SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR - CAMPUS DE PARANAVAÍ
Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NO PDE
Os valores ocultos nas fábulas
Área PDE: Língua Portuguesa
Tema de Estudo: Uma proposta de leitura e escrita do gênero discursivo “fábulas” na
perspectiva da moral e da ética
Professora PDE: Elidionete Aparecida Carraschi Cyrino
IES: Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, Campus de Paranavaí/Fafipa
NRE: Loanda
Orientador: Prof. Me. Flavio Brandão Silva
PARANAVAÍ
2012
ELIDIONETE APARECIDA CARRASCHI CYRINO
OS VALORES OCULTOS NAS FÁBULAS
Produção
didático-pedagógica
apresentada à SEED – Secretaria
de Estado da Educação, como
parte integrante do PDE –
Programa de Desenvolvimento
Educacional, sob a orientação do
Prof. Me. Flávio Brandão Silva.
PARANAVAÍ
2012
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.2 TÍTULO: Os valores ocultos nas fábulas
1.3 PROFESSOR PDE: Elidionete Aparecida Carraschi Cyrino
1.4 ÁREA DO PDE: Língua Portuguesa
1.5 ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO LOCALIZAÇÃO: Colégio Estadual Santa
Mônica, Rua XV de Novembro, nº 61, Centro, Santa Mônica - PR
1.6 MUNICÍPIO: Santa Mônica –PR
1.7 NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Loanda
1.8 PROFESSOR ORIENTADOR IES: Prof. Me. Flávio Brandão Silva
1.9 INSTITUTO DE ENSINO - IES: UNESPAR - Campus de Paranavaí/Fafipa
1.10 RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR: Arte, História, Ensino Religioso
1.11 RESUMO: A realização do trabalho com a leitura a produção escrita nas escolas estão
se tornando cada vez mais difícil, pois os alunos mostram-se bastante desinteressados
principalmente pelo ato de ler. A leitura tem sido um dos maiores desafios dos professores de
Língua Materna, a dificuldade para formar leitores que possam realizar uma leitura
compreensiva, reflexiva e crítica está ficando cada vez mais difícil. Os professores também se
deparam com outro problema difícil de ser contornado na sala de aula, que é lidar com
situações relacionadas a valores e princípios individuais, que não são convencionados
socialmente e entram em atrito com os valores padronizados coletivamente pela sociedade.
Por esses questionamentos é que se pensou em um trabalho com as estratégias de leitura que
forneçam caminhos teórico-metodológicos para auxiliar os alunos (leitores) a ler com uma
atitude responsiva diante do discurso escrito do outro (autores) para a compreensão e
interpretação textual que perpasse a superficialidade do discurso/enunciado. Para isso será
desenvolvida uma intervenção pedagógica através do gênero discursivo “Fábula”. Visando,
despertar e incentivar no aluno o gosto pela leitura. O trabalho possibilitará também aos
educandos a reflexão sobre os valores, a moral, a ética em que as fábulas deixam como
mensagem final nas histórias, com um propósito marcante de socializar os indivíduos para
conviver de forma humana e social, respeitando os direitos do outro e os deveres que cada
sujeito tem perante a sociedade. As atividades escritas, serão a produção de novas versões
das fábulas, ou produção de uma nova fábula.
1.12 PALAVRAS-CHAVE: Leitura, Escrita Fábula.
1.13 FORMATO DO MATERIAL: Sequência Didática – SD
1.14 PÚBLICO ALVO DA INTERVENÇÃO: Alunos do 9º do Ensino Fundamental
.
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA NO PDE
Elidionete Aparecida Carraschi Cyrino (PROFESSORA-PDE/UNESPAR-FAFIPA)
Flávio Brandão SILVA (Orientador – UNESPAR-FAFIPA)
Apresentação
Há uma grande diversidade de textos presentes em nossa sociedade, que podem
se apresentar de forma visual, oral e escrita. Quanto à utilização da língua é elaborada e
seus tipos de enunciados relativamente estáveis, denominam-se gêneros do discurso.
Sendo assim, o ensino de gênero em sala de aula é importante, pois ensinar gênero na
escola é proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato com gêneros
presentes em seu cotidiano, proporcionando-lhes um saber mais elaborado (PARANÁ,
2008; BAKHTIN, 2003, 2006; ANTUNES 2009; KOCH, 2009; MARCHUSCHI,
2008).
Dentre os diversos gêneros, buscamos ao gênero discursivo-literário ”fábulas”,
elas apresentam uma cena, vivida por animais, plantas ou objetos que falam e agem
como se fossem gente. Elas são contadas ou escritas para dar um conselho, para alertar
sobre algo que pode acontecer na vida real, para transmitir algum ensinamento, para
fazer alguma crítica, uma ironia etc. Por isso, muitas vezes, no finalzinho das fábulas,
isto é, quando a história acaba, aparece uma frase destacada, que costumamos chamar
de moral da história. A maioria dessas histórias trata de certas atitudes humanas, como
a disputa entre fortes e fracos, a esperteza de alguns, a ganância, a gratidão, o ser
bondoso, o não ser tolo etc. Esses são alguns dos temas das fábulas. O trabalho com
esse gênero em sala de aula possibilitará aos educandos a reflexão sobre os valores, a
moral, a ética e a cidadania, a fim de possibilitar a formação de um sujeito crítico que
possa interpretar as especificidades do gênero em questão, bem como sua
intencionalidade e, ao professor, deliberar encaminhamentos de atividades ou ações que
envolva o estudo do gênero acima citado
nas
aulas de Língua
Portuguesa.(FERNANDES, 2001; SILVA, 2010)
Desse modo, o objetivo dessa sequência didática que trabalhará com leitura do
gênero fábula é possibilitar estratégias de leitura que possibilitem ao professor
desenvolver metodologias de ensino e aprendizagem que propiciem aos alunos maior
habilidade de leitura. Para que seja desenvolvido um trabalho cuidadoso com gêneros
em sala de aula, recorremos a uso da sequência didática (BRONCKART, 2009; DOLZ;
NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; FERNANDES, 2001), que tem como finalidade
auxiliar o aluno a dominar as especificidades de um gênero discursivo, permitindo que
ele faça a leitura implícita e reflexiva do gênero em foco como também de outros
gêneros que circulam nas esferas sociais, obtendo assim, maiores oportunidades de atuar
e comunicar-se nas diversas áreas do conhecimento e, por fim, sentir a importância da
leitura em todo contexto social.
No estudo do gênero literário discursivo “fábulas”, será explorada a estrutura
textual, os diversos tipos de enredo, bem como sua finalidade e aspectos culturais e
ainda os recursos linguísticos adequados a este gênero, sendo este o discurso direto e
indireto para um trabalho com as habilidades de oralidade, leitura e escrita. O público
alvo para aplicação das atividades aqui proposta são alunos do 9º ano do Ensino Médio
do Colégio Estadual Santa Mônica EFM. Município de Santa Mônica, estado do Paraná.
O número mínimo de aulas necessárias para aplicação desta produção didática
pedagógica é de (32) trinta e duas aulas.
1º BLOCO: APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Momento da Discussão
CAPACIDADE DE AÇÃO
Esta seção é o momento em que
nos mobilizamos para tomarmos
consciência
do gênero textual
“Fábula” que será trabalhado na
Sequência Didática. Neste primeiro
momento, sugere-se fazer uma
sondagem
por
meio
de
questionamentos sobre o gênero
com o intuito de verificar os
conhecimentos prévios dos alunos
a respeito do gênero em questão.
As perguntas serão discutidas,
verificando o conhecimento dos
educandos,
de
forma
que
o
professor
poderá
acrescentar
saberes que estes ainda não
adquiriram.
1. Com o auxílio do seu professor, discuta as questões abaixo:
a.
Você sabe o que é uma fábula? Já leram alguma? Qual? (Quais?)
b. Qual é importância da fábula em nossa sociedade? E em sua vida?
c.
Quem produz a fábula?
d. Para quem o texto fábula é destinado (a)?
e.
Qual a finalidade da fábula?
f.
Quais são os profissionais que trabalham diretamente e
com a fábula?
g.
Você conhece alguns personagens das fábulas? (Quais?)
h. Você conhece algum autor de fábula? Qual? (Quais?)
i.
Onde podemos encontrar esse tipo de textos?
( ) livros de histórias
(
) revistas especializadas
(
) jornal
(
) livros didáticos
indiretamente
VOCÊ SABIA
FÁBULAS
Professor, nem todos os alunos
irão se lembrar das “fábulas”,
considerando sua circulação
estar restrita ao ambiente
escolar.
Antes
de
propor
atividades,
sugere-se
apresentar aos alunos breve
informação sobre este gênero
textual.
A fábula nasceu no Oriente e foi levada para o Ocidente por Esopo, no
século VI a.C, mas foi enriquecida estilisticamente por Feldro no século I. d.C.
La Fontaine divulgou-a no Ocidente, recriando-a e trazendo-a para a
modernidade em forma de versos. As fábulas são narrativas curtas e têm
natureza simbólica, caracterizadas pelo fato de sempre usarem animais como
personagens e terem como objetivo transmitir a moralidade e, ao mesmo
tempo, procura divertir o leitor, deixando-o preso à história do início ao fim,
porque este gênero discursivo mantém uma situação de conflito, que só é
resolvida com o desfecho moralizante. (Pereira, 2004)
Professor, neste momento, para reforçar o
primeiro contato dos alunos com o tema
sugere-se que os alunos, façam comentários
sobre as fábulas que conhecem. O professor
também deve interagir com os alunos,
ajudando-os a relembrar das fábulas em
estudo ou outras.
2º BLOCO: PRODUÇÃO INICIAL
Atividades
1. Abaixo há vários títulos de fábulas, identifique as fábulas que você conhece
colocando um X nos parênteses.
(
) A cigarra e a formiga
(
) O leão e o rato
(
) A raposa e as uvas
(
) A raposa e a cegonha.
(
) A raposa e o corvo
(
) A galinha e os ovos de ouro
(
) A lebre e a tartaruga
(
) O urso e as abelhas
Professor, entregar para os alunos a
cópia da fábula “O gato vaidoso” e
ler para eles ajudando-os a perceber
algumas características do gênero.
Monteiro Lobato
Moravam na mesma casa dois gatos iguaizinhos no pelo, mas desiguais
na sorte. Um animado pela dona dormia em almofadões. Outro, no borralho.
Um passava a leite e comia no colo. O outro por feliz se dava com as espinhas
de peixe ao lixo.
Certa vez cruzaram-se no telhado e o bichinho de luxo arrepiou-se todo,
dizendo:
___ Passa de largo, vagabundo! Não vês que és pobre e eu sou rico?
Que és gato de cozinha e eu sou gato de salão? Respeite-me, pois, e passa de
largo...
___ Alto lá, senhor orgulhoso! Lembra-te que somos irmãos, criado no
mesmo ninho.
___ Sou nobre! Sou mais que tu!
___ Em que? Não mias como eu?
___ Mio.
___Não tens rabo como eu?
___ Tenho
___ Não caças rato com eu?
___ Caço.
___ Não comes rato como eu?
___ Como.
___ Logo, não passa de um simples gato igual a mim. Abaixa, pois, a
crista desse orgulho idiota e lembra-te que mais nobreza do que eu não tens o
que tens é apenas um bocado de sorte...
Moral: Quantos homens não transformam em nobreza o que não passa de
um bocado mais de sorte na vida!
Fonte:
Disponível em online:
<http://contosdocovil.wordpress.com/2008/05/17/ogato-vaidoso/> Acesso em 28/11/2012.
Colocando em prática o que você já
sabe sobre as fábulas
A gora que você já conhece um pouco da história do gênero textual fábula,
escolha uma das alternativas abaixo e faça sua produção escrita.
a) Produza uma fábula inédita.
b) Reescreva uma fábula que você conhece.
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CAPACIDADE DISURSIVA
Professor, primeiramente separe os alunos em dois
grupos. Distribua os textos abaixo a cada grupo.
Em seguida peça que eles se organizem para
realizar a leitura dramatizada dos textos recebidos.
Faça as interações necessárias sobre a entonação e
pontuação para que cada grupo realize a leitura
dramatizada de acordo com o contexto do enredo.
Informe aos dois grupos que a leitura dramatizada
será apresentada aos colegas de sala de aula.
No plano discursivo, vamos
tratar da organização geral
do texto, ou seja, de que
forma
o
texto
está
organizado. Sugerimos um
trabalho com os alunos que
explorem a composição do
gênero fábula. Sugerimos
aqui
alguns
encaminhamentos
metodológicos
que
o
professor poderá utilizar em
sua aula.
3º BLOCO: Estrutura composicional do texto
Trabalhando em grupo
Professor
lembre-se
leitura
dramatizada é a leitura do texto,
com
ênfase
na
entonação
necessária à situação de fala,
mostrada por cada personagem
até mesmo o narrador.
1- Faça leitura dramatizada das fábulas abaixo.
Jean Pierre de Florian
Nunca tendo conhecido a sujeição férrea do homem tirano, um venerável
cavalo que ficara viúvo vivia com um único filho. Criou-o num prado, onde os
regatos, as flores e a sombra convidativa ofereciam imediatamente tudo quanto
era necessário para a felicidade deles.
Abusando daqueles gozos, conforme é habitual na juventude, o potro
enchia-se diariamente de trevo, passava o tempo brincando pelo prado florido,
galopava de cá para lá sem objetivo, tomava banho quando não era necessário
ou descansava quando não estava fatigado.
Preguiçoso e gordo, o jovem solitário tornou-se enfastiado, cansado de
nada ter a desejar. Depressa, seguiu-se a repulsa pelo lugar, e procurando o
pai, disse-lhe:
___Já há algum tempo que não me sinto bem. Essa relva não é saudável
e está me matando. Esse trevo não tem cheiro, essa água é lodosa. O ar que
aqui respiramos ataca-me os pulmões. Numa palavra, morrerei, a não ser que
saiamos daqui.
___Já que se trata de tua vida, meu querido filho – respondeu o pai - ,
partiremos imediatamente.
Assim dito e assim feito. Lá se foram os dois, imediatamente, em procura
de um novo lar.
O jovem viajante relinchava de puro júbilo. O velho, menos alegre,
caminhava pausadamente, adiante, fazendo o filho subir montanhas íngremes
e áridas, sem um tufo de erva, e onde nada havia que lhes pudesse fornecer a
menor nutrição.
Chegou à noite, mas não encontraram pasto. No dia seguinte, quase
exaustos pela fome, contentaram-se com algumas urzes raquíticas. Dessa vez
o potro não galopava. Dois dias depois mal conseguia arrastar uma perna
depois a outra.
Considerando que a lição já durara o suficiente, o pai voltou, através de
estrada desconhecida do filho, reconduziu-o ao antigo prado, em meio à noite.
Mal o potro descobriu um pouco de relva fresca, atirou-se a ela com avidez:
___Ah, que banquete delicioso! Que belo pasto! – exclamou ele. _ Já
alguma vez existiu algo tão doce e macio? Meu pai, não devemos seguir
viagem. Vamos morar para sempre nesse lugar adorável: que outra região se
poderá comparar a esse refúgio rural?
Enquanto ele assim falava o dia se pôs a clarear, e o potro, reconhecendo
o prado que tão recentemente deixara, baixou os olhos, muito envergonhado.
O pai lhe disse, então, suavemente:
___ Meu querido filho, no futuro recorda-te desta máxima:
Moral: Quem se diverte demais, depressa se enjoa do prazer. Para sermos
felizes temos de ser moderados.
Fonte:
FLORIAN, Jean Pierre de. “O cavalo e o potro.” In: Fábulas do mundo
Inteiro. Seleção e tradução: Nair Lacerda. São Paulo: Cultrix, 1990.
Monteiro Lobato
Era à tardinha. Morria o sol no horizonte enquanto as sombras se
alongavam na terra. Um sabiá cantava tão lindo que até as laranjeiras
pareciam absortas à escuta.
Estorce-se de inveja o urubu e queixa-se.
___Mal abre o bico este passarinho e o mundo se enleva. Eu,
entretanto, sou um espantalho de que todos fogem com repugnância... Se ele
chega, tudo se alegra; se eu me aproximo, todos recuam... Ele, dizem, traz
felicidade; eu, mau agouro... A natureza foi injusta e cruel para comigo. Mas
está em mim, corrigir a natureza; mato-o e desse modo me livro da raiva que
seus gorjeios me provocam. Pensando assim, aproximou-se do sabiá, que ao
vê-lo armou as asas para a fuga.
___Não tenha medo, amigo! Venho para mais perto a fim de melhor
gozar as delícias do canto. Julga que por ser urubu não dou valor á obras primas da arte? Vamos lá, cante! Cante ao pé de mim, aquela melodia com que
há pouco você extasiava a natureza.
O ingênuo sabiá deu crédito àqueles mentirosos grasnos e permitiu que
dele se aproximasse o traiçoeiro urubu. Mas este, logo que o pilhou ao alcance,
deu-lhe
tamanha
bicada
que
o
fez
cair
moribundo.
Arquejante, com os olhos já envidrados, geme o passarinho:
___ Que mal fiz eu para merecer tanta ferocidade?
___ Que mal fez? É boa! Cantou... Cantou divinamente bem, como
nunca urubu nenhum há de cantar. Ter talento: eis o grande crime!
Moral: A inveja não admite o mérito
Fonte
LOBATO, Monteiro. A barca de Gleyre. São Paulo: Brasiliense,
1972. ___. Fábulas. 32 ed. São Paulo: Brasiliense, 1983
2. Depois de ler dramaticamente as fábulas “O cavalo e o potro” e “O sabiá e
o urubu”, assinale com um X a coluna da esquerda, o que você encontrou em
comum entre os dois textos.
Presença de animais com características humanas
nas histórias.
Têm castelos e fadas.
Os textos, no final, apresentam uma moral.
Na maioria dos títulos das fábulas aparece o nome
das personagens.
Há diálogos entre os animais.
São textos narrativos.
Narrador em 3ª pessoa.
Jogo de valores opostos.
Há príncipes e princesas.
Inicia sempre com era uma vez.
Professor
faça
um
comentário
sobre
as
imagens, falando das
suas
características:
formiga:
trabalhadora;
cigarra: vive a vida a
cantar; raposa: esperta
Corvo: ave considerada
feia.
Módulo I
2. Associe as imagens à moral correspondente
Imagem 1- A cigarra e a formiga
(
)
Moral: A fábula se aplica ao
homem tolo.
Esopo
Imagem 2 - A raposa e a cegonha
(
)
Moral: Trate os outros tal
como deseja ser tratado.
Esopo
Esopo
Imagem 3 - A raposa e o corvo
(
)
Moral: Descuidar de certos
trabalhos pode trazer tristeza
e falta.
Esopo
Fonte: Imagens
Disponível em online:
<http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=9>
Acesso em 27/11/2012.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo> Acesso em 26/10/2012.
Você sabia?
A fábula registra as experiências e o modo de vida dos
povos. È por meio das histórias que ouvimos, lidas ou contadas de
boca em boca, que aprendemos boa parte do que precisamos saber
para viver em sociedade. As fábulas são contadas há mais ou
menos 2.800 anos. Elas geralmente apresentam uma sena vivida
por animais, plantas ou objetos que falam e agem como se fossem
gente. Elas são contadas ou escritas para dar um conselho, para
alertar sobre algo que pode acontecer na vida real, para
transmitir algum ensinamento de verdade ou lição de vida. Por
isso, no final das fábulas, isto é , quando a história acaba, aparece
uma frase destacada, que chamamos de moral da história. A
maioria dessas histórias trata de certas atitudes humanas, como a
disputa entre fortes e fracos, a esperteza de alguns, a ganância, a
gratidão e a avareza, o bondoso e o ruim. (Fernandes, 2001)
No Brasil, um dos escritores mais importantes que reescreveu
algumas fábulas e criou novas foi Monteiro Lobato. Seus primeiros
livros dirigidos às crianças foram
Professor,
após
a
pesquisa,
sugerimos que alguns alunos falem
sobre a moral de suas fábulas para
a classe, nesse momento relacionar
os ensinamentos da fábula para os
tempos atuais.
Pesquisa
O gênero “fábulas” apresenta-se como uma composição poética, em prosa ou
em versos narrando fatos alegóricos por animais irracionais, objetos até
mesmo seres humanos com o objetivo transmitir ensinamentos verdades e
lições de vida. Procure, no dicionário ou na internet, o significado das palavras
moral, cidadania, ética:
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Conheça a história da Fábula?
As
fábulas
(do
Latim
fabula,
significando
"história,
jogo,
narrativa", literalmente "o que é dito") [1] são uma aglomeração de
composições literárias em que os personagens são animais que
apresentam
características
humanas,
tais
como
a
fala,
os
costumes, etc. Estas histórias terminam com um ensinamento
moral de caráter instrutivo.[2][3] É um gênero muito versátil, pois
permite diversas maneiras de se abordar determinado assunto.
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi
particularmente desenvolvido por Esopo, autor que viveu no
século VI a.C., na Grécia antiga. A Esopo foi atribuído um
conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos
papéis principais eram desenvolvidos por animais. Por meio dos
diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele
procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem.
Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para os seres
humanos. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do
homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a
astúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativa inverossímil,
com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados,
objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e
contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da
bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
Fonte
Disponível em online
<http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1bula> Acesso em 27/10/2012
Professor apresente aos alunos os respectivos
autores abaixo realizando uma leitura dirigida
para que todos possam ler. Esta atividade tem o
objetivo de conhecer um pouco sobre a vida dos
fabulistas.
ESOPO
O
fabulista grego teria nascido no
final do século VII a.C. ou no início do
século VI a.C. O local de seu nascimento
é incerto. Heráclides do Ponto na obra
Acerca dos Samios, afirmava que Esopo
nascera na Trácia[2]. Certo é que morreu
em Delfos, tendo sido executado
injustamente,
segundo
descreve
Heródoto (Histórias, II, 134) e o Suda.
Segundo Heródoto, Esopo foi escravo de
Jádmon,
um
cidadão
de
Samos,
juntamente com uma outra escrava
chamada Ródope.
As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas
foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no
início do século III a.C..
Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo teria uma vez
discursado na Assembléia de Samos em defesa de um demagogo
Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que
faz muitos a concluírem que suas fábulas eram muito
conhecidas nesse momento histórico posterior.
La Fontaine
Jean de La Fontaine (ChâteauThierry, 8 de julho de 1621 —
Paris, 13 de abril de 1695) foi um
poeta e fabulista francês.
Era filho de um inspetor de águas
e florestas, e nasceu na pequena
localidade de Château-Thierry.
Estudou teologia e direito em
Paris, mas seu maior interesse
sempre foi a literatura.
Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart.Embora
o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho,
Charles.
Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor
de águas, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do
ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários
artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.
Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se
próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do
ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa
de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume
intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de
124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este
livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de
animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral.
Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La
Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia
Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade.
Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido
dos poetas antigos.
Fonte: foto e texto
Disponível em online
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_de_La_Fontaine> Acesso em
26/10/2012
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jean_de_La_Fontaine.jpg
em 26/10/2012
Acesso
No Brasil, um grande escritor que se destacou no gênero textual Fábula
foi Monteiro Lobato. Vamos conhecê-lo um pouco.
Monteiro Lobato
José Bento Renato Monteiro
Lobato (Taubaté, 18 de abril de
1882 – São Paulo, 4 de julho de
1948)[1]
foi
um
dos
mais
influentes
escritores
brasileiros do século XX. Foi um
importante editor de livros
inéditos e autor de importantes
traduções.
Seguido
a
seu
precursor Figueiredo Pimentel
("Contos da Carochinha") da
literatura infantil brasileira,
ficou popularmente conhecido
pelo conjunto educativo de sua
obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a
metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo
de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos,
críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a
importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O
Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade
que suas obras para crianças, que entre as mais famosas
destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho
(1933) e O Picapau Amarelo (1939).
Fonte:
Disponível em online
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato>
Acesso em 28/10/2012
Saiba mais
Professor antes da leitura
questione os alunos a
respeito
das
possíveis
características
que
as
Fábulas apresentam.
 A Fábula apresenta características próprias que a faz ser um texto
atraente não só para o público infantil, mas a todo leitor que busca na
leitura uma fonte de entretenimento e conhecimento. Eis algumas
das principais características da Fábula:
a) Apresenta narrativa curta, sem muitas descrições.
b) A intenção do autor da fábula é fazer com que o leitor chegue
rapidamente à moral da história ou ao ensinamento.
c) O tempo é sempre vago, impreciso – “Um dia”, “Uma vez”, “Certa vez”.
d) O lugar onde acontecem os fatos não é muito detalhado.
e) Personagens poucas e pouco detalhadas.
f) Disputa de personagens com características opostas: feio/belo;
forte/fraco; esperto/ingênuo, etc.
g) Na maioria dos títulos das fábulas aparece o nome das personagens.
h) Podem ser consideradas como um exercício de leitura para reflexão do
comportamento humano.
i) A fábula prende a atenção do leitor/ouvinte a um acontecimento central,
vivido por duas ou três personagens apenas.
j)
Geralmente aparece no final a moral da história que pode servir de
conselho, crítica ou gozação.
O Objetivo desta atividade é de apresentar quatro
versões da fábula ”A cigarra e a formiga” e de
promover a leitura, para ajudar os alunos a perceberem
a opinião de outros autores com relação a
atitude/comportamento da formiga. Serão propostas
atividades escritas sobre as fábulas, para identificar
personagens, (espaço) da história, do enredo, da moral
e da mensagem implícita em cada fábula.
Colocando em prática
Vamos sistematizar o conhecimento sobre o gênero textual Fábula realizando
leitura dos textos abaixo:
Texto 1
A cigarra e a formiga
No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando
uma cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhes
disseram:
__ Por que, no verão,não reservaste também o teu alimento?
A cigarra respondeu:
__ Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente.
E as formigas disseram:
__ Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.
Moral: A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum
trabalho, para evitar tristezas e perigos.
Esopo:Fábulas completas. Tradução
de Neide Smoka. São Paulo,
Moderna,1994.
Texto 2
Tendo a cigarra em cantigas
Fogado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o aceso estio.
- "Amiga", diz a cigarra,
- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes de agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: - "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a formiga.
- “Cantavas? Pois dança agora!"
Fonte:
“Fábulas de La Fontaine”. Tradução: Bocage Rio de
Janeiro: Editora Brasil-America,1985.
Curiosidade
Foi com Jean de La Fontaine que as fábulas tornaram-se mais
famosas, porque ele as escreveu em versos, pois, na época, era
costume declamá-las às pessoas, geralmente da alta sociedade, que
sempre se reuniam para ouvi-las.
Vamos analisar a estrutura dos dois
textos acima: “A cigarra e a formiga”:
Texto 1
A cigarra e a formiga
- Texto narrativo: escrito em prosa;
-Estrutra composicional:o autor usa travessão para indicar as falas
dos personagens;
-Citação de tempo: inverno/ verão;
- Personagens: cigarra e a formiga;
- Moral da história: não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para
evitar tristezas e perigos.
Módulo II
Agora é sua vez
Faça a análise do texto 2:
Professor, antes de iniciar a
atividade retome o conteúdo
com
os
alunos
sobre
a
estrutura
da
narrativa:
Narrativa em prosa e Narrativa
em
estrofe
(verso),
personagens, tempo, espaço,
marcas de temporalidade. Faça
deste momento uma conversa
com
os
alunos
sobre
os
aspectos elencados acima e se
possível volte aos textos lidos.
Após deixe os alunos fazerem a
atividade,
assim,
vão
se
apropriando do conhecimento.
a) Os dois textos narram os mesmos acontecimentos ou narram
acontecimentos diferentes?
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b) O texto 2, está escrito em verso ou em prosa?
_______________________________________________________________
c) No texto 2, autor usa travessão para indicar as falas dos personagens?
( ) sim
(
) não
d) Qual é a citação de tempo que podemos identificar no texto?
______________________________________________________________
e) Cite o nome das personagens do texto 2:
______________________________________________________________
f) No segundo texto o autor não escreveu a moral da narrativa . Identifique a
moral que está presente nessa fábula: (Resposta pessoal)
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
 Após ler e fazer as atividades das duas fábulas apresentadas ( de
Esopo e La Fontaine), sugerimos agora, a leitura de duas versões
diferentes da fábula “A cigarra e a formiga”, para, em seguida realizar
as atividades de compreensão e interpretação, análise da estrutura
do gênero.
A cigarra e formiga boa
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do
formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento, então, era
observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo
afinal passou e vieram as chuvas, os animais todos, arrepiados, passavam o
dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galinho seco e metida em grandes
apuros,deliberou socorre-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro.
Bateu – tique,tique... Apareceu uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho
de paina.
___ Que quer? ___ Perguntou, examinando a triste mendiga
suja de lama e a tossir.
___ Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e
eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
___ E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
___ Eu cantava, bem sabe...
___ Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que
cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
___ Isso mesmo, era eu...
___ Pois entre, amiguinha! Nunca podemos esquecer boas horas que
sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraia e aliviava o
trabalho. Dizíamos sempre: que ter como vizinha tão gentil cantora!
Entre amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias
de sol.
Os artistas – poetas, pintores músicos são as cigarras da humanidade.
Fonte
Monteiro Lobato: fábula circulo do livro S/A.
A formiga má
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a
cigarra e com dureza a repeliu de sua porta
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo
com seu cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro e o
inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se nem
folinha que comesse
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou - emprestado, notem!
- uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de
empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usurária
sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à
cigarra por vê-la querida de todos os seres.
___ Que fazia você durante o bom tempo?
___ Eu... eu cantava!...
___ Cantava? Pois dance agora, vagabunda! ___ e fechou-lhe a porta
no nariz
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a
primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava a música
do mundo o som estridente daquela cigarra, morta por causa da avereza da
formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Fonte
Monteiro Lobato: fábula circulo do livro S/A.
Agora é sua vez de analisar as duas
versões de “A cigarra e a formiga”, de
Monteiro Lobato.
1) Os fatos narrados tanto na fábula “A formiga boa” como na fábula “A
formiga má”, acontecem em duas estações do ano. Quais são essas
estações comprove com passagens do texto.
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2) O que fazia a cigarra, enquanto as formigas trabalhavam?
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4) A quem a cigarra recorreu quando percebeu que não tinha alimento
para saciar sua fome?
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5) Qual a diferença das duas versões de Monteiro Lobato entre “A
formiga boa e Formiga má” sobre a resposta da formiga quando a cigarra lhe
pediu ajuda?
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6) Escreva a moral da história para a versão da “formiga boa” e da
“formiga má"?
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7) Você acha importante o trabalho da formiga? Comente
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8).Você considera o canto da cigarra como uma forma de trabalho? Por
quê?
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9) A Formiga má negou a ajuda à Cigarra. Você concorda com o
comportamento da Formiga? Justifique a sua resposta com argumentos.
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10) Comente como você reagiria, se fosse pedir ajuda a alguém em um
momento difícil da vida e a pessoa não lhe atendesse, não fosse recíproca
como foram a formiga e a cigarra?
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.
Vamos ler mais uma Fábula
Professor, o objetivo dessa
atividade é utilizar a fábula
“A formiga e a pomba” para
trabalhar no sentido de
propiciar aos alunos uma
visão sobre os valores, a
moral, a ética os princípios
que
são
característicos
desse gênero literário. o
qual levará o aluno a
questionar,
a
refletir,
analisar, a posicionar e ter
atitude responsiva perante
aos fatos e até mesmo a se
contrapor
à
mensagem
transmitida.
Esopo
Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo arrastada
pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma pomba que estava
numa árvore sobre a água arrancou uma folha, e a deixou cair na correnteza
perto dela. A formiga subiu na folha, e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da árvore,
e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava
nos galhos alheia ao perigo. A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma
ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu
chance para que a pomba voasse para longe a salvo.
Moral da História: O grato de coração sempre encontrará oportunidades
para mostrar sua gratidão.
Agora é sua vez
Professor reúna os alunos em
pequenos
grupos
para
realizarem esta atividade. Peça
que
leiam
as
questões,
discutam
e
escrevam
as
resposta no caderno. Após,
fazer um grande grupo onde
um aluno representará o grupo
menor que apresentará as
respostas de cada pergunta.
Essa
prática
favorece
a
interação entre os envolvidos e
o
ensino-aprendizagem
se
torna significativo.
 Após ler o texto A Formiga e a Pomba com atenção responda às
questões propostas abaixo:
a) Como já mencionamos, as fábulas são textos bastante antigos. Você
acredita que elas estão ultrapassadas ou ainda têm mensagens
importantes, levando as pessoas a uma reflexão? Comente.
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b) Moral da História: O grato de coração sempre encontrará oportunidades
para mostrar sua gratidão. Escreva no espaço abaixo o que você
entendeu sobre a moral da história.
.
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c) Nessa fábula, a atitude da Pomba fez com que a Formiga se salvasse e a
atitude da Formiga também salvou a bela ave. Com base nessa afirmação,
podemos dizer que essas atitudes foram de valorização da vida. Nas frases
abaixo quais delas você não considera importante?
(
) A vida um lindo bebê com seu sorriso inocente.
(
) A vida de uma criança de dois anos, com olhares surpresos, pela
descoberta da exuberante beleza do mundo.
(
) A vida de um adolescente, feliz por estar começando a realizar alguns de
seus sonhos.
(
) A vida de um idoso, com seus cabelos brancos, marcas deixada pelo
passar dos anos, mas mostra-se ainda um ser humano, repleto de
conhecimentos.
(
) A vida de uma pessoa adulta, realizando seus projetos e construindo sua
vida.
d) Explique por que você considerou menos importante a (as) alternativa (s)
assinalada(s)?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Professor
nessa
atividade
pretende-se envolver, além dos
alunos
da
sala,
toda
a
comunidade
escolar,
para
participar de trabalhos a serem
realizados
em
prol
da
valorização da vida.
1)Em grupos de três alunos ou mais, realizar uma pesquisa envolvendo
toda a comunidade escolar sobre:
a) Quais são os valores essenciais para viver bem em toda sociedade?
b) Fale uma proposta de discussão e reflexão sobre a valorização da vida.
c) Uma frase sobre a valorização da vida.
Professor, os resultados da pesquisa serão
discutidos na sala de aula, se possível
buscar parcerias para realização das
propostas e melhores esclarecimentos
sobre o tema. As frases serão rescritas com
o nome de seus autores e expostas em
mural para toda a comunidade escolar
prestigiar.
Saiba mais
Segundo
morrendo
o
Ministério
mais
em
da
acidentes
Saúde,
com
os
brasileiros
transporte
estão
terrestre,
principalmente quando o veículo é motocicleta. Dados de 2010 do
Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) revelam que 40.610
pessoas foram vítimas fatais, sendo que 25% delas por ocorrências
com motocicletas. Em nove anos (de 2002 a 2010), a quantidade de
óbitos ocasionados por acidentes com motos quase triplicou no
país, saltando de 3.744 para 10.143 mortes. De acordo com o SIM,
entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com
transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610
mortes.
Número total de óbitos por acidentes de transporte terrestre – 2002 a 2010
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
32.753 33.139 35.105 35.994 36.367 37.407 38.273 37.594 40.610
Fonte
Disponível em online:
<http://www.hgf.ce.gov.br/index.php/noticias/44423-violencia-no-transito-evalorizacao-da-vida-em-debate-> Acesso em 27/11/2012
1) Na fábula “A pomba e a formiga”, não aparece a pesquisas dos
últimos (10), dez anos, sobre acidentes e outros casos de
desrespeito para com a vida do próximo, ou desrespeito para com
a própria vida, certas atitudes que faz ceifar tantas vidas. Vida de
milhares de crianças, jovens, adultos e idosos.
Na Fábula A pomba e a formiga, as personagens Pomba e Formiga
desconheciam qualquer pesquisa, desconheciam as Leis sobre direitos
humanos. N a sua opinião, o que as levaram a agir de forma a preservar a vida,
ou seja, a pomba protegendo a formiga e a formiga protegendo a ave que é
considerada símbolo da paz?
Procure argumentar a sua resposta de forma que a sua opinião seja
persuasiva.
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2) Escolher uma fábula, junto com os alunos e fazer a dramatização para toda
a comunidade escolar. Essa atividade visa mostrar os valores e a importância
deles para uma sociedade mais justa e humanizada
3) Convidar um profissional para apresentar a toda comunidade escolar uma
proposta de discussão e reflexão sobre temas de interesse social,
principalmente a valorização da vida.
Saiba mais
“A vida é uma peça de teatro que não
permite ensaios. Por isso, cante, chore,
dance, ria e viva intensamente, antes que a
cortina se feche e a peça termine sem
aplausos.”
Charles Chaplim
Fonte
Disponível em online:
<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?f
oto=721&evento=2>Acesso em 02/12/2012
CAPACIDADE LINGUÍSTICODISCURSIVA
Módulo III
Linguagem e gramática
Essa capacidade refere-se ao
vocabulário
e
estrutura
linguística adequadas para o
gênero
textual
“Fábulas”.
Sugerimos
que
o
professor
aborde com seus alunos os
elementos da narrativa e o
discurso
direto,
indireto
e
indireto livre, por meio de
exercícios para a prática dos
mesmos.
.
A importância da narrativa é muito grande em nossa vida diária, a todo
instante estamos narrando fatos ocorridos, encontros, viagens, passeios,
anedotas etc. “As narrativas têm acompanhado o homem na sociedade desde
sua origem. Não há povos sem narrativas. Narrativas de todos os tipos:
populares ou eruditas, literárias ou científicas, diretas ou alegóricas, reais ou
fantásticas. Portanto, todos nos sentimos um natural impulso para narrar.
Narrando reconstruímos a vida vivida em momentos importantes. (ANDRÉ,
1998).
Em um texto narrativo, é fundamental a ocorrência de acontecimentos,
de fatos. Quando simplesmente se mostram as características de um ser
qualquer, ainda não é narrativa. Esses seres têm que participar de algum
acontecimento
no
texto.
As fábulas nos mostram muito
bem essa
característica, porque é um gênero narrativo e para conhecer a estrutura do
gênero precisamos conhecer os elementos da narrativa. Esses elementos são:
 Enredo: A sequência de um enredo para ser interessante precisa
prender a atenção do leitor e apresentar mais de uma situação de
conflito o enredo é composto de:

apresentação:
de
personagens,
características
físicas/psicológicas, lugares e objetivos;
 desenvolvimento: é o lugar onde as ações começam a se
desenrolar e encaminhando para a problematização;
 clímax: é o ponto máximo do assunto;
 epílogo: é o final da história onde as ações são
desencadeadas com um final feliz ou não;
 Personagens: são seres que vive a ação pelos acontecimentos da
história e que apresentam características físicas e psicológicas à
semelhança de qualquer indivíduo. As personagens podem ser:
- Protagonista apresenta características de destaque no texto;

Antagonista é a personagem que se opõe à principal;
 Secundária é a personagem que tem participação menos
frequente no texto.
 Espaço: Lugar onde ocorrem as ações dos personagens. Espaço
físico pode ser uma casa, um sítio um lago etc. Espaço geográfico
um estado, um pais, uma região etc.
 Ambiente: é o espaço onde são apresentadas as características
sociais, econômicas, morais, psicológicas das personagens da
história.
 Narrador: é aquele que conta a história, e a posição que ele assume
para narrar o texto podemos chamar de foco narrativo ou ponto de
vista.

Foco narrativo em primeira pessoa – o narrador é uma
das personagens que está envolvida na história. Ele fala
dele
mesmo
podemos
denominá-lo
como
narrador
personagem ou onipresente.
 Foco narrativo em terceira pessoa – o narrador não
participa dos acontecimentos do texto, ele fala dos
personagens. Ele é um observador o qual podemos
denominar de narrador observador ou onisciente.
 Tempo: segundo Faraco/Moura (1990) é a indicação do momento
que ocorre o fato narrado. O tempo de uma narrativa pode ser tempo
cronológico aquele marcado pelo relógio, de caráter objetivo,
psicológico é o tempo subjetivo aquele que varia de pessoa para
pessoa, ele não é marcado.
Fonte: LÍNGUA E LITERATURA
Faraco e Moura
-Editora ática S.A. - 1990 -Páginas: 116, 117, 118, 119
 Leia a fábula A Raposa e o Bode
Esopo
Certo dia uma raposa caiu num poço e, depois, não conseguia sair de lá.
O poço não era muito fundo, mas as paredes lisas estavam cobertas de limos,
de forma que, cada vez que a raposa trepava algumas polegadas, escorregava
outra vez para dentro da água, com grande estardalhaço.
Passado algum tempo chegou um bode e espreitou da borda do poço,
cheio de curiosidade.
____ Que estás a fazer aí embaixo, raposa? ____ perguntou ele.
A raposa viu a sua única oportunidade de escapar dali.
____ Estás sozinho? ____ perguntou ela, com ar de mistério ____ não
quero que venham todos ao mesmo tempo. Mas a água deste poço é tão boa
que não me canso de a beber. Anda cá para dentro e experimenta. Vais ver
que é a coisa melhor que provaste em toda a tua vida.
Sem pensar duas vezes, o bode saltou para dentro do poço e começou
a beber avidamente. Passado um bocado achou que, tinha bebido bastante e
olhou em volta para ver como iria sair do poço.
____ Não há problema, camarada ____ disse a raposa____ põe-te de
pé nas patas traseiras e eu trepo para as tuas costas. Se eu conseguir
equilibrar-me nos teus chifres, salto do poço para fora. Depois debruço - me e
puxo por ti.
Então o bode pôs-se de pé nas patas traseiras e a raposa trepou
rapidamente para fora do poço. E, enquanto corria através do campo, gritou
para o bode:
____ Se tivesses tanto raciocínio na tua cabeça como pelos tens nas
barbas, amigo, procuravas ver se podias sair do poço antes de lá entrares.
Moral da História: Antes de te meteres em aventuras, vê se podes sair delas.
Após realizar a leitura faça as atividades abaixo:
1) Na fábula em foco, os fatos são contados por um narrador. O narrador
apenas conta os fatos ou ele também é personagem, participa da
história. Justifique sua resposta dizendo em que pessoa do discurso
predomina na narração dessa fábula:
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_____________________________________________________________
____________________________________________________________
2. Encontre na fábula “A raposa e o bode” os elementos da narrativa
pedidos no quadro abaixo:
Personagens:
Ambiente:
Espaço:
Tempo:
3. O Enredo é o conjunto de fatos ligados entre si que fundamentam a ação de
um texto narrativo. Analisando a fábula “A raposa e o bode” encontre esses
elementos escrevendo-os na proposta abaixo:
a) Situação inicial:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
b) Ruptura da situação inicial:
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
c) Surgimento do Conflito ( problema):
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d) Desenvolvimento:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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e) Clímax:
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f) Conclusão:
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_______________________________________________________________
Saiba mais
Nas fábulas as personagens pensam e falam. O narrador para introduzir
a fala dos personagens no texto escrito, pode utilizar -se das seguintes
construções: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto
livre.
Discurso direto: é a representação exata das palavras ditas ou pensadas
pelos personagens. Geralmente o narrador introduz a personagem antes
mesmo de apresentar suas palavras ou pensamentos, da seguinte forma:
Sempre antes da fala da personagem, há uma frase em que o narrador nos
apresenta quem vai falar. Nessa frase ocorre um verbo que indica a fala,
seguido de dois pontos. Ao reproduzir a fala dos personagens o narrador
também faz o uso ou aspas ou do travessão.
A Cigarra toda faminta e com frio foi pedir socorro à Formiga e perguntou:
____ Ô vizinha Formiga tu tens algo para eu comer e beber estou com
muita fome e frio.
Discurso indireto: é o recurso através do qual o narrador conta-nos aquilo que
a personagem pensou ou falou. Nesse caso, o narrador não reproduz
exatamente a frase que a personagem teria dito, o narrador usa suas próprias
palavras para transmitir o que foi falado por outra pessoa.
A Formiga perguntou a Cigarra o que ela fizera no inverno. A Cigarra disse
com toda sinceridade que cantava.
Fonte:
Trabalhando com narrativa Editora Ática S.A.
– 1992- paginas 38-65
Discurso indireto livre: é o resultado da mistura do discurso direto e indireto,
é um processo de grande efeito estilístico. É por meio dele que o narrador tem
maior liberdade para reproduzir indiretamente as falas das personagens,
podendo também reproduzir o que elas pensam, sonham, desejam etc. Nesse
caso é como se fosse um monólogio das personagens , expresso pelo narrador
As orações do discurso indireto livre em regra não apresentam o verbo
“dizer”, e o foco narrativo deve ser em terceira pessoa . Este tipo de discurso é
muito usado em narrativas modernas, pela fluência e ritmo que dá ao texto.
Quando, o discurso indireto livre é usado para representar o mundo interior da
personagem o narrador precisa ser onisciente.
Acigarra perambulava triste de um lado para outro. Estou com frio, estou com
fome. Ela estava tão frágil que ninguém a ouvia.
Fonte
Disponível em online:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso_indireto_livre> Acesso em 27/11/2012
O tempo verbal é fator marcante para determinar os tipos de discursos.
Observe a ilustração abaixo:
DISCURSO
VERBOS
DIRETO
PRESENTE DO INDICATIVO
PRETÉRITO
INDICATIVO
PERFEITO
DO
FUTURO DO PRESENTE
PRESENTE DO SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
DISCURSO
INDIRETO
VERBOS
PRETÉRITO IMPERFEITO
INDICATIVO
DO
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
PERTÉRITO IMPERFEITO
SUBJUNTIVO
DO
 Agora que já relembramos os tipos de discursos que aparecem nas
fábulas, sendo eles uma característica dos textos narrativos, vamos
colocar em prática nosso aprendizado.
1. Use a letra ( D ) para discurso direto, a letra ( I ) para o indireto e a letra
( ID ) para o discurso indireto livre.
1 (
) A Cigarra chegou perto da
formiga e disse que estava com frio,
fome e queria uns miseráveis restos de
comida.
Monteiro Lobato
2(
) A Cigarra chegou perto da
formiga e disse:
__Venho em busca de agasalho. O
mau tempo não cessa e eu...
Monteiro Lobato
3(
) O leão sacudiu a cabeça e
afastou pensativo. Por que estou
aceitando arrancar os dentes e
aparar as garras? E como estava
apaixonado fez o que o lenhador
pediu.
Esopo
4(
) O marido acordou, olhou
o ovo dourado, pegou, mediu,
lambeu, pesou e, finalmente,
disse:
__ Mulher, isso é ouro puro!
Estamos ricos!
Esopo
Fonte
Disponível em online:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=
14&letter=A>Acesso em 02/12/2012.
<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=721&e
vento=2> Acesso em 02/12/2012.
2. Passe as falas da Raposa e do Bode para o discurso indireto:
a)
____ Que estás a fazer aí embaixo, raposa? ___ perguntou o bode.
_______________________________________________________________
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b)
____ Estás sozinho bode? ____ perguntou a raposa, com ar de mistério
____ não quero que venham todos ao mesmo tempo.
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3 Agora, passe as falas do narrador, discurso indireto, para o direto.
a) O Bode perguntou a Raposo o que fazia dentro do poço.
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_______________________________________________________________
a) A Raposa respondeu que estava matando a sede com aquela água
deliciosa.
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__________________________________________________________
4. A Raposa tem uma característica marcante de ser um animal que usa de
artimanhas para se dar bem em situações complicadas. Em nossa sociedade
há pessoas que agem como a Raposa para conquistar o que deseja? Comente
a sua resposta.
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5. Que atitude você pensa que o Bode deveria tomar em relação ao que a
raposa lhe fez? Argumente.
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6. Você já agiu na sociedade como a Raposa? Comente.
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7. Você já passou por Bode na sociedade? Se já, dê exemplos. Diga como se
sentiu.
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8. Comente a moral da história: “Antes de te meteres em aventuras, vê se
podes sair delas”.
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9. Quais os valores morais que estão implícitos na fábula A Raposa e o Bode?
Relacione-os abaixo:
Produção final
Conforme você já aprendeu, as fábulas são histórias curtas, em verso ou
em prosa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou
uma reflexão de ordem moral. Sua característica principal é apresentação das
virtudes e defeitos dos seres humanos com a intervenção de pessoas, animais
ou até mesmo entidades inanimadas.
Geralmente, nas fábulas, não encontramos detalhes descritivos sobre
lugares, personagens. A fábula apresenta uma situação problema ou um
conflito, que possibilita ao leitor uma reflexão sobre fatos, situações ou atitudes,
a moralidade constitui-se elemento importante para o gênero, pois
auxilia e intensifica o ensinamento.
Bloco IV - Produção final
Professor, devolver para o
aluno a primeira produção.
Agora ele já domina melhor o
Gênero, esse é o momento de
rever o que deve ser mudado
na produção inicial e refazer o
texto.
Segunda Produção: reescrita da primeira versão
De posse do seu primeiro texto, releia-o e agora que você já conhece o
gênero textual fábula, analise-o e reescreva-o, observando as características
desse gênero. Não se esqueça do título.
Observe abaixo os emcaminhamentos para a produção de uma fábula:
a) Analisar se a estrutura do texto segue as características do gênero textual fábula;
b) Lembre – se de que a história precisa de um narrador;
c) As personagens são animais ou seres inanimados que representam atitudes e
comportamento humano;
d) A fábula é uma narrativa breve, sem muitas descrições. Evite repetir palavras, façar
o uso correto do recurso de pontuação.
e) Nos diálogos ao introduzir as falas dos personagens use as aspas (“......”) ou
travessão (____).
f) Escreva a moral da história de forma clara
g) Verifique se fez uso na sua produção dos elementos da narrativa (personagens,
tempo, espaço e outros)
h) Releia o texto e observe se o texto apresenta a estrutura narrativa: Apresentação,
Desenvolvimento e Conclusão.
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 e perceba se ainda precisa fazer alterações
no seu texto
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 Professor, em outra aula, os textos serão entreguês para seus autores, os quais farão uma
leitura atenciosa de suas produções: fábulas, observado em primeiro lugar se o texto tem as
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características essenciais para que possa ser considerada uma fábula. Depois oriente para que
cada um analise se usou corretamenteos sinais de pontuação, enfim, observar todos os
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aspectos estruturais e linguísticos que possam favorecer a comprensão do leitor;
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 Fornecer aos alunos um roteiro de avaliação para que cada um preencha e perceba que
alteração deverá fazer no seu texto.
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 Feitas as correções necessárias, o aluno ainda pode ter a oportunidade de estar interagindo os
textos com os colegas para algumas sugestões diminuindo assim, possibilidades de eventuais
erros na produção.
 O professor fará as intervenções finais, apontando as contribuições que forem necessárias
para que finalmente seja feita a produção final do texto: fábula.

Os alunos poderão socializar as produções por meio de leituras em sala de aula;
 As mesmas serão encadernadas e farão parte do acervo da biblioteca da escola.
Produção Final.
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Roteiro de Avaliação
Está
Observar a estrutura composicional do texto:
As personagens da história são típicas de fábula? Não
detalhou muito na descrição, foi breve?
Atitudes e o modo de pensar dos personagens, é
possível compará-las com seres humanos?
Criou uma situação problema que envolve personagens,
criando assim também um conflito?
O desfecho da situação problema está combinando com
sua intenção e com a moral abordada na sua história?
A moral escolhida para sua história combina fábula?
As informações foram elencadas em trechos curtos e, a
organização das ideias aparece de forma clara?
O narrador conta os acontecimentos como se estivesse
visto a cena?
As falas das personagens aparecem marcadas por
parágrafo, travessão ou aspas?
Ao indicar os personagens não há repetição de
palavras?
Apresenta sem muitos detalhes as características dos
personagens?
acordo
de Preciso
mudar
Referências:
ANDRÉ, H. A. De, 1923 - Curso de redação: técnicas de redação, produção
de textos, temas de redação dos exames vestibulares - 5. ed. Reform. - São
Paulo: Moderna, 1998.
AMOP – ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO OESTE DO PARANÁ –
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – Caderno pedagógico 1 – Cascavel
2007.
BAKHTIN, M. M.(Volochinov) Estética da criação verbal. 4. ed. Trad. Paulo
Bezerra . São Paulo: Martins Fonte, 2003.
DOLZ, J; SCHNEUWLY, B. Sequência didática para o oral e a escrita:
apresentação de um procedimento. In. ______. Gêneros orais escritos na
escola. Campinas, S. P: Mercado das Letras, 2004.
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2009- 1ª Reimpressão.
Esopo: Fábulas completas. Tradução de Neide Smoka. São Paulo,
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MOURA. F. M. Língua e Literatura. Volume 1 – Ed.
Reformulada 10ª. Editora Ática S.A. São Paulo 1990.
FARACO, C. E. Trabalhando com a Narrativa. 2. Ed. Editora Ática S.A. São
Paulo 1992.
FERNANDES, M. T. O. S. Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar:
fábula/ - São Paulo: FTD. 2001 – ( coleção trabalhando com os gêneros do
discurso)
FLORIAN, Jean Pierre de. “O cavalo e o potro.” In: Fábulas do mundo Inteiro.
Seleção e tradução: Nair Lacerda. São Paulo: Cultrix, 1990.
LA FONTAINE. Fábulas de La Fontaine. Trad. De Milton Amado e Eugênio
Amado. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989. II v.
LOBATO,Monteiro. A barca de Gleyre. São Paulo: Brasiliense, 1972. ____.
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MARCUSCHI,L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão.
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Sites pesquisados:
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_de_La_Fontaine
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jean_de_La_Fontaine.jpg
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http://www.hgf.ce.gov.br/index.php/noticias/44423-violencia-no-transito-evalorizacao-da-vida-em-debate-
http://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso_indireto_livre
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=14&
letter=http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=721
&evento=2
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