Obsolescência programada 3 Assista-o aqui, em espanhol: <http://parlatoriodomaxx.blogspot.com.br/2013/05/a-historia-secreta-da-obsolescencia.html>. 28019 / Faça Texto 3 Artigo de S. Kanitz, um formador de opinião: “Patrimônio Líquido Nacional”: <http://goo.gl/CQjnxZ>. Acesso em 11 nov. 2013. 1. Computer Electronics: Blu-Ray. ComputerInfoWeb. Acesso em: 13 nov. 2012. 2. “20 coisas que nos infernizam... e o que fazer para (tentar) resolvê-las”. revistaepoca.globo.com, 2008. 3. Centennialbulb. Acesso em: 8 jul. 2013. 4. OEP Electrics. Sin obsolescencia programada. Acesso em: 8 jul. 2013. 5. Bem Paraná. Espanhol que inventou lâmpada que não queima é ameaçado de morte. Acesso em: 8 jul. 2013. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Obsolesc%C3%AAncia_programada>. Acesso em: 5 nov. 2013. • Vídeo objetivo e simples que aborda o conceito: <http://goo.gl/ra1oIx>. Acesso em: 11 nov. 2013. • Artigo com o trailler do documentário “Obsolescência programada: o consumo exacerbado e Rone Proj. Gráf. Editor(a) o esgotamento de fontes naturais”: <http://goo.gl/YM5THa>. Acesso em 11 nov. 2013. • Saiba como os cinco sentidos podem influenciar nas compras: <http://goo.gl/AVqeDl>. Acesso em: 11 nov. 2013. • Entrevistas com grandes publicitários: Washington Olivetto (Entrevistado no Programa Roda Viva – TV Cultura) <http://goo.gl/N9xsgz>. Acesso em: 11 nov. 2013. <http://goo.gl/sRPzjv>. Acesso em: 11.nov.2013. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. O bsolescência programada é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.1 A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como “descartalização”. Faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos em um curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos. A obsolescência programada foi criada, na década de 1920 pelo então presidente da General Motors, Alfred Sloan. Ele procurou atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios. Bill Gates, fundador da Microsoft, também adotou esta estratégia de negócio nas atualizações do Windows.2 Inspirado na Centennial Bulb3, lâmpada que continua em funcionamento desde 1901, o espanhol Benito Muros, da SOP (Sem Obsolescência Programada)4 desenvolveu uma lâmpada de longa durabilidade e recebeu ameaças por conta desta invenção.5 Faça Textos Como ler, compreender e produzir sentidos || Professor || 28019 / Faça Texto 3 Por que “bloquearam” esse documentário em seu país? Rone Proj. Gráf. Eliane Hosokawa Editor(a) Coor. Ped. Coor. Ped. C. Q. C. Q. Dep. Arte Dep. Arte módulo 1 Expor Gênero de estudo: reportagem OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano Para a transmissão e construção dos saberes, a humanidade desenvolveu, ao longo do tempo, modos variados de registro: desenhos, mapas, relatórios de experiência, cartas, textos enciclopédicos, etc. Por séculos, a Igreja deteve o conhecimento, especialmente por meio dos mosteiros e das instituições de ensino fundadas e mantidas por ela. Com o surgimento da imprensa, progressivamente, a transmissão do conhecimento foi se expandindo. Outras esferas de comunicação foram se configurando, como por exemplo, a jornalística, passando assim a produzir textos que expunham ao povo um conhecimento mais acessível. Alguns desses gêneros direcionaram-se para a transmissão de conhecimentos específicos e segmentados, com explicações que pudessem conduzir o leitor a uma compreensão mais ampla de algum conteúdo, objeto, fenômeno, ser. Surgiram, por exemplo, manuais de todo tipo, revistas culturais também para o público feminino que passava a ter acesso às letras. Com o advento do rádio e da televisão, outra reviravolta na comunicação: uma multiplicidade de novos gêneros orais e escritos, estabeleceu-se, por exemplo, programas de auditórios, programas educativos infantis com entrevistas, comentários políticos, aconselhamento ou orientações de um especialista, notícias radiofônicas e televisivas, dentre uma infinidade de novas formas e formatos de dizer, chegando hoje a uma segmentação tal como as revistas sobre economia para executivos. Um exemplo de gênero jornalístico que há décadas vem ganhando espaço nos diferentes veículos e nas plataformas de comunicação para diferentes públicos é a reportagem. Seja nas modalidades escrita ou oral (veiculadas em jornais, em revistas, em canais televisivos, na web) a reportagem atrai muitos leitores por expandir nosso conhecimento sobre temas, fenômenos, objetos, e problemas atuais ao associar diferentes olhares para um mesmo assunto, com o propósito principal de informar. Rone Proj. Gráf. Editor(a) Conexão 2.0. out.-dez. Tatuí, SP: CPB. 2012. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 1. PARA QUE SERVEM OS TEXTOS EXPOSITIVOS? Coor. Ped. C. Q. Estampa que saiu em algumas camisetas da marca Hering, porém sem o conhecimento e a autorização da empresa. Dep. Arte Saiba mais sobre o Solana Star no site: <http://goo.gl/YElG6B>. Acesso em: 1 out. 2013. 1 Sobre o texto 1.Que elementos você distingue na imagem da página anterior? 3.A que conclusão você chega apenas com esses elementos e essas informações? Espera-se que o aluno reconheça uma imagem parcial Resposta sugestiva: Não conhecendo a reportagem, estilizada do Cristo Redentor, ponto turístico famoso apenas com essas informações, é possível deduzir que do Rio de Janeiro; uma imagem de navio, quatro latas é no Rio de Janeiro. Verão da lata, pode-se pensar em boiando no mar, uma sugestão de casco de navio. Há lata descartada pelo navio, pode-se pensar em poluição o nome de uma cidade que é a capital do estado de ambiental. mesmo nome, um ano (1987) da década de 1980 e uma expressão entre aspas duplas, “Verão da lata”, que deve ter um significado específico em relação à inscrição maior. Associando palavras, ano e imagem, o mar deve ser o Resposta sugestiva: “Um navio jogou latas poluindo o mar, no Rio de Janeiro”, “Um navio perdeu/ignorou parte de sua carga no mar carioca” ou “Um vazamento de óleo do navio acarretou mais perdas”. 2. Como você lê e interpreta a principal inscrição em fonte maior? Interpretação pessoal. Espera-se que o aluno leia Solana OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano Star, mas poderá ler Sol Ana Star. Enquanto não for revelado o significado da expressão Solana Star como nome de um navio, o aluno poderá responder de diferentes modos, especulando. Apenas o aluno que conhece o fato ou pesquisou, indo além do que está na imagem, poderá interpretar adequadamente 5. Distinguir cada elemento é suficiente para a compreensão do todo? Proj. Gráf. Não, mas é o primeiro passo na etapa de uma leitura. Pode-se especular em razão das pistas da imagem: o que Editor(a) C. Q. módulo 1 teria acontecido nesse lugar, ano e nessa época? Nesse 26673 – CONEXÃO 04/2012 a imagem e os dizeres dela. Rone Coor. Ped. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 4.Se você considerasse somente a ilustração, a que hipótese de conclusão chegaria? Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Oceano Atlântico, pois esse mar banha o Rio de Janeiro. caso, para chegar à compreensão do todo, é preciso um conhecimento específico do fato para se declarar algo coerente e pertinente. ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade Dep. Arte 2 ________ Depto. Arte Leia a reportagem a seguir e confira alguns elementos que compõem uma reportagem. e você diz sobr -roupa u guarda o que se delas e ria tó his TAS: a CAMISE o 24 Ano 6 n 2012 – tura: 20,00 Out-Dez – Assina Texto Fernando Torres Ilustração Carlos Seribelli MUDE MENTE. A. EXPERI ENTEND CONEXÃO 26673 – CA I T Í L O P Gênero textual 04/2012 6,30 Exemplar: Reportagem om.br exao20.c www.con Indicação do autor da reportagem e do ilustrador s, melhore o é das dela nã imagem essa visão upta. A ar az e corré possível mud fic ine mas Chata, IÃO A A RELIG ENTENDS JOVENS DO 2b.indd EGO E O: EMPR AO PONT GÓCIOS BONS NE ________ Designer O de id outr pass e co dive se re part ção” pesq da U ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte DAR A A SE | 1 EM APRENDNO- EN2012 BEM OUT DEZ 24/09/12 11:17 1 exao4tri201 Título: paráfrase de provérbio EST T sécu mui ela d “Era com dos e tin desi sign (UE de c não a Igr a pró DIGA-ME O QUE OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano VESTES... Contextualização (produção e circulação) Conheça a história de uma das peças mais populares da moda e saiba como ela revela um pouco de você “Olho”: dá uma visão de toda a matéria jornalística SE VOCÊ ACHA que a camiseta é só mais um pedaço de pano usado para cobrir o corpo, é melhor rever seus conceitos. A peça de roupa mais básica do guarda-roupa – ok, ela empata com a calça jeans – pode revelar ao mundo a escola em que você estuda, a grife de que você gosta, seu cantor preferido e até se alguém esteve na Bahia e se lembrou de você. Ainda duvida do poder da estampa carregada no peito? Então, experimente entrar na arquibancada de um estádio lotado da torcida do Corinthians com a camisa do Palmeiras... ________ Designer Introdução da reportagem Rone Proj. Gráf. Editor(a) módulo 1 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 26673 – CONEXÃO 04/2012 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 26673_Con ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte 3 | OUT-DEZ 18 | 2012 OUT-DEZ 2012 Coor. Ped. C. Q. Dep. Arte 3 SEU AVÔ USAVA Foi lá pelos anos 1950 que a nova t-shirt passou a realmente se mostrar no corpo dos jovens. Hollywood, claro, deu uma força. “Astros do porte de Marlon Brando e James Dean estrelaram filmes usando a inovadora peça, exibindo músculos e muito charme”, revela Cleuza. Era a deixa para que a camiseta se transformasse em ícone de insatisfação com o status quo, uma evidente negação do trio calça-colete-paletó. Rone Proj. Gráf. Editor(a) Coor. Ped. C. Q. módulo 1 OUT-DEZ Dep. Arte 4 Discurso direto Fala do especialista, inserida pelo jornalista. Verbo “de dizer”. Verbo empregado pelo jornalista para avaliar a fala do entrevistado. Informações do especialista dadas pelo autor do texto (jornalista). Nome completo (ou parcial) do especialista, cuja voz foi inserida. 2012 | 19 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. O primeiro grito de liberdade veio com o Renascimento, mais especificamente em 1516, data em que Michelangelo exibiu a estátua O escravo moribundo. Exposta hoje no Museu do Louvre, em Paris, o modelo da escultura de mármore veste apenas uma singela regata. A moda não pegou e a camiseta se manteve como coadjuvante – isto é, debaixo da roupa – até o século 19, com a revolução industrial e têxtil. “Nesse período, telas impressionistas como O barco, de Manet, e O almoço dos remadores, remadores, de Renoir, além da brasileira O lavrador de café, café de Portinari, já no século 20, começam a apresentar pessoas usando camisetas”, aponta Cleuza. Mas, atenção: tanto nos quadros como na vida real, a malha só era digna de trabalhadores braçais. É por isso que uma versão de algodão foi admitida nas linhas de combate da Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de, novamente, proteger o uniforme dos soldados do suor. Dessa vez, porém, ganhou o nome oficial de t-shirt, devido ao seu formato em T. 26673 – CONEXÃO 04/2012 OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano ESTREIA DISCRETA Toda essa simbologia é relativamente recente. Por séculos, a camiseta (ou algo parecido) circulou com muita discrição no alto escalão da moda. Primeiro, ela deu as caras em Roma, com o nome de camisia. “Era uma espécie de túnica de linho branco usada como roupa de baixo para proteger a veste principal dos odores da transpiração, já que as peças bordadas e tingidas não podiam ser lavadas”, contextualiza a designer Cleuza Fornasier, professora do curso de Design de Moda da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Já na Idade Média, ela originou uma espécie de camisola para ser usada também debaixo da roupa: não saía do corpo nem no momento do banho, pois a Igreja Católica considerava pecado o contato com a própria nudez. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. O fato é que, historicamente, a camiseta é um signo de identidade na sociedade urbana. De um jeito ou de outro, ela revela um pouco de você e da imagem que passa para o mundo. “Ao lado de tatuagens, piercings e cortes de cabelo, as camisetas podem sinalizar a diversidade cultural e os modos de ser, conviver e de se relacionar de determinados grupos, nos quais se partilham sentimentos de pertencimento e afirmação”, relaciona a socióloga Juliana Batista dos Reis, pesquisadora do núcleo Observatório da Juventude, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte O Brasil produz 450 milhões de camisetas por ano. Veja a trajetória de uma delas até chegar ao seu corpo. Quatro tipos de fibras de algodão são aproveitadas pela indústria têxtil. O Mato Grosso é responsável por 53,5% da produção brasileira. Isso equivale a 1,3 tonelada por hectare, quase 700 mil toneladas em todo o território estadual. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. No escritório da empresa de confecção, o designer de moda e o estilista planejam todos os detalhes da peça: conceito, estilo, corte, modelagem, cor e estampa. A produção da sua camiseta exige mão de obra especializada (leia-se costureiros) e equipamentos como a máquina de overloque (costura da peça) e a galoneira (golas, barras e acabamentos). Para a estampa, podem ser utilizadas técnicas como silk-screen, impressão digital, laser e bordado. O silk-screen, ou serigrafia, é o método mais popular: a tinta é aplicada no tecido com uma tela de metal vazada. Rone Proj. Gráf. Da confecção, a camiseta vai para as lojas varejistas e grandes distribuidoras. Você a vê no manequim, experimenta e fica tentado a levar para casa. Só falta uma forcinha do vendedor: “Ficou ótima!” 20 | OUT-DEZ 2012 Editor(a) módulo 1 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. A fibra passa por vários processos até se transformar em tecido. O mais importante é a tecelagem, que dará à matéria-prima o aspecto de pano. Depois, ele passa por etapas de limpeza, alvejamento, coloração e acabamento. Qual cor você prefere? A vocação rebelde ganhou fôlego nos turbulentos anos 1960, década marcada pelos movimentos estudantis, o surgimento da cultura hippie e a explosão do feminismo – não por acaso, a camiseta também migrou para o guarda-roupa das mulheres. Neste caldeirão da contracultura, ela se estabeleceu como um eficiente meio de comunicação, quase um outdoor ambulante. Estampas com a imagem de Che Guevara, bandas de rock ou slogans como “War is Over e Peace and Love” passaram a identificar tribos, ideologias e anseios da turma do contra. As empresas logo sacaram o potencial de “merchan” e trataram de aproveitá-lo. Nos anos 1970, teve início a era das estampas de refrigerantes e automóveis. E esse foi o passo para, na década seguinte, a camiseta se transformar em símbolo de consumo e status, influenciada pelos jovens almofadinhas do movimento yuppie. Agora, em vez de protesto, a peça passou a carregar o nome de uma grife, de preferência em letras garrafais. Só que o Brasil não entrou direto nessa onda. Depois de 20 anos de ditadura, a população marchou em massa nas ruas para reivindicar o direito de voto. O slogan “Diretas Já!” foi o meme da vez, e as camisetas se transformaram na ferramenta para propagá-lo. Outro viral semelhante aconteceu em 1992, quando a revolta contra as denúncias de irregularidades no governo Collor deu origem aos caras-pintadas que clamaram pelo impeachment do “Caçador de marajás” vestindo roupas pretas, simbolizando luto. OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano DO INÍCIO AO FIM Coor. Ped. C. Q. Dep. Arte 5 Rone Proj. Gráf. Coor. Ped. C. Q. módulo 1 Editor(a) Dep. Arte Comprar uma camiseta apenas pela marca, cor ou caimento é correr o risco de passar a mensagem equivocada (Veja o exemplo acima). Ela não faz uma homenagem ao Rio. Na verdade, a peça da marca catarinense Hering conta a saga do navio cargueiro Solana Star: em 1987, o barco seguia para os EUA levando 20 toneladas de maconha enlatada. Enquanto navegava próximo ao litoral brasileiro, a notícia do navio traficante chegou aos ouvidos da Polícia Federal. A tripulação, ao saber da denúncia, tratou de cair fora e lançar ao mar as provas do crime. As tais latas, no entanto, boiaram e chegaram às praias do Rio de Janeiro e São Paulo, indo parar nas mãos de usuários da cannabis. E vinte anos depois, lá está você, inocentemente, usando uma roupa que faz apologia às drogas. Depois de conhecer essa história, a gente quis saber o que a empresa que produziu a camiseta tinha a dizer sobre isso. E fomos bater na porta da Hering. Má notícia: a assessoria de imprensa não nos deixou falar com nenhum representante da marca, negou a autoria da peça e sugeriu que ela tivesse sido comprada em “comércio informal”. Em nota, deixou seu posicionamento: “A camiseta Solana Star não faz parte do portfólio da Hering. Muitas empresas compram camisetas básicas da Hering pela qualidade da malha e estampam para revender. Dessa forma, não podemos nos responsabilizar pelo conteúdo estampado.” A conclusão fica por sua conta. Mas, garantimos: as etiquetas são autênticas e a roupa foi adquirida em um revendedor autorizado. OUT-DEZ 6 2012 | 21 As questões de 1 a 4 são relativas a procedimentos de leitura e referem-se aos seguintes descritores: localizar informações explícitas em um texto; inferir o sentido Daniel Oliveira OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano NÃO PEGUE O NAVIO ERRADO! Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. mensagens contidas e verificar se elas correspondem ao que acreditamos e queremos transmitir”, pondera a socióloga Elna Cres, diretora da graduação do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). E agora: qual modelito você vai escolher? Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. IDEIAS PERSONALIZADAS Na virada do milênio, a fase áurea do engajamento passou, mas não é por isso que as camisetas perderam a força. A palavra de ordem é customização: o importante é ser autêntico, dentro do seu nicho. De simples malha, a t-shirt passou a receber tecidos tecnológicos, strass, golas diferenciadas, formato ora estruturado, ora largado, sobreposições... “Após o boom das mídias sociais, a forma de criação mudou muito. Hoje, as empresas têm mais comunicação com os clientes, que nos mostram o que querem vestir. Em nossa loja, mais de 70% do que é criado vêm de sugestões dos consumidores”, afirma o designer de moda Felipe Gasnier, da loja virtual Ideal Shop. O portfólio de estampas da grife abrange desde estampas de música e humor até mensagens ideológicas, como “Keep calm and read a book”, “Let’s bike” ou “Seja vegetariano”. Na onda desse capitalismo exclusivo, a camiseta se firma como uma espécie de mídia particular, exposta no peito. “Não só a camiseta, mas a roupa, de forma geral, é um importante comunicador de quem somos. Por isso, devemos desenvolver o hábito de ler e interpretar as 2. A expressão “se antevê como coadjuvante” no 4o parágrafo, tem o sentido de a)surgir como cenário. b)utilizar como peça principal. c)imaginar-se ator/atriz principal. d)aparecer como peça secundária. e)observar um ator/atriz secundário. 3. Pode-se inferir do texto que a)usar uma camiseta com estampa, imagens, dizeres, é uma forma de protestar superior às demais. b)alguns artistas representaram personagens braçais vestindo essa malha para desmistificar a atividade servil. c)os jovens almofadinhas do movimento yuppie foram os que constataram o poder mercadológico das camisetas. d)qualquer grife pretende associar o portfólio de suas estampas a motivações e temas politicamente corretos. e)ao longo da história da camiseta, as funções dessa peça foram diversas, mas sempre relacionadas à necessidade de ter o que vestir. 4. O tema do texto é a)a funcionalidade da camiseta. b)o poder comunicativo da camiseta. c)o prazer de vestir uma camiseta básica. d)as faces da camiseta ao longo da História. e)a valorização da camiseta pela sua história. 6.No texto, quatro profissionais posicionam-se em relação ao uso de camisetas: duas sociólogas, dois designers e o próprio autor. Depreende-se do texto que a) a opinião da segunda socióloga é discordante da primeira. b)as contribuições dos quatro profissionais são concordantes entre si. c)os sociólogos apresentam maior preocupação com a evolução da camiseta. d)os dois designers focalizam mais as questões relativas ao conceito, estilo, corte, estampas, etc. e)Os quatro profissionais e o autor alertam para a necessidade de consciência quanto à escolha da camiseta. 7.A palavra camisa foi retomada por diferentes palavras, exceto por a)roupa. b)malha. c)vestimenta. d)a nova t-shirt. e)inovadora peça. A tese é uma proposição teórica de intenção persuasiva, apoiada em argumentos contundentes sobre o assunto abordado. 8. Nesse texto, o autor defende a tese de que a)compramos bem uma camiseta quando compreendemos a estampa dela. b)conhecer a história da camiseta é requisito necessário para interpretar qualquer uma. c)saberemos usar uma camiseta quando tivermos o que dizer e soubermos como dizer. d)revelamos quem somos pela camiseta que vestimos, pois ela é signo de identidade na sociedade urbana. e)as camisetas sinalizam a diversidade cultural e os modos de ser, conviver e se relacionar de determinados grupos. 9.O trecho “experimente entrar na arquibancada de um estádio lotado da torcida do Corinthians com a camisa do Palmeiras...” (2o parágrafo) é um argumento para sustentar a ideia de que 5. O texto foi escrito com o objetivo de a)dar informações sobre a qualidade das camisetas de hoje e a função delas. b)relatar, a partir de um fato que aconteceu no Rio de Janeiro, a história da camiseta. c)apresentar a origem e a evolução da camiseta, as funções assumidas e alertar para a força comunicativa dela. d)alertar sobre a importância de vestir camisetas que combinem com o seu estilo e sua intenção comunicativa. a)o poder da estampa de uma camiseta nunca é relativo. b)camiseta não é só mais um pedaço de pano para cobrir o corpo. c)corinthianos sempre manifestarão rejeição contra palmeirenses. d)camisetas de clubes de futebol rivais são bons exemplos da relatividade do poder delas. e)camisetas de clubes de futebol rivais têm maior força quando usadas no estádio durante um jogo. OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano a)é só mais um pedaço de pano usado para cobrir o corpo. b)é, sem dúvida, a peça de roupa mais básica do guarda-roupa. c)foi aceita com charme e bom gosto desde que era uma túnica romana de linho branco. d)além de dizer um pouco de nós mesmos, é uma imagem do que passamos para o mundo. e)foi primeiramente usada por trabalhadores braçais e, posteriormente, por soldados combatentes. e)conscientizar o leitor da força comunicativa que as camisetas têm para que não usem alguma com estampa equivocada. módulo 1 As questões de 1 a 4 são relativas a procedimentos de leitura e referem-se aos seguintes descritores: localizar informações explícitas em um texto; inferir o sentido de uma palavra ou expressão; inferir uma informação implícita em um texto; identificar o tema de um texto, distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 1. No texto, considera-se que a camiseta A questão 5 é relativa a implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto e refere-se aos seguintes descritores: interpretar texto com o auxílio de material gráfico (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.) e identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. Sobre o texto A questão 6 é relativa à relação entre textos e refere-se aos seguintes descritores: reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema ou que sejam do mesmo gênero, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos; reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. Rone Proj. Gráf. Editor(a) Coor. Ped. C. Q. Dep. Arte 7 C. Q. 12.Em relação ao texto da reportagem, percebe-se ironia do autor, exceto a)no emprego do advérbio inocentemente, no 12o parágrafo. b)no emprego das aspas duplas em “Seja vegetariano”, no 10o parágrafo. c)na citação do fato costumeiro no fim da caixa de texto: “Só falta uma forcinha do vendedor: ficou ótima!” d)no emprego da expressão “tratou de cair fora”, no 12o parágrafo. e)No 7o parágrafo pelo emprego da expressão “turma do contra”. 13.Inserindo o trecho sublinhado em “A conclusão fica por sua conta. Mas, garantimos: as etiquetas são autênticas e a roupa foi adquirida em um revendedor autorizado.” O autor a)pretende relembrar a veracidade dos fatos. b)estabelece um pacto de confiança mútua com o leitor. c)confirma o vínculo de confiança que o leitor deposita nos jornalistas. d)enfatiza a ideia de que todo jornalista deveria apresentar as provas das declarações que faz. e)emprega o verbo na 1a pessoa do plural para compartilhar a responsabilidade da revelação dos fatos. a)assinalar palavras que o leitor desconhece. b)destacar palavras de mesmo campo semântico. c)destacar alguns slogans ou mensagens famosas. d)identificar palavras do vocabulário inglês ou de origem estrangeira. e)identificar palavras estrangeiras sem equivalente na língua portuguesa. 16.Ao terminar a reportagem com a pergunta “qual modelito você vai escolher?”, o autor emprega um tom a) jovial. b) formal. c) informal. d) irreverente. e) provocativo. 17.A linguagem empregada no texto sugere que se trata de um autor a)rigoroso na precisão vocabular. b)escrupuloso quanto ao papel que exerce. c)ajustado à informalidade da situação comunicativa. d)criterioso quanto ao uso de expressões populares e gírias. e)consciente do canal comunicativo, do seu interlocutor e do tema tratado. A finalidade básica dos textos com predomínio de sequências expositivas é apresentar informações organizadas de modo claro e coerente. Diferencia-se dos argumentativos pois na exposição não se pretende, primordialmente, defender um ponto de vista, uma hipótese, mas explicar um fato, um fenômeno ou um problema. O texto expositivo pode até apresentar uma pequena intenção de defender um ponto de vista, desde que seja partilhado com o leitor. A questão 17 é relativa à variação linguística e refere-se ao seguinte descritor: identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Dep. Arte 8 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. a)causa. b)oposição. c)condição. d)finalidade. e)consequência. 15.O recurso itálico foi empregado predominantemente para Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 11.No trecho “Não só a camiseta, mas a roupa, de forma geral, é um importante comunicador de quem somos. Por isso, devemos desenvolver o hábito de ler e interpretar as mensagens contidas e verificar se elas correspondem ao que acreditamos e queremos transmitir”, a expressão sublinhada estabelece relação de a)irônico. b)crítico. c)metafórico. d)coloquial. e)técnico. Espera-se que o aluno, com o auxílio de sua mediação, reconheça que enciclopédias, textos didáticos, de divulgação científica, relatórios e reportagens são alguns exemplos de gêneros expositivos. Oralmente, trace características comuns entre eles. Coor. Ped. módulo 1 Editor(a) a)divulgar o fato, uma vez que foi um grande lote de maconha apreendido pela Polícia Federal. b)confirmar que nenhum fabricante de camiseta quer ver sua marca associada a um fato polêmico. c)alertar para os riscos de se comprar uma camiseta sem atentar para a mensagem que ela passa. d)relembrar que nem só de marca famosa sobrevive uma camiseta, mas do significado da estampa que exibe. e)avisar os descuidados que é possível comprar uma “camiseta paralela” como se fosse uma camiseta de grife. 14.As aspas empregadas na expressão “comércio informal”, no 13o parágrafo, foram usadas para dar a ela um sentido As questões 7 a 11 são relativas à coerência e coesão no processamento do texto e referem-se aos seguintes descritores: estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto; identificar a tese de um texto; estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la; diferenciar as partes principais das secundárias em um texto; estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto; estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. Proj. Gráf. As questões 12 a 16 são relativas à relação entre recursos expressivos e efeitos de sentido e referem-se aos seguintes descritores: identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados; identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações; reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de determinada palavra ou expressão; reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano Rone 10.O trecho que relata a saga do navio cargueiro Solana Star estampada em uma camiseta de marca tem como propósito As reportagens circulam predominantemente no domínio jornalístico, na modalidade escrita, mas podem apresentar-se na modalidade oral, com ou sem apoio de imagens (reportagens televisivas e radiofônicas, por exemplo). Reportagem: gênero jornalístico com predomínio do discurso expositivo. Enfoca, de modo abrangente, um assunto específico. Caracteriza-se por apresentar informações mais aprofundadas sobre fatos, ideias, personagens, cidades, produtos, fenômenos, etc., investigados por um jornalista, repórter, editor e podem ser veiculadas, na modalidade escrita, em revistas e jornais impressos ou em portais de notícia, blogs, na internet. Deve ser apresentada de modo objetivo e preciso, evitando-se juízos pessoais. Título principal: deve ser conciso e chamativo. Título auxiliar ou “olho”: deve expandir o conteúdo do título principal e apontar o assunto da reportagem. Indicação do autor: deve aparecer o nome de quem (ou agência responsável) fez a pesquisa e redigiu o texto. Caso haja imagens ilustrativas ou complementares, o nome do ilustrador também aparece. Introdução: encontra-se, geralmente, no primeiro parágrafo, na modalidade escrita. Na oral, geralmente é a entrada inicial do jornalista. Apresenta o assunto da reportagem e o contexto em que se insere. Semelhantemente à notícia, pode trazer o lide, que resume os elementos principais do texto. Lide: termo da área do Jornalismo. Abertura de texto jornalístico que apresenta sucintamente o assunto ou destaca o fato essencial da matéria. OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano Não há um plano fixo para a produção de uma reportagem; no entanto, há itens que são imprescindíveis na sua construção. Confira-os: cada um dos trechos expositivo, interpretativo e opinativo, ainda que o pano de fundo seja uma retrospectiva histórica do surgimento da camiseta. Apresentação objetiva dos fatos principais que marcaram a origem da camiseta. Apresentação interpretativa, pelo viés analítico. Apresentação subjetiva, com avaliação sobre os fatos, seres, etc. Rone Proj. Gráf. Editor(a) O assunto pode ser apresentado de três formas: • Expositiva: apresentação objetiva do(s) fato(s), privilegiando as informações. • Interpretativa: apresentação com análise do(s) fato(s). • Opinativa: apresentação com comentários avaliativos sobre o(s) fato(s). No terceiro parágrafo da reportagem “Diga-me o que vestes...”, observe como o autor combina, com muita propriedade, Iconografia (imagem, foto, gráfico, tabela e/ou infográfico): um ou mais desses recursos devem aparecer em uma reportagem para complementar o texto, ajudando na focalização de informações que precisam de destaque e tornando a apresentação mais agradável. módulo 1 Espera-se que o aluno, com o auxílio de sua mediação, reconheça que enciclopédias, textos didáticos, de divulgação científica, relatórios e reportagens são alguns exemplos de gêneros expositivos. Oralmente, trace características comuns entre eles. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. As questões 7 a 11 são relativas à coerência e coesão no processamento do texto e referem-se aos seguintes descritores: estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto; identificar a tese de um texto; estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la; diferenciar as partes principais das secundárias em um texto; estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto; estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. 2. REPORTAGEM Coor. Ped. C. Q. Dep. Arte 9 Proj. Gráf. C. Q. módulo 1 Editor(a) Dep. Arte 10 “Ao lado de tatuagens, piercings e cortes de cabelo, as camisetas podem sinalizar a diversidade cultural e os modos de ser, conviver e de se relacionar de determinados grupos, nos quais se partilham sentimentos de pertencimento e afirmação”, relaciona a socióloga Juliana Batista dos Reis, pesquisadora do núcleo Observatório da Juventude, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). • Avaliação da fala dos envolvidos pelo jornalista: o autor avalia a ação do entrevistado pelo emprego de verbos. Observe os vários exemplos, se é uma relação, (relaciona), uma contextualização (contextualiza), um apontamento (aponta), uma revelação (revela), uma afirmação (afirma) ou uma ponderação (pondera). Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. A linguagem deve ser adequada à norma urbana de prestígio. O grau de formalidade deve corresponder ao veículo em que a reportagem vai circular. Em alguns contextos – como os criados por revistas e portais da web especializados em esportes e certos programas radiofônicos ou televisivos – admite-se uma informalidade maior. Essa reportagem sobre a camiseta, por ter sido veiculada em uma revista que pretende atingir, em primeiro lugar, um público adolescente/jovem, a linguagem apresenta momentos de informalidade. Alguns exemplos na voz do autor são “Primeiro, ela deu as caras em Roma”, “Na onda desse capitalismo exclusivo”. Ao interpretar a reportagem, após uma leitura silenciosa, levante hipóteses sobre o conteúdo considerando apenas o título; o título e o olho; o título, o olho e o 1O parágrafo; confirme com a leitura do texto. Peça que sublinhem as palavras-chave e elejam os parágrafos mais importantes para a compreensão global da reportagem. Analisem recursos gramaticais, semânticos e estilísticos que estiverem revisando no momento: pontuação, tempo verbal predominante, formas de fazer a referência OP 28018 / 28019 – Faça Texto 3Ano “Era uma espécie de túnica de linho branco usada como roupa de baixo para proteger a veste principal dos odores da transpiração, já que as peças bordadas e tingidas não podiam ser lavadas”, contextualiza a designer Cleuza Fornasier, professora do curso de Design de Moda da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Rone Coor. Ped. Há também exemplos na voz dos profissionais entrevistados, inseridas entre aspas duplas para delimitar o início e o fim da fala de cada um, bem como indicar sua autenticidade. No caso de uma reportagem direcionada a um público específico ou veiculada em um suporte que emprega uma linguagem formal, também será necessária a adequação de recursos visuais e das formas de atribuir o título. Ainda quanto à linguagem, vale destacar o modo como o jornalista insere as diferentes vozes (polifonia) que representam as pessoas ouvidas por ele durante a coleta de informações para a reportagem. É necessário incluir: • Informações sobre cada pessoa cuja fala foi inserida: caracterização relacionada à formação, função, cargo, instituição com a qual mantém vínculo profissional, etc. Observe estes exemplos: Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. No exemplo em questão, na primeira página da reportagem, o designer destacou o tema da reportagem utilizando uma estratégia criativa e pertinente: deu a ilusão de ter inserido parte de um provérbio subvertido como estampa de uma camiseta. Assim, o significante e o significado se amalgamaram. Se, por um lado, algumas estampas “dizem por si mesmas”, como a da camiseta “Seja vegetariano”, outras, como a da tela brasileira e do astro norte-americano, exigem de quem as vê uma bagagem cultural, um conhecimento enciclopédico para se compreender um pouco do perfil de quem a veste.