UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Av. Reitor Miguel Calmon - Vale do Canela Salvador – Bahia- 40.110-100 Tel (071)3283-7250 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................3 I. DADOS E DEMANDAS HISTÓRICAS ...............................................................6 II. A POLITICA ESPORTE BRASIL, BAHIA, SALVADOR......................................14 III. PERFIL DO ATUAL DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA.....................22 IV. ARQUITETURA INSTITUCIONAL GESTÃO ADMINISTRAÇÃO......................33 V. REGIMENTO INTERNO ................................................................................43 VI. PRE-DIMENSIONAMENTO OBRAS IEFEL/UFBA..........................................56 2 APRESENTAÇÃO O projeto de criação do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL), já aprovado pelo Pleno do Departamento de Educação Física e pela egrégia Congregação da FACED/UFBA em reuniões plenárias ordinárias ocorridas em 2008 e em especial na Reunião Ordinária da Egrégia Congregação da FACED/UFBA em 07/12/09, decorre de uma necessidade histórica de consolidar o projeto político pedagógico da UFBA do qual consta: A) a dimensão da cultura corporal e esportiva como dimensão educativa relevante na formação universitária; B) Os Cursos de Graduação e PósGraduação em educação física em desenvolvimento e projetados; C) a produção do conhecimento cientifico nas áreas da cultura corporal - educação física, esporte e lazer através dos grupos de pesquisa; D) as atividades de extensão que atendem a população diretamente vinculada a UFBA e a população em geral da cidade, do Estado e da região. Democratizando-se as às praticas esportivas de lazer na perspectiva da educação emancipatória; E) A parceria com o Governo do Estado da Bahia para a construção de instalações esportivas compartilhadas, visando os interesses educacionais da UFBA e a utilização para os Jogos de 2014 e 2016. “Esporte” é uma categoria explicativa da prática esportiva como atividade humana historicamente criada e socialmente desenvolvida em torno de uma das mais importantes expressões da subjetividade humana, o jogo lúdico, que não tem como objetivo resultados materiais. Desde suas origens, a prática esportiva se dá entre os dois pólos de um espectro que vai do jogo lúdico ao jogo lúdico esportivo competitivo, fenômeno cuja observação permite perceber que a competição quanto mais exacerbada – vencer a qualquer custo - mais se afasta do jogo lúdico. Esses dois pólos antagonizados ofuscam a compreensão de que a competição e o lúdico são intrínsecos ao jogo e que, se ambos não co-existem, é em razão dos interesses e necessidades dos participantes, das instituições em que a prática se realiza ou das políticas que as orientam. Considerando que o conceito de “esporte” emerge da própria prática, e, portanto, de sua posição no movimento do lúdico ao competitivo, a prática de “formação esportiva” deve ser entendida como a de apropriação do conhecimento de diversos conteúdos da cultura corporal, entre eles os das 3 práticas denominadas “esporte”, que permitem elevar o padrão cultural esportivo da população. Por sua vez, o conceito de lazer emerge de práticas em que prevalece o sentido lúdico-esportivo caracterizado pela livre escolha (PNE, 2005). Já o conceito de “alto rendimento” nasce das práticas orientadas pelo objetivo olímpico clássico: “citius, altius, fortius” – "mais rápido, mais alto, mais forte". O grau de desenvolvimento do esporte e do lazer precisa ser conhecido em profundidade, ser tratado na universidade, para se reestruturar o sistema esportivo nacional de uma forma em que possa, efetivamente, universalizar e democratizar a prática esportiva no país. A UFBA tem grande responsabilidade em tais políticas públicas e para tanto necessita avançar em suas condições objetivas de contribuir com a elevação do padrão esportivo da população do município de Salvador e do Estado da Bahia. Serão retomados, aqui, portanto, os argumentos e justificativas para a criação do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL), já constantes do seu projeto original e que se relacionam com políticas de Estado e de Governo. Assim, o presente documento estrutura-se em seis partes, considerando os seus principais objetivos. O primeiro objetivo é apresentar dados históricos que dizem das demandas que atualmente justificam a urgente construção do complexo arquitetônico que comporte as atividades fins e meios da UFBA na área da cultura corporal esportiva e de lazer; O segundo objetivo é prestar informações atualizadas sobre as políticas nacionais, estadual e municipal na área de educação física, esporte e lazer que justifica um pacto federativo em torno da construção do complexo esportivo do CEFE/UFBA futuro IEFEL, para cumprir inclusive preceitos constitucionais relacionados a políticas de Estado na área do esporte e lazer, bem como nas áreas de saúde, lazer, diretrizes curriculares educacional, na formação de professores e nas para as escolas básicas, ensino pré-escolar, fundamental, médio, superior e educação de jovens e adultos. Justifica-se também por atender interesses da população em geral em um dos maiores Estados brasileiros, quinto maior PIB – Produto Interno Bruto – nacional e, único estado com cinco biomas e ecossistemas diferenciados - Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e mais os biomas Costeiro e Marinho. 4 O terceiro objetivo e apresentar o perfil do corpo docente e demais características do atual Departamento de Educação Física, base para a constituição do novo Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer da Universidade Federal da Bahia. Começaremos descrevendo a titulação e regime de trabalho do corpo docente atual. Em seqüência apresentaremos a inserção de docentes no ensino de graduação, pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. O quarto objetivo é apresentar um maior detalhamento da arquitetura institucional proposta para esta nova Unidade da Universidade. A estrutura organizacional está levando em consideração a atual tendência organizacional da UFBA em forma de institutos que são unidades acadêmicas a partir das quais desenvolvem-se as atividades fins da universidade com base em atividades meios de gestão e administração universitária. Nesta parte há um detalhamento das atribuições dos diferentes setores em que se estrutura o Instituto, deixando mais claras as relações e modelo de gestão que se pretende implantar. O quinto objetivo é apresentar ao CONSUNI uma proposta de Regimento Interno do novo Instituto coadunado com o Novo estatuto da UFBA promulgado no dia 09/12/09 e o Regimento geral da Universidade, ora em construção e que prevê em seu TÍTULO IV – DOS ÓRGÃOS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO; CAPÍTULO I – DAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS; Seção I – Da Enumeração e das Disposições Gerais, Art. 27 – As Unidades Universitárias da UFBA. O Regimento proposto, já aprovado no Departamento de Educação Física, devendo somente ser ajustado ao novo marco regulatório da ufba, consolida as decisões relativas à estrutura e ao modelo de gestão delineados na parte anterior, articulando as atuais exigências legais do Estatuto da Universidade à necessidade de se construir uma unidade acadêmica com um perfil inovador de estruturação e gestão.O sexto objetivo é diz respeito ao pré-dimencionamento de espaços e a previsão de construções arquitetônicas necessária para a instalação do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer no atual CEFE em Ondina, também aprovadas no departamento de Educação Física.. 5 6 MAPA CAMPUS ONDINA 7 A REALIDADE ATUAL: O atual Centro de Educação Física e Esporte da UFBA (CEFE/UFBA) foi construído no final da década de 701 em uma área nobre situada na Avenida Oceânica, Salvador, Bahia, época em que a UFBA expandia-se fisicamente por diversos bairros da cidade. Contou no inicio com um campo de futebol, a área de atletismo, quadras descobertas e uma construção precária contendo dois banheiros, duas salas uma copa e um almoxarifado. Surge com o objetivo de servir de espaço para a aplicação do Decreto Lei 69.450/71 que tornava obrigatória a educação física no ensino superior, estratégia política do governo militar para atenuar a organização da juventude contrária ao regime militar que reivindicava democracia, ocupando-os com o esporte. Desde o início foi concebido sob uma ótica unilateral do esporte competitivo, olímpico. Em 1971, com a reforma educacional - Lei nº. 5692, de 11 de agosto de 1971 e com o Decreto nº. 69.450/71 a disciplina Educação Física tornou-se a única obrigatória nos três níveis de ensino. A área do CEFE estende-se por seis hectares aproximados representando a maior extensão de terra contínua, sem construção, de Salvador. Ocorrem ali atividades esportivas diversas e aulas regulares das disciplinas técnicas do curso de educação física. Estima-se que aproximadamente 300 pessoas freqüentam o CEFE semanalmente. Ao longo dos anos depois de sua construção não ocorreu no CEFE nenhuma grande obra estrutural. As instalações foram se deteriorando em função da falta de verbas públicas para a manutenção e conservação. Seu estado lastimável vem sendo denunciado há décadas. Segundo Rubens Soares – administrador responsável em 1993-, o CEFE/UFBA era, naquela época, considerado um dos piores do país em função do seu estado. Isso se expressa numa reportagem publicada pelo Jornal A Tarde em 15/11/1993 onde são apontadas como principais deficiências do Centro: “1 – O centro não é cercado, facilitando a presença de inúmeras pessoas no seu interior, entre elas marginais; 2 – As instalações elétricas internas não funcionam. Existe uma instalação precária para o local não ficar às escuras; 3 – Foi colocada nova postiação, mas continua sendo usada a antiga, de maneira prestes a cair; 4 – 1 Documentos oficiais não esclarecem o ano de inicio das obras nem o ano do término da mesma. Em anexo fotos do terreno antes da construção, do aterro, das obras e do final das obras. 8 O curso de educação física tem mais de cinco anos de funcionamento, mas não há piscina para natação; 5 – A drenagem das pistas de atletismo e salto em distância não funciona; 6 – Caixas de salto, plataforma de arremesso de peso, martelo e dardo não têm mais condições de uso; 7 – As salas de aula não têm forro e esquentam muito quando o calor é intenso. Portas e fechaduras estão em estado lastimável; 8 – A guarita foi depredada e está sem uso; 9 – O acesso ao Centro de carro é uma tortura devido aos buracos. O acesso para pedestres está tomado por terra tombada das encostas e mato”. Nessa época (1993) foi elaborado um projeto arquitetônico para a área “construção e recuperação global do centro de educação física e esporte da Universidade Federal da Bahia”, cujo órgão executor era a PCU, orçado em US$ 5.912.047,00 (cinco milhões, novecentos e doze mil e quarenta e sete dólares) que previa novas construções e recuperação das instalações existentes. Devido ao valor da obra e outros fatores não foi levado adiante esse projeto arquitetônico para a área. Na atualidade, observando as instalações das Universidades Públicas do Brasil, no que diz respeito a área de educação física, esporte e lazer podemos constatar que a UFBA apresenta as piores instalações do país. Esse estado lastimável do CEFE se arrastou até o ano de 2000 quando ocorreu a primeira grande reforma. Essa obra foi cercada de contradições, questionamentos, atrasos de entrega por parte da construtora. O realizado não atendeu as reivindicações dos docentes, discentes e técnico-administrativos, em relação a condições estruturais para as atividades fins da universidade a saber, o ensino-pesquisa e extensão. Tratou-se apenas de uma reforma nas quadras existentes e construção de mais duas, porém descobertas, construção de uma rampa de acesso ao campo de futebol. Esses objetivos da obra foram questionados intensamente já que o prioritário era a construção de um ginásio ou pelo menos a cobertura de duas quadras. Constatou-se mais uma vez desperdício de verbas públicas e mau direcionamento das prioridades na elaboração do projeto arquitetônico de tal obra de reforma. Ao longo dos anos, foram sendo observadas as incoerências e inconsistências de planos, projetos e programas desenvolvidos no CEFE. Foi observado a incoerência dos projetos arquitetônicos no que se refere a funcionalidade deste espaço e a ausência de responsabilidades na fiscalização de obras, o que reflete nos resultados 9 como: projetos inacabados, má utilização das verbas e a construção de aparelhos e espaços inadequados ao ensino-pesquisa e extensão. Por deliberação do Pleno do Departamento de Educação Física, em reunião realizada em 05 de abril de 2004, onde foi pautada e debatida a situação do Centro de Esporte, foi encaminhando um documento as autoridades constituídas, a comunidade universitária e em geral, do qual constaram: 1. a situação do Centro de Esporte da UFBA; 2. os desafios; 3. a proposta para expressar no plano arquitetônico o projeto político pedagógico (PPP) do Departamento e do Curso de Educação Física da FACED/UFBA do qual constava – reestruturação do curso diurno de educação física; abertura do curso noturno; abertura de um programa de pós-graduação em educação física; construção do complexo arquitetônico do CEFE. Por deliberação da Congregação da FACULDADE DE EDUCAÇÃO (FACED/UFBA) em junho de 2008, a Educação Física deverá apresentar sua definição em relação a saída da FACED sua nova localização e seu Projeto Político Pedagógico para aprovação aprovação nos órgãos competentes da da UFBA. A POSSIBILIDADE DA RESPOSTA DA UFBA AS DEMANDAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER FRENTE AS SUAS ATIVIDADES FINS: ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO. A Universidade Federal da Bahia – criada pela Carta Régia de fundação do Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia, firmada pelo Príncipe Regente D. João, em 18 de fevereiro de 1808; instituída pelo Decreto-Lei n. 9.155, de 8 de abril de 1946; reestruturada pelo Decreto n. 62.241, de 8 de fevereiro de 1968 – é uma autarquia com autonomia didático-científica, administrativa, patrimonial e financeira, nos termos da lei e do seu estatuto. Constam de seu histórico iniciativas acadêmicas de grande porte que asseguraram o desenvolvimento cientifico de áreas estratégicas e vitais para o desenvolvimento da Região, tanto no âmbito das ciências exatas, da saúde, sociais e humanas, como nas ciências da terra. 10 Neste momento histórico em que o Brasil é alçado a receber jogos internacionais2, e ainda, momento em que se ampliam as reivindicações dos trabalhadores, tanto pela qualidade da educação básica, quanto pelas oportunidades de espaços educativos e de lazer, democratização de praticas educativas, esportivas e de lazer, na cidade e no campo, faz-se urgente qualificar quadros e produzir conhecimentos científicos na área da educação física. Isto significa continuar, na pós-graduação, formando bons professores de educação física e produzindo conhecimentos científicos. Com sua capacidade estrutural e acadêmica, com seu corpo docente especifico, com sua tradição na graduação, na especialização e na inserção no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia3, está sim, o departamento de Educação Física da UFBA, em condições de responder a altura a mais este desafio histórico que é, inaugurar um novo Instituto o Institutto de educação Física, Esporte e Lazer da UFABA, para atender uma enorme demanda regional por quadros qualificados, conhecimento científicos relevantes na área, democratização das praticas esportivas e de lazer para todos, objetivando o desenvolvimento educacional da Bahia e do nordeste. Dois fatos recentes estão fortalecendo a proposta de abertura do Mestrado em Educação Física da UFBA. São eles: I. Aprovação da criação do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL/UFBA), ocorrida na Reunião da Egrégia Congregação da FACED/UFBA no dia 07/12/09, a partir do projeto político pedagógico do Departamento de Educação Física que contempla 1.) Reestruturação do curso diurno de Educação Física; 2.) Abertura do curso noturno de Educação 2 O Brasil foi eleito para sediar a copa do mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Os professores Celi Taffarel, Cláudio de Lira (LEPEL) Maria Cecília de Paula Silva (HCEL) compõe a Linha Educação, Cultura Corporal e Lazer do programa de Pós-Graduação em Educação e estão se propondo a implementar o Mestrado em Educação Física juntamente com demais colegas doutores do departamento de Educação Física. Já foram formados aproximadamente 20 mestres e 18 doutores a partir da Linha Educação, Cultura Corporal e Lazer do programa de Pós-Graduação em Educação da FACED UFBA, o que demonstra a capacidade técnica, cientifica e pedagógica dos grupos e do departamento que está prestes a se transformar em Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL/UFBA), conforme aprovação ocorrida na Reunião da Egrégia Congregação ocorrida em 07/12/09, com instalações próprias, visto ter sido aprovado em reunião ordinária do CONSUNI, ocorrida em 03/12/09 a assinatura do Termo de Referencia para a construção de instalações esportivas no atual Centro de Educação Física e Esporte da UFBA (CEFE/UFBA) em parceria entre o Governo do Estado da Bahia e a UFBA. 3 11 Física; 3.) A Localização no Instituto dos Centros de Referências: Rede CEDES/ Ministério do Esporte; Rede dos Estudos do Lazer; Rede da Educação do Campo; Rede dos Grupos de Pesquisa em Educação Física do Nordeste; 4.) Cursos especiais para formação continuada de professores em exercício; 5.) Dois cursos de Especialização em Educação Física – Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física e Atividade Física e Saúde; 6.) O Programa de PósGraduação em Educação Física – Mestrado e doutorado; 7.) Pesquisas dos docentes do Instituto e quatro grupos de pesquisa – LEPEL, CORPO, HCEL, GEFIS; 8.) Programas e projetos de extensão na área de educação física, esporte e lazer; 9.) Convênios e intercâmbios acadêmicos – UNICAMP, UEL, UFSC, UFPB, UFPE, UFAL, UFS, UEFS, MDA, SECAD/MEC, Ministério do Esporte, DAAD. O Instituto já conta com regimento interno a ser ajustado ao novo Estatuto da UFBA promulagdo em reunião dos três conselhos – CONSUNI, CONSEPE e Conselho de Curadores -, ocorrida no dia 09/12/09. Conta também com um Pré-dimensionamento das obras e instalações necessárias para o IEFEL aprovada em reunião Departamento de educação Física e encaminhado para o setor de Planejamento Físico da Pró-Reitoria de Planejamento da UFBA. A aprovação em reunião ordinária do CONSUNI, ocorrida em 03/12/09 da assinatura do Termo de Referência para a construção de instalações esportivas no atual Centro de Educação Física e Esporte da UFBA (CEFE/UFBA) em parceria entre o Governo do Estado da Bahia e a UFBA comprovam estas possibilidades concretas e de essência que vão incidir nas atividades fins da educação física na UFBA, a saber o ensino de graduação e pos-graduação, a pesquisa e a extensão. Quanto ao detalhamento dos itens que compõe o Projeto político Pedagógico, encontraremos em anexos, ordenados todos os documentos já 12 encaminhados as instâncias competentes da UFBA, a saber, as Pró-Reitorias e o departamento de Educação Física Existem sim condições objetivas para que a UFBA, juntamente com os órgãos públicos municipais, estadual e federal ofereça a população do município, do estado e da região nordestina, e por que não aos pais e a América latina, um espaço público altamente educativo no âmbito do lazer, da saúde, do entretenimento, da educação e do treino e das competições de alto rendimento. A reivindicação principal detectada ao longo dos anos, por parte de professores, estudantes e técnico-administrativos é que o espaço do CEFE se convertesse em um espaço de formação, um espaço educativo, um espaço pedagógico. Outra reivindicação é que o CEFE se convertesse em um centro de referência popular da cultura corporal e esportiva e de formação de professores da Bahia. A importância pedagógica do CEFE vem sendo discutida no decorrer de sua história. Isso pode ser identificado através dos documentos elaborados por estudantes, departamento, professores, grupo de pesquisa, técnico- administrativos e movimentos sociais. No ínterim entre as reformas em 2000 até a presente data um longo processo de desenvolvimento e consolidação da área de educação física vem ocorrendo, com a contratação de novos professores, instalação de grupos e de capacidade de pesquisa, inserção na pós-graduação em educação, criação de um programa próprio de mestrado, cursos de especialização, aprovação da reestruturação curricular e aprovação para a abertura de um curso noturno de educação física. A produção do conhecimento da área se expande, programas e projetos são implementados e reconhecesse as condições objetivas para a saída da educação física da Faculdade de Educação. Trata-se agora de apresentar as instâncias superiores da UFBA para as devidas aprovações, o Projeto Político Pedagógico da nova unidade – Instituto de educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL), com o seu Regimento Interno e o Pre-dimenscionamento das obras e instalações necessárias a tal projeto. Fazse necessário a consolidação da relação entre os responsáveis técnicos da elaboração do projeto (arquitetos e engenheiros), e os responsáveis pelo projeto político pedagógico (professores pesquisadores da área e a comunidade acadêmica em geral), para avançarmos no que pode ser 13 concretizado observando-se princípios fundamentais de uma construção de caráter cultural, político pedagógico que deve servir a todos. Construção que deverá preservar a natureza e as relações sociais e humanas dos que vivem no local. O que implicará em gestões participativas no processo decisório do plano arquitetônico final. Partindo das necessidades político pedagógicas surge um grande espaço que marcará a história da cultura corporal brasileira, onde existirá: O Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer e todo o complexo multifuncional que atenderá de forma direta a formação de professores, de crianças jovens e adultos, atendendo a todas as necessidades das pessoas no âmbito das atividades físicas e da cultura corporal em geral, através dos projetos de ensino, pesquisa, extensão, atividades fins da universidade, com qualidade socialmente referenciada. Além das contribuições diretas na UFBA, esse Centro acrescentará a cidade de Salvador um aparelho poli-esportivo, recreativo, salutar, educativo e de lazer que deverá conter o único ginásio coberto com dimensões oficiais, o único parque aquático com dimensões olímpicas e com piscinas para aprendizagens diversas nas relações do ser humano com o meio liquido, desde a mais tenra idade e, o único centro de atletismo oficial da Bahia com a característica de ser multifuncional e estar voltado PARA TODOS. Tal complexo esportivo deverá conter instalações multifuncional para atividades corporais e esportivas que atendam as necessidades humanas, desde a educação infantil até a educação do campo, a educação interiorana, bem como, que se relacionem aos campos de trabalho do profissional de educação física, em expansão, que fazem interface com educação, lazer, turismo, artes, saúde, direito, comunicação, desporto competitivo de alto rendimento, entre outras. Espaço que servirá tanto para os atletas do desporto competitivo de alto rendimento, quanto para a população em geral – das crianças aos idosos. Este complexo deverá conter além de salas de aulas, auditórios, laboratórios para equipes miltidisciplinares, alojamentos, banheiros, espaços para refeições, nutricional, ginásio psicológico, multifuncional, fisioterapeutico, gabinete parque médico-odontológico, aquático multifuncional, 14 campos de atletismos, campos de esporte individual e coletivos, espaços para esporte para todos. Tal projeto arquitetônico contará com assessoria internacional do professor Jurgen Dieckert, da Universidade de Oldenburg, Alemanha, professor doutor honorifico da UFBA, especialista em Esporte Para Todos e em Construção de Projetos e Instalações Esportivas, bem como, com o professor Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann da Universidade de Brauschweg/Alemanha, na área de currículo e formação de professores de educação física. Tal complexo arquitetônico permitirá que a UFBA seja reconhecida como uma universidade que tem como um de seus principais eixos articuladores de conhecimentos, de formação, de valores, o campo da cultura corporal e esportiva, a cultura do movimentar-se, a cultura do esporte para todos, a atividade física relacionada a saúde, ao bem estar, a qualidade de vida de todos, portanto, um CENTRO DE REFERENCIA, não só para a região nordestina, mas para o Brasil. Para alteramos essencialmente as condições do CEFE necessitamos adequá-lo para que todos tenham acesso as suas instalações. Desta forma fazse necessário definir prioridades e cronograma de construção do projeto. 1. Prioridades e justificativas. 1.1 – Instalações para a área de gestão e administração do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer, com salas, e demais dependências necessárias para o gerenciamento das atividades fins da área – ensinopesquisa-extensão. 1.2 Estádio de Futebol e Centro de Atletismo; Recuperação do campo de futebol, construção do complexo de atletismo com dimensões e materiais oficiais visto já existirem estas instalações preliminares instaladas. Construção de arquibancadas ao redor do estádio que possam conter salas, alojamentos, refeitórios, laboratórios e vestiários. 1.3 – Ginásio Multifuncional; Construção do ginásio com arquibancadas, vestiários e espaço extra para salas, laboratórios e guardar aparelhos. 15 Caracterização: quadra poliesportiva com dimensões, piso e aparelhos oficiais, multifuncionais. 1.4 – Cobertura das quadras poliesportivas; Construção de cobertura e recuperação do piso das quadras poliesportivas não- oficiais. 1.5 – Parque aquático; Construção de piscinas polit-esportiva com dimensões oficiais para atividades de caráter educativo, recreativo, de saúde, lazer e treinamento. 1.6 – Tenda circense; Construção da Tenda para atividades culturais recreativas em geral. 1.7 – Centro de convivência; Com áreas de convivência em geral com estrutura para tal. As pré-dimensionamento das obras e instalações necessárias são as seguintes, segundo o que foi aprovado em reunião do Departamento de Educação física e já encaminhado ao setor de Planejamento Físico da UFBA 16 17 A POLITICA NACIONAL DE ESPORTE E LAZER O Governo Lula, através do Ministério do Esporte, vem desenvolvendo uma política de Estado voltada para atender o preceito constitucional que garante a todos os brasileiros o acesso a Educação Física, ao esporte e ao lazer e, uma política de governo para tornar o Brasil um país “olímpico”. São evidências disto o trabalho das Secretarias que compõe o Ministério a saber: Secretaria de Esporte de Alto Rendimento; Secretaria de Esporte Educacional e Secretaria de Desenvolvimento do Esporte e Lazer, bem como das ações em curso a saber: • • • • • • • • • • AÇÕES Bolsa Atleta Segundo-Tempo Projetos Esportivos e Sociais CONANDA Descoberta de talentos esportivos Pintando a Liberdade Esporte e Lazer na Cidade REDE CEDES REDE CENESP Calendário Esportivo Nacional Os dados consultados na página do Ministério evidenciam ainda as três diretrizes básicas do Ministério para desenvolver a política a saber: fazê-lo com base em um diagnostico nacional; b) constituindo um novo Sistema Nacional de Esporte, com um novo marco regulatório, envolvendo todos os entes federativos – estados e municípios -, e ainda a sociedade civil em geral na construção desta política através de conferencias nacionais e de ações concretas nos municípios e ainda, com a realização de mega eventos como foram os Jogos Pan Americano e deverão ser os próximos que estão sendo pleiteados para 2012, 2014. Desenvolve-se, portanto, o esporte educacional, o esporte de lazer e o esporte de alto rendimento sendo que o montante maior de recursos do orçamento previsto para o esporte estão indo para o esporte de alto rendimento e em especial para construções de obras arquitetônicas que deverão abrigar tais competições e preparação de quadros para tal. O atual SNEL - Sistema Nacional de Esporte e Lazer – ainda está regido sob o marco da legislação esportiva corporificada na Lei 9615/98, que trata o 18 esporte de forma fragmentada em partes denominadas “manifestações esportivas” classificadas arbitrariamente como: “desporto educacional”, “desporto de participação” e “desporto de rendimento”, nomenclatura que atende às questões legais e administrativas, porém, determina regras e objetivos para uma prática esportiva descolada do movimento real do esporte. As investigações sobre o sistema nacional de esporte no Brasil, nos permitem ainda verificar as condições físicas, de pessoal, de programas e projetos, de orçamentos em todos os municípios brasileiros, entre os quais os da Bahia. Os dados demonstram, a situação da Bahia é péssima e o padrão cultural esportivo da população aquém do desejado. No que diz respeito a formação de quadros, apesar dos 23 cursos de graduação, dos 45 cursos de especialização já oferecidos na Bahia, a maioria absoluta pagos, não existem indícios de avanços na área. Ainda não existe um programa de pós-graduação e o único curso de educação física da universidade federal vem recebendo conceito baixo em avaliações oficiais em decorrência de suas instalações inexistentes. O Diagnóstico Esportivo Nacional que permitirá identificar e hierarquizar os problemas das instituições que compõem o atual sistema esportivo e determinar as estratégias possíveis para solução dos principais problemas detectados, visando consolidar a Política Nacional de Esporte está em desenvolvimento tendo a UFBA como unidade executora e as Universidades UFRGS, UFRJ, UFG, UFAM como parceira. A FINEP será a agencia financiadora do Projeto. O que fica evidente é que para que avance tanto a política de Estado quanto a política de Governos é imprescindível que seja construído na Bahia o complexo esportivo junto a UFBA, para servir a população do Município de Salvador, da Bahia e do Nordeste. E dentro deste complexo será instalado o Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer. O Diagnóstico Esportivo Nacional que permitirá identificar e hierarquizar os problemas das instituições que compõem o atual sistema esportivo e determinar as estratégias possíveis para solução dos principais problemas detectados, visando consolidar a Política Nacional de Esporte e o mandato constitucional da prática do Esporte como direito, na estrutura de um novo 19 Sistema Nacional de Esporte e Lazer dependerá dos esforços nos Estados e Municípios. Essa Política que deverá ser implementada sob uma firme vontade de mudança que se assente na concepção social da universalização e democratização do esporte no país baseada numa consistente política cultural de elevação do padrão educacional esportivo do povo brasileiro, significa ampliar a possibilidade do esporte e lazer para todos os brasileiros e de qualificação do esporte de alto rendimento e dos seus resultados nessa base de democratização e não de eletização do esporte. No momento em que o Ministério do Esporte, busca reunir elementos para consolidar uma política estruturante, de Estado, que se expresse em um marco legal e reflita o avanço científico e tecnológico e o grau de desenvolvimento do Sistema atual, consolidando-se assim o Sistema Nacional de Esporte e Lazer, em construção, a UFBA deve buscar consolidar a sua polÍtica educacional e universitária sintonizada com o esforço nacional e isto requer a construção do IEFEL. A construção do IEFEL dar-se-á na totalidade das relações intrínsecas entre a estrutura, a organização, o financiamento, a gestão, o controle social e a formação dos recursos humanos existentes, para atender a demanda e necessidades vitais da população de Salvador e da Bahia. 20 AS DEMANDAS DO MUNICIPIO DE SALVADOR E DO ESTADO DA BAHIA Salvador foi a primeira capital do Brasil e atualmente é a capital do Estado da Bahia. Possui aproximadamente três milhões de habitantes sendo a terceira cidade mais populosa do Brasil e primeira do Nordeste e a oitava mais populosa da América Latina. A região metropolitana, conhecida como Grande Salvador, possui 3.767.902 habitantes (IBGE 2008) o que a torna a mais populosa do Nordeste, quinta do Brasil e 111ª do mundo. A superfície do município de Salvador é de 706,8 km² (fonte: IBGE). Centro econômico do estado é porto exportador, centro industrial, administrativo e turístico, tem aproximadamente 27 universidades e uma base naval. Centro Histórico e patrimônio Mundial da UNESCO Salvador possui monumentos inigualáveis e praias de beleza raríssima. Mas isto tudo não evita que, por exemplo, aproximadamente 300 crianças sofram afogamentos nos finais de ano, no litoral da cidade. O relevo de Salvador é acidentado e cortado por vales profundos. Conta com uma estreita faixa de planícies que em alguns locais se alargam. A cidade está a 8 metros acima do nível do mar. A Cidade é dividida em duas partes: a Cidade Alta, a maior delas (e mais recente), e a Cidade Baixa cortada por faixas litorâneas. A vegetação corresponde ao bioma litorâneo com vestígios de mata atlântica. Salvador é o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil com 1,8 milhões de eleitores. É centro de cultura afro-brasileira. A maior parte da população é negra e parda.. Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo majoritariamente de origem ioruba vindos da Nigéria, Togo, Benm, Gana bem como os negros bantos vindo da Angola. A cultura desenvolvida em Salvador, primeira cidade do Brasil exerceu e exerce influência decisiva em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior, por exemplo com os jogos, as danças e lutas como a capoeira , por exemplo. Mas o século XX deixa marcas profundas nesta cidade reconhecida como alegre, divertida, rica, bonita, entre elas a violência de um sistema que se expande e deixa atrás de si as conseqüências nefastas da exploração de seres humanos e da explotação da natureza. Convivemos atualmente com uma cidade que demanda políticas públicas no âmbito do 21 saneamento básico, da moradia, do transportem da saúde, da educação, da segurança, do lazer. A Prefeitura de Salvador em sua política municipal deverá portanto implementar ações que, aliadas ao governo do Estado e federal construam uma espaço público onde a população em geral, independente de classe social, credo, religião, etnia, procedência política, preferências sexuais possam usufruir do acumulo e construir sua própria cultura corporal. Até 2012 está prevista a permanência na prefeitura do prefeito João Henrique Carneiro com que deverão ser entabuladas tratativas para que se construa em Salvador o Instituto de educação Física Esporte e Lazer. Salvador com seus trinta e dois (32) bairros – Lei nº 1.855/1960, carece de uma infra-estrutura como a planejada para o IEFEL. A cidade é regida pelo Código de Urbanismo que estabelece limites dos setores na cidade. A Lei n° 2403/72 – Código de Obras - estabeleceu 21 setores no município. A Lei n° 2454 de 4 de jeneiro de 1973 estabeleceu limite municipal e interdistritais (2 distritos e 22 sub-distritos).O Decreto Nº 7.791/87 criou as Regiões Administrativas – RAs. Em 2004 a nova lei do PDDU delimitou as divisões atuais das RAS. Desde essa última lei a cidade é dividida em 18 regiões administrativas a saber: RAI I – Centro; RAI II – Itapagipe; RAI II – São Caetano; RAI IV – Liberdade; RAI V –Brotas; RAI VI – Barra; RAI VII – Rio Vermelho; RAI VIII – Pituba Costa Azul; RAI IX _ Boca do Rio/Patamares; RAI X – Itapuã; RAI XI – Cabula; RAI XII – Tancredo Neves; RAI XIII – Pau da Lima; RAI XIV – Cajazeiras; RAI XV – Ipitanga; RAI XVI – Valéria; RAI XVII – Subúrbio Ferroviário; RAI XVIII – Ilha de Maré e dos Frades. O Local de construção do IEFEL é a RAI VI Barra. A região metropolitana de Salvador ou seja a "Grande Salvador", é constituída por 12 municípios: camaçari, Candeias, Dias D´Avila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de deus, Mata de São João, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passe, Simões Filho, Vera Cruz, e conta com 3.767.902 habitantes Atualmente, é a mais populosa região metropolitana do nordeste e a quinta entre as cidades brasileiras segundo dados IBGE 2008. Salvador é a cidade economicamente mais desenvolvida no Estado, devido a histórica participação comercial e industrial. A participação da agropecuária na economia é inexpressível devido a inexistência de territórios 22 rurais dentro do município. A industria é responsável por 20,99%, agropecuário 0,06%; Serviços 78,94%. De acordo com o IBGE, o PIB de Salvador vem crescendo, chegando a atingir R$ 22.145.303,00 em 2005, assim como o PIB per capita, que chegou a R$ 8 283,00 também em 2005. Ainda neste ano, o PIB da cidade correspondia a 1,03% das riquezas produzidas no país e era a 9º cidade mais rica do Brasil. Em 2003, de acordo com a contagem do IBGE na época, Salvador possuía o 19º maior PIB entre os municípios brasileiros e o segundo entre os baianos, atrás apenas de Camaçari. Nesse ano, o PIB de Salvador era de R$ 11 967 563,00, o que correspondia a 0,77% do PIB do Brasil daquele ano. Evolução do PIB e do PIB per capita de Salvador PIB PIB (em reais) (em reais) 2002 16.463.298.000 6.464 2003 16.929.310.000 6.541 2004 19.887.968.000 7.557 2005 22.145.303.000 8.283 Anos per capita A cidade é um importante pólo turístico ficando atrás, em procura, apenas do Rio de Janeiro. A preferência dos turistas é praia pela manhã, passeios a tarde, bons jantares e danças, teatro musicais a noite. A cidade é servida de meios de transporte aéreos, terrestres, aquáticos ou fluviais. Trens, ônibus, aviões e embarcações servem ao transporte urbano. Apesar de ser a capital mais rica do Nordeste e entre as primeiras do Brasil alguns indicadores relativizam essa riqueza. Como no resto do Brasil - e principalmente do Nordeste -, há uma grande desigualdade em diversos aspectos. O IDH é levemente maior que o do Brasil mas pode se reduzir a níveis da África ou se elevar a níveis da Europa, dependendo do bairro ou região da cidade considerados. Este demonstra que a organização territorial, a ocupação do solo urbano se dá de acordo com a condição de classe. 23 Com boas relações internacionais Salvador tem como cidades irmãs Los Angeles (Estados Unidos), Lisboa (Europa), Havana (Cuba) , Harbin (China), entre outras. Todas estas cidades tem seus equipamentos e aparelhos esportivos e de lazer e suas escolas de formação de profissionais para a área de educação física com arquitetura esportiva condizente. Salvador lamentavelmente não as tem. Salvador possui relações de parcerias com cidades importantes como Munique na Alemanha, Santiago, no Chile, Dalin ma China, Filadélfia , Maiami, Atlanta, Nova York (Estados Unidos), Turim na Itália, Nara no Japão, Madri na Espanha, Maritime, Grenoble, Saint-Malo na França entre outras. Estas parcerias nos indicam que os esforços para construir um centro de referencia da cultura corporal em uma cidade que é reconhecida como patrimônio da UNESCO pode resultar de esforços inclusive internacionais. Quanto as áreas de lazer o município de Salvador possui nove parques públicos, a Prefeitura administra três (Parque da Cidade Joventino Silva, o Parque Histórico Metropolitano de Pirajá e o Parque Atlântico). O Governo do Estado administra os demais, sendo a CONDER4 a responsável pelo Parque Jardim dos Namorados, Parque do Dique do Tororó, Parque da Lagoas e Dunas do Abaeté, Parque do Costa Azul e Parque Metropolitano de Pituaçu. O Parque Zoobotânico Getulio Vargas / jardim Zoológico é administrado pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. Os órgãos administrativos referenciam como parques áreas urbanas polivalentes, recortadas por zonas livres e de aparelhos que devem reunir em uma estrutura funcional áreas verdes, jardins, quadras poli-esportivas, piscinas, bibliotecas, videotecas, salas, restaurantes etc, que devem ser projetadas com o diálogo de vários profissionais com os usuários / comunidade. O que constatamos é que o número de parques é pequeno levando em consideração o número de habitantes da cidade; esses parques são mal distribuídos geograficamente, concentrando-se em uma determinada área da cidade; o acesso é restrito por causa da localização; falta segurança, salva-vidas e policiamento; a população não tem clareza em relação a quem é o responsável pela administração de tal espaço; os materiais e equipamentos são inexistentes e os existentes estão 4 Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador da Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado da Bahia. 24 degradados e sem manutenção; o poder público não tem ações, projetos ou políticas públicas permanentes para essas áreas. Faz-se necessário portanto, organizar politicamente a população para esclarecer essas questões, democratizar esses espaços e, planejar estrategicamente políticas e ações que atendam as demanda da população em relação aos parques públicos. O diagnóstico do atual CEFE - Centro de Educação Física e Esporte da UFBA constatamos, por exemplo, que as práticas pedagógicas no campo da cultura corporal podem ser desenvolvidas com estudantes das escolas dos bairros circunvizinhos como Ondina, Canela, Barra, Calabar, Rio Vermelho. Sendo este espaço utilizado pela comunidade de forma massiva pela não existência de projetos que atendam a essa população fica evidente a necessidade social deste espaço na educação da população em geral e em especial as crianças e jovens. A SITUAÇÃO DA BAHIA A Bahia é uma das 27 unidade federativa do Brasil e possui 517 municipios, equivalendo a aproximadamente 10% dos municípios Brasileiros. Está situada ao sul da região nordeste, é o estado que mais faz divisa com outras unidades da Federação, possuindo um total de oito estados limítrofes, a saber: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Toantins, Goais, Minas Gerais, Espírito Santo, Ao leste, possui divisa com o Oceano Atlântico,.Ocupa uma área de 567.692,669 km², sendo pouco maior que a França A Bahia é o estado mais rico e com maior exploração do turismo do nordeste em parte decorrente do mito sobre a "A terra da felicidade",. O seu litoral é o maior do Brasil. É a sexta maior economia do Brasil, com o PIB superior a 90 bilhões de reais, são quase sete mil reais de PIB per capita. Isso gera o quadro em que a renda é mal distribuída, e se reflete no IDH: 0,742 em 2005, o nono pior do Brasil, equivalente ao IDH de 2005 do Sri Lanka, que é o 99º do mundo com 0,743. Além do IDH, reflete também na esperança de vida de 71,4 anos, 12º em 2005 no Brasil, na mortalidade infantil, de 34,5 mortes em 2007-2008 a cada mil nascidos, 7º pior do Brasil, e no analfabetismo de 15% da população baiana, 8º pior do Brasil em 2006. É o quinto estado do Brasil em extensão territorial e 25 equivale a 36,3% da área total do Nordeste do Brasil e 6,64% do território nacional. Da área de 564.692,67 quilometros quadrados, cerca de 70% encontram-se na região do semi-árido, enquanto o litoral sendo o maior do Brasil, mede 1.183 km, abriga muitos tipos de ecossistemas e biomas. A Bahia é o único estado brasileiro que possui cinco biomas diferenciados: Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e mais os biomas Costeiro e Marinho. Seu território está situado na fachada atlântica do Brasil, o relevo é caracterizado pela presença de planícies, planaltos, e depressões e as formas tabulares e planas (chapadas chapadões e tabuleiros). 90% da áreas da Bahia está acima de 200 metros em relação ao nível do mar. A Bahia possui 36 áreas de proteção ambiental (APAs), totalizando 128 Unidades de Conservação cadastradas no estado, instituídas por decretos e portarias federais, estaduais e municipais. De acordo com estimativas de 2007 dp IBGE a Bahia é o 4º esTado brasileiro mais populoso e o 15º mais povoado, com uma população de 14.080.654 habitantes distribuída em 564.692,7 km² resultando em 24,93 hab./km².. As etnias da Bahia estão assim distribuídas Pardos 63,4%, Brancos 20,3%, pretos 15.17% e Amarelos ou Indígenas 0,6%. Na política assim como Salvador, confunde-se com a política nacional de perfil conservado e neoliberal. A Bahia na economia corresponde a 36% do PIB do Nordeste e em mais da metade das exportações da região. É o sexto estado brasileiro mais rico. A economia do estado baseia-se na industria (química, petroquímica, informática, automobilística e suas peças), agropecuária (Mandioca, feijão, cacau e coco) mineração, turismo e serviços Evolução do PIB e do PIB per capita da Bahia PIB PIB per capita (em reais) (em reais) 2002 60.671.843 4.525 2003 68.146.924 5.031 2004 79.083.228 5.780 2005 90.942.993 6.583 Anos 26 A escola pública na Bahia é basicamente estadual e municipal, sendo que o município trata do ensino fundamental (1ª a 4ª série) e o governo estadual com a educação fundamental de 5ª a 8ª série, além do ensino médio. O governo federal tem pouca participação na formação direta da população na Bahia, porém muitos recursos utilizados por estas instituições escolares são provenientes dos fundos federais. Atualmente a Bahia conta com oito universidades sendo quatro públicas estaduais (UNEB, UEFS, UESB e UESC) duas públicas federais (UFBA E UFRB) e duas particulares/privadas (UCSal e UNIFACS). Além dessas, o estado conta ainda com a UNIVASF sediada em Petrolina (PE)), que possui um campus em Juazeiro na Bahia. De acordo com a edição de julho de 2008 do Ranking Web of World Universities, somente sete Instituições de ensino superior baianas estão presentes entre as 119 melhores brasileiras que fazem parte das cinco mil melhores do mundo. A melhor universidade do estado da Bahia é a UFBA, que é também uma das melhores do nordeste, juntamente com a UFPE e UFC, ocupando o 692º lugar entre as melhores universidades do mundo, o 17º entre as latino americanas e o 11º entre brasileiras. Na saúde os índices demonstram que existem poucos investimentos e a população carece de um sistema mais eficiente eficaz de atendimento da população, principalmente no interior. A infra-estrutura de portos, aeroportos, estradas, ferrovias com as privatizações deixam evidente que os investimentos são poucos mas suficientes para manter uma estrutura razoável. Os dados consultados demonstram a carência no que diz respeito a equipamentos públicos para a área esportiva e de lazer relacionada com a cultura corporal. Podemos reconhecer a necessidade da construção do IEFEL para servir a todo o estado da Bahia. O que podemos constatar é que existem objetivos imediatos, mediatos e históricos a serem atingidos na área. Podemos constatar as demandas à UFBA, tanto na qualificação de quadros, quanto na produção de conhecimentos científicos, como em termos de projetos e programas. UFBA esta chamada a responder qualitativamente a tal desafio. E para tanto a FACED e o Departamento de Educação Física demonstrar estar em condições de enfrentar. 27 28 O PERFIL ATUAL DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 1. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTAL (PDD) No contexto da histórica UFBA, foi criado em 1977 o Departamento de Educação Física, responsável inicialmente pelas disciplinas da Prática Obrigatória conforme o Decreto Lei 69.450/71, práticas esportivas oferecidas aos jovens universitários, bem como pelas atividades esportivas e corporais desenvolvidas com a comunidade através de projetos de ensino-pesquisaextensão. A partir de 1988, transferido para a FACED/UFBA o Departamento propôs e implementou o Curso de Licenciatura em Educação Física. Nesse momento o Departamento de Educação Física está sendo chamado a cumprir com sua vocação histórica de atender às demandas locais e regionais, em relação a: formação profissional inicial e continuada na área de Educação Física, Esporte e lazer com Cursos de Graduação diurno e noturno e com programas de Pós-Graduação stricto e lattus sensu; produção e veiculação do conhecimento científico na área da cultura corporal – educação física, esporte e lazer e a consolidação de grupos de pesquisa; a construção de um centro popular de referencia da cultura corporal e esportiva da região com projetos e ações integradas na cidade e no campo, que atendam as necessidades da população por tempo, espaço, situações e diversificadas práticas corporais e esportivas para todos os segmentos sociais, principalmente os que demandam atenção especial, como as crianças, os jovens, as pessoas portadoras de necessidades especiais (pessoas portadoras de deficiência) e pessoas da terceira idade, bem como, em diferentes campos de atuação como a saúde, lazer, turismo, desporto competitivo de alto rendimento e a educação. Para responder a tais demandas estamos buscando interagir com outros setores para, através de ações integradas, consolidarmos o Projeto Político Pedagógico da nova unidade da UFBA, o Instituto de Educação Física, Esporte 29 e Lazer (IEFEL/UFBA). instituição, que se caracterize pela relevância social de suas ações, pela continuidade e pelos seus impactos positivos na sociedade. Projeto esse que esteja situado no Plano Diretor da UFBA e no Plano de Desenvolvimento Institucional. Buscamos também, considerar o PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE e os planos estadual e municipal (Salvador), cujas diretrizes, em síntese, objetivam: a) assegurar infra-estruturas esportiva adequada à realidade; desenvolver esporte educacional; b) desenvolver práticas esportivas no tempo livre; c) desenvolver práticas esportivas para comunidades carentes e minorias; d) utilizar o esporte como instrumento de combate as drogas e à marginalização; e) desenvolver esporte para pessoas portadoras de deficiência – necessidades especiais; O esporte como meio de inserção, formação e melhoria da qualidade de vida; f) estimular práticas que interajam com o meio ambiente; g) estimular iniciação científica e a formação continuada; h) apoiar a produção científica e tecnológica; i) difundir informações e conhecimentos científicos. Consoantes com os esforços públicos para o desenvolvimento de uma política cultural estamos apontando para a necessidade de criação da nova unidade e contamos para tal com os elementos que expomos a seguir. 2. COMPOSIÇÃO, TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCNTE Nesta seção são apresentados dados sobre regime de trabalho, titulação e o perfil do departamento no que se refere à carga horária semanal dos professores e número de alunos atendidos no ensino de graduação. A Tabela 1 apresenta a distribuição dos professores nos diferentes regimes de trabalho. A maior parte dos professores (66%) encontra-se no regime de Dedicação Exclusiva e apenas um número bastante reduzido de 30 docentes (1%) tem regime de 20 horas. A presença de um número de docentes em regime de 40 horas se deve à natureza Tabela 1. Síntese da distribuição dos Professores nos diferentes regimes de trabalho Docentes Freqüência Regime de Freqüência % trabalho Efetivos Dedicação 18 exclusiva 40 horas 20 horas Substitutos 2 Substitutos Total O Quadro 1 apresenta o corpo docente efetivo do Departamento de Educação Física, por regime de trabalho e titulação. 1 - Admilson Santos, [email protected] Doutor 2 - Amélia Vitória Souza Conrado, [email protected],[email protected] Doutor 3 - Carlos Roberto Colavolpe, [email protected] Doutorando 4 - Celi Nelza Zulke Taffarel, [email protected] Doutor 5 - Claudia Miranda Souza, [email protected] Doutor 6 - Cláudio de Lira Santos Junior, [email protected] Doutor 7 - Coriolano Pereira da Rocha Jr, [email protected] Doutorando 8 - Euricles Miguel Santos Filho**, [email protected], Especialista 9 - Fernando Reis do Espírito Santo, [email protected] Doutor 10 - Francisco José Gondim Pitanga, [email protected] Doutor 11 - Helio Jose Bastos C. Campos, [email protected] Doutor 12 - José Ney do Nascimento Santos, [email protected] Especialista 13 - Mª Cecília de Paula Silva, [email protected] Doutor 14 - Maria Elisa Lemos Cunha, [email protected] Especialista 15 - Nair Casagrande, [email protected] Doutor 16 - Pedro Rodolpho J. Abib, [email protected] Doutor 17 - Romilson Augusto dos Santos, [email protected] Doutorando . Vale ressaltar, adicionalmente, a decisão de criar o Programa de PósGraduação stricto sensu e lattu sensu. Quadro 1: Distribuição dos docentes efetivos por regime de trabalho e titulação 31 RELAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ATUAIS DO CORPO DOCENTE (BASE - 1º semestre/2009) Unidade: Faculdade de Educação Departamento: Educ ANO DE NOME DO DOCENTE INGRESSO NA REGIME DE TRABALH UFBA Admilson Santos 1990 20h Amélia Vitoria Souza Conrado 1998 DE Carlos Roberto Colavolpe 1980 DE Celi Nelza Zulke Taffarel 2000 DE Claudia Miranda Souza 1996 DE Cláudio de Lira Santos Junior 2007 DE Coruiolano Pereira da Rocha Junior 2005 DE Fernando Reis do Espirito Santos 1990 DE Francisco José Gondim Pitanga 1993 20h Helio José Bastos Carneiro de Campos 1978 40h * Tempo de serviço já averbado ou passível de ser averbado pela UFBA. Contuniação - ANO DE NOME DO DOCENTE INGRESSO NA REGIME DE TRABALH UFBA José Ney do Nascimento Santos 1979 40h Maria Cecília de Paula Silva 2004 DE Maria Elisa Gomes lemos 1994 20h Nair Casagrande 2004 DE Orlando José Hage de Santana 20h Pedro Rodolpho Jungers Abib 1993 DE Romilson Augsuto dos Santos 1994 DE * Tempo de serviço já averbado ou passível de ser averbado pela UFBA. 32 RELAÇÃO DOS DOCENTES CURSANDO ATUALMENTE PÓS-GRADUAÇÃO NA UFBA OU EM OUTRAS IES BRASILEIRA/ESTRANGEIRA Unidade: Faculdade de Educação Departamento: Educação Física Especificação do Curso Nome do Docente Carlos Roberto Colavolpe Nível* D Nome Doutorado em Educação Coruiolano Pereira da Rocha Junior D Romilson Augsuto dos Santos D Doutorado em Educação IES (Sigla) Local UFBA SSA/BA UEGF RJ UFBA SSA/BA *M = Mestrado, D = Doutorado, PD = Pós-Doutorado **Programa de Bolsa: CAPES/Exterior, Saduiche/CAPES, Sanduiche/CNPq , Outras Agëncias (Especificar 33 Térm Previ (Mês/A 12/2009 3. ATUAÇÃO DOCENTE NO ENSINO DE GRADUAÇÃO A Tabela 3 mostra a carga horária média dos docentes no ensino de graduação. As médias variam entre 8,67 e 13 horas semanais em sala da aula.. Tabela 3. Carga horária semanal média no ensino de graduação nos diferentes regimes de trabalho Regime de Trabalho Carga horária semanal média (em horas) Dedicação exclusiva 8 horas aulas 40 horas 20 horas A Tabela 4 apresenta o número médio de alunos atendidos na graduação pelos professores em diferentes regimes de trabalho. Tabela 4. Número médio de alunos atendidos e carga horária semanal média no ensino de graduação Regime de trabalho Número médio de alunos atendidos Dedicação exclusiva 50 40 horas 30 20 horas 20 Substitutos 45 O Departamento de Educação Física oferece, no presente semestre 2009.2 um total de componentes curriculares, incluindo os oferecidos para os demais cursos da Universidade. O curso de graduação em Educação Física conta com 280 alunos matriculados. O Curso de Educação Física, anteriormente era vinculado à Reitoria através da Superintendência 34 Estudantil, passou a integrar a Faculdade de Educação a partir de 1986, constituindo um terceiro Departamento. Até então o curso congregava os docentes da área que atendiam todos os cursos da Universidade. O curso de Educação Física da UFBA está localizado na área de ciências humanas e na Faculdade de Educação, teve grande impulso com aumento significativo de qualificação de seus professores. Atualmente, a meta é, na reestruturação da UFBA, a constituição de um Instituto próprio de Educação Física, Esporte Lazer, no espaço onde hoje funciona o Centro de educação Física, Esporte e Lazer, reformulação do curso diurno, abertura do curso noturno, abertura do programa de pós-graduação, incremento da pesquisa através dos Grupos de Pesquisa e um vigoroso programa de extensão que trate desde projeto e programas nas escolas, nos movimentos de luta social do campo até grandes eventos esportivos. 4. ATUAÇÃO DOCENTE NO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO A Tabela 5 apresenta os dados referentes à atuação dos docentes do Departamento na Pós-Graduação. Tabela 5. Dados da atuação docente na Pós-graduação Número Número Número Número Número de de médio de de de professor disciplina alunos mestrand doutorand es s atendidos os os 3 4 8 6 4 Carga horária semanal média 20 Algumas das ações mais importantes dos professores do departamento nos últimos anos estão vinculadas às atividades relativas à promoção de cursos de pós-graduação lato sensu e a inserção em Linha no Programa de Pós-Graduação em Educação. LATO SENSU O curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer está implementando a sua terceira versão, é gratuito e se tornará permanente. Abrir suas inscrições para o processo seletivo até Fevereiro de 2009.(Anexo) 35 O Departamento conta também cm o Curso de especialização em Atividade Física e Saúde, curso pago e que agora busca parceria com o IAT para se tornar permanente. STRICTO SENSU ^Quatro professores do departamento de Educação Física estão inseridos no Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha Educação, Cultura Corporal e Lazer. Quanto ao Programa de Pós-graduação em Educação Física o projeto está encaminhado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e aguarda analise para ser remetido CAPES. (Anexo) 5. PESQUISA Nesta seção são apresentados os dados sobre as atividades de pesquisa dos professores do Departamento. A Tabela 6 mostra que os professores estão desenvolvendo projetos de pesquisa no semestre 2009.2. Atualmente os projetos de pesquisa em andamento recebem financiamento de órgãos como o CNPq, Ministério Esporte, Ministério Educação, Ministério da Reforma Agrária, e FAPESB. Ainda entre as atividades de pesquisa, destacase a orientação de bolsistas de iniciação científica e de alunos voluntários. A carga horária média semanal dos professores em atividades de pesquisa é 20 horas. As pesquisas estão articuladas aos Grupos de Pesquisa. Tabela 6. Dados sobre as atividades de pesquisa dos docentes Número de Número Número de Número Total de Carga professores de projetos de alunos horária envolvidos projetos financiados iniciações envolvidos semanal científicas média (em horas) 9 9 4 9 50 20 O Quadro 1 apresenta a relação dos projetos de pesquisa em andamento, indicando também o docente responsável por cada projeto. Quadro 1. Projetos de Pesquisa em Andamento em 2008.2 DOCENTE RESPONSAVEL TEMATICA Admilson Santos Amélia Vitoria Souza Conrado Necessidades especiais Identidade Cultural Capoeira e dança 36 Carlos Roberto Colavolpe Celi Nelza Zulke Taffarel Claudia Miranda Souza Cláudio de Lira Santos Junior Coruiolano Pereira da Rocha Junior Fernando Reis do Espirito Santos Francisco José Gondim Pitanga Helio José Bastos Carneiro de Campos José Ney do Nascimento Santos Maria Cecília de Paula Silva Formação de professores e Esporte Ginástica, Esporte, Educação do Campo, Política Pública, Produção do conhecimento, trabalho pedagógico Educação Física e Epidemeologia Esporte, Formação, Educação do Campo Política Pública, Produção do conhecimento, trabalho pedagógico Esporte Corpo Atividade Física e Saúde Capoeira Gestão Administração História Ginástica Maria Elisa Gomes lemos Nair Casagrande Natação , Educação Popular Orlando José Hage de Santana Pedro Rodolpho Jungers Abib Capoeira, Identidade Cultural, Samba Lazer Romilson Augsuto dos Santos A seguir apresentamos os trabalhos do Grupo LEPEL/FACED/UFBA devidamente aprovados no Departamento de Educação Física. O Departamento 1. PESQUISA MATRICIAL BÁSICA DO GRUPO LEPEL Agência: CNPq Titulo: Problemáticas significativas do trabalho pedagógico, da produção do conhecimento, das políticas públicas e da formação de professores de 37 educação física e esporte abordadas através de pesquisa matricial no Grupo LEPEL FACED UFBA. 2 . Pesquisa matricial temática Formação Professores. Agencia SECAD/MEC e secretaria de Educação da Bahia. 2.1. Titulo: "Formação de professores na licenciatura em Educação do Campo por áreas de conhecimento". 2.2. Título: “Reestruturação do curso diurno e criação do curso noturno em educação física na UFBA”. 2.3. Titulo: “Formação continuada de professores em serviço na Rede Pública estadual da Bahia através do desenvolvimento de projetos de ensino e pesquisa de inovações pedagógicas para alterar, através do trabalho pedagógico, a cultura escolar.” 3. Pesquisa Matricial Temática Produção do Conhecimento Agencia: INEP. Encaminhada pela UFAL. Titulo “Produção do conhecimento da Educação Física no nordeste do Brasil: balanço crítico e tendências”. 4. Pesquisa Matricial Temática Produção do Conhecimento em Lazer Agencia: REDE CEDES e CNPq. Convênio UEL e UFBA Título: Levantamento, catalogação e análise da produção do conhecimento referente aos estudos do lazer no Brasil. Século XX e XXI. 5. Pesquisa Matricial Temática Trabalho Pedagógico. Agencia REDE CEDES Ministério Esporte. Titulo: Trabalho pedagógico e Formação de Professores/ Militantes Culturais. O trabalho pedagógico nas escolas. O trabalho pedagógico nos currículos com conteúdos específicos da cultura corporal - Ginástica Alegria na Escola. Os sistemas de complexos temáticos. O trabalho pedagógico em áreas de reforma agrária. O trabalho pedagógico na Universidade em especial no CEFE. 6. Pesquisa Matricial Temática Políticas Pública Agencia: FINEP Ministério do Esporte 38 Titulo: Diagnóstico do Esporte no Brasil. Para avaliar o grau de desenvolvimento do Sistema Nacional de Esporte. PROGRAMAS E PROJETOS 1. ESCOLA ATIVA - O Programa Escola Ativa foi criado e implementado nos anos 1997-1998 destinado para as escolas do norte, nordeste e centro-oeste e foi revisto em 2008. Delimitou seu foco para as salas multisseriadas do campo. Coordenam o projeto os professores Cláudio Lira, Penildon Silva, Celi Taffarel e Roseli Sá. 2. ACC 456 – ATIVIDADE CURRICULAR EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA - estudo da questão agrária e da luta pela terra, a partir da perspectiva educacional. Coordenam a ACC Professores Cláudio de Lira Santos Júnior e Celi Taffarel. 39 6. EXTENSÃO O Departamento de Educação Física se destaca na apresentação de propostas para o UFBA em Campo, em especial as atividades curriculares em Comunidade. Tabela 7. Dados sobre as atividades de extensão dos docentes Número de Número de Número de Total de Carga professores projetos de projetos alunos horária envolvidos extensão registrados participantes semanal na prómédia (em reitoria de horas) extensão 9 9 50 10 9 Este cenário está mudando substancialmente, pois a política da Chefia de Departamento tem sido a de estimular o registro das diversas atividades eventuais e permanentes desenvolvidas pelos docentes, mas não oficializadas como projetos de extensão, embora o sejam. Além dos dados dos projetos em andamento, vale registrar que o Departamento mantém, em caráter permanente, o atendimento a comunidade no CEFE. 7. OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DOCENTES A Tabela 8 mostra que um número expressivo de professores do Departamento ocupa cargos de chefia ou coordenação, são representantes de colegiados, revisores de periódicos, ou desenvolvem outras atividades, como por exemplo, a organização de eventos. Destaca-se também a participação de docentes na edição de periódicos e como representantes de agências governamentais . Tabela 8. Número de docentes envolvidos em outras atividades Atividades Número de professores Envolvidos 40 Cargo de coordenação/chefia/diretoria 6 Representação em colegiado 6 Representação em agências governamentais 3 Revisão de periódicos científicos 2 Edição de periódicos científicos 2 Outras (comissões, organização de congresso, etc) 9 41 8. TRABALHOS ACADÊMICOS DOS GRUPOS DE PESQUISA NA CONSTRUÇÃO DA TEORIA PEDAGOGICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER. O departamento vem se distinguindo nacionalmente pela sua contribuição na elaboração da Teoria Pedagógica da Educação Física. Isto significa que são realizados estudos da Teoria Pedagógica e da Metodologia do Ensino e da Pesquisa da Educação Física, Esporte e Lazer considerando as relações Trabalho – Educação - Cultura Corporal e a história como matriz cientifica. São identificáveis no Departamento duas grandes linhas de pesquisa constituída por Grupos: Linhas de Pesquisa: Linha I - Educação Física, Esporte e Lazer – Estuda a construção da teoria pedagógica a partir das problemáticas significativas da práxis pedagógica, em especial o trabalho pedagógico, a docência, na escola e em outros âmbitos da vida social, na formação de professores, na produção do conhecimento e nas políticas públicas na cidade e no campo, tendo como objeto a cultura corporal e sua pedagogização e como matriz científica a história. Grupos de Pesquisa HCEL - História, Cultura Corporal, Educação e Lazer LEPEL – EPISTEF – Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer e Núcleo Epistemologia em Educação Física. Linha 2 – Sociedade, Corpo, Atividade Física e Saúde. Estuda as problemáticas significativas no campo das relações entre corpo e sociedade e entre atividade física e saúde, suas bases e fundamentos teórico-metodológicos e sua aplicação em diferentes âmbitos de trabalho do professor de Educação Física. Grupos de Pesquisa CORPO – Cotidiano, Resgate Pesquisa e Orientação. GEFIS – Grupo de Pesquisa Educação Física e Saúde 42 9. PERSPECTIVAS FUTURAS DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA O Departamento de Educação Física em seu PLANO DE DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTAL está prevendo a expansão das atividades de ensino, pesquisa e extensão com abertura de curso noturno, cursos de especialização, programa de pós-graduação Mestrado e Doutorado, além de ampliação das atividades de extensão e sua transformação em Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer. Prevê ainda uma nova arquitetura de gestão e administração e uma nova arquitetura esportiva implementada no atual CEFE/UFBA. Prevê também a contratação de mais 20 funcionários e 12 professores para fazer frente a esta nova unidade e sua missão que se coloca no conjunto de intenções do atual plano de expansão da UFBA. 43 44 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFBA. Uma proposta de arquitetura institucional 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES O novo Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer deverá prever uma estrutura organizacional que reflita a divisão sociotécnica do trabalho dentro de uma instituição de ensino universitária que se orienta por concepções humanistas, democráticas e participativas. Reflita de forma eficiente, eficaz, econômica a divisão hierárquica, os fluxos de comunicação e a macro divisão funcional do trabalho. Nas organizações burocráticas, a distribuição funcional do trabalho se expressa, em regra, por departamentos ou divisão das estruturas. Ao seguir esta lógica, os fluxos de comunicação prevalecentes acompanham a forma predominante de coordenar processos de trabalho de forma centralizada, com base na hierarquia descendente (de cima para baixo), distribuída em diversos níveis, que é reforçada pela utilização de formas explícitas de controle do trabalho. Buscamos, por outro lado, superar as estruturas burocráticas e violentas presentes nos serviços públicos e seus problemas mais comuns a saber: a estrutura dual entre atividades acadêmicas e administrativas; conflito entre departamentos e faculdades ou centros; falhas na comunicação; processos administrativos burocratizados; interferências externas e resistências internas às mudanças; ações desintegradas e fragmentadas; processos decisórios morosos; ausência de integração entre pesquisa e ensino, e entre graduação e pós-graduação; e baixa ressonância social dos papéis de ensino, pesquisa e extensão. Além disso queremos enfrentar o problema da excessiva fragmentação associada ao modelo de departamentalização em uso. Em linhas gerais, a dupla estrutura que contempla colegiados de cursos (voltados para gestão dos cursos) e departamentos (como núcleos que agregam docentes de áreas afins e que executam as atividades fins de ensino, pesquisa e extensão) mostra-se custosa e, em parte, redundante. 45 Setor a ser inovado, a gestão diz da organização do trabalho acadêmico universitário e de serviço público, relacionado a fins e meios sem os quais a organização sucumbe. Novos formatos organizacionais estão emergindo e estão sendo experimentando, em diferentes níveis, modificando os seus modelos de organização. Estas mudanças deverão estar contidas no regimento Interno que expressará a unidade conseguida na gestão e administração do IEFEL e a estrutura organizacional deverá se materializar no organograma do IEFEL. Apesar dos limites impostos pela legislação que organiza e estrutura o funcionamento das Universidades Públicas, buscar-se-á, no Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer da UFBA- IEFEL-UFBa, desenvolver e implementar uma estrutura organizacional e um modelo de gestão que garantam maior flexibilidade, dinamismo e engajamento do corpo docente, equipe técnica e corpo discente na concretização da sua missão institucional. O modelo de gestão planejado se apóia nas seguintes diretrizes básicas: (a) a necessidade de flexibilidade e dinamismo nas decisões para favorecer processos de integração das atividades desenvolvidas e agilizar respostas e mudanças requeridas pela sociedade e, conseqüentemente, (b) o rompimento com a tradicional estrutura piramidal, sinalizando um modo de organizar e gerir os processos institucionais de forma coletiva . Tendo em vista os dois princípios básicos antes mencionados, a estrutura proposta incorpora um desenho matricial, que tende a favorecer a organização por processos e projetos, uma maior flexibilização de alocação de pessoas e de distribuição de responsabilidades, a delegação e descentralização de autoridade e o estabelecimento de fluxos de comunicação horizontais e transversais. Isto tudo com base no que reconhecemos como a missão do IEFEL. MISSÃO O IEFEL-UFBA tem como missão formar o professor de Educação Física e os pesquisadores no campo da cultura corporal – educação física, esporte e lazer -, assim como produzir e socializar conhecimentos e práticas científica, socialmente relevantes e ainda, desenvolver projetos de extensão que 46 democratizem o acesso e realização de atividades corporais esportivas de qualidade para todos.. Para o cumprimento desta missão, o IEFEL tem como objetivos: OBJETIVOS DO IEFEL-UFBA 1. Desenvolver a educação física, esporte e lazer como área de conhecimento e prática profissional no âmbito da Universidade Federal da Bahia, através do ensino de graduação e pós-graduação, da pesquisa e da extensão; 2. Sediar academicamente cursos de graduação em educação física, esporte e lazer destinados a formação de professores aptos a assumirem os desafios postos à profissão pela realidade brasileira e pelos campos de trabalho em expansão. 3. Sediar programas de pós-graduação de lato e stricto sensu no campo da cultura corporal – educação física, esporte e lazer em uma perspectiva interdisciplinar com interface com outras áreas de conhecimento e de atuação profissional. A PROPOSTA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O delineamento da estrutura organizacional e o correspondente modelo de gestão serão apresentados em três níveis que descrevem as redes intra e interorganizacionais consideradas necessária para que a missão institucional do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL) possa ser concretizada. No primeiro nível, encontra-se a rede intraorganizacional apresentada nos dois núcleos, nos quais os docentes serão distribuídos em função das suas áreas de interesse, campos de investigação e competências profissionalizantes. As unidades de gestão são órgãos colegiados responsáveis pelo planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação, com a participação dos núcleos, dos processos de ensino, pesquisa e extensão. 47 Núcleo 1: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Física, Esporte e Lazer Integrado pelos docentes, responsáveis pelos componentes curriculares de formação geral – básica e metodológica – prevista na formação do professor de Educação Física. Vinculado a este núcleo encontram-se os laboratórios básicos de ensino do curso e os grupos de pesquisa coordenados por seus docentes. Além disto, tais laboratórios poderão cumprir a função de contextos para pesquisa, dentro das linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes e articuladas no Programa de Pós-Graduação. São os seguintes os laboratórios: Núcleo 2: As Bases especificas e de aprofundamento da Educação Física, Esporte e Lazer Integrado pelos docentes, responsáveis pelos componentes curriculares voltados para a formação do núcleo de conhecimentos, habilidades e competências profissionais que definem, de forma mais específica e socialmente reconhecida, a atuação do professor de educação física e permitem a inserção do profissional em distintos contextos e práticas sociais, concentrando suas atividades em processos de intervenção que ocorrem em organizações públicas, privadas e do terceiro setor, em instituições educacionais e também nos contextos e movimentos sociais e comunitários onde se fizer necessária a docência com o trato do conhecimento da cultura corporal – educação física. Cada um dos dois núcleos será coordenado por um professor com função gratificada prevista na Universidade, terá carga horária específica para as atividades de coordenação prevista no seu plano de trabalho individual. Essa coordenação dos núcleos deve envolver, inclusive, ações visando articulação do Instituto com outras unidades da UFBA e outras instituições relacionadas com a formação e exercício profissional da educação física. A estrutura do Instituto prevê, ainda, uma Coordenação Administrativa Financeira que fornecerá o apoio indispensável para todas as unidades gestoras e executoras sob o âmbito de atuação do IEFEL-UFBA. A Coordenação Administrativa e Financeira, será responsável pela gestão dos processos de trabalho implicados nos serviços gerais e de secretarias, nos processos de suprimento de materiais e equipamentos, nas atividades de contabilidade e prestação de contas e em todas as demais atividades de apoio às atividades fins do IEFEL-UFBa. 48 A GESTÃO DO IEFEL-UFBA O Instituto desenvolverá as atividades de: Ensino; Pesquisa/Criação/Inovação; Extensão Universitária; Administração Institucional e Acadêmica. São consideradas atividades de Ensino no IEFEL, aquelas de caráter formativo e pedagógico, realizadas em programas e cursos de graduação e pós-graduação, nas seguintes modalidades: aula presencial, no formato de conferência, palestra ou exposição oral, incluindo coordenação de seminários; supervisão de laboratórios, trabalho de grupo, atividades práticas e estágios curriculares; atendimento de ensino à distância, incluindo preparação de material didático; orientação em cursos de graduação, incluindo tutoria, monitoria, iniciação científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); orientação em cursos de pós-graduação; outras atividades de ensino, definidas em norma específica. As atividades de Pesquisa/Criação/Inovação do IEFEL compreendem concepção, participação, realização e coordenação de projetos e programas geradores de conhecimento científico e tecnológico, e de criação artística e cultural,tendo como objeto a cultura corporal, nas seguintes modalidades: estudos filosóficos, teóricos, históricos ou políticos; pesquisas de campo, estudos etnográficos e similares; pesquisa-ação, intervenções comunitárias e similares; operação de laboratórios e observatórios; desenvolvimento metodológico e instrumental de pesquisa; pesquisa operacional e de processos institucionais; estudos de processos de criação científica, tecnológica, artística e cultural; concepção e elaboração de obras de arte e similares; investigação e experimentação em ciências básicas; outras atividades de Pesquisa/Criação/Inovação, definidas em norma específica. As atividades de extensão do IEFEL integrarão projetos e programas extracurriculares e extramuros de formação continuada e de integração da universidade com governos, instituições, organizações não-governamentais, empresas e movimentos sociais, nas seguintes modalidades: cursos de extensão, aperfeiçoamento, especialização, capacitação cooperação técnica, inovação tecnológica e similares; e similares; direção artística, produção cultural e similares; apoio institucional, incluindo consultorias e 49 assessorias; prestação de serviços, incluindo assistência à saúde; articulação com saberes não-universitários; outras atividades de extensão, definidas em norma específica. A gestão do Instituto deverá respeitar as normas estatutárias da Universidade Federal da Bahia, seu Estatuto, homologado em 09/12/09 e o Regimento Geral (em aprovação até 22 de dezembro de 2009). O IEFEL prevê instâncias decisórias e executivas com atribuições comuns às demais Unidades de Ensino. Do mesmo modo, o modelo de gestão apoiar-se-á, fortemente, em instâncias colegiadas integradas por docentes, funcionários e estudantes, segundo normas gerais da Universidade. Congregação do Instituto A congregação composta por coordenações e chefias, representações docentes, discentes e técnico-administrativos caberá : a. Cumprir e fazer cumprir as decisões dos Conselhos Superiores da Universidade; b. Definir diretrizes para o orçamento anual da Unidade e aprová-lo; c. Aprovar o relatório anual da Unidade; d. Estabelecer diretrizes e propor ações sobre assuntos acadêmicos; e. Apreciar e deliberar sobre questões administrativas e da vida funcional dos docentes e do pessoal técnico-administrativo; f. Apreciar a criação e extinção de cursos de graduação e de pósgraduação, bem como aprovar a composição dos respectivos corpos docentes, permanente e participante; g. Aprovar pontos, composição de bancas examinadoras, homologar inscrições de candidatos e os nomes dos aprovados e classificados nos concursos para a carreira do magistério; h. Definir perfil e aprovar a área do conhecimento para as vagas de concurso alocadas na Unidade; i. Aprovar, em segunda instância, a criação e extinção de componentes curriculares e alterações nos currículos dos cursos de graduação e de pós-graduação. j. Organizar as listas de nomes para a escolha e nomeação, pela autoridade competente, do Diretor e Vice-Diretor da Unidade; k. Eleger, na última reunião do ano, dentre seus membros, o substituto eventual do Vice-Diretor; l. Coordenar a eleição, dentre os membros do corpo docente, do representante da Unidade junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, bem como do representante do corpo docente junto à Congregação; 50 m. Julgar os recursos interpostos contra as decisões do Diretor e pelas demais instâncias da Unidade; n. Deliberar, na forma da lei, sobre aplicação de penalidades; o. Propor a concessão de títulos honoríficos; p. Pronunciar-se sobre questões do interesse geral da Universidade; q. Modificar o Regimento Interno da Unidade submetendo-o a aprovação do Conselho Universitário; r. Realizar mensalmente reuniões ordinárias e reunir-se extraordinariamente sempre que convocada pelo seu presidente ou por metade dos seus membros. À frente do Instituto, tendo uma visão geral dos processos, estará a Diretoria, com o diretor e vice – diretor escolhidos conforme as normas institucionais da UFBA e que assumirão a responsabilidade pela gestão do IEFEL-UFBA de sua representação nas instâncias superiores da Universidade. Integra a Direção uma vice-diretoria, também escolhida junto com a Direção e que assumirá papel na coordenação dos processos da Unidade. Da direção espera-se a competência para, em equipe, formular e coordenar as políticas institucionais gerais. São atribuições da Diretoria do Instituto: a. Administrar e representar a Unidade; b. Cumprir as prescrições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade e das demais normas dos Conselhos Superiores, do Regimento Interno da Unidade e as decisões da Congregação; c. Apresentar anualmente proposta de plano de trabalho e relatório de atividades à Congregação para aprovação e divulgação; d. Supervisionar os órgãos, atos e serviços da Unidade de modo a garantir a regularidade dos mesmos, representando junto às instâncias hierárquicas superiores, em caso de ocorrência de irregularidades; e. Convocar e presidir as reuniões da Congregação e da Plenária; f. Indicar o cargo de direção da Coordenação Administrativa e Financeira. g. Delegar funções e atribuições compondo equipes e comissões de trabalho. Em articulação com a Direção, está previsto na estrutura organizacional, quatro coordenadores, responsáveis pela gestão dos processos específicos. I. A Coordenação das atividades de gestão será o órgão colegiado integrado por um representante de cada núcleo de ensino, pesquisa e extensão e um representante estudantil. A coordenação será exercida por um docente adicional, eleito pelo conjunto de professores dos dois núcleos de ensino, 51 pesquisa e extensão do IEFEL-UFBA. A missão central desta coordenação consiste em: a. Coordenar e compatibilizar o planejamento semestral das atividades de ensino, pesquisa e extensão elaborado pelos Núcleos. b. Coordenar a elaboração do plano de trabalho e do relatório anual das atividades acadêmicas da Unidade, encaminhando-os à Congregação; c. Promover a articulação entre planos de trabalho e a execução das atividades da Unidade; d. Supervisionar a distribuição individual dos encargos docentes garantindo o cumprimento das normas internas da UFBA; e. Articular-se com os órgãos internos da Unidade e externos, da UFBA, para garantir o cumprimento adequado das suas funções; f. Coordenar a realização dos concursos para a carreira do magistério e de processos seletivos para admissão de professores substitutos nas vagas atribuídas à Unidade. II - A Coordenação das atividades de Ensino, Pesquisa que será constituída pelas: Coordenações de atividades de ensino de graduação, de ensino de pós-graduação, Coordenação de Projetos De Pesquisa e Programas de Extensão será um órgão colegiado integrado por representantes de cada Núcleo em cada área, por uma representação estudantil e por representantes técnico-administrativos e de representações de outras unidades da Universidade que contribuam com componentes curriculares para os cursos de graduação e pós-graduação em Educação Física. Cada área após constituído o coletivo deverá designar um coordenador a saber ( ensino de graduação, ensino de pós-graduação, Projetos de pesquisa e grupos de Pesquisa; Extensão. Caberá a esta coordenação: Fixar diretrizes e orientações; Planejar semestralmente, em articulação com os Núcleos, as ofertas; Avaliar os projetos propostos pelo corpo docente, discente e técnico administrativo, indicando a necessidade de carga horária e recursos para a sua execução; Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos docentes do Instituto; Articular-se com instâncias da Universidade e da sociedade para viabilizar a ampliação das atividades propostas pelo Instituto; Participar diretamente dos programas de avaliação da Instituição, com vistas na manutenção da boa qualidade de suas atividades propostas; Garantir o registro e a entrega dos relatórios nas instancias competentes. 52 III. A Coordenação de gerenciamento de Projetos, Programas e Extensão. Caberá a esta coordenação: Fixar diretrizes e orientações para elaboração, implementação e avaliação de Programas, e projetos de pesquisa e extensão; Planejar semestralmente, em articulação com os Núcleos, as ofertas; Avaliar os projetos propostos pelo corpo docente, discente e técnico administrativo, indicando a necessidade de carga horária e recursos para a sua execução; Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos docentes do Instituto; Articular-se com instâncias da Universidade e da sociedade para viabilizar a ampliação das atividades propostas pelo Instituto; Participar diretamente dos programas de avaliação da Instituição, com vistas na manutenção da boa qualidade de suas atividades propostas; Garantir o registro e a entrega dos relatórios nas instâncias competentes IV. Coordenação Administrativa e Financeira será responsável pela gestão dos processos de trabalho implicados nos serviços gerais, nos serviços de secretarias, nos processos de suprimento de materiais e equipamentos, nas atividades de contabilidade e prestação de contas e de todas as demais atividades de apoio às atividades fins do Instituto. São atribuições da Coordenação Administrativa e Financeira: a. administração financeira; b. administração de pessoal: rotinas funcionais, marcação de férias, c. d. e. f. cadastro e acompanhamento de processos que envolvam docentes do IEFES-UFBA. dar suporte aos núcleos e aos órgãos colegiados aquisição de material permanente e de consumo; controle patrimonial; preservação e manutenção das instalações físicas e dos equipamentos de informática; g. expedição, tramitação e arquivamento de documentos; h. controle dos serviços de limpeza e vigilância OS RECURSOS HUMANOS A atual lotação do Departamento de Educação Física é de 18 docentes, sendo 11 professores efetivos com dedicação exclusiva (DE) e 06 com 20 horas e 2 com 40 horas. Tal quadro responsabiliza-se pelas atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pela pesquisa e extensão 53 desenvolvidas no atual Departamento de Educação Física. Além do corpo docente, deverão atuar no IEFEL 20 servidores técnico-administrativos para atender às demandas dos órgãos colegiados, dos núcleos e da graduação e da pós-graduação. Uma vez aprovados os projetos em tramitação: reestruturação curso diurno; abertura curso noturno; especialização; mestrado; licenciaturas especiais para professores em serviço será necessária a contratação de mais 12 professores. O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER E SUA REDE DE RELAÇÕES, INTERCÂMBIOS E COOPERAÇÃO. O modelo projetado para o Instituto envolve, ainda, dois níveis de articulação interorganizacionais que são fundamentais à concretização das suas metas e objetivos. Essas redes são as seguintes: Rede de relações IEFEL-UFBA e outras unidades acadêmicas da UFBA I. Escola de Administração; II. Escola de Belas Artes; III. Escola de Dança; IV. Escola de Medicina Veterinária; V. Escola de Música; VI. Escola de Teatro; VII. Escola Politécnica; VIII. Faculdade de Arquitetura; IX. Faculdade de Ciências Contábeis; X. Faculdade de Ciências Econômicas; XI. Faculdade de Comunicação; XII. Faculdade de Direito; XIII. Faculdade de Educação; XIV. Faculdade de Enfermagem; XV. Faculdade de Farmácia; XVI. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas; XVII. Faculdade de Medicina da Bahia; XVIII. Faculdade de Nutrição; XIX. Faculdade de Odontologia; XX. Instituto de Biologia; 54 XXI. Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável; XXII. Instituto de Ciência da Informação; XXIII. Instituto de Ciências da Saúde; XXIV. Instituto de Física; XXV. Instituto de Geociências; XXVI. Instituto de Letras; XXVII. Instituto de Matemática; XXVIII. Instituto de Psicologia; XXIX. Instituto de Química; XXX. Instituto de Saúde Coletiva; XXXI. Instituto Multidisciplinar em Saúde; XXXII. Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos. Órgãos complementares Prefeitura do Campus Editora da UFBA Creche da UFBA Relações Sindicais – SINDICATOS localizados na UFBA: APUB ASSUFBA Rede de relações IEFEL_UFBA e outras Instituições da Sociedade Instituições Federais: UFSC, UFPE,UFAL,UFS, UFPB. Instituições estrangeiras: Universidade de Habana/Cuba; Universidade de Braunshweg/Alemanha. Instituições estaduais: UEFS, UEL, UNICAMP. Organização não governamental: ITERRA. 55 56 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER REGIMENTO INTERNO MINUTA A SER ADAPTADA AO NOVO REGIMENTO GERAL DA UFBA TÍTULO I - DO INSTITUTO E SEUS FINS Art. 1° O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (IEFEL/UFBA), criado como Unidade Universitária através de Resolução do Conselho Universitário, é o órgão de lotação dos membros do seu corpo docente permanente e dos técnicos administrativos e de alocação dos cursos e componentes curriculares. Parágrafo único. O IEFEL/UFBA reger-se-á conforme o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade Federal da Bahia e neste Regimento. Art. 2° São atribuições do IEFEL/UFBA: I - produzir, transmitir e difundir conhecimentos humanísticos, artísticos e científicos, da cultura corporal mediante: a) oferta de cursos de graduação; b) oferta de cursos de pós-graduação, stricto e lato sensu; c) realização de pesquisas articuladas com o ensino de graduação e/ou de pósgraduação; d) desenvolvimento de atividades de educação continuada, consultoria, prestação de serviços e outras atividades de extensão, integradas ao ensino e/ou à pesquisa. II - pronunciar-se sobre questões socialmente relevantes; III - zelar pelo contínuo aprimoramento da qualidade de suas atividades acadêmicas; 57 IV - promover qualificação e atualização permanente do seu corpo docente e técnico-administrativo; V - manter intercâmbio acadêmico com instituições congêneres e entidades profissionais afins; VI - planejar e avaliar suas atividades. TÍTULO II - DA ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA Art. 3° O IEFEL/UFBA está organizado com a seguinte estrutura básica (Organograma): I - Congregação Ampliada; II - Congregação; II -Diretoria; IV – Núcleos de áreas de conhecimento com grupos de pesquisa (Inicialmente dois núcleos. Estrutura equivalente aos Ex-Departamentos) V - Unidades colegiadas de Ensino, Pesquisa e Extensão: a) Coordenação de Cursos de Graduação; b) Coordenação do programa de Pós-Graduação b) Coordenação de Programas e Projetos de Pesquisa ; c) Coordenação de Extensão. VI – Coordenação Administrativa e Financeira CAPÍTULO II - DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS SEÇÃO I - DA CONGREGAÇÃO AMPLIADA Art. 4° A Congregação Ampliada compõe-se de: I - Diretor da Unidade, que é o seu presidente; II - Todos os docentes lotados na Unidade; 58 III - Representação estudantil na proporção definida pela legislação; IV - Representação do corpo técnico-administrativo. § 1° - A Congregação Ampliada será convocada pelo Diretor ou a requerimento de um terço dos seus membros e reunir-se-á, em primeira convocação, com a maioria absoluta dos seus membros ou, em segunda convocação, com o quorum qualificado da Congregação. § 2° - A representação dos servidores técnico-administrativos na Congregação Ampliada será proporcional ao percentual da representação da categoria na Congregação e serão eleitos pelos seus pares, em processo convocado pelo Diretor, e terão mandato de dois anos, podendo haver recondução por uma vez. Art. 5° Compete à Congregação Ampliada: I - definir diretrizes para o orçamento anual da Unidade e aprová-lo; II - aprovar o Relatório Anual da Unidade; III - aprovar, no início do ano letivo, o Plano de Trabalho da Unidade; IV - aprovar os projetos de pesquisa e extensão elaborados pelos docentes e o planejamento semestral das atividades de ensino proposto pelos Colegiados de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, compatibilizados pela Coordenação Acadêmica; V - deliberar sobre questões administrativas e da vida funcional do pessoal docente e técnico-administrativo; VI - apreciar e aprovar o Plano Diretor qüinqüenal da Unidade; VII - modificar o Regimento Interno da Unidade, submetendo-o à aprovação do Conselho Universitário. SEÇÃO II - DA CONGREGAÇÃO Art. 6° A Congregação compõe-se de: 59 I - Diretor da Unidade, que é o seu presidente; II - Vice-Diretor da Unidade; III - Coordenador dos Núcleos Acadêmico; IV - Coordenadores dos colegiados de cursos de Graduação e de Programas de Pós-Graduação; V - Coordenadores dos Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa e Extensão; VI - Representante da Unidade junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; VII. Representação estudantil na proporção definida pela legislação; VIII - 01 (um) Representante do corpo docente; IX - O I (um) Representante do corpo técnico-administrativo. X.- Coordenador do Setor Administrativo e Financeiro Parágrafo único. Os representantes dos docentes e dos servidores técnicoadministrativos previstos nos incisos VIII e IX serão eleitos pelos seus pares, em processo convocado pelo Diretor, e terão mandato de dois anos, podendo haver recondução por uma vez. Art. 7° - Compete à Congregação: I - cumprir e fazer cumprir as decisões dos Conselhos Superiores da Universidade; II - estabelecer diretrizes e propor ações sobre assuntos acadêmicos; III - deliberar sobre a alocação de componentes curriculares da Unidade; IV - apreciar a criação e extinção dos Bacharelados Interdisciplinares e de Cursos de Pós-Graduação, bem como aprovar a composição dos respectivos corpos docentes permanente e colaborador; V - aprovar, em segunda instância, criação e extinção de componentes curriculares e alterações nos currículos dos cursos de Graduação e Pós- Graduação; VI - organizar listas de nomes para escolha e nomeação, pela autoridade competente, do Diretor e Vice-Diretor da Unidade; VII - eleger, na última reunião do ano, dentre seus membros docentes, o substituto eventual do Vice-Diretor; 60 VIII - aprovar a indicação do Coordenador Acadêmico e homologar a indicação da Gerência Administrativa e Financeira, submetidas pelo Diretor da Unidade; IX - escolher, dentre os membros do corpo docente, o representante da Unidade junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, não podendo a escolha recair no Diretor ou no Vice-Diretor; X - aprovar áreas de conhecimento/matéria para alocação das vagas de concurso na Unidade; Xl - aprovar normas específicas, pontos e composição de bancas examinadoras dos concursos para preenchimento de vagas docentes na Unidade; XII - homologar inscrições de candidatos e resultados nos concursos para carreira do magistério; XIII - julgar recursos interpostos contra decisões do Diretor e das demais instâncias da Unidade; XIV - propor concessão de títulos honoríficos; XV - realizar, mensalmente, reuniões ordinárias e reunir-se extraordinariamente sempre que convocada pelo seu presidente ou a requerimento de um terço de seus membros; XVI - pronunciar-se sobre questões de interesse geral da Universidade, convocando a Congregação Ampliada nos casos de maior relevância. SEÇÃO III - DA DIRETORIA Art. 8° A Diretoria da Unidade é composta de Diretor e Vice-Diretor, nomeados pela autoridade competente na forma da legislação em vigor. § 1° - Nas ausências e impedimentos do Diretor e do Vice-Diretor, o substituto eventual do Vice-Diretor responderá pela diretoria da Unidade. § 2° - São órgãos vinculados à Diretoria: I - Coordenação Acadêmica (Ensino-pesquisa-extensão); II - Gerência Administrativa e Financeira. 61 Art. 9° - São atribuições do Diretor: I - administrar e representar a Unidade; II - cumprir as prescrições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade e das demais normas dos Conselhos Superiores, do Regimento Interno da Unidade e as decisões da Congregação; III - apresentar, anualmente, proposta de Plano de Trabalho e Relatório de Atividades à Congregação para aprovação e divulgação; IV - supervisionar órgãos, atos e serviços da Unidade de modo a garantir a regularidade dos mesmos, representando junto às instâncias hierárquicas superiores na ocorrência de irregularidades; V - convocar e presidir as reuniões da Congregação. SEÇÃO IV - DA COORDENAÇÃO ACADÊMICA Art. 10 A Coordenação Acadêmica é o órgão executivo encarregado da gestão acadêmica geral do IEFEL/UFBA, composta pelo coordenador do ensino, da pesquisa e da extensão. § 1° - O Coordenador Acadêmico e o Vice-Coordenador serão indicados pelo Diretor e aprovados pela Congregação, dentre os Coordenadores dos Colegiados de Cursos da Unidade. § 2° - Nas ausências e impedimentos eventuais do Coordenador Acadêmico, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador Acadêmico. § 3° - A Coordenação Acadêmica receberá assessoria permanente dos demais Coordenadores de extensão de ensino de Graduação e dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa. Art. 11 Compete à Coordenação Acadêmica: I - cumprir as decisões da Congregação; 62 II - coordenar e compatibilizar o planejamento semestral das atividades de ensino elaborado pelos Colegiados de Cursos de Graduação e de PósGraduação, de pesquisa e extensão; III - coordenar a elaboração do plano de trabalho e do relatório anual das atividades acadêmicas da Unidade, encaminhando-os à Congregação; IV - promover a articulação entre planos de trabalho e a execução das atividades da Unidade; V - supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Unidade, de modo a assegurar sua qualidade e integração; VI - supervisionar a distribuição individual dos encargos docentes, garantindo o cumprimento das normas internas da UFBA; VII - articular-se com os órgãos internos da Unidade e externos da UFBA, a fim de garantir o cumprimento adequado das suas funções; VIII - coordenar a realização dos concursos para a carreira do magistério e de processos seletivos para admissão de docentes substitutos ou visitantes nas vagas atribuídas à Unidade; IX - supervisionar e avaliar o desempenho dos Colegiados de Cursos. Art.12 São atribuições do Coordenador Acadêmico: I - assessorar o Diretor na formulação da política educacional do IEFEL/UFBA e nas propostas para abertura de novos cursos e programas; II - coordenar ações de planejamento, execução e avaliação das atividades acadêmicas da Unidade; III - encaminhar ao Diretor da Unidade solicitação de providências para viabilizar as atividades acadêmicas; IV - coordenar a matrícula de alunos e a inscrição semestral em componentes curriculares; V - delegar competências do seu nível. Art. 13 As atividades da Coordenação Acadêmica serão realizadas por unidades técnicas, cumprindo as seguintes funções: 63 I - Avaliação - executar atividades de avaliação do funcionamento geral e dos órgãos do Instituto....Centro, divulgando seus resultados junto às instâncias pertinentes; II - Orientação Acadêmica e Profissional - realizar atividades de orientação acadêmica e profissional dos estudantes do IEFEL/UFBA ; III - Inovação Pedagógica e Tecnologias Educacionais - promover o contínuo aperfeiçoamento das práticas pedagógicas dos docentes e coordenar a utilização dos recursos tecnológicos de ensino alocados na Unidade; IV - Apoio Acadêmico - executar atividades necessárias ao funcionamento acadêmico do IEFEL/UFBA, destacando-se as de registros escolares, matrículas, apoio ao desenvolvimento de atividades de ensino, controle de freqüência de professores. SEÇÃO V - DA GERÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Art. 14 A Gerência Administrativa e Financeira, órgão executivo, subordinado à Diretoria da Unidade, tem por finalidade executar atividades relacionadas com: I - administração financeira; II - administração de pessoal; III - aquisição de material permanente e de consumo; IV - controle patrimonial; V - controle dos serviços de limpeza e vigilância; VI - expedição, tramitação e arquivamento de documentos; VII - preservação e manutenção das instalações físicas e equipamentos de informática. Parágrafo único. O Gerente Administrativo e Financeiro será designado pelo Diretor da Unidade, com a homologação da Congregação. SEÇÃO VI - DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 15 Haverá um Colegiado para cada curso de graduação e para cada Programa de Pós-Graduação. 64 § 1° - Os Colegiados dos Cursos serão compostos por todos os professores do quadro permanente dos cursos de Graduação da Unidade, além dos professores colaboradores que solicitarem sua participação no respectivo colegiado e de um representante de cada Unidade Universitária relacionada à área de concentração do respectivo curso que solicitarem sua participação. § 2° - Os Colegiados dos Programas de Pós-Graduação poderão ser compostos pelos professores do quadro permanente do respectivo curso e professores colaboradores que solicitarem sua participação, respeitadas as normas da Câmara de Ensino de Pós-Graduação aprovadas pelo CONSEPE. § 3° - Dentre os membros docentes de cada Colegiado, será eleito um Coordenador e um Vice-Coordenador para exercer mandato de dois anos, podendo ser reeleitos uma vez. § 4° - Os membros docentes dos Colegiados que faltarem a duas reuniões seguidas ou a quatro reuniões no mesmo exercício terão seus mandatos suspensos por um ano. § 5° - Nos impedimentos e ausências do Coordenador do Colegiado, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador. Art. 16 Compete aos Colegiados dos Cursos: I - eleger, dentre seus membros docentes, o Coordenador e o Vicecoordenador do Colegiado; II - fixar diretrizes e orientações didáticas para o respectivo curso; III - avaliar as atividades do ensino ministrado nos componentes curriculares do curso; IV - propor e aprovar, em primeira instância, alterações no currículo do curso, bem como criação e extinção de componentes curriculares; V - coordenar e fiscalizar as atividades do curso; 65 VI - encaminhar à Coordenação Acadêmica solicitação de providências que viabilizem o seu funcionamento; VII - planejar, semestralmente, a oferta de componentes curriculares; VIII - articular-se com os Núcleos, Grupos Interdisciplinares de Pesquisa e Extensão, visando à implementação de ações no campo da pesquisa e da extensão; IX - decidir sobre procedimentos referentes aos pedidos de matrícula, trancamento, transferência ou aproveitamento de estudos; X - deliberar sobre solicitações, recursos ou representações de alunos referentes à vida acadêmica dos mesmos; XI - participar diretamente dos programas de avaliação da Instituição, com vistas à manutenção da boa qualidade de seus cursos; XII - submeter à Congregação o credenciamento do seu quadro permanente e participante; XIII - elaborar o relatório anual das atividades do curso, encaminhando-o à Coordenação Acadêmica. Art. 17 São atribuições dos Coordenadores dos Colegiados: I - presidir as reuniões do Colegiado; II - executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades do curso ou programa; III. representar o Colegiado junto à Congregação, aos demais órgãos da Universidade e a outras instituições; IV - assessorar a Coordenação Acadêmica para o planejamento semestral das atividades de ensino de Graduação e de Pós-Graduação da Unidade; V - elaborar o Relatório Anual de Atividades e encaminhá-lo aos órgãos competentes. SEÇÃO VII - DOS NÚCLEOS GRUPOS INTERDISCIPLINARES DE PESQUISA E EXTENSÃO 66 Art. 18 Os Núcleos Grupos Interdisciplinares de Pesquisa e Extensão são encarregados do planejamento, coordenação e execução de atividades de pesquisa, produção científica ou artística e extensão. Parágrafo único. Os Núcleos Grupos Interdisciplinares de Pesquisa e Extensão terão regimentos próprios, aprovados pela Congregação da Unidade. TÍTULO III - DO CORPO FUNCIONAL Art. 19 O corpo funcional dos programas de ensino, pesquisa e extensão do IEFEL/UFBA será composto por professores, pesquisadores e profissionais devidamente qualificados, observando-se as normas legais, nos seguintes níveis de participação: I - Quadro permanente - membros do corpo docente lotados na Unidade; II - Quadro colaborador - professores, pesquisadores e profissionais devidamente qualificados e credenciados, não lotados na Unidade, mas em exercício de atividades acadêmicas no IEFEL/UFBA. Parágrafo único. Os professores e pesquisadores atuantes no IEFEL/UFBA serão classificados em uma das seguintes categorias: I - lotados na Unidade; II - credenciados nos programas de ensino, pesquisa e extensão do IEFEL/UFBA, porém lotados em outras Unidades da UFBA; III - profissionais de outras instituições ou organizações credenciados para atuar no IEFEL/UFBA poderão atuar em atividades de ensino mediante a responsabilização de professores lotados na unidade. TÍTULO IV - DAS DISPOSIÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20 Durante a fase de implantação, a Direção do IEFEL/UFBA será exercida por um Diretor e Vice-Diretor pro tempore designados pelo Reitor. 67 Art. 21 O núcleo inicial do IEFEL será designado pelo Reitor, incorporando docentes e servidores transferidos ou cedidos de outras Unidades e órgãos da UFBA, garantida reposição à Unidade ou órgão de origem, sob a modalidade de vaga nova assegurada. Art. 22 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos na Congregação da Unidade ou nas esferas de competência pertinentes. Salvador,...... .de........de 2009. Aprovado pelo Departamento de Educação Física em 14/11/09 Aprovado pela Congregação da FACED em 07/12/09 Aprovado pelo CONSUNI em 68 69 Dois documentos compõe o presente Item: 1. Ata da Reunião conjunta ampliada do Departamento de Educação Física e Direção da Faculdade de Educação (FACED). Em 04.03.2009. 2. Uma planilha Excel com os itens aprovados que deverão compor a construção do Instituto de educação Física, Esporte e Lazer (IEFEL) e a Segue a ata na integra. “Aos quatro dias do mês de março do ano de dois mil e nove às nove horas, na sala de reunião Iguape, realizou-se a reunião convocada conjuntamente pela Chefia do Departamento de Educação Física e Direção da Faculdade de Educação com a seguinte PAUTA: Nova Unidade UFBA – Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer – PRE-DIMENSIONAMENTO DAS OBRAS DO Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer da Universidade Federal da Bahia (IEFEL/UFBA). Estiveram presentes os Servidores Técnicos- Administrativos Samir da Silva Chamone, Antônio Almeida Lyrio Neto, Meire Góes e Jaime Pinheiro Souza; os estudantes e representantes Jomar Borges dos Santos, Gilson Trindade, Renata Rabelo Nunes da Silva, Flávio Santos de Santana, Rodrigo Gomes dos Santos e Thainam Vitória de Souza; e os professores Felix Marcial Diaz Rodriguez e Miguel Angel Garcia Bordas – Departamento I, e os professores do Departamento de Educação Física José Ney do Nascimento Santos – Chefe do Departamento de Educação Física, Celi Taffarel – Diretora da Faculdade de Educação da UFBA, Romilson Augusto dos Santos, Cláudio de Lira Santos Júnior – coordenador do Colegiado do curso de Licenciatura em Educação Física, Carlos Roberto Colavolpe – Você Chefe do Departamento de Educação Física, Nair Casagrande, Hélio José Bastos Campos, Maria Cecília da Paula Silva – justificou a saída antecipada, Fernando Reis do Espírito Santo, Amélia Vitória de Souza Conrado, Maria Elisa Lemos Cunha. A professora Cláudia Miranda Souza justificou a ausência em virtude de viagem comunicada ao Departamento de Educação Física. a Diretora, Profª. Drª. Celi Nelza Zülke Taffarel, iniciou a reunião que tinha ponto de pauta único: 70 Nova Unidade – Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ao iniciar a reunião a diretora solicitou a inclusão de um ponto extra, a ser tratado logo no início: Cessão do Centro de Educação Física e Esportes (CEFE) para a realização do 9º Acampamento de Mulheres Trabalhadoras Rurais. Aprovada a inclusão do ponto na pauta, a palavra foi passada para Fabya dos Reis Santos, representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), um dos organizadores do evento. Fabya solicitou o CEFE no período de 08 a 12 de março de 2009, destacando a proximidade e importância do evento. Proposta colocada em votação: foi aprovada por unanimidade após várias manifestações destacando a relevância das relações da Universidade com os movimentos sociais e ainda, da necessidade de preservação do espaço público. A direção da FACED/UFBA destacou que esta solicitação era uma demonstração e evidencia de que o CFE necessita sim de um Centro de Convivências esportivas, culturais e de lazer não somente para atender a UFBA, mas, a comunidade em geral. Entrando no segundo e principal ponto de pauta, a diretora colocou a necessidade de se encaminhar o pré-dimensionamento da nova unidade para a PROPLAD. Uma pré-proposta foi apresentada pela diretora, que é a síntese do acúmulo de discussões sobre o CEFE, decorrente do trabalho realizado e sintetizado pela Comissão do CEFE que atualmente assessora a Direção da FACED/UFBA, proposta esta já apresentada em reuniões departamentais e disponível no sitio do CEFE na página da FACED/UFBA. Informou ainda das deliberações já encaminhadas pelo CONSUNI no que diz respeito a nucleação de bibliotecas ficando a biblioteca de Educação Física, provavelmente lotada junto a Biblioteca Setorial do IFCH do Campus de São Lázaro. Da pré-proposta apresentada constaram: Instalações para a área de gestão e administração do Instituto de Educação Física, Esporte e Lazer, com salas, e demais dependências necessárias para o gerenciamento das atividades fins da área – ensino-pesquisa-extensão; Estádio de Futebol e Centro de Atletismo; Ginásio Multifuncional; Cobertura das quadras poli-esportivas, construção de cobertura e recuperação do piso das quadras poli-esportivas não- oficiais.Parque aquático; Construção de piscinas poli-esportiva com dimensões oficiais para atividades de caráter educativo, recreativo, de saúde, lazer e treinamento. Tenda circense; Construção da Tenda para atividades culturais recreativas em 71 geral; Centro de convivência Na seqüência foram discutidos e aprovados pelos presentes item a item da proposta de pré-dimensionamento conforme exposta na planilha em anexo a esta ata. Não havendo mais nenhum assunto a tratar, deu-se por encerrada a Reunião e, eu Samir da Silva Chamone, Assistente em Administração, lavrei a presente ata, onde assinam abaixo os presentes”. 72 PLANILHA EM ANEXO 73