O Homem Desertor
Texto escrito nos EUA. Autoria indeterminada.
Há alguns anos atrás, Ann Landers, renomada jornalista e conselheira norteamericana, saudou seus leitores diários com a “coluna mais difícil que tenho
que escrever”, e em seguida explicou: “A dama com todas as respostas, não
tem uma agora”. Estava se divorciando depois de 20 anos de casamento.
Recentemente, Richard Roberts, filho do Evangelista Oral Roberts, que sempre
exortava a seus telespectadores a “esperar um milagre”, anunciou o
rompimento de seu casamento.
Nesta mesma época, a cantora e líder ativista anti-homossexual norteamericana, Anita Brayante, apresentou o pedido de divórcio com seu esposo
de 20 anos, Bob Green. Seu comentário foi: “Não era tão maravilhoso como
qualquer um poderia esperar”.
Três casais, aparentemente modelos, dois dos quais são cristãos que crêem na
Bíblia, foram vítimas da guerra acirrada para destruir a família em nossa
cultura. O fracasso desses casamentos testemunha não tanto a falta de
caráter, ou vontade por parte das pessoas envolvidas, mas sim da grande
pressão que esta sendo exercida contra o casamento em nossa sociedade.
Ainda que a investida contra o casamento venha de muitos lugares ao mesmo
tempo, há nesse momento, uma debilidade subjacente na família de nossa
sociedade, que está permitindo o inimigo usar ao máximo seus ardis.
Um escritor cristão norte-americano, fez uma declaração que, ainda que
assombrosa por sua honestidade fez vibrar uma corda profunda e sensível, em
meu espírito: “O problema com a família não é a mulher rebelde, é o homem
omisso. Neste tempo circulava muito ensino sobre “Mulheres encontrando seu
lugar”, “Andando debaixo da cobertura”, e “A mulher submissa”.
O que se ensinou durante este tempo foi muito necessário e muito correto,
porém, a ênfase no papel da mulher parecia originar-se em uma série de
circunstâncias pouco usuais. Nos primeiros dias de movimento carismático, a
maioria dos participantes era mulheres e havia uma genuína necessidade de
que as mulheres se conduzissem de acordo com as Escrituras em seus
relacionamentos matrimoniais, e isto conduziu a uma ênfase exagerada no
papel da mulher. Quem estaria mais impaciente para ministrar estes ensinos do
que os mestres da Bíblia, todos homens?
Nosso diagnóstico do problema foi preciso: A ordem tinha que ser restaurada
nas famílias da igreja; porém as prescrições não foram totalmente adequadas.
O coração do problema em uma casa desordenada nem sempre é uma esposa
rebelde ou insubmissa. Freqüentemente é um esposo omisso que foge de suas
responsabilidades como esposo e como pai, e, por negligência permite que as
iniciativas em seu lar recaiam sobre sua esposa. Normalmente quando um
homem passa a ocupar sua posição no lar e começa a exercer ativamente
alguma liderança bíblica, sua esposa exclama: “Ufa, Até que enfim!”.
Depois de 19 anos de casamento, não tenho dúvidas de que “O omisso” é uma
parte da natureza, masculina. Faz algum tempo o Senhor pôs esta escritura em
meu Espírito: “Celebrado e nas portas seu marido quando se assenta entre
anciãos nas portas” (Provérbios 31:23). O êxito ou fracasso na vida determinase melhor no lar do homem do que em sua profissão. O êxito em qualquer
outro campo não recompensará o fracasso no lar. Hoje, quando um pastor
deixa o ministério, comumente é devido às pressões e problemas em sua
família. Algumas das principais empresas dos Estados Unidos estão incluindo
as esposas nas entrevistas para empregados em perspectiva, isto porque
descobriram que uma mulher feliz e realizada é uma indicação de um homem
bem sucedido. Um homem que tem êxito em seu lar provavelmente o terá
também em seu trabalho. Quando se entrevista somente o homem está
realmente se entrevistando pela metade; sua “outra metade” lhes dará com
segurança um quadro mais realista de como ele é. Uma mulher pode qualificar
ou desqualificar a seu esposo para o seu sucesso na vida.
O lar não é uma idéia tardia que Deus acrescentou ao seu plano, como uma
conveniência para suprir as necessidades do homem e da mulher. A relação
matrimonial e a família ocupam o centro da estratégia e, propósitos de Deus
para a raça humana e particularmente para seu próprio povo.
1. O relacionamento marital é a pedra fundamental da igreja e da sociedade. A
filosofia social moderna diz que o indivíduo é a unidade básica da sociedade.
No antigo Israel a família foi designada por Deus para ser a unidade básica
encarregada da vida espiritual e cultural da nação. Na igreja o lar é
considerado o verdadeiro centro da vida espiritual. Cada lar deveria funcionar
como uma igreja em miniatura provendo os ingredientes necessários para o
crescimento e a saúde em nossa relação com o Senhor.
2. O matrimônio é uma representação da relação que Cristo tem com sua
Igreja. Um correto relacionamento marido-mulher fala ao mundo do amor,
cuidado e interesse de Deus pelos seus. É uma demonstração de um Deus de
pacto que se sacrifica a si mesmo e que dá sua vida por seu povo.
3. O relacionamento marido-mulher é o campo de treinamento do
desenvolvimento pessoal em nossas vidas espirituais e em nosso ministério
para o corpo. Muitos homens se aperceberam de que sua mais valiosa fonte de
crescimento e a amadurecimento é sua companheira. Em um sentido muito
prático o homem está “Casado com seu seminário”.
4. O relacionamento marido-mulher e a família são a extensão natural da igreja
na comunidade secular. Não há um modo mais natural e mais poderoso para
que a vida de Cristo seja disseminada na comunidade do que por meio de
testemunho forte e piedoso do lar cristão. É uma maquete em miniatura da
Igreja plantada em cada bairro, em cada quarteirão e em cada rua.
5. O lar e o relacionamento marido-mulher são um lugar de cura e refrigério. O
Senhor destinou o casamento para que fosse uma fonte que pudesse
preencher algumas de nossas necessidades humanas mais básicas e
fundamentais. Sem esta fonte de estímulo e refrigério, nossa luta seria cada
vez mais difícil e dolorosa.
Entende-se que o casamento é central no plano de Deus para a História e para
realizar-nos no Reino de Deus, torna-se fácil ver porque as forças desta era o
atacam tão vigorosamente e procuram a destruição do chamamento básico que
Deus fez ao homem e a mulher.
O ataque contra a família não foi sempre ruidoso e evidente. Desta maneira, o
inimigo preferiu produzir mudanças difíceis e de profundo alcance na fibra
básica de nossa cultura e sociedade, as quais tendem a eliminar o lar e família,
lançando-os simplesmente para fora do quadro.
Há seis forças básicas que eu vejo pressionando o casal e a família para uma
esquina cada vez mais solitária da vida moderna.
O individualismo
Nossa sociedade “centralizada no Eu”, coloca toda sua ênfase na realização do
indivíduo. Quando o Eu é o centro da vida e tem como única meta à realização
pessoal, o sacrifício mútuo necessário para se funcionar como uma família é
impossível. A realização pessoal se converte então em uma justificativa fácil
para o divórcio, o adultério, a vida solteira, e o casamento sem filhos.
Freqüentemente a motivação é somente a necessidade de alcançar a
felicidade pessoal, o contentamento e a realização pessoal.
Atividades sociais
Estas estão centralizadas fora do lar até aproximadamente 50 anos atrás, as
funções sociais primárias, estavam centralizadas ao redor da família. A família
se provia de atividades e recreação.
A vida social e moderna e, desafortunadamente muito da atividade da Igreja,
tende mais a separar do que unificar a família. O pai tem o jogo de futebol, a
mãe o chá das senhoras, e as crianças têm atividades escolares. É possível
que uma família moderna passe vários dias sem fazer uma só refeição juntos
ou momentos de convívio familiar. Este estilo de vida produz famílias de
pessoas estranhas que vivem na mesma casa.
Fontes alternadas de autoridade
Nossa sociedade está infestada de “esperas”. As escolas, o Estado, os
doutores e um grupo místico inclassificável, chamado os “profissionais”, tem
substituído ao pai como sendo os que sabem o que é melhor para o lar e
família. Quando uma criança em nossos dias necessita de uma resposta não
mais pergunta ao seu pai, e sim aos professores ou então busca uma resposta
em um livro. Os “experts” têm dito que os homens não sabem ser pais nem
esposos; e que as mulheres não sabem ser nem esposas e nem mães.
Ninguém pode fazer nada a menos que tenha o conselho do “experts”, tal
divergência de autoridade não transmite segurança nem saúde. Somente
provoca grande confusão.
Confusão de papéis
Os homens estão perdendo a masculinidade e as mulheres a feminilidade. Não
somente as qualidades básicas de masculino e do feminino estão sendo
destruídas em nossa sociedade, senão que também os papéis que os
acompanham estão sendo confundidos e também eliminados. Toda estrutura
legal e social de nossa sociedade está eliminando o papel do homem como
líder, protetor e provedor. Também está destruindo o papel da mulher como
ajudadora idônea e dona de casa. Os homens estão se tornando afeminados e
passivos enquanto que as mulheres estão se tornando masculinas e
agressivas. Em conseqüência, está se privando as crianças de verem
claramente as distinções de relações ou de um modelo sexual que possam
seguir.
Bases não bíblicas da moral e da ética
A ética de situação e o relativismo nos dizem que não há absolutos pelos quais
possamos julgar o que é moral e correto. Já não há “regras sobre as quais um
casal possa edificar-se ou educar as crianças”. Permiti-se a todos fazer o “que
se sinta bem”. O resultado é o caos.
A remoção do lar como base econômica da sociedade
Há cem anos a base econômica da sociedade estava primordialmente no lar.
Negócios familiares, ou melhor, empresas famílias, granjas, indústrias caseiras
eram a coluna vertebral de nossa cultura. Isto significava que os pais se
encontravam comumente em casa e educava seus filhos em sua empresa ou
na profissão que eles tinham.
A complexa estrutura de nossa sociedade geralmente requer que um pai
trabalhe longe do lar, freqüentemente por vários dias seguidos. Isto significa
que a auto suficiência econômica não provem mais da família, mas sim da
companhia do governo ou do sindicato. A inflação e a pressão para manter um
determinado padrão de vida, obrigam muitas famílias a ter uma situação em
que ambos os pais trabalhem, isto obriga freqüentemente a deixar os filhos em
creche durante o dia, e arrebata a concentração da energia materna da tarefa
de fazer um lar e uma família.
Nossa complexa estrutura econômica contribui também para a grande
instabilidade e transitoriedade de nossa sociedade. Raramente uma família
vive perto dos avós, tios e tias. A falta de identidade com uma profunda
estrutura familiar elimina o sentido de “raízes, responsabilidade e respeito pelos
mais velhos”.
A base de nossa sociedade está lentamente passando por um processo de
erosão. O caos e a confusão de uma sociedade sem família começam a ser
óbvios, elevando as porcentagens de crimes de divórcios, o crescimento
acentuado da homossexualidade e perda geral da fibra moral. A raiz da maior
parte destes problemas pode ser encontrada na degeneração de nossas
famílias e, especificamente, na abdicação por parte do homem do papel que
Deus lhe designou.
Invejo aos jovens casais cristãos que estão prestes a tornar-se marido e
mulher. Dois jovens que chegam ao casamento com alguma maturidade cristã,
compreensão do que significa um pacto e dos requisitos dos papéis
designados por Deus ao esposo e a esposa, começam sobre uma base mais
sólida da que muitos de nós tivemos, ainda que pudéssemos ter sido cristãos.
Para aqueles que não iniciaram sua vida conjugal sobre princípios bíblicos o
caminho e a restauração bíblica é freqüentemente extensa e dolorosa. Nunca
saberemos totalmente quão longe caiu o homem da imagem de Deus, até que
começamos nossa ascensão de retorno. A maneira de regressar à realidade
bíblica em nosso casamento é geralmente tão importante como a jornada em
si. Nesta jornada, o homem é a chave para alcançar todo o potencial que Deus
tem para o casamento. Não é suficiente apenas identificar alguns problemas
básicos no casamento, fazer uns poucos ajustes nos hábitos, buscar o
conselho de alguém mais maduro uma ou duas vezes e então esperar que tudo
se ordene.
Infelizmente esta é a visão simplista que muitos homens têm quando querem
colocar seus casamentos em ordem. Uma vez que tenham saído da casa de
um conselheiro, depois de uma sessão de aconselhamento matrimonial, o
marido suspira com alívio e diz: “Alegro-me de que isso terminou; agora
podemos continuar nossa vida”; como se, somente descobrir o problema fosse
o final, quando, na realidade, é somente o princípio!
O marido negligente
O homem que crê que a batalha terminou quando sai da casa de um
conselheiro, irá ter um despertar incrivelmente rude. Não somente sua jornada
recém começou, senão que está a ponto de descobrir o negligente marido. As
ilusões de um homem que imagina que é um líder, se dissiparão,
provavelmente, quando trate de ordenar seu casamento. Aqui temos sete erros
comuns que os homens cometem em seu caminho de rotina:
Não exercer a liderança
Acerca de 10 anos comecei a reunir-me com um grupo de homens e suas
esposas em um esforço para descobrir alguns princípios bíblicos de maturidade
e discipulado. Antes de nossa primeira reunião, jejuei e roguei ao Senhor. Eu
esperava que o Senhor nos indicasse o que deveríamos estudar algumas
partes profundas das Escrituras, que nos exigisse algum grande sacrifício, ou
que nos levasse a fazer um altissonante compromisso; porém no 3o dia de
jejum, o Senhor quietamente fez cair as seguintes palavras em meu Espírito:
“Ganham o respeito de suas esposas”. De certa maneira descontentes com o
Senhor por sua direção, nos sentamos ao redor da mesa da sala de jantar esta
noite e perguntamos as nossas esposas se elas realmente nos respeitavam!
Depois de quase 10 anos ainda estávamos nos esforçando para ganhar seu
respeito! Uma das reclamações mais freqüentemente expressadas nesta noite
pelas esposas foi à falta de iniciativa consistente e de liderança exercidos por
seus esposos em suas vidas.
Bill Gothard fez uma pesquisa entre esposas cristãs e encontrou especialmente
entre as esposas dos pastores e líderes, que o maior conflito com seus maridos
era a falta de liderança espiritual. Uma mulher quer ser guiada realmente.
Existe um reduzido número de mulheres que não querem servir a liderança de
seus maridos.
Freqüentemente nada acontece ou muda em seu casamento até que a esposa
“entra em parafuso” com crises nervosas, ou mantém seu esposo acordado por
três noites seguidas chorando até as 4 da manhã. Então o esposo, geralmente
pergunta brilhantemente: Está acontecendo alguma coisa querida? Devia ter
feito esta pergunta pelo menos seis meses antes! Um esposo cristão dá
usualmente várias horas de serviço a sua Igreja; toma com alegria uma noite
para testemunhar aos seus vizinhos, ou emprega um fim de semana para
confortar uma alma agoniada. Porém que se trata dos problemas reais na vida
de sua esposa, freqüentemente não tempo para compartilhar, escutar ou orar
com ela. “Amor não tem conversado nas últimas seis semanas, soluça a
esposa”. “Tem razão amor”, concorda o esposo, “Tenho 15 minutos livre esta
tarde, sobre o que você gostaria de conversar?” Um homem que realmente
esteja guiando sua esposa proverá para ela a oportunidade de compartilhar
freqüente e completamente suas necessidades e sentimentos. O papel do
marido é manter uma perspectiva divina no lar e ajudar a sua esposa e filhos a
interpretar a direção que o senhor quer que tome como casal e como família,
isto, por suposto, requer que o lar e o casal tenham o mesmo compromisso de
tempo, esforço e oração como tem seu trabalho e ministério.
Incapacidade para medir a realidade
A Escritura ordena ao marido a “viver com sua esposa em mutua
compreensão” (I Pedro 3:7). A palavra nos diz que a esposa é o vaso mais
frágil e nós necessitamos aprender a medir a realidade espiritual de nosso lar
segundo sua saúde espiritual física e emocional. A primeira vez que minha
esposa me disse que não queria receber ninguém em casa, eu pensei que ela
havia apostatado! Afinal somente havíamos recebido 15 discípulos e 30
contatos em 2 semanas. Se tivesse havido então como medir a realidade de
acordo com a condição da minha esposa, eu teria visto que estávamos
viajando mais rápido do que o Senhor queria. Existe algo na maioria dos
homens que os faz entregar-se ao seu chamado, seja secular ou espiritual,
sete dias por semana, 18 horas por dia, e ainda querem fazer mais. Se o
descanso houvesse sido natural para o homem, o Senhor não nos teria
ordenado tomar um em 7 para pararmos. A maioria dos homens,
especialmente os que estão no ministério tem apagado esta ordem da Bíblia.
Dizemos que as nossas esposas quão empenhadas estão no trabalho, o que
estamos sofrendo por Jesus e pela família, porém no fundo, sabemos que
realmente agrada fazer estas coisas.
Os homens possuem o hábito de medir a saúde do seu casamento de acordo
com a quantidade de desavenças abertas que tem. Senão temos brigado em 3
semanas, sentimos como se as coisas andaram muito bem. Tratamos de medir
a realidade do casamento pelo que nós “gostaríamos” que fossem, mais do que
pelo que realmente é. A maioria dos homens vivem enganados no que se trata
da verdadeira condição de seu relacionamento matrimonial. Há alguns
indicadores “silenciosos” que um homem deve aprender a ler. Sua mulher é
livre e afetuosa? Mostra criatividade e entusiasmo em decorar, em preparar as
comidas, e em seu relacionamento com os filhos? Expondo sexualmente? Está
fisicamente saudável e vibrante? Respeita-o como homem? Você se atreve a
fazer perguntas a ela? Salvo por algumas circunstâncias alheias que afetem
nestas áreas, um homem conhecerá a verdadeira condição de sua própria vida
e liderança por intermédio e saúde e da condição de sua companheira.
Remédios inadequados para velhas feridas
Todos os homens por ignorância e insensibilidade, liderança pobre, ou padrões
de hábitos passados, semearam na vida de suas esposas algumas sementes
que, as feriram e causaram dor.
Há uma lei inexorável que diz “que se colhe aquilo que se semeia”. Digamos
que nos primeiros 10 anos de seu casamento você não foi sensível aos
sentimentos e necessidades de sua esposa na área, digamos de finanças.
Você creria se te digo que a administração imprópria do dinheiro lhe causará
alguns problemas? Não importa quão espiritual seja a tua esposa é quase
inevitável que a amargura, e o ressentimento e o desgosto comecem a crescer
em sua vida. Depois de 10 anos você assiste a um reunião e escuta o mestre
dizer: “Você necessita considerar as necessidades de sua esposa no manejo
das finanças familiar”. Convencido, você regressa a sua casa, pede perdão a
sua esposa, se torna o justo e liberal e lhe da algum dinheiro extra. Você crê
que resolveu o problema e que tudo será cor de rosa de agora em diante,
porém você ainda não começou a colher a colheita! Queremos crer que um
lacônico: “Querida, por favor, perdoe-me”, se encarregará de todo o problema.
Porém ás vezes, isso somente a frustra mais. Os 10 anos que você semeou
ignorância e insensibilidade lhe produzirá uma colheita segundo a lei de Deus.
As leis da natureza nos ensinam que você não pode se desembaraçar do fruto
desagradável, enfiando-o de novo no solo. Se o fizer, cada um se reproduzirá
10 vezes mais. Depois de ser convencido pelo Senhor, acerca de nossa
conduta financeira, economizamos algum dinheiro extra e enviamos a esposa à
uma loja para que compre algo de sua necessidade. Essa noite enquanto
estamos sentados no quarto, admirando sua roupa nova, ela rompe a chorar
com um “Você nunca me dá dinheiro!” Este é o coefeito retardado de uma
velha ferida.
Amorosa e sensitivamente lhe respondemos: “É a coisa mais ridícula que
jamais ouvi; você acaba de gastar um dinheirão em toda esta roupa, e me sai
com essa de que não te dou dinheiro”. Não se preocupe; veremos o fruto outra
vez em poucos meses. Se formos sábios, aprenderemos a identificar o fruto de
velhos conflitos e feridas, ainda quando nossa conduta haja mudado realmente
e amorosamente guardaremos este fruto nós mesmos, reconhecendo que é o
efeito retardado de velhas feridas.
Necessitamos colher este fruto durante certo tempo, se as ofensas e a
negligência, foram prolongadas severas. O tamanho e o grau da colheita é
diretamente proporcional a profundidade de nossa semeadura.
A Imabilidade para escutar
Um homem que está ordenando o seu casamento, a habilidade mais
importante que talvez possa desenvolver é um ouvido atento. A mulher tem
uma capacidade misteriosa para saber se seu esposo a esta escutando ou
não. Ela pode estar conversando sobre um problema que teve em sua aula de
costura ou que o forno não esquenta corretamente, ou que fez a vizinha com
seu filhinho. Subitamente ela diz: “Você não me esta escutando!”. Todo este
tempo você estava consentindo com a cabeça e dizendo ”Sim querida, sim
querida!”. De algum modo ela sabe que você ainda está no escritório fazendo
uma auditoria nos livros. Minha esposa pode estar me contando sobre seu dia
e eu de repente me dou conta de que não a estou escutando porque estou
multiplicando a igreja alcançando outros setores.
Muitas vezes a sua mulher não necessita uma resposta, nem ainda um
comentário; necessita sentir que você esta escutando. Alguma coisa no modo
de ser de uma mulher necessita transmitir o que esta acontecendo em seu
mundo, ao seu homem. Ainda que o bebê do vizinho e a máquina de lavar
quebrada possam parecer triviais para nós em face dos “Imensos problemas”
que nos afetam no nosso viver diário, devemos recordar que para ela estas
coisas são todas seu mundo. Uma máquina de lavar quebrada é tão
traumatizante para ela como uma paralisação na oficina para nós; e uma
desavença com a vizinha pode ser tão estremecedor para nossa esposa como
uma briga com o chefe.
Um dos obstáculos maiores ao escutar nossas esposas é nossa imabilidade
para “relaxar-nos”. O amor do homem pelo trabalho o mantém “tenso” e pronto
para entra em ação num momento. Pastores e membros de outras profissões,
que não trabalham com horário regular estão especialmente predispostos a
esta enfermidade. Porém, ainda os homens que trabalham com horário regular,
lhes é fácil vir para casa e “entrar em tensão” para fazer trabalhos em casa, no
quintal, na amizade, ou fazer “Passatempo Mental”. Fisicamente estamos em
casa, mentalmente estamos ausentes. Um arco de flecha continuamente tenso
e eventualmente perde sua potência e elasticidade. Está sempre tenso e nunca
relaxado. Algo no mecanismo interno do homem tem que cortar as
responsabilidades e as cargas próprias de seu mundo para penetrar no mundo
de sua esposa e poder escutá-la.
A menos que “nos relaxemos” nunca poderemos identificar as mensagens
“secretas” que nossa esposa nos envia, nem seremos capazes de identificar as
indicações “silenciosas” de um casamento enfermo. Nossa orientação para
com certos objetivos e nossa ética de trabalho nos manterão impulsionados
para frente a todo vapor, até que nossas esposas eventualmente se
desgovernem por excesso de pressão.
Compromissos não cumpridos
Provérbios 13:12 nos diz: “A esperança demorada enfraquece o coração”. Uma
série contínua de compromissos não cumpridos causa uma ferida que é quase
impossível ser curada. Em uma profissão que trata principalmente com gente,
freqüentemente me é muito difícil manter meus compromissos.
Por exemplo, minha esposa, que vou chegarem casa às 18 horas em ponto.
Isto é muito importante, para ela. Todo o seu dia foi estruturado para jantar com
a família. Ás 5:15 horas um amigo entra soluçando em meu escritório
contando-me que sua esposa acaba de ir-se embora levando as crianças e
abandonando. Agora me encontro em frente a uma decisão de prioridade. O
meu amigo ou minha esposa? Ainda quando a tragédia de um casamento com
problema pudesse parecer-nos mais importante que um jantar em casa se
vemos a realidade da vida, encontraremos que há centenas de amigos, porém
só uma esposa. Meu coração compassivo quer passar horas e horas com o
meu amigo, um contato, um futuro discípulo, essa noite, esquecendo que ele
passou 33 anos desordenando seu casamento e que passará outros 10 anos
curando-o e se deixamos por uma hora esta noite ou amanhã não será
significativo para a vida deste amigo. Muitas esposas se tornam insensíveis às
necessidades da profissão de seu esposo simplesmente porque ela vê que as
necessidades de sua família e de sua vida pessoal são constantemente
defraudadas pelo não cumprimento dos compromissos.
A Escritura também nos recorda que é melhor não prometer que deixar de
cumprir o prometido (Eclesiastes 5:4). É muito fácil sob a pressão de uma
situação difícil fazer um compromisso com a nossa esposa, não por que
desejamos realmente preencher sua necessidade, senão porque queremos por
um pequeno curativo sobre sua ferida e assim sair do aperto. No meio de uma
crise, podemos dizer as nossas esposas: “Querida, tiraremos férias neste
verão”, porém quando chega o verão, a esposa parece sentir-se um pouco
melhor e então esquecemos as férias. Porém ela não as esquece!
A querida esposa nos manterá acordados até as 3 da manhã dizendo-nos o
quanto, ela e as crianças, estão sofrendo porque em 2 meses não passamos
um dia com a família. Desesperados por dormir um pouco prometemos:
“Querida, esse fim de semana tomaremos um dia e iremos à praia”. Quando
chega o fim de semana, no entanto, alguma coisa mais acontece, e outra
esperança foi frustrada; um pouco mais de aflição entra no coração da esposa
e pensa que a esposa daquele amigo foi-se com seus filhos.
Se você promete algo à sua esposa e sua resposta é: “Só vendo pra crer”,
então saberá que há alguns compromissos não cumpridos e há a necessidade
desse reparar.
Padrão de crescimento desnivelados no homem
Uma mulher necessita mais que um varão; necessita um homem. Uma mulher
necessita admirar seu esposo pela classe de pessoa que ele é. A maioria das
mulheres não exige que seus esposos sejam perfeitos. Ela somente necessita
que ele transmita suficiente maturidade para dar-lhe a segurança e suporte que
precisam. Permita-me dar-lhes 10 áreas básicas em que os homens
necessitam crescer e amadurecer como indivíduos:
Espiritualmente. Um esposo e pai deve saber o suficiente da palavra de Deus
para dar a sua família conselho e direção razoável. Deve ser capaz de
interpretar e manejar as situações familiares e a outros indivíduos à luz dos
princípios da palavra de Deus. E deve saber medir a graça e a misericórdia do
Senhor para sua família através da oração e do conselho.
Socialmente. Um homem deve saber desenvolver-se com grau aceitável de
etiqueta e graça em qualquer situação social, sem necessidade de ser a alma
da festa ou um tímido assistente.
Intelectualmente. Um homem não necessita estar fazendo doutorado para
crescer intelectualmente, no entanto, deveria tomar tempo e fazer um esforço
para crescer em sua apreciação do mundo que o rodeia e da gente que vive
com ele.
Economicamente. O crescimento econômico significa que um homem pode
manejar seu dinheiro e não seu dinheiro manejá-lo.
Confrontação. Isso não significa que um homem seja obstinado ou odioso.
Meramente significa que tem coragem de dizer ao garçom que a picanha de
sua esposa está demasiadamente crua.
Sexualmente. Um homem deve ser capaz de levar a sua esposa a sua
plenitude sexual com grau razoável de sensibilidade e controle.
Paternidade. Parece que ninguém alcança plena maturidade nesta área.
Somente se prende a fazer menos erro.
Hombridade. Controle emocional, honestidade, franqueza e habilidade de
tomar a iniciativa e guiar.
Convicções. Um homem deve saber no que crê e porque o crê, apesar da
pressão e da influência dos demais.
Aparência Física. Um homem não necessita brilhar como um galã, porém tão
pouco deve brilhar como algo que o gato arrastou por ai.
Nós deveríamos estar crescendo em todas estas dez áreas. Usualmente
dominamos 6 ou 7 e falhamos em 3 ou 4. O problema em que a Igreja vê as 7
que realizamos bem e vocês sabem quem vê as outras 3 que temos
descuidado. O crescimento desigual ou inconsistente em seu homem é uma
contradição no pensamento de uma mulher e produz nela insegurança
instabilidade e falta de respeito.
Esquivar-se dos problemas reais
Algo na natureza da maioria dos homens os faz pacificadores. A mesma classe
de “promotores da paz” de que Jesus fala no sermão do monte. Este outro é
conhecido como apaziguamento.
A maioria dos homens irá a grandes extremos para evitar conflitos e problemas
e farão quase qualquer coisa para não se encolerizar ou para evitar um
problema no lar. Esta é a causa porque continuamente tendemos a por panos
quentes sobre os problemas ou a fazer somente o suficiente para manter os
sintomas sob controle sem tratar com as raízes mesmas dos problemas. Se
não fosse pela fidelidade do Espírito Santo em fazer com que os problemas
permaneçam continuamente diante dos nossos olhos, provavelmente
deixaríamos a maioria sem serem tocados até que eventualmente destruam ou
firam irreparavelmente ao nosso casamento.
MAIS UM POUCO SOBRE O CASAMENTO
Existem duas fontes básicas de conflito no casamento que freqüentemente
continuam sem serem resolvido devido à falta de iniciativa e de liderança no
esposo.
Há um fundamento inadequado na relação matrimonial
Um problema básico comum é a insegurança, de uma ou de ambas as partes,
sobre se estarem casadas é a vontade perfeita de Deus. Não sabem com
certeza que o desejo de Deus é que eles estejam juntos, pode dar lugar para
dúvidas tais como: “Perguntou-me se o Senhor tinha alguém melhor”, ou talvez
este não é o companheiro perfeito para mim. Tais dúvidas devem ser desfeitas
e postas diante do Senhor ou haverá uma imabilidade contínua para
comprometer-se totalmente um com o outro e para desfrutarem o gozo da
relação matrimonial.
A relação sexual antes do casamento pode deixar o casal com sentimento de
culpa, além de defraudado e inseguro de sua própria resposta sexual no
casamento.
A falta de permissão formal e da benção paterna podem fazer com que o casal,
particularmente a mulher, fique insegura, medrosa e incapaz de dar-se
totalmente e sem reservas para formarem suas vidas juntas. O casal que tem
alguma reserva acerca da benção dos seus pais sobre o casamento deveria
aclarar sua consciência pedindo perdão por qualquer infração de autoridade
quando entrarem na relação matrimonial.
A relação paterna pode ser também um problema se as relações pais-filhos,
não são devidamente ajustadas pelos pais e pelo novo casal. Os pais nunca
deveriam incluir o novo casal como “parte, da nossa família”, senão que
deveriam permitir-lhes encontrarem sua própria identidade familiar,
especialmente durante os dias livres, as férias, e nas decisões importantes. O
estabelecimento adequado de uma nova família pode requerer também que o
jovem casal aprenda a estabelecer com o tempo sua própria identidade, a fim
de assegurar uma relação adequada com seus pais, de maneira, que possa
crescer e amadurecer, livre de tenções e influências impróprias.
Há certas diferenças doutrinais e filosóficas que nunca se decidem por
completo
Essas diferenças podem incluir coisas tais como o lugar de discipulado no lar, a
disciplina dos filhos, (crianças), o papel do homem e da mulher no casamento,
as finanças e outros.
Em todas estas áreas o marido deve tomar a direção gentilmente conduzindo
em atitude amorosa e devota dada problema a sua resolução e libertação.
Quando se enfrentam as áreas sensitivas, o casal deve aprender a ceder seus
direitos ao governo e mediação do Espírito Santo ambos devem dar-se conta
que na realidade nenhum tem toda resposta para qualquer situação, se não
que a vontade de Deus e as revelações das Escrituras proverão um equilíbrio
adequado e aceitável.
Poderia parecer-nos que não importa quanto o intentemos, nunca teremos feito
o tanto necessário para preencher a quantidade de ajustes necessários ao
nosso casamento e as nossas vidas. Freqüentemente os ajustes se complicam
por não termos aprendido umas poucas disciplinas básicas da vida, as quais
removerão grande parte da pressão e da dor que atrapalham a mudança e o
crescimento necessário.
Permita-me dar-lhes alguns passos práticos que tornaram mais fáceis os
ajustes.
1- Rechace todo compromisso e atividades não necessárias
A ênfase aqui está nas prioridades. Sua esposa é importante que todas as
suas preferências. Quando outras atividades suplantam continuamente a
necessidade da vida dela e da família, ela começará a sentir a falta de cuidado,
de atenção e de preferência.
Sempre haverá mais necessidades que o nosso tempo possa atender. Nosso
casamento estará sempre em perigo até que encontremos a graça para dizer
“Não”.
2- Cuide-se de como você gasta sua energia
Uma das dificuldades e dos maiores desgostos que uma mulher pode enfrentar
e quando tem uns poucos momentos com seu esposo, o encontra física e
emocionalmente esgotado. Somente temos certa força para dar. Nosso
trabalho, atividades sociais, responsabilidade no ministério, e ainda a
recreação tomam força e vida. Se não tomamos o cuidado de reservar algo de
força e de vitalidade para nossas esposas chegaremos débeis e incapazes de
dar o que é necessário á mais importante relação em nosso mundo,
encontraremos que pode haver uma ou mais situações e atividades que não
fazem outra coisa do que absorver a vida e a força sem trazer retorno da graça
ou recompensa de nenhuma classe.
A menos que tenhamos um chamado definido de Deus para nos envolvermos
nestas áreas, é necessário evitá-las.
3. Aprender a relaxar
Um arco continuadamente tenso perderá eventualmente sua elasticidade e
vigor. Necessitamos aprender a relaxarmos, a soltar-nos e a “vir para o lar”
quando cruzamos o umbral da porta de nossa casa de noite. Um homem que
esteja sempre tenso e secretando adrenalina não será nunca de valor para sua
esposa e família.
4. Aprovação, reconhecimento e honra
Isto não é adulação. Adulação é falsidade falada em base de um motivo
desonesto. Cumprimento sincero, o estímulo e o reconhecimento são as
espécies que dão agradável sabor ao matrimônio. Quando foi a última vez que
você cumprimentou a sua esposa por um belo jantar; por sua bela aparência;
ou por como mantém bem arrumada a casa? Um homem recebe pelo menos
um cheque de pagamento pelo trabalho que fez, porém muitas esposas
passam dias e dias fazendo um laborioso trabalho doméstico sem receberem
sequer um “obrigado” ou um “aprecio realmente seu trabalho querida”. As
crianças devem ser ensinadas a honrar e apreciar sua mãe, não somente pelo
que ela faz senão também por QUEM ELA É. O desejo mais profundo de uma
esposa é agradar ao seu esposo e obter a sua aprovação. Um homem que
continuamente aponta as falhas de sua esposa, seus defeitos e erros, esta
semeando a semente que um dia destruirá seu casamento.
Um homem pode ser sincero quando seja necessário e ainda dar abundante
aprovação e elogios que capacitarão a sua esposa a enfrentar os desafios e as
pressões das atividades domésticas e da maternidade.
5. Mantenha a iniciativa em seu lar e casamento
Isto pode requerer que ainda que você esteja em total confusão, você atue
como se soubesse o que está acontecendo. Um homem pode estar no controle
sem saber o que fazer; é meramente um assunto de manter o controle e a
iniciativa. Nada deixa mais inseguro a uma esposa e a uma família do que um
esposo que deixa a iniciativa e o controle de uma situação escape de suas
mãos por descuido. Às vezes a melhor maneira de manejar uma crise é dizer a
todos: “Sentem-se, e não se movam até que eu decida o que fazer”.
Muitas vezes a esposa e as crianças desafiam a iniciativa e a liderança dos
esposos esperando encontrar com um objetivo irremovível. As crianças, e
ainda nossas esposas necessitam conhecer os perímetros de suas vidas e
onde estar situado o homem de suas vidas. Mais de uma esposa me disse: “Fiz
tanta pressão sobre meu esposo, porque quis saber quais eram suas reais
convicções”. Os homens podem poupar-se de muita dor e pressões
desnecessárias em seu casamento se aprendem a expressar suas convicções
e a mantê-las.
6. Aprenda a ser um “capacitadoR”
O homem pode ser um resgatador ou um capacitador de sua esposa. Um
resgatador tira sua esposa da água quando ela vai pro fundo. Porém um
capacitador a ensinar a nadar. Freqüentemente, nossas esposas nos fazem
enfrentar situações embaraçosas ou difíceis nas quais elas mesmas são
responsáveis, porém nós necessitamos ajudá-las a manejar elas mesmas
essas situações. Se nós ajudamos as nossas esposas a aprenderem como
responder, corretamente nas situações difíceis dando-lhes nossa oração, apoio
e estímulo, as encontraremos crescendo como indivíduos e mais saudáveis e
apoiadoras em seu papel como esposa e mãe.
7. Aprenda a receber ajustes significativos de alguém mais maduro que você.
É um princípio do reino de Deus que nenhum homem pode ter autoridade a
menos que esteja sob autoridade. Uma esposa encontra tremenda segurança e
respeito por um homem, que abre a sua vida sincera e voluntariamente a ser
orientado por alguém mais maduro que ele. Um homem não somente
encontrará ajustes significativos de alguém mais maduro que ele no Senhor,
senão que também encontrará o lugar onde possa abrir seu coração quando
houver complicações, agravos, frustrações e danos no seu casamento.
8. Veja os problemas de sua companheira como uma oportunidade para seu
próprio crescimento pessoal
É muito fácil tornar-se crítico, sentir-se ressentido ou impaciente com os
defeitos de nossas esposas, particularmente se certos problemas são de longa
duração ou especialmente molestos. Uma das maneiras mais fáceis e mais
efetivas de combater essas atitudes negativas é começar por dar graças ao
Senhor por cada debilidade de nossas esposas, para que estas nos concedem
à oportunidade de desenvolver mais paciência, amor graça e maturidade como
cristãos. A oração e a determinação podem fazer maravilhas ao tratar com as
más atitudes.
9. Seja paciente
Os problemas que levaram muitos anos para desenvolver-se não serão
curados em uma noite. Poderíamos ter que esperar o aparecimento de uma
velha colheita, formar algum novo padrão de hábitos e fazer crescer alguns
frutos novos. Alguns casamentos podem necessitar 10 anos ou mais antes que
venham as mudanças. Freqüentemente muitos casais se desanimam porque
uma bela exposição em um encontro ou em um livro sobre casamento parecelhes tão fácil de alcançar. Necessitamos nos dar conta de que muitos dos
problemas que procuramos superar são os resultados da infância, da influencia
paterna ou de muitos anos em que os maus hábitos foram profundamente
inculcados. Esses fatores não serão fáceis ou rapidamente, senão que
freqüentemente necessitarão muitos anos de crescimento, de oração e da
graça do Senhor para que sejam completamente curados.
O êxito em qualquer outro campo não compensa o fracasso no lar. Se você é
presidente da Esso, ou um líder, ou um pastor, ou um proeminente homem de
negócios; se você ganhou 10 mil pessoas para Cristo e perdeu sua esposa e
família, você realmente perdeu tudo. Eu creio que a igreja esta chegando ao
maior dia que jamais há conhecido, porém também está chegando ao período
de prova maior em sua história. Será um dia maravilhoso quando alcançarmos
a linha de frente da batalha pelo evangelho. Se agora não investirmos o tempo
necessário cultivando nosso lar e casamento, poderá ser que quando o
chamado da trombeta soe, nos encontremos desqualificados por não haver
guardado as demandas básicas do Senhor.
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19 - O homem desertor