Sexta-feira e fim de semana 12, 13 e 14 de junho de 2015 Jornal do Comércio - Porto Alegre 23 Geral Clima Fim de semana será frio em todo o Rio Grande do Sul JONATHAN HECKLER/JC Chuva dará uma trégua nesta sexta-feira, mas retornará no sábado Se o amor é o calor que aquece a alma, os casais apaixonados não precisarão se preocupar com o frio dos próximos dias no Estado, que se intensifica nesta sexta-feira, Dia dos Namorados. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura pode cair para dois graus na data. Para quem estiver disposto a aproveitar um clima ainda mais invernal, a previsão é de geada nas regiões da Serra e na Campanha. Outra boa notí- cia é que a chuva registrada nos últimos dias deve dar uma trégua até pelo menos a tarde de sábado, quando a instabilidade retorna. A Capital enfrentou problemas na manhã desta quinta-feira, quando árvores caíram em decorrência da chuva e do vento, causando lentidão em diversos pontos da cidade. Nesta sexta-feira, o dia estará ensolarado em Porto Alegre, mas o ar mais frio e seco não deixará as temperaturas se elevarem mui- to. Os termômetros oscilam entre 6 e 19 graus. No sábado, o dia começa com tempo firme e o sol chega a aparecer com nuvens, entretanto, a nebulosidade aumenta e deve ter chuva na cidade na segunda metade do dia. Não está descartada chuva de moderada a forte, com trovoadas e queda de granizo. A mínima será de 9 graus, e a máxima, de 18. No domingo, a nebulosidade predomina, com chuva e garoa no decorrer do dia. Da tarde para a noite Saúde Dia dos Namorados será gelado, com mínima de seis graus na Capital podem ocorrer intervalos de melhoria à medida que ingressa o ar mais frio. A temperatura varia entre 9 e 15 graus. No Estado, o fim de semana também será gelado, com possibili- dade de retorno da chuva no sábado, quando as marcas giram entre 4 e 20 graus. No domingo, as pancadas persistem apenas na região Norte. A mínima será de 6 graus, e a máxima, de 19 graus. Mercosul Tomógrafo do HPS volta a funcionar na próxima semana Ministros da Saúde se reúnem para O tomógrafo do Hospital Pronto Socorro (HPS), parado desde o dia 21 de maio devido a problemas técnicos, será reativado até o final da semana que vem. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que a Phillips, empresa que fabricou o aparelho, avisou que a peça para substituição já chegou e que os reparos começarão imediatamente. O HPS possui dois aparelhos de tomografia. O mais novo, que foi adquirido em setembro e ainda está na garantia, é o que apresenta defeito atualmente. A aquisição fez parte do projeto de modernização do hospital e custou mais de R$ 1 milhão. Técnicos confirmaram que o defeito não foi provocado por imperícia ou problema de instalação, e sim de fabricação. O antigo, da marca Siemens, está desativado devido a problemas em peças, que ainda não foram repostas pela empresa. A SMS afirma que já fez o pedido de substituição, mas a Siemens nega o recebimento de qual- quer solicitação da prefeitura. Não há previsão de conserto do aparelho. Não é a primeira vez que o tomógrafo apresenta defeitos. Em dezembro do ano passado, o aparelho antigo parou de funcionar e o novo ainda estava em fase de calibragem e montagem. Os pacientes, então, foram encaminhados ao Hospital Cristo Redentor, do Grupo Hospitalar Conceição, e ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Quando o novo tomógrafo apresentou defeitos, em maio, os exames foram feitos no Cristo Redentor. Entretanto, o aparelho também apresentou defeito e a instituição decidiu priorizar os próprios pacientes. Os exames oriundos do HPS foram encaminhados, então, ao Clínicas. Segundo informou a SMS, o HPS deve ganhar um novo tomógrafo, a fim de renovar o parque técnico do hospital com equipamentos de ponta. O processo de licitação já foi encaminhado à Secretaria da Fazenda. Médicos do Hospital Centenário param a partir de segunda Os médicos estatutários do Hospital Centenário, de São Leopoldo, iniciam, na segunda-feira, uma paralisação. A categoria se une ao movimento de professores e demais servidores, incluindo outros segmentos da saúde do próprio hospital, que decidiram interromper os serviços nesta quinta-feira. Casos de urgência e emergência serão atendidos. As principais pautas da categoria são a reposição salarial e a reposição do valor da inflação. Os profissionais da saúde relatam atrasos no pagamento há nove meses. De acordo com a diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Clarissa Bassin, tentativas de negociação vêm sendo feitas, sem sucesso, desde setembro do ano passado. “A prefeitura afirma não possuir recursos para os pagamentos em dia. Se estivéssemos falando de uma cidade com condições precárias, poderíamos entender, mas São Leopoldo tem um dos maiores PIBs do Estado”, comentou. Falta de medicação para oferecer aos pacientes também é um dos problemas. Além disso, a escala de médicos tem sido completada com a terceirização de profissionais. Para Clarissa, a melhor opção seria o chamamento de profissionais concursados. “Por enquanto, os pacientes não estão sendo afetados. Mas os profissionais estão preocupados que o cansaço e a falta de pagamento possa levar alguns colegas a pedirem demissão”, relatou. De acordo com a diretora, o secretário da Saúde do município, Júlio Galperim, tem recebido a categoria de maneira solícita. “Quem tem a chave dos cofres do município é o prefeito e a Secretaria da Fazenda. O secretário da Saúde não pode fazer nada”, argumentou Clarissa. Por enquanto, não houve sinalização de encontro entre a categoria e o prefeito, Anibal Moacir. Por meio de nota, divulgada no site do próprio hospital (http://fhcsl.com. br/), Moacir lamenta não poder oferecer reposição salarial no cenário atual. “Todos sabem do quadro deixado nas finanças municipais. É evidente que o cenário econômico brasileiro está no nível mais grave dos últimos 20 anos, com retração do PIB e redução da receita pública”, afirmou. O prefeito ainda disse que cortes de cargos de segurança, funções gratificadas e estagiários já foram feitos com a intenção de “minimizar o escalonamento dos salários”. criar planos de ação conjuntos Durante a 37ª Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, realizada nesta quinta-feira, em Brasília, representantes dos países do Mercosul concordaram em criar uma plataforma de compra conjunta de medicamentos de alto custo. A ferramenta quer garantir melhores preços aos sistemas de saúde. Também foram assinados acordos sobre segurança no trânsito e redução do tabagismo, da obesidade infantil e do sódio nos alimentos, bem como a criação de um banco unificado de informação sobre doação de órgãos. A proposta sobre os medicamentos foi apresentada pelo Brasil e oferece alternativas para a compra regional. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a intenção é viabilizar a compra em maior escala e fortalecer o poder de negociação entre os membros. O texto prevê que, nos próximos 30 dias, sejam avaliadas três propostas. A primeira é a realização de licitação, por parte de um dos países, a fim de fazer o registro de preços e permitindo que os demais comprem por meio de adesão. A segunda diz respeito à seleção de um grupo de medicamentos prioritários e sua aquisição pelo fundo rotatório/estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), e a terceira é a assinatura de um acordo internacional entre os países do Mercosul, que viabilizaria, dentro do bloco, a compra conjunta de medicamentos estratégicos. As três propostas não são excludentes e podem ser trabalhadas ao mesmo tempo.