CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ Nós trabalhadores da saúde publica do Estado do Pará, vimos a público informar a população paraense que os serviços estaduais de saúde em alguns órgãos poderão ter suas atividades paralisadas. Esclarecemos que ISSO ACONTECE EM DECORRÊNCIA DA FORMA DISCRIMINATÓRIA PELA QUAL OS SERVIDORES DA SAÚDE VÊM SENDO TRATADOS HÁ ANOS PELO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. E que na atual gestão de Simão Jatene chegou a níveis insustentáveis de privilégio de uma determinada categoria em detrimento de todas as outras. Uma vez que o governo assegurou um aumento muito superior no valor remuneratório dos plantões dos médicos, não acompanhando o mesmo percentual para os demais trabalhadores, dentre outras 13 profissões tais como: assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, e ainda os trabalhadores de nível fundamental e médio. Lembramos que o sistema único da saúde é uma conquista fundamental da sociedade brasileira e é composta por profissionais das mais diversas especialidades e atribuições que se complementam e sem as quais não existe atendimento na rede de saúde. Portanto imprescindíveis para o funcionamento do sistema único de saúde deste Estado. O descaso do governo do Estado é tamanho que em reunião realizada no dia 19/05/2011 (5ª – feira) na última tentativa de acordo para a solução desta situação, os representantes dos sindicatos das categorias acima elencadas, ouviram do próprio secretário estadual de saúde o Sr. Dr. Hélio Franco que “não haveria a menor possibilidade de conceder reajuste isonômico às outras categorias”. Diante dessa situação insustentável de falta de diálogo, os trabalhadores da saúde realizaram ato público na última 3ª – feira dia 24/05/11, em frente a Assembleia Legislativa do Estado do Pará, no qual tirou-se uma representação para conversar com uma comissão de Deputados, dentre os quais contaram com a participação de: Márcio Miranda, líder do governo na Assembleia, Megale, Edmilson Rodrigues, entre outros. Os quais se comprometeram em buscar uma solução para a situação. Após esse ato vitorioso, os manifestantes realizaram outra assembléia, na qual deliberaram, até que essa situação seja resolvida, pela paralisação de vários órgãos, entre os os quais: Santa Casa de Misericórdia, Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Hospital Ophir Loyola, Hemopa e Hospital Abelardo Santos. Sendo a primeira paralisação marcada para o dia 27/05/2011, no Hospital de Clínicas Gaspar Viana e a segunda no dia 30/05/2011 na Santa Casa. . Diante disso, solicitamos da população compreensão e apoio para combater essa prática de gestão promotora de distorções que tentam transformar os trabalhadores da saúde, das categorias chamadas “não médica” em profissionais de segunda categoria e com isso promover o sucateamento dos serviços estaduais de saúde pública. Bem como solicitamos aos trabalhadores de saúde do Estado do Pará coragem e disposição para engrossar as fileiras de um movimento legítimo de combate a discriminação e pela garantia de direitos dos profissionais e do cidadão paraense em receber um serviço público de saúde digno. Realização: SINASPA, SENPA, SINDFONO, SINDNUT, SINDFAR Apoio: Conselho Regional de Serviço Social - CRESS 1ª Região