UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CERTIFICAÇÃO ISO 9001-2008 EM EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO Por: Daniele Souza Andrade Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2011 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CERTIFICAÇÃO ISO 9001-2008 EM EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em auditoria e controladoria. Por: Daniele Souza Andrade 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por todos os dias e pela perseverança e determinação para realizar este trabalho. Aos amigos que incentivaram sempre que parecia esmorecer. À minha filha que sempre esteve ao meu lado, mesmo sem entender muito o que eu estava fazendo, acreditou em mim. 4 DEDICATÓRIA ... dedico este trabalho a Deus e à minha filha, Letícia Andrade de Oliveira... 5 RESUMO Este trabalho visa mostrar a crescente busca das empresas prestadoras de serviço pela certificação ISO 9001-2008. Dissertanto de maneira simples e objetiva a qualquer pessoa que queira saber mais sobre o assunto e em particular às empresas prestadoras de serviço que ainda não possui esta certificação. A certificação ISO 9001-2008 permite que as empresas se tornem mais objetivas, competitivas e aprendem a controlar melhor os seus gastos e diminuição de custos. Sem contar que as empresas são mais atrativas aos seus clientes e fornecedores. Transmitem credibilidade nos seus relatórios, respeito aos colaboradores e se tornam referência em seus mercados. 6 METODOLOGIA O que despertou a criação deste trabalho foi o grande número de empresas prestadoras de serviço implantarem normas de qualidade. Jornais e revistas relatam isto, empresas como a UM Investimentos (Jornal Valor Econômico, 13/04/2011) investe em controles internos para aumentar seus lucros. A SHV Gás Energy serviu como laboratório para coleta de dados e informações que ratificassem este assunto. A SUPRISUL também serviu como modelo de conquista de ISO 9001-2008, dentre tantas outras que conscientemente mobilizam seus colaboradores para mudanças, ajustes e monitoramento das regras e exigências desta norma. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A História 09 CAPÍTULO II - Controles Internos 21 CAPÍTULO III – O COSO 29 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 BIBLIOGRAFIA CITADA 33 ANEXOS 34 8 INTRODUÇÃO Por que as empresas querem a certificação ISO 9001-2008? A função Qualidade vem, ao longo dos anos, assumindo um papel cada vez mais importante dentro das organizações. Inicialmente, na era do Controle de Qualidade, havia um foco estritamente operacional, através das atividades que objetivavam as inspeções dos produtos as linhas de produção. Segundo Juran, qualidade possui duas definições: qualidade são aquelas características do produto que atendem as necessidades dos clientes e, portanto, promovem satisfação com o produto; qualidade consiste na ausência de deficiências. Juran trouxe também o conceito de cliente externo/interno. Externo é aquele que recebe o produto final da companhia e o cliente interno é o responsável por um processo que é sucessor a outro dentro da mesma empresa, por exemplo, a área de produção é cliente interno da área de compras. No entanto, como essas atividades tinham caráter essencialmente reativo, uma vez que buscam somente a eliminação dos problemas, sem resultar em processos mais eficazes, novos requisitos, conceitos e princípios de gestão foram agregados a esses controles, em consonância com as novas necessidades e tendências apresentadas, resultando em uma nova fase – A Gestão da Qualidade. Desta forma, a Qualidade vem se tornando cada vez mais uma ferramenta estratégica para as organizações que buscam um diferencial competitivo, por meio da demonstração da capacidade de gestão eficaz sobre os dados gerados, através da implantação dos novos conceitos e princípios, e uma pró-atividade na tomada de decisões gerenciais objetivas e diferenciada. 9 CAPÍTULO I Q U AL I D AD E N O C O N T E X T O H I S T Ó R I C O Há muitos anos atrás os produtos eram trocados, era o tão conhecido escambo. Onde se trocava pão, por exemplo, por um pedaço de couro para fazer sapatos e assim por diante mercadorias e praticamente sem preocupavam se às pessoas vendê-las conseguiam pelo concorrência. o produto preço Os era a produzir que queriam vendedores real suas e não se necessidade do cliente, se era de qualidade e muito menos ouviam a opinião dos clientes a respeito do seu produto, porque o que importava era vender, apenas. Com o passar do tempo, o mundo se tornou capitalista e esse sistema significa dizer que a riqueza está com uma camada muito baixa da sociedade, ou seja, os donos de fábricas, indústrias ou empresas de grande e médio porte. A maioria das pessoas são os que trabalham para essas empresas e acabam ficando com a menor parcela da riqueza gerada por todo esse trabalho. Isto é Capitalismo, ou seja, muita riqueza para poucos e muitos para pouca riqueza. Quando a qualidade chegou ao chão de fábrica, no século XX, a visão de Taylor ganhou espaço e isto significa dizer que o planejamento e estratégia das empresas partiam dos gerentes, engenheiros e diretores e a parte operária e supervisores ficavam com a produtividade. O resultado foi grande crescimento na produção e vendas, mas logo se percebeu que a Qualidade ficava em segundo plano. Foi criado então um departamento de Qualidade para registrar as não conformidades e realizar inspeções de qualidade dos processos. Já nas empresas de serviço, essa 10 medição dos processos já se tornou mais difícil e demorado, mas trouxe muitos benefícios para seus clientes. Qualidade depois da Segunda Guerra Mundial Os passos mais importantes sobre Qualidade surgiram no Japão. Logo após a segunda Guerra mundial, esse país se encontrava muito estrategicamente arruinado e pobre. Pensaram, então, em produzir seus produtos com máxima qualidade, pois somente ousando e arriscando poderiam se reerguer e voltar a competir com os produtos internacionais. Foi o que aconteceu. O Japão extremamente perfeccionista, detalhista e determinado lançou eletroeletrônicos e eletrodomésticos no mercado com garantias maiores que a dos concorrentes. Várias como os 5S ferramentas palavras em de qualidades japonês que eram utilizadas significam: Seiri: Senso de utilização. Seiton: Senso de ordenação. Seisō: Senso de limpeza. Seiketsu: Senso de Higiene. Seiketsu traduz-se por higiene, Shitsuke: Senso de autodisciplina. Os princípios da Qualidade Total estão fundamentados na Administração Científica de Frederick Taylor e f o r a m f u n d a m e n t a i s p a r a o sucesso dos processos fabris. Também aplicado em empresas prestadoras de serviço. As empresas americanas reagiram motivando os funcionários a produzir com qualidade. Porém os produtos japoneses já haviam ganhado seu espaço e credibilidade no cenário mundial. Para Deming, a qualidade é definida consoante às exigências e as necessidades do consumidor. Como elas estão em mudanças permanentes especificações de qualidade devem ser alteradas constantemente. Só que Deming considera não ser suficiente cumprir as especificações. É preciso utilizar os instrumentos de controle estatístico de qualidade, em vez da mera inspeção de produtos. Esta não melhora a qualidade, não a garante e até 11 aceita certo número de defeitos. Ele recomenda igualmente uma seleção criteriosa dos fornecedores com que a empresa trabalha. Deming criticou o sistema empresarial norte-americano por não apostar na participação dos trabalhadores no processo de decisão. Ele argumenta que os gestores são responsáveis por 94% dos problemas de qualidade. O seu principal papel é remover as barreiras na empresa que impedem a realização de um bom trabalho. “Os executivos devem fazer os outros trabalhar melhor, e não apenas mais”, é uma das suas frases famosas. P AD R O N I Z AÇ Ã O E P R O C E D I M E N T O S Padronização dos processos Definição: Segundo (Cury, 2000, p. 350) a definição de um processo é uma série de tarefas ou etapas que recebem insumos, tais como, materiais, informações, pessoas, métodos e máquinas, que geram produto físico, ou serviço. Considerando o significado da palavra padronização, “[...] nas empresas modernas do mundo a padronização é considerada a mais fundamental das ferramentas gerenciais” (CAMPOS, 1992, p. 1). Uma ferramenta gerencial Em tempos de globalização em que a competitividade é acirrada, a organização não pode perder clientes, não pode perder recursos financeiros e nem perder tempo, pois a necessidade de inovação torna-se constante em seus produtos e processos, a fim de obter estruturas mais leves e enxutas, diminuir custos, aumentar a produtividade e não perder espaço no mercado. A padronização de processos é o caminho seguro para a produtividade e competitividade ao nível internacional. Produto e serviços estão diretamente ligados à palavra processos. 12 Dentro de qualquer organização o trabalho realizado faz parte de algum processo. Todo produto ou serviço só se concretiza através de um processo e da mesma maneira não acontece um processo sem um produto ou serviço. O mundo está em constantes mudanças em qualquer área ou segmento da sociedade. No ambiente organizacional não é diferente. A tecnologia de ponta, mudanças nos hábitos dos consumidores, mudança na produção dos produtos e serviços fazem com que a organização invista em reestruturação para se manterem flexíveis e inovadoras no ambiente competitivo. A área empresarial tem apresentado um interesse acentuado sobre a mudança organizacional e desenvolve, aprimora as abordagens e metodologias destinadas ao realinhamento estratégico entre sua estrutura, objetivos, padronização e processos. Um bom gerenciamento de processos viabiliza sua melhoria, proporciona uma produção mais uniforme, reduz custos, aumenta a eficiência dos processos e busca quais os produtos finais, que proporcionam maior satisfação aos clientes. Respaldado pelas pressuposições mencionadas acima, o presente artigo busca informações que levarão a visualização da real importância que a implantação da padronização numa empresa tem diante a eficiência da organização. Ferramenta muito usada na gestão de procedimentos O ciclo PDCA, cilo de Deming é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua. Uma ferramenta muita eficaz na gestão de processos é o PDCA. O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução. Os passos são os seguintes: 13 Figura 1 Ciclo PDCA de Gerenciamento de Processos http:paginas.terra.com.br/negócios/processos2002/ciclo_pdca.htm EVOLUÇÕES DA QUALIDADE E SURGIMENTO DAS NORMAS ISO O desenvolvimento das teorias da administração e conceitos que marcaram décadas de gerenciamento tem sido apresentado por diversos olhares ou perspectivas. O olhar da administração, pela perspectiva da qualidade e a evolução desse movimento, nos mostra que, ao longo dos anos, muito se tem a comemorar, mundialmente e no Brasil, em conceituação, princípios, o papel do ser humano nos programas de qualidade e, finalmente, alguns fatores que podem levar ao sucesso na implantação dos programas de qualidade. Qualidade tem sua existência desde os primórdios do mundo. Historicamente, o homem procurou o que mais se adequasse às suas necessidades, fosse de ordem material, intelectual, espiritual ou social. A relação cliente-fornecedor, tão difundida nos dias atuais, na verdade sempre existiu no âmbito familiar, entre amigos, nas organizações de trabalho, na 14 escola e na sociedade em geral. Persegue-se de forma intensa a qualidade de produtos e serviços como forma das empresas atenderem às expectativas de seus clientes e, assim, manterem-se competitivas e assegurarem sua sobrevivência num mundo globalizado. Nos últimos cem anos, constata-se uma grande evolução, e mesma deve ser analisada no contexto mundial, no Japão e no Brasil. Cada vez mais, a preocupação com a gestão das organizações, seja ela voltada para a qualidade do produto e/ou serviço, para o meio ambiente, para a segurança e saúde ocupacional, para a responsabilidade social e tantas outras, vem sendo o foco de todos na cadeia produtiva e, principalmente, dos clientes durante suas aquisições. Ao longo da história da administração, a cada década uma palavra de ordem é encarada como o termo da moda. Nos anos 60, o marketing era a palavra mágica para combater os concorrentes. Na década de 70, a ênfase estava na produção. Nos anos 80, foi a hora e a vez da qualidade como palavra de uso corrente no vocabulário de administradores. Qualidade é de fato um conceito complexo e multifacetado. Não se trata de uma atividade ou características singulares e nem de um sistema ou de um departamento. É a soma de todas as características de um produto ou serviço que contribuem para sua superioridade e excelência. “Qualidade é adequação ao uso. Esta definição de qualidade aponta para duas direções: características de produto que atendem necessidades de clientes e ausência de deficiências.” (Juran,1991,p.12) Deming conceitua qualidade associando-a a satisfação do cliente, e sua filosofia é fundamentada em três princípios básicos: orientação para o cliente, melhoria contínua e a qualidade é determinada pelo sistema. Atualmente, ela continua na rotina das empresas. E não deve ser considerada como modismo de época, mas sim, como o produto de todos os esforços realizados dentro de uma empresa. Apesar de o termo qualidade ser de difícil conceituação, por sua subjetividade e por apresentar uma série de 15 definições que contribuem para a complexidade do seu entendimento, o conceito de qualidade é aplicado em todos os setores e em todos os tipos de organizações (públicas, privadas, grandes, pequenas, lucrativas e não lucrativas etc.), e vem sofrendo, ao longo dos anos, modificações que visam abarcar cada vez mais aspectos da gestão das organizações. Procura-se demonstrar, então, que um dos caminhos para se alcançar qualidade seria a implantação das normas ISO, pois essas são normas norteadoras para as organizações que desejam determinar de forma ordenada e consistente seus processos, visando obter a certificação e proporcionar serviços e produtos de qualidade aos seus clientes. As normas IS0 regulamentam sistemas de gestão da qualidade de forma a permitir a existência de um modelo de gestão capaz de garantir a qualidade de empresas, produtos e serviços. A proliferação inicial de normas nacionais e estrangeiras sobre sistemas da qualidade que impulsionou a criação do TC 176 (Comitê Técnico da Qualidade) da ISO (Organização Internacional de Normalização) em 1979, e, posteriormente, a emissão inicial das normas da série ISO 9000 em 1987 continua na atualidade, com a criação contínua das diversas normas para setores específicos, acrescida de normas de sistemas de gestão para outras disciplinas, por força de uma economia globalizada e seletiva. Isso tem levado organismos de normalização e associações representativas de classes distintas à elaboração de padrões contendo requisitos específicos para sistemas de gestão. Além dos programas e ferramentas da qualidade no mundo, é importante que se tenha um organismo que contribua para o desenvolvimento das organizações no mundo todo, e promova o surgimento e desenvolvimento de normas nas mais diversas especialidades. No mundo globalizado e interdependente, competitivo, a diversidade de produtos e serviços gerados por diferentes países, regiões e organizações representa cada vez mais um maior desafio. Diz-se então, de uma maneira muito simplificada, que foi exatamente a necessidade de aproximar os padrões de produção que gerou os primeiros esforços de criação e implantação de normais industriais em nível internacional, há quase cem anos. A International 16 Electrotechnical Commission (IEC), de 1906, tem sido considerada a pioneira na coordenação do processo para o estabelecimento de medidas e critérios unificados, respeitados entre indústrias de diferentes países. O reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido pela IEC levou à criação de inúmeras outras organizações semelhantes. Aos poucos, esses grupos foram constatando o desperdício de esforços coincidentes, além do risco que a sobreposição de normas poderia representar para o sistema produtivo. Isso contribuiu para a integração de algumas dessas organizações e o desaparecimento de outras. Na direção de um esforço maior de cooperação, em 1946, foi criada a International Organization for Standardization, a conhecida ISO, organização não governamental de órgãos de normalização de todo o mundo, que reúne atualmente mais de 150 países. Desde seu contexto de emergência, a IS0 vem consolidando-se não apenas como um respeitado fórum internacional de normas e padrões, mas como verdadeiro network, agregador de institutos de finalidades afins, espalhados pelo planeta. Como a ISO oferece soluções que vêm ao encontro das necessidades das organizações, da sociedade, seus padrões já foram adotados por cerca de 634 mil organizações em 152 países, trazendo melhorias nas áreas de desenvolvimento, produção e suprimentos das organizações, com o objetivo de tornar o processo mais eficiente, seguro e limpo. As certificações ISO 9000 e ISO 14000 estão entre as mais conhecidas normas internacionais, a primeira, em qualidade, e a segunda, em meio ambiente. Seus padrões internacionais são estabelecidos por meio de acordos entre os representantes de todas as partes envolvidas em determinado setor. A ISO possui hoje cerca de 3.000 Comitês Técnicos, Subcomitês e Grupos de Trabalho, dos quais participam cerca de 50.000 experts anualmente. A International Organization for Standardization tem sua sede na Suíça. O escritório central em Genebra coordena o sistema e publica os padrões finais. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 17 é o órgão responsável por nos representar nos comitês da ISO e editar as normas no país (NBR ISO). Normas ISO 14000 Sistema de gestão de Responsabilidade Sócio Ambiental, ISO 9000 Descrevem-se os fundamentos do sistema de gestão da qualidade e estabelece a termologia do sistema de gestão da qualidade. Exemplos de empresas prestadoras de serviços que utilizam a Norma ISO 9001-2008 • SHV GAS Brasil A SHV Gás Brasil é uma subsidiária do grupo holandês SHV Energy, maior distribuidor privado de Gás LP do mundo. Como nossa matriz, atuamos no mercado de distribuição de Gás LP, oferecendo soluções para dos mais diversos tamanhos, de pequenas residências a grandes indústrias. A SHV Gás Brasil responde por aproximadamente 23,5% do mercado brasileiro de Gás LP. O volume anual comercializado pela empresa é de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas, para atender a cerca de 25 mil postos de revendas distribuídos por todo o país (exceto em parte da Região Amazônica), 10 milhões de famílias brasileiras (clientes domiciliares) e mais de 20 mil clientes industriais e comerciais (abastecidos com Gás LP a granel). A SHV "Assegurar Gas que Brasil as tem atividades como de política instalação de qualidade: e abastecimento a granel de Gás LP estejam em conformidade com o sistema da qualidade, buscando a melhoria contínua: da satisfação dos clientes, da responsabilidade, dos processos e dos valores humanos. Utilizando para isso ética, respeito às leis, ao meio ambiente e às pessoas." “A SHV Gás Brasil, empresa detentora das marcas Supergasbras e Minasgás, recebeu o Certificado Internacional de Qualidade ISO 9001 para o 18 abastecimento e instalação de centrais de gás LP a Granel. Para esta conquista, foram dedicados quatro meses para elaboração de manuais de qualidade, procedimentos internos, instruções de trabalho e registros de qualidade, além de rever e padronizar os processos internos das centrais de Gás LP a granel. Tudo isso com o objetivo de adequar a companhia às exigências do certificado. Objetivo: visa estabelecer, documentar e manter um Sistema de Gestão da Qualidade para sustentar seu esforço de prover seus clientes com produtos e serviços com a qualidade contratada, melhorando continuamente a sua eficácia de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 9001:2008. Para isso, a SHV Gás Brasil identificou os processos necessários, determinou as suas sequências e interações, os critérios e métodos necessários para assegurar a eficácia da operação e controle dos mesmos, garantindo a disponibilidade de recursos e informações necessárias para apoiar sua operação e monitoramento. Gestão de processos: os processos são monitorados, medidos e analisados e ações são implementadas para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua dos mesmos. Cada setor envolvido diretamente pelo Sistema de Gestão da Qualidade deve estabelecer procedimentos documentados para manter a continuidade de cada atividade ou função que afete a Qualidade. Os procedimentos devem estar consistentes com os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001:2008, com a Política da Qualidade e acessíveis ao pessoal envolvido para referência e implementação controle de documentos que estabelece as regras para elaboração, redação e apresentação de documentos, de modo a garantir que os documentos sejam apresentados de maneira uniforme, qualquer que seja o seu conteúdo. A direção da SHV Gás Brasil evidencia seu comprometimento com o desenvolvimento e com a implementação do SGQ e a melhoria contínua de sua eficácia, estabelecendo a Política da Qualidade, bem como seus objetivos e metas, comunicando à organização a importância do atendimento aos requisitos dos clientes e aos requisitos regulamentares e legais, conduzindo as 19 análises críticas pela alta direção e assegurando a disponibilidade de recursos para a Gerência. • SUPRISUL Através do desenvolvimento de projetos customizados (de acordo com o modelo de negócio e as necessidades de cada cliente), a Suprisul propõe a solução que melhor atenda aos objetivos de cada organização. Com uma oferta de mais de 20 mil itens para locação, entre eles: computadores, servidores, impressoras, monitores LCD/LED, projetores, mini PCs, totens interativos, a Suprisul possui o know-how para garantir a disponibilidade dos equipamentos para a necessidade de sua empresa. Na área de impressoras e multifuncionais, a Suprisul tem como diferencial a realização de um trabalho completo de contenção de custos, otimização dos processos, gerenciamento remoto e controle do volume de impressão por usuário. Acompanhando as iniciativas mundiais promovidas pelas empresas de TI, a Suprisul também possui o ThinNet, tecnologia Thin Client para centralização e simplificação do processamento de dados, que permite uma economia de energia de cerca de 80% em relação ao PC comum, assim como a redução dos custos de informática das empresas em até 40%. • UM Investimentos Uma empresa que atua na corretagem de valores onde o foco é atender o cliente de uma forma completa, globalizada. Proporcionar inovação desde o atendimento à criação de novos produtos à diferentes tipos de clientes. A empresa vem crescendo fortemente em seu mercado e como todo crescimento traz dificuldades a serem tratadas. A UM Investimentos resolveu investir no aperfeiçoamento de seus controles internos e no treinamento da força de vendas para minimizar as reclamações de seus clientes. 20 Em seus arquivos havia um vasto e completo número de clientes personalizados que facilitou a implementação de um novo sistema que cruzava as informações dos clientes. Quando o cliente ligava o sistema já apresentava os melhores investimentos para ele. Isto foi um grande diferencial. Fazia o cliente se sentir único e agilizava o atendimento com qualidade e foco. O número de reclamações caiu em 55%. 21 CAPÍTULO II Controles Internos De acordo com o (dicionário de Aurélio ,1988, p.136) controle é ato ou poder de controlar, fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos ou entidades para que não se desviem de normas preestabelecidas. É possível dizer que o controle em si traduz comando sobre algo ou alguém. Controle também definido por (Chiavenato, 1993, p.635), como “a função administrativa que consiste em medir o desempenho a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos sejam realizados”. Esta definição está mais aplicada à função administrativa de controlar as atividades dos colaboradores a fim de que os objetivos sejam alcançados, uma vez que já foram traçadas as metas para seu alcance. É interessante que sejam estabelecidos padrões para medição dos desempenhos em tempo real. Desta forma, há condições de agir preventivamente no combate aos erros e controle de suas causas. Controles internos contábeis A função administrativa, no controle, é a mais importante, por ser através dela que há o monitoramento das tarefas executadas e a avaliação das atividades e resultados esperados contribuindo para que o planejamento seja realizado de maneira eficaz. Segundo (Chiavenato, 1993, p. 654), “cada organização requer um sistema básico de controles para aplicar seus recursos financeiros, desenvolver pessoas, analisar o desempenho financeiro e avaliar a produtividade operacional”. O grande desafio dos gestores é realizar cada um desses controles de forma integrada e participativa. São três tipos de controles: os estratégicos, táticos e operacionais. Primeiramente, os controles estratégicos mais conhecidos como controles organizacionais. São definidos pela cúpula da diretoria das 22 empresas. Traçados de tal forma que dão o norte para as empresas. Numa linguagem de difícil entendimento para os demais colaboradores e posteriormente são traduzidas para melhor aplicabilidade por todos os colaboradores. Logo em seguida os controles táticos, que são feitos após os controles estratégicos e estão num nível intermediário, referindo-se a cada uma das unidades operacionais, onde começa na prática o que foi planejado, por isso estão mais voltados ao médio prazo, como por exemplo, o ponto de equilíbrio, que é um ponto de intersecção entre a linha de vendas e a de custos totais. Por último, os controles operacionais são realizados no nível operacional da organização e são projetados em curto prazo sendo traduzido numa linguagem mais coloquial a fim de alcançar a estratégia definida pela alta administração. Para tanto, a empresa tem que ter disciplina através de um processo em preparar uma pessoa de modo que ela possa desenvolver autocontrole e tornar mais eficaz em seu trabalho. Já a ação disciplinar é a ação corretiva realizada sobre o comportamento de pessoas, no intuito de orientar e corrigir desvios ou discrepâncias, assim sendo esse tipo de ação deve ser esperado, impessoal, imediato, consistente, limitado a propósito e informativa. Por exemplo: o controle de qualidade, envolvendo processos de verificação de materiais, produtos e serviços assegurando que eles alcancem elevados padrões. Sendo o controle uma das formas de medir e corrigir o desempenho, assegurando que os objetivos e os planos que foram estabelecidos serão alcançados e que os controles táticos, estratégicos e operacionais servirão para oferecer segurança ao sistema que foi implantado, a organização também deve se preocupar com o ambiente no qual o controle vai ser inserido. Numa organização, os colaboradores fazem parte do controle interno ou área de qualidade total servem de modelo gerencial criado pela mesma, constituindo-se em elementos importantes de todo o processo administrativo. Esses componentes são definidos pela empresa e que podem fazer parte do seu ambiente, como as atividades de controle e avaliação de riscos. 23 Toda ação corretiva age para eliminação de algum problema de forma, muitas das vezes, drástica a fim de conter o erro encontrado. Afinal, tornou-se elemento impedidor para alcance de metas estabelecidas. E quando o mesmo ocorre, ele poderá ser percebido através de um sintoma, que é a evidência maior que o mesmo existe. Como, por exemplo, indivíduos agindo em conluio no sentido de omitir uma informação ou um ato lesivo à empresa, alterando dados no sistema no intuito que o problema não seja identificado pelo controle, mas pelo fato do sintoma ter se apresentado. Sendo assim, o administrador poderá observar que um sistema eficaz de controle necessita reunir alguns aspectos relevantes, como orientação estratégica para resultados, orientação rápida para as exceções, autocontrole e objetividade. O gerente da empresa e o subordinado irão planejar, atuar individualmente e controlar e avaliar em conjunto. Para tanto, o objetivo maior dessa aliança será alcançar as expectativas desejadas e manter esse padrão, através de um ambiente de controle padronizado, aplicando, se possível, testes de observância. As atividades de controle são muito importantes para que a empresa chegue a atingir seu objetivo. Numa empresa contábil, essas atividades servem para direcionar as pessoas a seguir o plano de ações estabelecido na estratégia e as avaliações de desempenho são constantes e como resultado esperado, melhores desempenhos financeiros e comerciais. Um sistema de controle interno é utilizado para um determinado momento da empresa, tendo que ser alterado ao longo do tempo. O que foi eficiente para uma situação passada talvez não tenha mais o efeito desejado ou não possa mais ser aplicado. Isso é explicado por causa das mudanças que podem ocorrer nos negócios, entrada de pessoas novas, falhas que ocorrem na supervisão, como também a falta de tempo ou de recursos materiais, além de outros fatores de pressão. Diante disso, a empresa deve observar se nas circunstâncias que o controle foi concebido alguma mudança ocorreu deixando o sistema de controle interno mais frágil, deixando-o menos perceptível aos novos riscos, através da monitoração. Essa assegura que o controle interno continua a operar efetivamente. Este processo envolve a avaliação sobre o desenho e 24 funcionamento dos controles, a ser feito por pessoas gabaritadas e dentro de uma periodicidade adequada, a fim de que ações necessárias possam ser tomadas. O processo de monitoramento poderá ser efetuado de duas maneiras distintas: através de atividades contínuas ou avaliações in loco. Na verdade, quanto maior o grau de efetividade do monitoramento contínuo, menor será a necessidade de avaliações in loco. Afinal, as atividades de produção das empresas são distintas e cada monitoramento deve se adequar ao tipo de atividade. A gerência é quem vai julgar a necessidade da realização de algum tipo de avaliação, a partir do momento que ocorrerem mudanças e riscos associados às mesmas, através da competência e experiência do pessoal responsável pelo controle. A avaliação do sistema de controles internos de uma empresa é um processo por si próprio. As técnicas que serão utilizadas dependerão de cada organização e do momento que for realizado, porém a disciplina deverá existir para manter a integridade do sistema. Enfim, a análise do sistema deve ser conduzida de tal forma a concluir se há segurança razoável aos objetivos propostos. Fraudes contábeis: ausência de controle ou índole? http://www.jfsauditores.com.br/conexaoEmpresarial_1.html “Este artigo foi publicado em fevereiro de 2009 com o titulo de “Fraudes contábeis: ausência de controle ou de índole?”, mas alguma coisa me diz que ainda é bem atual, leia a seguir e tire suas conclusões. É interessante que quando é noticiado algo sobre fraude contábil ou financeira de empresas ou de fundos de investimentos, a maioria dos empresários se pergunta se possuem solidez e confiabilidade. Muito se publicou, por exemplo, sobre a indiana Satyam Computer Service ou o Fundo Americano Madoff. Isso porque não vamos ficar aqui relembrando de Barings, Worldcom, Enron, Parmalat, entre outras empresas que nos fornecem subsídios através de exemplos práticos de como não gerir uma empresa. As 25 melhores práticas de controles contábeis e/ou internos existem, mas muitos ainda não aceitaram as mudanças e são reticentes às mesmas. Mas como podemos mudar a cultura dos administradores e/ou gestores e fazer com que eles dêem apoio à implementação dos controles?” A cultura organizacional de uma empresa mostra sua personalidade empresarial. Em termos gerais, seus costumes e suas atitudes próprias. A alta administração transmite essa cultura e devem dar o melhor exemplo, afinal, os colaboradores são o espelho destes. Caso a empresa tenha, por exemplo, o diretor financeiro envolvido em escândalos com processos de licitação como a empresas pode exigir dos colaboradores transparência e eficiência nas atividades. Existem inúmeras ferramentas de controle, que na realidade são conjuntos de sistemas informatizados, processos, políticas e pessoas. Mas sabemos que as fraudes ocorrem, na maioria dos casos, por conluio de várias pessoas e, infelizmente, até mesmo com a participação de membros da alta administração–aqueles que têm o poder de autorização e aprovação. Entretanto, não estão acima das regras e da Lei. Em casos isolados, temos colaboradores que percebem uma situação em que pode haver fraude e a pratica uma vez, não é percebido e torna a praticar outras vezes por tanto é interessante que haja a rotatividade de pessoas em suas atividades. No setor de contas a pagar e receber, por exemplo, isso deve ser uma constante afinal por mais complexa e grande possa ser a empresa, quando há um período prolongado de pessoas nas mesmas áreas a probabilidade de fraude aumenta. http://www.jfsauditores.com.br/conexaoEmpresarial_1.html “Pesquisas sobre fraude no Brasil costumam demonstrar que os itens de maior preocupação das pessoas é a insuficiência do sistema de controles internos seguido por controles internos burlados, particularidades do ramo de atuação, além da falta de condução responsável da empresa.” Identificar ambiente frágil e suscetível a fraudes é uma das responsabilidades das empresas de auditoria, o mais importante nesse 26 contexto é que as empresas contratantes devem, por ética e responsabilidade, ser transparentes nos controles de suas organizações. Os órgãos fiscais e regulamentadores têm também responsabilidades, que se forem bem executadas não permitirão acordos ou jeitinhos com empresas de auditoria interna. Controles gerenciais A Contabilidade Gerencial e seus métodos são muito utilizados como ferramenta importante na geração de informações que auxiliem o processo decisório. Além das organizações manufatureiras, vemos sua aplicação em outros setores da economia: como as prestadoras de serviço e até entidades não governamentais. A atuação de controles gerenciais nas áreas principais das empresas, como controle de custos, orçamento, faturamento, contas a pagar, recebimento fiscal, contabilidade, comercial e atendimento ao cliente, dependendo do ramo de atuação de cada empresa, será de extrema valia. Haja vista que um programa de controle gerencial eficaz trará benefícios significativos para a empresa. Sinergia entre os colaboradores A relação Custo X Benefício deve ser aplicada juntamente a um sistema de controle gerencial eficaz e participação ativa de todos os colaboradores da organização. O conjunto de metas e o esforço para alcançar os objetivos através dos colaboradores devem estar ligados a um sistema de recompensa. A 27 escolha de recompensas pertence claramente a um sistema geral de controle gerencial, podendo ser monetárias e não monetárias. Os exemplos incluem aumento de salário, bônus, promoção, elogios e auto satisfação. Percebe-se que as pessoas serão motivadas a produzir quando percebem que seus esforços a levarão a um desempenho bem-sucedido e à obtenção das recompensas almejadas. Os esforços da gerência ou administrador de pessoas de um setor, no sentido de motivar seus colaboradores, devem se concentrar em esclarecer o “caminho” de um subordinado para uma meta ou objetivo desejado. Controles internos operacionais O controle interno, quando tratamos de organizações, consiste em um processo executado ao longo da gestão da organização, que é realizado por vários atores e que busca fornecer segurança razoável sobre o alcance dos objetivos organizacionais nas seguintes categorias: eficácia e eficiência operacional, mensuração de desempenho e divulgação financeira, proteção de ativos, cumprimento de leis e regulamentações. “ auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica” (http://www.jfsauditores.com.br/conexaoEmpresarial_1.ht ml) A partir da confrontação das situações encontradas durante a verificação das conformidades da operacionalização dos controles com os padrões pré-determinados pela própria organização, é possível detectar se as evidências que formarão a opinião sobre a regularidade ou não da ação desses controles sobre a gestão dos processos em análise. 28 Nessa premissa, a auditoria operacional pode ser entendida como um processo de avaliação das ações e dos procedimentos relacionados à execução das atividades inerentes à gestão das organizações, e que tem como objetivo principal o de emitir opinião sobre o nível de eficácia, de eficiência e de efetividade com o qual essas ações e procedimentos vêm sendo desenvolvidos. Além de apontar imperfeições no sistema de gestão, a auditoria operacional busca auxiliar a administração com a elaboração de recomendações que visem o aprimoramento dos procedimentos e dos controles para que assim possibilitem o aumento do resultado organizacional. A avaliação do nível de segurança dos controles internos das organizações é de fundamental importância para a determinação da extensão dos testes de auditoria que serão aplicados por auditores externos, para a emissão de parecer sobre a consistência dos resultados expressos nos relatórios gerenciais das organizações. 29 CAPÍTILO III O COSO: o que é e como surgiu A comissão nacional sobre fraudes financeiras foi criada nos Estados Unidos em 1985. Seu primeiro objeto de estudo foram os controles internos. Logo em 1992 foi publicado o trabalho: Controles Internos – Um Modelo Integrado. Essa publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos controles internos. Posteriormente, a comissão transformou-se comitê que passou a ser conhecido como C.O.S.O. (Comitê das Organizações Patrocinadoras). Uma entidade sem fins lucrativos que se dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa. O Comitê das Organizações Patrocinadoras, em definição padrão, deliberou o conceito para controles internos e emitiu o relatório que provê uma matriz com a qual as organizações podem revisar e melhorar seus sistemas de controles internos. Em linhas gerais, o sistema C.O.S.O., auxilia na identificação dos objetivos essenciais do negócio de qualquer organização e define controle interno e seus componentes, fornecendo critérios a partir dos quais os sistemas de controle podem ser avaliados. Sua atuação nas empresas Segundo o Comitê das Organizações Patrocinadoras, o ambiente de controle estabelece a fundação para o sistema de controle interno fornecendo a disciplina e a estrutura fundamentais. O COSO está ligado diretamente a controles internos, os quais devem compreender o plano da organização e o conjunto coordenado de métodos e medidas, adotados pela empresa, para: proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração. 30 O comitê garante também que a confiança nos registros contábeis e financeiro seja respeitada, pois, todas as transações devem ser registradas e todos os registros devem refletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramento corretos. Para o COSO, controle interno é um processo constituído de componentes, que estão inter-relacionados e presentes em si: ambiente interno; atividade de controle; informação e comunicação; avaliação de gerenciamento de riscos: resposta ao risco, monitoramento, identificação dos riscos e perigos, análise de riscos, avaliação de riscos e tratamento dos riscos. Estes devem estar em perfeita sintonia para garantir que as empresas não estejam em ricos de fraudes ou com relatórios deficientes. Reconhecimento Internacional Este comitê obteve reconhecimento internacional em decorrência da globalização e padronização das técnicas de auditoria bem como as regras que são praticadas hoje em dia no Brasil e em quase todo o mundo. 31 CONCLUSÃO O mundo está sempre em movimento e evolução. Assim são as empresas, os relacionamentos, as atividades, os sistemas, os relatórios gerenciais e programas. Mas todos esses devem acompanhar a evolução dos seus clientes. Estes que, de maneira comportamental e involuntária, determinam a diretriz e estratégia que as empresas devem traçar. Este trabalho tentou mostrar esta evolução no que diz respeito à norma ISO 9001-2008. Inicialmente as empresas manufatureiras ou fábricas implantaram normas de certificação com o objetivo de melhorar, corrigir e até mesmo direcionar seus controles internos. Obviamente o resultado final é o crescimento e desenvolvimento de suas atividades e colaboradores. Nos últimos anos, tivemos esta tendência para empresas prestadoras de serviço. Evidentemente, não foi fácil criar e implantar processos e procedimentos para atividades que são intangíveis. Mas não foi impedimento para que essa norma fosse implantada e adaptada às diversas realidades. Preocupadas também com sua imagem as empresas prestadoras de serviço resolveram se organizar e investir em certificações de controles internos, a mais usada é a ISO 9001-2008. Isto é bem visto pelos clientes, fornecedores e investidores que consideram seus parceiros nos negócios. 32 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1993. CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira de. Gestão da Qualidade: princípios e métodos. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1993. Dicionário de Aurélio. Editora Nova Fronteira, 1988, p.136. FIPECAFI - MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC - 1ª edição (2010) Jornal Valor Econômico, Quarta-feira, 13 de Abril de 2011, página D2. http://www.bureauveritas.com.br/wps/wcm/connect/bv_br/Local/Home/AboutUs/Our-History/ http://www.suprisul.com.br/?suprisul=certificados http://pt.wikipedia.org/wiki/COSO http://intranet.shvgas.com.br/iso_docs/F110816.pdf 33 BIBLIOGRAFIA CITADA CURY, Antonio. Organização e métodos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Juran, Joseph M. Controle da qualidade. ed. São Paulo: Makron Books .Vol.2, 1991. http://www.jfsauditores.com.br/conexaoEmpresarial_1.html http://runonce.msn.com/runonce3.aspx 34 ANEXO Este fluxograma retrata o processo de envasamento do gás LP. São dois os tipos de envase: em botijões que seguem pra residências e comércios que os utilizam e a granel, estes seguem para as indústrias, fábricas e comércios que os utilizam. Fluxograma macro do Negócio Manual de Gestão da Qualidade (www.shvgas.com.br), 2011, pag.8 35 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I – A HISTÓRIA 9 CAPÍTULO II - CONTROLES INTERNOS 21 CAPÍTULO III – O COSO 29 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 BIBLIOGRAFIA CITADA 33 ANEXOS 34 ÍNDICE 35