Ano X nº 33 Junho/2013 Inovação e tecnologia criam soluções regionais Cenoura EX 4098 é a nova opção para cultivo de verão O tomate Compack dribla o clima instável do Leste de Minas, enquanto o pepino Encantador agrada no Agreste de Pernambuco Pág 8 Pág 7 Mais qualidade na produção paulista A precocidade e a pele firme da cebola Imperatriz conquistou os produtores tradicionais do Vale do Rio Pardo, que produzem 60% da cebola de SP Pág 5 Parceria Interesse do consumidor cresce com ação no ponto de venda Pág. 3 Potencial Cresce a produção de hortaliças no Vale São Francisco Pág. 4 Tomate: vítima ou vilão? C onsiderado o “vilão” da inflação no Brasil no início deste ano, o tomate começa a reabilitar sua posição no mercado. A pesquisadora Margarete Boteon, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP, ajuda a entender o que aconteceu. O tomate pode ser chamado de vilão da inflação? O preço do tomate, especialmente no mês de março, teve uma elevação significativa, mas defini-lo como vilão é exagerado, levando em conta a baixa participação do produto no índice total de inflação e a sazonalidade de preços que a cultura apresenta. Os preços elevaram por reflexo de uma descapitalização dos produtores na safra passada, quando a oferta foi muito acima da capacidade de consumo, os preços ficaram muito baixos. Quais as principais razões da alta do preço? A oferta caiu no primeiro semestre em virtude da redução de área (baixa capacidade de investimento dos produtores) e da produtividade, um recuo estimado em 18% na área do tomate de mesa na safra de verão. A produtividade média ficou abaixo da obtida no mesmo período do ano passado. Com tal recuo na oferta, os preços subiram, tanto na roça, como no atacado e varejo. A oscilação de preços deve influenciar nos investimentos? O preço alto não pode ser um balizador para o produtor tomar decisões de investimentos. Ao contrário, safras com bons preços em tomate são seguidas de preços ruins, porque todos os produtores capitalizados tendem a investir mais em área no ano seguinte. O produtor para cultivar o tomate deve observar os seus custos, sua capacidade de investimento e de comercialização e com base nestes dados comparar com os preços médios, para avaliar se vale a pena investir na cultura do tomate. Nunca deve tomar decisão com base nos preços mais elevados em um dado período. 02 Semente | Junho/2013 Os produtores brasileiros administram bem seus negócios? Sim, mas podem melhorar. Acredito que a gestão da fazenda como um todo, visando um produto de boa qualidade e uma boa produtividade, é essenciail. É fundamental o produtor ter uma gestão de risco de preços, levando em conta da alta volatilidade da cultura, além de uma gestão de pessoas – devido à dependência de mão de obra da cultura. Como está o mercado do tomate hoje no Brasil? Os preços em maio recuaram. A previsão é que a safra de inverno do tomate de mesa (abril a novembro) tenha uma oferta maior que a observada na temporada passada e no início do ano. E a intenção de plantio para a próxima safra? Ainda é cedo para determinar a intenção de plantio dos produtores para a próxima safra de verão. Os principais produtores que colhem neste período acreditam que a área não deve aumentar. Mas, ainda é só uma aposta. Já o preço vai depender da oferta e demanda. “Chamar o tomate de vilão é exagerado e pejorativo” Margarete Boteon, do Cepea / USP Qualidade no ponto de venda conquista consumidor U m trabalho de parceria realizado entre a Seminis e a Caisp - Cooperativa Agropecuária de Ibiúna (SP), comprovou a grande aceitação da alface crespa SVR 2005 pelos consumidores. As lojas onde foram feitos testes de demonstração do produto deram preferência à Alface Crespa Crocante, para atender ao aumento da procura pela qualidade e durabilidade do produto. A cooperação tem como objetivo tornar a SVR 2005 uma opção efetiva de produto diferenciado para o verão na região, usando novas estratégias de apresentação junto ao consumidor. O trabalho começou no campo, com a realização de ensaios com produtores e visitas técnicas. Lucas Stamato Sampaio, do Departamento de Desenvolvimento Agrícola da Caisp explica que foram implantadas duas áreas experimentais em Ibiúna. “Alguns lotes, mesmo com perda de produtividade pelas chuvas consecutivas, apresentaram menor perda de folhas por queima de borda, longevidade (Shelf life) acima da média, baixo índice de pendoamento e aspecto crocante principalmente nas folhas mais velhas”, comenta. A primeira colheita foi no final de dezembro. Com o aumento da produção da SVR 2005, foi preciso incentivar as vendas. Para isso, Trond Larsen, gerente de Marketing da cooperativa conquistou espaço para apresentar a alface em quatro lojas das redes Sonda, Wal-Mart, Pão de Açúcar e Pastorinho. Nesses locais o produto foi destacado com selo na embalagem, cartazes e um promotor que chamava a atenção do consumidor para o padrão de qualidade diferenciada, a crocância das folhas, o tamanho da cabeça e a maior durabilidade. A reação dos consumidores foi levar o produto e voltar para procurá-lo nas próximas compras. “O retorno foi além da expectativa, porque o produto passou a ser reconhecido e procurado” Trond Larsen, gerente de Marketing da Caisp A aceitação da alface SVR 2005 pelo consumidor final fez com que as lojas pedissem a substituição de 100% do fornecimento da Caisp por essa nova cultivar. A SVR 2005 é uma alface crespa, com folhas crocantes, recomendada tanto para mercado fresco quanto para processamento. É ideal para o cultivo de verão porque tem tolerância a pendoamento precoce, Tip Burn e doenças foliares. Testes comparativos em campo mostraram aos cooperados da Caisp os diferenciais da SVR 2005 em diferentes etapas de desenvolvimento 03 Semente | Junho/2013 Produção de hortaliças cresce no Vale São Francisco O Vale do São Francisco, região de influência de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) em um raio de 300km, é uma área com muitos investimentos em irrigação e se tornou uma importante produtora de frutas e hortaliças - neste segmento sobressai a produção de tomate, cebola, melancia e melão. “A produção de hortaliças está mudando a economia da região, com a diversificação de culturas em um mercado com grande potencial de crescimento”, avalia Rafael Teixeira, representante técnico de vendas da Seminis na região. Um exemplo disso é o recente projeto de irrigação do Salitre, com aproximadamente 1300 ha, onde vários produtores obtiveram sucesso, nos últimos três anos, com a produção de hortaliças. A localização privilegiada - praticamente no centro do nordeste e equidistante de todas as capitais -, os projetos de irrigação e os plantios de hortaliças iniciados na década de 70, fazem da região um polo de abastecimento do mercado interno. Com uma área irrigada de mais de 70 mil hectares e com potencial para mais de 200 mil, consolida a área como estratégica na produção de alimentos. Angelo Meneghel, engenheiro agrônomo e coordenador técnico da Valeagro Produtos Agrícolas, afirma que entre os fatores que favorecem o sucesso da produção de hortaliças no Vale do São Francisco, estão as condições climáticas favoráveis, a disponibilidade de água e os recursos técnicos e financeiros da região. “A melhora do poder aquisitivo da população é outro fator importante que desencadeia o crescimento”, diz. A abertura de novas áreas irrigadas e os baixos resultados na exportação de frutas tem motivado os produtores a investirem em outras culturas de ciclo curto, como as hortaliças, com o objetivo de melhorar o fluxo de caixa, comenta. A utilização de irrigação por gotejamento e técnicas de fertirrigação incrementam a produtividade. O custo de produção menor quando comparado a outra regiões - devido ao baixo índice pluviométrico - e a presença de um viveiro de mudas em Juazeiro (BA) contribuíram para o aumento da produção. Meneghel afirma que o viveiro de hortaliças abastece os produtores, na sua maioria arrendatários, com mudas de qualidade. “Isso melhora a qualidade das hortaliças, produtividade e rentabilidade nas lavouras, o que dá mais segurança e incentiva o produtor a entrar na atividade”, garante. “O clima favorável, a disponibilidade de água, recursos técnicos e financeiros e, mais recentemente, a presença de um viveiro de mudas de hortaliças na região, apoiam a produção de qualidade e incentivam a criação de novas áreas” Angelo Meneghel, engenheiro agrônomo da Valeagro 04 Semente | Junho/2013 Imperatriz é a melhor opção para o estado de São Paulo A região do Vale do Rio Pardo é uma produtora tradicional de cebolas, onde são cultivados cerca de 2 mil ha do total de 3,6 mil ha plantados com a cultura em São Paulo por cerca de 250 produtores tradicionais que mantém a produção familiar. Acostumados ao plantio de cebolas precoces, os produtores tradicionais encontravam nessas variedades uma forte limitação relacionada ao aspecto visual, pois os consumidores gostam de cebolas amarelas e com casca firme, mas as precoces normalmente perdem a casca fácil, ficando brancas e depreciadas. Lançada há mais de cinco anos, a cebola híbrida Imperatriz resolveu este problema, pois também tem ciclo precoce – cerca de 120 dias - e uma pele firme, com ótima qualidade visual. Essa característica é confirmada pelo produtor Júlio Roque, que vem de uma família tradicional de produtores em Itobi e S.J.Rio Pardo. “Meu avô já plantava cebolas aqui há 70 anos, depois veio meu pai e eu estou no ramo desde bem jovem, sendo que nos cinco últimos venho ampliando o cultivo da Imperatriz”. Entre as razões de estar com 40 ha cultivados com este híbrido, Júlio cita “o bom vigor da planta e a excelente raiz, uma das melhores do mercado, que agrega valor na hora de comercializar”. Júlio ressalta que a resistência à raiz rosada, doença comum na região, é outro ponto forte da Imperatriz, além da produtividade: “na safra passada colhi 95 t/ha, com plantio a partir de maio”. O agrônomo Paulo Alvero Júnior, da revenda Sementes Rio Pardo, confirma as qualidades de produção de pele, precocidade, bom peso do bulbo – cerca de 20% a mais que a concorrente - e resistência à raiz rosada, doença limitante da produção na região. Ele recomenda os semeios a partir de março, com a quantidade máxima de 900 mil sementes por ha usando o mesmo manejo das cebolas tradicionais. “Mas as coberturas de nitrogênio podem ser reduzidas”, recomenda. A produtividade média na região é de 50 a 70 t/ha. O produtor Márcio da Silva cultiva cebolas há dez anos e iniciou o plantio de Imperatriz há 3 anos e hoje tem 7 ha com ela. “Tem ótima precocidade e é muito boa de pele, tanto em cor quanto em textura, com formação fácil e rápida de pele, além de ser bem resistente às doenças”, comenta. “Hoje o mercado quer cebola com pele firme e é por isso que a Imperatriz está crescendo aqui” Márcio da Silva, São José do Rio Pardo (SP) 05 Semente | Junho/2013 Opções seguras para a safra de verão VERONA CMS ASTRUS PLUS A maior produtividade de cabeças comerciais por ha e excelente uniformidade de cabeça fazem a diferença deste híbrido de verão. As cabeças bem brancas tem entre 20 e 25 cm de diâmetro, pensando em média 1,2 a 1,5 kg. As plantas são vigorosas e uniformes, com folhas grandes. O repolho Astrus Plus se diferencia pela excelente uniformidade de cabeças e a alta produtividade. Embora recomendado para plantio o ano inteiro, no verão se revela tolerante a rachadura, com maior período em ponto de colheita no campo, e boa sanidade. Tem ciclo de 90 a 100 dias, plantas vigorosas de médio porte, cabeças semi-achatadas com coração pequeno e bem compacta. As folhas são cerosas e de coloração verde escuro. LUCY BROWN Uma das mais tradicionais alfaces americanas é ideal para o cultivo no verão, quando mantém alta tolerância ao pendoamento precoce e as doenças foliares. As plantas são grandes e uniformes, com folhas grossas e cabeça com coração pequeno, de coloração verde clara. Ciclo de 75 dias. 06 Semente | Junho/2013 BC 1691 O brócolis BC 1961 é uma variedade adaptada para o cultivo de verão, pois tem excelente desempenho em altas temperaturas. Tem ciclo de 70 a 75 dias e permite a colheita escalonada. As plantas são eretas e compactas, com bom enfolhamento que protege as cabeças compactas. Compack faz a diferença no leste de MG A qualidade para mercado e a durabilidade do fruto são os principais atrativos do tomate Compack, que tem sido adotado por produtores do leste de Minas Gerais, na região de Caratinga. Sofrendo com a redução do plantio devido à falta de mão de obra qualificada, os produtores estão optando pelo o Compack por ser um tomate de qualidade, bastante produtivo e valorizado nas Ceasas. “É um dos melhores híbridos lançados ultimamente, pois tem rendimento de caixa 6 – quando cabem 6 tomates na boca da caixa - e com frutos de qualidade até o ponteiro”, diz o produtor Clóvis Pires. “Está difícil ter frutos com essa qualidade nesta época crítica, mas com o Compack não tem perda”, afirma. Na sua última colheita, Clóvis lembra que a lavoura de 50 mil plantas finalizou com 20.100 caixas, uma média de 402 caixas por 1000 plantas, onde obteve menos de 5% de tomates menores de classificação 7 ou 8, “o restante tudo vendi a preço cheio”. Ele experimentou o Compack há cerca de um ano e, desde então, aos poucos foi substituindo até completar 100% de sua área. O último plantio abrangeu 50 mil plantas, iniciando a colheita no final de março. Segundo Cláudio Silveira, representante de vendas da Seminis em Minas, “a adubação foi ajustada à forte temporada de chuva na região e, apesar das dificuldades, a lavoura superou o período crítico, com frutos sem rachaduras (conhecidas como ‘cara de gato’) e com menos problemas de doenças foliares se comparados a outras cultivares”. Para o engenheiro agrônomo Renato Espuri, da Germina, distribuidor Seminis na região e responsável pela assistência na lavoura, o Compack se desenvolve melhor “quando se faz um bom controle de sua adubação, especialmente, no que diz respeito ao fósforo e nitrogênio”. “O Compack aguenta mais tempo na banca, é elogiado pela qualidade e recebe melhor remuneração”. Clovis Pires, de Caratinga (MG) Encantador agrada no agreste de Pernambuco O pepino híbrido Encantador está sendo bem aceito pelos produtores do agreste de Pernambuco, principalmente nos municípios ao redor de Camocim de São Félix. A região é responsável por cerca de 50% da área plantada de pepino caipira no estado de Pernambuco, com o consumo de 1,5 milhão de sementes ao ano, que abastecem principalmente as Centrais de Abastecimento de Caruaru e Recife. O engenheiro agrônomo Ígor Albert, da Proplanta Agro Comercial, revela que o pepino Encantador está sendo introduzido na região com boas expectativas. A aceitação se deve, segundo o produtor Sidrac Bezerra de Arruda, às plantas muito vigorosas e menor incidência de frutos com ‘barriga branca’. Os frutos com essa característica têm um menor valor no mercado, o que torna o Encantador uma ótima opção na região. Outro fator importante é a tolerância da cultivar a doenças foliares como Míldio, Oídio, Corinespora e Leandria, muito comuns na área devido ao clima quente e seco no verão e, no inverno, úmido com quedas de temperatura à noite. “O híbrido Encantador é mais lucrativo devido ao ótimo desempenho no campo e qualidade nos frutos”. Sidrac Bezerra de Arruda, Camocim de São Félix (PE) 07 Semente | Junho/2013 Nova cenoura híbrida para verão revela avanço da pesquisa nacional F oram dez anos de pesquisa e desenvolvimento dedicados a criar mais um produto que atendesse a principal demanda do produtor de cenoura brasileiro: ter uma cultivar capaz de produzir bem no verão, mas com a qualidade da cenoura de inverno. O resultado é a híbrida EX 4098, a nova cenoura de verão da Seminis, com genética tipicamente brasileira, que será apresentada aos produtores no dia 3 de julho, em duas áreas de São Gotardo (MG). O melhorista de Cenouras da Seminis no Brasil, Raphael Carneiro, coordena o programa de melhoramento de cenouras tropicais, que resultou na nova cultivar. Ele afirma que a EX 4098 “agrega características como melhor sanidade (bom comportamento frente à queima das folhas), qualidade de raízes (uniformidade, padrão de classificação, coloração intensa tanto interna quanto externa) e melhor adaptabilidade a colheita mecânica”. Os ensaios durante a etapa de pesquisa e desenvolvimento da nova cenoura foram realizados inicialmente nas Estações de Pesquisa da empresa, em Uberlândia e Carandaí (MG). Posteriormente, foram realizados ensaios em maior escala dentro de campos comerciais nas principais regiões produtoras de cenoura do país, como São Gotardo, Santa Juliana e Carandaí (MG) e Cristalina (GO). Em testes realizados no campo, em condições normais de cultivo, a EX 4098 manteve a produtividade de 2.900 caixas de 22 kg por hectare, em regiões onde a produtividade média gira em torno de 2.500 caixas/ha no verão. Os ensaios de campo indicaram ainda que a Testes de campo indicam: DD Alta produtividade DD Maior índice de classificação 2A DD Melhor sanidade nova cenoura tem potencial para produzir acima de 50% de raízes no padrão 2 A. A cultivar demonstrou também ter um bom comportamento ao Complexo de Queima das Folhas, problema que pode ser limitante para a produção de verão. As épocas ideais de plantio da EX 4098 são de agosto a março no Cerrado (Triângulo Mineiro e Goiás) e de novembro a fevereiro em Minas, São Paulo e região Sul. Mas a nova híbrida pode ser cultivada em todas as demais regiões de produção de cenoura de verão. A Seminis, que é pioneira no desenvolvimento de cenouras híbridas para verão no Brasil, ultilizando técnicas de melhoramento convencional, deixa sua linha de produtos mais completa com esse lançamento. Agora são três opções de híbridas para verão: EX 4098, Juliana e Poliana. 08 Semente | Junho/2013 O jornal Semente é uma publicação quadrimestral da Seminis - uma marca da Divisão de Hortaliças da Monsanto. Tiragem de 5 mil exemplares e distribuição gratuita ao setor de produção de hortaliças.©2013 Monsoy Ltda. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de textos, desde que citada a fonte, e de fotos somente com autorização da empresa. www.seminis.com.br - Tel: (19) 3705 9300 Sede: Rua Vitor Roselli, 17 – Nova Campinas Campinas/SP – CEP: 13100-074 Gerente de Marketing: Fernando Aranda Analista de Desenvolvimento de Negócios: Juliana Manco Produção: Comunicativa – Tel: (19) 3256 4863 www.clicknoticia.com.br Jornalista responsável: Cibele Vieira (MTb 14.015/SP) Reportagens: Manuela Azevedo Diagramação: Cristiane Paganato - Impressão: Gráfica Silvamarts Fotos: Arquivo Seminis