HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E.P.E RELATÓRIO E CONTAS 2010 RELATÓRIO E CONTAS DO ANO 2010 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, E.P.E.
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 SUMÁRIO RELATÓRIO E CONTAS 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2. BREVE APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4. GOVERNO DA ENTIDADE: 4.1. Missão, Objectivos e Políticas do Hospital; 4.2. Regulamentos internos e externos a que a Instituição está sujeita; 4.3. Informação sobre as transacções relevante com entidades relacionadas; 4.4. Informação sobre outras transacções; 4.5. Indicação do modelo de governação e identificação dos órgãos sociais; 4.6. Remuneração dos membros dos órgãos sociais; 4.7. Análise de Sustentabilidade da empresa no domínio económicos, social e ambiental; 4.8.Viabilidade do Cumprimentos dos Princípios de Bom Governo devidamente fundamentada; 4.9. Existência de Código de Ética; 4.10. Informação sobre a existência de um sistema de controlo compatível com a dimensão e complexidade da empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus activos; 4.11. Identificação dos mecanismos adoptados com vista á prevenção do conflito de interesses 4.12.Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação actualizada prevista na RCM n.º 49/2007, de 28 de Março. 5. ACTIVIDADE GLOBAL DO ANO 2010: 5.1. Actividade Assistencial 5.2. Investigação 5.3.Ensino e Formação 5.4 Serviço de Gestão de Recursos Humanos 5.5 Serviço de Gestão de Doentes 5.6. Serviço de Tecnologias e Sistemas de Informação 5.7. Serviços Hoteleiros 5.8. Serviço de Aprovisionamento 5.9. Serviços Farmacêuticos/Gestão do Medicamento RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.10. Serviços de Instalações e Equipamentos 5.11.Outros 5.12. Análise Económico‐Financeira 6. INVESTIMENTOS 7. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADES PARA 2010 8. PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE RESULTADOS 9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 10. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 11. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO 12. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO SOBRE O DESEMPENHO DOS GESTORES EXECUTIVOS RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2. BREVE APRESENTAÇÃO Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) são um Hospital Central e Universitário, ocupam na estrutura hospitalar portuguesa, lugar de topo, dando fundamentalmente cobertura à população do Centro do País, e, constituem referência nacional e internacional nalgumas especialidades, assumindo cobertura supra‐regional na área dos Transplantes, Queimados, Banco de Ossos, Cirurgia Cardiotorácica, Oftalmologia, Medicina da Reprodução, entre outras. Localiza‐se na Região Centro do país e integra a Unidade de Saúde de Coimbra – Norte, dando apoio especializado aos hospitais da Região Centro, com especial incidência dos Hospitais de Aveiro, Viseu e Castelo Branco. A “disseminação” do Hospital pela cidade é um dos seus traços caracterizadores, que subsiste ainda na actualidade. Efectivamente, o Hospital para além de funcionar em três edifícios localizados no campus hospitalar, são eles: o Bloco Central, inaugurado em 1987, onde se concentra a grande maioria das valências com a maior parte das camas de internamento e a Urgência Polivalente; o Edifício de S. Jerónimo, que alberga os serviços de Radioterapia, o Serviço de Saúde de Pessoal, Medicina do Trabalho e Apoio Domiciliário, o Hospital de Dia de Oncologia, o Serviço de Genética Médica e ainda o Centro de Histocompatibilidade da Região Centro e o terceiro, inaugurado em 2002, o Edifício da Cirurgia Cardiotorácica; possui ainda o Bloco de Celas, localizado nas imediações do Bloco Central, onde funcionam os Serviços de Ortopedia, de Cirurgia Maxilo‐Facial e Estomatologia, de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, e ainda, a Medicina Dentária. Deslocalizada desta área próxima do campus hospitalar fica a Maternidade Dr. Daniel de Matos, onde funciona o Serviço de Obstetrícia e a Neonatologia. Os HUC articulam‐se, em termos de referenciação, com os Cuidados de Saúde Primários: os Centros de Saúde e as Unidades de Saúde Familiares que integram a Unidade de Saúde de Coimbra – Norte, com os Hospitais incluídos nesta Unidade de Saúde, bem como com as entidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Para algumas patologias, as relações de complementaridade e de apoio técnico entre as instituições hospitalares encontram‐se regulamentadas por Redes de Referenciação Hospitalar específicas, de forma a garantir o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde de que necessitem. Em todas elas, os HUC apresentam‐se como um Hospital de “fim de linha”. Os HUC assumem‐se, ainda, como prestadores exclusivos na Região Centro para as valências de Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Queimados, Cirurgia Maxilo‐Facial e Transplantação. São vários os objectivos estratégicos que os HUC pretendem desenvolver em consonância com as opções definidas a nível central e claramente inseridos numa rede regional de prestação de cuidados e, por conseguinte, na Rede de Referenciação Hospitalar, que se pretende cada vez mais funcionalmente hierarquizada e racionalmente distribuída, sendo de privilegiar não só a acessibilidade dos cidadãos aos 5
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 cuidados de saúde diferenciados e especializados, promovendo a equidade de acesso, mas simultaneamente converter a inovação e a investigação no Hospital num eixo estratégico que potencie a sua missão futura. Os HUC procuram coadunar duas dimensões fundamentais da sua actividade assistencial: garantir a efectividade dos tratamentos e a eficácia do atendimento, oferecendo uma resposta assistencial prioritária aos doentes da sua área de influência e, pelo nível de excelência alcançado na maioria das especialidades, responder à procura de carácter nacional e de natureza concorrencial. Para além da vertente assistencial em que os H.U.C. desenvolvem, com reconhecida qualidade, actividades médicas de ponta, fazem parte da sua missão o ensino médico pré e pós‐graduado, a investigação, a realização de estágios curriculares nas áreas de administração, enfermagem, técnicas de diagnóstico e terapêutica, farmácia, serviço social e outras, bem como de muitos estágios extra curriculares a técnicos de diversos ramos, nacionais e estrangeiros. De acordo com o Decreto‐Lei n.º 180/2008 os Hospitais da Universidade de Coimbra passaram a entidade pública empresarial (E.P.E.) em 1 de Setembro de 2008. Essa transformação foi considerada pelo Governo o modelo mais adequado à gestão das unidades de cuidados de saúde diferenciados, uma vez que alia as vantagens da autonomia gestionária à sujeição à tutela governamental. Dispõe agora de meios de gestão específicos à sua actividade com vista à modernização e revitalização que lhe permite uma gestão inovadora com carácter empresarial, orientada para a satisfação das necessidades do utente. Os Hospitais da Universidade de Coimbra prestam igualmente assistência a doentes provindos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, no âmbito de protocolos e acordos firmados para o efeito, bem como de outros países. 6
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Nos termos do artigo 9º do DL n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, a estrutura de gestão dos HUC assenta em três níveis: a gestão estratégica, a gestão intermédia e a gestão operacional. A gestão estratégica é exercida pelo conselho de administração, a nível intermédio desenvolve‐se a acção através de centros de resultados que permitem a realização, “ internamente contratualizada, dos respectivos programas de actividade com autonomia e responsabilidade, de modo a possibilitar formas de trabalho centradas prioritariamente no doente, de acordo com as boas práticas de gestão clínica” e, por último, a gestão operacional que é identificada com o serviço clínico. Através do regulamento interno, homologado em 08‐04‐2009 pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, foram criadas Áreas de Gestão Integrada (AGI) e Centros de Responsabilidade Integrados (CRI), como pressuposto fundamental de modelo de gestão dos HUC como entidade empresarial. As Áreas de Gestão Integrada constituem níveis intermédios de gestão, de grande dimensão, agrupando vários serviços e unidades funcionais de acção médica, segundo critérios de homogeneidade ou afinidade funcional. São sete as Áreas de Gestão Integrada criadas por deliberação do conselho de administração: a) AGI de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica; b) AGI Médica I; c) AGI Médica II; d) AGI Urgência/Cuidados Intensivos; e) AGI Saúde Materno‐fetal; f) AGI Cirúrgica I; g) AGI Cirúrgica II; Internamente as Áreas de Gestão Integrada podem criar unidade de gestão operacional (UGO), correspondentes a um serviço de acção médica, dotadas de grau adequado de autonomia organizacional, direccionada para os resultados estabelecidos pela via da contratualização interna entre o seu director e a AGI e orientando a sua actividade através de um modelo retributivo específico e de incentivos profissionais. OS Centros de Responsabilidade Integrados também constituem níveis intermédios de gestão, não integrados em Áreas de Gestão Integrada, de dimensão adequada, dotados de objectivos específicos e de um conjunto de meios materiais e humanos. 7
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 MODELO INTERNO DE ORGANIZAÇÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Fiscal Único
Presidente
Vogal Executivo
Vogal Executivo
Director Clínico
Enfermeira‐Directora
Auditor Interno
Órgãos de Apoio Técnico
Gabinete Jurídico e de Contencioso
Gabinete de Gestão de Projectos e Investimentos
Gabinete de Comunicação, Informação e Relações Gabinete do Utente
Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão
Comissões Apoio Técnico Obrigatórias
‐ Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar
‐ Comissão de Ética
‐ Comissão de Farmácia e Terapêutica
‐ Comissão de Qualidade e Segurança do Doente (Gabinete da Qualidade)
Orgãos Permanentes de Apoio Técnico
‐ Comissão de Catástrofe e Planeamento Hospitalar de Emergência
‐ Comissão de Coordenação Oncológica
‐ Comissão de Enfermagem
‐ Comissão de Informática Clínica
‐ Comissão de Normalização de Materiais de Consumo Clínico e Equipamentos
‐ Comissão de Protecção Radiológica
‐ Comissão Médica
‐ Comissão Técnica de Certificação de Condição para a Interrupção da Gravidez
‐ Conselho de Transplantação de Órgãos e Tecidos
‐ Direcção do Internato Médico
Serviços de Apoio Geral
Serviços Prestação Cuidados
AGI MCDT
AGI Médica 1
‐ Endocrinologia
‐ Anatomia Patológica
‐ Gastrenterologia
‐ Radiologia Área Op. MCDT
‐ Hematologia
‐ Serviço de Sangue e ‐ Imunoalergologia
Medicina Transfusional
‐ Medicina Interna
‐ MedicinaFísica e ‐ Pneumologia
Reabilitação
‐ Reumatologia
‐ Medicina Nuclear
‐ Serviço de ‐ Patologia Clínica
Oncologia
AGI Médica 2
‐ Cardiologia
‐ Infecciosas
‐ Nefrologia
‐ Neurologia
‐ Psiquiatria
AGI Cirúrgica 1
‐ Cirurgia 1, 2 e Trans plantação Hepática
‐ Cirurgia 2
‐ Cirurgia 3
‐ Cirurgia Vascular
‐ Urologia e Trans‐
plantação Renal
‐ Unid. Tratamento
Cirúrgico Obesidade
AGI Cirúrgica 2
‐ Cir. Maxilo‐Facial
‐ Cir. Plástica e Queimados
‐ Dermatologia
‐ Estomatologia
‐ Neurocirurgia
‐ Ortopedia
‐ Otorrinlaringologia
AGI Saúde
Materno‐Fetal
‐ Reprodução Humana
‐ Ginecologia
‐ Neonatologia
‐ Obstetrícia
AGI Urgência
Cuidados Intensivos
‐ Medicina Intensiva
‐ Serviço de Urgência
‐ VMER
Centros de Responsabilidade Integrados
Unidades Partilhadas
Área Cirúrgica B ‐ C. R. I. Cirurgia Cardiotorácica
‐ C. R. I. Oftalmologia
‐ Bloco Operatório Central
‐ Unidade Cirurgia de Ambulatório
‐ Serv. Anestesiologia
‐ Serv. de Apoio Domiciliário
Áreas Suporte à Prestação de Cuidados
Área de Apoio à Gestão Área de Formação, e Logística
Investigação, Inovação e Desenvolvimento
‐ Serv. Assistência Espiritual e Religiosa
‐ Serviço de Saúde Ocupacional
‐ Serviços Farmacêuticos
‐ Serviço Social
‐ Un. Central Esterilização
‐ Un. Nutrição e Dietética
‐ Un. Psicologia Clínica
‐ Un. Hosp. Gestão para Inscritos Cirurgia
‐ Un. Hosp. Gestão de Acesso à Primeira Consulta
‐ Equipa de Gestão de Altas
‐ Serv. Aprovisionamento
‐ Serviço de Documentação
‐ Serviço de Gestão de Doentes
‐ Serviço de Gestão de Recursos Humanos
‐ Serviço de Instalções e Equipamentos
‐ Serviço de Tecnologias e Sistemas de Informação
‐ Serviços Financeiros
‐ Serviços Hoteleiros
M e dic ina Int e ns iv a
‐ Serviço de Formação e -Aperfeiçoamento S e rv iç o de Urgê nc ia
VM ER
Profissional
‐ Unidade de Inovação e Desenvolvimento
‐ Centro de Simulação Biomédica
‐ Equipa I. Hospitalar Cuidados Paliativos
8
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 4. GOVERNO DA ENTIDADE 4.1. MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DO HOSPITAL Missão: Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., adiante designados por HUC, apresentam‐se como uma referência do Serviço Nacional de Saúde, com funções diferenciadas na prestação de cuidados de saúde, na formação pré e pós‐graduada e na investigação científica, sustentadas no mais actualizado conhecimento científico e técnico dos seus profissionais e na inovação e desenvolvimento próprios de metodologias terapêuticas e tecnológicas. Os HUC têm como predicados naturais a abordagem de questões clínicas e diagnósticas de elevada complexidade. Na sua actuação, os HUC pautam‐se pela prossecução dos seguintes objectivos: a) Diagnóstico, tratamento e reabilitação dos doentes, em tempo clinicamente adequado, com elevados critérios de qualidade e humanidade dos serviços prestados; b) Internamento hospitalar restrito aos casos em que a assistência não possa ser prestada em regime ambulatório e/ou domiciliário, viabilizando‐se, sempre que se justifique, a prestação de cuidados noutro estabelecimento mais apropriado, de acordo com a actuação integrada do hospital com outras unidades de saúde; c) Articulação sinérgica vertical e horizontal dos diferentes níveis organizacionais internos, independentemente da especialidade a que se dediquem; d) Acompanhamento clínico dos doentes, para além da alta hospitalar, sempre que for recomendável e possível. Objectivos: Os objectivos são quantificados e assumidos através de planos de acção e de contratos programa com a tutela, sendo o seu cumprimento objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a concretização das metas estabelecidas. O hospital promove e incentiva a formação profissional dos seus funcionários, desenvolvendo iniciativas tendentes à realização de acções, cursos e outros eventos propiciadores da aprendizagem e da melhoria das competências e saberes no âmbito das respectivas profissões. O cumprimento dos objectivos de ensino, formação e investigação, não pode resultar em prejuízo para a actividade assistencial, devendo assentar em protocolo enquadrador com as instituições externas envolvidas e ser objecto de compensação, a favor dos HUC, dos encargos adicionais daí resultantes. 9
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Os HUC podem, acessoriamente, ceder a exploração de serviços hospitalares, explorar serviços e efectuar operações civis e comerciais relacionadas, directa ou indirectamente, no todo ou em parte, com a sua missão, ou que sejam susceptíveis de facilitar ou favorecer a sua realização, bem como integrar agrupamentos complementares de empresas ou outras formas de associação que tenham por objecto a prestação de cuidados de saúde e participar no capital social de outras sociedades, com o mesmo objecto, nos termos da legislação aplicável. Avaliação do Cumprimento dos Objectivos de Gestão: a) Cumprimento das metas relativas ao prazo médio de pagamentos. Com base na aplicação da fórmula estabelecida no nº6 e nº7 do Anexo à Resolução nº 34/2008, modificada pelo Despacho do Ministro das Finanças nº9870/2009, de 6 de Abril e nos balancetes de Março, Junho, Setembro e Dezembro de 2010, verifica‐se que o PMP dos Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE se fixou em 198 dias, prazo este superior em 83 dias ao PMP de 2009 que foi de 115 dias. Este aumento do PMP não permitiu atingir o objectivo para 2010 que era de 99 dias. b) Cumprimento do Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde nº 693/2009, de 23 de Dezembro. Foram cumpridas as orientações emanadas pelo referido Despacho, ou seja, os Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE, reportam atempadamente e adequadamente a sua informação económico‐financeira à tutela. c) Cumprimento do Despacho do Ministro de Estado e das Finanças nº 14277/2008, de 14 de Maio. Os Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE reportam para a DGTF trimestralmente, de modo analítico, um Relatório de Execução Orçamental do trimestre acompanhado do respectivo parecer do Fiscal Único. Com periodicidade trimestral são divulgados na plataforma “On Line” SIRIEF, gerida pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças, os elementos económico‐financeiros da instituição. 10
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Políticas da Empresa Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., adiante designados por HUC, criados pelo Decreto‐
Lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, são uma pessoa colectiva de direito público e de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, integrada na rede de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o número de pessoa colectiva 508717191 e com sede na Praceta Professor Mota Pinto, em Coimbra. 4.2. REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A INSTITUIÇÃO ESTÁ SUJEITA Os HUC regem‐se pelo seu Regulamento Interno, homologado pelo Senhor Secretário de Estado em 08 de Abril de 2009; pelo diploma da sua criação como Entidade Pública Empresarial, Decreto‐Lei n.º 180/2008 de 26 de Agosto e respectiva legislação enquadradora; pelo regime jurídico do Sector Empresarial do Estado; pelas normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde que não contrariem os dispositivos do diploma criador; pelas normas aplicáveis aos Hospitais Universitários, desde que não sejam incompatíveis com a natureza e o regime de Entidade Pública Empresarial; pelas demais normas legais de gestão hospitalar em vigor e ainda por todas as normas gerais e especiais que, por força da sua natureza jurídica, lhe sejam aplicáveis. ‐ Regulamento Interno – É o documento orientador na organização funcionamento dos Hospitais da Universidade de Coimbra por excelência. Com a passagem da Instituição para o estatuto de Entidade Pública Empresarial, houve necessidade de elaborar um novo regulamento interno que espelhasse esta nova realidade, o qual está divulgado no portal do Hospital. ‐ Regulamento Interno da Áreas de Gestão Integrada – As Áreas de Gestão Integrada constituem níveis intermédios de gestão, de grande dimensão, agrupando vários serviços e unidades funcionais de acção médica, segundo critérios de homogeneidade ou afinidade funcional. O seu funcionamento assenta em contratos‐programa anualmente negociados entre o Director e o Conselho de Administração, em que se fixam os objectivos e os meios necessários para os atingir e se definem os mecanismos de avaliação periódica. O seu regulamento está divulgado no portal do Hospital. ‐ Regulamento de Aquisições – Na sequência da conversão dos Hospitais da Universidade de Coimbra e Entidade Pública Empresarial, a partir de 1 de Setembro de 2008, e de harmonia com o artigo 83.º do Regulamento Interno, foi aprovado o Regulamento de Aquisições que está divulgado no Portal do Hospital. 11
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Obrigações de Serviço Público As obrigações de serviço público dos HUC encontram‐se descritas no artigo 2º, do capítulo I, do anexo II do Decreto‐Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro. Os HUC estão integrados na Unidade de Saúde de Coimbra Norte, de acordo com o Despacho N.º 2217/98 (2ª série), de 6 de Janeiro, e com o Despacho N.º 10149/99 (2ª série), de 28 de Abril. A área de referenciação dos HUC decorre do estabelecido nas Redes de Referenciação hospitalar aprovadas, bem como as que vierem a ser superiormente determinadas. Para além da área territorial anteriormente referida, os HUC estendem a sua zona de influência directa a outras áreas da Região Centro, de acordo com as Redes de Referenciação de determinadas especialidades ou por ausência da(s) respectiva(s) valência(s) nos restantes hospitais. Termos Contratuais da Prestação de Serviço Público O desenvolvimento das actividades dos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI), dos Serviços, das Unidades Funcionais, e das estruturas de suporte à prestação de cuidados e de apoio à gestão e logística tem por base planos de actividade anuais, elaborados pelos seus responsáveis. Os planos são submetidos à apreciação do Conselho de Administração, no ano anterior àquele a que diz respeito, devendo contemplar, entre outros aspectos, a previsão da actividade e os recursos necessários, quer de exploração, quer de investimento. Após negociação com o Conselho de Administração, será formalizada, junto do Ministério da Saúde, a aprovação de Contrato‐Programa anual que constituirá o principal instrumento de avaliação da actividade. Modelo de Financiamento Subjacente à Prestação de Serviço Público O âmbito do financiamento dos HUC está definido no artigo 12º do Decreto‐Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro, da seguinte forma: “Os hospitais E.P.E. são financiados nos termos da Base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei N.º 27/2002, de 8 de Novembro. O pagamento dos actos e actividades dos hospitais E.P.E. pelo Estado é feito através Contratos‐
Programa a celebrar com o Ministério da Saúde no qual se estabelecem os objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos para os prosseguir, os indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e do nível de satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas pelas partes, tendo como referencial os preços praticados no mercado para os diversos actos clínicos.” 12
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 4.3. INFORMAÇÃO SOBRE AS TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTIDADES RELACIONADAS Não aplicável nos HUC, EPE. 4.4. INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES A partir de 1 de Setembro de 2008 ocorreu a conversão dos Hospitais da Universidade de Coimbra em Entidade Pública Empresarial (HUC, EPE), pelo que foi elaborado e aprovado, por deliberação do Conselho de Administração de 26/02/2009, o Regulamento de Aquisições dos Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE. Em consequência, a partir daquela data e até aos limites decorrentes do nº3, do art.º 5º do CCP, as aquisições de bens e serviços e a contratação de empreitadas regem‐se pelo referido regulamento que se submete aos princípios da transparência, igualdade, concorrência e, bem assim, à objectividade na selecção de propostas. Fornecedores que representaram mais de 5% do total de Aquisições de Bens e Serviços: NIF
Entidade
Valor
500900469
SERVIÇO UTILIZAÇÃO COMUM DOS HOSPITAIS (SUCH)
12.472.967,65
500233810
ROCHE FARMACÊUTICA QUÍMICA, LDA
7.735.314,09
500063524
NOVARTIS FARMA ‐ PRODUÇÃO FARMACÊUTICOS, SA
5.547.119,55
503604704
GILEAD SCIENCES, LDA
4.305.321,55
500006148
ABBOTT LABORATORIOS, LDA
4.199.818,84
500162166
LABORATORIES PFIZER, LDA.
4.197.926,79
504223933
MEDTRONIC PORTUGAL, LDA
3.610.295,54
502820780
OCTAPHARMA PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA
3.059.081,17
500043256
BAYER PORTUGAL, SA
2.537.074,88
502423943
INSTITUTO PORTUGUÊS SANGUE
2.486.058,00
501506543
B. BRAUN MEDICAL, LDA.
2.419.580,56
500134960
SANOFI‐AVENTIS ‐ PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA
2.406.488,58
502540249
ASTELLAS FARMA, LDA
2.355.126,60
502942959
AMGEN BIOFARMACÊUTICA, LDA
2.338.033,48
507846044
EDP SERVIÇO UNIVERSAL, SA
2.207.447,20
500700907
SHERING PLOUGH FARMA, LDA
2.021.669,14
500136939
IMO INDUSTRIAS METALURGICAS, SA
1.985.113,06
506399354
GENZYME PORTUGAL, SA
1.924.992,15
507925173
SIEMENS HEALTHCARE DIAGNOSTICS, LDA
1.905.430,62
504180746
ST. JUDE MEDICAL PORTUGAL
1.870.243,22
500191360
MERCK SHARP E DOHME, LDA
1.849.018,61
504988964
BOSTON SCIENTIFIC PORTUGAL, LDA
1.762.653,67
501086110
IZASA PORTUGAL DIST. TÉCNICAS, LDA
1.677.892,95
13
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 4.5. IDENTIFICAÇÃO DO MODELO DE GOVERNAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Professor Doutor Fernando Jesus Regateiro Vogal Executivo: Dr. Pedro José Duarte Roldão Vogal Executivo: Dr. Nuno Miguel Domingues Duarte Director Clínico: Dr. Francisco José Pedrosa Parente dos Santos Enfermeira Directora: Enf.ª Maria Manuela Pinto Cruz Teixeira FISCAL ÚNICO Efectivo: Patrício, Moreira, Valente e Associados, SROC, representada pelo Dr. Joaquim Patrício da Silva, ROC Suplente: Dr. Alberto Arnauth Ribeiro, ROC FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente – Professor Doutor Fernando de Jesus Regateiro De acordo com o art. 8.º do Decreto‐Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, “compete ao presidente do conselho de administração: a) Coordenar a actividade do conselho de administração e dirigir as respectivas reuniões; b) Garantir a correcta execução das deliberações do conselho de administração; c) Submeter a aprovação ou a autorização dos membros do Governo competentes todos os actos que delas careçam; d) Representar o hospital E.P.E. em juízo e fora dele e em convenção arbitral, podendo designar mandatários para o efeito constituídos; e) Exercer as competências que lhe sejam delegadas.” Nos termos do n.º 3 do artigo 7º dos estatutos das E.P.E., constantes do Anexo II do decreto‐lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e de acordo com o n.º 2 do artigo 1.º do decreto‐lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, o conselho de administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., deliberou delegar competências nos membros executivos: 14
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 a) Presidente do Conselho de Administração, Professor Doutor Fernando de Jesus Regateiro, no âmbito da gestão estratégica e política global do Hospital, incluindo a dinamização funcional adequada à consecução da missão e dos grandes objectivos institucionais, é‐lhe atribuída a gestão das seguintes áreas de actividade e Serviços: o do Ensino e da Investigação; o da Qualidade; o das relações externas e da cooperação institucional; o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas; o Gabinete do Utente; o Gabinete Jurídico; o Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional. Vogal Executivo – Dr. Pedro José Duarte Roldão b) No vogal executivo, Dr. Pedro José Duarte Roldão, no âmbito da gestão estratégica do hospital, é‐lhe atribuída a gestão dos seguintes serviços: o Serviço de Aprovisionamento; o Serviço de Gestão de Doentes; o Serviço de Informática; o Serviço de Instalações e Equipamentos; o Serviços Farmacêuticos; o Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão. Vogal Executivo – Dr. Nuno Miguel Domingues Duarte c)
No vogal executivo, Dr. Nuno Miguel Domingues Duarte, no âmbito da gestão estratégica do hospital, é‐lhe atribuída a gestão dos seguintes serviços: o Serviço de Gestão de Recursos Humanos; o Serviço Social; o Serviços Financeiros; o Serviços Hoteleiros. Vogal – Director Clínico – Dr. Francisco José Pedrosa Parente dos Santos De acordo com o art. 9.º da secção I, capítulo II, Anexo II do Decreto‐Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, “Ao Director Clínico compete a direcção de produção clínica do Hospital E.P.E., que compreende a coordenação da assistência prestada aos doentes e a qualidade, correcção e prontidão dos cuidados de saúde prestados, designadamente: a)
Coordenar a elaboração dos planos de acção apresentados pelos vários serviços e departamentos de acção médica a integrar no plano de acção global do hospital; 15
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 b) Assegurar uma integração adequada da actividade médica dos departamentos e serviços, designadamente através de uma utilização não compartimentada da capacidade instalada; c)
Propor medidas necessárias à melhoria das estruturas organizativas, funcionais e físicas dos serviços de acção médica, dentro de parâmetros de eficiência e eficácia reconhecidos, que produzam os melhores resultados face às tecnologias disponíveis; d) Aprovar as orientações clínicas relativas à prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, bem como os protocolos clínicos adequados às patologias mais frequentes, respondendo perante o conselho de administração pela sua adequação em termos de qualidade e de custo‐benefício; e) Propor ao conselho de administração a realização, sempre que necessário, da avaliação externa do cumprimento das orientações clínicas e protocolos mencionados, em colaboração com a Ordem dos Médicos e instituições de ensino médico e sociedades científicas; f)
Desenvolver a implementação de instrumentos de garantia de qualidade técnica dos cuidados de saúde; g)
Decidir sobre conflitos de natureza técnica entre serviços de acção médica; h) Decidir as dúvidas que lhe sejam presentes sobre deontologia médica, desde que não seja possível o recurso, em tempo útil, à comissão de ética; i)
Participar na gestão do pessoal médico, designadamente nos processos de admissão e mobilidade interna, ouvidos os respectivos directores de serviço; j)
Velar pela constante actualização do pessoal médico; k)
Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos relacionados com o exercício da medicina e com a formação dos médicos.” Vogal – Enfermeira Directora – Enfermeira Maria Manuela Pinto da Cruz Teixeira De acordo com o art. 10.º da secção I, capítulo II, Anexo II do Decreto‐Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, “compete ao Enfermeiro‐Director a coordenação técnica da actividade de enfermagem do Hospital E.P.E., sem prejuízo do disposto em sede do Regulamento Interno, designadamente: a)
Coordenar a elaboração dos planos de acção de enfermagem apresentados pelos vários serviços a integrar no plano de acção global do hospital, E.P.E; b) Colaborar com o Director Clínico na compatibilização dos planos de acção dos diferentes Serviços de Acção Médica; c)
Contribuir para a definição das políticas ou directivas de formação e investigação em enfermagem; 16
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 d) Definir padrões de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação dos cuidados de enfermagem prestados; e) Elaborar propostas referentes à gestão do pessoal de enfermagem, designadamente participar no processo de admissão e de mobilidade dos enfermeiros; f)
Promover e acompanhar o processo de avaliação do pessoal de enfermagem; g)
Propor a criação de um sistema efectivo de classificação de utentes que permita determinar necessidades em cuidados de enfermagem e zelar pela sua manutenção; h) Elaborar estudos para determinação de custos e benefícios no âmbito dos cuidados de enfermagem; i)
Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos relacionados com o exercício da actividade de enfermagem e com a formação dos enfermeiros.” 4.6. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 1.
Conselho Administração Presidente ‐ Remuneração de 4.752,55 euros, 14 vezes no ano de 2010; ‐ Despesas de representação 1.663,39 euros, 12 vezes no ano de 2010. Vogal (1) ‐ Vogal Executivo – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2010; ‐ Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2010. Vogal (2) – Vogal Executivo ‐ Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2010. ‐ Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2010. Vogal (3) ‐ Director Clínico – Remuneração de 4.531,89 euros, 14 vezes no ano de 2010. ‐ Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2010. Vogal (4) ‐ Enfermeira Directora – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2010. ‐ Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2010. 2. Fiscal Único Remuneração: 1.425,77 euros (mensal) 17
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Quadro: Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais Prof. Doutor
Fernando Jesus
Regateiro
Dr. Pedro
Roldão
Dr. Nuno Dr. Francisco Enf.ª Manuela
Duarte
Parente
Teixeira
1. Remuneração
1.1. Remuneração base/Fixa
(*)
1.2. Redução decorrente da Lei 12-A (30/06/2010) -( -5%)*7MES
1.3. Remuneração base/Fixa efectiva (1.1. - 1.2.)
1.4. Senha de presença
1.6. Acumulação de funções de gestão
1.7. Remuneração variável
1.8. IHT (isenção de horário de trabalho)
2. Outras regalias e compensações
2.1. Gastos na utilização de telefones
2.2. Subsídio de deslocação
2.3. Subsídio de refeição
2.4. Outras (identificar detalhadamente)
3. Encargos com benefícios sociais
3.1. Regime convencionado - CGA
3.2. Seguros de saúde
3.3. Seguros de vida
3.4. Outros (identificar detalhadamente)
4. Parque Automóvel
4.1. Marca
4.2. Modelo
4.3. Matrícula
4.4. Valor de aquisição da viatura
4.5. Ano de aquiisição da viatura
4.6 Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço
4.7. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço
4.8. Outros (identificar detalhadamente)
5. Informações Adicionais
5.1.Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n)
5.2. Regime convencionado
5.2.1. Segurança social (s/n)
5.2.2. Outro (s/n)
5.3. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n)
5.4. Outras (identificar detalhadamente)
(*) Inclui despesas de representação
86.496,38
1.663,34
84.833,04
0,00
0,00
0,00
0,00
73.993,52 73.993,52
1.471,40 1.471,40
72.522,12 72.522,12
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
78.581,46
1.471,40
77.110,06
0,00
0,00
0,00
0,00
73.993,52
1.471,40
72.522,12
0,00
0,00
0,00
0,00
1.124,26
0,00
994,91
0,00
131,03
0,00
832,65
0,00
564,93
0,00
811,30
0,00
193,45
0,00
892,43
0,00
461,39
0,00
832,65
0,00
5.567,52
0,00
0,00
0,00
10.160,78
0,00
0,00
0,00
9.691,36
0,00
0,00
0,00
14.063,81
0,00
0,00
0,00
9.678,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
NÃO
CGA
NÃO
NÃO
NÃO
CGA
NÃO
NÃO
NÃO
CGA
NÃO
NÃO
SIM
CGA
NÃO
NÃO
NÃO
CGA
NÃO
NÃO
NÃO
N/A
NÃO
N/A
NÃO
N/A
NÃO
N/A
NÃO
N/A
18
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 4.7. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICOS, SOCIAL E AMBIENTAL A estratégia de sustentabilidade dos HUC passa pelo desenvolvimento de procedimentos e práticas com vista a garantir a eficiência económica, social e ambiental, salvaguardando a qualidade. Os objectivos estratégicos definidos tiveram em consideração o conjunto de oportunidades internas e externas existentes e asseguraram as três vertentes:  Económica: incentivo à promoção da sustentabilidade e da eficiência económica e financeira, que passa, nomeadamente, por combater a dispersão, a assimetria e desperdício de recursos; melhorar a eficiência na gestão da logística hospitalar, numa perspectiva de melhoria da qualidade dos serviços prestados; operacionalizar o planeamento estratégico em saúde; optimizar os gastos com a prestação de cuidados de saúde.  Social: esforço de promoção de cuidados de saúde de excelência com eficiência, apresentando‐se os HUC como um centro assistencial de elevada competência, saber e experiência ,dotado dos mais avançados recursos tecnológicos e terapêuticos; melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde, numa perspectiva de satisfação das expectativas dos utentes.  Ambiental: incentivo a que a actividade resulte numa acrescida sustentabilidade ambiental, com implementação de políticas de qualidade efectiva que se coadune com o forte compromisso com a investigação, a promoção da inovação e do desenvolvimento tecnológico e terapêutico. 4.8. VIABILIDADE DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO, DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA Conforme o disposto no Anexo II – Princípios dirigidos às empresas do Estado da Resolução de Conselho de Ministros N.º 49/2007, de 28 de Março, os HUC, E.P.E. cumprem os Princípios de Bom Governo da seguinte forma: i. A missão, objectivos e princípios gerais de actuação encontram‐se definidos no regulamento Interno: Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação: Os HUC cumprem a missão e os objectivos fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das necessidades da colectividade. A missão, objectivos e políticas estão enunciadas e são divulgadas nas páginas de intranet e oportunamente na Internet. 19
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Planos de actividade e orçamentos: Os planos de actividades e orçamentos são elaborados de forma adequada aos recursos e fontes de financiamento disponíveis e tendo em conta a missão e os objectivos fixados. São ainda definidas estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental, identificando para o efeito, os objectivos a atingir e explicitando os respectivos instrumentos de planeamento, execução e controlo. Adopção de planos de igualdade: Os HUC, E..P.E. alcançaram uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, eliminando as discriminações e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional. O Balanço Social é divulgado nas suas páginas de Intranet. Cumpre‐se, ainda, o determinado no Despacho Conjunto n.º 373/2000, de 31 de Março. Reporte e divulgação de informação: Anualmente, os HUC elaboram o Relatório e Contas, sendo este remetido à tutela e a sua informação disponibilizada na Internet e na intranet. Cumprimento de legislação e regulamentação: Os HUC, E..P.E. têm a natural preocupação de cumprir a legislação e regulamentação em vigor. Trabalhadores: Os HUC, E..P.E. tratam com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a sua valorização profissional, nomeadamente com a definição de um plano de formação aprovado pela Administração. Clientes, fornecedores, demais titulares de direitos legítimos: O regulamento de aquisições dos HUC, E..P.E. assegura o cumprimento dos princípios de transparência, concorrência, bem como a objectividade na selecção de todas as entidades. Negócios: Os negócios são conduzidos com integridade, adequadamente formalizados e as despesas efectuadas têm sempre o adequado suporte documental. 20
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 ii) As estruturas de administração e fiscalização são as definidas pelo Decreto‐Lei N.º 23/2005, de 29 de Dezembro: Número de membros: Os órgãos de administração e fiscalização são nomeados pela tutela e apresentam dimensão considerada apropriada à complexidade dos HUC, E.P.E., assegurando eficácia ao processo de tomada de decisão e garantindo capacidade efectiva de supervisão. Modelo de Governo: Existe segregação de funções, competindo as funções executivas ao Conselho de Administração e as funções de fiscalização ao fiscal único. Está prevista a existência de um auditor interno cuja actividade é articulada com a da Inspecção‐Geral de Finanças e da Inspecção‐Geral da Saúde (Decreto‐Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro, aplicável em consonância com o Decreto‐Lei N.º 180/2008, de 26 de Agosto). Relatório de avaliação de desempenho: Encontra‐se em elaboração pela tutela o modelo de avaliação dos Conselhos de Administração dos Hospitais, E.P.E. Auditoria anual de contas: As contas são avaliadas de forma periódica e independente pelo fiscal único, sendo emitida a respectiva certificação legal pelo mesmo (sociedade de revisores de contas). Sistema de controlo: O órgão de administração está a elaborar um sistema de controlo que seja adequado e que proteja os investimentos e activos, que abarca os riscos relevantes assumidos. Rotação de mandatos: Os HUC, E..P.E. cumprem o estabelecido no n.º 4 do artigo 6.º, no n.º 2 do artigo 15.º e no n.º 3 do artigo 17.º, do Anexo II do Decreto‐Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro. iii. Remunerações e outros direitos Os HUC, E..P.E. divulgam as remunerações e outros direitos auferidos pelos membros dos órgãos de administração e de fiscalização, fazendo parte das contas aprovadas pela tutela e tendo sempre associado suporte documental. iv. Prevenção de conflitos de interesses Os membros dos órgãos sociais abstêm‐se de intervir em decisões que envolvam os seus próprios interesses, acautelando assim a sua independência de actuação. 21
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 v. Divulgação de informação relevante Sempre que se justifica, há divulgação de todas as informações relevantes, susceptíveis de afectar a situação económica, financeira e patrimonial dos HUC, E.P.E. e as suas condições de prestação de serviço público. vi. Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa Não aplicável. 4.9. EXISTÊNCIA DO CÓDIGO DE ÉTICA Existe uma Comissão de Ética para a Saúde, nomeada e em funções. No cumprimento da sua missão, os HUC e os seus profissionais perfilham os seguintes valores e princípios: a) Respeito pela dignidade humana, pela diversidade cultural e pelos direitos dos doentes; b) Universalidade do acesso a cuidados de saúde e equidade no tratamento; c) Colocação do doente no centro dos processos; d) Honestidade, sinceridade e franqueza no relacionamento com os doentes e com os seus familiares e entre os seus profissionais; e) Elevados padrões de humanização, de qualidade e de competência técnica e científica dos serviços prestados ‐ excelência; f) Espírito de equipa, integridade, confidencialidade, privacidade e cordialidade; g) Colocação dos profissionais no centro das mudanças; h) Respeito pela sua própria cultura e pelas tradições fundadoras da sua identidade, assumindo cada um o dever de acrescentar algo ao capital de cultura herdado; i) Responsabilidade social; j) Respeito pelo ambiente; k) Eficácia e eficiência no uso dos recursos que a comunidade coloca ao seu dispor. 4.10. INFORMAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE UM SISTEMA DE CONTROLO COMPATÍVEL COM A DIMENSÃO E COMPLEXIDADE DA EMPRESA, DE MODO A PROTEGER OS INVESTIMENTOS E OS SEUS ACTIVOS O órgão de administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE está a elaborar um sistema de controlo que seja adequado à protecção dos investimentos e activos e que abranja os riscos relevantes assumidos. 22
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 No entanto, procedeu‐se, no devido tempo, à reformulação do questionário constante do “Manual de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos” da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), do que resultou, depois da adaptação à realidade dos HUC, EPE, um documento que enquadra as principais actividades de risco, e identifica e descreve os procedimentos e os controlos existentes nas funções: o
Gestão de imobilizado o
Gestão de Receita o
Gestão de Despesa o
Gestão de Tesouraria o
Gestão de Contabilidade Geral/Orçamental/Analítica 4.11. IDENTIFICAÇÃO DOS MECANISMOS ADOPTADOS COM VISTA À PREVENÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES Os membros dos órgãos sociais abstêm‐se de intervir em decisões que envolvam os seus próprios interesses, acautelando assim a sua independência de actuação. Foi efectuado o depósito da declaração de inexistência de incompatibilidades e impedimentos de titular de alto cargo público junto da Procuradoria‐Geral da Republica. 4.12. EXPLICITAÇÃO FUNDAMENTADA DA DIVULGAÇÃO DE TODA A INFORMAÇÃO ACTUALIZADA PREVISTA NA RCM N.º 49/2007 DE 28 DE MARÇO Informação a constar no Site do SEE
S
Estatutos actualizados (PDF)
X
Historial, Visão, Missão e Estratégia
X
Ficha síntese da empresa
X
Identificação da Empresa:
X
Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. Público e modelo de financiamento
X
Modelo Governo/Ident. Órgãos Sociais:
X
Modelo de Governo (Identificação Órgãos Sociais)
X
Estatuto remuneratório fixado
X
Remunerações auferidas e demais regalias
X
Regulamentos e Transacções:
X
Regulamentos Internos e Externos
X
Transacções Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s)
X
Outras Transacções
X
Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental
X
Avaliação do cumprimento dos PBG
X
Código de Ética
X
Informação Financeira histórica actual
X
Esforço Financeiro do Estado
X
Divulgação
N
N.A.
Comentários
23
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Informação a constar no Site da Empresa
S
Existência de Site
Historial, Visão, Missão e Estratégia
Organigrama
Orgãos Sociais e Modelo de Governo
Identificação dos Órgãos Sociais
Identificação das áreas de responsabilidade do CA
Identificação de comissões existentes na sociedade
Identificar sistemas de controlo de riscos
Remuneração dos Órgãos Sociais
Regulamentos Internos e Externos
Transacções fora das condições de mercado
Transacções relevantes com entidades relacionadas
Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental
Código de Ética
Relatório e Contas
Provedor do cliente
Divulgação
N
N.A.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Comentários
EM ACTUALIZAÇÃO
Gestão de Risco Financeiro ‐ Despacho n.º 101/09‐SETF, de 30‐01
S
Divulgação
N
N.A.
Comentários
Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de cobertura respectiva
Diversificação de instrumentos de financiamento
X
Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis
X
Diversificação de entidades credoras
X
Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em função das condições de mercado
X
Adopção de politica activa de reforço de capitais permanentes
Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L prazo, em condições favoráveis
X
Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all‐in‐cost) da operação
X
Minimização da prestação de garantias reais
X
Minimização de cláusulas restritivas (convenants)
X
Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa
Adopção de política qie minimize afectação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos
X
Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, beneficiam de FC e de CP
X
Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento
X
Inclusão nos R&C
Descrição da evolução tx média anual de financiamento nos últimos 5 anos
X
Juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos nos últimos 5 anos
X
Análise de eficiência da política de financiamento e do uso de instrumentos de gestão de risco financeiro
X
Reflexão nas DF 2010 do efeito das variações do justo valor dos contratos de swap em carteira
X
24
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5. ACTIVIDADE GLOBAL 5.1. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Internamento Na prossecução dos objectivos estratégicos institucionais e dos objectivos nacionais de promoção, quer da Cirurgia de Ambulatório quer dos GDH’s Médicos de Ambulatório, os Hospitais da Universidade de Coimbra, vêm registando uma redução consistente do Número de Doentes Saídos, com maior destaque para as especialidades cirúrgicas, no qual se verificou um decréscimo de 2,8%. Tendo as Especialidades Médicas apresentado um decréscimo de 1,2%. Em 31 de Dezembro de 2010 os Hospitais da Universidade de Coimbra praticavam uma lotação de 1375 camas, das quais 20 são de Cuidados Intensivos Polivalentes, 15 de Cuidados Intensivos Neo‐
Natais, 10 da Unidade de Queimados e 70 de Obstetrícia. Foi efectuada uma reafectação e redução de camas de acordo com o preconizado no Plano de desenvolvimento estratégico 2008‐2012, documento elaborado aquando da passagem dos HUC a Entidade Pública Empresarial. Esta redução de camas juntamente com o aumento do Número de Dias de Internamento contribuiu para um aumento significativo da Taxa de Ocupação que no final de 2010 se situou nos 76,52%, relativamente à do ano 2009, 71,78%. Estes e outros dados referentes à evolução do Internamentos nos últimos três anos podem ser observados nos gráficos e quadros que se seguem. N.º de Doentes Saídos
Evolução Ano 2008 ‐2010
60.000
46.730
45.331
46.035
45.000
30.000
15.000
0
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Os dados atrás apresentados não incluem o movimento do Berçário, que no ano 2010 registou 2.959 Recém‐Nascidos. Demora Média (em dias)
Evolução Ano 2008 ‐ 2010
Taxa de Ocupação (%)
Evolução Ano 2008 ‐ 2010
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
71,32
71,78
76,52
15,00
10,00
8,14
8,29
8,47
5,00
0,00
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
25
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Outros Indicadores do Internamento: Outros indicadores de actividade do
Internamento
Realizado
Ano 2008
Realizado
Ano 2009
Realizado
Ano 2010
32,1
31,6
33,0
Percentagem de Transferências Internas
12,6%
13,3%
8,1%
% de Transferências para Outros Hospitais
3,7%
3,1%
3,7%
% de Óbitos
4,7%
4,9%
5,2%
Doentes Saídos por Cama (S/ T.I.)
% Doentes Admitidos por Urgência
42,9%
44,7%
48,9%
% Doentes Admitidos Programados
57,1%
55,3%
51,1%
% Doentes referenciados para RNCC
3,5%
4,2%
3,8%
O número de Doentes Saídos por Cama, subiu ligeiramente, quando comparados os dados do ano 2010 (33,0 Doentes) com os do ano 2009 (31,6 Doentes). Pelo facto de se terem deixado de contabilizar as transferências dentro dos próprios Serviços, a Percentagem de Transferências Internas apresentou uma diminuição, passando de 13,3% em 2009 para 8,1% em 2010. A Percentagem de Transferências para Outros Hospitais aumentou ligeiramente entre os dois períodos em análise passando de 3,1% em 2009 para 3,7% em 2010. Quanto ao tipo de admissão dos doentes no Internamento verificou‐se um aumento de cerca de quatro pontos percentuais nos doentes admitidos por urgência, conforme quadro acima, o que dificulta a programação neste tipo de actividade assistencial. Na área de actividade assistencial de Internamento procedeu‐se à fusão de dois dos três Serviços de Cirurgia (Cirurgia 1 e Cirurgia 2) num único Serviço de Cirurgia e Transplantação Hepática, com o objectivo de criar sinergias e obter ganhos de eficiência. Foram ainda re‐alocados, numa mesma Enfermaria os Serviços de Cirurgia Plástica e de Cirurgia Maxilo‐Facial com reajustamento das respectivas lotações. Desde Abril de 2009 que o Serviço de Doenças Infecciosas foi considerado, pela Direcção Geral da Saúde, Centro de Referência na Zona Centro para receber doentes diagnosticados com Gripe A (H1N1), situação que se manteve durante toda a primeira fase de contenção da pandemia que se prolongou no primeiro trimestre de 2010; Para fazer face às necessidades de internamento adicional decorrentes da pandemia de Gripe A (H1N1) procedeu‐se à reorganização funcional, por afectação de recursos humanos e materiais, da enfermaria da Ginecologia B (Piso 9), ficando parte da lotação a constituir área de internamento preferencial de doentes a cargo da Medicina Interna e da Pneumologia, pela necessidade de alojamento exterior a estes Serviços e os doentes das Infecciosas foram internados numa enfermaria da Neurologia. Em Agosto de 2010 procedeu‐se à transferência do internamento Oncológico de Ortopedia para o Bloco Central, onde os doentes passaram a contar com melhores condições das instalações durante o seu internamento. 26
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Durante o ano 2010 foram efectuadas obras de adaptação na ala de internamento do Serviço de Hematologia (Piso 7), mantendo a lotação do Serviço, mas permitindo aumentar o número de quartos de internamento individual de 2 para 5. A AGI Médica I procedeu à criação de uma bolsa de Enfermeiros Especialistas de Reabilitação, numa primeira fase no Serviço de Medicina Interna com o objectivo de conseguir assegurar autonomia total em cuidados de reabilitação, assegurando ainda cuidados desta natureza aos fins‐de‐semana e feriados. Procurou‐se, desta maneira, aproveitar e dinamizar recursos humanos habilitados, diminuindo custos de transferência interna de Serviços. Este projecto está em fase de alargamento a outros Serviços da AGI, como os de Pneumologia e de Hematologia Clínica. De seguida é apresentada a proveniência dos doentes para Internamento por Distrito, num gráfico com os 10 Distritos com maior afluência. Proveniência dos Doentes para Internamento por Distrito
Distritos - Os 10 + no Ano 2010
Outros
Braga
Porto
Lisboa
Santarém
Castelo Branco
Guarda
Viseu
Leiria
Aveiro
Coimbra
0,0%
2,1%
0,6%
0,8%
1,0%
1,9%
3,1%
4,9%
6,4%
6,4%
18,8%
54,1%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Unidade de Cuidados Cirúrgicos Intermédios e Unidade de Cuidados Médicos Intermédios O Plano Estratégico dos HUC 2008‐2012 inclui nas Opções Estratégicas a “Reestruturação do Internamento” e num dos seus objectivos encontra‐se o “desenvolvimento de áreas de apoio diferenciado – cuidados intensivos/intermédios, através do aumento do número de camas afectas e pela adopção de um posicionamentos tendencialmente transversal”, onde se incluía nas medidas a implementar a criação de duas unidades de cuidados intermédios /alta dependência, uma na área cirúrgica e outra na área médica, servindo as Especialidades das respectivas Áreas de Gestão Integrada. Neste contexto, foi criada a Unidade de Cuidados Cirúrgicos Intermédios (UCCI) por deliberação do Conselho de Administração dos HUC, EPE ‐ Deliberação nº 55/2010, de 22 de Outubro de 2010, de acordo com os artigos 42º e 46º do Regulamento Interno desta Instituição). Esta Unidade, embora integrada na AGI Cirúrgica I, tem como finalidade dar apoio a todas as Especialidades Cirúrgicas que dela necessitem, mediante critérios de admissão previamente definidos. 27
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Para a sua implementação foi reestruturado um espaço físico próprio no Piso 2 que permite uma lotação de 17 camas. Foi posteriormente criada a Unidade de Cuidados Médicos Intermédios (UCMI) por deliberação do Conselho de Administração dos HUC, EPE ‐ Deliberação nº 68/2010, de 23 de Dezembro de 2010, de acordo com os artigos 42º e 46º do Regulamento Interno desta Instituição), a qual tem um carácter transversal, dando apoio a todas as Especialidades Médicas que necessitem e que não disponham de unidades especializadas. Funcionará com uma lotação de 15 camas e os doentes serão admitidos mediante critérios de admissão previamente definidos. A UCMI fica enquadrada na AGI Médica I, no que diz respeito à tutela gestionária. Actividade Cirúrgica Nesta área de actividade verifica‐se um ligeiro decréscimo no número de Doentes Operados na Produção Programada Base: ‐0,9% face ao ano 2009, para o qual contribuiu essencialmente a Cirurgia Convencional que apresentou um decréscimo do Doentes Operados na ordem dos 3,9%, por sua vez, o Número de Doentes Operados em Cirurgia de Ambulatório cresceu 4,6%, originando uma percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias de 37,7%. O Número de Doentes Operados com carácter urgente apresentou uma diminuição de 2,1%, no ano 2010 face ao ano 2009. N.º de Doentes Operados/Intervenções Cirúrgicas – Anos 2008, 2009 e 2010 N.º de Doentes Operados
/N.º de Cirurgias realizadas
Programados:
Produção Base
Realizado Ano 2008
Realizado Ano 2009
Realizado Ano 2010
Doentes
Doentes
Doentes
Cirurgias
Cirurgias
Cirurgias
Var. % 10/09
Doentes
Cirurgias
20.976
30.584
21.212
31.016
21.016
30.710
-0,9%
-1,0%
Convencional
14.592
20.673
13.765
20.511
13.229
19.772
-3,9%
-3,6%
Ambulatório
6.384
9.911
7.447
10.505
7.787
10.938
4,6%
4,1%
1.641
2.841
2.392
4.690
319
360
-
-
Convencional
548
676
104
134
54
58
-
-
Ambulatório
1.093
2.165
2.288
4.556
265
302
-
-
5.528
7.186
5.324
7.089
5.213
7.003
-2,1%
-1,2%
28.145
40.611
28.928
42.795
26.548
38.073
-8,2%
-11,0%
49
141
61
182
51
142
-
-
Produção Adicional
Urgente
OTAL DE DOENTES OPERADOS
Colheita de Orgãos
Não é efectuada qualquer comparação para a actividade cirúrgica adicional atendendo a que, neste âmbito, no ano 2009, se realizou o Programa de Acesso à Cirurgia Oftalmológica, o mesmo não sucedendo em 2010. No quadro seguinte pode observar‐se a evolução do Número de Doentes Operados em Cirurgia de Ambulatório nos últimos 3 anos: 28
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 N.º de Doentes Operados em
Cirurgia de Ambulatório
Evolução 2008-2010
9.000
2.288
1.093
6.000
7.447
6.384
3.000
7.787
0
Ano 2008
P. Base
Adicional
Ano P.2009
Ano 2010
A Unidade de Cirurgia de Ambulatório que tinha dado o início ao seu funcionamento em 2009, servindo todas as Especialidades Cirúrgicas de Hospital, acolheu em 2001 novas Especialidades como sejam a Cirurgia vascular, a Urologia e a Ginecologia. Evolução do N.º de Doentes Operados vs N.º de Intervenções Cirúrgicas nos últimos 3 anos: Total de Doentes operados/Total de Cirurgias Evolução Ano 2008 ‐ 2010
38.073
Ano 2010
26.548
N.º de Cirurgias
42.795
Ano 2009
28.928
Ano 2008
28.145
N.º de Doentes Operados
40.611
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
Transplantes Sendo os Hospitais da Universidade de Coimbra, um hospital com um elevado grau de diferenciação, não podemos deixar de salientar uma área tão específica como a dos Transplantes. No ano 2009 foi efectuada a proposta de início de Transplantação Pulmonar pelo Centro de Responsabilidade Integrado de Cirurgia Cardiotorácica, tendo sido dado início às respectivas consultas. No gráfico que se segue pode observar‐se a evolução do número de Transplantes realizados nos últimos três anos: 29
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Transplantes
Evolução 2008-2010
250
204
180
155
200
160
177
162
150
56 59 53
100
22 28 28
50
29 26 27
0
Cardíacos Córnea
Hepáticos
Ano 2008
Renais
Medula
Ano 2009
O quadro seguinte apresenta o número de Doentes Inscritos para Cirurgia à data de 31 de Dezembro de 2010 e no qual observa que para cerca de 63,6% dos Doentes inscritos o pedido para cirurgia foi efectuado há menos de 9 meses: Nº de Doentes Inscritos para Cirurgia a 31 de Dezem bro
2010
Serviços / Especialidades
Angiologia e Cirurgia Vascular
Pedido m arcação
Interv. Cirúrgica
(m enos de 9 m eses)
Pedido m arcação
Interv. Cirúrgica
(m ais de 9 m eses)
Total de
Pedidos
964
283
681
5
0
5
1.151
1.113
2.264
Cirurgia de Obesidade
69
214
283
Cirurgia Maxilo-Facial
79
0
79
476
78
554
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica
Dermatologia
72
0
72
Ginecologia
576
172
748
Neurocirurgia
161
59
220
10
0
10
Oftalmologia
1.031
32
1.063
Ortopedia
1.657
1.043
2.700
464
6
470
390
281
671
6.424
3.679
10.103
Obstetrícia
Otorrinolaringologia
Urologia
TOTAL
Em 31/12/2010 a Lista de Inscritos para Cirurgia apresentava um acréscimo de 2% relativamente a igual data do ano anterior. Unidade de Tratamento Cirúrgico da Obesidade (UTCO) Em conformidade com a Portaria nº 1454/2009 de 29 de Dezembro, o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade foi formalmente implementado nos HUC em 4 de Janeiro de 2010. Para a implementação do Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade nos HUC, EPE, foi criada a UTCO através da Deliberação nº 29/2010 de 1 de Julho do Conselho de Administração, conforme o artigo 42º do Regulamento Interno desta instituição, configurando nesses termos a expressão 30
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 operacional do Centro de Tratamento da Obesidade (CTO). Na mesma Deliberação foi definida a sua actividade e objectivos e foi nomeado o seu Coordenador. O CTO, na sua expressão funcional designada por UTCO, possui a colaboração permanente de uma equipa multidisciplinar constituída por especialistas das seguintes especialidades: Cirurgia Geral, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Interna, Psiquiatria e/ou Psicologia e ainda de Enfermagem, Nutrição e/ou Dietética. Tem ainda a colaboração ocasional das seguintes especialidades: Pneumologia, Cardiologia, Gastrenterologia, Cirurgia Plástica, Fisiatria e Radiologia. A consulta de Avaliação Multidisciplinar de Tratamento Cirúrgico da Obesidade é assegurada por 13 Cirurgiões Gerais, 3 Especialistas de Medicina Interna, 3 Endocrinologistas, 1 Nutricionista e 1 Psiquiatra, tendo sido realizadas 125 Primeiras Consultas e 583 Consultas Subsequentes no ano 2010. Foram operados 34 doentes com Bypass, 23 com Banda Gástrica e 19 com outros “procedimentos restritivos gástricos sem aplicação de bandas”, perfazendo um total de 76 Doentes Operados em 2010. Consultas Externas Para o mesmo número de valências em funcionamento, o Total de Consultas Externas apresenta uma certa estabilidade na medida em que as primeiras Consultas apresentaram um decréscimo de 0,7%, e as Consultas Subsequentes de 0,2% quando comparados os anos 2010 e 2009. Consultas Externas
Evolução Ano 2008-2010
800.000
600.000
400.000
200.000
512.448
529.429
385.298
408.061
127.150
121.368
527.828
407.299
120.529
0
Ano 2008
Total Cons. Externas
Ano 2009
1.ª Consultas
Ano 2010
Cons. Subsequentes
A Taxa de Acessibilidade das Consultas Externas manteve‐se entre 2009 e 2010 nos 22,8%. Considerando o total de consultas verifica‐se que se realizaram, em média 2.103 consultas por dia útil. Atendendo à carga de trabalho administrativo associada, outro factor relevante de acompanhamento nesta área de actividade assistencial é a Taxa de Desmarcação das Consultas Externas, esta pode ser apurada tendo em conta a “Falta do Doente”, as “Anulações” ou as “Remarcações (quer por impossibilidade do Médico quer a pedido do Doente)”. Tendo em conta 31
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 apenas o critério das “Faltas”, no ano 2010 esta taxa situou‐se nos 10,5%, apresentando um decréscimo relativamente ao ano anterior. A taxa de “Remarcações” situou‐se nos 11,2%, tendo aumentado ligeiramente em relação ao ano anterior. Em 2010, as “Anulações” situaram‐se nos 2,8%, valor idêntico aos dos dois outros anos em análise. A Lista de Espera para Consulta Externa em 31/12/2010 apresentava mais 15,5% de Doentes do que a 31/12/2009, verificando‐se os acréscimos mais significativos nas Especialidades de Oftalmologia, de Medicina Interna, de Cirurgia Plástica, Cirurgia Geral e Endocrinologia. No final do ano de 2010 foi iniciado um estudo pormenorizado das Listas de Espera da Consulta Externa de Reumatologia (aos pedidos oriundos dos exterior e aos pedidos internos) com envolvimento directo do Serviço de Gestão de Doentes e da Direcção Clínica nos procedimentos administrativos e clínicos para a sua diminuição. Na Área de Gestão Integrada Médica I foi efectuado um levantamento exaustivo de todas as consultas realizadas, mas nem sempre registadas, nomeadamente de Consultas de Decisão Terapêutica (CDT’s), Consultas Multidisciplinares (CM´s) e Consultas a Doentes Internados (CDI’s). Ainda na mesma AGI foram criadas novas Consultas temáticas em várias Especialidades: na Pneumologia: a Consulta de Asma Grave; a Consulta de Alfa1‐Antitripsina e a Consulta de Interstício Pulmonar; na Reumatologia: a Consulta de Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) e na Medicina Interna: a Consulta de Doenças Auto‐Imunes Sistémicas (DAIS). Foi afectado mais um elemento de enfermagem à Consulta de Medicina Interna para reforço do ensino aos doentes e ajuda no preenchimento de escalas de valorização da actividade de várias doenças (DAIS), permitindo redução do tempo entre consultas. Urgências A Urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra é composta por Urgência Geral Polivalente (dotada de todas as valências que caracterizam este tipo de Urgência e com responsabilidade de referência regional/nacional) e por Urgência Obstétrica. O Número de Atendimentos de Urgências a seguir apresentado engloba Urgência Geral e Urgência Obstétrica, cuja separação se pode observar no quadro seguinte: N.º de Atendimentos de Urgência – Anos 2008, 2009 e 2010 Realizado
Ano 2008
Realizado
Ano 2009
Realizado
Ano 2010
Var. %
10/09
Urgência Geral
146.861
153.246
152.718
-0,3%
-528
Urgência Obstétrica
14.299
12.951
14.021
8,3%
1.070
161.160
166.197
166.739
0,3%
542
420
418
-0,3%
-2
Urgências (N.º Atendimentos)
Total
Variação10-09
(Valor Absoluto)
Outros indicadores de actividade das urgências:
Urgência Geral / Dia
Urgência Obstétrica / Dia
N.º de Atendimentos de Urgência por dia
401
39
35
38
8,3%
3
440
455
457
0,3%
1
32
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 No ano de 2010, verificou‐se um acréscimo de 0,3% no total de Atendimentos das Urgências quando comparado com o ano anterior, observando‐se um decréscimo para a Urgência Geral na ordem dos 0,3%, e um acréscimo para a Urgência Obstétrica: 8,3 %. Ao considerarmos o Número de Atendimentos das Urgências por dia (quadro acima) verificam‐se variações no mesmo sentido das atrás apresentadas. Situando‐se a média do Número de Atendimentos da Urgência Geral na ordem dos 418 doentes/dia, correspondendo a menos 2 atendimentos por dia relativamente ao ano 2009 e na Urgência Obstétrica, em média, na ordem dos 38 atendimentos diários. É ainda apresentado o movimento da Urgência Geral por prioridade registados na Triagem de Manchester, onde se verifica que 13,8% dos Atendimentos de Urgência Geral são classificados como “Muito Urgentes”, mais de metade dos atendimentos de Urgência Geral são “Urgentes” (56,3%), logo seguido dos “Pouco Urgentes”, com uma percentagem de 24,2% do total dos atendimentos. Urgência Geral ‐ Movimento por Prioridades (Triagem de Manchester)
ANO 2010
Outros casos Emergente
0,7%
4,7%
Não Urgente
0,3%
Muito Urgente
13,8%
Pouco Urgente
24,2%
Urgente
56,3%
No Serviço de Urgência Geral ampliaram‐se e requalificaram‐se os espaços destinados à Cirurgia e à Psiquiatria, no decorrer do ano 2010. Hospitais de Dia Relativamente às Sessões de Hospital de Dia, estas apresentam, no total, um acréscimo de 3,9% (que corresponde a mais 1.558 sessões) quando comparados os valores do ano 2010 com os do ano 2009. A variação do número de doentes tratados em Hospital de Dia acompanha o acréscimo do número de sessões, sendo de 1,0% para os períodos de tempo atrás referidos. Sessões/Doentes Tratados em Hospital de Dia
Evolução Ano 2008 ‐ 2010 36.245
10.903
10.143
Ano 2008
41.430
39.872
Ano 2009
Hospitais Dia (Sessões)
11.011
Ano 2010
Hospitais Dia (Doentes tratados)
O Hospital de Dia de Oncologia, mantendo o mesmo número de Especialidades viu aumentar as sessões de quimioterapia em 2,7%, entre 2009 e 2010. Neste Hospital de Dia foi efectuada a 33
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 reorganização do espaço de colheita de sangue com a criação de postos de colheita fora da área do Hospital de Dia, o que permitiu melhorar as condições assistenciais, rentabilizar os recursos humanos e físicos e diminuir o tempo de espera para o início dos tratamentos. De acordo com a Portaria N.º 110‐A/2007, de 23 de Janeiro, e suas sucessoras as Portarias N.º 132/2009, de 30 de Janeiro e N.º 839‐A/2009, de 31 de Julho, as sessões de Quimioterapia passaram a ser financiadas como GDH’s Médicos de Ambulatório, mas em termos de produção são apresentadas como sessões de Hospital de Dia para não enviesar as comparações com períodos anteriores. São também aqui contabilizadas as Sessões de Hemodiálise e de Diálise Peritoneal, apesar de terem financiamento específico no âmbito do Contrato Programa 2010. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra existe um Serviço de Radioterapia desde 2001, com idoneidade formativa desde 2004, onde se realizam tratamentos de Radioterapia Externa e de Braquiterapia, bem como todos os exames acessórios para a sua realização. N.º de Tratamentos/ N.º de Doentes em Radioterapia
N.º de Doentes
Ano 2008
22.633
20.236
19.474
843
N.º de Tratmentos
875
Ano 2009
917
Ano 2010
A Radioterapia é um método terapêutico essencialmente oncológico, que utiliza radiações ionizantes, intervém em 60% dos novos casos de cancro e é utilizada em mais de metade das situações como terapêutica curativa. 40% dos doentes voltam a ser irradiados com esta terapêutica, neste caso geralmente paliativa, contribui para aumentar o tempo livre de doença e melhorar a qualidade de vida. No ano 2010 foram realizados 22.633 Tratamentos de Radioterapia que correspondem a um aumento na ordem dos 11,8% (Radioterapia Externa + Braquiterapia) para o qual contribuiu essencialmente o aumento nos Tratamentos de Radioterapia Externa, na ordem dos 12,3% (mais 2.456 tratamentos). Nos Tratamentos de Braquiterapia Intracavitária houve um decréscimo de 24,7%, que corresponde apenas a menos 59 tratamentos). No ano 2010, deu‐se continuidade ao desenvolvimento de dosimetria clínica para irradiação de componentes sanguíneos para transfusão com realização de todos os testes necessários à sua implementação durante este ano. A realização desta actividade internamente possibilitou ao Hospital prescindir do recurso ao exterior. 34
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Partos Os HUC, E.P.E. dispõem de um Serviço de Obstetrícia localizado em edifício próprio juntamente com o Serviço de Neonatologia que inclui a Unidade de Cuidados Intensivos Neo‐Natais. Quando comparado o ano 2010 com o ano anterior, o total de Partos apresentou um acréscimo na ordem dos 4,2%, correspondendo a mais 126 Partos. Nas Cesarianas verificou‐se um aumento de 3,3% (mais 31 do que no ano anterior) no entanto a percentagem de Cesarianas no Total de Partos, diminuiu de 31,9% em 2009 para 31,6% em 2010, nos períodos em análise. Evolução do Número de Partos – Anos 2008, 2009 e 2010 Total de Partos/Cesarianas
Evolução Ano 2008-2010
4.000
3.232
3.091
2.965
3.000
2.000
987
945
An o 2008
An o 2009
976
1.000
0
Total de Partos
An o 2010
- Cesarianas
Nesta área de actividade assistencial, durante o ano 2010, deu‐se continuidade e introduziram‐se algumas melhorias no Projecto “Nascer Cidadão”. Serviço Domiciliário Os Hospitais da Universidade de Coimbra dispõem, há vários anos, de um Serviço de Apoio Domiciliário com uma equipa e meios próprios para o efeito, e que, para além dos dias úteis, dão apoio, sempre que necessário, aos fins‐de‐semana e feriados. Esta equipa especializada composta por Médico, Enfermeiros e Auxiliares de Acção Médica registam não apenas as Visitas Domiciliárias, mas também todos os procedimentos que efectuam de acordo com a Portaria N.º 132/2009 de 30 de Janeiro e N.º 839‐A/2009 de 31 de Julho. Quando comparados os anos 2010 e 2009, no total, o número de Visitas Domiciliárias apresentou uma diminuição de 2,7%, para o qual contribuiu a diminuição das Visitas Médicas (este Serviço deixou de ter apoio de Visitas Médicas em Maio de 2010), já as Visitas de Enfermagem apresentam um crescimento de 8,3%. O gráfico seguinte apresenta a evolução nos últimos três anos do N.º de Visitas Domiciliárias Médicas e de Enfermagem: Visitas Domiciliárias
Evolução Ano 2008-2010
7.124
6.983
6.794
6.120
6.014
6.512
1.004
969
Ano 2008
Visitas Domiciliárias
Ano 2009
- Médicas
282
Ano 2010
- Enfermagem
35
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica A área de actividade dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica tem‐se desenvolvido quer em quantidade quer em complexidade de exames/tratamentos, tem acompanhado a evolução técnica e tecnológica, estando dotada de equipamentos electromédicos de diagnóstico e terapêutica altamente sofisticados e diferenciadores, permitindo responder aos casos mais complexos. A título de exemplo, a oferta de exames de PET, associada à especialidade de Medicina Nuclear, apesar do baixo peso relativo no volume de MCDT’s realizados anualmente, merece especial ênfase, não apenas pelo seu carácter diferenciador como também por ser, no ano 2010, o único equipamento na Região Centro. Os Hospitais da Universidade de Coimbra oferecem uma carteira de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica completa, e sem desprimor pelas técnicas de Cardiologia, de Gastrenterologia, de Pneumologia, de Oftalmologia, de Neurologia, de Urologia, entre outras, serão apresentados, num relatório desta natureza, os dados estatísticos apenas daqueles Serviços cuja unidade de produção são basicamente os MCDT’s. Realizado
Ano 2008
M. C. D. T.
Angiografia
Ecografias
Mam ografia
RM
Rx Convencional
Rx Intervenção*
TAC
Realizado
Ano 2009
Realizado
Ano 2010
 %
10/09
1.376
36.458
3.597
10.851
202.084
7.909
59.220
1.615
41.910
3.713
13.181
216.931
9.058
65.797
1.639
44.630
3.785
13.404
210.444
3.383
67.801
1,5%
6,5%
1,9%
1,7%
-3,0%
-62,7%
3,0%
* Foram retirados alguns códigos da contabilização des ta rubrica.
Autóps ias
78
Citológicos
ANATOMIA
55.050
PATOLÓGICA
His tológicos
22.766
Outros
12.211
78
56.360
22.518
14.609
101
55.742
22.255
15.615
29,5%
-1,1%
-1,2%
6,9%
4.509.481
110.464
137.691
167.040
706.858
4.830.280
136.579
120.831
115.588
737.025
4.766.945
132.914
131.354
120.556
752.740
-1,3%
-2,7%
8,7%
4,3%
2,1%
8.729
2.122
414
1.709
102
9.353
2.089
465
1.722
90
5
9.103
1.248
310
1.734
97
-2,7%
-40,3%
-33,3%
0,7%
7,8%
--
Actividade da Vida Diária
17.426
19.335
21.031
8,8%
Apoio ao Internam ento
57.336
94.163
91.299
-3,0%
RADIOLOGIA
PATOLOGIA
CLÍNICA
MEDICINA
NUCLEAR
Bioquím icas
Im unológicas + Autoim unidade
Horm onologia
Microbiológicas
Hem atológicas
Cintigrafia
Dens itom . Ós s ea
In Vitro
PET - CT
Terapêutica c/ I 131
Outras Terapias
Apoio Dom iciliário
Cines iterapia / Fis ioterapia
MEDICINA FISICA E Cines ioterapia Res piratória
REABILITAÇÃO
Electroterapia
Hidroterapia
Terapia da Fala
--
--
1.621
2.906
3.039
4,6%
67.765
68.682
63.769
-7,2%
16.657
17.975
18.318
1,9%
81.419
63.903
79.683
58.350
85.630
49.834
7,5%
-14,6%
4.920
5.156
4.895
-5,1%
33.372
35.147
30.461
-13,3%
413
270
230
-14,8%
SERVIÇO SANGUE Anális es
849.349
451.108
453.278
MEDICINA
Unid.Trans fundidas
50.844
51.270
51.237
TRANSFUSIONAL Im unohem oterapia (Outros )
714
850
718
Notas: a) "Outros" inclui: Plas m aferes es Terapêuticas ; Citaferes es e Flebotom ias Terapêuticas .
b) Foi alterada a form a de contabilização das anális es de Im unohem oterapia
0,5%
-0,1%
-15,5%
Terapia Ocupacional
Tratam entos Es peciais
Apesar de autosuficientes nesta área de actividade, ainda há necessidade de recurso ao exterior quando se trata de tratamentos de neuroradiocirurgia, ou de análises laboratoriais demasiado específicas (v.g. estudos moleculares) e esporádicas (v.g. serodiagnóstico de legionelose, serologia 36
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 para enterovirus) cuja realização internamente sairia a um custo demasiado elevado face aos preços de aquisição. Também em 2010 houve necessidade de aquisição de “Concentrados de Eritrócitos Desleucocitados”, “Pool Concentrado de Plaquetas Desleucocitadas” e Concentrado de Plaquetas Aferense”, ao Instituto Português de Sangue. Nesta área de actividade e descendo ao nível dos Serviços, salienta‐se que o Serviço de Patologia Clínica aglutinou o Laboratórios de Virologia na sua estrutura permitindo, desta forma, uma centralização de procedimentos com resultados notórios de eficiência na gestão de recursos. O Laboratório de Virologia do Hospital foi integrado na Rede Nacional de Laboratórios que, sob a orientação técnica do INSA, efectuaram o diagnóstico laboratorial da Gripe A (H1N1), sendo responsável pelo diagnóstico de amostras provenientes de toda a zona centro do país durante os primeiros meses da pandemia mantendo‐se no primeiro trimestre de 2010. Um outro investimento relevante do Serviço de Patologia Clínica no ano de 2009 foi a implementação da Requisição Electrónica de Análises Clínicas em todo o Hospital. Este processo continuou a ser implementado no ano 2010 nas suas fases subsequentes, tornando o processo de requisição de análises mais rápido, eficaz, eficiente e com ganhos ao nível da segurança para o doente. De salientar que no Serviço de Gastrenterologia foi elaborado um estudo pormenorizado da lista de espera de colonoscopias e polipectomias – cujas conclusões levaram ao início do registo digital exaustivo dos pedidos, para posterior tratamento informático das marcações e desistências, o que permitirá vir a aumentar a produtividade deste Sector. 37
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Plano de Desempenho Anualmente é elaborado o Plano de Desempenho com os objectivos de produção global do Hospital para o ano seguinte, sendo este o documento base do Contrato‐Programa que o Hospital negociará com a Tutela e que corresponde ao financiamento do SNS (SNS+ ADSE+ SAD GNR e PSP + AMD Forças Armadas), que nos Hospitais da Universidade de Coimbra corresponde em termos médios a cerca de 95,5%. De seguida é apresentado um quadro com o Acompanhamento do Plano de Desempenho do ano 2010:
LINHAS DE
ACTIVIDADE
PRODUÇÃO
Doentes Saídos sem Transfe. Intern.
Internamento
Desvio
Valor Abs.
Realizado-PD
47.000
-3,6%
-1.669
376.990
1,9%
7.035
8,47
8,00
-
0,47
76,5%
74,4%
2,8%
2,1%
Consultas Externas (1)+(2)
527.829
540.000
-2,3%
-12.171
Primeiras Consultas (1)
120.529
125.000
-3,6%
-4.471
Consultas Subsequentes (2)
407.300
415.000
-1,9%
-7.700
22,8%
23,1%
-
-0,3%
41.430
39.310
5,4%
2.120
22.664
20.000
13,3%
2.664
166.739
166.200
0,3%
539
152.718
153.500
-0,5%
-782
14.021
12.700
10,4%
1.321
Demora Média
Hospitais de Dia Hospitais Dia (Sessões)
Radioterapia (Tratamentos)
Urgências (n.º atendimentos)
Urgências
Taxa de
Execução
45.331
% 1.as Cons./Total Cons.
Radioterapia
Plano de
Desempenho
Ano 2010
384.025
N.º Dias de Internamento Periodo
Taxa de Ocupação
Consulta
Externa
Ano 2010
Geral
Obstétrica
Actividade Cirúrgica (Doentes Operados)
Actividade
Cirúrgica
(Doentes
operados)
N.º Doentes Operados - Programado
Base
21.016
22.960
-8,5%
-1.944
Convencional
13.229
14.460
-8,5%
-1.231
7.787
8.500
-8,4%
-713
319
2.250
-85,8%
-1.931
54
500
-89,2%
-446
265
1.750
-84,9%
-1.485
Ambulatório
N.º Doentes Operados - Programado
Adicional
Convencional
Ambulatório
Urgentes
5.213
5.360
-2,7%
-147
26.548
30.570
-13,2%
-4.022
3.091
2.850
8,5%
241
976
910
7,3%
66
2.115
1.940
9,0%
175
% Cesarianas no Total Partos
31,6%
31,9%
-
-
Visitas Domiciliárias
6.794
7.870
-13,7%
-1.076
282
1.060
-73,4%
-778
6.512
6.810
-4,4%
-298
Total de Doentes Operados
Total de Partos
Partos
Visitas
Domiciliárias
Cesarianas
Outro Tipo de Partos
Médicas
Enfermagem
38
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.2. INVESTIGAÇÃO Sector de Ensaios Clínicos dos Serviços Farmacêuticos no ano de 2010 Os Serviços Farmacêuticos, através do Sector de Ensaios Clínicos, desempenham um papel fundamental nesta área para os H.U.C.. Na fase de execução de ensaios o Sector tem como objectivos principais: 
Aumentar a segurança dos doentes que participam nos diferentes projectos; 
Aumentar as taxas de adesão; 
Racionalizar a utilização de recursos; 
Aumentar a responsabilidade, transparência e tracibilidade dos diferentes actos; 
Garantir as melhores condições técnicas para a monitorização integral (prescrição, cedência, preparação, informação, adesão, etc.) do circuito do medicamento e dispositivos experimentais; 
Ter uma equipa interna dos HUC com capacidade técnica, científica e clínica. A análise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros avaliados propostos tem como objectivos principais: 
Garantir que a implementação dos projectos nos HUC é feita com segurança; 
Garantir que os HUC são totalmente ressarcidos dos actos praticados; 
Garantir que são cumpridos os requisitos legais; 
Aumentar a eficiência nesta etapa. Ensaios em 2010 Designação
Ens a i os a cti vos em Dezembro de 2010
Ens a i os termi na dos dura nte 2010
Ens a i os i ni ci a dos dura nte 2010
A começa r brevemente a fa s e de execuçã o
N.º de Ensaios
93
17
27
17
Ensaios, de acordo com a fase de desenvolvimento Designação
Número
11
75
4
3
Fa s e 2
Fa s e 3
Fa s e 4
NA
Percentagem
12%
81%
4%
3%
39
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Outros dados de actividade Designação
Valores
Nº doentes com actividade durante 2010
765
Nº de centros de i nves ti ga çã o
18
Nº de promotores
32
Nº Inves ti ga dores pri nci pa i s
26
Nº de moléculas diferentes
122
Nº de moni tori za ções
242
Nº de auditorias
4
Nº de i ns pecções
0
Número de consultas farmacêuticas
Número de prepa ra ções em câ ma ra de fl uxo l a mi na r
3.251
533
Analise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros propostos Valor
45
Observações
‐
Protocol os ca ncel a dos
2
‐
Protocol os com s uges tã o de a prova çã o
39
‐
Protocol os com s uges tã o de nã o a prova çã o
0
‐
28
72% dos es tudos a va l i a dos
Designação
Total
Protocol os a va l i a dos com a l tera ções s i gni fi ca ti va s
Protocol os à es pera de res pos ta do promotor
4
Tempos médios de análise
Dura çã o médi a de a ná l i s e (di a s ) em
protocol os
sem
alterações
s i gni fi ca ti va s
(entra da no GAI e a té fi na l da a ná l i s e)
14
Dura çã o médi a de a ná l i s e (di a s ) em
protocol os
com
alterações
s i gni fi ca ti va s
(entra da no GAI e a té fi na l da a ná l i s e)
62
‐
Os promotores têm uma re s pos ta médi a de 42 di a s
40
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 De seguida são apresentados de forma sumária outros Projectos relevantes desenvolvidos no Hospital durante o ano 2010: Na AGI Médica 2 e em concreto no Serviço de Neurologia deu‐se continuidade aos seguintes projectos de investigação:  Project EPILEPSIAE (WP topic: ICT ‐2007 5.2 Advanced ICT for Risk Assessment and Patient Safety) : Continuou a ser desenvolvido o projecto EPILEPSIAE (financiado pela Comissão Europeia) que pretende desenvolver um sistema de alarme inteligente preventivo portátil que meça a actividade dinâmica do cérebro permitindo a predição de crises epilépticas, permitindo aos doentes a monitorização do seu próprio risco e aumentar a segurança no seu dia‐a‐dia. O ano de 2010 foi o terceiro ano do projecto que consiste num consórcio constituído por sete parceiros oriundos de quatro países (Portugal, Itália, França e Alemanha): três académicos, três clínicos (nos quais se incluem os HUC) e uma empresa. Mais pormenores podem ser observados em: www.epilepsiae.eu   Projecto "Diagnóstico Precoce da Doença de Alzheimer: avaliação de critérios de classificação recentes e exploração de novos instrumentos de estudo” O ano de 2010 foi o terceiro ano do projecto PIC/IC/83206/200 financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e que explora a área do diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Os HUC são, pela primeira vez, Instituição proponente do projecto, cujo financiamento global é de 166.000 euros. É desenvolvido em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), BIOCANT – Associação de Transferência de Tecnologia. A execução científica do projecto tem decorrido de acordo com o planeado. 41
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5. 3. ENSINO E FORMAÇÃO Ensino Em 2010 os Hospitais da Universidade de Coimbra continuaram a ser um dos principais hospitais portugueses no que respeita ao número de internos em formação, procurando também estar nos primeiros lugares no que se refere à sua qualidade. A formação médica tem uma repercussão imediata na actividade do hospital, quer pelo desempenho dos próprios internos, quer pelas condicionantes que impõe à actividade dos formadores. Estes, Directores de Serviço, Chefes de Serviço, orientadores de formação e responsáveis de estágio – despendem nesta actividade uma parcela do seu horário de trabalho, de acordo com o contemplado no Regulamento do Internato Médico (Portaria Nº 183/2006, de 22 de Fevereiro, art.º 15º, nº 6). Assim, as actividades relacionadas com o Internato Médico têm todo o cabimento no Relatório e Contas do Hospital, pelo que indicamos alguns dados respeitantes ao ano de 2010. No ano de 2010 estagiaram nos HUC 373 Médicos Internos, sendo 81 do ano comum (1º ano do internato médico) e 292 da formação específica (destes 44 iniciaram em 2010). Dos Médicos Internos dos HUC‐EPE, 40 solicitaram estágios noutros hospitais portugueses e 34 em instituições estrangeiras, mantendo em todos os casos o seu vencimento. Estes estágios realizados fora dos HUC justificam‐se em alguns casos pela sua inexistência no Hospital, e noutros, pela mais‐valia que representam na formação dos Médicos Internos, com repercussão futura na qualidade do Serviço Nacional de Saúde. Além destes Médicos Internos, ao longo do ano de 2010, os HUC receberam 179 Médicos Internos colocados noutras instituições que aqui realizaram um total de 294 estágios. O número total de orientadores de formação e responsáveis de estágio é de aproximadamente 250. O tempo necessário para a orientação de cada Interno será de cerca de 2 a 3 horas por semana. 42
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Unidade de Inovação e Desenvolvimento Em finais do ano 2008 foi criada a Unidade de Investigação e Desenvolvimento como um órgão operacional dos Hospitais da Universidade de Coimbra, bem como de apoio e consulta do Conselho de Administração para as opções estratégicas e investimento nas áreas da inovação, desenvolvimento e investigação. Para além de outros Sectores, integra esta Unidade o Centro de Simulação Biomédico (CBS) dos Hospitais da Universidade de Coimbra criado por iniciativa do Serviço de Anestesiologia dos HUC, E.P.E., o qual tem competências educativas nomeadamente no ensino de procedimentos de cuidados críticos em Anestesiologia e das áreas em que a Anestesiologia é perita, conforme declaração da European Union of Medical Specialists (UEMS), mas também visando as áreas conexas, bem como o estudo e aplicação, nesse contexto, de boas práticas, melhores tecnologias e inovação que permitam avanços e ganhos em saúde, nos termos do n.º 3, do artigo 2.º do Decreto‐Lei N.º 206/2004, de 19 de Agosto. Este Centro, inaugurado em Novembro de 2008, é um vector estratégico inovador, moderno e compreensivo de desenvolvimento da formação em cuidados de saúde, nomeadamente nas áreas críticas de Anestesiologia, Emergência, Urgência Médica e Cirúrgica e Cuidados Intensivos. Com o qual se pretende dar um contributo para mais iniciativas inovadoras no domínio da educação em saúde e em áreas de grande desenvolvimento tecnológico e científico, pelo que está aberto a parcerias construtivas e interdisciplinares, em termos nacionais e internacionais. O Centro de Simulação Biomédica é uma prova de que os Hospitais Públicos não estão esgotados na sua capacidade de enlace com a sociedade civil, em projectos de inovação tecnológica e científica. Um dos objectivos do CSB para 2010 era o alcançar de resultados na melhoria da segurança dos nossos doentes e na aplicação generalizada de boas práticas nos cuidados de saúde. A Simulação Biomédica constitui um dos mais promissores e inovadores domínios científicos a nível mundial, ao permitir, com a actual evolução técnica, a conjugação plena entre a arquitectura e tecnologias de informação e robótica com a Medicina e os cuidados de Saúde. A sua diferenciação é absoluta e radical em relação aos processos clássicos de Educação e Investigação Médica e de Saúde. Ao permitir a integração de múltiplas variáveis actuantes, em contextos críticos de Cuidados de Saúde, com a actuação formativa em tempo real, introduz benefícios e vantagens amplamente documentados na literatura científica internacional, sobretudo para os Doentes e Vítimas, mas igualmente para a organização e racionalização das equipas e das unidades de Saúde. 43
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 A capacidade de aplicação teórico‐prática hands‐on com resposta fisiológica de escala humana, verificável e repetível, permite aprendizagem e treino intensivos, abordagens multifacetadas e aquisição de conhecimentos e competências qualificados e certificados. A melhor gestão de equipas e Unidades de Saúde, nomeadamente em contexto de medicina peroperatória e de emergência, é responsável por ganhos de Saúde e de eficiência económica muito significativos. No ano 2010 o Centro de Simulação Biomédica promoveu cursos em variadas áreas, como as seguintes: ACRM “Gestão de Eventos Críticos” – 1 Curso Curso de Técnicas Loco‐Regionais – 2 Cursos Curso Via Aérea Difícil – 2 Cursos Curso “Segurança e Complicações em Anestesia Regional” – 1 Curso Emergências em Cardiologia – 29 cursos Emergências para Queimados – 1 Curso Emergência Pré‐hospitalar – 3 Cursos Emergências em Bloco Operatório – 2 Cursos Emergências em Obstetrícia para enfermeiros – 1 Curso Emergências em Obstetrícia – 3 Cursos Curso Manobras Obstétricas – 5 Cursos Cursos CRIOSIM Obstetrícia ‐ 4 Cursos Curso de Relaxamento Muscular – 2 Curso Curso de SBV para Estudantes Medicina – 1 Curso Acessos Vasculares Ecoguiados – 5 Cursos Pediatria – 1 Curso Pneumologia – 1 Curso Cursos Teórico‐práticos de Gestão para Executivos Hospitalares – 2 Cursos Curso de Direito para Executivos – 1 Curso Simulacro com a Protecção Civil e Bombeiros – 1 Curso Cursos para alunos 5º ano Medicina (Obstetrícia) – 5 Cursos o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Outras actividades formativas: o Faculdade de Medicina de Coimbra: Diversas aulas de formação sobre Suporte Básico de Vida no âmbito da cadeira de Introdução à Medicina (1º ano). Diversas aulas de formação em obstetrícia no âmbito da Cadeira de Obstetrícia ‐ 5º ano. o Engenharia Biomédica: A colaboração em permanência de 4 alunos deste curso no desenvolvimento de projectos nesta área, em particular, e na preparação dos Cursos de maior logística foi um factor de mais‐valia muito significativo. o Escolas do Ensino Básico: Semana do Suporte Básico de Vida. O CSB colaborou com algumas associações e no Centro duas acções de divulgação de noções de Suporte. O CBS foi objecto de financiamento por parte das seguintes entidades: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento e Fundação Bissaya Barreto. 44
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Formação O Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional promove anualmente uma variedade de formações indo ao encontro do planos previamente elaborados em função das necessidades formativas dos mais variados grupos profissionais, melhorando ou aperfeiçoando desta forma as suas qualificações. Na preparação das várias formações, o Hospital recorre quer a financiamento interno, quer a financiamento externo, nomeadamente às verbas disponíveis nos Quadros Comunitários de apoio. Os quadros que se seguem sintetizam o movimento associado à formação, nos dois âmbitos agora mencionados: QUADRO RESUMO DO TOTAL DE PROFISSIONAIS QUE PARTICIPARAM EM ACÇÕES DE
FORMAÇÃO NO ANO 2010
Projectos co‐financiados nº: 3422/2008_36; 018873/2009/36; 38697/2010/36; 038699/2010/33
Volume de Nº de Formandos
Total de Acções
Formação
Pessoal Di ri gente
29
713
Pessoal de Enfermagem
808
11844,5
Pessoal Médi co
239
3122
Técni cos Superi ores
43
813
80
Pessoal Técnico
61
294
Participantes por Carreira
Técni cos Superi ores de Saúde
Assistentes Operacionai s
Assistentes Técni cos
Pessoal de Informáti ca
SUB TOTAL
6
108
42
8
1344
127
1272
674
232
19091,5
Formação não co‐financiada
Participantes por carreira
Pessoal de Enfermagem
Pessoal Médi co
Tecni cos Superi ores
Pessoal Técnico
Técni cos Superi ores de Saúde
Assistentes Operacionai s
Assistentes Técni cos
Nº de formandos
SUB TOTAL
873
278
6
14
2
261
72
1506
TOTAL
2850
Volume de formação
8661,5
1678,5
40,5
97
13,5
484
129
11104
30195,5
Total de acções realizadas
90
170
No total o volume de formação ascendeu a 30.195,5 horas para um total de 2.850 formandos. 45
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Os quadros que se seguem apresentam as designações dos vários cursos/acções de formação promovidas pelo S.F.A.P. no ano 2010: Formação não co-financiada realizada em 2010
Designação da acção
Nº de acções
Nº horas/ acção
Papel do Assistente Operacional na prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde (A1)
1
4
Integração dos Internos do Ano Comum no Serviço de Urgência (A2_3)
2
6,5
Triagem de prioridades na Urgência ‐ Sistema de Manchester (A4)
1
Sistemas de Informação e Documentação em Enfermagem ‐ CIPE (A 5_7_8_9_12_14_15)
Conceitos de Material de Penso (A6)
Nº de Volume de formandos formação
Assistentes Operacionais
8
32
Pessoal Médico
80
520
7
Pessoal de Enfermagem
17
119
7
42
Pessoal de Enfermagem
164
6034
1
7
Pessoal Técnico
10
70
Assistente Tecnico
2
24
5
SPSS (A11_13_16_17_20)
Destinatários
12
Pessoal Enfermagem
7
84
Pessoal Medico
Tec.nico Superior 39
402
1
12
Pessoal Tecnico
2
24
Tecnico Superior
3
36
Aconselhamento em Aleitamento Materno (A10_25)
2
40
Pessoal de Enfermagem
35
1392
Suporte Avançado de Vida (A21_22)
2
18
Pessoal Medico
19
342
Sepsis e Choque Séptico (A23)
1
16
Pessoal Medico
11
176
Ventilação Não Invasiva (A24)
1
4
Pessoal de Enfermagem
23
92
Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A32_33)
2
4
18
72
Noções Básicas de Informática (A 26 a 31)
6
4
Pessoal Medico
Assistentes 29
116
Assistentes 224
336
70
105
Pessoal de Enfermagem
627
940,5
Pessoal Médico
Tecnicos Superiores de 111
166,5
Assistentes Técnicos
Segurança Contra Incêndios
59
1,5
Tecnicos Superiores
Pessoal Técnico
Total
90
1
1,5
3
4,5
2
3
1.506
11.104
46
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Formação co‐financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano executada em 2010
Projecto Nº 3422/2008/36 Previ s to
Rea l i za do
Ta xa execuçã o
Nº de acções
Nº de forma ndos
Nº hora s / a cçã o
Vol ume de forma çã o
Nº de forma ndos
Vol ume de forma çã o
Dor 5º s i na l vi ta l ‐ Intervenções nã o fa rma col ógi ca s (C9)
2
40
28
1120
49
1372
122,50%
122,50%
A fami l ía como parcei ra de cui da dos (C 13)
1
20
21
420
21
427
105,00%
101,67%
1
20
21
4
80
Nº de Nº de 2
40
7
2
40
7
Nº de Nº de Ges tã o da mudança organi zaci ona l (C2)
1
Ba l anced s coreca rd (C3)
Des i gna çã o do curs o
Cui da dos a o i dos o: O papel do As s i s tente Opera ci ona l (C 17)
Total
Vol ume de forma ção
420
18
378
90,00%
90,00%
1960
88
2177
110,00%
111,07%
Previ s to
Projecto Nº 018873/2009/36 Nº de forma ndos
Ta xa execuçã o
Rea l i za do
Nº de Volume de 280
38
266
95,00%
95,00%
280
38
266
95,00%
95,00%
Nº Horas/ Volume Nº de Volume Nº de Volume de 15
18
270
20
289
133,33%
107,04%
1
15
28
420
18
476
120,00%
113,33%
Ges tã o fi na ncei ra (C6)
1
15
36
540
19
616
126,67%
114,07%
Novo regi me da contra ta çã o públ i ca (C9)
1
20
30
600
18
500
90,00%
83,33%
Li dera nça e ges tã o de pes s oa s e equi pa s (C12)
1
15
24
360
17
376
113,33%
104,44%
Tea m bui l di ng e Coa chi ng (C13)
2
30
18
540
32
558
106,67%
103,33%
Qua l i dade e s ervi ços de s a úde ‐ Aborda gem e métodos (C14)
1
20
27
540
23
534
115,00%
98,89%
8
130
3270
147
3349
113,08%
102,42%
Des i gna çã o do curs o
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a os cui da dos de s aúde (C20)
Total
Nº horas/ Volume de Previsto
Projecto Nº 16866/2009/33 Des i gna çã o do curs o
Total
Realizado
Nº de Volume de Taxa execução
Formação co‐financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano executada em 2010
Previ s to
Projecto Nº 38697/2010/36 Rea l i za do
Ta xa execuçã o
Nº de acções
Nº de forma ndos
Nº hora s / a cçã o
Vol ume de forma çã o
Nº de forma ndos
Vol ume de forma çã o
Nº de forma ndos
Vol ume de forma ção
Cui da dos conti nua dos i ntegra dos : A a rti cul a ção di recta dos hos pi ta i s na rede (C1)
6
96
7
672
111
752,5
115,63%
111,98%
Cui da dos conti nua dos i ntegra dos : O pa pel do Servi ço Soci al (C2)
2
24
15
360
24
360
100,00%
100,00%
Cui da dos pa l i a ti vos (C3)
1
16
18
288
16
282
100,00%
97,92%
A a borda gem da s feri da s : Contri butos da tera pi a compres s i va (C4)
1
18
14
252
19
266
105,56%
105,56%
Prevençã o e control o opti mi za do na di a betes (C5)
1
25
14
350
18
252
72,00%
72,00%
Ges tã o do ri s co (C8)
Si s temas de qua l i dade em cui da dos de s a úde ‐Equi pa s e 3
60
14
840
58
805
96,67%
95,83%
1
20
14
280
17
238
85,00%
85,00%
Qua l i dade nos cui da dos de s a úde: A i mportâ nci a do tra bal ho 2
40
14
560
38
532
95,00%
95,00%
Qua l i dade do a tendi mento da s equi pa s de s a úde ‐ 1
20
14
280
20
252
100,00%
90,00%
Qua l i dade do a tendi mento em s ervi ços de s a úde ‐ Ca na l de 1
20
18
360
18
297
90,00%
82,50%
Cons enti mento, s i gi l o e res pons a bi l i da de em cui da dos de 1
15
10
150
15
150
100,00%
100,00%
Cons enti mento, s i gi l o e res pons a bi l i da de em cui da dos de 1
15
10
150
19
190
126,67%
126,67%
O papel do As s i s tente Opera ci ona l na prevençã o da s i nfecções a s s oci a da s a os cui da dos de s a úde (C17)
3
60
7
420
50
350
83,33%
83,33%
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a cui da dos de s a úde (C18)
1
20
3
60
15
45
75,00%
75,00%
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a cui da dos de s a úde (C19)
3
48
4
192
42
168
87,50%
87,50%
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a cui da dos de s a úde (C20)
4
80
6
480
78
468
97,50%
97,50%
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a cui da dos de s a úde (C21)
1
20
4
80
18
72
90,00%
90,00%
Prevenção da i nfecçã o a s s oci a da a cui da dos de s a úde no contexto da Urgênci a e Cui da dos Intens i vos (C22)
1
18
14
252
19
266
105,56%
105,56%
Des i gna çã o do curs o
A trajectóri a do doente com AVC e EAM – o pa pel da s Vi a s Verdes e uni da des di ferenci a da s (C25)
1
32
20
640
26
488
81,25%
76,25%
Suporte ava nça do de vi da ‐ Médi cos (C26)
6
90
18
1620
86
1530
95,56%
94,44%
Seps i s e choque s épti co (C28)
3
45
16
720
42
672
93,33%
93,33%
Suporte ava nça do de vi da ‐ Enfermei ros (C29)
7
98
21
2058
86
1799
87,76%
87,41%
Reci cl a gem em SBV (C31)
1
10
7
70
14
98
140,00%
140,00%
Suporte bá s i co de vi da (C34)
2
20
6
120
18
108
90,00%
90,00%
Pl a nea mento da emergênci a hos pi ta l a r externa (C35)
1
20
4
80
23
92
115,00%
115,00%
Venti l a ção nã o i nvas i va ‐ Enfermei ros (C36) 1
16
4
64
20
80
125,00%
125,00%
Venti l a ção nã o i nvas i va ‐ Médi cos (C37) 2
30
8
240
31
248
103,33%
103,33%
Dor cróni ca : Intervi r com qual i da de (C39)
2
40
28
1120
52
1407
130,00%
125,63%
60
1016
12758
993
12267,5
97,74%
96,16%
Total
Formação co‐financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano executada em 2010
Previ s to
Projecto Nº 038699/2010/33
Des i gna çã o do curs o
Sistema de Classificação de Doentes ‐ Aplicativo Informático (C5)
Ta xa execuçã o
Rea l i za do
Nº de acções
Nº de forma ndos
Nº hora s / a cçã o
Vol ume de forma çã o
Nº de forma ndos
Vol ume de forma çã o
Nº de forma ndos
Vol ume de forma ção
1
16
9
144
12
108
75,00%
75,00%
14
1120
66
924
82,50%
82,50%
1264
78
1032
81,25%
81,65%
Integração do Sistema de Informação em Enfermagem no Processo Clínico Electrónico (C6)
5
80
Total
6
96
47
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Serviço de Documentação / Biblioteca A Biblioteca ‐ Serviço de Documentação tem por missão organizar, gerir e difundir recursos e fontes documentais, de forma a contribuir com pertinência e evidência para tomadas de decisão na prática médica e de enfermagem, investigação e ensino pré e pós‐graduado. À Biblioteca‐SD dos Hospitais da Universidade de Coimbra, compete facultar, nas melhores condições de utilização, os recursos bibliográficos e informativos necessários ao desempenho das funções de ensino, investigação e de prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade. Somos um grande hospital geral, central, universitário, e de referência com os mais elevados padrões de qualidade assistencial, técnica, científica e de investigação, assumindo o ensino pré e pós‐graduado, e para manter a elevada experiência e saber dos seus profissionais a Biblioteca‐SD e as suas fontes de informação científica são imprescindíveis. É uma biblioteca especializada em medicina, incluindo também áreas afins e complementares, como gestão hospitalar e enfermagem, coexistindo o conceito de biblioteca tradicional e o de biblioteca digital, onde circulam em simultâneo recursos impressos e electrónicos, porém evoluindo, cada vez, para uma biblioteca digital, sem barreiras de tempo e espaço, com novas funções, serviços e produtos. Durante o ano de 2010 novos desafios foram apresentados e verificou‐se um crescimento na sua utilização. Uma resposta adequada foi conseguida devido ao esforço adicional de todos os colaboradores. Compete a este serviço promover uma correcta política de aquisições dos recursos bibliográficos para os HUC, mediante prospecção do mercado de fornecedores, para a obtenção da melhor relação custo/qualidade, visando a racionalização de recursos financeiros e melhoria da gestão dos recursos bibliográficos. O trabalho do ano 2010, conduziu, na prática, a grandes avanços no que toca a melhoria dos serviços que a Biblioteca – SD presta a todos os seus utilizadores reais e potenciais, trabalho, que é alicerçado num projecto desenvolvido em colaboração com toda a equipa. Do trabalho realizado pela Biblioteca – SD no ano de 2010 destacamos: Serviço de referência e pesquisa da informação: efectuadas 1.415 pesquisas temáticas (aumento de 1,6% em relação ao ano anterior) Serviço de fornecimento de documentos e empréstimo: satisfeitos 29.183 artigos Formação de utilizadores – 22 acções de formação realizadas nos seguintes temas: ‐ Pesquisa em recursos médicos na Internet; Divulgação B‐ON; Internet e medicina: estratégias de pesquisa; Como escrever artigos científicos Repositório Digital Institucional dos HUC – RIHUC http://rihuc.huc.min‐saude.pt O RIHUC foi constituído com o objectivo de armazenar, centralizar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da instituição em formato digital. Contribui deste modo para o aumento da visibilidade e impacto dos HUC, garantindo também a preservação da sua memória intelectual Em 48
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2010 foram depositados no RIHUC 208 documentos, tendo chegado aos 783 documentos digitais depositados, documentos de tipologia diversa: Artigos; Comunicações e Conferências; Livros e Capítulos de Livros; Relatórios Técnicos/Científicos. Os documentos disponíveis no RIHUC tiveram 122.299 downloads em 2010 (46.637 em 2009) e 57.302 pesquisas. Downloads por país (top 25)
Origem
Dow nlo ads P er c. (%)
Portugal
63,297.0
36.01
I nd one si a
6 75. 0
0. 38
Brazil
42,087.0
23.95
Ca na da
5 09. 0
0. 29
United States
29,367.0
16.71
4 74. 0
0. 27
4 55. 0
0. 26
4 37. 0
0. 25
4 22. 0
0. 24
A ng ol a
4 06. 0
0. 23
S au di A rab ia
3 30. 0
0. 19
3 16. 0
0. 18
Ro m ani a
3 09. 0
0. 18
Ne th erl and s
2 98. 0
0. 17
M oza m biq ue
2 97. 0
0. 17
2,609.0
Czech Republic
K ore a, Rep ubli c o f
1.48
I ran , I sl am ic Re pu bli c o f
2,207.0
1.26
I ta ly
Germany
1,816.0
1.03
M exi co
China
1,681.0
0.96
India
1,567.0
0.89
United Kingdom
1,536.0
0.87
Russian Federation
1,041.0
0.59
Egypt
France
Japan
Spain
Ori gem
Downloads Perc.(%)
861.0 737.0 909.0
A ust ral ia
0.52
0.49
0.42
49
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5. 4. SERVIÇO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. desenvolvem uma política de recursos humanos assente no rigor e na adequação das capacidades individuais às exigências organizacionais em termos de funções, no sentido do cumprimento da missão e objectivos estratégicos num quadro de melhoria da qualidade de serviço tendo presente aspectos de eficiência. Evolução dos Efectivos por tipo de Vínculo 2008
Tipo de Vínculo
Quadro
3.390
73,1%
Contrato Adm. Provimento
406
8,8%
Contrato Termo Certo
740
16,0%
9
0,2%
Contrato Prestação Serviços
Outros
Total
2009
Tipo de Vínculo
Contrato Trabalho em Funções Púclicas+ 4.407
94,3%
CIT ‐ sem Termo
0
0,0%
Não existe
261
5,6%
CIT ‐ Termo Resolutivo Certo
Mobilidade Interna Com Remuneração
2,0%
100,0% Total
93
4.638
2010
4.447
97,5%
0
0,0%
111
2,4%
3
0,1%
3
0,1%
4.671
100,0%
4.561
100,0%
Quanto à natureza de Tipo de Vínculo, os HUC dispunham em 31/12/2010, de 97,5% de efectivos em Contratos de Trabalho em Funções Pública ou em Contratos Individuais de Trabalho Sem Termo, o que representa um aumento de 3,2% em relação ao Ano anterior e em valores absolutos mais 40 efectivos com este tipo de vínculo. Evolução dos Efectivos por Grupo Profissional 2008
Grupo Profissional / Carreira
2009
%
N.º
2010
%
N.º
%
Var. Valor Abs. 10‐09
Dirigente
N.º
22
0,5%
22
0,5%
18
0,4%
‐4
Médico
965
20,8%
892
19,1%
880
19,3%
‐12
1.619
34,9%
1.713
36,7%
1.678
36,8%
‐35
Técnico Superior Saúde
67
1,4%
71
1,5%
70
1,5%
‐1
T.D.T.
314
6,8%
312
6,7%
311
6,8%
‐1
Técnico Superior
38
0,8%
50
1,1%
48
1,1%
‐2
Informática
14
0,3%
14
0,3%
18
0,4%
4
Educadora Infância
5
0,1%
5
0,1%
5
0,1%
0
Enfermagem
Técnico
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro Pessoal
Total
5
0,1%
0
0,0%
0
0,0%
0
512
11,0%
513
11,0%
515
11,3%
2
1.058
22,8%
1.076
23,0%
1.015
22,3%
‐61
19
0,4%
3
0,1%
3
0,1%
0
4.638
100,0%
4.671
100,0%
4.561
100,0%
‐110
Em valores absolutos, o aumento de efectivos verificou‐se apenas no Pessoal de Informática (+ 4 elementos) e no Pessoal Assistente Técnico (+ 2 elementos). A maioria dos grupos profissionais 50
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 diminuiu em valores absolutos, destacando‐se o Pessoal Assistente Operacional (‐61 elementos) e o Pessoal de Enfermagem (‐ 35 Elementos). Na análise da estrutura de efectivos por grupo profissional no ano 2010 verifica‐se uma clara preponderância do Pessoal de Enfermagem (36,8%), dos Assistentes Operacionais (22,3%) e do Pessoal Médico (19,3%). Peso Relativo dos Grupos Profissionais
Ano 2008‐2010
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Médico
Enferm.
T.D.T.
2008
Assist.Técnico
2009
Assist. Operacionais
"Outros"
2010
No ano de 2010 não se registaram variações significativas na estrutura etária, tendo‐se verificado apenas um decréscimo nos efectivos com idade inferior a 50 anos (‐ 150 efectivos). O indicador “efectivos com mais de 50 anos e menos de 60” registou um ligeiro acréscimo (+16 efectivos), tendo‐se assistido à mesma evolução no indicador “efectivos com mais de 60 anos” (+24 efectivos) Efectivos com idade < 50 anos Efectivos com idade >50 e <60
Efectivos com idade > 60
Grupo Profissional / Carreira
2008
2009
2010
2008
2009
2010
2008
2009
2010
Dirigente
11
12
11
7
5
4
4
5
3
Médico
619
545
525
251
254
257
95
93
98
1.393
1.477
1.441
220
230
230
6
6
7
Técnico Superior Saúde
48
52
51
17
17
14
2
2
5
T.D.T.
269
264
257
39
42
47
6
6
7
Outro Pessoal T. Superior
25
28
26
9
18
20
4
4
2
Informática
6
6
8
8
7
8
0
1
2
Educadora Infância
2
1
1
3
4
4
0
0
0
Técnico
1
0
0
4
0
0
0
0
0
11
19
30
39
Enfermagem
Técnico Profissional
222
Administrativo
143
Auxiliar Acção Médica
629
Outro Pessoal Auxiliar
19
Operário
22
Outro Pessoal
Total
339
330
695
619
50
89
163
166
351
357
322
14
2
6
30
17
1
4
3
1
1
13
2
2
3
0
0
3.412
3.420
3.270
1.063
1.093
1.109
163
158
182
Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais no Ano 2010 51
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Nível de Escolaridade de Efectivos Totais
Ano 2010
13,5%
8,7%
11,3%
66,5%
Menos de 9 anos
9 ou 10 anos
11 a 12 anos Licenciatura ou Superior
No que diz respeito à avaliação do desempenho, foi dada continuidade à implementação do SIADAP 3 a todos os colaboradores dos grupos profissionais que cabem no âmbito da aplicação da respectiva legislação. Nestes termos, foi concluído o processo de avaliação do ano 2010, procedendo‐se à harmonização por parte da Comissão de Coordenação da Avaliação das avaliações referentes àquele período de tempo. 52
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.5. SERVIÇO DE GESTÃO DE DOENTES Quanto às actividades de maior envergadura (mais consumidoras de horas de trabalho e com maior impacto organizacional), destacam‐se as seguintes: 1.
Monitorização e acompanhamento permanente da Consulta a Tempo e Horas (actualização de novos centros de saúde na Gestão Hospitalar; redefinição dos circuitos e procedimentos existentes; monitorização semanal do processo). 2.
Acompanhamento diferenciado no registo de produção nas várias aplicações informáticas dos HUC, bem como o acompanhamento das regras de facturação implementadas nomeadamente na facturação da MFR – actividade privada, PACO, DPN, PMA e facturação geral. 3.
Implementação e consolidação do GH Reporting, formação aos diversos utilizadores e monitorização de todo o processo relativo a este suporte informático. 4.
Participação no grupo de trabalho para a reestruturação da Contabilidade Analítica de Centros de Custo dos HUC, para análise e validação da associação entre códigos de produção e os centros de custo. 5.
Participação no grupo de trabalho para desenvolvimento de uma aplicação informática para o registo de todo o circuito dos Ensaios Clínicos 6.
Criação e organização do novo Serviço de Cirurgia I e Transplantação Hepática, ao nível dos registos de produção na Gestão Hospitalar e dos procedimentos do arquivo clínico central. 7.
Criação e operacionalização da Unidade de Tratamento de Cirurgia de Obesidade (UTCO) ao nível dos registos de produção na Gestão Hospitalar e dos procedimentos do arquivo clínico central. 8.
Criação e organização da Ortopedia – Internamento Oncológico, ao nível dos registos de produção na Gestão Hospitalar e dos procedimentos do arquivo clínico central. 9.
Revisão e implementação de novos circuitos da Unidade Cirúrgica de Ambulatório UCA. De realçar ainda que vários elementos do Serviço estiveram envolvidos no acompanhamento/desenvolvimento/ formação da GH nos Serviços Clínicos, tanto ao pessoal administrativo como ao pessoal médico. 53
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.6. SERVIÇO DE TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Os Sistemas de Informação são fundamentais no desempenho das organizações, pelo que este Serviço para além do apoio ao utilizador que presta diariamente tem em mãos o acompanhamento /execução de diversos projectos que visam ajudar a instituição na realização dos seus objectivos. Através das actividades desenvolvidas tem sido garantido o bom funcionamento de todo o sistema informático com elevado grau de segurança e desempenho. Resultados: ‐ Número de pedidos de acessos e parametrizações para as aplicações: 2.750; ‐ Manutenção efectuada a 2.500 computadores pessoais, 1500 impressoras e 40 servidores; ‐ Apoio a 30 Aplicações. Projectos relevantes realizados em 2010: ‐ GH‐ Gestão de Doentes – acompanhamento e instalação de novos módulos; ‐ Estudos para a implementação dos Programas Específicos da ACSS (Fertis, GID, DPN, etc.); ‐ Instalação de novos servidores; ‐ Upgrade da rede informática – HucNet; ‐ Actualização dos postos de trabalho (computadores pessoais e impressoras); ‐ Upgrade do programa da Urgência – Alert; ‐ Actualização do software FACTUS para responder às novas exigências de facturação da ACSS; ‐ Requisição electrónica dos pedidos de análises clínicas, generalizada a todos os Serviços Clínicos através da plataforma clinidataNET da Maxdata; ‐ Instalação de novo antivírus – Symantec. 54
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.7. SERVIÇOS HOTELEIROS Pelas diferentes áreas que o integram (v.g., prestação de serviços de alimentação, higiene e limpeza; tratamento de resíduos; lavagem da roupa hospitalar; segurança e vigilância; conservação e arranjo dos jardins, área de transportes do Hospital, gestão da central telefónica) e pela carteira de serviços que gere, este é um Serviço fundamental no que toca à garantia da satisfação das necessidades não clínicas dos doentes e a todo o ambiente hospitalar. Por ser uma área onde, actualmente, a contratação externa assume uma forte expressão, deve assegurar que estas prestações são efectuadas com a normalidade e qualidade esperadas e de acordo com as cláusulas contratuais acordadas com os respectivos prestadores de serviços. No ano 2010, no Sector de Transportes há a registar a admissão de motoristas, que vieram suprimir as faltas que existiam no Sector, de Funcionários Aposentados e Falecidos, com consequente diminuição do recurso ao pagamento de Horas Extraordinárias. É de registar no entanto, que se procedeu ao abate de duas viaturas, diminuindo desta forma os meios disponíveis para as necessidades do Serviço. No Sector de Vigilância e Segurança houve uma aposta forte e concertada entre Profissionais dos HUC (Porteiros) e Segurança da Empresa Externa, no sentido de haver maior rigor no controle de entradas e saídas no Hospital, com o objectivo de salvaguardar a segurança de pessoas e bens. Criou‐se ainda um novo posto de trabalho na Portaria do Átrio Principal, para recepção, registo e encaminhamento para os respectivos Serviços de encomendas, evitando‐se desta forma uma invasão abusiva e desorganizada dentro do Hospital das diversas Empresas de Transporte. No Sector de Rouparia/Lavandaria, reiniciou‐se o controle da pesagem de roupa suja pertencente ao Hospital, com um dos Encarregados Operacionais, pretendendo‐se deste modo evitar discrepâncias nas pesagens. No Sector de Triagem, Recolha e Tratamento de Resíduos, em colaboração com a Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar, continuámos a actuar junto dos serviços produtores, alertando para a importância da correcta triagem de resíduos, através da qual conseguimos obter ganhos consideráveis em termos de redução das quantidades de tratamento dos grupos de maior risco, economia de custos e melhoria no impacto ambiental. Os Serviços Hoteleiros continuaram a apostar fortemente na Formação Profissional, promovendo a frequência de alguns cursos direccionados aos Profissionais destes Serviços. 55
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.8. SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO Sector de Aquisições Atendendo à mudança de estatuto jurídico do Hospital para Entidade Pública Empresarial em 1 de Setembro de 2008, foi aprovado o Regulamento de Aquisições dos HUC, E.P.E., pelo que, até ao limite legal estabelecido (n.º 3, art.º 5.º, CCP), os processos de aquisição se submeteram já àquela regulamentação que visa também potenciar o resultado das aquisições. No ano 2009 havia sido determinada a centralização do Sector de Aquisições, até então autonomizado por famílias de produtos, mas face à necessidade das obras de adaptação do espaço a utilizar para o efeito, a mesma apenas se concretizou no ano 2010. Face à conclusão das obras para a centralização do Sector de Aquisições dos materiais acima identificados, procedeu‐se à distribuição dos funcionários com base, sobretudo, nos seguintes pressupostos: ‐ Organização das diversas equipas de trabalho (designadamente para os produtos "específicos" de Material de Consumo Clínico) em conformidade com a nova estrutura organizacional dos H.U.C.; ‐ Afectação prioritária de cada funcionário à natureza de material com que já trabalhava; ‐ Nas equipas para a aquisição de materiais de "stock" ou "global", com a liderança de funcionário já "especializado" nos respectivos materiais, procurar a progressiva integração dos restantes elementos da equipa em tipologia de materiais diversa da que já dominava. Com a experiência que vier a ser adquirida proceder‐se‐á aos ajustamentos que se revelarem pertinentes. Continuou‐se com o processo de agregação de procedimentos por natureza/homogeneidade dos bens a adquirir, mantendo‐se apenas para os artigos de consumo específico os procedimentos por Serviço ou por Área de Gestão Integrada. Estão em preparação as alterações do processo logístico de acordo com o modelo aprovado em Conselho de Administração. Deu‐se continuidade ao alargamento do sistema de reposição por níveis a parte significativa do Hospital, o qual também já havia integrado material de consumo hoteleiro e de manutenção e conservação. 56
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Armazém 99 Durante o ano de 2010, para satisfação das necessidades do Hospital, o Armazém 99 desenvolveu todo o processualismo respeitante à aquisição de bens de imobilizado, quer se tenha tratado de empreitadas de obras públicas, quer de equipamento básico e equipamento administrativo e informático, bem como a organização de todos os processos referentes à parte da aquisição de serviços cuja responsabilidade lhe está atribuída. O montante financeiro total atingido na área do imobilizado foi de 9.572.214,60€ no ano em causa. No quadro do capítulo 6, listam‐se os 30 investimentos financeiramente mais relevantes que foram concretizados. Na área dos serviços, realizaram‐se aquisições no valor total de 12.628.332,25€, passando uma parte significativa da aquisição de serviços na área da assistência técnica directamente pelo Serviço de Instalações e Equipamentos. Legenda: P Estratégico ‐ "Plano de Desenvolvimento Estratégico 2008‐2012"; IIE ‐ EEE ‐ "Iniciativa para o Investimento e o Emprego, na vertente da Eficiência Energética de Edifícios Públicos"; PMA ‐ "ACSS ‐ Infertilidade / Procriação Medicamente Assistida"; CEDN ‐ "Centros de Elevada Diferenciação em Nefrologia"; V. Próprias ‐ "Verbas próprias dos Serviços". Gabinete de Gestão de Projectos e Investimentos No âmbito das competências que lhe estão cometidas, o GGPI acompanhou e monitorizou, durante o ano de 2010, os projectos que constam do quadro que se segue. Cumprindo os prazos de execução previamente aprovados, foram concluídos no ano em causa os seguintes projectos: Sistema Integrado de Gestão de Ensaios Clínicos (SIGEC); Melhoria das Condições de Internamento do Serviço de Psiquiatria dos HUC; Centro de Perfusão Contínua de Insulina. Designação do
Projecto
Valor Aprovado
Execução Ano
Anterior
Farmacotecnia 1
147.644,26 €
-
Farmacotecnia 2
130.000,00 €
ACSS - Programa do Medicamento
Hospitalar
Sistema Integrado
de Gestão de
Ensaios Clínicos
(SIGEC)
298.240,80 €
ACSS - Programa de Financiamento dos
Investimentos na Qualificação da Resposta
do SNS à Infertilidade
Serviço de
Genética Médica e
Reprodução
Humana dos HUC
ACSS - Projectos Inovadores em Saúde
Mental
Entidade Financiadora - Programa
ACSS - Programa do Medicamento
Hospitalar
ACSS - Programa do Medicamento
Hospitalar
Execução 2010
Execução
Ano S eguinte
98.053,79 €
49.590,47 €
13.071,91 €
116.928,09 €
-
232.925,00 €
-
890.023,00 €
237.097,74 €
593.257,57 €
59.667,69 €
Melhoria das
Condições de
Internamento do
Serviço de
Psiquiatria dos
HUC
56.197,00 €
-
56.197,00 €
-
Direcção-Geral da Saúde - Centro de
Perfusão Contínua de Insulina
Centro de Perfusão
Contínua de
Insulina
56.581,55 €
44.559,38 €
12.022,17 €
-
Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Criação de Centro
de Elevada
Diferenciação em
Nefrologia
460.770,00 €
24.018,50 €
384.083,55 €
52.667,95 €
1.000.000,00 €
-
355.371,71 €
644.628,29 €
3.039.456,61 €
305.675,62 €
1.744.982,70 €
923.482,49 €
Obras de Eficiência
Energética Ministério das Finanças/Ministério da
Correcção de
Economia e Inovação/Ministério da Saúde - Pontos com Perdas
Iniciativa para o Investimento e o Emprego
Energéticas Caixilharia de
Portas e Janelas
Total
57
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.9. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS/GESTÃO DO MEDICAMENTO O exercício profissional farmacêutico no hospital, assente em unidades internamento e ambulatório, inserido na prestação de cuidados e com capacidade de gestão, é designado como função farmácia. A função farmácia no hospital é por nós definida como: O conjunto de actividades tecnicamente diferenciadas e exercidas por farmacêuticos que, articulados entre si, inseridos em equipas clínicas, tendo por base organizacional os Serviços Farmacêuticos e por objecto e perspectiva, o doente, permitem a obtenção dos melhores rácios risco‐benefício e custo‐utilidade decorrentes da utilização dos medicamentos e produtos farmacêuticos, verificando simultaneamente ganhos mensuráveis em saúde suportados na eficácia e eficiência da produção hospitalar. As actividades desenvolvidas pelas diferentes categorias profissionais dos Serviços Farmacêuticos orientaram‐se sempre pelo: ‐ Rigor técnico, científico e de gestão; ‐ Respeito pelos doentes; ‐ Respeito pelos medicamentos; ‐ Colaboração multidisciplinar com todos os profissionais dos H.U.C.; ‐ Observância da autoridade dos superiores; ‐ Respeito pela legalidade nacional e Institucional; ‐ Ética profissional. Os Serviços Farmacêuticos desenvolvem as suas actividades centradas nas necessidades de todos os doentes dos H.U.C., contribuindo permanentemente para a utilização segura, eficaz, eficiente e a custos conscienciosos de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos. Os Serviços Farmacêuticos dos H.U.C. funcionam 24 horas por dia, todos os dias do ano. Em 2010, nos H.U.C. o crescimento do consumo de medicamento situou‐se em 2,6%. Foi assim cumprido o objectivo do Ministério da Saúde e do Hospital, de não ultrapassar 2,8% com o crescimento da rubrica dos medicamentos, sem comprometer a segurança, qualidade, eficiência da terapêutica farmacológica necessária aos doentes dos H.U.C.. Principais actividades desenvolvidas nos diferentes Sectores e Áreas Funcionais dos Serviços Farmacêuticos: Sector de Gestão e Aprovisionamento Este Sector tem como missão principal, garantir que os doentes dos H.U.C. tenham os medicamentos, dispositivos médicos activos medicalizados e outros produtos farmacêuticos de que necessitam, nas condições de segurança, no momento preciso, nas quantidades necessárias aos custos mais conscienciosos. Até ao momento, nos HUC, os Serviços Farmacêuticos ainda não são responsáveis pela gestão integrada de todos os produtos farmacêuticos e dispositivos médicos activos medicalizados. 58
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Só são adquiridos os medicamentos, dispositivos médicos activos medicalizados e outros produtos farmacêuticos cuja autorização de introdução nos H.U.C. tenha sido dada pela C.F.T.. Em 2010 iniciaram‐se diversos processos de organização interna, com objectivos de desmaterialização de diversos procedimentos relacionados com notas de encomenda, gestão de stocks, monitorização dos indicadores de gestão e do orçamento. Na tabela que se segue são apresentadas algumas das tarefas habituais do Sector: Tipos de docum entos
Encom endas
Concurs os
Quantidade
16.387
3.097
Sector de Farmacotecnia A personalização da terapêutica, a necessidade de preparar formulações que não existem no mercado farmacêutico, a centralização de preparação e reconstituição de medicamentos, a segurança e racionalização de recursos e a investigação, são entre outras, a justificação da necessidade de um Sector de Farmacotecnia nos Serviços Farmacêuticos dos H.U.C.. São áreas funcionais deste Sector: ‐ Preparação de estéreis: ‐ Unidade de preparação de citostáticos; ‐ Unidade de preparação de misturas intravenosas; ‐ Preparação de não estéreis: ‐ Para uso externo; ‐ Para uso interno; ‐ Re‐embalagem de medicamentos; ‐ Radiofarmácia; ‐ Preparações para terapia génica. Este Sector vai ser alvo de intervenções estruturais profundas, tendo sido já preparado todo processo durante o ano 2010. Prevemos o início das obras e conclusão na maioria no decorrer de 2011. A tabela que se segue apresenta as Preparações efectuadas no ano 2010: Unidades / Preparações
Anfote ri ci na
Ca s pofungi na
Ani dul a fungi na
I nfl i xi ma b
Le vofl oxa xi na 250 mg s a cos
Col íri os
Ra ni bi zuma b
Bol s a s Nutri ti va s
Al gl ucos i da s e
Al te pl a s e 4 mg/4ml
I l opros t, "ca s s e te "
Ens a i os cl íni cos
Qui mi oe mbol i za çã o
Pre p. Us o I nte rno N/ Es té ri l
Pre p. Us o I nte rno Es té ri l
Pre p. Us o Exte rno Pre pa ra çõe s ci totóxi cos
TOTAL
ANO 2010
587
859
82
761
3229
7.270
1.329
2.635
18
216
60
321
42
17.512
1.674
4.393
25.000
65.988
59
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Sector de Distribuição Este Sector tem como missão, cumprir com o plano terapêutico prescrito através da cedência do medicamento certo, ao doente a que o mesmo se destina, no tempo certo, na quantidade certa, nas melhores condições para sua utilização segura, eficiente e racional. Sempre que tecnicamente se justificar e as condições estruturais o permitirem, o método de distribuição, para os doentes internados, é individual, por dose unitária e para 24 horas. Para os doentes em regime de ambulatório o intervalo de cedência é avaliado pelo farmacêutico responsável em função da duração prevista da terapêutica, da situação do doente e da situação do medicamento no hospital. Em 2010 foi efectuado: ‐ A reformulação das equipas dos farmacêuticos de enfermaria, ajustando‐as as condições de recursos humanos existentes; ‐ A reformulação do circuito de estupefacientes, psicotrópicos, benzodiazepinas e hemoderivados (processo a implementar em 2011); ‐ À validação do formulário sobre Informação Farmacoterapêutica, para os doentes em regime de ambulatório (projecto a implementar em 2011); ‐ Mais de 41.000 consultas farmacêuticas para os doentes dos HUC em regime de ambulatório; ‐ Mais de 282.000 validações de prescrição; ‐ Mais de 40.397 atendimentos de pedidos de stocks avançados; ‐ Mais de 1.800 doseamentos séricos de antibióticos a 723 doentes. Sector de Ensaios Clínicos Ver capítulo do Ensino e investigação. Sector de Auditoria Interna Deu‐se inicio a este projecto, sob a responsabilidade da Dra. Adelaide Cabral. O objectivo principal deste Sector é o de preparar os Serviços Farmacêuticos para os processos de Acreditação e Certificação, que se possam vir a realizar nos próximos anos. No ano 2010 efectuaram‐se as seguintes auditorias: ‐ À área de recepção dos Serviços Farmacêuticos; ‐ A alguns procedimentos do Sector de Gestão e Aprovisionamento; ‐ Aos stocks de hemoderivados; ‐ Aos stocks de alguns medicamentos; ‐ Aos fluxos de medicamentos no Sector de Farmacotecnia. 60
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Sector de Informação de Medicamentos e Dispositivos Médicos Promoveu‐se o desenvolvimento de Critérios de Adjudicação de Medicamentos: Foram identificados os critérios técnicos gerais nas áreas de segurança, efectividade, farmacológica, galénica, controlo de qualidade, custos e fornecedores. Foram desenvolvidos procedimentos para suporte à avaliação dos factores de ponderação dos critérios. Os critérios foram aplicados a medicamentos específicos e a grupos de medicamentos. Procedeu‐se à criação do Procedimento Operacional Normalizado (PON) para a informação de suporte à decisão da Comissão de Farmácia e Terapêutica: Foram identificadas fontes de informação baseadas na evidência, com validação da qualidade da informação disponibilizada e criados modelos de processamento da informação orientada para o estudo comparado. A utilidade das fontes foi testada com os medicamentos que foram objecto de análise pela CFT no ano de 2010 e aplicados os modelos de informação.
61
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.10. Serviço de Instalações e Equipamentos Este Serviço controla as actividades de manutenção na área de Instalações e Equipamentos, as quais são executadas quer pelo próprio Serviço, quer por entidades exteriores, competindo‐lhe o exercício da manutenção nas áreas de Construção Civil, Equipamentos Mecânicos, Equipamentos Eléctricos e Electromedicina, em todos os edifícios dos HUC. Assim durante o ano 2010 foram as seguintes as actividades onde foi mais decisiva a intervenção do Serviço: O Serviço de Instalações e Equipamentos, dentro das competências e atribuições que lhe estão conferidas, veio ao longo do ano 2010 a desenvolver um vasto leque de acções com o fim de cumprir eficazmente a quota parte da responsabilidade que lhe cabe no bom desempenho dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Destacam‐se as linhas de força onde foi mais decisiva a intervenção do Serviço ao longo do Ano de 2010: 
Planeamento e execução da manutenção preventiva e correctiva dos edifícios, suas instalações e equipamentos, quer de uso comum quer de uso clínico, utilizando meios próprios ou contratados, sendo neste último caso responsável pelo processo da sua contratação e pelo controlo da sua execução. 
Gestão racional das centrais técnicas tendo em vista garantir o fornecimento de energia eléctrica e dos múltiplos fluídos (vapor, água quente, água fria, gases medicinais, água desmineralizada, ar condicionado, etc.) necessários ao funcionamento do Hospital. 
Aquisição de novos equipamentos, elaborando as respectivas especificações técnicas e bem assim preparar os projectos de remodelação das instalações e obra nova, traduzidos nos cadernos de encargos necessários à abertura de concursos, apreciação das propostas, acompanhamento da sua montagem e/ou execução e recepção final. 
Preparação e aperfeiçoamento do pessoal enquanto utilizador dos equipamentos e elaboração de pareceres recomendando alterações, substituições ou abates ao inventário. 
Aquisição de materiais, integrando as respectivas comissões de escolha para proceder à selecção dos mais indicados dentro de critérios tecnico‐economicamente mais vantajosos. 
Remodelação das instalações, contribuindo para a elaboração de programas funcionais e consequente definição de custos. 
Reforço dos aspectos relacionados com a segurança das instalações, dos equipamentos e do próprio edifício confrontado com o risco de incêndio. 
Desenvolvimento de concursos de acesso nas carreiras e de processos de recrutamento e selecção de âmbito interno e externo. A manutenção numa vasta área das Instalações Técnicas Especiais do Bloco Central, nomadamente Sistemas de Energia e Telecomunicações, Sistemas Electromecânicos, 62
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Tratamento de Roupa, Alimentação, Esterilização e Gases Medicinais está entregue ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais. O Hospital recorre ainda a empresas exteriores que desenvolvem a sua acção essencialmente na área do equipamento electromédico, elevadores e outras, através de contratos de manutenção anuais ou através de outros procedimentos para reparações especializadas. O Serviço de Instalações e Equipamentos actua também ao nível de medidas de controlo e tratamento ambiental, através da análise da qualidade bacteriológica da água, de análises da qualidade do ar e em função destes efectua os respectivos tratamentos. Existe um regime de prevenção, embora parcial, o que permite salvaguardar múltiplas situações que poderiam colocar em causa a funcionalidade e a segurança dos edifícios, suas instalações e equipamentos, com tendência para evoluírem para situações de difícil controlo se não tivessem sido resolvidas atempadamente. No ano 2010 registaram‐se 151 comunicações de ocorrência fora das horas normais de serviço. No quadro seguinte é apresentado o movimento do Serviço de Instalações e Equipamentos dos últimos três anos: Serviço de Instalações e
Equipamentos
Pedidos de Reparação
2008
2009
2010
25.797
23.831
23.320
Notas Encomenda ao Ext.
9.069 a)
3.549
3.111
Valor Total de Reparações
2.780.126,62 €
2.919.538,94 €
2.057.434,50 €
Valor Total Contratos
4.308.904,12 €
4.511.808,25 €
3.676.846,09 €
9.346,67 €
13.498,87 €
9.298,76 €
Fundo de Maneio
Nº Contratos Realizados
43
43
43
Nº Caderno Encargos
129
188
153
Nº Corresp. Expedida
631
420
486
Nº Corresp. Recebida
370
396
366
Prevenção e Coordenação
74
143
151
(In)Formação - Aviso
Notas: a) Passagem das N.Encom p/ HUC,EPE
4
0
0
Correspondência Expedida - Não está contabilizado os e-mail's
63
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.11. OUTROS Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar Durante o ano de 2010, a Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH), desenvolveu as suas actividades de acordo com as Linhas Orientadoras previstas, aprovadas pelo Conselho de Administração incidindo em três áreas principais: formação interna e externa, intervenção junto dos serviços e continuidade da campanha “Mãos limpas, mãos seguras”. Em colaboração com o Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional foram desenvolvidos vários cursos, com conteúdos específicos dirigidos a cada grupo profissional. Neste âmbito foi também prestada colaboração com algumas entidades externas. Efectuaram‐se intervenções nos serviços de Ortopedia B Unidade Oncológica, Medicina Interna, Medicina Intensiva, Urgência, Nefrologia, Doenças Infecciosas, Hematologia, Pneumologia, UCIRN, Urologia e Transplantes Renais, Transplantes Renais, Transplantes Hepáticos e Unidade de Cuidados Intermédios Cirúrgicos. Estas intervenções centraram‐se fundamentalmente no despiste e apoio, na resolução de problemas identificados nestes serviços bem como em projectos de melhoria. Deu‐se continuidade à campanha “Mãos limpas, mãos seguras”, no âmbito da “Estratégia Nacional para melhoria da Higiene das Mãos”, com a observação e monitorização das práticas de higiene das mãos pelos Enfermeiros Dinamizadores, nos seis serviços seleccionados: Medicina III – H, Neurocirurgia 1, Ortopedia D, Cirurgia III – M, Neurologia C. Também inserido nesta estratégia, foi realizado em Abril de 2010, o Inquérito de Prevalência de Infecção em todos os serviços clínicos do hospital. Outras actividades relevantes desenvolvidas durante o ano:  Elaboração e actualização de Normas e Recomendações de Boas Práticas para a prevenção da infecção;  Vigilância activa de germens multirresistentes ou epidemiologicamente importantes;  Processos de auditoria às práticas dos Assistentes Operacionais, incluídos nos programas de melhoria em vários Serviços;  Acompanhamento/Tutoria de estagiários de vários cursos, bem como apoio na integração de vários profissionais à Instituição. Gabinete Jurídico e de Contencioso A este Gabinete compete emitir parecer sobre todos os assuntos que lhe sejam remetidos pelo Conselho de Administração; conduzir todos os processos de averiguações e disciplinares que lhe sejam remetidos pelo Conselho de Administração e ainda assegurar a representação do Hospital nos processos contenciosos em que este seja parte, nos termos do art. 11.º do Código de Processo dos Tribunais Administrativos e nas acções de efectivação da responsabilidade pelos encargos 64
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 resultantes da assistência prestada, quando não seja obrigatória a constituição de mandatário judicial. Nos gráficos que se seguem são apresentados o número de processos instaurados e o número de penas aplicadas no ano 2010 na área disciplinar a que o Sector Jurídico procedeu. Gabinete Jurídico e de Contencioso
Área Disciplinar ‐ N.º Processos Instaurados
Gabinete Jurídico e de Contencioso
Área Disciplinar ‐ Penas Aplicadas Ano 2010
10
8
6
4
2
0
2009
2010
HUC
Transitam 2011
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Concluídos 2010
Repreensão Escrita
IGAS
Multa
Suspensão
Arquivados
Gabinete Jurídico e de Contencioso
Sector Contencioso ‐ Cobrança Coerciva
1200
1000
800
600
400
200
0
Processos p/cobrança
Processos cobrados
Acções Propostas (01/01 a 07/08)
Acções Propostas (08/08 a 31/12)
No sector de Contencioso deram entrada 1060 processos referentes a Taxas Moderadoras para cobrança e foram cobrados 668, tendo originado um montante recebido no valor de € 914.475,42. Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão Neste Gabinete efectuou‐se o acompanhamento mensal de toda a actividade assistencial do Hospital em termos totais, ao mesmo tempo elaboraram‐se relatórios mensais internos de acompanhamento do Plano de Desempenho do ano 2010, dando conhecimento ao Conselho de Administração dos desvios verificados. No ano 2010 acompanhou‐se o Conselho de Administração nas várias fases do processo de Contratualização Interna entre o Conselho de Administração e as várias áreas de Gestão Integrada bem como dos Centros de Responsabilidade Integrada, tendo efectuado o seu acompanhamento ao longo do ano. 65
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Com o objectivo de promover a melhoria da qualidade e fiabilidade da informação estatística referente à actividade assistencial colaborou‐se com o Serviço de Gestão de Doentes na validação dos dados constantes nos novos mapas entretanto desenvolvidos. Deu‐se continuidade à promoção da boa integração na Base de Dados de Gestão Hospitalar dos dados estatísticos dos Serviços produtores de MCDT’s que possuem bases de dados de registo informático departamentais, situação ainda não concluída no ano findo, com o apoio de uma Especialista em Informática. Foi efectuado o planeamento da actividade assistencial do hospital para o ano 2011, através da elaboração do Plano de Desempenho respectivo, o qual serviu de suporte ao Contrato‐Programa dos HUC, EPE para o referido ano. Foi compilada e centralizada uma série de dados/informações que permitiram dar resposta aos mais variados pedidos oriundos, quer internamente, quer do exterior, tais como o Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, a Inspecção‐Geral das Actividades em Saúde, a Direcção Geral da Saúde, o Tribunal de Contas, o Instituto Nacional de Estatística, entre outros. Serviço Social A origem do Serviço Social nos HUC remonta a 1946, na sequência da Lei nº 2011/1946 da Organização Hospitalar, que pela primeira vez se refere à necessidade do Serviço Social e à importância do diagnóstico social como complemento do diagnóstico clínico. Actualmente, a Coordenação do Serviço Social é assegurada por um profissional de Serviço Social nomeado pelo Conselho de Administração, de quem depende hierarquicamente. A restante equipa é constituída por 23 Técnicos Superiores de Serviço Social distribuídos pelos diferentes Serviços Clínicos, nos três Blocos Hospitalares (Bloco Central, Bloco de Celas e Maternidade Daniel de Matos). No ano 2010, o Serviço Social exerceu as suas funções primordiais de apoio psicossocial aos doentes e famílias e de humanização dos serviços, integrando as diferentes equipas de saúde dos HUC (internamento, consultas externas, urgência e serviço domiciliário).  Destaca‐se a intervenção desenvolvida junto de grupos mais vulneráveis, nomeadamente doentes oncológicos, doentes transplantados, idosos, grávidas e menores em risco, doentes com distúrbios psiquiátricos, sem‐abrigo, vítimas de violência doméstica, doentes infectados pelo VIH/sida, etc. Desenvolveu uma intervenção articulada com os diferentes profissionais e com as redes de apoio social, com o objectivo de que a alta social coincidisse o mais possível com a alta clínica. Mobilizou 66
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 recursos e respostas sociais na comunidade, que respondessem de forma célere às necessidades do doente e família. Uma das prioridades do Serviço foi assegurar a continuidade de cuidados e a reintegração social do doente. 
Participou e integrou diferentes equipas multidisciplinares, de onde destaca: Gabinete do Utente; EGA (Equipa de Gestão de Altas); USF (Unidade Coordenadora Funcional de Saúde Materna); Comissão da Qualidade e Segurança; Grupo de Coordenação do Voluntariado e Núcleo de Menores em Risco. 
O Serviço Social assegurou, ainda, o atendimento e gestão do Gabinete do Utente. Seguidamente apresentaremos uma tabela com o número de situações com avaliação e orientação social, por serviços. Importa referir que cada uma das situações, que consta da tabela, tem subjacentes múltiplos actos: entrevistas de avaliação individual, entrevistas familiares, contactos com diferentes recursos da comunidade, contactos com Equipas Técnicas Externas, reuniões para avaliação de casos, pareceres, informações sociais, reuniões de rede, informação de doentes e famílias sobre direitos e recursos, orientação para instituições da comunidade, pedidos de acolhimento institucional, sinalização/pedidos de intervenção aos Tribunais e CPCJ, interface com Serviços internos, entre outros. Avaliação e Orientação social em diferentes contextos de intervenção
Serviços
Ginecologia
Cardiologia
Cardiotorácica
Nefrologia/Dialise
Neurologia Psiquiatria H
Infecciosas
Oftalmologia
U.T.R./consulta
Urologia
C.R.T.H.
Medicina Interna
Pneumologia
Hematologia
Endocrinologia
Gastrenterologia
Dermatologia
ORL
Cirurgias Cirurgia Vascular
Medicina F. Reabilitação
Neurocirurgia
Neurotrauma
Ortopedia D
GU/atendimento
Urgência Prevenção
S.Jerónimo
Celas
Maternidade
RNCCI
Alojamento/Sta Zita
Reg.Domicilio
Total
Número de Situações 89
297
106
314
494
174
321
47
722
87
85
623
114
389
161
75
168
110
157
174
268
180
586
185
1310
574
687
1563
935
982
924
199
659
13759
obs erva ções : a diferença nos números a pres enta dos , em rela çã o a os a nos a nteriores , res ulta de procedimentos es ta tís ticos dis tintos .
67
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Gabinete do Utente No Gabinete do Utente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, foram recebidas e tratadas 715 exposições apresentadas pelos utentes durante o ano de 2010, sendo as mesmas de vários tipos conforme quadro seguinte: Ano 2009
N.º
% no Total
Ano 2010
N.º
% no Total
Var % 10/09
Reclamações
Sugestões
Petições
Agradecimentos
Anuladas
716
6
37
39
1
89,6%
0,8%
4,6%
4,9%
0,1%
634
6
30
42
3
88,7%
0,8%
4,2%
5,9%
0,4%
‐11,5%
0,0%
‐18,9%
7,7%
200,0%
Total
799
100,0%
715
100,0%
‐10,5%
Exposições
Comparando a evolução do número de exposições entre 2008 (753), 2009 (799) e 2010 (715) verifica‐se um aumento do número de exposições e de reclamações em termos absolutos até 2009. Em 2010 houve um decréscimo de 10,5%, correspondendo a menos 84 exposições, relativamente ano de 2009. Da análise do quadro e gráfico 1 constata‐se que as reclamações são o tipo de exposição com maior incidência com 88,7% (634) e destas 30 são segundas reclamações. 68
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 5.12. Análise Económico‐Financeira O ano de 2010 é o primeiro exercício económico que tem uma base comparável com exercício anterior já que só a partir do dia 1 de Setembro de 2008 é que os Hospitais da Universidade de Coimbra, sofreram a transformação em entidade pública empresarial. O exercício económico de 2010, decorreu sob fortes constrangimentos orçamentais como eram logo os pressupostos inicias: “A verba inscrita no Orçamento de Estado para 2010 para afectação aos cuidados de saúde hospitalares tem um acréscimo de 0,62% quando comparado com o ano de 2009. Face a este pressuposto, as metas de crescimento de custos em 2010, fixadas para o orçamento dos HUC, EPE, está subordinado aos limites fixados para crescimento das despesas com pessoal (2%), consumos (4%) e fornecimentos e serviços externos (2%) ”. Constrangimentos estes que viriam a ser reforçados ao longo do exercício, pelo Despacho 10760/2010 de 22 de Junho, dos Ministérios das Finanças da Administração Pública e da Saúde. O exercício económico de 2010 também ficou marcado pelas novas orientações decorrentes do Orçamento de Estado para 2010 em matéria de relações financeiras entre as instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde e os subsistemas públicos da ADSE, regulado pelo Decreto‐
Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, da SAD, da GNR e PSP regulado pelo Decreto‐Lei n.º 158/2005, de 20 de Setembro e da ADM das Forças Armadas regulado pelo Decreto‐Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, os utentes destas entidades passam a ser considerados como beneficiários do Serviço Nacional de Saúde para efeitos de pagamento e a produção considerada como produção realizada no âmbito do contrato‐programa. A análise económico‐financeira que se apresenta de seguida sintetiza os resultados alcançados pelos HUC, EPE no exercício de 2010, bem como a situação patrimonial e financeira reportada a 31 de Dezembro de 2010. Resultados Líquidos O exercício económico de 2010 apresenta um resultado líquido positivo de 495.202 euros. Os proveitos totais ascenderam a 294.973.645 euros e os custos totais a 294.425.256 euros. Os resultados financeiros e extraordinários foram positivos, contribuindo assim para uma atenuação dos efeitos negativos que os resultados operacionais tiveram sobre o resultado líquido. 69
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Demonstração de Resultados
2009
2010
Variação 09/10
Proveitos Totais
Proveitos Operacionais
Proveitos Financeiros
Proveitos Extraordinários
286.011.158,85
364.242,09
9.577.117,52
275.606.724,99
302.944,18
19.063.976,41
-3,64%
-16,83%
99,06%
TOTAL
295.952.518,46
294.973.645,58
-0,33%
Custos Operacionais
Custos Financeiros
Custos Extraordinários
292.696.498,76
5.984,18
2.753.283,76
292.267.026,96
10.461,76
2.147.767,11
-0,15%
74,82%
-21,99%
TOTAL
295.455.766,70
294.425.255,83
-0,35%
-6.685.339,91
358.257,91
6.823.833,76
496.751,76
469.733,72
-16.367.819,55
292.482,42
16.916.209,30
548.389,75
495.201,88
-144,83%
-18,36%
147,90%
10,40%
5,42%
Custos Totais
Resultados Operacionais
Resultados Financeiros
Resultados Extraordinários
Resultado Antes do Imposto
Resultado Líquido do Exercício
Resultados Operacionais Os resultados operacionais no exercício foram negativos em 16.367.820 euros, revelam uma acentuada descida em relação ao exercício de 2009, influenciados pelo facto de que no exercício de 2010 a ACSS procedeu à validação da produção efectuada ao Contrato Programa de 2008. A produção validada pela ACSS fixou‐se num montante superior aos valores estimados para o referido Contrato Programa, sendo essa diferença no valor de 9.907.951,17 €, contabilizado em Proveitos Extraordinários. Proveitos Operacionais Proveitos Operacionais
Prestação de Serviços
Transferências e Subsídios Corrrentes
Obtidos
Outros Proveitos Operacionais
TOTAL
2009
2010
Variação 09/10
267.149.333,55
259.856.096,22
-2,73%
109.419,57
193.148,04
76,52%
18.752.405,73
15.557.480,73
-17,04%
286.011.158,85
275.606.724,99
-3,64%
Os proveitos operacionais tiveram uma ligeira descida no exercício de 2010 de 3,6%, gerados pela actividade operacional da instituição. 70
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Os proveitos operacionais são suportados pelo valor da facturação ao SNS prevista em sede de adenda ao acordo modificativo para 2010 relativo ao contrato programa para o triénio 2007‐2009 no valor de 273.105.319 euros. Custos Operacionais Custos Operacionais
2009
CMVMC
2010
103.126.020,09
FSE
106.507.841,08
3,28%
31.382.018,55
30.671.188,75
-2,27%
150.862.285,18
147.770.058,54
-2,05%
7.127.592,21
7.136.055,02
0,12%
0,00
0,00
198.582,73
181.883,57
-8,41%
292.696.498,76
292.267.026,96
-0,15%
Custos com Pessoal
Amortizações
Provisões
Outros Custos Operacionais
TOTAL
Variação 09/10
Os custos operacionais no montante global de 292.267.027 euros, representando 99% dos custos totais, atingindo uma redução de 0,2%, que se traduziu no cumprimento de todos os objectivos traçados nomeadamente aqueles dos pressupostos orçamentais iniciais e ainda do Plano de Redução de Despesa elaborado pela instituição em consequência do Despacho 10760/2010 de 22 de Junho dos Ministérios da Saúde e das Finanças. Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam‐se os CMVMC, que assumiram 36,4% do total dos custos operacionais. O seu crescimento foi de 3,28%, por comparação com 2009, abaixo do valor de referência para 2010 que era de 4%, conforme se pode observar de forma detalhada no quadro seguinte. As rubricas Medicamentos e Material de Consumo Clínico apresentam variações de 2,6% e 6,2%, respectivamente. De referir que o crescimento de 2,6% na rubrica de medicamentos ficou dentro das linhas de orientação definidas no Despacho 10760/2010 de 22 de Junho, dos Ministérios das Finanças da Administração Pública e da Saúde. 71
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 CMVMC
Medicamentos
Reagentes
Outros Produtos Farmacêuticos
Material de Consumo Clínico
Outros
TOTAL
2009
2010
Variação 09/10
67.448.018,30
69.204.357,42
2,60%
9.698.845,62
9.783.578,91
0,87%
646.295,10
595.849,08
-7,81%
22.051.056,68
23.420.303,83
6,21%
3.281.804,39
3.503.751,84
6,76%
103.126.020,09
106.507.841,08
3,28%
Os Fornecimentos e Serviços Externos apresentam uma diminuição global de 2,3%.Embora a rubrica subcontratos ainda apresente crescimentos da ordem dos 7%. Custos com Pessoal
2009
2010
Remunerações Base
81.414.664,42
80.236.348,55
-1,45%
Trabalho Extraordinário
17.438.705,12
16.921.222,35
-2,97%
Noites e Suplementos
7.898.052,83
8.259.510,20
4,58%
Outros Suplementos
3.696.731,26
2.585.601,38
-30,06%
Subs. Férias e Natal
13.996.443,77
13.395.198,60
-4,30%
Encargos s/ Remunerações
17.550.166,21
16.713.963,82
-4,76%
Outros custos com Pessoal
8.867.521,57
9.658.213,64
8,92%
150.862.285,18
147.770.058,54
-2,05%
TOTAL
Variação 09/10
Os Custos com Pessoal, representativos de 50,6%, dos custos operacionais totais em 2010, fixaram‐
se em 147.770.059 euros, apresentaram uma diminuição de 2%,cerca de 3.000.000 de euros face a 2009. Uma nota final para o excelente comportamento de todas as rubricas de pessoal, com excepção da rubrica noites e suplementos e outros custos com o pessoal. 72
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Amortizações e Provisões No exercício de 2010 resultante da análise da responsabilidade sobre clientes a receber foram reconhecidos na conta 69791 – Anulação de Facturas de Devedores, 1.379.317 euros, os quais já estavam provisionados a 100%. As amortizações no exercício ascenderam a 7.136.055 euros, valor praticamente igual ao do exercício de 2009. Situação Financeira e Patrimonial Balanço
2009
2010
Variação 09/10
Activo
Imobilizado Líquido
Investimentos Financeiros
Activo Circulante
Acréscimos e Diferimentos
51.745.142,97
54.234.378,91
4,81%
828,01
828,01
0,00%
71.599.778,53
75.699.420,29
5,73%
235.246.642,12
552.833.959,53
135,00%
358.592.391,63
682.768.586,74
90,40%
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Passivo Circulante
Acréscimos e Diferimentos
70.642.717,09
78.230.995,33
10,74%
251.335.657,11
572.304.419,69
127,71%
36.614.017,43
32.233.171,72
-11,96%
358.592.391,63
682.768.586,74
90,40%
Análise ao Balanço  O Activo cresceu de 358.592.392 euros em 2009 para 682.768.587 euros em 2010, registando uma variação de 90,4%, por força do aumento da dívida das Instituições do Ministério da Saúde e principalmente pelo registo dos Acréscimos e Diferimentos das prestações de serviços das linhas de produção estabelecidas no Contrato Programa de 2010 e ainda prestações de serviços de outros clientes no valor de 254.849.631 euros.  As Existências registaram no final do exercício 2010 uma diminuição nos seus saldos a transitar, passando de 6.952.602 euros em 2009, para 6.278.219 euros em 2010.  Capital Próprio, registou uma variação positiva de 10,7%, influenciado pela realização do capital estatutário dos HUC, E.P.E. que foi reforçado com 7.000.000 euros, conforme calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no 73
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 final do exercício de 2010 de 22.229.540 euros, detidos em 100% pelo Estado Português, conforme a Resolução do Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17‐09‐2008.  O Passivo Circulante aumentou de 251.335.657 euros em 2009 para 572.304.420 euros. No entanto em 2010 a conta 219 – Adiantamento a Clientes regista um valor de 475.414.311 euros dos quais 475.140.590 euros, são adiantamentos de financiamento da ACSS que não foi possível dar quitação a facturação dos HUC, E.P.E. sobre o SNS. Por força da especialização do exercício das remunerações, subsídio de investimento e outros acréscimos de custos, os acréscimos e diferimentos registaram uma diminuição de 4.380.864 euros. Indicadores Económico – Financeiros INDICADORES
ECONÓM ICO - FINANCEIROS
2009
2010
Liquidez Geral
1,93
1,19
Liquidez Reduzida
1,82
1,13
Liquidez Imediata
0,21
0,13
Prazo médio de Recebimento
151
212
Prazo médio de Pagamento
133
198
Autonomia Financeira
42,25%
33,87%
Solvabilidade
24,53%
54,39%
Rácios de Liquidez:
Rácios de Funcionamento:
Rácios de Estrutura:
Nota: Para o cálculo dos indicadores económico – financeiros, dada a especificidade do registo dos proveitos inerentes aos Contrato Programa de 2008,2009 e 2010. Não foram considerados os valores de Adiantamento a Clientes do lado do passivo e consequente contrapartida no Activo de Acréscimos e Diferimentos. 74
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 6. INVESTIMENTOS O quadro que se segue apresenta os projectos financeiramente mais relevantes: AGI/Outras Áreas
CA
Médica 2
CA
CA
CA
CA
Médica 2
MCDT
Urgência e C Intensivos
Saúde Materno‐Fetal
CRIO
Saúde Materno‐Fetal
CRIO
Saúde Materno‐Fetal
CA
CRIO
Urgência e C Intensivos
Cirúrgica 2
MCDT
Saúde Materno‐Fetal
CA
Médica 2
CA
Médica 2
Médica 2
Médica 2
Médica 2
Cirúrgica 1
CA
CA
Legenda:
Serviço
C. Administração
Cardiologia /Hemodinâmica
C. Administração
C. Administração
S. Farmacêuticos
Informática
Cardiologia /Ecoc.
Radiologia
S. Urgência
Obstetricia / B. Partos
Oftalmologia PACO
Genética Médica
Oftalmologia
Genética Médica
C. Administração
Oftalmologia PACO
Serviço M. Intensiva
Cirurgia Plástica
Radiologia
Obstetricia / B. Partos
C. Administração
Nefrologia
SIE ‐ Água
Nefrologia
Neurologia UAVC
Neurologia/ Neurofisiologia
Nefrologia
Urologia ‐ Cir. Amb.
S. Farmacêuticos
Informática
Financiamento
P. Estratégico
P. Estratégico
IIE ‐ EEE
P. Estratégico
PMH P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
PMA
V. Próprias
PMA
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
P. Estratégico
IIE ‐ EEE
CEDN
P. Estratégico
CEDN
P. Estratégico
P. Estratégico
CEDN
P. Estratégico
PMH P. Estratégico
Descrição
693 Camas hospit e 794 mesas de cabeceira
Sistema de angiografia cardíaca Philips Allura Obras ‐ V desemp térmico vãos envidraçados
Obras ‐ U. Transplantes e Cuid. Interm. Cirúrg.
Sistema integrado gestão ensaios clínicos
Prestação de serviços de software
Equipamento de imagem GE
Dois ecógrafos GE Logic E9
Obras ‐ Criação da nova área cirúrg e psiq SU
Cinco equipamentos monitorização intra parto
Dois aparelhos de facoemulsificação Infiniti Microscópio de fluorescência Zeiss
Laser Pascal Topcon
Ecógrafo GE Voluson E8 + Sondas
12 monitores desfibrilhadores Heartstream XL
Microscópio operatório + sistema de vídeo Fornecimento de software (Critical Health)
Cinco monitores funções vitais Philips MP70
Sistema RX portátil Kodak ITX560 + 12 chassis
Seis camas de partos Borcad AVE Obras ‐ Modernização dos ascensores
6 Monitores de hemodiálise AK200S Ultra
Substituição de ramal de abastecimento água
4 Monitores hemodiálise Fresenius 5008
Ecógrafo GE Logic S7 + Sonda doppler cont
Eq. electromiografia e potenciais evocados
4 Monitores hemodiálise Fresenius 5008
Material de endourologia flexível
Sistema cromatografia líquida + Eq. aval PH
Equipamento de rede Valor 1.980.382,80 €
914.877,89 €
355.371,71 €
278.300,00 €
232.925,00 €
214.800,00 €
210.000,00 €
169.400,00 €
135.405,06 €
127.200,00 €
120.000,00 €
112.307,71 €
107.690,00 €
105.600,00 €
103.527,60 €
96.547,20 €
92.785,00 €
91.960,00 €
90.000,00 €
84.216,00 €
83.036,88 €
80.136,00 €
72.000,00 €
70.190,00 €
70.180,00 €
67.434,68 €
63.200,00 €
61.202,33 €
60.615,60 €
58.080,00 €
P Estratégico: "Pl a no de Des envol vi mento Es tra tégi co 2008‐2012"; CEDN: "Centros de El eva da Di ferenci a çã o em Nefrol ogi a "; V. Própri a s : "Verba s própri a s dos Servi ços "
IIE‐EEE:"Ini ci a ti va pa ra o Inves ti mento e o Emprego, na vertente da Efi ci ênci a Energéti ca de Edi fi ci os Públ i cos "; PMA: "ACSS ‐ Inferti l i da de/Procri a çã o Medi ca mente As s i s ti da "
75
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 7. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2011 SINTESE DOS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE SE COLOCAM AOS HUC EM 2011: O ano de 2011 trará para os HUC alterações significativas na execução do seu Plano Estratégico 2008‐2012. Por um lado, a criação de uma nova entidade Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), agregando por fusão os Hospitais da Universidade de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra desenvolverá, necessariamente, novos desafios a Coimbra e, consequentemente, à região centro do país. Por outro lado, as restrições orçamentais do Ministério da Saúde, corporizadas na redução das despesas com recursos humanos entre 3,5% e 10%, a maior selectividade do investimento público, redução dos níveis de endividamento, a racionalização dos recursos disponíveis e a contenção dos custos de exploração, traduzidos estes na redução de custos com fornecimentos e serviços externos e em consumos, embora mantendo a qualidade assistencial e os princípios de acessibilidade dos doentes ao Serviço Nacional de Saúde, terá, também, implicações no desenvolvimento dos investimentos programados. Neste sentido, a criação do CHUC obriga a redefinir os Planos Estratégicos dos hospitais integrados, consubstanciado num só Plano, mais abrangente na estratégia a seguir, o melhor uso de recursos que se complementam através das potenciais sinergias a obter e a redução de estruturas e de operações que ficam duplicadas, reduzindo os seus custos e mantendo as fontes de receitas. Contudo e face ao panorama referenciado, o conselho de administração entende que acções já iniciadas e não concluídas ou planeadas para o corrente ano ou para 2012 devem ser ter expressão formal, desde que não impliquem ou não inviabilizem a filosofia do novo CHUC. Assim, podemos traduzir sinteticamente o Plano de Acções para 2011 nos seguintes termos: 76
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 PLANO DE ACÇÕES PARA 2011
Linha estratégica
1
2
3
4
5
Reorientação da oferta centrada
no doente e no aumento da
diferenciação
Desenvolvimento do ambulatório
médico e cirúrgico
Data de
Inicio
Data de
Conclusão
CA e Centro de
Responsabilidade de Criar o segundo Centro de Transplantação Pulmonar do País
Cirurgia Cardiotorácica
2011
2011
CA
Directores das AGI e
Directores de Serviços
Criar sinergias na prestação de cuidados de saúde
2009
2011
Reorientação de casuística convencional
para ambulatório
VE, DC
VE, DC, ED, AGI
Aumentar a % de cirurgias de ambulatório em relação às
cirurgias convencionais
2010
2012
Extensão a outros Serviços Cirúrgicos:
Cirurgia Geral, Urologia, Cirurgia Vascular
VE, DC
AGI Cirúrgicas e UCA
Aumentar a ambulatorização da actividade cirúrgica
2009
2012
Estabelecimento de programa de cirurgia de
ambulatório
VE, DC
VE, DC, AGI Cirúrgicas
Aumentar o número de doentes intervencionados em
cirurgia de ambulatório
2010
2012
Alteração do fluxo de doentes
na Urgência Geral
Estudo dos fluxos dos doentes
VE, DC, ED
AGI da Urg/MI e SIE
Melhoria do atendimento aos doentes, melhoria do sistema
de informação aos familiares e do acompanhamento social e
ultrapassagem de constrangimentos dos fluxos para o
internamento hospitalar
2010
2011
Relocalização da área
psiquiátrica na urgência
Adaptação da área psiquiátrica na antiga
área cirúrgica
VE, DC, ED
AGI da Urg/MI e SIE
Redimensionamento das instalações, por forma a
ultrapassar os constrangimentos arquitectónicos actuais
2011
2011
Continuar a combater a
dispersão a assimetrias e
desperdício de recursos
Redução gradual da lotação total,
estabilizando nas 1.282 camas em 2012
CA
AGI e Serviços
Encurtar os tempos de internamento (redução da demora
média), redireccionar a actividade do hospital para a
vertente ambulatória (cirúrgico, médico, hospital de dia)
2009
2012
Redução das listas de espera e
optimização dos recursos
Desenvolvimento de sistemas de requisição
e agendamento electrónico e gestão das
listas de espera
VE
AGI de MCDT, SI, SD
Prioridade às requisições electrónicas
2010
2011
Concentração da vertente
laboratorial
Fusão de vários Laboratórios dispersos
VE, DC
AGI de MCDT
Obtenção de sinergias e redução de custos
2009
2011
VE, DC
AGI Médica 1 e AGI
Médica 2
Terminar com as listas de espera e responder à procura
interna dos serviços clínicos
2010
2011
Objectivo
Medidas/Actividades
Responsável
Transplantação Pulmonar
Iniciar a actividade cirúrgica de
Transplantação Pulmonar
CA
Fusão de Serviços e de
Unidades Funcionais
Continuar a Fusão de Serviços e de
Unidades Funcionais
Ambulatorização da Cirurgia
Potenciar a UCA criada em
2009
Intervenientes
Reposicionamento da urgência
Redimensionamento do
internamento
Reorganização da oferta de
MCDT
Redução das listas de espera e
optimização dos recursos do
Serviços Clínicos produtores de Implementação de medidas de resolução da
MCDTs (Cardiologia,
procura e listas de espera
Gastroenterologia,
Pneumologia, …
Resultados
77
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 PLANO DE ACÇÕES PARA 2011
Linha estratégica
6
Objectivo
Medidas/Actividades
Responsável
Intervenientes
Resultados
Data de
Inicio
Data de
Conclusão
Reestruturação da função
aprovisionamento
Abertura do processo de aquisição do
sistema de armazéns avançados
VE
Director do Serviço de
Aprovisionamento e
Administrador da
Logística
Redução do imobilizado e racionalização dos consumos
2010
2011
Implementação do sistema de
compras electrónico
Integração do sistema de compras
electrónicas nos sistemas de informação
existentes e desenvolvimento e expansão do
procedimento
VE
Director do Serviço de
Aprovisionamento e
Administrador da
Logística
Concretização da medida
2009
2011
Aumento dos níveis de
segurança e de eficiência do
plano terapêutico
Informatização total das prescrições
electrónicas para o exterior
VE
Serviços
Farmacêuticos - Grupo
do SGICM
Atingir 100% em 2011
2009
2011
VE, DC
DC, AGI
Redução da lista de espera para consulta externa,
consolidação da CTH, articulação com os cuidados
primários
2010
2012
VE
Direcções Técnicas;
Serviço de
Tecnologias e
Sistemas de
Informação; Serviço de
Gestão de Doentes;
Grupo de Trabalho
Implementar em 5 Serviços em 2010
2010
2012
Melhoria das condições de humanização e conforto; maior
autonomia e satisfação do utente; redução dos riscos de
acidentes com doentes; maior eficiência nos cuidados de
saúde decorrente de uma menor intervenção dos utentes
nos processos; melhoria da capacidade de prestação de
serviços.
2009
2012
Reorganização do sistema de
gestão integrada de logística
hospitalar
7
Evolução do sistema de gestão
integrada do circuito do
medicamento
8
Promoção de uma articulação
efectiva com os cuidados de
saúde primários, hospitais e
cuidados continuados
Aumento da acessibilidade dos Promoção da telemedicina e desenvolvimento
utentes
de parcerias com os centros de saúde
Desenvolvimento de um sistema
de informação integrado,
centrado no utente
Criação do processo clínico
electrónico
10
Implementação de políticas de
qualidade efectiva
Acreditação dos HUC programa de melhoria da
qualidade
IHI - implementação do modelo
VE
Hospital e Comissão de
Qualidade e
Humanização do
Doente e Gabinete de
Qualidade
11
Investimento na qualificação dos
recursos humanos
Desenvolvimento de uma
política de recrutamento e
mobilidade interna
Adequando as capacidades individuais às
exigências organizacionais e harmonizando
as expectativas dos colaboradores
VE, DC, ED
AGI
Adequação dos recursos humanos em quantidade e
qualificações à oferta
2009
2012
Aprofundamento das relações
com instituições de ensino e
investigação
Definição dos princípios e as
políticas destinadas a manter e
aprofundar a articulação entre
os HUC a Faculdade de
Medicina de Coimbra, a Escola
Superior de Enfermagem de
Coimbra e outras instituições
Reavaliar protocolos existentes, quando
necessário, ou estabelecer novos
protocolos.
PCA,DC,ED
CA
Aumentar o relacionamento institucional e clarificar os
papéis dos vários intervenientes na função ensino pré e
pós graduado
2009
2012
9
12
Desenvolvimento do projecto de processo
clínico electrónico
78
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 O mapa que se segue apresenta um resumo da actividade assistencial das principais linhas de actividade para 2011. Com os dados totais e os correspondentes ao Serviço Nacional de Saúde: Plano de Desem penho 2011
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas
Primeiras Consultas
Consultas Subsequentes
Internam ento
Doentes Saídos - Agudos
GDH Médicos
GDH Cirúrgicos
GDH Cirúrgicos Programados
GDH Cirúrgicos - Urgentes
Urgência
Total de Atendimentos
N.º de Atendimentos (sem Internamento)
Sessões em Hospital de Dia
Hematologia
Imuno-hemoterapia
Infecciologia
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)
Pneumologia
Oncologia (s/ Quimioterapia)
Outros
Serviços Dom iciliários
Total de Visitas Domiciliárias
GDH Am bulatório
GDH Médicos
GDH Cirúrgicos
Sessões de Hemodiálise (ambulatório programado)
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
Program as de Saúde
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II
VIH/Sida - N.º Doentes em TAR
HIV Sida - Doentes Transitados
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.
Nº Doentes com Pré-Avaliação e Cirúrgia Bariátrica Cirurgia de Banda Gástrica
Nº Doentes com Pré-Avaliação e Cirúrgia Bariátrica Cirurgia de Bypass Gástrica
Nº Doentes no 1º ano de Follow up - Cirurgia de Banda
Gástrica
Nº Doentes no 1º ano de Follow up - Cirurgia de Bypass
Gástrica
Diagnóstico e Tratam ento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
N.º Induções Ováricas
N.º Inseminações Intra-Uterinas
N.º Fertilizações In Vitro
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides
recolhidos cirúrgicamente
Medicam entos
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da
responsabilidade financeira do Hospital (patologias
abrangidas pelo contrato-programa)
Produção Total
Produção SNS
% SNS
(Acum ulado)
533.000
125.000
408.000
510.830
122.160
388.670
95,84%
97,73%
95,26%
29.585
19.115
13.950
5.165
27.893
18.371
13.500
4.871
94,28%
96,11%
96,77%
94,31%
164.690
141.540
154.800
132.800
93,99%
93,83%
1.520
1.300
985
2.075
1.450
3.675
12.270
1.500
1.285
970
2.000
1.415
3.601
11.970
98,68%
98,85%
98,48%
96,39%
97,59%
97,99%
97,56%
6.000
5.825
97,08%
33.000
8.800
2.800
15
32.605
8.500
2.388
15
98,80%
96,59%
85,29%
100,00%
450
900
40
160
340
10
450
900
40
160
338
10
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
99,41%
100,00%
100
100
100,00%
50
50
100,00%
80
80
100,00%
35
35
100,00%
450
365
65
45
240
450
365
65
45
240
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
10
10
100,00%
10.000.248,00
10.000.248,00
100,00%
79
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos legais e estatutários, o Conselho de Administração propõe que o resultado líquido positivo obtido no exercício de 2010, no valor de 495.201,88 Euros, seja transferido para a conta de resultados transitados. 80
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 81
5 - BALANÇO ANALÍTICO
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
ct2m4baln
Unidade Monetária: Euro
Exercícios
Código
das Contas
2010/12
Descrição
POCP
Activo Bruto
Amort.+Provisoes
Activo Liquido
2010/00
Código
das Contas
Activo Liquido
POCP
ACTIVO
----------------
----------------
----------------
----------------
----------------
----------------
----------------
----------------
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
283,748.11
283,748.11
0.00
0.00
----------------
----------------
----------------
----------------
283,748.11
283,748.11
0.00
0.00
----------------
----------------
----------------
----------------
51
Património
56
Reservas de Reavaliação
Terrenos e Recursos Naturais
248,562.99
0.00
248,562.99
248,562.99
422
Edifícios e outras Construções
61,718,344.52
23,117,803.03
38,600,541.49
38,566,642.41
423
Equipamento Básico
95,270,327.72
81,241,274.68
14,029,053.04
11,512,859.02
424
Equipamento de Transporte
659,100.32
523,535.14
135,565.18
189,705.54
425
Ferramentas e Utensílios
177,086.53
122,804.02
54,282.51
17,265.45
426
Equipamento Administrativo e Inform
16,644,705.12
15,494,689.34
1,150,015.78
1,198,404.81
Outras Imobilizações Corpóreas
22,656.75
6,298.83
16,357.92
11,702.75
----------------
----------------
----------------
----------------
174,740,783.95
120,506,405.04
54,234,378.91
51,745,142.97
----------------
----------------
----------------
----------------
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
415
Outras Aplicações Financeiras
57
Reservas
59
Resultados Transitados
88
Resultado Líquido do Exercício
828.01
0.00
828.01
828.01
----------------
----------------
----------------
----------------
828.01
0.00
828.01
828.01
----------------
----------------
----------------
----------------
Provisões para Riscos e Encargos
6,278,218.82
0.00
6,278,218.82
6,952,601.57
----------------
----------------
----------------
----------------
6,278,218.82
0.00
6,278,218.82
6,952,601.57
-------------------------------
-------------------------------
-------------------------------
-------------------------------
Dívidas Terceiros - Curto Prazo:
211
Clientes C/c
24,462,608.79
0.00
24,462,608.79
25,278,682.50
213
Utentes C/C
840,376.24
0.00
840,376.24
825,622.76
22,229,540.00
15,229,540.00
1,748,610.85
1,748,610.85
65,360,993.81
65,267,917.45
-11,603,351.21
-12,073,084.93
495,201.88
469,733.72
----------------
----------------
78,230,995.33
70,642,717.09
----------------
----------------
69,417.60
272,681.85
----------------
----------------
69,417.60
272,681.85
----------------
----------------
----------------
----------------
82,946,411.49
49,275,257.32
Dívidas de Terceiros- Curto Prazo:
221
Fornecedores c/c
228
Fornec.-Facturas Recepção/Conferência
653,657.98
566,596.05
26882+219
Cauções Fornec/Adiantamentos Clientes
475,414,310.65
191,666,581.02
2611
Fornecedores de Imobilizado, c/c
1,892,658.26
28,267.13
24
Estado e outros entes Públicos
4,239,177.21
3,930,094.54
262/3/7/8
Outros Credores
Existências:
Matérias de Consumo
Cap.Prop./Pass
PASSIVO:
292
CIRCULANTE:
36
Cap.Prop./Pass.
RESERVAS:
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
421
429
2010/00
CAPITAL PRÓPRIO:
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:
Despesas de Instalação e Investimento
2010/12
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
IMOBILIZADO:
431/2
Exercícios
Descrição
7,088,786.50
5,596,179.20
----------------
----------------
572,235,002.09
251,062,975.26
----------------
----------------
21,802,663.36
Acréscimos e Diferimentos:
273
Acréscimos de custos
19,578,397.46
274
Proveitos diferidos
12,654,774.26
14,811,354.07
----------------
----------------
32,233,171.72
36,614,017.43
----------------
----------------
82
5 - BALANÇO ANALÍTICO
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
ct2m4baln
Unidade Monetária: Euro
Código
das Contas
2010/12
Descrição
POCP
Activo Bruto
Amort.+Provisoes
Activo Liquido
2010/00
Código
das Contas
Activo Liquido
POCP
215
Instituições do MS
22,752,888.97
0.00
22,752,888.97
21,388,164.49
218
Clientes Cobrança Duvidosa
22,599,944.89
22,599,944.89
0.00
23,979,262.65
229/2619
Adiantamentos a Fornecedores
35,758.89
0.00
35,758.89
36,630.43
24
Estado e Outros Entes Públicos
42,798.31
0.00
42,798.31
0.00
26
Outros Devedores
4,048,910.91
0.00
4,048,910.91
4,584,802.89
----------------
----------------
----------------
----------------
74,783,287.00
22,599,944.89
52,183,341.53
52,113,903.07
----------------
----------------
----------------
----------------
Descrição
2010/12
2010/00
Cap.Prop./Pass.
Cap.Prop./Pass
Títulos e Aplicações de Tesouraria:
118
Outras Aplicações de Tesouraria
4,900,000.00
0.00
4,900,000.00
9,900,000.00
----------------
----------------
----------------
----------------
4,900,000.00
0.00
4,900,000.00
9,900,000.00
----------------
----------------
----------------
----------------
12,337,846.08
12,337,846.08
2,633,115.87
6.64
6.64
158.02
----------------
----------------
----------------
Depósitos Bancários e Caixa:
112
Depósitos Bancários
111
Caixa
12,337,859.36
12,337,859.36
2,633,273.89
----------------
----------------
----------------
Acréscimos e Diferimentos:
271
Acréscimos de Proveitos
TOTAL DO ACTIVO
552,833,959.53
552,833,959.53
235,246,642.12
----------------
----------------
----------------
552,833,959.53
552,833,959.53
235,246,642.12
----------------
----------------
----------------
826,158,684.78
143,390,098.04
682,768,586.74
358,592,391.63
----------------
----------------
----------------
----------------
---------------TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
----------------
682,768,586.74
358,592,391.63
----------------
----------------
83
Página
Data
Hora
Utilizador
6 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
ct2m3drac
DR Acumulada
Exercícios
Descrição
POCP
2010 / 12
Custos-Normal
2010 / 00
Custos-Total
Custos-Normal
Custos-Total
Matérias de Consumo
POCP
71
0.00
106,507,841.08
106,507,841.08
--------------62
Fornecimentos e serviços externos
63
Impostos
64
Custos com pessoal
65
Outros Custos Operacionais
66
Amortizações
67
Provisões do Exercício
0.00
0.00
711
103,126,090.09
103,126,090.09 712
Custos e Perdas Financeiras
30,671,188.75
31,382,018.55 73
0.00
0.00 74
147,770,058.54
150,862,285.18 75
181,883.57
198,582.73 76
69
Custos e Perdas Extraordinários
7,136,055.02
(E)...............
Impostos sobre o Rendimento do exercício
(G)...............
88
Resultado Líquido do Exercício
Proveitos-Total
Vendas
0.00
Prestação de Serviços
0.00
10,461.76
5,984.18
2,147,767.11
267,149,333.55
319,246.89
289,273.17
193,148.04
109,419.57
Trabalhos p/própria Instituição
Outros Proveitos e Ganhos operacionais
0.00
15,238,233.84
267,149,333.55
---------------
Transferências e subsídios corr. obtidos
0.00
15,750,628.77
18,463,132.56
275,606,724.99
(B)..............
18,861,825.30
(D)...............
27,018.04
294,478,443.70
295,482,784.74
495,201.88
469,733.72
--------------- --------------- --------------- --------------295,952,518.46
---------------
275,909,669.17
Proveitos e Ganhos extraordinários
286,375,400.94
19,063,976.41
9,577,117.52
---------------
2,753,283.76
295,455,766.70
364,242.09
---------------
---------------
294,973,645.58
(F)..............
---------------
53,187.87
286,011,158.85
302,944.18
Proveitos e Ganhos Financeiros
292,702,482.94
294,425,255.83
294,973,645.58
0.00
259,856,096.22
Proveitos suplementares
7,127,592.21
292,696,498.76
292,277,488.72
259,856,096.22
--------------- --------------- --------------- ---------------
292,267,026.96
---------------
86
Prov.-Normal
Vendas e Prestação de Serviços
7,127,592.21
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 79
(C)...............
2010 / 00
Proveitos-Total
---------------
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 78
68
2010 / 12
Prov.-Normal
---------------
7,136,055.02
(A)...............
Descrição
PROVEITOS E GANHOS
CUSTO MERC. VEND. MAT. CONS.:
Mercadorias
Exercícios
Cód. das
Contas
CUSTOS E PERDAS
61
1/1
2011/04/27
12:04:46
ADMIN
Unidade Monetária: EURO
D.R. Acumulada
Cód. das
Contas
:
:
:
:
295,952,518.46
--------------- --------------- --------------- --------------RESUMO:
RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A)
-16,660,301.97
-6,685,339.91
292,482.42
358,257.91
RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C)
-16,367,819.55
-6,327,082.00
RESULTADOS A. IMPOSTOS: (F) - (E)
548,389.75
496,751.76
RESULTADO LÍQUIDO EXERCÍCIO: (F) - (G)
495,201.88
469,733.72
RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A)
--------------- --------------- --------------- ---------------
84
7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ Receita
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
1 /1
2011/04/27
Hora
:
16:25:44
Utilizador
:
ADMIN
Data: 2010/12/31
Descrição
- Caixa
Valores
Valores
Valores
Cobrados
A Cobrar
Total
158.02
158.02
- Depósitos
12,533,115.87
12,533,115.87
I - SALDO INICIAL:
12,533,273.89
12,533,273.89
15
Títulos Negociáveis
18
Outras Aplicações Financeiras
TOTAL DAS CONTAS 15/18
219
Adiantamentos de Clientes
229
Adiantamentos de Fornecedores
23
Empréstimos Obtidos
24
Estado e Outros Entes Públicos
261
Adiantamentos a Fornec. Imobilizado
262
Adiantamentos ao Pessoal
263
Sindicatos
264
Regul. dívidas p/Ordem Tesouro
268
Devedores e Credores Diversos
566,883.08
206,757.92
773,641.00
T. REC. DE FUNDOS ALHEIOS
268,767,645.60
247,604.91
269,015,250.51
1,079,950.12
1,281,171.30
2,361,121.42
T. CONTA PROVEITOS DIFERIDOS
1,079,950.12
1,281,171.30
2,361,121.42
51
Fundo Patrimonial (Capital Social)
7,000,000.00
7,000,000.00
575
Subsídios
576
Doações
40,000.00
40,000.00
T. CONTA DE RESERVAS
40,000.00
40,000.00
2745
Subsídios de Investimento
2748/9
Outros Proveitos Diferidos
232,440,780.43
489,068.79
35,013,205.79
7,901.95
Vendas
712
Prestação de Serviços
72
Impostos e Taxas
73
Proveitos Suplementares
741
Transferências - Tesouro
742
Transf. Correntes Obtidas
743
Subsídios Correntes Obtidos
749
Subs. Corr. Obtidos-De Out. Entid.
28,752.24
76
Out. Prov. e Ganhos Operacionais
78
Proveitos e Ganhos Financeiros
792
Recuperação de Dívidas
794
Ganhos em Imobilizado
795
Benefícios e Penalidades Contratuais
798
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários
524,827.68
35,013,205.79
5,088.10
249,805.56
711
12,990.05
249,805.56
8,682,821.57
251,173,274.65
259,856,096.22
236,066.56
83,180.33
319,246.89
78,149.80
86,246.00
164,395.80
464,915.80
14,773,318.04
15,238,233.84
302,800.47
143.71
302,944.18
9,793,506.44
266,116,162.73
275,909,669.17
II - RECEITAS DO EXERCÍCIO
286,681,102.16
267,644,938.94
554,326,041.10
Correc. Relat a Exerc Anteriores
31,998,724.62
279,235,061.38
311,233,786.00
III - REC. DE EXERC. ANTERIORES
31,998,724.62
279,235,061.38
311,233,786.00
331,213,100.67
546,880,000.32
878,093,100.99
T. PROVEITOS DO EXERCÍCIO
797
232,440,780.43
35,758.89
TOTAL GERAL:
28,752.24
85
7.3.A - Fluxos Financeiros - Despesa
Data: 2010/12/31
Ano: 2010
Código
Rubrica
Descrição
219 Adiantamentos de Clientes
229 Adiantamentos de Fornecedores
Valores
Pagos
Valores
em Divida
19.625.643,96
475.413.873,47
488.197,25
0,00
34.915.474,22
2.845.772,96
261 Adiantamentos a Fornec. Imobilizado
262 Adiantamentos ao Pessoal
495.039.517,43
488.197,25
23 Empréstimos Obtidos
24 Estado e Outros Entes Públicos
Valores
Totais
37.761.247,18
0,00
12.037,21
12.037,21
263 Sindicatos
249.805,56
268 Devedores e Credores Diversos
700.900,92
74.494,69
775.395,61
55.992.059,12
478.334.141,12
534.326.200,24
T. DESPESA FUNDOS ALHEIOS
249.805,56
272 Custos Diferidos
0,00
312 Mercadorias
3161 Produtos Farmacêuticos
3162 Material de Consumo Clínico
3163 Produtos Alimentares
3164 Material de Consumo Hoteleiro
3165 Material de Consumo Administrativo
3166 Mat. Manutenção e Conservação
TOTAL DE COMPRAS
0,00
21.939.194,46
55.858.699,21
77.797.893,67
3.921.718,32
19.221.949,52
23.143.667,84
49,14
7.865,78
7.914,92
187.405,54
305.739,00
493.144,54
402.176,45
197.506,85
599.683,30
1.467.757,42
930.736,29
2.398.493,71
27.918.301,33
76.522.496,65
104.440.797,98
7.572.392,85
1.999.821,75
9.572.214,60
7.572.392,85
1.999.821,75
9.572.214,60
2.076.075,06
4.292.834,74
6.368.909,80
2.076.075,06
4.292.834,74
6.368.909,80
18.434.778,08
5.867.500,87
24.302.278,95
41 Investimentos Financeiros
42 Imobilizações Corpóreas
TOTAL DE IMOBILIZAÇ'ES
0,00
6211 Assistência Ambulatória
6212 Meios Complem. de Diagnóstico
6213 Meios Complem. de Terapêutica
6214 Produtos Vendidos por Farmácias
6215 Internamentos
6216 Transporte de Doentes
6217 Aparelhos Complem. Terapêutica
6218 Trabalhos Executados no Exterior
6219 Outros Sub-Contratos
TOTAL DE SUBCONTRATOS
622 Fornecimentos e Serviços
641 Remun. dos Orgãos Directivos
0,00
328.024,50
328.024,50
6421 Remunerações Base do Pessoal
73.359.643,04
73.359.643,04
6422 Suplementos de Remuneração
31.802.881,56
31.802.881,56
6423 Prestações Sociais Directas
1.241.347,75
1.241.347,75
6424 Subsídio de Férias e de Natal
6.902.825,05
6.902.825,05
643 Pensões
645 Encargos Sobre Remunerações
2.827.805,81
13.942.265,39
2.827.805,81
1.407.482,41
15.349.747,80
646 Seg. Acidente Trab. e Doenças Prof.
256.397,69
256.397,69
647 Encargos Sociais Voluntários
738.690,84
738.690,84
648 Outros Custos com Pessoal
TOTAL DE DESPESAS C/PESSOAL
65 Out. Custos e Perdas Operacionais
68 Custos e Perdas Financeiras
356.658,77
356.658,77
131.756.540,40
1.407.482,41
133.164.022,81
141.056,95
40.826,62
181.883,57
10.461,76
10.461,76
691 Transf. de Capital Concedidas
693 Perdas em Existências
695 Multas e Penalidades
698 Out. Custos e Perdas Extraordinárias
TOTAL CUST. E PERD. EXTRAORD.
IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO:
9.987,56
9.987,56
247.918,88
247.918,88
257.906,44
257.906,44
244.159.571,99
568.465.104,16
812.624.676,15
86
7.3.A - Fluxos Financeiros - Despesa
Data: 2010/12/31
Ano: 2010
Código
Rubrica
Descrição
Valores
em Divida
Valores
Pagos
Valores
Totais
697 C.R.E.A. - Pessoal
18.095.087,67
697 C.R.E.A. - Outros
51.720.581,65
3.939.126,95
55.659.708,60
69.815.669,32
3.939.126,95
73.754.796,27
V - DESP. EXERC. ANTERIORES
18.095.087,67
SALDO FINAL:
- Em Caixa
- Em depósitos, títulos e aplic. tesour.
TOTAL GERAL:
6,64
6,64
17.237.852,72
17.237.852,72
331.213.100,67
572.404.231,11
903.617.331,78
87
HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, E.P.E
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
31-12-2010
31-12-2009
250.297.431,70
99.999.510,15
149.851.628,07
446.293,48
250.261.022,12
110.321.757,72
150.749.333,95
-10.810.069,55
40.227.060,56
36.508.849,11
3.718.211,45
43.619.475,51
35.774.862,55
7.844.612,96
37,93
257.906,45
-257.868,52
30.295,44
134.963,70
-104.668,26
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos a Pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Recebimentos Impostos
Pagamentos Impostos
Outros Recebimentos rel. à actividade operacional
Outros Pagamentos rel. à actividade operacional
Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias
Recebimentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias
Pagamentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias
Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias
Fluxos das actividades operacionais
3.906.636,41
-3.070.124,85
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações Corpóreas
Subsídios de Investimento
Juros e Proveitos Similares
1.079.950,12
302.800,47
1.382.750,59
1.703.880,91
368.780,21
2.072.661,12
7.721.241,81
6.199.597,55
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
7.721.241,81
Fluxo das actividades de investimento
6.199.597,55
-6.338.491,22
-4.126.936,43
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Subsidios e Doações
Realização do capital social
146.902,04
7.000.000,00
7.146.902,04
169.795,20
9.988.540,00
10.158.335,20
10.461,76
10.461,76
5.984,18
Pagamentos respeitantes a:
Subsidios e Doações
Juros e Custos Similares
Fluxo das actividades de Financiamento
7.136.440,28
VARIAÇÂO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes no inicio do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
10.152.351,02
4.704.585,47
12.533.273,89
17.237.859,36
2.955.289,74
9.577.984,15
12.533.273,89
88
Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
1 /3
2011/04/23
Hora
:
17:43:06
Utilizador
:
CARDOSO
Data: 2010/12/31
Descrição
Orçamentado
Proc.
Enc.
Processadas
Orç.-Proc.
Orç.-Enc.
Orç.-Proc.
Pagas
.
Aquisição
Assumidos
.
Aquisição
Assumidos
.
.
CUSTOS MERC. VEND. E MAT. CONS.:
612
Mercadorias
6161
Produtos Farmacêuticos
82,420,000.00
79,583,785.41
2,836,214.59
6162
Material de Consumo Clínico
21,999,696.00
23,420,303.83
-1,420,607.83
6163
Produtos Alimentares
6164
Material de Consumo Hoteleiro
6165
Material de Consumo Administrativo
607,000.00
577,106.49
29,893.51
6166
Material Manutenção / Conservação
2,080,000.00
2,414,512.01
-334,512.01
6169
Outro Material de Consumo
107,786,022.00
106,507,841.08
1,278,180.92
Total da conta 61:
8,606.00
7,915.23
690.77
670,720.00
504,218.11
166,501.89
FORNEC. E SERVIÇOS EXTERNOS:
SUB CONTRATOS:
6211
Assitência Ambulatória
MEIOS COMPLEM. DIAGNÓSTICO:
62121
Patologia Clínica
62122
Anatomia Patológica
62123
Imagiologia
62124
Cardiologia
62125
Electroencefalografia
62126
Medicina Nuclear
62127
Gastroenterologia
62129
Outros
Total da conta 6212:
MEIOS COMPLEM. TERAPÊUTICA:
62131
Hemodiálise
62132
Medicina Física e Reabilitação
62133
Litotrícia
62139
Outros
Total da conta 6213:
6214
Produtos Vendidos p/ Farmácias
6215
Internamentos
6216
Transporte de Doentes
6216
Transporte de Doentes
6217
Aparelhos Complem. Terapêutica
89
TRABALHOS EXECUTADOS
621811
Assistência Ambulatória
621812
Meios Complem. Diagnóstico
1,407,392.00
1,450,129.57
1,450,129.57
1,450,129.57
-42,737.57
-42,737.57
-42,737.57
2,875.45
Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
2 /3
2011/04/23
Hora
:
17:43:06
Utilizador
:
CARDOSO
Data: 2010/12/31
Descrição
621813
Meios Complem. Terapêutica
621814
Produtos Vendidos p/Farmácias
621815
Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes
621819
Outros
Total da conta 62181:
Orçamentado
Proc.
Enc.
.
Aquisição
Assumidos
1,723,461.00
Processadas
Orç.-Proc.
Orç.-Enc.
.
Aquisição
Assumidos
Orç.-Proc.
.
Pagas
.
2,515,689.87
2,515,689.87
2,515,689.87
-792,228.87
-792,228.87
-792,228.87
597,477.60
68.85
68.85
68.85
-68.85
-68.85
-68.85
68.85
3,130,853.00
3,965,888.29
3,965,888.29
3,965,888.29
-835,035.29
-835,035.29
-835,035.29
600,421.90
EM OUTRAS ENTIDADES:
621891
Assistência Ambulatória
621892
Meios Complem. Diagnóstico
894,037.00
887,570.04
887,570.04
887,570.04
6,466.96
6,466.96
6,466.96
208,630.22
621893
Meios Complem. Terapêutica
113,961.00
49,717.13
49,717.13
49,717.13
64,243.87
64,243.87
64,243.87
4,594.13
621894
Produtos Vendidos p/Farmácias
621895
Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes
938,142.00
1,080,185.89
1,080,185.89
1,080,185.89
-142,043.89
-142,043.89
-142,043.89
886,121.40
621896
Aparelhos Complem. Terapêutica
621897
Assistência no Estrangeiro
465,136.00
385,548.45
385,548.45
385,548.45
79,587.55
79,587.55
79,587.55
376,307.41
621898
Termalismo Social
621899
Outros
2,411,276.00
2,403,021.51
2,403,021.51
2,403,021.51
8,254.49
8,254.49
8,254.49
1,475,653.16
5,542,129.00
6,368,909.80
6,368,909.80
6,368,909.80
-826,780.80
-826,780.80
-826,780.80
2,076,075.06
3,851,449.33
Total da conta 62189:
TOTAL DA CONTA 6218:
6219
Outros Subcontratos
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS:
6221
Fornecimentos e Serviços I
3,960,808.00
3,855,975.22
3,855,975.22
3,855,975.22
104,832.78
104,832.78
104,832.78
6222
Fornecimentos e Serviços II
1,672,686.00
923,846.16
923,846.16
923,846.16
748,839.84
748,839.84
748,839.84
922,364.36
6223
Fornecimentos e Serviços III
20,359,042.00
19,497,024.17
19,497,024.17
19,466,948.02
862,017.83
862,017.83
892,093.98
13,612,749.82
6229
Outros Fornecimentos e Serviços
222,826.00
55,509.55
55,509.55
55,509.55
167,316.45
167,316.45
167,316.45
48,214.57
Total da conta 622:
26,215,362.00
24,332,355.10
24,332,355.10
24,302,278.95
1,883,006.90
1,883,006.90
1,913,083.05
18,434,778.08
Total da conta 62:
31,757,491.00
30,701,264.90
30,701,264.90
30,671,188.75
1,056,226.10
1,056,226.10
1,086,302.25
20,510,853.14
223,110.50
63
Transf. Corre. Conced./Prest. Sociais
DESPESAS COM PESSOAL:
REMUNERAÇÕES ORGÃOS
6411
Remunerações Base
260,905.00
223,110.50
223,110.50
251,369.35
37,794.50
37,794.50
9,535.65
6412
Subsídio Férias e Natal
45,000.00
19,767.56
19,767.56
47,816.21
25,232.44
25,232.44
-2,816.21
19,767.56
6413
Suplementos de Remunerações
86,000.00
85,146.44
85,146.44
85,146.44
853.56
853.56
853.56
85,146.44
6414
Prestações Sociais Directas
6419
Outras Remunerações
391,905.00
328,024.50
328,024.50
384,332.00
63,880.50
63,880.50
7,573.00
328,024.50
75,145,009.00
61,881,704.32
61,881,704.32
67,344,697.58
13,263,304.68
13,263,304.68
7,800,311.42
61,881,704.32
Total da conta 641:
REMUNERAÇÕES BASE DO
64211
Pessoal Quadros-Reg. Função Pública
64212
Pessoal c/Contrato a Termo Certo
90
Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
3 /3
2011/04/23
Hora
:
17:43:06
Utilizador
:
CARDOSO
Data: 2010/12/31
Descrição
64213
Pessoal Quadros-Reg. Cont. Ind.
64214
Pessoal em Qualquer Outra Situação
Total da conta 6421:
Orçamentado
Proc.
Enc.
.
Aquisição
Assumidos
Processadas
Orç.-Proc.
Orç.-Enc.
Orç.-Proc.
.
Aquisição
Assumidos
.
Pagas
.
8,349,445.00
11,477,938.72
11,477,938.72
12,507,318.97
-3,128,493.72
-3,128,493.72
-4,157,873.97
11,477,938.72
83,494,454.00
73,359,643.04
73,359,643.04
79,852,016.55
10,134,810.96
10,134,810.96
3,642,437.45
73,359,643.04
SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÃO:
642211
Horas Extraordinárias
12,552,859.00
12,571,496.30
12,571,496.30
12,744,131.30
-18,637.30
-18,637.30
-191,272.30
12,571,496.30
642212
Prevenções
4,388,269.00
4,177,091.05
4,177,091.05
4,177,091.05
211,177.95
211,177.95
211,177.95
4,177,091.05
642221
Noites e Suplementos
7,852,740.00
8,259,510.20
8,259,510.20
8,259,510.20
-406,770.20
-406,770.20
-406,770.20
8,259,510.20
642222
Subsídio de Turno
64223
Abono para Falhas
64224
Subsídio de Refeição
64225
Ajudas de Custo
64226/7
Vestuário, Artig. Pes., Aliment. e
642281
642282 a 9
2,031.00
2,021.16
2,021.16
2,021.16
9.84
9.84
9.84
2,021.16
4,131,747.00
4,162,422.69
4,162,422.69
4,162,422.69
-30,675.69
-30,675.69
-30,675.69
4,162,422.69
37,737.00
44,888.99
44,888.99
44,888.99
-7,151.99
-7,151.99
-7,151.99
44,738.78
P.E.C.L.E.C.
1,000,000.00
1,004,166.20
1,004,166.20
1,004,166.20
-4,166.20
-4,166.20
-4,166.20
1,004,166.20
Outros Suplementos
2,442,125.00
1,581,435.18
1,581,435.18
1,581,435.18
860,689.82
860,689.82
860,689.82
1,581,435.18
32,407,508.00
31,803,031.77
31,803,031.77
31,975,666.77
604,476.23
604,476.23
431,841.23
31,802,881.56
1,241,347.75
Total da conta 6422:
6423
Prestações Sociais Directas
6424
Subsídio de Férias e Natal
643
Pensões
645
Encargos s/Remunerações
646
Seg. Acidentes Trab./Doenças Prof.
647
648
1,696,815.00
1,268,718.69
1,268,718.69
1,268,718.69
428,096.31
428,096.31
428,096.31
14,513,327.00
6,902,825.05
6,902,825.05
13,395,198.60
7,610,501.95
7,610,501.95
1,118,128.40
6,902,825.05
2,757,912.00
2,827,805.81
2,827,805.81
2,827,805.81
-69,893.81
-69,893.81
-69,893.81
2,827,805.81
15,250,000.00
15,468,731.59
15,468,731.59
16,713,963.82
-218,731.59
-218,731.59
-1,463,963.82
13,942,265.39
182,101.00
256,397.69
256,397.69
256,397.69
-74,296.69
-74,296.69
-74,296.69
256,397.69
Encargos Sociais Voluntários
800,000.00
738,690.84
738,690.84
738,690.84
61,309.16
61,309.16
61,309.16
738,690.84
Outros Custos com Pessoal
359,652.00
357,267.77
357,267.77
357,267.77
2,384.23
2,384.23
2,384.23
356,658.77
151,853,674.00
133,311,136.75
133,311,136.75
147,770,058.54
18,542,537.25
18,542,537.25
4,083,615.46
131,756,540.40
318,962.00
181,883.57
181,883.57
141,056.95
Total da conta 64:
65
Outros Custos Operacionais
66
Amortizações do Exercício
67
Provisões do Exercício
68
Custos e Perdas Financeiras
7,537,289.00
5,881.00
10,461.76
10,461.76
181,883.57
137,078.43
137,078.43
137,078.43
7,136,055.02
7,537,289.00
7,537,289.00
401,233.98
10,461.76
-4,580.76
-4,580.76
-4,580.76
10,461.76
CUSTOS E PERDAS
691
Donativos
692
Dívidas Incobráveis
261,394.84
-261,394.84
693
Perdas em Existências
119,720.73
-119,720.73
694
Perdas em Imobilizações
695
Multas e Penalidades
697
Correcções Relativas a Exerc. Anteriores
698
Outros Custos e Perdas Extraordinárias
Total da conta 69:
TOTAL GERAL:
9,987.56
9,987.56
9,987.56
-9,987.56
-9,987.56
-9,987.56
9,987.56
2,610,203.00
1,447,401.96
1,447,401.96
1,508,745.10
1,162,801.04
1,162,801.04
1,101,457.90
69,815,669.31
300,000.00
247,918.88
247,918.88
247,918.88
52,081.12
52,081.12
52,081.12
247,918.88
2,910,203.00
1,705,308.40
1,705,308.40
2,147,767.11
1,204,894.60
1,204,894.60
762,435.89
70,073,575.75
302,169,522.00
165,910,055.38
165,910,055.38
294,425,255.83
136,259,466.62
136,259,466.62
7,744,266.17
222,492,488.00
91
Mapa de Controlo do Orçamento De Investimentos
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
1 /1
2011/03/23
Hora
:
15:24:14
Utilizador
:
CARDOSO
Data: 2010/12/31
Descrição
Orçamentado
Cabimentos
Enc.
Processadas
Orç.-Cabimentos
Orç.-Enc.
Orç.-Proc.
Pagas
.
.
Assumidos
.
.
Assumidos
.
.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
421
Terrenos e Recursos Naturais
422
Edifícios e O. Construções
423
EQUIPAMENTO BÁSICO:
4231
4232
600,000.00
1,258,797.86
1,258,797.86
1,258,797.86
-658,797.86
-658,797.86
-658,797.86
714,211.19
Médico-Cirurgico
4,425,000.00
2,582,287.98
2,582,287.98
2,582,287.98
1,842,712.02
1,842,712.02
1,842,712.02
1,941,412.51
De Imagiologia
7,050,000.00
1,529,329.57
1,529,329.57
1,529,329.57
5,520,670.43
5,520,670.43
5,520,670.43
1,228,299.57
4233
De Laboratório
95,000.00
480,649.57
480,649.57
480,649.57
-385,649.57
-385,649.57
-385,649.57
442,077.01
4234
Mobiliário Hospitalar
403,000.00
2,547,915.52
2,546,177.92
2,546,177.92
-2,144,915.52
-2,143,177.92
-2,143,177.92
2,256,651.44
4235
De Desinfecção e Esterilização
200,000.00
124,136.52
124,136.52
124,136.52
75,863.48
75,863.48
75,863.48
116,174.72
4236
De Hotelaria
350,000.00
19,392.26
19,439.45
19,439.45
330,607.74
330,560.55
330,560.55
13,911.85
4239
Outro
20,000.00
30,783.64
30,783.64
30,783.64
-10,783.64
-10,783.64
-10,783.64
25,622.99
12,543,000.00
7,314,495.06
7,312,804.65
7,312,804.65
5,228,504.94
5,230,195.35
5,230,195.35
6,024,150.09
10,000.00
10,000.00
10,000.00
40,723.23
40,723.23
40,723.23
-30,723.23
-30,723.23
-30,723.23
9,837.80
Total da conta 4.2.3
424
De Transporte
10,000.00
425
Ferramentas e Utensílios
10,000.00
426
EQUIPAM. ADMINISTRATIVO:
4261
Equipamento Administrativo
1,140,000.00
120,646.95
120,646.95
120,646.95
1,019,353.05
1,019,353.05
1,019,353.05
115,898.74
4262
Equipamento Informático
1,065,000.00
834,280.78
834,280.78
834,280.78
230,719.22
230,719.22
230,719.22
703,648.50
Total da conta 4.2.6
2,205,000.00
954,927.73
954,927.73
954,927.73
1,250,072.27
1,250,072.27
1,250,072.27
819,547.24
1,990,000.00
4,961.13
4,961.13
4,961.13
1,985,038.87
1,985,038.87
1,985,038.87
4,646.53
17,358,000.00
9,573,905.01
9,572,214.60
9,572,214.60
7,784,094.99
7,785,785.40
7,785,785.40
7,572,392.85
17,358,000.00
9,573,905.01
9,572,214.60
9,572,214.60
7,784,094.99
7,785,785.40
7,785,785.40
7,572,392.85
427
Taras e Vasilhame
429
Outras
TOTAL IMOB. CORPÓREAS:
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
43
Imobilizações Incorpóreas
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:
44
Imobilizações em Curso
BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:
45
Bens de Domínio Público
92
.
Mapa de Controlo do Orçamento De Compras
Valores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2010
Código
Rubrica
Página
Data
:
:
1 /1
2011/03/24
Hora
:
11:52:22
Utilizador
:
CARDOSO
Data: 2010/12/31
Descrição
Orçamentado
Proc.
Enc.
Processadas
Orç.-Proc.
Orç.-Enc.
Orç.-Proc.
Pagas
.
Aquisição
Assumidos
.
Aquisição
Assumidos
.
.
COMPRAS:
312
Mercadorias
PRODUTOS FARMACÊUTICOS:
31611
Medicamentos
70,120,000.00
67,135,987.00
67,184,357.03
74,042,427.34
2,984,013.00
2,935,642.97
-3,922,427.34
19,649,242.18
31612
Reagentes e Prod. Desg. Rápido
11,200,000.00
9,974,705.23
9,764,921.74
9,888,826.89
1,225,294.77
1,435,078.26
1,311,173.11
2,144,072.79
31619
Outros Prod. Farmacêuticos
1,100,000.00
758,795.71
617,323.04
648,762.76
341,204.29
482,676.96
451,237.24
145,879.49
.
82,420,000.00
77,869,487.94
77,566,601.81
84,580,016.99
4,550,512.06
4,853,398.19
-2,160,016.99
21,939,194.46
3162
Material de Consumo Clínico
21,697,868.00
23,968,007.43
23,143,576.50
23,642,586.95
-2,270,139.43
-1,445,708.50
-1,944,718.95
3,921,718.32
3163
Produtos Alimentares
8,606.00
7,914.92
7,914.92
8,122.29
691.08
691.08
483.71
49.14
3164
Material Consumo Hoteleiro
655,720.00
493,144.54
493,144.54
493,217.93
162,575.46
162,575.46
162,502.07
187,405.54
3165
Material Consumo Administrativo
607,000.00
599,683.30
599,683.28
600,982.13
7,316.70
7,316.72
6,017.87
402,176.45
3166
Material Manutenção e Conservação
2,080,000.00
2,399,574.34
2,399,574.34
2,594,388.04
-319,574.34
-319,574.34
-514,388.04
1,467,757.42
3169
Outro Material de Consumo
107,469,194.00
105,337,812.47
104,210,495.39
111,919,314.33
2,131,381.53
3,258,698.61
-4,450,120.33
27,918,301.33
TOTAL DAS COMPRAS:
317
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
1,442,047.45
-1,442,047.45
318
DESC. ABATIM. COMPRAS
6,036,468.90
-6,036,468.90
TOTAL GERAL:
107,469,194.00
105,337,812.47
104,210,495.39
104,440,797.98
2,131,381.53
3,258,698.61
3,028,396.02
27,918,301.33
93
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 10. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 94
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1‐ CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 IDENTIFICAÇÃO Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. têm sede na Praceta Professor Mota Pinto, em Coimbra, e possui o número de identificação colectiva 508 717 191. 1.2 LEGISLAÇÃO Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E foram transformados em Entidade Pública Empresarial a partir de 1 Setembro de 2008, conforme estabelecido no Decreto‐Lei 180/2008, de 26 de Agosto, sucedendo aos Hospitais da Universidade de Coimbra, unidade de saúde integrada no sector público administrativo, em todos os direitos e obrigações. 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA Ver capitulo III 1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES Ver capitulo V, ponto 1 1.5 RECURSOS HUMANOS Ver capitulo V, ponto 4 1.6 ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA  Embora ainda não exista aprovado um manual de Procedimentos Contabilísticos, os H.U.C. respeitam o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), que se encontra desenvolvido, de forma a satisfazer a informação económica e financeira exigida pelas tutelas e cuja aplicação é feita através de orientações contabilísticas emanadas pelo ACSS através de Notas Técnicas ou por Circulares Normativas;  Os documentos de suporte de Despesa e Receita encontram‐se arquivados por rubrica financeira e respectivos números de caixa; 95
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010  O sistema informático em uso foi adquirido no mercado por estes Hospitais e responde às exigências da elaboração da informação económica e financeira e possui como principais características as seguintes; a) É designado por GIAF, garante a execução do Plano de Contas e determinação de custos para a elaboração da Contabilidade Analítica. b) Encontra‐se assente numa plataforma tecnológica, base de dados ORACLE e Sistema Operativo UNIX, na filosofia Cliente/Servidor. Com interfaces com aplicações informáticas periféricas de Facturação, Gestão de Materiais, Gestão de Doentes e Recursos Humanos.  Os H.U.C. produzem mensalmente informação económica e financeira, para fins internos e externos, trimestralmente, também é elaborado o Relatório de Execução Orçamental que é remetido para a Direcção Geral do Tesouro e Finanças. Existe descentralização contabilística assente na seguinte estrutura básica:  O Sector da Despesa contabiliza a facturação de fornecedores e emite as correspondentes autorizações de pagamento para serem submetidas ao Concelho de Administração.  O sector da Receita emite e realiza a facturação a clientes e a Tesouraria elabora a correspondente Folha de Caixa com os pagamentos e cobranças.  A Contabilidade Central verifica os movimentos da realização da Despesa e Receita pelos documentos de suporte e regista na aplicação da contabilidade os pagamentos após a citada conferência. 2 ‐ NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2.1 – Base da preparação das contas As Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos geralmente aceites, com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação económico – financeira da instituição, não se tendo verificado alterações no POCMS que substancialmente tivessem influenciado o Balanço ou Demonstração de Resultados. Deste modo as Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o POCMS, adaptado em função do Despacho Nº 17.164/2006, de 17 de Junho, consequentemente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração definida no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis à instituição ou a sua apresentação não é relevante para as Demonstrações Financeiras em apreciação. 96
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.2 ‐ Valores Comparativos Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. foram criados em 1 de Setembro de 2008, pelo que o exercício de 2010 é o primeiro em que as suas demonstrações financeiras são comparáveis com igual período de 2009. No exercício económico de 2010 não ocorreram factos relevantes que possam condicionar a comparabilidade das demonstrações financeiras aqui apresentadas face ao exercício económico de 2009. 2.3 ‐ Bases de Apresentação, politicas contabilísticas e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respectiva documentação tendo‐se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a)
Imobilizações Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes. As taxas aplicadas até ao exercício de 2009 foram as previstas no Decreto Regulamentar 2/90, a partir do exercício económico de 2010 passaram a ser utilizadas as taxas previstas no Decreto Regulamentar 25/2009. Os HUC com a passagem a EPE, não procederam no presente exercício à inventariação e análise da valorização do seu Imobilizado, procedimento que pretende desenvolver no decorrer do exercício de 2011. b) Existências As existências estão valorizadas ao custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à entrada em armazém, IVA incluído. O método de custeio utilizado nas saídas é o custo médio. c)
Especialização de Exercícios Os HUC registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. No exercício de 2010, no âmbito do contrato‐programa celebrado, os HUC registaram na conta Adiantamento de Clientes o valor de 212.824.914,23€ que recebeu a título de adiantamento, por conta da facturação da produção a emitir pelo hospital e a conferir pela ACSS. À luz do princípio 97
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 contabilístico da prudência, e em conformidade com o procedimento adoptado no exercício anterior, por não ter sido possível durante o exercício à ACSS proceder à conferência da facturação emitida pelo hospital, a contrapartida do valor acima referido está registada na conta acréscimos de proveitos. Por conseguinte, o efeito da facturação por validar e os adiantamentos recebidos sobre os mesmos geram um impacto quer no activo quer no passivo nas rubricas de Acréscimos de Proveitos e Adiantamento de Clientes, respectivamente. d) Subsídios Os subsídios recebidos, no âmbito de projectos de investimentos, são registados como proveitos diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do bem ou bens que foram subsidiados. e) Imposto Sobre o Rendimento (IRC) A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita. No caso em apreço, atendendo, à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado respeita apenas às situações sujeitas a tributação autónoma. 2.7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado Os movimentos ocorridos nas imobilizações corpóreas e nas respectivas amortizações acumuladas durante o exercício económico 2010 encontram‐se descritos nos quadros em seguintes: 98
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 Activo Bruto Conta
Designação
Saldo Inicial Reavaliações
Aumentos
Transferências
e Abates
Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
431
Despesas de Instalação
432
Despesas de Investigação e Desenvolvim.
434,00
434,00
283.314,11
283.314,11
283.748,11
0,00
0,00
283.748,11
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
421
Terrenos e Recursos Naturais
422
Edifícios e Outras Construções
60.459.546,66
248.562,99
1.258.797,86
248.562,99
423
Equipamento Básico
88.048.458,74
7.357.604,01
424
Equipamento de Transporte
659.100,32
0,00
425
Ferramentas e Utensílios
136.363,30
40.723,23
177.086,53
426
Equipamento Administrativo e Informático
15.681.500,39
963.204,73
16.644.705,12
4261
Equipamento Administrativo
6.953.498,09
121.526,95
7.075.025,04
4262
Equipamento Informático
8.728.002,30
841.677,78
9.569.680,08
427
Taras e Vasilhame
429
Outras Imobilizações Corpóreas
17.695,62
4.961,13
22.656,75
165.251.228,02
9.625.290,96
61.718.344,52
135.735,03
95.270.327,72
659.100,32
0,00
135.735,03
174.740.783,95
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
415
Outras Aplicações Financeiras
TOTAL
828,01
828,01
828,01
828,01
165.535.804,14
9.625.290,96
135.735,03 175.025.360,07
Amortizações Conta
Designação
Saldo Inicial
Reforços
Regularizações
Saldo Final
DE IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
4831
Despesas de instalação
4832
Despesas de investigação e desenvolvim.
434,00
434,00
283.314,11
283.314,11
283.748,11
0,00
0,00
283.748,11
135.735,03
81.241.274,68
DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
4821
Terrenos e recursos naturais
4822
Edifícios e outras construções
21.892.904,25
1.224.898,78
4823
Equipamento básico
76.535.599,72
4.841.409,99
4824
Equipamento de transporte
469.394,78
54.140,36
4825
Ferramentas e utensílios
119.097,85
3.706,17
122.804,02
4826
Equipamento administrativo e informático
14.483.095,58
1.011.593,76
15.494.689,34
0,00
0,00
5.992,87
305,96
6.298,83
113.506.085,05
7.136.055,02
135.735,03
120.506.405,04
113.789.833,16
7.136.055,02
135.735,03
120.790.153,15
4827
Taras e vasilhame
4829
Outras imobilizações corpóreas
TOTAL GERAL
23.117.803,03
523.535,14
2.12 – Imobilizações Corpóreas Todas as imobilizações encontram‐se em poder da instituição ao serviço da sua actividade. 99
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.16 – Entidades Participadas Os H.U.C. mantêm uma participação na entidade não societária designada por SUCH (Serviços de Utilização Comum dos Hospitais), com sede social no Parque de saúde de Lisboa, Av. Do Brasil, nº 53‐A 1749‐003 Lisboa, que se limita a uma quotização mensal de 10.000 €. 2.18 – Outras Aplicações Financeiras Os H.U.C. registam na rubrica “Outras Aplicações Financeiras” o valor de 828,01 € respeitantes a Certificados de Renda Perpetua e Obrigações PT consolidado 3% 1942. 2.23 ‐ Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa O Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa, incluídas no Balanço em 31 Dezembro de 2010 é de 22.599.944,89 €. 2.24 – Saldos com o Pessoal Dívidas activas e passivas respeitantes a pessoal: 
Adiantamentos ao Pessoal: 5.088,10 € 
Renumerações a Pagar ao Pessoal: 969.41 € 2.26 – Dividas ao Estado em mora Os H.U.C. não têm “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos, são resultantes da actividade normal da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais. 2.27 ‐ O valor das Dividas a Terceiros a mais de cinco anos O valor das dívidas a terceiros com mais de 5 anos, registadas no Balanço, na classe 2 é de 1.378.638,58 €, que respeitam, mormente, à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 100
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.31 – Provisões Acumuladas Conta
Designação
Saldo Inicial
19
Provisões p/a Aplicações de Tesouraria
291
Provisões p/a Cobranças Duvidosas
292
Provisões p/a Riscos e Encargos
39
Provisões p/a Depreciação de Existências
49
Provisões p/a Investimentos Financeiros
TOTAL
Aumento
Redução
Saldo Final
23.979.262,65
1.379.317,76
22.599.944,89
272.681,85
203.264,25
69.417,60
1.582.582,01
22.669.362,49
24.251.944,50
0,00
2.32 – Movimentos na Rubrica de Fundo Patrimonial Descrição
Capital
Valor
31-12-2009
Aplicação
Resultados
Transferência
Movimentos Movimentos
Débito
Crédito
15.229.540,00
7.000.000,00
Valor
31-12-2010
22.229.540,00
Acções (Quotas) Próprias
Prestações Suplementares
Prémios de Emissão de Acções
Ajustamentos Partes Capital
Reservas de Reavaliação
1.748.610,85
1.748.610,85
48.511.835,32
48.511.835,32
Reservas Livres:
Reservas do SPA
Reservas Estatutárias
Reservas Contratuais
Subsídios
8.690.726,24
Doações
8.065.355,89
93.076,36
8.158.432,25
-12.073.084,93
469.733,72
-11.603.351,21
495.201,88
495.201,88
8.058.011,96
78.230.995,33
Resultados Transitados
Resultado Líquido
8.690.726,24
469.733,72
469.733,72
70.642.717,09
469.733,72
0,00
0,00
Em 2010 o capital estatutário dos HUC, EPE foi reforçado em 7.000.000,00, €, conforme calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no final do exercício de 2010 de 22.229.540,00 €, detidos em 100% pelo Estado Português, conforme a Resolução do Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17‐09‐2008. A conta doações, apresenta um aumento de 93.076,36 €, resultante de ofertas em numerário e equipamento à instituição. Para além da aplicação do Resultado Liquido positivo do exercício de 2009 no valor de 469.733,72 €, transferido para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos resultados, esta conta não registou movimentos de regularizações não frequentes e de grande significado. 101
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.33 ‐ Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Movimentos
Matérias Primas, Subsidiárias
e de Consumo
Mercadorias
Existências Iniciais
6.952.601,57
Compras
104.440.797,98
Regularização de Existências
1.392.660,35
Existências Finais
6.278.218,82
Custos no Exercício
106.507.841,08
2.37 ‐ Demonstração de Resultados Financeiros Custos e Perdas
Juros suportados
31-12-2010
31-12-2009
4.875,14
Proveitos e Ganhos
Juros obtidos
Amortizações de investimentos em imóveis
Rendimentos de imóveis
Provisões p/a aplicações financeiras
Diferença de câmbio favoráveis
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros custos e perdas financeiras
Resultados Financeiros (+/-)
TOTAL
Descontos p/ pagamento obtidos
5.586,62
31-12-2010
31-12-2009
66.544,21
114.518,23
236.399,97
249.723,86
302.944,18
364.242,09
5.984,18 Outros proveitos e ganhos financeiros
292.482,42
358.257,91
302.944,18
364.242,09
TOTAL
Os resultados financeiros de 292.482,42 €, resultam essencialmente dos montantes obtidos em descontos comerciais obtidos junto dos fornecedores. 102
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.38 ‐ Demonstração de Resultados Extraordinários Custos e Perdas
31-12-2010
31-12-2009
Transferências de Capital Obtidas
Proveitos e Ganhos
Restituição de Impostos
Dívidas incobráveis
261.394,84
6.869,86 Recuperação de dívidas
Perdas em existências
119.720,73
216.970,12 Ganhos em existências
Perdas em imobilizações
Multas e penalidades
9.987,56
Correções relativas a exercícios anteriores
Resultados Extraordinários (+/-)
TOTAL
1.512.381,08 1.135.227,14
559,51 Ganhos em imobilizações
6.600,00 Benefícios de penalidades contratuais
Aumentos de provisões
Outros custos e perdas extraordinários
31-12-2010 31-12-2009
0,00 Reduções de provisões
1.379.317,76 1.708.858,02
1.508.745,10
2.393.920,56 Correções relativas a exercícios anteriores
13.704.857,08 3.592.882,75
247.918,88
128.363,71 Outros proveitos e ganhos extraordinários
2.467.420,49 3.140.149,61
16.916.209,30
19.063.976,41
6.823.833,76
9.577.117,52
TOTAL
19.063.976,41 9.577.117,52
O montante de Custos Extraordinários reflecte as correcções relativas a exercícios anteriores que respeitam à anulação de facturas de clientes através da emissão das respectivas notas de crédito (1.379.317,76 €) e ao lançamento de facturas de credores de anos anteriores (129.427,34 €). Os Proveitos Extraordinários correspondem a: Ganhos em Existências – 1.512.381,08 € – resultante dos acertos das existências face ao inventário final. Reduções de Provisões – 1.379.317,76 € – reversão de provisões pelo facto de corrente exercício, o departamento de contencioso considerar como dívidas incobráveis créditos anteriormente provisionados; Correcções Relativas a Exercícios anteriores – 13.704.857,08 € – os HUC procedem ao registo nesta rubrica a facturação emitida no exercício, mas que corresponde a exercícios anteriores. O mesmo ocorre por duas situações: 1. Produção realizada em exercícios anteriores mas que por insuficiência de informação dos utentes (dados completos validos para facturação) não era possível à data de encerramento de contas ser possível validar como facturáveis. Posteriormente, depois de várias diligências junto de utentes (para actualização de dados) parte da mesma produção é facturável nos exercícios seguintes, sendo o registo automático em Proveitos Extraordinários, sendo o seu montante do exercício do 2010 de 3.796.906 €; 2. Produção realizada em exercícios anteriores mas não validada pela ACSS. Ou seja, os HUC procedem ao envio da produção para a ACSS para a validação da mesma. Dado que a ACSS não corresponde atempadamente à validação da produção e por forma a efectuar o encerramento de contas de cada exercício, os HUC procedem ao cálculo e registo de estimativa de prestações de serviços realizadas, mas pendente de validação pela ACSS, com base em dados que possui à data de cada encerramento. 103
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 No exercício de 2010 a ACSS procedeu à validação da produção efectuada ao Contrato Programa de 2008. A produção validada pela ACSS fixou‐se num montante superior aos valores estimados para o referido Contrato Programa, sendo essa diferença no valor de 9.907.951,17 €. Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários ‐ 2.467.420,49 € – correspondem a parte de subsídio ao investimento imputada a resultados de acordo com o uso dos bens de activo imobilizado objecto de comparticipação de subsídio. 2.39 – Outras Informações 2.39.1 – Estado e Outros Entes Públicos Os saldos com o Estado e outros entes públicos tinham, a 31 de Dezembro de 2010 a seguinte composição: Designação
Imposto Sobre o Rendimento
Saldo Devedor
38.105,98
Imposto Sobre o Rendimento pessoas singulares
7.744,67
1.758.397,21
Imposto Sobre o Valor Acrescentado
175.737,28
Contribuições para a Segurança Social
A.D.S.E
Saldo Credor
2.297.298,05
4.692,33
Outros
TOTAL
42.798,31
4.239.177,21
104
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 2.39.2 – Acréscimos e Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2010 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte: Acréscimos e Diferimentos
2010
2009
Acréscimos de Proveitos
Juros a Receber
262,27
118,56
ACSS, IP CP 2008
77.215.928,91
77.215.928,91
ACSS, IP CP 2009
221.116.665,51
221.116.665,51
ACSS, IP CP 2010
251.052.725,07
Outros Acréscimos de Proveitos
Instituições do SPA
1.941,64
626,30
Instituições do SEE
12.707,24
205.515,90
994.525,59
670.091,46
2.439.203,30
4.473.142,66
552.833.959,53
303.682.089,30
19.578.397,46
21.802.663,36
12.654.774,26
14.811.354,07
ARS,IP
Outras Entidades
Acréscimos de Custos
Remunerações a Liquidar
Proveitos Diferidos
Subsídios de Investimento
Acréscimos de Proveitos 
A rubrica Outros Acréscimos de Proveitos à ACSS, diz respeito ao valor da facturação ao SNS prevista em sede de Contratos Programa de 2008,2009 e 2010. Parte destes montantes, apesar de ainda não facturados, já foram recebidos tendo sido contabilizados na conta de Adiantamentos de Clientes em 2008 no montante de 70.933.822,24 €, em 2009 no montante de 191.381.851.92 €, em 2010 no montante de 212.824.914,23 €. 
Foi ainda objecto de especialização os proveitos relativos a actos médicos efectivamente prestados aos subsistemas, companhias de seguros e outras entidades do Ministério da Saúde SPA e SEE em 2010, mas que só serão objecto de facturação no exercício de 2011. 105
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 11. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 107
108
109
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 12. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 110
111
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE ANO 2010 13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO SOBRE O DESEMPENHO DOS GESTORES EXECUTIVOS 112
113
Download

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E.P.E