COMUNICADO DE IMPRENSA REPRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS, EM MOÇAMBIQUE AHILA-MOÇAMBIQUE DÁ PRIMEIROS PASSOS LEVANDO INFORMAÇÃO SOBRE SAÚDE AOS DISTRITOS MAPUTO, 08 de Outubro de 2008 – Especialistas para o acesso a Informação sobre Saúde no Continente Africano, estão reunidos em Maputo desde ultimo dia 06 de Outubro corrente no seu 11º Congresso. O encontro que tem como objectivo a melhoria na provisão de informação actualizada e relevante de saúde para médicos e profissionais de saúde em África e encorajar o desenvolvimento profissional dos bibliotecários, documentalistas e especialistas de informação, foi organizado pela Associação de Bibliotecários, Documentalistas e outros profissionais de Saúde. Esta Associação e constituída actualmente por 46 países membros da Região Africana da Organização Mundial da Saúde e outros parceiros internacionais. Sob o lema "Provisão de Informação de Saúde para o Alívio à Pobreza em África", o evento que é também visto como uma das formas de combate à pobreza absoluta através da busca de conhecimento e de informação facto que justifica a selecção cuidadosa de sub-temas nele apresentados, a destacar o papel da informação na redução da pobreza, Ignorância e Doença em África, assim como a Implantação de Bibliotecas no acesso ao conhecimento e informação de Saúde em África. Falando na sessão inaugural do XI Congresso da Associação das Bibliotecas e Informação de Saúde em África (AHILA), o Secretário Permanente do Ministério da Saúde, Dr. Jorge Tomo Jorge Tomo destacou a educação profissional contínua dos provedores de cuidados de saúde por se tratar de um aspecto crucial para a promoção dos serviços e cuidados sanitários. “Os profissionais dos cuidados de saúde devem estar actualizados na sua área de especialidade. Eles necessitam de ter acesso aos programas de capacitação e de informação relevante e actualizada. Os provedores de informação de Saúde, são por isso, parceiros muito importantes para todos os profissionais de cuidados de saúde”, disse. Para informações adicionais, por favor, queira contactar : Telefone : 258- 21492733 ou [email protected] Em sua intervenção, o Represent ante da OMS em Moçambique, Dr. El Hadi Benzerroug destacou igualmente o papel preponderante da saúde no contributo para o alívio à pobreza em Moçambique em particular, e nos países em desenvolvimento de uma forma geral, quando referiu que “um dos obstáculos principais para o alívio à pobreza nos países em desenvolvimento é o seu muito limitado acesso à informação atempada e precisa sendo esta questão, um dos pré-requisitos para se ir ao encontro aos Objectivos do Milénio e alcançar a Saúde para todos. Neste contexto há uma necessidade nos países em desenvolvimento particularmente na região da Africa Subsahariana de uma maior atenção a esta questão da promoção de saúde e disponibilidade de literatura aos provedores de saúde”. Falando especificamente das bibliotecas de saúde e dos centros de pesquisa Dr. El Hadi Benzerroug reconheceu os grandes desafios que se lhes impõem, caracterizados pela escassez de recursos financeiros, pessoal qualificado, equipamento e informação adequada sobre as políticas afins. “A infra-estrutura de Saúde não está desenvolvida adequadamente e assuntos relacionados a informação sobre a saúde tem dificilmente merecido prioridade em muitos países da África Subsahariana. Se as bibliotecas e centros de pesquisa forem relevantes para os problemas e os desafios enfrentados pelos utilizadores da informação, terão de funcionar no sentido de desenvolver formatos e serviços apropriados”, disse. Um dos primeiros passos com vista à concretização dos propósitos da Associação das Bibliotecas e Informação de Saúde em África (AHILA) foi dado durante este encontro, com a formação e entrega das chamadas "Bibliotecas azuis", pela Organização Mundial da Saúde, aos provedores de informação de oito províncias do país. Trata-se de pequenos contentores azuis que contêm livros e material diversificado sobre a saúde que será usado a nível distrital, com destaque para as instituições de formação em saúde. Trata-se de uma inovação para Moçambique mas, a ideia já foi experimentada com sucesso noutros países africanos membros da organização, com destaque para o Egipto. Trata-se de uma inovação para Moçambique mas, a ideia já foi experimentada com sucesso noutros países africanos membros da organização, com destaque para o Egipto. O Vice-presidente da AHILA, António Felisberto reconhecendo que, mesmo com as eventuais dificuldades que podem advir da utilização das "bibliotecas azuis", a implementação desta iniciativa surtirá os efeitos desejados, disse que "certamente que estamos perante um grande desafio, que acarreta custos se tomarmos em conta que uma destas caixas e o respectivo Para informações adicionais, por favor, queira contactar : Telefone : 258- 21492733 ou [email protected] 2 material custa dois mil dólares. Não é fácil apetrechar todos os distritos de uma única vez mas, com os resultados da primeira fase pode-se avançar para uma maior abrangência". Esta iniciativa tem metas já estabelecidas, passando pela realização em 2009 de uma primeira avaliação do projecto e, em função dos resultados enviar mais bibliotecas em função das necessidades, pois segundo António Felisberto, ...não vale a pena investir às cegas sem termos a certeza de que de facto há consumo". Um dos indicadores apontados para avaliar o nível de consumo será os pedidos e preocupações a serem apresentadas, facto que só será possível onde de facto houver consumo. Os contemplados pelas "Bibliotecas azuis" receberam igualmente da Organização Mundial de Saúde -Moçambique, material informático que servirá de auxílio na busca de mais informação relativa à saúde em África. FIM/ Para informações adicionais, por favor, queira contactar : Telefone : 258- 21492733 ou [email protected] 3