Répteis
Professora: Rosana Moraes
Répteis
• Tartarugas, jabutis, cágados, lagartos,
camaleões, lagartixas, serpentes, jacarés
e crocodilos, tuataras são representantes
atuais dessa classe de tetrápodos.
Professora: Rosana Moraes
Répteis
• Em termos evolutivos os répteis são os
primeiros vertebrados bem-sucedidos no
meio terrestre.
Sucuri
O sucesso do grupo deveu-se a
adaptações importantes como:
- impermeabilização da pele;
- eficiência do pulmão como órgão respiratório;
- Economia de água na eliminação de excretas
nitrogenados;
- Independência de água para a reprodução,
através da fecundação interna;
- Postura de ovos (ovo amniótico) com casca
protetora dentro do qual o desenvolvimento é
auxiliado por anexos embrionários.
Classificação dos répteis
• Quatro Ordens:
• Squamata – serpentes e lagartos
• Chelonia - tartarugas, cágados e jabutis
• Crocodilia – crocodilos e jacarés
• Rhyncocephalia - tuataras
Professora: Rosana Moraes
Chelonia
Tartaruga
Cágado
Jabuti
Squamata
Cobra Rei
Vive na India
Naja
Squamata
Cascavéis
Squamata
Jararacas
Coral verdadeira
Squamata
Monstro de Gila
Calango
Squamata
Dragão de Komodo
Crocodilia
Crocodilo
Jacaré
Rhyncocephalia -
TUATARA
Anexos embrionários do ovo amniótico dos répteis
• Âmnio – membrana que envolve o líquido amniótico, no qual o
embrião flutua nas primeiras fases do desenvolvimento, protegido
contra choques mecânicos e evitando possíveis deformações ou
aderências.
• Alantóide – bolsa ligada ao intestino do embrião, onde os excretas
nitrogenados são armazenados até a eclosão do ovo. O ácido úrico,
a principal substância excretada pelos répteis, é relativamente
insolúvel e pouco tóxico, podendo ser armazenado no ovo sem
prejudicar o embrião.
• Saco vitelínico – bolsa ligada ao intestino do embrião, envolve a
gema do ovo e digere seus componentes, transferindo-os para os
vasos sangüíneos do embrião.
• Córion – anexo que envolve o embrião e todos os demais anexos,
ele fica em contato íntimo com a casca do ovo, possibilitando as
trocas de gases respiratórios entre o sangue do embrião e o ar
atmosférico.
âmnio
Líquido amniótico
A presença de âmnio caracteriza os répteis como vertebrados amniótas
Os répteis usam o calor externo para
aquecer o corpo, eles são ectotérmicos.
Aves e mamíferos são endotérmicos, a
manutenção de sua temperatura corporal
é feita por meio de calor gerado por seu
próprio metabolismo.
Professora: Rosana Moraes
Pele dos répteis
• A pele é seca, espessa e altamente queratinizada.
• A queratina é uma proteína fibrosa impermeável e
resistente.
• Assim, em terra firme, onde a umidade é baixa, os
répteis perdem pouca água por transpiração.
• A secura da pele dos répteis e a riqueza em queratina
impedem as trocas gasosas, que assim, passaram a
ocorrer exclusivamente pelos pulmões.
• Pele seca, sem glândulas mucosas,recoberta por placas
córneas (jacarés e crocodilos); escamas (cobras e
lagartos) e plastrões e carapaças (tartarugas).
Respiração e sistema digestório
• Respiração pulmonar
• Sistema digestório completo
• Digestão extracelular
Professora: Rosana Moraes
Excreção
• O sistema excretor apresenta um par de rins.
• A urina produzida nos rins pode ser eliminada
diretamente na cloaca, ou armazenada numa
bexiga urinária e depois ser lançada na cloaca,
dependendo do tipo de réptil.
• Outra característica adaptativa dos répteis ao
meio terrestre está relacionada à excreção. O
produto de excreção nitrogenada é o ácido
úrico, eliminado pela cloaca , juntamente com
as fezes, muitas vezes semi-sólida, o que
envolve perdas mínimas de água.
Sistema circulatório
• Sistema circulatório fechado
• Na maioria dos répteis , o coração possui três
cavidades (2A e 1V).
• Circulação dupla e incompleta
• Há porém, uma importante modificação no
ventrículo: uma “parede divisória incompleta”, o
septo de Sabatier, que tenta separar o ventrículo em
metades direita e esquerda. Como a divisória é
incompleta ainda ocorre mistura de sangue rico e
pobre em oxigênio.
• Nos crocodilianos (jacarés e crocodilos), ventrículo
está dividido em direito e esquerdo. Então há quatro
cavidades (2A e 2V)
Coração de réptil não crocodiliano
septo de Sabatier
Sistema nervoso e sensorial
•
•
•
•
Sistema nervoso comparável ao dos anfíbios.
Visão, de modo geral muito boa.
Olfato, em alguns grupos bem desenvolvidos.
Em serpentes, há o órgão de Jacobson, que
lhes permitem sentir o gosto do ar.
• As serpentes são surdas, mas podem captar
vibrações do solo por meio dos ossos do crânio.
• Nas serpentes peçonhentas há um órgão
sensível ao calor, a fosseta loreal.
Reprodução dos répteis
• Os répteis são dióicos
• Fecundação interna
• Muitos são ovíparos, mas há espécies ovovivíparas e
umas poucas espécies de serpentes são vivíparas,
desenvolvem uma estrutura equivalente a uma placenta,
que permite a troca de substâncias entre o embrião e a
mãe.
• O ovo contém água e alimento suficientes para todo o
desenvolvimento embrionário.
• Desenvolvimento direto
Curiosidades
Dentição em serpentes
Áglifa
Opistóglifa
Proteróglifa
Solenóglifa
• Áglifas: os dentes são iguais não tem canal central e
nem sulco para a passagem de veneno. Não há dentes
de tamanhos diferentes. Exemplos: sucuri, caninana,
jiboias.
• Opistóglifas: há um ou mais pares de dentes posteriores
desenvolvido (presas) nos quais há um sulco por onde o
veneno escorre. A posição posterior das presas dificulta
a injeção do veneno. Exemplos: falsa-coral, muçurana,
cobra-verde-de-jardim.
Professora: Rosana Moraes
• Proteróglifas: têm presas anteriores fixas, com um sulco
profundo ao longo do eu comprimento, formando um
canal por onde a peçonha escorre. Embora tenham
boca pequena, o que dificulta a mordida, sua peçonha
pode ser letal. Exemplos: coral verdadeira e naja.
• Solenóglifas: têm um par de presas anteriores ocas,
com um canal injetor de peçonha. Essas presas são
como agulhas de injeção longas e curvas, inseridas em
um maxilar móvel que se projeta quando a serpente
abre a boca, sendo altamente eficiente na injeção de
peçonha durante a mordida. Exemplos: cascavéis,
jararacas, surucucus.
Ação da peçonha
• Ação neurotóxica
-atacam os nervos e centros nervosos respiratório e do coração,
podendo causar paradas respiratórias e cardíacas.
• Ação hemolítica
- manifesta-se por hemorragias devido a lesão vascular, equimoses
e sangramentos tais como epistaxe e gengivorragia.
• -Bolhas, equimoses, necrose, oligúria e anúria, levando à
insuficiência renal aguda (12h depois do acidente).
• Ação proteolítica - caracteriza-se por edema local firme,
acompanhado de dor que pode variar de discreta a intensa, bolhas,
necroses e abscessos.
Coral verdadeira – peçonha neurotóxica
Soro antielapídico
Surucucu pico de jaca – peçonha neurotóxica e
hemolítica
Soro antilaquésico
Jararaca – peçonha proteolítica e hemolítica
Soro antibotrópico
Cascavel – peçonha neurotóxica e hemolítica
Soro anticrotálico
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