LIGAÇÃO À REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE ELETRICIDADE, A 400 kV, DO APROVEITAMENTO
HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL
ADITAMENTO
ELEMENTO 14
QUADRO 1.2 – SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA DO DESCRITOR PATRIMÓNIO CULTURAL - ARQUEOLOGIA
E APÊNDICE 1 – INVENTÁRIO DAS OCORRÊNCIAS IDENTIFICADAS NA PESQUISA DOCUMENTAL, DO
ANEXO 22 – RELATÓRIO DE TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS DO VOLUME III – ANEXOS DO EIA,
REVISTOS
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Quadro 1.2 – Situação de referência do descritor Património Cultural - Arqueologia
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Cronologia
Valor cultural e Classificação
Topónimo ou
Designação
AI
CL
PD
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
6
6
7
7
8
8
Monumento Megalítico; Anta
3 da Senhora do Vencimento
DV
4
N-C
9
9
Mamoa; Anta 4 da Senhora
do Vencimento
DV
4
N-C
10
10
Monumento Megalítico; Anta
2 da Senhora do Vencimento
DV
4
N-C
11
11
DV
1
12
12
DV
4
13
13
DV
1
14
14
15
15
Via;
Troço
de
(Tabuaço/Távora)
via
16
16
Via;
Troço
de
(Tabuaço/Chavães)
via
17
17
18
18
Pedreira
Grafismo Rupestre
Bouça
Achado Isolado
Pedreira
Grafismo Rupestre
Pedreira
Indeterminado
Pedreira
Vestígios Diversos
Fiolhal 1 a Fiolhal 5
Vestígios Diversos
Achado Isolado
Senhora do Monte 1
Monumento Megalítico; Anta
1 da Senhora do Vencimento
Achado Isolado
Monte Redondo
Ponte
Menir
Alto da Escrita
AA
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
ER
MC
Ind
DV Ind
Ind
DV
2
Ind
DV
1
DV
2
?
DV
3
?
DV
1
DV
Ponte do Rio Bom
Calhau Grande
CL
?
?
ER
O-C
DV Ind
Fiolhal
Topónimo
AE
ZQ
TC
Mancha de Ocupação
AA
ZE
Ind
Ind
N-C
Ind
0
C
DV
4
ER
M
DV
4
ER
M
?
4
Ind
C; B
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
1
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
19
19
20
20
21
21
22
22
23
23
24
24
25
25
26
26
27
27
28
28
29
29
30
30
31
31
32
32
33
34
36
37
38
2
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AI
CL
Topónimo
Pala da Moura
Casal Rústico
Igreja
Povoado Fortificado
Monte de São Pedro
Marco; Marco no Vale do
Lobo (Lavandeira)
Topónimo
Carro Quebrado
Marco
Marco no lugar das Quelhas
Cemitério Mouro/Galafura
Arte Rupestre
Foz Tua
Arte Rupestre
Rio Tua
Achado Isolado
Fiolhal
Habitat
Fiolhal
Alminha, calçada, grafismo
rupestre, palheiro; Rio Tua
AE
PA
PR
F
ER
MC
Ind
?
Ind
DV
?
?
DV
2
Dornas
Abrigo
AA
Ind
Topónimo
Cubo/Botirão
CL
2
Lagar da Escorregadeira
Complexo Mineiro
AE
Ind
Lagar
e
AA
?
Carril
Grafismos Rupestres
Azenha ; Alvéla
CL
Ind
Topónimo
Mêda
AE
ZQ
?
Alto da Escrita
Abrigo(?)
AA
ZE
3
C
DV Ind
DV
4
DV
3
Ind
C; B
M; O
DV Ind
IP
5
DV
?
IP
5
IM
4
?
?
5
O
Ind
5
O
M
DV
3
DV
4
DV
1
DV
3
DV
2
?
?
Ind
ER
2
M
M-C
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
39
40
41
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
AI
CL
Achado Isolado
Fiolhal 6
Grafismo Rupestre
Quinta da Ribeira
Capela
Capela do Mileu
Povoado
Povoado da Cocheira
Mancha de Ocupação
Cerro da Cruz
Achado Isolado
Concheira 2
Topónimo
Marco
Topónimo
Taberna
AA
ZE
AE
CL
AA
DV
1
DV
1
DV Ind
Via Tabuaço/Távora
Achado Isolado
Calhau Grande
Grafismo Rupestre
Calhau Grande
Achado Isolado
Calhau Grande
Grafismo Rupestre
Alto da Escrita
Grafismo Rupestre
Razeira
Grafismo Rupestre
Razeira
AA
AE
PA
PR
F
ER
MC
Ind
ER
Ind
M?;
C
B
ER
1
DV
?
Ind
DV
?
Ind
?
Ind
2
Ind
Fradinho
Via
CL
DV
Grafismo Rupestre
Via;
Troço
de
via
(Tabuaço/Alto da Escrita)
AE
DV Ind
Cruz da Rodela
São Vicente
ZQ
DV Ind Ind
Topónimo
Povoado Fortificado; Villa
Cronologia
Valor cultural e Classificação
DV
4
DV
4
PR
F
ER
DV Ind
DV
M
O-C
1
Ind
DV Ind
DV
ER
1
O-C
N-C
2
O?
1
O
1
O
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
3
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
59
60
62
63
64
65
66
67
70
71
AI
CL
Via
Barcos
Capela
Capela de Santa Bárbara
AA
ZE
AE
CL
AA
DV
4
DV
3
Topónimo
Vale de Arcas
Habitat
Salgueiro
Habitat
Quinta da Portela 2
Habitat
Quinta da Portela 1
Habitat
São Joaninho 1
Habitat
São Joaninho 2
Capela
Senhora dos Remédios
ZQ
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
ER
MC
O
?
Ind
Ind
Ind
DV Ind
ER
M
DV Ind
ER
M
DV Ind
ER
M
DV Ind
ER
M
DV
Habitat
4
4
Ind
Santa Eufémia
M; O
ER
Marco; Marco no Celeiro, na
Quinta do Vilar
IP
3
3
O
73
Marco; Marco na Pinguinha,
Quinta do Vilar
IP
3
3
O
M
5
IP
3
3
O
IP
3
3
O
IP
3
3
O
IP
3
3
O
IP
3
3
O
IP
3
3
O
75
76
77
78
79
80
Villa
Alto da Fonte do Milho
Marco
Marco no Rossaio
Marco
Marco no Lugar do Marco
Marco
Marco no Lugar da Gonta
Marco
Quinta de Paradeita Velha
Marco
Marco na Quinta da Água
Marco; Marco da Quinta da
Chã de Cima, na Renova
Ind
ER
72
74
4
Cronologia
Valor cultural e Classificação
ER
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AI
CL
AA
ZE
AE
ZQ
CL
AA
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
ER
MC
81
Marco; Marco da Quinta da
Chã de Cima, Vale de
Paradelinha
IP
3
3
O
82
Marco; Marco da Quinta da
Chã de Cima, no caminho da
Compra
IP
3
3
O
83
Marco; Marco na Quinta da
Chã de Baixo
IP
3
3
O
84
Marco; Marco na Quinta da
Chã de Baixo
IP
3
3
O
85
Achado(s) Isolado(s)
5
Poio
Ind
ER
86
Marco; Marco na Quinta de
Vilarinho de São Romão
IP
3
3
O
87
Marco; Marco na Quinta de
Vilarinho de São Romão
IP
3
3
O
88
Marco; Marco em Vilarinho
de São Romão
IP
3
3
O
IP
3
3
O
DV
4
DV
1
DV
2
Ind
DV
2
Ind
DV
2
Ind
DV
2
Ind
DV
5
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
Marco
Marco no caminho da Costa
Mancha de Ocupação
Regadas
Achado Isolado
Amêda
Grafismo Rupestre
Barca
Grafismo Rupestre
Quinta da Ribeira
Grafismo Rupestre
Barca
Grafismo Rupestre
Barca
Villa; Quinta da Ribeira /
Tralhariz
Habitat
Tralhariz
Indeterminado
Tralhariz / Lage de Antas
Povoado Fortificado
Monte das Chãs
?
ER
ER
DV Ind
Ind
DV Ind
N
DV
B
5
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Ind
F
5
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
100
101
102
104
105
106
107
109
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
6
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AI
CL
Arte Rupestre
Fonte de Seixas
Ponte
Ponte de Linhares
Calçada
Calçada de Linhares
Sepultura
Passadouro
Castelo
Castelo de D. Fernando
Povoado
Cerro do Bastião
Villa; Campo de Futebol de
S. João da Pesqueira
AA
ZE
AE
CL
AA
DV
4
DV
3
DV
4
DV
2
ZQ
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
3
Ind
Ind
M
Ind
C
DV Ind
ER
?
Marco
2
Marra
Topónimo
Moita
Topónimo
Besteiros
Topónimo
Lajes do Ferreiro
Villa
Ind
2
Ind
?
Ind
?
Ind
?
Ind
Ind
Vila Maior
Mancha de Materiais
Olival da Quinta da Alfarela
Mancha de Materiais
Sítio da Quinta da Alfarela
Achado Isolado
Bico da Ribeira 3
Arte Rupestre
Quinta do Feiticeiro V
Arte Rupestre
Bico da Ribeira - Gravuras I
IP
Ind
Ind
DV Ind
Carreira Branca
Cabeço de Alfarela
MC
DV Ind
Topónimo
Povoado Fortificado
ER
5
ER
F
ER
M
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ind
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
122
123
124
125
AI
CL
Arte Rupestre
Bico da Ribeira - Gravuras II
Arte Rupestre
Bico da Ribeira
Povoado Fortificado
Cerca
Habitat; Achado Isolado
Cortinhas
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AA
ZE
AE
CL
AA
ZQ
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
ER
MC
Ind
Ind
Ind
3
?
DV
5
DV
5
DV
5
F?
ER
ER
Povoado Fortificado
126
128
129
130
131
Castro do Piolho/Castelo dos
Mouros
Povoado Fortificado
Castelo de Safres
Habitat
Castelo de Barcos
Arte Rupestre
Fraga da Aborraceira
DV Ind
DV
Povoado
Arte Rupestre; Fraga das
Ferraduras de Linhares
DV
4
133
Arte Rupestre; Fraga pintada
do Cachão da Rapa
M
5
135
136
138
139
140
141
Castro da Rapa
Fraga das Ferraduras de
Ribalonga
Povoado
Nossa Senhora de Lurdes
Povoado
Quinta da Abelheira
Mamoa
Mamoa 2 de São Domingos
Mamoa
Mamoa 3 de São Domingos
Mamoa
Mamoa 4 de São Domingos
DV Ind
M
?
ER
4
5
Castelo de Linhares
Povoado Fortificado
F
DV Ind
132
134
?
F
C; B
ER
M
F
Ind
B
DV
4
Ind
DV
4
C; B
DV
4
N; B
DV
4
N-C;
B
DV
4
N-C;
B
DV
4
N-C;
B
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
F
7
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
AI
PD
142
143
145
CL
Dólmen
São Domingos 1
Povoado Fortificado; Capela
Galfão/Senhora do Calfão
Topónimo
AA
ZE
AE
CL
AA
ZQ
AE
CL
AA
DV
4
DV
4
AE
Igreja e Necrópole; Igreja de
Santa Maria do Sabroso
DV
5
150
Arte Rupestre; Penedo das
Pombas
DV
5
IP
5
Povoado Fortificado
Castro de Goujoim
Tapada das Arcas / Moita
Grande
154
Igreja; Igreja de
Martinho das Chãs
156
157
158
159
160
161
162
163
164
4
165
8
São
5
Povoado Fortificado; Capela
Megalitismo
F
ER
M
Povoado Fortificado
Picoto de São Domingos
Igreja
Santa Marinha
Quinta da Relva
Monumento Megalítico
Santa Bárbara 1
Monumento Megalítico
Santa Bárbara 2
Povoado Fortificado; Castro
de Sabrosa/Castelo dos
Mouros
Ind
B
F
ER
N-C;
B
M: O;
C
5
B
5
Serra de São Domingos
Quinta da Ribeira
MC
M
5
Cabeço de São Domingos
Habitat
ER
5
Ind
Coura/Tapada de Coura
Castelo de Cheires
F
Ind
5
Povoado
Povoado Fortificado
PR
N-C
Megalitismo; Necrópole
153
155
PA
DV Ind
Mota Formosa
147
152
Cronologia
Valor cultural e Classificação
ER
F
ER
M
F
ER
M
ER
M
N-C
DV
5
DV
4
IP
4
IP
4
N-C
IP
4
N-C
IP
5
DV
4
DV
4
4
ER
5
F
ER
F
ER
M
ER
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
166
167
169
170
171
172
173
174
175
176
177
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AI
CL
AA
ZE
AE
CL
AA
ZQ
AE
Arte Rupestre; Fraga das
Ferraduras de Belver
CL
AA
DV
4
Ind
4
Ind
Povoado Fortificado
Castelo das Donas
Povoado
AE
PA
PR
F
5
Povoado romano de Selores
Igreja
Igreja de Selores
Capela
Capela de Santo António
Castelo; Necrópole
Vilarinho da Castanheira
Anta
M
Antas de Vilarinho
Anta
Castedo
Topónimo
Castedo
Topónimo
Forno Telheiro
Povoado
Castelo da Mina
ER
MC
Ind
ER
4
4
Ind
4
4
M
4
4
M
5
N-C
5
N-C
?
?
?
?
DV
5
F
DV
4
4
M
5
5
M
Capela; Lápide;
178
Capela de Nossa Senhora da
Conceição
179
Muralhas e ruínas de Vila
Velha de Santa Cruz
180
181
183
184
185
186
Arte Rupestre; Laje Sepulcral
Ponte e Via; Ponte do Sabor
e Caminho Velho
DV
Mancha de Ocupação
DV
Fiolhal
Lousa
DV
Marco de Vilela
ER
M
4
3
M
ER?
Ind
DV
DV
4
Ind
?
Marco; Marco da Quinta do
Assento de Paços
Marco
M-O
DV Ind
Quinta do Feiticeiro
Abrigo
F
ER
3
3
3
3
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
O
O
9
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
CL
Via de Barcos-Pinheiros
Marco; Marco da Via de
Barcos-Pinheiros
188
Mina
189
Mina 1 do Calvo
Mina e Canal
190
Mina 2 do Calvo
Grafismo Rupestre
191
Marca de Termo do Calvo
Mancha de Ocupação
192
Cabanas de Cima
Menir(?)
193
Pega
194
195
404
410 A
420 A
421 A
423-3
426
427
429
10
AI
Via
187
Cronologia
Valor cultural e Classificação
Habitat
ZE
CL
AA
ZQ
AA
AE
AE
CL
AA
AE
PA
PR
F
3
3
Ind
3
3
Ind
Ind
DV
?
Ind
DV
1
O-C
DV Ind
B?
DV
?
?
ER
DV
Santa Bárbara
Fiolhal
Pelourinho
Soutelo do Douro
DV
3
3
IP
4
4
Diversos
Tabuaço
Pelourinho
Pelourinho de Chavães
Povoado Fortificado; Laje
Sepulcral; Igreja
Castro de Barcos; Igreja
Senhora de Sabroso
Edifício
Santa Leocádia
Ponte
Santo Adrião
Pelourinho
Pelourinho de Goujoim
Ind
?
Povoado Fortificado
Núcleo Habitacional
MC
DV
DV Ind
São Bento
ER
DV
5
3
F
ER
ER
M; O;
C
O; C
IP
4
IP
4
4
F
ER
M; O;
C
M
5
B
F
ER
M; O;
C
DV Ind Ind
IP
4
4
IP
3
3
Ind
ER
M; O
O
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Inserção no Projeto (AI, ZE)
Categoria (CL, AA, AE)
Referência
Tipologia
Topónimo ou
Designação
TC
PD
Cronologia
Valor cultural e Classificação
AI
AA
AE
ZQ
CL
AA
AE
439 Igreja de Linhares
A+B+ Solar de Sampaio
C
Pelourinho de Linhares
IP
4
4
O; C
450 A São João da Pesqueira
DV
4
4
M; O;
C
445
CL
ZE
CL
AA
AE
São Salvador do Mundo
DV
5
5
452 A Diversos
e B São Mamede de Ribatua
IP
4
4
455
457
Ponte
4
Ponte do Galego
Castelo; Igreja; Pelourinho;
Necrópole
Castelo de Ansiães; Igreja de
S. Salvador,…
Diversos
Fontelo
533 A Igreja Matriz de Armamar
PR
N; B
F
F
4
475 Diversos
C+D+
Torre de Moncorvo
E+H
528
PA
IP
4
4
M
5
5
M
5
5
M
5
5
C; B
ER
MC
ER
M; O
ER
M; O;
C
ER
M; O
ER
M; O
Ind
M; O;
C
M; O;
C
F
ER
M; O;
C
LEGENDA
Referência. Os números da primeira coluna identificam as ocorrências caracterizadas durante o trabalho de campo
(TC) e os da segunda coluna as que foram identificadas na pesquisa documental (PD). Faz-se, desta forma, a
correspondência entre as duas fontes de caracterização do Património. As ocorrências estão identificadas na
cartografia com estas referências.
Tipologia, Topónimo ou Designação
Inserção no Projeto. AI = Área de Incidência do Projeto (400 m largura); ZE = Zona Envolvente do Projeto (2 km
largura); ZQ = Zona de Enquadramento do Projeto (6 km largura).
Categoria. CL = Património classificado, em vias de classificação ou com outro estatuto de proteção (M=monumento
nacional; IP=imóvel de interesse público; IM=imóvel de interesse municipal; ZP=zona especial de proteção; VC=em
vias de classificação; PL=planos de ordenamento; In=inventário); AA = Património arqueológico; AE = Arquitetónico,
artístico, etnológico; DV = Dentro da área classificada ou da ZEP do Douro Vinhateiro.
Valor cultural e critérios. Elevado (5): Imóvel classificado (monumento nacional, imóvel de interesse público) ou
ocorrência não classificada (sítio, conjunto ou construção, de interesse arquitetónico ou arqueológico) de elevado valor
científico, cultural, raridade, antiguidade, monumentalidade, a nível nacional. Médio-elevado (4): Imóvel classificado
(valor concelhio) ou ocorrência (arqueológica, arquitetónica) não classificada de valor científico, cultural e/ou raridade,
antiguidade, monumentalidade (características presentes no todo ou em parte), a nível nacional ou regional. Médio (3),
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
11
Médio-baixo (2), Baixo (1): Aplica-se a ocorrências (de natureza arqueológica ou arquitetónica) em função do seu
estado de conservação, antiguidade e valor científico, e a construções em função do seu arcaísmo, complexidade,
antiguidade e inserção na cultura local. Nulo (0): Atribuído a construção atual ou a ocorrência de interesse patrimonial
totalmente destruída. Ind=Indeterminado (In), quando a informação disponível não permite tal determinação, ou não
determinado (Nd), quando não se obteve informação atualizada ou não se visitou o local.
Cronologia. PA=Pré-História Antiga (i=Paleolítico Inferior; m=Paleolítico Médio; s=Paleolítico Superior); PR=PréHistória Recente (N=Neolítico; C=Calcolítico; B=Idade do Bronze); F=Idade do Ferro; ER=Época Romana; MC=Idades
Média, Moderna e Contemporânea (M=Idade Média; O=Idade Moderna; C=Idade Contemporânea); Ind=Indeterminado
(In), quando a informação disponível não permite tal determinação, ou não determinado (Nd), quando não se obteve
informação atualizada ou não se visitou o local. Sempre que possível indica-se dentro da célula uma cronologia mais
específica.
Incidência espacial. Reflete-se neste indicador a dimensão relativa da ocorrência, à escala considerada, e a sua
relevância em termos de afetação, através das seguintes quatro categorias (assinaladas com diferentes cores nas
células): achado isolado (cor verde); ocorrências localizadas ou de reduzida incidência espacial, inferior a 200 m2 (cor
azul); manchas de dispersão de materiais arqueológicos, elementos construídos e conjuntos com área superior a
200 m2 e estruturas lineares com comprimento superior a 100 m (cor vermelha); áreas de potencial interesse
arqueológico (cor laranja).
Incidência espacial
Áreas de potencial valor arqueológico
Achado isolado
Ocorrência de dimensão significativa
Ocorrência de pequena dimensão
Dimensão não determinada
12
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Apêndice 1. Inventário de Ocorrências identificadas na pesquisa documental
Património Cultural - Arqueologia
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
1
Pedreira
Mancha de Ocupação
Indeterminado
Arqueológico
Dentro
da
área "Mancha de vestígios cerâmicos distribuída por diversos
classificada do Alto Douro socalcos com oliveiras. Identificam-se bordos, asas,
Vinhateiro
bojos e fundos de vasos feitos à roda, alguns dos quais
nitidamente modermos, incluindo faianças. Não são
Indeterminado
visíveis estruturas para além dos muros de socalco.
116
Poderão corresponder a materiais provenientes de
Alijó; São Mamede de escorrimento a partir de um sítio arqueológico situado a
cotas superiores, destruído durante a estruturação do
Ribatua
terreno em socalcos para aproveitamento vinícola. Existe
DGPC, CNS 32517; uma lacuna de conhecimento acerca da caracterização
RECAPE (2009-2010), desta ocorrência." (RECAPE, 126)
Ocorrência 126.
AI - Trecho Comum A, km
0+200
2
Bouça
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
Dentro
da
área "Em dois blocos graníticos (sem excluirmos a hipótese de
classificada do Alto Douro se tratarem de dois fragmentos de afloramento granítico
Vinhateiro
de base fracturado), identificamos pequenos orifícios de
forma circular e côncavos no fundo, vulgarmente por
Médio-Baixo
“covinhas” ou “fossetes”, aparentando três destas
116
encontrar-se ligadas por um pequeno sulco." (Relatório,
Alijó; São Mamede de Registo 250)
Ribatua
EDP (2010-13) Relatório
Mensal de Actividade 07
– Outubro de 2011.
Registo 250.
AI - Trecho Comum A, km
0+350
3
Pedreira
Dentro
da
área "Núcleo de quartzito com cerca de 10cm de largura e
classificada do Alto Douro 8cm de altura apresentando vários vestígios de talhe em
Vinhateiro
ambas as suas faces." (Relatório, Registo 209)
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
13
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Achado Isolado
Baixo
Pré-História
116
Arqueológico
Alijó; São Mamede de
Ribatua
EDP (2010-13) Relatório
Mensal de Actividade 01
– Abril de 2011. Registo
209.
AI - Trecho Comum A,
km 0+350
4
Pedreira
Grafismo Rupestre
Pré-história Recente(?)
Arqueológico
14
Dentro da ZEP do Alto "Implantado em zona de vertente alta de uma encosta
Douro Vinhateiro
com inclinação voltada a poente, na margem direita do
rio Tua, localizado em zona depequenas plataformas
Médio-Baixo
artificiais, identificámos, gravados sobre dois grandes
116
blocos de granito, a representação de cinco pequenos
Alijó; São Mamede de orifícios de forma circular e secção côncava, vulgarmente
designados por “covinhas” ou “fossetes”, encontrando-se
Ribatua
ainda em razoável estado de conservação. A área onde
EDP (2010-13) Relatório se localizam os blocos encontra-se profundamente
Mensal de Actividade 16 alterada pela abertura de um caminho de acesso a um
– Julho de 2012. Registo cabouco aberto para colocação de um poste de média
297.
tensão, razão pela qual as rochas com fossetesse
AI - Trecho Comum A, km encontram fora do seu contexto e local original. O painel
A, composto por um bloco de granito de grão médio, que
0+500
se encontra completamente deslocado, tem uma forma, e
superfície onde seencontram, as grafias irregular. Nele
se inscrevem três “covinhas”. O grafismo 1tem 52mm de
diâmetro e 13mm de profundidade do sulco. O grafismo
2tem 37mm de diâmetro e 10mm de profundidade do
sulco. O grafismo 3 em 42mm de diâmetro e 11mm de
profundidade do sulco. O painel B, composto por um
bloco de granito de grão médio, que se encontra
igualmente deslocado do local original, tem uma forma
irregular e a superfície onde se encontram as grafias
irregular aplanada. Nele se inscrevem duas “covinhas”. O
grafismo 4tem 62mm de diâmetro e 16mm de
profundidade do sulco. O grafismo 5tem 59mm de
diâmetro e 12mm de profundidade do sulco. Quanto ao
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
valor científico e patrimonial da ocorrência, consideramos
que a mesma apresenta, em virtude de se encontrar
provavelmente contextualizada culturalmente com as
materialidades de cronologia da pré-história recente, uma
importância patrimonial média (3). Relativamente à
ocorrência de interesse patrimonial agora identificada,
refira-se que um pouco por toda esta área da encosta se
identificam blocos e afloramentos com representações de
“covinhas”, podendo constituir exemplo dessa realidade,
a OP250 e o bloco observado em fase de escavação de
diagnóstico da plataforma afectadapelo caminho aberto
para acesso ao ponto fixo do blondin. Deste modo, e
perante as evidências, somos tentados a percepcionar
estas realidades, constituída por estas representações
gráficas e pela área de dispersão de materialidades de
tipo lítico e cerâmico, como parte de um todo, o sítio préhistórico da Pedreira." (Relatório, Registo 297)
5
Pedreira
Indeterminado
Pré-história Recente
Arqueológico
6
Fiolhal 1 a Fiolhal 5
Dentro da ZEP do Alto "Dispersão de espólio arqueológico, lítico e cerâmico. O
Douro Vinhateiro
espólio recolhido corresponde essencialmente a
fragmentos de cerâmica manualde cronologia préMédio
histórica. Destaca-se, um fragmento com decoração
116
incisa, com duas linhas paralelas e uma oblíqua. Entre os
Alijó; São Mamede de materiais líticos destaca-se uma ponta de seta em xisto e
um núcleo de quartzito. Os materiais foram recolhidos
Ribatua
entre as cotas 160m e 180m no estradão, possivelmente
EDP (2010-13) Relatório aberto durante os trabalhos de “Investigação GeológicoMensal de Actividade 01 Geotécnica” em 2007. Junto à zona de dispersão de
– Abril de 2011. Registo espólio, foi identificado um abrigo no afloramento
206.
rochoso, que muito embora apresente condições
AI - Trecho Comum A, km favoráveis à ocupação antrópica desse espaço, não
revelou quaisquer vestígios de superfície (aparentando
0+500
ter pouca potência de solo) nem indícios de arte parietal.
Nesta área, são igualmente visíveis pequenas
plataformas, passíveis de ocupação humana, mas de
difícil acesso, pelo que não foram até ao presente
momento prospectadas." (Relatório, Registo 206)
Dentro da ZEP do Alto "Durante a abertura de, trincheira para avaliação
Douro Vinhateiro
geomorfológica, observaram-se muros de suporte, em
pedra seca não facetada, que sustentavam socalcos de
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
15
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
uso agrícola. Naquele depósito identificou-se um
fragmento de rebordo de tégula, de época romana, muito
Romano;
Moderno- 116
rolado. O fragmento cerâmico pode ser proveniente de
Contemporâneo
Carrazeda de Ansiães; cotas superiores, tendo em conta o rolamento que exibe,
Arqueológico
Castanheiro do Norte
encontrando-se fora de contexto." (194). "[...]observaramRECAPE (2009-2010), se muros de suporte, em pedra seca não facetada, que
sustentavam socalcos de uso agrícola. Naquele depósito
Ocorrências 194 a 198.
identificou-se um fragmento de cerâmica vidrada que
AI - Trecho Comum B, km poderá estar relacionado com a actividade agrícola nos
0+250
socalcos de encosta, tendo resultado de abandono no
local. A cerâmica vidrada pertence a uma faiança, do
séc. XVIII/XIX, de pasta rosada, com pintura a negro e
verde sobre esmalte branco, pertencendo possivelmente
ao fundo de um pequeno prato." (195). "[...] identificou-se
um fragmento cerâmico, de época romana, muito rolado,
O fragmento pode ser proveniente de cotas superiores,
tendo em conta o rolamento que exibe, encontrando-se
fora de contexto." (196). "[...] identificaram-se dois
fragmentos cerâmicos, de época romana, muito rolados,
Os fragmentos podem ser provenientes de cotas
superiores, tendo em conta o rolamento que exibem,
encontrando-se fora de contexto." (197). "[...] identificouse um fragmento cerâmico, de época ModernoContemporânea, que poderá estar relacionado com a
actividade agrícola nos socalcos de encosta, tendo
resultado de abandono no local." (198 - RECAPE)
Vestígios Diversos
Baixo
7
Dentro da ZEP do Alto "Em plataformas de socalco localizadas na vertente da
Douro Vinhateiro
encosta voltada a poente, identificamos, no decorrer do
acompanhamento dos trabalhos afectos à implantação
Indeterminado
da estação meteorológica do Fiolhal, uma mancha de
116
dispersão de materialidades. Nos terraços existentes no
Carrazeda de Ansiães; local, até ao presente momento relacionados com a
prática agrícola e olivícola, foram observados e
Castanheiro do Norte
recolhidos, vários fragmentos de cerâmica, tanto acervo
EDP (2010-13) Relatório de fabrico comum como faianças. Os trabalhos que
Mensal de Actividade 14 implicaram a abertura de uma passagem entre os muros
– Maio de 2012. Registo de socalco permitiram a identificação de uma mó
277.
movente em granito. O objecto apresentava-se polido
AI - Trecho Comum B, km nas duas faces, facto que testemunha que o seu uso
tenha sido realizado em ambas as bandas, sendo que
Fiolhal
Vestígios Diversos
Indeterminado
Arqueológico
16
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
0+500
apresenta uma concavidade em zona central que indicia
a sua utilização como bigorna" (Relatório, Registo 277)
Dentro da ZEP do Alto “Mamoa bem conservada de forma oval com 12,5m no
Douro Vinhateiro
eixo N-S e 15m no eixo E-O e 1m de altura, composta
Anta 3 da Senhora do
por blocos de xisto e calcáreo. À superfície é possível
Vencimento (ou do Médio-Elevado
observar-se a um conjunto de oito esteios em xisto. Três
Monte)
128
destes esteios, largos e espessos, pertencem certamente
Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; á câmara mortuária. Os restantes, mais estreitos e finos,
serão do corredor de acesso. Tratar-se-á de um dólmen
Soutelo do Douro
Neo-Calcolítico
de corredor, quiçá o único da necrópole. Um conjunto de
DGPC, CNS 15383; estruturas complexas parece associar-se a este
Arqueológico
DGPC, CNS 15383; EIA monumento, sendo impossível, neste momento precisar
(2011), Oc. 11;
EIA a sua cronologia e função. De São João da Pesqueira
(2000).
toma-se a EN 222 em direcção a Ervedosa do Douro. Ao
fim a cerca de 2km encontra-se uma placa sinalizadora a
AI - Sol. 1 C, km 7+000
indicar a Ermida da senhora do Vencimento. As mamoas
2 e 3 encontram-se situadas ao longo do caminho de
terra batida que segue da ermida até à antena de rádio
localizada no extremo do maciço" (DGPC Endovélico)
8
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência,
Douro Vinhateiro
sendo por esse motivo desconhecidas as suas
Anta 4 da Senhora do
características.
Vencimento (ou do Médio-Elevado
Monte)
128
9
Mamoa
Neo-Calcolítico
S. João da Pesqueira;
Soutelo do Douro
Arqueológico
EIA (2011), Oc. 12.
ZE - Sol. 1 C, km 7+250
Dentro da ZEP do Alto "Monumento oval com cerca de 10,5m no eixo N-S e
Douro Vinhateiro
13,5m no eixo E-W e 1m de altura, composto por blocos
Anta 2 da Senhora do
de xisto e de quartzo. Os seus limites encontram-sde
Vencimento (ou do Médio-Elevado
danificados pelos trabalhos agrícolas e pelo estradão de
Monte)
128
terra batida. É possível observar-se uma depressão
Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; central onde são visíveis os topos de três esteios, em
xisto, pertencentes à câmara e a um provável esteio de
Soutelo do Douro
Neo-Calcolítico
corredor. O esteio de maiores dimensões aflora á
DGPC, CNS 15382; superfície em o,80 cm e tem 1,20m de largura. Pela EN
10
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
17
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Arqueológico
DGPC, CNS 15382; EIA 222 que de São João da Pesqueira segue em direcção a
(2011), Oc. 13;
EIA Ervedosa do Douro. Percorridos cerca de 2km, encontra(2000).
se uma placa sinalizadora a indicar a ermida da Senhora
do Vencimento. As mamoas 2 e 3 encontram-se situadas
ZE - Sol. 1 C, km 7+600
ao longo do caminho de terra batida que segue da citada
ermida até à antena de rádio localizada no extremo do
maciço." (DGPC Endovélico)
11
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência,
Douro Vinhateiro
sendo por esse motivo desconhecidas as suas
características.
Baixo
Senhora do Monte 1
Achado Isolado
Indeterminado
Arqueológico
128
S. João da Pesqueira;
Soutelo do Douro
EIA (2011), Oc. 15.
AI - Sol. 1 C, km 8+000
Dentro da ZEP do Alto "Localizada no extremo de uma curva de nível, na linha e
Douro Vinhateiro
cumeada de um patamar situado quase no sopé do
Anta 1 da Senhora do
Monte da senhora do Vencimento,a mamoa apresenta
Vencimento (ou do Médio-Elevado
cerca de 10m de diâmetro e cerca de 80 cm de altura. É
Monte)
128
composta por blocos de xisto. Deve tratar-se de um
Monumento Megalítico S. João da Pesqueira; dolmen de câmara simples. Pela EN 222 que de São
João da pesqueira segue em direcção a Ervedosa do
Soutelo do Douro
Neo-Calcolítico
Douro. Percorridos cerca de 2km, encontra-se uma placa
DGPC, CNS 15381; EIA sinalizadora a indicar a ermida da Senhora do
Arqueológico
(2011), Oc. 17;
EIA Vencimento. A mamoa 1 encontra-se a cerca de 50m á
(2000).
esquerda do caminho que parte desse cruzamento."
AI - Sol. 1 C, km 8+000; (DGPC Endovélico)
12
Sol. 2 H, km 5+000
13
Monte Redondo
Achado Isolado
Indeterminado
Arqueológico
18
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso à ficha descritiva da ocorrência,
Douro Vinhateiro
sendo por esse motivo desconhecidas as suas
características.
Baixo
128
S. João da Pesqueira;
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Castanheiro do Sul
EIA (2011), Oc. 20.
AI - Trecho Comum D,
km 8+450
Dentro da ZEP do Alto Ponte assinalada na cartografia militar e referida como
Douro Vinhateiro
imóvel com interesse arquitectónico no sítio "Aldeias
Ponte do Rio Bom
Históricas"
em
Nulo
(Ponte do Grilo)
http://www.tabuaco.pt/004_imov_tabuaco.htm. As fontes
128
consultadas não contêm descrição desta ponte.
Ponte
14
Contemporâneo
Arquitectónico;
Etnográfico
Tabuaço;
Pereiro
Távora
-
CMP, 1945; CMP, 1986;
http://www.tabuaco.pt/004
_imov_tabuaco.htm; ECA
(2010).
ZE - Trecho Comum D,
km 8+750
Dentro da ZEP do Alto "A calçada está construída com lajes graníticas de
Douro Vinhateiro
médias e grandes dimensões, algumas apresentando já
Troço
de
via
um forte desgaste. As bermas estão cuidadosamente
Médio-Elevado
(Tabuaço/Távora)
delimitadas por lajes colocadas paralelamente. Em
128
algumas partes, de modo a sustentar a via, construiram
Via
plataformas artificiais feitas com blocos de granito. O
Tabuaço; Tabuaço
Romano; Medieval
troço conservado tem mais de 2 km de comprimento,
DGPC, CNS 19947; sendo a largura média de 4 m. Este troço pode ter
Arqueológico;
PERPÉTUO (1999), 53.
pertencido a uma antiga via romana que poderia ter
Arqutectónico
AI - Trecho Comum D, ligado Tabuaço a Sendim, área onde se encontram fortes
vestígios da ocupação romana. Partindo de Távora,
km 9+800
subindo por uma estrada de terra batida que segue até à
saída da aldeia, do lado esquerdo, no sentido TávoraTabuaço. Partindo de Tabuaço, pode-se ir por uma
estrada de terra batida que segue paralelamente à
estrada para Chavães." (DGPC Endovélico)
15
16
Dentro da ZEP do Alto "Este troço de via desenvolve-se paralelamente à estrada
de alcatrão que liga Tabuaço a Chavães, sendo possível
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
19
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
avistá-lo daí. Resta um pequeno troço com cerca de 500
m. Esta via é muito idêntica à que liga Tabuaço a Távora.
Foi construída com lajes graníticas de dimensões
consideráveis, tendo sofrido remodelações ao longo dos
anos. As bermas foram cuidadosamente delimitadas com
lajes colocadas paralelamente uma às outras. Apresenta
uma largura média de 4 m. Optou-se pela construção de
patamares para salvar os desníveis do terreno. Pela
estrada municipal 515, que liga Tabuaço a Chavães."
AI - Trecho Comum D, (DGPC Endovélico)
km 10+000
Troço
de
via Douro Vinhateiro
(Tabuaço/Chavães)
Médio-Elevado
Via
128
Romano; Medieval
Tabuaço; Tabuaço
Arqueológico;
DGPC, CNS 19947;
Arqutectónico
PERPÉTUO (1999), 53;
EIA (2011), Oc. 21.
17
Não tem
Calhau Grande
Indeterminado
Topónimo
138
Indeterminado
Tabuaço; Tabuaço
Arqueológico(?)
Carta Militar de Portugal.
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar associado ao menir do Alto
da Escrita ou a um monumento megalítico localizado na
área.
AI e ZE - Trecho Comum
D, km 12+000
"Uma rara e bela escultura antropomórfica jaze sobre um
muro que ladeia um caminho carreteiro, apresentando a
Médio-Elevado
Alto da Escrita
face principal virada para cima. É possível que,
138
originariamente, estivesse posicionada verticalmente nas
Menir
imediações, podendo relacionar-se com uma via antiga
Calcolítico; Idade do Tabuaço; Tabuaço
de passagem. Tem 1,66 me de comprimento total 0,42 m
Bronze
DGPC, CNS 19954; de largura na extremidade superior, 0,44 m na zona da
PERPÉTUO (1999), 60; cintura e 0,42 m na base. A espessura é variavel ao
Arqueológico
EIA (2008a), B.
longo da peça, sendo de 0,10 m na extremidade superior,
AI - Trecho Comum D, 0,18 m na cintura e 0,11 m na base. Apresenta uma
configuração sub-rectangular, revelando um cuidado
km 12+500
extremo no tratamento das superfícies, sobretudo no
anverso. De facto, estas foram preparadas por
picotagem, com excepção unicamente da base que,
primitivamente, esstaria enterrada. A peça apresenta um
ligeiro lascamento na zona mesial, correspondendo ao
extremo direito do cinturão. Os motivos foram gravados
por picotagem, por vezes seguidos de polimento,
18
20
Não tem
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
apressentando uma secção em U. É no anverso que se
encontram gravados os motivos principais. So nível
superior podemos observar uma decoração "peitoral"
representando presumivelmente um colar concêntrico. Ao
meio foi gravado um cinturão com 0,12 m de largura,
apresentando uma linha horizontal central com doze
orifícios circulares. A completar o conjunto, foi gravado
um motivo muito pouco profundo que aparenta ser um
arma. Sob o cinturão foram gravadas duas linhas
oblíquas (uma com 13 cm e outra com 19 cm), paralelas.
No lado esquerdo apresenta na zona mesiao o
prolongamento do cinturão, sem orifícios. O reverso
ostenta sulcos do arado, apresentando a superfície muito
gasta. Apenas foi singelamente gravado o cinturão, sem
orifícios, na zona mesial. No lado direito, encontramos
uma linha horizontal no topo e o prolongamento do
cinturão, com quatro orifícios, na zona mesial. A EstátuaMenir do Alto da Escrita, poderá, genericamente,
corresponder a uma fase de transição das pequenas
peças calcolíticas para as de maior dimensão e de
contorno
antropomórfico,
podendo
estar
cronologicamente inserida na transição do IIIº para o IIº
milénio a. C. Presentemente encontra-se exposta no
Núcleo Museológico do Posto de Turismo de Tabuaço."
(DGPC Endovélico)
19
Não tem
Alto da Escrita
Indeterminado
Topónimo
138
Indeterminado
Tabuaço; Tabuaço
Arqueológico(?)
Carta Militar de Portugal
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar associado ao menir do Alto
da Escrita ou às frequentes marcas de termo, em cruz,
que existem nesta área.
AI e ZE - Trecho Comum
D, km 13+000
20
Não tem
Carril
Indeterminado
Topónimo
138
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar relacionado com trilhos de
carroças marcados em vias ou caminhos vias antigos.
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
21
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
Indeterminado
Armamar; Aricera
Arqueológico(?)
Carta Militar de Portugal
AI - Trecho Comum D,
km 18+900
21
Lagar
Escorregadeira
Lagar
Indeterminado
Arqueológico
Não tem
da Médio-Baixo
117
Carrazeda de Ansiães;
Linhares
DGPC, CNS
PEREIRA &
(2005).
24400;
LOPES
AI - Trecho Comum E, km
4+100
22
Dornas
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
"O Lagar da Escorregadeira situa-se junto da Estrada
Municipal nº633, cerca de 1 km depois da aldeia de
Linhares, para quem se deslocar no sentido da aldeia de
Parambos. Esta estrutura rupestre encontra-se já
bastante arruinada e num processo gradual de
deterioração. Do seu traçado original permanecem ainda
alguns elementos que permitem reconstituir parte
substancial da sua arquitectura. A estrutura é cavada
directamente no afloramento granítico e apresenta
apenas um único tanque estruturado que deverá
corresponder ao lacus. Este é ladeado por um corte
lateral rectangular a Norte e por dois encaixes laterais
subrectangulares de menores dimensões a Sul.
Tipologicamente, o Lagar da Escorregadeira foge um
pouco fora dos cânones habituais observados em outras
estruturas congéneres, uma vez que não apresenta o
habitual calcatoruim. Neste exemplar apenas é
perceptível um único tanque onde se rasga uma bica que
permitia a trasfega do líquido aí produzido." (DGPC
Endovélico)
Não tem
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar relacionado com gravuras
Indeterminado
rupestres, associadas pela população local a dornas.
128
"Dorna é um recipiente feito de madeira para armazenar
S. João da Pesqueira; S. vinhos. Usando técnicas semelhantes à das construções
de barris e pipas, é totalmente executada em ripas de
João da Pesqueira
madeira que são unidas por compressão, por meio de
Carta Militar de Portugal. anéis de metal. O batoque (fecho) fica na tampa superior
e o orifício de saída na parede lateral, junto ao fundo."
AI - Sol. 2 H, km 7+750
(http://www.dicionarioinformal.com.br/dorna/).
Na zona encontram-se outros topónimos que apresentam
interesse arqueológico, mas que podem estar associados
aos vestígios arqueológicos do Cerro do Bastião (cujo
topónimo coincide com um povoado do Calcolítico), ou
22
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
sejam "Guerreira" a cerca de 1,5km a sul do Cerro do
Bastião e "Quinta do Castelinho" a cerca de 1km a NE,
na margem do Douro.
23
Mêda
Abrigo(?)
Indeterminado
Arqueológico(?)
Dentro da ZEP do Alto "Abrigo rochoso em forma de fenda horizontal, de
Douro Vinhateiro
contorno superior arqueado, com pequena pala. A
cavidade tem cerca de 1,00m de altura e 2,00m de
Indeterminado
largura. Em frente do abrigo existe um pequeno murete
116
de pedra seca, em xisto, que acompanha o muro do
S. Alijó; São Mamede de socalco subjacente. No interior são visíveis marcas de
fumo, nas paredes rochosas, e sedimentos no chão do
RECAPE (2009-2010), abrigo e na zona frontal. A partir da EN 212, próximo do
Ocorrência 149.
k50, prosseguindo por um caminho em terra batida em
AI/ZE - Trecho Comum J, direcção ao rio Tua." (RECAPE, 149)
km 1+000
Dentro da ZEP do Alto "Conjunto constituído por azenha, açude e gravuras. A
Douro Vinhateiro
azenha está muito destruída, sendo visíveis
Alvéla
alinhamentos de grandes blocos graníticos, que
Médio-Baixo
permitem supor que era uma azenha temporária. Nas
Grafismos Rupestres e
116
proximidades existe uma mó. Quanto ao açude, está
Azenha
Carrazeda de Ansiães; igualmente bastante degradado, não se conseguindo
Contemporâneo
distinguir uma estrutura uniforme, mas sim apenas
Castanheiro do Norte
Arqueológico;
grandes blocos que configuram o represamento.
RECAPE (2009-2010), Imediatamente ao lado da azenha, nas fragas sinuosas
Arquitectónico;
Ocorrência 125.
que caracterizam toda a envolvente mais próxima, ao
Etnográfico
AI - Trecho Comum J, km nível do leito do rio, foram gravadas datas, inscrições e
motivos cruciformes. No conjunto lê-se o seguinte: " JJ
1+200
EM / DIA 19/,dE JUNHO dE 1898"; "MDCCCCV"; "1882";
"18-12-/8/CEPRIANO" e"1808". A data gravada mais
antiga (1808) documenta o grau de erosão hídrica do
Tua, uma vez que se situa num painel voltado para
montante. Supõe-se que estas inscrições estejam
relacionadas com a construção e utilização da azenha. A
partir do apeadeiro de Tralhariz, em direcção a montante,
toma-se um caminho, no lado esquerdo, antes do Túnel
de Alvela." (RECAPE, 125)
24
25
Cubo/Botirão
Dentro da ZEP do Alto "Implantada na encosta voltada a poente, identificámos,
Douro Vinhateiro
na margem esquerda do rio Tua, um complexo mineiro
de tipo stockwerks(exploração de filões a céu aberto em
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
23
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Complexo Mineiro
Indeterminado
Indeterminado
116
Arqueológico
Carrazeda de Ansiães;
Castanheiro do Norte
EDP (2010-13) Relatório
Mensal de Actividade 21
– Dezembro de 2012.
Registo 368.
AI - Trecho Comum J, km
1+500
filão primário), composto por duas trincheiras, respectivas
escombreiras e estrutura de apoio á exploração. A
primeira trincheira encontra-se voltada a poente. A
exploração apresenta uma bifurcação para N e para E. A
S identificámos ainda um grande muro de sustentação da
escombreira. A segunda trincheira tem uma orientação
N-S, encontrando-se a NE da primeira exploração
descrita. Foi construído um muro com orientação NE-SO
com pedras resultantes da exploração mineira para
conter o escombro e criar uma plataforma de trabalho. A
meia encosta no caminho de acesso às trincheiras
encontra-se uma estrutura de planta rectangular
adossada á crista granítica muito arruinada, com entrada
voltada a E." (Relatório, Registo 368)
Dentro da ZEP do Alto "Abrigo natural de formação granítica com implantação
Douro Vinhateiro
num relevo de difícil acesso que se desenvolve na
Pala da Moura
margem esquerda do rio Tua. A sua localização permite
Médio-Elevado
um domínio visual sobre o encaixado vale formado por
Abrigo
116
este curso fluvial. O espaço interno desta estrutura de
Calcolítico; Idade do
Carrazeda de Ansiães; formação natural é bastante amplo, com uma capacidade
Bronze
de lotação superior a cinco ou seis pessoas. A entrada é
Castanheiro do Norte
Arqueológico
feita com alguma dificuldade, situando-se a um nível
DGPC,
CNS inferior bastante baixo, o que permite apenas o acesso
16961;PEREIRA
& de um ser humano debruçado. Entre a população da
LOPES (2005); EIA pequena localidade de Tralhariz, e sobretudo entre as
(2008b), Ocorrência 19.
pessoas mais idosas, é corrente afirmar-se que o local
AI - Trecho Comum J, km possuía umas "pinturas de sangue que pareciam uns
garfos", o que inevitavelmente nos leva a pensar na
3+000
possibilidade de aqui terem existido pinturas rupestres.
Actualmente não se consegue detectar no local
quaisquer indícios de pinturas ou de antropomorfos,
como sugerem os testemunhos orais da população de
Tralhariz, mas isso poder-se-á dever ao facto de aqui
terem sido feitas algumas queimadas que mancharam de
negro as superfícies da rochas susceptíveis de poderem
conter as sugeridas manifestações de arte. Não oferece
quaisquer dúvidas o facto do abrigo ter sido ocupado
durante a Pré-História, como se teve a possibilidade de
constatar a partir da observação de alguns fragmentos de
cerâmica de fabrico manual recolhidos à superfície do
26
24
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
solo, junto à abertura que lhe permite o acesso. No
interior parece existir uma potência estratigráfica
significativa, o que indicia boas possibilidades deste
abrigo encerrar excelentes perspectivas a nível da sua
informação científica." (DGPC Endovélico)
27
Igreja
Casal Rústico
Idade Média; Moderno
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Junto à Estrada Municipal que conduz até Tralhariz,
Douro Vinhateiro
depois do Santuário de S. Brás e imediatamente antes da
primeira curva onde se inicia a descida para essa aldeia,
Médio
pode-se observar alguns fragmentos de cerâmica cujas
116
cronologias poderão oscilar entre a Baixa Idade Média e
Carrazeda de Ansiães; a Idade Moderna. Os vestígios encontram-se dispersos
por uma reduzida área, juncando o solo de uma
Castanheiro do Norte
propriedade agrícola cultivada com vinha e olival. Este
DGPC, CNS 16943; arqueosítio pode ter sido um antigo casal rural, em
PEREIRA & LOPES estreita relação com a exploração do principal recurso
(2005).
agrícola do local: o vinho. No entanto, o topónimo pelo
AI/ZE - Trecho Comum J, qual ainda hoje o sítio é designado poderá indiciar a
presença de um antigo templo, génese provável da
km 3+850
estruturação de um diminuto aglomerado populacional.
Os indícios materiais aqui encontrados apontam para
uma cronologia nunca anterior à Baixa Idade Média.
Junto à estrada que liga Castanheiro do Norte a
Tralhariz, cerca de 100m depois do santuário de S. Brás,
imediatamente antes da primeira curva onde se inicia a
descida no sentido da aldeia do Tralhariz." (DGPC
Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "Segundo as referências, o Monte de São Pedro será um
Douro Vinhateiro
povoado fortificado, com ocupação da Idade do Ferro e
Monte de São Pedro
romana, localizado algures na freguesia de Vilarinho de
Indeterminado
São Romão. Encontravam-se à superfície abundantes
Povoado Fortificado
116
fragmentos de cerâmica romana e urnas funerárias. Em
Idade do Ferro(?);
Sabrosa; Vilarinho de S. 1884 eram visíveis a poente do Monte restos da
Romano(?)
muralha.Não se conseguiu encontrar este sítio, sendo
Romão
Arqueológico
aparentemente o topónimo desconhecido na freguesia.
DGPC, CNS 1758.
Poderá talvez corresponder a um cabeço com boas
condições de implantação, sobranceiro ao rio Pinhão, em
AI - Sol. 4 L, km 10+000
frente à aldeia de Paradelinha. Neste cabeço, de que
também não conseguimos saber o topónimo, mas que há
indicações locais, ainda que pouco precisas, que poderá
28
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
25
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
chamar-se São Pedro, a prospecção efectuada não deu
resultados, estando os terrenos profundamente alterados
pela plantação de vinhas em socalcos." (DGPC
Endovélico)
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 46
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco no Vale do Lobo
na face principal, virada ao pomar, a inscrição "FEITORIA
Elevado
(Lavandeira)
1758 A" distribuída por quatro linhas. Secção inferior da
115
epígrafe mais desgastada. Lacuna no lado esquerdo da
Marco
Sabrosa; Vilarinho de S. face posterior." (FAUVRELLE, 2007, p. 130)
Moderno
Romão
Arqueológico;
FAUVRELLE (2007), 081;
Arquitectónico
DGPC
Imóveis
Classificados.
29
AI - Sol. 4 L, km 13+650
30
Carro Quebrado
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial
Douro Vinhateiro
arqueológico. Poderá estar relacionado com antigas vias
ou caminhos.
Indeterminado
115
Sabrosa; Vilarinho de S.
Romão
Carta Militar de Portugal.
AI/ZE - Sol. 4 L, km
14+450
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 30
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco no lugar das
na face principal, virada para o Vale das Cidermas, a
Elevado
Quelhas
inscrição "FEITORIA" distribuída por duas linhas.
127
Epígrafe alinhada à esquerda com "O" ligeiramente
Marco
Peso da Régua; Galafura aberto. Lacunas no topo direito. Está cravado na fraga."
Moderno
(FAUVRELLE 2007, p. 130)
FAUVRELLE (2007), 030;
Arqueológico;
DGPC
Imóveis
Arquitectónico
Classificados.
31
26
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
AI - Sol. 4 L, km 23+600
32
Cemitério
Mouro/Galafura
Necrópole
Medieval Cristão
Arqueológico
Interesse Municipal; Dec. "Conjunto de quatro sepulturas escavadas no xisto, de
n.º 29/90, DR, I Série, n.º planta sub-rectangular, da Alta Idade Média
163, de 17-07-1990
(sécs.VII/VIII). A vegetação arbustiva não permite a
visualização total do conjunto das sepulturas, sendo
Médio-Elevado
possível a existência de outras. Nas proximidades foram
127
encontrados vestígios Romanos, nomeadamente tijolos,
Peso da Régua; Galafura tegulas e fragmentos de talhas romanas. Acesso por
Caminhos carreteiros que, do monte de São Leonardo,
DGPC, CNS 559; DGPC, conduzem à Fonte dos Mouros." (DGPC Endovélico)
Imóveis
Classificados;
IHRU.
AI - Sol. 4 L, km 25+100
Zona Envolvente
33
Foz Tua
Arte Rupestre
Pré-História
Arqueológico
Dentro
da
área "Maciço rochoso de metagrauvaque com acentuada
classificada do Alto Douro foliação por xistosidade e em menor grau rocha siliciosa.
Vinhateiro
Na sua base define-se o paleoleito do rio, estando a
rocha aí muito erosionada. Definem-se no afloramento
Médio
várias superfícies verticais subparalelas entre si e
116
subparalelas ao rio, voltando-se portanto a ES-SE. Em
algumas destas superfícies foram documentados
Alijó; Castedo
“motivos estriados”, muito regulares que tem origem
RECAPE (2009-2010), natural e decorrem dos movimentos erráticos
Ocorrência 205.
relacionados com a falha que lhe é próxima. Em duas
superfícies subverticais encontram-se grafismos
ZE - Trecho Comum A
rupestres de origem antrópica: na rocha que
denominámos de Rocha/painel 53, e na Rocha/painel 54,
quase contígua a esta, a jusante (a numeração atribuída
dá continuidade à numeração dos painéis do abrigo da
Foz do rio Tua que se situa a escassos 70 metros para
jusante deste afloramento). Na rocha/painel 53, quase
escondida no centro do afloramento, detectaram-se três
grupos individualizados de motivos, todos com fraca
expressão espacial (de montante para jusante): Grupo A
- com raspado, picotados e filiformes, sendo que não
definem motivos tipologicamente nomeáveis; Grupo Bpequeno grupo de picotados, formando um deles um
pequeno círculo de cerca de 3 cm de diâmetro; Grupo C -
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
27
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
pequeno grupo de linhas filiformes, curtas e subparalelas
entre si; Grupo D- pequeno grupo de linhas filiformes,
curtas e subparalelas entre si. Na rocha/painel 54, a
jusante e quase imediata à anterior, o painel é bem
visível desde longa distância mas o mesmo não se pode
dizer dos motivos ali gravados. Individualizam-se também
três grupos afastados entre si. De montante para jusante,
define-se o Grupo A - grupo de filiformes paralelos entre
si e paralelos ao solo e que parecem ter sido desenhados
com instrumento de ponta múltipla (matriz de cerca de 10
pontas aguçadas); Grupo B - zona polida e sobre esta
filifomes dispostos em variadas direcções, sendo a
maioria paralelos entre si; Grupo C -pequeno círculo de
cerca de 3 cm de diâmetro formado por picotados finos.
A subida das águas em leito de cheia do Douro atingirá o
afloramento até à sua zona média, não parecendo atingir
a área com grafismos." (RECAPE, 205)
34
Rio Tua
Arte Rupestre
Idade do Ferro(?)
Arqueológico
Dentro
da
área "Abrigo rochoso em forma de fenda horizontal, com cerca
classificada do Alto Douro de 16 pequenos paineis com gravuras fusiformes e, em
Vinhateiro
menor número, covinhas abertas por picotagem. Num
dos paineis, as cerca de 21 covinhas sobrepõem as
Médio-Elevado
gravações incisas. Estão presentes grafitos modernos.
116
Na parede de uma cavidade situada a montante
detectou-se uma pintura a vermelho com uma figura
Alijó; Castedo
indefinida." (DGPC Endovélico)
DGPC, CNS 32516; EIA
(2008b), Oc. 81
ZE - Trecho Comum A
36
Fiolhal
Achado Isolado
Indeterminado
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de encosta voltada a poente, numa área de
Douro Vinhateiro
socalcos de prática agrícola, nomeadamente, amendoal,
identificamos um achado isolado composto por um
Baixo
fragmento de xisto preto, com traços de grafismos
116
filiformes em ambas as faces, sendo que se identificam
Carrazeda de Ansiães; igualmente, retoques numa das faces" (Relatório, Registo
264)
Castanheiro do Norte
EDP (2010-13) Relatório
Mensal de Actividade 12
– Março de 2012. Registo
28
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
264.
ZE - Trecho Comum B
Dentro da ZEP do Alto "Entre olivais e dispersos pelo caminho que do extremo
Douro Vinhateiro
Norte da aldeia do Fiolhal se dirige para o rio Tua,
Fiolhal
podem-se observar alguns fragmentos de tégula
Médio
dissiminados por uma reduzida área. Estes parcos
Habitat
116
vestígios materiais poderão ter pertencido a um pequeno
Romano; Alta Idade
Carrazeda de Ansiães; casal rural aqui existente durante a época romana ou a
Média
Alta Idade Média. O local insere-se num relevo
Castanheiro do Norte
Arqueológico
aparentemente inadequado para a exploração agrícola.
DGPC, CNS 16956; EIA No entanto, e como tem vindo a ser confirmado pelas
(2008b),
Oc. mais recentes prospecções arqueológicas, estes relevos
17;PEREIRA & LOPES de pendentes abruptas que efinem os vales encaixados
(2005).
característicos dos rios afluentes do Douro, constituiram
desde pelo menos a época romana importantes pólos de
ZE - Trecho Comum B
atracção e de fixação de populações para aí
dinamizarem a cultura da vinha. Este local, à semelhança
de outros que têm vindo a ser descobertos no vale do rio
Tua, poderá ter sido um casal rural particularmente
vocacionado para a exploração vinícola. No extremo
Norte da actual aldeia de Fiolhal, a cerca de 100m depois
de passar pela última casa desta povoação, seguindo o
caminho que se dirige ao rio Tua." (DGPC Endovélico)
37
Dentro da ZEP do Alto "A CMP indicava a existência de uma “capela” na
Douro Vinhateiro
margem direita do Rio Tua no local assinalado na
Rio Tua
cartografia deste Relatório. No trabalho de campo não se
Médio-Baixo
identificou qualquer monumento daquele tipo na área em
Alminha,
calçada,
apreço. Obteve-se informação acerca do seu desmonte e
grafismo
rupestre, 116
palheiro
Alijó; São Mamede de relocalização no interior da povoação de São Mamede de
Ribatua. O monumento é uma alminha do tipo capela
Ribatua
Modernocom uma inscrição na parte inferior da fachada, sob o
Contemporâneo
EIA (2008b), Oc. 45.
nicho. No decurso da prospecção efectuada no local
identificou-se uma calçada na aproximação à margem do
Arqueológico;
ZE - Trecho Comum B
Arquitectónico;
rio, que estaria associada a uma antiga passagem por
Etnográfico
barca. Este caminho, na parte terminal, mais próxima do
rio, está estruturado num socalco contido por muro de
pedra e coberto por lajes de xisto. Também se identificou
um pequeno cruciforme insculpido na face vertical,
voltada para a calçada, de um afloramento rochoso. Os
38
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
29
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
braços da cruz têm 13cm x 14cm de dimensões
ortogonais e 3,5cm de largura de sulco. Acima da
calçada existe um palheiro, em xisto, com cruciformes
nas ombreiras da porta e uma data (1839) junto à
entrada na parede do lado esquerdo. Está integrado em
encosta estruturada em socalcos com oliveiras. No ponto
de coordenadas 0632467-4565498 observou-se um
afloramento com uma sequência de pequenos traços
incisos, paralelos, e picotado, em painel sub-horizontal,
cujo interesse arqueológico oferece dúvidas." (EIA, 2008,
45)
39
Fiolhal 6
Achado Isolado
Romano
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Durante a beneficiação do acesso existente entre a
Douro Vinhateiro
aldeia de Fiolhal e a linha férrea do Tua detectou-se um
fragmento de cerâmica de construção (tégula), de
Baixo
cronologia romana. Este fragmento pode ser proveniente
116
de cotas superiores, provavelmente do sítio romano de
Carrazeda de Ansiães; Quinta da Ribeira, situado a cerca de 450m para
montante, tendo em conta o rolamento que exibe,
Castanheiro do Norte
encontrando-se muito provavelmente fora de contexto."
RECAPE (2009-2010), (RECAPE, 2009-2010, 199)
Ocorrência 199.
ZE - Trecho Comum B
40
Quinta da Ribeira
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
30
Dentro da ZEP do Alto "Implantado em vertente de uma encosta com inclinação
Douro Vinhateiro
voltada a nascente, na margem esquerda do rio Tua,
localizado nas imediações do pomar murado (OP285), a
Baixo
S e encaixado num pequeno vale de uma linha de água
116
tributária doTua, identificámos, gravado sobre o
Carrazeda de Ansiães; afloramento rochoso de xisto, um grafismo de tipo
cruciforme, ainda em razoável estado de conservação. A
Castanheiro do Norte
representação trata-se de um cruciforme em cruz grega
EDP (2010-13) Relatório gravada com técnica de picotagem sob painel
Mensal de Actividade 16 verticalizado voltado a NE, tendo o braço horizontal 22cm
– Julho de 2012. Registo de comprimento, o braço vertical 20cm, a espessura da
286.
gravação cerca de 2cm e a profundidade da mesma
0,6cm. No mesmo afloramento rochoso, no canto
ZE - Trecho Comum B
superiordireito, encontra-se uma zona rebaixada
semicircular, cuja tipologia não conseguimos determinar.
No entanto, e considerando o elemento em causa, somos
tentados a equacionar a hipótese de se tratar de um
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
“prisão de gado”. (Relatório, Registo 286)
41
Capela do Mileu
Capela
Medieval(?);
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
Dentro
da
área Possivelmente a actual capela foi construída sobre uma
classificada do Alto Douro de época medieval, estando referido na base de dados
Vinhateiro
do IHRU "Época medieval - construção do santuário; séc.
19 - construção." A actual capela corresponde a edifício
Indeterminado
com "Cobertura a duas águas na capela e três no
116
alpendre. Alpendre assente em estrutura de ferro.
S. João da Pesqueira; Fachada principal rasgada por portal de verga recta e
remate em empena com friso e cornija, com cruz no
Soutelo do Douro
vértice e pináculos sobre os cunhais." (IHRU)
CMP; IHRU.
ZE - Sol. 1 C
Dentro da ZEP do Alto "Próximo do ponto mais alto do monte denominado de
Douro Vinhateiro
Cocheira, foram recolhidos alguns fragmentos cerâmicos
Povoado da Cocheira
de fábrica manual, provavelmente integráveis,
Indeterminado
cronológicamente do Bronze final. O monte apresenta-se
Povoado
128
geomorfológicamente estratégico, contudo a recente
Idade
do
Bronze
S. João da Pesqueira; construção de uma capela na plataforma superior do
(Final?)
monte, bem como o plantio de vinhedos nas encostas,
Soutelo do Douro
Arqueológico
podem ter arrasado o possível povoado." (Endovélico),
DGPC, CNS 15384; EIA "Próximo do ponto mais alto do monte denominado de
(2000); EIA (2011), Oc. 9; “Cocheira” foram recolhidos alguns fragmentos
CARVALHO (1999a / cerâmicos de fabrico manual, provavelmente integráveis,
1999b).
cronologicamente, no Bronze Final. Efectivamente, os
vestígios arqueológicos resumem-se ao achado dos
ZE - Sol. 1 C
referidos cacos. Será que poderemos inferir a existência
de um povoado? Tratar-se-ia de um casal de cariz
agrícola? De facto, o monte é geomorfologicamente
estratégico. Contudo, a recente edificação de uma capela
na plataforma superior do monte, bem como o plantio de
vinhedos nas encostas, podem ter arrasado um possível
povoado da Idade do Bronze." (CARVALHO, 1999b).
43
44
Cerro da Cruz
Mancha de Ocupação
Romano
Dentro da ZEP do Alto "Junto ao cemitério de Nagozelo, no sítio localmente
Douro Vinhateiro
designado "Cerro da Cruz", encontram-se vestígios de
um assentamento romano. Estes referem-se, sobretudo a
Indeterminado
fragmentos de cerâmica de construção e comum e
128
ocupam uma área com cerca de 1 ha." (DGPC
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Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
31
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Arqueológico
S. João da Pesqueira; Endovélico)
Nagozelo do Douro
DGPC, CNS 15384; EIA
(2000);
CARVALHO
(1999a / 1999b).
ZE - Sol. 1 C
45
Concheira 2
Achado Isolado
Pré-História Recente
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências.
Douro Vinhateiro
Médio-Elevado
128
S. João da Pesqueira;
Soutelo do Douro
EIA (2011), Oc. 10.
ZE - Sol. 1 C
46
Marco
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial
Douro Vinhateiro
arqueológico. Poderá estar relacionado com um marco
de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro.
Indeterminado
128
S. João da Pesqueira;
Soutelo do Douro
Carta Militar de Portugal.
ZE - Sol. 1 C
47
Taberna
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial
Douro Vinhateiro
arqueológico. Poderá estar relacionado com uma
estalagem localizada numa via antiga.
Indeterminado
128
S. João da Pesqueira;
Castanheira do Sul
Carta Militar de Portugal.
32
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
ZE - Trecho Comum D
48
Não tem
Cruz da Rodela
Indeterminado
Topónimo
138 e 139
Indeterminado
Tabuaço;
Tabuaço/Chavães
Arqueológico(?)
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar relacionado com gravuras
rupestres.
Carta Militar de Portugal.
ZE - Trecho Comum D
49
Fradinho
Grafismo Rupestre
Indeterminado;
Moderno
Contemporâneo
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Oc. 3: "área com cobertura arbustiva densa, à base
Douro Vinhateiro
giesta, e plantação de pinheiros com terreno surribado.
Par de covinhas abertas sobre afloramento de granito de
Médio-Baixo
grão grosso. Um das cavidades tem forma oval
139
(diâmetros 8,5cm e 6,5cm) e a outra configuração
circular, com 7cm de diâmetro. Têm ambas 3cm de
Tabuaço;
profundidade. As covinhas estão separadas por um istmo
Tabuaço/Chavães
de 2cm." (EIA 2008, 3); Oc. 4: "área com cobertura
DGPC, CNS 31311; EIA arbustiva densa, à base giesta, e plantação de pinheiros
(2008a), Oc. 3 e 4.
com terreno surribado. Cruz lavrada sobre grande bloco
de granito, de grão médio. Os braços medem 16cm e
ZE - Trecho Comum D
18cm de comprimento. O sulco tem 0,5cm de
profundidade e 2cm a 3cm de largura." (EIA 2008, 4)
Dentro da ZEP do Alto "No local onde hoje se implanta a ermida de São Vicente
Douro Vinhateiro
(de origem suevo-visigótica) existia um povoado castrejo,
São Vicente
sobranceiro ao Rio Távora, existindo referências ao
Médio-Elevado
achamento de cerâmica de construção, punhais, pregos
Povoado Fortificado;
128
e moedas (de cobre e de prata) romanas." (DGPC,
Villa
Endovélico).
Idade do Ferro e Tabuaço; Tabuaço
Romano
DGPC, CNS 19232; "Esta estação arqueológica, desenvolvendo-se para Este
ao longo de uma encosta soalheira, estende-se por uma
PERPÉTUO (1999), 52.
Arqueológico
área de 1,5ha, no sítio de S. Vicente, junto à vila de
ZE - Trecho Comum D
Tabuaço. Em finais do século passado, foram aí
descobertos restos de telhas de rebordo, pedras
aparelhadas e bastantes fragmentos cerâmicos. M.
Gonçalves da Costa refere o achado de "tijolos, bocados
de cimento, punhais, pregos e moedas de parta e cobre".
50
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
33
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Muitas pessoas ainda hoje fazem referência ao sítio
como tendo sido o local onde inicialmente se fundou
Tabuaço. Na verdade, pensamos estar na presença de
mais uma villae romana. De facto, durante a prospecção
de campo foi-nos dado a observar vários fragmentos de
tegulae e imbrices. Nos cortes estratigráficos provocados
por alguns socalcos semi-destruídos, pudemos verificar a
existência de bastantes vestígios cerâmicos, entre os
quais algumas sigillatas. Nos muros de alvenaria que
servem de suporte aos socalcos, foram encontradas
algumas pedras almofadadas. Junto às casas da quinta,
a servir de base a uma estrutura de ferro, estava a base
de uma coluna, em granito." (PERPÉTUO, 1999, 52)
51
Troço
de
(Tabuaço/Alto
Escrita)
Dentro da ZEP do Alto "Conservando ainda um troço com uma extensão de 1,5
Douro Vinhateiro
km, a calçada apresenta alguns troços bastante
via
destruídos. Construída com lajes graníticas de
da Médio-Elevado
dimensões medianas, sofreu algumas remodelações ao
127
longo dos tempos." (DGPC Endovélico)
Via
Tabuaço; Tabuaço
Romano; Idade Média
DGPC, CNS 19232;
PERPÉTUO (1999), 54;
EIA (2011), Oc. 23.
Arqueológico
ZE - Trecho Comum D
52
Via Tabuaço/Távora
Via
ModernoContemporâneo
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências.
Douro Vinhateiro
Poderá haver aqui um erro de interpretação e tratar-se da
via romana.
Indeterminado
127
Tabuaço; Tabuaço
EIA (2011), Oc. 25.
ZE - Trecho Comum D
53
Calhau Grande
Achado Isolado
34
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências.
Douro Vinhateiro
Baixo
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Indeterminado
127
Arqueológico
Tabuaço; Tabuaço
EIA (2011), Oc. 24.
ZE - Trecho Comum D
54
Calhau Grande
Grafismo Rupestre
ModernoContemporâneo(?)
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências.
Douro Vinhateiro
Indeterminado
127
Tabuaço; Tabuaço
EIA (2011), Oc. 26.
ZE - Trecho Comum D
55
Calhau Grande
Achado Isolado
Neo-Calcolítico
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Não se teve acesso às fichas descritivas das ocorrências.
Douro Vinhateiro
Baixo
127
Tabuaço; Tabuaço
EIA (2011), Oc. 27.
ZE - Trecho Comum D
56
Alto da Escrita
Grafismo Rupestre
Moderno(?)
Arqueológico
"Área de giestal denso e outros matos. Conjunto de oito
cruzes distribuídas pelo rebordo de um afloramento
Médio-Baixo
granítico em superfície situada cerca de dois metros
138
acima do solo, junto da implantação de mastro
Tabuaço;
Vale
de anemométrico. As cruzes são imperceptíveis e em
algumas delas parece ter havido uma preparação prévia
Figueira
da superfície gravada ou tentativa de apagamento da
DGPC, CNS 31313; EIA cruz existente. Na superfície vertical do afloramento,
(2008a), Oc. 12.
voltada a sudoeste, foi gravada a letra P (maiúscula).
Este conjunto de gravações pode estar na origem do
ZE - Trecho Comum D
topónimo Alto da Escrita (no passado era comum
confundirem-se gravações não alfabéticas com letras)."
(EIA, 2008a, 12)
Não tem
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
35
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
57
Não tem
Razeira
Baixo
Grafismo Rupestre
138
Moderno
Tabuaço;
Figueira
Arqueológico
Vale
"Área de giestal e outros matos. Conjunto de três cruzes
gravadas sobre afloramento granítico (3,30m de
comprimento por 1,4m de largura), integrado num muro
de divisão de propriedade. Duas cruzes são de pequeno
de tamanho. Admite-se que as cruzes datem de um período
anterior à construção do muro." (EIA, 2008a, 16)
EIA (2008a), Oc. 16.
ZE - Trecho Comum D
58
Não tem
Razeira
Baixo
Grafismo Rupestre
138
Moderno
Tabuaço;
Figueira
Arqueológico
Vale
"Área de giestal e outros matos. Conjunto de três cruzes
gravadas sobre afloramento granítico (3,30m de
comprimento por 1,4m de largura), integrado num muro
de divisão de propriedade. Duas cruzes são de pequeno
de tamanho. Admite-se que as cruzes datem de um período
anterior à construção do muro." (EIA, 2008a, 16)
EIA (2008a), Oc. 17.
ZE - Trecho Comum D
59
Não tem
Barcos
Médio-Elevado
Via
127
Romano
Tabuaço; Barcos
Arqueológico
DGPC, CNS 2871.
"Troço de via antiga empedrada, perto da qual se
encontra a estrada actual." (DGPC Endovélico)
ZE - Trecho Comum D
60
Capela
Bárbara
de
Capela
Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
36
Dentro da ZEP do Alto "Capela muito simples, destacando-se a existência de
Douro Vinhateiro
púlpito no exterior, revelando a sua ligação com as
Santa
cerimónias dos Passos da Via Sacra, reforçadas pela
Médio
proximidade do Calvário, com acesso pelo interior
127
através de pequena porta rasgada na caixa murária.
Retábulo de talha de produção barroca tardia, apenas
Tabuaço; Barcos
policromado recentemente. Conserva urna funerária com
CMP; IHRU.
o corpo incorrupto da denominada "Servinha". Séc. 17 provável época de edificação da capela; séc. 18, final ZE - Trecho Comum D
feitura do retábulo-mor; séc. 19 - O corpo de Maria
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Adelaide de Sá Meneses é sepultado na capela de Santa
Bárbara, conservando-se incorrupto, e levando os fiéis a
denominá-la como a "Servinha", a "Santinha de Barcos"
ou "Serva Maria Adelaide", com fama de santidade e que
o povo de Barcos e arredores venera; séc. 20, inícios execução do túmulo em granito e madeira, onde se
encontra exposto o corpo incorrupto da "Servinha".
(IHRU)
Dentro da ZEP do Alto "O castro situa-se na encosta de um monte, mesmo junto
Douro Vinhateiro
á Capela da Senhora do Sabroso. Eram visiveis ainda
Sabroso / Castro de
restos de construções bem definidas por muros
Elevado
Barcos;
construídos em pedra seca. Junto da capela foram feitos
enterramentos atestados pelas lages sepulcrais
Povoado Fortificado; 127
medievais que se encontram encostadas à parede lateral
Laje Sepulcral; Igreja
Tabuaço; Barcos
do templo. É possível que os muros atrás referidos sejam
Idade do Bronze a DGPC, CNS 2869, CNS
os restos de um núcleo medieval, embora por toda a área
Contemporâneo
19532, CNS 5121; IHRU; se tenham recolhido abundantes fragmentos de cerâmica
PERPÉTUO (1999), 5 e medieval e de Pré-história recente. Trata-se portanto de
Arqueológico;
7A.
um local com diferentes cronologias de ocupação. "
(DGPC Endovélico).
ZE - Trecho Comum D
61
"Povoado de pequenas dimensões e fraca visibilidade do
terreno, no qual foram identificados vestígios de
superfície que lhe atribuem uma ocupação dos finais da
Idade do Bronze à Idade do Ferro." (DGPC Endovélico).
62
Não tem
Vale de Arcas
Indeterminado
Topónimo
138
Indeterminado
Armamar; Goujoim
Arqueológico(?)
Carta Geológica
Portugal.
Topónimo referido na notícia explicativa da folha 14-B da
carta geológica como tendo potencial arqueológico. A
localização é indeterminada, fazendo apenas a menção
ao vale junto da Quinta dos Juncais. "Arcas" é um
topónimo frequente para locais com antas ou mamoas.
de
ZE - Trecho Comum D
63
Não tem
Salgueiro
Indeterminado
Habitat
138
"Trata-se de um sítio de cronologia aparentemente préhistórica e moderna, dado que no local, mais
precisamente nos "taludes" do caminho existente, se
observaram alguns fragmentos cerâmicos de fabrico
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
37
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Indeterminado
Armamar; Coura
Arqueológico
DGPC, CNS 30702; EIA
(2007); EIncA (2008).
manual associados a materiais de cronologia moderna."
(DGPC, Endovélico)
ZE - Trecho Comum D
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação
Douro Vinhateiro
de vinha observou-se abundante cerâmica de construção
Quinta da Portela 2
essencialmente tégula. A área de dispersão de material é
Indeterminado
bastante reduzida, cerca de 20 m de diâmetro, a cerca de
Habitat
127
50 m ocorrem escassos materiais em encosta,
Romano; Alta Idade
provavelmente relacionados com escorrências. À
Armamar; Vacalar
Média
semelhança de outros sítios identificados no âmbito de
DGPC, CNS 32868; EIA diferentes EIncAs correspondentes desvios de linhas
Arqueológico
(2009a); EIA (2009c).
para a SE de Armamar, a área de dispersão de material
é bastante reduzida, apesar de fortes mobilizações que o
ZE - Sol. 4 L
solo sofreu (profundas surribas para plantio de vinha),
pelo que é muito provável que estejamos perante
pequenos sítios, talvez relacionados com a exploração
agrícola (casas de arrumos, lagares, etc) e não áeras de
habitação." (DGPC, Endovélico).
64
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação
Douro Vinhateiro
de vinha observou-se abundante cerâmica de construção
Quinta da Portela 1
essencialmente tégula. A área de dispersão de material é
Indeterminado
bastante reduzida, cerca de 40 m de diâmetro. À
Habitat
127
semelhança de outros sítios identificados no âmbito de
Romano; Alta Idade
diferentes EIncAs correspondentes desvios de linhas
Armamar; Vacalar
Média
para a SE de Armamar, a área de dispersão de material
DGPC, CNS 32867; EIA é bastante reduzida, apesar de fortes mobilizações que o
Arqueológico
(2009a); EIA (2009c).
solo sofreu (profundas surribas para plantio de vinha),
pelo que é muito provável que estejamos perante
ZE - Sol. 4 L
pequenos sítios, talvez relacionados com a exploração
agrícola (casas de arrumos, lagares, etc) e não áeras de
habitação." (DGPC Endovélico)
65
66
São Joaninho 1
Habitat
Romano; Alta Idade
38
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão com muros de socalco e plantação
Douro Vinhateiro
de vinha observou-se abundante cerâmica de construção
essencialmente tégula. A área de dispersão de material é
Indeterminado
algo limitada, cerca de 50 m de diâmetro. Ocorrem
127
escassos materiais em encosta, provavelmente
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Média
Arqueológico
relacionados com escorrências. À semelhança de outros
sítios identificados no âmbito de diferentes EIncAs
DGPC, CNS 32869; EIA
correspondentes desvios de linhas para a SE de
(2009a).
Armamar, a área de dispersão de material é bastante
ZE - Sol. 4 L
reduzida, apesar de fortes mobilizações que o solo sofreu
(profundas surribas para plantio de vinha), pelo que é
muito provável que estejamos perante pequenos sítios,
talvez relacionados com a exploração agrícola (casas de
arrumos, lagares, etc) e não áeras de habitação."
(DGPC, Endovélico).
Armamar; Vacalar
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de encosta bastante declivada com olival
Douro Vinhateiro
antigo e onde o solo não denota revolvimentos profundos
São Joaninho 2
recentes. Observaram-se fragmentos de tegula e imbrex
Indeterminado
de dimensões significativas e relativamente bem
Habitat
127
conservados o que indicia que o sítio arqueológico
Romano; Alta Idade
poderá estar ainda bem conservado. A área de dispersão
Armamar; Aldeias
Média
de material, tem pelo menos, aproximadamente 70 m,
DGPC,
CNS
32870;
EIA
Arqueológico
não tendo sido possível definir com exactidão a sua
(2009a); EIA (2009c).
dispersão total dado que algumas áreas apresentavam
denso mato. No local passa um estradão que abriu um
ZE - Sol. 4 L
talude com cerca de 1,5 m a 2 m de altura sendo
possível observar em corte, cerca de 30 cm acima do
afloramento rochoso alguma tégula. Esta observa-se
igualmente no acesso. Na encosta oposta aparece
material que parece ser escorrências deste habitat, e que
no EIA foi designado como São Joaninho 3." (DGPC
Endovélico)
67
69
Fontelo
Diversos
Medieval
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
Dentro da ZEP do Alto
Douro Vinhateiro; Contém
um Imóvel de Interesse
Público
a Médio-Elevado
127
Armamar; Fontelo
IHRU; CMP.
ZE - Sol. 4 L
Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se o
Pelourinho de Fontelo, de época medieval, classificado
como Imóvel de Interesse Público: "Urbano, a meia
encosta, isolado e destacado, insere-se sobre pedestal
troncopiramidal com as faces molduradas, em zona
ajardinada, junto ao edifício da Junta de Freguesia. 1514,
17 Maio - D. Manuel I concede foral à vila, a que se terá
sucedido a construção do pelourinho; 1758 - nas
Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel
Álvares, é referido que a povoação, com 99 vizinhos, é
do rei; tem juiz ordinário, vereador, escrivão da câmara,
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
39
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
procurador e escrivães; séc. 20 - colocação do fragmento
do pelourinho num espaço ajardinado junto à Junta de
Freguesia." (IHRU).
Sendo referido na base de dados do IHRU como estando
classificado, na base de dados da DGPC não surge
qualquer menção, pelo que fica a dúvida quanto à
classificação.
70
Senhora dos Remédios
Capela
Medieval; Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
71
Santa Eufémia
Habitat
Romano
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto Referida na base de dados do IHRU como estando
Douro Vinhateiro
localizada no lugar da Comenda próxima do cemitério, na
cartografia militar não surge identificada. "Séc. 12 Médio-Elevado
provável construção de uma capela românica que deu
127
origem ao templo actual; séc. 14 - a Capela pertenceu à
comenda de Vila Cova à Coelheira, instituída pelo
Armamar; Fontelo
comendador Frei António de Sousa Montenegro; aqui se
IHRU.
sepultavam os defuntos de Galafura e Além-Douro; séc.
16 - acrescentado arcossólio com túmulo de carácter
ZE - Sol. 4 L
heráldico, não identificado, na capela-mor; séc. 17 feitura do retábulo-mor; séc. 18 / 20 - a Capela foi
pertença da família Gouveia; Séc. 20, 2ª metade - a
Capela encontrava-se parcialmente arruinada a nível de
caixa murária, coberturas e retábulo da capela-mor,
tendo a família Gouveia cedido a mesma à Irmandade
das Almas" (IHRU)
Dentro da ZEP do Alto "Em zona de esporão, com solo surribado para plantio de
Douro Vinhateiro
vinha e com escasso olival observou-se uma mancha de
dispersão de material de aproximadamente 0,7 ha. Na
Indeterminado
área de um apoio existente observam-se escassos
127
fragmentos de tégula e um fragmento de sigillata
Lamego; Parada do Bispo hispânica de cronologia aparentemente tardia. A área de
dispersão apresenta-se quase toada bastante
DGPC, CNS 31063; intervencionada com surribas para plantio de vinha. Foi
EIncA (2008).
possivel observar materiais dois lados da EM 543 que
atravessa este local. Foi possivel observar a pega de
ZE - Sol. 4 L
uma asa que poderá ser de cronologia um pouco
posterior, eventualmente, alto-medieval." (DGPC
Endovélico)
72
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
de granito paralelepipédico, de remate curvo,
40
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Marco no Celeiro, na 10-1946, n.º 80
Quinta do Vilar
Médio
Marco
127
Moderno
Armamar; Fontelo
Arqueológico;
FAUVRELLE (2007), 095;
Arquitectónico
DGPC
Imóveis
Classificados.
apresentando na face principal, voltada ao ribeiro, a
inscrição "FEITORIA" distribuída por duas linhas e
alinhada à esquerda. A face posterior é irregular e
ligeiramente curva. Lacuna no lado direito da face
principal." (FAUVRELLE, 2007, p. 147)
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 81
de granito paralelepipédico, de remate curvo,
Marco na Pinguinha,
apresentando na face principal, virada ao rio Douro, a
Médio
Quinta do Vilar
inscrição "FEITORIA" distribuída por uma linha. A face
127
posterior bastante irregular." (FAUVRELLE, 2007, p. 148)
Marco
73
Moderno
Armamar; Fontelo
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 096;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Trecho Comum D
74
Alto da Fonte do Milho
Villa
Romano
Arqueológico
MN,Dec. n.º 42 692, DG, "Villa romana fortificada, com vestigíos arqueológicos
I Série, n.º 276, de 30-11- datáveis desde o séc. I d.C. ao séc. IV/V d.C. Ocupa uma
1959
área com cerca de 1 hac. Merecem especial referência
os mosaicos representando peixes que forravam uma
Elevado
banheira com cerca de um metro de profundidade."
127
(DGPC Endovélico).
Peso da Régua; Canelas
"Classificada como "Monumento Nacional" desde a
DGPC, CNS 126; DGPC década de cinquenta e ocupando cerca de um hectare, a
Imóveis
Classificados; "Estação arqueológica do Alto da Fonte do Milho", ou
Castellum Romano, como também é conhecida, está
IHRU.
implantada num esporão sobranceiro ao vale do rio
ZE - Sol. 4 L
Douro, numa área actualmente abrangida pelas
freguesias de Poiares e de Canelas. Terá sido somente
em 1938, durante umas obras conduzidas no local, que o
sítio foi identificado pelo conhecido médico e escritor
João Maria Araújo Correia (1899-1985), após tomar
conhecimento do surgimento, na Fonte do Milho (então
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
41
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
da propriedade de José Albino Fernandes), de uma
"piscina" decorada com mosaico, com uma gramática
decorativa aproximada à registada em Milreu, segundo a
análise efectuada na época pelo conhecido arqueólogo,
historiador da Arte e professor da Universidade de
Coimbra, Virgílio Correia Pinto da Fonseca (1888-1944).
Com vestígios de ocupação datáveis de um período que
mediará entre o século I d. C. e o Baixo Império (séculos
IV/V d. C.), esta villa romana apresenta um sistema
defensivo constituído por duas linhas de muralha
erguidas em xisto com o respectivo acesso localizado a
SO, característica que, no conjunto, lhe tem conferido a
designação geral de castellum ou de "villa fortificada. As
investigações arqueológicas empreendidas por Fernando
Russell Cortez (que veio a ser director do Museu de Gão
Vasco, em Viseu) neste sítio a partir de finais dos anos
quarenta revelaram a existência de algumas
dependências originalmente vocacionadas para a
actividade agrícola, de entre as quais se destacará a
presença de um lagar - ou torcularium - de vinho e de
azeite, a atestar bem a importância que o cultivo e a
produção vinícola alcançaram nesta zona logo no início
do primeiro milénio da nossa Era. Quanto à parte
habitacional desta villa, foram encontrados diversos
mosaicos policromos decorados com figurações de
peixes a cobrir uma banheira com cerca de um metro de
fundura. " (DGPC)
75
Marco no Rossaio
Marco
Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 27
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
na face principal, virada ao socalco, a inscrição
Médio
"FEITORIA 1761" distribuída por três linhas enquadradas
127
por filetes. A hifenização da palavra é feita pelo sinal =,
Peso da Régua; Galafura habitualmente usado nos documentos escritos do século
XVIII." (FAUVRELLE, 2007, p. 71)
FAUVRELLE (2007), 026;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Sol. 4 L
42
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 26
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco no Lugar do
na face principal, virada à esquerda, a inscrição
Médio
Marco
"FEITORIA 1761" distribuída por três linhas rematadas
127
na base por filete. A hifenização da palavra é feita pelo
Marco
Peso da Régua; Galafura sinal =, habitualmente usado nos documentos escritos do
Moderno
século XVIII." (FAUVRELLE, 2007, p. 70)
FAUVRELLE (2007), 025;
Arqueológico;
DGPC
Imóveis
Arquitectónico
Classificados.
76
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 75
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco no Lugar da
na face principal, virada ao caminho, a inscrição
Médio
Gonta
"FEITORIA 1761" distribuída por três linhas, enquadrada
127
por filete no topo e na base." (FAUVRELLE, 2007, p. 102)
Marco
77
Moderno
Vila Real; Guiães
Arqueológico;
Arquitectónico
(2007), 054; DGPC
Imóveis Classificados.
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 73
de granito paralelepipédico, com arranque de remate no
Quinta de Paradeita
topo, caído em mortório de vinha recolonizado por
Médio
Velha
vegetação, apresentando na face principal a inscrição
127
"FEITORIA 1758 A" distribuída por cinco linhas. Epígrafe
Marco
bem talhada e muito bem conservada. Base mais larga
Vila Real; Guiães
Moderno
destinada a ficar enterrada." (FAUVRELLE, 2007, p. 103)
FAUVRELLE
(2007),
055;
Arqueológico;
DGPC
Imóveis
Arquitectónico
Classificados.
78
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 74
de granito paralelepipédico, com arranque de remate no
Marco na Quinta da
topo, em mortório de vinha recolonizado por vegetação,
Médio
Água
apresentando na face principal a inscrição "FEITORIA
79
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Marco
127
Moderno
Vila Real; Guiães
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 059;
DGPC
Imóveis
Classificados.
1758 A" distribuída por cinco linhas, inserida em escudo
de moldura rebaixada, Epígrafe bem talhada. Base mais
larga cravada na fraga." (FAUVRELLE, 2007, p. 106)
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 35
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco da Quinta da
na face principal, virada para a vinha, a inscrição
Chã de Cima, na Médio
"FEITORIA" distribuída por duas linhas. Lacuna no canto
Renova
127
superior direito. Face posterior bastante lisa. Base mais
larga." (FAUVRELLE, 2007, p. 111)
Marco
Sabrosa; Gouvinhas
80
Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 062;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 34
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco da Quinta da
na face principal, virada para a vinha, a inscrição
Chã de Cima, Vale de Médio
"FEITORIA" distribuída por duas linhas. Epígrafe um
Paradelinha
127
pouco desgastada. Lacuna na face lateral direita. Base
mais larga." (FAUVRELLE, 2007, p. 112)
Marco
Sabrosa; Gouvinhas
81
Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 063;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 36
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco da Quinta da
na face principal, virada para a vinha, a inscrição
Chã de Cima, no Médio
"FEITORIA" distribuída por duas linhas. Lacuna na aresta
caminho da Compra
127
posterior esquerda. Face posterior bastante lisa."
(FAUVRELLE, 2007, p. 113)
Marco
Sabrosa; Gouvinhas
82
Moderno
44
FAUVRELLE (2007), 064;
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
Arqueológico;
Arquitectónico
DGPC
Classificados.
Imóveis
ZE - Sol. 4 L
Não referido no Dec. n.º Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
35909 de 17-10-1946
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco na Quinta da
na face principal, virada às oliveiras, a inscrição
Médio
Chã de Baixo
"FEITORIA 1761" distribuída por três linhas. Canto direito
127
da face posterior ligeiramente arredondado."
Marco
(FAUVRELLE, 2007, p. 114)
Sabrosa; Gouvinhas
Moderno
83
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 065.
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 37
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco na Quinta da
na face principal, virada à vinha, a inscrição "FEITORIA
Médio
Chã de Baixo
1761" distribuída por três linhas. A epígrafe apresenta
127
caracteres de grande dimensão relativamente à
Marco
generalidade dos outros marcos. Pequena lacuna no
Sabrosa; Gouvinhas
Moderno
canto superior direito." (FAUVRELLE, 2007, p. 115)
FAUVRELLE (2007), 066;
Arqueológico;
DGPC
Imóveis
Arquitectónico
Classificados.
84
ZE - Sol. 4 L
85
Não tem
Poio
Elevado
Achado(s) Isolado(s)
115
Romano
Sabrosa; Gouvinhas
Arqueológico
DGPC, CNS 17361.
ZE - Sol. 4 L
"Achado acidental ocorrido em 1930 quando se procedia
à abertura da Estrada n.º 322-2, que liga a aldeia de São
Martinho de Anta à estação de caminho de ferro do
Ferrão, na margem direita do rio Douro. A descoberta
ocorreu muito próximo do local onde actualmente existe
uma fonte denominada fonte do Poio. O tesouro
compunha-se por "1 vaso com duas asas sem ornatos; 2
vasos partidos com ornatos ligeiros; 4 argolas pequenas
lisas; 3.450 grs. de bolo de prata; 470 moedas de prata
(denários da República)". O tesouro começou por
pertencer a Dr. Armando Amaral, e mais tarde veio a
pertencer a Laurindo Pinto dos Santos. Actualmente
desconhece-se o seu proprietário, encontrando-se
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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45
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
desaparecido, com excepção de 3 moedas." (DGPC
Endovélico)
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 45
de granito paralelepipédico, partido em duas partes,
Marco na Quinta de
reaproveitado como material de construção,
Vilarinho
de
São Médio
apresentando na face principal a inscrição "FEITORIA
Romão
115
1758" distribuída por três linhas. A epígrafe está bastante
Marco
Sabrosa; Vilarinho de S. desgastada devido ao reaproveitamento." (FAUVRELLE,
2007, p. 128)
Romão
Moderno
86
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 080
ZE - Sol. 4 L
Não referido no Dec. n.º Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
35909 de 17-10-1946
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco na Quinta de
na face principal, a inscrição "FEITORIA 1758" distribuída
Vilarinho
de
São Médio
por três linhas, tendo o F inicial ligeiramente truncado.
Romão
115
Linha inferior de epígrafe mas desgastada. Lacuna no
Marco
Sabrosa; Vilarinho de S. canto superior esquerdo. Secção inferior, destinada a ser
enterrada, em falta." (FAUVRELLE, 2007, p. 129)
Romão
Moderno
87
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 082;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Sol. 4 L
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 44
de granito paralelepipédico, de remate liso, reaproveitado
Marco em Vilarinho de
como material de construção, apresentando na face
Médio
São Romão
principal, virada para o pátio de acesso à casa, a
115
inscrição "FEITORIA 1758" distribuída por três linhas.
Marco
Sabrosa; Vilarinho de S. Apresenta secção inferior mais larga, destinada a ser
Moderno
enterrada, com uma lacuna no lado esquerdo."
Romão
Arqueológico;
(FAUVRELLE, 2007, p. 131)
FAUVRELLE
(2007),
082;
Arquitectónico
DGPC
Imóveis
Classificados.
88
ZE - Sol. 4 L
46
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
IIP, Dec. n.º 35909 de 17- Marco de Demarcação do Alto Douro Vinhateiro. "Marco
10-1946, n.º 2
de granito paralelepipédico, de remate liso, apresentando
Marco no caminho da
na face principal, voltada ao caminho, a inscrição
Médio
Costa
"FEITORIA 1761", de letras bem talhadas, distribuída por
116
três linhas. Canto superior esquerdo ligeiramente
Marco
danificado." (FAUVRELLE, 2007, p. 134)
Alijó; Favaios
Moderno
89
Arqueológico;
Arquitectónico
FAUVRELLE (2007), 084;
DGPC
Imóveis
Classificados.
ZE - Sol. 4 L
90
Regadas
Mancha de Ocupação
Pré-História
Arqueológico
91
Amêda
Achado Isolado
Romano
Dentro da ZEP do Alto "Implantado sobre um pequeno outeiro em remate de
Douro Vinhateiro
esporão de baixa altitude, voltado a SE, identificamos, na
margem direita do rio Tua,uma mancha de
Médio-Elevado
materialidades, compostos por acervo cerâmico e lítico
116
ecronologia pré-histórica. O sítio das Regadas, na
Alijó; São Mamede de medida em que se nos afigura, deverá desenvolver-se
desde o ponto mais alto da pequena elevação soerguida
Ribatua
existente, sugerindo duas estratégias de ocupação do
EDP (2010-13) Relatório espaço distintas, uma caracterizada por relevo
Mensal de Actividade 18 deinclinações ténues, e outra, por uma zona de encosta
– Setembro de 2012, de inclinação pronunciada. Da análise do acervo
Registo 316
identificam-se vários fragmentos de bojos de recipientes
de grandes dimensões e fragmentos de bordos e bojos
ZE - Trecho Comum J
com decoração, predominantemente penteada e incisa,
fragmentos de mós moventes em granito de pequenas
dimensões, algumas lascas em quartzo leitoso talhadas e
um fragmento de anfibolito polido. Identificámos vestígios
de trincheiras no outeiro, vestígio de esquisa/exploração
de minério. Perante o exposto, consideramos que a
presente ocorrência apresenta uma importância científica
e patrimonial de valor elevado." (Relatório, Registo 316)
Dentro da ZEP do Alto "Identificação de um fragmento de tegula, cerâmica de
Douro Vinhateiro
construção de época romana. Corresponde a um achado
isolado identificado numa geira de vinha construída no
Baixo
século XX. Não identificámos mais materialidades na
116
restante área de vinha, nem na área de olival plantado
Alijó; São Mamede de em socalcos de tipologia pré-filoxerica. O local conhecido
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47
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
como tendo ocupação romana mais próximo da área, é o
castelo do Piolho em São Mamede de Ribatua, sendo
EDP (2010-13) Relatório
ainda de referir as materialidades metalicas identificadas
Mensal de Actividade 11
em Cortinhas, lugar do Piolho na mesma freguesia. Mais
– Fevereiro de 2012,
perto mas na margem oposta do rio, na freguesia de
Registo 259.
Castanheiro do Norte, em Carrazeda de Ansiães, na
ZE - Trecho Comum J
Quinta da Ribeira, existiu uma villa de bastante
importancia, expressa pela descoberta de mosaicos, de
estuques pintados e materialidades cerâmicas
importadas." (Relatório, Registo 259)
Arqueológico
Ribatua
92
Dentro da ZEP do Alto "Na zona imediatamente junto á margem direita do rio
Douro Vinhateiro
Tua, num painel existente sobre afloramento rochoso de
xisto, in situ, nas imediações dos OP79, moinho da Barca
Médio-Baixo
e OP258, pontos de amarração da Barca, foram
116
Identificadas varias incisões que parecem configurar
Alijó; São Mamede de motivos designados como “fusiformes” realizados por
método de abrasão. Apresentando uma orientação
Ribatua
maioritariamente SW/NE, os fusiformes apresentam
EDP (2010-13) Relatório várias
Mensal de Actividade 11
– Fevereiro de 2012, profundidades e larguras, no entanto pelo menos 3 deles
apresentam uma orientação N/S, encontrando-se os
Registo 260.
grafismos em bom estado de conservação." (Relatório,
ZE - Trechos Comuns B e Registo 260)
J
Barca
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
93
Quinta da Ribeira
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
48
Dentro da ZEP do Alto "Implantado em vertente de uma encosta com inclinação
Douro Vinhateiro
voltada a nascente, na margem esquerda do rio Tua,
localizado sobre uma pequena plataforma artificial, no
Médio-Baixo
percurso de um carreiro de acesso a socalcos agrícolas,
116
identificámos, gravado sobre o afloramento rochoso de
Carrazeda de Ansiães; xisto, três grafismos de tipo cruciforme, ainda em
razoável estado de conservação. As grafias foram todas
Castanheiro do Norte
identificadas sobre o mesmo suporte/painel voltado a SO
EDP (2010-13) Relatório e de inclinação verticalizada, sendo que o bloco se
Mensal de Actividade 16 encontra perpendicular aos muros de socalco existentes
– Julho de 2012, Registo no local. O grafismo 1trata-se de um cruciforme em cruz
290.
latina, gravado com técnica de picotagem, tendo o braço
ZE - Trechos Comuns B e vertical 16cm de comprimento, o braço horizontal 9cm, a
espessura da gravação cerca de 2cm e a profundidade
J
da mesma 2cm. O grafismo 2trata-se de um cruciforme
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
em cruz latina, gravado com técnica de picotagem, tendo
o braço vertical 20cm de comprimento, o braço horizontal
11cm, a espessura da gravação cerca de 1cm e a
profundidade da mesma entre 1cm e 3cm. O grafismo
3trata-se de um cruciforme em cruz latina, gravado com
técnica de picotagem e abrasão, tendo o braço vertical
20cm de comprimento, o braço horizontal 12cm, a
espessura da gravação cerca de 0.5cm e a profundidade
da mesma entre 0.5cm e 1cm. Em torno do ponto de
intercepção dos dois braços, verifica-se, de forma ténue,
a gravação de uma forma circular com cerca de 5cm de
raio. A observação do presente painel faz-nos constatar
algumas evidências. A primeira é que o bloco xistoso se
encontra em posição perpendicular face aos muros de
socalco existentes no local. A segunda é que somente
uma das faces do bloco possui grafismos. A terceira é
que o bloco gravado se encontra na última plataforma
agrícola que precede a escarpa para o rio. A quarta é
que o bloco se encontra no final da própria plataforma
agrícola. Por último, mesmo considerando não haver
uma relação directa evidente, é clara a proximidade,
cerca de 50m a SO, e relação visual entre os presentes
grafismos e os grafismos da Barca (OP260, OP279 e
OP280), localizados nas imediações do moinho da Barca
(OP079)." (Relatório, Registo 290)
94
Barca
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Implantados no fundo de uma encosta com inclinação
Douro Vinhateiro
acentuada voltada a nascente, na margem direita do rio
Tua, junto do leito actual, nas imediações do moinho da
Médio-Baixo
barca, inventariado como OP79, identificámos, gravados
116
no afloramento rochoso de xisto, em dois painéis
Alijó; São Mamede de distintos, grafias, três, de tipo cruciforme, encontrando-se
ainda em razoável estado de conservação. O grafismo 1,
Ribatua
identificado isoladamente trata-se de um cruciforme em
EDP (2010-13) Relatório cruz latina gravado com técnica de picotagem sob painel
Mensal de Actividade 15 inclinado oblíquo, designado por painel A. A
– Junho de 2012, Registo representação assume uma orientação SE/NO tendo o
279.
braço vertical 22cm de comprimento de, o braço
ZE - Trechos Comuns B e horizontal 20cm, a espessura cerca de 3,5cm e a
profundidade da gravação 0,5cm. Escassos metros, a
J
jusante do cruciforme descrito anteriormente, sob painel
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
49
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
de inclinação obliqua, designado por painel B,
identificamos duas representações, uma em cruz grega grafismo 2 -e outra em cruz latina - grafismo 3-, gravadas
sensivelmente no mesmo alinhamento mas em cotas
altimétricas diferentes, podendo tal facto indiciar,
representações gravadas em momentos distintos. O
grafismo 2, representada em cota altimétrica superior,
encontra-se com a orientação NO/SE sendo que o braço
vertical tem de comprimento de 11cm e o braço
horizontal 9cm, a espessura é de 2cm e a profundidade
da gravação de sensivelmente 0,5 cm. O grafismo de tipo
cruciforme em cruz latina - grafismo 3, representada em
cota altimétrica inferior, encontra-se com a orientação
SO/NE sendo que o braço vertical tem de comprimento
de 14cm e o braço horizontal 7cm, a espessura é de 2cm
e a profundidade da gravação de sensivelmente 0,5 cm.
A presença de cruzes em moinhos é observada de forma
relativamente frequente, essencialmente representadas
nas zonas das ombreiras das entradas nestas estruturas,
talvez evocando de certa forma a “protecção” destes
espaço de transformação (de grão para farinha) da
matéria-prima do pão, elemento fundamental na
subsistência das comunidades. As gravações de
cruciformes nas margens de linhas de água, podendo
estar associadas, ou não, a estruturas de tipo
molinológico, encontram-se frequentemente relacionadas
com locais de circulação humana regular, podendo
significar marcos de representação, nas margens, de
diferentes níveis altimétricos de cheias do leito do rio."
(Relatório, Registo 279)
95
Barca
Grafismo Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
50
Dentro da ZEP do Alto "Implantado no fundo de uma encosta com inclinação
Douro Vinhateiro
acentuada voltada a nascente, na margem direita do rio
Tua, próximo do leito actual, identificámos, gravados num
Médio-Baixo
painel existente sob bloco de granito constituinte da
116
estrutura do moinho da Barca inventariado como OP79,
Alijó; São Mamede de varias incisões que parecem configurar motivos
designados como “fusiformes” realizados por método de
Ribatua
abrasão. Apresentando uma orientação maioritariamente
EDP (2010-13) Relatório SO/NE, mas igualmente N/S, os fusiformes apresentam
Mensal de Actividade 15 comprimentos, espessuras e profundidades variáveis,
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
– Junho de 2012, Registo encontrando-se os mesmos em bom estado de
280.
conservação. A presença deste tipo de incisões é
observada com alguma frequência nas estruturas de tipo
ZE - Trechos Comuns B e
molinológico, podendo tratar-se de marcas feitaspela
J
acção antrópica de afiar utensílios de metal,
nomeadamente ponteiros que serviriam para picar as
mós do moinho. No entanto, em virtude da sua
localização, enquanto elemento constituinte do moinho
mas sob a laje que cobre a saída de descarga da água
em períodos de cheias, consideramos que este bloco
terá sido reaproveitado na construção desta estrutura
molinológica, pelo que é difícil inferir a sua
posição/orientação original." (Relatório, Registo 280)
Dentro da ZEP do Alto "A estação arqueológica da Quinta da Ribeira é
Douro Vinhateiro
conhecida desde o início do Séc. XX, altura em que se
Quinta da Ribeira /
descobriram importantes vestígios arqueológicos
Elevado
Tralhariz
atribuíveis a uma fase tardia da romanização. O local,
116
descoberto em 1900 quando se procedia ao preparo de
Villa
Carrazeda de Ansiães; um socalco destinado à plantação de oliveiras, foi alvo de
Romano
alguns estudos parcelares conduzidos por Ricardo
Castanheiro do Norte
Arqueológico
Severo, tendo desde então sido considerada como uma
DGPC, CNS 2188; EDP das mais importantes estações arqueológicas do período
(2010-13)
Relatório romano na Região do Alto Douro. A Quinta da Ribeira
Mensal de Actividade 13 evidencia todas as características de ter sido uma típica
– Abril de 2012, Registo villa romana, especializada na exploração dos principais
280; RECAPE (2009- recursos que o relevo duriense permite explorar: a vinha,
2010), Ocorrência 200; a oliveira, as árvores de fruto e os cereais. Este
PEREIRA & LOPES arqueosítio ficou particularmente famoso devido ao
(2005); EIA (2008b), aparecimento de mosaicos policromos de tipologia
Ocorrência 12..
geometrizante e com uma cronologia que poderá rondar
ZE - Trechos Comuns B e o séc. V. Segundo os relatos da época, mais tarde
compilados e glosados por Fernando Russel Cortez
J
(Cortez 1946: 30-45), os mosaicos surgiram em quatro
compartimentos rectangulares que estruturavam um
edifício. Foi a partir destes vestígios, e sobretudo em
função dos mosaicos, que a villa romana da Quinta da
Ribeira de Tralhariz foi cronologicamente classificada
como sendo de fundação tardia. Contudo, "uma análise
recente do espólio recolhido por Leite de Vasconcelos e
depositado no Museu Nacional de Arqueologia, permitiu
96
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
51
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
detectar fragmentos de cerâmicas de fabrico manual, de
tradição indígena, bem como terra sigillata hispânica da
segunda metade do século I", (Lemos, 1993: 138-139, nº
533)." (DGPC Endovélico).
"Dispersos ao longo de caminhos recentes de acesso às
vinhas, observa-se uma dispersão de fragmentos de
cerâmica comum e cerâmica de construção de cronologia
romana. Todo o acervo encontra-se bastante erodido,
sendo a sua presença mais frequente à medida que nos
aproximamos dos actuais edifícios da Quinta da Ribeira.
A dispersão observada fundamentase em dois factores.
Por um lado, em fenómenos naturais de arrastamento de
solos ao longo da vertente. Por outro, provocado pela
alteração daarquitectura vinhateira tradicional, de muros
de socalco em pedra, substituída pelos socalcos em
terra, utilizada após as décadas de 60 e 70 do século
passado, após o surgimento de novos sistemas de
implantação das vinhas (vinha ao alto e vinha em
terraços ou patamares de duas linhas com taludes em
terra), constituindo uma nova forma de arquitectura do
espaço agrícola duriense (Ribeiro 2003: 70). Deste
modo, o impacto causado por esta empreitada da
segunda metade do séc. XX, provocou uma alteração
profunda no subsolo, de uma área, que tudo aponta ter
sido uma importante villa de época romana." (Relatório,
Registo 271)
97
Tralhariz
Habitat
Romano
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Francisco Sande Lemos refere a ocorrência de material
Douro Vinhateiro
romano, designadamente fragmentos de tegulae e
cerâmica comum a cerca de 700 metros a noroeste da
Indeterminado
aldeia de Tralhariz. Apesar das diversas tentativas
116
realizadas não foi possível identificar este local."
Carrazeda de Ansiães; (PEREIA & LOPES, 2005, p.75)
Castanheiro do Norte
PEREIA
&
LOPES
(2005); EIA (2008b),
Ocorrência 25..
ZE - Trecho Comum J
52
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
Dentro da ZEP do Alto "Referência do Abade de Baçal à existência de uma
Douro Vinhateiro
estação neolítica em Tralhariz." (PEREIA & LOPES,
Tralhariz / Lage de
2005, p.75). "O Abade Baçal faz referência a este
Indeterminado
Antas
topónimo. [Lage de Antas, subentendemos que seria na
116
zona de Tralhariz] Local não identificado no nosso
Indeterminado
Carrazeda de Ansiães; trabalho de propspecção." (PEREIA & LOPES, 2005,
Neolítico/
p.75).
Castanheiro do Norte
Indeterminado
98
Arqueológico
PEREIA
(2005).
&
LOPES
ZE - Trecho Comum J
Dentro da ZEP do Alto "O Monte das Chãs é uma plataforma de uma dimensão
Douro Vinhateiro
considerável que se desenvolve sobranceiramente à
Monte das Chãs
actual aldeia de Tralhariz. O local possui óptimas
Elevado
condições de defesa natural, culminando todas as
Povoado Fortificado
116
vertentes em escarpados de difícil acesso. A sua
Idade do Bronze e
Carrazeda de Ansiães; implantação confere-lhe um amplo controlo geoIdade do Ferro
estratégico sobre um extenso trecho do vale do rio Tua.
Castanheiro do Norte
Este sítio encontrava-se densamente florestado, sendo
Arqueológico;
DGPC,
CNS
Arquitectónico
difícil a circulação dentro da área da plataforma onde se
15622;PEREIRA
& reúnem as condições propícias à implantação de um
LOPES (2005); EIA antigo habitat. Apesar da sua descaracterização,
(2008b), Ocorrência 18.
resultante das sucessivas intervenções humanas, o
Monte das Chãs evidencia residuais vestígios de uma
ZE - Trecho Comum J
ocupação cuja cronologia poderá oscilar entre a Idade do
Bronze e a Idade do Ferro. À superfície do solo
detectaram-se alguns fragmentos cerâmicos com pastas
incaracterísticas de fabrico manual. A esses parcos
indícios de uma ocupação humana, junta-se a
descoberta de um fragmento de mó manual. Apesar da
prospecção arqueológica efectuada neste local ter sido
realizada de forma minuciosa, não foram detectados
elementos estruturais susceptíveis de permitirem uma
mais completa e concludente análise, bem como a
colocação
de
uma
hipótese
interpretativa
documentalmente mais sustentada. Dentro do perímetro
deste monte ergue-se uma pequena capela que
evidencia uma característica assaz particular. O templo
apresenta uma planta perfeitamente circular onde se
99
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
53
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
rasga uma porta de perfil rectangular, orientada a
ocidente que é encimada por um pequeno campanário.
No interior revela-se uma grande riqueza pictórica,
surgindo as paredes de granito revestidas por um
estuque pintado com cenas do apostolado. Aqui surgem
entre outras, representadas figuras dos apóstolos S.
Paulo, S. Tomé, S. Matias e S. Marcos" (PEREIA &
LOPES, 2005, p. 19)
100
Fonte de Seixas
Arte Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
54
Dentro da ZEP do Alto "O complexo de gravuras da Fonte de Seixas centra-se
Douro Vinhateiro
em três penedos aos quais se associam alguns
elementos gravados em pequenas rochas que circundam
Médio-Elevado
o epicentro desse conjunto. O local tem sido classificado
116
como um possível santuário com um tipo de
Carrazeda de Ansiães; representação artística que poderá ser inserida na Idade
do Bronze Final ou mesmo na Idade do Ferro. Tal
Parambos
enquadramento cronológico deverá merecer uma
DGPC,
CNS reflexão mais fundamentada, uma vez que não existe
2583;PEREIRA & LOPES qualquer documento material ou estratigráfico extraído no
(2005).
local que permitam avançar cronologias fidedignas. A
arte rupestre da Fonte Seixas parece evidenciar, mais do
ZE - Trecho Comum J
que qualquer outro núcleo de arte rupestre detectado no
concelho de Carrazeda de Ansiães, alguns elementos
característicos de uma fase cristã, revelando um
significativo número de motivos que poderão ser
enquadrados na panóplia dos símbolos com um
significado aparentemente religioso. As fragas gravadas
de Fonte de Seixas revelam um expressivo conjunto de
representações que à falta de melhor designação ou
terminologia denominaremos de "terços" ou "rosários",
uma vez que o resultado final do agrupamento de
covinhas associadas constantemente a um cruciforme
nos sugere a imagem desse tradicional símbolo cristão
que, como é sabido, surge a partir da Idade Média, altura
em que os frades dominicanos por volta do séc. XIV
introduzem o rosário para facilitar a prática religiosa entre
os que não sabiam ler. Todos esses motivos se
estruturam a partir de uma série de pequenas fossetes
(covinhas) circulares homogéneas que criam vários
conjuntos de configuração ovalada e sistematicamente
encimados por uma cruz. Tais representações
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
distribuem-se em séries repetitivas e estão presentes na
maioria das rochas gravadas. Além destes conjuntos,
estão patentes as tradicionais ferraduras, os círculos, as
fossetes e várias tipologias de cruciformes. Embora ainda
em estudo, e tendo sempre presente a dificuldade e a
responsabilidade de aventar hipóteses interpretativas em
relação ao significado e à cronologia destas gravuras,
pensamos que pelo menos a maioria dos motivos
representados se deverão incluir num horizonte
cronológico mais recente, que poderá oscilar entre a
Idade Média e a Idade Moderna, embora não possa ser
descorado um conjunto de outras representações, aqui
também presentes, que poderão ser ancoradas num
horizonte cronológico bastante mais antigo." (DGPC
Endovélico)
101
Ponte de Linhares
Ponte
Indeterminado
Arqueológico;
Arquitectónico
102
Calçada de Linhares
Calçada
Indeterminado
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Ponte em granito com três arcos de volta perfeita sobre
Douro Vinhateiro
a ribeira de Linhares. A estrutura viária apresenta um
aparelho realizado à base de silhares de granito. Os
Médio
pegões onde assenta um tabuleiro plano estão
117
guarnecidos de talhamares que no seu lado montante
Carrazeda de Ansiães; possuem uma tipologia triangular e no lado jusante
adquirem uma configuração rectangular. O tabuleiro foi
LInhares
objecto de algumas transformações e adulterações
DGPC,
CNS devido à necessidade de adaptar esta estrutura às novas
16962;PEREIRA
& exigências rodoviárias do séc. XX. No entanto, os
LOPES (2005); IHRU.
elementos estruturais mais antigos ainda se mantêm. É
difícil de estabelecer uma cronologia para a Ponte de
ZE - Sol. 2 GI
Linhares, podendo colocar-se a hipótese de se tratar de
uma estrutura de equipamento civil com a sua fundação
balizada na Época Moderna, muito provavelmente entre
os séculos XVI e XVIII. " (DGPC Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "Trata-se de um troço de calçada de possível origem
Douro Vinhateiro
medieval que parte de Linhares e se dirige para o rio
Douro, passando nas proximidades de uma sepultura
Médio -Elevado
antropomórfica escavada na rocha no local denominado
117
com o topónimo de Passadouro. Esta será uma das
Carrazeda de Ansiães; razões em que se pode fundamentar a possível origem
medieval deste traçado, uma vez que algumas das
Linhares
sepulturas rupestres que surgem isoladas se localizam
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
55
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
DGPC,
24401;PEREIRA
LOPES (2005).
ZE - Sol. 2 GI
Dentro da ZEP do Alto "A Sepultura Rupestre do Passadouro encontra-se
Douro Vinhateiro
localizada em pleno Vale do Douro, na encosta Sul de
um pequeno esporão que integra a pendente da margem
Médio-Baixo
direita deste rio, próximo da Quinta da Alegria. Junto a
128
esta sepultura foi detectada a existência de grandes
Carrazeda de Ansiães; aglomerados de pedra que podem estar relacionados
com a presença de alguma estrutura ou de estruturas
Linhares
entretanto destruídas. A proliferação de um denso
DGPC,
CNS matagal na área inviabilizou tentativas para detectar
16963;PEREIRA
& outro tipo de estruturas ou materiais que pudessem
LOPES (2005).
estar-lhe associados, e desta forma permitir a colocação
de uma hipótese interpretativa para o seu
ZE - Sol. 2 GI
enquadramento na paisagem. Referências orais
documentam a existência de um antigo caminho que
partia de Linhares, passava junto ao local onde se
encontra a sepultura, dirigindo-se posteriormente para o
rio onde, tal como o topónimo Passadouro indicia, era
efectuada a sua passagem, muito provavelmente por
meio de barcas. A estrutura de inumação do Passadouro
possui contornos bastante regulares e elaborados.
Superficialmente apresenta uma caixa sepulcral
trapezoidal arredondada na zona destinada aos pés. É
no fundo da sepultura que se encontram esculpidos os
contornos que lhe conferem a tipologia antropomórfica. A
cabeceira em arco de volta perfeita encontra-se
rebaixada relativamente ao fundo, e na zona dos pés foi
aberto um pequeno canal de drenagem. Esta estrutura
apresenta ainda um rebordo baixo que contorna toda a
cavidade sepulcral." (DGPC Endovélico)
104
Passadouro
Sepultura
Idade Média
Arqueológico
105
Castelo de D. Fernando
56
CNS próximo de vias e caminhos que estabeleciam durante a
& Idade Média a ligação com os diferentes povoados. A
Calçada de Linhares é lajeada com granito, permitindo o
seu perfil rasgar e vencer a sinuosidade do relevo que
constitui a margem direita do vale do rio Douro." (DGPC
Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "O abade de Baçal faz referência a um castelo de D.
Douro Vinhateiro
Fernando em Campelos, referido pelas inquirições. Local
não identificado no nosso trabalho de prospecção."
Indeterminado
(PEREIA & LOPES, 2005, p.75)
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
Castelo
129
Indeterminado
Carrazeda de Ansiães;
Linhares
Arqueológico
PEREIA
(2005).
&
LOPES
ZE - Sol. 2 GI
106
Cerro do Bastião
Povoado
Calcolítico
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Referenciado por Sá Coixão (COIXÃO, 1999: 413) trataDouro Vinhateiro
se de um morro com afloramentos xistosos coberto de
vegetação rasteira com um curioso topónimo que pode
Indeterminado
indiciar um sítio arqueológico amuralhado. Dos vestígios
128
materiais recolhidos, interessa destacar um fragmento de
São João da Pesqueira; cerâmica com decoração penteada (COIXÃO, op cit.)."
(CARVALHO, 1999b)
São João da Pesqueira
CARVALHO (1999b).
ZE - Sol. 2 H
Dentro da ZEP do Alto "Numa zona de vale localizado junto ao campo de futebol
Douro Vinhateiro
da vila de S. João da Pesqueira, encontram-se,
Campo de Futebol de
espalhados à superfície, materiais arqueológicos da
Indeterminado
S. João da Pesqueira
época romana. Estes materiais ocupam uma área
128
sensivelmente próxima dos 2 ha e compreendem a
Villa
São João da Pesqueira; cerâmica de construção — tégulas e ímbrices —, e
Romano
cerâmica comum. Em 1996 foi edificada uma represa que
São João da Pesqueira
aproveita uma linha de água que atravessa este sítio,
Arqueológico
CARVALHO (1999b).
tendo destruída parte considerável da estação
arqueológica." (CARVALHO, 1999b)
ZE - Sol. 2 H
107
109
Carreira Branca
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Não tem
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Poderá estar relacionado com uma antiga
Indeterminado
via ou caminho cujo piso se encontra empedrado,
117
destacando-se na paisagem e dando origem ao
Carrazeda de Ansiães; topónimo.
Marzagão
Carta Militar de Portugal.
ZE - Sol 3 K
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
57
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
"A Ponte do Galego constitui um belo exemplar de
arquitectura civil no actual concelho de Carrazeda de
Ponte do Galego Ponte Médio-Elevado
Ansiães. Esta estrutura, realizada com silhares de
granito, possui dois arcos de volta perfeita e um tabuleiro
Romano;
Medieval; 117
Moderno
Carrazeda de Ansiães; plano. No seu lado montante exibe um talhamar de
secção triangular, um talhante no pegão central e quatro
Marzagão
Arqueológico;
agulheiros sob cada um dos arcos. O tabuleiro possui
Arquitectónico
DGPC,
CNS cerca de 24 m. de comprimento por 3.80 m. de largura e
14934;PEREIRA
& é precedido e antecedido por vestígios de uma calçada
LOPES (2005).
com marca de rodados. Esta calçada poderá
testemunhar um dos últimos vestígios de um eixo viário
ZE - Sol 3 K
que ligava a antiga vila de Ansiães com Arnal,
estabelecendo-se a partir daqui a ligação ao Douro,
nomeadamente à foz do rio Tua. A ponte do Galego, que
permite a travessia da Ribeira de Linhares, encontra-se
ainda em bom estado, possui as respectivas guardas e
um aparelho em excelentes condições de conservação. A
cronologia da sua fundação poderá remontar à Idade
Média." (DGPC Endovélico)
455
Não tem
111
Não tem
Marra
Marco
Indeterminado
Arqueológico;
Arquitectónico
"Marra divisória dos termos das freguesias de Marzagão
e Linhares. Constitui-se por um bloco granítico com cerca
Médio-Baixo
de 1,40m de altura que contém na sua parte superior, em
117
cada uma das faces esculpido, respectivamente em alto
Carrazeda de Ansiães; e baixo-relevo, a cruz de Cristo." (DGPC Endovélico)
Marzagão
DGPC, CNS 16965.
ZE - Sol 3 K
112
Moita
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Não tem
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Frequentemente o topónimo "Moita" é
Indeterminado
utilizado em locais onde existem mamoas que se
117
destacam na paisagem, possivelmente por associação a
Carrazeda de Ansiães; mota, um amontoado de terra, ou porque essa mesma
mota permite o crescimento de uma mancha arbustiva
Carrazeda de Ansiães
mais forte.
Carta Militar de Portugal.
ZE - Sol 3 K
58
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
113
Besteiros
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Não tem
Topónimo frequente que poderá estar associado aos
"Besteiros do Conto". Os besteiros eram soldados
Indeterminado
medievais equipados com bestas. Era normal em
117
Portugal os besteiros terem montadas, provinham em
Carrazeda de Ansiães; regra dos chamados "Besteiros do Conto" ordenação
antiga pela qual todos os concelhos do país deveriam
Fonte Longa
possuir um determinado número de besteiros escolhidos
Carta Militar de Portugal. entre os habitantes com posses para adquirir tal
armamento. Deste modo o topónimo poderá estar
ZE - Sol 3 K
relacionado com casario medieval.
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Frequentemente os topónimos associados
Lajes do Ferreiro Indeterminado
a "Ferreiros" estão relacionados com vestígios de forjas
Topónimo
117
e/ou de escórias. Poderá igualmente referir uma zona de
Indeterminado
Carrazeda de Ansiães; mineração.
Vilarinho da Castanheira
Arqueológico(?)
114
Não tem
Carta Militar de Portugal.
ZE - Sol 3 K
115
Não tem
Vila Maior
Indeterminado
Vila
130
Romano
Torre de
Cabeça Boa
Arqueológico
"Não existem estruturas visíveis. Num olival junto às
instalações da Quinta, existe abundante material
cerâmico à superfície." (DGPC Endovélico)
Moncorvo;
DGPC, CNS 4157; PARM
(2008).
ZE - Sol 3 K
IIP, Dec. n.º 29/90, DR, I Trata-se de uma imponente elevação que domina o Vale
Série, n.º 163, de 17-07- da Vilariça onde foi identificado um castro romanizado,
Cabeço de Alfarela
1990
com vestígios que vão desde o Calcolítico à Época
Medieval. No topo do monte foi detectada uma atalaia
Povoado Fortificado
Elevado
rectangular, em xisto, e que deverá estar relacionada
Idade
do
Ferro; 130
com a povoação de Santa Cruz de Vilariça. São ainda
Romano;
Medieval
Torre de Moncorvo; Torre observáveis restos da muralha. À superfície aparecem
Cristão
inúmeros fragmentos cerâmicos, nomeadamente de terra
116
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
59
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Arqueológico
sigilata. Um pouco mais abaixo existem seis sepulturas
escavadas na rocha, duas delas possuindo a respectiva
DGPC, CNS 4801; DGPC
tampa." (DGPC Endovélico).
Imóveis
Classificados;
IHRU; RECAPE (2008).
de Moncorvo
ZE - Sol 3 K
117
Não tem
Olival da Quinta da Indeterminado
Alfarela (A46)
118
Mancha de Dispersão Torre de Moncorvo; Torre
de Materiais
de Moncorvo
Indeterminado
RECAPE (2008).
Arqueológico
ZE - Sol 3 K
118
Não tem
Sítio da Quinta da Indeterminado
Alfarela (A47)
118
Mancha de Dispersão Torre de Moncorvo; Torre
de Materiais
de Moncorvo
Indeterminado
RECAPE (2008).
Arqueológico
ZE - Sol 3 K
119
Não tem
Bico da Ribeira 3
Indeterminado
Arte Rupestre
118
Indeterminado
Torre de
Adeganha
Arqueológico
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
Moncorvo;
RECAPE (2008).
ZE - Sol 3 K
60
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
120
Não tem
Quinta do Feiticeiro V
Indeterminado
Achado Isolado
118
Indeterminado
Torre de
Adeganha
Arqueológico
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
Moncorvo;
RECAPE (2008).
ZE - Sol 3 K
121
Bico da Ribeira
Gravuras I (A48)
Arte Rupestre
Não tem
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
- Indeterminado
118
Indeterminado
Torre de
Adeganha
Moncorvo;
Arqueológico
RECAPE (2008).
ZE - Sol 3 K
122
Bico da Ribeira
Gravuras I (A49)
Arte Rupestre
Não tem
Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
sítio, pelo que, não estando disponíveis para consulta,
não se obtiveram elementos que permitissem
caracterizar a ocorrência.
- Indeterminado
118
Indeterminado
Torre de
Adeganha
Moncorvo;
Arqueológico
RECAPE (2008).
ZE - Sol 3 K
"Afloramento de xisto com dezasseis covinhas, três das
quais muito evidentes. Situa-se a meia encosta, junto à
Médio
Bico da Ribeira
confluência entre o sabor e a Ribeira da Vilariça.
118
Considerando as características das gravações parece
Arte Rupestre
provável tratar-se de um sítio datável do Calcolítico.
Indeterminado
(Pré- Torre de Moncorvo;
Noutra rocha de xisto foi obtida por abrasão, do tipo
Adeganha
História Recente)
filiforme composta por cinco triângulos consecutivos sem
DGPC, CNS 16677; base." (DGPC Endovélico)
Arqueológico
TEIXEIRA
(1997);
123
Não tem
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Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
61
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
RECAPE (2008).
ZE - Sol 3 K
Zona de Enquadramento
Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado
Douro Vinhateiro
num cabeço em esporão sobre o Douro, com uma
Cerca
implantação geográfica que lhe permite um bom controlo
Elevado
estratégico sobre a foz do Tua e um amplo troço do vale
Habitat; Achado Isolado
116
do Douro. O local poderá tratar-se de um habitat romano
Romano; (Idade do
fortificado, eventualmente com origem na Idade do Ferro,
Alijó; Cotas
Ferro(?)
ainda que não se detectem materiais deste período. Tem
DGPC, CNS 15173; ainda vestígios significativos de uma linha de muralha,
Arqueológico
C.M.Alijó.
que em alguns pontos atinge uma altura superior a 3
metros, e que delimita uma área de configuração oval.
ZQ
No interior deste espaço podem-se observar vestígios
significativos de material de construção, nomeadamente
tegula, e grandes quantidades de fragmentos cerâmicos
de uso comum de cronologia romana. O local foi alvo de
uma intensa destruição que resultou de um arroteamento
aqui efectuado para o plantio de uma vinha." (DGPC
Endovélico)
124
125
Cortinhas
Habitat; Achado Isolado
Romano
Arqueológico
62
Dentro da ZEP do Alto "O habitat romano de Cortinhas implanta-se numa área
Douro Vinhateiro
intensamente ocupada pelo cultivo de vinha, numa zona
de relevo suave situada a Sudeste do Monte de S.
Elevado
Domingos. Este local deverá corresponder ao habitat
116
descrito por A . Pereira Lopo e que Francisco Sande
Alijó; São Mamede de Lemos cita quando se refere ao sítio de S. Domingos,
localizado na Granja, Alijó. Actualmente no local é
Ribatua
perceptível uma imensa quantidade de vestígios
DGPC, CNS 15178; materiais dispersos por uma área superior a 1 ha.
DGPC, CNS 5153; C.M. Prospectado o arqueossítio, pôde ser observado uma
Alijó.
elevada quantidade de cerâmica doméstica que se
espalhava de forma sistemática por uma vasta área de
ZQ
terreno cultivado com vinha. De realçar ainda um número
pouco habitual de fragmentos de tegulae, alguns deles
com um tamanho considerável que se amontoavam de
forma aleatória geralmente junto às bermas do terreno
cultivado. No local foi ainda recolhida uma movente de
mó de tipologia romana, e numa pequena casa de apoio
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Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
agrícola a uma das propriedades pode-se observar
encravadas nas suas paredes um conjunto de pedras
aparelhadas, um fragmento de fuste e a servir de
padieira à porta dessa mesma casa uma pedra em
granito que ainda possui um sulco em forma de L. Deste
local poderá ainda ser proveniente um tesouro
constituído por um Torques em prata e por um denário de
Tibério (14-37 d.c), cunhado em Lugdunum. Quer a sua
dimensão, quer a intensa proliferação de materiais
convertem o local numa das mais importantes ocupações
do período romano detectadas no concelho de Alijó."
(DGPC Endovélico)
126
Castro
Piolho/Castelo
Mouros
do
dos
Povoado Fortificado
Idade do Ferro; Idade
Média; Indeterminado
(Pré-História Recente)
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "O castro do Piolho implanta-se num morro de altitude
Douro Vinhateiro
média, mas com excelentes condições geo-estratégicas
que permitem um controle sobre o vale da Ribeira de S.
Elevado
Mamede. O povoado fortificado pode-se organizar em
116
função de um sistema defensivo que engloba duas linhas
Alijó; São Mamede de de muralha, no entanto a intensa vegetação que cobre o
local não permite uma observação adequada de
Ribatua
conjunto. Na vertente ocidental foi observado um troço de
DGPC,
CNS
3126; muralha em granito ainda preservado e um intenso
C.M.Alijó.
conjunto de derrubes. Aqui foram edificados muretes que
formam pequenos socalcos relacionados com um
ZQ
posterior aproveitamento agrícola desta vertente. No
sopé da vertente oriental foram detectados fragmentos
de cerâmica cuja cronologia poderá ser radicada na préhistória recente, Calcolítico / Bronze. No interior do
circuito amuralhado observou-se um conjunto de
derrubes e acumulações de pedra de difícil interpretação.
Foi ainda detectada cerâmica de tipo comum que se
poderá integrar em períodos cronológicos como a Idade
do Ferro e a Idade Média." (DGPC Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "O local onde se localiza o Castro de Safres possui uma
Douro Vinhateiro
implantação estratégica que permite um domínio
Castelo de Safres
excelente sobre o profundo vale do rio Tua. Actualmente
Indeterminado
o local encontra-se densamente ocupado por uma
Povoado Fortificado
116
florestação que não permite o acesso à área onde se
Indeterminado
(PréAlijó; São Mamede de implantou o antigo povoado. Aquando da visita efectuada
História Recente)
pela Extensão do IPA de Macedo de Cavaleiros foi
128
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63
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
recolhida a informação que o sítio foi fortemente
revolvido por um arroteamento destinado a florestar o
DGPC, CNS 15181; EIA
local, o que poderá ter destruído quaisquer vestígios
(2008b), Ocorrência 11;
estruturais que aí pudessem ter existido. Talvez por esse
C.M.Alijó.
motivo não foi detectado qualquer indício arqueológico
ZQ
dentro do espaço que foi possível prospectar. No
entanto, na bibliografia consultada em que se acharam
referências ao castro de Safres, constatou-se que no
local foram recolhidos pela equipa do PROZED
fragmentos de cerâmica de fabrico manual, tendo em
alguns casos sido recolhida cerâmica decorada com
incisões, o que permitiu classificar o sítio como um
povoado pré-histórico." (DGPC Endovélico)
Arqueológico
Ribatua
129
Dentro da ZEP do Alto "O Castelo dos Barcos localiza-se no sopé de um alto
Douro Vinhateiro
promontório granítico, na sua vertente declivosa sobre o
rio Tua, numa área onde se organizam actualmente
Indeterminado
socalcos plantados com oliveiras e onde predomina um
116
tipo de floresta constituída por giestas, sobreiros e
Alijó; São Mamede de carrascos. Aqui é possível observar à superficie do solo
uma grande quantidade de fragmentos de cerâmica de
Ribatua
tipo comum, cuja cronologia é difícil de estabelecer. A
DGPC, CNS 15184; EIA maior parte dos fragmentos recolhidos encontram-se
(2008b), Ocorrência 10..
bastante boleados e descaracterizados pela acção
erosiva. No entanto, alguns deles apresentam uma pasta
ZQ
castanha escura e bastante micácea. Não foram
observados quaisquer outros vestígios capazes de
permitirem uma ilucidação mais correcta sobre o período
cronológico da ocupação em causa. Na bibliografia
consultada referente ao local, e em particular no trabalho
de Francisco Sande Lemos, são feitas alusões concretas
a " vestígios de um habitat romano, descoberto pela
equipa do PROZED e assinalado por fragmentos de
cerâmica de construção e doméstica". Na relocalização
efectuada pelo IPA de Macedo de Cavaleiros não foram
detectados quaisquer vestígios de cerâmica de
construção, como por exemplo tegulae, e quanto à
cerâmica doméstica recolhida, com elevado grau de
fragmentação, é bastante difícil de afiançar que a mesma
se enquadre nas tipologias características do período
romano. A área de dispersão dos materiais é bastante
Castelo de Barcos
Habitat
Romano
Arqueológico
64
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
limitada, pese embora o estado actual da estação
arqueológica que se encontra completamente absorvida
por um espesso mato que dificulta qualquer trabalho de
prospecção mais pormenorizado." (DGPC Endovélico)
130
Fraga da Aborraceira
Arte Rupestre
Idade do Ferro
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "A Fraga da Aborraceira repete o mesmo tipo de
Douro Vinhateiro
implantação de todos os restantes exemplares de fragas
gravadas detectadas no termo de Ansiães. Este penedo
Médio-Elevado
situa-se junto a um caminho que estabelece ligação com
116
o rio Tua e o Curral dos Mouros. A fraga é de médias
Carrazeda de Ansiães; dimensões e apresenta-se com uma superfície plana
onde se encontram insculpidos uma série de círculos e
Pombal
semi-círculos, as tradicionais ferraduras e em associação
DGPC, CNS 15184; EIA alguns cruciformes. A fraga da Aborraceira é um bom
(2008b), Ocorrência 22; exemplo deste tipo de arte rupestre ainda bem
PEREIRA & LOPES preservada na circunscrição territorial correspondente ao
(2005).
actual concelho de Carrazeda de Ansiães." (DGPC
Endovélico)
ZQ
Dentro da ZEP do Alto "O Castelo de Linhares implanta-se num promontório
Douro Vinhateiro
granítico com excelentes condições de defesa natural e
Castelo de Linhares
um amplo controlo sobre a zona de interface do planalto
Elevado
de Ansiães com o profundo e encaixado vale do rio
Povoado
117
Douro. A estação arqueológica tem revelado materiais de
Calcolítico; Idade do
superfície que permitem atribuir-lhe uma cronologia
Bronze; Romano; Idade Carrazeda de Ansiães;
sequencial balizada entre o Calcolítico e os inícios da
Linhares
Média
Baixa Idade Média. É conhecida a importância que o
DGPC,
CNS
2210; povoado teve durante a fase da Reconquista Cristã,
Arqueológico;
PEREIRA & LOPES tendo recebido Carta de Foral de Fernando Magno na
Arquitectónico
(2005).
mesma altura que Ansiães, S. João da Pesqueira, Penela
e Paredes da Beira. O local estruturou-se como um
ZQ
povoado com alguma importância desde a época Pré Histórica, sendo ainda visíveis alguns elementos
estruturais que constituíam a sua estrutura defensiva. A
importância de Linhares ao longo da reconquista cristã
poderá advir, da sua posição estratégica e das condições
naturais de defesa que caracterizavam o sítio. Mas neste
caso, a sua primitiva implantação roqueira vai perdendo a
função e a importância iniciais à medida que se assiste a
um alargamento do território cristão e à consolidação da
monarquia portuguesa. Sem espaço para crescer a partir
131
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65
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
da estrutura castelar inicial, os habitantes de Linhares
irão optar por uma implantação em povoado aberto junto
de uma pequena ribeira que corre no sopé norte do
castelo granítico." (DGPC Endovélico)
Dentro
da
área "A Fraga das Ferraduras de Linhares localiza-se junto de
classificada do Alto Douro um antigo caminho pedonal que até meados do séc. XX
Fraga das Ferraduras
Vinhateiro
constituía a via de ligação privilegiada entre a aldeia de
de Linhares
Linhares e a margem direita do rio Douro. Actualmente, o
Médio-Elevado
caminho está completamente desactivado perdendo-se o
Arte Rupestre
128
seu rasto entre a intricada vegetação que em alguns
Idade do Ferro
Carrazeda de Ansiães; pontos acabou por o absorver e por completamente o
Arqueológico
ocultar. A Fraga das Ferraduras de Linhares é em granito
Linhares
de grão médio e apresenta-se já muito vulnerável aos
DGPC,
CNS
1005; processos erosivos, o que inevitavelmente acaba por se
PEREIRA & LOPES reflectir na qualidade e na preservação das gravuras que
(2005).
contém. Os motivos aqui insculturados cifram-se em
cerca
de cinco dezenas
e constituem-se
ZQ
fundamentalmente por ferraduras, círculos, fossetes e
alguns cruciformes. Todo este repertório temático
distribui-se uniformemente pela superfície de um batólito
boleado de médias dimensões que se acosta junto a um
antigo muro de pedra assente a seco que integrava o
ancestral caminho de ligação entre o planalto de Ansiães,
a partir de Linhares, e o rio Douro." (DGPC Endovélico)
132
133
Fraga pintada
Cachão da Rapa
Arte Rupestre
Indeterminado
Arqueológico
66
MN, Dec.n.º 32 973, DG, "O Cachão da Rapa é, indubitavelmente, um dos mais
I Série n.º 175, de 18-08- importantes sítios da pintura rupestre pré-histórica
do 1943
portuguesa. As pinturas, conhecidas desde o século
XVIII, nunca foram objecto de um estudo
Elevado
verdadeiramente integrado, pelo que se pode considerar
116
bastante lacunar, senão inexistente, qualquer ensaio
Carrazeda de Ansiães; científico de cariz mais interpretativo. O painel de arte foi
pela primeira vez difundido por João Pinto de Morais e
Linhares
António de Sousa Pinto, no manuscrito "Memórias de
DGPC,
CNS
1005; Anciães", e desde essa altura transformou-se num dos
PEREIRA & LOPES mais emblemáticos locais da Arte Pré-Histórica
(2005); DGPC, Imóveis Portuguesa. Jerónimo Contador de Argote, Joseph de
Classificados.
Macedo Rosales, Padre Luís Cardoso, Leite de
Vasconcelos, Visconde de Seabra, José Félix Alves,
ZQ
Visconde de Vila Maior, Possidónio da Silva, Amílcar de
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Sousa, Vergílio Corrêa, Mendes Correia, Amorim Girão,
Henri Breuil, Santos Júnior e mais recentemente António
Martinho Baptista são, de entre muitos outros, autores
que têm incluído nos seus trabalhos referências e
estudos sobre as pinturas rupestres do Cachão da Rapa.
As pinturas organizam-se na planura lisa e vertical de um
painel granítico com mais de 4 metros de altura. Nesta
superfície ordena-se uma sequência de motivos
esquemáticos com uma predominância de formas
geométricas rectangulares e quadrangulares expressas
em tons de vermelho ocre e azul-escuro quase negro. A
inspiração geometrizante dos autores de tal
manifestação, confere ao conjunto artístico uma
peculiaridade única na pintura pré-histórica do território
português. Santos Júnior, um dos autores que mais
pormenorizadamente estudou a contextualização
arqueológica das pinturas rupestres do Cachão da Rapa,
relaciona o local com uma cultura material caracterizada
por numerosos fragmentos de cerâmica e outros
artefactos cuja descrição e tipologias poderão permitir a
sua inclusão num horizonte crono-cultural balizado entre
e o Calcolítico e a Idade do Bronze." (DGPC Endovélico)
Dentro
da
área "Tem sido frequentemente referida a existência de um
classificada do Alto Douro povoado que se implantaria sobranceiramente à penha
Castro
da
Rapa Vinhateiro
onde se situam as pinturas rupestres do Cachão da
Povoado Fortificado
Rapa. Segundo algumas referências bibliográficas, no
Indeterminado
local foi recolhido um conjunto significativo de fragmentos
Idade do Bronze
116
cerâmicos e inclusivamente um pequeno machado de
Arqueológico
Carrazeda de Ansiães; anfibolito. Todo este espólio encontra-se depositado no
museu do Instituto de Antropologia da Universidade do
Ribalonga
Porto. As cerâmicas apresentam como técnicas
DGPC, CNS 16985; decorativas a impressão penteada, a incisão e o
PEREIRA & LOPES puncionamento. A prospecção superficial efectuada
(2005).
revelou-se bastante inconclusiva. O local onde
alegadamente se desenvolve o povoado encontra-se
ZQ
organizado em pequenos socalcos cujo terreno é
suportado por muretes de pedra partida de granito. Estes
socalcos encontram-se desde alguns anos por agricultar,
numa situação de pousio, o que facilitou o
desenvolvimento de um espesso maquis vegetal que em
134
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67
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
muito dificultou a prospecção efectuada. O arqueosítio
revela uma implantação pouco favorável quer em termos
de defesa natural quer em termos estratégicos." (DGPC
Endovélico)
Dentro
da
área "A Fraga das Ferraduras de Ribalonga constitui-se por
classificada do Alto Douro um conjunto de dois painéis de granito onde se
Fraga das Ferraduras
Vinhateiro
encontram insculpidos alguns motivos em ferradura,
de Ribalonga
fossetes, círculos e cruciformes. A manifestação de arte
Médio-Elevado
implanta-se à beira de um antigo caminho que
Arte Rupestre
116
estabelecia ligação entre Ribalonga e a zona do Cachão
Indeterminado
Carrazeda de Ansiães; da Rapa, na margem Norte do rio Douro. Ao longo deste
Arqueológico
percurso existiam mais fragas gravadas com motivos
Ribalonga
similares, como aliás refere Francisco Manuel Alves para
DGPC, CNS 16984; a Eira da Codeceira, que é exactamente o lugar que
PEREIRA & LOPES antecede a Fraga das Ferraduras em cerca de 200
(2005).
metros. "Recentemente", o alargamento deste secular
caminho acabou por soterrar as gravuras da Eira da
ZQ
Codeceira, restando apenas este último núcleo,
localizado num pequeno batólito granítico que se
implanta no topo de um escarpado que descai a Sul
sobre o rio Douro e a Este sobre a ribeira de
Linhares.Estas gravuras, à semelhança de todas as
outras que se localizam no termo de Ansiães, encontramse gravadas junto de antigos percursos pedonais que na
maior parte das vezes já não possuem qualquer
funcionalidade. A Fraga das Ferraduras de Ribalonga
associa essa característica à peculiaridade da sua
implantação, uma vez que a partir da rocha gravada tem
um controlo visual de um magnífico troço da paisagem
que integra o Vale do Rio Douro." (DGPC Endovélico)
135
Dentro
da
área "A ermida da Nª Sª de Lurdes [do século XIX-XX]
classificada do Alto Douro encontra-se localizada no ponto mais alto de um morro
Nossa Senhora de Vinhateiro
granítico o qual, através de uma pequena plataforma, se
Lurdes
une a um outro maciço de menor altitude, estando ambos
Médio-Elevado
rodeados de abrigos rochosos. A ala norte, escarpada e
Povoado
128
íngreme, encontra-se voltada para o rio Douro. A encosta
Calcolítico; Idade do
sul, de pendor mais suave, ostenta uma linha de muralha
Bronze; Idade do Ferro São João da Pesqueira;
que se prolonga até ao topo do maciço localizado a este.
Nagoselo do Douro
Arqueológico
Os materiais arqueológicos exumados à superfície,
136
68
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
DGPC, CNS 18082; permitem considerar pelo menos duas fases de
CARVALHO (1999b).
ocupação: calcolítica e Idade do Bronze. Efectivamente,
se, por um lado, os fragmentos cerâmicos integráveis na
ZQ
fase calcolítica não oferecem grandes dúvidas, já os
cacos da fase seguinte – a Idade de Bronze -, indiciam
traços de pertencerem unicamente à sua fase final.
Admitimos, contudo, que existam fragmentos cerâmicos
que possam pertence a um período intermédio da Idade
do Bronze. Só com intervenções arqueológicas
sistemáticas se conseguirá perceber se houve
continuidade n ocupação humana deste monte desde o
Calcolítico ao Bronze Final. A ter sucedido, vinha
comprovar o substrato indígena dos povoados do Bronze
Final. O espólio recolhido nas prospecções de superfície,
compreende algumas centenas de fragmentos cerâmicos
calcolíticos, lisos e decorados. As formas dos vasos
calcolíticos são maioritariamente fechadas, dominando
os esféricos e as calotes de esfera. As técnicas de
decoração observadas compreendem a incisão, a
impressão — penteados simples e arrastados,
puncionamentos simples e arrastados e plástica. Os
motivos decorativos seguem padrões conhecidos em
outras estações do género (Buraco da Pala, Mirandela,
Cunho, Mogadouro, Alto da Madorra, Macedo de
Cavaleiros, Fraga d’Aia, S. Salvador do Mundo e
Castelos Velhos de Trevões, S. João da Pesqueira e
incluem, entre outros, as fiadas de triângulos incisos sob
o bordo, as fiadas de linhas horizontais e verticais
executadas com punção arrastado, linhas horizontais de
puncionamentos e especial incidência de recipientes
decorados com linhas penteadas, formando ou não
bandas. Surgiram também alguns fragmentos de barro
de cabana. Associados aos fragmentos cerâmicos
encontra-se um conjunto de três machados de pedra
polida, em anfibolito (um deles fragmentados), e uma
enxó, fragmentada, também em anfibolito, apresentando
todos eles secções rectangulares. Foram igualmente
encontradas duas contas de colar, discoidais, em
variscite. De destacar o achado de um grande número de
elementos moventes e dormentes de moinhos manuais,
em granito, que, no entanto, poderão pertencer também
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Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
69
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
à Idade do Bronze. A dispersão dos materiais
arqueológicos cronologicamente atribuíveis ao calcolítico,
faz-se maioritariamente pela encosta sul e em alguns dos
múltiplos abrigos rochosos existentes na área. Aos finais
da Idade do Bronze pertencem os inúmeros fragmentos
de enormes talhas de armazenagem, apresentando
alguns deles bordos muito extrovertidos, bem como de
pequenas e perfeitas tacinhas de pastas depuradas e
superfícies polidas. A dispersão destes achados faz-se
sobretudo nos patamares superiores do maciço onde se
encontra. Precisamente no caminho de terra batida que
faz o acesso à ermida, descobrimos os topos de uma
estrutura tipo caixa. Uma breve escavação neste sítio
revelou a existência de uma pequena cista. O seu interior
apresentava-se muito revolvido. Os nove fragmentos
cerâmicos exumados no interior da cista aparentam ter
pertencido a uma urna cinerária. Foram recolhidos 3,5 kg
de sedimentos no interior da cista A cista assentava no
substrato de base em redor da qual havia uma grande
quantidade de pedras misturadas com centenas de
fragmentos cerâmicos, fruto certamente de escorrências
do topo do maciço." (CARVALHO, 1999b)
Dentro
da
área "Localizado na margem sul do rio Douro, a apenas 1 km
classificada do Alto Douro a E. do Monte de S. Salvador do Mundo, o povoado da
Quinta da Abelheira
Vinhateiro
Qtª da Abelheira encontra-se geoestrategicamente bem
colocado. Os vestígios de superfície não são abundantes
Povoado
Médio-Elevado
e foram detectados sobretudo na vertente O., junto à
Calcolítico; Idade do 129
muralha, perto do ponto mais alto do monte.
Bronze (Final)
São João da Pesqueira; Efectivamente, para além de fragmentos cerâmicos, de
Arqueológico
fabrico manual, foi encontrado metade de um machado
São João da Pesqueira
de pedra polida, em anfibolito e um movente, em granito.
CARVALHO (1999b).
Um dos fragmentos cerâmicos recolhidos apresenta
decoração incisa. O motivo composto por fiadas de linhas
ZQ
oblíquas em direcções opostas — motivo “em espinha”
— é comum em povoados calcolíticos e surge também
com alguma frequência em espólios das fases de
reutilizações de monumentos megalíticos (Orca dos
Padrões, Mangualde, Anta do Penedo do Com, Penalva
do Castelo, etc.). É possível observar-se uma linha de
muralha particularmente bem edificada na vertente O.
138
70
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Esta circunda uma acrópole definida por uma pequena
plataforma encaixada entre afloramentos graníticos, com
uma área de sensivelmente 7500 m2, no topo do monte à
cota média de 230 m. Assim, à semelhança dos outros
povoados do concelho de S. João da Pesqueira, este
sítio terá tido uma ocupação calcolítica, provavelmente
sem muralhas, e uma ocupação do final da Idade do
Bronze. O período intermédio que medeia o Calcolítico e
o Bronze Final pode, igualmente estar representado.
Contudo, esta questão só será esclarecida com uma
intervenção arqueológica. Certo é o facto de este
povoado se inserir na rede do povoamento Pré e/ ou
Proto-histórico da bacia sul do rio Douro, da qual o
povoado vizinho de S. Salvador do Mundo faz parte."
(CARVALHO, 1999b)
Dentro da ZEP do Alto "Implantada numa pequena zona aplanada definida pelas
Douro Vinhateiro
curvas de nível 700 m e 710 m, a mamoa apresenta um
Mamoa 2 de São
território visual limitado a N. e NO. Deste local é possível
Médio-Elevado
Domingos
observar-se a Mamoa 1 de S. Domingos, localizada já no
128
concelho de Tabuaço. O monumento apresenta-se
Mamoa
bastante destruído e é constituído por uma mamoa
Neolítico / Idade do São João da Pesqueira;
circular com cerca de 10,5 m de diâmetro. Possui fossa
Castanheiro do Sul
Bronze
de violação central com 2,30 de diâmetro, não sendo
CARVALHO
(1999b).
Arqueológico
visível qualquer esteio. Esta mamoa encontra-se inserida
numa necrópole de mais 4 mamoas (uma destas — a
ZQ
Mamoa 1 de S. Domingos — encontra-se já no concelho
de Tabuaço) — a necrópole de S. Domingos."
(CARVALHO, 1999b)
139
Dentro da ZEP do Alto "Localizada apenas a 250 m SE. da Mamoa 2, ocupa o
Douro Vinhateiro
extremo Sul de uma plataforma que domina visualmente
Mamoa 3 de São
a bacia do rio Torto. Trata-se de um mamoa de tipo
Médio-Elevado
Domingos
“cairn” , de forma circular, com cerca de 7,60 m de
128
diâmetro e 0,50 m de altura, constituída por blocos de
Mamoa
xisto, de pequenas e médias dimensões. Ao centro é
Neolítico / Idade do São João da Pesqueira;
possível observar-se um monólito, em xisto, espetado no
Castanheiro do Sul
Bronze
solo." (CARVALHO, 1999b)
CARVALHO (1999b).
Arqueológico
140
ZQ
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Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Dentro da ZEP do Alto "A implantação deste monumento, na linha de cumeada
Douro Vinhateiro
de uma plataforma à cota média de 710 m, assume
Mamoa 4 de São
características semelhantes às do restante conjunto.
Médio-Elevado
Domingos
Efectivamente, a necrópole de mamoas de S. Domingos
128
ocupa, grosso modo a linha de festo que separa as
Mamoa
bacias hidrográficas dos rios Torto e Távora. A
Neolítico / Idade do São João da Pesqueira;
localização privilegiada da mamoa 4, que domina ambas
Castanheiro do Sul
Bronze
as bacias, a nascente e poente respectivamente, faz
CARVALHO
(1999b).
Arqueológico
desta, muito provavelmente, a principal de todo o
conjunto. A mamoa, de tipo cairn, encontra-se bem
ZQ
conservada. De forma ovalada — eixo maior: 14,50 m;
eixo menor: 12,40 m — possui cratera de violação,
correspondente à zona a Câmara. De facto, não foi
possível identificar qualquer esteio da câmara megalítica.
Por sua vez, o corredor apresenta 2,20 m de
comprimento e 0,80 m de largura. À semelhança dos
restantes monumentos da necrópole, também a matériaprima utilizada foi o xisto." (CARVALHO, 1999b)
141
142
São Domingos 1
Dolmen
Neo-Calcolítico
Arqueológico
72
Dentro da ZEP do Alto "Monumento megalítico em xisto com câmara e corredor
Douro Vinhateiro
curto, bem diferenciado, e com mamoa em bom estado
de conservação. Apresenta uma câmara poligonal
Médio-Elevado
alargada de sete esteios, seis dos quais ainda in situ,
128
com um comprimento de 1,40 m e 1,90 m de largura. A
área da câmara encontra-se entulhada por pedras de
Tabuaço; Desejosa
pequenas e médias dimensões. O esteio de cabeceira
DGPC, CNS 19915; apresenta 1,80 m de altura visível, 1,30 m de largura e
PERPÉTUO (1999), 53.
0,20 m de espessura média. Os restantes esteios da
câmara apresentam-se já fracturados. O corredor do
ZQ
monumento é pouco desenvolvido e bastante
estrangulado - 1,50 m de comprimento x 0,90 m de
largura. Ainda conserva os três esteios do lado Sul e é
ainda possível observar-se o topo de outros dois no lado
oposto. O comprimento total do monumento, e ao nível
de entulho acumulado, é de 2,90 m. A mamoa apresenta
uma forma ovalada, medindo o eixo Este-Oeste 8,45 m e
o eixo Norte-Sul 7,30 m. Apresenta-se bem conservada,
sendo composta por pedras de xisto e quartzo leitoso, de
dimensões medianas. Na área fronteira do monumento
observam-se três blocos graníticos que se assemelham a
esteios. Podem tratar-se de tampas do corredor que
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Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
foram removidas ou de elementos relacionados com as
estruturas do átrio do monumento. O dolmen encontra-se
integrado numa necrópole de mais três monumentos sob
tumuli, dois dos quais de tipologia diferente e muito
baixo, podendo encerrar no seu interior pequenas cistas,
enterramentos em fossa ou outro género de estruturas.
Dois destes monumentos estão localizados num monte
200 m a SE. Um outro encontra-se localizado na linha de
cumeada de uma elevação já perto de Castanheiro Sul,
700 m a S.SE do Monte de S. Domingos." (DGPC
Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "Sobranceiro à aldeia de Távora, o povoado ocupa uma
Douro Vinhateiro
posição geoestraatégica privilegiada, controlando a
Galfão/Senhora
do
paisagem envolvente. O povoado estabeleceu-se numa
Médio-Elevado
Calfão
plataforma, no topo, com cerca de 0,9 ha de área. Da
ocupação da Idade do Ferro é a muralha de blocos
Povoado Fortificado; 139
regulares em granito. Envolve toda a plataforma do
Capela
Tabuaço; Távora
povoado, com um raio aproximado de 45 m, tendo uma
Idade
do
Ferro; DGPC,
CNS
912; largura média de 4 m. A entrada era feita pelo lado Norte
Romano ; Idade Média PERPÉTUO (1999), 57;
através de uma galeria que atravessa a muralha
EIA (2008a), Referência transversalmente, estrangulando-se à medida que se
Arqueológico
O, EMERITA; IHRU.
aproxima do interior. Na idade Média terá funcionado
como atalaia. Os vestígios consistem em restos de
ZQ
estruturas que se encontram por toda a área de
ocupação." (DGPC Endovélico). No local existem
também as ruínas da Capela de Nossa Senhora do
Calfão: "Idade Média - provável formação de comunidade
cristã luso-romana, no castelo do Falcão, com edificação
da capela *1; séc. 18 - provável construção do imóvel;
1710, 10 Novembro - referência ao abade de Távora,
Padre António Ferrão da Silva, que esteve presente na
festa da capela da Senhora do Falcão, mandada celebrar
por António Luís de Távora, pelo filho Luís António de
Távora e por António Bernardo de Távora; 1758 - nas
Memórias Paroquiais, aparece referida no local primitivo,
junto ao castelo do Falcão: "tem esta freguezia quatro
Ermidas, huã da Senhora do Falcão, que está fora da
freguezia no aro da Serra" a que vêm "à capella da
Senhora do Falcão ao outro dia da Dominica in albis
muitas romagens dos Lugares circumvezinhos" *2; séc.
143
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Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
18, 2.ª metade - negligenciada e assaltada, acaba por
cair em ruínas, a que não será estranha a morte dos
Távoras, ocorrida em 1879; séc. 18.º, 2.ª metade - o
templo é edificado de novo, mas perto da vila, a mando
de elementos da família Barros Nobre, entretanto
enriquecidos no Brasil; 1881 - o Abade de Miragaia,
anteriormente abade de Távora, refere-se à capela de
Nossa Senhora do Calfão, e às suas lendas, na obra
Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal *3." (IHRU)
145
Mota Formosa
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Dentro da ZEP do Alto Topónimo que indicia uma área com potencial
Douro Vinhateiro
arqueológico. Frequentemente o topónimo "Mota" é
utilizado em locais onde existem mamoas que se
Indeterminado
destacam na paisagem, ou seja, um amontoado de terra
128
correspondente a uma mamoa.
Tabuaço; Tabuaço
Carta Militar de Portugal.
ZQ
Dentro da ZEP do Alto "Igreja românica, da qual se desconhece a data de
Douro Vinhateiro
edificação. Trata-se de um belo exemplo românico rural,
Igreja de Santa Maria
apesar de ter sido modificada posteriormente. Este
Elevado
do Sabroso
exemplo salienta-se pela sua rusticidade, nomeadamente
127
a dos aparelhos, a qual chega a ser dissonante da
Igreja e Necrópole
tipologia construtiva deste período. Notam-se, contudo,
Tabuaço; Barcos
Medieval Cristão
algumas pedras sigladas, já pouco visíveis devido á
DGPC, CNS 19543; degradação do granito. O altar-mor e as capelas lateriais
Arqueológico;
PERPÉTUO (1999), 7B; são de boa talha barroca, sendo a capela-mor revestida
Arquitectónico
IHRU; CMP.
por um forro de madeira com vinte e quatro caixões.
Junto da capela de Santa Maria existe uma necrópole
ZQ
medieval de sepulturas escavadas na rocha, sendo
também visíveis estelas e tampas decoradas, datáveis
desta época." (DGPC Endovélico).
147
"1194 - referenciada a freguesia de Sabroso, sede de
abadia e colegiada; séc. 13 - construção do imóvel; séc.
14 - existência de um pároco até esta data *2; séc. 17 acrescento da nave e execução das coberturas; 1874 recuperação geral da capela, conforme notícia sobre a
aduela do fecho do arco triunfal." (IHRU)
74
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Dentro da ZEP do Alto "Uma das faces do afloramento granítico do Cabeço das
Douro Vinhateiro
Pombas, foi há muito tempo aproveitada para a gravação
Penedo
das
de figuras. Ao centro do painel encontra-se um grande
Pombas/Cabeço das Elevado
ramiforme que tem, no meio, uma cara, de cronologia
Pombas
138
mais recente. A direita desta figura encontra-se um
conjunto de oito figuras. No topo deste encontra-se uma
Arte Rupestre
Tabuaço; Pinheiros
figura solar. Sob este motivo está uma figura composta
Idade do Bronze(?)
DGPC,
CNS
802; por dez linhas sinuosas. Associada a este motivo há uma
PERPÉTUO (1999), 26.
Arqueológico
figura em forma de "garfo" com três dentes, ladeada por
um pequeno círculo. Na zona inferior encontra-se ainda
ZQ
um interessante motivo composto por quinze curtos e
fundos sulcos, formando uma linha recta que curva numa
das extremidades. A ladear este último encontra-se um
motivo em U ligeiramente invertido. Sensivelmente ao
centro deste conjunto, encontra-se uma cara parecida
com a outra já mencionada. Ainda neste conjunto e à
direita, está inscrita a sigla "IPRM". A esquerda do
ramiforme central, e também numa zona posterior,
encontra-se um conjunto de três figuras abstractas. Sob
estas figuras, encontra-se um conjunto de linhas que
parecem representar letras. Em termos gerais, os
motivos representados assumem um forte valor
simbólico, transformado este sítio num local de culto. Os
motivos mais antigos parecem ser um ramiforme e um
conjunto de oito figuras, à direita do mesmo, podendo ser
do período Calcolítico/Idade do Bronze. Há duas caras
(uma delas a meio do ramiforme) talvez da Idade do
Ferro. Letras e a sigla IPRM são de época histórica."
(DGPC Endovélico)
150
"O Castro de Goujoim está situado a leste de Armamar,
na freguesia do mesmo nome, a cerca de 820 metros de
Castro de Goujoim
altitude e sobranceira ao rio Tedo. Em toda a região
abundam vestígios da ocupação remota da freguesia,
Povoado Fortificado
sendo este castro o mais importante testemunho
Idade
do
Ferro; Elevado
arqueológico de todo o município. Trata-se de um
Romano
138
povoado fortificado da Idade do Ferro, de fundação
Arqueológico
lusitana, ou celta para alguns investigadores, e mais
Armamar; Goujoim
tarde romanizado. Conserva ainda extensos troços de
DGPC, CNS 19228; muralhas, algumas em bom estado de conservação,
DGPC,
Imóveis delimitando o perímetro. É referida a utilização de calços
152
Sítio
de
Interesse
Público, Portaria n.º
189/2013, DR, 2.ª série,
n.º 69, de 9-04-2013
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Classificados;
IHRU; no seu assentamento horizontal, denotando uma técnica
MONTEIRO,
EIncA castreja bastante adiantada, assim como a existência de
(2008a), Referência BD.
paredes duplas ou reforçadas, em zonas mais
vulneráveis. No interior encontram-se, entre outras,
ZQ
vestígios de coroas murais de habitações de planta
circular, típicos da cultura castreja, aparentemente
construídos em épocas distintas. Sensivelmente ao
centro do recinto existe um muro baixo, que o atravessa
a todo o comprimento. A posterior romanização é
testemunhada in loco pela presença de artefactos de
cerâmica. No entanto, a presença romana na freguesia
deixou inúmeros outros vestígios, dentre os quais se
destaca a necrópole do Mogo, uma fonte de mergulho
situada nas imediações da cidadela, e um exemplar
muito raro de marco miliário (Terminus Augustalis,
inscrição demarcadora de limites territoriais), datável do
reinado do imperador Cláudio. Na zona é possível
percorrer, ainda hoje, algumas das vias romanas mais
importantes da época; apesar de datado do período
Moderno, a própria ponte de Santo Adrião, sobre o rio
Tedo marcará seguramente o trajecto de uma antiga via
romana, derivada da rota de Chaves para o Douro. No
que respeita ao espólio de escavações, existem
referências ao surgimento de moedas e armas metálicas,
segundo informação do IPA." (DGPC)
Localizada num planalto com amplo domínio visual.
Terrenos baldios com frequentes morouços, muros de
Tapada das Arcas / Elevado
propriedade em pedra sobreposta e socalcos agrícolas
Moita Grande
138
estruturados com muros de pedra seca. Identificou-se um
Megalitismo; Necrópole Armamar; São Martinho conjunto de 3 antas e 5 cistas. Na mesma área
identificou-se uma rocha com grafismos rupestres. Zona
Neo-Calcolítico; Idade das Chãs e Aricera
com potencial arqueológico e valor científico muito
do Bronze(?)
DGPC, CNS 30773, elevado.
31914, 31915, 31916,
Arqueológico
31917, 31918, 61919,
31920, 31921;
EIncA
(2008a), Referência 61;
CANHA (2009), EIA
(2009b).
153
76
Não tem
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
ZQ
"Igreja de fundação românico-gótica, de que resta a
nave, o portal axial e a cachorrada da nave decorada
Igreja de São Martinho Elevado
com carrancas, bestiário e geométricos. A inexistência de
das Chãs
138
decoração em alguns cachorros e a interrupção da
Igreja
Armamar; São Martinho cornija levam a crer que a nave foi ampliada e a capelamor terá resultado de um acrescento maneirista, visível
Idade Média; Moderno; das Chãs
nos perfis das portas e janelas em capialço, bem como
Contemporâneo
CMP; IHRU.
por não se encontrar no mesmo enfiamento da nave e o
Arqueológico;
arco triunfal ter deficiente execução. Portal axial de dois
ZQ
Arquitectónico
colunelos que se fecham em arco apontado sem capitéis.
Actualmente, a nave tem três portas travessas, tendo,
numa delas, vestígios de ter tido um corpo adossado,
talvez uma capela particular, cujo vão foi aproveitado,
para efectuar porta em arco apontado, talvez de feitura
no séc. 19; a do lado N. possui lintel decorado com
motivos estilizados, entre os quais é detectável uma ave.
Arco triunfal envolto em talha dourada maneirista,
mantendo pintura e relevo alusivo ao orago; o retábulomor, de feitura barroca terá sofrido algumas alterações
em períodos posteriores. Séc. 12 / 13 - provável
construção, tendo como orago São Martinho de Planos,
segundo os autores sobre uma antiga capela visigótica
do séc. 6; 1246 - D. Paio Furtado deixa, em testamento,
à Igreja, 5 libras; séc. 16 - execução do púlpito e pia
baptismal; 1504 - primeiro registo de óbito; 1583 primeiros registos de baptismo e casamento; séc. 17 provável ampliação do imóvel, execução do púlpito,
retábulos colaterais e talha do arco triunfal; séc. 18 feitura do retábulo-mor; séc. 19 - execução do coro-alto e
guarda-vento, bem como do campanário." (IHRU)
154
Não tem
155
Não tem
Coura/Tapada
Coura
Povoado
de Indeterminado
127
Armamar; Coura
Idade do Bronze (?); DGPC, CNS 31055.
Romano
"A área apresenta um denso coberto vegetal arbóreo e
arbustivo sendo a visibilidade nula para estruturas e
artefactos. Numa pequena mancha sem cobertura
vegetal observaram-se fragmentos cerâmicos, o solo
parece encontrar-se escavado de forma localizada, o que
poderá indiciar uma escavação ilegal, talvez com recurso
a detector de metais. Na restante área podem-se
observar escassos fragmentos cerâmicos sobre os muros
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
Arqueológico
ZQ
que ocorrem no local. Devido ao denso coberto vegetal
não nos foi possível definir a área de dispersão de
materiais do sitio, pelo que não foi possível definir o grau
de afectação do apoio mais próximo." (DGPC
Endovélico)
156
Não tem
"Vestígios de estruturas, eventualmente, muralhas;
referências a materias arqueológicos de superfície."
(DGPC Endovélico).
Cabeço
de
Domingos
Povoado
Capela
São Elevado
127
Fortificado; Armamar; Fontelo
DGPC,
Idade do Ferro e IHRU.
Romano; Idade Média
ZQ
Arqueológico;
Arquitectónico
78
CNS
"Capela assente em afloramento granítico, considerado
como uma pedra propiciatória, favorável à fertilidade,
19230; tradição que entronca no primitivo culto romano da deusa
da fecundidade, no mesmo local, levando a que vários
monarcas se deslocassem ao local, pedindo intercessão
para obtenção de descendência, o que explica as
sucessivas campanhas construtivas do monumento, que
mantém uma estrutura românica, com raras
fenestrações, cachorrada no remate e porta travessa em
arco de volta perfeita com arestas boleadas e tímpano
ornado. Apresenta elementos góticos nos perfis do portal
axial e arco triunfal em arco apontado, onde desponta
decoração tipicamente manuelina, com herálidica e
elementos vegetalistas. O interior dividido por naves,
resulta de intervenção seiscentista, data em que se terão
efectuado as gárgulas, sendo a sineira do século
seguinte, com decoração barroca, ostentando cornija
interrompida e volutada. Distinguem-se pela elegância
decorativa, a fresta da parede testeira, mainelada e o
portal de acesso à sacritia com duplo arco canopial. 982 o culto a São Domingos, Mártir de Córdova, vem ocupar
o local onde existia um templo romano erguido em honra
da deusa da fecundidade; 1163 - referência escrita mais
antiga que se conhece à primitiva Capela de São
Domingos; 1476 - após a Batalha de Toro, D. Afonso V
visitou o local com a segunda esposa pedindo um filho
varão, em agradecimento pela concessão da graça
pedida atribui-se a este rei a reconstrução da Capela;
1481 - visita de D. João II e D. Leonor implorando
sucessão, tendo aí regressado em 1483 com o príncipeherdeiro D. Afonso em acção de graças, podendo,
igualmente, ter sido este rei o responsável pela
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
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Tipologia
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Cronologia
Concelho; Freguesia
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Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
reconstrução do templo; 1982 - o mau estado das
coberturas levou a obras de vulto que introduziram
algumas modificações estruturais e adulterações."
(IHRU)
157
Serra
de
Domingos
Megalitismo
Neo-Calcolítico
Arqueológico
Não tem
São Elevado
115 e 127
Conjunto de monumentos megalíticos em torno do ponto
mais elevado da serra de S. Domingos, todas localizadas
a cotas que rondam os 750m. Zona com potencial
arqueológico e valor científico muito elevado.
Sabrosa;
Gouvinhas;
Covas do Douro; Paços
DGPC, CNS 17355,
17356, 17357, 17358,
17359, 17362, 17363,
17364.
ZQ
Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de grandes dimensões, implantado
Douro Vinhateiro
num pronunciado esporão da serra do Além, com amplo
Picoto
de
São
domínio sobre longos trechos dos encaixados vales do
Elevado
Domingos
rio Douro e de um dos seus afluentes, o rio Pinhão. O
115
local detém um excelente controlo geo-estratégico sobre
Povoado Fortificado
a região envolvente e reúne óptimas condições de defesa
Idade
do
Ferro; Sabrosa; Provesende
natural. O respectivo sistema de amuralhamento é
Romano; Idade Média
DGPC, CNS 17367.
constituído por um conjunto de três muralhas que se
Arqueológico
desenvolvem concentricamente em diferentes cotas do
ZQ
morro arredondado. O interior organiza-se em espaços
circulares que rematam numa pequena acrópole que
coroa o topo da elevação. O sector Norte, que constitui a
zona de mais fácil acesso, parece ser reforçado por mais
uma linha de muralha complementar. Do complexo
defensivo subsistem ainda amplos panos de muralha
realizada à base de pedra partida de xisto. À superfície
do solo detecta-se com muita facilidade grandes
quantidades de cerâmica de tipo comum, cujas pastas
permitem colocar a hipótese de uma balização
cronológica situada entre a Idade do Ferro e a Idade
Média. O local foi nos últimos anos objecto de um
processo de destruição resultante da abertura de um
conjunto de caminhos que permitem o acesso a uma
158
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
79
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
pequena capela que se implanta no seu cume." (DGPC
Endovélico)
159
Santa Marinha
Igreja
Romano; Idade Média
Arqueológico;
Arquitectónico
"O santuário de Santa Marinha é um pequeno recinto
dominado pela implantação de uma igreja cujo traçado
arquitectónico radica no estilo românico. O templo
encontra-se bastante alterado devido a uma sucessão de
obras de reabilitação que acabaram por o adulterar. No
Médio-Elevado
lado Norte do edifício, junto à parede da capela-mor,
115
encontram-se 2 sepulturas rupestres, sendo uma de
tipologia antropomórfica e forma sub-rectangular, e a
Sabrosa; Provesende
outra de configuração ovaloide. As estruturas sepulcrais
DGPC, CNS 17366; não possuem tampa e encontram-se escavadas em
IHRU; CMP.
blocos de granito soltos. Ainda na parede Norte da nave
central do edifício, ladeando superiormente a porta
ZQ
lateral, podem-se observar duas estelas discoídes em
granito da época medieval. No mesmo lado, mas muito
próximo da esquina com a parede Nascente onde se
rasga o portal principal da igreja, junto ao chão, encontrase uma laje em xisto que ostenta a seguinte inscrição:
OS / TIVS." (DGPC Endovélico).
Incluído na Zona de
Proteção do Cemitério
lusitano-romano
na
Quinta da Relva
Capela de fundação bastante antiga e a que estão
associadas várias tradições orais, designadamente a de
ter sido igreja matriz, não só da povoação, mas de outras
próximas, ao facto de D. Afonso Henriques ali ter
assistido a uma missa exterior e nas imediações ter
existido um hospício dos Templários. José Augusto Pinto
da Cunha Saavedra acredita mesmo que o templo
sobreviveu à ordem de Constantino Magno, que mandou
destruir, inutilizar ou desmantelar, em todo o Império, a
maior parte dos templos pagãos. Independentemente das
tradições e apesar de não existirem ainda publicados
documentos que revelem a verdadeira história da capela,
a verdade é que a sua estrutura denota alguma
antiguidade, podendo admitir-se ter tido fundação
Paleocristã. Para isso podem apontar a pequena fresta
virada a S., os dois silhares com cruz pátea ou de
sagração e o próprio arco triunfal, composto por aduelas
muito largas e irregulares assentes em impostas e dois
outros silhares com frisos horizontais, mas denotando
grande reforma, não só no resto do pé direito do mesmo
80
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
arco, como na sua face interior, onde falta um silhar para
fechar o vão. O portal axial e a pia baptismal possuem
modinatura que aponta para o séc. 15 / 16. Toda a
capela foi muito reformada ao longo do séc. 19, exterior e
interiormente, tendo-se construído o alpendre e a
sacristia, alterado o remate da fachada principal,
dotando-o de friso e cornija, substituindo a antiga sineira
por cruz e pináculos, modificado a porta travessa,
dotando-a de verga recta, e alterado o próprio esquema
de iluminação, abrindo-se a janela axial e as janelas
laterais de capialço, entaipando-se a pequena fresta."
(IHRU)
160
Quinta da Relva
Necrópole
Romano
Arqueológico
"A necrópole da Quinta da Relva implanta-se num local
actualmente cultivado com vinha, nas proximidades do
Santuário de Santa Marinha, muito próximo das casas de
habitação da Quinta da Relva. Esta necrópole foi posta a
descoberto em meados do Sec. XIX, altura em que pela
Médio-Elevado
primeira vez foram destruídas cerca de 9 sepulturas. O
115
processo de destruição do local foi desde então
constante e deveu-se sobretudo à plantação de vinha.
Sabrosa; Provesende
Segundo algumas referências bibliográficas, a necrópole
DGPC, CNS 883; IHRU; era de inumação e as respectivas estruturas obedeciam
DGPC,
Imóveis a um formato rectangular composto por lajes de xisto na
Classificados.
vertical e uma estela de cabeceira decorada. Do local foi
retirado algum espólio cerâmico, cujo paradeiro é
ZQ
desconhecido, sabendo-se, contudo, que uma das
estelas de formato antropomórfico se encontra exposta
no jardim do museu Abade de Baçal, em Bragança."
(DGPC Endovélico).
Imóvel de Interesse
Público,n.º 34 452, DG, I
Série, n.º 59, de 20-031945
"De origem romana e com posterior ampliação medieval,
estamos perante uma necrópole constituída por quatro
núcleos sepulcrais, que as citações bibliográficas
descrevem como sendo de inumação e estruturada com
base num formato rectangular composto de lajes
afeiçoadas em xisto colocadas na vertical, assim como
de uma estela de cabeceira decorada, no caso de dois
exemplares. Além deste tipo, surgiram ainda sepulturas
em forma de caixa rectangular com paredes formadas
por pedra de dimensão mediana (com um recipiente
contendo cinzas e uma bilha de gargalo alto depostos a
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
81
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
um canto), para além de sarcófagos graníticos de
configuração antropomórfica. As sepulturas foram
essencialmente encontradas nas imediações e no próprio
adro da capela de Santa Marinha. As escavações
conduzidas no local permitiram retirar algum espólio,
predominantemente constituído por artefactos cerâmicos,
além de uma estela de formato antropomórfico,
presentemente exposta no jardim Museu Abade de
Baçal, em Bragança. Entretanto, de todas as sepulturas
descobertas apenas se conservam dois sarcófagos
antropomórficos, encostados ao alçado do lado da
Epístola do santuário de Santa Marinha." (DGPC)
161
Santa Bárbara 1
Monumento Megalítico
Neo-Calcolítico
Arqueológico
162
Santa Bárbara 2
Monumento Megalítico
Neo-Calcolítico
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Monumento com cerca de 16 metros de diâmetro e com
Douro Vinhateiro
uma mamoa de aproximadamente 30 cm de altura.
Actualmente encontra-se num estado bastante adiantado
Médio-Elevado
de ruína, sendo visível uma pequena depressão na zona
115
central que poderá corresponder a uma cratera de
violação. No local desenvolve-se com grande profusão
Sabrosa; Sabrosa
mato rasteiro, constituído sobretudo por carqueja, o que
DGPC, CNS 4192.
dificulta a sua detecção e observação." (DGPC
Endovélico)
ZQ
Dentro da ZEP do Alto "Tal como o monumento 1, o monumento 2 é uma
Douro Vinhateiro
estrutura muito baixa, com cerca de 18 metros de
diâmetro e uma depressão central correspondente a uma
Médio-Elevado
cratera de violação onde afloram dois esteios. Está
115
igualmente coberto por uma espessa camada de mato
que em muito dificulta a sua observação." (DGPC
Sabrosa; Sabrosa
Endovélico)
DGPC, CNS 4193.
ZQ
Imóvel de Interesse
Público, Dec. n.º 251/70,
Castro
de DG, I Série, n.º 129, de 3Sabrosa/Castelo dos 06-1970
Mouros/Cristêlo/Castelo
Elevado
da Sancha
163
82
"O Castro de Sabrosa implanta-se num disfarçado
cabeço que se desenvolve na vertente Este da serra do
Criveiro, controlando visualmente um amplo trecho do
vale do rio Pinhão. Possui razoáveis condições de defesa
natural, obedecendo a sua planta a uma estruturação
trapezoidal que lhe é conferida pelo sistema de
amuralhamento. O seu sistema defensivo é bastante
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
complexo e constitui-se por 3 ordens de muralhas em
pedra granítica faceada, um duplo fosso localizado no
Idade
do
Ferro; Sabrosa; Sabrosa
sector Oeste e Norte, actualmente destruído pela
Romano; Idade Média
DGPC, CNS 176; IHRU; abertura de um estradão, havendo ainda notícias da
Arqueológico
DGPC,
Imóveis existência de um campo de pedras fincadas, que não
Classificados
chegou a ser confirmado no terreno. O povoado foi alvo
de um processo de investigação intervalado entre 1967ZQ
1971 e entre 1980-1984, e respectivamente conduzido
por Santos Júnior e Carlos Ervedosa. Do espólio
recolhido neste local deverá ser salientado um
significativo número de fragmentos de cerâmica lisa e
decorada com uma cronologia que oscila entre a Idade
do Ferro e a idade Média; um machado de ferro, moedas
romanas, fíbulas, bolas de funda e algumas epígrafes.
Actualmente o local encontra-se num estado de completo
abandono e coberto por um espesso mato, sendo apenas
possível observar com algum pormenor o espaço situado
à cota mais elevada e que é definido por uma linha de
muralha onde se rasgam três portas que dão acesso a
um espaço ainda preenchido com os restos estruturais
de um pequeno torreão, com algumas rampas de acesso
e com cinco casas de planta rectangular e circular."
(DGPC Endovélico).
Povoado Fortificado
115
"Embora com uma evidente aproximação formal à
maioria dos castros existentes nesta região do país, este
povoado fortificado da Idade do Ferro destaca-se
sobretudo pela estruturação trapezoidal da sua planta
que lhe é conferida pelo intrincado sistema defensivo,
constituído, à semelhança dos seus congéneres
nortenhos, por três linhas de muralha aparelhadas com
pedra granítica faceada, bem como por um duplo fosso
nos sectores Oeste e Norte, entretanto demolido na
sequência da abertura de um caminho. O povoado foi
objecto de campanhas arqueológicas essencialmente
concentradas em dois grandes períodos. O primeiro
deles decorreu entre 1967 e 1971 e foi conduzido por
Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior. Os trabalhos
então efectuados permitiram identificar uma zona
habitacional na área delimitada pela primeira linha de
muralha rasgada por três entradas de acesso, as bases
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
83
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
das muralhas nos locais onde tinham sido sujeitas a um
profundo processo de destruição, assim como dois
muretes de dimensão variável. Entretanto, as
investigações coordenadas por Carlos Ervedosa desde
1980 até 1984 foram acompanhas de intervenções
pontuais de restauro, designadamente de algumas
estruturas habitacionais anteriormente localizadas no
ponto mais alto do povoado. Além disso, foi ainda
possível proceder ao restauro exterior do torreão maciço
pertencente ao primitivo sistema de fortificação, da face
externa da primeira muralha, de parte da muralha externa
e de uma porta situada na sua segunda linha." (DGPC)
Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de pequenas dimensões, assente
Douro Vinhateiro
num cabeço em esporão sobre o rio Pinhão. Tem boas
Castelo de Cheires
condições defensivas naturais por todos os lados,
Médio-Elevado
excepto no colo de acesso, mas apresenta-se desprovido
Povoado Fortificado
116
de controlo estratégico sobre a área envolvente, por estar
Idade
do
Ferro;
encravado no fundo do vale. É referida a existência de
Alijó; Sanfins do Douro
Romano
duas linhas de muralha, mas só é possível observar uma,
DGPC,
CNS
796;
Arqueológico
que defende o colo de acesso. O espesso mato que
C.M.Alijó
cobre a área impede a detecção de materiais de
superfície no interior da muralha, mas tudo indica tratarZQ
se de um povoado da Idade do Ferro. No sopé externo
do derrube da muralha, e desenvolvendo-se para fora, na
plataforma de acesso, encontram-se numerosos
materiais de época romana, sobretudo tegulas." (DGPC
Endovélico)
164
165
Quinta da Ribeira
Habitat
Romano
Arqueológico
84
Dentro da ZEP do Alto "Habitat romano, talvez uma villa rústica romana do séc.
Douro Vinhateiro
III. Admite-se que tenha começado por ser uma
fortificação. Apenas restam alguns muros e derrubes.
Médio-Elevado
Nas suas imediações há vestigíos de uma antiga capela,
116
que aproveitou as paredes de uma estrutura circular
(Capela de Santa Águeda). Existe também uma via
Sabrosa; Sabrosa
romana, ainda intacta, junto da Quinta da Ribeira. Sobre
DGPC, CNS 3119.
o rio Pinhão existe os restos de uma provável ponte
romana, reconstituída na Idade Média." (DGPC
ZQ
Endovélico)
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Dentro da ZEP do Alto "Fraga da Ferraduras de Belver é uma rocha de granito
Douro Vinhateiro
que se desenvolve num plano horizontal ao nível do solo
Fraga das Ferraduras
de uma pequena floresta de pinheiros que se situa muito
Médio-Elevado
de Belver
próximo das actuais piscinas municipais de Carrazeda de
117
Ansiães. É possível que a rocha seja de maior dimensão,
Arte Rupestre
Carrazeda de Ansiães; com um espaço gravado mais amplo. No entanto, devido
Indeterminado
à sua implantação, esta pode ter sido coberta por uma
Carrazeda de Ansiães
Arqueológico
camada humosa de terra que a sucessão dos anos
DGPC,
CNS acabou por acumular. Na parte visível, que emerge ao
24396;PEREIRA
& nível do solo com uma configuração em "L" arredondado,
LOPES (2005).
encontram-se insculpidas duas séries de motivos
baseados fundamentalmente em formas semi-circulares
ZQ
habitualmente designadas de ferraduras, cerca de 34 e
alguns cruciformes, covinhas (fossetes) e círculos, estes,
claramente, em menor número. As fragas das ferraduras
são manifestações de arte rupestre cujo significado
simbólico ou prático ainda não está claramente definido.
É frequente a sua cronologia ser atribuída à Idade do
Ferro, hipótese cronológica esta que deverá merecer
algumas reservas, e sobretudo muita reflexão. O trabalho
de prospecção realizado no antigo termo de Ansiães
permitiu constatar que estas rochas gravadas se
encontram de uma forma quase sistemática nas bermas
ou nas proximidades de caminhos que estruturavam a
antiga rede viária." (DGPC Endovélico)
166
167
Castelo das Donas
Povoado Fortificado
Indeterminado
Arqueológico
"Poucos são os vestígios materiais e estruturais que
restam deste povoado fortificado. O local possui boas
Médio-Elevado
condições de defesa natural e um razoável controlo geo117
estratégico sobre a região envolvente, estabelecendo
Carrazeda de Ansiães; ligação visual com o Castelo de Ansiães e o Castelo de
Linhares. Já em 1721, quando João Pinto de Morais e
Marzagão
António de Sousa Pinto de Magalhães referem o sítio na
DGPC,
CNS sua obra "Memórias de Ansiães", poucos eram os
16964;PEREIRA
& vestígios materiais deste sítio arqueológico, pelo que os
LOPES (2005).
citados autores apenas se referem ao castelo como um
lugar "onde em tempos recuados viveram os mouros".
ZQ
Mas apesar de bastante alterado, o arqueosítio revela a
presença evidente de uma linha de muralha, patente a
nível de um marcado talude que circunda uma plataforma
de planta subcircular. Os materiais de superfície são
Não tem
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
85
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
bastante escassos, no entanto, qualquer prospecção
mais atenta ou mais cuidada permite detectar pequenos
fragmentos cerâmicos de uma pasta micácea de difícil
caracterização. Por tal motivo é problemática a colocação
de uma qualquer hipótese de âmbito cronológico,
considerando-se que só uma intervenção arqueológica
permitiria extrair elementos mais coesos e uma mais
concludente caracterização deste arqueosítio que
assenta no cume aplanado de um monte sobranceiro à
aldeia de Marzagão e a quem a população local designa
com o topónimo de Castelo das Donas." (DGPC
Endovélico)
"O povoado romano de Selores desenvolve-se entre a
igreja de S. João Baptista da Vila Amuralhada de Ansiães
Povoado romano de Elevado
e a vertente Nordeste que constitui o amplo campo
Selores
117
abrigado e fértil que se estende a Nordeste da aldeia de
Povoado
Carrazeda de Ansiães; Selores. Os vestígios detectados ao longo desta extensa
área dão continuidade a um núcleo inicial que se
Selores
Romano
desenvolve na vinha contígua ao templo de S. João
DGPC,
CNS Baptista, e que foi já objecto de uma intervenção
Arqueológico
24415;PEREIRA
& arqueológica efectuada pela equipa de Investigação do
LOPES (2005).
Projecto Arqueológico do Castelo de Ansiães. Os indícios
materiais, filiados num horizonte cronológico
ZQ
concomitante com a fase de romanização deste território,
constituem-se por uma grande quantidade de fragmentos
de tegula, imbrices, tijolo, terra sigillata hispânica,
cerâmica de utilização comum, uma fíbula, pesos de tear
e alguma pedra aparelhada. Leite de Vasconcelos refere
ainda o aparecimento de uma ara e de um tesouro de
denários republicanos e imperiais que surgiram numa
"vinha situada ao pé do Castelo dos Mouros, arredores
de Celouros", (Vasconcelos, 1918: 23). Pensamos que o
Povoado Romano de Selores constitui um prolongamento
do núcleo de povoamento inicial que desde o III milénio
A.C se instalou no monte do Castelo de Ansiães, dandose assim continuidade à longa diacronia da ocupação
histórica de todo este espaço cujo epicentro nunca
deixou de ser o morro que mais tarde, durante a Idade
Média, veio a dar origem à vila amuralhada." (DGPC
Endovélico)
169
86
Não tem
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Igreja de Selores
Igreja
Indeterminado
Arqueológico;
Arquitectónico
de
Capela
Idade Média
Arqueológico;
Arquitectónico
172
"Templo de pequenas dimensões constituído por um só
corpo de planta aproximadamente quadrada. O edifício
Santo Médio-Elevado
não possuo qualquer elemento arquitectónico ou
117
decorativo digno de realce. Todavia constitui um
Carrazeda de Ansiães; importante testemunho da história de Alganhafres, cuja
sua origem radica no período medieval." (DGPC
Selores
Endovélico)
DGPC, CNS 17000.
Não tem
171
Capela
António
"Junto da Estrada Municipal nº 632, um pouco antes de
atingir a aldeia de Selores, ergue-se discretamente um
Médio-Elevado
pequeno templo que actualmente serve de arrumações e
117
palheiro para as lides da lavoura agrícola. O edifício não
revela
elementos plásticos ou arquitectónicos muito
Carrazeda de Ansiães;
significativos,
apresentando-se com uma planta
Selores
rectangular onde se abre uma porta principal, voltada a
DGPC,
CNS Norte, e duas portas laterais. A porta lateral virada a
24414;PEREIRA
& Oriente esboça ainda o traçado de um arco apontado
LOPES (2005).
gótico, e incrustado numa das paredes pudemos
observar um cachorro reutilizado. O interior não pôde ser
ZQ
visitado, pelo que se desconhece se este antigo templo
possui algum elemento pictórico digno de realce. O
interesse arqueológico desta capela reside no facto de
nas suas imediações ter existido uma necrópole de
sepulturas escavadas na rocha. Efectivamente, essa foi a
informação que recolhemos junto de um habitante da
aldeia de Selores, que descreveu com algum pormenor a
forma de algumas estruturas e segundo o seu
depoimento implantavam-se nos afloramentos rochosos
que se desenvolvem para Norte do edifício. Actualmente
os terrenos encontram-se soterrados por uma terra
vegetal onde muito frequentemente se cultivam alguns
cereais, não sendo portanto possível corroborar a
exposição oral que nos foi transmitida." (DGPC
Endovélico)
Não tem
170
ZQ
Não tem
"São praticamente inexistentes os vestígios estruturais
relacionados com o antigo Castelo de Vilarinho da
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
87
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Vilarinho
Castanheira
Castelo; Necrópole
Idade Média
Arqueológico;
Arquitectónico
da Médio-Elevado
117
Carrazeda de Ansiães;
Vilarinho da Castanheira
DGPC, CNS 24416;
DGPC,
CNS
3265;PEREIRA & LOPES
(2005).
ZQ
Castanheira. O crescimento do núcleo urbano da actual
aldeia acabou por destruir os indícios materiais da
estrutura castelar que durante a fase de Reconquista
Cristã poderá ter desempenhado um importante papel na
linha de defesa do território situado a Norte do rio Douro.
A história do Castelo de Vilarinho de Castanheira cruzase, nos finais do Séc. XIV, com a história do Castelo de
Ansiães. Nessa altura, aquando da crise de sucessão
dinástica, os habitantes de Vilarinho "bandearam-se" com
Castela, tendo desde então perdido a sua autonomia. Por
tal motivo Vilarinho é colocada a partir de 12 de Junho de
1384 sob a jurisdição da Vila Medieval de Ansiães. Nada
se sabe da planta geral da antiga estrutura castelar e os
únicos vestígios materiais actualmente visíveis reduzemse a alguns entalhes patentes no afloramento granítico
onde outrora assentaram antigas construções. No
entanto, e apesar de um processo urbano que foi
transformando a aldeia até aos dias de hoje, acreditamos
que o subsolo de Vilarinho da Castanheira encerra
informação com algum significado científico e porventura
patrimonial, devendo, por isso, a edilidade permanecer
atenta a todas as obras de fundo ou de remodelação
ocasional que possam ocorrer nesta localidade." (DGPC
Endovélico).
"No Centro da aldeia de Vilarinho da Castanheira não
muito longe da sua igreja matriz, numa propriedade
particular denominada de Cerca do Fidalgo, detectou-se
um exemplar que integra uma necrópole de sepulturas
escavadas na rocha da Época Medieval. A estrutura
associa-se a um conjunto mais vasto, conforme é
documentado a partir de algumas informações orais
recolhidas pelo Abade de Baçal nas Memórias
Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança. Da
necrópole referida por Francisco Manuel Alves, e mais
recentemente por Francisco Sande Lemos, apenas foi
possível registar a presença de uma sepultura rupestre,
uma vez que as outras deverão encontrar-se soterradas
por uma camada de terra humosa que aqui se foi
depositando durante os últimos anos. A sepultura da
Cerca do Fidalgo é uma estrutura bastante elaborada e
88
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
de talhe perfeito, possuindo uma cabeceira em forma de
arco ultrapassado ligeiramente destacada em relação ao
corpo devido à presença de uma "almofada". O formato é
trapezoidal e possui dois entalhes junto à zona dos pés
para movimentação da tampa monolítica." (DGPC
Endovélico)
173
Antas de Vilarinho
Anta
Neo-Calcolítico
Arqueológico
Monumento
Nacional, "A anta de Vilarinho de Castanheira, também conhecida
Dec. de 16-06-1910, DG como Pala da Moura, insere-se numa tipologia
n.º 136, de 23-06-1910
frequentemente observada na arquitectura funerária
megalítica. Esta anta, que já não apresenta qualquer
Elevado
vestígio da sua mamoa, estrutura-se com uma câmara
117
poligonal composta por oito esteios onde se inclui a laje
Carrazeda de Ansiães; de cabeceira. Possui ainda a tampa e um corredor
Vilarinho da Castanheira orientado a nascente. Desse primitivo corredor é possível
observar quatro megálitos aparentemente ainda in situ.
DGPC,
CNS
3078; Na parte interna de um dos esteios pode-se percepcionar
DGPC,
CNS ténues vestígios de uma primitiva composição pictórica
3233;PEREIRA & LOPES de difícil interpretação. Esta anta faria parte de um
(2005); IHRU.
conjunto, classificado em 1910, sendo actualmente a
única que se conserva." (DGPC Endovélico)
ZQ
174
Não tem
Castedo
Elevado
Anta
118
Neo-Calcolítico
Torre de
Castedo
Arqueológico
Anta mal localizada na base de dados da DGPC, dado
que na ficha de sítio surge a referência de que se localiza
a 1km da Anta de Vilarinho (a cerca de 4km para SO),
pelo que fará parte deste núcleo megalítico.
Moncorvo; "Tem seis esteios de granito: três deles estão
fragmentados e tombados. Medem todos cerca de 3m de
DGPC, CNS 3552; PARM altura visivel e 1m de largura." (DGPC Endovélico)
(2008).
ZQ
175
Castedo
Topónimo
Indeterminado
Arqueológico(?)
Não tem
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Topónimo muito frequente na região que
Indeterminado
conjuntamente com topónimos como "Crastelo",
118
""Cristêlo", "Crasto", "Castro", entre outros, costuma estar
Torre de Moncorvo; associado a um povoado fortificado (ou mesmo castelo)
nos montes próximos.
Castedo
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
89
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Carta Militar de Portugal.
ZQ
176
Não tem
Forno Telheiro
Indeterminado
Topónimo
118
Indeterminado
Torre de Moncorvo; Horta
da Vilariça
Arqueológico(?)
Topónimo que indicia uma área com potencial
arqueológico. Frequentemente o topónimo relaciona-se
com uma zona onde existe ou existiu um forno ou forja,
Carta Militar de Portugal.
ZQ
Dentro da ZEP do Alto "Estação que se desenvolve no sentido E-W,
Douro Vinhateiro
acompanhando a orientação de dois esporões
Castelo da Mina
divergentes (em V), em cujo meio, numa canada
Elevado
profunda, se encontram vestígios de casas adossadas
Povoado
118
aos rochedos. No topo da encosta encontra-se uma
Idade
do
Ferro;
Torre de Moncorvo; plataforma muralhada, de encontro a grandes rochedos,
Medieval Cristão
com aspecto de local de vigia, local onde surgem alguns
Cabeça Boa
Arqueológico
fragmentos cerâmicos. Segue-se outra plataforma mais
DGPC, CNS 4155; PARM baixa com muralha do lado Norte, onde um dos troços,
(2008); IHRU.
encaixado entre dois penedos, apresenta um aparelho
muito perfeito. Num dos penedos desta secção existem
ZQ
pequenas cavidades para facilitar o escalamento. No
segundo esporão surgem também muralhas ajustadas às
penedias. No esporão principal, junto à face exterior de
um lanço de muralhas, surgiram moedas, incluindo uma
de cobre, muito gasta, de aspecto medieval, e na
extremidade Este do mesmo esporão encontram-se dois
penedos paralelos de arestas talhadas, onde assentou
qualquer estrutura de madeira (atalaia medieval?), cujo
acesso era possível pelo penedo esquerdo que
apresenta alguns "degraus". No local existe ainda uma
cisterna coberta de vegetação, entre dois rochedos, à
qual se deve o topónimo "Mina". O Sítio parece
corresponder a um povoado Castrejo, ocupação
testemunhada pelo achado de um conjunto de berrões de
granito no sopé (Olival dos Berrões), que conheceu
igualmente uma ocupação medieval. Não existem
177
90
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
vestígios de possível romanização." (DGPC Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "Capela quinhentista, sem qualquer elemento decorativo,
Douro Vinhateiro
destacando-se o reaproveitamento de silhares romanos,
Capela de Nossa
provavelmente de uma necrópole, pois todas constituem
Senhora da Conceição Médio-Elevado
epígrafes funerárias, muitas com decoração geométrica.
/ Nossa Senhora do 118
Contudo, desconhece-se a proveniência exacta das
Runcal
Torre de Moncorvo; epígrafes, pois não são conhecidos vestígios de
povoamento romano na proximidade da mesma." (IHRU).
Capela; Lápide
Adeganha
178
Medieval-Moderno;
Romano
Arqueológico;
Arquitectónico
DGPC, CNS 11440; "Capela situada na portela entre o vale do rio Sabor e o
PARM (2008); IHRU; Vale da Vilariça em cuja construção foram utilizadas
lápides funerárias romanas que se encontram inseridas
CMP.
nas paredes. É possível que exista nas proximidades
ZQ
uma necrópole desse período de onde seriam originárias
as referidas lápides." (DGPC Endovélico)
"Perímetro defensivo irregular, sem formar cantos,
fechando uma área relativamente pequena. A muralha,
construída com pedra xistosa justaposta, deveria abrir-se
numa única entrada, a poente, defendida por dois
torreões circulares. No interior do perímetro defensivo
observam-se arruamentos, construções diversas e
algumas paredes em ruínas, ainda com dois metros de
altura. No topo do povoado são visíveis diversas
estruturas bem conservadas e uma parede alta que
poderão pertencer a capela ou a uma torre quadrangular.
DGPC, CNS 10888; São também visíveis duas sepulturas escavadas na
PARM (2008); IHRU; rocha. Estas ruínas correspondem a Santa Cruz da
CMP; DGPC, Imóveis Vilariça, sede de um amplo concelho medieval, hoje
Classificados.
incluído nos concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor,
Alfandega da Fé e Carrazeda, a quem D. Sancho II deu
ZQ
foral em 1225." (DGPC Endovélico).
Monumento
Nacional,
Dec. n.º 26-A/92, DR, I
Muralhas e ruínas de Série-B, n.º 126, de 1-06Vila Velha de Santa 1992
Cruz ou Derruída
Elevado
Castelo
118
Idade
do
Ferro;
Romano;
Medieval Torre de Moncorvo;
Adeganha
Cristão
179
Arqueológico;
Arquitectónico
"... situa-se no topo de um morro da Serra de Bornes, em
terrenos cobertos de olivais, particularmente propícios à
produção cerealífera e à criação de gado, tendo recebido
foral apenas em 1258, por iniciativa de D. Afonso III
(1210-1279), constituindo a sua povoação um dos
núcleos rurais mais interessantes e característicos do
ponto de vista arquitectónico, em grande parte pelo
sentido de unidade que transmite, mercê dos materiais
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
91
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
utilizados na sua construção: o granito e a telha
vermelha, a par do aparente desalinho das suas ruas
sinuosas e algo labirínticas. Mas o termo de Adeganha
encerra outras curiosidades, das quais sobressaem as
"Muralhas e ruínas de Vila Velha de Santa Cruz ou
Derruída", correspondentes a uma antiga sede concelhia
medieval localizada no cimo de uma colina sobranceira
ao Rio Sabor e à Rib.ª de Vilariça, vales particularmente
férteis, especialmente no que se refere à horticultura,
distribuindo-se de forma harmoniosa na topografia, sendo
delimitada por amuralhado imponente (reforçado, a Este,
por duas muralhas exteriores) e rasgada pela sempre
presente "Rua Direita" que conduzia ao largo principal
onde se erguia a igreja, da qual remanesce um dos
alçados, nas proximidades de sepulturas escavadas nos
afloramentos." (DGPC)
Dentro da ZEP do Alto Ainda que solicitados não foram fornecidas as fichas de
Douro Vinhateiro
sítio correspondentes à arte rupestre, pelo que, não
Quinta do Feiticeiro
estando disponíveis para consulta, não se obtiveram
Indeterminado
elementos que permitissem caracterizar a ocorrência.
Arte Rupestre; Laje
118
Sepulcral
"Situa-se na Encosta Oeste do Outeiro em que se
Torre de Moncorvo; localiza Santa Cruz da Vilariça, em local sobranceiro à
Indeterminado
Adeganha
ribeira da Vilariça. Foram identificadas duas lajes de
Arqueológico
DGPC, CNS 16781; xisto." (DGPC Endovélico)
180
RECAPE (2008).
ZQ
181
Ponte do Sabor
Caminho Velho
Ponte e Via
Medieval Cristão
Arqueológico;
Arquitectónico
92
Dentro da ZEP do Alto "Ponte de época medieval, com tabuleiro horizontal
Douro Vinhateiro
assente sobre 7 arcos redondos e de diferentes
e
dimensões. Alguns dos arcos apresentam silheres
Médio-Elevado
siglados e cavidades para apoio dos agulheiros. O
118
caminho velho que ligava Moncorvo ao Vale da Vilariça
Torre de Moncorvo; encontra-se ainda conservado em parte do seu percurso.
O caminho efectuava o atravessamento do Sabor, na
Adeganha
actual ponte, pelo menos desde o século XVI. A partir de
DGPC, CNS 11407; Moncorvo o caminho encontra-se identificado, tendo
RECAPE (2008); IHRU; permanecido em utilização até há algumas dezenas de
CMP.
anos (nomeadamente como acesso a propriedades).
Este troço de via localizava-se perto da Ponte do Sabor e
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Caracterização
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Localização no Projecto
ZQ
foi destruido pela construção do IP2." (DGPC Endovélico)
Informações tardias
194
São Bento
Habitat
Romano
Arqueológico
Dentro da ZEP do Alto "Não conseguimos localizar exactamente este sítio, pelo
Douro Vinhateiro
que as informações disponíveis são bibliograficas, e
através da população local. Almeida e Plácido falam do
Indeterminado
habitat romano de São Bento, considerando-o uma
116
possível villa rústica, mas não o localizam. Sande Lemos
não visitou o local, e dá-lhe coordenadas a partir da carta
Alijó; Favaios
militar, colocando-o por cima do topónimo São Bento.
DGPC, CNS 15162; C.M. Visitamos este local, e o proprietário do terreno garante
Alijó.
que não existe lá nada, mas aponta um terreno mais
abaixo, onde se encontram os armazéns da quinta de
ZE - Sol. 4 L, km 6+100
São Bento, como sendo o sítio onde há tradição local de
haver vestígios antigos, o que foi corroborado por outros
elementos da população. Uma prospecção nas
imediações da quinta não revelou qualquer vestígio
arqueológico, mas toda a zona se encontra
profundamente afectada pela plantação de vinhas novas,
que revolvem o solo até à rocha. É possível que o sítio
esteja completamente destruído, assim como poderá
localizar-se numa área ao lado da prospectada, dado que
as pessoas não sabem localizar concretamente o sítio
exacto." (DGPC Endovélico)
Dentro da ZEP do Alto "Povoado fortificado de pequena dimensão, que se
Douro Vinhateiro
implanta num esporão final da serra de Vilarelho,
Santa Bárbara
sobranceiro à vila de Favaios. Tem excelentes condições
Médio
defensivas por todos os lados, e também estratégicas,
Povoado Fortificado
116
dominando directamente o vale agrícola de Favaios. A
Idade
do
Ferro;
construção da pequena capela de Santa Bárbara, com o
Alijó; Favaios
Romano
desaterro e regularização de terreno que foi efectuada na
DGPC, CNS 15164; C.M. parte superior e principal deste povoado, terá
Arqueológico
Alijó.
provavelmente destruído quase todo o potencial
arqueológico do sítio, não sendo hoje visíveis vestígios
ZQ
de muralhas. Nas zonas laterais ao santuário e nas
encostas é ainda possível apanhar alguns fragmentos de
cerâmica manual inserível na Idade do Ferro. Neste topo
não se registam vestígios de romanização, mas no sopé
Sul do monte, onde hoje se implanta o cemitério da vila,
195
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
93
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
são visíveis fragmentos de tegula e cerâmica comum
romana, havendo notícias do aparecimento de estruturas
e muitos materiais romanos aquando da construção do
cemitério." (DGPC Endovélico)
404
Fiolhal
Núcleo Habitacional
Romano
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico;
Etnográfico
94
Dentro da ZEP do Alto "Implantada a meia encosta sob um pequeno esporão,
Douro Vinhateiro
voltado a poente, de meia encosta do monte da Lousa,
na esquerda do rio Tua, localiza-se a povoação do
Médio
Fiolhal que constitui um lugar, vulgarmente designado de
116
aldeia, da freguesia do Castanheiro do Norte. Se por um
a
Carrazeda de Ansiães; lado se verifica o determinismo da morfologia do terreno
quanto ao desenvolvimento do núcleo habitacional, por
Castanheiro do Norte
outro é nítido o crescimento do casario em torno do
EDP (2010-13) Relatório caminho que atravessa a aldeia, proveniente de Foz Tua
Mensal de Actividade 15 na direcção de Tralhariz e Castanheiro, e que aqui
– Junho de 2012. Registo desenvolve uma trajectória de O-E. O núcleo
278.
habitacional, de modo genérico, é marcado pela
utilização, enquanto matérias-primas, de elementos
ZE - Trecho Comum B
geológicos de granito e xisto. Predominantemente as
casas são construídas em xisto tendo a moldura das
portas e janelas em granito. Alguns edifícios,
pertencentes a agricultores abastados, que pela sua
arquitectura se diferenciam das demais edificações,
apresentam uma grande área de superfície ocupada,
pelo menos dois pisos, pedra de muito boa qualidade,
onde predominam as pedras aparelhadas em granito,
fachadas simétricas e várias edificações dependentes tal
como eiras, fornos, azenhas (lagar de azeite), lagares de
vinho, armazéns de vinho e casas de apoio agrícola.
Caso enquadrado na situação descrita é o da casa
pertencente à Dra. Margarida Figueiredo, totalmente
construída em granito e com uma eira privada anexa. Na
aldeia existem mais três eiras privadas. Uma na rua de
Santo António, e duas no cimo do povo, no lado
esquerdo do caminho. O lugar de Fiolhal tem duas
capelas, ambas com idêntico orago, Santo António, nome
que também predomina da toponímia das ruas e largos
da povoação. Uma no cimo do povo com a datação de
1907, e outra, mais antiga, no centro do povo com a data
de 1828. Nas Memórias Paroquiais de 1758, encontra-se
a referência a uma “ermida de Santo António que é do
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
povo” (Capela 2007: 352). Nos alçados das casas, tal
como em muros existentes na aldeia, é nítida a utilização
de pedras reaproveitadas sendo que não é possível aferir
a antiguidade das mesmas. Junto à igreja foram
Identificados um cruciforme na ombreira de uma porta e
uma eventual representação de marca de tabelião. Na
rua de Santo ntónio, lateralmente ao caminho na
direcção O-E, já em zona de subida, identificámos um
fragmento de mó em granito, um cruciforme gravado
numa ombreira e ainda uma pedra com inscrições na
ombreira de um acesso a uma propriedade. Na rua do
Bairro da Laginha, que dá acesso á linha férrea e á Barca
que ligava o Fiolhal a São Mamede de Riba Tua
identificaram-se, no aparelho de um edifício no lado
esquerdo da rua, blocos de granito de grão médio com
grafismos que parecem configurar motivos de zoomorfos
(aparente representação de peixe), círculos e linhas. No
lado direito, ao nível das fundações do muro de limite de
uma propriedade, verifica-se a presença de uma pedra
com sulcos indiciando provavelmente a presença de um
fragmento de uma lagareta rupestre. No seguimento
deste caminho, a cerca de 50m paraN da última casa
existente no local, em ambos os lados, identificamos um
grande número de fragmentos de material de construção
pouco rolado, fragmentos de cerâmica comum, onde
predominam bojos de grandes recipientes, elementos
reaproveitados
nas
construções
dos
muros,
designadamente fragmentos de mó e de cerâmica de
construção. A análise do acervoobservado parece
indicar-nos estarmos na presença de um sítio de
cronologia romana/alto medieval de médias dimensões,
possivelmente um casal ou habitat. Para o mesmo local,
A. L. Pereira e I. A. J. Lopes apontam tratar-se de um
habitat com materiais de superfície residuais (2005: 16).
Perante os elementos observados, somos tentadosa
apontar para este núcleo habitacional uma continuidade
diacrónica desde, pelo menos, o período romano até à
actualidade." (Relatório, Registo 278)
410A
Pelourinho - IIP, Dec. n.º "O pelourinho, é um elegante exemplar manuelino,
23 122, DG, I Série, n.º classificado de interesse público; a Casa da Câmara e
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
95
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Soutelo do Douro
Igreja e Pelourinho
Moderno;
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
96
cadeia com brasão de D. Maria I; A fonte da Praça
constitui referência importante da vida comunitária. A
Médio-Elevado
igreja paroquial, sólida e robusta, e bem travada, modelo
128
dos nossos templos rurais. Apresentava um interior rico
S. João da Pesqueira; em talha dourada (fins do Séc. XVII), retábulo-mor e
altares colaterais de outros períodos. Digo apresentava
Soutelo do Douro
porque foi vitima de um incêndio em Junho de 2002 que
CMP;
a deixou completamente destruída, estando neste
http://www.sjpesqueira.pt; momento em reconstrução com a ajuda do povo
DGPC
Imóveis soutelense." (http://www.sjpesqueira.pt). "A povoação de
classificados; IHRU.
Soutelo foi, na Idade Média, parte integrante do senhorio
do Cabido da Sé de Lamego, que lhe deu primeiro foral
ZE - Sol. 1 C
no século XIV, na pessoa do Bispo D. Paio Furtado. Em
finais da centúria, o concelho pertencia já à Coroa. Teve
foral novo manuelino, outorgado em 1514. O município
foi extinto em 1830, e integrado em São João da
Pesqueira, do qual é actual freguesia. Conserva ainda o
seu pelourinho, levantado no pequeno largo que tomou o
seu nome. O pelourinho assenta numa plataforma de
quatro degraus quadrangulares, de parapeito boleado,
bastante desgastados. O degraus superior, de
dimensões reduzidas, assume a feição de plinto da
coluna. Esta possui fuste que arranca de base cúbica,
com os topos chanfrados, seguindo num troço octogonal
e liso com cerca de 50 cm de altura, que a partir daí
diminui de secção e se eleva para constituir o fuste
propriamente dito. É encimada por capitel quadrangular,
formado por molduras sobrepostas, com as arestas
ligeiramente chanfradas. O remate é composto por um
bloco cúbico saliente, com colunelos fusiformes nas
esquinas, e faces decoradas com largos relevos
gravados. Os motivos representados são dois florões
quadrifoliados, em faces contíguas, uma meia esfera
armilar, e um escudo de armas nacional. Este bloco é
finalmente sobrepujado por um pináculo quadrangular
com as arestas chanfradas, rematado por pequena
moldura circular rebordante, e uma meia esfera. O
monumento terá sido construído na sequência do foral
manuelino, como atesta a presença da esfera armilar,
emblema pessoal de D. Manuel, conjugada com o
escudo das quinas. Merece ainda destaque a (tímida)
231, de 11-10-193
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
presença dos colunelos cantonais do bloco de remate,
compondo ferroneries de feição italianizante." (DGPC)
420A
Tabuaço
Diversos
Idade do Ferro
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
Dentro da ZEP do Alto
Douro Vinhateiro, contém
um Imóvel de Interesse
Público
Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
interesse arqueológico e arquitectónico. "1320 - as terras
do arciprestado de Tabuaço pertenciam à diocese de
Lamego e localizavam-se junto à bacia do rio Távora,
tendo o arciprestado quatro paróquias (Tabuaço,
a Médio-Elevado
Sabroso, Granja do Tedo e Aldeia de Sendim); séc. 15 127
época da provável elevação da povoação de Tabuaço a
sede de concelho, por iniciativa dos Senhores de Leomil,
Tabuaço; Tabuaço
continuando ao nível eclesiástico e até ao séc. 18 anexa
DGPC, CNS 19537; à Reitoria e Colegiada de Santa Maria de Barcos, que
PERPÉTUO (1999), 51; apresentava o cura, depois vigário, de Tabuaço; séc. 16 CMP; IHRU; DGPC, provável edificação do pelourinho; 1527 - o Cadastro da
Imóveis Classificados.
População do Reino regista a existência do concelho de
"Tavoaço", constituído por 41 fogos, e nele "não haa
ZQ
outro lugar nem quymta e tem este lugar huua legoa de
termo em comprydo e mea em larguo parte e comfromta
ho termo delle com ho termo de barcos e com chavões e
com o comcelho de tavora e dahy torna ao termo de
barcos"; 1537 - a povoação pertencia à Coroa; 1708 - a
"Villa de Taboaço" tem 200 vizinhos, havendo nela um
Capitão-mor com duas companhias de Ordenança
(Costa, 1708);" (IHRU).
Destacam-se as Gravuras Rupestres do Calvário, que
poderiam estar associadas a um santuário da Idade do
Ferro, a Capela de São Vicente, cujas fundações
poderão ser do Século XV e o pelourinho, classificado
como IIP.
421A
Pelourinho de Chavães
Pelourinho
Idade Média
Arqueológico;
Arquitectónico
"O foral de Chavães foi outorgado pelos senhores de
Baião, em 1265. Manteve a categoria de concelho até
1836, data na qual foi extinto, e integrado em Tabuaço,
da qual é actual freguesia. Conserva o seu velho
pelourinho, erguido num largo da localidade. O
Médio-Elevado
pelourinho assenta numa plataforma de três possantes
138
degraus quadrados, de aresta. De feição muito rude e
singela, é constituído por coluna de fuste quadrangular,
Tabuaço; Chavães
com arestas levemente chanfradas, e remate em bloco
DGPC,
Imóveis cúbico saliente, de faces lisas, encimado por coroamento
Imóvel de Interesse
Público, Dec. n.º 23 122,
DG, I Série, n.º 231, de
11-10-1933
Ligação à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, a 400 kV, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
97
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
Classificados;
IHRU; piramidal muito baixo. No monumento estão inscritas as
MONTEIRO,
EIncA datas de 1698, esta presumivelmente respeitante à sua
(2008a), Referência AT.
construção, e de 1954, quando terá sido remontado na
actual localização, por iniciativa da Junta de Freguesia."
ZQ
(DGPC)
426
Santa Leocádia
Edifício
Indeterminado
(possivelmente
origem céltica)
Arqueológico;
Arquitectónico
Dentro da ZEP do Alto "Existe uma casa na aldeia de Santa Leocádia, que se
Douro Vinhateiro
encontra actualmente habitada que, segundo a tradição,
é a mais antiga do povoado, sendo atribuída aos celtas.
Indeterminado
Situa-se num ponto bastante elevado e uma das paredes
127
é ligeiramente arredondada." (DGPC Endovélico)
de Tabuaço; Santa Leocádia
DGPC, CNS 906.
ZQ
"Ponte de granito com dois arcos de volta perfeita e dois
talhamares. O tabuleiro apresenta 48 metros de
Santo Adrião
comprimento e 4 metros de largura. Há quem a
classifique simplesmente como ponte medieval e há
Ponte
quem lhe atribua a datação dos príncipios da Idade
Romano (?), Medieval Médio-Elevado
Moderna, como o Dr. Armando Coelho que refere que "a
Cristão (?) e Moderno 127
ausência total de qualquer elemento quer técnico quer
(?)
Tabuaço; Santa Leocádia estilístico característico das pontes romanas, excluem,
Arqueológico;
liminiarmente, a classificação presumida. (...)...a
DGPC, CNS 21; DGPC, ausência de elementos típicos ligados à arquitectura
Arquitectónico
Imóveis
Classificados; medieval, designadamente de siglas, levam-nos a sugerir
DGPC, CNS 2876.
uma datação dos princípios da Idade Moderna." (DGPC
Endovélico).
ZQ
427
Imóvel de Interesse
Público, Dec. n.º 31/83,
DR, I Série, n.º 106, de 905-1983
"Refira-se que o topónimo Tedo deverá ter origem no
nome de um guerreiro cristão que durante a reconquista
teria exercido domínio dessas terras. Esta ponte é em
alvenaria de cantaria de granito, bem aparelhada e
regular, possuindo dois arcos de volta inteira com uma
fiada de aduelas estreitas e compridas. Nos arranques de
cada arco existem quatro poisos, para assentar a
estrutura do caixão cavados na fiada de aduelas
correspondente ao diâmetro do arco, com forma de
prisma triangular. Os dois talhamares também simétricos
estão adossados ao pilar central, a montante e a jusante
98
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Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
e apresentam a forma de prismas triangulares. O seu
tabuleiro rectilíneo é em cavalete pouco pronunciado
sobre o arco da margem esquerda que se encontra
protegido por guardas de cantaria de granito. Tem um
pavimento reposto com grandes lajes de granito
dispostas de forma irregular. O comprimento total da
ponte é de 50m por 4m de largura. Cronologicamente
este imóvel deverá estar integrado no trajecto de uma
antiga via romana que derivava da rota de Chaves para o
Douro, para servir várias minas da região, sendo no
entanto uma reconstrução do período Moderno." (DGPC).
A sul da ponte existe uma sepultura medieval cristã.
429
Pelourinho de Goujoim
Pelourinho
Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
439A / 439B / 439C
Linhares
Diversos
Moderno
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
IIP Dec. n.º 23 122, DG, I "Sobre a vila de Gogim, nome original desta localidade,
Série, n.º 231, de 11-10- sabe-se que a sua origem é bastante recuada e anterior
1933
ao século XVI, época em que foi sede de concelho. Não
se conhece a existência de qualquer foral e, ao que tudo
Médio
indica, o seu pelourinho foi erguido tardiamente, já no
138
século XVII. Assim o demonstra o ano de 1666 inscrito
numa das faces da pedra de remate. O pelourinho, que
Armamar; Goujoim
se ergue no centro da localidade, no local de
DGPC,
Imóveis convergência de três ruas, eleva-se sobre um degrau, e é
Classificados;
IHRU; constituído pela coluna de fuste cilíndrico e imperfeito. O
MONTEIRO,
EIncA remate, de secção circular na zona inferior e prismática
(2008a), Referência BC.
na superior, apresenta quatro escudetes orientados de
acordo com os pontos cardeais, um com a data já
ZQ
referida, outro com as armas de Portugal, outro com as
iniciais I.B.B.B., e outro com cinco pontos em cruz com
cinco traços divergentes em baixo que têm sido
identificados como um possível relógio de sol." (DGPC)
Dentro da ZEP do Alto
Douro Vinhateiro; Contém
diversos Imóveis de
Interesse Público
Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se o
Pelourinho de Linhares, de provável construção no
século XVII: "Estrutura em cantaria de granito, composto
por soco quadrangular de três degraus, onde assenta
a Médio-Elevado
fuste liso e redondo com tendência a estreitar à medida
117
que se aproxima do remate. Este último é em forma de
Carrazeda de Ansiães; florão. Séc. 17 - provável construção; 1706 - a povoação,
com 90 vizinhos, pertence ao rei, dependendo
Linhares
jurisdicionalmente de Ansiães; 1758, 12 Abril - segundo o
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Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
IHRU;
CMP; reitor António Teixeira da Silva nas Memórias Paroquiais,
http://www.cma freguesia era do termo da vila de Carrazeda de
carrazedadeansiaes.pt/.
Ansiães, comarca de Torre de Moncorvo e na época era
comenda do Marquês da Fronteira e tinha como
ZE - Sol. 2 GI
donatário o Monteiro-mor; a freguesia tinha 213 vizinhos
e 493 pessoas; tinha juiz ordinário e câmara sujeita ao
corregedor de Torre de Moncorvo; segundo o reitor a
freguesia foi durante muitos anos julgada sobre si "ainda
que hoje se ache unida ao concelho desde que entrou
nelle juiz de fora ainda que hoje já não o tem", pois
serviam dois juízes ordinários, em regime alternado;
1940 - pequena mudança do local do pelourinho." (IHRU)
Dentro
da
área "O imponente monte sobranceiro ao rio Douro,
classificada do Alto Douro localmente denominado de “ermo”, é, sem dúvida, um
São
Salvador
do Vinhateiro
dos sítios com vestígios arqueológicos mais importante
Mundo
da margem sul do rio Douro ou mesmo do Centro de
Elevado
Portugal. A beleza ímpar deste local associada ao vasto
Povoado;
Vestígios
128
e
129
património arqueológico e histórico, faz do monte de S.
Diversos; Capelas
Salvador do Mundo um dos sítios de visita obrigatória
Neolítico
Final; São João da Pesqueira;
para quem, como nós, gosta de aprender viajando tendo
Calcolítico; Idade do São João da Pesqueira
sido alvo de alguns estudos, destacando-se o mais
Bronze; Idade do Ferro; DGPC,
CNS
2899; recente sob a coordenação de Goçalves Guimarães
Romano; Idade Média; CARVALHO(1999b);
(BAPTISTA et alii, 2007). O monte de S. Salvador do
Moderno
IHRU; CMP.
Mundo, como é geralmente conhecido, foi ocupado
Arqueológico;
desde a Pré-história até à Idade Média. A sua posição
ZQ
Arquitectónico
geo-estratégica fez com que, desde pelo menos o
Calcolítico, o Homem ocupasse, primeiro, os abrigos
rochosos e, mais tarde, o topo e suas encostas. O morro
granítico apresenta a cota máxima de 502 m e soerguese sobre o rio Douro, tornando-o num baluarte natural.
Enquanto que a encosta norte é intransponível, as
encostas sul e oeste apresentam menos inclinação
permitindo o seu acesso por este lado. A meio da
encosta sul existe uma plataforma localmente
denominada por “Praça dos Touros” (488 m), onde é
possível observar-se um conjunto arquitectónico
composto pela Ermida, Casa dos Romeiros e Casa do
Ermitão, abrigos na rocha e muitos vestígios materiais
espalhados pelo solo. Respeitado desde há séculos
como lugar sagrado, o monte de S. Salvador do Mundo
445
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Valor Cultural
Tipologia
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Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
alberga imensos segredos do Passado, desde o
longínquo Neolítico/ Calcolítico à Idade Moderna. Realce
particular para o conjunto de capelas edificadas entre o
séc. XVI e séc. XVII dedicadas a passos da Paixão de
Cristo e a Nossa Senhora. O Santuário do Senhor
Salvador do Mundo constitui, segundo Alexandre Alves,
“um exemplo dos “montes sagrados”, cujo protótipo
surgiu em Itália, no Piemonte, no final do séc. XVI.”
[ALVES, 1996: 353]. Os vestígios arqueológicos
materiais mais antigos são, maioritariamente, cerâmicos.
Alguns destes cacos apresentam uma decoração que
indicia uma origem neolítica. Contudo, esta suposição
carece de mais investigação, nomeadamente de
escavações arqueológicas. Evidentes são os fragmentos
cerâmicos calcolíticos, com claras afinidades com outros
achados do concelho de S. João da Pesqueira (Srª de
Lurdes, Castelinhos e Castelos Velhos de Trevões ) e
fora deste (ex: Castelo Velho de Freixo de Numão,
concelho de Foz-Coa). Os fragmentos de cerâmica
neolíticos/ calcolíticos foram recolhidos na encosta sul,
em pequenas plataformas associadas, por vezes, a
abrigos rochosos. Foram igualmente recolhidas
cerâmicas manuais lisas e o fragmento de um peso de
tear em xisto na plataforma dos 436 m junto à capela.
Um destes abrigos, localizado quase no limite da
plataforma central do monte e próximo do ponto de cota
488 m, é uma autêntica gruta constituída por uma sala de
grandes dimensões, que tem ligação com um nível
inferior dominado por extenso corredor. Uma intervenção
arqueológica deste local poderá fornecer resultados
importantes para o conhecimento da ocupação humana
deste sítio. A sala principal possui gravado um nicho na
parede, junto do qual é possível observarem-se duas
figuras pintadas a vermelho Cremos que estas pinturas
terão sido executadas na época em que surgiram as
gravuras do Côa por alguém que, entusiasmado, quis dar
fama à sua terra. Contudo, nem as pinturas apresentam
patina, nem os motivos pintados obedecem ao estilo de
qualquer período pré-histórico ou histórico. Pudemos
ainda observar mais alguns animais pintados a vermelho
no exterior do abrigo que seguem o mesmo estilo e
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Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
técnica das anteriores. O nicho citado deve ser do
mesmo período da escadaria de acesso e dos entalhes
onde assentaria uma porta. Estes dados fazem-nos
colocar a hipótese de este abrigo ter servido de refúgio/
habitação a um eremita, talvez na Idade Média. Seguindo
uma ordem cronológica, os achados da Idade do Bronze
são sobretudo cerâmicos tendo sido ainda recolhido um
fragmento de moinho manual, em granito. Os fragmentos
cerâmicos, pela sua composição (pasta), indiciam um
período geralmente denominado de Bronze Final.
Contudo, é de referir os vestígios materiais se encontram
misturados. Juntamente com telhas recentes, podemos,
por exemplo, encontrar cacos medievais, tégulas, cacos
calcolíticos e cacos do Bronze. Torna-se, por isso, difícil
fazer com clareza algumas distinções cronológicas em
alguns fragmentos cerâmicos. Da Idade do Ferro não
recolhemos materiais de superfície sendo, no entanto,
plausível que uma ocupação deste período tivesse
acontecido neste sítio. À época romana pertencem
alguns dos mais importantes vestígios deste sítio.
Efectivamente, na parede da fachada principal da
Ermida, do lado exterior, encontra-se encastrada uma
lápide funerária, em granito, de formato paralelepipédico.
Na escadaria de acesso à Ermida, incrustada no muro de
suporte do lado esquerdo de quem sobe, encontra-se
uma outra lápide, também em granito,apresenta um
campo epigráfico cuja inscrição se apresenta muito
apagada sendo impossível a sua leitura. Cremos que
estas lápides sejam oriundas deste local e não de S.
João da Pesqueira, como defende J. Vaz, onde existiria
um pagus ou villa (VAZ, 1988-1994: 147). Aliás, é
possível encontrarem-se tégulas e cerâmica de
armazenamento numa área de cerca de 4 ha. Foi por nós
exumada, à superfície, uma moeda em bronze, um AE
muito gasto e fracturado. O aparecimento de um grande
número de moedas foi já referido por José do
Nascimento Gomes [1997]. De referir igualmente o
achado de uma moeda datável entre 306/350 d. C. do
município de Contantinopla (BAPTISTA et alii, 2007: 51).
Junto à 3ª capela encontra-se reaproveitada no muro de
suporte do socalco uma bela peça arquitectónica. Trata-
102
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Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
se da moldura superior de um edifício provavelmente
público, quiçá um templo. A interpretação destes
achados é bastante difícil de fazer. No entanto, a
hipótese mais plausível é, segundo cremos, a
romanização de um espaço com tradição e que
apresenta um domínio flagrante sobre o rio Douro.
Existiria assim um pequeno vicus (Castela) que se
relacionaria intimamente com o rio Douro, a exploração
dos seus recursos — piscículas e mineiros — e a sua
passagem para a outra margem junto ao vau do Vesúvio.
À Idade Média pertence um conjunto de elementos
arquitectónicos e materiais que atestam a importância
deste sítio também ao longo deste período e da Idade
Moderna. A este propósito, Gonçalves da Costa afirma
que aqui se organizou uma das primeiras comunidades
cristãs suevo-visigóticas [COSTA, 1979: 198]. De facto, é
possível observar-se uma lápide, em granito de grão fino,
com caracteres góticos patente na parede exterior da
sacristia que, segundo Sousa Viterbo, apresenta a
seguinte leitura: Gloria et honor coronasti eum, cuja
tradução faz: “Aqui jaz o presbítero Pedro a quem Deus
perdoe “ [VITERBO: 88]. Embora o Pde. Nascimento
Gomes refira a existência de sepulturas na casa do
Ermitão, tal não foi confirmado com a nossa visita ao
local [GOMES, 1997: 17]." (CARVALHO, 1999b)
Dentro da ZEP do Alto Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
Douro Vinhateiro
interesse arqueológico e arquitectónico. O núcleo urbano
São João da Pesqueira
tem foral desde o século XII: "1110 - concessão de foral
Médio-Elevado
por D. Afonso Henriques; 1198 - concessão de foral por
Diversos
128
D. Sancho I; 1320 - as terras de S. João da Pesqueira
Medieval
a
São João da Pesqueira; pertencem à diocese de Lamego, o arciprestado de S.
Contemporâneo
João da Pesqueira tinha seis paróquias: S. Pedro e S.
São João da Pesqueira
Arqueológico;
Tiago e S. João da Pesqueira, Soutelo, Trevões e
CMP; IHRU.
Paredes da Beira; 1376 - concessão de foral por D.
Arquitectónico
Fernando; 1510 - concessão de foral novo por D. Manuel
ZE - Sol. 2 H
I." (IHRU). Destacam-se a Igreja Matriz de São João da
Pesqueira ou Igreja de São João Batista: "1148 - a
administração religiosa da povoação pela diocese de
Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; séc. 14 construção do imóvel; séc. 16 - construção do portal
450A
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Cronologia
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Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
lateral; séc. 18 - execução das coberturas e do retábulomor; 1737, 4 Dezembro - contrato de douragem e pintura
do retábulo-mor, pelo pintor José de Araújo Alvão de
Meneses, natural de Vila Real e habitante em Freixo de
Numão, contemplando a tribuna, dez quadros com
molduras douradas e pintados de grotesco na cobertura
desta; nas ilhargas, as pinturas de São Pedro e São
Paulo; encarnação das imagens de São Francisco e
Nossa Senhora da Conceição; pintura da porta da
sacristia a imitar jaspe; o trabalho importou em 435$000
réis; séc. 20 - dois restauros." (IHRU); O Convento da
Ordem Terceira de São Francisco ou Quinta do
Convento: "1581 - licença para a criação do convento,
por D. António Teles, bispo de Lamego, com alvará de
licença dado pelo provincial da Ordem Franciscana, Frei
Fernando; 7 Março - doação da igreja de São João Velho
a Frei Gonçalo Guedes para aí erguer o convento; 1587 o convento foi visitado pelo Cardeal Alberto, vice-rei de
Portugal, que o achou muito pobre e com 16 frades; 1726
- é referido, no Aquilégio Medicinal, que, em 1721,
brotara água duma pedra na cerca do convento, com
pouca água, passando a ser denominada Fonte de Santo
António, boa para curar febres." (IHRU); e a Capela de
Nossa Senhora do Rosário, do século XVI: "Fachada
principal, circunscrita por cunhais de cantaria, remata em
empena, com cruz no vértice; rasgada por portal de volta
perfeita, onde consta a data "1574", ladeado por duas
janelas jacentes em capialço. Remate em beiral.
Fachada lateral direita com uma janela em capialço junto
à zona do altar-mor." (IHRU)
Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
interesse arqueológico e arquitectónico. "1115 - D.
São
Mamede
Teresa outorga a São Mamede de Ribatua carta de couto
Ribatua
em benefício da Sé de Braga; 1220 - nas Inquirições
ordenadas por D. Afonso II confirma-se a existência da
Diversos
paróquia de Ribatua no concelho de Alijó, povoado com
Romano(?);
Idade Médio-Elevado
dezasseis casais; era seu abade o padre João Moniz;
Média(?); Moderno a
116
1262, 17 Março - o arcebispo de Braga, D. Martinho
Contemporâneo
Alijó; São Mamede de Geraldes, concede foral perpétuo aos moradores de
Arqueológico;
Ribatua e seus sucessores, determinando os limites do
452A/B
104
Dentro da ZEP do Alto
Douro Vinhateiro, contém
de Imóveis classificados ou
em
estudo
para
classificação
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Concelho; Freguesia
Categoria
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Caracterização
Localização no Projecto
Arquitectónico
Ribatua
DGPC, CNS 15208;
DGPC, CNS 19053;
CMP; DGPC, Imóveis
Classificados; IHRU; C.M.
Alijó.
ZQ
457
Castelo de Ansiães;
Igreja de S. Salvador;
Pelourinho de Ansiães;
Igreja de São João
Baptista
Monumento
Nacional,
Dec. de 16-06-1910, DG
n.º 136, de 23-06-1910;
Dec. n.º 14 985, DG, I
Série, n.º 28, de 3-021928
Elevado
Castelo;
Igreja;
117
Pelourinho; Necrópole
Calcolítico; Idade do
Bronze; Romano; Alta
Idade Média; Medieval
Cristão; Moderno
Arqueológico;
Arquitectónico
Carrazeda de Ansiães;
Levandeira e Selores
DGPC,
CNS
2737;
DGPC, CNS 24418;
DGPC,
CNS
2317;PEREIRA & LOPES
(2005); DGPC, Imóveis
Classificados;
IHRU;
CMP.
ZQ
couto e as condições em que se concedia o foral *1;
1401 - D. Pedro doa São Mamede de Ribatua a D. João,
arcebispo de Braga, para seu couto; 1514 - no couto de
São Mamede de Ribatua residiam 21 vizinhos; 1530 - ali
residiam 27 vizinhos; 1573 - data do pelourinho; 1706 - é
couto do Arcebispo de Braga, que apresentam as
justiças; tem 450 vizinhos; 1758, 04 Março - segundo o
abade Domingos Pinto nas Memórias Paroquiais, a
freguesia pertencia aos donatários dos prelados de
Braga, que na vila e couto tinham toda a jurisdição "alta e
baixa com mero e misto império"; pertencia à comarca de
Vila Real e tinha 240 fogos e 655 pessoas de
sacramento; tinha câmara posta pelos arcebispos de
Braga e juiz ordinário; 1852 - extinção do concelho de
São Mamede de Ribatua e sua anexação como freguesia
ao concelho de Alijó." (IHRU). Destacam-se a calçada e a
ponte de São Mamede de Ribatua cuja cronologia
romana ou medieval é questionável e o pelourinho,
classificado como Imóvel de Interesse Público. (IHRU)
"Vila fortificada que apresenta uma estrutura defensiva
composta por duas muralhas que protegem duas áreas
com aparente distinção funcional. O castelo que se
implantou de forma a adequar-se às características
topográficas do local, é protegido por uma primeira
muralha de forma aproximadamente circular reforçada
por cinco torres quadrangulares. No espaço protegido por
esta muralha, na cota mais elevada, são ainda
perceptíveis um conjunto de vestígios resultantes da torre
de menagem e seus anexos. A segunda fortificação,
circunda uma área mais extensa onde são detectáveis
derrubes e alicerces de um conjunto de estruturas que se
agrupam em função de um ordenamento que parece
corresponder uma distribuição interna dos caminhos. A
ocupação deste complexo defensivo, pode ser recuada
até ao calcolítico constituindo a ocupação medieval o
período de maior representatividade da história deste
sítio." (DGPC Endovélico).
"A planta da igreja de S. Salvador de Ansiães obedece a
dois corpos principais : nave e capela mor. Mas a sua
originalidade reside fundamentalmente no tímpano
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Concelho; Freguesia
Categoria
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Caracterização
Localização no Projecto
"Pentocrator" do portal principal cuja iconografia de
"Cristo em majestade", revela um dos mais completo
exemplar do românico português. No mesmo portal
ladeiam o tímpano um conjunto de arquivoltas cuja
decoração representa "cenas" do apostolado. Todo o
conjunto assenta em capitéis profusamente decorados
por motivos pouco habituais na plástica medieval. Já no
interior e a ladear o Portal principal surge a figura do
leão,
que
aqui
desempenha uma
função
fundamentalmente apotropaica. Na nave do templo
rasgam-se duas portas laterais, revelando-se a voltada a
Norte de uma fraca exuberância decorativa. Aqui o único
elemento digno de realce é a cruz vazada que se abre no
seu tímpano. O mesmo não acontece com a porta virada
a Sul, estilisticamente mais rica. São de realçar o arco
cairelado e os seus capitéis e impostas cujo recurso a
uma decoração de cariz marcadamente geometrizante
denunciam influências do românico de Entre-Douro-eMinho.No interior, o arco triunfal que divide a capela mor
do corpo principal do edifício revela-se igualmente
enriquecido com um conjunto de elementos que fazem
recurso a motivos decorativos geométricos, evidenciando
algumas influências do românico bracarense. Pelas
características decorativas e tendências iconográficas
patentes na igreja de S. Salvador de Ansiães, tem-se
cronologicamente situado a sua edificação por volta do
Séc. XII. Tais paralelismos analíticos permitem constatar
que existem algumas afinidades entre este templo e o
templo de S. Pedro de Rates ou Travanca, por exemplo.
No entanto, no caso de S. Salvador, quer o seu tímpano,
quer o conjunto decorativo que constitui o portal axial,
não apresentam quaisquer afinidades ou paralelos
temáticos no panorama do românico do país, tratando-se
assim de um conjunto único, cuja beleza transformam
este templo numa "verdadeira jóia" da arquitectura
medieval portuguesa." (DGPC Endovélico).
"De aspecto rústico, sem portal frontal e com um conjunto
de elementos decorativos muito modesto, a igreja de S.
João Baptista acaba por constituir uma curiosidade, uma
incógnita e uma surpresa no panorama do "românico"
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Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
português. Tendo em consideração os resultados
arqueológicos até ao momento obtidos que dão como
praticamente adquirida uma cronologia bastante antiga
para a sua fundação, poder-se-á afirmar que estamos
perante uma construção de raiz pré-românica com
sucessivas adaptações e restauros durante a Baixa
Idade Média. Caracterizar cronológica e estilisticamente
a Igreja de S. João Baptista com base nos elementos
estruturais implícitos ao seu aparelho construtivo não é
tarefa fácil. A existência de elementos contraditórios
como o característico aparelho não-isodomo, tão
habituais nos monumentos pré-românicos, a par de um
arco apontado, característico do estilo gótico, coloca-nos
perante algumas reticências, e obriga-nos a olhar este
edifico de forma mais atenta. Outro dos elementos que
ressalta da análise do templo é a inexistência de portal
principal na fachada Oeste. Todas essas
"incongruências" estruturais poderão ser explicadas se
atendermos a alguns elementos detectados na
intervenção arqueológica que revelaram profundas
acções de remodelação do edifício durante os finais do
Séc. XV. Face a esses dados pode-se colocar como
hipótese a existência de um templo anterior, talvez de
origem pré-românica, constituído apenas por uma nave.
A ampla reconstrução efectuada em finais do Séc. XV foi
a principal responsável por uma alteração completa da
estrutura arquitectónica deste templo que passa a
ostentar um arco de configuração apontada e uma
capela-mor rectangular adossada ao corpo principal da
igreja. As escavações arqueológicas realizadas no
interior templo permitiram esboçar uma leitura
estratigráfica onde se incluem três momentos
cronologicamente bem diferenciados de enterramentos.
O primeiro e mais recente é expresso por sepulturas
simples escavadas em terra que serão sempre
posteriores à fase de remodelação aqui ocorrida nos
finais do séc XV; um outro, intermédio, é corroborado por
sepulturas escavadas directamente no saibro com uma
configuração antropomórfica onde, num dos casos, foi
recolhido da mão direita do indivíduo aí sepultado um
dinheiro que permite a sua datação relativa para a
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Estudo de Impacte Ambiental. Aditamento (Elemento 14). Março 2014
107
Nº de Referência
Estatuto (legal)
Topónimo
Valor Cultural
Tipologia
CMP Folha N.º
Cronologia
Concelho; Freguesia
Categoria
Fonte de Informação
Caracterização
Localização no Projecto
primeira metade do séc. XIII; e uma fase mais antiga
representada por uma sepultura escavada no
afloramento granítico cujos contornos evidenciam
características bastante peculiares. Esta não continha
quaisquer materiais osteológicos tendo sido afectado por
uma acção de violação. A sua tipologia é claramente
antropomórfica, e revela um pequeno "nicho" escavado
na sua parte superior direita, muito próximo da cabeceira,
que continha os indícios orgânicos de aí ter sido
colocado um recipiente. Exteriormente à igreja de S.
João Baptista pode-se ainda constatar a presença de
uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha, onde
actualmente são visíveis vestígios de 11 sepulturas
antropomórficas. Informações orais recolhidas entre a
população mais idosa referem que esta necrópole seria
mais vasta e que teria sido parcialmente destruída, na
década de 70, durante as obras de construção da
estrada de acesso ao Castelo de Ansiães." (DGPC
Endovélico)
475A a 475H
Torre de Moncorvo
Diversos
Idade
Média
Contemporâneo
Arqueológico;
Arquitectónico
108
Dentro da ZEP do Alto
Douro Vinhateiro, contém
monumentos
classificados como MN e
IIP
Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
interesse arqueológico e arquitectónico. Destacam-se o
Castelo e a igreja ambos classificados como Monumento
Nacional: "Por Castelo ainda se designa, em Torre de
Moncorvo, o conjunto urbano que se desenvolve a partir
a
do Largo dos Paços de Concelho, Largo Dr. Frederico de
Elevado
Abreu, Rua Nova, Rua do Arco até à Rua da Boavista.
118
Na realidade, corresponde ao espaço delimitado pela
Torre de Moncorvo; Torre cerca Medieval. A construção do Castelo foi determinada
por D. Dinis em 1295. A alcáçova só deixou de ser
de Moncorvo
utilizada nos finais do século XVIII, e no século XIX
DGPC,
CNS
6801; iniciaram-se as obras de recuperação." (DGPC
DGPC, CNS 30789; Endovélico).
PARM (2008); IHRU;
CMP; DGPC, Imóveis "Torre de Moncorvo nasceu por vontade de D. Dinis, no
âmbito da criação das chamadas "vilas novas", processo
Classificados.
iniciado por seu pai, D. Afonso III, promoveu a edificação
ZQ
de um pólo populacional proto-urbano nesta parcela do
território transmontano. Com esta medida, datada de
1285, Moncorvo herdava o termo anteriormente
vinculado a Santa Cruz da Vilariça, antiga cabeça de
Terra da região, e instituía-se como principal sede
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Caracterização
Localização no Projecto
administrativa e militar da zona. O seu castelo começou a
edificar-se logo após a atracção dos primeiros moradores
ou em data muito próxima. Em 1295, dez anos depois do
documento de criação, o próprio rei faz referência ao
castelo, pressupondo-se, assim, que as obras já estariam
em curso (ABREU, 2000, p.73). Apesar das múltiplas
fases de destruição por que a fortaleza passou, é ainda
possível reconstituir o seu aspecto geral original. Assim,
a cerca definia um povoado de perfil oval, tão
característico das vilas muralhadas góticas, que
integrava quer a povoação, quer o castelo. Três portas
permitiam o acesso ao interior da cerca, de que se
destaca a inexistência de qualquer abertura no final da
Rua Direita, que terminava num grande torreão
quadrangular. De acordo com Carlos d'Abreu, não é
impossível que aí existisse uma passagem original, mas
"os documentos conhecidos não a referem e a muralha é
hoje inexistente nessa zona" (IDEM, p.74). As principais
portas situavam-se a Norte e a Nascente (São
Bartolomeu e Nossa Senhora dos Remédios, ou da Vila)
e eram flanqueadas por duas torres circulares. Uma
terceira, localizada do lado Sul, estava anexa ao castelo,
sendo defendida directamente por este e dando serventia
ao principal reduto defensivo da vila. O castelo
propriamente dito era de planta quadrangular algo
irregular, e integralmente construído em granito, por
oposição ao xisto da muralha, o que denota uma maior
preocupação pela qualidade e durabilidade da
construção. Localizava-se no topo poente da povoação e
as suas muralhas interiores estavam livres de quaisquer
edificações, o que lhe assegurava total independência
em caso de invasão da povoação. A reconstituição de
António Júlio ANDRADE, 1990, p.250, baseada num
antigo desenho da estrutura, realizado em 1815,
assegura que a fortaleza tinha duas torres, uma voltada
ao interior e a outra ao exterior, enquanto que uma porta
de arco abatido, voltada a nascente, permita o acesso ao
recinto. Desconhecemos, todavia, se esta configuração
seria a original, ou se, em alternativa, correspoderia já a
uma posterior campanha de obras, das muitas por que
passou a vila de Torre de Moncorvo ao longo dos
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Localização no Projecto
séculos. Com efeito, foram várias as fases de
reconfiguração e destruição da fortaleza medieval. De
1337 é um contrato entre a Câmara e dois pedreiros para
a construção de uma barbacã, dispositivo frequente na
Baixa Idade Média que pretendia dotar as fortificações
(ou parte delas) de uma segunda linha de muralhas, mais
baixa, mas de inegável valia. Em 1376, decidiu-se
edificar oito torreões quadrangulares, empresa que
conferiu à estrutura as doze torres que constam da
reconstituição de Andrade. Mas estas terão sido as
últimas obras de engrandecimento da fortaleza. Em
1530, já se refere que a sua cerca está "derribada" e,
apesar de se terem realizado algumas obras nos finais
do século XVI (ABREU, 2000, p.75), a verdade é que nos
séculos seguintes pouco ou nada se fez para reverter a
lenta decadência da estrutura." (DGPC).
"A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Matriz da vila
de Torre de Moncorvo, ergue-se no local de um templo
paroquial primitivo da Baixa Idade Média. O ambicioso e
majestoso monumento que hoje vemos iniciou-se em
1544 segundo um plano pouco ortodoxo que concebeu a
entrada principal a Nascente e o altar-mor a poente,
numa clara sujeição da obra ao traçado urbano da vila. É
uma obra maneirista, austera e de linhas severas, com
contrafortes pronunciados e dominada pela exuberância
e altura da fachada principal. Esta divide-se em dois
corpos verticais sobrepostos: o inferior, que corresponde
ao portal principal e às duas ordens de nichos que o
sobrepujam, e o superior, formado integralmente pela
maciça torre sineira. O interior do templo encontra-se
organizado segundo o esquema de hallenkirchen
(igrejas-salão), sendo os cinco tramos das naves
abobadados à mesma altura. Nas suas proporções e
disposição geral, o interior revela a mesma austeridade e
racionalidade do exterior, como se testemunha na longa
série de tramos do corpo da igreja simetricamente
abobadados. A capela-mor ostenta na parede fundeira
um retábulo barroco de talha dourada, e nas paredes
laterais frescos alusivos a cenas bíblicas, entre as quais
uma "Última Ceia". Outra notável campanha moderna foi
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Localização no Projecto
a que deu origem ao retábulo lateral na nave do
Evangelho, do século XVII, com painéis alusivos à
"Paixão de Cristo". (DGPC)
Dentro da ZEP do Alto Núcleo urbano contendo diversos monumentos de
Douro Vinhateiro; Contém interesse arqueológico e arquitectónico. Destaca-se a
Armamar
um Monumento Nacional Igreja de São Miguel, Matriz de Armamar, de época
medieval, classificada como Monumento Nacional: "As
Diversos
Elevado
origens do templo de Armamar remontam ao século XII e
Idade do Ferro(?) a
127 e 138
à marcante figura de Egas Moniz, que recebeu de D.
Contemporâneo
Afonso Henriques uma extensa propriedade na região.
Armamar; Aldeias
Arqueológico;
Em 1189, a localidade já era vila e data de 1211 a
DGPC
Imóveis primeira referência concreta à sua igreja. A partir destes
Arquitectónico
Classificados;
IHRU; dados, é de supor que o templo tenha sido construído
www.cm-armamar.pt;
naquela segunda metade do século XII, embora algumas
CMP.
características apontem para um período já proto-gótico.
Em todo o caso, o monumento constitui uma das mais
ZE - Sol. 4 L
importantes igrejas românicas do original foco de
Lamego. Apesar de volumetricamente contido, o edifício
apresenta uma monumentalidade insuspeita do exterior,
pelo facto de o corpo ser espacialmente tripartido,
fazendo-se a separação por delgadas colunas que
unificam o espaço em vez de o seccionar em naves
como foi muito mais habitual na arquitectura da Idade
Média plena. A fachada principal, apesar de larga, não
evidencia a composição interior em três falsas naves.
Compõe-se de registo único organizado em dois
andares, sendo o inferior preenchido por portal axial de
duas arquivoltas já apontadas - o que eventualmente
denuncia a sua feitura já no século XIII, quando as
concepções góticas começavam a entrar na paisagem
arquitectónica do país -, a que se sobrepõe linha de
modilhões que terão originalmente servido de apoio a um
desaparecido alpendre. O segundo andar é de perfil
triangular e alberga um óculo ao centro. Do lado Norte
adossa-se à frontaria uma poderosa torre sineira, de
planta quadrangular, resultante das obras do século XVII.
A cabeceira é vincadamente românica, de secção
semicilíndrica, com colunas exteriores que enquadram
janelas de arco de volta perfeita em cada pano." (DGPC);
533A
"Segundo a tradição a igreja terá sido construída com
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Caracterização
Localização no Projecto
pedras do demolido Castelo de Armamar, antes da
fundação do Mosteiro de Salzedas. As opiniões a este
respeito dividem-se: há quem considere que a igreja foi
fundada por Egas Moniz, aio do Rei D. Afonso
Henriques; outros dizem que por iniciativa de Egas Moniz
terá sido construído um primitivo templo, talvez uma
capela, e não a atual igreja que lhe terá sucedido. De
todas as opiniões regista-se como data provável da sua
construção os finais do século XII, princípios do século
XIII. É bastante provável que a atual igreja tenha
sucedido no tempo a uma antiga capela ou ermida da
mesma invocação (anterior ao século XII) que tenha
surgido de algum culto pagão castrejo." (www.cmarmamar.pt).
Será de referir também a Capela de São Lázaro, cujas
fundações poderão ser medievais: "Séc. 12 / 13 provável construção do edifício; 1559 - data em lápide
epigráfica na fachada lateral, correspondendo à
reconstrução do imóvel; 1667 - reforma da capela; 1873 datação do retábulo-mor; 1926 - nova reforma; 200 recuperação do imóvel." (IHRU).
Na envolvência da vila existem muitas capelas edificadas
principalmente nos séculos XVII-XVIII, mas também dos
séculos XVI e posteriores.
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ANEXO14_ADIT_EIA_LMAT_AH_Foz_Tua - edp