Quadro 1: Resumo comparativo dos artigos que preencheram os critérios de inclusão.
Autor
Participantes
Objetivo
Intervenção
Instrumentação
Resultado encontrado
Bonomo et al,
20078
12 crianças com
Paralisia Cerebral (PC),
tetraparesia espástica,
nas idades de 2 a 6
anos.
Verificar o efeito do
tratamento
hidroterapêutico
quanto a
funcionalidade e
tônus em crianças
com PC.
Programa aquático: 40 min. de
sessão dividida em:
alongamento, exercícios (técnica
Bad Ragaz, mobilização
articular, dissociação de
cinturas, marcha lateral e
frontal) e resfriamento Total de
20 sessões, 2x na semana.
Escala modificada de
Ashworth, Pediatric
Evaluation of Disability
Inventory (PEDI)
(autocuidado). Todos os
participantes foram
avaliados antes e após o
programa.
Não houve mudanças nos valores
da escala modificada de
Ashworth após o programa
aquático, porém, houve melhora
significativa* no desempenho
funcional em casa pelo
questionário PEDI após o
tratamento.
FragallaPinkham; Haley;
O´Neil, 20089
16 crianças com PC,
hemiplegia e diplegia,
níveis I e II pelo
Sistema de
Classificação da
Função Motora
Grosseira (GMFCS) e
outras incapacidades,
nas idades de 6 a 12
anos, divididas em
grupo intervenção e
controle.
Avaliar o efeito do
programa aquático
em crianças ou
adolescentes com
incapacidades na
função
cardiorrespiratória,
na função motora
grossa e Força
Muscular (FM).
Grupo intervenção: programa
aquático: 45 min. de sessão,
dividida em aquecimento,
exercício aeróbico, FM e
relaxamento + fisioterapia (FT);
Grupo controle: FT; Total de 9
semanas, pelo menos 2x por
semana de FT.
PEDI, dinamômetro,
modified curl-up, Foor to
Stand (FTS), half-mile
walk-/run + heart rate. Os
grupos foram avaliados no
baseline (3ª e 6ª semana) e
após 14ª semana.
O grupo intervenção apresentou
melhora significativa* nos
escores half-mile walk-/run,
modified curl-up e no PEDI, com
tamanho do efeito moderado
comparado com o grupo
controle. Houve correlação
negativa na half-mile walk-/run e
heart rate e positiva na
habilidade para nadar e heart
rate.
*p<0,05
16 Quadro 1: Resumo comparativo dos artigos que preencheram os critérios de inclusão. Continuação.
Goroso; Hudson,
200910
Chrysagis et al.,
200911
30 crianças com PC
diplegia espástica, nas
idades de 6 a 12 anos
(estudo duplo cego,
crianças distribuídas
aleatoriamente em dois
grupos: tratamento e
controle)
Comparar a
hipoterapia e a
hidroterapia na
reabilitação de
crianças com PC para
determinar qual é a
melhor técnica no
ganho da função
motora grossa.
12 adolescentes com
PC, tetraplegia e
diplegia, nas idades
entre 13 a 20 anos,
randomizados em
grupo experimental e
controle.
Examinar os efeitos
do programa aquático
em adolescentes com
PC em relação à
função motora
grossa, espasticidade
e Amplitude de
movimento (ADM).
Grupo hipo: Hipoterapia +
fisioterapia (FT);
Grupo hidro: Hidroterapia + FT;
Grupo controle: FT.
Gross Motor Function
Measure-88 (GMFM-88).
As crianças foram
avaliadas antes e após a
intervenção.
Houve diferença significativa*
entre os grupos que receberam
terapias complementares em
relação ao grupo que recebeu
somente FT. O grupo hipo
apresentou maiores escores do
GMFM-88 principalmente nas
posturas altas comparado com o
grupo hidro, que somente se
destacou nas posturas baixas.
GMFM (dimensões em
pé, caminhar, correr e
pular)
O grupo experimental apresentou
maiores escores na dimensão
caminhar do GMFM e teve
melhora significativa* na ADM
passiva e espasticidade de MMII
e na ADM ativa de MMSS
comparado com o grupo
controle.
Total de 2 meses; pelo menos 3x
por semana de FT.
Grupo experimental: programa
aquático: 55 min. de sessão
dividida em aquecimento, nado
crawl e resfriamento; 2x por
semana + FT;
Grupo controle: FT.
Total de 10 semanas.
Escala modificada de
Ashworth, Goniômetro.
Todos os participantes
foram avaliados antes e
após o tratamento.
*p<0,05
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