LIGAÇÃO À REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE ELETRICIDADE, A 400 kV, DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ADITAMENTO ELEMENTO 14 QUADRO 1.2 – SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA DO DESCRITOR PATRIMÓNIO CULTURAL - ARQUEOLOGIA E APÊNDICE 1 – INVENTÁRIO DAS OCORRÊNCIAS IDENTIFICADAS NA PESQUISA DOCUMENTAL, DO ANEXO 22 – RELATÓRIO DE TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS DO VOLUME III – ANEXOS DO EIA, REVISTOS Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Quadro 1.2 – Situação de referência do descritor Património Cultural - Arqueologia Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Cronologia Valor cultural e Classificação Topónimo ou Designação AI CL PD 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 Monumento Megalítico; Anta 3 da Senhora do Vencimento DV 4 N-C 9 9 Mamoa; Anta 4 da Senhora do Vencimento DV 4 N-C 10 10 Monumento Megalítico; Anta 2 da Senhora do Vencimento DV 4 N-C 11 11 DV 1 12 12 DV 4 13 13 DV 1 14 14 15 15 Via; Troço de (Tabuaço/Távora) via 16 16 Via; Troço de (Tabuaço/Chavães) via 17 17 18 18 Pedreira Grafismo Rupestre Bouça Achado Isolado Pedreira Grafismo Rupestre Pedreira Indeterminado Pedreira Vestígios Diversos Fiolhal 1 a Fiolhal 5 Vestígios Diversos Achado Isolado Senhora do Monte 1 Monumento Megalítico; Anta 1 da Senhora do Vencimento Achado Isolado Monte Redondo Ponte Menir Alto da Escrita AA AE CL AA AE PA PR F ER MC Ind DV Ind Ind DV 2 Ind DV 1 DV 2 ? DV 3 ? DV 1 DV Ponte do Rio Bom Calhau Grande CL ? ? ER O-C DV Ind Fiolhal Topónimo AE ZQ TC Mancha de Ocupação AA ZE Ind Ind N-C Ind 0 C DV 4 ER M DV 4 ER M ? 4 Ind C; B Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 1 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 19 19 20 20 21 21 22 22 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 34 36 37 38 2 Cronologia Valor cultural e Classificação AI CL Topónimo Pala da Moura Casal Rústico Igreja Povoado Fortificado Monte de São Pedro Marco; Marco no Vale do Lobo (Lavandeira) Topónimo Carro Quebrado Marco Marco no lugar das Quelhas Cemitério Mouro/Galafura Arte Rupestre Foz Tua Arte Rupestre Rio Tua Achado Isolado Fiolhal Habitat Fiolhal Alminha, calçada, grafismo rupestre, palheiro; Rio Tua AE PA PR F ER MC Ind ? Ind DV ? ? DV 2 Dornas Abrigo AA Ind Topónimo Cubo/Botirão CL 2 Lagar da Escorregadeira Complexo Mineiro AE Ind Lagar e AA ? Carril Grafismos Rupestres Azenha ; Alvéla CL Ind Topónimo Mêda AE ZQ ? Alto da Escrita Abrigo(?) AA ZE 3 C DV Ind DV 4 DV 3 Ind C; B M; O DV Ind IP 5 DV ? IP 5 IM 4 ? ? 5 O Ind 5 O M DV 3 DV 4 DV 1 DV 3 DV 2 ? ? Ind ER 2 M M-C Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 39 40 41 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 AI CL Achado Isolado Fiolhal 6 Grafismo Rupestre Quinta da Ribeira Capela Capela do Mileu Povoado Povoado da Cocheira Mancha de Ocupação Cerro da Cruz Achado Isolado Concheira 2 Topónimo Marco Topónimo Taberna AA ZE AE CL AA DV 1 DV 1 DV Ind Via Tabuaço/Távora Achado Isolado Calhau Grande Grafismo Rupestre Calhau Grande Achado Isolado Calhau Grande Grafismo Rupestre Alto da Escrita Grafismo Rupestre Razeira Grafismo Rupestre Razeira AA AE PA PR F ER MC Ind ER Ind M?; C B ER 1 DV ? Ind DV ? Ind ? Ind 2 Ind Fradinho Via CL DV Grafismo Rupestre Via; Troço de via (Tabuaço/Alto da Escrita) AE DV Ind Cruz da Rodela São Vicente ZQ DV Ind Ind Topónimo Povoado Fortificado; Villa Cronologia Valor cultural e Classificação DV 4 DV 4 PR F ER DV Ind DV M O-C 1 Ind DV Ind DV ER 1 O-C N-C 2 O? 1 O 1 O Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 3 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 59 60 62 63 64 65 66 67 70 71 AI CL Via Barcos Capela Capela de Santa Bárbara AA ZE AE CL AA DV 4 DV 3 Topónimo Vale de Arcas Habitat Salgueiro Habitat Quinta da Portela 2 Habitat Quinta da Portela 1 Habitat São Joaninho 1 Habitat São Joaninho 2 Capela Senhora dos Remédios ZQ AE CL AA AE PA PR F ER MC O ? Ind Ind Ind DV Ind ER M DV Ind ER M DV Ind ER M DV Ind ER M DV Habitat 4 4 Ind Santa Eufémia M; O ER Marco; Marco no Celeiro, na Quinta do Vilar IP 3 3 O 73 Marco; Marco na Pinguinha, Quinta do Vilar IP 3 3 O M 5 IP 3 3 O IP 3 3 O IP 3 3 O IP 3 3 O IP 3 3 O IP 3 3 O 75 76 77 78 79 80 Villa Alto da Fonte do Milho Marco Marco no Rossaio Marco Marco no Lugar do Marco Marco Marco no Lugar da Gonta Marco Quinta de Paradeita Velha Marco Marco na Quinta da Água Marco; Marco da Quinta da Chã de Cima, na Renova Ind ER 72 74 4 Cronologia Valor cultural e Classificação ER Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD Cronologia Valor cultural e Classificação AI CL AA ZE AE ZQ CL AA AE CL AA AE PA PR F ER MC 81 Marco; Marco da Quinta da Chã de Cima, Vale de Paradelinha IP 3 3 O 82 Marco; Marco da Quinta da Chã de Cima, no caminho da Compra IP 3 3 O 83 Marco; Marco na Quinta da Chã de Baixo IP 3 3 O 84 Marco; Marco na Quinta da Chã de Baixo IP 3 3 O 85 Achado(s) Isolado(s) 5 Poio Ind ER 86 Marco; Marco na Quinta de Vilarinho de São Romão IP 3 3 O 87 Marco; Marco na Quinta de Vilarinho de São Romão IP 3 3 O 88 Marco; Marco em Vilarinho de São Romão IP 3 3 O IP 3 3 O DV 4 DV 1 DV 2 Ind DV 2 Ind DV 2 Ind DV 2 Ind DV 5 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 Marco Marco no caminho da Costa Mancha de Ocupação Regadas Achado Isolado Amêda Grafismo Rupestre Barca Grafismo Rupestre Quinta da Ribeira Grafismo Rupestre Barca Grafismo Rupestre Barca Villa; Quinta da Ribeira / Tralhariz Habitat Tralhariz Indeterminado Tralhariz / Lage de Antas Povoado Fortificado Monte das Chãs ? ER ER DV Ind Ind DV Ind N DV B 5 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Ind F 5 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 100 101 102 104 105 106 107 109 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 6 Cronologia Valor cultural e Classificação AI CL Arte Rupestre Fonte de Seixas Ponte Ponte de Linhares Calçada Calçada de Linhares Sepultura Passadouro Castelo Castelo de D. Fernando Povoado Cerro do Bastião Villa; Campo de Futebol de S. João da Pesqueira AA ZE AE CL AA DV 4 DV 3 DV 4 DV 2 ZQ AE CL AA AE PA PR F 3 Ind Ind M Ind C DV Ind ER ? Marco 2 Marra Topónimo Moita Topónimo Besteiros Topónimo Lajes do Ferreiro Villa Ind 2 Ind ? Ind ? Ind ? Ind Ind Vila Maior Mancha de Materiais Olival da Quinta da Alfarela Mancha de Materiais Sítio da Quinta da Alfarela Achado Isolado Bico da Ribeira 3 Arte Rupestre Quinta do Feiticeiro V Arte Rupestre Bico da Ribeira - Gravuras I IP Ind Ind DV Ind Carreira Branca Cabeço de Alfarela MC DV Ind Topónimo Povoado Fortificado ER 5 ER F ER M Ind Ind Ind Ind Ind Ind Ind Ind Ind Ind Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 122 123 124 125 AI CL Arte Rupestre Bico da Ribeira - Gravuras II Arte Rupestre Bico da Ribeira Povoado Fortificado Cerca Habitat; Achado Isolado Cortinhas Cronologia Valor cultural e Classificação AA ZE AE CL AA ZQ AE CL AA AE PA PR F ER MC Ind Ind Ind 3 ? DV 5 DV 5 DV 5 F? ER ER Povoado Fortificado 126 128 129 130 131 Castro do Piolho/Castelo dos Mouros Povoado Fortificado Castelo de Safres Habitat Castelo de Barcos Arte Rupestre Fraga da Aborraceira DV Ind DV Povoado Arte Rupestre; Fraga das Ferraduras de Linhares DV 4 133 Arte Rupestre; Fraga pintada do Cachão da Rapa M 5 135 136 138 139 140 141 Castro da Rapa Fraga das Ferraduras de Ribalonga Povoado Nossa Senhora de Lurdes Povoado Quinta da Abelheira Mamoa Mamoa 2 de São Domingos Mamoa Mamoa 3 de São Domingos Mamoa Mamoa 4 de São Domingos DV Ind M ? ER 4 5 Castelo de Linhares Povoado Fortificado F DV Ind 132 134 ? F C; B ER M F Ind B DV 4 Ind DV 4 C; B DV 4 N; B DV 4 N-C; B DV 4 N-C; B DV 4 N-C; B Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 F 7 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC AI PD 142 143 145 CL Dólmen São Domingos 1 Povoado Fortificado; Capela Galfão/Senhora do Calfão Topónimo AA ZE AE CL AA ZQ AE CL AA DV 4 DV 4 AE Igreja e Necrópole; Igreja de Santa Maria do Sabroso DV 5 150 Arte Rupestre; Penedo das Pombas DV 5 IP 5 Povoado Fortificado Castro de Goujoim Tapada das Arcas / Moita Grande 154 Igreja; Igreja de Martinho das Chãs 156 157 158 159 160 161 162 163 164 4 165 8 São 5 Povoado Fortificado; Capela Megalitismo F ER M Povoado Fortificado Picoto de São Domingos Igreja Santa Marinha Quinta da Relva Monumento Megalítico Santa Bárbara 1 Monumento Megalítico Santa Bárbara 2 Povoado Fortificado; Castro de Sabrosa/Castelo dos Mouros Ind B F ER N-C; B M: O; C 5 B 5 Serra de São Domingos Quinta da Ribeira MC M 5 Cabeço de São Domingos Habitat ER 5 Ind Coura/Tapada de Coura Castelo de Cheires F Ind 5 Povoado Povoado Fortificado PR N-C Megalitismo; Necrópole 153 155 PA DV Ind Mota Formosa 147 152 Cronologia Valor cultural e Classificação ER F ER M F ER M ER M N-C DV 5 DV 4 IP 4 IP 4 N-C IP 4 N-C IP 5 DV 4 DV 4 4 ER 5 F ER F ER M ER Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD 166 167 169 170 171 172 173 174 175 176 177 Cronologia Valor cultural e Classificação AI CL AA ZE AE CL AA ZQ AE Arte Rupestre; Fraga das Ferraduras de Belver CL AA DV 4 Ind 4 Ind Povoado Fortificado Castelo das Donas Povoado AE PA PR F 5 Povoado romano de Selores Igreja Igreja de Selores Capela Capela de Santo António Castelo; Necrópole Vilarinho da Castanheira Anta M Antas de Vilarinho Anta Castedo Topónimo Castedo Topónimo Forno Telheiro Povoado Castelo da Mina ER MC Ind ER 4 4 Ind 4 4 M 4 4 M 5 N-C 5 N-C ? ? ? ? DV 5 F DV 4 4 M 5 5 M Capela; Lápide; 178 Capela de Nossa Senhora da Conceição 179 Muralhas e ruínas de Vila Velha de Santa Cruz 180 181 183 184 185 186 Arte Rupestre; Laje Sepulcral Ponte e Via; Ponte do Sabor e Caminho Velho DV Mancha de Ocupação DV Fiolhal Lousa DV Marco de Vilela ER M 4 3 M ER? Ind DV DV 4 Ind ? Marco; Marco da Quinta do Assento de Paços Marco M-O DV Ind Quinta do Feiticeiro Abrigo F ER 3 3 3 3 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 O O 9 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD CL Via de Barcos-Pinheiros Marco; Marco da Via de Barcos-Pinheiros 188 Mina 189 Mina 1 do Calvo Mina e Canal 190 Mina 2 do Calvo Grafismo Rupestre 191 Marca de Termo do Calvo Mancha de Ocupação 192 Cabanas de Cima Menir(?) 193 Pega 194 195 404 410 A 420 A 421 A 423-3 426 427 429 10 AI Via 187 Cronologia Valor cultural e Classificação Habitat ZE CL AA ZQ AA AE AE CL AA AE PA PR F 3 3 Ind 3 3 Ind Ind DV ? Ind DV 1 O-C DV Ind B? DV ? ? ER DV Santa Bárbara Fiolhal Pelourinho Soutelo do Douro DV 3 3 IP 4 4 Diversos Tabuaço Pelourinho Pelourinho de Chavães Povoado Fortificado; Laje Sepulcral; Igreja Castro de Barcos; Igreja Senhora de Sabroso Edifício Santa Leocádia Ponte Santo Adrião Pelourinho Pelourinho de Goujoim Ind ? Povoado Fortificado Núcleo Habitacional MC DV DV Ind São Bento ER DV 5 3 F ER ER M; O; C O; C IP 4 IP 4 4 F ER M; O; C M 5 B F ER M; O; C DV Ind Ind IP 4 4 IP 3 3 Ind ER M; O O Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Inserção no Projeto (AI, ZE) Categoria (CL, AA, AE) Referência Tipologia Topónimo ou Designação TC PD Cronologia Valor cultural e Classificação AI AA AE ZQ CL AA AE 439 Igreja de Linhares A+B+ Solar de Sampaio C Pelourinho de Linhares IP 4 4 O; C 450 A São João da Pesqueira DV 4 4 M; O; C 445 CL ZE CL AA AE São Salvador do Mundo DV 5 5 452 A Diversos e B São Mamede de Ribatua IP 4 4 455 457 Ponte 4 Ponte do Galego Castelo; Igreja; Pelourinho; Necrópole Castelo de Ansiães; Igreja de S. Salvador,… Diversos Fontelo 533 A Igreja Matriz de Armamar PR N; B F F 4 475 Diversos C+D+ Torre de Moncorvo E+H 528 PA IP 4 4 M 5 5 M 5 5 M 5 5 C; B ER MC ER M; O ER M; O; C ER M; O ER M; O Ind M; O; C M; O; C F ER M; O; C LEGENDA Referência. Os números da primeira coluna identificam as ocorrências caracterizadas durante o trabalho de campo (TC) e os da segunda coluna as que foram identificadas na pesquisa documental (PD). Faz-se, desta forma, a correspondência entre as duas fontes de caracterização do Património. As ocorrências estão identificadas na cartografia com estas referências. Tipologia, Topónimo ou Designação Inserção no Projeto. AI = Área de Incidência do Projeto (400 m largura); ZE = Zona Envolvente do Projeto (2 km largura); ZQ = Zona de Enquadramento do Projeto (6 km largura). Categoria. CL = Património classificado, em vias de classificação ou com outro estatuto de proteção (M=monumento nacional; IP=imóvel de interesse público; IM=imóvel de interesse municipal; ZP=zona especial de proteção; VC=em vias de classificação; PL=planos de ordenamento; In=inventário); AA = Património arqueológico; AE = Arquitetónico, artístico, etnológico; DV = Dentro da área classificada ou da ZEP do Douro Vinhateiro. Valor cultural e critérios. Elevado (5): Imóvel classificado (monumento nacional, imóvel de interesse público) ou ocorrência não classificada (sítio, conjunto ou construção, de interesse arquitetónico ou arqueológico) de elevado valor científico, cultural, raridade, antiguidade, monumentalidade, a nível nacional. Médio-elevado (4): Imóvel classificado (valor concelhio) ou ocorrência (arqueológica, arquitetónica) não classificada de valor científico, cultural e/ou raridade, antiguidade, monumentalidade (características presentes no todo ou em parte), a nível nacional ou regional. Médio (3), Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 11 Médio-baixo (2), Baixo (1): Aplica-se a ocorrências (de natureza arqueológica ou arquitetónica) em função do seu estado de conservação, antiguidade e valor científico, e a construções em função do seu arcaísmo, complexidade, antiguidade e inserção na cultura local. Nulo (0): Atribuído a construção atual ou a ocorrência de interesse patrimonial totalmente destruída. Ind=Indeterminado (In), quando a informação disponível não permite tal determinação, ou não determinado (Nd), quando não se obteve informação atualizada ou não se visitou o local. Cronologia. PA=Pré-História Antiga (i=Paleolítico Inferior; m=Paleolítico Médio; s=Paleolítico Superior); PR=PréHistória Recente (N=Neolítico; C=Calcolítico; B=Idade do Bronze); F=Idade do Ferro; ER=Época Romana; MC=Idades Média, Moderna e Contemporânea (M=Idade Média; O=Idade Moderna; C=Idade Contemporânea); Ind=Indeterminado (In), quando a informação disponível não permite tal determinação, ou não determinado (Nd), quando não se obteve informação atualizada ou não se visitou o local. Sempre que possível indica-se dentro da célula uma cronologia mais específica. Incidência espacial. Reflete-se neste indicador a dimensão relativa da ocorrência, à escala considerada, e a sua relevância em termos de afetação, através das seguintes quatro categorias (assinaladas com diferentes cores nas células): achado isolado (cor verde); ocorrências localizadas ou de reduzida incidência espacial, inferior a 200 m2 (cor azul); manchas de dispersão de materiais arqueológicos, elementos construídos e conjuntos com área superior a 200 m2 e estruturas lineares com comprimento superior a 100 m (cor vermelha); áreas de potencial interesse arqueológico (cor laranja). Incidência espacial Áreas de potencial valor arqueológico Achado isolado Ocorrência de dimensão significativa Ocorrência de pequena dimensão Dimensão não determinada 12 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Apêndice 1. Inventário de Ocorrências identificadas na pesquisa documental Património Cultural - Arqueologia Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 1 Pedreira Mancha de Ocupação Indeterminado Arqueológico Dentro da área "Mancha de vestígios cerâmicos distribuída por diversos classificada do Alto Douro socalcos com oliveiras. Identificam-se bordos, asas, Vinhateiro bojos e fundos de vasos feitos à roda, alguns dos quais nitidamente modermos, incluindo faianças. Não são Indeterminado visíveis estruturas para além dos muros de socalco. 116 Poderão corresponder a materiais provenientes de Alijó; São Mamede de escorrimento a partir de um sítio arqueológico situado a cotas superiores, destruído durante a estruturação do Ribatua terreno em socalcos para aproveitamento vinícola. Existe DGPC, CNS 32517; uma lacuna de conhecimento acerca da caracterização RECAPE (2009-2010), desta ocorrência." (RECAPE, 126) Ocorrência 126. AI - Trecho Comum A, km 0+200 2 Bouça Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico Dentro da área "Em dois blocos graníticos (sem excluirmos a hipótese de classificada do Alto Douro se tratarem de dois fragmentos de afloramento granítico Vinhateiro de base fracturado), identificamos pequenos orifícios de forma circular e côncavos no fundo, vulgarmente por Médio-Baixo “covinhas” ou “fossetes”, aparentando três destas 116 encontrar-se ligadas por um pequeno sulco." (Relatório, Alijó; São Mamede de Registo 250) Ribatua EDP (2010-13) Relatório Mensal de Actividade 07 – Outubro de 2011. Registo 250. AI - Trecho Comum A, km 0+350 3 Pedreira Dentro da área "Núcleo de quartzito com cerca de 10cm de largura e classificada do Alto Douro 8cm de altura apresentando vários vestígios de talhe em Vinhateiro ambas as suas faces." (Relatório, Registo 209) Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 13 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Achado Isolado Baixo Pré-História 116 Arqueológico Alijó; São Mamede de Ribatua EDP (2010-13) Relatório Mensal de Actividade 01 – Abril de 2011. Registo 209. AI - Trecho Comum A, km 0+350 4 Pedreira Grafismo Rupestre Pré-história Recente(?) Arqueológico 14 Dentro da ZEP do Alto "Implantado em zona de vertente alta de uma encosta Douro Vinhateiro com inclinação voltada a poente, na margem direita do rio Tua, localizado em zona depequenas plataformas Médio-Baixo artificiais, identificámos, gravados sobre dois grandes 116 blocos de granito, a representação de cinco pequenos Alijó; São Mamede de orifícios de forma circular e secção côncava, vulgarmente designados por “covinhas” ou “fossetes”, encontrando-se Ribatua ainda em razoável estado de conservação. A área onde EDP (2010-13) Relatório se localizam os blocos encontra-se profundamente Mensal de Actividade 16 alterada pela abertura de um caminho de acesso a um – Julho de 2012. Registo cabouco aberto para colocação de um poste de média 297. tensão, razão pela qual as rochas com fossetesse AI - Trecho Comum A, km encontram fora do seu contexto e local original. O painel A, composto por um bloco de granito de grão médio, que 0+500 se encontra completamente deslocado, tem uma forma, e superfície onde seencontram, as grafias irregular. Nele se inscrevem três “covinhas”. O grafismo 1tem 52mm de diâmetro e 13mm de profundidade do sulco. O grafismo 2tem 37mm de diâmetro e 10mm de profundidade do sulco. O grafismo 3 em 42mm de diâmetro e 11mm de profundidade do sulco. O painel B, composto por um bloco de granito de grão médio, que se encontra igualmente deslocado do local original, tem uma forma irregular e a superfície onde se encontram as grafias irregular aplanada. Nele se inscrevem duas “covinhas”. O grafismo 4tem 62mm de diâmetro e 16mm de profundidade do sulco. O grafismo 5tem 59mm de diâmetro e 12mm de profundidade do sulco. Quanto ao Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto valor científico e patrimonial da ocorrência, consideramos que a mesma apresenta, em virtude de se encontrar provavelmente contextualizada culturalmente com as materialidades de cronologia da pré-história recente, uma importância patrimonial média (3). Relativamente à ocorrência de interesse patrimonial agora identificada, refira-se que um pouco por toda esta área da encosta se identificam blocos e afloramentos com representações de “covinhas”, podendo constituir exemplo dessa realidade, a OP250 e o bloco observado em fase de escavação de diagnóstico da plataforma afectadapelo caminho aberto para acesso ao ponto fixo do blondin. Deste modo, e perante as evidências, somos tentados a percepcionar estas realidades, constituída por estas representações gráficas e pela área de dispersão de materialidades de tipo lítico e cerâmico, como parte de um todo, o sítio préhistórico da Pedreira." (Relatório, Registo 297) 5 Pedreira Indeterminado Pré-história Recente Arqueológico 6 Fiolhal 1 a Fiolhal 5 Dentro da ZEP do Alto "Dispersão de espólio arqueológico, lítico e cerâmico. O Douro Vinhateiro espólio recolhido corresponde essencialmente a fragmentos de cerâmica manualde cronologia préMédio histórica. Destaca-se, um fragmento com decoração 116 incisa, com duas linhas paralelas e uma oblíqua. Entre os Alijó; São Mamede de materiais líticos destaca-se uma ponta de seta em xisto e um núcleo de quartzito. Os materiais foram recolhidos Ribatua entre as cotas 160m e 180m no estradão, possivelmente EDP (2010-13) Relatório aberto durante os trabalhos de “Investigação GeológicoMensal de Actividade 01 Geotécnica” em 2007. Junto à zona de dispersão de – Abril de 2011. Registo espólio, foi identificado um abrigo no afloramento 206. rochoso, que muito embora apresente condições AI - Trecho Comum A, km favoráveis à ocupação antrópica desse espaço, não revelou quaisquer vestígios de superfície (aparentando 0+500 ter pouca potência de solo) nem indícios de arte parietal. Nesta área, são igualmente visíveis pequenas plataformas, passíveis de ocupação humana, mas de difícil acesso, pelo que não foram até ao presente momento prospectadas." (Relatório, Registo 206) Dentro da ZEP do Alto "Durante a abertura de, trincheira para avaliação Douro Vinhateiro geomorfológica, observaram-se muros de suporte, em pedra seca não facetada, que sustentavam socalcos de Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 15 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto uso agrícola. Naquele depósito identificou-se um fragmento de rebordo de tégula, de época romana, muito Romano; Moderno- 116 rolado. O fragmento cerâmico pode ser proveniente de Contemporâneo Carrazeda de Ansiães; cotas superiores, tendo em conta o rolamento que exibe, Arqueológico Castanheiro do Norte encontrando-se fora de contexto." (194). "[...]observaramRECAPE (2009-2010), se muros de suporte, em pedra seca não facetada, que sustentavam socalcos de uso agrícola. Naquele depósito Ocorrências 194 a 198. identificou-se um fragmento de cerâmica vidrada que AI - Trecho Comum B, km poderá estar relacionado com a actividade agrícola nos 0+250 socalcos de encosta, tendo resultado de abandono no local. A cerâmica vidrada pertence a uma faiança, do séc. XVIII/XIX, de pasta rosada, com pintura a negro e verde sobre esmalte branco, pertencendo possivelmente ao fundo de um pequeno prato." (195). "[...] identificou-se um fragmento cerâmico, de época romana, muito rolado, O fragmento pode ser proveniente de cotas superiores, tendo em conta o rolamento que exibe, encontrando-se fora de contexto." (196). "[...] identificaram-se dois fragmentos cerâmicos, de época romana, muito rolados, Os fragmentos podem ser provenientes de cotas superiores, tendo em conta o rolamento que exibem, encontrando-se fora de contexto." (197). "[...] identificouse um fragmento cerâmico, de época ModernoContemporânea, que poderá estar relacionado com a actividade agrícola nos socalcos de encosta, tendo resultado de abandono no local." (198 - RECAPE) Vestígios Diversos Baixo 7 Dentro da ZEP do Alto "Em plataformas de socalco localizadas na vertente da Douro Vinhateiro encosta voltada a poente, identificamos, no decorrer do acompanhamento dos trabalhos afectos à implantação Indeterminado da estação meteorológica do Fiolhal, uma mancha de 116 dispersão de materialidades. Nos terraços existentes no Carrazeda de Ansiães; local, até ao presente momento relacionados com a prática agrícola e olivícola, foram observados e Castanheiro do Norte recolhidos, vários fragmentos de cerâmica, tanto acervo EDP (2010-13) Relatório de fabrico comum como faianças. Os trabalhos que Mensal de Actividade 14 implicaram a abertura de uma passagem entre os muros – Maio de 2012. Registo de socalco permitiram a identificação de uma mó 277. movente em granito. O objecto apresentava-se polido AI - Trecho Comum B, km nas duas faces, facto que testemunha que o seu uso tenha sido realizado em ambas as bandas, sendo que Fiolhal Vestígios Diversos Indeterminado Arqueológico 16 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 0+500 apresenta uma concavidade em zona central que indicia a sua utilização como bigorna" (Relatório, Registo 277) Dentro da ZEP do Alto “Mamoa bem conservada de forma oval com 12,5m no Douro Vinhateiro eixo N-S e 15m no eixo E-O e 1m de altura, composta Anta 3 da Senhora do por blocos de xisto e calcáreo. À superfície é possível Vencimento (ou do Médio-Elevado observar-se a um conjunto de oito esteios em xisto. Três Monte) 128 destes esteios, largos e espessos, pertencem certamente Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; á câmara mortuária. Os restantes, mais estreitos e finos, serão do corredor de acesso. Tratar-se-á de um dólmen Soutelo do Douro Neo-Calcolítico de corredor, quiçá o único da necrópole. Um conjunto de DGPC, CNS 15383; estruturas complexas parece associar-se a este Arqueológico DGPC, CNS 15383; EIA monumento, sendo impossível, neste momento precisar (2011), Oc. 11; EIA a sua cronologia e função. De São João da Pesqueira (2000). toma-se a EN 222 em direcção a Ervedosa do Douro. Ao fim a cerca de 2km encontra-se uma placa sinalizadora a AI - Sol. 1 C, km 7+000 indicar a Ermida da senhora do Vencimento. As mamoas 2 e 3 encontram-se situadas ao longo do caminho de terra batida que segue da ermida até à antena de rádio localizada no extremo do maciço" (DGPC Endovélico) 8 Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência, Douro Vinhateiro sendo por esse motivo desconhecidas as suas Anta 4 da Senhora do características. Vencimento (ou do Médio-Elevado Monte) 128 9 Mamoa Neo-Calcolítico S. João da Pesqueira; Soutelo do Douro Arqueológico EIA (2011), Oc. 12. ZE - Sol. 1 C, km 7+250 Dentro da ZEP do Alto "Monumento oval com cerca de 10,5m no eixo N-S e Douro Vinhateiro 13,5m no eixo E-W e 1m de altura, composto por blocos Anta 2 da Senhora do de xisto e de quartzo. Os seus limites encontram-sde Vencimento (ou do Médio-Elevado danificados pelos trabalhos agrícolas e pelo estradão de Monte) 128 terra batida. É possível observar-se uma depressão Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; central onde são visíveis os topos de três esteios, em xisto, pertencentes à câmara e a um provável esteio de Soutelo do Douro Neo-Calcolítico corredor. O esteio de maiores dimensões aflora á DGPC, CNS 15382; superfície em o,80 cm e tem 1,20m de largura. Pela EN 10 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 17 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Arqueológico DGPC, CNS 15382; EIA 222 que de São João da Pesqueira segue em direcção a (2011), Oc. 13; EIA Ervedosa do Douro. Percorridos cerca de 2km, encontra(2000). se uma placa sinalizadora a indicar a ermida da Senhora do Vencimento. As mamoas 2 e 3 encontram-se situadas ZE - Sol. 1 C, km 7+600 ao longo do caminho de terra batida que segue da citada ermida até à antena de rádio localizada no extremo do maciço." (DGPC Endovélico) 11 Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência, Douro Vinhateiro sendo por esse motivo desconhecidas as suas características. Baixo Senhora do Monte 1 Achado Isolado Indeterminado Arqueológico 128 S. João da Pesqueira; Soutelo do Douro EIA (2011), Oc. 15. AI - Sol. 1 C, km 8+000 Dentro da ZEP do Alto "Localizada no extremo de uma curva de nível, na linha e Douro Vinhateiro cumeada de um patamar situado quase no sopé do Anta 1 da Senhora do Monte da senhora do Vencimento,a mamoa apresenta Vencimento (ou do Médio-Elevado cerca de 10m de diâmetro e cerca de 80 cm de altura. É Monte) 128 composta por blocos de xisto. Deve tratar-se de um Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; dolmen de câmara simples. Pela EN 222 que de São João da pesqueira segue em direcção a Ervedosa do Soutelo do Douro Neo-Calcolítico Douro. Percorridos cerca de 2km, encontra-se uma placa DGPC, CNS 15381; EIA sinalizadora a indicar a ermida da Senhora do Arqueológico (2011), Oc. 17; EIA Vencimento. A mamoa 1 encontra-se a cerca de 50m á (2000). esquerda do caminho que parte desse cruzamento." AI - Sol. 1 C, km 8+000; (DGPC Endovélico) 12 Sol. 2 H, km 5+000 13 Monte Redondo Achado Isolado Indeterminado Arqueológico 18 Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência, Douro Vinhateiro sendo por esse motivo desconhecidas as suas características. Baixo 128 S. João da Pesqueira; Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Castanheiro do Sul EIA (2011), Oc. 20. AI - Trecho Comum D, km 8+450 Dentro da ZEP do Alto Ponte assinalada na cartografia militar e referida como Douro Vinhateiro imóvel com interesse arquitectónico no sítio "Aldeias Ponte do Rio Bom Históricas" em Nulo (Ponte do Grilo) http://www.tabuaco.pt/004_imov_tabuaco.htm. As fontes 128 consultadas não contêm descrição desta ponte. Ponte 14 Contemporâneo Arquitectónico; Etnográfico Tabuaço; Pereiro Távora - CMP, 1945; CMP, 1986; http://www.tabuaco.pt/004 _imov_tabuaco.htm; ECA (2010). ZE - Trecho Comum D, km 8+750 Dentro da ZEP do Alto "A calçada está construída com lajes graníticas de Douro Vinhateiro médias e grandes dimensões, algumas apresentando já Troço de via um forte desgaste. As bermas estão cuidadosamente Médio-Elevado (Tabuaço/Távora) delimitadas por lajes colocadas paralelamente. Em 128 algumas partes, de modo a sustentar a via, construiram Via plataformas artificiais feitas com blocos de granito. O Tabuaço; Tabuaço Romano; Medieval troço conservado tem mais de 2 km de comprimento, DGPC, CNS 19947; sendo a largura média de 4 m. Este troço pode ter Arqueológico; PERPÉTUO (1999), 53. pertencido a uma antiga via romana que poderia ter Arqutectónico AI - Trecho Comum D, ligado Tabuaço a Sendim, área onde se encontram fortes vestígios da ocupação romana. Partindo de Távora, km 9+800 subindo por uma estrada de terra batida que segue até à saída da aldeia, do lado esquerdo, no sentido TávoraTabuaço. Partindo de Tabuaço, pode-se ir por uma estrada de terra batida que segue paralelamente à estrada para Chavães." (DGPC Endovélico) 15 16 Dentro da ZEP do Alto "Este troço de via desenvolve-se paralelamente à estrada de alcatrão que liga Tabuaço a Chavães, sendo possível Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 19 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto avistá-lo daí. Resta um pequeno troço com cerca de 500 m. Esta via é muito idêntica à que liga Tabuaço a Távora. Foi construída com lajes graníticas de dimensões consideráveis, tendo sofrido remodelações ao longo dos anos. As bermas foram cuidadosamente delimitadas com lajes colocadas paralelamente uma às outras. Apresenta uma largura média de 4 m. Optou-se pela construção de patamares para salvar os desníveis do terreno. Pela estrada municipal 515, que liga Tabuaço a Chavães." AI - Trecho Comum D, (DGPC Endovélico) km 10+000 Troço de via Douro Vinhateiro (Tabuaço/Chavães) Médio-Elevado Via 128 Romano; Medieval Tabuaço; Tabuaço Arqueológico; DGPC, CNS 19947; Arqutectónico PERPÉTUO (1999), 53; EIA (2011), Oc. 21. 17 Não tem Calhau Grande Indeterminado Topónimo 138 Indeterminado Tabuaço; Tabuaço Arqueológico(?) Carta Militar de Portugal. Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar associado ao menir do Alto da Escrita ou a um monumento megalítico localizado na área. AI e ZE - Trecho Comum D, km 12+000 "Uma rara e bela escultura antropomórfica jaze sobre um muro que ladeia um caminho carreteiro, apresentando a Médio-Elevado Alto da Escrita face principal virada para cima. É possível que, 138 originariamente, estivesse posicionada verticalmente nas Menir imediações, podendo relacionar-se com uma via antiga Calcolítico; Idade do Tabuaço; Tabuaço de passagem. Tem 1,66 me de comprimento total 0,42 m Bronze DGPC, CNS 19954; de largura na extremidade superior, 0,44 m na zona da PERPÉTUO (1999), 60; cintura e 0,42 m na base. A espessura é variavel ao Arqueológico EIA (2008a), B. longo da peça, sendo de 0,10 m na extremidade superior, AI - Trecho Comum D, 0,18 m na cintura e 0,11 m na base. Apresenta uma configuração sub-rectangular, revelando um cuidado km 12+500 extremo no tratamento das superfícies, sobretudo no anverso. De facto, estas foram preparadas por picotagem, com excepção unicamente da base que, primitivamente, esstaria enterrada. A peça apresenta um ligeiro lascamento na zona mesial, correspondendo ao extremo direito do cinturão. Os motivos foram gravados por picotagem, por vezes seguidos de polimento, 18 20 Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto apressentando uma secção em U. É no anverso que se encontram gravados os motivos principais. So nível superior podemos observar uma decoração "peitoral" representando presumivelmente um colar concêntrico. Ao meio foi gravado um cinturão com 0,12 m de largura, apresentando uma linha horizontal central com doze orifícios circulares. A completar o conjunto, foi gravado um motivo muito pouco profundo que aparenta ser um arma. Sob o cinturão foram gravadas duas linhas oblíquas (uma com 13 cm e outra com 19 cm), paralelas. No lado esquerdo apresenta na zona mesiao o prolongamento do cinturão, sem orifícios. O reverso ostenta sulcos do arado, apresentando a superfície muito gasta. Apenas foi singelamente gravado o cinturão, sem orifícios, na zona mesial. No lado direito, encontramos uma linha horizontal no topo e o prolongamento do cinturão, com quatro orifícios, na zona mesial. A EstátuaMenir do Alto da Escrita, poderá, genericamente, corresponder a uma fase de transição das pequenas peças calcolíticas para as de maior dimensão e de contorno antropomórfico, podendo estar cronologicamente inserida na transição do IIIº para o IIº milénio a. C. Presentemente encontra-se exposta no Núcleo Museológico do Posto de Turismo de Tabuaço." (DGPC Endovélico) 19 Não tem Alto da Escrita Indeterminado Topónimo 138 Indeterminado Tabuaço; Tabuaço Arqueológico(?) Carta Militar de Portugal Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar associado ao menir do Alto da Escrita ou às frequentes marcas de termo, em cruz, que existem nesta área. AI e ZE - Trecho Comum D, km 13+000 20 Não tem Carril Indeterminado Topónimo 138 Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar relacionado com trilhos de carroças marcados em vias ou caminhos vias antigos. Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 21 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto Indeterminado Armamar; Aricera Arqueológico(?) Carta Militar de Portugal AI - Trecho Comum D, km 18+900 21 Lagar Escorregadeira Lagar Indeterminado Arqueológico Não tem da Médio-Baixo 117 Carrazeda de Ansiães; Linhares DGPC, CNS PEREIRA & (2005). 24400; LOPES AI - Trecho Comum E, km 4+100 22 Dornas Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) "O Lagar da Escorregadeira situa-se junto da Estrada Municipal nº633, cerca de 1 km depois da aldeia de Linhares, para quem se deslocar no sentido da aldeia de Parambos. Esta estrutura rupestre encontra-se já bastante arruinada e num processo gradual de deterioração. Do seu traçado original permanecem ainda alguns elementos que permitem reconstituir parte substancial da sua arquitectura. A estrutura é cavada directamente no afloramento granítico e apresenta apenas um único tanque estruturado que deverá corresponder ao lacus. Este é ladeado por um corte lateral rectangular a Norte e por dois encaixes laterais subrectangulares de menores dimensões a Sul. Tipologicamente, o Lagar da Escorregadeira foge um pouco fora dos cânones habituais observados em outras estruturas congéneres, uma vez que não apresenta o habitual calcatoruim. Neste exemplar apenas é perceptível um único tanque onde se rasga uma bica que permitia a trasfega do líquido aí produzido." (DGPC Endovélico) Não tem Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar relacionado com gravuras Indeterminado rupestres, associadas pela população local a dornas. 128 "Dorna é um recipiente feito de madeira para armazenar S. João da Pesqueira; S. vinhos. Usando técnicas semelhantes à das construções de barris e pipas, é totalmente executada em ripas de João da Pesqueira madeira que são unidas por compressão, por meio de Carta Militar de Portugal. anéis de metal. O batoque (fecho) fica na tampa superior e o orifício de saída na parede lateral, junto ao fundo." AI - Sol. 2 H, km 7+750 (http://www.dicionarioinformal.com.br/dorna/). Na zona encontram-se outros topónimos que apresentam interesse arqueológico, mas que podem estar associados aos vestígios arqueológicos do Cerro do Bastião (cujo topónimo coincide com um povoado do Calcolítico), ou 22 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto sejam "Guerreira" a cerca de 1,5km a sul do Cerro do Bastião e "Quinta do Castelinho" a cerca de 1km a NE, na margem do Douro. 23 Mêda Abrigo(?) Indeterminado Arqueológico(?) Dentro da ZEP do Alto "Abrigo rochoso em forma de fenda horizontal, de Douro Vinhateiro contorno superior arqueado, com pequena pala. A cavidade tem cerca de 1,00m de altura e 2,00m de Indeterminado largura. Em frente do abrigo existe um pequeno murete 116 de pedra seca, em xisto, que acompanha o muro do S. Alijó; São Mamede de socalco subjacente. No interior são visíveis marcas de fumo, nas paredes rochosas, e sedimentos no chão do RECAPE (2009-2010), abrigo e na zona frontal. A partir da EN 212, próximo do Ocorrência 149. k50, prosseguindo por um caminho em terra batida em AI/ZE - Trecho Comum J, direcção ao rio Tua." (RECAPE, 149) km 1+000 Dentro da ZEP do Alto "Conjunto constituído por azenha, açude e gravuras. A Douro Vinhateiro azenha está muito destruída, sendo visíveis Alvéla alinhamentos de grandes blocos graníticos, que Médio-Baixo permitem supor que era uma azenha temporária. Nas Grafismos Rupestres e 116 proximidades existe uma mó. Quanto ao açude, está Azenha Carrazeda de Ansiães; igualmente bastante degradado, não se conseguindo Contemporâneo distinguir uma estrutura uniforme, mas sim apenas Castanheiro do Norte Arqueológico; grandes blocos que configuram o represamento. RECAPE (2009-2010), Imediatamente ao lado da azenha, nas fragas sinuosas Arquitectónico; Ocorrência 125. que caracterizam toda a envolvente mais próxima, ao Etnográfico AI - Trecho Comum J, km nível do leito do rio, foram gravadas datas, inscrições e motivos cruciformes. No conjunto lê-se o seguinte: " JJ 1+200 EM / DIA 19/,dE JUNHO dE 1898"; "MDCCCCV"; "1882"; "18-12-/8/CEPRIANO" e"1808". A data gravada mais antiga (1808) documenta o grau de erosão hídrica do Tua, uma vez que se situa num painel voltado para montante. Supõe-se que estas inscrições estejam relacionadas com a construção e utilização da azenha. A partir do apeadeiro de Tralhariz, em direcção a montante, toma-se um caminho, no lado esquerdo, antes do Túnel de Alvela." (RECAPE, 125) 24 25 Cubo/Botirão Dentro da ZEP do Alto "Implantada na encosta voltada a poente, identificámos, Douro Vinhateiro na margem esquerda do rio Tua, um complexo mineiro de tipo stockwerks(exploração de filões a céu aberto em Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 23 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Complexo Mineiro Indeterminado Indeterminado 116 Arqueológico Carrazeda de Ansiães; Castanheiro do Norte EDP (2010-13) Relatório Mensal de Actividade 21 – Dezembro de 2012. Registo 368. AI - Trecho Comum J, km 1+500 filão primário), composto por duas trincheiras, respectivas escombreiras e estrutura de apoio á exploração. A primeira trincheira encontra-se voltada a poente. A exploração apresenta uma bifurcação para N e para E. A S identificámos ainda um grande muro de sustentação da escombreira. A segunda trincheira tem uma orientação N-S, encontrando-se a NE da primeira exploração descrita. Foi construído um muro com orientação NE-SO com pedras resultantes da exploração mineira para conter o escombro e criar uma plataforma de trabalho. A meia encosta no caminho de acesso às trincheiras encontra-se uma estrutura de planta rectangular adossada á crista granítica muito arruinada, com entrada voltada a E." (Relatório, Registo 368) Dentro da ZEP do Alto "Abrigo natural de formação granítica com implantação Douro Vinhateiro num relevo de difícil acesso que se desenvolve na Pala da Moura margem esquerda do rio Tua. A sua localização permite Médio-Elevado um domínio visual sobre o encaixado vale formado por Abrigo 116 este curso fluvial. O espaço interno desta estrutura de Calcolítico; Idade do Carrazeda de Ansiães; formação natural é bastante amplo, com uma capacidade Bronze de lotação superior a cinco ou seis pessoas. A entrada é Castanheiro do Norte Arqueológico feita com alguma dificuldade, situando-se a um nível DGPC, CNS inferior bastante baixo, o que permite apenas o acesso 16961;PEREIRA & de um ser humano debruçado. Entre a população da LOPES (2005); EIA pequena localidade de Tralhariz, e sobretudo entre as (2008b), Ocorrência 19. pessoas mais idosas, é corrente afirmar-se que o local AI - Trecho Comum J, km possuía umas "pinturas de sangue que pareciam uns garfos", o que inevitavelmente nos leva a pensar na 3+000 possibilidade de aqui terem existido pinturas rupestres. Actualmente não se consegue detectar no local quaisquer indícios de pinturas ou de antropomorfos, como sugerem os testemunhos orais da população de Tralhariz, mas isso poder-se-á dever ao facto de aqui terem sido feitas algumas queimadas que mancharam de negro as superfícies da rochas susceptíveis de poderem conter as sugeridas manifestações de arte. Não oferece quaisquer dúvidas o facto do abrigo ter sido ocupado durante a Pré-História, como se teve a possibilidade de constatar a partir da observação de alguns fragmentos de cerâmica de fabrico manual recolhidos à superfície do 26 24 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto solo, junto à abertura que lhe permite o acesso. No interior parece existir uma potência estratigráfica significativa, o que indicia boas possibilidades deste abrigo encerrar excelentes perspectivas a nível da sua informação científica." (DGPC Endovélico) 27 Igreja Casal Rústico Idade Média; Moderno Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Junto à Estrada Municipal que conduz até Tralhariz, Douro Vinhateiro depois do Santuário de S. Brás e imediatamente antes da primeira curva onde se inicia a descida para essa aldeia, Médio pode-se observar alguns fragmentos de cerâmica cujas 116 cronologias poderão oscilar entre a Baixa Idade Média e Carrazeda de Ansiães; a Idade Moderna. Os vestígios encontram-se dispersos por uma reduzida área, juncando o solo de uma Castanheiro do Norte propriedade agrícola cultivada com vinha e olival. Este DGPC, CNS 16943; arqueosítio pode ter sido um antigo casal rural, em PEREIRA & LOPES estreita relação com a exploração do principal recurso (2005). agrícola do local: o vinho. No entanto, o topónimo pelo AI/ZE - Trecho Comum J, qual ainda hoje o sítio é designado poderá indiciar a presença de um antigo templo, génese provável da km 3+850 estruturação de um diminuto aglomerado populacional. Os indícios materiais aqui encontrados apontam para uma cronologia nunca anterior à Baixa Idade Média. Junto à estrada que liga Castanheiro do Norte a Tralhariz, cerca de 100m depois do santuário de S. Brás, imediatamente antes da primeira curva onde se inicia a descida no sentido da aldeia do Tralhariz." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "Segundo as referências, o Monte de São Pedro será um Douro Vinhateiro povoado fortificado, com ocupação da Idade do Ferro e Monte de São Pedro romana, localizado algures na freguesia de Vilarinho de Indeterminado São Romão. Encontravam-se à superfície abundantes Povoado Fortificado 116 fragmentos de cerâmica romana e urnas funerárias. Em Idade do Ferro(?); Sabrosa; Vilarinho de S. 1884 eram visíveis a poente do Monte restos da Romano(?) muralha.Não se conseguiu encontrar este sítio, sendo Romão Arqueológico aparentemente o topónimo desconhecido na freguesia. DGPC, CNS 1758. Poderá talvez corresponder a um cabeço com boas condições de implantação, sobranceiro ao rio Pinhão, em AI - Sol. 4 L, km 10+000 frente à aldeia de Paradelinha. Neste cabeço, de que também não conseguimos saber o topónimo, mas que há indicações locais, ainda que pouco precisas, que poderá 28 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 25 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto chamar-se São Pedro, a prospecção efectuada não deu resultados, estando os terrenos profundamente alterados pela plantação de vinhas em socalcos." (DGPC Endovélico) IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 46 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco no Vale do Lobo na face principal, virada ao pomar, a inscrição "FEITORIA Elevado (Lavandeira) 1758 A" distribuída por quatro linhas. Secção inferior da 115 epígrafe mais desgastada. Lacuna no lado esquerdo da Marco Sabrosa; Vilarinho de S. face posterior." (FAUVRELLE, 2007, p. 130) Moderno Romão Arqueológico; FAUVRELLE (2007), 081; Arquitectónico DGPC Imóveis Classificados. 29 AI - Sol. 4 L, km 13+650 30 Carro Quebrado Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial Douro Vinhateiro arqueológico. Poderá estar relacionado com antigas vias ou caminhos. Indeterminado 115 Sabrosa; Vilarinho de S. Romão Carta Militar de Portugal. AI/ZE - Sol. 4 L, km 14+450 IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 30 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco no lugar das na face principal, virada para o Vale das Cidermas, a Elevado Quelhas inscrição "FEITORIA" distribuída por duas linhas. 127 Epígrafe alinhada à esquerda com "O" ligeiramente Marco Peso da Régua; Galafura aberto. Lacunas no topo direito. Está cravado na fraga." Moderno (FAUVRELLE 2007, p. 130) FAUVRELLE (2007), 030; Arqueológico; DGPC Imóveis Arquitectónico Classificados. 31 26 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto AI - Sol. 4 L, km 23+600 32 Cemitério Mouro/Galafura Necrópole Medieval Cristão Arqueológico Interesse Municipal; Dec. "Conjunto de quatro sepulturas escavadas no xisto, de n.º 29/90, DR, I Série, n.º planta sub-rectangular, da Alta Idade Média 163, de 17-07-1990 (sécs.VII/VIII). A vegetação arbustiva não permite a visualização total do conjunto das sepulturas, sendo Médio-Elevado possível a existência de outras. Nas proximidades foram 127 encontrados vestígios Romanos, nomeadamente tijolos, Peso da Régua; Galafura tegulas e fragmentos de talhas romanas. Acesso por Caminhos carreteiros que, do monte de São Leonardo, DGPC, CNS 559; DGPC, conduzem à Fonte dos Mouros." (DGPC Endovélico) Imóveis Classificados; IHRU. AI - Sol. 4 L, km 25+100 Zona Envolvente 33 Foz Tua Arte Rupestre Pré-História Arqueológico Dentro da área "Maciço rochoso de metagrauvaque com acentuada classificada do Alto Douro foliação por xistosidade e em menor grau rocha siliciosa. Vinhateiro Na sua base define-se o paleoleito do rio, estando a rocha aí muito erosionada. Definem-se no afloramento Médio várias superfícies verticais subparalelas entre si e 116 subparalelas ao rio, voltando-se portanto a ES-SE. Em algumas destas superfícies foram documentados Alijó; Castedo “motivos estriados”, muito regulares que tem origem RECAPE (2009-2010), natural e decorrem dos movimentos erráticos Ocorrência 205. relacionados com a falha que lhe é próxima. Em duas superfícies subverticais encontram-se grafismos ZE - Trecho Comum A rupestres de origem antrópica: na rocha que denominámos de Rocha/painel 53, e na Rocha/painel 54, quase contígua a esta, a jusante (a numeração atribuída dá continuidade à numeração dos painéis do abrigo da Foz do rio Tua que se situa a escassos 70 metros para jusante deste afloramento). Na rocha/painel 53, quase escondida no centro do afloramento, detectaram-se três grupos individualizados de motivos, todos com fraca expressão espacial (de montante para jusante): Grupo A - com raspado, picotados e filiformes, sendo que não definem motivos tipologicamente nomeáveis; Grupo Bpequeno grupo de picotados, formando um deles um pequeno círculo de cerca de 3 cm de diâmetro; Grupo C - Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 27 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto pequeno grupo de linhas filiformes, curtas e subparalelas entre si; Grupo D- pequeno grupo de linhas filiformes, curtas e subparalelas entre si. Na rocha/painel 54, a jusante e quase imediata à anterior, o painel é bem visível desde longa distância mas o mesmo não se pode dizer dos motivos ali gravados. Individualizam-se também três grupos afastados entre si. De montante para jusante, define-se o Grupo A - grupo de filiformes paralelos entre si e paralelos ao solo e que parecem ter sido desenhados com instrumento de ponta múltipla (matriz de cerca de 10 pontas aguçadas); Grupo B - zona polida e sobre esta filifomes dispostos em variadas direcções, sendo a maioria paralelos entre si; Grupo C -pequeno círculo de cerca de 3 cm de diâmetro formado por picotados finos. A subida das águas em leito de cheia do Douro atingirá o afloramento até à sua zona média, não parecendo atingir a área com grafismos." (RECAPE, 205) 34 Rio Tua Arte Rupestre Idade do Ferro(?) Arqueológico Dentro da área "Abrigo rochoso em forma de fenda horizontal, com cerca classificada do Alto Douro de 16 pequenos paineis com gravuras fusiformes e, em Vinhateiro menor número, covinhas abertas por picotagem. Num dos paineis, as cerca de 21 covinhas sobrepõem as Médio-Elevado gravações incisas. Estão presentes grafitos modernos. 116 Na parede de uma cavidade situada a montante detectou-se uma pintura a vermelho com uma figura Alijó; Castedo indefinida." (DGPC Endovélico) DGPC, CNS 32516; EIA (2008b), Oc. 81 ZE - Trecho Comum A 36 Fiolhal Achado Isolado Indeterminado Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Em zona de encosta voltada a poente, numa área de Douro Vinhateiro socalcos de prática agrícola, nomeadamente, amendoal, identificamos um achado isolado composto por um Baixo fragmento de xisto preto, com traços de grafismos 116 filiformes em ambas as faces, sendo que se identificam Carrazeda de Ansiães; igualmente, retoques numa das faces" (Relatório, Registo 264) Castanheiro do Norte EDP (2010-13) Relatório Mensal de Actividade 12 – Março de 2012. Registo 28 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 264. ZE - Trecho Comum B Dentro da ZEP do Alto "Entre olivais e dispersos pelo caminho que do extremo Douro Vinhateiro Norte da aldeia do Fiolhal se dirige para o rio Tua, Fiolhal podem-se observar alguns fragmentos de tégula Médio dissiminados por uma reduzida área. Estes parcos Habitat 116 vestígios materiais poderão ter pertencido a um pequeno Romano; Alta Idade Carrazeda de Ansiães; casal rural aqui existente durante a época romana ou a Média Alta Idade Média. O local insere-se num relevo Castanheiro do Norte Arqueológico aparentemente inadequado para a exploração agrícola. DGPC, CNS 16956; EIA No entanto, e como tem vindo a ser confirmado pelas (2008b), Oc. mais recentes prospecções arqueológicas, estes relevos 17;PEREIRA & LOPES de pendentes abruptas que efinem os vales encaixados (2005). característicos dos rios afluentes do Douro, constituiram desde pelo menos a época romana importantes pólos de ZE - Trecho Comum B atracção e de fixação de populações para aí dinamizarem a cultura da vinha. Este local, à semelhança de outros que têm vindo a ser descobertos no vale do rio Tua, poderá ter sido um casal rural particularmente vocacionado para a exploração vinícola. No extremo Norte da actual aldeia de Fiolhal, a cerca de 100m depois de passar pela última casa desta povoação, seguindo o caminho que se dirige ao rio Tua." (DGPC Endovélico) 37 Dentro da ZEP do Alto "A CMP indicava a existência de uma “capela” na Douro Vinhateiro margem direita do Rio Tua no local assinalado na Rio Tua cartografia deste Relatório. No trabalho de campo não se Médio-Baixo identificou qualquer monumento daquele tipo na área em Alminha, calçada, apreço. Obteve-se informação acerca do seu desmonte e grafismo rupestre, 116 palheiro Alijó; São Mamede de relocalização no interior da povoação de São Mamede de Ribatua. O monumento é uma alminha do tipo capela Ribatua Modernocom uma inscrição na parte inferior da fachada, sob o Contemporâneo EIA (2008b), Oc. 45. nicho. No decurso da prospecção efectuada no local identificou-se uma calçada na aproximação à margem do Arqueológico; ZE - Trecho Comum B Arquitectónico; rio, que estaria associada a uma antiga passagem por Etnográfico barca. Este caminho, na parte terminal, mais próxima do rio, está estruturado num socalco contido por muro de pedra e coberto por lajes de xisto. Também se identificou um pequeno cruciforme insculpido na face vertical, voltada para a calçada, de um afloramento rochoso. Os 38 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 29 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto braços da cruz têm 13cm x 14cm de dimensões ortogonais e 3,5cm de largura de sulco. Acima da calçada existe um palheiro, em xisto, com cruciformes nas ombreiras da porta e uma data (1839) junto à entrada na parede do lado esquerdo. Está integrado em encosta estruturada em socalcos com oliveiras. No ponto de coordenadas 0632467-4565498 observou-se um afloramento com uma sequência de pequenos traços incisos, paralelos, e picotado, em painel sub-horizontal, cujo interesse arqueológico oferece dúvidas." (EIA, 2008, 45) 39 Fiolhal 6 Achado Isolado Romano Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Durante a beneficiação do acesso existente entre a Douro Vinhateiro aldeia de Fiolhal e a linha férrea do Tua detectou-se um fragmento de cerâmica de construção (tégula), de Baixo cronologia romana. Este fragmento pode ser proveniente 116 de cotas superiores, provavelmente do sítio romano de Carrazeda de Ansiães; Quinta da Ribeira, situado a cerca de 450m para montante, tendo em conta o rolamento que exibe, Castanheiro do Norte encontrando-se muito provavelmente fora de contexto." RECAPE (2009-2010), (RECAPE, 2009-2010, 199) Ocorrência 199. ZE - Trecho Comum B 40 Quinta da Ribeira Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico 30 Dentro da ZEP do Alto "Implantado em vertente de uma encosta com inclinação Douro Vinhateiro voltada a nascente, na margem esquerda do rio Tua, localizado nas imediações do pomar murado (OP285), a Baixo S e encaixado num pequeno vale de uma linha de água 116 tributária doTua, identificámos, gravado sobre o Carrazeda de Ansiães; afloramento rochoso de xisto, um grafismo de tipo cruciforme, ainda em razoável estado de conservação. A Castanheiro do Norte representação trata-se de um cruciforme em cruz grega EDP (2010-13) Relatório gravada com técnica de picotagem sob painel Mensal de Actividade 16 verticalizado voltado a NE, tendo o braço horizontal 22cm – Julho de 2012. Registo de comprimento, o braço vertical 20cm, a espessura da 286. gravação cerca de 2cm e a profundidade da mesma 0,6cm. No mesmo afloramento rochoso, no canto ZE - Trecho Comum B superiordireito, encontra-se uma zona rebaixada semicircular, cuja tipologia não conseguimos determinar. No entanto, e considerando o elemento em causa, somos tentados a equacionar a hipótese de se tratar de um Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto “prisão de gado”. (Relatório, Registo 286) 41 Capela do Mileu Capela Medieval(?); Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico Dentro da área Possivelmente a actual capela foi construída sobre uma classificada do Alto Douro de época medieval, estando referido na base de dados Vinhateiro do IHRU "Época medieval - construção do santuário; séc. 19 - construção." A actual capela corresponde a edifício Indeterminado com "Cobertura a duas águas na capela e três no 116 alpendre. Alpendre assente em estrutura de ferro. S. João da Pesqueira; Fachada principal rasgada por portal de verga recta e remate em empena com friso e cornija, com cruz no Soutelo do Douro vértice e pináculos sobre os cunhais." (IHRU) CMP; IHRU. ZE - Sol. 1 C Dentro da ZEP do Alto "Próximo do ponto mais alto do monte denominado de Douro Vinhateiro Cocheira, foram recolhidos alguns fragmentos cerâmicos Povoado da Cocheira de fábrica manual, provavelmente integráveis, Indeterminado cronológicamente do Bronze final. O monte apresenta-se Povoado 128 geomorfológicamente estratégico, contudo a recente Idade do Bronze S. João da Pesqueira; construção de uma capela na plataforma superior do (Final?) monte, bem como o plantio de vinhedos nas encostas, Soutelo do Douro Arqueológico podem ter arrasado o possível povoado." (Endovélico), DGPC, CNS 15384; EIA "Próximo do ponto mais alto do monte denominado de (2000); EIA (2011), Oc. 9; “Cocheira” foram recolhidos alguns fragmentos CARVALHO (1999a / cerâmicos de fabrico manual, provavelmente integráveis, 1999b). cronologicamente, no Bronze Final. Efectivamente, os vestígios arqueológicos resumem-se ao achado dos ZE - Sol. 1 C referidos cacos. Será que poderemos inferir a existência de um povoado? Tratar-se-ia de um casal de cariz agrícola? De facto, o monte é geomorfologicamente estratégico. Contudo, a recente edificação de uma capela na plataforma superior do monte, bem como o plantio de vinhedos nas encostas, podem ter arrasado um possível povoado da Idade do Bronze." (CARVALHO, 1999b). 43 44 Cerro da Cruz Mancha de Ocupação Romano Dentro da ZEP do Alto "Junto ao cemitério de Nagozelo, no sítio localmente Douro Vinhateiro designado "Cerro da Cruz", encontram-se vestígios de um assentamento romano. Estes referem-se, sobretudo a Indeterminado fragmentos de cerâmica de construção e comum e 128 ocupam uma área com cerca de 1 ha." (DGPC Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 31 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Arqueológico S. João da Pesqueira; Endovélico) Nagozelo do Douro DGPC, CNS 15384; EIA (2000); CARVALHO (1999a / 1999b). ZE - Sol. 1 C 45 Concheira 2 Achado Isolado Pré-História Recente Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências. Douro Vinhateiro Médio-Elevado 128 S. João da Pesqueira; Soutelo do Douro EIA (2011), Oc. 10. ZE - Sol. 1 C 46 Marco Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial Douro Vinhateiro arqueológico. Poderá estar relacionado com um marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. Indeterminado 128 S. João da Pesqueira; Soutelo do Douro Carta Militar de Portugal. ZE - Sol. 1 C 47 Taberna Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial Douro Vinhateiro arqueológico. Poderá estar relacionado com uma estalagem localizada numa via antiga. Indeterminado 128 S. João da Pesqueira; Castanheira do Sul Carta Militar de Portugal. 32 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto ZE - Trecho Comum D 48 Não tem Cruz da Rodela Indeterminado Topónimo 138 e 139 Indeterminado Tabuaço; Tabuaço/Chavães Arqueológico(?) Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar relacionado com gravuras rupestres. Carta Militar de Portugal. ZE - Trecho Comum D 49 Fradinho Grafismo Rupestre Indeterminado; Moderno Contemporâneo Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Oc. 3: "área com cobertura arbustiva densa, à base Douro Vinhateiro giesta, e plantação de pinheiros com terreno surribado. Par de covinhas abertas sobre afloramento de granito de Médio-Baixo grão grosso. Um das cavidades tem forma oval 139 (diâmetros 8,5cm e 6,5cm) e a outra configuração circular, com 7cm de diâmetro. Têm ambas 3cm de Tabuaço; profundidade. As covinhas estão separadas por um istmo Tabuaço/Chavães de 2cm." (EIA 2008, 3); Oc. 4: "área com cobertura DGPC, CNS 31311; EIA arbustiva densa, à base giesta, e plantação de pinheiros (2008a), Oc. 3 e 4. com terreno surribado. Cruz lavrada sobre grande bloco de granito, de grão médio. Os braços medem 16cm e ZE - Trecho Comum D 18cm de comprimento. O sulco tem 0,5cm de profundidade e 2cm a 3cm de largura." (EIA 2008, 4) Dentro da ZEP do Alto "No local onde hoje se implanta a ermida de São Vicente Douro Vinhateiro (de origem suevo-visigótica) existia um povoado castrejo, São Vicente sobranceiro ao Rio Távora, existindo referências ao Médio-Elevado achamento de cerâmica de construção, punhais, pregos Povoado Fortificado; 128 e moedas (de cobre e de prata) romanas." (DGPC, Villa Endovélico). Idade do Ferro e Tabuaço; Tabuaço Romano DGPC, CNS 19232; "Esta estação arqueológica, desenvolvendo-se para Este ao longo de uma encosta soalheira, estende-se por uma PERPÉTUO (1999), 52. Arqueológico área de 1,5ha, no sítio de S. Vicente, junto à vila de ZE - Trecho Comum D Tabuaço. Em finais do século passado, foram aí descobertos restos de telhas de rebordo, pedras aparelhadas e bastantes fragmentos cerâmicos. M. Gonçalves da Costa refere o achado de "tijolos, bocados de cimento, punhais, pregos e moedas de parta e cobre". 50 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 33 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Muitas pessoas ainda hoje fazem referência ao sítio como tendo sido o local onde inicialmente se fundou Tabuaço. Na verdade, pensamos estar na presença de mais uma villae romana. De facto, durante a prospecção de campo foi-nos dado a observar vários fragmentos de tegulae e imbrices. Nos cortes estratigráficos provocados por alguns socalcos semi-destruídos, pudemos verificar a existência de bastantes vestígios cerâmicos, entre os quais algumas sigillatas. Nos muros de alvenaria que servem de suporte aos socalcos, foram encontradas algumas pedras almofadadas. Junto às casas da quinta, a servir de base a uma estrutura de ferro, estava a base de uma coluna, em granito." (PERPÉTUO, 1999, 52) 51 Troço de (Tabuaço/Alto Escrita) Dentro da ZEP do Alto "Conservando ainda um troço com uma extensão de 1,5 Douro Vinhateiro km, a calçada apresenta alguns troços bastante via destruídos. Construída com lajes graníticas de da Médio-Elevado dimensões medianas, sofreu algumas remodelações ao 127 longo dos tempos." (DGPC Endovélico) Via Tabuaço; Tabuaço Romano; Idade Média DGPC, CNS 19232; PERPÉTUO (1999), 54; EIA (2011), Oc. 23. Arqueológico ZE - Trecho Comum D 52 Via Tabuaço/Távora Via ModernoContemporâneo Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências. Douro Vinhateiro Poderá haver aqui um erro de interpretação e tratar-se da via romana. Indeterminado 127 Tabuaço; Tabuaço EIA (2011), Oc. 25. ZE - Trecho Comum D 53 Calhau Grande Achado Isolado 34 Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências. Douro Vinhateiro Baixo Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Indeterminado 127 Arqueológico Tabuaço; Tabuaço EIA (2011), Oc. 24. ZE - Trecho Comum D 54 Calhau Grande Grafismo Rupestre ModernoContemporâneo(?) Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências. Douro Vinhateiro Indeterminado 127 Tabuaço; Tabuaço EIA (2011), Oc. 26. ZE - Trecho Comum D 55 Calhau Grande Achado Isolado Neo-Calcolítico Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências. Douro Vinhateiro Baixo 127 Tabuaço; Tabuaço EIA (2011), Oc. 27. ZE - Trecho Comum D 56 Alto da Escrita Grafismo Rupestre Moderno(?) Arqueológico "Área de giestal denso e outros matos. Conjunto de oito cruzes distribuídas pelo rebordo de um afloramento Médio-Baixo granítico em superfície situada cerca de dois metros 138 acima do solo, junto da implantação de mastro Tabuaço; Vale de anemométrico. As cruzes são imperceptíveis e em algumas delas parece ter havido uma preparação prévia Figueira da superfície gravada ou tentativa de apagamento da DGPC, CNS 31313; EIA cruz existente. Na superfície vertical do afloramento, (2008a), Oc. 12. voltada a sudoeste, foi gravada a letra P (maiúscula). Este conjunto de gravações pode estar na origem do ZE - Trecho Comum D topónimo Alto da Escrita (no passado era comum confundirem-se gravações não alfabéticas com letras)." (EIA, 2008a, 12) Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 35 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 57 Não tem Razeira Baixo Grafismo Rupestre 138 Moderno Tabuaço; Figueira Arqueológico Vale "Área de giestal e outros matos. Conjunto de três cruzes gravadas sobre afloramento granítico (3,30m de comprimento por 1,4m de largura), integrado num muro de divisão de propriedade. Duas cruzes são de pequeno de tamanho. Admite-se que as cruzes datem de um período anterior à construção do muro." (EIA, 2008a, 16) EIA (2008a), Oc. 16. ZE - Trecho Comum D 58 Não tem Razeira Baixo Grafismo Rupestre 138 Moderno Tabuaço; Figueira Arqueológico Vale "Área de giestal e outros matos. Conjunto de três cruzes gravadas sobre afloramento granítico (3,30m de comprimento por 1,4m de largura), integrado num muro de divisão de propriedade. Duas cruzes são de pequeno de tamanho. Admite-se que as cruzes datem de um período anterior à construção do muro." (EIA, 2008a, 16) EIA (2008a), Oc. 17. ZE - Trecho Comum D 59 Não tem Barcos Médio-Elevado Via 127 Romano Tabuaço; Barcos Arqueológico DGPC, CNS 2871. "Troço de via antiga empedrada, perto da qual se encontra a estrada actual." (DGPC Endovélico) ZE - Trecho Comum D 60 Capela Bárbara de Capela Moderno Arqueológico; Arquitectónico 36 Dentro da ZEP do Alto "Capela muito simples, destacando-se a existência de Douro Vinhateiro púlpito no exterior, revelando a sua ligação com as Santa cerimónias dos Passos da Via Sacra, reforçadas pela Médio proximidade do Calvário, com acesso pelo interior 127 através de pequena porta rasgada na caixa murária. Retábulo de talha de produção barroca tardia, apenas Tabuaço; Barcos policromado recentemente. Conserva urna funerária com CMP; IHRU. o corpo incorrupto da denominada "Servinha". Séc. 17 provável época de edificação da capela; séc. 18, final ZE - Trecho Comum D feitura do retábulo-mor; séc. 19 - O corpo de Maria Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Adelaide de Sá Meneses é sepultado na capela de Santa Bárbara, conservando-se incorrupto, e levando os fiéis a denominá-la como a "Servinha", a "Santinha de Barcos" ou "Serva Maria Adelaide", com fama de santidade e que o povo de Barcos e arredores venera; séc. 20, inícios execução do túmulo em granito e madeira, onde se encontra exposto o corpo incorrupto da "Servinha". (IHRU) Dentro da ZEP do Alto "O castro situa-se na encosta de um monte, mesmo junto Douro Vinhateiro á Capela da Senhora do Sabroso. Eram visiveis ainda Sabroso / Castro de restos de construções bem definidas por muros Elevado Barcos; construídos em pedra seca. Junto da capela foram feitos enterramentos atestados pelas lages sepulcrais Povoado Fortificado; 127 medievais que se encontram encostadas à parede lateral Laje Sepulcral; Igreja Tabuaço; Barcos do templo. É possível que os muros atrás referidos sejam Idade do Bronze a DGPC, CNS 2869, CNS os restos de um núcleo medieval, embora por toda a área Contemporâneo 19532, CNS 5121; IHRU; se tenham recolhido abundantes fragmentos de cerâmica PERPÉTUO (1999), 5 e medieval e de Pré-história recente. Trata-se portanto de Arqueológico; 7A. um local com diferentes cronologias de ocupação. " (DGPC Endovélico). ZE - Trecho Comum D 61 "Povoado de pequenas dimensões e fraca visibilidade do terreno, no qual foram identificados vestígios de superfície que lhe atribuem uma ocupação dos finais da Idade do Bronze à Idade do Ferro." (DGPC Endovélico). 62 Não tem Vale de Arcas Indeterminado Topónimo 138 Indeterminado Armamar; Goujoim Arqueológico(?) Carta Geológica Portugal. Topónimo referido na notícia explicativa da folha 14-B da carta geológica como tendo potencial arqueológico. A localização é indeterminada, fazendo apenas a menção ao vale junto da Quinta dos Juncais. "Arcas" é um topónimo frequente para locais com antas ou mamoas. de ZE - Trecho Comum D 63 Não tem Salgueiro Indeterminado Habitat 138 "Trata-se de um sítio de cronologia aparentemente préhistórica e moderna, dado que no local, mais precisamente nos "taludes" do caminho existente, se observaram alguns fragmentos cerâmicos de fabrico Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 37 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Indeterminado Armamar; Coura Arqueológico DGPC, CNS 30702; EIA (2007); EIncA (2008). manual associados a materiais de cronologia moderna." (DGPC, Endovélico) ZE - Trecho Comum D Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação Douro Vinhateiro de vinha observou-se abundante cerâmica de construção Quinta da Portela 2 essencialmente tégula. A área de dispersão de material é Indeterminado bastante reduzida, cerca de 20 m de diâmetro, a cerca de Habitat 127 50 m ocorrem escassos materiais em encosta, Romano; Alta Idade provavelmente relacionados com escorrências. À Armamar; Vacalar Média semelhança de outros sítios identificados no âmbito de DGPC, CNS 32868; EIA diferentes EIncAs correspondentes desvios de linhas Arqueológico (2009a); EIA (2009c). para a SE de Armamar, a área de dispersão de material é bastante reduzida, apesar de fortes mobilizações que o ZE - Sol. 4 L solo sofreu (profundas surribas para plantio de vinha), pelo que é muito provável que estejamos perante pequenos sítios, talvez relacionados com a exploração agrícola (casas de arrumos, lagares, etc) e não áeras de habitação." (DGPC, Endovélico). 64 Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação Douro Vinhateiro de vinha observou-se abundante cerâmica de construção Quinta da Portela 1 essencialmente tégula. A área de dispersão de material é Indeterminado bastante reduzida, cerca de 40 m de diâmetro. À Habitat 127 semelhança de outros sítios identificados no âmbito de Romano; Alta Idade diferentes EIncAs correspondentes desvios de linhas Armamar; Vacalar Média para a SE de Armamar, a área de dispersão de material DGPC, CNS 32867; EIA é bastante reduzida, apesar de fortes mobilizações que o Arqueológico (2009a); EIA (2009c). solo sofreu (profundas surribas para plantio de vinha), pelo que é muito provável que estejamos perante ZE - Sol. 4 L pequenos sítios, talvez relacionados com a exploração agrícola (casas de arrumos, lagares, etc) e não áeras de habitação." (DGPC Endovélico) 65 66 São Joaninho 1 Habitat Romano; Alta Idade 38 Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação Douro Vinhateiro de vinha observou-se abundante cerâmica de construção essencialmente tégula. A área de dispersão de material é Indeterminado algo limitada, cerca de 50 m de diâmetro. Ocorrem 127 escassos materiais em encosta, provavelmente Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Média Arqueológico relacionados com escorrências. À semelhança de outros sítios identificados no âmbito de diferentes EIncAs DGPC, CNS 32869; EIA correspondentes desvios de linhas para a SE de (2009a). Armamar, a área de dispersão de material é bastante ZE - Sol. 4 L reduzida, apesar de fortes mobilizações que o solo sofreu (profundas surribas para plantio de vinha), pelo que é muito provável que estejamos perante pequenos sítios, talvez relacionados com a exploração agrícola (casas de arrumos, lagares, etc) e não áeras de habitação." (DGPC, Endovélico). Armamar; Vacalar Dentro da ZEP do Alto "Em zona de encosta bastante declivada com olival Douro Vinhateiro antigo e onde o solo não denota revolvimentos profundos São Joaninho 2 recentes. Observaram-se fragmentos de tegula e imbrex Indeterminado de dimensões significativas e relativamente bem Habitat 127 conservados o que indicia que o sítio arqueológico Romano; Alta Idade poderá estar ainda bem conservado. A área de dispersão Armamar; Aldeias Média de material, tem pelo menos, aproximadamente 70 m, DGPC, CNS 32870; EIA Arqueológico não tendo sido possível definir com exactidão a sua (2009a); EIA (2009c). dispersão total dado que algumas áreas apresentavam denso mato. No local passa um estradão que abriu um ZE - Sol. 4 L talude com cerca de 1,5 m a 2 m de altura sendo possível observar em corte, cerca de 30 cm acima do afloramento rochoso alguma tégula. Esta observa-se igualmente no acesso. Na encosta oposta aparece material que parece ser escorrências deste habitat, e que no EIA foi designado como São Joaninho 3." (DGPC Endovélico) 67 69 Fontelo Diversos Medieval Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico Dentro da ZEP do Alto Douro Vinhateiro; Contém um Imóvel de Interesse Público a Médio-Elevado 127 Armamar; Fontelo IHRU; CMP. ZE - Sol. 4 L Núcleo urbano contendo diversos monumentos de interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se o Pelourinho de Fontelo, de época medieval, classificado como Imóvel de Interesse Público: "Urbano, a meia encosta, isolado e destacado, insere-se sobre pedestal troncopiramidal com as faces molduradas, em zona ajardinada, junto ao edifício da Junta de Freguesia. 1514, 17 Maio - D. Manuel I concede foral à vila, a que se terá sucedido a construção do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Álvares, é referido que a povoação, com 99 vizinhos, é do rei; tem juiz ordinário, vereador, escrivão da câmara, Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 39 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto procurador e escrivães; séc. 20 - colocação do fragmento do pelourinho num espaço ajardinado junto à Junta de Freguesia." (IHRU). Sendo referido na base de dados do IHRU como estando classificado, na base de dados da DGPC não surge qualquer menção, pelo que fica a dúvida quanto à classificação. 70 Senhora dos Remédios Capela Medieval; Moderno Arqueológico; Arquitectónico 71 Santa Eufémia Habitat Romano Arqueológico Dentro da ZEP do Alto Referida na base de dados do IHRU como estando Douro Vinhateiro localizada no lugar da Comenda próxima do cemitério, na cartografia militar não surge identificada. "Séc. 12 Médio-Elevado provável construção de uma capela românica que deu 127 origem ao templo actual; séc. 14 - a Capela pertenceu à comenda de Vila Cova à Coelheira, instituída pelo Armamar; Fontelo comendador Frei António de Sousa Montenegro; aqui se IHRU. sepultavam os defuntos de Galafura e Além-Douro; séc. 16 - acrescentado arcossólio com túmulo de carácter ZE - Sol. 4 L heráldico, não identificado, na capela-mor; séc. 17 feitura do retábulo-mor; séc. 18 / 20 - a Capela foi pertença da família Gouveia; Séc. 20, 2ª metade - a Capela encontrava-se parcialmente arruinada a nível de caixa murária, coberturas e retábulo da capela-mor, tendo a família Gouveia cedido a mesma à Irmandade das Almas" (IHRU) Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão, com solo surribado para plantio de Douro Vinhateiro vinha e com escasso olival observou-se uma mancha de dispersão de material de aproximadamente 0,7 ha. Na Indeterminado área de um apoio existente observam-se escassos 127 fragmentos de tégula e um fragmento de sigillata Lamego; Parada do Bispo hispânica de cronologia aparentemente tardia. A área de dispersão apresenta-se quase toada bastante DGPC, CNS 31063; intervencionada com surribas para plantio de vinha. Foi EIncA (2008). possivel observar materiais dois lados da EM 543 que atravessa este local. Foi possivel observar a pega de ZE - Sol. 4 L uma asa que poderá ser de cronologia um pouco posterior, eventualmente, alto-medieval." (DGPC Endovélico) 72 IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco de granito paralelepipédico, de remate curvo, 40 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Marco no Celeiro, na 10-1946, n.º 80 Quinta do Vilar Médio Marco 127 Moderno Armamar; Fontelo Arqueológico; FAUVRELLE (2007), 095; Arquitectónico DGPC Imóveis Classificados. apresentando na face principal, voltada ao ribeiro, a inscrição "FEITORIA" distribuída por duas linhas e alinhada à esquerda. A face posterior é irregular e ligeiramente curva. Lacuna no lado direito da face principal." (FAUVRELLE, 2007, p. 147) ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 81 de granito paralelepipédico, de remate curvo, Marco na Pinguinha, apresentando na face principal, virada ao rio Douro, a Médio Quinta do Vilar inscrição "FEITORIA" distribuída por uma linha. A face 127 posterior bastante irregular." (FAUVRELLE, 2007, p. 148) Marco 73 Moderno Armamar; Fontelo Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 096; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Trecho Comum D 74 Alto da Fonte do Milho Villa Romano Arqueológico MN,Dec. n.º 42 692, DG, "Villa romana fortificada, com vestigíos arqueológicos I Série, n.º 276, de 30-11- datáveis desde o séc. I d.C. ao séc. IV/V d.C. Ocupa uma 1959 área com cerca de 1 hac. Merecem especial referência os mosaicos representando peixes que forravam uma Elevado banheira com cerca de um metro de profundidade." 127 (DGPC Endovélico). Peso da Régua; Canelas "Classificada como "Monumento Nacional" desde a DGPC, CNS 126; DGPC década de cinquenta e ocupando cerca de um hectare, a Imóveis Classificados; "Estação arqueológica do Alto da Fonte do Milho", ou Castellum Romano, como também é conhecida, está IHRU. implantada num esporão sobranceiro ao vale do rio ZE - Sol. 4 L Douro, numa área actualmente abrangida pelas freguesias de Poiares e de Canelas. Terá sido somente em 1938, durante umas obras conduzidas no local, que o sítio foi identificado pelo conhecido médico e escritor João Maria Araújo Correia (1899-1985), após tomar conhecimento do surgimento, na Fonte do Milho (então Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 41 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto da propriedade de José Albino Fernandes), de uma "piscina" decorada com mosaico, com uma gramática decorativa aproximada à registada em Milreu, segundo a análise efectuada na época pelo conhecido arqueólogo, historiador da Arte e professor da Universidade de Coimbra, Virgílio Correia Pinto da Fonseca (1888-1944). Com vestígios de ocupação datáveis de um período que mediará entre o século I d. C. e o Baixo Império (séculos IV/V d. C.), esta villa romana apresenta um sistema defensivo constituído por duas linhas de muralha erguidas em xisto com o respectivo acesso localizado a SO, característica que, no conjunto, lhe tem conferido a designação geral de castellum ou de "villa fortificada. As investigações arqueológicas empreendidas por Fernando Russell Cortez (que veio a ser director do Museu de Gão Vasco, em Viseu) neste sítio a partir de finais dos anos quarenta revelaram a existência de algumas dependências originalmente vocacionadas para a actividade agrícola, de entre as quais se destacará a presença de um lagar - ou torcularium - de vinho e de azeite, a atestar bem a importância que o cultivo e a produção vinícola alcançaram nesta zona logo no início do primeiro milénio da nossa Era. Quanto à parte habitacional desta villa, foram encontrados diversos mosaicos policromos decorados com figurações de peixes a cobrir uma banheira com cerca de um metro de fundura. " (DGPC) 75 Marco no Rossaio Marco Moderno Arqueológico; Arquitectónico IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 27 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando na face principal, virada ao socalco, a inscrição Médio "FEITORIA 1761" distribuída por três linhas enquadradas 127 por filetes. A hifenização da palavra é feita pelo sinal =, Peso da Régua; Galafura habitualmente usado nos documentos escritos do século XVIII." (FAUVRELLE, 2007, p. 71) FAUVRELLE (2007), 026; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L 42 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 26 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco no Lugar do na face principal, virada à esquerda, a inscrição Médio Marco "FEITORIA 1761" distribuída por três linhas rematadas 127 na base por filete. A hifenização da palavra é feita pelo Marco Peso da Régua; Galafura sinal =, habitualmente usado nos documentos escritos do Moderno século XVIII." (FAUVRELLE, 2007, p. 70) FAUVRELLE (2007), 025; Arqueológico; DGPC Imóveis Arquitectónico Classificados. 76 ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 75 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco no Lugar da na face principal, virada ao caminho, a inscrição Médio Gonta "FEITORIA 1761" distribuída por três linhas, enquadrada 127 por filete no topo e na base." (FAUVRELLE, 2007, p. 102) Marco 77 Moderno Vila Real; Guiães Arqueológico; Arquitectónico (2007), 054; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 73 de granito paralelepipédico, com arranque de remate no Quinta de Paradeita topo, caído em mortório de vinha recolonizado por Médio Velha vegetação, apresentando na face principal a inscrição 127 "FEITORIA 1758 A" distribuída por cinco linhas. Epígrafe Marco bem talhada e muito bem conservada. Base mais larga Vila Real; Guiães Moderno destinada a ficar enterrada." (FAUVRELLE, 2007, p. 103) FAUVRELLE (2007), 055; Arqueológico; DGPC Imóveis Arquitectónico Classificados. 78 ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 74 de granito paralelepipédico, com arranque de remate no Marco na Quinta da topo, em mortório de vinha recolonizado por vegetação, Médio Água apresentando na face principal a inscrição "FEITORIA 79 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 43 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Marco 127 Moderno Vila Real; Guiães Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 059; DGPC Imóveis Classificados. 1758 A" distribuída por cinco linhas, inserida em escudo de moldura rebaixada, Epígrafe bem talhada. Base mais larga cravada na fraga." (FAUVRELLE, 2007, p. 106) ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 35 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco da Quinta da na face principal, virada para a vinha, a inscrição Chã de Cima, na Médio "FEITORIA" distribuída por duas linhas. Lacuna no canto Renova 127 superior direito. Face posterior bastante lisa. Base mais larga." (FAUVRELLE, 2007, p. 111) Marco Sabrosa; Gouvinhas 80 Moderno Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 062; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 34 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco da Quinta da na face principal, virada para a vinha, a inscrição Chã de Cima, Vale de Médio "FEITORIA" distribuída por duas linhas. Epígrafe um Paradelinha 127 pouco desgastada. Lacuna na face lateral direita. Base mais larga." (FAUVRELLE, 2007, p. 112) Marco Sabrosa; Gouvinhas 81 Moderno Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 063; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 36 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco da Quinta da na face principal, virada para a vinha, a inscrição Chã de Cima, no Médio "FEITORIA" distribuída por duas linhas. Lacuna na aresta caminho da Compra 127 posterior esquerda. Face posterior bastante lisa." (FAUVRELLE, 2007, p. 113) Marco Sabrosa; Gouvinhas 82 Moderno 44 FAUVRELLE (2007), 064; Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto Arqueológico; Arquitectónico DGPC Classificados. Imóveis ZE - Sol. 4 L Não referido no Dec. n.º Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 35909 de 17-10-1946 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco na Quinta da na face principal, virada às oliveiras, a inscrição Médio Chã de Baixo "FEITORIA 1761" distribuída por três linhas. Canto direito 127 da face posterior ligeiramente arredondado." Marco (FAUVRELLE, 2007, p. 114) Sabrosa; Gouvinhas Moderno 83 Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 065. ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 37 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco na Quinta da na face principal, virada à vinha, a inscrição "FEITORIA Médio Chã de Baixo 1761" distribuída por três linhas. A epígrafe apresenta 127 caracteres de grande dimensão relativamente à Marco generalidade dos outros marcos. Pequena lacuna no Sabrosa; Gouvinhas Moderno canto superior direito." (FAUVRELLE, 2007, p. 115) FAUVRELLE (2007), 066; Arqueológico; DGPC Imóveis Arquitectónico Classificados. 84 ZE - Sol. 4 L 85 Não tem Poio Elevado Achado(s) Isolado(s) 115 Romano Sabrosa; Gouvinhas Arqueológico DGPC, CNS 17361. ZE - Sol. 4 L "Achado acidental ocorrido em 1930 quando se procedia à abertura da Estrada n.º 322-2, que liga a aldeia de São Martinho de Anta à estação de caminho de ferro do Ferrão, na margem direita do rio Douro. A descoberta ocorreu muito próximo do local onde actualmente existe uma fonte denominada fonte do Poio. O tesouro compunha-se por "1 vaso com duas asas sem ornatos; 2 vasos partidos com ornatos ligeiros; 4 argolas pequenas lisas; 3.450 grs. de bolo de prata; 470 moedas de prata (denários da República)". O tesouro começou por pertencer a Dr. Armando Amaral, e mais tarde veio a pertencer a Laurindo Pinto dos Santos. Actualmente desconhece-se o seu proprietário, encontrando-se Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 45 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto desaparecido, com excepção de 3 moedas." (DGPC Endovélico) IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 45 de granito paralelepipédico, partido em duas partes, Marco na Quinta de reaproveitado como material de construção, Vilarinho de São Médio apresentando na face principal a inscrição "FEITORIA Romão 115 1758" distribuída por três linhas. A epígrafe está bastante Marco Sabrosa; Vilarinho de S. desgastada devido ao reaproveitamento." (FAUVRELLE, 2007, p. 128) Romão Moderno 86 Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 080 ZE - Sol. 4 L Não referido no Dec. n.º Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 35909 de 17-10-1946 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco na Quinta de na face principal, a inscrição "FEITORIA 1758" distribuída Vilarinho de São Médio por três linhas, tendo o F inicial ligeiramente truncado. Romão 115 Linha inferior de epígrafe mas desgastada. Lacuna no Marco Sabrosa; Vilarinho de S. canto superior esquerdo. Secção inferior, destinada a ser enterrada, em falta." (FAUVRELLE, 2007, p. 129) Romão Moderno 87 Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 082; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 44 de granito paralelepipédico, de remate liso, reaproveitado Marco em Vilarinho de como material de construção, apresentando na face Médio São Romão principal, virada para o pátio de acesso à casa, a 115 inscrição "FEITORIA 1758" distribuída por três linhas. Marco Sabrosa; Vilarinho de S. Apresenta secção inferior mais larga, destinada a ser Moderno enterrada, com uma lacuna no lado esquerdo." Romão Arqueológico; (FAUVRELLE, 2007, p. 131) FAUVRELLE (2007), 082; Arquitectónico DGPC Imóveis Classificados. 88 ZE - Sol. 4 L 46 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco 10-1946, n.º 2 de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando Marco no caminho da na face principal, voltada ao caminho, a inscrição Médio Costa "FEITORIA 1761", de letras bem talhadas, distribuída por 116 três linhas. Canto superior esquerdo ligeiramente Marco danificado." (FAUVRELLE, 2007, p. 134) Alijó; Favaios Moderno 89 Arqueológico; Arquitectónico FAUVRELLE (2007), 084; DGPC Imóveis Classificados. ZE - Sol. 4 L 90 Regadas Mancha de Ocupação Pré-História Arqueológico 91 Amêda Achado Isolado Romano Dentro da ZEP do Alto "Implantado sobre um pequeno outeiro em remate de Douro Vinhateiro esporão de baixa altitude, voltado a SE, identificamos, na margem direita do rio Tua,uma mancha de Médio-Elevado materialidades, compostos por acervo cerâmico e lítico 116 ecronologia pré-histórica. O sítio das Regadas, na Alijó; São Mamede de medida em que se nos afigura, deverá desenvolver-se desde o ponto mais alto da pequena elevação soerguida Ribatua existente, sugerindo duas estratégias de ocupação do EDP (2010-13) Relatório espaço distintas, uma caracterizada por relevo Mensal de Actividade 18 deinclinações ténues, e outra, por uma zona de encosta – Setembro de 2012, de inclinação pronunciada. Da análise do acervo Registo 316 identificam-se vários fragmentos de bojos de recipientes de grandes dimensões e fragmentos de bordos e bojos ZE - Trecho Comum J com decoração, predominantemente penteada e incisa, fragmentos de mós moventes em granito de pequenas dimensões, algumas lascas em quartzo leitoso talhadas e um fragmento de anfibolito polido. Identificámos vestígios de trincheiras no outeiro, vestígio de esquisa/exploração de minério. Perante o exposto, consideramos que a presente ocorrência apresenta uma importância científica e patrimonial de valor elevado." (Relatório, Registo 316) Dentro da ZEP do Alto "Identificação de um fragmento de tegula, cerâmica de Douro Vinhateiro construção de época romana. Corresponde a um achado isolado identificado numa geira de vinha construída no Baixo século XX. Não identificámos mais materialidades na 116 restante área de vinha, nem na área de olival plantado Alijó; São Mamede de em socalcos de tipologia pré-filoxerica. O local conhecido Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 47 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto como tendo ocupação romana mais próximo da área, é o castelo do Piolho em São Mamede de Ribatua, sendo EDP (2010-13) Relatório ainda de referir as materialidades metalicas identificadas Mensal de Actividade 11 em Cortinhas, lugar do Piolho na mesma freguesia. Mais – Fevereiro de 2012, perto mas na margem oposta do rio, na freguesia de Registo 259. Castanheiro do Norte, em Carrazeda de Ansiães, na ZE - Trecho Comum J Quinta da Ribeira, existiu uma villa de bastante importancia, expressa pela descoberta de mosaicos, de estuques pintados e materialidades cerâmicas importadas." (Relatório, Registo 259) Arqueológico Ribatua 92 Dentro da ZEP do Alto "Na zona imediatamente junto á margem direita do rio Douro Vinhateiro Tua, num painel existente sobre afloramento rochoso de xisto, in situ, nas imediações dos OP79, moinho da Barca Médio-Baixo e OP258, pontos de amarração da Barca, foram 116 Identificadas varias incisões que parecem configurar Alijó; São Mamede de motivos designados como “fusiformes” realizados por método de abrasão. Apresentando uma orientação Ribatua maioritariamente SW/NE, os fusiformes apresentam EDP (2010-13) Relatório várias Mensal de Actividade 11 – Fevereiro de 2012, profundidades e larguras, no entanto pelo menos 3 deles apresentam uma orientação N/S, encontrando-se os Registo 260. grafismos em bom estado de conservação." (Relatório, ZE - Trechos Comuns B e Registo 260) J Barca Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico 93 Quinta da Ribeira Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico 48 Dentro da ZEP do Alto "Implantado em vertente de uma encosta com inclinação Douro Vinhateiro voltada a nascente, na margem esquerda do rio Tua, localizado sobre uma pequena plataforma artificial, no Médio-Baixo percurso de um carreiro de acesso a socalcos agrícolas, 116 identificámos, gravado sobre o afloramento rochoso de Carrazeda de Ansiães; xisto, três grafismos de tipo cruciforme, ainda em razoável estado de conservação. As grafias foram todas Castanheiro do Norte identificadas sobre o mesmo suporte/painel voltado a SO EDP (2010-13) Relatório e de inclinação verticalizada, sendo que o bloco se Mensal de Actividade 16 encontra perpendicular aos muros de socalco existentes – Julho de 2012, Registo no local. O grafismo 1trata-se de um cruciforme em cruz 290. latina, gravado com técnica de picotagem, tendo o braço ZE - Trechos Comuns B e vertical 16cm de comprimento, o braço horizontal 9cm, a espessura da gravação cerca de 2cm e a profundidade J da mesma 2cm. O grafismo 2trata-se de um cruciforme Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto em cruz latina, gravado com técnica de picotagem, tendo o braço vertical 20cm de comprimento, o braço horizontal 11cm, a espessura da gravação cerca de 1cm e a profundidade da mesma entre 1cm e 3cm. O grafismo 3trata-se de um cruciforme em cruz latina, gravado com técnica de picotagem e abrasão, tendo o braço vertical 20cm de comprimento, o braço horizontal 12cm, a espessura da gravação cerca de 0.5cm e a profundidade da mesma entre 0.5cm e 1cm. Em torno do ponto de intercepção dos dois braços, verifica-se, de forma ténue, a gravação de uma forma circular com cerca de 5cm de raio. A observação do presente painel faz-nos constatar algumas evidências. A primeira é que o bloco xistoso se encontra em posição perpendicular face aos muros de socalco existentes no local. A segunda é que somente uma das faces do bloco possui grafismos. A terceira é que o bloco gravado se encontra na última plataforma agrícola que precede a escarpa para o rio. A quarta é que o bloco se encontra no final da própria plataforma agrícola. Por último, mesmo considerando não haver uma relação directa evidente, é clara a proximidade, cerca de 50m a SO, e relação visual entre os presentes grafismos e os grafismos da Barca (OP260, OP279 e OP280), localizados nas imediações do moinho da Barca (OP079)." (Relatório, Registo 290) 94 Barca Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Implantados no fundo de uma encosta com inclinação Douro Vinhateiro acentuada voltada a nascente, na margem direita do rio Tua, junto do leito actual, nas imediações do moinho da Médio-Baixo barca, inventariado como OP79, identificámos, gravados 116 no afloramento rochoso de xisto, em dois painéis Alijó; São Mamede de distintos, grafias, três, de tipo cruciforme, encontrando-se ainda em razoável estado de conservação. O grafismo 1, Ribatua identificado isoladamente trata-se de um cruciforme em EDP (2010-13) Relatório cruz latina gravado com técnica de picotagem sob painel Mensal de Actividade 15 inclinado oblíquo, designado por painel A. A – Junho de 2012, Registo representação assume uma orientação SE/NO tendo o 279. braço vertical 22cm de comprimento de, o braço ZE - Trechos Comuns B e horizontal 20cm, a espessura cerca de 3,5cm e a profundidade da gravação 0,5cm. Escassos metros, a J jusante do cruciforme descrito anteriormente, sob painel Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 49 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto de inclinação obliqua, designado por painel B, identificamos duas representações, uma em cruz grega grafismo 2 -e outra em cruz latina - grafismo 3-, gravadas sensivelmente no mesmo alinhamento mas em cotas altimétricas diferentes, podendo tal facto indiciar, representações gravadas em momentos distintos. O grafismo 2, representada em cota altimétrica superior, encontra-se com a orientação NO/SE sendo que o braço vertical tem de comprimento de 11cm e o braço horizontal 9cm, a espessura é de 2cm e a profundidade da gravação de sensivelmente 0,5 cm. O grafismo de tipo cruciforme em cruz latina - grafismo 3, representada em cota altimétrica inferior, encontra-se com a orientação SO/NE sendo que o braço vertical tem de comprimento de 14cm e o braço horizontal 7cm, a espessura é de 2cm e a profundidade da gravação de sensivelmente 0,5 cm. A presença de cruzes em moinhos é observada de forma relativamente frequente, essencialmente representadas nas zonas das ombreiras das entradas nestas estruturas, talvez evocando de certa forma a “protecção” destes espaço de transformação (de grão para farinha) da matéria-prima do pão, elemento fundamental na subsistência das comunidades. As gravações de cruciformes nas margens de linhas de água, podendo estar associadas, ou não, a estruturas de tipo molinológico, encontram-se frequentemente relacionadas com locais de circulação humana regular, podendo significar marcos de representação, nas margens, de diferentes níveis altimétricos de cheias do leito do rio." (Relatório, Registo 279) 95 Barca Grafismo Rupestre Indeterminado Arqueológico 50 Dentro da ZEP do Alto "Implantado no fundo de uma encosta com inclinação Douro Vinhateiro acentuada voltada a nascente, na margem direita do rio Tua, próximo do leito actual, identificámos, gravados num Médio-Baixo painel existente sob bloco de granito constituinte da 116 estrutura do moinho da Barca inventariado como OP79, Alijó; São Mamede de varias incisões que parecem configurar motivos designados como “fusiformes” realizados por método de Ribatua abrasão. Apresentando uma orientação maioritariamente EDP (2010-13) Relatório SO/NE, mas igualmente N/S, os fusiformes apresentam Mensal de Actividade 15 comprimentos, espessuras e profundidades variáveis, Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto – Junho de 2012, Registo encontrando-se os mesmos em bom estado de 280. conservação. A presença deste tipo de incisões é observada com alguma frequência nas estruturas de tipo ZE - Trechos Comuns B e molinológico, podendo tratar-se de marcas feitaspela J acção antrópica de afiar utensílios de metal, nomeadamente ponteiros que serviriam para picar as mós do moinho. No entanto, em virtude da sua localização, enquanto elemento constituinte do moinho mas sob a laje que cobre a saída de descarga da água em períodos de cheias, consideramos que este bloco terá sido reaproveitado na construção desta estrutura molinológica, pelo que é difícil inferir a sua posição/orientação original." (Relatório, Registo 280) Dentro da ZEP do Alto "A estação arqueológica da Quinta da Ribeira é Douro Vinhateiro conhecida desde o início do Séc. XX, altura em que se Quinta da Ribeira / descobriram importantes vestígios arqueológicos Elevado Tralhariz atribuíveis a uma fase tardia da romanização. O local, 116 descoberto em 1900 quando se procedia ao preparo de Villa Carrazeda de Ansiães; um socalco destinado à plantação de oliveiras, foi alvo de Romano alguns estudos parcelares conduzidos por Ricardo Castanheiro do Norte Arqueológico Severo, tendo desde então sido considerada como uma DGPC, CNS 2188; EDP das mais importantes estações arqueológicas do período (2010-13) Relatório romano na Região do Alto Douro. A Quinta da Ribeira Mensal de Actividade 13 evidencia todas as características de ter sido uma típica – Abril de 2012, Registo villa romana, especializada na exploração dos principais 280; RECAPE (2009- recursos que o relevo duriense permite explorar: a vinha, 2010), Ocorrência 200; a oliveira, as árvores de fruto e os cereais. Este PEREIRA & LOPES arqueosítio ficou particularmente famoso devido ao (2005); EIA (2008b), aparecimento de mosaicos policromos de tipologia Ocorrência 12.. geometrizante e com uma cronologia que poderá rondar ZE - Trechos Comuns B e o séc. V. Segundo os relatos da época, mais tarde compilados e glosados por Fernando Russel Cortez J (Cortez 1946: 30-45), os mosaicos surgiram em quatro compartimentos rectangulares que estruturavam um edifício. Foi a partir destes vestígios, e sobretudo em função dos mosaicos, que a villa romana da Quinta da Ribeira de Tralhariz foi cronologicamente classificada como sendo de fundação tardia. Contudo, "uma análise recente do espólio recolhido por Leite de Vasconcelos e depositado no Museu Nacional de Arqueologia, permitiu 96 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 51 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto detectar fragmentos de cerâmicas de fabrico manual, de tradição indígena, bem como terra sigillata hispânica da segunda metade do século I", (Lemos, 1993: 138-139, nº 533)." (DGPC Endovélico). "Dispersos ao longo de caminhos recentes de acesso às vinhas, observa-se uma dispersão de fragmentos de cerâmica comum e cerâmica de construção de cronologia romana. Todo o acervo encontra-se bastante erodido, sendo a sua presença mais frequente à medida que nos aproximamos dos actuais edifícios da Quinta da Ribeira. A dispersão observada fundamentase em dois factores. Por um lado, em fenómenos naturais de arrastamento de solos ao longo da vertente. Por outro, provocado pela alteração daarquitectura vinhateira tradicional, de muros de socalco em pedra, substituída pelos socalcos em terra, utilizada após as décadas de 60 e 70 do século passado, após o surgimento de novos sistemas de implantação das vinhas (vinha ao alto e vinha em terraços ou patamares de duas linhas com taludes em terra), constituindo uma nova forma de arquitectura do espaço agrícola duriense (Ribeiro 2003: 70). Deste modo, o impacto causado por esta empreitada da segunda metade do séc. XX, provocou uma alteração profunda no subsolo, de uma área, que tudo aponta ter sido uma importante villa de época romana." (Relatório, Registo 271) 97 Tralhariz Habitat Romano Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Francisco Sande Lemos refere a ocorrência de material Douro Vinhateiro romano, designadamente fragmentos de tegulae e cerâmica comum a cerca de 700 metros a noroeste da Indeterminado aldeia de Tralhariz. Apesar das diversas tentativas 116 realizadas não foi possível identificar este local." Carrazeda de Ansiães; (PEREIA & LOPES, 2005, p.75) Castanheiro do Norte PEREIA & LOPES (2005); EIA (2008b), Ocorrência 25.. ZE - Trecho Comum J 52 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto Dentro da ZEP do Alto "Referência do Abade de Baçal à existência de uma Douro Vinhateiro estação neolítica em Tralhariz." (PEREIA & LOPES, Tralhariz / Lage de 2005, p.75). "O Abade Baçal faz referência a este Indeterminado Antas topónimo. [Lage de Antas, subentendemos que seria na 116 zona de Tralhariz] Local não identificado no nosso Indeterminado Carrazeda de Ansiães; trabalho de propspecção." (PEREIA & LOPES, 2005, Neolítico/ p.75). Castanheiro do Norte Indeterminado 98 Arqueológico PEREIA (2005). & LOPES ZE - Trecho Comum J Dentro da ZEP do Alto "O Monte das Chãs é uma plataforma de uma dimensão Douro Vinhateiro considerável que se desenvolve sobranceiramente à Monte das Chãs actual aldeia de Tralhariz. O local possui óptimas Elevado condições de defesa natural, culminando todas as Povoado Fortificado 116 vertentes em escarpados de difícil acesso. A sua Idade do Bronze e Carrazeda de Ansiães; implantação confere-lhe um amplo controlo geoIdade do Ferro estratégico sobre um extenso trecho do vale do rio Tua. Castanheiro do Norte Este sítio encontrava-se densamente florestado, sendo Arqueológico; DGPC, CNS Arquitectónico difícil a circulação dentro da área da plataforma onde se 15622;PEREIRA & reúnem as condições propícias à implantação de um LOPES (2005); EIA antigo habitat. Apesar da sua descaracterização, (2008b), Ocorrência 18. resultante das sucessivas intervenções humanas, o Monte das Chãs evidencia residuais vestígios de uma ZE - Trecho Comum J ocupação cuja cronologia poderá oscilar entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro. À superfície do solo detectaram-se alguns fragmentos cerâmicos com pastas incaracterísticas de fabrico manual. A esses parcos indícios de uma ocupação humana, junta-se a descoberta de um fragmento de mó manual. Apesar da prospecção arqueológica efectuada neste local ter sido realizada de forma minuciosa, não foram detectados elementos estruturais susceptíveis de permitirem uma mais completa e concludente análise, bem como a colocação de uma hipótese interpretativa documentalmente mais sustentada. Dentro do perímetro deste monte ergue-se uma pequena capela que evidencia uma característica assaz particular. O templo apresenta uma planta perfeitamente circular onde se 99 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 53 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto rasga uma porta de perfil rectangular, orientada a ocidente que é encimada por um pequeno campanário. No interior revela-se uma grande riqueza pictórica, surgindo as paredes de granito revestidas por um estuque pintado com cenas do apostolado. Aqui surgem entre outras, representadas figuras dos apóstolos S. Paulo, S. Tomé, S. Matias e S. Marcos" (PEREIA & LOPES, 2005, p. 19) 100 Fonte de Seixas Arte Rupestre Indeterminado Arqueológico 54 Dentro da ZEP do Alto "O complexo de gravuras da Fonte de Seixas centra-se Douro Vinhateiro em três penedos aos quais se associam alguns elementos gravados em pequenas rochas que circundam Médio-Elevado o epicentro desse conjunto. O local tem sido classificado 116 como um possível santuário com um tipo de Carrazeda de Ansiães; representação artística que poderá ser inserida na Idade do Bronze Final ou mesmo na Idade do Ferro. Tal Parambos enquadramento cronológico deverá merecer uma DGPC, CNS reflexão mais fundamentada, uma vez que não existe 2583;PEREIRA & LOPES qualquer documento material ou estratigráfico extraído no (2005). local que permitam avançar cronologias fidedignas. A arte rupestre da Fonte Seixas parece evidenciar, mais do ZE - Trecho Comum J que qualquer outro núcleo de arte rupestre detectado no concelho de Carrazeda de Ansiães, alguns elementos característicos de uma fase cristã, revelando um significativo número de motivos que poderão ser enquadrados na panóplia dos símbolos com um significado aparentemente religioso. As fragas gravadas de Fonte de Seixas revelam um expressivo conjunto de representações que à falta de melhor designação ou terminologia denominaremos de "terços" ou "rosários", uma vez que o resultado final do agrupamento de covinhas associadas constantemente a um cruciforme nos sugere a imagem desse tradicional símbolo cristão que, como é sabido, surge a partir da Idade Média, altura em que os frades dominicanos por volta do séc. XIV introduzem o rosário para facilitar a prática religiosa entre os que não sabiam ler. Todos esses motivos se estruturam a partir de uma série de pequenas fossetes (covinhas) circulares homogéneas que criam vários conjuntos de configuração ovalada e sistematicamente encimados por uma cruz. Tais representações Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto distribuem-se em séries repetitivas e estão presentes na maioria das rochas gravadas. Além destes conjuntos, estão patentes as tradicionais ferraduras, os círculos, as fossetes e várias tipologias de cruciformes. Embora ainda em estudo, e tendo sempre presente a dificuldade e a responsabilidade de aventar hipóteses interpretativas em relação ao significado e à cronologia destas gravuras, pensamos que pelo menos a maioria dos motivos representados se deverão incluir num horizonte cronológico mais recente, que poderá oscilar entre a Idade Média e a Idade Moderna, embora não possa ser descorado um conjunto de outras representações, aqui também presentes, que poderão ser ancoradas num horizonte cronológico bastante mais antigo." (DGPC Endovélico) 101 Ponte de Linhares Ponte Indeterminado Arqueológico; Arquitectónico 102 Calçada de Linhares Calçada Indeterminado Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Ponte em granito com três arcos de volta perfeita sobre Douro Vinhateiro a ribeira de Linhares. A estrutura viária apresenta um aparelho realizado à base de silhares de granito. Os Médio pegões onde assenta um tabuleiro plano estão 117 guarnecidos de talhamares que no seu lado montante Carrazeda de Ansiães; possuem uma tipologia triangular e no lado jusante adquirem uma configuração rectangular. O tabuleiro foi LInhares objecto de algumas transformações e adulterações DGPC, CNS devido à necessidade de adaptar esta estrutura às novas 16962;PEREIRA & exigências rodoviárias do séc. XX. No entanto, os LOPES (2005); IHRU. elementos estruturais mais antigos ainda se mantêm. É difícil de estabelecer uma cronologia para a Ponte de ZE - Sol. 2 GI Linhares, podendo colocar-se a hipótese de se tratar de uma estrutura de equipamento civil com a sua fundação balizada na Época Moderna, muito provavelmente entre os séculos XVI e XVIII. " (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "Trata-se de um troço de calçada de possível origem Douro Vinhateiro medieval que parte de Linhares e se dirige para o rio Douro, passando nas proximidades de uma sepultura Médio -Elevado antropomórfica escavada na rocha no local denominado 117 com o topónimo de Passadouro. Esta será uma das Carrazeda de Ansiães; razões em que se pode fundamentar a possível origem medieval deste traçado, uma vez que algumas das Linhares sepulturas rupestres que surgem isoladas se localizam Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 55 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto DGPC, 24401;PEREIRA LOPES (2005). ZE - Sol. 2 GI Dentro da ZEP do Alto "A Sepultura Rupestre do Passadouro encontra-se Douro Vinhateiro localizada em pleno Vale do Douro, na encosta Sul de um pequeno esporão que integra a pendente da margem Médio-Baixo direita deste rio, próximo da Quinta da Alegria. Junto a 128 esta sepultura foi detectada a existência de grandes Carrazeda de Ansiães; aglomerados de pedra que podem estar relacionados com a presença de alguma estrutura ou de estruturas Linhares entretanto destruídas. A proliferação de um denso DGPC, CNS matagal na área inviabilizou tentativas para detectar 16963;PEREIRA & outro tipo de estruturas ou materiais que pudessem LOPES (2005). estar-lhe associados, e desta forma permitir a colocação de uma hipótese interpretativa para o seu ZE - Sol. 2 GI enquadramento na paisagem. Referências orais documentam a existência de um antigo caminho que partia de Linhares, passava junto ao local onde se encontra a sepultura, dirigindo-se posteriormente para o rio onde, tal como o topónimo Passadouro indicia, era efectuada a sua passagem, muito provavelmente por meio de barcas. A estrutura de inumação do Passadouro possui contornos bastante regulares e elaborados. Superficialmente apresenta uma caixa sepulcral trapezoidal arredondada na zona destinada aos pés. É no fundo da sepultura que se encontram esculpidos os contornos que lhe conferem a tipologia antropomórfica. A cabeceira em arco de volta perfeita encontra-se rebaixada relativamente ao fundo, e na zona dos pés foi aberto um pequeno canal de drenagem. Esta estrutura apresenta ainda um rebordo baixo que contorna toda a cavidade sepulcral." (DGPC Endovélico) 104 Passadouro Sepultura Idade Média Arqueológico 105 Castelo de D. Fernando 56 CNS próximo de vias e caminhos que estabeleciam durante a & Idade Média a ligação com os diferentes povoados. A Calçada de Linhares é lajeada com granito, permitindo o seu perfil rasgar e vencer a sinuosidade do relevo que constitui a margem direita do vale do rio Douro." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "O abade de Baçal faz referência a um castelo de D. Douro Vinhateiro Fernando em Campelos, referido pelas inquirições. Local não identificado no nosso trabalho de prospecção." Indeterminado (PEREIA & LOPES, 2005, p.75) Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto Castelo 129 Indeterminado Carrazeda de Ansiães; Linhares Arqueológico PEREIA (2005). & LOPES ZE - Sol. 2 GI 106 Cerro do Bastião Povoado Calcolítico Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Referenciado por Sá Coixão (COIXÃO, 1999: 413) trataDouro Vinhateiro se de um morro com afloramentos xistosos coberto de vegetação rasteira com um curioso topónimo que pode Indeterminado indiciar um sítio arqueológico amuralhado. Dos vestígios 128 materiais recolhidos, interessa destacar um fragmento de São João da Pesqueira; cerâmica com decoração penteada (COIXÃO, op cit.)." (CARVALHO, 1999b) São João da Pesqueira CARVALHO (1999b). ZE - Sol. 2 H Dentro da ZEP do Alto "Numa zona de vale localizado junto ao campo de futebol Douro Vinhateiro da vila de S. João da Pesqueira, encontram-se, Campo de Futebol de espalhados à superfície, materiais arqueológicos da Indeterminado S. João da Pesqueira época romana. Estes materiais ocupam uma área 128 sensivelmente próxima dos 2 ha e compreendem a Villa São João da Pesqueira; cerâmica de construção — tégulas e ímbrices —, e Romano cerâmica comum. Em 1996 foi edificada uma represa que São João da Pesqueira aproveita uma linha de água que atravessa este sítio, Arqueológico CARVALHO (1999b). tendo destruída parte considerável da estação arqueológica." (CARVALHO, 1999b) ZE - Sol. 2 H 107 109 Carreira Branca Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Não tem Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Poderá estar relacionado com uma antiga Indeterminado via ou caminho cujo piso se encontra empedrado, 117 destacando-se na paisagem e dando origem ao Carrazeda de Ansiães; topónimo. Marzagão Carta Militar de Portugal. ZE - Sol 3 K Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 57 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto "A Ponte do Galego constitui um belo exemplar de arquitectura civil no actual concelho de Carrazeda de Ponte do Galego Ponte Médio-Elevado Ansiães. Esta estrutura, realizada com silhares de granito, possui dois arcos de volta perfeita e um tabuleiro Romano; Medieval; 117 Moderno Carrazeda de Ansiães; plano. No seu lado montante exibe um talhamar de secção triangular, um talhante no pegão central e quatro Marzagão Arqueológico; agulheiros sob cada um dos arcos. O tabuleiro possui Arquitectónico DGPC, CNS cerca de 24 m. de comprimento por 3.80 m. de largura e 14934;PEREIRA & é precedido e antecedido por vestígios de uma calçada LOPES (2005). com marca de rodados. Esta calçada poderá testemunhar um dos últimos vestígios de um eixo viário ZE - Sol 3 K que ligava a antiga vila de Ansiães com Arnal, estabelecendo-se a partir daqui a ligação ao Douro, nomeadamente à foz do rio Tua. A ponte do Galego, que permite a travessia da Ribeira de Linhares, encontra-se ainda em bom estado, possui as respectivas guardas e um aparelho em excelentes condições de conservação. A cronologia da sua fundação poderá remontar à Idade Média." (DGPC Endovélico) 455 Não tem 111 Não tem Marra Marco Indeterminado Arqueológico; Arquitectónico "Marra divisória dos termos das freguesias de Marzagão e Linhares. Constitui-se por um bloco granítico com cerca Médio-Baixo de 1,40m de altura que contém na sua parte superior, em 117 cada uma das faces esculpido, respectivamente em alto Carrazeda de Ansiães; e baixo-relevo, a cruz de Cristo." (DGPC Endovélico) Marzagão DGPC, CNS 16965. ZE - Sol 3 K 112 Moita Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Não tem Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Frequentemente o topónimo "Moita" é Indeterminado utilizado em locais onde existem mamoas que se 117 destacam na paisagem, possivelmente por associação a Carrazeda de Ansiães; mota, um amontoado de terra, ou porque essa mesma mota permite o crescimento de uma mancha arbustiva Carrazeda de Ansiães mais forte. Carta Militar de Portugal. ZE - Sol 3 K 58 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 113 Besteiros Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Não tem Topónimo frequente que poderá estar associado aos "Besteiros do Conto". Os besteiros eram soldados Indeterminado medievais equipados com bestas. Era normal em 117 Portugal os besteiros terem montadas, provinham em Carrazeda de Ansiães; regra dos chamados "Besteiros do Conto" ordenação antiga pela qual todos os concelhos do país deveriam Fonte Longa possuir um determinado número de besteiros escolhidos Carta Militar de Portugal. entre os habitantes com posses para adquirir tal armamento. Deste modo o topónimo poderá estar ZE - Sol 3 K relacionado com casario medieval. Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Frequentemente os topónimos associados Lajes do Ferreiro Indeterminado a "Ferreiros" estão relacionados com vestígios de forjas Topónimo 117 e/ou de escórias. Poderá igualmente referir uma zona de Indeterminado Carrazeda de Ansiães; mineração. Vilarinho da Castanheira Arqueológico(?) 114 Não tem Carta Militar de Portugal. ZE - Sol 3 K 115 Não tem Vila Maior Indeterminado Vila 130 Romano Torre de Cabeça Boa Arqueológico "Não existem estruturas visíveis. Num olival junto às instalações da Quinta, existe abundante material cerâmico à superfície." (DGPC Endovélico) Moncorvo; DGPC, CNS 4157; PARM (2008). ZE - Sol 3 K IIP, Dec. n.º 29/90, DR, I Trata-se de uma imponente elevação que domina o Vale Série, n.º 163, de 17-07- da Vilariça onde foi identificado um castro romanizado, Cabeço de Alfarela 1990 com vestígios que vão desde o Calcolítico à Época Medieval. No topo do monte foi detectada uma atalaia Povoado Fortificado Elevado rectangular, em xisto, e que deverá estar relacionada Idade do Ferro; 130 com a povoação de Santa Cruz de Vilariça. São ainda Romano; Medieval Torre de Moncorvo; Torre observáveis restos da muralha. À superfície aparecem Cristão inúmeros fragmentos cerâmicos, nomeadamente de terra 116 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 59 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Arqueológico sigilata. Um pouco mais abaixo existem seis sepulturas escavadas na rocha, duas delas possuindo a respectiva DGPC, CNS 4801; DGPC tampa." (DGPC Endovélico). Imóveis Classificados; IHRU; RECAPE (2008). de Moncorvo ZE - Sol 3 K 117 Não tem Olival da Quinta da Indeterminado Alfarela (A46) 118 Mancha de Dispersão Torre de Moncorvo; Torre de Materiais de Moncorvo Indeterminado RECAPE (2008). Arqueológico ZE - Sol 3 K 118 Não tem Sítio da Quinta da Indeterminado Alfarela (A47) 118 Mancha de Dispersão Torre de Moncorvo; Torre de Materiais de Moncorvo Indeterminado RECAPE (2008). Arqueológico ZE - Sol 3 K 119 Não tem Bico da Ribeira 3 Indeterminado Arte Rupestre 118 Indeterminado Torre de Adeganha Arqueológico Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. Moncorvo; RECAPE (2008). ZE - Sol 3 K 60 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 120 Não tem Quinta do Feiticeiro V Indeterminado Achado Isolado 118 Indeterminado Torre de Adeganha Arqueológico Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. Moncorvo; RECAPE (2008). ZE - Sol 3 K 121 Bico da Ribeira Gravuras I (A48) Arte Rupestre Não tem Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. - Indeterminado 118 Indeterminado Torre de Adeganha Moncorvo; Arqueológico RECAPE (2008). ZE - Sol 3 K 122 Bico da Ribeira Gravuras I (A49) Arte Rupestre Não tem Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta, não se obtiveram elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. - Indeterminado 118 Indeterminado Torre de Adeganha Moncorvo; Arqueológico RECAPE (2008). ZE - Sol 3 K "Afloramento de xisto com dezasseis covinhas, três das quais muito evidentes. Situa-se a meia encosta, junto à Médio Bico da Ribeira confluência entre o sabor e a Ribeira da Vilariça. 118 Considerando as características das gravações parece Arte Rupestre provável tratar-se de um sítio datável do Calcolítico. Indeterminado (Pré- Torre de Moncorvo; Noutra rocha de xisto foi obtida por abrasão, do tipo Adeganha História Recente) filiforme composta por cinco triângulos consecutivos sem DGPC, CNS 16677; base." (DGPC Endovélico) Arqueológico TEIXEIRA (1997); 123 Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 61 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto RECAPE (2008). ZE - Sol 3 K Zona de Enquadramento Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado Douro Vinhateiro num cabeço em esporão sobre o Douro, com uma Cerca implantação geográfica que lhe permite um bom controlo Elevado estratégico sobre a foz do Tua e um amplo troço do vale Habitat; Achado Isolado 116 do Douro. O local poderá tratar-se de um habitat romano Romano; (Idade do fortificado, eventualmente com origem na Idade do Ferro, Alijó; Cotas Ferro(?) ainda que não se detectem materiais deste período. Tem DGPC, CNS 15173; ainda vestígios significativos de uma linha de muralha, Arqueológico C.M.Alijó. que em alguns pontos atinge uma altura superior a 3 metros, e que delimita uma área de configuração oval. ZQ No interior deste espaço podem-se observar vestígios significativos de material de construção, nomeadamente tegula, e grandes quantidades de fragmentos cerâmicos de uso comum de cronologia romana. O local foi alvo de uma intensa destruição que resultou de um arroteamento aqui efectuado para o plantio de uma vinha." (DGPC Endovélico) 124 125 Cortinhas Habitat; Achado Isolado Romano Arqueológico 62 Dentro da ZEP do Alto "O habitat romano de Cortinhas implanta-se numa área Douro Vinhateiro intensamente ocupada pelo cultivo de vinha, numa zona de relevo suave situada a Sudeste do Monte de S. Elevado Domingos. Este local deverá corresponder ao habitat 116 descrito por A . Pereira Lopo e que Francisco Sande Alijó; São Mamede de Lemos cita quando se refere ao sítio de S. Domingos, localizado na Granja, Alijó. Actualmente no local é Ribatua perceptível uma imensa quantidade de vestígios DGPC, CNS 15178; materiais dispersos por uma área superior a 1 ha. DGPC, CNS 5153; C.M. Prospectado o arqueossítio, pôde ser observado uma Alijó. elevada quantidade de cerâmica doméstica que se espalhava de forma sistemática por uma vasta área de ZQ terreno cultivado com vinha. De realçar ainda um número pouco habitual de fragmentos de tegulae, alguns deles com um tamanho considerável que se amontoavam de forma aleatória geralmente junto às bermas do terreno cultivado. No local foi ainda recolhida uma movente de mó de tipologia romana, e numa pequena casa de apoio Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto agrícola a uma das propriedades pode-se observar encravadas nas suas paredes um conjunto de pedras aparelhadas, um fragmento de fuste e a servir de padieira à porta dessa mesma casa uma pedra em granito que ainda possui um sulco em forma de L. Deste local poderá ainda ser proveniente um tesouro constituído por um Torques em prata e por um denário de Tibério (14-37 d.c), cunhado em Lugdunum. Quer a sua dimensão, quer a intensa proliferação de materiais convertem o local numa das mais importantes ocupações do período romano detectadas no concelho de Alijó." (DGPC Endovélico) 126 Castro Piolho/Castelo Mouros do dos Povoado Fortificado Idade do Ferro; Idade Média; Indeterminado (Pré-História Recente) Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "O castro do Piolho implanta-se num morro de altitude Douro Vinhateiro média, mas com excelentes condições geo-estratégicas que permitem um controle sobre o vale da Ribeira de S. Elevado Mamede. O povoado fortificado pode-se organizar em 116 função de um sistema defensivo que engloba duas linhas Alijó; São Mamede de de muralha, no entanto a intensa vegetação que cobre o local não permite uma observação adequada de Ribatua conjunto. Na vertente ocidental foi observado um troço de DGPC, CNS 3126; muralha em granito ainda preservado e um intenso C.M.Alijó. conjunto de derrubes. Aqui foram edificados muretes que formam pequenos socalcos relacionados com um ZQ posterior aproveitamento agrícola desta vertente. No sopé da vertente oriental foram detectados fragmentos de cerâmica cuja cronologia poderá ser radicada na préhistória recente, Calcolítico / Bronze. No interior do circuito amuralhado observou-se um conjunto de derrubes e acumulações de pedra de difícil interpretação. Foi ainda detectada cerâmica de tipo comum que se poderá integrar em períodos cronológicos como a Idade do Ferro e a Idade Média." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "O local onde se localiza o Castro de Safres possui uma Douro Vinhateiro implantação estratégica que permite um domínio Castelo de Safres excelente sobre o profundo vale do rio Tua. Actualmente Indeterminado o local encontra-se densamente ocupado por uma Povoado Fortificado 116 florestação que não permite o acesso à área onde se Indeterminado (PréAlijó; São Mamede de implantou o antigo povoado. Aquando da visita efectuada História Recente) pela Extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros foi 128 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 63 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto recolhida a informação que o sítio foi fortemente revolvido por um arroteamento destinado a florestar o DGPC, CNS 15181; EIA local, o que poderá ter destruído quaisquer vestígios (2008b), Ocorrência 11; estruturais que aí pudessem ter existido. Talvez por esse C.M.Alijó. motivo não foi detectado qualquer indício arqueológico ZQ dentro do espaço que foi possível prospectar. No entanto, na bibliografia consultada em que se acharam referências ao castro de Safres, constatou-se que no local foram recolhidos pela equipa do PROZED fragmentos de cerâmica de fabrico manual, tendo em alguns casos sido recolhida cerâmica decorada com incisões, o que permitiu classificar o sítio como um povoado pré-histórico." (DGPC Endovélico) Arqueológico Ribatua 129 Dentro da ZEP do Alto "O Castelo dos Barcos localiza-se no sopé de um alto Douro Vinhateiro promontório granítico, na sua vertente declivosa sobre o rio Tua, numa área onde se organizam actualmente Indeterminado socalcos plantados com oliveiras e onde predomina um 116 tipo de floresta constituída por giestas, sobreiros e Alijó; São Mamede de carrascos. Aqui é possível observar à superficie do solo uma grande quantidade de fragmentos de cerâmica de Ribatua tipo comum, cuja cronologia é difícil de estabelecer. A DGPC, CNS 15184; EIA maior parte dos fragmentos recolhidos encontram-se (2008b), Ocorrência 10.. bastante boleados e descaracterizados pela acção erosiva. No entanto, alguns deles apresentam uma pasta ZQ castanha escura e bastante micácea. Não foram observados quaisquer outros vestígios capazes de permitirem uma ilucidação mais correcta sobre o período cronológico da ocupação em causa. Na bibliografia consultada referente ao local, e em particular no trabalho de Francisco Sande Lemos, são feitas alusões concretas a " vestígios de um habitat romano, descoberto pela equipa do PROZED e assinalado por fragmentos de cerâmica de construção e doméstica". Na relocalização efectuada pelo IPA de Macedo de Cavaleiros não foram detectados quaisquer vestígios de cerâmica de construção, como por exemplo tegulae, e quanto à cerâmica doméstica recolhida, com elevado grau de fragmentação, é bastante difícil de afiançar que a mesma se enquadre nas tipologias características do período romano. A área de dispersão dos materiais é bastante Castelo de Barcos Habitat Romano Arqueológico 64 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto limitada, pese embora o estado actual da estação arqueológica que se encontra completamente absorvida por um espesso mato que dificulta qualquer trabalho de prospecção mais pormenorizado." (DGPC Endovélico) 130 Fraga da Aborraceira Arte Rupestre Idade do Ferro Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "A Fraga da Aborraceira repete o mesmo tipo de Douro Vinhateiro implantação de todos os restantes exemplares de fragas gravadas detectadas no termo de Ansiães. Este penedo Médio-Elevado situa-se junto a um caminho que estabelece ligação com 116 o rio Tua e o Curral dos Mouros. A fraga é de médias Carrazeda de Ansiães; dimensões e apresenta-se com uma superfície plana onde se encontram insculpidos uma série de círculos e Pombal semi-círculos, as tradicionais ferraduras e em associação DGPC, CNS 15184; EIA alguns cruciformes. A fraga da Aborraceira é um bom (2008b), Ocorrência 22; exemplo deste tipo de arte rupestre ainda bem PEREIRA & LOPES preservada na circunscrição territorial correspondente ao (2005). actual concelho de Carrazeda de Ansiães." (DGPC Endovélico) ZQ Dentro da ZEP do Alto "O Castelo de Linhares implanta-se num promontório Douro Vinhateiro granítico com excelentes condições de defesa natural e Castelo de Linhares um amplo controlo sobre a zona de interface do planalto Elevado de Ansiães com o profundo e encaixado vale do rio Povoado 117 Douro. A estação arqueológica tem revelado materiais de Calcolítico; Idade do superfície que permitem atribuir-lhe uma cronologia Bronze; Romano; Idade Carrazeda de Ansiães; sequencial balizada entre o Calcolítico e os inícios da Linhares Média Baixa Idade Média. É conhecida a importância que o DGPC, CNS 2210; povoado teve durante a fase da Reconquista Cristã, Arqueológico; PEREIRA & LOPES tendo recebido Carta de Foral de Fernando Magno na Arquitectónico (2005). mesma altura que Ansiães, S. João da Pesqueira, Penela e Paredes da Beira. O local estruturou-se como um ZQ povoado com alguma importância desde a época Pré Histórica, sendo ainda visíveis alguns elementos estruturais que constituíam a sua estrutura defensiva. A importância de Linhares ao longo da reconquista cristã poderá advir, da sua posição estratégica e das condições naturais de defesa que caracterizavam o sítio. Mas neste caso, a sua primitiva implantação roqueira vai perdendo a função e a importância iniciais à medida que se assiste a um alargamento do território cristão e à consolidação da monarquia portuguesa. Sem espaço para crescer a partir 131 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 65 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto da estrutura castelar inicial, os habitantes de Linhares irão optar por uma implantação em povoado aberto junto de uma pequena ribeira que corre no sopé norte do castelo granítico." (DGPC Endovélico) Dentro da área "A Fraga das Ferraduras de Linhares localiza-se junto de classificada do Alto Douro um antigo caminho pedonal que até meados do séc. XX Fraga das Ferraduras Vinhateiro constituía a via de ligação privilegiada entre a aldeia de de Linhares Linhares e a margem direita do rio Douro. Actualmente, o Médio-Elevado caminho está completamente desactivado perdendo-se o Arte Rupestre 128 seu rasto entre a intricada vegetação que em alguns Idade do Ferro Carrazeda de Ansiães; pontos acabou por o absorver e por completamente o Arqueológico ocultar. A Fraga das Ferraduras de Linhares é em granito Linhares de grão médio e apresenta-se já muito vulnerável aos DGPC, CNS 1005; processos erosivos, o que inevitavelmente acaba por se PEREIRA & LOPES reflectir na qualidade e na preservação das gravuras que (2005). contém. Os motivos aqui insculturados cifram-se em cerca de cinco dezenas e constituem-se ZQ fundamentalmente por ferraduras, círculos, fossetes e alguns cruciformes. Todo este repertório temático distribui-se uniformemente pela superfície de um batólito boleado de médias dimensões que se acosta junto a um antigo muro de pedra assente a seco que integrava o ancestral caminho de ligação entre o planalto de Ansiães, a partir de Linhares, e o rio Douro." (DGPC Endovélico) 132 133 Fraga pintada Cachão da Rapa Arte Rupestre Indeterminado Arqueológico 66 MN, Dec.n.º 32 973, DG, "O Cachão da Rapa é, indubitavelmente, um dos mais I Série n.º 175, de 18-08- importantes sítios da pintura rupestre pré-histórica do 1943 portuguesa. As pinturas, conhecidas desde o século XVIII, nunca foram objecto de um estudo Elevado verdadeiramente integrado, pelo que se pode considerar 116 bastante lacunar, senão inexistente, qualquer ensaio Carrazeda de Ansiães; científico de cariz mais interpretativo. O painel de arte foi pela primeira vez difundido por João Pinto de Morais e Linhares António de Sousa Pinto, no manuscrito "Memórias de DGPC, CNS 1005; Anciães", e desde essa altura transformou-se num dos PEREIRA & LOPES mais emblemáticos locais da Arte Pré-Histórica (2005); DGPC, Imóveis Portuguesa. Jerónimo Contador de Argote, Joseph de Classificados. Macedo Rosales, Padre Luís Cardoso, Leite de Vasconcelos, Visconde de Seabra, José Félix Alves, ZQ Visconde de Vila Maior, Possidónio da Silva, Amílcar de Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Sousa, Vergílio Corrêa, Mendes Correia, Amorim Girão, Henri Breuil, Santos Júnior e mais recentemente António Martinho Baptista são, de entre muitos outros, autores que têm incluído nos seus trabalhos referências e estudos sobre as pinturas rupestres do Cachão da Rapa. As pinturas organizam-se na planura lisa e vertical de um painel granítico com mais de 4 metros de altura. Nesta superfície ordena-se uma sequência de motivos esquemáticos com uma predominância de formas geométricas rectangulares e quadrangulares expressas em tons de vermelho ocre e azul-escuro quase negro. A inspiração geometrizante dos autores de tal manifestação, confere ao conjunto artístico uma peculiaridade única na pintura pré-histórica do território português. Santos Júnior, um dos autores que mais pormenorizadamente estudou a contextualização arqueológica das pinturas rupestres do Cachão da Rapa, relaciona o local com uma cultura material caracterizada por numerosos fragmentos de cerâmica e outros artefactos cuja descrição e tipologias poderão permitir a sua inclusão num horizonte crono-cultural balizado entre e o Calcolítico e a Idade do Bronze." (DGPC Endovélico) Dentro da área "Tem sido frequentemente referida a existência de um classificada do Alto Douro povoado que se implantaria sobranceiramente à penha Castro da Rapa Vinhateiro onde se situam as pinturas rupestres do Cachão da Povoado Fortificado Rapa. Segundo algumas referências bibliográficas, no Indeterminado local foi recolhido um conjunto significativo de fragmentos Idade do Bronze 116 cerâmicos e inclusivamente um pequeno machado de Arqueológico Carrazeda de Ansiães; anfibolito. Todo este espólio encontra-se depositado no museu do Instituto de Antropologia da Universidade do Ribalonga Porto. As cerâmicas apresentam como técnicas DGPC, CNS 16985; decorativas a impressão penteada, a incisão e o PEREIRA & LOPES puncionamento. A prospecção superficial efectuada (2005). revelou-se bastante inconclusiva. O local onde alegadamente se desenvolve o povoado encontra-se ZQ organizado em pequenos socalcos cujo terreno é suportado por muretes de pedra partida de granito. Estes socalcos encontram-se desde alguns anos por agricultar, numa situação de pousio, o que facilitou o desenvolvimento de um espesso maquis vegetal que em 134 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 67 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto muito dificultou a prospecção efectuada. O arqueosítio revela uma implantação pouco favorável quer em termos de defesa natural quer em termos estratégicos." (DGPC Endovélico) Dentro da área "A Fraga das Ferraduras de Ribalonga constitui-se por classificada do Alto Douro um conjunto de dois painéis de granito onde se Fraga das Ferraduras Vinhateiro encontram insculpidos alguns motivos em ferradura, de Ribalonga fossetes, círculos e cruciformes. A manifestação de arte Médio-Elevado implanta-se à beira de um antigo caminho que Arte Rupestre 116 estabelecia ligação entre Ribalonga e a zona do Cachão Indeterminado Carrazeda de Ansiães; da Rapa, na margem Norte do rio Douro. Ao longo deste Arqueológico percurso existiam mais fragas gravadas com motivos Ribalonga similares, como aliás refere Francisco Manuel Alves para DGPC, CNS 16984; a Eira da Codeceira, que é exactamente o lugar que PEREIRA & LOPES antecede a Fraga das Ferraduras em cerca de 200 (2005). metros. "Recentemente", o alargamento deste secular caminho acabou por soterrar as gravuras da Eira da ZQ Codeceira, restando apenas este último núcleo, localizado num pequeno batólito granítico que se implanta no topo de um escarpado que descai a Sul sobre o rio Douro e a Este sobre a ribeira de Linhares.Estas gravuras, à semelhança de todas as outras que se localizam no termo de Ansiães, encontramse gravadas junto de antigos percursos pedonais que na maior parte das vezes já não possuem qualquer funcionalidade. A Fraga das Ferraduras de Ribalonga associa essa característica à peculiaridade da sua implantação, uma vez que a partir da rocha gravada tem um controlo visual de um magnífico troço da paisagem que integra o Vale do Rio Douro." (DGPC Endovélico) 135 Dentro da área "A ermida da Nª Sª de Lurdes [do século XIX-XX] classificada do Alto Douro encontra-se localizada no ponto mais alto de um morro Nossa Senhora de Vinhateiro granítico o qual, através de uma pequena plataforma, se Lurdes une a um outro maciço de menor altitude, estando ambos Médio-Elevado rodeados de abrigos rochosos. A ala norte, escarpada e Povoado 128 íngreme, encontra-se voltada para o rio Douro. A encosta Calcolítico; Idade do sul, de pendor mais suave, ostenta uma linha de muralha Bronze; Idade do Ferro São João da Pesqueira; que se prolonga até ao topo do maciço localizado a este. Nagoselo do Douro Arqueológico Os materiais arqueológicos exumados à superfície, 136 68 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto DGPC, CNS 18082; permitem considerar pelo menos duas fases de CARVALHO (1999b). ocupação: calcolítica e Idade do Bronze. Efectivamente, se, por um lado, os fragmentos cerâmicos integráveis na ZQ fase calcolítica não oferecem grandes dúvidas, já os cacos da fase seguinte – a Idade de Bronze -, indiciam traços de pertencerem unicamente à sua fase final. Admitimos, contudo, que existam fragmentos cerâmicos que possam pertence a um período intermédio da Idade do Bronze. Só com intervenções arqueológicas sistemáticas se conseguirá perceber se houve continuidade n ocupação humana deste monte desde o Calcolítico ao Bronze Final. A ter sucedido, vinha comprovar o substrato indígena dos povoados do Bronze Final. O espólio recolhido nas prospecções de superfície, compreende algumas centenas de fragmentos cerâmicos calcolíticos, lisos e decorados. As formas dos vasos calcolíticos são maioritariamente fechadas, dominando os esféricos e as calotes de esfera. As técnicas de decoração observadas compreendem a incisão, a impressão — penteados simples e arrastados, puncionamentos simples e arrastados e plástica. Os motivos decorativos seguem padrões conhecidos em outras estações do género (Buraco da Pala, Mirandela, Cunho, Mogadouro, Alto da Madorra, Macedo de Cavaleiros, Fraga d’Aia, S. Salvador do Mundo e Castelos Velhos de Trevões, S. João da Pesqueira e incluem, entre outros, as fiadas de triângulos incisos sob o bordo, as fiadas de linhas horizontais e verticais executadas com punção arrastado, linhas horizontais de puncionamentos e especial incidência de recipientes decorados com linhas penteadas, formando ou não bandas. Surgiram também alguns fragmentos de barro de cabana. Associados aos fragmentos cerâmicos encontra-se um conjunto de três machados de pedra polida, em anfibolito (um deles fragmentados), e uma enxó, fragmentada, também em anfibolito, apresentando todos eles secções rectangulares. Foram igualmente encontradas duas contas de colar, discoidais, em variscite. De destacar o achado de um grande número de elementos moventes e dormentes de moinhos manuais, em granito, que, no entanto, poderão pertencer também Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 69 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto à Idade do Bronze. A dispersão dos materiais arqueológicos cronologicamente atribuíveis ao calcolítico, faz-se maioritariamente pela encosta sul e em alguns dos múltiplos abrigos rochosos existentes na área. Aos finais da Idade do Bronze pertencem os inúmeros fragmentos de enormes talhas de armazenagem, apresentando alguns deles bordos muito extrovertidos, bem como de pequenas e perfeitas tacinhas de pastas depuradas e superfícies polidas. A dispersão destes achados faz-se sobretudo nos patamares superiores do maciço onde se encontra. Precisamente no caminho de terra batida que faz o acesso à ermida, descobrimos os topos de uma estrutura tipo caixa. Uma breve escavação neste sítio revelou a existência de uma pequena cista. O seu interior apresentava-se muito revolvido. Os nove fragmentos cerâmicos exumados no interior da cista aparentam ter pertencido a uma urna cinerária. Foram recolhidos 3,5 kg de sedimentos no interior da cista A cista assentava no substrato de base em redor da qual havia uma grande quantidade de pedras misturadas com centenas de fragmentos cerâmicos, fruto certamente de escorrências do topo do maciço." (CARVALHO, 1999b) Dentro da área "Localizado na margem sul do rio Douro, a apenas 1 km classificada do Alto Douro a E. do Monte de S. Salvador do Mundo, o povoado da Quinta da Abelheira Vinhateiro Qtª da Abelheira encontra-se geoestrategicamente bem colocado. Os vestígios de superfície não são abundantes Povoado Médio-Elevado e foram detectados sobretudo na vertente O., junto à Calcolítico; Idade do 129 muralha, perto do ponto mais alto do monte. Bronze (Final) São João da Pesqueira; Efectivamente, para além de fragmentos cerâmicos, de Arqueológico fabrico manual, foi encontrado metade de um machado São João da Pesqueira de pedra polida, em anfibolito e um movente, em granito. CARVALHO (1999b). Um dos fragmentos cerâmicos recolhidos apresenta decoração incisa. O motivo composto por fiadas de linhas ZQ oblíquas em direcções opostas — motivo “em espinha” — é comum em povoados calcolíticos e surge também com alguma frequência em espólios das fases de reutilizações de monumentos megalíticos (Orca dos Padrões, Mangualde, Anta do Penedo do Com, Penalva do Castelo, etc.). É possível observar-se uma linha de muralha particularmente bem edificada na vertente O. 138 70 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Esta circunda uma acrópole definida por uma pequena plataforma encaixada entre afloramentos graníticos, com uma área de sensivelmente 7500 m2, no topo do monte à cota média de 230 m. Assim, à semelhança dos outros povoados do concelho de S. João da Pesqueira, este sítio terá tido uma ocupação calcolítica, provavelmente sem muralhas, e uma ocupação do final da Idade do Bronze. O período intermédio que medeia o Calcolítico e o Bronze Final pode, igualmente estar representado. Contudo, esta questão só será esclarecida com uma intervenção arqueológica. Certo é o facto de este povoado se inserir na rede do povoamento Pré e/ ou Proto-histórico da bacia sul do rio Douro, da qual o povoado vizinho de S. Salvador do Mundo faz parte." (CARVALHO, 1999b) Dentro da ZEP do Alto "Implantada numa pequena zona aplanada definida pelas Douro Vinhateiro curvas de nível 700 m e 710 m, a mamoa apresenta um Mamoa 2 de São território visual limitado a N. e NO. Deste local é possível Médio-Elevado Domingos observar-se a Mamoa 1 de S. Domingos, localizada já no 128 concelho de Tabuaço. O monumento apresenta-se Mamoa bastante destruído e é constituído por uma mamoa Neolítico / Idade do São João da Pesqueira; circular com cerca de 10,5 m de diâmetro. Possui fossa Castanheiro do Sul Bronze de violação central com 2,30 de diâmetro, não sendo CARVALHO (1999b). Arqueológico visível qualquer esteio. Esta mamoa encontra-se inserida numa necrópole de mais 4 mamoas (uma destas — a ZQ Mamoa 1 de S. Domingos — encontra-se já no concelho de Tabuaço) — a necrópole de S. Domingos." (CARVALHO, 1999b) 139 Dentro da ZEP do Alto "Localizada apenas a 250 m SE. da Mamoa 2, ocupa o Douro Vinhateiro extremo Sul de uma plataforma que domina visualmente Mamoa 3 de São a bacia do rio Torto. Trata-se de um mamoa de tipo Médio-Elevado Domingos “cairn” , de forma circular, com cerca de 7,60 m de 128 diâmetro e 0,50 m de altura, constituída por blocos de Mamoa xisto, de pequenas e médias dimensões. Ao centro é Neolítico / Idade do São João da Pesqueira; possível observar-se um monólito, em xisto, espetado no Castanheiro do Sul Bronze solo." (CARVALHO, 1999b) CARVALHO (1999b). Arqueológico 140 ZQ Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 71 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Dentro da ZEP do Alto "A implantação deste monumento, na linha de cumeada Douro Vinhateiro de uma plataforma à cota média de 710 m, assume Mamoa 4 de São características semelhantes às do restante conjunto. Médio-Elevado Domingos Efectivamente, a necrópole de mamoas de S. Domingos 128 ocupa, grosso modo a linha de festo que separa as Mamoa bacias hidrográficas dos rios Torto e Távora. A Neolítico / Idade do São João da Pesqueira; localização privilegiada da mamoa 4, que domina ambas Castanheiro do Sul Bronze as bacias, a nascente e poente respectivamente, faz CARVALHO (1999b). Arqueológico desta, muito provavelmente, a principal de todo o conjunto. A mamoa, de tipo cairn, encontra-se bem ZQ conservada. De forma ovalada — eixo maior: 14,50 m; eixo menor: 12,40 m — possui cratera de violação, correspondente à zona a Câmara. De facto, não foi possível identificar qualquer esteio da câmara megalítica. Por sua vez, o corredor apresenta 2,20 m de comprimento e 0,80 m de largura. À semelhança dos restantes monumentos da necrópole, também a matériaprima utilizada foi o xisto." (CARVALHO, 1999b) 141 142 São Domingos 1 Dolmen Neo-Calcolítico Arqueológico 72 Dentro da ZEP do Alto "Monumento megalítico em xisto com câmara e corredor Douro Vinhateiro curto, bem diferenciado, e com mamoa em bom estado de conservação. Apresenta uma câmara poligonal Médio-Elevado alargada de sete esteios, seis dos quais ainda in situ, 128 com um comprimento de 1,40 m e 1,90 m de largura. A área da câmara encontra-se entulhada por pedras de Tabuaço; Desejosa pequenas e médias dimensões. O esteio de cabeceira DGPC, CNS 19915; apresenta 1,80 m de altura visível, 1,30 m de largura e PERPÉTUO (1999), 53. 0,20 m de espessura média. Os restantes esteios da câmara apresentam-se já fracturados. O corredor do ZQ monumento é pouco desenvolvido e bastante estrangulado - 1,50 m de comprimento x 0,90 m de largura. Ainda conserva os três esteios do lado Sul e é ainda possível observar-se o topo de outros dois no lado oposto. O comprimento total do monumento, e ao nível de entulho acumulado, é de 2,90 m. A mamoa apresenta uma forma ovalada, medindo o eixo Este-Oeste 8,45 m e o eixo Norte-Sul 7,30 m. Apresenta-se bem conservada, sendo composta por pedras de xisto e quartzo leitoso, de dimensões medianas. Na área fronteira do monumento observam-se três blocos graníticos que se assemelham a esteios. Podem tratar-se de tampas do corredor que Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto foram removidas ou de elementos relacionados com as estruturas do átrio do monumento. O dolmen encontra-se integrado numa necrópole de mais três monumentos sob tumuli, dois dos quais de tipologia diferente e muito baixo, podendo encerrar no seu interior pequenas cistas, enterramentos em fossa ou outro género de estruturas. Dois destes monumentos estão localizados num monte 200 m a SE. Um outro encontra-se localizado na linha de cumeada de uma elevação já perto de Castanheiro Sul, 700 m a S.SE do Monte de S. Domingos." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "Sobranceiro à aldeia de Távora, o povoado ocupa uma Douro Vinhateiro posição geoestraatégica privilegiada, controlando a Galfão/Senhora do paisagem envolvente. O povoado estabeleceu-se numa Médio-Elevado Calfão plataforma, no topo, com cerca de 0,9 ha de área. Da ocupação da Idade do Ferro é a muralha de blocos Povoado Fortificado; 139 regulares em granito. Envolve toda a plataforma do Capela Tabuaço; Távora povoado, com um raio aproximado de 45 m, tendo uma Idade do Ferro; DGPC, CNS 912; largura média de 4 m. A entrada era feita pelo lado Norte Romano ; Idade Média PERPÉTUO (1999), 57; através de uma galeria que atravessa a muralha EIA (2008a), Referência transversalmente, estrangulando-se à medida que se Arqueológico O, EMERITA; IHRU. aproxima do interior. Na idade Média terá funcionado como atalaia. Os vestígios consistem em restos de ZQ estruturas que se encontram por toda a área de ocupação." (DGPC Endovélico). No local existem também as ruínas da Capela de Nossa Senhora do Calfão: "Idade Média - provável formação de comunidade cristã luso-romana, no castelo do Falcão, com edificação da capela *1; séc. 18 - provável construção do imóvel; 1710, 10 Novembro - referência ao abade de Távora, Padre António Ferrão da Silva, que esteve presente na festa da capela da Senhora do Falcão, mandada celebrar por António Luís de Távora, pelo filho Luís António de Távora e por António Bernardo de Távora; 1758 - nas Memórias Paroquiais, aparece referida no local primitivo, junto ao castelo do Falcão: "tem esta freguezia quatro Ermidas, huã da Senhora do Falcão, que está fora da freguezia no aro da Serra" a que vêm "à capella da Senhora do Falcão ao outro dia da Dominica in albis muitas romagens dos Lugares circumvezinhos" *2; séc. 143 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 73 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto 18, 2.ª metade - negligenciada e assaltada, acaba por cair em ruínas, a que não será estranha a morte dos Távoras, ocorrida em 1879; séc. 18.º, 2.ª metade - o templo é edificado de novo, mas perto da vila, a mando de elementos da família Barros Nobre, entretanto enriquecidos no Brasil; 1881 - o Abade de Miragaia, anteriormente abade de Távora, refere-se à capela de Nossa Senhora do Calfão, e às suas lendas, na obra Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal *3." (IHRU) 145 Mota Formosa Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial Douro Vinhateiro arqueológico. Frequentemente o topónimo "Mota" é utilizado em locais onde existem mamoas que se Indeterminado destacam na paisagem, ou seja, um amontoado de terra 128 correspondente a uma mamoa. Tabuaço; Tabuaço Carta Militar de Portugal. ZQ Dentro da ZEP do Alto "Igreja românica, da qual se desconhece a data de Douro Vinhateiro edificação. Trata-se de um belo exemplo românico rural, Igreja de Santa Maria apesar de ter sido modificada posteriormente. Este Elevado do Sabroso exemplo salienta-se pela sua rusticidade, nomeadamente 127 a dos aparelhos, a qual chega a ser dissonante da Igreja e Necrópole tipologia construtiva deste período. Notam-se, contudo, Tabuaço; Barcos Medieval Cristão algumas pedras sigladas, já pouco visíveis devido á DGPC, CNS 19543; degradação do granito. O altar-mor e as capelas lateriais Arqueológico; PERPÉTUO (1999), 7B; são de boa talha barroca, sendo a capela-mor revestida Arquitectónico IHRU; CMP. por um forro de madeira com vinte e quatro caixões. Junto da capela de Santa Maria existe uma necrópole ZQ medieval de sepulturas escavadas na rocha, sendo também visíveis estelas e tampas decoradas, datáveis desta época." (DGPC Endovélico). 147 "1194 - referenciada a freguesia de Sabroso, sede de abadia e colegiada; séc. 13 - construção do imóvel; séc. 14 - existência de um pároco até esta data *2; séc. 17 acrescento da nave e execução das coberturas; 1874 recuperação geral da capela, conforme notícia sobre a aduela do fecho do arco triunfal." (IHRU) 74 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Dentro da ZEP do Alto "Uma das faces do afloramento granítico do Cabeço das Douro Vinhateiro Pombas, foi há muito tempo aproveitada para a gravação Penedo das de figuras. Ao centro do painel encontra-se um grande Pombas/Cabeço das Elevado ramiforme que tem, no meio, uma cara, de cronologia Pombas 138 mais recente. A direita desta figura encontra-se um conjunto de oito figuras. No topo deste encontra-se uma Arte Rupestre Tabuaço; Pinheiros figura solar. Sob este motivo está uma figura composta Idade do Bronze(?) DGPC, CNS 802; por dez linhas sinuosas. Associada a este motivo há uma PERPÉTUO (1999), 26. Arqueológico figura em forma de "garfo" com três dentes, ladeada por um pequeno círculo. Na zona inferior encontra-se ainda ZQ um interessante motivo composto por quinze curtos e fundos sulcos, formando uma linha recta que curva numa das extremidades. A ladear este último encontra-se um motivo em U ligeiramente invertido. Sensivelmente ao centro deste conjunto, encontra-se uma cara parecida com a outra já mencionada. Ainda neste conjunto e à direita, está inscrita a sigla "IPRM". A esquerda do ramiforme central, e também numa zona posterior, encontra-se um conjunto de três figuras abstractas. Sob estas figuras, encontra-se um conjunto de linhas que parecem representar letras. Em termos gerais, os motivos representados assumem um forte valor simbólico, transformado este sítio num local de culto. Os motivos mais antigos parecem ser um ramiforme e um conjunto de oito figuras, à direita do mesmo, podendo ser do período Calcolítico/Idade do Bronze. Há duas caras (uma delas a meio do ramiforme) talvez da Idade do Ferro. Letras e a sigla IPRM são de época histórica." (DGPC Endovélico) 150 "O Castro de Goujoim está situado a leste de Armamar, na freguesia do mesmo nome, a cerca de 820 metros de Castro de Goujoim altitude e sobranceira ao rio Tedo. Em toda a região abundam vestígios da ocupação remota da freguesia, Povoado Fortificado sendo este castro o mais importante testemunho Idade do Ferro; Elevado arqueológico de todo o município. Trata-se de um Romano 138 povoado fortificado da Idade do Ferro, de fundação Arqueológico lusitana, ou celta para alguns investigadores, e mais Armamar; Goujoim tarde romanizado. Conserva ainda extensos troços de DGPC, CNS 19228; muralhas, algumas em bom estado de conservação, DGPC, Imóveis delimitando o perímetro. É referida a utilização de calços 152 Sítio de Interesse Público, Portaria n.º 189/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-2013 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 75 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Classificados; IHRU; no seu assentamento horizontal, denotando uma técnica MONTEIRO, EIncA castreja bastante adiantada, assim como a existência de (2008a), Referência BD. paredes duplas ou reforçadas, em zonas mais vulneráveis. No interior encontram-se, entre outras, ZQ vestígios de coroas murais de habitações de planta circular, típicos da cultura castreja, aparentemente construídos em épocas distintas. Sensivelmente ao centro do recinto existe um muro baixo, que o atravessa a todo o comprimento. A posterior romanização é testemunhada in loco pela presença de artefactos de cerâmica. No entanto, a presença romana na freguesia deixou inúmeros outros vestígios, dentre os quais se destaca a necrópole do Mogo, uma fonte de mergulho situada nas imediações da cidadela, e um exemplar muito raro de marco miliário (Terminus Augustalis, inscrição demarcadora de limites territoriais), datável do reinado do imperador Cláudio. Na zona é possível percorrer, ainda hoje, algumas das vias romanas mais importantes da época; apesar de datado do período Moderno, a própria ponte de Santo Adrião, sobre o rio Tedo marcará seguramente o trajecto de uma antiga via romana, derivada da rota de Chaves para o Douro. No que respeita ao espólio de escavações, existem referências ao surgimento de moedas e armas metálicas, segundo informação do IPA." (DGPC) Localizada num planalto com amplo domínio visual. Terrenos baldios com frequentes morouços, muros de Tapada das Arcas / Elevado propriedade em pedra sobreposta e socalcos agrícolas Moita Grande 138 estruturados com muros de pedra seca. Identificou-se um Megalitismo; Necrópole Armamar; São Martinho conjunto de 3 antas e 5 cistas. Na mesma área identificou-se uma rocha com grafismos rupestres. Zona Neo-Calcolítico; Idade das Chãs e Aricera com potencial arqueológico e valor científico muito do Bronze(?) DGPC, CNS 30773, elevado. 31914, 31915, 31916, Arqueológico 31917, 31918, 61919, 31920, 31921; EIncA (2008a), Referência 61; CANHA (2009), EIA (2009b). 153 76 Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto ZQ "Igreja de fundação românico-gótica, de que resta a nave, o portal axial e a cachorrada da nave decorada Igreja de São Martinho Elevado com carrancas, bestiário e geométricos. A inexistência de das Chãs 138 decoração em alguns cachorros e a interrupção da Igreja Armamar; São Martinho cornija levam a crer que a nave foi ampliada e a capelamor terá resultado de um acrescento maneirista, visível Idade Média; Moderno; das Chãs nos perfis das portas e janelas em capialço, bem como Contemporâneo CMP; IHRU. por não se encontrar no mesmo enfiamento da nave e o Arqueológico; arco triunfal ter deficiente execução. Portal axial de dois ZQ Arquitectónico colunelos que se fecham em arco apontado sem capitéis. Actualmente, a nave tem três portas travessas, tendo, numa delas, vestígios de ter tido um corpo adossado, talvez uma capela particular, cujo vão foi aproveitado, para efectuar porta em arco apontado, talvez de feitura no séc. 19; a do lado N. possui lintel decorado com motivos estilizados, entre os quais é detectável uma ave. Arco triunfal envolto em talha dourada maneirista, mantendo pintura e relevo alusivo ao orago; o retábulomor, de feitura barroca terá sofrido algumas alterações em períodos posteriores. Séc. 12 / 13 - provável construção, tendo como orago São Martinho de Planos, segundo os autores sobre uma antiga capela visigótica do séc. 6; 1246 - D. Paio Furtado deixa, em testamento, à Igreja, 5 libras; séc. 16 - execução do púlpito e pia baptismal; 1504 - primeiro registo de óbito; 1583 primeiros registos de baptismo e casamento; séc. 17 provável ampliação do imóvel, execução do púlpito, retábulos colaterais e talha do arco triunfal; séc. 18 feitura do retábulo-mor; séc. 19 - execução do coro-alto e guarda-vento, bem como do campanário." (IHRU) 154 Não tem 155 Não tem Coura/Tapada Coura Povoado de Indeterminado 127 Armamar; Coura Idade do Bronze (?); DGPC, CNS 31055. Romano "A área apresenta um denso coberto vegetal arbóreo e arbustivo sendo a visibilidade nula para estruturas e artefactos. Numa pequena mancha sem cobertura vegetal observaram-se fragmentos cerâmicos, o solo parece encontrar-se escavado de forma localizada, o que poderá indiciar uma escavação ilegal, talvez com recurso a detector de metais. Na restante área podem-se observar escassos fragmentos cerâmicos sobre os muros Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 77 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto Arqueológico ZQ que ocorrem no local. Devido ao denso coberto vegetal não nos foi possível definir a área de dispersão de materiais do sitio, pelo que não foi possível definir o grau de afectação do apoio mais próximo." (DGPC Endovélico) 156 Não tem "Vestígios de estruturas, eventualmente, muralhas; referências a materias arqueológicos de superfície." (DGPC Endovélico). Cabeço de Domingos Povoado Capela São Elevado 127 Fortificado; Armamar; Fontelo DGPC, Idade do Ferro e IHRU. Romano; Idade Média ZQ Arqueológico; Arquitectónico 78 CNS "Capela assente em afloramento granítico, considerado como uma pedra propiciatória, favorável à fertilidade, 19230; tradição que entronca no primitivo culto romano da deusa da fecundidade, no mesmo local, levando a que vários monarcas se deslocassem ao local, pedindo intercessão para obtenção de descendência, o que explica as sucessivas campanhas construtivas do monumento, que mantém uma estrutura românica, com raras fenestrações, cachorrada no remate e porta travessa em arco de volta perfeita com arestas boleadas e tímpano ornado. Apresenta elementos góticos nos perfis do portal axial e arco triunfal em arco apontado, onde desponta decoração tipicamente manuelina, com herálidica e elementos vegetalistas. O interior dividido por naves, resulta de intervenção seiscentista, data em que se terão efectuado as gárgulas, sendo a sineira do século seguinte, com decoração barroca, ostentando cornija interrompida e volutada. Distinguem-se pela elegância decorativa, a fresta da parede testeira, mainelada e o portal de acesso à sacritia com duplo arco canopial. 982 o culto a São Domingos, Mártir de Córdova, vem ocupar o local onde existia um templo romano erguido em honra da deusa da fecundidade; 1163 - referência escrita mais antiga que se conhece à primitiva Capela de São Domingos; 1476 - após a Batalha de Toro, D. Afonso V visitou o local com a segunda esposa pedindo um filho varão, em agradecimento pela concessão da graça pedida atribui-se a este rei a reconstrução da Capela; 1481 - visita de D. João II e D. Leonor implorando sucessão, tendo aí regressado em 1483 com o príncipeherdeiro D. Afonso em acção de graças, podendo, igualmente, ter sido este rei o responsável pela Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto reconstrução do templo; 1982 - o mau estado das coberturas levou a obras de vulto que introduziram algumas modificações estruturais e adulterações." (IHRU) 157 Serra de Domingos Megalitismo Neo-Calcolítico Arqueológico Não tem São Elevado 115 e 127 Conjunto de monumentos megalíticos em torno do ponto mais elevado da serra de S. Domingos, todas localizadas a cotas que rondam os 750m. Zona com potencial arqueológico e valor científico muito elevado. Sabrosa; Gouvinhas; Covas do Douro; Paços DGPC, CNS 17355, 17356, 17357, 17358, 17359, 17362, 17363, 17364. ZQ Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de grandes dimensões, implantado Douro Vinhateiro num pronunciado esporão da serra do Além, com amplo Picoto de São domínio sobre longos trechos dos encaixados vales do Elevado Domingos rio Douro e de um dos seus afluentes, o rio Pinhão. O 115 local detém um excelente controlo geo-estratégico sobre Povoado Fortificado a região envolvente e reúne óptimas condições de defesa Idade do Ferro; Sabrosa; Provesende natural. O respectivo sistema de amuralhamento é Romano; Idade Média DGPC, CNS 17367. constituído por um conjunto de três muralhas que se Arqueológico desenvolvem concentricamente em diferentes cotas do ZQ morro arredondado. O interior organiza-se em espaços circulares que rematam numa pequena acrópole que coroa o topo da elevação. O sector Norte, que constitui a zona de mais fácil acesso, parece ser reforçado por mais uma linha de muralha complementar. Do complexo defensivo subsistem ainda amplos panos de muralha realizada à base de pedra partida de xisto. À superfície do solo detecta-se com muita facilidade grandes quantidades de cerâmica de tipo comum, cujas pastas permitem colocar a hipótese de uma balização cronológica situada entre a Idade do Ferro e a Idade Média. O local foi nos últimos anos objecto de um processo de destruição resultante da abertura de um conjunto de caminhos que permitem o acesso a uma 158 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 79 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto pequena capela que se implanta no seu cume." (DGPC Endovélico) 159 Santa Marinha Igreja Romano; Idade Média Arqueológico; Arquitectónico "O santuário de Santa Marinha é um pequeno recinto dominado pela implantação de uma igreja cujo traçado arquitectónico radica no estilo românico. O templo encontra-se bastante alterado devido a uma sucessão de obras de reabilitação que acabaram por o adulterar. No Médio-Elevado lado Norte do edifício, junto à parede da capela-mor, 115 encontram-se 2 sepulturas rupestres, sendo uma de tipologia antropomórfica e forma sub-rectangular, e a Sabrosa; Provesende outra de configuração ovaloide. As estruturas sepulcrais DGPC, CNS 17366; não possuem tampa e encontram-se escavadas em IHRU; CMP. blocos de granito soltos. Ainda na parede Norte da nave central do edifício, ladeando superiormente a porta ZQ lateral, podem-se observar duas estelas discoídes em granito da época medieval. No mesmo lado, mas muito próximo da esquina com a parede Nascente onde se rasga o portal principal da igreja, junto ao chão, encontrase uma laje em xisto que ostenta a seguinte inscrição: OS / TIVS." (DGPC Endovélico). Incluído na Zona de Proteção do Cemitério lusitano-romano na Quinta da Relva Capela de fundação bastante antiga e a que estão associadas várias tradições orais, designadamente a de ter sido igreja matriz, não só da povoação, mas de outras próximas, ao facto de D. Afonso Henriques ali ter assistido a uma missa exterior e nas imediações ter existido um hospício dos Templários. José Augusto Pinto da Cunha Saavedra acredita mesmo que o templo sobreviveu à ordem de Constantino Magno, que mandou destruir, inutilizar ou desmantelar, em todo o Império, a maior parte dos templos pagãos. Independentemente das tradições e apesar de não existirem ainda publicados documentos que revelem a verdadeira história da capela, a verdade é que a sua estrutura denota alguma antiguidade, podendo admitir-se ter tido fundação Paleocristã. Para isso podem apontar a pequena fresta virada a S., os dois silhares com cruz pátea ou de sagração e o próprio arco triunfal, composto por aduelas muito largas e irregulares assentes em impostas e dois outros silhares com frisos horizontais, mas denotando grande reforma, não só no resto do pé direito do mesmo 80 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto arco, como na sua face interior, onde falta um silhar para fechar o vão. O portal axial e a pia baptismal possuem modinatura que aponta para o séc. 15 / 16. Toda a capela foi muito reformada ao longo do séc. 19, exterior e interiormente, tendo-se construído o alpendre e a sacristia, alterado o remate da fachada principal, dotando-o de friso e cornija, substituindo a antiga sineira por cruz e pináculos, modificado a porta travessa, dotando-a de verga recta, e alterado o próprio esquema de iluminação, abrindo-se a janela axial e as janelas laterais de capialço, entaipando-se a pequena fresta." (IHRU) 160 Quinta da Relva Necrópole Romano Arqueológico "A necrópole da Quinta da Relva implanta-se num local actualmente cultivado com vinha, nas proximidades do Santuário de Santa Marinha, muito próximo das casas de habitação da Quinta da Relva. Esta necrópole foi posta a descoberto em meados do Sec. XIX, altura em que pela Médio-Elevado primeira vez foram destruídas cerca de 9 sepulturas. O 115 processo de destruição do local foi desde então constante e deveu-se sobretudo à plantação de vinha. Sabrosa; Provesende Segundo algumas referências bibliográficas, a necrópole DGPC, CNS 883; IHRU; era de inumação e as respectivas estruturas obedeciam DGPC, Imóveis a um formato rectangular composto por lajes de xisto na Classificados. vertical e uma estela de cabeceira decorada. Do local foi retirado algum espólio cerâmico, cujo paradeiro é ZQ desconhecido, sabendo-se, contudo, que uma das estelas de formato antropomórfico se encontra exposta no jardim do museu Abade de Baçal, em Bragança." (DGPC Endovélico). Imóvel de Interesse Público,n.º 34 452, DG, I Série, n.º 59, de 20-031945 "De origem romana e com posterior ampliação medieval, estamos perante uma necrópole constituída por quatro núcleos sepulcrais, que as citações bibliográficas descrevem como sendo de inumação e estruturada com base num formato rectangular composto de lajes afeiçoadas em xisto colocadas na vertical, assim como de uma estela de cabeceira decorada, no caso de dois exemplares. Além deste tipo, surgiram ainda sepulturas em forma de caixa rectangular com paredes formadas por pedra de dimensão mediana (com um recipiente contendo cinzas e uma bilha de gargalo alto depostos a Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 81 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto um canto), para além de sarcófagos graníticos de configuração antropomórfica. As sepulturas foram essencialmente encontradas nas imediações e no próprio adro da capela de Santa Marinha. As escavações conduzidas no local permitiram retirar algum espólio, predominantemente constituído por artefactos cerâmicos, além de uma estela de formato antropomórfico, presentemente exposta no jardim Museu Abade de Baçal, em Bragança. Entretanto, de todas as sepulturas descobertas apenas se conservam dois sarcófagos antropomórficos, encostados ao alçado do lado da Epístola do santuário de Santa Marinha." (DGPC) 161 Santa Bárbara 1 Monumento Megalítico Neo-Calcolítico Arqueológico 162 Santa Bárbara 2 Monumento Megalítico Neo-Calcolítico Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Monumento com cerca de 16 metros de diâmetro e com Douro Vinhateiro uma mamoa de aproximadamente 30 cm de altura. Actualmente encontra-se num estado bastante adiantado Médio-Elevado de ruína, sendo visível uma pequena depressão na zona 115 central que poderá corresponder a uma cratera de violação. No local desenvolve-se com grande profusão Sabrosa; Sabrosa mato rasteiro, constituído sobretudo por carqueja, o que DGPC, CNS 4192. dificulta a sua detecção e observação." (DGPC Endovélico) ZQ Dentro da ZEP do Alto "Tal como o monumento 1, o monumento 2 é uma Douro Vinhateiro estrutura muito baixa, com cerca de 18 metros de diâmetro e uma depressão central correspondente a uma Médio-Elevado cratera de violação onde afloram dois esteios. Está 115 igualmente coberto por uma espessa camada de mato que em muito dificulta a sua observação." (DGPC Sabrosa; Sabrosa Endovélico) DGPC, CNS 4193. ZQ Imóvel de Interesse Público, Dec. n.º 251/70, Castro de DG, I Série, n.º 129, de 3Sabrosa/Castelo dos 06-1970 Mouros/Cristêlo/Castelo Elevado da Sancha 163 82 "O Castro de Sabrosa implanta-se num disfarçado cabeço que se desenvolve na vertente Este da serra do Criveiro, controlando visualmente um amplo trecho do vale do rio Pinhão. Possui razoáveis condições de defesa natural, obedecendo a sua planta a uma estruturação trapezoidal que lhe é conferida pelo sistema de amuralhamento. O seu sistema defensivo é bastante Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto complexo e constitui-se por 3 ordens de muralhas em pedra granítica faceada, um duplo fosso localizado no Idade do Ferro; Sabrosa; Sabrosa sector Oeste e Norte, actualmente destruído pela Romano; Idade Média DGPC, CNS 176; IHRU; abertura de um estradão, havendo ainda notícias da Arqueológico DGPC, Imóveis existência de um campo de pedras fincadas, que não Classificados chegou a ser confirmado no terreno. O povoado foi alvo de um processo de investigação intervalado entre 1967ZQ 1971 e entre 1980-1984, e respectivamente conduzido por Santos Júnior e Carlos Ervedosa. Do espólio recolhido neste local deverá ser salientado um significativo número de fragmentos de cerâmica lisa e decorada com uma cronologia que oscila entre a Idade do Ferro e a idade Média; um machado de ferro, moedas romanas, fíbulas, bolas de funda e algumas epígrafes. Actualmente o local encontra-se num estado de completo abandono e coberto por um espesso mato, sendo apenas possível observar com algum pormenor o espaço situado à cota mais elevada e que é definido por uma linha de muralha onde se rasgam três portas que dão acesso a um espaço ainda preenchido com os restos estruturais de um pequeno torreão, com algumas rampas de acesso e com cinco casas de planta rectangular e circular." (DGPC Endovélico). Povoado Fortificado 115 "Embora com uma evidente aproximação formal à maioria dos castros existentes nesta região do país, este povoado fortificado da Idade do Ferro destaca-se sobretudo pela estruturação trapezoidal da sua planta que lhe é conferida pelo intrincado sistema defensivo, constituído, à semelhança dos seus congéneres nortenhos, por três linhas de muralha aparelhadas com pedra granítica faceada, bem como por um duplo fosso nos sectores Oeste e Norte, entretanto demolido na sequência da abertura de um caminho. O povoado foi objecto de campanhas arqueológicas essencialmente concentradas em dois grandes períodos. O primeiro deles decorreu entre 1967 e 1971 e foi conduzido por Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior. Os trabalhos então efectuados permitiram identificar uma zona habitacional na área delimitada pela primeira linha de muralha rasgada por três entradas de acesso, as bases Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 83 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto das muralhas nos locais onde tinham sido sujeitas a um profundo processo de destruição, assim como dois muretes de dimensão variável. Entretanto, as investigações coordenadas por Carlos Ervedosa desde 1980 até 1984 foram acompanhas de intervenções pontuais de restauro, designadamente de algumas estruturas habitacionais anteriormente localizadas no ponto mais alto do povoado. Além disso, foi ainda possível proceder ao restauro exterior do torreão maciço pertencente ao primitivo sistema de fortificação, da face externa da primeira muralha, de parte da muralha externa e de uma porta situada na sua segunda linha." (DGPC) Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de pequenas dimensões, assente Douro Vinhateiro num cabeço em esporão sobre o rio Pinhão. Tem boas Castelo de Cheires condições defensivas naturais por todos os lados, Médio-Elevado excepto no colo de acesso, mas apresenta-se desprovido Povoado Fortificado 116 de controlo estratégico sobre a área envolvente, por estar Idade do Ferro; encravado no fundo do vale. É referida a existência de Alijó; Sanfins do Douro Romano duas linhas de muralha, mas só é possível observar uma, DGPC, CNS 796; Arqueológico que defende o colo de acesso. O espesso mato que C.M.Alijó cobre a área impede a detecção de materiais de superfície no interior da muralha, mas tudo indica tratarZQ se de um povoado da Idade do Ferro. No sopé externo do derrube da muralha, e desenvolvendo-se para fora, na plataforma de acesso, encontram-se numerosos materiais de época romana, sobretudo tegulas." (DGPC Endovélico) 164 165 Quinta da Ribeira Habitat Romano Arqueológico 84 Dentro da ZEP do Alto "Habitat romano, talvez uma villa rústica romana do séc. Douro Vinhateiro III. Admite-se que tenha começado por ser uma fortificação. Apenas restam alguns muros e derrubes. Médio-Elevado Nas suas imediações há vestigíos de uma antiga capela, 116 que aproveitou as paredes de uma estrutura circular (Capela de Santa Águeda). Existe também uma via Sabrosa; Sabrosa romana, ainda intacta, junto da Quinta da Ribeira. Sobre DGPC, CNS 3119. o rio Pinhão existe os restos de uma provável ponte romana, reconstituída na Idade Média." (DGPC ZQ Endovélico) Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Dentro da ZEP do Alto "Fraga da Ferraduras de Belver é uma rocha de granito Douro Vinhateiro que se desenvolve num plano horizontal ao nível do solo Fraga das Ferraduras de uma pequena floresta de pinheiros que se situa muito Médio-Elevado de Belver próximo das actuais piscinas municipais de Carrazeda de 117 Ansiães. É possível que a rocha seja de maior dimensão, Arte Rupestre Carrazeda de Ansiães; com um espaço gravado mais amplo. No entanto, devido Indeterminado à sua implantação, esta pode ter sido coberta por uma Carrazeda de Ansiães Arqueológico camada humosa de terra que a sucessão dos anos DGPC, CNS acabou por acumular. Na parte visível, que emerge ao 24396;PEREIRA & nível do solo com uma configuração em "L" arredondado, LOPES (2005). encontram-se insculpidas duas séries de motivos baseados fundamentalmente em formas semi-circulares ZQ habitualmente designadas de ferraduras, cerca de 34 e alguns cruciformes, covinhas (fossetes) e círculos, estes, claramente, em menor número. As fragas das ferraduras são manifestações de arte rupestre cujo significado simbólico ou prático ainda não está claramente definido. É frequente a sua cronologia ser atribuída à Idade do Ferro, hipótese cronológica esta que deverá merecer algumas reservas, e sobretudo muita reflexão. O trabalho de prospecção realizado no antigo termo de Ansiães permitiu constatar que estas rochas gravadas se encontram de uma forma quase sistemática nas bermas ou nas proximidades de caminhos que estruturavam a antiga rede viária." (DGPC Endovélico) 166 167 Castelo das Donas Povoado Fortificado Indeterminado Arqueológico "Poucos são os vestígios materiais e estruturais que restam deste povoado fortificado. O local possui boas Médio-Elevado condições de defesa natural e um razoável controlo geo117 estratégico sobre a região envolvente, estabelecendo Carrazeda de Ansiães; ligação visual com o Castelo de Ansiães e o Castelo de Linhares. Já em 1721, quando João Pinto de Morais e Marzagão António de Sousa Pinto de Magalhães referem o sítio na DGPC, CNS sua obra "Memórias de Ansiães", poucos eram os 16964;PEREIRA & vestígios materiais deste sítio arqueológico, pelo que os LOPES (2005). citados autores apenas se referem ao castelo como um lugar "onde em tempos recuados viveram os mouros". ZQ Mas apesar de bastante alterado, o arqueosítio revela a presença evidente de uma linha de muralha, patente a nível de um marcado talude que circunda uma plataforma de planta subcircular. Os materiais de superfície são Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 85 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto bastante escassos, no entanto, qualquer prospecção mais atenta ou mais cuidada permite detectar pequenos fragmentos cerâmicos de uma pasta micácea de difícil caracterização. Por tal motivo é problemática a colocação de uma qualquer hipótese de âmbito cronológico, considerando-se que só uma intervenção arqueológica permitiria extrair elementos mais coesos e uma mais concludente caracterização deste arqueosítio que assenta no cume aplanado de um monte sobranceiro à aldeia de Marzagão e a quem a população local designa com o topónimo de Castelo das Donas." (DGPC Endovélico) "O povoado romano de Selores desenvolve-se entre a igreja de S. João Baptista da Vila Amuralhada de Ansiães Povoado romano de Elevado e a vertente Nordeste que constitui o amplo campo Selores 117 abrigado e fértil que se estende a Nordeste da aldeia de Povoado Carrazeda de Ansiães; Selores. Os vestígios detectados ao longo desta extensa área dão continuidade a um núcleo inicial que se Selores Romano desenvolve na vinha contígua ao templo de S. João DGPC, CNS Baptista, e que foi já objecto de uma intervenção Arqueológico 24415;PEREIRA & arqueológica efectuada pela equipa de Investigação do LOPES (2005). Projecto Arqueológico do Castelo de Ansiães. Os indícios materiais, filiados num horizonte cronológico ZQ concomitante com a fase de romanização deste território, constituem-se por uma grande quantidade de fragmentos de tegula, imbrices, tijolo, terra sigillata hispânica, cerâmica de utilização comum, uma fíbula, pesos de tear e alguma pedra aparelhada. Leite de Vasconcelos refere ainda o aparecimento de uma ara e de um tesouro de denários republicanos e imperiais que surgiram numa "vinha situada ao pé do Castelo dos Mouros, arredores de Celouros", (Vasconcelos, 1918: 23). Pensamos que o Povoado Romano de Selores constitui um prolongamento do núcleo de povoamento inicial que desde o III milénio A.C se instalou no monte do Castelo de Ansiães, dandose assim continuidade à longa diacronia da ocupação histórica de todo este espaço cujo epicentro nunca deixou de ser o morro que mais tarde, durante a Idade Média, veio a dar origem à vila amuralhada." (DGPC Endovélico) 169 86 Não tem Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Igreja de Selores Igreja Indeterminado Arqueológico; Arquitectónico de Capela Idade Média Arqueológico; Arquitectónico 172 "Templo de pequenas dimensões constituído por um só corpo de planta aproximadamente quadrada. O edifício Santo Médio-Elevado não possuo qualquer elemento arquitectónico ou 117 decorativo digno de realce. Todavia constitui um Carrazeda de Ansiães; importante testemunho da história de Alganhafres, cuja sua origem radica no período medieval." (DGPC Selores Endovélico) DGPC, CNS 17000. Não tem 171 Capela António "Junto da Estrada Municipal nº 632, um pouco antes de atingir a aldeia de Selores, ergue-se discretamente um Médio-Elevado pequeno templo que actualmente serve de arrumações e 117 palheiro para as lides da lavoura agrícola. O edifício não revela elementos plásticos ou arquitectónicos muito Carrazeda de Ansiães; significativos, apresentando-se com uma planta Selores rectangular onde se abre uma porta principal, voltada a DGPC, CNS Norte, e duas portas laterais. A porta lateral virada a 24414;PEREIRA & Oriente esboça ainda o traçado de um arco apontado LOPES (2005). gótico, e incrustado numa das paredes pudemos observar um cachorro reutilizado. O interior não pôde ser ZQ visitado, pelo que se desconhece se este antigo templo possui algum elemento pictórico digno de realce. O interesse arqueológico desta capela reside no facto de nas suas imediações ter existido uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha. Efectivamente, essa foi a informação que recolhemos junto de um habitante da aldeia de Selores, que descreveu com algum pormenor a forma de algumas estruturas e segundo o seu depoimento implantavam-se nos afloramentos rochosos que se desenvolvem para Norte do edifício. Actualmente os terrenos encontram-se soterrados por uma terra vegetal onde muito frequentemente se cultivam alguns cereais, não sendo portanto possível corroborar a exposição oral que nos foi transmitida." (DGPC Endovélico) Não tem 170 ZQ Não tem "São praticamente inexistentes os vestígios estruturais relacionados com o antigo Castelo de Vilarinho da Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 87 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Vilarinho Castanheira Castelo; Necrópole Idade Média Arqueológico; Arquitectónico da Médio-Elevado 117 Carrazeda de Ansiães; Vilarinho da Castanheira DGPC, CNS 24416; DGPC, CNS 3265;PEREIRA & LOPES (2005). ZQ Castanheira. O crescimento do núcleo urbano da actual aldeia acabou por destruir os indícios materiais da estrutura castelar que durante a fase de Reconquista Cristã poderá ter desempenhado um importante papel na linha de defesa do território situado a Norte do rio Douro. A história do Castelo de Vilarinho de Castanheira cruzase, nos finais do Séc. XIV, com a história do Castelo de Ansiães. Nessa altura, aquando da crise de sucessão dinástica, os habitantes de Vilarinho "bandearam-se" com Castela, tendo desde então perdido a sua autonomia. Por tal motivo Vilarinho é colocada a partir de 12 de Junho de 1384 sob a jurisdição da Vila Medieval de Ansiães. Nada se sabe da planta geral da antiga estrutura castelar e os únicos vestígios materiais actualmente visíveis reduzemse a alguns entalhes patentes no afloramento granítico onde outrora assentaram antigas construções. No entanto, e apesar de um processo urbano que foi transformando a aldeia até aos dias de hoje, acreditamos que o subsolo de Vilarinho da Castanheira encerra informação com algum significado científico e porventura patrimonial, devendo, por isso, a edilidade permanecer atenta a todas as obras de fundo ou de remodelação ocasional que possam ocorrer nesta localidade." (DGPC Endovélico). "No Centro da aldeia de Vilarinho da Castanheira não muito longe da sua igreja matriz, numa propriedade particular denominada de Cerca do Fidalgo, detectou-se um exemplar que integra uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha da Época Medieval. A estrutura associa-se a um conjunto mais vasto, conforme é documentado a partir de algumas informações orais recolhidas pelo Abade de Baçal nas Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança. Da necrópole referida por Francisco Manuel Alves, e mais recentemente por Francisco Sande Lemos, apenas foi possível registar a presença de uma sepultura rupestre, uma vez que as outras deverão encontrar-se soterradas por uma camada de terra humosa que aqui se foi depositando durante os últimos anos. A sepultura da Cerca do Fidalgo é uma estrutura bastante elaborada e 88 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto de talhe perfeito, possuindo uma cabeceira em forma de arco ultrapassado ligeiramente destacada em relação ao corpo devido à presença de uma "almofada". O formato é trapezoidal e possui dois entalhes junto à zona dos pés para movimentação da tampa monolítica." (DGPC Endovélico) 173 Antas de Vilarinho Anta Neo-Calcolítico Arqueológico Monumento Nacional, "A anta de Vilarinho de Castanheira, também conhecida Dec. de 16-06-1910, DG como Pala da Moura, insere-se numa tipologia n.º 136, de 23-06-1910 frequentemente observada na arquitectura funerária megalítica. Esta anta, que já não apresenta qualquer Elevado vestígio da sua mamoa, estrutura-se com uma câmara 117 poligonal composta por oito esteios onde se inclui a laje Carrazeda de Ansiães; de cabeceira. Possui ainda a tampa e um corredor Vilarinho da Castanheira orientado a nascente. Desse primitivo corredor é possível observar quatro megálitos aparentemente ainda in situ. DGPC, CNS 3078; Na parte interna de um dos esteios pode-se percepcionar DGPC, CNS ténues vestígios de uma primitiva composição pictórica 3233;PEREIRA & LOPES de difícil interpretação. Esta anta faria parte de um (2005); IHRU. conjunto, classificado em 1910, sendo actualmente a única que se conserva." (DGPC Endovélico) ZQ 174 Não tem Castedo Elevado Anta 118 Neo-Calcolítico Torre de Castedo Arqueológico Anta mal localizada na base de dados da DGPC, dado que na ficha de sítio surge a referência de que se localiza a 1km da Anta de Vilarinho (a cerca de 4km para SO), pelo que fará parte deste núcleo megalítico. Moncorvo; "Tem seis esteios de granito: três deles estão fragmentados e tombados. Medem todos cerca de 3m de DGPC, CNS 3552; PARM altura visivel e 1m de largura." (DGPC Endovélico) (2008). ZQ 175 Castedo Topónimo Indeterminado Arqueológico(?) Não tem Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Topónimo muito frequente na região que Indeterminado conjuntamente com topónimos como "Crastelo", 118 ""Cristêlo", "Crasto", "Castro", entre outros, costuma estar Torre de Moncorvo; associado a um povoado fortificado (ou mesmo castelo) nos montes próximos. Castedo Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 89 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Carta Militar de Portugal. ZQ 176 Não tem Forno Telheiro Indeterminado Topónimo 118 Indeterminado Torre de Moncorvo; Horta da Vilariça Arqueológico(?) Topónimo que indicia uma área com potencial arqueológico. Frequentemente o topónimo relaciona-se com uma zona onde existe ou existiu um forno ou forja, Carta Militar de Portugal. ZQ Dentro da ZEP do Alto "Estação que se desenvolve no sentido E-W, Douro Vinhateiro acompanhando a orientação de dois esporões Castelo da Mina divergentes (em V), em cujo meio, numa canada Elevado profunda, se encontram vestígios de casas adossadas Povoado 118 aos rochedos. No topo da encosta encontra-se uma Idade do Ferro; Torre de Moncorvo; plataforma muralhada, de encontro a grandes rochedos, Medieval Cristão com aspecto de local de vigia, local onde surgem alguns Cabeça Boa Arqueológico fragmentos cerâmicos. Segue-se outra plataforma mais DGPC, CNS 4155; PARM baixa com muralha do lado Norte, onde um dos troços, (2008); IHRU. encaixado entre dois penedos, apresenta um aparelho muito perfeito. Num dos penedos desta secção existem ZQ pequenas cavidades para facilitar o escalamento. No segundo esporão surgem também muralhas ajustadas às penedias. No esporão principal, junto à face exterior de um lanço de muralhas, surgiram moedas, incluindo uma de cobre, muito gasta, de aspecto medieval, e na extremidade Este do mesmo esporão encontram-se dois penedos paralelos de arestas talhadas, onde assentou qualquer estrutura de madeira (atalaia medieval?), cujo acesso era possível pelo penedo esquerdo que apresenta alguns "degraus". No local existe ainda uma cisterna coberta de vegetação, entre dois rochedos, à qual se deve o topónimo "Mina". O Sítio parece corresponder a um povoado Castrejo, ocupação testemunhada pelo achado de um conjunto de berrões de granito no sopé (Olival dos Berrões), que conheceu igualmente uma ocupação medieval. Não existem 177 90 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto vestígios de possível romanização." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "Capela quinhentista, sem qualquer elemento decorativo, Douro Vinhateiro destacando-se o reaproveitamento de silhares romanos, Capela de Nossa provavelmente de uma necrópole, pois todas constituem Senhora da Conceição Médio-Elevado epígrafes funerárias, muitas com decoração geométrica. / Nossa Senhora do 118 Contudo, desconhece-se a proveniência exacta das Runcal Torre de Moncorvo; epígrafes, pois não são conhecidos vestígios de povoamento romano na proximidade da mesma." (IHRU). Capela; Lápide Adeganha 178 Medieval-Moderno; Romano Arqueológico; Arquitectónico DGPC, CNS 11440; "Capela situada na portela entre o vale do rio Sabor e o PARM (2008); IHRU; Vale da Vilariça em cuja construção foram utilizadas lápides funerárias romanas que se encontram inseridas CMP. nas paredes. É possível que exista nas proximidades ZQ uma necrópole desse período de onde seriam originárias as referidas lápides." (DGPC Endovélico) "Perímetro defensivo irregular, sem formar cantos, fechando uma área relativamente pequena. A muralha, construída com pedra xistosa justaposta, deveria abrir-se numa única entrada, a poente, defendida por dois torreões circulares. No interior do perímetro defensivo observam-se arruamentos, construções diversas e algumas paredes em ruínas, ainda com dois metros de altura. No topo do povoado são visíveis diversas estruturas bem conservadas e uma parede alta que poderão pertencer a capela ou a uma torre quadrangular. DGPC, CNS 10888; São também visíveis duas sepulturas escavadas na PARM (2008); IHRU; rocha. Estas ruínas correspondem a Santa Cruz da CMP; DGPC, Imóveis Vilariça, sede de um amplo concelho medieval, hoje Classificados. incluído nos concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor, Alfandega da Fé e Carrazeda, a quem D. Sancho II deu ZQ foral em 1225." (DGPC Endovélico). Monumento Nacional, Dec. n.º 26-A/92, DR, I Muralhas e ruínas de Série-B, n.º 126, de 1-06Vila Velha de Santa 1992 Cruz ou Derruída Elevado Castelo 118 Idade do Ferro; Romano; Medieval Torre de Moncorvo; Adeganha Cristão 179 Arqueológico; Arquitectónico "... situa-se no topo de um morro da Serra de Bornes, em terrenos cobertos de olivais, particularmente propícios à produção cerealífera e à criação de gado, tendo recebido foral apenas em 1258, por iniciativa de D. Afonso III (1210-1279), constituindo a sua povoação um dos núcleos rurais mais interessantes e característicos do ponto de vista arquitectónico, em grande parte pelo sentido de unidade que transmite, mercê dos materiais Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 91 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto utilizados na sua construção: o granito e a telha vermelha, a par do aparente desalinho das suas ruas sinuosas e algo labirínticas. Mas o termo de Adeganha encerra outras curiosidades, das quais sobressaem as "Muralhas e ruínas de Vila Velha de Santa Cruz ou Derruída", correspondentes a uma antiga sede concelhia medieval localizada no cimo de uma colina sobranceira ao Rio Sabor e à Rib.ª de Vilariça, vales particularmente férteis, especialmente no que se refere à horticultura, distribuindo-se de forma harmoniosa na topografia, sendo delimitada por amuralhado imponente (reforçado, a Este, por duas muralhas exteriores) e rasgada pela sempre presente "Rua Direita" que conduzia ao largo principal onde se erguia a igreja, da qual remanesce um dos alçados, nas proximidades de sepulturas escavadas nos afloramentos." (DGPC) Dentro da ZEP do Alto Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de Douro Vinhateiro sítio correspondentes à arte rupestre, pelo que, não Quinta do Feiticeiro estando disponíveis para consulta, não se obtiveram Indeterminado elementos que permitissem caracterizar a ocorrência. Arte Rupestre; Laje 118 Sepulcral "Situa-se na Encosta Oeste do Outeiro em que se Torre de Moncorvo; localiza Santa Cruz da Vilariça, em local sobranceiro à Indeterminado Adeganha ribeira da Vilariça. Foram identificadas duas lajes de Arqueológico DGPC, CNS 16781; xisto." (DGPC Endovélico) 180 RECAPE (2008). ZQ 181 Ponte do Sabor Caminho Velho Ponte e Via Medieval Cristão Arqueológico; Arquitectónico 92 Dentro da ZEP do Alto "Ponte de época medieval, com tabuleiro horizontal Douro Vinhateiro assente sobre 7 arcos redondos e de diferentes e dimensões. Alguns dos arcos apresentam silheres Médio-Elevado siglados e cavidades para apoio dos agulheiros. O 118 caminho velho que ligava Moncorvo ao Vale da Vilariça Torre de Moncorvo; encontra-se ainda conservado em parte do seu percurso. O caminho efectuava o atravessamento do Sabor, na Adeganha actual ponte, pelo menos desde o século XVI. A partir de DGPC, CNS 11407; Moncorvo o caminho encontra-se identificado, tendo RECAPE (2008); IHRU; permanecido em utilização até há algumas dezenas de CMP. anos (nomeadamente como acesso a propriedades). Este troço de via localizava-se perto da Ponte do Sabor e Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Caracterização Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Localização no Projecto ZQ foi destruido pela construção do IP2." (DGPC Endovélico) Informações tardias 194 São Bento Habitat Romano Arqueológico Dentro da ZEP do Alto "Não conseguimos localizar exactamente este sítio, pelo Douro Vinhateiro que as informações disponíveis são bibliograficas, e através da população local. Almeida e Plácido falam do Indeterminado habitat romano de São Bento, considerando-o uma 116 possível villa rústica, mas não o localizam. Sande Lemos não visitou o local, e dá-lhe coordenadas a partir da carta Alijó; Favaios militar, colocando-o por cima do topónimo São Bento. DGPC, CNS 15162; C.M. Visitamos este local, e o proprietário do terreno garante Alijó. que não existe lá nada, mas aponta um terreno mais abaixo, onde se encontram os armazéns da quinta de ZE - Sol. 4 L, km 6+100 São Bento, como sendo o sítio onde há tradição local de haver vestígios antigos, o que foi corroborado por outros elementos da população. Uma prospecção nas imediações da quinta não revelou qualquer vestígio arqueológico, mas toda a zona se encontra profundamente afectada pela plantação de vinhas novas, que revolvem o solo até à rocha. É possível que o sítio esteja completamente destruído, assim como poderá localizar-se numa área ao lado da prospectada, dado que as pessoas não sabem localizar concretamente o sítio exacto." (DGPC Endovélico) Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de pequena dimensão, que se Douro Vinhateiro implanta num esporão final da serra de Vilarelho, Santa Bárbara sobranceiro à vila de Favaios. Tem excelentes condições Médio defensivas por todos os lados, e também estratégicas, Povoado Fortificado 116 dominando directamente o vale agrícola de Favaios. A Idade do Ferro; construção da pequena capela de Santa Bárbara, com o Alijó; Favaios Romano desaterro e regularização de terreno que foi efectuada na DGPC, CNS 15164; C.M. parte superior e principal deste povoado, terá Arqueológico Alijó. provavelmente destruído quase todo o potencial arqueológico do sítio, não sendo hoje visíveis vestígios ZQ de muralhas. Nas zonas laterais ao santuário e nas encostas é ainda possível apanhar alguns fragmentos de cerâmica manual inserível na Idade do Ferro. Neste topo não se registam vestígios de romanização, mas no sopé Sul do monte, onde hoje se implanta o cemitério da vila, 195 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 93 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto são visíveis fragmentos de tegula e cerâmica comum romana, havendo notícias do aparecimento de estruturas e muitos materiais romanos aquando da construção do cemitério." (DGPC Endovélico) 404 Fiolhal Núcleo Habitacional Romano Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico; Etnográfico 94 Dentro da ZEP do Alto "Implantada a meia encosta sob um pequeno esporão, Douro Vinhateiro voltado a poente, de meia encosta do monte da Lousa, na esquerda do rio Tua, localiza-se a povoação do Médio Fiolhal que constitui um lugar, vulgarmente designado de 116 aldeia, da freguesia do Castanheiro do Norte. Se por um a Carrazeda de Ansiães; lado se verifica o determinismo da morfologia do terreno quanto ao desenvolvimento do núcleo habitacional, por Castanheiro do Norte outro é nítido o crescimento do casario em torno do EDP (2010-13) Relatório caminho que atravessa a aldeia, proveniente de Foz Tua Mensal de Actividade 15 na direcção de Tralhariz e Castanheiro, e que aqui – Junho de 2012. Registo desenvolve uma trajectória de O-E. O núcleo 278. habitacional, de modo genérico, é marcado pela utilização, enquanto matérias-primas, de elementos ZE - Trecho Comum B geológicos de granito e xisto. Predominantemente as casas são construídas em xisto tendo a moldura das portas e janelas em granito. Alguns edifícios, pertencentes a agricultores abastados, que pela sua arquitectura se diferenciam das demais edificações, apresentam uma grande área de superfície ocupada, pelo menos dois pisos, pedra de muito boa qualidade, onde predominam as pedras aparelhadas em granito, fachadas simétricas e várias edificações dependentes tal como eiras, fornos, azenhas (lagar de azeite), lagares de vinho, armazéns de vinho e casas de apoio agrícola. Caso enquadrado na situação descrita é o da casa pertencente à Dra. Margarida Figueiredo, totalmente construída em granito e com uma eira privada anexa. Na aldeia existem mais três eiras privadas. Uma na rua de Santo António, e duas no cimo do povo, no lado esquerdo do caminho. O lugar de Fiolhal tem duas capelas, ambas com idêntico orago, Santo António, nome que também predomina da toponímia das ruas e largos da povoação. Uma no cimo do povo com a datação de 1907, e outra, mais antiga, no centro do povo com a data de 1828. Nas Memórias Paroquiais de 1758, encontra-se a referência a uma “ermida de Santo António que é do Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto povo” (Capela 2007: 352). Nos alçados das casas, tal como em muros existentes na aldeia, é nítida a utilização de pedras reaproveitadas sendo que não é possível aferir a antiguidade das mesmas. Junto à igreja foram Identificados um cruciforme na ombreira de uma porta e uma eventual representação de marca de tabelião. Na rua de Santo ntónio, lateralmente ao caminho na direcção O-E, já em zona de subida, identificámos um fragmento de mó em granito, um cruciforme gravado numa ombreira e ainda uma pedra com inscrições na ombreira de um acesso a uma propriedade. Na rua do Bairro da Laginha, que dá acesso á linha férrea e á Barca que ligava o Fiolhal a São Mamede de Riba Tua identificaram-se, no aparelho de um edifício no lado esquerdo da rua, blocos de granito de grão médio com grafismos que parecem configurar motivos de zoomorfos (aparente representação de peixe), círculos e linhas. No lado direito, ao nível das fundações do muro de limite de uma propriedade, verifica-se a presença de uma pedra com sulcos indiciando provavelmente a presença de um fragmento de uma lagareta rupestre. No seguimento deste caminho, a cerca de 50m paraN da última casa existente no local, em ambos os lados, identificamos um grande número de fragmentos de material de construção pouco rolado, fragmentos de cerâmica comum, onde predominam bojos de grandes recipientes, elementos reaproveitados nas construções dos muros, designadamente fragmentos de mó e de cerâmica de construção. A análise do acervoobservado parece indicar-nos estarmos na presença de um sítio de cronologia romana/alto medieval de médias dimensões, possivelmente um casal ou habitat. Para o mesmo local, A. L. Pereira e I. A. J. Lopes apontam tratar-se de um habitat com materiais de superfície residuais (2005: 16). Perante os elementos observados, somos tentadosa apontar para este núcleo habitacional uma continuidade diacrónica desde, pelo menos, o período romano até à actualidade." (Relatório, Registo 278) 410A Pelourinho - IIP, Dec. n.º "O pelourinho, é um elegante exemplar manuelino, 23 122, DG, I Série, n.º classificado de interesse público; a Casa da Câmara e Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 95 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Soutelo do Douro Igreja e Pelourinho Moderno; Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico 96 cadeia com brasão de D. Maria I; A fonte da Praça constitui referência importante da vida comunitária. A Médio-Elevado igreja paroquial, sólida e robusta, e bem travada, modelo 128 dos nossos templos rurais. Apresentava um interior rico S. João da Pesqueira; em talha dourada (fins do Séc. XVII), retábulo-mor e altares colaterais de outros períodos. Digo apresentava Soutelo do Douro porque foi vitima de um incêndio em Junho de 2002 que CMP; a deixou completamente destruída, estando neste http://www.sjpesqueira.pt; momento em reconstrução com a ajuda do povo DGPC Imóveis soutelense." (http://www.sjpesqueira.pt). "A povoação de classificados; IHRU. Soutelo foi, na Idade Média, parte integrante do senhorio do Cabido da Sé de Lamego, que lhe deu primeiro foral ZE - Sol. 1 C no século XIV, na pessoa do Bispo D. Paio Furtado. Em finais da centúria, o concelho pertencia já à Coroa. Teve foral novo manuelino, outorgado em 1514. O município foi extinto em 1830, e integrado em São João da Pesqueira, do qual é actual freguesia. Conserva ainda o seu pelourinho, levantado no pequeno largo que tomou o seu nome. O pelourinho assenta numa plataforma de quatro degraus quadrangulares, de parapeito boleado, bastante desgastados. O degraus superior, de dimensões reduzidas, assume a feição de plinto da coluna. Esta possui fuste que arranca de base cúbica, com os topos chanfrados, seguindo num troço octogonal e liso com cerca de 50 cm de altura, que a partir daí diminui de secção e se eleva para constituir o fuste propriamente dito. É encimada por capitel quadrangular, formado por molduras sobrepostas, com as arestas ligeiramente chanfradas. O remate é composto por um bloco cúbico saliente, com colunelos fusiformes nas esquinas, e faces decoradas com largos relevos gravados. Os motivos representados são dois florões quadrifoliados, em faces contíguas, uma meia esfera armilar, e um escudo de armas nacional. Este bloco é finalmente sobrepujado por um pináculo quadrangular com as arestas chanfradas, rematado por pequena moldura circular rebordante, e uma meia esfera. O monumento terá sido construído na sequência do foral manuelino, como atesta a presença da esfera armilar, emblema pessoal de D. Manuel, conjugada com o escudo das quinas. Merece ainda destaque a (tímida) 231, de 11-10-193 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto presença dos colunelos cantonais do bloco de remate, compondo ferroneries de feição italianizante." (DGPC) 420A Tabuaço Diversos Idade do Ferro Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico Dentro da ZEP do Alto Douro Vinhateiro, contém um Imóvel de Interesse Público Núcleo urbano contendo diversos monumentos de interesse arqueológico e arquitectónico. "1320 - as terras do arciprestado de Tabuaço pertenciam à diocese de Lamego e localizavam-se junto à bacia do rio Távora, tendo o arciprestado quatro paróquias (Tabuaço, a Médio-Elevado Sabroso, Granja do Tedo e Aldeia de Sendim); séc. 15 127 época da provável elevação da povoação de Tabuaço a sede de concelho, por iniciativa dos Senhores de Leomil, Tabuaço; Tabuaço continuando ao nível eclesiástico e até ao séc. 18 anexa DGPC, CNS 19537; à Reitoria e Colegiada de Santa Maria de Barcos, que PERPÉTUO (1999), 51; apresentava o cura, depois vigário, de Tabuaço; séc. 16 CMP; IHRU; DGPC, provável edificação do pelourinho; 1527 - o Cadastro da Imóveis Classificados. População do Reino regista a existência do concelho de "Tavoaço", constituído por 41 fogos, e nele "não haa ZQ outro lugar nem quymta e tem este lugar huua legoa de termo em comprydo e mea em larguo parte e comfromta ho termo delle com ho termo de barcos e com chavões e com o comcelho de tavora e dahy torna ao termo de barcos"; 1537 - a povoação pertencia à Coroa; 1708 - a "Villa de Taboaço" tem 200 vizinhos, havendo nela um Capitão-mor com duas companhias de Ordenança (Costa, 1708);" (IHRU). Destacam-se as Gravuras Rupestres do Calvário, que poderiam estar associadas a um santuário da Idade do Ferro, a Capela de São Vicente, cujas fundações poderão ser do Século XV e o pelourinho, classificado como IIP. 421A Pelourinho de Chavães Pelourinho Idade Média Arqueológico; Arquitectónico "O foral de Chavães foi outorgado pelos senhores de Baião, em 1265. Manteve a categoria de concelho até 1836, data na qual foi extinto, e integrado em Tabuaço, da qual é actual freguesia. Conserva o seu velho pelourinho, erguido num largo da localidade. O Médio-Elevado pelourinho assenta numa plataforma de três possantes 138 degraus quadrados, de aresta. De feição muito rude e singela, é constituído por coluna de fuste quadrangular, Tabuaço; Chavães com arestas levemente chanfradas, e remate em bloco DGPC, Imóveis cúbico saliente, de faces lisas, encimado por coroamento Imóvel de Interesse Público, Dec. n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 97 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Classificados; IHRU; piramidal muito baixo. No monumento estão inscritas as MONTEIRO, EIncA datas de 1698, esta presumivelmente respeitante à sua (2008a), Referência AT. construção, e de 1954, quando terá sido remontado na actual localização, por iniciativa da Junta de Freguesia." ZQ (DGPC) 426 Santa Leocádia Edifício Indeterminado (possivelmente origem céltica) Arqueológico; Arquitectónico Dentro da ZEP do Alto "Existe uma casa na aldeia de Santa Leocádia, que se Douro Vinhateiro encontra actualmente habitada que, segundo a tradição, é a mais antiga do povoado, sendo atribuída aos celtas. Indeterminado Situa-se num ponto bastante elevado e uma das paredes 127 é ligeiramente arredondada." (DGPC Endovélico) de Tabuaço; Santa Leocádia DGPC, CNS 906. ZQ "Ponte de granito com dois arcos de volta perfeita e dois talhamares. O tabuleiro apresenta 48 metros de Santo Adrião comprimento e 4 metros de largura. Há quem a classifique simplesmente como ponte medieval e há Ponte quem lhe atribua a datação dos príncipios da Idade Romano (?), Medieval Médio-Elevado Moderna, como o Dr. Armando Coelho que refere que "a Cristão (?) e Moderno 127 ausência total de qualquer elemento quer técnico quer (?) Tabuaço; Santa Leocádia estilístico característico das pontes romanas, excluem, Arqueológico; liminiarmente, a classificação presumida. (...)...a DGPC, CNS 21; DGPC, ausência de elementos típicos ligados à arquitectura Arquitectónico Imóveis Classificados; medieval, designadamente de siglas, levam-nos a sugerir DGPC, CNS 2876. uma datação dos princípios da Idade Moderna." (DGPC Endovélico). ZQ 427 Imóvel de Interesse Público, Dec. n.º 31/83, DR, I Série, n.º 106, de 905-1983 "Refira-se que o topónimo Tedo deverá ter origem no nome de um guerreiro cristão que durante a reconquista teria exercido domínio dessas terras. Esta ponte é em alvenaria de cantaria de granito, bem aparelhada e regular, possuindo dois arcos de volta inteira com uma fiada de aduelas estreitas e compridas. Nos arranques de cada arco existem quatro poisos, para assentar a estrutura do caixão cavados na fiada de aduelas correspondente ao diâmetro do arco, com forma de prisma triangular. Os dois talhamares também simétricos estão adossados ao pilar central, a montante e a jusante 98 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto e apresentam a forma de prismas triangulares. O seu tabuleiro rectilíneo é em cavalete pouco pronunciado sobre o arco da margem esquerda que se encontra protegido por guardas de cantaria de granito. Tem um pavimento reposto com grandes lajes de granito dispostas de forma irregular. O comprimento total da ponte é de 50m por 4m de largura. Cronologicamente este imóvel deverá estar integrado no trajecto de uma antiga via romana que derivava da rota de Chaves para o Douro, para servir várias minas da região, sendo no entanto uma reconstrução do período Moderno." (DGPC). A sul da ponte existe uma sepultura medieval cristã. 429 Pelourinho de Goujoim Pelourinho Moderno Arqueológico; Arquitectónico 439A / 439B / 439C Linhares Diversos Moderno Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico IIP Dec. n.º 23 122, DG, I "Sobre a vila de Gogim, nome original desta localidade, Série, n.º 231, de 11-10- sabe-se que a sua origem é bastante recuada e anterior 1933 ao século XVI, época em que foi sede de concelho. Não se conhece a existência de qualquer foral e, ao que tudo Médio indica, o seu pelourinho foi erguido tardiamente, já no 138 século XVII. Assim o demonstra o ano de 1666 inscrito numa das faces da pedra de remate. O pelourinho, que Armamar; Goujoim se ergue no centro da localidade, no local de DGPC, Imóveis convergência de três ruas, eleva-se sobre um degrau, e é Classificados; IHRU; constituído pela coluna de fuste cilíndrico e imperfeito. O MONTEIRO, EIncA remate, de secção circular na zona inferior e prismática (2008a), Referência BC. na superior, apresenta quatro escudetes orientados de acordo com os pontos cardeais, um com a data já ZQ referida, outro com as armas de Portugal, outro com as iniciais I.B.B.B., e outro com cinco pontos em cruz com cinco traços divergentes em baixo que têm sido identificados como um possível relógio de sol." (DGPC) Dentro da ZEP do Alto Douro Vinhateiro; Contém diversos Imóveis de Interesse Público Núcleo urbano contendo diversos monumentos de interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se o Pelourinho de Linhares, de provável construção no século XVII: "Estrutura em cantaria de granito, composto por soco quadrangular de três degraus, onde assenta a Médio-Elevado fuste liso e redondo com tendência a estreitar à medida 117 que se aproxima do remate. Este último é em forma de Carrazeda de Ansiães; florão. Séc. 17 - provável construção; 1706 - a povoação, com 90 vizinhos, pertence ao rei, dependendo Linhares jurisdicionalmente de Ansiães; 1758, 12 Abril - segundo o Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 99 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto IHRU; CMP; reitor António Teixeira da Silva nas Memórias Paroquiais, http://www.cma freguesia era do termo da vila de Carrazeda de carrazedadeansiaes.pt/. Ansiães, comarca de Torre de Moncorvo e na época era comenda do Marquês da Fronteira e tinha como ZE - Sol. 2 GI donatário o Monteiro-mor; a freguesia tinha 213 vizinhos e 493 pessoas; tinha juiz ordinário e câmara sujeita ao corregedor de Torre de Moncorvo; segundo o reitor a freguesia foi durante muitos anos julgada sobre si "ainda que hoje se ache unida ao concelho desde que entrou nelle juiz de fora ainda que hoje já não o tem", pois serviam dois juízes ordinários, em regime alternado; 1940 - pequena mudança do local do pelourinho." (IHRU) Dentro da área "O imponente monte sobranceiro ao rio Douro, classificada do Alto Douro localmente denominado de “ermo”, é, sem dúvida, um São Salvador do Vinhateiro dos sítios com vestígios arqueológicos mais importante Mundo da margem sul do rio Douro ou mesmo do Centro de Elevado Portugal. A beleza ímpar deste local associada ao vasto Povoado; Vestígios 128 e 129 património arqueológico e histórico, faz do monte de S. Diversos; Capelas Salvador do Mundo um dos sítios de visita obrigatória Neolítico Final; São João da Pesqueira; para quem, como nós, gosta de aprender viajando tendo Calcolítico; Idade do São João da Pesqueira sido alvo de alguns estudos, destacando-se o mais Bronze; Idade do Ferro; DGPC, CNS 2899; recente sob a coordenação de Goçalves Guimarães Romano; Idade Média; CARVALHO(1999b); (BAPTISTA et alii, 2007). O monte de S. Salvador do Moderno IHRU; CMP. Mundo, como é geralmente conhecido, foi ocupado Arqueológico; desde a Pré-história até à Idade Média. A sua posição ZQ Arquitectónico geo-estratégica fez com que, desde pelo menos o Calcolítico, o Homem ocupasse, primeiro, os abrigos rochosos e, mais tarde, o topo e suas encostas. O morro granítico apresenta a cota máxima de 502 m e soerguese sobre o rio Douro, tornando-o num baluarte natural. Enquanto que a encosta norte é intransponível, as encostas sul e oeste apresentam menos inclinação permitindo o seu acesso por este lado. A meio da encosta sul existe uma plataforma localmente denominada por “Praça dos Touros” (488 m), onde é possível observar-se um conjunto arquitectónico composto pela Ermida, Casa dos Romeiros e Casa do Ermitão, abrigos na rocha e muitos vestígios materiais espalhados pelo solo. Respeitado desde há séculos como lugar sagrado, o monte de S. Salvador do Mundo 445 100 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto alberga imensos segredos do Passado, desde o longínquo Neolítico/ Calcolítico à Idade Moderna. Realce particular para o conjunto de capelas edificadas entre o séc. XVI e séc. XVII dedicadas a passos da Paixão de Cristo e a Nossa Senhora. O Santuário do Senhor Salvador do Mundo constitui, segundo Alexandre Alves, “um exemplo dos “montes sagrados”, cujo protótipo surgiu em Itália, no Piemonte, no final do séc. XVI.” [ALVES, 1996: 353]. Os vestígios arqueológicos materiais mais antigos são, maioritariamente, cerâmicos. Alguns destes cacos apresentam uma decoração que indicia uma origem neolítica. Contudo, esta suposição carece de mais investigação, nomeadamente de escavações arqueológicas. Evidentes são os fragmentos cerâmicos calcolíticos, com claras afinidades com outros achados do concelho de S. João da Pesqueira (Srª de Lurdes, Castelinhos e Castelos Velhos de Trevões ) e fora deste (ex: Castelo Velho de Freixo de Numão, concelho de Foz-Coa). Os fragmentos de cerâmica neolíticos/ calcolíticos foram recolhidos na encosta sul, em pequenas plataformas associadas, por vezes, a abrigos rochosos. Foram igualmente recolhidas cerâmicas manuais lisas e o fragmento de um peso de tear em xisto na plataforma dos 436 m junto à capela. Um destes abrigos, localizado quase no limite da plataforma central do monte e próximo do ponto de cota 488 m, é uma autêntica gruta constituída por uma sala de grandes dimensões, que tem ligação com um nível inferior dominado por extenso corredor. Uma intervenção arqueológica deste local poderá fornecer resultados importantes para o conhecimento da ocupação humana deste sítio. A sala principal possui gravado um nicho na parede, junto do qual é possível observarem-se duas figuras pintadas a vermelho Cremos que estas pinturas terão sido executadas na época em que surgiram as gravuras do Côa por alguém que, entusiasmado, quis dar fama à sua terra. Contudo, nem as pinturas apresentam patina, nem os motivos pintados obedecem ao estilo de qualquer período pré-histórico ou histórico. Pudemos ainda observar mais alguns animais pintados a vermelho no exterior do abrigo que seguem o mesmo estilo e Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 101 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto técnica das anteriores. O nicho citado deve ser do mesmo período da escadaria de acesso e dos entalhes onde assentaria uma porta. Estes dados fazem-nos colocar a hipótese de este abrigo ter servido de refúgio/ habitação a um eremita, talvez na Idade Média. Seguindo uma ordem cronológica, os achados da Idade do Bronze são sobretudo cerâmicos tendo sido ainda recolhido um fragmento de moinho manual, em granito. Os fragmentos cerâmicos, pela sua composição (pasta), indiciam um período geralmente denominado de Bronze Final. Contudo, é de referir os vestígios materiais se encontram misturados. Juntamente com telhas recentes, podemos, por exemplo, encontrar cacos medievais, tégulas, cacos calcolíticos e cacos do Bronze. Torna-se, por isso, difícil fazer com clareza algumas distinções cronológicas em alguns fragmentos cerâmicos. Da Idade do Ferro não recolhemos materiais de superfície sendo, no entanto, plausível que uma ocupação deste período tivesse acontecido neste sítio. À época romana pertencem alguns dos mais importantes vestígios deste sítio. Efectivamente, na parede da fachada principal da Ermida, do lado exterior, encontra-se encastrada uma lápide funerária, em granito, de formato paralelepipédico. Na escadaria de acesso à Ermida, incrustada no muro de suporte do lado esquerdo de quem sobe, encontra-se uma outra lápide, também em granito,apresenta um campo epigráfico cuja inscrição se apresenta muito apagada sendo impossível a sua leitura. Cremos que estas lápides sejam oriundas deste local e não de S. João da Pesqueira, como defende J. Vaz, onde existiria um pagus ou villa (VAZ, 1988-1994: 147). Aliás, é possível encontrarem-se tégulas e cerâmica de armazenamento numa área de cerca de 4 ha. Foi por nós exumada, à superfície, uma moeda em bronze, um AE muito gasto e fracturado. O aparecimento de um grande número de moedas foi já referido por José do Nascimento Gomes [1997]. De referir igualmente o achado de uma moeda datável entre 306/350 d. C. do município de Contantinopla (BAPTISTA et alii, 2007: 51). Junto à 3ª capela encontra-se reaproveitada no muro de suporte do socalco uma bela peça arquitectónica. Trata- 102 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto se da moldura superior de um edifício provavelmente público, quiçá um templo. A interpretação destes achados é bastante difícil de fazer. No entanto, a hipótese mais plausível é, segundo cremos, a romanização de um espaço com tradição e que apresenta um domínio flagrante sobre o rio Douro. Existiria assim um pequeno vicus (Castela) que se relacionaria intimamente com o rio Douro, a exploração dos seus recursos — piscículas e mineiros — e a sua passagem para a outra margem junto ao vau do Vesúvio. À Idade Média pertence um conjunto de elementos arquitectónicos e materiais que atestam a importância deste sítio também ao longo deste período e da Idade Moderna. A este propósito, Gonçalves da Costa afirma que aqui se organizou uma das primeiras comunidades cristãs suevo-visigóticas [COSTA, 1979: 198]. De facto, é possível observar-se uma lápide, em granito de grão fino, com caracteres góticos patente na parede exterior da sacristia que, segundo Sousa Viterbo, apresenta a seguinte leitura: Gloria et honor coronasti eum, cuja tradução faz: “Aqui jaz o presbítero Pedro a quem Deus perdoe “ [VITERBO: 88]. Embora o Pde. Nascimento Gomes refira a existência de sepulturas na casa do Ermitão, tal não foi confirmado com a nossa visita ao local [GOMES, 1997: 17]." (CARVALHO, 1999b) Dentro da ZEP do Alto Núcleo urbano contendo diversos monumentos de Douro Vinhateiro interesse arqueológico e arquitectónico. O núcleo urbano São João da Pesqueira tem foral desde o século XII: "1110 - concessão de foral Médio-Elevado por D. Afonso Henriques; 1198 - concessão de foral por Diversos 128 D. Sancho I; 1320 - as terras de S. João da Pesqueira Medieval a São João da Pesqueira; pertencem à diocese de Lamego, o arciprestado de S. Contemporâneo João da Pesqueira tinha seis paróquias: S. Pedro e S. São João da Pesqueira Arqueológico; Tiago e S. João da Pesqueira, Soutelo, Trevões e CMP; IHRU. Paredes da Beira; 1376 - concessão de foral por D. Arquitectónico Fernando; 1510 - concessão de foral novo por D. Manuel ZE - Sol. 2 H I." (IHRU). Destacam-se a Igreja Matriz de São João da Pesqueira ou Igreja de São João Batista: "1148 - a administração religiosa da povoação pela diocese de Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; séc. 14 construção do imóvel; séc. 16 - construção do portal 450A Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 103 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto lateral; séc. 18 - execução das coberturas e do retábulomor; 1737, 4 Dezembro - contrato de douragem e pintura do retábulo-mor, pelo pintor José de Araújo Alvão de Meneses, natural de Vila Real e habitante em Freixo de Numão, contemplando a tribuna, dez quadros com molduras douradas e pintados de grotesco na cobertura desta; nas ilhargas, as pinturas de São Pedro e São Paulo; encarnação das imagens de São Francisco e Nossa Senhora da Conceição; pintura da porta da sacristia a imitar jaspe; o trabalho importou em 435$000 réis; séc. 20 - dois restauros." (IHRU); O Convento da Ordem Terceira de São Francisco ou Quinta do Convento: "1581 - licença para a criação do convento, por D. António Teles, bispo de Lamego, com alvará de licença dado pelo provincial da Ordem Franciscana, Frei Fernando; 7 Março - doação da igreja de São João Velho a Frei Gonçalo Guedes para aí erguer o convento; 1587 o convento foi visitado pelo Cardeal Alberto, vice-rei de Portugal, que o achou muito pobre e com 16 frades; 1726 - é referido, no Aquilégio Medicinal, que, em 1721, brotara água duma pedra na cerca do convento, com pouca água, passando a ser denominada Fonte de Santo António, boa para curar febres." (IHRU); e a Capela de Nossa Senhora do Rosário, do século XVI: "Fachada principal, circunscrita por cunhais de cantaria, remata em empena, com cruz no vértice; rasgada por portal de volta perfeita, onde consta a data "1574", ladeado por duas janelas jacentes em capialço. Remate em beiral. Fachada lateral direita com uma janela em capialço junto à zona do altar-mor." (IHRU) Núcleo urbano contendo diversos monumentos de interesse arqueológico e arquitectónico. "1115 - D. São Mamede Teresa outorga a São Mamede de Ribatua carta de couto Ribatua em benefício da Sé de Braga; 1220 - nas Inquirições ordenadas por D. Afonso II confirma-se a existência da Diversos paróquia de Ribatua no concelho de Alijó, povoado com Romano(?); Idade Médio-Elevado dezasseis casais; era seu abade o padre João Moniz; Média(?); Moderno a 116 1262, 17 Março - o arcebispo de Braga, D. Martinho Contemporâneo Alijó; São Mamede de Geraldes, concede foral perpétuo aos moradores de Arqueológico; Ribatua e seus sucessores, determinando os limites do 452A/B 104 Dentro da ZEP do Alto Douro Vinhateiro, contém de Imóveis classificados ou em estudo para classificação Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto Arquitectónico Ribatua DGPC, CNS 15208; DGPC, CNS 19053; CMP; DGPC, Imóveis Classificados; IHRU; C.M. Alijó. ZQ 457 Castelo de Ansiães; Igreja de S. Salvador; Pelourinho de Ansiães; Igreja de São João Baptista Monumento Nacional, Dec. de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910; Dec. n.º 14 985, DG, I Série, n.º 28, de 3-021928 Elevado Castelo; Igreja; 117 Pelourinho; Necrópole Calcolítico; Idade do Bronze; Romano; Alta Idade Média; Medieval Cristão; Moderno Arqueológico; Arquitectónico Carrazeda de Ansiães; Levandeira e Selores DGPC, CNS 2737; DGPC, CNS 24418; DGPC, CNS 2317;PEREIRA & LOPES (2005); DGPC, Imóveis Classificados; IHRU; CMP. ZQ couto e as condições em que se concedia o foral *1; 1401 - D. Pedro doa São Mamede de Ribatua a D. João, arcebispo de Braga, para seu couto; 1514 - no couto de São Mamede de Ribatua residiam 21 vizinhos; 1530 - ali residiam 27 vizinhos; 1573 - data do pelourinho; 1706 - é couto do Arcebispo de Braga, que apresentam as justiças; tem 450 vizinhos; 1758, 04 Março - segundo o abade Domingos Pinto nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia aos donatários dos prelados de Braga, que na vila e couto tinham toda a jurisdição "alta e baixa com mero e misto império"; pertencia à comarca de Vila Real e tinha 240 fogos e 655 pessoas de sacramento; tinha câmara posta pelos arcebispos de Braga e juiz ordinário; 1852 - extinção do concelho de São Mamede de Ribatua e sua anexação como freguesia ao concelho de Alijó." (IHRU). Destacam-se a calçada e a ponte de São Mamede de Ribatua cuja cronologia romana ou medieval é questionável e o pelourinho, classificado como Imóvel de Interesse Público. (IHRU) "Vila fortificada que apresenta uma estrutura defensiva composta por duas muralhas que protegem duas áreas com aparente distinção funcional. O castelo que se implantou de forma a adequar-se às características topográficas do local, é protegido por uma primeira muralha de forma aproximadamente circular reforçada por cinco torres quadrangulares. No espaço protegido por esta muralha, na cota mais elevada, são ainda perceptíveis um conjunto de vestígios resultantes da torre de menagem e seus anexos. A segunda fortificação, circunda uma área mais extensa onde são detectáveis derrubes e alicerces de um conjunto de estruturas que se agrupam em função de um ordenamento que parece corresponder uma distribuição interna dos caminhos. A ocupação deste complexo defensivo, pode ser recuada até ao calcolítico constituindo a ocupação medieval o período de maior representatividade da história deste sítio." (DGPC Endovélico). "A planta da igreja de S. Salvador de Ansiães obedece a dois corpos principais : nave e capela mor. Mas a sua originalidade reside fundamentalmente no tímpano Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 105 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto "Pentocrator" do portal principal cuja iconografia de "Cristo em majestade", revela um dos mais completo exemplar do românico português. No mesmo portal ladeiam o tímpano um conjunto de arquivoltas cuja decoração representa "cenas" do apostolado. Todo o conjunto assenta em capitéis profusamente decorados por motivos pouco habituais na plástica medieval. Já no interior e a ladear o Portal principal surge a figura do leão, que aqui desempenha uma função fundamentalmente apotropaica. Na nave do templo rasgam-se duas portas laterais, revelando-se a voltada a Norte de uma fraca exuberância decorativa. Aqui o único elemento digno de realce é a cruz vazada que se abre no seu tímpano. O mesmo não acontece com a porta virada a Sul, estilisticamente mais rica. São de realçar o arco cairelado e os seus capitéis e impostas cujo recurso a uma decoração de cariz marcadamente geometrizante denunciam influências do românico de Entre-Douro-eMinho.No interior, o arco triunfal que divide a capela mor do corpo principal do edifício revela-se igualmente enriquecido com um conjunto de elementos que fazem recurso a motivos decorativos geométricos, evidenciando algumas influências do românico bracarense. Pelas características decorativas e tendências iconográficas patentes na igreja de S. Salvador de Ansiães, tem-se cronologicamente situado a sua edificação por volta do Séc. XII. Tais paralelismos analíticos permitem constatar que existem algumas afinidades entre este templo e o templo de S. Pedro de Rates ou Travanca, por exemplo. No entanto, no caso de S. Salvador, quer o seu tímpano, quer o conjunto decorativo que constitui o portal axial, não apresentam quaisquer afinidades ou paralelos temáticos no panorama do românico do país, tratando-se assim de um conjunto único, cuja beleza transformam este templo numa "verdadeira jóia" da arquitectura medieval portuguesa." (DGPC Endovélico). "De aspecto rústico, sem portal frontal e com um conjunto de elementos decorativos muito modesto, a igreja de S. João Baptista acaba por constituir uma curiosidade, uma incógnita e uma surpresa no panorama do "românico" 106 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto português. Tendo em consideração os resultados arqueológicos até ao momento obtidos que dão como praticamente adquirida uma cronologia bastante antiga para a sua fundação, poder-se-á afirmar que estamos perante uma construção de raiz pré-românica com sucessivas adaptações e restauros durante a Baixa Idade Média. Caracterizar cronológica e estilisticamente a Igreja de S. João Baptista com base nos elementos estruturais implícitos ao seu aparelho construtivo não é tarefa fácil. A existência de elementos contraditórios como o característico aparelho não-isodomo, tão habituais nos monumentos pré-românicos, a par de um arco apontado, característico do estilo gótico, coloca-nos perante algumas reticências, e obriga-nos a olhar este edifico de forma mais atenta. Outro dos elementos que ressalta da análise do templo é a inexistência de portal principal na fachada Oeste. Todas essas "incongruências" estruturais poderão ser explicadas se atendermos a alguns elementos detectados na intervenção arqueológica que revelaram profundas acções de remodelação do edifício durante os finais do Séc. XV. Face a esses dados pode-se colocar como hipótese a existência de um templo anterior, talvez de origem pré-românica, constituído apenas por uma nave. A ampla reconstrução efectuada em finais do Séc. XV foi a principal responsável por uma alteração completa da estrutura arquitectónica deste templo que passa a ostentar um arco de configuração apontada e uma capela-mor rectangular adossada ao corpo principal da igreja. As escavações arqueológicas realizadas no interior templo permitiram esboçar uma leitura estratigráfica onde se incluem três momentos cronologicamente bem diferenciados de enterramentos. O primeiro e mais recente é expresso por sepulturas simples escavadas em terra que serão sempre posteriores à fase de remodelação aqui ocorrida nos finais do séc XV; um outro, intermédio, é corroborado por sepulturas escavadas directamente no saibro com uma configuração antropomórfica onde, num dos casos, foi recolhido da mão direita do indivíduo aí sepultado um dinheiro que permite a sua datação relativa para a Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 107 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto primeira metade do séc. XIII; e uma fase mais antiga representada por uma sepultura escavada no afloramento granítico cujos contornos evidenciam características bastante peculiares. Esta não continha quaisquer materiais osteológicos tendo sido afectado por uma acção de violação. A sua tipologia é claramente antropomórfica, e revela um pequeno "nicho" escavado na sua parte superior direita, muito próximo da cabeceira, que continha os indícios orgânicos de aí ter sido colocado um recipiente. Exteriormente à igreja de S. João Baptista pode-se ainda constatar a presença de uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha, onde actualmente são visíveis vestígios de 11 sepulturas antropomórficas. Informações orais recolhidas entre a população mais idosa referem que esta necrópole seria mais vasta e que teria sido parcialmente destruída, na década de 70, durante as obras de construção da estrada de acesso ao Castelo de Ansiães." (DGPC Endovélico) 475A a 475H Torre de Moncorvo Diversos Idade Média Contemporâneo Arqueológico; Arquitectónico 108 Dentro da ZEP do Alto Douro Vinhateiro, contém monumentos classificados como MN e IIP Núcleo urbano contendo diversos monumentos de interesse arqueológico e arquitectónico. Destacam-se o Castelo e a igreja ambos classificados como Monumento Nacional: "Por Castelo ainda se designa, em Torre de Moncorvo, o conjunto urbano que se desenvolve a partir a do Largo dos Paços de Concelho, Largo Dr. Frederico de Elevado Abreu, Rua Nova, Rua do Arco até à Rua da Boavista. 118 Na realidade, corresponde ao espaço delimitado pela Torre de Moncorvo; Torre cerca Medieval. A construção do Castelo foi determinada por D. Dinis em 1295. A alcáçova só deixou de ser de Moncorvo utilizada nos finais do século XVIII, e no século XIX DGPC, CNS 6801; iniciaram-se as obras de recuperação." (DGPC DGPC, CNS 30789; Endovélico). PARM (2008); IHRU; CMP; DGPC, Imóveis "Torre de Moncorvo nasceu por vontade de D. Dinis, no âmbito da criação das chamadas "vilas novas", processo Classificados. iniciado por seu pai, D. Afonso III, promoveu a edificação ZQ de um pólo populacional proto-urbano nesta parcela do território transmontano. Com esta medida, datada de 1285, Moncorvo herdava o termo anteriormente vinculado a Santa Cruz da Vilariça, antiga cabeça de Terra da região, e instituía-se como principal sede Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto administrativa e militar da zona. O seu castelo começou a edificar-se logo após a atracção dos primeiros moradores ou em data muito próxima. Em 1295, dez anos depois do documento de criação, o próprio rei faz referência ao castelo, pressupondo-se, assim, que as obras já estariam em curso (ABREU, 2000, p.73). Apesar das múltiplas fases de destruição por que a fortaleza passou, é ainda possível reconstituir o seu aspecto geral original. Assim, a cerca definia um povoado de perfil oval, tão característico das vilas muralhadas góticas, que integrava quer a povoação, quer o castelo. Três portas permitiam o acesso ao interior da cerca, de que se destaca a inexistência de qualquer abertura no final da Rua Direita, que terminava num grande torreão quadrangular. De acordo com Carlos d'Abreu, não é impossível que aí existisse uma passagem original, mas "os documentos conhecidos não a referem e a muralha é hoje inexistente nessa zona" (IDEM, p.74). As principais portas situavam-se a Norte e a Nascente (São Bartolomeu e Nossa Senhora dos Remédios, ou da Vila) e eram flanqueadas por duas torres circulares. Uma terceira, localizada do lado Sul, estava anexa ao castelo, sendo defendida directamente por este e dando serventia ao principal reduto defensivo da vila. O castelo propriamente dito era de planta quadrangular algo irregular, e integralmente construído em granito, por oposição ao xisto da muralha, o que denota uma maior preocupação pela qualidade e durabilidade da construção. Localizava-se no topo poente da povoação e as suas muralhas interiores estavam livres de quaisquer edificações, o que lhe assegurava total independência em caso de invasão da povoação. A reconstituição de António Júlio ANDRADE, 1990, p.250, baseada num antigo desenho da estrutura, realizado em 1815, assegura que a fortaleza tinha duas torres, uma voltada ao interior e a outra ao exterior, enquanto que uma porta de arco abatido, voltada a nascente, permita o acesso ao recinto. Desconhecemos, todavia, se esta configuração seria a original, ou se, em alternativa, correspoderia já a uma posterior campanha de obras, das muitas por que passou a vila de Torre de Moncorvo ao longo dos Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 109 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto séculos. Com efeito, foram várias as fases de reconfiguração e destruição da fortaleza medieval. De 1337 é um contrato entre a Câmara e dois pedreiros para a construção de uma barbacã, dispositivo frequente na Baixa Idade Média que pretendia dotar as fortificações (ou parte delas) de uma segunda linha de muralhas, mais baixa, mas de inegável valia. Em 1376, decidiu-se edificar oito torreões quadrangulares, empresa que conferiu à estrutura as doze torres que constam da reconstituição de Andrade. Mas estas terão sido as últimas obras de engrandecimento da fortaleza. Em 1530, já se refere que a sua cerca está "derribada" e, apesar de se terem realizado algumas obras nos finais do século XVI (ABREU, 2000, p.75), a verdade é que nos séculos seguintes pouco ou nada se fez para reverter a lenta decadência da estrutura." (DGPC). "A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Matriz da vila de Torre de Moncorvo, ergue-se no local de um templo paroquial primitivo da Baixa Idade Média. O ambicioso e majestoso monumento que hoje vemos iniciou-se em 1544 segundo um plano pouco ortodoxo que concebeu a entrada principal a Nascente e o altar-mor a poente, numa clara sujeição da obra ao traçado urbano da vila. É uma obra maneirista, austera e de linhas severas, com contrafortes pronunciados e dominada pela exuberância e altura da fachada principal. Esta divide-se em dois corpos verticais sobrepostos: o inferior, que corresponde ao portal principal e às duas ordens de nichos que o sobrepujam, e o superior, formado integralmente pela maciça torre sineira. O interior do templo encontra-se organizado segundo o esquema de hallenkirchen (igrejas-salão), sendo os cinco tramos das naves abobadados à mesma altura. Nas suas proporções e disposição geral, o interior revela a mesma austeridade e racionalidade do exterior, como se testemunha na longa série de tramos do corpo da igreja simetricamente abobadados. A capela-mor ostenta na parede fundeira um retábulo barroco de talha dourada, e nas paredes laterais frescos alusivos a cenas bíblicas, entre as quais uma "Última Ceia". Outra notável campanha moderna foi 110 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto a que deu origem ao retábulo lateral na nave do Evangelho, do século XVII, com painéis alusivos à "Paixão de Cristo". (DGPC) Dentro da ZEP do Alto Núcleo urbano contendo diversos monumentos de Douro Vinhateiro; Contém interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se a Armamar um Monumento Nacional Igreja de São Miguel, Matriz de Armamar, de época medieval, classificada como Monumento Nacional: "As Diversos Elevado origens do templo de Armamar remontam ao século XII e Idade do Ferro(?) a 127 e 138 à marcante figura de Egas Moniz, que recebeu de D. Contemporâneo Afonso Henriques uma extensa propriedade na região. Armamar; Aldeias Arqueológico; Em 1189, a localidade já era vila e data de 1211 a DGPC Imóveis primeira referência concreta à sua igreja. A partir destes Arquitectónico Classificados; IHRU; dados, é de supor que o templo tenha sido construído www.cm-armamar.pt; naquela segunda metade do século XII, embora algumas CMP. características apontem para um período já proto-gótico. Em todo o caso, o monumento constitui uma das mais ZE - Sol. 4 L importantes igrejas românicas do original foco de Lamego. Apesar de volumetricamente contido, o edifício apresenta uma monumentalidade insuspeita do exterior, pelo facto de o corpo ser espacialmente tripartido, fazendo-se a separação por delgadas colunas que unificam o espaço em vez de o seccionar em naves como foi muito mais habitual na arquitectura da Idade Média plena. A fachada principal, apesar de larga, não evidencia a composição interior em três falsas naves. Compõe-se de registo único organizado em dois andares, sendo o inferior preenchido por portal axial de duas arquivoltas já apontadas - o que eventualmente denuncia a sua feitura já no século XIII, quando as concepções góticas começavam a entrar na paisagem arquitectónica do país -, a que se sobrepõe linha de modilhões que terão originalmente servido de apoio a um desaparecido alpendre. O segundo andar é de perfil triangular e alberga um óculo ao centro. Do lado Norte adossa-se à frontaria uma poderosa torre sineira, de planta quadrangular, resultante das obras do século XVII. A cabeceira é vincadamente românica, de secção semicilíndrica, com colunas exteriores que enquadram janelas de arco de volta perfeita em cada pano." (DGPC); 533A "Segundo a tradição a igreja terá sido construída com Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014 111 Nº de Referência Estatuto (legal) Topónimo Valor Cultural Tipologia CMP Folha N.º Cronologia Concelho; Freguesia Categoria Fonte de Informação Caracterização Localização no Projecto pedras do demolido Castelo de Armamar, antes da fundação do Mosteiro de Salzedas. As opiniões a este respeito dividem-se: há quem considere que a igreja foi fundada por Egas Moniz, aio do Rei D. Afonso Henriques; outros dizem que por iniciativa de Egas Moniz terá sido construído um primitivo templo, talvez uma capela, e não a atual igreja que lhe terá sucedido. De todas as opiniões regista-se como data provável da sua construção os finais do século XII, princípios do século XIII. É bastante provável que a atual igreja tenha sucedido no tempo a uma antiga capela ou ermida da mesma invocação (anterior ao século XII) que tenha surgido de algum culto pagão castrejo." (www.cmarmamar.pt). Será de referir também a Capela de São Lázaro, cujas fundações poderão ser medievais: "Séc. 12 / 13 provável construção do edifício; 1559 - data em lápide epigráfica na fachada lateral, correspondendo à reconstrução do imóvel; 1667 - reforma da capela; 1873 datação do retábulo-mor; 1926 - nova reforma; 200 recuperação do imóvel." (IHRU). Na envolvência da vila existem muitas capelas edificadas principalmente nos séculos XVII-XVIII, mas também dos séculos XVI e posteriores. 112 Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014