MANUAL DE EXAMES 17 HIDROXI-PREGNENOLONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: 17-alfa-hidroxipregnenolona é formada pela hidroxilação da pregnenolona. A maior parte da pregnenolona circulante é de origem do córtex adrenal e seus níveis apresentam modesto aumento após a administração de ACTH. Este ensaio é primariamente útil no diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 3beta- OH-esteróide desidrogenase. É também útil para sugerir a presença de um tumor virilizante adrenal. Níveis moderadamente aumentados são observados na Síndrome de Cushing ACTH-dependente. MÉTODO: HIDROLISE + CROMATOGRAFIA + RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERÊNCIA: - HOMENS E MULHERES: 20 A 450 NANOG/DL - RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS (31 A 35 SEMANAS): MENOR QUE 2409 NANOG/DL - NASCIDOS A TERMO A MENOS DE 3 ANOS: MENOR QUE 830 NANOG/DL ESTÁGIOS TANNER II E III (RESPECTIVAMENTE) - MASCULINO: 20 A 360 NANOG/DL E 88 A 675 NANOG/DL - FEMININO: 58 A 450 NANOG/DL E 250 A 800 NANOG/DL ESTÁGIOS TANNER IV E V (RESPECTIVAMENTE) - MASCULINO: 32 A 300 NANOG/DL E 220 A 860 NANOG/DL - FEMININO: 53 A 540 NANOG/DL E 500 A 1600 NANOG/DL 17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: A 17-OH-Progesterona é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas supra-renais, sendo precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da deficiência da 21-hidroxilase, causadora da forma mais comum de hiperplasia congênita da supra-renal. Ao nascimento, os valores se encontram elevados, normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida. Tem-se valorizado muito a dosagem da 17-OH-Progesterona (17OHP) na avaliação de certas formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de início tardio. A 17OHP encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-hidroxilase, porém em menor intensidade. MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO MENOR QUE 1 MES: 53 A 186 NANOG/DL 17 A 204 NANOG/DL 1 A 6 MESES: 35 A 157 NANOG/DL 25 A 110 NANOG/DL 6 A 12 MESES: 6 A 40 NANOG/DL 5 A 47 NANOG/DL PRE-PUBERES: 1 A 82 NANOG/DL ADULTOS: 60 A 342 NANOG/DL 2 A 72 NANOG/DL FASE FOLICULAR: 19 A 182 NANOG/DL FASE LUTEINICA: 22 A 469 NANOG/DL MENOPAUSA: 20 A 172 NANOG/DL USO DE ACO*: 18 A 251 NANOG/DL *ACO=EM USO DE ANTICONCEPCIONAL ORAL NOTA: EM CRIANÇAS DE BAIXA IDADE, PARTICULARMENTE ATÉ 6 MESES, VALORES ELEVADOS PODEM SER ENCONTRADOS, SEM CORRELAÇÃO COM O QUADRO CLÍNICO, DEVIDO A INTERFERÊNCIAS ANALÍTICAS POR ESTERÓIDES CIRCULANTES. O CRITÉRIO MÉDICO SUGERE-SE CONFIRMAÇÃO DE RESULTADOS ELEVADOS, NESSA FAIXA ETÁRIA, POR METODOLOGIA DISTINTA. A ACETONA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando-se em torno de 70% a absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no sistema nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica, bradicardia e hipotermia. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE) VALORES DE REFERÊNCIA: MENOR QUE 2,0 MG/DL EXPOSIÇÃO AO ISOPROPANOL: MENOR QUE 5 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI) NOTA: A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA (NR-7) NÃO ESTABELECE VALORES DE REFERÊNCIA OU IBMP PARA A DOSAGEM DE ACETONA PLASMÁTICA. MANUAL DE EXAMES ACETONA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando-se em torno de 70% a absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no sistema nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica, bradicardia e hipotermia. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALORES DE REFERÊNCIA: MENOR QUE 0,3 MG/DL EXPOSIÇÃO A ACETONA: MENOR QUE 10 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI) EXPOSIÇÂO AO ISOPROPANOL: MENOR QUE 5 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI) NOTA: A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA (NR-7) NÃO ESTABELECE VALORES DE REFERÊNCIA OU IBMP PARA A DOSAGEM DE ACETONA URINÁRIA. ACIDIFICAÇÃO URINÁRIA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: Adulto: JO 8h/ Criança: JO 4h. COMENTÁRIOS: O teste é útil na detecção de problemas tubulares de acidificação urinária que podem levar a formação de cálculos. MÉTODO: DETERMINAÇÃO DO pH MEDIDA DIRETA EM POTENCIOMETRO APÓS ADMINISTRAR CLORETO DE AMONIO 0,1 G/KG DE PESO pH 1 HORA APOS: Ph 2 HORAS APOS: pH 3 HORAS APOS: pH 4 HORAS APOS: VALOR DE REFERÊNCIA: REDUÇÃO DE pH URINÁRIO A VALORES INFERIORES A 5,3 EM PELO MENOS UMA DAS AMOSTRAS COLHIDAS APÓS SOBRE CARGA COM CLORETO DE AMÔNIO. ÁCIDO 5 HIDROXI INDOLACÉTICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: Vide comentários. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O 5-HIAA é um metabólito da serotonina usado como marcador de tumores carcinóides (tumores neuroendócrinos que se originam principalmente nos tratos respiratórios e gastrointestinais). Alimentos ricos em serotonina devem ser evitados antes e durante a coleta. Medicamentos usados podem interferir no resultado do exame: levodopa, imipramina, ácido dihidrofenilacetico, metildopa, antidepressivo IMAO, morfina, acetominofen, ácido acético, salicilatos, formaldeido, isoniazida, fenotiazinas, xaropes com glicerilguacolato e naproxifeno. As concentrações do 5-HIAA podem estar normais com tumores carcinóides não metastáticos e na síndrome carcinóide, particularmente, em pacientes sem diarréia. Alguns pacientes com síndrome carcinóide excretam ácidos indólicos não hidroxilados que não são medidos pelo teste do 5-HIAA. O 5-HIAA encontra-se aumentado nos pacientes com má-absorção e níveis aumentados de metabólitos urinários do triptofano (doença celíaca, sprue tropical, Doença de Whipple, fibrose cística, etc.), e em pacientes com obstrução crônica do trato intestinal além de alguns pacientes com tumores de ilhota não carcinóides. Seus níveis exibem uma correlação ruim com a gravidade da doença. Níveis aumentados são observados na gravidez, ovulação e estresse. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 10 MG/24 HORAS LIMIARES: DE 11 A 20 MG/24 HORAS ÁCIDO DELTA- AMINOLEVULÍNICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS É o indicador de efeito mais utilizado nas exposições ao chumbo. A ação nociva do chumbo no organismo é precocemente revelada pelos sinais decorrentes da alteração na sintese do heme. O PB inibe a enzima acido delta aminolevulinico desidratase em combinação com o aumento da Ala-S, levando a um aumento do acido delta aminolevulinico na urina. MÉTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 4,5 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) IBMP: 10 MG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) ÁCIDO DELTA AMINO LEVULINICO DESIDRATASE MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS A atividade da enzima ácido delta aminolevulinico desidratase pode ser usada como indicador biológico de efeito (avaliação tóxica resultante da exposição) nas exposições ao chumbo. O chumbo inibe a ação da enzima, levando a uma diminuição na síntese do heme MÉTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: 30 A 60 U/L ERITROCITOS ÁCIDO FENILGLIOXILICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS O ácido mandélico é o principal metabolito do estireno e também do etil benzeno. A relação ácido mandélico/ácido fenilglioxilico varia com a concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais elevadas de estireno. A determinação dos ácidos mandélicos e fenilglioxilico são realizadas para a monitorização biológica de trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados destes metabolitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao composto. MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: NÃO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR IBMP PARA ESTIRENO: 240 MG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) ÁCIDO FÓLICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O acido fólico atua na maturação das hemácias e participam do processo de síntese das purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A deficiência do acido fólico e quase sempre conseqüência de ingestão insuficiente e esta presente em cerca de 1/3 (um terço) de todas as mulheres grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do intestino delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua concentração pode estar reduzida com o uso de contraceptivo oral. O folato deteriora-se quando exposto a luz. Flutuações significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em um paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência do folato. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: MAIOR QUE 3,0 NANOG/ML MANUAL DE EXAMES ÁCIDO HIPÚRICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Acido hipurico é o principal metabolito urinário do tolueno. A determinação urinaria do acido hipurico é utilizada para monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao solvente. Níveis elevados do metabolito na urina indicam uma exposição ocupacional excessiva ao tolueno. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: ATE 1,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) IBMP: 2,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) ÁCIDO HOMOGENTÍSICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O ácido homogentísico é um intermediário no metabolismo da tirosina. Na alcaptonuria a acumulo deste nos fluidos e tecidos corporais devido à ausência congênita da enzima acido homogentísico oxidase. O acumulo do acido resulta em urina escura e alcalina desde o nascimento, sendo que a ocronose e artrite manifestam-se na vida adulta. MÉTODO: UTILIZADO TRES METODOS COLORIMETRICOS QUALITATIVOS: TESTE DE REDUCAO DO NITRATO DE PRATA AMONIACAL; TESTE DO CLORETO FERRICO; TESTE DE REDUCAO DO REATIVO DE BENEDICT. ACIDO HOMOVANILICO MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O acido homovalinico (HVA) é o principal metabolito urinário da dopamina. Cerca de 75% dos pacientes com neuroblastoma excretam níveis elevados de HVA e acido vanilmandélico (VMA). Níveis elevados também são encontrados no feocromocitoma, ganglioneuroblastomas e Síndrome de Riley-Day. Excreção do HVA pode ser intermitente. Aproximadamente 20% dos pacientes com elevação do HVA não tem neuroblastoma. Concentrações sofrem interferências MANUAL DE EXAMES de alguns alimentos, tabaco, álcool etílico e drogas. Em caso de investigação para neuroblastoma é sugerida também a dosagem do VMA. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: 3 A 6 ANOS: 1,4 A 4,3 MG/24 HORAS 6 A 10 ANOS: 2,1 A 4,7 MG/24 HORAS 10 A 16 ANOS: 2,4 A 8,7 MG/24 HORAS ADULTOS: 1,4 A 8,8 MG/24 HORAS ACIDO LATICO MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Níveis elevados de acido lático no liquor são encontrados na meningite bacteriana, ao contrario da meningite viral, em que níveis normais são usualmente encontrados. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 10,8 A 18,9 MG/DL ÁCIDO LÁTICO MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O acido lático (lactato) é um intermediário do metabolismo dos carboidratos, sendo o principal metabolito do glicogênio em anaerobiose. Valores elevados são encontrados no pós-prandial, apos exercícios físicos, no choque, insuficiência renal, hepática, intoxicação por etanol, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbituricos), glicogenoses congênitas, anomalias do metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Níveis elevados de acido lático no liquor são encontrados na meningite bacteriana, ao contrario da meningite viral, em que níveis normais são usualmente encontrados. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 5,7 A 22,0 MG/DL ACIDO MANDELICO MATERIAL: URINA MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O acido mandélico é o principal metabolito do estireno e também do etil benzeno. A relação ácida mandélico/ácido fenilglioxilico varia com a concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais elevadas de estireno. A determinação dos ácidos mandélicos e fenilglioxilico são realizadas para a monitorização biológica de trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados destes metabolitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao composto. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR IBMP PARA ESTIRENO: 0,8 G/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) IBMP PARA ETIL-BENZENO: 1,5 G/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) ACIDO METIL-HIPURICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O acido metil hipurico representa mais que 95% da fração metabolizada do xileno. A determinação do acido metil hipurico urinário é empregada na monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao solvente. Níveis elevados de acido metil hipurico urinário indicam uma exposição ocupacional excessiva ao xileno. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR IBMP: 1,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR) ACIDO OXALICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 10 A 65 MICROMOL/L ACIDO OXALICO MATERIAL: URINA 24 HORAS MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS A excreção urinaria do oxalato é um preditor de nefrolitiase. Hiperoxalaturia é detectável em 30% dos pacientes com cálculos urinários compostos por oxalato. A dieta e o uso de acido ascórbico podem alterar os resultados. Hiperoxaluria pode decorrer de ma absorção intestinal, doenças inflamatórias intestinais, pos- operatórios de by-pass intestinal, intoxicação por etineloglicol e ingestão insuficiente de calcio. METODO: ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: HOMEM: 7 A 44 MG/24 HORAS MULHER: 4 A 31 MG/24 HORAS CRIANCA: 13 A 38 MG/24 HORAS ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS METODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA EFICIENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,5 MG/G DE CREATININA (ACGIH/BEI) IBMP: NAO DEFINIDO PELA NR-7 CORRELACAO ENTRE CONCENTRACOES DE ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO E NIVEIS DEBENZENO NO AR (PORTARIA 34, 2001): 1,3 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 0,6 PPM DE BENZENO NO AR 1,6 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 1,0 PPM DE BENZENO NO AR 2,5 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 2,0 PPM DE BENZENO NO AR 4,2 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 4,0 PPM DE BENZENO NO AR 5,8 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 6,0 PPM DE BENZENO NO AR ACIDO TRICLOROACETICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994, MT/BR MANUAL DE EXAMES IBMP: EXPOSICAO AO TETRACLOROETILENO - ÁCIDO TRICLORO-ACETICO 3,5 MG/L (NR7, 1994, MT/BR). ACIDO URICO MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Pode ser útil no diagnostico diferencial de artropatias. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 8 MG/DL ACIDO URICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. COMENTÁRIOS O acido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em varias situações clinicas alem da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pre-eclampsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pos- quimioterapia e radioterapia uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearence renal. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: HOMENS: 3,4 A 7,0 MG/DL MULHERES: 2,4 A 6,0 MG/DL ACIDO URICO MATERIAL: URINA DE 12HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Veja Acido úrico U-24 horas. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: 75 A 425 MG/12 HORAS ACIDO URICO MATERIAL: URINA DE 24HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Cerca de 70% do acido úrico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinaria de urato aumentada. Álcool causa diminuição do urato urinário. Antiinflamatórios, vitamina C, diuréticos e warfarim podem interferir no resultado. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 150 A 850 MG/24 HORAS ACIDO URICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Cerca de 70% do acido urico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinaria de urato aumentada. Álcool causa diminuição do urato urinário. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO ACIDO URICO (CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA) MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS A identificação dos cristais na urina é utilizada na tipificação de distúrbios do trato urinário e do metabolismo, sendo útil no diagnostico e orientação terapêutica. Guardam relação com o tipo de alimentação e o processo patológico. METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE ACIDO VALPROICO MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JO 8h (alimentar) de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M. COMENTÁRIOS O acido valproico (Depakene Epilenil) é um anticonvulsivante também usado em distúrbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga se liga a albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre apos 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referencia para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos é o não uso da medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P450 como carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. O metabolismo da droga é hepático, dependente da idade, apresentando grandes variações individuais. O acido valpróico aumenta os níveis de Lamotrigina e fenobarbital. Valores acima de 200 microg/mL são considerados tóxicos. Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com níveis normais. METODO: FLUORESCENCIA POLARIZADA VALORES DE REFERENCIA: NIVEL PLASMATICO TERAPEUTICO: 50 A 100 MCG/ML NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA ADMINISTRACAO DA PROXIMA DOSE. ACIDO VANILMANDELICO MATERIAL: URINA 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS O acido vanilmandelico (VMA) é o principal metabolito da epinefrina e norepinefrina. Encontrase elevado em situações onde ocorre elevada produção de catecolaminas como no feocromocitoma, glanglioneuroblastoma, neuroblastoma e glanglioneuroma. Apresenta sensibilidade inferior a dosagem de metanefrinas. Vários medicamentos e alimentos podem interferir na sua determinação. É detectado em 70% dos casos de neuroblastoma. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: 0 A 1 ANO: MENOR QUE 2,3 MG/24 HORAS 2 A 4 ANOS: MENOR QUE 3,0 MG/24 HORAS 5 A 9 ANOS: MENOR QUE 3,5 MG/24 HORAS 10 A 19 ANOS: MENOR QUE 6,0 MG/24 HORAS MAIOR DE 19 ANOS: MENOR QUE 6,8 MG/24 HORAS MANUAL DE EXAMES ACTH MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIO: O ACTH é dosado principalmente para diagnostico de desordens do eixo hipotalamo-hipofiseadrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing (origem epifisária), Doença de Addison, em situações de estresse e Síndrome de Secreção Ectópica de ACTH. Esta diminuindo nos casos de adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundaria. Uma única determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em pacientes com produção excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência limítrofe. Raramente, em casos de síndrome ectópica do acth, o mesmo pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 46 PICOG/ML ADDIS – CONTAGEM MATERIAL: URINA DE 12 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: O método de Addis permite o exame quantitativo do sedimento urinário em condições padronizadas, utilizando o volume exato da urina coletado em 12 horas. É importante para acompanhar a evolução das afecções renais, particularmente nas glomerulonefrites, onde as contagens têm valor prognostico. METODO: MICROSCOPIA VALORES DE REFERENCIA: - PIOCITOS: ATE 1.000.000 POR 12HORAS - HEMACIAS: ATE 500.000 POR 12 HORAS - CILINDROS HIALINOS: ATE 5.000 POR 12 HORAS ADENOSINA DEAMINASE – ADA MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: Veja ADA no soro. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L MANUAL DE EXAMES ADENOSINA DEAMINASE – ADA MATERIAL: LIQUIDO PERICARDICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO Veja ADA no soro. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L ADENOSINA DEAMINASE – ADA MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO Veja ADA no soro METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 U/L ADENOSINA DEAMINASE – ADA MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO Veja ADA no soro METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L ADENOSINA DEAMINASE – ADA MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO ADA é uma enzima que catalisa a conversão da adenosina à inosina, participando do processo de diferenciação e proliferação de linfócitos. Níveis elevados da ADA são indicadores indiretos de tuberculose meningea, pericárdica e peritoneal. No líquido pleural tem sensibilidade de 99% para diagnóstico de tuberculose; No líquor tem sensibilidade de 90% e especificidade de 94%; MANUAL DE EXAMES No líquido pericárdico tem sensibilidade de 99% e especificidade de 83%; No líquido ascítico tem sensibilidade de 95% e especificidade de 96%; A dosagem da ADA no soro não tem valor diagnóstico. Resultado falso- negativos podem ocorrer em pacientes com SIDA. Níveis elevados também podem ser encontrados em infecções bacterianas, criptococcicas e neoplasias. Esta dosagem não substitui a biópsia no diagnóstico de tuberculose. VEJA TAMBÉM: Sorologia para Mycobacterium Tuberculosis. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 U/L AGREGACAO PLAQUETARIA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO 8h. COMENTÁRIO O teste esta indicado na investigação de anormalidades qualitativas das plaquetas, principalmente nas desordens congênitas. Também usado na investigação laboratorial de pacientes com manifestações clinicas hemorrágicas ou trombóticas e no acompanhamento de indivíduos em uso de anti-agregantes plaquetários. Nos testes de agregação plaquetaria verificamos resposta a adição dos agentes agregantes. Adenosina Difosfato (ADP); Adrenalina, Colágeno e Ristocetina. Na Doença de Von Wilebrand e na Doença de Bernard Soulier a agregação frente à ristocetina e caracteristicamente anormal. Na Trombastenia de Glazmann a agregação esta diminuída com todos os agregantes, exceto com a ristocetina. METODO: BORN QUE REGISTRA O FENOMENO DA AGREGACAO DE FORMA CINETICA ATRAVES DO AGREGOMETRO DE PLAQUETAS. ALDOLASE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO. COMENTÁRIO Essa enzima é utilizada na avaliação dos quadros de fraqueza muscular. Níveis elevados são encontrados nas fases iniciais das doenças musculares como distrofia muscular e dermatopolimiosite. Níveis elevados também podem ser encontrados em doenças hepáticas, na pancreatite, no infarto do miocárdio e em neoplasias. Valores baixos podem ser encontrados nas fases avançadas das miopatias. METODO: ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: RECEM-NASCIDOS : ATE 19,6 U/L MANUAL DE EXAMES 10 A 24 MESES: 3,4 A 11,8 U/L ACIMA DE 2 ANOS A 16 ANOS: 1,2 A 8,8 U/L ADULTOS : ATE 7,6 U/L ALDOSTERONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTARIO: A aldosterona é secretada pela glândula adrenal. A sua produção é regulada pelo sistema renina-angiotensina. Elevações ocorrem no hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta pobre em sódio, gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns casos de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta rica em sódio, Doença de Addison e no hipoaldosteronismo hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de aldosterona (sérica e urinária) é o diagnóstico de hiperaldosteronismo primário. O sistema renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos fisiológicos, tornando uma medida randômica de aldosterona, isolada, de pouco valor diagnóstico. METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: DIETA NORMOSSODICA: SENTADO/PE: 4,0 A 31,0 NANOG/DL DEITADO: 1,0 A 16,0 NANOG/DL ALDOSTERONA MATERIAL: URINA 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTARIO: VEJA Aldosterona SORO METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: DIETA NORMOSSODICA: DE 6,0 A 25,0 MICROG/24 HORAS DIETA HIPOSSODICA: DE 17,0 A 44,0 MICROG/24 HORAS DIETA HIPERSODICA: MENOR QUE 6,0 MICROG/24 HORAS ALFA 1 ANTI TRIPSINA FECAL MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: A Alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo. Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional, Doença de Whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal, intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita. METODO: ELISA VALOR DE REFERENCIA: 5,4 A 26,8 MG/DL ALFA 1 ANTI TRIPSINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTARIO: A Alfa-1-anti-tripsina (AAT) é uma proteína de fase aguda, sendo o inibidor de protease mais abundante no plasma. É o principal componente da alfa-1-globulina, aumentando de forma rápida, mas inespecífica em processos inflamatórios. Encontra-se elevada em infecções, artrites, vasculites, gravidez, terapia com estrógenos ou corticóides, neoplasias e pósoperatórios. Deficiência genética de AAT pode estar associada com enfisema pulmonar, doença crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. VEJA também Alfa-1-anti-tripsina FECAL. METODO: NEFELOMETRIA VALORES DE REFERENCIA: 0 A 1 MES: 79 A 222 MG/DL 1 A 6 MESES: 71 A 190 MG/DL 6 MESES A 2 ANOS: 60 A 160 MG/DL 2 A 19 ANOS : 70 A 178 MG/DL ADULTOS : 88 A 174 MG/DL ATENCAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 10/01/2006. ALFA 1 ANTI TRIPSINA MUTAÇÃO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTARIO: Este estudo detecta os alelos mutantes S e Z que levam a deficiência da alfa-1 antripsina, um dos principais fatores causadores de enfisema e outras doenças pulmonares. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR INTERPRETACAO MANUAL DE EXAMES Existem varias mutações conhecidas para alfa-1 antitripsina, entretanto a mutação mais comum e denominada variante Z e a segunda mais comum e a variante S. A deficiência de alfa-1-antitripsina pode variar de intermediaria a severa. Estando relacionada com os diferentes genótipos que podem ser apresentados ZZ, SZ, MZ, SS, MS, e MM. Considerando M o alelo normal, estes genótipos Irão apresentar níveis plasmáticos de alfa-1-antitripsina de 16%, 51%, 83%, 93%, 97% e 100%, respectivamente. OBS.: Existem variações raras do Genótipo M que não são detectadas por esta técnica. ALFA 1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A Alfa-1-glicoproteína Ácida (AAGP) é sintetizada nos hepatócitos, sendo a principal constituinte da mucoproteína de Winzler. É uma proteína de fase aguda, não específica, surgindo 12 horas após a injúria e permanecendo por 3 a 5 dias. Níveis elevados ocorrem em processos inflamatórios, gravidez, neoplasias e terapia com corticóides. Níveis diminuídos ocorrem na síndrome nefrótica, terapia com estrógenos e enteropatia perdedora de proteínas. A dosagem de AAGP substitui com vantagens a dosagem de mucoproteína por ser mais específica e apresentar maior reprodutibilidade. METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: 51,0 A 117,0 MG/DL ALFETO PROTEINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos (não grávidas). Está aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica. Alfa-fetoproteína elevada no soro materno, colhido entre 16ª e 18ª semanas detectam defeitos do tubo neural (ex. spina bifida) em um grande número de acometidos, mas não em todos os casos. Com algumas anormalidades cromossômicas (Síndrome de Down [trissomia 21] e Síndrome de Edwards [trissomia 18]) é, relativamente, baixo no soro materno. Uma das causas mais comuns para um resultado anormal é a não correção, do valor encontrado, pela idade gestacional. Assim, a confirmação MANUAL DE EXAMES da idade gestacional pelo ultra-som é desejável. A Alfa-fetoproteína não é tão sensível para a detecção de bífida no terceiro trimestre. A Alfa-fetoproteína no líquido amniótico é realizada após o rastreio materno positivo, mas pode ser realizada quando a história materna ou familiar é positiva para defeito no tubo neural. A predição do defeito do tubo neural pode ser aferida mais precisamente com a dosagem da Alfa-fetoproteína no líquido amniótico do que no soro. VEJA também Risco Fetal. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: ATE 10,5 NG/ML NA GRAVIDEZ VEJA TABELA ABAIXO: SEMANAS DE GRAVIDEZ +----+----------------------+ +----+----------------------+ | 14 | 15,13 A 45,38 NG/ML | | 23 | 42,35 A 145,20 NG/ML | | 15 | 16,94 A 50,82 NG/ML | | 24 | 47,19 A 163,35 NG/ML | | 16 | 19,36 A 58,08 NG/ML | | 25 | 53,24 A 185,13 NG/ML | | 17 | 22,39 A 67,16 NG/ML | | 26 | 58,08 A 205,10 NG/ML | | 18 | 24,81 A 74,42 NG/ML | | 27 | 71,39 A 232,32 NG/ML | | 19 | 28,44 A 85,31 NG/ML | | 28 | 78,65 A 257,73 NG/ML | | 20 | 31,46 A 98,01 NG/ML | | 29 | 84,70 A 284,35 NG/ML | | 21 | 35,09 A 112,53 NG/ML | | 30 | 96,80 A 313,39 NG/ML | | 22 | 38,72 A 128,87 NG/ML | | | | +----+----------------------+ +----+----------------------+ NOTA: EM RECEM-NASCIDOS NORMAIS, CONCENTRACOES ELEVADAS (INCLUSIVE ACIMA DE 100.000 NG/ML) PODEM SER ENCONTRADAS COM DECLINIO NOS MESES SUBSE-QUENTES. ALFA FETOPROTEINA MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: VEJA Alfa-fetoproteína SORO. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML ALFA FETOPROTEINA MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES VEJA Alfa-fetoproteína SORO. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML ALFA FETOPROTEINA MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: VEJA Alfa-fetoproteína SORO. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML ALFA FETOPROTEINA MATERIAL: LIQUIDO AMNIOTICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: VEJA Alfa-fetoproteína SORO. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA SEMANAS DE GRAVIDEZ +----+---------------------+ +----+---------------------+ | 16 | 10648 A 17908 NG/ML | | 24 | 1936 A 4114 NG/ML | | 17 | 9559 A 13310 NG/ML | | 25 | 1331 A 3509 NG/ML | | 18 | 7865 A 11737 NG/ML | | 26 | 1089 A 2783 NG/ML | | 19 | 6050 A 9196 NG/ML | | 27 | 1089 A 2420 NG/ML | | 20 | 4179 A 7623 NG/ML | | 28 | 726 A 1936 NG/ML | | 21 | 3388 A 6292 NG/ML | | 29 | 484 A 1815 NG/ML | | 22 | 2662 A 5203 NG/ML | | 30 | 484 A 1815 NG/ML | | 23 | 2299 A 4719 NG/ML | | | | +------+--------------------------------+ +------+--------------------------------+ ALUMINIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: MANUAL DE EXAMES O alumínio é um elemento não essencial, então considerado tóxico, porém de grande apreciação clínica como antiácido estomacal e como agente quelante de fosfato para pacientes em tratamento de diálise. Os principais efeitos tóxicos do Al sao no SNC e no metabolismo ósseo. O Ministerio da Saúde define como critério de avaliaçãoo que o alumínio deva ser monitorado pelo menos uma vez ao ano. Os valores de referência para pacientes em hemodiálise e para trabalhadores expostos, não devem ser comparados, porque os compostos de alumínio não são os mesmos. MÉTODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA COM CORRETOR ZEEMAN VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 10,0 MCG/L NOTA: A AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (PORTARIA NUMERO 82, DE 3 DE JANEIRO DE 2000) ESTABELECE PARAMETROS PARA AVALIACAO DOS NIVEIS DE ALUMINIO, EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIENCIA RENAL CRONICA: - VALORES INFERIORES A 30,0 MCG/L: EXAMES ANUAIS - VALORES SUPERIORES A 30,0 MCG/L: REALIZAR TESTE DA DESFERROXAMINA (DFO), ONDE AUMENTOS DE 50,0 MCG/L, EM RELACAO AO VALOR BASAL, INDICAM TESTE POSITIVO. ALUMINIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: O alumínio é um elemento não essencial, então considerado tóxico, porem de grande apreciação clinica como antiácido estomacal e como agente quilate de fosfato para pacientes em tratamento de diálise. Os principais efeitos tóxicos do Al são no SNC e no metabolismo ósseo. O Ministério da Saúde define como critério de avaliação que o alumínio deva ser monitorado pelo menos uma vez ao ano. Os valores de referencia para pacientes em hemodiálise e para trabalhadores expostos não devem ser comparados, porque os compostos de alumínio não são os mesmos. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ZEEMAN VALORES DE REFERENCIA: - NAO-EXPOSTOS: ATE 15 MCG/L - EXPOSICAO OCUPACIONAL: ATE 200 MCG/L (DFG/BAT) ATOMICA COM CORRETOR MANUAL DE EXAMES AMEBIASE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIO: A infecção pela "Entamoeba Histolytica" pode ser assintomática, causar doença invasiva intestinal ou doença extra-intestinal. A sorologia possui maior sensibilidade para as formas extra-intestinais (90%), sensibilidade moderada para doença intestinal invasiva (75%) e baixa sensibilidade para formas assintomáticas. O Teste é útil na distinção entre abscessos hepáticos amebianos e piogênicos, entretanto, a alta incidência de amebíase em nosso meio diminui o poder discriminatório do teste. Falso-positivos podem ocorrer em pacientes com colite ulcerativa. Títulos de anticorpos podem ser detectáveis por mais de 6 meses após tratamento eficaz. VEJA também Entamoeba Histolytica nas fezes. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO AMILASE MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: METODO: CINETICO CNP AMILASE MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. Amilase no líquido ascítico em valores três vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Em 10% dos casos de pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico são normais. METODO: CINETICO PNP VALORES DE REFERENCIA: 20 A 104 U/L AMILASE MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. Amilase no líquido ascítico em valores três vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Em 10% dos casos de pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico são normais. METODO: CINETICO CNP VALOR DE REFERENCIA: 20 A 104 U/L AMILASE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: - SANGUE: A Amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no diagnóstico de pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias. Valores três a cinco vezes acima do nível normal são considerados significativos. Níveis elevados também são encontrados em tumores periampulares, caxumba, úlcera péptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e morfina. Hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente baixos. - URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior, determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico. - LÍQUIDOS ASCÍTICO E PLEURAL: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. Amilase no líquido ascítico em valores três vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Em 10% dos casos de pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico são normais. METODO: CINETICO PNP VALOR DE REFERENCIA: DE 20 A 104 U/L AMILASE MATERIAL: URINA DE 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: MANUAL DE EXAMES - URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior, determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico. METODO: CINETICO PNP VALOR DE REFERENCIA: ATE 650 U/24 HORAS AMILASE MATERIAL: URINA DE 2 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIO: - URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior, determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico. METODO: CINETICO CNP VALOR DE REFERENCIA: ATE 280 U/2 HORAS AMILASE, CLEARANCE MATERIAL: SANGUE + URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É utilizado no diagnóstico da macroamilasemia, não sendo, entretanto, marcador específico. Na macroamilasemia encontramos clearence de amilase baixo. METODO: CINETICO CNP CREATININA NO SANGUE: CREATININA NA URINA: AMILASE NO SANGUE: AMILASE NA URINA: VALOR DE REFERENCIA: 1,2 A 3,8% AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUALITATIVA MATERIAL: CARTAO PKU TEMPO DE JEJUM: Maximo intervalo entre uma mamada e outra. COMENTÁRIOS: A cromatografia qualitativa de aminoácidos é um teste eficiente empregado na triagem neonatal de provável alteração da fenilalanina e, ou de outros aminoacidopatias e tem uma excelente capacidade de discriminação entre a fenilalanina e tirosina. METODO: CROMATOGRAFIA EM PAPEL MANUAL DE EXAMES AMINOCIDOPATIAS DETECTAVEIS PELA CROMATOGRAFIA CITRULINEMIA HIPERARGININEMIA DOENÇA DO XAROPE DO BORDO HIPERFENILALANINEMIA HIPERORNITINEMIA HIPERPROLINEMIA FENILCETONURIA HIPERGLICINEMIA HIPERVALINEMIA HISTIDINEMIA HIPERLISINEMIA HOMOCISTINURIA HIDROXIPROLINEMIA HIPERMETIONINEMIA HIPERTIROSINEMIA COMO EM CASOS POUCOS FREQUENTES PODE HAVER VARIACOES TRANSITORIAS NO NIVEL DE AMINOACIDOS, EM CASOS SUSPEITOS, SUGERE-SE A REALIZACAO DE ANALISE QUANDOS AMINOACIDOS. AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cromatografia quantitativa de aminoácidos é empregada como teste confirmatório de alterações detectadas na triagem neonatal, visando à detecção de doenças metabólicas hereditárias e doenças genéticas, e na investigação de erros inatos do metabolismo. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) FENILALANINA RESULTADO: nmol/mL METIONINA RESULTADO: nmol/mL TIROSINA RESULTADO: nmol/mL VALINA RESULTADO: nmol/mL LEUCINA RESULTADO: nmol/mL ISOLEUCINA RESULTADO: nmol/mL ARGININA RESULTADO: nmol/mL GLUTAMINA RESULTADO: nmol/mL TRIPTOFANO RESULTADO: HISTIDINA nmol/mL MANUAL DE EXAMES RESULTADO: nmol/mL ALANINA RESULTADO: nmol/Ml VALORES DE REFERENCIA: Prematuros (até seis semanas) 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos fenilalanina 98 a 213 38 a 137 31 a 75 26 a 91 35 a 85 Metionina 37 a 91 10 a 60 9 a 42 7 a 47 10 a 42 Tirosina 147 a 420 55 a 147 22 a 108 24 a 115 34 a 112 Valina 99 a 220 86 a 190 64 a 294 74 a 321 119 a 336 Leucina 151 a 220 48 a 160 47 a 155 49 a 216 72 a 201 Isoleucina 23 a 85 26 a 91 31 a 86 22 a 107 30 a 108 Arginina 34 a 96 6 a 140 12 a 133 10 a 140 15 a 128 Glutamina 248 a 850 376 a 709 246 a 1182 254 a 823 205 a 756 Triptofano 28 a 136 0 a 60 23 a 71 0 a 79 10 a 140 Histidina 72 a 134 30 a 138 41 a 101 41 a 125 72 a 124 Alanina 212 a 504 131 a 710 143 a 439 152 A 547 177 a 583 AMONIA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso. Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentação, nutrição parenteral total, infecção urinária, neonatos normais (transitória), uso de valproato, sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Reduções dos níveis MANUAL DE EXAMES de amônia plasmática são encontradas na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na coleta que se evite elevações espúrias. METODO: ENZIMATICO UV VALORES DE REFERENCIA: - 0 A 10 DIAS: 100 A 200 microMOL/L - 10 DIAS A 2 ANOS : 40 A 80microMOL/L - ACIMA DE 2 ANOS: 10 A 47microMOL/L - EXPOSICAO OCUPACIONAL: 47 A 65microMOL/L NOTA: O RESULTADO DA AMONIA PLASMATICA DEVE SER INTERPRETADO TENDO EM VISTA A POSSIBILIDADE DE ALTERACOES DECORRENTES DE VARIAVEIS PREANALITICAS (COLETA, TRANSPORTE, TABAGISMO, HEMOLISE). AMP CICLICO MATERIAL: URINA 2 HORAS; URINA C.O.M. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Aproximadamente 50% do AMP cíclico urinário provem da ação do PTH nos túbulos. A AMPc funciona como o segundo mensageiro pos-ativacao do receptor tubular de PTH. Sua dosagem isolada ou no teste de PAK é útil na confirmação diagnóstica de hiperparatireoidismo primário. Resultados falso-positivos podem ocorrer pela presença de moléculas circulantes que estimulam o receptor de PTH. Nos pseudo-hipoparatireoidismo não haverá incremento dos níveis de AMPc, a despeito de níveis elevados de PTH. METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: 1.000 A 11.500 NMOL/L AMP CICLICO MATERIAL: URINA 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Aproximadamente 50% do AMP cíclico (campo) urinário provêm da ação do PTH nos túbulos. O AMPc funciona como o segundo mensageiro pós- ativação do receptor tubular de PTH. Pseudohipoparatireoidismo é o nome de um grupo de desordens caracterizadas por níveis elevados ou normais de PTH, resistência à ação do PTH e hipocalcemia. A confirmação bioquímica do pseudohipoparatireoidismo envolve a resposta do cAMP ao PTH sintético intravenoso. Nos pacientes com hiperparatireoidismo primário a dosagem do PTH é mais específica. Resultados falso-positivos podem ocorrer pela presença de moléculas circulantes que estimulam o receptor de PTH. MANUAL DE EXAMES METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: ANCA-NEUTRÓFILOS, ANTICORPOS ANTI MATERIAIS: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Os anticorpos anti-neutrofilos (ANCA) reagem com o citoplasma de neutrófilos e estão presentes em vasculites necrotizantes sistêmicas. Estes anticorpos são detectados inicialmente pela técnica de imunofluorescencia utilizando neutrófilos de doador normal. Basicamente, podem ser identificados dois padrões de ANCA: C-ANCA: caracterizado pela presença de granulações final com acentuação central característica no citoplasma dos neutrófilos fixados pelo etanol. O antígeno em 90% dos casos é a proteinase 3 (PR3). Esta fortemente associada à Granulomatose de Wegener (GW). Os níveis de ANCA são úteis na monitorização da atividade da doença. É positivo em mais de 90% dos indivíduos com GW ativa e em apenas 30% dos pacientes com doença inativa. Apresenta especificidade de 80% a 100%. Raramente é encontrado em indivíduos normais e na ausência de vasculite. Reações falso-positivas podem ser encontradas na presença de uma proteína presente na membrana celular conhecida como fator de permeabilidade bacteriana e raramente na vigência da mieloperoxidase. P-ANCA: apresenta-se como fluorescência nuclear com acentuação perinuclear. O autoanticorpo é dirigido contra a mieloperoxidase (MPO). Esta relacionado com Poliangeite microscopica, Glomerulonefrite crescente (pauci-imune), alveolite hemorrágica e síndrome de Churg- Strauss. Anticorpos contra outras enzimas citoplasmáticas podem produzir uma coloração similar. Sendo assim, este padrão é também encontrado em mais de 80% dos pacientes com reto colite ulcerativa, em 70% dos casos de colangite esclerosante, em 10 a 40% dos pacientes com doenças de Crohn, alem de outras doenças hepatobiliares. Também pode estar presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de algumas drogas, como a hidralazina, pode aumentar os níveis de MPO, levando a um P-ANCA falso-positivo. A coloração nuclear ou perinuclear dos neutrófilos pode ocorrer na presença de anticorpos para o DNA, histona e outros constituintes nucleares. Este achado pode ser indistinguível do padrão P-ANCA. Para diferenciar os dois padrões é necessária a realização da pesquisa de ANA/HEp2 e ANCA com neutrófilos fixados em forma Lina. A fixação com formalina previne a redistribuição do antígeno para o espaço perinuclear, levando a uma coloração semelhante ao C-ANCA. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO ANDROSTENEDIONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: A Androstenediona é um hormônio esteróide androgênico produzido pelo córtex adrenal e gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo dos andrógenos e estrógenos. A Androstenediona é produzida a partir da 17-hidroxiprogesterona e Dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em maior quantidade pelas células intersticiais do ovário. Nas mulheres, a androstenediona é a maior fonte precursora da testosterona. Sua produção encontra-se aumentada nos casos de Síndrome de Cushing, Hiperplasia Adrenal Congênita, Síndrome dos Ovários Policísticos, Hirsutismo Idiopático. Sua concentração encontra-se reduzida na Doença de Addison. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: PRE-PUBERAL AMBOS OS SEXOS: MENOR QUE 1,6 NANOG/ML HOMEM: 0,9 A 4,6 NANOG/ML MULHER: 0,8 A 4,4 NANOG/ML ANTICOAGULANTE LUPICO MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: Anticoagulantes circulantes ocorrem em pacientes que desenvolvem processo auto-imune, sendo o mais comum deles o Anticoagulante Lúpico (AL). A presença do AL pode causar tromboembolismo venoso recorrente, acidente vascular cerebral e abortos de repetição. A pesquisa do AL é feita através de testes do tempo de coagulação dependentes dos fosfolípides (TTPa, teste de inibição da tromboplastina tissular [Tempo de protrombina Diluído] e o Teste dos Fosfolípides fase hexagonal), que na presença de AL, encontram-se prolongados e são corrigidos pela adição extra de fosfolípides ao sistema de ensaio. Em nossa rotina, a pesquisa de AL é realizada de acordo com as recomendações do COMITÊ INTERNACIONAL CIENTÍFICO E DE PADRONIZAÇÃO DE HOMEOSTASE E TROMBOSE, que orienta sobre a necessidade de no mínimo dois testes de triagem e um teste confirmatório dependente de fosfolípides para o diagnóstico de anticoagulante lúpico, e inclui: 1 - TESTE DE INIBIÇÃO DA TROMBOPLASTINA TISSULAR (TITT): Ensaio de triagem MANUAL DE EXAMES baseado em baixas concentrações de fosfolípides sensível aos AL que bloqueiam a via extrínseca (protrombina dependentes), e 2 - TESTE DOS FOSFOLÍPIDES FASE HEXAGONAL: Ensaio automatizado que inclui um ensaio de triagem, um ensaio de mistura, um inibidor de heparina e um ensaio confirmatório dependente de fosfolípides. É um procedimento onde após a amostra suspeita de conter anticoagulante lúpico ser incubada com fosfolípides fase hexagonal (tubo 2) e sem este reagente (tubo 1), é determinado o TTPa. Caso exista anticoagulante lúpico na amostra, este será neutralizado pelo FFH, resultando em redução do tempo de coagulação no tubo 2 em relação ao tubo 1. Uma redução igual ou maior que 8 segundos são significativa, indicando teste positivo. Neste procedimento é também realizada a adição de plasma normal com inibidor de heparina, que torna o sistema insensível a concentrações de heparina de até 1 U/ml e permite a correção do prolongamento do tempo de coagulação devido à deficiência de fatores que possam estar presentes. Conforme padronização internacional, o teste dos fosfolípides fase hexagonal é um método sensível e específico para detecção de anticorpos antifosfolípides comparável ao teste do veneno de víbora, apresentando ainda como vantagens, a melhor padronização e automação. Veja também cardiolipina auto-anticorpos. METODO: TESTE DE INIBICAO DA TROMBOPLASTINA TISSULAR (TESTE DE TRIAGEM) VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,15 = NEGATIVO ENTRE 1,15 E 1,20 = DUVIDOSO MAIOR QUE 1,20 = POSITIVO METODO: TESTE DOS FOSFOLIPIDES FASE HEXAGONAL (ENSAIO AUTOMATIZADO QUE INCLUI UM TESTE DE TRIAGEM, UM ENSAIO DE MISTURA, UM INIBIDOR DE HEPARINA E UM ENSAIO CONFIRMATORIO DEPENDENTE DE FOSFOLIPIDES) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO NOTA: PESQUISA REALIZADA DE ACORDO COM AS RECOMENDACOES DO COMITE INTERNACIONAL CIENTIFICO E DE PADRONIZACAO DE HEMOSTASIA E TROMBOSE: E NECESSARIA A UTILIZACAO DE NO MINIMO DOIS TESTES DE TRIAGEM E UM TESTE CONFIRMATORIO DEPENDENTE DE FOSFOLIPIDES PARA O DIAGNOSTICO DE ANTICOAGULANTE LUPICO. ANTIESTREPTOLISINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa MANUAL DE EXAMES aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas. Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falso-positivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose, hepatites e esquistossomose. Veja também Estreptozima. MÉTODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 250 UI/ML ANTIGENO HLA-B-27, PESQUISA – PCR MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de histocompatibilidade. Alguns destes antígenos estão relacionados à presença de determinadas doenças. A associação mais freqüente é a da espondilite anquilosante com o antígeno HLA-B27. O HLA-B27 esta presente em mais de 90% dos indivíduos de raça branca acometidos por esta doença. A pesquisa apresenta igualmente um interesse para predizer os riscos de transmissão da doença aos seus descendentes. Aumento na incidência do antígeno HLA-B27 tem sido relatado na síndrome de Reiter, uveite anterior, artrite reativa e artrite psoriatica. Este antígeno não é um marcador da doença, uma vez que esta presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais. O resultado deve ser analisado associado aos achados clínicos e radiológicos sugestivos destas doenças. As vantagens da PCR sobre a citometria de fluxo (CT) incluem: maior especificidade (a CT pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37 e HLA-B39 e interpretação objetiva). MÉTODO: PCR (REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO ANTIOXIDANTES TOTAIS MATERIAIS: SORO; PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Ensaio que mensura todos os antioxidantes presentes no sangue. Os antioxidantes são substâncias químicas que inibem o processo de oxidação de substratos, protegendo os sistemas biológicos de ações potencialmente danosas dos radicais livres. METODO: ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: 1,1 A 2,0 MMOL/L ANTITROMBINA III FUNCIONAL MATERIAIS: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 8h. COMENTÁRIOS: A Antitrombina III é uma proteína anticoagulante natural, estando sua deficiência associada a estado de hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa. A deficiência de antitrombina III está presente em 1,7% da população. As deficiências congênitas são divididas em tipo I e tipo II. No tipo I a concentração e a atividade da antitrobina III estão diminuídas. No tipo II, apesar da concentração normal da antitrombina III, a sua atividade funcional é baixa. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo de deficiência. As deficiências adquiridas são mais comuns e podem decorrer de redução da síntese hepática (cirrose, etilismo, hepatite), de aumento do consumo (tromboses, coagulação intravascular disseminada, infarto agudo do miocárdio), perda (síndrome nefrótica, enteropatias, traumas) e de outras causas (uso de heparina, uso de estrógenos, gravidez). Níveis aumentados podem ocorrer em processos inflamatórios, uso de anabolizantes e penicilinas. Ao nascimento, níveis de antitrombina são em média 63% dos níveis do adulto, aumentando a estes níveis aos seis meses de idade. MÉTODO: CROMOGENICO VALOR DE REFERENCIA: 80% A 120% OBS.: RECÉM NASCIDOS A TERMO OU PREMATUROS SADIOS PODEM APRESENTAR NÍVEIS DIMINUÍDOS, QUE DEVEM ATINGIR O NÍVEL NORMAL EM 90 A 180 DIAS. ARSÊRNICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: HIDRETOS) ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATOMICA (GERADOR DE MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: - INFERIOR A 10 MCG/L ARSENICO MATERIAL: URINA 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e água. Devem-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico e certos compostos arsênicos são considerados carcinogênicos. MÉTODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATOMICA (GERADOR DE HIDRETOS) VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) ARSENICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e água. Devem-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico e certos compostos arsênicas são considerados carcinogênicos. MÉTODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO HIDRETOS) VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) B ATOMICA (GERADOR DE MANUAL DE EXAMES BACTERIOSCOPIA [GRAM] MATERIAIS: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O exame bacteriocópico ao Gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc.). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia. Fornecendo informação semiquantitativa em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos. MÉTODO: MICROSCOPIA - COLORACAO PELO GRAM BETA 2 MICROGLOBULINA MATERIAIS: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: A Beta-2-Microglubulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações granulomatosas MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,61 A 2,37 MCG/ML ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 14/02/2007 BETA 2 MICROGLOBULINA MATERIAIS: URINA RECENTE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Beta-2-Microglobulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas.É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande numero de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose granulomatosas. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA e imunodeficiências com complicações MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,30 MCG/ML BETA 2 MICROGLOBULINA MATERIAIS: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Beta-2-microglobulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações granulomatosas. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 30,0 A 370,0 MCG/24 HORAS ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 14/02/2007 BETA CAROTENO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Os carotenóides são sintetizados a partir de vegetais e parcialmente convertidos ao retinol. O beta-caroteno é a pró-vitamina A mais comum e representa 25% dos carotenóides séricos. Níveis baixos de beta-caroteno, associados à diminuição da Vitamina A, sugerem hipovitaminose A. Níveis elevados podem ser encontrados na alimentação rica em carotenóides (cenoura, espinafre), no hipotireoidismo, hiperlipidemia, gravidez e diabete melito. Níveis baixos são encontrados na carência de suprimento: má absorção, tabagismo, etilismo, cirrose e pós-gastrectomia. MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: 10 A 85 MCG/DL BIG PROLACTINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) é utilizado como screening para a presença de macropolactinemia associado à hiperprolactinemia assintomática, que ocorre devido à presença de outras formas circulantes de prolactina de maior peso molecular. Monômero de prolactina: 23-kDa. Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-Prolactina) 150 a 170-kDa (Big-big prolactina) MÉTODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALORES DE REFERENCIA: MULHER: 2,5 A 14,6 NANOG/ML HOMEM: 2,3 A 11,5 NANOG/ML MÉTODO: PRECIPITAÇÃO POR PEG VALORES DE REFERENCIA: RECUPERACAO MENOR QUE 30% = PRESENCA DE BIG PROLACTINA RECUPERACAO MAIOR QUE 65% = AUSENCIA DE BIG PROLACTINA RECUPERACAO ENTRE 30 E 65% = INDETERMINADO ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 26/01/2007 BILIRRUBINAS MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: COLORIMÉTRICO VALORES DE REFERENCIA: DIRETA: ATE 0,4 MG/DL INDIRETA: ATE 0,8 MG/DL TOTAL: ATE 1,2 MG/DL BILIRRUBINA TOTAL (RECEM NASCIDOS) IDADE PRE-MATURO A TERMO CORDAO: 2,9 MG/DL 2,5 MG/DL MENOS DE 24 HORAS: 8,0 MG/DL 6,0 MG/DL MENOS DE 48 HORAS: 12,0 MG/DL 10,0 MG/DL 3 A 5 DIAS: 15,0 MG/DL 12,0 MG/DL 7 DIAS: 15,0 MG/DL 10,0 MG/DL BILIRRUBINAS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no fígado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 MG/dl. Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesão de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas póshepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas, eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Usos de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas. MÉTODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: DIRETA: ATE 0,4 MG/DL INDIRETA: ATE 0,8 MG/DL TOTAL: ATE 1,2 MG/DL BILIRRUBINA TOTAL (RECEM NASCIDOS) IDADE CORDAO: PRE-MATURO A TERMO 2,9 MG/DL 2,5 MG/DL MENOS DE 24 HORAS: 8,0 MG/DL 6,0 MG/DL MENOS DE 48 HORAS: 12,0 MG/DL 10,0 MG/DL 3 A 5 DIAS: 15,0 MG/DL 12,0 MG/DL 7 DIAS: 15,0 MG/DL 10,0 MG/DL BILIRRUBINAS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Normalmente não se encontra bilirrubina na urina. Esta é derivada do metabolismo da hemoglobina no sistema retículo-histiocitário. Seu aparecimento é patológico, ocorrendo quando a bilirrubina sérica encontra-se acima de 2 mg/dl, à custa de bilirrubina direta (ex.: icterícia colestática, hepatocelular). MÉTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES BIÓPSIAS MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS LAUDO MACROSCOPIA: MICROSCOPIA: TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA: BIÓPSIA COM COLORAÇÃO ESPECIAL MATERIAL:DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS LAUDO MACROSCOPIA: MICROSCOPIA: TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A SEGUINTE CONCLUSAO DIAGNÓSTICA: BIÓPSIA PERCUTANEA ORIENTADA POR US MATERIAL: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - IN VIVO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: INFORMAÇÕES GERAIS IDADE DO PACIENTE: DATA REALIZAÇÃO DO EXAME: / / RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO MANUAL DE EXAMES RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO BIOPSIA POR CONGELAÇÃO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO BIÓPSIA SIMPLES MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS LAUDO MACROSCOPIA: MICROSCOPIA: TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A SEGUINTE CONCLUSAO DIAGNÓSTICA: BIOTINIDASE NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É utilizado para triagem da deficiência de atividade da biotinidase no Teste do Pezinho. A deficiência da biotinidase é um distúrbio autossômico recessivo que leva a pouca disponibilidade de biotina, cofator para atividade de varias enzimas. Incidência no Brasil: 1:125. 000 nascidos. As formas severas cursam com alterações do SNC (ataxia, convulsões, retardo MANUAL DE EXAMES neuropsicomotor, hipoacusia), cegueira, alterações de pele e anexos. Diagnóstico precoce permite reposição oral da biotina, o que pode rever o quadro clinico. MÉTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NORMAL BNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O proBNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes peptídeos natriuréticos são sintetizados e armazenados em resposta ao aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O prehormônio precursor do BNP e um polipeptídio de peso molecular mais alto, o proBNP. Ensaios desenvolvidos para o fragmento N-terminal do proBNP (NT-proBNP) tem se mostrado tão eficazes como o BNP para evidenciar a disfunção ventricular. Apresentam sensibilidade de 82% e especificidade de 92% para diagnostico de ICC. MÉTODO: ELETROQUIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - HOMENS ate 50 anos: ate 88 pg/mL > 50 anos: ate 227 pg/mL - Mulheres ate 50 anos: ate 153 pg/mL > 50 anos: ate 334 pg/Ml ATENÇÃO: A PARTIR DE 02/04/2007 ESTAMOS LIBERANDO NT-proBNP, EM SUBSTITUIÇÃO AO BNP. AMBOS POSSUEM A MESMA EFICÁCIA PARA EVIDENCIAR DISFUNÇÃO VENTRICULAR, MAS O NT-proBNP TEM SE MOSTRADO SUPERIOR PARA PREDIZER MORBIDADE E MORTALIDADE, COM MENOR VARIABILIDADE INTRAINDIVIDUAL. BRUCELOSE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pelo soro aglutinação ou por imunoensaio: SOROAGLUTINAÇÃO: O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova MANUAL DE EXAMES Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos igual ou maior 1:600 como evidência significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não é incomum nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella Tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersínia enterocolitica. IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO: Veja BRUCELOSE IgG, ANTICORPOS (BRU-G) e BRUCELOSE IgM, ANTICORPOS (BRU-M). MÉTODO: REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO COM ANTÍGENOS OBTIDOS DA BRUCELLA ABORTUS VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:160 C C12 ESTERASE INIBIDOR MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É uma proteína de fase aguda, inibidora de proteases, presente no soro e plasma de indivíduos normais. Tem papel regulador nas enzimas do complemento, coagulação e fibrinolise. A sua deficiência leva ao edema angioneurotico. Duas formas dessa deficiência são descritas: a forma congênita e a adquirida. A forma congênita, o angioedema hereditário, é caracterizada por episódios recorrentes de edemas, havendo deficiência quantitativa da C1S este rase inibidor. Nas formas adquiridas, muitas vezes associadas a varias doenças, inclusive linfomas, é comum ocorrer à deficiência funcional, podendo ser encontrados níveis normais ou aumentados de C1 esterase inibidor. MÉTODO: IMUNOTURBIDIMETRIA VALORES DE REFERENCIA: HOMENS: 29 A 42 MG/DL MULHERES: 26 A 39 MG/DL MANUAL DE EXAMES CA 125 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres prémenopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35 U/ml à triagem. Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única determinação. O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses. Valores elevados também são outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrio, câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, obsesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 35 U/ML NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA ISOLADA. AUMENTOS TRANSITÓRIOS PODEM OCORRER EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS, COM DOENÇAS BENIGNAS E VÁRIOS TIPOS DE NEOPLASIAS. CA 15-3 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente pode encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos têm confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama. Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade MANUAL DE EXAMES nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não deve ser usada para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica restrito à monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não são recomendadas mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada. Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomático, o CA 15-3 está elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva. Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis elevados de CA 15-3.É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem apresentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL 51,0 U/ML NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA ISOLADA. AUMENTOS TRANSITÓRIOS PODEM OCORRER EM INDIVIDUOS SAUDÁVEIS, COM DOENÇAS BENIGNAS E VÁRIOS TIPOS DE NEOPLASIAS. CA 19-9 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos freqüentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador). Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e comparação. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 37 U/ML MANUAL DE EXAMES NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA ISOLADA. AUMENTOS TRANSITÓRIOS PODEM OCORRER EM INDIVIDUOS SAUDÁVEIS, COM DOENCAS BENIGNAS E VARIOS TIPOS DE NEOPLASIAS. CA 72-4 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico de qualquer neoplasia. No câncer de estômago, 20% a 40% dos pacientes apresentam elevações de CA 72-4. Na avaliação da recorrência do tumor gástrico apresenta sensibilidade em torno de 50%, antecedendo, em média, por 5 meses o diagnóstico cirúrgico. O aumento de CA 72-4 correlaciona-se com recorrência deste carcinoma em 7 de cada 10 pacientes. Não se recomenda condutas baseadas em uma única dosagem de CA 72-4. No carcinoma de ovário, o CA 72-4 é produzido, principalmente, por tumores mucinosos. Uma vez que apenas 56% dos pacientes com este tipo histológico apresentam dosagens elevadas de CA 125, o CA 72-4 tem uso potencial nestes pacientes. Níveis elevados de CA 72-4 podem ser encontrados no câncer de cólon (20% a 41%) e carcinoma de pâncreas (45%). A taxa de elevações falso- positivas doCA 72-4 é cerca de 2%. Níveis elevados são descritos em pacientes com doenças gastrintestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianose doenças benignas de mama. MÉTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL 6,9 U/ML NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA ISOLADA. AUMENTOS TRANSITORIOS PODEM OCORRER EM SAUDAVEIS, COM DOENCAS BENIGNAS E VARIOS TIPOS DE NEOPLASIAS. CADEIA LEVE KAPPA MATERIAL: URINA DE 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Veja Kappa (sangue). MÉTODO: NEFELOMETRIA INDIVIDUOS MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,710 MG/DL CADEIA LEVE KAPPA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas (alfa, delta, epsilon, gama, mu), que definem as classes de imunoglobulinas, e duas cadeias idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo Kappa é duas vezes maior que a do tipo Lambda. A detecção de cadeias leves monoclonais é importante, devendo ser determinada em todas as gamopatias monoclonais e especialmente nas doenças das cadeias leves, como mieloma de cadeias leves, amiloidose primária sistêmica e doença do depósito de cadeias leves. A quantificação de cadeias leves livres por nefelometria é mais sensível que a imunofixação para detectar pequenas quantidades de cadeias leves livres monoclonais, sendo fundamental no diagnóstico e monitorização desses casos. MÉTODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERÊNCIA: 170,0 A 370,0 MG/DL CADEIA LEVE LAMBDA MATERIAL: URINA DE 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas (alfa, delta, épsilon, gama, mi), que definem as classes de imunoglobulinas e duas cadeias idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo Kappa é duas vezes maior que a Veja também Cadeia Leve Kappa. MÉTODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,390 MG/DL CADEIA LEVE LAMBDA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: do tipo Lambda. MANUAL DE EXAMES As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idêntidas (alfa, delta, épsilon, gama, mi), que definem as classes de imunoglobulinas e duas cadeias idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo Kappa é duas vezes maior que a do tipo Lambda. VEJA TAMBÉM Cadeia Leve Kappa. MÉTODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: 90,0 A 210,0 MG/DL CÁDMIO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: PESSOAS NÂO EXPOSTAS: INFERIOR A 5 MCG/L IBMP: INFERIOR A 10 MCG/L CÁDMIO MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica e de 10 a 30 anos. Pode ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito lentamente excretado pela urina. O cádmio atua sobre o SNC e especialmente sobre os rins. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo. Podem ocorrer também danos pulmonares. Possui ação carcinogênica. MÉTODO: ABSORÇÃO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 2,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) CÁDMIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica e de 10 a 30 anos. Pode ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito lentamente excretado pela urina. O cádmio atua sobre o SNC e especialmente sobre os rins. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo. Podem ocorrer também danos pulmonares. Possui ação carcinogênica. MÉTODO: ABSORÇÃO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 2,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) CÁLCIO IÔNICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% deste. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose; diminuindo na alcalose. Vide alterações patológicas nos comentários do Cálcio Total. MÉTODO: ELETRODO SELETIVO COM CORREÇÃO AUTOMÁTICA PARA VARIAÇÃO DO pH VALORES DE REFERENCIA: - SANGUE DE CORDÃO: 1,30 A 1,60 MMOL/L OU 5,20 A 6,40 MG/DL - 2 HORAS DE VIDA: 1,21 A 1,46 MMOL/L OU 4,84 A 5,84 MG/DL - 24 HORAS DE VIDA: 1,10 A 1,36 MMOL/L OU 4,40 A 5,44 MG/DL - 3 DIAS: 1,15 A 1,42 MMOL/L OU 4,60 A 5,68 MG/DL - 5 DIAS: 1,22 A 1,48 MMOL/L OU 4,88 A 5,92 MG/DL - ATE 18 ANOS: 1,20 A 1,35 MMOL/L OU 4,80 A 5,40 MG/DL - ADULTOS: 1,10 A 1,35 MMOL/L OU 4,40 A 5,40 MG/DL CÁLCIO TOTAL MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CALCITONINA MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JD 4h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreção é estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclástica. A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da tireóide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger- Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos. Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos. Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem ocorrer em indivíduos com positividade para a mutação do RET proto-oncogene. Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular. VEJA TAMBÉM: Teste de infusão do Cálcio ou Teste de infusão da Pentagastrina para estímulo da Calcitonina. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - HOMENS: INFERIOR A 8,4 PICOG/ML - MULHERES: INFERIOR A 5,0 PICOG/ML CÁLCULO BILIAR ANALISE FÍSICA E QUÍMICA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Fornece informações sobre a etiopatogenia da formação do cálculo biliar. As substâncias mais comumente encontradas nos cálculos biliares são: Bilirrubina, biliverdina, colesterol, cálcio, ferro e fosfato. ANÁLISE FÍSICA CONSISTENCIA: COR: FORMA: PESO: ANÁLISE QUÍMICA BILIRRUBINA: MANUAL DE EXAMES BILIVERDINA: CÁLCIO: COLESTEROL: FERRO: FOSFATO AMORFO: FOSFATO TRIPLO: CONCLUSÃO: CÁLCULO RENAL, ANÁLISE FÍSICA E QUÍMICA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A identificação das substâncias presentes na constituição do cálculo renal é de grande importância para orientar a conduta médica uma vez que 80% dos pacientes apresentam quadros recorrentes de litíase urinária. Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser complementada com a dosagem do cálcio sérico, urinário e dosagem do PTH sérico. Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de estruvita (fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados "cálculo de infecção", estando associados a infecções por germes desdobradores da uréia (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella). Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição autossômica recessiva, a cistinúria. VEJA TAMBÉM: Teste de PAK e Nefrolitíase. CARACTERES FÍSICOS FORMA: DIMENSOES: COR: CONSISTENCIA: SUPERFICIE: ASPECTO: PESO: EXAME QUÍMICO CARBONATO: OXALATO: CÁLCIO: MANUAL DE EXAMES FOSFATO: MAGNESIO: AMONIO: URATO: CISTINA: CONCLUSAO: CANDIDINA MATERIAL: REAÇAO INTRADÉRMICA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste intradérmico da candidina, juntamente com a tricofitina, estreptoquinse-estreptodornase e o PP é utilizado para avaliação da imunidade celular, uma vez que a exposição a estes antígenos é universal. Uma ou mais dessas provas devem ser positivas em crianças com imunidade celular normal. Entretanto, crianças saudáveis menores de um ano podem ter resultados negativos, uma vez que as provas cutâneas de sensibilidade retardada dependem de uma exposição prévia de antígenos. Pacientes em uso de corticóides ou anti-histamínicos também podem apresentar reações negativas. MÉTODO: VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO: NÓDULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM - POSITIVO: NÓDULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM CARBAMAZEPINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD4H(alimentar) ou C.O.M. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada as proteínas plasmáticas. Apresenta meia vida de 12 às 40h e metabolismo hepático, podendo levar a indução das enzimas hepáticas e conseqüente aumento da depuração de outras drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela diminuição da meia vida da droga apos 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a 7 dias são necessários para que ocorra o estado de equilíbrio. A principal causa de níveis baixos é a não aderência ao tratamento. Drogas como fenitoina, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina. MANUAL DE EXAMES Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido valproico, cimetidina, eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima de 12 microg/mL. Sua dosagem não detecta a oxcarbamazepina. MÈTODO: HPLC NIVEL PLASMATICO TERAPEUTICO: DE 4 A 12 MCG/ML CARBOÍDRATOS CROMATOGRAFIA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Normalmente a urina não apresenta açucares em quantidade detectáveis. A cromatografia é útil para identificar o tipo de carboidrato presente na urina: xilose, frutose, glicose, galactose, maltose e lactose. A presença de um destes açucares na urina pode refletir o consumo dietético de carboidrato, mas pode também ser indicativa de uma desordem do metabolismo do carboidrato. MÈTODO: CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE CELULOSE - FRUTOSE: - GALACTOSE: - GLICOSE: - LACTOSE: - MALTOSE: - XYLOSE: CARBOXIHEMOGLOBINA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Avalia exposição ao monóxido de carbono (CO) e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano produz CO no organismo e possui potencial mutagênico. MÈTODO: CO-OXIMETRO (ESPECTROFOTOMETRIA) VALORES DE REFERENCIA: - NÂO FUMANTE E NAO EXPOSTO OCUPACIONALMENTE: ATE 1,0% (NR-7, 1994, MT/Br) MANUAL DE EXAMES - IBMP PARA DICLOROMETANO E MONOXIDO DE CARBONO: ATE 3,5% PARA NAO FUMANTES (NR-7, 1994, MT/Br) - FUMANTES (1 A 2 MACOS/DIA): 4,0 A 5,0% - FUMANTES (MAIS DE 2 MACOS/DIA): 8,0 A 9,0% CARDIOLIPINA IgA, AUTO ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.O. 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, levedos reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontram-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO: MENOR OU IGUAL A 10 APL INDETERMINADO: 10 A 15 APL POSITIVO: SUPERIOR A 15 APL MANUAL DE EXAMES CARDIOLIPINA IgG, AUTO ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros auto-anticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, levedo reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. O quadro 1 cita os critérios laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome anticorpo antifosfolípides: ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------QUADRO 1 - Critérios laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome anti-fosfolípides ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------1) A presença de anticorpos anti-cardiolipina IgG e ou IgM em sangue, com títulos médios ou altos, em duas ou mais ocasiões com intervalo de pelo menos seis semanas mensurados pelo método ELISA para anticorpos anti-cardiolipina dependentes da Beta2-glicoproteína 1. ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------2) Anticoagulante lúpico presente em plasma em duas ou mais ocasiões com pelo menos seis semanas de diferença detectados de acordo com o Comitê Internacional Científico e de Padronização de Homeostase e Trombose. ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------NOTA: É Anticorpos necessária contra a presença fosfolípides de pelo podem ser menos identificados 1) reação falso-positiva para sífilis através de VDRL reagente; 2) ensaio para anticoagulante lúpico; 3) dosagem de anticorpos anti-cardiolipina por ELISA. um dos de critérios acima. três formas: MANUAL DE EXAMES Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. VEJA TAMBÉM: Anticoagulante Lúpico. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 10 GPL: NEGATIVO DE 10 A 19 GPL: INDETERMINADO DE 20 A 80 GPL: MODERADA REATIVIDADE MAIOR QUE 80 GPL: FORTE REATIVIDADE CARDIOLIPINA IgM, AUTO ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros auto-anticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, levedo reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando MANUAL DE EXAMES clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÀTICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 10 MPL: NEGATIVO DE 10 A 19 MPL: INDETERMINADO DE 20 A 80 MPL: MODERADA REATIVIDADE MAIOR QUE 80 MPL: FORTE REATIVIDADE CARIÓTIPO COM BANDA G MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Através da técnica de cariotipagem com bandeamento G e possível identificar de forma precisa cada par de cromossomos e detectar anomalias estruturais ou numéricas como, por exemplo, síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas. MÉTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇÃO: CARIÒTIPO: CARIÓTIPO COM BANDAS DE MATERIAL DE LIQUÍDO AMNIÓTICO MATERIAL: LIQUÍDO AMNIÓTICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIÒTIPO: CARIÓTIPO COM BANDAS DE MATERIAL DE ABORTO MANUAL DE EXAMES MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIOTIPO: CARIÓTIPO COM BANDAS DE PELE MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIÒTIPO: CARIÓTIPO COM BANDAS DE VILO CORIAL MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O vilo corial forma-se no início da gestação, de células provenientes das clivagens iniciais do zigoto. Trata-se de um tecido extra- embrionário que normalmente tem a mesma constituição cromossômica do embrião. Pode ser colhido por punção, com o auxílio da ultrasonografia a partir da décima semana de gestação. O cariótipo com bandas de vilo corial visa identificar alterações cromossômicas que podem causar síndromes ou mesmo um aborto espontâneo. MÈTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇÃO: CARIOTIPO: CARIÓTIPO DE ALTA RESOLUÇÃO MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES CARIÓTIPO DE MEDULA MATERIAL: ASPIRADO MEDULAR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O cariótipo de Medula Óssea esta indicado para diagnóstico em casos de suspeita de LMC (Cromossomo Philadelphia) e demais leucemias, bem como em outras desordens hematológicas malignas. MÈTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIOTIPO: CARIÓTIPO DE SANGUE PARA DOENÇAS HEMATOLÓGICAS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este exame visa à detecção de alterações cromossômicas adquiridas. È indicado apenas quando não é possível coletar a medula óssea. È realizado no sangue de pacientes que apresentam uma alta porcentagem de células blásticas em divisão na corrente circulatória, nos casos de leucemias e linfomas com infiltração de células tumorais no sangue. MÉTODO: BANDAMENTO G NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIOTIPO: CARIÓTIPO FETAL COM BANDA G MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Através da técnica de cariotipagem com bandamento G é possível identificar de forma precisa cada par de cromossomos e detectar anomalias estruturais ou numéricas como, por exemplo, Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas. MÉTODO: BANDAMENTO G MANUAL DE EXAMES NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: RESOLUÇAO: CARIOTIPO: CARIÓTIPO PARA PESQUISA DE CROMOSSOMO X-FRÁGIL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa do Cromossomo X-Fragil é um exame auxiliar no diagnóstico da Síndrome do XFrágil, também conhecida como Síndrome de Martin- Bell, uma das mais freqüentes causas de retardo mental ligado ao Cromossomo X. MÉTODO: CITOGENÉTICA NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: X-FRÁGIL: MÉTODO: CITOGENÉTICO: VALOR DE REFERENCIA: IGUAL OU ACIMA DE 4% = POSITIVO DE 2 A 3% = INDETERMINADO ABAIXO DE 2% = NEGATIVO CAXUMBA ANTICORPOS IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 0,90 = NEGATIVO 0,91 A 1,09 = INDETERMINADO MAIOR OU IGUAL A 1,10 = REAGENTE CAXUMBA ANTICORPOS IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A caxumba é causada por um paramyxovirus. MANUAL DE EXAMES A sorologia permite avaliar a resposta à infecção natural ou à imunização. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses. Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes. Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantêm-se em níveis protetores de forma duradoura. Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 0,90 = NEGATIVO 0,91 A 1,09 = INDETERMINADO MAIOR OU IGUAL A 1,10 = REAGENTE CCP ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil no diagnóstico da Artrite reumatóide (AR). A citrulina (Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de modificação da arginina. Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são encontrados em pacientes com AR. Este teste apresenta especificidade para o AR maior que o fator reumatóide. Nos pacientes com AR de início recente é importante ferramenta para o diagnóstico precoce, predizendo evolução mais agressiva do AR. A determinação conjunta como fator reumatóide determina especificidade próxima a 100% para o diagnóstico do AR. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: MENOR QUE 20 U CD2 E CD 19 SUBTIPAGEM DE LINFÓCITOS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil na avaliação das imunodeficiências, nas quais, ocorrem alterações de linfócitos T supressores e T auxiliadores, como, por exemplo, na AIDS. O vírus HIV é especificamente citotóxico para as células CD4, provocando uma redução progressiva de seu numero e conseqüentemente redução do índice CD4/CD8. A determinação do numero absoluto e MANUAL DE EXAMES percentual de linfócitos CD4, é importante parâmetro para avaliar o estado imunológico do paciente aidético, e auxilia na decisão da introdução de terapêuticas especificas. Teste útil na avaliação das imunodeficiências congênitas de linfócitos B (gamaglobulinemias congênitas) ou combinadas (deficiência de imunidade humoral e celular). Aplicação também na análise, diagnóstico e classificação de leucemias e linfomas. AS DETERMINAÇOES REALIZADAS EM CITOMETRO DE FLUXO COM ANTICORPOS MONOCLONAIS MARCADOS MOSTRARAM OS SEGUINTES RESULTADOS: LINFOCITOS T (TOTAL): % /MM3 % /MM3 (MARCADOR CD-2) LINFOCITOS B (TOTAL): (MARCADOR CD-19) +-----------------+-----------------------+-----------------------+ | FAIXA ETARIA | LINFOCITOS CD-2 | | % | MM3 | LINFOCITOS CD-19 | % | MM3 | | +-----------------+---------+-------------+----------+------------+ | 0 A 6 MESES | 55 A 88 | 3929 A 5775 | 11 A 45 | 432 A 3345 | | 6 A 12 MESES | 55 A 88 | 3806 A 4881 | 11 A 45 | 432 A 3345 | |12 A 18 MESES | 55 A 88 | 3516 A 3868 | 11 A 45 | 432 A 3345 | |18 A 24 MESES | 55 A 88 | 3101 A 3868 | 11 A 45 | 432 A 3345 | |24 A 30 MESES | 55 A 88 | 2649 A 3639 | 11 A 45 | 432 A 3345 | |30 A 3 ANOS | 55 A 88 | 2236 A 3463 | 11 A 45 | 432 A 3345 | |MAIORES DE 3 ANOS| 65 A 84 | 1230 A 4074 | 9 A 29 | 200 A 1259 | |ADULTOS | 61 A 89 | 1035 A 3560 | 6 A 17 | 90 A 680 | +-----------------+---------+-------------+----------+------------+ LINFOCITOS CD3: % /MM3 (MARCADOR CD3-ATIVADOR) LINFOCITOS CD4: % /MM3 (MARCADOR CD4-AUXILIADOR) LINFOCITOS CD8: % /MM3 (MARCADOR CD8-SUPRESSOR) RELAÇAO CD4/CD8: FAIXA ETÁRIA LINFOCITOS CD-3 % MM3 LINFOCITOS CD-4 % MM3 LINFOCITOS CD-8 % MM3 0 A 6 MESES 55 A 82|3500 A 5000 50 A 57|2800 A 3900 8 A 31|350 A 2500 6 A 12 MESES 55 A 82|3400 A 4600 49 A 55|2600 A 3500 8 A 31|350 A 2500 12 A 18 MESES 55 A 82|3200 A 3900 46 A 51|2300 A 2900 8 A 31|350 A 2500 MANUAL DE EXAMES 18 A 24 MESES 55 A 82|2800 A 3500 42 A 48|1900 A 2500 8 A 31|350 A 2500 24 A 30 MESES 55 A 82|2300 A 3300 38 A 46|1500 A 2200 8 A 31|350 A 2500 30 A 36 MESES 55 A 82|1900 A 3100 33 A 44|1200 A 2000 8 A 31|350 A 2500 Maior de 3 anos 55 A 82|1000 A 3900 27 A 57| 560 A 2700 14 A 34|330 A 1400 +-------------------------------+ | RELACAO CD4/CD8 | +-----------------+-------------+ | 0 A 36 MESES | 1,17 A 6,22 | +-----------------+-------------+ | MAIOR DE 3 ANOS | 0,98 A 3,24 | +-----------------+-------------+ CD4 E CD8 + CD3 - SUBPOPULAÇAO LINFOCITÁRIA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovirus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV ha uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas. Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral plasmática, é parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de inicio ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação a sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co- infecção pelo HTLV-1 pode causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática. Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças auto-imunes e nas leucemias e linfomas. MANUAL DE EXAMES AS DETERMINAÇÕES REALIZADAS EM CITOMETRO DE FLUXO COM ANTICORPOS MONOCLONAIS MARCADOS MOSTRARAM OS SEGUINTES RESULTADOS: LINFOCITOS T ATIVADOR: % /MM3 (MARCADOR CD3) LINFOCITOS CD4: % /MM3 (MARCADOR CD4-AUXILIADOR) LINFOCITOS CD8: % /MM3 (MARCADOR CD8-SUPRESSOR) RELACAO CD4/CD8: VALORES DE REFERENCIA FAIXA ETÁRIA LINFOCITOS CD-3 % LINFOCITOS CD-4 MM3 % MM3 LINFOCITOS CD-8 % MM3 0 A 6 MESES 55 A 82|3500 A 5000 50 A 57|2800 A 3900 8 A 31|350 A 2500 6 A 12 MESES 55 A 82|3400 A 4600 49 A 55|2600 A 3500 8 A 31|350 A 2500 12 A 18 MESES 55 A 82|3200 A 3900 46 A 51|2300 A 2900 8 A 31|350 A 2500 18 A 24 MESES 55 A 82|2800 A 3500 42 A 48|1900 A 2500 8 A 31|350 A 2500 24 A 30 MESES 55 A 82|2300 A 3300 38 A 46|1500 A 2200 8 A 31|350 A 2500 30 A 36 MESES 55 A 82|1900 A 3100 33 A 44|1200 A 2000 8 A 31|350 A 2500 Maior de 3 anos 55 A 82|1000 A 3900 27 A 57| 560 A 2700 14 A 34|330 A 1400 RELAÇÃO CD4/CD8 +-----------------+-------------+ | DE 0 A 36 MESES | 1,17 A 6,22 | +-----------------+-------------+ | MAIOR DE 3 ANOS | 0,98 A 3,24 | +-----------------+-------------+ CEA-ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: O antígeno carcinoembrionario (CEA) é uma glicoproteina que não é órgão específico. Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação é no câncer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são MANUAL DE EXAMES encontrados no câncer coloretal com metástases ósseas e hepáticas. Esta presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma coloretal, ao diagnóstico. Seu aumento pode preceder evidencias de metástases em exames de imagem. Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão, ovário, estômago pâncreas, útero, tireóide e tumores de cabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em fumantes, inflamação, infecções, ulcera pépticas, pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamaria benigna.Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais. Quando usado para diagnóstico de câncer de cólon na população geral, para cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos. Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com câncer coloretal metastático. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: +-----------------+------------------+ | HOMENS ADULTOS | MULHERES ADULTAS | +--------------+-----------------+------------------+ | FUMANTES | ATE 6,2 NG/ML | ATE 4,9 NG/ML | +--------------+-----------------+------------------+ | NAO FUMANTES | ATE 3,4 NG/ML | ATE 2,5 NG/ML | +--------------+-----------------+------------------+ NOTA: O CEA POSSUI BAIXA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE, NAO PODENDO SER USADO PARA O DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS, SEM A CONFIRMAÇAO POR OUTROS MÈTODOS DIAGNÓSTICOS. AUMENTOS TRANSITÒRIOS NOS NÌVEIS DE CEA PODEM OCORRER EM PACIENTES SEM QUALQUER EVIDENCIA DE NEOPLASIAS E EM VARIAS CONDIÇOES CLÌNICAS BENIGNAS. AUMENTOS MAIORES QUE 12,6% AO MES, EM AMOSTRAS SERIADAS, CORRELACIONAM-SE COM MAIOR PROBABILIDADE DE RECORRENCIA DE NEOPLASIAS COLORRETAIS. NENHUMA INTERVENÇAO TERAPEUTICA DEVE SER FUNDAMENTADA APENAS NA ELEVAÇAO DOS NÍVEIS DE CEA DE FORMA ISOLADA. VALORES OBTIDOS DE METODOLOGIAS OU KITS DIFERENTES NAO DEVEM SER INTERCAMBIAVEIS. CELULA PARIETAL, ANTICORPOS ANTI MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Útil para o diagnóstico de gastrite atrófica e anemia perniciosa. Absorção da vitamina B12 (cobalamina) depende da produção do fator intrínseco pelas células parietais gástricas que também secretam o ácido clorídrico. Gastrite auto-imune leva a diminuição dos produtos das células parietais e conseqüente gastrite atrofia e deficiência de B12 (anemia perniciosa). Anticorpos anti-celula parietal são encontrados em 90% dos pacientes com anemia perniciosa. Valores elevados também podem ser encontrados em ulceras gástricas, câncer gástrico e Síndrome de Sjögren. Cerca de 7% dos adultos saudáveis tem esses anticorpos detectáveis. MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS DE DOWNEY – PESQUISA MATERIAL: SANGUE TOTAL, ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Linfócitos atípicos, não neoplásicos, são encontrados na Mononucleose infecciosa e em outras infecções viróticas. Variam bastante de tamanho e aparência, sendo o tipo de células maiores conhecido como Células de Downey. VEJA TAMBÉM: Leucograma CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A célula LE pode ser um neutrófilo, monócito e raramente um eosinofilo que fagocitou a massa LE. Entretanto, a presença de somente uma células LE não é suficiente para se dar um resultado positivo, sendo necessário para isso a observação de varias células LE típicas. No Lúpus Eritematoso Sistêmico a positividade da pesquisa é observada em 70% a 80% dos casos. Podem ocorrer reações falso-negativas nas leucopenias e uso de corticóides. Reações falso-positivas podem ocorrer em reações a drogas, artrite reumatóide, glomerulonefrites, entre outras. Este teste foi suplantado pela pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN) por imunofluorescencia indireta. MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LIQUÍDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LIQUÍDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LIQUÍDO BRONCOALVEOLAR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CELULAS LE – PESQUISA MATERIAL: LIQUIDO AMNIÓTICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CENTROMERO, ANTICORPOS ACA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: São auto-anticorpos dirigidos contra o cinetócoro do aparelho mitótico. Ocorrem em 22% a 36% dos pacientes com esclerose sistêmica. Sua presença correlaciona-se com fenômeno de Reynaud, e esta presente em 98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Reynaud, desmotilidade esofagiana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36% dos casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de Hashimoto. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CERULOPLASMINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado que carrega 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnostico da Doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina. Níveis em neonatos são mais baixos que em adultos. Valores abaixo de 10 mg/dl são evidencia fortemente sugestiva da Doença de Wilson. Também se encontra diminuída na Síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e ma - absorção. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com Doença de Wilson apresentam MANUAL DE EXAMES ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas as do cobre sérico: 1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da síntese de ceruloplasmina; 2) na Doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo. VEJA TAMBEM: Cobre METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: 22,0 A 58,0 MG/DL CERULOPLASMINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: MÉTODO: NEFELOMETRIA CETONEMIA – PESQUISA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: JO 10h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: A privação de carboidratos e aumento do metabolismo de ácidos graxos resulta em aumento da cetonemia. É encontrado no diabetes melito descompensado, etilismo, estresse, vômitos, diarréias e doenças metabólicas. Falso-negativos e falso-positivos podem ocorrer por interferência de drogas, como a levodopa. A quantificação de acetona no sangue pode ser realizada por cromatografia gasosa, apresentando utilidade na monitorizacao da exposição ocupacional. METODO: COLORIMETRICO - TIRA REATIVA CETONÚRIA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os corpos cetonicos (acetona, acido diacético e beta-hidroxibutirico) são procedentes do metabolismo dos ácidos graxos. Tem maior relevância clinica no diagnostico da cetoacidose diabética, entretanto, cetonuria pode ser encontrada em outras situações: dieta rica em MANUAL DE EXAMES gordura, cetoacidose alcoólica, jejum prolongado, febre, apos exercícios físicos, gravidez, pósoperatórios. Reações falso-positivas podem ocorrer no uso de levodopa, metildopa e captopril. O acido beta- hidroxibutirico não é detectado pela reação do nitroprussiato de sódio, podendo a cetonuria pode ser negativa caso este seja o corpo cetonico predominante. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CHLAMYDIA PNEUMONIAE IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h. ; Intervalo entre mamada para lactentes. COMENTÁRIOS: A Chlamydia Pneumoniae é agente causador de faringite, bronquite, sinusite e pneumonia. Cerca de 25% a 60% da população adulta apresenta sorologia positivo, tendo a sorologia valor limitado na identificação de quadros agudos. Em 1988 apos epidemia de pneumonia por C.pneumoniae demonstrou-se relação entre esta infecção e o aumento subseqüente de casos de infarto agudo do miocárdio e morte por doenças cardiovasculares. A partir destes dados epidemiológicos, estudos posteriores correlacionaram à rotura da placa aterosclerótica com a presença desta bactéria. Veja também: PCR PARA CHLAMYDIA PNEUMONIAE METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CHLAMYDIA PNEUMONIAE, PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A C. pneumoniae é causadora de pneumonia atípica. A apresentação mais comum é de um infiltrado intersticial localizado ou difuso. O curso pode ser arrastado com boa evolução ou fulminante, evoluindo com insuficiência respiratória. Testes sorológicos auxiliam a selar o diagnostico de forma retrospectiva. A cultura apresenta baixa sensibilidade. A PCR é um teste rápido, com sensibilidade de 82,5% e especificidade de 99%. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE DO GENE 16 sRNA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. MANUAL DE EXAMES CHLAMYDIA TRACHOMATIS, CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Ate recentemente, a cultura era considerada o padrão ouro para detecção de C. trachomatis em amostras urogenitais devido a sua elevada especificidade. Detecta somente corpos elementares viáveis, tendo, pois, sensibilidade inferior a amplificação do DNA (PCR). Apresenta ainda como desvantagens a necessidade de meios de transporte, o custo e a demora no resultado. A cultura é realizada com inoculação de amostras em monocamadas de células de McCoy. A Chlamydia trachomatis cresce e forma inclusões intracitoplasmáticas que são visualizadas 48 horas e 72 horas apos a incubação. Sua especificidade é próxima a 100% com sensibilidade entre 70 e 90%. Em ordem decrescente da quantidade de organismos encontrados citamos: raspado ocular, raspado endocervical, uretra masculina, uretra feminina e pus de bulbao. No Linogranuloma Venereo o organismo é reconhecido em apenas 30% dos casos. VEJA TAMBEM: PCR para Chlamydia Trachomatis e PCR Multiplex DST. METODO: INOCULACAO EM MONOCAMADA DE CULTURA DE CELULAS McCOY CHLAMYDIA TRACHOMATIS - IMUNOFLUORESCENCIA DIRETA MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Baseia-se na visualização direta da clamídia por coloração com anticorpos marcados. Anticorpos mono clonais são preparados com proteínas presentes nas membranas externas das 15 variantes sorológicas humanas da C. trachomatis. Esses anticorpos reagem contra as duas formas de C. trachomatis corpos elementares (formas infectantes) e corpos reticulados (metabolicamente ativos). O uso de anticorpos monoclonais permite sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura. Útil para detecção de infecção em espécimes conjuntival, uretral, retal e endocervical. METODO: ANTICORPO MONOCLONAL CHLAMYDIA TRACHOMATIS – PESQUISA (GIEMSA) MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Demonstrações de inclusões intracelulares típicas em esfregaços diretos podem ser utilizadas, particularmente na conjuntivite aguda em neonatos, permitindo a detecção simultânea do gonococo. O método de Giemsa apresenta sensibilidade de 90% em espécimes colhidos em neonatos com conjuntivite. É importante salientar que esse método não é recomendado para diagnostico de infecções urogenitais em adultos devido à falta de especificidade e sensibilidade. Em infecções oculares de adultos apresenta sensibilidade de 50%. Embora seja classificada como gram-negativa, a realização do método Gram é de pouca utilidade, pois a reação pode ser variável. METODO: GIEMSA CHUMBO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: E um indicador biológico de exposição e serve para avaliar a dose interna de Pb no organismo. Ocorre como contaminante ambiental em conseqüência de seu largo emprego industrial. E absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. Exerce ação tóxica na biossintese do heme, no sistema nervoso, no sistema renal e no fígado. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 MCG/DL (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: ATE 60,0 MCG/DL (NR-7,1994,MT/Br) CHUMBO MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: E o indicador biológico utilizado na monitorizacao de absorção dos compostos orgânicos de chumbo. Também e muito útil apos a administração de agentes quelantes. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 100,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) MANUAL DE EXAMES CHUMBO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: E o indicador biológico utilizado na monitorizacao de absorção dos compostos orgânicos de chumbo. Também e muito útil apos a administração de agentes quelantes. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 100,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) CISTATINA C MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da cistatina C, em comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da função glomerular. É importante citar que elevações da cistatina C, sem correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, foram descritas em pacientes com mieloma múltiplo, tumores malignos, cirrose hepática e alguns hipertensos e diabéticos com proteinuria. METODO: NEFELOMETRIA VALORES DE REFERENCIA: RECEM NASCIDO: 1,37 A 1,89 MG/L 1 MES A 12 MESES: 0,73 A 1,17 MG/L MAIORES DE 1 ANO: 0,53 A 0,95 MG/L CISTERNOGRAFIA CEREBRAL MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO TEMPO DE JEJUM: JO 6H COMENTÁRIOS: Indicação: Hidrocéfalo comunicante, hidrocéfalo não comunicante, cistos, avaliação de patencia de Shunts, diagnostico de fístulas liquoricas. Interpretação: Fluxo normal através das Cisternas basilares e dos ventrículos ate atingir o vertex. MANUAL DE EXAMES Extravasamento do LCE do espaço aracnóide indica a presença de fistula anormal resultante em rinorreia ou otorreia. RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO CISTICERCOSE SOROLOGIA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A infestação por ovos de Taenia Solium leva a formação de cisticercos na musculatura estriada e sistema nervoso central. A pesquisa de anticorpos no soro e líquor pode ser utilizada de forma complementar ao diagnostico por neuroimagem. Reações cruzadas com Echinococcus Granulosus e Hymenolepis nana são comuns. Anticorpos podem persistir anos apos a morte dos parasitas, não devendo o encontro de sorologia positiva em pacientes com lesões calcificadas ser interpretado como presença de parasitas vivos. Falso-negativos podem ser observados na presença de carga parasitaria baixa, sendo que apenas 28% dos pacientes com lesão cerebral única têm sorologia positiva. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO CISTINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Cistinuria é um distúrbio de origem hereditária podendo ocorrer de duas formas: na primeira, a reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e ornitina são afetadas (túbulos renais incapacitados de reabsorção); na segunda, apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A principal consideração clinica na cistinuria é a tendência a formação de cálculos. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CISTOGRAFIA DIRETA MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: Indicação: Pesquisa de refluxo vesico-uretral. Interpretação: Determinação do volume de repetição, volume residual e verificação da presença de refluxos. Útil para avaliar nefropatia de refluxo. RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO CITOLOGIA DE ESCARRO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A avaliação citológica do escarro é utilizada para avaliar se a amostra é adequada para avaliação bacteriológica. São consideradas adequadas com contagem de células epiteliais inferiores a 10 por campo (10x) e leucócitos superiores a 25 por campo (10x). Escarro com muitas células epiteliais e saliva inviabiliza a amostra para avaliação microbiológica. CITOLOGIA DE MAMA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO CITOLOGIA DE MAMA (+1 LAMINA) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa diagnosticar patologias benignas e malignas da mama. EXAME No. IDADE: ANOS MANUAL DE EXAMES NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO CITOLOGIA EM MEIO LIQUIDO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No.: TIPO DE AMOSTRA: ADEQUACAO DA AMOSTRA: PADRAO DO ESFREGACO: DESCAMACAO DOMINANTE: CELULAS METAPLASICAS: CELULAS ENDOCERVICAIS: CELULAS ENDOMETRIAIS: CELULAS NAO EPITELIAIS: ALTERACOES CELULARES BENIGNAS: FLORA BACTERIANA: AGENTES ESPECIFICOS: CLASSIFICACAO GERAL: CITOLOGIA HORMONAL SERIADA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio dependente. Portanto, a variação no grau de maturação destas células, serve com índice para avaliar a situação endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal dos esfregaços, aplica-se (quando solicitado) o "índice de Front", que expressa à relação percentual entre as células profundas, intermediaria e superficiais. MANUAL DE EXAMES PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual; estudar ciclos anovulatórios ou ovulatorios, Acompanhar tratamentos hormonais. EXAME No. IDADE: ULTIMA MENSTRUACAO: DIA DO CICLO: ANOS ULTIMO PARTO: NUMERO DE AMOSTRAS: LAUDO CITOLOGIA HORMONAL SIMPLES MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio dependente. Portanto, a variação no grau de maturação destas células, serve com índice para avaliar a situação endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal dos esfregaços, aplica-se (quando solicitado) o "índice de Front", que expressa à relação percentual entre as células profundas, intermediaria e superficiais. A interpretação dos resultados se baseia no aspecto citológico das células descamadas e no numero ou proporção de descamação dos tipos celulares. O resultado final levara em consideração o aspecto citológico mais dado e informes clínicos da paciente. PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual; Estudar ciclos anovulatórios ou ovulatorios; Acompanhar tratamentos hormonais. EXAME No. IDADE: ULTIMA MENSTRUACAO: ANOS ULTIMO PARTO: DIA DO CICLO: LAUDO CITOLOGIA ONCÓTICA CÉRVICO-VAGINAL MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CITOLOGIA ONCOTICA GERAL URINARIA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: LAVADO: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Podendo também ajudar no diagnostico de patologias benignas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. PRINCIPAIS APLICACAOES CLINICAS: O exame visa diagnosticar: Patologias benignas; Lesões pre-malignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos; Lesões provenientes de metástase de outros órgãos, Lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista. URINA: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: Exame não invasivo, que visa detectar tumores vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes tumores previamente diagnosticados. É também útil como coadjuvante nos diagnósticos das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato urinário, papilomas e carcinomas do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas. EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO CITOLOGIA ONCÓTICA GERAL MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Lavado: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Podendo também ajudar no diagnostico de patologias benignas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicações clinicas: O exame visa diagnosticar: Patologias benignas; Lesões premalignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos; Lesões provenientes de metástase de outros órgãos, Lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista. Urina: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicações clinicas: Exame não invasivo, que visa detectar tumores vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes tumores previamente diagnosticados. E também útil como coadjuvante nos diagnósticos das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato urinário, MANUAL DE EXAMES papilomas e carcinomas do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas. CITOLOGIA PARA HPV MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa detectar efeitos citopaticos diretos ou indiretos do HPV sobre o epitélio escamoso do penis, colo e vagina. O exame visa detectar lesões de natureza pré- maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamosos e glandulares. EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO CITOLOGIA PUNCAO DE LIQUIDOS MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO CITOMEGALOVIRUS IgM, ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H.Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clinico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda MANUAL DE EXAMES causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. ANTI-CMV IgM: a IgM pode surgir ate duas semanas apos o inicio do quadro clinico. Assim, caso a amostra seja colhida precocemente, deve- se repeti-la apos 15 dias, para afastarmos infecção pelo CMV na presença de quadro clinico suspeito. Geralmente permanecem detectáveis por 3 meses, entretanto, por métodos imunoenzimaticos podem ser encontrados títulos baixos por ate 12 meses, não devendo, pois, ser avaliado como um indicador absoluto de infecção recente. Falso- positivos também podem ocorrer em infecções pelo EBV e herpes vírus. Por não ultrapassar a barreira placentária, seu achado no recém- nascido indica infecção congênita. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - MENOR QUE 15 UA/ML: NEGATIVO - ENTRE 15 E 30 UA/ML: INDETERMINADO - MAIOR OU IGUAL QUE 30 UA/ML: REAGENTE CITOMEGALOVIRUS IgG, ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clinico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. ANTI-CMV IgG: seu achado pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na convalescença (apos 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescença, em relação ao soro colhido na fase aguda. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: - MENOR QUE 0,4 UI/ML: NEGATIVO - ENTRE 0,4 E 0,6 UI/ML: INDETERMINADO - MAIOR OU IGUAL QUE 0,6 UI/ML: REAGENTE CITOMEGALOVIRUS - TESTE DE AVIDEZ IgG MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clinico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. ANTI-CMV IgG Avidez: no inicio da infecção primaria pelo CMV os anticorpos IgG apresentam como característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta progressivamente em semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções encontramos alta avidez. Assim, essa determinação é muito útil para diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primarias pelo CMV nos últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer recém- nascido infectados quando utilizado antes de 18 semanas de gestação. VEJA TAMBEM: Citomegalovirus, antigenemia; PCR para Citomegalovirus. METODO: ELFA (ENZYME LINKED FLUORESCENT ASSAY) VALORES DE REFERENCIA: - BAIXA AVIDEZ: INFERIOR A 30% - SUGERE INFECCAO OCORRIDA NOS ULTIMOS 03 MESES. - INCONCLUSIVO: ENTRE 30 E 60% - NAO PERMITE DEFINIR O PERIODO DA INFECCAO. - ALTA AVIDEZ: SUPERIOR A 60% - SUGERE QUE A INFECCAO TENHA OCORRIDO HA MAIS DE 03 MESES. NOTA: ESTE TESTE BASEIA-SE NA INTENSIDADE OU AVIDEZ COM QUE ANTICORPOS IgG. ESPECIFICOS PERMANECEM LIGADOS AO ANTIGENO DE CITOMEGALOVIRUS. ANTICORPOS DE ALTA AVIDEZ SAO CARACTERISTICOS DE INFECCAO PASSADA. ANTICORPOS DE BAIXA AVIDEZ SAO INDICATIVOS DE INFECCAO AGUDA OU RECENTE. CITOMEGALOVIRUS, ANTIGENEMIA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: A importância da infecção pelo CMV é maior na transmissão vertical do CMV da gestante para o feto e em pacientes imunocomprometidos. Nestes, a disseminação do CMV (grau de viremia) no sangue é fator de risco de progressão a doença invasiva pelo CMV. A detecção da MANUAL DE EXAMES antigenemia permite a detecção rápida do CMV presente no núcleo dos neutrófilos do sangue periférico que fagocitaram o vírus. São utilizados anticorpos monoclonais para a proteína pp65 do CMV, que é um marcador precoce e especifico de infecção ativa. A antigenemia também é utilizada para avaliação da resposta ao tratamento antiviral. A antigenemia apresenta sensibilidade superior à cultura e comparável a PCR quantitativa. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA DIRETA COM ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI PP65 VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CITOMEGALOVIRUS IgM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O citomegalovirus (CMV) é a causa mais freqüente de infecção congênita: 0,3 a 2% dos nascimentos. A maioria absoluta dos recém- nascidos com infecção sintomática ao nascimento nascem de mães que tiveram infecção primaria durante a gestação. Dos recém nascidos infectados, apenas 15% tem sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem sintomas terão seqüelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão citomegalica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petequias, microcefalia, corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a barreira placentária, sendo sua presença no recém nascido útil para o diagnostico de infecção congênita. Ressaltamos a possibilidade de infeccao no recem-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno, sendo que 50% das maes infectadas excretam o CMV no leite. Em caso de resultados positivos no teste do pezinho, a confirmacao requer complementacao da sorologia. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CITOMEGALOVIRUS, PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Citomegalovirus (CMV) eh um virus DNA que pertence a familia dos herpesvirus. Em adulto saudaveis, o CMV em geral eh assintomatico, e as vezes, pode apresentar quadro clinico semelhante a mononucleose infecciosa. Eh encontrado na saliva, urina e outros fluidos corporeos como o semen e secrecao vaginal. A importancia da infeccao pelo CMV eh maior quando ocorre a transmissao da gestante para o feto, dado seu poder de interferir na formacao MANUAL DE EXAMES de orgaos e tecidos fetais. Manifestacoes graves podem ocorrer quando o CMV eh adquirido ou se reativa em pacientes imunossuprimidos (transplante, AIDS). A PCR eh util nas seguintes situacoes: Meningoencefalite ou outras alteracoes neurologicas; a PCR pode ser realizada no liquor com sensibilidade que varias nos trabalhos de 80 a 92% e especificidade de 98%. Diagnostico pre-natal: quando a gestante apresenta um quadro de infeccao aguda e pretendese afastar a possibilidade de infeccao intra-uterina. A PCR pode ser realizada no liquido amniotico. Infeccao do recem-nascido: a dteccao do CMV na urina ou sangue de RN nas tres primeiras semanas de vida define a infeccao congenita. A sensibilidade e especifidade sao de 98% e 100%, respectivamente. Infeccao localizada em orgao-alvo: a PCR-CMV pode ser feita em liquidos corporais ou material de biopsia de lesoes ou orgaos suspeitos. METODO: REACAO EM CADEIA POLIMERASE ANINHADA (NESTED PCR) DO GENE IE DO CMV VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO (O DNA DO CITOMEGALOVIRUS NAO FOI DETECTADO PELA PCR) OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. CITOMEGALOVÍRUS PESQUISA DE CÉLULAS DE INCLUSÃO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A infeccao pelo citomegalovirus (CMV) pode causar infeccao autolimitada, similar a causada pelo virus EBV em pacientes imunocompetentes. A infeccao tem maior relevancia em imunodeprimidos e na infeccao congenita. A pesquisa de celulas de inclusao em urina permite um diagnostico rapido da infeccao, entretanto, eh um metodo de baixa sensibilidade, sendo necessario o uso de outros metodos diagnosticos mais sensiveis para que se exclua a possibilidade da infeccao pelo CMV. CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: LIQ.BRONCOALVEOLAR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos, locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites. CARACTERES GERAIS ANTES DA CENTRIFUGACAO: - COR : - ASPECTO: APOS A CENTRIFUGACAO: - COR : - ASPECTO: CITOMETRIA HEMACIAS: /MM3 CELULAS NUCLEADAS: CITOLOGIA DIFERENCIAL NEUTROFILOS: LINFOCITOS : MACROFAGOS : EOSINOFILOS: OUTRAS CELULAS: CELULAS CILINDRICAS CILADAS: VALORES DE REFERENCIA: 200 A 1000 CELULAS/MM3 OU CELULARIDADE GLOBAL DE 10 A 15 X 10 ELEVADO A SEXTA POTENCIA CELULAS/ VOLUME DE LAVADO RECUPERADO EM mL. OBS.: PARA OBTER-SE CELULARIDADE TOTAL DEVE-SE MULTIPLICAR O VALOR DA CITOMETRIA/MM3 X 10 ELEVADO A TERCEIRA POTENCIA X NUMERO DE mL RECUPERADO. CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: LIQ.PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos, MANUAL DE EXAMES locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites. CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: LIQ.SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos, locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e reposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites. CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos, locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca es resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites. CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS) MATERIAL: LIQ.ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos, locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrite e peritonites. CLEARANCE PULMONAR DE DTPA MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR IN-VIVO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Indicacao: Processos Interpretacao: Pulmao Pulmao esquerdo: Global: 60 inflamatorios direito: 62 mais pulmonares 66 mais mais ou ou intersticiais, ou pneumonites. menos 21 menos menos 18 7 min. min. min. OBS: Valores abaixo de 2 sd sao considerados anormais. METODO: CLEARENCE PULMONAR LAUDO VALORES DE REFERENCIA: PULMAO DIREITO : 66 +/- 21 MINUTOSS PULMAO ESQUERDO: 62 +/- 18 MINUTOS GLOBAL : 60 +/- 7 MINUTOS CLOBAZAM MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM:JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: Clobazan (Frisium, Urbanil) è um benzodiazepinico usado como hipnotico, ansiolitico e miorelaxante. Tambem utilizado como anticonvulsivante complementar ao tratamento. Sua meia vida é de 10 a 30 horas. Pode elevar o nivel serico da carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e acido valproico. MANUAL DE EXAMES METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) NIVEL TERAPEUTICO: 200 A 1200 NANOG/ML CLONAZEPAM MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: Clonazepan eh indicado como ansiolitico e antiepiletico. A quantificacao serica eh realizada para auxiliar o clinico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentracao otima para cada paciente considerado individualmente. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) NIVEL TERAPEUTICO: 15 A 60 NANOG/ML NOTA: O USO CONCOMITANTE DE CARBAMAZEPINA PODE INTERFERIR NA DOSAGEM DE CLONAZEPAM POR HPLC. CLORETO DE SÓDIO NO SUOR MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste do cloreto de sodio no suor eh util na investigacao da fibrose cistica (mucoviscidose). Eh uma heranca autossomica recessiva que determina deficiencia da proteina responsavel pelo transporte de cloro pelas celulas epiteliais, acarretando disturbio da secrecao exocrina. Sudorese eh induzida no antebraco por iontoforese com pilocarpina, sendo o suor colhido para determinacao do cloreto. Resultados falso-negativos podem ocorrer no edema, hipoproteinemia e na sudorese excessiva. Em mulheres adultas o teste sofre variacoes com o ciclo menstrual. Valores elevados podem ser encontrados em outras doencas: anorexia nervosa, dermatite atopica, disautonomia, colestase, deficiencia de G6PD, hipogamaglobulinemia, klinefelter, mucopolissacaridose tipo 1, diabetes insipidus nefrogenico, sindrome nefrotica, desnutricao, insuficiencia adrenal e hipotireoidismo. Assim, os resultados devem ser interpretados a luz da historia clinica e familiar. Em adultos a interpretacao deve ser ainda mais cautelose, tendo em vista grandes variacoes observadas nos resultados. Eh recomendado a solicitacao de novo exame para confirmacao, na presenca de resultados positivos e indeterminados. Para casos interminados e confirmacao laboratorial, o diagnostico molecular (PCR para fibrose cistica) encontra-se disponivel. METODO: IONTOFORESE E CONDUTIVIDADE (SISTEMA WESCOR MACRODUCT) VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES - NORMAL: ABAIXO DE 40 mmol/L de Cloreto - FAIXA INTERMEDIARIA:40 A 60 mmol/L de Cloreto - ELEVADO NOTA: PARA : ACIMA DE 60 mmol/L de Cloreto O DIAGNOSTICO DE FIBROSE CISTICA SAO NECESSARIAS CONCENTRACOES ELEVADAS DE CLORETO NO SUOR EM DUAS OCASIOES DISTINTAS, NOS INDIVIDUOS COM UMA OU MAIS CARACTERISTICAS CLINICAS DE FIBROSE OU HISTORIA FAMILIAR. RESULTADOS ELEVADOS TAMBEM PODEM OCORRER EM OUTRAS CONDICOES CLINICAS. O LABORATORIO H.PARDINI ESTA REALIZANDO ROTINEIRAMENTE A TECNICA DE PCR PARA DIAGNOSTICO DE FIBROSE CISTICA. CLORETOS: MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Reflete os niveis sanguineos de cloretos. Na meningite tuberculosa eh encontrado mais baixo (25%) que os valores no soro. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: 690 A 770 MG/DL CLORETOS: MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Representa 66% dos anions do plasma. Juntamente com o sodio sao os principais responsaveis pela manutencao da homeostase osmotica do plasma. Sua determinacao eh util na avaliacao de disturbios hidroeletroliticos e acido-basicos. Niveis elevados sao encontrados na deficiencia de mineralocorticoides, acidose metabolica, infusao salina excessiva, perdas gastrintestinais, acidose tubular renal, fistula pancreatica e hiperparatireodismo. Niveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiencia cardiaca, secrecao inapropriada de ADH, vomitos, acidose respiratoria cronica, doenca de addison, alcalose metabolica, cetoacidose diabetica e no uso de diureticos. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: DE 96 A 109 MEQ/LITRO MANUAL DE EXAMES CLORETOS: MATERIAL: URINA DE 24 H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Util para avaliacao de distubios hidroeletroliticos e acido-basicos, em especial, no diagnostico da alcalose metabolica responsiva a sal. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: 170 A 254 MEQ/24 HORAS COBRE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Pode estar diminuido na doenca de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados, exposicao a fungicidas que contenham o metal. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALORES DE REFERENCIA: - ATE 6 MESES : 20,0 A 70,0 MCG/DL - 6 MESES A 6 ANOS : 90,0 A 190,0 MCG/DL - 6 ANOS A 12 ANOS : 80,0 A 160,0 MCG/DL - HOMEM : 70,0 A 140,0 MCG/DL - HOMEM ACIMA DE 60 ANOS : 85,0 A 170,0 MCG/DL - MULHER : 80,0 A 155,0 MCG/DL - MULHER ACIMA DE 60 ANOS: 85,0 A 190,0 MCG/DL - GRAVIDAS : 118,0 A 302,0 MCG/DL COBRE MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Encontra-se aumentado MANUAL DE EXAMES na doenca de Wilson. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados e exposicao a fungicidas que contenham o metal. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA - FORNO DE GRAFITE VALOR DE REFERENCIA: 15 A 60 MCG/24 HORAS COBRE MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Pode estar diminuido na doenca de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados e exposicao a fungicidas que contenham o metal. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA - FORNO DE GRAFITE VALOR DE REFERENCIA: 12 A 80 MCG/LITRO COLESTEROL TOTAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 9HS A 16 HS OU C.O.M ATENÇÃO: Para pedidos com glicemia o jejum máximo é 14hs. COMENTÁRIOS: Sangue: O Colesterol eh o principal lipideo associado a doenca vascular aterosclerotica. Tambem eh utilizado na producao de hormonios esteroides, acidos biliares e na constituicao das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no figado, sendo tranportado no sangue por lipoproteinas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliacao do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas fracoes, triglicerides, subfracionamento da apolipoproteinas A1 e B, lipoproteina (a), proteina C reativa ultrassensivel e homocisteina. Liquido pleural: a dosagem do colesterol no liquido pleural eh util na diferenciacao entre transudatos e exsudatos. Niveis de colesterol maiores de 45 mg/dL predizem exsudatos com sensibilidade de 90% e especificidade de 100%. A associacao de colesterol elevado e LDH maior que 200 UI/L tem sensibilidade de 99% no diagnostico de exsudatos. Liquido ascitico: possui papel marginal na propedeutica do liquido ascitico. Embora colesterol MANUAL DE EXAMES maior 50 mg/dL possa ser encontrado nas ascites associadas a neoplasias com sensibilidade de 75% e especificidade de 78%, existem controversias sobre sua utilidade. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO - COLESTEROL HDL : MG/DL - COLESTEROL VLDL : MG/DL - COLESTEROL LDL : MG/DL - COLESTEROL TOTAL: MG/DL VALORES DE REFERENCIA: COLESTEROL HDL : 2 A 10 ANOS: MAIOR OU IGUAL A 40 MG/DL: DESEJAVEL 10 A 19 ANOS: MAIOR OU IGUAL A 35 MG/DL: DESEJAVEL ADULTOS : MENOR QUE 40 MG/DL : BAIXO MAIOR OU IGUAL A 60 MG/DL: ALTO COLESTEROL VLDL : ATE 40 MG/DL COLESTEROL LDL : 2 A 19 ANOS: MENOR QUE 110 MG/DL 110 A 129 MG/DL : DESEJAVEL ACEITAVEL MAIOR OU IGUAL A 130 MG/DL: AUMENTADO ADULTOS : MENOR QUE 100 MG/DL : OTIMO 100 A 129 MG/DL : DESEJAVEL 130 A 159 MG/DL : LIMITROFE 160 A 189 MG/DL : ALTO MAIOR OU IGUAL A 190 MG/DL: MUITO ALTO COLESTEROL TOTAL: 2 A 19 ANOS: MENOR QUE 170 MG/DL 170 A 199 MG/DL : DESEJAVEL : ACEITAVEL MAIOR OU IGUAL A 200 MG/DL: AUMENTADO ADULTOS : MENOR QUE 200 MG/DL 200 A 239 MG/DL : OTIMO : LIMITROFE MAIOR OU IGUAL A 240 MG/DL: ALTO COLESTEROL SUBFRACIONAMENTO DAS FRAÇÕES MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: COLINESTERASE ERITROCITÁRIA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO COMENTÁRIOS: As dosagens das colinesterases sao os parametros para controle biologico da exposicao aos organofosforados e carbamatos, onde encontram-se diminuidas. Existem dois tipos de MANUAL DE EXAMES colinesterases no sangue: 1) colinesterase verdadeira (acetilcolinesterase ou colinesterase eritrocitaria), encontrada principalmente nas sinapses do sistema nervoso, pulmoes, baco e eritrocitos; 2) pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase plasmatica), encontrada no plasma, intestino e em outros tecidos. A colineterase eritrocitaria eh mais usada para avaliar exposicao cronica aos organofosforados. Sua atividade eh suprimida de forma mais lenta e menos intensa que a pseudocolinesterase. Ao contrario da colinesterase plasmatica, a colinesterase eritrocitaria tem aumento rapido de sua atividade apos tratamento com Pralidoxime. Outras condicoes podem cursar com diminuicao da colinesterase eritrocitaria: hemoglobinuria paroxistica noturna e anemia megaloblastica. Condicoes que cursam com aumento da colinesterase eritrocitaria: estados hemoliticos como talassemia, esferocitose, hemoglobina SS e anemias hemoliticas adquiridas. METODO: CINETICA VALORES DE REFERENCIA: 303 A 598 U/10 ELEVADO A 12 ERITROCITOS IBMP (NR-7): REDUCAO DE 30% DA ATIVIDADE INICIAL COLINESTERASE PLASMÁTICA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO COMENTÁRIOS: A atividade da pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase plasmatica) eh reduzida de forma mais rapida e intensa que a colinesterase eritrocitaria, refletindo a exposicao aguda aos organofosforados. Apresenta meia-vida de 8 dias, tendo pouco valor nas intoxicacoes cronicas. A recuperacao da atividade da pseudocolinesterase nas intoxicacoes por carbamatos se da apos 24 horas; na intoxicacao por organofosforados iniciase em 72 horas. Pacientes com formas atipicas da enzima pseudocolinesterase, com baixa atividade enzimatica, podem apresentar predisposicao a apneia apos uso de relaxantes musculares. Outras condicoes tambem cursam com diminuicao da pseudocolinesterase: gravidez, hipocolesterolemia, desnutricao, hepatite, cirrose hepatica, tuberculose, tromboembolismo pulmonar, choque, distrofia muscular, infeccoes agudas, pos-operatorios, insuficiencia renal cronica, insuficiencia cardiaca congestiva, policitemias, artrite reumatoide, hipoproteinemia, plasmaferese, uso de medicamentos. Algumas condicoes cursam com aumento da pseudocolinesterase: hipercolesterolemia, obesidade, hipertrigliricidemia, hipertireoidismo, diabetes, polineurites, parkinsonismo, transfusao de hemacias e plasma, hemocromatose, sindrome nefrotica, doencas psiquiatricas, benzodiazepinicos, androgenos, antibioticos e insulina. METODO: ENZIMATICO tireotoxicoses, uso de MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: DE 5.000 A 14.000 U/L IBMP (NR-7): REDUCAO DE 50% EM RELACAO A ATIVIDADE INICIAL NOTA: ENCONTRA-SE DISPONIVEL A DETERMINACAO ERITROCITARIA(VERDADEIRA) EM SANGUE TOTAL, UTIL DA COLINESTERASE NOS CASOS DE EXPOSICAO CRONICA AOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS. COLORAÇÃO SUPRA VITAL MATERIAL: ESPERMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Avalia a vitalidade dos espermatozoides. MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: ACIMA DE 60% DE FORMAS VIVAS. COMPLEMENTO SÉRICO TOTAL E FRAÇÕES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste que quantifica a atividade total do complemento serico (via classica). As proteinas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatorios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estao ausentes no hipercatabolismo, deficiencia hereditaria ou consumo por formacao de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistemico, artrite reumatoide). METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: MAIOR OU IGUAL A 60 u/CAE COOMBS DIRETO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: O teste de Coombs direto eh utilizado na investigacao das anemias hemoliticas auto-imunes, por isoimunizacao materno-fetal ou pos transfusional. Reacoes falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina. METODO:TESTE EM GEL (MICRO TYPING SYSTEM) MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO COOMBS INDIRETO-ANTICORPOS IRREGULARES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou fracoes do complemento ligadas as hemacias, o que pode ocorrer em situacoes patologicas levando principalmente a hemolise. Este teste faz parte da rotina de exames no pre-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemoliticas e provas pre- transfusionais. Reacoes falso-positivas podem decorrer da presenca de crioaglutininas. METODO: TESTE EM GEL (MICRO TYPING SYSTEM) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO COPROCULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cultura de fezes identifica microorganismos enteropatogenicos em casos de diarreia aguda ou cronica. Sao consideradas indicacoes de coprocultura: diarreia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes, presenca de leucocitos fecais e historia de exposicao a agentes bacterianos. No Laboratorio Hermes Pardini as culturas sao direcionadas para pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp, E.colienteropatogenicas, entre outros eventuais patogenos. METODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICACAO COPROPORFIRINAS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O chumbo provoca a inibicao da enzima coproporfirinogenio descarboxilase, levando ao aumento da coproporfirina nos eritrocitos e na urina. E uma alteracao tardia e inespecifica, fornecendo niveis mais elevados significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estao acima de 70,0 mcg/dl. A COPRO-U tambem pode estar aumentada em estado febris, anemia hemolitica e perniciosa, febre reumatica, poliomielite, cirrose hepatica, e na presenca MANUAL DE EXAMES de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinacao deve ser usada para a triagem de casos de intoxicacao inicial. METODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: NORMAIS : ATE 100,0 MCG/G DE CREATININA EXPOSICAO: ATE 250,0 MCG/G DE CREATININA COPROPORFIRINAS PESQUISA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A coproporfirina eh uma porfirina de solubilidade intermediaria, sendo excretada nas fezes e urina. Eh util na investigacao das formas cutaneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estao usualmente dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditaria ocorre elevacoes macicas das coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina eh a porfirina mais comumente observada nas porfirias secundarias, nao sendo, pois, especifica. Sao causas comuns de coproporfirinuria: hepatopatia, insuficiencia renal cronica, neoplasia, exposicao ao alcool, arsenico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nitrico. Alem da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina. METODO: FLUORESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO COPROPORFIRINAS PESQUISA MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A coproporfirina eh uma porfirina de solubilidade intermediaria, sendo excretada nas fezes e urina. Eh util na investigacao das formas cutaneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estao usualmente dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditaria ocorre elevacoes macicas das coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina eh a porfirina mais comumente observada nas porfirias secundarias, nao sendo, pois, especifica. Sao causas comuns de coproporfirinuria: hepatopatia, insuficiencia renal cronica, neoplasia, exposicao ao alcool, arsenico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nitrico. Alem da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina. MANUAL DE EXAMES METODO: FLUORESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CORPOS DE HEINZ MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os corpos de Heinz consistem na precipitacao de cadeias de globina que libertam-se do heme quando a hemoglobina eh oxidada. Normalmente sao removidos pelo baco. Sao observados em anemias hemoliticas de varias etiologias, na deficiencia de G6PD, nas hemoglobinopatias por hemoglobinas instaveis, na talassemia maior, nas intoxicacoes por drogas, esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser solicitada na propedeutica das anemias de etilogia obscura. METODO: AZUL DE CRESIL BRILHANTE VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CORPOS REDUTORES FECAIS MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os acucares nao absorvidos na porcao alta do intestino delgado sao detectados como corpos redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem cuja positividade denota a deficiencia de dissacaridases (sacarose, lactose, maltose), diferenciando diarreia secretoria de osmotica (secundaria a intolerancia aos carboidratos). Fermentacao bacteriana pode levar a falsopositivos. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CORTISOL LIVRE MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O cortisol eh secretado pelo cortex da adrenal em resposta a estimulacao do hormonio adrenocorticotropico (ACTH). Eh essencial para o metabolismo e funcoes imunologicas. Sua concentracao encontra-se elevada nos casos de sindrome de cushing e stress. Apresenta-se MANUAL DE EXAMES reduzido na doenca de addison e nos casos de hipopituitarismo (com producao deficiente de ACTH). Dosagens basais e apos supressao por dexametasona possuem utilidade diagnostica. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: CRIANCA : 2,0 A 27,0 MCG/24 HORAS ADOLESCENTE: 5,0 A 55,0 MCG/24 HORAS ADULTO : 10,0 A 90,0 MCG/24 HORAS CORTISOL SALIVAR MATERIAL: SALIVA TEMPO DE JEJUM: Conforme especificacoes da coleta. COMENTÁRIOS: METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: ADULTO: 08:00 HORAS: 3,5 A 32,0 NMOL/L 23:00 HORAS: MENOR QUE 3,6 NMOL/L CORTISOL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O cortisol eh secretado pelo cortex da adrenal em feedback com o hormonio adrenocorticotropico (ACTH). Eh essencial para o metabolismo e funcoes imunologicas. Sua concentracao encontra-se elevadas nos casos de Sindrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doenca de addison e nos casos de hipopituitarismo (com producao deficiente de ACTH). Dosagens basais e apos supressao por dexametasona possuem utilidade diagnostica. As concentracoes plasmaticas de cortisol sao influencidas pelo CBG. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: 08:00 HORAS: 5,0 A 25,0 MCG/DL 16:00 HORAS: QUEDA MAIOR QUE 35% DO VALOR DAS 8:00 HORAS 18:00 HORAS: QUEDA MAIOR QUE 50% DO VALOR DAS 8:00 HORAS CORYNEBACTERIUM MINUTISSIMUM – PESQUISA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Corynebacterium minutissimum eh um bastonete gram-positivo agente do eritrasma. Normalmente eh um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condicoes (pacientes diabeticos, umidade excessiva, oclusao prolongada da pele) pode gerar lesao intertriginosa, particularmente em axilas, regiao inguinal e interdigitais. A pesquisa eh util no diagnostico diferencial das dermatofitoses. METODO: COLORACAO AO GRAM/GIEMSA CREATINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez, individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no hipotereoidismo. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: 76 A 124 MICROMOL/L CREATINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez, individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no hipotereoidismo. METODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: HOMENS : ATE 500 MICROMOL/L MULHERES: ATE 1000 MICROMOL/L CREATINA MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez, individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no hipotereoidismo. METODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: HOMENS : ATE 500 MICROMOL/L MULHERES: ATE 1000 MICROMOL/L CREATININA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.) CREATININA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: É o teste mais utilizado para avaliacao do ritmo de filtracao glomerular (RFG). Eh o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao, concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao da massa muscular. As limitacoes da creatinina sanguinea, na avaliacao clinica da funcao renal, estimularam varios autores a propor formulas de estimativa do RFG. A formula do estudo MDRD eh considerada a melhor para esta estimativa em adultos, ressaltando-se que esta formula eh mais precisa quando o RFG eh inferior ou igual a 60ml/min/1,73m². A equação do estudo MDRD não foi testada em crianças, idosos acima de 70 anos, mulheres grávidas, pacientes gravemente enfermos e pessoas com extremos de peso. METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.) VALORES DE REFERENCIA - (ADULTO): HOMEM : 0,70 A 1,30 MG/DL MULHER: 0,50 A 1,10 MG/DL RITMO DE FILTRACAO GLOMERULAR: - ADULTO NAO NEGRO MANUAL DE EXAMES RITMO DE FILTRACAO GLOMERULAR: - ADULTO NEGRO VALOR DE REFERENCIA - ADULTO MAIOR QUE 18 ANOS: MAIOR QUE 60 mL/min/1,73 m2 NOTA: DE ACORDO COM AS RECOMENDACOES DA SBN (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA) E DO NKDEP (NATIONAL KIDNEY DISEASE EDUCATION PROGRAM),A PARTIR DE 22/02/2007, ESTAMOS FORNECENDO O VALOR DO RFG (RITMO FILTRACAO GLOMERULAR) ESTIMADO PELA FORMULA DO ESTUDO DE MDRD (MODIFICACAO DA DIETA EM DOENCAS RENAIS), PARA MAIORES DE 18 ANOS. CREATININA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao, concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao da massa muscular. METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.) CREATININA MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao, concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao da massa muscular. METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.) VALORES DE REFERENCIA: HOMEM : 1,5 A 2,5 G/24 HORAS MULHER: 0,8 A 1,5 G/24 HORAS MANUAL DE EXAMES CREATININA MATERIAL: URINA DE 12H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao, concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao da massa muscular. METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.) CREATININA CLEARANCE MATERIAL: SORO/URINA TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Teste utilizado para avaliacao da taxa de filtracao glomerular, sendo mais sensivel que a determinacao serica isolada. No clearence de creatinina valores sericos e urinarios sao medidos e a depuracao eh calculada e corrigida tendo em vista a superficie corporal. Clearence elevado pode ser encontrado apos exercicios, na gravidez e no diabete melito. Variacao intraindividual desse teste pode chegar a 15%. Armazenamento da urina por muito tempo, em altas temperaturas pode causar conversao da creatina a creatinina, acarretando aumentos espurios. METODO: COLORIMETRICO - JAFFE MOD. VOLUME URINARIO: ML TEMPO DE COLETA: HORAS CREATININA URINA : MG/DL CREATININA SANGUE: MG/DL SUPERFICIE CORPORAL EM M2: VALORES DE REFERENCIA: CRIANCAS: 70 A 140 ML/MIN/1,73 M2 HOMEMS : 85 A 130 ML/MIN/1,73 M2 MULHERES: 75 A 115 ML/MIN/1,73 M2 NOTA: APOS OS 40 ANOS DE IDADE, ESPERA-SE UMA REDUCAO DE 6,5 ML/MIN/1,73 M2 A CADA DEZ ANOS. MANUAL DE EXAMES CREATINOFOSFOQUINASE-CK TOTAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Enzima encontrada principalmente na musculatura estriada, cerebro e coracao. Eh um marcador sensivel, mas inespecifico de lesao miocardica. Niveis elevados sao encontrados no infarto agudo do miocardio, miocardite, hipertermia maligna, distrofia muscular, exercicio fisico, dermatopolimiosite, rabdomiloise, em traumas e injecoes musculares. METODO: ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: MULHERES : ATE 165 U/L HOMENS : ATE 190 U/L CRIANCA DE 2 A 12 MESES: ATE 325 U/L CRIANCA APOS 12 MESES : ATE 225 U/L CREATINOFOSFOQUINASE MB MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Dosagem unica de CK-MB tem sensibilidade de 50% a entrada do paciente no pronto socorro, sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade para 90% no diagnostico do infarto agudo do miocardio. Eh detectavel em 4 a 6 horas apos lesao miocardica, ocorrendo pico em 12 a 24 horas e retorno a niveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocardio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura esqueletica, podendo-se encontrar niveis elevados em pacientes com doencas e traumas da musculatura esqueletica. A presenca de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevacoes de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patologico. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 25 U/L CRIOAGLUTININAS MATERIAL: SORO/SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes COMENTÁRIOS: A presenca de crioaglutininas em titulo superior a 1:32 eh indicativa de infeccao por Mycoplasma pneumoniae. Cerca de 50% dos pacientes com pneumonia atipica apresentam MANUAL DE EXAMES crioaglutininas no periodo de 8 a 30 dias apos o inicio da infeccao. Pode haver reacoes positivas na mononucleose ou na doenca da crioglobulina (lgM-Kappa). Reacoes falsonegativas podem ocorrer em amostras previamente refrigredas ou uso de antibioticos. METODO: AGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:32 CRIOFIBRINOGÊNIO MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Criofibrinogenio eh uma proteina que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada com desordens na coagulacao, doencas malignas, processos inflamatorios, incluindo infeccao neonatal, uso de contraceptivos orais e esclerodermia. METODO: PRECIPITACAO CRIOGLOBULINAS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Proteina que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada a uma variedade de patologias como doencas linfoproliferativas, doencas infecciosas agudas ou cronicas, doencas auto-imunes, mieloma multiplo e macroglobulinemia de Waldenstron. METODO: PRECIPITACAO CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A identificacao dos cristais na urina eh utilizada na tipificacao de disturbios do trato urinario e do metabolismo, sendo util no diagnostico e orientacao terapeutica. Guardam relacao com o tipo de alimentacao e o processo patologico. METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa de coproporfirinas na urina eh utilizad na tipificacao de disturbios do trato urinario e do metabolismo, sendo util no diagnostico e orientacao terapeutica. Guardam relacao com o tipo de alimentacao e o processo patologico. METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa de cristais no liquido sinovial pode ser util na determinacao da etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das celulas ou livres no liquido articular. Os cristais de monourato de sodio sao encontrados na artrite gotosa. Cristais de pirofosfato de calcio sao encontrados principalmente dentro de leucocitos e macrofagos na pseudogota. CROMO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE COM CORRETOR ZEEMAN) VALOR DE REFERENCIA: 0,7 A 2,2 MCG/L CROMO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 30,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) CROMO MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 30,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) CROMOSSOMO Y, ESTUDO GENÉTICO DAS MICRODELEÇÕES MATERIAL: ESPERMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Orientacao sobre o Exame: O sistema de deteccao de microdelecoes no cromossomo Y permite a analise de 14 regioes especificas associadas a infertilidade masculina. Estas regiões são as que mais frequentemente apresentam microdelecoes e estao localizadas nas regiões AZFa, AZFb e AZFc. Ausencias na amplificacao destas regioes especificas do cromossomo Y comprovam a presença de microdelecoes. Marcadores Estudados: DYS84, DYS117, RBM1, DYS149, DYS254, DYS127, DYS143, DYS153, DYS283, DYS158 DYS114, DYS147, DYS86, DYS277 MANUAL DE EXAMES CROMOSSOMO Y, ESTUDO GENÉTICO DAS MICRODELEÇÕES MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Estas microdelecoes localizadas no braco longo do cromossomo Y e detectadas neste estudo estao associadas aos casos de infertilidade masculina. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Orientaçao sobre o Exame: O sistema de deteccao de microdelecoes no cromossomo Y permite a analise de 14 regiões especificas associadas a infertilidade masculina. Estas regiões sao as que mais frequentemente apresentam microdelecoes e estao localizadas nas regioes AZFa, AZFb e AZFc. Ausencias na amplificacao destas regioes especificas do cromossomo Y comprovam a presenca de microdelecoes. Marcadores Estudados: DYS84, DYS117, RBM1, DYS149, DYS254, DYS127, DYS143, DYS153, DYS283, DYS158 DYS114, DYS147, DYS86, DYS277 CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINAÇAO DIRETA) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil no diagnostico e prognostico da infecção criptococica. Altos títulos de antígeno geralmente se correlacionam com gravidade e, da mesma maneira, diminuição do título de antígeno corresponde a bom prognostico. Reações falso-positivas podem ocorrer na presença de fator reumatóide, doenças causadas por Trichosporon beigelii e bacilos gram-negativos. MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA) MATERIAL: LíQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS AGLUTINACAO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS DIRETA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A doença criptococose atinge primariamente os pacientes com imunodeficiência das celulas T, em especial, portadores de SIDA e neoplasias. O criptococos é uma levedura encapsulada. Sua infecção inicia-se com infecção pulmonar, sendo assintomatica e totalmente resolvida em imunocompetentes. Em imunodeprimidos, a infecção espalha- se por pulmões, ossos, rins, fígado, pele, e em especial no sistema nervoso centra. O exame microscopico direto permite diagnostico rapido do criptococos no líquor (meningites) e outros materiais (escarro, lavado bronquico, lavado broncoalveolar, etc). MÈTODO: MICROSCOPIA CRYPTOSPORIDIUM – PESQUISA MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Infecção por Cryptosporidium em humanos é causa de diarréia em imunocompetentes e imunodeprimidos. Entretanto, a infecção é mais severa e crônica naqueles com defesas baixas. MANUAL DE EXAMES Pode ainda, ser um dos causadores de colangiopatia em pacientes com SIDA, que se manifesta com febre, dor no hipocôndrio direito e colestase. MÈTODO: ZIEHL-NIELSEN MODIFICADO C-TELOPEPTIDEO – CTX MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: È um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea. O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pro- colageno tipo I) que contem extensões N e Cterminais. Após um processo complexo, o pro-colageno é convertido a colágeno pela remoção enzimatica dos N- e C- pro-peptideos. Estes fragmentos são denominados telopeptideos. Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalacia, osteodistrofia renal, em uso de corticóide, Doenca de Paget, hiperparatireoidismo e hipertireoidismo. È útil para monitorização da resposta ao tratamento Bifosfonatos e estrogenos reduzem os níveis de telopeptideos, após 3 meses de terapia adequada, em 30 A 40%. Níveis estão diminuidos em indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e 8 horas, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e 23 horas. MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - HOMEM : DE 30 A 50 ANOS : 0,016 A 0,584 NANOG/ML DE 50 A 70 ANOS : INFERIOR A 0,704 NANOG/ML ACIMA DE 70 ANOS: INFERIOR A 0,854 NANOG/ML - MULHER: PRE-MENOPAUSA : 0,025 A 0,573 NANOG/ML POS-MENOPAUSA : 0,104 A 1,008 NANOG/ML DACRIOCINTILOGRAFIA MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Indicação: Obstrução dos canalículos, obstrução do ducto naso-lacrimal. Interpretação: Migração por capilaridade do radiotracador através dos canalículos oculares inferior e superior para o saco lacrimal interno e drenagem através do ducto naso-lacrimal bilateralmente ate as cavidades nasais. MANUAL DE EXAMES RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO DEHIDROEPIANDROSTERONA- DHEA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O DHEA é produzido pela supra-renal e gonadas. È muito utilizado quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteroides. A excessiva produção do DHEA leva ao hirsutismo e virilização via conversão para testosterona. Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença de cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem em doença de addison. MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: - MENOR QUE 1 ANO : 0,2 A 7,6 NG/ML - 1 A 5 ANOS : 0,1 A 1,3 NG/ML - 6 A 10 ANOS : 0,1 A 3,6 NG/ML - PUBERDADE : 0,3 A 9,0 NG/ML - MASCULINO ADULTO: 1,4 A 12,5 NG/ML - FEMININO ADULTO : 0,8 A 10,5 NG/ML DEHIDROEPIANDROSTERONA- SULFATO-DHEA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. È o esteróide C19 mais abundante e a maior fonte dos 17-cetosteroides urinarios. È um marcador da função adrenal cortical. Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congenita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing. Valores baixos são encontrados na doença de addison e na hipoplasia adrenal. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: IDADES HOMEM MULHER 1 A 7 DIAS: 855 A 4.226 689 A 4.716 NANOG/ML 8 A 15 DIAS: 302 A 1.758 335 A 3.497 NANOG/ML PRE-PUBERES: 111 A 1.201 162 A 962 NANOG/ML MANUAL DE EXAMES ADULTOS : 800 A 5.600 350 A 4.300 NANOG/ML DEHIDROGENASE LACTICA MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: L. ascitico: Normalmente niveis de LDH no liquido ascítico são 50% dos valores sericos. Esta elevada nas peritonites (espontaneas e secundarias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses. Razao LDH pleural/serica maior que 0,6 sugere exsudato. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica. MÈTODO: CINÈTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA VALOR DE REFERENCIA: 100 A 190 U/L NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇAO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E REFRIGERADA. DEHIDROGENASE LACTICA MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: L. Pleural: È um critério para diferenciação entre exsudato e transudato. Relação LDH pleural/serica > 0,6 e LDH pleural > 200 U/L são indicam exsudato, com sensibilidade de 98% e especificidade entre 70 e 98%. Níveis de LDH acima de 1000 U/L são encontrados em neoplasias e empiema. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica. MÈTODO: CINETICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA VALOR DE REFERENCIA: EXSUDATO: MAIOR QUE 200 UI/L TRANSUDATO:MENOR QUE 200 UI/L NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÀLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇÂO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO REFRIGERADA. DEHIDROGENASE LACTICA APÒS A COLETA E MANUAL DE EXAMES MATERIAL: LÌQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Líquor: Níveis normais de LDH no líquor são 10% da LDH no sangue. Níveis elevados são encontrados no acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e meningites. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica. MÈTODO: CINÈTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA VALOR DE REFERENCIA: NÌVEIS NORMAIS DE LDH NO LÌQUOR CORREPONDEM A 10% DOS VALORES SERICOS. NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÁLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇAO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E REFRIGERADA. DEHIDROGENASE LACTICA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Sangue: È uma enzima que cataliza a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na ocorrencia de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em neoplasias, hipoxia, cardiopatias, anemia hemolitica, anemia megaloblastica, mononucleose, inflamacoes, hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e obstrução intestinal. Hemolise pode levar a resultados falsamente elevados. L. Pleural: È um critério para diferenciação entre exsudato e transudato. Relação LDH pleural/serica > 0,6 e LDH pleural > 200 U/L são indicam exsudato, com sensibilidade de 98% e especificidade entre 70 e 98%. Níveis de LDH acima de 1000 U/L são encontrados em neoplasias e empiema. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica. L. ascitico: Normalmente níveis de LDH no liquido ascítico sao 50% dos valores sericos. Esta elevada nas peritonites (espontaneas e secundarias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses. Razao LDH pleural/serica maior que 0,6 sugere exsudato. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem MÈTODO: CINETICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA VALORES DE REFERENCIA: - MASCULINO: 1 A 30 DIAS : 125 A 735 U/L 31 DIAS A 365 DIAS: 170 A 450 U/L 1 A 3 ANOS : 155 A 345 U/L 4 A 6 ANOS : 155 A 345 U/L 7 A 9 ANOS : 145 A 300 U/L serica. MANUAL DE EXAMES 10 A 12 ANOS : 120 A 325 U/L 13 A 15 ANOS : 120 A 290 U/L 16 A 18 ANOS : 105 A 235 U/L MAIORES DE 18 ANOS: 100 A 190 U/L - FEMININO : 1 A 30 DIAS : 145 A 765 U/L 31 DIAS A 365 DIAS: 190 A 420 U/L 1 A 3 ANOS : 165 A 395 U/L 4 A 6 ANOS : 135 A 345 U/L 7 A 9 ANOS : 140 A 280 U/L 10 A 12 ANOS : 120 A 260 U/L 13 A 15 ANOS : 100 A 275 U/L 16 A 18 ANOS : 105 A 230 U/L MAIORES DE 18 ANOS: 100 A 190 U/L DENGUE, PCR QUALITATIVA E TIPAGEM MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um flavivirus. Esse vírus é transmistido ao homem através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti. Após a transmissão existe um período de incubação de dois a sete dias. Existem quatro sorotipos causadores de dengue, que não oferecem proteção cruzada entre si (den1, den2, den3 e den4). Os principais sintomas da doença são de febre, calafrios, mialgia e cefaleia. As crianças apresentam formas mais leves da doença, sendos assintomaticas em 80% dos casos. Em determinadas situações, a evolução pode dirigir-se para a forma hemorragica, que raramente ocorre na infecção primaria. È mais comum na reinfecção, geralmente quando o agente é o dengue 2 ou 3. A confirmação do diagnostico de dengue pode ser realizado através de exames sorologicos (Elisa) ou da PCR (polymerase chain reaction). Como a sorologia (anticorpos circulantes IgM) começa a ser reativa do quarto ao oitavo dia de doença, a PCR é útil durante o período de viremia, em geral, desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o sétimo dia da infecção. È possível realizar a genotipagem e definir o sorotipo do vírus da dengue através da utilização de iniciadores ("primers") específicos. MÈTODO: TRANSCRIÇAO REVERSA E REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE ANINHADA COM "PRIMERS" ESPECÌFICOS VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO. MANUAL DE EXAMES DEOXIPIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 12H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALORES DE REFERENCIA: 2 A 10 ANOS : 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA 11 A 14 ANOS : 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA 15 A 17 ANOS : MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA ADULTO FEMININO : 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA DEOXIPIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALORES DE REFERENCIA: 2 A 10 ANOS : 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA 11 A 14 ANOS : 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA 15 A 17 ANOS : MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA ADULTO FEMININO : 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA DEOXIPIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 2H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALORES DE REFERENCIA: 2 A 10 ANOS : 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA 11 A 14 ANOS : 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA 15 A 17 ANOS : MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA MANUAL DE EXAMES ADULTO FEMININO : 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA DIABETES INSIPIDUS- TESTE DE RESTRIÇÃO HÍDRICA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.O.M. COMENTÁRIOS: O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como intolerância a glicose, com grau variável de intensidade, que aparece ou é diagnosticado pela primeira vez na gravidez. Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento incluem historia familiar de diabetes historia de morte fetal ou neonatal, gravidez previa com feto macrossômico, historia de DMG previo, abortos de repetição, malformações congenitas fetais, hipertensão ou DHEG, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual e idade superior a 25 anos. A importancia do seu diagnostico esta relacionada aos comprovados efeitos deleterios da hiperglicemia sobre o binomio materno-fetal, como polidramnio, parto prematuro, infecções do trato urinario, mortalidade materna aumentada, macrossomia fetal, malformações congenitas, abortos espontâneos, obito fetal intra-uterino, asfixia perinatal, policitemia, hipoglicemia e ictericia neonatais, dentre outros. Não existe um consenso único sobre o melhor método de rastrear e diagnosticar DMG. VALORES DE REFERENCIA: APÒS 100 GRAMAS DE GLICOSE ANIDRA RESULTADOS GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO) JEJUM: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL 3a.HORA: MG/DL +--------------------------+ | VALORES DE REFERENCIA | +----------------+--------------------------+ MANUAL DE EXAMES | JEJUM | MENOR QUE 95 MG/DL | +----------------+--------------------------+ | 1a.HORA | MENOR QUE 180 MG/DL | +----------------+--------------------------+ | 2a.HORA | MENOR QUE 155 MG/DL | +----------------+--------------------------+ | 3a.HORA | MENOR QUE 140 MG/DL | +----------------+--------------------------+ NOTA: DOIS OU MAIS VALORES ALTERADOS DETERMINAM O DIAGNÒSTICO DE DIABETES MELLITUS. Referencia Bibliografica Report of the Expert Committe on Diagnosis on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Committe Report. The Expert Committe on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Clinical Practice Recommendations - American Diabetes Association 2004:27. Supplement 1. DIALDEIDO MALONICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: O dialdeido malonico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação. O dialdeido malonico, produto final da peroxidação lipidica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de citocinas proinflamatórios, como o TNF-Beta e a IL-8. MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 4,8 NMOL/ML DIALDEIDO MALONICO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: O dialdeido malonico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação. O dialdeido malonico, produto final da peroxidação lipidica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de citocinas proinflamatórios, como o TNF-Beta e a IL-8. MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 18 NMOL/MG DE CREATININA MANUAL DE EXAMES DIAZEPAM MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: Usado principalmente para tratamento da ansiedade, contudo, outras utilizações incluem o tratamento do estado de mal epiletico, desintoxicação alcoolica, indução de anestesia em intervenção de pequenas cirurgias. A quantificação serica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração otima para cada paciente considerado individualmente. MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) NIVEL TERAPEUTICO: 100 A 1.000 NANOG/ML DIFENILHIDANTOINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMETÁRIOS: A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das convulsões tonicoclonicas. A quantificação serica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente. MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC NIVEL TERAPEUTICO: - ADULTOS : 10,0 A 20,0 MCG/ML - CRIANÇAS: 6,0 A 11,0 MCG/ML NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA ADMINISTRAÇAO DA PRÒXIMA DOSE. DIGOXINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: Coletar antes da proxima dose do medicamento ou C.O.M. JD do medicamento de 6 h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: È um digitalico amplamente utilizado no tratamento da insuficiencia cardíaca sistólica e no controle de distúrbios do ritmo cardíaco. Dosagem deve ser realizada 6 horas após a ultima dose do medicamento, sendo útil para se prevenir toxicidade. Cerca de 25% da digoxina se encontra ligada as proteínas plasmaticas com meia vida de 20 a 60h, se função renal normal. MANUAL DE EXAMES Estado de equilíbrio é alcancado em 5 dias. Toxicidade pelo digital pode ocorrer mesmo em níveis terapeuticos quando há hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose, hipercalcemia, hipóxia e infarto agudo do miocardio. Alguns compostos endógenos podem ter reatividade cruzada com a digoxina, determinando níveis falsamente elevados. Esses compostos podem ocorrer na insuficiencia renal, insuficiência hepatica, gravidez e em crianças. Quinidina, versapamil e amiodarona podem elevar os níveis sericos da digoxina. Níveis baixos podem ser encontrados nas tireoidopatis e na diminuição do fluxo mesenterico. Algumas drogas diminuem a absorção da digoxina: metoclopramida, colestiramina, antiacidos, laxativos e fenitoina. Drogas que aumentam níveis de digoxina: indometacina, diltiazem, eritromicina, itraconazol, espironolactona. Ressalta-se que sua dosagem não detecta a digitoxina. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA NÌVEIS TERAPEUTICOS: DE 0,8 A 2,0 NANOG/ML NÌVEIS TÒXICOS :- ADULTOS : ACIMA DE 2,5 NANOG/ML (3,2 NMOL/L) - CRIANÇAS : ACIMA DE 3,0 NANOG/ML (3,8 NMOL/L) NOTA: ESSE NÌVEL TERAPEUTICO DEVE SER CONSIDERADO APÒS 4 HORAS DE ADMINISTRAÇAO DO MEDICAMENTO. EM PERÌODOS MAIS CURTOS VALORES SUPERIORES A 2,5 NANOG/ML NÂO SIGNIFICAM NECESSARIAMENTE NIVEIS TÓXICOS. DIHIDROTESTOSTERONA- DHT MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: È derivada principalmente da conversão periférica tecidual através da ação da enzima 5 alfa redutase sobre a testosterona. Pequenas quantidades de DHT são secretadas pelos testículos. A DHT exerce sua atividade androgenica ligando-se aos receptores de testosterona nos tecidos-alvo. È um androgenio importante para o desenvolvimento da genitalia externa masculina e crescimento prostático. È relacionada como agente causal na hiperplasia prostatica e sua medida no sangue pode ser usada para assegurar a regularidade do tratamento e a resposta aos inibidores da conversão da testosterona-DHT. Pode encontrar-se aumentada nos casos de hirsutismo, síndrome de anovulação crônica e alta atividade da 5 alfa redutase. Sua concentração diminuida é observada no hipogonadismo e deficiência da 5 alfa redutase. MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: IDADE RECEM-NASCIDOS: HOMEM MENOR QUE 0,60 MULHER MENOR QUE 0,15 NANOG/ML MANUAL DE EXAMES ATE 3 ANOS : MENOR QUE 0,35 MENOR QUE 0,20 NANOG/ML 4 A 10 ANOS : MENOR QUE 0,65 MENOR QUE 0,20 NANOG/ML 11 A 14 ANOS : MENOR QUE 0,70 MENOR QUE 0,20 NANOG/ML ADULTO : 0,25 A 0,80 0,05 A 0,35 NANOG/ML DÍMERO-D MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: J 4H COMENTÁRIOS: O Dimero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina. Sua determinacao é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endogena leva a formação do DD, que é detectado uma hora após formação do trombo e permanece elevado em media 7 dias. Níveis elevados de DD têm sensibilidade superior a 90% na identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou angiografia. Entretanto, devemos ressaltar sua baixa especificidade. Níveis elevados também são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do miocardio, sepses, neoplasias, posoperatórios (ate 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiencia cardíaca e pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico realizadas por imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os testes de latex. MÈTODO: ELFA (ENZYME LINKED FLUORESCENT ASSAY) VALOR DE REFERENCIA: 68 A 494 NANOG/ML EXAME DIRETO A FRESCO MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado no diagnóstico de Tricomoniase, Candidíase e parasitoses em diversos materiais clínicos (especialmente secreção vaginal, uretral e urina primeiro jato). DISMORFISMO ERITROCITÁRIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A analise da morfologia das hemacias no sedimento urinario pode indicar se a origem da hematuria é glomerular (presença de acantocitos e/ou codocitos) ou não glomerular. Indivíduos MANUAL DE EXAMES que não apresentam número significativo de hemacias no sedimento urinario deverão colher nova amostra, ate que se obtenha uma amostra com numero representativo, devido ao carater, muitas vezes, transitório das hematurias microscopicas. MÈTODO: MICROSCOPIA CONTRASTE DE FASE VALOR DE REFERENCIA: AUSÊNCIA DE ACANTOCITOS E CODOCITOS DIAGNÒSTICO DA DISTROFIA DE BECKER E DUCHENNE MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As Distrofias de Becker/Duchenne são causadas por uma ou várias deleções no gene da distrofina. Este exame detecta estas mutações dez principais exons do gene da distrofina, sendo possível concluir o diagnostico em torno de 70 a 80% dos casos. MÈTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR EXON 51: EXON 19: EXON 45: EXON 48: EXON 17: EXON 8: EXON 4: EXON 12: EXON 44: EXON 49: CONCLUSAO: DISTROFIA MIOTÔNICA DE STEINERT DIAGNÓSTICO MOLECULAR MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As manifestações clínicas da distrofia miotônica são principalmente musculares, mas outros orgãos e sistemas podem ser afetados. A incidência e de 1/8000. O gene DMPK esta localizado no cromossomo 19q13 e apresenta uma repetição de trinucleotideo CTG na extremidade 3'. A distrofia miotonica de Steiner, uma doença de expansão (repetições CTG) MANUAL DE EXAMES apresenta padrão de herança autossômico dominante, com penetrancia completa e expressividade variável. METODO: PCR DNA NATIVO, AUTO-ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Auto-anticorpos contra dsDNA são encontrados em cerca de 40 a 70% dos pacientes com lupus eritematoso sistemico (LES) ativo. Sua presença esta relacionada com maior probabilidade de acometimento renal. O ds- DNA é encontrado no LES e sua presença é um dos critérios da ARA para o seu diagnostico. Porém, não é especifico, podendo ocorrer com baixos titulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica ativa, lupus induzido por drogas, síndrome de Sjogren, doença mista do tecido conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a esquistossomose e malaria. São varias as metodologias disponíveis para detectar os anticorpos anti-DNA, sendo a imunofluorescencia em Crithidia luciliae a melhor, devido à rara ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes ou altos titulos de anticorpos antidsDNA associados a abaixos níveis de complemento quase sempre significam exacerbação da doença ou doença em atividade. Entretanto, os titulos de anti-dsDNA podem permanecer elevados, mesmo com a remissão clínica da doença. MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA UTILIZANDO ANTÌGENO CRITHIDIA LUCILIAE VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH IA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A doença Charcot-Marie-Tooth e uma doença neurologica mendeliana autossômica dominante, com uma frequencia de 1 em 2500. Caracteriza-se por fraqueza e atrofia muscular, alterações sensoriais e motoras, deformidades nos pés; cuja intensidade sofre variação individual, mesmo entre membros de uma mesma familia. Cerca de 75% dos casos de Charcot-Marie-Tooth são causados por uma duplicação na região do gene PMP22 da proteína mielínica periférica, proveniente de crossing over desigual no cromossomo 17p11.2-p12 Esta tecnica consegue diagnosticar cerca de 78% dos casos, através do estudo de marcadores distribuidos no gene PMP. MANUAL DE EXAMES MÈTODO: PCR VALOR DE REFERÊNCIA: Dois alelos em cada marcador. Interpretação: Cerca de 75% dos casos de Charcot-Marie-Tooth na forma desmielinizante (CMT1A) são causados por uma duplicação contendo gene da proteína mielina periférica. Os oito marcadores ( D17S54A,D17S59A, D17S59B, D17S2220, D17S2224, D17S2227, D17S2228 e D17S2230 ) estudados estão localizados na região contendo este gene. Em 78% dos casos a presença de três alelos em pelo menos um destes marcadores indica a duplicação do gene. No entanto, um resultado negativo não exclui a doença. DOENÇA DE GAUCHER MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A ao Doença de Gaucher armazenamento (DG) lipidico é a mais (esfingolipidose), comum das causada por alterações uma relacionadas deficiência de glicocerebrosidade lisosomal. Analisamos as mais comuns mutações (N370S, L444P, R463C) que causam a doença de Gaucher. MÈTODO: REAÇÂO EM CADEIA DA POLIMERASE MUTAÇAO N370S: MUTAÇAO L444P: MUTAÇAO R463C: INTERPRETAÇÃO NEGATIVO: Ausência da Mutação. HETEROZIGOTO: Possui a mutação em um dos cromossomos. HOMOZIGOTO: Possui a mutação nos dois cromossomos. A doença de Gaucher e transmitida sob um carater autossômico recessivo cuja alteração genetica esta localizada no cromossomo 1q21. A ausência destas mutações estudadas não exclui a presença de outras mutações na mesma região DOENÇA DE HUNTINGTON MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A doença de Huntington é um distúrbio neurodegenerativo de curso progressivo. Este estudo detecta a expansão de trinucleotideos na região gênica. MÈTODO: PCR-STR Fluorescente MANUAL DE EXAMES INTERPRETAÇAO - Indivíduos afetados pela Doença de Huntington possuem de 36 a mais de 100 repetições do trinucleotideo CAG em um ou nos dois alelos. No entanto indivíduos que apresentam de 36 a 39 repetições podem ou não desenvolver os sintomas. - Individuos não afetados possuem ate 35 repetições do trinucleotideo CAG nos dois alelos ausência de expansões. Nota: Expansões acima de 240 repetições não são detectadas por esta tecnica. Indivíduos em cujo resultado foi observado homozigose: a) São homozigotos para os dois alelos. b) Podem eventualmente apresentar outra mutação no alelo que impossibite sua detecção. (Alelo Nulo) c) Podem apresentar um alelo com mais de 240 repetições. OBSERVAÇAO: O alelo corresponde ao numero das repetições CAG observadas. DOENÇA DE KENNEDY MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: PCR VALOR DE REFERENCIA: 17 a 26 repetições do Trinucleotideo OBS.: A presença de 40 a 52 repetições (alelos) estão relacionadas à doença. Indivíduos sem a doença apresentam de 17 a 26 repetições. TAY-SACHS INFANTIL - ESTUDO GENETICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este estudo detecta mutações no EXON 11 e no Intron 12 no gene da Hexosaminidase A. O estudo é indicado para diagnóstico da doença e detecção de portadores com historia familiar de Tay-Sachs. MÈTODO: PCR RFLP MANUAL DE EXAMES DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÌVEIS, PCR MULTIPLEX MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A PCR multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, N.gonorrhoea, M.hominis e U.urealyticum. È de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não tratadas podem levar a doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectopica. È um método não invasivo por utilizar amostra de urina de 1o jato, não sendo necessária a dolorosa coleta intra-uretral. È uma tecnica mais simples, rapida e sensível que os métodos convencionais. MÈTODO: MULTIPLEX PCR FORAM PESQUISADAS AS SEGUINTES BACTERIAS: C.TRACHOMATIS,N.GONORRHOEAE, U.UREALYTICUM, M.GENITALIS, M.HOMINIS VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO. DOSE TERAPÊUTICA COM IODO-131 MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: DOSE TERAPÊUTICA PARA TRATAMENTO DA DOR ÓSSEA COM SAMÁRIO-153 MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Preparo: Bom estado de hidratação aconselhável; Indicação: Paliação da dor óssea metastatica. RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO MANUAL DE EXAMES D-XILOSE MATERIAL: SANGUE+URINA TEMPO DE JEJUM: Adulto:JO8h. Crianca: JO 4h. COMENTÁRIOS: O teste é útil no diagnóstico diferencial das síndromes de ma absorção intestinal. MÈTODO: COLORIMÈTRICO DOSAGEM DA XILOSE NO SANGUE (1 HORA APÒS A DOSE) VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 25 MG/DL CRIANÇAS: ACIMA DE 30 MG/DL EXCREÇAO DA XILOSE NA URINA DE 5 HORAS (APÒS A DOSE) VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 4 GRAMAS DE XILOSE EXCRETADA CRIANÇAS: 16 A 33% DE XILOSE EXCRETADA EM RELAÇAO A. QUANTIDADE ADMINISTRADA D-XILOSE MATERIAL: SORO / PLASMA TEMPO DE JEJUM: Adulto:JO8h. Crianca: JO 4h. COMENTÁRIOS: MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 25 MG/DL CRIANÇAS: ACIMA DE 30 MG/DL NOTA: OS VALORES DE REFERENCIA SE APLICAM APENAS PARA 1 HORA APÒS A DOSE. D-XILOSE MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: Adulto:JO8h. Crianca: JO 4h. COMENTÁRIOS: MÈTODO: COLORIMÈTRICO EXCREÇÂO DA XILOSE NA URINA DE 5 HORAS (APÒS A DOSE) VALORES DE REFERENCIA: - ADULTOS : ACIMA DE 4 GRAMAS DE XILOSE EXCRETADA MANUAL DE EXAMES - CRIANÇAS: 16 A 33% DE XILOSE EXCRETADA EM RELAÇAO A QUANTIDADE ADMINISTRADA. E ELETROFORESE DE LIPOPROTEÍNAS MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 12H. COMENTÁRIOS: Os lipides circulam no plasma combinados a proteínas (lipoproteinas). As lipoproteínas podem ser separadas através de eletroforese, recebendo nomes de acordo com sua mobilidade: HDL (alfa-lipoproteina) migram com as alfa-1-globulinas; LDL (beta-lipoproteinas) migram com as beta-globulinas; VLDL (pre-betalipoproteinas) migram com as alfa-2- globulinas; e quilomicrons. Os padrões de eletroforese de lipoproteínas são úteis na caracterização das dislipemias secundarias e primarias. Na Disbetalipoproteinemia tipo III partículas de densidade intermediarias (IDL) formam banda larga entre regiões pre- beta e beta. MÈTODO: ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS - ALFA : 22,3 A 53,3% - PRE-BETA: 4,4 A 23,1% - BETA : 38,6 A 69,4% ELETROFORESE DE PROTEINAS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Soro: È usada como triagem de anormalidades nas proteínas sericas. Em um soro normal, usualmente, 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido a sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis MANUAL DE EXAMES bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contem proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas. Líquor: Eletroforese de proteínas, em gel de agarose, do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soroconcomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor tem sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos csos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosifilis, mielite transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomiase. Urina: Normalmente a urina não aprsenta proteínas, ou apenas contém debil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomerulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam ex excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois tercos da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteina Tamm-HJorsfall advem do próprio trato urinário. Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injuria. Um padrão normal de proteinuria consiste de albumina e ocasionalmente tracos de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o proximo passo. Padrões de alterções da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinuria glomerular (lesão minima, glomerulonefrite, nefropatia diabetica): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinuria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Disturbios misto glomerular e tublar; 4) Prsenca de banda monoclonal. MÈTODO: ELETROFORESE CAPILAR - ALBUMINA: % G/DL - ALFA 1 : % G/DL - ALFA 2 : % G/DL - BETA 1 : % G/DL - BETA 2 : % G/DL - GAMA % G/DL : RELACAO A/G: MANUAL DE EXAMES PROTEINAS TOTAIS: G/DL VALORES DE REFERENCIA: - ALBUMINA: 54,0 A 64,2% - ALFA 1 : 3,8 A 7,4% - ALFA 2 : 7,0 A 10,9% - BETA 1 : 5,6 A 8,0% - BETA 2 : 3,0 A 6,4% - GAMA : 10,6 A 18,8% - PROTEINAS TOTAIS: 6,4 A 8,3 G/DL ENDOMÍSIO, ANTICORPOS IgA E TOTAIS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste útil para o diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomisio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA antigliadina e anticorpos anti-endomisio. Os anticorpos anti-endomisio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após inicio de terapia de restrição de gluten, títulos de anti-endomisio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia intestinal. MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO: TITULO MENOR QUE 1:5 ENTAMOEBA HISTOLYTICA, ANTÍGENO NAS FEZES MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado para identificação das diversas infestações parasitarias (ovos e larvar de helmintos e cistos de protozoarios) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no numerode formas parasitarias eliminadas. È recomendavel o exame de fezes em 03 amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo. MANUAL DE EXAMES METODO: HPJ - HOFFMANN, PONS E JANER (MOD.)(CENTRIFUGAÇAO E SEDIMENTAÇAO ESPONTANEA) CONSISTENCIA: PASTOSA: SOLIDA: AQUOSA: COR: ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Elevações desta enzima associadas ao quadro clínico, radiologico e a biopsia com granulomas não caseosos sugerem sarcoidose. Essa dosagem possui sensibilidade de 30 a 80% no diagnóstico da sarcoidose. Níveis baixos podem ser encontrados em pacientes em uso de corticoides e antihipertensivos inibidores da ECA. Níveis elevados também podem ser encontrados na Doença de Gaucher, diabete melito, hanseniase, amiloidose, doença hepatica alcoolica, cirrose biliar primaria, mieloma, hipertireoidismo, asbestose, silicose e psoríase. MÈTODO: ENZIMÀTICO VALOR DE REFERENCIA: 35 A 90 U/L EOSINÓFILOS MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa de eosinofilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnóstica de numerosas patologias. O achado de eosinofilos na urina ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No escarro e lavado brônquico, são característicos na asma brônquica. Nas fezes, são abundantes na disenteria amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos alérgicos. No líquor, embora não patognomonico constitui dado importantissímo no diagnóstico de certos processos parasitarios do sistema nervoso (cisticercose, equinococose). EOSINÓFILOS MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES EOSINÓFILOS MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: EOSINÓFILOS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Sua presença ajuda na confirmação da nefrite intersticial, cistite iosinofílica e ateroembolia renal (Síndrome de embolo de colesterol). Neutrófilos: processo infeccioso ou inflamatório das vias urinárias ou de regiões próximas antagonicamente. EPINEFRINA E NOREPINEFRINA- CATECOLAMINAS MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 4H COMENTÁRIOS: MÈTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) EPINEFRINA: PICOG/ML NOREPINEFRINA: DOPAMINA: PICOG/ML PICOG/ML VALORES DE REFERENCIA: EPINEFRINA: MENOR QUE 140 PICOG/ML - DEITADO OU DE PE POR 30 MINUTOS NOREPINEFRINA: MENOR QUE 1400 PICOG/ML - DEITADO POR 30 MINUTOS MENOR QUE 1700 PICOG/ML - DE PE POR 30 MINUTOS DOPAMINA: MENOR DO QUE 30 PICOG/ML EPINEFRINA E NOREPINEFRINA- CATECOLAMINAS MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: IDADES EPINEFRINA MCG/24 h NOREPINEFRINA MCG/24 h MENOR DE 1 ANO: 0,0 A 2,5 MCG/24 h 0,0 A 10,0 1 A 2 ANOS: 0,0 A 3,5 1,0 A 17,0 2 A 4 ANOS: 0,0 A 6,0 4,0 A 29,0 DOPAMINA 0 A 85 0 A 140 MENOR QUE 260 4 A 7 ANOS: 0,2 A 10,0 8,0 A 45,0 MENOR QUE 400 7 A 10 ANOS: 0,2 A 10,0 13,0 A 65,0 MENOR QUE 400 10 A 15 ANOS: 0,5 A 20,0 15,0 A 80,0 MENOR QUE 400 ACIMA DE 15 ANOS: MENOR QUE 50,0 MENOR QUE 150,0 MENOR QUE 400 EPSTEIN BARR ANTICORPOS VCA IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnostico são os contra o capsideo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV, entretanto, infecção aguda por outros herpesvirus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falsopositivos de IgM anti-VCA também são citados em infecção outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovirus) e apresenta de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 20 U/ML: NEGATIVO MAIOR OU IGUAL A 20 U/ML: REAGENTE EPSTEIN BARR ANTICORPOS VCA IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsideo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV, entretanto, infecção aguda por outros herpesvírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falsopositivos de IgM anti-VCA também são citados em infecção outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovirus) e apresenta de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - MENOR QUE 20 U/ML: NEGATIVO - ENTRE 20 E 40 U/ML: INDETERMINADO - MAIOR OU IGUAL A 40 Us/ML: REAGENTE EPSTEIN BARR PCR QUALITATIVO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: REAÇÂO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO ERITRASMA-CORYBACTERIUM MINUTISSIMUM MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Coryne bacterium minutissimum é um bastonete gram-positivo agente do eritrasma. Normalmente é um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condições (pacientes diabéticos, umidade excessiva, oclusão prolongada da pele) pode gerar lesão intertriginosa, MANUAL DE EXAMES particularmente em axilas, região inguinal e interdigital. A pesquisa é útil no diagnóstico diferencial das dermatofitoses. MÈTODO: COLORAÇAO AO GRAM/GIEMSA ERITROGRAMA MATERIAL: SANGUE TOTAL, ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematocrito e índices: HCM, VCM, CHCM, RDW. Útil no diagnostico diferencial das anemias, deficiência de ferro, esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato, deficiência de B12, deficiência de vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da gravidez. Também utilizados na avaliação das policitemias. MÈTODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVES DE CITOMETRIA DE FLUXO VALORES DE REFERENCIA Hemácias: /mm3 Hemoglobina: Hematocrito: VCM: fl HCM: pg CHCM: RDW: || g/dl || % || || || g/dl % || || ERITROPOETINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: É um hormônio polipeptídico que regula a formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sua dosagem é útil na monitoração de níveis terapêuticos de EPO-recombinante administrada à pacientes com aplasia medular, anemias crônicas (insuficiência renal, pos-quimioterapia, AIDS). Sua dosagem é utilizada para investigação de anemias e avaliação da anemia provocada pela insuficiência renal. É também utilizada para diferenciação entre os quadros de policitemia primaria e secundaria. Encontra-se aumentada em estados tais como: doença cardíaca cianótica, shunts veno/arteriais, algumas doenças pulmonares hipoxemicas, em moradores de altas altitudes e em pacientes com hemoglobinas mutantes com grande avidez pelo oxigênio. Podem estar aumentada nos casos de síndrome de cushing, estenose de artéria MANUAL DE EXAMES renal, cistos renais e alguns tumores (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma, hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas e adenocarcinoma renal). Os níveis de eritropoietina podem estar elevados também devido a flebotomias, uso de esteróides anabolizantes e algumas drogas. Transfusões e estrogênios podem reduzir o nível da eritropoietina. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 2,6 A 34,0 mU/mL ESQUISTOSSOMOSE (IMUNOFLUORESCENCIA) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Detecção de anticorpos contra substrato de cercaria apresenta sensibilidade máxima de 90% em pacientes com formas agudas da doença. Entretanto, podem não ser detectados em indivíduos com infecções leves ou moderados. Reações falso-positivas podem ocorrer com outros parasitas intestinais (ancilostoma, ascaris). Sorologia positiva não distingue infecção aguda de exposição previa. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da sorologia. MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA - SUBSTRATO CERCARIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:40 (SUBSTRATO UTILIZADO: CERCARIA) NOTA: A IMUNOFLUORESCENCIA PARA ESQUISTOSSOMOSE POSSUI SENSIBILIDADE EM TORNO DE 90%, NÂO DIFERENCIANDO INFECÇAO ATIVA, PREVIA OU REINFECÇAO. RESULTADOS POSITIVOS PODEM PERMANECER APÒS TRATAMENTO EFICAZ E RESULTADOS NEGATIVOS PODEM SER ENCONTRADOS EM PACIENTES COM PESQUISA DE OVOS POSITIVA EM FEZES. ESQUISTOSSOMOSE (IMUNOFLUORESCENCIA) MATERIAL: LÌQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA - SUBSTRATO CERCARIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO NOTA: A IMUNOFLUORESCENCIA PARA ESQUISTOSSOMOSE POSSUI SENSIBILIDADE EM TORNO DE 90%, NAO DIFERENCIANDO INFECÇAO ATIVA, PREVIA OU REINFECÇAO. RESULTADOS POSITIVOS PODEM PERMANECER APÒS TRATAMENTO EFICAZ E RESULTDOS NEGATIVOS PODEM SER ENCONTRADOS EM PACIENTES COM PESQUISA DE OVOS POSITIVA EM FEZES. MANUAL DE EXAMES ESQUISTOSSOMOSE - REAÇAO INTRADÈRMICA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Permite avaliação da exposição ao Shistosoma mansoni, agente da esquistossomose. É um teste alérgico imediato (hipersensibilidade tipo I). A reação apresenta uma sensibilidade de 95% em maiores de 20 anos do sexo masculino e cerca de 65% em mulheres e jovens. As crianças são menos sensíveis ao antígeno. Em algumas áreas o índice de falso-positivo pode chegar a 10%. A reação não se torna negativa após uma quimioterapia eficaz, não servindo, pois para controle de cura. A indicação dessa técnica para casos individuais só se justifica para esclarecer casos em que a suspeita clínica com vários exames de fezes negativos. A sua aplicação mais justificada em inquéritos epidemiológicos. VALORES DE REFERENCIA: +--------------------------+-----------+ | AREA DO NODULO | RESULTADO | +--------------------------+-----------+ | MENOR OU IGUAL A 0,9 CM2 | NEGATIVO | +--------------------------+-----------+ | 1,0 E 1,1 CM2 | DUVIDOSO | +--------------------------+-----------+ | MAIOR OU IGUAL A 1,2 CM2 | POSITIVO | +--------------------------+-----------+ NOTA: EM CRIANÇAS, REAÇOES COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL A 1 CM2 SÃO CONSIDERADAS POSITIVAS. ESTÍMULO COM ACTH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: ESTIMULO COM CRH/CRF POS SUPRESSAO COM DEXAMETASONA MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA BASAL (APÒS 0,5 MG DE DEXAMETASONA DE 6/6 Hs DURANTE 48 HORAS) APÒS 15 MINUTOS CRH INTERPRETAÇÃO: RESPOSTA NORMAL AO LIDDLE 1: SUPRESSÂO DO CORTISOL PARA VALORES INFERIORES A 5,0 MCG/DL. APÒS CRH: O CORTISOL, AOS 15 MINUTOS DO TESTE, COM VALOR MAIOR QUE 1,4 MCG/DL, INDICAM SÌNDROME DE CUSHING. VALORES INFERIORES A 1,4 MCG/DL INDICAM PSEUDO-CUSHING. ESTÍMULO DO PEPTÍDEO C- SUSTACAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8 a 14 horas ou C.O.M. COMENTÁRIOS: A secreção endógena da insulina é mais bem avaliada pela dosagem do peptídeo C, que e cosecretado pelas células beta pancreáticas, em concentrações equimolares, com a insulina. Sua dosagem não é afetada pela presença de anticorpos anti-insulina e pela extração hepática na primeira passagem. Sua dosagem em condições padronizadas proporciona um estudo sensível da reserva pancreática. O nível de peptídeo C em jejum ou após estímula pode ser utilizado no acompanhamento da história natural da função da célula beta no diabetes tipo 1, após o início da insulinoterapia. +-------------+----------------+ | B A S A L |90 MINUTOS APOS | | |SUSTACAL | +---------------------------------+-------------+----------------+ | PEPTIDEO C | | | | METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA | | | | | | | NANOG/ML +---------------------------------+-------------+----------------+ VALOR DE REFERENCIA: RESPOSTA NORMAL 150 A 300% DO BASAL. Obs.: pacientes com iddm com menos de 5 anos de duraçao, tem peptìdeo c basal +/- 0,33 nanog/ml e se elevam para +/- 0,77 nanog/ml apòs sustacal. MANUAL DE EXAMES Pacientes com mais de 5 anos de duraçao de iddm, tem basal +/- 0, 013 nanog/ml subindo somente para +/- 0, 019 nanog/ml, apòs sobrecarga de sustacal.em adolescentes com iddm, a queda progressiva de peptideo c e muito mais ràpida do que em adultos. 19% de pacientes com peptìdeo c abaixo de 0,15 nanog/ml têm grande Aumento do peptideo c apòs o sustacal. Embora esse teste possa ser ùtil para distinguir diabetes tipo 2 de tipo 1, em alguns casos, pode haver superposiçao de valores, aqui vai valer a avaliaçâo clìnica. Lembrar que em 81% dos casos o teste e conclusivo. Pacientes com peptideo c maior que 2,20 respondem aos agentes orais. IDDM = diabetes mellitus insulino dependentes. ESTÍMULO PARA GH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; OU C.O. M COMENTÁRIOS: A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens. Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas apos stress, exercícios físicos e sono. Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis para o diagnostico de baixa estatura, bem como valores moderadamente elevados não confirmam o diagnostico de acromegalia. Devendo-se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA INTERPRETAÇÂO: PRE-PUBERAL (TANNER 1): MAIOR DO QUE 3 NANOG/ML TANNER 2: MAIOR DO QUE 5 NANOG/ML TANNER 3 E 4: MAIOR DO QUE 7 NANOG/ML NOTA: OS VALORES DE CORTE APRESENTAM DISCORDANCIA E SÂO ARBITRARIAMENTE DEFINIDOS. OS MAIS UTILIZADOS SÂO: 5 NANOG/ML, 7 NANOG/ML E 10 NANOG/ML. ACTH E CORTISOL - ESTÍMULO COM DESMOPRESSINA (ESTÍMULO PARA ACTH COM DESMOPRESSINA-DDAVP) MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 8H. COMENTÁRIOS: APÒS ADMINISTRAÇÂO DE 10 ug DE DDAVP ENDOVENOSO +-----------------------+------------------------+ MANUAL DE EXAMES | CORTISOL | A.C.T.H. HIPERSENSIVEL | | QUIMIOLUMINESENCIA | QUIMIOLUMINESCENCIA | | (MCG/DL) | (PICOG/ML) | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ | B A S A L | | | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ | QUINZE MINUTOS | | | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ | TRINTA MINUTOS | | | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ |QUARENTA CINCO MINUTOS | | | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ |SESSENTA MINUTOS | | | +-----------------------+-----------------------+-----------------------+ INTERPRETAÇAO: RESPOSTA POSITIVA OCORRE QUANDO È OBSERVADO UM INCREMENTO MAIOR DO QUE 50% DO VALOR BASAL PARA O ACTH E/OU MAIOR DO QUE 20% PARA O CORTISOL. OUTROS VALORES DE REFERENCIA ESTÃO NA LITERATURA MÈDICA. ACTH E CORTISOL BASAL E ESTIMULO COM CRH/CRF (ESTÍMULO PARA ACTH E CORTISOL COM CRH/CRF) MATERIAL: PLASMA/SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M. COMENTÁRIOS APÒS ADMINISTRAÇÃO DE CRH MANUAL DE EXAMES +-----------+------------+------------+-----------+ | B A S A L | 15 MINUTOS | 30 MINUTOS | 45 MINUTOS| +------------------------+-----------+------------+------------+----------+ | CORTISOL | | | | | | QUIMIOLUMINESCENCIA | | ********** | | | | (MCG/DL) | | | | | +------------------------+-----------+------------+------------+----------+ | A.C.T.H. HIPERSENSIVEL | | | | | | QUIMIOLUMINESCENCIA | | | | ********* | | (PICOG/ML) | | | | | +------------------------+-----------+------------+------------+----------+ INTERPRETAÇÂO O RESULTADO È EXPRESSO EM RELAÇAO AO BASAL. DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL PARA SÍNDROME DE CUSHING ACTH-DEPENDENTE: ACTH: INCREMENTO MAIOR QUE 50% INDICA DOENÇA DE CUSHING. CORTISOL: INCREMENTO MAIOR QUE 20% INDICAMOS DOENÇA DE CUSHING. DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL ENTRE SINDROME DE CUSHING ACTH-DEPENDENTE E ACTH-INDEPENDENTE: INCREMENTO NO ACTH INFERIOR A 10 PG/ML INDICA SÌNDROME DE CUSHING ACTH-INDEPENDENTE. ESTÍMULO PARA PROLACTINA COM TRH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES +--------------------------------------------------------------------+ | APOS TRH (200 MCG) | +---------------------+--------------+-------------------------------+ | | B A S A L | QUINZE MINUTOS |TRINTA MINUTOS| +---------------------+--------------+----------------+--------------+ | PROLACTINA | | | | | QUIMIOLUMINESCENCIA| | | | | NANOG/ML | | | | +---------------------+--------------+----------------+--------------+ VALOR DE REFERENCIA: AUMENTO MAIOR DO QUE 100% ESTÍMULO PARA TESTOSTERONA COM HCG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H. COMENTÁRIOS: MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA ESTÍMULO PARA TSH COM TRH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.D. 8 horas ou C.O. M COMENTÁRIOS: O hormônio liberador da tireotropina (TRH) é utilizado como teste de estimulo devido a sua capacidade de provocar a liberação da tireotropina (TSH), prolactina (PRL) e, sob circunstâncias particulares, também outros hormônios adenohipofisarios. A recente introdução de ensaios ultra-sensíveis para o TSH, que claramente distingue valores suprimidos e não suprimidos do TSH, tornou este teste obsoleto para o diagnóstico do hipertiroidismo clássico. Ao contrario, o teste do TRH pode ser útil no diagnóstico do hipotiroidismo central e para distinguir o hipertiroidismo com secreção inapropriada de TSH: tumores epifisários secretores de TSH (usualmente não responsivos) e variante epifisária da síndrome da resistência ao hormônio tireoidiano (quase sempre responsivo). O hipotiroidismo subclinico mostra resposta exagerada ao TRH e, no hipotiroidismo central, o teste pode auxiliar, em alguns casos, na diferenciação entre hipotiroidismo epifisário (secundário) ou hipotalâmico (terciário). Resposta ausente ou reduzida favorece o diagnostico de hipotiroidismo secundário, e resposta positiva, freqüentemente atrasada, exagerada e prolongada, sugere hipotiroidismo terciário. Em indivíduos normais, a resposta é mais elevada em mulheres que em homens e tende a declinar MANUAL DE EXAMES com a idade. Outros possíveis fatores interferentes na resposta do TSH ao TRH incluem: níveis elevados de hormônios tireoidianos, administração de compostos iodados, insuficiência adrenocortical ou síndrome de Cushing, pacientes gravemente doentes ou deprimidos, usa de glicocorticóides, somatostatina ou compostos dopaminérgicos. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA BASAL TSH ULTRA SENSÌVEL VALOR DE REFERENCIA: 0,34 A 5,60 MICRO UI/ML TRINTA MINUTOS APÒS TRH (200 MCG) TSH ULTRA SENSÌVEL CRITÈRIO DE INTERPRETAÇAO: A RESPOSTA USUAL È DE 8 A 9 VEZES O VALOR DO BASAL (PODE APRESENTAR VARIAÇAO DE 3 A 23 VEZES). A RESPOSTA È, EM GERAL, PROPORCIONAL AO VALOR BASAL. ESTÍMULO RÁPIDO PARA CORTISOL COM ACTH-CORTROSINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: +--------------------------------------------------------------------+ | APOS 250 MCG DE ACTH (CORTROSINA) | +--------------------+-----------+----------------+------------------| | | B A S A L | TRINTA MINUTOS | SESSENTA MINUTOS | +--------------------+-----------+----------------+------------------+ | CORTISOL | | | | |QUIMIOLUMINESCENCIA | | | | | | | | MCG/DL | +--------------------+-----------+----------------+------------------+ VALOR DE REFERENCIA: CORTISOL POS-ACTH DEVE SER MAIOR OU IGUAL A 18 MCG/DL ESTRADIOL 17-BETA-E2 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na mulher encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para monitoração do desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas MANUAL DE EXAMES glândulas adrenais, testículos e pela conversão periférica da testosterona. Podem-se observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas a estrona, mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios, sugere-se seu controle em um único laboratório. Realizamos a dosagem de estradiol (rápido) por outra metodologia para casos de fertilização in vitro. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS - MULHER: FASE FOLICULAR: 24 A 114 PICOG/ML FASE OVULATORIA: 62 A 534 PICOG/ML FASE LUTEINICA: 80 A 273 PICOG/ML POS-MENOPAUSA: 20 A 88 PICOG/ML - HOMEM: 20 A 75 PICOG/ML ESTREPTOQUINASE/ESTREPTODORNASE MATERIAL: REACAO INTRADERMICA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste intradermico da estreptoquinase-estreptodornase, juntamente com a tricofitina, candidina e o PPD é utilizado para avaliação da imunidade celular, uma vez que a exposição a estes antígenos é universal. Uma ou mais dessas provas devem ser positivas em crianças com imunidade celular normal. Entretanto, crianças saudáveis menores de um ano podem ter resultados negativos, uma vez que as provas cutâneas de sensibilidade retardada dependem de uma exposição previa a antígenos. Pacientes em uso de corticóides ou anti-histamicos também podem apresentar reações negativas. VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO: NODULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM - POSITIVO: NODULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM ESTREPTOZIMA MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O teste da estreptozima (STZ) é uma reação rápida de hemoaglutinação que detecta a presença de anticorpos contra diversos produtos extracelulares do estreptococos e não apenas contra a estreptolisina O. Tem maior utilidade em pacientes com suspeita de seqüelas da infecção estreptocócicas. Determinações repetidas apresentam mais significado do que uma dosagem isolada. Podem-se encontrar resultados de AEO positivos acompanhados de STZ negativa. Títulos elevam-se uma semana apos infecção aguda e podem permanecer por ate 12 meses. MÈTODO: AGLUTINAÇÂO VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 100 USTZ NOTA: PESQUISA DE ANTICORPOS PARA ANTÌGENOS EXTRACELULARES DO STREPTOCOCCUS A: ESTREPTOLISINA O, ESTREPTOQUINASE HIALURODINASE, DNASE, NADASE. ESTRIOL-E3 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela unidade feto-placentaria, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importantes as medidas seriadas, e em conjunto a AFP e hCG como nos testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo. MÈTODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALORES DE REFERENCIA: +---------------------+----------------+ | SEMANAS DE GESTACAO | nmol/L | +---------------------+----------------+ | 10a. A 12a. | 0,52 - 1,22 | | 13a. A 15a. | 0,99 - 4,84 | | 16a. A 18a. | 1,76 - 7,12 | | 19a. A 21a. | 0,89 - 13,40 | | 22a. A 24a. | 7,92 - 20,40 | | 25a. A 27a. | 11,80 - 30,20 | | 28a. A 30a. | 8,65 - 42,00 | | 31a. A 33a. | 15,60 - 41,60 | | 34a. A 36a. | 12,30 - 62,90 | | 37a. A 39a. | 14,30 - 80,70 | MANUAL DE EXAMES +---------------------+----------------+ NOTA: A DOSAGEM DO ESTRIOL NÂO CONJUGADO TEM BAIXO PODER PREDITIVO QUANDO USADO DE FORMA ISOLADA NA AVALIAÇÂO DO RISCO FETAL. SUA COMBINAÇÂO COM OUTROS MARCADORES BIOQUIMICOS NOS TESTES INTEGRADO E TRIPLO AUMENTA O VALOR PREDITIVO. ESTRONA- E1 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: A estrona é mais potente que o estriol porem menos potente que o estradiol. É o principal estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 esta conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial), diagnóstica de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição hormonal na menopausa. MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: HOMENS: - 20 A 150 PICOG/ML MULHERES: - FASE FOLICULAR: 37.2 A 137.7 PICOG/ML - PICO OVULATORIO: 59.9 A 229.2 PICOG/ML - FASE LUTEINICA: 49.8 A 114.1 PICOG/ML - MENOPAUSA: - COM TERAPIA ESTROGÊNICA: 40 A 346 PICOG/ML - SEM TERAPIA ESTROGÊNICA: 14.1 A 102.6 PICOG/ML - GRÀVIDAS: 100 - 8000 PICOG/ML ESTUDO DE VIABILIDADE MIOCÁRDICA MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO [IN] TEMPO DE JEJUM: JO 6H COMENTÁRIOS: Indicação: Pesquisa de isquemia miocárdica, estratificação de risco por infarto do miocárdio, diagnóstico diferencial das miocardiopatias, pesquisa de viabilidade miocárdica. INTERPRETAÇÃO: Distribuição iso-homogenea do radiofarmaco em todas as paredes miocárdicas. Hipoconcentrações indicam processos isquêmicos e ou infarto miocárdico antigo. Obs.: Na impossibilidade de submeter-se a esforço físico, adota-se o Stress farmacológico com Dipiridamol. MANUAL DE EXAMES ESTUDO GENÉTICO FETAL MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este estudo é realizado através da extração do DNA de material de aborto, permitindo identificar aneuploidias dos cromossomos 21, 18, 16, 13, X e Y que consistem em causa de parte dos abortamentos espontâneos. MÈTODO: PCR-STR - MICROSATELITES FLUORESCENTES RESULTADO: FORAM ESTUDADAS REGIOES DOS CROMOSSOMOS 21, 18, 16, 13, X E Y CROMOSSOMO 21 (4 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CROMOSSOMO 18 (3 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CROMOSSOMO 16 (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CROMOSSOMO 13 (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CROMOSSOMO X (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CROMOSSOMO Y (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS) RESULTADO: CONCLUSÂO: VALORES DE REFERENCIA: 2 CROMOSSOMOS AUTOSSÔMICOS. 1 OU 2 CROMOSSOMOS X (SEXO FEMININO) 1 CROMOSSOMO Y (SEXO MASCULINO) ETANOL MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A principal via de absorção e oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol e a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca principalmente alterações no sistema nervoso central, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida MANUAL DE EXAMES alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão, e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção. MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: ATE 5 MG/DL NOTA: SEGUNDO O CÒDIGO NACIONAL DE TRANSITO O LIMITE DE ALCOOLEMIA PARA CONDUÇÂO DE VEÌCULOS AUTOMOTORES È DE SEIS DECIGRAMAS POR LITRO (60 MG/DL). ETANOL MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A principal via de absorção e a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol e a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção. MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: ATE 5 MG/DL FAN-PESQUISA DE AUTO-ANTICORPOS MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: FATOR REUMATÓIDE MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: AGLUTINAÇÃO VALOR REFERENCIA: NEGATIVO FATOR REUMATÓIDE MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. A nefelometria é o método atualmente indicado para se confirmar a positividade do FR, apresentando maior especificidade e sensibilidade. É classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide (AR), entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos indivíduos maiores de 70 anos; doenças que cursam com aumento de gamaglobulinas podem causar falsopositivos biológicos (LES, S. Sjogren; artrite reativa; gota, pseudogota, esclerodermia, polimiosite e polimialgia reumática); esta presente em 10 a 40% dos portadores de infecções crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malaria, esquistossomose, tripanossomíase, hepatite viral, doença hepatite crônica e endocardite). Fr é negativo em 1/3 dos pacientes com AR. É positivo em menos de 50% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o anti-CCP pode ser útil. MÈTODO: NEFELOMETRIA VALOR REFERENCIA: MENOR QUE 20 UI/ML FATOR RH FETAL MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: FATOR V DE LEIDEN MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Veja Estudo Genético das Trombofilias. MÈTODO: PCR com minisequenciamento para mutação pontual R506Q do gene Fator V Leiden. VALORES DE REFERÊNCIA: Interpretação: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Esta associada com aumento da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombose venosa. Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombose venosa. MANUAL DE EXAMES Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene do Fator V que causem trombose venosa não estão excluídas por este exame. OBSERVACAO 1: A analise molecular do FV Leiden também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC, devido às condições da amostra. OBSERVACAO 2: O Departamento de Genética Humana do IHP também oferece o exame de DETERMINAÇAO MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA para a segurança do médico e do paciente que iniciarão o tratamento anticoagulante com varfarina, por motivos de ocorrência de eventos tromboembólicos ou por predisposição a estes. FENILALANINA-PKU MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: Entre uma mamada e outra. COMENTÁRIOS: Utilizado para triagem da fenilcetonuria (PKU) no teste do pezinho. A PKU é a mais freqüente das aminoacidopatias. Incidência no Brasil: 1:15.000. É um erro inato do metabolismo localizado no braço longo do cromossomo 12, sendo herança autossômica recessiva. Resulta de deficiência da fenilalanina-hidroxilase que catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina. A hiperfenilalaninemia é deletéria ao SNC, acarretando atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Aumento transitório da fenilalanina pode ocorrer por "imaturidade das enzimas" com subseqüente normalização. Para evitar falso-negativos, este exame deve ser realizado apos 48h de vida, tendo o recém-nascido recebido aleitamento. Fenilalanina também pode ser detectada em amostras de urina recente e de 24 horas. MÈTODO: FLUORIMÈTRICO MODIFICADO VALOR DE REFERENCIA: ATE 4 MG/DL NOTA: PARA VALORES MAIORES QUE 4 MG/DL, SUGERIMOS REPETIÇÂO, A CRITÈRIO CLÌNICO, EM NOVA AMOSTRA, TENDO EM VISTA A POSSIBILIDADE DE ELEVAÇÔES TRANSITÒRIAS. FENILALANINA PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA RECENTE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Fenilcetonuria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a fenilalanina em tirosina. MANUAL DE EXAMES Resultados falso-positivos podem ocorrer com a urina na contaminação da amostra com fezes. A pesquisa é um teste de triagem, sendo que a quantificação da fenilalanina em soro e urina pode ser realizada com a cromatografia de aminoácidos quantitativa. MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FENOBARBITAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4 h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É utilizado para o tratamento de convulsões Tônico- clonicas e parciais complexas. A quantificação sérica é usada pelo clínico para monitorização terapêutica. MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC NIVEL TERAPÊUTICO: - ADULTOS: 15,0 A 40,0 MCG/ML - CRIANCAS: 20,0 A 60,0 MCG/ML NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA ADMINISTRAÇAO DA PRÒXIMA DOSE. FENOL MATERIAL: URINA 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: È um teste útil para avaliar a exposição ao fenol que e facilmente absorvido através da mucosa, pele e excretado pela urina principalmente na forma conjugada. È corrosivo levando a severa ulceração, queimaduras e intoxicações crônicas tais como transtornos digestivos e disfunção do sistema nervoso. MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 250 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) FENOL MATERIAL: URINA MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: È um teste útil para avaliar a exposição ao fenol que e facilmente absorvido através da mucosa, pele e excretado pela urina principalmente na forma conjugada. È corrosivo levando a severa ulceração, queimaduras e intoxicações crônicas tais como transtornos digestivos e disfunção do sistema nervoso. MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: ATÈ 20,0 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 250 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br) FERRO MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: FIBRINOGÊNIO MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O fibrinogênio é convertido à fibrina pela trombina. Os níveis de fibrinogênio estão diminuídos na afibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular disseminada, fibrinolise e doença hepática. Doenças adquiridas são mais comuns que os distúrbios congênitos. Níveis menos que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos. Valores estão elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos. MÈTODO: COAGULOMETRICO VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: 200 A 450 MG/DL CRIANÇAS: 150 A 300 MG/DL FIBROSE CÍSTICA ESTUDO GENÉTICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: PCR, dHPLC, SEQUENCIAMENTO Observação: A FIBROSE CÍSTICA (FC) È UMA DOENÇA GENÈTICA DE HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA, CAUSADA POR MUTAÇÔES NO GENE CFTR ("Cystic Fibrosis MANUAL DE EXAMES Transmembrane Conductance Regulator Gene"). JÀ FORAM DESCRITAS MAIS DE 1.000 MUTAÇÔES NO GENE DA FC. FORAM ANALISADOS OS exons 3, 6a, 7, 10, 11, 19 E 21 DO GENE CFTR QUE CONTÈM MAIS DE 360 MUTAÇÔES JÀ DESCRITAS NA LITERATURA E ENTRE ELAS ESTÂO INCLUIDAS AS DUAS MUTACÕES MAIS COMUNS (DeltaF508 E G542X). ESTE MÈTODO PERMITE O DIAGNÒSTICO DAS MUTAÇÔES DE MAIOR PREVALENCIA NO BRASIL, POR PCR, dHPLC E SEQUENCIAMENTO, POSSIBILITANDO A DETECÇÂO DE APROXIMADAMENTE 70% DOS ALELOS COM MUTAÇÂO PATOGENICA NO GENE CFTR. FIBROSE CÍSTICA PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Estudo indicado para: - Confirmação do diagnóstico em pessoas com manifestações clinica de FC. - Identificação de portadores de defeito no gene da FC em pessoas com historia familiar para FC. - Identificação de portadores de defeito no gene da FC. - Diagnóstico pré-natal. - Doadores de esperma e óvulos. MÈTODO: PCR alelo - específico fluorescente para as mutações pontuais Delta F508, R553X, e N1303K DELTA F508: R553X: N1303K : VALORES DE REFERÊNCIA: Interpretacao: Negativo: Não possui mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui mutação em um dos cromossomos. Homozigoto: Possui mutação nos dois cromossomos. Nota: Outras mutações que causem Fibrose Cística não estão excluídas por este exame. FILÁRIA MATERIAL: SANGUE TOTAL/ ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A pesquisa em sangue periférico é indicada para o diagnóstico de filariase. A filariose por W. bancrofti é causada por um nematodo que vive nos vasos sanguíneos das pessoas infectadas, apresentando diversas manifestações clínicas, evoluindo nos casos crônicos evoluem com elefantiase de membros, mamas e orgãos genitais. Os sintomas iniciam-se um mês após a infecção. As microfilarias aparecem de 6 a 12 meses após a inoculação, tendo periodicidade para circular a noite, entre 22 e 2 horas e podem persistir por 5 a 10 anos. A pesquisa de microfilarias é dependente da quantidade de sangue utilizado. Microfilarias podem estar ausentes do soro nos estágios iniciais e tardios da doença. O teste que utiliza anticorpo monoclonal específico para a Wuchereria bancrofti substitui a pesquisa de microfilarias com melhor sensibilidade, podendo ser usadas amostras coletadas em qualquer horário. MÈTODO: ESFREGAÇO EM LÂMINA - COLORAÇÂO DE GIEMSA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FILARIOSE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: No Brasil a filariose é causada pela Wuchereria bancrofti, tendo como vetor o mosquito Culex. A evolução a quadros crônicos pode trazer graves sequelas: hidrocele, elefantiase de membros, mamas e órgãos genitais. A detecção do antígeno da W. bancrofti por método imunocromatografico apresenta sensibilidade de 100%, especificidade de 96,4%, com valor preditivo negativo de 100% e valor preditivo positivo de 71%. Ao contrário da pesquisa de microfilarias, a amostra para pesquisa do antígeno da W. brancrofti pode ser colhida a qualquer hora do dia. A pesquisa do antígeno da W. bancrofti é superior a determinação de anticorpos por imunofluorescencia indireta, pois esta é passível de apresentar reações cruzadas com outras parasitoses. MÈTODO: IMUNOCROMATOGRAFIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FLUORETO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Grande parte deposita-se nos ossos (podendo levar ao aumento da atividade osteoblastica), na tireoide, aorta e rins, Pode produzir irritação de mucosas, do trato respiratório e gastrointestinal, além de atuar sobre o SNC e tecido muscular. A ingestão de 10-80 mg/dia de fluoreto pode levar ao desenvolvimento da fluorose óssea, onde o excesso de calcificação dos ossos resulta em fusão das juntas ósseas e enrijecimento dos ligamentos. MANUAL DE EXAMES MÈTODO: ELETRODO ION-ESPECÌFICO VALOR DE REFERÊNCIA: ATÈ 0,5 MG/G DE CREATININA (NR-7,1994.MT/Br) IBMP: 3,0 MG/G DE CREATININA NO INICIO DA JORNADA (NR-7,1994,MT/Br) 10,0 MG/G DE CREATININA NO FINAL DA JORNADA (NR-7,1994,MT/Br) FLUXO SANGÜÍNEO DAS EXTREMIDADES MATERIAL: In vivo TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Indicação: Diagnóstico de trombas venosas profunda dos membros inferiores. Interpretação: Vasos profundos permeáveis, ausência de colateralização do fluxo ou fenomenos obstrutivos. RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: A fração prostática é secretada unicamente pelo epitélio da prostata e a sua atividade é inibida pelo ácido tartrico. Essa dosagem é inferior ao PSA no diagnóstico e monitorização do tratamento do câncer de prostáta. Valores normais podem ser encontrados no câncer de prostata inicial e seu valor preditivo positivo no diagnóstico dessa neoplasia é inferior a 5%. Elevações também podem decorrer da manipulação prostática, interferências de outras fosfatases no ensaio, prostatite e outras neoplasias. MÈTODO: ENZIMÀTICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 3,0 U/L FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: As fosfatases ácidas estão presentes na prostata, ossos, hemacias, leucocitos, plaquetas, pulmões, rins, baço, fígado, pancreas e vesícula seminal. Aumentos ocorrem nas leucemias, trombocitoses, infarto agudo do miocardio, embolia pulmonar, anemias hemolíticas. Doença de gaucher, tumores ósseos, hiperparatireoidismo, mieloma, adenomas e câncer da prostata. MÈTODO: ENZIMÀTICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 9,0 U/L FOSFATASE ALCALINA ESPECÍFICA ÓSSEA (ESQUELÉTICA) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Ùtil como marcador da formação óssea. A fosfatase alcalina presente no soro é produzida em diversos orgãos: osso, fígado, rins, intestino e placenta. A isoforma óssea localiza-se na membrana plasmatica dos osteolblastos, estando envolvida no processo de formação e mineralização dos ossos. Apesar da grande semelhança estrutural entre as isoformas, imunoensaios especificos foram desenvolvidos para a isoforma óssea, o que diminui, mas não elimina a reação cruzada com a isoforma hepática. Níveis aumentandos são encontrados na Doença de Paget, tumores ósseos primários ou metastaticos, hiperparatireoidismo, doença de Recklinghausen, osteomalacia, raquitismo, fraturas, gravidez, crescimento ósseo fisiológico da criança, desnutrição, síndrome de ma-absorção, doença de Gaucher, doença de NiemannPick, hipertireoidismo e hepatopatias. Níveis diminuidos podem ser encontrados na hipofosfatesemia hereditária. Sua determinação apresenta vantagens sobre a osteocalcina por ter meia-vida maior (1 a 2 dias), não ser afetada por variações diurnas e ter menos interferentes pre-analíticos. È o melhor marcador de formação em pacientes com insuficiencia renal, pois não é influenciada pela filtração glomerular. Juntamente com fosfatase alcalina total são os marcadores de escolha nos casos de doença de Paget. Níveis são mais elevados em homens e aumentam com a idade em ambos os sexos. Crianças apresentam níveis mais elevados que adultos. MÈTODO: IMUNOENSAIO POR CAPTURA VALORES DE REFERENCIA: FEMININO - 5 A 9 ANOS : 43,0 A 147,0 U/L 10 A 14 ANOS : 15,0 A 159,0 U/L 15 A 19 ANOS : 1,0 20 A 24 ANOS : NAO DEFINIDO 25 A 44 ANOS : 11,6 A 29,6 U/L ACIMA DE 44 ANOS: 14,2 A 42,7 U/L A 45,0 U/L MANUAL DE EXAMES MASCULINO - 5 A 9 ANOS : 43,0 A 147,0 U/L 10 A 14 ANOS : 48,0 A 200,0 U/L 15 A 19 ANOS : 10,8 A 20 A 24 ANOS : NAO DEFINIDO 33,2 U/L MAIOR OU IGUAL A 25 ANOS: 15,0 A 41,3 U/L FOSFATASE ALCALINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos: óssos, fígado, intestino, placenta, rins e leucocitos. As izoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A fosfatase alcalina total encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente), doenca de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e raquitismo. Medicamentos como anticoncepcionais orais, hipolipemiantes, anticoagulantes e antiepileticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total. MÉTODO: ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: +---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+ | IDADE |RECEM-|6 MESES | 10 A 11 | 12 A 13 | 14 A 15 | 16 A 18 |MAIOR 18| | (ANOS) |NATOS |A 9 ANOS| ANOS | ANOS | ANOS | ANOS | ANOS | +---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+ |MASCULINO| | |250 A 730|275 A 875|170 A 970|125 A 720|90 A 360| +---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+ | AMBOS OS| 150 A| 250 A | | | | | | | 950 | | | | | SEXOS | 600 | | +---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+ |FEMININO | | |250 A 950|200 A 730|170 A 460| 75 A 270|70 A 290| +---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+ FÓSFORO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Sangue: Menos de 1% do fosforo corporal se encontra no plasma. Causas de fosforo elevado: exercícios, hipovolemia, acromegalia, hipoparatireoidismo, metastases osseas, hipervitaminose D, sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar, insuficiênca renal e trombocitose. Amostras nao refrigeradas, nao dessoradas rapidamente e com hemolise podem causar elevacoes MANUAL DE EXAMES espurias. Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiácidos, diuréticos, corticóides, glicose endovenosa, hiperalimentação, dialise, sepse, deficiência de vitamina D e desordens tubulares renais. Outras drogas podem interferir na determinação do fosforo: acetazolamida, salbutamol, alendronato, azatioprina, isoniazida, litio, prometazina e anticoncepcionais. Urina: útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiácidos e intoxicação por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos. MÈTODO: CINETICO U.V. VALORES DE REFERENCIA: ADULTO : DE 2,5 A 4,8 MG/DL CRIANÇA: DE 4,0 A 7,0 MG/DL FÓSFORO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Útil na avaliação do equilíbrio entre calcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiacidos e intoxicação por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de alumínio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos. MÈTODO: CINETICO U.V. FÓSFORO MATERIAL: URINA DE 24 h. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Útil na avaliação do equilíbrio entre calcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados sao encontrados no hiperpratireoidismo, deficiencia de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiacidos e intoxicação MANUAL DE EXAMES por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de alumínio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos. MÈTODO: CINETICO U.V. VALOR DE REFERENCIA: 400 A 1300 MG/24 HORAS FRAGILIDADE OSMÓTICA DAS HEMÁCEAS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: O aumento da fragilidade osmótica ocorre na esferocitose hereditária e em certas anemias hemolíticas esferociticas adquiridas. Também se encontra aumentada na anemia hemolítica por deficiência de piruvatoquinase e na doença hemolítica perinatal. Encontra-se diminuídas nas outras anemias hemolíticas (síndrome Talassemicas, Hemoglobinopatias), anemias ferroprivas, doenças hepaticas e no estado pos-esplenectommia. MÉTODO: DE DACIE CURVA IMEDIATA RESULTADO: HEMOLISE INICIAL: % DE NACL 50% DE HEMOLISE : % DE NACL HEMOLISE FINAL % DE NACL TUBOS CONC.NACL% 1 0,90 2 0,75 3 0,65 4 0,60 5 0,55 6 0,50 7 0,40 8 0,35 9 0,30 10 0,20 11 0,10 12 0,00 : HEMOLISE % VALORES DE REFERENCIA: HEMOLISE INICIAL: 0,50% DE NACL 50% DE HEMOLISE : DE 0,40 A 0,45% DE NACL HEMOLISE FINAL | : 0,30% DE NACL MANUAL DE EXAMES CURVA APOS 24 HORAS DE INCUBACAO A 37 GRAUS RESULTADO: HEMOLISE INICIAL: % DE NACL 50% DE HEMOLISE : % DE NACL HEMOLISE FINAL % DE NACL TUBOS CONC.NACL% 1 1,20 2 0,90 3 0,75 4 0,65 5 0,60 6 0,55 7 0,50 8 0,40 9 0,35 10 0,30 11 0,20 12 0,10 13 0,00 : HEMOLISE % VALORES DE REFERENCIA: HEMOLISE INICIAL: 0,70% DE NACL 50% DE HEMOLISE : DE 0,45 A 0,59% DE NACL HEMOLISE FINAL : 0,20% DE NACL FRUTOSE-LIQUÍDO SEMINAL MATERIAL: LIQUÍDO SEMINAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: È o principal elemento do metabolismo e motilidade dos espermatozóides. Valores baixos indicam processos inflamatórios ou infecciosos na vesicula seminal. MÉTODO: COLORIMÉTRICO VALOR DE REFERENCIA: DE 100 A 350 MG/DL FRUTOSE-PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose. MÉTODO: COLORIMÉTRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FRUTOSE-PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 12H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose. MÉTODO: COLORIMÉTRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FRUTOSE-PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose. MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO FUNCIONAL DE FEZES MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de digestibilidade macro e microscopicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gastrica, pancreatica e biliar, hipersecreção biliar, desvios da flora bacteriana, MANUAL DE EXAMES (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal. O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnostico etiológico separado de cada uma das molestias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a importancia diagnóstica do exame funcional de fezes. ANALISE FISICA Consistencia: Forma : Cor : Cheiro : Viscosidade : Muco : Sangue : ANALISE MACROSCOPICA RESIDUOS ALIMENTARES Tecido Conjuntivo : Fibras Musculares : Gordura : Detritos Vegetais : Calculos : Areia Intestinal : Falsa Areia Intestinal: Corpos Estranhos : ANALISE QUIMICA pH (Reacao) : Gorduras (Sudam III) : Corpos Redutores (Acucares): Pus (Catalase) : Bilirrubina : Estercobilina : Proteinas Degradadas : Proteinas nao Degradadas : Albumina e Peptona : Mucina : Muco : ANALISE MICROSCOPICA MANUAL DE EXAMES Fibras Muculares : Tecido Conjuntivo : Amido : Celulose Digestiva : Celulose nao Digestiva: Flora Iodofila : Levedos : Cristais : Muco : Hemacias : Leucocitos : Celulas Intestinais : EXAME PARASITOLÒGICO DOSAGENS Dosagem de Àcidos Aminados e Amoniaco: mL de solução 1N amoníaco para 100 g de fezes. Valor de Refêrencia: 2,0 a 4,0 mL de solução 1N por 100 g de fezes ou 100 mL Dosagem de Àcidos Organicos Totais: mL de solução 1N ácida para 100 g de fezes. Valor de Referência: 14,0 a 16,0 mL de solução 1N por 100 g de fezes ou 100 mL FUNGOS CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizada no diagnóstico das infecções em diversos materiais clinicos com identificação do agente causal. Os passos mais importantes para o sucesso do isolamento dos agentes etiológicos das micoses são a coleta adequada, o rapido transporte das amostras ao laboratório, seu pronto e adequado processamento e a inoculação nos meios apropriados. G MANUAL DE EXAMES G6PD MUTAÇÃO 202 (G-A) MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este estudo consiste na detecção da principal mutação, dentre os indivíduos com a variante A, que leva a deficiência da Glicose 6 Fosfato Desidrogenase. MÈTODO: PCR - RFLP VALOR DE REFERENCIA: Negativo para a mutação 202 (G --> A). OBS.: A Mutação 202 (G --> A) é a mais frequente entre os indivíduos que apresentam deficiência da G6PD e é transmitido sob um carater recessivo ligado ao cromossomo X. Entretanto, existem várias outras mutações no gene da G6PD e estudos moleculares demonstraram que mutações diferentes podem levar a mesma apresentação clínica. Assim, a ausência da mutação estudada 202 (G --> A) não exclui a presença de outras mutações nesta mesma região. GABAPENTINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: METODO: HPLC VALOR DE REFERENCIA: NAO ESTABELECIDOS PODE-SE CONSIDERAR DE FORMA ORIENTATIVA, NIVEIS A 4,0 MG/L, TRES HORAS APÒS A ADMINISTRAÇAO DE 300,0 A 400,0 MG. GAD-ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: Jejum Desejavel 4h. COMENTÁRIOS: O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocitica das ilhotas pancreaticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das celulas beta. Anti-GAD são observados em 70 a 80% dos pre-diabeticos tipo 1, incluindo 7 a 8% dos diabéticos com início na vida adulta. MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 1,00 U/ML MANUAL DE EXAMES GALACTOSE PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A detecção de galactose na urina é resultante da Galactossemia. Trata-se de uma condição genetica em que ocorre deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridil-transferase ou da galactoquinase, não havendo conversao da galactose ingerida a glicose, acarretando no seu acumulo e consequente galactosuria. METODO: PRECIPITAÇAO COM MICROSCOPIA OTICA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO GALACTOSE TRIAGEM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado para triagem de Galactossemia no Teste do Pezinho. A Galactosemia é uma doença autossomica recessiva, causada pela deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridiltransferase (forma classica), uridina-disfosfato-galactose-4-epimerase e da galactoquinase. Acarreta no acúmulo da galactose no sangue e tecidos. Incidência: 1:60.000 a 1:80.000 nascidos. Manifesta-se com sinais e sintomas gastrintestinais, ictericia, catarata, retardo mental e susceptibilidade a sepsse por E. coli. Dieta sem galactose deve ser mantida por toda vida para que se evite a manifestacao da deficiência. Galactossemia transitoria pode ocorrer, sendo indicado a confirmação laboratorial de resultados incialmente elevados. MÈTODO: ENZIMÀTICO COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MG/DL GAMA-GLUTAMIL-TRANSFERASE-GGT MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: È um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de alcool. Nos quadros de ictericia obstrutiva níveis 5 a 50 vezes acima do normal são encontrados. GGT duas vezes maior que o valor de referência com razão TGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoolico. Nas neoplasias de fígado valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o uso de fenitoina, fenobarbital, carbamazepina, ácido valproico e contraceptivos. Diminuições dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina, clofibrato, estrogenos e metronidazol. MÈTODO: CINÈTICO COLORIMÈTRICO MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: HOMEM : DE 10 A 50 U/L MULHER: DE 07 A 32 U/L GASOMETRIA ARTERIAL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado no manejo clínico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pre-analiticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e do uso de oxigênio suplementar. METODO: ELETRODO SELETIVO RESULTADO: pH : PO2 : MMHG PCO2 : MMHG HCO3 ATUAL: MMOL/L CO2 TOTAL : MMOL/L B.E. : MMOL/L %SO2C : % VALORES DE REFERENCIA pH : 7,35 A 7,45 PCO2 : 35 A PO2 : 83 A 108 MMHG 45 MMHG HCO3 ATUAL: 21 A 28 MMOL/L CO2 TOTAL : 24 A 31 MMOL/L B.E. : -3,0 A +3,0 MMOL/L %SO2C : 95 A 99% RECEM NASCIDO PO2 : 60 A 70 MMHG HCO3: 16 A 24 MMOL/L OBS.: GASOMETRIA VENOSA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado no manejo clínico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pre-analiticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e do uso de oxigênio suplementar. MÈTODO: ELETRODO SELETIVO RESULTADO: pH : PO2 : MMHG PCO2 : MMHG HCO3 ATUAL: MMOL/L CO2 TOTAL : MMOL/L B.E. : MMOL/L %SO2C : % VALORES DE REFERENCIA: pH : 7,32 A 7,43 PCO2 : 38 A 50 MMHG PO2 : 35 A 40 MMHG HCO3 ATUAL: 22 A 29 MMOL/L CO2 TOTAL : 23 A 30 MMOL/L B.E. : -2,0 A + 2,0 MMOL/L %SO2C : 60% A 75% GASTRINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 12H COMENTÁRIOS: A Gastrina é um hormônio produzido pelas celulas G, distribuidas em todo o tubo digestivo. A dosagem de gatrina é fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma), em que os níveis sericos encontram-se acima de 1.000 pg/ml. Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrofica, anemia perniciosa, na dispepsia, na ulcera gastrica e duodenal, no carcinoma gastrico, na insuficiencia renal crônica e após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gatrina pre e pos cirurgia, em pacientes com ulcera peptica, é um bom indicador da eficiência da terapeutica cirurgica. MANUAL DE EXAMES MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 13 A 115 PICOG/ML GASTRINA BASAL E ESTÍMULO APÓS GLUCAGON MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: Basal: JO 12h. COMENTÁRIOS: A Gastrina é um hormônio produzido pelas celulas G, distribuidas em todo tubo digestivo. A dosagem de gastrina eh fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma), onde os níveis séricos encontram-se acima de 1.000 pg/ml. Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrofica, anemia perniciosa, na dispepsia, na ulcera gastrica e duodenal, no carcinoma gastrico, na insuficiência renal crônica e após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atigem valores tão elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gastrina pre e pós cirurgia, em pacientes com ulcera peptica, é um bom indicador da eficiência de terapeutica cirurgica. O aumento do nível sérico de gastrina após o estímulo, em duas ou mais vezes o nível basal, sugere fortemente a presença de Síndrome de Zollinger-Ellison. Em pacientes não portadores da síndrome, ha baixa resposta, ou mesmo diminuição do nível de gastrina. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA BASAL RESULTADO: PICOG/ML 5 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON RESULTADO: PICOG/ML 10 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON RESULTADO: PICOG/ML 15 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON RESULTADO: PICOG/ML 30 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON RESULTADO: PICOG/ML 60 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON RESULTADO: PICOG/ML INTERPRETAÇAO: O AUMENTO DO NÍVEL SÉRICO DE GASTRINA EM DUAS OU MAIS VEZES O NIVEL BASAL SUGERE FORTEMENTE A PRESENÇA DE SÍNDROME DEZOLLINGER-ELLISSON.EM PACIENTES NAO PORTADORES DA SÍNDROME,HA BAIXA RESPOSTA OU, ATE MESMO DIMINUIÇAO DO NIVEL DE GASTRINA. MANUAL DE EXAMES GENE CCR-5 PESQUISA DA DELEÇÃO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A presença de deleção homozigota do gene CCR-5 leva a resistência a infecção pelo HIV-1 por cepas macro/monocitotropicas. A deleção heterozigota esta relacionada com um melhor prognóstico no paciente infectado. MÉTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE DELECAO NO GENE CCR-5. NOTA: A PRESENÇA DE DELEÇAO HOMOZIGOTA DO GENE CCR-5 LEVA A RESISTENCIA A INFECÇAO PELO HIV-1 POR CEPAS MACRO/MONOCITOTROPICAS. A PRESENÇA DE DELEÇAO HETEROZIGOTA DO GENE CCR-5 EM PACIENTES INFECTADOS PELO HIV-1,ESTA ASSOCIADA COM MELHOR PROGNÓSTICO. GENE MDR ESTUDO GENÉTICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: PCR-RFLP INTERPRETAÇÃO: O gene MDR (Gene de Resistência Multipla a Drogas) codifica uma glicoproteina de membrana (PGP) cuja principal função é proteger as celulas contra substancias tóxicas e metabolitos celulares, exportando substâncias de dentro das celulas e das membranas para o meio externo. Este exame identifica a presença do polimorfismo C3435T. A ausência deste polimorfismo esta associado a um aumento da expressão do gene da MDR-1, levando consequentemente a um aumento dos níveis de PGP no organismo e alteração na biodisponibilidade de algumas drogas. Observação: A presença do polimorfismo C3435T não descarta outras alterações no gene. GERAÇÃO DE IGF-1 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h. COMENTÁRIOS: O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome MANUAL DE EXAMES de privação maerna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são tambem encontrados nos tumores de hipófise nao funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescência, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA +--------------+---------------+ | FAIXA ETARIA | NANOG/ML | +--------------+---------------+ | 1 A 7 DIAS | MENOR QUE 27 | | 8 A 15 DIAS | MENOR QUE 42 | | 1 ANO | 55 A 327 | | 2 ANOS | 51 A 303 | | 3 ANOS | 49 A 289 | | 4 ANOS | 49 A 283 | | 5 ANOS | 50 A 286 | | 6 ANOS | 52 A 297 | | 7 ANOS | 57 A 316 | | 8 ANOS | 64 A 345 | | 9 ANOS | 74 A 388 | | 10 ANOS | 88 A 452 | | 11 ANOS | 111 A 551 | | 12 ANOS | 143 A 693 | | 13 ANOS | 183 A 850 | | 14 ANOS | 220 A 972 | | 15 ANOS | 237 A 996 | | 16 ANOS | 226 A 903 | | 17 ANOS | 193 A 731 | | 18 ANOS | 163 A 584 | | 19 ANOS | 141 A 483 | | 20 ANOS | 127 A 424 | | 21 A 25 ANOS | 116 A 358 | | 26 A 30 ANOS | 117 A 329 | | 31 A 35 ANOS | 115 A 307 | | 36 A 40 ANOS | 109 A 284 | | 41 A 45 ANOS | 101 A 267 | | 46 A 50 ANOS | 94 A 252 | | 51 A 55 ANOS | 87 A 238 | | 56 A 60 ANOS | 81 A 225 | MANUAL DE EXAMES | 61 A 65 ANOS | 75 A 212 | | 66 A 70 ANOS | 69 A 200 | | 71 A 75 ANOS | 64 A 188 | | 76 A 80 ANOS | 59 A 177 | | 81 A 85 ANOS | 55 A 166 | +--------------+---------------+ GIÁRDIA LAMBLIA ELISA MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Detecção qualitativa de antígenos específicos da giardia em amostras de fezes. A Giardia lamblia é um protozoário intestinal que infecta humanos e animais com transmissão fecal-oral, por água e alimentos contaminados. Trata-se de um imunoensaio enzimático que detecta proteínas específicas da parede do cisto. Apresenta sensibilidade entre 85 e 98% e especificidade superior a 90%. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO GLIADINA IgA, ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomisio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomisio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congenita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de individuos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos titulos de gliadina ocorre em meses apos o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia intestinal. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE INFERIOR A 1,0 - INDETERMINADO: ENTRE 1,0 E 1,4 MANUAL DE EXAMES - REAGENTE NOTA: A PESQUISA DE : INDICE SUPERIOR A 1,4 ANTICORPOS ANTI-GLIADINA IgA TEM MAIOR ESPECIFICIDADE NO DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA AO GLUTEN.A REALIZAÇÃO DE AMBOS TESTES IgG E IgA, PREVINE RESULTADOS FALSO- NEGATIVOS,PRINCIPALMENTE NA DEFICIÊNCIA DE IgA CONGENITA. GASTROENTEROLOGY. 2001; 120: 1526-40. GLIADINA IgG, ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomisio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomisio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congenita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de individuos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos titulos de gliadina ocorre em meses apos o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia intestinal. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO : INDICE INFERIOR A 1,0 INDETERMINADO: ENTRE 1,0 E 1,4 REAGENTE : INDICE SUPERIOR A 1,4 NOTA: A PESQUISA DE ANTICORPOS ANTI-GLIADINA IgG TEM MAIOR SENSIBILIDADE NO DIAGNÒSTICO DE INTOLERÂNCIA AO GLUTEN. PODEM OCORRER RESULTADOS FALSO-POSITIVOS PRINCIPALMENTE NOS CASOS DE PRESENÇA DE IgG ISOLADO. GASTROENTEROLOGY. 2001; 120: 1526-40. GLICOHEMOGLOBINA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: A medida da glicohemoglobina é a mais importante ferramenta para a monitoração do paciente diabético, não deve, entretanto, ser usada para diagnóstico do diabetes mellitus. A MANUAL DE EXAMES glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação de uma aldimina instável (Hba1c labil ou pre-Hba1c). Durante a circulação do eritrócito, essa é convertida em uma forma cetoamina estavel (HbA1c). A taxa de produção é dependente do nível de glicose sanguínea e da vida media das hemacias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os valores integrados da glicose correspondentes as ultimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram a sobrevida dos eritrocitos são possíveis interferentes da dosagem de glicohemoglobina. Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das hemacias com consequente aumento da sua glicosilação. Anemias hemoliticas podem diminuir a meia vida dos eritrocitos com diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA (American Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de homozigose para as variantes de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A presença de hemoglobinopatia na forma heterozigota (Hb AC, Hb AS) com níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida das hemacias e os parametros sugeridos pela ADA podem ser utilizados. Níveis de ate 30% de hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acuracia do exame. Um valor persistentemente elevado serve como indicador da possibilidade de ocorrência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes mellitus. MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) POR TROCA IONICA VALORES DE REFERENCIA: NORMAL : 4 A 6% BOM CONTROLE : MENOR QUE 7% NOTA: O método utilizado nesta dosagem de hemoglobina glicada (Bio-Rad Variant II HbA1c Program) esta certificado pelo NGSP (National Glycohemoglobin Standardization Program-USA). A meta a ser alcançada no nível de hemoglobina glicada, para o efetivo controle do diabete mellitus, deve ser inferior a 7% (adultos). Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada - A1c, 2003. GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Pode ser útil no suspeição diagnóstica de fistulas liquoricas. MÉTODO: ENZIMÁTICO GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Normalmente, as concentrações no liquido ascítico são similares as do soro. Na presença de leucocitos e bacterias, ha consumo da glicose e redução dos níveis: peritonites bacterianas espontanea, bacteriana secundaria, tuberculosa e carcinomatose peritoneal. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica. MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: VALORES SIMILARES AOS SÉRICOS SÃO CONSIDERADOS NORMAIS. ENCONTRAMSE DIMINUIDOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS. NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÁLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇÃO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E REFRIGERADA. GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Níveis de glicose abaixo de 60 mg/dL ou 50% dos valores séricos ocorrem no derrame parapneumonico, empiema, colagenoses, tuberculose pleural e derrames malignos. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica. MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: VALORES SIMILARES AOS SÉRICOS SÃO CONSIDERADOS NORMAIS. VALORES DEGLICOSE ABAIXO DE DE 60 MG/DL OU 50% DOS VALORES SÉRICOS OCORREM EMPROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS. NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇÃO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÓS A COLETA E REFRIGERADA. GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Normalmente, as concentrações no liquido sinovial são similares as do soro. Nos derrames articulares inflamatórios e infecciosos níveis de glicose inferiores a 50% dos valores plasmaticos sao encontrados. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica. MANUAL DE EXAMES MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO VALORES DE REFERENCIA: VALORES SIMILARES AOS SÉRICOS SÃO CONSIDERADOS NORMAIS. ENCONTRAM-SE DIMINUÍDOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS. NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA, PARA SEPARAÇÂO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E REFRIGERADA. GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: LÌQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Níveis elevados podem ser encontrados na hiperglicemia plasmatica. Hipoglicorraquia ocorre na hipoglicemia plasmatica, meningites e hemorragia subaracnoidea. Razão glicose líquor/sangue abaixo de 0,4 tem sensibilidade de 85% e especificidade de 96% no diagnóstico da meningite bacteriana. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica. MÈTODO: COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO VALOR DE REFERENCIA: 50 A 80 MG/DL GLICOSE DOSAGEM MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A glicosuria pode ser utilizada no acompanhamento de pacientes diabéticos. Crianças e gravidas podem apresentar glicosuria por diminuição do limiar renal. Não serve para monitorização do tratamento. MÈTODO: COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO GLICOSE PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 12H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A glicosuria decorre mais comumente do diabete melito. Entretanto, outras condições podem determinar glicosuria: dietas ricas em glicose antes da coleta; uso de glicose parenteral; MANUAL DE EXAMES feocromocitoma; glicosuria renal; pancreatite aguda; hipertireoidismo; acromegalia; síndrome de cushing. Normalmente glicosuria so é detectada quando a glicemia é superior a 160 mg/dL. Falso-positivos podem ocorrer no uso de ácido ascorbico e penicilinas em doses altas. MÉTODO: COLORIMETRICO/ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO GLICOSE 6-FOSFATO DEHIDROGENASE- G6PD TRIAGEM NEONATAL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genetica, ligada ao cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta em uma susceptibilidade a crises de hemolise, induzida por drogas (sulfas, anti-malaricos, paracetamol, anti-histamicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icteria neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (ate 12 meses de idade) e em outras situações em que ocorram predominio de hemacias jovens (ex.: anemias hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da G6PD também esta disponível. MÉTODO: ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: 4,6 A 13,5 U/G Hb NOTA: NÍVEIS ELEVADOS E G6PD PODEM SER ENCONTRADOS AO NASCIMENTO, E EM OUTRAS SITUAÇÕES ONDE OCORRAM PREDOMINIO DE HEMACIAS JOVENS (EX: ANEMIAS HEMOLITICAS), SEM SIGNFICADO PATOLOGICO.CÀLCULO FINAL BASEADO EM HEMOGLOBINA MEDIA DE 12,1 g/dL. G6PD - TESTE DO PEZINHO MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genetica, ligada ao cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta em uma susceptibilidade a crises de hemolise, induzida por drogas (sulfas, anti-malaricos, paracetamol, anti-histamicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icteria neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (ate 12 meses de idade) e em outras situações em que ocorram predominio de hemacias jovens (ex.: anemias MANUAL DE EXAMES hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da G6PD também esta disponível. MÈTODO: ENZIMÀTICO COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: SUPERIOR A 2,1 U/G HB GLUTATIONA PEROXIDASE-GPX MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Representa proteção organica contra a ação de radicais livres. Apresenta selenio em sua composição e age catalisando a redução de hidroperoxidos orgânicos e inorgânicos. Sua atividade reduz a hipóxia, havendo aumento da quantidade de radicais livres formados durante a reperfusão, quando se restabelece os níveis elevados de oxigênio. MÈTODO: ENZIMÀTICO VALOR DE REFERENCIA: 27,5 a 73,6 U/G Hb NOTA: CÀLCULO FINAL BASEADO EM HEMOGLOBINA MEDIA DE 12,1 g/Dl GORDURA FECAL - DOSAGEM MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A quantificação de gordura nas fezes, em um determinado período de tempo, permite o diagnóstico de esteatorreia (nível de gordura fecal acima no normal). A presenca de esteatorreia ocorre na pancreatite crônica, na fibrose cística, neoplasias, doença de Whipple, doença celíaca, enterite regional, tuberculose intestinal, giardíase e atrofia da mucosa consequente a desnutrição. Pode ser utilizado para monitorização de terapia de reposição com enzimas pancreaticas. METODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: DE 1,8 A 6,0 G/24 HORAS GORDURA FECAL – DETERMINAÇÃO( SUDAM III) MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A pesquisa da gordura fecal é realizada com exame microscópico com corante Sudam III. Trata-se de um teste de triagem mais simples, com boa correlação com a dosagem na investigação da esteatorreia. VALOR DE REFERENCIA: MENOS DE 5% DE GORDURA FECAL GRUPO SANGUINEO + FATOR RH/DU MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh ou CDE. Os anticorpos do sistema ABO são naturais, enquanto os do Rh/CDE ocorrem em situações patologicas. A determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes, pre-natal ou para auxiliar na exclusão de paternidade. MÈTODO: CLASSIFICAÇAO EM TUBO E MICRO TYPING SYSTEM H HAM, TESTE MATERIAL: SORO DESFIBRINA / SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes COMENTÁRIOS: A Hemoglobinuria Paroxística Noturna é uma doença adquirida na qual as hemacias do paciente são anormalmente sensíveis a constituintes normais do soro. O diagnóstico é feito pela realização do Teste de Ham. Resultados falso-negativos podem ocorrer após hemotransfusão ou uso dos anticoagulantes heparina e EDTA enquanto falso-positivos podem ocorrer na anemia megaloblastica ou anemia auto-imune. MÈTODO: HEMOLISE EM PH ACIDO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO H.C.G. BETA MATERIAL: LÌQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado por quimioluminescencia é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto apos 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogeneas encontradas nas doenças trofloblasticas. Esta aumentada na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos. Pode estar pouco elevado na gravidez ectopica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 1,5 mUI/mL H.C.G. BETA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H COMENTÁRIOS: O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado por quimioluminescencia é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto apos 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogeneas encontradas nas doenças trofloblasticas. Esta aumentada na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos. Pode estar pouco elevado na gravidez ectopica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 3,0 mUI/mL - NEGATIVO DE 3,0 A 50,0 mUI/mL - INDETERMINADO ACIMA DE 50,0 mUI/mL - POSITIVO NOTA: NA PRESENÇA DE RESULTADOS INDETERMINADOS, SUGERE-SE, A CRITÉRIO CLINICO, REPETIÇÃO APOS 72 HORAS. QUANDO OS RESULTADOS MANUAL DE EXAMES ESTIVEREM ENTRE 3 100 mUI/mL, ATENÇÃO ESPECIAL PARA SUA EVOLUÇÃO. UM RESULTADO NEGATIVO NÃO DEVE SER CONSIDERADO ISOLADAMENTE PARA EXCLUSAO DE GRAVIDEZ, SUGERINDO, A CRITÉRIO MÉDICO, REPETIÇÃO APOS 7 DIAS, QUANDO HOUVER SUSPEITA CLÍNICA. A DOSAGEM DO BETA-HCG DEVE SER AVALIADA EM CORRELAÇAO COM O QUADRO CLÌNICO, SENDO UM RESULTADO POSITIVO, ISOLADAMENTE, INSUFICIENTE PARA O DIAGNÒSTICO DE GRAVIDEZ. H.C.G. BETA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 subunidades (alfa e beta). È usado no diagnóstico de gravidez ectopica e extremamente útil no diagnóstico e acompanhamento do tratamento cirurgico ou quimioterapico da neoplasia de celulas germinativas. Esta aumentando na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas do ovário e testiculos. Esta diminuindo na gravidez de risco (risco de aborto) e gravidez ectopica. MÈTODO: IMUNOENSAIO - CROMATOGRAFICO OBS.: O HCG URINÀRIO SOFRE AS VARIAÇOES DA DILUIÇAO OU CONCENTRAÇAO DA URINA. NAO HAVENDO CORRELAÇAO CLÌNICA SUGERE-SE HCG NO SANGUE (SORO). H.C.G. BETA (MASCULINO) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H COMENTÁRIOS: MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: HOMEM: MENOR QUE 2,7 mUI/Ml HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: J.O. 8H COMENTÁRIOS: O H. pylori é uma bacteria gram negativa que tem forte associação com ulcera gástrica, duodenal e gastrite crônica. Tem prevalência de 90% nos países em desenvolvimento. MANUAL DE EXAMES Infecção persistente esta relacionada com risco aumentado de carcinoma e linfoma gástricos. Sua associação com dispepsia nao ulcerosa é menos definida. A sorologia para H. pylori é um dos métodos de detecção. Os imunoensaios têm sensibilidade de 95% e especificidade de 90%. Possibilidade de falso- negativos em imunocomprometidos, idosos e pacientes em dialise. Uso crônico de anti-inflamatórios esteróides podem diminuir a sensibilidade do teste. Em pacientes nao tratados, titulos de anticorpos permanecem elevados por anos. Após tratamento de erradicação efetivo, níveis de anticorpos podem cair para valores de 50% dos iniciais, mas também podem permanecer por anos. Na presença de H. pylori suprimidos, mas não erradicado pode ocorrer redução transitória dos anticorpos, com sua elevação apos suspensão do tratamento. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : MENOR QUE 18 U/mL - INDETERMINADO: ENTRE 18 E 22 U/mL - REAGENTE : MAIOR QUE 22 U/mL HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 HELICOBACTER PYLORI-PCR QUALITATIVA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: HELICOBACTER PYLORI - TESTE RESPIRATORIO MATERIAL: IN VIVO TEMPO DE JEJUM: JO 6H COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Indicação: Diagnóstico de gatrites e ulcera gástrica e duodenal causada pelo H.pylori e controle de tratamento. Interpretação: 0,17 - 1,18% (atividade ureastica no trato gastrointestinal superior). MÈTODO: CARBONO 14 VALOR DE REFERENCIA: 0,17 ATÈ 1,18% (ATIVIDADE UREASICA NO TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR ). HEMACIAS, PESQUISA NO ESPERMA MATERIAL: LIQUIDO SEMINAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÈTODO: DIRETO MICROSCOPIA OTICA VALOR DE REFERENCIA: ATE 1.000.000/ML HEMOCROMATOSE DIAGNÓSTICO MOLECULAR MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A hemocromatose hereditária, uma desordem no metabolismo do ferro, pode estar relacionada à ocorrêcia de varias mutações. A analise molecular deve ser solicitado para a confirmação do diagnóstico clínico de hemocromatose, suspeita após avaliação clínica, pacientes com elevação inexplicável da ferritina ou saturação de transferrina, avaliação de parentes de pacientes afetados e diagnóstico pre-natal. O estudo genético da hemocromatose plus avalia as 3 mutações, C282Y, H63D e S65C, mais frequentemente relacionadas com o desenvolvimento desta patologia. MÈTODO: PCR mini sequenciamento para C282Y, H63D e S65C INTERPRETAÇAO: Negativo: Não possui mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui mutação em um dos cromossomos e esta associada com aumento discreto do Ferro Serico, da Ferritina e Saturação da Transferrina. Homozigoto: Possui mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento do Ferro Serico, da Ferritina e Saturação da Transferrina. Nota: O estudo genetico da hemocromatose e indicado para elucidar a hipótese diagnóstico e determinar a predisposição de indivíduos com familiares afetados em apresentar a doença através da detecção das mutações. Mutações em outros genes ou outras mutações que causem hemocromatose não estão excluidas por este exame. MANUAL DE EXAMES OBS: A análise molecular das mutações C282Y, H63D e S65c também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC, devido as condições da amostra. HEMOGLOBINA A2 MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A hemoglobina A2 é formada por duas cadeias tipo alfa e duas cadeias tipo delta. Sua determinação é indicada na pesquisa das beta- talassemias, onde ocorre falha na síntese de cadeias beta, resultando em um excesso de cadeias alfa. Nos heterozigoticos (talassemias menor) ha produção reduzida de HbA e aumento de HbF e HbA2. MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALOR DE REFERENCIA: 2,5 A 3,7% HEMOGLOBINA FETAL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Hbf é formada por duas cadeias tipo alfa e duas tipo gama. Normalmente o valor da HbF para crianças no primeiro mês de vida é de 40 a 90%. Este valor decresce gradativamente atingido o valor normal de adulto aproximadamente no 5o mes devida. Sua determinação esta indicada no diagnóstico das beta-talassemias (menor, intermediária e maior) quando serão encontrados valores aumentados de HbF. Também se presta para o diagnóstico da Persistência Hereditária de Hemoglobina Fetal. Taxas altas de HbF podem ser encontradas em alguns casos de esferocitose hereditária, anemia falciforme, leucemias agudas e crônicas. MÈTODO: [ ] SINGER [ ] BETKE [ ] CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALORES DE REFERENCIA: - SINGER : ATE 3,0% - BETKE : ATE 2,0% - CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC): ATE 2,0% OBS.: O VALOR DE REFERENCIA DE HEMOGLOBINA FETAL PARA CRIANÇAS NO PRIMEIRO MES DE VIDA E DE 40 A 90%. ESTE VALOR DECRESCE GRADATIVAMENTE ATINGINDO O VALOR NORMAL DE ADULTO APROXIMADAMENTE NO 5o.MES. MANUAL DE EXAMES HEMOGLOBINA H, PESQUISA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A hemoglobina H é formada por tetrameros de cadeias beta. Na doença da Hemoglobina H inclusões específicas são facilmente demonstráveis em grande numero nos eritrócitos. Deve-se ressaltar que não ha formação de corpos de heinz. Nos portadores de tracos alfa-talassemicos pode ser difícil a visualização, pois os agregados apresentam-se em menor quantidade ou são raros. MÈTODO: AZUL CRESIL BRILHANTE VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE HEMOGLOBINA H HEMOGLOBINA S- TESTE DE SOLUBILIDADE MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste positivo indica presença da hemoglobina anomala S em heterozigose ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso- negativos pode ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina S. MÈTODO: DITIONITO DE SÒDIO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO HEMOGLOBINA ELETROFORESE MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A analise das hemoglobinas constitui importante método diagnóstico para estudo das anemias hemolíticas e talassemias. A principal hemoglobina (Hb) dos adultos é a HbA, com pequenas quantidades de HbA2 e HbF. A HbF predomina, ao nascimento, com seus níveis, decrescendo ate os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos: 1) produção de molecula anormal (ex.: drepanocitose); 2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia); MANUAL DE EXAMES 3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal). O método HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) é reprodutível e preciso para determinação de hemoglobinas variantes. Permite a quantificação precisa da HbA2, sendo importante para diagnóstico do traco talassemico. Ao contrário da eletroforese em acetato de agarose, em pH alcalino, a HPLC permite diferenciações, como por exemplo, entre HbA2 e HbC, entre HbS e HbD, e entre HbG e Hb Lepore. Acrescenta-se que por meio da HPLC um grande numero de Hb anomalas, antes desconhecidas, foram específicadas, uma vez que migravam para areas comuns a eletroforese. MÉTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALORES DE REFERENCIA: HEMOGLOBINA A1 : 94,3 A 96,5% HEMOGLOBINA A2 : 2,5 A 3,7% HEMOGLOBINA FETAL: ATE 2,0% HEMOGLOBINOPATIAS - TRIAGEM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado para triagem de hemoglobinopatias no Teste do pezinho. As hemoglobinopatias são um grupo de desordens geneticas caracterizadas pela produção anormal de cadeias de hemoglobina. Apresentam alta prevalência na população brasileira em virtude da miscigenação racial. O recém-nascido normal apresenta HbA e hemoglobina fetal (HbF). A HbF predomina ao nascimento, com seus níveis decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina sao divididas em 3 grupos: 1) produção de molecula anormal (ex.: drepanocitose); 2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia) 3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal). Resultados anormais devem ser confirmados pãos 4 meses de idade com eletroforese de hemoglobina. MÈTODO: [ ] ELETROFORESE EM PH ALCALINO [ ] CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC) VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE HEMOGLOBINA ANOMALA HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JD DE 4H. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Constitui importante exame de auxílio diagnóstico nao somente para doenças hematologicas e sistemicas. Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematologicas, reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemacias e consequente direcionamento diagnóstico e terapeutico. Orientam na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias atraves das contagens global e diferencial dos leucocitos e avaliação morfologica dos mesmos. Através de avaliação quantitativa e morfologica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congenitas e adquiridas. MÈTODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVES DE CITOMETRIA DE FLUXO VALORES DE REFERENCIA Hemacias : /mm3 || Hemoglobina: g/dl || Hematocrito: % || VCM : fl || HCM : pg || CHCM: g/dl || Leucocitos - Global: /mm3 || Neutrofilos Bastonetes : % /mm3 || Neutrofilos Segmentados: % /mm3 || Linfocitos : % /mm3 || Monocitos : % /mm3 || Eosinofilos : % /mm3 || Basofilos : % /mm3 || Metamielocitos : % /mm3 || Mielocitos : % /mm3 || Promielocitos : % /mm3 || Blastos : % /mm3 || Plaquetas: /mm3 OBS.: HEMOSSEDIMENTACAO [HS] MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JD 8H COMENTÁRIOS: || MANUAL DE EXAMES A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenomeno não específico e sua medida é clinicamente útil em desordens associadas com produção aumentada de proteínas de fase aguda, embora não seja específico. Na Artrite Reumatóide e Tuberculose é um indice de progressão da doença. Na arterite temporal é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito elevados. A VHS aumentada ocorre precocemente no Infarto Agudo do miocardio e Linfomas. È tambem útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem sempre uma VHS aumentada indica presença de doença, pois é também influenciado pela idade, ciclo menstrual, endocrinopatias, doença ulcerose, cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos. MÈTODO: WESTERGREEN VALORES DE REFERENCIA: HOMEM: 0 A 15 MM NA 1 a.HORA MULHER: 0 A 20 MM NA 1 a.HORA CRIANCA: 0 A 20 MM NA1 a.HORA HEMOSSIDERINA MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: È um teste sensível para a avaliação da reserva medular de ferro e como auxílio a interpretação do mielograma. È útil também para pesquisa de sideroblastos em anel que ocorrem nos casos de anemia refrataria, anemias sideroblasticas, congenitas e adquiridas, alcoolismo, leucemia, mieloide aguda e outros. Os resultados devem ser interpretados a luz da historia clínica e podem ser utilizados parametros subjetivos a semi-quantitativos variando de 1+a4+. .1+/4+ :ferromedular diminuindo .2+/4+e3+/4+: ferromedular normal . 4+/4+: ferro medular aumentado MÈTODO: COLORACAO PELO AZUL DA PRUSSIA HEPATITE A- HAV TOTAL, ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES HAV IgG, ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão feca-oral, por contato interpessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclinica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus titulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica a vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os titulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos titulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO HAV IgM, ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão feca-oral, por contato interpessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclinica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus titulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica a vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os titulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos titulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. METODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES HEPATITE B - (INFANTIL) MATERIAL: VACINAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: +-------------------------------------------------------------------------+ | CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARDINI 2006 | BASEADO NA SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES | | +------------+------------------------------------------------------------+ | IDADE | V A C I N A S | +------------+------------------------------------------------------------+ | AO NASCER | BCG + HEPATITE B | +------------+------------------------------------------------------------+ | | | DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS + HEPATITE B (HEXA)+ PNEUMO | 2 MESES | | CONJUGADA + ROTAVIRUS | | | +------------+------------------------------------------------------------+ | 3 MESES | MENINGOCOCO C CONJUGADA | +------------+------------------------------------------------------------+ | | | DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS (PENTA)+ PNEUMO CONJUGADA + | 4 MESES | | ROTAVIRUS | | | +------------+------------------------------------------------------------+ | 5 MESES | MENINGOCOCO C CONJUGADA | +------------+------------------------------------------------------------+ | | | DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS + HEPATITE B (HEXA) + PNEUMO| 6 MESES | | CONJUGADA + GRIPE | | | +------------+------------------------------------------------------------+ | 7 MESES | GRIPE | +-------------------------------------------------------------------------+ | 9 MESES | FEBRE AMARELA | +-------------------------------------------------------------------------+ | 12 MESES | TRIPLICE VIRAL + VARICELA (CATAPORA) + HEPATITE A | +-------------------------------------------------------------------------+ | 15 MESES | DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS (PENTA)+ PNEUMO CONJUGADA | +-------------------------------------------------------------------------+ | 18 MESES | HEPATITE A | +-------------------------------------------------------------------------+ | 4 A 6 ANOS | DTP + TRIPLICE VIRAL + POLIOMIELITE | +-------------------------------------------------------------------------+ | 10 ANOS | FEBRE AMARELA | +-------------------------------------------------------------------------+ |14 A 16 ANOS| dTpa ADULTO (TRIPLICE BACTERIANA ADULTO) | +-------------------------------------------------------------------------+ IMPORTANTE: CRIANÇAS PODEM RECEBER VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL NOS DIAS NACIONAIS DE VACINAÇÃO MANUAL DE EXAMES HEPATITE B PCR QUALITATIVO-HBV, PCR QUALITATIVO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da familia Hepadnaviridae. Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornam-se crônicas, variando o quadro clínico desde o estado de portador assintomático a hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose hepatica e cancer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é marcador mais sensível na avaliação de infectividade e replicação viral em pacientes portadores crônicos. Ùtil no diagnóstico de infecção por cepas mutantes (HbeAg negativo) ou quando a sorologia é negativa (cerca de 90% dos casos de hepatite crônica de etiologia indeterminada apresentam PCR-HBV positivo). MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. ESTE EXAME E REALIZADO EM AMOSTRA ENVIADA PELO LABORATÒRIO CONVENIADO. HEPATITE B PCR QUANTITATIVO-HBV, PCR QUANTITATIVO MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Ùtil para avaliação do prognóstico e acompanhamento da resposta terapeutica dos pacientes portadores cronicos do HBV. MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) O VALOR MINIMO QUANTIFICAVEL E DE 1000 COPIAS DE DNA VIRAL/ML. NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. HEPATITE B - TESTE DE RESISTÊNCIA AOS ANTIVIRAIS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Indicado para avaliação do paciente que não esta respondendo ao tratamento com a lamivudina e fanciclovir, ajudando a guiar possiveis decisões terapeuticas contra o HBV. O surgimento de mutações no gene da DNA polimerase do HBV levam a resistência a estes antivirais, permitindo o reaparecimento do DNA do virus no soro, principalmente em individuos submetidos a uma terapia prolongada. As mutações associadas à resistência ao tratamento anti-viral sao: . Mutação L528M: a substituição do aminoacido leucina (L) pela metionina (M) na posicao 528 na proteína da DNA polimerase leva a redução de 18 vezes da sensibilidade a lamivudina e de 3 vezes ao famciclovir. . Mutação na região YMDD da DNA polimerase (posicao 552): Mutação M552V: a substituição da metionina (M) pela valina na posição 552 leva a uma redução de 150 a 300 vezes da sensibilidade a lamivudina. Mutação M552I: a substituição da metionina (M) pela isoleucina (I) na posicao 552 esta relacionada com uma resistência a lamivudina bastante acentuada, com redução de cerca de 10.000 vezes da sensibilidade. MÈTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) E FRAGMENTACAO POR ENZIMA DE RESTRIÇAO DO GENE DA DNA POLIMERASE DO HBV. HEPATITE C-HCV ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O virus da hepatite C frequentemente causa infecção assintomática, entretanto, 70% dos infectados evoluem para forma cronica, sendo que 20% desses evoluirão para cirrose apos 20 anos de infecção. A janela imunológica tem sido descrita como de ate seis meses, entretanto, ensaios de terceira geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falsopositivos podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia, fator reumatóide e doenças reumáticas. Cerca de 50% dos doadores com anti-HVC positivo são falso- positivos. È descrito para estes ensaios sensibilidade de 99% em individuos imunocompetentes e de 60% a 90% em imunocomprometidos. A confirmação da soropositividade requer a criterio médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio immunoblot recombinante) ou reção em cadeia da polimerase (PCR). MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA - CLIA VALORES DE REFERENCIA: INDICE MENOR QUE 1,0 = NEGATIVO INDICE DE 1,0 A 2,0 = INDETERMINADO INDICE MAIOR QUE 2,0 = REAGENTE MANUAL DE EXAMES HEPATITE C, bDNA QUANTITATIVO MATERIAL: SORO /PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Exame útil para determinar a carga viral para avaliação da resposta terapeutica e acompanhamento do paciente infectado pelo HCV. Valores acima de 2.000.000 UI/mL apresentam pior prognóstico. Devido a padronização da Organizacao Mundial de Saúde (OMS), os laudos de bDNA para HCV passaram a ser liberados em UI/mL, o que corresponde aproximadamente ao numero de cópias de RNA do HCV/mL. O valor minimo quantificável é de 615 UI/mL. MÈTODO: bDNA (Branched DNA) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: DEVIDO A PADRONIZAÇAO DA ORGANIZAÇAO MUNDIAL DE SAÙDE (OMS), OS LAUDOS DE bDNA PARA HCV PASSARAM A SER LIBERADOS EM UI/ml, O QUE CORRESPONDE APROXIMADAMENTE AO NUMERO DE CÒPIAS DO RNA DO HCV/ml. O VALOR MININO QUANTIFICAVEL E DE 615 UI/ml. NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. HEPATITE C GENOTIPAGEM MATERIAL: SORO /PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genetica, o que leva a uma grande heterogeneidade em suas sequencias de nucleotideos. Baseado em estudos de sequenciamento genetico, o HCV foi classificado em seis maiores genotipos e vários subtipos designados: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1, principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao tratamento com interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapeutica do paciente com infecção UI/mL para que 1000 quantidades inferiores crônica. esse a exame sensibilidade È necessário possa do ser teste carga realizado. podem viral superior Amostras não a com apresentar particulas virais sufucientes para a amplificação e analise do gene do HCV e o resultado sera liberado como inconclusivo. MÈTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE E ENZIMA DE RESTRIÇAO (PCR E RFLP) MANUAL DE EXAMES HEPATITE C PCR QUALITATIVA MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O HCV é o principal agente das hepatites não A e não B. È um vírus RNA pertencente à familia Flaviviridae. A infecção aguda é frequentemene inaparente e cronifica-se em cerca de 50 a 60% dos casos, podendo evoluir para hepatite cronica. Eventualmente, pode progredir para a cirrose hepatica e carcinoma hepatocelular. A realização do PCR qualitativo é indicada para: . Confirmar a presença da infecção ativa (com replicação viral) pelo HCV, após um resultado sorologico indeterminado ou positivo (pesquisa de anticorpo anti-HCV Meia) ver algoritmo; . Fazer o diagnóstico da infecção pelo HCV em pacientes imunodeprimidos (HIV, transplante) que podem permanecer soronegativos; Detectar a presença do vírus precocemente, a partir da 1a a 2a semana após a exposição. A sensibilidade do PCR HCV qualitativo é de 50 UI/mL (aproximadamente 100 cópias de RNA do HCV/mL). A diferença entre UI/mL e copias/mL é de aproximadamente 0,1 log. MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. ESTE EXAME È REALIZADO EM AMOSTRA ENVIADA PELO LABORATÒRIO CONVENIADO. HEPATITE C PCR QUANTITATIVA MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Exame útil para determinar a carga viral para avaliação da resposta terapeutica e acompanhamento do paciente infectado pelo HCV. Valores acima de 2.000.000 UI/mL apresentam pior prognóstico. Devido à padronização da Organização Mundial de Saúde (OMS), os laudos de PCR quantitativo para HCV passaram a ser liberados em UI/mL, o que corresponde aproximadamente ao numero de cópias de RNA do HCV/mL. O valor minimo quantificavel é de 600 UI/mL. MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: DEVIDO A PADRONIZAÇAO DA ORGANIZAÇÂO MUNDIAL DE SAUDE (OMS), OS LAUDOS DE PCR QUANTITATIVO PARA HCV PASSARAM A SER LIBERADOS EM UI/ml, O QUE CORRESPONDE APROXIMADAMENTE AO NUMERO DE CÒPIAS DO RNA DO HCV/ml.O VALOR MINIMO QUANTIFICAVEL E DE 600 UI/ml. NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE E UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. HEPATITE D HDV ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES COMENTÁRIOS: È causada por um RNA vírus incompleto que necessita como envoltório, do antigeno de superficie do vírus da Hepatite B para sua expressão. Em individuos infectados pelo HBV ocorre uma simbiose que resulta em uma particular hibrida constituida, no seu interior, de antígeno e genoma delta recoberto por HBsAg. Infecção pode ocorrer como co- infecção ou superinfecção (pacientes ja infectados pelo vírus B). A superinfecção pelo HDV resulta em 95,5% de cronicidade. O diagnóstico baseia-se em imunoensaios para Anti-HDV que utilizam antígenos recombinantes do HDAg. Surge 5 a 7 semanas apos a infecção. È importante salientar que Anti-HDV pode formar-se tardiamente na co- infecção. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO HEPATITE E- HEV ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES COMENTÁRIOS: A hepatite E tem transmissão fecal-oral e apresenta clinica similar a hepatite A, sendo, porém, mais severas. Apresenta periodo de incubação de 2 a 9 semanas, com alto percental de casos fatais em gestantes (20%). METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE INFERIOR A 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 A 1,10 - POSITIVO : INDICE SUPERIOR A 1,10 MANUAL DE EXAMES HERPES VÍRUS SIMPLES I E II SOROLOGIA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: HERPES VÍRUS CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cultura para herpesvirus confirma os achados da pesquisa de celulas herpeticas, permitindo diferenciação com as infecções pelo virus varicela zoster. O herpesvirus esta associado com gentivoestomatite, herpes labial, herpes genital, lesões cutaneas, certoconjuntivite, herpes neonatal, meningite asseptica e encefalite. A cultura eh o metodo de escolha para apresentações clinicas com vesiculas. A reação em cadeia da polimerase é o método de escolha para pesquisa do herpesvirus no liquor. MÉTODO: INOCULAÇAO EM MONOCAMADAS DE CULTURA DE CELULAS HEP2 HERPES VÍRUS PESQUISA DE CÉLULAS DE TZANCK MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões dolorodas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo vírus varicela zoster, celulas epiteliais infectadas mostram mudanças em suas características, incluindo multinucleação e marginacao da cromatina. A presenca destas celulas (celulas de Tzanck), no exsudato das lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpetica. Este método não diferencia entre infecções pelo herpes virus tipo I ou II. HIDROCEFALIA LIGADA AO CROMOSSOMO X MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES HIDROXIPROLINA TOTAL MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMEMTÁRIOS: A Hidroxiprolina é um aminoacido essencial presente no colageno, sendo abundante na matriz óssea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o metabolismo ósseo, estando elevado na ocorrencia de reabsorção e destruição óssea. Níveis elevados são encontrados em crianças, na doença de paget, após fraturas e no hiperparatiteoidismo. Por sofrer interferências do colageno proveniente da dieta e dos demais tecidos, esse teste possui menor especificidade que as dosagens de piridinolinas e do C-telopeptideo. MÉTODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: 1 A 5 ANOS : 10 A 38 MG/24 HORAS 6 A 10 ANOS : 12 A 58 MG/24 HORAS 11 A 20 ANOS : 70 A 140 MG/24 HORAS ACIMA DE 20 ANOS: 5 A 25 MG/24 HORAS HISTONA AUTO-ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES. COMENTÁRIOS: Histonas são proteinas associadas ao DNA genômico. Anticorpos anti-histonas ocorrem no lupus induzido por drogas em 96% dos pacienes, juntamente com anticorpos para o ss-DNA. No LES pode ser encontrado em 50% a 70% dos pacientes e na AR em 20% dos casos. Procainamida, hidralazina, quinidina e anticonvulsivantes, entre outros, relacionados com o lupus induzido por drogas. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO: MENOR OU IGUAL A 0,9 INDETERMINADO: 1,0 A 1,4 REAGENTE: MAIOR OU IGUAL A 1,5 HISTOPLASMA CAPSULATUM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: são drogas MANUAL DE EXAMES A presença da reação de identidade contra a histoplasmina indica infecção ativa ou recente pelo Histoplasma capsulatum. A sorologia negativa não exclui o diagnóstico: cerca de 10% dos pacientes com histoplasmose comprovada por cultura não formarão bandas. A sorologia positiva deve ser seguida de cultura para confirmação. MÉTODO: IMUNODIFUSAO RADIAL DUPLA HIV PCR QUALITATIVA (DIAGNÓSTICO) MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O HIV-1 é um virus RNA, que infecta células que apresentam a molecula CD4 expressa na sua superficie (linfocitos T helper e monócitos). Apresenta aspecto crônico e progressivo sendo caracterizado por severa imunodeficiência associada a infecções oportunistas, desenvolvimento de tumores, especialmente sarcoma de kaposi e envolvimento do sistema nervoso, que caracterizam a sìndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A PCR qualitativa do HIV-1 é útil para: detectar o HIV-1 antes da soroconversão (período de janela imunologica, que tem duração, em geral, de 3 a 8 semanas após o contato inicial); esclarecer um Western blot indeterminado e avaliar a presença desta infecção em crianças nascidas de mães sabidamente infectadas pelo HIV-1. MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO. HIV PCR QUANTITATIVA ULTRA-SENSÍVEL MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A realização deste exame esta indicada para acompanhar a resposta terapeutica após HIV, PCR quantitativo negativo ou quando a carga viral atingir valores abaixo de 75.000 cópias/mL. Apresenta sensibilidade de 50 cópias de RNA do vírus/mL de plasma. Pacientes com carga viral menor que 50 copias/mL tem um prognostico melhor do que aqueles com valores entre 50 e 400 copias/mL. MÉTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) OBS.: A SENSIBILIDADE DO PCR HIV-1 QUANTITATIVO ULTRASENSIVEL VARIA DE 50 A 75000 COPIAS DO RNA DO HIV-1/ML. MANUAL DE EXAMES NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE É UMA CARACTERÍSTICA DO MÉTODO. HIV PCR QUANTITATIVA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A quantificação da carga viral pode ser utilizada com o objetivo de: . Estabelecer o prognóstico de um indivíduo (tempo de progressao para AIDS). Sabe-se que quanto maior o nível do RNA do HIV, maior é a destruição de células CD4. . Determinar quando iniciar o tratamento. De acordo com CDC (Center of Disease Control/USA/2000): paciente sintomatico, contagem de CD4 < 200/mm3 e/ou carga viral > 30.000 (NASBA) ou > 55.000 (PCR) cópias/ mL. . Avaliar a eficácia das drogas anti-retrovirais. Mudança de tratamento devera ser levado em conta se: Não ha queda de pelo menos 0,5 a 0,75 log na carga viral, após um mês de tratamento. Não diminui para níveis indetectáveis (< 50 copias/mL) em 4 a 6 meses. Aumento da carga viral após manter níveis indetectáveis sugerindo resistência aos antiretrovirais. Queda continua do numero de linfócitos CD4 (> 25%). Deterioração clinica. Observações: 1. Reduções, aumentos ou oscilações entre dois resultados de exame decarga viral menores do que 0,5 log10 (~3 vezes) não são consideradas significativas do ponto de vista clinico. 2. Varios fatores podem influenciar a variação do RNA do HIV do plasma. As mais comuns são devido a ativação do sistema imune (infecções intercorrentes ou imunizações). MÉTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE) O VALOR MINIMO QUANTIFICÁVEL, E DE 400 COPIAS DE RNA VIRAL/ML DE PLASMA. NOTA: DEVIDO A VARIAÇOES INDIVIDUAIS E METODOLOGICAS DO TESTE, APENAS VARIAÇAO DE 0,5 LOG NO NUMERO DE COPIAS DE RNA VIRAL/ML DEVE SER CONSIDERADA PARA DECISÕES TERAPEUTICAS. ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE É UMA CARACTERISTICA DO MÉTODO. HIV QUANTITATIVO bDNA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: O b-DNA é o teste aprovado pelo Ministerio da Saúde e utilizado na rede publica para o acompanhamento de pacientes infectados pelo HIV-1. Apresenta grande sensibilidade, sendo capaz de detectar ate 50 copias de RNA do HIV-1/mL. MÉTODO: bDNA (branched DNA) NOTA: O VALOR MINIMO QUANTIFICÁVEL E DE 50 COPIAS DE RNA VIRAL/ML DE PLASMA. HIV QUANTITATIVO NASBA EM TEMPO REAL MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste destina-se a ser utilizado para a amplificação baseada em Nasba e deteccao RNA do HIV-1 isolado em tempo real. MÉTODO: NASBA EM TEMPO REAL NOTA: O VALOR MÍNIMO QUANTIFICAVEL E DE 50 CÓPIAS DE RNA VIRAL/ML DE PLASMA. HIV-1, RESISTENCIA GENOTIPICA AOS ANTI-VIRAIS MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, que levam a resistência às drogas utilizadas no tratamento da infecção cronica, como os inibidores nucleosídeos e não nucleosideos da transcriptase reversa, e aos inibidores da protease. Este teste esta indicado para: . Determinar a droga anti-retroiral de escolha quando o paciente apresenta falência ao tratamento atual. . Avaliar o padrão do virus infectante na fase aguda da infecção pelo HIV. . Avaliar o padrão de resistência na mulher grávida. Devido ao acumulo de dados relacionados à interpretação dos testes de resistência aos antiretrovirais, sera realizada uma atualização semestral da tabela de mutações relacionadas a resistência. Estamos utilizando o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do Hospital Universitario de Stanford. O peso de cada mutação foi determinado através de estudos publicados que correlacionavam tratamento e genotipo, genotipo e fenotipo e MANUAL DE EXAMES finalmente, genotipo e evolução clinica. O laudo de interpretação do resultado apresentara 3 níveis de resistência as drogas: 1. Sensível (0 a 14): o vírus sequenciado não apresenta redução de susceptibilidade às drogas. 2. Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total. Valores entre 15 a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes vírus apresentarem redução da sensibilidade as drogas "in vitro" alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram resposta virologica subotima ao tratamento. 3. Resistente (>60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou não apresentaram resposta virológica durante tratamento com os anti-retrovirais. METODO: SEQUENCIAMENTO GENETICO DO DNA INIBIDORES NUCLEOSíDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NRTIs) +---------------------+--------------------------------+-------------+ | DROGA | PADRAO DE RESISTENCIA | PONTUACAO | +---------------------+--------------------------------+-------------+ | AZT (Zidovudina) | | | | 3TC (Epivir) | | | | ddI (Videx) | | | | Entricitabina (FTC) | | | | d4T (Zerit) | | | | Abacavir (Ziagen) | | | | Tenofovir (Viread) | | | | Biovir (AZT + 3TC) | | | +---------------------+--------------------------------+-------------+ INIBIDORES NãO-NUCLEOSíDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NNRTIs) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ | Nevirapina (Viramune) | | | | Delavirdina (Rescriptor)| | | | Efavirenz (Stocrin, | | | | | | | Sustiva) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ INIBIDORES DA PROTEASE (PIs) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ | Indinavir (Crixivan) | | | | Ritonavir (Norvir) | | | | Saquinavir (Invirase) | | | | Nelfinavir (Viracept) | | | | Amprenavir (Agenerase) | | | | Lopinavir (Kaletra) | | | | Atazanavir (Reyataz) | | | | Tipranavir (TPV) | | | +-------------------------+----------------------------------+-------------+ HIV SOROLOGIA MATERIAL: MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: HIV WESTERN BLOT MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: HIV-1 GENOTIPAGEM MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, que levam a resistência às drogas utilizadas no tratamento da infecção cronica, como os inibidores nucleosídeos e não nucleosideos da transcriptase reversa, e aos inibidores da protease. Este teste esta indicado para: . Determinar a droga anti-retroiral de escolha quando o paciente apresenta falência ao tratamento atual. . Avaliar o padrão do vírus infectante na fase aguda da infecção pelo HIV. . Avaliar o padrão de resistência na mulher grávida. Devido ao acumulo de dados relacionados à interpretação dos testes de resistência aos antiretrovirais, sera realizada uma atualização semestral da tabela de mutações relacionadas a resistência. Estamos utilizando o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do Hospital Universitário de Stanford. O peso de cada mutacao foi determinado atraves de estudos publicados que correlacionavam tratamento e genotipo, genotipo e fenotipo e finalmente, genótipo e evolução clínica. O laudo de interpretação do resultado apresentara 3 níveis de resistência as drogas: 1. Sensivel (0 a 14): o vírus sequenciado nao apresenta redução de susceptibilidade as drogas. 2. Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total. Valores entre 15 a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes vírus apresentarem redução da sensibilidade as drogas "in vitro" alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram resposta virologica subotima ao tratamento. 3. Resistente (>60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou nao apresentaram resposta virologica durante tratamento com os anti-retrovirais. MÉTODO: SEQUENCIAMENTO GENETICO DO DNA INIBIDORES NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA(NRTIs) +-------------------------+----------------------------------+--------| DROGA | PADRÃO DE RESISTÊNCIA | PONTUAÇÃO | MANUAL DE EXAMES +-------------------------+----------------------------------+-------------+ | AZT (Zidovudina) | | | | 3TC (Epivir) | | | | ddI (Videx) | | | | Entricitabina (FTC) | | | | d4T (Zerit) | | | | Abacavir (Ziagen) | | | | Tenofovir (Viread) | | | | Biovir (AZT + 3TC) | | | +-------------------------+----------------------------------+-------------+ INIBIDORES NÃO-NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NNRTIs) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ | Nevirapina (Viramune) | | | | Delavirdina (Rescriptor)| | | | Efavirenz (Stocrin, | | | | | | | Sustiva) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ INIBIDORES DA PROTEASE (PIs) +-------------------------+----------------------------------+-------------+ | Indinavir (Crixivan) | | | | Ritonavir (Norvir) | | | | Saquinavir (Invirase) | | | | Nelfinavir (Viracept) | | | | Amprenavir (Agenerase) | | | | Lopinavir (Kaletra) | | | | Atazanavir (Reyataz) | | | | Tipranavir (TPV) | | | +-------------------------+----------------------------------+-------------+ HOMOCISTEINA BASAL E APÓS ESTÌMULO COM METIONINA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A homocisteína é um aminoacido gerado na via de síntese da cisteína, que é formada a partir de dois outros aminoacidos, a metionina e a serina. A hiper-homocisteinemia é um fator de risco independente para o desenvolvimento de doença arterial coronariana. Níveis elevados de homocisteína no plasma também são encontrados nos casos de deficiência de vitamina B12, MANUAL DE EXAMES B6 e ácido fólico, uso de drogas (metotrexate, fenitoina, teofilina) e doenças como insuficiência renal cronica, hipotireoidismo e outras anormalidades. MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: - MENOR DE 15 ANOS : MENOR OU IGUAL A 10 MICROMOL/L - ENTRE 15 E 65 ANOS: MENOR OU IGUAL A 15 MICROMOL/L - MAIOR DE 65 ANOS : MENOR OU IGUAL A 20 MICROMOL/L APÓS SOBRECARGA ORAL DE METIONINA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 38 MICROMOL/L HOMOCISTEÍNA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÌQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: - MENOR DE 15 ANOS : MENOR OU IGUAL A 10 MICROMOL/L - ENTRE 15 E 65 ANOS: MENOR OU IGUAL A 15 MICROMOL/L - MAIOR DE 65 ANOS : MENOR OU IGUAL A 20 MICROMOL/L HOMOCISTINÚRIA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Trata-se de um teste de triagem para detecção da homocistina na urina. Apresenta menor especificidade que a cromatografia de aminoácidos no diagnóstico da Homocistinuria. Alguns dos pacientes com esta aminoacidopatia excretam quantidades pequenas de homocistina na urina, principalmente no periodo neonatal, sendo o teste negativo. Manifesta- se deste o nascimento com amplo espectro de anormalidades clínicas: miopia, retardo mental, osteoporose, deformidades esqueléticas, livedo reticular, rash malar e tendência a trombose arterial e venosa. MÉTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO ACTH MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O ACTH é dosado principalmente para diagnóostico de desordens do eixo hipotalamo-hipofiseadrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing (origem hipofisaria), Doença de Addison, em situações de estresse e Síndrome de Secreção Ectopica de ACTH. Esta diminuindo nos casos de adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundária. Uma única determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em pacientes com produção excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência limitrofe. raramente, em casos de síndrome ectopica do acth, o mesmo pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 46 PICOG/ML HORMÔNIO DO CRESCIMENTO GH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H OU C.O.M. COMENTÁRIOS: A secreção do HGH é pulsatil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens. Nos adultos, estes picos sao raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress, exercicio físico e sono. Níveis baixos ou indetectáveis nao são úteis para o diagnóstico da baixa estatura, bem como, valores moderadamente elevados não confirmam o diagnóstico de acromegalia. Deve se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: HOMEM : MENOR QUE 0,97 NANOG/ML MULHER: MENOR QUE 3,61 NANOG/ML ATENÇAO: MUDANÇA DOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 18/04/2007 HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE-FSH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese no homem. È secretado de maneira pulsatil, menos evidente que o LH. O FSH encontra-se em nível MANUAL DE EXAMES relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando- se na puberdade ate níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisarias ou hipotalamicas e na produção ectopica de hormônios esteróideos. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovarios Policisticos é valorizada sua relação com o LH, na qual os valores de LH se elevam. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: - MULHER: FASE FOLICULAR : 3,85 A 8,78 MUI/ML FASE OVULATORIA: 4,54 A 22,51 MUI/ML FASE LUTEINICA : 1,79 A 5,12 MUI/ML POS MENOPAUSA : 16,74 A 113,59 MUI/ML - HOMEM : 1,27 A 19,26 MUI/ML HORMONIO LUTEINIZANTE – LH MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O LH é o hormônio estimulador das celulas intersticiais, nos ovários e nos testiculos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a ovulação. Se for dosado de maneira seriada, pode determinar a data da ovulação. È secretado de maneira pulsatil, o que parece ser dundamental para a sua ação. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais, mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisaria e hipotalamica. Na Síndrome dos Ovários Policísticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Elevam-se na menopausa mais tardiamente que o FSH. Realizamos a dosagem de LH (rápido) por outra metodologia para casos de fertilização in vitro. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: PRE-PUBERES : MENOR QUE 0,53 MUI/ML ADULTOS: - MULHER: FASE FOLICULAR : 2,12 A 10,89 MUI/ML FASE OVULATORIA: 19,18 A 103,03 MUI/ML FASE LUTEINICA : POS MENOPAUSA 1,20 A 12,86 MUI/ML : 10,87 A 58,64 MUI/ML - HOMEM : 1,24 A 8,62 MUI/ML MANUAL DE EXAMES HPV-CAPTURA HÍBRIDA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Ùtil no diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo HPV. Identifica 18 tipos do HPV divididos em sondas de baixo e alto risco para neoplasia cervical. Permite a detecção de 1 pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia de vírus por célula. Considerado POSITIVO quando as relações RLU/PCA para os vírus do grupo A (6,11,42,43 e 44) e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo B (16,18,31,33,35,39,45,51,52,56, 58,59 e 68) forem iguais ou maiores que. MÈTODO: Exame processado pela técnica da hibridização molecular associada a dos anticorpos monoclonais, tecnologia Digene, que permite a detecção de 1 pg/mL de DNAHPV,equivalente a 0,1 copia de vírus por célula. Considerando-se POSITIVO quando as relações RLU/PCA para os virus do grupo A (6,11, 42, 43, e 44) e/ou RLU/PCB para os virus do grupo B (16,18,31,33,35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68)forem iguais ou maiores que 1 (um). Nota:- A Captura Hibrida contém as sondas gênicas de 70% dos tipos de HPV de baixo risco e 99% dos oncogênicos. - Resultado NEGATIVO indica ausência de DNA-HPV dos tipos pesquisados - Nos resultados POSITIVOS pode-se solicitar, a critério clinica, a pesquisa do(s) tipo(s) especifico(s). - Em virtude da biologia viral, a comparação do resultado da Captura Hibrida com o da citologia e o da anatomia patologica, só tem valor quando o intervalo de tempo entre as coletas for inferior a 30 dias. - Valores das relações RLU/PCA e/ou RLU/PCB menores que 50, indicam pequeno número de cópias virais por celula,podendo significar infecção inicial ou em fase de remissão espontanea. Nesses casos, a critério clinica,sugere-se, antes de qualquer tratamento, confirmar a presença de infecção ativa com nova coleta após intervalo de tres meses. - Para aferir a eficácia do tratamento, indica-se colher nova amostra apos três meses do término da terapêutica. HPV,PCR-TIPAGEM MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Papiloma Virus Humano (HPV) é um virus sexualmente transmissível e provoca o aparecimento de verrugas nos orgãos genitais e na região anal (condiloma acuminado) ou pode se apresentar de forma subclínica. Ha forte evidência de que o HPV desempenha um MANUAL DE EXAMES papel na carcinogenese da genitalia externa, das neoplasias intraepiteliais vulvares, dos carcinomas escamosos de vagina e dos carcinomas do colo de útero. Em mais de 90% dos casos de cancer cervical, existe a presença de DNA do Papiloma Virus Humano (HPV). Existem mais de 70 genotipicos do HPV, e ja foram identificados mais de 30 tipos infectando a genitalia humana. Os tipos de HPV associadas à infecção genital são divididos em categorais de alto e baixo risco, conforme seu potencial oncogênico. Esta técnica apresenta alta sensibilidade para detecção da infecção pelo HPV e é capaz de definir exatamente o tipo do HPV relacionado às lesões clínicas. Identifica também a presença de infecções mistas (por mais de um tipo diferente). Nota: Sensibilidade do teste é de 15 copias do genoma do HPV. Para aferir a eficácia do tratamento, indica-se colher nova amostra após três meses do término da terapeutica. MÉTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) E POLIMORFISMO DE FRAGMENTOS POR ENZIMA DE RESTRIÇAO (RFLP). INTERPRETAÇAO OS TIPOS DE HPV ASSOCIADAS À INFECÇÃO GENITAL SAO DIVIDIDOS EM CATEGORIAS DE ALTO E BAIXO RISCO, CONFORME SEU POTENCIAL ONCOGENICO (VER TABELA ABAIXO). +--------------------------------------------------------+ | TIPO DO HPV | +-----------------+--------------------------------------------------------+| | ASSOCIACAO FREQUENTE | ASSOCIACAO MENOS FREQUENTE RISCO | +-----------------+----------------------+---------------------------------+ | | ALTO RISCO | | 16,18 | 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, | | | 53, 56, 58, 59, 66, 68, 69, 73, | | | E 82 | +-----------------+----------------------+---------------------------------+ | BAIXO RISCO | | 6,11 | 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, | | 6,11 | 81 E CP6108 | +-----------------+----------------------+---------------------------------+ NOTA: SENSIBILIDADE DO TESTE E DE 15 COPIAS DO GENOMA DO HPV. PARA AFERIR A EFICÁCIA DO TRATAMENTO, INDICA-SE COLHER NOVA AMOSTRA APÓS TRÊS MESES DO TÉRMINO DA TERAPEUTICA. HTLV I E II MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: IMUNOENSAIO EM LINHA (INNO-LIA HTLV I/II SCORE) LINHAS CONFIRMATORIAS ANTI-GAG P19 I/II : MANUAL DE EXAMES ANTI-GAG P24 I/II : ANTI-ENV GP46 I/II: ANTI-ENV GP21 I/II: LINHAS DISCRIMINATORIAS ANTI-GAG P19 I : ANTI-ENV GP46 I : ANTI-ENV GP46 II : INTERPRETAÇÃO: +-------------------------------------------------------+ | CONFIRMAÇÃO | +-----------------------------------------+-------------+ |1- NENHUMA LINHA | NEGATIVO | +-----------------------------------------+-------------+ |2- LINHA ISOLADA | NEGATIVO | +-----------------------------------------+-------------+ |3- LINHAS MULTIPLAS | |SOMA DAS INTENSIDADES: MENOR QUE 2 |INDETERMINADO| | +-------------+ ------------------- | |SOMA DAS INTENSIDADES: MAIOR OU IGUAL A 2| |A. SOMENTE LINHAS GAG(P19 + P24) | ------------------- |B. SOMENTE LINHAS ENV(GP46 + GP21) | ------------------- |C. LINHAS GAG E ENV | |INDETERMINADO| +-------------+ | POSITIVO | +-------------+ | POSITIVO | +-----------------------------------------+-------------+--------+ | DISCRIMINAÇÃO | +-----------------------------------------+----------------------+ |1- ENV GP46-1 MAIOR QUE ENV GP46-2 | |OU SE GAG P19-1 MAIOR QUE 0 | HTLV-I | | +-----------------------------------------+----------------------+ |2- ENV GP46-2 MAIOR QUE ENV GP46-1 | |OU SE GAG P19-1 IGUAL A 0 | HTLV-II | | +-----------------------------------------+----------------------+ |3- OUTRAS COMBINACOES |POSITIVO (NAO TIPAVEL)| +-----------------------------------------+----------------------+ HTLV - I, PCR MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O HTLV-1 é um retrovírus associado com a leucemia/linfoma de celulas T do adulto (LLTA), com uma desordem neurológica denominada de "paraparesia espastica tropical" e com a MANUAL DE EXAMES mielopatia associada ao HLTV- I (MAH). Sua transmissão ocorre através de transfusão de sangue, contato sexual e seringas contaminadas (usuarios de drogas). A transmissão perinatal ainda não foi comprovada. A presença de anticorpos anti-HTLV-I, detectados atraves do Elisa, é encontrado em alta frequencia em pessoas apresentando as desordens mencionadas acima. Todo Elisa positivo devera ser confirmado através da técnica Western blot ou do PCR. O PCR esta indicado tambem para pacientes com sorologia inconclusiva ou com Western blot indeterminado para HTLV-I. MÉTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO. I IA2 ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocitica das ilhotas pancreaticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das celulas beta. Anticorpos anti IA-2 sao observados em 48-80% dos pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 e em 2% dos parentes de primeiro grau de diabéticos tipo 1, correlacionando-se com progressao da doença. MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 0,50 U/ML IDENTIFICAÇÃO DE PORTADORES DO GENE FMR1 MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: IGE MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES IGF-1 – SOMATOMEDINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome de privação maerna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são também encontrados nos tumores de hipófise nao funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescencia, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética. MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA +--------------+---------------+ | FAIXA ETARIA | NANOG/ML | +--------------+---------------+ | 1 A 7 DIAS | MENOR QUE 27 | | 8 A 15 DIAS | MENOR QUE 42 | | 1 ANO | 55 A 327 | | 2 ANOS | 51 A 303 | | 3 ANOS | 49 A 289 | | 4 ANOS | 49 A 283 | | 5 ANOS | 50 A 286 | | 6 ANOS | 52 A 297 | | 7 ANOS | 57 A 316 | | 8 ANOS | 64 A 345 | | 9 ANOS | 74 A 388 | | 10 ANOS | 88 A 452 | | 11 ANOS | 111 A 551 | | 12 ANOS | 143 A 693 | | 13 ANOS | 183 A 850 | | 14 ANOS | 220 A 972 | | 15 ANOS | 237 A 996 | | 16 ANOS | 226 A 903 | | 17 ANOS | 193 A 731 | | 18 ANOS | 163 A 584 | | 19 ANOS | 141 A 483 | MANUAL DE EXAMES | 20 ANOS | 127 A 424 | | 21 A 25 ANOS | 116 A 358 | | 26 A 30 ANOS | 117 A 329 | | 31 A 35 ANOS | 115 A 307 | | 36 A 40 ANOS | 109 A 284 | | 41 A 45 ANOS | 101 A 267 | | 46 A 50 ANOS | 94 A 252 | | 51 A 55 ANOS | 87 A 238 | | 56 A 60 ANOS | 81 A 225 | | 61 A 65 ANOS | 75 A 212 | | 66 A 70 ANOS | 69 A 200 | | 71 A 75 ANOS | 64 A 188 | | 76 A 80 ANOS | 59 A 177 | | 81 A 85 ANOS | 55 A 166 | +--------------+---------------+ IGFBP-3 - PROTEINA LIGADORA-3 DO IGF MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: Os fatores de crescimento Insulin Like (IGFs) constituem uma familia de peptideos com homologia estrutural a insulina, com potentes ações anabolicas e mitogenicas. No plasma os IGFs estao ligados a uma familia de proteínas ligadoras (IGFBPs), uma categora composta agora por 10 membros. De todas as IGFBPs, a IGFBP-3 é a mais estudada, sendo a mais abundante na circulação e ligando aproximadamente 95% dos IGFs no sangue. Originalmente, acreditava-se que sua única função era o transporte das IGFs, modulando sua biodisponibilidade para seus receptores. Recentemente, entretanto, atividades da IGFBP-3 tem sido identificadas (em particular como agente apoptótico, inibindo a proliferação celular). Sua determinação é utilizada na avaliação de desordens do exigo GH-IGF-1. MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA >>> ATENÇAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA <<< +--------------+---------------+ | FAIXA ETARIA | MCG/ML | +--------------+---------------+ | 1 A 7 DIAS | MENOR QUE 0,8 | | 8 A 15 DIAS | 0,5 A 1,4 | MANUAL DE EXAMES | 1 ANO | 0,7 A 3,6 | | 2 ANOS | 0,8 A 3,9 | | 3 ANOS | 0,9 A 4,3 | | 4 ANOS | 1,0 A 4,7 | | 5 ANOS | 1,1 A 5,2 | | 6 ANOS | 1,3 A 5,6 | | 7 ANOS | 1,4 A 6,1 | | 8 ANOS | 1,6 A 6,5 | | 9 ANOS | 1,8 A 7,1 | | 10 ANOS | 2,1 A 7,7 | | 11 ANOS | 2,4 A 8,4 | | 12 ANOS | 2,7 A 8,9 | | 13 ANOS | 3,1 A 9,5 | | 14 ANOS | 3,3 A 10 | | 15 ANOS | 3,5 A 10 | | 16 ANOS | 3,4 A 9,5 | | 17 ANOS | 3,2 A 8,7 | | 18 ANOS | 3,1 A 7,9 | | 19 ANOS | 2,9 A 7,3 | | 20 ANOS | 2,9 A 7,2 | | 21 A 25 ANOS | 3,4 A 7,8 | | 26 A 30 ANOS | 3,5 A 7,6 | | 31 A 35 ANOS | 3,5 A 7,0 | | 36 A 40 ANOS | 3,4 A 6,7 | | 41 A 45 ANOS | 3,3 A 6,6 | | 46 A 50 ANOS | 3,3 A 6,7 | | 51 A 55 ANOS | 3,4 A 6,8 | | 56 A 60 ANOS | 3,4 A 6,9 | | 61 A 65 ANOS | 3,2 A 6,6 | | 66 A 70 ANOS | 3,0 A 6,2 | | 71 A 75 ANOS | 2,8 A 5,7 | | 76 A 80 ANOS | 2,5 A 5,1 | | 81 A 85 ANOS | 2,2 A 4,5 | +--------------+---------------+ IMUNOCOMPLEXOS CIRCULANTES 9C1q IgG MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos em individuos saudáveis, mas são rapidamente detectados em pacientes com artrite reumatóide e lupus eritematoso sistêmico durante doença ativa. MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 34 MCG/ML IMUNOFIXAÇÃO MATERIAL: LÌQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOFIXACAO IMUNOFIXAÇÃO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Quando paraproteinas são detectadas na eletroforese de soro, urina ou líquor devem ser classificadas pela imunofixação. As imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de paraproteinas ou Proteínas M, derivam de uma única linhagem de células plasmaticas que podem produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal que aparece como uma linha estreita na eletroforese (ex.: mieloma multiplo, macroglobulinemia de Waldestrom, amiloidose, gamopatia monoclonal de significado indeterminado). A imunofixação, que substitui a técnica de imunoeletroforese por ser mais sensível e rapida, combina as técnicas de eltroforese e imunoprecipitação. Após a separação das proteínas séricas por eletroforese, antisoro (contra IgA, IgG, IgM, cadeia leve Kappa e Lambda) é colocado sobre as frações separadas. As proteínas não precipitadas são lavadas e o imunoprecipitado é a seguir corado. A presença de proteína M é caracterizada na imunofixação pela presença de uma banda bem definida associada com uma classe de cadeia pesada (IgM, IgG ou IgA) e banda de mesma mobilidade que reage com cadeia kappa ou lambda. Este método tem grande aplicação na identifição de proteínas M presentes em pequenas quantidades, que são difíceis de detectar por outros métodos. MÉTODO: IMUNOFIXAÇAO IMUNOFIXAÇÃO MANUAL DE EXAMES MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS MÉTODO: IMUNOFIXAÇAO IMUNOGLOBULINAS-IgG, IgA, IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES. COMENTÁRIOS: Muitas doenças adquiridas ou congenitas levam a alterações das proteinas plasmaticas. Determinações periodicas de imunoglobulinas durante a doença nao somente permitem o monitoramento da evolução do paciente, mas também ajudam na avaliação da gravidade e na formulação de um diagnóstico. MÉTODO: NEFELOMETRIA VALORES DE REFERENCIA: IDADES IgA 0 A 12 MESES: 0 A IgG 83 IgM 232 A 1411 0 A 145 MG/DL 1 A 3 ANOS : 20 A 100 453 A 916 19 A 146 MG/DL 4 A 6 ANOS : 27 A 195 504 A 1465 24 A 210 MG/DL 7 A 9 ANOS : 34 A 305 572 A 1474 32 A 208 MG/DL 10 A 11 ANOS : 53 A 204 698 A 1560 31 A 180 MG/DL 12 A 13 ANOS : 58 A 359 759 A 1550 35 A 239 MG/DL 14 A 15 ANOS : 47 A 249 716 A 1711 15 A 188 MG/DL 16 A 19 ANOS : 61 A 348 549 A 1584 23 A 259 MG/DL ADULTO 751 A 1560 46 A 304 MG/DL : 82 A 453 IMUNOHISTOQUÍMICA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: IMUNOLOGIA ESPERMA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES INDICAN, PESQUISA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O indican é o resultado da decomposição do triptofano intestinal, estando normalmente presente em tracos na urina. Sua absorção intestinal é maior na presença de constipação ou aumento da putrefação intestinal. Assim, o indican tem seu nivel aumentado em enterites, na obstrução intestinal, no íleo paralitico e nas neoplasias gastrintestinais. O indican também se apresenta elevado em quadros de decomposição bacteriana de proteínas corporeas, como septicemias e gangrenas. MÈTODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NORMAL = TRACOS INSETICIDAS ORGANOCLORADOS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O inseticida é distribuido uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos gordurosos, especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação aguda compreendem: Cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar geral, transpiração excessiva, alteração dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiração deprimida, dispneia, salivação, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos cronicos. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL NOTA: O PROCEDIMENTO TECNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECCAO E QUANTIFICACAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN, OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC,BETABHCGAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I,ENDO II, ENDO-SULFATO, METOXICLORO. INSETICIDAS ORGANOCLORADOS MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES São distribuidos uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos gordurosos, especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação aguda compreendem: cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar em geral, transpiração excessiva, alteracao dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiracao deprimida, dispneia, salivacao, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos cronicos. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL NOTA: O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO PERMITE A DETECÇÃO E QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN, OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC, BETA-BHC GAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I, ENDO II, ENDO-SULFATO, METOXICLORO. INSETICIDAS ORGANOCLORADOS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: São distribuidos uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos gordurosos, especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação aguda compreendem: cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar em geral, transpiração excessiva, alteração dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiração deprimida, dispneia, salivação, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos crônicos. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL NOTA: O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECCAO E QUANTIFICACAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN, OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC, BETA-BHC GAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I, ENDO II, ENDO-SULFATO, METOXICLORO. INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM; COMENTÁRIOS: A monitorização de exposição aos organofosforados pode ser feita pela determinação dos mesmos inalterados, em sangue e/ou urina e deve ser indicada somente se as amostras forem MANUAL DE EXAMES colhidas ate 6 horas após à exposição. São absorvidos pelas vias inalatória, oral e cutanea. Provocam a inativação da colinesterase por ação predominantemente parassimpaticomimetica ocasionando acumulo da acetilcolina no sistema nervoso, produzindo intensa excitação vagal e uma despolarização permanente dos musculos esqueléticos MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL NOTA: OS VALORES CITADOS NA NR-7 SÃO REFERENTES À ATIVIDADE DA ACETIL COLINESTERASE. O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECÇAO E QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES ORGANOFOSFORADOS: PHORATE, DIAZINON, MALATION,PARATION METILICO, PARATION ETILICO, ETHION. SUGERIMOS A REALIZAÇAO DA DOSAGEM DE COLINESTERASE PLASMATICA OU COLINESTERASE ERITROCITÁRIA EM PACIENTES COM SUSPEITAS DE INTOXICAÇAO POR INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS. INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A monitorização de exposição aos organofosforados pode ser feita pela determinação dos mesmos inalterados, em sangue e/ou urina e deve ser indicada somente se as amostras forem colhidas ate 6 horas após à exposição. São absorvidos pelas vias inalatória, oral e cutânea. Provocam a inativação da colinestrase por acao predominantemente parassimpaticomimetica, ocasionando acumulo da acetilcolina no sistema nervoso, produzindo intensa excitação vagal e uma despolarização permante dos musculos esqueléticos. MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL NOTA: OS VALORES CITADOS NA NR-7 SÃO REFERENTES À ATIVIDADE DA ACETIL COLINESTERASE. O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECÇAO E QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES ORGANOFOSFORADOS: PHORATE, DIAZINON, MALATION,PARATION METILICO, PARATION ETILICO, ETHION. SUGERIMOS A REALIZAÇAO DA DOSAGEM DE COLINESTERASE PLASMATICA OU COLINESTERASE ERITROCITÁRIA EM PACIENTES COM SUSPEITAS DE INTOXICAÇAO POR INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS. INSPEÇÃO DO PLASMA REFRIGERADO MATERIAL: SORO/PLASMA MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JO 12H COMENTÁRIOS: Este teste avalia a presença de quilomicrons ou de triglicerides exogenos após a refrigeração do plasma. INSULINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H A 14H OU C.O.M ; EM CASO DE CRIANÇAS SEGUIR ORIENTAÇÃO MÉDICA. COMENTÁRIOS: Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistencia a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida é a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicidica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente à níveis normais ou elevados da glicemia. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 29,1 MICRO U/ML INSULINA ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: Essencialmente, todos os pacientes tratados com insulina de porco ou boi desenvolvem anticorpos anti-insulina. Entretanto, resistencia insulinica clinicamente aparente mediada por tais anticorpos raramente é observada (0,01%) nos pacientes tratados. A maioria dos anticorpos anti-insulina são IgG, mas poucos são IgE. A presença de anticorpos anti-insulina pode ocasionar alteração nos resultados dos ensaios para insulina. Pode estar presente em 16 a 69% dos pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 2,4% DE LIGACAO. ISOAGLUTININAS MATERIAL: SORO/SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES No sistema ABO anticorpos séricos são de ocorrencia natural. São formados após o nascimento com a colonização intestinal e contato com os diversos antígenos alimentares de acordo com o grupo sanguíneo do individuo. Utiliza-se a titulacao destes anticorpos para avaliar o funcionamento do sistema imune. MÉTODO: AGLUTINAÇÃO VALOR DE REFERENCIA: ACIMA DE 1 ANO: MAIOR OU IGUAL 1:4 NOTA: VALORES MENORES QUE 1:4 PODEM SER ENCONTRADOS EM CRIANÇAS ABAIXO DE 1 ANO DEVIDO A IMATURIDADE IMUNOLOGICA. ISOPROPANOL, TESTE DE PRECIPITAÇÃO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Indicado na avaliação e diagnóstico de hemoglobinas instáveis. Resultados falso-positivos podem ocorrer quando houver um aumento da concentração de hemoglobina fetal e em amostras envelhecidas. MÉTODO: TRIS-ISOPROPANOL VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO ISOSPORA BELLI – PESQUISA MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Isospora belli é um espécie que infecta humanos por meio da ingestão de oocistosesporulados junto com a água e alimentos. Esporozotos liberados dos oocistos invadem o intestino delgado. As infecções sao normalmente autolimitadas, sendo de maior gravidade em crianças e portadores de imunodeficiencia, onde acarretam diarreias aquosas cronicas. MÈTODO: HPJ COM MICROSCOPIA ÒTICA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO ITL- ÍNDICE DE TIROXINA LIVRE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: O Índice de tiroxina livre pode ser calculado como o produto da captação de T3 por resina e T4 total. Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta estimuativa satisfatória da concentração de T4 livre nas gestantes e em uma variedade de outras situações em que a concentração de TBG encontra-se alterada. Recentemente, os ensaios de TSH, T4 livre e T3 livre mostram-se mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL menos relevante. T3 - RETENÇÃO (QUIMIOLUMINESCENCIA) VALOR DE REFERENCIA: 32,0 A 48,4% T4 - TOTAL (QUIMIOLUMINESCENCIA) VALOR DE REFERENCIA: 6,09 A 12,23 MCG/DL ITL - (INDICE DE TIROXINA LIVRE) VALOR DE REFERENCIA: 5,93 A 13,13 ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006 J JO-1, AUTO ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES. COMENTÁRIOS: Estes anticorpos são direcionados para a enzima histidil-T-RNA sintetase e estão presentes em mais de 30% dos pacientes com Polimiosite. È raro em pacientes com Dermatomiosite (aproximadamente 10%) e em outras doenças reumáticas. Existem evidências de que os títulos de anti-Jo-1 podem variar de acordo com a atividade da miosite e que sua quantificação pode ser útil no seguimento destes pacientes. È considerado o anticorpo marcador de mal prognóstico da polimiosite e esta associado à Alveolite Fibrosante e Síndrome de Sjogren. MÉTODO: HEMOAGLUTINAÇÃO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO K KLEIHAUER MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste utilizado para evidenciar a presença de hemoglobina fetal (HbF) nas hemácias. No teste, a HbA e outras hemoglobinas são removidas dos eritrócitos, com exceção da HbF, que persiste após diluição ácida. A prova positiva revela presença de HbF. Encontra-se positiva em algumas formas de Talassemias (distribuição heterogênea nas hemácias) e na Persistência Hereditária da Hemoglobina Fetal (distribuição homogênea), anemias aplásticas e microesferocitose hereditária. Em casos de analise de sangue fetal (coleta intra-uterina) é usado para confirmar se o sangue é realmente fetal ou materno. Também usado na determinação e quantificação aproximada de transfusão materno-fetal em casos de mãe Rh negativo e feto Rh positivo. MÉTODO: COLORAÇÃO PELA EOSINA VALORES DE REFERENCIA: EM ADULTOS E MAIORES DE 2 ANOS DE IDADE: MENOR QUE 0,05% DE HEMACIAS FRACAMENTE CORADOS PELA HEMOGLOBINA FETAL. EM SANGUE DE CORDÃO: PRÓXIMO DE 100% DE HEMACIAS FORTEMENTE CORADOS PELA HEMOGLOBINA FETAL. L LACTOSE- PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A lactosúria pode ocorrer nos últimos meses da gravidez e durante a lactação. Ocorre também pela deficiência de lactose ou por intolerância sem carência enzimática. A diminuição da lactose pode ocorrer na doença celíaca, espru tropical, desnutrição, colo irritável e posgastrectomia.