HOJE EU POSSO ESCOLHER
Hoje lev ant ei c edo pensando no que t enho a f azer ant es que o relógio marque
meia noite.
É minha funç ão esc olher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso rec lamar porque est á c hov endo ou agradec er às águas por lav arem a
poluiç ão.
Posso fic ar triste por não ter dinheiro ou me sentir enc orajado para
administrar minhas finanç as, evitando o desperdíc io.
Posso rec lamar sobre minha saúde ou dar graç as por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não t erem me dado t udo o que eu queria ou
posso ser grat o por t er nasc ido.
Posso rec lamar por ter que ir trabalhar ou agradec er por ter um trabalho.
Posso sent ir t édio c om o t rabalho domést ic o ou agradec er a deus pela
oport unidade da experiênc ia.
Posso lamentar dec epç ões c om amigos ou me entusiasmar c om a possibilidade de
f azer nov as amizades.
Se as c oisas não saíram c omo planejei, posso gastar os minutos a me lamentar
ou fic ar feliz por ter o dia de hoje para rec omeç ar.
O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu
quiser.
E aqui estou eu, o esc ultor que pode dar forma às idéias e utilidade às
horas. T udo depende só de mim."
Nest a mensagem at ribuída ao saudoso Charlie Chaplin, ast ro de Holly wood que
enc antou o mundo no tempo do c inema mudo, enc ontramos motivos de reflexões.
Sem dúvida, a vida é feita de esc olhas...
O t empo t odo est amos f azendo esc olhas, elegendo o que f azer e o que não
f azer, o que pensar e o que não pensar, em que ac redit ar e em que não
ac reditar.
A v ida est á sempre a nos apresent ar opç ões. E as esc olhas dependem
exc lusivamente de nós mesmos.
Não há c onst rangiment o algum. S omos senhores absolut os da nossa v ont ade, no
que diz respeit o às quest ões morais.
S e é v erdade que às v ezes somos arrast ados pelas c irc unst ânc ias, é porque
opt amos ant eriorment e por ent rar nesse c ont ext o.
A ssim, ant es de opt ar por qualquer das opç ões que a v ida nos of erec e, é
import ant e pensar nas c onseqüênc ias que v irão em seguida.
Importante lembrar que não estamos no mundo em regime de exc eç ão. T odos
estamos na terra para aprender. E as liç ões muitas vezes são mais simples do
que pensamos.
Não imaginemos que as c oisas e c irc unst ânc ias desagradáv eis só ac ont ec em
para nos atingir. Elas fazem parte do c ontexto em que nos movimentamos junto
a milhares de pessoas que vivem na terra c onosc o.
***
Olhe, em seu jardim, as flores que se abrem e nunc a as pétalas c aídas.
Contemple, em sua noite, o fulgor das estrelas e nunc a o c hão esc uro.
Observe, em seu c aminho, a distânc ia já perc orrida e nunc a a que ainda falta
venc er.
Retenha, em sua memória, risos e c anç ões e nunc a os seus gemidos.
Conserve, em seu rosto, as linhas do sorriso e nunc a os sinais da mágoa.
Guarde, em seus lábios, as mensagens bondosas e esqueç a as maldiç ões.
Cont e e most re as medalhas de suas v it órias e enc are as derrot as c omo uma
experiênc ia que não deu c erto.
Lembre- se dos moment os alegres de sua v ida e não das t rist ezas.
A flor que desabroc ha é bem mais importante do que mil pétalas c aídas.
E um só olhar de amor pode levar c onsigo c alor para aquec er muitos invernos.
Seja otimista e não se esqueç a de que é nas noites sem luar que brilham mais
f ort e nossas est relas.
(Equipe de Redaç ão do Momento Espírita, c om base em texto atribuído a Charlie Chaplim e em mensagem de autoria
desc onhec ida)
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[#0204] Hoje Eu Posso Escolher