VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
II Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
30, 31 de outubro e 1o novembro de 2013
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
PARTICIPAÇÃO DO COMPANHEIRO NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO
Juliana Peixoto Salvador1
Aline Priscila Rego de Carvalho2
Valessa de Lima Ximenes3
Giselle Carlos Santos Brandão Monte4
Monique André do Nascimento 5
Introdução: O leite materno humano é o alimento mais adequado para o lactente, porém,
a interrupção precoce da amamentação continua a ocorrer de maneira significativa. O
Ministério da Saúde recomenda o aleitamento Materno exclusivo (AME) até o sexto mês e
que seja complementado com outros alimentos até, pelo menos, 24 meses de idade. A
presença e colaboração do companheiro/pai têm contribuído de forma positiva no
incentivo dessa prática. Objetivo: identificar a participação do companheiro na promoção
do aleitamento materno exclusivo. Métodos: Estudo quantitativo, exploratório, descritivo,
realizado por meio de entrevista com puérperas que residiam com seu companheiro
durante a consulta de pós-natal, utilizando-se um questionário elaborado com perguntas
fechadas e abertas. Os dados obtidos foram quantificados e analisados estatisticamente.
Resultados: A amostra foi constituída por 191 puérperas. Apesar dos 66% dos
companheiros referirem apoio do aleitamento materno exclusivo, a participação masculina
ainda é baixa, já que 26% das puérperas amamentaram exclusivamente em gestações
anteriores. Identificou-se que a participação das puérperas com companheiro em grupo
de gestantes e/ou casais grávidos na gestação atual foi 9,9% e em gestações anteriores
13%. A presença do companheiro em palestras no pré-natal na gestação atual foi 9,9%;
em multíparas nas gestações anteriores 3,1%. Conclusão: Embora tenha havido um
aumento do apoio masculino ao AME, estes números ainda estão aquém do
recomendado. O reflexo deste aumento no apoio proporcionalmente com o passar dos
anos romperá o modelo tradicional de paternidade, uma vez que o mesmo exerce
influência positiva na duração da amamentação refletindo em sentimentos positivos que
favorece na construção do trinômio pai-mãe-filho(a). O grupo de gestantes e palestras
são atividades que devem ser incentivadas e melhoradas por toda equipe de saúde no
pré-natal, principalmente pela enfermagem, já que são os profissionais que estão mais
próximos da mulher nessa fase. Além disso, os serviços de saúde devem promover
capacitações atrativas que contribuam na preparação dos futuros pais e estimulem a
influência dos mesmos no período da amamentação.
Descritores: Aleitamento materno; Paternidade; Saúde da Mulher; Enfermagem.
Monografia apresentada à coordenação do Programa de Residência de Enfermagem do
Hospital Barão de Lucena, como requisito final para obtenção do título de Residente de
Enfermagem em Saúde da Mulher. 71f. [Monografia]. Recife (PE): Hospital Barão de
Lucena; 2010.
1
Enfermeira especialista em Saúde da Mulher e em Enfermagem do Trabalho, enfermeira
obstetra, IMIP (Recife), [email protected]. Rua São Mateus, 425, Apt. 403. Iputinga –
Recife. CEP: 50680000
2
Enfermeira especialista em Saúde da Mulher e em Saúde Pública, enfermeira obstetra,
IMIP (Recife), [email protected].
3
Especialista em Saúde da Mulher, em Saúde da Família e em Enfermagem do Trabalho,
enfermeira obstetra. [email protected].
4
Mestre em Enfermagem (UFPE), especialista em Saúde da Mulher (HC/UFPE),
enfermeira obstetra, docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e do Centro de Estudos
Superiores de Maceió-AL (CESMAC) [email protected].
5
Enfermeira especialista em Saúde da Mulher, enfermeira obstetra, IMIP (Recife),
[email protected].
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