Doação de Órgãos e Tecidos
O número de doadores de órgãos no Brasil cresce a cada dia e, com
ele, o índice de transplantes realizados no país.
Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito.
Cabe aos familiares autorizar a retirada, após a constatação da morte encefálica, situação na qual não há mais funções vitais e a parada
cardíaca é inevitável.
O sucesso dos processos depende do tempo decorrido entre a morte encefálica do doador e a operação no receptor, variável de órgão para órgão, conforme indicado abaixo:
Córneas
Retiradas do doador até
6 horas depois da parada
cardíaca e viáveis por 7 dias até o
transplante
Válvulas Cardíacas
Retiradas do doador até
15 horas após parada
cardíaca e viáveis por 5 anos até o
transplante
Coração
Retirado do doador antes da
parada cardíaca e viáveis
por 4 horas até o transplante
Pulmão
Retirados do doador antes
da parada cardíaca e viáveis por até
4 horas até o transplante
Rins
Retirados do doador antes da
parada cardíaca e viáveis por
24 horas até o transplante
Fígado
Retirado do doador antes da
parada cardíaca e viáveis por
18 horas até o transplante
Pâncreas
Retirado do doador antes da
parada cardíaca e viáveis por
12 horas até o transplante
Ossos
Retirados do doador até
12 horas depois da parada
cardíaca e viáveis por
5 anos até o transplante
Medula óssea
Se compatível, feita por meio de
aspiração óssea ou coleta de
sangue. Doação inter-vivo
Pele
Retirada do doador até 12 horas
depois da parada cardíaca e
viáveis por 5 anos até
o transplante
Doadores vivos
A doação de órgãos também pode ser feita em vida para algum membro da família ou amigo, após avaliação clínica da pessoa. Nesse caso, a compatibilidade sangüínea é primordial
e não pode haver qualquer risco para o doador. Os órgãos e tecidos que podem ser retirados em vida são rim, pâncreas, parte do fígado, parte do pulmão, medula óssea e pele.
SMS ATNAS - tel: 2611-7552 ramais 230, 232 e 238
Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/doacao/orgaos-e-tecidos
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Fevereiro/2013