São Paulo, quarta-feira, 03 de junho de 2015
Página 7
CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
CNPJ/MF nº 02.430.238/0001-82
Relatório da Diretoria
Senhores Acionistas: Em atendimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas, as demonstrações financeiras da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e de 2013. São Paulo, 29 de abril de 2015.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013
(Em milhares de reais - R$)
Ativo
Nota explicativa
2014
2013 Passivo e patrimônio líquido
Nota explicativa
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
4
43.059
27.637 Fornecedores
Contas a receber de clientes
5
405.690 249.951 Fornecedores - partes relacionadas
10
Contas a receber - partes relacionadas
10
19.147
18.704 Obrigações tributárias
11
Estoques
6
279.658 238.912 Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Impostos a recuperar
7
70.824
32.303 Empréstimos e financiamentos
12
Créditos de operações com
Empréstimos - partes relacionadas
13
instrumentos financeiros derivativos
19.c)
11.941
84.960 Adiantamento de clientes
Despesas antecipadas
651
587 Adiantamento de partes relacionadas
10
Outros créditos - partes relacionadas
10
1.107
38 Obrigações a liquidar com instrumentos
Total do ativo circulante
832.077 653.092
financeiros derivativos
19.c)
Juros sobre o capital próprio e dividendos a pagar 16
Não circulante
Total do passivo circulante
Impostos a recuperar
7
83.361
29.051 Não circulante
Imposto de renda e contribuição social diferidos
17
28.862
42.629 Empréstimos e financiamentos
12
Depósitos judiciais
1.352
385 Provisão para riscos tributários e trabalhistas
14
Investimento em coligada
9
2.888
2.888 Provisões para penalidades contratuais
Imobilizado e intangível
8
103.881 113.647 Provisão para garantia
15
Total do ativo não circulante
220.344 188.600 Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
16
Reserva legal
Reserva de avaliação patrimonial
Lucros acumulados
Total do patrimônio líquido
Total do ativo
1.052.421 841.692 Total do passivo e patrimônio líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Lucro líquido do exercício
Resultado não realizado de cobertura
cambial dos fluxos de caixa futuros
Juros sobre o capital próprio declarados
Distribuição de dividendos
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Lucro líquido do exercício
Constituição de reserva legal
Variação de valor justo de “hedge” de
fluxo de caixa, líquido de impostos
Juros sobre o capital próprio declarados
Saldos em 31 de dezembro de 2014
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Em milhares de reais - R$)
Capital
Reserva
Reserva de avaliação
Nota explicativa
social
legal
patrimonial
151.652
4.829
16
16
16
151.652
-
4.829
1.679
151.652
6.508
(654)
(654)
2014
2013
48.670
59.450
26.881
7.029
94.113
225.032
250.594
19.604
130.573
131.976
22.314
5.775
40.136
147.803
2.743
7.704
8.934
748.011
71.407
20.000
572.727
40.000
9.049
124
22.034
71.207
20.033
5.929
12.875
19.348
58.185
151.652
6.508
(654)
75.697
233.203
1.052.421
Lucros
acumulados
78.214
7.474
151.652
4.829
54.299
210.780
841.692
Total
234.695
7.474
12
(11.401)
(20.000)
54.299
33.587
(1.679)
12
(11.401)
(20.000)
210.780
33.587
-
(10.510)
75.697
(654)
(10.510)
233.203
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)
1. Contexto operacional - A CAF Brasil Indústria e Comércio S.A. (“Compa- exercício, quando não designadas em uma contabilidade de “hedge”. Os valores
nhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, constituída em 3 de feve- nominais das operações com instrumentos financeiros derivativos não são regisreiro de 1998, que atua no segmento de transporte ferroviário e tem por objetivo trados no balanço patrimonial. Os resultados líquidos não realizados dessas
a fabricação, a construção, a transformação, a reparação, a manutenção, a mon- operações, apurados pelos valores justos de mercado, são registrados no resultagem, o projeto, a importação, a aquisição, a venda, a exportação, a exploração tado pelo regime de competência, tendo como contrapartida as contas do ativo e
ou qualquer outra forma de comercialização de todo e qualquer tipo de trem, lo- passivo circulantes. O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calcomotiva, vagão e veículos ferroviários em geral, bem como de seus componen- culado pela área de Tesouraria da Companhia com base nas informações de
tes, peças, acessórios e equipamentos. A Companhia tem como controladoras cada operação contratada e nas respectivas informações de mercado em cada
as companhias espanholas Inversiones en Concesiones Ferroviarias S.A. data de encerramento das demonstrações financeiras, tais como taxa de juros e
(“ICF”), Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles, S.A. (“CAF Espanha”) e Urba- cupom cambial. Nos casos aplicáveis, tais informações são comparadas com as
nización Parque Romareda S.A. Atualmente, a Companhia mantém as seguintes posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira
PRINCIPAISOPERA½µESs!#OMPANHIAMANT£MDOISCONTRATOSCOMA#OMPANHIA envolvida. “Hedges” de fluxo de caixa (“hedge accounting”) Quando um derivativo
Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, tendo como objeto principal a presta- é designado como um instrumento de “hedge” em uma proteção (“hedge”) da
ção de serviços de manutenção preventiva e corretiva de 78 trens elétricos, com variabilidade dos fluxos de caixa atribuível a um risco específico associado com
FORNECIMENTODEINSUMOSEEQUIPAMENTOSs%MA#OMPANHIACELEBROUUM um ativo ou passivo reconhecido ou uma transação prevista altamente provável
contrato de prestação de serviços de assessoria técnica de manutenção de trens e que poderia afetar o resultado, a porção efetiva das variações no valor justo do
com a parte relacionada CTRENS - Companhia de Manutenção S.A., em relação derivativo é reconhecida na rubrica “Outros resultados abrangentes” e apresenao contrato de manutenção preventiva, corretiva e revisão geral da frota da Linha tada na “Reserva de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido. O valor reco8 - Diamante, celebrado entre a CTRENS e a CPTM. Os serviços prestados à nhecido em “Outros resultados abrangentes” é reclassificado para o resultado no
CTRENS abrangem assessoria técnica (“know-how”), supervisão da mão de mesmo período em que os fluxos de caixa protegidos (“hedge”) afetam o resultaobra contratada pela CTRENS, assessoria à gestão de compras e utilização de do, na mesma linha na demonstração do resultado como item objeto de “hedge”.
materiais adquiridos pela CTRENS usados em seus serviços prestados à CPTM, Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é recode tal forma que a CTRENS obtenha um equilíbrio financeiro definido nesse nhecida imediatamente no resultado. Caso o instrumento de “hedge” não mais
contrato. A contraprestação dessa assessoria é remunerada mensalmente de atenda aos critérios de contabilização de “hedge”, expire ou seja vendido, enceracordo com a quantidade de trens disponibilizados pela CPTM à CTRENS, para rado ou exercido, ou tenha sua designação revogada, a contabilização de “heda prestação de serviços, cujos preços e condições comerciais foram acordados ge” é descontinuada prospectivamente. Os resultados acumulados, anteriormenentre as partes no contrato e serão reajustados mensalmente com base na va- te reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” e apresentados na
riação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas “Reserva de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido, permanecem ali até
Econômicas - IPC-FIPE. A Companhia assume as responsabilidades quanto aos que a transação prevista afete o resultado. Quando o item sujeito a “hedge” é um
serviços prestados pela CTRENS à CPTM, desde que estejam sob sua gerência ativo não financeiro, o valor reconhecido em outros resultados abrangentes é
EASSESSORIAs%MA#OMPANHIACELEBROUDOISCONTRATOSSENDOELESa) transferido para o valor contábil do ativo quando o ativo é realizado. Se não houIndustrialização de 15 trens para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos - ver mais expectativas quanto à ocorrência da transação prevista, o saldo da ruCBTU Recife através do Consórcio Guararapes formado pela Companhia e CAF brica “Outros resultados abrangentes” é reconhecido imediatamente no resultaEspanha. Em 31 de dezembro de 2014 foram entregues 14 dos 15 trens. b) In- do. Em outros casos, o valor reconhecido em “Outros resultados abrangentes” é
dustrialização de 26 trens, com 6 carros cada um, para a Linha 5 - Lilás da transferido para o resultado no mesmo período em que o item objeto de “hedge”
Companhia do Metropolitano de São Paulo (“Metrô”) e venda de peças sobres- afeta o resultado do exercício. Derivativos embutidos - Os derivativos embutisalentes obrigatórias, além de serviços complementares, como assistência téc- dos em contratos principais não derivativos são tratados como um derivativo senica dos trens construídos, fornecimento de manuais de operação e manutenção paradamente quando atendem às definições de um derivativo, seus riscos e
ETREINAMENTODOPESSOALDOCOMPRADORs%MA#OMPANHIACELEBROUTRãS suas características não forem estreitamente relacionados aos dos contratos
contratos, sendo eles: a) Projeto e fabricação de material rodante composto por principais e eles não forem mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e)
equivalentes
ompostos de 7 carros cada um,, a
as
sim Caixa e equi
q valentes de caixa - Compreendem
Comp
preendem os saldos de caixa, depósitos
40 Veículos Leves sobre Trilhos - VLTs compostos
assim
agem do sistema de
e ssi
inalização
l
para a bancários à vista e investimentos temporários de curto prazo, com até
é 90 dias da
como o projeto, o fornecimento e a montagem
sinalização
conversíveis
abá, por interméd
édi
éd
diio
od
a Secretaria Extra- data da aplicação, considerados de liquidez imediata ou conversív
veis em um
Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá,
intermédio
da
A, a
través do Consórcio VLT montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante
ordinária da Copa do Mundo FIFA 2014 - SECOPA,
através
insignifican
nte risco de
o e fornecimento de 15 Trens mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos
Cuiabá - Várzea Grande. b) Contrato de aquisição
esa de Tr
T
Tren
s Urbanos de Porto Alegre dos rendimentos e da variação cambial auferidos até a data de enc
Unidades Elétricas - TUEs para a Empresa
Trens
cerramento
o
encerramento
ap
poa firmado com a Alstom Brasil das demonstrações financeiras, que não excedem o seu valor de mer
S.A. - TRENSURB, através do Consórcio Frotap
Frotapoa
rcado ou d
de
e
mercado
ento d
e 10 TUEs, sendo cada veículo realização. f) Contas a receber de clientes e estimativa para créditos
Energia e Transporte Ltda. c) Fornecimento
de
crédito
os de liquiliqu
uitíttulos decordec
corndên
ncia de Trens Urbanos de Belo Ho- dação duvidosa - Registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos
constituído de 4 carros, para a Superintendência
C
o anhia Brasileira de Trens Urba- rentes das vendas de produtos e serviços, acrescidos de variações
s camb
mbiais,
mb
rizonte - BH. O contrato foi firmado entre a Comp
Companhia
cambiais,
rm
mado com a Alstom Brasil Energi
g a e quando
q
quan
do aplicável.
aplic
p ável. A estimativa p
ara créditos de liqu
q idaç
ção duvidosa é cons
st tuída
sti
nos - CBTU e o Consórcio Frota BH, firmado
Energia
para
liquidação
constituída
AC
CELEBROUTRãSCONTRATOSSEN
NDOELESa)
DO
nsidera4RANSPORTE,TDAs%MA#OMPANHIACELEBROUTRãSCONTRATOSSENDOELESa)
com base em análise individual dos valores a receber e em montante con
consideraab
boração de projeto e fabricação
fabric
rric
icação de 35 do pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis p
erdas na
Contrato de prestação de serviços de elaboração
perdas
recuperaotalizando 280 carros, par
arra a CPTM. b) realização desses créditos, os quais podem ser modificados devido à recuperaar
trens, constituídos de 8 carros cada um, totalizando
para
aquisiç
sição
ç ou proanutenção preventiva e ccorretiva
an
orretiva em 80 ção de créditos. g) Estoques - Avaliados pelo custo médio de aquisição
Contrato de prestação de serviços de manutenção
ando aplicável.
quando
CPTM,
P
com fornecimento
o de materiais, dução, ajustados ao valor de mercado e das eventuais perdas, qua
trens de 4 carros da série 7000 com a CP
o, conforme derestação de serviços de
de manutenção h) Investimento em coligada - Avaliado pelo método de custo,
insumos e equipamentos. c) Contrato de p
prestação
ao custo de aquiarr
rrr da série 7500 da CP
rros
PTM, com for- monstrado na nota explicativa nº 9. i) Imobilizado - Registrado ao
PT
preventiva e corretiva em 16 trens de 4 carros
CPTM,
AM
MENTOSs%MA#OM
MPANH
P
IACE- sição, formação ou construção. A depreciação é calculada pel
lo método linear a
NECIMENTODEMATERIAISINSUMOSEEQUIPAMENTOSs%MA#OMPANHIACEpelo
lebrou contrato de prestação de serviços de
engenharia
prevene enge
e
nharia de manutenção
ão preven
pre
ven-- taxas
taxas qu
q
e le
levam
vam em consideração
consi
consi
onsidera
deração
dera
ç o te
ção
tempo
empo
p de vida
vida útil estima
es
est
ima
mad
ado dos bens (vide
que
estimado
tiva diária, programa de revisão e substituição
ituiçã
ção de equipamentos e serviços e nota explicativa nº 8). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de
çã
dade
ad Elétrica, Série 100, com forne- depreciação são revisados na data de encerramento das demonstrações finanrevisão geral e de manutenção dos Trens Unid
Unidade
cimento de materiais, ferramentas e equipamentos,
pament
nto
tos, com a TRENSURB. 2. Base ceiras, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prosde elaboração das demonstrações financeiras
nanceiras
as e Resumo das principais pectivamente. Um item do imobilizado é baixado após a alienação ou quando
ra
as foram elaboradas e estão não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo.
as
práticas contábeis - As demonstrações financeiras
apresentadas em conformidade com as práticas con
contábeis
ntábe
tá is adotadas no Brasil, Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são
egislação soci
ietár
etá ia brasileira e os pro- determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor conque compreendem aquelas incluídas na legislação
societária
écnicas
écn
ica emitidos pe
icas
p
lo tábil do ativo e reconhecidos no resultado. j) Redução ao valor recuperável de
nunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técn
técnicas
pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo C
Conselho
onselh
lho FedeF d
ti
- Na
N data
data
t d
e encerrame
nto
t d
as demonstrações
demonstraçõe
t açõ
çõ s financeiras, a Companhi
hia
a
ativos
de
encerramento
das
Companhia
ral de Contabilidade - CFC. Base de elaboração
oração - As demonstrações financeiras revisa o valor contábil de seus ativos, a fim de dete
erminar se há alguma indicaçã
ção
çã
ã
determinar
indicação
tórico, exceto por determinados instru- de que sofreram alguma perda por redução ao vvalor
alor recuperável. Se houverr tal
foram elaboradas com base no custo histórico,
us valores justos, se houver, conforme indicação, o montante recuperável do ativo é es
mentos financeiros mensurados pelos seus
stimado com a finalidade de m
enestimado
mendescrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente baseia-se surar o montante dessa perda. Quando não for
fo possível estimar o montan
fo
an
ante
n remontante
s em troca de ativos. Na elaboração das cuperável de um ativo individualmente, a Companhia
Com
o panhia calcula o montante
om
e recuperecupeno valor justo das contraprestações pagas
pertence o ativo. Quando uma
ab
ase de
base
demonstrações financeiras é necessário que a Administração faça uso de esti- rável da unidade geradora de caixa à qual pertence
ilizar certos ativos, passivos e outras alocação razoável e consistente pode ser identificada,, os ativos corporativos
co
mativas e adote premissas para contabilizar
id ú
i iimobilizado,
bili d
bé são
ã alocados
l
d à
id d geradoras
d
d
i individuais
i di id i ou ao menor
transações, entre elas as estimativas referentes à vida
útilil d
do ativo
também
às unidades
de caixa
às provisões necessárias para passivos contingentes, à provisão para créditos grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoáde liquidação duvidosa e à elaboração de projeções para realização de imposto vel e consistente possa ser identificada. O montante recuperável é o maior valor
de renda e contribuição social diferidos e outras similares, as quais, apesar de entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do
refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da Administra- valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor
ção, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação
apresentar variações em relação aos dados e valores reais. Para mais informa- atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo
ções acerca das estimativas e premissas adotadas pela Administração, vide as ao qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante
práticas contábeis detalhadas a seguir. As principais práticas contábeis descritas recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que
a seguir foram apresentadas de forma consistente para todos os exercícios apre- seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é resentados: a) Princípios gerais e critério de reconhecimento de receita - Ati- duzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é revos, passivos, receitas e despesas são apurados de acordo com o regime de conhecida imediatamente no resultado. Nos casos quando a perda por redução
competência. As despesas são reconhecidas quando incorridas e os custos rela- ao valor recuperável é revertida, subsequentemente, ocorre o aumento do valor
tivos aos projetos são reconhecidos no resultado com base no estágio de conclu- contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de
são dos contratos. A Companhia reconhece e mensura as receitas provenientes seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido deda prestação de serviços de modernização de trens em conformidade com o terminado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido
disposto no pronunciamento técnico CPC 17 - Contratos de Construção e as re- reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anterioceitas provenientes da prestação de serviços de manutenção preventiva e corre- res. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediativa e revisão geral de trens em conformidade com o pronunciamento técnico tamente no resultado. k) Passivos circulante e não circulante - Demonstrados
CPC 30 - Receita. A receita de prestação de serviços é apresentada líquida de por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresdeduções, incluídos os impostos calculados sobre estas. b) Moeda funcional e pondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até a data
de apresentação das demonstrações financeiras - Os itens incluídos nas de encerramento das demonstrações financeiras, sendo essas variações regisdemonstrações financeiras são mensurados em reais (R$), moeda funcional e de tradas na demonstração do resultado. l) Provisões - Reconhecidas para obrigaapresentação das demonstrações financeiras, que representa a moeda do prin- ções presentes (legal ou presumida) resultantes de eventos passados, em que
cipal ambiente econômico no qual a Companhia opera. c) Transações e saldos seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja prováem moeda estrangeira - As transações em moeda estrangeira são convertidas vel. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações
para a moeda funcional da Companhia (reais - R$), utilizando-se as taxas de requeridas para liquidar a obrigação na data de encerramento das demonstracâmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são ções financeiras, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigaconvertidos pela taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demons- ção. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados
trações financeiras. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desliquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários ses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante).
denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do re- Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação
sultado, na rubrica “Variações cambiais, líquidas”. d) Instrumentos financeiros de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo
- Classificação - Os ativos e passivos financeiros mantidos pela Companhia são é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor
classificados sob as seguintes categorias, nos casos aplicáveis: (i) ativos finan- puder ser mensurado de forma confiável. m) Juros sobre o capital próprio - Os
ceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; (ii) ativos financeiros juros sobre o capital próprio pago ou a pagar são originalmente contabilizados no
mantidos até o vencimento; (iii) ativos financeiros disponíveis para venda; e (iv) resultado como “Despesas financeiras”, sendo posteriormente revertidos na apuempréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ração do lucro líquido como despesa financeira, e demonstrados como destinaativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. Ativos financeiros ção dos lucros acumulados na demonstração das mutações do patrimônio líqui(1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - do, como dividendos pagos ou a pagar, segundo a essência da operação. O
São ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adquiridos para benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração
esse fim, principalmente no curto prazo. Os instrumentos financeiros derivativos do resultado, na rubrica “Imposto de renda e contribuição social - correntes”. n)
também são classificados nessa categoria. Os ativos dessa categoria são classi- Contratos onerosos - As obrigações presentes resultantes de contratos oneroficados no ativo circulante. Para a Companhia, nessa categoria são classificados sos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Um contrato oneroso exisunicamente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos referentes aos te quando os custos inevitáveis para satisfazer as obrigações do contrato exceganhos ou perdas decorrentes das operações não liquidadas são classificados dem os benefícios econômicos que se esperam que sejam recebidos ao longo
no ativo ou no passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas, do mesmo contrato. o) Provisão para garantias - As provisões para o custo
respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”, esperado com garantia de vendas são reconhecidas na data da venda dos resna demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Com- pectivos produtos, com base na melhor estimativa da Administração em relação
panhia possuía instrumentos financeiros registrados nas demonstrações finan- aos gastos necessários para liquidar a obrigação da Companhia. p) Tributação
ceiras classificados nessa categoria, conforme demonstrado na nota explicativa - imposto de renda e contribuição social - Impostos correntes - A provisão
nº 19. (2) Ativos financeiros mantidos até o vencimento - Compreendem in- para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do
vestimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do reda contratação, para serem levados até a data de vencimento, os quais são men- sultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros
surados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma percom os prazos e as condições contratuais. Em 31 de dezembro de 2014 e de manente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada
2013, a Companhia não possuía instrumentos financeiros registrados nas de- com base nas alíquotas vigentes, sendo o imposto de renda e a contribuição
monstrações financeiras classificados nessa categoria. (3) Ativos financeiros social calculados às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente. A despesa de
disponíveis para venda - Quando aplicável, são incluídos nessa categoria os imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis
ativos financeiros não derivativos, como títulos e/ou ações cotados ou não em e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento das demonsmercados ativos, mas que possam ter seus valores justos estimados razoavel- trações financeiras, de acordo com os regulamentos tributários brasileiros. A
mente. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Companhia não possuía ins- Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de
trumentos financeiros registrados nas demonstrações financeiras classificados renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável
nessa categoria. (4) Empréstimos e recebíveis - São incluídos nessa classifica- está sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui
ção os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determiná- provisões, quando adequado, com base nos valores que espera pagar ao Fisco.
veis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circu- Impostos diferidos - O imposto de renda e a contribuição social diferidos (“imlante, exceto nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a postos diferidos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias existentes
12 meses após a data de encerramento das demonstrações financeiras, os quais na data de encerramento das demonstrações financeiras entre os saldos de atisão classificados como ativo não circulante. Em 31 de dezembro de 2014 e de vos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais
2013, compreendem o caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 4), as correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo o saldo de
contas a receber de clientes (nota explicativa nº 5) e os saldos a receber de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralpartes relacionadas (nota explicativa nº 10). Passivos financeiros - Representa- mente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, e os imdos por contas a pagar a fornecedores e saldos a pagar a partes relacionadas postos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias
(nota explicativa nº 10), os quais são apresentados pelo valor original, acrescido, dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro triquando aplicável, de juros e variações monetárias e cambiais incorridos até a butável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedudata de encerramento das demonstrações financeiras. Os passivos financeiros tíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos atisão inicialmente mensurados ao valor justo, líquido dos custos da transação. vos é revisada na data de encerramento das demonstrações financeiras e, nos
Posteriormente, são mensurados ao valor de custo amortizado utilizando-se o casos aplicáveis, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros
método da taxa efetiva de juros, e a despesa financeira é reconhecida com base estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o
na remuneração efetiva. Método da taxa efetiva de juros - Utilizado para calcu- saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera recuperar. Impostos difelar o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ridos ativos e passivos são mensurados às alíquotas aplicáveis ao exercício no
ao longo do exercício correspondente. A taxa efetiva de juros é a taxa que des- qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base
conta os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo, nos casos aplicá- nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente na data de encerramento
veis, todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integran- das demonstrações financeiras, ou quando uma nova legislação tiver sido subste da taxa efetiva de juros, custos da transação e outros prêmios ou deduções) tancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos
durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, duran- reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia
te um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento espera, na data de encerramento das demonstrações financeiras, recuperar ou
inicial. Mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Imposto de renda e contribuisão reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia ção social - correntes e diferidos - O imposto de renda e a contribuição social
se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros a valor justo correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do
por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os cus- exercício, exceto quando estão relacionados a itens registrados diretamente em
tos de transação são debitados à demonstração do resultado. Os empréstimos e “Outros resultados abrangentes” ou no patrimônio líquido, caso em que os imrecebíveis são contabilizados pelo custo amortizado. Compensação de instru- postos também são reconhecidos diretamente em “Outros resultados abrangenmentos financeiros - Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor tes” ou no patrimônio líquido. Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº
líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente apli- 17. 3. Novas normas, alterações e interpretações de normas - Normas e incável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em terpretações de normas contábeis existentes que ainda não estão em vigor e não
uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Ins- foram adotadas antecipadamente pela Companhia A Companhia não adotou as
trumentos financeiros derivativos e atividades de “hedge” - As operações normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting
com instrumentos financeiros derivativos contratadas pela Companhia são men- Standards - IFRSs”) novas e revisadas e ainda não vigentes mencionadas a sesuradas ao seu valor justo, com as variações registradas contra o resultado do guir: Norma - Principais exigências - Data de entrada em vigor: IFRS 9 - Ins-
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação)
Nota explicativa
2014
2013
Receita líquida
22
551.055
858.899
Custo dos produtos vendidos
e serviços prestados
23
(483.367)
(792.911)
Lucro bruto
67.688
65.988
Receitas (despesas) operacionais
Gerais e administrativas
23
(33.254)
(26.288)
Outras despesas operacionais, líquidas
23
31.662
(36.567)
Lucro operacional antes do resultado
Financeiro
66.096
3.133
Resultado financeiro
Receitas financeiras
18
3.711
4.423
Despesas financeiras
18
(15.642)
(3.079)
Variações cambiais, líquidas
18
(6.481)
1.028
Lucro antes do imposto de renda e da
Contribuição social
47.684
5.505
Imposto de renda
e contribuição social
Correntes
17
(14.921)
Diferidos
17
(14.097)
16.890
Lucro líquido do exercício
33.587
7.474
Lucro líquido por ação - R$
0,2215
0,0493
Quantidade de ações
no fim do exercício
151.652.000
151.652.000
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE
(Em milhares de reais - R$)
2014
Lucro líquido do exercício
33.587
Itens que serão reclassificados para o resultado:
Valor justo de “hedge” de fluxo de caixa
realizado, líquido de impostos
(654)
Resultado abrangente total do exercício
32.933
2013
7.474
12
7.486
trumentos Financeiros - Projeto de substituição da IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Aplicável a exercícios iniciados após 1º
de janeiro de 2018. IFRS 15 - Receitas com Clientes Convergência do “International Accounting Standards Board - IASB” e “Financial Accounting Standards
Board - FASB” sobre o reconhecimento de receita. Aplicável a exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017. Considerando as atuais operações da
Companhia, a Administração não espera que essas novas normas e interpretações tenham um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras a partir de
sua adoção.
4. Caixa e equivalentes de caixa
2014
2013
Conta-corrente em moeda estrangeira
918
3.416
Caixa e contas-correntes no País
513
567
Aplicações financeiras
41.628
23.654
Total
43.059
27.637
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía depósitos denominados em
euros (€) em contas bancárias no exterior, os quais estavam atualizados pela
taxa de câmbio vigente naquela data e disponíveis para saque. O valor convertido para reais (R$) desses depósitos no exterior era equivalente a €284 mil
(€1.058 mil em 31 de dezembro de 2013). As aplicações financeiras em 31 de
dezembro de 2014 referem-se a aplicações de renda fixa denominada “conta
compromissada”, remunerada à taxa de 103% da variação do Certificado de
Depósito Interbancário - CDI, com possibilidade de resgate a qualquer momento,
sem riscos de mudanças significativas no seu valor contábil. Em 31 de dezembro
de 2013, as aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDBs, remunerados à taxa de 103% da variação do CDI. 5. Contas a receber de clientes - Em 31 de dezembro de 2014, R$96.802 (R$42.321 em 31 de
dezembro de 2013) referem-se a contas a receber de trens já entregues para os
clientes cujo prazo de vencimento é de aproximadamente 60 dias e R$308.888
(R$207.630 em 31 de dezembro de 2013) referem-se a créditos com a Secretaria
Extraordinária da Copa do Mundo FIFA - SECOPA, a Secretaria dos Transportes
Metropolitanos - STM (Metrô SP), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos CBTU, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM e a Trens Urbanos
de Porto Alegre - TRENSRUB, oriundos da industrialização de trens, da prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva dos trens metropolitanos
e dos respectivos insumos e equipamentos utilizados em tais serviços, conforme
respectivos contratos mencionados na nota explicativa nº 1.
6. Estoques
2014
2013
Importação em andamento
23.576
29.647
Estoques em processo - trens (a)
72.165
18.910
Material para manutenção
5.645
2.040
Adiantamento a fornecedores (b)
178.272
188.315
Total
279.658
238.912
(a) Em 31 de dezembro de 2014, o principal projeto em execução refere-se
ao contrato com a CPTM. Em 31 de dezembro de 2013, o principal projeto em
execução referia-se ao contrato com o Metrô, para o projeto em São Paulo, e
com a SECOPA, para o projeto em Cuiabá. (b) Em 31 de dezembro de 2014,
a Companhia possui adiantamento a empresas, conforme detalhado na nota
explicativa nº 10.
7. Impostos a recuperar
2014
2013
Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços - ICMS
131.776
116.202
Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
43.375
22.273
g
g ç Social - PIS
Programa
de Integração
9.351
5.335
Impo
osto sobre
sobre Prod
Pr
odutos
odut
tos Industrializados
Indus
Ind
ndustria
stria
trialiliza
lizados
ados - IPI
IPI
7.58
581
4 667
Imposto
Produtos
7.581
4.667
Co
ontribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
Contribuição
3.198
Im
mposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
Imposto
7.225
Outros impostos sobre importação a restituir
4.296
Outros
Outros
Outros
93
28
Provisão para não realização de
(52.710)
(
) (87.151)
(
)
crédito de ICMS a recuperar (*)
154
4.185
Total
154.185
61.354
70
0.824
824
32 303
Ativo circulante
70.824
32.303
83
3.361
361
29 051
Ativo não circulante
83.361
29.051
ava
alia periodicamente
periodicamente a evoluçã
ão dos créditos
crédito
édi os acumulados
l d e
(*) A Companhia avalia
evolução
per
er as necessárias, de acordo com
erd
com as projeç
ções de utilização
a provisão para perdas
projeções
8. Imobilizado
Imobillizado e intangível
desses créditos. 8.
a média
2014
Taxa
2013
an
nual de
Depre
eciação
anual
Depreciação
Valor
Valor
depreciaç
p
ção - % Custo
acu
umulada res
sidual residual
depreciação
acumulada
residual
4 80.285
64
4.087
Edifícios
(16.198) 64.087
66.905
quipamentos
s
10 34.392
17
7.477
Máquinas e e
equipamentos
(16.915) 17.477
20.907
Ferramenta
as
as
10
1.861
24
Ferramentas
(1.837)
339
utensílios
utensíl
ute
ios
((1 257))
(1.2
Móveis e utensílios
10
2.606
(1.257)
1.349
1.594
20
516
12
Veículos
(504)
82
Equipamentos de
informática
20
992
(915)
77
209
Instalações e
10 27.068
equipamentos de telefonia
(10.378) 16.690
19.383
10
900
194
Software
(706)
366
Benfeitorias em imóveis
33
335
de terceiros
(335)
Imobiliz
Imob
ilizaçõe
ações
s
Imobilizações
471
471
em andamento
362
3.500
3.500
Terreno
3.500
3.500
(
) 103.881
10
03.881 113.647
Total
152.926
(49.045)
o imobilizado
d para os exercícios
exerrcícios
í i findos
fi
em 31 de
d d
dezemA movimentação do ativo
em
dezembro de 2014 e de 2013 é como segue:
2014
2014
2013
exercíício
113
3.647 123.266
Saldo no início do exercício
113.647
Adições:
Imobilizado em andamento
489
636
Ferramentas
5
Equipamentos de informática
16
Total
489
657
Depreciação
(10.255) (10.276)
Saldo no fim do exercício
103.881 113.647
Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Companhia não possuía bens imobi-
12. Empréstimos e financiamentos
Modalidade
Capital de giro
Capital de giro
Capital de giro
Conta garantida
Total
Passivo circulante
Passivo não circulante
Instituição
Banco Santander
Banco do Brasil
Banco Santander
Banco Safra
lizados dados como penhora e aval em operações de empréstimos e financiamentos bancários, nem arrolados em defesa de processos judiciais, tampouco
bens paralisados ou despesas com aluguéis ou quaisquer outras despesas com
arrendamento mercantil operacional e despesas referentes a juros capitalizados.
9. Investimento em coligada - A Companhia possui participação na CTRENS
de apenas 1%, cujo valor em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 é de R$2.888
é avaliado pelo método de custo.
10. Partes relacionadas
Ativo
Passivo
Transações
2014
2013
2014
2013
2014
2013
CAF Espanha:
Contas a receber (a)
29
280
29
Fornecimento
de materiais (a)
53.546 123.638
Juros sobre o
capital próprio
438
559
Dividendos
980
Vendas (a)
29
312
Compras (a)
- (244.477) (321.176)
SEMPERE
Componentes, S.L.Compras (a)
(114)
CAF Power &
Automation SL:
Compras (a)
(16.957) (10.160)
Fornecimento
de materiais (a)
4.694
CAF Signalling:
Compras (a)
(10.487) (7.404)
Fornecimento de
materiais (a)
747
8.338
Rail Line ComponentsFornecimento
de materiais (a)
463
ICF:
Juros sobre o
capital próprio
8.491
10.837
Dividend
Divi
dendos
os
Dividendos
- 19.010
Empréstimos
2
- 225.032
Despesas financeiras
(5.596)
Urbanización Parque
Romareda, S.A.:
Juros sobre o
capital próprio
5
6
Dividendos
10
CTRENS:
Contas a
receber (b)
19.118 18.424
Adi
iantamentos (b)
Adiantamentos
19.604
2.743
Ven
nda de produtos
Venda
32
Pre
estação de
Prestação
se
erviços (b)
serviços
14.024
31.235
Rec
ceitas financeiras 1.107
38
Receitas
866
836
Tot
tal
20.254 18.742 3
Total
313.020 154.719 (262.566) (295.069)
Contas a receber
19 147 18.704
18 704
19.147
Contas a pagar
59.450 131.976
Adi
iantamentos Adiantamentos
curto prazo
19.604
2.743
Juros sobre o
capital próprio a pagar
8.934
Dividendos a pagar
- 20.000
Outros créditos
1.107
38
Empréstimos
2
- 225.032
(a) Os saldos da rubrica “Fornecimento
“Fornecim
mento de materiais” correspondem ao fornecimento para o cumprimento dos ccontratos
ontra
cuja fabricação está em andamento,
conforme detalhado na nota expli
p cativa nº 1. (b) Os saldos e as transações com
explicativa
aC
TRENS estão relacionados ao con
CTRENS
contrato de prestação de serviços de assessor
ria
a técnica de manutenção de trens e industrialização, conforme detalhado na
soria
not
ta explicativa nº 1. (b) A remuneração dos administradores deve ser fixada em
nota
Ass
sembleia Geral e estar de acordo com o Estatuto Social da Companhia. Dessa
Assembleia
form
ma, os acionistas deliberaram o montante
mon
forma,
de R$976 de remuneração aos admin
nistradores em 2014 (R$462 em 2013).
2013 Tal montante está registrado na rubrica
ministradores
“De
espesas gerais e administrativas”. 11.
11 Obrigações tributárias
“Despesas
2014
2013
Impostos a recolher sobre projetos em andamento
22.784
17.298
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF
1.662
3
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
1.129
439
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS
744
485
Imposto Sobre Serviços - ISS
460
339
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
2.703
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
994
Outras
102
53
Total
26.881
22.314
Encargos anuais
117% do CDI
110% do CDI
115,30% do CDI
2,43% + CDI
Todas as transações de empréstimos bancários da Companhia são efetuadas
em reais (R$), não havendo nenhum empréstimo nem financiamento em moeda estrangeira. Essas transações não preveem o vencimento antecipado (“covenant” financeiro). 13. Empréstimos com partes relacionadas - Em 2014, a
Companhia celebrou contratos de empréstimos com sua parte relacionada ICF
denominados em euros (€), como segue:
Valor contratado
Encargos anuais
Vencimento
R$
€15.000
Libor + 3,5%
Julho de 2015
50.152
€20.000
Libor + 3,5%
Março de 2015
66.350
€33.000
Libor + 3,5%
Maio de 2015
108.530
225.032
14. Provisão para riscos tributários e trabalhistas - A Companhia constituiu,
em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, provisão para riscos tributários e trabalhistas para as causas classificadas pelos assessores legais com risco de perda
provável. O valor provisionado refere-se ao montante que os assessores legais
consideram que a Companhia desembolsará nesses processos. As provisões
são revisadas e ajustadas com base na evolução dos processos e no histórico
das perdas na melhor estimativa corrente. As obrigações estimadas estão demonstradas a seguir:
Tributárias Trabalhistas Outras
Total
Saldo em 31/12/2012
1.091
2.257
3.348
Adições
329
2.252
2.581
Saldo em 31/12/2013
1.420
4.509
5.929
Adições
356
2.650
114
3.120
Saldo em 31/12/2014
1.776
7.159
114
9.049
Em março de 2014, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE,
após a conclusão do inquérito administrativo iniciado em maio de 2013, envolvendo diversos fabricantes ferroviários, incluindo a Companhia, iniciou processo administrativo decorrente de supostas práticas anticoncorrenciais desses
fabricantes. A Companhia apresentou defesa preliminar e vem continuamente
colaborando com as autoridades, prestando os esclarecimentos necessários.
Possíveis sanções decorrentes desses processos podem incluir multas administrativas, ações para reembolso dos custos adicionais, potencial desqualificação
por determinado período em participação de novas licitações e, eventualmente,
acusações criminais. Entretanto, na data da elaboração destas demonstrações
financeiras, a Administração, apoiada na avaliação de seus advogados, considerando as características do processo e a fase inicial em que se encontra, classifica o risco de perda como não provável. Adicionalmente, em 31 dezembro de
2014, em decorrência do referido processo, o montante de R$899, mantido em
conta-corrente, foi bloqueado judicialmente e está sendo apresentado na rubrica
“Depósitos judiciais”. Outras autoridades, incluindo o Ministério Público do Estado de São Paulo - MP/SP, em virtude das investigações conduzidas pelo CADE,
iniciaram procedimentos no âmbito judicial, tendo o MP/SP proposto ação penal
pública, em dezembro de 2014, na qual a Companhia ainda não foi citada. 15.
Provisão para garantia - Nos contratos comentados na nota explicativa nº 1,
para a construção de trens no Brasil, a Companhia assume todas as responsabilidades quanto ao funcionamento dos trens e eventuais vícios ocultos e/ou
defeitos de montagem eventualmente detectados pelo prazo de dois anos a partir da data da entrega de cada unidade; para tanto, efetuou uma estimativa de
potenciais custos a incorrer relacionados aos trens entregues e contabilizou uma
provisão para garantia no montante de R$22.034 em 31 de dezembro de 2014
(R$19.348 em 31 de dezembro de 2013).
2014
2013
Saldo no início do exercício
19.348
15.767
Adições
18.236
26.095
Reversões
(15.550)
(22.514)
Saldo no fim do exercício
22.034
19.348
16. Patrimônio líquido - a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2014 e
de 2013, o capital social autorizado, subscrito e integralizado é de 151.652.000
ações ordinárias nominativas com valor nominal de R$1,00, distribuídas da seguinte forma:
Inversiones en Concesiones Ferroviarias S.A. (95,05%)
144.152
Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles, S.A. (4,9%)
7.425
Urbanización Parque Romareda S.A. (0,05%)
75
Total
151.652
As companhias brasileiras devem registrar no Banco Central do Brasil - BACEN
os investimentos estrangeiros e os respectivos lucros capitalizados, para permitir
a remessa de dividendos ou repatriação do capital. O capital estrangeiro está
registrado no BACEN de acordo com o Certificado de Registro nº 85009/2432,
de 22 de dezembro de 2010. A remessa de dividendos, a repatriação e os reinvestimentos externos estão sujeitos à regularização do BACEN. b) Constituição
de reservas e destinação do resultado - A reserva legal é constituída à razão
de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo
193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. O estatuto social da
Companhia prevê a forma de distribuição dos lucros apurados no encerramento
das demonstrações financeiras, os quais, quando distribuídos, são debitados
diretamente à rubrica “Lucros acumulados”. c) Juros sobre o capital próprio
e dividendos - De acordo com o estatuto social, os dividendos deverão ser distribuídos ao final do exercício após as deduções de reserva legal. Em Ata de
Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 20 de dezembro de 2014, foram declarados juros sobre o capital próprio por conta de lucros acumulados, no
montante bruto total de R$10.510 (R$11.401 em 20 de dezembro de 2013). Em
31 de dezembro de 2014, a rubrica “Juros sobre o capital próprio a pagar” apresentava o saldo de R$8.934, já deduzido do IRRF, no valor de R$1.576, conforme
demonstrado na nota explicativa nº 10. 17. Imposto de renda e contribuição
A Diretoria
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Em milhares de reais - R$)
Nota explicativa
2014
2013
Fluxo de caixa das
atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
33.587
7.474
Ajustes para reconciliar o lucro
líquido do exercício com o caixa líquido
aplicado nas atividades operacionais:
Depreciação e amortização
8
10.255
10.276
Provisão (reversão) para não
realização de crédito de ICMS a recuperar
7
(34.441) 33.396
Imposto de renda e contribuição social diferidos
17
14.097 (16.890)
Provisão para riscos tributários e trabalhistas
14
3.120
2.581
Provisão para garantia
15
2.686
3.581
Juros sobre empréstimos e financiamentos
7.637
169
Juros e variação cambial sobre
empréstimos de partes relacionadas
18
12.884
Provisões para penalidades contratuais
23
(12.751) 10.026
37.074
50.613
Aumento (redução) nos ativos operacionais:
Contas a receber de clientes
(155.739) 138.156
Contas a receber–partes relacionadas
(443) 12.738
Estoques
(40.746) (59.697)
Impostos a recuperar
(58.390) (57.572)
Outros
(2.462)
(28)
Redução (aumento) nos passivos operacionais:
Fornecedores
(81.903) 97.145
Fornecedores - partes relacionadas
(72.526) 14.979
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
1.254
1.995
Obrigações tributárias
2.991 (53.184)
Imposto de renda e contribuição social pagos
- (11.042)
Adiantamento de clientes
102.791 (140.087)
Adiantamento de partes relacionadas
16.891
903
Pagamento de juros sobre empréstimos
(7.492)
Liquidações de operações com instrumentos
financeiros derivativos
8.662 (15.270)
Caixa líquido aplicado nas
atividades operacionais
(250.038) (20.351)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisições de imobilizado e intangível
8
(489)
(657)
Caixa líquido aplicado nas atividades
(489)
(657)
de investimento
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Captação de empréstimos e financiamentos
12
133.800
60.000
Captação de empréstimos com
partes relacionadas
18
212.149
Pagamento de empréstimos e financiamentos
12
(60.000)
Pagamento de dividendos
(20.000) (21.574)
Caixa líquido gerado pelas atividades
de financiamento
265.949
38.426
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
15.422
17.418
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
27.637
10.219
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
43.059
27.637
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
15.422
17.418
Vencimento
04/12/2015
11/02/2015
29/01/2016
13/01/2015
Garantias
Não há
Não há
Não há
Não há
2014
63.882
20.113
40.059
10.059
134.113
94.113
40.000
2013
40.136
20.033
60.169
40.136
20.033
social - a) Diferidos - O imposto de renda e a contribuição social diferidos são
registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre as bases fiscais de ativo e passivo e seu respectivo valor contábil. O
imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem:
2014
2013
Provisão para não realização de créditos de ICMS
52.710
87.151
Provisão para garantia
22.034
19.348
Provisão para penalidades contratuais
124
12.875
Provisão para riscos trabalhistas, tributários e outros
9.049
6.031
Instrumentos financeiros derivativos
970
Variação cambial não realizada
(26)
84.887 125.379
Alíquota de imposto de renda e contribuição social
34%
34%
Imposto de renda e contribuição social à taxa nominal
28.862
42.629
Considerando a projeção de geração de lucro tributável, o imposto de renda e
a contribuição social diferidos ativos foram integralmente contabilizados em 31
de dezembro de 2014 e de 2013; contudo, não é possível estimar com razoável
precisão os exercícios em que as diferenças temporárias serão realizadas. b)
Correntes e diferidos - A conciliação da despesa calculada pela aplicação das
alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição
social debitada em resultado é demonstrada como segue:
2014
2013
Lucro antes do imposto de renda e
da contribuição social
47.684
5.505
Alíquota combinada de imposto de
renda e contribuição social
34%
34%
Imposto de renda e contribuição social à taxa nominal
(16.213)
(1.872)
Efeito do imposto de renda e da contribuição
social sobre diferenças permanentes:
Benefício dos juros sobre o capital próprio
3.573
3.876
Outras, líquidas
(77)
(35)
Créditos fiscais não reconhecidos
(1.380)
Crédito (despesa) de imposto de renda e
contribuição social
(14.097)
1.969
Imposto de renda e contribuição social:
Correntes
(14.921)
Diferidos
(14.097)
16.890
Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Companhia possuía prejuízo fiscal
e base negativa de contribuição social no montante de R$4.058, sem prazo de
prescrição. Em 2014, a Companhia reavaliou os aspectos de realização do saldo
de impostos diferidos, observando a utilização desses ativos com a expectativa
de lucros futuros e considerando o histórico de lucros operacionais gerados em
exercícios anteriores. A Companhia não reconheceu o crédito fiscal diferido no
montante de aproximadamente R$1.380.
18. Resultado financeiro
2014
2013
Receitas financeiras:
Rendimentos sobre aplicações financeiras
2.781
3.650
Juros sobre o capital próprio recebido de coligada
174
179
Dividendos recebidos de coligada
692
657
Outras
64
(63)
3.711
4.423
Despesas financeiras:
Juros e encargos financeiros
(8.578)
(679)
Juros sobre empréstimos de partes relacionadas
(5.596)
Outras
(1.468)
(2.400)
(15.642)
(3.079)
Variação cambial:
Variação cambial ativa
1.182
1.241
Variação cambial passiva
(7.663)
(213)
Total
(6.481)
1.028
19. Gestão de Riscos e Instrumentos financeiros - Considerações gerais
e políticas - A Companhia contrata operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender
às suas necessidades operacionais e financeiras. São contratados aplicações
financeiras, empréstimos com partes relacionadas e instrumentos financeiros
derivativos. A gestão desses instrumentos financeiros é realizada por meio de
políticas, definição de estratégias e estabelecimento de sistemas de controle,
estabelecidos para o Grupo CAF. Políticas para contratação de instrumentos
financeiros derivativos Em virtude das obrigações financeiras assumidas pela
Companhia em moedas estrangeiras decorrentes de empréstimos com partes
relacionadas, contratos de vendas e importação de insumos produtivos, a Administração pode contratar operações com instrumentos financeiros derivativos
para minimizar riscos cambiais, obedecendo aos níveis de exposição vinculados
a esses riscos. Para exposições cambiais, a Companhia contrata operações com
instrumentos financeiros derivativos do tipo “Non-Deliverable Forward - NDF”.
Fatores de risco financeiro - a) Risco de concentração e crédito de clientes
- Em virtude das características operacionais e do tamanho do mercado metroferroviário brasileiro, os produtos da Companhia são vendidos mediante contratos de compra de valores relevantes, firmados com um número concentrado de
clientes, que representam um volume significativo de suas vendas, conforme
divulgado na nota explicativa nº 1. Em 2014, a receita operacional foi concentrada substancialmente em seis clientes (três clientes em 2013). Adicionalmente,
existe o risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais,
levando a Companhia a incorrer em perdas financeiras. Atualmente, a Companhia mantém transações comerciais com empresas e órgãos governamentais e
>>>Continua...
Download

Página 7