,00
-
478,95
493,32
-
689,69
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
ESTRATÉGIAS DA META XVII
17.1 constituir como tarefa do fórum permanente o acompanhamento da
evolução salarial por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios - PNAD, periodicamente divulgados pela Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
17.2 Implementar do Município, planos de Carreira para os (as) profissionais do
magistério das redes públicas de educação básica, observados os critérios
estabelecidos na Lei no 11.738, de 16 de julho de 2008, com implantação
gradual do cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento
escolar;
17.3Garantir, a partir da vigência deste Plano, a revisão do Plano de Carreira
Municipal, com participação da entidade representativa da categoria, incluindo
os demais servidores da Educação que exerçam função de apoio que não as
pedagógicas, conforme a legislação em vigor.
218
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17.4 Garantir no Plano de Carreira, Cargos e Salários que a elevação por
tempo de serviço se dê por intermédio da avaliação de desempenho na função
de atuação.
17.5 Fortalecer o quadro de profissionais de carreira nas com a realização de
concurso público, conforme disponibilidade de vagas reais, comprovadas as
necessidades.
17.6 Assegurar 02 horas de formação continuada computada na hora de
trabalho dos profissionais técnicos e apoio da educação.
17.7 Garantir direitos e condições dignas de atendimento ao profissional da
Educação Municipal e agilidade nos processos de aposentadoria para que seja
publicada em no máximo 03 meses, a partir do momento da solicitação.
17.8 Elaborar e executar instrumentos legais que amparem o profissional da
educação pública preservando a integridade física, psíquica e moral em caso
de agressões de natureza verbal, física e psicológica, denúncias sem provas,
punições sem justa causa.
17.9 Garantir o acesso à Seguridade Social aos profissionais da educação.
17.10 Garantir assistência médica ao tratamento dos problemas relacionados à
saúde adquiridos no exercício da profissão.
17.11Garantir que os profissionais de contratos temporários da rede pública de
ensino tenham direito à remuneração de férias e décimo terceiro.
219
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17.12 Garantir que os profissionais da educação tenham acesso à aquisição de
equipamentos essenciais à sua qualificação profissional e aprimoramento de
suas condições de trabalho.
Meta18:Assegurar, no prazo de dois
anos, a existência de planos de
carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de
todos os
sistemas de ensino e, para o plano de carreira
dos
profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso
salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do
art. 206, VIII, da Constituição Federal.
Tendo por objetivo garantir a educação como um direito fundamental,
universal e inalienável, superando o desafio de universalização do acesso e
garantia da permanência, desenvolvimento e aprendizagem dos educando; e
assegurar qualidade em todos os níveis e modalidades da educação básica:
é necessário tornar a carreira do magistério atrativa e viável. A carreira do
magistério deve se tornar uma opção profissional que
atraia pessoas
interessadas na formação em cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do
saber, de modo a aumentar a procura por cursos dessa natureza e suprir as
demandas por esses profissionais qualificados, tanto para a educação básica
como para a educação superior. Também é necessário tornar o magistério
viável do ponto de vista salarial para
aqueles que
se interessam pela
profissão. Em muitos casos o fator financeiro é decisivo para a escolha ou não
da profissão, bem como para sua evasão quando da oportunidade de melhor
remuneração em função com qualificação equivalente.
220
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Nesse sentido, é necessário valorizá-la, torná-la tão atrativa e viável
como as
demais áreas profissionais tidas
como estratégicas para
o
desenvolvimento social e econômico da sociedade, uma vez que, segundo o
art. 205 da Constituição Federal, de 1988, trata-se de valorização de uma
atividade que faz parte do “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício, sua qualificação para o trabalho”. Ou seja, nessaperspectiva,
a pessoa que
não recebe educação não se desenvolve plenamente e,
portanto, não adquire as condições necessárias para
o exercício de sua
cidadania. Além disso, tem reduzidas suas chances no mundo do trabalho.
Assim, o trabalho dos profissionais da educação é indispensável e precisa ser
valorizado. Um dos mecanismos para expressar a valorização deste trabalho
educativo é o estabelecimento de planos de carreira para os profissionais da
educação básica e superior.
O reconhecimento da
relação entre valorização do
magistério e
estabelecimento de plano de carreira é feito em diversos dispositivos legais,
como na LDB, art. 67, e a posterior revisão no texto da Constituição Federal de
1988 ao definir os princípios nos quais
o ensino deveria ser ministrado
conforme:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos na forma da
lei, planos de carreira para o magistério público, com ingresso exclusivamente
221
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por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas. (EC nº
53/2006)
Posteriormente, o FUNDEF, o FUNDEB, o Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), o Piso Salarial do Profissional (Lei nº 11.738/2008), o Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, as Diretrizes
Nacionais para os Planos de Carreira do Magistério e, mais recentemente, a
Prova Nacional de Concurso para
Ingresso na Carreira Docente (Portaria
Normativa nº 3/2011). Contudo, isso não foi suficiente para a consolidação,
nos
termos das
normatizações em
vigor, dos
planos de carreira,
especialmente quanto à elaboração ou adequação de seus Planos de Carreira
e Remuneração (PCCR) até 31/12/2009 (Res. CNE/CEB nº 2/2009, art. 2º e Lei
nº 11.738/2008).
Conforme dados do acompanhamento feito por meio dos Planos de
Ações Articuladas (PAR), dos 5.532 Municípios que elaboraram o PAR, 43%
declararam que possuíam plano de carreira implementado e que seus planos
estabelecem regras claras de ingresso na carreira (por concurso público),
avaliação de desempenho e critérios de evolução funcional através de trajetória
de formação (inicial e continuada) e tempo de serviço, além de prever
composição da jornada de trabalho com “horas-aula-atividade”. Por outro lado,
apesar dos esforços empreendidos nos
informam que
últimos anos, 57% do Município
ainda não possuem planos de carreira implementados, ou
porque os planos estão em fase de construção ou tramitação legislativa, ou
porque a carreira não é específica, ou simplesmente porque não existe
222
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iniciativa nesse sentido, a despeito de a Constituição Federal de 1988, no art.
37, inciso X, dizer que a lei criando o plano de carreira deve ser de iniciativa
do Executivo.
Apesar da temática “plano de carreira” não ser uma novidade no campo
educacional e de que temos no país algumas experiências de planos de
carreiras bem elaborados, os dados apresentados revelam como ainda
precisamos avançar
Nesse sentido, destacam-se como programas e ações prioritárias do
Ministério da
Educação: a) a constituição da Portaria nº 213/2011, que
aprovou a Resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da
Educação de Qualidade, sobre o uso de parcela dos recursos da
complementação da União ao FUNDEB para o pagamento integral do Piso
Salarial dos Profissionais da Educação Básica Pública; b) a criação do Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica; c) as Diretrizes
Nacionais para
os Planos de Carreira do Magistério; d) o Plano
de
Desenvolvimento da Educação (PDE); e) a criação do Plano de Ação
Articulada (PAR); f) a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira
Docente, pela Portaria Normativa nº 3/2011.
223
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TABELA - SALARIAL DE DESPESA COM PESSOAL- EVOLUÇÃO DO
PISOSALARIAL MUNICIPAL
Tabela salarial de valor do piso inicial do município
Cargo/Função
Carga
Horár
ia
2008
2009
201
0
2011
2012
201
3
2014
201
5
Prof/magistério
Prof/graduação
25
25
431,00
646,00
-
862,00
25
Prof/Doutorado
25
1.077,
50
-
Apoio/auxiliar
administ.
Apoio/vigia
Apoio/serviços
gerais
Apoio/motorist
a
Outros(cargo na
educação
infantil)
30
402,80
-
764,25
1.146,
38
1.299,
23
1.528,
50
1.757,
78
613,82
-
874,91
1.312,
37
1.487,
35
1.749,
82
2.012,
29
689,69
-
25
741,99
1.112,
99
1.261,
38
1.483,
98
1.706,
58
595,94
-
Prof/Especializa
ção
Prof/Mestrado
720,38
1.080,
57
1.224,
65
1.440,
76
1.656,
87
578,58
30
30
254,40
254,00
465,00
465,00
-
478,95
478,95
493,32
493,32
-
554,30
554,30
-
40
402,00
465,00
-
478,95
493,32
-
689,69
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
ESTRATÉGIAS DA META
18.1 Estruturar a rede pública de educação básica de modo que, até o início do
terceiro ano de vigência deste PNE, 90% (noventa por cento), no mínimo, dos
respectivos profissionais do magistério e 50% (cinquenta por cento), no
mínimo, dos respectivos profissionais da educação não docentes sejam
ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam em exercício nas redes
escolares a que se encontrem vinculados;
224
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18.2 Implantar, na rede pública de educação básica e educação infantil
acompanhamento
dos
profissionais,
supervisionados
por
equipe
de
profissionais experientes, a fim de fundamentar, com base em avaliação
documentada, o desempenho profissional , nas metodologias aplicadas , no
comprometimento com as normas e regras institucionais no desempenho do
aluno ;
18.3 Realizar, por iniciativa do Ministério da Educação, a cada 2 (dois) anos a
partir do segundo ano de vigência deste PNE, prova nacional para subsidiar o
Município, mediante adesão, na realização de concursos públicos de admissão
de profissionais do magistério da educação básica pública;
18.4 Prever, nos planos de Carreira dos profissionais da educação do
Município, licenças remuneradas e incentivos para qualificação profissional,
inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu;
18.5 Realizar anualmente, a partir do segundo ano de vigência deste PNE, por
iniciativa do Ministério da Educação, em regime de colaboração, o censo dos
(as) profissionais da educação básica de outros segmentos que não os do
magistério;
18.6 Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo no
provimento de cargos efetivos para essas escolas;
18.7 Através de Regime de Colaboração entre União e Município fazer com
que há prioridade do repasse de transferências
voluntárias, na área de
225
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educação que tenham aprovado no
planos de Carreira para os (as)
profissionais da educação;
18.8 Estimular a existência de comissões permanentes de profissionais da
educação de todos os sistemas de ensino, reestruturação e implementação
dos planos de Carreira.
18.9 Garantir que o município do tenham ou criem carreiras próprias para os
profissionais da educação do seu sistema público de ensino ou adotem
oficialmente planos de carreiras já existentes.
18.10 Utilizar a Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008, como patamar
mínimo de referência para a elaboração do Plano de Carreiras, Cargos e
Salários para os profissionais da educação.
18.11 Garantir no plano de carreira a inclusão até o nível doutorado aos
profissionais da educação.
18.12 Assegurar o direito à licença-prêmio por assiduidade aos profissionais da
rede pública municipal.
18.13 Garantir concursos públicos para a rede municipal de ensino,respeitando
o plano de carreira, a habilitação e as qualificações exigidas para os cargos e a
disponibilidade de vagas reais.
18.14 Assegurar 02 horas de formação continuada computada na hora de
trabalho dos profissionais técnicos e apoio da educação.
226
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18.15 Garantir direitos e condições dignas de atendimento ao profissional da
Educação Municipal e agilidade nos processos de aposentadoria para que seja
publicada em no máximo 03 meses, a partir do momento da solicitação.
18.16. Garantir, aos profissionais das redes pública municipal atendimento da
perícia médica.
18.17. Elaborar e executar instrumentos legais que amparem o profissional da
educação pública preservando a integridade física, psíquica e moral em caso
de agressões de natureza verbal, física e psicológica, denúncias sem provas,
punições sem justa causa.
18.18 Garantir o acesso à Seguridade Social aos profissionais da educação.
18.19 Garantir assistência médica ao tratamento dos problemas relacionados à
saúde adquiridos no exercício da profissão.
18.20 Estabelecer planos anuais de trabalho com base nos resultados do
processo de avaliação institucional, assegurando aos profissionais da
educação profissional e tecnológica que prestam serviço na unidade central as
condições necessárias a sua atualização profissional.
18.21Em regime de colaboração entre União e Estado garantir aos
profissionais da educação, o “ano sabático” para atualização profissional, ao
final de cada período de 07 anos, estabelecendo critérios para aquisição do
direito, conforme melhor desempenho profissional.
227
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18.22 Buscar meios para que os profissionais de contratos temporários da
rede pública de ensino tenham direito à remuneração de férias e décimo
terceiro.
18.23 Garantir que os profissionais da educação tenham acesso à aquisição de
equipamentos essenciais à sua qualificação profissional e aprimoramento de
suas condições de trabalho.
18.24 Assegurar a revisão salarial de acordo com o que reza o PCCS.
META 19: Assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação
da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de
mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no
âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União
para tanto.
A gestão democrática da educação nas instituições educativas e nos
sistemas de ensino é um dos princípios constitucionais garantidos ao ensino
público, segundo o art. 206 da Constituição Federal de 1988. Por sua vez, a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996),
confirmando esse princípio e reconhecendo a organização federativa, no caso
da educação básica, repassou aos sistemas de ensino a definição de normas
de gestão democrática, explicitando dois outros princípios a ser considerados:
a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto políticopedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
A gestão democrática da educação envolve, portanto, a garantia de
marcos legais, por meio da regulamentação deste princípio constitucional em
228
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leis específicas pelos entes federativos (o que é reforçado pelo texto da Lei nº
13.005/2014 – PNE) e a efetivação de mecanismos concretos que garantam a
participação de pais, estudantes, funcionários, professores, bem como da
comunidade local na discussão, elaboração e implementação de planos de
educação, de
planos e
educacionais, assim
projetos político- pedagógicos das unidades
como no exercício e efetivação da autonomia dessas
instituições em articulação com os sistemas de ensino.
Nessa direção, o novo PME ratifica os preceitos constitucionais e
garante a gestão democrática da educação como uma das diretrizes para a
educação nacional. Assim, a gestão democrática, entendida como espaço de
deliberação coletiva, deve ser assumida como dinâmica que
favorece a
melhoria da qualidade da educação e de aprimoramento das políticas
educacionais, como políticas de Estado, articuladas com as diretrizes nacionais
em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
Uma perspectiva ampla de gestão democrática da educação, capaz de
envolver os sistemas e as instituições educativas públicas e privadas, deve
considerar, portanto, os níveis de ensino, as etapas e as modalidades
educativas, bem como as instâncias e mecanismos de participação coletiva.
Para tanto, exige a definição dos conceitos de autonomia, democratização,
descentralização, qualidade e participação, conceitos esses que devem ser
debatidos coletivamente, para maior legitimidade e concretude no cotidiano.
229
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A gestão democrática da educação não constitui um fim em si mesma,
mas um importante princípio que contribua para o aprendizado e o efetivo
exercício da participação coletiva nas questões atinentes a organização e
gestão da educação nacional, incluindo:
a) As formas de escolha de dirigentes e o exercício da gestão.
b) A constituição e fortalecimento da participação estudantil e de pais,
por meio de grêmios estudantis e de associação de pais e mestres.
c)
A
constituição
e
o
fortalecimento de conselhos
escolares e
conselhos de educação, assegurando a formação de seus conselheiros.
d) A constituição de fóruns permanentes de educação com o intuito
de coordenar as conferências municipais, estaduais e distrital de educação e
efetuar o acompanhamento do PNE e dos planos de educação de Estado/ e
Município.
e) A construção coletiva dos projetos político-pedagógicos, currículos
escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares.
f) A efetivação de processos de autonomia pedagógica, administrativa e
de gestão financeira, entre outros.
Para
a
consecução dessa meta e
fundamental aprimorar as
de
suas
estratégias é
formas de participação e de efetivação dos
processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira,
bem como aprimorar os processos de prestação de contas e controle social.
230
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Vários programas e ações do Ministério da Educação direcionam-se
à melhoria e democratização dos processos de organização e gestão dos
sistemas de ensino e das instituições educativas que
estes programas destacam-se o Plano
Dinheiro Direto
na Escola,
o compõem. Dentre
de Ações Articuladas, o programa
o Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares, o programa Escola de Gestores, entre outros.
TABELA - A GESTÃO DAS INSTITUIÇÕESESCOLARESNO MUNICÍPIO
OCORRE
Instituições
Municipal
Estadual
Federal
Eleição Direta
X
X
-
Indicação/
-
X
-
-
-
-
cargo
comissionado
Outros:
ESTRATÉGIAS META XIX
19.1 Ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos
conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB, dos conselhos
de alimentação escolar, dos conselhos regionais e de outros e aos (às)
representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de
políticas públicas, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, espaço
físico adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede
escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;
231
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
19.2 Incentivar a constituição de um Fórum Permanentes de Educação, com o
intuito de coordenar as conferências municipais bem como efetuar o
acompanhamento da execução deste PNE e do plano de educação;
19.3 Estimular, em todas as redes de educação básica, a constituição e o
fortalecimento de grêmios estudantis e CDCEs , assegurando, inclusive,
espaços adequados e condições de desempenho dos trabalhos, com vistas a
auxiliar a direção da escola e fiscalizar as ações;
19.4 Estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e
conselho municipal de educação, como instrumentos de participação e
fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas
de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento
autônomo;
19.5 Estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos
(as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos,
currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares,
assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e gestores
escolares;
19.6 Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de
gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;
19.7 Garantir revisão da gratificação do diretor e coordenador pedagógico da
rede municipal;
232
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
19.8 Garantir que sejam deferidas somente as inscrições de candidatos ao
cargo de diretor àqueles que sejam detentores de curso superior, atendendo
demais requisitos previstos no PCCs.
Meta 20: Ampliar o investimento público em educação pública de forma a
atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do
país no quinto ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente a 10%
do PIB ao final do decênio.
O financiamento da
educação é fundamental para
garantir acesso,
permanência e processos de organização e gestão direcionados à efetivação
de educação pública de qualidade no país.
A Constituição Federal de 1988, no art. 212, dispõe que a União
aplicará, anualmente, nunca menos de 18%; e os Estado, o e os Município,
25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Prevê, ainda,
que
a educação básica terá
financiamento a contribuição social
do salário
como fonte adicional de
educação, recolhida pelas
empresas na forma da lei.
O art. 214 da CF, com as alterações da redação dada pela Emenda
Constitucional nº 59, de
2009, dispõe que
a lei estabelecerá o PNE, de
duração decenal, com o objetivo de articular o Sistema Nacional de Educação
em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de
233
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino
(MDE) em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações
integradas dos
poderes públicos das
diferentes esferas federativas que
conduzam a “estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do produto interno bruto”.
Esses dispositivos constitucionais são fundamentais para a garantia da
educação como direito social por meio de seu financiamento público e pelo
estabelecimento de condições objetivas de oferta de educação pública de
qualidade que respeite a diversidade.
Nesse sentido, a vinculação de recursos financeiros para a educação, a
ampliação dos percentuais do PIB para a educação nacional, bem como a
definição do custo aluno-qualidade, o acompanhamento e o controle social da
gestão e uso dos recursos, entre outros, são passos imprescindíveis para a
melhoria do acesso, permanência e aprendizagem
significativa dos
estudantes. Ou seja, a garantia de financiamento adequado das políticas
educacionais é base e alicerce para a efetivação do Sistema Nacional de
Educação e, por conseguinte, para o alcance das metas e estratégias do PNE
com vistas à garantia de educação em todos os níveis, etapas e modalidades e
para superação das desigualdades regionais.
Nessa direção, o novo PME ratifica os preceitos constitucionais e amplia
o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o
patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto ano de
234
ESTADO DE MATO GROSSO
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EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
vigência dessa lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do
decênio do PNE. Trata-se de um avanço significativo, sobretudo se
considerarmos que atualmente o investimento público em educação pública
atinge pouco mais de 5% do PIB. É importante destacar a participação de cada
esfera de gestão no esforço de elevação dos investimentos e a necessidade da
articulação entre os entes federativos para que o aumento se consolide.
Para a efetiva concretização dessa meta do PNE, faz-se necessário
garantir recursos novos para
a educação, bem como garantir fontes de
financiamento permanentes e sustentáveis para
todos os níveis, etapas e
modalidades da educação com a garantia de padrão nacional de qualidade;
aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecadação
da contribuição social do salário educação; fortalecer os mecanismos e
instrumentos que assegurem a transparência e o controle social na utilização
dos recursos públicos aplicados em educação; desenvolver estudos e
acompanhar regularmente indicadores de investimento e de custos por aluno
em todas as etapas e modalidades da educação pública nacional, bem como
implantar o custo aluno-qualidade referenciado no conjunto de
padrões
mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será
calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis (qualificação e
remuneração dos
profissionais da
educação, aquisição, manutenção,
construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao
ensino, entre outros), regulamentar os arts. 23, parágrafo único, e 211 da CF,
por Lei Complementar, de forma a estabelecer as normas de cooperação
235
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entre a União, Estado, e Município, em matéria educacional, e a articulação
do sistema nacional de educação em regime de colaboração, com equilíbrio na
repartição das
responsabilidades e efetivo cumprimento das
funções
distributiva e supletiva da União no combate às desigualdades educacionais
regionais, entre outros.
O financiamento da educação, os recursos vinculados (percentuais
mínimos que a União, Estado, e Município devem investir em educação) e
sub-vinculados, como é o caso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB), bem como a garantia de novos recursos permanentes e estáveis
são fundamentais para a melhoria da educação nacional.
Várias políticas, programas e ações do Ministério da Educação se
direcionam ao
estudo, aprimoramento e melhoria dos
processos de
financiamento da educação articulados à gestão educacional. Dentre eles
destacam-se: a criação do FUNDEB, o Plano de Ações
Articuladas, o
programa Dinheiro Direto na Escolar, entre outros.
236
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TABELA- RECURSOS APLICADOS NA MELHORIA E QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO
Educação
Infantil(1)
Ensino Fundamental(2)
2010
1.014.407,05
1.023.944,72
2011
651.823,34
2.013.469,87
2012
689.179,05
2.075.966,86
714.174,37
2.443.792,89
Ano
Despesas com
educação
2013
508.487,49
2014
551.199,28
%
Outros(3)
TABELA RECURSOS APLICADOS COM PESSOAL
Ano
Despesas com
pagamento de
professores
(1)
Despesas com pagamento
de equipe de apoio
(técnicos, apoio, vigias,
motoristas, etc)
(2)
%
Encargos
(3)
%
2010
941.837,94
60
500.402,60
40
129.445,83
2011
995.851,78
60
441.950,79
40
128.015,42
2012
1.122.828,27
60
594.032,35
40
153.086,96
2013
1.054.862,32
60
813.951,48
40
159.345,29
2014
1.107.184,63
60
845.784,38
40
167.720,36
TABELA- RECEITAS DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO
Ano
FUNDEB
Salário
Educaçã
o
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
1.195.345,
48
1.156.455,
88
1.235.230,
46
1.410.675,
59
1.581.001,
97
66.948,3
5
66.457,3
5
77.043,1
7
93.252,5
4
101.252,
53
PA
R
PNATE
PNAE
PDDE
38.604,8
0
12.513,2
8
18.503,6
8
19.169,2
8
21.432,3
2
51.420,0
0
43.080,0
0
51.888,0
0
56.880,0
0
56.500,0
0
2.044,5
0
1.406,0
0
2.094,9
0
3.040,0
0
1.791,3
7
Transport
e
Esc./Est.
RECURS
OS do
MUNICÍPI
O
519.076,
84
165.759,
12
237
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TABELA SALARIAL DE DESPESA COM PESSOAL- EVOLUÇÃO DO PISO
SALARIAL MUNICIPAL
204
Tabela salarial de valor do piso inicial do município
Cargo/Função
Carga
Horár
ia
2008
2009
201
0
2011
2012
201
3
2014
201
5
Prof/magistério
Prof/graduação
25
25
431,00
646,00
-
862,00
25
Prof/Doutorado
25
1.077,
50
-
Apoio/auxiliar
administ.
Apoio/vigia
Apoio/serviços
gerais
Apoio/motorist
a
Outros(cargo na
educação
infantil)
30
402,80
-
764,25
1.146,
38
1.299,
23
1.528,
50
1.757,
78
613,82
-
874,91
1.312,
37
1.487,
35
1.749,
82
2.012,
29
689,69
-
25
741,99
1.112,
99
1.261,
38
1.483,
98
1.706,
58
595,94
-
Prof/Especializa
ção
Prof/Mestrado
720,38
1.080,
57
1.224,
65
1.440,
76
1.656,
87
578,58
30
30
254,40
254,00
465,00
465,00
-
478,95
478,95
493,32
493,32
-
554,30
554,30
-
40
402,00
465,00
-
478,95
493,32
-
689,69
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
ESTRATÉGIAS DA META XX
20.1 Garantir fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos
os níveis, etapas e modalidades da educação básica, observando-se as
políticas de colaboração entre os entes federados, em especial as decorrentes
do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e do §1o do art.
75 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que tratam da capacidade de
atendimento e do esforço fiscal de cada ente federado, com vistas a atender
suas demandas educacionais à luz do padrão de qualidade nacional;
238
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20.2 Aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da
arrecadação da contribuição social do salário-educação;
20.3 Destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos
recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, na forma
da lei específica, a parcela da participação no resultado ou da compensação
financeira pela exploração de petróleo e gás natural e outros recursos, com a
finalidade de cumprimento da meta prevista no inciso VI do caput do art. 214 da
Constituição Federal;
20.4 Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos
do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos
aplicados em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a
criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros
de conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB, com a
colaboração entre o Ministério da Educação, as Secretarias de Educação dos
Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e
dos Municípios;
20.5 Desenvolver, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira - INEP, estudos e acompanhamento regular dos
investimentos e custos por aluno da educação básica em todas as suas etapas
e modalidades;
239
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20.6 No prazo de 2 (dois) anos da vigência deste PNE, será implantado o
Custo Aluno-Qualidade inicial - CAQi, referenciado no conjunto de padrões
mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será
calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de
ensino-aprendizagem e será progressivamente reajustado até a implementação
plena do Custo Aluno Qualidade - CAQ;
20.7 Implementar o Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro para o
financiamento da educação de todas etapas e modalidades da educação
básica, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de
gastos educacionais com investimentos em qualificação e remuneração do
pessoal docente e dos demais profissionais da educação pública, em
aquisição,
manutenção,
construção
e
conservação
de
instalações
e
equipamentos necessários ao ensino e em aquisição de material didáticoescolar, alimentação e transporte escolar;
20.8 O CAQ será definido no prazo de 3 (três) anos e será continuamente
ajustado, com base em metodologia formulada pelo Ministério da Educação MEC, e acompanhado pelo Fórum Nacional de Educação - FNE, pelo Conselho
Nacional de Educação - CNE e pelas Comissões de Educação da Câmara dos
Deputados e de Educação, Cultura e Esportes do Senado Federal;
20.9 Cabe ao município através de regime de colaboração com à União,
solicitar a complementação de recursos financeiros ao Município, quando este,
não conseguirem atingir o valor do CAQi e, posteriormente, do CAQ;
240
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20.10 Aprovar, no prazo de 1 (um) ano, Lei de Responsabilidade Educacional,
assegurando padrão de qualidade na educação básica, em cada sistema e
rede de ensino, aferida pelo processo de metas de qualidade aferidas por
institutos oficiais de avaliação educacionais;
20.11 Elaborar estudos para que se assegure a utilização do PIB como
referência de financiamento para a educação, conforme preconiza a Emenda
Constitucional nº 59/2009.
20.12 Garantir, imediatamente, a aplicabilidade integral dos recursos
financeiros destinados à educação, conforme os 25% (vinte e cinco por cento)
estabelecidos na Constituição Municipal, referente aos impostos: FETAB,
Simples e qualquer outro tipo de imposto que o município ou o estado criar
como fundo Oriundos do ICMS.
20.13 Garantir relação professor/criança, infraestrutura e material didático
adequados ao processo educativo, considerando as características das
distintas faixas etárias, conforme os padrões do CAQ (Custo Aluno Qualidade).
20.14 Garantir, imediatamente, a aplicabilidade integral dos recursos
financeiros públicos destinados à educação, conforme o estabelecido na Lei
Orgânica Municipal.
20.15 Assegurar outras fontes de receita à educação, incluindo na vinculação
todos os tributos (impostos, taxas e contribuições).
20.16 Utilizar o piso salarial profissional nacional pautado na Lei Federal nº
11.738 de 16 de julho de 2008, como patamar mínimo de referência para a
241
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elaboração do Plano de Carreiras Cargos e Salários para os profissionais da
Educação.
20.17 Implantar um padrão de gestão que priorize a destinação de recursos
para as atividades-fim, a descentralização, a autonomia da escola, a equidade,
o foco na aprendizagem dos alunos e a participação da comunidade.
20.18 Assegurar, por intermédio de instrumentos legais, a autonomia
administrativa, pedagógica e financeira das escolas públicas, garantindo o
mrepasse direto de recursos para despesas de manutenção e capital para o
cumprimento de sua proposta didático-pedagógica.
20.19Avaliar os mecanismos atualmente existentes de gestão dos recursos
financeiros da escola, construindo um plano de trabalho conjunto órgão
gestor/unidade escolar/CDCE.
20.20Assegurar, por intermédio de instrumentos legais específicos, que o
pagamento das tarifas de água, energia elétrica, telefônica e internet das
escolas públicas, seja mantido pelas respectivas entidades mantenedoras,
independente dos repasses de manutenção e conservação.
20.21. Oferecer espaço e disponibilizar aos Conselhos todos as informações
referentes ao desempenho de sua função.
20.22 Responsabilizar por meio de nota os Conselheiros que não participarem,
sem justificativas legais, das reuniões para o controle Social.
242
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5 - ACOMPANHAMENTO DE AVALIAÇÃO DO PME
MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Além do que se pode prever no regime de colaboração com a União e o
Estado a que pertence o Município, o Plano precisa prever mecanismos e
órgãos de avaliação. Os responsáveis diretos pela avaliação serão sempre a
Secretaria Municipal de Educação, a Câmara Municipal e o Conselho de
Controle e Acompanhamento Social.
O melhor mecanismo de acompanhamento é a própria sociedade, através
da organização de seus atores. O Município optou por Conferência, Bienais.
Em caráter permanente, será acionada a Comissão de Elaboração a qual
deverá ser convocada a cada dois anos.
A Secretaria Municipal de Educação usará de instrumentos de controle
anual para verificar o atendimento ou não de cada meta em articulação com a
Assessoria Pedagógica e direção das Escolas.
Se alguma meta não estiver sendo alcançada ou alguma ação não
implementada, será necessário retomar a decisão, estudando as causas do
fracasso, ou redimensionar o PME quanto a elas, nas conferências e ou em
caráter extraordinário convocar a comissão e toda sociedade, se for o caso. Em
outras palavras: sendo o PME uma Lei, ela precisa estar sempre viva na
consciência da população e na preocupação de legisladores e executores.
O Plano Municipal de Educação foi elaborado a partir de reuniões com
todos os segmentos da sociedade civil, onde foram discutidas as reivindicações
243
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que os munícipes desejam. Ele é um plano para dez anos, a partir da data da
sua aprovação pela Câmara Municipal e sancionado pelo Prefeito. As suas
metas estão ajustadas às metas do Plano Nacional de Educação.
O PME é um documento de estratégias de políticas de educação que
incluem a intenção de avaliação a luz da CF, LOM e da LDB, por isso a
necessidade de Conferência Municipal de dois em dois anos para avaliar e
acompanhar politicamente o seu desenvolvimento para atingir as metas.
Para tanto, vamos acompanhar o quadro de matrículas de todas as
instituições, cobrando o envio do mesmo à Secretaria de Educação para
controlar o avanço das metas de atendimento de todas as crianças e faixa
etárias; Cobrar do Conselho de Acompanhamento de Controle Social que
respondam um
questionário elaborada pela SME, o qual deverá ser
respondido semestralmente pelos Conselheiros do Fundeb com o objetivo de
medir e controlar o uso dos recursos e convênios da Educação para garantir a
realização de programas e aplicações necessárias
metas estabelecidas, bem como garantir
ao cumprimento
das
uma remuneração digna aos
profissionais da educação em efetivo exercício de suas funções.
Criar uma comissão interinstitucional no Município para acompanhar e
monitorar continuamente o processo educacional de acordo com as metas do
PME, para apurar a qualidade da oferta das crianças nas creches públicas
principalmente com relação a adequação do ambiente.
244
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Para que esse Plano Municipal de Educação em conformidade com o
PNE e o PEE, dê certo é necessário que os entes federados assumam com
responsabilidade o compromisso da Lei em trabalhar “em regime de
colaboração” e não em regime de competição ou em regime de omissão,
(segundo MONLEVADE-2000). Daí a necessidade da criação de um órgão
central, com participação de todas as instituições educacionais brasileiras,
ONG’S, Ministério Público, CNTE, CONSED, UNDIME, Conselho Estadual,
UNCME e outros da sociedade civil organizada que articulem de maneiras
diversas a execução, cobrando o cumprimento das metas do plano, exigindo
que cada ente federado de fato apoie o Município.
245
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PREFEITURA DE DOM AQUINO
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249
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
ANEXOS
RESPONSÁVEIS PELOS GRUPOS DE TRABALHO NO DIA CONFERÊNCIA
– PME 2015
Grupo 01
Coordenador (a) Geral- Suellen Munereto
Relator – Sirlene Cabral de Souza
Digitador- Carolina Linestzky
Coordenador de grupo-Zenilce Coimbra dos S. Reis
Grupo 02
Relator-Inovete Mendes Sá
Digitador-Deyliane Cristina Santos Coimbra
Coordenador de grupo-Victória Marielli
Coordenador (a) Geral- Terezinha Silva
Grupo 03
Relator – Maria Rita
Digitador- Amanda Coelho da Silva
Coordenador de grupo-Ilza Batista da Silva
Coordenador (a) Geral- Fábio Pereira Borges
Grupo 04
Relator- Daiane Pereira Dutra
Digitador-Joeny Ribeiro da Silva
Coordenador(a) de grupo- Ana Paula de Matos
Coordenador (a) geral- Maria José Borges
Grupo 05
Relator- Mário Alves dos santos
Digitador-Adezeane Amorim Santos
Coordenador de grupo-Adelalicia Amorim dos Santos
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ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA DE DOM AQUINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ESPORTE E LAZER
Coordenador geral- Mário Alves dos Santos
Grupo 06
Relator- Jane Maria Angélica
Digitador-Zildinete Almeida Torres
Coordenador de grupo-Aurisbela Ferreira Gomes
Coordenador Geral-Zildinete Almeida Torres
Presidente da Conferência - Aldirene Santana M. Stevanato
Suporte Técnico e Apoio Conferência –
Joeny Ribeiro da Silva;
Dalvanir da Silva Santos;
Claudio Adriano do Amarante;
Suelen Munereto;
Rosimeire Ferreira,
Maria Helena Alves Freitas;
Kátia Maria A. B. Oliveira.
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Dom Aquino - PME - Seduc