Ano XIII N.º 697 9 de Setembro de 2013 Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.opovofamalicense.com Fé e festa no passeio anual dos idosos a Fátima Homem de 65 anos morre atropelado na festa de homenagem ao padre de Requião Pág. 5 Pág. 3 2 O Povo Famalicense 9 de Setembro de 2013 Notícias de Famalicão Opinião, por Raul Tavares Bastos, Deputado municipal IMPRENSA LOCAL – ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 "Quem não os conhecer..." (II) O costume. JOAQUIM FERNANDES – MEMÓRIAS DO SENHOR ARCIPRESTE O livro de Artur Sá da Costa e Luís Paulo Rodrigues com o título acima é muito interessante. Tiro dele, ainda sem tempo de uma leitura mais cuidada, alguns breves excertos que tem a ver com a vida cívica de Famalicão. Monsenhor Joaquim Fernandes entrou na paróquia em 6 de Janeiro de 1946 onde se manteve até 1998. URBE - 1945 Álvaro Marques ( com jovens políticos como Abel Folhadela de Macedo e José Casimiro da Silva) tentava “concretizar um grande plano de melhoramentos materiais na urbe de Vila Nova de Famalicão, ao tempo reduzida a meia dúzia de ruas, cercadas de quintas, sem água e saneamento público, sem escolas, uma biblioteca municipal moribunda, a Casa de Camilo decadente, alvo de críticas e do escárnio público” (p. 12) POPULAÇÃO DE MÕES “A população de Mões que era formada maioritariamente por operariados e assalariados era vista com um certo desdém por parte da população da vila. Ora eu lutei sempre contra esta clivagem social. Até no toque do sino havia diferença. Se o defunto era de Mões tinha direito a menos badaladas e tocava-se menos (p. 37-38). NOTICIAS DE FAMALICÃO “É pena que nos primeiros anos do século XXI, que têm sido de crise económica e de incerteza quanto ao futuro, o “Notícias de Famalicão” tenha suspendido a sua publicação. Acho que o encerramento do jornal foi uma decisão errada” (p. 45) CAMPO DA FEIRA Um grande erro urbanístico no Campo da Feira. No “Notícias de Famalicão”, o Padre António Guimarães, enquanto diretor, lutou quanto pôde contra uma decisão urbanística que estragou para sempre a grande sala de visitas de Vila Nova de Famalicão. (…) Se aquele Campo da feira estivesse intacto, com toda aquela profundidade, com todas as suas casas comerciais à volta teria uma praça (…) que seria um orgulho para todos os famalicenses e certamente um ponto de atracão turística” (p. 114-115). INCENDIÁRIOS Para mim é claro que um pirómano não deve ser condenado a anos de prisão seguidos. Deve ser condenado a estar na prisão ou num barco no meio do mar ou no deserto, no período do verão, durante um conjunto de anos adequado à gravidade do crime. Em vez de cumprir 5 anos de prisão seguidos cumpria 5 anos de prisão repartidos por 15 anos com prisão (ou outra medida equivalente) 4 meses por cada ano em tempo de incêndios . 5 - Coincidentemente com tudo isto ,em Agosto do ano transacto (2012) e com o processo praticamente em fase de maturação final, já o Dr. Mário Martins na sua habitual coluna neste semanário e reportando a "uma fonte muito bem informada" ("sic"), anunciava "urbi et orbi", certeiro, mais de 90% desses "enlaces casamenteiros" poucos meses a seguir aprovados na Assembleia da República (e só não acertou neles todos porque posteriormente ao anúncio ainda foram celebrados na confraria mais dois ou três "casórios" para afinação final do processo, fixando em 30% o número final de "baixas" confirmadas,no estrito cumprimento da lei). Chama-se a isto,beber do fino, e com a devida vénia ,impõe-se aqui colocar a questão : quem terá sido a "fonte muito bem informada" que municiou o autor do artigo? "Elementar,meu caro Watson, só podem ter sido as "virgens" da Psdylândia", asseguraria Sherlock Holmes, ao telefone,de Londres. 6 - Devidamente desmistificados os "cangalheiros" e entrando na matéria de facto,vou aqui registar apenas os casos de quatro freguesias (já falei nelas em anteriores textos e não foi por acaso) todas elas contíguas entre si (duas a duas) numa linha recta descendente, ligeiramente oblíqua, no miolo do mapa concelhio, de norte para sul : S. Tiago da Cruz (1.738 habitantes segundo o último Censo), Gavião (3.747), Vila Nova de Famalicão (8.478) e Calendário (11.667). Quem se debruçou minimamente sobre o "dossier" sabe (aliás, agora, já muitos "Zés" vão abrindo os olhos e sabendo também,ainda que lentamente) que tendo sido decidido "casar" duas delas,a decisão foi a mais ilógica e disparatada possível,aglutinando as duas maiores (Vila Nova de Famalicão e Calendário, por curiosa coincidência,ou talvez não, duas praças fortes do CDS , que daqui vai zarpar " com uma mão cheia de nada...", não apenas por manifesta diletância política, mas fundamentalmente porque os deuses já sopram do etéreo novas brisas de esperança para Famalicão e para os famalicenses), numa hiper-freguesia com mais de vinte mil habitantes, completamente à revelia da massa populacional das restantes trinta e três, e deixando "livres, independentes,incólumes e felizes para sempre" as outras duas (Gavião e S. Tiago da Cruz), muito mais pequenas, pois, mesmo juntas, não atingem sequer os cinco mil e quinhentos habitantes. A lógica "casamenteira" residia aqui, obviamente. 7 - Terá havido estudos, avaliações, ponderações, análises, reflexões, consensos, o que queiram, para a tomada de tão insólita decisão? Nada disso, nem pouco mais ou menos.A minha explicação é bem simples,linear e sem grandes cogitações metafísicas. Por "curiosa coincidência", o "Grande Comandante das forças em parada", é natural de uma delas (Gavião) e residente na outra (S. Tiago da Cruz). E daí, "três vezes nove, vinte e sete", a matemática nunca falha ,de uma só cajadada (devagar, devagarinho,mansamente, sem ondas, para o "Zé" não desconfiar) lá foi salva a "honra do convento" desses dois particulares "umbigos" de estimação, e até os restantes paroquianos vão ficar todos muito felizes e contentes para sempre, nos mes- mos "quintalzinhos" de ancestrais gerações e antepassados, "ad perpetuam" (sem essa chinesice dos "casórios"), num novo paradigma de morgadio agora instituído em Famalicão. 8 - Este processo foi conduzido em Famalicão sob um secretismo ao mais alto nível (absolutamente incompatível com o melindre da matéria), no silêncio dos gabinetes e nas costas de qualquer escrutínio da opinião pública. Portanto,todas as visões e opiniões daí decorrentes são perfeitamente aceitáveis,legítimas e pertinentes,ainda para mais provenientes daqueles que se debruçaram exaustivamente sobre a parte visível do "iceberg" (a outra só pelo "cheiro") e foram os únicos que apresentaram propostas alternativas no sentido de serem minimizados os destroços finais do desastre em que tudo isto desembocou, por incompetência, má fé e falta de visão política desses "artistas", para além dos ridículos e mesquinhos favorecimentos em causa própria. A gente olha para tudo isto e só pode comentar : como foi possível ??? 9 - E então os vinte e tal mil paroquianos das outras duas, são meros paroquianos de segunda ? Pois, mas "quem parte e reparte e não fica com a melhor parte...". Francamente, não sei se tudo isto será para rir ou para chorar,atentas as graves implicações da "cowboyada" (não só históricas,afectivas ou emocionais) no quotidiano de muita gente, mas sei bem (isso eu sei até muito bem, pois começo a ser assediado na rua para "explicar" o enredo do folhetim) que o pessoal destas duas (desde agora "unidas" mas completamente descaracterizadas, e já à "turra e à massa" por causa das hierarquias, ainda a procissão não saiu do adro), não vai achar graça nenhuma a mais esta inexplicável "chouriçada" política, um acto de caciquismo ridículo,rasteiro e irresponsável. 10 - Há anos que ando a bater no ceguinho pelas mais variadas razões, à cabeça das quais está o "leilão" (uma negociata das "arábias", felizmente sem sucesso) da magnífica zona escolar e desportiva da cidade. Não posso reclamar, pois esta gente até me tem ajudado muito,fornecendo abundante "matéria prima", como neste "caso secreto" das "freguesias secretas", onde a realidade talvez tenha ultrapassado a ficção. O nosso amigo Nicolau (esse "maquiavélico") não seria capaz de tantas "cambalhotas" por metro quadrado. Mesmo secretas. 11 - Após doze anos consecutivos de uma "rela" permanente,agressiva,poluente e enjoativa ("mama mia"), estribada em receitas na ordem dos mil milhões de euros (não é gralha), o custo dos "tais" dois submarinos,acho que chegou a hora de varrer o bafio que se instalou nas alcatifas do poder em Famalicão, um arejamento da "fauna", construindo um projecto de futuro que garanta a afirmação e desenvolvimento equilibrado do concelho, assente na qualidade de vida e no bem estar comum, sem o chorrilho de negociatas em cascata que marcou o ciclo que agora termina (nem o Parque da Cidade escapou). Por isso, daqui lanço (mais uma vez) um solene aviso à navegação "quem não os conhecer...". AVENIDAS II Uma melhor atenção às avenidas referidas na última semana, incluía a Avenida 9 de Julho que, tendo início no Marco liga com a Avenida Carlos Bacelar na Rotunda de Santo António e tinha em atenção a necessidade de resolver a travessia daquela artéria junto de Santo Adrião e do Talvai, protegendo nomeadamente os peões. Por sua vez, deveriam ser consideradas travessias subterrâneas para o Parque de Sinçães, ligando-o ao resto da cidade, na Avenida Carlos Bacelar. ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DE VILA NOVA DE FAMALICÃO A realização pela Associação de Amigos da nossa terra intitulado Vila Nova de Famalicão: Planear o Futuro, na próxima 2ª feira, pelas 21 horas, vai pôr à prova o interesse dos famalicenses pelos problemas da terra. Trata-se de saber que futuro se está a preparar para o nosso concelho. Problemas não faltam. Estudo e boas ideias precisam-se. Capacidade de as concretizar ainda mais. Como disse o Monsenhor Joaquim Fernandes na apresentação do livro na passada 6ª feira, sem uma boa equipa, não é possível fazer boas coisas. ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA Já teve melhores dias este parque de diversões de Sinçães. Reparações impõem-se! Propriedade e Editor Explosão de Caracteres - Unipessoal LDA - Nif 510495281 - Conservatória do Registo Comercial de Vila Nova de Famalicão nº 929381 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 * Depósito Legal N.º 341726/12 - Sede Rua Camilo Castelo Branco n.º 45 - Tel.: 252 378 165 - E-mail: [email protected] - Gerência Ana Filipa Ribeiro- Director Sandra Ribeiro Gonçalves ([email protected]; [email protected]) ; Chefe de Redacção Ana Filipa Ribeiro ([email protected]) - Redacção Sandra Gonçalves - Design Gráfico Ana Filipa Ribeiro - Publicidade Sérgio Costa - 918 157 706 ([email protected]; [email protected]) ; * Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa * Impressão Naveprinter - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita * Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito * 9 de Setembro de 2013 3 O Povo Famalicense Almoço termina de forma trágica Atropelamento mortal na festa de homenagem Famalicão adere ao padre de Requião Acabou em tragédia o almoço de comemoração das Bodas de Ouro Sacerdotais do pároco de Requião, Manuel Magalhães, no passado domingo. Um condutor abalroou um grupo de pessoas à saída do convívio realizado na Quinta de Fafião, matando José Ferreira de Sousa, de 65 anos. O homem bem conhecido na freguesia faceleu ainda no local. Feridas ficaram mais oito pessoas, entre as quais familiares de José Sousa, que o acompanhavam na saída da quinta, pouco antes das seis da tarde. O acidente causou ainda ferimentos em ocupantes do veículo responsável pelo atropelamento, que após o embate com o grupo se despistou e caiu numa pequena ravina, ainda dentro da quinta. Estes feridos estarão todos livre de perigo, apesar das indicações no dia do acidentes apontarem para a existência de pelo menos mais um ferido grave. Acidente teve lugar no fim da festa, pouco antes das seis da tarde Ao que apurámos junto de outras pessoas presentes no almoço o condutor do veículo responsável pelo atropelamento estaria alcoolizado, situação que terá sido confirmada pelas autoridades intervenientes no local. Encaminhado ao hospital acompanhado da GNR de Famalicão, o condutor terá sido presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial já durante o dia de ontem (segunda-feira). Visivelmente consternado, Ernesto Salgado, responsável pela organização da festa de homenagem ao sacerdote Manuel Magalhães, lamentou o fim trágico do incidente que culminou com a morte de José Sousa. “Já apresentamos as nossas condolências à família, e só temos a lamentar esta desgraça que aconteceu no final de uma festa que era de homenagem ao senhor padre Magalhães”, referiu Ernesto Salgado à nossa reportagem no rescaldo do acidente. As pessoas atropeladas estariam a sair da festa, em sentido descentende de um caminho de servidão, e terse-ão apercebido que o carro se aproximava. Apesar de se terem encostado à berma, não conseguiram evitar o choque com o carro desgovernado, e que continuou a marcha até parar numa pequena ravina, a pouco mais de 50 metros do local do embate. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, Famalicenses, as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação de Famalicão e Santo Tirso, e ainda viatura de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso. A GNR de Famalicão e o Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação também estiveram no local para tomar conta da ocorrência. ao festival Harmos Plural Vila Nova de Famalicão é um dos nove municípios portugueses que irá receber o Festival “Harmos Plural”, que decorre entre os dias 18 e 28 de setembro, promovido pela Engenho das Ideias e a ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espetáculos do Porto, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Ave. O evento reúne os melhores músicos das principais escolas superiores de música da Europa, e traz a Portugal o que de melhor se produz nas áreas da arte sonora, da música experimental, mas também do Jazz, World Music e de outros estilos musicais. O festival passa por Famalicão nos dias 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro. No dia 20, às 21h30, está prevista a atuação, no Parque da Juventude de Famalicão, de um dos projetos de Jazz mais antigos da Europa - o grupo de jazz do Conservatório da Universidade de Viena - com o projeto “kons.wien.jazztet”. O Café Concerto da Casa das Artes de Famalicão recebe no dia 25 de setembro, às 21h30, um concerto dos Bambi Pang Pang, grupo de jazz do Conservatório de Antuérpia. A Casa das Artes recebe também, no dia 27, às 21h30, o fado da portuguesa Sofia Ribeiro e por fim, de 24 a 27 de setembro, o espetáculo permanente Synesthesia, produzido pela ESMAE. O festival irá passar pelas cidades do Porto, Guimarães, Cabeceiras de Basto, Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vizela. Chega também a Vigo, com a realização de dois concertos no Auditório do Conservatório de Vigo. Todos os eventos são de entrada livre. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Autarquia agradeceu a Armindo Costa com a entrega da Chave da Freguesia Oliveira Santa Maria concretiza sonho antigo com inauguração da nova sede de Junta “A casa de todos os que são de Oliveira Santa Maria, uma obra que todos ambicionavam e que servirá para apoiar a comunidade local nas diferentes atividades desenvolvidas e nos serviços da responsabilidade da Junta de Freguesia”. Foi desta forma que o presidente da Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria, Delfim Abreu, se referiu à nova sede da junta de freguesia, inaugurada no passado domingo pelo presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, em ambiente de festa e na presença de muitos populares da freguesia. A obra, cuja conclusão é o culminar de um anseio de longa data da população, corresponde a um investimento global de cerca de 200 mil euros, tendo contado com um investimento municipal de 150 mil euros. Para o Presidente da Câmara Municipal o esforço financeiro justifica-se pelos serviços que serão disponibilizados à população serviços autárquicos administrativos, sala de leitura e internet e salão nobre – mas também pelo contributo que dá à dignificação do poder local, “a maior conquista do Nova sede representou investimento de 200 mil euros 25 de Abril de 1974”, nas palavras de Armindo Costa, que desafiou a população a encher o novo salão nobre da freguesia aquando a realização das reuniões da Assembleia de Freguesia . O edifício tem ainda capacidade para um aumento das suas valências, reunindo condições para progressivamente proporcionar um melhor atendimento da população e de todo o movimento associativo da freguesia, que pretenda e necessite de utilizar o novo equipamento para o desenvolvimento do seu trabalho. No decurso da cerimónia, o presidente da junta de freguesia agradeceu publica- mente “o empenho da Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, que não mediu esforços para nos apetrechar com os equipamentos necessários para servir da melhor forma toda a comunidade local”. Traduzindo esse sentimento de gratidão para com o autarca famalicense, a junta de freguesia deliberou atribuir, por unanimidade, a Chave da Freguesia a Armindo Costa, que lhe foi entregue no decurso da cerimónia. Agradecido pela homenagem prestada, o Presidente da Câmara reafirmou que o seu trabalho teve, “sempre e apenas como horizonte a melhoria da qualidade de vida da população do concelho, razão de ser desta obra e de todos os outros investimento realizados nos últimos anos na freguesia e que a projectaram para a modernidade.” E acrescentou, deixando mais boas noticias à população local: “é também com esse propósito que posso anunciar que dentro de dias vão iniciarse as obras de construção do novo Centro Escolar da freguesia, através da reabilitação profunda e ampliação da antiga escola primária, num investimento de cerca de 500 mil euros”. 4 O Povo Famalicense 9 de Setembro de 2013 Livro sobre o Monsenhor Joaquim Fernandes apresentado na Casa do Território “Memórias do Senhor Arciprestre” imprime uma vida de memórias no papel No dia em que comemorou 97 anos de vida, Monsenhor Joaquim Fernandes viu lançado um livro de memórias. A Casa do Território encheu-se, na passada sextafeira, para a sessão pública de apresentação do livro da autoria de Artur Sá da Costa e Luís Paulo Rodrigues. “Memórias do Senhor Arcipreste” passa para o papel a história do prelado famalicense, cuja vida se confunde com a história do próprio concelho de Vila Nova de Famalicão. Despretensioso, nas palavras que dirigiu aos presentes, o Monsenhor desvalorizou a importância dos seus atos, quer a nível pastoral, que a nível cívico: “como padre e famalicense, apenas fiz tudo para cumprir a minha missão”. Esclareceu ainda sobre a sua versão lata da participação sacerdotal. Para o Monsenhor Joaquim Fernandes, nunca fez sentido para si não atuar “inserido no meio”, mas sempre “sem abdicar do Evangelho”. Num estilo informal, o sacerdote quis “adoçou o bico” à plateia sobre o conteúdo do livro, lançando mão a memórias de pequenos e grandes episódios em que esteve envolvido. E, porque está longe de render o corpo à determinação que é marca seu caráter, disponibilizou-se perante o Arcebispo Primaz de Braga para novos desafios, gracejando: “estou ao dispor para qualquer biscate que apareça”. Precisamente D. Jorge Ortiga sublinhou que o Monsenhor Joaquim Fernandes sempre foi para si expressão da “alegria de ser padre”. Consciente da dimensão e relevância da obra que deixa em Vila Nova de Famalicão, referindo-se à obra material mas também à imaterial, assente “nas palavras que verbalizou”, D. Jorge Ortiga apelou para que o exemplo do Monsenhor constitua uma espécie de “grito”. Um “grito” de alerta às consciências: “vale a pena viver assim. Vale a pena ser padre, ser o homem e ser cristão”. Pessoa das relações do Monsenhor Joaquim Fernandes desde os tempos em que o tinha como professor no Colégio Camilo Castelo Branco, o presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, caraterizou-o como “homem de convicções”, que “traçou um caminho, que definiu um rumo e que não se deixava empurrar”. No entender do edil foi sobretudo isso que levou a que fosse “apreciado por todos quantos os que têm a oportunidade de o conhecer. “Quando caminhamos em ziguezague, acabamos por não agradar a ninguém”, disse a propósito, salientando que esse foi exatamente o estilo que o sacerdote sempre recusou, apostando antes em seguir os seus projetos e ideais de forma determinada. Este livro é um “valioso e singular testemunho das últimas décadas de Vila Nova de Famalicão”. As palavras são de Artur Sáda Costa, um dos autores do livro sobre aquele que considera um “sábio” intérprete da sua missão sacerdotal. Orientado para “levar a Igreja às pessoas”, o Monsenhor sempre a colocou “acima dos regimes, dos caciques, dos partidos”, salientou Sentido de humor do Monsenhor arrancou gargalhadas da plateia na apresentação do livro Sá da Costa. Privilegiado por ter sido um dos interlocutores da materialização do seu testemunho, o co-autor está convicto de que o Monsenhor Joaquim Fernandes é uma “figura moral, eclesiástica e cívica” ímpar. “Uma das maiores figuras da comunidade famalicense da última centúria”. Para Luís Paulo Rodrigues, co-autor do livro de me- mórias, Monsenhor Joaquim Fernandes foi o homem que soube “unir, federar e congregar vontades”. O livro, que surge de horas e horas de conversas “ricas e inspiradoras”, é a tradução da grandeza de uma figura que “marca o século XX famalicense”. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Junta é a promotora da publicação, que é apresentada no próximo dia 14, pelas 21h00, no Salão Paroquial Apontamentos monográficos de Outiz em livro “Santiago de Outiz - Apontamentos Monográficos”, resgata a história da freguesias dos meandros da memória e do passado para a trazer de volta ao conhecimento das novas gerações. A publicação, promovida pela Junta de Freguesia local, é da responsabilidade de Luís Gonzaga Cardoso de Almeida, natural e residente em Castelões, e licenciado em História. Tem estado envolvido em várias investigações nas áreas da história, história de arte, genealogia e heráldica. A publicação será apresentada no próximo sábado, dia 14, pelas 21 horas, no Salão Paroquial de Outiz. Para além da apresentação do livro a sessão irá dar a conhecer o Hino de Outiz, composição musical que consta, de resto, do próprio livro, surgindo mesmo em destaque. “Santiago de Outiz - Apontamentos Monográficos”, traz à atualidade tradições, monumentos e elementos históricos de relevo, mas também figuras de proa da vida da freguesia criada em 1085, do concelho e até do país. Começa pela origem do nome, e atravessa anos de mudanças administrativas e de organização territorial. Retoma ainda questões patrimoniais, debruçando-se sobre a igreja, a desaparecida capela da Quinta de Outiz, a Capela de Nossa Senhora da Guia, e até o caminho de ferro e o seu impacto local. Do património para as pessoas, a publicação sali- enta figuras como o Comendador Bernardino da Costa e Sá, o Visconde de gemunde, o pafre Luís de Araújo, o Bispo Dom Luís António de Almeida e o padre José Carneiros. O livro é prefaciado por Agostinho Fernandes, expresidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que elogia “a investigação atrada, pormenorizada e total sobre o panomara de séculos, contribuindo para o enriquecimento local dos estudos e das pequenas histórias locais e seu eco e brilho na História maior de Portugal, enchendo também de orgulho, honra e cidadania a pequena mas importante freguesia de Outiz, freguesia existente há quase nove sécu- los, desde 1085, para mostrar e divulgar por todo o país, também ele um pouco mais novinho (1143-2013), ambos fazendo parte da nossa história maior”. Para o autarca Adolfo Oliveira, que lega às futuras gerações uma resenha história de relevo. Com o lançamento desta monografia o presidente da Junta concretiza um sonho antigo de devolver a história ao povo de Outiz. Agora que está de saída da Junta, Adolfo Oliveira também não se esquece de deixar expressos os princípios que sempre orientaram a sua governação. “As pessoas estiveram sempre em primeiro lugar”. Não deixa ainda de lamentar a “opção cega de uma maioria momentânea”, que remete Outiz para uma agregação que lhe retira órgãos próprios. A história confirma que isso já aconteceu no passado, refere, mas remata: “luteramos para que num futuro muito próximo regressemos à autonomia da nossa identidade” SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 9 de Setembro de 2013 5 O Povo Famalicense Presidente da Câmara apela para que os idosos sejam ouvidos e se mantenha passeio a Fátima “Custo é infinitamente menor que o benefício” SANDRA RIBEIRO GONAÇLVES “Espero que haja bom senso, para que os idosos famalicenses possam continuar a ter este passeio anual a Fátima”. Este é o apelo que o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão deixa ao seu sucessor, no encerramento da 12.ª do mega-evento que coincide com a sua saída do executivo. Na passada sexta-feira cerca de nove mil idosos, transportados em 166 autocarros, rumaram a Fátima para mais uma jornada de convívio. A Basílica da Santíssima Trindade foi pequena para alojar todos quantos quiseram assistir à missa que antecedeu o piquenique à sombra das árvores dos parques onze e doze do Santuário. De saída da Câmara, uma vez concluído o seu terceiro mandato, Armindo Costa constatou, no contacto com os excursionistas, que “os seniores famalicenses querem que se mantenha a tradição deste convívio anual”. O edil lembrou que “que esta gente que colocou Vila Nova de Famalicão no patamar em que se encontra”, pelo que se torna imperativo “ouvi-los”. “Se quem vier a seguir não os ouvir, irá ser julgado por isso daqui a quatro anos. Esta é a vontade do povo, e a vontade do povo tem que ser respeitada”, adverte, convicto do grande alcance social da iniciativa. Para o presidente da Câmara o custo para o orçamento municipal é “infinitamente menor” do que o benefício retirado de uma iniciativa que anula as diferenças e promove o sentido de pertença a uma comunidade. “Fazer com que as pessoas sejam felizes é uma das missões, diria que até a primeira missão de um presidente da Câmara. Um autarca tem que gerir os meios, as receitas, a vida autárquica, mas o objetivo são as pessoas. E uma gestão é para dar felicidade às pessoas. Quem é novo tem um grande caminho a percorrer, mas quem já está numa certa idade precisa de mimos, precisa de carinho”, refere Armindo Costa acerca do espírito que está subjacente a este passeio anual, do ponto de vista de quem governa. “Pobre, remediado, ou bem na vida, eles vêm todos! E o que encontramos pelos farnéis é mais ou menos a mesma coisa: os rissóis, a fruta, a garrafinha de vinho… Ou seja, anda tudo à volta do mesmo, num passeio em que todos são iguais”, conclui o edil, convicto de que iniciativa encurtam a distâncias e diferenças, favorecendo um sentido de pertença que considera essencial para cada um, e para o concelho no seu todo. Armindo Costa contactou com os idosos em Fátima Bombeiros e Cruz Vermelha acompanharam comitiva ao quilómetro O habitual dispositivo médico acompanhou a mega-comitiva, garantindo a disponibilidade imediata de meios de socorro, quilómetro a quilómetro. Ao todo rumaram a Fátima três ambulâncias dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, duas dos Bombeiros de Vila Nova de Famalicão, mais duas da corpora- ção de Riba de Ave e da Cruz Vermelha de Ribeirão, e um total de 20 voluntários. Fernando Teixeira, chefe dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão sublinhou que os meios instalados permitiam acudir “ao que der e vier”. No entanto, para além de um pequeno episódio de indisposição, sem grande relevância, o passeio decorreu com “serenidade e normalidade”. A voz dos excursionistas: repetentes e estreantes querem voltar Manuel Sá, de 63 anos e natural de Santiago de Antas, é, como muitos outros, “repetente” na adesão a este passeio anual a Fátima. “Vim a primeira vez, gostei muito, e depois passei a vir sempre que o senhor presidente faz estas viagens. E tem sido todos os anos”, explica, acrescentando que o motiva a visita ao Santuário mas também “o convívio”. “Vir a Fátima a gente pode vir noutra altura, mas não como este convívio”, conclui. Conceição Ramos, de 61 anos e de Requião, é outra famalicense que de há quatro ou cinco anos a esta parte não prescinde no passeio a Fátima. “Venho porque gosto muito do ambiente, do convívio, da visita a Fátima. Ou seja, venho por tudo um pouco”, alega, e remata: “o passeio que mais gosto é este”, motivo pelo qual espera que se mantenha como tradição. Deolinda Faria, de 68 anos e de Vermoim, tem vindo sempre ao passeio e espera poder voltar. “Só não vim os dois primeiros anos, depois vim sempre. Gosto do convívio, de conversar com as minhas colegas, e já tenho aqui encontrado pessoas que não via há anos, Ainda há bocado encontrei uma antiga colega de trabalho. Ela não me conhecia, mas eu conheci-a a ela. É por isso tudo que este passeio é muito bom”, adianta Deolinda, que espera também poder voltar para o ano. Marília Azevedo Castro, de 63 anos, veio de Jesufrei. Estreante no passeio anula a Fátima, disse-se surpreendida pela positiva: “estou a gostar muito de tudo para já”. Acompanhada da família também quer voltar caso a iniciativa da Câmara persista. António Correia, de 62 anos e residente em Castelões, tem vindo todos os anos ao passeio. Gosta da iniciativa, e aprecia a sua dimensão logística e social. “Gosto disto, desta gente toda, desta confusão…”, alega, e graceja: “a gente para estar sozinho está bem é em casa”. O Povo Famalicense 6 Jantar de confraternização entre autarcas na Feira de Artesanato e Gastronomia 9 de Setembro de 2013 “Se o vencedor das eleições mantiver o caminho que segui, este jantar vai manter-se” “Eu fui sempre o presidente de todos os famalicenses, e não daqueles que votaram em mim. Porque todos somos famalicenses. Todos são famalicenses de pleno direito”. As palavras são de Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, para quem este é o prinípio basilar “do sucesso e da harmonia” de um ciclo de governação e desenvolvimento. No habitual jantar de confraternização entre autarcas na Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão, o edil famalicense salientou a importância deste jantar para a salutar convivência democrática, e frisou: “se o vencedor do próximo ano eleitoral mantiver o caminho que segui ao longo destes 12 anos, este jantar vai manter-se. E isso será um sinal que, quem saiu vencedor, assumiu ser presidente de todos os famalicenses e não apenas da parte que o elegeu”. Nesta que foi a sua última participação no jantar enquanto presidente da Câmara Armindo Costa com Jorge Silva, um dos autarcas responsável pela organização Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa confessou mesmo a expetativa de que “o espírito deste jantar se mantenha”, como indicador real do interesse de todos os autarcas na defesa dos interesses dos 140 mil habitantes deste concelho. Àqueles que saírem, por derrota eleitoral, o edil famalicense sugere: “reflitam bem, porque o povo raramente se engana. Aqueles que perderem, façam uma reflexão profunda e tirem as elações da sua derrota. Aqueles que ganharem, analisem também se somaram mais alguma coisa ao que tinham. Também terão que fazer uma análise de resultados. Aqueles que vêm de novo desejo as maiores felicidades, e que nunca se esqueçam de uma coisa. As pessoas que votaram e que não votaram nele têm que ser tratadas de igual modo. De contrário não estará a ser um democrata, e nós vivemos em democracia. É fácil dizer-se democrata, mas praticar a democracia é uma arte. E nem sempre os políticos têm essa arte”. Jorge Silva, autarca de Es- meriz eleito e reeleito pela coligação PSD/PP, foi um dos timoneiros da iniciativa. De saída da Junta por impossibilidade legal de se recandidatar, adianta que a ideia deste jantar, lançada em 1998, confirma-se, mais de uma década, como “uma boa ideia”. E a ideia surgiu, refere, da convicção profunda de que “só fazia sentido que os autarcas do concelho fossem amigos”, na medida exata de que todos partilham de “um propósito comum”: defender os interesses das suas populações, em benefício do todo. Ao fim de várias edições, confirma que os autarcas são “amigos efetivamente”, e que isso se traduz invariavelmente numa convivência democrática que beneficia o desenvolvimento sustentável do concelho. “Um presidente da Junta é presidente da Junta sempre. Não é aqui que deixa de o ser. Mesta partilha, neste estreitar de relações com vereadores e com o presidente da Câmara, acabamos por retirar daqui laços de relação mais próximos. E isso facilita. Todas as freguesias beneficiaram com esta iniciativa, não tenho dúvidas”. Jorge Silva espera, assim, que este jantar se mantenha “independentemente de quem venha a tomar as rédeas”. Adolfo Oliveira, eleito e reeletio pelo PS, é outro dos autarcas que está de saída. Na expetativa de que o jantar de autarcas se mantenha, até porque serve muitas vezes de empurrão à resolução de questões que permanecem por resolver, o presidente da Junta de Outiz frisa que esta é uma iniciativa “sem cor” política. Por isso mesmo, Adolfo Oliveira entende que o evento se irá manter na agenda municipal, apesar que agora entregue a outros organizadores. Isto porque, tanto ele próprio, como os restantes dois autarcas que assumiram a organização do jantar ao longo dos últimos 12 anos – o presidente da Junta de Esmeriz, Jorge Silva; e o presidente da Junta de Arnoso Santa Eulália, Manuel Silva, eleito pela CDU – não se recandidatam mais. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Tarde Sénior na Feira de Artesanato A Feira de Artesanato e Gastronomia foi palco, na passada quinta-feira da tradicional tarde de convívio entre seniores e crianças. No espaço estiveram reunidos cerca de 600 idosos e perto de 130 crianças O presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, fez também questão de estar presente no convívio, nesta que foi a sua última participação no evento enquanto presidente da autarquia famalicense. “Enquanto autarcas nunca devemos esquecer quem nos ajuda a atingir os nossos objetivos”, referiu Armindo Costa, que em jeito de despedida deixou ainda o apelo para que os seniores famalicenses continuem a ter uma postura ativa na sociedade, “pois a experiência e saber dos mais velhos são absolutamente necessários e imprescindíveis para o futuro e coesão da nossa comunidade”. Grande Prémio Eduardo Prado Coelho entregue a 18 de Setembro A entrega do Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho 2012, à escritora Rosa Maria Martelo irá acontecer no próximo dia 18. A cerimónia está agendada para as 17h30, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, e contará com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa, e do Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes. Anteriormente marcada para o dia 13 de setembro, a data da cerimónia foi sujeita a alteração por indisponibilidade da premiada. O prémio, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores, foi atribuído “unanimemente” à autora natural de Vila Nova de Gaia, pela obra “O Cinema da Poesia”. Rosa Maria Martelo é professora na Fac- uldade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. É autora, entre outros, de “Carlos Oliveira e a Referência em Poesia”, “Em Parte Incerta. Estudos de Poesia Portuguesa Contemporânea” e de “A Porta de Duchamp”, além de colaboradora de diversas publicações, nomeadamente Relâmpago, Colóquio-Letras e Diacrítica. Custódio Oliveira garante Passeio Sénior anual “O passeio sénior do Concelho de Famalicão é uma iniciativa positiva, como forma de convívio dos mais velhos”, daí que Custódio Oliveira, candidato à presidência da Câmara Municipal pelo PS, aproveite para expressar publicamente que o vai manter. No rescaldo do passeio anual que a Câmara Municipal presidida por Armindo Costa promove, o cabeça de lista do PS adianta que, caso vença as eleições, a próxima edição do passeio (em 2014) realizar-se-á a 5 de Julho e terá como destino Santiago de Compostela. Acrescenta que “a viagem será feita de comboio, permitindo uma significativa redução de custos, melhor convívio e maior comodidade das pessoas”. Entretanto, em carta dirigida aos idosos, o candidato do PS aproveita para lhes dar a conhecer as propostas que pretende colocar em prática caso vença a Câmara. Admitindo que “a Câmara tem feito coisas bonitas e bemfeitas”, o cabeça de lista remata, contufo que “é possível fazer mais e fazer melhor”. Porque quer uma Câmara “ao serviço das pessoas”, assume três compromissos: “continuar os programas (por exemplo acesso à piscina, festa de carnaval, passeio anual) que a Câmara presidida pelo Senhor Arquiteto Armindo Costa tem feito; garantir os medicamentos gratuitos para todos os idosos que tenham um rendimento inferior a 419 euros mês; e criar um serviço SOS IDOSO para as pessoas a viver sozinhas com apoio de saúde e de pequenas obras”. 9 de Setembro de 2013 O Povo Famalicense 7 8 Dia a Dia - Mário Martins O Povo Famalicense 9 de Setembro de 2013 Educação, presidentes e solidariedade Penso que todos estaremos de acordo se dissermos que os últimos vinte anos do século XX, em Vila Nova de Famalicão, foram marcados por Agostinho Fernandes, como Presidente da Câmara Municipal, e que os primeiros doze anos do século XXI, ficam marcados por Armindo Costa, também como Presidente da Câmara Municipal. Dois presidentes, dois estios marcadamente diferentes, mas a mesma ambição de transformar a realidade e de deixar aos Famalicenses um território com qualidade de vida, dotado das estruturas necessárias para ir em frente e afirmar-se no contexto nacional e europeu. 1. Gostaria que muitos professores e outros técnicos de Educação tivessem lido um pequeno trabalho intitulado “a escola que queremos ter”, publicado na “Revista 2”, do Jornal Público, de 1 de Setembro deste ano. O tema de fundo deste, como disse, pequeno trabalho, avança em torno da ideia “Quando a escola deixar de ser uma fábrica de alunos”, questionando: «A escola de massas, onde o professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial, mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?» Há oportunidade para ouvir, em pequenas citações, alguns especialistas nacionais e internacionais, numa dose equilibrada de grandes ideias que deviam motivar todos aqueles que têm um palavra a dizer no sistema de ensino português, a começar pelo Ministério da Educação, câmaras municipais, escolas, professores, técnicos, instituições e comunidades mais circunscritas ou mais alargadas. Só para despertar a curiosidade pela leitura e pelo estudo deste texto, transcrevo, de seguida, uma pequena passagem. «Há muito tempo que a escola se concentra em ensinar aos alunos as competências básicas da matemática, da escrita e da leitura. Agora, estas aprendizagens básicas já não são suficientes. No livro The global achievement gap, Tony Wagner, investigador de Inovação na Educação, no Centro de Tecnologia e Empreendedorismo da Universidade de Harvard (Estados Unidos da América), descreve o que está a ser ensinado aos jovens nas escolas, por oposição ao que eles deveriam estar a aprender para triunfarem nas suas carreiras, numa economia global. Wagner defende que a escola deve desenvolver sete “competências de sobrevivência”, necessárias para que as crianças possam enfrentar os desafios futuros: pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas, colaboração, agilidade e adaptabilidade, iniciativa e empreendedorismo, boa comunicação oral e escrita, capacidade de aceder à informação e analisá-la e, por fim, curiosidade e imaginação.» Vale a pena ler todo o trabalho, pensar seriamente no que é proposto e, tanto quanto possível, tirar conclusões sobre a escola que temos e a escola que devíamos ter e começar, com solidez, a construí-la. É dos tais artigos a não perder… 2. «Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar.» Estas palavras são de Séneca, filósofo romano da antiguidade, um dos pensadores vulgarmente chamados de “clássicos” que, apesar dos muitos séculos que o separam de nós, continua a influenciar-nos e a ensinar-nos. Penso que todos estaremos de acordo se dissermos que os últimos vinte anos do século XX, em Vila Nova de Famalicão, foram marcados por Agostinho Fernandes, como Presidente da Câmara Municipal, e os primeiros doze anos do século XXI, ficam marcados por Armindo Costa, também como Presidente da Câmara Municipal. Dois presidentes, dois estios marcadamente diferentes, mas a mesma ambição de transformar a realidade e de deixar aos Famalicenses um território com qualidade de vida, dotado das estruturas necessárias para ir em frente e afirmar-se no contexto nacional e europeu. De Agostinho Fernandes já se disse praticamente tudo o que é importante dizer. O que falta acrescentar só a História o fará, num julgamento mais desapaixonado que só pode ter lugar depois de decorridos muitos anos. De Armindo Costa, e porque exerceu os seus mandatos numa fase posterior à de Agostinho Fernandes, ainda muito haverá para dizer e avaliar, mas os próximos anos encarregarse-ão disso. Também como com Agostinho Fernandes, será a História que, mais lá para a frente, fará um balanço definitivo. Para além das frequentes referências que tenho feito aqui a alguns dos projectos mais emblemáticos conduzidos por Armindo Costa, gostaria de acrescentar que o actual Presidente da Câmara foi um bom defensor dos interesses de Vila Nova de Famalicão. A poucas semanas de deixar a presidência da câmara, Armindo Costa pode orgulhar-se das marcas de desenvolvimento que deixou espalhadas pelos 200 quilómetros quadrados da nossa terra, sendo isso aquilo que as pessoas vão recordar no futuro. Como diz Séneca, Armindo Costa pertence também ao reduzido grupo daqueles homens que seguem em frente… Outros há que só sabem criticar… 3.A solidariedade não tem limites partidários. A candidatura da Coligação PSD/PP à Freguesia de Pedome organizou, no passado dia sete deste mês, uma caminhada solidária, convidando cada participante a doar um género alimentar a uma instituição de solidariedade social. A instituição escolhida foi a AFPAD (Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência). No dia da caminhada a delegação da AFPAD lá esteve, em Pedome e registou, com alegria e emoção, a generosidade contagiante das pessoas. Gestos como este são marcantes e provam que qualquer momento ou circunstância podem ser uma oportunidade para fazer o bem “bem feito”. 9 de Setembro de 2013 O Povo Famalicense 9 10 O Povo Famalicense 9 de Setembro de 2013 Cabeça de lista do PS à Câmara Municipal quer que Vila Nova de Famalicão seja “motor” do processo Custódio Oliveira defende retoma da Grande Área Metropolitana do Minho Custódio Oliveira defende a retoma do projeto de criação de uma Grande Área Metropolitana do Minho. Em conferência de imprensa realizada na pasada terça-feira, e na qual compareceram vários autarcas socialistas da região - Braga, Guimarães, Barcelos, Fafe, Cabeceiras de Basto, Santo Tirso, Melgaço, Vila Nova de Cerveira -, o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal adiantou que este é mais um dos projeto que pretende empreender caso venha a ser eleito a 29 de Setembro. A Grande Área Metropolitana do Minho (GAM), compreendendo um total de 12 minicípios, foi criada formalmente em Março de 2004. Joaquim Barreto, autarca socialista de Cabeceiras, foi o primeiro a presidi-la, de resto. No entanto, o projeto que “chegou a funcionar minimamente”, segundo Custódio Oliveira, acabou por não resistir a um processo de “criação por decreto”. Certo dos benefícios regionais de uma estrutura regional representativa do Minho, o cabeça de lista do PS entende que “não é por decreto que as coisas se fazem”, pelo que a retoma do processo decorrerá, caso vença as eleições, de uma caminhada no sentido de “gerar consensos”. O espírito que anima Custódio Oliveira a resgatar a ideia de uma GAM, radica-se numa estratégia global no sentido de “servir melhor os interesses das populações do Minho”. Congregar os autarcas nesse desígnio comum, poderá mesmo levar à criação de uma área metropolitana capaz de “ser competiviva com a Área Metropolitana do Porto”. O insucesso de uma retoma da GAM, adverte, deixa de resto ao concelho de Vila Nova de Famalicão uma única solução de recurso, entende, e que é a de passar a integrar essa superestrutura vizinha. Convicto, no entanto, de que isso não será necessário, porque haverá capacidade de “diálogo mútuo” e de encontrar os consensos necessário para potenciar a área metropolitana do Minho, Custódio Oliveira frisa que esta é uma questão determinante para criar novas dinâmicas, envolvendo universidades, envolvendo associações setoriais e potenciar um sem número de sinergias existentes em cada um dos concelhos desse futuro organismo. O candidato do PS, uma vez eleito, coloca-se na frente desse movimento de retoma da GAM. No seu entender, Vila Nova de Famalicão poderá ser “o motor inicial para criar esses consensos necessários”. “As coisas são muito simples”, adverte Custódio Oliveira, que remata a propósito: “é preciso é pôr os pés ao caminho”. Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga, marcou na presença na conferência de imprensa para sublinhar a convicção de que Custódio Oliveira vencerá as eleições. No entender do autarca, Custódio Oliveira “tem a energia para que o concelho atinja a maturidade que merece”. “Custódio Oliveira é um homem simples, um homem do povo, um homem de causas, e que não prescinde Autarcas do PS elogiaram experiência e qualidades humanas do candidato das mesmas nem dos princípios que se exigem a quem quer ser ator”. As palavras são de António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, autarca que também conhece o cabeça de lista do PS há vários anos . No entender de Magalhães o candidato em Vila Nova de Famalicão tem “uma preocupação de fundo com os mais desfavorecidos, aqueles que mais precisam dos autarcas”, pelo que está também ele confiante nujma vitório do PS a 29 de Setembro. Castro Fernandes, autarca no concelho vizinho de Santo Rirso, salientou as qualidade políticas e humanas do candidato do PS à Câmara de Famalicão. Joaquim Barreto, de Cabeceiras de Basto alinhou com os oradores anteriores para sublinhar a “grande experiência” do socialista, assim como a visão “global que tem da vida política e cívica”. Para José Ribeiro, autarca de Fafe, “o Custódio Oliveira tem as qualidades impescindíveis para ser um bom autarca”. Na mesma linha Rui Solheiro mostrou-se confiante no sucesso da candidatura do PS. Para o presidente da Câmara de Melgaço, a vitória de Custódio Oliveira “é uma vitória que ultrapassa até as fronteiras desta terra”. Da “visão preocupada com os cidadãos”, descrita por Miguel Gomes (Barcelos), aos ganhos para o concelho e para a região sublinhados pelo autarca de Vila Nova de Cerveira (José Manuel Carpinteira) o coro dos autarcas socialistas foi de otimismo e de tributo ao cabeça de lista do PS. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Paulo Cunha apresenta medidas na área associativa: simplificar e desburocratizar são palavras de ordem “Via Verde” para as associações na relação com a Câmara Convicto de que as mais de 500 associações existentes no concelho “foram determinantes para que o concelho de Vila Nova de Famalicão seja hoje o concelho tão desenvolvido, e com a qualidade de vida que tem”, o candidato da Coligação PSD/PP reserva-lhes um envelope específico de medidas, no plano de governação que pretende pôr em prática caso vença as eleições do próximo dia 29. No fim de uma reunião com os membros dos órgãos sociais do Famalicense Atlético Clube (FAC), na passada sexta-feira, Paulo Cunha deu a conhecer um conjunto de oito medidas que visam privilegiar o papel do tecido associativo. Numa primeira fase o cabeça de lista promoveu encontros com os dirigentes associativos, num diálogo franco e aberto que, sublinha, lhe permite agora apontar caminhos e definir medidas. Destaque para a medida que aposta na desburocratização, com a criação de um balcão vocacionado em exclusivo para atender as associações e as suas mais diversas solicitações. “Haverá um balcão de atendimento às associações na Câmara Municipal”, evitando-se assim que os dirigentes andem “de balcão em balcão, de corredor em corredor, de departamento em departamento, de pelouro em pelouro”. Este balcão será uma “porta de entrada para todos os problemas da intervenção associativa”, numa aposta clara na simplificação e desburocratização de processos. Seguindo a mesma linha Paulo Cunha pretende desafiar as Juntas de Freguesia se constituam como “postos avançados de atendimento às associações”. Envolver as autarquias locais como primeiros elos de contacto e mediação com a Câmara Municipal procura evitar que os dirigentes associativos “consumam tempo, disponibilidade física e psicológica para se deslocar a Famalicão à Câmara, no horário de expediente, para tratar um qualquer problema da sua associação”. A ideia é que o possa fazer chegar a sua questão à Junta, e que seja esta a encaminhá-la para a Câmara, onde estará centralizado o tratamento. O pacote de medidas prevê ainda um reforço dos apoios. Os financeiros manter-se-ão, frisa o candidato da coligação PSD/PP, que avança com um reforço dos apoios ao nível dos meios. Neste contexto de congregação de sinergias Paulo Cunha adianta que a sua estratégia passa também por envolver o tecido empresarial nos apoios às associações. Consciente que o contributo financeiro nem sempre é possível, sobretudo na atual conjuntura, mas pode sê-lo a disponibilização de materiais ou serviços que as empresas produzem e podem fornecer. Da parte da Câmara Municipal, garante, não haverá “indiferença” face a esta postura de responsabilidade social. Ou seja, sem prejuízo da legalidade, o executivo pode reconhecê-la na contratualização de determinados serviços. Apostado em manter uma postura de diálogo constante com as associações, Paulo Cunha promete continuar na Câmara o trabalho que já lançou como candidato, promovendo um encontro anual, em cada freguesia, com to- Paulo Cunha falou aos jornalistas junto ao Pavilhão Municipal das as associações, contando ainda com a representação da Junta. Estes encontros, para falar de todos os problemas, associativos ou da própria freguesia, serão uma espécie de “conselho consultivo”. Valorizar o universo de associações passa, ainda, pela criação do Estatuto do Voluntário, já anunciado no âmbito das medidas para a área do voluntariado. Paulo Cunha enquadra o voluntarismo dos dirigentes associativos nesse estatuto de privilégio, concretizável a partir de um conjunto de regalias sociais. Espera que com esta iniciativa seja também possível estimular o surgimento novos quadros para assumirem funções nas variadas associações, numa lógica de “acrescentar valor ao dirigismo associativo”, caminhando rumo a uma “resposta cada vez melhor”. Numa lógica de evolução, Paulo Cunha pretende ainda incentivar as associações a alargar o seu âmbito de ação. A sociedade reclama essa maior intervenção na área da juventude e dos seniores, entende, mostrando-se convicto de que as associações existentes poderão ser capazes de criar essas respostas. Aposta ainda na continuidade de uma política de disponibilização de espaços públicos para as associações. As escolas devolutas foram alternativa em várias freguesias, refere o cabeça de lista do PSD/PP, e há condições para que a reformulação da Central de Camionagem venha a prosseguir o mesmo fim, de dar às associações um espaço próprio onde possam desenvolver a sua atividade. A preservação do património imaterial não surge alheada deste pacote de medidas para as associações, numa lógica de valorização “da memória, da história e da tradição”. A Câmara Municipal com Paulo Cunha irá isentar de taxas e licenças qualquer iniciativa deste âmbito, afirma. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 9 de Setembro de 2013 O Povo Famalicense Bloco de Esquerda apresentou Programa Eleitoral Emergência social no centro das propostas A situação de emergência social é o centro do programa eleitoral do Bloco de Esquerda (BE), apresentado ontem (segunda-feira) em conferência de imprensa. José Luís Araújo, candidato à Câmara Municipal, sublinhou que as propostas de governação não se poderiam alhear da conjuntura. Dividido em sete grandes eixos – Responder à Emergência Social, Município Integrador, Cidadania e articipação Democrática, Economia Local e Criação de Emprego, Valorizar e Defender o Ambiente, Urbanismo e Gestão Autárquica, Serviços Públicos de Qualidade para Todos -, o programa do BE está orientado para assegurar a igualdade de oportunidades e a dignidade humana, com a apresentação de propostas orientadas para a coesão e solidariedade. Na área da Emergência Social, destaque para a criação de um Gabinete, cujo principal objetivo é o de monitorizar a realidade social de forma permanente. Acoplada a esta proposta surge uma outra, apontando a criação do pelouro da Solidariedade Social. Tocando a área da habitação, este vetor do programa eleitoral do Bloco aposta ainda na criação de parcerias que favoreçam a dinamização do mercado de arrendamento com preos controlados e medidas fiscais de incentivo. Na defesa de um Município Integrador, nas áreas da educação, cultura e desporto, é dada relevância à dotação das escolas de melhores condições globais. Ainda para a área da educação José Luís Araújo adiantou que o BE defende a construção de uma Escola Secundária em Ribeirão. Saindo da educação o programa eleitoral aponta para a promoção da intergeracionalidade e o fomento da abertura das escolas aos finsde-semana, para iniciativas desportivas, culturais ou de lazer. No campo da Cidadadina e Participação Democrática o BE não prescinde da criação da figura do Provedor do Munícipe. Para além disso, e apostado numa lógica de promoção da cidadania ativa, surge inscrito no programa a promoção de políticas de informação municipal que incentivem o esclarecimento. Para além disso, o BE defende que a população seja envolvida na definição das prioridades coletivas. Na mesma pasta mas já na área administrativa o BE propõe a simplificação administrativa e a descentralização de serviços municipais. Economia Local e Criação de Emprego é outra das matérias que o BE dá especial relevância na sua proposta de governo. A melhoria das acessibilidades, vincando a necessidade da variante poente e a requalificação e prolongamento da VIM, são questões consideradas “essenciais”, apontou José Luís Araújo. O impacto económico de políticas locais aponta ainda para a criação de uma Incubadora de Empresas, e para uma estratégia de divulgação de produtos originários do concelho, com cndições de afirmação nos mercados externos. No plano do ambiente o BE volta a reforçar a necessidade de conclusão das redes de água e saneamento, apostando ainda numa política de combate aos desperdícios. A criação de parques de lazer em Ribeirão, Riba de Ave, Joane e Arnoso Santa Eulália são matérias pelas quais o BE frisa que pugnará, da mesma forma que pelo aumento do número de estruturas verdes, nomeadamente hortas. O Urbanismo, área especialmente cara ao BE, assenta em propostas que vão da necessidade de uma requalificação urbsnística das zonas degradadas, à implementação de programas de desenvolvimento da indústria do restauro, orinetada para a promoção do arrendamento no centro da cidade. Os impostos não são excluídos do prograna eleitoral do BE, que defende um abaixamento do Imposto Municipal sobre Imóveis. Em nota de rodapé surge ainda a necessidade de terminar a revisão do Plano Diretor Municipal. Ao nível dos Serviços Públicos de Qualidade para Todos e Todas, o BE assume o compromisso da defesa dos espaços destinados a cuidados de saúde primários, e para o alargamento dos transportes públicos. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Custódio promete poupança de 2,6 milhões aos famalicenses “A Câmara não pode manter-se indiferente à situação de grave crise social e económica e deve dar o seu contributo para minorar os impactos negativos nos orçamentos familiares que a crise provoca”. Este é o espírito de uma proposta do cabeça de lista à Câmara, Custódio Oliveira, que aponta para a redução substancial dos impostos municipais. Em conferência de imprensa realizada ontem (segunda-feira), o candidato comprometeu-se a poupar 2,6 milhões de euros aos bolsos dos famalicenses, em resultado da redução da taxa do IMI para o seu valor mínimo (0,3%), o que corresponderá a uma diminuição de cerca de 15% do valor do IMI a pagar. Este compromisso transferirá do Orçamento Municipal para os bolsos dos famalicenses cerca de 1,6 milhões de euros em 2014. Na derrama Custódio Oliveira compromete-se a isentar as empresas com volume de negócios igual ou inferior a 150 mil euros. Por outro lado, a participação do município nas receitas do IRS será reduzida em 40 por cento, proporcionando uma poupança global superior a um milhão de euros aos contribuintes famalicenses. “Não queremos uma Câmara farta, com os famalicenses em dificuldades”, alega Custódio a propósito da proposta que, admite, empurra a Câmara para um cenário de “menos dinheiro”, mas para o “benefício de todos os famalicenses”. 11 O Povo Famalicense 12 9 de Setembro de 2013 Coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” apresentou candidatos à União das Freguesias de Antas e Abade de Vermoim, União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos e União das Freguesias de Avidos e Lagoa Manuel Alves com “equipa forte” em Antas e Abade de Vermoim Armindo e Mário mobilizadores em Esmeriz e Cabeçudos Paulo Silva e Jorge Cruz unidos por Avidos e Lagoa Manuel Alves e Costa e Silva são os rostos escolhidos pela coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” para a União das Freguesias de Antas e Abade de Vermoim, duas freguesias desde sempre próximas e, a partir de agora, unidas nas decisões e no futuro que se traçará em conjunto. Na sessão pública de apresentação da sua candidatura, no passado domingo, Manuel Alves, secretário da Junta de Freguesia de Antas desde 2001 e bombeiro voluntário desde 1974, disse que se apresenta para este novo desígnio “com uma determinação inabalável e uma equipa imbuída de um espírito concretizador que fará com que Antas e Abade de Vermoim comecem a traçar um novo rumo do futuro comum”. O candidato teceu fortes elogios à gestão autárquica de Alcino Cruz, que durante 28 anos exerceu o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Antas, e garantiu que irá caminhar ao lado de Costa e Silva, atual autarca de Abade de Vermoim, na defesa dos interesses das populações que ambos representam. Manuel Alves apontou como principais medidas a conclusão da requalificação do espaço contíguo ao Mosteiro e à nova Igreja de Antas, a construção de parques infantis no Parque de Ribeirais e na Urbanização Joaquim Malvar e a ligação de todos os pontos de iluminação pública. Para Abade de Vermoim destaca-se a construção de uma capela mortuária e o arranque da segunda fase das obras do polidesportivo. O candidato da coligação à presidência da Câmara referiuse a Manuel Alves e a Costa e Silva como os “homens certos” para o futuro desta União de Freguesias, afirmando que com eles “as duas freguesias irão ter no futuro o que tiveram no passado: progresso e qualidade de vida”. Acrescentou: “as minhas propostas são concretas, não são importadas nem saíram de um laboratório, porque conheço muito bem todas as nossas 49 freguesias, as suas associações e as suas forças vivas”. Armindo Mourão e Mário Pinto são os candidatos da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” à União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos. As sessões públicas de apresentação ocorreram no passado fim-de-semana e ficaram marcadas pela forte mobilização de pessoas. Especial destaque para a presença de João Coelho, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, que foi apresentado como mandatário desta candidatura. Armindo Mourão, candidato à presidência desta União de Freguesias, e Mário Pinto consideram que reúnem condições que lhes dão garantias de executar um bom trabalho, não só pela sua experiência autárquica e pelo grupo de pessoas que os acompanham, mas também pelo apoio que receberam do candidato à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. “Este compromisso autárquico é ainda mais estimulante por tê-lo como parceiro de caminhada. Com a sua liderança na Câmara Municipal, as nossas freguesias terão um aliado na concretização dos seus projetos e das suas ambições”, afirmou Armindo Mourão, 45 anos, atual secretário da Junta de Freguesia de Esmeriz. De resto, tanto Armindo Mourão (que foi vice-presidente da Associação Desportiva de Esmeriz e da Associação Desportiva e Recreativa da Leica, empresa onde atualmente exerce o cargo de responsável de produção de ótica plana) como Mário Pinto, 60 anos, presidente da Assembleia de Freguesia de Cabeçudos, encontram em Jorge Silva e Agostinho Mendes “exemplos de liderança e ação governativa”, tendo ambos elogiado os mandatos dos atuais autarcas nos últimos 16 anos. O candidato da coligação à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, renovou os elogios públicos a Armindo Costa, considerando que deixa um “magnífico legado”, e apontou como principais razões da sua candidatura o privilégio e o prazer de ser autarca. Paulo Silva e Jorge Cruz protagonizam a candidatura à União das Freguesias de Avidos e Lagoa pela coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”. Ambos foram apresentados publicamente no passado sábado. Paulo Silva, 42 anos, advogado, confessou-se inspirado pelo “trabalho notável e exemplar” iniciado em 2001 por António Gomes (autarca responsável por esmagadoras vitórias da coligação apoiada pelo PSD e CDS-PP) e que elevou a freguesia de Avidos a exemplo municipal de desenvolvimento harmonioso e sustentado. O candidato à presidência desta união de freguesias, que atualmente pertence à direção do Centro Social e Paroquial de Avidos e fundou a Associação Unida de Avidos, prometeu “muito empenho e trabalho” em benefício das localidades, contando para tal com a total disponibilidade de Jorge Cruz. Os dois candidatos apostas em que seja mantido o rumo iniciado por António Gomes, fazendo justiça ao seu legado, e Lagoa continue o trabalho de Jorge Cruz nos últimos doze anos, que termina agora um ciclo de três mandatos e aceitou o desafio de representar a Lagoa nesta união de freguesias para “contribuir para o engrandecimento das freguesias”. Tanto Paulo Silva como Jorge Cruz mostram-se convictos de que Paulo Cunha será eleito presidente da Câmara Municipal de Famalicão e enalteceram as qualidades pessoais e profissionais do candidato da coligação. “Tenho o privilégio de ser seu amigo e estou seguro que é o homem certo para conduzir os destinos do nosso município. Procura consensos e está sempre disponível para ouvir e ajudar todos”, apontou Paulo Silva. Paulo Cunha apelou à mobilização dos famalicenses em torno do projeto autárquico que defende para Famalicão, baseado em “propostas concretas e concretizáveis”, e disse que no dia 29 de setembro a população de Avidos e da Lagoa “vai saber decidir sabiamente, tal como no passado”. Candidato acompanhou Paulo Cunha propõe nova carta desportiva para Famalicão Paulo Cunha, candidato resto, Paulo Cunha propõe a coligação “Mais Ação, realização de um levantatrabalho dos bombeiros no terreno da Mais Famalicão”, apoiada mento exaustivo das necessi- Paulo Cunha expressou uma profunda gratidão a todos os bombeiros de Vila Nova de Famalicão após um último fim de semana de Agosto marcado por vários incêndios florestais. O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” testemunhou, numa das frentes ativas de fogo no concelho, a forma como os soldados da paz enfrentaram perigosos combates às chamas e enalteceu a determinação e coragem de todos os bombeiros. Entretanto, Paulo Cunha reuniu-se com a direção dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, a quem reforçou a mensagem de solidariedade e deu a conhecer as principais propostas do seu projeto autárquico. O candidato reiterou a intenção de elevar o voluntariado à condição de pelouro que terá como ações associadas a criação da rede local do voluntariado e do estatuto do voluntário como instrumento de reconhecimento concelhio. Paulo Cunha reafirmou a intenção de aprofundar o envolvimento institucional da Câmara Municipal com as três corporações de bombeiros do concelho, no sentido de existir uma “cumplicidade positiva” entre instituições, e comprometeu-se ainda manter os apoios financeiros. pelo PSD e CDS-PP, reafirmou esta semana, após um conjunto de reuniões com instituições desportivas famalicenses, que pretende reforçar a dimensão desportiva em Famalicão. O candidato defende uma renovação da política estratégica desportiva de Famalicão assente sobre uma “nova carta desportiva”. De dades de infraestruturas para apoio à prática desportiva para verificar a existência de carências e as atuais condições de equipamentos. Isto porque a prioridade é rentabilizar. Nesta lógica, o Estádio Municipal manter-se-á nas atuais instalações que estão a ser intervencionadas, com a colocação de novas bancadas, numa evolução do que “Municipalização da saúde” em aberto Paulo Cunha defende a “municipalização da saúde” através da transferência de competências e meios financeiros da administração central para os municípios. O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” reuniu-se na passada semana com as direções do Hospital de Riba de Ave, do Centro Hospitalar do Médio Ave e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), dando continuidade ao ciclo de encontros de trabalho com instituições famalicenses de dimensão concelhia, para transmitir que advoga o envolvimento da Câmara Municipal de Famalicão e das Juntas de Freguesia na gestão e prestação de cuidados de saúde como garantia de uma resposta eficaz. Paulo Cunha, defensor convicto da regionalização, vê na centralização uma solução “errada e redutora” e já teve oportunidade de o transmitir ao Secretário de Estado da Saúde. De resto, a ideia de municipalizar alguns serviços de saúde colheu a concordância dos responsáveis do Hospital de Riba de Ave, do Centro Hospitalar do Médio Ave e do ACES. sucedeu no passado com a colocação de relvado sintético no campo de treinos. Paulo Cunha defende ainda a construção de uma bateria de balneários junto à bancada poente e de uma zona social junto à bancada nascente. Ao mesmo tempo, o can- didato promoverá a melhoria das condições para a prática desportiva e de segurança nos polidesportivos e gimnodesportivos do Riba de Ave, do Oliveirense, do Joane e do Ribeirão, para além do Pavilhão Municipal. Candidato da coligação defende mais investimento no apoio à deficiência Paulo Cunha ambiciona melhorar a resposta no apoio à deficiência no concelho de Vila Nova de Famalicão. O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” à presidência da Câmara Municipal de Famalicão admite que o concelho ainda não consegue atender a todas as necessidades, mas acredita que o novo QREN poderá abrir uma “janela de oportunidades”. Num sinal de reconhecimento pelo importante trabalho que desenvolvem junto dos cidadãos portadores de deficiência e como retaguarda familiar, Paulo Cunha visitou na passada terça-feira, os centros de atividades ocupacionais da AFPAD e da APPACDM, para transmitir que vai concentrar esforços nas políticas sociais, disponibilizando recursos financeiros. Garantiu, nomeadamente, a criação de um gabinete de apoio para que as pessoas portadoras de deficiência sejam informadas sobre os direitos que lhes assistem” referiu. 3 de Setembro de 2013 O Povo Famalicense 13 I Festival de Marisco e Cerveja de Famalicão realiza-se de 12 a 15 de Setembro no antigo Campo da Feira “Fetisco”, para quem tem “Fetiche por Marisco”... e não só “Fetisco”. Está lançado o nome para a primeira edição do Festival de Marisco de Famalicão, uma iniciativa que garante boa mesa num conceito low-cost (baixo preço), arrojando no universo das iniciativas de cariz gastronómico. Para regar os mais diversos tipos de marisco, “Fetisco” traz a reboque inúmeras variedades de cerveja, das nacionais às importadas, passando ainda pelas artesanais. Neste festival que promete ser uma festa, nem os dissedentes do marisco são deixados de fora. A“Francesinha Especial” também está convidada para o certame, que traz ainda acoplados outros mimos como caipirinhas e doces. A animação também está incluída e acena com nomes sonantes da música popular. Fernando Rocha é o artista de serviço no palco principal, ao dia da inauguração. Na sexta-feira é a vez de Zé Amaro, e no sábado é dada vez às bandas finalistas do festival de bandas “Rock na Devesa”. O domingo prevê animação musical de cariz mais popular, com vários nomes ainda em aberto. Num segundo palco montado no recinto irão decorrer demonstrações diversas de desporto, dança, entre outros. O primeiro Festival de Marisco e Cerveja vai ocupar parte do recinto do antigo Campo da Feira, de quinta-fera a domingo, decorrendo em simultâneo com a Festa do Associativismo, iniciativa organizada pela Câmara Municipal. A entrada é livre. No dia da abertura oficial, quinta-feira, o recinto abre às 18h00 e só fecha às duas da manhã. Na sexta-feira e sábado abre aos meio dia, fechando à mesma hora. O último dia de evento, o domingo, o horário de funcionamento obedece à lógica de dia que antecede mais uma semana de trabalho. O recinto abre ao meio dia e fecha às 23 horas. Idealizado por Arlindo Gonçalves e Carlos Magalhães, “Fetisco” nasce da vontade de inovar, trazendo novas dinâmicas a um concelho onde povoam as iniciativas de massas. O Festival de Marisco irá disponibilizar variados tipos de marisco, desde a sapateira às gambas, do mexilhão à amêijoa, das percebes às ostras, entre outros. O visitante poderá optar pelas doses, ou poderá divergir para os mistos, ou parrilhadas, em que a proposta é a associação de determinados tipos de marisco em travessa. Ainda na área dos mariscos, o “Fetisco” também oferecerá pratos quentes como o arroz ou a feijoada de marisco, e a paella. Para os que assim o preferirem, há ainda lugar para a “Francesinha Especial”, iguaria da região que, como o marisco, alinha bem com a cerveja. A regar o festival, as cervejas vão do nacional ao importado e às artesanais. A escolha do tipo fica à consideração do freguês, assim como a dose. Haverá canecas de meio litro e até de cinco litros, para os mais impetuosos. Se desejar poderá levar a caneca consigo, guardando uma recordação de um bom almoço ou jantar de fim de verão, e daquela que foi a primeira edição do Festival de Marisco e Cerveja de Famalicão. À primeira caneca poderá, depois, juntar o segunda. Sim, porque a organização dá tiro de partida com o objetivo de continuar. Procure o “Fetisco” – Festival de Marisco e Cerveja no facebook, onde poderá aceder a mais informações acerca do evento. Aproveite e faça like, fazendo parte dos dez mil que a organização pretende atingir até ao dia da inauguração. 14 O Povo Famalicense Bloco contacta com população na Feira de Artesanato A candidatura do Bloco de Esquerda à Eleições Autárquicas levou a cabo, no passado domingo, uma ação junto da população junto à Feira de Artesanato de Vila Nova de Famalicão. José Luís Araújo, candidato à Câmara Municipal, Paulo Costa candidato à Assembleia Municipal, bem como candidatos a assem- ORAÇÃO AO DIVINO ESPIRITO SANTO PUBLICIDADE 252 378 165 Oh! Divino Espirito Santo,Vós que iluminais os meus caminhos para que eu possa atingir a felicidade, Vós que me concedeis o sublime dom de perdoar e esquecer as ofensas e até o mal que me tenham feito, Vós que estais comigo em todos os instantes eu quero humildemente agradecer por tudo o que sou, por tudo o que tenho e confirmar uma vez mais a minha intenção de nunca me afastar de Vós, Por maiores que sejam as ilusões, ou com a esperança de um dia merecer e poder juntar-me a Vós e a todos os meus irmãos na perpetua Glória e Paz. Obrigado mais uma vez. (A pessoa devera fazer esta oração por 3 dias seguidos sem dizer o pedido, dentro de 3 dias será alcançada a graça, por mais difícil que seja). Publicar a oração assim que receber a graça. Graça recebida. F.L. bleias de freguesia e outros apoiantes levaram à população as propostas e compromissos do partido para o concelho de Famalicão e ouviram da população as suas preocupações, os anseios e também indignação pela situação em que o país se encontra. Esta iniciativa insere-se em ações de proximidade com a população que o Bloco de Esquerda tem vindo a realizar, com maior incidência neste altura de campanha eleitoral. 3 de Setembro de 2013 “Engenho” promoveu 2.ª Caminhada Solidária Duas centenas de pessoas participaram, na manhã do passado domingo, na 2.ª Caminhada Solidária da Engenho a favor das obras em curso do Lar “ A minha Casa” que se prevê concluído no final do ano. Com um percurso de aproximadamente cinco quilómetros, a caminhada teve início na praia fluvial junto ao Mosteiro de Arnoso Santa Eulália e terminou no Santuário Mariano de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, levando os participantes a usufruir a natureza, a contemplar a beleza dos sítios, a paisagem rural, o património e a trilhar carreiros e caminhos da história, da memória e da saudade, desde o cimo do Monte das Ermidas, com o seu castro, aos campos e leiras em socalcos de Jesufrei, casas agrícolas, pequenos regatos, moinhos e manchas de vegetação autóctone, verdadeiros marcadores identitários de um território e comunidade com espaços cénicos únicos no concelho de Vila Nova de Famalicão. Em breves palavras dirigidas aos participantes, organizadores e patrocinadores desta caminhada, o presidente da direção da Engenho, Manuel de Araújo, reconheceu a importância e simbologia desta iniciativa, e apelou também para que nas diferentes actividades das pessoas, grupos e associações, esteja sempre presente a dimensão cívica, social e solidária como garantes da coesão social e reforço dos laços de boa vizinhança que devem existir entre pessoas e comunidades locais. Ministro visita Mabor O Ministro da Economia, Pires de Lima, o Secretário de Estado da Inovação, e o presidente da AICEP, estão de passagem pela Mabor para uma visita de trabalho acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa. O encontro terá lugar esta quarta-feira, a partir das 15h30, e serve, nomeadamente, para contactar com o novo Conselho de Administração da multinacional, em funções desde 1 de Setembro. Vende-se VENDE-SE Terra preta certificada. Qualquer quantidade TLM: 919 234 463 VENDE-SE ALUGA-SE T2 Centro da cidade 275€ c/ cond. incl. TLM.: 914 904 464 PASSA-SE Salão de cabeleireiros ou vende-se recheio. BOM PREÇO! 967 911 920 / 918 308 000 ALUGO HOTELEIRO USADO TLM.: 918 589 970 TLM: 914 904 464 VENDE EM AVIDOS ALUGA-SE T2 TERRENO P / CONSTRUÇÃO C/ aparcamento no Covelo. C/ 2.300 M2 PRECISA-SE Relax Empregada de cozinha c/ experiência para restaurante. Zona de Riba d’ Ave. Bom ambiente de trabalho. FAMALICÃO 2 PORTUGUESAS TLM.: 912 023 023 FAMALICÃO T2 - como novos c/ garagem fechada. Avenida de França. 400€. DIVERSO EQUIPAMENTO 15 O Povo Famalicense 3 de Setembro de 2013 TLM.: 913 648 671 NOVIDADE Morena, peito XXXXL, para uma boa espanholada. Não atendo números privados TLM.: 969 388 043 Diversos Ruiva, completa c/ massagem erótica. É agora ou nunca. 2 VAGAS Masculino/ feminino dos 20 aos 40 anos part-time full-time. Disponibilidade imediata. GUIMARÃES TLM.: 969 994 181 TLM: 969 994 181 VENDE-SE ALUGO VIVENDA PART-TIME FAMALICÃO T3. No Ed. Lameiras. T3 Nova em Gondifelos. TLM.: 969 994 181 TLM.: 969 994 181 Vendas por catalogo de cosméticos suecos naturais.(Oriflame) Comissões de 23% a 43% sem investimento. Ligue 915 590 107 ou envie SMS. 1.ª VEZ Bela morena, meiga, peito grande,magra e atrevida. Oral e 69 gostoso e várias posições. Completa. TLM.: 912 777 295 Espaço a funcionar como restaurante próximo da cidade. Mobilado e equipado c/ cozinha nova Avenida de França. TLM: 914 661 833 PROFESSOR DJAN Se tem dúvidas no amor, saúde, negócios, etc. Não faça nada sem me consultar. Trago o amor em 3 dias, impotência sexual, etc. Trofa. TLM.: 918 511 164 Bela portuguesa 29 anos, peito XXXL meiguinha. Oral natural. Todos os dias. 927 359 309 / 252 110 535 TLM.: 913 523 899 VENDO ARRENDA-SE AULAS DE MÚSICA Ensino ao domicílio: guitarra classica: 934 037 112 TLM: 919 644 607 A estudantes apartamento c/ 3 quartos c/ garagem individual. Próximo da CESPU Gondifelos 7800 m2. Bom preço. ALUGO T2 Centro c/ cond. incluído. TLM.: 969 994 181 TLM: 914 904 464 Vendo ALUGO T1 Vende-se Terreno EQUIPAMENTO USADO de café/snack-bar. TLM.: 969 994 181 VENDE-SE OU ALUGA-SE Balão de Inox de bomba de água de pressão como novo. Aluga-se ARRENDO Loja c/ 50m2 de Rua Acabamentos de Luxo. Frente aos C.T.T. c/ arcondicionado, instalação electrica, tecto falso, estores electricos etc. Só visto! TLM.: 919 371 367 ALUGO T3 - Louro 280€ c/ cond incluído. TLM: 914 904 464 PASSA-SE Restaurante em Calendário. TLM: 911 714 462 TLM.: 969 210 038 252 777 833 PASSA-SE TLM: 910 235 138 TLM.: 916 067 167 Emprego Junto ao Eleclerc. TLM.: 969 994 181 TLM.: 918 101 062 PRECISA-SE Menina ou senhora jovem assistente de vendas em feiras ao domingo. TLM.: 916 122 104 NOVIDADE Famalicão SUPER NOVIDADE Belas curvas. Prazer total. Completíssima. Massagens relaxantes e sensuais. 915 209 149 CAVALHEIRO TLM.: 966 048 827 OFERECE-SE TLM: 914 904 464 CAVALHEIRO Vida estável, pretende conhecer senhora para futura amizade. 57 anos impecável e honesto, procura senhora livre para amizade e compartilhar casinha. Jornaleiro para pequenos quintais, podas e jardins. ALUGO T1 piano: 938 500 139 Restaurante todo equipado no centro da cidade. Motivo à vista. ALUGA-SE T1 Ed. Roma otimo espaço Cond. incluído. 250€ TLM.: 917 997 275 15.000 Exemplares Super bombásticas As rainhas do oral. O natural, peito XXL. 35 e 38 anos. RESTAURANTE PINHO VERDE C/ nova gerência.Pratos económicos. Ementa variada. Precisa-se empregada part-time zona de Gondifelos. TLM.: 918 780 115 965 303 814 / 913 003 238 PORTUGUESA Quarentona de volta só p/ alguns cavalheiros. Em privado. Das 10 às 18 horas. De segunda a Sábado. TLM.: 915 204 495 JOANE - FAMALICÃO SUPER NOVIDADE JOVEM 2 meninas elegantes. Todos os dias das 9 às 23 horas. DOCE TENTAÇÃO MORENINHA TLM.: 917 952 201 TLM.: 915 224 142 Famalicão - Brufe GATA ATREVIDA Beleza exótica, magra, sexy, simpática, carinhosa, peito durinho, 69, minete delicioso, sem pressas. Até ao dia 20 TLM.: 910 799 848 NOVIDADE 1.ª VEZ Homem divorciado meigo e simpático com dote bem fornecido atende só senhoras e casais. Com o máximo sígilo e satifação. Faço deslocações ao domicílio. Marcações todos os dias das 9 às 23 horas. Esta semana com preço especial só para mulheres. MENINA SIMPÁTICA TLM.: 916 130 100 Peito meloa. Corpo bem constituido. Meiguinha e peludinha. Todos os dias 9h às 22h. Não atendo privado. TLM.: 918 033 346 TLM.: 967 056 557 FAMALICÃO Jovem simpática 25 anos. Prazer total. Completinhas. Foto real. VIUVINHA Magrinha sex de alto nível, peito grande, peludinha. Oral e 69 gostoso, minete e várias posições. Completa sem pressas. TLM.: 918 081 000 BELA MORENA Gostosa, sensual e muito meiga. Oral, 69 e muito mais... Belas posições...atendo nua! Todos os dias. (Não atendo privados). Alugo quarto. TLM.: 913 441 183 PUBLICIDADE 252 378 165 Cavalheiro viúvo, reformado, situação financeira estável, deseja corresponder-se com pessoa de idade entre os 53 e 64 anos, solteira ou viúva ou ainda casal sem encargos familiares. Só se aceita resposta se reunir estas condições. Resposta ao apartado 171 Vila Nova de Famalicão