Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2014 Auditoria e Gestão do Risco Índice Introdução ..................................................................................................................................... 1 PARTE I – Missão, Visão e Valores do ML. Organograma e identificação dos responsáveis das suas unidades orgânicas................................................................................................................ 2 1. Missão ............................................................................................................................... 3 2. Visão .................................................................................................................................. 3 3. Valores............................................................................................................................... 3 4. Estrutura orgânica (Organograma) ................................................................................... 5 5. Responsáveis das unidades orgânicas............................................................................... 6 6. Recursos Humanos ............................................................................................................ 8 PARTE II - Classificação dos riscos de corrupção e infrações conexas e identificação das medidas preventivas ..................................................................................................................... 9 1. Metodologia adotada para a identificação e classificação de riscos de corrupção e infrações conexas e respetivas medidas de prevenção .......................................................... 10 2. Tipos de riscos de corrupção e infrações conexas .......................................................... 11 3. Identificação das medidas preventivas dos riscos de corrupção e infrações conexas ... 13 4. Matriz de riscos críticos................................................................................................... 26 5. Plano de Ação de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas ................... 29 ANEXOS ....................................................................................................................................... 32 1. Caracterização das atribuições das unidades orgânicas ................................................. 33 1.1. Conselho de Administração - CA ............................................................................. 33 1.2. Auditoria e Gestão do Risco - ARC .......................................................................... 34 1.3. Autoridade da Segurança - ASC ............................................................................... 35 1.4. Contratação Pública - CPC ....................................................................................... 36 1.5. Estratégia e Desempenho Corporativo - EDC.......................................................... 38 1.6. Gabinete de Gestão do Património Imobiliário - GGPI ........................................... 39 1.7. Gestão Financeira - GFC .......................................................................................... 40 1.8. Marketing e Comercial - MCC ................................................................................. 41 1.9. Qualidade e Ambiente - QAC .................................................................................. 43 1.10. Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional - RHC ........................... 44 1.11. Secretaria-Geral e Direção de Assuntos Jurídicos - SGJ ...................................... 45 2. 1.12. Sistemas e Tecnologias de Informação - SIC ....................................................... 47 1.13. Exploração Operacional - EO ............................................................................... 48 1.14. Gestão da Superestrutura e do Investimento - GSI ............................................ 50 1.15. Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante - GIM ................................... 52 Glossário .......................................................................................................................... 54 Introdução Em cumprimento da alínea d) do ponto 1.1 da recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) de 1 de julho de 2009, o Metropolitano de Lisboa (ML) elaborou e apresentou um primeiro Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC) em dezembro de 2009. Em outubro de 2011 foi elaborada nova versão do PPRCIC, na qual foram consideradas as seguintes situações: 1. Novo modelo organizacional do ML, que foi posto em prática em janeiro de 2011; 2. A experiência ganha com a sua 1ª versão, que mostrou haver oportunidades de melhorar a metodologia do plano e a sua concretização; 3. A “Auditoria técnica de Avaliação da Aplicação do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas”, realizada ao ML pela IGOPTC, a qual fez algumas recomendações de melhoria do PPRCIC. O relatório desta auditoria foi recebido em 21/6/2011, tendo sido dada resposta pela empresa em 20/7/2011. Nesse segundo exercício de construção do PPRCIC, a exemplo do primeiro, foi remetida às diferentes áreas da empresa a nova matriz de risco, para identificação e classificação dos riscos e definição de medidas de mitigação destes. Em 2013 elaborou-se a 3.ª versão do PPRCIC, tendo sido introduzidas algumas alterações na estrutura do plano e nos riscos identificados. Com efeito, os conflitos de interesse foram separados do ponto sobre corrupção e os riscos identificados estão em linha com a proposta apresentada ao CA de alteração do Código de Ética e de Conduta, no qual existe um capítulo sobre Conflitos de Interesse. A 4.ª versão, que aqui se apresenta, contém as seguintes alterações relativamente à versão anterior: Alterações na estrutura organizacional que se verificaram em dezembro de 2013, a nível de organigrama (pág.5), responsáveis das unidades orgânicas (págs. 6 e 7) e caracterização das atribuições das unidades orgânicas (págs. 39, 45-46, 50-53); Atualização do número de trabalhadores ativos, por área (pág.8); Plano de Ação para 2014. Futuramente, encontrando-se já em curso o processo de conceção de um sistema de gestão do risco, e ficando nele elencados todos os riscos da empresa e as medidas de mitigação dos mesmos, que naturalmente incorpora os de corrupção e infrações conexas que fazem parte do PPRCIC, este Plano será extraído diretamente desse sistema. 1 PARTE I – Missão, Visão e Valores do ML. Organograma e identificação dos responsáveis das suas unidades orgânicas 2 O Metropolitano de Lisboa E.P.E., (ML), é uma Entidade Pública Empresarial com o estatuto de pessoa coletiva de direito público, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, rege-se por estatutos próprios1 e pela lei aplicável às empresas públicas e tem por objeto principal garantir o funcionamento regular e desenvolver o serviço público de transporte coletivo de passageiros fundado no aproveitamento do subsolo da cidade de Lisboa e zonas limítrofes. Pela Lei nº 52/2011, de 13 de outubro, que altera e republica a Lei nº 91/2001, de 20 de agosto - Lei de enquadramento orçamental -, o Metropolitano de Lisboa, E.P.E., foi reclassificado no âmbito do Orçamento de Estado. A cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados por todos os colaboradores, que diferencia a organização e a sua forma de atuar. O entendimento dos valores da empresa, da sua missão e da sua visão para o futuro, é fundamental para contextualizar a implementação da estratégia e a própria organização. 1. Missão Prestar um serviço de Transporte Público de Passageiros, em modo Metro, orientado para o cliente, promovendo a mobilidade. 2. Visão Ser o operador de transporte público, estruturante e garante da mobilidade urbana de Lisboa, segundo os melhores padrões de qualidade, segurança e eficácia económica, social e ambiental. 3. Valores Inovação e Desenvolvimento Procura contínua de novos serviços e produtos, assentes na evolução tecnológica ao serviço do cliente; Responsabilidade 1 Decreto-Lei n.º 148-A/2009 de 26 de Junho de 2009. Ambiental: ao nível do rendimento energético e garantia da proteção ambiental, decorrentes da atividade desenvolvida; Social: ao nível da mobilidade daqueles que se deslocam na Área Metropolitana de Lisboa; Económica: garantia da sustentabilidade da empresa, numa perspetiva empresarial e laboral. Qualidade Através da criação de valor e utilidade do serviço ao cliente. Rigor e Integridade Promoção de práticas exigentes do ponto de vista da ética e dos comportamentos, quer em termos empresariais, quer em termos individuais, enquanto Organização que se rege por princípios de honestidade, transparência, iniciativa social e responsabilidade ambiental; Cumprimento de processos rigorosos como suporte do serviço prestado, garantindo a sua fiabilidade e confiança. Competência e Segurança Manter e reforçar a imagem e credibilidade da Empresa como fator de afirmação externa e interna; Garantir a segurança integrada de pessoas e bens. 4 4. Estrutura orgânica (Organograma) Conselho de Administração CA Auditoria e Gestão do Risco ARC Autoridade da Segurança ASC Contratação Pública CPC Exploração Operacional EO Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante GIM Gestão da Superestrutura e do Investimento GSI Estratégia e Desempenho Corporativo EDC Gabinete de Gestão do Património Imobiliário GGPI Gestão Financeira GFC Marketing e Comercial MCC Qualidade e Ambiente QAC Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional RHC Secretaria-Geral e Direção de Assuntos Jurídicos SGJ Sistemas e Tecnologias de Informação SIC 5 5. Responsáveis das unidades orgânicas Áreas ou Departamentos da Empresa Responsável Conselho de Administração – CA Provedor Arbitral – PA Auditoria e Gestão do Risco - ARC Autoridade da Segurança – ASC Contratação Pública – CPC Estratégia e Desempenho Corporativo - EDC Estratégia e Desenvolvimento do Negócio - EDEC Planeamento e Controlo de Gestão - EDPC Gabinete de Gestão do Património Imobiliário Gestão Financeira – GFC Contabilidade – GFCC Gestão Financeira – GFOC Marketing e Comercial – MCC Clientes – MCAC Comunicação e Imagem - MCCC Design – MCDC Marketing e Desenvolvimento de Produto - MCPC Qualidade e Ambiente – QAC Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional - RHC Segurança e Saúde no Trabalho - RHSC Administração de Recursos Humanos - RHAC Desenvolvimento Organizacional - RHDC Gestão do Talento – RHTC Secretaria Geral e Direção de Assuntos Jurídicos - SGJ Secretariado-Geral e Comunicação Institucional - SGCI Assuntos Jurídicos – SGAJ Relações Internacionais - SGRI Sistemas e Tecnologias de Informação - SIC Desenvolvimento Aplicacional - SIDC Infraestrutura e Sistemas - SISC Exploração Operacional – EO Apoio à Gestão – EOA Planeamento de Recursos - EOP Operação – EOO Operações Linhas Verde e Vermelha -EOOV Operações Linhas Azul e Amarela - EOOA Posto de Comando Central - EOOP Gestão da Rede - EOG Gestão das Linhas Verde e Vermelha - EOGV Gestão das Linhas Azul e Amarela - EOGA Fiscalização - EOGF Gestão de Empreendimentos e Infraestruturas - GSI Projetos de Remodelação - GSIPR Administradores Dr. Guilherme Palma Carlos Dr. José Sequeira Eng.º António Valente Dra. Margarida Loureiro Dra. Mariza Mota Eng.ª Marta Laborinho Dr. João Neves Dr. Luís Almeida Dra. Isabel Vasconcelos Dr. Carlos Mota Dra. Maria Dilar Rafael Dr. Miguel Rodrigues Dr. Fausto Sá-Marques Dra. Sara Plácido Dr. Filipe Trigo Dr. Diogo Barbosa Eng.º Pedro Pereira Dra. Margarida Loureiro Dra. Carla Santos Dra. Sofia Carrasco Dra. Lina Simões Dra. Filipa Melo Dra. Helena Taborda Dr. Jorge Sarmento Dr. Nuno Gonçalves Pereira Dr. Carlos Rocha Dra. Ana Lopes Dr. João Marchão Eng.º António Gonçalves Dra. Conceição Candeias Sr. Vítor Ferreira Eng.º Tiago Silva Eng.º José António Morais Sr. Rui Rosa Araújo Dr. Fernando Vasconcelos Dr. Manuel Reis Eng.º José Aguiar Eng.º Miguel Aparício Dra. Glória Trigo Dr. Ricardo Machado Eng.ª Heloísa Cid 6 Projetos de Expansão – GSIPE Superestrutura – GSIS Planeamento e Controlo de Recursos – GSICR Engenharia – GSIE Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante – GIM Apoio à Gestão – GIMA Planeamento e Logística da Manutenção - GIMP Análise de Sistemas e Qualidade – GIMQ Engenharia e Desenvolvimento - GIMD Infraestrutura – GIMI Via Férrea – GIMIV Sinalização Ferroviária – GIMIS Energia – GIMIE Comunicação e Bilhética – GIMIC Instalações Eletromecânicas e Edificações - GIMII Material Circulante – GIMM Assistência e Inspeção PMO II – GIMMAC Assistência e Inspeção PMO III – GIMMAP Equipamentos e Rotáveis – GIMMR Eletrónica – GIMME Eng.º Nuno Cruz Eng.º Jaime Alves Eng.ª Mafalda Veiga Alves Eng.º Cândida Borges Eng.º Jorge Ferreira Dr. José Gonçalves Eng.º António Carrêlo Eng.ª Conceição Espadinha Eng.ª Conceição Espadinha Eng.º José Viegas Eng.º Mário Reis Eng.º Carlos Gomes Eng.º João Sequeira Eng.º António Cotrim Eng.ª Isabel Filipe Eng.º António Pereira Eng.º João Pedro Eng.º Pedro Vilela Eng.º João Fernandes Eng.º José Pina Princípios Organizacionais O modelo organizacional do ML resulta de um processo abrangente e participativo de reflexão sobre a dinâmica de funcionamento da organização, bem como da necessidade de resposta da empresa aos desafios de negócio. Para ir de encontro a esses desafios, a organização do ML deve sustentar-se por princípios de orientação para o cliente, autonomia e responsabilização, alinhamento e cooperação, gestão por objetivos e orientação para resultados e flexibilidade, com enfoques de intervenção distintos. Orientação para o cliente – enfoque do ML na prestação do serviço de transporte ao passageiro e na melhoria dos processos de resposta ao cliente interno. Autonomia e responsabilização – atribuição e formalização de níveis de autonomia e responsabilidade claros e adequados a cada órgão da estrutura, assegurando a respetiva monitorização. 7 Alinhamento e cooperação – fomento de uma cultura de cooperação entre as diversas unidades orgânicas, numa perspetiva de alinhamento com a estratégia global do ML e de forma a atingir os objetivos organizacionais. Gestão por objetivos e orientação para resultados – atribuição de objetivos específicos a cada área da organização, em alinhamento estreito com a estratégia da empresa. Flexibilidade – promoção de uma cultura do ML mais dinâmica, flexível e adaptável à mudança. 6. Recursos Humanos Em 31 de dezembro de 2013, os ODDCA dispunham de 1.449 trabalhadores em exercício de funções, distribuídos conforme quadro abaixo: Unidade orgânica Assessoria do Conselho de Administração Auditoria e Gestão do Risco – ARC Autoridade da Segurança – ASC Contratação – CPC Estratégia e Desempenho Corporativo – EDC Gabinete de Gestão do Património Imobiliário – GGPI Gestão Financeira – GFC Secretaria-Geral e Direção de Assuntos Jurídicos - SGJ Marketing e Comercial - MCC Qualidade e Ambiente - QAC Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional - RHC Sistemas e Tecnologias de Informação - SIC Exploração Operacional - EO Gestão da Superestrutura e do Investimento - GSI Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante - GIM Total Número de efetivos 4 5 14 21 10 2 25 35 52 6 30 18 792 76 359 1.449 Fonte: RHC (16-01-2013) 8 PARTE II - Classificação dos riscos de corrupção e infrações conexas e identificação das medidas preventivas 9 1. Metodologia adotada para a identificação e classificação de riscos de corrupção e infrações conexas e respetivas medidas de prevenção Neste Plano seguiu-se uma metodologia, adaptada ao ML, recomendada pela Association of Certified Fraud Examiners (ACFE) no “Fraud Risk Manual” de 2007, que já foi utilizada nos Planos anteriores. Foram-lhe agora introduzidos mais alguns ajustamentos para uma melhor aderência à realidade do ML. Seguindo esta metodologia, que se traduz numa tipificação de riscos de fraude – proporcionando um âmbito alargado ao que pode ser entendido como riscos de corrupção e infrações conexas -, foram definidas quatro grandes categorias destes riscos, a saber: Corrupção; Conflitos de interesse; Apropriação indevida de ativos; Manipulação de informação. Cada uma destas categorias é desdobrada em subcategorias, podendo ainda haver desagregações subsequentes. Quanto ao modus faciendi do Plano, solicitou-se à 1ª linha de gestão da empresa (Órgãos Diretamente Dependentes do Conselho de Administração - ODDCA), o preenchimento de um quadro, designado “Matriz do Risco de Fraude no ML” (MRFML), que espelha a metodologia adotada. Concretamente, pediu-se a cada responsável de ODDCA, perante a caracterização das atribuições que a este foram cometidas e o modo como são exercidas, para identificar na MRFML os riscos existentes e classificá-los em função da probabilidade (numa escala de 1 a 3, sendo 1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e do impacto (numa escala de A a C, sendo A = Baixo; B = Médio e C = Alto) da sua materialização. Foi solicitada, também, a identificação das medidas de mitigação desses riscos, tanto das que já existem, como das que deverão ser postas em prática. A ARC procurou fazer a síntese das medidas de prevenção de riscos apontadas pelos diferentes órgãos da empresa, quer as já existentes (assinaladas com “a)”) quer as que devem ser postas em prática (assinaladas com “b)”). 10 No ponto 5 do presente documento é apresentado o Plano de Ação para a implementação das medidas classificadas como “b)” no PPRCIC durante o ano de 2013. 2. Tipos de riscos de corrupção e infrações conexas A tipificação de riscos de corrupção e infrações conexas, adaptada ao caso do ML da preconizada, como se disse, pela ACFE, é a seguinte: 1. Corrupção 1.A) Corrupção ativa / suborno, exercida sobre: 1.A.1) Exterior (empresas e indivíduos) 1.A.2) Colaboradores (incluindo através de compensações internas não justificadas) 1.B) Corrupção passiva 1.B.1) Concursos / elaboração de contratos 1.B.2) Adjudicações diretas 1.B.3) Processos judiciais / contenciosos / falsos testemunhos 1.B.4) Atribuição de patrocínios / subsídios / donativos 1.B.5) Aplicação de coimas / multas 1.B.6) Subfaturação 1.B.7) Sobrefaturação 1.B.7.a) Materiais 1.B.7.b) Prestação de serviços 1.B.7.c) Trabalho a mais / menos 1.B.7.d) Horas 1.B.8) Recebimentos ilegais através de dinheiro / presentes / viagens / entretenimento / outros 1.B.9) Extorsão económica 2. Conflitos de interesse 2.A) Elaboração de projetos e organização de processos 2.B) Procedimento, avaliação de propostas e seleção de fornecedores 2.C) Pareceres jurídicos, fiscalização, inspeção e aprovações 2.D) Recrutamento, avaliação de desempenho e reclassificação 3. Manipulação de informação 3.A) Rendimentos e gastos impropriamente contabilizados e declarados 3.B) Ativos e passivos incorretamente avaliados e refletidos no balanço 3.C) Divulgação de informação económica e financeira deturpada 3.D) Ocultação / encobrimento de rendimentos e gastos 4. Apropriação indevida de ativos 4.A) Roubo de dinheiro 4.A.1) Manipulação do registo das vendas 11 4.A.2) Roubo de dinheiro da caixa 4.A.3) Coleta / recolha de receitas 4.A.4) “Deposit lapping” (diferimento de depósitos) 4.B) Uso indevido de bens da empresa de serviço pessoal 4.B.1) Automóvel 4.B.2) Telemóvel 4.B.3) Computador pessoal 4.B.4) Cartão de crédito 4.C) Transferências bancárias 4.C.1) Uso indevido de password do sistema 4.C.2) Autorizações forjadas 4.C.3) Conta de destino não autorizada 4.D) Cheque ou cartão de crédito 4.D.1) Cheques ou cartões de crédito contrafeitos 4.D.2) Roubo de cheques ou de cartões de crédito 4.D.3) Falsificação do preenchimento de cheques 4.D.4) Utilização não autorizada de cartões de crédito 4.E) Despesas indevidas, incluindo através do fundo de maneio 4.F) Fraude na folha salarial 4.F.1) Empregados fantasma 4.F.2) Falsificação de horas, salários e subsídios 4.F.3) Irregularidade no uso dos refeitórios 4.G) Fraude em seguros 4.G.1) Recebimento de indemnizações 4.G.2) Reembolso de despesas 4.G.3) Beneficiário fictício 4.G.4) Alegação fictícia de acidente de trabalho / empolamento de danos pessoais 4.G.5) Alegação fictícia de acidentes automóveis / empolamento de danos 4.H) Roubo / utilização indevida de existências 4.I) Roubo / utilização indevida de ativos fixos tangíveis 4.J) Roubo de propriedade intelectual 4.K) Roubo de informação confidencial 4.L) Avaliação fraudulenta de ativos 4.L.1) Ativos fixos tangíveis 4.L.2) Propriedades de investimento 4.L.3) Aplicações / produtos financeiros 4.M) Participação económica em negócio Fonte: Adaptado da Association of Certified Fraud Examiners (ACFE), “Fraud Risk Manual”, 2007. 12 3. Identificação das medidas preventivas dos riscos de corrupção e infrações conexas 13 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 1 – Corrupção A) Corrupção ativa/suborno, exercida sobre: 1) Exterior (empresas e indivíduos) 2) Colaboradores (incluindo remunerações e compensações não justificadas) 1B (a) Conforme previsto no Código de Ética e de Conduta os colaboradores do ML têm o dever de observar e de fazer observar os princípios e compromissos do “Global Compact” e de denunciar qualquer situação que viole esses princípios. (a) As auditorias de certificação são sempre acompanhadas por mais de um elemento do ML e o IPAC pode vir verificar in loco sem aviso a atuação da entidade Relacionamento com certificadora. (a) Periodicamente existe mudança de empresa para a auditoria às contas anuais. entidades externas (a) Valores comunicados de vendas de títulos são confrontados com os valores registados no sistema de venda. As diferenças são objeto de análise sistemática. (a) A generalidade da faturação dos fornecedores é confrontada com os pedidos de compra (contratos e notas de encomenda). (b) Auditoria ao sistema de recolha de receitas tarifárias. 1A (a) As remunerações / compensações estão previstas nos Acordos de Empresa e são processadas pela RHC com base na informação que resulta do registo e controlo de Gestão de recursos assiduidade. humanos (a) Os colaboradores do ML devem promover a salvaguarda dos princípios estruturantes e valores centrais da empresa (Código de Ética e de Conduta). (b) Auditoria ao processamento de remunerações e complementos de reforma. CR - Classificação do Risco: Combinação de Probabilidade (1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e Impacto (A = Baixo; B = Médio e C = Alto). Medida preventiva do Risco: (a) Implementada; (b) A implementar. 14 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 1 – Corrupção B) Corrupção passiva 1) Concursos / elaboração de contratos 2) Adjudicações diretas 3) Processos judiciais / contenciosos / falsos testemunhos 2C (a) Definição exaustiva e objetiva das especificações técnicas que devem constar em cada Caderno de Encargos, bem como do modelo de avaliação das propostas, nos termos previstos no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo D.L. nº. 18/2008, de 29 de janeiro (CCP). Aquisição de bens e (a) Utilização da plataforma eletrónica de contratação pública. serviços (a) Rotatividade dos Técnicos indicados para integrar Júris, em geral e por tipo de aquisição. (b) Auditoria para avaliação do cumprimento do CCP. (b) Auditoria ao cumprimento da legislação sobre fecho de contas em contratos de empreitada. 2C (a) Apenas realizadas nas situações previstas no CCP e, ainda assim, com recurso a cadernos de encargos. (a) Utilização da plataforma eletrónica de contratação pública. (a) Consulta, no mínimo e sempre que possível, de 3 entidades, mesmo não sendo Aquisição de bens e legalmente obrigatório nos termos dos artigos 112º e 114º do CCP. serviços (a) Controlo do limite trienal previsto no artigo 113º do CCP. (b) Auditoria para a avaliação do cumprimento do CCP. (b) Criação de uma bolsa de fornecedores, com inscrição on-line, que permita assegurar a rotatividade obrigatória nas consultas efetuadas – Processo já aprovado pelo CA e em fase de implementação. 1B (a) Proibição nos artigos 94º e 104º do Estatuto da Ordem dos Advogados, Gestão dos processos aprovado pela Lei nº 15/2005, de 26 de janeiro – EOA. judiciais (a) Sujeição dos termos dos acordos judiciais ou extrajudiciais a prévia aprovação do CA. 15 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 1 – Corrupção B) Corrupção passiva 4) Atribuição de patrocínios / subsídios / donativos 1A Relacionamento com (a) Aprovação prévia do CA. entidades externas 1C Gestão de contratos 1A (a) As equipas de fiscalização na rede ML incluem uma chefia que está atenta a este risco, para além do controlo mútuo que o minimiza à partida. Fiscalização na rede (a) A leitura dos títulos de transporte é registada em equipamento próprio, que ML indica a respetiva validade. Um título não válido deve ter sempre associado auto de notícia. O controlo é a posteriori e aleatório. 1B Venda de bens e (a) Verificação da conformidade da faturação face ao contratado. Cumprimento serviços estrito do CPC. 1C (a) Verificação da conformidade da faturação face ao contratado. Autos de receção e declarações de aceitação estão previstos nos cadernos de encargos para garantir a conformidade dos materiais e serviços. Aquisição de bens e (a) É verificada a conformidade da faturação face ao contratado através de serviços documentos de controlo (Registo no contrato em SAP, Anexo a Pedidos de Autorização de Pagamentos, relatório de controlo de execução de contratos). (a) As aquisições são efetuadas recorrendo a procedimento de fornecimento que tem obrigatoriamente que cumprir com as normas do CCP. 5) Aplicação de coimas / multas 6) Subfaturação (a) Aplicação de multas/coimas nos exatos termos previstos contratualmente, salvo decisão fundamentada e aprovada pelo CA. 7) Sobrefaturação a) Materiais b) Prestação de serviços 16 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 1 – Corrupção B) Corrupção passiva 1C (a) Verificação da conformidade da faturação face a autos de medição e autos de receção. (a) O serviço efetuado é registado e a faturação é controlada face ao contratado ou Aquisição de bens e encomendado. serviços (a) As aquisições são efetuadas recorrendo a procedimento de fornecimento que tem obrigatoriamente que cumprir as normas do CCP. (a) A faturação, em geral, só é emitida após a contratualização dos trabalhos. 8) Recebimentos ilegais através de dinheiro / presentes / viagens / entretenimento / outros 2B (a) Nos termos do Código de Ética e de Conduta é incompatível com os princípios e Relacionamento com valores ali sustentados o ato de solicitar ou aceitar quaisquer benefícios, entidades externas recompensas, remunerações ou dádivas que excedam valor meramente simbólico. 9) Extorsão económica 1C Relacionamento com (a) Proibição no Código de Ética e de Conduta. entidades externas c) Trabalhos a mais d) Horas CR - Classificação do Risco: Combinação de Probabilidade (1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e Impacto (A = Baixo; B = Médio e C = Alto). Medida preventiva do Risco: (a) Implementada; (b) A implementar. 17 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 2 - Conflitos de Interesse A) Elaboração de projetos e organização de processos 1B Expansão e modernização da rede B) Procedimento, avaliação de propostas e seleção de fornecedores 1B Contratação C) Pareceres jurídicos, fiscalização, inspeção e aprovações 1B Gestão D) Recrutamento, avaliação de desempenho e reclassificação 1A Gestão de recursos humanos (a) Para uma parte significativa de projetos já é contratada a sua revisão. (a) Na organização dos processos participam, em geral, vários Técnicos de diferentes áreas do ML. (b) Declaração de Inexistência de Conflitos de Interesse por parte dos colaboradores do ML que intervenham no processo. (a) A aquisição de bens ou serviços respeita os procedimentos formais exigíveis pelo Código dos Contratos Públicos. (b) Criação de uma bolsa de fornecedores, com inscrição on-line, que permita assegurar a rotatividade obrigatória nas consultas efetuadas – Processo já aprovado pelo CA e em fase de implementação. (b) Declaração de Inexistência de Conflitos de Interesse por parte dos colaboradores do ML que intervenham no processo. (a) Proibição, para os Advogados, no art.º 94º do Estatuto da Ordem dos Advogados, aprovado pela Lei nº 15/2005, de 26 de janeiro - EOA e sancionamento das infrações detetadas. (a) As funções de fiscalização, em geral, são exercidas por mais do que um fiscal. (b) Declaração de Inexistência de Conflitos de Interesse por parte dos colaboradores do ML que realizem estas tarefas. (a) O processo de avaliação é supervisionado pela RHC e todos os colaboradores podem, em caso de discordância, pedir recurso. (a) Aplicação do Regulamento de Carreiras anexo ao AE. (a) Cumprimento escrupuloso do preceituado sobre Avaliação e Gestão de Desempenho em sede dos Acordos de Empresa aplicáveis. (b) Auditoria ao processamento de remunerações, que incluirá também a verificação da carreira remuneratória. CR - Classificação do Risco: Combinação de Probabilidade (1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e Impacto (A = Baixo; B = Médio e C = Alto). Medida preventiva do Risco: (a) Implementada; (b) A implementar. 18 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 3 - Manipulação de Informação A) Rendimentos e gastos impropriamente contabilizados e declarados B) Ativos e passivos incorretamente avaliados e refletidos no Balanço C) Divulgação de informação económica e financeira deturpada D) Ocultação / encobrimento de rendimentos e gastos 1B 1B Informação económica e financeira veiculada Controlo de gestão (a) As contas do ML são auditadas por uma empresa internacional de Auditoria. (a) As declarações financeiras do ML são anualmente certificadas por uma sociedade de R.O.C. e são igualmente objeto de parecer por parte do seu Conselho Fiscal. (a) Registo obrigatório de todos os gastos efetuados através do fundo de maneio (Ordem de Serviço nº 3/2010) e validados pela hierarquia competente. (a) Qualquer gasto só é pago depois de validado/aprovado pelo responsável pelo Órgão e terá obrigatoriamente que ser registado no SAP e ter comprovativos. (a) As contas do ML são anualmente certificadas por uma sociedade de R.O.C. e são igualmente objeto de parecer por parte do seu Conselho Fiscal. CR - Classificação do Risco: Combinação de Probabilidade (1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e Impacto (A = Baixo; B = Médio e C = Alto). Medida preventiva do Risco: (a) Implementada; (b) A implementar. 19 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos A) Roubo de dinheiro 1A Venda de produtos e (a) Existe segregação de funções entre as vendas e o registo (as vendas são sub-produtos efetuadas pela CPC e a faturação é emitida pela GFC). 1B (a) As vendas efetuadas por cada agente são registadas em sistema informático e Venda de títulos de controladas diariamente, comparando com a receita realizada. Em caso de falha transporte significativa ou sistemática, o responsável é alvo de inquérito e eventual processo disciplinar. 1A Gestão do fundo de (a) Controlo e registo em impresso próprio de todos os movimentos efetuados, maneio bem como no SAP, de acordo com as normas em vigor. 1) Manipulação do registo das vendas 2) Roubo de dinheiro da caixa 3) Coleta / recolha de receitas (a) As vendas efetuadas por cada agente são registadas em sistema informático e controladas diariamente, comparando com a receita realizada. Em caso de falha significativa ou sistemática, é feito um inquérito para averiguação das causas e determinação de responsabilidades. (a) O depósito e recolha de receitas obedece a um registo sistemático; os valores não são recolhidos pela ETV quando este registo não é efetuado. (b) Auditoria ao sistema de recolha de receitas tarifárias. 1B Coleta/recolha de receitas 1A (a) Controlo mensal dos consumos de combustível e respetivos plafonds. Qualquer montante que exceda o fixado é suportado pelo utilizador. (a) Controlo e registo diário em impresso próprio de todas as viagens efetuadas, Utilização de viaturas fins a que se destinam, kms realizados e motoristas. de serviço (a) Cumprimento das Normas de Aquisição, Atribuição, Utilização e Gestão da Frota Automóvel, aprovadas pela Deliberação do CA nº 5.2 na RCA nº 01/11, de 06/01/2011 (DMS 019-791545). 4) “Deposit lapping” (diferimento de depósitos) B) Uso indevido de bens da empresa de serviço pessoal 1) Automóvel 20 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos 2) Telemóvel 1A Utilização de (a) Controlo mensal dos consumos de telemóvel e respetivos plafonds. Qualquer telemóveis de serviço montante que exceda o fixado é suportado pelo utilizador. 3) Computador pessoal 1A Utilização de computadores de serviço (a) Cumprimento do normativo interno aplicável – Afetação de Computadores Pessoais – Normas Regulamentares Gerais. 4) Cartão de crédito 1A Utilização de meios de pagamento (a) Vedada a utilização de cartões de crédito, exceto ao CA 1B (a) O sistema SAP identifica os utilizadores que estão autorizados para o efeito, detendo cada um deles uma chave individual de acesso. A SIC tem mecanismos de Utilização de sistemas controlo que permitem identificar o utilizador, o equipamento que foi utilizado, que programas informáticos foram executados, data e horas de utilização. (b) Auditoria à segurança de acessos a sistemas e tecnologias de informação. 1B (a) O sistema SAP identifica os utilizadores que estão autorizados para o efeito, detendo cada um deles uma chave individual de acesso. A SIC tem mecanismos de Utilização de sistemas controlo que permitem identificar o utilizador, o equipamento que foi utilizado, que programas informáticos foram executados, data e horas de utilização. (a) Verificação sistemática de contas. 1A (a) Cada colaborador tem associada uma conta bancária, no sistema informático Utilização de sistemas SAP, onde são creditados mensalmente os seus vencimentos, por transferência bancária, cuja ordem é dada ao banco exclusivamente pela Direção Financeira. C) Transferências bancárias 1) Uso indevido de password do sistema 2) Autorizações forjadas 3) Conta de destino não autorizada 21 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos D) Cheque ou cartão de crédito 1) Cheques ou cartões de crédito contrafeitos 1A (a) O sistema SAP identifica os utilizadores que estão autorizados para o efeito, detendo cada um deles uma chave individual de acesso. A SIC tem mecanismos de controlo que permitem identificar o utilizador, o equipamento que foi utilizado, que programas informáticos foram executados, data e horas de utilização. (a) Verificação sistemática de contas. Utilização de meios (a) Os subsídios pagos ao ML pela Segurança Social são feitos por transferência de pagamento bancária. As indemnizações da Companhia de Seguros são pagas por cheque. O controlo destes valores é feito pela RHC, havendo contas específicas para a contabilização dos mesmos. (a) Auditoria aos adiantamentos e complementos por doença e acidente de trabalho. 1A (a) Apresentação de comprovativos das despesas de fundo de maneio (Ordem de Gestão do fundo de Serviço nº 3/2010). maneio (a) Registo obrigatório de todas as despesas efetuadas, devidamente justificadas e aprovadas pelo Diretor. 1A (a) Existência de automatismo de controlo e de validação na aplicação informática do SAP. O acesso aos módulos de inserção/modificação é restrito aos colaboradores Gestão de recursos da RHAC - Processamentos. Execução de análises por amostragem aos recibos de humanos vencimento processados. (a) Toda a informação, referente a este tema, que é introduzida nos sistemas de informação necessita de ser aprovada, pelo menos, por dois níveis de autorização. 2) Roubo de cheques ou de cartões de crédito 3) Falsificação do preenchimento de cheques 4) Utilização não autorizada de cartões de crédito E) Despesas indevidas, pagas através do fundo de maneio F) Fraude na folha salarial 1) Empregados fantasma 22 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos 2) Falsificação de horas, salários e subsídios 1A (a) As horas de trabalho são registadas em sistema de controlo de ponto, obrigando a validação por parte da chefia sempre que há ausências ou trabalho suplementar. (a) O sistema de controlo de horas é feito no sistema teleponto. As horas extraordinárias nas áreas administrativas não estão autorizadas, exceto quando aprovadas superiormente pelo CA. Controlo de horas e (a) Existência de automatismo na aplicação informática de processamentos que ausências controla eventuais incorreções nos pagamentos de salários e identifica quem faz inserções ou modificações no sistema SAP. As remunerações processadas têm origem nos registos existentes no cadastro e na assiduidade do teleponto. (b) Auditoria ao processamento de remunerações, incluindo a verificação do registo de horas e ausências. 3) Irregularidade no uso dos refeitórios 1A Gestão dos refeitórios (a) Existe o registo das utilizações do refeitório por empregado. (b) Auditoria a potenciais irregularidades nas refeições dos colaboradores do PCC. G) Fraude em seguros 1) Recebimento de indemnizações 2A Gestão de seguros (a) A RHC controla os valores das indemnizações por acidente de trabalho pagos pela Companhia de Seguros. (a) Auditoria aos adiantamentos e complementos por acidente de trabalho. 2) Reembolso de despesas 1A Gestão de seguros (a) A verificação dos documentos exigidos no âmbito das despesas afetas ao seguro de saúde é feita pela RHC e pela Companhia de Seguros. Gestão de seguros (a) A verificação dos documentos exigidos no âmbito das despesas afetas ao seguro de saúde é feita pela RHC e pela companhia de seguros. (a) A RHSC verifica e valida o processo de acidente de trabalho. 3) Beneficiário fictício 1A 23 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos Gestão de seguros (a) O rastreio dos acidentes de trabalho e o encaminhamento dos trabalhadores para a Companhia de Seguros é feito pela RHSC. (a) Exigência da apresentação do relatório médico passado pelos serviços médicos do ML. (b) Projeto menos absentismo (em curso). Gestão de seguros (a) Este risco encontra-se coberto, de um modo geral, pelas Normas de Aquisição, Atribuição, Utilização e Gestão da Frota Automóvel do ML, aprovadas pela Deliberação do CA nº 5.2, da RCA nº 01/11, em particular no ponto 13 das mesmas. 2B Operações (exploração e manutenção) (a) Obrigatoriedade de registo de saída de existências do armazém (assinatura das guias de saída). Inventariação periódica de armazéns e videovigilância. (a) As existências mais relevantes para o funcionamento das estações são controladas periodicamente. (b) Inventários dos armazéns afetos à CPC e seu acompanhamento pela ARC. (b) Auditoria às existências de artigos promocionais e de publicidade. I) Roubo / utilização indevida de ativos fixos tangíveis 2B (a) Todos os bens são registados e periodicamente inventariados. Todas as funções e (a) Verificação periódica do seu estado de conservação. atividades em geral (a) Controlos de segurança nas instalações da empresa. (b) Auditoria aos sobressalentes para o material circulante. J) Roubo de propriedade intelectual 1B Todas as funções e (a) Existem restrições no acesso à informação e ela só é facultada por perfil e de atividades em geral acordo com o login/password. 4) Alegação fictícia de acidente de trabalho / empolamento de danos pessoais 5) Alegação fictícia de acidentes automóveis / empolamento de danos H) Roubo / utilização indevida de existências 2B 1A 24 Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ML Identificação dos Riscos CR Função ou Atividade Medidas de Prevenção 4 - Apropriação indevida de ativos K) Roubo de informação confidencial 1B (a) A informação confidencial em suporte de papel é guardada em local seguro. (a) No Código de Ética e de Conduta do ML estão salvaguardados os interesses do Todas as funções e ML nesta matéria. atividades em geral (a) Existem restrições no acesso à informação e ela só é facultada por perfil e de acordo com o login/password. (a) Utilização da plataforma eletrónica de contratação pública. L) Avaliação fraudulenta de ativos 1) Ativos fixos tangíveis 1C 2) Propriedades de investimento 1C 3) Aplicações/Produtos financeiros 1C M) Participação económica em negócio Compra e venda de ativos fixos tangíveis (a) As contas do ML são anualmente certificadas por uma sociedade de R.O.C. e são igualmente objeto de parecer por parte do seu Conselho Fiscal. Compra e venda de (a) As contas do ML são auditadas por uma empresa internacional de Auditoria. propriedades de (a) Cumprimento estrito do CCP. investimento (a) Avaliações externas de alguns ativos e passivos. (b) Auditoria aos procedimentos de registo adotados na transferência de Compra e venda de produtos financeiros imobilizado entre órgãos e no abate de bens. 1C (a) Escrutínio do CA. CR - Classificação do Risco: Combinação de Probabilidade (1 = Baixa; 2 = Média e 3 = Alta) e Impacto (A = Baixo; B = Médio e C = Alto). Medida preventiva do Risco: (a) Implementada; (b) A implementar. 25 4. Matriz de riscos críticos 26 Matriz de Risco 4L1 4L2 4L3 4M 1B1 1B7a 1B7b 1B7c 1B7d 4J 4K 4A1 4A3 4A4 4C1 4C2 2C 3A 3B 3C 3D 1A1 1B3 1B6 2A 2B 4F2 4G2 4G3 4G5 4D2 4D3 4D4 4E 4F1 4B2 4B3 4B4 4C3 4D1 1A2 1B4 2D 4A2 4B1 B 1B5 1B8 A Impacto C 1B9 1B2 4G4 4H 4I 4G1 1 2 3 Probabilidade Corrupção Conflitos de interesse Manipulação de informação Apropriação indevida de ativos Riscos mais críticos 27 Riscos mais críticos 1- Corrupção 1.B) Corrupção passiva 1.B.5) Aplicação de coimas / multas 1.B.7) Sobrefaturação 1.B.7.a) Materiais 1.B.7.b) Prestação de serviços 1.B.7.c) Trabalho a mais 1.B.7.d) Horas 1.B.9) Extorsão económica 4-Apropriação indevida de ativos 4.L) Avaliação fraudulenta de ativos 4.L.1) Ativos fixos tangíveis 4.L.2) Propriedades de investimento 4.L.3) Participações financeiras 4.M) Participação económica em negócio 1- Corrupção 1.B) Corrupção passiva 1.B.1) Concursos / elaboração de contratos 1.B.2) Adjudicações diretas 1- Corrupção 1.B) Corrupção passiva 1.B.8) Recebimentos ilegais através de dinheiro / presentes / viagens / entretenimento / outros 4- Apropriação indevida de ativos 4.G) Fraude em seguros 4.G.4) Alegação fictícia de acidente de trabalho / empolamento de danos pessoais 4.H) Roubo / utilização indevida de existências 4.I) Roubo / utilização indevida de ativos fixos tangíveis B Impacto C 1 2 Probabilidade 28 5. Plano de Ação de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 29 Plano de Ação de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas Identificação dos Riscos Função ou Atividade Medidas de Prevenção Responsável I - Corrupção Em concursos / elaboração de contratos e Em adjudicações diretas Aquisição de bens e serviços Auditoria para avaliação do cumprimento do CCP. ARC Acompanhamento da execução das recomendações da Auditoria ao cumprimento da legislação sobre fecho de contas em contratos de empreitada. ARC Auditoria a garantias recebidas e prestadas. ARC Criação de uma bolsa de fornecedores, com inscrição on-line, que permita assegurar a rotatividade obrigatória nas consultas efetuadas – Processo já aprovado pelo CA e em fase de implementação adiantada. Auditoria aos saldos de adiantamentos a fornecedores CPC ARC II - Conflitos de Interesse Em contratação Em pareceres jurídicos, fiscalização, inspeção e aprovações Procedimento, avaliação de propostas e seleção de fornecedores Função de assessoria jurídica em geral Declaração de Inexistência de Conflitos de Interesse por parte dos colaboradores que realizem estas tarefas – contemplado na proposta de alteração do Código de Ética. A aprovar pelo CA 30 Plano de Ação de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas Identificação dos Riscos Função ou Atividade Medidas de Prevenção Responsável II - Apropriação indevida de ativos Por desvio de dinheiro Coleta/recolha de receitas Acompanhamento da execução das recomendações da Auditoria ao sistema de recolha de receitas tarifárias. Auditoria às receitas não tarifárias. ARC ARC Em transferências bancárias - Uso indevido de password do sistema Utilização de sistemas Por fraude em seguros - Alegação fictícia de acidente de trabalho / empolamento de danos pessoais Gestão de seguros Por frauda na folha salarial Processamento de remunerações Auditoria ao processamento de remunerações (iniciada em 2013) / Acompanhamento da execução das respetivas recomendações. ARC Por roubo / utilização indevida de existências Gestão de armazéns Inventários dos armazéns afetos à CPC e seu acompanhamento pela ARC. Auditorias às existências de artigos promocionais e publicações. Acompanhamento da execução das recomendações da Auditoria às existências e critérios de aquisição de sobressalentes. Acompanhamento da execução das recomendações da Auditoria ao sistema de controlo de imobilizado. CPC, ARC Roubo / utilização indevida de ativos fixos tangíveis Todas as funções e atividades em geral Acompanhamento da execução das recomendações da Auditoria à segurança de acessos a sistemas e tecnologias de informação. Auditoria à sinistralidade laboral. Projeto menos absentismo (em contínuo). ARC ARC RHC ARC ARC ARC 31 ANEXOS 1. Caracterização das atribuições das unidades orgânicas 1.1. Conselho de Administração - CA Pelo Decreto-Lei nº 98/2012, de 3 de Maio, foi estabelecido o regime de acumulação de funções dos membros executivos dos conselhos de administração do ML e da Carris para efeitos da concretização do processo de fusão das duas empresas. Nos termos deste Decreto-Lei (Artigo 2º) os conselhos de administração do ML e Carris são integrados por quatro membros executivos que são comuns às duas empresas e exercem as suas funções em regime de acumulação. O mandato dos administradores cessa com a extinção do ML e da Carris, por fusão numa entidade empresarial a criar nos termos previstos no Plano Estratégico dos Transportes, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2011, de 10 de Novembro, ou no prazo de três anos, se aquela fusão não se tiver entretanto concluído. No caso de cessação do mandado dos administradores por decurso do prazo, pode haver lugar a nova designação. O atual Conselho de Administração foi designado pela Resolução nº 36/2012 da Presidência do Conselho de Ministros, de 23 de Agosto. 33 1.2. Auditoria e Gestão do Risco - ARC Missão Auditar as atividades operacionais, processos internos e projetos de investimento associados à expansão da rede e assegurar o bom funcionamento do sistema de gestão do risco. Atribuições Gerais a) Elaborar e executar o Plano Anual de Auditoria; b) Auditar a adequação da organização em geral e a eficácia dos sistemas de controlo interno; c) Realizar auditorias a projetos de investimento; d) Realizar auditorias à funcionalidade, fiabilidade e integridade dos sistemas de informação da empresa; e) Submeter à aprovação do Conselho de Administração os relatórios elaborados na sequência das auditorias realizadas, que devem incluir conclusões, recomendações e propostas de ações de melhoria; f) Rever os sistemas estabelecidos para assegurar o cumprimento dos planos, procedimentos, legislação e normativos internos; g) Elaborar o Plano de Prevenção dos Riscos de Corrupção e Infrações Conexas e o respetivo relatório de execução; h) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; i) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; j) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; k) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; l) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 34 1.3. Autoridade da Segurança - ASC Missão Promover a cultura de segurança no ML, garantindo a prestação do serviço de transporte em segurança, em termos de funcionamento e de circulação de pessoas, assim como a proteção das instalações e bens da empresa, e assegurar a preparação de planos de contingência e prevenção para potenciais riscos de segurança. Atribuições Gerais a) Definir, propor para aprovação e garantir a permanente atualização dos princípios e normativos gerais e específicos relativos a: Segurança na exploração, a nível de infraestrutura e circulação de comboios; Segurança, proteção e controlo de pessoas; Planos de contingência para responder a situações especiais de ameaça. b) Controlar e monitorizar a aplicação dos normativos e fomentar a sua prática; c) Promover a implementação de novos projetos e medidas que potenciem a segurança dos passageiros, pessoal e instalações, resultante da análise das estatísticas de monitorização; d) Atualizar o Plano de Emergência, difundir o seu conhecimento pela organização e coordenar no terreno a intervenção sobre situações de emergência; e) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; f) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com GFC; g) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; h) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; i) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 35 1.4. Contratação Pública - CPC Missão Assegurar a monitorização da contratação pública do ML, na ótica do CCP, promovendo o controlo da contratação a par da agilização e uniformização dos respetivos procedimentos, bem como assegurar, em articulação com as restantes UO, a função de aprovisionamento e a gestão de stocks dos Armazéns afetos à CPC. Atribuições Gerais a) Monitorizar os processos de contratação pública do ML, centralizando a informação, numa ótica de harmonização e transparência, com a promoção do e-procurement; b) Uniformizar os processos de contratação pública do ML, em cumprimento da sua missão, promovendo, designadamente, a agregação de necessidades; o plano anual de contratação; a criação de uma bolsa de fornecedores; a produção de relatórios de contratação; a integração com o Sistema de Informação existente; a elaboração de um manual de contratação e a definição, em articulação com o JSC, da tramitação dos procedimentos e respetivas minutas; c) Promover o desenvolvimento de um sistema de gestão dos contratos e de controlo de registos de toda e qualquer despesa, inclusive fundos de maneio, na ótica do CPC; d) Promover regras e critérios de harmonização e coordenação no âmbito da execução dos contratos; e) Assegurar a gestão dos conteúdos da Plataforma Eletrónica de Contratação Pública dos contratos da sua competência e garantir o cumprimento das obrigações legais de informação do CCP, e a consequente centralização eficaz da informação; f) Verificar o preenchimento e a classificação das requisições de compra feitas pelas UO, de forma a garantir o respeito pelo CCP e pelos procedimentos internos da Empresa e com o intuito de permitir a correta elaboração das notas de encomenda; g) Garantir todas as obrigações legais em matéria de contratação pública decorrentes do Código dos Contratos Públicos e de outra legislação aplicável, nos procedimentos de formação de contratos que são da sua competência; h) Assegurar a tramitação dos procedimentos de formação de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis ou de aquisição de serviços, que lhe estão cometidos; i) Assegurar, nos termos das regras em vigor na Empresa, a função de Gestor do Procedimento na plataforma eletrónica de contratação utilizada pelo ML, no âmbito das suas atribuições; 36 j) Registar no Sistema de Informação da Empresa todos os contratos, independentemente da sua redução a escrito, celebrados pelo ML; k) Representar o ML junto da Agência Nacional de Compras Públicas e assegurar a tramitação administrativa dos procedimentos no âmbito do Sistema Nacional de Compras Públicas; l) Promover, planear, organizar, coordenar e controlar a atividade de aprovisionamento, garantindo o fornecimento atempado de materiais, equipamentos e serviços solicitados pelas restantes UO, nas melhores condições de qualidade, oportunidade e preço, no âmbito das suas atribuições e em articulação funcional com as mesmas; m) Assegurar o bom desempenho da estrutura logística de que dispõe, nas atividades que lhe estão cometidas - armazenagem, gestão de stocks e gestão de resíduos - com a adequada gestão dos materiais e matérias-primas existentes nos Armazéns afetos à CPC; n) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; o) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; p) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; q) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; r) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 37 1.5. Estratégia e Desempenho Corporativo - EDC Missão Assegurar o planeamento estratégico do negócio do ML, bem como a respetiva monitorização do desempenho corporativo de suporte à tomada de decisão. Atribuições Gerais a) Controlar e monitorizar a aplicação dos normativos e fomentar a sua prática; b) Preparar a reflexão estratégica do ML em direta articulação com o CA, reavaliando periodicamente o planeamento e objetivos estratégicos; c) Planear a rede, em articulação com os demais operadores de transporte e Autoridades; d) Implementar a gestão por objetivos e monitorização; e) Coordenar e executar o Relatório de Gestão; f) Coordenar a elaboração do Relatório de Sustentabilidade; g) Apoiar o processo de contratualização do serviço público, coordená-lo e controlá-lo no momento da sua implementação; h) Preparar e acompanhar os processos de candidatura a financiamentos (expansão e modernização da rede); i) Controlar a situação económico-financeira dos contratos em vigor na empresa; j) Controlar e monitorizar a aplicação dos normativos e fomentar a sua prática; k) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; l) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; m) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; n) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Estratégia e Desempenho Corporativo EDC Dra. Mariza Mota Estratégia e Desenvolvimento do Negócio EDEC Eng.ª Marta Laborinho Planeamento e Controlo de Gestão EDPC Dr. João Neves 38 1.6. Gabinete de Gestão do Património Imobiliário - GGPI Missão Assegurar, em articulação com a restante estrutura orgânica do ML, a eficiente utilização, valorização e rentabilização do património imobiliário, em consonância com os objetivos estratégicos definidos. Atribuições Gerais a) Colaborar com o CA na definição da estratégia e objetivos para a gestão do património imobiliário; b) Articular com a GFC e MCC, as estratégias e medidas para a valorização e rentabilização do património imobiliário; c) Desenvolver e colaborar na implementação de projetos/ações visando a melhoria da eficiência na utilização do património imobiliário, sua valorização e rentabilização; d) Acompanhar os contratos/protocolos estabelecidos com terceiros, no âmbito do património imobiliário em articulação com os ODDCA envolvidos; e) Acompanhar os processos de aquisição/alienação do património imobiliário em articulação com os ODDCA envolvidos; f) Acompanhar, quando solicitado, os processos de reconversão e adaptação funcional das distintas tipologias de espaços (comércio/serviços, entre outras); g) Acompanhar os regimes de aluguer/concessão do património imobiliário; h) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; i) Efetuar a gestão de recursos humanos do Órgão em articulação direta com os RHC; j) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; k) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 39 1.7. Gestão Financeira - GFC Missão Assegurar a gestão global da vertente contabilística e financeira de toda a empresa, em articulação com as restantes unidades, numa lógica de racionalização e eficiência. Atribuições Gerais a) Assegurar a gestão da vertente económico-financeira da empresa, em articulação e cooperação com todas as unidades orgânicas; b) Apoiar a elaboração dos orçamentos de exploração e investimento - quer os correntes das unidades organizativas, quer em termos gerais - e a respetiva consolidação para a elaboração do Orçamento Global de Exploração e do Orçamento Global de Investimento, garantindo uma uniformização de processos orçamentais e a integração no orçamento geral do Estado; c) Elaborar o normativo dos Programas e Orçamentos, de exploração e investimento, da Empresa tendo em vista garantir um investimento, adequada uniformização dos processos das diversas unidades orgânicas e a sua integração; d) Controlar e gerir o sistema de receitas provenientes das vendas de títulos de transporte; e) Garantir a obtenção e gestão racional dos recursos financeiros necessários à atividade do ML; f) Assegurar os registos globais contabilísticos, financeiros e patrimoniais relativos às atividades do ML; g) Assegurar as necessidades de financiamento da empresa; h) Gerir a Tesouraria, Terceiros e Gestão do Serviço da Dívida; i) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; j) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; k) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; l) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Gestão Financeira GFC Dra. Isabel Vasconcelos Contabilidade GFCC Gestão Financeira GFOC Dr. Carlos Mota Dra. Maria Dilar Rafael 40 1.8. Marketing e Comercial - MCC Missão Assegurar a definição e implementação da estratégia de marketing, imagem e comunicação, bem como da política comercial da empresa, tendo em vista a prossecução dos objetivos gerais e linhas orientadoras da empresa. Atribuições Gerais a) Desenvolver a política comercial da Empresa de acordo com o modelo definido e articulando, sempre que necessário, com outros operadores da AML, adaptando-a às necessidades do mercado; b) Propor projetos para a criação de canais de venda mais modernos e económicos e que possibilitem ao cliente um acesso mais fácil e cómodo aos produtos e serviços do ML; c) Definir a estratégia de produtos, pensados para atuais e potenciais clientes, e acompanhar a respetiva implementação no mercado; d) Participar nos estudos de reestruturação tarifária do Sistema Intermodal da Região de Lisboa; e) Colaborar no desenvolvimento dos trabalhos da OTLIS; f) Participar nos estudos e desenvolvimentos ao nível da bilhética; g) Desenvolver e acompanhar ações, medidas e campanhas de promoção do “produto” e marca Metro e do transporte público em geral, em articulação com outros operadores e entidades; h) Avaliar a satisfação do cliente, através de inquéritos regulares e de ações de cliente mistério; i) Gerir operacionalmente e acompanhar os contratos comerciais com a Publimetro e Metrocom; j) Propor a adoção e implementação de novas tecnologias de informação ao cliente, em articulação com outras áreas da Empresa; k) Gerir o processo de reclamações e tratar as reclamações não resolvidas em primeira linha; l) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; m) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; n) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; o) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; 41 p) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Marketing e Comercial MCC Dr. Miguel Rodrigues Clientes MCAC Comunicação e Imagem MCCC Design MCDC Dr. Fausto Sá Marques Dra. Sara Plácido Dr. Filipe Trigo Marketing e Desenvolvimento de Produto MCPC Dr. Diogo Barbosa 42 1.9. Qualidade e Ambiente - QAC Missão Implementar e promover uma cultura organizacional orientada para a qualidade e desempenho ambiental. Atribuições Gerais a) Coordenar as ações conducentes à implementação do processo de certificação da Empresa, nas suas diversas vertentes, devendo propor ao CA medidas concretas para o seu acompanhamento; b) Conceber, implementar e gerir o Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente; c) Fornecer os inputs necessários em matéria ambiental, para a elaboração do Relatório de Sustentabilidade ou de outros relatórios internos ou de benchmark; d) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; e) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; f) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; g) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; h) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 43 1.10. Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional - RHC Missão Assegurar a gestão administrativa e de desenvolvimento de recursos humanos, bem como fomentar o desenvolvimento organizacional, através de processos de melhoria, otimização e gestão da mudança. Atribuições Gerais a) Efetuar os procedimentos administrativos associados à gestão do pessoal e coordenar os procedimentos de saúde, higiene e segurança no trabalho; b) Executar e coordenar o processamento salarial, considerando a remuneração fixa e benefícios associados à função desempenhada; c) Gerir as relações laborais, nomeadamente no que respeita ao processo de negociação dos acordos coletivos de trabalho e à relação com os sindicatos; d) Promover projetos e iniciativas de desenvolvimento organizacional, formação e capacitação dos RH e avaliação de desempenho; e) Otimizar a eficiência interna (processos e procedimentos) e implementar e acompanhar os processos de gestão da mudança; f) Assegurar a produção de indicadores de gestão de RH que permitam medir os níveis de cumprimento das orientações estratégicas e os resultados verificados; g) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; h) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; i) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade; j) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; k) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional RHC Dra. Margarida Loureiro Segurança e Saúde no Trabalho RHSC Dra. Carla Santos Administração de Recursos Humanos RHAC Dra. Sofia Carrasco Desenvolvimento Organizacional RHDC Gestão do Talento RHTC Dra. Lina Simões 44 1.11. Secretaria-Geral e Direção de Assuntos Jurídicos - SGJ Missão Assegurar o secretariado e apoio direto ao Conselho de Administração (CA) bem como os serviços administrativos centrais, gerir a comunicação Institucional (interna e externa) e a relação com os órgãos de Comunicação Social, coordenar as ações de carácter históricomuseológico e prestar apoio jurídico e de contencioso à atividade do ML. Atribuições Gerais a) Assegurar as funções de Porta-Voz da Empresa e gerir a relação com os órgãos de comunicação social; b) Assegurar as funções inerentes à Comunicação Institucional, interna e externa em situações regulares e de crise; c) Assegurar o secretariado e apoio direto ao CA, bem como todas as funções inerentes ao secretariado das reuniões do CA e divulgação e arquivo das deliberações; d) Emitir parecer sobre todas as questões de natureza jurídica que lhe sejam presentes por iniciativa do CA ou dos órgãos diretamente dependentes; e) Assegurar os procedimentos de contratação de empreitadas, aquisição ou locação de bens e aquisição de serviços, que sejam relativos a empreendimentos (ou seja, investimentos de expansão da infraestrutura da rede de transporte do ML e investimentos de reabilitação/ modernização da infraestrutura existente (neste caso, desde que o valor estimado do empreendimento seja igual ou superior aos limiares comunitários aplicáveis); f) Assegurar o patrocínio judiciário do ML em todas as jurisdições e instâncias; g) Assegurar, quando necessário, por delegação do CA, a representação legal da empresa; h) Assegurar os serviços administrativos centrais do ML: expediente, arquivo, reprografia, operação da central telefónica, apoio logístico geral e gestão de instalações; i) Gerir o Centro de Documentação e Informação; j) Coordenar as ações de carácter histórico-museológico; k) Gerir as Relações Internacionais do ML; l) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; m) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; n) Efetuar a gestão de recursos humanos do Órgão, em articulação direta com os RHC; 45 o) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; p) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Secretaria-Geral e Direção de Assuntos Jurídicos SGJ Dr. Nuno Soares Secretariado-Geral e Comunicação Institucional SGCI Dra. Helena Taborda Jurídico Relações Internacionais SGAJ SGRI Dr. Jorge Sarmento Dr. Nuno Gonçalves Pereira 46 1.12. Sistemas e Tecnologias de Informação - SIC Missão Assegurar o desenvolvimento estratégico dos Sistemas e Tecnologias de Informação e a sua manutenção, garantindo a evolução e disponibilidade de acordo com os requisitos do negócio. Atribuições Gerais a) Elaborar o Plano Estratégico de Sistemas e Tecnologias de Informação numa ótica de suporte ao negócio do ML e às respetivas unidades orgânicas do ML; b) Planear e concretizar, os projetos de investimento de atualização e remodelação dos Sistemas e Tecnologias de Informação e respetivas infraestruturas dentro de princípios de eficácia técnica e de controlo dos custos e dos prazos de execução; c) Garantir a operacionalidade dos Sistemas Aplicacionais em produção assegurando a sua integração e qualidade; d) Planear e assegurar a manutenção de todos os Sistemas centrais e locais, e respetivas infraestruturas técnicas de hardware e software, garantindo as facilidades computacionais, disponibilidade de armazenamento de dados, operacionalidade das comunicações e rapidez de processamento; e) Propor a realização de auditorias de segurança aos sistemas de informação, assegurando o acompanhamento das mesmas, bem como a aplicação de eventuais medidas de mitigação; f) Garantir a operacionalidade do Plano de Recuperação Tecnológico; g) Gerir os contratos que asseguram a disponibilidade do serviço de acesso à Internet e equipamentos associados, e dos telefones móveis que se encontram ao serviço do ML; h) Definir e acordar com as restantes áreas da empresa quais os níveis de serviço a prestar e assegurar o processo de execução e respetiva monitorização; i) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito ao planeamento e reporte da atividade; j) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; k) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; l) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; m) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Sistemas e Tecnologias de Informação SIC Dr. Carlos Rocha Desenvolvimento Aplicacional SIDC Infraestrutura e Sistemas SISC Dra. Ana Lopes Dr. João Marchão 47 1.13. Exploração Operacional - EO Missão Garantir a disponibilização de um serviço de transporte adequado às necessidades do mercado e dos clientes. Atribuições Gerais a) Garantir o transporte de passageiros em condições de segurança e aos níveis de serviço definidos; b) Otimizar a afetação de recursos humanos e materiais, através da realização de um planeamento de longo, médio e curto prazo, adequado ao nível de oferta definido; c) Gerir a Rede de Exploração do Metro, nas componentes de venda, definição de níveis de serviço ao cliente, definição da estratégia e gestão das estações, atendimento ao cliente e serviço pós-venda, em articulação com o MCC e com a GFC; d) Coordenar a gestão de ocorrências, de forma a minimizar os impactos para o cliente e para o ML, articulando sempre que necessário com a GM; e) Proceder ao tratamento de reclamações de primeira linha (presença do cliente); f) Analisar e acompanhar projetos de construção/ alteração de instalações afetas à Exploração; g) Definir a estratégia de atendimento e formação dos Recursos Humanos com funções de atendimento e resposta ao público, em articulação com o MCC e o RHC. h) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; i) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; j) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; k) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; l) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. 48 Estrutura Exploração Comercial EO Eng.º António Gonçalves Apoio à Gestão EOA Planeamento de Recursos EOP Dra. Conceição Candeias Sr. Vítor Ferreira Gestão da Rede EOG Operação EOO Dr. Manuel Reis Eng.º Tiago Silva Gestão das Linhas Verde e Vermelha Gestão das Linhas Azul e Amarela Operações Linhas Verde e Vermelha Posto de Comando Central Eng.º José Aguiar Eng.º Miguel Aparício Eng.º José António Morais Dr. Fernando Vasconcelos EOGV Fiscalização EOGF Dra. Glória Trigo EOGA EOOV EOOP Operações Linhas Azul e Amarela EOOA Sr. Rui Rosa Araújo 49 1.14. Gestão da Superestrutura e do Investimento - GSI Missão Gerir o investimento em expansão e remodelação da rede com critérios de eficácia e eficiência. Assegurar o planeamento estratégico da manutenção e conservação da superestrutura, promovendo a sua inspeção e diagnóstico e garantir a sua manutenção e conservação, visando um desempenho adequado e seguro. Atribuições Gerais a) Gerir os projetos de investimento em expansão e remodelação da rede; b) Coordenar os projetos técnicos de expansão e remodelação da rede; c) Participar no processo de tomada de decisão estratégica dos investimentos a realizar pela Empresa, fornecendo os elementos técnicos de apoio a essa decisão; d) Colaborar na realização de estudos preliminares técnico/económicos, de suporte a decisões estratégicas de investimento; e) Definir e monitorizar os critérios de aceitação da superestrutura; f) Consolidar, desenvolver e disponibilizar à empresa o saber técnico essencial ao desempenho da superestrutura; g) Assegurar a elaboração do Plano Estratégico de Manutenção e Conservação, coordenando o planeamento das ações de manutenção e conservação na superestrutura; h) Definir rotinas de manutenção e conservação da superestrutura; i) Identificar as situações de risco e degradação da superestrutura e promover o desenvolvimento das ações de reposição das condições de segurança e de disponibilidade exigidas; j) Assegurar a componente operacional da manutenção e conservação das Estruturas Especiais – Viadutos e Túneis; k) Efetuar o diagnóstico do estado da superestrutura, analisando relatórios resultantes quer da inspeção quer das atividades de manutenção; l) Estabelecer critérios de uniformização técnica para a elaboração e gestão de contratos de manutenção, bem como, os programas de trabalhos e o equilíbrio dos preços propostos; m) Coordenar, planear e dirigir a realização de inspeções, quer por meios próprios, quer com recursos a contratos; n) Coordenar os projetos e obras de reabilitação e renovação em pontes e túneis, de acordo com o planeamento estabelecido; o) Elaborar o planeamento de inspeção à superestrutura; 50 p) Promover uma cultura de excelência da sua atividade; q) Valorizar o potencial humano; r) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social; s) Cumprir os processos, procedimentos e instruções de trabalho que compõem o Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente; t) Definir e monitorizar os indicadores de desempenho da atividade. Estrutura Gestão da Superestrutura e do Investimento GSI Dr. Ricardo Machado Projetos de Remodelação GSIPR Engenharia GSIE Eng.ª Heloísa Cid Eng.ª Cândida Borges Projetos de Expansão GSIPE Planeamento e Controlo de Recursos GSICR Eng.º Nuno Cruz Engª Mafalda Veiga Alves Superestrutura GSIS Eng.º Jaime Alves 51 1.15. Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante - GIM Missão Gerir todas as fases do ciclo de vida da infraestrutura e material circulante, designadamente o projeto, manutenção, reabilitação ou renovação dos sistemas ou equipamentos. Garantir a disponibilização da infraestrutura e material circulante para exploração da rede de transporte público, de acordo com os critérios acordados de fiabilidade e disponibilidade dos sistemas e equipamentos. Atribuições Gerais a) Garantir o repositório do conhecimento técnico ferroviário no domínio das infraestruturas e material circulante; b) Definir as funcionalidades e critérios de projeto das infraestruturas e material circulante; c) Gerir os processos de reabilitação ou renovação de sistemas e equipamentos da infraestrutura e do material circulante por fim do seu ciclo de vida; d) Assegurar o desenvolvimento dos projetos técnicos de expansão, reabilitação ou renovação das infraestruturas; e) Promover o licenciamento relativo à renovação do material circulante e dos sistemas e equipamentos em serviço na rede ML, desde que não se insiram no âmbito da execução de novos empreendimentos; f) Organizar e executar as rotinas de manutenção preventiva das infraestruturas e material circulante; g) Garantir a atualização permanente de um sistema de controlo do ciclo de vida, bem como dos respetivos planos de renovação e planos de investimentos associados; h) Garantir a monitorização permanente do desempenho das infraestruturas e material circulante, no que se refere à fiabilidade, disponibilidade e custo de manutenção; i) Garantir a permanente atualização das infraestruturas e material circulante tendo em vista manter ou melhorar as suas funcionalidades, o seu desempenho ou custo de manutenção durante o período previsto de vida; j) Assegurar a prestação de serviços de assessoria técnica ou de manutenção no âmbito do material circulante e dos sistemas e equipamentos de terceiros; k) Assegurar a organização, gestão e controlo dos meios afetos à respetiva atividade; l) Participar nas atividades relacionadas com a gestão da empresa, nomeadamente no que diz respeito a planeamento e reporte da atividade; m) Gerir os processos financeiros no âmbito da sua atividade, em articulação com a GFC; n) Efetuar a gestão de recursos humanos da Unidade, em articulação direta com os RHC; 52 o) Promover uma cultura de exigência e de melhoria contínua; p) Zelar pelos princípios de qualidade, segurança, desempenho ambiental e responsabilidade social. Estrutura Gestão da Infraestrutura e do Material Circulante GIM Eng.º Jorge Ferreira Apoio à Gestão GIMA Engenharia e Desenvolvimento GIMD Dr. José Gonçalves Eng.ª Conceição Espadinha Planeamento e Logística da Manutenção GIMP Análise de Sistemas e Qualidade GIMQ Eng.º António Carrêlo Eng.ª Conceição Espadinha Infraestrutura GIMI Material Circulante GMC Eng.º José Viegas Eng.º António Pereira Via Férrea Sinalização Ferroviária Assistência e Inspeção PMO II Assistência e Inspeção PMO III Eng.º Mário Reis Eng.º Carlos Gomes Eng.º João Pedro Eng.º Pedro Vilela Energia Comunicação e Bilhética Equipamentos e Rotáveis Eletrónica e Instrumentação Eng.º João Fernandes Eng.º José Pina GIMIV GIMIE Eng.º João Sequeira GIMIS GIMIC Eng.º António Cotrim GIMACC GIMMR GIMMAP GIMME Instalações Eletromecânicas e Edificações GIMII Eng.ª Isabel Filipe 53 2. Glossário Ativos fixos tangíveis - Detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para uso administrativo; e se espera que sejam usados durante mais do que um período de um ano. Exemplos: terreno, edifício, maquinaria, carruagem, mobiliário, equipamentos de escritório. Compensações internas não justificadas - Atribuição injustificada a um colaborador de aumento de salário, cartão de crédito, bónus, avaliação, progressão na carreira ou qualquer outra compensação interna como forma de pagamento para a prática de um qualquer ato ou omissão, contrários ou não contrários aos deveres do cargo. Corrupção ativa - Pratica o ato de corrupção ativa qualquer colaborador que por si, ou por interposta pessoa, der, ou prometer a alguém, vantagem patrimonial ou não patrimonial, que a este não seja devida, para a prática quer seja de um ato lícito ou ilícito. Corrupção passiva - Solicitação ou aceitação, por um colaborador ou por interposta pessoa, de vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial, para si ou para terceiro, para a prática de um qualquer ato ou omissão, contrário (ato ilícito) ou não contrário (ato lícito) aos deveres do cargo. “Deposit lapping” (diferimento de depósitos) - Apropriação indevida do depósito do dia 1 por parte de um colaborador, que o substitui pelo depósito do dia 2, sendo este substituído pelo depósito do dia 3, e assim consecutivamente. Extorsão económica - Pratica o ato de extorsão económica qualquer colaborador com poder dentro da organização, que por si, ou por interposta pessoa, toma a iniciativa de se mostrar disponível a ser corrompido, em troca de benefícios pessoais. Participação económica em negócio - Colaborador, que, com intenção de obter, para si ou para terceiro, participação económica ilícita, lesar em negócio jurídico os interesses patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe cumpre, em razão da sua função, administrar, fiscalizar, defender ou realizar. Propriedades de investimento - É a propriedade (terreno ou edifício) detida para obter rendas, para valorização do capital ou para ambas as finalidades. 54 Sobrefaturação - Compra de bens ou aquisição de serviços por um valor superior ao valor tabelado ou por um valor manifestamente superior ao praticado no mercado para bens ou serviços equivalentes; sobreavaliação de autos de medição. Subfacturação - Venda de bens ou prestação de serviços por um valor inferior ao valor tabelado ou por um valor manifestamente inferior ao praticado no mercado para bens ou serviços equivalentes. Suborno - Pratica um ato de suborno quem convencer ou tentar convencer outra pessoa, através de dádiva ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial, a prestar falso depoimento ou declaração em processo judicial, ou a prestar falso testemunho, perícia, interpretação ou tradução. 55