A CIDADE E SEUS POVOADOS
Mapa do Município de Tobias Barreto
O Município de Tobias Barreto, a princípio, chamou-se Rio Real
de Cima; depois, Campos do Rio Real. Mais tarde, Campos, por força
de decreto lei Estadual nº 377, de 31 de dezembro de 1943, passou a
donominar-se Tobias Barreto, numa homenagem ao seu filho ilustre,
Tobias Barreto de Menezes, poeta, filósofo e jurisconsulto, consagrado
nos mais altos meios culturais no Brasil e no exterior.
Sua fundação se deu entre 1599 e 1622, pelo célebre sertanista
Belchior Dias Moréia, sendo criada a sua Freguesia em 20 de outubro de
1718, pelo arcebispo da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide. Algum
tempo depois, precisamente em 17 de janeiro de 1835, era criada a Vila
de Campos.
Em 23 de outubro de 1909 pela lei de nº 550, passava de Vila
para Cidade de Campos. E como já falamos em 31 de dezembro de
1943, passou de Campos para Tobias Barreto.
Tobias Barreto está localizado na região centro-sul do Estado,
entre o Rio Real e o Rio Jabiberi. Possui uma área de 1.033 km², que é
localizada também na microrregião do Agreste ou do Sertão do Rio
Real. É divisa com o Estado da Bahia a Oeste; os municípios de Poço
Verde, Simão Dias e Riachão do Dantas, ao Norte; Itabaianinha e Tomar
do Geru, ao Leste.
A cidade possui uma população estimada em 47.265 habitantes,
de acordo com o último censo realizado em 2007 pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse contingente populacional,
aproximadamente 10% vivem em condições precárias, necessitando da
intervenção das Políticas Públicas, o que demanda o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo. Segundo a classificação
do Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNDU), esse
índice é de 0, 596. Em relação aos outros municípios do Brasil, Tobias
Barreto apresenta uma situação ruim, ocupando a 4.724ª posição.
Em relação aos municípios do Estado, Tobias Barreto ocupa a 55ª
posição em relação ao IDH, sendo que 54 municípios (72%) estão em
situação melhor, e 20 municípios (28%) em situação pior ou igual.
A população infanto-juvenil é estimada em 14.630. Desse total,
um percentual de aproximadamente 10% ainda está fora da escola. O
fato mais agravante dessa população vem se constituindo por estar
localizada numa região de fronteira, o que favorece a expansão de
problemas relacionados com a exploração sexual, prostituição infantil,
exploração do trabalho Infantil e a Pedofilia, que atinge principalmente
a classe baixa, desestruturando e tornando vulnerável, desta forma, a
instituição FAMÍLIA.
Diante da realidade do Município de Tobias Barreto que, apesar
de ser portador de uma rede de Assistência Social eficiente, podemos
constatar que as famílias de renda baixa estão cada vez mais
vulneráveis necessitando de maior intervenção. Essa vulnerabilidade
está dada principalmente na estrutura desigual e excludente da
sociedade atual, onde os problemas sociais podem provocar na família
várias mudanças consideráveis em seu inter-relacionamento, bem
como acarretar uma série de consequências desastrosas. Por isso, essas
famílias podem ser vistas como último elo de uma corrente que, muitas
vezes, expressa de forma sintomática o abandono e a violência
produzida em outras instâncias, ressaltando os casos de prostituição
infantil, aumento do índice de crianças no trabalho infantil e famílias
desempregadas nos bairros periféricos deste município.
A sobrevivência da população provém em sua maioria da
agropecuária, artesanato, bordado e do comércio, sendo o segundo o
seguimento de maior relevância.
Na década de 70, Tobias Barreto começou a se destacar no
comércio de confecção em geral, inclusive, bordados, chamados
richelieu. As mulheres saiam dos povoados para venderem-nos na
cidade e os baianos começaram a frequentar Tobias para comprá-los.
Foi aí que surgiu a Feira da Coruja (meia-noite). Em 1986, o centro
comercial de Tobias Barreto foi inaugurado, e para onde a feira foi
transferida. Hoje, o comércio de confecções da cidade decaiu muito,
principalmente por causa do valor dos impostos que os comerciantes
têm de pagar. Alguns fecharam suas portas e outros encontraram como
forma de se libertar da política tributária do Estado, mudando-se para o
Povoado Lagoa Redonda, do vizinho município de Itapicuru, na Bahia.
Depois que a ponte que separa os Estados de Sergipe e Bahia foi
construída, mais de 70 empresas já se instalaram naquele povoado
baiano.
Apesar de a produção de bordados de Tobias ter decaído, o
município ainda mantém a tradição secular desse tipo de arte.
Presença de destaque em vários eventos culturais, o artesanato de
Tobias Barreto é famoso em todo o Estado.
Com mais de 1000 km² de área, a ocupação e utilização do solo
são muito bem planejadas. A sua agricultura é bem desenvolvida
porque conta com o apoio do Governo Estadual, na construção de
açudes, para melhorar a produção de hortifrutigranjeiros.
Destacam-se entre os produtos agrícolas, o milho, seguido do
feijão, maracujá e batata doce. A criação está pautada nos rebanhos
bovinos, ovinos, suínos, equinos e nos galináceos. Há também projetos
de piscicultura, com o aproveitamento da água das represas.
Existem no Município de Tobias Barreto aproximadamente 11.831
estabelecimentos com predominância para agricultura familiar, e renda
anual de R$ 2.000,00.
Tobias Barreto ficou famoso em todo Estado de Sergipe pelo seu
artesanato de linha (bordados) e de tecido. Vale ressaltar a
COOPERBORDADOS como a entidade que aglutina artesãos e mantém
viva a história do artesanato no município. A criação da cooperativa
consolidou o artesanato de bordados no município de Tobias Barreto,
de modo que tal empreendimento teve tamanha repercussão, que tem
sido apresentado em alguns estados brasileiros e em países como
Espanha, Portugal, Chile e Nicarágua, o que demonstra uma franca
ampliação de mercado.
O trabalho de COOPERBORDADOS tem reconhecimento
nacional e, graças a ela, o Município de Tobias Barreto recebeu em
2002 o selo “Mário Covas”, como município empreendedor.
Além disso, há também os trabalhos em couro e cerâmica. Dá
suporte ainda à economia do município um Distrito Industrial, por meio
da produção de bordados e de confecções.
A atividade comercial conta com o apoio da Câmera dos
Dirigentes Lojistas de (CDL), desse município.
Grande parte do que é produzido no município é vendido
diariamente no seu movimentado comércio, no Distrito Industrial (Pop
Show / Imperador dos Tecidos) e também na feira, que acontece todas
as segundas-feiras.
São fontes de receitas do município: IPTU, ICMS, IPVA, FPM, FNDE,
ISS e outros.
O clima é suave, variando pouco a sua temperatura. Os meses
mais chuvosos vão de março a agosto, e a precipitação pluviométrica
atinge, no período, 1.900 mm. A media das máximas é de 29 graus
centígrados, e a das mínimas, 22 graus.
Na vegetação, predominam os campos destinados à pecuária.
Seus principais rios são: Rio Real, Rio Jabiberi, Caripau, Jacarezinho,
Mocambo, Itamirim, Pastorado e Guaracema. O relevo é pouco
acidentado, apresentando-se como uma grande planície, rodeada de
serras, como, por exemplo, as do Jabiberi, Arruda, Boqueirão, Macota,
Evangelista ou Gangogi, Capitoa, Cosme, Palmares, Catramba,
Cavalos, Oiti, Papagaios, Barriga, Saquinho, Babu, e a maior de todas e
a mais falada, a Serra do Canine.
Ainda sobre o assunto dos rios, procuraremos esclarecer algumas
dúvidas que pairam entre alguns pesquisadores sobre as nascentes dos
rios Rio Real e Jabiberi. O primeiro nasce ao sul da Fazenda Pedra
Furada, no Estado da Bahia, a dez ou doze léguas da sede, passando
por elas depois de percorrer toda a parte do oeste do município. Já o
segundo nasce em um lugar denominado Barra e vai desaguar no Rio
Real, bem próximo à sede, após um percurso de 30 km, recebendo os
riachos Salgado, Sena, Eliseu, Pedra, Pai Chico, Quixaba e a Gravata. O
Rio Real deságua no Oceano Atlântico, juntamente com o Rio Piauí,
através do imenso estuário (estuário dos rios Piauí-Real, conhecido
como estuário do Mangue Seco).
A distância entre Tobias Barreto e a Capital Aracaju é de 127 km
e, em linha reta, é de 108 km. Outros municípios, abaixo relacionados,
que ficam perto do nosso, mantêm a seguinte distância da Capital
sergipana:
Itabaianinha ............................
28 Km
Tomar do Gerú .......................
75 Km
Riachão do Dantas .................
33 Km
Simão Dias
.......................
75 Km
Poço Verde
.......................
55 Km
Itapicuru – BA
.......................
26 Km
Do nível do mar, Tobias Barreto fica a 180 metros acima,
classificando-se entre as oito cidades de maior altitude do Estado. Suas
coordenadas geográficas são: longitude 37.99º e latitude 11.18º (dados
do IBGE).
Atualmente o município possui 36.088 eleitores aptos a votar.
Conforme dados do tribunal Regional Eleitoral, Tobias Barreto é o sétimo
Colégio Eleitoral do Estado, ficando atrás apenas de Aracaju, Nossa
Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão e Estância.
Os dados da Secretaria de Finanças apontam para 9.239
domicílios e 1385 terrenos registrados no cadastro do IPTU (Imposto
Predial e Territorial Urbano). No comércio existem 936 casas comerciais,
576 prestadoras de serviços, 22 indústrias, 03 telheiros, 19 edifícios, 222
galpões, 01 Hospital (Hospital São Vicente de Paulo), 07 unidades de
saúde (Centro de Saúde II, SESP, Centro de Saúde João de Souza
Andrade, Consultório Odontológico do Colégio Tobias Barreto, Unidade
da Família Conjunto Padre Pedro, Unidade da Família CAIC, e Unidade
da Família, Conjunto Maria do Carmo), contando ainda com o IPES.
Hoje a cidade possui um supermercado grande, o G Barbosa,
além de 08 supermercados de médio porte. Temos também um
“Shopping” de médio porte, que é a loja BIS. São 12 farmácias, 08
padarias, 10 restaurantes, 11 pousadas, 02 hotéis, e tem também uma
média de 48 bares em toda a cidade. Há ainda lojas de cama, mesa e
banho, lojas de bordados; em síntese, são várias lojas de confecções
espalhadas por toda a cidade. A população se diverte nos 03 clubes
da cidade a saber: Clube Social de Tobias Barreto, Espaço Águia e
Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Tobias Barreto possui uma média de 15.209 ligações elétricas, em
todo o seu município. Esses dados foram fornecidos pela Sulgipe (Cia Sul
Sergipana de Eletricidade) em 18/04/2008. A nossa água foi inaugurada
em 22 de setembro de 1965. A firma naquela época era CAENE, e a
água vinha das barragens do Jabiberi. Nesse período, Tobias Barreto
tinha 6.200 habitantes. Depois, veio a DESO (Companhia de
Saneamento de Sergipe), quando a água passou a vir da Capoeira, no
Estado da Bahia, isso em 07/06/1984. Hoje, a DESO conta com 11.032
ligações domiciliares em todo município. A ultima mudança da DESO foi
através do Governo Estadual realizada em 27/04/2009. Trazendo água
da barragem do Jabiberi. Na estação de tratamento de água, utilizamse produtos químicos, como sulfato de alumínio, cloro e flúor.
A cidade conta hoje com quatro agências bancárias: Banco do
Estado de Sergipe (BANESE), Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica
Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Ainda existe o Bradesco
(Banco Brasileiro de Descontos S/A) que funciona na agência dos
Correios - ECT (Empresa Brasileiro de Correios e Telégrafos), que atende
em média de 300 pessoas por dia, desde o atendimento bancário, até
o envio de correspondências em geral.
Em matéria de comunicação impressa, Tobias possuíamos até
2008 o “Jornal Styllo, do saudoso jornalista Alberto Falk. Hoje, possuímos
três jornais de circulação: o “Mega Styllo”, “Tobias Barretu’s com Styllo”
e o informativo “Gloss”.
Em termos de telefonia, Tobias Barreto possui um posto da
TELEMAR, (onde era a TELERGIPE), que oferece serviços telefônicos
urbanos e interurbanos. Há também serviços de telefonia celular,
através de várias operadoras em nosso município. Contamos também
com serviços de alto-falante por toda a cidade por meio de carros de
som e motos sonorizadas, fazendo propagandas por todas as ruas.
Quanto ao sistema de televisão, existem quatro repetidoras, a saber:
canal 5, SBT; 6, TV Diário; 7, Rede TV e 13, Bandeirantes. Mas na maioria
das casas residenciais já existe parabólica, melhorando assim os sinais
das suas TV’s. Em relação ao sistema de rádio difusão, temos a rádio
mais antiga fundada por Luiz Alves de Oliveira Filho, a Rádio Imperatriz,
que hoje se chama: Rádio Ilha, inaugurada em 15 de agosto de 1990. A
segunda rádio a ser inaugurada foi a Rádio Clube, em 23 de setembro
de 1991, que fica na Lagoa Redonda, município de Itapicuru-BA, mas
que tem toda a programação voltada para Tobias Barreto. E a mais
nova rádio, a FM Luandê, cujo proprietário é o Ex-prefeito Diógenes
José de Oliveira Almeida, inaugurada em 20 de agosto de 2005.
Tobias Barreto possui também algumas quadras de esporte e um
Ginásio de Esporte do SESI, coberto, que leva o nome de Maria Rosa de
Oliveira (D. Duca) inaugurado em 30 de outubro de 1988. Temos
também o Estádio de Futebol o “Brejeirão”, inaugurado em 16 de
agosto de 1981. Em termos de ensino profissional, existe aqui o SENAC,
que foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1994.
Para a segurança do nosso município hoje, há uma Delegacia
de Polícia, inaugurada em janeiro de 1981, contando com um
delegado de carreira, que comanda a Polícia Civil. E temos também
uma Companhia de Polícia, comandada por um Capitão da Polícia
Militar do Estado de Sergipe.
Existem 14.090 alunos matriculados na redes escolares, municipal,
estadual e particular. As escolas que funcionam em nosso município:
ESTADUAIS
1ª - C. E. Abelardo Barreto do Rosário
Praça:
Abelardo
Barreto
2ª - C. E. Maria Rosa de Oliveira
Conj.
Maria
do
Carmo
3ª - E. E. Dr. Albano Franco
Rod.
Gov.
Valadares
4ª - E. E. João Antônio César
Rua: Carlos Lemos
5ª - E. E. Presidente Castelo Branco
Praça:
Castelo
Branco
6ª - E. E. Tobias Barreto
Av. 07 de junho
7ª - E. E. R. Engº José Carvalho
Rod.
Gov.
Valadares
8ª - Unidade Pré-Escolar Rosinha Felipe
Rua: Elias Felipe
PARTICULARES
1ª - C. Basilíscio Batista de Santana
Av. Gov. João A.
Filho
2ª - Colégio Batista Integrado
Rua:
Carlos
Lemos
3ª - C. C. Mons. Basilíscio Raposo
Valeriano
4ª - Colégio Construir
Geraldo
5ª - E. E. F. e Médio Profª Iromildes de B. V.
Ramos
6ª - Instituto Educacional Cecília Meireles
7ª - Núcleo Educacional Irmã Mariele
Conj. W. F.
Praça:
Conj.
João
Raimundo
Rua Venâncio
Largo do Glicério
Rua Nova do
MUNICIPAIS
Zona Urbana
1ª - E. M. E. I. Jardim de Inf. Joana Ramos
2ª - E. M. E. F. Santa Terezinha
Av. 7 de Junho
Av. J. David
3ª - E. M. E. F. Telma de Souza Almeida
4ª - E. M. E. F. Dr. J. Rodrigues B. de Matos
5ª - E. M. E. F. Profº Nicodemos C. Falcão
6ª - E. M. E. F. Paulo Freire
Av. Rotary Clube
Bairro Suti
Conj. Padre Pedro
Rua Antônio V. F.
dos
Santos
7ª - E. M. E. F. São Vicente (Irmãs de S. Maria)
8ª - E. M. E. F. Iraildes Padilha Carvalho
9ª - E. M. E. F. Antônio Alves Barreto
Dulce
Pça. Irmã Mariele
Rua Elias Felipe, 235
Conj.
Irmã
Zona Rural
1ª - E. M. E. F. Antonieta das V. França
2ª - E. M. E. F. João Rod. dos Santos
3ª - E. M. E. F. Gilmara Fontes de Góis
4ª - E. M. E. F. Dep. Arnaldo Garcez
5ª - E. M. E. F. Álvaro Alves de Matos
6ª - E. M. E. F. Pedro Izidio de Oliveira
7ª - E. M. E. F. Nossa Srª D’Ajuda
8ª - E. M. E. F. Antônio Euzébio dos Santos
9ª - E. M. E. F. Amintas Leopoldino Ramos
10ª - E. M. E. F. Italva Almeida da Fonseca
11ª - E. M. E. F. Elisabete Leonila dos Santos
Água Boa
Barriga
Campo Pequeno
Capitoa
Jabiberi
Montes Coelho
Nova Brasília
Roma
Samambaia
Saquinho
Pé da Serra do
Jacaré
12ª - E. M. E. F. Elze Dantas
13ª - E. M. E. F. Joaquim S. de Menezes
14ª - E. M. E. F. Gertrudes Felipe da Rocha
15ª - E. M. E. F. Regina V. dos Santos
16ª - E. M. E. F. Maria Amélia Ribeiro
17ª - E. M. E. F. Pedro Vieira de Góis
18ª - E. M. E. F. João Bispo dos Santos
19ª - E. M. E. F. Éster de Lemos Matos
20ª - E. M. E. F. Manoel E. de Santana
21ª - E. M. E. F. João dos Santos Araújo
22ª - E. M. E. F. Josefa Oliva de Menezes
23ª - E. M. E. F. Salustriano Ribeiro
24ª - E. M. E. F. Zeferino de Souza Lima
25ª - E. M. E. F. José Ismael Alves
26ª - E. M. E. F. Honorina Maria das Virgens
27ª - E. M. E. F. Lídia do Amor Divino
28ª - E. M. E. F. Josefa São Pedro de Jesus
29ª - E. M. E. F. Eduardo Bispo dos Santos
30ª - E. M. E. F. Maria N. Rogério dos Santos
31ª - E. M. E. F. José Cassimiro dos Santos
32ª - E. M. E. F. Auzenira G. de Santana
33ª - E. M. E. F. Manoel S. dos Santos
Grande
34ª - E. M. E. F. José Geraldo
35ª - E. M. E. F. Mariana Macedo de Souza
36ª - E. M. E. F. José Roberto de Araújo
Alagoas
Agrovila
Baixão
Batata
Boiadeira
Borda da Mata
Campestre do Abreu
Candeias
Caraíbas
Curtume
Jacaré
Macacos
Matinha
Murituba II
Patos
Pau de Colher
Sariema
Baixa da Jurubeba
Pedra de Amolar
Pilões
Poço da Clara
Queimada
Riacho Fundo
Sutero
Taquara
No município, funcionam os Cursos Superiores da Universidade
Tiradentes (UNIT), Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Na rede Estadual, estão
matriculados 4.892 alunos; na rede municipal, 7.884 e na rede privada,
1.314 alunos.
Datas históricas importantes para o nosso município que
deveriam ser consideradas como feriados municipais: Fundação da
Povoação entre 1599 e 1622, por Belchior Dias Moréia; Criação da
Freguesia, em 20 de outubro de 1718, por Dom Sebastião Monteiro da
Vide; chegada da Imagem de Nossa Senhora Imperatriz dos Campos,
em 18 de dezembro de 1721, trazida por Dom Sebastião Monteiro da
Vide; criação da Vila de Campos, em 17 de janeiro de 1835; e
mudança do nome de Campos para Tobias Barreto, em 31 de
dezembro de 1943, pelo decreto-lei Estadual nº 377.
O catolicismo reúne um bom número de adeptos e conta com
uma única Igreja Matriz, a de Nossa Senhora Imperatriz dos Campos,
além de cinco Capelas distribuídas em toda cidade, a saber: Capela
Mãe Peregrina, no Conjunto Maria do Carmo; Capelinha da Santa Cruz,
Av. 7 de Junho; Capela da Sagrada Família, Conjunto Irmã Dulce;
Capela de São Pedro e São Paulo, no Conjunto Padre Pedro e, por fim,
Capela de São Benedito, no Abrigo Mariquinhas Barreto do Rosário. A
Igreja Católica conta também com os trabalhos das pastorais da
Criança, da Juventude, da 3ª Idade, da Carcerária, da Catequese, do
Batismo, do Dízimo, da Liturgia, da Comunicação, do Matrimônio, da
Evangelização e da Infância e Juventude. Existe também o Grupo da
Renovação Carismática, que se reúne todas as terças-feiras, à noite, na
Igreja Matriz. O nosso pároco é Raimundo Ferreira Araújo, que tomou
posse em 10 de outubro de 2009 e permanece à frente da Igreja até os
dias atuais.
Hoje em dia, o protestantismo aumentou muito em nossa
cidade, devido aos trabalhos realizados pelos pastores evangélicos, que
deram origem às seguintes Igrejas: Assembléia de Deus Missão,
Assembléia de Deus Ministério de Madureira, A Volta de Cristo,
Assembléia de Deus Missionária, Igreja Quadrangular, Brasil para Cristo,
Primeira Batista, Batista Renovada, Batista Monte Sião, Aliança
Missionária, Igreja Pentecostal Deus Proverá, Graça de Deus, Igreja
Congregacional, Presbiteriana, Filadélfia, Presbiteriana do Brasil,
Adventista do Sétimo Dia, Adventista da Promessa, Apostólica
Cristocentro, Pentecostal Deus é Amor, Universal do Reino de Deus, Ide
Anunciai, Mundial da Fé, Salão do Reino das Testemunhas de Jeová,
Igreja Cristã Maranata, Igreja Cristã Evangélica Filadélfia, Igreja Batista
Visão da Palavra, Congregação Cristã no Brasil e CVC, Comunidade de
Vida Cristã. Dados fornecidos pelo pastor e presidente do C. B. E. B.
(Convenção Batista Evangelizadora do Brasil). Hoje, aqui em Tobias
Barreto, os evangélicos contam com o presidente da União dos Ministros
Evangélicos de Sergipe (UIMESE), desde junho de 2008, que é o Pastor
Luiz Fernandes de Oliveira Neto, da Igreja Presbiteriana.
Os prédios mais importantes da cidade são: A Biblioteca Pública
Francisco Barreto do Rosário, situada na Praça da Bandeira; O Fórum
João Fontes de Faria, situado na Av. José David dos Santos; Prefeitura
Municipal de Tobias Barreto, situada na Praça Dom José Thomaz S/N;
Câmara Municipal de Vereadores (Poder Legislativo Municipal,
composta por nove vereadores), situada na Av. 7 de Junho; Clube das
Mães, situado na Rua Sílvio Romero; Abrigo Mariquinha Barreto do
Rosário, situado na Av. Antônio Carlos Valadares; Memorial Tobias
Barreto, na Av. 7 de Junho; Casa de Tobias Barreto, na Av. 7 de Junho;
Agência de INSS de Tobias Barreto, que fica na Rua Antônio Souza
Santos S/N; SENAC (Serviços Nacional de Aprendizagem Comercial),
localizado na Praça do Abelardo Barreto do Rosário; Centro de Serviço
de Confecções e Artesanato, situado na Av. Dr. José Airton de
Andrade; Sociedade São Vicente de Paula (Sede Vicentina), situado na
Rua Gov. João Alves; Centro de Treinamento Dom José Bezerra
Coutinho (Casa das Irmãs Santa Maria), que fica na Praça Irmã Mariele
e Centro de Convivência dos Idosos, localizado no Bairro Santos
Dumont.
No sentido de viagens, existe aqui o Terminal Rodoviário,
inaugurado em 28 de setembro de 1986, na administração de Luiz Alves
de Oliveira Filho e conta com as seguintes empresas de transportes
interestaduais e estaduais: Senhor do Bomfim, Nossa Senhora de Fátima,
Rota Sul, Itapemirim e São Geraldo, além de vários transportes
alternativos, que saem a toda hora da Rodoviária para quase todos os
lugares do nosso Estado.
Vindo de Aracaju, a pista que dá acesso a Tobias Barreto é a BR
101, que é uma Rodovia Federal, e as Estaduais, conhecidas como
Lourival Batista e João Valeriano. Vindo da Bahia, tem a BR 349, que é a
pista de Itapicuru, Sambaíba, Lagoa Redonda, até chegar a Tobias
Barreto. E temos também a rodovia que liga Tobias Barreto a
Itabaianinha, denominada de Rodovia Luiz Alves de Oliveira (Luiz
Caxingó).
O calendário de eventos movimenta a comunidade logo no
início do ano. Em janeiro, no dia 6, acontece a festa dos Santos Reis,
que já foi uma das melhores festas realizadas aqui. Hoje pouco se faz
para voltar aos tempos de outrora.
No mês de fevereiro, acontece o carnaval, hoje antecipado,
com várias bandas de fora da cidade e os famosos trios elétricos. Tobias
Barreto sempre realizou o melhor carnaval do Estado, quando o fazia na
data certa, mas hoje, que tudo mudou, caiu muito, tanto em
animação, como em quantidade de pessoas que vinham brincar o
grande carnaval tobiense.
Na Semana Santa, há festejos religiosos na Igreja Matriz. viassacras pelas ruas de Tobias são realizadas e, na semana final, tem o
Domingo de Ramos, celebrado, pela manhã, com a procissão dos
ramos e, à tarde, com a procissão do encontro das imagens de Nossa
Senhora e a de Jesus, e na Sexta-Feira da Paixão, é feita outra grande
procissão com a imagem do Senhor Morto, percorrendo as principais
ruas da cidade. Nesse período, há também a queima de Judas nos
povoados.
Mês de maio como em quase todo lugar, no Brasil, há as
comemorações de Corpus Christi. Aqui não é diferente, há missas
celebradas durante o dia e a procissão à tarde.
Junho é um mês muito movimentado. Há a “Semana de
Cultura”, alusiva ao grande filho da terra Tobias Barreto de Menezes, a
qual termina no dia 7 de junho, data do Nascimento dele.
Comemoram-se os festejos juninos com a festa de São João realizada
na véspera do dia 24, e a festa de São Pedro, realizada no dia 29. É um
dos meses mais movimentados da cidade, onde até o comércio vende
mais devido às festas desse período. Nessas festas, há concursos de
quadrilha, inclusive, com apresentação das quadrilhas famosas da
cidade. A Quadrilha Junina Balancê foi fundada em 1997, e a
Ciganinha, em 30 de junho de 2001. Existe o já famoso passeio de
carroças, realizado pelo Colégio Estadual Maria Rosa de Oliveira, sob a
idealização da professora Dilamar Barbosa Araújo. Aqui também ainda
há algumas casas residenciais que acendem fogueira, e as crianças nas
calçadas soltam fogos de todos os tipos, mas são poucas casas.
Agosto é o mês principal, da nossa Padroeira. No dia 15 de
agosto, é decretado feriado municipal, apesar de o Padre, há vários
anos, ter mudado a data da festa, de modo que a procissão se realize
no domingo, embora o dia 15 seja sempre mantido o feriado. A festa de
Nossa Senhora Imperatriz dos Campos conta com a seguinte
programação, no dia: alvorada pela manhã, missa festiva,
concelebração, procissão com a imagem da Santa, em um belíssimo
carro triunfal, pelas principais ruas da cidade, e a bênção do Santíssimo
Sacramento, após a chegada da procissão, na frente da Igreja Matriz.
Em setembro, acontece o desfile cívico, que há muitos anos não
era realizado. Por interesse da prefeita Marly do Carmo Barreto Campos,
essa festa cívica foi resgatada e, durante toda sua administração, foi
comemorado o 7 de setembro, porém, realizado um dia antes,
precisamente no dia 6 do mesmo mês, por causa das bandas marciais
que vêm de outras cidades abrilhantar a nossa festa. O desfile de 7 de
setembro conta com a participação de todos os Colégios da cidade,
além de algumas escolas dos povoados, que desfilam pela avenida
principal (Av. 7 de Junho).
Em outubro, há as comemorações do Dia da Criança, e as da
Emancipação Política (passagem de Vila de Campos para cidade),
que é comemorada no dia 23 de outubro. Antigamente, nesse mês,
eram realizadas as festas no Parque de Exposições Yoyó Tavares, a
exposição de gado, que já foi uma das melhores festas de exposição
agropecuária do Estado.
Dezembro é o mês de encerramento do ano, com a festa de
Natal e Ano Bom, que geralmente estimula os tradicionais bailes sociais
realizados na AABB e no Clube Social ou no Espaço Águia. Mas
geralmente os tobienses, hoje, estão preferindo festejar essas duas datas
em suas casas, juntamente com seus familiares e amigos.
O município de Tobias Barreto ficou conhecido como a “Terra
dos Bordados e das confecções convidativas”. Além desse epíteto,
carrega o estigma de um nome que consagrou o nordeste brasileiro
através da sua obra. Assim é que, na década de quarenta (31/12/1943),
nasceria a mais justa homenagem a mais um sergipano que batizou o
local do seu nascimento.
O turista que vem a Tobias Barreto não pode deixar de visitar a casa onde
Tobias Barreto de Menezes nasceu; o Memorial a Tobias Barreto; a Serra do Canine; o
Casarão do grande poeta historiador José Francisco de Menezes (Zé Menezes, In
Memoriam), hoje a Secretaria de Cultura e Juventude, tendo como Secretário Josinilson
dos Santos Bispo; a Praça do Cruzeiro, com o Cruzeiro do século; a estátua de Tobias
Barreto, ao lado da Praça do Cruzeiro; a Igreja Matriz de Nossa Senhora Imperatriz dos
Campos; Igrejinha da Santa Cruz, na avenida principal; as lojas de bordado e
confecções; o Mirante de Oração da Serra da Saúde; a Biblioteca Pública Francisco
Barreto do Rosário; a primeira Igreja Evangélica do nosso município; a Igreja
Evangélica Congregacional, situada na Praça Cel. Luiz Antônio (Praça dos Crentes) e,
por fim, a Praça da Bandeira, com seus quiosques aconchegantes.
Aqui em nosso Município são muito apreciadas as comidas típicas locais, tais
como: carne do sol com macaxeira, carne ensopada, sarapatel, enroladinho de carneiro
(ou fatada) e a galinha caipira.
Essa é a nossa cidade de ontem e de hoje, com suas histórias
intrigantes, com seus personagens ilustres, fazendo das suas vidas
simplesmente lições de superação, para que possamos aprender com
eles os grandes exemplos de coragem, força e amor por sua terra natal.
POVOADOS
A zona rural do nosso município é composta por 27 povoados e
uma Vila. Em 1970, existiam apenas 10 povoados, já um pouco
desenvolvidos, com uma pequena quantidade de casas e de pessoas
residindo nesses povoados, além de, naquela época, uma vila, a Vila
de Samambaia.
Ultimamente, as comunidades foram surgindo e se
desenvolvendo, de uma forma cadenciada, a ponto de hoje o
município contar com muitos povoados. Há também vários lugarejos,
que não entram nessa pesquisa. Se olharmos no mapa de nosso
município, juntando lugarejo com povoados, dá mais de cem, porém
aqui, nós vamos fazer um estudo dos povoados mais desenvolvidos.
Uma observação que também vai ser feita aqui é que algum
tempo atrás, perdemos o povoado Campo Grande para o município
de Tomar do Gerú, e agora no último censo do IBGE, já não mais foi
contado como parte do nosso município.
Os povoados aqui pesquisados são os seguintes: Agrovila, Água
Boa, Alagoinhas, Barriga, Boiadeira, Borda da Mata, Brasília, Campestre
do Abreu, Campo Pequeno, Candeias, Cancelão, Capitoa, Curtume,
Fontinha, Jabiberi, Madeiro, Matinha, Monte Coelhos, Pau de Colher,
Pedra de Amolar, Pilões, Poço da Clara, Riacho Fundo, Roma, Saquinho,
Sutero, Taquara e Vila Samambaia.
AGROVILA
Agrovila é um povoado muito famoso pelo cultivo de suas
hortaliças vendidas aqui em Tobias Barreto, principalmente os tomates
vermelhos e bonitos, que dão água na boca.
A coleta do lixo do povoado é feita através de um carro, que
depois leva o lixo para ser enterrado. Lá, existe vegetação nativa perto
do Rio Jabiberi, e a pesca predatória sempre acontece no povoado
sem controle. O abate de animais é feito lá mesmo, sem estrutura
apropriada, e o uso de agrotóxico nas pastagens é feito sem os devidos
cuidados.
O povoado em si possui quase 200 domicílios, com um número
de famílias de quase 380 em toda região. A distância entre a sede do
município e Agrovila é de 18 km. A sua escola chama-se Escola
Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Serafim de Menezes.
Agrovila é onde se encontra a famosa barragem do Jabiberi,
que fica próximo do povoado, além da barragem, há os poços
tubulares, que já funcionaram; hoje são inutilizados, e entre os rios que
passam por perto, o mais famoso é o Rio Jabiberi.
O povoado hoje tem água encanada que vem da referida
barragem. Há dois chafarizes, energia elétrica, uma Igreja Católica, um
Posto de Saúde, duas mercearias, um campo de futebol, quatro bares,
um cemitério local e uma borracharia.
As associações existentes lá são três: Associações de Pequenos
Criadores, Associação Comunitária Produtores do Perímetro Irrigado do
Jabiberi e Associação de Desenvolvimento Comunitário José Olívio de
Almeida. No povoado, não há associação de Artesanato.
Suas principais fontes de renda são a agricultura, com o cultivo
do milho, pimentão, tomate, quiabo, etc. Em segundo plano, vem a
pecuária. Embora não tenha muito incentivo, o artesanato lá é limitado
a um tipo de bordado chamado de crivo de linho, trabalhado por
poucas pessoas.
ÁGUA BOA
Esse povoado tem uma estrutura que promete crescer muito
mais. É um lugar bem amplo, com casas bem alinhadas, e o lixo lá é
colocado no fundo das casas e depois queimado. Em Água Boa, não
existe o abate de animais, e os moradores do povoado vêm comprar
sua carne fresca na sede do município.
Quanto à educação, há uma escola que leva o nome de Escola
Municipal Antônio das Virgens França. No povoado, existem na faixa de
mais ou menos 84 domicílios, e o número de famílias é de 82. A distância
entre essa comunidade e a sede do município é de 21 km. Dentro do
povoado existem algumas cisternas, construídas por um programa do
Governo Federal (Programa Água Doce do Governo Federal). O
povoado já possui energia elétrica e conta com uma Igreja Católica,
um posto telefônico, uma mercearia, dois bares e uma borracharia.
Água Boa é o único povoado que não possui um Campo de
Futebol; é um fato meio estranho, mas não sabemos o porquê!
A Associação Comunitária do Povoado Água Boa é uma das
mais organizadas de todos os povoados. Lá não existe associação de
artesanato, mas tem muitas pessoas que bordam, costuram e vão
vender seus produtos na sede do município. Outras fontes de renda são
a agricultura e a pecuária.
ALAGOINHAS
É um povoado ainda novo, em fase de crescimento. Lá não há
coleta de lixo, que é todo jogado à beira da estrada; não existe
vegetação nativa e não ocorre o pesca predatória. Sobre o abate de
animais no povoado, este não é feito lá. Os animais são abatidos no
povoado Monte Coelhos e vêm ser vendidos em Alagoinhas. Na
plantação em geral, não existe o uso de agrotóxico, contribuindo assim
para o meio ambiente.
Existem 04 tanques públicos e em relação a rios, lá só tem um. O
número de famílias é de 110, e destas, 50% se enquadram no PRONAF B.
A distância aproximada entre a sede do município e o povoado é de 27
km.
Na comunidade, há uma Escola, a Elza Dantas, água encanada,
açudes, energia elétrica e cisternas. Existe também a Associação de
Desenvolvimento Comunitário do Povoado Alagoinhas. O povoado em
si conta com bares, uma Igreja Católica, Casa de Farinha, mercearia,
orelhão e um Campo de Futebol.
Suas principais fontes de renda são a agricultura, através do
cultivo do milho, do feijão e da mandioca, além da pecuária.
BARRIGA
Esse já é um povoado mais antigos. O lixo não tem coleta. O
povo o leva para um areal do município, onde tem um buraco onde é
depositado, para depois ser queimado. Lá, não existe vegetação
nativa. A pesca predatória também não é feita e os animais são
abatidos no povoado, sem estrutura apropriada. Há também o uso de
agrotóxicos sem os devidos cuidados nas pastagens.
Existem dois tanques, inclusive, um serve para o consumo
humano além de um riacho, que passa perto do povoado.
O número de famílias é de 166, das quais 60% se enquadram no
PRONAF B. à distância aproximada entre a sede do município e o
povoado é de 12 km. Existe também um Colégio que leva o nome de
Escola João Rodrigues dos Santos. A comunidade conta também com
posto de saúde, chafariz, energia elétrica e cisternas.
O povoado em si possui bar, uma Igreja Católica, mercearia,
Campos de futebol, aparelho dessalinizador e orelhão. 90% das ruas do
povoado são calçadas, e conta com a Associação de
Desenvolvimento Comunitário do Povoado Barriga.
As principais fontes de renda são a pecuária que compreende
80%, e a agricultura, 20%. O artesanato também é feito lá, e é uma das
fontes de renda do povoado.
BOIADEIRA
O povoado possui a Associação do Desenvolvimento
Comunitário do Povoado Boiadeira, que representa mais uma forma de
crescimento da comunidade. O lixo fica a céu aberto, jogado. Não
sabemos o destino certo. Lá, não ocorre a pesca predatória, não existe
o abate de animais no povoado e a carne verde é comprada na sede
do município nos dias de feira. Nesse povoado, foi constatado o uso de
agrotóxicos sem os devidos cuidados.
A Boiadeira possui um riacho, um rio que leva o nome de “Rio do
Pastorado” e uma Escola: Maria Amélia Ribeiro. Todas as famílias são
enquadradas no PRONAF B. A distância entre a sede do município e o
povoado é de 10 km. Já possui luz elétrica e algumas cisternas.
Lá no povoado, há uma Igreja Católica e um cemitério local.
Suas maiores fontes de renda são a agricultura, através do plantio de
milho, de feijão e de fava; a pecuária, com a criação de bovinos,
ovinos e equinos. O artesanato lá é produzido em uma pequena
quantidade, e os bordados que eles mais produzem é o “Richelieu”.
BORDA DA MATA
É um povoado ainda em fase de crescimento. 70% do lixo são
jogados nas estradas, e 30% são queimados. Lá, não existe vegetação
nativa, nem também a pesca predatória. O abate de animais não é
feito lá. Toda a carne de consumo vem de Tobias Barreto. O uso de
agrotóxico também não existe por lá.
No povoado, há um tanque público e um riacho. O número de
famílias é de 54, das quais 50% se enquadram no PRONAF B. A distância
aproximada entre a sede do município e o povoado é de 15 km. Já
possui uma escola com o nome de E. M. E. F. Pedro Vieira de Góis.
A comunidade possui chafariz, energia elétrica, cisternas, bares,
Igreja Católica, um pequeno conjunto com 16 casas e a Associação
Comunitária do Povoado Borda da Mata.
As fontes de renda são a agricultura, da qual 70% destinam-se
ao cultivo da mandioca, do milho e do feijão e a pecuária, com 30%
para a criação de bovino e ovino.
BRASÍLIA
Ou Nova Brasília, como é conhecido. É mais um povoado antigo
do nosso município. 90% do lixo ficam a céu aberto, esperando algumas
atitudes da Prefeitura Municipal. Lá não existe rede de esgoto, nem
ocorre a pesca predatória e criminosa nos rios, mas existe o abate de
animais sem estrutura e o uso de agrotóxicos sem devidos cuidados
técnicos nas pastagens.
No povoado, há um tanque público, oito açudes privados,
quatro riachos, três pequenas barragens e dois rios.
O número de famílias que se enquadram no PRONAF B é de 95, e
em todo povoado, existe uma média de 148 famílias residindo lá. A
distância do povoado para a sede do município é de 14 km, e a única
escola que o povoado possui é Escola Nossa Senhora D’Ajuda.
A Nova Brasília possui água encanada, um posto de saúde,
energia elétrica, uma Igreja Católica, três Igrejas Evangélicas, duas
mercearias, dois campos de futebol, dois bares e uma borracharia.
As principais fontes de renda são a agricultura, através do cultivo
de milho, feijão, batata doce e mandioca. Na pecuária, há o criatório
de ovelhas, gado e porcos. O artesanato é outra grande fonte de
renda do povoado. Lá são feito dois tipos de bordados: o “Richelieu e o
Aplicado”. Existem também duas Associações: Associação Comunitária
do Povoado Nova Brasília e Associação Comunitária de Bordadeiras e
Moradores do Povoado Nova Brasília.
CAMPESTRE DO ABREU
É considerado a Bolívia tobiense, por ficar nas alturas e fazer
muito frio. Para quem gosta de morar em lugares altos, bem ventilados,
onde “o vento faz a curva”, não há lugar melhor.
Lá, não existe coleta de lixo, do qual 70% são jogados nas
estradas, e 30%, queimados. A pesca predatória não existe por lá, nem
há vegetação nativa na região. O abate de animais é feito sem
nenhuma estrutura apropriada, e ocorre também o uso de agrotóxico
sem os devidos cuidados técnicos nas pastagens.
No povoado, há dois tanques públicos, açudes, chafariz e
cisternas. Existem 132 famílias que habitam na comunidade. Destas 70%
se enquadram no PRONAF B. A distância aproximada entre a sede do
município e o Campestre do Abreu é de 24 km. A comunidade possui a
Escola João Bispo dos Santos, além de um posto de saúde e energia
elétrica.
O povoado conta também com um campo de futebol, uma
Igreja Católica e uma Evangélica, um conjunto habitacional com 16
casas, uma Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado
Campestre do Abreu, uma mercearia e um orelhão. As principais fontes
de renda são a agricultura, pecuária e o artesanato.
CAMPO PEQUENO
O povoado em si está em fase de crescimento, mas é um dos
mais antigos do nosso município. Para a coleta do lixo, há quatro anos,
havia tambores de lixo espalhados por todo o povoado, e hoje não isso
existe mais. O lixo é jogado nas estradas, e uma parte é queimada. Lá
não existe mais vegetação nativa, e também não ocorre a pesca
predatória e criminosa. O uso de agrotóxico nas pastagens existe, mas
em pequena quantidade. O abate de animais não é feito no povoado.
Toda a carne a ser consumida vai de Tobias Barreto.
Só existe um tanque público, e por perto passa um riacho.
Existem também três pequenas barragens, um poço tubular e um rio,
que é o conhecido “Rio Jabiberi”.
O número de famílias existente é de 65, da quais 80% se
enquadram no PRONAF B. A comunidade tem na faixa de 141
residências. A distância entre a sede do município o povoado é de 12
km.
A comunidade possui uma Escola: Gilmara Fontes de Góis. Há
um chafariz, um orelhão e energia elétrica. Conta com a Associação
de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Campo Pequeno, com
Igreja Católica e com o apoio comercial de bares e mercearia.
As principais fontes de renda são a pecuária, que corresponde a
70%, a agricultura, com 20% e o artesanato com 10%. Outra coisa que
deve ser citada nesse povoado é que em cada 10 pessoas que moram
lá, oito criam porcos no fundo dos seus quintais, que não deixa de ser
outra fonte de renda do povoado.
CANDEIAS
É um povoado bem pequeno, onde 70% do lixo são jogados nas
estradas, e 30%, queimados. Não há rede de esgoto. Sobre a
vegetação nativa, existe uma floresta subtropical. A pesca predatória e
criminosa nos rios e riacho não ocorre, porém o abate de animais é feito
no próprio povoado, podendo comprometer a saúde da população.
Existe o uso de agrotóxico nas pastagens, sem devidos cuidados
técnicos e sem nenhum tipo de proteção ao ser humano.
Lá, tem 04 tanques públicos e um riacho (Riacho do Bispo), e
possui um açude com um dessalinizador que gera água potável através
de energia solar.
O número de famílias existentes no povoado é de 105, das quais
50% se enquadram no PRONAF B. A distância aproximada entre a sede
do município e o povoado é de 16 km. A comunidade é beneficiada
por uma Escola, que leva o nome de Escola Municipal Ester de Lemos
Matos. Lá, não possui água encanada, um chafariz e cisternas. Existe
um posto de saúde e já há energia elétrica em todo povoado.
No povoado, existe bar, mercearia, uma Igreja Católica e outra
Evangélica, um posto telefônico, um campo de futebol, orelhão e uma
Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Candeias. As
principais fontes de renda são a agricultura, através do cultivo de milho,
feijão e mandioca, pecuária e o artesanato.
CANCELÃO
É um povoado ainda em fase de crescimento. Uma parte do lixo
é colocada na beira da estrada, e a outra é queimada. Existe
vegetação nativa, mas fica um pouco longe do povoado, e a pesca
predatória lá não existe. O abate de animais é feito no povoado
Agrovila e levado para vender em Cancelão, na frente de um bar.
Outro fator importante é que não existe o uso de agrotóxico nas
pastagens.
No povoado, há um tanque público, que fica a 500 metros de
distância; um riacho, chamado de Riacho do André, localizado a uns
900 metros de distância da comunidade.
Existe
uma
faixa
de
144
domicílios,
onde moram
aproximadamente 80 famílias. A distância entre a sede do município e o
povoado é de 13 km.
O povoado já possui luz elétrica, e algumas casas possuem
também cisternas. A comunidade conta com uma Igreja Católica, uma
Igreja Evangélica, um orelhão da Telemar, uma mercearia, um campo
de futebol, dois bares, além da Associação de Desenvolvimento
Comunitário do Povoado Cancelão.
As maiores fontes de renda do povoado são Agricultura, através
do cultivo de milho e feijão e a pecuária, com a criação de gado,
ovelha e porco. O artesanato quase não existe; poucas pessoas
bordam ou costuram.
CAPITOA
A Capitoa é um dos povoados mais antigos do nosso município.
Lá ainda não tem coleta de lixo, sendo 50% jogado nas estradas, os
outros 50%, queimados. Hoje, já não existe mais vegetação nativa, nem
a pesca predatória e criminosa, mas existe o abate de animais, sem os
devidos cuidados. Mesmo sem estrutura apropriada, são abatidos
bovinos, ovinos, caprinos e suínos. Outro problema é o uso de
agrotóxico nas pastagens sem os devidos cuidados técnicos, podendo,
assim, prejudicar a saúde humana.
Existem dois tanques, sendo que um deles serve para consumo
humano. Lá, há também um riacho, um rio, que leva o nome de Rio
Candangue, e Açudes.
O número de família é de 260, sendo que 75% se enquadram no
PRONAF B. A distância entre a sede do município e o povoado é de 17
km. A comunidade possui uma Escola Municipal do Ensino Fundamental
Dep. Arnaldo Garcez. Quanto ao número de residências, existem mais
de 299, que contam com um posto de saúde e quatro associações,
sendo que uma é em parceria com o povoado Nova Brasília. São elas:
Associação Com. João Vicente dos Santos do Povoado Capitoa,
Associação de Desenvolvimento Comunitário Povoado Capitoa,
Associação Comunitária Nossa Senhora D’Ajuda e Associação
Desenvolvimento Com. do Povoado Nova Brasília/ Capitoa.
A comunidade possui energia elétrica, bares, uma Igreja
Católica, campo de futebol, mercearia, Igreja Evangélica, cemitério,
mercado municipal, armarinho, lanchonete, barbearia, orelhão, salão
de bordado, posto telefônico, clube, padaria e farmácia. No povoado,
80% de suas ruas são calçadas.
As principais fontes de renda estão assim distribuídas: 20% para
agricultura, através do cultivo de mandioca, milho, feijão, fava e
batata; 50% para a pecuária, por meio da criação bovina, ovina e
caprina; 30% para o artesanato que, a cada dia, se desenvolve mais
nesse povoado.
CURTUME
O povoado é um dos mais distantes da sede do município, são
38 km de distância. Conta com alguns lugarejos, como a Caraíbas, que
se distancia da sede por 45 km, além de outros lugarejos não
mencionados neste trabalho.
Nesse povoado, 70% do lixo são jogados nas estradas, e 30% são
queimados. Não existe vegetação nativa, não ocorre a pesca
predatória no povoado. Lá, existe o abate de animais, sem estrutura
apropriada.
Uma das maiores virtudes do povoado é não usar agrotóxico nas
pastagens. Isso já é uma grande vantagem nos dias atuais.
No curtume, há dois tanques públicos, sendo que um serve para
o consumo humano, dois riachos e um rio, que leva o nome de “Rio
Mucambo”. O número de famílias é de 96, sendo que 80% destas se
enquadram no PRONAF B.
Lá, existe a Escola João dos Santos Araújo, e já possui luz elétrica.
Há também algumas cisternas, uma Associação de Desenvolvimento
Comunitário do Povoado Curtume, bares, uma Igreja Católica, um
conjunto habitacional com 18 casas, campo de futebol e mercearia.
Suas maiores fontes de renda são a agricultura (60%) e a
pecuária (40%). O artesanato no povoado é pouco difundido.
FONTINHA
É um povoado novo, com pouca tradição, mas que se
desenvolve a cada dia. Já possui a Associação Comunitária do
Povoado Fontinha. O destino do lixo lá é desconhecido. Ocorrem a
prática da pesca predatória e o uso de agrotóxico. O abate de animais
é feito sem estrutura, e há o uso de agrotóxico nas pastagens. O
povoado possui um tanque público, um açude privado, um riacho, uma
escola municipal que leva o nome de Escola João Vicente dos Santos;
possui luz elétrica, uma Igreja Católica, uma mercearia, um campo de
futebol, dois bares e um cemitério local.
No povoado, 60% das famílias se enquadram no PRONAF B. A
distância entre a sede do município e a comunidade é de 8 km. A
quantidade de domicílios é de aproximadamente, em todo seu
território, 71.
A fonte de renda são a agricultura e pecuária. O artesanato é
representado pelo “Richelieu” em todo povoado.
JABIBERI
Esse é o primeiro povoado de Tobias Barreto. Muitos escritores
acham até que ele veio primeiro do que a Freguesia de Campos do Rio
Real. Isso tudo porque muitos afirmam que Belchior Dias Moréia (o
grande fundador de Campos) teria ido primeiro para lá, e depois para
Campos. Mas essa informação não é verídica. Belchior foi primeiro para
Paraíso e depois é que ele veio adquirir uma fazenda no pé da Serra do
Canine. Essa, sim, é a história verdadeira.
Jabiberi é um povoado de grande porte, porém uma parte do
lixo é transportada através de uma carroça para um terreno público,
onde é jogado e queimado, e a outra parte é jogada nas estradas. Não
existe rede de esgoto. Lá não há vegetação nativa; existe uma floresta
subtropical, com uma área de 26 tarefas; não ocorre a pesca
predatória e criminosa nos rios e riacho. No matadouro do povoado, há
o abate de animais (porcos, bois e ovelhas), sem estrutura apropriada e
sem nenhum tipo de higiene, e toda a carne verde é vendida no
mercado central. Uma das maiores virtudes do povoado é não usar
agrotóxicos nas pastagens.
Existem dois tanques públicos e quatro riachos, sendo que de um
dos quais não sabemos o nome. São eles: Riacho Sene, Riacho do
Machado e o Riacho Pajaú. Existe um rio que dá o nome ao povoado,
o Rio Jabiberi, um dos rios mais famosos do nosso município.
O povoado possui mais de 243 domicílios e conta com uma faixa
de mais ou menos 200 famílias. A distância aproximada entre a sede do
município e o Jabiberi é de 20 km.
A comunidade conta com uma escola que leva o nome de
Escola Municipal de Ensino Fundamental Álvaro Alves de Matos, um
posto de saúde, chafariz, energia elétrica, cisternas, campo de futebol,
Igreja Católica, bares, Igreja Evangélica, mercado municipal, orelhão,
mercearia, padaria, Associação de Desenvolvimento Comunitário do
Povoado Jabiberi. Quanto à pavimentação, 80% das ruas do povoado
são calçadas.
As principais fontes de renda são: a agricultura, que abrange 30
%, e a pecuária, com 70%. E ainda tem o artesanato, que é bem
executado pelos seus artesãos em todo o povoado. Lá, também conta
com a Associação de Artesanato, que é outra grande fonte de renda
do povoado.
MADEIRO
O Madeiro, assim chamado, é pouco conhecido e ainda não
pode ser considerado um povoado, trata-se apenas de um lugarejo.
O destino do lixo desse lugar é queimado ou enterrado,
diferentemente de outros povoados e lugarejos. Não existe rede de
esgotos. A vegetação nativa fica perto do “olho d’água do Madeiro”.
Lá, não existe a pesca criminosa, e o abate de animais é feito em
Salobo e Murituba, onde os moradores vão comprar sua carne fresca.
No Madeiro, há um riacho que passa perto, o Sene, que vem do
Jabiberi, e existe também uma presa, no “olho d’água do Madeiro”. A
comunidade conta ainda com um rio, o famoso Rio Jabiberi, que passa
nas proximidades do lugarejo.
Existem aproximadamente 45 domicílios e mais ou menos 50
famílias, que residindo por lá. A distância entre a sede do município e o
lugarejo é de 22 km. Lá, não há posto de saúde, nem luz elétrica. No
Madeiro, algumas casas possuem cisternas, por não haver, em todo o
lugarejo, água encanada; possui um campo de futebol e conta com a
Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Jabiberi e a
Associação de Artesão do Povoado Jabiberi.
Suas principais fontes de renda são a agricultura, através do
cultivo do milho, feijão e fava verde, e também a pecuária e o
artesanato, feito à mão (bordado).
MATINHA
Ainda é considerado um lugarejo, mas com certeza daqui a
alguns anos passará a ser um grande povoado. Em relação ao lixo do
lugarejo, 80% são jogados nas estradas, e 20% são queimados. Não
existe mata nativa, nem ocorre a pesca predatória e criminosa. Lá, não
existe o abate de animais. A carne é comprada em Tobias Barreto e
levada para o lugarejo. Outro fator positivo é que não é usado
agrotóxico nas pastagens.
No lugarejo, existe um tanque público, que serve para o
consumo humano; há também açudes privados, três riachos e um rio, o
Jabiberi, que passa perto de lá.
O número de famílias que lá habitam é 80, das quais 50% se
enquadram no PRONAF B. Quanto ao número de residências, existem
na faixa de 81. A distância aproximada entre a sede do município e o
lugarejo é de 30 km. A Matinha já possui uma Escola, que leva o nome
de E. M. E, F. Zeferino de Souza Lima; possui energia elétrica, uma
Associação de Desenvolvimento Comunitário Zeferino de Souza Lima do
Povoado Matinha, um campo de futebol e 57 cisternas, em todo o
lugarejo.
A comunidade possui bares, cinco criadores de suínos, que têm
suas pocilgas a 30 metros das casas. As fontes de renda são agricultura,
que ocupa 30%; a pecuária, 60%, e o artesanato, 10%.
Outra observação que deve ser feita sobre esse lugarejo é que,
quando estava pesquisando na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto,
sobre o nome da associação, o que aparece já é povoado, em vez de
lugarejo. Não sabemos ao certo, no momento, se o lugarejo Matinha
realmente já passou a ser povoado. Isso vai ficar para outras pesquisas
futuras.
MONTES COELHO
É um dos maiores povoados do nosso município e um dos mais
antigos. Hoje, devido ao porte do povoado, já era para ser considerado
uma pequena vila, mas esperamos que um dia esse acontecimento
histórico se realize.
O lixo de lá é transportado por carroça para o lixão, que fica
fora do povoado. A vegetação nativa, hoje, não existe mais; a pesca
predatória também não. O abate de animais é feito no matadouro,
com estrutura apropriada. Outro assunto importante é que, no
povoado, não são usados agrotóxicos nas pastagens, o que não tem
prejudicado o meio ambiente.
Existe um tanque público, três riachos, uma pequena barragem,
um poço tubular, além do rio que passa no povoado, o “Rio Real”.
Habitam no povoado 400 famílias, das quais 70% se enquadram
no PRONAF B. Lá, existem mais de 281 residências. A distância
aproximada entre a sede do município e a comunidade é 37 km.
O povoado já possui uma Escola, a Pedro Izídio de Oliveira e
conta com um posto de saúde, um posto telefônico, um posto policial,
uma casa de farinha comunitária, uma lan house, um clube social, um
campo de futebol, cemitério e com a Associação Comunitária Maria
Francisca de Oliveira do Povoado Monte Coelho, além de já usufruir de
energia elétrica e água encanada. A comunidade também possui
bares, um mercado e o matadouro. 50% das ruas do povoado são
calçadas.
As principais fontes de renda são agricultura, pecuária e o
artesanato.
O povoado conta com uma das Igrejas Católicas mais antigas
do nosso município, A Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
PAU DE COLHER
O povoado é mais um, em nosso município, que está em fase de
crescimento. Lá não tem coleta de lixo. Uma parte é jogada nas
estradas, e a outra é queimada. No povoado, não existe vegetação
nativa, não ocorre a pesca predatória, não existe o uso de agrotóxico
nas pastagens e o abate de animais é feito lá mesmo, mas com toda
higiene possível.
No povoado, há um açude privado, que serve para o consumo
humano, um riacho e duas barragens pequenas, que são particulares.
A comunidade é composta de 100 famílias, das quais 60% se
enquadram no PRONAF B. A distância entre a sede do município e o
povoado é de 8 km. A comunidade possui uma escola, que leva o
nome de Lídia do Amor Divino, uma Igreja Católica, uma mercearia, um
campo de futebol, cisternas, um bar e a Associação de
Desenvolvimento Comunitário do Povoado Pau de Colher, além de já
estar eletrificado.
Principais fontes de renda: 70%, pecuária; 20%, agricultura e 10%,
artesanato.
Outro fato que vale ressaltar é que, nesse povoado, atualmente,
o consumo de água para a comunidade provém de Tobias Barreto,
através do caminhão pipa, principalmente no período de estiagem.
PEDRA DE AMOLAR
Hoje, é considerado um povoado que ainda está em fase de
crescimento. O lixo, como nos outros povoados, é jogado à beira da
estrada, prejudicando o meio ambiente. Lá não existe vegetação
nativa, nem ocorre a pesca predatória e criminosa, porém, existe o uso
de agrotóxico nas pastagens, sem os devidos cuidados. Não existe o
abate de animais.
No povoado, só há um tanque público, um riacho, além de
açudes privados e cisternas.
Habitam na comunidade 53 famílias, das quais 80% se
enquadram no PRONAF B. Em toda região, existem mais ou menos umas
133 casas, e a distância aproximada entre a sede do município e o
povoado é de 32 km.
A comunidade já conta com a Escola Maria N. Rogério dos
Santos, energia elétrica, Associação Desenvolvimento Comunitário
Lindeval de Souza Neto do Povoado Pedra de Amolar, bares, oficina de
bicicleta, mercearia, orelhão e campo de futebol. É um dos únicos
povoados que não tem nem um tipo de igreja.
As principais fontes de renda são agricultura, pecuária e o
artesanato, produzido por algumas famílias do povoado.
PILÕES
Os Pilões é um povoado que promete crescer mais, dado o seu
desenvolvimento constante. No povoado, o lixo é jogado próximo ao
Riacho Caripau, que deságua no rio Real, comprometendo os recursos
hídricos e o meio ambiente. Esse povoado é um dos únicos que possui
30% de rede de esgoto, e onde existem também chiqueiros a 10 metros
das residências. Segundo os moradores, existe uma mão de poeira (é
um resíduo que sai da mandioca) que sai das casas de farinha,
prejudicando a todos da comunidade, problema que seria minimizado
com a conclusão da rede de esgoto, onde o resíduo seria jogado.
Lá, não existe mais vegetação nativa, não acontece a pesca
predatória e criminosa, nem ocorre também o uso de agrotóxico nas
pastagens. Entretanto acontece o abate de animais, sem estrutura
apropriada, principalmente o de ovelhas e porcos.
Existem dois tanques, o Riacho Caripau, e um rio que passa
perto, que é o Rio Real.
Formam a comunidade de Pilões 124 famílias, das quais 90% se
enquadram no PRONAF B e, em todo o povoado, existem 116
domicílios. A distância entre a sede do município e Pilões é de 25 km.
A comunidade conta com a Escola José Cassimiro dos Santos,
com uma Igreja Católica, a Associação de Desenvolvimento
Comunitário do Povoado Pilões, uma casa de farinha comunitária, além
de já usufruir de água encanada, energia elétrica, açudes, chafarizes e
orelhão em praça pública. Quanto à pavimentação, 70% das ruas do
povoado são calçadas.
As fontes de renda comunidade são agricultura, pecuária e o
artesanato.
POÇO DA CLARA
Poço da Clara é mais um povoado do nosso município, onde se
joga o lixo à margem das estradas e nos fundos de quintais, causando
danos ao meio ambiente. Nesse povoado, existe vegetação nativa,
com cerca de 80 tarefas de caatinga virgem. Lá, não ocorre a pesca
predatória, e o abate de animais é feito no povoado, sem estrutura
apropriada. Por outro lado, não são usados agrotóxicos nas pastagens.
Existem três tanques, mas todos estão contaminados, há dois
açudes privados, dois riachos, uma barragem pequena, além dos rios
que passam por perto do povoado.
A comunidade é formada por 100 famílias, das quais 50% se
enquadram no PRONAF B e, em todo povoado, há na faixa 116
residências. A distância entre a sede do município e o povoado é de 40
km.
A comunidade conta com a Escola Auzenira Gonçalves de
Santana, algumas igrejas, energia elétrica, cisternas, com a Associação
de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Poço da Clara, bares,
padaria, mercearia, orelhão e campo de futebol.
As fontes de renda são a agricultura, pecuária e lá é, em
pouquíssima quantidade, o artesanato.
RIACHO FUNDO
Esse é um povoado do nosso município, ainda em
desenvolvimento, que possui uma escola que leva o nome de Escola
Municipal de Ensino Fundamental José Geraldo. O povoado fica a 12
km da sede do município. Lá existe vegetação nativa, que fica bem
perto do povoado. No povoado, não ocorre pesca predatória, nem é
feito o abate de animais. O destino do lixo é o fogo, isto é, 100%
queimados.
Riacho Fundo possui um tanque público, três açudes privados e
um riacho, que recebe o nome do próprio lugar. São 40 famílias que se
enquadram no PRONAF B; só no povoado existem 35 domicílios, um
posto de saúde, chafarizes, luz elétrica, cisternas em algumas casas,
uma Igrejinha Católica, uma mercearia, um campo de futebol, um
cemitério local e uma Associação de Desenvolvimento Comunitário do
Povoado Riacho Fundo.
Principais fontes de renda: a agricultura, que abrange 80% e a
pecuária, com 20%. Quanto ao artesanato, pouco é feito, por ser
pequeno o número de pessoas que possuem máquinas de costura em
suas casas.
ROMA
É um dos povoados mais antigos da nossa região. Lá, hoje existe
um posto de saúde do município, uma Igreja Católica, a de Santa Luzia,
e existe também uma Capelinha da Santa Cruz, que foi a primeira Igreja
do povoado a ser construída. Possui uma Igreja Evangélica, posto
telefônico, três mercearias, um campo de futebol, dois bares e um
cemitério local. Além de tudo isso, a comunidade conta com a
Associação Comunitária do Povoado Roma e com a Associação de
Desenvolvimento Comunitário do Povoado Roma, fundada em 1988.
Quanto ao artesanato, não existe associação, mas tem
bordadeiras que fazem esse trabalho, usando máquinas industriais.
Outra fonte de renda do povoado é a agricultura, sendo 20%
destinados ao cultivo do milho, da fava e do feijão. A pecuária abrange
80% da fonte de renda, através da criação de ovinos, bovinos e
equinos.
Esse povoado possui luz elétrica, açudes, água encanada e uma
escola, que leva o nome de Escola Municipal Antônio Euzébio dos
Santos. A distância entre a sede do município e Roma é de 8 km, pela
pista. Nas redondezas do povoado e no próprio povoado, existem 110
famílias, sendo que no povoado tem 35 domicílios.
Roma possui tanques públicos, açudes privados, riachos (Riacho
da Roma) e uma mini barragem. O lixo é armazenado no fundo do
cemitério local, aonde funcionários da Prefeitura Municipal,
periodicamente, vão e fazem a coleta. A vegetação nativa localiza-se
perto do riacho.
O abate de animais é feito na sede do município, e levado para
ser vendido no povoado. Esse é o povoado Roma, com todo o seu
desenvolvimento.
SAMAMBAIA
Ou Vila de Samambaia, como é conhecida. Hoje, é considerado
um dos maiores povoados do nosso município, e também um dos mais
antigos. Começou a ser conhecido por Várzea do Caripau, depois
Igreja Nova de São José (nome dado pelo Padre Virgílio do Rosário
Montalvão) e, definitivamente, passou a chamar-se de Vila de
Samambaia.
O lixo é jogado em um terreno público, através de coleta
realizada lá mesmo. Metade da comunidade conta com rede de
esgoto e, perto do povoado, a umas 500 tarefas de distância, existe
vegetação nativa. Nos rios e riachos, não acontece a pesca predatória.
Por outro lado, o abatimento de animais, no matadouro público, ocorre
sem estrutura apropriada, além de haver o uso de agrotóxicos nas
pastagens, sem os devidos cuidados técnicos. Existe em Samambaia um
tanque público, um açude privado, cinco riachos, duas barragens,
inclusive, uma precisando de reforma, e dois rios: Caripau e Macacos.
A Vila de Samambaia possui uma média de 288 famílias, das
quais 70% se enquadram no PRONAF B. A distância aproximada entre a
Vila e a sede do município é de 36 km. A comunidade dispõe de uma
escola, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Amintas Leopoldino
Ramos, de uma Igreja Católica e uma Evangélica, de dois campos de
futebol, de um cemitério, de um posto policial, de um mini mercado, de
bares, mercearia e lan house, de uma farmácia, de borracharia, de
água encanada, de um posto de saúde, de energia elétrica e de
algumas cisternas. Existem duas Associações, a saber: Associação dos
Artesãos da Vila de Samambaia e Associação de Desenvolvimento
Comunitário da Vila de Samambaia.
As principais fontes de renda são a agricultura, através do cultivo
de feijão, milho e mandioca; a pecuária e o artesanato, que é muito
divulgado naquela comunidade.
Uma das histórias do povoado versa sobre como e quando foi
fundado o Cartório de Registro Civil e Notas, aliás, uma história muito
mal explicada ao longo dos anos, a qual muitos já tentaram explicá-la e
nunca chegaram a um denominador comum. Aqui, vamos aproveitar e
elucidar essa questão definitivamente.
O Intendente de Campos, na época, era o Sr. Filadelfo Santos
Lima, juntamente com o Interventor do Estado, o Sr. Augusto Maynard
Gomes, os quais resolveram criar um Cartório em Samambaia, devido
ao grande número de moradores e ao crescimento do comércio.
Através de um decreto, criado pelo intendente de Campos, foi fundado
em 25 de setembro de 1931, o primeiro Cartório de Registro Civil e
Notas, que teve como titulares: 1º - Domingos Leopoldino Ramos (pai de
Dr. Moreno, grande advogado do nosso município); 2º - Boaventura
José de Santana; 3º - Antero de Oliveira Souza; 4º - Luiz de Souza Lima e
o 5º - Luizete de Souza Neto, o último a exercer a função no Cartório.
Esse cartório funcionou durante um período de 76 anos e, nessa época,
o povoado passou a se chamar Vila de Samambaia.
Em 01 de fevereiro de 2008, o Cartório foi fechado pelo Tribunal
de Justiça do Estado, e nunca mais foi reaberto. Esperamos que um dia
ele volte a abrir suas portas, para que a Vila de Samambaia possa
continuar crescendo e se desenvolvendo como antes.
SAQUINHO
O povoado Saquinho é um dos mais antigos de Tobias Barreto, e
em fase de crescimento. 70% do são jogados nas estradas, e 30% são
queimados, além de não haver rede de esgoto.
Lá, existem 10 tarefas de vegetação nativa e não acontece a
pesca predatória e criminosa; no entanto, o abate de animais é feito no
povoado, sem estrutura apropriada. Em contrapartida, não ocorre o
uso de agrotóxico nas pastagens.
O povoado dispõe de açudes privados, que servem para o
consumo humano, e de quatro riachos.
O número de famílias é de 67, sendo que 70% se enquadram no
PRONAF B, e há 120 casas em todo povoado. A distância entre a sede
do município e o povoado Saquinho é de 17 km.
A comunidade conta com a Escola Italva Almeida da Fonseca,
com um posto de saúde, com a Associação de Desenvolvimento
Comunitário do Povoado Saquinho, um centro de bordado e com uma
Igreja Católica, além de haver um chafariz, energia elétrica, um campo
de futebol, e bares.
A principal dificuldade do povoado é a falta de água, já que,
no período de seca, a comunidade está bebendo água, que não é de
boa qualidade, provinda de dois açudes particulares. Existe um
dessalinizador, mas está quebrado. Além disso, o povoado precisa
também de calçamento, pois, no período de chuvas, a lama dificulta o
tráfego das pessoas.
Principais fontes de renda: a agricultura, que abrange 20%; e a
pecuária, 80%.
SOTERO
O povoado é novo e ainda está em fase de crescimento. Em
relação ao lixo, 60% são jogados às margens das estradas e 40%,
queimados. Lá, existe uma área de aproximadamente 400 tarefas de
cerrado, com mata virgem; não ocorre a pesca predatória, nem o uso
de agrotóxico nas pastagens, e o abate de animais é feito lá, mas sem
estrutura apropriada.
Existem dois tanques públicos, dois açudes privados, um riacho
que passa perto, uma barragem e um rio, o “Caripau”.
Formam a comunidade mais de 50 famílias, sendo que 10% delas
se enquadram no PRONAF B e, em todo o povoado, há na faixa de 109
casas. A distância entre a sede do município e o Sotero é de 24 km.
Na comunidade existem chafarizes, 03 bares, orelhão, cisternas.
O povoado ainda dispõe de energia elétrica, de uma Associação de
Desenvolvimento Comunitário Lucas Aquino César do Povoado Sotero,
de uma Igreja Católica, de casa de farinha e mercearia, de um campo
de futebol e de um salão de beleza. Existem também 06 chiqueiros de
porcos a dez metros das residências.
As principais fontes de renda são a agricultura e a pecuária.
TAQUARA
Apesar de já ser considerado um povoado, a Taquara, como é
conhecido, ainda está em fase de crescimento e desenvolvimento. O
lixo é colocado em uma área privada, onde a comunidade o deposita
e o queima. Lá, não existe rede esgoto nem vegetação nativa, e não
ocorre a pesca predatória e criminal. Nas pastagens, ocorre o uso de
agrotóxicos sem os devidos cuidados técnicos. Outro fator importante é
o abate de animais, que lá não acontece.
No povoado, há um tanque público, um açude privado, um
riacho e um rio que passa perto, além de cisternas.
Formam a comunidade 56 famílias, sendo que 60% delas se
enquadram no PRONAF B e, em todo povoado, existem na faixa de 69
domicílios. A distância entre a sede do município e a Taquara é de 24
km.
A comunidade possui uma escola, a José Roberto de Araújo,
energia elétrica, uma Igreja Católica, bares e telefone comunitário via
rádio. Para chegar ao povoado, enfrentamos algumas dificuldades
devidas ao estrago das estradas, sem esquecer a escuridão total no
centro do povoado, por falta de lâmpadas.
Suas principais fontes de renda são o bordado (artesanato),
agricultura e a pecuária.
VILA DE CAMPOS PARA CIDADE
A história de como o nosso Município passou à categoria de
cidade foi a seguinte:
Mons. Olímpio Campos, de memória imortal, chefiava o
Partido Conservador (Cabaú) no Estado todo, e era grande amigo do
Coronel Luiz Antônio da Costa Melo, grande homem de atitudes, o qual,
naquela época, já era Deputado Provinciano da nossa povoação e
vinha lutando incessantemente em favor da terra que ele tanto amava,
conseguindo aos poucos a realização de obras indispensáveis para o
desenvolvimento de Campos, terra que o adotou como filho.
Conseguiu a construção da Represa e da Ponte no Rio Real, em pedra
e cal, bem junto à atual Rua Elias Montalvão, à margem do rio; a
abertura da Lagoa da Porta, fonte primeira e valor autêntico para a
serventia pública; construiu a Represa no Lugarejo Samambaia,
conhecido por Igreja Nova, nome admitido pelo vigário Virgílio do
Rosário Montalvão.
A posição do Coronel Luiz Antônio era das mais vantajosas
entre os que se apresentavam na região e, dada a sua condição de
amigo inseparável do Mons. Olímpio Campos, este não titubeara em
apresentar ao Cel. Luiz Antônio um plano, que seria o seu afastamento
das conversações políticas em favor do Major Ernesto José de Souza,
irmão do Mons. Olímpio Campos, para que assumisse a Presidência da
Assembléia, com todas as chances de ser conduzido à Presidência do
Estado, em troca do reconhecimento, passaria a Vila de Campos para
cidade.
Cel. Luiz Antônio aceitou tranquilo e satisfeito, pois era
desejo já manifestado aos amigos e correligionários. E tudo foi feito
dentro na maior harmonia.
Presidia os destinos do Estado o Guilherme de Souza
Campos (1905 a 1906), irmão do Mons. Olímpio Campos. E nessa época,
surgiu uma mobilização para derrubar do poder o Guilherme Campos.
Seguido por uma multidão de sergipanos de várias partes
do Estado, Fausto Cardoso foi chamado para assumir o Governo, por
conta da deposição (ou renúncia) do Presidente Guilherme Campos. O
vice-presidente, Pelino Nobre e seus auxiliares compuseram uma nova
administração estadual. Quem assume o Governo é o desembargador
João Maria Loureiro Tavares (1906), enquanto era nomeado, pelo
Presidente Rodrigues Alves (Presidente da República Francisco de Paula
Rodrigues Alves, de 15/11/1902 a 15/11/1906), o General Firmino Rego. A
revolução demora pouco, e as forças federais, chamadas a intervir,
matam Fausto Cardoso na Praça do Palácio e repõem os governantes
afastados. Fausto Cardoso morre em 28 de agosto de 1906, dizendo
frases que ficaram indeléveis na memória dos sergipanos: “A liberdade
só se prepara na história, com o cimento do tempo e o sangue dos
homens” e “Morro, mas a vitória é nossa, sergipanos”. Pouco mais de
três meses, no dia 09 de novembro de 1906, os filhos de Fausto Cardoso
– Humberto e Armando, em companhia de Délio Guaraná, atacam e
matam o senador Mons. Olímpio de Souza Campos, na Praça 15 de
novembro, no Rio de Janeiro. Tinha final trágico o confronto entre
Fausto Cardoso, que representava as idéias progressivas da política
sergipana, e o Mons. Olímpio Campos, chefe oligárquico conservador
(Cabaú).
Mas antes de acontecer a morte do Mons. Olímpio
Campos, ele já tinha outorgado a lei que passava a localidade da
condição de Vila de Campos para a de cidade, a qual entraria em
vigor em 23 de outubro de 1909. E foi o que aconteceu. Mas isso tudo só
foi possível através do acordo feito pelo Cel. Luiz Antônio da Costa
Melo, um dos maiores líderes políticos de Campos.
Nessa época, conduzia os destinos do Estado o Dr. José
Rodrigues da Costa Dória (1908 a 1911), e era seu vice o Dr. Manoel
Batista Itajay, que assumira a presidência estadual por ocasião da
licença concedida ao efetivo, e é Manoel Batista Itajay quem assina a
lei nº 550, de 23 de outubro 1909, passando da categoria de Vila para a
de cidade.
Outro que contribuiu para que a Vila de Campos passasse
para cidade foi o nosso intendente João Alves de Oliveira, que, na
ocasião, era quem comandava os destinos da vila de Campos; era
também grande amigo do Coronel Luiz Antônio, ambos do mesmo
partido político (conservador).
E foi em 23 de outubro de 1909 que a lei nº 550 entrou em
vigor, assinada por Manoel Batista Itajay, pois era quem estava no
poder naquele momento e, sem pestanejar, acabava de ter assinado
uma das maiores leis para o nosso município.
A cidade recebeu com alegria esfuziante o chefe Luiz
Antônio e, lá na Praça da Matriz, em seu velho sobrado, ele abriu as
portas e salões para o grande baile, onde compareceu o povo sem
distinções partidárias.
Os liberais, sob a chefia do Cel. José Antônio de Lemos,
aplaudiram o gesto, sobremodo, grandioso do Cel. Luiz Antônio. Nesse
dia, os lampiões foram acessos mais cedo do que de costume, os
foguetes estouraram, a missa solene foi celebrada pelo Padre Virgílio do
Rosário Montalvão, e os discursos foram proferidos com o calor e o
entusiasmo de uma mocidade cheia de esperança no futuro que se
abria para a cidade sertaneja. A festa varou até a madrugada, os
partidos que eram opostos se juntaram, e vários líderes políticos do
partido Peba e Cabaú discursaram juntos (isso só aconteceu uma vez,
depois que a festa acabou, os partidos Peba e Cabaú voltaram a ser
adversários políticos). Foi uma bela festa que ficou na memória do
tempo.
No Jornal Coluna Popular nº 06, de 31 de dezembro de
2005, tem uma matéria tão importante, escrita pelo professor Aerton
Matos de Oliveira, que resolvemos transcrever algumas partes, onde ele
faz uma pergunta: “23 de outubro emancipação política ou elevação à
categoria de cidade?”
“O 23 de outubro certamente é uma das datas mais
importantes do calendário cívico de Tobias Barreto. No entanto,
convém fazer algumas ressalvas em relação ao evento que originou o
feriado. A grande maioria das pessoas ao referir-se à data,
erroneamente a denomina como dia da emancipação política de
Tobias Barreto.”
“Essa afirmação é incorreta, uma vez que a mesma ocorreu
a partir do momento em que o povoado de Campos foi elevado à
categoria de vila em 17 de Janeiro de 1835. Fica a sugestão para a
Câmera dos Vereadores analisarem a possibilidade de incluir essa data
como feriado municipal recebendo o nome de Vila de Campos”.
“Alguns podem estar se perguntando como uma vila
poderia estar emancipada politicamente. Realmente, hoje quando
uma localidade ascende à categoria de vila, ela continua subordinada
a outro município. No entanto, no século XIX, a emancipação ocorria
com a elevação à categoria de vila. Um indício claro disso, é que nessa
ocasião era criada a Câmera Municipal tendo esta autonomia política
para tomar decisões peculiares à esfera Municipal. Conclui-se então,
que o dia 23 de outubro, na verdade representa a comemoração
alusiva a elevação de Vila de Campos à categoria de cidade”.
Propomos uma reflexão sobre esse assunto, e nunca mais
dizermos que 23 de outubro é feriado devido à emancipação política
do município, sendo que houve apenas a elevação da Vila de Campos,
já emancipada, para a cidade de Campos.
Réplica da Lei que eleva a Vila de Campos à categoria de
Cidade de Campos, sendo que no dia 23 de outubro de 2009, a Cidade
de Tobias Barreto comemorou seu centenário.
INTENDENTES A PREFEITOS
A história política de nossa terra já vem de longas datas, de
épocas passadas onde quem mandava eram os coronéis e pessoas
mais abastadas do povoado. E isso nos leva à data de quando nossa
Freguesia passou a ser Vila de Campos, em 17 de janeiro de 1835.
Naquela época, quando qualquer povoado ou Freguesia passavam
para a condição de Vila, eram considerados emancipados e, a partir
daí, pessoas se reuniam para traçar os destinos do lugarejo.
Antes dos intendentes, quem tomava as decisões em Campos
era uma cúpula de pessoas mais conhecidas e bem abastadas
financeiramente. Eram pessoas escolhidas pelo povo ou por algum
Deputado Provinciano ou capitão. E assim se formava um “Conselho
Municipal”, e o presidente desse conselho era quem mandava,
tomando todas as decisões na Vila. Este conselho permaneceu por
muito tempo conduzindo os destinos da Vila de Campos. Depois deste,
foi os “edis” que começaram a comandar a Vila. Os “edis” era um
conselho de vereadores, porém antes dos intendentes, também.
As câmaras municipais estão nas origens de nossa história como
Nação. Configuram as células iniciais de toda a estrutura política
moldada nas lutas do nosso povo. A figura do vereador brasileiro
nasceu em 1532, no momento em que Martim Afonso de Souza deu
início à nossa organização política, instalando a primeira Câmara das
Américas na Vila de São Vicente, sede de sua Capitania Hereditária,
com 110 léguas de costa, ou seja, os 726 quilômetros, que hoje
abrangem o Rio de Janeiro e o Paraná. Ali, começou a reproduzir-se a
“Célula Mater” da Nacionalidade. Isso teve início quase um século
antes de os “Pilgrims” de Massachussetts fazerem algo parecido nos
assentamentos coloniais ingleses, que dariam origem aos Estados Unidos
da América.
Martim Afonso de Souza atribuiu à Câmara vicentina
competência para discutir a deliberar sobre os problemas referentes a
arruamento, construções, limpeza, ordem pública, taxas e impostos,
divisão e posse de terras e heranças, além de promover a guerra e
assentar a paz com os gentios, como aconteceu no episódio da
confederação dos Tamoios; além disso, decretar a criação de arraiais e
convocar juntas para discutir e deliberar sobre os negócios da
Capitania. Era ela integrada por três vereadores, um Procurador, dois
almotacés e um Escrivão.
Para exercer a vereança, era preciso ser homem bom,
conhecedor do português, ser bem instruído e gozar de prestígio entre
os habitantes. Não podiam exercê-la os estrangeiros, os não católicos e
os trabalhadores braçais.
Os edis elegiam, entre seus pares, um Juiz Ordinário como
presidente da casa legislativa. O Procurador requeria o andamento das
causas públicas. Os almotacés administravam o mercado, verificando a
distribuição dos gêneros alimentícios e a exatidão dos pesos e medidas.
O Escrivão redigia as atas de reuniões, transcrevendo-as em livro
próprio.
A singela organização parlamentar vicentina multiplicou-se por
todo o país, com os nomes de Senado da Câmara, Conselho ou,
simplesmente, Câmara. Compostas por “homens bons” ou vereadores
eleitos, essas cortes comunais tiveram magno papel na formação da
consciência do povo brasileiro. Antes e depois do surgimento de nossas
províncias e Estados, elas sempre figuraram na estrutura política da
Nação.
A etimologia da palavra “vereador” inicia-se no verbo “verear”,
que significa administrar, reger, governar. Historicamente, a figura do
edil aparece em Portugal no Século XIV, quando servia como assistente
dos juízes na administração municipal. Esses assistentes, por suas
atribuições, assemelhavam-se ao “aedile”, o antigo magistrado romano
que cuidava da salubridade, da desobstrução das vias públicas, da
inspeção e da conservação dos edifícios públicos, do abastecimento
das cidades, além de vigiar o preço do trigo, os pesos e as medidas,
para proteger os compradores contra fraudes. Para isso, a “aedile”
podia editar os regulamentos edicilianos, depois chamados de posturas
e, hoje, de leis municipais. Daí, a equivalência da nomenclatura entre
“edil” e vereador.
Desde o período colonial até a República, as câmaras
encaminharam nosso povo em direção àquilo que hoje entendemos
por democracia num Estado de Direito. Essa destinação de nosso Poder
Legislativo municipal deve ter sido traçada por algo superior a regimes e
ideologias, algo que se repete até hoje no artigo 167 da Constituição
Imperial e oxalá os netos de nossos netos também possam usufruir essa
prerrogativa. Ou seja, sempre por eleição, “em todas as cidades e vilas
ora existentes, e nas mais que no futuro se criarem, haverá câmaras, às
quais compete o governo econômico e municipal das cidades e vilas”,
conforme aquele texto constitucional.
Depois de 17 de janeiro de 1835, aparece o primeiro político de
nossa terra, o Tenente-Coronel Salvador de Góis e Souza, irmão do
naturalista Antônio Muniz de Souza. Ele pertencia ao Partido Liberal
(PEBA) e era primo de Pedro Barreto de Menezes, pai de Tobias Barreto
de Menezes. Naquela época, um dos seus adversários era Capitão-mor
Luiz de Melo e Faria Oliveira, que pertencia ao Partido Político
Conservador (Cabaú). Nos movimentos da Independência, ele lutou ao
lado de Dantas Portátil no avanço sobre Vieira de Melo, na Capitania
de Sergipe, para proclamar a obra de D. Pedro I.
O Tenente-Coronel Salvador de Góis, já com a idade um pouco
avançada, passa a liderança do partido na Vila de Campos para Pedro
Barreto de Menezes, e logo funda o primeiro Conselho Municipal de
Campos, juntamente com seu irmão Domingos José de Menezes Góis.
Este conselho funcionava na Casa de Pedro Barreto. As reuniões sempre
aconteciam aos domingos, tendo como Partido Político o Liberal
(Peba).
Em 29 de agosto de 1863, sai a primeira lista dos partidários que
comandavam o Conselho Municipal. Todos sobre o comando de Pedro
Barreto e seu irmão Domingos José de Menezes Góis. Esta lista é
transcrita no Correio de Sergipe, ano XXVI, nº 67, de sábado, 29 de
agosto do mesmo ano:
Domingos de Souza Oliveira
Félix Barreto de Menezes
Diogo Travassos de Abreu Leite
José Sotero de Melo
Pedro Antônio de Souza
Ricardo de Souza Oliveira
Luiz Cirilo Lima
Tenente José Antônio do Rosário
Francisco José de Andrade
Salvador Benvindo de Oliveira
Félix Barreto de Oliveira
José Domingues de Menezes
Amâncio de Freitas de Oliveira
José Felipe de Oliveira
Tenente-Coronel Alexandre da Fonseca Cunha e Amaral
A Vila de Campos era comandada por estes senhores que
acabamos de citar. Era o Conselho Municipal, denominado também de
Câmara Municipal, composta pelos edis (vereadores) que cuidavam da
edilidade naquela época e acumulava os poderes legislativo e
executivo. O presidente eleito pelos seus pares exercia a função
executiva em conformidade com as deliberações aprovadas e
promulgadas. Assim, era esse conselho na época da Monarquia.
O Partido Liberal elegeu naquela época vários Deputados
provincianos. Os primeiros foram Pe. Francisco Xavier de Góis e Amaral,
Tenente-Cel. Alexandre da Fonseca Cunha e Amaral e Pe. João Antônio
de Figueiredo Matos. Esses foram os primeiros a serem Deputados
provincianos da Vila de Campos, todos eleitos com o apoio do político
Pedro Barreto de Menezes, que liderava o partido Liberal.
O Major Pedro Barreto de Menezes, homem esclarecido,
destacou-se na política pela perspicácia e escrupulosa honradez. Dirigiu
por muito tempo o partido Liberal e antes de falecer, em 1867, ele passa
a liderança para o Tenente-Coronel Alexandre da Fonseca Cunha e
Amaral, outro grande líder político que chegou a ser Deputado
Provinciano juntamente com o Coronel José Antônio Lemos que, depois
do Tenente-Coronel Alexandre da Roma, como era conhecido, passou
a liderança para José de Lemos, Deputado Provinciano por várias vezes
e que soube como ninguém conduzir os destinos políticos do Partido
Liberal (Peba).
O Capitão-mor Luiz de Melo de Faria e Oliveira era do Partido
Conservador e passa a liderança do partido para o Coronel Luiz Antônio
da Costa Melo, em 1868. Este assume, com a idade de 32 anos, e faz
uma mudança geral em toda a sua estrutura, chamando pessoas mais
conhecidas da Vila de Campos para fazerem parte desse partido, que
não tinha grande ascensão em Campos e não era muito popular. Esse
partido tinha como principal chefe político em Sergipe o Mons. Olímpio
Campos. O Coronel Luiz Antônio consegue trazer para seu partido o
Tenente José Dantas da Costa e o astuto Professor Manoel Joaquim de
Oliveira Campos, João Francisco de Faria, e algum tempo depois, o
Coronel Francisco Barreto do Rosário, que chega a assumir a liderança
do partido Conservador, quando o Coronel Luiz Antônio passa para ele
a liderança, isso tempos depois.
O partido político Conservador ainda conseguiu eleger
Deputado Provinciano por um mandato o Professor Manoel Joaquim de
Oliveira Campos, e por vários mandatos, o Cel. Luiz Antônio. Depois de
algum tempo, conseguiu eleger também o Cel. Francisco Barreto do
Rosário, por vários mandatos.
Nesta lista, há o nome dos primeiros políticos que se destacaram
na antiga Vila de Campos, tanto dos Liberais, como dos Conservadores.
Foram pessoas que fizeram história em Campos e deixaram seus nomes
gravados na história. Essa lista compreende de 1835 a 1900, depois da
Proclamação da República.
LIBERAL – Peba
Salvador de Góis e Souza
Pedro Barreto de Menezes
Pe. Francisco Xavier de Góis e Amaral
Pe. João Antônio de Figueiredo Matos
Alexandre da F. Cunha e Amaral
Cel. José Antônio de Lemos
CONSERVADOR – Cabaú
Luiz de Melo de Faria e Oliveira
Luiz Antônio da Costa Melo
Profº Manoel Joaquim de O. Campos
José Dantas da Costa
João Francisco de Faria
Cel. Francisco Barreto do Rosário
OBS: Essas estrelas significam dizer que foram esses os primeiros
deputados provincianos da Vila de Campos, e os que possuem a
bolinha preta chegaram a ser líderes políticos, em Campos, dos seus
respectivos partidos.
Agora, passaremos a relatar os fatos acontecidos na época da
República, já na ocasião em que ela foi proclamada pelo Marechal
Deodoro da Fonseca.
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da
Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de
Ministros e seu presidente. Na noite desse mesmo dia, o marechal
assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um
governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chagava ao fim. No dia 18 de
novembro, D. Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha
início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca
assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de
então, o país seria governado por um presidente escolhido pelo povo
através das eleições. Foi um grande avanço rumo à consolidação da
democracia no Brasil.
A figura do “coronel” era muito comum durante os anos iniciais
da República, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. O coronel
era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para
garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de
“cabresto”, pelo qual o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até
mesmo de violência para que os eleitores de seu “curral eleitoral”
votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os
eleitores eram fiscalizados e pressionados por capangas do coronel,
para que votassem nos candidatos indicados. O coronel também
utilizava outros “recursos” para conseguir seus objetivos políticos, tais
como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes
eleitorais e violência.
Com a proclamação da República, todas as grandes Vilas e Municípios do
Estado de Sergipe mandaram para capital do Estado um documento escrito pela Câmara
Municipal (Conselho Municipal), com o título de “Adesão do Povo”. Aqui foi escrita
com o título de Adesão do Povo de Campos, Documento nº 26 A e nº 27 B. Sendo que
foram escritas duas adesões e enviadas para a capital. Estes dois documentos foram
tirados do livro “A República em Sergipe”, de autoria de Baltazar Góes, relançado em
2005 pela Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe.
DOCUMENTO Nº 26 A
Adesão do povo de Campos
“Cidadãos membros do Governo Provisório do Estado Federal de
Sergipe. A Câmara municipal desta vila de Campos, unindo-se ao
sentimento de patriotismo que inspirou o nosso Exército e Armada, e o
povo a dar no dia 15 do Corrente o brado que constituiu a República
em nosso país; e considerando que esse ato de nossos patrícios,
alvissareiro da felicidade pública, vai abrir para o Brasil a era de nossa
verdadeira liberdade, alargando a estrada do progresso moral e
material, que a política até então seguida embaraçava, já
corrompendo a virilidade do caráter nacional, já amortecendo o
civismo de nossos patrícios por meio da corrupção dos costumes, e da
compressão oficial, exercida em todos os ramos do público serviço e,
felicitando-se por ter realizado tão auspicioso acontecimento sem a
mais leve perturbação da ordem pública, e da tranquilidade particular,
apressa-se em vir trazer ao Governo Provisório do Estado Federal de
Sergipe os seus mais ardentes votos de adesão, obediência, simpática e
respeito profundo, penhorando desde já todos seus esforços e serviços
para o definitivo assentamento e acordo. Viva a República. Viva o povo
brasileiro. Paço da Câmara Municipal da Vila de Campos, 23 de
novembro de 1889. Diogo Travassos de Abreu Leite, P. José Antônio de
Faria, Ladislau Febrônio de Andrade, Joaquim José de Montalvão,
Francisco José de Andrade Sólon”.
DOCUMENTO Nº 26 B
Adesão da Câmara de Campos
“Cidadãos membros do Governo Provisório do Estado Federal de
Sergipe. Os abaixo-firmados, residentes no Município da Vila de
Campos, acordes com as vistas que o Governo Provisório do Brasil
prometeu aos nossos patrícios e, atendendo a que o estabelecimento
do governo do povo, pelo povo, é o único capaz de garantir em toda
sua plenitude os direitos dos cidadãos sem distinção de classes,
instruindo-o, moralizando, e implantando em seu ânimo as normas de
bons cidadãos pelo exemplo, vêm depor ante o governo provisório do
Estado Federal de Sergipe os seus protestos de absoluta adesão e
obediência a todos os atos emanados do poder republicano. Viva a
República. Viva o povo brasileiro.
Vila dos Campos, 25 de novembro de 1889.
(Assinam 52 cidadãos)”.
Então ficava clara a adesão do povo e dos políticos da Vila de
Campos aos movimentos Republicanos. Neste ano de 1889, aparecia
outra formação da Câmara Municipal com nomes novos na política. A
formação era a seguinte:
Presidente: Diogo Travassos de Abreu Leite
1º MEMBRO: P. José Antônio de Faria
2º MEMBRO: Ladislau Febrônio de Andrade
3º MEMBRO: Joaquim José de Montalvão
4º MEMBRO: Francisco José de Andrade Sólon
Houve, nos primeiros anos da República, séria instabilidade
política.
Uma série de acontecimentos influiu para essa instabilidade no
Estado, mormente no interior. Mudanças contínuas do Governo
Provisório Estadual e de Juntas Governativas, como: anulação de leis e
atos dos governos anteriores, promulgação e revogação de
Constituições, dissolução da Assembléia Constituinte, dissolução das
Câmaras Municipais, etc.
Por decreto de 21 de novembro de 1890, do Vice-Governador
em exercício, o Juiz de Direito Lourenço Freire de Mesquita Dantas, foi
promulgada uma Constituição, pela qual cada município seria
governado por um CONSELHO MUNICIPAL, cujos membros seriam eleitos
diretamente para um período de quatro anos. Essa Constituição foi
revogada pela Lei de 8 de junho de 1891, promulgada pela Assembléia
Constituinte, de que foi 1º Secretário o político simãodiense Dr. Joviniano
Joaquim de Carvalho. Segundo essa nova Constituição, os municípios
governar-se-iam por uma Câmara de Vereadores e um Edil, eleitos
anualmente através de voto direto.
A Constituição de 1891 teve vida efêmera, revogada que foi
pela de 18 de maio de 1892.
O Decreto nº 15, de 09 de novembro de 1891, fixou o dia 21 de
dezembro do mesmo ano para a realização das eleições de vereadores
e edis.
Para as aludidas eleições, as cédulas de vereadores conteriam
nove nomes em alguns municípios. Em São Cristóvão e nas vilas, apenas
cinco nomes. Nas cédulas referentes à eleição de edis, apenas um
nome.
Essas eleições municipais não se realizaram.
O Decreto nº 21, de 5 de janeiro de 1892, assinado pela Junta
Governativa do Estado, aclamada em 26 de novembro de 1891,
dissolveu a Assembléia Constituinte eleita em 10 de março do referido
ano, 1891.
Pelo Decreto nº 17, de 28 de novembro de 1891, da JUNTA DO
GOVERNO PROVISÓRIO, constituída dos cidadãos Leandro Ribeiro da
Siqueira Maciel, Olinto Rodrigues Dantas e Marcelino José Jorge, foram
declarados de nenhum efeito todos os atos do Governador Cel. Luiz de
Oliveira Ribeiro, por consequência de determinado comportamento na
Assembléia do Estado.
Tudo isso, essa evidente instabilidade da política estadual
infundia desconfiança e retraimento nos chefes políticos do interior.
Finalmente, instituiu-se melhor ordem. Tomados outros rumos, e uma nova
legislação trouxe outra forma de governo para os municípios, com um Conselho
Municipal e um Intendente, diretamente eleitos.
Em 1892, 22 Deputados da Assembléia Legislativa de Sergipe, sob a
presidência do padre Olímpio de Souza Campos, elaboraram outra Constituição que,
oficialmente, é conhecida como a primeira de Sergipe. Foram eles: Bacharel João de
Araújo Lima, professor Brício Cardoso, Coronel Benjamin de Souza Telles, Manuel
Francisco de Oliveira, Alexandre Félix de Menezes Júnior, Guilherme Nabuco Maciel,
Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel Júnior, Domingos de Santiago, Joaquim do Padro
Sampaio Leite, Sebastião da Fonseca Andrade, Dr. Manuel Batista Itajaí, Mateus de
Souza Machado, Rafael Arcanjo Montalvão1, Antônio Ludugero de Oliveira Queiroz,
Manuel Xavier de Oliveira, Capitão Vicente Ferreira dos Passos, Antônio Augusto
Gentil Fortes, Marcolino Ezequiel de Jesus, Farmacêutico Josino Odorico de Menezes,
Capitão Messias Ludugero e Oliveira Valadão, Bacharel Gonçalo de Aguiar Boto de
Menezes e Alferes Arestides Augusto Vilas-Boas.
OBS: Este nome grifado é de um dos filhos ilustres de Campos, que na ocasião
era deputado provinciano por Simão Dias.
Depois da primeira constituição de Sergipe, realizada em 1892, Campos
continuou com a Câmara Municipal, tendo seu presidente comandando a política local.
Só depois de seis anos, é que veio aparecer o seu primeiro Intendente da Vila de
Campos, o Sr. José Domingues de Menezes.
Intendente é a pessoa que dirige ou administra alguma coisa,
podendo ser o presidente dos vereadores da época (edis). É uma
designação dada, até pouco depois de 1920, aos chefes do poder
executivo municipal. Atualmente, prefeito.
OBS: Entre os primeiros intendentes de Campos, discriminados doravante, não
foi possível saber sobre o mandato do Cel. Luiz Antonio da Costa Melo, como
intendente. Sabemos apenas que ele o foi, mas não encontramos nenhum documento
provando essa tese. Descobrimos que ele exerceu o cargo através de algumas entrevistas
com pessoas mais idosas, que nos relataram esse fato. Achamos todos os documentos
dos outros intendentes, tanto de entrada, como de saída da intendência. O caso de Cel.
Luiz Antônio, este grande líder político, vai ficar para outros pesquisadores descobrirem
o tempo certo de sua entrada e saída da intendência da velha Campos de outrora.
1º INTENDENTE
José Domingues de Menezes
Era tio de seu Zé Menezes (Grande Historiador), irmão de
Francisco Sales de Menezes (Chico Menezes), que se destacou novo na
política local como chefe político de Campos. José Domingues era
fazendeiro e foi eleito em 1898 até 1901, chegando a fazer uma boa
administração na Vila de Campos. Ele assumiu o posto de intendente já
com a idade de 59 anos. Saiu do comando da Vila e nunca mais quis
exercer outro cargo na política local. Integrava o partido dos Liberais
(Peba).
2º INTENDENTE
Antônio Guimarães de Carvalho (Mangabinha)
Nasceu aqui na Vila de Campos e era muito conhecido. Na
época em que assumiu a intendência, foi eleito em 1901 e, até 1904,
trabalhou na construção do Mercado Municipal, uma das maiores
obras já realizadas em Campos, ao qual deu nome de Mercado
Municipal Cel. Luiz Antônio da Costa Melo, (grande homenagem a seu
“cacique” político do partido conservador, Cabaú). Ele recebeu
também em 1903 o telégrafo, cujo serviço foi inaugurado em sua
administração, e ficava instalado no sobrado do chefe político Cel. Luiz
Antônio Mangabinha, como era conhecido aqui e no Estado da Bahia.
Antônio Guimarães fez sua carreira política no Estado da Bahia,
precisamente, em Barracão (hoje Rio Real). Foi que ele adquiriu status
políticos e ficou muito conhecido em todo o Estado da Bahia.
3º INTENDENTE
Cel. Francisco Barreto do Rosário
Era um grande chefe político conservador (Cabaú), juntamente
com o coronel Luiz Antônio da Costa Melo. Chico Barreto, como era
conhecido, lutou muito ao lado do Cel. Luiz Antônio para ver a Vila de
Campos passar para a condição de cidade. Mas esta emancipação
política só veio em 1909. Ele fez uma boa administração à altura do
possível, nesse seu primeiro mandato. Comandou a edilidade de 1904
até 1907.
4º INTENDENTE
Comendador João Alves de Oliveira
O Comendador era um homem sério, um folhetinista, católico de
grandes virtudes e que, em Itororó, na Bahia, construiu Igrejas, lutando e
combatendo o Protestantismo, merecendo a honraria de ser agraciado
com a comenda da Santa Sé, no grau de comendador da Ordem de
São Gregório Magno.
Realizou uma administração elogiada por todas as correntes,
fato que o capacitou para novas realizações sociais. Ele conquistou a
simpatia dos amigos e partidários de um e outro partido, pois tinha linha
franca nas conversações entre Cabaus e Peba (conservador e Liberal),
cujos chefes eram Luiz Antônio e José de Lemos. Ficou
aproximadamente na administração de 1907 até 1910. Foi nessa
administração que a Vila de Campos passou a ser cidade de Campos,
através da força política do Cel. Luiz Antônio e do Cel. Chico Barreto,
contando com a grande ajuda do Comendador João Alves de Oliveira.
Essa foi uma das maiores festas realizadas em Campos. Foi em 23 de
outubro de 1909, quando se juntaram pela primeira vez os
Conservadores e Liberais para festejarem a passagem da Vila para
cidade (na primeira parte do livro eu conto esta história com detalhes).
Aquela grandiosa festa, com banda de música, foi toda realizada na
administração do Comendador João Alves.
Ele fez um dos melhores administradores e fez uma falta muito
grande a Campos com o seu afastamento da edilidade.
OBS: Os administradores, depois de João Alves de Oliveira,
fizeram alguma coisa dentro dos recursos administrados praticamente
pela Câmara de Vereadores, que eram os auxiliares diretos dos
Intendentes, pois as obras eram indicadas e realizadas com a sua
colaboração.
Os impostos eram colocados em hasta pública, sob o nome de “ramos”, que
eram leiloados pelos interessados e arrematados por determinado valor para
recolhimento em cotas mensais. Havia um planejamento administrativo e sem
mordomias, com ajuda do povo na solução dos problemas mais corriqueiros.
5º INTENDENTE
Cel. Francisco Barreto do Rosário
Segundo mandato dele. Mais uma vez, consegue comandar a
edilidade. Seu partido, o Conservador (Cabaú), cada vez crescia mais
naquela época, em Campos. Ele entrou em 1910 e ficou até 1913.
Realizou outra boa administração, mas nunca igual ao comendador
João Alves. Mas Chico Barreto era um homem prestimoso e sabia como
ninguém agradar a seus munícipes.
OBS: Em 1913, já acabando a administração de Chico Barreto,
era para ser Intendente em Campos o Cel. Luiz Antônio da Costa Melo,
mas houve um impasse do partido político Conservador, que só foi ter
um chefe político em Campos a partir 31 de maio de 1914, sendo
colocado na Intendência o Sr. Severiano Cardoso.
6º INTENDENTE
Severiano Cardoso dos Santos
Assumiu a intendência, apenas por dez meses, em 31 de maio
de 1914, no lugar do Cel. Luiz Antônio, e saiu em 31 de março de 1915.
Fez uma razoável administração pelo pouco tempo que passou.
Homem muito inteligente, de modo que, nos anos 20, chegou a ser
promotor e juiz em Campos. (Ele é o pai de Dona Raimundinha de
Severo, grande professora desta terra, com grandes serviços prestados
a cultura tobiense). Seu Severo, como era chamado, não era um
político profissional como o Cel. Luiz Antônio nem como Cel. Chico
Barreto. Era apenas um partidário fiel ao seu partido político e não
hesitou quando foi chamado para assumir a Intendência Municipal.
OBS: Não sabemos o porquê de a cidade de Campos ficar sem
Intendente por, praticamente nove meses, de 31 de março de 1915 até
1º de janeiro de 1916. Em nossas pesquisas, não foi possível saber os
motivos reais desta parte da história.
7º INTENDENTE
Antônio Justiniano de Menezes
Entra em 1º de janeiro de 1916, dedicando-se ao serviço de
limpeza da Lagoa da Porta e Construção do Mercado de Samambaia,
embora não cuidasse bem da iluminação da cidade, a querosene.
Deixou a Intendência em 31 de dezembro de 1918.
8º INTENDENTE
Francisco Alves de Oliveira
Homem sério, de caráter forte, que exercia a função de
farmacêutico. Era amigo de Pereira Lobo. Assumiu a intendência em 1º
de janeiro de 1919, fazendo uma administração um tanto
revolucionária, com abertura de ruas, cortando pastos e encontrando
dura
resistência
por
parte
de
proprietários
políticos
que
acompanhavam os chefes José de Lemos e Francisco Barreto (Peba e
Cabaú).
Concluiu sua administração em 31 de dezembro de 1921, e foi
nomeado funcionário público federal.
9º INTENDENTE
Thomé Dantas da Costa
Um homem muito rico, um grande fazendeiro, dono de muitas
terras e o maior comerciante naquela época. Eleito, assumiu em 1º de
janeiro de 1922, realizando uma administração a contento das partes,
pois sabia impor respeito aos seus adversários, e, ao terminar o
mandato, permaneceu cercado de estima geral, exercendo suas
atividades nos campos da pecuária e do comércio. Saiu em 31 de
dezembro de 1924.
10º INTENDENTE
Pedro Antônio de Menezes
Um dos homens mais cultos daquela época, muito inteligente e
retraído, poliglota, sabia o português como poucos. Não é a toa que
era parente de Tobias Barreto de Menezes. Pertencia ao partido Liberal
(Peba) e entrou na política, colocado pelo chefe político e seu parente,
o Cel. Francisco Sales de Menezes (Chico Menezes), seu tio e grande
amigo. Ambos tinham grande confiança um no outro. Foi eleito em 1º
de janeiro de 1925, mas não demorou muito tempo e renunciou ainda
nesse ano, precisamente, no mês de maio.
11º INTENDENTE
Isaías Alves Barreto
Assumiu o cargo em junho de 1925. Ele era o presidente da
Câmara Municipal na ocasião e teve que assumir a edilidade.
Comerciante que desenvolveu alguns trabalhos em favor da edilidade
e entrou com uma trajetória de trabalho voltado para a cidade. Deixou
a Intendência em 31 de dezembro de 1925.
12º INTENDENTE
Joviniano José dos Santos
Foi eleito em 1º de janeiro de 1926. Era comerciante e exerceu o
mandato para completar o outro passado. Soube desenvolver grande
atividade dentro dos recursos orçamentários, fazendo o que lhe foi
possível para melhorar a vida urbana da cidade, sem esquecer o
interior. Deixou a Intendência em 31 de dezembro de 1928, sendo
considerado um ótimo Intendente por suas realizações em Campos.
13º INTENDENTE
Carlos Vieira Sobral
Sempre honesto ao extremo. Estudou muito até chegar a
bacharel. Foi genro de Thomé Dantas e sócio da grande firma de
Tecidos, além de agente de Bancos. Elegeu-se em novembro de 1928,
época em que surgiu o Jornal de Campos. Tomou posse a 1º de janeiro
de 1929, e seu discurso de posse foi publicado no Jornal de Campos.
Trimestralmente, era publicado o Balancete de Receitas e Despesas da
Intendência.
Arboriza a cidade, constrói ponte de madeira no Rio Jabiberi,
cerca com seis fios de arame farpados a cidade, para evitar a
presença de animais. Foi, sem dúvida, a melhor administração já
realizada em Campos. Veio a revolução de 30 e Sobral renunciou em 07
de novembro de 1930.
OBS: Com a renúncia do Dr. Carlos Vieira Sobral, devida à
revolução de 30, assume o cargo o Secretário Geral da Prefeitura
inteiramente, por um período de quase um mês.
14º INTENDENTE
Josué Montalvão Filho
Toma posse em 08 de novembro de 1930, na qualidade de
Secretário da Prefeitura. Assumiu em decorrência do Decreto de 06 de
novembro de 1930, que dissolveu a Assembléia e as Câmaras ou
Conselhos Municipais, no dia 08 de novembro. Permaneceu no cargo
até o dia 28 de novembro de 1930.
15º INTENDENTE
Filadelpho dos Santos Lima
Sr. Filadelpho com sua esposa
Dona Mariolinda Caxingó
Comerciante, nomeado em 21 de novembro de 1930.
Empossado a 28 de novembro do mesmo ano, de imediato, lutou para
desenvolver uma atividade que empolgou, pois continuava o trabalho
de Sobral e ainda adquiriu madeirame para instalação da Energia
Elétrica, um sonho que ele nutria há muito tempo. A política exigiu sua
renúncia e no dia 25 de fevereiro de 1932, solicitou sua exoneração,
tendo o Interventor Federal, Maynard Gomes, agradecido sua
colaboração nos seguintes termos: “Ao conceder-lhe exoneração,
pedistes intendente de Campos, cabe-me agradecer pela
colaboração prestada a meu governo como administrador desse
município, cargo que soubestes exercer com integridade, esforço e
dedicação, que aqui louvo sem reservas pt. Atenciosas saudações (a)...
Augusto Maynard – Interventor Federal”. (D. O. de 27.02.1932)
16º INTENDENTE
José Pedro dos Santos
Seu José Pedro era pai de Dona Julieta Barreto, casada com Zé
Menezes (historiador), homem íntegro, político já há vários anos de
estrada. Era comerciante, de cursos corridos, nomeado a 25 de
fevereiro de 1932, tomou posse aos 05 de março do mesmo ano.
Realizou obras a contento e deu assistência aos flagelados que
invadiram a cidade, tangidos pela seca impiedosa que devastou o
sertão. Construiu Talho de Carne Verdes, Matadouro, onde hoje é
depósito e garagem da prefeitura (isso no ano de 1988. Hoje em 2008,
as garagens têm donos particulares). Foi exonerado em 13 de abril de
1935, no Governo Eronildes de Carvalho, eleito pela Assembléia de
Estado.
OBS: José Pedro dos Santos, quando foi exonerado pelo
Governador do Estado Eronildes de Carvalho, acabava em Campos os
Intendentes, e começava a era dos Prefeitos Nomeados pelo poder
maior, que era o governador. Isso prevaleceu por muito tempo, e o
primeiro prefeito nomeado foi o Cel. Francisco Barreto do Rosário (Chico
Barreto), em 13 de abril de 1935.
Cópia do Decreto que comprova a nomeação de Chico
Barreto como o primeiro Prefeito Nomeado pelo Município.
1º PREFEITO NOMEADO
Cel. Francisco Barreto do Rosário
Nomeado pelo decreto-lei de 13 de abril de 1935, tomou posse
aos 29 de abril e afastou-se para concorrer às eleições que iriam ser
disputadas nesse mesmo ano. Saiu em 17 de setembro de 1935, período
bem curto de administração, quase não podendo fazer nada pelo
Município.
OBS: Agora, passamos a falar de uma página triste da nossa
história, que manchou de sangue a nossa política, isso no ano de 1935.
A história que vamos narrar agora provém dos depoimentos de Zé
Menezes, Dr. Aderbal, Raimundo de Bem Bem e das informações
contidas nos livros consultados ao longo desta pesquisa, além de
entrevistas com pessoas conhecedoras da história da nossa cidade.
Era o ano de 1935, e, com a promulgação da Constituição
Estadual, de 16 de julho de 1935, em noventa dias depois, seria
realizada a eleição municipal. Quem estava na administração do nosso
município era o Intendente José Pedro dos Santos, que foi exonerado
pelo Governo Eronildes de Carvalho, através do Decreto-Lei datado de
13 de abril de 1935, que exonerava aquele e dava posse ao primeiro
Prefeito nomeado de Campos, o Cel. Francisco Barreto do Rosário.
Chico Barreto resolve se afastar do cargo de Prefeito, nomeado
em 17 de setembro de 1935, para concorrer às eleições de 14 de
outubro do mesmo ano, contra seu grande adversário João
Hermenegildo Ramos, outro grande político da terra, pertencente à
corrente política de Leandro Maciel.
Para um atendimento melhor sobre os políticos daquela disputa,
vejamos a seguinte situação: João Hermenegildo Ramos (João de
Santa) tinha o apoio do Ex-intendente José Pedro dos Santos,
juntamente com José Caetano de Siqueira Filho, os quais faziam parte
da ala Leandris, sendo oposição ao Cel. Chico Barreto.
O segundo grupo era do Cel. Chico Barreto, que tinha o apoio
de seu sobrinho Barreto Filho (grande político sergipano) e de outros
correligionários de Campos. O Cel. Chico Barreto já tinha se afastado
da prefeitura, deixando em seu lugar Petronilio Ferreira de São José, do
mesmo partido, “União Republicana”, o qual tomou posse a 18/09/1935
e permaneceu no cargo por um bom tempo.
Para completar, falece o Cel. José Antônio de Lemos em 17 de
junho de 1935, o qual tinha passado a chefia do seu partido político
para Chico Menezes. Se o Cel. José Lemos tivesse vivo, iria tentar
apaziguar os ânimos dos dois lados partidários, para haver uma junção.
O clima ficou muito pesado em Campos devido à disputa
existente entre estes dois grupos, um do Cel. Chico Barreto, e o outro do
ex-Intendente José Pedro dos Santos.
O Governo procura intervir na situação de Campos, que parecia
não dar nada de bom nas eleições de novembro, e procura uma
solução para os problemas existentes, buscando um acordo político
entro as duas partes litigantes, sem conseguir sucesso com as
negociações.
Embora as precauções tomadas pela autoridade judiciária
local, o juiz Dr. J. Pires Wynne, que aconselhou paz e ordem em
Campos, os ânimos dos dois lados ainda permaneceram muito
acirrados.
Chega o dia da eleição em Campos, realizado em 14 de
outubro de 1935 (um dia de segunda-feira). O dia começa um pouco
agitado, devido aos eleitores dos dois partidos estarem um pouco
exaltados. A votação começa pela manhã e, quando o povo está na
fila para votar, começa um tiroteio tremendo, amedrontando os
votantes. Foi um corre-corre em toda a cidade. Parecia uma guerra. O
pânico tomou conta de todo o povo de Campos, inclusive, dos políticos
mais experientes, que ficaram atônitos com toda bagunça que foi
gerada com aquele tiroteio imenso. A confusão foi na Praça da Igreja
Matriz (hoje Praça Dom José Thomaz), onde trocaram tiros Canuto e
Noel contra José Pedro dos Santos e Siqueira e onde ficaram feridos
gravemente os dois últimos. Canuto e Noel fugiram. Siqueira faleceu no
dia seguinte devido ao ferimento em 15 de outubro de 1935, e José
Pedro, dois meses depois, no dia 14 de dezembro de 1935, aqui em
Campos.
Na mesma hora que aconteceu o tiroteio, a votação foi
cancelada e foi nula a eleição. Pairou sobre a cidade grande silêncio e
desânimo, dando margem às reações contra a atitude violenta dos
responsáveis pela intranquilidade pública, no Município e no Estado,
com repercussão nos jornais da capital e do país.
Os dois atiradores, Canuto e Noel, fugiram para lugares
desconhecidos e não foi possível saber o seu paradeiro. Algum tempo
depois, quando a poeira já tinha baixado, voltam a Campos os dois
assassinos. Canuto é preso e levado para capital, ficando lá em uma
penitenciária do Estado. Morre na prisão. Já Noel teve um fim que não
foi bom. Um dia pela manhã, Noel ia comprar pão, passando pela Rua
do Amparo, logo no começo da rua bem na esquina, quando ele
chega nesse ponto é alvejado por um tiro certeiro no pescoço, a bala
atravessa e pega na parede, Noel cai morto, todo lavado de sangue. O
tiro veio de fuzil do soldado Pedro que destacava aqui em Campos.
E assim acabava essa história triste da política de Campos, com
um fim de vingança para esses dois assassinos.
2º PREFEITO NOMEADO
Petronilo Ferreira de São José
Foi nomeado através dos pedidos do Cel. Chico Barreto, que ia
deixar a prefeitura, para se candidatar nas eleições de novembro de
1935, e como Petronilo era do mesmo partido do Cel. Chico Barreto, ele
consegue ser nomeado, em 18 de setembro de 1935. Petronilo era o
antigo Escrivão do Registro Civil e fez uma administração boa, voltada
para os serviços burocráticos da prefeitura. Depois daquela confusão
do tiroteio na praça da Matriz de Campos, fazendo duas vítimas
mortais, e com a anulação da eleição, quem levou vantagem foi seu
Petronilo, que continuou como prefeito nomeado de Campos, só
saindo em agosto de 1937.
3º PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
José de Souza Santos
Toma posse em 21 de agosto de 1937. Com a saída de Petronilo,
e com a ausência do Cel. Chico Barreto, José de Souza, como
presidente da Câmara, assume o cargo. Em 10 de novembro, um golpe
de Estado implantando um sistema político diferente fazia desaparecer
as representações partidárias e, com isso, José de Souza sai do cargo
em 13 de novembro de 1937, devido ao golpe de Estado.
4º PREFEITO NOMEADO
Cel. Francisco Barreto do Rosário
Assume, ao voltar da capital onde estava afastado, no dia 15 de
novembro de 1937, e permanece até o princípio de dezembro, quando
embarca para o Rio de Janeiro, abandonando definitivamente a vida
política em seu município. Acaba aqui a passagem deste grande líder
político em nossa cidade, o qual vem a falecer em Viradouro, Estado de
São Paulo, em 1947 (ver Biografias).
5º PREFEITO NOMEADO
João Hermenegildo Ramos
É nomeado em 12 de dezembro de 1937. Permanecendo à
frente da edilidade realizando serviços a contento dos amigos e dos
que antes o combatiam. Instala o Serviço de Energia Elétrica na cidade,
adquire um possante motor a lenha, iluminando boa parte da cidade.
Faz diversas obras em toda cidade, o que o fez um ótimo prefeito para
Campos. João Hermenegildo era pai do Dr. Antônio Ramos, que, anos
depois, seria prefeito do nosso município. Essa é outra história. Ficou à
frente da prefeitura até 02 de agosto de 1940.
6º PREFEITO NOMEADO
Dr. Aloísio Barrados Coutinho Neves
Médico baiano. É nomeado sob os auspícios do Dr. Moreira de
Souza, da ala Mayniardista. Assumiu em 03 de agosto de 1940, saindo
em 01 de dezembro de 1940, por motivos políticos.
7º SECRETÁRIO INTERINO
Josué Montalvão Filho
Era Secretário geral da prefeitura e assume mais uma vez; porém
desta vez, o tempo que ele passa é bem maior do que a primeira vez.
Assume a 1º de dezembro de 1940, no mesmo dia que é exonerado o
Dr. Aloísio Coutinho. Faz boa administração, um pouco cautelosa,
podendo ter feito mais pela população de Campos. Deixa o cargo em
31 de julho de 1941.
8º PREFEITO NOMEADO
Dr. Aloísio Barrados Coutinho Neves
Reassume as rédeas do poder em Campos. É nomeado em 1º
de agosto de 1941 e passa a dar uma grande assistência ao setor de
saúde. Dr. Aloísio ajeita todo setor pessoal da prefeitura, nomeando
pessoas para serviços básicos e necessários, através de Portaria e
Decretos. É ele que fez um Decreto de nº 5, de 19 de abril de 1942,
dando o nome de “Getúlio Vargas” à rua que fica ao lado da avenida
principal (Av. 7 de junho). Dr. Aloísio foi outro que fez uma ótima
administração em Campos. Deixa a prefeitura em 30 de maio de 1942.
9º PREFEITO NOMEADO
José Joviniano dos Santos
Toma posse em 31 de maio de 1942, um dia após a saída de Dr.
Aloísio Coutinho. Permanece no cargo, depois de várias obras de
limpeza e arborização da cidade, constrói a Prefeitura Municipal (hoje
Memorial de Tobias Barreto), dando assim uma grande alavancada em
sua administração. Esta foi uma de suas maiores obras. Permaneceu à
frente da prefeitura até o dia 12 de março de 1945.
10º PREFEITO NOMEADO
Francisco Sales de Menezes
Toma posse em 12 de março de 1945, dia da saída de José
Joviniano. Chico Menezes, como era conhecido e grande chefe
político da época, era o último remanescente do velho Partido Liberal
(Peba), herdado das mãos do Cel. José de Lemos, que via em Chico
Menezes seu grande substituto. E nessa época, quando entra na
prefeitura, já era chefe político do PR (Partido Republicano), que
sempre se unia com o PSD (Partido Social Democrático) contra a UDN
(União Democrática Nacional). Chico Menezes era um homem de fibra,
pai do grande historiador Zé Menezes. Sua palavra tinha o “poder de
um tiro”. Comandou por muito tempo a política em Campos. Muito
esperto e astuto, geralmente quando as urnas se abriam, só dava
candidato por ele indicado. Sempre ocupava cargos bons em Campos,
como: Delegado de Polícia, Juiz e outros. Era agraciado pelos políticos
da capital sergipana, que sempre deviam favores a Chico Menezes.
Entrega o cargo no dia 19 de novembro de 1945, ficando por pouco
tempo à frente da edilidade. Esse foi um dos maiores líderes políticos de
Campos (ver Biografias).
11º PREFEITO NOMEADO
Dr. João Fontes de Faria
Dr. João Fontes é nomeado prefeito em 20 de novembro de
1945. Juiz de Direito da cidade, assume o cargo para presidir o pleito de
02 de dezembro de 1945, tendo como candidatos o General Dutra e o
Brigadeiro Eduardo Gomes. Entrega o cargo após o término da eleição.
12º PREFEITO NOMEADO
Francisco Sales de Menezes
Reassume Chico Menezes a prefeitura em 10 de dezembro de
1945 e, no mesmo dia, renuncia ao cargo, ficando obrigado a assumir o
seu lugar o Secretário Geral da Prefeitura.
13º SECRETÁRIO INTERINO
João Batista Lima
Homem trabalhador, que já exercia o cargo de Secretário da
Prefeitura há muito tempo, assume o cargo em 11 de dezembro de 1945
e permanece até o dia 23 de dezembro do mesmo ano.
14º PREFEITO NOMEADO
Capitão Deoclides Bastos
Toma posse no mesmo dia que João Batista Lima sai, em 23 de
dezembro de 1945. Capitão Deoclides Bastos era um homem que
seguia uma linha militar, aliás, foi o primeiro militar de carreira a assumir
a edilidade. Ficou até o dia 1º de março de 1946. Nesse período, que o
Capitão Bastos sai, ninguém quis assumir a prefeitura, cujo Secretário
Geral estava afastado das suas funções. Então, quem assume por
apenas dezesseis dias é o fiscal da Prefeitura, Filomeno Travassos de
Abreu Leite, mas não chegou a assinar nenhum documento. Assumiu
apenas para não deixar a edilidade só, durante dezesseis dias.
15º PREFEITO NOMEADO
João Hermenegildo Ramos
É nomeado novamente pela segunda vez João Hermenegildo,
que toma posse em 16 de março de 1946. Em seu primeiro Ato, de
número 09, reintegra no cargo de Secretário Geral da Prefeitura João
Batista Lima, que também era tesoureiro. Fez outra boa administração e
saiu em 03 de maio de 1947.
16º PREFEITO NOMEADO
João Antônio César
Toma posse em 03 de maio de 1947, e fez boa administração.
Seu maior erro foi destruir a casa de Tobias Barreto para construir uma
exatoria estadual. Ele, em sua administração, calça o mercado Luiz
Antônio e constrói a frente em arcos, modernizando assim toda a sua
estrutura (este mercado hoje é o calçadão da Av. 7 de Junho). João
César foi quem tirou o nome da Rua Tobias Barreto e coloca o nome de
Avenida sete de Junho (data do nascimento do ilustre filho da terra),
sugestão dada pelo Juiz Dr. João Fontes de Faria. Fica na prefeitura até
o dia 09 de novembro de 1947, quando assume o primeiro prefeito
eleito pelo voto direto.
Esses foram todos os prefeitos colocados no poder através de
nomeações e de decretos. Agora, nosso município passava por uma
mudança na política, começando a era dos prefeitos eleitos pelo voto
direto, com a promulgação da constituição do Estado, em 16 de julho
de 1947. Noventa dias depois, realizaram-se as eleições municipais,
precisamente, em 19 de outubro de 1947, um dia de domingo. Foi a
primeira eleição com o voto direto. Eram candidatos: José Francisco de
Menezes, filho de Chico Menezes, líder político do partido PR (Partido
Republicano), contra o Sr. Manoel Barbosa Sobrinho (Nezinho Barbosa,
pai de Dr. Aderbal Barbosa), pelo partido da UDN (União Democrática
Nacional). Sai vencedor do pleito o Sr. José Francisco de Menezes, o
primeiro prefeito de nossa história política, o qual tomou posse em 09 de
novembro de 1947.
Nesta primeira eleição, houve duas chapas de votação. Uma
era para votar no prefeito, e a outra, no vereador da preferência do
eleitor. Além dos prefeitos, nesta primeira eleição, foram votados os
primeiros vereadores com o voto direto, mudando assim a história das
eleições em Tobias Barreto. Os vereadores ou edis, como queiram
chamar na época dos Intendentes e Prefeitos Nomeados, geralmente
eram escolhidos pelos Intendentes, chefes de partido (líderes
partidários) e coronéis, que tinham voz ativa no partido político e
grande poder de persuasão. Era assim que tudo funcionava. Só depois
desta eleição de 19 de outubro de 1947, é que tudo se modificou para
melhor.
As origens das palavras prefeito e município também são latinas.
Os romanos denominavam praefectus, a autoridade posta à frente das
fortificações que cercavam o município. O praefectus( prefeito) era o
chefe do municipium (município), local onde as pessoas moravam e
exerciam seus ofícios, gozando dos seus direitos e cumprindo com seus
deveres.
1º PREFEITO
José Francisco de Menezes
VEREADORES:
Próspero Pereira de Freitas
José Nunes de Oliveira
João Basílio de Oliveira
Alcides Rodrigues da Silva
José Jeremias dos Santos
Virgílio Rabelo do Rosário
Austeclino Batalha de Matos (*)
(*) Assumiu bem depois, já no final do mandato.
José Menezes assume o cargo em 09 de novembro de 1947. Sua
administração foi uma verdadeira aula de como devemos tratar a
nossa cidade. Era um brilho só. Constrói a parte da Av. Getúlio Vargas,
pavimenta a parte da Av. 7 de Junho que vai da porta da Casa Santo
Antônio até o Bar Popular; calça a Rua Oliveira Campos, a Rua Antônio
Muniz, a Praça da Matriz e a Rua Cel. José de Lemos. Adquiriu Motores
para Energia Elétrica e luta junto ao Senador Júlio Leite e as Prefeituras
de Arauá, Itabaianinha e outros para conseguir a vinda dos fios de
Paulo Afonso. Abre Posto Médico e coloca à frente o Dr. Bernardino
Mitidieri; auxilia a compra do instrumental da Lira Nossa Senhora
Imperatriz; faz doação de motor a óleo para Matriz; constrói represas
em vários lugares do município, pontes, etc. Foi uma das administrações
mais conscientes e voltadas para as necessidades do povo. No dia 30
de junho de 1949, o Prefeito Zé Menezes pede afastamento do cargo
por motivo de doença e, para ocupar interinamente o seu lugar, o
Presidente da Câmara de Vereadores, o Sr. Próspero Pereira de Freitas,
que assume no dia 1º de junho do mesmo ano. Reassume seu Zé
Menezes a 1º de outubro de 1949 e dá continuidade ao seu grandioso
trabalho na cidade. Entrega o cargo em 31 de janeiro de 1951.
OBS: A disputa agora era com o Sr. Raimundo Geraldo dos
Santos, do partido político UDN, contra o ex-presidente da Câmara de
Vereadores, o Sr. Próspero Pereira de Freitas, apoiado pelo partido de
Chico Menezes e do ex-prefeito Zé Menezes (PR), chegando a ter
também o apoio do PSD (Partido Socialista Democrático). Chegou o dia
da eleição e quem sai vitorioso é Raimundo Geraldo do Santos, da UDN.
2º PREFEITO
Raimundo Geraldo dos Santos
VEREADORES:
João Basílio de Oliveira
Virgilio Rabelo dos Santos
Alcides Rodrigues da Silva
Antonio Dória de Morais
João de Barros Padilha (*)
Josafá José de Santana (**)
(*) Ficou como vereador até o dia 13/06/1951, quando assume,
em seu lugar, João Emílio dos Santos, que fica até o final do mandato.
(**) Não sabemos a data do seu mandato. Foi mais ou
menos entre os anos de 1953 e 1955.
Raimundo Geraldo, homem honesto de boa índole, um ser
cativante em toda sua bondade, tomou posse em 1º de fevereiro de
1951, e fez também uma maravilhosa administração. Constrói o
Matadouro, Talho de Carnes Verdes, calça diversas ruas, constrói
palanque na Praça Dom José Thomaz e mantém em dia a cidade
limpa e assistida, além de uma série de outros benefícios. Terminou seu
mandato em 31 de janeiro de 1955.
OBS: Agora os candidatos eram outros. Só não mudavam as
siglas partidárias, que permaneciam as mesmas. João Basílio de Oliveira,
da UDN contra José Francisco de Menezes, que iria tentar se eleger pela
segunda vez, com o apoio de seu pai e chefe do partido PR. chega a
eleição e, mais uma vez, sai vitorioso Zé Menezes. João Basílio, mesmo
com o apoio de João Valeriano, não consegue se eleger prefeito.
3º PREFEITO
José Francisco de Menezes
VEREADORES:
José Nunes de Oliveira
Alcides Rodrigues da Silva
Antonio Dória de Morais
João Valeriano dos Santos
Próspero Pereira de Freitas
Antonio da Mota Amado
Enéas Amado de Oliveira (*)
(*) Entrou depois de quase dois anos de mandato.
José Menezes é eleito mais uma vez, provando, assim, o que foi
a marca do seu trabalho para com seus conterrâneos. Toma posse em
1º de fevereiro de 1955 e dá continuidade ao seu trabalho, um trabalho
sempre voltado para Igreja Católica e, contando sempre com ajuda do
Padre João Barbosa, para a população mais carente do município. Ele,
nesse período de administração, voltou a fazer grandes obras, dando
uma desenvoltura maior ao nosso comercio. Foi outra administração
brilhante, como da primeira vez. Terminou seu mandato em 31 de
janeiro de 1959.
OBS: Na política de Tobias Barreto, sempre estava aparecendo,
naquela época, novos nomes. Agora, aparecia um nome para prefeito
que ia fazer história em nosso Município e no Estado, sendo um
verdadeiro líder político, comandando seu partido político por muitos
anos: era João Valeriano dos Santos, candidato da UDN a prefeito,
contra João Ramos de Oliveira, do PR e PSD. Ele era filho do grande
comerciante Leopoldo de Oliveira, muito conhecido na cidade e
militante do partido político de Chico Menezes. Vence as eleições João
Valeriano, da UDN, e assim começava aqui a brilhante carreira política
deste grande homem.
4º PREFEITO
João Valeriano dos Santos
VEREADORES:
João Basílio de Oliveira
José Rosa Felipe
Raimundo Menezes Fontes
Raimundo Geraldo dos Santos
Antônio da Mota Amado
Overlack Ramos Campos
Alcides Rodrigues da Silva
Antônio de Souza Lima
Sr. João Valeriano foi um dos grandes líderes políticos que passou
por esta terra e que deixou muitas saudades. Homem honesto, de
grande senso de responsabilidade para com os outros, dedicou sua
vida à política, e tomou posse em 1º de fevereiro de 1959. Simples, de
atitudes firmes, muitas vezes voluntarioso, João Valeriano fez grandes
obras. A que mais chamou atenção foi a luz elétrica, trazida por ele, de
Paulo Afonso, através da Sulgipe. Essa foi uma das suas maiores obras já
realizada aqui em Tobias Barreto. Ele terminou seu mandato em 31de
janeiro de 1963.
OBS: O pleito agora era Raimundo Geraldo dos Santos, da UDN,
tentando se eleger pela segunda vez, contra José Leopoldo de Oliveira,
do PR. Vence mais uma vez Raimundo Geraldo dos Santos e iguala a Zé
Menezes, com dois mandatos de prefeito.
5º PREFEITO
Raimundo Geraldo dos Santos
VEREADORES:
Anderson Valadares Santos
Antônio de Souza Lima
Guilherme de Souza
José Bispo dos Santos
Francisco Ribeiro de Almeida
Manoel Barbosa Sobrinho (*)
(*) Seu Nezinho Barbosa assumiu no final do mandato. Não foi
saber a data de sua entrada nem saída da Câmara de Vereadores.
Sr. Raimundo Geraldo entra agora para o seu segundo
mandato, provando, assim, sua grande credibilidade como político.
Tomou posse em 1º de fevereiro de 1963. Fez uma administração
estável, inalterável, de poucas realizações, mas sempre pronto para
ajudar o povo mais carente. Saiu em 31 de janeiro de 1967.
OBS: As eleições para prefeito eram para ser realizadas, aqui em
Tobias Barreto, em 15 de novembro de 1966, mas foram adiadas para 12
de março de 1967, não somente aqui, mas também em algumas
cidades do Estado de Sergipe. O Prefeito que ia deixando o cargo, o Sr.
Raimundo Geraldo, permanece como interventor, por ordem do juiz,
ficando mais dois meses: fevereiro até o final de março, administrando a
nossa cidade.
Entre os anos de 1947 e 1966, não existiam os vice-prefeitos. Só a
partir do ano de 1967 é que aparecem nas chapas majoritárias os
prefeitos e seus vices.
Nas eleições de 1967, os partidos políticos resolveram eleger um
candidato único que, para ser eleito, tinha que ter 50% dos votos mais
um. O candidato era Antônio Souza Ramos, filho do ex-prefeito
nomeado João Hermenegildo Ramos (João de Santa). Com a
candidatura única, é eleito Antônio Ramos ,e o primeiro vice-prefeito da
história, Dr. Brás Melo Costa.
6º PREFEITO
Antônio Souza Ramos
VICE: Dr. Brás Melo Costa
Dr. Antônio Ramos
VEREADORES:
José Vasconcelos Filho
Raimundo Menezes Fontes
Antônio Nery do Nascimento ()
Alcides Rodrigues da Silva
Guilherme de Souza
Antônio de Souza Lima ()
José Alves dos Santos ()
() Em 31 de agosto de 1969, foi declarado cassado o mandato
do vereador Antônio Nery do Nascimento, por faltas. Reassumiu o
cargo, por decisão judicial, em 08 de setembro de 1970.
() Exerceu mandato de 09 de setembro de 1969 a 1º de
setembro de 1970, ocupando a vaga do vereador Antônio Nery.
() Exerceu mandato no período de 30 de setembro de 1969 a 04
de novembro de 1969 e 03 de março de 1970 a 15 de maio de 1970, por
licença do Vereador Alcides Rodrigues da Silva.
OBS: Nesta administração, Pedro de Sinhô ainda chegou assumir
por alguns dias no lugar do vereador Alcides Rodrigues da Silva.
Sr. Antônio Ramos, uma pessoa de grande personalidade, que
deu uma visão de cidade, com sua administração dinâmica e para
frente com o pensamento no futuro, assumiu a prefeitura em 30 de
março de 1967. Realizou obras monumentais para época. Foi dele a
abertura da Av. 31 de março, hoje Luiz Alves, a Praça do Castelo
Branco, o Fórum João Fontes de Farias, o Sanitário Público, a Praça N. Srª
Imperatriz, onde ficava localizado o Bar Estrela; fez também a primeira
Escola Pública do Município, o Jardim de Infância Joana Ramos, a
Praça da Bandeira, onde existia um parque de diversão. Aliás, até hoje,
foi o único prefeito a preocupar-se com a infância tobiense. Foi ele
também o primeiro perfeito a homenagear Tobias Barreto com um
busto, que foi colocado na entrada da cidade, e hoje está no Escola
Estadual Tobias Barreto. Essas foram algumas das obras mais importantes
realizadas pelo Sr. Antônio Ramos, não esquecendo que foi ele quem
trouxe o primeiro trio elétrico para Tobias Barreto.
Nesse período do mandato de quatro anos de Antônio Ramos, o
seu vice, Dr. Brás, chegou a assumir por um mês, chegando a calçar a
rua que fica do lado do Mercado de Cereais, bem em frente a sua loja
de Material de Construção. Esta foi a única realização do seu vice.
Antônio Ramos retorna à prefeitura e sai em 31 de janeiro de 1971.
OBS: O próximo prefeito que assumiria a prefeitura foi votado
para um mandato tampão, de dois anos. E o eleito para esse mandato
foi João Valeriano dos Santos, que vinha para seu segundo mandato,
elegendo-se com uma boa votação. Seu opositor foi José Juarez de
Almeida, tendo como seu vice Antônio Nery do Nascimento, mas essa
chapa não conseguiu sucesso.
7º PREFEITO
João Valeriano dos Santos
Vice: José Vasconcelos Filho
Vereadores:
Antônio Ávila dos Reis
Antônio de Souza Lima
Anderson Valadares Santos
Guilherme de Souza
Alcides Rodrigues da Silva
Álvaro Alves de Matos
Pedro Simões de Souza
José Alves dos Santos
Filomeno Neto
Jovino Alves da Silva
Sr. João Valeriano volta mais uma vez para o seu segundo
mandato. Ele, como era um líder nato, sabia como ninguém comandar
o seu povo. Tomou posse em 1º de fevereiro de 1971, voltando a fazer
mais uma boa administração. Deixa a prefeitura a 15 de março de 1973
(tampão).
OBS: Começava agora a era Luizinho, que aparecia pela
primeira vez para disputar o pleito, tendo como seu vice João Basílio de
Oliveira, apontados por João Valeriano e Raimundo Geraldo. Essa era a
chapa do partido político Arena I (Aliança Renovada Nacional), um
partido apoiado pelo governo.
A segunda chapa era formada por Antônio Nery do Nascimento
e vice João de Souza Andrade (Arena II). Saiu vitorioso desse pleito Luiz
Alves de Oliveira Filho (Luizinho), que tomou posse logo na saída de
João Valeriano dos Santos, seu cacique político.
8º PREFEITO
Luiz Alves de Oliveira Filho
VICE: João Basílio de Oliveira
Luizinho – grande líder político
VEREADORES:
José Alves dos Santos
Miguel Alves da Silva ()
Pedro Simões de Souza
Antônio A’vila dos Reis
Filomeno Neto
Antônio de Souza Lima
Jerônimo José dos Santos
José Bispo dos Santos
João Evangelista dos Santos
Salomão Ferreira do Nascimento
Guilherme de Souza
Ademir Freitas Batista ()
Jovino Alves da Silva ()
Carlos Lemos Matos ()
() Exerceu o mandato até 17 de junho de 1975, por renúncia.
() Assume a vereança a 06 de maio de 1975, por licença de José
Alves dos Santos e, logo após, ocupou a vaga do Miguel Alves da Silva,
que renuncia, permanecendo até 12 de maio de 1976, quando
também renunciou.
() Assumiu o cargo em 06 de maio de 1975 por licença de Salomão Ferreira do
Nascimento e, após, renunciou o mandato em 17 de junho de 1975.
() Ocupou a vaga de Ademir Freitas Batista a 19 de maio de
1976 e exerceu o mandato até o fim da legislatura.
Luizinho, como era conhecido, iniciou aqui a sua carreira
vitoriosa e de grande sucesso. Foi empossado em 15 de março de 1973,
mas com pouca experiência, não fez uma boa administração e ficou
um pouco apagada. Ele ainda não sabia como administrar um
município. Em seu primeiro mandato, Luizinho foi orientado por João
Valeriano, que era seu cacique político, e nesse período, sua
administração foi considerada média, embora muitos adversários o
tenham criticado. Mas ele nunca se esqueceu dos menos favorecidos e
nem da população rural do município, onde ele sempre teve um bom
conceito perante os mais necessitados e sempre prestou grandes
serviços às pessoas enfermas. Seu mandato acabou a 31 de janeiro de
1977.
Em 15 de novembro de 1976, a disputa era João Valeriano dos
Santos contra mais uma vez Antônio Nery do Nascimento. Agora, já era
Leão contra a Zebra. As disputas eram acirradas, quem era Leão era
Leão, diga-se da mesma forma com a Zebra. E nesse pleito, sai vitorioso
mais uma vez João Valeriano; porém, o destino mudaria tudo. No dia 25
de dezembro de 1976, falece João Valeriano, deixando uma imensa
tristeza em todo o seu eleitorado e, no seu lugar, como principal
herdeiro político, o Luizinho, que tempos depois soube como ninguém
honrar o seu nome. O Juiz da cidade, Dr. José Alves Neto, dá a eleição
para o outro partido (Zebra), e sai vitorioso Antônio Nery, que ainda
chega a fazer festa na cidade comemorando a vitória. Luizinho, junto às
forças políticas, recorre para o Supremo Tribunal Eleitoral em Brasília
juntamente com seu amigo, o senador Lourival Baptista. Chega o final
do mandato de Luizinho, e quem assume é Josafá Ribeiro de Almeida
(Joca), depois José Dias dos Santos (Zé Vermelho), quando chega a
decisão final do Supremo Tribunal Eleitoral dando posse ao vice de João
Valeriano, o Sr. Antônio Ávila dos Reis, que assume a prefeitura por um
mandato de seis anos.
9º PREFEITO
Josafá Ribeiro de Almeida
VEREADORES:
José Dias dos Santos
Pedro Simões de Souza
Nivaldo Torres Lemos
Ariscógenis de Oliveira Lemos
José Alves de Melo
Filomeno Neto
Jerônimo José dos Santos
Adolfo Santana
Raimundo Alves dos Santos
Antônio Oliveira dos Santos
Josafá Ribeiro de Almeida (Joca) assume em virtude de ser o
primeiro Secretário Interino da Prefeitura, no dia 01 de fevereiro de 1977
e permanece até o dia 09 de março de 1977, juntamente com todos os
vereadores eleitos.
10º PREFEITO
José Dias dos Santos
Zé Vermelho, como era conhecido, assumiu em virtude de a
Câmara de Vereadores já o ter elegido como presidente da Câmara.
Assumiu no dia 10 de março de 1977, e deixando o cargo de prefeito
em 14 de abril de 1977, quando chega a decisão do Supremo Tribunal
Eleitoral dando posse ao vice da chapa de João Valeriano, Antônio
Ávila dos Reis.
11º PREFEITO
Antônio Ávila dos Reis
Brejeiro, como é conhecido, fez também uma boa
administração. Tomou posse em 14 de abril de 1977. Fez grandes obras,
como: pavimentação e saneamento básico no Bairro Castelo Branco e
Conjunto Walter Franco e construiu doze escolas em todo município. Foi
o primeiro prefeito a usar manilha no serviço de esgoto da cidade.
Conseguiu através do governador Augusto Franco e do Secretário de
Educação do Estado da época, Antonio Carlos Valadares, o terreno
para a construção do Colégio Abelardo Barreto do Rosário. Fez a
construção do estádio de futebol, que hoje leva o nome de “O
Brejeirão, além de outras obras. Saiu da prefeitura em 31 de janeiro de
1983.
OBS.: As eleições de 1982 foram em todos os níveis: Governo,
Deputados, Prefeitos, Vereadores, etc. Foi realizada em 15 de novembro
desse mesmo ano. Aqui a disputa era Luizinho, mais uma vez candidato,
contra Antônio Ramos. Naquela eleição, havia também outros
candidatos a prefeito, mas os mais populares eram eles dois. Vence
Luizinho, com uma diferença de votos incrível para época. O “Jornal de
Campos”, em seu editorial, fala assim da eleição de 1982:
“Parece-nos que isto se deve a que, de algum modo, esse
bloco, até aqui vinha mudando as figuras de proa, no caso o Prefeito
Luiz Alves não atinar para esse prisma, se desenhe uma sucessão
hereditária – familiar. Mas, mesmo assim, vale a observação, pois se
substituíram Raimundo Geraldo, Antônio Ramos, Valeriano, Luizinho,
A’vila dos Reis e agora, de novo Luizinho. Mudam, sempre, as feições de
frente de bloco. Por sua vez o bloco da “zebra”, o PDS-2, depois da
morte de Francisco Menezes jamais encontrou um líder e sim figuras
circunstanciais e tópicas, de tal modo que foram buscar do PDS-I a
figura de Antônio Ramos para porta-bandeira. Com resultados nulos,
como se vê. Falta, sobretudo, liderança ao PDS-2. Sua tendência, não o
encontrando, é a liquidação”. (Sic)
Este foi um comentário feito pelo Jornal de Campos depois da
vitória de Luizinho sobre Antônio Ramos. Luizinho obteve 6.170 votos e
Antônio Ramos, 4.290.
12º PREFEITO
Luiz Alves de Oliveira Filho
VICE: Raimundo Menezes Fontes
VEREADORES:
Josafá Ribeiro de Almeida
Lindeval de Souza Neto
José Alves de Melo ()
Nivaldo Torres Lemos
Raimundo Serafim de Menezes
Filomeno Neto
Salomão Ferreira do Nascimento
Fernando Luiz Ribeiro Cruz
Maria Cremildes de Souza
Antônio Valentim Ferreira Filho
Pedro Simões de Souza
() Falece o vereador José Alves de Melo, mais conhecido por
José Pascoal, em fevereiro de 1987. Ocupa seu lugar José Vasconcelos
Filho, até o fim do mandato, em 31/12/1988.
Luizinho chegava agora para o seu segundo mandato, agora,
porém, com uma bagagem bem diferente da primeira vez. Já era um
verdadeiro líder em todos os sentidos, um comandante como Chico
Menezes e João Valeriano. Tomou posse a 1º de fevereiro de 1983.
Nesse segundo mandato, em pouco tempo, Luizinho já se mostrava um
grande administrador devido ao número de obras entregues à
população tobiense. Em pouco mais de um ano de mandato, o Jornal
de Campos publicou que o plano de governo de 6 anos de Luizinho foi
cumprido em um ano e meio de administração.
Ele contemplou todos os setores da administração, como saúde,
educação, saneamento básico, esgotos, pavimentação de ruas e
avenidas, urbanização de praças e jardins, construção e recuperação
de rodagens e aterro de pedreiras na cidade. Foram pavimentadas
ruas como a Av. João Alves Filho, Trav. Dom José Thomaz, a Rua
Graccho Cardoso, Trav. Nossa Senhora do Amparo, Rua Elias Felipe, Av.
31 de março, entre outras. Foram eletrificadas várias ruas, como a Rua
José Leopoldo de Oliveira, Rua da Brasília e Rua Elias Felipe. Abriu novas
ruas, entre as quais, a rua Itabaianinha e a Rua Manoel Barbosa
Sobrinho, para ligar o Conjunto Walter Franco à cidade. Inaugurou a
Adutora da capoeira em 1984. Construiu vários açudes em todo o
município, 15 poços artesianos e 600 cisternas nos vários povoados que
integram o município. Construiu também várias escolas em todo o
município entre as quais, a Pré-Escola Rosinha Felipe, na Rua Elias Felipe
(Rua que leva o nome de seu avô materno e pré-escola que leva o
nome de sua avó materna). Edificou vários conjuntos residenciais,
fazendo também grandes mutirões para levantamento de casas para o
povo.
Em termo de saúde, construiu um posto municipal com serviço
de parto, pequenas cirurgias e com três médicos atendendo. Fez do
Tanque dos Missionários um verdadeiro zoológico, e da Lagoa da Porta,
ponto turístico.
Ele soube como ninguém transformar Tobias Barreto em uma
verdadeira cidade, tanto que foi considerado o melhor prefeito do
Estado Sergipe.
Essas foram algumas obras que o prefeito Luizinho realizou em
Tobias Barreto, não vamos enumerar todas por não haver necessidade.
Em 09 de novembro de 1984, Luizinho pede à Câmara de
Vereadores licença do cargo, para descansar e quem assume o cargo
é o seu vice, Raimundo Menezes Fontes, por três meses. Luizinho retorna
no final de janeiro de 1985, para dar continuidade a sua administração.
O mandato de Luiz Alves se estende até 31 de dezembro de
1988, de acordo com a nova Constituição Brasileira, promulgada a 05
de outubro de 1988.
OBS: A eleição de 1987 não teve muita graça. Luizinho, com
uma administração fabulosa, quem ele apontasse para prefeito seria
eleito. Luizinho indicou seu tio Josafá Ribeiro de Almeida (Joca), que
vence facilmente com uma votação de 8.801 votos, em uma eleição
que votaram 17.767 eleitores.
13º PREFEITO
Josafá Ribeiro de Almeida
VICE: Filomeno Neto
VEREADORES:
Antônio Valentim Ferreira Filho
Lindeval de Souza Neto
Antônio Nery do Nascimento Júnior
Nailson Gama Ramos
Osvaldo Vidal dos Santos
Jerônimo José dos Santos
Antônio Carlos Ramos
Armindo Oliveira Santos
Raimundo Alves dos Santos
Luiz Carlos dos Santos
Antônio Ávila dos Reis
Valdécio Cassiano Ramos
Antônio Oliveira Santos
Juarez Alves Matos ()
() O vereador Juarez, do Jabiberi, assumiu o posto do
Planejamento, e ocupa sua cadeira na Câmara o primeiro suplente,
Pedro Simões de Souza (Pedro de Sinhô).
Joca, como era conhecido, tomou posse a 1º de janeiro de
1989, e fez uma boa administração, principalmente no sentido da
saúde, e no setor pessoal, ajudando as pessoas mais carentes, dando
de tudo: de botijão ao colchão, cama, mesa e banho, etc. Suas
principais obras foram a construção de um posto médico situado, no
Povoado Roma; manutenção geral do Hospital São Vicente de Paulo;
construção do Grupo Escolar Municipal Santa Terezinha, no Bairro Santa
Rita e reforma em vários colégios da cidade e do município. Reconstruiu
a casa onde Tobias Barreto de Menezes nasceu e fez uma grandiosa
festa na inauguração, com a presença de escritores da obra de Tobias
Barreto no evento. Construiu várias pontes nos povoados e reformou
outras também. Foi na gestão de Joca a Criação e instalação do
Projeto Criança Feliz com mais de cento e sessenta crianças pobres do
município. Esse projeto era administrado pela primeira dama do
município, Dona Maria Raimunda Felipe de Almeida (Dona
Raimundinha), projeto este que várias cidades vieram aqui copiá-lo.
Construiu 115 casas no Bairro Padre Pedro e o Jardim elevado por toda
extensão da Av. 7 de Junho, com pedras portuguesas. Doou um terreno
na praça do Abelardo para que lá fosse construído o prédio do SENAC,
além de outras realizações.
Joca deixou a prefeitura em 31 de dezembro de 1992, mais
paupérrimo do que nunca, e não conseguiu fazer sucesso.
OBS: As eleições para prefeito em 1992 não foram muito boas
para o PFL, que não contava mais com seu grande líder Luizinho, o qual
havia falecido a 23 de agosto de 1990, ficando a cidade de Tobias
Barreto sem liderança política. Os candidatos eram pelo PFL, Carlos
Alberto de Oliveira (irmão de Luizinho) e Antônio Nery do Nascimento
Júnior, que se prevalece da falta de organização do PFL, de Alberto e
Joca, e principalmente, da falta do grande líder Luizinho e vence a
eleição, sendo eleito na época o mais jovem prefeito do Estado de
Sergipe, com uma expressiva votação, que ficou na história.
14º PREFEITO
Antônio Nery do Nascimento Júnior
VICE: Josenaldo de Góis
VEREADORES:
Pedro Simões de Souza
Antônio Ávila dos Reis
Nailson Gama Ramos
Osvaldo Vidal dos Santos
Juarez Alves de Matos
Filomeno Neto
Armindo Oliveira Santos
Maria Vital de Macedo
Luiz Carlos dos Santos
José Romero Alves de Oliveira
Raimundo Alves dos Santos
Élson Figueiredo Nascimento
Valdécio Cassiano Ramos
Lindeval de Souza Neto ()
() Falece Lindeval de Souza e, em seu lugar, assume o primeiro
suplente, que era João Farias de Santana (Badurel, do Povoado
Jabiberi).
Antônio Nery Júnior toma posse em 01 de janeiro de 1993, com
status de grande líder, tendo uma votação esmagadora. Sua
administração teve altos e baixos devido a sua inexperiência como
administrador. Suas principais obras foram: pavimentação de várias
ruas; construção da Praça Éster de Lemos; reforma da Praça da
Bandeira; reforma também de várias escolas do município; aquisição
da sede da Secretaria de Obras; reforma do Mercado da Carne;
instalação de um posto telefônico no Povoado Campo Pequeno;
Construção do Calçadão Afonso Assis de Almeida (onde era o
Mercado Velho da Av. 7 de Junho); antecipação do carnaval tobiense;
construção da Praça Irmã Dulce (antigo Largo São Vicente), além de
várias escolas no Município e do Shopping Popular de Tobias Barreto
(Arca de Noé). Essas foram algumas obras realizadas na administração
de Antônio Nery Júnior.
Deixou a prefeitura por afastamento a 31 de outubro de 1996, e
assumiu o seu posto o Presidente da Câmara.
15º PREFEITO
Armindo Oliveira Santos
Assume a prefeitura em 01 de novembro de 1996, comandando
a nossa cidade por dois meses. Deixa a prefeitura em 31 de dezembro
de 1996.
OBS: Nas eleições de 03 de outubro de 1996, houve vários
candidatos para disputar a prefeitura. Foram eles: Diógenes José de
Oliveira Almeida (PMDB) e a Vice Marly do Carmo Barreto Campos, José
Menezes Costa (Deka, PSDB) e o Vice Armindo Oliveira Santos,
Josenaldo de Góis (Nado do posto, PPS) e o Vice Josafá Ribeiro de
Almeida (Joca). E correndo por fora, ainda teve Antônio de Souza
Ramos (PSB) e o Vice Raimundo Antônio C. de Andrade. Vence
Diógenes José de Oliveira Almeida por uma diferença mínima, contra
Deka e Armindo. Os outros obtiveram poucos votos.
16º PREFEITO
Diógenes José de Oliveira Almeida
VICE: Marly do Carmo Barreto Campos
Diógenes Almeida, depois de Luizinho,
uma das melhores administrações
VEREADORES:
Luiz Carlos dos Santos
Filomeno Neto
Nailson Gama Ramos
Raimundo Alves dos Santos
Osvaldo Vidal dos Santos
Élson Figueiredo Nascimento
João Farias de Santana
José de Góis Filho
José Mauro dos Santos
Lenilson José de França
Valmira Almeida Souza
Montival Cardoso dos Santos
Jerônimo José dos Santos
José Edivânio dos Santos ()
() O vereador José Edivânio dos Santos faleceu em 24 de
fevereiro de 1998, entrando em seu lugar José Pereira dos Santos (Zé
Malandro), que assumiu por um ano e quase dois meses. Depois, ele
assume a Secretária de Obras, e entra no seu lugar o vereador Manuel
Jobson de Souza Santos (King), permanecendo no cargo por um bom
tempo.
Administração Diógenes Almeida começou em 01 de janeiro de
1997. Foi uma das melhores depois de Luizinho. Arrumou a prefeitura,
que estava uma bagunça, quando ele entrou. Em menos de um ano,
colocou a casa em ordem. Seu secretariado era muito eficiente.
Diógenes foi quem colocou, na Praça do Cruzeiro, a estátua de corpo
inteiro de Tobias Barreto de Menezes, um grande feito em sua
administração. Construção e reforma do prédio da prefeitura, situado
na Praça Dom José Thomaz (onde era o fórum). Colocou energia no
Povoado Campestre do Abreu e fez o saneamento básico da Rua Júlia
Maria da Soledade; criação da Central de Ambulância, reforma do
prédio e criação do Memorial de Tobias Barreto; reforma e
funcionamento do posto de saúde João de Souza Andrade;
pavimentação a paralelepípedo de várias ruas no Povoado Monte
Coelho, inclusive, a entrada do povoado; reforma de várias escolas no
município através de convênios, entre outras. Essas foram algumas obras
realizadas nesta administração. Deixou a prefeitura toda organizada,
com todas as contas quitadas, que é uma coisa difícil de acontecer,
mas o prefeito Diógenes Almeida assim o fez. Saiu da prefeitura em 31
de dezembro de 2000.
OBS.: Nas eleições de 01 de outubro de 2000, os candidatos
eram Esdras Valeriano dos Santos e o vice Dr. José Airton de Andrade,
contra Marly do Carmo Barreto Campos e sua vice Nildete Góis. Como
comentavam aqui, eram os meninos contra as meninas e, naquela
ocasião, Esdras Valeriano tinha o apoio do radialista Cláudio Rotay, que
havia sido preso há alguns dias. Quando foi solto, uma multidão de
“fiéis” a Rotay foram esperá-lo na entrada da cidade. Foi ali que Esdras
Valeriano ganhou a política, uma vez que ele estava no meio da
multidão. Esdras vence a eleição com uma diferença de votos grande,
por ter contado também com o apoio da maioria das lideranças
políticas de Tobias Barreto.
17º PREFEITO
Esdras Valeriano dos Santos
VICE: José Airton de Andrade
VEREADORES:
Nailson Gama Ramos
Antônio Menezes Costa
Filomeno Neto
João Farias de Santana
José Claro dos Santos
José de Góis Filho
Lenilson José de França
Manoel Jobson de Souza Santos
Raimundo Alves dos Santos
Valmira Almeida Souza
Maria Vital de Macedo
Montival Cardoso dos Santos
Luiz Carlos dos Santos
Osvaldo Alves dos Santos
Foi uma administração um pouco conturbada por causa dos
problemas relacionados com as verbas da Educação, (Verbas Federais)
e outras coisas mais, que aconteceram durante o período em que
Esdras ficou na prefeitura. Tomou posse em 01 de janeiro de 2001. Suas
principais obras foram: campo do gado, que leva o nome do irmão,
Joãozito Valeriano (in memorian), auditório João Valeriano; adquiriu a
parte de cima do Banco do Brasil e o Colégio Paulo Freire, com recursos
da prefeitura; construiu o consultório odontológico no fundo do Colégio
Tobias Barreto e o PA, do calçadão; reformou várias secretarias do
Município; calçou o Bairro Suti e o Santos Dumont; construiu o posto de
saúde do Riacho Fundo e do Campo Pequeno; reformou várias escolas
do município; no Cancelão, construiu algumas casas habitacionais.
Nessa administração, Esdras Valeriano ainda chegou a ser afastado do
cargo, em um dia de sexta-feira, e assumiu o seu vice Dr. Airton
Andrade, por dois dias. Na segunda-feira, à noite, já estava de volta ao
cargo. Deixou o cargo em 31 de dezembro de 2004.
OBS: Chegam as eleições de 2004, que, por sinal, foi muito
disputada pelos dois candidatos, um pelo PTB, Dr. José Airton de
Andrade, com sua vice Marly Barreto e, do outro lado, pelo PT, Adílson
de Jesus Santos (Dílson de Agripino), com seu vice: Dr. João Pacífico de
Andrade Neto (João Pacífico). Foi uma verdadeira disputa acirrada. Há
muito que Tobias Barreto não viu uma disputa daquelas: ânimos muitos
exaltados, confusões por toda a cidade. Chegou o dia da votação,
realizada em 03 de outubro de 2004, e o vencedor, por uma
quantidade mínima de votos, foi Dr. Airton de Andrade.
18º PREFEITO
José Airton de Andrade
VICE: Marly do Carmo Barreto Campos
Dr. Airton, o homem que tinha
tudo para ser o salvador da pátria
VEREADORES:
Antônio de Menezes Costa
Lenilson José de França
Luiz Carlos dos Santos
Montival Cardoso dos Santos
Maria Vital de Macedo
Manuel Jobson de Souza Santos
Fábio dos Santos Ramos ()
João Olegário de Matos Neto
Osvaldo Vidal dos Santos
() O Vereador Fábio dos Santos Ramos (Fábio de Nailson) é
afastado por infidelidade partidária e entra em seu lugar José de Góis
Filho, que assume em 14 de agosto de 2008 e permanece até o final do
mandato.
Dr. Airton era uma pessoa boa, muito voltada para as causas da
justiça. Como advogado, fez muito favor para pessoas mais carentes.
Sempre brincalhão e sorridente, parecia que nada o abalava. Era um
menino que se esqueceu de crescer. Tivemos o prazer de conhecer de
perto quem foi o homem Airton Andrade. Era nosso amigo particular.
Assumiu a tão sonhada prefeitura em 01 de janeiro de 2005; porém, o
destino mudou tudo. No dia 23 de maio deste mesmo ano, numa vigem
para a capital sergipana, envolve-se em um acidente automobilístico e
vem a falecer no lugar do acidente, acabando ali a sua boa
administração que, até o momento, vinha fazendo em nosso município.
19ª PREFEITA
Marly do Carmo Barreto Campos
Assume a prefeitura em 25 de maio de 2005, ainda em estado
de choque, em função da morte de Dr. Airton Andrade. E faz a sua
parte como a primeira mulher a assumir a nossa prefeitura. A
administração Marly Barreto foi muito voltada para o social do
município. Ela inaugura o projeto Fênix, adquirindo sede própria; faz o
Posto de Saúde, que leva o nome do grande médico Dr. Lafayete
Simões, no Bairro Maria do Carmo; reforma os colégios Telma Almeida,
Nicodemos Falcão, Gilmara Fontes, entre outros; constrói uma escola no
Povoado Alagoinhas; resgata o 7 de setembro através de desfiles
cívicos; adquire nova sede para o Conselho Tutelar; reforma o Centro
de Conveniência dos Idosos; conclui a Praça no povoado Samambaia;
faz a praça do povoado Brasília; reforma a Praça do Cruzeiro; eletrifica
diversas ruas da cidade, tais como: Pedro Correia, Bom Jardim e Brás
Melo Costa; revitaliza os canteiros da Av. Gumercindo Bersa e Francisco
Barreto,além de outras obras na cidade. Seu mandato terminou em 31
de dezembro de 2008.
OBS: A política realizada no ano de 2008 começou com três candidatos, sendo eles: A
prefeita Marly Barreto (PSDB), tendo como vice Acledison Silvino. Adilson de Jesus
Santos (Dílson de Agripino – PT) e o vice Antônio Menezes Costa (Tony Tecido), e
Diógenes José de O. Almeida (PP), e o vice Fabinho de Dr. Airton. Com o desenrolar
da campanha, o vice da prefeita renuncia em plena rádio, e ela resolve renunciar
também, fazendo seu pronunciamento em outro programa de rádio, e opta a apoiar o
candidato do PT, Dílson de Agripino. Foi uma eleição bem diferente das outras
passadas, prevalecendo mais o jogo de bastidores, bem como o poder aquisitivo dos
mais abastados, e com o PT bem fortalecido e bem diferente das outras eleições
passadas. Já o PP, de Diógenes Almeida, foi menos favorecido em suas coligações. Não
havia nomes relevantes em seu palanque, com algumas exceções, é claro.
A eleição foi realizada em 05 de outubro de 2008 e vence o
candidato do PT, Dílson de Agripino, com uma diferença de votos muito
grande, uma das maiores de toda a história política de Tobias Barreto. E
uma das pessoas que devemos destacar nessa eleição foi o Promotor
de Justiça, Dr. Raimundo Bispo Filho, que muito atuou em todo o nosso
município, prestando grandes serviços à Justiça Eleitoral de Sergipe e
mostrando que as autoridades quando querem agir e fazer cumprir a
lei, eles o fazem. E assim fez Dr. Raimundo Bispo, esse grande promotor,
que nunca deveria ter saído desta cidade carente de pessoas como
ele, que sabem impor a lei, e soube fazer com que os tobienses
passassem a acreditar mais na justiça deste país.
20º PREFEITO
Adilson de Jesus Santos
VICE: Antônio de Menezes Costa
Dílson de Agripino, a nova
esperança de Tobias Barreto
VEREADORES:
João Olegário de Matos Neto
Diógenes José de Oliveira Almeida Júnior
Montival Cardoso dos Santos
Lenilson José de França
Nailson Gama Ramos
Adisandro Pinheiro dos Santos
Osvaldo Vidal dos Santos
Luiz Carlos dos Santos
Luiz Ferreira da Silva Filho
Dílson de Agripino foi diplomado em 18 de dezembro de 2008 e
tomou posse em 1º de janeiro de 2009, com uma grande festa
realizada. O PT de Francisco de Assis (Cici) e outros, cujos membros há
muitos anos falavam em cima de um banquinho de madeira consegue
chegar ao cargo mais alto do nosso Município.
CURIOSIDADES POLÍTICAS EM TOBIAS BARRETO
1º. PRIMEIRO INTENDENTE DE CAMPOS (Tobias Barreto): Cel. José
Domingues de Menezes – comandou de 1898 a 1901.
2º. PRIMEIRO PREFEITO NOMEADO PELO GOVERNO DE SERGIPE:
Cel. Francisco Barreto do Rosário (Cel. Chico Barreto) – comandou de
29/04/1935 a 17/09/1935.
3º. PRIMEIRO PREFEITO ELEITO PELO POVO: José Francisco de
Menezes (Zé Menezes) – administrou de 09/11/1947 a 31/01/1951.
4º. PRIMEIRA ELEIÇÃO REALIZADA EM TOBIAS BARRETO. ELEIÇÕES
COM O POVO NAS URNAS (Eleições Diretas): realizada em 19/10/1947,
um dia de domingo.
5º. PRIMEIRO CANDIDATO ÚNICO A DISPUTAR AS ELEIÇÕES PARA
PREFEITO: Antônio de Souza Ramos – em 12/03/1967.
6º. PRIMEIRO VICE-PREFEITO DA NOSSA HISTÓRIA: Dr. Brás Melo
Costa – assumiu durante o período de 30/03/1967 a 31/01/1971.
7º. PRIMEIRO DEPUTADO ESTADUAL ELEITO PELO VOTO DIRETO:
João Valeriano dos Santos, pelo Partido da UDN (União Democrática
Nacional) – período de 1963 até 1966, com 2.121 votos. Eleição
realizada em 07/10/1962.
8º. PRIMEIRA MULHER A ASSUMIR A CAMÂRA DE VEREADORES:
Maria Cremildes de Souza, entre 31/01/1983 a 31/01/1988, com 519
votos, pelo partido político PDS (Partido Democrático Social).
9º. PRIMEIRA MULHER A ASSUMIR A PREFEITURA DE TOBIAS
BARRETO: Marly do Carmo Barreto Campos – durante o período de
25/05/2005 a 31/12/2008.
10º. MAIORES LÍDERES POLÍTICOS DE TOBIAS BARRETO:
• Pedro Barreto de Menezes (LIBERAL)
• Cel. Luiz Antônio da Costa Melo (COSERVADOR)
• Cel. José Antônio de Lemos (LIBERAL)
• Cel. Francisco Barreto do Rosário (CONSERVADOR)
• Cel. Francisco Sales de Menezes (Chico Menezes, PR)
• João Valeriano dos Santos (UDN)
• Luiz Alves de Oliveira Filho (ARENA I, PDS I, PFL)
INTENDENTES A PREFEITOS
INTENDENTES
POSSE
SAÍDA
1º José Domingues de Menezes
Intendente
1898
1901
2º Antônio Guimarães de Carvalho
Intendente
1901
1904
3º Cel. Francisco Barreto do Rosário
Intendente
1904
1907
4º Comendador João Alves de
Intendente
1907
1910
5º Cel. Francisco Barreto do Rosário
Intendente
1910
1913
6º Severiano Cardoso dos Santos
Intendente
31/05/1914
31/03/1915
7º Antônio Justiniano de Menezes
Intendente
01/01/1916
31/12/1918
8º Francisco Alves de Oliveira
Intendente
01/01/1919
31/12/1921
9º Thomé Dantas da Costa
Intendente
01/01/1922
31/12/1924
10º Pedro Antônio de Menezes
Intendente
01/01/1925
05/1925
Presidente do
06/1925
31/12/1925
Oliveira
11º Isaias Alves Barreto
Cons. Municipal
12º Joviniano José dos Santos
Intendente
01/01/1926
31/12/1928
13º Carlos Vieira Sobral
Intendente
01/01/1929
07/11/1930
14º Josué Montalvão Filho
Secretário
08/11/1930
28/11/1930
Interino
15º Filadelpho dos Santos Lima
Intendente
28/11/1930
25/02/1932
16º José Pedro dos Santos
Intendente
05/03/1932
13/04/1935
PREFEITOS NOMEADOS
1º
Cel.
Francisco
Barreto
do
Rosário
Prefeito
POSSE
SAÍDA
29/04/1935
17/09/1935
18/09/1935
08/1937
21/08/1937
13/11/1937
15/11/1937
12/1937
12/12/1937
02/08/1940
03/08/1940
01/12/1940
01/12/1940
31/07/1941
01/08/1941
30/05/1942
31/05/1942
12/03/1945
10/12/1945
10/12/1945
20/11/1945
12/1945
10/12/1945
10/12/1945
11/12/1945
10/12/1945
23/12/1945
01/03/1946
16/03/1946
03/05/1947
03/05/1947
09/11/1947
POSSE
SAÍDA
Nomeado
2º Petronilo Ferreira de São José
Prefeito
Nomeado
3º José de Souza Santos
Presidente da
Câmara
Municipal
4º
Cel.
Francisco
Barreto
do
Rosário
Prefeito
Nomeado
5º João Hermenegildo Ramos
Prefeito
Nomeado
6º Dr. Aloísio B. Coutinho Neves
Prefeito
Nomeado
7º Josué Montalvão Filho
Secretário
Interino
8º Dr. Aloísio B. Coutinho Neves
Prefeito
Nomeado
9º José Joviniano dos Santos
Prefeito
Nomeado
10º Francisco Sales de Menezes
Prefeito
Nomeado
11º Dr. João Fontes de Faria
Prefeito
Nomeado
12º Francisco Sales de Menezes
Prefeito
Nomeado
13º João Batista Lima
Secretário
Interino
14º Capitão Deoclides Bastos
Prefeito
Nomeado
15º João Hermenegildo Ramos
Prefeito
Nomeado
16º João Antônio César
Prefeito
Nomeado
PREFEITOS
1º José Francisco de Menezes
Prefeito
09/11/1947
31/01/1951
2º Raimundo Geraldo dos Santos
Prefeito
01/02/1951
31/01/1955
3º José Francisco de Menezes
Prefeito
01/02/1955
31/01/1959
4º João Valeriano dos Santos
Prefeito
01/02/1959
31/01/1963
5º Raimundo Geraldo dos Santos
Prefeito
01/02/1963
31/01/1967
6º Antônio de Souza Ramos
Prefeito
30/03/1967
31/01/1971
7º João Valeriano dos Santos
Prefeito
01/02/1971
15/03/1973
8º Luiz Alves de Oliveira Filho
Prefeito
15/03/1973
31/01/1977
9º Josafá Ribeiro de Almeida
Secretário
01/02/1977
09/03/1977
10/03/1977
14/04/1977
Interino
10º José Dias dos Santos
Presidente da
Câmara
11º Antônio Ávila dos Reis
Prefeito
14/04/1977
31/01/1983
12º Luiz Alves de Oliveira Filho
Prefeito
01/02/1983
31/12/1988
13º Josafá Ribeiro de Almeida
Prefeito
01/01/1989
31/12/1992
14º Antônio Nery do N. Júnior
Prefeito
01/01/1993
31/10/1996
Presidente da
01/11/1996
31/12/1996
15º Armindo Oliveira Santos
Câmara
16º Diógenes José de O. Almeida
Prefeito
01/01/1997
31/12/2000
17º Esdras Valeriano dos Santos
Prefeito
01/01/2001
31/12/2004
18ºJosé Airton de Andrade
Prefeito
01/01/2005
23/05/2005
19º Marly do Carmo B. Campos
Prefeita
25/05/2005
31/12/2008
20º Adilson de Jesus Santos
Prefeito
01/01/2009
-
21º
22º
23º
24º
25º
OBS: Essas lacunas em branco no gráfico são para
preenchimento, com o passar do tempo, dos novos prefeitos que forem
tomando posse. Assim, vocês manterão este livro sempre atualizado.
PARTIDOS POLÍTICOS – SIGLAS
Os partidos políticos que se destacaram em nossa cidade foram
muitos. Depois dessas siglas partidárias, a política virou bagunça. Hoje
em dia, não sabemos mais quem é Zebra (Cabaú) ou Leão (Peba),
como antigamente. Virou um emaranhado de siglas partidárias que
dificulta identificarmos quem é quem; por isso, o município está do jeito
que está.
Liberais
Conservadores
PEBA
União Democrática Nacional
UDN
ARENA 1
Aliança Renovada Nacional
LEÃO
PDS 1
Partido Democrático Social
PFL
Partido da Frente Liberal
CABAÚ
Partido Republicano
PR
Partido Socialista Democrático
PSD
ARENA 2
Aliança Renovada Nacional
ZEBRA
PDS 2
Partido Democrática Social
PMDB
Partido
do
Movimento
Democrática Brasileiro
OBS.: O PTB, PDT, PSDB, PPR, PFL hoje é o DEM, e, correndo por fora e
muito prestigiado no atual momento político por que passa o país, vem o velho e
insistente PT ocupar o cargo mais elevado do nosso Legislativo.
O Legislativo Tobiense
A Lista de deputados que assumiram uma cadeira pela cidade de Campos, hoje
Tobias Barreto, começa nos remotos anos de 1845 até os anos atuais. São Deputados
Provincianos; depois, passaram a ser Deputados Estaduais, e houve também os
Deputados Federais, filhos da terra, que não chegaram a se eleger, mas ficaram em uma
boa colocação, com votação estrondosa.
Deputado veio do latim deputadu, enviado a alguma missão.
Em latim, deputare significou inicialmente posar, separar e, por fim, o
sentido que hoje tem, de indivíduo que trata de interesses de outros. Já
senatus, senado, conselho onde tinham assento os anciães, e senator,
senador. O termo ancião, cujo sentido equivale ao indivíduo que
atuava como conselheiro, também é palavra de origem latina. Esse é
também o caso do presidente, do latim praesidente, declinação de
praesidens, presidente, designado àquele que está assentado à frente,
na sede, no palácio, ocupando o primeiro lugar.
1ª PARTE
1845 a 1900 - DEPUTADOS PROVINCIANOS
1º. Pe. Francisco Xavier de Góis e Amaral (Pe. Amaral) – Partido
Político: Liberal (PEBA).
2º. Profº.: Manoel Joaquim de Oliveira Campos (Profº.: Oliveira
Campos) – Partido Político: Conservador (CABAÚ).
3º. Pe. João Antônio de Figueiredo Matos (Pe. João de Matos) –
Partido Político: Liberal (PEBA).
4º. Tenente-coronel Alexandre da Fonseca Cunha e Amaral
(Alexandre da Roma) – Partido Político: Liberal (PEBA). Além de ser
deputado, foi chefe político do Partido Liberal.
5º. Cel. Luiz Antônio da Costa Melo (Cel. Luiz Antônio) – Partido
Político: Conservador (CABAÚ). Exerceu o mandato de 1886 a 1887 /
1888 a 1889 / 1901 a 1902. E foi chefe político do Partido Conservador
por muitos anos.
6º. Cel. José Antônio de Lemos (Cel. Zé de Lemos) – Partido Político: Liberal.
Foi eleito deputado pela primeira vez no século XIX, (não sabemos a data certa);
depois, foi eleito em 21 de abril de 1918 na vaga do Dr. Batista Itajaí. Posteriormente,
foi eleito por mais um mandato, cujo período não foi encontrado. Foi chefe político do
Partido Liberal.
7º. Cel. Francisco Barreto do Rosário (Cel. Chico Barreto) –
Partido Político: Conservador (Cabaú). Foi por vários mandatos
Deputado Provinciano, e foi também chefe político, Intendente e
Prefeito Nomeado.
2ª PARTE
Agora, a lista dos Deputados Estaduais, das décadas de sessenta
até os anos atuais.
João Valeriano dos Santos
PARTIDO: UDN (União Democrática Nacional)
VOTAÇÃO: 2.121
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 07/10/1962
EXERCEU: 1º Mandato de 1963 até 1966.
João Valeriano dos Santos
PARTIDO: ARENA I (Aliança Renovada Nacional)
VOTAÇÃO: 2.658
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1966
EXERCEU: 2º Mandato - de 1967 até 1970.
Antônio Souza Ramos
PARTIDO: ARENA (Aliança Renovada Nacional)
VOTAÇÃO: 2.186 - SUPLENTE
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1974
EXERCEU: Entrou nos últimos anos, já acabando o seu mandato.
Luiz Alves de Oliveira Filho
PARTIDO: ARENA I (Aliança Renovada Nacional)
VOTAÇÃO: 8.982
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1978
EXERCEU: 1º Mandato - de 1979 até 1982.
Antônio Nery do Nascimento
PARTIDO: ARENA II
VOTAÇÃO: 8.535
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1978
EXERCEU: 1º Mandato - de 1979 até 1982.
Carlos Alberto de Oliveira
PARTIDO: PDS I (Partido Democrático Social)
VOTAÇÃO: 10.751
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1982
EXERCEU: 1º Mandato - de 1983 até 1986.
Carlos Alberto de Oliveira
PARTIDO: PFL (Partido da Frente Liberal)
VOTAÇÃO: 9.403
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 15/11/1986
EXERCEU: 2º Mandato - de 1987 até 1990.
Carlos Alberto de Oliveira
PARTIDO: PDC / PFL / PMN / PRN / PSDB (coligações)
VOTAÇÃO: 6.615
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 03/10/1990
EXERCEU: 3º Mandato - de 1991 até 1994.
Josenaldo de Góis
PARTIDO: PDT (Partido Democrático Trabalhista)
VOTAÇÃO: 8.279
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 03/10/1994
EXERCEU: 1º Mandato - de 1995 até 1998.
Diógenes José de Oliveira Almeida
PARTIDO: PPR
VOTAÇÃO: 9.027 - SUPLENTE
ELEIÇÃO REALIZADA EM: 03/10/1994
EXERCEU: OBS: Ficou na suplência do partido, mas depois,
assumiu por um período de quase dois anos.
OBSERVAÇÕES:
Nesta eleição de 1994, Tobias Barreto teve três candidatos às
vagas de Deputado Estadual. E nesse ano, Carlos Alberto de Oliveira
ainda ficou na suplência de seu partido, PFL, com uma votação de
5.339 votos.
No ano de 1998, ano de eleições, tivemos um filho da terra que
ficou na suplência do seu partido, PSDB, para Deputado Estadual,
Antônio Nery do Nascimento Júnior, mas não chegou a assumir. Obteve
5.415 votos na época.
Nas eleições de 2002, tivemos também outro candidato a
Deputado Estadual, que se destacou, ficando na primeira suplência do
seu partido PTB, Dr. José Airton de Andrade, que teve 10.379 votos em
todo o Estado, uma votação surpreendente, mas não chegou a assumir.
Com a lista de Deputados Federais dos filhos da terra, ainda não
tivemos a oportunidade de assumir uma cadeira no Plenário Federal. Só
chegamos perto por duas vezes, uma com o radialista Miguel Alves da
Silva, nas eleições realizadas em 04/10/1998, pelo partido político PSC,
com uma votação de 7.064 votos, e outra foi Adisandro Pinheiro dos
Santos (Pinheirinho na Moral), que ficou na primeira suplência do partido
PC do B, com uma votação de 12.484 votos, nas eleições realizadas em
01/10/2006. Essa votação expressiva que Pinheirinho obteve mostra que
é possível eleger um Deputado Estadual e um Federal em Tobias
Barreto. É só haver união partidária.
No âmbito do Senado Federal, houve Carlos Alberto de Oliveira,
que chegou a ficar na primeira suplência da Senadora Maria do Carmo
Alves, mas por divergências políticas, e impasse da Senadora, ele não
assumiu o cargo.
OS PRÉDIOS DA INTENDÊNCIA
O primeiro prédio onde foi instalada a primeira prefeitura, de
que se tem idéia, foi ao lado da Igreja Matriz, na Praça Dom José
Thomaz. Era uma casa grande, com várias portas, onde ficava o fórum
e onde atendiam os primeiros edis da nossa história. Lá, eram realizados
trabalhos jurídicos, administrativos da intendência e trabalhos dos
primeiros edis (vereadores).
Essa casa foi construída no final do século XIX e permaneceu até os anos
quarenta, por onde passaram Intendentes e alguns Prefeitos Nomeados.
Primeira Intendência de Tobias Barreto,
onde está escrito Ministério da Saúde
Entre os anos de 1942 a 1944, foi construída outra prefeitura, na
rua principal de campos, bem no centro da cidade. Isso aconteceu na
administração de José Joviniano dos Santos. Com a nova prefeitura,
tudo foi mudado, só ficando na antiga Intendência o fórum, onde eram
realizados os trabalhos jurídicos. Em 23 de janeiro de 1971, nessa primeira
prefeitura, foi inaugurado pelo prefeito Antônio de Souza Ramos o
Fórum Dr. João Fontes de Faria que, depois, foi mudado para a Avenida
José David dos Santos.
Foto da antiga prefeitura na Avenida 7 de junho,
hoje Memorial de Tobias Barreto de Menezes.
Essa prefeitura foi inaugurada na administração de José
Joviniano dos Santos e permaneceu por um período de 55 anos. Em
1947, recebeu o primeiro prefeito eleito pelo voto direto, o Sr. José
Francisco de Menezes (Zé Menezes) e foi lá que surgiu a segunda
Câmara de Vereadores, que ficava em uma sala grande e onde tinha
uma mesa, em torno da qual primeiros edis de Campos se reunião para
tomar suas decisões. Com o passar do tempo, a Câmara de Vereadores
passou a fazer suas reuniões na casa vizinha à prefeitura, que tinha
como seu proprietário um dos antigos músicos, conhecido por
“Rosinha”. Aquela casa também serviu de escola musical da lira e de
escola de arte culinária, inclusive, minha mãe foi a primeira e única
professora (Dona Raimundinha de Joca), e foi nessa casa onde depois
foi construída a Câmara de Vereadores.
Em 1998, o prefeito Diógenes José de Oliveira Almeida constrói
no antigo prédio do Fórum a nova Prefeitura Municipal, precisamente
em dezembro daquele ano, e inaugura com grande festividade. Assim
a prefeitura voltava para o seu lugar de sempre, de onde nunca
deveria ter saído.
No lugar da prefeitura velha, situada na Av. 7 de Junho, foi
construído o Memorial Tobias Barreto de Menezes pelo prefeito
Diógenes José de Oliveira Almeida e inaugurado em 07 de junho de
2000, quando a cidade comemorava os 161 anos de nascimento de
seu mais ilustre filho, Tobias Barreto de Menezes.
Atual prefeitura da nossa cidade inaugurada em dezembro de
1998 pelo prefeito Diógenes José de Oliveira Almeida.
E sobre a Câmara de Vereadores, quando a Prefeitura foi
mudada para Praça Dom José Thomaz, ela permaneceu no mesmo
lugar, porém passando por um processo de várias reformas para deixar
o lugar adequado para as reuniões e seções da Câmara e deixar o
espaço confortável para o atendimento ao público tobiense. O nosso
legislativo já chegou a ter no começo seis edis, depois passou a oito,
chegando a quatorze vereadores e hoje, o Legislativo Municipal conta
com nove vereadores eleitos pelo povo. A Câmara Municipal de
Vereadores também tem seu plenário, que homenageia um dos ilustres
vereadores, com o nome de Plenário Lindeval de Souza Neto.
Essa é a Câmara de Vereadores, situada na Av. 7 de Junho,
depois da sua última reforma.
Download

História Política - Câmara Municipal de Vereadores de Tobias Barreto