Ano XIII N.º 697
9 de Setembro de 2013
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
www.opovofamalicense.com
Fé e festa no passeio anual
dos idosos a Fátima
Homem de 65 anos morre atropelado
na festa de homenagem ao padre de Requião
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O Povo Famalicense
9 de Setembro de 2013
Notícias de Famalicão
Opinião, por Raul Tavares Bastos, Deputado municipal
IMPRENSA LOCAL – ELEIÇÕES
AUTÁRQUICAS 2013
"Quem não os conhecer..." (II)
O costume.
JOAQUIM FERNANDES –
MEMÓRIAS DO SENHOR ARCIPRESTE
O livro de Artur Sá da Costa e Luís Paulo Rodrigues
com o título acima é muito interessante. Tiro dele, ainda
sem tempo de uma leitura mais cuidada, alguns breves
excertos que tem a ver com a vida cívica de Famalicão.
Monsenhor Joaquim Fernandes entrou na paróquia em
6 de Janeiro de 1946 onde se manteve até 1998.
URBE - 1945
Álvaro Marques ( com jovens políticos como Abel Folhadela de Macedo e José Casimiro da Silva) tentava
“concretizar um grande plano de melhoramentos materiais na urbe de Vila Nova de Famalicão, ao tempo reduzida a meia dúzia de ruas, cercadas de quintas, sem
água e saneamento público, sem escolas, uma biblioteca municipal moribunda, a Casa de Camilo decadente, alvo de críticas e do escárnio público” (p. 12)
POPULAÇÃO DE MÕES
“A população de Mões que era formada maioritariamente por operariados e assalariados era vista com um
certo desdém por parte da população da vila. Ora eu
lutei sempre contra esta clivagem social. Até no toque
do sino havia diferença. Se o defunto era de Mões tinha
direito a menos badaladas e tocava-se menos (p. 37-38).
NOTICIAS DE FAMALICÃO
“É pena que nos primeiros anos do século XXI, que
têm sido de crise económica e de incerteza quanto ao
futuro, o “Notícias de Famalicão” tenha suspendido a sua
publicação. Acho que o encerramento do jornal foi uma
decisão errada” (p. 45)
CAMPO DA FEIRA
Um grande erro urbanístico no Campo da Feira. No
“Notícias de Famalicão”, o Padre António Guimarães, enquanto diretor, lutou quanto pôde contra uma decisão urbanística que estragou para sempre a grande sala de
visitas de Vila Nova de Famalicão. (…) Se aquele
Campo da feira estivesse intacto, com toda aquela profundidade, com todas as suas casas comerciais à volta
teria uma praça (…) que seria um orgulho para todos os
famalicenses e certamente um ponto de atracão turística” (p. 114-115).
INCENDIÁRIOS
Para mim é claro que um pirómano não deve ser
condenado a anos de prisão seguidos. Deve ser condenado a estar na prisão ou num barco no meio do mar ou
no deserto, no período do verão, durante um conjunto
de anos adequado à gravidade do crime. Em vez de
cumprir 5 anos de prisão seguidos cumpria 5 anos de
prisão repartidos por 15 anos com prisão (ou outra medida equivalente) 4 meses por cada ano em tempo de
incêndios .
5 - Coincidentemente com tudo isto ,em Agosto do ano
transacto (2012) e com o processo praticamente em fase de
maturação final, já o Dr. Mário Martins na sua habitual coluna
neste semanário e reportando a "uma fonte muito bem informada" ("sic"), anunciava "urbi et orbi", certeiro, mais de 90%
desses "enlaces casamenteiros" poucos meses a seguir aprovados na Assembleia da República (e só não acertou neles todos
porque posteriormente ao anúncio ainda foram celebrados na
confraria mais dois ou três "casórios" para afinação final do
processo, fixando em 30% o número final de "baixas" confirmadas,no estrito cumprimento da lei). Chama-se a isto,beber do
fino, e com a devida vénia ,impõe-se aqui colocar a questão :
quem terá sido a "fonte muito bem informada" que municiou o
autor do artigo? "Elementar,meu caro Watson, só podem ter sido
as "virgens" da Psdylândia", asseguraria Sherlock Holmes, ao
telefone,de Londres.
6 - Devidamente desmistificados os "cangalheiros" e entrando na matéria de facto,vou aqui registar apenas os casos de
quatro freguesias (já falei nelas em anteriores textos e não foi
por acaso) todas elas contíguas entre si (duas a duas) numa
linha recta descendente, ligeiramente oblíqua, no miolo do mapa
concelhio, de norte para sul : S. Tiago da Cruz (1.738 habitantes
segundo o último Censo), Gavião (3.747), Vila Nova de Famalicão (8.478) e Calendário (11.667). Quem se debruçou minimamente sobre o "dossier" sabe (aliás, agora, já muitos "Zés" vão
abrindo os olhos e sabendo também,ainda que lentamente) que
tendo sido decidido "casar" duas delas,a decisão foi a mais ilógica e disparatada possível,aglutinando as duas maiores (Vila
Nova de Famalicão e Calendário, por curiosa coincidência,ou
talvez não, duas praças fortes do CDS , que daqui vai zarpar "
com uma mão cheia de nada...", não apenas por manifesta
diletância política, mas fundamentalmente porque os deuses já
sopram do etéreo novas brisas de esperança para Famalicão e
para os famalicenses), numa hiper-freguesia com mais de vinte
mil habitantes, completamente à revelia da massa populacional
das restantes trinta e três, e deixando "livres, independentes,incólumes e felizes para sempre" as outras duas (Gavião e S.
Tiago da Cruz), muito mais pequenas, pois, mesmo juntas, não
atingem sequer os cinco mil e quinhentos habitantes. A lógica
"casamenteira" residia aqui, obviamente.
7 - Terá havido estudos, avaliações, ponderações, análises,
reflexões, consensos, o que queiram, para a tomada de tão insólita decisão? Nada disso, nem pouco mais ou menos.A minha
explicação é bem simples,linear e sem grandes cogitações
metafísicas. Por "curiosa coincidência", o "Grande Comandante
das forças em parada", é natural de uma delas (Gavião) e residente na outra (S. Tiago da Cruz). E daí, "três vezes nove, vinte
e sete", a matemática nunca falha ,de uma só cajadada (devagar, devagarinho,mansamente, sem ondas, para o "Zé" não desconfiar) lá foi salva a "honra do convento" desses dois particulares "umbigos" de estimação, e até os restantes paroquianos
vão ficar todos muito felizes e contentes para sempre, nos mes-
mos "quintalzinhos" de ancestrais gerações e antepassados, "ad
perpetuam" (sem essa chinesice dos "casórios"), num novo paradigma de morgadio agora instituído em Famalicão.
8 - Este processo foi conduzido em Famalicão sob um secretismo ao mais alto nível (absolutamente incompatível com o
melindre da matéria), no silêncio dos gabinetes e nas costas de
qualquer escrutínio da opinião pública. Portanto,todas as visões
e opiniões daí decorrentes são perfeitamente aceitáveis,legítimas e pertinentes,ainda para mais provenientes daqueles que
se debruçaram exaustivamente sobre a parte visível do "iceberg"
(a outra só pelo "cheiro") e foram os únicos que apresentaram
propostas alternativas no sentido de serem minimizados os destroços finais do desastre em que tudo isto desembocou, por incompetência, má fé e falta de visão política desses "artistas",
para além dos ridículos e mesquinhos favorecimentos em causa
própria. A gente olha para tudo isto e só pode comentar : como
foi possível ???
9 - E então os vinte e tal mil paroquianos das outras duas,
são meros paroquianos de segunda ? Pois, mas "quem parte e
reparte e não fica com a melhor parte...". Francamente, não sei
se tudo isto será para rir ou para chorar,atentas as graves implicações da "cowboyada" (não só históricas,afectivas ou emocionais) no quotidiano de muita gente, mas sei bem (isso eu sei
até muito bem, pois começo a ser assediado na rua para "explicar" o enredo do folhetim) que o pessoal destas duas (desde
agora "unidas" mas completamente descaracterizadas, e já à
"turra e à massa" por causa das hierarquias, ainda a procissão
não saiu do adro), não vai achar graça nenhuma a mais esta
inexplicável "chouriçada" política, um acto de caciquismo
ridículo,rasteiro e irresponsável.
10 - Há anos que ando a bater no ceguinho pelas mais variadas razões, à cabeça das quais está o "leilão" (uma negociata
das "arábias", felizmente sem sucesso) da magnífica zona escolar e desportiva da cidade. Não posso reclamar, pois esta
gente até me tem ajudado muito,fornecendo abundante "matéria
prima", como neste "caso secreto" das "freguesias secretas",
onde a realidade talvez tenha ultrapassado a ficção. O nosso
amigo Nicolau (esse "maquiavélico") não seria capaz de tantas
"cambalhotas" por metro quadrado. Mesmo secretas.
11 - Após doze anos consecutivos de uma "rela" permanente,agressiva,poluente e enjoativa ("mama mia"), estribada
em receitas na ordem dos mil milhões de euros (não é gralha),
o custo dos "tais" dois submarinos,acho que chegou a hora de
varrer o bafio que se instalou nas alcatifas do poder em Famalicão, um arejamento da "fauna", construindo um projecto de futuro que garanta a afirmação e desenvolvimento equilibrado do
concelho, assente na qualidade de vida e no bem estar comum,
sem o chorrilho de negociatas em cascata que marcou o ciclo
que agora termina (nem o Parque da Cidade escapou). Por isso,
daqui lanço (mais uma vez) um solene aviso à navegação
"quem não os conhecer...".
AVENIDAS II
Uma melhor atenção às avenidas referidas na última
semana, incluía a Avenida 9 de Julho que, tendo início
no Marco liga com a Avenida Carlos Bacelar na Rotunda
de Santo António e tinha em atenção a necessidade de
resolver a travessia daquela artéria junto de Santo Adrião
e do Talvai, protegendo nomeadamente os peões. Por
sua vez, deveriam ser consideradas travessias subterrâneas para o Parque de Sinçães, ligando-o ao resto da
cidade, na Avenida Carlos Bacelar.
ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DE VILA NOVA DE
FAMALICÃO
A realização pela Associação de Amigos da nossa
terra intitulado Vila Nova de Famalicão: Planear o Futuro, na próxima 2ª feira, pelas 21 horas, vai pôr à prova
o interesse dos famalicenses pelos problemas da terra.
Trata-se de saber que futuro se está a preparar para o
nosso concelho. Problemas não faltam. Estudo e boas
ideias precisam-se. Capacidade de as concretizar ainda
mais. Como disse o Monsenhor Joaquim Fernandes na
apresentação do livro na passada 6ª feira, sem uma boa
equipa, não é possível fazer boas coisas.
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
Já teve melhores dias este parque de diversões de Sinçães.
Reparações impõem-se!
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O Povo Famalicense
Almoço termina de forma trágica
Atropelamento mortal na festa de homenagem
Famalicão adere
ao padre de Requião
Acabou em tragédia o almoço de comemoração das
Bodas de Ouro Sacerdotais
do pároco de Requião, Manuel Magalhães, no passado
domingo. Um condutor abalroou um grupo de pessoas à
saída do convívio realizado
na Quinta de Fafião, matando
José Ferreira de Sousa, de
65 anos.
O homem bem conhecido
na freguesia faceleu ainda no
local. Feridas ficaram mais
oito pessoas, entre as quais
familiares de José Sousa, que
o acompanhavam na saída
da quinta, pouco antes das
seis da tarde. O acidente causou ainda ferimentos em ocupantes do veículo responsável pelo atropelamento,
que após o embate com o
grupo se despistou e caiu
numa pequena ravina, ainda
dentro da quinta. Estes feridos estarão todos livre de perigo, apesar das indicações
no dia do acidentes apontarem para a existência de pelo
menos mais um ferido grave.
Acidente teve lugar no fim da festa, pouco antes das seis da tarde
Ao que apurámos junto de
outras pessoas presentes no
almoço o condutor do veículo
responsável pelo atropelamento estaria alcoolizado, situação que terá sido confirmada pelas autoridades intervenientes no local. Encaminhado ao hospital acompanhado da GNR de Famalicão,
o condutor terá sido presente
a tribunal para primeiro interrogatório judicial já durante o
dia de ontem (segunda-feira).
Visivelmente consternado,
Ernesto Salgado, responsável pela organização da festa
de homenagem ao sacerdote
Manuel Magalhães, lamentou
o fim trágico do incidente que
culminou com a morte de
José Sousa. “Já apresentamos as nossas condolências
à família, e só temos a lamentar esta desgraça que aconteceu no final de uma festa que
era de homenagem ao senhor padre Magalhães”, referiu Ernesto Salgado à nossa
reportagem no rescaldo do
acidente.
As pessoas atropeladas
estariam a sair da festa, em
sentido descentende de um
caminho de servidão, e terse-ão apercebido que o carro
se aproximava. Apesar de se
terem encostado à berma,
não conseguiram evitar o
choque com o carro desgovernado, e que continuou a
marcha até parar numa pequena ravina, a pouco mais
de 50 metros do local do embate.
No local estiveram os
Bombeiros Voluntários de Vila
Nova de Famalicão, Famalicenses, as Viaturas Médicas
de Emergência e Reanimação de Famalicão e Santo
Tirso, e ainda viatura de Suporte Imediato de Vida de
Santo Tirso. A GNR de Famalicão e o Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação
também estiveram no local
para tomar conta da ocorrência.
ao festival Harmos Plural
Vila Nova de Famalicão é um dos nove municípios portugueses que irá receber o Festival “Harmos Plural”, que decorre entre os dias 18 e 28 de setembro, promovido pela
Engenho das Ideias e a ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espetáculos do Porto, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Ave. O evento reúne os
melhores músicos das principais escolas superiores de música da Europa, e traz a Portugal o que de melhor se produz
nas áreas da arte sonora, da música experimental, mas também do Jazz, World Music e de outros estilos musicais.
O festival passa por Famalicão nos dias 20, 24, 25, 26 e
27 de setembro. No dia 20, às 21h30, está prevista a atuação, no Parque da Juventude de Famalicão, de um dos projetos de Jazz mais antigos da Europa - o grupo de jazz do
Conservatório da Universidade de Viena - com o projeto
“kons.wien.jazztet”. O Café Concerto da Casa das Artes de
Famalicão recebe no dia 25 de setembro, às 21h30, um concerto dos Bambi Pang Pang, grupo de jazz do Conservatório
de Antuérpia. A Casa das Artes recebe também, no dia 27,
às 21h30, o fado da portuguesa Sofia Ribeiro e por fim, de
24 a 27 de setembro, o espetáculo permanente Synesthesia,
produzido pela ESMAE.
O festival irá passar pelas cidades do Porto, Guimarães,
Cabeceiras de Basto, Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vizela. Chega também a Vigo, com
a realização de dois concertos no Auditório do Conservatório
de Vigo. Todos os eventos são de entrada livre.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Autarquia agradeceu a Armindo Costa com a entrega da Chave da Freguesia
Oliveira Santa Maria concretiza sonho antigo
com inauguração da nova sede de Junta
“A casa de todos os que
são de Oliveira Santa Maria,
uma obra que todos ambicionavam e que servirá para
apoiar a comunidade local
nas diferentes atividades desenvolvidas e nos serviços da
responsabilidade da Junta de
Freguesia”. Foi desta forma
que o presidente da Junta de
Freguesia de Oliveira Santa
Maria, Delfim Abreu, se referiu à nova sede da junta de
freguesia, inaugurada no passado domingo pelo presidente da Câmara Municipal,
Armindo Costa, em ambiente
de festa e na presença de
muitos populares da freguesia.
A obra, cuja conclusão é o
culminar de um anseio de
longa data da população, corresponde a um investimento
global de cerca de 200 mil
euros, tendo contado com um
investimento municipal de
150 mil euros. Para o Presidente da Câmara Municipal o
esforço financeiro justifica-se
pelos serviços que serão disponibilizados à população serviços autárquicos administrativos, sala de leitura e internet e salão nobre – mas
também pelo contributo que
dá à dignificação do poder
local, “a maior conquista do
Nova sede representou investimento de 200 mil euros
25 de Abril de 1974”, nas palavras de Armindo Costa, que
desafiou a população a encher o novo salão nobre da
freguesia aquando a realização das reuniões da Assembleia de Freguesia .
O edifício tem ainda capacidade para um aumento das
suas valências, reunindo condições para progressivamente
proporcionar
um
melhor atendimento da população e de todo o movimento
associativo da freguesia, que
pretenda e necessite de utilizar o novo equipamento para
o desenvolvimento do seu trabalho.
No decurso da cerimónia,
o presidente da junta de freguesia agradeceu publica-
mente “o empenho da Câmara Municipal, na pessoa do
seu Presidente, que não
mediu esforços para nos apetrechar com os equipamentos
necessários para servir da
melhor forma toda a comunidade local”. Traduzindo esse
sentimento de gratidão para
com o autarca famalicense, a
junta de freguesia deliberou
atribuir, por unanimidade, a
Chave da Freguesia a Armindo Costa, que lhe foi entregue no decurso da cerimónia.
Agradecido pela homenagem prestada, o Presidente
da Câmara reafirmou que o
seu trabalho teve, “sempre e
apenas como horizonte a melhoria da qualidade de vida da
população do concelho, razão
de ser desta obra e de todos
os outros investimento realizados nos últimos anos na
freguesia e que a projectaram
para a modernidade.”
E
acrescentou, deixando mais
boas noticias à população
local: “é também com esse
propósito que posso anunciar
que dentro de dias vão iniciarse as obras de construção do
novo Centro Escolar da freguesia, através da reabilitação profunda e ampliação da
antiga escola primária, num
investimento de cerca de 500
mil euros”.
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O Povo Famalicense
9 de Setembro de 2013
Livro sobre o Monsenhor Joaquim Fernandes apresentado na Casa do Território
“Memórias do Senhor Arciprestre”
imprime uma vida de memórias no papel
No dia em que comemorou 97 anos de vida, Monsenhor Joaquim Fernandes viu
lançado um livro de memórias. A Casa do Território encheu-se, na passada sextafeira, para a sessão pública
de apresentação do livro da
autoria de Artur Sá da Costa
e Luís Paulo Rodrigues.
“Memórias do Senhor Arcipreste” passa para o papel a
história do prelado famalicense, cuja vida se confunde
com a história do próprio concelho de Vila Nova de Famalicão. Despretensioso, nas
palavras que dirigiu aos presentes, o Monsenhor desvalorizou a importância dos
seus atos, quer a nível pastoral, que a nível cívico: “como
padre e famalicense, apenas
fiz tudo para cumprir a minha
missão”. Esclareceu ainda
sobre a sua versão lata da
participação sacerdotal. Para
o Monsenhor Joaquim Fernandes, nunca fez sentido
para si não atuar “inserido no
meio”, mas sempre “sem abdicar do Evangelho”.
Num estilo informal, o sacerdote quis “adoçou o bico”
à plateia sobre o conteúdo do
livro, lançando mão a memórias de pequenos e grandes
episódios em que esteve envolvido. E, porque está longe
de render o corpo à determinação que é marca seu caráter, disponibilizou-se perante
o Arcebispo Primaz de Braga
para novos desafios, gracejando: “estou ao dispor para
qualquer biscate que apareça”.
Precisamente D. Jorge Ortiga sublinhou que o Monsenhor Joaquim Fernandes
sempre foi para si expressão
da “alegria de ser padre”.
Consciente da dimensão e relevância da obra que deixa
em Vila Nova de Famalicão,
referindo-se à obra material
mas também à imaterial, assente “nas palavras que verbalizou”, D. Jorge Ortiga apelou para que o exemplo do
Monsenhor constitua uma espécie de “grito”. Um “grito” de
alerta às consciências: “vale a
pena viver assim. Vale a pena
ser padre, ser o homem e ser
cristão”.
Pessoa das relações do
Monsenhor Joaquim Fernandes desde os tempos em que
o tinha como professor no
Colégio Camilo Castelo Branco, o presidente da Câmara
Municipal, Armindo Costa, caraterizou-o como “homem de
convicções”, que “traçou um
caminho, que definiu um rumo e que não se deixava empurrar”. No entender do edil
foi sobretudo isso que levou a
que fosse “apreciado por
todos quantos os que têm a
oportunidade de o conhecer.
“Quando caminhamos em ziguezague, acabamos por não
agradar a ninguém”, disse a
propósito, salientando que
esse foi exatamente o estilo
que o sacerdote sempre recusou, apostando antes em seguir os seus projetos e ideais
de forma determinada.
Este livro é um “valioso e
singular testemunho das últimas décadas de Vila Nova de
Famalicão”. As palavras são
de Artur Sáda Costa, um dos
autores do livro sobre aquele
que considera um “sábio” intérprete da sua missão sacerdotal. Orientado para “levar a
Igreja às pessoas”, o Monsenhor sempre a colocou “acima dos regimes, dos caciques, dos partidos”, salientou
Sentido de humor do Monsenhor arrancou gargalhadas da plateia na apresentação do livro
Sá da Costa. Privilegiado por
ter sido um dos interlocutores
da materialização do seu testemunho, o co-autor está convicto de que o Monsenhor
Joaquim Fernandes é uma “figura moral, eclesiástica e cívica” ímpar. “Uma das maiores figuras da comunidade famalicense da última centúria”.
Para Luís Paulo Rodrigues, co-autor do livro de me-
mórias, Monsenhor Joaquim
Fernandes foi o homem que
soube “unir, federar e congregar vontades”. O livro, que
surge de horas e horas de
conversas “ricas e inspiradoras”, é a tradução da grandeza de uma figura que
“marca o século XX famalicense”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Junta é a promotora da publicação, que é apresentada no próximo dia 14, pelas 21h00, no Salão Paroquial
Apontamentos monográficos de Outiz em livro
“Santiago de Outiz - Apontamentos Monográficos”, resgata a história da freguesias
dos meandros da memória e
do passado para a trazer de
volta ao conhecimento das
novas gerações. A publicação, promovida pela Junta
de Freguesia local, é da responsabilidade de Luís Gonzaga Cardoso de Almeida,
natural e residente em Castelões, e licenciado em História.
Tem estado envolvido em
várias investigações nas
áreas da história, história de
arte, genealogia e heráldica.
A publicação será apresentada no próximo sábado,
dia 14, pelas 21 horas, no Salão Paroquial de Outiz. Para
além da apresentação do livro
a sessão irá dar a conhecer o
Hino de Outiz, composição
musical que consta, de resto,
do próprio livro, surgindo
mesmo em destaque.
“Santiago de Outiz - Apontamentos Monográficos”, traz
à atualidade tradições, monumentos e elementos históricos de relevo, mas também
figuras de proa da vida da
freguesia criada em 1085, do
concelho e até do país.
Começa pela origem do
nome, e atravessa anos de
mudanças administrativas e
de organização territorial. Retoma ainda questões patrimoniais, debruçando-se sobre a
igreja, a desaparecida capela
da Quinta de Outiz, a Capela
de Nossa Senhora da Guia, e
até o caminho de ferro e o
seu impacto local.
Do património para as
pessoas, a publicação sali-
enta figuras como o Comendador Bernardino da Costa e
Sá, o Visconde de gemunde,
o pafre Luís de Araújo, o
Bispo Dom Luís António de
Almeida e o padre José
Carneiros.
O livro é prefaciado por
Agostinho Fernandes, expresidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que elogia “a investigação atrada, pormenorizada e
total sobre o panomara de
séculos, contribuindo para o
enriquecimento local dos estudos e das pequenas histórias locais e seu eco e brilho
na História maior de Portugal,
enchendo também de orgulho, honra e cidadania a pequena mas importante freguesia de Outiz, freguesia existente há quase nove sécu-
los, desde 1085, para mostrar
e divulgar por todo o país,
também ele um pouco mais
novinho (1143-2013), ambos
fazendo parte da nossa história maior”.
Para o autarca Adolfo Oliveira, que lega às futuras gerações uma resenha história
de relevo. Com o lançamento
desta monografia o presidente da Junta concretiza um
sonho antigo de devolver a
história ao povo de Outiz.
Agora que está de saída da
Junta, Adolfo Oliveira também
não se esquece de deixar expressos os princípios que
sempre orientaram a sua governação. “As pessoas estiveram sempre em primeiro
lugar”. Não deixa ainda de
lamentar a “opção cega de
uma maioria momentânea”,
que remete Outiz para uma
agregação que lhe retira
órgãos próprios. A história
confirma que isso já aconteceu no passado, refere, mas
remata: “luteramos para que
num futuro muito próximo regressemos à autonomia da
nossa identidade”
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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O Povo Famalicense
Presidente da Câmara apela para que os idosos sejam ouvidos e se mantenha passeio a Fátima
“Custo é infinitamente menor que o benefício”
SANDRA RIBEIRO GONAÇLVES
“Espero que haja bom senso, para que os idosos famalicenses possam continuar a ter este passeio anual a Fátima”. Este
é o apelo que o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão deixa ao seu sucessor, no encerramento da 12.ª
do mega-evento que coincide com a sua saída do executivo.
Na passada sexta-feira cerca de nove mil idosos, transportados em 166 autocarros, rumaram a Fátima para mais uma
jornada de convívio. A Basílica da Santíssima Trindade foi pequena para alojar todos quantos quiseram assistir à missa que
antecedeu o piquenique à sombra das árvores dos parques
onze e doze do Santuário.
De saída da Câmara, uma vez concluído o seu terceiro
mandato, Armindo Costa constatou, no contacto com os excursionistas, que “os seniores famalicenses querem que se mantenha a tradição deste convívio anual”. O edil lembrou que “que
esta gente que colocou Vila Nova de Famalicão no patamar
em que se encontra”, pelo que se torna imperativo “ouvi-los”.
“Se quem vier a seguir não os ouvir, irá ser julgado por isso
daqui a quatro anos. Esta é a vontade do povo, e a vontade do
povo tem que ser respeitada”, adverte, convicto do grande alcance social da iniciativa.
Para o presidente da Câmara o custo para o orçamento municipal é “infinitamente menor” do que o benefício retirado de
uma iniciativa que anula as diferenças e promove o sentido de
pertença a uma comunidade. “Fazer com que as pessoas
sejam felizes é uma das missões, diria que até a primeira missão de um presidente da Câmara. Um autarca tem que gerir
os meios, as receitas, a vida autárquica, mas o objetivo são as
pessoas. E uma gestão é para dar felicidade às pessoas.
Quem é novo tem um grande caminho a percorrer, mas quem
já está numa certa idade precisa de mimos, precisa de carinho”, refere Armindo Costa acerca do espírito que está subjacente a este passeio anual, do ponto de vista de quem
governa. “Pobre, remediado, ou bem na vida, eles vêm todos!
E o que encontramos pelos farnéis é mais ou menos a mesma
coisa: os rissóis, a fruta, a garrafinha de vinho… Ou seja, anda
tudo à volta do mesmo, num passeio em que todos são iguais”,
conclui o edil, convicto de que iniciativa encurtam a distâncias
e diferenças, favorecendo um sentido de pertença que considera essencial para cada um, e para o concelho no seu todo.
Armindo Costa contactou com os idosos em Fátima
Bombeiros e Cruz Vermelha acompanharam
comitiva ao quilómetro
O habitual dispositivo médico acompanhou a mega-comitiva, garantindo a disponibilidade imediata de meios de socorro,
quilómetro a quilómetro. Ao todo rumaram a Fátima três ambulâncias dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, duas dos
Bombeiros de Vila Nova de Famalicão, mais duas da corpora-
ção de Riba de Ave e da Cruz Vermelha de Ribeirão, e um total
de 20 voluntários.
Fernando Teixeira, chefe dos Bombeiros Voluntários de Vila
Nova de Famalicão sublinhou que os meios instalados permitiam acudir “ao que der e vier”. No entanto, para além de um
pequeno episódio de indisposição, sem grande relevância, o
passeio decorreu com “serenidade e normalidade”.
A voz dos excursionistas: repetentes e estreantes querem voltar
Manuel Sá, de 63 anos e natural de Santiago de Antas, é, como muitos outros,
“repetente” na adesão a este passeio anual a Fátima. “Vim a primeira vez, gostei muito, e
depois passei a vir sempre que o senhor presidente faz estas viagens. E tem sido todos os
anos”, explica, acrescentando que o motiva a visita ao Santuário mas também “o convívio”.
“Vir a Fátima a gente pode vir noutra altura, mas não como este convívio”, conclui.
Conceição Ramos, de 61 anos e de Requião, é outra famalicense que de há quatro
ou cinco anos a esta parte não prescinde no passeio a Fátima. “Venho porque gosto muito
do ambiente, do convívio, da visita a Fátima. Ou seja, venho por tudo um pouco”, alega, e
remata: “o passeio que mais gosto é este”, motivo pelo qual espera que se mantenha como
tradição.
Deolinda Faria, de 68 anos e de Vermoim, tem vindo sempre ao passeio e espera
poder voltar. “Só não vim os dois primeiros anos, depois vim sempre. Gosto do convívio, de
conversar com as minhas colegas, e já tenho aqui encontrado pessoas que não via há anos,
Ainda há bocado encontrei uma antiga colega de trabalho. Ela não me conhecia, mas eu conheci-a a ela. É por isso tudo que este passeio é muito bom”, adianta Deolinda, que espera
também poder voltar para o ano.
Marília Azevedo Castro, de 63 anos, veio de Jesufrei. Estreante no passeio anula
a Fátima, disse-se surpreendida pela positiva: “estou a gostar muito de tudo para já”. Acompanhada da família também quer voltar caso a iniciativa da Câmara persista.
António Correia, de 62 anos e residente em Castelões, tem vindo todos os
anos ao passeio. Gosta da iniciativa, e aprecia a sua dimensão logística e social. “Gosto
disto, desta gente toda, desta confusão…”, alega, e graceja: “a gente para estar sozinho está
bem é em casa”.
O Povo Famalicense
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Jantar de confraternização entre autarcas na Feira de Artesanato e Gastronomia
9 de Setembro de 2013
“Se o vencedor das eleições mantiver
o caminho que segui, este jantar vai manter-se”
“Eu fui sempre o presidente de todos os famalicenses, e não daqueles que
votaram em mim. Porque
todos somos famalicenses.
Todos são famalicenses de
pleno direito”. As palavras são
de Armindo Costa, presidente
da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, para
quem este é o prinípio basilar
“do sucesso e da harmonia”
de um ciclo de governação e
desenvolvimento.
No habitual jantar de confraternização entre autarcas
na Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de
Famalicão, o edil famalicense
salientou a importância deste
jantar para a salutar convivência democrática, e frisou: “se o vencedor do próximo ano eleitoral mantiver o
caminho que segui ao longo
destes 12 anos, este jantar
vai manter-se. E isso será um
sinal que, quem saiu vencedor, assumiu ser presidente
de todos os famalicenses e
não apenas da parte que o
elegeu”.
Nesta que foi a sua última
participação no jantar enquanto presidente da Câmara
Armindo Costa com Jorge Silva, um dos autarcas responsável pela organização
Municipal de Vila Nova de
Famalicão, Armindo Costa
confessou mesmo a expetativa de que “o espírito deste
jantar se mantenha”, como indicador real do interesse de
todos os autarcas na defesa
dos interesses dos 140 mil
habitantes deste concelho.
Àqueles que saírem, por
derrota eleitoral, o edil famalicense sugere: “reflitam bem,
porque o povo raramente se
engana.
Aqueles
que
perderem, façam uma reflexão profunda e tirem as
elações da sua derrota. Aqueles que ganharem, analisem
também se somaram mais alguma coisa ao que tinham.
Também terão que fazer uma
análise de resultados. Aqueles que vêm de novo desejo
as maiores felicidades, e que
nunca se esqueçam de uma
coisa. As pessoas que
votaram e que não votaram
nele têm que ser tratadas de
igual modo. De contrário não
estará a ser um democrata, e
nós vivemos em democracia.
É fácil dizer-se democrata,
mas praticar a democracia é
uma arte. E nem sempre os
políticos têm essa arte”.
Jorge Silva, autarca de Es-
meriz eleito e reeleito pela
coligação PSD/PP, foi um dos
timoneiros da iniciativa. De
saída da Junta por impossibilidade legal de se recandidatar, adianta que a ideia
deste jantar, lançada em
1998, confirma-se, mais de
uma década, como “uma boa
ideia”. E a ideia surgiu, refere,
da convicção profunda de
que “só fazia sentido que os
autarcas do concelho fossem
amigos”, na medida exata de
que todos partilham de “um
propósito comum”: defender
os interesses das suas populações, em benefício do todo.
Ao fim de várias edições,
confirma que os autarcas são
“amigos efetivamente”, e que
isso se traduz invariavelmente numa convivência
democrática que beneficia o
desenvolvimento sustentável
do concelho. “Um presidente
da Junta é presidente da
Junta sempre. Não é aqui que
deixa de o ser. Mesta partilha,
neste estreitar de relações
com vereadores e com o
presidente
da
Câmara,
acabamos por retirar daqui
laços de relação mais próximos. E isso facilita. Todas as
freguesias beneficiaram com
esta iniciativa, não tenho
dúvidas”. Jorge Silva espera,
assim, que este jantar se
mantenha
“independentemente de quem venha a
tomar as rédeas”.
Adolfo Oliveira, eleito e
reeletio pelo PS, é outro dos
autarcas que está de saída.
Na expetativa de que o jantar
de autarcas se mantenha, até
porque serve muitas vezes de
empurrão à resolução de
questões que permanecem
por resolver, o presidente da
Junta de Outiz frisa que esta
é uma iniciativa “sem cor”
política. Por isso mesmo,
Adolfo Oliveira entende que o
evento se irá manter na agenda municipal, apesar que
agora entregue a outros organizadores. Isto porque, tanto
ele próprio, como os restantes dois autarcas que assumiram a organização do
jantar ao longo dos últimos 12
anos – o presidente da Junta
de Esmeriz, Jorge Silva; e o
presidente da Junta de
Arnoso Santa Eulália, Manuel
Silva, eleito pela CDU – não
se recandidatam mais.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Tarde Sénior
na Feira
de Artesanato
A Feira de Artesanato e
Gastronomia foi palco, na
passada quinta-feira da
tradicional tarde de convívio
entre seniores e crianças.
No espaço estiveram reunidos cerca de 600 idosos
e perto de 130 crianças
O presidente da Câmara
Municipal, Armindo Costa,
fez também questão de
estar presente no convívio,
nesta que foi a sua última
participação no evento enquanto presidente da autarquia famalicense. “Enquanto autarcas nunca devemos
esquecer quem nos ajuda a
atingir os nossos objetivos”,
referiu Armindo Costa, que
em jeito de despedida deixou ainda o apelo para que
os seniores famalicenses
continuem a ter uma postura ativa na sociedade, “pois
a experiência e saber dos
mais velhos são absolutamente necessários e imprescindíveis para o futuro e
coesão da nossa comunidade”.
Grande Prémio Eduardo Prado Coelho
entregue a 18 de Setembro
A entrega do Grande
Prémio de Ensaio Eduardo
Prado Coelho 2012, à escritora Rosa Maria Martelo irá
acontecer no próximo dia 18.
A cerimónia está agendada
para as 17h30, na Biblioteca
Municipal Camilo Castelo
Branco, e contará com as
presenças do Presidente da
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, Armindo
Costa, e do Presidente da Associação Portuguesa de Escritores,
José
Manuel
Mendes. Anteriormente marcada para o dia 13 de setembro, a data da cerimónia foi
sujeita a alteração por indisponibilidade da premiada.
O prémio, promovido pela
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão em
parceria com a Associação
Portuguesa de Escritores, foi
atribuído “unanimemente” à
autora natural de Vila Nova
de Gaia, pela obra “O Cinema
da Poesia”. Rosa Maria
Martelo é professora na Fac-
uldade de Letras da Universidade do Porto e investigadora
do Instituto de Literatura
Comparada Margarida Losa.
É autora, entre outros, de
“Carlos Oliveira e a Referência em Poesia”, “Em Parte Incerta. Estudos de Poesia
Portuguesa Contemporânea”
e de “A Porta de Duchamp”,
além de colaboradora de diversas publicações, nomeadamente Relâmpago, Colóquio-Letras e Diacrítica.
Custódio Oliveira
garante Passeio Sénior anual
“O passeio sénior do Concelho de Famalicão é uma iniciativa positiva, como forma
de convívio dos mais velhos”,
daí que Custódio Oliveira,
candidato à presidência da
Câmara Municipal pelo PS,
aproveite para expressar
publicamente que o vai manter.
No rescaldo do passeio
anual que a Câmara Municipal presidida por Armindo
Costa promove, o cabeça de
lista do PS adianta que, caso
vença as eleições, a próxima
edição do passeio (em 2014)
realizar-se-á a 5 de Julho e
terá como destino Santiago
de Compostela. Acrescenta
que “a viagem será feita de
comboio, permitindo uma significativa redução de custos,
melhor convívio e maior comodidade das pessoas”.
Entretanto, em carta dirigida aos idosos, o candidato
do PS aproveita para lhes dar
a conhecer as propostas que
pretende colocar em prática
caso vença a Câmara. Admitindo que “a Câmara tem
feito coisas bonitas e bemfeitas”, o cabeça de lista remata, contufo que “é possível
fazer mais e fazer melhor”.
Porque quer uma Câmara “ao
serviço das pessoas”, assume três compromissos:
“continuar os programas (por
exemplo acesso à piscina,
festa de carnaval, passeio
anual) que a Câmara presidida pelo Senhor Arquiteto Armindo Costa tem feito;
garantir os medicamentos
gratuitos para todos os idosos
que tenham um rendimento
inferior a 419 euros mês; e
criar um serviço SOS IDOSO
para as pessoas a viver sozinhas com apoio de saúde e
de pequenas obras”.
9 de Setembro de 2013
O Povo Famalicense
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Dia a Dia - Mário Martins
O Povo Famalicense
9 de Setembro de 2013
Educação, presidentes e solidariedade
Penso que todos estaremos de acordo se dissermos
que os últimos vinte anos do século XX, em Vila Nova
de Famalicão, foram marcados por Agostinho
Fernandes, como Presidente da Câmara Municipal,
e que os primeiros doze anos do século XXI,
ficam marcados por Armindo Costa, também como
Presidente da Câmara Municipal. Dois presidentes,
dois estios marcadamente diferentes, mas a mesma
ambição de transformar a realidade e de deixar aos
Famalicenses um território com qualidade de vida,
dotado das estruturas necessárias para ir em frente
e afirmar-se no contexto nacional e europeu.
1.
Gostaria que muitos professores e outros técnicos de Educação tivessem lido um pequeno trabalho intitulado “a escola
que queremos ter”, publicado na “Revista 2”, do Jornal Público,
de 1 de Setembro deste ano.
O tema de fundo deste, como disse, pequeno trabalho,
avança em torno da ideia “Quando a escola deixar de ser uma
fábrica de alunos”, questionando: «A escola de massas, onde
o professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar
dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial, mas
chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho.
Quando mudará a escola?»
Há oportunidade para ouvir, em pequenas citações, alguns
especialistas nacionais e internacionais, numa dose equilibrada
de grandes ideias que deviam motivar todos aqueles que têm
um palavra a dizer no sistema de ensino português, a começar
pelo Ministério da Educação, câmaras municipais, escolas, professores, técnicos, instituições e comunidades mais circunscritas ou mais alargadas.
Só para despertar a curiosidade pela leitura e pelo estudo
deste texto, transcrevo, de seguida, uma pequena passagem.
«Há muito tempo que a escola se concentra em ensinar aos
alunos as competências básicas da matemática, da escrita e
da leitura. Agora, estas aprendizagens básicas já não são suficientes. No livro The global achievement gap, Tony Wagner,
investigador de Inovação na Educação, no Centro de Tecnologia e Empreendedorismo da Universidade de Harvard (Estados
Unidos da América), descreve o que está a ser ensinado aos
jovens nas escolas, por oposição ao que eles deveriam estar
a aprender para triunfarem nas suas carreiras, numa economia
global.
Wagner defende que a escola deve desenvolver sete “competências de sobrevivência”, necessárias para que as crianças
possam enfrentar os desafios futuros: pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas, colaboração, agilidade
e adaptabilidade, iniciativa e empreendedorismo, boa comunicação oral e escrita, capacidade de aceder à informação e
analisá-la e, por fim, curiosidade e imaginação.»
Vale a pena ler todo o trabalho, pensar seriamente no que
é proposto e, tanto quanto possível, tirar conclusões sobre a
escola que temos e a escola que devíamos ter e começar, com
solidez, a construí-la.
É dos tais artigos a não perder…
2.
«Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que
seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a
criticar.»
Estas palavras são de Séneca, filósofo romano da antiguidade, um dos pensadores vulgarmente chamados de “clássicos” que, apesar dos muitos séculos que o separam de nós,
continua a influenciar-nos e a ensinar-nos.
Penso que todos estaremos de acordo se dissermos que os
últimos vinte anos do século XX, em Vila Nova de Famalicão,
foram marcados por Agostinho Fernandes, como Presidente
da Câmara Municipal, e os primeiros doze anos do século XXI,
ficam marcados por Armindo Costa, também como Presidente
da Câmara Municipal. Dois presidentes, dois estios marcadamente diferentes, mas a mesma ambição de transformar a realidade e de deixar aos Famalicenses um território com
qualidade de vida, dotado das estruturas necessárias para ir
em frente e afirmar-se no contexto nacional e europeu.
De Agostinho Fernandes já se disse praticamente tudo o
que é importante dizer. O que falta acrescentar só a História o
fará, num julgamento mais desapaixonado que só pode ter
lugar depois de decorridos muitos anos.
De Armindo Costa, e porque exerceu os seus mandatos
numa fase posterior à de Agostinho Fernandes, ainda muito
haverá para dizer e avaliar, mas os próximos anos encarregarse-ão disso. Também como com Agostinho Fernandes, será a
História que, mais lá para a frente, fará um balanço definitivo.
Para além das frequentes referências que tenho feito aqui
a alguns dos projectos mais emblemáticos conduzidos por Armindo Costa, gostaria de acrescentar que o actual Presidente
da Câmara foi um bom defensor dos interesses de Vila Nova
de Famalicão.
A poucas semanas de deixar a presidência da câmara, Armindo Costa pode orgulhar-se das marcas de desenvolvimento
que deixou espalhadas pelos 200 quilómetros quadrados da
nossa terra, sendo isso aquilo que as pessoas vão recordar no
futuro.
Como diz Séneca, Armindo Costa pertence também ao reduzido grupo daqueles homens que seguem em frente…
Outros há que só sabem criticar…
3.A solidariedade não tem limites partidários.
A candidatura da Coligação PSD/PP à Freguesia de Pedome organizou, no passado dia sete deste mês, uma caminhada solidária, convidando cada participante a doar um
género alimentar a uma instituição de solidariedade social.
A instituição escolhida foi a AFPAD (Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência). No dia da caminhada a delegação da AFPAD lá esteve, em Pedome e
registou, com alegria e emoção, a generosidade contagiante
das pessoas.
Gestos como este são marcantes e provam que qualquer
momento ou circunstância podem ser uma oportunidade para
fazer o bem “bem feito”.
9 de Setembro de 2013
O Povo Famalicense
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O Povo Famalicense
9 de Setembro de 2013
Cabeça de lista do PS à Câmara Municipal quer que Vila Nova de Famalicão seja “motor” do processo
Custódio Oliveira defende retoma
da Grande Área Metropolitana do Minho
Custódio Oliveira defende
a retoma do projeto de criação de uma Grande Área
Metropolitana do Minho. Em
conferência de imprensa realizada na pasada terça-feira,
e na qual compareceram
vários autarcas socialistas da
região - Braga, Guimarães,
Barcelos, Fafe, Cabeceiras
de Basto, Santo Tirso, Melgaço, Vila Nova de Cerveira -, o
candidato do PS à presidência da Câmara Municipal
adiantou que este é mais um
dos projeto que pretende empreender caso venha a ser
eleito a 29 de Setembro.
A Grande Área Metropolitana do Minho (GAM), compreendendo um total de 12
minicípios, foi criada formalmente em Março de 2004.
Joaquim Barreto, autarca socialista de Cabeceiras, foi o
primeiro a presidi-la, de resto.
No entanto, o projeto que
“chegou a funcionar minimamente”, segundo Custódio
Oliveira, acabou por não resistir a um processo de “criação por decreto”. Certo dos
benefícios regionais de uma
estrutura regional representativa do Minho, o cabeça de
lista do PS entende que “não
é por decreto que as coisas
se fazem”, pelo que a retoma
do processo decorrerá, caso
vença as eleições, de uma
caminhada no sentido de
“gerar consensos”.
O espírito que anima
Custódio Oliveira a resgatar a
ideia de uma GAM, radica-se
numa estratégia global no
sentido de “servir melhor os
interesses das populações do
Minho”. Congregar os autarcas nesse desígnio comum,
poderá mesmo levar à criação de uma área metropolitana capaz de “ser competiviva com a Área Metropolitana do Porto”. O insucesso
de uma retoma da GAM, adverte, deixa de resto ao concelho de Vila Nova de Famalicão uma única solução
de recurso, entende, e que é
a de passar a integrar essa
superestrutura vizinha. Convicto, no entanto, de que isso
não será necessário, porque
haverá capacidade de “diálogo mútuo” e de encontrar os
consensos necessário para
potenciar a área metropolitana do Minho, Custódio
Oliveira frisa que esta é uma
questão determinante para
criar novas dinâmicas, envolvendo universidades, envolvendo associações setoriais e
potenciar um sem número de
sinergias existentes em cada
um dos concelhos desse futuro organismo.
O candidato do PS, uma
vez eleito, coloca-se na frente
desse movimento de retoma
da GAM. No seu entender,
Vila Nova de Famalicão poderá ser “o motor inicial para
criar esses consensos necessários”. “As coisas são muito
simples”, adverte Custódio
Oliveira, que remata a
propósito: “é preciso é pôr os
pés ao caminho”.
Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal
de Braga, marcou na presença na conferência de imprensa para sublinhar a
convicção de que Custódio
Oliveira vencerá as eleições.
No entender do autarca,
Custódio Oliveira “tem a energia para que o concelho atinja
a maturidade que merece”.
“Custódio Oliveira é um
homem simples, um homem
do povo, um homem de
causas, e que não prescinde
Autarcas do PS elogiaram experiência e qualidades humanas do candidato
das mesmas nem dos princípios que se exigem a quem
quer ser ator”. As palavras
são de António Magalhães,
presidente da Câmara Municipal de Guimarães, autarca
que também conhece o
cabeça de lista do PS há
vários anos . No entender de
Magalhães o candidato em
Vila Nova de Famalicão tem
“uma preocupação de fundo
com os mais desfavorecidos,
aqueles que mais precisam
dos autarcas”, pelo que está
também ele confiante nujma
vitório do PS a 29 de Setembro.
Castro Fernandes, autarca
no concelho vizinho de Santo
Rirso, salientou as qualidade
políticas e humanas do candidato do PS à Câmara de
Famalicão. Joaquim Barreto,
de Cabeceiras de Basto alinhou com os oradores anteriores para sublinhar a “grande experiência” do socialista,
assim como a visão “global
que tem da vida política e
cívica”.
Para José Ribeiro, autarca
de Fafe, “o Custódio Oliveira
tem as qualidades impescindíveis para ser um bom
autarca”. Na mesma linha Rui
Solheiro mostrou-se confiante
no sucesso da candidatura do
PS. Para o presidente da Câmara de Melgaço, a vitória de
Custódio Oliveira “é uma vitória que ultrapassa até as
fronteiras desta terra”. Da
“visão preocupada com os
cidadãos”, descrita por Miguel
Gomes (Barcelos), aos ganhos para o concelho e para
a região sublinhados pelo
autarca de Vila Nova de Cerveira (José Manuel Carpinteira) o coro dos autarcas
socialistas foi de otimismo e
de tributo ao cabeça de lista
do PS.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Paulo Cunha apresenta medidas na área associativa: simplificar e desburocratizar são palavras de ordem
“Via Verde” para as associações na relação com a Câmara
Convicto de que as mais
de 500 associações existentes no concelho “foram determinantes para que o
concelho de Vila Nova de
Famalicão seja hoje o concelho tão desenvolvido, e
com a qualidade de vida que
tem”, o candidato da Coligação PSD/PP reserva-lhes
um envelope específico de
medidas, no plano de governação que pretende pôr em
prática caso vença as
eleições do próximo dia 29.
No fim de uma reunião
com os membros dos órgãos
sociais do Famalicense Atlético Clube (FAC), na passada
sexta-feira, Paulo Cunha deu
a conhecer um conjunto de
oito medidas que visam privilegiar o papel do tecido associativo. Numa primeira fase o
cabeça de lista promoveu encontros com os dirigentes associativos, num diálogo
franco e aberto que, sublinha,
lhe permite agora apontar
caminhos e definir medidas.
Destaque para a medida
que aposta na desburocratização, com a criação de um
balcão vocacionado em exclusivo para atender as associações e as suas mais diversas solicitações. “Haverá um
balcão de atendimento às associações na Câmara Municipal”, evitando-se assim que
os dirigentes andem “de balcão em balcão, de corredor
em corredor, de departamento em departamento, de
pelouro em pelouro”. Este
balcão será uma “porta de entrada para todos os problemas da intervenção associativa”, numa aposta clara na
simplificação e desburocratização de processos.
Seguindo a mesma linha
Paulo Cunha pretende desafiar as Juntas de Freguesia
se constituam como “postos
avançados de atendimento às
associações”. Envolver as autarquias
locais
como
primeiros elos de contacto e
mediação com a Câmara Municipal procura evitar que os
dirigentes associativos “consumam tempo, disponibilidade física e psicológica para
se deslocar a Famalicão à
Câmara, no horário de expediente, para tratar um qualquer problema da sua
associação”. A ideia é que o
possa fazer chegar a sua
questão à Junta, e que seja
esta a encaminhá-la para a
Câmara, onde estará centralizado o tratamento.
O pacote de medidas
prevê ainda um reforço dos
apoios. Os financeiros manter-se-ão, frisa o candidato da
coligação
PSD/PP,
que
avança com um reforço dos
apoios ao nível dos meios.
Neste contexto de congregação de sinergias Paulo
Cunha adianta que a sua estratégia passa também por
envolver o tecido empresarial
nos apoios às associações.
Consciente que o contributo
financeiro nem sempre é possível, sobretudo na atual conjuntura, mas pode sê-lo a
disponibilização de materiais
ou serviços que as empresas
produzem e podem fornecer.
Da parte da Câmara Municipal, garante, não haverá “indiferença” face a esta postura
de responsabilidade social.
Ou seja, sem prejuízo da legalidade, o executivo pode reconhecê-la na contratualização de determinados serviços.
Apostado em manter uma
postura de diálogo constante
com as associações, Paulo
Cunha promete continuar na
Câmara o trabalho que já
lançou como candidato, promovendo um encontro anual,
em cada freguesia, com to-
Paulo Cunha falou aos jornalistas junto ao Pavilhão Municipal
das as associações, contando ainda com a representação da Junta. Estes
encontros, para falar de todos
os problemas, associativos
ou da própria freguesia, serão
uma espécie de “conselho
consultivo”.
Valorizar o universo de associações passa, ainda, pela
criação do Estatuto do Voluntário, já anunciado no âmbito
das medidas para a área do
voluntariado. Paulo Cunha
enquadra o voluntarismo dos
dirigentes associativos nesse
estatuto de privilégio, concretizável a partir de um conjunto de regalias sociais.
Espera que com esta iniciativa seja também possível estimular o surgimento novos
quadros para assumirem
funções nas variadas associações, numa lógica de “acrescentar valor ao dirigismo
associativo”, caminhando rumo a uma “resposta cada vez
melhor”.
Numa lógica de evolução,
Paulo Cunha pretende ainda
incentivar as associações a
alargar o seu âmbito de ação.
A sociedade reclama essa
maior intervenção na área da
juventude e dos seniores, entende, mostrando-se convicto
de que as associações existentes poderão ser capazes
de criar essas respostas.
Aposta ainda na continuidade
de uma política de disponibilização de espaços públicos
para as associações. As escolas devolutas foram alternativa em várias freguesias,
refere o cabeça de lista do
PSD/PP, e há condições para
que a reformulação da Central de Camionagem venha a
prosseguir o mesmo fim, de
dar às associações um espaço próprio onde possam
desenvolver a sua atividade.
A preservação do património
imaterial não surge alheada
deste pacote de medidas
para as associações, numa
lógica de valorização “da
memória, da história e da
tradição”. A Câmara Municipal
com Paulo Cunha irá isentar
de taxas e licenças qualquer
iniciativa
deste
âmbito,
afirma.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
9 de Setembro de 2013
O Povo Famalicense
Bloco de Esquerda apresentou Programa Eleitoral
Emergência social
no centro das propostas
A situação de emergência
social é o centro do programa
eleitoral do Bloco de Esquerda (BE), apresentado ontem
(segunda-feira) em conferência de imprensa. José Luís
Araújo, candidato à Câmara
Municipal, sublinhou que as
propostas de governação não
se poderiam alhear da conjuntura.
Dividido em sete grandes
eixos – Responder à Emergência Social, Município Integrador, Cidadania e articipação Democrática, Economia
Local e Criação de Emprego,
Valorizar e Defender o Ambiente, Urbanismo e Gestão
Autárquica, Serviços Públicos
de Qualidade para Todos -, o
programa do BE está orientado para assegurar a igualdade de oportunidades e a
dignidade humana, com a
apresentação de propostas
orientadas para a coesão e
solidariedade.
Na área da Emergência
Social, destaque para a criação de um Gabinete, cujo
principal objetivo é o de monitorizar a realidade social de
forma permanente. Acoplada
a esta proposta surge uma
outra, apontando a criação do
pelouro da Solidariedade Social. Tocando a área da habitação, este vetor do programa
eleitoral do Bloco aposta
ainda na criação de parcerias
que favoreçam a dinamização do mercado de arrendamento com preos controlados
e medidas fiscais de incentivo.
Na defesa de um Município Integrador, nas áreas da
educação, cultura e desporto,
é dada relevância à dotação
das escolas de melhores condições globais. Ainda para a
área da educação José Luís
Araújo adiantou que o BE defende a construção de uma
Escola Secundária em Ribeirão. Saindo da educação o
programa eleitoral aponta
para a promoção da intergeracionalidade e o fomento da
abertura das escolas aos finsde-semana, para iniciativas
desportivas, culturais ou de
lazer.
No campo da Cidadadina
e Participação Democrática o
BE não prescinde da criação
da figura do Provedor do Munícipe. Para além disso, e
apostado numa lógica de promoção da cidadania ativa,
surge inscrito no programa a
promoção de políticas de informação municipal que incentivem o esclarecimento.
Para além disso, o BE defende que a população seja
envolvida na definição das
prioridades coletivas. Na
mesma pasta mas já na área
administrativa o BE propõe a
simplificação administrativa e
a descentralização de serviços municipais.
Economia Local e Criação
de Emprego é outra das matérias que o BE dá especial
relevância na sua proposta
de governo. A melhoria das
acessibilidades, vincando a
necessidade da variante
poente e a requalificação e
prolongamento da VIM, são
questões consideradas “essenciais”, apontou José Luís
Araújo. O impacto económico
de políticas locais aponta
ainda para a criação de uma
Incubadora de Empresas, e
para uma estratégia de divulgação de produtos originários
do concelho, com cndições
de afirmação nos mercados
externos.
No plano do ambiente o
BE volta a reforçar a necessidade de conclusão das redes
de água e saneamento, apostando ainda numa política de
combate aos desperdícios. A
criação de parques de lazer
em Ribeirão, Riba de Ave,
Joane e Arnoso Santa Eulália
são matérias pelas quais o
BE frisa que pugnará, da
mesma forma que pelo aumento do número de estruturas verdes, nomeadamente
hortas.
O Urbanismo, área especialmente cara ao BE, assenta em propostas que vão
da necessidade de uma requalificação urbsnística das
zonas degradadas, à implementação de programas de
desenvolvimento da indústria
do restauro, orinetada para a
promoção do arrendamento
no centro da cidade. Os impostos não são excluídos do
prograna eleitoral do BE, que
defende um abaixamento do
Imposto Municipal sobre Imóveis. Em nota de rodapé
surge ainda a necessidade de
terminar a revisão do Plano
Diretor Municipal.
Ao nível dos Serviços Públicos de Qualidade para
Todos e Todas, o BE assume
o compromisso da defesa dos
espaços destinados a cuidados de saúde primários, e
para o alargamento dos
transportes públicos.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Custódio promete poupança
de 2,6 milhões aos famalicenses
“A Câmara não pode manter-se indiferente à situação de grave crise
social e económica e deve dar o seu contributo para minorar os impactos negativos nos orçamentos familiares que a crise provoca”. Este é o
espírito de uma proposta do cabeça de lista à Câmara, Custódio Oliveira, que aponta para a redução substancial dos impostos municipais.
Em conferência de imprensa realizada ontem (segunda-feira), o candidato comprometeu-se a poupar 2,6 milhões de euros aos bolsos dos
famalicenses, em resultado da redução da taxa do IMI para o seu valor
mínimo (0,3%), o que corresponderá a uma diminuição de cerca de
15% do valor do IMI a pagar. Este compromisso transferirá do Orçamento Municipal para os bolsos dos famalicenses cerca de 1,6 milhões
de euros em 2014.
Na derrama Custódio Oliveira compromete-se a isentar as empresas com volume de negócios igual ou inferior a 150 mil euros. Por outro lado, a participação do município nas receitas
do IRS será reduzida em 40 por cento, proporcionando uma poupança global superior a um milhão de euros aos contribuintes famalicenses.
“Não queremos uma Câmara farta, com os famalicenses em dificuldades”, alega Custódio a
propósito da proposta que, admite, empurra a Câmara para um cenário de “menos dinheiro”,
mas para o “benefício de todos os famalicenses”.
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O Povo Famalicense
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9 de Setembro de 2013
Coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” apresentou candidatos à União das Freguesias de Antas e Abade de Vermoim,
União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos e União das Freguesias de Avidos e Lagoa
Manuel Alves com “equipa forte”
em Antas e Abade de Vermoim
Armindo e Mário mobilizadores
em Esmeriz e Cabeçudos
Paulo Silva e Jorge Cruz unidos
por Avidos e Lagoa
Manuel Alves e Costa e
Silva são os rostos escolhidos
pela coligação “Mais Ação,
Mais Famalicão” para a União
das Freguesias de Antas e
Abade de Vermoim, duas freguesias desde sempre próximas e, a partir de agora, unidas
nas decisões e no futuro que se traçará em conjunto.
Na sessão pública de apresentação da sua candidatura, no
passado domingo, Manuel Alves, secretário da Junta de
Freguesia de Antas desde 2001 e bombeiro voluntário desde
1974, disse que se apresenta para este novo desígnio “com
uma determinação inabalável e uma equipa imbuída de um espírito concretizador que fará com que Antas e Abade de Vermoim comecem a traçar um novo rumo do futuro comum”.
O candidato teceu fortes elogios à gestão autárquica de Alcino Cruz, que durante 28 anos exerceu o cargo de presidente
da Junta de Freguesia de Antas, e garantiu que irá caminhar
ao lado de Costa e Silva, atual autarca de Abade de Vermoim,
na defesa dos interesses das populações que ambos representam.
Manuel Alves apontou como principais medidas a conclusão da requalificação do espaço contíguo ao Mosteiro e à
nova Igreja de Antas, a construção de parques infantis no Parque de Ribeirais e na Urbanização Joaquim Malvar e a ligação
de todos os pontos de iluminação pública. Para Abade de Vermoim destaca-se a construção de uma capela mortuária e o
arranque da segunda fase das obras do polidesportivo.
O candidato da coligação à presidência da Câmara referiuse a Manuel Alves e a Costa e Silva como os “homens certos”
para o futuro desta União de Freguesias, afirmando que com
eles “as duas freguesias irão ter no futuro o que tiveram no
passado: progresso e qualidade de vida”. Acrescentou: “as
minhas propostas são concretas, não são importadas nem
saíram de um laboratório, porque conheço muito bem todas
as nossas 49 freguesias, as suas associações e as suas forças
vivas”.
Armindo Mourão e Mário
Pinto são os candidatos da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” à União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos.
As sessões públicas de apresentação ocorreram no passado fim-de-semana e ficaram
marcadas pela forte mobilização
de pessoas. Especial destaque para a presença de João
Coelho, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de
Vila Nova de Famalicão, que foi apresentado como mandatário
desta candidatura.
Armindo Mourão, candidato à presidência desta União de
Freguesias, e Mário Pinto consideram que reúnem condições
que lhes dão garantias de executar um bom trabalho, não só
pela sua experiência autárquica e pelo grupo de pessoas que
os acompanham, mas também pelo apoio que receberam do
candidato à presidência da Câmara Municipal de Famalicão,
Paulo Cunha. “Este compromisso autárquico é ainda mais estimulante por tê-lo como parceiro de caminhada. Com a sua
liderança na Câmara Municipal, as nossas freguesias terão um
aliado na concretização dos seus projetos e das suas ambições”, afirmou Armindo Mourão, 45 anos, atual secretário da
Junta de Freguesia de Esmeriz.
De resto, tanto Armindo Mourão (que foi vice-presidente da
Associação Desportiva de Esmeriz e da Associação Desportiva e Recreativa da Leica, empresa onde atualmente exerce o cargo de responsável de produção de ótica plana) como
Mário Pinto, 60 anos, presidente da Assembleia de Freguesia
de Cabeçudos, encontram em Jorge Silva e Agostinho Mendes
“exemplos de liderança e ação governativa”, tendo ambos elogiado os mandatos dos atuais autarcas nos últimos 16 anos.
O candidato da coligação à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, renovou os elogios públicos
a Armindo Costa, considerando que deixa um “magnífico
legado”, e apontou como principais razões da sua candidatura
o privilégio e o prazer de ser autarca.
Paulo Silva e Jorge Cruz
protagonizam a candidatura à
União das Freguesias de Avidos e Lagoa pela coligação
“Mais Ação, Mais Famalicão”.
Ambos foram apresentados
publicamente no passado sábado.
Paulo Silva, 42 anos, advogado, confessou-se inspirado pelo “trabalho notável e exemplar” iniciado em 2001 por António Gomes (autarca responsável por esmagadoras vitórias da coligação apoiada pelo PSD
e CDS-PP) e que elevou a freguesia de Avidos a exemplo municipal de desenvolvimento harmonioso e sustentado.
O candidato à presidência desta união de freguesias, que
atualmente pertence à direção do Centro Social e Paroquial
de Avidos e fundou a Associação Unida de Avidos, prometeu
“muito empenho e trabalho” em benefício das localidades, contando para tal com a total disponibilidade de Jorge Cruz.
Os dois candidatos apostas em que seja mantido o rumo
iniciado por António Gomes, fazendo justiça ao seu legado, e
Lagoa continue o trabalho de Jorge Cruz nos últimos doze
anos, que termina agora um ciclo de três mandatos e aceitou
o desafio de representar a Lagoa nesta união de freguesias
para “contribuir para o engrandecimento das freguesias”.
Tanto Paulo Silva como Jorge Cruz mostram-se convictos
de que Paulo Cunha será eleito presidente da Câmara Municipal de Famalicão e enalteceram as qualidades pessoais e
profissionais do candidato da coligação. “Tenho o privilégio de
ser seu amigo e estou seguro que é o homem certo para conduzir os destinos do nosso município. Procura consensos e
está sempre disponível para ouvir e ajudar todos”, apontou
Paulo Silva.
Paulo Cunha apelou à mobilização dos famalicenses em
torno do projeto autárquico que defende para Famalicão,
baseado em “propostas concretas e concretizáveis”, e disse
que no dia 29 de setembro a população de Avidos e da Lagoa
“vai saber decidir sabiamente, tal como no passado”.
Candidato acompanhou
Paulo Cunha propõe nova carta desportiva para Famalicão
Paulo Cunha, candidato resto, Paulo Cunha propõe a
coligação “Mais Ação, realização de um levantatrabalho dos bombeiros no terreno da
Mais Famalicão”, apoiada mento exaustivo das necessi-
Paulo Cunha expressou uma profunda gratidão a todos os
bombeiros de Vila Nova de Famalicão após um último fim de
semana de Agosto marcado por vários incêndios florestais. O
candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” testemunhou, numa das frentes ativas de fogo no concelho, a forma
como os soldados da paz enfrentaram perigosos combates às
chamas e enalteceu a determinação e coragem de todos os
bombeiros.
Entretanto, Paulo Cunha reuniu-se com a direção dos
Bombeiros Voluntários Famalicenses, a quem reforçou a mensagem de solidariedade e deu a conhecer as principais propostas do seu projeto autárquico. O candidato reiterou a
intenção de elevar o voluntariado à condição de pelouro que
terá como ações associadas a criação da rede local do voluntariado e do estatuto do voluntário como instrumento de reconhecimento concelhio.
Paulo Cunha reafirmou a intenção de aprofundar o envolvimento institucional da Câmara Municipal com as três corporações de bombeiros do concelho, no sentido de existir uma
“cumplicidade positiva” entre instituições, e comprometeu-se
ainda manter os apoios financeiros.
pelo PSD e CDS-PP, reafirmou esta semana, após um
conjunto de reuniões com instituições desportivas famalicenses, que pretende reforçar
a dimensão desportiva em
Famalicão.
O candidato defende uma
renovação da política estratégica desportiva de Famalicão assente sobre uma
“nova carta desportiva”. De
dades de infraestruturas para
apoio à prática desportiva
para verificar a existência de
carências e as atuais condições de equipamentos. Isto
porque a prioridade é rentabilizar. Nesta lógica, o Estádio
Municipal manter-se-á nas atuais instalações que estão a
ser intervencionadas, com a
colocação de novas bancadas, numa evolução do que
“Municipalização da saúde”
em aberto
Paulo Cunha defende a “municipalização da saúde” através
da transferência de competências e meios financeiros da administração central para os municípios. O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” reuniu-se na passada
semana com as direções do Hospital de Riba de Ave, do Centro Hospitalar do Médio Ave e do Agrupamento de Centros de
Saúde (ACES), dando continuidade ao ciclo de encontros de
trabalho com instituições famalicenses de dimensão concelhia,
para transmitir que advoga o envolvimento da Câmara Municipal de Famalicão e das Juntas de Freguesia na gestão e
prestação de cuidados de saúde como garantia de uma resposta eficaz.
Paulo Cunha, defensor convicto da regionalização, vê na
centralização uma solução “errada e redutora” e já teve oportunidade de o transmitir ao Secretário de Estado da Saúde. De
resto, a ideia de municipalizar alguns serviços de saúde colheu
a concordância dos responsáveis do Hospital de Riba de Ave,
do Centro Hospitalar do Médio Ave e do ACES.
sucedeu no passado com a
colocação de relvado sintético no campo de treinos.
Paulo Cunha defende ainda a
construção de uma bateria de
balneários junto à bancada
poente e de uma zona social
junto à bancada nascente.
Ao mesmo tempo, o can-
didato promoverá a melhoria
das condições para a prática
desportiva e de segurança
nos polidesportivos e gimnodesportivos do Riba de Ave,
do Oliveirense, do Joane e do
Ribeirão, para além do Pavilhão Municipal.
Candidato da coligação
defende mais investimento
no apoio à deficiência
Paulo Cunha ambiciona melhorar a resposta no apoio à
deficiência no concelho de Vila Nova de Famalicão. O candidato da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” à presidência
da Câmara Municipal de Famalicão admite que o concelho
ainda não consegue atender a todas as necessidades, mas
acredita que o novo QREN poderá abrir uma “janela de oportunidades”.
Num sinal de reconhecimento pelo importante trabalho que
desenvolvem junto dos cidadãos portadores de deficiência e
como retaguarda familiar, Paulo Cunha visitou na passada
terça-feira, os centros de atividades ocupacionais da AFPAD
e da APPACDM, para transmitir que vai concentrar esforços
nas políticas sociais, disponibilizando recursos financeiros.
Garantiu, nomeadamente, a criação de um gabinete de apoio
para que as pessoas portadoras de deficiência sejam informadas sobre os direitos que lhes assistem” referiu.
3 de Setembro de 2013
O Povo Famalicense
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I Festival de Marisco e Cerveja de Famalicão realiza-se de 12 a 15 de Setembro no antigo Campo da Feira
“Fetisco”, para quem tem “Fetiche por Marisco”... e não só
“Fetisco”. Está lançado o nome para a primeira edição do Festival de
Marisco de Famalicão, uma iniciativa que garante boa mesa num conceito
low-cost (baixo preço), arrojando no universo das iniciativas de cariz gastronómico. Para regar os mais diversos tipos de marisco, “Fetisco” traz a
reboque inúmeras variedades de cerveja, das nacionais às importadas,
passando ainda pelas artesanais. Neste festival que promete ser uma festa,
nem os dissedentes do marisco são deixados de fora. A“Francesinha Especial” também está convidada para o certame, que traz ainda acoplados
outros mimos como caipirinhas e doces.
A animação também está incluída e acena com nomes sonantes da
música popular. Fernando Rocha é o artista de serviço no palco principal,
ao dia da inauguração. Na sexta-feira é a vez de Zé Amaro, e no sábado é
dada vez às bandas finalistas do festival de bandas “Rock na Devesa”. O
domingo prevê animação musical de cariz mais popular, com vários nomes
ainda em aberto.
Num segundo palco montado no recinto irão decorrer demonstrações
diversas de desporto, dança, entre outros.
O primeiro Festival de Marisco e Cerveja vai ocupar parte do recinto do
antigo Campo da Feira, de quinta-fera a domingo, decorrendo em simultâneo com a Festa do Associativismo, iniciativa organizada pela Câmara Municipal. A entrada é livre.
No dia da abertura oficial, quinta-feira, o recinto abre às 18h00 e só fecha
às duas da manhã. Na sexta-feira e sábado abre aos meio dia, fechando à
mesma hora. O último dia de evento, o domingo, o horário de funcionamento obedece à lógica de dia que antecede mais uma semana de trabalho. O recinto abre ao meio dia e fecha às 23 horas.
Idealizado por Arlindo Gonçalves e Carlos Magalhães, “Fetisco” nasce
da vontade de inovar, trazendo novas dinâmicas a um concelho onde
povoam as iniciativas de massas. O Festival de Marisco irá disponibilizar
variados tipos de marisco, desde a sapateira às gambas, do mexilhão à
amêijoa, das percebes às ostras, entre outros. O visitante poderá optar
pelas doses, ou poderá divergir para os mistos, ou parrilhadas, em que a
proposta é a associação de determinados tipos de marisco em travessa. Ainda na área dos mariscos, o “Fetisco” também oferecerá pratos quentes como o arroz ou a feijoada de marisco, e a
paella. Para os que assim o preferirem, há ainda lugar para a “Francesinha Especial”, iguaria da região que, como o marisco, alinha bem com a cerveja.
A regar o festival, as cervejas vão do nacional ao importado e às artesanais. A escolha do tipo fica à consideração do freguês, assim como a dose. Haverá canecas de meio litro e até de cinco
litros, para os mais impetuosos. Se desejar poderá levar a caneca consigo, guardando uma recordação de um bom almoço ou jantar de fim de verão, e daquela que foi a primeira edição do
Festival de Marisco e Cerveja de Famalicão. À primeira caneca poderá, depois, juntar o segunda. Sim, porque a organização dá tiro de partida com o objetivo de continuar.
Procure o “Fetisco” – Festival de Marisco e Cerveja no facebook, onde poderá aceder a mais informações acerca do evento. Aproveite e faça like, fazendo parte dos dez mil que a organização
pretende atingir até ao dia da inauguração.
14
O Povo Famalicense
Bloco contacta com população na Feira de Artesanato
A candidatura do Bloco de
Esquerda à Eleições Autárquicas levou a cabo, no passado domingo, uma ação
junto da população junto à
Feira de Artesanato de Vila
Nova de Famalicão.
José Luís Araújo, candidato à Câmara Municipal,
Paulo Costa candidato à Assembleia Municipal, bem
como candidatos a assem-
ORAÇÃO AO
DIVINO
ESPIRITO SANTO
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252 378 165
Oh! Divino Espirito Santo,Vós que
iluminais os meus caminhos para
que eu possa atingir a felicidade,
Vós que me concedeis o sublime
dom de perdoar e esquecer as
ofensas e até o mal que me tenham feito, Vós que estais comigo
em todos os instantes eu quero
humildemente agradecer por tudo
o que sou, por tudo o que tenho e
confirmar uma vez mais a minha
intenção de nunca me afastar de
Vós, Por maiores que sejam as
ilusões, ou com a esperança de
um dia merecer e poder juntar-me
a Vós e a todos os meus irmãos
na perpetua Glória e Paz.
Obrigado mais uma vez.
(A pessoa devera fazer esta
oração por 3 dias seguidos sem
dizer o pedido, dentro de 3 dias
será alcançada a graça, por mais
difícil que seja).
Publicar a oração assim que receber a graça.
Graça recebida.
F.L.
bleias de freguesia e outros
apoiantes levaram à população as propostas e compromissos do partido para o
concelho de Famalicão e ouviram da população as suas
preocupações, os anseios e
também indignação pela situação em que o país se encontra.
Esta iniciativa insere-se
em ações de proximidade
com a população que o Bloco
de Esquerda tem vindo a realizar, com maior incidência
neste altura de campanha
eleitoral.
3 de Setembro de 2013
“Engenho” promoveu
2.ª Caminhada Solidária
Duas centenas de pessoas participaram, na manhã
do passado domingo, na 2.ª
Caminhada Solidária da Engenho a favor das obras em
curso do Lar “ A minha Casa”
que se prevê concluído no
final do ano.
Com um percurso de
aproximadamente cinco quilómetros, a caminhada teve
início na praia fluvial junto ao
Mosteiro de Arnoso Santa
Eulália e terminou no Santuário Mariano de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, levando os participantes a usufruir a natureza,
a contemplar a beleza dos sítios, a paisagem rural, o
património e a trilhar carreiros
e caminhos da história, da
memória e da saudade, desde o cimo do Monte das Ermidas, com o seu castro, aos
campos e leiras em socalcos
de Jesufrei, casas agrícolas,
pequenos regatos, moinhos e
manchas de vegetação autóctone, verdadeiros marcadores identitários de um
território e comunidade com
espaços cénicos únicos no
concelho de Vila Nova de
Famalicão.
Em breves palavras dirigidas aos participantes, organizadores e patrocinadores
desta caminhada, o presidente da direção da Engenho, Manuel de Araújo,
reconheceu a importância e
simbologia desta iniciativa, e
apelou também para que nas
diferentes actividades das
pessoas, grupos e associações, esteja sempre presente a dimensão cívica, social e
solidária como garantes da
coesão social e reforço dos
laços de boa vizinhança que
devem existir entre pessoas e
comunidades locais.
Ministro visita
Mabor
O Ministro da Economia, Pires de Lima, o Secretário de Estado da Inovação, e o presidente da
AICEP, estão de passagem
pela Mabor para uma visita
de trabalho acompanhada
pelo presidente da Câmara
Municipal, Armindo Costa.
O encontro terá lugar esta
quarta-feira, a partir das
15h30, e serve, nomeadamente, para contactar com
o novo Conselho de Administração da multinacional,
em funções desde 1 de
Setembro.
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viúvo, reformado, situação financeira estável,
deseja corresponder-se com pessoa de idade
entre os 53 e 64 anos, solteira ou viúva ou
ainda casal sem encargos familiares. Só se
aceita resposta se reunir estas condições.
Resposta ao apartado 171
Vila Nova de Famalicão
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Fé e festa no passeio anual dos idosos a Fátima