PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM AUTOMAÇÃO, CONTROLE E ROBÓTICA Alagoinhas, BA agosto/2014 SUMÁRIO 1. Apresentação 03 2. Encaminhamento para Novas Propostas 04 3. Justificativa Para a Criação do Curso 05 4. Perfil do Profissional 09 5. Objetivos 10 6. Competências e Habilidades 11 7. Áreas de Atuação 12 8. Indicadores do Curso Proposto 13 9. Grade Curricular 16 10. Ementário e Bibliografia 17 11. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso Proposto 24 12. Corpo Docente do Curso Proposto 26 13. Coordenação do Curso Proposto 27 2 1. APRESENTAÇÃO Este documento contém o Projeto Político Pedagógico que tem o objetivo de nortear o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica da Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia FATEC/BA. A elaboração deste projeto se fundamentou na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394/96, da Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007., e no Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia - FATEC/BA. A construção e execução deste projeto são entendidas como um processo contínuo, considerando a dinâmica evolutiva do processo de conhecimento, dos processos de ensino-aprendizagem, e das exigências de mercado e da própria sociedade. Em sua estruturação, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica está organizado de modo a explicitar o perfil do profissional egresso do curso e as ações necessárias para que este perfil seja atingido. Compreende, ainda, os objetivos, as metodologias de ensino, os recursos materiais e humanos e um conjunto de ações necessárias ao êxito da proposta. 3 2. ENCAMINHAMENTOS PARA NOVAS PROPOSTAS O encaminhamento do projeto político pedagógico do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica está em consonância com as orientações dadas nas diretrizes curriculares do MEC, onde cita-se: Valorizar a pesquisa, incentivando assim a interação entre a teoria e a prática; Proporcionar a conclusão do curso em tempo estipulado. Estimular práticas visando o aperfeiçoamento profissional e intelectual do aluno; Estimular o aproveitamento de conhecimentos, habilidades e competências que o aluno já possua, e também, as que irão ser adicionadas dentro ou fora do âmbito universitário; 4 3. JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO A educação superior no Estado da Bahia é um processo lento. O estado possui poucas instituições de ensino voltadas para a área em questão. O ensino superior tinha, em 2002, 117.625 matrículas (42,3% na rede pública). Em contra partida desses dados, a Bahia abriga importante indústria petroquímica: um quarto de suas exportações é de petróleo e derivados. O turismo é outro segmento que cresce. Em 2000 é inaugurado o maior complexo hoteleiro do país, 60 quilômetros ao norte de Salvador: a Costa do Sauípe. Em Ilhéus cresce o pólo de informática. Disputando com outros estados uma acirrada guerra fiscal, os incentivos baianos atraem multinacionais em 2000 e 2001, como a montadora Ford, que alavanca a exportação de automóveis, e a empresa Monsanto, que instala na Bahia sua maior fábrica de herbicidas fora do território norte-americano. Os incentivos governamentais beneficiam também cerca de 15 mil agricultores do sul do estado, que voltam a investir no cacau, cultura seriamente prejudicada pela praga vassoura-de-bruxa. Surgida em 1989, à praga faz cair às safras de 300 mil toneladas na época para pouco mais de 110 mil toneladas em 2004. A queda leva 250 mil pessoas ao desemprego. Em 2001, uma área de 50 mil hectares recebe mudas clonadas e modificadas para resistir à vassoura-de-bruxa. A meta é renovar os 300 mil hectares de lavoura em cinco anos. Os primeiros resultados começam a aparecer em 2003. Entre os principais produtos agrícolas estão à mandioca e o milho, mas novas fronteiras se abrem no oeste baiano, onde se destaca a produção de laranja, banana, tomate, fibras e mamona. A produção de canade-açúcar e soja também aumenta nos últimos anos. Na pecuária, a criação de caprinos adapta-se às condições do clima semi-árido e traz bom retorno 5 econômico. O estado tem o maior rebanho de cabras do país e o segundo de carneiros e ovelhas. A Bahia abriga a única mina de urânio em atividade no Brasil. Localizada entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, no sul do estado, a mina possui reservas estimadas em 100 mil toneladas e produz 400 toneladas por ano. Entretanto, sua segurança começa a ser questionada: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) exige a correção de falhas para que não haja riscos à população e ao meio ambiente. O processo de modernização, a partir dos anos 1950, é marcado pela descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano e pelo início de sua exploração, pela construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (1954) e pela abertura da rodovia Rio - Bahia (1957). Na década seguinte, o estado passa a receber recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destinados, sobretudo, à ampliação da agricultura irrigada na bacia do São Francisco. Nos anos 1970, incentivos fiscais favorecem a implantação do Pólo Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, que se consolida como o maior centro industrial do Nordeste. Atualmente, a Bahia é o primeiro maior mercado consumidor do Nordeste, com uma excelente estrutura logística e operacional, demandante de mão-de-obra qualificada nos mais diversos setores da economia (público, privado e do terceiro setor). A cidade de Alagoinhas (sede da FATEC-BA) está localizada no Território de Identidade do Litoral Norte e Agreste Baiano, no portal do sertão baiano. Está distante da capital baiana – Salvador por 107 km. A cidade tem a economia diversificada em serviços, comércio, indústria e extração mineral e vegetal. Como atualmente predomina a monocultura de eucalipto. Esse tipo de produção é responsável pelo inchaço das zonas periféricas da cidade15 devido à migração de pequenos agricultores, 6 onde são deslocados pela expansão agrícola das multinacionais desse segmento. Alagoinhas possui no seu subsolo um grandioso aquífero de alta qualidade, motivo da existência de algumas indústrias, tais como a fábrica Primo Schincariol, Itaipava e a fábrica peruana de refrigerante São Miguel, além de outras empresas que dão suporte nos fabricos, dentre elas estão empresas de vasilhames plásticos, latas, tampas, transportadoras de cevadas, dentre outras. Nos últimos anos, observa crescente instalação e expansão do comércio varejista como as Lojas Americanas, Casas Bahia, Magazine Luiza e G Barbosa. A cidade de Alagoinhas possui população de 141.949 pessoas (IBGE, 2010) e índice de incidência de Pobreza em 39,84%(IDEM, 2003). Devido a sua quantidade populacional, localização e articulação regional, Alagoinhas é a sede do polo do Território Agreste e Litoral Norte baiano que compreende 22 municípios. Desta forma, a FATEC/BA vislumbra contribuir para a formação de gestores que supram às necessidades do mercado baiano, acelerando a curva de crescimento do Estado. Faz-se necessário a adequação de um Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica que venha suprir a falta de profissionais dessa área. Além do forte embasamento teórico-prático que sempre norteou os cursos das universidades públicas brasileiras, passa a ser imperativo ao novo profissional Especialista em Automação, Controle e Robótica que tenha criatividade, iniciativa e poder de liderança, que seja adaptável e flexível às mudanças e que apresente conhecimento adequado sobre relações humanas, meio ambiente, mercado, finanças e aspectos jurídicos. É premissa da Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia FATEC/BA poder atender a essas novas solicitações impostas, neste início de século, ao especialista em Automação, Controle e Robótica, para tal, orientarse-á pela busca de uma estrutura curricular flexível e adaptável às mudanças 7 tecnológicas e de mercado, garantindo assim ao egresso dos especialistas em Automação, Controle e Robótica da FATEC/BA, as condições necessárias ao fortalecimento do seu poder de competitividade. 8 4. PERFIL DO PROFISSIONAL O profissional formado no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica deve ser dotado de conhecimentos para desenvolver as seguintes habilidades e competências: aplicar e gerar conhecimentos sobre as relações entre as tecnologias de automação, promover a utilização racional dos recursos tecnológicos; conceber projetos de Automação Industrial, abrangendo controle e robótica; implementar processos para gerar formas alternativas de soluções industriais e administrativas utilizando Automação Industrial, controle e robótica; executar ações multidisciplinares relacionadas a área industrial; gerenciar serviços tecnológicos de Automação Industrial, controle e robótica ; avaliar e executar projetos de Automação Industrial, controle e robótica; atuar junto a indivíduos, equipes, comunidades e instituições com vistas a evitar e atenuar os crônicos problemas organizacionais utilizando a automação industrial, controle e robótica. O egresso do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica da FATEC-BA deve ser capaz de atuar profissionalmente, de modo individual ou em equipe, das seguintes formas: atuar em organizações compreendendo as tecnologias de automação; analisar, diagnosticar e monitorar as tecnologias de automação buscando a potencialização do seu uso na produção; realizar análise de riscos das tecnologias nos ambientes produtivos; realizar pesquisas em tecnologias com uso da automação e robótica; planejar, elaborar e executar sistemas de automação, controle e robótica, avaliando continuamente. 9 5. OBJETIVOS Formar profissionais altamente qualificados para atuar na área da Automação Industrial, abrangendo conceitos de controle e robótica, e capacitando-os para: Compreender e analisar as tecnologias de automação empregadas nas indústrias, buscando a potencialização do seu uso na produção; Gerenciar o sistema de automação empregado no processo produtivo, identificando problemas e estabelecendo soluções; Planejar, supervisionar e avaliar a implantação e o dimensionamento de sistemas de automação para atendimento ao ambiente produtivo; Garantir a disponibilidade dos sistemas de automação pelo uso de formas corretas de operação e manutenção. . 10 6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES O currículo do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica dará condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades como está exposto no Quadro 1, as habilidades e competências gerais propostas nas Diretrizes da FATEC-BA. Quadro 1 - habilidades e competências gerais propostas nas Diretrizes da FATEC-BA propostos para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS Conduta pautada pela ética e preocupação com as questões sociais e ambientais. Capacidade de atuar de forma crítica, autônoma e criativa. Atuação propositiva na busca de soluções para as questões apresentadas pela sociedade. Capacidade de comunicação e expressão em múltiplos códigos e linguagens, em particular na língua portuguesa. Capacidade de diagnosticas, analisar e contextualizar problemas. Busca de constante aprimoramento científico e técnico a partir da capacidade de articular elementos empíricos e conceituais inerentes ao conhecimento. Domínio de técnicas essenciais à produção e aplicação do conhecimento. Trabalho integrado e contributivo em equipes transdisciplinares. 11 7. ÁREAS DE ATUAÇÃO O egresso do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica da Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia - FATEC/BA, após sua formação será capaz de: elaborar levantamentos e diagnósticos de tecnologias em organizações; estruturar programas de monitoramento tecnológico, com aquisição de dados e sua apresentação e interpretação; elaborar estudos e relatórios de impacto tecnológico de locais submetidos a interferências; desenvolver, utilizar e interpretar modelos tecnológicos; elaborar relatórios de concepção, com proposição de alternativas de controle tecnológico com base em automação e robótica; elaborar levantamentos em indústrias e propor instrumentos tecnológicos garantindo a disponibilidade dos sistemas de automação pelo uso de formas corretas de operação e manutenção. elaborar projetos dos itens de processo relativos a instalações de sistemas tecnológicos; operar sistemas de automação, controle e robótica; participar em trabalhos de gestão tecnológica. 12 8. INDICADORES DO CURSO PROPOSTO Modalidade: Especialização Curso: Lato Sensu em Automação, Controle e Robótica. Regime Escolar: Modular Turno de Funcionamento: Diurno (aos sábados quinzenalmente) Dimensão das Turmas: máximo de 40 alunos nas aulas teóricas; nas atividades práticas a turma será subdividida de conformidade com a metodologia de ensino adotada pelo professor do componente curricular. Local: Campus FATEC/BA Dias e Horários: sextas-feiras das 19:00 às 23:00 horas e sábados, das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00, com intervalos preferencialmente quinzenais. Público alvo: Profissionais com graduação preferencialmente em Engenharia ou Cursos Superiores de Tecnologia em áreas afins. Carga horária: 505 (quinhentos e cinco) horas em sala de aula, não sendo nestas computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, porém computando o tempo para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Estima-se que sejam necessárias duas vezes mais que o tempo em sala de aula para estudos individuais e em grupo, fora de sala de aula. Além disso, os alunos devem elaborar o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, que pode ser iniciado a partir da escolha do orientador no terceiro mês e tem sua apresentação final no 18º mês de curso. Os dois meses finais do MBA são disponibilizados exclusivamente para conclusão do TCC.. Número de vagas: 40 13 Número máximo de turmas: uma por ano (se houver demanda suficiente, poderá ser criada uma 8ª turma) Inscrições: as inscrições serão realizadas por fax, correio, email ou pessoalmente, a partir de 10 de fevereiro de 2015. Matrícula: as matrículas serão realizadas na Secretaria Acadêmica da FATEC/BA, a partir da data de deferimento da inscrição. A Coordenação poderá cancelar o oferecimento de turmas deste curso de Pós-Graduação Lato Sensu com até 5 dias de antecedência da data de início do curso (turma), se não houver o número mínimo de 30 (trinta) participantes inscritos por turma, com a efetiva comprovação do pagamento da inscrição. No caso de cancelamento todos os valores pagos serão reembolsados. Os pré-requisitos para o aceite da matrícula de um candidato ao curso são: a) ser portador de certificado de conclusão de curso superior; e b) ter quitado a inscrição e ter enviado cópia do boleto bancário para comprovar o pagamento. Para se inscrever no curso, o interessado deverá: 1 - Preencher a Ficha de Inscrição e efetuar Depósito Identificado NA CONTA DA FATEC/BA, no valor de R$ 400,00 (Taxa de Inscrição),. 2 - Encaminhar cópia do Recibo de Depósito e da Ficha de Inscrição por um dos seguintes meios: através do fax, via correio, por e-mail ou entregar pessoalmente na Secretaria Acadêmica da FATEC/BA. Obs.: As inscrições encaminhadas sem o comprovante do pagamento da taxa de inscrição, serão descartadas. Início: 21 de março de 2015 Documentos obrigatórios para matrícula (entregar no 1o. dia de aula): Diploma de nível superior ou, na falta deste, Certificado de Conclusão do curso de graduação; (*) Cédula de Identidade e CPF; (**) Comprovante de 14 residência; (**) Uma foto 3x4, recente e em cores; Alunos estrangeiros: diploma e histórico escolar apresentados com tradução juramentada; (*) somente cópia autenticada. Sendo que o certificado é válido apenas para a matrícula, o diploma deverá ser entregue até o final do curso. (**) cópia simples. A duração total do curso é de 18 meses. Com base nas informações contidas na literatura da área econômica, Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado, compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação. Os cursos de especialização são um investimento para o indivíduo, o que significa que ele está aplicando recursos financeiros com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado. Assim, muitos profissionais já aprenderam que investir em formação profissional garante um diferencial relevante. Quem aproveitar o momento certo para ampliar as competências ou para solucionar eventuais lacunas que tem no currículo, chegará numa situação melhor do que quando ela se iniciou. Isso tende a acelerar a ascensão desse profissional. O investimento na própria educação pode ser suficiente para garantir ascensão ou, no pior dos cenários, a manutenção do trabalho. “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.” (Arthur Lewis, britânico, Prêmio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1979). Com base nesses argumentos, informa-se que o investimento no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Administração de Negócios, está constituído de: Mensalidades: dezoito (18) parcelas mensais de R$ 400,00 (quatrocentos reais). As parcelas vencem no dia dez (10) de cada mês. Os pagamentos são feitos através de boletos bancários. 15 9. GRADE CURRICULAR DISCIPLINA Carga Horária (h/a) Sistemas de Manufatura Integrada 45 Elementos de Automação 45 Modelagem e Simulação de sistemas termicos 45 Metodologia da Pesquisa 25 Robótica 45 Sistemas de Controle 60 Sistemas Microprocessados de Automação 60 Sistemas a Eventos Discretos 45 Redes de Comunicação para controle e automação 45 Informática Industrial 45 Projeto de Final de Curso 45 TOTAL 505 16 10. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA Disciplina: Sistemas de Manufatura Integrada – 45horas Ementa: Sistemas flexíveis de manufatura; Introdução a robótica e a automatização de sistemas de manufatura; Manipulação de uma célula de manufatura piloto/educacional. Bibliografia: Básica: Groover, M. P.; Automação Industrial de Sistemas de Manufatura, São Paulo, Editora Pearson Brasil, 2010. Romano, V. F.; Dutra, M. S.; Robótica Industrial - aplicação na indústria de manufatura e de processos, São Paulo, Editora Edgard Blucher, 2002. Complementar: Slack, N.; Chambers, S.; Johnson, R.; Administração da Produção, São Paulo, Editora Atlas, 2002. Disciplina - Elementos de Automação – 45horas Ementa: Sistemas Pneumáticos: Produção, Preparação e Distribuição do Ar Comprimido; Componentes Básicos; Circuitos Abertos; Circuitos com Sensores; Sistemas Eletro-Pneumáticos. Sistemas Hidráulicos: Bombas; Válvula; Acessórios; Atuadores; Circuitos com Retroalimentação. Técnicas e dispositivos para automação de processos produtivos: CNC, CLP, alimentadores de máquinas. Bibliografia: Básica: GEORGINI, M. Automação Aplicada. : Erica, 2000. GROOVER, P. P. CAD/CAM.:Prentice Hall, 1984. DOTE, Y. Servo Motor and Motion Control using Digital Signal Processors.: Prentice-Hall, 1985. SILVEIRA, P. R., et. al.. Automação e Controle discreto. : Érica, 1998. BOLTON, W.. Programmable Logic Controllers. : Newness, 2000. KENJO, T. Permanent-Magnet and brushless DC Motors. : Clarendon Press, 1985. Complementar: KENJO, T. Stepping motors and their microprocessor controls. : Clarendon Press, 1984. 17 Disciplina: Modelagem e Simulação de sistemas térmicos – 45horas Ementa: Tópicos de matemática aplicada à simulação. Modelagem de equipamentos: Trocadores de calor. - Turbomáquinas. - Secadores - Destiladores - Torres de resfriamento - Tubulações e componentes. Simulação de Sistemas e Componentes: - Simulação estática e dinâmica. - Aplicações. Otimização: - Introdução à otimização. -Técnicas de otimização. Estudo de Casos. Bibliografia: Básica: STOECKER, W.F. - Design of Thermal System. FRANKS, R.G.E. - Modeling and Simulating in Chemical Engineering. SELEGUIM JR, P. Solução de Equações Diferenciais por Diferenças Finitas. Complementar: SELEGHIM JR, P. e SANTOS, A.M. - Métodos Numéricos para Engenharia Térmica. Ajuste de Curvas. Disciplina: Metodologia da Pesquisa – 25horas Ementa: Princípios básicos da pesquisa; bases filosóficas e científicas da pesquisa; estabelecimento do problema; referencial teórico; formulação de hipóteses; definição de objetivos. Planejamento e execução de pesquisas. Técnicas de pesquisa bibliográfica. Redação técnicocientífica. Bibliografia: Básica: ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZAJER, F. O Método nas ciências naturais e sociais -pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 204p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002. 19p. BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 232p. BARRAS, R. Os cientistas precisam escrever: guia de redação para cientistas, engenheiros e estudantes. 3 ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991, 218p. 18 CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2006. 176p. DMITRUCK, H. B. (Org) Diretrizes de metodologia científica. Chapecó: Argos, 2001. 121p. ECO, H. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 192p. GALIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra. 1986. 220p. Complementar: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 176p. IMAÑA ENCINAS, J.; COSTA, A. F. O Trabalho Científico. Brasília: UnB. 1990. 12p. ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2003. 96p. LAKATOS, E .M.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2006. 289 p. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 306p. MARGARIDA, A. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas. 2005. 170p. REA, L.; PARKER R. Metodologia de pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira Thomson, 2000. 272p. REY, L. Planejar e redigir trabalhos científicos. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher. 1997. 318 p. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 144p. Disciplina: Robótica – 45horas Ementa: Visão geral dos manipuladores; fundamentos de tecnologia; aplicações de robôs; descrição matemática de manipuladores; sistemas de coordenadas em robótica; modelagem de cinemática direita e inversa; análise e controle de movimentos dos robôs; modelagem dinâmica e controle de movimentos; geração de trajetórias; órgãos terminais; sensores em robótica; programação de robôs; linguagem de programação de robôs. Bibliografia: Básica: MARTINS, Agenor. O que é robótica. São Paulo: Brasiliense, 1993. ROMANO, Vitor F. (Ed). Robótica Industrial – Aplicações na Indústria de Manufatura e de Processos. 1ª ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2002. ULLRICH, Roberto A. Robótica uma introdução: o porquê dos robôs e seu papel no trabalho. Rio de Janeiro: Campus, 1987. Complementar: ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 19 CRAIG, John J. Introduction to Robotics: Mechanics and Control. 3rd ed. Upper Saddle River-New Jersey: Pearson Education Hall, 2005. GROOVER, Mikell P.; WEISS, Mitchell; NAGEL, Roger N.; ODREY, Nicholas G. Robótica Tecnologia e Programação. São Paulo: McGraw-Hill, 1988. KOLMANN, Bernard. Introdução à Álgebra Linear com Aplicações. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. PAZOS, Fernando. Automação de Sistemas e Robótica. Rio de Janeiro: Axel Books, 2002. ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de Mecatrônica. São Paulo: Pearson – Prentice Hall, 2005. SCIAVICCO, Lorenzo; SICILIANO, Bruno. Modelling and Control of Robot Manipulators. 2nd ed. Great Britain: Spring-Verlag London, 2005. SCIAVICCO, Lorenzo; SICILIANO, Bruno; ORIOLO, Giuseppe; VILLANI, Luigi. Robotis, Modelling, Planning and Control. Great Britain: Spring-Verlag London, 2009. SCIAVICCO, Lorenzo; KHATIB, Oussama. Editores. Handbook of Robotics. Berlin Heidelberg: Spring-Verlag, 2008. SPONG, Mark W.; VIDYASAGAR, Mathukumalli. Robot Dynamics and Control. Republic of Singapore: John Willey & Sons, 1989. SPONG, Mark W.; VIDYASAGAR, Mathukumalli; HUTCHINSON. Robot Modelling and Control. United States of America: John Willey & Sons, 2006 Disciplina: Sistemas de Controle - 60horas Ementa: Fundamentos do controle automático: sistema de controle geral, características dos sistemas realimentados (tipos de controle). Análise e projeto de sistemas de controle pelos métodos convencionais. Dinâmica dos sistemas de controle. Critério de estabilidade de Routh. Análise de erro em regime estacionário. Introdução à otimização de sistemas. Análise pelo lugar em frequência. Técnicas de projeto e compensação de sistemas de controle. Bibliografia: Básica: OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 2a. ed., Ed. Prentice Hall.PERRY Perry's chemical engineer's handbook. McGraw-Hill. DOEBELIN, E.O. - Control Systen: Principles and Design. John Wiley & Sons. D'AZZO, HOUPIS Análise e projeto de sistemas de controles lineares. Complementar: DOEBELIN, E.O. Dynamic analysis and feedback control. John Wiley & Sons. KUO, B. Sistemas de controle automático. Prentice Hall. Disciplina: Sistemas Microprocessados de Automação – 60 horas Ementa: 20 Arquitetura de microprocessadores: unidade de controle, memória, entrada e saída. Programação de microprocessadores: tipos e formatos de instruções, modos de endereçamento, linguagem Assembly. Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto à memória. Microprocessadores comerciais. Projetos de aplicações com microprocessadores. Bibliografia: Básica: HILL, F. J.; PETERSON, G. R. Digital Logic and Microprocessors. Nova Iorque: John Wiley & Sons, Inc., c1984. PATTERSON, D. A.; HENNESSY, J. L. Organização e Projeto de Computadores: a interface hardware/software. 3. ed. Tradução de Daniel Vieira. Rio de Janeiro: Elsevier, c2005. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. Tradução de Nery Machado Filho. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c.2001. Complementar: CARVALHO, C. S. R. Microprocessador 8085. Campinas: Editora da Universidade de Campinas, 1988. HALL, D. V. Microprocessors and Interfacing: programming and hardware. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, c1992. HUSSON, S. S. Microprogramming: principles and practices. New Jersey: Prentice Hall, c1970. OLIVEIRA, A. S.; ANDRADE, F. S. Sistemas Embarcados: hardware e firmware na prática. São Paulo: Érica, 2006. TAUB, H. Circuitos Digitais e Microprocessadores. Tradução de Ivan José de Albuquerque. São Paulo: Mc Graw-Hill, c1984. Disciplina: Sistemas a Eventos Discretos – 45 horas Ementa: Tipos de sistemas e modelos; Sistemas a Eventos Discretos (SEDs). Modelagem de SEDs utilizando Autômatos de Estados Finitos; acessibilidade, co-acessibilidade, bloqueio. Controle supervisório utilizando autômatos; controlabilidade; síntese de supervisores ótimos. Modelagem de SEDs utilizando redes de Petri; notação matricial; análise; transições não controláveis; invariantes de lugar. Controle supervisório via invariantes de lugar. Redes de Petri interpretadas; Grafcet. Implementação em CLPs. Bilbliografia: Básica: CARDOSO e Janette (1997), Redes de Petri, Ed. Da UFSC. LIMA II (2002), Uma Metodologia para a Implementação Através de CLPs de Controle Supervisório de Células de Manufatura Utilizando Redes de Petri. Dissertação de Mestrado, UFBA. 21 Complementar: CURY (2001), Teoria de Controle Supervisório de Sistemas a Eventos Discretos, Mini-Curso V Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente, Canela, RS. Disciplina: Redes de Comunicação para controle e automação – 45 horas Ementa: Princípios de comunicação digital: topologias, multiplexação e modulação, comutação. Arquiteturas e padrões. O modelo de referência OSI da ISO. A arquitetura Internet: conceitos gerais, extensões (IP multicast, IPv6, IP QoS). Controle de fluxo: controle de congestionamento e gerência de fila de roteadores. Protocolos para comunicação multimídia. Bibliografia: Básica: STEMMER, Marcelo. Redes Locais Industriais – A Integração da Produção Através das Redes de Comunicação. Ed. da UFSC, 2010. Complementar: LARRIE Peterson, Brucie Davie. Computer Networks: A Systems Approach. Morgan Kaufmann, 2007. JAMES F. Kurose, Keith W. Ross. Computer Networking: A Top-Down Approach. Addison-Wesley, 2012. Disciplina: Informática Industrial – 45 horas Ementa: Conceitos básicos, sistemas multitarefa, sistemas de tempo real, norma IEC61131-3 e programação orientada a objetos (modelagem de sensores, controladores e atuadores). Referências: Básica: ENCICLOPÉDIA de Automática. Vol.2. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. FONSECA, M. O.; SEIXAS FILHO, C.; BOTTURA FILHO, J. A. Aplicando a Norma IEC 61131 na Automação de Processos. São Paulo: ISA Press, 2008. MORAES, Cícero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação Industrial. Rio de Janeiro: LCT, 2007. Complementar: BERGE, Jonas. Fieldbuses for Process Control: engineering, operation and maintenance. São Paulo: ISA Press, 2004. CARO, Dick. Automation Network Selection. São Paulo: ISA Press, 2004. TANENMAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten Van. Sistemas Distribuídos: princípios e paradigmas. São Paulo: Pearson, 2008. 22 Disciplina: Projeto de Final de Curso – 45 dias Objetivos: das propostas iniciais, composto por: Introdução sobre o tema, relacionando-o com uma área da Automação. Objetivo do trabalho Descrição do projeto Diagrama de blocos e descrição funcional Cronograma do trabalho Lista dos materiais e equipamentos a serem utilizados no projeto Bibliografia básica sobre o assunto erão ser desenvolvidos durante as aulas desta disciplina serão avaliados pelos professores da disciplina por meio de: Apresentação dos pré-protótipos desenvolvidos Apresentação por parte dos grupos de um relatório sucinto com a auto-avaliação do estágio do trabalho e perspectivas para a sua conclusão Apresentação de programas desenvolvidos Manual técnico do projeto desenvolvido ias), os alunos deverão apresentar o projeto final implementado. Bibliografia: Bastos, L. da R.; Paixão, L.; Fernandes, L. M. et al.; Manual para a Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertação e Monografias. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1995. OLIVEIRA, D. Q. Planejamento e Controle de Projetos. Apostila, 1998. LEVINE, H. A. Practical Project Management. John Wiley & Sons, 2002. 23 11. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO PROPOSTO São atividades de enriquecimento do curso e serão desenvolvidas desde a primeira disciplina. Dentre as principais como palestras, seminários, encontros com autores e profissionais da área, também será possível desenvolver visitas “in loco” em organizações onde são parceiras com a FATEC/BA, e por assim ser, permitirão de que nossos alunos possam interagir nos vossos estabelecimentos produtivos, reforçando a aprendizagem. As atividades curriculares, além de avaliações escritas e orais, previstas nos respectivos planos de ensino, também acontecerão pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões e outros previstos nos planos de ensino. A freqüência é obrigatória, com exigência de pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) de presença para ter direito ao certificado de especialização. O controle de presença é feito por meio de lista de presença fornecida ao professor que, após fazer a chamada, devolve-a a secretaria que a mantém em seus controles. O aluno reprovado por faltas deverá cursar o módulo novamente, quando oferecido para as turmas seguintes. Em todos os módulos os alunos submetem-se a avaliação que pode ser uma ao término ou uma em cada dia de aula, referente, neste último caso, à disciplina ministrada no dia. Os professores, após o término do módulo, atribuem uma nota geral ao aluno. Se ela for inferior a 7,0 (sete) o aluno será reprovado. O aluno reprovado por nota deverá cursar o módulo novamente, quando oferecido para as turmas seguintes. Após avaliação em cada disciplina, é realizada pela Coordenação de Curso avaliação do desempenho escolar do aluno, de forma a verificar as causas quanto ao desempenho apresentado. Feito isso, o Colegiado de Curso reúne-se para reflexão a respeito dos procedimentos 24 didáticos, sistemática de avaliação e possíveis redirecionamentos do processo ensino-aprendizagem. Será exigida uma carga horária mínima de 505 horas. Será solicitado dos alunos um trabalho final, defendido perante uma banca composta por três profissionais ligados às instituições envolvidas no processo. O Curso terá no seu corpo docente pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) de professores portadores de título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido. O aluno terá, permanentemente, a orientação de um professor, do Departamento e de um supervisor de campo, profissional qualificado designado pela empresa ou instituição onde ocorrer o trabalho de final de curso. Excepcionalmente, e com autorização prévia do Coordenador de Curso, o professor orientador poderá ser de outro Departamento Acadêmico. É recomendável que o Professor supervisor acompanhe, sistematicamente a elaboração do trabalho de final de curso. O Trabalho de Conclusão de Curso, compreendido como a atividade de síntese e integração de conhecimento no processo da formação profissional, passa a ser uma exigência curricular obrigatória para obtenção do diploma do curso em questão. O trabalho final de curso deve ser realizado conforme os padrões e exigências teórico-metodológicas podendo ser de natureza teórica ou prática; onde deverá corresponder a uma síntese da produção dos conhecimentos desenvolvidos pelo aluno durante o curso em forma de artigos para publicação ou outra forma semelhante. O momento de avaliação do Trabalho final do curso será feito por uma banca examinadora composta de, no mínimo, três professores. A apresentação terá um caráter avaliativo obrigatório, tendo em vista o interesse do Departamento por sua divulgação. 25 12. CORPO DOCENTE DO CURSO PROPOSTO DOCENTE Edelson da Cruz Pereira Valerry Nobre Gildo Dias Queires Gina Maria Menezes Simões Lima Rogerio Alves Oliveira Liliane Débora Bacelar de Oliveira Machado FORMAÇÃO Esp. Engenharia de Minas Graduação em Administração de Empresas com Habilitação em Análise de Sistemas, Pós graduado em Gestão de Petróleo e Gás Natural, Pós graduado em Gestão de Pessoas com Ênfase em Consultoria, Bacharel em Administração de Empresas, Auditor Líder do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2008 Curso Certificado pelo RABQSA, 8 anos de experiência como Consultor de SGI, atuando na Petrobras. Mestrado em Engenharia Mecânica e Licenciatura em Física Esp. Pedagogia Eletricista Industrial. Administrador de Empresas com Habilitação em Análise de Sistemas. Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade e Doutorando em Educação Esp. Pedagogia 26 13. COORDENAÇÃO DO CURSO PROPOSTO Rogerio Alves Oliveira Eletricista Industrial. Administrador de Empresas com Habilitação em Análise de Sistemas. Mestre em Cultura e Interatividade Doutorando em Educação 27