MANUAL DE EXAMES
17 HIDROXI-PREGNENOLONA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
17-alfa-hidroxipregnenolona é formada pela hidroxilação da pregnenolona. A maior parte da
pregnenolona circulante é de origem do córtex adrenal e seus níveis apresentam modesto
aumento após a administração de ACTH. Este ensaio é primariamente útil no diagnóstico da
hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 3beta- OH-esteróide desidrogenase. É também
útil para sugerir a presença de um tumor virilizante adrenal. Níveis moderadamente
aumentados são observados na Síndrome de Cushing ACTH-dependente.
MÉTODO: HIDROLISE + CROMATOGRAFIA + RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERÊNCIA:
- HOMENS E MULHERES: 20 A 450 NANOG/DL
- RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS (31 A 35 SEMANAS): MENOR QUE 2409 NANOG/DL
- NASCIDOS A TERMO A MENOS DE 3 ANOS: MENOR QUE 830 NANOG/DL
ESTÁGIOS TANNER II E III (RESPECTIVAMENTE)
- MASCULINO: 20 A 360 NANOG/DL E 88 A 675 NANOG/DL
- FEMININO: 58 A 450 NANOG/DL E 250 A 800 NANOG/DL
ESTÁGIOS TANNER IV E V (RESPECTIVAMENTE)
- MASCULINO: 32 A 300 NANOG/DL E 220 A 860 NANOG/DL
- FEMININO: 53 A 540 NANOG/DL E 500 A 1600 NANOG/DL
17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
A 17-OH-Progesterona é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas supra-renais, sendo
precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da deficiência da 21-hidroxilase,
causadora da forma mais comum de hiperplasia congênita da supra-renal. Ao nascimento, os
valores se encontram elevados, normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida.
Tem-se valorizado muito a dosagem da 17-OH-Progesterona (17OHP) na avaliação de certas
formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de início tardio. A 17OHP
encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-hidroxilase, porém em menor
intensidade.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
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VALORES DE REFERENCIA:
FAIXA ETÁRIA
MASCULINO
FEMININO
MENOR QUE 1 MES: 53 A 186 NANOG/DL
17 A 204 NANOG/DL
1 A 6 MESES: 35 A 157 NANOG/DL
25 A 110 NANOG/DL
6 A 12 MESES: 6 A 40 NANOG/DL
5 A 47 NANOG/DL
PRE-PUBERES: 1 A 82 NANOG/DL
ADULTOS: 60 A 342 NANOG/DL
2 A 72 NANOG/DL
FASE FOLICULAR: 19 A 182 NANOG/DL
FASE LUTEINICA: 22 A 469 NANOG/DL
MENOPAUSA: 20 A 172 NANOG/DL
USO DE ACO*: 18 A 251 NANOG/DL
*ACO=EM USO DE ANTICONCEPCIONAL ORAL
NOTA: EM CRIANÇAS DE BAIXA IDADE, PARTICULARMENTE ATÉ 6 MESES, VALORES
ELEVADOS PODEM SER ENCONTRADOS, SEM CORRELAÇÃO COM O QUADRO
CLÍNICO, DEVIDO A INTERFERÊNCIAS ANALÍTICAS POR ESTERÓIDES CIRCULANTES.
O CRITÉRIO MÉDICO SUGERE-SE CONFIRMAÇÃO DE RESULTADOS ELEVADOS,
NESSA FAIXA ETÁRIA, POR METODOLOGIA DISTINTA.
A
ACETONA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando-se em torno de 70% a
absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no sistema
nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica, bradicardia e
hipotermia.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE)
VALORES DE REFERÊNCIA:
MENOR QUE 2,0 MG/DL
EXPOSIÇÃO AO ISOPROPANOL: MENOR QUE 5 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI)
NOTA:
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA (NR-7) NÃO ESTABELECE VALORES DE
REFERÊNCIA OU IBMP PARA A DOSAGEM DE ACETONA PLASMÁTICA.
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ACETONA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando-se em torno de 70% a
absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no sistema
nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica, bradicardia e
hipotermia.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALORES DE REFERÊNCIA:
MENOR QUE 0,3 MG/DL
EXPOSIÇÃO A ACETONA: MENOR QUE 10 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI)
EXPOSIÇÂO AO ISOPROPANOL: MENOR QUE 5 MG/DL (EUA, ACGIH-BEI)
NOTA:
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA (NR-7) NÃO ESTABELECE VALORES DE
REFERÊNCIA OU IBMP PARA A DOSAGEM DE ACETONA URINÁRIA.
ACIDIFICAÇÃO URINÁRIA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM: Adulto: JO 8h/ Criança: JO 4h.
COMENTÁRIOS:
O teste é útil na detecção de problemas tubulares de acidificação urinária que podem levar a
formação de cálculos.
MÉTODO: DETERMINAÇÃO DO pH MEDIDA DIRETA EM POTENCIOMETRO
APÓS ADMINISTRAR CLORETO DE AMONIO 0,1 G/KG DE PESO
pH 1 HORA APOS:
Ph 2 HORAS APOS:
pH 3 HORAS APOS:
pH 4 HORAS APOS:
VALOR DE REFERÊNCIA: REDUÇÃO DE pH URINÁRIO A VALORES INFERIORES A 5,3
EM PELO MENOS UMA DAS AMOSTRAS COLHIDAS APÓS SOBRE CARGA COM
CLORETO DE AMÔNIO.
ÁCIDO 5 HIDROXI INDOLACÉTICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM: Vide comentários.
COMENTÁRIOS:
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O 5-HIAA é um metabólito da serotonina usado como marcador de tumores carcinóides
(tumores neuroendócrinos que se originam principalmente nos tratos respiratórios e
gastrointestinais). Alimentos ricos em serotonina devem ser evitados antes e durante a coleta.
Medicamentos usados podem interferir no resultado do exame: levodopa, imipramina, ácido
dihidrofenilacetico, metildopa, antidepressivo IMAO, morfina, acetominofen, ácido acético,
salicilatos, formaldeido, isoniazida, fenotiazinas, xaropes com glicerilguacolato e naproxifeno.
As concentrações do 5-HIAA podem estar normais com tumores carcinóides não metastáticos
e na síndrome carcinóide, particularmente, em pacientes sem diarréia. Alguns pacientes com
síndrome carcinóide excretam ácidos indólicos não hidroxilados que não são medidos pelo
teste do 5-HIAA. O 5-HIAA encontra-se aumentado nos pacientes com má-absorção e níveis
aumentados de metabólitos urinários do triptofano (doença celíaca, sprue tropical, Doença de
Whipple, fibrose cística, etc.), e em pacientes com obstrução crônica do trato intestinal além de
alguns pacientes com tumores de ilhota não carcinóides. Seus níveis exibem uma correlação
ruim com a gravidade da doença. Níveis aumentados são observados na gravidez, ovulação e
estresse.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
MENOR QUE 10 MG/24 HORAS
LIMIARES: DE 11 A 20 MG/24 HORAS
ÁCIDO DELTA- AMINOLEVULÍNICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
É o indicador de efeito mais utilizado nas exposições ao chumbo. A ação nociva do chumbo no
organismo é precocemente revelada pelos sinais decorrentes da alteração na sintese do heme.
O PB inibe a enzima acido delta aminolevulinico desidratase em combinação com o aumento
da Ala-S, levando a um aumento do acido delta aminolevulinico na urina.
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 4,5 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
IBMP: 10 MG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
ÁCIDO DELTA AMINO LEVULINICO DESIDRATASE
MATERIAL: SANGUE
TEMPO DE JEJUM:
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COMENTÁRIOS
A atividade da enzima ácido delta aminolevulinico desidratase pode ser usada como indicador
biológico de efeito (avaliação tóxica resultante da exposição) nas exposições ao chumbo. O
chumbo inibe a ação da enzima, levando a uma diminuição na síntese do heme
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: 30 A 60 U/L ERITROCITOS
ÁCIDO FENILGLIOXILICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
O ácido mandélico é o principal metabolito do estireno e também do etil benzeno. A relação
ácido mandélico/ácido fenilglioxilico varia com a concentração ambiental, sendo maior em
concentrações mais elevadas de estireno. A determinação dos ácidos mandélicos e
fenilglioxilico são realizadas para a monitorização biológica de trabalhadores expostos a
estireno. Níveis elevados destes metabolitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva
ao composto.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALOR DE REFERENCIA:
NÃO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR
IBMP PARA ESTIRENO: 240 MG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
ÁCIDO FÓLICO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
O acido fólico atua na maturação das hemácias e participam do processo de síntese das
purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A deficiência do acido fólico e quase
sempre conseqüência de ingestão insuficiente e esta presente em cerca de 1/3 (um terço) de
todas as mulheres grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem
dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do intestino
delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua concentração pode estar
reduzida com o uso de contraceptivo oral. O folato deteriora-se quando exposto a luz.
Flutuações significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em um
paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência do folato.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: MAIOR QUE 3,0 NANOG/ML
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ÁCIDO HIPÚRICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Acido hipurico é o principal metabolito urinário do tolueno. A determinação urinaria do acido
hipurico é utilizada para monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente
ao solvente. Níveis elevados do metabolito na urina indicam uma exposição ocupacional
excessiva ao tolueno.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
ATE 1,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
IBMP: 2,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
ÁCIDO HOMOGENTÍSICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O ácido homogentísico é um intermediário no metabolismo da tirosina. Na alcaptonuria a
acumulo deste nos fluidos e tecidos corporais devido à ausência congênita da enzima acido
homogentísico oxidase. O acumulo do acido resulta em urina escura e alcalina desde o
nascimento, sendo que a ocronose e artrite manifestam-se na vida adulta.
MÉTODO: UTILIZADO TRES METODOS COLORIMETRICOS QUALITATIVOS: TESTE DE
REDUCAO DO NITRATO DE PRATA AMONIACAL; TESTE DO CLORETO FERRICO; TESTE
DE REDUCAO DO REATIVO DE BENEDICT.
ACIDO HOMOVANILICO
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O acido homovalinico (HVA) é o principal metabolito urinário da dopamina. Cerca de 75% dos
pacientes com neuroblastoma excretam níveis elevados de HVA e acido vanilmandélico (VMA).
Níveis elevados também são encontrados no feocromocitoma, ganglioneuroblastomas e
Síndrome de Riley-Day. Excreção do HVA pode ser intermitente. Aproximadamente 20% dos
pacientes com elevação do HVA não tem neuroblastoma. Concentrações sofrem interferências
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de alguns alimentos, tabaco, álcool etílico e drogas. Em caso de investigação para
neuroblastoma é sugerida também a dosagem do VMA.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA: 3 A 6 ANOS: 1,4 A 4,3 MG/24 HORAS
6 A 10 ANOS: 2,1 A 4,7 MG/24 HORAS
10 A 16 ANOS: 2,4 A 8,7 MG/24 HORAS
ADULTOS: 1,4 A 8,8 MG/24 HORAS
ACIDO LATICO
MATERIAL: LIQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Níveis elevados de acido lático no liquor são encontrados na meningite bacteriana, ao contrario
da meningite viral, em que níveis normais são usualmente encontrados.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: 10,8 A 18,9 MG/DL
ÁCIDO LÁTICO
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O acido lático (lactato) é um intermediário do metabolismo dos carboidratos, sendo o principal
metabolito do glicogênio em anaerobiose. Valores elevados são encontrados no pós-prandial,
apos exercícios físicos, no choque, insuficiência renal, hepática, intoxicação por etanol, uso de
medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbituricos), glicogenoses congênitas, anomalias do
metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Níveis elevados de acido lático no liquor são
encontrados na meningite bacteriana, ao contrario da meningite viral, em que níveis normais
são usualmente encontrados.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: 5,7 A 22,0 MG/DL
ACIDO MANDELICO
MATERIAL: URINA
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TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O acido mandélico é o principal metabolito do estireno e também do etil benzeno. A relação
ácida mandélico/ácido fenilglioxilico varia com a concentração ambiental, sendo maior em
concentrações mais elevadas de estireno. A determinação dos ácidos mandélicos e
fenilglioxilico são realizadas para a monitorização biológica de trabalhadores expostos a
estireno. Níveis elevados destes metabolitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva
ao composto.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALOR DE REFERENCIA:
NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR
IBMP PARA ESTIRENO: 0,8 G/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
IBMP PARA ETIL-BENZENO: 1,5 G/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
ACIDO METIL-HIPURICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O acido metil hipurico representa mais que 95% da fração metabolizada do xileno. A
determinação do acido metil hipurico urinário é empregada na monitorização biológica de
trabalhadores expostos ocupacionalmente ao solvente. Níveis elevados de acido metil hipurico
urinário indicam uma exposição ocupacional excessiva ao xileno.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/BR
IBMP: 1,5 G/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/BR)
ACIDO OXALICO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: 10 A 65 MICROMOL/L
ACIDO OXALICO
MATERIAL: URINA 24 HORAS
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TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
A excreção urinaria do oxalato é um preditor de nefrolitiase. Hiperoxalaturia é detectável em
30% dos pacientes com cálculos urinários compostos por oxalato. A dieta e o uso de acido
ascórbico podem alterar os resultados. Hiperoxaluria pode decorrer de ma absorção intestinal,
doenças inflamatórias intestinais, pos- operatórios de by-pass intestinal, intoxicação por
etineloglicol e ingestão insuficiente de calcio.
METODO: ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA:
HOMEM: 7 A 44 MG/24 HORAS
MULHER: 4 A 31 MG/24 HORAS
CRIANCA: 13 A 38 MG/24 HORAS
ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
METODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA EFICIENCIA
VALOR DE REFERENCIA:
0,5 MG/G DE CREATININA (ACGIH/BEI)
IBMP: NAO DEFINIDO PELA NR-7
CORRELACAO ENTRE CONCENTRACOES DE ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO E
NIVEIS DEBENZENO NO AR (PORTARIA 34, 2001):
1,3 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 0,6 PPM DE BENZENO NO AR
1,6 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 1,0 PPM DE BENZENO NO AR
2,5 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 2,0 PPM DE BENZENO NO AR
4,2 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 4,0 PPM DE BENZENO NO AR
5,8 MG/G CREATININA PARA EXPOSICAO OCUPACIONAL A 6,0 PPM DE BENZENO NO AR
ACIDO TRICLOROACETICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
METODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA:
NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994, MT/BR
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IBMP: EXPOSICAO AO TETRACLOROETILENO - ÁCIDO TRICLORO-ACETICO 3,5 MG/L
(NR7, 1994, MT/BR).
ACIDO URICO
MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Pode ser útil no diagnostico diferencial de artropatias.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 8 MG/DL
ACIDO URICO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h.
COMENTÁRIOS
O acido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em varias
situações clinicas alem da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia têm gota.
Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose
diabética, psoríase, pre-eclampsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pos- quimioterapia e
radioterapia uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos,
beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre
em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina,
corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e
no aumento do clearence renal.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA:
HOMENS: 3,4 A 7,0 MG/DL
MULHERES: 2,4 A 6,0 MG/DL
ACIDO URICO
MATERIAL: URINA DE 12HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Veja Acido úrico U-24 horas.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
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VALOR DE REFERENCIA: 75 A 425 MG/12 HORAS
ACIDO URICO
MATERIAL: URINA DE 24HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Cerca de 70% do acido úrico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com
cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinaria de urato aumentada.
Álcool causa diminuição do urato urinário. Antiinflamatórios, vitamina C, diuréticos e warfarim
podem interferir no resultado.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: 150 A 850 MG/24 HORAS
ACIDO URICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Cerca de 70% do acido urico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com
cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinaria de urato aumentada.
Álcool causa diminuição do urato urinário.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
ACIDO URICO (CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA)
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
A identificação dos cristais na urina é utilizada na tipificação de distúrbios do trato urinário e do
metabolismo, sendo útil no diagnostico e orientação terapêutica. Guardam relação com o tipo
de alimentação e o processo patológico.
METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA
VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE
ACIDO VALPROICO
MATERIAL: SORO
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TEMPO DE JEJUM: JO 8h (alimentar) de preferência antes da próxima dose do medicamento
ou C.O.M.
COMENTÁRIOS
O acido valproico (Depakene Epilenil) é um anticonvulsivante também usado em distúrbios
bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis
terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga se liga a albumina, com pico plasmático em
1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre apos 3 dias de uso do
medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de
referencia para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos é o não uso da
medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P450 como carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. O
metabolismo da droga é hepático, dependente da idade, apresentando grandes variações
individuais. O acido valpróico aumenta os níveis de Lamotrigina e fenobarbital. Valores acima
de 200 microg/mL são considerados tóxicos. Pacientes com hipoalbuminemia podem ter
toxicidade mesmo com níveis normais.
METODO: FLUORESCENCIA POLARIZADA
VALORES DE REFERENCIA:
NIVEL PLASMATICO TERAPEUTICO: 50 A 100 MCG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA
ADMINISTRACAO DA PROXIMA DOSE.
ACIDO VANILMANDELICO
MATERIAL: URINA 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
O acido vanilmandelico (VMA) é o principal metabolito da epinefrina e norepinefrina. Encontrase elevado em situações onde ocorre elevada produção de catecolaminas como no
feocromocitoma,
glanglioneuroblastoma,
neuroblastoma
e
glanglioneuroma.
Apresenta
sensibilidade inferior a dosagem de metanefrinas. Vários medicamentos e alimentos podem
interferir na sua determinação. É detectado em 70% dos casos de neuroblastoma.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
0 A 1 ANO: MENOR QUE 2,3 MG/24 HORAS
2 A 4 ANOS: MENOR QUE 3,0 MG/24 HORAS
5 A 9 ANOS: MENOR QUE 3,5 MG/24 HORAS
10 A 19 ANOS: MENOR QUE 6,0 MG/24 HORAS
MAIOR DE 19 ANOS: MENOR QUE 6,8 MG/24 HORAS
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ACTH
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIO:
O ACTH é dosado principalmente para diagnostico de desordens do eixo hipotalamo-hipofiseadrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing (origem epifisária), Doença de Addison,
em situações de estresse e Síndrome de Secreção Ectópica de ACTH. Esta diminuindo nos
casos de adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundaria. Uma única
determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em pacientes com produção
excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência limítrofe. Raramente, em casos de síndrome
ectópica do acth, o mesmo pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 46 PICOG/ML
ADDIS – CONTAGEM
MATERIAL: URINA DE 12 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
O método de Addis permite o exame quantitativo do sedimento urinário em condições
padronizadas, utilizando o volume exato da urina coletado em 12 horas. É importante para
acompanhar a evolução das afecções renais, particularmente nas glomerulonefrites, onde as
contagens têm valor prognostico.
METODO: MICROSCOPIA
VALORES DE REFERENCIA:
- PIOCITOS: ATE 1.000.000 POR 12HORAS
- HEMACIAS: ATE 500.000 POR 12 HORAS
- CILINDROS HIALINOS: ATE 5.000 POR 12 HORAS
ADENOSINA DEAMINASE – ADA
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
Veja ADA no soro.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L
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ADENOSINA DEAMINASE – ADA
MATERIAL: LIQUIDO PERICARDICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO
Veja ADA no soro.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L
ADENOSINA DEAMINASE – ADA
MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO
Veja ADA no soro
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 U/L
ADENOSINA DEAMINASE – ADA
MATERIAL: LIQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO
Veja ADA no soro
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 U/L
ADENOSINA DEAMINASE – ADA
MATERIAL: SANGUE
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO
ADA é uma enzima que catalisa a conversão da adenosina à inosina, participando do processo
de diferenciação e proliferação de linfócitos. Níveis elevados da ADA são indicadores indiretos
de tuberculose meningea, pericárdica e peritoneal.
No líquido pleural tem sensibilidade de 99% para diagnóstico de tuberculose;
No líquor tem sensibilidade de 90% e especificidade de 94%;
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No líquido pericárdico tem sensibilidade de 99% e especificidade de 83%;
No líquido ascítico tem sensibilidade de 95% e especificidade de 96%;
A dosagem da ADA no soro não tem valor diagnóstico. Resultado falso- negativos podem
ocorrer em pacientes com SIDA. Níveis elevados também podem ser encontrados em
infecções bacterianas, criptococcicas e neoplasias.
Esta dosagem não substitui a biópsia no diagnóstico de tuberculose.
VEJA TAMBÉM: Sorologia para Mycobacterium Tuberculosis.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 U/L
AGREGACAO PLAQUETARIA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JO 8h.
COMENTÁRIO
O teste esta indicado na investigação de anormalidades qualitativas das plaquetas,
principalmente nas desordens congênitas. Também usado na investigação laboratorial de
pacientes com manifestações clinicas hemorrágicas ou trombóticas e no acompanhamento de
indivíduos em uso de anti-agregantes plaquetários. Nos testes de agregação plaquetaria
verificamos resposta a adição dos agentes agregantes. Adenosina Difosfato (ADP); Adrenalina,
Colágeno e Ristocetina. Na Doença de Von Wilebrand e na Doença de Bernard Soulier a
agregação frente à ristocetina e caracteristicamente anormal. Na Trombastenia de Glazmann a
agregação esta diminuída com todos os agregantes, exceto com a ristocetina.
METODO: BORN QUE REGISTRA O FENOMENO DA AGREGACAO DE FORMA CINETICA
ATRAVES DO AGREGOMETRO DE PLAQUETAS.
ALDOLASE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO.
COMENTÁRIO
Essa enzima é utilizada na avaliação dos quadros de fraqueza muscular. Níveis elevados são
encontrados nas fases iniciais das doenças musculares como distrofia muscular e
dermatopolimiosite. Níveis elevados também podem ser encontrados em doenças hepáticas,
na pancreatite, no infarto do miocárdio e em neoplasias. Valores baixos podem ser
encontrados nas fases avançadas das miopatias.
METODO: ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA:
RECEM-NASCIDOS
: ATE 19,6 U/L
MANUAL DE EXAMES
10 A 24 MESES: 3,4 A 11,8 U/L
ACIMA DE 2 ANOS A 16 ANOS: 1,2 A 8,8 U/L
ADULTOS
: ATE 7,6 U/L
ALDOSTERONA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTARIO:
A aldosterona é secretada pela glândula adrenal. A sua produção é regulada pelo sistema
renina-angiotensina. Elevações ocorrem no hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta
pobre em sódio, gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns casos
de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta rica em sódio, Doença de
Addison e no hipoaldosteronismo hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de
aldosterona (sérica e urinária) é o diagnóstico de hiperaldosteronismo primário. O sistema
renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos fisiológicos, tornando uma
medida randômica de aldosterona, isolada, de pouco valor diagnóstico.
METODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
DIETA NORMOSSODICA: SENTADO/PE: 4,0 A 31,0 NANOG/DL
DEITADO: 1,0 A 16,0 NANOG/DL
ALDOSTERONA
MATERIAL: URINA 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTARIO:
VEJA Aldosterona SORO
METODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
DIETA NORMOSSODICA: DE 6,0 A 25,0 MICROG/24 HORAS
DIETA HIPOSSODICA: DE 17,0 A 44,0 MICROG/24 HORAS
DIETA HIPERSODICA: MENOR QUE 6,0 MICROG/24 HORAS
ALFA 1 ANTI TRIPSINA FECAL
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
A Alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas
digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo.
Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional,
Doença de Whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal,
intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.
METODO: ELISA
VALOR DE REFERENCIA: 5,4 A 26,8 MG/DL
ALFA 1 ANTI TRIPSINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTARIO:
A Alfa-1-anti-tripsina (AAT) é uma proteína de fase aguda, sendo o inibidor de protease mais
abundante no plasma. É o principal componente da alfa-1-globulina, aumentando de forma
rápida, mas inespecífica em processos inflamatórios. Encontra-se elevada em infecções,
artrites, vasculites, gravidez, terapia com estrógenos ou corticóides, neoplasias e pósoperatórios. Deficiência genética de AAT pode estar associada com enfisema pulmonar,
doença
crônica,
cirrose
hepática
e
carcinoma
hepatocelular.
VEJA também Alfa-1-anti-tripsina FECAL.
METODO: NEFELOMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
0 A 1 MES: 79 A 222 MG/DL
1 A 6 MESES: 71 A 190 MG/DL
6 MESES A 2 ANOS: 60 A 160 MG/DL
2 A 19 ANOS
: 70 A 178 MG/DL
ADULTOS
: 88 A 174 MG/DL
ATENCAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 10/01/2006.
ALFA 1 ANTI TRIPSINA MUTAÇÃO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTARIO:
Este estudo detecta os alelos mutantes S e Z que levam a deficiência da alfa-1 antripsina, um
dos principais fatores causadores de enfisema e outras doenças pulmonares.
METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR
INTERPRETACAO
MANUAL DE EXAMES
Existem varias mutações conhecidas para alfa-1 antitripsina, entretanto a mutação mais
comum e denominada variante Z e a segunda mais comum e a variante S. A deficiência de
alfa-1-antitripsina pode variar de intermediaria a severa. Estando relacionada com os diferentes
genótipos que podem ser apresentados ZZ, SZ, MZ, SS, MS, e MM. Considerando M o alelo
normal, estes genótipos Irão apresentar níveis plasmáticos de alfa-1-antitripsina de 16%, 51%,
83%, 93%, 97% e 100%, respectivamente.
OBS.: Existem variações raras do Genótipo M que não são detectadas por esta técnica.
ALFA 1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A Alfa-1-glicoproteína Ácida (AAGP) é sintetizada nos hepatócitos, sendo a principal
constituinte da mucoproteína de Winzler. É uma proteína de fase aguda, não específica,
surgindo
12
horas
após
a
injúria
e
permanecendo
por
3
a
5
dias.
Níveis elevados ocorrem em processos inflamatórios, gravidez, neoplasias e terapia com
corticóides.
Níveis diminuídos ocorrem na síndrome nefrótica, terapia com estrógenos e enteropatia
perdedora de proteínas.
A dosagem de AAGP substitui com vantagens a dosagem de mucoproteína por ser mais
específica e apresentar maior reprodutibilidade.
METODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: 51,0 A 117,0 MG/DL
ALFETO PROTEINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1
na
eletroforese.
Níveis
muito
baixos
são
normais
em
adultos
(não
grávidas).
Está aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma,
coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica. Alfa-fetoproteína elevada no soro materno,
colhido entre 16ª e 18ª semanas detectam defeitos do tubo neural (ex. spina bifida) em um
grande número de acometidos, mas não em todos os casos. Com algumas anormalidades
cromossômicas (Síndrome de Down [trissomia 21] e Síndrome de Edwards [trissomia 18]) é,
relativamente, baixo no soro materno. Uma das causas mais comuns para um resultado
anormal é a não correção, do valor encontrado, pela idade gestacional. Assim, a confirmação
MANUAL DE EXAMES
da idade gestacional pelo ultra-som é desejável. A Alfa-fetoproteína não é tão sensível para a
detecção de bífida no terceiro trimestre. A Alfa-fetoproteína no líquido amniótico é realizada
após o rastreio materno positivo, mas pode ser realizada quando a história materna ou familiar
é positiva para defeito no tubo neural. A predição do defeito do tubo neural pode ser aferida
mais precisamente com a dosagem da Alfa-fetoproteína no líquido amniótico do que no soro.
VEJA também Risco Fetal.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: ATE 10,5 NG/ML
NA GRAVIDEZ VEJA TABELA ABAIXO:
SEMANAS DE GRAVIDEZ
+----+----------------------+ +----+----------------------+
| 14 | 15,13 A 45,38 NG/ML | | 23 | 42,35 A 145,20 NG/ML |
| 15 | 16,94 A 50,82 NG/ML | | 24 | 47,19 A 163,35 NG/ML |
| 16 | 19,36 A 58,08 NG/ML | | 25 | 53,24 A 185,13 NG/ML |
| 17 | 22,39 A 67,16 NG/ML | | 26 | 58,08 A 205,10 NG/ML |
| 18 | 24,81 A 74,42 NG/ML | | 27 | 71,39 A 232,32 NG/ML |
| 19 | 28,44 A 85,31 NG/ML | | 28 | 78,65 A 257,73 NG/ML |
| 20 | 31,46 A 98,01 NG/ML | | 29 | 84,70 A 284,35 NG/ML |
| 21 | 35,09 A 112,53 NG/ML | | 30 | 96,80 A 313,39 NG/ML |
| 22 | 38,72 A 128,87 NG/ML | | |
|
+----+----------------------+ +----+----------------------+
NOTA: EM RECEM-NASCIDOS NORMAIS, CONCENTRACOES ELEVADAS (INCLUSIVE
ACIMA DE 100.000 NG/ML) PODEM SER ENCONTRADAS COM DECLINIO NOS MESES
SUBSE-QUENTES.
ALFA FETOPROTEINA
MATERIAL: LIQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
VEJA Alfa-fetoproteína SORO.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML
ALFA FETOPROTEINA
MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
VEJA Alfa-fetoproteína SORO.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML
ALFA FETOPROTEINA
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
VEJA Alfa-fetoproteína SORO.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,81 NG/ML
ALFA FETOPROTEINA
MATERIAL: LIQUIDO AMNIOTICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
VEJA Alfa-fetoproteína SORO.
METODO: IMUNOFLUORIMETRIA
SEMANAS DE GRAVIDEZ
+----+---------------------+ +----+---------------------+
| 16 | 10648 A 17908 NG/ML | | 24 | 1936 A 4114 NG/ML
|
| 17 | 9559 A 13310 NG/ML
| | 25 | 1331 A 3509 NG/ML
|
| 18 | 7865 A 11737 NG/ML
| | 26 | 1089 A 2783 NG/ML
|
| 19 | 6050 A 9196 NG/ML
| | 27 | 1089 A 2420 NG/ML
|
| 20 | 4179 A 7623 NG/ML
| | 28 | 726 A 1936 NG/ML
|
| 21 | 3388 A 6292 NG/ML
| | 29 | 484 A 1815 NG/ML
|
| 22 | 2662 A 5203 NG/ML
| | 30 | 484 A 1815 NG/ML
|
| 23 | 2299 A 4719 NG/ML
| |
|
|
+------+--------------------------------+ +------+--------------------------------+
ALUMINIO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
MANUAL DE EXAMES
O alumínio é um elemento não essencial, então considerado tóxico, porém de grande
apreciação clínica como antiácido estomacal e como agente quelante de fosfato para pacientes
em tratamento de diálise. Os principais efeitos tóxicos do Al sao no SNC e no metabolismo
ósseo. O Ministerio da Saúde define como critério de avaliaçãoo que o alumínio deva ser
monitorado pelo menos uma vez ao ano. Os valores de referência para pacientes em
hemodiálise e para trabalhadores expostos, não devem ser comparados, porque os compostos
de alumínio não são os mesmos.
MÉTODO:
ESPECTROFOTOMETRIA
DE
ABSORCAO
ATOMICA
COM
CORRETOR
ZEEMAN
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 10,0 MCG/L
NOTA: A AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (PORTARIA NUMERO 82, DE
3 DE JANEIRO DE 2000) ESTABELECE PARAMETROS PARA AVALIACAO DOS NIVEIS
DE ALUMINIO, EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIENCIA RENAL
CRONICA:
- VALORES INFERIORES A 30,0 MCG/L: EXAMES ANUAIS
- VALORES SUPERIORES A 30,0 MCG/L: REALIZAR TESTE DA DESFERROXAMINA
(DFO), ONDE AUMENTOS DE 50,0 MCG/L, EM RELACAO AO VALOR BASAL, INDICAM
TESTE POSITIVO.
ALUMINIO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
O alumínio é um elemento não essencial, então considerado tóxico, porem de grande
apreciação clinica como antiácido estomacal e como agente quilate de fosfato para pacientes
em tratamento de diálise. Os principais efeitos tóxicos do Al são no SNC e no metabolismo
ósseo.
O Ministério da Saúde define como critério de avaliação que o alumínio deva ser monitorado
pelo menos uma vez ao ano. Os valores de referencia para pacientes em hemodiálise e para
trabalhadores expostos não devem ser comparados, porque os compostos de alumínio não são
os mesmos.
METODO:
ESPECTROFOTOMETRIA
DE
ABSORCAO
ZEEMAN
VALORES DE REFERENCIA:
- NAO-EXPOSTOS: ATE 15 MCG/L
- EXPOSICAO OCUPACIONAL: ATE 200 MCG/L (DFG/BAT)
ATOMICA
COM
CORRETOR
MANUAL DE EXAMES
AMEBIASE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIO:
A infecção pela "Entamoeba Histolytica" pode ser assintomática, causar doença invasiva
intestinal ou doença extra-intestinal. A sorologia possui maior sensibilidade para as formas
extra-intestinais (90%), sensibilidade moderada para doença intestinal invasiva (75%) e baixa
sensibilidade para formas assintomáticas. O Teste é útil na distinção entre abscessos
hepáticos amebianos e piogênicos, entretanto, a alta incidência de amebíase em nosso meio
diminui o poder discriminatório do teste. Falso-positivos podem ocorrer em pacientes com colite
ulcerativa. Títulos de anticorpos podem ser detectáveis por mais de 6 meses após tratamento
eficaz.
VEJA também Entamoeba Histolytica nas fezes.
METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
AMILASE
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
METODO: CINETICO CNP
AMILASE
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico estão associados à pancreatite,
ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. Amilase no líquido ascítico em
valores três vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Em 10% dos casos de
pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico são normais.
METODO: CINETICO PNP
VALORES DE REFERENCIA: 20 A 104 U/L
AMILASE
MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico estão associados à pancreatite,
ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. Amilase no líquido ascítico em
valores três vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Em 10% dos casos de
pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico são normais.
METODO: CINETICO CNP
VALOR DE REFERENCIA: 20 A 104 U/L
AMILASE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
- SANGUE: A Amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no diagnóstico de
pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias.
Valores três a cinco vezes acima do nível normal são considerados significativos. Níveis
elevados também são encontrados em tumores periampulares, caxumba, úlcera péptica
perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática,
aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e
morfina.
Hipertrigliricidemia
pode
causar
resultados
falsamente
baixos.
- URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de
pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior,
determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico.
- LÍQUIDOS ASCÍTICO E PLEURAL: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascítico
estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário.
Amilase no líquido ascítico em valores três vezes maiores que no soro são indicativos de
pancreatite. Em 10% dos casos de pancreatite, os níveis de amilase no soro e líquido ascítico
são normais.
METODO: CINETICO PNP
VALOR DE REFERENCIA: DE 20 A 104 U/L
AMILASE
MATERIAL: URINA DE 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
MANUAL DE EXAMES
- URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de
pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior,
determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico.
METODO: CINETICO PNP
VALOR DE REFERENCIA: ATE 650 U/24 HORAS
AMILASE
MATERIAL: URINA DE 2 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIO:
- URINA: A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de
pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteína maior,
determinando níveis séricos aumentados e níveis urinários normais, sem significado patológico.
METODO: CINETICO CNP
VALOR DE REFERENCIA: ATE 280 U/2 HORAS
AMILASE, CLEARANCE
MATERIAL: SANGUE + URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É utilizado no diagnóstico da macroamilasemia, não sendo, entretanto, marcador específico.
Na macroamilasemia encontramos clearence de amilase baixo.
METODO: CINETICO CNP
CREATININA NO SANGUE:
CREATININA NA URINA:
AMILASE NO SANGUE:
AMILASE NA URINA:
VALOR DE REFERENCIA: 1,2 A 3,8%
AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUALITATIVA
MATERIAL: CARTAO PKU
TEMPO DE JEJUM: Maximo intervalo entre uma mamada e outra.
COMENTÁRIOS:
A cromatografia qualitativa de aminoácidos é um teste eficiente empregado na triagem
neonatal de provável alteração da fenilalanina e, ou de outros aminoacidopatias e tem uma
excelente capacidade de discriminação entre a fenilalanina e tirosina.
METODO: CROMATOGRAFIA EM PAPEL
MANUAL DE EXAMES
AMINOCIDOPATIAS DETECTAVEIS PELA CROMATOGRAFIA
CITRULINEMIA
HIPERARGININEMIA
DOENÇA DO XAROPE DO BORDO HIPERFENILALANINEMIA
HIPERORNITINEMIA
HIPERPROLINEMIA
FENILCETONURIA
HIPERGLICINEMIA
HIPERVALINEMIA
HISTIDINEMIA
HIPERLISINEMIA
HOMOCISTINURIA
HIDROXIPROLINEMIA
HIPERMETIONINEMIA
HIPERTIROSINEMIA
COMO EM CASOS POUCOS FREQUENTES PODE HAVER VARIACOES TRANSITORIAS
NO NIVEL DE AMINOACIDOS, EM CASOS SUSPEITOS, SUGERE-SE A REALIZACAO DE
ANALISE QUANDOS AMINOACIDOS.
AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A cromatografia quantitativa de aminoácidos é empregada como teste confirmatório de
alterações detectadas na triagem neonatal, visando à detecção de doenças metabólicas
hereditárias e doenças genéticas, e na investigação de erros inatos do metabolismo.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
FENILALANINA
RESULTADO:
nmol/mL
METIONINA
RESULTADO:
nmol/mL
TIROSINA
RESULTADO:
nmol/mL
VALINA
RESULTADO:
nmol/mL
LEUCINA
RESULTADO:
nmol/mL
ISOLEUCINA
RESULTADO:
nmol/mL
ARGININA
RESULTADO:
nmol/mL
GLUTAMINA
RESULTADO:
nmol/mL
TRIPTOFANO
RESULTADO:
HISTIDINA
nmol/mL
MANUAL DE EXAMES
RESULTADO:
nmol/mL
ALANINA
RESULTADO:
nmol/Ml
VALORES DE REFERENCIA:
Prematuros (até seis
semanas)
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
fenilalanina
98 a 213
38 a 137
31 a 75
26 a 91
35 a 85
Metionina
37 a 91
10 a 60
9 a 42
7 a 47
10 a 42
Tirosina
147 a 420
55 a 147
22 a 108
24 a 115
34 a 112
Valina
99 a 220
86 a 190
64 a 294
74 a 321
119 a 336
Leucina
151 a 220
48 a 160
47 a 155
49 a 216
72 a 201
Isoleucina
23 a 85
26 a 91
31 a 86
22 a 107
30 a 108
Arginina
34 a 96
6 a 140
12 a 133
10 a 140
15 a 128
Glutamina
248 a 850
376 a 709
246 a 1182
254 a 823
205 a 756
Triptofano
28 a 136
0 a 60
23 a 71
0 a 79
10 a 140
Histidina
72 a 134
30 a 138
41 a 101
41 a 125
72 a 124
Alanina
212 a 504
131 a 710
143 a 439
152 A 547
177 a 583
AMONIA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos
presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso. Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da
uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os
erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática
também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentação,
nutrição parenteral total, infecção urinária, neonatos normais (transitória), uso de valproato,
sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal,
insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Reduções dos níveis
MANUAL DE EXAMES
de amônia plasmática são encontradas na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na
coleta que se evite elevações espúrias.
METODO: ENZIMATICO UV
VALORES DE REFERENCIA:
- 0 A 10 DIAS: 100 A 200 microMOL/L
- 10 DIAS A 2 ANOS
: 40 A 80microMOL/L
- ACIMA DE 2 ANOS: 10 A 47microMOL/L
- EXPOSICAO OCUPACIONAL: 47 A 65microMOL/L
NOTA: O RESULTADO DA AMONIA PLASMATICA DEVE SER INTERPRETADO TENDO
EM VISTA A POSSIBILIDADE DE ALTERACOES DECORRENTES DE VARIAVEIS PREANALITICAS (COLETA, TRANSPORTE, TABAGISMO, HEMOLISE).
AMP CICLICO
MATERIAL: URINA 2 HORAS; URINA C.O.M.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Aproximadamente 50% do AMP cíclico urinário provem da ação do PTH nos túbulos. A AMPc
funciona como o segundo mensageiro pos-ativacao do receptor tubular de PTH. Sua dosagem
isolada ou no teste de PAK é útil na confirmação diagnóstica de hiperparatireoidismo primário.
Resultados falso-positivos podem ocorrer pela presença de moléculas circulantes que
estimulam o receptor de PTH. Nos pseudo-hipoparatireoidismo não haverá incremento dos
níveis de AMPc, a despeito de níveis elevados de PTH.
METODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALOR DE REFERENCIA: 1.000 A 11.500 NMOL/L
AMP CICLICO
MATERIAL: URINA 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Aproximadamente 50% do AMP cíclico (campo) urinário provêm da ação do PTH nos túbulos.
O AMPc funciona como o segundo mensageiro pós- ativação do receptor tubular de PTH.
Pseudohipoparatireoidismo é o nome de um grupo de desordens caracterizadas por níveis
elevados ou normais de PTH, resistência à ação do PTH e hipocalcemia. A confirmação
bioquímica do pseudohipoparatireoidismo envolve a resposta do cAMP ao PTH sintético
intravenoso. Nos pacientes com hiperparatireoidismo primário a dosagem do PTH é mais
específica.
Resultados falso-positivos podem ocorrer pela presença de moléculas circulantes que
estimulam o receptor de PTH.
MANUAL DE EXAMES
METODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALOR DE REFERENCIA:
ANCA-NEUTRÓFILOS, ANTICORPOS ANTI
MATERIAIS: SORO
TEMPO DE JEJUM:
JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Os anticorpos anti-neutrofilos (ANCA) reagem com o citoplasma de neutrófilos e estão
presentes em vasculites necrotizantes sistêmicas. Estes anticorpos são detectados inicialmente
pela técnica de imunofluorescencia utilizando neutrófilos de doador normal. Basicamente,
podem ser identificados dois padrões de ANCA:
C-ANCA: caracterizado pela presença de granulações final com acentuação central
característica no citoplasma dos neutrófilos fixados pelo etanol. O antígeno em 90% dos casos
é a proteinase 3 (PR3). Esta fortemente associada à Granulomatose de Wegener (GW). Os
níveis de ANCA são úteis na monitorização da atividade da doença. É positivo em mais de 90%
dos indivíduos com GW ativa e em apenas 30% dos pacientes com doença inativa. Apresenta
especificidade de 80% a 100%. Raramente é encontrado em indivíduos normais e na ausência
de vasculite. Reações falso-positivas podem ser encontradas na presença de uma proteína
presente na membrana celular conhecida como fator de permeabilidade bacteriana e
raramente na vigência da mieloperoxidase.
P-ANCA: apresenta-se como fluorescência nuclear com acentuação perinuclear. O autoanticorpo é dirigido contra a mieloperoxidase (MPO). Esta relacionado com Poliangeite
microscopica, Glomerulonefrite crescente (pauci-imune), alveolite hemorrágica e síndrome de
Churg- Strauss. Anticorpos contra outras enzimas citoplasmáticas podem produzir uma
coloração similar. Sendo assim, este padrão é também encontrado em mais de 80% dos
pacientes com reto colite ulcerativa, em 70% dos casos de colangite esclerosante, em 10 a
40% dos pacientes com doenças de Crohn, alem de outras doenças hepatobiliares. Também
pode estar presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de
algumas drogas, como a hidralazina, pode aumentar os níveis de MPO, levando a um P-ANCA
falso-positivo. A coloração nuclear ou perinuclear dos neutrófilos pode ocorrer na presença de
anticorpos para o DNA, histona e outros constituintes nucleares. Este achado pode ser
indistinguível do padrão P-ANCA. Para diferenciar os dois padrões é necessária a realização
da pesquisa de ANA/HEp2 e ANCA com neutrófilos fixados em forma Lina. A fixação com
formalina previne a redistribuição do antígeno para o espaço perinuclear, levando a uma
coloração semelhante ao C-ANCA.
METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
ANDROSTENEDIONA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
A Androstenediona é um hormônio esteróide androgênico produzido pelo córtex adrenal e
gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo dos andrógenos e
estrógenos.
A
Androstenediona
é
produzida
a
partir
da
17-hidroxiprogesterona
e
Dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em maior quantidade pelas células
intersticiais do ovário. Nas mulheres, a androstenediona é a maior fonte precursora da
testosterona. Sua produção encontra-se aumentada nos casos de Síndrome de Cushing,
Hiperplasia Adrenal Congênita, Síndrome dos Ovários Policísticos, Hirsutismo Idiopático. Sua
concentração encontra-se reduzida na Doença de Addison.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
PRE-PUBERAL AMBOS OS SEXOS: MENOR QUE 1,6 NANOG/ML
HOMEM: 0,9 A 4,6 NANOG/ML
MULHER: 0,8 A 4,4 NANOG/ML
ANTICOAGULANTE LUPICO
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
Anticoagulantes circulantes ocorrem em pacientes que desenvolvem processo auto-imune,
sendo o mais comum deles o Anticoagulante Lúpico (AL). A presença do AL pode causar
tromboembolismo venoso recorrente, acidente vascular cerebral e abortos de repetição. A
pesquisa do AL é feita através de testes do tempo de coagulação dependentes dos fosfolípides
(TTPa, teste de inibição da tromboplastina tissular [Tempo de protrombina Diluído] e o Teste
dos Fosfolípides fase hexagonal), que na presença de AL, encontram-se prolongados e são
corrigidos
pela
adição
extra
de
fosfolípides
ao
sistema
de
ensaio.
Em nossa rotina, a pesquisa de AL é realizada de acordo com as recomendações do COMITÊ
INTERNACIONAL CIENTÍFICO E DE PADRONIZAÇÃO DE HOMEOSTASE E TROMBOSE,
que orienta sobre a necessidade de no mínimo dois testes de triagem e um teste confirmatório
dependente de fosfolípides para o diagnóstico de anticoagulante lúpico, e inclui:
1 - TESTE DE INIBIÇÃO DA TROMBOPLASTINA TISSULAR (TITT): Ensaio de triagem
MANUAL DE EXAMES
baseado em baixas concentrações de fosfolípides sensível aos AL que bloqueiam a via
extrínseca (protrombina dependentes), e
2 - TESTE DOS FOSFOLÍPIDES FASE HEXAGONAL: Ensaio automatizado que inclui um
ensaio de triagem, um ensaio de mistura, um inibidor de heparina e um ensaio confirmatório
dependente de fosfolípides. É um procedimento onde após a amostra suspeita de conter
anticoagulante lúpico ser incubada com fosfolípides fase hexagonal (tubo 2) e sem este
reagente (tubo 1), é determinado o TTPa. Caso exista anticoagulante lúpico na amostra, este
será neutralizado pelo FFH, resultando em redução do tempo de coagulação no tubo 2 em
relação ao tubo 1. Uma redução igual ou maior que 8 segundos são significativa, indicando
teste positivo. Neste procedimento é também realizada a adição de plasma normal com inibidor
de heparina, que torna o sistema insensível a concentrações de heparina de até 1 U/ml e
permite a correção do prolongamento do tempo de coagulação devido à deficiência de fatores
que possam estar presentes. Conforme padronização internacional, o teste dos fosfolípides
fase hexagonal é um método sensível e específico para detecção de anticorpos antifosfolípides comparável ao teste do veneno de víbora, apresentando ainda como vantagens, a
melhor padronização e automação.
Veja também cardiolipina auto-anticorpos.
METODO: TESTE DE INIBICAO DA TROMBOPLASTINA TISSULAR (TESTE DE TRIAGEM)
VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 1,15 = NEGATIVO
ENTRE 1,15 E 1,20 = DUVIDOSO
MAIOR QUE 1,20 = POSITIVO
METODO: TESTE DOS FOSFOLIPIDES FASE HEXAGONAL (ENSAIO AUTOMATIZADO
QUE INCLUI UM TESTE DE TRIAGEM, UM ENSAIO DE MISTURA, UM INIBIDOR DE
HEPARINA E UM ENSAIO CONFIRMATORIO DEPENDENTE DE FOSFOLIPIDES)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
NOTA: PESQUISA REALIZADA DE ACORDO COM AS RECOMENDACOES DO COMITE
INTERNACIONAL CIENTIFICO E DE PADRONIZACAO DE HEMOSTASIA E TROMBOSE: E
NECESSARIA A UTILIZACAO DE NO MINIMO DOIS TESTES DE TRIAGEM E UM TESTE
CONFIRMATORIO DEPENDENTE DE FOSFOLIPIDES PARA O DIAGNOSTICO DE
ANTICOAGULANTE LUPICO.
ANTIESTREPTOLISINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas
de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa
MANUAL DE EXAMES
aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes
em populações distintas. Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais
significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado
em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos
casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6
meses e 20% em 12 meses. Falso-positivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose,
hepatites
e
esquistossomose.
Veja também Estreptozima.
MÉTODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 250 UI/ML
ANTIGENO HLA-B-27, PESQUISA – PCR
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de histocompatibilidade. Alguns
destes antígenos estão relacionados à presença de determinadas doenças. A associação mais
freqüente é a da espondilite anquilosante com o antígeno HLA-B27. O HLA-B27 esta presente
em mais de 90% dos indivíduos de raça branca acometidos por esta doença. A pesquisa
apresenta igualmente um interesse para predizer os riscos de transmissão da doença aos seus
descendentes. Aumento na incidência do antígeno HLA-B27 tem sido relatado na síndrome de
Reiter, uveite anterior, artrite reativa e artrite psoriatica. Este antígeno não é um marcador da
doença, uma vez que esta presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais. O
resultado deve ser analisado associado aos achados clínicos e radiológicos sugestivos destas
doenças. As vantagens da PCR sobre a citometria de fluxo (CT) incluem: maior especificidade
(a CT pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37 e HLA-B39 e interpretação
objetiva).
MÉTODO: PCR (REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
ANTIOXIDANTES TOTAIS
MATERIAIS: SORO; PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
Ensaio que mensura todos os antioxidantes presentes no sangue. Os antioxidantes são
substâncias químicas que inibem o processo de oxidação de substratos, protegendo os
sistemas biológicos de ações potencialmente danosas dos radicais livres.
METODO: ENZIMÁTICO
VALOR DE REFERENCIA: 1,1 A 2,0 MMOL/L
ANTITROMBINA III FUNCIONAL
MATERIAIS: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO 8h.
COMENTÁRIOS:
A Antitrombina III é uma proteína anticoagulante natural, estando sua deficiência associada a
estado de hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa. A deficiência de
antitrombina III está presente em 1,7% da população. As deficiências congênitas são divididas
em tipo I e tipo II. No tipo I a concentração e a atividade da antitrobina III estão diminuídas.
No tipo II, apesar da concentração normal da antitrombina III, a sua atividade funcional é baixa.
Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios
funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os
ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que
se defina precisamente o tipo de deficiência. As deficiências adquiridas são mais comuns e
podem decorrer de redução da síntese hepática (cirrose, etilismo, hepatite), de aumento do
consumo (tromboses, coagulação intravascular disseminada, infarto agudo do miocárdio),
perda (síndrome nefrótica, enteropatias, traumas) e de outras causas (uso de heparina, uso de
estrógenos, gravidez). Níveis aumentados podem ocorrer em processos inflamatórios, uso de
anabolizantes e penicilinas. Ao nascimento, níveis de antitrombina são em média 63% dos
níveis do adulto, aumentando a estes níveis aos seis meses de idade.
MÉTODO: CROMOGENICO
VALOR DE REFERENCIA: 80% A 120%
OBS.: RECÉM NASCIDOS A TERMO OU PREMATUROS SADIOS PODEM APRESENTAR
NÍVEIS DIMINUÍDOS, QUE DEVEM ATINGIR O NÍVEL NORMAL EM 90 A 180 DIAS.
ARSÊRNICO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
HIDRETOS)
ESPECTROFOTOMETRIA
DE
ABSORÇÃO
ATOMICA
(GERADOR
DE
MANUAL DE EXAMES
VALORES DE REFERENCIA: - INFERIOR A 10 MCG/L
ARSENICO
MATERIAL: URINA 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos
inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e
água. Devem-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para
melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico
e certos compostos arsênicos são considerados carcinogênicos.
MÉTODO:
ESPECTROFOTOMETRIA
DE
ABSORÇÃO
ATOMICA
(GERADOR
DE
HIDRETOS)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 10,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
ARSENICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos
inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e
água. Devem-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para
melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico
e certos compostos arsênicas são considerados carcinogênicos.
MÉTODO:
ESPECTROFOTOMETRIA
DE
ABSORÇÃO
HIDRETOS)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 10,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
B
ATOMICA
(GERADOR
DE
MANUAL DE EXAMES
BACTERIOSCOPIA [GRAM]
MATERIAIS: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O exame bacteriocópico ao Gram permite um estudo acurado das características
morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares,
etc.). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia. Fornecendo
informação semiquantitativa em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos
casos.
MÉTODO: MICROSCOPIA - COLORACAO PELO GRAM
BETA 2 MICROGLOBULINA
MATERIAIS: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
A Beta-2-Microglubulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de
todas as células nucleadas. É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário
humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças,
incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas,
neoplasias,
inflamação
crônica,
amiloidose
e
imunodeficiências
com
complicações
granulomatosas
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: 0,61 A 2,37 MCG/ML
ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 14/02/2007
BETA 2 MICROGLOBULINA
MATERIAIS: URINA RECENTE
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A Beta-2-Microglobulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de
todas as células nucleadas.É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário
humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande numero de doenças,
incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas,
neoplasias,
inflamação
crônica,
amiloidose
granulomatosas.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
e
imunodeficiências
com
complicações
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,30 MCG/ML
BETA 2 MICROGLOBULINA
MATERIAIS: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A Beta-2-microglobulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de
todas as células nucleadas. É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário
humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças,
incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas,
neoplasias,
inflamação
crônica,
amiloidose
e
imunodeficiências
com
complicações
granulomatosas.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: 30,0 A 370,0 MCG/24 HORAS
ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 14/02/2007
BETA CAROTENO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
Os carotenóides são sintetizados a partir de vegetais e parcialmente convertidos ao retinol. O
beta-caroteno é a pró-vitamina A mais comum e representa 25% dos carotenóides séricos.
Níveis baixos de beta-caroteno, associados à diminuição da Vitamina A, sugerem
hipovitaminose A.
Níveis elevados podem ser encontrados na alimentação rica em carotenóides (cenoura,
espinafre),
no
hipotireoidismo,
hiperlipidemia,
gravidez
e
diabete
melito.
Níveis baixos são encontrados na carência de suprimento: má absorção, tabagismo, etilismo,
cirrose e pós-gastrectomia.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALOR DE REFERENCIA: 10 A 85 MCG/DL
BIG PROLACTINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) é utilizado como screening para a
presença de macropolactinemia associado à hiperprolactinemia assintomática, que ocorre
devido à presença de outras formas circulantes de prolactina de maior peso molecular.
Monômero de prolactina: 23-kDa. Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-Prolactina)
150 a 170-kDa (Big-big prolactina)
MÉTODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
MULHER: 2,5 A 14,6 NANOG/ML
HOMEM: 2,3 A 11,5 NANOG/ML
MÉTODO: PRECIPITAÇÃO POR PEG
VALORES DE REFERENCIA:
RECUPERACAO MENOR QUE 30% = PRESENCA DE BIG PROLACTINA
RECUPERACAO MAIOR QUE 65% = AUSENCIA DE BIG PROLACTINA
RECUPERACAO ENTRE 30 E 65% = INDETERMINADO
ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 26/01/2007
BILIRRUBINAS
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
VALORES DE REFERENCIA:
DIRETA: ATE 0,4 MG/DL
INDIRETA: ATE 0,8 MG/DL
TOTAL: ATE 1,2 MG/DL
BILIRRUBINA TOTAL (RECEM NASCIDOS)
IDADE
PRE-MATURO
A TERMO
CORDAO:
2,9 MG/DL
2,5 MG/DL
MENOS DE 24 HORAS:
8,0 MG/DL
6,0 MG/DL
MENOS DE 48 HORAS:
12,0 MG/DL
10,0 MG/DL
3 A 5 DIAS:
15,0 MG/DL
12,0 MG/DL
7 DIAS:
15,0 MG/DL
10,0 MG/DL
BILIRRUBINAS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É
conjugada no fígado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico
diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se
clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 MG/dl. Causas de aumento da
bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesão de
hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias).
Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas póshepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas, eritropoiese ineficaz e doenças
hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Usos de drogas que ativam o sistema microssomal
hepático podem reduzir as bilirrubinas.
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALORES DE REFERENCIA:
DIRETA: ATE 0,4 MG/DL
INDIRETA: ATE 0,8 MG/DL
TOTAL: ATE 1,2 MG/DL
BILIRRUBINA TOTAL (RECEM NASCIDOS)
IDADE
CORDAO:
PRE-MATURO
A TERMO
2,9 MG/DL
2,5 MG/DL
MENOS DE 24 HORAS:
8,0 MG/DL
6,0 MG/DL
MENOS DE 48 HORAS:
12,0 MG/DL
10,0 MG/DL
3 A 5 DIAS:
15,0 MG/DL
12,0 MG/DL
7 DIAS:
15,0 MG/DL
10,0 MG/DL
BILIRRUBINAS
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Normalmente não se encontra bilirrubina na urina. Esta é derivada do metabolismo da
hemoglobina no sistema retículo-histiocitário. Seu aparecimento é patológico, ocorrendo
quando a bilirrubina sérica encontra-se acima de 2 mg/dl, à custa de bilirrubina direta (ex.:
icterícia colestática, hepatocelular).
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
BIÓPSIAS
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA:
BIÓPSIA COM COLORAÇÃO ESPECIAL
MATERIAL:DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSAO DIAGNÓSTICA:
BIÓPSIA PERCUTANEA ORIENTADA POR US
MATERIAL: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - IN VIVO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
INFORMAÇÕES GERAIS
IDADE DO PACIENTE:
DATA REALIZAÇÃO DO EXAME: / /
RELATÓRIO
RELATÓRIO
RELATÓRIO
MANUAL DE EXAMES
RELATÓRIO
RELATÓRIO
RELATÓRIO
BIOPSIA POR CONGELAÇÃO
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
BIÓPSIA SIMPLES
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
LAUDO
MACROSCOPIA:
MICROSCOPIA:
TODO O MATERIAL ENVIADO FOI EXAMINADO E TEM ELEMENTOS QUE PERMITEM A
SEGUINTE CONCLUSAO DIAGNÓSTICA:
BIOTINIDASE NEONATAL
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É utilizado para triagem da deficiência de atividade da biotinidase no Teste do Pezinho. A
deficiência da biotinidase é um distúrbio autossômico recessivo que leva a pouca
disponibilidade de biotina, cofator para atividade de varias enzimas. Incidência no Brasil: 1:125.
000 nascidos. As formas severas cursam com alterações do SNC (ataxia, convulsões, retardo
MANUAL DE EXAMES
neuropsicomotor, hipoacusia), cegueira, alterações de pele e anexos. Diagnóstico precoce
permite reposição oral da biotina, o que pode rever o quadro clinico.
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NORMAL
BNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O proBNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função miocárdica, sendo
úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e definição de prognostico na
insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes peptídeos natriuréticos são sintetizados e
armazenados em resposta ao aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O prehormônio precursor do BNP e um polipeptídio de peso molecular mais alto, o proBNP. Ensaios
desenvolvidos para o fragmento N-terminal do proBNP (NT-proBNP) tem se mostrado tão
eficazes como o BNP para evidenciar a disfunção ventricular. Apresentam sensibilidade de
82% e especificidade de 92% para diagnostico de ICC.
MÉTODO: ELETROQUIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
- HOMENS ate 50 anos: ate 88 pg/mL
> 50 anos: ate 227 pg/mL
- Mulheres ate 50 anos: ate 153 pg/mL
> 50 anos: ate 334 pg/Ml
ATENÇÃO:
A
PARTIR
DE
02/04/2007
ESTAMOS
LIBERANDO
NT-proBNP,
EM
SUBSTITUIÇÃO AO BNP. AMBOS POSSUEM A MESMA EFICÁCIA PARA EVIDENCIAR
DISFUNÇÃO VENTRICULAR, MAS O NT-proBNP TEM SE MOSTRADO SUPERIOR PARA
PREDIZER MORBIDADE E MORTALIDADE, COM MENOR VARIABILIDADE INTRAINDIVIDUAL.
BRUCELOSE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O
diagnóstico sorológico pode ser obtido pelo soro aglutinação ou por imunoensaio:
SOROAGLUTINAÇÃO: O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova
MANUAL DE EXAMES
Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este
teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos igual ou
maior 1:600 como evidência significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a
ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é
indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não é incomum nos quadros
crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da
presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são
incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com
anticorpos contra Francisella Tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersínia
enterocolitica.
IMUNOENSAIO
ENZIMÁTICO:
Veja
BRUCELOSE
IgG,
ANTICORPOS
(BRU-G)
e
BRUCELOSE IgM, ANTICORPOS (BRU-M).
MÉTODO: REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO COM ANTÍGENOS OBTIDOS DA BRUCELLA
ABORTUS
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:160
C
C12 ESTERASE INIBIDOR
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É uma proteína de fase aguda, inibidora de proteases, presente no soro e plasma de indivíduos
normais. Tem papel regulador nas enzimas do complemento, coagulação e fibrinolise. A sua
deficiência leva ao edema angioneurotico. Duas formas dessa deficiência são descritas: a
forma congênita e a adquirida. A forma congênita, o angioedema hereditário, é caracterizada
por episódios recorrentes de edemas, havendo deficiência quantitativa da C1S este rase
inibidor. Nas formas adquiridas, muitas vezes associadas a varias doenças, inclusive linfomas,
é comum ocorrer à deficiência funcional, podendo ser encontrados níveis normais ou
aumentados de C1 esterase inibidor.
MÉTODO: IMUNOTURBIDIMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
HOMENS: 29 A 42 MG/DL
MULHERES: 26 A 39 MG/DL
MANUAL DE EXAMES
CA 125
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H.
COMENTÁRIOS:
O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de
falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de
ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada,
apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de
ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres prémenopausa
saudáveis
apresentam
CA
125
>
35
U/ml
à
triagem.
Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não
mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do
diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal
utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única
determinação. O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses.
Valores elevados também são outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrio,
câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão,
uroepiteliais, endocérvix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma
peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero,
cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, obsesso tubo-ovariano,
peritonite, teratomas e gestantes normais.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 35 U/ML
NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA
ISOLADA.
AUMENTOS
TRANSITÓRIOS
PODEM
OCORRER
EM
INDIVÍDUOS
SAUDÁVEIS, COM DOENÇAS BENIGNAS E VÁRIOS TIPOS DE NEOPLASIAS.
CA 15-3
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de
mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene
MUC1. Normalmente pode encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro,
estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos.
Inúmeros estudos têm confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para
a avaliação do câncer de mama. Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade
MANUAL DE EXAMES
nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3
não deve ser usada para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica
restrito à monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não são recomendadas
mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada. Aumentos
transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem
ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No
seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomático, o CA 15-3 está
elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva. Elevações nos títulos do
CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até
30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80%
dos casos de câncer de ovário apresentam níveis elevados de CA 15-3.É importante lembrar
que 5% dos indivíduos saudáveis podem apresentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente,
de forma transitória.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL 51,0 U/ML
NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA
ISOLADA. AUMENTOS TRANSITÓRIOS
PODEM
OCORRER EM
INDIVIDUOS
SAUDÁVEIS, COM DOENÇAS BENIGNAS E VÁRIOS TIPOS DE NEOPLASIAS.
CA 19-9
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H.
COMENTÁRIOS:
É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos freqüentemente no câncer de
intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas
na quantidade de CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador).
Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao
tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação,
aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na
insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico,
cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite
xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e
comparação.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 37 U/ML
MANUAL DE EXAMES
NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA
ISOLADA.
AUMENTOS
TRANSITÓRIOS
PODEM
OCORRER
EM
INDIVIDUOS
SAUDÁVEIS, COM DOENCAS BENIGNAS E VARIOS TIPOS DE NEOPLASIAS.
CA 72-4
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com
câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não
apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem
ou diagnóstico de qualquer neoplasia. No câncer de estômago, 20% a 40% dos pacientes
apresentam elevações de CA 72-4. Na avaliação da recorrência do tumor gástrico apresenta
sensibilidade em torno de 50%, antecedendo, em média, por 5 meses o diagnóstico cirúrgico.
O aumento de CA 72-4 correlaciona-se com recorrência deste carcinoma em 7 de cada 10
pacientes. Não se recomenda condutas baseadas em uma única dosagem de CA 72-4. No
carcinoma de ovário, o CA 72-4 é produzido, principalmente, por tumores mucinosos. Uma vez
que apenas 56% dos pacientes com este tipo histológico apresentam dosagens elevadas de
CA 125, o CA 72-4 tem uso potencial nestes pacientes. Níveis elevados de CA 72-4 podem ser
encontrados no câncer de cólon (20% a 41%) e carcinoma de pâncreas (45%). A taxa de
elevações falso- positivas doCA 72-4 é cerca de 2%. Níveis elevados são descritos em
pacientes com doenças gastrintestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite
ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças
reumáticas, cistos ovarianose doenças benignas de mama.
MÉTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL 6,9 U/ML
NOTA: ESTE EXAME NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA DIAGNÓSTICO DE FORMA
ISOLADA. AUMENTOS TRANSITORIOS
PODEM
OCORRER EM
SAUDAVEIS, COM DOENCAS BENIGNAS E VARIOS TIPOS DE NEOPLASIAS.
CADEIA LEVE KAPPA
MATERIAL: URINA DE 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Veja Kappa (sangue).
MÉTODO: NEFELOMETRIA
INDIVIDUOS
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,710 MG/DL
CADEIA LEVE KAPPA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas
(alfa, delta, epsilon, gama, mu), que definem as classes de imunoglobulinas, e duas cadeias
idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo
Kappa é duas vezes maior que a do tipo Lambda. A detecção de cadeias leves monoclonais é
importante, devendo ser determinada em todas as gamopatias monoclonais e especialmente
nas doenças das cadeias leves, como mieloma de cadeias leves, amiloidose primária sistêmica
e doença do depósito de cadeias leves. A quantificação de cadeias leves livres por
nefelometria é mais sensível que a imunofixação para detectar pequenas quantidades de
cadeias leves livres monoclonais, sendo fundamental no diagnóstico e monitorização desses
casos.
MÉTODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERÊNCIA: 170,0 A 370,0 MG/DL
CADEIA LEVE LAMBDA
MATERIAL: URINA DE 24 HORAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas
(alfa, delta, épsilon, gama, mi), que definem as classes de imunoglobulinas e duas cadeias
idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo
Kappa
é
duas
vezes
maior
que
a
Veja também Cadeia Leve Kappa.
MÉTODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: ATE 0,390 MG/DL
CADEIA LEVE LAMBDA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
do
tipo
Lambda.
MANUAL DE EXAMES
As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idêntidas
(alfa, delta, épsilon, gama, mi), que definem as classes de imunoglobulinas e duas cadeias
idênticas de cadeias leves: Kappa ou Lambda. Normalmente, a produção da cadeia leve tipo
Kappa é duas vezes maior que a do tipo Lambda.
VEJA TAMBÉM Cadeia Leve Kappa.
MÉTODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: 90,0 A 210,0 MG/DL
CÁDMIO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATOMICA
VALOR DE REFERENCIA:
PESSOAS NÂO EXPOSTAS: INFERIOR A 5 MCG/L
IBMP: INFERIOR A 10 MCG/L
CÁDMIO
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica e de 10 a 30 anos. Pode
ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e
rins, sendo muito lentamente excretado pela urina. O cádmio atua sobre o SNC e
especialmente sobre os rins. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo.
Podem ocorrer também danos pulmonares. Possui ação carcinogênica.
MÉTODO: ABSORÇÃO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 2,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
IBMP: 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
CÁDMIO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica e de 10 a 30 anos. Pode
ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e
rins, sendo muito lentamente excretado pela urina. O cádmio atua sobre o SNC e
especialmente sobre os rins. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo.
Podem ocorrer também danos pulmonares. Possui ação carcinogênica.
MÉTODO: ABSORÇÃO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 2,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
CÁLCIO IÔNICO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% deste.
Sua
concentração
é
mais
baixa
à
noite
e
maior
pela
manhã.
A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na
acidose; diminuindo na alcalose.
Vide alterações patológicas nos comentários do Cálcio Total.
MÉTODO: ELETRODO SELETIVO COM CORREÇÃO AUTOMÁTICA PARA VARIAÇÃO DO
pH
VALORES DE REFERENCIA:
- SANGUE DE CORDÃO: 1,30 A 1,60 MMOL/L OU 5,20 A 6,40 MG/DL
- 2 HORAS DE VIDA: 1,21 A 1,46 MMOL/L OU 4,84 A 5,84 MG/DL
- 24 HORAS DE VIDA: 1,10 A 1,36 MMOL/L OU 4,40 A 5,44 MG/DL
- 3 DIAS: 1,15 A 1,42 MMOL/L OU 4,60 A 5,68 MG/DL
- 5 DIAS: 1,22 A 1,48 MMOL/L OU 4,88 A 5,92 MG/DL
- ATE 18 ANOS: 1,20 A 1,35 MMOL/L OU 4,80 A 5,40 MG/DL
- ADULTOS: 1,10 A 1,35 MMOL/L OU 4,40 A 5,40 MG/DL
CÁLCIO TOTAL
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
CALCITONINA
MATERIAL: SORO
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM: JD 4h ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua
secreção é estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção
óssea
osteoclástica.
A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da tireóide, em alguns
pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência
renal, Síndrome de Zollinger- Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos.
Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos
pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da
tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal;
entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos.
Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem ocorrer em
indivíduos com positividade para a mutação do RET proto-oncogene. Os níveis de calcitonina
sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular.
VEJA TAMBÉM: Teste de infusão do Cálcio ou Teste de infusão da Pentagastrina para
estímulo da Calcitonina.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
- HOMENS: INFERIOR A 8,4 PICOG/ML
- MULHERES: INFERIOR A 5,0 PICOG/ML
CÁLCULO BILIAR ANALISE FÍSICA E QUÍMICA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Fornece
informações
sobre
a
etiopatogenia
da
formação
do
cálculo
biliar.
As substâncias mais comumente encontradas nos cálculos biliares são: Bilirrubina, biliverdina,
colesterol, cálcio, ferro e fosfato.
ANÁLISE FÍSICA
CONSISTENCIA:
COR:
FORMA:
PESO:
ANÁLISE QUÍMICA
BILIRRUBINA:
MANUAL DE EXAMES
BILIVERDINA:
CÁLCIO:
COLESTEROL:
FERRO:
FOSFATO AMORFO:
FOSFATO TRIPLO:
CONCLUSÃO:
CÁLCULO RENAL, ANÁLISE FÍSICA E QUÍMICA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A identificação das substâncias presentes na constituição do cálculo renal é de grande
importância para orientar a conduta médica uma vez que 80% dos pacientes apresentam
quadros
recorrentes
de
litíase
urinária.
Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser complementada com a
dosagem
do
cálcio
sérico,
urinário
e
dosagem
do
PTH
sérico.
Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de estruvita
(fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados "cálculo de infecção", estando associados a
infecções por germes desdobradores da uréia (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella).
Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição autossômica recessiva, a
cistinúria.
VEJA TAMBÉM: Teste de PAK e Nefrolitíase.
CARACTERES FÍSICOS
FORMA:
DIMENSOES:
COR:
CONSISTENCIA:
SUPERFICIE:
ASPECTO:
PESO:
EXAME QUÍMICO
CARBONATO:
OXALATO:
CÁLCIO:
MANUAL DE EXAMES
FOSFATO:
MAGNESIO:
AMONIO:
URATO:
CISTINA:
CONCLUSAO:
CANDIDINA
MATERIAL: REAÇAO INTRADÉRMICA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O teste intradérmico da candidina, juntamente com a tricofitina, estreptoquinse-estreptodornase
e o PP é utilizado para avaliação da imunidade celular, uma vez que a exposição a estes
antígenos é universal. Uma ou mais dessas provas devem ser positivas em crianças com
imunidade celular normal. Entretanto, crianças saudáveis menores de um ano podem ter
resultados negativos, uma vez que as provas cutâneas de sensibilidade retardada dependem
de uma exposição prévia de antígenos. Pacientes em uso de corticóides ou anti-histamínicos
também podem apresentar reações negativas.
MÉTODO:
VALORES DE REFERENCIA:
- NEGATIVO: NÓDULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM
- POSITIVO: NÓDULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM
CARBAMAZEPINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD4H(alimentar) ou C.O.M. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para tratamento de
neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis
terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada
as proteínas plasmáticas. Apresenta meia vida de 12 às 40h e metabolismo hepático, podendo
levar a indução das enzimas hepáticas e conseqüente aumento da depuração de outras
drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela diminuição da meia vida
da droga apos 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a 7 dias são necessários para que ocorra
o estado de equilíbrio. A principal causa de níveis baixos é a não aderência ao tratamento.
Drogas como fenitoina, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina.
MANUAL DE EXAMES
Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido valproico, cimetidina,
eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima
de 12 microg/mL. Sua dosagem não detecta a oxcarbamazepina.
MÈTODO: HPLC
NIVEL PLASMATICO TERAPEUTICO: DE 4 A 12 MCG/ML
CARBOÍDRATOS CROMATOGRAFIA NA URINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Normalmente a urina não apresenta açucares em quantidade detectáveis. A cromatografia é
útil para identificar o tipo de carboidrato presente na urina: xilose, frutose, glicose, galactose,
maltose
e
lactose.
A presença de um destes açucares na urina pode refletir o consumo dietético de carboidrato,
mas pode também ser indicativa de uma desordem do metabolismo do carboidrato.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE CELULOSE
- FRUTOSE:
- GALACTOSE:
- GLICOSE:
- LACTOSE:
- MALTOSE:
- XYLOSE:
CARBOXIHEMOGLOBINA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Avalia exposição ao monóxido de carbono (CO) e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua
ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo
de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal
do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também
dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de
oxigênio nos tecidos. O diclorometano produz CO no organismo e possui potencial mutagênico.
MÈTODO: CO-OXIMETRO (ESPECTROFOTOMETRIA)
VALORES DE REFERENCIA:
- NÂO FUMANTE E NAO EXPOSTO OCUPACIONALMENTE: ATE 1,0% (NR-7, 1994, MT/Br)
MANUAL DE EXAMES
- IBMP PARA DICLOROMETANO E MONOXIDO DE CARBONO: ATE 3,5% PARA NAO
FUMANTES (NR-7, 1994, MT/Br)
- FUMANTES (1 A 2 MACOS/DIA): 4,0 A 5,0%
- FUMANTES (MAIS DE 2 MACOS/DIA): 8,0 A 9,0%
CARDIOLIPINA IgA, AUTO ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.O. 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser
primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou
associada
ao
LES
(15% dos
casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose
venosa, oclusão arterial, levedos reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações
hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado
definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são
encontradas
e
pelo
menos
um
dos
critérios
laboratoriais
é
encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de
ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar
presentes
de
forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que
40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos
apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras
doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando
clorpromazina. Nesses casos encontram-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando
fenômenos
trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de
anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos
podem declinar transitoriamente a níveis normais.
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA:
NEGATIVO: MENOR OU IGUAL A 10 APL
INDETERMINADO: 10 A 15 APL
POSITIVO: SUPERIOR A 15 APL
MANUAL DE EXAMES
CARDIOLIPINA IgG, AUTO ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser
primária (na ausência de outros auto-anticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou
associada
ao
LES
(15% dos
casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose
venosa, oclusão arterial, levedo reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações
hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado
definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são
encontradas
e
pelo
menos
um
dos
critérios
laboratoriais
é
encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de
ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar
presentes
de
forma isolada.
O quadro 1 cita os critérios laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome anticorpo antifosfolípides:
---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------QUADRO 1 - Critérios laboratoriais para o diagnóstico da Síndrome anti-fosfolípides
---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------1) A presença de anticorpos anti-cardiolipina IgG e ou IgM em sangue, com títulos médios ou
altos, em duas ou mais ocasiões com intervalo de pelo menos seis semanas mensurados pelo
método ELISA para anticorpos anti-cardiolipina dependentes da Beta2-glicoproteína 1.
---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------2) Anticoagulante lúpico presente em plasma em duas ou mais ocasiões com pelo menos seis
semanas de diferença detectados de acordo com o Comitê Internacional Científico e de
Padronização
de
Homeostase
e
Trombose.
---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------NOTA:
É
Anticorpos
necessária
contra
a
presença
fosfolípides
de
pelo
podem
ser
menos
identificados
1) reação falso-positiva para sífilis através de VDRL reagente;
2) ensaio para anticoagulante lúpico;
3) dosagem de anticorpos anti-cardiolipina por ELISA.
um
dos
de
critérios
acima.
três
formas:
MANUAL DE EXAMES
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que
40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos
apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras
doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando
clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando
fenômenos
trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de
anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos
podem declinar transitoriamente a níveis normais.
VEJA TAMBÉM: Anticoagulante Lúpico.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 10 GPL: NEGATIVO
DE 10 A 19 GPL: INDETERMINADO
DE 20 A 80 GPL: MODERADA REATIVIDADE
MAIOR QUE 80 GPL: FORTE REATIVIDADE
CARDIOLIPINA IgM, AUTO ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8 horas; Intervalo de mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser
primária (na ausência de outros auto-anticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou
associada
ao
LES
(15% dos
casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose
venosa, oclusão arterial, levedo reticular, úlcera perna e perda fetal além de manifestações
hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado
definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são
encontradas
e
pelo
menos
um
dos
critérios
laboratoriais
é
encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado à realização de
ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar
presentes
de
forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que
40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos
apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras
doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando
MANUAL DE EXAMES
clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando
fenômenos
trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de
anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos
podem declinar transitoriamente a níveis normais.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÀTICO
VALORES DE REFERENCIA:
INFERIOR A 10 MPL: NEGATIVO
DE 10 A 19 MPL: INDETERMINADO
DE 20 A 80 MPL: MODERADA REATIVIDADE
MAIOR QUE 80 MPL: FORTE REATIVIDADE
CARIÓTIPO COM BANDA G
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Através da técnica de cariotipagem com bandeamento G e possível identificar de forma precisa
cada par de cromossomos e detectar anomalias estruturais ou numéricas como, por exemplo,
síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um
exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas.
MÉTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇÃO:
CARIÒTIPO:
CARIÓTIPO COM BANDAS DE MATERIAL DE LIQUÍDO AMNIÓTICO
MATERIAL: LIQUÍDO AMNIÓTICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIÒTIPO:
CARIÓTIPO COM BANDAS DE MATERIAL DE ABORTO
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIOTIPO:
CARIÓTIPO COM BANDAS DE PELE
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIÒTIPO:
CARIÓTIPO COM BANDAS DE VILO CORIAL
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O vilo corial forma-se no início da gestação, de células provenientes das clivagens iniciais do
zigoto. Trata-se de um tecido extra- embrionário que normalmente tem a mesma constituição
cromossômica do embrião. Pode ser colhido por punção, com o auxílio da ultrasonografia a
partir da décima semana de gestação. O cariótipo com bandas de vilo corial visa identificar
alterações cromossômicas que podem causar síndromes ou mesmo um aborto espontâneo.
MÈTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇÃO:
CARIOTIPO:
CARIÓTIPO DE ALTA RESOLUÇÃO
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
CARIÓTIPO DE MEDULA
MATERIAL: ASPIRADO MEDULAR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O cariótipo de Medula Óssea esta indicado para diagnóstico em casos de suspeita de LMC
(Cromossomo Philadelphia) e demais leucemias, bem como em outras desordens
hematológicas malignas.
MÈTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIOTIPO:
CARIÓTIPO DE SANGUE PARA DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Este exame visa à detecção de alterações cromossômicas adquiridas. È indicado apenas
quando não é possível coletar a medula óssea. È realizado no sangue de pacientes que
apresentam uma alta porcentagem de células blásticas em divisão na corrente circulatória, nos
casos de leucemias e linfomas com infiltração de células tumorais no sangue.
MÉTODO: BANDAMENTO G
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIOTIPO:
CARIÓTIPO FETAL COM BANDA G
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Através da técnica de cariotipagem com bandamento G é possível identificar de forma precisa
cada par de cromossomos e detectar anomalias estruturais ou numéricas como, por exemplo,
Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um
exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas.
MÉTODO: BANDAMENTO G
MANUAL DE EXAMES
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
RESOLUÇAO:
CARIOTIPO:
CARIÓTIPO PARA PESQUISA DE CROMOSSOMO X-FRÁGIL
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A pesquisa do Cromossomo X-Fragil é um exame auxiliar no diagnóstico da Síndrome do XFrágil, também conhecida como Síndrome de Martin- Bell, uma das mais freqüentes causas de
retardo mental ligado ao Cromossomo X.
MÉTODO: CITOGENÉTICA
NUMERO DE CELULAS ANALISADAS:
X-FRÁGIL:
MÉTODO: CITOGENÉTICO:
VALOR DE REFERENCIA: IGUAL OU ACIMA DE 4% = POSITIVO
DE 2 A 3% = INDETERMINADO
ABAIXO DE 2% = NEGATIVO
CAXUMBA ANTICORPOS IgM
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 0,90 = NEGATIVO
0,91 A 1,09
= INDETERMINADO
MAIOR OU IGUAL A 1,10 = REAGENTE
CAXUMBA ANTICORPOS IgG
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A caxumba é causada por um paramyxovirus.
MANUAL DE EXAMES
A sorologia permite avaliar a resposta à infecção natural ou à imunização. A presença de
anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e
mantendo-se por 1 a 3 meses.
Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou
uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes.
Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantêm-se em níveis protetores de
forma
duradoura.
Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis
protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 0,90 = NEGATIVO
0,91 A 1,09
= INDETERMINADO
MAIOR OU IGUAL A 1,10 = REAGENTE
CCP ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste
útil
no
diagnóstico
da
Artrite reumatóide
(AR).
A citrulina (Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de modificação da arginina.
Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são encontrados em pacientes com AR.
Este teste apresenta especificidade para o AR maior que o fator reumatóide. Nos pacientes
com AR de início recente é importante ferramenta para o diagnóstico precoce, predizendo
evolução mais agressiva do AR. A determinação conjunta como fator reumatóide determina
especificidade próxima a 100% para o diagnóstico do AR.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: MENOR QUE 20 U
CD2 E CD 19 SUBTIPAGEM DE LINFÓCITOS
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste útil na avaliação das imunodeficiências, nas quais, ocorrem alterações de linfócitos T
supressores e T auxiliadores, como, por exemplo, na AIDS. O vírus HIV é especificamente
citotóxico para as células CD4, provocando uma redução progressiva de seu numero e
conseqüentemente redução do índice CD4/CD8. A determinação do numero absoluto e
MANUAL DE EXAMES
percentual de linfócitos CD4, é importante parâmetro para avaliar o estado imunológico do
paciente aidético, e auxilia na decisão da introdução de terapêuticas especificas.
Teste útil na avaliação das imunodeficiências congênitas de linfócitos B (gamaglobulinemias
congênitas) ou combinadas (deficiência de imunidade humoral e celular). Aplicação também na
análise, diagnóstico e classificação de leucemias e linfomas.
AS DETERMINAÇOES REALIZADAS EM CITOMETRO DE FLUXO COM ANTICORPOS
MONOCLONAIS MARCADOS MOSTRARAM OS SEGUINTES RESULTADOS:
LINFOCITOS T (TOTAL):
%
/MM3
%
/MM3
(MARCADOR CD-2)
LINFOCITOS B (TOTAL):
(MARCADOR CD-19)
+-----------------+-----------------------+-----------------------+
| FAIXA ETARIA | LINFOCITOS CD-2
|
| % | MM3
| LINFOCITOS CD-19
| %
| MM3
|
|
+-----------------+---------+-------------+----------+------------+
| 0 A 6 MESES | 55 A 88 | 3929 A 5775 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
| 6 A 12 MESES | 55 A 88 | 3806 A 4881 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
|12 A 18 MESES | 55 A 88 | 3516 A 3868 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
|18 A 24 MESES | 55 A 88 | 3101 A 3868 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
|24 A 30 MESES | 55 A 88 | 2649 A 3639 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
|30 A 3 ANOS
| 55 A 88 | 2236 A 3463 | 11 A 45 | 432 A 3345 |
|MAIORES DE 3 ANOS| 65 A 84 | 1230 A 4074 | 9 A 29 | 200 A 1259 |
|ADULTOS
| 61 A 89 | 1035 A 3560 | 6 A 17 | 90 A 680 |
+-----------------+---------+-------------+----------+------------+
LINFOCITOS CD3:
%
/MM3
(MARCADOR CD3-ATIVADOR)
LINFOCITOS CD4:
%
/MM3
(MARCADOR CD4-AUXILIADOR)
LINFOCITOS CD8:
%
/MM3
(MARCADOR CD8-SUPRESSOR)
RELAÇAO CD4/CD8:
FAIXA ETÁRIA
LINFOCITOS CD-3
%
MM3
LINFOCITOS CD-4
%
MM3
LINFOCITOS CD-8
%
MM3
0 A 6 MESES
55 A 82|3500 A 5000
50 A 57|2800 A 3900
8 A 31|350 A 2500
6 A 12 MESES
55 A 82|3400 A 4600
49 A 55|2600 A 3500
8 A 31|350 A 2500
12 A 18 MESES
55 A 82|3200 A 3900
46 A 51|2300 A 2900
8 A 31|350 A 2500
MANUAL DE EXAMES
18 A 24 MESES
55 A 82|2800 A 3500
42 A 48|1900 A 2500
8 A 31|350 A 2500
24 A 30 MESES
55 A 82|2300 A 3300
38 A 46|1500 A 2200
8 A 31|350 A 2500
30 A 36 MESES
55 A 82|1900 A 3100
33 A 44|1200 A 2000
8 A 31|350 A 2500
Maior de 3 anos
55 A 82|1000 A 3900
27 A 57| 560 A 2700
14 A 34|330 A 1400
+-------------------------------+
|
RELACAO CD4/CD8
|
+-----------------+-------------+
| 0 A 36 MESES | 1,17 A 6,22 |
+-----------------+-------------+
| MAIOR DE 3 ANOS | 0,98 A 3,24 |
+-----------------+-------------+
CD4 E CD8 + CD3 - SUBPOPULAÇAO LINFOCITÁRIA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como
pneumonicistose, citomegalovirus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV ha uma predileção por
esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou
neoplásicas. Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por
vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes
com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral
plasmática, é parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia
anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de inicio ou
mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se
significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação a sua
determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer
em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas,
sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas
diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva
sua contagem). Esplenectomia e co- infecção pelo HTLV-1 pode causar valores altos de CD4
apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras
situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose,
criptococose
e
síndrome
de
linfocitopenia
CD4
Idiopática.
Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T,
os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento
de imunodeficiência, doenças auto-imunes e nas leucemias e linfomas.
MANUAL DE EXAMES
AS DETERMINAÇÕES REALIZADAS EM CITOMETRO DE FLUXO COM ANTICORPOS
MONOCLONAIS MARCADOS MOSTRARAM OS SEGUINTES RESULTADOS:
LINFOCITOS T ATIVADOR:
%
/MM3
(MARCADOR CD3)
LINFOCITOS CD4:
%
/MM3
(MARCADOR CD4-AUXILIADOR)
LINFOCITOS CD8:
%
/MM3
(MARCADOR CD8-SUPRESSOR)
RELACAO CD4/CD8:
VALORES DE REFERENCIA
FAIXA ETÁRIA
LINFOCITOS CD-3
%
LINFOCITOS CD-4
MM3
%
MM3
LINFOCITOS CD-8
%
MM3
0 A 6 MESES
55 A 82|3500 A 5000
50 A 57|2800 A 3900
8 A 31|350 A 2500
6 A 12 MESES
55 A 82|3400 A 4600
49 A 55|2600 A 3500
8 A 31|350 A 2500
12 A 18 MESES
55 A 82|3200 A 3900
46 A 51|2300 A 2900
8 A 31|350 A 2500
18 A 24 MESES
55 A 82|2800 A 3500
42 A 48|1900 A 2500
8 A 31|350 A 2500
24 A 30 MESES
55 A 82|2300 A 3300
38 A 46|1500 A 2200
8 A 31|350 A 2500
30 A 36 MESES
55 A 82|1900 A 3100
33 A 44|1200 A 2000
8 A 31|350 A 2500
Maior de 3 anos
55 A 82|1000 A 3900
27 A 57| 560 A 2700
14 A 34|330 A 1400
RELAÇÃO CD4/CD8
+-----------------+-------------+
| DE 0 A 36 MESES | 1,17 A 6,22 |
+-----------------+-------------+
| MAIOR DE 3 ANOS | 0,98 A 3,24 |
+-----------------+-------------+
CEA-ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H.
COMENTÁRIOS:
O antígeno carcinoembrionario (CEA) é uma glicoproteina que não é órgão específico.
Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação é no câncer
coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da
resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são
MANUAL DE EXAMES
encontrados no câncer coloretal com metástases ósseas e hepáticas. Esta presente com níveis
elevados em 65% dos pacientes com carcinoma coloretal, ao diagnóstico. Seu aumento pode
preceder
evidencias
de
metástases
em
exames
de
imagem.
Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão,
ovário, estômago pâncreas, útero, tireóide e tumores de cabeça e pescoço. Níveis elevados
também podem ocorrer em fumantes, inflamação, infecções, ulcera pépticas, pancreatite,
doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença
mamaria benigna.Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve
ser
utilizado
como
ferramenta
para
triagem
de
câncer
em
pacientes
normais.
Quando usado para diagnóstico de câncer de cólon na população geral, para cada caso de
câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos.
Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com
câncer coloretal metastático. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos
transitórios do CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
+-----------------+------------------+
|
HOMENS ADULTOS | MULHERES ADULTAS |
+--------------+-----------------+------------------+
|
FUMANTES
|
ATE 6,2 NG/ML
|
ATE 4,9 NG/ML
|
+--------------+-----------------+------------------+
| NAO FUMANTES |
ATE 3,4 NG/ML
|
ATE 2,5 NG/ML
|
+--------------+-----------------+------------------+
NOTA: O CEA POSSUI BAIXA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE, NAO PODENDO SER
USADO PARA O DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS, SEM A CONFIRMAÇAO POR OUTROS
MÈTODOS DIAGNÓSTICOS. AUMENTOS TRANSITÒRIOS NOS NÌVEIS DE CEA PODEM
OCORRER EM PACIENTES SEM QUALQUER EVIDENCIA DE NEOPLASIAS E EM VARIAS
CONDIÇOES CLÌNICAS BENIGNAS. AUMENTOS MAIORES QUE 12,6% AO MES, EM
AMOSTRAS SERIADAS, CORRELACIONAM-SE COM MAIOR PROBABILIDADE DE
RECORRENCIA DE NEOPLASIAS COLORRETAIS.
NENHUMA INTERVENÇAO TERAPEUTICA DEVE SER FUNDAMENTADA APENAS NA
ELEVAÇAO DOS NÍVEIS DE CEA DE FORMA ISOLADA.
VALORES OBTIDOS DE METODOLOGIAS OU KITS DIFERENTES NAO DEVEM SER
INTERCAMBIAVEIS.
CELULA PARIETAL, ANTICORPOS ANTI
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Útil para o diagnóstico de gastrite atrófica e anemia perniciosa. Absorção da vitamina B12
(cobalamina) depende da produção do fator intrínseco pelas células parietais gástricas que
também secretam o ácido clorídrico. Gastrite auto-imune leva a diminuição dos produtos das
células parietais e conseqüente gastrite atrofia e deficiência de B12 (anemia perniciosa).
Anticorpos anti-celula parietal são encontrados em 90% dos pacientes com anemia perniciosa.
Valores elevados também podem ser encontrados em ulceras gástricas, câncer gástrico e
Síndrome de Sjögren. Cerca de 7% dos adultos saudáveis tem esses anticorpos detectáveis.
MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS DE DOWNEY – PESQUISA
MATERIAL: SANGUE TOTAL, ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Linfócitos atípicos, não neoplásicos, são encontrados na Mononucleose infecciosa e em outras
infecções viróticas. Variam bastante de tamanho e aparência, sendo o tipo de células maiores
conhecido como Células de Downey.
VEJA TAMBÉM: Leucograma
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A célula LE pode ser um neutrófilo, monócito e raramente um eosinofilo que fagocitou a massa
LE. Entretanto, a presença de somente uma células LE não é suficiente para se dar um
resultado positivo, sendo necessário para isso a observação de varias células LE típicas. No
Lúpus Eritematoso Sistêmico a positividade da pesquisa é observada em 70% a 80% dos
casos. Podem ocorrer reações falso-negativas nas leucopenias e uso de corticóides. Reações
falso-positivas podem ocorrer em reações a drogas, artrite reumatóide, glomerulonefrites, entre
outras. Este teste foi suplantado pela pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN) por
imunofluorescencia indireta.
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LÍQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LIQUÍDO SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LIQUÍDO PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LIQUÍDO BRONCOALVEOLAR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CELULAS LE – PESQUISA
MATERIAL: LIQUIDO AMNIÓTICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CENTROMERO, ANTICORPOS ACA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
São auto-anticorpos dirigidos contra o cinetócoro do aparelho mitótico. Ocorrem em 22% a
36% dos pacientes com esclerose sistêmica. Sua presença correlaciona-se com fenômeno de
Reynaud, e esta presente em 98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Reynaud,
desmotilidade esofagiana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36% dos
casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de Hashimoto.
METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CERULOPLASMINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado que carrega 70% a
90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos
inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnostico da Doença de Wilson. Os
estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina.
Níveis
em
neonatos
são
mais
baixos
que
em
adultos.
Valores abaixo de 10 mg/dl são evidencia fortemente sugestiva da Doença de Wilson. Também
se encontra diminuída na Síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e ma
- absorção. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com Doença de Wilson apresentam
MANUAL DE EXAMES
ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são
paralelas as do cobre sérico:
1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da
síntese de ceruloplasmina;
2) na Doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e
podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo.
VEJA TAMBEM: Cobre
METODO: NEFELOMETRIA
VALOR DE REFERENCIA: 22,0 A 58,0 MG/DL
CERULOPLASMINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: NEFELOMETRIA
CETONEMIA – PESQUISA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM: JO 10h ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
A privação de carboidratos e aumento do metabolismo de ácidos graxos resulta em aumento
da cetonemia. É encontrado no diabetes melito descompensado, etilismo, estresse, vômitos,
diarréias e doenças metabólicas. Falso-negativos e falso-positivos podem ocorrer por
interferência de drogas, como a levodopa. A quantificação de acetona no sangue pode ser
realizada por cromatografia gasosa, apresentando utilidade na monitorizacao da exposição
ocupacional.
METODO: COLORIMETRICO - TIRA REATIVA
CETONÚRIA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os corpos cetonicos (acetona, acido diacético e beta-hidroxibutirico) são procedentes do
metabolismo dos ácidos graxos. Tem maior relevância clinica no diagnostico da cetoacidose
diabética, entretanto, cetonuria pode ser encontrada em outras situações: dieta rica em
MANUAL DE EXAMES
gordura, cetoacidose alcoólica, jejum prolongado, febre, apos exercícios físicos, gravidez, pósoperatórios.
Reações falso-positivas podem ocorrer no uso de levodopa, metildopa e captopril.
O acido beta- hidroxibutirico não é detectado pela reação do nitroprussiato de sódio, podendo a
cetonuria pode ser negativa caso este seja o corpo cetonico predominante.
METODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CHLAMYDIA PNEUMONIAE IgG
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h. ; Intervalo entre mamada para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A Chlamydia Pneumoniae é agente causador de faringite, bronquite, sinusite e pneumonia.
Cerca de 25% a 60% da população adulta apresenta sorologia positivo, tendo a sorologia valor
limitado na identificação de quadros agudos. Em 1988 apos epidemia de pneumonia por
C.pneumoniae demonstrou-se relação entre esta infecção e o aumento subseqüente de casos
de infarto agudo do miocárdio e morte por doenças cardiovasculares. A partir destes dados
epidemiológicos, estudos posteriores correlacionaram à rotura da placa aterosclerótica com a
presença desta bactéria.
Veja também: PCR PARA CHLAMYDIA PNEUMONIAE
METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CHLAMYDIA PNEUMONIAE, PCR
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A C. pneumoniae é causadora de pneumonia atípica. A apresentação mais comum é de um
infiltrado intersticial localizado ou difuso. O curso pode ser arrastado com boa evolução ou
fulminante, evoluindo com insuficiência respiratória. Testes sorológicos auxiliam a selar o
diagnostico de forma retrospectiva. A cultura apresenta baixa sensibilidade. A PCR é um teste
rápido, com sensibilidade de 82,5% e especificidade de 99%.
METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE DO GENE 16 sRNA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS
FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO.
MANUAL DE EXAMES
CHLAMYDIA TRACHOMATIS, CULTURA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Ate recentemente, a cultura era considerada o padrão ouro para detecção de C. trachomatis
em amostras urogenitais devido a sua elevada especificidade. Detecta somente corpos
elementares viáveis, tendo, pois, sensibilidade inferior a amplificação do DNA (PCR).
Apresenta ainda como desvantagens a necessidade de meios de transporte, o custo e a
demora no resultado. A cultura é realizada com inoculação de amostras em monocamadas de
células de McCoy. A Chlamydia trachomatis cresce e forma inclusões intracitoplasmáticas que
são visualizadas 48 horas e 72 horas apos a incubação. Sua especificidade é próxima a 100%
com sensibilidade entre 70 e 90%. Em ordem decrescente da quantidade de organismos
encontrados citamos: raspado ocular, raspado endocervical, uretra masculina, uretra feminina e
pus de bulbao. No Linogranuloma Venereo o organismo é reconhecido em apenas 30% dos
casos.
VEJA TAMBEM: PCR para Chlamydia Trachomatis e PCR Multiplex DST.
METODO: INOCULACAO EM MONOCAMADA DE CULTURA DE CELULAS McCOY
CHLAMYDIA TRACHOMATIS - IMUNOFLUORESCENCIA DIRETA
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Baseia-se na visualização direta da clamídia por coloração com anticorpos marcados.
Anticorpos mono clonais são preparados com proteínas presentes nas membranas externas
das 15 variantes sorológicas humanas da C. trachomatis. Esses anticorpos reagem contra as
duas formas de C. trachomatis corpos elementares (formas infectantes) e corpos reticulados
(metabolicamente ativos). O uso de anticorpos monoclonais permite sensibilidade de 80 a 90%
com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura. Útil para detecção de
infecção em espécimes conjuntival, uretral, retal e endocervical.
METODO: ANTICORPO MONOCLONAL
CHLAMYDIA TRACHOMATIS – PESQUISA (GIEMSA)
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
Demonstrações de inclusões intracelulares típicas em esfregaços diretos podem ser utilizadas,
particularmente na conjuntivite aguda em neonatos, permitindo a detecção simultânea do
gonococo. O método de Giemsa apresenta sensibilidade de 90% em espécimes colhidos em
neonatos com conjuntivite. É importante salientar que esse método não é recomendado para
diagnostico de infecções urogenitais em adultos devido à falta de especificidade e
sensibilidade. Em infecções oculares de adultos apresenta sensibilidade de 50%. Embora seja
classificada como gram-negativa, a realização do método Gram é de pouca utilidade, pois a
reação pode ser variável.
METODO: GIEMSA
CHUMBO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
E um indicador biológico de exposição e serve para avaliar a dose interna de Pb no organismo.
Ocorre como contaminante ambiental em conseqüência de seu largo emprego industrial. E
absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. Exerce ação tóxica na biossintese do
heme, no sistema nervoso, no sistema renal e no fígado. Apresenta efeito acumulativo no
organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos.
METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 40,0 MCG/DL (NR-7,1994,MT/Br)
IBMP: ATE 60,0 MCG/DL (NR-7,1994,MT/Br)
CHUMBO
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
E o indicador biológico utilizado na monitorizacao de absorção dos compostos orgânicos de
chumbo. Também e muito útil apos a administração de agentes quelantes.
METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
IBMP: 100,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
MANUAL DE EXAMES
CHUMBO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
E o indicador biológico utilizado na monitorizacao de absorção dos compostos orgânicos de
chumbo. Também e muito útil apos a administração de agentes quelantes.
METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA:
ATE 50,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 100,0 MCG/G CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
CISTATINA C
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que exclusivamente da
capacidade de filtração glomerular. Sua concentração independe da massa muscular, do sexo
ou da alimentação. Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da
cistatina C, em comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da
função glomerular. É importante citar que elevações da cistatina C, sem correlação com
diminuição da taxa de filtração glomerular, foram descritas em pacientes com mieloma múltiplo,
tumores malignos, cirrose hepática e alguns hipertensos e diabéticos com proteinuria.
METODO: NEFELOMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
RECEM NASCIDO: 1,37 A 1,89 MG/L
1 MES A 12 MESES: 0,73 A 1,17 MG/L
MAIORES DE 1 ANO: 0,53 A 0,95 MG/L
CISTERNOGRAFIA CEREBRAL
MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO
TEMPO DE JEJUM: JO 6H
COMENTÁRIOS:
Indicação: Hidrocéfalo comunicante, hidrocéfalo não comunicante, cistos, avaliação de
patencia
de
Shunts,
diagnostico
de
fístulas
liquoricas.
Interpretação: Fluxo normal através das Cisternas basilares e dos ventrículos ate atingir o
vertex.
MANUAL DE EXAMES
Extravasamento do LCE do espaço aracnóide indica a presença de fistula anormal resultante
em rinorreia ou otorreia.
RADIOFARMACO:
DOSE:
LAUDO
CISTICERCOSE SOROLOGIA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
A infestação por ovos de Taenia Solium leva a formação de cisticercos na musculatura estriada
e sistema nervoso central. A pesquisa de anticorpos no soro e líquor pode ser utilizada de
forma complementar ao diagnostico por neuroimagem. Reações cruzadas com Echinococcus
Granulosus e Hymenolepis nana são comuns. Anticorpos podem persistir anos apos a morte
dos parasitas, não devendo o encontro de sorologia positiva em pacientes com lesões
calcificadas ser interpretado como presença de parasitas vivos. Falso-negativos podem ser
observados na presença de carga parasitaria baixa, sendo que apenas 28% dos pacientes com
lesão cerebral única têm sorologia positiva.
METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
CISTINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Cistinuria é um distúrbio de origem hereditária podendo ocorrer de duas formas: na primeira, a
reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e ornitina são afetadas (túbulos renais
incapacitados de reabsorção); na segunda, apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A
principal consideração clinica na cistinuria é a tendência a formação de cálculos.
METODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CISTOGRAFIA DIRETA
MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
Indicação: Pesquisa de refluxo vesico-uretral. Interpretação: Determinação do volume de
repetição, volume residual e verificação da presença de refluxos. Útil para avaliar nefropatia de
refluxo.
RADIOFARMACO:
DOSE:
LAUDO
CITOLOGIA DE ESCARRO
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A avaliação citológica do escarro é utilizada para avaliar se a amostra é adequada para
avaliação bacteriológica. São consideradas adequadas com contagem de células epiteliais
inferiores a 10 por campo (10x) e leucócitos superiores a 25 por campo (10x). Escarro com
muitas células epiteliais e saliva inviabiliza a amostra para avaliação microbiológica.
CITOLOGIA DE MAMA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
CITOLOGIA DE MAMA (+1 LAMINA)
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos.
Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de
interpretação subjetiva.
PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa diagnosticar patologias benignas e
malignas da mama.
EXAME No.
IDADE:
ANOS
MANUAL DE EXAMES
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
CITOLOGIA EM MEIO LIQUIDO
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.:
TIPO DE AMOSTRA:
ADEQUACAO DA AMOSTRA:
PADRAO DO ESFREGACO:
DESCAMACAO DOMINANTE:
CELULAS METAPLASICAS:
CELULAS ENDOCERVICAIS:
CELULAS ENDOMETRIAIS:
CELULAS NAO EPITELIAIS:
ALTERACOES CELULARES BENIGNAS:
FLORA BACTERIANA:
AGENTES ESPECIFICOS:
CLASSIFICACAO GERAL:
CITOLOGIA HORMONAL SERIADA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio dependente.
Portanto, a variação no grau de maturação destas células, serve com índice para avaliar a
situação endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal
dos esfregaços, aplica-se (quando solicitado) o "índice de Front", que expressa à relação
percentual
entre
as
células
profundas,
intermediaria
e
superficiais.
MANUAL DE EXAMES
PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual;
estudar ciclos anovulatórios ou ovulatorios, Acompanhar tratamentos hormonais.
EXAME No.
IDADE:
ULTIMA MENSTRUACAO:
DIA DO CICLO:
ANOS
ULTIMO PARTO:
NUMERO DE AMOSTRAS:
LAUDO
CITOLOGIA HORMONAL SIMPLES
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino é hormônio dependente.
Portanto, a variação no grau de maturação destas células, serve com índice para avaliar a
situação endócrina da mulher. Na tentativa de reproduzir numericamente a avaliação hormonal
dos esfregaços, aplica-se (quando solicitado) o "índice de Front", que expressa à relação
percentual
entre
as
células
profundas,
intermediaria
e
superficiais.
A interpretação dos resultados se baseia no aspecto citológico das células descamadas e no
numero ou proporção de descamação dos tipos celulares. O resultado final levara em
consideração
o
aspecto
citológico
mais
dado
e
informes
clínicos
da
paciente.
PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual;
Estudar ciclos anovulatórios ou ovulatorios; Acompanhar tratamentos hormonais.
EXAME No.
IDADE:
ULTIMA MENSTRUACAO:
ANOS
ULTIMO PARTO:
DIA DO CICLO:
LAUDO
CITOLOGIA ONCÓTICA CÉRVICO-VAGINAL
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
CITOLOGIA ONCOTICA GERAL URINARIA
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
LAVADO: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente
conhecidos. Podendo também ajudar no diagnostico de patologias benignas. Alguns aspectos
morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva.
PRINCIPAIS APLICACAOES CLINICAS: O exame visa diagnosticar: Patologias benignas;
Lesões pre-malignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos; Lesões provenientes
de metástase de outros órgãos, Lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista.
URINA: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente
conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo
ponto) de interpretação subjetiva.
PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: Exame não invasivo, que visa detectar tumores
vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes tumores previamente diagnosticados. É
também útil como coadjuvante nos diagnósticos das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato
urinário, papilomas e carcinomas do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de
patologias benignas.
EXAME No.
IDADE:
ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
CITOLOGIA ONCÓTICA GERAL
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Lavado: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente
conhecidos. Podendo também ajudar no diagnostico de patologias benignas. Alguns aspectos
morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clinicas: O exame visa diagnosticar: Patologias benignas; Lesões premalignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos; Lesões provenientes de
metástase de outros órgãos, Lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista.
Urina: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente
conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo
ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clinicas: Exame não invasivo, que visa detectar tumores vesicais, bem
como acompanhar o tratamento destes tumores previamente diagnosticados. E também útil
como coadjuvante nos diagnósticos das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato urinário,
MANUAL DE EXAMES
papilomas e carcinomas do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias
benignas.
CITOLOGIA PARA HPV
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos.
Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de
interpretação
subjetiva.
PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa detectar efeitos citopaticos diretos ou
indiretos do HPV sobre o epitélio escamoso do penis, colo e vagina. O exame visa detectar
lesões
de
natureza
pré-
maligna
e
maligna
do
colo
uterino.
É possível também diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e
vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios
escamosos e glandulares.
EXAME No.
IDADE:
ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
CITOLOGIA PUNCAO DE LIQUIDOS
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EXAME No.
IDADE:
ANOS
NATUREZA E SEDE DO MATERIAL:
LAUDO
CITOMEGALOVIRUS IgM, ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H.Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode
determinar
quadro
clinico
auto-limitado
semelhante
à
mononucleose
infecciosa.
O
Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda
MANUAL DE EXAMES
causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é
soropositiva.
ANTI-CMV IgM: a IgM pode surgir ate duas semanas apos o inicio do quadro clinico. Assim,
caso a amostra seja colhida precocemente, deve- se repeti-la apos 15 dias, para afastarmos
infecção pelo CMV na presença de quadro clinico suspeito. Geralmente permanecem
detectáveis por 3 meses, entretanto, por métodos imunoenzimaticos podem ser encontrados
títulos baixos por ate 12 meses, não devendo, pois, ser avaliado como um indicador absoluto
de infecção recente. Falso- positivos também podem ocorrer em infecções pelo EBV e herpes
vírus. Por não ultrapassar a barreira placentária, seu achado no recém- nascido indica infecção
congênita.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
- MENOR QUE 15 UA/ML: NEGATIVO
- ENTRE 15 E 30 UA/ML: INDETERMINADO
- MAIOR OU IGUAL QUE 30 UA/ML: REAGENTE
CITOMEGALOVIRUS IgG, ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode
determinar
quadro
clinico
auto-limitado
semelhante
à
mononucleose
infecciosa.
O
Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda
causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é
soropositiva.
ANTI-CMV IgG: seu achado pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na
convalescença (apos 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou
mais na convalescença, em relação ao soro colhido na fase aguda.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA:
- MENOR QUE 0,4 UI/ML: NEGATIVO
- ENTRE 0,4 E 0,6 UI/ML: INDETERMINADO
- MAIOR OU IGUAL QUE 0,6 UI/ML: REAGENTE
CITOMEGALOVIRUS - TESTE DE AVIDEZ IgG
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Em adultos saudáveis, o citomegalovirus (CMV) normalmente é assintomático ou pode
determinar
quadro
clinico
auto-limitado
semelhante
à
mononucleose
infecciosa.
O
citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda
causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é
soropositiva.
ANTI-CMV IgG Avidez: no inicio da infecção primaria pelo CMV os anticorpos IgG apresentam
como característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta progressivamente em
semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções encontramos alta avidez. Assim, essa
determinação é muito útil para diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primarias
pelo CMV nos últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande
aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer recém- nascido
infectados
quando
utilizado
antes
de
18
semanas
de
gestação.
VEJA TAMBEM: Citomegalovirus, antigenemia; PCR para Citomegalovirus.
METODO: ELFA (ENZYME LINKED FLUORESCENT ASSAY)
VALORES DE REFERENCIA:
- BAIXA AVIDEZ: INFERIOR A 30% - SUGERE INFECCAO OCORRIDA NOS ULTIMOS 03
MESES.
- INCONCLUSIVO: ENTRE 30 E 60% - NAO PERMITE DEFINIR O PERIODO DA
INFECCAO.
- ALTA AVIDEZ: SUPERIOR A 60% - SUGERE QUE A INFECCAO TENHA
OCORRIDO HA MAIS DE 03 MESES.
NOTA: ESTE TESTE BASEIA-SE NA INTENSIDADE OU AVIDEZ COM QUE ANTICORPOS
IgG. ESPECIFICOS PERMANECEM LIGADOS AO ANTIGENO DE CITOMEGALOVIRUS.
ANTICORPOS DE ALTA AVIDEZ SAO CARACTERISTICOS DE INFECCAO PASSADA.
ANTICORPOS DE BAIXA AVIDEZ SAO INDICATIVOS DE
INFECCAO AGUDA OU
RECENTE.
CITOMEGALOVIRUS, ANTIGENEMIA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
A importância da infecção pelo CMV é maior na transmissão vertical do CMV da gestante para
o feto e em pacientes imunocomprometidos. Nestes, a disseminação do CMV (grau de viremia)
no sangue é fator de risco de progressão a doença invasiva pelo CMV. A detecção da
MANUAL DE EXAMES
antigenemia permite a detecção rápida do CMV presente no núcleo dos neutrófilos do sangue
periférico que fagocitaram o vírus. São utilizados anticorpos monoclonais para a proteína pp65
do CMV, que é um marcador precoce e especifico de infecção ativa. A antigenemia também é
utilizada para avaliação da resposta ao tratamento antiviral. A antigenemia apresenta
sensibilidade superior à cultura e comparável a PCR quantitativa.
METODO: IMUNOFLUORESCENCIA DIRETA COM ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI
PP65
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CITOMEGALOVIRUS IgM NEONATAL
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O citomegalovirus (CMV) é a causa mais freqüente de infecção congênita: 0,3 a 2% dos
nascimentos. A maioria absoluta dos recém- nascidos com infecção sintomática ao nascimento
nascem de mães que tiveram infecção primaria durante a gestação. Dos recém nascidos
infectados, apenas 15% tem sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem
sintomas terão seqüelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão
citomegalica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petequias, microcefalia,
corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a barreira placentária, sendo sua
presença no recém nascido útil para o diagnostico de infecção congênita. Ressaltamos a
possibilidade de infeccao no recem-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno,
sendo que 50% das maes infectadas excretam o CMV no leite. Em caso de resultados
positivos no teste do pezinho, a confirmacao requer complementacao da sorologia.
METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CITOMEGALOVIRUS, PCR
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Citomegalovirus (CMV) eh um virus DNA que pertence a familia dos herpesvirus. Em adulto
saudaveis, o CMV em geral eh assintomatico, e as vezes, pode apresentar quadro clinico
semelhante a mononucleose infecciosa. Eh encontrado na saliva, urina e outros fluidos
corporeos como o semen e secrecao vaginal. A importancia da infeccao pelo CMV eh maior
quando ocorre a transmissao da gestante para o feto, dado seu poder de interferir na formacao
MANUAL DE EXAMES
de orgaos e tecidos fetais. Manifestacoes graves podem ocorrer quando o CMV eh adquirido
ou se reativa em pacientes imunossuprimidos (transplante, AIDS). A PCR eh util nas seguintes
situacoes:
Meningoencefalite ou outras alteracoes neurologicas; a PCR pode ser realizada no liquor com
sensibilidade que varias nos trabalhos de 80 a 92% e especificidade de 98%.
Diagnostico pre-natal: quando a gestante apresenta um quadro de infeccao aguda e pretendese afastar a possibilidade de infeccao intra-uterina. A PCR pode ser realizada no liquido
amniotico.
Infeccao do recem-nascido: a dteccao do CMV na urina ou sangue de RN nas tres primeiras
semanas de vida define a infeccao congenita. A sensibilidade e especifidade sao de 98% e
100%,
respectivamente.
Infeccao localizada em orgao-alvo: a PCR-CMV pode ser feita em liquidos corporais ou
material de biopsia de lesoes ou orgaos suspeitos.
METODO: REACAO EM CADEIA POLIMERASE ANINHADA (NESTED PCR) DO GENE IE
DO CMV
VALOR DE REFERENCIA:
NEGATIVO (O DNA DO CITOMEGALOVIRUS NAO FOI DETECTADO PELA PCR)
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO.
CITOMEGALOVÍRUS PESQUISA DE CÉLULAS DE INCLUSÃO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A infeccao pelo citomegalovirus (CMV) pode causar infeccao autolimitada, similar a causada
pelo virus EBV em pacientes imunocompetentes. A infeccao tem maior relevancia em
imunodeprimidos e na infeccao congenita. A pesquisa de celulas de inclusao em urina permite
um diagnostico rapido da infeccao, entretanto, eh um metodo de baixa sensibilidade, sendo
necessario o uso de outros metodos diagnosticos mais sensiveis para que se exclua a
possibilidade da infeccao pelo CMV.
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: LIQ.BRONCOALVEOLAR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e
prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos
dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos,
locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas
as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CARACTERES GERAIS
ANTES DA CENTRIFUGACAO: - COR
:
- ASPECTO:
APOS A CENTRIFUGACAO: - COR
:
- ASPECTO:
CITOMETRIA
HEMACIAS:
/MM3
CELULAS NUCLEADAS:
CITOLOGIA DIFERENCIAL
NEUTROFILOS:
LINFOCITOS :
MACROFAGOS :
EOSINOFILOS:
OUTRAS CELULAS:
CELULAS CILINDRICAS CILADAS:
VALORES DE REFERENCIA:
200 A 1000 CELULAS/MM3 OU CELULARIDADE GLOBAL DE
10 A 15 X 10 ELEVADO A SEXTA POTENCIA CELULAS/
VOLUME DE LAVADO RECUPERADO EM mL.
OBS.: PARA OBTER-SE CELULARIDADE TOTAL DEVE-SE MULTIPLICAR O VALOR DA
CITOMETRIA/MM3 X
10
ELEVADO A
TERCEIRA POTENCIA X NUMERO DE mL
RECUPERADO.
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: LIQ.PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e
prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos
dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos,
MANUAL DE EXAMES
locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas
as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: LIQ.SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e
prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos
dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos,
locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas
as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e
reposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: LIQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e
prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos
dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos,
locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas
as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca es
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrites e peritonites.
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
CITOMETRIA E CITOLOGIA(LIQUIDOS CORPORAIS)
MATERIAL: LIQ.ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O estudo dos liquidos corporais eh ferramenta indispensavel para o diagnostico, monitoracao e
prognostico de processos infecciosos, inflamatorios, hemorragicos e mesmo neoplasicos
dessas cavidades. Eh utilizado para diferenciacao dos processos em agudos ou cronicos,
locais ou sistemicos, bacterianos, viroticos ou fungicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades com predominio das formas polimorfonucleares ou linfomonocitarias, aliadas
as determinacoes bioquimicas, exames bacteriologicos e imunologicos define a presenca e
resposta ao tratamento de meningites, pneumonias, artrite e peritonites.
CLEARANCE PULMONAR DE DTPA
MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR IN-VIVO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Indicacao:
Processos
Interpretacao:
Pulmao
Pulmao
esquerdo:
Global:
60
inflamatorios
direito:
62
mais
pulmonares
66
mais
mais
ou
ou
intersticiais,
ou
pneumonites.
menos
21
menos
menos
18
7
min.
min.
min.
OBS: Valores abaixo de 2 sd sao considerados anormais.
METODO: CLEARENCE PULMONAR
LAUDO
VALORES DE REFERENCIA: PULMAO DIREITO : 66 +/- 21 MINUTOSS
PULMAO ESQUERDO: 62 +/- 18 MINUTOS
GLOBAL
: 60 +/- 7 MINUTOS
CLOBAZAM
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM:JD 4h (alimentar) ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
Clobazan (Frisium, Urbanil) è um benzodiazepinico usado como hipnotico, ansiolitico e
miorelaxante. Tambem utilizado como anticonvulsivante complementar ao tratamento. Sua
meia vida é de 10 a 30 horas. Pode elevar o nivel serico da carbamazepina, fenitoina,
fenobarbital e acido valproico.
MANUAL DE EXAMES
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
NIVEL TERAPEUTICO: 200 A 1200 NANOG/ML
CLONAZEPAM
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
Clonazepan eh indicado como ansiolitico e antiepiletico. A quantificacao serica eh realizada
para auxiliar o clinico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentracao
otima para cada paciente considerado individualmente.
METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
NIVEL TERAPEUTICO: 15 A 60 NANOG/ML
NOTA: O USO CONCOMITANTE DE CARBAMAZEPINA PODE INTERFERIR NA DOSAGEM
DE CLONAZEPAM POR HPLC.
CLORETO DE SÓDIO NO SUOR
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O teste do cloreto de sodio no suor eh util na investigacao da fibrose cistica (mucoviscidose).
Eh uma heranca autossomica recessiva que determina deficiencia da proteina responsavel
pelo transporte de cloro pelas celulas epiteliais, acarretando disturbio da secrecao exocrina.
Sudorese eh induzida no antebraco por iontoforese com pilocarpina, sendo o suor colhido para
determinacao do cloreto. Resultados falso-negativos podem ocorrer no edema, hipoproteinemia
e na sudorese excessiva. Em mulheres adultas o teste sofre variacoes com o ciclo menstrual.
Valores elevados podem ser encontrados em outras doencas: anorexia nervosa, dermatite
atopica, disautonomia, colestase, deficiencia de G6PD, hipogamaglobulinemia, klinefelter,
mucopolissacaridose tipo 1, diabetes insipidus nefrogenico, sindrome nefrotica, desnutricao,
insuficiencia adrenal e hipotireoidismo. Assim, os resultados devem ser interpretados a luz da
historia clinica e familiar. Em adultos a interpretacao deve ser ainda mais cautelose, tendo em
vista grandes variacoes observadas nos resultados. Eh recomendado a solicitacao de novo
exame para confirmacao, na presenca de resultados positivos e indeterminados. Para casos
interminados e confirmacao laboratorial, o diagnostico molecular (PCR para fibrose cistica)
encontra-se disponivel.
METODO: IONTOFORESE E CONDUTIVIDADE (SISTEMA WESCOR MACRODUCT)
VALORES DE REFERENCIA:
MANUAL DE EXAMES
- NORMAL: ABAIXO DE 40 mmol/L de Cloreto
- FAIXA INTERMEDIARIA:40 A 60 mmol/L de Cloreto
- ELEVADO
NOTA:
PARA
: ACIMA DE 60 mmol/L de Cloreto
O
DIAGNOSTICO
DE
FIBROSE
CISTICA
SAO
NECESSARIAS
CONCENTRACOES ELEVADAS DE CLORETO NO SUOR EM DUAS OCASIOES
DISTINTAS, NOS INDIVIDUOS COM UMA OU MAIS CARACTERISTICAS CLINICAS DE
FIBROSE OU HISTORIA FAMILIAR. RESULTADOS ELEVADOS TAMBEM PODEM
OCORRER EM
OUTRAS CONDICOES CLINICAS. O LABORATORIO H.PARDINI ESTA
REALIZANDO ROTINEIRAMENTE A TECNICA
DE PCR PARA DIAGNOSTICO DE
FIBROSE CISTICA.
CLORETOS:
MATERIAL: LÍQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Reflete os niveis sanguineos de cloretos. Na meningite tuberculosa eh encontrado mais baixo
(25%) que os valores no soro.
METODO: ELETRODO SELETIVO
VALOR DE REFERENCIA: 690 A 770 MG/DL
CLORETOS:
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Representa 66% dos anions do plasma. Juntamente com o sodio sao os principais
responsaveis pela manutencao da homeostase osmotica do plasma. Sua determinacao eh util
na avaliacao de disturbios hidroeletroliticos e acido-basicos. Niveis elevados sao encontrados
na deficiencia de mineralocorticoides, acidose metabolica, infusao salina excessiva, perdas
gastrintestinais, acidose tubular renal, fistula pancreatica e hiperparatireodismo. Niveis baixos
ocorrem na hipervolemia, insuficiencia cardiaca, secrecao inapropriada de ADH, vomitos,
acidose respiratoria cronica, doenca de addison, alcalose metabolica, cetoacidose diabetica e
no uso de diureticos.
METODO: ELETRODO SELETIVO
VALOR DE REFERENCIA: DE 96 A 109 MEQ/LITRO
MANUAL DE EXAMES
CLORETOS:
MATERIAL: URINA DE 24 H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Util para avaliacao de distubios hidroeletroliticos e acido-basicos, em especial, no diagnostico
da alcalose metabolica responsiva a sal.
METODO: ELETRODO SELETIVO
VALOR DE REFERENCIA: 170 A 254 MEQ/24 HORAS
COBRE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no
esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Pode estar diminuido na
doenca de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de
DIU (contendo cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados, exposicao a fungicidas
que contenham o metal.
METODO: ABSORCAO ATOMICA
VALORES DE REFERENCIA:
- ATE 6 MESES
: 20,0 A 70,0 MCG/DL
- 6 MESES A 6 ANOS
: 90,0 A 190,0 MCG/DL
- 6 ANOS A 12 ANOS
: 80,0 A 160,0 MCG/DL
- HOMEM
: 70,0 A 140,0 MCG/DL
- HOMEM ACIMA DE 60 ANOS : 85,0 A 170,0 MCG/DL
- MULHER
: 80,0 A 155,0 MCG/DL
- MULHER ACIMA DE 60 ANOS: 85,0 A 190,0 MCG/DL
- GRAVIDAS
: 118,0 A 302,0 MCG/DL
COBRE
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no
esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Encontra-se aumentado
MANUAL DE EXAMES
na doenca de Wilson. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo
cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados e exposicao a fungicidas que
contenham o metal.
METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA - FORNO DE GRAFITE
VALOR DE REFERENCIA: 15 A 60 MCG/24 HORAS
COBRE
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
A deficiencia do cobre pode causar defeitos na pigmentacao, sistema cardiaco, vascular e no
esqueleto. Desempenha importante funcao no metabolismo do ferro. Pode estar diminuido na
doenca de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicacao por cobre pode acontecer com o uso de
DIU (contendo cobre), ingestao de solucoes e alimentos contaminados e exposicao a
fungicidas que contenham o metal.
METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA - FORNO DE GRAFITE
VALOR DE REFERENCIA: 12 A 80 MCG/LITRO
COLESTEROL TOTAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 9HS A 16 HS OU C.O.M
ATENÇÃO: Para pedidos com glicemia o jejum máximo é 14hs.
COMENTÁRIOS:
Sangue: O Colesterol eh o principal lipideo associado a doenca vascular aterosclerotica.
Tambem eh utilizado na producao de hormonios esteroides, acidos biliares e na constituicao
das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no figado, sendo tranportado no sangue
por lipoproteinas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliacao do risco
cardiovascular engloba o colesterol total e suas fracoes, triglicerides, subfracionamento da
apolipoproteinas A1 e B, lipoproteina (a), proteina C reativa ultrassensivel e homocisteina.
Liquido pleural: a dosagem do colesterol no liquido pleural eh util na diferenciacao entre
transudatos e exsudatos. Niveis de colesterol maiores de 45 mg/dL predizem exsudatos com
sensibilidade de 90% e especificidade de 100%. A associacao de colesterol elevado e LDH
maior
que
200
UI/L
tem
sensibilidade
de
99%
no
diagnostico
de
exsudatos.
Liquido ascitico: possui papel marginal na propedeutica do liquido ascitico. Embora colesterol
MANUAL DE EXAMES
maior 50 mg/dL possa ser encontrado nas ascites associadas a neoplasias com sensibilidade
de 75% e especificidade de 78%, existem controversias sobre sua utilidade.
METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO
- COLESTEROL HDL :
MG/DL
- COLESTEROL VLDL :
MG/DL
- COLESTEROL LDL :
MG/DL
- COLESTEROL TOTAL:
MG/DL
VALORES DE REFERENCIA:
COLESTEROL HDL
:
2 A 10 ANOS: MAIOR OU IGUAL A 40 MG/DL: DESEJAVEL
10 A 19 ANOS: MAIOR OU IGUAL A 35 MG/DL: DESEJAVEL
ADULTOS
: MENOR QUE 40 MG/DL
: BAIXO
MAIOR OU IGUAL A 60 MG/DL: ALTO
COLESTEROL VLDL : ATE 40 MG/DL
COLESTEROL LDL
: 2 A 19 ANOS: MENOR QUE 110 MG/DL
110 A 129 MG/DL
: DESEJAVEL
ACEITAVEL
MAIOR OU IGUAL A 130 MG/DL: AUMENTADO
ADULTOS
: MENOR QUE 100 MG/DL
: OTIMO
100 A 129 MG/DL
: DESEJAVEL
130 A 159 MG/DL
: LIMITROFE
160 A 189 MG/DL
: ALTO
MAIOR OU IGUAL A 190 MG/DL: MUITO ALTO
COLESTEROL TOTAL: 2 A 19 ANOS: MENOR QUE 170 MG/DL
170 A 199 MG/DL
: DESEJAVEL
: ACEITAVEL
MAIOR OU IGUAL A 200 MG/DL: AUMENTADO
ADULTOS
: MENOR QUE 200 MG/DL
200 A 239 MG/DL
: OTIMO
: LIMITROFE
MAIOR OU IGUAL A 240 MG/DL: ALTO
COLESTEROL SUBFRACIONAMENTO DAS FRAÇÕES
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
COLINESTERASE ERITROCITÁRIA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO
COMENTÁRIOS:
As dosagens das colinesterases sao os parametros para controle biologico da exposicao aos
organofosforados e carbamatos, onde encontram-se diminuidas. Existem dois tipos de
MANUAL DE EXAMES
colinesterases no sangue: 1) colinesterase verdadeira (acetilcolinesterase ou colinesterase
eritrocitaria), encontrada principalmente nas sinapses do sistema nervoso, pulmoes, baco e
eritrocitos; 2) pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase
plasmatica), encontrada no plasma, intestino e em outros tecidos. A colineterase eritrocitaria eh
mais usada para avaliar exposicao cronica aos organofosforados. Sua atividade eh suprimida
de forma mais lenta e menos intensa que a pseudocolinesterase. Ao contrario da colinesterase
plasmatica, a colinesterase eritrocitaria tem aumento rapido de sua atividade apos tratamento
com Pralidoxime. Outras condicoes podem cursar com diminuicao da colinesterase eritrocitaria:
hemoglobinuria paroxistica noturna e anemia megaloblastica. Condicoes que cursam com
aumento da colinesterase eritrocitaria: estados hemoliticos como talassemia, esferocitose,
hemoglobina SS e anemias hemoliticas adquiridas.
METODO: CINETICA
VALORES DE REFERENCIA:
303 A 598 U/10 ELEVADO A 12 ERITROCITOS
IBMP (NR-7): REDUCAO DE 30% DA ATIVIDADE INICIAL
COLINESTERASE PLASMÁTICA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO
COMENTÁRIOS:
A atividade da pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase
plasmatica) eh reduzida de forma mais rapida e intensa que a colinesterase eritrocitaria,
refletindo a exposicao aguda aos organofosforados. Apresenta meia-vida de 8 dias, tendo
pouco valor nas intoxicacoes cronicas. A recuperacao da atividade da pseudocolinesterase nas
intoxicacoes por carbamatos se da apos 24 horas; na intoxicacao por organofosforados iniciase em 72 horas. Pacientes com formas atipicas da enzima pseudocolinesterase, com baixa
atividade enzimatica, podem apresentar predisposicao a apneia apos uso de relaxantes
musculares. Outras condicoes tambem cursam com diminuicao da pseudocolinesterase:
gravidez,
hipocolesterolemia,
desnutricao,
hepatite,
cirrose
hepatica,
tuberculose,
tromboembolismo pulmonar, choque, distrofia muscular, infeccoes agudas, pos-operatorios,
insuficiencia renal cronica, insuficiencia cardiaca congestiva, policitemias, artrite reumatoide,
hipoproteinemia, plasmaferese, uso de medicamentos. Algumas condicoes cursam com
aumento
da
pseudocolinesterase:
hipercolesterolemia,
obesidade,
hipertrigliricidemia,
hipertireoidismo, diabetes, polineurites, parkinsonismo, transfusao de hemacias e plasma,
hemocromatose,
sindrome
nefrotica,
doencas
psiquiatricas,
benzodiazepinicos, androgenos, antibioticos e insulina.
METODO: ENZIMATICO
tireotoxicoses,
uso
de
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA:
DE 5.000 A 14.000 U/L
IBMP (NR-7): REDUCAO DE 50% EM RELACAO A ATIVIDADE INICIAL
NOTA:
ENCONTRA-SE
DISPONIVEL
A
DETERMINACAO
ERITROCITARIA(VERDADEIRA) EM SANGUE TOTAL, UTIL
DA
COLINESTERASE
NOS CASOS
DE
EXPOSICAO CRONICA AOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS.
COLORAÇÃO SUPRA VITAL
MATERIAL: ESPERMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Avalia a vitalidade dos espermatozoides.
MÉTODO:
VALOR DE REFERENCIA: ACIMA DE 60% DE FORMAS VIVAS.
COMPLEMENTO SÉRICO TOTAL E FRAÇÕES
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste que quantifica a atividade total do complemento serico (via classica). As proteinas do
complemento aumentam em resposta a processos inflamatorios ou infecciosos (resposta
aguda) e diminuem ou estao ausentes no hipercatabolismo, deficiencia hereditaria ou consumo
por formacao de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistemico, artrite
reumatoide).
METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: MAIOR OU IGUAL A 60 u/CAE
COOMBS DIRETO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
O teste de Coombs direto eh utilizado na investigacao das anemias hemoliticas auto-imunes,
por isoimunizacao materno-fetal ou pos transfusional. Reacoes falso-positivas podem ocorrer
com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina.
METODO:TESTE EM GEL (MICRO TYPING SYSTEM)
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
COOMBS INDIRETO-ANTICORPOS IRREGULARES
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou
fracoes do complemento ligadas as hemacias, o que pode ocorrer em situacoes patologicas
levando principalmente a hemolise. Este teste faz parte da rotina de exames no pre-natal de
gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemoliticas e provas pre- transfusionais. Reacoes
falso-positivas podem decorrer da presenca de crioaglutininas.
METODO: TESTE EM GEL (MICRO TYPING SYSTEM)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
COPROCULTURA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A cultura de fezes identifica microorganismos enteropatogenicos em casos de diarreia aguda
ou cronica. Sao consideradas indicacoes de coprocultura: diarreia sanguinolenta, febre,
tenesmo, sintomas severos e persistentes, presenca de leucocitos fecais e historia de
exposicao a agentes bacterianos. No Laboratorio Hermes Pardini as culturas sao direcionadas
para pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp, E.colienteropatogenicas, entre outros eventuais
patogenos.
METODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICACAO
COPROPORFIRINAS
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O chumbo provoca a inibicao da enzima coproporfirinogenio descarboxilase, levando ao
aumento da coproporfirina nos eritrocitos e na urina. E uma alteracao tardia e inespecifica,
fornecendo niveis mais elevados significativamente, quando os valores de chumbo no sangue
estao acima de 70,0 mcg/dl. A COPRO-U tambem pode estar aumentada em estado febris,
anemia hemolitica e perniciosa, febre reumatica, poliomielite, cirrose hepatica, e na presenca
MANUAL DE EXAMES
de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinacao deve ser usada para a triagem
de casos de intoxicacao inicial.
METODO: COLORIMETRICO
VALORES DE REFERENCIA:
NORMAIS : ATE 100,0 MCG/G DE CREATININA
EXPOSICAO: ATE 250,0 MCG/G DE CREATININA
COPROPORFIRINAS PESQUISA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A coproporfirina eh uma porfirina de solubilidade intermediaria, sendo excretada nas fezes e
urina. Eh util na investigacao das formas cutaneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais
(coproporfirinas e protoporfirinas) estao usualmente dentro dos limites da normalidade na
Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditaria ocorre elevacoes macicas das
coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina eh a porfirina mais comumente observada nas
porfirias secundarias, nao sendo, pois, especifica. Sao causas comuns de coproporfirinuria:
hepatopatia, insuficiencia renal cronica, neoplasia, exposicao ao alcool, arsenico, hidrato de
cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nitrico. Alem da pesquisa na urina e fezes,
pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina.
METODO: FLUORESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
COPROPORFIRINAS PESQUISA
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A coproporfirina eh uma porfirina de solubilidade intermediaria, sendo excretada nas fezes e
urina. Eh util na investigacao das formas cutaneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais
(coproporfirinas e protoporfirinas) estao usualmente dentro dos limites da normalidade na
Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditaria ocorre elevacoes macicas das
coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina eh a porfirina mais comumente observada nas
porfirias secundarias, nao sendo, pois, especifica. Sao causas comuns de coproporfirinuria:
hepatopatia, insuficiencia renal cronica, neoplasia, exposicao ao alcool, arsenico, hidrato de
cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nitrico. Alem da pesquisa na urina e fezes,
pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina.
MANUAL DE EXAMES
METODO: FLUORESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CORPOS DE HEINZ
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os corpos de Heinz consistem na precipitacao de cadeias de globina que libertam-se do heme
quando a hemoglobina eh oxidada. Normalmente sao removidos pelo baco. Sao observados
em anemias hemoliticas de varias etiologias, na deficiencia de G6PD, nas hemoglobinopatias
por
hemoglobinas
instaveis,
na
talassemia
maior,
nas
intoxicacoes
por
drogas,
esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser solicitada na
propedeutica das anemias de etilogia obscura.
METODO: AZUL DE CRESIL BRILHANTE
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CORPOS REDUTORES FECAIS
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os acucares nao absorvidos na porcao alta do intestino delgado sao detectados como corpos
redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem cuja positividade denota a deficiencia de
dissacaridases (sacarose, lactose, maltose), diferenciando diarreia secretoria de osmotica
(secundaria a intolerancia aos carboidratos). Fermentacao bacteriana pode levar a falsopositivos.
METODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CORTISOL LIVRE
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O cortisol eh secretado pelo cortex da adrenal em resposta a estimulacao do hormonio
adrenocorticotropico (ACTH). Eh essencial para o metabolismo e funcoes imunologicas. Sua
concentracao encontra-se elevada nos casos de sindrome de cushing e stress. Apresenta-se
MANUAL DE EXAMES
reduzido na doenca de addison e nos casos de hipopituitarismo (com producao deficiente de
ACTH). Dosagens basais e apos supressao por dexametasona possuem utilidade diagnostica.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
CRIANCA
: 2,0 A 27,0 MCG/24 HORAS
ADOLESCENTE: 5,0 A 55,0 MCG/24 HORAS
ADULTO
: 10,0 A 90,0 MCG/24 HORAS
CORTISOL SALIVAR
MATERIAL: SALIVA
TEMPO DE JEJUM:
Conforme especificacoes da coleta.
COMENTÁRIOS:
METODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
ADULTO: 08:00 HORAS: 3,5 A 32,0 NMOL/L
23:00 HORAS: MENOR QUE 3,6 NMOL/L
CORTISOL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O
cortisol eh secretado pelo cortex
da
adrenal
em
feedback
com
o hormonio
adrenocorticotropico (ACTH). Eh essencial para o metabolismo e funcoes imunologicas. Sua
concentracao encontra-se elevadas nos casos de Sindrome de Cushing e stress. Apresenta-se
reduzido na doenca de addison e nos casos de hipopituitarismo (com producao deficiente de
ACTH). Dosagens basais e apos supressao por dexametasona possuem utilidade diagnostica.
As concentracoes plasmaticas de cortisol sao influencidas pelo CBG.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
08:00 HORAS: 5,0 A 25,0 MCG/DL
16:00 HORAS: QUEDA MAIOR QUE 35% DO VALOR DAS 8:00 HORAS
18:00 HORAS: QUEDA MAIOR QUE 50% DO VALOR DAS 8:00 HORAS
CORYNEBACTERIUM MINUTISSIMUM – PESQUISA
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Corynebacterium minutissimum eh um bastonete gram-positivo agente do eritrasma.
Normalmente eh um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condicoes (pacientes
diabeticos, umidade excessiva, oclusao prolongada da pele) pode gerar lesao intertriginosa,
particularmente em axilas, regiao inguinal e interdigitais. A pesquisa eh util no diagnostico
diferencial das dermatofitoses.
METODO: COLORACAO AO GRAM/GIEMSA
CREATINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da
creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez,
individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no
hipotereoidismo.
METODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: 76 A 124 MICROMOL/L
CREATINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da
creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez,
individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no
hipotereoidismo.
METODO: COLORIMETRICO
VALORES DE REFERENCIA:
HOMENS : ATE 500 MICROMOL/L
MULHERES: ATE 1000 MICROMOL/L
CREATINA
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
É uma proteina cuja concentracao dependente da massa muscular e da atividade da
creatinoquinase. Niveis elevados sao encontrados nas dietas ricas em proteinas, gravidez,
individuos com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no
hipotereoidismo.
METODO: COLORIMETRICO
VALORES DE REFERENCIA: HOMENS : ATE 500 MICROMOL/L
MULHERES: ATE 1000 MICROMOL/L
CREATININA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.)
CREATININA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
É o teste mais utilizado para avaliacao do ritmo de filtracao glomerular (RFG). Eh o produto de
degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da taxa de filtracao
renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao, concentracao de glicose,
piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato,
trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatorios). Niveis baixos
podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao da massa muscular.
As limitacoes da creatinina sanguinea, na avaliacao clinica da funcao renal, estimularam varios
autores a propor formulas de estimativa do RFG. A formula do estudo MDRD eh considerada a
melhor para esta estimativa em adultos, ressaltando-se que esta formula eh mais precisa
quando o RFG eh inferior ou igual a 60ml/min/1,73m². A equação do estudo MDRD não foi
testada em crianças, idosos acima de 70 anos, mulheres grávidas, pacientes gravemente
enfermos e pessoas com extremos de peso.
METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.)
VALORES DE REFERENCIA - (ADULTO): HOMEM : 0,70 A 1,30 MG/DL
MULHER: 0,50 A 1,10 MG/DL
RITMO DE FILTRACAO GLOMERULAR:
- ADULTO NAO NEGRO
MANUAL DE EXAMES
RITMO DE FILTRACAO GLOMERULAR:
- ADULTO NEGRO
VALOR DE REFERENCIA
- ADULTO MAIOR QUE 18 ANOS: MAIOR QUE 60 mL/min/1,73 m2
NOTA: DE ACORDO COM AS RECOMENDACOES DA SBN (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEFROLOGIA) E DO NKDEP (NATIONAL KIDNEY DISEASE EDUCATION PROGRAM),A
PARTIR DE 22/02/2007, ESTAMOS FORNECENDO O VALOR DO RFG (RITMO
FILTRACAO
GLOMERULAR)
ESTIMADO
PELA
FORMULA
DO
ESTUDO
DE
MDRD
(MODIFICACAO DA DIETA EM DOENCAS RENAIS), PARA MAIORES DE 18 ANOS.
CREATININA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da
taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao,
concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos
(cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao
da massa muscular.
METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.)
CREATININA
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da
taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao,
concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos
(cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao
da massa muscular.
METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.)
VALORES DE REFERENCIA: HOMEM : 1,5 A 2,5 G/24 HORAS
MULHER: 0,8 A 1,5 G/24 HORAS
MANUAL DE EXAMES
CREATININA
MATERIAL: URINA DE 12H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
É o produto de degradacao da creatina, sendo sua concentracao serica nao so dependente da
taxa de filtracao renal, mas tambem da massa muscular, idade, sexo, alimentacao,
concentracao de glicose, piruvato, acido urico, proteina, bilirrubina e do uso de medicamentos
(cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e antiinflamatorios). Niveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuicao
da massa muscular.
METODO: COLORIMETRICO (JAFFE MOD.)
CREATININA CLEARANCE
MATERIAL: SORO/URINA
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
Teste utilizado para avaliacao da taxa de filtracao glomerular, sendo mais sensivel que a
determinacao serica isolada. No clearence de creatinina valores sericos e urinarios sao
medidos e a depuracao eh calculada e corrigida tendo em vista a superficie corporal. Clearence
elevado pode ser encontrado apos exercicios, na gravidez e no diabete melito. Variacao
intraindividual desse teste pode chegar a 15%. Armazenamento da urina por muito tempo, em
altas temperaturas pode causar conversao da creatina a creatinina, acarretando aumentos
espurios.
METODO: COLORIMETRICO - JAFFE MOD.
VOLUME URINARIO:
ML
TEMPO DE COLETA:
HORAS
CREATININA URINA :
MG/DL
CREATININA SANGUE:
MG/DL
SUPERFICIE CORPORAL EM M2:
VALORES DE REFERENCIA:
CRIANCAS: 70 A 140 ML/MIN/1,73 M2
HOMEMS : 85 A 130 ML/MIN/1,73 M2
MULHERES: 75 A 115 ML/MIN/1,73 M2
NOTA: APOS OS 40 ANOS DE IDADE, ESPERA-SE UMA REDUCAO DE 6,5 ML/MIN/1,73
M2 A CADA DEZ ANOS.
MANUAL DE EXAMES
CREATINOFOSFOQUINASE-CK TOTAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
Enzima encontrada principalmente na musculatura estriada, cerebro e coracao. Eh um
marcador sensivel, mas inespecifico de lesao miocardica. Niveis elevados sao encontrados no
infarto agudo do miocardio, miocardite, hipertermia maligna, distrofia muscular, exercicio fisico,
dermatopolimiosite, rabdomiloise, em traumas e injecoes musculares.
METODO: ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA: MULHERES : ATE 165 U/L
HOMENS : ATE 190 U/L
CRIANCA DE 2 A 12 MESES: ATE 325 U/L
CRIANCA APOS 12 MESES : ATE 225 U/L
CREATINOFOSFOQUINASE MB
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
Dosagem unica de CK-MB tem sensibilidade de 50% a entrada do paciente no pronto socorro,
sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade para 90% no diagnostico do infarto
agudo do miocardio. Eh detectavel em 4 a 6 horas apos lesao miocardica, ocorrendo pico em
12 a 24 horas e retorno a niveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do total da
creatinoquinase presente no miocardio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura
esqueletica, podendo-se encontrar niveis elevados em pacientes com doencas e traumas da
musculatura esqueletica. A presenca de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK
MB) causa elevacoes de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patologico.
METODO: ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 25 U/L
CRIOAGLUTININAS
MATERIAL: SORO/SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes
COMENTÁRIOS:
A presenca de crioaglutininas em titulo superior a 1:32 eh indicativa de infeccao por
Mycoplasma pneumoniae. Cerca de 50% dos pacientes com pneumonia atipica apresentam
MANUAL DE EXAMES
crioaglutininas no periodo de 8 a 30 dias apos o inicio da infeccao. Pode haver reacoes
positivas na mononucleose ou na doenca da crioglobulina (lgM-Kappa). Reacoes falsonegativas podem ocorrer em amostras previamente refrigredas ou uso de antibioticos.
METODO: AGLUTINACAO
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:32
CRIOFIBRINOGÊNIO
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Criofibrinogenio eh uma proteina que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas
temperaturas, estando associada com desordens na coagulacao, doencas malignas, processos
inflamatorios, incluindo infeccao neonatal, uso de contraceptivos orais e esclerodermia.
METODO: PRECIPITACAO
CRIOGLOBULINAS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Proteina que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando
associada a uma variedade de patologias como doencas linfoproliferativas, doencas
infecciosas agudas ou cronicas, doencas auto-imunes, mieloma multiplo e macroglobulinemia
de Waldenstron.
METODO: PRECIPITACAO
CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A identificacao dos cristais na urina eh utilizada na tipificacao de disturbios do trato urinario e
do metabolismo, sendo util no diagnostico e orientacao terapeutica. Guardam relacao com o
tipo de alimentacao e o processo patologico.
METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA
VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE
CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A pesquisa de coproporfirinas na urina eh utilizad na tipificacao de disturbios do trato urinario e
do metabolismo, sendo util no diagnostico e orientacao terapeutica. Guardam relacao com o
tipo de alimentacao e o processo patologico.
METODO: MICROSCOPIA COM LUZ POLARIZADA
VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE
CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA
MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A pesquisa de cristais no liquido sinovial pode ser util na determinacao da etiologia do quadro
articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das celulas ou livres no liquido
articular. Os cristais de monourato de sodio sao encontrados na artrite gotosa. Cristais de
pirofosfato de calcio sao encontrados principalmente dentro de leucocitos e macrofagos na
pseudogota.
CROMO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do
trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de
desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de
contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica.
METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE
COM CORRETOR ZEEMAN)
VALOR DE REFERENCIA: 0,7 A 2,2 MCG/L
CROMO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS
Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do
trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de
desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de
contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica.
METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
IBMP: 30,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
CROMO
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
Avalia a exposicao ocupacional ao cromo que esta associada, principalmente, ao cancer do
trato respiratorio. E irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de
desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicoes ocupacionais ocorrem dermatites de
contato, eczemas, ulceracoes, rinite e asma bronquica.
METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE)
VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
IBMP: 30,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br)
CROMOSSOMO Y, ESTUDO GENÉTICO DAS MICRODELEÇÕES
MATERIAL: ESPERMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)
Orientacao sobre o Exame:
O sistema de deteccao de microdelecoes no cromossomo Y permite a analise de 14 regioes
especificas associadas
a infertilidade masculina. Estas regiões são as que mais
frequentemente apresentam microdelecoes e estao localizadas nas regiões AZFa, AZFb e
AZFc.
Ausencias na amplificacao destas regioes
especificas do
cromossomo Y comprovam a
presença de microdelecoes.
Marcadores Estudados:
DYS84, DYS117, RBM1, DYS149, DYS254, DYS127, DYS143, DYS153, DYS283, DYS158
DYS114, DYS147, DYS86, DYS277
MANUAL DE EXAMES
CROMOSSOMO Y, ESTUDO GENÉTICO DAS MICRODELEÇÕES
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Estas microdelecoes localizadas no braco longo do cromossomo Y e detectadas neste estudo
estao associadas aos casos de infertilidade masculina.
METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)
Orientaçao sobre o Exame:
O sistema de deteccao de microdelecoes no cromossomo Y permite a analise de 14 regiões
especificas associadas
a infertilidade masculina. Estas regiões sao as que mais
frequentemente apresentam microdelecoes e estao localizadas nas regioes AZFa, AZFb e
AZFc.
Ausencias na amplificacao destas regioes
especificas do
cromossomo Y comprovam a
presenca de microdelecoes.
Marcadores Estudados:
DYS84, DYS117, RBM1, DYS149, DYS254, DYS127, DYS143, DYS153, DYS283, DYS158
DYS114, DYS147, DYS86, DYS277
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINAÇAO DIRETA)
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste útil no diagnostico e prognostico da infecção criptococica. Altos títulos de antígeno
geralmente se correlacionam com gravidade e, da mesma maneira, diminuição do título de
antígeno corresponde a bom prognostico. Reações falso-positivas podem ocorrer na presença
de fator reumatóide, doenças causadas por Trichosporon beigelii e bacilos gram-negativos.
MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA)
MATERIAL: LíQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA)
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS AGLUTINACAO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: AGLUTINAÇAO DIRETA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS DIRETA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A doença criptococose atinge primariamente os pacientes com imunodeficiência das celulas T,
em especial, portadores de SIDA e neoplasias. O criptococos é uma levedura encapsulada.
Sua infecção inicia-se com infecção pulmonar, sendo assintomatica e totalmente resolvida em
imunocompetentes. Em imunodeprimidos, a infecção espalha- se por pulmões, ossos, rins,
fígado, pele, e em especial no sistema nervoso centra. O exame microscopico direto permite
diagnostico rapido do criptococos no líquor (meningites) e outros materiais (escarro, lavado
bronquico, lavado broncoalveolar, etc).
MÈTODO: MICROSCOPIA
CRYPTOSPORIDIUM – PESQUISA
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Infecção por Cryptosporidium em humanos é causa de diarréia em imunocompetentes e
imunodeprimidos. Entretanto, a infecção é mais severa e crônica naqueles com defesas baixas.
MANUAL DE EXAMES
Pode ainda, ser um dos causadores de colangiopatia em pacientes com SIDA, que se
manifesta com febre, dor no hipocôndrio direito e colestase.
MÈTODO: ZIEHL-NIELSEN MODIFICADO
C-TELOPEPTIDEO – CTX
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO 8H.
COMENTÁRIOS:
È um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea. O colágeno tipo I é
sintetizado a partir de seu precursor (pro- colageno tipo I) que contem extensões N e Cterminais. Após um processo complexo, o pro-colageno é convertido a colágeno pela remoção
enzimatica dos N- e C- pro-peptideos. Estes fragmentos são denominados telopeptideos.
Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalacia,
osteodistrofia renal, em uso de corticóide, Doenca de Paget, hiperparatireoidismo e
hipertireoidismo. È útil para monitorização da resposta ao tratamento Bifosfonatos e estrogenos
reduzem os níveis de telopeptideos, após 3 meses de terapia adequada, em 30 A 40%. Níveis
estão diminuidos em indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e 8
horas, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e
23 horas.
MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
- HOMEM : DE 30 A 50 ANOS : 0,016 A 0,584 NANOG/ML
DE 50 A 70 ANOS : INFERIOR A 0,704 NANOG/ML
ACIMA DE 70 ANOS: INFERIOR A 0,854 NANOG/ML
- MULHER: PRE-MENOPAUSA : 0,025 A 0,573 NANOG/ML
POS-MENOPAUSA : 0,104 A 1,008 NANOG/ML
DACRIOCINTILOGRAFIA
MATERIAL:
MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Indicação:
Obstrução
dos
canalículos,
obstrução
do
ducto
naso-lacrimal.
Interpretação: Migração por capilaridade do radiotracador através dos canalículos oculares
inferior e superior para o saco lacrimal interno e drenagem através do ducto naso-lacrimal
bilateralmente ate as cavidades nasais.
MANUAL DE EXAMES
RADIOFARMACO:
DOSE:
LAUDO
DEHIDROEPIANDROSTERONA- DHEA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O DHEA é produzido pela supra-renal e gonadas. È muito utilizado quando se deseja avaliar a
origem adrenal dos cetoesteroides. A excessiva produção do DHEA leva ao hirsutismo e
virilização via conversão para testosterona. Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença
de cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem em
doença de addison.
MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
- MENOR QUE 1 ANO : 0,2 A 7,6 NG/ML
- 1 A 5 ANOS
: 0,1 A 1,3 NG/ML
- 6 A 10 ANOS
: 0,1 A 3,6 NG/ML
- PUBERDADE
: 0,3 A 9,0 NG/ML
- MASCULINO ADULTO: 1,4 A 12,5 NG/ML
- FEMININO ADULTO : 0,8 A 10,5 NG/ML
DEHIDROEPIANDROSTERONA- SULFATO-DHEA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. È o esteróide C19 mais
abundante e a maior fonte dos 17-cetosteroides urinarios. È um marcador da função adrenal
cortical. Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congenita, carcinoma
adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing. Valores baixos são
encontrados na doença de addison e na hipoplasia adrenal.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
IDADES
HOMEM
MULHER
1 A 7 DIAS:
855 A 4.226
689 A 4.716 NANOG/ML
8 A 15 DIAS:
302 A 1.758
335 A 3.497 NANOG/ML
PRE-PUBERES:
111 A 1.201
162 A 962 NANOG/ML
MANUAL DE EXAMES
ADULTOS
:
800 A 5.600
350 A 4.300 NANOG/ML
DEHIDROGENASE LACTICA
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
L. ascitico: Normalmente niveis de LDH no liquido ascítico são 50% dos valores sericos. Esta
elevada nas peritonites (espontaneas e secundarias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses.
Razao LDH pleural/serica maior que 0,6 sugere exsudato. Sua determinação deve ser feita em
paralelo com a dosagem serica.
MÈTODO: CINÈTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
VALOR DE REFERENCIA: 100 A 190 U/L
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇAO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E
REFRIGERADA.
DEHIDROGENASE LACTICA
MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
L. Pleural: È um critério para diferenciação entre exsudato e transudato. Relação LDH
pleural/serica > 0,6 e LDH pleural > 200 U/L são indicam exsudato, com sensibilidade de 98% e
especificidade entre 70 e 98%. Níveis de LDH acima de 1000 U/L são encontrados em
neoplasias e empiema. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica.
MÈTODO: CINETICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
VALOR DE REFERENCIA:
EXSUDATO: MAIOR QUE 200 UI/L
TRANSUDATO:MENOR QUE 200 UI/L
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÀLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇÂO
DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO
REFRIGERADA.
DEHIDROGENASE LACTICA
APÒS A COLETA E
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: LÌQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Líquor: Níveis normais de LDH no líquor são 10% da LDH no sangue. Níveis elevados são
encontrados no acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e meningites.
Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica.
MÈTODO: CINÈTICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
VALOR DE REFERENCIA: NÌVEIS NORMAIS DE LDH NO LÌQUOR CORREPONDEM A 10%
DOS VALORES SERICOS.
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÁLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇAO
DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO
APÒS A COLETA E
REFRIGERADA.
DEHIDROGENASE LACTICA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Sangue: È uma enzima que cataliza a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na
ocorrencia de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em neoplasias, hipoxia,
cardiopatias,
anemia
hemolitica,
anemia
megaloblastica,
mononucleose,
inflamacoes,
hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e
obstrução
intestinal.
Hemolise
pode
levar
a
resultados
falsamente
elevados.
L. Pleural: È um critério para diferenciação entre exsudato e transudato. Relação LDH
pleural/serica > 0,6 e LDH pleural > 200 U/L são indicam exsudato, com sensibilidade de 98% e
especificidade entre 70 e 98%. Níveis de LDH acima de 1000 U/L são encontrados em
neoplasias e empiema. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem serica.
L. ascitico: Normalmente níveis de LDH no liquido ascítico sao 50% dos valores sericos. Esta
elevada nas peritonites (espontaneas e secundarias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses.
Razao LDH pleural/serica maior que 0,6 sugere exsudato. Sua determinação deve ser feita em
paralelo
com
a
dosagem
MÈTODO: CINETICO OPTIMIZADO ULTRA VIOLETA
VALORES DE REFERENCIA:
- MASCULINO: 1 A 30 DIAS
: 125 A 735 U/L
31 DIAS A 365 DIAS: 170 A 450 U/L
1 A 3 ANOS
: 155 A 345 U/L
4 A 6 ANOS
: 155 A 345 U/L
7 A 9 ANOS
: 145 A 300 U/L
serica.
MANUAL DE EXAMES
10 A 12 ANOS
: 120 A 325 U/L
13 A 15 ANOS
: 120 A 290 U/L
16 A 18 ANOS
: 105 A 235 U/L
MAIORES DE 18 ANOS: 100 A 190 U/L
- FEMININO : 1 A 30 DIAS
: 145 A 765 U/L
31 DIAS A 365 DIAS: 190 A 420 U/L
1 A 3 ANOS
: 165 A 395 U/L
4 A 6 ANOS
: 135 A 345 U/L
7 A 9 ANOS
: 140 A 280 U/L
10 A 12 ANOS
: 120 A 260 U/L
13 A 15 ANOS
: 100 A 275 U/L
16 A 18 ANOS
: 105 A 230 U/L
MAIORES DE 18 ANOS: 100 A 190 U/L
DENGUE, PCR QUALITATIVA E TIPAGEM
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um flavivirus. Esse vírus é transmistido
ao homem através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti. Após a transmissão existe um
período de incubação de dois a sete dias. Existem quatro sorotipos causadores de dengue, que
não oferecem proteção cruzada entre si (den1, den2, den3 e den4). Os principais sintomas da
doença são de febre, calafrios, mialgia e cefaleia. As crianças apresentam formas mais leves
da doença, sendos assintomaticas em 80% dos casos. Em determinadas situações, a evolução
pode
dirigir-se
para
a
forma
hemorragica,
que
raramente
ocorre na infecção primaria. È mais comum na reinfecção, geralmente quando o agente é o
dengue 2 ou 3. A confirmação do diagnostico de dengue pode ser realizado através de exames
sorologicos (Elisa) ou da PCR (polymerase chain reaction). Como a sorologia (anticorpos
circulantes IgM) começa a ser reativa do quarto ao oitavo dia de doença, a PCR é útil durante o
período de viremia, em geral, desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o sétimo
dia da infecção. È possível realizar a genotipagem e definir o sorotipo do vírus da dengue
através da utilização de iniciadores ("primers") específicos.
MÈTODO: TRANSCRIÇAO REVERSA E REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE ANINHADA
COM "PRIMERS" ESPECÌFICOS
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO.
MANUAL DE EXAMES
DEOXIPIRIDINOLINA
MATERIAL: URINA DE 12H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALORES DE REFERENCIA:
2 A 10 ANOS
: 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA
11 A 14 ANOS
: 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA
15 A 17 ANOS
: MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA
ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA
ADULTO FEMININO
: 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA
DEOXIPIRIDINOLINA
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALORES DE REFERENCIA:
2 A 10 ANOS
: 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA
11 A 14 ANOS
: 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA
15 A 17 ANOS
: MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA
ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA
ADULTO FEMININO
: 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA
DEOXIPIRIDINOLINA
MATERIAL: URINA DE 2H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALORES DE REFERENCIA:
2 A 10 ANOS
: 31 A 110 NMOL/MMOL DE CREATININA
11 A 14 ANOS
: 17 A 100 NMOL/MMOL DE CREATININA
15 A 17 ANOS
: MENOR OU IGUAL A 59 NMOL/MMOL DE CREATININA
ADULTO MASCULINO : 4 A 19 NMOL/MMOL DE CREATININA
MANUAL DE EXAMES
ADULTO FEMININO
: 4 A 21 NMOL/MMOL DE CREATININA
DIABETES INSIPIDUS- TESTE DE RESTRIÇÃO HÍDRICA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como intolerância a glicose, com grau
variável de intensidade, que aparece ou é diagnosticado pela primeira vez na gravidez. Os
principais fatores de risco para o seu desenvolvimento incluem historia familiar de diabetes
historia de morte fetal ou neonatal, gravidez previa com feto macrossômico, historia de DMG
previo, abortos de repetição, malformações congenitas fetais, hipertensão ou DHEG,
obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual e idade superior a 25 anos. A
importancia do seu diagnostico esta relacionada aos comprovados efeitos deleterios da
hiperglicemia sobre o binomio materno-fetal, como polidramnio, parto prematuro, infecções do
trato urinario, mortalidade materna aumentada, macrossomia fetal, malformações congenitas,
abortos espontâneos, obito fetal intra-uterino, asfixia perinatal, policitemia, hipoglicemia e
ictericia neonatais, dentre outros. Não existe um consenso único sobre o melhor método de
rastrear e diagnosticar DMG.
VALORES DE REFERENCIA:
APÒS 100 GRAMAS DE GLICOSE ANIDRA
RESULTADOS
GLICEMIAS
SINTOMAS
(COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO)
JEJUM:
MG/DL
1a.HORA:
MG/DL
2a.HORA:
MG/DL
3a.HORA:
MG/DL
+--------------------------+
|
VALORES DE REFERENCIA
|
+----------------+--------------------------+
MANUAL DE EXAMES
|
JEJUM
|
MENOR QUE
95 MG/DL
|
+----------------+--------------------------+
|
1a.HORA
|
MENOR QUE 180 MG/DL
|
+----------------+--------------------------+
|
2a.HORA
|
MENOR QUE 155 MG/DL
|
+----------------+--------------------------+
|
3a.HORA
|
MENOR QUE 140 MG/DL
|
+----------------+--------------------------+
NOTA: DOIS OU MAIS VALORES ALTERADOS DETERMINAM O DIAGNÒSTICO DE
DIABETES MELLITUS.
Referencia Bibliografica
Report of the Expert Committe on Diagnosis on the Diagnosis and Classification of Diabetes
Mellitus. Committe Report. The Expert Committe on the Diagnosis and Classification of
Diabetes Mellitus. Clinical Practice Recommendations - American Diabetes Association
2004:27. Supplement 1.
DIALDEIDO MALONICO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
O dialdeido malonico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação. O dialdeido malonico,
produto final da peroxidação lipidica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de
citocinas proinflamatórios, como o TNF-Beta e a IL-8.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 4,8 NMOL/ML
DIALDEIDO MALONICO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
O dialdeido malonico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação. O dialdeido malonico,
produto final da peroxidação lipidica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de
citocinas proinflamatórios, como o TNF-Beta e a IL-8.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 18 NMOL/MG DE CREATININA
MANUAL DE EXAMES
DIAZEPAM
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
Usado principalmente para tratamento da ansiedade, contudo, outras utilizações incluem o
tratamento do estado de mal epiletico, desintoxicação alcoolica, indução de anestesia em
intervenção de pequenas cirurgias. A quantificação serica é realizada para auxiliar o clínico a
estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração otima para cada
paciente considerado individualmente.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
NIVEL TERAPEUTICO: 100 A 1.000 NANOG/ML
DIFENILHIDANTOINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M.
COMETÁRIOS:
A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das convulsões tonicoclonicas. A quantificação serica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema
de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado
individualmente.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC
NIVEL TERAPEUTICO: - ADULTOS : 10,0 A 20,0 MCG/ML
- CRIANÇAS: 6,0 A 11,0 MCG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA
ADMINISTRAÇAO DA PRÒXIMA DOSE.
DIGOXINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: Coletar antes da proxima dose do medicamento ou C.O.M. JD do
medicamento de 6 h ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
È um digitalico amplamente utilizado no tratamento da insuficiencia cardíaca sistólica e no
controle de distúrbios do ritmo cardíaco. Dosagem deve ser realizada 6 horas após a ultima
dose do medicamento, sendo útil para se prevenir toxicidade. Cerca de 25% da digoxina se
encontra ligada as proteínas plasmaticas com meia vida de 20 a 60h, se função renal normal.
MANUAL DE EXAMES
Estado de equilíbrio é alcancado em 5 dias. Toxicidade pelo digital pode ocorrer mesmo em
níveis terapeuticos quando há hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose, hipercalcemia, hipóxia
e infarto agudo do miocardio. Alguns compostos endógenos podem ter reatividade cruzada
com a digoxina, determinando níveis falsamente elevados. Esses compostos podem ocorrer na
insuficiencia renal, insuficiência hepatica, gravidez e em crianças. Quinidina, versapamil e
amiodarona podem elevar os níveis sericos da digoxina. Níveis baixos podem ser encontrados
nas tireoidopatis e na diminuição do fluxo mesenterico. Algumas drogas diminuem a absorção
da digoxina: metoclopramida, colestiramina, antiacidos, laxativos e fenitoina. Drogas que
aumentam
níveis
de
digoxina:
indometacina,
diltiazem,
eritromicina,
itraconazol,
espironolactona. Ressalta-se que sua dosagem não detecta a digitoxina.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
NÌVEIS TERAPEUTICOS: DE 0,8 A 2,0 NANOG/ML
NÌVEIS TÒXICOS :- ADULTOS : ACIMA DE 2,5 NANOG/ML (3,2 NMOL/L)
- CRIANÇAS : ACIMA DE 3,0 NANOG/ML (3,8 NMOL/L)
NOTA: ESSE NÌVEL TERAPEUTICO DEVE SER CONSIDERADO APÒS 4 HORAS DE
ADMINISTRAÇAO DO MEDICAMENTO. EM PERÌODOS MAIS CURTOS VALORES
SUPERIORES
A 2,5
NANOG/ML
NÂO
SIGNIFICAM
NECESSARIAMENTE NIVEIS
TÓXICOS.
DIHIDROTESTOSTERONA- DHT
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
È derivada principalmente da conversão periférica tecidual através da ação da enzima 5 alfa
redutase sobre a testosterona. Pequenas quantidades de DHT são secretadas pelos testículos.
A DHT exerce sua atividade androgenica ligando-se aos receptores de testosterona nos
tecidos-alvo. È um androgenio importante para o desenvolvimento da genitalia externa
masculina e crescimento prostático. È relacionada como agente causal na hiperplasia
prostatica e sua medida no sangue pode ser usada para assegurar a regularidade do
tratamento e a resposta aos inibidores da conversão da testosterona-DHT. Pode encontrar-se
aumentada nos casos de hirsutismo, síndrome de anovulação crônica e alta atividade da 5 alfa
redutase. Sua concentração diminuida é observada no hipogonadismo e deficiência da 5 alfa
redutase.
MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
IDADE
RECEM-NASCIDOS:
HOMEM
MENOR QUE 0,60
MULHER
MENOR QUE 0,15 NANOG/ML
MANUAL DE EXAMES
ATE 3 ANOS
:
MENOR QUE 0,35
MENOR QUE 0,20 NANOG/ML
4 A 10 ANOS :
MENOR QUE 0,65
MENOR QUE 0,20 NANOG/ML
11 A 14 ANOS :
MENOR QUE 0,70
MENOR QUE 0,20 NANOG/ML
ADULTO
:
0,25 A 0,80
0,05 A 0,35 NANOG/ML
DÍMERO-D
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: J 4H
COMENTÁRIOS:
O Dimero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina. Sua determinacao é
útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar
(TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endogena leva a formação do DD, que é detectado uma
hora após formação do trombo e permanece elevado em media 7 dias. Níveis elevados de DD
têm sensibilidade superior a 90% na identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou
angiografia. Entretanto, devemos ressaltar sua baixa especificidade. Níveis elevados também
são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do miocardio, sepses, neoplasias, posoperatórios (ate 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme,
insuficiencia cardíaca e pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico realizadas por
imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os testes de latex.
MÈTODO: ELFA (ENZYME LINKED FLUORESCENT ASSAY)
VALOR DE REFERENCIA: 68 A 494 NANOG/ML
EXAME DIRETO A FRESCO
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado no diagnóstico de Tricomoniase, Candidíase e parasitoses em diversos materiais
clínicos (especialmente secreção vaginal, uretral e urina primeiro jato).
DISMORFISMO ERITROCITÁRIO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A analise da morfologia das hemacias no sedimento urinario pode indicar se a origem da
hematuria é glomerular (presença de acantocitos e/ou codocitos) ou não glomerular. Indivíduos
MANUAL DE EXAMES
que não apresentam número significativo de hemacias no sedimento urinario deverão colher
nova amostra, ate que se obtenha uma amostra com numero representativo, devido ao carater,
muitas vezes, transitório das hematurias microscopicas.
MÈTODO: MICROSCOPIA CONTRASTE DE FASE
VALOR DE REFERENCIA: AUSÊNCIA DE ACANTOCITOS E CODOCITOS
DIAGNÒSTICO DA DISTROFIA DE BECKER E DUCHENNE
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As Distrofias de Becker/Duchenne são causadas por uma ou várias deleções no gene da
distrofina.
Este exame detecta estas mutações dez principais exons do gene da distrofina, sendo possível
concluir o diagnostico em torno de 70 a 80% dos casos.
MÈTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR
EXON 51:
EXON 19:
EXON 45:
EXON 48:
EXON 17:
EXON 8:
EXON 4:
EXON 12:
EXON 44:
EXON 49:
CONCLUSAO:
DISTROFIA MIOTÔNICA DE STEINERT DIAGNÓSTICO MOLECULAR
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As manifestações clínicas da distrofia miotônica são principalmente musculares, mas outros
orgãos e sistemas podem ser afetados. A incidência e de 1/8000. O gene DMPK esta
localizado no cromossomo 19q13 e apresenta uma repetição de trinucleotideo CTG na
extremidade 3'. A distrofia miotonica de Steiner, uma doença de expansão (repetições CTG)
MANUAL DE EXAMES
apresenta padrão de herança autossômico dominante, com penetrancia completa e
expressividade variável.
METODO: PCR
DNA NATIVO, AUTO-ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Auto-anticorpos contra dsDNA são encontrados em cerca de 40 a 70% dos pacientes com
lupus eritematoso sistemico (LES) ativo. Sua presença esta relacionada com maior
probabilidade de acometimento renal. O ds- DNA é encontrado no LES e sua presença é um
dos critérios da ARA para o seu diagnostico. Porém, não é especifico, podendo ocorrer com
baixos titulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica ativa, lupus induzido por drogas,
síndrome de Sjogren, doença mista do tecido conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a
esquistossomose e malaria. São varias as metodologias disponíveis para detectar os
anticorpos anti-DNA, sendo a imunofluorescencia em Crithidia luciliae a melhor, devido à rara
ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes ou altos titulos de anticorpos antidsDNA associados a abaixos níveis de complemento quase sempre significam exacerbação da
doença ou doença em atividade. Entretanto, os titulos de anti-dsDNA podem permanecer
elevados, mesmo com a remissão clínica da doença.
MÈTODO:
IMUNOFLUORESCENCIA
INDIRETA
UTILIZANDO
ANTÌGENO
CRITHIDIA
LUCILIAE
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH IA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A doença Charcot-Marie-Tooth e uma doença neurologica mendeliana autossômica dominante,
com uma frequencia de 1 em 2500. Caracteriza-se por fraqueza e atrofia muscular, alterações
sensoriais e motoras, deformidades nos pés; cuja intensidade sofre variação individual, mesmo
entre membros de uma mesma familia. Cerca de 75% dos casos de Charcot-Marie-Tooth são
causados por uma duplicação na região do gene PMP22 da proteína mielínica periférica,
proveniente de crossing over desigual no cromossomo 17p11.2-p12 Esta tecnica consegue
diagnosticar cerca de 78% dos casos, através do estudo de marcadores distribuidos no gene
PMP.
MANUAL DE EXAMES
MÈTODO: PCR
VALOR DE REFERÊNCIA: Dois alelos em cada marcador.
Interpretação: Cerca de 75% dos
casos de Charcot-Marie-Tooth na forma desmielinizante
(CMT1A) são causados por uma duplicação contendo gene da proteína mielina periférica. Os
oito marcadores ( D17S54A,D17S59A,
D17S59B,
D17S2220,
D17S2224,
D17S2227,
D17S2228 e D17S2230 ) estudados estão localizados na região contendo este gene. Em 78%
dos casos a presença de três alelos em pelo menos um destes marcadores indica a duplicação
do gene. No entanto, um resultado negativo não exclui a doença.
DOENÇA DE GAUCHER
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A
ao
Doença
de
Gaucher
armazenamento
(DG)
lipidico
é
a
mais
(esfingolipidose),
comum
das
causada
por
alterações
uma
relacionadas
deficiência
de
glicocerebrosidade lisosomal. Analisamos as mais comuns mutações (N370S, L444P, R463C)
que causam a doença de Gaucher.
MÈTODO: REAÇÂO EM CADEIA DA POLIMERASE
MUTAÇAO N370S:
MUTAÇAO L444P:
MUTAÇAO R463C:
INTERPRETAÇÃO
NEGATIVO: Ausência da Mutação.
HETEROZIGOTO: Possui a mutação em um dos cromossomos.
HOMOZIGOTO: Possui a mutação nos dois cromossomos.
A doença de Gaucher e transmitida sob um carater autossômico recessivo cuja
alteração genetica esta localizada no cromossomo 1q21. A ausência destas
mutações estudadas não exclui a presença de outras mutações na mesma região
DOENÇA DE HUNTINGTON
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A doença de Huntington é um distúrbio neurodegenerativo de curso progressivo. Este estudo
detecta a expansão de trinucleotideos na região gênica.
MÈTODO: PCR-STR Fluorescente
MANUAL DE EXAMES
INTERPRETAÇAO
- Indivíduos afetados pela Doença de Huntington possuem de 36 a mais de 100 repetições do
trinucleotideo CAG em um ou nos dois alelos. No entanto indivíduos que apresentam de 36 a
39 repetições podem ou não desenvolver os sintomas.
- Individuos não afetados possuem ate 35 repetições do trinucleotideo CAG nos dois alelos ausência de expansões.
Nota: Expansões acima de 240 repetições não são detectadas por esta tecnica.
Indivíduos em cujo resultado foi observado homozigose:
a) São homozigotos para os dois alelos.
b) Podem eventualmente apresentar outra mutação no alelo que impossibite sua
detecção. (Alelo Nulo)
c) Podem apresentar um alelo com mais de 240 repetições.
OBSERVAÇAO: O alelo corresponde ao numero das repetições CAG observadas.
DOENÇA DE KENNEDY
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: PCR
VALOR DE REFERENCIA: 17 a 26 repetições do Trinucleotideo
OBS.: A presença de 40 a 52 repetições (alelos) estão relacionadas à doença.
Indivíduos sem a doença apresentam de 17 a 26 repetições.
TAY-SACHS INFANTIL - ESTUDO GENETICO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Este estudo detecta mutações no EXON 11 e no Intron 12 no gene da Hexosaminidase A. O
estudo é indicado para diagnóstico da doença e detecção de portadores com historia familiar
de Tay-Sachs.
MÈTODO: PCR RFLP
MANUAL DE EXAMES
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÌVEIS, PCR MULTIPLEX
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A PCR multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias
associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, N.gonorrhoea, M.hominis e
U.urealyticum. È de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST
estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não
tratadas podem levar a doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectopica. È um
método não invasivo por utilizar amostra de urina de 1o jato, não sendo necessária a dolorosa
coleta intra-uretral. È uma tecnica mais simples, rapida e sensível que os métodos
convencionais.
MÈTODO: MULTIPLEX PCR
FORAM PESQUISADAS AS SEGUINTES BACTERIAS:
C.TRACHOMATIS,N.GONORRHOEAE,
U.UREALYTICUM, M.GENITALIS,
M.HOMINIS
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS
FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO.
DOSE TERAPÊUTICA COM IODO-131
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
DOSE TERAPÊUTICA PARA TRATAMENTO DA DOR ÓSSEA COM SAMÁRIO-153
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Preparo: Bom estado de hidratação aconselhável; Indicação: Paliação da dor óssea
metastatica.
RADIOFARMACO:
DOSE:
LAUDO
MANUAL DE EXAMES
D-XILOSE
MATERIAL: SANGUE+URINA
TEMPO DE JEJUM:
Adulto:JO8h.
Crianca: JO 4h.
COMENTÁRIOS:
O teste é útil no diagnóstico diferencial das síndromes de ma absorção intestinal.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
DOSAGEM DA XILOSE NO SANGUE (1 HORA APÒS A DOSE)
VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 25 MG/DL
CRIANÇAS: ACIMA DE 30 MG/DL
EXCREÇAO DA XILOSE NA URINA DE 5 HORAS (APÒS A DOSE)
VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 4 GRAMAS DE XILOSE EXCRETADA
CRIANÇAS: 16 A 33% DE XILOSE EXCRETADA EM RELAÇAO
A. QUANTIDADE ADMINISTRADA
D-XILOSE
MATERIAL: SORO / PLASMA
TEMPO DE JEJUM: Adulto:JO8h. Crianca: JO 4h.
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS : ACIMA DE 25 MG/DL
CRIANÇAS: ACIMA DE 30 MG/DL
NOTA: OS VALORES DE REFERENCIA SE APLICAM APENAS PARA 1 HORA APÒS A
DOSE.
D-XILOSE
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM: Adulto:JO8h. Crianca: JO 4h.
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
EXCREÇÂO DA XILOSE NA URINA DE 5 HORAS (APÒS A DOSE)
VALORES DE REFERENCIA:
- ADULTOS : ACIMA DE 4 GRAMAS DE XILOSE EXCRETADA
MANUAL DE EXAMES
- CRIANÇAS: 16 A 33% DE XILOSE EXCRETADA EM RELAÇAO A QUANTIDADE
ADMINISTRADA.
E
ELETROFORESE DE LIPOPROTEÍNAS
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO 12H.
COMENTÁRIOS:
Os lipides circulam no plasma combinados a proteínas (lipoproteinas). As lipoproteínas podem
ser separadas através de eletroforese, recebendo nomes de acordo com sua mobilidade: HDL
(alfa-lipoproteina) migram com as alfa-1-globulinas; LDL (beta-lipoproteinas) migram com as
beta-globulinas; VLDL (pre-betalipoproteinas) migram com as alfa-2- globulinas; e quilomicrons.
Os padrões de eletroforese de lipoproteínas são úteis na caracterização das dislipemias
secundarias e primarias. Na Disbetalipoproteinemia tipo III partículas de densidade
intermediarias (IDL) formam banda larga entre regiões pre- beta e beta.
MÈTODO: ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE
VALORES DE REFERENCIA:
ADULTOS
- ALFA
: 22,3 A 53,3%
- PRE-BETA: 4,4 A 23,1%
- BETA
: 38,6 A 69,4%
ELETROFORESE DE PROTEINAS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Soro: È usada como triagem de anormalidades nas proteínas sericas. Em um soro normal,
usualmente, 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese
capilar permite, ainda, devido a sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1
(transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis
MANUAL DE EXAMES
bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com
gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia.
Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não
contem proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de
bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas.
Líquor: Eletroforese de proteínas, em gel de agarose, do líquor é largamente utilizada na
procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama
que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soroconcomitante. A
imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para
identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor tem sido
identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos
csos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os
casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema
nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosifilis, mielite
transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia
recorrente
crônica,
Doença
de
Behcet,
cisticercose
e
tripanossomiase.
Urina: Normalmente a urina não aprsenta proteínas, ou apenas contém debil banda de
albumina e globulina, uma vez que o glomerulo previne a passagem de proteínas. As funções
glomerular e tubular normais resultam ex excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois
tercos da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso
molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteina Tamm-HJorsfall advem
do próprio trato urinário. Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com
sua carga e permite a classificação do tipo de injuria. Um padrão normal de proteinuria consiste
de albumina e ocasionalmente tracos de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina
concentada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o
proximo passo. Padrões de alterções da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinuria
glomerular (lesão minima, glomerulonefrite, nefropatia diabetica): aumento da albumina e
bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinuria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal
vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3)
Disturbios misto glomerular e tublar; 4) Prsenca de banda monoclonal.
MÈTODO: ELETROFORESE CAPILAR
- ALBUMINA:
%
G/DL
- ALFA 1 :
%
G/DL
- ALFA 2 :
%
G/DL
- BETA 1 :
%
G/DL
- BETA 2 :
%
G/DL
- GAMA
%
G/DL
:
RELACAO A/G:
MANUAL DE EXAMES
PROTEINAS TOTAIS:
G/DL
VALORES DE REFERENCIA:
- ALBUMINA: 54,0 A 64,2%
- ALFA 1 : 3,8 A 7,4%
- ALFA 2 : 7,0 A 10,9%
- BETA 1 : 5,6 A 8,0%
- BETA 2 : 3,0 A 6,4%
- GAMA
: 10,6 A 18,8%
- PROTEINAS TOTAIS: 6,4 A 8,3 G/DL
ENDOMÍSIO, ANTICORPOS IgA E TOTAIS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Teste útil para o diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da
dermatite herpetiforme. Endomisio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras
da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA antigliadina e anticorpos anti-endomisio. Os anticorpos anti-endomisio são mais específicos e
sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de
pacientes normais. Após inicio de terapia de restrição de gluten, títulos de anti-endomisio
começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia
intestinal.
MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA
VALOR DE REFERENCIA:
- NEGATIVO: TITULO MENOR QUE 1:5
ENTAMOEBA HISTOLYTICA, ANTÍGENO NAS FEZES
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado para identificação das diversas infestações parasitarias (ovos e larvar de helmintos e
cistos de protozoarios) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo
influi no numerode formas parasitarias eliminadas. È recomendavel o exame de fezes em 03
amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes
não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo.
MANUAL DE EXAMES
METODO:
HPJ
-
HOFFMANN,
PONS
E
JANER
(MOD.)(CENTRIFUGAÇAO
E
SEDIMENTAÇAO ESPONTANEA)
CONSISTENCIA: PASTOSA:
SOLIDA:
AQUOSA:
COR:
ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
Elevações desta enzima associadas ao quadro clínico, radiologico e a biopsia com granulomas
não caseosos sugerem sarcoidose. Essa dosagem possui sensibilidade de 30 a 80% no
diagnóstico da sarcoidose. Níveis baixos podem ser encontrados em pacientes em uso de
corticoides e antihipertensivos inibidores da ECA. Níveis elevados também podem ser
encontrados na Doença de Gaucher, diabete melito, hanseniase, amiloidose, doença hepatica
alcoolica, cirrose biliar primaria, mieloma, hipertireoidismo, asbestose, silicose e psoríase.
MÈTODO: ENZIMÀTICO
VALOR DE REFERENCIA: 35 A 90 U/L
EOSINÓFILOS
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A pesquisa de eosinofilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnóstica de numerosas
patologias. O achado de eosinofilos na urina ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No
escarro e lavado brônquico, são característicos na asma brônquica. Nas fezes, são abundantes
na disenteria amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos
alérgicos. No líquor, embora não patognomonico constitui dado importantissímo no diagnóstico
de certos processos parasitarios do sistema nervoso (cisticercose, equinococose).
EOSINÓFILOS
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
EOSINÓFILOS
MATERIAL: LÍQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
EOSINÓFILOS
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Sua presença ajuda na confirmação da nefrite intersticial, cistite iosinofílica e ateroembolia
renal (Síndrome de embolo de colesterol). Neutrófilos: processo infeccioso ou inflamatório das
vias urinárias ou de regiões próximas antagonicamente.
EPINEFRINA E NOREPINEFRINA- CATECOLAMINAS
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO 4H
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
EPINEFRINA:
PICOG/ML
NOREPINEFRINA:
DOPAMINA:
PICOG/ML
PICOG/ML
VALORES DE REFERENCIA:
EPINEFRINA: MENOR QUE 140 PICOG/ML - DEITADO OU DE PE POR 30 MINUTOS
NOREPINEFRINA: MENOR QUE 1400 PICOG/ML - DEITADO POR 30 MINUTOS
MENOR QUE 1700 PICOG/ML - DE PE POR 30 MINUTOS
DOPAMINA: MENOR DO QUE 30 PICOG/ML
EPINEFRINA E NOREPINEFRINA- CATECOLAMINAS
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
MANUAL DE EXAMES
VALORES DE REFERENCIA:
IDADES
EPINEFRINA
MCG/24 h
NOREPINEFRINA
MCG/24 h
MENOR DE 1 ANO: 0,0 A 2,5
MCG/24 h
0,0 A 10,0
1 A 2 ANOS: 0,0 A 3,5
1,0 A 17,0
2 A 4 ANOS: 0,0 A 6,0
4,0 A 29,0
DOPAMINA
0 A 85
0 A 140
MENOR QUE 260
4 A 7 ANOS: 0,2 A 10,0
8,0 A 45,0
MENOR QUE 400
7 A 10 ANOS: 0,2 A 10,0
13,0 A 65,0
MENOR QUE 400
10 A 15 ANOS: 0,5 A 20,0
15,0 A 80,0
MENOR QUE 400
ACIMA DE 15 ANOS: MENOR QUE 50,0 MENOR QUE 150,0
MENOR QUE 400
EPSTEIN BARR ANTICORPOS VCA IgG
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem
sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos
contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnostico são os contra o
capsideo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos
episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente
positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica
infecção aguda pelo EBV, entretanto, infecção aguda por outros herpesvirus, podem causar
produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falsopositivos de IgM anti-VCA também são citados em infecção outras infecções recentes
(toxoplasmose, adenovirus) e apresenta de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação a IgM
anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do
IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase
aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
MENOR QUE 20 U/ML: NEGATIVO
MAIOR OU IGUAL A 20 U/ML: REAGENTE
EPSTEIN BARR ANTICORPOS VCA IgM
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem
sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos
contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o
capsideo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos
episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente
positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica
infecção aguda pelo EBV, entretanto, infecção aguda por outros herpesvírus, podem causar
produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falsopositivos de IgM anti-VCA também são citados em infecção outras infecções recentes
(toxoplasmose, adenovirus) e apresenta de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação a IgM
anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do
IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase
aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
- MENOR QUE 20 U/ML: NEGATIVO
- ENTRE 20 E 40 U/ML: INDETERMINADO
- MAIOR OU IGUAL A 40 Us/ML: REAGENTE
EPSTEIN BARR PCR QUALITATIVO
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: REAÇÂO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
ERITRASMA-CORYBACTERIUM MINUTISSIMUM
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Coryne bacterium minutissimum é um bastonete gram-positivo agente do eritrasma.
Normalmente é um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condições (pacientes
diabéticos, umidade excessiva, oclusão prolongada da pele) pode gerar lesão intertriginosa,
MANUAL DE EXAMES
particularmente em axilas, região inguinal e interdigital. A pesquisa é útil no diagnóstico
diferencial das dermatofitoses.
MÈTODO: COLORAÇAO AO GRAM/GIEMSA
ERITROGRAMA
MATERIAL: SANGUE TOTAL, ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematocrito e índices: HCM, VCM, CHCM, RDW.
Útil no diagnostico diferencial das anemias, deficiência de ferro, esferocitose hereditária,
talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato, deficiência de B12, deficiência de
vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da gravidez. Também utilizados na avaliação das
policitemias.
MÈTODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVES DE CITOMETRIA DE FLUXO
VALORES DE REFERENCIA
Hemácias:
/mm3
Hemoglobina:
Hematocrito:
VCM:
fl
HCM:
pg
CHCM:
RDW:
||
g/dl
||
%
||
||
||
g/dl
%
||
||
ERITROPOETINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
É um hormônio polipeptídico que regula a formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sua
dosagem é útil na monitoração de níveis terapêuticos de EPO-recombinante administrada à
pacientes com aplasia medular, anemias crônicas (insuficiência renal, pos-quimioterapia,
AIDS). Sua dosagem é utilizada para investigação de anemias e avaliação da anemia
provocada pela insuficiência renal. É também utilizada para diferenciação entre os quadros de
policitemia primaria e secundaria. Encontra-se aumentada em estados tais como: doença
cardíaca cianótica, shunts veno/arteriais, algumas doenças pulmonares hipoxemicas, em
moradores de altas altitudes e em pacientes com hemoglobinas mutantes com grande avidez
pelo oxigênio. Podem estar aumentada nos casos de síndrome de cushing, estenose de artéria
MANUAL DE EXAMES
renal, cistos renais e alguns tumores (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma,
hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas e adenocarcinoma renal). Os níveis de eritropoietina
podem estar elevados também devido a flebotomias, uso de esteróides anabolizantes e
algumas drogas. Transfusões e estrogênios podem reduzir o nível da eritropoietina.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: 2,6 A 34,0 mU/mL
ESQUISTOSSOMOSE (IMUNOFLUORESCENCIA)
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
Detecção de anticorpos contra substrato de cercaria apresenta sensibilidade máxima de 90%
em pacientes com formas agudas da doença. Entretanto, podem não ser detectados em
indivíduos com infecções leves ou moderados. Reações falso-positivas podem ocorrer com
outros parasitas intestinais (ancilostoma, ascaris). Sorologia positiva não distingue infecção
aguda de exposição previa. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da sorologia.
MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA - SUBSTRATO CERCARIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:40 (SUBSTRATO UTILIZADO: CERCARIA)
NOTA: A IMUNOFLUORESCENCIA PARA ESQUISTOSSOMOSE POSSUI SENSIBILIDADE
EM
TORNO
DE
90%,
NÂO
DIFERENCIANDO
INFECÇAO
ATIVA,
PREVIA
OU
REINFECÇAO. RESULTADOS POSITIVOS PODEM PERMANECER APÒS TRATAMENTO
EFICAZ E RESULTADOS NEGATIVOS PODEM SER ENCONTRADOS EM PACIENTES
COM PESQUISA DE OVOS POSITIVA EM FEZES.
ESQUISTOSSOMOSE (IMUNOFLUORESCENCIA)
MATERIAL: LÌQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA - SUBSTRATO CERCARIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
NOTA: A IMUNOFLUORESCENCIA PARA ESQUISTOSSOMOSE POSSUI SENSIBILIDADE
EM
TORNO
DE
90%,
NAO
DIFERENCIANDO
INFECÇAO
ATIVA,
PREVIA
OU
REINFECÇAO. RESULTADOS POSITIVOS PODEM PERMANECER APÒS TRATAMENTO
EFICAZ E RESULTDOS NEGATIVOS PODEM SER ENCONTRADOS EM PACIENTES COM
PESQUISA DE OVOS POSITIVA EM FEZES.
MANUAL DE EXAMES
ESQUISTOSSOMOSE - REAÇAO INTRADÈRMICA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Permite avaliação da exposição ao Shistosoma mansoni, agente da esquistossomose. É um
teste alérgico imediato (hipersensibilidade tipo I). A reação apresenta uma sensibilidade de
95% em maiores de 20 anos do sexo masculino e cerca de 65% em mulheres e jovens. As
crianças são menos sensíveis ao antígeno. Em algumas áreas o índice de falso-positivo pode
chegar a 10%. A reação não se torna negativa após uma quimioterapia eficaz, não servindo,
pois para controle de cura. A indicação dessa técnica para casos individuais só se justifica para
esclarecer casos em que a suspeita clínica com vários exames de fezes negativos. A sua
aplicação mais justificada em inquéritos epidemiológicos.
VALORES DE REFERENCIA:
+--------------------------+-----------+
|
AREA DO NODULO
| RESULTADO |
+--------------------------+-----------+
| MENOR OU IGUAL A 0,9 CM2 | NEGATIVO |
+--------------------------+-----------+
| 1,0 E 1,1 CM2
| DUVIDOSO |
+--------------------------+-----------+
| MAIOR OU IGUAL A 1,2 CM2 | POSITIVO |
+--------------------------+-----------+
NOTA: EM CRIANÇAS, REAÇOES COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL A 1 CM2 SÃO
CONSIDERADAS POSITIVAS.
ESTÍMULO COM ACTH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
ESTIMULO COM CRH/CRF POS SUPRESSAO COM DEXAMETASONA
MATERIAL: SORO
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
BASAL (APÒS 0,5 MG DE DEXAMETASONA DE 6/6 Hs DURANTE 48 HORAS)
APÒS 15 MINUTOS CRH
INTERPRETAÇÃO:
RESPOSTA NORMAL AO LIDDLE 1: SUPRESSÂO DO CORTISOL PARA VALORES
INFERIORES A 5,0 MCG/DL.
APÒS CRH: O CORTISOL, AOS 15 MINUTOS DO TESTE, COM VALOR MAIOR QUE 1,4
MCG/DL, INDICAM SÌNDROME DE CUSHING.
VALORES INFERIORES A 1,4 MCG/DL INDICAM PSEUDO-CUSHING.
ESTÍMULO DO PEPTÍDEO C- SUSTACAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8 a 14 horas ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
A secreção endógena da insulina é mais bem avaliada pela dosagem do peptídeo C, que e cosecretado pelas células beta pancreáticas, em concentrações equimolares, com a insulina. Sua
dosagem não é afetada pela presença de anticorpos anti-insulina e pela extração hepática na
primeira passagem. Sua dosagem em condições padronizadas proporciona um estudo sensível
da reserva pancreática. O nível de peptídeo C em jejum ou após estímula pode ser utilizado no
acompanhamento da história natural da função da célula beta no diabetes tipo 1, após o início
da insulinoterapia.
+-------------+----------------+
| B A S A L |90 MINUTOS APOS |
|
|SUSTACAL
|
+---------------------------------+-------------+----------------+
| PEPTIDEO C
|
|
|
| METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
|
|
|
|
|
|
|
NANOG/ML
+---------------------------------+-------------+----------------+
VALOR DE REFERENCIA: RESPOSTA NORMAL 150 A 300% DO BASAL.
Obs.: pacientes com iddm com menos de 5 anos de duraçao, tem peptìdeo c basal +/- 0,33
nanog/ml e se elevam para +/- 0,77 nanog/ml apòs sustacal.
MANUAL DE EXAMES
Pacientes com mais de 5 anos de duraçao de iddm, tem basal +/- 0, 013 nanog/ml subindo
somente para +/- 0, 019 nanog/ml, apòs sobrecarga de sustacal.em adolescentes com iddm, a
queda progressiva de peptideo c e muito mais ràpida do que em adultos.
19% de pacientes com peptìdeo c abaixo de 0,15 nanog/ml têm grande
Aumento do peptideo c apòs o sustacal. Embora esse teste possa ser ùtil para distinguir
diabetes tipo 2 de tipo 1, em alguns casos, pode haver superposiçao de valores, aqui vai valer
a avaliaçâo clìnica.
Lembrar que em 81% dos casos o teste e conclusivo.
Pacientes com peptideo c maior que 2,20 respondem aos agentes orais.
IDDM = diabetes mellitus insulino dependentes.
ESTÍMULO PARA GH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; OU C.O. M
COMENTÁRIOS:
A
secreção
do
HGH
é
pulsátil,
ocorrendo
cerca
de
oito
picos
diários
em jovens. Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições
fisiológicas apos stress, exercícios físicos e sono. Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis
para o diagnostico de baixa estatura, bem como valores moderadamente elevados não
confirmam o diagnostico de acromegalia. Devendo-se recorrer aos testes funcionais para o
estudo de sua secreção.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
INTERPRETAÇÂO: PRE-PUBERAL (TANNER 1): MAIOR DO QUE 3 NANOG/ML
TANNER 2: MAIOR DO QUE 5 NANOG/ML
TANNER 3 E 4: MAIOR DO QUE 7 NANOG/ML
NOTA:
OS
VALORES
DE
CORTE
APRESENTAM
DISCORDANCIA
E
SÂO
ARBITRARIAMENTE DEFINIDOS. OS MAIS UTILIZADOS SÂO: 5 NANOG/ML, 7 NANOG/ML
E 10 NANOG/ML.
ACTH E CORTISOL - ESTÍMULO COM DESMOPRESSINA
(ESTÍMULO PARA ACTH COM DESMOPRESSINA-DDAVP)
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 8H.
COMENTÁRIOS:
APÒS ADMINISTRAÇÂO DE 10 ug DE DDAVP ENDOVENOSO
+-----------------------+------------------------+
MANUAL DE EXAMES
|
CORTISOL
| A.C.T.H. HIPERSENSIVEL |
| QUIMIOLUMINESENCIA | QUIMIOLUMINESCENCIA |
|
(MCG/DL)
|
(PICOG/ML)
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
|
B A S A L
|
|
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
| QUINZE MINUTOS
|
|
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
| TRINTA MINUTOS
|
|
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
|QUARENTA CINCO MINUTOS |
|
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
|SESSENTA MINUTOS
|
|
|
+-----------------------+-----------------------+-----------------------+
INTERPRETAÇAO: RESPOSTA POSITIVA OCORRE QUANDO È OBSERVADO UM
INCREMENTO MAIOR DO QUE 50% DO VALOR BASAL PARA O ACTH E/OU MAIOR DO
QUE 20% PARA O CORTISOL. OUTROS VALORES DE REFERENCIA ESTÃO NA
LITERATURA MÈDICA.
ACTH E CORTISOL BASAL E ESTIMULO COM CRH/CRF
(ESTÍMULO PARA ACTH E CORTISOL COM CRH/CRF)
MATERIAL: PLASMA/SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M.
COMENTÁRIOS
APÒS ADMINISTRAÇÃO DE CRH
MANUAL DE EXAMES
+-----------+------------+------------+-----------+
| B A S A L | 15 MINUTOS | 30 MINUTOS | 45 MINUTOS|
+------------------------+-----------+------------+------------+----------+
|
CORTISOL
|
|
|
|
|
| QUIMIOLUMINESCENCIA |
| ********** |
|
|
|
(MCG/DL)
|
|
|
|
|
+------------------------+-----------+------------+------------+----------+
| A.C.T.H. HIPERSENSIVEL |
|
|
|
|
| QUIMIOLUMINESCENCIA |
|
|
|
********* |
|
(PICOG/ML)
|
|
|
|
|
+------------------------+-----------+------------+------------+----------+
INTERPRETAÇÂO
O RESULTADO È EXPRESSO EM RELAÇAO AO BASAL.
DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL PARA SÍNDROME DE CUSHING ACTH-DEPENDENTE:
ACTH: INCREMENTO MAIOR QUE 50% INDICA DOENÇA DE CUSHING.
CORTISOL: INCREMENTO MAIOR QUE 20% INDICAMOS DOENÇA DE CUSHING.
DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL ENTRE SINDROME DE CUSHING ACTH-DEPENDENTE E
ACTH-INDEPENDENTE:
INCREMENTO NO ACTH INFERIOR A 10 PG/ML INDICA SÌNDROME DE CUSHING
ACTH-INDEPENDENTE.
ESTÍMULO PARA PROLACTINA COM TRH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
+--------------------------------------------------------------------+
|
APOS TRH (200 MCG)
|
+---------------------+--------------+-------------------------------+
|
| B A S A L
| QUINZE MINUTOS |TRINTA MINUTOS|
+---------------------+--------------+----------------+--------------+
|
PROLACTINA
|
|
|
|
|
QUIMIOLUMINESCENCIA|
|
|
|
|
NANOG/ML
|
|
|
|
+---------------------+--------------+----------------+--------------+
VALOR DE REFERENCIA: AUMENTO MAIOR DO QUE 100%
ESTÍMULO PARA TESTOSTERONA COM HCG
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H.
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
ESTÍMULO PARA TSH COM TRH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.D. 8 horas ou C.O. M
COMENTÁRIOS:
O hormônio liberador da tireotropina (TRH) é utilizado como teste de estimulo devido a sua
capacidade de provocar a liberação da tireotropina (TSH), prolactina (PRL) e, sob
circunstâncias particulares, também outros hormônios adenohipofisarios. A recente introdução
de ensaios ultra-sensíveis para o TSH, que claramente distingue valores suprimidos e não
suprimidos do TSH, tornou este teste obsoleto para o diagnóstico do hipertiroidismo clássico.
Ao contrario, o teste do TRH pode ser útil no diagnóstico do hipotiroidismo central e para
distinguir o hipertiroidismo com secreção inapropriada de TSH: tumores epifisários secretores
de TSH (usualmente não responsivos) e variante epifisária da síndrome da resistência ao
hormônio tireoidiano (quase sempre responsivo). O hipotiroidismo subclinico mostra resposta
exagerada ao TRH e, no hipotiroidismo central, o teste pode auxiliar, em alguns casos, na
diferenciação entre hipotiroidismo epifisário (secundário) ou hipotalâmico (terciário). Resposta
ausente ou reduzida favorece o diagnostico de hipotiroidismo secundário, e resposta positiva,
freqüentemente atrasada, exagerada e prolongada, sugere hipotiroidismo terciário. Em
indivíduos normais, a resposta é mais elevada em mulheres que em homens e tende a declinar
MANUAL DE EXAMES
com a idade. Outros possíveis fatores interferentes na resposta do TSH ao TRH incluem: níveis
elevados de hormônios tireoidianos, administração de compostos iodados, insuficiência
adrenocortical ou síndrome de Cushing, pacientes gravemente doentes ou deprimidos, usa de
glicocorticóides, somatostatina ou compostos dopaminérgicos.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
BASAL TSH ULTRA SENSÌVEL
VALOR DE REFERENCIA: 0,34 A 5,60 MICRO UI/ML
TRINTA MINUTOS APÒS TRH (200 MCG) TSH ULTRA SENSÌVEL
CRITÈRIO DE INTERPRETAÇAO: A RESPOSTA USUAL È DE 8 A 9 VEZES O VALOR DO
BASAL (PODE APRESENTAR VARIAÇAO DE 3 A 23 VEZES).
A RESPOSTA È, EM GERAL, PROPORCIONAL AO VALOR BASAL.
ESTÍMULO RÁPIDO PARA CORTISOL COM ACTH-CORTROSINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
+--------------------------------------------------------------------+
|
APOS 250 MCG DE ACTH (CORTROSINA)
|
+--------------------+-----------+----------------+------------------|
|
| B A S A L | TRINTA MINUTOS | SESSENTA MINUTOS |
+--------------------+-----------+----------------+------------------+
|
CORTISOL
|
|
|
|
|QUIMIOLUMINESCENCIA |
|
|
|
|
|
|
|
MCG/DL
|
+--------------------+-----------+----------------+------------------+
VALOR DE REFERENCIA: CORTISOL POS-ACTH DEVE SER MAIOR OU IGUAL A 18
MCG/DL
ESTRADIOL 17-BETA-E2
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na
mulher encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é
medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para monitoração do
desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas
MANUAL DE EXAMES
glândulas adrenais, testículos e pela conversão periférica da testosterona. Podem-se observar
níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce
feminina, doença hepática e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas a estrona,
mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do
estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios, sugere-se seu
controle em um único laboratório. Realizamos a dosagem de estradiol (rápido) por outra
metodologia para casos de fertilização in vitro.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
ADULTOS - MULHER: FASE FOLICULAR: 24 A 114 PICOG/ML
FASE OVULATORIA: 62 A 534 PICOG/ML
FASE LUTEINICA: 80 A 273 PICOG/ML
POS-MENOPAUSA: 20 A 88 PICOG/ML
- HOMEM: 20 A 75 PICOG/ML
ESTREPTOQUINASE/ESTREPTODORNASE
MATERIAL: REACAO INTRADERMICA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O teste intradermico da estreptoquinase-estreptodornase, juntamente com a tricofitina,
candidina e o PPD é utilizado para avaliação da imunidade celular, uma vez que a exposição a
estes antígenos é universal. Uma ou mais dessas provas devem ser positivas em crianças com
imunidade celular normal. Entretanto, crianças saudáveis menores de um ano podem ter
resultados negativos, uma vez que as provas cutâneas de sensibilidade retardada dependem
de uma exposição previa a antígenos. Pacientes em uso de corticóides ou anti-histamicos
também podem apresentar reações negativas.
VALORES DE REFERENCIA:
- NEGATIVO: NODULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM
- POSITIVO: NODULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM
ESTREPTOZIMA
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JO8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
O teste da estreptozima (STZ) é uma reação rápida de hemoaglutinação que detecta a
presença de anticorpos contra diversos produtos extracelulares do estreptococos e não apenas
contra a estreptolisina O. Tem maior utilidade em pacientes com suspeita de seqüelas da
infecção estreptocócicas. Determinações repetidas apresentam mais significado do que uma
dosagem isolada. Podem-se encontrar resultados de AEO positivos acompanhados de STZ
negativa. Títulos elevam-se uma semana apos infecção aguda e podem permanecer por ate 12
meses.
MÈTODO: AGLUTINAÇÂO
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 100 USTZ
NOTA: PESQUISA DE ANTICORPOS PARA ANTÌGENOS EXTRACELULARES DO
STREPTOCOCCUS A: ESTREPTOLISINA O, ESTREPTOQUINASE HIALURODINASE,
DNASE, NADASE.
ESTRIOL-E3
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno
nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela
unidade feto-placentaria, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de
difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais
importantes as medidas seriadas, e em conjunto a AFP e hCG como nos testes de avaliação
do risco fetal integrado e triplo.
MÈTODO: IMUNOFLUORIMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
+---------------------+----------------+
| SEMANAS DE GESTACAO |
nmol/L
|
+---------------------+----------------+
|
10a. A 12a.
| 0,52 - 1,22 |
|
13a. A 15a.
| 0,99 - 4,84 |
|
16a. A 18a.
| 1,76 - 7,12 |
|
19a. A 21a.
| 0,89 - 13,40 |
|
22a. A 24a.
| 7,92 - 20,40 |
|
25a. A 27a.
| 11,80 - 30,20 |
|
28a. A 30a.
| 8,65 - 42,00 |
|
31a. A 33a.
| 15,60 - 41,60 |
|
34a. A 36a.
| 12,30 - 62,90 |
|
37a. A 39a.
| 14,30 - 80,70 |
MANUAL DE EXAMES
+---------------------+----------------+
NOTA: A DOSAGEM DO ESTRIOL NÂO CONJUGADO TEM BAIXO PODER PREDITIVO
QUANDO USADO DE FORMA ISOLADA NA AVALIAÇÂO DO RISCO FETAL. SUA
COMBINAÇÂO COM OUTROS MARCADORES BIOQUIMICOS NOS TESTES INTEGRADO
E TRIPLO AUMENTA O VALOR PREDITIVO.
ESTRONA- E1
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
A estrona é mais potente que o estriol porem menos potente que o estradiol. É o principal
estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 esta conjugada sob a forma de
sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade
precoce (completa ou parcial), diagnóstica de tumores feminilizantes e acompanhamento de
reposição hormonal na menopausa.
MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALORES DE REFERENCIA:
HOMENS: - 20 A 150 PICOG/ML
MULHERES: - FASE FOLICULAR: 37.2 A 137.7 PICOG/ML
- PICO OVULATORIO: 59.9 A 229.2 PICOG/ML
- FASE LUTEINICA: 49.8 A 114.1 PICOG/ML
- MENOPAUSA: - COM TERAPIA ESTROGÊNICA: 40 A 346 PICOG/ML
- SEM TERAPIA ESTROGÊNICA: 14.1 A 102.6 PICOG/ML
- GRÀVIDAS: 100 - 8000 PICOG/ML
ESTUDO DE VIABILIDADE MIOCÁRDICA
MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO [IN]
TEMPO DE JEJUM: JO 6H
COMENTÁRIOS:
Indicação: Pesquisa de isquemia miocárdica, estratificação de risco por infarto do miocárdio,
diagnóstico
diferencial
das
miocardiopatias,
pesquisa
de
viabilidade
miocárdica.
INTERPRETAÇÃO: Distribuição iso-homogenea do radiofarmaco em todas as paredes
miocárdicas. Hipoconcentrações indicam processos isquêmicos e ou infarto miocárdico antigo.
Obs.: Na impossibilidade de submeter-se a esforço físico, adota-se o Stress farmacológico com
Dipiridamol.
MANUAL DE EXAMES
ESTUDO GENÉTICO FETAL
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Este estudo é realizado através da extração do DNA de material de aborto, permitindo
identificar aneuploidias dos cromossomos 21, 18, 16, 13, X e Y que consistem em causa de
parte dos abortamentos espontâneos.
MÈTODO: PCR-STR - MICROSATELITES FLUORESCENTES
RESULTADO: FORAM ESTUDADAS REGIOES DOS CROMOSSOMOS 21, 18, 16, 13, X E Y
CROMOSSOMO 21 (4 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CROMOSSOMO 18 (3 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CROMOSSOMO 16 (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CROMOSSOMO 13 (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CROMOSSOMO X (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CROMOSSOMO Y (2 MARCADORES CROMOSSOMICOS)
RESULTADO:
CONCLUSÂO:
VALORES DE REFERENCIA:
2 CROMOSSOMOS AUTOSSÔMICOS.
1 OU 2 CROMOSSOMOS X (SEXO FEMININO)
1 CROMOSSOMO Y (SEXO MASCULINO)
ETANOL
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A principal via de absorção e oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol
e a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca principalmente
alterações no sistema nervoso central, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações
digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida
MANUAL DE EXAMES
alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão, e a presença de alimentos no trato
gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: ATE 5 MG/DL
NOTA: SEGUNDO O CÒDIGO NACIONAL DE TRANSITO O LIMITE DE ALCOOLEMIA
PARA CONDUÇÂO DE VEÌCULOS AUTOMOTORES È DE SEIS DECIGRAMAS POR LITRO
(60 MG/DL).
ETANOL
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A principal via de absorção e a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo
etanol e a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca alteração
digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas,
cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a
concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal
podem alterar a taxa de absorção.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO: ATE 5 MG/DL
FAN-PESQUISA DE AUTO-ANTICORPOS
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
FATOR REUMATÓIDE
MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: AGLUTINAÇÃO
VALOR REFERENCIA: NEGATIVO
FATOR REUMATÓIDE
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. A nefelometria é o
método atualmente indicado para se confirmar a positividade do FR, apresentando maior
especificidade e sensibilidade. É classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide
(AR), entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu
resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos indivíduos maiores
de 70 anos; doenças que cursam com aumento de gamaglobulinas podem causar falsopositivos biológicos (LES, S. Sjogren; artrite reativa; gota, pseudogota, esclerodermia,
polimiosite e polimialgia reumática); esta presente em 10 a 40% dos portadores de infecções
crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malaria, esquistossomose, tripanossomíase,
hepatite viral, doença hepatite crônica e endocardite). Fr é negativo em 1/3 dos pacientes com
AR. É positivo em menos de 50% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde
sua associação com o anti-CCP pode ser útil.
MÈTODO: NEFELOMETRIA
VALOR REFERENCIA: MENOR QUE 20 UI/ML
FATOR RH FETAL
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
FATOR V DE LEIDEN
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Veja Estudo Genético das Trombofilias.
MÈTODO: PCR com minisequenciamento para mutação pontual R506Q do gene Fator V
Leiden.
VALORES DE REFERÊNCIA:
Interpretação: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal.
Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Esta associada com
aumento da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombose venosa.
Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento
da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombose venosa.
MANUAL DE EXAMES
Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene do Fator V que causem
trombose venosa não estão excluídas por este exame.
OBSERVACAO 1: A analise molecular do FV Leiden também pode ser realizada pelo método
de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC,
devido às condições da amostra.
OBSERVACAO 2: O Departamento de Genética Humana do IHP também oferece o exame de
DETERMINAÇAO MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA para a segurança do
médico e do paciente que iniciarão o tratamento anticoagulante com varfarina, por motivos de
ocorrência de eventos tromboembólicos ou por predisposição a estes.
FENILALANINA-PKU
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
Entre uma mamada e outra.
COMENTÁRIOS:
Utilizado para triagem da fenilcetonuria (PKU) no teste do pezinho. A PKU é a mais freqüente
das aminoacidopatias. Incidência no Brasil: 1:15.000. É um erro inato do metabolismo
localizado no braço longo do cromossomo 12, sendo herança autossômica recessiva. Resulta
de deficiência da fenilalanina-hidroxilase que catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina. A
hiperfenilalaninemia
é
deletéria
ao
SNC,
acarretando
atraso
do
desenvolvimento
neuropsicomotor. Aumento transitório da fenilalanina pode ocorrer por "imaturidade das
enzimas" com subseqüente normalização. Para evitar falso-negativos, este exame deve ser
realizado apos 48h de vida, tendo o recém-nascido recebido aleitamento. Fenilalanina também
pode ser detectada em amostras de urina recente e de 24 horas.
MÈTODO: FLUORIMÈTRICO MODIFICADO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 4 MG/DL
NOTA: PARA VALORES MAIORES QUE 4 MG/DL, SUGERIMOS REPETIÇÂO, A CRITÈRIO
CLÌNICO, EM NOVA AMOSTRA, TENDO EM VISTA A POSSIBILIDADE DE ELEVAÇÔES
TRANSITÒRIAS.
FENILALANINA PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA RECENTE
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A Fenilcetonuria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de deficiência da
enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a fenilalanina em tirosina.
MANUAL DE EXAMES
Resultados falso-positivos podem ocorrer com a urina na contaminação da amostra com fezes.
A pesquisa é um teste de triagem, sendo que a quantificação da fenilalanina em soro e urina
pode ser realizada com a cromatografia de aminoácidos quantitativa.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FENOBARBITAL
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4 h (alimentar) ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É utilizado para o
tratamento de convulsões Tônico- clonicas e parciais complexas. A quantificação sérica é
usada pelo clínico para monitorização terapêutica.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC
NIVEL TERAPÊUTICO:
- ADULTOS: 15,0 A 40,0 MCG/ML
- CRIANCAS: 20,0 A 60,0 MCG/ML
NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA
ADMINISTRAÇAO DA PRÒXIMA DOSE.
FENOL
MATERIAL: URINA 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
È um teste útil para avaliar a exposição ao fenol que e facilmente absorvido através da
mucosa, pele e excretado pela urina principalmente na forma conjugada. È corrosivo levando a
severa ulceração, queimaduras e intoxicações crônicas tais como transtornos digestivos e
disfunção do sistema nervoso.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: ATE 20,0 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 250 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
FENOL
MATERIAL: URINA
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
È um teste útil para avaliar a exposição ao fenol que e facilmente absorvido através da
mucosa, pele e excretado pela urina principalmente na forma conjugada. È corrosivo levando a
severa ulceração, queimaduras e intoxicações crônicas tais como transtornos digestivos e
disfunção do sistema nervoso.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: ATÈ 20,0 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
IBMP: 250 MG/G DE CREATININA (NR-7, 1994, MT/Br)
FERRO
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
FIBRINOGÊNIO
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O fibrinogênio é convertido à fibrina pela trombina. Os níveis de fibrinogênio estão diminuídos
na afibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular disseminada, fibrinolise e doença
hepática. Doenças adquiridas são mais comuns que os distúrbios congênitos. Níveis menos
que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos. Valores estão elevados em
estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos.
MÈTODO: COAGULOMETRICO
VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: 200 A 450 MG/DL
CRIANÇAS: 150 A 300 MG/DL
FIBROSE CÍSTICA ESTUDO GENÉTICO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: PCR, dHPLC, SEQUENCIAMENTO
Observação: A FIBROSE CÍSTICA (FC) È UMA DOENÇA GENÈTICA DE HERANÇA
AUTOSSÔMICA RECESSIVA, CAUSADA POR MUTAÇÔES NO GENE CFTR ("Cystic Fibrosis
MANUAL DE EXAMES
Transmembrane Conductance Regulator Gene"). JÀ FORAM DESCRITAS MAIS DE 1.000
MUTAÇÔES NO GENE DA FC. FORAM ANALISADOS OS exons 3, 6a, 7, 10, 11, 19 E 21 DO
GENE CFTR QUE CONTÈM MAIS DE 360 MUTAÇÔES JÀ DESCRITAS NA LITERATURA E
ENTRE ELAS ESTÂO INCLUIDAS AS DUAS MUTACÕES MAIS COMUNS (DeltaF508 E
G542X).
ESTE MÈTODO PERMITE O DIAGNÒSTICO DAS MUTAÇÔES DE MAIOR PREVALENCIA
NO BRASIL, POR PCR, dHPLC E SEQUENCIAMENTO, POSSIBILITANDO A DETECÇÂO DE
APROXIMADAMENTE 70% DOS ALELOS COM MUTAÇÂO PATOGENICA NO GENE CFTR.
FIBROSE CÍSTICA PCR
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Estudo indicado para:
- Confirmação do diagnóstico em pessoas com manifestações clinica de FC.
- Identificação de portadores de defeito no gene da FC em pessoas com historia familiar para
FC.
- Identificação de portadores de defeito no gene da FC.
- Diagnóstico
pré-natal.
- Doadores de esperma e óvulos.
MÈTODO: PCR alelo - específico fluorescente para as mutações pontuais
Delta F508, R553X, e N1303K
DELTA F508:
R553X:
N1303K
:
VALORES DE REFERÊNCIA:
Interpretacao: Negativo: Não possui mutação. Homozigotico normal.
Heterozigoto: Possui mutação em um dos cromossomos.
Homozigoto: Possui mutação nos dois cromossomos.
Nota: Outras mutações que causem Fibrose Cística não estão excluídas por este exame.
FILÁRIA
MATERIAL: SANGUE TOTAL/ ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
A pesquisa em sangue periférico é indicada para o diagnóstico de filariase. A filariose por W.
bancrofti é causada por um nematodo que vive nos vasos sanguíneos das pessoas infectadas,
apresentando diversas manifestações clínicas, evoluindo nos casos crônicos evoluem com
elefantiase de membros, mamas e orgãos genitais. Os sintomas iniciam-se um mês após a
infecção. As microfilarias aparecem de 6 a 12 meses após a inoculação, tendo periodicidade
para circular a noite, entre 22 e 2 horas e podem persistir por 5 a 10 anos. A pesquisa de
microfilarias é dependente da quantidade de sangue utilizado. Microfilarias podem estar
ausentes do soro nos estágios iniciais e tardios da doença. O teste que utiliza anticorpo
monoclonal específico para a Wuchereria bancrofti substitui a pesquisa de microfilarias com
melhor sensibilidade, podendo ser usadas amostras coletadas em qualquer horário.
MÈTODO: ESFREGAÇO EM LÂMINA - COLORAÇÂO DE GIEMSA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FILARIOSE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
No Brasil a filariose é causada pela Wuchereria bancrofti, tendo como vetor o mosquito Culex.
A evolução a quadros crônicos pode trazer graves sequelas: hidrocele, elefantiase de
membros, mamas e órgãos genitais. A detecção do antígeno da W. bancrofti por método
imunocromatografico apresenta sensibilidade de 100%, especificidade de 96,4%, com valor
preditivo negativo de 100% e valor preditivo positivo de 71%. Ao contrário da pesquisa de
microfilarias, a amostra para pesquisa do antígeno da W. brancrofti pode ser colhida a qualquer
hora do dia. A pesquisa do antígeno da W. bancrofti é superior a determinação de anticorpos
por imunofluorescencia indireta, pois esta é passível de apresentar reações cruzadas com
outras parasitoses.
MÈTODO: IMUNOCROMATOGRAFIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FLUORETO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Grande parte deposita-se nos ossos (podendo levar ao aumento da atividade osteoblastica), na
tireoide, aorta e rins, Pode produzir irritação de mucosas, do trato respiratório e gastrointestinal,
além de atuar sobre o SNC e tecido muscular. A ingestão de 10-80 mg/dia de fluoreto pode
levar ao desenvolvimento da fluorose óssea, onde o excesso de calcificação dos ossos resulta
em fusão das juntas ósseas e enrijecimento dos ligamentos.
MANUAL DE EXAMES
MÈTODO: ELETRODO ION-ESPECÌFICO
VALOR DE REFERÊNCIA:
ATÈ 0,5 MG/G DE CREATININA (NR-7,1994.MT/Br)
IBMP: 3,0 MG/G DE CREATININA NO INICIO DA JORNADA (NR-7,1994,MT/Br)
10,0 MG/G DE CREATININA NO FINAL DA JORNADA (NR-7,1994,MT/Br)
FLUXO SANGÜÍNEO DAS EXTREMIDADES
MATERIAL: In vivo
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Indicação:
Diagnóstico
de
trombas
venosas
profunda
dos
membros
inferiores.
Interpretação: Vasos profundos permeáveis, ausência de colateralização do fluxo ou
fenomenos obstrutivos.
RADIOFARMACO:
DOSE:
LAUDO
FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
A fração prostática é secretada unicamente pelo epitélio da prostata e a sua atividade é inibida
pelo ácido tartrico. Essa dosagem é inferior ao PSA no diagnóstico e monitorização do
tratamento do câncer de prostáta. Valores normais podem ser encontrados no câncer de
prostata inicial e seu valor preditivo positivo no diagnóstico dessa neoplasia é inferior a 5%.
Elevações também podem decorrer da manipulação prostática, interferências de outras
fosfatases no ensaio, prostatite e outras neoplasias.
MÈTODO: ENZIMÀTICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 3,0 U/L
FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
As fosfatases ácidas estão presentes na prostata, ossos, hemacias, leucocitos, plaquetas,
pulmões, rins, baço, fígado, pancreas e vesícula seminal. Aumentos ocorrem nas leucemias,
trombocitoses, infarto agudo do miocardio, embolia pulmonar, anemias hemolíticas. Doença de
gaucher, tumores ósseos, hiperparatireoidismo, mieloma, adenomas e câncer da prostata.
MÈTODO: ENZIMÀTICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 9,0 U/L
FOSFATASE ALCALINA ESPECÍFICA ÓSSEA (ESQUELÉTICA)
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
Ùtil como marcador da formação óssea. A fosfatase alcalina presente no soro é produzida em
diversos orgãos: osso, fígado, rins, intestino e placenta. A isoforma óssea localiza-se na
membrana plasmatica dos osteolblastos, estando envolvida no processo de formação e
mineralização dos ossos. Apesar da grande semelhança estrutural entre as isoformas,
imunoensaios especificos foram desenvolvidos para a isoforma óssea, o que diminui, mas não
elimina a reação cruzada com a isoforma hepática. Níveis aumentandos são encontrados na
Doença de Paget, tumores ósseos primários ou metastaticos, hiperparatireoidismo, doença de
Recklinghausen, osteomalacia, raquitismo, fraturas, gravidez, crescimento ósseo fisiológico da
criança, desnutrição, síndrome de ma-absorção, doença de Gaucher, doença de NiemannPick, hipertireoidismo e hepatopatias. Níveis diminuidos podem ser encontrados na
hipofosfatesemia hereditária. Sua determinação apresenta vantagens sobre a osteocalcina por
ter meia-vida maior (1 a 2 dias), não ser afetada por variações diurnas e ter menos
interferentes pre-analíticos. È o melhor marcador de formação em pacientes com insuficiencia
renal, pois não é influenciada pela filtração glomerular. Juntamente com fosfatase alcalina total
são os marcadores de escolha nos casos de doença de Paget. Níveis são mais elevados em
homens e aumentam com a idade em ambos os sexos. Crianças apresentam níveis mais
elevados que adultos.
MÈTODO: IMUNOENSAIO POR CAPTURA
VALORES DE REFERENCIA:
FEMININO
-
5 A 9 ANOS
: 43,0 A 147,0 U/L
10 A 14 ANOS
: 15,0 A 159,0 U/L
15 A 19 ANOS
: 1,0
20 A 24 ANOS
: NAO DEFINIDO
25 A 44 ANOS
: 11,6 A
29,6 U/L
ACIMA DE 44 ANOS: 14,2 A
42,7 U/L
A
45,0 U/L
MANUAL DE EXAMES
MASCULINO -
5 A 9 ANOS
: 43,0 A 147,0 U/L
10 A 14 ANOS
: 48,0 A 200,0 U/L
15 A 19 ANOS
: 10,8 A
20 A 24 ANOS
: NAO DEFINIDO
33,2 U/L
MAIOR OU IGUAL A 25 ANOS: 15,0 A 41,3 U/L
FOSFATASE ALCALINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos:
óssos, fígado, intestino, placenta, rins e leucocitos. As izoenzimas hepáticas e ósseas
representam 90% da fosfatase alcalina circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A
fosfatase alcalina total encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente),
doenca de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e raquitismo.
Medicamentos
como
anticoncepcionais
orais,
hipolipemiantes,
anticoagulantes
e
antiepileticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA:
+---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+
| IDADE
|RECEM-|6 MESES | 10 A 11 | 12 A 13 | 14 A 15 | 16 A 18 |MAIOR 18|
| (ANOS)
|NATOS |A 9 ANOS|
ANOS
|
ANOS
|
ANOS
|
ANOS
|
ANOS
|
+---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+
|MASCULINO|
|
|250 A 730|275 A 875|170 A 970|125 A 720|90 A 360|
+---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+
| AMBOS OS| 150 A|
250 A |
|
|
|
|
|
|
950
|
|
|
|
|
SEXOS
| 600
|
|
+---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+
|FEMININO |
|
|250 A 950|200 A 730|170 A 460| 75 A 270|70 A 290|
+---------+------+--------+---------+---------+---------+---------+--------+
FÓSFORO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Sangue: Menos de 1% do fosforo corporal se encontra no plasma. Causas de fosforo elevado:
exercícios, hipovolemia, acromegalia, hipoparatireoidismo, metastases osseas, hipervitaminose
D, sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar, insuficiênca renal e trombocitose. Amostras
nao refrigeradas, nao dessoradas rapidamente e com hemolise podem causar elevacoes
MANUAL DE EXAMES
espurias. Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiácidos, diuréticos, corticóides, glicose
endovenosa, hiperalimentação, dialise, sepse, deficiência de vitamina D e desordens tubulares
renais. Outras drogas podem interferir na determinação do fosforo: acetazolamida, salbutamol,
alendronato,
azatioprina,
isoniazida,
litio,
prometazina
e
anticoncepcionais.
Urina: útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários.
Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D,
uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados
na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiácidos e intoxicação
por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário:
acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e
diuréticos.
MÈTODO: CINETICO U.V.
VALORES DE REFERENCIA: ADULTO : DE 2,5 A 4,8 MG/DL
CRIANÇA: DE 4,0 A 7,0 MG/DL
FÓSFORO
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Útil na avaliação do equilíbrio entre calcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis
urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de
diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na
desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiacidos e intoxicação
por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário:
acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de alumínio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e
diuréticos.
MÈTODO: CINETICO U.V.
FÓSFORO
MATERIAL: URINA DE 24 h.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Útil na avaliação do equilíbrio entre calcio e fosforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis
urinários elevados sao encontrados no hiperpratireoidismo, deficiencia de vitamina D, uso de
diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na
desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de antiacidos e intoxicação
MANUAL DE EXAMES
por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação dos fosforo urinário:
acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de alumínio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e
diuréticos.
MÈTODO: CINETICO U.V.
VALOR DE REFERENCIA: 400 A 1300 MG/24 HORAS
FRAGILIDADE OSMÓTICA DAS HEMÁCEAS
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
O aumento da fragilidade osmótica ocorre na esferocitose hereditária e em certas anemias
hemolíticas esferociticas adquiridas. Também se encontra aumentada na anemia hemolítica
por deficiência de piruvatoquinase e na doença hemolítica perinatal. Encontra-se diminuídas
nas outras anemias hemolíticas (síndrome Talassemicas, Hemoglobinopatias), anemias
ferroprivas, doenças hepaticas e no estado pos-esplenectommia.
MÉTODO: DE DACIE
CURVA IMEDIATA
RESULTADO: HEMOLISE INICIAL:
% DE NACL
50% DE HEMOLISE :
% DE NACL
HEMOLISE FINAL
% DE NACL
TUBOS
CONC.NACL%
1
0,90
2
0,75
3
0,65
4
0,60
5
0,55
6
0,50
7
0,40
8
0,35
9
0,30
10
0,20
11
0,10
12
0,00
:
HEMOLISE %
VALORES DE REFERENCIA: HEMOLISE INICIAL:
0,50% DE NACL
50% DE HEMOLISE : DE 0,40 A 0,45% DE NACL
HEMOLISE FINAL
|
:
0,30% DE NACL
MANUAL DE EXAMES
CURVA APOS 24 HORAS DE INCUBACAO A 37 GRAUS
RESULTADO: HEMOLISE INICIAL:
% DE NACL
50% DE HEMOLISE :
% DE NACL
HEMOLISE FINAL
% DE NACL
TUBOS
CONC.NACL%
1
1,20
2
0,90
3
0,75
4
0,65
5
0,60
6
0,55
7
0,50
8
0,40
9
0,35
10
0,30
11
0,20
12
0,10
13
0,00
:
HEMOLISE %
VALORES DE REFERENCIA: HEMOLISE INICIAL:
0,70% DE NACL
50% DE HEMOLISE : DE 0,45 A 0,59% DE NACL
HEMOLISE FINAL
:
0,20% DE NACL
FRUTOSE-LIQUÍDO SEMINAL
MATERIAL: LIQUÍDO SEMINAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
È o principal elemento do metabolismo e motilidade dos espermatozóides. Valores baixos
indicam processos inflamatórios ou infecciosos na vesicula seminal.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
VALOR DE REFERENCIA: DE 100 A 350 MG/DL
FRUTOSE-PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o
principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre
na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FRUTOSE-PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA DE 12H.
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o
principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre
na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FRUTOSE-PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A presença de frutose na urina indica alterações no metabolismo da mesma. A frutose é o
principal constituinte de muitas frutas, vegetais e do mel. A frutosuria é um achado raro. Ocorre
na frutosuria essencial, na frutosira alimentar e na intolerância hereditária a frutose.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
FUNCIONAL DE FEZES
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de
digestibilidade macro e microscopicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem
diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas:
insuficiência gastrica, pancreatica e biliar, hipersecreção biliar, desvios da flora bacteriana,
MANUAL DE EXAMES
(fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações
do transito intestinal. O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnostico etiológico
separado de cada uma das molestias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a importancia
diagnóstica do exame funcional de fezes.
ANALISE FISICA
Consistencia:
Forma
:
Cor
:
Cheiro
:
Viscosidade :
Muco
:
Sangue
:
ANALISE MACROSCOPICA
RESIDUOS ALIMENTARES
Tecido Conjuntivo
:
Fibras Musculares
:
Gordura
:
Detritos Vegetais
:
Calculos
:
Areia Intestinal
:
Falsa Areia Intestinal:
Corpos Estranhos
:
ANALISE QUIMICA
pH (Reacao)
:
Gorduras (Sudam III)
:
Corpos Redutores (Acucares):
Pus (Catalase)
:
Bilirrubina
:
Estercobilina
:
Proteinas Degradadas
:
Proteinas nao Degradadas
:
Albumina e Peptona
:
Mucina
:
Muco
:
ANALISE MICROSCOPICA
MANUAL DE EXAMES
Fibras Muculares
:
Tecido Conjuntivo
:
Amido
:
Celulose Digestiva
:
Celulose nao Digestiva:
Flora Iodofila
:
Levedos
:
Cristais
:
Muco
:
Hemacias
:
Leucocitos
:
Celulas Intestinais
:
EXAME PARASITOLÒGICO
DOSAGENS
Dosagem de Àcidos Aminados e Amoniaco: mL de solução 1N amoníaco
para 100 g de fezes.
Valor de Refêrencia: 2,0 a 4,0 mL de solução 1N por 100 g de fezes ou 100 mL
Dosagem de Àcidos Organicos Totais:
mL de solução 1N ácida para
100 g de fezes.
Valor de Referência: 14,0 a 16,0 mL de solução 1N por 100 g de fezes ou 100 mL
FUNGOS CULTURA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizada no diagnóstico das infecções em diversos materiais clinicos com identificação do
agente causal. Os passos mais importantes para o sucesso do isolamento dos agentes
etiológicos das micoses são a coleta adequada, o rapido transporte das amostras ao
laboratório, seu pronto e adequado processamento e a inoculação nos meios apropriados.
G
MANUAL DE EXAMES
G6PD MUTAÇÃO 202 (G-A)
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Este estudo consiste na detecção da principal mutação, dentre os indivíduos com a variante A,
que leva a deficiência da Glicose 6 Fosfato Desidrogenase.
MÈTODO: PCR - RFLP
VALOR DE REFERENCIA: Negativo para a mutação 202 (G --> A).
OBS.: A Mutação 202 (G --> A) é a mais frequente entre os indivíduos que apresentam
deficiência da G6PD e é transmitido sob um carater recessivo ligado ao cromossomo X.
Entretanto, existem várias outras mutações no gene da G6PD e estudos moleculares
demonstraram que mutações diferentes podem levar a mesma apresentação clínica.
Assim, a ausência da mutação estudada 202 (G --> A) não exclui a presença de outras
mutações nesta mesma região.
GABAPENTINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M.
COMENTÁRIOS:
METODO: HPLC
VALOR DE REFERENCIA: NAO ESTABELECIDOS
PODE-SE CONSIDERAR DE FORMA ORIENTATIVA, NIVEIS A 4,0 MG/L, TRES HORAS
APÒS A ADMINISTRAÇAO DE 300,0 A 400,0 MG.
GAD-ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: Jejum Desejavel 4h.
COMENTÁRIOS:
O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocitica das ilhotas pancreaticas e
autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das celulas beta. Anti-GAD são observados
em 70 a 80% dos pre-diabeticos tipo 1, incluindo 7 a 8% dos diabéticos com início na vida
adulta.
MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 1,00 U/ML
MANUAL DE EXAMES
GALACTOSE PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A detecção de galactose na urina é resultante da Galactossemia. Trata-se de uma condição
genetica em que ocorre deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridil-transferase ou da
galactoquinase, não havendo conversao da galactose ingerida a glicose, acarretando no seu
acumulo e consequente galactosuria.
METODO: PRECIPITAÇAO COM MICROSCOPIA OTICA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
GALACTOSE TRIAGEM NEONATAL
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado para triagem de Galactossemia no Teste do Pezinho. A Galactosemia é uma doença
autossomica recessiva, causada pela deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridiltransferase (forma classica), uridina-disfosfato-galactose-4-epimerase e da galactoquinase.
Acarreta no acúmulo da galactose no sangue e tecidos. Incidência: 1:60.000 a 1:80.000
nascidos. Manifesta-se com sinais e sintomas gastrintestinais, ictericia, catarata, retardo mental
e susceptibilidade a sepsse por E. coli. Dieta sem galactose deve ser mantida por toda vida
para que se evite a manifestacao da deficiência. Galactossemia transitoria pode ocorrer, sendo
indicado a confirmação laboratorial de resultados incialmente elevados.
MÈTODO: ENZIMÀTICO COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MG/DL
GAMA-GLUTAMIL-TRANSFERASE-GGT
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
È um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de alcool. Nos quadros de ictericia
obstrutiva níveis 5 a 50 vezes acima do normal são encontrados. GGT duas vezes maior que o
valor de referência com razão TGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoolico. Nas neoplasias de
fígado valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o uso de
fenitoina, fenobarbital, carbamazepina, ácido valproico e contraceptivos. Diminuições dos
valores podem ocorrer no uso de azatioprina, clofibrato, estrogenos e metronidazol.
MÈTODO: CINÈTICO COLORIMÈTRICO
MANUAL DE EXAMES
VALORES DE REFERENCIA: HOMEM : DE 10 A 50 U/L
MULHER: DE 07 A 32 U/L
GASOMETRIA ARTERIAL
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado no manejo clínico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pre-analiticas
podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na
analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer
avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do
paciente e do uso de oxigênio suplementar.
METODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO: pH
:
PO2
:
MMHG
PCO2
:
MMHG
HCO3 ATUAL:
MMOL/L
CO2 TOTAL :
MMOL/L
B.E.
:
MMOL/L
%SO2C
:
%
VALORES DE REFERENCIA
pH
: 7,35 A 7,45
PCO2
: 35 A
PO2
: 83 A 108 MMHG
45 MMHG
HCO3 ATUAL: 21 A 28 MMOL/L
CO2 TOTAL : 24 A 31 MMOL/L
B.E.
: -3,0 A +3,0 MMOL/L
%SO2C
: 95 A 99%
RECEM NASCIDO PO2 : 60 A 70 MMHG
HCO3: 16 A 24 MMOL/L
OBS.:
GASOMETRIA VENOSA
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado no manejo clínico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pre-analiticas
podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na
analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer
avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do
paciente e do uso de oxigênio suplementar.
MÈTODO: ELETRODO SELETIVO
RESULTADO: pH
:
PO2
:
MMHG
PCO2
:
MMHG
HCO3 ATUAL:
MMOL/L
CO2 TOTAL :
MMOL/L
B.E.
:
MMOL/L
%SO2C
:
%
VALORES DE REFERENCIA:
pH
: 7,32 A 7,43
PCO2
:
38 A 50 MMHG
PO2
:
35 A 40 MMHG
HCO3 ATUAL:
22 A 29 MMOL/L
CO2 TOTAL :
23 A 30 MMOL/L
B.E.
: -2,0 A + 2,0 MMOL/L
%SO2C
:
60% A 75%
GASTRINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 12H
COMENTÁRIOS:
A Gastrina é um hormônio produzido pelas celulas G, distribuidas em todo o tubo digestivo.
A dosagem de gatrina é fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison
(Gastrinoma),
em
que
os
níveis
sericos
encontram-se
acima
de
1.000
pg/ml.
Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrofica, anemia perniciosa, na
dispepsia, na ulcera gastrica e duodenal, no carcinoma gastrico, na insuficiencia renal crônica e
após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão
elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gatrina pre e pos cirurgia, em
pacientes com ulcera peptica, é um bom indicador da eficiência da terapeutica cirurgica.
MANUAL DE EXAMES
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: 13 A 115 PICOG/ML
GASTRINA BASAL E ESTÍMULO APÓS GLUCAGON
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: Basal: JO 12h.
COMENTÁRIOS:
A Gastrina é um hormônio produzido pelas celulas G, distribuidas em todo tubo digestivo.
A dosagem de gastrina eh fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison
(Gastrinoma),
onde
os
níveis
séricos
encontram-se
acima
de
1.000
pg/ml.
Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrofica, anemia perniciosa, na
dispepsia, na ulcera gastrica e duodenal, no carcinoma gastrico, na insuficiência renal crônica e
após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atigem valores tão
elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gastrina pre e pós cirurgia,
em pacientes com ulcera peptica, é um bom indicador da eficiência de terapeutica cirurgica.
O aumento do nível sérico de gastrina após o estímulo, em duas ou mais vezes o nível basal,
sugere fortemente a presença de Síndrome de Zollinger-Ellison. Em pacientes não portadores
da síndrome, ha baixa resposta, ou mesmo diminuição do nível de gastrina.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
BASAL
RESULTADO:
PICOG/ML
5 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON
RESULTADO:
PICOG/ML
10 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON
RESULTADO:
PICOG/ML
15 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON
RESULTADO:
PICOG/ML
30 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON
RESULTADO:
PICOG/ML
60 MINUTOS APOS 1 MG DE GLUCAGON
RESULTADO:
PICOG/ML
INTERPRETAÇAO: O AUMENTO DO NÍVEL SÉRICO DE GASTRINA EM DUAS OU MAIS
VEZES O NIVEL BASAL SUGERE FORTEMENTE A PRESENÇA DE SÍNDROME
DEZOLLINGER-ELLISSON.EM PACIENTES NAO PORTADORES DA SÍNDROME,HA BAIXA
RESPOSTA OU, ATE MESMO DIMINUIÇAO DO NIVEL DE GASTRINA.
MANUAL DE EXAMES
GENE CCR-5 PESQUISA DA DELEÇÃO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A presença de deleção homozigota do gene CCR-5 leva a resistência a infecção pelo HIV-1 por
cepas macro/monocitotropicas. A deleção heterozigota esta relacionada com um melhor
prognóstico no paciente infectado.
MÉTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR
VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE DELECAO NO GENE CCR-5.
NOTA: A PRESENÇA DE DELEÇAO
HOMOZIGOTA
DO GENE CCR-5 LEVA A
RESISTENCIA A INFECÇAO PELO HIV-1 POR CEPAS MACRO/MONOCITOTROPICAS. A
PRESENÇA
DE
DELEÇAO
HETEROZIGOTA
DO
GENE
CCR-5
EM
PACIENTES
INFECTADOS PELO HIV-1,ESTA ASSOCIADA COM MELHOR PROGNÓSTICO.
GENE MDR ESTUDO GENÉTICO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
METODO: PCR-RFLP
INTERPRETAÇÃO: O gene MDR (Gene de Resistência Multipla a Drogas) codifica uma
glicoproteina de membrana (PGP) cuja principal função é proteger as celulas contra
substancias tóxicas e metabolitos celulares, exportando substâncias de dentro das celulas e
das membranas para o
meio externo. Este exame identifica a presença do polimorfismo
C3435T. A ausência deste polimorfismo esta associado a um aumento da expressão do gene
da MDR-1, levando consequentemente a um aumento dos níveis de PGP no organismo e
alteração na biodisponibilidade de algumas drogas.
Observação: A presença do polimorfismo C3435T não descarta outras alterações no gene.
GERAÇÃO DE IGF-1
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4h.
COMENTÁRIOS:
O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de
crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de
vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome
MANUAL DE EXAMES
de privação maerna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de
baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são
tambem encontrados nos tumores de hipófise nao funcionantes, no atraso constitucional do
crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescência, puberdade
precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
+--------------+---------------+
| FAIXA ETARIA |
NANOG/ML
|
+--------------+---------------+
|
1 A 7 DIAS
| MENOR QUE 27
|
|
8 A 15 DIAS | MENOR QUE 42
|
|
1 ANO
|
55 A 327
|
|
2 ANOS
|
51 A 303
|
|
3 ANOS
|
49 A 289
|
|
4 ANOS
|
49 A 283
|
|
5 ANOS
|
50 A 286
|
|
6 ANOS
|
52 A 297
|
|
7 ANOS
|
57 A 316
|
|
8 ANOS
|
64 A 345
|
|
9 ANOS
|
74 A 388
|
| 10 ANOS
|
88 A 452
|
| 11 ANOS
|
111 A 551
|
| 12 ANOS
|
143 A 693
|
| 13 ANOS
|
183 A 850
|
| 14 ANOS
|
220 A 972
|
| 15 ANOS
|
237 A 996
|
| 16 ANOS
|
226 A 903
|
| 17 ANOS
|
193 A 731
|
| 18 ANOS
|
163 A 584
|
| 19 ANOS
|
141 A 483
|
| 20 ANOS
|
127 A 424
|
| 21 A 25 ANOS |
116 A 358
|
| 26 A 30 ANOS |
117 A 329
|
| 31 A 35 ANOS |
115 A 307
|
| 36 A 40 ANOS |
109 A 284
|
| 41 A 45 ANOS |
101 A 267
|
| 46 A 50 ANOS |
94 A 252
|
| 51 A 55 ANOS |
87 A 238
|
| 56 A 60 ANOS |
81 A 225
|
MANUAL DE EXAMES
| 61 A 65 ANOS |
75 A 212
|
| 66 A 70 ANOS |
69 A 200
|
| 71 A 75 ANOS |
64 A 188
|
| 76 A 80 ANOS |
59 A 177
|
| 81 A 85 ANOS |
55 A 166
|
+--------------+---------------+
GIÁRDIA LAMBLIA ELISA
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Detecção qualitativa de antígenos específicos da giardia em amostras de fezes. A Giardia
lamblia é um protozoário intestinal que infecta humanos e animais com transmissão fecal-oral,
por água e alimentos contaminados. Trata-se de um imunoensaio enzimático que detecta
proteínas específicas da parede do cisto. Apresenta sensibilidade entre 85 e 98% e
especificidade superior a 90%.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
GLIADINA IgA, ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da
Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA
anti-gliadina e anticorpos anti-endomisio.Resultado negativo não afasta completamente DC.
Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomisio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congenita
de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta
presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de individuos sem a doença. A dosagem
de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos titulos de gliadina ocorre em
meses apos o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia
intestinal.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO
: INDICE INFERIOR A 1,0
- INDETERMINADO: ENTRE 1,0 E 1,4
MANUAL DE EXAMES
- REAGENTE
NOTA:
A
PESQUISA
DE
: INDICE SUPERIOR A 1,4
ANTICORPOS
ANTI-GLIADINA
IgA
TEM
MAIOR
ESPECIFICIDADE NO DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA AO GLUTEN.A REALIZAÇÃO
DE
AMBOS
TESTES
IgG
E
IgA,
PREVINE
RESULTADOS
FALSO-
NEGATIVOS,PRINCIPALMENTE NA DEFICIÊNCIA DE IgA CONGENITA.
GASTROENTEROLOGY. 2001; 120: 1526-40.
GLIADINA IgG, ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da
Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva a produção de anticorpos IgG e IgA
anti-gliadina e anticorpos anti-endomisio.Resultado negativo não afasta completamente DC.
Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomisio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congenita
de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta
presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de individuos sem a doença. A dosagem
de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos titulos de gliadina ocorre em
meses apos o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biopsia
intestinal.
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO
: INDICE INFERIOR A 1,0
INDETERMINADO: ENTRE 1,0 E 1,4
REAGENTE
: INDICE SUPERIOR A 1,4
NOTA: A PESQUISA DE ANTICORPOS ANTI-GLIADINA IgG TEM MAIOR SENSIBILIDADE
NO DIAGNÒSTICO DE INTOLERÂNCIA AO GLUTEN. PODEM OCORRER RESULTADOS
FALSO-POSITIVOS PRINCIPALMENTE NOS CASOS DE PRESENÇA DE IgG ISOLADO.
GASTROENTEROLOGY. 2001; 120: 1526-40.
GLICOHEMOGLOBINA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
A medida da glicohemoglobina é a mais importante ferramenta para a monitoração do paciente
diabético, não deve, entretanto, ser usada para diagnóstico do diabetes mellitus. A
MANUAL DE EXAMES
glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação de uma aldimina
instável (Hba1c labil ou pre-Hba1c). Durante a circulação do eritrócito, essa é convertida em
uma forma cetoamina estavel (HbA1c). A taxa de produção é dependente do nível de glicose
sanguínea e da vida media das hemacias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os
valores integrados da glicose correspondentes as ultimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram
a sobrevida dos eritrocitos são possíveis interferentes da dosagem de glicohemoglobina.
Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das hemacias com consequente
aumento da sua glicosilação. Anemias hemoliticas podem diminuir a meia vida dos eritrocitos
com diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA (American
Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de homozigose para as variantes
de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A presença de hemoglobinopatia na forma
heterozigota (Hb AC, Hb AS) com níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida
das hemacias e os parametros sugeridos pela ADA podem ser utilizados. Níveis de ate 30% de
hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acuracia do exame. Um valor persistentemente
elevado serve como indicador da possibilidade de ocorrência de complicações crônicas
relacionadas ao diabetes mellitus.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) POR TROCA
IONICA
VALORES DE REFERENCIA:
NORMAL
: 4 A 6%
BOM CONTROLE
: MENOR QUE 7%
NOTA: O método utilizado nesta dosagem de hemoglobina glicada (Bio-Rad Variant II
HbA1c
Program)
esta
certificado
pelo
NGSP
(National
Glycohemoglobin
Standardization Program-USA). A meta a ser alcançada no nível de hemoglobina glicada,
para o efetivo controle do diabete mellitus, deve ser inferior a 7% (adultos).
Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada - A1c, 2003.
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Pode ser útil no suspeição diagnóstica de fistulas liquoricas.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Normalmente, as concentrações no liquido ascítico são similares as do soro. Na presença de
leucocitos e bacterias, ha consumo da glicose e redução dos níveis: peritonites bacterianas
espontanea, bacteriana secundaria, tuberculosa e carcinomatose peritoneal. Sua determinação
deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA:
VALORES SIMILARES AOS SÉRICOS SÃO CONSIDERADOS NORMAIS. ENCONTRAMSE DIMINUIDOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS.
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VÁLIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇÃO
DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO
APÒS A COLETA E
REFRIGERADA.
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Níveis de glicose abaixo de 60 mg/dL ou 50% dos valores séricos ocorrem no derrame
parapneumonico, empiema, colagenoses, tuberculose pleural e derrames malignos. Sua
determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica.
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA:
VALORES SIMILARES AOS
SÉRICOS
SÃO
CONSIDERADOS NORMAIS. VALORES
DEGLICOSE ABAIXO DE DE 60 MG/DL OU 50% DOS VALORES SÉRICOS OCORREM
EMPROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS.
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇÃO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÓS A COLETA E
REFRIGERADA.
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: LIQUIDO SINOVIAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Normalmente, as concentrações no liquido sinovial são similares as do soro. Nos derrames
articulares inflamatórios e infecciosos níveis de glicose inferiores a 50% dos valores
plasmaticos sao encontrados. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem
serica.
MANUAL DE EXAMES
MÉTODO: COLORIMÉTRICO ENZIMÁTICO
VALORES DE REFERENCIA:
VALORES SIMILARES AOS SÉRICOS SÃO CONSIDERADOS NORMAIS. ENCONTRAM-SE
DIMINUÍDOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS.
NOTA: O ENSAIO SOMENTE SERA VALIDO SE A AMOSTRA FOR CENTRIFUGADA,
PARA SEPARAÇÂO DOS ELEMENTOS CELULARES, LOGO APÒS A COLETA E
REFRIGERADA.
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: LÌQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Níveis elevados podem ser encontrados na hiperglicemia plasmatica. Hipoglicorraquia ocorre
na hipoglicemia plasmatica, meningites e hemorragia subaracnoidea. Razão glicose
líquor/sangue abaixo de 0,4 tem sensibilidade de 85% e especificidade de 96% no diagnóstico
da meningite bacteriana. Sua determinação deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO
VALOR DE REFERENCIA: 50 A 80 MG/DL
GLICOSE DOSAGEM
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A glicosuria pode ser utilizada no acompanhamento de pacientes diabéticos. Crianças e
gravidas podem apresentar glicosuria por diminuição do limiar renal. Não serve para
monitorização do tratamento.
MÈTODO: COLORIMÈTRICO ENZIMÀTICO
GLICOSE PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA DE 12H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A glicosuria decorre mais comumente do diabete melito. Entretanto, outras condições podem
determinar glicosuria: dietas ricas em glicose antes da coleta; uso de glicose parenteral;
MANUAL DE EXAMES
feocromocitoma; glicosuria renal; pancreatite aguda; hipertireoidismo; acromegalia; síndrome
de cushing. Normalmente glicosuria so é detectada quando a glicemia é superior a 160 mg/dL.
Falso-positivos podem ocorrer no uso de ácido ascorbico e penicilinas em doses altas.
MÉTODO: COLORIMETRICO/ENZIMÁTICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
GLICOSE 6-FOSFATO DEHIDROGENASE- G6PD TRIAGEM NEONATAL
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genetica, ligada ao cromossomo X. Incide
em ate 10% da população. Acarreta em uma susceptibilidade a crises de hemolise, induzida
por drogas (sulfas, anti-malaricos, paracetamol, anti-histamicos), infecções bacterianas e
viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icteria
neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (ate 12 meses de
idade) e em outras situações em que ocorram predominio de hemacias jovens (ex.: anemias
hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho,
deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da
G6PD também esta disponível.
MÉTODO: ENZIMÁTICO
VALOR DE REFERENCIA: 4,6 A 13,5 U/G Hb
NOTA: NÍVEIS ELEVADOS E G6PD PODEM SER ENCONTRADOS AO NASCIMENTO, E
EM OUTRAS SITUAÇÕES ONDE OCORRAM PREDOMINIO DE HEMACIAS JOVENS (EX:
ANEMIAS HEMOLITICAS), SEM SIGNFICADO PATOLOGICO.CÀLCULO FINAL BASEADO
EM HEMOGLOBINA MEDIA DE 12,1 g/dL.
G6PD - TESTE DO PEZINHO
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genetica, ligada ao cromossomo X. Incide
em ate 10% da população. Acarreta em uma susceptibilidade a crises de hemolise, induzida
por drogas (sulfas, anti-malaricos, paracetamol, anti-histamicos), infecções bacterianas e
viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icteria
neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (ate 12 meses de
idade) e em outras situações em que ocorram predominio de hemacias jovens (ex.: anemias
MANUAL DE EXAMES
hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho,
deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da
G6PD também esta disponível.
MÈTODO: ENZIMÀTICO COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: SUPERIOR A 2,1 U/G HB
GLUTATIONA PEROXIDASE-GPX
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Representa proteção organica contra a ação de radicais livres. Apresenta selenio em sua
composição e age catalisando a redução de hidroperoxidos orgânicos e inorgânicos. Sua
atividade reduz a hipóxia, havendo aumento da quantidade de radicais livres formados durante
a reperfusão, quando se restabelece os níveis elevados de oxigênio.
MÈTODO: ENZIMÀTICO
VALOR DE REFERENCIA: 27,5 a 73,6 U/G Hb
NOTA: CÀLCULO FINAL BASEADO EM HEMOGLOBINA MEDIA DE 12,1 g/Dl
GORDURA FECAL - DOSAGEM
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A quantificação de gordura nas fezes, em um determinado período de tempo, permite o
diagnóstico de esteatorreia (nível de gordura fecal acima no normal). A presenca de
esteatorreia ocorre na pancreatite crônica, na fibrose cística, neoplasias, doença de Whipple,
doença celíaca, enterite regional, tuberculose intestinal, giardíase e atrofia da mucosa
consequente a desnutrição. Pode ser utilizado para monitorização de terapia de reposição com
enzimas pancreaticas.
METODO: COLORIMÈTRICO
VALOR DE REFERENCIA: DE 1,8 A 6,0 G/24 HORAS
GORDURA FECAL – DETERMINAÇÃO( SUDAM III)
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
A pesquisa da gordura fecal é realizada com exame microscópico com corante Sudam III.
Trata-se de um teste de triagem mais simples, com boa correlação com a dosagem na
investigação da esteatorreia.
VALOR DE REFERENCIA: MENOS DE 5% DE GORDURA FECAL
GRUPO SANGUINEO + FATOR RH/DU
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JNO
COMENTÁRIOS:
Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em
diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh ou CDE. Os anticorpos
do sistema ABO são naturais, enquanto os do Rh/CDE ocorrem em situações patologicas. A
determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes, pre-natal
ou para auxiliar na exclusão de paternidade.
MÈTODO: CLASSIFICAÇAO EM TUBO E MICRO TYPING SYSTEM
H
HAM, TESTE
MATERIAL: SORO DESFIBRINA / SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JO8h. Intervalo entre mamadas para lactentes
COMENTÁRIOS:
A Hemoglobinuria Paroxística Noturna é uma doença adquirida na qual as hemacias do
paciente são anormalmente sensíveis a constituintes normais do soro. O diagnóstico é feito
pela realização do Teste de Ham. Resultados falso-negativos podem ocorrer após
hemotransfusão ou uso dos anticoagulantes heparina e EDTA enquanto falso-positivos podem
ocorrer na anemia megaloblastica ou anemia auto-imune.
MÈTODO: HEMOLISE EM PH ACIDO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
H.C.G. BETA
MATERIAL: LÌQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado
por quimioluminescencia é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes,
tão cedo quanto apos 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a
implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao
prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da
metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas
das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico
de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou
homogeneas encontradas nas doenças trofloblasticas. Esta aumentada na gravidez,
coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos.
Pode estar pouco elevado na gravidez ectopica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando
os níveis podem cair progressivamente.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR OU IGUAL A 1,5 mUI/mL
H.C.G. BETA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H
COMENTÁRIOS:
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado
por quimioluminescencia é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes,
tão cedo quanto apos 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a
implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao
prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da
metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas
das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico
de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou
homogeneas encontradas nas doenças trofloblasticas. Esta aumentada na gravidez,
coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos.
Pode estar pouco elevado na gravidez ectopica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando
os níveis podem cair progressivamente.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 3,0 mUI/mL - NEGATIVO
DE 3,0 A 50,0 mUI/mL - INDETERMINADO
ACIMA DE 50,0 mUI/mL - POSITIVO
NOTA:
NA PRESENÇA DE RESULTADOS INDETERMINADOS,
SUGERE-SE,
A
CRITÉRIO CLINICO, REPETIÇÃO APOS 72 HORAS. QUANDO OS RESULTADOS
MANUAL DE EXAMES
ESTIVEREM ENTRE 3 100 mUI/mL, ATENÇÃO ESPECIAL PARA SUA EVOLUÇÃO. UM
RESULTADO NEGATIVO NÃO DEVE SER CONSIDERADO ISOLADAMENTE PARA
EXCLUSAO DE GRAVIDEZ, SUGERINDO, A CRITÉRIO MÉDICO, REPETIÇÃO APOS 7
DIAS, QUANDO HOUVER SUSPEITA CLÍNICA.
A DOSAGEM DO BETA-HCG DEVE SER AVALIADA EM
CORRELAÇAO
COM
O
QUADRO CLÌNICO, SENDO UM RESULTADO POSITIVO, ISOLADAMENTE, INSUFICIENTE
PARA O DIAGNÒSTICO DE GRAVIDEZ.
H.C.G. BETA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O
HCG
é
uma
Glicoproteína
composta
de
2
subunidades
(alfa
e
beta).
È usado no diagnóstico de gravidez ectopica e extremamente útil no diagnóstico e
acompanhamento
do
tratamento
cirurgico
ou
quimioterapico da neoplasia de celulas germinativas. Esta aumentando na gravidez,
coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas do ovário e testiculos.
Esta diminuindo na gravidez de risco (risco de aborto) e gravidez ectopica.
MÈTODO: IMUNOENSAIO - CROMATOGRAFICO
OBS.: O HCG URINÀRIO SOFRE AS VARIAÇOES DA DILUIÇAO OU CONCENTRAÇAO DA
URINA. NAO HAVENDO CORRELAÇAO CLÌNICA SUGERE-SE HCG NO SANGUE (SORO).
H.C.G. BETA (MASCULINO)
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.D. 4H
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: HOMEM: MENOR QUE 2,7 mUI/Ml
HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgG
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: J.O. 8H
COMENTÁRIOS:
O H. pylori é uma bacteria gram negativa que tem forte associação com ulcera gástrica,
duodenal e gastrite crônica. Tem prevalência de 90% nos países em desenvolvimento.
MANUAL DE EXAMES
Infecção persistente esta relacionada com risco aumentado de carcinoma e linfoma gástricos.
Sua associação com dispepsia nao ulcerosa é menos definida. A sorologia para H. pylori é um
dos métodos de detecção. Os imunoensaios têm sensibilidade de 95% e especificidade de
90%. Possibilidade de falso- negativos em imunocomprometidos, idosos e pacientes em
dialise. Uso crônico de anti-inflamatórios esteróides podem diminuir a sensibilidade do teste.
Em pacientes nao tratados, titulos de anticorpos permanecem elevados por anos. Após
tratamento de erradicação efetivo, níveis de anticorpos podem cair para valores de 50% dos
iniciais, mas também podem permanecer por anos. Na presença de H. pylori suprimidos, mas
não erradicado pode ocorrer redução transitória dos anticorpos, com sua elevação apos
suspensão do tratamento.
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA:
- NEGATIVO
: MENOR QUE 18 U/mL
- INDETERMINADO: ENTRE 18 E 22 U/mL
- REAGENTE
: MAIOR QUE 22 U/mL
HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgM
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO
: INDICE MENOR QUE 0,90
- INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10
- REAGENTE
: INDICE MAIOR QUE 1,10
HELICOBACTER PYLORI-PCR QUALITATIVA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
HELICOBACTER PYLORI - TESTE RESPIRATORIO
MATERIAL: IN VIVO
TEMPO DE JEJUM: JO 6H
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
Indicação: Diagnóstico de gatrites e ulcera gástrica e duodenal causada pelo H.pylori e controle
de
tratamento.
Interpretação: 0,17 - 1,18% (atividade ureastica no trato gastrointestinal superior).
MÈTODO: CARBONO 14
VALOR DE REFERENCIA: 0,17 ATÈ 1,18% (ATIVIDADE UREASICA NO TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR ).
HEMACIAS, PESQUISA NO ESPERMA
MATERIAL: LIQUIDO SEMINAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: DIRETO MICROSCOPIA OTICA
VALOR DE REFERENCIA: ATE 1.000.000/ML
HEMOCROMATOSE DIAGNÓSTICO MOLECULAR
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A hemocromatose hereditária, uma desordem no metabolismo do ferro, pode estar relacionada
à ocorrêcia de varias mutações. A analise molecular deve ser solicitado para a confirmação do
diagnóstico clínico de hemocromatose, suspeita após avaliação clínica, pacientes com
elevação inexplicável da ferritina ou saturação de transferrina, avaliação de parentes de
pacientes afetados e diagnóstico pre-natal. O estudo genético da hemocromatose plus avalia
as 3 mutações, C282Y, H63D e S65C, mais frequentemente relacionadas com o
desenvolvimento desta patologia.
MÈTODO: PCR mini sequenciamento para C282Y, H63D e S65C
INTERPRETAÇAO:
Negativo: Não possui mutação. Homozigotico normal.
Heterozigoto: Possui mutação em um dos cromossomos e esta associada com aumento
discreto do Ferro Serico, da Ferritina e Saturação da Transferrina.
Homozigoto: Possui mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento do
Ferro Serico, da Ferritina e Saturação da Transferrina.
Nota: O estudo genetico da hemocromatose e indicado para elucidar a hipótese
diagnóstico e determinar a predisposição de indivíduos com familiares afetados em
apresentar a doença através da detecção das mutações. Mutações em outros genes ou
outras mutações que causem hemocromatose não estão excluidas por este exame.
MANUAL DE EXAMES
OBS: A análise molecular das mutações C282Y, H63D e S65c também pode ser realizada
pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer
problema técnico com o
minisequenciamento no dHPLC, devido as condições da amostra.
HEMOGLOBINA A2
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A hemoglobina A2 é formada por duas cadeias tipo alfa e duas cadeias tipo delta. Sua
determinação é indicada na pesquisa das beta- talassemias, onde ocorre falha na síntese de
cadeias beta, resultando em um excesso de cadeias alfa. Nos heterozigoticos (talassemias
menor) ha produção reduzida de HbA e aumento de HbF e HbA2.
MÈTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALOR DE REFERENCIA: 2,5 A 3,7%
HEMOGLOBINA FETAL
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A Hbf é formada por duas cadeias tipo alfa e duas tipo gama. Normalmente o valor da HbF
para crianças no primeiro mês de vida é de 40 a 90%. Este valor decresce gradativamente
atingido o valor normal de adulto aproximadamente no 5o mes devida. Sua determinação esta
indicada no diagnóstico das beta-talassemias (menor, intermediária e maior) quando serão
encontrados valores aumentados de HbF. Também se presta para o diagnóstico da
Persistência Hereditária de Hemoglobina Fetal. Taxas altas de HbF podem ser encontradas em
alguns casos de esferocitose hereditária, anemia falciforme, leucemias agudas e crônicas.
MÈTODO: [ ] SINGER
[ ] BETKE
[ ] CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALORES DE REFERENCIA:
- SINGER
: ATE 3,0%
- BETKE
: ATE 2,0%
- CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC): ATE 2,0%
OBS.: O VALOR DE REFERENCIA DE HEMOGLOBINA FETAL PARA CRIANÇAS NO
PRIMEIRO MES DE VIDA E DE 40 A 90%. ESTE VALOR DECRESCE GRADATIVAMENTE
ATINGINDO O VALOR NORMAL DE ADULTO APROXIMADAMENTE NO 5o.MES.
MANUAL DE EXAMES
HEMOGLOBINA H, PESQUISA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A hemoglobina H é formada por tetrameros de cadeias beta. Na doença da Hemoglobina H
inclusões específicas são facilmente demonstráveis em grande numero nos eritrócitos. Deve-se
ressaltar que não ha formação de corpos de heinz. Nos portadores de tracos alfa-talassemicos
pode ser difícil a visualização, pois os agregados apresentam-se em menor quantidade ou são
raros.
MÈTODO: AZUL CRESIL BRILHANTE
VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE HEMOGLOBINA H
HEMOGLOBINA S- TESTE DE SOLUBILIDADE
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O teste positivo indica presença da hemoglobina anomala S em heterozigose ou homozigose.
Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras.
Teste falso- negativos pode ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina S.
MÈTODO: DITIONITO DE SÒDIO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
HEMOGLOBINA ELETROFORESE
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A analise das hemoglobinas constitui importante método diagnóstico para estudo das anemias
hemolíticas e talassemias. A principal hemoglobina (Hb) dos adultos é a HbA, com pequenas
quantidades
de HbA2 e HbF. A HbF predomina, ao nascimento, com seus níveis,
decrescendo ate os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas
variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos:
1) produção de molecula anormal (ex.: drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia);
MANUAL DE EXAMES
3)
anormalidade
de
desenvolvimento
(ex.:
persistência
de
hemoglobina
fetal).
O método HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) é reprodutível e preciso para
determinação de hemoglobinas variantes. Permite a quantificação precisa da HbA2, sendo
importante para diagnóstico do traco talassemico. Ao contrário da eletroforese em acetato de
agarose, em pH alcalino, a HPLC permite diferenciações, como por exemplo, entre HbA2 e
HbC, entre HbS e HbD, e entre HbG e Hb Lepore. Acrescenta-se que por meio da HPLC um
grande numero de Hb anomalas, antes desconhecidas, foram específicadas, uma vez que
migravam para areas comuns a eletroforese.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALORES DE REFERENCIA: HEMOGLOBINA A1 : 94,3 A 96,5%
HEMOGLOBINA A2 : 2,5 A 3,7%
HEMOGLOBINA FETAL: ATE 2,0%
HEMOGLOBINOPATIAS - TRIAGEM NEONATAL
MATERIAL: CARTÃO PKU
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Utilizado para triagem de hemoglobinopatias no Teste do pezinho. As hemoglobinopatias são
um grupo de desordens geneticas caracterizadas pela produção anormal de cadeias de
hemoglobina. Apresentam alta prevalência na população brasileira em virtude da miscigenação
racial. O recém-nascido normal apresenta HbA e hemoglobina fetal (HbF). A HbF predomina ao
nascimento, com seus níveis decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas,
aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina
sao divididas em 3 grupos:
1) produção de molecula anormal (ex.: drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia)
3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal).
Resultados anormais devem ser confirmados pãos 4 meses de idade com eletroforese de
hemoglobina.
MÈTODO: [ ] ELETROFORESE EM PH ALCALINO
[ ] CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)
VALOR DE REFERENCIA: AUSENCIA DE HEMOGLOBINA ANOMALA
HEMOGRAMA
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JD DE 4H.
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
Constitui importante exame de auxílio diagnóstico nao somente para doenças hematologicas e
sistemicas. Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematologicas,
reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas e
avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece dados para classificação das anemias de acordo
com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemacias e consequente
direcionamento diagnóstico e terapeutico. Orientam na diferenciação entre infecções viróticas e
bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias atraves das contagens global
e diferencial dos leucocitos e avaliação morfologica dos mesmos. Através de avaliação
quantitativa e morfologica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congenitas e
adquiridas.
MÈTODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVES DE CITOMETRIA DE FLUXO
VALORES DE REFERENCIA
Hemacias
:
/mm3
||
Hemoglobina:
g/dl
||
Hematocrito:
%
||
VCM :
fl
||
HCM :
pg
||
CHCM:
g/dl
||
Leucocitos - Global:
/mm3
||
Neutrofilos Bastonetes :
%
/mm3 ||
Neutrofilos Segmentados:
%
/mm3 ||
Linfocitos
:
%
/mm3 ||
Monocitos
:
%
/mm3 ||
Eosinofilos
:
%
/mm3 ||
Basofilos
:
%
/mm3 ||
Metamielocitos
:
%
/mm3 ||
Mielocitos
:
%
/mm3 ||
Promielocitos
:
%
/mm3 ||
Blastos
:
%
/mm3 ||
Plaquetas:
/mm3
OBS.:
HEMOSSEDIMENTACAO [HS]
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM: JD 8H
COMENTÁRIOS:
||
MANUAL DE EXAMES
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenomeno não específico e sua medida é
clinicamente útil em desordens associadas com produção aumentada de proteínas de fase
aguda, embora não seja específico. Na Artrite Reumatóide e Tuberculose é um indice de
progressão da doença. Na arterite temporal é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito
elevados. A VHS aumentada ocorre precocemente no Infarto Agudo do miocardio e Linfomas.
È tambem útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem sempre uma VHS aumentada
indica presença de doença, pois é também influenciado pela idade, ciclo menstrual,
endocrinopatias, doença ulcerose, cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos.
MÈTODO: WESTERGREEN
VALORES DE REFERENCIA:
HOMEM: 0 A 15 MM NA 1 a.HORA
MULHER: 0 A 20 MM NA 1 a.HORA
CRIANCA: 0 A 20 MM NA1 a.HORA
HEMOSSIDERINA
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
È um teste sensível para a avaliação da reserva medular de ferro e como auxílio a
interpretação do mielograma. È útil também para pesquisa de sideroblastos em anel que
ocorrem nos casos de anemia refrataria, anemias sideroblasticas, congenitas e adquiridas,
alcoolismo, leucemia, mieloide aguda e outros. Os resultados devem ser interpretados a luz da
historia clínica e podem ser utilizados parametros subjetivos a semi-quantitativos variando de
1+a4+.
.1+/4+ :ferromedular
diminuindo
.2+/4+e3+/4+: ferromedular
normal
. 4+/4+: ferro medular aumentado
MÈTODO: COLORACAO PELO AZUL DA PRUSSIA
HEPATITE A- HAV TOTAL, ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
HAV IgG, ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão feca-oral, por contato interpessoal, água
ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção
subclinica
em
90%
dos
menores
de
5
anos
e
70
a
80%
dos
adultos.
Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus titulos aumentam gradualmente com
a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica a vacina
contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser
detectado após vacinação, uma vez que os titulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em
geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a
mensuração dos titulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos
testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor.
MÈTODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
HAV IgM, ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão feca-oral, por contato interpessoal, água
ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção
subclinica
em
90%
dos
menores
de
5
anos
e
70
a
80%
dos
adultos.
Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus titulos aumentam gradualmente com
a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica a vacina
contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser
detectado após vacinação, uma vez que os titulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em
geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a
mensuração dos titulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos
testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor.
METODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
HEPATITE B - (INFANTIL)
MATERIAL: VACINAS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
+-------------------------------------------------------------------------+
|
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARDINI 2006
|
BASEADO NA SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES
|
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
IDADE
|
V A C I N A S
|
+------------+------------------------------------------------------------+
| AO NASCER
| BCG + HEPATITE B
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
|
| DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS + HEPATITE B (HEXA)+ PNEUMO |
2 MESES
|
| CONJUGADA + ROTAVIRUS
|
|
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
3 MESES
| MENINGOCOCO C CONJUGADA
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
|
| DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS (PENTA)+ PNEUMO CONJUGADA + |
4 MESES
|
| ROTAVIRUS
|
|
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
5 MESES
| MENINGOCOCO C CONJUGADA
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
|
| DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS + HEPATITE B (HEXA) + PNEUMO|
6 MESES
|
| CONJUGADA + GRIPE
|
|
|
+------------+------------------------------------------------------------+
|
7 MESES
| GRIPE
|
+-------------------------------------------------------------------------+
|
9 MESES
| FEBRE AMARELA
|
+-------------------------------------------------------------------------+
| 12 MESES
| TRIPLICE VIRAL + VARICELA (CATAPORA) + HEPATITE A
|
+-------------------------------------------------------------------------+
| 15 MESES
| DTP + POLIOMIELITE + HEMOFILOS (PENTA)+ PNEUMO CONJUGADA
|
+-------------------------------------------------------------------------+
| 18 MESES
| HEPATITE A
|
+-------------------------------------------------------------------------+
| 4 A 6 ANOS | DTP + TRIPLICE VIRAL + POLIOMIELITE
|
+-------------------------------------------------------------------------+
|
10 ANOS
| FEBRE AMARELA
|
+-------------------------------------------------------------------------+
|14 A 16 ANOS| dTpa ADULTO (TRIPLICE BACTERIANA ADULTO)
|
+-------------------------------------------------------------------------+
IMPORTANTE: CRIANÇAS PODEM RECEBER VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL
NOS DIAS NACIONAIS DE VACINAÇÃO
MANUAL DE EXAMES
HEPATITE B PCR QUALITATIVO-HBV, PCR QUALITATIVO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da familia Hepadnaviridae.
Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornam-se crônicas, variando o quadro clínico desde o
estado de portador assintomático a hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose
hepatica e cancer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é marcador mais sensível
na avaliação de infectividade e replicação viral em pacientes portadores crônicos. Ùtil no
diagnóstico de infecção por cepas mutantes (HbeAg negativo) ou quando a sorologia é
negativa (cerca de 90% dos casos de hepatite crônica de etiologia indeterminada apresentam
PCR-HBV positivo).
MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS
FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
ESTE
EXAME
E
REALIZADO
EM
AMOSTRA
ENVIADA
PELO
LABORATÒRIO
CONVENIADO.
HEPATITE B PCR QUANTITATIVO-HBV, PCR QUANTITATIVO
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Ùtil para avaliação do prognóstico e acompanhamento da resposta terapeutica dos pacientes
portadores cronicos do HBV.
MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
O VALOR MINIMO QUANTIFICAVEL E DE 1000 COPIAS DE DNA VIRAL/ML.
NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
HEPATITE B - TESTE DE RESISTÊNCIA AOS ANTIVIRAIS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
Indicado para avaliação do paciente que não esta respondendo ao tratamento com a
lamivudina e fanciclovir, ajudando a guiar possiveis decisões terapeuticas contra o HBV. O
surgimento de mutações no gene da DNA polimerase do HBV levam a resistência a estes antivirais, permitindo o reaparecimento do DNA do virus no soro, principalmente em individuos
submetidos a uma terapia prolongada. As mutações associadas à resistência ao tratamento
anti-viral sao:
. Mutação L528M: a substituição do aminoacido leucina (L) pela metionina (M) na posicao 528
na proteína da DNA polimerase leva a redução de 18 vezes da sensibilidade a lamivudina e de
3 vezes ao famciclovir.
. Mutação na região YMDD da DNA polimerase (posicao 552):
Mutação M552V: a substituição da metionina (M) pela valina na posição 552 leva a uma
redução de 150 a 300 vezes da sensibilidade a lamivudina.
Mutação M552I: a substituição da metionina (M) pela isoleucina (I) na posicao 552 esta
relacionada com uma resistência a lamivudina bastante acentuada, com redução de cerca de
10.000 vezes da sensibilidade.
MÈTODO:
REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) E FRAGMENTACAO POR
ENZIMA DE RESTRIÇAO DO GENE DA DNA POLIMERASE DO HBV.
HEPATITE C-HCV ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO8h;Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
O virus da hepatite C frequentemente causa infecção assintomática, entretanto, 70% dos
infectados evoluem para forma cronica, sendo que 20% desses evoluirão para cirrose apos 20
anos de infecção. A janela imunológica tem sido descrita como de ate seis meses, entretanto,
ensaios de terceira geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falsopositivos podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia, fator
reumatóide e doenças reumáticas. Cerca de 50% dos doadores com anti-HVC positivo são
falso- positivos. È descrito para estes ensaios sensibilidade de 99% em individuos
imunocompetentes e de 60% a 90% em imunocomprometidos. A confirmação da
soropositividade requer a criterio médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio
immunoblot recombinante) ou reção em cadeia da polimerase (PCR).
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA - CLIA
VALORES DE REFERENCIA: INDICE MENOR QUE 1,0 = NEGATIVO
INDICE DE 1,0 A 2,0 = INDETERMINADO
INDICE MAIOR QUE 2,0 = REAGENTE
MANUAL DE EXAMES
HEPATITE C, bDNA QUANTITATIVO
MATERIAL: SORO /PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Exame útil para determinar a carga viral para avaliação da resposta terapeutica e
acompanhamento do paciente infectado pelo HCV. Valores acima de 2.000.000 UI/mL
apresentam pior prognóstico. Devido a padronização da Organizacao Mundial de Saúde
(OMS), os laudos de bDNA para HCV passaram a ser liberados em UI/mL, o que corresponde
aproximadamente ao numero de cópias de RNA do HCV/mL. O valor minimo quantificável é de
615 UI/mL.
MÈTODO: bDNA (Branched DNA)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: DEVIDO A PADRONIZAÇAO DA ORGANIZAÇAO MUNDIAL DE SAÙDE (OMS), OS
LAUDOS DE
bDNA PARA
HCV PASSARAM A SER LIBERADOS EM UI/ml, O QUE
CORRESPONDE APROXIMADAMENTE AO NUMERO DE CÒPIAS DO RNA DO HCV/ml. O
VALOR MININO QUANTIFICAVEL E DE 615 UI/ml.
NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
HEPATITE C GENOTIPAGEM
MATERIAL: SORO /PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genetica, o que leva a uma grande
heterogeneidade
em
suas
sequencias
de
nucleotideos.
Baseado
em
estudos
de
sequenciamento genetico, o HCV foi classificado em seis maiores genotipos e vários subtipos
designados: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1,
principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao tratamento com
interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapeutica
do
paciente
com
infecção
UI/mL
para
que
1000
quantidades
inferiores
crônica.
esse
a
exame
sensibilidade
È
necessário
possa
do
ser
teste
carga
realizado.
podem
viral
superior
Amostras
não
a
com
apresentar
particulas virais sufucientes para a amplificação e analise do gene do HCV e o resultado sera
liberado como inconclusivo.
MÈTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE E ENZIMA DE RESTRIÇAO (PCR E
RFLP)
MANUAL DE EXAMES
HEPATITE C PCR QUALITATIVA
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O HCV é o principal agente das hepatites não A e não B. È um vírus RNA pertencente à familia
Flaviviridae. A infecção aguda é frequentemene inaparente e cronifica-se em cerca de 50 a
60% dos casos, podendo evoluir para hepatite cronica. Eventualmente, pode progredir para a
cirrose hepatica e carcinoma hepatocelular. A realização do PCR qualitativo é indicada para:
. Confirmar a presença da infecção ativa (com replicação viral) pelo HCV, após um resultado
sorologico
indeterminado
ou
positivo
(pesquisa
de anticorpo anti-HCV Meia) ver algoritmo;
. Fazer o diagnóstico da infecção pelo HCV em pacientes imunodeprimidos (HIV, transplante)
que podem permanecer soronegativos;
Detectar a presença do vírus precocemente, a partir da 1a a 2a semana após a exposição.
A sensibilidade do PCR HCV qualitativo é de 50 UI/mL (aproximadamente 100 cópias de RNA
do
HCV/mL).
A
diferença
entre
UI/mL
e
copias/mL
é
de aproximadamente 0,1 log.
MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS
FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
ESTE
EXAME
È
REALIZADO
EM
AMOSTRA
ENVIADA
PELO
LABORATÒRIO
CONVENIADO.
HEPATITE C PCR QUANTITATIVA
MATERIAL: SORO/PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Exame útil para determinar a carga viral para avaliação da resposta terapeutica e
acompanhamento do paciente infectado pelo HCV. Valores acima de 2.000.000 UI/mL
apresentam pior prognóstico. Devido à padronização da Organização Mundial de Saúde
(OMS), os laudos de PCR quantitativo para HCV passaram a ser liberados em UI/mL, o que
corresponde aproximadamente ao numero de cópias de RNA do HCV/mL. O valor minimo
quantificavel é de 600 UI/mL.
MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
MANUAL DE EXAMES
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: DEVIDO A PADRONIZAÇAO DA ORGANIZAÇÂO MUNDIAL DE SAUDE (OMS), OS
LAUDOS DE PCR QUANTITATIVO PARA HCV PASSARAM A SER LIBERADOS EM UI/ml, O
QUE CORRESPONDE APROXIMADAMENTE AO NUMERO DE CÒPIAS DO RNA DO
HCV/ml.O VALOR MINIMO QUANTIFICAVEL E DE 600 UI/ml.
NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE E UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
HEPATITE D HDV ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES
COMENTÁRIOS:
È causada por um RNA vírus incompleto que necessita como envoltório, do antigeno de
superficie do vírus da Hepatite B para sua expressão. Em individuos infectados pelo HBV
ocorre uma simbiose que resulta em uma particular hibrida constituida, no seu interior, de
antígeno e genoma delta recoberto por HBsAg. Infecção pode ocorrer como co- infecção ou
superinfecção (pacientes ja infectados pelo vírus B). A superinfecção pelo HDV resulta em
95,5% de cronicidade. O diagnóstico baseia-se em imunoensaios para Anti-HDV que utilizam
antígenos recombinantes do HDAg. Surge 5 a 7 semanas apos a infecção. È importante
salientar que Anti-HDV pode formar-se tardiamente na co- infecção.
MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
HEPATITE E- HEV ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES
COMENTÁRIOS:
A hepatite E tem transmissão fecal-oral e apresenta clinica similar a hepatite A, sendo, porém,
mais severas. Apresenta periodo de incubação de 2 a 9 semanas, com alto percental de casos
fatais em gestantes (20%).
METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA:
- NEGATIVO
: INDICE INFERIOR A 0,90
- INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 A 1,10
- POSITIVO
: INDICE SUPERIOR A 1,10
MANUAL DE EXAMES
HERPES VÍRUS SIMPLES I E II SOROLOGIA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
HERPES VÍRUS CULTURA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A cultura para herpesvirus confirma os achados da pesquisa de celulas herpeticas, permitindo
diferenciação com as infecções pelo virus varicela zoster. O herpesvirus esta associado com
gentivoestomatite, herpes labial, herpes genital, lesões cutaneas, certoconjuntivite, herpes
neonatal, meningite asseptica e encefalite. A cultura eh o metodo de escolha para
apresentações clinicas com vesiculas. A reação em cadeia da polimerase é o método de
escolha para pesquisa do herpesvirus no liquor.
MÉTODO: INOCULAÇAO EM MONOCAMADAS DE CULTURA DE CELULAS HEP2
HERPES VÍRUS PESQUISA DE CÉLULAS DE TZANCK
MATERIAL: ESFREGAÇO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões dolorodas em
pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo vírus varicela zoster, celulas
epiteliais infectadas mostram mudanças em suas características, incluindo multinucleação e
marginacao da cromatina. A presenca destas celulas (celulas de Tzanck), no exsudato das
lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpetica. Este método não diferencia entre
infecções pelo herpes virus tipo I ou II.
HIDROCEFALIA LIGADA AO CROMOSSOMO X
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
HIDROXIPROLINA TOTAL
MATERIAL: URINA DE 24H.
TEMPO DE JEJUM:
COMEMTÁRIOS:
A Hidroxiprolina é um aminoacido essencial presente no colageno, sendo abundante na matriz
óssea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o metabolismo ósseo, estando elevado na
ocorrencia de reabsorção e destruição óssea. Níveis elevados são encontrados em crianças,
na doença de paget, após fraturas e no hiperparatiteoidismo. Por sofrer interferências do
colageno proveniente da dieta e dos demais tecidos, esse teste possui menor especificidade
que as dosagens de piridinolinas e do C-telopeptideo.
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALORES DE REFERENCIA:
1 A 5 ANOS
: 10 A 38 MG/24 HORAS
6 A 10 ANOS
: 12 A 58 MG/24 HORAS
11 A 20 ANOS
: 70 A 140 MG/24 HORAS
ACIMA DE 20 ANOS: 5 A 25 MG/24 HORAS
HISTONA AUTO-ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES.
COMENTÁRIOS:
Histonas são proteinas associadas ao DNA genômico. Anticorpos anti-histonas ocorrem no
lupus induzido por drogas em 96% dos pacienes, juntamente com anticorpos para o ss-DNA.
No LES pode ser encontrado em 50% a 70% dos pacientes e na AR em 20% dos casos.
Procainamida, hidralazina, quinidina
e anticonvulsivantes, entre outros,
relacionados com o lupus induzido por drogas.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALORES DE REFERENCIA:
NEGATIVO: MENOR OU IGUAL A 0,9
INDETERMINADO: 1,0 A 1,4
REAGENTE: MAIOR OU IGUAL A 1,5
HISTOPLASMA CAPSULATUM
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
são drogas
MANUAL DE EXAMES
A presença da reação de identidade contra a histoplasmina indica infecção ativa ou recente
pelo Histoplasma capsulatum. A sorologia negativa não exclui o diagnóstico: cerca de 10% dos
pacientes com histoplasmose comprovada por cultura não formarão bandas. A sorologia
positiva deve ser seguida de cultura para confirmação.
MÉTODO: IMUNODIFUSAO RADIAL DUPLA
HIV PCR QUALITATIVA (DIAGNÓSTICO)
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O HIV-1 é um virus RNA, que infecta células que apresentam a molecula CD4 expressa na sua
superficie (linfocitos T helper e monócitos). Apresenta aspecto crônico e progressivo sendo
caracterizado
por
severa
imunodeficiência
associada
a
infecções
oportunistas,
desenvolvimento de tumores, especialmente sarcoma de kaposi e envolvimento do sistema
nervoso,
que
caracterizam
a
sìndrome
da
imunodeficiência
adquirida
(AIDS).
A PCR qualitativa do HIV-1 é útil para: detectar o HIV-1 antes da soroconversão (período de
janela imunologica, que tem duração, em geral, de 3 a 8 semanas após o contato inicial);
esclarecer um Western blot indeterminado e avaliar a presença desta infecção em crianças
nascidas de mães sabidamente infectadas pelo HIV-1.
MÈTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERÌSTICA DO MÈTODO.
HIV PCR QUANTITATIVA ULTRA-SENSÍVEL
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A realização deste exame esta indicada para acompanhar a resposta terapeutica após HIV,
PCR quantitativo negativo ou quando a carga viral atingir valores abaixo de 75.000 cópias/mL.
Apresenta sensibilidade de 50 cópias de RNA do vírus/mL de plasma. Pacientes com carga
viral menor que 50 copias/mL tem um prognostico melhor do que aqueles com valores entre 50
e 400 copias/mL.
MÉTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
OBS.: A SENSIBILIDADE DO PCR HIV-1 QUANTITATIVO ULTRASENSIVEL VARIA DE 50
A 75000 COPIAS DO RNA DO HIV-1/ML.
MANUAL DE EXAMES
NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSONEGATIVO,QUE É UMA CARACTERÍSTICA DO MÉTODO.
HIV PCR QUANTITATIVA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A quantificação da carga viral pode ser utilizada com o objetivo de:
. Estabelecer o prognóstico de um indivíduo (tempo de progressao para AIDS). Sabe-se que
quanto
maior
o
nível
do
RNA
do
HIV,
maior
é
a
destruição de células CD4.
. Determinar quando iniciar o tratamento. De acordo com CDC (Center of Disease
Control/USA/2000):
paciente
sintomatico,
contagem
de
CD4
< 200/mm3 e/ou carga viral > 30.000 (NASBA) ou > 55.000 (PCR) cópias/ mL.
. Avaliar a eficácia das drogas anti-retrovirais. Mudança de tratamento devera ser levado em
conta se:
Não ha queda de pelo menos 0,5 a 0,75 log na carga viral, após um mês de tratamento.
Não diminui para níveis indetectáveis (< 50 copias/mL) em 4 a 6 meses.
Aumento da carga viral após manter níveis indetectáveis sugerindo resistência aos antiretrovirais.
Queda continua do numero de linfócitos CD4 (> 25%).
Deterioração clinica.
Observações:
1. Reduções, aumentos ou oscilações entre dois resultados de exame decarga viral menores
do que 0,5 log10 (~3 vezes) não são consideradas significativas do ponto de vista clinico.
2. Varios fatores podem influenciar a variação do RNA do HIV do plasma. As mais comuns são
devido a ativação do sistema imune (infecções intercorrentes ou imunizações).
MÉTODO: PCR (REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE)
O VALOR MINIMO QUANTIFICÁVEL, E DE 400 COPIAS DE RNA VIRAL/ML DE PLASMA.
NOTA: DEVIDO A VARIAÇOES INDIVIDUAIS E METODOLOGICAS DO TESTE, APENAS
VARIAÇAO DE 0,5 LOG NO NUMERO DE COPIAS DE RNA VIRAL/ML DEVE SER
CONSIDERADA PARA DECISÕES TERAPEUTICAS.
ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADO FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO,
QUE É UMA CARACTERISTICA DO MÉTODO.
HIV QUANTITATIVO bDNA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
O b-DNA é o teste aprovado pelo Ministerio da Saúde e utilizado na rede publica para o
acompanhamento de pacientes infectados pelo HIV-1. Apresenta grande sensibilidade, sendo
capaz de detectar ate 50 copias de RNA do HIV-1/mL.
MÉTODO: bDNA (branched DNA)
NOTA: O VALOR MINIMO QUANTIFICÁVEL E DE 50 COPIAS DE RNA VIRAL/ML DE
PLASMA.
HIV QUANTITATIVO NASBA EM TEMPO REAL
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O teste destina-se a ser utilizado para a amplificação baseada em Nasba e deteccao RNA do
HIV-1 isolado em tempo real.
MÉTODO: NASBA EM TEMPO REAL
NOTA: O VALOR MÍNIMO QUANTIFICAVEL E DE 50 CÓPIAS DE RNA VIRAL/ML DE
PLASMA.
HIV-1, RESISTENCIA GENOTIPICA AOS ANTI-VIRAIS
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, que levam a resistência às drogas
utilizadas no tratamento da infecção cronica, como os inibidores nucleosídeos e não
nucleosideos
da
transcriptase
reversa,
e
aos
inibidores
da
protease.
Este teste esta indicado para:
. Determinar a droga anti-retroiral de escolha quando o paciente apresenta falência ao
tratamento atual.
. Avaliar o padrão do virus infectante na fase aguda da infecção pelo HIV.
. Avaliar o padrão de resistência na mulher grávida.
Devido ao acumulo de dados relacionados à interpretação dos testes de resistência aos antiretrovirais, sera realizada uma atualização semestral da tabela de mutações relacionadas a
resistência. Estamos utilizando o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do
Hospital Universitario de Stanford. O peso de cada mutação foi determinado através de
estudos publicados que correlacionavam tratamento e genotipo, genotipo e fenotipo e
MANUAL DE EXAMES
finalmente, genotipo e evolução clinica. O laudo de interpretação do resultado apresentara 3
níveis de resistência as drogas:
1. Sensível (0 a 14): o vírus sequenciado não apresenta redução de susceptibilidade às drogas.
2. Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total. Valores entre 15
a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes vírus apresentarem redução da
sensibilidade as drogas "in vitro" alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram
resposta virologica subotima ao tratamento.
3. Resistente (>60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou não
apresentaram resposta virológica durante tratamento com os anti-retrovirais.
METODO: SEQUENCIAMENTO GENETICO DO DNA
INIBIDORES NUCLEOSíDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NRTIs)
+---------------------+--------------------------------+-------------+
|
DROGA
|
PADRAO DE RESISTENCIA
|
PONTUACAO
|
+---------------------+--------------------------------+-------------+
| AZT (Zidovudina)
|
|
|
| 3TC (Epivir)
|
|
|
| ddI (Videx)
|
|
|
| Entricitabina (FTC) |
|
|
| d4T (Zerit)
|
|
|
| Abacavir (Ziagen)
|
|
|
| Tenofovir (Viread)
|
|
|
| Biovir (AZT + 3TC)
|
|
|
+---------------------+--------------------------------+-------------+
INIBIDORES NãO-NUCLEOSíDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NNRTIs)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
| Nevirapina (Viramune)
|
|
|
| Delavirdina (Rescriptor)|
|
|
| Efavirenz (Stocrin,
|
|
|
|
|
|
|
Sustiva)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
INIBIDORES DA PROTEASE (PIs)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
| Indinavir (Crixivan)
|
|
|
| Ritonavir (Norvir)
|
|
|
| Saquinavir (Invirase)
|
|
|
| Nelfinavir (Viracept)
|
|
|
| Amprenavir (Agenerase)
|
|
|
| Lopinavir (Kaletra)
|
|
|
| Atazanavir (Reyataz)
|
|
|
| Tipranavir (TPV)
|
|
|
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
HIV SOROLOGIA
MATERIAL:
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
HIV WESTERN BLOT
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS:
HIV-1 GENOTIPAGEM
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, que levam a resistência às drogas
utilizadas no tratamento da infecção cronica, como os inibidores nucleosídeos e não
nucleosideos
da
transcriptase
reversa,
e
aos
inibidores
da
protease.
Este teste esta indicado para:
. Determinar a droga anti-retroiral de escolha quando o paciente apresenta falência ao
tratamento atual.
. Avaliar o padrão do vírus infectante na fase aguda da infecção pelo HIV.
. Avaliar o padrão de resistência na mulher grávida.
Devido ao acumulo de dados relacionados à interpretação dos testes de resistência aos antiretrovirais, sera realizada uma atualização semestral da tabela de mutações relacionadas a
resistência. Estamos utilizando o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do
Hospital Universitário de Stanford. O peso de cada mutacao foi determinado atraves de
estudos publicados que correlacionavam tratamento e genotipo, genotipo e fenotipo e
finalmente, genótipo e evolução clínica. O laudo de interpretação do resultado apresentara 3
níveis de resistência as drogas:
1. Sensivel (0 a 14): o vírus sequenciado nao apresenta redução de susceptibilidade as drogas.
2. Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total. Valores entre 15
a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes vírus apresentarem redução da
sensibilidade as drogas "in vitro" alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram
resposta virologica subotima ao tratamento.
3. Resistente (>60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou nao
apresentaram resposta virologica durante tratamento com os anti-retrovirais.
MÉTODO: SEQUENCIAMENTO GENETICO DO DNA
INIBIDORES NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA(NRTIs)
+-------------------------+----------------------------------+--------|
DROGA
|
PADRÃO DE RESISTÊNCIA
| PONTUAÇÃO
|
MANUAL DE EXAMES
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
| AZT (Zidovudina)
|
|
|
| 3TC (Epivir)
|
|
|
| ddI (Videx)
|
|
|
| Entricitabina (FTC)
|
|
|
| d4T (Zerit)
|
|
|
| Abacavir (Ziagen)
|
|
|
| Tenofovir (Viread)
|
|
|
| Biovir (AZT + 3TC)
|
|
|
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
INIBIDORES NÃO-NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (NNRTIs)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
| Nevirapina (Viramune)
|
|
|
| Delavirdina (Rescriptor)|
|
|
| Efavirenz (Stocrin,
|
|
|
|
|
|
|
Sustiva)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
INIBIDORES DA PROTEASE (PIs)
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
| Indinavir (Crixivan)
|
|
|
| Ritonavir (Norvir)
|
|
|
| Saquinavir (Invirase)
|
|
|
| Nelfinavir (Viracept)
|
|
|
| Amprenavir (Agenerase)
|
|
|
| Lopinavir (Kaletra)
|
|
|
| Atazanavir (Reyataz)
|
|
|
| Tipranavir (TPV)
|
|
|
+-------------------------+----------------------------------+-------------+
HOMOCISTEINA BASAL E APÓS ESTÌMULO COM METIONINA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A homocisteína é um aminoacido gerado na via de síntese da cisteína, que é formada a partir
de dois outros aminoacidos, a metionina e a serina. A hiper-homocisteinemia é um fator de
risco independente para o desenvolvimento de doença arterial coronariana. Níveis elevados de
homocisteína no plasma também são encontrados nos casos de deficiência de vitamina B12,
MANUAL DE EXAMES
B6 e ácido fólico, uso de drogas (metotrexate, fenitoina, teofilina) e doenças como insuficiência
renal cronica, hipotireoidismo e outras anormalidades.
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
- MENOR DE 15 ANOS : MENOR OU IGUAL A 10 MICROMOL/L
- ENTRE 15 E 65 ANOS: MENOR OU IGUAL A 15 MICROMOL/L
- MAIOR DE 65 ANOS : MENOR OU IGUAL A 20 MICROMOL/L
APÓS SOBRECARGA ORAL DE METIONINA
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 38 MICROMOL/L
HOMOCISTEÍNA
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÌQUIDA DE ALTA PERFORMANCE)
VALORES DE REFERENCIA:
- MENOR DE 15 ANOS : MENOR OU IGUAL A 10 MICROMOL/L
- ENTRE 15 E 65 ANOS: MENOR OU IGUAL A 15 MICROMOL/L
- MAIOR DE 65 ANOS : MENOR OU IGUAL A 20 MICROMOL/L
HOMOCISTINÚRIA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Trata-se de um teste de triagem para detecção da homocistina na urina. Apresenta menor
especificidade que a cromatografia de aminoácidos no diagnóstico da Homocistinuria. Alguns
dos pacientes com esta aminoacidopatia excretam quantidades pequenas de homocistina na
urina, principalmente no periodo neonatal, sendo o teste negativo. Manifesta- se deste o
nascimento com amplo espectro de anormalidades clínicas: miopia, retardo mental,
osteoporose, deformidades esqueléticas, livedo reticular, rash malar e tendência a trombose
arterial e venosa.
MÉTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
MANUAL DE EXAMES
HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO ACTH
MATERIAL: PLASMA
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O ACTH é dosado principalmente para diagnóostico de desordens do eixo hipotalamo-hipofiseadrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing (origem hipofisaria), Doença de Addison,
em situações de estresse e Síndrome de Secreção Ectopica de ACTH. Esta diminuindo nos
casos de adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundária. Uma única
determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em pacientes com produção
excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência limitrofe. raramente, em casos de síndrome
ectopica do acth, o mesmo pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 46 PICOG/ML
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO GH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H OU C.O.M.
COMENTÁRIOS:
A secreção do HGH é pulsatil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens. Nos adultos,
estes picos sao raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress,
exercicio físico e sono. Níveis baixos ou indetectáveis nao são úteis para o diagnóstico da
baixa estatura, bem como, valores moderadamente elevados não confirmam o diagnóstico de
acromegalia. Deve se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
HOMEM : MENOR QUE 0,97 NANOG/ML
MULHER: MENOR QUE 3,61 NANOG/ML
ATENÇAO: MUDANÇA DOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 18/04/2007
HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE-FSH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese no homem. È
secretado de maneira pulsatil, menos evidente que o LH. O FSH encontra-se em nível
MANUAL DE EXAMES
relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a
infância e elevando- se na puberdade ate níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências
ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e
menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisarias ou
hipotalamicas e na produção ectopica de hormônios esteróideos. Eleva-se precocemente na
instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovarios Policisticos é valorizada sua relação com
o LH, na qual os valores de LH se elevam.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
ADULTOS: - MULHER: FASE FOLICULAR :
3,85 A
8,78 MUI/ML
FASE OVULATORIA:
4,54 A
22,51 MUI/ML
FASE LUTEINICA :
1,79 A
5,12 MUI/ML
POS MENOPAUSA
: 16,74 A 113,59 MUI/ML
- HOMEM : 1,27 A 19,26 MUI/ML
HORMONIO LUTEINIZANTE – LH
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
O LH é o hormônio estimulador das celulas intersticiais, nos ovários e nos testiculos. No sexo
feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a ovulação. Se for dosado de maneira
seriada, pode determinar a data da ovulação. È secretado de maneira pulsatil, o que parece ser
dundamental para a sua ação. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais, mostrando-se
em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisaria e hipotalamica. Na Síndrome dos
Ovários Policísticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação
LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Elevam-se na menopausa mais
tardiamente que o FSH. Realizamos a dosagem de LH (rápido) por outra metodologia para
casos de fertilização in vitro.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA:
PRE-PUBERES
: MENOR QUE 0,53 MUI/ML
ADULTOS: - MULHER: FASE FOLICULAR :
2,12 A
10,89 MUI/ML
FASE OVULATORIA: 19,18 A 103,03 MUI/ML
FASE LUTEINICA :
POS MENOPAUSA
1,20 A
12,86 MUI/ML
: 10,87 A
58,64 MUI/ML
- HOMEM : 1,24 A 8,62 MUI/ML
MANUAL DE EXAMES
HPV-CAPTURA HÍBRIDA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Ùtil no diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo HPV. Identifica 18 tipos do HPV
divididos em sondas de baixo e alto risco para neoplasia cervical. Permite a detecção de 1
pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia de vírus por célula. Considerado POSITIVO
quando as relações RLU/PCA para os vírus do grupo A (6,11,42,43 e 44) e/ou RLU/PCB para
os vírus do grupo B (16,18,31,33,35,39,45,51,52,56, 58,59 e 68) forem iguais ou maiores que.
MÈTODO: Exame processado pela técnica da hibridização molecular associada a dos
anticorpos monoclonais, tecnologia Digene, que permite a detecção de 1 pg/mL de DNAHPV,equivalente a 0,1 copia de vírus por célula. Considerando-se POSITIVO quando as
relações RLU/PCA para os virus do grupo A (6,11, 42, 43, e 44) e/ou RLU/PCB para os virus
do grupo B (16,18,31,33,35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68)forem iguais ou maiores que 1
(um).
Nota:- A Captura Hibrida contém as sondas gênicas de 70% dos tipos de HPV de baixo risco
e 99% dos oncogênicos.
- Resultado NEGATIVO indica ausência de DNA-HPV dos tipos pesquisados
- Nos resultados POSITIVOS pode-se solicitar, a critério clinica, a pesquisa do(s) tipo(s)
especifico(s).
- Em virtude da biologia viral, a comparação do resultado da Captura Hibrida com o da citologia
e o da anatomia patologica, só tem valor quando o intervalo de tempo entre as coletas for
inferior a 30 dias.
- Valores das relações RLU/PCA e/ou RLU/PCB menores que 50, indicam pequeno número de
cópias virais por celula,podendo significar infecção inicial ou em fase de remissão espontanea.
Nesses casos, a critério clinica,sugere-se, antes de qualquer tratamento, confirmar a presença
de infecção ativa com nova coleta após intervalo de tres meses.
- Para aferir a eficácia do tratamento, indica-se colher nova amostra apos três meses do
término da terapêutica.
HPV,PCR-TIPAGEM
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O Papiloma Virus Humano (HPV) é um virus sexualmente transmissível e provoca o
aparecimento de verrugas nos orgãos genitais e na região anal (condiloma acuminado) ou
pode se apresentar de forma subclínica. Ha forte evidência de que o HPV desempenha um
MANUAL DE EXAMES
papel na carcinogenese da genitalia externa, das neoplasias intraepiteliais vulvares, dos
carcinomas escamosos de vagina e dos carcinomas do colo de útero. Em mais de 90% dos
casos de cancer cervical, existe a presença de DNA do Papiloma Virus Humano (HPV).
Existem mais de 70 genotipicos do HPV, e ja foram identificados mais de 30 tipos infectando a
genitalia humana. Os tipos de HPV associadas à infecção genital são divididos em categorais
de alto e baixo risco, conforme seu potencial oncogênico. Esta técnica apresenta alta
sensibilidade para detecção da infecção pelo HPV e é capaz de definir exatamente o tipo do
HPV relacionado às lesões clínicas. Identifica também a presença de infecções mistas (por
mais de um tipo diferente).
Nota: Sensibilidade do teste é de 15 copias do genoma do HPV. Para aferir a eficácia do
tratamento, indica-se colher nova amostra após três meses do término da terapeutica.
MÉTODO: REAÇAO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) E POLIMORFISMO DE
FRAGMENTOS POR ENZIMA DE RESTRIÇAO (RFLP).
INTERPRETAÇAO
OS TIPOS DE HPV ASSOCIADAS À INFECÇÃO GENITAL SAO DIVIDIDOS EM
CATEGORIAS DE ALTO E BAIXO RISCO, CONFORME SEU POTENCIAL ONCOGENICO
(VER TABELA ABAIXO).
+--------------------------------------------------------+
|
TIPO DO HPV
|
+-----------------+--------------------------------------------------------+|
| ASSOCIACAO FREQUENTE |
ASSOCIACAO MENOS FREQUENTE
RISCO
|
+-----------------+----------------------+---------------------------------+
|
|
ALTO RISCO
|
| 16,18
| 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, |
|
| 53, 56, 58, 59, 66, 68, 69, 73, |
|
| E 82
|
+-----------------+----------------------+---------------------------------+
|
BAIXO RISCO
|
|
6,11
| 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, |
|
6,11
| 81 E CP6108
|
+-----------------+----------------------+---------------------------------+
NOTA: SENSIBILIDADE DO TESTE E DE 15 COPIAS DO GENOMA DO HPV.
PARA AFERIR A EFICÁCIA DO TRATAMENTO, INDICA-SE COLHER NOVA AMOSTRA
APÓS TRÊS MESES DO TÉRMINO DA TERAPEUTICA.
HTLV I E II
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MÉTODO: IMUNOENSAIO EM LINHA (INNO-LIA HTLV I/II SCORE)
LINHAS CONFIRMATORIAS
ANTI-GAG P19 I/II :
MANUAL DE EXAMES
ANTI-GAG P24 I/II :
ANTI-ENV GP46 I/II:
ANTI-ENV GP21 I/II:
LINHAS DISCRIMINATORIAS
ANTI-GAG P19 I
:
ANTI-ENV GP46 I
:
ANTI-ENV GP46 II
:
INTERPRETAÇÃO:
+-------------------------------------------------------+
|
CONFIRMAÇÃO
|
+-----------------------------------------+-------------+
|1- NENHUMA LINHA
|
NEGATIVO
|
+-----------------------------------------+-------------+
|2- LINHA ISOLADA
|
NEGATIVO
|
+-----------------------------------------+-------------+
|3- LINHAS MULTIPLAS
|
|SOMA DAS INTENSIDADES: MENOR QUE 2
|INDETERMINADO|
|
+-------------+
-------------------
|
|SOMA DAS INTENSIDADES: MAIOR OU IGUAL A 2|
|A. SOMENTE LINHAS GAG(P19 + P24)
|
-------------------
|B. SOMENTE LINHAS ENV(GP46 + GP21)
|
-------------------
|C. LINHAS GAG E ENV
|
|INDETERMINADO|
+-------------+
|
POSITIVO
|
+-------------+
|
POSITIVO
|
+-----------------------------------------+-------------+--------+
|
DISCRIMINAÇÃO
|
+-----------------------------------------+----------------------+
|1- ENV GP46-1 MAIOR QUE ENV GP46-2
|
|OU SE GAG P19-1 MAIOR QUE 0
|
HTLV-I
|
|
+-----------------------------------------+----------------------+
|2- ENV GP46-2 MAIOR QUE ENV GP46-1
|
|OU SE GAG P19-1 IGUAL A 0
|
HTLV-II
|
|
+-----------------------------------------+----------------------+
|3- OUTRAS COMBINACOES
|POSITIVO (NAO TIPAVEL)|
+-----------------------------------------+----------------------+
HTLV - I, PCR
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O HTLV-1 é um retrovírus associado com a leucemia/linfoma de celulas T do adulto (LLTA),
com uma desordem neurológica denominada de "paraparesia espastica tropical" e com a
MANUAL DE EXAMES
mielopatia associada ao HLTV- I (MAH). Sua transmissão ocorre através de transfusão de
sangue, contato sexual e seringas contaminadas (usuarios de drogas). A transmissão perinatal
ainda não foi comprovada. A presença de anticorpos anti-HTLV-I, detectados atraves do Elisa,
é encontrado em alta frequencia em pessoas apresentando as desordens mencionadas acima.
Todo Elisa positivo devera ser confirmado através da técnica Western blot ou do PCR. O PCR
esta indicado tambem para pacientes com sorologia inconclusiva ou com Western blot
indeterminado para HTLV-I.
MÉTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE È UMA CARACTERISTICA DO MÈTODO.
I
IA2 ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocitica das ilhotas pancreaticas e
autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das celulas beta. Anticorpos anti IA-2 sao
observados em 48-80% dos pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 e em 2% dos
parentes de primeiro grau de diabéticos tipo 1, correlacionando-se com progressao da doença.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 0,50 U/ML
IDENTIFICAÇÃO DE PORTADORES DO GENE FMR1
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
IGE
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
IGF-1 – SOMATOMEDINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de
crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de
vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome
de privação maerna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de
baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são
também encontrados nos tumores de hipófise nao funcionantes, no atraso constitucional do
crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescencia, puberdade
precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética.
MÈTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA
+--------------+---------------+
| FAIXA ETARIA |
NANOG/ML
|
+--------------+---------------+
|
1 A 7 DIAS
| MENOR QUE 27
|
|
8 A 15 DIAS | MENOR QUE 42
|
|
1 ANO
|
55 A 327
|
|
2 ANOS
|
51 A 303
|
|
3 ANOS
|
49 A 289
|
|
4 ANOS
|
49 A 283
|
|
5 ANOS
|
50 A 286
|
|
6 ANOS
|
52 A 297
|
|
7 ANOS
|
57 A 316
|
|
8 ANOS
|
64 A 345
|
|
9 ANOS
|
74 A 388
|
| 10 ANOS
|
88 A 452
|
| 11 ANOS
|
111 A 551
|
| 12 ANOS
|
143 A 693
|
| 13 ANOS
|
183 A 850
|
| 14 ANOS
|
220 A 972
|
| 15 ANOS
|
237 A 996
|
| 16 ANOS
|
226 A 903
|
| 17 ANOS
|
193 A 731
|
| 18 ANOS
|
163 A 584
|
| 19 ANOS
|
141 A 483
|
MANUAL DE EXAMES
| 20 ANOS
|
127 A 424
|
| 21 A 25 ANOS |
116 A 358
|
| 26 A 30 ANOS |
117 A 329
|
| 31 A 35 ANOS |
115 A 307
|
| 36 A 40 ANOS |
109 A 284
|
| 41 A 45 ANOS |
101 A 267
|
| 46 A 50 ANOS |
94 A 252
|
| 51 A 55 ANOS |
87 A 238
|
| 56 A 60 ANOS |
81 A 225
|
| 61 A 65 ANOS |
75 A 212
|
| 66 A 70 ANOS |
69 A 200
|
| 71 A 75 ANOS |
64 A 188
|
| 76 A 80 ANOS |
59 A 177
|
| 81 A 85 ANOS |
55 A 166
|
+--------------+---------------+
IGFBP-3 - PROTEINA LIGADORA-3 DO IGF
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
COMENTÁRIOS:
Os fatores de crescimento Insulin Like (IGFs) constituem uma familia de peptideos com
homologia estrutural a insulina, com potentes ações anabolicas e mitogenicas. No plasma os
IGFs estao ligados a uma familia de proteínas ligadoras (IGFBPs), uma categora composta
agora por 10 membros. De todas as IGFBPs, a IGFBP-3 é a mais estudada, sendo a mais
abundante na circulação e ligando aproximadamente 95% dos IGFs no sangue. Originalmente,
acreditava-se que sua única função era o transporte das IGFs, modulando sua
biodisponibilidade para seus receptores. Recentemente, entretanto, atividades da IGFBP-3 tem
sido identificadas (em particular como agente apoptótico, inibindo a proliferação celular). Sua
determinação é utilizada na avaliação de desordens do exigo GH-IGF-1.
MÉTODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALORES DE REFERENCIA
>>> ATENÇAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA <<<
+--------------+---------------+
| FAIXA ETARIA |
MCG/ML
|
+--------------+---------------+
|
1 A 7 DIAS
| MENOR QUE 0,8 |
|
8 A 15 DIAS |
0,5 A 1,4
|
MANUAL DE EXAMES
|
1 ANO
|
0,7 A 3,6
|
|
2 ANOS
|
0,8 A 3,9
|
|
3 ANOS
|
0,9 A 4,3
|
|
4 ANOS
|
1,0 A 4,7
|
|
5 ANOS
|
1,1 A 5,2
|
|
6 ANOS
|
1,3 A 5,6
|
|
7 ANOS
|
1,4 A 6,1
|
|
8 ANOS
|
1,6 A 6,5
|
|
9 ANOS
|
1,8 A 7,1
|
| 10 ANOS
|
2,1 A 7,7
|
| 11 ANOS
|
2,4 A 8,4
|
| 12 ANOS
|
2,7 A 8,9
|
| 13 ANOS
|
3,1 A 9,5
|
| 14 ANOS
|
3,3 A 10
|
| 15 ANOS
|
3,5 A 10
|
| 16 ANOS
|
3,4 A 9,5
|
| 17 ANOS
|
3,2 A 8,7
|
| 18 ANOS
|
3,1 A 7,9
|
| 19 ANOS
|
2,9 A 7,3
|
| 20 ANOS
|
2,9 A 7,2
|
| 21 A 25 ANOS |
3,4 A 7,8
|
| 26 A 30 ANOS |
3,5 A 7,6
|
| 31 A 35 ANOS |
3,5 A 7,0
|
| 36 A 40 ANOS |
3,4 A 6,7
|
| 41 A 45 ANOS |
3,3 A 6,6
|
| 46 A 50 ANOS |
3,3 A 6,7
|
| 51 A 55 ANOS |
3,4 A 6,8
|
| 56 A 60 ANOS |
3,4 A 6,9
|
| 61 A 65 ANOS |
3,2 A 6,6
|
| 66 A 70 ANOS |
3,0 A 6,2
|
| 71 A 75 ANOS |
2,8 A 5,7
|
| 76 A 80 ANOS |
2,5 A 5,1
|
| 81 A 85 ANOS |
2,2 A 4,5
|
+--------------+---------------+
IMUNOCOMPLEXOS CIRCULANTES 9C1q IgG
MATERIAL: SORO
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Os imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos em individuos saudáveis,
mas são rapidamente detectados em pacientes com artrite reumatóide e lupus eritematoso
sistêmico durante doença ativa.
MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 34 MCG/ML
IMUNOFIXAÇÃO
MATERIAL: LÌQUOR
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
METODO: IMUNOFIXACAO
IMUNOFIXAÇÃO
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H
COMENTÁRIOS:
Quando paraproteinas são detectadas na eletroforese de soro, urina ou líquor devem ser
classificadas pela imunofixação. As imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de
paraproteinas ou Proteínas M, derivam de uma única linhagem de células plasmaticas que
podem produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal que aparece como uma
linha estreita na eletroforese (ex.: mieloma multiplo, macroglobulinemia de Waldestrom,
amiloidose, gamopatia monoclonal de significado indeterminado). A imunofixação, que substitui
a técnica de imunoeletroforese por ser mais sensível e rapida, combina as técnicas de
eltroforese e imunoprecipitação. Após a separação das proteínas séricas por eletroforese, antisoro (contra IgA, IgG, IgM, cadeia leve Kappa e Lambda) é colocado sobre as frações
separadas. As proteínas não precipitadas são lavadas e o imunoprecipitado é a seguir corado.
A presença de proteína M é caracterizada na imunofixação pela presença de uma banda bem
definida associada com uma classe de cadeia pesada (IgM, IgG ou IgA) e banda de mesma
mobilidade que reage com cadeia kappa ou lambda. Este método tem grande aplicação na
identifição de proteínas M presentes em pequenas quantidades, que são difíceis de detectar
por outros métodos.
MÉTODO: IMUNOFIXAÇAO
IMUNOFIXAÇÃO
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS
MÉTODO: IMUNOFIXAÇAO
IMUNOGLOBULINAS-IgG, IgA, IgM
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES.
COMENTÁRIOS:
Muitas doenças adquiridas ou congenitas levam a alterações das proteinas plasmaticas.
Determinações periodicas de imunoglobulinas durante a doença nao somente permitem o
monitoramento da evolução do paciente, mas também ajudam na avaliação da gravidade e na
formulação de um diagnóstico.
MÉTODO: NEFELOMETRIA
VALORES DE REFERENCIA:
IDADES
IgA
0 A 12 MESES:
0 A
IgG
83
IgM
232 A 1411
0 A 145 MG/DL
1 A
3 ANOS : 20 A 100
453 A
916
19 A 146 MG/DL
4 A
6 ANOS : 27 A 195
504 A 1465
24 A 210 MG/DL
7 A
9 ANOS : 34 A 305
572 A 1474
32 A 208 MG/DL
10 A 11 ANOS : 53 A 204
698 A 1560
31 A 180 MG/DL
12 A 13 ANOS : 58 A 359
759 A 1550
35 A 239 MG/DL
14 A 15 ANOS : 47 A 249
716 A 1711
15 A 188 MG/DL
16 A 19 ANOS : 61 A 348
549 A 1584
23 A 259 MG/DL
ADULTO
751 A 1560
46 A 304 MG/DL
: 82 A 453
IMUNOHISTOQUÍMICA
MATERIAL: DIVERSOS
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
IMUNOLOGIA ESPERMA
MATERIAL:
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
INDICAN, PESQUISA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O indican é o resultado da decomposição do triptofano intestinal, estando normalmente
presente em tracos na urina. Sua absorção intestinal é maior na presença de constipação ou
aumento da putrefação intestinal. Assim, o indican tem seu nivel aumentado em enterites, na
obstrução intestinal, no íleo paralitico e nas neoplasias gastrintestinais. O indican também se
apresenta elevado em quadros de decomposição bacteriana de proteínas corporeas, como
septicemias e gangrenas.
MÈTODO: COLORIMETRICO
VALOR DE REFERENCIA: NORMAL = TRACOS
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
O inseticida é distribuido uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos
gordurosos, especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação
aguda compreendem: Cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar geral, transpiração
excessiva, alteração dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiração
deprimida, dispneia, salivação, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos cronicos.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL
NOTA:
O
PROCEDIMENTO
TECNICO
UTILIZADO,
PERMITE
A
DETECCAO
E
QUANTIFICACAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN,
OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC,BETABHCGAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I,ENDO
II, ENDO-SULFATO, METOXICLORO.
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS
MATERIAL: URINA DE 24H
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
São distribuidos uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos gordurosos,
especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação aguda
compreendem: cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar em geral, transpiração excessiva,
alteracao dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiracao deprimida,
dispneia, salivacao, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos cronicos.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL
NOTA:
O
PROCEDIMENTO
TÉCNICO
UTILIZADO
PERMITE
A
DETECÇÃO
E
QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN,
OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC, BETA-BHC
GAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I, ENDO II,
ENDO-SULFATO, METOXICLORO.
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
São distribuidos uniformemente pelo organismo, concentrando-se nos tecidos gordurosos,
especialmente no tecido abdominal, no cérebro e fígado. Os sinais de intoxicação aguda
compreendem: cefaléia, anorexia, perda de peso, mal estar em geral, transpiração excessiva,
alteração dos reflexos profundos e superficiais, reflexos pupilares lentos, respiração deprimida,
dispneia, salivação, tremores e hepatomegalia, especialmente nos casos crônicos.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL
NOTA:
O
PROCEDIMENTO
TÉCNICO
UTILIZADO,
PERMITE
A
DETECCAO
E
QUANTIFICACAO DOS SEGUINTES ORGANOCLORADOS: HEPTACLORO, ALDRIN, OPDDE, PP-DDE, OP-DDD, PP-DDD, OP-DDT, PP-DDT, MIREX, ALFA-BHC, BETA-BHC
GAMA-BHC, DELTA-BHC, HEPTACLORO-EPOXI, DIELDRIN, ENDRIN, ENDO I, ENDO II,
ENDO-SULFATO, METOXICLORO.
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM;
COMENTÁRIOS:
A monitorização de exposição aos organofosforados pode ser feita pela determinação dos
mesmos inalterados, em sangue e/ou urina e deve ser indicada somente se as amostras forem
MANUAL DE EXAMES
colhidas ate 6 horas após à exposição. São absorvidos pelas vias inalatória, oral e cutanea.
Provocam a inativação da colinesterase por ação predominantemente parassimpaticomimetica
ocasionando acumulo da acetilcolina no sistema nervoso, produzindo intensa excitação vagal e
uma despolarização permanente dos musculos esqueléticos
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL
NOTA: OS VALORES CITADOS NA NR-7 SÃO REFERENTES À ATIVIDADE DA ACETIL
COLINESTERASE. O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECÇAO E
QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES
ORGANOFOSFORADOS: PHORATE, DIAZINON,
MALATION,PARATION METILICO, PARATION ETILICO, ETHION.
SUGERIMOS A REALIZAÇAO DA DOSAGEM DE COLINESTERASE PLASMATICA OU
COLINESTERASE ERITROCITÁRIA EM PACIENTES COM SUSPEITAS DE INTOXICAÇAO
POR INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS.
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A monitorização de exposição aos organofosforados pode ser feita pela determinação dos
mesmos inalterados, em sangue e/ou urina e deve ser indicada somente se as amostras forem
colhidas ate 6 horas após à exposição. São absorvidos pelas vias inalatória, oral e cutânea.
Provocam a inativação da colinestrase por acao predominantemente parassimpaticomimetica,
ocasionando acumulo da acetilcolina no sistema nervoso, produzindo intensa excitação vagal e
uma despolarização permante dos musculos esqueléticos.
MÉTODO: CROMATOGRAFIA GASOSA
VALOR DE REFERENCIA: NAO DETECTAVEL
NOTA: OS VALORES CITADOS NA NR-7 SÃO REFERENTES À ATIVIDADE DA ACETIL
COLINESTERASE. O PROCEDIMENTO TÉCNICO UTILIZADO, PERMITE A DETECÇAO E
QUANTIFICAÇAO DOS SEGUINTES ORGANOFOSFORADOS: PHORATE, DIAZINON,
MALATION,PARATION METILICO, PARATION ETILICO, ETHION.
SUGERIMOS A REALIZAÇAO DA DOSAGEM DE COLINESTERASE PLASMATICA OU
COLINESTERASE ERITROCITÁRIA EM PACIENTES COM SUSPEITAS DE INTOXICAÇAO
POR INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS.
INSPEÇÃO DO PLASMA REFRIGERADO
MATERIAL: SORO/PLASMA
MANUAL DE EXAMES
TEMPO DE JEJUM: JO 12H
COMENTÁRIOS:
Este teste avalia a presença de quilomicrons ou de triglicerides exogenos após a refrigeração
do plasma.
INSULINA
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H A 14H OU C.O.M ; EM CASO DE CRIANÇAS SEGUIR
ORIENTAÇÃO MÉDICA.
COMENTÁRIOS:
Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada
para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistencia a insulina, por
diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida é a que acompanha a
obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a
sobrecarga glicidica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente à níveis normais ou
elevados da glicemia.
METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA
VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 29,1 MICRO U/ML
INSULINA ANTICORPOS
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H.
COMENTÁRIOS:
Essencialmente, todos os pacientes tratados com insulina de porco ou boi desenvolvem
anticorpos anti-insulina. Entretanto, resistencia insulinica clinicamente aparente mediada por
tais anticorpos raramente é observada (0,01%) nos pacientes tratados. A maioria dos
anticorpos anti-insulina são IgG, mas poucos são IgE. A presença de anticorpos anti-insulina
pode
ocasionar
alteração
nos
resultados
dos
ensaios
para
insulina.
Pode estar presente em 16 a 69% dos pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1.
MÉTODO: RADIOIMUNOENSAIO
VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 2,4% DE LIGACAO.
ISOAGLUTININAS
MATERIAL: SORO/SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
MANUAL DE EXAMES
No sistema ABO anticorpos séricos são de ocorrencia natural. São formados após o
nascimento com a colonização intestinal e contato com os diversos antígenos alimentares de
acordo com o grupo sanguíneo do individuo. Utiliza-se a titulacao destes anticorpos para
avaliar o funcionamento do sistema imune.
MÉTODO: AGLUTINAÇÃO
VALOR DE REFERENCIA: ACIMA DE 1 ANO: MAIOR OU IGUAL 1:4
NOTA: VALORES MENORES QUE 1:4 PODEM SER ENCONTRADOS EM CRIANÇAS
ABAIXO DE 1 ANO DEVIDO A IMATURIDADE IMUNOLOGICA.
ISOPROPANOL, TESTE DE PRECIPITAÇÃO
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Indicado na avaliação e diagnóstico de hemoglobinas instáveis. Resultados falso-positivos
podem ocorrer quando houver um aumento da concentração de hemoglobina fetal e em
amostras envelhecidas.
MÉTODO: TRIS-ISOPROPANOL
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
ISOSPORA BELLI – PESQUISA
MATERIAL: FEZES
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A Isospora belli é um espécie que infecta humanos por meio da ingestão de
oocistosesporulados junto com a água e alimentos. Esporozotos liberados dos oocistos
invadem o intestino delgado. As infecções sao normalmente autolimitadas, sendo de maior
gravidade em crianças e portadores de imunodeficiencia, onde acarretam diarreias aquosas
cronicas.
MÈTODO: HPJ COM MICROSCOPIA ÒTICA
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
ITL- ÍNDICE DE TIROXINA LIVRE
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JD 4H
MANUAL DE EXAMES
COMENTÁRIOS:
O Índice de tiroxina livre pode ser calculado como o produto da captação de T3 por resina e T4
total. Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta estimuativa satisfatória da
concentração de T4 livre nas gestantes e em uma variedade de outras situações em que a
concentração de TBG encontra-se alterada. Recentemente, os ensaios de TSH, T4 livre e T3
livre mostram-se mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL menos relevante.
T3 - RETENÇÃO (QUIMIOLUMINESCENCIA)
VALOR DE REFERENCIA: 32,0 A 48,4%
T4 - TOTAL (QUIMIOLUMINESCENCIA)
VALOR DE REFERENCIA: 6,09 A 12,23 MCG/DL
ITL - (INDICE DE TIROXINA LIVRE)
VALOR DE REFERENCIA: 5,93 A 13,13
ATENÇÃO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006
J
JO-1, AUTO ANTICORPOS ANTI
MATERIAL: SORO
TEMPO DE JEJUM: JO 8H; INTERVALO ENTRE MAMADAS PARA LACTENTES.
COMENTÁRIOS:
Estes anticorpos são direcionados para a enzima histidil-T-RNA sintetase e estão presentes em
mais de 30% dos pacientes com Polimiosite. È raro em pacientes com Dermatomiosite
(aproximadamente 10%) e em outras doenças reumáticas. Existem evidências de que os títulos
de anti-Jo-1 podem variar de acordo com a atividade da miosite e que sua quantificação pode
ser útil no seguimento destes pacientes. È considerado o anticorpo marcador de mal
prognóstico da polimiosite e esta associado à Alveolite Fibrosante e Síndrome de Sjogren.
MÉTODO: HEMOAGLUTINAÇÃO
VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO
K
KLEIHAUER
MANUAL DE EXAMES
MATERIAL: SANGUE TOTAL
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
Teste utilizado para evidenciar a presença de hemoglobina fetal (HbF) nas hemácias. No teste,
a HbA e outras hemoglobinas são removidas dos eritrócitos, com exceção da HbF, que persiste
após diluição ácida. A prova positiva revela presença de HbF. Encontra-se positiva em algumas
formas de Talassemias (distribuição heterogênea nas hemácias) e na Persistência Hereditária
da Hemoglobina Fetal (distribuição homogênea), anemias aplásticas e microesferocitose
hereditária. Em casos de analise de sangue fetal (coleta intra-uterina) é usado para confirmar
se o sangue é realmente fetal ou materno. Também usado na determinação e quantificação
aproximada de transfusão materno-fetal em casos de mãe Rh negativo e feto Rh positivo.
MÉTODO: COLORAÇÃO PELA EOSINA
VALORES DE REFERENCIA:
EM ADULTOS E MAIORES DE 2 ANOS DE IDADE: MENOR QUE 0,05% DE HEMACIAS
FRACAMENTE CORADOS PELA HEMOGLOBINA FETAL.
EM SANGUE DE CORDÃO: PRÓXIMO DE 100% DE HEMACIAS FORTEMENTE CORADOS
PELA HEMOGLOBINA FETAL.
L
LACTOSE- PESQUISA NA URINA
MATERIAL: URINA
TEMPO DE JEJUM:
COMENTÁRIOS:
A lactosúria pode ocorrer nos últimos meses da gravidez e durante a lactação. Ocorre também
pela deficiência de lactose ou por intolerância sem carência enzimática. A diminuição da
lactose pode ocorrer na doença celíaca, espru tropical, desnutrição, colo irritável e posgastrectomia.
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