ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONTADORES DE GÁS DE ÊMBOLOS ROTATIVOS
ET 432
Revisão n.º 5
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ÍNDICE
Registo das revisões ......................................................................................................................................... 4
1. Objetivo ....................................................................................................................................................... 5
2. Âmbito ......................................................................................................................................................... 5
3. Referências................................................................................................................................................... 5
3.1. Referências externas .................................................................................................................................. 5
3.2. Referências internas................................................................................................................................... 6
4. Definições / Siglas ........................................................................................................................................ 6
5. Gama de trabalho......................................................................................................................................... 9
5.1. Gama de caudais ........................................................................................................................................ 9
5.2. Gama de pressão ....................................................................................................................................... 9
5.3. Gama de temperaturas .............................................................................................................................. 9
6. Caraterísticas metrológicas ........................................................................................................................ 10
6.1. Erro de indicação ..................................................................................................................................... 10
6.2. Ensaios metrológicos................................................................................................................................ 10
7. Requisitos de conceção e materiais ............................................................................................................ 11
7.1. Generalidades .......................................................................................................................................... 11
7.2. Volume cíclico .......................................................................................................................................... 12
7.3. Ligações e dimensões do contador ........................................................................................................... 12
7.4. Materiais.................................................................................................................................................. 13
7.5. Lubrificação ............................................................................................................................................. 13
7.6. By-pass no contador................................................................................................................................. 13
7.7. Totalizador ............................................................................................................................................... 14
7.8. Gerador de impulsos ................................................................................................................................ 15
7.9. Tomas de pressão e temperatura ............................................................................................................. 15
8. Resistência às condições ambientais .......................................................................................................... 16
8.1. Generalidades .......................................................................................................................................... 16
8.2. Resistência aos raios ultravioleta.............................................................................................................. 16
8.3. Proteção anticorrosiva ............................................................................................................................. 16
8.4. Controlo da Espessura da Pintura ............................................................................................................. 17
9. Acreditação inicial de fornecedores e aprovação de produtos ................................................................... 17
9.1. Fornecimento de documentação .............................................................................................................. 18
9.2. Critérios de aceitação antes da entrega .................................................................................................... 19
9.3. Modificação de um modelo aprovado ...................................................................................................... 19
9.4. Programa de inspeção.............................................................................................................................. 19
10. Marcação.................................................................................................................................................. 20
10.1. Chapa de caraterísticas .......................................................................................................................... 20
10.2. Código de barras .................................................................................................................................... 21
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
Fernando Sanches
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11. Selagem .................................................................................................................................................... 21
12. Transporte e embalagem ......................................................................................................................... 21
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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Registo das revisões
Nº da revisão
Data
Motivo
0
2004-06-08
Redação inicial.
1
2009-09-30
Revisão geral.
2
2010-09-28
Introdução do ponto 9.3 (Código de barras).
3
2010-10-20
Revisão do ponto 9.3 (Código de barras).
4
2012-03-15
Revisão geral.
5
2015-10-19
Revisão das secções 7, 9 e 10.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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1.
Objetivo
A presente Especificação Técnica de Material tem como objetivo, definir as principais caraterísticas de
construção, ensaios e funcionamento dos contadores de gás exigidos pela EDP Gás para a aceitação prévia de
modelos de contador de volume de gás, tipo de êmbolos rotativos, bem como os requisitos e condições
técnicas a respeitar com vista à aprovação do modelo, para poder ser fornecido à EDP Gás para que sejam
instalados nas instalações dos clientes.
Esta revisão da ET 432 anula e substitui a revisão anterior, de 15 de março de 2012.
2.
Âmbito
Esta Especificação Técnica aplica-se a todos os contadores de gás de êmbolos rotativos destinados às diversas
geografias em que a EDP opera como distribuidora de gás, cujo caudal máximo não exceda 650 m3/h,
suscetíveis de funcionar a uma pressão de serviço de 4 bar (rel).
3.
Referências
3.1.
Referências externas
Diretiva 2004/22/CE
“Diretiva europeia relativa aos instrumentos de medição”
Diretiva 2009/137/CE
“Diretiva que altera a Diretiva 2004/22/CE“
Diretiva 97/23/ EC
“Diretiva europeia relativa aos equipamentos sob pressão”.
Decreto-Lei n.º 192/2006, de 26 de Setembro
“Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2004/22/CE, do Parlamento Europeu e do Concelho, de
31 de Março, relativa aos instrumentos de medição.
EN 12480:2002 + A1:2006
“Gas meters – Rotary displacement gas meters”
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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3.2.
Referências internas
ET 1005
“Codificação de equipamentos: Definição do número interno e do código de barras.”
Nota: Todos os documentos não datados devem ser considerados na sua última versão.
4.
Definições / Siglas
Caudal mínimo (Qmín.)
Caudal limite acima do qual o erro relativo de medição é, em valor absoluto, menor ou igual ao erro máximo
admissível.
Caudal máximo (Qmáx.)
Caudal limite abaixo do qual o erro relativo de medição é, em valor absoluto, menor ou igual ao erro máximo
admissível.
Caudal de sobrecarga (Qr)
Caudal máximo ao qual o contador funciona durante um curto intervalo sem se deteriorar.
Caudal de transição (Qt)
Caudal que se situa entre os caudais máximo e mínimo e no qual a gama de caudais é dividida em duas zonas –
a “zona superior” e a “zona inferior”-, cada uma com valores do erro máximo admissível caraterísticos.
Contador de êmbolos rotativos
Dispositivo de medição composto por dois êmbolos rotativos em forma de oito, que se encontram envolvidos
pela carcaça do contador. A passagem de gás promove a rotação dos pistões, garantindo que a cada rotação,
entre cada pistão e a carcaça do contador, se isole um volume constante de gás posteriormente remetido para
a saída do contador.
Mostrador
Elemento colocado sobre o totalizador e que contém a marca fixa de referência, podendo também conter
indicações relacionadas com a marcação.
Elaborado:
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Mod. 001.2/DT
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Elemento indicador primário
Elemento do totalizador que contém a menor divisão e que, ou se desloca em relação a uma marca fixa de
referência, ou é fixo sendo a marca móvel.
Estanquidade externa
Estanquidade do corpo exterior do contador, submetido à pressão de ensaio.
Marca fixa de referência
Elemento fixo relativamente ao qual as leituras são feitas.
Totalizador
Dispositivo integrador destinado a indicar o total dos volumes de gás, medidos pelo contador.
Perda mecânica de pressão
Pressão necessária para vencer as resistências mecânicas que se opõem ao funcionamento do contador.
Perda de pressão
Diferença entre as pressões à entrada e saída do contador, durante o escoamento do gás. Engloba a perda
mecânica de pressão.
Pressão de serviço
Diferença entre a pressão do gás à entrada do contador e a pressão atmosférica.
Volume cíclico
Volume de gás correspondente ao ciclo de funcionamento do contador, isto é, ao conjunto dos movimentos
dos órgãos móveis do contador no termo dos quais estes órgãos, com exceção do dispositivo indicador e das
transmissões intermédias, retomam, pela primeira vez, a sua posição inicial.
Este volume é calculado multiplicando o valor do volume representado por uma rotação completa do
elemento de ensaio, ou o valor da divisão de verificação, pela relação do dispositivo de medição para o
totalizador.
Elaborado:
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Mod. 001.2/DT
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DN
Designação numérica para dimensão das ligações do contador e que é utilizada como referência. Contém as
letras DN seguida por um número inteiro adimensional que está indiretamente relacionado com a dimensão,
em milímetros, da furação ou diâmetro externo dos terminais de ligação.
PN
Termo alfanumérico utilizado para a referência de uma combinação de caraterísticas mecânicas e
dimensionais de um componente de um sistema de tubagem no que se refere à pressão. Contém as letras PN
seguidas por um número inteiro adimensional.
Erro de indicação
Valor da relação, em termos percentuais, da diferença entre o volume indicado pelo contador e o volume
convencionalmente verdadeiro, que nele passou:
E
erro de indicação, expresso em percentagem
Vi
volume indicado pelo contador
Vc
volume convencionalmente verdadeira que passou no contador
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5.
Gama de trabalho
5.1.
Gama de caudais
Os valores de caudal máximo e os correspondentes valores dos limites superiores do caudal mínimo devem ser
escolhidos de acordo com a Tabela 1.
Gama de caudais
Designação do contador
de gás
G 10
G 16
G 25
G 40
G 65
G 100
G 160
G 250
G 400
Qmáx.
(m3/h)
16
25
40
65
100
160
250
400
650
1:50
0,3
0,5
0,8
-
1:65
1:100
1:160
1:200
1:250
Limite superior de Qmín. (m3/h)
0,25
0,16
0,1
0,08
0,4
0,25
0,16
0,13
0,65
0,4
0,25
0,2
0,4
0,3
0,65
0,5
1
0,8
1,6
1,3
2,5
2,0
4
3,2
0,065
0,1
0,16
0,25
0,4
0,65
1
1,6
2,5
Tabela 1
5.2.
Gama de pressão
O contador deverá, quando sujeito ao ensaio de resistência interna segundo a norma EN12480, ser estanque
até atingir uma pressão de 1,5 vezes a sua pressão máxima de serviço, com um mínimo de 2 bar.
5.3.
Gama de temperaturas
Os contadores devem ser capazes de cumprir os requisitos para as gamas de temperatura alargada segundo a
norma europeia EN 12480.
Gama de temperatura de gás: - 25 °C a + 55 °C
Gama de temperatura ambiente: - 25 °C a + 55 °C
Gama de temperatura de armazenamento: - 25 °C a + 60 °C
Elaborado:
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6.
Caraterísticas metrológicas
6.1.
Erro de indicação
O erro de indicação do contador deve, de acordo com a norma EN 12480, situar-se dentro dos seguintes
limites:
Caudal (Q) (m3/h)
Erros máximos admissíveis
Qmín. ≤ Q < Qt
±2%
Qt ≤ Q < Qmáx.
±1%
Tabela 2
O caudal de transição para as diferentes gamas de caudal deve respeitar a tabela seguinte:
Gama de caudal
Qt. (m3/h)
1:20
0,20 Qmáx.
1:30
0,15 Qmáx.
1:50
0,10 Qmáx.
> 1:50
0,05 Qmáx.
Tabela 3
6.2.
Ensaios metrológicos
Cada tipo de contador deve ser sujeito a ensaios de forma a estabelecer o seu desempenho metrológico.
Deverão ser realizados todos os ensaios que constam na norma EN 12480.
Elaborado:
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7.
Requisitos de conceção e materiais
7.1.
Generalidades
Os materiais e o modo de construção de todos os elementos constituintes dos contadores, abrangidos por esta
especificação, devem respeitar a legislação e normas aplicáveis.
Os materiais e conceção devem cumprir com os ensaios descritos na norma EN 12480.
O sentido da circulação de gás deve ser indicado por uma seta indelével.
O contador deve permitir a instalação em posição horizontal e vertical sem pôr em causa o desempenho
metrológico nem o tempo de vida útil do contador.
Os rolamentos internos e o mecanismo de transmissão devem ser protegidos contra a entrada de impurezas
ou partículas no fluxo de gás que possam pôr em causa o desempenho metrológico e o tempo de vida útil do
contador.
Todos os componentes do contador devem ser construídos e montados de maneira tal que as caraterísticas de
funcionamento do aparelho não sofram alterações importantes, em condições correntes de instalação e
utilização.
O contador deve dispor de um sistema antifraude, por deteção de perturbações de campos magnéticos
externos que possam comprometer a qualidade da medição.
Todos os materiais e acessórios devem respeitar a diretiva europeia relativa a equipamentos em atmosferas
explosivas, ATEX (Diretiva 94/9/CE).
O contador deve cumprir a diretiva europeia de equipamentos sob pressão, PED (97/23/CE).
As ligações elétricas devem ser equipadas com um tampão de proteção que não pode ser separado do
contador. Os contadores devem ser equipados com uma cablagem elétrica blindada. As ligações devem ser no
mínimo de classe de proteção IP 65 (EN 60529).
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7.2.
Volume cíclico
O volume cíclico do contador deve ser tal que, ao caudal máximo, o rótor do contador não deve ultrapassar as
4000 rpm.
7.3.
Ligações e dimensões do contador
As flanges devem ser concebidas de acordo com as designações PN conforme descrito abaixo.
Gama de pressão P (bar)
Caraterísticas mecânicas
P ≤ 16
PN 16
Tabela 4
O diâmetro nominal (DN), a distância entre flanges e as máximas dimensões externas do contador são os
seguintes:
Designação do
Contador
DN
(mm)
A - Distância entre
flanges (mm)
50
50
50
50
50
80
80
100
100
171
171
171
171
171
171
241
241
241
G 10
G 16
G 25
G 40
G 65
G 100
G 160
G 250
G 400
B – Comprimento
máximo do contador
(mm)
300
300
300
300
300
420
420
500
550
Tabela 5
O diâmetro nominal e o tipo de ligação devem obedecer às normas ISO 7005-1.
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7.4.
Materiais
Todos os componentes do contador, assim como os lubrificantes que entram em contacto com o fluido a ser
medido, devem ser fabricados com materiais adequados que sejam resistentes ao ataque do fluido e dos seus
constituintes.
Todos os componentes do contador devem ser fabricados com materiais resistentes ao envelhecimento.
Os componentes internos devem ser construídos a partir de materiais dimensionalmente estáveis.
Materiais a utilizar na construção dos contadores:
Corpo do contador
Ferro Fundido Dúctil, Aço Prensado (ISO 3574) ou Alumínio (monobloco)
Visor
Vidro temperado ou policarbonato de alta resistência a choques, arranhões, solventes
químicos e ação solar, além de garantir a vedação para impedir a entrada de água no
totalizador.
Partes internas
Metais resistentes à corrosão.
Vedação
Elastómero
7.5.
Lubrificação
O contador deve apresentar uma marca que indique claramente o nível ideal para o correto funcionamento do
contador. A marca deve permitir visualizar o nível do óleo nas posições horizontal e vertical, podendo haver
duas marcas devidamente identificadas para cada posição.
O fornecedor do contador deve informar a EDP Gás Distribuição sobre a referência comercial dos lubrificantes
aconselhados, bem como as principais caraterísticas do lubrificante.
7.6.
By-pass no contador
São aceites contadores com by-pass interno, a 100% do caudal, desde que possibilitem a emissão de um
alarme remoto quando o by-pass entra em funcionamento.
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7.7.
Totalizador
O totalizador deve permitir a leitura direta de toda a informação, independentemente da posição de
montagem do contador (horizontal ou vertical), ou seja, o totalizador deve permitir uma rotação de pelo
menos 90º.
Um totalizador mecânico deve ser facilmente amovível se a sua remoção for necessária para verificação. O
sistema de transmissão que liga o elemento de medição ao totalizador no invólucro do contador deve ser
realizado através de uma ligação magnética, ou seja, deve haver uma separação física entre a câmara sob
pressão e o totalizador.
A determinação do número de metros cúbicos de gás, medido pelo contador, deve exigir apenas uma leitura
dos dígitos justapostos em ordem decimal, com exclusão de qualquer adição mental.
O totalizador deve ser constituído por tambores, de diâmetro mínimo de 16 mm, em cuja periferia estão
marcados os dígitos que aparecem atrás das janelas do mostrador. O avanço de uma entidade, de qualquer
ordem, deve ser completamente efetuado enquanto o tambor da ordem imediatamente inferior descreve o
último 1/10 da sua rotação. Os dígitos devem ter uma altura mínima de 4 mm e uma largura de 2,4 mm.
O totalizador deve ser graduado em metro cúbico e conter elementos de leitura suficientes para indicar o
consumo correspondente ao funcionamento durante 8000 horas no regime caudal máximo sem fazer
retroceder os algarismos aos seus valores iniciais. No mostrador deve figurar o símbolo “m3”.
Os dispositivos indicadores e os acessórios devem obedecer a uma conceção robusta e fiável. Quando os
dispositivos são montados no contador, devem funcionar de forma fiável e permanecer legíveis na gama de
temperatura definida.
Os totalizadores isolados do caudal de gás devem estar protegidos contra as consequências de eventuais fugas
de gás.
O totalizador deve ser concebido para ser impermeável à água ou a qualquer material estranho, bem como
resistente ao choque quando submetido aos ensaios em conformidade com o IP 65 da EN 60529.
Não será permitido que a leitura do totalizador corresponda a múltiplos de m 3 (× 10, × 100, etc.).
Elaborado:
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7.8.
Gerador de impulsos
A tomada de saída do gerador de impulsos de baixa frequência deve estar munida com dois contactos de
leitura de baixa frequência e um contacto de verificação de integridade do equipamento.
Os geradores de impulsos devem estar de acordo com a norma EN 60947-5-6 de forma a cumprirem com o
nível de compatibilidade eletromagnética indicado pelo fabricante.
Os geradores de impulsos devem ser concebidos para prevenir ou detetar eventuais fraudes ou perturbações
na transmissão de dados.
Os contadores devem conter a indicação do valor correspondente a um impulso sob a forma: «1 imp =
…..m3».
As saídas elétricas do contador devem ser fixas do tipo macho de 6 pinos (DIN 45322) com a seguinte
configuração:
Emissor principal de baixa frequência por contacto reed swich
Sinal anti-fraude por contacto reed swich
Emissor secundário de baixa frequência mediante por reed swich
O contador deve vir equipado com um cabo de ligação à tomada, com 2 metros de comprimento, que permita
a ligação ao PTZ.
O cabo a deve ser blindado, de segurança intrínseco, do tipo LiYCY 6x0,25 com diâmetro exterior de 4 - 6,5
mm.
7.9.
Tomas de pressão e temperatura
Todas as tomas de pressão devem estar equipadas com meios de vedação e selagem contra qualquer
manipulação não autorizada. A conceção de toma de pressão deve assegurar que a ligação não interfere com o
caudal de gás.
A toma de pressão é obrigatória. Por outro lado, a toma de temperatura só é aplicada a pedido da EDP Gás.
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8.
Resistência às condições ambientais
8.1.
Generalidades
O invólucro do contador, o totalizador, as placas de caraterísticas e os componentes externos devem ser
construídos ou protegidos com materiais resistentes a intempéries (raios de sol, humidade e variações de
temperatura) e a agentes de limpeza, durante o tempo expectável de vida do contador.
Para assegurar esta proteção, a superfície do contador será submetida a uma preparação especial e
tratamento através de pintura.
A camada final de pintura (acabamento), para este tipo de contadores, deve estar segundo a referência RAL
9002 da normal RAL 840 HR, admitindo-se a cor da pintura de origem, devendo superar os ensaios de
resistência à corrosão.
As superfícies externas devem ser devidamente protegidas contra corrosão e a sua conceção deve ser
resistente à chuva.
8.2.
Resistência aos raios ultravioleta
O totalizador e a placa de caraterísticas devem resistir aos efeitos da radiação ultravioleta, sujeitando esses
dispositivos a ensaios consoante a norma EN 12480.
8.3.
Proteção anticorrosiva
Todas as partes do contador devem resistir a quaisquer substâncias corrosivas, contidas nas atmosferas
interna e externa, com as quais estarão em contacto durante as condições normais de serviço.
Os ensaios de resistência à corrosão externa e interna devem obedecer à norma EN 12480 (pontos 6.2.3 e
6.2.4.).
Ensaios de resistência à corrosão dos contadores segundo a norma EN 12480:
Ensaio de resistência à penetração
Ensaio à adesão do revestimento de proteção
Os contadores devem ainda resistir à intempérie (exterior sem qualquer cobertura) estando sujeitos a
humidade condensada. Para cumprir com este requisito, a EDP Gás exige um ensaio de resistência a atmosfera
corrosiva externa segundo a norma EN 12261, ponto 6.3.3.3.
Elaborado:
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8.4.
Controlo da Espessura da Pintura
Para comprovar este parâmetro procede-se às medições seguintes:
2 medições na base do contador
2 medições na parte superior do contador
1 medição em cada lateral do contador
Todos os valores obtidos devem ser superiores a 30 mícron (μm).
9.
Acreditação inicial de fornecedores e aprovação de produtos
O fornecedor de contadores deve estar devidamente acreditado pelo procedimento interno para o efeito da
EDP Gás.
O Sistema de Garantia da Qualidade do fabricante deve estar em conformidade com a norma EN ISO 9001.
O fornecedor de contadores deve dispor de um laboratório metrológico oficialmente autorizado de acordo
com a regulamentação de cada país. Caso não exista regulamentação no país, os laboratórios devem estar
acreditados de acordo com a norma ISO 17025.
Os contadores devem estar certificados de acordo com a Diretiva 2004/22/CE.
Os contadores serão aprovados pela EDP depois de concluídas as seguintes etapas:
Fornecimento de documentação
Ensaio de protótipos (modelos novos)
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CONTADORES DE GÁS DE ÊMBOLOS ROTATIVOS
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9.1.
Fornecimento de documentação
O fornecedor deverá entregar a seguinte documentação (original e formato digital):
Certificado de conformidade emitido por um Organismo Notificado, de um Estadomembro da União Europeia, que ateste:
o
A conformidade do produto face aos requisitos da norma EN 12480
Documentação técnica do contador:
o
Descrição e caraterísticas do contador e seus componentes
o
Relação e caraterísticas dos materiais utilizados
o
Desenho de pormenor, cotado, do contador
o
Desenhos detalhados da chapa de caraterísticas e da localização dos vedantes
o
Descrição e localização do transmissor de impulsos para a telemetria e dispositivos
antifraude (perturbações de campos magnéticos externos).
o
Declaração que indique que o modelo foi projetado e construído de acordo com a
regulamentação e normas vigentes, citando as mesmas. A declaração deverá ainda
afirmar que os contadores são fabricados de acordo com os padrões e requisitos
oficialmente aprovados nesta especificação técnica
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
Fernando Sanches
IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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9.2.
Critérios de aceitação antes da entrega
O número de protótipos a ensaiar será indicado pela EDP Gás no momento da candidatura da aprovação do
modelo.
Ensaios
Percentagem de contadores defeituosos
Estanquidade externa
Zero erros
Erro de indicação
Zero erros
Metrologia
Zero erros
Controlo dimensional
Zero erros
Perda de pressão
1,0 %
Inspeção visual
1,0 %
Espessura do revestimento
1,0 %
Dureza do revestimento
1,0 %
Adesão do revestimento
1,0 %
Tabela 6
9.3.
Modificação de um modelo aprovado
O fornecedor pode solicitar, por escrito, uma modificação a um modelo previamente aprovado. Para tal deve
anexar ao pedido a documentação referente às modificações propostas. Em função das modificações a EDP
Gás pode exigir novos ensaios para aprovação. Caso seja detetada alguma não conformidade, o fornecedor
deve implementar as ações corretoras impostas pela EDP Gás.
9.4.
Programa de inspeção
A qualidade do processo de produção deve ser garantida mediante inspeções periódicas.
O fabricante terá de seguir um procedimento escrito que deve entregar à EDP Gás, referindo todas as
inspeções realizadas ao longo do processo de fabrico indicando a forma, equipa necessária, pontos de
controlo, critérios de atuação e aceitação, registos necessários etc.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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10.
Marcação
10.1. Chapa de caraterísticas
Cada contador de gás deve possuir uma chapa de caraterísticas na qual constem as seguintes indicações:
a) aposição da marcação CE;
b) logótipo e/ou nome do fabricante;
c) número de série do contador e ano de fabrico;
d) pressão máxima de serviço: pmax = … bar (ou MPa);
e) caudal máximo*: Qmax = … (m3/h);
f)
caudal mínimo*: Qmin = … (m3/h);
g) gama de temperatura de serviço: t = … - … °C;
h) gama de pressão de serviço: p = … - … bar (ou MPa);
i)
volume cíclico: V= … dm3;
j)
referência à norma EN 12480;
k) volume por impulso: 1 imp = … m3;
l)
classe de exatidão: classe 1
m) código de barras;
n) logótipo da empresa proprietária;
Todas as inscrições devem ser indeléveis, legíveis, facilmente visíveis nas condições de funcionamento normal
do contador e estar sempre redigidas em português ou inglês.
*De acordo com o tipo de contador, as marcações relativas aos caudais máximo e mínimo devem ser as
seguintes:
Designação do contador de gás
G 10
16
0,3
G 16
G 25
25
40
0,5
0,8
G 40
65
1,3
G 65
100
2
G 100
160
3,2
G 160
G 250
G 400
250
400
650
5
8
13
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Verificado:
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Qmín. (m3/h)
Qmáx.
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10.2. Código de barras
Todos os contadores devem ser providos de código de barras, aposto em local de fácil leitura, na mesma face
do mostrador, de acordo com a especificação técnica da EDP Gás Distribuição – ET 1005.
11.
Selagem
Todos os contadores devem ser providos de pontos de selagem que possam facilmente evidenciar qualquer
intervenção estranha tendente a alterar o seu funcionamento. Um desses pontos é reservado para uso
exclusivo do fabricante ou reparador. Independentemente da solução tecnológica apresentada para a cabeça
do contador, esta deve obrigatoriamente ser selada.
12.
Transporte e embalagem
Durante o transporte e o armazenamento, as ligações do contador devem ser protegidas com coberturas
adequadas, a fim de evitar qualquer entrada acidental de elementos estranhos.
O acondicionamento do contador deve ser preparado de forma a minimizar estragos no contador durante o
transporte e devem ser tomadas medidas para assegurar o transporte do contador numa posição estável.
Os contadores devem ser protegidos consoante a norma EN 12480 no transporte dos equipamentos, bem
como no armazenamento.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
Fernando Sanches
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