À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; PERFIL DO ESTILO DE VIDA RELACIONADO À SAÚDE DOS BANCÁRIOS DE SORRISO ± MT JOÃO RICARDO GABRIEL DE OLIVEIRA, ODIMAR BIANCHIN, ADELAR A. SAMPAIO, MARCIO ALESSANDRO C. BAEZ, CLEBER MENA LEÃO JUNIOR [email protected] O estilo de vida possui uma relação muito estreita com a saúde e qualidade de vida. Partindo desse pressuposto buscamos avaliar o perfil do estilo de vida relacionado à saúde dos bancários de Sorriso±MT. Foram analisados os principais fatores que influenciam na qualidade de vida e na saúde dos indivíduos como: nutrição, atividade física, comportamentos relacionados prevenção da saúde, convívio social e estresse, por meio do questionário Perfil de Estilo de Vida de Nahas, Barros e Francalacci (2000), analisados descritivamente. Os resultados indicaram perfil negativo nos aspectos de alimentação e atividade física; e, em contrapartida, o comportamento preventivo, relacionamento social e controle de estresse demonstraram escores significativos para caracterizar um perfil de estilo de vida saudável. Destacamos a necessidade de desenvolver ações para promoção da saúde e prevenção de doenças, contribuindo de forma positiva para um estilo de vida saudável para essa população. Palavras-chave: Estilo de vida, Qualidade de vida, Bancários. PROFILE OF LIFESTYLE RELATED HEALTH OF BANKING OF SORRISO ±MT Abstract The lifestyle has a very close relationship with the health and quality of life. Based on this assumption we sought to evaluate the profile of lifestyle-related health of banking of Sorriso ± MT. Were analyzed main factors that influence the quality of life and health of individuals as: nutrition, physical activity, preventive health behaviors, social interaction and stress, through the questionnaire Lifestyle Profile Nahas, Barros and Francalacci (2000). Analyzed descriptively. Results indicated negative profile on aspects of diet and physical activity, and, in turn, the preventive behavior, social relationships and stress management showed significant scores to characterize a profile of healthy lifestyle. We emphasize the need to develop actions for health promotion and disease prevention, contributing positively to a healthy lifestyle for this population. Keywords: Lifestyle, Quality of life, Banking. Introdução Se analisarmos a atual conjuntura que estamos vivendo hoje, com mudanças e transformações, o avanço da tecnologia cada vez mais surpreendente, é possível constatar que as empresas inseridas nesse contexto estão adotando novos métodos de administração, querendo disputar novos mercados. Com base na situação atual, as grandes empresas estão repensando o papel do ser humano, valorizando suas relações de trabalho e implementando programas de qualidade de vida necessitando de pessoas periodicamente sadias. Contudo, não )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; são todas que se preocupam com essa situação e com investimentos necessários para melhorar a saúde e a segurança de colaboradores no âmbito do trabalho. Percebemos que estilos de gestão focados mais nos processos de produção, podem acarretar sérias consequências negativas à proteção contra riscos e doenças do trabalho, assim como para com a saúde do trabalhador, enfim ao seu bem-estar propriamente dito. Na atualidade, saúde tem sido definida não apenas como a ausência de doenças, mas também como uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Podese também, definir saúde como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, cada uma caracterizada por pólos positivo e negativo (PITANGA, 2002). Melhoria de vida com hábitos saudáveis está relacionada a cuidar-se fisicamente bem, ter tempo para lazer, melhora do humor definição de objetivos e obter controle de sua própria vida. A qualidade de vida é um amplo conceito que aborda a saúde física, o estado psicológico, as relações sociais, o nível de independência, e as relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente, ou seja, qualidade de vida é estar em equilíbrio (JOIA, RUIZ e DONALISIO, 2007). Ao confrontarmos trabalho e saúde encontramos várias doenças relacionadas, entre elas estão: lesões por esforços repetitivos (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e o stress, comum principalmente no ambiente dos bancários, devido às pressões por produtividade, sobrecarga de trabalho e a agilidade exigida nos atendimentos (BARTOSKI e STEFANO, 2007). Trabalhos como de Oliveira (1999), Sampaio e Oliveira (2008) relacionam doenças ocupacionais, dentre elas as que afetando diretamente a saúde do trabalhador, sendo que a LER e DORT grandes destaques. Entre as doenças psicológicas comuns no ambiente de trabalho está o stress, que é objeto de vários estudos sobre doenças relacionadas ao trabalho. Considerado o grande vilão da saúde, é também um dos principais problemas das empresas brasileiras. Segundo Minayo (1992) o resultado das combinações da boa condição alimentar, de habitação, de renda, de emprego, de transporte, entre outros é )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; GHWHUPLQDP D ³VD~GH´ 6H QmR KRXYHU equilíbrio destes itens podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. Baseado nesses pressupostos, o comportamento preventivo pode proporcionar ao indivíduo condições de desenvolver ações positivas nos aspectos que tangem a prevenção de doenças e a melhora na qualidade vida. Buscando verificar o perfil do estilo de vida relacionado à saúde dos bancários de cidade de Sorriso ± MT, alisamos ações habituais relacionadas à nutrição, atividade física, relacionamento social, comportamento preventivo e controle de stress. Metodologia Esta pesquisa teve como característica uma pesquisa de campo estudo de caso com funcionários dos bancos instalados no município de Sorriso-MT, para avaliar variáveis a respeito do estilo de vida relacionado à saúde. Atualmente no Município de Sorriso possui 171 bancários distribuídos em nove agências, dos quais participaram 60 indivíduos com idade entre 20 a 43 anos, sendo 32 do sexo masculino e 28 do sexo feminino, de seis agências, selecionadas aleatoriamente. A amostra foi realizada por colaboradores efetivos das agências bancárias do município de Sorriso que desenvolvem funções de caixa e setor administrativo. A adesão à pesquisa foi de forma voluntária e o processo de coleta de dados por instituição financeira foi de forma aleatória. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário PEVI (NAHAS; BARROS; FRANCALACCI, 2000), o qual é derivado do Pentáculo do Bem Estar, igualmente subdivididos em 15 itens dentre 5 fatores: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. Foi utilizada uma escala de quatro pontos para responder aos itens: 0 nunca, 1 raramente, 2 quase sempre e 3 sempre. Para análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva para caracterização da amostra (percentagem). Os aspectos que o questionário aborda estão expressos a seguir: )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; TABELA 1: Aspectos fundamentais no estilo de vida. Aspectos considerados fundamentais 1- Nutrição 2- Atividade Física 3- Comportamento Preventivo 4- Relacionamentos 5- Estresse Dimensões abrangentes Abrange o numero de refeições diárias e a quantidade de ingestão de frutas e alimentos gordurosos; Envolve o numero de vezes por semana que realiza atividade física, tempo da atividade em minutos e intensidade; Compreende o cuidado e acompanhamento da pressão arterial e colesterol, hábitos em relação ao fumo, consumo de álcool e respeito ás normas de transito; Abrange os relacionamentos sociais, amigos, atividades em grupo, participação em associações e em sua comunidade; Indaga sobre o controle emocional, disposição de tempo para relaxar e tempo dedicado ao lazer. Fonte: Nahas (2001) Resultados A figura 1 demonstra o componente relacionados à nutrição dos bancários. Os entrevistados se mostraram quase sempre preocupados com a alimentação. Entretanto é importante observar que apenas 12,5% responderam sempre e 50% quase sempre faz 4 a 5 alimentações ao dia sendo 25% raramentee 12,5% nunca fazem 4 a 5 refeições variadas ao dia incluindo o café da manhã completo. 5HIHUHQWH j SHUJXQWD ³9RFr HYLWD LQJHULU DOLPHQWRV JRUGXURVRV"´ UHODWDUDP que sempre ingere e 41,7% quase sempre ingere e apenas 2% nuca ingere alimentos gorduroso. Quanto ao consumo de frutas pode-se observar que a maioria apresentou baixo consumo de frutas. Figura 1: Aspectos relacionados à nutrição. )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; No aspecto que envolve atividade física, a figura 2 diz respeito à prática de atividade física sendo possível observar que somente 16,7% indicaram sempre; 35,8% quase sempre; 27,1% raramente e 20,4% nunca realiza. Em relação realização exercícios que envolvem força e alongamento muscular, foram observados resultados pouco expressivos nesse quesito: 29,2% sempre realizam exercícios localizados; 37,5% quase sempre realizam exercícios que envolvam força e alongamento muscular. Em contrapartida 22,9% raramente e 10,4% nunca realizam. 1R TXH VH UHIHUH j SHUJXQWD ³9RFr UHDOL]D DR PHQRV PLQXWRVGH DWLYLGDGHV físicas moderadas ou intensas, de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias na VHPDQD´ SHUFHEH-se que: 27,1% apontam sempre; 31,3% quase sempre; 25% raramente e 16,7% nuca realiza atividade física diariamente. Ao observar as variáveis raramente e nunca, apresenta 41,7% não realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas ao menos 5 vezes por semana caracterizando a amostra estudada sedentária. Figura 2: Aspectos relacionados à prática de atividades físicas. Sobre o comportamento preventivo apresentado na figura 3, é possível REVHUYDU TXH H UHVSRQGHUDP UHVSHFWLYDPHQWH ³VHPSUH H TXDVH VHPSUH´ XVDm cinto de segurança e, se dirigem, o faz respeitando as normas de )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; trânsito, nunca ingerindo álcool quando na direção veicular. Referente à pergunta: ³9RFrQmR IXPDHLQJHUHiOFRROFRPPRGHUDomRPHQRVGHGRVHVDRGLD´ responderam sempre e 35,3% responderam quase sempre. Em contrapartida, 29,2% relataram que raramente e 14,6% nunca. Esses resultados baseados na variável fumar e bebida alcoólica tem apresentado um aspecto negativo em relação ao comportamento preventivo. 6REUH D SHUJXQWD ³9RFr FRQKHFH VXD SUHVVmR DUWHULDO VHXV QtYHLV GH colesterol e procura controlá-ORV´ UHVSRQGHUDP VHPSUH H TXDVH sempre. Sendo esse resultado positivo no aspecto preventivo. Figura 3: Questões referente ao comportamento preventivo. No componente relacionamento social conforme a figura 4, percebe-se UHVXOWDGRVVLJQLILFDWLYDPHQWHSRVLWLYRQHVVHSHUILO$RDQDOLVDUPRVDTXHVWmR³9RFr procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente de WUDEDOKR"´ UHVSRQGHUDP VHPSUH H TXDVH VHPSUH QHVVH TXHVLWR 1D questão relacionada ao lazer: 56,3% responderam sempre e 33,3% quase sempre incluem encontros com os amigos, atividade esportiva em grupo ou participação em associações. Sendo apenas 10,4% raramente possuem momentos de lazer. Esses dados indicam comportamento positivo no convívio social. )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; (PUHODomRjTXHVWmR³9RFrSURFXUDVHUDWLYRHPVXDFRPXQLGDGHVHQWLQGRse útil no seu amELHQWH VRFLDO"´ RV UHVXOWDGRV IRUDP SRVLWLYRV RX VHMD responderam sempre e 35,4% quase sempre procuram ser ativos em sua comunidade, em contrapartida, apenas 18,8% responderam raramente e 2,1% nunca estão envolvidos quesito comunidade e ambiente social. Figura 4: Questões sobre relacionamento social. A figura 5 TXHUHWUDWDVREUHRFRQWUROHGRHVWUHVVHQDTXHVWmR³9RFrSURFXUD HTXLOLEUDU R WHPSR GHGLFDGR DR WUDEDOKR FRP R WHPSR GHGLFDGR DR OD]HU"´ responderam sempre e 39,6% quase sempre. Esse resultado contribui de forma positiva nessa variável. Apenas 10,4% responderam raramente e 4,2% nunca procuram equilibrar tempo ao trabalho em relação ao lazer. Em relação à pergunta: ³9RFr PDQWpP XPD GLVFXVVmR VHP DOWHUDU-VH PHVPR TXDQGR FRQWUDULDGR"´ demonstraram resultados satisfatórios, sendo: 33,3% responderam sempre e 43,8% quase sempre, enquanto apena 16,7% responderam raramente e 6,3% nunca mantiveram uma discussão sem alterar-se, mesmo quanto contrariados. 1DSHUJXQWD³9RFrUHVHUYDWHPSRDRPHQRVPLQXWRVWRGRVRVGLDVSDUD UHOD[DU"´ RV HVFRUHV IRUDP DLnda mais positivos, sendo: 45,8% responderam sempre e 37,5% quase sempre, sendo apenas 8,3% responderam raramente e 8,3% nunca reservam um tempo pra relaxar diariamente. Ao analisarmos as três perguntas do componente estresse, pode-se perceber que: 62% quase sempre ou sempre reservam ao menos 5 minutos diários para )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; relaxar; 38% e 25% quase sempre ou sempre conseguem equilibrar trabalho e lazer, mas 13% e 34% respectivamente não conseguem ou conseguem somente às vezes, manter uma discussão sem alterar-se demasiadamente. Figura 5: Questões sobre controle do estresse. Conclusão É possível perceber nesse estudo um importante cuidado pessoal com o estilo de vida dessa população, embora no fator nutrição os participantes indicaram maus hábitos alimentares, no que se refere ao consumo de frutas. Em relação às atividades físicas foi possível constatar que o perfil geral é negativo. Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados executa pouca atividade física durante seu dia-a-dia. Baseado nesses dados é de grande relevância que se desenvolva programas de exercícios físicos para essa população, já que através da atividade física é possível prevenir diversas doenças, em especial, as crônicas degenerativas e proporcionar um estilo de vida ativo. O comportamento preventivo que envolve cuidados com saúde e segurança demonstrou resultados equilibrados entre as perguntas, sendo as respostas quase sempre e raramente sendo mais apontadas. Nesse contexto, uma alternativa para a melhora no quesito comportamento preventivo seria propor ações conscientização para os bancários nesse aspecto. )yUXP,QWHUQDFLRQDOGH4XDOLGDGHGH9LGDH6D~GH-&XULWLEDDGHMXQKRGH de À ǡͷȋͶͷȌǡͶͷ-‐ͷ;Ͷͼ-‐ͷͻͶ; Referente ao relacionamento social demonstraram resultados significativos, constatando índices positivos nesse perfil, onde a maioria dos entrevistados tem seu tempo de lazer ou desenvolve alguma atividade com amigos. Os resultados mais positivos são observados no controle do estresse, onde a maioria dos participantes se preocupa em se manter relaxado de alguma forma ou reservando algum tempo para gerir o mesmo. Evidenciamos a grande relevância desenvolver programas de incentivo a prática de atividade física para os trabalhadores em instituição financeiros (bancos), devido à característica do tipo de trabalho administrativo proporcionar mais atividades intelectuais do que atividade física mais intensa diariamente. Uma alternativa para esse contexto, seria promover programas de ginástica laboral com foco na prevenção de doenças ocupacionais, bem como incentivar a prática de exercícios físicos fora do ambiente do trabalho. A pesquisa evidenciou que os bancários das instituições financeiras analisadas se mostraram preocupados com o estilo de vida e com seu bem-estar no trabalho e na sua vida pessoal. Em contrapartida, surge a necessidade de buscar cada vez mais alternativas saudáveis para a vida dos trabalhadores em bancos, assim como de mais estudos referente a essa população. Referências bibliográficas BARTOSKI, C.; STEFANO, S.R. Qualidade de vida no trabalho em agências bancárias de laranjeiras do sul: um estudo de múltiplos casos. Revista Eletrônica Lato Sensu ±. http://www.unicentro.br - Ciências Sociais e Aplicadas, nº1, Ano 2. jul. de 2007 Disponível em: <http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/2%20Edi%C3%A7 %C3%A3o/Aplicadas/PDF/24-Ed2_CS-Qualida.pdf>. Acesso em: 01 dez. de 2011. JOIA, L.C; RUIZ, T.; DONALISIO, M. R. Condições associadas ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. Revista de Saúde Pública, v.41, n.1, 2007. LIMA, V. Atividade Física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte, 2003. LIMONGI-FRANÇA, A. C. Qualidade de Vida no Trabalho: Conceitos e Práticas nas Empresas da Sociedade Pós-Industrial. 2ª Ed. 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