2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Megaprojetos no Litoral Norte de São Paulo, Brasil: Uma análise integrada Autores: Leonardo R. Teixeira (IBAMA Caraguatatuba e NEPAM/UNICAMP) – [email protected] Allan Yu I. de Mello (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais - NEPAM/UNICAMP) Carlos A. Joly (Instituto de Biologia - IB/UNICAMP e NEPAM/UNICAMP) Leila da C. Ferreira (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais - NEPAM/UNICAMP) Maria Cristina Cergole (IBAMA Caraguatatuba) Francisco de Assis Grillo Renó (IBAMA Caraguatatuba) Jacqueline Vieira (IBAMA Caraguatatuba) Leonardo F. Mello (Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP) RESUMO Existem atualmente no Brasil grandes empreendimentos de infraestrutura em instalação ou em planejamento para operação nos próximos anos. São projetos de novos portos, rodovias, ferrovias, hidrelétricas, entre outros com porte suficiente para alterar a dinâmica social, econômica e ambiental de um país inteiro. Na zona costeira, a confirmação das reservas de petróleo na camada Pré-sal trouxe por um lado uma grande euforia para a economia nacional e por outro o temor da degradação ambiental, acompanhante comum da indústria do petróleo. Mais especificamente no Litoral Norte Paulista - LNP, além dos empreendimentos da indústria do petróleo e gás, destacam-se o projeto de ampliação da capacidade de movimentação de cargas no Porto de São Sebastião e a consequente adaptação da estrutura rodoviária de acesso à região. Esse trabalho busca discutir como a instalação co-localizada de Megaprojetos se relaciona com a transformação social e ambiental de uma região com alta relevância ecológica e grandes problemas sociais. Para responder essa questão foram analisados 13 estudos de impacto ambiental dos projetos em desenvolvimento no LNP. Foram utilizadas 3 metodologias de avaliação de impactos em busca de uma abordagem integradora. Por meio da construção de um quadro síntese foram analisados 7 indicadores ambientais, sociais e econômicos para a identificação e avaliação dos efeitos cumulativos dos empreendimentos. Os resultados preliminares indicam que a avaliação segregada de projetos compromete a identificação e a devida mitigação dos impactos, gerando prejuízos ambientais e sociais em escala regional. Além disso, sugerem uma possível mudança na vocação regional, atualmente de conservação e turismo, para uma economia com participação cada vez maior das atividades industriais. Palavras-chave: Megaprojetos, Efeitos Cumulativos, Indicadores, Litoral Norte Paulista. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto 1. INTRODUÇÃO No Brasil, diversos Megaprojetos são apontados como imprescindíveis ao desenvolvimento econômico nacional e estão atualmente em processo de licenciamento ambiental. Destes, cabe destaque para a confirmação das reservas gigantes de petróleo na camada do Pré-sal na zona econômica exclusiva, que trouxeram por um lado uma grande euforia para a economia nacional e por outro o temor da degradação ambiental que, via de regra, acompanha a indústria do petróleo e gás (HOGAN, 1990; FERREIRA, 1993; CRUZ, 2003a, 2003b, 2007; FRANCISCO & CARVALHO, 2003; PIQUET, 2004; STEWART ET AL., 2002; COSTA, 2005; MONIÉ, 2006; PIQUET & MIRANDA, 2009; PIZZOL, 2008; MOURA, 2009; GUSMÃO, 2010; RODRIGUES & LEMOS, 2011). No Litoral Norte Paulista - LNP, além da produção de óleo e gás do Pré-sal, destacamse o projeto de ampliação da capacidade de movimentação de cargas no Porto de São Sebastião e a consequente adaptação de toda a logística rodoviária com a duplicação da Rodovia SP-099 (Rodovia dos Tamoios), que liga a região costeira ao planalto. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o LNP possui vocação predominantemente à conservação ambiental e ao turismo (SMA-CPLA, 2010). Mais de 80% de seu território está inserido em unidades de conservação que compõem uma das porções mais significativas de Mata Atlântica no país. Essa região possui aproximadamente 250.000 habitantes e seus índices de crescimento demográfico estão entre os maiores do Estado. Esse crescimento acelerado, aliado a um modelo de turismo degradador e à falta de um planejamento urbano eficiente, configura-se em graves problemas de ocupação desordenada, saneamento, lixo urbano, segurança pública, entre outros. Neste cenário são inseridos os Megaprojetos, definidos aqui como grandes empreendimentos de infraestrutura com orçamentos superiores a 1 bilhão de dólares e com capacidade substancial de geração de impactos sociais, ambientais e econômicos, atraindo grande atenção popular (FLYVBJERG et al., 2003). O foco analítico deste estudo está concentrado na instalação co-localizada (no tempo e no espaço) desses projetos. O objetivo é construir uma síntese dos efeitos dos Megaprojetos sobre o LNP para a identificação e avaliação dos principais impactos cumulativos e sinérgicos dos empreendimentos sobre a região. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Formatado: Ênfase, Fonte: (Padrão) Arial, 12 pt, Cor da fonte: Preto, Verificar ortografia e gramática Figura 1. Megaprojetos em desenvolvimento no LNP. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Figura 2. Infraestrutura das instalações offshore da IPG em relação ao LNP: principais poços, gasodutos e plataformas. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 OS MEGAPROJETOS DO LNP Foram selecionados e analisados 13 estudos ambientais relativos aos complexos de infraestrutura em desenvolvimento no LNP. Além destes, colaboraram com as análises as informações coletadas em campo, nas visitas técnicas aos empreendimentos, em audiências públicas e em reuniões com os empreendedores e órgão licenciadores. Para evoluir a análise integrada de efeitos, os estudos foram agrupados em três grandes complexos estruturais de acordo com a tipologia do projeto: Complexo da Indústria do Petróleo e Gás (IPG); Complexo Portuário de São Sebastião (PSS) e Complexo Rodoviário Nova Tamoios (RNT). Tabela 1: Lista dos EIAs de projetos em análise. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Os custos envolvidos nos projetos são bastante exemplificadores do prefixo Mega que os precede. Segundo a Avaliação Ambiental Estratégica - PINO (Porto, Indústria, Naval e Offshore), publicada pela SMA/SP em 2010, são estimados, em todo o litoral paulista, investimentos até 2025 que superam os 200 bilhões de reais (SMA-CPLA, 2010). Tabela 2: Valores de investimento estimados para as obras de instalação e operação dos principais Megaprojetos no Litoral Norte Paulista. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Complexo Projeto Piloto de Produção TUPI / LULA IPG Investimento previsto (em R$ milhões) 11.667 Piloto de Produção GUARÁ 7.882 Projetos Integrados 19.463 Ampliação do píer do TEBAR 250 Produção, Tratamento e Escoamento do Gás de Mexilhão 6.809 PSS Ampliação Porto São Sebastião 2.500 RNT Complexo Nova Tamoios 4.500 53,071 bilhões Fonte: Brasil (2010 a; 2010b), Transpetro (2011), CPEA (2011), ICF (2011). É importante destacar que a maior parte dos valores de investimento previstos para cada obra foi, ou será, aplicado de forma indireta nos quatro municípios da região. Isto vale principalmente para os empreendimentos desenvolvidos em alto mar (offshore), instalados a mais de 100 km da costa. Entretanto, os altos investimentos servem como referência do porte dos projetos e de sua capacidade de interferência no cotidiano e nos orçamentos públicos locais. 2.2 ABORDAGEM PARA ANÁLISE DE IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS: PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO A literatura indica a necessidade da combinação de métodos para uma avaliação de efeitos integrados. Neste estudo selecionamos como método de análise, uma combinação entre as Matrizes de Impacto Cumulativo (CANTER & SADLER, 1997; SÁNCHEZ, 2006) e a Análise de indicadores e índices de sustentabilidade (OECD, 1993; 2002; RIBEIRO & HELLER, 2004; CANADA, 1998). Foram levantados no conteúdo dos estudos de cada projeto os impactos ambientais com efeitos indutores e cumulativos mais relevantes e agrupados em indicadores selecionados para compor uma Matriz de correlação entre estes e os impactos dos complexos estruturais (tabela 3) que tornasse possível uma avaliação qualitativa do somatório de efeitos dos empreendimentos sobre o LNP. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Tabela 3: Matriz de correlação entre os complexos de infraestrutura e os indicadores selecionados. 2.3 ANÁLISE INTEGRADA: PRIMEIROS RESULTADOS I. EMISSÕES DE CO²: Os estudos analisados indicam que o fluxo atual de veículos na rodovia SP-055 (no trecho que liga Caraguatatuba a São Sebastião) configura-se como a principal fonte de emissões atmosféricas da região. Todavia, devido à caracterização do LNP no Plano Estadual de Recursos Hídricos como tendo vocação predominantemente à conservação ambiental, não existem na região estações de monitoramento que permitam avaliar a evolução das emissões ao longo dos anos. Estima-se, para esse trecho, um crescimento de 58,3% no tráfego de veículos leves e de 279,5% de veículos pesados entre 2008 e 2035. As emissões desse setor são diretamente proporcionais à movimentação de veículos e devem ultrapassar os 300 Gg/ano em 2035. Os estudos relativos à ampliação do porto não quantificam o possível aumento nas emissões relacionadas ao crescimento do tráfego de grandes embarcações no canal de São Sebastião, porém acredita-se que estas sejam relevantes. Os volumes emitidos pelos projetos da IPG desenvolvidos em alto mar possuem, obviamente, relação indireta com o LNP, porém, tendo em vista a magnitude das emissões, sua relevância deve ser considerada. Dos sete EIAs analisados, três Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto qualificam como irrisórios os volumes de CO² emitidos para o processo de aquecimento global. Os quatro estudos restantes quantificam as emissões dos projetos e indicam a alta magnitude e relevância de suas contribuições atmosféricas. Somando-se as emissões dos projetos estima-se o lançamento na atmosfera de 2.124,86 Gg/ano de CO², o equivalente a 16,75% do total de emissões de todos os processos industriais paulistas, ou 2,70% das emissões do setor de energia do estado de São Paulo em relação ao ano de 20051. As emissões CO² relacionadas à supressão de vegetação direta (principalmente do novo complexo rodoviário) foram consideradas compensadas pela reposição florestal obrigatória, elencada nas condicionantes das licenças ambientais. II. ACIDENTES AMBIENTAIS O canal de São Sebastião possui um dos maiores índices de ocorrências reiteradas de acidentes ambientais com óleo do Brasil. Isto está diretamente relacionado ao grande movimento de embarcações de transporte de granéis líquidos com origem ou destino ao terminal da Petrobras/Transpetro no município. Com o projeto de ampliação portuária, é estimado um crescimento de 2.140% no número de embarcações no canal entre 2008 e 2035 (Tabela 4). Os estudos relacionados à IPG caracterizam possíveis cenários de acidentes ambientais com impactos significativos, tanto em terra quanto no mar. A maior preocupação se dá, no caso do petróleo, em relação à possibilidade da ocorrência de acidentes com comprometimento da biota e das atividades ligadas ao turismo e à pesca artesanal na região. Além disso, apesar dos estudos do complexo RNT indicarem que ampliação viária tenderá a absorver o aumento do fluxo de veículos, com perspectiva de redução de acidentes, o crescimento das atividades comerciais e industriais na região aumentará o número de veículos de transporte de cargas perigosas, elevando os riscos de acidentes ambientais. Tabela 4: Quadro comparativo entre a situação atual do PSS e o panorama apresentado no projeto de ampliação. 1 Informação em Gigagramas (1 Gg = 1.000 toneladas) calculada em relação aos dados divulgados no 1˚ Inventário de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa Diretos e Indiretos do Estado de São Paulo (CETESB, 2011). Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Área de pátio (m²) Capacidade de tancagem (m³) ATUAL 2035 400 mil 1,2 milhões __ 380 mil Porto Público: 664 mil (2010) Porto Público: 27 milhões Porto Organizado: 48 milhões (2010) Porto Organizado: 100 milhões 69 (2008) 1.477 Granéis sólidos / líquidos, veículos, animais, materiais de apoio a exploração de petróleo e gás offshore e cargas gerais. Idem atual + Conteineres Volume movimentado (t/ano) N. de embarcações/ano (P. Público) Principais cargas Obras: 900 dir. e 1.800 ind. Empregos 150 Operação: 2.460 dir. e 2.100 ind. Investimento Total (R$) III. __ 2,5 Bilhões SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO Os maiores volumes de supressão de vegetação nativa estão associados aos projetos rodoviários. O total de Mata Atlântica a ser suprimida apenas pelos contornos (norte e sul) ultrapassa os 125 ha, com mais de 80 ha em estágio médio ou avançado de regeneração. Dos estudos da IPG analisados, três identificam atividades de supressão de vegetação, todos ligados diretamente ao Campo de Mexilhão. No total foram suprimidos 22,56 ha de vegetação nativa em diversos estágios sucessionais. Apesar dos possíveis impactos indiretos ao Mangue do Araçá, as fisionomias vegetais indicadas para supressão pelo projeto de ampliação do PSS são descritas como vegetação antropizada com baixa relevância ecológica. Tabela 5: Supressão de vegetação declarada nos EIAs. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc EMPREENDIMENTO Associação Brasileira de Avaliação de Impacto IV. SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ha) PIONEIRO/INIC MÉDIO IAL ANTROPIZADA (não nativa) ÁRVORES ISOLADAS UTGCA 59,72 477 0 0 0 0 GASTAU 0 26 0 0,21 0 0,21 GASMEX 0 0 0 8,65 13,7 22,35 12,13 0 0 0 0 0 ## ## ## ## ## ## Nova Tamoios:contornos sul 205,9 0 32,47 32,95 36,94 102,36 Nova Tamoios: contornos norte 18,85 0 9,95 10,95 2,56 23,46 TOTAL 296,6 503 42,42 52,76 53,2 148,38 PSS Nova Tamoios: subtrecho serra PRIMÁRIO / TOTAL (veg. nativa) AVANÇADO EMPREGOS Os EIAs analisados estimam a geração de 13.585 empregos diretos. Porém, os postos relacionados às atividades offshore não possuem vínculo direto com o LNP e podem não gerar nenhum emprego para a população da região. Por outro lado, as informações dos EIAs são aparentemente subdimensionadas e na prática os empregos gerados são maiores que os estimados. Tabela 6: Estimativas de geração de empregos nos projetos em desenvolvimento no LNP (OBS. NI: Não Informado) Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto INSTALAÇÃO OPERAÇÃO INDIRETOS Plataforma e duto marinho do campo de mexilhão 1800 Projetos de pesquisa e desenvolvimento de produção no pólo Pré -sal 840 TLDs Guará 600 NI NI NI NI NI NI 4000 NI 3900 NI NI NI NI PSS RNT OFFSHORE TERRESTRE IPG PROJETO Desenvolvimento de Produção em Tupi NI UTGCA 4000 150 GASTAU 500 800 0 0 NI 900 NI 2460 1335 0 10775 2610 Novo Píer do TEBAR Regularização do PSS Ampliação do PSS Nova Tamoios: subtrecho planalto Nova Tamoios: subtrecho serra Nova Tamoios:contornos sul Nova Tamoios: contornos norte EMPREGOS DIRETOS (TOTAL) EMPREGOS INDIRETOS (PREVISÃO) V. OBS A Petrobras e a Avaliação Ambiental Estratégica coordenada e publicada pelo governo do Estado estimam a geração total de mais de 190.000 empregos em todo o litoral paulista. 1800+2100 não contabilizado aguardando EIA 947 388 7900 RECEITAS PÚBLICAS Grande parte dos investimentos planejados para a instalação dos Megaprojetos da região é referente às obras civis, que estão sujeitos ao Imposto Sobre Serviços – ISSQN, de responsabilidade municipal. No caso do PSS, tomando como base o investimento total de 2,5 bilhões de reais, o recolhimento do ISSQN equivalerá a aproximadamente 11 milhões de reais anuais. Este valor representa um incremento de 39% no recolhimento anual desse tributo, com um impacto nas receitas municipais da ordem de 3% em São Sebastião. A arrecadação de outros impostos com recolhimento local, mesmo que parcialmente (como o ICMS), também deve ser impactada positivamente. De acordo com informações da autoridade portuária, estudos preliminares sugerem que a somatória de todos os valores anuais dos impostos federais, estaduais e municipais recolhidos na situação de plena operação do Porto ampliado, poderia chegar aos R$ 2 bilhões. Em relação à IPG, os estudos informam que as atividades offshore demandam a aquisição de equipamentos e insumos com alto valor agregado, isto acarretaria um aumento na arrecadação tributária local e regional, principalmente, o incremento da arrecadação de impostos vinculados à circulação de mercadorias (ICMS), à aquisição de produtos industrializados (IPI) e à prestação de serviços (ISS), resultando, assim, num aumento de receitas municipais, estaduais e federais de forma indireta. Todavia, os estudos não apresentam estimativas de recolhimento ou os municípios possivelmente recebedores desses valores. É esperado o aumento da receita tributária e o incremento da economia local devido à geração de royalties. Atualmente, a arrecadação dos royalties representa mais de 10% das receitas municipais somadas da região. Em 2011 os municípios do LNP arrecadaram mais de R$159 milhões, valor 80% maior que o recolhimento do ano Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto anterior. Este crescimento é devido, prioritariamente, ao início das atividades da UTGCA. Evolução do recebimento de Royalties entre 2007 e 2011 (R$) 90.000.000 80.000.000 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 SS CRG ILB UBT SS CRG ILB UBT SS CRG ILB UBT SS CRG ILB UBT SS CRG ILB UBT 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 3: Evolução dos recebimentos de royalties pelos municípios do LNP entre os anos de 2007 e 2011. Legenda: (SS – São Sebastião; CRG – Caraguatatuba; ILB – Ilhabela; UBT – Ubatuba). Fonte: www.anp.gov.br - Gráfico elaborado pelo autor. Os estudos relativos ao RNT indicam que é esperado no médio prazo, um impacto fiscal positivo para Caraguatatuba e São Sebastião, apesar dos estudos não apresentarem valores. Indiretamente, é esperado crescimento da atividade industrial nesses municípios, contribuindo para a arrecadação local. Apesar dos altos investimentos do novo complexo rodoviário a importância atribuída nos estudos a este impacto é média e a magnitude baixa. VI. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS De acordo com os estudos, a potencial alteração da qualidade das águas superficiais durante as obras de implantação do PSS está associada à geração de sedimentos, principalmente associados ao tráfego de equipamentos e às movimentações de terra. Este impacto também está associado ao aporte de óleos, graxas e efluentes sanitários para os corpos d’água e para o solo em eventos acidentais. Em relação às águas costeiras, além dos impactos relativos à suspensão de sedimentos de fundo da baía do Araçá na fase de obras, também são relevantes os possíveis acidentes com derramamento ou vazamento de produtos químicos no mar. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Em caráter indireto também é identificado o aumento da pressão sobre a utilização dos recursos hídricos, devido ao provável crescimento demográfico e às possíveis alterações de uso do solo. Em relação à IPG, não foram identificados nos estudos nenhuma caracterização de impactos sobre a qualidade das águas superficiais no meio terrestre. Apesar da provável correlação entre os Megaprojetos da IPG e as possíveis alterações na qualidade e quantidade dos recursos hídricos regionais, essas são raramente encontradas nos estudos, dada a complexa e indireta relação de causa e efeito entre estes. No meio marinho, os EIAs identificam possíveis alterações na qualidade das águas e dos sedimentos devido aos descartes de água de produção e eventuais acidentes com carreamento de óleo ao mar. Nos estudos da RNT, este impacto está direcionado prioritariamente à fase construtiva do novo complexo rodoviário. Alterações no regime fluviométrico devido à impermeabilização do solo e mudanças nos modelos de drenagem superficial também estão previstas. De modo indireto, a melhoria de acessibilidade pode resultar em maiores graus de urbanização das bacias, porém, segundo os estudos, trata-se de um impacto difuso de difícil previsão e análise. É mencionado ainda o aumento do risco de acidentes com contaminação das águas superficiais por produtos químicos perigosos transportados na rodovia. No geral os impactos das novas rodovias sobre os recursos hídricos são qualificados como de média importância e baixa magnitude. VII. ALTERAÇÕES NO USO DO SOLO Os EIAs do PSS apontam como fatores geradores de mudanças no uso do solo o recrutamento e contratação da mão de obra; a atração de população; a dinamização do mercado imobiliário; e a animação da atividade econômica. Na IPG, apenas três EIAs identificam atividades de alterações nos padrões de uso e ocupação do solo. De maneira direta, a alteração do uso do solo se dá devido principalmente à implantação dos dutos no município de Caraguatatuba. Pode-se dizer que os impactos da IPG sobre os padrões regionais de uso do solo estão diretamente relacionados à instalação da UTGCA em Caraguatatuba. Esta unidade de tratamento de gás foi instalada em uma região de uso predominantemente agrícola, na única área com características físicas e tamanho suficiente para suportar um crescimento urbano da região. Após a instalação dessa unidade, o Plano Diretor Estratégico de Caraguatatuba indicou para o uso futuro dessa área atividades predominantemente industriais, vinculadas à IPG e ao PSS. Ressalta-se que essa nova zona industrial faz divisa com o Parque Estadual da Serra do Mar, determinando uma possível tensão entre atividades industriais e de conservação. Apesar deste ser o principal impacto da IPG na transformação física regional, este é caracterizado pelo EIA da UTGCA como “restrito à área de pastagem da Fazenda Serramar”, com importância e magnitude médias, sendo esse um claro exemplo das falhas e dos limites do Licenciamento Ambiental. Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto Segundo os EIAs do RNT, estão previstas cerca de 1.290 desapropriações nos 394,48 ha da faixa de domínio das novas rodovias. Ainda segundo estes, a melhoria na acessibilidade entre Caraguatatuba e São Sebastião poderá favorecer o adensamento urbano em setores específicos de ambos os municípios. É interessante notar que esse impacto foi considerado positivo, de média importância e magnitude. 3. CONCLUSÕES A análise dos Megaprojetos de uma maneira integrada indica claramente a dimensão e a capacidade de transformação que acompanha os grandes empreendimentos de infraestrutura avaliados. Os indicadores selecionados demonstram não só os prováveis impactos ambientais de cada grupo de projetos, - na atmosfera, nas águas e na biota regional - como também apresentam a relevância destes empreendimentos para a socioeconomia regional. Mesmo com resultados preliminares é possível destacar indícios que demonstram o ponto de inflexão da atualidade no histórico do LNP. A perspectiva de crescimento no trânsito de veículos nas novas estradas da região é de 58,3% para veículos leves e de 279,5% para caminhões com destino ao Porto nos próximos 20 anos. Destaca-se que o trânsito é atualmente a principal fonte de emissões atmosféricas na região. As emissões de CO² da IPG nas unidades produtivas em alto mar, apesar de indiretamente relacionadas ao LNP, são altamente significativas e as perspectivas são de forte crescimento nos próximos 5 anos. A análise das alterações no uso do solo evidencia a dificuldade do processo de licenciamento em promover uma avaliação eficiente de médio e longo prazos das dinâmicas urbanas. Com uma avaliação concentrada nos impactos diretos e mais imediatos, pouca atenção é dada ao reordenamento da malha urbana e industrial dos municípios, o que acaba por gerar mais emissões, mais acidentes, mais supressões de vegetação, novos impactos sobre as águas e sobre os balanços econômicos locais. Os grandes impactos diretos são minimizados quando comparados com seus efeitos indiretos e multivariados sobre a região. São esses efeitos os mais sensíveis aos critérios de cumulatividade (CANTER & SADLER, 1997). Sem uma ferramenta adequada, atestar a viabilidade ambiental do somatório de impactos dos três complexos estruturais sobre o LNP torna-se um ato inconseqüente. Além disso, com a segregação de grandes empreendimentos em “pequenos” projetos com prognósticos e EIAs que não levam em conta a relação entre empreendimentos, é esperada uma Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto baixa efetividade das medidas mitigadoras e compensatórias, bem como das políticas públicas locais e regionais. Apesar dos possíveis benefícios pontuais é notório que os empreendimentos em análise atendem, prioritariamente, as demandas por infraestrutura em escala nacional, deixando em segundo plano as questões regionais. É como se a presença dos projetos fosse, na verdade, uma imposição de escala. Os efeitos desse modelo podem ser vistos em diversas regiões onde foram desenvolvidos Megaprojetos de forma colocalizada no Brasil, como na Baixada Santista (HOGAN, 1990), em Cubatão, (FERREIRA, 1993; STEWART ET AL., 2002) no Litoral Fluminense (CRUZ, 2003a, 2003b, 2007; PIQUET, 2004; MONIÉ, 2006; PIQUET & MIRANDA, 2009; PIZZOL, 2008; GUSMÃO, 2010; RODRIGUES & LEMOS, 2011) e em outras partes do mundo (MORRIS & HOUGH, 1987; MERROW, 1988; CHRISTOFFERSEN et al., 1992; COLLINGRIDGE, 1992; SZYLIOWICZ & GOETZ, 1995; FLYVBJERG et al., 2003; BRUNN, 2011). Sob o prisma dos critérios de sustentabilidade forte (FERREIRA, 2006) ainda é questionável se o crescimento econômico produzido nesse modelo atende aos critérios de manutenção do estoque de capital natural, ou trata-se apenas de mais instrumento de perpetuação de um modelo ecologicamente suicida, socialmente perverso, politicamente injusto, eticamente censurável e culturalmente alienado (GUIMARÃES & BEZERRA, 2011). AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a Fundação de Amparo a Pesquisa do estado de São Paulo FAPESP (processo08/58159-7).)2. REFERÊNCIAS BIODINÂMICA Engenharia e Meio Ambiente Ltda (2006a) Gasoduto CaraguatatubaTaubaté. São Paulo. Estudo de Impacto Ambiental apresentado à Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A. BIODINÂMICA Engenharia e Meio Ambiente Ltda (2006b) Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba. São Paulo. Estudo de Impacto Ambiental apresentado à Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A. BRASIL (2010a). Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Balanço 4 anos, 2007 – 2010 / São Paulo. Comitê Gestor do PAC. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/sao-paulo-1/sao-paulo-balanco-de-4-anos . Acesso em 02/08/2012. 2 Esses resultados iniciais fazem parte da pesquisa de doutoramento do autor principal desse trabalho, que se insere no âmbito do projeto temático: “UrbanGrowth, VulnerabilityandAdaptation: social andecologicaldimensionsofclimatechangeonthe Coast of São Paulo”.Para mais informações ver: http://www.nepam.unicamp.br/projetoclima/ Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor. 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc Associação Brasileira de Avaliação de Impacto ______ (2010b). Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Balanço 4 anos, 2007 – 2010. Comitê Gestor do PAC. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/nacionais/11o-balanco-4-anos . Acesso em 02/082012. BRUNN, S. D. 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