ANAIS DA JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA DE 28/05 A 01/06/2012 1 FACULDADE ARAGUAIA Unidade Centro Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040 Fone: (62) 3224-8829 Unidade Bueno Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060 Fone: (62) 3274-3171 Site Institucional www.fara.edu.br Diretoria Geral: Prof. Arnaldo Cardoso Freire Diretoria Financeira: Profa. Adriana Cardoso Freire Diretora Administrativa Profa. Ana Angélica Cardoso Freire Diretoria Pedagógica: Profa. Ms. Rita de Cássia R.Del Bianco Diretor de Pós-Graduação: Professor Hernalde Menezes Coordenadora do Curso de Educação Física Prof. Ms. Bárbara Pereira de Souza Rosa 2 Colegiado Docente: Adélia Freitas da Silva Almir Zandoná Júnior Ana Maria da Silva Curado Lins Bárbara Pereira de Souza Rosa Darci Eduardo Alcaraz dos Santos Denis Borges Diniz Florence Rodrigues Valadares Gizelle Horonato Pinheiro Leonardo Ângelo Stacciarini de Resende Ludmilla Marques Oliveira Marcus Vinícius Minuzzi Milna Martins Arantes Renata Carvalho dos Santos Samuel Ribeiro Zaratim 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 5 PROGRAMAÇÃO GERAL............................................................................................... 6 RESUMO DOS TRABALHOS.......................................................................................... 7 Formulação do conceito: O que é Educação Física.......................................................... 7 Reflexões sobre a forma de pensar a Educação Física..................................................... 8 O Que é Educação Física – Vitor Marinho Oliveira, um olhar científico dos 9 acadêmicos do 1º Período de Educação Física da FARA................................................. Exposição das Variações na Definição da Disciplina Educação Física e sua 10 Associação a Anatomia........................................................................................................ Educação Física e seus desafios na sociedade e na formação do indivíduo.................... 11 O que é Educação Física..................................................................................................... 12 A identidade da Educação Física a partir da obra: Educação Física e o conceito de 13 cultura................................................................................................................................... A Influência das Ciências Sociais na Produção de Conhecimento Relacionados à Educação Física. ................................................................................................................. 14 A Cultura na Educação Física............................................................................................ 15 Educação e Cultura: Abordagem Dentro do Contexto da Educação Física.................. 16 A visão dos alunos do 2º Período de Educação Física da FARA sobre o livro – 17 Educação Física e o Conceito de Cultura – Jocimar Daólio............................................ A Cultura nas Abordagens Desenvolvimentista e Crítico-Emancipatória: Primeiras 18 Aproximações....................................................................................................................... O fazer pedagógico na obra: O bom professor e sua prática.......................................... 19 O Bom Professor e Sua Prática Segundo os Alunos de Educação Física da 20 Faculdade Araguaia (FARA).............................................................................................. O bom professor para o aluno de hoje............................................................................... 21 O estágio e a aproximação com a prática docente............................................................ 22 O bom professor: desafios e possibilidades....................................................................... 23 A prática do professor nas aulas de Futebol..................................................................... 24 4 APRESENTAÇÃO Historicamente, a Educação Física reúne saberes de diversas áreas do conhecimento, os quais têm como foco o corpo. Durante os períodos históricos é possível identificar olhares diferenciados sobre o corpo e o papel dos exercícios físicos. Portanto, o objetivo principal deste evento é apresentar, discutir e compreender as transformações que têm ocorrido no campo da Educação Física e que orientam o processo de desenvolvimento profissional docente. A Educação Física não está imune aos movimentos da sociedade, pelo contrário, os acolhe, interfere e se (re)significa, participa deles a partir de uma relação dialética com a realidade. Nesse sentido, é preciso acompanhar as mudanças em curso e compreendê-las, pois uma das tarefas do campo educacional é preparar cidadãos para atuarem no mundo contemporâneo. Projetos de iniciação científica permitem que o aluno desperte e desenvolva a capacidade de pesquisa, incentivando novos talentos. A iniciação científica em Educação Física prepara os discentes para atuarem nas diversas atividades profissionais existentes no mercado, favorece o ingresso e a realização futura de uma pós-graduação, proporciona a aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa, estimula o professor orientador, envolve os acadêmicos nas atividades científicas, tecnológicas e artístico-culturais. O Projeto Pedagógico de Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia apresenta em seu programa de formação dos discentes o desenvolvimento de estudos e atividades através de atividades interdisciplinares, como os Eixos Temáticos em cada período da formação. Seguindo esta diretriz, os professores do curso de Educação Física pretendem também demonstrar aos discentes a importância da iniciação científica na formação e profissionalização docente. Enfim, os estudos, debates e as pesquisas propostas se justificam por constituir uma relação teórica e prática da Educação Física, além de despertar e aprofundar a discussão sobre a educação como prática social. 5 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA COORDENADOR DO EVENTO: Bárbara Pereira de Souza Rosa LOCAL: Faculdade Araguaia – Unidade Bueno – Sala 203 QUARTA-FEIRA – 30 de Maio de 2012 Atividades 18h30 às 19h00 Horário 19h00 às 19h20 19h20 às 19h40 19h40 às 20h10 20h10 às 20h30 20h30 às 21h00 21h00 às 21h20 21h20 às 21h40 Abertura dos Trabalhos Comunicações Orais Exposição das Variações na Definição da Disciplina Educação Física e sua Associação a Anatomia Educação e Cultura: Abordagem Dentro do Contexto da Educação Física O estágio e a aproximação com a prática docente Intervalo Formulação do conceito: O que é Educação Física A identidade da Educação Física a partir da obra: Educação Física e o conceito de cultura O fazer pedagógico na obra: O bom professor e sua prática Turmas Orientador 1° E.F. Ludmilla Oliveira 2° E.F. Gizelle Pinheiro 3° E.F. Florence Valadares 1° E.F. Adélia Freitas 2° E.F. Almir Zandoná 3° E.F. Almir Zandoná QUINTA-FEIRA – 31 de Maio de 2012 Atividades 18h30 às 19h00 Horário 19h00 às 19h20 19h20 às 19h40 19h40 às 20h10 20h10 às 20h30 20h30 às 21h00 21h00 às 21h20 21h20 às 21h40 Mostra de Vídeos Comunicações Orais Educação Física e seus desafios na sociedade e na formação do indivíduo A Cultura na Educação Física O Bom Professor e Sua Prática Segundo os Alunos de Educação Física da Faculdade Araguaia Intervalo O Que é Educação Física – Vitor Marinho Oliveira, um olhar científico dos acadêmicos do 1º Período de Educação Física da FARA. A visão dos alunos do 2º Período de Educação Física da FARA sobre o livro – Educação Física e o Conceito de Cultura – Jocimar Daólio. O bom professor: desafios e possibilidades Turmas Orientador 1° E.F. Milna Martins 2° E.F. Florence Valadares 3° E.F. Ana Maria Lins 1° E.F. Leonardo Stacciarini 2° E.F. Leonardo Stacciarini 3° E.F. Milna Martins SEXTA-FEIRA – 01 de Junho de 2012 Atividades 18h30 às 19h00 Horário 19h00 às 19h20 19h20 às 19h40 19h40 às 20h10 20h10 às 20h30 20h30 às 21h00 21h00 às 21h20 21h20 às 21h40 Apresentação Cultural Comunicações Orais O que é Educação Física A Influência das Ciências Sociais na Produção de Conhecimento Relacionados à Educação Física. O bom professor para o aluno de hoje Intervalo Reflexões sobre a forma de pensar a Educação Física A Cultura nas Abordagens Desenvolvimentista e Crítico-Emancipatória: Primeiras Aproximações A prática do Professor nas Aulas de Futebol 1° E.F. Orientador Marcus Minuzzi 2° E.F. Denis Borges 3° E.F. Eduardo Alcaraz 1° E.F. Bárbara Rosa 2° E.F. Renata Carvalho 3° E.F. Samuel Zaratim Turmas 6 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Anemary Rodrigues de O. Moura, Arnaldo Ferreira de Sousa, Adriano Duarte de Carvalho, Aline Vieira Santana, Carlos Eduardo Lopes Gonçalves. Modalidade do Trabalho: Comunicação oral - Iniciação Científica Área do Conhecimento: Língua Portuguesa - Educação Física Orientador: Profª. Ms. Adélia Freitas da Silva RESUMO Formulação do conceito: O que é Educação Física Moura,A.R.O1;Sousa, A.F.S2;Carvalho, A. D.3; Santana, A. V.4, Gonçalves, C.E.L.5 e-mail: [email protected] A Educação Física é a ciência que estuda o movimento e sempre foi tida como necessidade primordial do ser humano. A Grécia foi o berço da civilização, com destaque especial no terreno esportivo. O Brasil, por sua vez, recebeu bem menos contribuição nessa área do que se pensa. Ao observar a linha da história sobre esporte, verifica-se que, desde a Pré-história, a Educação Física foi dignificada pelos gregos, deformada pelos romanos, ignorada na idade média, ressuscitada no Renascimento e valorizado atualmente. Foi apoiado nesse arcabouço histórico traçado por Vitor Marinho que se objetivou analisar, no livro O que é educação física, o tratamento dado à formulação do conceito sobre o que é Educação Física. Ao longo do corpo do livro, o autor se refere à Educação Física, ora como referência à saúde, ora como cultura, ora como fonte de promoção da estética. Para analisar essas questões, objetivo primeiro desse estudo, foi feito um levantamento de quantas vezes o autor se referiu à Educação Física como saúde, estética e cultura. Para tal, foi feita uma contagem que trouxe como resultado final os seguintes dados: Como saúde, a Educação Física foi citada 18 vezes, como estética 137 vezes e como cultura 188 vezes. A contagem do emprego de tais termos foi feita com através de programa de computador e apontaram para o fato de que o termo predominante foi cultura. Assim, pode-se concluir que a formulação de conceito pretendida pelo autor, a Educação Física é tomada como saúde, estética, mas, sobretudo, como comportamento cultural. Palavras-chave: Saúde; Estética; Cultura. 1 Acadêmica do 1º período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia Acadêmico do 1º período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 3 Acadêmico do 1º período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 4 Acadêmica do 1º período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 5 Acadêmico do 1º período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 2 7 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Daniela Gentil Evangelista, Diego Marques dos Passos e Brito, Diego Miller de Sousa, Diógenes Campos Pereira, Fábio Ferreira de Oliveira, Elton Rodrigo Oqueros David Modalidade do Trabalho: Pesquisa de Campo - Comunicação Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Prof. Me. Bárbara Pereira de Souza Rosa RESUMO Reflexões sobre a forma de pensar a Educação Física. Rosa, BPS6; Evangelista, DG7; Brito, DMP²; Sousa, DM²; Pereira, DC²; David, ERRO²; Oliveira, FF². As reflexões acerca da concepção filosófica, histórica e sociológica da identidade da Educação Física revestiram-se de significado quando nos deparamos com a realidade do ensino superior. A Educação Física e o exercício físico já assumiram vários papéis desde sua origem, como: atividades para sobrevivência, caráter ritualístico (dança), veiculada a religião (contato com deuses), preparação para guerras, ordem moral e social, melhoria do corpo, curar enfermidades do corpo, empirismo pedagógico, valorização do físico e estético, foco na ginástica, valorização do futebol, ligada ao esporte educacional e de rendimento, dentre outros. Hoje a ideia de Educação Física está muito voltada para uma construção sociocultural, cujo o objeto de estudo é o homem em movimento. O objetivo principal do presente estudo foi entender um pouco mais do significado da Educação Física; para isso adotamos o livro “O que é Educação Física?” do autor Vitor Marinho como suporte teórico. Porém, não bastava somente compreender a opinião do autor, surgiu paralelamente o interesse em fazer uma pesquisa de campo. A partir de então, o cenário escolhido para a pesquisa foram os próprios acadêmicos e docentes do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia, Unidade Bueno, na cidade de Goiânia, Estado de Goiás. Para esta etapa foi proposta uma entrevista padronizada e estruturada, com uma pergunta aberta (também chamada livre ou não limitada) relativa ao conhecimento do sujeito com a identidade da Educação Física. Foram entrevistados seis alunos do 1º período, seis do 2º período e seis docentes. Tendo em vista ser uma pesquisa qualitativa, com uma pequena amostra e com somente uma pergunta, o que nos permite fazer uma análise mais profunda e precisa, optamos por analisar todos os sujeitos entrevistados separadamente e, consequentemente, quando necessário fazer a relação com o referencial teórico. Após analisar e discutir as colocações dos entrevistados, percebemos que as respostas obtidas entre os alunos do 1º e 2º período, estavam de alguma forma interligadas, pois todas estavam voltadas para a Educação Física como promoção da saúde e da estética. Já os docentes, relacionaram a Educação Física com o estudo do movimento cultural do corpo. Percebemos ainda que os discentes do primeiro período apresentaram suas respostas com no máximo duas linhas, os alunos do segundo período sempre com mais de três linhas e os docentes precisavam muitas vezes de grandes parágrafos para responder. Essa observação sobre a elaboração das respostas nos remete à diferenciação do conhecimento teórico entre os entrevistados, o que já era esperado. É importante abrir um parêntese para explicar que o intuito não era chegar a um consenso sobre o conceito de Educação Física, mas sim demonstrar que todas as vertentes utilizadas para definir esta área do conhecimento devem ser consideradas e merecem reflexões mais aprofundadas. Palavras-chave: Reflexões, Educação Física, Conceito. 6 7 Professora do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 8 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Fernando Dias da Silva, Francisco Ricardo da Silva, Gabriela de Paula Parreira, Heber Clemente de Medeiros, Herberth Vinícius da Silva Pinto, Jakelyne Aparecida dos Santos, Janaina Silva Valério. Modalidade do Trabalho: Resenha – Comunicação Oral – Resumo Científico Área do Conhecimento: História da Educação Física Orientador: Prof. Ms. Leonardo Ângelo Stacciarini de Resende RESUMO O Que é Educação Física – Vitor Marinho Oliveira, um olhar científico dos acadêmicos do 1º Período de Educação Física da FARA. Medeiros, HC8; Parreira, GP9; Pinto, HVS10; Santos, JA11; Silva, FD12; Silva, FR13; Valério, JS14. Desde o início do século, os exercícios físicos deviam ser executados, dando origem às práticas de treinamento físico, para a melhoria do corpo. Desde as civilizações antigas, a existência de atividades em forma de jogo cumpria um papel social importante. Os jogos criavam uma ordem moral e social, além da formação de um homem total. No Brasil, os índios foram os primeiros a utilizarem os movimentos naturais e o jogo como meio de uma prática de atividade física. Os escravos trazidos para o Brasil descobriram uma dança/luta baseada nos movimentos corporais – a capoeira. Rui Barbosa incluiu a ginástica no conteúdo curricular da escola. A partir dos anos de 1960 teve início à profissionalização da educação física, com o desenvolvimento de estruturas organizacionais e administrativas específicas como: a Divisão de educação física e o Conselho Nacional de Desportos. Após os anos de 1970 anos, a educação do físico saiu de um quase empirismo pedagógico e passou a merecer algum destaque no sistema mais amplo da educação. Na Europa a educação física já tinha sido introduzida nas escolas, beneficiando as crianças, visando à saúde e o bem estar. O terreno escolar passou a ser o mais fértil para as inadequações da educação física, sendo que a ginástica tornou-se um verdadeiro castigo e a boa aula deveria ser a que exaurisse os alunos. Após a vitória do Brasil no futebol, nos anos de 1970, está prática transformou-se, para muitos, em uma religião, levando seu praticante a uma formidável condição atlética, mas não observando seu rendimento interno. O exercício físico sempre existiu, desde a pré-história – movimentos físicos para a sua sobrevivência –, até os dias de hoje – a descoberta dos exercícios físicos em prol dos benefícios ligados à saúde. Nos anos de 1980, a educação física sofre com uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade. Nos anos de 1990 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos, manifestado de 03 formas: esporte educacional, esporte de participação e esporte de rendimento ou performance. Apesar de a educação física sofrer várias crises de identidade, hoje ela é uma área valorizada, e os profissionais que nela trabalham devem respeitar os limites corporais – níveis de maturidade motora, capacidade de rendimento e os interesses individuais de cada pessoa. A educação física modifica o comportamento das pessoas, permitindo um melhor convívio social e tem atualmente como objeto de estudo o homem em movimento, podendo ser entendida como uma área que interage com o ser humano. Palavras-chave: educação física, exercício físico, transformação. 8 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia Acadêmica de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 10 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 11 Acadêmica de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 12 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 13 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 14 Acadêmica de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 9 9 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: João Pedro Lima Rodrigues, Jusivan Barbosa dos Santos, Leandro Costa da Silva, Letíccia Paaty Faustino Santos Silva, Luzinete Morais da Silva, Marcos Aurélio do Carmo Alvarenga, Monica Letícia Batista. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Profª MSc. Ludmilla Marques Oliveira RESUMO Exposição das Variações na Definição da Disciplina Educação Física e sua Associação a Anatomia Oliveira, LM15; Rodrigues, JPL16; Santos, JB²; Silva, LC²; Silva, LPFS²; Silva, LM²; Alvarenga, MAC²; Batista, ML². A Educação Física, por estar associada a saúde do corpo e da mente atuando em atividades de condicionamento, manutenção ou reabilitação da saúde do corpo, levanta alguns questionamentos quanto a sua verdadeira identidade, sua relação com a sociedade e no seu âmbito de ensino. O objetivo deste trabalho é o de conhecer seus caminhos até os dias atuais, desenvolver um melhor entendimento sobre o que é a Educação Física e sua relação interdependente com a Anatomia Humana, através de uma exposição de tópicos e imagens de um pouco do processo de visão e conceituação da disciplina ao longo de sua historia. A demonstração de alguns modos de sua aplicação na vida cotidiana, como a ginástica, medicina, cultura, jogo, esporte, política e ciência, caminhos estes através dos quais ela vem buscando sua definição, foi associada à importância do conhecimento anatômico do corpo humano, seus limites e funcionamento, avaliando o que é a Anatomia dentro da Educação Física e como esta se interliga ao seu processo de identidade. Ainda não se obteve um resultado satisfatório quanto à definição para a atuação da Educação Física enquanto prática social, há muito que se percorrer ainda, pois ao que tudo indica, apesar de tantas mudanças, formação de profissionais especializados e tantas transformações em sua visão didática, ainda não se consegue apresentar uma Educação Física que desperte o coletivo, a colaboração, enfim, as únicas armas que se possui para combater os valores dominantes. Ainda perpetua o questionamento de ser possível criar estratégias na Educação Física escolar e social a possibilidade de ensinar o cooperativismo e entendê-la com pratica social e não só sua inserção nas questões relativas à saúde. Palavras - chave: Historia da Educação Física, Identidade da Educação Física, Anatomia associada a Educação Física. 15 16 Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 10 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Rayane Gonçalves Rosa; Reiniele dos Reis Guimarães Costa, Renata Ferreira; Renato Marcelino; Robson Bezerra Souza, Paulo Roberto Alves Oliveira; Patrícia Alves de Oliveira. Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Milna Martins Arantes RESUMO Educação Física e seus desafios na sociedade e na formação do indivíduo Rosa, RG17; Costa, RRG18; Ferreira, R19; Marcelino, R20; Souza, RB21; Oliveira, PRA22; Oliveira, PA23 No livro “O que é Educação Física” Oliveira (2004) compreende a educação física como uma prática social e individual cujo compromisso centra-se no estudo do homem em movimento. Deste modo, a característica essencial da educação física é o movimento, o qual se materializa nas práticas de ginástica, dos jogos, dos esportes, das danças, entre outros. Enquanto prática individual desenvolve as potencialidades humanas e enquanto prática social ajuda o homem a estabelecer relações grupais, bem como afirmar-se enquanto homem, consciente de si e do mundo. Nesse sentido, a educação física como área de conhecimento transmite e transforma a cultura, afinal ao discutir o corpo e movimento humano abarca diversas áreas do conhecimento como a medicina, a biologia, a filosofia, a história, a antropologia social, etc. Destaca-se nesse estudo a contribuição da educação física para se pensar o indivíduo, a inteligência, a afetividade, a sociedade e, ainda, a função do professor de educação física no contexto atual. Para tanto, indaga-se quem é esse homem que se movimenta? Somos uma unidade psicossomática, na qual corpo e mente formam um todo indivisível ou há um abismo entre a mente e o corpo? É possível pensar o ser humano sob os seus diversos aspectos: afetivo, psicomotor, cognitivo, social, ético e estético? O movimento humano promove e está associado à inteligência e a criatividade? Qual o papel da educação física na sociedade atual? Educação física é educação? Qual a função do professor de educação física? Enfim, a educação física enquanto área de conhecimento sistematiza e problematiza as práticas corporais e tem como objetivo a formação integral do homem tornando-o mais consciente, crítico, sensível a realidade e a cultura a qual pertence. Portanto, cabe ao professor de educação física possibilitar a vivencia de práticas corporais culturalmente construídas que não sejam fruto da pura imitação mecânica, afinal, é importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de todos os seus gestos. Afinal, o movimentar humano é uma construção sociocultural, constitui a história do homem e são permeados de valores, conceitos, preconceito, padrões estéticos que precisa ser discutidos e (re) significados. Caso a educação física não seja capaz de proporcionar ao homem a ampliação de seus conhecimentos sobre as práticas corporais e seu sentido na sociedade, estaremos conforme Oliveira (2004), diante de uma “deseducação física”. Palavras chaves: Educação Física. Movimento. Educação. 17 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 19 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 20 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 21 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 22 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 23 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 18 11 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Rosemar Silva, Thays Lopes, Thiago Lopes, Thiago Amaral, Waleska Carvalho, Walkene Conegundes Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Saúde Orientador: Prof. Dr. Marcus Minuzzi RESUMO O que é Educação Física 24 25 Minuzzi, M ; da Silva, R. ; Lopes, T; Lopes26, TS; Amaral, T27; de Carvalho, W28; Conegundes, W29 O que é mais importante: a técnica ou a pessoa? Modelar ou formar? A disciplina ou a participação? Domesticar ou educar? Afinal, o que é Educação Física? Essas indagações orientam a escrita da obra “O que é Educação Física”, de Vitor Marinho OLIVEIRA (Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, 11 edição, 1994). O autor faz recurso À História para procurar responder a tais questionamentos. No Oriente Próximo, foi o Egito que sem dúvida atingiu o mais alto grau de aperfeiçoamento esportivo. A civilização grega marca um novo ciclo, com o descobrimento do individualismo. Roma foi a herdeira dos etruscos e gregos, onde se deu lugar ao ideal coletivo. O entendimento da cultura medieval passa pela necessidade de considerar o feudalismo como sistema político-econômico, germe do capitalismo. O monopólio educacional era exercido pela Igreja Católica. A Educação Física recebeu uma atenção cuidadosa na preparação dos cavaleiros. A produção renascentista foi rica em tratados pedagógicos, que não nos legou nenhuma obra de filosofia educacional. A Educação Física reintroduz-se nesses currículos elitistas, onde os exercícios físicos constituem-se em prioridades para o ideal da educação cortesã. As atividades físicas dos primeiras habitantes do Brasil eram pré-históricas. O arco e flecha, natação, luta, caça, pesca, montaria, canoagem e corridas faziam parte do dia-a-dia desses primeiros habitantes. Na fase do Império, a disciplina passa a ser matéria obrigatória e Rui Barbosa implanta as práticas esportivas na escolas, comparadas aos exercícios militares. Logo foram surgindo as escolas, faculdades de Educação Física, servindo como instrumento ideológico. A Educação Física é muito semelhante à ginástica, a qual foi dividida em natural, onde ocorre a movimentação do corpo em sua totalidade, e a artificial, com exercícios analíticos com fins corretivos. Desde muitos anos a Educação Física vem sendo comparada com a Medicina, pois traz muitos assuntos biológicos que a levam a ser considerada uma ciência paramédica, se diferenciando nas suas competências. A Educação Física está inserida em nossos cotidianos sem ser notada. Hoje ela faz parte de nossas vidas. Inicia-se em uma grande cadeia, desde nosso nascimento, quando aprendemos a falar, brincar, correr, jogar. Logo entramos na vida escolar, onde tudo fica mais formal, tudo que era brincadeira se torna verdadeiro, e aprendemos a Educação Física, o que são os esportes e como praticá-los. Com isso a Educação Física fica totalmente ligada à cultura. Os jogos são exercidos como uma atividade voluntária, tendo certos limites no tempo e no espaço e socializando assim a participação popular. A Educação Física envolve a inteligência, a afetividade, a sociedade. Educação Física é Educação, na medida em que reconhece o homem como arquiteto de si mesmo e da construção de uma sociedade melhor e mais humana. Palavras-chave: Educação Física; cultura; sociedade 24 Orientador, Doutor em Ciências da Comunicação. Docente na Faculdade Araguaia (FARA). Graduando em Educação Física na FARA, 1° período. 26 Graduando em Educação Física na FARA, 1° período. 27 Graduando em Educação Física na FARA, 1° período. 28 Graduando em Educação Física na FARA, 1° período. 29 Graduando em Educação Física na FARA, 1° período. 25 12 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Caio Cezar Nociti Bezerra; Clarice Augusta de Queiroz; Július Jales O. de L. Borges; Renata Olinda Rodrigues; Vanessa Gomes Bragança Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Educação Física / Ciências Humanas Orientador: Almir Zandoná Júnior RESUMO A identidade da Educação Física a partir da obra: Educação Física e o conceito de cultura 30 Zandoná Jr. A31; Bezerra, CCN; Queiroz, CA; Borges, JJOL; Rodrigues. RO; Bragança, VG32. e-mail: [email protected] O termo cultura é o principal conceito para a Educação Física, haja vista que todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural. Contudo, existe uma grande divergência da forma de abordar esse conceito diante das várias compreensões de objeto de estudo da Educação Física. Dessa forma, GoTani na abordagem desenvolvimentista considera o indivíduo possuidor de cultura a partir de uma dimensão cognitiva e afetivosocial, todavia, essa cultura surge a partir de um indivíduo biológico naturalizado por meio de seu desenvolvimento. João Batista Freire na abordagem interacionista, acredita que o desenvolvimento do indivíduo é o responsável pela construção de sua da cultura, porém o autor defende no caso da Educação Física o desenvolvimento motor não pode abandonar o simbolismo por meio do lúdico. A Cultura Corporal desenvolvida pelo Coletivo de Autores compreende a cultura como algo externo ao indivíduo, desenvolvida historicamente pela sociedade, assim os conteúdos da Educação Física deve ser tratados como patrimônio histórico e de acesso a todos os alunos, mas também, os alunos devem perceber que são seres sociais e por assim ser, também atuam na construção cultural. Elenor Kunz faz sua discussão considerando o movimento humano influenciado por uma dinâmica cultural maior composta por sistemas sociais, econômicos, políticos e educativos, assim, o autor defende o trato esclarecedor e a construção da cultura do movimento. Já Valter Bracht, percebe a Educação Física não como ciência, mas como prática pedagógica que tematiza a cultura corporal de movimento como forma de linguagem simbólica, assim, a cultura externa ao indivíduo sugere os sentidos e os significados para o movimentohumano. Por sua vez, Mauro Betti desenvolve a Educação Física na vertente sistêmica, ou seja, inserida em um sistema sociocultural a Educação Física tem sua finalidade determinada por valores já estabelecidos, assim, a Educação Física deve levar o aluno à compreensão desses valores e para ação crítica sobre eles. Palavras-chave: Educação Física, Cultura, Prática Pedagógica. 30 DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas – SP; Autores Associados, 2004. Professor do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 32 Acadêmicos do 2° período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 31 13 IDENTIFICAÇÃODOTRABALHO Autores: Bruno Teixeira Couto, Clauderio de Souza Jacobina, Dalvaney Firmino Neiva Modalidade do Trabalho: Resenha - Exposição Oral – Resumo Científico Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Prof. Me.Denis Borges Diniz RESUMO A Influência das Ciências Sociais na Produção de Conhecimento Relacionados à Educação Física. 33 34 Couto, BT; Jacobina, CS ; Neiva, DF 35 Áreas do conhecimento como a antropologia social, a sociologia, a história e a ciência política tem contribuído ao dividir com as ciências biológicas as explicações sobre o movimento humano. O objetivo geral do presente estudo foi resumir cientificamente a obra em questão para apurar a compreensão. Foi extraído do texto que o autor não faz simplesmente uma relação entre as obras publicadas e as ciências humanas; mais fundamentalmente faz uma análise crítica da apropriação do termo “cultura” porrelevantes autores de Educação Física no período de 1988 a 1999 e utiliza para tanto os conceitos de “fato social” e técnicas corporais” de Marcel Mauss e o conceito semiótico de cultura de Clifford Geertz, assim como sua concepção de natureza humana. Com isso, desenvolve sua tese acerca da relação entre educação física e cultura. O homem não pode ser definido nem apenas por suas habilidades inatas, como fazia o iluminismo, nem apenas por seu comportamento real, como o faz grande parte da ciência social contemporânea, mas sim pelo elo entre eles, pela forma em que o primeiro é transformado no segundo, sua potencialidade genérica focalizadas em suas atuações especificas. A concepção estratigráfica tradicional que divide o ser humano em camadas, tendo ao centro o núcleo biológico, em seguida a dimensão psicológica, evoluindo para a camada social e finalizando com uma específica de humano, a cultural, é refutada por Clifford Geertz que propõe substituí-la pela chamada concepção sintética, na qual os fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais são variáveis dentro de um todo humano e indissociável, rompendo com qualquer forma de dicotomia. A educação física então passa a tratar do ser humano suas manifestações culturais relacionadas ao corpo, respeitando e assumindo que a dinâmica cultural é simbólica, sendo assim variável e necessitando de uma intervenção intersubjetiva. Palavras-chave: cultura, humano e social 33 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia. Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia. 35 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia. 34 14 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Diego Guedes da Silva, Lusimar Pinto dos Santos, Isis Lopes Rocha, Samara Ribeiro Duarte. Modalidade do Trabalho: Comunicação oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientadora: Dra Florence Rodrigues Valadares RESUMO A Cultura na Educação Física Silva,DG; Santos, LP; Rocha, IL; Duarte, SR.36 Valadares, FR.37 Resumo: Ainda que os principais autores da Educação Física defendam propostas diferentes, todos se referem a ela, mais ou menos explicitamente. É possível perceber a utilização da expressão cultura acompanhada de termos como física, corporal de movimento e outros. Entretanto, essa utilização aparece de forma superficial, por vezes incompleta ou de forma reducionista. Entendendo que a dimensão cultural é central para a Educação Física, e que a utilização da expressão “cultura” por vezes embute sentidos equivocados ou incompletos, pretendo analisar como alguns dos principais autores da Educação Física brasileira contemporânea têm trabalhado em suas publicações com esse conceito. A partir da profundidade dos estudos arqueológicos atualmente e das consequentes implicações desses estudos, acredita-se que houve simultaneidade dos processos de desenvolvimento biológico e cultural na evolução humana, tendo um aspecto influenciando o outro. Assim, ao mesmo tempo em que a estruturação do sistema o meio ambiente, muitas vezes adverso, e o contato com outros grupos hominídeos foi estimulando o funcionamento cerebral de forma especificas. Para explicar a visão de Educação Física escolar, Daólio (2007) faz contundente crítica á forma como a escola trabalha com o corpo e o movimento, jogos, brinquedos e fantasia e tem optado por deixar a criança imóvel, na expectativa de que ela aprenda conceitos teóricos de forma disciplinada castrando suas liberdade e criatividade. A expressão corporal é tomada como linguagem, conhecimento universal, um patrimônio cultural humano que deve ser transmitido aos alunos e por eles assimilado a fim de que possam compreender a realidade dentro de uma visão de totalidade, como algo dinâmico e carente de transformações. A abordagem chamada de critico-emancipatoria, demonstra que a visão tradicional de Educação Física vinha servindo para reproduzir as contradições e injustiças sociais no Brasil. Em contraposição, aborda a Educação Física como parte de um sistema maior, socioeducacional, socioeconômico e político. A crítica que o autor faz ao sistema educacional tradicional pode ser estendida a algumas abordagens de Educação Física é que a ênfase recai sobre a primeira forma de identidade, ou seja, o(a) aluno(a) deve ser preparado individualmente para atuar de acordo com as exigências sociais. Nessa última abordagem, os objetivos são claramente diferentes, de todas as demais abordagens. Os autores enfatizam o acúmulo de conhecimentos, as produções humanas, mas não avançam na questão de que esses conhecimentos produzidos pelos seres humanos vão sendo atualizados e resignificados na dinâmica cotidiana de suas vidas. Palavras-chave: Cultura; Educação Física; Abordagens Pedagógicas. 36 37 Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 15 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Danúbia Rodrigues de Oliveira, Denise Rodrigues de Oliveira, Elzira Rodrigues dos Santos de Oliveira, Eric Medeiros Blanco. Modalidade do Trabalho: Comunicação oral Área do Conhecimento: Educação Física e o Conceito de Cultura Orientador: Profa Me. Gizelle Honorato Pinheiro RESUMO Educação e Cultura: Abordagem Dentro do Contexto da Educação Física Pinheiro, GH38; Oliveira, DR39; Oliveira, DR²; Elzira, RSO², Blanco, EM². O termo cultura passou a ser indispensável na educação física há pelo menos duas décadas. Jocimar Daolio aborda o sentido atribuído/dado ao termo cultura pelos principais autores de obras da educação física brasileira contemporânea: 1° - a cultura em Go Tani prevê uma abordagem desenvolvimentista da educação física, esta não se propõe a tratar da cultura, mas, a “cultura” só aparece quando os autores discutem o processo do desenvolvimento motor, que é aprendido e influenciável pela cultura; 2° - a cultura em João Batista Freire é baseada na abordagem construtivista-interacionista, que na educação física escolar critica a forma de a escola trabalhar com o corpo e o movimento das crianças e propõe uma educação de corpo e mente indissociados, valorizando a pratica de educação física; 3° - a cultura no Coletivo de Autores baseia-se na abordagem crítico-superadora inspirada no materialismo histórico dialético ou cultura corporal; 4° - a cultura em Eleonor Kunz é tratada na abordagem críticoemancipatoria que propõe a cultura corporal de movimento humano; 5° a cultura em Valter Bratch é tratada como o movimento humano com sentido / significado proporcionado pelo contexto histórico - cultural; 6° a cultura em Mauro Betti é definida por este como sistêmica, utilizando-se então de um modelo sociológico, que passa para o termo de “cultura física” para “cultura corporal de movimento”. A dimensão cultural só começou a ser considerada há pouco tempo pelos principais autores de obras da educação física contemporânea, um marco positivo, pois, antes era a dimensão das ciências naturais que predominava na educação física. Mas, esta contribuiu para a proposição de uma educação física da desordem que atuaria sobre o ser humano nas suas manifestações corporais e culturais, a mediação é então nesta intervenção, intersubjetiva ou simbólica. Palavras-chave: cultura, corpo, mediação. 38 39 Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia 16 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Hawsley Faria Almeida, Jéssika Adriely de Oliveira, Marcos de Souza Correa Modalidade do Trabalho: Resumo Científico Área do Conhecimento: Fundamentos Metodológicos do Basquetebol Orientador: Prof. Ms. Leonardo Ângelo Stacciarini de Resende RESUMO A visão dos alunos do 2º Período de Educação Física da FARA sobre o livro – Educação Física e o Conceito de Cultura – Jocimar Daólio. Almeida, HF40; Correa, MS41; de Oliveira, JA42. O termo cultura fazer parte da educação física. Fato impensável há duas décadas, sugerindo que as ciências humanas têm influenciado a área. A cultura aparece na discussão do processo de desenvolvimento motor. Uma taxionomia para o domínio motor, baseada em Harrow, considera hierarquicamente quatro níveis: movimentos reflexos, habilidades básicas, habilidades específicas e comunicação não verbal, sendo os dois primeiros geneticamente determinados e os dois últimos, aprendidos e influenciáveis pela cultura. Com o predomínio das ciências biológicas nas explicações do corpo, da atividade física e do esporte, por parte da educação física, essa tarefa hoje parece se dividir com conhecimentos provindos de outras áreas: a antropologia social, a sociologia, a história, a ciência política e outras. Go Tani traz a teoria desenvolvimentista, retratando que a cultura influencia na prática da educação física sim, mas de uma forma não direta. Exalta que o movimento e o desporto são importantes para o desenvolvimento de cada criança, dentro de suas habilidades especificas; mas de certa forma a cultura é parte integrante do desenvolvimento, e o esporte é considerado patrimônio cultural da humanidade, deixando claro que o movimento não é só uma ação biológica e a cultura é uma consequência da produção de atividades cerebrais. João Batista Freire tem sua base desenvolvimentista, mas não é a sua principal linha de pensamento. Acredita que a criança não deve ter seu desenvolvimento somente em atividades com movimentos prédefinidos, mas em brinquedos e brincadeiras, que são de origem cultural de cada região, agregando um melhor aproveitamento das habilidades motoras, estando em um universo próprio e, a partir deste contexto, extrai-se o melhor aproveitamento dessas crianças. O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo e aos movimentos humanos historicamente definidos como: jogo, esporte, dança, luta e ginástica. O que irá definir se uma ação corporal é digna de trato pedagógico pela educação física é a própria consideração e análise desta expressão na dinâmica cultural específica do contexto onde se realiza. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de educação física constituíram-se em uma abordagem coerente em relação à possibilidade de aproximação entre as tendências. Seus princípios curriculares, particularmente seus conteúdos, foram limitados na abrangência, uma vez que as relações estabelecidas entre as áreas de estudos científicos - Cinesiologia, Ciência da Motricidade Humana, Cultura Corporal de Movimento, Ciências do Esporte e Aptidão Física relacionada à Saúde - e a proposta de intervenção tornaram-se precárias. Metodologicamente, o estudo fundamentou-se na hermenêutica e epistemologia para investigar a possibilidade de integração entre unidades temáticas de conteúdos. Palavras-chave: Cultura, Educação Física, Desenvolvimento Motor. 40 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 42 Acadêmica de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 41 17 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Paula Garcia Pinheiro Arantes, Sueslaine Dias Faria, Rodrigo Limiro Gomes da Silva Modalidade do Trabalho: Resenha – Comunicação Oral – Resumo Científico Área do Conhecimento: História da Educação Física Orientador: Prof. Esp. Renata Carvalho dos Santos RESUMO A Cultura nas Abordagens Desenvolvimentista e Crítico-Emancipatória: Primeiras Aproximações DIAS, S.43; ARANTES, P.G.P44; SILVA, R.L.G 45. A Educação Física possui diversas abordagens pedagógicas, com enfoques diferenciados sobre o trato com o corpo. Neste trabalho serão apresentadas duas teorias: Desenvolvimentista e Critica-Emancipatória. Go Tani é o principal autor da abordagem desenvolvimentista, e tem como base teórica os autores Harrow, Gallahue, entre outros. O objetivo da educação física escolar para este autor é propiciar à criança a aquisição de habilidades motoras básicas, afim de que seja facilitado a ela o aprendizado posterior das habilidades consideradas mais complexas. A dimensão cultural do ser humano aparece subordinada aos componentes biológicos, sendo que o desenvolvimento motor e os processos que ele mobiliza para a sua evolução, são considerados mais importantes. Compreende-se que o desenvolvimento humano e cultural é propiciado pelo alcance de pré-requisitos estabelecidos biologicamente. A abordagem Critica-Emancipatória, estruturada por Elenor Kunz tem como base os autores da escola de Frankfurt além de Trebels e Tamboer. Este autor realiza uma crítica às abordagens tradicionais da Educação Física que são calcadas somente nas ciências biológicas e ensino tecnicista, e contribuem para a reprodução das contradições e injustiças sociais neste país. Propõe uma abordagem que considera a Educação Física constituinte de um sistema maior, e é influenciada pelo contexto socioeconômico e político adotado pela sociedade. O movimento deve ser interpretado como um diálogo entre o ser humano e o mundo, uma vez que e pelo seu “se movimentar” que ele percebe, sente, interage com os outros, e atua na sociedade. A educação física mantém estreita relação com plano sociocultural e político composto por movimentos provindos das culturas tradicionais ou populares, ampliando-os e transformando seus significados. Pensar e tão cultura quanto correr. Ao contrário da abordagem desenvolvimentista e de outras baseadas somente nas análises fisiológicas e de rendimento físico, a concepção dialógica proposta pela abordagem crítico-emancipatória pressupõe a participação do sujeito com sua intencionalidade para elaborar o seu “semovimentar”, ou seja, sempre leva em consideração o sentido/significado que determinada ação possui para o homem. Palavras-chave: Abordagem Desenvolvimentista, Crítico-Emancipatória, Conceito de Cultura. 43 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia Acadêmica de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 45 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 44 18 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Breno Teixeira Macedo; Érica Tâmara Pereira; Fábio Rodrigues de Sousa. Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral. Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Almir Zandoná Júnior RESUMO O fazer pedagógico na obra: O bom professor e sua prática 46 Zandoná Jr, A47; Macedo, BT; Pereira, ET; Sousa, FR48. e-mail: [email protected] Há muito tempo tem-se procurado a definição do bom professor, fatores como regionalismo, cultura, experiência de vida, formação didática dentre outros menos relevantes são primordiais para a formação do professor e definem como esse professor atuará em sala de aula e se essa atuação será satisfatória ou não. O ambiente de onde se originou a pessoa do professor tem influencia direta em seu comportamento e tolerância em sala de aula, bem como o interesse do professor em transmitir o conhecimento ao aluno. Em busca da definição do bom professor, a autora lança-se mão de uma pesquisa com professores das mais diversas áreas, na qual se levou em consideração a história de vida, visão social e prática pedagógica dos professores. O estudo levanta questões importantes no campo pedagógico mostrando que a maior parte daqueles considerados como bons professores surgem da necessidade e interesse na relação professor-aluno e ensino-aprendizagem, e que a análise de um bom professor depende da situação vivida dos alunos, da proposta da instituição de ensino e do momento com que faz que esse professor se comporte de acordo com as necessidades levantadas. Diante disso, a reflexão trazida é que o dinamismo de sala de aula se faz positivo e mais eficaz quando o aluno se sente instigado e com liberdade de expressar e questionar, e assim, o bom professor se estabelece a partir da habilidade do professor mediar esse dinamismo, para tanto, o bom professor necessita ter domínio do conteúdo, capacidade científica e boa biografia. Também foi constatado que o vínculo entre alunos e professor tem grande importância na busca pelo conhecimento e pelo o sucesso da prática pedagógica. Palavras-chave: Prática pedagógica; bom professor; habilidade. 46 CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. Campinas-SP: Papirus, 1989. Professor do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 48 Acadêmicos do 3° período do curso de Educação Física da Faculdade Araguaia. 47 19 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Guilherme Estevam Dantas, Hítalo Antônio Prudêncio Machado, Hudson de Paula Dantas, Frederico Engel de Oliveira Minkos. Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Ana Maria da Silva Curado Lins, Ms. RESUMO O Bom Professor e Sua Prática Segundo os Alunos de Educação Física da Faculdade Araguaia (FARA) Lins, A.M.S.C49.; Dantas, G. E.50; Dantas, H. P.2; Machado, H. A. P.2; Minkos, F. E. O. 2 [email protected] O professor possui uma relação direta com a sala de aula, pois é seu local de trabalho, então podemos dizer que a sala de aula não existiria sem o professor e o professor não existiria sem a sala de aula. Acontece da mesma maneira em relação à escola, onde o professor é o determinante e o determinado. A prática dos saberes que podem ser observados no professor é o resultado da apropriação que ele fez da prática e dos saberes histórico-sociais. Durante sua carreira o professor desenvolve habilidades para melhorar sua prática. A primeira é a habilidade relacionada à organização do contexto da aula, ou seja, o professor explicita aos alunos o objetivo do estudo, partindo do pressuposto que é preciso que os alunos estejam conscientes de sua própria aprendizagem. Outra habilidade relacionada ao contexto da aula é a localização histórica do conteúdo, pois parece haver uma compreensão de que é preciso saber como o conhecimento foi produzido para então estabelecer mecanismos de pensamento que levem à compreensão. Outra habilidade foi de incentivo a participação do aluno, agregado a uma boa capacidade dos professores de formularem perguntas. Os professores estabelecem um diálogo, com os alunos, os chamando pelo nome e indicando ao fazer as perguntas. Ao fazer perguntas aos alunos o professor incentiva os alunos a fazerem perguntas a ele e ao grupo. Outra habilidade de incentivo ao aluno é o reforço positivo após as respostas do aluno ou a utilização da resposta dos alunos a uma complementação de sua própria resposta. Também outra habilidade, a que se refere ao trato da matéria de ensino, a linguagem utilizada pelo professor, que se adapta a linguagem dos alunos para tornar mais fácil a compreensão, também se afirma que o bom professor é aquele que tem pleno domínio sobre o conteúdo, mas sem se tornar prepotente, onde se possa trabalhar com as dúvidas dos alunos. Este estudo teve como objetivo avaliar a visão dos alunos do curso de Educação Física da FARA, do que seria um bom professor e sua prática. Para conhecer o fazer do bom professor segundo os alunos foi aplicado um questionário de 12 perguntas fechadas. Foi possível contatar que, para 90% destes discentes, é importante que o professor tenha domínio do conteúdo, 80% acredita que além do domínio deve também saber ensinar o conteúdo e deixar o clima bem agradável dentro da sala, ser criativo e dinamizar as aulas também foi considerado importante para 55% dos entrevistados. Por final foi compreendido que o bom professor é aquele que expõe com clareza o conteúdo, emprega uma voz audível, usa terminologia adequada e acessível, utiliza senso de humor com os alunos aliviando o clima da sala de aula. Palavras chave: Educação, prática pedagógica, formação do professor. 49 50 Professora Orientadora Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia (FARA) 20 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Paulo Sérgio Santos de Souza, Thallyson Dagley Lima Lopes, Vivalde Alves da Silva Modalidade do Trabalho: Apresentação oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Eduardo Alcaraz RESUMO O bom professor para o aluno de hoje Alcaraz, D.E.S. 51; Souza, P.S.S52, Lopes, TDL², Silva, VA². Ao decidir trabalhar com os alunos para construir a amostra de BONS PROFESSORES objeto desta pesquisa, foi tomada a posição de fazer um corte na realidade para analisar o cotidiano, isto é, aquilo que está ocorrendo hoje em nossas escolas. Esta decisão está ligada à perspectiva etnográfica que objetiva analisar o fenômeno socialmente localizado. Não há dúvidas de que existe entre o aluno e o professor um jogo de expectativas relacionadas aos respectivos desempenhos. Os vivem num ambiente complexo onde participam de múltiplas interações sociais no seu dia-a-dia. São eles também frutos da realidade cotidiana das escolas, muitas vezes incapazes de fornecer uma visão crítica aos alunos, porque eles mesmos não a têm, porque se debatem no espaço de ajustar seu papel à realidade imediata da escola, perdendo a dimensão social mais ampla da sociedade. Entre os alunos do 2º grau há ainda muita expectativa de maior direcionamento do processo ensino-aprendizagem por parte dos professores. Portanto, a escolha que o aluno faz do BOM PROFESSOR é permeada por sua prática social, isto é, o resultado da apropriação que ele faz da prática e dos saberes históricosociais. A apropriação é uma ação recíproca entre os sujeitos e diversos âmbitos ou integrações sociais. Só que elas são diferentes nos sujeitos, ou seja, eles fazem apropriações diferentes em funções dos seus interesses, valores, crenças, experiências etc. Isto é demonstrado pela diferenciação existente entre o comportamento dos alunos quando propõem o BOM PROFESSOR. As justificativas dadas pelos alunos para escolha do BOM PROFESSOR estão bastante dirigidas para as questões atinentes à relação professor aluno. Quando os alunos verbalizam o porquê da escolha do professor, enfatizam os aspectos afetivos. Entre as expressões usadas estão “é amigo”, “compreensivo”, “é gente como a gente”, “se preocupa conosco”, “é disponível mesmo fora da sala de aula”, “coloca-se na posição do aluno”, “é honesto nas observações, “é justo” etc. E é esta forma de ser que demonstra mais uma vez a não-neutralidade do ato pedagógico. É importante ressaltar que os alunos não apontam como melhores professores os chamados “bonzinhos”. Ao contrário. O aluno valoriza o professor que é exigente, que cobra participação e tarefas. O aluno quando escolhe o BOM PROFESSOR, não faz menção à capacidade crítica de análise da sociedade que o professor possa ter. Palavras-chave: educação, práticas escolares, educador. 51 Bolsista CNPq – acadêmico de Ciência da Computação – Bacharelado Universidade Metodista de São Paulo – Especialização Universidade Federal de Lavras – Mestrado Universidade Federal de Goiás. 52 Acadêmicos de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 21 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: João Marcelo Paes Zanco, Jéssica Moreira da Silva, Hugo de Leon Guimarães, Jamila Fernandes da Silva Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientadora: Dra Florence Rodrigues Valadares RESUMO O estágio e a aproximação com a prática docente Guimarães, HL, Silva, JF, Silva, JM; Zanco, JMP.53 Valadares, FR.54 Cunha (1996) na obra “o bom professor e sua prática” destaca que o ritual escolar esta basicamente organizado em cima da fala do professor que é a principal fonte de informação sistematizada. Ele se preocupa com o clima favorável em sala de aula. A grande inspiração dos docentes é a sua própria pratica escolar que busca repetir comportamentos que considerou positivos nos seus ex-professores. Ha pouca possibilidade de construir conhecimento de forma coletiva. Os professores criam um sentimento de culpa se não são eles que estão em ação ocupando o espaço ,com a palavra na sala de aula e com isso os estudantes estão condicionados a ter um tipo de expectativa em relação ao professor, se achando confortáveis na condição de ouvinte. É provável que assim se comportem por falta de vivencia em outro tipo de abordagem metodológica. Comportamento este que ratifica a aula expositiva. A constatação e que todos os professores desenvolvem de forma significativa habilidades técnicas de ensino. Um bom numero de professores apresenta habilidades relacionadas com a organização do contexto da aula, explicitando aos alunos o objetivo do estudo que vão realizar, para que estejam conscientes do objeto de sua própria aprendizagem estando mais motivados se compreenderem porque o fazem. Outras habilidades são as que localizam historicamente o conteúdo, estabelecem relações dos conteúdos em pauta com outras áreas do saber, assim o conhecimento passa a ser compreendido como um todo e não com algo compartimentado. Outro comportamento é a habilidade de incentivo a participação do aluno através da formulação de perguntas. O valioso é o fato dos alunos falarem, de se disporem a intervir no processo de ensino aprendizagem. O professor utiliza com frequência o uso de palavras de reforço positivo. O professor torna compreensível o conhecimento, isto passa pela capacidade de tentar aprender a linguagem dos alunos e tornar a sua linguagem acessível aos mesmos. A principal estratégia que o professor utiliza para explicar suas proposições é o uso de exemplos, quanto mais familiares mais êxito na compreensão. Os bons professores também demonstram competência em variação dos estímulos. A movimentação torna mais constante a participação do aluno. Os professores se preocupavam com a clareza nas explicações com uma certa dose de senso de humor no trato com os alunos, rir junto torna as pessoas mais próximas. O que vale aprender são as situações escolares no seu conjunto na sua relação com o contexto sociológico localizado no tempo e no espaço. As aulas levaram a perceber que vivemos no momento de transição, uma relação dialética entre os comportamentos enraizados e o desejo de encontrar formas alternativas de democratização do saber Palavras-chave: Professor; Práxis Pedagógica; Prática Docente. 53 54 Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Araguaia – 3º período. Docente do Curso de Educação Física – Faculdade Araguaia. 22 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Kahena Faustina do Nascimento; Marcos Bruno Brandão Duarte; Mariana Macedo de Abreu; Morgan Humberto Carvalho e Lima Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Educação Física Orientador: Milna Martins Arantes RESUMO O bom professor: desafios e possibilidades Nascimento, KF55; Duarte,MBB56; de Abreu, MM57; Lima, M.H.C.58 O livro “O bom professor e sua prática” de Cunha (1996) busca construir com os professores do ensino médio o conceito de bom professor, bem como compreender a origem e os métodos utilizados. O bom professor não nasce bom, ser bom professor é um grande desafio, que envolve formação pessoal, necessidades, interesses, experiência, envolvimento, compromisso com o conhecimento e até mesmo vocação. No entanto, a autora destaca que não há receita para ser bom professor, é exercendo a docência e refletindo sobre este fazer que realmente se aprende a ser professor. Com vistas a ampliar a reflexão sobre o conceito de “bom professor” aspectos como dedicação ao trabalho; honestidade; responsabilidade; organização; trajetória de vida/como os professores chegaram ao magistério; baixa remuneração; desvalorização do magistério; convivência com pesquisadores e profissionais competentes; intervenção dos alunos; foram levantados como fundamentais para este debate. No entanto, cada professor constrói um caminho a ser trilhado, uma maneira de analisar as questões referentes à educação brasileira, mas a grande maioria concorda que há um descaso do governo com a educação e isto tem desestimulado os professores. Outro grande problema percebido pelos professores é o afastamento entre teoria e prática. O ensino tem se constituído de forma repetitiva e mecânica, sem reflexão o que tem gerado desinteresse por parte dos alunos. Como possibilidade de superação dessa realidade os professores vislumbram melhores condições de trabalho, o planejamento como valor universal, o estudo e a constante ação de revisão de seu fazer na sala de aula, a possibilidade de aprender com colegas de trabalho, com os alunos, isto é, refletir sobre a sua própria docência e reformularem sua forma de agir e de ser. Em relação aos alunos os professores destacam a necessidade de criarem vínculos com seus alunos, para melhor entendê-los e melhorar o seu trabalho dentro da sala de aula, sendo sempre cuidadoso com os alunos que precisam de sua atenção, assim como procurar estimular seus alunos com elogios, para que não desistam de suas conquistas, não importando as dificuldades, o bom professor, nesta perspectiva, deverá instigar o aluno a formular perguntas, bem como ouvi-los. Como podemos perceber os desafios são muitos e para superá-los faz-se necessário um esforço coletivo dos professores para reconhecer e refletir sobre os desafios de sua profissão e de seu papel na sociedade em que vivemos. Palavras -chave: Professor. Educação. Desafios. Transformação. 55 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 57 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 58 Acadêmico do curso de Educação Física – Faculdade Araguaia 56 23 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autores: Murilo A. M. de Almeida, Oziel Gonçalves de Souza, Paulo Ricardo M. Murta Modalidade do Trabalho: Desenvolvimento de tema - Comunicação Oral - Resumo Científico Área de Conhecimento: Pedagogia da Educação Física Orientador: Prof. Samuel Ribeiro Zaratim RESUMO A prática do professor nas aulas de Futebol Zaratim, S.R.59; De Almeirda, Murilo A.M.60; De Souza, Oziel G.61; Murta, Paulo R.M.62 Este artigo tem como finalidade iniciar um processo de estudos sobre a prática pedagógica nas aulas de futebol, como requisito de participação da Jornada Cientifica dos Cursos de Graduação da Faculdade Araguaia. Serão levantados assuntos sobre as relações que o professor estabelece com os valores intrínsecos entre ele e seus alunos, as relações com o saber no ensino dos conteúdos do futebol e as relações que estabelece com a metodologia de suas aulas. A estrutura do trabalho segue, de certa forma, estratégias que possam expressar as relações do ensino do futebol com as diversas facetas do processo de ensino e aprendizagem. À vista do exposto, este trabalho pretende ressaltar o prazer e o entusiasmo ao ensinar, as exigências que devem ser estabelecidas, bem como os princípios e os valores a serem ensinados para uma aprendizagem significativa do aluno. Também, indagar sobre os conteúdos e a relação estabelecida entre a teoria e a prática de acordo com a linguagem a ser utilizada na comunicaçãopara a produção do conhecimento pelo aluno a partir do estimulo proporcionado pelo professor. Análise do papel do professor atribuído à educação como instrumento de equalização de oportunidades e das articulações dos discursos para o aprimoramento da realidade do cotidiano escolar. E por fim, descrever como deve ser o planejamento das aulas, os métodos objetivos das aulas, como estimular a motivação do aluno para as aulas, bem como ressaltar sobre como o professor deve fazer a avaliação da sua aula e qual a melhor maneira de avaliação do aluno na aprendizagem do conteúdo. Palavras-chave: Ensino – Esporte - Relações. 59 Professor Esp. – Metodologia do Ensino do Futebol – Faculdade Araguaia Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 61 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 62 Acadêmico de Educação Física – Licenciatura – Faculdade Araguaia 60 24