I Fórum Nacional de Investigação e Desenvolvimento em Saúde Prioridades de Investigação nas Áreas de Doenças Cardiovasculares, Doenças Oncológicas, VIH/sida e outras Doenças Infecciosas e Saúde Mental incluindo as Doenças Neurodegenerativas Conclusões INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DR RICARDO JORGE I.P. 4 Setembro 2009 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Índice Introdução ..................................................................................................................................... 3 Comissão organizadora ................................................................................................................. 4 Grupos de Trabalho ....................................................................................................................... 4 Doenças Cardiovasculares ............................................................................................................. 5 Investigação Epidemiológica ..................................................................................................... 5 Investigação Etiopatogénica ..................................................................................................... 5 Investigação Clínica/ Translacional ........................................................................................... 5 Investigação em Serviços de saúde ........................................................................................... 6 Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso ................................................................... 7 Doenças Oncológicas..................................................................................................................... 7 Investigação Epidemiológica ..................................................................................................... 7 Investigação Etiopatogénica ..................................................................................................... 8 Investigação Clínica/Translacional ............................................................................................ 8 Investigação em Serviços de saúde ........................................................................................... 9 Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso ................................................................... 9 Infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas .......................................................................... 9 Investigação Epidemiológica ..................................................................................................... 9 Investigação Etiopatogénica ................................................................................................... 10 Investigação Clínica/ Translacional ......................................................................................... 11 Investigação em Serviços de saúde ......................................................................................... 12 Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso ................................................................. 12 Problemas de Saúde Mental incluindo as doenças neurodegenerativas ................................... 13 Investigação Epidemiológica ................................................................................................... 13 Investigação Etiopatogénica ................................................................................................... 13 Investigação Clínica/ Translacional ......................................................................................... 13 Investigação em Serviços de saúde ......................................................................................... 14 Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso ................................................................. 15 Formação avançada em saúde pública ....................................................................................... 16 Mestrado em epidemiologia clínica ........................................................................................ 17 Estimativa das necessidades de financiamento para o primeiro concurso (3 anos) .................. 17 Programa do I Fórum Nacional de I&D em Saúde ...................................................................... 19 Lista de Participantes no I Forúm Nacional de I&D em Saúde .................................................... 20 2 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Introdução O Fórum Nacional de Investigação em Saúde insere-se no processo de construção da Agenda de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Saúde, iniciado pelo INSA em cumprimento da sua atribuição estatutária de promover, realizar e coordenar actividades de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências da saúde e, em particular, as que permitam melhorar o conhecimento sobre o estado da saúde, formas de a proteger e promover, bem como a prevenção da doença e a melhoria do sistema de prestação de cuidados. Por outro lado, o Plano de Desenvolvimento Estratégico do INSA (2008-2012) prevê a criação do Fórum Nacional de Investigação em Saúde centrado em temas de I&D e inovação em saúde e reunindo experiências do sector científico e tecnológico público e privado, nacionais e internacionais. Deste encontro entre investigadores, utilizadores de resultados da investigação e financiadores de ciência e tecnologia, que se pretende repetir nos anos seguintes no âmbito de um sistema regular de estabelecimento de prioridades de I&D em saúde, esperam-se contribuições com consequências no financiamento de projectos relevantes, seleccionados com base em 1 rigorosos critérios de excelência científica. As modalidades de investigação e os tipos de projecto a financiar2 serão condicionados pela magnitude, transcendência e vulnerabilidade às intervenções dos problemas a estudar. A título de exemplo deste tipo de abordagem, citam-se as agendas ou roteiros de investigação sobre doença de Parkinson (NIH), doenças ósteoarticulares (Inserm) ou doenças metabólicas e da nutrição (Alemanha). Os recursos financeiros e operacionais necessários para a realização deste exercício deverão ser acordados entre os Ministérios da Saúde (INSA) e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (FCT). O Fórum deverá pronunciar-se criticamente sobre conjuntos de problemas identificados, no seio de grupos de trabalho específicos, como constituindo obstáculos ao controlo das patologias com maior peso na nossa população, a saber, as doenças cardiovasculares, as doenças oncológicas, a infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas e os problemas de saúde mental incluindo as doenças neurodegenerativas. Aqueles obstáculos podem derivar de um deficiente conhecimento epidemiológico e etiopatogénico, da inexistência de intervenções clinicamente validadas, de uma má relação custo/benefício das intervenções existentes ou de uma ineficiente organização dos serviços de saúde. Espera-se que, do Fórum, saiam recomendações para o programa de um concurso (a abrir em 2010) para apresentação de propostas para a realização de actividades de I&D, capacitação de recursos humanos ou infra-estruturas. Este processo deverá repetir-se anualmente através da avaliação do trabalho realizado e do estabelecimento das bases para o lançamento de futuros concursos. 1 2 Epidemiológica, etiopatogénica, clínica e em serviços de saúde. Projecto de I&D, capacitação de recursos humanos, infra-estrutura, etc. 3 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Comissão organizadora Cláudio Sunkel – Instituto de Biologia Molecular e Celular; Fernando Lopes da Silva - University of Amsterdam e Presidente do Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde FCT; Isabel Carvalho-Oliveira - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; João Lavinha - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; José Pereira Miguel - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Raquel Seruca - IPATIMUP; Victor Machado Borges - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Grupos de Trabalho Doenças Cardiovasculares Fausto Pinto (coordenação) - Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa; Instituto Cardiovascular de Lisboa Mafalda Bourbon - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Adelino Leite Moreira - Faculdade de Medicina, Univ. Porto Lino Gonçalves – Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra Carlos Aguiar - Alto Comissariado para a Saúde Doenças Oncológicas Raquel Seruca (coordenação) - IPATIMUP Peter Jordan - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Fernando Schmitt – IPATIMUP Maria João Cardoso - Faculdade de Medicina, Univ. Porto Pedro Pimentel - Alto Comissariado para a Saúde Infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas Emília Valadas (coordenação) - Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa Jaime Nina - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Luís Távora Tavira – Instituto de Higiene e Medicina Tropical Henrique Barros - Alto Comissariado para a Saúde Problemas de Saúde Mental incluindo as doenças neurodegenerativas Alexandre Mendonça (coordenação) - Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa Maria João Heitor - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge Catarina Oliveira - Centro de Neurociências de Coimbra, Univ. Coimbra Luísa Figueira – Hospital Santa Maria Miguel Xavier – Faculdade de Ciências Médicas da Univ. Nova de Lisboa Caldas de Almeida - Alto Comissariado para a Saúde 4 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Doenças Cardiovasculares Investigação Epidemiológica I&D o Doença vascular cerebral: Prevalência, distribuição regional, taxas de complicações o Fibrilhação auricular: Prevalência, distribuição regional, taxas de complicações; Estratégias de prevenção de risco tromboembólico o Factores de risco cardiovascular: Diabetes e doença cardiovascular; Dislipidemias; Risco cardiovascular nos jovens o Insuficiência cardíaca com fracção de ejecção (FE) preservada e com FE diminuída: Prevalência, distribuição regional o Doenças cardíacas congénitas o Hipertensão pulmonar: Prevalência, distribuição regional Investigação Etiopatogénica I&D o Base molecular de dislipidemias, miocardiopatias, morte súbita o Doença inflamatória do miocárdio e pericárdio o Mecanismos do acidente vascular cerebral (AVC) Investigação Clínica/ Translacional I&D o Fibrilhação auricular o Insuficiência cardíaca o Obesidade, diabetes e estado nutricional o Doença cardiovascular sub-clínica o Aterotrombose o Diagnóstico molecular de dislipidemias, miocardiopatias, morte súbita o Biomarcadores o Anátomo-patologia cardíaca o Avaliação/Estratificação de risco por metodologia não invasiva (imagiologia cardiovascular) o Trombofilia e tromboembolismo venoso 5 I Fórum Nacional de I&D em Saúde o Estudos transversais na áreas de: Diabetes mellitus; Envelhecimento; Estado nutricional; Gravidez; Aspectos psicológicos; Infecção VIH o Células estaminais e terapia génica o Farmacogenómica Infraestruturas o Criação de biobancos com bases de dados nacionais (p. ex., criação de bancos de tecido cardíaco) o Plataforma informática de âmbito nacional que permita articular dados epidemiológicos, moleculares e clínicos. Outro o Reforço da cooperação inter-institucional em áreas transversais (p. ex., imagiologia cardiovascular) Investigação em Serviços de saúde I&D o Terapêutica de Intervenção em: Intervenção coronária percutânea versus enxerto de bypass coronário Substituição versus reparação versus intervenção percutânea valvular Dispositivos e intervenção electro-fisiológica o Terapêutica farmacológica em: Fibrilhação auricular Insuficiência cardíaca Síndromes coronários agudos Hipertensão arterial Dislipidemias Hipertensão pulmonar o Exercício físico e estilo de vida: Prevenção primária Intervenção populacional versus dirigida individualmente Impacte de medidas legislativas na Prevenção Infraestruturas o e - Learning o Plataformas de ensino populacional e profissional o Reforço e centralização dos registos nacionais na área cardiovascular em colaboração com as sociedades científicas. 6 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Outro o Estratégias de comunicação Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso o Investigação Epidemiológica: Doença vascular cerebral: Prevalência, distribuição regional, taxas de complicações Risco cardiovascular nos jovens o Investigação Etiopatogénica: Base molecular da morte súbita Mecanismos do acidente vascular cerebral (AVC) o Investigação Clínica/ Translacional: Fibrilhação auricular Insuficiência cardíaca Obesidade, diabetes e estado nutricional Diagnóstico molecular de dislipidemias, miocardiopatias, morte súbita Criação de biobancos com bases de dados nacionais (p. ex., criação de bancos de tecido cardíaco) o Investigação em Serviços de saúde: Exercício físico e estilo de vida: Intervenção populacional individualmente; versus Impacte dirigida de medidas legislativas na Prevenção Plataformas de ensino populacional e profissional Doenças Oncológicas Investigação Epidemiológica I&D o Estudos epidemiológicos do cancro o Promoção de projectos que dinamizem a utilização dos dados colhidos pelos registos oncológicos. Capacitação de RH o Promover programas de pós-graduação, a nível nacional e em parceria com centros de referência internacionais, e o recrutamento de recursos humanos na área epidemiológica. 7 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Investigação Etiopatogénica I&D o Identificação dos mecanismos de patogénese das várias formas de cancro e suas lesões pré-neoplásicas, particularmente Criar modelos experimentais para estudo dos diferentes tipos de cancro. Identificar as vias de sinalização de carcinogénese e potenciais alvos terapêuticos o Criar estruturas ou novos meios de diagnóstico e prognóstico de doença. Investigação Clínica/Translacional I&D o Melhorar e implementar o rastreio de formas de cancro esporádico e/ou familiar o Melhorar a identificação de indivíduos e grupos de risco aumentado de cancro o Identificação de factores preditivos de resposta à terapêutica Capacitação de RH o Promover a formação e recrutamento de recursos humanos em áreas de suporte à investigação clínica, v.g., análise estatística de dados e coordenação de ensaios clínicos o Deficit de formação científica dos médicos – interferir nas carreiras médicas junto da Ordem dos Médicos e propor financiamento específico para essa formação o Deficit de recursos humanos na área da oncologia médica - aumentar o número de vagas e o recrutamento. Infraestruturas o Prosseguir esforços para implementar a criação de biobancos em articulação com os registos oncológicos. o Implementação de um sistema de informação global, modular e de âmbito nacional que permita articular dados epidemiológicos, moleculares e clínicos. Outro o Ausência ou insuficiente importância do componente de investigação nos critérios de avaliação nas carreiras médicas e de outros profissionais de saúde. 8 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Investigação em Serviços de saúde I&D o Avaliação de resultados e relação custo/efectividade das intervenções o Promoção de projectos que dinamizem a utilização dos dados colhidos pelos registos oncológicos. o Melhorar a educação das populações para a necessidade de adesão às medidas de prevenção e rastreio Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso o Dar prioridade à investigação competitiva, baseando-se a avaliação na excelência das propostas e das equipas. o Promover e valorizar a articulação horizontal e vertical de competências e estruturas, visando a criação e reforço de equipas multidisciplinares, pluriinstitucionais e os estudos cooperativos reunindo epidemiologistas, clínicos e investigadores biomédicos. o Promover programas de pós-graduação, a nível nacional e em parceria com centros de referência internacionais, e o recrutamento de recursos humanos na área epidemiológica. o Identificação dos mecanismos de patogénese das várias formas de cancro e suas lesões pré-neoplásicas, particularmente identificar as vias de sinalização de carcinogénese e potenciais alvos terapêuticos. o Melhorar a identificação de indivíduos e grupos de risco aumentado de cancro o Identificação de factores preditivos de resposta à terapêutica o Implementação de um sistema de informação global, modular e de âmbito nacional que permita articular dados epidemiológicos, moleculares e clínicos. Infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas Investigação Epidemiológica I&D o VIH 1 e VIH 2: factores associados à apresentação tardia aos serviços de saúde, melhor caracterização regional da epidemiologia da infecção por VIH1 e VIH2, epidemiologia da infecção em populações específicas (por exemplo, idosos, populações minoritárias), epidemiologia da resistência primária aos anti-retrovirais, factores que condicionam fraca adesão à terapêutica. 9 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Tuberculose: distribuição regional, epidemiologia molecular, infecção latente o por Mycobacterium tuberculosis. Hepatites virais: epidemiologia nacional e regional das várias hepatites virais, o epidemiologia das várias co-infecções (outras hepatites e/ou infecção por VIH). Infecções transmitidas por vectores e zoonoses: epidemiologia nacional e o regional das várias infecções. Resistência aos anti-microbianos e infecções nosocomiais: epidemiologia o regional e nacional, dados hospitalares versus de ambulatório. Capacitação de RH o Promover a investigação epidemiológica com a participação de centros nacionais e internacionais. Infraestruturas o Melhoria dos centros de informação epidemiológica, colaboração com centros internacionais. Outro o Incentivar a investigação epidemiológica junto dos profissionais de saúde, promover a investigação epidemiológica nas carreiras médicas. Investigação Etiopatogénica I&D o Factores implicados em histórias naturais diferentes, quer na infecção por VIH1 ou por VIH2 (exemplo: doentes elite ou long term non progressors). o Factores determinantes do desenvolvimento da síndrome de reconstituição imunitária. o Estudo de doentes “discordantes” (valores imunológicos versus valores virológicos). o Mecanismos associados a infecção recente por VIH1 e por VIH2 o Mecanismos da reactivação da tuberculose (com e sem infecção por VIH). o Marcadores de imunidade protectora na tuberculose. o Determinantes da apresentação clínica da tuberculose (factores genéticos versus microbiológicos versus ambientais). o Determinantes dos factores relacionados com a resposta e com a ausência de resposta à terapêutica, nas hepatites virais. o Mecanismos envolvidos na génese de carcinoma hepatocelular, associado às hepatites virais. o Mecanismos que determinam o aparecimento de hepatite crónica a vírus C. 10 I Fórum Nacional de I&D em Saúde o Mecanismos relacionados com critérios de mau prognóstico nas infecções transmitidas por vectores e zoonoses. o Factores implicados em histórias naturais diferentes nas infecções transmitidas por vectores e zoonoses. o Mecanismos envolvidos na resistência aos anti-microbianos e infecções nosocomiais. Capacitação de RH o Em todas as áreas, promover intercâmbios com instituições de excelência e incentivar estudos multicêntricos. Outro o Incentivar a investigação junto dos profissionais de saúde, valorizar a investigação nas carreiras médicas. Investigação Clínica/ Translacional I&D o VIH1 e VIH2: diagnóstico precoce, identificação de áreas de investigação comum entre a infecciologia e outras especialidades (por exemplo: risco cardiovascular nos doentes infectados por VIH e cardiologia), impacto da resistência aos anti-retrovirais no prognóstico da infecção, optimização da terapêutica para a infecção por VIH2, riscos a médio/longo prazo da infecção por VIH e da sua terapêutica (exemplo: risco cardiovascular). o Tuberculose: desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico de tuberculose, diagnóstico de infecção latente, impacto do tratamento da infecção latente no doente infectado por VIH, avaliação de novos fármacos. o Hepatites virais: desenvolvimento de novos métodos que permitam avaliar e prever a resposta à terapêutica, re-tratamento da hepatite C, prognóstico da co-infecção hepatites virais/VIH. o Infecções transmitidas por vectores e zoonoses: desenvolvimento de metodologias que permitam rastreios em larga escala. o Resistência aos anti-microbianos e infecções nosocomiais: impacto da resistência e das infecções nosocomiais no prognóstico do doente. Infraestruturas o Criação de base de dados nacional, para todas as áreas, que permita partilhar dados entre os diferentes grupos nacionais, ao mesmo tempo que possa permitir conjugar dados de várias áreas (por exemplo, clínica e microbiologia), 11 I Fórum Nacional de I&D em Saúde registo centralizado de estirpes de M. tuberculosis e de MOTT, registo centralizado de resistência aos anti-retrovirais. Outro o Valorizar a investigação clínica nas carreiras médicas. Investigação em Serviços de saúde I&D o VIH1 e VIH2: medidas que melhorem a prevenção da infecção, adesão à terapêutica, qualidade de vida a médio e longo prazo, optimização do tratamento anti-retroviral. o Tuberculose: avaliação da qualidade dos serviços de saúde, acesso e compliance, sistemas de vigilância de resistência. o Hepatites virais: acesso aos serviços de saúde, melhorai da adesão à terapêutica. o Infecções transmitidas por vectores e zoonoses: melhoria dos sistemas de vigilância, a nível nacional e regional. o Resistência aos anti-microbianos e infecções nosocomiais: sistemas de vigilância de resistência. Capacitação de RH o Promover programas de estudos pós-graduados em centros internacionais de excelência, incentivar o intercâmbio entre Portugal e os PALOP (estágios de profissionais de saúde). Outro o Melhorar a educação das diferentes populações no que diz respeito à prevenção das infecções. o Incentivar e melhorar a cooperação com outros países, em especial, com os PALOP, aproveitando as ligações já existentes. Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso o Projectos sobre as áreas atrás referidas mas que incluam vários grupos de investigação, nacionais ou, preferencialmente, também, internacionais. 12 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Problemas de Saúde Mental incluindo as doenças neurodegenerativas Investigação Epidemiológica I&D o Estudos decorrentes do 1º estudo nacional de morbilidade psiquiátrica em Portugal o 1º Estudo de incidência e prevalência de demência e declínio cognitivo em Portugal o Estudos epidemiológicos na população idosa na comunidade Infraestruturas o Integração em redes de conhecimento, nacionais e internacionais, de investigação epidemiológica Investigação Etiopatogénica I&D o Compreensão dos mecanismos do metabolismo e da agregação de proteínas reconhecidamente envolvidas nas doenças neurodegenerativas e psiquiátricas o Identificação proteómica de novas proteínas relevantes e sua caracterização o Investigação de outras vias bioquímicas envolvidas na patogénese das doenças neurodegenerativas e psiquiátricas Investigação Clínica/ Translacional I&D o Diagnóstico precoce de doença mental grave, nomeadamente psicose, depressão e demência o Desenvolvimento e validação de novos marcadores biológicos o Identificação dos estádios pré-sintomáticos da doença o Colaboração em larga escala no rastreio genético o Marcadores em doenças do neurodesenvolvimento o Marcadores pré-sintomáticos e outros marcadores da doença, correlação genótipo-fenótipo 13 I Fórum Nacional de I&D em Saúde o Marcadores pré-sintomáticos de ressonância magnética e imagiologia funcional (tomografia de emissão de positrões) com ligandos específicos para a substância beta amilóide (Aβ) e outros marcadores da doença o Constituição de bases de dados integradas de neuroimagem o Definição de critérios de diagnóstico harmonizados o Identificação de instrumentos de avaliação harmonizados e de referência. o Selecção de indicadores relevantes para a realidade portuguesa, no âmbito de redes internacionais existentes nesta área. o Identificação de situações de charneira (p. ex., demências) entre a psiquiatria e a saúde mental e outras áreas (p. ex., neurologia) e harmonização de critérios de diagnóstico, instrumentos de avaliação e abordagens terapêuticas e de reabilitação. o Identificação de novos alvos medicamentosos nas entidades clínicas apontadas acima o Ensaios clínicos em fases precoces das doenças mentais e neurodegenerativas o Farmacogenómica o Terapêutica não-farmacológica e psicossocial (psicoterapias, reabilitação psicossocial, reabilitação cognitiva) e sua avaliação na realidade portuguesa Infraestruturas o Criação de biobancos Investigação em Serviços de saúde I&D o Avaliação de programas de intervenção integrada o Articulação e diálogo entre os cuidados diferenciados e os cuidados de saúde primários (continuidade na prestação de cuidados) o Definição de qualidade de vida e qualidade de vida do doente com declínio cognitivo em Portugal o Optimização da qualidade do tratamento e apoio para doentes e cuidadores nos vários níveis de prestação de cuidados. o Prestação de cuidados e apoio a indivíduos com doença mental ou neurodegenerativa grave e às suas famílias o Estigma associado a doença mental e doença neurodegenerativa e medidas de combate ao estigma o Determinantes biopsicossociais, nomeadamente em saúde ocupacional 14 I Fórum Nacional de I&D em Saúde o Avaliação do impacte de diversos factores e medidas na saúde e nos sistemas de saúde, com ênfase na componente de saúde mental, nomeadamente em sectores como o trabalho/emprego; o Conciliação entre vida familiar e trabalho (family friendly workplaces), com implicações na produtividade e economia o Informação, em tempo útil, à decisão política tendo em vista a implementação de políticas públicas saudáveis o Identificação de determinantes biopsicossociais e de novos factores de risco e de protecção na saúde mental e doenças neurodegenerativas com base em grandes estudos colaborativos o Co-morbilidade o Estudos multicêntricos de intervenção Outro o Educação para a saúde em relação a factores de risco já conhecidos o Prevenção de burnout em diferentes contextos profissionais (p. ex., profissionais de saúde e empresas), prevenção da depressão e do suicídio Investigação Prioritária para o Primeiro Concurso o Integração dos grupos de investigação em redes nacionais e internacionais de excelência; o Prática de investigação de translação (investigação no sentido de melhorar a aplicação dos achados da investigação básica à prática clínica; utilização de modelos animais; abordagens metodológicas inovadoras em ensaios clínicos; implementação e validação de novas abordagens para melhorar a autonomia e a qualidade de vida nos doentes e cuidadores; integração de ciências básicas e ciências clínicas); o Consideração dos aspectos de ética e economia da saúde, nomeadamente ética da investigação clínica em saúde mental e doenças neurodegenerativas; estudos de custo-efectividade nas doenças mentais (p. ex., depressão, problemas ligados ao álcool, psicose, demência e declínio cognitivo); o Componente de criação de actividades de apoio e reforço da I&D em saúde mental com levantamento regular e divulgação efectiva da produção científica na área da saúde mental e doenças neurodegenerativas em Portugal; informação regular sobre despesas em investigação na área da saúde mental; identificação dos investigadores a nível de doutoramento e pós-doc; inclusão e envolvimento de organizações de utentes e familiares na I&D (investigação participativa); o Estudos epidemiológicos em perturbações neuropsiquiátricas; 15 I Fórum Nacional de I&D em Saúde o Avaliação do impacte na saúde (AIS) e nos sistemas de saúde (AISS), numa perspectiva de saúde em todas as políticas (SeTP) como informação e apoio à decisão política e à implementação de políticas públicas saudáveis, nomeadamente para o novo Plano Nacional de Saúde 2010-2016, com ênfase na componente da saúde mental e bem-estar, e com inclusão de determinantes biopsicossociais, num contexto de promoção da saúde (incluindo a saúde mental) e prevenção da doença (incluindo a doença mental); o Diagnóstico precoce, abordagens terapêuticas, reabilitação psicossocial e intervenção comunitária, particularmente em situações de depressão grave, perturbação bipolar, esquizofrenia e outras perturbações psicóticas, além das condições de co-morbilidade e duplo diagnóstico; o Problemas ligados ao álcool, consumo de tabaco e consumo de drogas ilícitas, nas suas múltiplas vertentes e com particular atenção aos jovens e outras populações de risco; o Morbilidade neuropsiquiátrica da infância e da adolescência e respostas no sistema de saúde; o Monitorização e avaliação da reforma dos cuidados e da reestruturação dos serviços de saúde mental; o Avaliação de necessidades e capacitação de autarquias e outros agentes locais, em articulação com as várias instâncias dos cuidados de saúde primários e da saúde pública, para a implementação de boas práticas em promoção da saúde mental e prevenção da doença mental; o Mecanismos efectivos de comunicação e informação aos profissionais de saúde e de outros sectores, a outros públicos-alvo, de acordo com o ciclo de vida e/ou com ambientes específicos (jovens, idosos, empresas, media, etc.) e ao cidadão em geral, no âmbito da saúde mental e da doença mental. Formação avançada em saúde pública Dados recentes demonstram que o importante campo da investigação em epidemiologia, saúde pública e ambiente está pouco desenvolvido em Portugal. Como habitualmente este estado de coisas reflecte a falta de recursos humanos bem treinados cientificamente. Uma das medidas prioritárias a tomar neste sentido é a criação de programas de mestrado e doutoramento apropriados no sentido de formar um elenco de especialistas bem preparados cientificamente nesta área a nível internacional. Estes deverão ser os futuros líderes dentro desta área. Os clínicos modernos, quer sejam especialistas, generalistas ou profissionais de saúde pública, têm cada vez mais de saber combinar a sua actividade clínica com a investigação científica. Nos sistemas de saúde de todos os países são necessários médicos com experiência nestas duas dimensões da medicina em sentido lato. Para a formação destes médicos são necessários cursos dedicados ao nível de mestrado e doutoramento. 16 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Mestrado em epidemiologia clínica Duração: 2 ½ anos full-time (120 ECTS). Os estudantes são treinados a formular projectos de investigação que possam ser aplicados na prática sempre com a preocupação de fazer a translação entre o laboratório e a clínica. Áreas clínicas: cardiovascular, hematologia, oncologia, pediatria (oncologia, gastroenterologia, doenças infecciosas), neurologia, psiquiatria, imunologia, transplantação. Área básica: medicina molecular, genética, imunologia, estatística, informática e tecnologias médicas. Os estudantes participam em projectos de investigação, por exemplo dentro dos seguintes temas: doenças prevalentes do foro neurológico e cardiovascular, determinantes endocrinológicos de doença, investigações do foro pediátrico, factores sociais que afectam o acesso a cuidados médicos, prática relacionada com a fase terminal de doentes, comunicação electrónica entre serviços de saúde e utentes. Os estudantes devem escrever um artigo com os resultados do seu trabalho de investigação. Os estudantes podem especializar-se numa das seguintes áreas, com vista a ser seleccionados mais tarde para um programa de doutoramento: • Epidemiologia geral, • Epidemiologia clínica, • Epidemiologia genética, • Investigação em serviços de saúde, • Saúde pública, • Informática médica. Faz parte deste mestrado pelo menos um estágio noutra instituição fora ou dentro do país. Para organizar um mestrado deste tipo em Portugal são necessários meios financeiros tanto para o apoio aos estudantes como para assegurar a vinda de professores estrangeiros e os estágios dos estudantes no estrangeiro. Este programa de formação avançada deve partir das experiências existentes na universidade portuguesa na área disciplinar das saúde pública federando-as numa oferta formativa coerente e apropriada às necessidades. Estimativa das necessidades de financiamento para o primeiro concurso (3 anos) Considerando que se trata de uma experiência-piloto, haverá que escolher, em cada áreaproblema, os tópicos a incluir no primeiro edital para apresentação de propostas: 50 projectos x 200k€/projecto = 10 000k€ Programa de mestrado (10 estudantes): 1 000k€ 17 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Infra-estruturas (biobancos, …): 3 500k€ Avaliação e gestão: 500k€ Total: 15 000k€ 18 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Programa 8:30 Registo dos participantes 9:00 Sessão de abertura Maria do Céu Machado, Alta Comissária da Saúde Lígia Amâncio, Vice-Presidente da FCT José Pereira Miguel, Presidente do Conselho Directivo do INSA. 9:15 Conferência inaugural: "Investigação de translação em Ciências Cardiovasculares" Adelino Leite-Moreira, Faculdade de Medicina, Univ. Porto e Hospital S. João. Moderador: Fausto Pinto, Faculdade de Medicina, Univ. de Lisboa 10:00 Mesa redonda sobre metodologias de financiamento público de I&D em saúde: experiências de Espanha, Holanda, Portugal e Brasil. Lígia Amâncio, FCT, Lisboa Marc Sprenger, RIVM, Bilthoven. Paulo Buss, Fiocruz, Rio de Janeiro Tomás López-Peña, Instituto de Salud Carlos III, Madrid. Moderador: Salvador Massano Cardoso, Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra. 11:00 Pausa para café 11:20 Agenda de I&D em saúde: ponto de situação e perspectivas para 2010. João Lavinha, Comissão Organizadora 11:45 Sessões paralelas Problemas de saúde mental incluindo as doenças neurodegenerativas Doenças cardiovasculares Doenças oncológicas Infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas Coordenador: Fausto Pinto (FMUL) Coordenadora: Raquel Seruca (IPATIMUP) Coordenador: Emília Valadas (FMUL) Coordenador: Alexandre Mendonça (FMUL) Local: Sala de Formação do LEMES Local: Biblioteca do Dep. Genética Local: Sala 2Dg2 Local: Sala Reuniões do Conselho Directivo 13:00 Almoço 14:00 Sessões paralelas (continuação) 16:00 Pausa para café 16:30 Apresentação das conclusões e discussão geral Relatores: Fausto Pinto, Raquel Seruca, Emília Valadas e Alexandre Mendonça. Moderadores: Maria do Céu Machado, Alta Comissária da Saúde José Pereira Miguel, Presidente do Conselho Directivo do INSA. 18:00 Sessão de encerramento 19 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Lista de Participantes no I Forúm Nacional de I&D em Saúde Adelino Leite Moreira Faculdade de Medicina, Univ. Porto [email protected] Alexandre Mendonça Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa [email protected] Ana Almeida Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa; Hospital Santa Maria [email protected] Ana Raquel Nunes Hospital Curry Cabral [email protected] Anabela Mota Pinto Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra [email protected] Ângela Pista Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] António Macedo Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra [email protected] António Parreira Instituto Português de Oncologia [email protected] Astrid Vicente Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Caldas de Almeida Alto Comissariado para a Saúde; Faculdade Ciências Médicas, Univ. Nova Lisboa [email protected] Carla Carmona Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] e.pt Carla Oliveira IPATIMUP [email protected] Carlos Aguiar Alto Comissariado para a Saúde; Hospital de Santa Cruz [email protected] Carlos Carvalho Coordenação Nacional das Doenças Oncológicas Carolino Monteiro Faculdade de Farmácia, Univ. Lisboa [email protected] Catarina Oliveira Centro de Neurociências de Coimbra [email protected]; [email protected] Catarina Resende Fundação para a Ciência e Tecnologia Claude Pirmez FIOCRUZ [email protected] Cristina Lopes Apifarma [email protected] Cristina Ribeiro Instituto da droga e da toxicodependência [email protected] 20 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Elisabete Martins Hospital de São João [email protected] Elisabeth Padua Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Emília Valadas Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa [email protected] Fátima Baltazar Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde [email protected] Fausto Pinto Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa; Instituto Cardiovascular de Lisboa [email protected] Fernando Bello Infarmed [email protected] Henrique Barros Faculdade de Medicina, Univ. Porto [email protected] Isabel CarvalhoOliveira Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Isabel Fonseca Santos Apifarma (Bayer) [email protected] Isabel Gaspar Hospital Egas Moniz; Hospital de Santa Cruz [email protected] Isabel Loureiro Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Isabel Tavares de Almeida Faculdade de Farmácia, Univ. Lisboa [email protected] Jaime Nina Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] João Barata Faculdade de Medicina, Univ. Lisboa [email protected] João Lavinha Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] João Marques Teixeira Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Univ. Porto [email protected] João Morais Hospital de Santo André [email protected]; [email protected] Jorge Machado Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] José Carlos Gomes Instituto Politécnico de Leiria [email protected] José Maria Albuquerque Alto Comissariado para a Saúde [email protected] José Poças Hospital Distrital de Setúbal [email protected] 21 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Leonard Amaral Instituto de Higiene e Medicina Tropical [email protected] Lígia Amâncio Fundação para a Ciência e Tecnologia [email protected] Lopes da Silva Center of Neuroscience Swammerdam Institute for Life Sciences, University of Amsterdam [email protected] Luís Portela Bial e Health Cluster [email protected] Luís Távora Tavira Instituto de Higiene e Medicina Tropical [email protected] Mª Antónia Calhau Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Mª dos Anjos Macedo Fundação para a Ciência e Tecnologia [email protected] Machado Borges Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Mafalda Bourbon Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Manuel Abecasis IPO - Lisboa [email protected] Manuel Teixeira IPO - Porto [email protected] Manuela Caniça Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Marc Sprenger RIVM [email protected] Maria do Céu Machado Alta Comissaria para a Saúde Maria João Cardoso Faculdade de Medicina, Univ. Porto [email protected] Maria João Heitor Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Maria João Saraiva IBMC [email protected] Maria Jorge Arroz Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Marilia Cravo IPO - Lisboa [email protected] Mendes Ribeiro Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Miguel Mendes Hospital de Santa Cruz [email protected] Miguel Seabra Faculdade de Ciências Médicas, Univ. Nova de Lisboa [email protected] 22 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Miguel Xavier Faculdade de Ciências Médicas, Univ. Nova de Lisboa [email protected] Nuno Lunet Faculdade de Medicina, Univ. Porto [email protected] Nuno Miguel Cardim Hospital da Luz [email protected] Paula Jorge Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Paula Soares IPATIMUP [email protected] Paulo Buss FIOCRUZ [email protected] Paulo Ferrinho Intituto de Higiene e Medicina Tropical [email protected] Paulo Nicola Alto Comissariado para a Saúde Pereira Miguel Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Peter Jordan Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Quitéria Rato Hospital São Bernardo [email protected] Raquel Seruca IPATIMUP [email protected] Ricardo Camacho Hospital Egas Moniz; Centro de Malária e Doenças Tropicais [email protected] Ricardo Gusmão Faculdade de Ciências Médicas, Univ. Nova de Lisboa [email protected] [email protected] Rui Santos Ivo Apifarma [email protected] Salvador Massano Cardoso Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra [email protected] Samuel Pombo Hospital Santa Maria [email protected] Sergio Dias IPO - Lisboa [email protected] Sofia Núncio Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Suzana David Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Teresa Paixão Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge [email protected] Tiago Outeiro Instituto de Medicina Molecular [email protected] 23 I Fórum Nacional de I&D em Saúde Tomás López Peña Carlos III [email protected] Victor Duque Centro Hospitalar de Coimbra [email protected] Victor Gil Hospital Fernando Fonseca [email protected]; [email protected] Victor Rodrigues Faculdade de Medicina, Univ. Coimbra [email protected] Virgílio do Rosário Instituto de Higuene e Medicina Tropical [email protected] 24