Hiking through the Natural Heritage of Barcelinhos
Mónica Fernandes1, Orlando Figueiredo1, Carlos Fernandes1
1. Barcelinhos Secondary School - Barcelos
Nature Tourism is one of the modalities of the tourism sector that has increased in recent years and Barcelinhos
Secondary School, as an institution that forms technicians of Environmental and Rural Tourism, has considered
making students aware of the importance of preserving natural resources in particular ecosystems, natural
landscapes, fauna and flora as essential. The subject of Environment and Rural Development enables Tourism
students to apply the knowledge acquired by identifying the floristic and faunal species in the region, promoting
and enhancing the existing biological heritage.
Technical features of the Pedestrian Trail
OBJECTIVES:
- Recognise the importance of ecosystems, such as
the riparian gallery and oak wood;
- Apply knowledge acquired in the course, such as
learning how to set pedestrian trails and using field
guides;
- Play the role of a tourist guide;
- Recognise the value of the natural heritage of
Barcelinhos through tourism.
METHODOLOGY:
-Field trips to the riparian margins of Barcelinhos;
- Photographic recording of fauna and flora;
- Study of Field Guides to identify the flora and fauna;
- Bibliographic research about the existing flora and
fauna in the riparian gallery and oak wood;
- Marking the pedestrian trail with Google Earth;
- Elaboration of the technical file of the trail;
-Compilation of information for the preparation of a
field guide;
- Devising pedagogical activities to be included in the
field guide.
CONCLUSION
Barcelinhos offers natural heritage that ought to be
valued. Tourism can be a strategy to preserve
sensitive ecosystems, such as the riparian gallery and
oak wood. Students of Tourism, as future
professionals, can promote the sector based on
sustainable behaviours.
Short-Track Route (PR)
-Length: 1.30 Km
-Scope: Landscape / Interpretive
-Points of Interest: Riparian Gallery (A), Oak wood (B)
and Quinta do Sancho (C)
-Type: linear (starting point – Parish Council; end –
Quinta do Sancho)
-Difficulty level: Easy
-Duration: 1h30m
-Target: over age 6
REFERENCES
Duarte, M. C., Moreira, I. (2009) Flora aquática e
Ribeirinha. Administração da Região Hidrográfica do
Algarve, I.P.
Silva, J. S. (2007) Os Carvalhais – Um património a
conservar (volume 2). Coleção Árvores e Florestas de
Portugal. Lisboa. Público, Comunicação Social, S.A.
Fundação Luso- Americana para o Desenvolvimento
Percursos Pedestres
pelo Património
Natural de
Barcelinhos Parcerias: Junta de Freguesia de Barcelinhos
Associação Amigos da Montanha
18
Bibliografia:
Bertel Bruun, Hakan Delin, Lars Svensson. ( 2002) Aves de Portugal e Europa. FAPAS
Brito, N., Leite, J., Silva, C., Candeias, G., Por-­‐
tas, M. (2011). 4 Ba das. Ins tuto Politécni-­‐
co de Viana do Castelo Duarte, M. C., Moreira, I. (2009) Flora aquá-­‐
ca e Ribeirinha. Administração da Região Hidrográfica do Algarve, I.P.
Ficha Técnica
Ferreira, Elsa Jofre Pereira Dias, Biomonito-­
rização da qualidade do ar: caso-estudo na envolvente da fábrica de celulose do Caima, “Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade No-­
va de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente”, 2008 Humphries, C.J. (2005) Guia de Campo das Árvores de Portugal e Europa . FAPAS
Título Percursos Pedestres pelo Património Natural de Barcelinhos
Autores
Equipa do Projeto : Curso de Turismo Ambiental e Rural (turma 10ºTR e 11ºG), Carminda Abreu, Edgar Silva e José Carlos Cruz
Laguna, E., Prada, M. (2009) Guia de Propa-­‐
gação de Árvores e Arbustos Ribeirinhos – um contributo para o restauro de Rios na Região Mediterrânica (Ed. Ver.). ISA Press
Silva, J. S. (2007) Os Carvalhais – Um patri-­‐
mónio a conservar (volume 2). Coleção Ár-­‐
vores e Florestas de Portugal. Lisboa. Públi-­‐
co, Comunicação Social, S.A. Fundação Luso- Americana para o Desenvolvimento
Fotografia Equipa do Projeto Capa Equipa do Projeto Design gráfico e paginação Equipa do Projeto web Bibliografia:
Edição . http://www.cienciaviva.pt Escola Secundária/3 Barcelinhos . http://www.uklichens.co.uk Impressão . http://liquenfreak.blogspot.com Escola Secundária/3 Barcelinhos . http://www.lichens.lastdragon.org Local e data de edição . http://www.nature-diary.co.uk Barcelinhos| Junho de 2014 . www.irishlichens.ie . http://www.cm-tomar.pt
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Notas: Índice
Nota de apresentação -----------------------
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Obje vos ——————————————
5
Percurso Pedestre pelo Património Natural de Barcelinhos -------------------------
6
Galeria Ripícola------------------------——-----
7
Carvalhal—Souto dos Burros---------——---
8
Garranos—Quinta do Sancho----------——-
9
Caminhos Rurais----------------------------—
9
Percurso pedestre— Atividades desportivas —————————————
Roteiro Turístico pelo Património de Bar-­‐
celinhos/Barcelos----------------------------—
Pontos de Interesse pelo Património cul-­‐
tural e Histórico------------------------------—
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Atividades Lúdico-Pedagógicas
A – Birdwatching------------------——---------
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Atividades Lúdico-Pedagógicas
B- Observação de líquenes como Bioindi-­‐
cadores-----------------------------------———
Bibliografia----------------------------------------
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A vidades Lúdico-Pedagógicas B- Observação de líquenes como Bioindica-­‐
dores para iden ficar a qualidade da ar
Nota de apresentação
O Turismo da Natureza é uma das modali-­
Local: Margens ripícolas
dades do sector turístico que mais tem aumen-­
tado nos últimos anos e a Escola Secundaria/ 3 de Barcelinhos, enquanto instituição que forma técnicos de Turismo Ambiental e Rural, consi-­
dera fundamental sensibilizar os jovens para a importância de preservar os recursos naturais, nomeadamente os ecossistemas, as paisagens naturais, a fauna e a flora.
O Projeto educativo da Escola tem como missão promover uma sólida formação dos jo-­
vens, valorizando os conhecimentos científicos Procedimento: Para iden ficar a qualidade do ar pode
-se recorrer à observação de líquenes, uma vez que estes são extremamente sensíveis a níveis de dióxido de enxofre elevados. Os líquenes fru culosos são indicadores de níveis baixos de SO2 , o que significa que a qualidade do ar é boa ( valores inferiores a 30 ug/m2); os líquenes foliá-­‐
ceos suportam valores na ordem de 60 a 45 ug/m2, logo a qualidade do ar é média; os líquenes crustá-­‐
ceos resistem a valores na ordem de 70 ug/m 2, o que significa que a qualidade do ar é baixa. e a educação para a cidadania, assentes nas vertentes científicas, ambientais, culturais e desportivas, de forma a preparar melhor os alu-­
Observa com atenção as imagens seguintes e iden fi-­‐
ca a qualidade do ar . nos para a vida ativa. No âmbito das disciplinas do Curso de Tu-­
Líquenes Crustáceos
Líquenes Fru culosos
rismo Ambiental e Rural, nomeadamente de Ambiente e Desenvolvimento Rural, Educação Física e Técnicas de Acolhimento e Animação, os alunos aprendem a identificar as espécies da região, a simular o papel de guia turístico e a planificar atividades lúdicas e recreativas, para Líquenes foliáceos
que possam, no futuro, efetuar, visitas guiadas com os turistas. Pretende-se assim, divulgar e simultaneamente alertar para a importância de preservar os recursos biológicos existentes.
Para concretizar este objetivo foi elabora-­
do este guia de campo com a identificação da fauna e da flora que poderão ser observados ao longo dos percursos pedonais em torno de três ecossistemas, nomeadamente o Carvalhal - Souto dos Burros, a galeria ripícola nas mar-­
gens do Cávado, em Barcelinhos e os garranos da Quinta do Sancho. Equipa do Projeto
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A vidades Lúdico-Pedagógicas Ao longo do percurso principal o visitante/turista pode realizar várias a vidades, nomeadamente: a iden ficação da fauna e da flora recorrendo a este guia; birdwatching; observação de líquenes, enquan-­‐
to bioindicadores, entre outras.
A - Birdwatching;
Objetivos - Promover a Educação Ambiental e o interesse pelas causas ambientais junto da Local: Margens ripícolas
comunidade escolar e local;; Procedimento: A observação de aves implica um com-­‐
portamento adequado, nomeadamente ter paciência, estar atento, ouvir e u lizar os binóculos. Algumas das aves que se podem observar durante o percurso.
- Valorização do património natural através da atividade turistica sustentável;;
- Intensificar a ideia dos recursos naturais como uma mais-valia para o sector turístico em Barcelos;; - Preservar as margens do Rio Cávado através de iniciativas ambientais;; - Reconhecer a importância ecológica dos Pardal Comum (Passer domes cus)
Pintassilgos (Carduelis carduelis )
ecossistemas associados às margens do rio Cávado, como a galeria rípicola e o carvalhal;;
- Preservar o Carvalhal “Souto dos Burros”;;
- Identificar as espécies do Carvalhal e da galeria ripicola;;
Lavandisca (Motacilla sp.)
Andorinhão (Apus sp.)
- Aplicar as regras da taxonomia para a classificação dos seres vivos;;
- Compreender as relações bióticas existentes no carvalhal;;
- Identificar as espécies invasoras existentes Garça real (Ardea cinerea)
Pato Real (Anas platyrhynchos)
nas margens do rio Cávado;;
- Promover atividades ambientais e pedagógicas na Quinta do Sancho;;
- Valorizar os Garranos como uma raça autóctone;;
- Promover a prática desportiva.
Gaio (Garrulus glandarius)
Poupa (Upupa epops)
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Percurso Pedestre pelo Património Natural de Barcelinhos
Pontos de Interesse pelo Património Cultural e Histórico
Câmara Municipal de Barce-­‐
los:
- Construção que aglomera o an go hospital do Espírito Santo que no século XIV serviu de posto de assistência dos peregrinos a San ago de Com-­‐
postela e apresenta ves gios da an ga Capela de Santa Maria do século XIV.
Igreja Matriz:
-Construída na segunda meta-­‐
de do século XIV, ordenada por D. Pedro, o 3º Conde de Barcelos. É um edi cio classifi-­‐
cado como monumento nacio-­‐
nal de transição do es lo ro-­‐
mânico para o gó co.
-Paço dos Condes em Barce-­‐
los -Museu Arqueológico:
É um paço caracterís co dos fins da Idade Média, construí-­‐
do na primeira metade do século XV. O Museu Arqueoló-­‐
gico encontra-se aí instalado desde o início do século XX .
Ficha Técnica:
-Ponde Medieval:
É uma edificação gó ca do início do século XIV, que faz a ligação entre Barcelos e Bar-­‐
celinhos. Esta ponte apresenta cinco arcos desiguais, sendo maiores e mais altos os que cobrem o meio do rio.
- Percurso de Pequena Rota (PR)
- Distância: 1Km
- Âmbito: Paisagís co/Interpreta vo
-Pontos de Interesse: Galeria Ripícola (A), Carva-­‐
lhal (B), Garranos (C )
- Tipologia: linear (inicio- Junta de Freguesia de Barcelinhos; fim –Carvalhal)
- Grau de dificuldade: Fácil
- Duração: 1h30m
- Público-alvo: a par r dos 6 anos
Informações úteis: -Capela da Nossa Sra da Pon-­‐
te:
Esta capela terá sido construí-­‐
da por volta do século XIV. Inicialmente serviu de refúgio para os peregrinos que se dirigiam para San ago de Compostela, uma vez que ainda se observam os lavapés. A invocação a Maria está normalmente associada ao sen mento de proteção de uma ponte sobre o rio.
Chapéu, calçado e roupas confortáveis:
Garrafa de água e reforço alimentar;
Uso de binóculos e máquina fotográfica;
Protetor solar e agasalho em função da estação do ano.
6
-Junta de Freguesia de Barce-­‐
linhos:
Este edi cio contempla várias funcionalidades, nomeada-­‐
mente a vertente administra-­‐
va e encontra-se associado ao albergue para os peregri-­‐
nos de San ago.
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Galeria Ripícola Roteiro Turís co pelo Património de Barcelinhos/Barcelos
As zonas ripícolas (do la m ripa: 'margem', 'ribanceira') ou ribeirinhas são locais que definem as margens dos rios. Têm um papel fundamental na estabilização das margens dos cursos de água, devi-­‐
do à ação mecânica das raízes e diminuem os efeitos causados pela erosão da agua. Atuam como filtros biológicos removendo dos rios excesso de nutrien-­‐
tes, nomeadamente nitratos. As zonas ripícolas são importantes para muitos animais que nelas procu-­‐
ram refúgio, diversidade de habitat e abundância de água.
A
Ficha Técnica :
B
C
Percurso de Pequena Rota (PR)
Distancia: 1.55Km
Âmbito: Interpreta vo/Paisagís co/Cultural/
Histórico
Pontos de interesse: Câmara Municipal de Barce-­‐
los , Igreja Matriz, Museu Arqueológico, Ponte Me-­‐
dieval, Junta de Freguesia, Galeria Ripícola, Carva-­‐
lhal e Quinta do Sancho
Tipologia: Linear - Inicio na Igreja Matriz e termina na Quinta do Sancho
Grau de dificuldade: Fácil Duração: 1.30h
Publico alvo: A par r dos 6 anos de idade.
D
E
G
F
I
H
12
Legenda:
A - Freixo, Fraxinus angustifolia
B - Salgueiro, Salix salviifolia
C - Amieiro, Alnus glutinosa
D - Salgueirinha, Lythrum salicaria
E - Sabugueiro, Sambucus nigra F- Lírios amarelos, Iris pseudacorus
G- Rã ibérica Rana iberica H- Garça real Ardea cinérea
7
I- Pato-real, Anas platyrhynchos
Carvalhal—Souto dos Burros
Sugestões de Exercícios O carvalhal é uma comunidade vegetal cons tuída essencialmente por carvalhos, pertencentes ao género Quercus. No norte do pais predomina o carvalho alvarinho (Quercus robur) e podem viver entre 500 a 1000 anos.
Os carvalhais definem uma estrutura vegetal que se divide em três estratos, nomeadamente o arbóreo, o arbus vo e o herbáceo. Estas florestas apresen-­‐
tam uma elevada diversidade florís ca o que per-­‐
mite albergar uma enorme riqueza animal.
As enormes copas dos carvalhos permitem manter um determinado grau de humidade do ar e do solo, evitando oscilações térmicas e abrigando toda a comunidade do vento. O solo está protegido da erosão e recebe nutrientes pela queda das folhas.
H
B
A
C
D
F
E
I
Legenda: A- Carvalho alvarinho, Quercus róbur
B- Gilbardeira Ruscus aculeatus C- Pilriteiro, Crataegus monogyna
D- Loureiro, Laurus nobilis
E- Poupa, Upupa epops
F- Gaio, Garrulus glandarius
G- Melro-preto, Turdus merula
H- Cabra- loura, Tityus serrulatus
I- Esquilo vermelho, Sciurus vulgaris
G
Nota: Em cada estação é aconselhável realizar ape-­‐
nas um dos exercícios sugeridos da tabela . 8
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Percurso pedestre - A vidades despor vas Garranos—Quinta do Sancho
garranos ( Equus caballus )são animais que se Os encontram em vias de ex nção.
Os visitantes adeptos da prá ca despor va podem igualmente executar este trajeto, efetuando um con-­‐
junto de exercícios, em diferentes estações. A Quinta do sancho acolhe um grupo de 21 animais com o obje vo de proteger a raça;
Este núcleo cons tui uma das melhores reservas gené cas do país.
Caminhos Rurais
Os an gos caminhos rurais podem albergam uma enorme diversidade de seres vivos, que podem ir de insetos, a pequenos répteis, roedores e una enorme variedade de plantas.. Estes caminhos tradicional-­‐
mente são de pedra, na maioria das vezes da pró-­‐
pria região e criam condições para o desenvolvi-­‐
mento de pequenos “ecossistemas” a preservar.
Estações: - 1ª Junta de Freguesia de Barcelinhos;;
- 2ª Caminho rural junto aos Eucaliptos;;
- 3ª Caminho rural junto à bifurcação;;
- 4ª Galeria junto ao rio;;
- 5ª Área de lazer junto às margens do rio;;
- 6ª Junto ao Carvalhal
Ficha técnica - Percurso de Pequena Rota (PR)
A
- Distância: 1Km
B
- Âmbito: Despor vo
- Pontos de Interesse: Galeria Ripícola (A), Carvalhal (B), Garranos (C )
- Tipologia: linear D
C
- Grau de dificuldade: Fácil
Legenda:
A- Falsa-ur ga (Lamium sp.)
B- Erva-das-sete-sangrias, Lithodora prostrata
C- Pervinca, Vinca difformis, L.
D- Ranúnculo , Ranunculus ollissiponensis 10
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