PROJETO PEDAGÓGICO LICENCIATURA EDUCAÇÃO FÍSICA Inovação: prática de extensão curricular Santa Luzia 2014 1 1 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Denominação Curso de Educação Física Tipo do Curso: Licenciatura em Educação Física 1.2. Dirigentes do curso Coordenadora: Prof. Camila Barros Moreira Perfil Institucional ENTIDADE MANTENEDORA: UNIESP ENDEREÇO: Campus Centro do Conhecimento Avenida Beira Rio, 2000 CIDADE: Santa Luzia - MG CEP: 33040-260 TELEFONE: (31) 30799000 Email: [email protected] DIRETOR: Raul Carlos de Mello O Centro de Ensino Superior Santa Luzia - Facsal foi fundado em 02 de dezembro de 1998, na cidade de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, como associação civil, sem fins de lucro e com personalidade jurídica própria. Seu Estatuto Social foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em 9 de 2 2 Janeiro de 1999, e encontra-se inscrita no Cartório Modestino Gonçalves Filho – Registro Civil das Pessoas Jurídicas sob nº 803, do Livro A-2, em 15 de dezembro de 1998, na cidade de Santa Luzia. BREVE HISTÓRICO A Faculdade da Cidade de Santa Luzia, sediada no município de Santa Luzia, Minas Gerais, foi criada por iniciativa dos dirigentes do CESSAL, entidade mantenedora, e autorizada a funcionar pela Portaria Mec nº 1505, publicada no Diário Oficial da União de 28 de setembro do mesmo ano. O diretor-geral da Facsal, professor Raul Calos Mello, é bacharel em Administração de Empresas e Mestre em Administração de Empresas. A Secretaria da Facsal tem como responsável a professora JUNE LOUREIRO, graduada em Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar, Supervisão Escolar, Matérias Pedagógicas e Inspeção Escolar, pelo IEMG; pós-graduada em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio, registrada no Mec como secretária escolar, orientadora educacional, supervisora escolar, administradora escolar e inspetora escolar, e ocupa também a função de diretora do Colégio de Aplicação da Facsal, em Santa Luzia. 1.3. Missão Missão da faculdade A Faculdade da Cidade de Santa Luzia estabelece como sua missão a de projetar-se como centro de formação e consolidação de saberes 3 3 e de melhoria da qualidade de vida, legando à sociedade profissionais cidadãos, agentes impulsionadores do processo de desenvolvimento sustentável do município e da região e aptos a atuar ética e criticamente em sua comunidade de referência e na sociedade como um todo. Missão do curso O curso de Licenciatura em Educação Física tem como missão oferecer à sociedade professores de educação física, cidadãos, pedagogicamente preparados, capacitados a atuar de forma ética no ensino da educação física, em seu contexto histórico e social, assim como biológico e tecnológico. 2. VISÃO __________________________________________________________________ _________ Contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –, conformando cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e cívica consentâneo com as exigências da sociedade pós-moderna. 4 4 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA E DA REGIÃO A FACSAL está situada na Cidade de Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, tendo fácil acesso viário à capital mineira e demais cidades vizinhas. O município de Santa Luzia apresenta forte atuação industrial abrigando empresas do porte da Companhia do Vale do Rio Doce – CVRD, Krupp Metalúrgica, Quartzolit, Moinho Vera Cruz, Cimento Davi, Cecrisa, Celite, Serta Transformadores, Frango Mineiro, entre outras, que empregam número elevado de mão-de-obra em todos os níveis de escolarização, carecendo de recursos humanos qualificados. Com setenta escolas quer estaduais, quer municipais ou privadas, o município de Santa Luzia habilita anualmente contingente significativo de jovens para prosseguirem estudos universitários sem, contudo, oferecer instituições de ensino superior passíveis de recebê-los e obrigando, uma grande parte deles, a abandonar os estudos; outros a deixarem o município para não mais retornarem, ocasionando perda importante de competência. A implantação de cursos superiores era reclamo evidente numa região que necessitava, com urgência, preencher as carências nesse particular e reivindicadas há muito pelo comércio, a indústria e a agropecuária que ali se desenvolvem e demandam pessoal de alto nível para suas atividades estruturais, mormente no campo jurídico-legal e da racionalização administrativa, imprescindíveis ao progresso e ao crescimento auto-sustentado do município e da região circunvizinha. O Centro de Ensino Superior de Santa Luzia foi criado com o objetivo de suprir essa enorme lacuna, facultando ao jovem luziense dar continuidade à sua formação no seio de sua comunidade e por essa maneira contribuir para o seu desenvolvimento. 5 5 O CESSAL é, de fato, uma entidade que abriga e mantém a Faculdade da Cidade de Santa Luzia – Facsal – criada com o intuito de formar mão-de-obra qualificada com características próprias para a região; de promover a necessidade dos alunos formados no ensino médio garantindo-lhes a continuidade de formação em nível superior sem ter que se deslocar a outras cidades ou municípios; de concretizar o velho anseio da comunidade de manter os jovens em sua própria localidade oferecendo-lhes a oportunidade de uma formação universitária qualificada e contextualizada ajustada às peculiaridades da microregião luziense – o município de Santa Luzia e demais localidades adjacentes; de desenvolver estudo e pesquisas nas áreas ambiental, cultural, educacional, administrativa, jurídico-legal entre outras; de promover trabalhos com a comunidade local visando melhorar a qualidade de serviços da região. 4. ESPAÇO FÍSICO DESTINADO AO CURSO A infra-estrutura da FACSAL é composta pelo Campus Universitário Centro do Conhecimento, no qual o curso de Educação Física estará localizado. Os alunos dispõem de toda a infra-estrutura esportiva nesse campus, inclusive biblioteca e sala de informática. 4.1. Campus Centro de Conhecimento O Centro de Ensino Superior de Santa Luzia adquiriu da Empresa Multistaal – Ferro e Aço Ltda. - uma área de 17,2 Ha situada em frente à Rodovia MG-145, na Rua Oswaldo Ferreira, nº 2000, com ótima localização e de fácil acesso, estando construindo o seu Campus Universitário denominado “Campus Centro de Conhecimento”, cujas áreas estão assim delimitadas: 6 6 1° Piso – Área total : 4.658,34 m² Administração Recepção Diretoria - Faculdade WC Diretoria Diretoria da Mantenedora WC - Diretoria Sala de reuniões Sala de professores Copa e cozinha CPD (sala de rede) Sala - Provedora de Internet Almoxarifado Cantina WC - Cantina Sala de multimeios Sala de coordenação e instrumentação Tesouraria Secretaria WC - Administração Hall - circulação e rampa de acesso aos pisos superiores Recepção da Biblioteca Biblioteca - 750 m² 56 Salas de aulas - 42 m² 6 Salas de informática de 42 Sala do Juizado de Conciliação do Curso de Direito 7 7 2° Piso – Área: 4.658,34 m² 60 salas de aula - 42 m² Salas de coordenação de 16 m² 4 WC femininos 4 WC masculinos Sala da Agência Experimental de Publicidade e Propaganda Sala da Empresa Júnior de Administração 3° Piso – Área: 4658,34 m² 50 Salas - 42 m² 2 salas de multimídia 2 salas de TV e Vídeo Estúdio de Fotografia Estúdio de TV Brinquedoteca Sala vip Auditório 4 WC femininos e 4 WC masculinos É importante assinalar que toda a construção foi realizada para atendimento aos portadores de necessidades especiais, tais como: facilidade de acesso aos prédios sem qualquer tipo de degrau, portas com 90 cm para facilitar o acesso em cadeiras de rodas, box especial no banheiro, amplo e com corrimão, rampa para acesso às salas localizadas nos 2º e 3º andares, entre outros. 8 8 4.2. Características das edificações A FACSAL coloca à disposição de sua comunidade acadêmica toda infra-estrutura física, equipamentos e recursos materiais indispensáveis ao desenvolvimento pleno do processo de ensino-aprendizagem. Como já mencionado, a Instituição caracteriza-se pela excelente localização com destaque para a qualidade de suas edificações e condições de instalação como pode ser constatado nas especificações a seguir: Estruturas de concreto armado Divisões internas – alvenaria com revestimento em argamassa paulista Cobertura - Telhas de folhas de amianto e policarbonato Pisos - incombustíveis nas áreas comuns, cimentados Azulejo branco extra nos sanitários Esquadrias – metálicas em metalon Forro - chapa metálica Instalações elétricas – conforme normas da ABNT Instalações hidrosanitárias – conforme normas da ABNT Instalações lógicas Reservatório d’água em concreto para incêndio e consumo. Portas com largura de 90cm para acesso a portadores de necessidades especiais 4.3. Laboratórios e equipamentos ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Laboratório Período Letivo Equipamento Necessária Quantidade Existente A Adquirir 9 9 todos Informática Comunicação Anatomia Biologia, Bioquímica. Fisiologia e Avaliação Física Laboratório do movimento (cinesiologia, biomecânica e recursos computacionais aplicados) 1º ano 1º ano 25 Microcomputadores Pentium III, todos conectados em rede, inclusive Internet, com velocidade de 128 Kbps. 25 25 Serão adquiridos novos em função das necessidades Gravadores de cd/dvd 50 Fones de Ouvido Leitora de CD Disqueteira para CD 1 Telão para projeção imagens Scanner Programas específicos Peças de membros inferiores Peças de membros superiores Peças de observação do sistema locomotor (ósseo e muscular), digestório, respiratório e cardiovascular T.V. com multimídia e vídeo cassete 1 50 1 1 1 1 50 1 1 1 Serão adquiridos novos em função das necessidades 3 3 10 3 3 10 1 1 Microscópio ótico Microscópio ótico c/ saída para T.V. Vidraria e peças de laboratório T.V. com multimídia Lâminas e placas 15 1 15 1 variada 1 variada 2 2 2 1 variada 1 variada 2 2 2 1 1 1 1 2 4 2 2 6 2 1 2 2 1 1 1 2 1 1 1 2 4 2 2 6 2 1 2 2 1 1 1 2 1 1 Lactímetro Glicosímetro 2º e 3º Caneta com lanceta ano Bicicleta ergométrica para avaliação física Esteira ergométrica para avaliação física Balança digital Plicômetro Fita métrica Micro-computador Esfignomanômetro Cardiofrequencímetro Microcomputador Notebook 2º e 3º Goniômetro ano Maca Filmadora Câmara digital Scanner Impressora Fita métrica (20 metros) Extensão (20 metros) T.V. com multimídia e vídeo. - - - - 10 1 Atividades Múltiplas Ginástica Academia Eventos 1º ano Colchonetes Banco sueco Plinto 1º e 3º Trampolim ano Trave de equilíbrio Colchão fofo Colchão Tablado Massas Cordas Arcos Bolas Fitas Rádio gravador c/ C.D. Pulley c/ remada Banco supino 3º ano Banco inclinado/reto Voador Leg press Banco extensor Banco flexor Halteres de diversos pesos Barras de diversos tamanhos Anilhas de diversos pesos Bicicleta ergométrica Esteira Colchonetes Espaldar Radio com C.D. todos 2 Televisores à cores 2 Vídeo Cassetes 1 DVD 2 Conversores de antena parabólica para TV de sinal aberto 1 antena parabólica para sinal TV aberta 1 Conversor de antena parabólica para TV de sinal fechado 1 antena parabólica para sinal TV/Rádio fechada 1 conversor para TV aberta 1 conversor para TV fechada 2 Rádios Gravadores 3 Retroprojetores 1 Flipcharpe 40 2 2 2 1 1 6 1 25 25 25 25 25 1 40 - 1 Serão adquiridos 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 variado variado variado 1 1 10 1 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 2 3 1 Serão adquiridos 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2 3 1 Serão adquiridos novos em função das necessidades 11 1 5. DO CURSO A Faculdade da Cidade de Santa Luzia vem, através deste projeto pedagógico, apresentar e justificar a sua intenção de estabelecer o curso de Licenciatura em Educação Física na cidade de Santa Luzia, de acordo com as normas previstas no Parecer 9, resolução 1 de 2002 e Parecer 58, resolução 7 de 2004, do Conselho Nacional de Educação. Estruturado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a implantação do Curso de Educação Física na cidade de Santa Luzia é um desafio para a FACSAL, ao mesmo tempo em que se justifica por vir ao encontro a uma demanda existente de professores de ensino infantil, fundamental e médio nas escolas da região. Destacamos que a motivação da FACSAL para a abertura desse curso está baseada no atendimento às necessidades da região e na formação de profissionais - educadores - qualificados e com uma visão interdisciplinar da área. Assim, o curso proposto pela FACSAL pretende, além da formação técnica e pedagógica do Professor de Educação Física, oferecer recursos para a inserção e colaboração desses profissionais como agentes de modificação social. Na perspectiva da organização de um trabalho acadêmico de qualidade, dinamizado através de ensino, pesquisa e extensão, o Curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL será marcado pela prática ao longo de todo o curso, possibilitando a formação de egressos conscientes das demandas sócio-culturais na área da educação. Muito além, o Curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL prevê que essa prática seja aliada à extensão universitária, em centros de atendimento à comunidade. 12 1 5.1. Concepção do curso Segundo o Conselho Nacional de Educação, a Educação Física é uma área de conhecimento e intervenção acadêmico-profissional que tem como objetivo de estudo a de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, das lutas, artes marciais e da dança. A Educação Física colabora na área da saúde (com a prevenção, reabilitação e promoção da saúde), da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do esporte, do lazer, da gestão de empreendimentos e atividades relacionadas à área. Nesse contexto, o licenciado em Educação Física, professor da Educação Básica, deverá estar qualificado para a docência desse componente curricular na educação básica. O licenciado em Educação Física deve ser capaz de articular as dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas e técnico-instrumentais do movimento no ensino da Educação Física na Educação Básica. A formação do licenciado em Educação Física deve, ainda, permitir que este interfira na escola de forma ativa, colaborando para a formação das competências básicas e habilidades necessárias ao pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, seja em relação aos aspectos fisiológicos e motores, seja em relação aos aspectos psicológicos e das relações sociais. A Educação Física na Escola é uma ferramenta para a integração social e para a redução da exclusão e da marginalidade. Além disso, conceitos relacionados à educação sexual e à educação ambiental devem ser transmitidos pelo professor de Educação Física, visando à melhoria da qualidade de vida em seus diversos aspectos. 13 1 Concepção interdisciplinar do curso De acordo com uma perspectiva interdisciplinar, o curso de Licenciatura em Educação Física proposto pela FACSAL está apoiado em três eixos, que devem ser inter-relacionados para o entendimento do movimento humano. É importante ressaltar que, complementando a formação acadêmica do aluno, outras áreas são fundamentais e interferem na formação do profissional, como Estatística, Métodos de Pesquisa e Administração. A figura esquemática a seguir ilustra os eixos norteadores do projeto. BIOLÓGICO COMPORTAMENTAL SÓCIO-ANTROPOLÓGICO 14 1 Concepção inovadora: prática pedagógica ao longo do curso vinculada à projetos de extensão à comunidade De acordo com a concepção interdisciplinar apresentada anteriormente, a FACSAL propõe a implantação da extensão como parte da matriz curricular. A prática de extensão como integrante da estrutura curricular possibilita ao discente a aplicação de conhecimentos em projetos de extensão que objetivam não somente aprimorar as competências do egresso, mas também possibilitar a interação entre o meio acadêmico e a comunidade. 5.2. Justificativa Nos últimos anos, com o crescimento população e maiores incentivos do governo para que os cidadãos tenham acesso à educação, tem se observado um crescente aumento na demanda pelo ensino básico, refletindo no crescimento do número de escolas de ensino infantil, fundamental e médio. Concomitantemente, e por consequência desse quadro, também tem ocorrido um aumento na demanda pelos profissionais que atuam na área da educação, dentre eles, o professor de Educação Física. A Lei No. 10.328, de 12 de dezembro de 2001, reintegrou a educação física como atividade curricular obrigatória, o que gerou um aumento na demanda específica por docentes da área. Segundo o Conselho Regional de Educação Física de Minas Gerais, existe uma defasagem de 16.000 professores de educação física na rede pública municipal e estadual de ensino. A Educação Física curricular tem o objetivo de colaborar na formação integral do aluno, elaborando e oferecendo vivências do mundo através do movimento. No quadro atual de inserção brasileira no contexto mundial, consolidação das 15 1 instituições democráticas e fortalecimento dos direitos do cidadão é imprescindível a participação da educação como promotora do desenvolvimento sustentável e como alicerce para um crescimento mais igualitário do país. Por outro lado, considerando que o governo brasileiro vem ampliando os incentivos ao esporte e que a Lei de Diretrizes e Bases (Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Título IV, Cap. II, Sessão I, Art.27) inclui a promoção do desporto educacional e o apoio às práticas desportivas não formais como conteúdo curricular da Educação Básica, o professor de Educação Física possui o papel de ministrar esse conteúdo nas escolas. Longe de pensar a escola como um celeiro de atletas, a escola é o principal local onde a criança tem acesso ao esporte, ressaltando o esporte como prática construtiva e ferramenta para a formação de líderes, para a implementação do trabalho em equipe, do saber vencer e da competição saudável. A Educação Física Escolar é também um veículo para a formação de cidadãos conscientes de sua corporeidade e dos prejuízos que uma vida sedentária acarreta para o bem estar e a para a qualidade de vida. Além disso, a educação escolar tem o papel de utilizar o esporte e a atividade física como prática saudável e como ferramenta para a formação de competências básicas, tanto de caráter físico, como de caráter sócio-cultural. Diante da importância da Educação Física Escolar apresentada anteriormente, observa-se que também ocorreu um aumento da oferta de cursos superiores em Educação Física nos últimos anos. Apesar disso, não existem cursos de Educação Física na região de Santa Luzia, sendo as instituições mais próximas localizadas em Belo Horizonte. A procura pela licenciatura em Educação Física também tem aumentado o que pode ser constatado pelo índice de candidatos por vaga no vestibular de algumas instituições em 2003 - como a UFMG (26/1) e UNIBH (12/1). 16 1 A FACSAL pretende, com a oferta desse curso, aumentar a possibilidade de acesso ao ensino superior na região de Santa Luzia e imediações e colaborar para o desenvolvimento da região de uma forma ampla, formando professores para a Educação Básica. Com isso, o objetivo da FACSAL é contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável, tornando-se ponto de apoio para as reflexões sociais e culturais e para a produção científica na região. 5.3. Perfil do profissional O Licenciado em Educação Física deverá ser capacitado a atuar como educador, prestando serviços e contribuindo para a sociedade como um professor de Educação Física. Nesse contexto, o Professor de Educação Física deverá possuir competências básicas para ensinar, pesquisar e refletir sobre as diversas formas de manifestação do movimento humano, por meio de atividades físicas, esportivas e similares, na educação formal, de forma contextualizada com a sua realidade regional e com a realidade brasileira. O profissional Licenciado em Educação Física deverá dominar os instrumentos e técnicas da sua área e ser capaz de aplicá-los de forma interdisciplinar e autônoma no contexto social. Deverá também possuir potencial crítico e criativo a fim de propor mudanças que visem o desenvolvimento integral de seus alunos – crianças, jovens, adolescentes, adultos ou populações especiais. È fundamental ao profissional de Educação Física não somente o domínio técnico, mas também o domínio didático-pedagógico, necessário para a contextualização do processo de ensino-aprendizagem. Além da formação acadêmica, o licenciado em Educação Física deverá se inserir no processo de educação continuada e aberta, baseada em princípios de ética e da moral, visando o conhecimento e aplicação de novas tecnologias e sistemas de informação no processo educacional na área da Educação Física. 17 1 O profissional egresso do Curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL deverá possuir as seguintes competências e habilidades, necessárias a sua atuação nos diversos níveis da educação formal, no campo da Educação Física: Associar teoria e prática. Possuir domínio do conhecimento científico da sua área. Ser criativo e atuar de forma decisiva de forma a promover projetos que beneficiem a comunidade. Contribuir para a conscientização do papel da atividade física no contexto da saúde coletiva. Ser capaz de coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, organizar, avaliar e executar trabalhos e projetos em Educação Física no âmbito escolar. Trabalhar em equipe e participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares de trabalhos pedagógicos, nos diferentes níveis de ensino. Atuar como promotor e incentivador do esporte e da atividade física, pautado em valores humanos. Promover o desporto educacional, incentivando a competição saudável. Respeitar as características regionais da população onde está inserido e contribuir para o seu desenvolvimento. Respeitar à diversidade social, política, cultural e religiosa, contribuindo para a integração social. Viabilizar o acesso de pessoas com necessidades especiais nas atividades no âmbito escolar, colaborando para o fim da exclusão e do preconceito social. Priorizar a qualidade pedagógica de sua atuação. Ser criativo e ter iniciativa frente a questões e dificuldades da atuação plena e de excelência. 18 1 Colaborar para a formação das competências básicas nos alunos dos diversos níveis de ensino. Ser reconhecido como educador por excelência. Ser empreendedor e ter capacidade de liderança. Utilizar novas tecnologias e sistemas de informação como recursos no processo de ensino-aprendizagem. Produzir conhecimento didático a fim de facilitar o ensino. Produzir materiais alternativos para o uso em aula. Refletir sobre a qualificação docente. Utilizar recursos científicos para a educação continuada. Produzir pesquisas na área da Educação Física Escolar, contribuindo para o desenvolvimento de sua área de atuação. 5.4. Campos de atuação O Licenciado em Educação Física estará inserido nos diversos níveis da educação formal, tendo como campo de atuação: Instituições de ensino público e privado, que atuem na Educação Básica em seus diferentes níveis (Educação Infantil, Educação Fundamental e Ensino Médio). 5.5. Objetivos Objetivos Gerais O Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade da Cidade de Santa Luzia possui como objetivos gerais: 19 1 Formar profissionais de nível superior, capazes de atuar na área da educação. Formar professores capazes de atender às demandas sociais. Buscar a formação de um educador que compreenda o papel da escola no contexto do desenvolvimento humano e social do país. Oferecer a interdisciplinaridade de conhecimentos. Formar educadores capazes de participar da elaboração de propostas pedagógicas, focadas no aluno como agente criativo. Formar professores com atitude reflexiva, ativa e auto-avaliativa. Formar egressos com iniciativa e competências em ensino, pesquisa e extensão, focados e conscientes do papel do educador na sociedade. Objetivos Específicos Favorecer a educação continuada. Propiciar a unidade entre teoria e prática, através das práticas curriculares. Proporcionar aplicação prática de conhecimentos tanto em projetos de extensão junto à comunidade, como, principalmente, na Educação Básica. Formar professores com valores da moral e da ética. Possibilitar o crescimento pessoal do aluno do curso de Educação Física e a sua auto-estima. Formar professores com embasamento científico e pensamento crítico. Formar educadores por excelência, versáteis e coerentes em suas posturas e atitudes. Favorecer a formação de egressos com autonomia na sua área de atuação. Proporcionar uma formação holística do profissional, possibilitando sua inserção como agente de desenvolvimento social. 20 2 5.6. Estrutura curricular Este curso está estruturado nos pareceres do Conselho Nacional de Educação, CNE/CES 58/2004 (Resolução 7) e CNE/CES 9/2002 (Resolução 1) e na Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (Lei No. 9.394 de 20/12/1996) e objetiva formar Licenciado em Educação física (Professor da Educação Básica). Interação teórico-prática Consciente de que a formação integral do educador deve ser pautada na interação entre a teoria e a prática, o projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL prevê que a prática seja desenvolvida durante todo o curso, sob orientação docente. Essas atividades práticas são divididas nesse projeto em dois tipos: prática de extensão e estágio supervisionado. No entanto, a prática de ser presente nas demais disciplinas curriculares. A prática de extensão se caracteriza pelo envolvimento dos alunos em projetos de extensão à comunidade, relacionados às áreas de competência da Educação Física. Na prática de extensão, o esporte e a atividade física serão utilizados como ferramenta para inserção social de crianças de baixa renda, em projetos com o apoio da Prefeitura Municipal de Santa Luzia. Através de convênios entre a FACSAL e escolas públicas da região, o discente poderá realizar o Estágio Supervisionado, que dará ao futuro professor a vivência nos diversos níveis da Educação Básica. O estágio supervisionado será discutido com mais detalhes em um item posterior. 21 2 Assim, na teoria, os alunos serão capacitados a refletir sobre o conhecimento, entendendo suas fundamentações. Na prática, poderão vivenciar como essa teoria deve ser adaptada e utilizada como instrumento de ação. Diretrizes para organização curricular A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL busca fazer do discente o protagonista no processo de aquisição de conhecimentos, incentivando o aluno a passar de um receptor passivo a um agente criativo. Outro foco importante da estrutura curricular é a ênfase na interdisciplinaridade do conhecimento, fato fundamental para a prática como educador. Os processos avaliativos possuem a finalidade de formar futuros professores com autonomia em relação ao processo de aprendizagem, qualificados e com condições de iniciar a carreira. Ressalta-se ainda a importância de que a aprendizagem seja orientada pelo princípio metodológico geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que utiliza a resolução de situações-problema como uma de suas estratégias didáticas. Dessa forma, a estrutura curricular do presente curso está apoiada nas seguintes diretrizes, de acordo com o CNE: O ensino visando à aprendizagem do aluno. O acolhimento e o trato da diversidade. Exercício de atividades de enriquecimento cultural. Aprimoramento em práticas investigativas; Elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares. 22 2 O uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores. O desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. A competência como concepção nuclear na orientação do curso. A coerência entre a formação oferecida e a prática esperado do futuro educador, tendo em vista a simetria invertida (onde o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar àquele em que vai atuar); a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos; os conteúdos como meio e suporte para a constituição das competências; e a avaliação como parte integrante do processo de formação, possibilitando verificação de objetivos alcançados ou não, e a identificação de soluções para sanar deficiências encontradas no decorrer do curso. Orientação científica. Integração teoria e prática. Conhecimento do homem e de suas relações com o corpo. Cultura, sociedade e natureza. Interdisciplinaridade do conhecimento. Autonomia intelectual do discente. Papel da Educação Física no Ensino Básico. Educação Escolar como veiculadora do esporte saudável e da atividade física como colaboradora para a melhoria da qualidade de vida, tendo como parâmetro e conceito de saúde coletiva. Adequação dos conteúdos aos contextos histórico-sociais específicos. Os conteúdos são agrupados em disciplinas, que seguem uma sequência pedagógica de construção do conhecimento. Para enfocar a interdisciplinaridade do conhecimento, as atividades práticas procuram culminar conhecimentos de diversas disciplinas em projetos interdisciplinares. 23 2 Características curriculares A estrutura curricular é organizada em dois níveis: o de formação e o de aprofundamento. A formação, por sua vez, compreende as etapas de formação básica e de formação específica, compostas por dimensões essenciais à formação do professor de Educação Física: dimensão Sócio-Antropológica, dimensão Biológica, Didático-Pedagógica e dimensão Técnico-Instrumental do Movimento Humano. A formação básica se caracteriza pela orientação científica e reflexão quanto ao conhecimento do homem e suas manifestações culturais e sociais, buscando profissionais competentes ao lidar com seres humanos em diferentes contextos. A formação básica compreende o estudo do ser humano como ser biológico e social. Os conhecimentos adquiridos na formação básica devem ser continuamente relacionados na conhecimento. formação específica, visando à aplicação holística do Compreendem ainda a formação básica, conhecimentos sobre pesquisa e análise e interpretação de dados. A formação específica compreende os conhecimentos específicos da área do movimento humano. Envolve aspectos pedagógicos, psicológicos, fisiológicos, biomecânicos, de desenvolvimento humano e das diversas de competência da Educação Física. O aprofundamento compreende o conjunto de competências específicas para o planejamento, execução, orientação e avaliação das ações do Professor de Educação Física. Nesta estrutura curricular, o aprofundamento se manifestará através das práticas ao longo de todo o curso, e enfocará a prática de ensino da educação física. 24 2 Ainda com relação à presente estrutura curricular, observa-se a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, reconhecendo que o conhecimento deve ser encarado de forma dinâmica e complexa, sendo necessário um contínuo esforço no sentido de atualização, produção e aplicação de conhecimentos. Currículo pleno do curso O currículo pleno do curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL foi planejado para ser empreendido em regime semestral de estudos, em módulos de 18 semanas, com duração de 3 anos (6 semestres letivos). Para implantação de toda a carga horária, será necessária a utilização de sábados letivos, além dos dias úteis da semana. A carga horária do curso é apresentada no quadro a seguir: Quadro de distribuição da carga horária por níveis da estrutura curricular. Níveis da estrutura curricular Formação básica Horas 600 Formação específica 1800 Aprofundamento 1100 Carga horária total 3.600 A FACSAL propõe, para o curso de licenciatura em Educação Física, a abertura de 2 turmas de 50 alunos, uma turma pela manhã e outra turma à noite. 25 2 Distribuição de disciplinas por níveis da estrutura curricular Formação Básica Dimensão Sócio-Antropológica DISCIPLINA Horas-aula Historia da Educação Física 80 Aspectos Sócio-Antropológicos da Saúde 40 Carga horária total 108 Dimensão Biológica DISCIPLINA Horas-aula Anatomia Aplicada Citologia e Histologia 80 Bioquímica 80 Nutrição Aplicada 40 Primeiros Socorros 40 Fisiologia Básica 80 Carga horária total 360 80 26 2 Aspectos Complementares Básicos DISCIPLINA Horas-aula Metodologia Cientifica e informatica 80 Bioestatística 40 Carga horária total 120 Formação Específica Dimensão Sócio-Antropológica DISCIPLINA Horas-aula Política Educacional Brasileira Recreação e Lazer\ Folclore 80 Carga horária total 160 80 Dimensão Biológica DISCIPLINA Horas-aula Cinesiologia e Biomecânica Fisiologia do Exercício 80 Carga horária total 160 80 Dimensão Didático-Pedagógica DISCIPLINA Horas-aula Psicologia Didática Geral 80 Didática da Educação Física 80 80 27 2 Educação Física no Ensino Infantil 80 Educação Física no Ensino Fundamental\medio 80 Libras Carga horária total 80 480 Dimensão Técnico-Instrumental do Movimento Humano DISCIPLINA Horas-aula Ginástica I 80 Ritmo e Movimento 80 Futebol e Futsal 80 Atividades Aquáticas 80 Desenvolvimento e Aprendizagem Motora 80 Handebol 40 Psicologia do Esporte 40 Voleibol 40 Treinamento Esportivo 80 Basquete 80 Atletismo 80 Medidas e Avaliações 40 Esportes de Luta 80 Organização e Administração de Eventos 80 Educação Física Adaptada 80 Ginástica II 40 Optativa I – esportes diferenciados 40 Carga horária total 1300 28 2 Disciplinas Optativas DISCIPLINA Carga horária Esportes Diferenciados Aplicados ao Ensino 40 OBS. A serem inseridas na grade curricular no quarto e quinto períodos, no âmbito da Dimensão Técnico-Instrumental do Movimento Humano. Aprofundamento Prática Curricular Horas-aula Prática de Extensão I 80 Prática de Extensão II 80 Prática de Extensão III 80 Prática de Extensão IV 80 Prática de Extensão V 80 Prática de Extensão VI 80 Carga horária total 480 horas Estágio Supervisionado Carga horária Estágio Supervisionado I 100 horas Estágio Supervisionado II 150 horas Estágio Supervisionado III 150 horas Carga horária total 400 horas Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 29 2 Horas-aula Trabalho Conclusão de Curso 80 horas Atividades Acadêmico-Culturais Carga horária Atividades complementares de enriquecimento didático, curricular e científico-cultural. 200 horas Carga horária total 200 horas Definição do aprofundamento As atividades de aprofundamento compreendem as práticas de extensão, os estágios supervisionados, as atividades acadêmico-culturais e o Trabalho de Conclusão do Curso – TCC. As práticas de extensão serão realizadas em projetos interdisciplinares de extensão junto à comunidade, nos quais os alunos participarão da aplicação de conhecimentos da área da Educação Física em projetos junto à comunidade. Os estágios supervisionados serão realizados no colégio de aplicação, mantido pela CESSAL, e em outras instituições de ensino. As atividades acadêmico-culturais compreendem atividades de caráter extracurricular que visam o aprofundamento e complementação da formação discente, conforme instituído pelo Conselho Nacional de Educação. O TCC é constituído de uma monografia e será abordado posteriormente nesse projeto. Matriz curricular 30 3 O organograma da matriz curricular com a distribuição das disciplinas por período encontra-se a seguir. 5.7 GRADE CURRICULAR DO CURSO: COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA GRADE CURRICULAR DO CURSO: Licenciatura COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PRIMEIRO SEMESTRE Citologia e Histologia..............................................................................80 Metodologia Ciêntífica e Informática......................................................80 Bioestatística...........................................................................................40 História da Educação Física....................................................................80 31 3 Educação Física para Saúde..................................................................40 Recreação e Lazer/..................................................................................40 Ritmo e Movimento/Folclore....................................................................80 Prática de Extensão I...............................................................................80 TOTAL:...................................................................................................520 SEGUNDO SEMESTRE Bioquímica...............................................................................................80 Anatomia Aplicada...................................................................................80 Fisiologia..................................................................................................80 Didática e Ética........................................................................................80 Psicologia (EAD).....................................................................................80 Primeiros Socorros..................................................................................40 Voleibol....................................................................................................40 Prática de Extensão II..............................................................................80 TOTAL:...................................................................................................560 TERCEIRO SEMESTRE Biomecânica e Cinesiologia....................................................................80 Educação Física Adaptada......................................................................40 32 3 Esportes Diferenciados............................................................................40 Handebol..................................................................................................40 Desenvolvimento e Aprendizagem Motora..............................................80 Medidas e Avaliações..............................................................................40 Didática da Educação Física....................................................................80 Prática de Extensão III.............................................................................80 TOTAL:...................................................................................................480 QUARTO SEMESTRE Fisiologia do Exercício............................................................................80 Ginástica I...............................................................................................80 Atletismo..................................................................................................80 Futebol e Futsal.......................................................................................80 Treinamentos esportivo...........................................................................80 Prática de Extensão IV.............................................................................80 Estágio Supervisionado I........................................................................100 TOTAL:...................................................................................................580 33 3 QUINTO SEMESTRE Educação Física Infantil e Fundamental...................................................80 Organização e administração de eventos.................................................80 Nutrição Aplicada......................................................................................80 Psicologia do Esporte.....................................................................................................80 Atividades Aquáticas................................................................................80 Prática de Extensão V..............................................................................80 Estágio Supervisionado II.......................................................................150 Atividades Complementares...................................................................200 TOTAL:....................................................................................................790 SEXTO SEMESTRE Política Educacional Brasileira..................................................................80 Libras.........................................................................................................80 Esportes de Lutas......................................................................................80 Basquete...................................................................................................40 Educação Escolar (Médio)........................................................................80 Trabalho de Conclusão de Curso..............................................................80 Prática de Extensão VI..............................................................................80 Estágio Supervisionado III.......................................................................150 TOTAL:.....................................................................................................670 34 3 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO:..............................................3.600 5.8 Disciplinas e ementas As disciplinas e suas respectivas ementas serão apresentadas por período. Primeiro período Citologia e Histologia Ementa Descrição da estrutura e membrana celular, principais funções fisiológicas celulares, metabolismo celular, noções de bioenergética e relações biológicas dos seres vivos. Aspectos estruturais e funcionais dos tecidos. Correlações histofisiológicas e aspectos histoquímicos. Histologia dos sistemas: ósseo, articular, muscular, nervoso, cardiovascular, urinário, digestório, respiratório, genital, tegumentar, endócrino e glândulas anexas. Objetivos Capacitar o aluno a: Reconhecer que as funções celulares em todos os organismos dependem de sua própria organização molecular e resultam fundamentalmente dos mesmos processos bioquímicos. Analisar a célula como unidade estrutural, funcional e de origem dos seres vivos, destacando o plano unificado de organização molecular. Manipular corretamente o microscópio e as peças histológicas. Analisar a metodologia utilizada habitualmente no preparo de peças histológicas. Desenvolver raciocínios consistentes, considerando a existência de interrelações entre morfologia e função. 35 3 Reconhecer, por suas características morfológicas, as diferentes partes constitutivas do corpo humano, tais como vistas ao microscópio óptico. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo da célula; componentes celulares; citoplasmática; comunicações celulares. Membrana citoplasmática; transporte e reconhecimento celular. Citoesqueleto; mitocôndria; lisossomo. Organelas; Núcleo; Divisão celular. Interações celulares. Regulação das atividades celulares. Introdução ao estudo dos tecidos; Tecido epitelial. Tecido epitelial Tecido conjuntivo Tecido nervoso Tecido muscular membrana Sistema cardiovascular Sistema respiratório Sistema digestivo Sistema endócrino Sistema urinário Sistema reprodutor Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. São Paulo: Artmed, 2005. Bibliografia Complementar DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, Jose; ANDRADE, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus (Trad.). Bases da biologia celular e molecular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2001. 36 3 DI FIORE, Mariano S.H.; LOBO, Bruno Alípio (Trad.). Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GARTNER, Leslie; HIATT, James; VUGMAN, Ithamar (Trad.). Tratado de histologia em cores. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SOBOTTA, Johannes; WELSCH, Ulrich (Ed.); BRITO, Sérgio Luiz Pereira (Trad.). Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VALLE, Francisco das Chagas. Práticas de citologia e genética. São Paulo: Medsi, 2001. Carga horária: 72 h.a. Informática aplicada à elaboração de trabalhos científicos EMENTA DA DISCIPLINA: Abordagem analítica da evolução histórica da ciência, seus componentes e classificação, enfatizando os grandes debates que têm sinalizado a produção do conhecimento científico. Abordagem científica no campo biológico e social, procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução e apresentação da pesquisa nesta área. elaboração, avaliação e interpretação de dados e as diversas formas de divulgação da produção de conhecimento. Os critérios oficiais de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT e normas técnicas utilizadas em projetos de pesquisa. Instrumentalização do aluno para que esteja em condições de se valer das modernas tecnologias disponíveis, a fim de proporcionar ao mesmo independência, em relação a utilização dos softwares editores de texto e planilhas de cálculo. O padrão adotado é o da utilização de software livre, BROFFICE. OBJETIVOS: Iniciar o aluno na compreensão dos conceitos básicos da metodologia de trabalhos acadêmico-científicos, enfatizando a questão relativa à pesquisa: 37 3 objetivos, métodos, planejamento, execução, interpretação e avaliação qualitativa de trabalhos científicos, de modo particular daqueles relacionados à área de Fisioterapia. Dar aos alunos uma visão geral dos aspectos formais e metodológicos durante a apresentação de trabalhos, relatórios e análise crítica de leituras. Incentivar a confecção de artigos científicos para revistas, periódicos, congresso, seminários da área, bem como artigos educativos para jornais locais, objetivando prestar informação a comunidade sobre diversas formas de prevenção a saúde, sob orientação de professores das áreas. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I - A UNIVERSIDADE E A PESQUISA - UMA REFLEXÃO Universidade, criação e produção de conhecimento; A pesquisa nas ciências da saúde; senso comum e a ciência. UNIDADE II – BROFFICE – O EDITOR DE TEXTO ( WRITER ) a) Instalação do BROFFICE; Acessando o editor de textos; A janela de trabalho; A barra de menus; Digitação básica de textos; Configurando a apresentação do texto (normas da ABNT). UNIDADE III - INICIAÇÃO CIENTÍFICA: SUBSÍDIOS INSTRUMENTAIS PARA O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Projeto de Pesquisa Revisão bibliográfica; Seleção e elaboração de instrumentos de coleta de dados; Aplicação dos instrumentos: Pesquisa de Campo; Análise crítica dos dados; Redação preliminar; Redação final; Publicação; 38 3 UNIDADE IV - A METODOLOGIA CIENTÍFICA E OS TRABALHOS ACADÊMICOS Noções para elaboração de trabalhos acadêmicos: resumo crítico; artigo; resenha; relatório; seminário; comunicação científica; fichamento; Exercícios e ensaios de trabalhos acadêmicos. UNIDADE V – BROFFICE – A planilha eletrônica ( CALC ) b) Acessando a planilha eletrônica; A janela de trabalho; A barra de menus; Digitação básica de planilhas; O uso de fórmulas e funções; A criação de tabelas; A criação de gráficos; Configurando a apresentação de tabelas e gráficos (normas da ABNT). UNIDADE VI – TRABALHO PRÁTICO Desenvolvimento de trabalho científico, com tema a ser definido e apresentação dentro das normas da ABNT. BIBLIOGRAFIA: Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; ÉTERSEN, Ricardo D.S.. Métodos de pesquisa em atividade física. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. VIEIRA, Sônia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Bibliografia Complementar: BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001. 39 3 FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2006. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004. RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2004. O material utilizado para trabalho com o BROFFICE será obtido em sites que disponibilizam material no formato: FDL - Free Documentation Licence. Carga horária: 72 h.a. Bioestatística EMENTA: Abordagem analítica da relação entre o pensamento científico, a estatística e a bioestatística. Conhecimentos básicos fundamentais de Estatística e sua aplicabilidade. Medidas de tendência central e variabilidade das necessidades do usuário em instituições de saúde. Análise de séries temporais. Correlação. Testes não paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças entre médias. Significados e aplicação dos recursos estatísticos na organização, 40 4 análise e interpretação de dados decorrentes de estudos em Educação Física. O uso de recursos computacionais (softwares, como o MINITAB) na análise bioestatística. Objetivos: Transmitir informações básicas sobre Estatística, sobre métodos de coleta, organização, síntese, apresentação, análise e interpretação de dados coletados experimentalmente. Essa síntese fornece subsídios para tomada de decisão com aplicação em diversas áreas do conhecimento humano, enfatizando fenômenos da saúde especificamente os ligados à Educação Física. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I APRESENTAÇÃO DE TABELAS ESTATÍSTICAS Elementos básicos das tabelas Tipos de tabelas UNIDADE II APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS Elementos básicos dos gráficos Tipos de gráficos Construção manual de gráficos estatísticos UNIDADE III DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA Dados brutos Intervalos de classes Ponto Médio Freqüência absoluta. Freqüência acumulada Freqüência relativa. Freqüência relativa acumulada UNIDADE IV MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Média simples e média ponderada Mediana Moda UNIDADE V 41 4 MEDIDAS DE DISPERSÃO E ASSIMETRIA Amplitude Desvio Padrão Coeficiente de Variação Intervalo padrão UNIDADE VI CORRELAÇÃO LINEAR Introdução Analise de Correlação Calculo do coeficiente de Correlação UNIDADE VII NOÇÕES DE PROBABILIDADE Conceito de experimento aleatório, espaço amostral e evento Cálculo de Probabilidade Propriedades da Probabilidade UNIDADE VIII DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE Distribuição Binomial Distribuição Normal Uso da tabela para cálculo da probabilidade normal Distribuição T-student Aplicações UNIDADE IX AMOSTRAGEM Tipos de Amostragem Dimensionamento da amostra Bibliografia Básica VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2004. 42 4 TRIOLA, Mario F. Introdução a estatística. 7.ed. Rio de Janeiro: FTD, 1999. SOARES, José Francisco; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Introdução à Estatística Médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002. Bibliografia Complementar ARANGO. G.H. Bioestatística: Janeiro:Guanabara Koogan, 2005. Teoria e computacional. Rio de BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. Bioestatística. 2.ed.. São Paulo: EPU, 2005. DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier, 2003. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. JEKEL, James F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. LAURENTI, Ruy et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. rev. e atual.. São Paulo: EPU, 2005. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade: teoria, exercícios resolvidos, exercícios propostos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12.ed. São Paulo: Ática, 2005. Carga horária: 36 h.a. Aspectos Sócio-antropológicos da Saúde EMENTA: A gênese do conhecimento humano e os paradigmas científicos que embasaram as concepções de humanidade ao longo da história: das visões clássicas e 43 4 humanistas modernos até as dicotomias atuais, como as de homem-máquina e homem-holístico. As principais teorias e quadros de referência conceituais em Sociologia e Antropologia, enfatizando-se as que buscam compreender as estruturas sociais e culturais que dão suporte ao saber médico. Abordagem antropológica do fenômeno saúde-saúde; o ser humano e suas interações no processo de viver-adoecer-curar-morrer enquanto um processo culturalmente significado. A dimensão simbólica do adoecimento e da cura e os procedimentos terapêuticos; a diversidade dos sistemas de cura; medicinas populares, científicas e étnicas. OBJETIVOS: A partir de uma perspectiva médico-fisioterápica, fornecer elementos e referenciais para uma análise e uma visão sócio-humano-antropológica das questões referentes à sociedade e à cultura e como tais fatos interferem na problemática saúde-doença. Compreender como os fatores sociais influenciam e até determinam as condições de se estar saudável ou enfermo para que programas de saúde comunitária e de intervenção individual sejam mais profícuos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: História das Ciências Sociais; surgimento da Sociologia científica; Conceitos fundamentais; paradigmas científicos que deram origem às correntes sócio-antropológicas principais; O dilema indivíduo versus sociedade; as concepções de humanidade ao longo da história do pensamento ocidental; Surgimento da Antropologia; Evolucionismo; Difusionismo Historicismo Estruturalismo Configuracionismo Doença enquanto produto cultural; aspectos macro sociais da saúde BIBLIOGRAFIA BÁSICA GEERTZ, Clifford; JOSCELYNE, Vera Mello (Trad.). O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 7.ed.. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. 44 4 LAPLANTINE, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. GEERTZ, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São Paulo: Cultrix, 2005. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005. Carga horária: 36 h.a. ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA DA DISCIPLINA: A história do aluno como ponto de partida para compreensão da construção da identidade. A história da Educação Física a partir das suas origens na Grécia Antiga; a sua constituição como disciplina escolar. A filosofia e as relações com a Educação Física e com o corpo. Os principais filósofos e suas relações com a Educação Física e com o corpo. A construção dos diversos sentidos e 45 4 significados associados à Educação Física em cada cultura. A influência dos discursos médico e militar e das práticas de higienização e disciplinarização dos corpos na constituição, legitimação e apropriação da Educação Física. Os novos discursos acerca de novas práticas da Educação Física e suas influências na sociedade atual (influências da mídia e dos meios de comunicação de massa), como forma de implementação e de manutenção dos interesses da classe dominante. A importância da diversidade cultural, a questão do gênero e da etnia. OBJETIVOS: - Refletir sobre a nossa história de vida e a participação de cada aluno nas práticas corporais de movimento. - Compreender a construção social, histórica e filosófica da Educação Física a partir do discurso hegemônico. - Questionar os discursos da educação física, enquanto práticas disciplinadoras e higienizadoras do corpo e da mente; - Conhecer as diversas elaborações discursivas formadoras de uma prática de Educação Física vigente em diferentes espaços e tempos; - Refletir sobre os novos discursos que informam uma prática inovadora de Educação Física na escola. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- A história de vida do aluno a) As práticas corporais de movimento na escola. b) As práticas corporais de movimento em outros tempos sociais. c) A importância da história na construção da nossa identidade. 2- A Educação Física como objeto de estudo da história e da filosofia. a) A Educação Física na Antigüidade clássica e ocidental. b) A filosofia e as relações com a Educação Física. Os principais filósofos e a forma como concebiam o corpo. 46 4 A dicotomia corpo e alma. A história da constituição de Educação Física como disciplina escolar. 3 - O discurso médico, científico do século XIX e a educação dos corpos. a) No século XX: o discurso nazista da eugenia e suas implicações na constituição da disciplina escolar. 4 - No Estado Novo: a disciplina e a formação do trabalhador brasileiro. a) Na década de 1960/70, o discurso da Segurança Nacional. 5 - Mudanças culturais e a constituição de um novo discurso para prática da a)Educação Física na escola infantil e básica. Bibliografia Básica MELO, Victor Andrade de. História da Educação Física e do Esporte no Brasil: panorama e perspectivas. São Paulo: IBRASA, 1999.120p. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1988. 225 p. Bibliografia Complementar AZEVEDO Ângela celeste Barreto ; MALINA André . Memória do currículo de formação profissional em educação física no brasil. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, S.P.: Autores Associados, v. 25, n. 2, p. 129142, 2004. DAOLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 1980. Campinas, SP: Papirus, 1998.120p. 47 4 DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SOARES, Carmen. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. 2.ed rev.. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. 145 p. :il. (Coleção Educação Contemporânea). SOUZA Samuel Neto et al. A formação do profissional de educação física no Brasil: uma história sob a perspectiva da legislação federal do século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, S.P.: Autores Associados, v. 25, n. 2, p. 113-128, 2004. Carga horária: 72 h.a. RECREAÇÃO E LAZER EMENTA DA DISCIPLINA: Concepções e significados de recreação e lazer e suas relações no contexto da Educação Física a partir de diferentes enfoques. O lazer como um campo de formação, intervenção e pesquisa para os profissionais da área de Educação Física. O Lazer enquanto um direito social e uma possibilidade de produção de cultura; inter-relacionado com outras esferas da vida humana: como o trabalho, a família, a religião. OBJETIVOS: - Conhecer as concepções e os significados atribuídos à recreação e ao lazer. - Entender o processo de constituição histórico social do lazer. - Compreender lazer enquanto campo de intervenção e pesquisa. -Compreender o lazer como um direito social e possibilidade de produção de cultura. 48 4 -Reconhecer a importância da intervenção do profissional do lazer que atua com a animação cultural. -Refletir sobre a necessidade de educarmos as pessoas para e pelo lazer. -Questionar a influência da mídia e dos meios de comunicação de massa no direcionamento e na imposição de valores e atitudes contraditórios e ou restritos de vivências do lazer. -Diversificar os interesses culturais do lazer. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Recreação e lazer: concepções e significados construídos historicamente. 2 - Relações entre a recreação e o lazer no contexto brasileiro. 3 - Lazer e Educação Física: dimensões pedagógicas, culturais, sociais e políticas. 4 – Animação Cultural. 5 - Lazer e fases da vida. 6 – Lazer, formação e intervenção profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o lazer. São Paulo: Ed. Moderna, 2002. 160 p. (Coleção Polêmica). MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertorio de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. 2.ed. São Paulo: Papirus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES JUNIOR, Edmundo de Drummond; MELO, Victor Andrade de. Introdução ao lazer. São Paulo: Manole, 2003. DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. 49 4 DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São paulo: Perspectiva, 1979. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e humanização. 6.ed. São Paulo: Papirus, 2002. SENAC. Lazer e recreação. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002. Carga horária: 36 h.a. RITMO E MOVIMENTO EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo dos elementos rítmicos e métricos associados ao movimento. Análise dos ritmos musicais básicos, conhecimento das principais correntes e gêneros musicais. Processo de ensino-aprendizagem e valor educativo das atividades rítmicas no contexto escolar (jogos, cantigas, folclore, esporte, dança e expressão corporal com um todo). Apropriação deste conhecimento para aplicá-lo de forma consciente e criativa. OBJETIVOS: Identificar e analisar os elementos rítmicos e métricos da musica, associandoos ao movimento corporal. Compreender a importância do ritmo associado ao movimento Conhecer algumas correntes da musica bem como os gêneros musicais e sua aplicação no contexto escolar Vivenciar experiências de montagem de apresentações, para aplicá-la posteriormente em atividades na escola DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina 50 5 UNIDADE 1-Ritmo e Movimento: -conceitos e importância - fatores do movimento e relação com a Educação Física - objetivos e funções do ritmo. UNIDADE 2- Ritmo e som, ritmo e música UNIDADE 3- A música e a criança: importância da música, brinquedos e brincadeiras cantadas UNIDADE 4- Influências culturais no ritmo e no movimento UNIDADE 5- Gêneros musicais UNIDADE 6- Dança e Expressão corporal UNIDADE 7- Composição Coreográfica BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARTAXO, Inês. Ritmo e movimento. Guarulhos, SP: Phorte Editora, 2000. HOWARD, W. A música e a criança. 5 ed. São Paulo: Summus, 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMARGO, M. L. M. Música/movimento: um universo em duas dimensões; aspectos técnicos e pedagógicos na Educação Física. Belo Horizonte; Vila Rica, 1994 FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação física. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. 51 5 GARCIA, Ângela; HAAS, Aline Nogueira;. Ritmo e dança. Canoas: ULBRA, 2003. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Lúdico, educação e educação física. 2.ed.. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2003. Carga horária: 72 h.a. Segundo período Bioquímica EMENTA DA DISCIPLINA: Revisão de química geral. Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com análises das estruturas moleculares e seqüenciais de reações e o controle pela célula. Relação entre o funcionamento metabólico celular e as grandes síndromes fisiopatológicas que envolvem desequilíbrios metabólicos. OBJETIVOS: Levar o aluno a compreender a Bioquímica como fenômeno básico que controla os organismos, bem como sua atuação, desde o nível das reações químicas individuais até o nível de organismo, passando pela integração das células, tecidos e órgãos; Identificar, comparar e explicar funções de substâncias orgânicas e inorgânicas nos organismos vivos, bem como suas estruturas, propriedades e transformações (bioquímica e dinâmica), destacando a integração entre os fenômenos bioquímicos, no meio intracelular; DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Preparo de soluções e cálculo de concentrações pH e tampões orgânicos 52 5 Química de carboidratos Química de lipídeos e membrana celular Química de proteínas: aminoácidos e enzimas Introdução ao metabolismo: Glicólise e Ciclo de Krebs; Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa Formação de Acetil-CoA Metabolismo de carboidratos – Via das pentose fosfato, glicogênese e gliconeogênese Metabolismo de lipídeos Metabolismo de proteínas Bibliografia Básica: BERG, Jeremy M et al. Bioquímica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LEHNINGER, Albert Lester et al. Princípios de Bioquímica. 3.ed.. São Paulo: Sarvier, 2002. Bibliografia Complementar: CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.. Bioquímica: ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes médicas, 2002. CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica experimental. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DEVLIN, Thomas M. ; MICHELACCI, Yara m. (Coords.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. Trad. 5.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. MURRAY, Robert et al. Harper: Bioquímica. 9.ed.. São Paulo: Atheneu, 2002. SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D.; CARRERA, Luiz Carlos (Trad.). Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. São Paulo: Manole, 2001. 53 5 VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002. Carga horária: 72 h.a. ANATOMIA APLICADA EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo anatômico dos principais órgãos e sistemas funcionais do ser humano com ênfase no sistema músculo-esquelético e articular, além dos sistemas cardio-respiratório e nervoso. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre a Anatomia do corpo humano, aprofundando-se no estudo do aparelho músculo-esquelético e articular, nos sistemas cardiorespiratório e nervoso. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I - OSTEOLOGIA Sistema esquelético axial e apendicular: relevos ósseos; tipos de ossos; classificação dos ossos; tipos de ossificação e função dos ossos; envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior. UNIDADE II – ARTROLOGIA Sistema articular: classificação das articulações envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior. UNIDADE III – MIOLOGIA 54 5 Sistema muscular: tipos de músculos, estudo direcionado aos músculos esqueléticos, origens, inserções, ações, inervações, veias, artérias, vasos linfáticos e arquitetura muscular envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior. UNIDADE IV - NEUROANATOMIA Sistema nervoso central, periférico e autônomo: medula espinhal, tronco encefálico, cerebelo, diencéfalo, telencéfalo, meninges e líquor, nervos espinhais e cranianos, SN Simpático e Parassimpático UNIDADE V – CARDIORESPIRATÓRIO Coração e tipos de circulação sanguínea. Vias aéreas, pulmões e árvore brônquica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2006 . DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2.v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. São Paulo: Makron Books, 2005. 55 5 DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 1983. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia: orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.). Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. HOLLINSHEAD, W. Henry; ROSSE, Cornelius. Anatomia. 4.ed. Rio de Janeiro: Interlivors, 1991. NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002. SPENCE, Alexander P.; MILNER, Fran (Ilus.); LIBERTI, Edson Aparecido (Trad.). Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1991. TORTORA, Gerard J.; ZIMMER, Cláudia L. (Trad.). Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre (Trad.). Atlas de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2.v. 56 5 Carga horária: 72 h.a. FISIOLOGIA EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo da fisiologia dos principais órgãos e sistemas funcionais do ser humano (com ênfase no aparelho locomotor – sistema músculo-esquelético e nos sistemas circulatório, respiratório e nervoso. OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno de educação fisica o conhecimento básico de fisiologia nos diversos sistemas orgânicos, seus mecanismos de integração, associando a aplicação nos distúrbios fisiopatológicos. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à Fisiologia Homeostase/ Líquidos corporais Transporte Através da Membrana Potencial de Repouso Potencial de Ação Sinapses Transmissão Neuro-Muscular O arco reflexo Sistema Nervoso Autônomo (Hipotálamo) Aula prática- Preparação Neuro-Muscular 57 5 Aula prática- O arco reflexo na Rã Revisão para Prova Primeira avaliação Fisiologia da contração muscular Eletrofisiologia do Coração Ciclo mecânico (A Bomba Cardíaca) Prática- Eletrocardiograma Pressão arterial Prática- Pulso Pressão e Ausculta Revisão para prova Segunda Avaliação Mecânica Respiratória e Troca de Gases Controle da Função Respiratória Formação da Urina Mecanismos do Controle Renal Princípios Gerais da Fisiologia Endócrina Hormônios das Ilhotas Pancreáticas O Hipotálamo e a Hipófise As Glândulas Reprodutoras Sistema Digestivo Apresentação dos trabalhos Revisão para prova 58 5 Prova final Bibliografia Básica BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfrred (Trad.). Tratado de fisiologia médica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia Complementar AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna et al. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GANONG, Willian F. Fisiologia Médica. 5 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 1989. GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Carga horária: 72 h.a. DIDÁTICA GERAL EMENTA DA DISCIPLINA: A sociedade, a escola e a didática. Retrospectiva histórica da Didática. O papel da Didática na transformação da prática pedagógica. Análise dos componentes do processo de ensino (objetivos, conteúdos, procedimentos e avaliação) e de suas relações na caracterização de uma proposta metodológica. O papel do professor como educador e organizador de situações de ensino, análise da 59 5 relação professor-aluno-conhecimento. Concepções de planejamento como processo de organização de ensino. A formulação de objetivos como ponto imprescindível no processo de aprendizagem. OBJETIVOS: Caracterizar e analisar a especificidade de Didática e suas relações com as disciplinas que a fundamentam. Analisar as contribuições da Didática para a compreensão e configuração das práticas pedagógicas docentes. Definir os componentes do processo ensino-aprendizagem. Caracterizar e analisar as relações sociais do ambiente escolar, juntamente com seus principais atores. Compreender a importância da Didática na prática de um professor de Educação Física. Utilizar uma linguagem coerente, clara e adequada à abordagem dos assuntos estudados. Demonstrar capacidade de compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina Levantamento de expectativas Conhecimento interpessoal Introdução ao estudo da Didática Conceito de Educação Conceito de Didática Didática dentro do contexto histórico Didática e Psicologia As conseqüências pedagógicas da Teoria de Jean Piaget A interação professor-aluno O valor pedagógico da relação professor-aluno A importância do diálogo na relação pedagógica Autoridade versus autoritarismo A questão da disciplina Motivação aprendizagem O planejamento da ação didática A distinção entre planejamento e plano Tipos de planejamento na área da educação O planejamento didático ou de ensino 60 6 A função do planejamento das atividades didáticas Características de um bom plano didático ou de ensino A formulação de objetivos educacionais A importância do estabelecimento de objetivos para a ação pedagógica Os objetivos educacionais e seus níveis A função dos objetivos específicos Seleção e organização dos conteúdos curriculares A importância do conteúdo Critérios para a seleção de conteúdos A organização do conteúdo O desenvolvimento dos conteúdos e as concepções pedagógicas BIBLIOGRAFIA BÁSICA HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 7.ed. São Paulo: Ática, 2004. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005. 263 p. (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Eliza D.A. de; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Orgs.). Alternativas no ensino de didática. 6.ed. São Paulo: Papirus, 2004. DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. GHIRALDELLI Jr. Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 100 p. (O que você precisa saber sobre ...). VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relaçoes. 8.ed. Campinas: Papirus, 2004. ZABALA, Antoni; ROSA, Ernani F. da (Trad.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 61 6 Carga horária: 72 h.a. SOCORROS DE URGÊNCIA EMENTA DA DISCIPLINA: . Primeiros socorros a acidentados e pessoas acometidas de males súbitos: formas e implicações. Atendimento de urgência a acidentes ocorridos na área esportiva e em atividades físicas no geral. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos do Curso de Educação Física conhecimentos básicos sobre os socorros de urgência e como estes podem ser aplicados quando necessários durante a prática da atividade física, tanto em escolas e faculdades, quanto com atletas e população em geral. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Regras básicas de primeiros socorros; avaliação da cena do acidente; avaliação da vítima (primária e secundária) 2 – Problemas com sistemas respiratório e circulatório (teoria e prática): - – obstrução de vias aéreas - asfixia - - parada respiratória e emergências respiratórias - - parada cardiorrespiratória - - hemorragias - estado de choque e feridas 3 – Traumatismos (teoria e prática): - – traumatismos musculoesqueléticos - - traumatismo craniencefálico - - trauma da coluna vertebral - - trauma torácico - - trauma abdominal - - trauma ocular 62 6 4 – Males súbitos (teoria e prática): 1. – infarto agudo do miocárdio 2. - acidente vascular cerebral ou derrame 3. - desmaios e convulsões 5 – Emergências (teoria e prática): o – emergências diabéticas o - emergências alérgicas o - envenenamento o - queimaduras / queimaduras químicas o - eletrocussão 6 – Lesões causadas pela temperatura (teoria e prática): 1. – hiperterima (lesões causadas pelo calor) 2. - hipotermia 7 – Afogamento (teoria e prática) 8 – Mordidas de animais peçonhentos 9 – Transporte de vítimas 8 – Aplicação dos socorros de urgência na área de Educação Física Bibliografia Básica FLEGEL, M.J. Primeiros socorros no esporte. Ed. Guanabara Koogan, 2002. HILLMAN, K. Avaliação, Prevenção e Tratamento Imediato das Lesões Esportivas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia Complementar HAFEN, B.Q.; KARREN, K.J. e FRANDSEN, K.J. M.J. Primeiros socorros para estudantes. Ed. Guanabara Koogan, 2002. MCARDLE, W.; KATCH, F.I.; KATCH, V., L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 63 6 SENAC. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. Rio de Janeiro: Senac, 2005. WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2.ed. São Paulo: Manole, 2001. 36 h.a VOLEIBOL EMENTA DA DISCIPLINA: Características do esporte e a cultura brasileira. História do voleibol e suas possibilidades educativas no interior da escola. O ensino do voleibol e a aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática da modalidade e associação com os valores de participação individual e coletiva. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos sobre os fundamentos, gestos técnicos, regras básicas, técnica e tática do Voleibol, voltado para o ensino da iniciação, do Mini-Voleibol, nas escolas e nos clubes. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - História do Voleibol, voleibol no Brasil, vôlei de praia 2 - Entidades do Voleibol - FIVB, CBV, FMV 3 - Voleibol - estrutura física - quadra e rede 4 - Fundamentos do Voleibol - saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa 5 - Princípios do Voleibol - ataque e defesa 6 - Gesto Técnico - toque, manchete, saque por baixo, saque por cima 7 - Gesto Técnico - recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa 64 6 8 - Mini Voleibol - Conceitos 9 - Mini Voleibol - Estrutura do jogo 1x1, 2x2, 3x3, 4x4 10 - Organização de equipes - posicionamento, sistemas 3x3, 4x2, 5x1 e 6x6 11 - Sistemas de jogo - Ataque e defesa 12 - Observação de jogos 13 - Vídeo de jogos 14 - Técnica e Tática básicas Bibliografia Básica BOJIKIAN, João Chrisóstomo M. Ensinando Voleibol. Rio de Janeiro: Phorte Editora, 2005. MACHADO, Afonso Antônio. Educação Física no Ensino Superior: Voleibol do Aprendizado ao Especializar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Bibliografia Complementar BORSARI, J. R. Voleibol: aprendizagem e treinamento: um desafio constante. 3.ed. São Paulo: EPU, 2001. CARVALHO, O. M. Voleibol: 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. SHONDELL, Don; REYNAUD, Cecile. A Bíblia do Treinador de Voleibol. Porto Alegre: Artmed, 2005. SUVOROV, Y.P.; GRISHIN, O.N. Voleibol: iniciação. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. GUILHERME, Adolfo. Voleibol à Beira da Quadra: Técnica e Tática de Voleibol. 4ª ed. Belo Horizonte: Minas Tênis Clube, 2001. Confederação Brasileira de Voleibol. Regulamento circuito Banco do Brasil vôlei de praia: Temporada 2007. Rio de Janeiro: CFB, 2007. 65 6 Carga horária: 36 h.a. Terceiro período Cinesiologia e Biomecânica EMENTA DA DISCIPLINA: Noções básicas das forças internas e externas do corpo humano no que se refere a integração do sistema esquelético, articular e muscular. Análise dos movimentos articulares pelas provas de função muscular. Análise da postura e centro de gravidade. Classificação das bioalavancas. Conhecimentos específicos relativos à cinesiologia e biomecânica: da coluna vertebral, da respiração e parede abdominal, dos membros superiores, dos membros inferiores e da marcha. OBJETIVOS: Ao final do curso o aluno deverá: 1 - Através de uma fundamentação teórica, aplicar os conceitos e princípios básicos da biomecânica interna do corpo humano e as interferências externas sobre ele colocadas. 2 - Analisar os movimentos humanos, sintetizar seus conhecimentos e aplicá-los numa situação de ensino aprendizagem. 3 - Atualizar seus conhecimentos pelo reconhecimento de fontes de informação, coleta e análise crítica de material bibliográfico. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – INTRODUÇÃO À BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA Conceitos e definições Mecânica suas áreas de estudo e relação com a biomecânica Aspectos históricos relacionados à Biomecânica Áreas de atuação da Biomecânica no estudo do movimento humano 66 6 UNIDADE II - CONCEITOS GERAIS DA MECÂNICA APLICADA AOS MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO Vetores Conceitos cinemáticos básicos Cinemática linear do movimento humano Cinemática angular do movimento humano Cinética linear do movimento humano Centro de gravidade e equilibrio do corpo humano Cinética angular do movimento humano UNIDADE III - CONCEITOS GERAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA Planos e eixos de movimentos Terminologia básica para análise do movimento Fisiologia da contração muscular Tipos de contração muscular e amplitude de movimento (ADM) Formas de quantificação de ADM e de força muscular. UNIDADE IV – FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO Alavancas Torque Decomposição de Forças UNIDADE V - CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DO CORPO Tecido Ósseo Arquitetura do Osso Força e dureza do Osso Tipos de Carga UNIDADE VI – FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORÇA MUSCULAR Ângulo de Inserção do Músculo Relação comprimento-tensão Relação força x velocidade Ciclo alongamento-encurtamento Músculos uni e biarticulares 67 6 UNIDADE VII - MECÂNICA E CINESIOLOGIA DOS COMPLEXOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR: QUADRIL, JOELHO, TORNOZELO E PÉ; MEMBRO SUPERIOR: OMBRO, COTOVELO, PUNHO E MÃO; COLUNA VERTEBRAL: CERVICAL, ATM, TORÁCICA E LOMBAR: Estrutura anatômica do complexo articular: estruturas ósseas, ligamentares, musculares e articulares Características funcionais do segmento e suas particularidades Funcionamento mecânico do complexo articular Movimentos articulares e aspectos da estabilidade articular UNIDADE VIII - ASPECTOS BIOMECÂNICOS DA POSTURA E DA MARCHA. UNIDADE IX – BIOMECÂNICA DO ESPORTE BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUNNSTROM, Signe et al. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 1.ed. São Paulo: Manole, 1997. 538 p. HALL, Susan J.; TARANTO, Giuseppe (Trad.). Biomecânica básica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 509 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR THOMPSON, C. W.; FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 12.ed. São Paulo: Manole, 2002. RASCH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1991. Carga horária: 72 h.a. Psicologia EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia enquanto ciência; quais seus objetos de estudo; história da Psicologia científica; conceitos básicos e principais correntes 68 6 da Psicologia; estudo das concepções e abordagens behavioristas, psicanalíticas, gestaltistas, da Psicologia Social, cognitiva e humanista; pesquisa e psicoterapia; características gerais do comportamento humano; quais as imbricações entre cultura, biologia e psiquismo; teorias da personalidade; determinantes psicológicas do comportamento social; interação social e interpessoal; conceitos psicológicos de saúde e doença; mensagens subliminares e persuasão. OBJETIVOS: Dotar os alunos de referencial teórico e conceitual do campo psicológico. Favorecer uma leitura crítica e aplicada das principais teorias e correntes psicológicas introduzindo noções de Psicologia da saúde e hospitalar. Possibilitar o reconhecimento do papel da dimensão psicológica nos fenômenos da saúde e da doença, por exemplo. Capacitá-los para entender o dilema individual versus social, os fenômenos grupais e institucionais, formando profissionais com horizontes teóricos e práticos mais amplos. Preparar profissionais que melhor compreendam os mecanismos de sofrimento mental e adoecimento psicossomático. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: História da Psicologia; surgimento da Psicologia científica; Conceitos fundamentais; paradigmas científicos que deram origem às principais correntes psicológicas Behaviorismo – condicionamento do comportamento Psicologia da Gestalt – mensagens subliminares Psicanálise – o inconsciente Psicologia Social – mentalidade grupal Psicologia Cognitiva – aprendizagem Psicologia Humanista e Existencial – qualidade de vida Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar – fundamentos BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2004. VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicologicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 69 6 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRARA, Kester (Org.). Introdução a psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicologicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação: enfase nas abordagens interacionistas do psiquismo humano. 10.ed.. Belo Horizonte: Ed. Le, 2004. CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da educação. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 114 p. (Coleção o que você precisa saber sobre). DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. 2.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2005. 125 p. (Coleção Magistério. 2º grau. Série formação do professor). MAGILL, Richard A.; COSTA, Aracy Mendes da (Trad.). Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 5.ed.. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. PILETTI, Nelson. Psicologia educacional. 17.ed. São Paulo: Ática, 2003. 336 SALVADOR, Cesar Coll; MESTRES, Mariana Miras (Orgs.). Psicologia da educação. São Paulo: Artes Medicas, 1999. VIGOTSKI, L.S; CAMARGO, Jefferson Luiz (Trad.). Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Carga horária: 72 h.a. FOLCLORE 70 7 EMENTA DA DISCIPLINA: Definição e origem, valores e importância do folclore para a Educação Física e para a formação cultural. Cultura e a sua relação com as atividades artísticas e folclóricas. Brinquedos de roda, brinquedos cantados, danças folclóricas nacionais e regionais e sua importância no contexto escolar. OBJETIVOS: Compreender o que é folclore/cultura popular, através dos vários conceitos elaborados por estudiosos do assunto; Conhecer e identificar as características do fato folclórico, bem como a função social do folclore; Saber diferenciar e distinguir os conceitos de cultura (popular, erudita, de massa) Conhecer os diversos campos do folclore; Vivenciar formas de expressão da dança popular tradicional brasileira, para utilizá-las posteriormente no contexto escolar DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1- Folclore, Cultura e Fato folclórico UNIDADE 2- Grandes campos do folclore UNIDADE 3- Influências culturais e manifestações folclóricas locais. UNIDADE 4- Brinquedos cantados e brincadeiras de roda no contexto escolar. UNIDADE 5- Folclore em Minas Gerais UNIDADE 6- Folclore no Brasil- regional BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 2006. 110 p. :il.. (Coleção Primeiros passos, 60). CÔRTES, Gustavo. Dança, Brasil!: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000. 71 7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 9.ed. rev. e ampl. Sao Paulo: Global, 2000. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. GEERTZ, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 GEERTZ, Clifford; JOSCELYNE, Vera Mello (Trad.). O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 7.ed.. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São Paulo: Cultrix, 2005. PAIVA, Ione Maria R. de. Brinquedos cantados. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. Carga horária: 36 h.a. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo de questões sócio-culturais, históricas, filosóficas, técnicas, pedagógicas e administrativas do ensino da educação física para pessoas portadoras de deficiências físicas, visuais, auditivas, mentais e múltiplas. OBJETIVOS: - Apresentar a origem de atividades e esportes para pessoas portadoras de deficiência e suas formas nos dias atuais; 72 7 - Analisar e problematiza-los nos vários campos de atuação docente; - Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução de atividades para portadores de deficiência; - Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas no mundo dos portadores de deficiência. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à importância de atividades para portadores de deficiência Histórico do desenvolvimento de esportes adaptados Histórico das paraolimpíadas Classificação funcional e sua importância para o esporte adaptado Estudos teóricos e práticos de esportes adaptados paraolímpicos Dança de cadeira de rodas Esportes adaptados e qualidade de vida dos portadores de deficiência Vídeos Avaliação prática BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUENO, José Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: integração / segregação do aluno diferente. 2.ed.. São Paulo: Educ, 2004. 187 p. (Hipótese). MAUERBERG, Eliane Decastro. Atividade Física Adaptada. 2. ed. São Paulo: Tecmedd, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB educação especial. 3.ed.. Rio de Janeiro: WVA, 2002. JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. São Paulo: Autores Associados, 2004. 11.85 p. (Coleção Educação Contemporânea). Carga horária: 36 h.a. 73 7 HANDEBOL EMENTA DA DISCIPLINA: Características do esporte e a cultura brasileira. História do handebol e suas possibilidades educativas no interior da escola. O ensino do handebol e a aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática da modalidade e associação com os valores de participação individual e coletiva. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos do curso de Educação Física, conhecimentos base teórica e prática sobre o Handebol, bem como suas possibilidades pedagógicas para intervenção na Educação Física escolar. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Histórico do Handebol - O Handebol no mundo e no Brasil 2 - Caracterização e Regras do handebol 3 - Técnica no Handebol 4 - Tática no Handebol 5 - Metodologia aplicada ao ensino do Handebol 6 - Handebol e suas possibilidades educativas no interior da escola 8 – Avaliações Bibliografia Básica EHRET, A; SPATE, D.; ROTH, K. e SCHUBERT, R. Manual de Handebol: Treinamento de Base para Crianças e Adolescentes . São Paulo: Phorte Editora, 2002. KRÖGER, Christian & ROTH, Klaus. Escola da Bola: Um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte Editora, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 74 7 GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. v.2. SEDREZ, Sálvio Pereira (Trad.). Regras oficiais 2006-2009. São Paulo: Phorte, 2006. Carga horária: 36 h.a. DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo do desenvolvimento e aprendizagem motora relacionados com a educação física. Fatores que afetam o processo de desenvolvimento motor do ser humano. O movimento humano, intencionalidade, informação e controle motor. O processo e a seqüência do desenvolvimento motor. Aquisição de padrões fundamentais de movimento. Importância e classificação das habilidades motoras. OBJETIVOS: Propiciar aos alunos do curso de Educação Física base teórica e prática das implicações do conhecimento básico de Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora, assim como, sua importância para intervenção profissional na área de Educação Física. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação do conteúdo 2. Conceitos Básicos 3. Introdução ao campo de estudo 4. Teorias Desenvolvimentistas 5. Conceitos e Princípios do Desenvolvimento Humano 75 7 6. Desenvolvimento Motor (conceitos básicos) 7. Seqüência do desenvolvimento motor 8. Avaliação do desenvolvimento motor (correr, saltar, receber, chutar, arremessar, lançar) 9. Aplicação prática dos conceitos de Desenvolvimento Motor (avaliação das fases de desenvolvimento motor, aplicação no contexto da Ed. Física) 10. Teorias de controle e aprendizagem 11. Conceitos básicos em Aprendizagem Motora 12. Fases de Aprendizagem Motora 13. Variáveis intervenientes no processo de aprendizagem de habilidades motoras (Demonstração e Inst. verbal, estabelecimento de metas, est. da prática, org. da prática, feedback) 14. Apresentação de Seminário 15. Aplicação prática dos conceitos de Aprendizagem Motora 16. Avaliações BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAGILL, Richard A.; COSTA, Aracy Mendes da (Trad.). Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 5.ed.. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. SCHMIDT, Richard A.; WRISBERG, Craig A.; PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza (Trad.). Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 352 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALLAHUE,D.L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor. Rio de Janeiro: Phorte, 2005. GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2001. HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: ArtMed, 2004. Carga horária: 72 h.a. 76 7 MEDIDAS E AVALIAÇÕES EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo de medidas e avaliação na área da educação física dentro do contexto sócio-político-cultural e educacional brasileiro. Análise de métodos e processos em medidas e avaliação na área de educação física. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos sobre os conceitos, importância e procedimentos de medidas e avaliação nas atividades físicas e esportivas, assim como da atropometria, testes e formas de medir e avaliar o desenvolvimento e a performance. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Conceitos e Definições – Medir, Avaliar, Estimar, Calcular 2 - Testes, protocolos e instrumentos de medidas 3 - Testes físicos e de coordenação motora 4 - Testes específicos de performance 5 - Medidas antropométricas 6 - Avaliação física 7 - Avaliação cognitiva, psicomotora e afetiva 8 - Avaliação da Composição Corporal 9 – Somatotipo Bibliografia Básica MORROW, James R. et al. Medida e avaliação do desempenho humano. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 301 p. Bibliografia Complementar ACSM/AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACMS para os testes de esforço e prescrição. RJ: Guanabara Koogan, 2002. TRITSCHLER, K. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes. SP: Manole, 2003. Carga horária: 36 h.a. DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA DA DISCIPLINA: 77 7 Estudo e reflexão dos fundamentos, estrutura, planejamento do processo ensinoaprendizagem para uma participação positiva da atuação do licenciado em Educação Física de uma forma pluridimensional. Conhecimento didáticopedagógico e articulação teoria-prática no trabalho do professor de Educação Física. Planejamento de ensino em um enfoque político, social, humanista e técnico. Elaboração de planos de ensino para a Educação Física. Reconhecimento da escola e de sua inserção na comunidade. Reconhecimento do Projeto Pedagógico da Educação Física inserido no Projeto Pedagógico da escola. OBJETIVOS: Estudar os processos de ensino-aprendizagem na Educação Física Conscientizar sobre a importância do papel de professor de Educação Física dentro da escola Reconhecer os limites e as dificuldades enfrentadas pelos professores Conhecer e saber como usar as novas tendências da Educação Física escolar Confeccionar planos de curso e aula DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina UNIDADE 1- Contexto Histórico da Educação Física -Resgate histórico da Educação Física -Estilos de ensino em Educação Física -Concepções de aprendizagem UNIDADE 2- O papel do professor de Educação Física na escola -Interação professor-aluno -Dificuldades encontradas pelos professores -Ética profissional e o ensino da Educação Física -Criatividade em Educação Física -Educação Física e interdisciplinaridade UNIDADE 3- Abordagens Pedagógicas da Educação Física escolar UNIDADE 4- Planejamento do ensino em Educação Física escolar 78 7 -Objetivos -Conteúdos -Métodos e técnicas -Avaliação -Plano de curso -Plano de aula BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. KUNZ, Elenor (Org.) et al. Didática da educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. 3.v. (Coleção Educação Física). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ZABALA, Antoni; ROSA, Ernani F. da (Trad.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Carga horária: 72 h.a. Quarto período FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO EMENTA DA DISCIPLINA: Adaptações agudas e crônicas ao exercício. Estudo das fontes energéticas durante a atividade física. Fibras musculares, contração muscular e suas relações com as atividades físicas. Freqüência cardíaca e sua relação com a atividade física e o esporte. Mecanismos de trocas gasosas e controle da ventilação durante o exercício. Fatores ambientais influenciadores no desempenho físico. Respostas endócrinas ao exercício. Mecanismos de adaptação fisiológica. Fisiologia pediátrica e de melhor idade. OBJETIVOS: 79 7 - Apresentar a origem da fisiologia do exercício como ciência e suas formas na atualidade; - Problematizar o funcionamento do organismo humano durante a execução de atividades físicas; - Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução de atividades para realização de testes fisiológicos; - Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas relacionadas ao corpo em atividade. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fundamentos da fisiologia do exercício Fundamentos e energia do movimento Função cardiorrespiratória e desempenho Influências ambientais sobre o desempenho Otimização do desempenho no esporte Considerações sobre a idade e o sexo no esporte e exercício Atividade física para a saúde e o condicionamento físico BIBLIOGRAFIA BÁSICA MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1113 p. ISBN WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.. Fisiologia do esporte e do exercício. 2.ed.. São Paulo: Manole, 2001. 709 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASTRAND, Per Olof; RODAHL, Kaare. Tratado de fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 617 p. FOSS, Merle L.; KETEYIAN, Stevem J.. Fox bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 560 p. ARMANDO, E. Pancorbo Sandoval. Medicina do esporte: principios e prática. Ed. Artmed., 2005. Carga horária: 72 h.a. 80 8 GINÁSTICA I EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo dos aspectos acadêmicos, políticos e sociais das manifestações da ginástica instauradas no séc. XIX. Análise da ginástica na sociedade atual: características, valores e significados. Análise da produção de conhecimento sobre a ginástica no Brasil na atualidade. Relações entre ginástica, educação física, atuação do profissional e mercado de trabalho. OBJETIVOS: - Apresentar a origem da ginástica e suas formas nos dias atuais; - Analisar e problematizar a ginástica nos vários campos de atuação docente; - Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução de sessões de ginástica; - Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conversa com os alunos - Ementa /Cronograma História da Ginástica/ Movimento Ginástico Europeu Formas de atuação da Ginástica Ginástica de Academia Ginástica Laboral Ginástica para Gestantes Ginástica para 3ª idade Ginástica Esportiva(GAE, GAC, GTR, GA, GR, GG) Discussões - Artigos/ Seminários Vídeos Avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. São Paulo: Unicamp, 2004. 136 p. 81 8 MARTIN LORENTE, Encarna; CIVITATE, Hector (Trad.). 1000 exercícios ginásticos: com acessórios fixos e móveis. São Paulo: Zambroni Books, 2002. 305 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, Valquória de. Ginástica Laboral: Atividade Física no Ambiente de Trabalho. 2. ed. São Paulo Phorte, 2005 MARTINS, Sissi. Ginástica rítmica desportiva aprendendo passo a passo. Rio de Janeiro: Shape, 1999. 225 p. RÓBEVA, Neska; RANKÉLOVA, Margarita; MOURA, Geraldo de (Trad.). Escola de campeãs: ginástica rítmica desportiva. São Paulo: Ícone, 1991. 333 p. SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. 2.ed. rev. São Paulo: Autores Associados, 2002. 145 p. : SANTOS, José Carlos Eustáquio dos. Ginástica geral elaboração de coreografias organização de festivais. Jundiaí: Fontoura, 2001. 103 p. Carga horária: 72 h.a. Psicologia do Esporte EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo dos conceitos e da base teórica do desenvolvimento do talento e das habilidades mentais no esporte, processos sociais, cognitivos, motivacionais, relacionados ao esporte e à atividade física. Interferência do esporte nas características psicológicas humanas e estudo do comportamento humano nas 82 8 manifestações relacionadas ao esporte e à atividade física. OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos e do desenvolvimento sobre a Psicologia do Esporte e da Atividade Física e sua utilização na Educação Física, Atividades Físicas e Esportes. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Noções Gerais, Conceitos e Terminologia da Psicologia do Esporte 2 - Áreas de Atuação da Psicologia do Esporte 3 - Desenvolvimento do Expert no Esporte 4 - Modelo Mental do Técnico (Coaching Model) 5 - Desenvolvimento das Habilidades Mentais 6 - Estresse e Emoções no Esporte e na Atividade Física 7 - Atenção e Concentração 8 - Cognição e Tomada de Decisão 9 - Psicologia do Esporte na Educação Física e na Atividade Física 10 - Psicologia do Esporte e Qualidade de Vida Bibliografia Básica SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte. São Paulo: Ed. Manole, 2001. WEINBERG, Robert. S. e GOULD, Daniel. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 2a. Ed. São Paulo: Artmed, 2001. Bibliografia Complementar BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13.ed. refor. e ampl.. São Paulo: Saraiva, 2007 DAVIDOFF, Linda L.; PEREZ, Lenke (Trad.). Introdução à psicologia. 3.ed.. São Paulo: Pearson Makron Books, 2005. 83 8 PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento humano. 7.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2000. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. Carga horária: 36 h.a. FUTSAL E FUTEBOL EMENTA DA DISCIPLINA: Características dos esportes e a relação com a cultura brasileira. História do futsal e do futebol e suas possibilidades educativas no interior da escola. O ensino do futsal e do futebol e a aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática das modalidades e associação com os valores de participação individual e coletiva. OBJETIVOS: Propiciar aos alunos do curso de Educação Física, base teórica e prática sobre as modalidades Futsal e Futebol, assim como, suas possibilidades pedagógicas para intervenção na Educação Física escolar. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação do conteúdo programático História do Futsal e Futebol Caracterização do Futsal e Futebol Principais regras do Futsal e Futebol Capacidades técnicas e táticas do Futsal Capacidades técnicas e táticas do Futsal Fundamentos do Futebol Iniciação esportiva universal no futsal e futebol 84 8 Sistema de formação no futsal e futebol Desenvolvimento das capacidades Desenvolvimento da coordenação Desenvolvimento de habilidades técnicas Metodologia aplicada ao ensino do futsal e futebol Motivação, inclusão e gênero Especialização precoce Aulas práticas Avaliações BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2007. v.1. 228 p. :il. (Coleção Aprender). MUTTI, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. 2.ed. São Paulo: Phorte Editora, 2003. 306 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. v.2. 305 p. KROGER, C. Roth, k. Escola da bola. São Paulo: Phorte, 2002. Carga horária: 72 h.a. ESPORTES DIFERENCIADOS APLICADOS AO ENSINO (optativa I) EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo dos esportes diferenciados, não vistos na grade regular, com suas aplicações no ensino em geral. Análise da produção de conhecimento sobre 85 8 esses esportes no Brasil na atualidade. Relações entre eles, educação física, atuação do profissional e mercado de trabalho. OBJETIVOS: - Apresentar a origem de atividades e esportes variados e pouco conhecidos e suas formas nos dias atuais; - Analisar e problematiza-los nos vários campos de atuação docente; - Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução dessas atividades; - Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à importância de atividades diferenciadas na educação física Aspectos gerais do Tiro com Arco Aspectos gerais do Mergulho Autônomo Aspectos gerais do Badminton Aspectos gerais do Boomerangue Aspectos gerais do Hipismo Aspectos gerais das atividades na natureza – escalada, canyoing, rapel, corridas de aventura, orientação Vídeos Avaliação prática BIBLIOGRAFIA BÁSICA DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 293 p. :il.. (Educação Físcia no Ensino Superior). MORROW, James R. et al. Medida e avaliação do desempenho humano. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 11.ed. Campinas, S.P.: Papirus, 2005. 224 p. (Coleção Corpo e Motricidade). 86 8 MARTINS, Sissi. Ginástica rítmica desportiva aprendendo passo a passo. Rio de Janeiro: Shape, 1999 SCHMIDT, Richard A.; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2001. SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. 2.ed. rev. São Paulo: Autores Associados, 2002. 145 p. (Coleção Educação Contemporânea). Carga horária: 36 h.a. EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO INFANTIL EMENTA DA DISCIPLINA Estudo da análise e reflexão crítica da Educação Física Infantil a partir da prática de diferentes concepções pedagógicas. Propostas curriculares para a Educação Física Infantil. Conhecimento das diferentes tendências pedagógicas e metodológicas de trabalho com crianças, levando a conhecer, selecionar, criar e organizar atividades apropriadas a este nível de ensino. Objetivos da Educação Física na pré-escola. Desenvolvimento psicomotor da criança: esquema corporal, equilíbrio, coordenação, estruturação espaço-temporal, lateralidade e ritmo. Desenvolvimento das habilidades básicas. Atividades rítmicas. Brinquedos cantados. Atividades de expressão: dramatização, sessão historiada. Jogos: funções, tipos e classificação. OBJETIVOS: Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação infantil 87 8 Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física Infantil, de modo que alunos possam conhecer as principais características de crescimento e desenvolvimento da criança e suas necessidades em relação a essa área de estudo Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino infantil Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a atualização profissional contínua. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Infantil -Resgate histórico do Ensino Infantil no Brasil e no Mundo. UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Infantil - Importância e finalidade - Conteúdos da Educação Física - O professor de Educação Física no Ensino Infantil - Educação Física e interdisciplinaridade UNIDADE 3- Desenvolvimento cognitivo e implicações para a Educação Física na Educação Infantil UNIDADE 4- Desenvolvimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física na Educação Infantil UNIDADE 5- Desenvolvimento motor e implicações para a Educação Física na Educação Infantil UNIDADE 6- O valor pedagógico do jogo na Educação Física Infantil UNIDADE 7- Seleção e organização de um programa de Educação Física no Ensino Infantil BIBLIOGRAFIA BÁSICA 88 8 HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. 167 p. (Coleção educação física). KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; NEIRA, Marcos Garcia (Rev.). Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3.ed.. São Paulo: Phorte, 2005. 585 p KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 63 p. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000. 183 p. MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educação física infantil: construindo o movimento na escola. 6.ed. rev. e ampl.. São Paulo: Phorte, 2006. 127 p. Carga horária: 72 h.a. Quinto período TREINAMENTO ESPORTIVO EMENTA: Conceituação do Treinamento Esportivo, Evolução Histórica, Classificação das Escolas e Métodos de Treinamento Esportivo, Princípios Científicos, Qualidades Físicas Essenciais para o Desenvolvimentos dos Desportos, Organização e Planejamento do Treinamento, Periodização, Planejamento da Preparação Física, Avaliação e Testes, Fatores Fisiológicos e Psicológicos, Noções sobre alimentação. OBJETIVOS: .Conhecer o treinamento desportivo, observando seu aspecto histórico-evolutivo. .Compreender e analisar criticamente os métodos aplicados no treinamento desportivo. .Compreender os processos e planejamento do treinamento desportivo voltado para os atletas iniciantes e para o alto rendimento. 89 8 .Entender e diferenciar as qualidades físicas e sua utilização nos diferentes desportos. .Identificar os princípios científicos do treinamento esportivo. .Reconhecer os processos fisiológicos do treinamento. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .Histórico e evolução do treinamento esportivo. .Conceitos e componentes do treinamento. .Treinamento total. .Planejamento, comissão técnica e integração multidisciplinar. .Princípios científicos do treinamento esportivo. .Periodização do treinamento. .Plano de expectativa e montagem do macrociclo. .Preparação de atletas. .Treinamento cardiopulmonar. .Treinamento neuromuscular. .Métodos de treinamento .Qualidades físicas. .Avaliação e testes. Bibliografia Básica BOMPA, Tudor O.. A periodização no treinamento esportivo. 1.ed. Barueri, SP: Manole, 2001. WEINECK, Jurgen. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. [Optimales Training]. 9.ed.. São Paulo: Manole, 2003. 90 9 Bibliografia Complementar BARBANTI, Valdir José. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2.ed.. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2007. v.1. 228 p. (Coleção Aprender). Carga horária: 36 h.a. ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE EVENTOS EMENTA: Estudo da organização de eventos escolares, esportivos, lúdicos e artísticos relacionados à educação física. Estudo da compreensão da administração no esporte, evolução das teorias administrativas, perspectivas contemporâneas, organização e relação no trabalho em esporte. Marketing Esportivo. OBJETIVOS: O aluno deverá se capaz de planejar, organizar, dirigir e avaliar competições esportivas e atividades de lazer. Analisar, comparar e propor modelos de estruturas administrativas de eventos esportivos; Interpretar e executar as técnicas (processos) de organização de competições esportivas; Elaborar modelos de competições esportivas (simulação); Propor técnicas alternativas de organização de eventos esportivos e recreativos; Analisar estruturas organizacionais administrativas de entidades relacionadas à Educação Física e aos esportes. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Organização e Administração de entidades esportivas Estrutura organizacional e administrativa da Educação Física e esporte no Brasil. Estrutura organizacional de entidades esportivas (visitas). Processos de organização de eventos esportivos e recreativos 91 9 Processos das eliminatórias: simples, consolação, dupla, Bagnall-Wild, repescagem, chave-mestra. Critérios de distribuição das equipes na chave, designação de jogos, programação. Processos de rodízio: simples, duplo, em grupo (série). Equilíbrio dos jogos (mando de campo), programação, quadros de pontos, formas de distribuição das equipes nos grupos. Processos de combinação: eliminatória simples com rodízio simples, rodízio em série com rodízio simples ou eliminatória. Elaboração das chaves, distribuição das equipes, designação dos jogos, programação, composição dos grupos, quadro de pontos. Processo especial: Rodízio Lombardo ou relâmpago, programação, quadro de pontos. Planejamento de eventos esportivos e recreativos Introdução – importância e formas de planejamento. Pontos básicos no planejamento: recursos humanos e financeiros, objetivos, instalações e materiais, motivação, divulgação, avaliação etc... Estruturas administrativas de eventos esportivos: comissões, organogramas, funções. Regulamento, arbitragem, congresso técnico, relatório, ficha de avaliação, cerimonial de abertura. Organização de um evento (competição) Providências: local, provas eliminatórias, distribuição dos concorrentes, previsão do horário, fatores técnicos e motivação, cálculo de provas, tabela de pontos, quadro para marcação de pontos. Elaboração de programas, voltados a organização de competições e eventos escolares. Bibliografia Básica POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4.ed. rev. e ampl.. São Paulo: Phorte, 2006 REIN, Irving et al. Marketing esportivo: a reinvenção do esporte na busca de torcedores. Porto Alegre: Bookman, 2008. Bibliografia Complementar CAPINUSSU, J. M. Moderna organização da educação física e desportos. São Paulo: IBRASA, 1993. 92 9 MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de eventos. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. 235 p. MULLIN, Bernard J. et Artmed/Bookman, 2004. al. Marketing esportivo. 2.ed. Porto Alegre: ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. 3.ed.. São Paulo: Atlas, 2006. Carga horária: 36 h.a. NUTRIÇÃO APLICADA EMENTA: Introdução ao estudo da nutrição e alimentação: definição classificação, funções e fontes alimentares. Reações químicas e metabolismo dos nutrientes. Noções de energia. Demandas alimentares durante as fases do desenvolvimento humano principalmente na fase escolar e na atividade física. OBJETIVOS: Conscientizar os alunos sobre a importância da alimentação correta na atividade física, especialmente na idade escolar, de crescimento e desenvolvimento. Considerações sobre alterações metabólicas durante a prática desportiva e a importância dos nutrientes nessas alterações. Auxílios ergogênicos e nutricionais. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceito de alimento e nutriente. Diferenciação entre alimentação, nutrição e metabolismo; - Proteínas: assimilação e utilização; aminoácidos, requerimentos; importância nutricional; fase de crescimento; - Lipídeos: assimilação e utilização; requerimentos; importância nutricional durante a fase de crescimento, treinamento e competição; - Carboidratos: assimilação e utilização; requerimentos. Seu papel no desenvolvimento e esforço físico; - Vitaminas: seu papel e destino no organismo. Sua importância nutricional nos esportes; necessidades durante o período de desenvolvimento, treinamento e competição; - Minerais e eletrólitos: seu papel durante o esforço físico e crescimento; Valor energético dos alimentos e atividade física; 93 9 - Consumo energético; medidas do consumo energético; quociente respiratório; requerimento energético, segundo o tipo de exercício; - Energética da contração; fontes de energia para o músculo; energia aeróbia e anaeróbia; - Alimentação dos jovens na atualidade – o que é e o que deveria ser; - Alimentação do atleta: tipos de dietas durante os diferentes períodos de treinamento e na fase de competição. - Auxílios ergogênicos e nutricionais: alteração dos macronutrientes dietéticos; micronutrientes como auxílios ergogênicos. Bibliografia Básica HIRSCHBRUCH, Marcia Daskal (Org.); CARVALHO, Juliana Ribeiro de (Org.). Nutrição esportiva: uma visão prática. 2.ed.. Barueri, SP: Manole, 2008. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M.. Nutrição esportiva. Porto Alegre: Artmed, 2004. 190 p. (Manual de ciência e medicina esportiva). Bibliografia Complementar ANDERSON, L., et al. Nutrição. 17 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988 BACURAU, Reury Frank. Nutrição e suplementação esportiva. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2007. DUARTE, Varo; GUERRA, Regina Helena Duarte. Nutrição e obesidade. 2.ed.. Porto Alegre, RS: Artes Ofícios, 2001. KELINER, Susan M.; GREENWOOD ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. 1.ed. Barueri, SP: Manole, 2002. Carga horária: 36 h.a. GINÁSTICA II EMENTA: Estudo da Ginástica Artística, Ginástica Rítmica (G.R.D.) e Ginástica Acrobática sob os aspectos técnico e pedagógico. Desenvolvimento de bases teórico-práticas do ensino, apropriadas à criança e ao iniciante, como prática educativa. OBJETIVOS: 94 9 - Apresentar a origem das ginásticas acima e suas formas nos dias atuais; - Analisar e problematizar essas ginásticas nos vários campos de atuação docente; - Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução de sessões de ginásticas artística, rítmica e acrobática nas escolas e escolinhas; - Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ginástica moderna: origem e evolução Ginástica artística. Evolução da Ginástica artística: Criadores, Objetivos, Características do Solo e Aparelhos; Composição de séries livres e obrigatórias. A ginástica artística na atualidade. Estruturação de aulas de ginástica, abertas e fechadas. Currículo da ginástica nos diferentes graus. Composição de séries individuais e de conjunto a mãos livres na G.R.D. Formas básicas de movimento com aparelhos na G.R.D. Composição de séries individuais e de conjunto com aparelhos na G.R.D. Metodologia da G.R.D. em aulas de Educação Física Bibliografia Básica BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Monica Maria Viviani. Fundamentos de ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 166 p. (Educação Física no Ensino Superior). NUNOMURA, Myrian (Org.); NISTA-PICCOLO, Vilma Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2008. Lení (Org.). Bibliografia Complementar BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. 3.ed.. São Paulo: Ícone, 2008. v.2. 232 p.(Coleção Educação Física Escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico crítico social). FIGUEIREDO, Fabiana. Como garantir o sucesso de suas aulas de ginástica laboral. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. GAIO, Roberta; BATOSTA, José Carlos de Freitas (Org.). A ginástica em questão. Ribeirção Preto, SP: Tecmedd, 2006 GALLARDO, Jorge Sergio Pérez; AZEVEDO, Lúcio Henrique Rezende. Fundamentos básicos da ginástica acrobática competitiva. Campinas, SP: 95 9 Autores Associados, 2007. 128 p. (Coleção Educação Física e Esporte; série manuais). VIEIRA, Silvia; FREITAS, Armando. O que é ginástica artística. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007. VIEIRA, Ester de Azevedo. Ginástica rítmica desportiva. 4.ed. São Paulo: IBRASA, 1999. 123 p. (Biblioteca didática). Carga horária: 72 h.a. ATLETISMO EMENTA: Visão geral do atletismo (provas de campo, pista e provas combinadas). Origem e evolução da modalidade no contexto mundial, brasileiro e regional. Caracterização básica das provas. Aspectos pedagógicos. Aplicação interdisciplinar do atletismo no desenvolvimento humano como recurso na educação básica. Técnica-motricidade. Exercitação das técnicas ou estilos. Determinação de marcas, desenvolvimento de qualidades motoras simples e complexas com integração da aprendizagem com a noção de treinamento para o alto rendimento. OBJETIVOS: Aprender a estudar comparativamente as formas de obtenção de rendimento atlético e técnicas dos diversos eventos do atletismo. Analisar critérios seletivos para atletas, desde iniciantes, e alterações na estrutura corporal e dos fatores de execução essenciais ao desempenho motor dos diversos eventos atléticos. Elaborar plano de treinamento, visando obter o máximo de rendimento técnico e físico como cronograma de aplicação na Escola e na Comunidade. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Histórico do Atletismo: - Origem - Evolução Instalações e implementos: - Campo Atlético - Materiais utilizados Divisão do Atletismo: - Provas (modalidades) 96 9 Corridas: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica - Corridas de longo percurso - Corridas de velocidade percurso - Corridas de velocidade prolongada - Corridas de velocidade intensa - Corridas por equipe (revezamentos) Marcha Atlética: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica Saltos Atléticos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica Arremessos e lançamentos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica - Arremesso do peso - Lançamento do martelo Regulamentação Geral Corridas sobre barreiras: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica: - Corridas de 100 metros - Corridas de 200 metros - Corridas de 400 metros Saltos atléticos: processo pedagógicos e fundamentos básicos da técnica: - Salto à altura - Salto com vara Lançamentos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica: - Lançamento do disco - Lançamento do dardo Provas Combinadas: formação direta e indireta e pontuação - Heptalo - Decatlo 97 9 - Corridas - Análise, técnica e treinamento Corridas Rasas (Planas) Corridas sbore Barreiras - Saltos Atléticos - Análise, técnica e treinamento Salto a distância Salto a altura Salto triplo Salto com vara - Arremessos e Lançamentos Atléticos - Análise, técnica e treinamento Arremesso de peso Lançamento de disco Lançamento de dardo Lançamento de martelo BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 221 p. (Educação Física no Ensino Superior). FERNANDES, J.L. Atletismo: corridas. São Paulo: EPU, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Confederação Brasileira de Atletismo. Regras oficiais de Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2007. FERNANDES, J.L. Atletismo: lançamentos e arremesso. São Paulo: EPU, 2003. FERNANDES, J.L. Atletismo: saltos. São Paulo: EPU, 2003. OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. Carga horária: 72 h.a. EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL EMENTA: A Educação Física Escolar e o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e de princípios democráticos. Princípios filosóficos, pedagógicos e concepções de Educação Física para aulas do Ensino Fundamental. Objetivos gerais dos 1º e 2º segmentos do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries e 5ª a 8ª. Séries). Conteúdos da Educação 98 9 Física. Adequação dos jogos à faixa etária. Alternativas de trabalho em escolas com diferentes contextos sócio-ambientais. Importância da Educação Física. OBJETIVOS: Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação fundamental. Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física do ensino fundamental, de modo que alunos possam conhecer as principais características do desenvolvimento e amadurecimento da criança e do novo adolescente e suas necessidades em relação a essa área de estudo. Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino fundamental. Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a atualização profissional contínua. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Fundamental -Resgate histórico do Ensino Fundamental no Brasil e no Mundo. UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Fundamental - Importância e finalidade - Conteúdos da Educação Física - O professor de Educação Física no Ensino Fundamental - Educação Física e interdisciplinaridade UNIDADE 3- Manutenção do desenvolvimento cognitivo e implicações para a Educação Física na Educação Fundamental UNIDADE 4- Crescimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física na Educação Fundamental UNIDADE 5- Amadurecimento motor e implicações para a Educação Física na Educação Fundamental UNIDADE 6- O valor pedagógico do jogo na Educação Física Fundamental 99 9 UNIDADE 7- Seleção e organização de um programa de Educação Física no Ensino Fundamental Bibliografia Básica HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. 167 p. (Coleção educação física). NEIRA, Marcos Garcia. Educação física: desenvolvendo competências. 2.ed.. São Paulo: Phorte, 2006 Bibliografia Complementar BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. Brasilia: Mec, 1997. v. 7. 93 p GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; NEIRA, Marcos Garcia (Rev.). Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3.ed.. São Paulo: Phorte, 2005. PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. 26.ed. São Paulo: Ática, 2004. 232 p. (Série Educação). SILVA, Pedro Antonio da. 3000 exercícios e jogos para educação física escolar. 3.ed.. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.3 v. Carga horária: 72 h.a. INICIAÇÃO ESPORTIVA (optativa II) EMENTA: Abordagem teórico-prática dos procedimentos inerentes ao processo de ensino-aprendizagem-treinamento aplicados à iniciação esportiva nas diferentes formas de expressão do esporte: escolar, rendimento, alto rendimento, saúde, lazer, reabilitação, entre outras. Estudo dos conceitos básicos relativos aos processos pedagógicos para o ensino do esporte nas suas diferentes formas de expressão. Análise das várias formas de modelos de planejamento e dos métodos de ensinoaprendizagem-treinamento. Estudo das interações pessoais envolvidas na aprendizagem das técnicas na iniciação esportiva. Análise e conceituação dos 100 1 aspectos inerentes ao processo da aprendizagem motora ao treinamento técnico e do desenvolvimento da capacidade de jogo ao treinamento tático. Consideração dos problemas específicos de motricidade como coordenação e regulação psíquica do movimento, percepção, imaginação, transferência e memória motora, bem como conseqüências didático-metodológicas determinantes do processo ensino-aprendizagem-treinamento do movimento humano. OBJETIVOS: Conhecer diferentes propostas pedagógicas para a iniciação esportiva nos diferentes níveis de rendimento e formas de manifestação do ensino: formal e não formal. Elaborar programas de iniciação esportiva observando as características de maturidade e nível de rendimento da população com que se trabalha. Vivificar atividades que estimulem o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem-treinamento das diferentes modalidades esportivas, oportunizando também o ensino destas na escola. Conhecer os fundamentos gerais do processo de treinamento desportivo seus princípios científicos e as alternativas para a seleção de talentos de forma humana e socializada. Aplicar os fundamentos gerais do processo de treinamento esportivo na elaboração de planos de aulas em diferentes níveis de expressão das atividades esportivas. Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer, interpretar e aplicar na prática as regras dos diferentes esportes. Fornecer noções básicas sobre sistemas de jogo, possibilitando estruturar e dirigir equipes das diferentes modalidades na iniciação esportiva. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. FASES E NÍVEIS DO RENDIMENTO ESPORTIVO Componentes do rendimento esportivo. Particularidades do desenvolvimento motor em cada fase e nível de rendimento. 2. O JOGO COMO MEIO INSTRUMENTAL OPERATIVO Do desenvolvimento da capacidade de jogo ao treinamento tático. 101 1 O desenvolvimento das capacidades táticas básicas: acertar o alvo, reconhecer espaços, transporte da bola, sair da marcação, se apresentar e receber, etc. Jogos para Desenvolver a Inteligência Tática. O Conceito Geral: Iniciação sim; porém, “até quando”? Modelos de treinamento tático a partir das faixas etárias de 14-16 anos. Métodos de ensino-aprendizagem-treinamento: método lineal, posicional e situacional. 3. DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES INERENTES AO RENDIMENTO ESPORTIVO Capacidades Coordenativas: o treinamento dos analisadores e dos elementos de pressão (tempo, variabilidade, precisão, carga, organização, complexidade). O desenvolvimento das habilidades técnicas: organização dos ângulos, controle de força, tempo de passe, etc. Combinação de “Aula Rica” e “Aula Pobre” (muitas crianças e pouco material). Modelos de treinamento técnico para as faixas etárias a partir dos 14-16 anos. 4. O JOGO BÁSICO EM CADA ESPORTE. Jogos para a Iniciação Tática. Estruturas do jogo. Do 1 x 1, 2 x 2 + 1 ao jogo formal Jogos para o Ensino-Aprendizagem da Técnica. Jogos para o Ensino-Aprendizagem da Tática de grupo. Conceitos táticos básicos. Do Jogo Informal ao Pré-desportivo. Jogos de Iniciação, Jogos Reduzidos, Jogos Aplicativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRECO, P.J.; BENDA, R (org.): Iniciação esportiva universal. Vol 1: Da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Editora Universitária. UFMG. 1998. 102 1 GRECO, P.J. (org.): Iniciação esportiva universal. Vol 2. Metodologia da iniciação tática. Editora Universitária. UFMG. 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROSE JR, Dante de. (Org.) (2006). Modalidades esportivas coletivas. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. v. 1, p. 180-193. FREIRE, J. B. (2003). Pedagogia do Futebol. Editora: Autores Associados. Campinas. Sp. Brasil. KRÖGER, G ROTH, K.: Escola da Bola. Um abc para iniciantes. Ed. Phorte. São Paulo. 2002. Carga horária: 36 h.a. Sexto período POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA EMENTA: Políticas educacionais brasileiras contemporâneas. Políticas públicas inclusivas. Estudo da relação do modelo de escola e do modelo de sociedade brasileira: as questões das coerências e utopias. Os valores que permeiam a forma de se estruturar e a ação de funcionamento da escola. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Educação Física escolar e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s): temas transversais. OBETIVOS: Conhecer e compreender a evolução da política educacional brasileira no contexto das políticas públicas do Estado, no âmbito da Educação Básica, identificando as principais tendências da escola contemporânea e as influências desta, na política na região. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação: conceito e as suas inter-relações políticas e sociais. Retrospectiva histórica da Educação brasileira. As principais tendências pedagógicas no ensino brasileiro: comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural. tradicional, 103 1 Política Educacional. Planejamento da Educação no Brasil. Estrutura e Funcionamento do Ensino. A Educação como Política Pública. Bibliografia Básica GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2004. v.1. 166 p. (Guia da Escola Cidada. Instituto Paulo Freire; v.1). SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 3.ed.. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 140 p. (O que você precisa saber sobre...). Bibliografia Complementar BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997. FREIRE, Paulo. Política e Educação. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2003. 119 p. (Coleção Questões da Nossa Época; v.23). PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino médio. 5.ed. São Paulo: Ática, 2003. 207 p. (Série Educação). PALMA FILHO, João Cardoso. Política educacional brasileira: educação Brasileira numa década de incerteza (1990-2000): avanços e retrocessos. São Paulo: Cte Editora, 2005. v.1. 172 p. (Série Políticas Públicas). MENESES, João Gualberto de carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leituras. 2.ed. atual.. São Paulo: Thompson, 2004. ATIVIDADES AQUÁTICAS EMENTA: Origem e evolução da natação. Métodos e processos para o ensino dos "estilos". Estudo dos processos pedagógicos para ensino do nado peito, borboleta, costas e crawl. A natação utilitária e as técnicas de salvamento. A natação na escola e na comunidade. O esporte natação e as competições. Detalhes técnicos e táticos dos estilos em natação. Planejamento, organização e execução de programas de ensino de natação para os diversos segmentos da sociedade. A 104 1 regulamentação da natação esportiva. Treinamento de natação na escola e na comunidade. Outras atividades aquáticas e aplicação na educação escolar. A prática da experiência básica. OBJETIVOS: Compreender alguns aspectos hidrodinâmicos para a realização da flutuação e desenvolvimento dos estilos do nado crawl, do nado costas, nado peito e nado borboleta, além das saídas e das viradas dos respectivos estilos. Os métodos de ensino existentes para o desenvolvimento e sucesso na aprendizagem motora dos nados. A influência dos aspectos culturais no tempo para o aprendizado. As principais regras. A questão da segurança em ambientes aquáticos, especialmente em piscinas. Compreender a essência dos quatro estilos de natação e seus processos pedagógicos. Aprender as técnicas e como ensinálas com segurança. Aplicar a natação na educação física escolar. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origem e evolução - Fins A organização O Organização e Métodos e e da meios natação no mercado administração de processos para ensino / da natação da Brasil e de um curso no de aprendizagem da natação mundo trabalho natação natação A formação teórico-prática do professor A adaptação ao meio líquido - O 1º estágio para as crianças na faixa etária dos 8 aos 13 anos. Métodos - e processos para o "ensino-aprendizagem" Ensino-aprendizagem dos O 2º estágio para crianças na faixa Nados crawl estilos etária dos 8 e da alternados aos 13 anos costas A natação utilitária e as técnicas de salvamento A Natação - Organização direção de competições A Métodos - e O e processos Ensino nado de para o aprendizagem Peito, o Borboleta, natação Desportiva nos diversos níveis regulamentação ensino-aprendizagem dos nados O medley e os da natação simultâneos revezamentos 105 1 - O 3º estágio da aprendizagem para as crianças dos 8 aos 13 anos. Métodos e processos para o ensino-aprendizagem da natação a faixa "Pré-Competitiva" e a "Pós-competitiva" a natação de "bebês" - os níveis de ensino-aprendizagem na faixa etária dos 2 aos 7 anos a natação na faixa etária "Pós-Competitiva" Métodos - e o processos para aperfeiçoamento: o ensino-aprendizagem pré-requisitos e da natação objetivos Introdução ao treinamento de nadadores. A formação do técnico. Bibliografia Básica CABRAL, Fernando; CRISTIANINI, Sanderson; SOUZA, Wagner Alves de. Natação 1000 exercícios. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. MACHADO, David C.; CARVALHO, Sérgio Hiroshi Furuya. Metodologia da natação. Ed. rev. e ampl.. São Paulo: EPU, 2004. Bibliografia complementar GOMES, Wagner Domingos F. Natação: erros e correções. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. STAGER, Joel Mccormick; TANNER, David. A natação: maunal de medicina e ciência do esporte. Barueri, São Paulo: Manole, 2007. TARPINIAN, Steve. Natação: um guia ilustrado de aperfeiçoamento de técnicas e treinamento para nadadores de todos os níveis. São Paulo: Gaia, 2001. Carga horária: 72 h.a. ESPORTES DE LUTA EMENTA: Estudo da história e filosofia das manifestações marciais, assim como das técnicas de iniciação e dos métodos de ensino-aprendizagem dos esportes de luta. Características e regras básicas dos esportes de luta. OBJETIVOS: Desenvolver o estudo das lutas, sua origem, seus fundamentos básicos, entendendo-os como elementos da cultura corporal, além de seus aspectos físicos, sociais, culturais e éticos. 106 1 DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO HISTÓRICO DO Origem Judô Difusão do Judô no mundo Evolução do Judô Filosofia do JUDÔ e no Kodokan Brasil feminino Judô HISTÓRICO DE TAEKWONDO E OUTRAS ARTES MARCIAIS CONHECIMENTOS Elementos Dojo Tatami Kimono Vocabulário Ética Rei Comportamento Higiene PRINCÍPIOS Centro Força Alavancas GERAIS SOBRE ARTES MARCIAIS Básicos específico (Saudações) Dojo no MECÂNICOS DAS ARTES de - MARCIAIS Gravidade Velocidade IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO TREINAMENTO NAS ARTES MARCIAIS GRADUAÇÕES Graduação Graduação MOVIMENTOS DE ESSENCIAIS NAS FAIXAS inferior superior ARTES MARCIAIS MÉTODOS PARA A PRÁTICA DO JUDÔ E OUTRAS ARTES MARCIAIS Aprendizagem inicial Uchikomi Randori Kata Shiai Bibliografia Básica 107 1 FUNAKOSHI, Gichin; NAKASONE, Genwa; MONTEIRO, Henrique A. Rêgo (Trad.). Os vinte princípios fundamentais do Karatê: o legado espiritual do mestre. São Paulo: Cultrix, 2005. GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2001. 2v. Bibliografia Complementar BULL, Wagner. Aikido: o caminho da sabedoria. 10.ed. rev., atual. e ampl.. São Paulo: Pensamento, 2005. GRACIE, Helio. Gracie Jiu - jitsu. São Paulo: Saraiva, 2009 SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808-1850). 2.ed. rev. e ampl.. Campinas, SP: Unicamp, 2004 UESHIBA, Morinhei.. A arte da paz. Rio de Janeiro: Roco, 2002. 125 p. (Coleção Sábias Palavras). Carga horária: 72 h.a. PRINCÍPIOS BÁSICO DA LIBRAS EMENTA: Ampliar a visão de mundo do educador em sua atuação com a comunidade surda. Multiplicar a consciência sobre a inclusão nas escolas. Análise e reflexão acerca dos fundamentos educacionais e da práxis pedagógica relativas à educação de surdos. Análise e reflexão da postura do professor diante da responsabilidade na formação do aluno surdo na escola inclusiva. Contextualizar o lugar do surdo no processo histórico da educação no Brasil. Analisar os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais. Características básicas da fonologia de Libras: configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões nãomanuais. Praticar Libras: o alfabeto, expressões manuais e não manuais. OBJETIVOS: Refletir sobre os paradigmas que envolvem a educação de surdos. Refletir e avaliar a influência da cultura dos surdos na sociedade atual Observar as influências das relações interpessoais dos surdos na comunidade escolar inclusiva. 108 1 Refletir sobre a concepção filosófica das escolas para a inclusão do aluno surdo e da língua Brasileira de Sinais. Verificar a dicotomias existentes entre a práxis da escola e a realidade do surdo. Possibilitar uma análise crítica da formação do pedagogo e sua responsabilidade na educação para o século XXI. Preparar os profissionais da educação para o trabalho em ambientes escolares com alunos surdos. Contribuir para as práticas de inclusão e exercício da cidadania. Oferecer uma base lingüística da Língua Brasileira de Sinais. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: História e cultura surda Identidade Cultural Surda História da educação de surdos no mundo e no Brasil Unidade II: Conceitos básicos História da Datilologia Legislação referente a Língua Brasileira de Sinais. Estrutura gramatical da Língua Brasileira de sinais Unidade III: Aprendendo os sinais Alfabeto, números, calendário Identidade, comprimentos, documentos Higiene, saúde, corpo humano Verbos Lugares, natureza, cores, animais Pessoas, família, pronomes Casa, alimentos, bebidas, Vestuários, objetos pessoais Profissões, meios de transporte e comunicação BIBLIOGRAFIA: Básica: FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Mirna.LIBRAS em contexto: curso básico. Rio de Janeiro, LIBRAS, 2005. SOARES, M. A. L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados/Bragança Paulista, 1999. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de língua Brasileira de Sinais. São Paulo, Ciranda Cultural, 2009. Complementar: SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo, Cia. das Letras, 1998. 109 1 QUADROS, Ronice Müiler de. Educação de Surdos: A aquisição da Linguagem. Ed. Artes Médicas, 1997. GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Ed. Autores Associados,1999. CARVALHO, Rosita Elder. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre, Mediação, 2004. fERNADES, Eulália. Linguagem e Surdez. Porto Alegre, Artmed, 2003. MOURA, Maria Cecília de. O surdo, caminhos para uma nova identidade, Rio de Janeiro, Revinter, 2000. BASQUETE EMENTA: Conhecimento da origem, evolução, organização e dos princípios fundamentais do basquetebol. Utilização de seqüências pedagógicas para aprendizagem dos fundamentos básicos e de exercícios para sua fixação e aperfeiçoamento. Basquetebol escolar e comunitário. Prática desse esporte e associação com os valores de participação individual e coletiva. Aplicação dos princípios fundamentais em situações reais de jogo. Sistemas de ataque e defesa em formas simples, com situações diversificadas para utilização dos mesmos de acordo com o nível do participante. A preparação de equipes: escolar e comunitária. OBJETIVOS: Apresenta uma introdução ao estudo do basquetebol como meio da educação física, no âmbito da educação, principalmente no que se refere aos ensinos de 1o. e 2o. graus, bem como objetiva oportunizar o debate sobre a questão do basquete no contexto do esporte na escola. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origem e evolução do basquetebol; o mini basquete. - Movimentos individuais: posturas, paradas bruscas, giros, saídas, fintas, deslizes, mudanças de direção. - Manejo da bola: empunhadura, recepção; passes: generalidades, tipologia, regras para o passe preciso. - Arremessos: generalidades, tipologia, fatores que interferem no resultado. Dribles: abusos, valores, tipos. - Rebote: objetivos, ações, requisitos para o bom reboteador. - A defensiva do ponto de vista individual: princípios básicos, marcação do homem com e sem a bola. - A ofensiva do ponto de vista individual: princípios básicos, atuação do homem sem a bola, ações recíprocas. Técnica avançada do arremesso: O jump - Sistema de defesa individual: características, vantagens, desvantagens, tipologia. - Sistema de ataque contra a defesa individual: características, tipos. 110 1 - Sistema de defesa zona: características, vantagens, desvantagens, tipologia. - A Pressão: uso estratégico, valores, vantagens, desvantagens, tipos. - Sistema de ataque contra defesa zona: características, tipos. - O Contra-Ataque: características, valores, orientação para o ensino. Jogadas em situações especiais. - A preparação de equipes: na escola, na comunidade. Bibliografia Básica LOZANA, Claudio. Basquetebol: uma aprendizagem através da metodologia dos jogos. São Paulo: Sprint, 2009 FERREIRA, Aluísio Elias Xavier (Lula); ROSE JR., Dante de Rose. Basquetebol: técnicas e táticas uma abordagem didático pedagógica. São Paulo: EPU, 2003. Bibliografia Complementar AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM. Ensinando basquetebol para jovens. 2.ed.. Barueri, SP: Manole, 2000. OLIVEIRA, Paulo Roberto de (Org.). Periodização contemporânea do Treinamento Desportivo: modelo das cargas concentradas de força - sua aplicação nos jogos desportivos (basquetebol, futebol de campo, futsal, voleibol) e luta (judô). São Paulo: Phorte, 2008. VIEIRA, Silvia; FREITAS, Armando. O que é Baquete: história, regras e curiosidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2006 Carga horária: 36 h.a. EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO EMENTA: A Educação Física Escolar e o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e de princípios democráticos. Princípios filosóficos, pedagógicos e concepções de Educação Física para aulas do Ensino Médio. Objetivos gerais do Ensino Médio (1º ao 3º ano). Características do adolescente. Conteúdos da Educação Física. Adequação dos jogos à faixa etária. Alternativas de trabalho em escolas com diferentes contextos sócio-ambientais. Formas de implementação da educação física no ensino médio. Importância da Educação Física. OBJETIVOS: 111 1 Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação médio. Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física do ensino médio, de modo que alunos possam conhecer as principais características do desenvolvimento de adolescentes e suas necessidades em relação a essa área de estudo. Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino médio. Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a atualização profissional contínua. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Médio -Resgate histórico do Ensino Médio no Brasil e no Mundo. UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Médio - Importância e finalidade - Conteúdos da Educação Física - O professor de Educação Física no Ensino Médio - Educação Física e interdisciplinaridade UNIDADE 3- Amadurecimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física na Educação do Ensino Médio UNIDADE 4- Manutenção e desenvolvimento fino da prática motora e implicações para a Educação Física na Educação do Ensino Médio UNIDADE 5- O valor pedagógico do jogo (distração versus treinamento) na Educação Física do Ensino Médio UNIDADE 6- Seleção e organização de um programa de Educação Física no Ensino Médio Bibliografia Básica CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. 3.ed.. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 189 p. (Coleção eduação física e esportes). 112 1 MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educação física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5.ed.. São Paulo: Phorte, 2008. Bibliografia Complementar BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. 3.ed.. São Paulo: Ícone, 2008. v.2. 232 p. :il.. (Coleção Educação Física Escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico crítico social) HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. MOREIRA, Evando Carlos (Org.). Educação física escolar: propostas e desafios II. Jundiaí, SP: Fontoura, 2006. PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio (Org.). Educação física escolar: do berçário ao ensino médio. 2.ed.. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. Carga horária: 72 h.a. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EMENTA: Esta disciplina será orientada para o trabalho de conclusão do curso. O aluno receberá orientações gerais em relação à elaboração do trabalho final. A orientação do TCC será responsabilidade de um professor, à escolha do aluno. OBJETIVOS: Ensinar ao aluno todo o processo de geração de uma monografia, desde a pesquisa inicial do assunto até a apresentação escrita e oral do estudo. DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO -Noções básicas de pesquisa – breve revisão -Escolha do assunto, pergunta, objetivos do estudo -Desenvolvimento do estudo com o embasamento teórico na literatura e coleta de dados prática -Correções com acompanhamento do professor responsável -Apresentação final do trabalho na forma escrita e oral (defesa da monografia) Bibliografia Básica FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico científicas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. 113 1 VIEIRA, Sônia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Bibliografia Complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2005 ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2005. 174 p. (Estudos; 85). LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed.. São Paulo: Atlas, 2005. TUBINO, Manoel José Gomes; MOREIRA, Sérgio Bastos. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13.ed. rev. e ampl.. Rio de Janeiro: Shape, 2003. Carga horária: 72 h.a. ESTÁGIO SUPERVISIONADO (I, II e III) DESCRIÇÃO: Visa à prática da Educação Física nas escolas, preparando os alunos a serem futuros profissionais capacitados a atender as necessidades da demanda do mercado. Realizados (os três estágios) de forma contemplativa das aulas de professores formados na área, com algumas participações dos alunos, supervisionadas por estes professores e pelo professor da instituição responsável pelo estágio.A entrega de relatórios é obrigatória, sendo a participação do aluno confirmada pela assinatura do professor coordenador. PRÁTICA DE EXTENSÃO (I, II, III, IV, V e VI) DESCRIÇÃO: Visa à prática da Educação Física em contextos variados, desde escolas até escolinhas de esportes, academias, clubes e grupos de melhor idade. Considera-se que assim o aluno terá uma maior vivência dentro da profissão, auxiliando-o a se tornar um profissional mais capacitado e apto a atender a 114 1 comunidade. Os conceitos vistos nas aulas são, dessa maneira, aplicados na prática. Todos os alunos são supervisionados por um profissional da área no local no qual a prática é realizada; este envia um relatório ao final da participação do aluno. Ao mesmo tempo, os professores do curso de Educação Física da Facsal, responsáveis pelas práticas, irão supervisionar essas atividades, conectando-as sempre quando possível. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DESCRIÇÃO: Visam contribuir com a obtenção de novos conhecimentos pelos alunos, mantendo-os contextualizados com as novidades da profissão. São realizadas em forma de palestras e participação em congressos e eventos, dos quais os alunos trazem a certificação comprobatória. 5.9 CORPO DOCENTE O Corpo Docente, responsável por ministrar as disciplinas do curso, foi recrutado e selecionado entre professores da região metropolitana de Belo Horizonte, com titulação adequada às disciplinas para as quais foram indicados. A jornada semanal de trabalho desses professores respeitará o Plano de Carreira Docente (TI – Tempo Integral; TP – Tempo Parcial; RE - Regime Especial). O plano de carreira docente regulamenta o recrutamento, a seleção, a admissão, a promoção e a disciplina do professor, que está sujeito, ainda, às normas regimentais. A faculdade, por meio de um plano de capacitação de recursos humanos, desenvolverá programas de pós-graduação, próprios ou em convênios com outras instituições de ensino superior, objetivando aperfeiçoar ou capacitar seus professores e pessoal não-docente. 115 1 O regime de contratação, sempre sob o regime da legislação trabalhista, obedecerá, como usual, aos critérios definidos pela instituição através de seu Plano de Carreira Docente, que privilegia os docentes com melhor qualificação acadêmica na contratação pelos regimes de Tempo Integral (TI) e Tempo Parcial (TP), de modo a assumirem responsabilidades de atividades de ensino e pesquisa. Na carga de horas-atividades distribuídas aos docentes, para desenvolvimento de projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão, quanto maior for a qualificação do professor, maior será o percentual de horas/atividades. A política de remuneração do corpo docente da instituição segue os critérios definidos no seu Plano de Carreira Docente. A instituição pratica remuneração acima das faixas praticadas no mercado, de modo a estimular e incentivar a carreira docente. A remuneração tem por base unitária de valor a hora/aula de trabalho, e está prevista no planejamento econômico do curso. O corpo docente, responsável por ministrar as disciplinas do curso de Licenciatura em Educação Física, com a respectiva titulação, está indicado nos quadros adiante. O quadro geral de resumo de docentes da Facsal está inserido em anexo. NOMINATA DO CORPO DOCENTE Camila Barros Moreira- Mestre ( 16h) Disciplinas: Tcc \ Esportes Diferenciados \ Estagio \ Atividades Aquáticas\ Psicologia Ana Cecília Oliva – Mestranda (4h) Disciplinas: Didática da Ed.Física Rafael Almeida – Mestre (8h) Disciplinas: Musculação \ Treinamento Esportivo 116 1 Guilherme Passos Ramos – Mestre (4h) Disciplinas: Nutrição Esportiva Marcelo Januário – Mestre Disciplinas: Desenvolvimento Motor\ Oganização de eventos Erica Fischer-Mestre ( 6h) Disciplinas: Dança\ Ginatica\ Treinamneto Funcional Juliana Gotschalg- Mestranda (6h) Disciplinas: Educação Física Adaptada \ Educação Física para ensino infantil\ médio\ fndamental Cleverson Soares- Mestre Disciplinas: Gestão de academia \ Personal trainner Wender Calixto – Mestrando (6h) Disciplinas: Primeiros Socorros \ Atletismo\ Medidas e avaliação Valeska Pincer- Mestre (4h) Disciplinas: Didática Geral André Maia – Mestre (12h) Disciplinas: Preparação física para atletas \ Futebol e futsal \ Fisiologia do exercício 5.10 Trabalho de Conclusão do Curso e Práticas Curriculares Trabalho de Conclusão do Curso - TCC 117 1 O TCC é um elemento a mais para a qualificação do egresso, razão pela qual estipulamos sua realização como requisito indispensável para a integralização curricular. A avaliação do trabalho de conclusão do curso será parte da nota atribuída à Disciplina Trabalho de Conclusão do Curso e ocorrerá mediante apresentação formal do trabalho perante uma banca examinadora. Será aceito como tema para o TCC pesquisa ou revisão de literatura coerente com as áreas de conhecimento abordadas ao longo do curso, sendo obrigatória a aplicação do tema à área da Educação Básica. A intenção de desenvolver uma investigação deve evoluir ao longo do curso, tendo como norteadoras as disciplinas: Estatística Aplicada, Métodos de Pesquisa e Trabalho de Conclusão do Curso. No sexto semestre, coorientado pelo professor da disciplina que visa a elaboração de trabalhos científicos, o aluno irá demonstrar, através da elaboração do projeto do trabalho de conclusão de curso, a ampliação dos conhecimentos adquiridos, sob orientação dos professores do curso. Finalmente, ao final do semestre, o aluno deverá, sob orientação específica de um dos professores do curso e coordenação do professor da disciplina Trabalho de Conclusão do Curso concretizar o seu trabalho final relacionado com a área escolhida. É interessante observar a preocupação da FACSAL em abordar a construção do conhecimento de forma gradativa e seqüencial. Para a realização do TCC é obrigatório que o aluno tenha cursado no mínimo 80% da carga horária total do curso. A disciplina Métodos de Pesquisa é pré-requisito para a matrícula na disciplina TCC. 118 1 5.11 PRÁTICAS CURRICULARES Já a proposta de realização da Prática de Extensão e dos Estágios Supervisionados tem a finalidade de articulação entre a teoria e prática, propiciando ao aluno o encontro das situações reais do cotidiano profissional ainda enquanto componente do curso de graduação. Os professores orientadores dos Estágios Supervisionados deverão trabalhar em equipe, visando a seqüência de experiências e vivências da prática. A prática estará articulada com o restante do curso, iniciando desde o seu início e não será restrita às disciplinas pedagógicas, sendo contempladas também nas demais disciplinas e em um contexto interdisciplinar e desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com o registro de observações e a resolução de situaçõesproblema. Este projeto prevê que a prática seja enriquecida com tecnologias da informação, sendo incluídos o computador e o vídeo, narrativas orais e escrita de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos. As normas para essas disciplinas estão definidas no regulamento abaixo. 5.12 Atividades Complementares A inovação curricular do curso de Educação Física (licenciatura) da Facsal se encontra nas atividades complementares, desenvolvidas em conjunto com as práticas de extensão. Estas atividades compreendem palestras, congressos e eventos relacionados a área de Educação Física, nas quais o aluno possa participar como ouvinte, se aprofundando em todo o conteúdo ministrado durante 119 1 o curso. Portanto, considera-se que assim o egresso do curso será mais contextualizado com a profissão e suas novidades. As atividades complementares prevêem entrega de certificados de participação pelos alunos e abrangem todas as áreas da Educação Física e áreas afins. 5.13 REGULAMENTO DAS PRÁTICAS DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO As práticas de ensino e o estágio supervisionado estão de acordo com as normas do Instituto de Educação da FACSAL. Art. 1º Os Estágios Supervisionados realizar-se-ão no âmbito da escola formal, sob orientação docente. Parágrafo Único : Recomenda-se que as disciplinas acima contemplem instituições de diferentes naturezas (públicas, municipais e estaduais, particulares, comunitárias). Art. 2º As Práticas de Extensão realizar-se-ão através de projetos comunitários de aplicação dos diversos conhecimentos da Educação Física, aplicados na formação do cidadão. Parágrafo Único : Essas práticas serão orientadas por docentes e serão realizadas em parceria com a Prefeitura de Santa Luzia e com entidades privadas. Art. 3º As práticas pedagógicas realizar-se-ão tanto no horário da oferta do curso como em outros períodos, a fim de que essas atividades sejam viabilizadas. Parágrafo Único: Os alunos assinarão um termo de compromisso, visando assegurar a participação nas atividades das práticas pedagógicas nos períodos diferentes de funcionamento do seu curso. 120 1 Art. 4º Os professores das disciplinas curriculares são os responsáveis pela orientação, acompanhamento e avaliação das atividades constantes das práticas pedagógicas, conforme a escolha do aluno. Art. 5º Cabe aos professores responsáveis pelas disciplinas de estágio, de acordo com as práticas de estágio seguidas pela FACSAL, analisar, estabelecer, firmar e avaliar os termos de convênio com as instituições-campo. Art. 6º Quaisquer outros assuntos relacionados às práticas pedagógicas serão definidos juntamente com a coordenação de curso. Art. 8o. Para efeito de avaliação será considerado o desempenho do aluno, seguindo os mesmos percentuais estabelecidos pelo curso para as demais disciplinas. Quanto à freqüência, esta será integral, devendo em caso de faltas haver a reposição. Parágrafo primeiro - Exigir-se-á relatórios do estágio. Parágrafo segundo – Está prevista a recuperação paralela nas atividades de Estágio, quando estas não forem suficientes. Parágrafo terceiro – Em cada disciplina de Prática de Extensão / Estágio Supervisionado a nota do aluno será baseada nos relatórios mensais. Art. 9o. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas. 6 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 121 1 Na Faculdade da Cidade de Santa Luzia, as ações de avaliação são desenvolvidas tendo em vista os sistemas acadêmico-administrativos, articulandose os diversos instrumentos institucionais de ação política e pedagógica – PDI ( Projeto de Desenvolvimento Institucional ), PPI ( Projeto Político Institucional) e os Projetos Pedagógicos de cada curso. A avaliação institucional é realizada a partir da utilização de dois instrumentos básicos : a avaliação externa, na qual uma empresa é contratada e aplica um questionário para apurar a avaliação dos corpos docente e administrativo da instituição, assim como sua estrutura física. Os dados colhidos são tabulados pela empresa e é elaborado um relatório com conceitos calculados por meio de planilha eletrônica. Esse relatório é divulgado pela Direção aos coordenadores e professores e uma cópia é depositada na biblioteca para a consulta pelos alunos; a avaliação interna, desenvolvida pela CPA ( Comissão Permanente de Avaliação ). Nessa avaliação, durante todo o período letivo, os membros da CPA realizam reuniões com os coordenadores dos cursos, que em conjunto com seus professores elaboram o PDC – Plano de Desenvolvimento do Curso, visando a melhoria e alterações necessárias para cada curso. A CPA também realiza reuniões com membros dos Conselhos, membros dos D.A (s) – Diretórios Acadêmicos, da comunidade e faz levantamentos das reivindicações dos alunos a partir dos requerimentos protocolados por eles na secretaria da instituição. Também considera os resultados da avaliação externa e do ENADE. Nesse contexto, além da avaliação institucional, a avaliação do projeto de cada curso é constante e faz parte da cultura da instituição. Da mesma forma, como ocorre nos cursos já autorizados e reconhecidos, durante o decorrer do curso de licenciatura em Educação Física continuarão sendo realizadas reuniões com a 122 1 participação efetiva da direção acadêmica, coordenador, professores e alunos. Nessas reuniões periódicas será avaliada a qualidade do curso e serão apontadas as necessidades de melhoria e de modernização do projeto pedagógico e, se for o caso, até de alteração da grade curricular. FACSAL\ UNIESP – FEVEREIRO DE 2014 123 1