41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 19 de Julho a 22 de Julho de 2004 - Campo Grande, MS COMPORTAMENTO DE OVINOS EM PASTAGEM IRRIGADA SOB LOTAÇÃO ROTATIVA COM TRÊS PERÍODOS DE DESCANSO1 AUTORES MAGNO JOSÉ DUARTE CÂNDIDO2, YURI IDA BENEVIDES3, SARAH FEITOSA FARIAS3, RODRIGO GREGÓRIO DA SILVA4, MÁRCIO JOSÉ ALVES PEIXOTO4, DAVI CAVALCANTE DE AQUINO5, RICCARDO BOZZI6, JOSÉ NEUMAN MIRANDA NEIVA7 1 Pesquisa financiada com recursos do convênio UFC-Banco do Nordeste/FUNDECI 2001; Pesquisador visitante, Depto de Zootecnia, Universidade Federal do Ceará-UFC.Av. Mister Hull, s/n, Campus do Pici, CEP 60970-355, Fortaleza-CE e-mail: [email protected]; 3 Graduanda em Agronomia, UFC; 4 Mestrando em Zootecnia, UFC; 5 Graduando em Zootecnia, UFC; 6 Pesquisador, Dept. Animal Science, Universita' degli Studi di Firenze,Italy. e-mail: [email protected] 7 Professor adjunto, Depto de Zootecnia, Universidade Federal do Ceará-UFC. e-mail: [email protected] 2 RESUMO Avaliou-se o comportamento ao longo do dia de ovinos em pastagem de capim Tanzânia irrigada e submetida a três períodos de descanso na lotação rotativa. Foram observados seis animais por tratamento ao longo das 24 horas do terceiro dia de um período de pastejo de 5 dias. Os ovinos do piquete sob período de descanso (PD) de 3,5 folhas (3,5F) despenderam 21% do tempo do dia sob o sombrite, contra 7% para os ovinos nos piquetes sob PD de 1,5 e 2,5F. Os ovinos do piquete sob PD de 2,5 F despenderam menor porcentagem do tempo diário pastejando (37%), ao passo que os animais do PD de 3,5 F tenderam a apresentar maior tempo diário de pastejo (48%). O horário de maior porcentagem de tempo sob o sombrite (33%) concentrou-se nas horas mais quentes, ou seja, entre 11 e 14h. A ruminação predominou no período noturno, especialmente após às 23h. O tempo que os animais mais dedicaram ao ócio (30% do período) foi de 23h às 5h, período também utilizado para ruminação. Às 5h, os animais retomaram as atividades, iniciando por urinar. O consumo de água foi superior no horário da manhã e ao meio-dia. O consumo de sal foi relativamente bem distribuído durante o dia, com ligeira predominância entre 17 e 20h. O período de descanso de 2,5F propiciou condições para que os animais despendessem menos tempo pastejando, direcionando mais tempo para outras atividades. O período do dia mais crítico para o pastejo compreende o intervalo de 11 às 14 horas. PALAVRAS-CHAVE Consumo de água, Estresse calórico, Semi-árido Brasileiro, Tempo de pastejo, Tempo de ruminação. TITLE SHEEP BEHAVIOR IN IRRIGATED GRASSLAND UNDER INTERMITTENT STOCKING WITH THREE REST PERIODS1 ABSTRACT The whole day behavior of sheep grazing in an irrigated Tanzania Grass pasture under three rest periods (PD) of the intermittent stocking was evaluated. Six animals per treatmente were observed over the 24 hours of the third grazing day of a 5 day grazing period. The sheep of the 3.5 leaves (3.5F) paddock spent 21% of the day time under the artificial shade, whereas those of the 1.5 leaves (1.5F) and 2.5 leaves (2.5F) spent just 7%. The sheep on the 2.5F paddocks spent lower day time percentage grazing (37%), whereas the 3.5F paddock sheep tended to spent the higher percentage of the day time grazing (48%). The time corresponding to the higher percentage of time under the artificial shade (33%) concentrated among 11 and 14 o’clock, the most hot time of the day. Rumination predominated during the night period, specially after 23h. The time which the animals spent a more percentage in idleness (30% of the period) situated between 23 and 5 o’clock, when they also ruminated. By 5 o’clock, the sheep restarted their activities urinating. Water intake was superior during the monrning and the mid-day. The salt intake was well distributed during the day, with a AMB 055 - pág. 1 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 19 de Julho a 22 de Julho de 2004 - Campo Grande, MS relatively higher predominance between 17 and 20 o’clock. The 2.5F rest period promoted better conditions to the sheep to have spent lower time grazing, spending more time with other activities. O most critical period during the day to grazing was from 11 to 14 o’clock. KEYWORDS Water intake, Heat stress, Brazilian Semi-arid, Grazing time, Ruminating time. INTRODUÇÃO A região Nordeste do Brasil abriga praticamente metade do rebanho ovino nacional e apresenta grande vocação pastoril, haja vista a presença das três principais espécies de ruminantes domésticos (ovinos, bovinos e caprinos) na grande maioria das propriedades rurais. Segundo Silanikove (1992), os maiores obstáculos ao aumento da produção animal em zonas semi-áridas, como o Nordeste Brasileiro, são a baixa disponibilidade de forragem de boa qualidade, a limitação na disponibilidade de água e rigores climáticos como elevadas temperatura e radiação solar direta e indireta. A questão da disponibilidade de forragem de boa qualidade e da água estão sendo equacionadas através da utilização de sistema de produção da carne ovina de forma intensiva em áreas menores, cultivadas intensivamente sob irrigação. Mesmo contornando tais entraves e embora se saiba que os ovinos deslanados foram desenvolvidos em zonas de clima quente, há informações de que extremos climáticos podem trazer problemas para o seu desempenho sob condições de confinamento (Teixeira, 2000). No caso de ovinos em pastejo, são escassas as informações, especialmente no semi-árido, sobre o comportamento dos animais ao longo do dia e sob condições variadas de manejo. Portanto, esse estudo foi conduzido com o objetivo de se conhecer o comportamento ao longo do dia de ovinos em pastagem de capim Tanzânia irrigada e submetida a três períodos de descanso na lotação rotativa. MATERIAL E MÉTODOS O pasto de capim Tanzânia foi estabelecido em janeiro de 2003 na Fazenda Experimental Vale do Curú/CCA/UFC, em Pentecoste - CE e manejado rotativamente na estação seca (julho a novembro). Os tratamentos foram três períodos de descanso (PD), definidos em função do tempo necessário para a produção de 1,5; 2,5 ou 3,5 novas folhas por perfilho (1,5F; 2,5F e 3,5F, respectivamente). Os piquetes de cada sistema rotativo eram pastejados durante cinco dias em sistema de rodízio por um grupo de oito ovinos sem raça definida (SRD). Todos os piquetes eram dotados de sombrite de 4,5 m2 com 25% de trasmitância de luz. Após alguns ciclos de pastejo, com a intensificação do efeito dos PDs sobre a estrutura do pasto, foi conduzido o ensaio de comportamento, ao longo das 24 horas do terceiro dia de pastejo de três piquetes (um em cada tratamento), sendo avaliados simultaneamente. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (PDs) e seis repetições (ovinos). Dois observadores foram designados para cada piquete, revezando entre si em turnos de quatro horas (seis revezamentos). Na véspera do ensaio, seis ovinos de cada piquete foram marcados no dorso com pincéis coloridos. Durante algumas horas desta noite, os observadores foram aos piquetes para habituar os animais à sua presença. Na manhã seguinte, iniciou-se o ensaio. As avaliações consistiram de três tipos de mensurações. Duas eram tomadas de modo instantâneo a intervalos de 10 minutos (SOL ou SOMBRITE, durante as doze horas de sol; PASTEJANDO, RUMINANDO, OUTRAS ATIVIDADES ou ÓCIO, nas 24 horas). O outro tipo de mensuração, denominado em conjunto de atividades pontuais (DEFECANDO, URINANDO, BEBENDO ÁGUA, ou INGERINDO SAL) era efetuado cada vez que o animal a executava. Para a tabulação dos dados, optou-se pela divisão do dia em intervalos de três horas, começando às 5h da manhã, quando invariavelmente os animais "começavam" as atividades do dia. Desta forma, obtiveram-se oito períodos de avaliação (5-8h; 8-11h; 11-14h; 14-17h; 17-20h; 20-23h; 23-2h e 2-5h), propiciando ainda a separação do AMB 055 - pág. 2 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 19 de Julho a 22 de Julho de 2004 - Campo Grande, MS intervalo considerado mais crítico para o comportamento do animal em pastejo, ou seja, o intervalo de 11 às 14h, em que a radição solar é mais intensa e a temperatura do ar mais elevada. Os dados relativos a SOL ou SOMBRITE e PASTEJANDO, RUMINANDO, OUTRAS ATIVIDADES ou ÓCIO foram tabulados como porcentagem do tempo total (de cada intervalo de três horas) destinado a cada atividade. Já as atividades ditas pontuais, foram tabuladas na forma de freqüência (número de vezes que cada animal, na média dos seis, efetuou um dada atividade durante o dia, ou durante o intervalo de três horas). Para se efetuar a análise estatística, utilizouse o procedimento GLM, do pacote estatístico SAS (SAS Institute, 1999), segundo o modelo: Yijk = m + PDi + PERj + eijk,onde, Yijk = observação relativa ao kº ovino, no jº período de medição (PER), do iº período de descanso (PD); m = média da população; PDi = efeito do iº PD; i = 1, 2, 3 PDs; PERj = efeito do jº PER; j = 1, 2, 3,4, 5, 6, 7 e 8; eijk = efeito aleatório relativo ao kº ovino, no jº PER, do iº PD; k = 1, 2, 3, 4, 5 e 6 ovinos (unidade experimental). RESULTADOS E DISCUSSÃO Em termos de tempo de pastejo, em relação às outras atividades, verifica-se que os ovinos do piquete sob PD de 2,5F despenderam menor (P<0,05) porcentagem do tempo diário pastejando (37%), ao passo que os animais do PD de 3,5F tenderam (P≤0,083) a apresentar maior tempo diário de pastejo (48%), conforme se observa na Tabela 1. Sabe que os ruminantes em pastejo apresentam um requerimento diário de nutrientes, recorrendo ao pastejo até saciá-lo. Embora o pasto no piquete sob PD de 1,5F fosse mais novo, favorecendo um alcance mais rápido de tais requerimentos, sua estrutura, com perfilhos mais espaçados, possivelmente não favoreceu uma elevada taxa de ingestão, obrigando tais animais a pastejarem por mais tempo em relação ao 2,5F. Daí porque os ovinos no pasto sob PD intermediário terem gasto menor tempo com pastejo, em função do pasto apresentar-se bem equilibrado em termos de valor nutritivo e estrutura favorável ao pastejo (alta densidade de perfilhos, favorável relação folha/colmo etc.). Conseqüentemente, os ovinos do piquete sob PD de 3,5F necessitaram de maior tempo de pastejo, a fim de atingir seus requerimentos diários, já que o valor nutritivo do pasto sob PD mais longo não era tão elevado e a estrutura também não favorecia o consumo (baixa relação folha/colmo). No tocante às outras atividades (brincar, caminhar, observar), observa-se valor mais elevado para os ovinos no pasto sob PD de 2,5F. Possivelmente, em função de tais animais terem atingido seus requerimentos diários mais rapidamente, puderam “desperdiçar” maior parte do tempo do dia com atividades aleatórias, ao contrário dos animais do pasto sob PD de 3,5F que, excetuando-se o tempo que ficaram em ócio (3,8 horas), basicamente dormindo, consumiram a quase totalidade do tempo restante com pastejo e ruminação. A partir dos dados da Tabela 1, observa-se que os ovinos do piquete sob período de descanso (PD) de 3,5 folhas (3,5F) despenderam (P<0,05) 21% do tempo do dia sob o sombrite, já aqueles dos demais piquetes permaneceram apenas 7% do tempo do dia nesse local. Possivelmente, o fato de se movimentarem mais em busca da forragem elevou o estresse térmico desses animais, que recorreram mais ao sombrite, principalmente nas horas mais quentes (Tabela 2). Quanto às atividades pontuais, não se observou efeito consistente dos PDs, excetuando-se para a variável defecação. Neste caso, observou-se que os ovinos do pasto sob PD de 2,5F defecaram, em média, 9,7 vezes ao dia, contra valores acima de 14 vezes para os demais tratamentos. Possivelmente, a mais elevada ingestão de alimentos por vez permitiu a formação de um bolo alimentar mais consistente, propiciando o enchimento de trato gastrintestinal e a eliminação de um volume fecal maior por vez, reduzindo o número de defecações. Pela Tabela 2, verifica-se o grande impacto da intensa radiação solar incidente no semi-árido sobre os ovinos, com o horário de menor (P<0,05) porcentagem de tempo sob o sol (67%) concentrando-se nas horas mais quentes, ou seja, entre 11 e 14h. Teixeira (2000) observou comprometimento na conversão alimentar de ovinos Santa Inês mantidos em baias a pleno sol, comparativamente aos animais confinados à sombra. Relatou ainda elevação na freqüência respiratória dos animais no período da tarde em relação ao período da manhã, em função do AMB 055 - pág. 3 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 19 de Julho a 22 de Julho de 2004 - Campo Grande, MS aumento na carga calórica recebida por volta do meio-dia. Isto é de grande importância para o manejador, que deve investir em benfeitorias para propiciar algum conforto ao animal em pastejo. Por sua vez, o período do dia de predominância (P<0,05) do pastejo (95% do intervalo de três horas) foi de 14 às 17h. Diante de tais observações, recomenda-se o fornecimento de suplementação no horário de 11 às 14h. A ruminação predominou (P<0,05) no período noturno, especialmente após às 23h, em decorrência do animal necessitar fragmentar todo o alimento ingerido durante o dia. O tempo que os animais mais dedicaram ao ócio (30% do período) foi de 23h às 5h, período também utilizado para ruminação. Às 5h, os animais retomaram as atividades, logo após o pico de urinação e de ócio (predominantemente dormindo). O consumo de água foi superior pela manhã e ao meio-dia. Mendes et al. (1976) verificaram efeito da temperatura ambiental sobre a ingestão de água em ovinos, retratando a tentativa de reposição da água perdida por transpiração, nas horas quentes do dia. O consumo de sal foi relativamente bem distribuído durante o dia, com ligeira predominância (P<0,05) entre 17 e 20h. CONCLUSÕES O comportamentos dos ovinos em pastejo foi afetado pelos períodos de descanso do pasto e pelo horário do dia. O período de descanso de 2,5F propiciou condições para que os animais despendessem menos tempo pastejando, direcionando mais tempo para outras atividades. O período do dia mais crítico para o pastejo compreende o intervalo de 11 às 14 horas. A ruminação é predominante no período noturno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MENDES, M. de A., LEÃO, M. I., SILVA, J. F. C. et al. Efeito de diferentes níveis de energia em rações para ovinos submetidos a temperatura ambiente elevada (32-35oC), sobre os coeficientes de digestibilidade aparente, consumo e retenção de nutrientes. Rev. Soc. Bras. Zootec., v.5, n.2, p.248-258, 1976. 2. SAS INSTITUTE. SAS system for windows. Version 8.0. Cary: SAS Institute Inc. 1999. 2 CDROMs. 3. SILANIKOVE, N. Effects of water scarcity and hot environment on appetite and digestion in ruminants: a review. Livest. Prod. Sci. v.30, p.175-194, 1992. 4. TEIXEIRA, M. Efeito do estresse climático sobre parâmetros fisiológicos e produtivos em ovinos. Fortaleza: UFC, 2000. 65p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal do Ceará, 2000. AMB 055 - pág. 4 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 19 de Julho a 22 de Julho de 2004 - Campo Grande, MS Tabela 1 – Aspectos comportamentais de ovinos em pastagem de capim Tanzânia sob lotação rotativa com três períodos de descanso Atividades não pontuais2 Período de descanso Sombrite1 Pastejando Ruminando (folhas/ Outras atividad. Atividades pontuais3 Ócio ------ % do período de 24 horas ------ Urinando Defecando Bebendo Ing. água Sal perfilho) % --- número de vezes/ovino x dia --- 1,5 folhas 7b 44a 34a 9b 13a 0,83a 16,0a 2,7a 1,5a 2,5 folhas 7b 37b 35a 14a 14a 0,67a 9,7b 3,0a 0,5a 3,5 folhas 21a 48a 33a 3c 16a 0,83a 14,5a 2,8a 1,5a 1 Porcentagem do tempo total de doze horas do dia em que os animais estavam no sombrite e não sob o sol; A soma das atividades não pontuais é igual a 100% das 24 horas de avaliação; 3 Média do número de vezes (freqüência) que os 6 ovinos executaram a atividade ao longo de 24 horas; Médias na mesma coluna seguidas de letras distintas diferem (P<0,05) entre si, pelo teste de Tukey. 2 Tabela 2 – Aspectos comportamentais de ovinos em pastagem de capim Tanzânia sob pastejo de lotação rotativa ao longo de oito períodos de três horas, dentro das 24 horas de avaliação Atividades não pontuais2 Período Sombrite1 Pastejando % Ruminando Outras atividad. Atividades pontuais3 Ócio ------ % do período de três horas ------ Urinando Defecando Bebendo Ing. água Sal --- número de vezes/ovino x dia --- 5-8h 2c 31d 26c 17a 26a 0,17b 2,1a 0,22c 0,22ab 8-11h 12b 69b 20c 2d 9b 0,11b 1,6ab 1,33a 0,06b 11-14h 33a 67b 25c 1d 7b 0,06b 2,1a 0,89b 0,17b 14-17h 6c 95a 3d 1d 1c 0,00b 1,8a 0,17c 0,00b 17-20h 6c 43c 45b 9c 3c 0,06b 1,9a 0,11c 0,44a 20-23h --- 35d 45b 12bc 8b 0,00b 0,7bc 0,00c 0,17b 23-2h --- 4e 53a 13abc 30a 0,00b 0,3c 0,00c 0,00b 2-5h --- 0e 54a 15ab 31a 0,39a 1,3b 0,00c 0,06b 1 Porcentagem daquele intervalo de tempo em que os animais estavam no sombrite e não sob o sol (só medido entre 6 da manhã e 18 horas); 2 A soma das atividades não pontuais é igual a 100% do período de 3 horas de avaliação; 3 Média do número de vezes (freqüência) que os 6 ovinos executaram a atividade ao longo do período de 3 horas; Médias na mesma coluna seguidas de letras distintas diferem (P<0,05) entre si, pelo teste de Tukey. AMB 055 - pág. 5