Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica. Curva de embebição em sementes de baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.) FRANKLIM SALES DE JESUS SOARES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ BÁRBARA FRANÇA DANTAS - EMBRAPA SEMI-ÁRIDO [email protected] A baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.) é uma planta xerófita, heliófita, que ocorre em quase toda a área das caatingas, desde o norte de Minas até o Piauí. É particularmente freqüente nas áreas de caatinga arbórea do Vale do São Francisco desde o norte de Minas até a Bahia. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da Embrapa Semi-Árido, Petrolina-PE, com o objetivo de avaliar a curva de embebição em sementes de baraúna. As sementes foram coletadas em área de caatinga na região de Petrolina-PE, clima semi-árido e armazenadas na câmara fria a 10°C. As sementes foram despontadas e colocadas em gerbox, sobre duas camadas de papel umedecido com 12 mL de água destilada, sendo utilizadas 4 repetições de 10 sementes para cada tempo de embebição, sendo eles, 1, 2 e 4 horas, a cada 4 horas até o período de 96 horas, e a cada 8 horas até o total de 200 horas. Antes e após os tempos de embebição, as sementes foram pesadas. A curva de embebição das sementes apresentou modelo trifásico, onde a fase I se caracterizou por uma rápida absorção de água até o período de 48 horas. A fase II iniciou-se com 56 horas de embebição e foi até 144 horas, sendo uma fase mais lenta que a anterior, e logo em seguida iniciou-se a fase III (152 horas) quando 12,5% das sementes apresentaram visivelmente o crescimento do eixo embrionário. As sementes de baraúna apresentaram padrão trifásico de germinação, sendo comum para a maioria das espécies florestais. Apoio: PIBIC/CNPq