REORDENAMENTO HOSPITALAR DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO RELATÓRIO FINAL ESTUDO 2 – OFERTA HOSPITALAR ACTUAL E FUTURA Índice Índice de Figuras........................................................................................................................... 4 1. Introdução ............................................................................................................................ 10 2. Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada ................. 11 3. Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada .................................... 13 3.1 3.1.1 Tâmega .................................................................................................................................... 14 3.1.2 Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 15 3.1.3 Grande Porto ........................................................................................................................... 16 3.1.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 17 3.2 Acessibilidades............................................................................................................................. 18 3.2.1 Tâmega .................................................................................................................................... 19 3.2.2 Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 20 3.2.3 Grande Porto ........................................................................................................................... 20 3.2.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 21 3.3 Perfil Assistencial ......................................................................................................................... 22 3.3.1 Tâmega .................................................................................................................................... 23 3.3.2 Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 24 3.3.3 Grande Porto ........................................................................................................................... 26 3.3.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 30 3.4 Actividades histórica por Área Assistencial ................................................................................. 32 3.4.1 Evolução de Episódios de Internamento ................................................................................. 33 3.4.2 Evolução de Episódios Cirúrgicos ........................................................................................... 39 3.4.3 Evolução de Consultas Externas............................................................................................. 46 3.4.4 Evolução de N.º de Sessões de Hospital de Dia..................................................................... 51 3.4.5 Evolução de Episódios de Urgência ........................................................................................ 58 3.4.6 Evolução de alguns exames especiais diferenciados ............................................................. 61 3.5 4. Área de Influência ........................................................................................................................ 13 Capacidade Instalada .................................................................................................................. 72 3.5.1 Internamento Normal ............................................................................................................... 73 3.5.2 Internamento Especial ............................................................................................................. 75 3.5.3 Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos ........................................................................................... 77 3.5.4 Consulta Externa ..................................................................................................................... 80 3.5.5 Hospital de Dia Médico ............................................................................................................ 82 3.5.6 Urgências................................................................................................................................. 84 Caracterização da Oferta Privada Hospitalar.................................................................... 86 4.1 Enquadramento da Oferta Privada .............................................................................................. 86 4.2 Perfil ............................................................................................................................................. 87 4.3 Actividade Histórica...................................................................................................................... 91 4.3.1 Evolução de Episódios de Internamento ................................................................................. 92 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 2 de 113 4.3.2 Evolução de Cirurgias.............................................................................................................. 92 4.3.3 Evolução de Consultas Externas e de Episódios de Urgência ............................................... 93 4.4 5. Capacidade Instalada .................................................................................................................. 94 4.4.1 Internamento Normal ............................................................................................................... 95 4.4.2 Internamento Especial ............................................................................................................. 95 4.4.3 Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos ........................................................................................... 96 4.4.4 Consulta Externa ..................................................................................................................... 96 Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento pesado.......................................................................................................................................... 97 6. Anexos................................................................................................................................ 100 6.1 Unidades Privadas Inquiridas .................................................................................................... 100 6.2 Área de Influência ...................................................................................................................... 101 6.2.1 Área de influência actual........................................................................................................ 103 6.2.2 Área de influência actual ajustada......................................................................................... 105 6.3 Perfil Assistencial ....................................................................................................................... 107 6.4 Actividade histórica por Área Assistencial ................................................................................. 108 6.4.1 Actividade histórica de internamento..................................................................................... 108 6.4.2 Actividade histórica de cirurgia .............................................................................................. 108 6.4.3 Actividade histórica de consultas externas............................................................................ 109 6.4.4 Actividade histórica de urgências .......................................................................................... 110 6.5 Capacidade instalada actual por área assistencial.................................................................... 111 6.6 Capacidade Instalada Ajustada por Área Assistencial, em função das instituições hospitalares planeadas ............................................................................................................................................... 112 6.7 Perfil das Unidades Hospitalares Privadas................................................................................ 113 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 3 de 113 Índice de Figuras Figura 1 – Âmbito territorial do Estudo de Reordenamento da Área Metropolitana do Porto ............................... 11 Figura 2 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Actual ............................................................................................. 12 Figura 3 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Planeada ........................................................................................ 12 Figura 4 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Tâmega........................................... 14 Figura 5 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Entre Douro e Vouga..................... 15 Figura 6 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Grande Porto.................................. 16 Figura 7 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ........................................................................................................................................................................................ 17 Figura 8 – Média do tempo mínimo de acesso entre concelhos e hospitais - rede viária futura........................... 18 Figura 9 – Médio do Tempo mínimo de acesso entre Resende e o CTHS (H. Padre Américo) e os hospitais do CHTMAD ........................................................................................................................................................................ 19 Figura 10 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos do Entre Douro e Vouga e Hospitais – Rede Viária Futura .................................................................................................................................................................. 20 Figura 11 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos de S. Tirso, Trofa e Famalicão e os Hospitais de H. S. João e H. S. Marcos ........................................................................................................................................ 21 Figura 12 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Esp. Médicas, Cirúrgicas e Diagnóstico e Terapêutica)................................................................................................................................................................... 23 Figura 13 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência)............ 24 Figura 14 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Médicas) ..................... 25 Figura 15 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Cirúrgicas) ................. 25 Figura 16 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Entre Douro e Vouga (Diagnóstico e Terapêutica).... 26 Figura 17 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Cuidados Especiais) ............................ 26 Figura 18 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Serviço de Urgências) ......................... 26 Figura 19 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Médicas).................................. 28 Figura 20 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Cirúrgicas) .............................. 28 Figura 21 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Diagnóstico e Terapêutica) .............................. 29 Figura 22 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Cuidados Especiais)......................................... 29 Figura 23 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Serviço de Urgências) ...................................... 29 Figura 24 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Esp. Médicas, Cirúrgicas, Diagnóstico e Terapêutica) ...................................................................................................................... 31 Figura 25 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência) .................................................................................................................................................... 31 Figura 26 – Evolução do N.º Episódios de Internamento (milhares) por NUT III (2005 a 2007).............................. 34 Figura 27 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)........................... 34 Figura 28 – Evolução do N.º Episódios de Internamento para a NUT III do Tâmega (2005 a 2007) ....................... 35 Figura 29 – Evolução do N.º Episódios de Internamento na NUT Entre Douro e Vouga (2005 a 2007)................. 36 Figura 30 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT III Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 37 Figura 31 – Taxa de ocupação do Internamento Normal no Grande Porto – Hospitais Gerais ............................. 37 Figura 32 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados (2005, 2006 e 2007)........................................................................................................................................................ 38 Figura 33 – Evolução do N.º Episódios de Internamento nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 38 Figura 34 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos (milhares) por tipo e por unidade territorial (2005 a 2007)..... 39 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 4 de 113 Figura 35 – Evolução no Nº Cirurgias Totais por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) 40 Figura 36 – Evolução no Nº Cirurgias Programadas por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008)............................................................................................................................................................................... 40 Figura 37 – Peso relativo do Nº Episódios Cirúrgicos de Ambulatório no Total de Episódios Cirúrgicos por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008)............................................................................................................ 41 Figura 38 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) . 41 Figura 39 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo e para NUT III do Tâmega (2005 a 2007) .................... 42 Figura 40 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, para NUT III do Entre Douro e Vouga (2005 a 2007) 43 Figura 41 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar da NUT III – Entre Douro e Vouga (1º semestre de 2007 e de 2008) .................................................................................................................................. 43 Figura 42 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 44 Figura 43 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar (hospitais gerais) da NUT III – Grande Porto (1º semestre de 2007 e de 2008) .......................................................................................................... 45 Figura 44 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT III Grande Porto - Hospitais Especializados (2005, 2006 e 2007)........................................................................................................................................................ 45 Figura 45 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................ 46 Figura 46 – Evolução das consultas (milhares) por NUT III com repartição entre 1as e subsequentes (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 46 Figura 47 – Evolução das consultas por NUT III com repartição entre 1as e subsequentes (1º semestre 2007 e 2008)............................................................................................................................................................................... 47 Figura 48 – Peso relativo das 1as consultas e subsequentes por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008) 47 Figura 49 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Tâmega com repartição entre 1as e subsequentes (2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 48 Figura 50 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição entre 1as e subsequentes (2005 a 2007)......................................................................................................................................... 48 Figura 51 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Gerais com repartição entre 1as e subsequentes (2005 a 2007) .................................................................................................... 49 Figura 52 – Número total de consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais as Especializados com repartição entre 1 as Figura 53 – Peso relativo das 1 e subsequentes ........................................................................................ 50 consultas e subsequentes por na NUT dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007) ............................................................................................................................................... 50 Figura 54 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia por NUT III (2005 a 2006)......................................... 51 Figura 55 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006) ........................................................................................................................................................................................ 52 Figura 56 – Evolução de n.º sessões de Quimioterapia para o Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006)............................................................................................................................................................................... 52 Figura 57 – Evolução de Número sessões de Radioterapia por NUT III (2005 a 2006) ........................................... 53 Figura 58 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006) ........................................................................................................................................................................................ 53 Figura 59 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006)............................................................................................................................................................................ 54 Figura 60 – Evolução de Número sessões de Infecciologia por NUT III (2005 a 2007) ........................................... 54 Figura 61 – Evolução de Número sessões de Infecciologia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007) ........................................................................................................................................................................................ 55 Figura 62 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise por NUT III (2005 a 2007) ............................................ 55 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 5 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Figura 63 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 56 Figura 64 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 56 Figura 65 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria por NUT III (2005 a 2007)............................................... 57 Figura 66 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 57 Figura 67 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 58 Figura 68 – Número total de urgências (milhares) por NUT III com repartição por tipo ......................................... 58 Figura 69 – Número total de urgências por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)........................................................ 59 Figura 70 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III do Tâmega com repartição por tipo ................ 59 Figura 71 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição por tipo 60 Figura 72 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Grande Porto Hospitais Gerais com repartição por tipo .......................................................................................................................................................................... 60 Figura 73 – Número total de urgências (milhares) nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão com repartição por tipo .......................................................................................................................................................................... 61 Figura 74 – Evolução de alguns exames especiais de Imagiologia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 62 Figura 75 – Evolução da Externalização da Imagiologia (TAC) por NUT III (2005 a 2007) ...................................... 63 Figura 76 – Evolução da Externalização da Imagiologia (Ressonância) por NUT III (2005 a 2007) ....................... 63 Figura 77 – Evolução de exames de Imagiologia realizados na NUT do Entre Douro e Vouga (por hospital) (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................ 64 Figura 78 – Evolução de exames TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) ................ 64 Figura 79 – Evolução de exames Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007). 65 Figura 80 – Evolução de exames de TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) ........................................................................................................................................................................................ 65 Figura 81 – Evolução de exames de Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 66 Figura 82 – Evolução de exames especiais de Medicina Nuclear realizados nos hospitais por cada NUT III (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................ 66 Figura 83 – Evolução de exames de Medicina Nuclear (Câmara Gama) realizados na NUT Grande Porto (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 67 Figura 84 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados por NUT III (2005 a 2007) ............................... 67 Figura 85 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 68 Figura 86 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados internamente na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) ....................................................................................................................................... 68 Figura 87 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados por NUT III (2005 a 2007) ......................... 69 Figura 88 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 69 Figura 89 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) ....................................................................................................................................... 70 Figura 90 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007) ........... 70 Figura 91 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................... 71 Figura 92 – Capacidade Actual (2008) de Internamento ............................................................................................ 73 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 6 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Figura 93 – Capacidade Ajustada de Internamento Normal por NUT III................................................................... 73 Figura 94 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Normal na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital.......................................................................................................................................................................... 73 Figura 95 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT III - Grande Porto (Hospitais Gerais)......... 74 Figura 96 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III Grande Porto (Hospitais Gerais) .................. 74 Figura 97 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT- IIII Grande Porto (Hospitais Especializados) ............................................................................................................................................................. 74 Figura 98 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III – Grande Porto (Hospitais Especializados). 74 Figura 99 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial por NUT III ......................................................... 75 Figura 100 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial por NUT III............................................................... 75 Figura 101 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital.......................................................................................................................................................................... 76 Figura 102 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais ..... 76 Figura 103 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais ............ 76 Figura 104 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados .............................................................................................................................................................. 77 Figura 105 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico por NUT III .................................................................. 77 Figura 106 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico por NUT III.......................................................................... 77 Figura 107 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos por NUT III .................................................................. 78 Figura 108 – Capacidade Ajustada do Bloco de Partos por NUT III ......................................................................... 78 Figura 109 - Capacidade Actual (2008)/Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital ........................................................................................................................................................................................ 78 Figura 110 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Bloco de Partos na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital ........................................................................................................................................................................................ 79 Figura 111 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais................. 79 Figura 112 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais ........................ 79 Figura 113 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais ................ 79 Figura 114 – Capacidade Ajustada do Bloco Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais............................. 79 Figura 115 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa por NUT III ................................................................ 80 Figura 116 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa por NUT III ....................................................................... 80 Figura 117 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Consulta Externa na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital.......................................................................................................................................................................... 81 Figura 118 - Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) ........... 81 Figura 119 - Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III Grande Porto (Hospital Gerais) .................... 81 Figura 120 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados) ........................................................................................................................................................................................ 82 Figura 121 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospitais Especializados). 82 Figura 122 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico por NUT III ...................................................... 82 Figura 123 – Capacidade Ajustada do Hospital de Dia Médico por NUT III ............................................................. 82 Figura 124 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico de Entre Douro e Vouga.............. 83 Figura 125 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) 83 Figura 126 – Capacidade Ajustada Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais)............. 83 Figura 127 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados) ............................................................................................................................................................. 84 Figura 128 – Dotação planeada da Tipologia de Urgência por NUT III ..................................................................... 84 Figura 129 – Âmbito e Amostra da Oferta Hospitalar Privada por NUT III ............................................................... 86 Figura 130 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Médicas)..................... 88 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 7 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Figura 131 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Cirúrgicas) ................. 89 Figura 132 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Diagnóstico e Terapêutica)................................................................................................................................................................... 90 Figura 133 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência) ....................................................................................................................................................................... 91 Figura 134 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)............................................................................................................................................................................ 92 Figura 135 – Evolução do N.º de Cirurgias convencionais e de ambulatório por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)............................................................................................................................ 92 Figura 136 – Evolução do Peso relativo dos Partos realizados por unidades privadas na Região Norte (2000 a 2002)............................................................................................................................................................................... 93 Figura 137 – Evolução do Nº Consultas externas e do Nº urgências adultos e pediátricas (em milhares) por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)................................................................................................ 93 Figura 138 – Peso relativo das 1as consultas e subsequentes nas unidades hospitalares privadas do Grande Porto (2005 a 2007) ....................................................................................................................................................... 94 Figura 139 – Capacidade Instalada actual (2008) e planeada – Internamento Normal por NUT III ........................ 95 Figura 140 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Internamento Especial por NUT III ....................... 95 Figura 141 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos por NUT III ... 96 Figura 142 – Capacidade Instalada actual (2008) – Consulta Externa e Hospital por NUT III ................................ 96 Figura 143 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas por NUT III .............. 97 Figura 144 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas do Grande Porto .... 97 Figura 145 – Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unidades Hospitalares e Prestadoras MCDT98 Figura 146 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Privadas por NUT III .............. 98 Figura 147 – Peso relativo da Oferta Privada no Total de Equipamento pesado existente na Área Metropolitana do Porto ......................................................................................................................................................................... 99 Figura 148 – Unidades Hospitalares Privadas Actuais e Futuras........................................................................... 100 Figura 149 – Unidades Privadas Prestadoras de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ......... 100 Figura 150 – Unidades hospitalares públicas actuais ............................................................................................. 101 Figura 151 – Unidades hospitalares públicas actuais e planeadas........................................................................ 101 Figura 152 – Unidades hospitalares públicas fora do objecto do estudo.............................................................. 102 Figura 153 – Área de Influencia Actual – área de influência objecto do estudo ................................................... 103 Figura 154 – Área de Influencia Actual – ÁREA DE INFLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO................. 104 Figura 155 – Área de Influencia Ajustada – área de influência objecto do estudo ............................................... 105 Figura 156 – Área de Influencia Ajustada – área de influência fora do objecto do estudo .................................. 106 Figura 157 – Perfil Assistencial das unidades hospitalares públicas actuais e futuras ...................................... 107 Figura 158 – Evolução do N.º episódios de internamento por NUT III (2005, 2006 e 2007) .................................. 108 Figura 159 – Evolução do N.º de GDH Cirúrgicos por NUT III (2005, 2006 e 2007)................................................ 108 Figura 160 - Consultas externas na NUT III -Tâmega (2005-2007) .......................................................................... 109 Figura 161 - Consultas externas da NUT III de Entre Douro e Vouga (2005-2007) ................................................ 109 Figura 162 - Consultas externas da NUT III do Grande Porto (2005-2007)............................................................ 109 Figura 163 - Consultas externas nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007)............................. 109 Figura 164 - Urgências na NUT III - Tâmega (2005-2007) ........................................................................................ 110 Figura 165 - Urgências na NUT III - Entre Douro e Vouga (2005-2007) ................................................................... 110 Figura 166 - Urgências na NUT III - Grande Porto (2005-2007)................................................................................ 110 Figura 167 - Urgências nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007) ............................................ 110 Figura 168 – Capacidade instalada actual ................................................................................................................ 111 Figura 169 – Capacidade Instalada Ajustada ........................................................................................................... 112 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 8 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Figura 170 – Peso relativo de cada NUT III na carteira de serviços da Oferta Hospitalar Privada ...................... 113 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 9 de 113 1. Introdução O Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura, tem como principal objectivo caracterizar a oferta hospitalar na Área Metropolitana do Porto, caracterização essa fundamental para proceder à análise de desajustamentos entre as necessidades e a oferta de cuidados de saúde hospitalares. Neste sentido, o Estudo 2 será um input fundamental para o desenvolvimento do Estudo 4 – Estudo dos Desajustamentos entre a Oferta e a Procura, que por sua vez permitirá tomar decisões estratégicas ao nível do Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto. Para além desta introdução, o Estudo 2 está organizado em mais 4 capítulos, nomeadamente: Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada, em que se identifica o âmbito geográfico e as unidades hospitalares objecto da análise; Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada, em que se analisa a área de influência, as acessibilidades, o perfil assistencial, a actividade histórica e a capacidade histórica das unidades hospitalares públicas, instaladas e já planeadas, em cada uma das unidades territoriais que compõem a Área Metropolitana do Porto; Caracterização da Oferta Privada Hospitalar, em que se analisa a oferta privada, no sentido de perceber a relevância da mesma em determinadas áreas de prestação de cuidados de saúde e a sua complementaridade com a oferta pública; Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento pesado, em que se analisa para um conjunto de equipamentos a capacidade actual e planeada, quer pública quer privada. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 10 de 113 2. Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada Este capítulo pretende apresentar um enquadramento relativamente às análises que serão desenvolvidas ao longo do estudo da Oferta Hospitalar. Em termos de âmbito geográfico, será analisada a oferta hospitalar existente e planeada relativamente a 26 concelhos pertencentes a 3 NUTS III (Grande Porto, Entre Douro e Vouga e Tâmega), assim como os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa1, que se apresentam na tabela abaixo, distribuída por cada unidade territorial e conjunto de concelhos: Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Amarante Baião Castelo de Paiva Celorico de Basto Cinfães Felgueiras Lousada Marco de Canaveses Paços de Ferreira Paredes Penafiel Resende Arouca Oliveira de Azeméis Santa Maria da Feira São João da Madeira Vale de Cambra Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto Póvoa de Varzim Valongo Vila do Conde Vila Nova de Gaia Concelhos de VN Famalicão. St. Tirso, Trofa V.N. Famalicão Santo Tirso Trofa Figura 1 – Âmbito territorial do Estudo de Reordenamento da Área Metropolitana do Porto Em termos de âmbito das Unidades Hospitalares abrangidas e, circunscrito ao âmbito geográfico supra referido, as tabelas abaixo listam as unidades hospitalares públicas objecto de análise, quer as existentes actualmente, quer as unidades hospitalares públicas planeadas, a maioria de substituição: Unidade CHTS HDSJM HOA HSS CHPV/VC ULSM HV/G CHVNG/E HSJ CHP Hospitais públicos em funcionamento Hospital de Padre Américo, Vale do Sousa Hospital de São Gonçalo – Amarante Hospital Distrital S. João da Madeira Hospital de São Miguel – Oliveira de Azeméis Hospital de São Sebastião – Sta. Maria da Feira Hospital Distrital de Vila do Conde Hospital de São Pedro Pescador, Póvoa de Varzim Hospital de Pedro Hispano Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Hospital de Nossa Senhora da Ajuda – Espinho Hospital de São João Hospital Geral de Santo António Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia Maternidade Júlio Dinis NUT III Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Hospitais Gerais 1 Grupo de concelhos analisados à parte, sendo que segundo o Decreto-Lei n.º 68/2008 de 14 de Abril os concelhos de S. Tirso e Trofa pertencem à NUT III - Grande Porto e VN de Famalicão pertence à NUT III - Ave. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 11 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Unidade HML IPO HJU CHMA Hospitais públicos em funcionamento Hospital de Magalhães Lemos Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil Hospital de Joaquim Urbano NUT III G. Porto Hospitais Especializados Concelhos de St. Tirso, Trofa e V.N Famalicão Hospital de S. João de Deus – Vila Nova de Famalicão Hospital de Conde de São Bento – Santo Tirso Figura 2 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Actual Nota: CHPV/VC – Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde; CHVNG/E – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e Espinho; CHTS – Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa; CHP – Centro Hospitalar do Porto; CHMA – Centro Hospitalar Médio Ave Quanto às unidades hospitalares públicas planeadas, serão consideradas na análise da Oferta Ajustada as seguintes 5 futuras unidades hospitalares: Hospitais públicos em fase de projecto/ construção Hospital de Amarante (substituição) H. Vila Nova de Gaia/ Espinho (substituição) H. Póvoa de Varzim/ Vila do Conde (substituição) Centro Materno-Infantil Norte (substituição) Centro de Reabilitação do Norte (novo) Figura 3 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Planeada Quanto às unidades privadas inquiridas, dividem-se em: Unidades hospitalares com internamento: 21 unidades, das quais cinco são unidades hospitalares planeadas por Grupos económicos privados (Grupo José de Mello Saúde, Grupo Português de Saúde e Grupo Trofa Saúde) a implantar na área geográfica objecto de análise; Unidades prestadoras de meios complementares de diagnóstico e terapêutica: 33. Apresenta-se em anexo (ponto 6.1) uma listagem das unidades privadas inquiridas. Com efeito, assume relevância analisar o peso da oferta privada, no sentido de perceber a importância que a mesma actualmente representa em determinadas áreas de prestação de cuidados de saúde, bem como a capacidade instalada que possuem em termos de equipamento pesado e seu impacto complementar na prestação de cuidados de saúde, nomeadamente no que diz respeito à produção de meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 12 de 113 3. Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada 3.1 Área de Influência Neste capítulo apresenta-se a área de influência das unidades hospitalares objecto de análise, identificando-se, através de esquemas gráficos, os diversos níveis de referenciação para os vários hospitais pertencente à Área Metropolitana do Porto. A fonte de informação para esta caracterização foi a definição da ARS Norte quanto à rede de referenciação hospitalar da região Norte. Para efeitos da análise, consideraram-se os seguintes tipos de hospitais de referência: 1ª linha – conjunto de hospitais que constituem a primeira opção para a população residente nos vários concelhos; 2ª e 3ª linha – conjunto de hospitais que recebem Utentes referenciados por outros hospitais com um perfil assistencial menos diferenciado, ou em casos pontuais, com falta de capacidade de resposta ao excesso de procura temporária. Em anexo (ponto 6.2) são apresentados, através de um esquema de cores, os hospitais de referência para cada concelho que constitui a Área Metropolitana do Porto. Em termos globais, é possível concluir que: Os concelhos que compõem as várias unidades territoriais fazem, praticamente todos, parte da área de influência directa das unidades hospitalares instaladas nas respectivas unidades territoriais, sendo as únicas excepções o concelho de Cinfães e de Resende, que actualmente pertencem à área de influência directa do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro, ainda que esteja previsto que no futuro passem a pertencer à área de influência do CH do Tâmega e Sousa; Por outro lado, as unidades hospitalares instaladas nas várias unidades territoriais não incluem na sua área de influência directa concelhos que não pertençam à referida unidade territorial; As referenciações previstas em 2ª e 3ª linha são, praticamente todas, para unidades hospitalares incluídas na Área Metropolitana do Porto, com especial destaque para a NUT III – Grande Porto, onde estão incluídas unidades hospitalares muito diferenciadas, designadamente o H. de São João, o CH do Porto e o actual CHVNGaia/Espinho2 (que recebem também Utentes referenciados por unidades hospitalares localizadas fora da Área Metropolitana do Porto), sendo a única excepção o H. de São Marcos3, que tem sido o hospital de referência para a Unidade Hospitalar de Vila Nova de Famalicão, pertencente ao CH do Médio Ave. 2 A substituir pelo novo HVNGaia/Espinho A substituir pelo novo Hospital de Braga Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 3 13 de 113 3.1.1 Tâmega Amarante Cinfães Lousada Paços de Ferreira Castelo de Marco de Felgueiras Paiva Canaveses Baião Celorico de Basto Paredes Penafiel Resende Hospital localizado na NUT III Tâmega População 2007: 527.532* Hospital localizado na NUT III Grande Porto CHTS HSJ Legenda:1ª Referenciação 2ª Referenciação 3ª Referenciação * Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente Figura 4 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Tâmega Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim CHTS – Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa; HSJ – H. São João Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Actualmente, praticamente todos os concelhos desta NUT III têm como primeira opção hospitais localizados no Tâmega, excepção feita aos concelhos de Cinfães e Resende. No que diz respeito a estes dois concelhos destaca-se que: O concelho de Cinfães pertence actualmente à área de influência directa do Hospital de Lamego (parte do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro), mas, com a construção do novo Hospital de Amarante, está previsto que passe a fazer parte da área de influência do CH de Tâmega e Sousa, o que já foi considerado para efeitos de análise; O concelho de Resende pertence actualmente à área de influência do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro, mas com a construção do novo Hospital de Amarante está previsto que passe a fazer parte da área de influência do CH de Tâmega e Sousa. No entanto, e tal como resulta da análise da movimentação da população realizada no ponto 4 do Estudo 1, existe ainda uma percentagem significativa da população residente em Resende (cerca de 50%) que se dirige actualmente ao CH de Trás-os-Montes e Alto Douro. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 14 de 113 Entre Douro e Vouga Stª Mª Feira Oliveira Azeméis Vale de Cambra População 2007: 170.120* População 2007: 95.804* Arouca S. João da Madeira População 2007: 21.741* HOA HDSJM HVNG/E Hospital localizado na NUT III – Grande Porto HSS Hospital localizado na NUT III – Entre Duro e Vouga 3.1.2 CHP * Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente Legenda:1ª Referenciação 4ª Referenciação 2ª Referenciação 3ª Referenciação Figura 5 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Entre Douro e Vouga Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim HOA – Hospital Oliveira de Azeméis; HDSJM – Hospital Distrital São João da Madeira; HSS – Hospital de São Sebastião (Feira); HVNG/E – Hospital VNGaia (a substituir o actual CH de VNGaia/Espinho); CHP – C. Hospitalar do Porto Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Quanto à NUT III do Entre Douro e Vouga, é de referir que, para os 5 concelhos pertencentes a esta NUT, existem 3 hospitais, dois hospitais pouco diferenciados e um terceiro hospital diferenciado (H. S. Sebastião). É de referir também que a área de influência directa do Hospital de S. João da Madeira é de apenas cerca de 21 mil habitantes (dados de 2007), devendo no Estudo 4 ser avaliada uma eventual consolidação da oferta nesta NUT, com potenciais ganhos ao nível da qualidade na prestação de cuidados saúde hospitalares, assim como de sinergias e eficiência. No caso dos Hospitais de Oliveira de Azeméis e de S. João da Madeira, ambos com uma carteira de serviços pouco diferenciada (tal como resulta da análise do ponto 3.3 Perfil Assistencial), existe uma referenciação de grande parte dos Utentes para o H. S. Sebastião (HSS), em St.ª Maria da Feira. O HSS referencia por sua vez para o CHVNG/E (a substituir pelo novo HVNGaia/Espinho), dado que a sua carteira de serviços, embora muito completa, não é tão diferenciada como a deste hospital. A escolha do CHVNGaia/Espinho faz todo o sentido do ponto de vista de acessibilidades (tal como resulta da análise do ponto 3.2 Acessibilidades), dado que os Utentes provêem do Sul, não tendo que atravessar a ponte, com os inconvenientes de trânsito que acarreta. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 15 de 113 Grande Porto Porto Oriental Porto Ocidental Espinho Gondomar Maia Póvoa Varzim População 2001: 116.021** População 2001: 146.307** Vila Nova de Gaia Valongo Matosinhos Vila do Conde População 2007: 340.151* População 2007: 268.610* População 2007: 307.348* População 2007: 143.515* HPV/VC HV/G CHP HVNG/E ULS – Matos. HSJ Hospital localizado na NUT III - Grande Porto 3.1.3 OUTROS CONCELHOS FORA DA NUT III DO GRANDE PORTO Legenda:1ª Referenciação 2ª Referenciação * Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente 3ª Referenciação ** Fonte: INE, Censos 2001 Figura 6 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Grande Porto Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim HVNG/E – Hosp. VNGaia/Espinho (a substituir o actual CH de VNGaia/Espinho); HV/G – Hosp. Valongo/Gondomar; HPV/VC – Hosp. Póvoa Varzim/Vila do Conde (a substituir o actual CHPVarzim/VConde); ULSM – ULS Matosinhos; CHP – C. Hospitalar do Porto; HSJ - H. São João Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte O concelho do Porto está repartido, em termos de análise de área de influência e acessibilidades, em Porto Ocidental (freguesias de Aldoar, Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Miragaia, Nevogilde, Ramalde, Santo Ildefonso, São Nicolau, Sé e Vitória) e Porto Oriental (freguesias de Bonfim, Campanhã e Paranhos). A parte oriental do concelho tem como hospital de 1ª linha o H. de S. João, enquanto que a parte ocidental tem o CH do Porto. Da análise do esquema, podemos concluir que todos os concelhos pertencentes à NUT III do Grande Porto pertencem à área de influência directa de um hospital localizado na respectiva NUT, podendo identificar-se três grandes grupos de unidades hospitalares: (i) básicos (HPVarzim/VConde e H.Valongo/Gondomar), (ii) diferenciados, (ULS-Matosinhos) e (iii) muito diferenciados (H. de São João, CH do Porto e HVNGaia/Espinho). A referenciação para o CH do Porto, H.VNGaia/Espinho ou o H. de S. João está relacionada com os acessos viários, nomeadamente com a proveniência de Norte ou de Sul. Particularmente no que respeita aos acessos por Norte, verifica-se que o H. de S. João é o hospital de 2ª e 3ª referenciação para os Hospitais de Valongo/Gondomar e ULS Matosinhos. O H. de São João, H.VNGaia/Espinho e o CH do Porto, que referenciam mutuamente, são referência para outras unidades hospitalares fora desta unidade territorial, quer da Área Metropolitana do Porto, quer de fora (Ave, Cávado, Minho Lima, Douro e Alto Trás-os-Montes). Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 16 de 113 3.1.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão St. Tirso Trofa Famalicão Hospital localizado na NUT III – Hospitais Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão População 2007: 245.101 * Outros CHMA Hospital localizado na NUT III – Grande Porto HSM HSJ Legenda:1ª Referenciação 2ª Referenciação 3ª Referenciação * Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente Figura 7 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim CHMA – CH Médio Ave; HSM – Hospital de São Marcos (Braga); HSJ – H. São João Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Da análise do esquema, é possível verificar que o hospital de 1ª linha para os concelhos de Santo Tirso, Trofa e V.N de Famalicão é o CH do Médio Ave, com duas unidades hospitalares, uma em Santo Tirso e outra em Famalicão. No entanto, não sendo uma unidade hospitalar muito diferenciada (tal como resulta da análise do ponto 3.3 Perfil Assistencial), este hospital referencia em 2ª linha para o Hospital de São Marcos (a substituir pelo novo Hospital de Braga), localizado fora do âmbito geográfico de estudo, ou para o H. de São João, dada a sua proximidade. Ainda assim, da análise do ponto 3.2 Acessibilidades conclui-se que não é evidente que a referenciação para o H. de São Marcos seja consequência de uma maior acessibilidade, comparativamente com outros hospitais diferenciados, nomeadamente, comparativamente com o H. de São João, cujo acesso é mais rápido no caso dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, sendo indiferente no caso do concelho de VN de Famalicão, o que, de certa forma, pode justificar, tal como resulta da análise da movimentação da população realizada no ponto 4 do Estudo 1, que a percentagem de Utentes destes concelhos que se deslocou ao H. de São Marcos em 2007 fosse de apenas 4,1% para os adultos e 1,3% para os casos de pediatria. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 17 de 113 3.2 Acessibilidades Na análise das Acessibilidades, utilizou-se como principal fonte de informação o estudo de mobilidade dos Utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto, realizado pela empresa TIS. Na medida em que se pretende planear para o futuro, consideraram-se tempos de acesso tendo em conta a rede viária futura, tal como apresentado na tabela seguinte4: Grande Porto Unidade: minutos Tempo mínimo de acesso entre concelhos e 1 hospitais - rede viária futura Tâmega Entre Douro e Vouga Hospitais gerais Hospitais especializados St. Tirso, Trofa e Famalicão CHTS HDSJM HOA HSS CHVNG ULSM HV CHPV/VC HSJ CHP HML IPO HJU CHMA Tâmega Amarante Baião Castelo de Paiva Celorico de Basto Cinfães Felgueiras Lousada Marco de Canaveses Paços de Ferreira Paredes Penafiel Resende 21 35 19 35 33 21 13 21 18 12 9 47 55 67 32 67 54 52 45 53 42 38 43 75 52 66 35 65 55 50 43 53 39 36 41 76 49 63 32 61 54 46 40 50 36 33 38 73 44 58 35 56 57 41 34 45 31 27 32 70 40 54 37 52 55 37 30 41 27 24 29 67 31 45 31 44 47 29 22 32 19 15 21 58 53 68 53 53 70 41 41 56 37 37 44 81 35 49 34 48 51 33 26 37 23 19 25 62 41 55 38 53 56 38 31 42 28 25 30 68 40 54 38 53 56 38 31 42 28 24 30 67 37 51 35 49 52 34 27 38 24 21 26 64 38 52 35 50 54 35 29 39 25 22 27 65 43 57 46 44 62 32 27 45 18 26 36 70 Entre Douro e Vouga Arouca Oliveira de Azeméis Santa Maria da Feira São João da Madeira Vale de Cambra 35 40 32 39 44 28 11 14 1 20 27 7 18 11 17 31 16 9 10 25 39 26 17 26 33 46 34 24 33 40 43 34 26 33 39 63 51 41 50 58 44 32 23 31 39 45 33 23 32 39 46 34 25 33 41 44 32 23 31 39 43 31 21 30 37 57 45 36 45 52 Grande Porto Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto Ocidental Porto Oriental Póvoa de Varzim Valongo Vila do Conde Vila Nova de Gaia 31 23 24 24 25 22 40 16 35 28 21 29 38 36 32 30 52 34 47 25 24 27 37 35 31 29 51 31 46 25 11 23 29 27 23 21 42 27 38 16 13 15 18 14 9 9 29 18 25 7 19 17 11 5 6 7 20 13 16 13 25 13 12 13 14 11 29 6 24 18 36 34 22 19 24 25 7 27 13 30 19 14 9 8 8 4 25 9 20 13 18 16 14 11 4 5 27 14 22 12 19 18 11 6 6 8 21 14 16 13 19 14 10 8 7 4 25 10 20 13 18 13 12 11 6 2 28 12 23 12 32 27 16 20 22 18 24 18 23 26 Santo Tirso Trofa Famalicão 2 28 30 46 47 46 60 45 44 67 40 36 47 31 25 33 27 19 28 23 19 29 29 24 22 22 17 24 27 22 36 27 20 29 24 18 26 25 20 30 10 15 16 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Legenda: Tempo mais curto por concelho Hospital de 1ª referenciação Hospital de 2ª referenciação Fontes: 1 - Tabela produzida com base no estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto realizado pela empresa TIS 2 - O tempo mínimo entre o concelho de Famalicão e os hospitais objecto de análise foi obtido através do sítio www.viamichelin.com, tendo em consideração a actual rede viária As áreas de influência de 1ª e 2ª referenciação são as resultantes da Rede Regional de Referenciação Ajustada do Norte disponibilizada pela ARS Norte Figura 8 – Média do tempo mínimo de acesso entre concelhos e hospitais - rede viária futura 4 Assumiu-se como pressuposto que a média do “tempo mínimo” de acesso para as várias freguesias dos concelhos em análise retrata bem o tempo mínimo mais provável de deslocação, que não diverge significativamente do tempo mínimo da capital da freguesia do concelho. Com efeito, para além deste cruzamento de pressupostos, validou-se que os desvios-padrão face à média das freguesias não são, regra geral, significativos. Quanto aos centros hospitalares, não se trata do tempo de acesso médio aos hospitais incluídos no centro, mas sim do tempo de acesso aos hospitais assumidos pela TIS, isto é, no caso do CHTS, a referência é o H. Padre Américo, no caso do CH do Porto, a referência é o H. de Santo António, no caso do CHPV/VC, a referência é a unidade da Póvoa do Varzim, no caso do CHMA, a referência é a unidade de Santo Tirso, no caso do CHVNG/E, a referência é a unidade V.N. Gaia. No caso de Famalicão, o tempo mínimo entre o concelho e os hospitais objecto de análise foi obtido através do sítio www.viamichelin.com, tendo em consideração a actual rede viária. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 18 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 3.2.1 Tâmega Quanto à NUT III -Tâmega, pode concluir-se que, de entre as unidades hospitalares do âmbito do estudo, todos os concelhos têm acesso mais rápido ao CH de Tâmega Sousa. Efectivamente, este centro hospitalar é a unidade hospitalar de 1ª linha de praticamente todos os concelhos, sendo as únicas excepções o concelho de Cinfães e de Resende, que actualmente pertencem à área de influência directa do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro, ainda que esteja previsto que no futuro passem a pertencer à área de influência do CH do Tâmega e Sousa (com a construção do novo H. de Amarante). Especificamente no que diz respeito ao concelho de Resende, realizou-se uma análise do tempo mínimo entre Resende e os hospitais pertencentes a este centro hospitalar. Unidade: Minutos Tempo mínimo de acesso entre Concelhos e Hospitais - Rede Viária Futura NUT III Concelho Tâmega Resende Legenda Tâmega Fora das NUTS III em análise Hospitais do Centro Hospitalar Trás-osMontes e Alto Douro CHTS Hospital Vila Real Hospital Chaves Hospital Régua Hospital de Lamego 47 65 101 49 37 Tempo mais curto por concelho Fonte: Estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto relativamente ao CHTS, e o site www.viamichelin.com no caso dos restantes hospitais (no caso do Hospital da Régua e Lamego assumiu-se o centro do concelho) Figura 9 – Médio do Tempo mínimo de acesso entre Resende e o CTHS (H. Padre Américo) e os hospitais do CHTMAD As acessibilidades parecem indicar a oportunidade de um ajuste do hospital de 1ª referência para o concelho de Resende. Com efeito, apenas o acesso ao H. de Lamego é mais curto do que o acesso ao CH do Tâmega e Sousa (designadamente ao H. de Padre Américo), com uma diferença de 10 minutos, sendo, no entanto de destacar que o H. de Lamego apresenta apenas uma urgência básica. É possível concluir que a referenciação em segunda linha para o H. de São João faz todo o sentido em termos de acessibilidades, uma vez que o tempo de acesso dos vários concelhos da NUT III do Tâmega é o mais curto quando comparado com outros hospitais com níveis de diferenciação similares. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 19 de 113 3.2.2 Entre Douro e Vouga No que diz respeito à NUT III – Entre Douro e Vouga, 4 dos 5 concelhos têm como hospital de 1ª referenciação aquele que está mais próximo em termos de tempo de acesso. Com efeito, a única excepção é o concelho de Arouca, cujo hospital de 1ª linha é o Hospital de São Sebastião, que fica apenas 4 minutos mais distante do hospital de mais fácil acesso, que é o Hospital de Oliveira de Azeméis, o que não é materialmente relevante tendo em consideração o perfil bem mais diferenciado do Hospital de S. Sebastião. O tempo de acesso aos hospitais de 1ª referenciação para os vários concelhos não constitui um problema, na medida em que os tempos são sempre inferiores a 20 minutos, com excepção do concelho de Arouca, com um tempo de acesso de cerca de 30 minutos. Para além disso, é possível verificar que não existem diferenças significativas no tempo de acesso dos vários concelhos aos três hospitais actualmente existentes na NUT III - Entre Douro e Vouga, o que mais uma vez parece apontar para a oportunidade de consolidação da oferta nesta unidade territorial. Unidade: Minutos Tempo mínimo de acesso entre Concelhos e Hospitais - Rede Viária Futura NUT III Concelho Tâmega CHTS Entre Douro e Vouga HDSJM HOA HSS Arouca 35 28 27 31 Oliveira de Azeméis 40 Entre 11 7 16 32 Douro e Santa Maria da Feira 14 18 9 São João da Madeira 39 Vouga 1 11 10 Vale de Cambra 44 20 25 17 Figura 10 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos do Entre Douro e Vouga e Hospitais – Rede Viária Futura Fonte: Tabela produzida com base no estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto, realizado pela empresa TIS É possível concluir que a referenciação para o actual CHVN de Gaia/Espinho5, faz todo o sentido em termos de acessibilidades, uma vez que o tempo de acesso dos vários concelhos da NUT III - Entre Douro e Vouga é o mais curto, quando comparado com outros hospitais com níveis de diferenciação similares. 3.2.3 Grande Porto Quanto às acessibilidades à NUT III - Grande Porto, praticamente todos os concelhos têm como hospital de 1ª linha aquele que está mais acessível. Com efeito, as únicas excepções são os concelhos de Maia e Espinho, mas com diferenças de tempo de apenas 2 minutos entre o hospital de referência de 1ª linha e o hospital mais próximo, o que não se considera relevante. Para além disso, é possível concluir que a distribuição da referenciação em segunda e terceira linha pela Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Hospital de São João e o Centro Hospitalar do Porto, faz todo o sentido em termos de acessibilidades. 5 A substituir pelo novo Hospital de VNGaia/Espinho Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 20 de 113 3.2.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Quanto aos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, pode concluir-se que estes têm acesso mais rápido ao CH do Médio Ave, que é o hospital de 1ª linha, resultando em cerca de 10-15 minutos de deslocação. Quanto ao facto do CH do Médio Ave referenciar para o H. de São Marcos (a substituir pelo novo Hospital de Braga), não é evidente que tal seja consequência de uma maior acessibilidade comparativamente com outros hospitais diferenciados, nomeadamente, comparativamente com o H. de São João, cujo acesso é mais rápido no caso dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, sendo indiferente no caso do concelho de VN de Famalicão. Hospital São João Hospital São Marcos Santo Tirso 22 28 Trofa 17 32 24 24 Concelho 1 Unidade: minutos Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Famalicão 2 Legenda Tempo mais curto por concelho 1 - Tabela produzida com base no estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto realizado pela empresa TIS 2 - O tempo mínimo entre o concelho de Famalicão e o centro de Braga foi obtido através do site www.viamichelin.com, tendo em consideração a actual rede viária. Figura 11 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos de S. Tirso, Trofa e Famalicão e os Hospitais de H. S. João e H. S. Marcos Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 21 de 113 3.3 Perfil Assistencial O presente capítulo apresenta uma análise do perfil assistencial das várias unidades hospitalares instaladas na Área Metropolitana do Porto. Ainda que em anexo (ponto 6.3) seja apresentada uma tabela com a caracterização global do perfil assistencial, para efeitos de sistematização, apresenta-se abaixo uma análise detalhada por unidade territorial, com uma caracterização em termos de especialidades médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência. Em termos globais é possível concluir que, no que diz respeito à Área Metropolitana do Porto, existe uma oferta muito diferenciada, existindo um núcleo relevante de hospitais diferenciados e muito diferenciados, ainda que se detectem, numa primeira abordagem, algumas lacunas localizadas, possivelmente devido uma maior dificuldade de atracção de recursos, nomeadamente de pessoal médico. Como seria de esperar, dada as diferentes características, nomeadamente em termos de número de habitantes entre as várias unidades territoriais, assim como por razões históricas, não existe homogeneidade da oferta assistencial por unidade territorial, destacando-se que: Existe uma clara diferenciação da oferta assistencial na NUT III – Grande Porto (quer em quantidade quer em nível de diferenciação), que serve directamente uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, sendo que das 11 unidades hospitalares gerais objecto de análise, 6 estão instaladas nesta NUT, podendo identificar-se três grandes grupos de unidades hospitalares: (i) básicas 6 (CHPVarzim/Vila do Conde e H.Valongo/Gondomar, sendo possível detectar lacunas muito relevantes na carteira assistencial deste último, o que estará certamente a justificar a forte movimentação da população dos concelhos de Valongo e de Gondomar para o H. São João (próximo de 70%), aspecto que deverá merecer especial atenção no desenvolvimento do Estudo 4, (ii) diferenciadas (ULSMatosinhos) e (iii) muito diferenciadas (H. de São João, CH do Porto e CHVNGaia/Espinho7); para além de 3 unidades especializadas actuais (IPO do Porto, H. Magalhães de Lemos, H. Joaquim Urbano) e 1 planeada (Centro de Reabilitação do Norte); A oferta para os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (população global de cerca de 245 mil habitantes) é aquela que se pode considerar globalmente menos diferenciada; Parece existir uma oportunidade de consolidação no que respeita à oferta assistencial na NUT III – Entre Douro e Vouga, onde existem actualmente 3 hospitais, para servir directamente uma população global de cerca de 287 mil habitantes, 2 dos quais com um nível de diferenciação muito baixo (H. S. João da Madeira e H. de Oliveira de Azeméis) em contraposição com o H. de São Sebastião, aspecto a analisar em mais detalhe no desenvolvimento do Estudo 4; Algumas lacunas na oferta assistencial para a NUT III – Tâmega, poderão vir a ser solucionadas com a substituição do actual H. de São Gonçalo pelo novo H. de Amarante (incorporado no CH do Tâmega e Sousa), sendo, no entanto, analisadas em mais detalhe no âmbito do Estudo 4. 6 A substituir pelo novo Hospital de Póvoa de Varzim e Vila do Conde A substituir pelo novo Hospital de Vila Nova de Gaia e Espinho Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 7 22 de 113 3.3.1 Tâmega Na NUT III – Tâmega está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra o Hospital do Padre Américo e o Hospital de São Gonçalo. Da análise da Oferta Assistencial ajustada para a NUT III – Tâmega é possível concluir que: Não existe qualquer unidade hospitalar muito diferenciada; Prevê-se que a substituição, já planeada, do actual H. de São Gonçalo pelo novo H. de Amarante possa contribuir para solucionar algumas lacunas existentes, com destaque para especialidades como a Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e a Estomatologia; Ainda assim, parecem existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo oferta em: (i) situações que a normativa existente (Redes de Referenciação elaboradas pela Direcção Geral de Saúde) justifica a especialidade (nomeadamente, Imunoalergologia, Nefrologia, Oncologia Médica, Reumatologia, Medicina Nuclear e Neurorradiologia) e (ii) situações em que, ainda que não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em consideração que o CH do Tâmega e Sousa serve uma população directa superior a 500 mil habitantes (tais como Dermatologia) - aspectos a analisar em mais detalhe no âmbito do Estudo 4. Especialidades CHTS Médicas Cardiologia Especialidades CHTS Diagnóstico e Cirúrgicas Ang. e Cirurgia Vasc. X X Anatomia Patológica X Genética Médica Cardiologia Pediátrica Anestesiologia Doenças Infecciosas Cirurgia Cardiotorácica Endocrinologia e Nutrição X Cirurgia Geral Gastrenterologia X Cirurgia Maxilo-Facial Medicina Nuclear Hematologia Clínica Cirurgia Pediátrica MFR Imunoalergologia Cirurgia Plást. Rec. e Estét. Medicina Interna Nefrologia Neurologia X X Dermato-Venerologia X X Oncologia Médica X Imunohemoterapia X X Neuroradiologia Estomatologia X Radioterapia Ginecologia X Serviço de Dor Obstetrícia X X Neurocirurgia Pneumologia X Oftalmologia X Psiquiatria X Ortopedia X Psiq. Inf. E Adolescência X Otorrinolaringologia X Urologia X X Radiodiagnóstico Patologia Clínica Pediatria Reumatologia CHTS Terapêutica X X Figura 12 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Esp. Médicas, Cirúrgicas e Diagnóstico e Terapêutica) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado ter 8 - expectável que tivesse 8 De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 23 de 113 Cuidados Urgências CHTS CHTS Especiais Cuidados Intensivos Adultos Cuidados Intermédios Adultos X Básica X Médico-Cirúrgica X Polivalente Cuidados Intensivos Pediatria Cuidados Intermédios Pediatria Cuidados Intensivos Neonatais X Cuidados Intermédios Neonatais X Cuidados Esp. Queimados Figura 13 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas; Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência X Legenda: 3.3.2 - tem actualmente Entre Douro e Vouga Na NUT III – Entre Douro e Vouga estão localizados 3 hospitais, designadamente, o H. S. João da Madeira, o H. de Oliveira de Azeméis e o H. de São Sebastião. Da análise da Oferta Assistencial, destacase que: O H. de S. João da Madeira e o H. de Oliveira de Azeméis são hospitais com uma oferta hospitalar muito pouco diferenciada, com particular destaque para o H. de S. João da Madeira, sendo que estes servem directamente uma população de apenas cerca de 22 mil e 95 mil habitantes, respectivamente; O H. de São Sebastião apresenta já uma oferta diferenciada, sendo hospital de 1ª referência para os outros dois hospitais, para além de servir directamente uma população de cerca de 170 mil habitantes (ou seja, uma população global próximo de 300 mil habitantes). Ainda assim, parecem existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo oferta em: (i) situações que a normativa existente (Redes de Referenciação elaboradas pela Direcção Geral de Saúde) justifica expressamente a especialidade (nomeadamente, Nefrologia, Psiquiatria e Psiquiatria de Infância e da Adolescência (nomeadamente ao nível de ambulatório) e Medicina Nuclear) e (ii) situações em que, ainda que não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em conta a população servida pelo hospital (tais como Dermatologia) - aspectos a analisar em mais detalhe no âmbito do Estudo 4; O H. de São Sebastião, por sua vez, referencia para o CHVNG/E (a substituir pelo novo H. de VNGaia/Espinho), este último com um perfil assistencial muito diferenciado e com uma boa acessibilidade. Tendo em consideração o acima referido, assim como a grande proximidade entre os vários hospitais integrados nesta unidade territorial, tal como analisado no ponto 3.2 Acessibilidades, parece existir uma oportunidade de consolidação da oferta, com ganhos ao nível da qualidade na prestação de cuidados de saúde hospitalares, assim como de sinergias e de eficiência, a avaliar em mais detalhe no desenvolvimento do Estudo 4. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 24 de 113 Especialidades HSJM HOA HSS X X Médicas Cardiologia Cardiologia Pediátrica Doenças Infecciosas Endocrinologia e Nutrição X Gastrenterologia X Hematologia Clínica X Imunoalergologia Medicina Interna X X X Nefrologia X Neurologia X Oncologia Médica Pediatria X X Pneumologia X X Psiquiatria Psiq. Inf. E Adolescência X Reumatologia Figura 14 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Médicas) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X 9 – está planeado ter - expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião Especialidades HSJM HOA HSS X X X Cirúrgicas Angiologia e Cirurgia Vascular Anestesiologia Cirurgia Cardiotorácica X Cirurgia Geral X Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Reconst. e Estét. X Dermato-Venerologia Estomatologia X Ginecologia Obstetrícia X X X X Neurocirurgia Oftalmologia X Ortopedia X X Otorrinolaringologia X X Urologia X X X Figura 15 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Cirúrgicas) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado ter 10 - expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião 9 De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 10 25 de 113 Diagnóstico e HSJM HOA HSS Terapêutica Anatomia Patológica X Genética Médica Radiodiagnóstico X Imunohemoterapia X X X X X X Medicina Nuclear Medicina Física e de Reabilitação X X Neuroradiologia Patologia Clínica X X X X X X Radioterapia Serviço de Dor Figura 16 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Entre Douro e Vouga (Diagnóstico e Terapêutica) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X 11 – está planeado ter - expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião Cuidados HSJM HOA HSS Especiais Cuidados Intensivos Adultos X Cuidados Intermédios Adultos X Cuidados Intensivos Pediatria Cuidados Intermédios Pediatria Cuidados Intensivos Neonatais X Cuidados Intermédios Neonatais X Cuidados Esp. Queimados Figura 17 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Cuidados Especiais) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado que venha a ter; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião Urgências HSJM HOA HSS X Básica Médico-Cirúrgica X Polivalente Figura 18 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Serviço de Urgências) Fonte: Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado que venha a ter; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião 3.3.3 Grande Porto Na NUT III – Grande Porto estão localizadas a maioria das unidades hospitalares em análise, mais concretamente 6 unidades hospitalares gerais e 3 unidades hospitalares especializadas. Especificamente no que diz respeito às unidades hospitalares gerais, estas podem dividir-se em 3 grandes grupos: 11 De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 26 de 113 Unidades hospitalares com especialidades básicas, em que se inclui: - O CH da P.Varzim/Vila do Conde, destacando-se que, ainda que esteja planeada a substituição pelo novo H. da P. Varzim/Vila do Conde, que irá colmatar algumas lacunas ao nível da oferta assistencial, esta mantém-se uma unidade mais de proximidade, justificada pela dimensão da população que serve directamente (cerca de 145 mil habitantes), assim como o bom acesso a outras unidades mais diferenciadas, mais concretamente à ULS – Matosinhos; - O H. de Valongo/ Gondomar que apresenta actualmente uma oferta assistencial muito pouco diferenciada, sobretudo se se tiver em consideração que deverá servir uma população próxima de 300 mil habitantes, sendo possível detectar lacunas muito relevantes no que respeita à carteira assistencial, que estará certamente a justificar a forte movimentação da população dos concelhos de Valongo e de Gondomar para o H. São João (próximo de 70%), aspecto que deverá merecer especial atenção no desenvolvimento do Estudo 4, sendo que, numa primeira abordagem, parece notória a necessidade de intervir na capacidade assistencial deste hospital; Unidades hospitalares diferenciadas, em que se inclui apenas a ULS – Matosinhos que serve uma população directa de cerca de 300 mil habitantes, e que serve de referência ao CH P.Varzim/Vila do Conde, apresenta um bom nível de diferenciação, ainda que, tendo em conta a normativa existente12, existam actualmente algumas lacunas, tais como Reumatologia e Medicina Nuclear; Unidades hospitalares muito diferenciadas, em que se inclui o H. de São João, o CH do Porto e o futuro H. de VNGaia/Espinho, destacando-se que: - O H. de São João é o hospital mais diferenciado da Área Metropolitana do Porto, dando, inclusivamente, resposta aos Grandes Queimados; - O CH do Porto, que integra actualmente o H. de Santo António, o Hospital Especializado de Crianças Maria Pia e a Maternidade Júlio Dinis, apresenta actualmente uma oferta assistencial muito diferenciada; - O CHVNGaia apresenta actualmente uma oferta assistencial muito diferenciada, que será ainda reforçada com a substituição pelo novo H. VNGaia/Espinho, sendo hospital de referência para a NUT III – Entre Douro e Vouga. 12 Redes de Redes de Referenciação publicadas pela Direcção Geral de Saúde. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 27 de 113 Especialidades Médicas Cardiologia HPV/ VC ULS Mat X X HV/G HVNG /E X Cardiologia Pediátrica Doenças Infecciosas Endocrinologia e Nutrição Gastrenterologia X Hematologia Clínica X X Nefrologia X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Neurologia Oncologia Médica X Pediatria CHP X Imunoalergologia Medicina Interna HSJ X X X X X X X X X X Pneumologia X X Psiquiatria X X X X X X X Psiq. Inf. E Adolescência X X X Reumatologia X X X Figura 19 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Médicas) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X 13 – está planeado ter - expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto Especialidades Cirúrgicas HPV/ VC ULS Mat X X HV/G Angiologia e Cirurgia Vascular Anestesiologia X Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral X X X X Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Reconst. e Estét. X Dermato-Venerologia X Estomatologia X X Ginecologia Obstetrícia HSJ CHP X X X X X X X X HVNG /E X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Neurocirurgia Oftalmologia X X Ortopedia X X Otorrinolaringologia X X X X X Urologia X X X X X X Figura 20 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Cirúrgicas) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado ter 14 - expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto 13 De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 14 28 de 113 Diagnóstico e HPV/ VC Terapêutica ULS Mat Anatomia Patológica HV/G X HVNG /E HSJ CHP X X X Genética Médica X Radiodiagnóstico X X Imunohemoterapia X X X Medicina Nuclear Medicina Física e de Reabilitação X X X X Neuroradiologia X X Patologia Clínica X Radioterapia X Serviço de Dor X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Figura 21 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Diagnóstico e Terapêutica) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X 15 – está planeado ter - expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto Cuidados HPV/ VC Especiais X X X X X X R X X HVNG /E X X X X Cuidados Intensivos Pediatria Cuidados Intermédios Pediatria Cuidados Intensivos Neonatais Cuidados Intermédios Neonatais CHP HV/G Cuidados Intensivos Adultos Cuidados Intermédios Adultos HSJ ULS Mat X X X X X X X X X X X X Cuidados Esp. Queimados X Figura 22 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Cuidados Especiais) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado ter R – está planeado que tenha algumas camas na unidade de cuidados intermédios com capacidade de dar resposta a situações de cuidados intensivos, em caso de emergência 16 - expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto Urgências HPV/ VC ULS Mat X X Básica HV/G HVNG /E HSJ CHP X X X X Médico-Cirúrgica Polivalente Figura 23 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Serviço de Urgências) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda. X - tem actualmente; X – está planeado ter 17 - expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto Especificamente no que diz respeito às unidades hospitalares especializadas, existem actualmente 3 15 De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida 17 De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 16 29 de 113 hospitais especializados, estando prevista a construção de uma nova unidade. Mais concretamente: IPO do Porto, hospital especializado na patologia oncológica; H. Magalhães Lemos, hospital especializado em psiquiatria; H. Joaquim Urbano, hospital especializado em pneumologia e doenças infecciosas; Centro de Reabilitação do Norte, nova unidade que será especializada em reabilitação. 3.3.4 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Nos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão está instalado o CH do Médio Ave, que integra a o H. S. João de Deus, em Famalicão e o H. Conde de São Bento, em Santo Tirso. Da análise da Oferta Assistencial ajustada para esta área geográfica é possível concluir que: Entre todas as unidades territoriais objecto de análise, esta é aquela que apresenta uma oferta assistencial agregada menos diferenciada, o que não é de estranhar, dado que serve directamente uma população global de cerca de 245 mil habitantes, assim como dada a proximidade com o H. de São Marcos, hospital com um nível de diferenciação elevado e que ainda será reforçado com a construção do novo Hospital de Braga, e a proximidade com a oferta hospitalar existente na NUT III – Grande Porto, nomeadamente o H. São João; Ainda assim, parecem existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo oferta em: (i) situações que a normativa existente (Redes de Referenciação Elaboradas pela DGS) justifica expressamente a especialidade (tais como Urologia) e (ii) situações em que, ainda que não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em consideração a população servida (tais como Dermatologia) – aspectos a analisar em mais detalhe no âmbito do Estudo 4. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 30 de 113 Especialidades Especialidades CHMA Médicas Diagnóstico e CHMA Cirúrgicas Cardiologia X Ang. e Cirurgia Vasc. X Cardiologia Pediátrica Anestesiologia X Doenças Infecciosas Cirurgia Cardiotorácica Endocrinologia e Nutrição X Cirurgia Geral Anatomia Patológica Genética Médica X X Imunohemoterapia X X Cirurgia Maxilo-Facial Medicina Nuclear Hematologia Clínica X Cirurgia Pediátrica MFR Imunoalergologia Cirurgia Plást. Rec. e Estét. X Estomatologia X Radioterapia Ginecologia X Serviço de Dor Oncologia Médica X Obstetrícia X Pediatria X Neurocirurgia Pneumologia X Oftalmologia Psiquiatria X Ortopedia X Psiq. Inf. E Adolescência X Otorrinolaringologia X Reumatologia X Patologia Clínica X Neurologia X Neuroradiologia X Dermato-Venerologia Nefrologia X Radiodiagnóstico Gastrenterologia Medicina Interna CHMA Terapêutica X X Urologia Figura 24 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Esp. Médicas, Cirúrgicas, Diagnóstico e Terapêutica) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS Legenda: X - tem actualmente; X – está planeado ter 18 - expectável que tivesse ; CHMA – Centro Hospitalar do Médio Ave Cuidados Urgências CHMA CHMA Especiais Cuidados Intensivos Adultos X Básica X Cuidados Intermédios Adultos X Médico-Cirúrgica X Polivalente Cuidados Intensivos Pediatria Cuidados Intermédios Pediatria Cuidados Intensivos Neonatais Cuidados Intermédios Neonatais X Cuidados Esp. Queimados Figura 25 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência) Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas; Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência Legenda: X - tem actualmente; CHMA – Centro Hospital de Médio Ave 18 De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 31 de 113 3.4 Actividades histórica por Área Assistencial Este capítulo permite identificar tendências de abrandamento ou expansão de actividade nas diversas áreas assistenciais, por unidade territorial e por unidade hospitalar. Para efeitos de análise foram considerados os dados históricos dos anos de 2005 a 2007, assim como alguns dados do 1º semestre de 2008, o que para além de identificar tendências, permitirá uma análise comparativa com as projecções das necessidades de cuidados de saúde hospitalares da população, tal como será desenvolvido no âmbito do Estudo 4. No que diz respeito aos episódios de internamento e número de episódios de cirurgia, foram utilizados as bases de dados de GDH para cada unidade hospitalar (com excepção dos dados do 1.º semestre de 2007 e 1.º semestre de 2008, em que foi considerado o documento Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008, fornecido pela ARS Norte). Nos restantes casos, e no caso do H. Magalhães Lemos, foi considerada a base de dados de produção para cada uma das unidades hospitalares fornecida pela ARS Norte. Em termos globais, é possível concluir que, no que diz respeito à actividade dos hospitais instalados na Área Metropolitana do Porto: Existe uma tendência de crescimento do número de episódios cirúrgicos e de consultas externas realizadas (crescimento de cerca de 10% e 11%, respectivamente, ente o ano de 2005 e de 2007), crescimento que se prevê que venha a continuar entre o ano de 2007 e de 2008, na medida em que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou um aumento de 12% em termos de cirurgias e de 4 % em termos de consultas externas. O peso das cirurgias de ambulatório e das primeiras consultas tem vindo a aumentar progressivamente, situando-se, no 1.º semestre de 2008, em cerca de 39% no que diz respeito a cirurgias de ambulatório (considerando apenas as cirurgias programadas) e de 26% no que diz respeito a primeiras consultas; No que diz respeito aos episódios de internamento e episódios de urgência, verificou-se um decréscimo global de cerca de 0,9% e de 3%, respectivamente, entre o ano de 2005 e de 2007, sendo expectável que entre o ano de 2007 e de 2008 a actividade continue a diminuir, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou um decréscimo de cerca de 1% e de 4%, respectivamente; Quanto à actividade de Hospital de Dia, verifica-se um crescimento de actividade (qualquer tipo de hospital de dia cresce mais do que 8% no período entre 2005 e 2007), com destaque para o crescimento da hemodiálise (66%) e para a evolução do número de sessões de quimioterapia e radioterapia (10% e 8%, respectivamente, entre 2005 e 2006); Quanto aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, é de salientar o crescimento dos exames diferenciados de Medicina Nuclear e Imagiologia (Câmara Gama e Ressonância crescem 20% e 79%, respectivamente, entre 2005 e 2007), bem como o aumento de exames de TAC (21%), por oposição ao decréscimo do número de endoscopias altas e baixas (26% e 6%, respectivamente). Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 32 de 113 O número de tratamentos de Litotrícia aumentou 12% entre 2005 e 2007; A maioria da actividade assistencial centraliza-se na NUT III – Grande Porto, o que não é de estranhar, dada a forte concentração de hospitais, nomeadamente de hospitais gerais muito diferenciados, como seja o caso do H. de São João, o CH do Porto e o CHVNGaia/Espinho, que representam mais de 70% da actividade realizada na NUT, assim como de 3 hospitais especializados (IPO do Porto, H. Magalhães de Lemos e H. Joaquim Urbano); O H. de São Sebastião tem um peso superior a 70% em praticamente todas as actividades assistenciais registadas na NUT III – Entre Douro e Vouga, com especial destaque para a actividade cirúrgica, em que tal percentagem atinge 84%; O actual H. de Valongo/ Gondomar desenvolveu uma actividade assistencial muito baixa, representando apenas cerca de 1% (com excepção da urgência) de actividade registada na NUT III – Grande Porto, o que reflecte o nível básico do perfil assistencial actual e a baixa capacidade instalada no hospital (tal como analisado nos pontos 3.3 e 3.5, respectivamente), aspecto que será relevante analisar com mais detalhe no desenvolvimento do Estudo 4; Ao nível dos hospitais diferenciados, verifica-se que o IPO do Porto, especializado na patologia oncológica, tem um peso relevante da actividade especializada, verificando-se, por outro lado, que o H. Joaquim Urbano, especializado em pneumologia e doenças infecciosas, tem um peso reduzido (apenas 5% da actividade especializada e 0,4% da actividade global em internamento), sendo oportuno desenvolver uma análise mais detalhada sobre o último no âmbito do Estudo 4. Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada, por tipo de actividade e unidade territorial, sendo que as tabelas completas com a evolução da actividade são apresentadas em anexo. 3.4.1 Evolução de Episódios de Internamento O número total de episódios de internamento registados em 2007 na globalidade das unidades hospitalares instaladas na Área Metropolitana do Porto foi de 186.797 (incluindo episódios de Adultos, Pediátricos, Obstétricos e Psiquiátricos), o que representa, face a 2005, um decréscimo de 0,9%, ou seja, uma redução em 1.684 episódios de internamento no total. Prevê-se que a tendência de redução do número de episódios de internamento se mantenha entre o ano de 2007 e de 2008, dada a redução em cerca de 1% entre o 1.º semestre se 2007 e o 1.º semestre de 2008 (de cerca de 99 mil para cerca de 98 mil episódios de internamento) Tendo em consideração que, tal como analisado no ponto 3.2.1 do Estudo 1, o número de episódios de internamento originados pela população residente na Área Metropolitana do Porto foi em 2007 de 181.485, conclui-se que, em termos líquidos, os hospitais da Área Metropolitana do Porto atenderam mais cerca de 3% de episódios de internamento do que os originados pela população residente, o que não é de estranhar, tendo em consideração que na NUT III – Grande Porto se localizam hospitais muito diferenciados, que servem de referência não só para outros hospitais da Área Metropolitana do Porto, mas também para outros hospitais fora da área geográfica objecto de análise. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 33 de 113 Todas as NUT III 22 2006 23 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 2007 Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto 2007 2005 135 139 134 23 2005 10 10 10 2007 15 2006 16 2005 16 2007 17 18 17 15 15 14 2006 2006 2005 2007 2006 2005 0 5 24 5 25 5 27 94 96 94 20 40 Pediatria 60 15 5 15 5 16 4 80 Adultos 100 120 Obstétricia 140 160 180 200 Psiquatria Figura 26 – Evolução do N.º Episódios de Internamento (milhares) por NUT III (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS Uma análise por tipo de internamento permite concluir que: Os episódios de internamento de adultos representam cerca de 72% do total de episódios de internamento em 2007, e globalmente mantiveram-se relativamente estáveis entre os anos de 2005 e de 2007, sobretudo devido à estabilidade verificada na NUT III – Grande Porto, existindo um crescimento de actividade na NUT III – Tâmega (cerca de 9,4%) e nos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (cerca de 3,8%), e uma redução na NUT III – Entre Douro e Vouga (cerca de 4%); A actividade de internamento obstétrico registou uma tendência de redução em todas as unidades territoriais, tendo ocorrido uma diminuição global em cerca de 10% no número de episódios verificados entre o ano de 2005 e de 2007, que reflecte as actuais tendências demográficas; Os episódios do internamento de pediatria, que representam cerca de 12% da actividade em 2007, decresceram apenas ligeiramente (cerca de 3% no período em análise), existindo uma tendência de redução para a maioria das unidades territoriais, com especial destaque para a NUT III – Entre Douro e Vouga, sendo a excepção o CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão; A actividade de internamento de psiquiatria, praticamente toda concentrada no Grande Porto, registou um aumento de 8% no número de episódios de internamento, representando, no entanto, apenas cerca de 3% do total da actividade. Evolução Semestral dos Episódios de internamento (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008): Actividade Histórica de Internamento Unidade Territorial Jun.07 Jun.08 Variação Tâmega 11.327 Entre Douro e Vouga 11.923 Grande Porto 68.413 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 7.401 Todas as NUTS III 99.064 10.716 11.895 68.362 7.006 -5% 0% 0% -5% 97.979 -1% Figura 27 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III (1º semestre 2007 e 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 34 de 113 Da análise da tabela é possível confirmar a tendência de abrandamento da actividade de internamento, que entre o 1º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 reduz globalmente em 1%, nomeadamente nas NUTS III do Tâmega e concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão. Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por unidade territorial. 2006 2.634 15.331 2005 2.537 0 Pediatria 3.866 4.283 13.645 5.000 10.000 Adultos 643 14.932 4.486 15.000 Obstétricia 589 CHTS 2007 2.440 578 a) Tâmega 20.000 25.000 Psiquatria Figura 28 – Evolução do N.º Episódios de Internamento para a NUT III do Tâmega (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, em 2007 registaram-se 21.816 episódios de internamento, o que representou um aumento próximo de 3% face a 2005, sobretudo justificado pelo aumento do número de episódios de internamento de adultos (cerca de 9,5%), que mais do que compensou a redução nas restantes actividades de internamento. No entanto, tendo em conta a redução em cerca de 5% dos episódios de internamento entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, é expectável que a inversão de tendência verificada entre o ano de 2006 e de 2007 se venha a manter. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 35 de 113 Total Hospitais b) Entre Douro e Vouga 2.007 2.425 2.006 2.851 2.005 HSS 2.007 2.006 2.005 HOA 2.007 2.006 HDSJM 2.005 2.007 2.006 2.005 2.791 1.511 1.830 1.954 1.449 1.474 1.452 3.489 3.820 3.688 0 3.117 16.524 17.632 17.191 3.115 11.586 12.338 12.051 5.000 Pediatria Adultos 3.647 3.931 3.353 3.125 10.000 Obstétricia 15.000 20.000 25.000 Psiquatria Figura 29 – Evolução do N.º Episódios de Internamento na NUT Entre Douro e Vouga (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS Da análise da figura acima, é possível concluir que na NUT III – Entre Douro e Vouga existe uma redução global de todos os tipos de episódios de internamento, com especial destaque para a obstetrícia. Com efeito, o número de episódios de internamento passou de 23.972, em 2005, para 22.100, em 2007. O H. de São Sebastião assume, sem qualquer dúvida, um peso preponderante, registando em 2007 cerca de 70% do número de episódios de internamento ocorridos na NUT, ainda que, como pode ser confirmado no ponto 3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas 65% da capacidade instalada. Destaca-se que com o encerramento da maternidade no H. de Oliveira de Azeméis, o H. de São Sebastião passou a concentrar a totalidade do internamento obstétrico, atendendo cerca de 70% e 62% da actividade de adultos e de pediatria, respectivamente. c) Grande Porto Em termos globais, ainda que do ano de 2005 para o ano de 2006 tenha ocorrido um incremento do número de episódios de internamento (cerca de 1,7%) na NUT III – Grande Porto, no período em análise ocorreu uma ligeira redução (cerca de 0,4%), justificada sobretudo pela redução da actividade de pediatria e obstetrícia. É expectável uma ligeira redução da actividade de internamento entre o ano de 2007 e de 2008, dado que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou uma redução de 0,1%. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 36 de 113 ULS CHPV/VC Matos. HV/G CHVNG/E HSJ Total CHP Hospitais HOSPITAIS GERAIS: 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 14.229 14.791 14.662 15.059 15.346 15.671 83.505 84.172 82.933 20.102 20.867 20.553 29.697 28.337 27.016 16.151 16.501 16.328 5.747 5.786 5.894 11.519 12.744 13.000 4.666 4.359 4.607 0 20.000 40.000 Pediatria 60.000 Adultos 80.000 Obstétricia 100.000 120.000 Psiquatria Figura 30 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT III Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS No que diz respeito aos hospitais gerais, da análise da figura acima, é possível concluir que existem 3 unidades hospitalares com um peso significativo ao nível da actividade de internamento (H. de São João, CH do Porto, e CHVNG/E), representando no seu conjunto cerca de 79% do total da actividade geral registada no ano de 2007. Destes 3 hospitais, o único que apresentou um crescimento global de actividade foi o H. de São João, que é um hospital muito diferenciado, tal como caracterizado no ponto 3.3 Perfil Assistencial. Para além disso, é notório o baixo peso em termos de actividade do actual H. de Valongo/Gondomar (apenas 1,5% em 2007), o que não é de estranhar, tendo em conta o reduzido número de camas actualmente existentes (74 camas) e o nível básico do perfil assistencial actual, ainda que o hospital devesse servir directamente uma população próximo de 300 mil habitantes. Com efeito, tal estará certamente a contribuir para a forte movimentação da população residente nos concelhos de Valongo e Gondomar (cerca de 70%) para o H. São João, tal como identificado anexo 6.1 ao Estudo 1. Grande Porto - Hospitais Gerais ULSCHPV/VC Matosinho Tx. Ocupação Internamento Normal (1) 81% 96% HV/G CHVNG/E HSJ CHP 78% 80% 87% 83% Fonte: ARS Norte Nota (1) O cálculo da taxa de ocupação é o quociente entre o n.º dias de internamento normal (2007) e a capacidade actual (2008) vezes 365 dias Figura 31 – Taxa de ocupação do Internamento Normal no Grande Porto – Hospitais Gerais Da análise da figura acima, é possível verificar que todos os hospitais gerais apresentaram em 2007 uma ocupação superior a 75%, destacando-se a ULS- Matosinhos com uma ocupação do 96%, assim como o H. de São João, com uma ocupação de 87%. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 37 de 113 HML IPO Total HJU Hospitais HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 866 1.033 1.039 712 693 647 864 1.031 1.037 3.132 3.014 2.831 0 10.591 11.834 10.956 3.143 3.020 2.836 9.879 11.141 10.309 4.000 Pediatria 8.000 Adultos 12.000 Obstétricia 16.000 Psiquatria Figura 32 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados (2005, 2006 e 2007) Fonte: IPO e HJU: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS; HML: Dados de produção de internamento fornecidos pela ARS Norte No que diz respeito aos hospitais especializados, é notório o peso significativo do IPO do Porto, com cerca de 74% da actividade especializada, assim como o peso residual do H. Joaquim Urbano, representando apenas 5% da actividade especializada e 0,4% da actividade total (apenas 714 episódios de internamento em 2007). O peso tão residual do H. Joaquim Urbano, hospital especializado em pneumologia e doenças infecciosas, desperta a atenção, sendo oportuno desenvolver uma análise mais detalhada sobre o mesmo no âmbito do Estudo 4. O IPO do Porto sofreu um abrandamento de actividade, sobretudo de 2006 para 2007, no entanto, prevêse que a actividade possa sofrer um novo incremento entre o ano de 2007 e de 2008, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 o número de episódios de internamento aumentou em 4,8%. Ainda assim, é possível que como o reforço da capacidade em outros hospitais diferenciados, nomeadamente com a construção do novo H. de Vila Nova de Gaia/Espinho, passe a existir uma maior retenção de casos em hospitais gerais. CHMA d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 2007 1.861 9.883 2.035 2006 1.783 9.709 2.216 2005 1.544 0 9.517 5.000 Pediatria Adultos 2.527 10.000 Obstétricia 15.000 Psiquatria Figura 33 – Evolução do N.º Episódios de Internamento nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 38 de 113 No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, registaram-se 13.819 episódios de internamento em 2007, o que representou um aumento próximo de 1,5% face a 2005, ainda que tenha existido uma redução em cerca de 19,5% dos episódios de obstetrícia que, no entanto, foi compensada pelo aumento de actividade em pediatria (cerca de 20,5%) e de adultos (cerca de 3,8%). No entanto, tendo em conta a redução em cerca de 5% dos episódios de internamento entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, tal tendência de crescimento parece estar a inverter-se. 3.4.2 Evolução de Episódios Cirúrgicos Na caracterização da oferta actual ao nível de episódios cirúrgicos, foram utilizadas como principal fonte de informação as bases de dados de GDH para os anos de 2005, de 2006 e de 2007. Com efeito, foram considerados os episódios cirúrgicos, subdivididos em episódios de ambulatório e convencionais, registados nos hospitais instalados na Área Metropolitana do Porto, independentemente da residência de origem dos Utentes. O facto de se considerar o número de episódios cirúrgicos registados na base de dados de GDH e não o número de cirurgias registadas no bloco operatório permite uma maior comparabilidade com as necessidades projectadas no Estudo 1. Com o principal objectivo de consolidar tendências de evolução, considerou-se também informação fornecida pela ARS Norte no que respeita à “Produção Hospitalar da Região Norte – 1º Semestre 2008”, comparando-se a evolução entre o 1.º Semestre de 2007 e o 1.º Semestre de 2008. Como se pode observar pelo gráfico abaixo, o número de episódios cirúrgicos no período de 2005 a 2007 tem vindo a aumentar na Área Metropolitana do Porto, tendo-se registado cerca de 113 mil episódios cirúrgicos em 2007, face a cerca de 102 mil em 2005 (crescimento de cerca de 10%). Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 a tendência de crescimento seja reforçada, tendo em conta que entre o 1.º Concelhos de St. Tirso, Trofa e Todas as Grande Porto Famalicão NUT III 2007 Entre Douro e Vouga 2007 Tâmega semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se estima um aumento de actividade de cerca de 12%. 2007 76 2006 37 79 2005 29 74 2007 28 52 2006 51 2005 51 2007 53 2006 54 2005 27 20 52 11 2006 12 3 2005 11 3 8 4 2006 8 4 2005 7 2 0 21 4 10 20 Nº Cirurgias Convencionais 30 40 50 60 70 80 90 100 110 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 34 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos (milhares) por tipo e por unidade territorial (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 39 de 113 Este aumento é suportado, fundamentalmente, pelo crescimento do n.º de episódios cirúrgicos registados na NUT III - Grande Porto, com um crescimento próximo dos 9% no período em análise, assim como de outras unidades territoriais, que assumem, no entanto, menor peso, nomeadamente, do CH do Tâmega e Sousa que serve a NUT III –Tâmega (aumento de 34%) e do CH do Médio Ave, que serve os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (aumento de 19%). À semelhança do que sucede relativamente ao número de episódios de internamento, tendo em consideração que, tal como analisado no ponto 3.2.4 do Estudo 1, o número de episódios cirúrgicos originado pela população residente na Área Metropolitana do Porto foi de 110.227, conclui-se que, em termos líquidos, os hospitais instalados na Área Metropolitana do Porto realizaram mais cerca de 2% de episódios cirúrgicos do que o total de episódios originados pela população residente, o que mais uma vez não é de estranhar, tendo em consideração que na NUT III – Grande Porto se localizam hospitais muito diferenciados, que servem de referência não só para outros hospitais da Área Metropolitana do Porto, mas também para outros hospitais fora da área geográfica objecto de análise. Evolução Semestral de Cirurgias (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008): Actividade Histórica de Cirurgia Total Unidade Territorial Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Todas as NUTS III Nº Cirurgias Convencionais Totais Jun.07 Jun.08 Variação 5.476 5.372 -2% 8.499 8.678 2% 45.507 48.874 7% 4.543 4.636 2% 64.025 67.560 6% Nº Cirurgias Ambulatório Jun.07 3.335 2.583 18.561 1.482 25.961 Jun.08 4.256 2.552 24.719 1.918 33.445 Variação 28% -1% 33% 29% 29% Nº Total Cirurgias Jun.07 8.811 11.082 64.068 6.025 89.986 Jun.08 9.628 11.230 73.593 6.554 101.005 Variação 9% 1% 15% 9% 12% Figura 35 – Evolução no Nº Cirurgias Totais por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Actividade Histórica de Cirurgia Programada Unidade Territorial Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Todas as NUTS III Nº Cirurgias Convencionais Programadas Jun.07 Jun.08 Variação 4.035 3.928 -3% 6.480 7.105 10% 34.997 37.693 8% 3.436 3.586 4% 48.948 52.312 7% Nº Cirurgias Ambulatório Jun.07 3.335 2.583 18.561 1.482 25.961 Jun.08 4.256 2.552 24.719 1.918 33.445 Variação 28% -1% 33% 29% 29% Nº Total Cirurgias Programadas Jun.07 7.370 9.063 53.558 4.918 74.909 Jun.08 8.184 9.657 62.412 5.504 85.757 Variação 11% 7% 17% 12% 14% Figura 36 – Evolução no Nº Cirurgias Programadas por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Nota: Os valores apresentados nas tabelas são o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório e não episódios cirúrgicos registados na base de dados de GDH, sendo sobretudo relevante a análise da evolução semestral Da análise das tabelas é possível concluir que, em termos globais, se verifica um reforço do crescimento do número total de cirurgias (incremento de 12% entre o 1º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, comparativamente com incremento de 10% entre o ano de 2005 e de 2007), nomeadamente no Grande Porto (15% de incremento). Este crescimento de actividade é sobretudo justificado pelo incremento substancial da cirurgia de ambulatório (aumento de 29% para a Área Metropolitana do Porto). Com efeito, a taxa de ambulatório (considerando apenas as cirurgias programadas) evoluiu na Área Metropolitana do Porto de cerca de 35% no 1.º semestre de 2007 para cerca de 39% no 1.º semestre de 2008. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 40 de 113 20% 28% 29% 27% 78% 80% 72% 71% 73% 2006 2007 1º sem.08 2005 33% 22% 66% 2007 1º sem.08 2005 33% 34% 73% 66% 2006 67% 27% 34% 77% 71% 67% 23% 29% 75% 2007 1º sem.08 2005 Ep. cirurgicos convencionais totais* Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 27% 25% 77% 2006 Grande Porto 2007 1º sem.08 22% 23% 78% Entre Douro e Vouga 73% 44% 56% Tâmega 2006 37% 63% 2007 1º sem.08 2005 25% 32% 75% 68% 2006 2005 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Todas as NUT III Ep. cirurgicos de ambulatório Figura 37 – Peso relativo do Nº Episódios Cirúrgicos de Ambulatório no Total de Episódios Cirúrgicos por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008) * O n.º de episódios cirúrgicos convencionais totais inclui os episódios convencionais programados e urgentes Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS e Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Nota1: O peso relativo dos episódios cirúrgicos de ambulatório na figura acima foi calculado em relação ao número total de episódios cirúrgicos registados na base de dados de GDH dos vários hospitais objecto de análise (incluindo episódios convencionais programados e urgentes), pelo que a taxa de cirurgias de ambulatório considerando apenas os episódios programados será superior (verificar evolução semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório)). Nota2: Os valores apresentados para o 1.º semestre de 2008 têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório e não episódios cirúrgicos registados na base de dados de GDH. Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 30% 35% 35% 39% 65% 65% 61% 40% 60% 70% 35% 65% 20% 26% 40% 74% 52% 48% 60% 29% 45% 80% 55% 100% 71% 2008): 0% 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Cirurgias convencionais programadas Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Todas as NUT III Cirurgias de ambulatório Figura 38 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da AMP, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas Da análise da figura é possível concluir que a taxa de cirurgia de ambulatório (considerando apenas as cirurgias programadas) aumentou na Área Metropolitana do Porto de cerca de 35% no 1.º semestre de 2007 para cerca de 39% no 1.º semestre de 2008 (valor, naturalmente, superior ao peso da cirurgia de ambulatório no total de cirurgias), indiciando um esforço positivo no sentido de desenvolver a actividade de cirurgia de ambulatório, que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 teve um crescimento de actividade de 29%. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 41 de 113 Em termos globais, o peso de episódios cirúrgicos de ambulatório no total de episódios cirúrgicos (incluindo episódios de cirurgia convencional programados e urgentes) na Área Metropolitana do Porto tem vindo a aumentar, passando de 27% em 2005 para cerca de 33% no 1º semestre de 2008, existindo um aumento transversal para as várias unidades territoriais. Considerando apenas as cirurgias programadas, verifica-se, como seria de esperar, que no 1.º semestre de 2008 a taxa de ambulatório é superior, atingindo um valor de 39%, comparativamente com um valor de 35% no 1.º semestre de 2007, o que reflecte a tendência de maior crescimento da actividade de cirurgia de ambulatório face à actividade de cirurgia convencional programada. a) Tâmega CHTS 2007 4.377 7.564 2006 3.753 7.991 2005 2.264 6.640 0 2.500 Nº Cirurgias Convencionais 5.000 7.500 10.000 12.500 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 39 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo e para NUT III do Tâmega (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007 No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, em 2007 registaram-se 11.941 episódios cirúrgicos, o que representou um aumento em cerca de 34% face a 2005, sobretudo justificado pelo aumento do número de cirurgias de ambulatório no total de cirurgias (incluindo episódios de cirurgia convencional programados e urgentes), cujo peso passou de apenas 25% em 2005 para 37% em 2007, sendo ainda expectável que esta tendência se verifique entre o ano de 2007 e de 2008, dada a evolução entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008. Com efeito, considerando apenas as cirurgias programadas, verifica-se, como seria de esperar, que no 1.º semestre de 2008 a taxa de ambulatório foi superior, atingindo um valor bastante relevante (52%), comparativamente com um valor de 45% no 1.º semestre de 2007. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 42 de 113 HDSJM HOA Total HSS Hospitais b) Entre Douro e Vouga 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 10.512 11.530 11.061 3.550 3.485 3.177 7.532 8.258 8.096 3.354 3.239 2.986 2.809 2.939 2.658 0 2.500 5.000 7.500 Nº Cirurgias Convencionais 10.000 12.500 15.000 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 40 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, para NUT III do Entre Douro e Vouga (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007 Da análise da figura acima, conclui-se que na NUT III – Entre Douro e Vouga existe um ligeiro decréscimo de actividade cirúrgica no período em análise (cerca de -1%), ainda que de 2005 para 2006 se tenha verificado um aumento de cerca de 5% e se preveja um aumento de cerca de 1% entre o ano de 2007 e de 2008, dada a evolução entre o 1.º semestre de 2007 e de 2008. Tal como sucede no caso da actividade de internamento, o H. de S. Sebastião assume, sem qualquer dúvida, um peso preponderante, registando em 2007, cerca de 77% da actividade cirúrgica realizada na unidade territorial, ainda que, como pode ser confirmado no ponto 3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas 67% das salas de operação existentes na unidade territorial. Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 29% 26% 71% 74% 37% 0% 20% 63% 65% 100% 44% 56% 100% 40% 100% 80% 60% 35% 0% 100% 0% 2008): 0% 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08 HDSJM HOA Cirurgias convencionais programadas HSS NUT III - EDVouga Cirurgias de ambulatório Figura 41 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar da NUT III – Entre Douro e Vouga (1º semestre de 2007 e de 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da NUT III – Entre Douro e Vouga, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 43 de 113 c) Grande Porto Em termo globais, na NUT III – Grande Porto, verificou-se uma tendência crescente da actividade realizada nos hospitais aí instalados, que se acentuou de 2006 para 2007. Com efeito, o número de episódios cirúrgicos realizados em 2007 foi de 79.665, face a 73.005 realizados em 2005, o que representou um incremento de 9% na actividade. Para além disso, prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 a tendência de crescimento seja significativamente reforçada, dado o crescimento de cerca de 15% da actividade entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, sobretudo devido ao aumento de cirurgia de ambulatório, com um incremento de cerca de 33%. ULS CHPV/VCMatos. HV/G CHVNG/E HSJ Total CHP Hospitais HOSPITAIS GERAIS: 48.932 2007 49.430 2006 2005 47.464 13.889 2007 9.254 14.618 2006 8.173 14.167 2005 8.165 16.861 2007 6.293 2006 15.996 3.794 14.501 2005 3.744 9.475 2007 5.498 9.602 2006 2.203 9.307 1.762 2005 2007 2006 2005 2007 5.670 2006 6.333 2005 6.570 2007 2006 2005 0 15.000 30.000 Nº Cirurgias Convencionais 24.266 16.828 16.934 45.000 60.000 75.000 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 42 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007 Quanto aos hospitais gerais, destaca-se o elevado volume de episódios cirúrgicos registados em 3 dos 6 hospitais (H. de São João, CH do Porto e CHVNGaia/Espinho), que realizaram 84% episódios cirúrgicos registados nos hospitais gerais instalados na NUT III – Grande Porto, existindo em todos os hospitais um aumento da actividade, ainda que apenas ligeiro no caso do CH do Porto. Mais uma vez é notório o baixo peso em termos de actividade actual do H. de Valongo/Gondomar (apenas 1,3 % em 2007), o que não é de estranhar tendo em conta que apenas possui uma sala de operações. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 44 de 113 Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 40% 60% 35% 65% 1º sem.08 52% 1º sem.08 1º sem.07 56% 1º sem.07 48% 65% 1º sem.08 44% 35% 32% 68% 41% 59% 1º sem.07 47% 11% 29% 71% 1º sem.08 63% 53% 73% 1º sem.08 55% 1º sem.07 59% 20% 1º sem.08 40% 1º sem.07 60% 89% 37% 45% 80% 41% 100% 27% 2008): CHPV/VC ULS Matos. HV/G 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 0% CHVNG/E HSJ Cirurgias convencionais programadas CHP NUT III GdPorto Cirurgias de ambulatório Figura 43 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar (hospitais gerais) da NUT III – Grande Porto (1º semestre de 2007 e de 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da NUT III – Grande Porto, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas É possível concluir que o CH do Porto foi o hospital deste conjunto que mais cirurgia ambulatória realizou, quer em termos absolutos, quer em termos percentuais, com uma taxa de cirurgia de ambulatório no 1.º semestre de 2008 na ordem dos 48%. HML IPO Total HJU Hospitais HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 0 3.952 4.727 4.277 2.496 3.952 4.727 4.277 2.496 1.500 3.000 3.541 4.308 3.541 4.308 4.500 Nº Cirurgias Convencionais 6.000 7.500 9.000 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 44 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT III Grande Porto - Hospitais Especializados (2005, 2006 e 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS Da figura acima, é possível constatar que, do universo dos hospitais especializados, apenas o IPO do Porto tem actividade cirúrgica, que apresentou, no entanto, uma tendência decrescente, acentuada de 2006 para 2007, com uma redução global de cerca de 25%. Ainda assim, tendo em conta o aumento em 4,6% da actividade entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, estima-se que entre o ano de 2007 e de 2008 possa ocorrer uma inversão da tendência. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 45 de 113 CHMA d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 2007 5.210 2006 5.174 2005 1.992 1.321 4.675 0 1.355 2.500 Nº Cirurgias Convencionais 5.000 7.500 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 45 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007 No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, em 2007 realizaram-se 7.202 cirurgias, o que representou um aumento de cerca de 19% face a 2005, verificando-se um aumento do peso da cirurgia de ambulatório no total de episódios cirúrgicos (incluindo episódios de cirurgia convencional programados e urgentes) de 22% em 2005 para 28% em 2007. Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008, se mantenha a tendência de crescimento, com destaque para a cirurgia de ambulatório. Com efeito, considerando apenas as cirurgias programadas, verificou-se, um aumento da taxa de cirurgia de ambulatório de 30% no 1.º semestre de 2007 para 35% no 1.º semestre de 2008. 3.4.3 Evolução de Consultas Externas O número total de consultas externas realizadas na globalidade das unidades hospitalares instaladas na Áreas Metropolitana do Porto foi de cerca de 2.754 mil, tendo aumentado cerca de 250 mil consultas desde o ano de 2005 (cerca de 11%). Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se mantenha a tendência de crescimento, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre se 2008 se verificou Todas as NUT III 2007 646 574 537 2006 2006 2005 464 400 381 211 207 199 163 162 154 2007 2006 2007 2006 2005 1.630 1.558 1.507 80 88 88 Tâmega 2005 2007 2.108 2.025 1.955 95 98 103 2005 Entre Douro e Vouga Grande Porto 2007 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão um incremento de próximo de 4%. 2006 2005 0 400 800 1.200 Nº de primeiras consultas 1.600 2.000 2.400 2.800 Nº de consultas subsequentes as Figura 46 – Evolução das consultas (milhares) por NUT III com repartição entre 1 e subsequentes (2005 a 2007) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 46 de 113 A actividade realizada de consultas externas aumentou em todas as unidades territoriais, ainda que, pelo seu peso (cerca de 76% do total de consultas realizadas), seja de destacar o incremento na NUT III Grande Porto. Evolução Semestral de Consultas Externas (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008): Actividade Histórica de Consultas s Total Consultas 1ª Consultas Externas Unidade Territorial Jun.07 Jun.08 Jun.07 Jun.08 Variação Variação Tâmega 30.895 32.647 111.994 107.734 6% -4% Entre Douro e Vouga 45.523 44.349 149.114 144.896 -3% -3% Grande Porto 225.485 260.604 1.020.427 1.080.725 16% 6% Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 17.494 18.056 68.740 72.070 3% 5% Todas as NUTS III 319.397 355.656 11% 1.350.275 1.405.425 4% as Figura 47 – Evolução das consultas por NUT III com repartição entre 1 e subsequentes (1º semestre 2007 e 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) No que diz respeito à evolução do número de consultas externas hospitalares, pode concluir-se que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se mantém o mesmo ritmo de crescimento médio anual que se verificou entre o ano de 2005 e de 2007, na ordem dos 4% anuais, sendo que o crescimento se deve sobretudo ao aumento de 1ªs consultas, como uma evolução positiva de cerca de 11%, o que é um sinal positivo em termos de acessibilidade e resolutividade. 100% 77% 25% 1º sem.08 75% 78% 2005 23% 75% 78% 25% 22% 1º sem.08 22% 75% 25% 2007 2007 76% 24% 2006 2006 76% 76% 1º sem.08 24% 78% 22% 24% 80% 20% 2007 2005 80% 20% 2006 1º sem.08 2005 31% 2007 69% 70% 71% 30% 29% 2006 70% 71% 30% 29% 2005 73% 27% 2007 1º sem.08 74% 2006 60% 77% 80% 70% 26% 90% 50% 30% 20% 2005 10% 0% 23% 40% Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Nº de primeiras consultas Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Todas as NUT III Nº de consultas subsequentes as Figura 48 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte e Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Existe um aumento do peso das primeiras consultas, que evoluiu, para a Área Metropolitana do Porto, de 22% em 2005 para 26% no 1.º semestre de 2008. Ainda assim, não existe total homogeneidade entre as várias unidades territoriais, sendo que as NUT III – Tâmega e Entre Douro e Vouga apresentavam no 1.º semestre de 2008 valores próximos de 30%, enquanto o Grande Porto e concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão apresentavam valores próximos de 25%. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 47 de 113 CHTS a) Tâmega 2007 60 2006 57 163 162 154 46 2005 0 25 50 75 100 Nº de primeiras consultas 125 150 175 200 225 Nº de consultas subsequentes as Figura 49 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Tâmega com repartição entre 1 e subsequentes (2005 a 2007) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte No que respeita à NUT III – Tâmega, para além de se verificar um aumento de cerca de 12% no total de consultas externas realizadas entre 2005 e 2007, tendo-se realizado 223 mil consultas no último ano, verifica-se o aumento do peso das primeiras consultas, de 23% para 27%. b) Entre Douro e Vouga Em relação à NUT III – Entre Douro e Vouga, verifica-se também um aumento do número total de consultas externas no triénio em análise (em cerca de 7%), ainda que o peso das primeiras consultas permaneça praticamente constante e próximo dos 30%, ainda assim, dos valores mais elevados entre as 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 88 88 80 66 64 60 13 15 15 8 9 8 HDSJM HOA Total HSS Hospitais várias unidades territoriais objecto de análise. 0 211 207 199 153 145 133 30 30 29 28 32 37 50 Nº de primeiras consultas 100 150 200 250 300 Nº de consultas subsequentes as Figura 50 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição entre 1 e subsequentes (2005 a 2007) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 48 de 113 Mais uma vez, o H. de São Sebastião assume um peso preponderante, registando em 2007 cerca de 73% da actividade realizada na NUT III – Entre Douro e Vouga, ainda que, como pode ser confirmado no ponto 3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas 56% da capacidade da unidade territorial. Para além disso, refirase que o H. de S. Sebastião foi a única unidade hospitalar onde se deu um aumento relevante das consultas no período analisado (passando de cerca de 193 mil consultas, em 2005, para cerca de 219 mil, em 2007), tendo-se verificado uma redução da actividade no caso do H. de S. João da Madeira (passando de cerca de 50 mil consultas, em 2005, para cerca de 43 mil, em 2007), e alguma estabilidade na actividade do H. de Oliveira de Azeméis (passando de 37.475 consultas, em 2005, para 37.518 consultas, em 2007). c) Grande Porto HOSPITAIS GERAIS: Da análise da figura abaixo, é possível concluir que na NUT III - Grande Porto todos os hospitais gerais aumentaram a actividade de consulta externa, sobretudo os hospitais com grande peso, como é o caso do H. de São João (+ 15%), do CHVNGaia/Espinho (+20%) e do CH do Porto (+ 5%), que no seu conjunto representam 82% do total de consultas externas realizadas em hospitais gerais do Grande Porto. Ainda assim, é nesta unidade territorial que se verifica o menor peso das primeiras consultas, com apenas 24% 403 2007 2006 348 332 2005 2007 117 420 2006 111 410 2005 107 407 2007 120 448 424 2006 96 2005 87 408 275 2007 84 2006 67 247 2005 65 234 2007 2006 2005 2007 161 155 2006 2005 148 2007 2006 2005 1.381 1.314 1.273 53 53 55 ULS CHPV/VCMatos. HV/GCHVNG/E HSJ Total CHP Hospitais no 1.º semestre de 2008, sobretudo devido aos 3 hospitais supra mencionados. 0 200 400 600 Nº de primeiras consultas 800 1.000 1.200 1.400 1.600 Nº de consultas subsequentes 1.800 Figura 51 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Gerais com repartição entre as 1 e subsequentes (2005 a 2007) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 49 de 113 HML IPO Total HJU Hospitais HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: 249 245 233 60 52 49 27 26 23 50 43 42 43 43 45 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 0 179 176 166 50 100 Nº de primeiras consultas 150 200 250 300 Nº de consultas subsequentes Figura 52 – Número total de consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Especializados com as repartição entre 1 e subsequentes Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Quanto aos hospitais especializados, destaca-se claramente o IPO do Porto com cerca de 225 mil consultas/ano, valores de actividade muito próximo de um hospital generalista diferenciado (p.ex. ULS Matosinhos). d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Relativamente à área concelhia de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa, verificou-se um aumento do número total de consultas externas no triénio em análise [+11%], ainda que o peso das primeiras consultas permaneça praticamente constante e próximo dos 25%. 35 CHMA 2007 2006 30 2005 30 0 103 98 95 25 50 Nº de primeiras consultas 75 100 125 150 Nº de consultas subsequentes as Figura 53 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes por na NUT dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007) Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 50 de 113 3.4.4 Evolução de N.º de Sessões de Hospital de Dia Neste ponto é apresentada a análise da evolução da actividade de Hospital de Dia, nomeadamente: (i) de quimioterapia, (ii) de radioterapia, (iii) de infecciologia, (iv) de hemodiálise e de (v) de psiquiatria. No que respeita às sessões de hospital de dia de quimioterapia e de radioterapia, no decorrer do ano de 2006 deu-se uma alteração de registo das sessões, sendo o ano de 2007 o primeiro ano completo em que as sessões passaram a ser registadas na base de dados de GDH (GDH Médicos de ambulatório19). Neste sentido, a comparação dos dados recolhidos para o ano de 2006 (dados de produção de hospital de dia, fornecidos pelos vários hospitais) com os dados recolhidos para o ano de 2007 (dados da base de dados de GDH, fornecida pela ACSS) indicia que os registos não são totalmente comparáveis, o que compromete uma análise rigorosa da evolução. Neste sentido, nos gráficos abaixo apenas se apresenta a evolução entro o ano de 2005 e de 2006, ainda que no texto se possam fazer referências aos dados de 2007. Concelhos de St.Tirso, Todas Entre Douro e Grande Trofa e as NUT III Tâmega Vouga Porto Famalicão a) Sessões de Quimioterapia 2006 83.394 2005 76.254 2006 4.796 2005 4.915 2006 62.138 2005 57.163 2006 16.235 2005 2006 14.176 225 2005 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 Nº de sessões de Quimioterapia Figura 54 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia por NUT III (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte As sessões de quimioterapia aumentaram cerca de 10% entre o ano de 2005 e 2006, realizando-se a maioria desta actividade no Grande Porto (cerca 75%), seguindo-se a NUT III de Entre Douro e Vouga com um peso de 20% (realizadas pelo H. S. Sebastião). No que diz respeito ao ano de 2007, registaramse cerca de 101 mil episódios20, com um peso muito significativo na NUT III – Grande Porto (cerca de 87%). 19 Quimioterapia – GDH 410 e 876 (com 0 dias de internamento); Radioterapia – GDH 409 (com 0 dias de internamento) Quimioterapia – GDH 410 e 876 (com 0 dias de internamento) Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 51 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 20 CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/EHSJ Total CHP Hospitais Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 32.656 2006 32.272 2005 6.585 2006 7.274 2005 14.415 2006 14.637 2005 8.765 2006 7.359 2005 2006 2005 2006 2.891 2005 3.002 2006 2005 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Nº de sessões de Quimioterapia Figura 55 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte Da análise da figura acima, é possível concluir que os hospitais gerais mais diferenciados do Grande Porto (CHVNGaia/Espinho, H S.João e CH Porto) realizaram no seu conjunto a quase totalidade da actividade de quimioterapia. Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: O IPO realiza sensivelmente a mesma actividade que o conjunto dos hospitais gerais, o que não é de estranhar, tratando-se de uma hospital especializado em patologia oncológica, registando um crescimento HJU Total Hospitais de 18% entre 2005 e 2006, crescimento este que não se registou nos hospitais gerais. 29.482 2006 24.891 2005 2006 238 2005 613 29.244 IPO 2006 24.278 HML 2005 2006 2005 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Nº de sessões de Quimioterapia Figura 56 – Evolução de n.º sessões de Quimioterapia para o Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 52 de 113 Concelhos de Entre St.Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as NUT Tâmega Vouga Porto Famalicão III b) Sessões de Radioterapia 75.735 2006 70.716 2005 2006 2005 75.735 2006 70.716 2005 2006 2005 2006 2005 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 Nº de sessões de Radioterapia Figura 57 – Evolução de Número sessões de Radioterapia por NUT III (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte As sessões de radioterapia aumentaram cerca de 8% entre o ano de 2005 e de 2006, o que está em linha com o peso que esta terapêutica tem vindo a ganhar no tratamento de patologias relacionadas com a especialidade médica de Oncologia. Este tipo de terapêutica só está disponível no H. S. João e no IPO do Porto. No que diz respeito ao ano de 2007, registaram-se cerca de 69 mil episódios21. CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/EHSJ Total CHP Hospitais Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 17.735 2006 14.022 2005 2006 2005 17.735 2006 14.022 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 Nº de sessões de Radioterapia Figura 58 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte Da análise das figuras acima e abaixo, é possível concluir que entre o ano de 2005 e de 2006 o H. S. João aumentou a sua actividade mais do que o IPO (26,5% e 2,3%, respectivamente), muito embora o volume de actividade do H. S. João represente menos de um terço da actividade do IPO (cerca de 18 e 58 mil sessões, respectivamente), o que não é de estranhar, uma vez que este último possui 5 aceleradores lineares, comparativamente com os 2 aceleradores existentes no Hospital S. João22. 21 Radioterapia – GDH 409 (com 0 dias de internamento) Fonte: ACSS Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 22 53 de 113 HJU Total Hospitais Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: 58.000 2006 56.694 2005 2006 2005 58.000 IPO 2006 56.694 HML 2005 2006 2005 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 Nº de sessões de Radioterapia Figura 59 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006) Fonte: ARS Norte Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as NUT Tâmega Vouga Porto Famalicão III c) Sessões de Infecciologia 10.279 11.763 9.147 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 10.279 11.763 9.147 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 Nº de sessões de Infecciologia Figura 60 – Evolução de Número sessões de Infecciologia por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Foram realizadas cerca de 10 mil sessões de Infecciologia na Área Metropolitana do Porto, e muito embora não exista uma tendência clara, aumentaram cerca de 12% no período em análise. Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: Sendo a infecciologia uma especialidade médica diferenciada, verifica-se que a actividade de hospital de dia se realiza somente na NUT III - Grande Porto, em dois hospitais muito diferenciados (CHVNG/E e H.S. João), com cerca de 98% da actividade, e no hospital da ULS de Matosinhos, embora neste último seja apenas uma actividade residual. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 54 de 113 Total CHP Hospitais CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/EHSJ 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 193 2006 94 2005 2007 2006 2005 9.382 10.945 8.553 3.239 3.100 2.463 5.950 7.751 6.083 0 2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 Nº de sessões de Infecciologia Figura 61 – Evolução de Número sessões de Infecciologia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: No que diz respeito aos hospitais especializados, apenas se verificou actividade no H. Joaquim Urbano, tendo o número de sessões evoluído de 594 sessões em 2005 para 897 sessões em 2007. Ainda assim, o número de sessões realizadas neste hospital especializado em doenças infecciosas e pneumologia está claramente abaixo das realizadas no CH VNGaia/Espinho e no H. São João. Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as NUT Tâmega Vouga Porto Famalicão III d) Sessões de Hemodiálise 15.023 13.855 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 9.079 15.023 13.855 9.079 0 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 Nº de sessões de Hemodiálise Figura 62 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Da análise da figura acima, é possível concluir que apenas a NUT III - Grande Porto contribui para a produção de Hospital de Dia de Hemodiálise, observando-se um crescimento significativo no período em análise (66%), dado que se passa de cerca de 9 mil sessões em 2006 para as cerca de 15 mil sessões de hemodiálise em 2007. Ainda assim, a actividade de hemodiálise realizada nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde instalados na Área Metropolitana do Porto representa um valor muito reduzida do total de actividade de hemodiálise. Com efeito, de acordo com informação de 2007, estima-se que se tenham realizado no sector privado cerca de 94% do total das sessões de hemodiálise realizadas a Utentes Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 55 de 113 residentes na NUT III –Grande Porto.23 CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/E HSJ CHP Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 5.063 4.598 4.896 2.791 2.363 2.339 1.890 1.661 1.844 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.000 2.000 3.000 4.000 Nº de sessões de Hemodiálise 5.000 6.000 Figura 63 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Apenas os 3 hospitais mais diferenciados do Grande Porto tiveram actividade de hemodiálise, com destaque para o CH do Porto com cerca de um terço desta actividade (cerca de 5.000 sessões/ano). Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: HJU 2007 0 2006 0 IPO 2005 0 2007 5.279 2006 5.233 2005 0 HML 2007 0 2006 0 2005 0 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 Nº de sessões de Hemodiálise Figura 64 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Como seria de esperar, o IPO do Porto é o único hospital especializado a realizar sessões de hemodiálise, tendo realizado um pouco acima de 5 mil sessões em 2007, valor que se manteve relativamente estável comparativamente com 2006 e semelhante ao número de sessões realizadas pelo hospital generalista com mais actividade de hemodiálise. 23 De acordo com as Estatísticas de Hemodiálise fornecidas pela ARS Norte para o período de facturação de 01/01/2007 a 31/12/2007, foram realizadas 159.277 sessões de hemodiálise no sector privado a Utentes residentes na ex-subregião de saúde do Porto Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 56 de 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Concelhos de St. Tirso, Trofa Grande e Todas as Porto Famalicão NUT III 2007 Entre Douro e Vouga 2007 Tâmega e) Sessões de Psiquiatria 2007 20.536 20.142 19.025 2006 2005 2007 2006 2005 2007 11.901 12.239 11.733 2006 2005 2006 2005 8.635 7.903 7.292 2006 2005 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Nº de sessões de Psiquiatria Figura 65 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Quanto às sessões de hospital de dia de psiquiatria, verifica-se uma concentração nas NUTS III do Tâmega e do Grande Porto, em que se registou um total de cerca de 20,5 mil sessões em 2007, numa evolução sempre ascendente de actividade, com um crescimento de 8% entre 2005 e 2007. CHPV/ ULS VC Matos. HV/GCHVNG/EHSJ Total CHPHospitais Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 8.303 8.276 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 7.211 898 651 1.237 3.807 3.905 2.860 3.598 3.720 3.114 0 1.500 3.000 4.500 6.000 7.500 Nº de sessões de Psiquiatria Figura 66 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Dentro do Grande Porto, o H. de João e o CHVNGaia/Espinho asseguram quase dois terços do total das sessões de hospital de dia de Psiquiatria realizadas. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 57 de 113 Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: HJU 2007 2006 2005 IPO 2007 2006 2005 3.598 HML 2007 3.963 2006 4.522 2005 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 Nº de sessões de Psiquiatria Figura 67 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte O H. Magalhães Lemos, hospital especializado em psiquiatria, realiza um número de sessões de hospital de dia de psiquiatria semelhante aos dois hospitais gerais acima referidos (cerca de 3,5 mil sessões/ano), representando esta actividade cerca de 30% da actividade total da NUT III - Grande Porto. A actividade do H. Magalhães Lemos tem vindo a decrescer, verificando-se uma redução de cerca de 22% entre o ano de 2005 e de 2007. 3.4.5 Evolução de Episódios de Urgência O total de episódios de urgência na Área Metropolitana do Porto foi, em 2005, de quase 1,53 milhões, verificando-se um decréscimo global de cerca de 3%, para 1,48 milhões de episódios de urgência em 2007. Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se mantenha o decréscimo de actividade, uma vez que esta baixou em cerca de 4,2% entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008. As urgências gerais continuam a representar a maioria da actividade, com cerca de 78% em 2007. Da análise da figura abaixo, é possível verificar, mais uma vez, a elevada representatividade da NUT III Grande Porto (cerca de 62% to total de episódios), como consequência normal da capacidade instalada 95 228 71 89 1.159 1.255 1.267 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 214 187 63 88 92 122 150 118 112 55 706 773 749 40 Concelhos de St. Entre Tirso, Trofa Todas Douro e Grande e as NUT Tâmega Vouga Porto Famalicão III quanto a urgências desta unidade territorial. 224 243 252 141 44 147 52 145 50 0 Nº de urgências de Adultos 200 400 600 800 Nº de urgências de Obstetrícia 1.000 1.200 1.400 Nº de urgências de Pediatria Figura 68 – Número total de urgências (milhares) por NUT III com repartição por tipo Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 58 de 113 Evolução Semestral de Episódios de Urgências (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008): Actividade Histórica de Urgências Unidade Territorial Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Todas as NUTS III Jun.07 Jun.08 101.858 96.611 128.072 121.116 462.239 443.237 58.541 57.886 Variação -5% -5% -4% -1% 750.710 718.850 -4% Figura 69 – Número total de urgências por NUT III (1º semestre 2007 e 2008) Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte) Entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 verificou-se uma redução em cerca de 4,2% dos episódios de urgência, o que vem reforçar tendência de redução já verificada entre o ano de 2006 e de 2007 de 4,9%. a) Tâmega 141 CHTS 2007 2006 147 2005 145 0 25 50 Nº de urgências de Adultos 75 16 44 16 52 16 100 125 Nº de urgências de Obstetrícia 150 50 175 200 225 Nº de urgências de Pediatria Figura 70 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III do Tâmega com repartição por tipo Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte No que respeita à NUT III – Tâmega, verificou-se uma diminuição de cerca de 5% no total de episódios de urgência entre 2005 e 2007, sobretudo devido a redução do número de episódios de pediatria. Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se acentue a redução, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou uma redução de cerca de 5%. b) Entre Douro e Vouga Da análise da figura abaixo, é possível concluir que na NUT III - Entre Douro e Vouga, a urgência de adultos é encaminhada na sua maioria para o H. S. Sebastião, único hospital na unidade territorial com urgência médico-cirúrgica, que recebe cerca de 150 mil urgências por ano, o que é bastante superior aos restantes hospitais que, em termos médios, não ultrapassaram, no período em análise as 50 mil urgências de adultos. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 59 de 113 Total HSS Hospitais HDSJM HOA 11 12 13 19 13 21 224 243 252 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 146 165 165 11 12 11 38 12 36 19 40 21 40 43 47 0 50 100 Nº de urgências de Adultos Nº de urgências de Pediatria 150 200 250 300 Nº de urgências de Obstetrícia Figura 71 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição por tipo NOTA: O HSS não apresenta a divisão entre urgências de adultos e pediátricas Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte c) Grande Porto Em relação à NUT III – Grande Porto, o número total de episódios de urgência registados nos hospitais aumentou 0,7% entre o ano de 2005 e de 2007 (cerca de 918 mil episódios em 2007), apesar da queda de 2006 para 2007 (-2,9%) que, no entanto, não foi suficiente para compensar a subida geral entre 2005 e 2006 (+3,7%). No entanto, prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se acentue a redução de actividade, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se deu uma redução de 4,1%. As urgências obstétricas e pediátricas foram as que mais contribuíram para esta evolução, aumentando 23% e 34%, respectivamente, entre 2005 e 2007, e desta forma, incrementando o seu peso relativo no CHPV/ VC ULS Matos. HV/G CHVNG/E HSJ CHP total de episódios de urgência (7% e 16%, respectivamente, em 2007). 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 21 6 25 6 18 6 129 125 132 161 161 165 145 165 130 12 6 14 14 42 13 40 71 70 65 43 68 74 76 11 10 8 133 135 134 5 70 31 113 112 0 50 Nº de urgências de Adultos Nº de urgências de Pediatria 100 150 200 Nº de urgências de Obstetrícia 250 Figura 72 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Grande Porto Hospitais Gerais com repartição por tipo Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 60 de 113 Da análise da figura acima, é possível concluir que nesta NUT III existe um grande peso do H. de São João, com destaque para as urgências pediátricas. O CH do Porto destaca-se nas urgências obstétricas. O Hospital de Valongo/Gondomar não registou qualquer urgência obstétrica ou pediátrica no período em análise, ainda assim, o peso de 7,4% é bastante superior aos cerca de 1% verificado nas restantes áreas de actividade. d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 2007 88 2006 5 92 0 25 Nº de urgências de Adultos 23 6 50 75 Nº de urgências de Obstetrícia 25 100 125 Nº de urgências de Pediatria Figura 73 – Número total de urgências (milhares) nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão com repartição por tipo Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte Nota: O ano 2005 foi excluído da análise, dado que o Hospital S. João de Deus de Famalicão não reparte o número de urgências entre pediátricas e obstétricas O CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, teve, entre 2005 e 2007, um decréscimo de 10% no número de episódios de urgência, que atingiram em 2007 cerca de 115 mil episódios. Prevê-se uma ligeira redução entre o ano de 2007 e de 2008, dado o decréscimo de actividade em cerca de 1% entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008. 3.4.6 Evolução de alguns exames especiais diferenciados Neste ponto é apresentada a análise da evolução da actividade para alguns exames e tratamentos especiais diferenciados, nomeadamente: (i) de imagiologia (TAC e RMN), (ii) de medicina nuclear (PET e Câmara Gama), (iii) de endoscopias (altas e baixas, estas últimas também designadas de colonoscopias) e (iv) de litotrícia. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 61 de 113 Tâmega Entre Douro e Vouga Concelhos de St. Tirso, Todas Grande Trofa e as Porto Famalicão NUT III IMAGIOLOGIA (TAC e RMN) 2007 165.639 157.780 137.458 2006 2005 34.668 24.826 19.378 2007 2006 2005 2007 128.759 121.854 102.503 2006 2005 34.668 24.826 19.378 2007 19.129 2006 19.530 2005 17.839 2007 17.751 2006 16.396 2005 17.116 0 50.000 Nº de exames de TAC 100.000 150.000 Nº de exames de RMN Figura 74 – Evolução de alguns exames especiais de Imagiologia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Da análise da figura acima, pode concluir-se que a actividade de diagnóstico no que diz respeito a Imagiologia (nomeadamente TAC e Ressonância, leia-se de forma abreviada RMN) tem um comportamento crescente no período em análise. Concretamente, a actividade de TAC cresceu cerca de 21% entre 2005 e 2007 (cerca de 165 mil exames em 2007), sendo a evolução da RMN mais acentuada em igual período, cerca de 79% entre 2005 e 2007 (cerca de 35 mil em 2007). É de destacar o elevado peso da oferta hospitalar do Grande Porto, que atinge 85% e 100% no total de TAC e RMN, respectivamente. Da análise das figuras abaixo, pode concluir-se que no que respeita à externalização de exames de imagiologia na Área Metropolitana do Porto este valor atingiu em 2007 de cerca de 4% no caso do TAC e de 28% no caso da RMN. No entanto, é possível verificar que o CH do Médico Ave contratou externamente toda a actividade de TAC e de RMN. Com efeito, todas as unidades territoriais à excepção da NUT III – Grande Porto, externalizaram totalmente a actividade RMN em 2007, eventualmente subcontratando ao Grande Porto, bem como a unidades privadas existentes na sua unidade territorial. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 62 de 113 Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 4% 5% 7% 100% 100% 100% 2% 3% 7% 5% 6% 7% 0% 1% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Externalização de TAC Figura 75 – Evolução da Externalização da Imagiologia (TAC) por NUT III (2005 a 2007) Concelhos de St. Tirso, Todas Entre as Douro e Grande Trofa e Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III Fonte: ARS Norte 28% 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 37% 41% 100% 100% 100% 20% 22% 29% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Externalização de RMN Figura 76 – Evolução da Externalização da Imagiologia (Ressonância) por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada para as NUT III – Entre Douro e Vouga e NUT III – Grande Porto, por serem unidades territoriais com mais do que uma unidade hospitalar. a) Entre Douro e Vouga Na NUT III – Entre Douro e Vouga apenas o H. S. Sebastião realiza exames TAC com valores de actividade próximos de 20 mil TAC/ano, subcontratado cerca de 1.500 RMN por ano. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 63 de 113 19.129 HSS 2007 19.530 2006 17.839 2005 HOA 2007 2006 HDSJM 2005 2007 2006 2005 0 5.000 10.000 Nº de exames de TAC 15.000 20.000 Nº de exames de RMN Figura 77 – Evolução de exames de Imagiologia realizados na NUT do Entre Douro e Vouga (por hospital) (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte b) Grande Porto Hospitais Gerais 24.399 23.872 26.281 CHP 2007 2006 2005 47.546 46.100 42.732 HSJ 2007 2006 CHVNG/E 2005 22.926 24.945 2007 2006 12.351 2005 HV/G 2007 2006 ULS - Matos. 2007 CHPV/VC 2005 2007 19.386 15.967 11.676 2006 2005 2006 2005 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 Nº de exames de TAC Figura 78 – Evolução de exames TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 64 de 113 7.045 CHP 2007 2006 7.116 2005 6.976 16.428 HSJ 2007 9.285 2006 3.718 CHVNG/E 2005 2007 2006 2005 HV/G 2007 2006 CHPV/VC ULS - Matos. 2005 4.750 2007 4.496 2006 3.367 2005 2007 2006 2005 0 2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 15.000 17.500 Nº de exames de RMN Figura 79 – Evolução de exames Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte No Grande Porto, no seu todo, realizaram-se, em 2007, cerca de 129 mil TAC e 35 mil RMN, tendo quase cerca de metade deste meios complementares de diagnóstico sido realizados no Hospital de S. João (37% e 47% de TAC e RMN, respectivamente). Hospitais Especializados HJU 2007 2006 2005 14.502 IPO 2007 2006 10.970 9.463 2005 HML 2007 2006 2005 0 2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 15.000 Nº de exames de TAC Figura 80 – Evolução de exames de TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 65 de 113 HJU 2007 2006 2005 6.445 IPO 2007 3.929 2006 5.317 2005 HML 2007 2006 2005 0 2.500 5.000 7.500 Nº de exames de RMN Figura 81 – Evolução de exames de Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Quanto aos hospitais especializados actuais, apenas o IPO dispõe de equipamento pesado de diagnóstico de Imagiologia, com um peso de 11% e 19% no total de TAC e RMN no Grande Porto, respectivamente. Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III Medicina Nuclear (PET e Câmara Gama) 2007 2.107 2006 1.419 2005 2007 2006 2005 2007 2.107 2006 1.419 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 0 Nº de exames com PET 19.200 18.080 15.954 19.200 18.080 15.954 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Nº de exames com gama-câmara Figura 82 – Evolução de exames especiais de Medicina Nuclear realizados nos hospitais por cada NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Da análise da figura acima é possível concluir que a medicina nuclear está em crescimento como forma de diagnóstico, sobretudo de patologias de Oncologia Médica, tendo o número de sessões de câmara gama aumentado em 20% entre 2005 e 2007. Por outro lado, a utilização do PET, que começou no IPO do Porto no ano de 2006, registou um crescimento de quase 50%, para cerca de 2.100 exames PET realizados em 2007. Neste momento apenas são realizados exames com PET no IPO do Porto e com Câmara Gama no IPO do Porto, no CH do Porto e no H. São João, todos localizados na NUT III – Grande Porto. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 66 de 113 8043 IPO 2007 7665 2006 7106 2005 5320 CHP 2007 2006 5122 2005 5198 5837 HSJ 2007 5293 2006 3650 2005 0 2000 4000 6000 8000 10000 Nº de exames com gama-câmara Figura 83 – Evolução de exames de Medicina Nuclear (Câmara Gama) realizados na NUT Grande Porto (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte COLONOSCOPIAS O número de colonoscopias diminuiu em cerca de 6% entre 2005 e 2007 tendo sido realizados na Área Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III Metropolitana do Porto cerca de 14 mil exames no ano de 2007. 13.998 13.031 14.877 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 217 171 166 10.431 10.002 11.483 1.726 1.684 2.053 1.624 1.174 1.175 0 5.000 10.000 15.000 Nº de Colonoscopias Figura 84 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada para a NUT III Grande Porto, por ser a unidade territorial com maior peso em termos de actividade (75% do total) Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 67 de 113 Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 2.618 CHP 2007 1.653 2006 2.472 2005 1.420 HSJ 2007 2.439 2006 2.861 2.914 CHVNG/E 2005 2007 2.123 1.983 2006 2005 2 12 13 HV/G 2007 2006 CHPV/VC ULS Matos. 2005 1.241 1.484 2007 2006 1.850 2005 465 406 337 2007 2006 2005 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 Nº de Colonoscopias Figura 85 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte No que diz respeito aos hospitais gerais da NUT III - Grande Porto, pode concluir-se que os três hospitais mais diferenciados (CHVNGaia/Espinho, CH Porto e H. S. João) realizaram cerca de 67% do total de colonoscopias, não existindo qualquer externalização neste tipo de exame, como seria de esperar. Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: HJU 2007 2006 2005 IPO 2007 1.771 2006 1.885 2005 1.967 HML 2007 2006 2005 0 500 1.000 Nº de Colonoscopias 1.500 2.000 Figura 86 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados internamente na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Quanto aos hospitais especializados, o IPO do Porto realizou cerca de 1.800 colonoscopias em 2007 (cerca de 17% no total de colonoscopias realizadas no Grande Porto), o que representa um decréscimo de 10% face a 2005. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 68 de 113 ENDOSCOPIAS ALTAS No que diz respeito às endoscopias altas, verificou-se um abrandamento da utilização deste meio Entre Douro e Tâmega Vouga Concelhos de St. Tirso, Trofa Todas Grande e as Porto Famalicão NUT III complementar de diagnóstico entre 2005 e 2007 (redução de 26% neste período). 2007 24.548 23.259 33.190 2006 2005 2007 78 213 316 2006 2005 2007 19.539 2006 19.693 25.223 2005 2007 4.061 2006 2.324 2005 4.493 870 2006 1.029 2005 3.158 2007 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Nº de Endoscopias Altas Figura 87 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Mais uma vez, a maioria da actividade concentra-se na NUT III – Grande Porto, que representou, em 2007, cerca de 80% de actividade. Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 3.864 CHP 2007 2.667 2006 3.877 2005 5.425 HSJ 2007 7.048 2006 8.494 CHVNG/E 2005 2.355 2.093 2.298 2007 2006 2005 HV/G 2007 2006 ULS - Matos. 2007 CHPV/VC 2005 2007 2.905 3.197 2006 5.704 2005 779 701 641 2006 2005 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 Nº de Endoscopias Altas Figura 88 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte A quebra do número de endoscopias altas realizadas na NUT III - Grande Porto deve-se sobretudo ao decréscimo de actividade do H. S. João. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 69 de 113 Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS: Quanto aos hospitais especializados, apenas o IPO do Porto realiza este tipo exame complementar de diagnóstico, tendo realizado cerca de 4 mil endoscopias altas em 2007, valor que se tem mantido relativamente estável entre o ano de 2005 e de 2007, sendo o segundo hospital a realizar mais exames da Área Metropolitana do Porto HJU 2007 2006 2005 IPO 2007 4.211 3.987 2006 4.209 2005 HML 2007 2006 2005 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 Nº de Endoscopias Altas Figura 89 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte LITOTRÍCIA Quanto à evolução de tratamentos de litotrícia, verifica-se um aumento de cerca de 12% entre 2005 e 2007, tendo sido realizados cerca de 1.000 tratamentos no ano 2007, todos realizados nas unidades da Concelhos de St. Entre Tirso, Todas Douro e Grande Trofa e as Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III NUT III - Grande Porto. 1.097 1.236 979 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 2007 2006 2005 1.097 1.236 979 0 250 500 750 1.000 1.250 Nº de tratamentos de litotrícia Figura 90 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 70 de 113 Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS: 854 CHP 2007 1.014 2006 762 2005 243 CHVNG/E HSJ 2007 2006 222 2005 217 2007 2006 2005 HV/G 2007 2006 ULS - Matos. 2007 CHPV/VC 2005 2007 2006 2005 2006 2005 0 250 500 750 1.000 1.250 Nº de tratamentos de litotrícia Figura 91 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) Fonte: ARS Norte Pode constatar-se que a maioria dos tratamentos de litotrícia são realizados no CH do Porto (cerca de dois terços do total), sendo os restantes tratamentos realizado no Hospital de S. João, este último com uma baixa actividade, e consequentemente baixo rendimento do equipamento, tendo realizado apenas 243 tratamentos em 2007. Relativamente à evolução do número de tratamentos de litotrícia, verifica-se que, ainda que o CH do Porto concentre a maioria da produção, existe uma quebra significativa do número de exames realizados neste hospital entre o ano de 2006 (1.014) e o ano de 2007 (854), o que corresponde a uma variação de -16%. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 71 de 113 3.5 Capacidade Instalada Para que no âmbito do Estudo 4 se possa proceder à análise de desajustamentos entre as necessidades de cuidados e a oferta hospitalar, é fundamental proceder à caracterização da capacidade existente e planeada, tendo em conta a substituição de alguns hospitais, assim como a abertura de novos. Neste sentido, o objectivo deste capítulo é caracterizar, para a Área Metropolitana do Porto, a capacidade instalada com especial destaque para: (i) n.º de camas de internamento normal, (ii) n.º de camas de internamento especial, (iii) n.º de salas de operação (convencional programada, de ambulatório e urgente), (iv) n.º de quartos de parto, (v) n.º de gabinetes de consulta externa, (vi) n.º de postos de hospital de dia e (vi) tipo de serviço de urgência. Em termos globais, é possível concluir que, no que diz respeito à capacidade instalada da Área Metropolitana do Porto, é na NUT III – Grande Porto que existe a maior concentração de recursos, sendo também para esta NUT que estão actualmente planeadas as maiores alterações, em função da construção de novas unidades hospitalares ou de substituição das já existentes (H. Póvoa do Varzim/Vila do Conde, H VN Gaia/Espinho, Centro Materno Infantil do Norte e Centro de Reabilitação do Norte, na NUT III – Grande Porto, e H. de Amarante na NUT III - Tâmega), não incluindo o planeamento que cada hospital poderá estar a prever efectuar nos próximos anos. Em termos globais, estão planeados, neste âmbito, os seguintes ajustes de capacidade: Quanto ao internamento, um incremento de 56 camas de internamento normal (sobretudo devido às 100 camas previstas para o novo Centro de Reabilitação do Norte, que pretendem dar resposta a uma lacuna actual na Região Norte) e um incremento de 26 camas de internamento especial; Quanto à cirurgia, o aumento em 3 salas de cirurgia de ambulatório e uma redução de 3 salas de cirurgia convencional; Quanto aos gabinetes de consulta, uma redução de 39 gabinetes, sobretudo no Grande Porto e em resultado fundamentalmente da concentração de infra-estruturas actualmente muito dispersas, como seja o caso do CH de VNGaia/Espinho; Quanto aos postos de hospital de dia médico, um incremento de 88 postos, sobretudo devido ao incremento da capacidade planeada de hemodiálise e de psiquiatria (mais 50 e 10 postos, respectivamente). No entanto, tal não significa que, em resultado das análises a desenvolver no Estudo 4, não seja necessário propor novas alterações, mais concretamente tendo em consideração os desajustes detectados entre as necessidades estimadas e a oferta actual (existente e actualmente planeada), que servirão de base para propostas de reordenamento hospitalar na Área Metropolitana do Porto. Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por actividade assistencial e unidade territorial. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 72 de 113 Internamento Normal 4.239 284 Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Total Grande Porto Total Tâmega 3.141 Total Entre Douro e Vouga Total Tâmega 0 3.234 Total Grande Porto 424 390 Total Entre Douro e Vouga 4.295 Total todas as NUT III 284 Total todas as NUT III Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 1.500 3.000 387 390 3.5.1 0 4.500 1.500 3.000 4.500 N.º Camas Internamento normal N.º Camas Internamento normal Figura 93 – Capacidade Ajustada de Internamento Normal por NUT III Figura 92 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Fonte: ARS Norte Fonte: ARS Norte Uma primeira análise permite constatar que, de acordo com os dados disponíveis para as unidades hospitalares já planeadas, está actualmente previsto que o número de camas de internamento normal aumente na Área Metropolitana do Porto (com um incremento de 56 camas), estando previstas alterações na NUT III – Tâmega (redução de 37 camas), assim como na NUT III – Grande Porto (aumento de 93 camas), sobretudo devido às 100 camas previstas para o novo Centro de Reabilitação do Norte. Como seria expectável, a NUT III – Grande Porto representa 74% das camas planeadas, com 3 dos 6 hospitais gerais com mais de 500 camas. a) Tâmega No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra actualmente o H. Padre Américo e o H. de São Gonçalo, está planeada uma redução de 37 camas, com a substituição do H. de São Gonçalo pelo novo Hospital de Amarante, passando de um total de 424 para 387 camas de internamento normal. b) Entre Douro e Vouga Na NUT III – Entre Douro e Vouga não estão já Total Hospitais 390 HSS planeadas oscilações concretas na capacidade de internamento normal, apresentando o H. de 255 HOA São 50 Sebastião, com 255 camas de internamento normal, uma dotação bastante HDSJM 85 superior aos restantes hospitais (H. São João 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 N.º Camas Internamento normal da Madeira e H. Oliveira de Azeméis), ou seja, 65% da capacidade instalada. Figura 94 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Normal na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 73 de 113 c) Grande Porto Hospitais Gerais Total Hospitais Total Hospitais 2680 CHP CHP 636 HSJ 965 HVNG 496 505 HV/G 74 HV/G 74 ULS-Matosinhos 617 HSJ 965 CHVNG/E 2673 ULS-Matosinhos 374 374 HPV/VC 138 CHPV/VC 135 0 500 1000 1500 2000 2500 0 3000 500 1000 1500 2000 2500 3000 N.º Camas Internamento normal N.º Camas Internamento normal Figura 95 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT III - Grande Porto (Hospitais Gerais) Fonte: ARS Norte Figura 96 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III Grande Porto (Hospitais Gerais) Fonte: ARS Norte De acordo com a informação existente, prevê-se que a capacidade instalada para os hospitais gerais no Grande Porto reduza em 7 camas de internamento normal, totalizando quase 2.700 camas. Com efeito, esta diminuição explica-se pelo decréscimo de camas planeado para o CH do Porto, assumindo a substituição da Maternidade Júlio Dinis e do Hospital Maria Pia pelo Centro Materno-Infantil do Norte. É notório o peso do H. de São João, do CH do Porto, e do HVNGaia/Espinho, todos eles com mais de 500 camas de internamento normal, e o primeiro próximo das 1.000 camas. É de referir a existência de dois hospitais com um perfil básico, por um lado, o Hospital de Valongo com apenas 74 camas, o que não parece adequado para um hospital de referência para uma população próxima de 300 mil habitantes e, por outro lado, o HPVarzim/Vila do Conde, com uma capacidade de internamento em coerência com o seu perfil assistencial e com a dimensão da população directamente servida (cerca de 145 mil habitantes). Hospitais Especializados 461 Total Hospitais 50 HJU CRN 291 IPO 100 291 IPO 120 0 50 HJU CRN 0 HML 561 Total Hospitais 120 HML 100 200 300 400 500 600 0 N.º Camas Internamento normal Figura 97 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT- IIII Grande Porto (Hospitais Especializados) Fonte: ARS Norte 100 200 300 400 500 600 N.º Camas Internamento normal Figura 98 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III – Grande Porto (Hospitais Especializados) Fonte: ARS Norte Quanto ao internamento normal em hospitais especializados, este representa, no seu conjunto, um total de 561 camas de capacidade planeada, ou seja, 17% da capacidade planeada para a NUT III - Grande Porto. É de destacar o grande peso das camas do IPO do Porto (291 camas), que atinge 52% do conjunto destes hospitais. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 74 de 113 Da análise comparativa entre as figuras acima, é possível concluir que a capacidade de internamento normal aumenta em 100 camas devido à construção planeada do novo Centro de Reabilitação do Norte. Note-se que não se prevê que tal tenha um impacto directo na redução de camas em hospitais generalistas da NUT III – Grande Porto, na medida em que a criação do Centro de Reabilitação do Norte tem como objectivo colmatar uma necessidade actualmente não satisfeita na Região Norte no que diz respeito à reabilitação, mais concretamente à reabilitação fora de hospitais de agudos. d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, não está actualmente planeado qualquer ajuste nas 284 camas actualmente existentes. 3.5.2 Internamento Especial Para efeitos de análise da capacidade de internamento especial, foram considerados os seguintes tipos de cama: (i) Cuidados Intermédios de Adultos, (ii) Cuidados Intermédios de Pediatria, (iii) Cuidados Intermédios Neonatais, (iv) Cuidados Intensivos Neonatais, (v) Cuidados Intensivos de Pediatria, (vi) Cuidados Intensivos de Adultos e (vii) Queimados. Nas figuras apresentadas não consta o número de camas de queimados, uma vez que na Área Metropolitana do Porto existem apenas 5 camas, todas elas instaladas no H. de S. João (NUT III – Grande 150 205 Total todas as NUT III 78 44 18 64 Total Concelhos de St. 8 Tirso, Trofa e Famalicão 12 56 9 179 Total todas as NUT III 18 Porto) 145 56 134 186 Total Grande Porto Total Entre Douro e Vouga 11 54 36 18 32 12 160 18 Total Grande Porto 9 Total Concelhos de St. Tirso, 8 Trofa e Famalicão 129 Total Entre Douro e Vouga 11 Total Tâmega Total Tâmega 0 50 100 150 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 200 250 300 350 400 450 500 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos Figura 99 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial por NUT III Fonte: ARS Norte 0 50 100 150 200 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 250 300 350 400 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos Figura 100 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial por NUT III Fonte: ARS Norte Numa análise global para a Área Metropolitana do Porto, verifica-se que está planeado um incremento de 26 camas de cuidados especiais, sendo que, por um lado, está planeado um aumento de camas de cuidados intermédios (51 camas) e, por outro lado, está prevista uma redução de camas de cuidados intensivos (25 camas). No que diz respeito à representatividade de cada NUT, verifica-se que o Grande Porto tem mais do de 86% da capacidade planeada de cuidados intensivos e intermédios da Área Metropolitana do Porto (440 Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 75 de 113 450 500 camas de internamento especial actualmente planeadas) a) Tâmega e concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão A NUT III - Tâmega e os concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão têm uma capacidade instalada de internamento especial parca com um total de 20 e 17 camas, respectivamente. b) Entre Douro e Vouga Total Hospitais 11 5 4 10 HSS 11 5 4 10 Da análise da figura, pode concluir-se que apenas o H. de S. Sebastião (HSS) tem capacidade de internamento especial (16 e HOA 14 camas de cuidados intermédios e HDSJM 0 5 10 15 20 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 25 30 intensivos, respectivamente). 35 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos Figura 101 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital Fonte: ARS Norte c) Grande Porto Hospitais Gerais Total Hospitais 152 CHP 37 HSJ 26 49 HVNG/E 32 14 11 9 17 7 3 12 5 12 54 36 18 126 Total Hospitais 121 34 CHP 48 HSJ 37 CHVNG/E 25 8 49 18 6 39 9 11 9 17 7 32 56 126 18 34 48 30 HV/G 00 HV/G ULS-Matosinhos 22 CHPV/VC 8 HPV/VC 12 6 0 22 10 14 ULS-Matosinhos 10 14 50 100 150 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 200 250 300 350 400 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos Figura 102 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte 0 50 100 150 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 200 250 300 Figura 103 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte Na NUT III - Grande Porto, existe actualmente um conjunto de 414 camas cuidados intermédios e intensivos (incluindo 5 camas de queimados), capacidade que será incrementada para 440 camas (incluindo 5 camas de queimados) com a construção das novas estruturas hospitalares já planeadas, sendo de referir que a composição será de cerca de 1,4 camas de cuidados intermédios por cada cama de cuidados intensivos. O conjunto formado pelo CH do Porto, o H. de São João e o novo H. de Vila Nova de Gaia/Espinho representa 84% do total de internamento especial dos hospitais generalistas (que totaliza 334 camas de internamento especial). O referido incremento de 26 camas de internamento especial no Grande Porto explica-se pelo novo H. de Póvoa Varzim/Vila do Conde (reforço de 12 camas de intermédios adultos) e pelo novo H. de Vila Nova de Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 350 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos 76 de 113 400 Gaia (incremento de 23 camas no total, designadamente por aumento de camas de intermédios). A construção do novo Centro Materno-Infantil, por seu turno, irá implicar uma redução da capacidade no CH do Porto em 7 camas, nomeadamente pela redução de intermédios e intensivos neonatais. Hospitais Especializados 34 Total Hospitais 8 HJU CRN IPO 8 34 HML 0 10 0 20 30 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria 40 50 N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos No que respeita aos hospitais especializados, é de referir apenas a oferta de 34 camas de intermédios adultos do H. Magalhães Lemos (no âmbito da Psiquiatria), bem como 8 camas de cuidados intensivos de adultos no IPO Figura 104 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados Fonte: ARS Norte 3.5.3 Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos Neste ponto será realizada uma análise da capacidade actual e planeada de Cirurgia, repartindo a mesma entre Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos. BLOCO CIRÚRGICO Total todas as NUT III 12 Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 71 89 Total Grande Porto 2 73 25 Total todas as NUT III 11 Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 71 Total Grande Porto 19 Total Entre Douro e Vouga Total Entre Douro e Vouga 1011 Total Tâmega 86 1 71 28 21 1011 07 5 84 Total Tâmega 0 0 20 40 60 80 100 120 140 N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Convencionais N.º Salas de Cir. Ambulatório Figura 105 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico por NUT III Fonte: ARS Norte 20 40 60 80 100 120 Figura 106 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico por NUT III Fonte: ARS Norte Uma primeira análise para a Área Metropolitana do Porto permite constatar que, de acordo com os dados disponíveis para as unidades hospitalares já planeadas, o número de salas de cirurgia mantém-se praticamente inalterado (125 salas), existindo antes uma alteração quanto ao tipo de sala de cirurgia planeado, ou seja, é possível concluir que nas NUTS III do Grande Porto e do Tâmega existe um incremento no número de salas de cirurgia de ambulatório por redução equivalente do número de salas de cirurgia convencional, o que reflecte a tendência de ambulatorização. Das 125 salas de cirurgia planeadas, 74% localizam-se no Grande Porto. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 140 N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Convencional Programada N.º Salas de Cir. Ambulatório 77 de 113 BLOCO DE PARTOS 41 Total todas as NUT III Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 4 25 34 Total Grande Porto 5 5 Total Entre Douro e Vouga 7 Total Tâmega 4 Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Total Grande Porto Total Entre Douro e Vouga 50 Total todas as NUT III 7 Total Tâmega 0 10 20 30 40 50 60 0 N.º Total quartos de Partos 10 20 30 40 50 60 N.º Total quartos de Partos Figura 107 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos por NUT III Figura 108 – Capacidade Ajustada do Bloco de Partos por NUT III Fonte: ARS Norte Fonte: ARS Norte Quanto ao Bloco de Partos, existem actualmente 41 quartos de parto na Área Metropolitana do Porto, estando planeado um aumento para 50 com a incorporação das novas estruturas hospitalares, sendo de destacar o incremento de 5 no novo Hospital VNGaia/Espinho (em que 2 salas têm a possibilidade de cama extra), de 3 no CH do Porto (devido ao aparecimento do Centro Materno-Infantil) e de mais 1 sala no novo Hospital PVarzim/VConde (do total de 4 salas previstas, existem 2 salas duplas para contemplar picos de actividade). a) Tâmega Na NUT III -Tâmega existe uma capacidade actual / planeada de 12 salas de cirurgia e 7 quartos de parto, sendo que o novo H. de Amarante não terá Bloco de partos. b) Entre Douro e Vouga BLOCO CIRÚRGICO 1 10 Total Hospitais Na NUT III - Entre Douro e Vouga, existe um total de 1 12 salas de cirurgia, estando a grande maioria da 1 7 HSS capacidade cirúrgica instalada H. S. Sebastião com 7 HOA 0 1 salas de cirurgia polivalentes (cirurgia convencional/ de ambulatório) e 1 sala dedicada a 0 1 cirurgia convencional urgente, ou seja, 67% da 0 3 HDSJM 2 3 4 5 6 7 N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Ambulatório 8 9 10 11 12 13 14 15 capacidade instalada nesta NUT N.º Salas de Cir. Convencionais Figura 109 - Capacidade Actual (2008)/Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 78 de 113 BLOCO DE PARTOS Total Hospitais 5 HSS 5 Quanto ao Bloco de Partos, existem apenas 5 quartos de partos, localizados no H. S. Sebastião. HOA HDSJM 0 1 2 3 4 5 N.º Total quartos de Partos Figura 110 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Bloco de Partos na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital Fonte: ARS Norte c) Grande Porto Hospitais Gerais - BLOCO CIRÚRGICO Total Hospitais 2 16 66 CHP 21 HSJ 21 CHVNG/E HVNG 18 5 21 HSJ 4 3 11 6 HV/G 1 HV/G 1 ULS-Matosinhos 18 CHP 3 12 64 Total Hospitais 1 6 2 10 CHPV/VC 21 0 10 20 30 40 50 N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Ambulatório 60 70 80 90 100 N.º Salas de Cir. Convencionais Figura 111 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte ULS-Matosinhos 10 HPV/VC 4 2 0 2 10 20 30 40 50 N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Ambulatório 60 70 80 90 100 N.º Salas de Cir. Convencionais Figura 112 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte O Grande Porto tem uma capacidade planeada de 83 salas de cirurgia para os hospitais gerais, existindo um reforço de salas de cirurgia de ambulatório por redução de salas de cirurgia convencional. Hospitais Gerais - BLOCO DE PARTOS 25 Total Hospitais CHP HSJ 5 CHVNG/E 10 CHP 7 HSJ 34 Total Hospitais 5 HVNG 4 9 HV/G HV/G CHPV/VC 6 ULS-Matosinhos 6 ULS-Matosinhos HPV/VC 3 4 0 0 5 10 15 20 25 30 35 5 10 15 20 25 30 40 N.º Total quartos de Partos N.º Total quartos de Partos Figura 113 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Figura 114 – Capacidade Ajustada do Bloco Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais Fonte: ARS Norte 79 de 113 35 40 No que respeita ao Bloco de Partos, existe uma capacidade planeada de 34 quartos de parto para o Grande Porto, o que representa 68% do total de capacidade da Área Metropolitana do Porto. Hospitais Especializados Quanto aos hospitais especializados, apenas o IPO do Porto tem um bloco cirúrgico, com 10 salas, 3 das quais de ambulatório. d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Quanto à capacidade instalada planeada do Bloco cirúrgico e do Bloco de Partos do CH. Médio Ave, é igual à actual, com 8 salas de cirurgia e 4 quartos de parto, o que representa 6% e 8% da capacidade prevista para a Área Metropolitana do Porto, respectivamente. Consulta Externa 945 34 Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Total Entre Douro e Vouga Total Entre Douro e Vouga 101 101 53 Total Tâmega Total Tâmega 710 Total Grande Porto 757 Total Grande Porto 906 Total todas as NUT III Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 34 Total todas as NUT III 61 3.5.4 0 0 200 400 600 800 1.000 200 400 600 800 N.º gabinetes consulta N.º gabinetes consulta Figura 115 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa por NUT III Figura 116 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa por NUT III Fonte: ARS Norte Fonte: ARS Norte A capacidade instalada ajustada de consulta externa é de 906 gabinetes, o que representa um decréscimo de 39 gabinetes de consulta. a) Tâmega No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra actualmente o H. Padre Américo (40 gabinetes de consulta) e o H. de São Gonçalo (13 gabinetes de consulta), está planeado um aumento de 8 gabinetes de consulta, com a substituição do H. de São Gonçalo pelo novo Hospital de Amarante, passando de um total de 53 para 61 gabinetes de consulta externa. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 80 de 113 1.000 b) Entre Douro e Vouga Na NUT III – Entre Douro e Vouga não estão Total Hospitais planeadas oscilações no n.º de gabinetes de 101 consulta externa, apresentando o H. de São HSS 57 Sebastião, com 57 gabinetes, uma dotação bastante superior aos restantes hospitais (H. São HOA 16 João da Madeira e H. Oliveira de Azeméis), ou HDSJM seja, 28 56% da dotação total. Ainda assim, comparativamente com outras áreas assistenciais, 0 20 40 60 80 100 120 N.º gabinetes consulta verifica-se um peso relativo superior do HDSJM com 28 gabinetes de consulta. Figura 117 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Consulta Externa na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital Fonte: ARS Norte c) Grande Porto Hospitais Gerais Total Hospitais 611 CHP Total Hospitais 175 HSJ 205 HVNG 138 75 HV/G 12 HV/G 12 ULS-Matosinhos 164 HSJ 205 CHVNG/E 556 CHP ULS-Matosinhos 66 66 HPV/VC 34 CHPV/VC 15 0 0 100 200 300 400 500 600 100 200 300 400 500 600 700 N.º gabinetes consulta N.º gabinetes consulta Figura 118 - Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) Fonte: ARS Norte Figura 119 - Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III Grande Porto (Hospital Gerais) Fonte: ARS Norte Quanto à NUT III - Grande Porto, destacam-se, com 62% da capacidade total planeada (556 gabinetes), o H. de São João e o CH do Porto, com 205 e 164 gabinetes, respectivamente. A diminuição planeada em 55 gabinetes de consulta é explicada, fundamentalmente, pela redução de 63 gabinetes de consulta em resultado da substituição do actual CHVNGaia/Espinho pelo novo H. Vila Nova de Gaia/Espinho (em que todos os gabinetes ficarão centralizados numa única infra-estrutura, em vez de separados, como sucede actualmente), bem como pela redução de 9 gabinetes no CH do Porto, assumindo a substituição da Maternidade Júlio Dinis e do Hospital Maria Pia pelo Centro Materno-Infantil do Norte. Com efeito, esta redução não é compensada pelo reforço de capacidade do novo H. da Póvoa Varzim/Vila do Conde, que substituirá o hospital actual com mais 19 gabinetes. Hospitais Especializados Quanto aos hospitais especializados, pode concluir-se que estão actualmente planeados 154 gabinetes de consulta, prevendo-se um incremento em 8 gabinetes face à situação actual, dada a construção planeada do Centro de Reabilitação do Norte. Estes gabinetes representam cerca de 20% do total de capacidade Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 81 de 113 700 planeada de consulta externa para NUT III – Grande Porto, sendo de destacar o peso do IPO do Porto com um peso relativo de 68% no conjunto de hospitais especializados. Total Hospitais Total Hospitais 146 HJU 12 CRN 0 IPO 154 HJU 12 CRN 8 IPO 104 104 HML HML 30 30 0 0 40 80 120 40 80 120 160 160 Nº Gabinetes consulta N.º gabinetes consulta Figura 120 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados) Figura 121 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospitais Especializados) Fonte: ARS Norte Fonte: ARS Norte d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, não está actualmente planeado qualquer ajuste aos 34 gabinetes de consulta actualmente existentes. 3.5.5 Hospital de Dia Médico Para efeitos da análise da capacidade instalada de hospital de dia médico, foram considerados os seguintes tipos de postos: (i) postos de quimioterapia, (ii) postos de psiquiatria, (iii) postos de hemodiálise e (iv) outros postos de hospital de dia. Note-se que não foram considerados o número de aceleradores lineares, uma vez que os mesmos são analisados em maior detalhe no capítulo 5. Total todas as NUT III 112 80 163 45 Total todas as NUT III 94 80 45 Total Grande Porto 111 185 95 100 86 122 95 Total Entre Douro e 1022 Vouga Total Entre Douro e Vouga 10 22 Total Tâmega Total Tâmega 90 Total Concelhos de St. 8 Tirso, Trofa e Famalicão Total Concelhos de St. 8 Tirso, Trofa e Famalicão Total Grande Porto 118 36 25 0 0 50 100 150 200 250 300 Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de hemodiálise 350 400 450 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Nº de postos de psiquiatria Outros postos de HD Figura 122 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico por NUT III Fonte: ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de hemodiálise Nº de postos de psiquiatria Outros postos de HD Figura 123 – Capacidade Ajustada do Hospital de Dia Médico por NUT III Fonte: ARS Norte 82 de 113 500 Da análise das figuras acima, conclui-se que está planeado um incremento da capacidade de Hospital de Dia Médico, sobretudo na NUT III do Grande Porto, que representa cerca de 83% do total da capacidade planeada. O aumento está previsto sobretudo ao nível dos postos de Hemodiálise, mas também de Psiquiatria. a) Tâmega Para a NUT III -Tâmega está planeada uma capacidade de 40 postos. Ainda que quase todos os postos actualmente instalados estejam classificados em outro hospital de dia, é provável que um número relevante diga respeito a postos de hospital de dia de psiquiatria, dado o número não displicente de sessões de psiquiatria realizadas no CH do Tâmega e Sousa entre o ano de 2005 e de 2007. b) Entre Douro e Vouga Total Hospitais 10 HSS 10 Quanto à NUT III – Entre Douro e Vouga, não está 22 planeada qualquer alteração à capacidade actual, 8 com um total de 10 postos de quimioterapia e de 14 HOA 22 postos e outro hospital de dia. Esta capacidade está concentrada na sua maioria no H. de São HDSJM 0 5 10 15 20 25 30 35 Sebastião (63%), não existindo postos de hospital de dia registados no H. de São João da Madeira. Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD Figura 124 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico de Entre Douro e Vouga Fonte: ARS Norte c) Grande Porto Hospitais Gerais 59 Total Hospitais CHP 8 17 35 HSJ CHVNG/E 34 30 39 20 4 65 Totais Hospitais 99 45 35 20 4 HSJ 43 22 4 30 HVNG 16 14 9 11 40 CHP 8 22 80 110 43 16 HV/G HV/G ULS-Matosinhos 6 ULS-Matosinhos 6 HPV/VC CHPV/VC 0 50 100 150 200 250 Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD 300 Figura 125 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) Fonte: ARS Norte 16 24 0 50 100 150 200 Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD 250 Figura 126 – Capacidade Ajustada Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) Fonte: ARS Norte Os hospitais gerais representam cerca de 73% do total da oferta planeada para a NUT III - Grande Porto, com destaque para o H. de S. João, o CH do Porto e para o novo H. VNGaia/Espinho, que concentram uma capacidade planeada de 249 postos, ou seja, 84% do conjunto dos hospitais gerais (295 postos). Destaca-se que o incremento de 73 postos, se explica, sobretudo, pelos postos de hemodiálise e de Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 300 83 de 113 psiquiatria planeados para o novo Hospital de Póvoa do Varzim/Vila do Conde (16 e 24 postos, respectivamente), bem como pelos 21 postos adicionais de hemodiálise que passaram a fazer parte da capacidade planeada do novo Hospital de VNGaia/Espinho. Hospitais Especializados Total Hospitais 35 HJU 46 15 12 7 IPO 35 HML 15 5 46 0 25 50 75 100 Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD 125 Figura 127 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados) Fonte: ARS Norte No que diz respeito aos hospitais especializados, não está planeada qualquer alteração na capacidade actual, existindo um total de 108 postos para este conjunto de hospitais, sendo de realçar os 46 postos de psiquiatria do H. Magalhães Lemos e os 35 postos de quimioterapia do IPO. d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão No que diz respeito ao CH do Médio Ave, não está prevista qualquer alteração na capacidade do hospital de dia médico, com uma dotação reduzida (3% do total de capacidade da Área Metropolitana do Porto), com 8 postos de quimioterapia e 5 postos de outro hospital de dia médico. 3.5.6 Urgências Unidade: Número de serviços de urgência Básica Médico-cirúrgica Polivalente Entre Tâmega Douro e Vouga 1 1 1 1 0 0 Grande Porto Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 1 2 3 1 1 0 Total todas NUT III 4 5 3 Figura 128 – Dotação planeada da Tipologia de Urgência por NUT III Fonte: Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência Da análise da figura acima, é possível concluir que existem 3 serviços de Urgência Polivalente na Área Metropolitana do Porto, todos eles localizados na NUT III - Grande Porto, uma vez que é nesta NUT que se localizam os hospitais mais diferenciados (H. de São João, CH de Porto, CH VNGaia/Espinho) que servem de referência para os serviços de Urgência Médico-Cirúrgica e Básica do conjunto das NUTS em análise. Quanto aos 5 serviços de Urgência Médico-Cirúrgica, dois estão instalados na NUT III – Grande Porto, Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 84 de 113 estando os restantes distribuídos pelas outras 3 unidades territoriais. Existe um serviço de urgência Básica em todas as NUTS III em análise, mais concretamente: (i) no Hospital S. Gonçalo em Amarante, que referencia para o serviço de urgência Médico-Cirúrgica do Hospital Padre Américo, (ii) no H. de Oliveira de Azeméis, que referencia para a urgência Médico-Cirúrgica do H. S. Sebastião, também instalado nesta NUT, e com uma boa proximidade, (iii) no Hospital de Conde de São Bento em Santo Tirso, que referencia para a recente urgência Médico-cirúrgica do Hospital de S. João de Deus em Vila Nova de Famalicão e, (iv) por último, no actual Hospital de Valongo, cuja oportunidade de evolução para uma urgência Médico-cirúrgica deverá ser ponderada, em função das opções estratégicas analisadas no Estudo 4. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 85 de 113 4. Caracterização da Oferta Privada Hospitalar O capítulo de caracterização da oferta privada terá que ser sempre interpretado com as devidas reservas, na medida em que a informação reflecte respostas a inquéritos de apenas algumas entidades privadas, não devendo os valores apresentados nos pontos seguintes ser interpretados como caracterização em absoluto da oferta privada na Área Metropolitana do Porto. 4.1 Enquadramento da Oferta Privada Este ponto pretende apresentar um enquadramento relativamente às análises que serão desenvolvidas ao longo do estudo da Oferta Privada, em que se analisa o perfil assistencial, a actividade e a capacidade histórica de uma amostra de unidades privadas instaladas e planeadas em cada uma das unidades territoriais que compõem a Área Metropolitana do Porto. Em termos de âmbito geográfico, importa referir que o âmbito do inquérito ficou circunscrito às NUTS III do Tâmega e do Grande Porto e aos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa por não terem sido identificadas unidades com relevância a inquirir na NUT - Entre Douro e Vouga, mais concretamente, entidade privadas com uma capacidade de internamento superior a 50 camas e/ou dotação tecnológica diferenciada. Em termos de âmbito das Unidades Hospitalares Privadas e, circunscrito ao âmbito geográfico supra referido, a tabela abaixo permite aferir com que amostra foram realizadas as análises relativamente a cada uma das NUTS III: Âmbito da Oferta Privada - Unidade Hospitalar NUT III N.º Inquiridas Grande Porto 17 Tâmega 3 Concelhos da Área Influência do CHMA 1 Total das NUTS III e 3 Concelhos do Ave (1) 21 N.º Respostas 10 2 0 12 Tx Resposta 59% 67% 0% 57% Figura 129 – Âmbito e Amostra da Oferta Hospitalar Privada por NUT III (1) – Os 3 concelhos da área de influência do CHMA são Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa Fonte: Dados fornecidos por Unidades Hospitalares Privadas existentes e futuras pertencentes à área geográfica em análise (ver lista de entidades inquiridas no Anexo 6.1) Nesta amostra está considerada a futura unidade privada Hospital CUF Porto, pertencente ao Grupo José de Mello Saúde, a localizar na NUT III do Grande Porto, nomeadamente no Porto Ocidental. Esta unidade, que se prevê que entre em funcionamento no ano de 2010, terá uma dotação de 150 a 190 camas, um Bloco cirúrgico com 8 salas, um Bloco de Partos com 3 quartos de parto, e cerca de 50 a 70 gabinetes de consulta. Esta informação de dotação foi incorporada apenas nas análises relativas ao ponto 4.4, dado que não possuímos outra informação sobre esta futura unidade. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 86 de 113 4.2 Perfil O presente ponto apresenta uma análise do perfil assistencial da amostra de unidades hospitalares privadas instaladas e planeadas na Área Metropolitana do Porto que responderam ao inquérito. Apresenta-se abaixo uma análise detalhada, por unidade territorial, com uma caracterização em termos de especialidades médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência. Em termos globais é possível concluir que, no que diz respeito à Área Metropolitana do Porto, existe uma oferta hospitalar privada diferenciada ainda que não homogénea. Como seria de esperar, dada as diferentes características, nomeadamente em termos de número de habitantes, entre as várias unidades territoriais não existe homogeneidade da oferta assistencial por unidade territorial, destacando-se que: Existe uma maior diferenciação da oferta assistencial na NUT III – Grande Porto (quer em quantidade quer em nível de diferenciação), que serve directamente uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, sendo que das 11 unidades hospitalares da amostra24, 9 estão instaladas nesta NUT; A oferta disponível é mais significativa em termos de especialidades cirúrgicas, para o que pode estar a contribuir a lista de espera cirúrgicas existente no sector público. Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por unidade territorial para especialidades médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência. 24 Excluindo a futura unidade privada Hospital CUF Porto Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 87 de 113 Especialidades Grande Porto Tâmega Total NUTS Cardiologia X X X Cardiologia Pediátrica X X X Doenças Infecciosas X X X Endocrinologia e Nutrição X X X Gastrenterologia X X X Hematologia Clínica X X X Imunoalergologia X X X Medicina Interna X X X Nefrologia X X X Neurologia X X X Oncologia Médica X X X Pediatria X X X Pneumologia X X X Psiquiatria X X X Psiq. Inf. E Adolescência X X X Reumatologia X X X Médicas Figura 130 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Médicas) Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2) Legenda: X - tem actualmente; – não tem actualmente Da análise da figura acima, bem como do anexo 6.7, é possível concluir que as especialidades médicas com maior oferta privada (acima de 70% das entidades hospitalares privadas da amostra as incluem na sua carteira de serviços) são: medicina interna e psiquiatria (91% de entidades), e endocrinologia e nutrição, neurologia e pediatria (73% de entidades). Em contraponto, as especialidades médicas com menor oferta privada (abaixo de 20% das entidades hospitalares privadas da amostra as incluem na sua carteira de serviços) são: doenças infecciosas, hematologia clínica e nefrologia (18% de entidades) Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 88 de 113 Especialidades Grande Porto Tâmega Total NUTS Angiologia e Cirurgia Vascular X X X Anestesiologia X X X Cirurgia Cardiotorácica X X X Cirurgia Geral X X X Cirurgia Maxilo-Facial X X X Cirurgia Pediátrica X X X Cirurgia Plástica Reconst. e Estét. X X X Dermato-Venerologia X X X Estomatologia X X X Ginecologia X X X Obstetrícia X X X Neurocirurgia X X X Oftalmologia X X X Ortopedia X X X Otorrinolaringologia X X X Urologia X X X Cirúrgicas Figura 131 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Cirúrgicas) Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2) Legenda: X - tem actualmente; – não tem actualmente Quanto às especialidades cirúrgicas, é de referir que a maioria das unidades hospitalares privadas da amostra dá resposta a um conjunto significativo de especialidades, para o que poderão estar a contribuir as listas de espera cirúrgicas relevantes no sector público (tal como resulta da análise do ponto 3.1.4 do Estudo 1). Com efeito, tal como resulta da análise do anexo 6.7, para a maioria das especialidades cirúrgica existe oferta em mais de 80% das unidades hospitalares privadas, sendo que apenas no caso da cirurgia cardiotorácica o número de entidades que referem incluir a especialidade apenas atinge 3 unidades, todas elas localizadas na NUT III – Grande Porto. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 89 de 113 Diagnóstico e Grande Porto Tâmega Total NUTS Anatomia Patológica X X X Genética Médica X X X Radiodiagnóstico X X X Imunohemoterapia X X X Medicina Nuclear X X X Medicina Física e de Reabilitação X X X Neurorradiologia X X X Patologia Clínica X X X Radioterapia X X X Serviço de Dor X X X Terapêutica Figura 132 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Diagnóstico e Terapêutica) Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2) Legenda: X - tem actualmente; – não tem actualmente No que diz respeito às especialidades de diagnóstico e terapêutica, de acordo com as respostas recebidas não existe oferta hospitalar privada para as especialidades de Genética Médica, Medicina Nuclear e Radioterapia. Tal poderá estar eventualmente associado ao elevado investimento necessário em equipamento pesado, que torna difícil a inclusão destas especialidades na carteira de serviços das unidades hospitalares privadas, dado o tempo de retorno deste tipo de investimento, bem como pela restrição existente quanto à instalação deste tipo de equipamento, que obedece a rácios de equipamento por habitantes muito elevados. No entanto, tal como referido no ponto 4.5, existem outras entidades privadas especializadas em meios complementares de diagnóstico e terapêutica com capacidade de resposta no que respeita, nomeadamente a Radioterapia e Medicina Nuclear. Da análise do anexo 6.7, é possível concluir que a maioria das especialidades de diagnóstico e terapêutica existe em cerca de metade da amostra de hospitais privados analisados, o que eventualmente está associado a uma cada vez maior externalização de determinados meios complementares de diagnóstico, como é o caso da Anatomia Patológica, associado também ao facto de nem todas as unidades hospitalares possuírem serviços de urgências e nos que existem não se tratarem casos emergentes. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 90 de 113 Grande Porto Tâmega Total NUTS Cuidados Intensivos Adultos X X X Cuidados Intermédios Adultos X X X Cuidados Intensivos Pediatria X X X Cuidados Intermédios Pediatria X X X Cuidados Intensivos Neonatais X X X Cuidados Intermédios Neonatais X X X Cuidados Especiais Queimados X X X Grande Porto Tâmega Total NUTS Adultos X X X Obstétrica X X X Pediátrica X X X Cuidados Especiais Urgências Figura 133 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência) Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2) Legenda: X - tem actualmente; – não tem actualmente Quanto aos cuidados especiais, é de referir um maior peso dos cuidados intermédios face aos cuidados intensivos, o que não é de estranhar, dado ao consumo elevado de equipamento e sobretudo de recursos humanos (enfermagem e médicos). Por outro lado, é de referir um peso relevante nos cuidados neonatais, que será seguramente resultado do enfoque dos privados na especialidade obstétrica. 4.3 Actividade Histórica Mais do que valores absolutos, este ponto tem como objectivo procurar identificar tendências de evolução da actividade hospitalar privada entre o ano de 2005 e de 2007, sobretudo tendo em consideração a muito baixa taxa de resposta em alguns casos (apenas 5 unidades hospitalares para internamento, 7 unidades hospitalares para cirurgia, 3 unidades hospitalares para consulta externa e 4 unidades hospitalares para episódios de urgências). Em termos globais é possível concluir que entre 2005 e 2007: Existe uma tendência de crescimento do número de cirurgias (+21%), de consultas externas (+10%) e de urgências (+9%) atendidas na unidades hospitalares privadas, não existindo, no entanto, uma tendência clara no que respeita ao número de episódios de internamento, ainda que se estime um acréscimo global de 2,3% no período em análise; Esta tendência é similar à que se verifica nos hospitais públicos no caso das cirurgias e das consultas externas; É importante esclarecer que a amostra de unidades privadas que facultaram dados de internamento (5) é inferior ao número de respostas de cirurgia (7), pelo que o número de internamentos, como é possível constatar pelas figuras, é inferior ao número das cirurgias convencionais, o que não é suposto acontecer. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 91 de 113 Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada, por tipo de actividade e unidade territorial. Todas as NUT III 2007 Grande Porto Evolução de Episódios de Internamento 2007 20.586 2006 20.242 Tâmega 4.3.1 23.791 2006 23.110 2005 23.252 2005 20.722 2007 3.205 2006 2.868 2005 2.530 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 Nº episódios de episódios de Internamento Figura 134 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007) Fonte: Os dados referentes aos episódios de internamento dizem respeito apenas a 5 unidades hospitalares privadas Da análise da figura acima, é possível concluir que ocorreram em 2007 cerca de 24 mil episódios de internamento em 5 das 11 unidades hospitalares privadas em análise (as restantes não forneceram dados), o que representa um incremento de actividade na ordem dos 2% no período em análise, representando o Grande Porto cerca de 87% desta actividade. Todas as NUT III Evolução de Cirurgias 2007 Grande Porto 4.3.2 2007 26.199 2006 26.058 29.004 2006 28.696 2005 11.317 6.966 27.101 2005 6.258 11.024 6.724 24.640 6.010 Tâmega 2007 2.805 2006 2.638 2005 2.461 0 7.500 15.000 Nº Cirurgias Convencionais 22.500 30.000 37.500 45.000 Nº de Cirurgias de Ambulatório Figura 135 – Evolução do N.º de Cirurgias convencionais e de ambulatório por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007) Fonte: Os dados referentes ao número total de cirurgias dizem respeito apenas a 7 unidades hospitalares privadas Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 92 de 113 No que diz respeito ao número total de cirurgia realizadas por 7 das 11 unidades hospitalares em análise (as restantes não apresentaram dados), é possível concluir que realizaram cerca de 11 mil cirurgias de ambulatório em 2007 versus 29 mil cirurgias convencionais. É também de referir que do total de cirurgias realizadas pelas unidades privadas, existe um conjunto de cirurgias realizadas a Utentes inscritos nos hospitais públicos da Área Metropolitana do Porto (Lista de espera do SIGIC), que totalizou cerca de 3.100 cirurgias realizadas por 13 unidades privadas em 2006, tendo este número incrementado para quase 5 mil cirurgias em 2007 (4.836 cirurgias), o que significa um crescimento anual de 54%, indicativo do peso crescente dos privados na Cirurgia. 100% 90% 7,8% 7,5% 8,9% 92,2% 92,5% 91,1% 2000 2001 2002 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Partos H. Públicos Residentes R.Norte Partos H. Privados Residentes R. Norte Figura 136 – Evolução do Peso relativo dos Partos realizados por unidades privadas na Região Norte (2000 a 2002) Fonte: ARSNorte Quando aos partos realizados na Região Norte, os partos realizados pelos privados atingiram um peso de cerca de 9%, o demonstra que a componente obstétrica é também uma aposta do sector privado. Todas as NUT III 2007 Grande Porto Evolução de Consultas Externas e de Episódios de Urgência 2007 Tâmega 4.3.3 374 88 353 2006 2005 83 339 85 355 2006 42 336 39 325 2005 2007 19 47 2006 17 44 2005 14 0 43 41 8 7 4 8 7 4 0 0 0 75 Nº Total consultas 150 225 Nº de urgências de Adultos 300 375 450 Nº de urgências de Pediatria Figura 137 – Evolução do Nº Consultas externas e do Nº urgências adultos e pediátricas (em milhares) por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007) Fonte: Os dados referentes ao nº de consultas externas e ao nº de urgências dizem respeito apenas a 3 e 4 unidades hospitalares privadas, respectivamente Da análise da figura acima, é possível concluir que foram realizadas em 2007, apenas em 3 unidades hospitalares privadas, cerca de 374 mil consultas, o que representa cerca de 14% do total de consultas realizadas pela oferta hospitalar pública objecto de análise. Este facto assume maior relevância se tivermos em consideração que se tratam de apenas 3 hospitais privados versus 14 hospitais públicos. Com Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 93 de 113 efeito, de acordo com as “Estatísticas da Saúde de 2005”, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, as consultas externas hospitalares realizadas em Portugal em hospitais privados (cerca de 2,23 milhões) correspondem a cerca de 24% das consultas externas realizadas em hospitais públicos (cerca de 9,6 milhões). Estima-se que o Grande Porto represente a maioria da actividade de consulta externa realizada em unidades hospitalares privadas em 2007 (cerca de 95%), e que o peso das primeiras consultas seja próximo dos 30% do total de consultas. 100% 90% 80% 70% 70% 65% 30% 35% 2005 2006 70% 60% 50% 40% 30% 20% 30% 10% 0% 2007 Grande Porto Nº de primeiras consultas Nº de consultas subsequentes as Figura 138 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes nas unidades hospitalares privadas do Grande Porto (2005 a 2007) Fonte: Os dados referentes apenas a 3 unidades hospitalares privadas 4.4 Capacidade Instalada O objectivo deste capítulo é caracterizar, para a Área Metropolitana do Porto, a capacidade instalada das Unidades Hospitalares privadas com especial destaque para: (i) n.º de camas de internamento normal, (ii) n.º de camas de internamento especial, (iii) n.º de salas de operação, (iv) n.º de quartos de parto, (v) n.º de gabinetes de consulta externa, (vi) e n.º de postos de hospital de dia. Os dados apresentados dizem respeito a uma amostra de 9 unidades privadas existentes e 3 planeadas, sendo que estão incluídas duas unidades com uma capacidade actual de internamento normal inferior a 50 camas, mas que foram consideradas no estudo, de forma a tornar análise mais rica e corroborar as conclusões sobre a oferta privada. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 94 de 113 4.4.1 Internamento Normal 1.108 Total todas as NUT III 1.004 Total Grande Porto 104 Total Tâmega 0 200 400 600 800 1.000 1.200 N.º Camas Internamento normal Figura 139 – Capacidade Instalada actual (2008) e planeada – Internamento Normal por NUT III Fonte: Os dados referentes a 12 unidades hospitalares privadas O total de camas de internamento normal das referidas 12 unidades hospitalares, existentes e planeadas (1.108 camas), representa sensivelmente 1/5 do conjunto da oferta pública e privada na AMP (capacidade instalada planeada). Esta oferta privada está localizada maioritariamente no Grande Porto (cerca de 91% das camas), estando prevista uma capacidade instalada na NUT do Tâmega de cerca de 100 camas. 4.4.2 Internamento Especial Total todas as NUT III 82 Total Grande Porto 13 75 7 Total Tâmega 0 11 17 17 20 20 40 N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos/Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos/Pediatria 60 80 100 120 N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais Figura 140 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Internamento Especial por NUT III Fonte: Os dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas Quanto ao internamento especial, tal como já foi anteriormente referido no ponto 4.2 Perfil, existe uma maior capacidade ao nível dos cuidados intermédios (representam cerca de 73% do total da capacidade) com cerca de 82 camas para o total das NUTS III em análise, enquanto que os cuidados intensivos detém uma capacidade planeada de 30 camas. Em termos globais, estes cuidados especiais estão situados maioritariamente no Grande Porto (Tâmega representa cerca de 25%), representando cerca de 6% do total da capacidade de internamento especial prevista (conjunto da oferta pública e privado). Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 95 de 113 4.4.3 Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos Total todas as NUT III 60 Total Grande Porto 18 52 Total Tâmega 8 17 1 0 10 20 30 N.º Salas de Cirurgia 40 50 60 70 80 N.º Total Quartos de Partos Figura 141 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos por NUT III Fonte: Os dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas Quanto à capacidade instalada do Bloco cirúrgico, estão previstas 60 salas de cirurgia nas unidades hospitalares privadas versus 125 salas de cirurgia planeadas na oferta pública, o que significa que os privados têm um peso de cerca de 32% da capacidade total prevista da Área Metropolitana do Porto (conjunto da oferta pública e privada). O peso da oferta privada no total da capacidade prevista do Bloco de Partos é de 26% (18 e 52 quartos de parto previstos na oferta privada e pública, respectivamente), o que é próximo do peso do Bloco Cirúrgico. 4.4.4 Consulta Externa Total todas as NUT III 257 Total Grande Porto 234 Total Tâmega 23 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 Nº gabinetes de consulta Figura 142 – Capacidade Instalada actual (2008) – Consulta Externa e Hospital por NUT III Fonte: Os dados referentes a 12 unidades hospitalares privadas Por último, no que diz respeito à capacidade privada prevista para consultas, é de referir um total de cerca de 260 gabinetes, o que representa cerca de 22% da capacidade planeada da Área Metropolitana do Porto de actividade de consulta hospitalar pública e privada. Deve ainda referir-se que existe um elevado número de pequenos consultórios que não foram objecto deste estudo. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 96 de 113 5. Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento pesado Neste capítulo será analisado a capacidade instalada actual pública e privada para o seguinte tipo de equipamento: (i) TAC, (ii) Ressonância Magnética (RMN), (iii) Câmara Gama, (iv) PET, (v) Acelerador Linear, (vi) Braquiterapia, (vii) Litotritor extracorporal. Esta análise servirá de input para identificar desajustes entre a oferta e a procura, a desenvolver no Estudo 4. 17 Total todas as NUT III 6 8 1 7 3 2 Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 13 Total Grande Porto Total Entre Douro e Vouga 2 Total Tâmega 2 0 TAC 2 RMN 4 6 6 8 8 7 1 3 2 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 Câmara Gama PET Acelerador Linear Braquiterapia Litotritor extracorporal Figura 143 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas por NUT III Fonte: ARS Norte – Listagem de equipamento pesado da Região Norte No que diz respeito à capacidade instalada em unidades hospitalares públicas, conclui-se que esta capacidade está concentrada na NUT III - Grande Porto, sendo que nas restantes unidades territoriais apenas existem 4 TAC (divididos pela NUT III - Tâmega e Entre Douro e Vouga). HJU IPO 2 1 2 1 4 1 3 5 HML CHP HSJ 4 2 3 CHVNG/E 1 2 2 1 2 1 HV/G ULS - Matos. 1 2 CHPV/VC 0 TAC 2 RMN 4 Câmara Gama 6 PET 8 10 Acelerador Linear 12 Braquiterapia 14 16 18 Litotritor extracorporal Figura 144 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas do Grande Porto Fonte: ARS Norte – Listagem de equipamento pesado da Região Norte Da análise da figura acima, é possível concluir que o IPO é a unidade com maior diversidade e quantidade de equipamento pesado (16 equipamentos no total), o que não é de estranhar dado que se trata de um hospital especializado que trata a patologia oncológica, o que implica ter em carteira a possibilidade de realizar todo o tipo de meios complementares de diagnóstico e terapêutica mais diferenciados. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 97 de 113 Quanto a uma análise comparativa entre o equipamento pesado dos hospitais públicos face a unidades privadas, foram consideradas nas análises que seguem 30 respostas de unidades privadas de um total de 54 unidades privadas inquiridas, o que espelha bem a grande presença privada nas NUT em análise, nomeadamente no Grande Porto. Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unid. Hospitalares e Prestadoras MCDT N.º Inquiridas N.º Respostas Tx Resposta NUT III Grande Porto 44 26 59% Unidades Hospitalares 17 9 Unidades Prestadoras MCDT 27 16 Tâmega 9 5 56% Unidades Hospitalares 3 2 Unidades Prestadoras MCDT 6 3 1 0 0% Concelhos da Área Influência do CHMA Total das NUTS III e 3 Concelhos do Ave (1) 54 30 56% Figura 145 – Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unidades Hospitalares e Prestadoras MCDT Fonte: Dados fornecidos por Unidades Privadas Hospitalares existentes e planeadas e Prestadoras de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (ver lista de entidades inquiridas no Anexo 6.1) Como é possível constatar pela leitura da figura abaixo, as unidades privadas têm uma grande componente de equipamentos ao nível da Imagiologia (um total de 30 TACS e 20 Ressonâncias) e ao nível da Medicina Nuclear, existindo 8 câmaras gama e 1 PET no Grande Porto (além do PET em funcionamento, existem também pedidos de licenciamento de unidades privadas ainda pendentes de autorização), sendo na NUT III – Grande Porto que está localizada a maioria da tecnologia, pois no Tâmega existem apenas 3 TAC e 2 Ressonâncias. 30 Total NUTS III Grande Porto 20 18 27 3 Tâmega 8 8 1 1 3 1 3 1 2 0 5 TAC 10 RMN 15 20 Câmara Gama 25 PET 30 35 Acelerador Linear 40 45 Braquiterapia 50 55 60 65 Litotritor extracorporal Figura 146 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Privadas por NUT III Fonte: Dados referentes a equipamento pesado de 11 unidades hospitalares privadas e 21 unidades privadas prestadoras de meios complementares de diagnóstico e terapêutica O facto de existir uma presença tão forte de privados ao nível da Imagiologia e Medicina Nuclear permite que os Hospitais públicos possam eventualmente estar a direccionar as suas necessidades programadas de meios complementares de diagnóstico para unidades privadas. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 98 de 113 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 30% 50% 64% 33% 50% 77% Privado 100% 70% 36% TAC 50% 50% Câmara Gama PET Publico 67% 23% RMN Acelerador Linear Braquiterapia Litotritor extracorporal Figura 147 – Peso relativo da Oferta Privada no Total de Equipamento pesado existente na Área Metropolitana do Porto Fonte: Dados referentes a equipamento pesado de 30 unidades privadas (9 hospitalares e 21 MCDT) e 14 unidades hospitalares públicas (ARS Norte - Listagem de equipamento pesado da Região Norte) Da análise figura acima, é possível reconfirmar o peso dos equipamentos pesados na Imagiologia e Medicina Nuclear, detendo o conjunto das unidades inquiridas que responderam ao nosso inquérito metade ou mais de metade do total de equipamentos pesados existentes nesta área geográfica, o que reflecte bem a aposta do privado em deter tecnologia diferenciada na componente de exames especiais. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 99 de 113 6. Anexos 6.1 Unidades Privadas Inquiridas Hospitais privados em funcionamento Hospitais privados planeados Casa de Saúde da Boavista Hospital Cuf Porto (José de Mello Saúde) Casa de Saúde de Santa Catarina Hospital Lidador, SA (Grupo Português de Saúde) Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade Hospital Privado da Boa Nova (Grupo Trofa Saúde) HMP Hospital Misericórdia Paredes SA Hospital Alfena Valongo (Grupo Trofa Saúde) Hospital Agostinho Ribeiro Hospital Privado Gaia, SA (Grupo Trofa Saúde) Hospital da Arrábida - Gaia, SA Hospital da Prelada Hospital da Trofa (Grupo Trofa Saúde) Hospital de Santa Maria Hospital do Carmo Hospital Privado da Boavista HOSPOR – Hospitais Portugueses, SA - Póvoa do Varzim Santa Casa da Misericórdia de Lousada Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde Venerável Irmandade de N.ª Sr.ª da Lapa - Ordem da Lapa Venerável Ordem Terceira de S. Francisco Figura 148 – Unidades Hospitalares Privadas Actuais e Futuras Unidades de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Antonio A. Campos GAER -Instituto Médico de Radiologia Clínica Clínica Tirsenses GINOECO - Serviços Médicos de Imagem C. I.M.C. - Centro de Imagiologia Médica Computorizada HOSPOR - Hosp. Portugueses - Centro Ambulatório Amarante CCRD - Centro Clínico, Radiológico Diagnóstico Póvoa de Varzim HOSPOR - Hospitais Portugueses, SA - Porto Centro de Diagnostico Cardio-Toracico HPP Medicina Molecular Centro de Radiologia da Maia, Serviços Médicos HPP Norte Centro Médico de Diagnóstico Ambulatório ICIL - Instituto Clínico, Lda. - Porto Clínica de Amarante & C. A. IMA-RAD, Serviços Médicos Clínica de Radiologia Geral de Paredes IMAT - Imagiologia de Matosinhos Clínica Médica Arrifana de Sousa Instituto Cuf Diagnóstico e Tratamento Clínica Medico Cirúrgica Marco Canaveses LMN – Laboratório de Med. Nuclear Clínica Radioterapia Dr. Júlio Teixeira Radelfe - Clínica de Radiologia de Paços de Ferreira CMN - Centro de Medicina Nuclear RIME – Radiologia e Imagiologia Médica D. R. P. - Departamento De Radiologia Da Prelada RXMed - Imagem Médica Dr. Campos Costa - Consultório de Tomografia Computorizada SMIC - Serviço Médico de Imagem Computorizada Eurico & Rodrigues X-Gaia - Imagiologia Médica G. M. I. – Gabinete Médico De Imagem Figura 149 – Unidades Privadas Prestadoras de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 100 de 113 6.2 Área de Influência Por questões de simplificação dos esquemas, utilizaram-se as seguintes siglas para as unidades hospitalares públicas objecto de análise: CHTS CHTS Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (Hospital Padre Américo, Vale do Sousa + Hospital São Gonçalo - Amarante) HDSJM Hospital distrital de S. João da Madeira Hospitais dentro da área de estudo Área de influência actual HSS Hospital de S. Sebastião - Santa Maria da Feira Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho (Centro Hospitalar CHVNG / E de Vila Nova de Gaia + Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho) ULS Hospital Pedro Hispano - Matosinhos Matosinhos HV / G Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/ Vila do Conde (Hospital CHPV / VC Distrital Vila do Conde + Hospital São Pedro Pescador, Póvoa de Varzim) HSJ Hospital de S. João Centro Hospitalar do Porto (Hospital Central Especializado de CHP Crianças Maria Pia + Hospital Geral de Santo António + Maternidade Júlio Dinis) HML Hospital Magalhães Lemos IPO Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil HJU Hospital Joaquim Urbano CHMA Hospitais dentro da área de estudo Área de influência futura HDSJM Hospital distrital de S. João da Madeira HOA Hospital de S. Miguel - Oliveira de Azeméis Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (Hospital Padre Américo, Vale do Sousa + Novo Hospital de Amarante) HOA Hospital de S. Miguel – Oliveira de Azeméis HSS Hospital de S. Sebastião – Santa Maria da Feira HVNG / E Novo Hospital Vila Nova de Gaia / Espinho ULS Hospital Pedro Hispano - Matosinhos Matosinhos HV / G Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo HPV / VC Novo Hospital da Póvoa de Varzim / Vila do Conde HSJ Hospital de S. João CHP Centro Hospitalar do Porto (Hospital Geral de Santo António + Novo Centro Materno-Infantil) HML Hospital Magalhães Lemos IPO Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil CRN Novo Centro de Reabilitação do Norte HJU Hospital Joaquim Urbano Centro Hospitalar do Médio Ave (Hospital Conde de São CHMA Bento – Santo Tirso + Hospital S. João de Deus – Vila Nova de Famalicão) Centro Hospitalar do Médio Ave (Hospital Conde de São Bento – Santo Tirso + Hospital S. João de Deus – Vila Nova de Famalicão) Figura 151 – Unidades hospitalares públicas actuais e planeadas Figura 150 – Unidades hospitalares públicas actuais (As siglas com sombreado a laranja e/ou as designações a negrito são as novas unidades hospitalares que estão planeadas ou em fase de projecto) Quanto às unidades fora do objecto de estudo, foram utilizadas as seguintes siglas: Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto 113 Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 101 de Hospitais fora da área de estudo CHTMAD Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro CHAA Centro Hospitalar do Alto Ave HSM Hospital de S. Marcos (Braga) HB Hospital de Barcelos CHAM Centro Hospitalar do Alto Minho CHN Centro Hospitalar do Nordeste Figura 152 – Unidades hospitalares públicas fora do objecto do estudo Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 102 de 113 6.2.1 Área de influência actual Grande Porto Mapa das Áreas de Influência ÁREA DE INLUÊNCIA OBJECTO DO ESTUDO NUT III Concelho Tâmega CHTS HDSJM HOA HSS CHVNG/ ULS - Matos. E HV/G CHPV/VC Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Hospitais Especializados Hospitais Gerais Entre Douro e Vouga HSJ CHP HML IPO HJU CHMA Amarante Baião Castelo de Paiva Celorico de Basto Cinfães Felgueiras Tâmega Lousada Marco de Canaveses Paços de Ferreira Paredes Penafiel Resende Arouca Oliveira de Azeméis Entre Douro e Santa Maria da Feira Vouga São João da Madeira Vale de Cambra Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto Ocidental Grande Porto Porto Oriental Póvoa de Varzim Valongo Vila do Conde Vila Nova de Gaia Concelhos de St. Santo Tirso Tirso, Trofa e Trofa Famalicão Famalicão CHTMAD CHTMAD HSM Figura 153 – Área de Influencia Actual – área de influência objecto do estudo Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Outros hospitais Legenda: Hospital Hospital Hospital Hospital de 1ª de 2ª de 3ª de 4ª referenciação referenciação referenciação referenciação 103 de 113 Grande Porto Mapa das Áreas de Influência ÁREA DE INLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO NUT III Concelho Tâmega CHTS Entre Douro e Vouga HDSJM HOA HSS Hospitais Gerais CHVNG/E ULS - Matos. HV/G CHPV/VC Hospitais Especializados HSJ CHP HML IPO Fafe Guimarães Mondim de Basto Ave Parcial Cabeceiras Basto Vizela Vieira do Minho Póvoa Lanhoso Amares Braga Cávado Barcelos Esposende Parcial Vila Verde Terras de Bouro Viana do Castelo Caminha Ponte de Lima Vila Nova de Cerveira Paredes de Coura Minho Lima Arcos de Valdevez Ponte da Barca Melgaço Monção Valença Freixo Espada à Cinta Torre de Moncorvo Vila Nova de Foz Coa Carrazeda de Ansiães Murça Alijó S. João da Pesqueira Sernancelhe Penedono Douro Moimenta da Beira Parcial Tabuaço Sabrosa Armamar Vila Real Peso da Régua Stª Marta Penaguião Mesão Frio Lamego Tarouca Boticas Chaves Vila Flor Ribeira de Pena Montalegre Valpaços Alto Trás-os- Vila Pouca de Aguiar Montes Alfândega da Fé Bragança Parcial Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vimioso Vinhais HJU Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão CHMA Outros hospitais CHAA CHAA CHTMAD CHAA CHAA HSM HSM HSM HSM HB HB HSM HSM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHN CHN CHN CHN CHN CHTMAD CHN CHN CHN CHN CHN CHN CHN CHN HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD Figura 154 – Área de Influencia Actual – ÁREA DE INFLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 104 de 113 6.2.2 Área de influência actual ajustada Grande Porto Mapa das Áreas de Influência NUT III Concelho Tâmega Entre Douro e Vouga CHTS HDSJM HOA HSS Hospitais Gerais HVNG ULS - Matos. HV/G HPV/VC Hospitais Especializados HSJ CHP HML IPO CRN HJU Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão CHMA Outros hospitais Amarante Baião Castelo de Paiva Celorico de Basto Cinfães Felgueiras Tâmega Lousada Marco de Canaveses Paços de Ferreira Paredes Penafiel Resende Arouca Oliveira de Azeméis Entre Douro e Santa Maria da Feira Vouga São João da Madeira Vale de Cambra Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto Ocidental Grande Porto Porto Oriental Póvoa de Varzim Valongo Vila do Conde Vila Nova de Gaia Concelhos de St. Santo Tirso Tirso, Trofa e Trofa Famalicão Famalicão HSM Figura 155 – Área de Influencia Ajustada – área de influência objecto do estudo Notas: O 2º tom azul, mais escuro, diz respeito à área de influência de 1ª referenciação do H. Padre Américo dentro do CH Tâmega Sousa As siglas com sombreado a laranja são as novas unidades hospitalares que estão planeadas ou em fase de projecto Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte e programas funcionais das 5 novas unidades hospitalares planeadas Legenda: Hospital de 1ª referenciação Hospital de 2ª referenciação Hospital de 3ª referenciação Hospital de 4ª referenciação Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 105 de 113 Grande Porto Mapa das Áreas de Influência NUT III ÁREA DE INLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO Ave Parcial Cávado Parcial Minho Lima Douro Parcial Alto Trás-osMontes Parcial Concelho Fafe Guimarães Mondim de Basto Cabeceiras Basto Vizela Vieira do Minho Póvoa Lanhoso Amares Braga Barcelos Esposende Vila Verde Terras de Bouro Viana do Castelo Caminha Ponte de Lima Vila Nova de Cerveira Paredes de Coura Arcos de Valdevez Ponte da Barca Melgaço Monção Valença Freixo Espada à Cinta Torre de Moncorvo Vila Nova de Foz Coa Carrazeda de Ansiães Murça Alijó S. João da Pesqueira Sernancelhe Penedono Moimenta da Beira Tabuaço Sabrosa Armamar Vila Real Peso da Régua Stª Marta Penaguião Mesão Frio Lamego Tarouca Boticas Chaves Vila Flor Ribeira de Pena Montalegre Valpaços Vila Pouca de Aguiar Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vimioso Vinhais Tâmega CHTS Entre Douro e Vouga HDSJM HOA HSS Hospitais Especializados Hospitais Gerais HVNG ULS - Matos. HV/G HPV/VC HSJ CHP HML IPO CRN HJU Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão CHMA Outros hospitais CHAA CHAA CHAA CHAA CHAA HSM HSM HSM HSM HB HB HSM HSM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHAM CHN CHN CHN CHN CHN CHTMAD CHN CHN CHN CHN CHN CHN CHN CHN HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM HSM CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD CHTAD Figura 156 – Área de Influencia Ajustada – área de influência fora do objecto do estudo Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 106 de 113 6.3 Perfil Assistencial Grande Porto Urgênci Cuidados Especiais Esp. Diagnóstico e terapêuti Esp. Cirúrgicas Esp. Médicas CARTEIRA DE SERVIÇOS AJUSTADA Cardiologia Cardiologia Pediátrica Doenças Infecciosas Endocrinologia e Nutrição Gastrenterologia Hematologia Clínica Imunoalergologia Medicina Interna Nefrologia Neurologia Oncologia Médica Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiq. da Inf. e da Adolescência Reumatologia Angiologia e Cirurgia Vascular Anestesiologia Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Recons. e Est. Dermato-Venereologia Estomatologia Ginecologia Obstetrícia Neurocirurgia Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Anatomia Patológica Genética Médica Radiodiagnóstico Imunohemoterapia Medicina Nuclear MFR Neurorradiologia Patologia Clínica Radioterapia Serviço de Dor Cuidados intermédios adultos Cuidados intermédios pediatria Cuidados intermédios neonatais Cuidados intensivos neonatais Cuidados intensivos pediatria Cuidados intensivos de adultos Cuidados esp. queimados Básica Médico-cirúrgica Polivalente CHTS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Entre Douro e Vouga Total Tâmega 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 HDSJM HOA HSS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X H. Gerais Total Entre Douro e Vouga 2 0 0 1 1 1 0 3 0 1 1 2 2 0 0 1 0 3 0 2 0 0 0 0 0 3 2 0 2 2 2 2 1 0 2 2 0 3 1 3 0 3 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 HPV/ VC ULS Matos. X X X X HV/G HVNG/E HSJ CHP X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X IPO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X HML HJU X X X Ave Parcial H. Especializados X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Total Grande Porto 6 2 4 5 6 5 2 8 6 6 5 6 6 7 3 3 3 7 3 7 4 4 5 5 5 6 5 5 6 7 6 6 5 2 7 6 4 7 5 8 3 5 5 3 5 4 2 5 1 1 2 3 CHMA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Total Ave Parc. Total AMP 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 10 2 4 7 9 6 2 13 6 9 7 10 10 9 4 4 4 12 3 11 4 4 6 5 6 11 9 5 10 11 10 9 7 2 11 10 4 12 6 13 3 10 8 3 8 6 2 6 1 4 5 3 Legenda: X Faz parte do perfil actual X Faz parte do perfil planeado Seria expectável que tivesse Fontes: - ARS Norte - Perfil Assistencial / Programa Funcional de unidades planeadas/ Redes de Referenciação, DGS - Despacho n.º 5414/2008 Tâmega Figura 157 – Perfil Assistencial das unidades hospitalares públicas actuais e futuras Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 107 de 113 6.4 Actividade histórica por Área Assistencial 6.4.1 Actividade histórica de internamento Concelhos de St. Tirso, Trofa e Todas as NUT III Tâmega Entre Douro e Vouga Grande Porto Famalicão Unidade: N.º Episódios de 2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007 internamento Pediatria 2.537 2.634 2.440 2.791 2.851 2.425 15.701 15.824 15.095 1.544 1.783 1.861 22.573 23.092 21.821 Adultos 13.645 15.331 14.932 17.191 17.632 16.524 93.889 96.006 94.096 9.517 9.709 9.883 134.242 138.678 135.435 Obstétrica 4.486 4.283 3.866 3.931 3.647 3.117 15.671 15.346 15.059 2.527 2.216 2.035 26.615 25.492 24.077 Psiquatria 589 643 578 59 47 34 4.367 4.674 4.812 36 51 40 5.051 5.415 5.464 Total de Episódios de 21.257 22.891 21.816 23.972 24.177 22.100 129.628 131.850 129.062 13.624 13.759 13.819 188.481 192.677 186.797 Internamento Variação 7,7% -4,7% 0,9% -8,6% 1,7% -2,1% 1,0% 0,4% 2,2% -3,1% Nota: os dados referentes ao H. Magalhães Lemos provêem da produção histórica fornecida pela ARS Norte Figura 158 – Evolução do N.º episódios de internamento por NUT III (2005, 2006 e 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS 6.4.2 Actividade histórica de cirurgia Tâmega Unidade: N.º de cirurgias Nº Cirurgias Convencionais Nº de Cirurgias de Ambulatório Nº Total Cirurgias Entre Douro e Vouga Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão Grande Porto 2005 6.640 2.264 2006 7.991 3.753 2007 7.564 4.377 2005 11.061 3.177 2006 11.530 3.485 2007 10.512 3.550 2005 51.741 21.242 2006 54.157 20.369 2007 52.884 26.762 2005 4.675 1.355 2006 5.174 1.321 2007 5.210 1.992 8.904 11.744 11.941 14.238 15.015 14.062 72.983 74.526 79.646 6.030 6.495 7,7% 7.202 10,9% Variação 31,9% 1,7% 5,5% -6,3% 2,1% 6,9% Nota: os dados referentes ao H. Magalhães Lemos provêem da produção histórica fornecida pela ARS Norte Figura 159 – Evolução do N.º de GDH Cirúrgicos por NUT III (2005, 2006 e 2007) Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) Todas as NUT III 2005 74.117 28.038 2006 78.852 28.928 2007 76.170 36.681 102.155 107.780 112.851 5,5% 4,7% 108 de 113 6.4.3 Actividade histórica de consultas externas 1as consultas subsequentes Total de consultas Variação 2005 46.487 153.694 200.181 - 23% 77% 2006 56.540 161.771 218.311 9% 26% 74% 2007 59.757 163.459 223.216 2% 27% 73% Figura 160 - Consultas externas na NUT III -Tâmega (2005-2007) Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte 1as consultas subsequentes Total de consultas Variação 2005 80.164 199.200 279.364 - 29% 71% 2006 87.572 206.692 294.264 5% 30% 70% 2007 88.079 211.240 299.319 2% 29% 71% Figura 161 - Consultas externas da NUT III de Entre Douro e Vouga (2005-2007) Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte 1as consultas subsequentes Total de consultas Variação 2005 380.688 1.506.678 1.887.366 - 20% 80% 2006 399.610 1.558.251 1.957.861 4% 20% 80% 2007 463.620 1.629.568 2.093.188 7% 22% 78% Figura 162 - Consultas externas da NUT III do Grande Porto (2005-2007) Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte 1as consultas subsequentes Total de consultas Variação 2005 29.558 95.046 124.604 - 24% 76% 2006 30.077 97.888 127.965 3% 24% 76% 2007 34.574 103.320 137.894 8% 25% 75% Figura 163 - Consultas externas nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007) Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 109 de 113 6.4.4 Actividade histórica de urgências Urg. Gerais Urg. Obstétricas Urg. Pediátricas Total Urgências Variação 2005 144.650 16.170 50.339 211.159 - 69% 8% 24% 2006 147.444 15.531 51.738 214.713 2% 2007 141.231 16.007 43.964 201.202 -6% 69% 7% 24% 70% 8% 22% Figura 164 - Urgências na NUT III - Tâmega (2005-2007) Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital Urg. Gerais Urg. Obstétricas Urg. Pediátricas Total Urgências Variação 2005 251.805 12.511 20.915 285.231 - 88% 4% 7% 2006 242.906 12.831 19.417 275.154 -4% 88% 5% 7% 2007 224.305 11.315 11.596 247.216 -10% 91% 5% 5% Figura 165 - Urgências na NUT III - Entre Douro e Vouga (2005-2007) Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital Urg. Gerais Urg. Obstétricas Urg. Pediátricas Total Urgências Variação 2005 748.951 51.244 111.910 912.105 - 82% 6% 12% 2006 772.836 54.770 118.113 945.719 4% 82% 6% 12% 2007 705.856 62.848 149.541 918.245 -3% 77% 7% 16% Figura 166 - Urgências na NUT III - Grande Porto (2005-2007) Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital 2005 Urg. Gerais Urg. Obstétricas Urg.Pediátricas Total Urgências 128.349 Variação - 2006 91.562 75% 6.090 5% 24.726 20% 122.378 -4,7% 2007 87.587 76% 4.991 4% 22.735 20% 115.313 -5,8% Figura 167 - Urgências nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007) Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 110 de 113 6.5 Capacidade instalada actual por área assistencial Grande Porto N.º gabinetes consulta Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD N.º Total de postos Hospital de Dia 2008 N.º Camas Internamento normal N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos Pediatria N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos N.º Camas Queimados N.º Total de camas N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Convencional Programada N.º Salas de Cir. Convencional Urgente N.º Salas de Cir. Ambulatório N.º Total de Salas Cirurgia N.º Total quartos de Partos CE CAPACIDADE INSTALADA ACTUAL H. de dia Cirurgia Internamento Tâmega Entre Douro e Vouga Hospitais Gerais CHTS Total Tâmega HDSJM HOA HSS Total E. Douro e Vouga 424 0 0 10 4 0 6 0 444 0 7 1 4 12 7 424 0 0 10 4 0 6 0 444 0 7 1 4 12 7 85 0 0 0 0 0 0 0 85 3 0 0 0 3 0 50 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 1 1 0 255 11 0 5 4 0 10 0 285 7 0 1 0 8 5 390 11 0 5 4 0 10 0 420 10 0 1 1 12 5 135 0 0 8 0 0 0 0 143 0 1 1 1 3 3 374 22 0 10 0 0 14 0 420 0 9 1 2 12 6 74 0 0 0 0 0 0 0 74 1 0 0 0 1 0 53 0 0 0 25 25 53 28 16 57 101 0 0 0 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 14 14 10 0 0 8 18 10 0 0 22 32 15 0 0 0 0 0 66 0 0 0 6 6 12 0 0 0 0 0 CHPV/V ULSMatosinhos C St. Tirso, Trofa e Famalicão Hospitais Especializados CHP HML IPO HJU e Famalicão NUT III 496 18 0 6 0 0 30 0 550 1 10 2 4 17 4 965 49 9 0 17 7 48 5 1.100 0 18 3 3 24 5 636 37 0 8 39 11 34 0 765 0 18 3 6 27 7 120 34 0 0 0 0 0 0 154 0 0 0 0 0 0 291 0 0 0 0 0 8 0 299 0 7 0 3 10 0 50 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 3.141 160 9 32 56 18 134 5 3.555 2 63 10 19 94 25 284 8 0 9 0 0 0 0 301 0 5 2 1 8 4 284 8 0 9 0 0 0 0 301 0 5 2 1 8 4 4.239 179 9 56 64 18 150 5 4.720 12 75 14 25 126 41 138 16 14 9 11 50 205 35 20 4 43 102 175 8 0 17 39 64 30 0 46 0 0 46 104 35 0 15 5 55 12 0 0 0 7 7 757 34 8 0 0 5 13 34 945 8 0 0 5 13 112 80 45 163 400 94 80 45 111 330 Total Concelhos Total HSJ Total Grande Porto CHVNG HV/G /E CHMA de St. Tirso, Trofa todas as Figura 168 – Capacidade instalada actual Fonte: Dados de dotação fornecidos pela ARS Norte para cada hospital Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 111 de 113 6.6 Capacidade Instalada Ajustada por Área Assistencial, em função das instituições hospitalares planeadas Grande Porto HD Entre Douro e Vouga Hospitais Gerais CHTS Total Tâmega HDSJM HOA HSS N.º Camas Internamento normal N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos N.º Camas Cuidados Intermédios de N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos N.º Camas Queimados N.º Total de camas N.º Salas de Cirurgia Polivalente N.º Salas de Cir. Convencional Programada N.º Salas de Cir. Convencional Urgente N.º Salas de Cir. Ambulatório N.º Total de Salas Cirurgia N.º Total quartos de Partos 387 0 0 10 4 0 6 0 407 0 6 1 5 12 7 387 0 0 10 4 0 6 0 407 0 6 1 5 12 7 85 0 0 0 0 0 0 0 85 3 0 0 0 3 0 50 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 1 1 0 255 11 0 5 4 0 10 0 285 7 0 1 0 8 5 61 0 4 0 36 40 61 28 16 57 101 0 4 0 36 40 0 0 0 0 0 0 0 0 14 14 10 0 0 8 18 10 0 0 22 32 N.º gabinetes consulta Nº de postos de quimioterapia Nº de postos de psiquiatria Nº de postos de hemodiálise Outros postos de HD N.º Total de postos Hospital de Dia 2005 (CHTS)/2008 e CAPACIDADE INSTALADA ACTUAL AJUSTADA (PLANEADA) Total Entre Douro e Vouga 390 11 0 5 4 0 10 0 420 10 0 1 1 12 5 2007/2008 e PF CE Cirurgia Internamento Tâmega Hospitais Especializados St. Tirso, Trofa e Famalicão CHMA Total conc. St. Tirso, Trofa e Famalicão Total todas as NUT III HPV/VC ULSMatosinhos HV/G HVNG HSJ CHP * HML IPO CRN HJU Total Grande Porto 138 12 0 6 0 0 0 0 156 0 3 1 2 6 4 374 22 0 10 0 0 14 0 420 0 9 1 2 12 6 74 0 0 0 0 0 0 0 74 1 0 0 0 1 0 505 32 3 12 5 0 25 0 582 0 9 2 6 17 9 965 49 9 0 17 7 48 5 1.100 0 18 3 3 24 5 617 37 0 26 14 11 34 0 739 0 15 3 5 23 10 120 34 0 0 0 0 0 0 154 0 0 0 0 0 0 291 0 0 0 0 0 8 0 299 0 7 0 3 10 0 100 0 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 3.234 186 12 54 36 18 129 5 3.674 1 61 10 21 93 34 284 8 0 9 0 0 0 0 301 0 5 2 1 8 4 284 8 0 9 0 0 0 0 301 0 5 2 1 8 4 4.295 205 12 78 44 18 145 5 4.802 11 72 14 28 125 50 34 0 16 24 0 40 66 0 0 0 6 6 12 0 0 0 0 0 75 22 4 30 16 72 205 35 20 4 43 102 164 8 0 22 45 75 30 0 46 0 0 46 104 35 0 15 5 55 8 0 0 0 0 0 12 0 0 0 7 7 710 34 8 0 0 5 13 34 906 8 0 0 5 13 118 90 95 185 488 100 86 95 122 403 Figura 169 – Capacidade Instalada Ajustada Fonte: Dados de dotação fornecidos pela ARS Norte para cada hospital Nota: Quanto ao CHTS, foi assumida a dotação do ano 2005 para o Hospital Padre Américo, dado que o detalhe deste C. Hospitalar apenas existia para este ano. No que diz respeito ao CHP, no caso da dotação de cuidados intermédios/intensivos adultos e intensivos pediatria, foram assumidas as dotações 2008. Quanto à dotação de Cirurgia e Consultas externas no CHP, foram assumidas as dotações 2007, em conjunto com as dotações planeadas para o novo CMIN. Por último, quanto ao Hospital de Dia do CHP, foram assumidas as dotações 2008, em conjunto com as dotações planeadas para o novo CMIN. Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 112 de 113 6.7 Perfil das Unidades Hospitalares Privadas Peso Grande Porto Peso Tãmega Cardiologia 45% 18% 64% Cardiologia Pediátrica 36% 9% 45% Serviço de Urgências Cuidados Especiais Diagnóstico e terapêutica Cirúrgicas Médicas Especialidade Peso total NUTS III Doenças Infecciosas 9% 9% 18% Endocrinologia e Nutrição 55% 18% 73% Gastrenterologia 55% 9% 64% Hematologia Clínica 18% 0% 18% Imunoalergologia 45% 9% 55% Medicina Interna 73% 18% 91% Nefrologia 18% 0% 18% Neurologia 55% 18% 73% Oncologia Médica 27% 0% 27% Pediatria 64% 9% 73% Pneumologia 55% 9% 64% Psiquiatria 73% 18% 91% Psiquiatria da Infância e da Adolescência Reumatologia 27% 45% 9% 9% 36% 55% Angiologia e Cirurgia Vascular 55% 18% 73% Cirurgia Cardiotorácica 27% 0% 27% Cirurgia Geral 73% 18% 91% Cirurgia Maxilo-Facial 45% 9% 55% Cirurgia Pediátrica 55% 18% 73% Cirurgia Plástica Reco. e Est. 73% 18% 91% Dermato-Venereologia 64% 18% 82% Estomatologia 64% 18% 82% Ginecologia/Obstetrícia 64% 18% 82% Neurocirurgia 64% 18% 82% Oftalmologia 64% 18% 82% Ortopedia 73% 18% 91% Otorrinolaringologia Urologia 64% 73% 18% 18% 82% 91% Anatomia Patológica 27% 9% 36% Anestesiologia 64% 9% 73% Farmacologia Clínica 27% 0% 27% Genética Médica 0% 0% 0% Imunohemoterapia 45% 0% 45% Medicina Fisica e de Reabilitação 45% 18% 64% Medicina Nuclear 0% 0% 0% Neurorradiologia 36% 9% 45% Patologia Clínica 45% 9% 55% Radiodiagnóstico Radioterapia 27% 0% 9% 0% 36% 0% Cuidados especiais para recém-nascidos 18% 9% 27% Cuidados intermédios 27% 9% 36% Cuidados intermédios pediatria 18% 9% 27% Cuidados intensivos neonatais 9% 0% 9% Cuidados intensivos pediatria 0% 0% 0% Cuidados intensivos polivalentes Cuidados especiais queimados 27% 18% 0% 0% 27% 18% Adultos 36% 0% 36% Obstétrica 18% 0% 18% Pediátrica 36% 0% 36% Figura 170 – Peso relativo de cada NUT III na carteira de serviços da Oferta Hospitalar Privada Fonte: Dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas existentes e planeadas Nota: As percentagem supra referidas representam o peso de determinada NUT no total da amostra (11 unidades hospitalares privadas) para cada especialidade, cuidados especiais e serviço de urgências, ou seja, no caso de 82% no Grande Porto e 18% no Tâmega significaria que a totalidade da amostra teria esse serviço na sua carteira de serviços Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura) 113 de 113