PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA E DO PATRIMÔNIO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO CATÓLICO DE CAMPINA VERDE-MG (1838-1981) INÁCIO FILHO, Geraldo.1[1] FARIA, Luci Aparecida Souza Borges.2[2] SILVA, Lucas Ribeiro.3[3] Introdução Ao se realizar uma análise das Instituições Educacionais Católicas de Campina Verde-MG é possível compreender de forma clara a relevância do ensino particular católico durante o século XIX e XX, não somente na cidade em estudo, mas também a nível nacional. A investigação abrange três Colégios Eclesiásticos fundados pelos religiosos da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo: a) o Colégio Campo Belo de 1838 b) o Colégio Nossa Senhora das Vitórias e posteriormente Educandário da Sagrada Família da década de 1940 c) o Instituto Nossa Senhora das Graças e posteriormente Instituto Ginasial Nossa Senhora das Graças de 1948. O estudo realizado permite não somente compreender a influência que o ensino brasileiro sofreu pela Igreja Católica, mas também a importância em preservar todo o acervo documental que permite o exercício da memória social, desde documentos escritos e iconográficos, às construções arquitetônicas. A predominância educacional da Igreja Católica na cidade de Campina Verde favoreceu para que a influência exercida por esta instituição sobre a população fosse além das celebrações religiosas. Ela agora participava da formação social dos indivíduos, estando presente na sua vida religiosa, mas também na sua vida cultural, social e política. O Arraial de Campo Belo e sua projeção educacional no século XIX 1[1] Professor Doutor – FACED - UFU 2[2] Professora Mestra – FACED - UFU 3[3] Graduando do Curso de História - UFU O Triângulo Mineiro, região localizada no extremo oeste de Minas Gerais, conforme Rodrigues (1988), começou a ser explorado por bandeirantes a partir de 1722, data da primeira expedição. O início do povoamento empreendeu-se com a instalação do Arraial das Abelhas, em 1743, hoje o Município de Sacramento, no estremo leste do Triângulo Mineiro. Este povoamento se expandiu ainda mais com o fluxo do ouro na região entre 1750 e 1800, ocasionando migrações de diversas famílias de diferentes locais para o Arraial. Em decorrência da importância adquirida, destaca Rodrigues (1988), o território chegou a ser disputado entre as Províncias de Minas Gerais e Goiás, chegando esta última a anexá-lo a seu território em 1763, mas recuperado pela primeira em 1816. Novas expedições continuaram a ser empreendidas, direcionando-se para o Pontal do Triângulo, em busca de construir sítios e fazendas. No final do século XVIII e início do século XIX, segundo Macedo (1941), o Triângulo Mineiro, denominação adotada desde 1884, caracterizava-se por possuir grandes latifúndios, pertencentes principalmente a famílias do Centro-Sul de Minas Gerais e da Província Paulista. No pontal do Triângulo Mineiro, de acordo com Borges (1994, p.78), havia se formado, em conseqüência das expedições bandeirantes, grandes latifúndios, destacando-se entre estes o do sertanista paulista João Batista Siqueira, que em 1825 compreendia aproximadamente vinte e oito mil alqueires. Este sertanista através de suas viagens pelas Minas Gerais, São Paulo e outras paragens, vendendo animais, conquistou paulatinamente uma considerável quantidade de terras. Siqueira, já idoso, em uma de suas viagens, no início de 1826 no Sudoeste de Minas, encontrou no Arraial de Pinhuí o Pe. Leandro Rebelo Peixoto de Castro. O latifundiário sem herdeiros, tendo noção de sua debilidade física e do seu passado desonesto resolveu doar todos os seus bens à Congregação da Missão de São Vicente de Paulo com sede na Serra do Caraça no centro de Minas Gerais (Borges, 1994). Em primeiro de fevereiro de 1829, de acordo com Borges (1994), Siqueira vendeu a fazenda Campo Belo, em caráter revogável, ao Pe. Davi Joaquim Pereira, tendo este já estabelecido sua posse às margens do córrego da Manga, desde 1826. Esta venda em caráter revogável devia-se às exigências realizadas por Siqueira, pois somente após a realização destas, a doação legal seria consumada. A presença do Pe. Davi era justamente para demonstrar o interesse da Congregação pela efetivação do negócio. Os padres da Congregação, relata Borges (1994), a partir da doação, realizada no dia 29 de abril de 1930 no Arraial de Santo Antônio de Uberaba, estabeleceram no Triângulo Mineiro, na fazenda de Campo Belo, a qual compreendia os atuais municípios de Campina Verde, São Francisco de Sales e Iturama, o segundo foco da Missão de São Vicente de Paulo. Com a instalação da Congregação, houve uma contribuição ao desenvolvimento do Pontal do Triângulo, pois os eclesiásticos fizeram doações de terra a famílias que julgavam de honra, favorecendo o povoamento da região. O documento de doação, ressalta Borges (1994), possuía duas cláusulas exigidas por Siqueira, as quais deveriam ser cumpridas após lavrada a escritura. A primeira era a construção de uma capela para atender as necessidades locais, já a segunda era a construção de um colégio de Primeiras Letras. Estas determinações seriam cumpridas pelo Pe. Jerônimo Gonçalves de Macedo, que em 1834 assumiu a administração das terras doadas. A primeira cláusula foi consumada em 1835 com a construção de uma capela, cujo orago era Nossa Senhora Mãe dos Homens, a qual era de madeira e coberta com folhas de piaçava (Borges, 1994). Após erguer o primeiro templo religioso no Arraial de Campo Belo, de acordo com Borges (1994), o Pe. Jerônimo Gonçalves de Macedo fundou em 1838 o Colégio Campo Belo, o qual é uma das instituições estudadas neste projeto. Devido ao fato de ser o primeiro centro de ensino na região, o colégio ficou conhecido como o primeiro colégio do Sertão, representando o cumprimento da segunda cláusula de Siqueira. O Colégio Campo Belo era uma Instituição particular, assim como outros centros de ensino católicos espalhados pelo Brasil. Segundo Xavier (1994) os investimentos governamentais na área educacional no século XIX priorizavam o ensino superior deixando o ensino elementar e secundário sobre a responsabilidade provinciana. As províncias não priorizavam a educação, favorecendo a expansão de escolas particulares, dentre estas, as eclesiásticas. O Colégio de Primeiras Letras exigido por Siqueira no documento de doação é um decreto constitucional de 1827, que por negligência do governo provinciano era exercido pelo ensino particular, favorecendo uma classe privilegiada. O período de maior ascensão do Colégio Campo Belo foi de 1842 a 1856. Segundo Zico (1976), em 1942 a Revolução Liberal ganhava força em Minas Gerais, tornando Santa Luzia, próxima a Serra do Caraça, palco de sangrentas batalhas entre mineiros e as tropas legalistas de Duque de Caxias. Em conseqüência destes conflitos o superior do Caraça, Pe. Antônio Ferreira Viçoso, transferiu em 1942 a sede da Casa e do Colégio de Campo Belo. Durante o período que Campo Belo sediou o Colégio do Caraça, esta instituição educacional ministrou um dos ensinos mais completos do país. Borges (1994) coloca, que passaram pelo Colégio Campo Belo, alunos de projeção nacional nos campos da literatura, política e eclesiástica. Dentre estes renomados alunos o romancista Bernardo Guimarães; o presidente da Província de Goiás, Dr. Eduardo Augusto Montandom; o Bispo de Corumbá-MT e posteriormente arcebispo metropolitano de Cuiabá-MT, Dom Orlando Chaves e o Bispo de Joinville-SC, Dom Pio Freitas da Silveira. Devido ao fato de ser limitado na época o número de centros de ensino distribuídos pelo Brasil, enfatiza Xavier (1994), o Colégio Campo Belo adquiriu um considerável reconhecimento a nível regional e até mesmo nacional. O Pe. Antônio Ferreira Viçoso retornou a sede da Congregação e do Colégio para o Caraça em 1956. Em Campo Belo o centro de ensino prolongou suas funções até 1888, quando cessou suas atividades, por motivos ainda desconhecidos. O Trecho de uma carta em 20 de agosto de 1845, do escritor e visitador Pe Antônio de Morais Torres, ao Superior Geral em Paris demonstra a situação da Casa de Campo Belo em meados do século XIX: ... a Casa de Campo Belo, vulgarmente chamada “Farinha Podre”está situada a 200 léguas da Capital e 130 do Caraça. Tem essa propriedade cinco léguas de comprimento sobre três de largura. Possui 2000 cabeças de animais, cinqüenta escravos africanos, que se ocupam de sua cultura. Apesar disso, pouco rende para nós, porque tudo é consumido na alimentação e manutenção dos escravos ou nas construções de casas, e grandes despesas de hospitalidades freqüentíssimas neste País, onde, não só os mendigos, mas famílias inteiras vêm buscar socorro dos Sacramentos (Rodrigues, 1988, p, 15, 16). O Arraial de Campo Belo iniciou seu povoamento a partir de 1850, ressalta Borges (1994) e estas transformações repercutiram até mesmo na estrutura arquitetônica do Complexo Religioso. Em 1850 a capela construída em 1835 pelo Pe. Jerônimo Gonçalves de Macedo cedia lugar à outra capela erigida pelo mesmo padre e possuindo o mesmo orago. O Pe. José Vicente Gonçalves de Macedo, em 1885, inaugurava uma Igreja de duas torres em estilo barroco, substituindo a de 1950, com o mesmo orago. A ascensão educacional no século XX No século XX, de acordo com Borges (1994), o Arraial de Campo Belo por meio de uma reforma administrativa em 1923, passa a denominar-se Campina Verde. Posteriormente, em 1938, Campina Verde é emancipada politicamente, tomando posse em 1939 seu primeiro prefeito, Dr. Nicodemus de Macedo. Campina Verde se projetaria no século XX não somente no aspecto político, mas também no cultural e principalmente, sendo foco desta pesquisa, no educacional. Em 1932, conforme o Documento de Tombamento da Igreja Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, inicia-se a construção de um grandioso templo, com características neogóticas, substituindo a igreja de duas torres de 1885. A construção foi coordenada pelo Pe. João Anesi e o projeto arquitetônico elaborado pelo Irmão Jean Marie Augeau. A inauguração e sagração da obra ocorreram em 27 de setembro de 1941 com o orago de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. No âmbito educacional a Igreja Católica teve um papel fundamental por meio da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo. As instituições educacionais de Campina Verde até a década de 1940, segundo entrevista realizada com Freitas (2007), eram leigas e particulares, tendo uma estreita relação e influência da Igreja Católica. A partir da década de 1940 a instituição católica não somente passou a influenciar, mas a organizar e coordenar seus próprios centros de ensino. A primeira instituição educacional gestada pela Igreja em Campina Verde no século XX, foi organizada pelas Irmãs de Caridade da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo. As religiosas chegaram a Campina Verde, de acordo com as Anotações Pessoais do Pe. Felix Obrzut, no início da década de 1940 com o intuito de prestar serviços aos necessitados e fundar um colégio. O primeiro nome designado ao centro de ensino ministrado pelas freiras era Nossa Senhora das Vitórias, sendo particular, com regime de internato, possuindo curso primário. Esta escola de meados da década de 1940 não tem sua data de fundação precisa ainda identificada. No final desta mesma década, aproximadamente, iniciou-se a construção de um prédio para abrigar o colégio das irmãs, pois lecionavam as aulas em algumas salas fornecidas pelos padres em um antigo casarão que estes domiciliavam. Em 1947, conforme pesquisa realizada em documentos de matrículas de alunos, o colégio das freiras já era denominado Educandário da Sagrada Família, sendo referência para toda a região do Pontal do Triângulo por sua excelência em educação, destacandose por seu embasamento religioso, moral e cívico, respeitando as diretrizes católicas e políticas. As irmãs cessaram as atividades educacionais em meados da década de 1970 (Entrevista realizada com Brito). Em 1948, segundo as Anotações Pessoais do Pe. Feliz Obrzut, era fundada uma escola primária e particular pelos padres Felix Obrzut e Jorge da Cunha, contando com o apoio das irmãs vicentinas e da comunidade. O centro de ensino designava-se inicialmente Instituto Nossa Senhora das Graças, possuindo regime de internato. O colégio era sediado no antigo prédio da Casa dos padres, construído no século XIX, pois somente em 1954 iniciou-se e inaugurou-se a construção, planejada pelo Pe. Felix Obrzut, que abrigaria o centro de ensino. O Instituto Nossa Senhora das Graças, de acordo com as Anotações Pessoais do Padre Felix Obrzut, em 09 de janeiro de 1951 recebe autorização para o funcionamento do curso Ginasial pelo Ministério da Educação, iniciando-se em 01 março de 1951, passando assim o colégio a denominar-se Instituto Ginasial Nossa Senhora das Graças. A instituição adquiriu reconhecimento nacional, sendo seu internato procurado por alunos das mais diversas partes dos estados vizinhos. Ao realizar estudos referentes à relação conflitante entre escolas públicas e privadas no Brasil em meados do século XX, Buffa destaca a presença considerável dos colégios eclesiásticos. Segundo a estudiosa, os centros de ensino particulares católicos ganharam relevante repercussão no contexto educacional da época. Este fato fica claro ao se analisar a oposição da Igreja com relação aos projetos governamentais que defendiam um ensino público, considerando este uma forma de monopólio que prega a ditadura estatal e a supressão total da escola particular. A Igreja defendia e a chamava de Educação Democrática, visando à busca da preservação dos direitos da família, o que na verdade representava o caráter positivo do posicionamento do ensino particular. Buffa elucida ainda mais esta questão do ensino particular católico ao expor fragmentos do artigo do padre Jose Cândido de Castro, o qual favorece a doutrina dos defensores da Educação Democrática. a) sustentam que a educação é direito de todos; b) que a família, seja rica ou pobre, tem o direito de escolher a escola para seus filhos; c) que o Estado tem a obrigação de respeitar esse direito não promovendo o monopólio do ensino, mas amparando a existência da escola particular; d) que o Estado, administrador e não dono dos dinheiros públicos, deve zelar para que seja devolvidos ao povo em forma de benefícios com justiça e equanimidade, evitando que se represe nas mãos de uns poucos inescrupulosos e aproveitadores. Os dinheiros destinados à educação devem ser aplicados na educação e não desviados para a divulgação de ideologias antipatrióticas nem para custear campanhas políticas; e) que a melhor maneira de baratear o ensino e de fazê-lo mais acessível a todos, ricos e pobres, é auxiliar a iniciativa particular, a fim de que ela amplie sua capacidade escolar sem ter que recorrer ao aumento de anuidade. (p. 44) Em 1975 é inaugurado em Campina Verde, segundo as Anotações Pessoais da Pe. Felix Obrzut, o Seminário São Justino de Jacobs, funcionando junto ao colégio dos padres, tornando-se um colégio-seminário. O Instituto Ginasial Nossa Senhora das Graças foi gestado pelos padres, conforme as Anotações Pessoais do Pe. Felix Obrzut, até 1981, quando foi estadualizado e transferido para outra localidade. O estudo das instituições educacionais de Campina Verde, coordenadas pela Congregação da Missão de São Vicente de Paulo se torna relevante para compreender os objetivos, interesses e atuações desses centros de ensino na formação dos membros sociais no século XIX e XX. Esta pesquisa, enquanto um trabalho de levantamento e análise histórica, também procura demonstrar que a preservação dos documentos escritos, iconográficos e das construções arquitetônicas favorece o exercício da memória social. 8) Bibliografia Citada BORGES, Benedito Antônio Miranda Tiradentes. Campina Verde: História e genealogia. Araguari: Minas Editora, 1994. BUFFA, Ester. Ideologias em conflito: Escola Pública e Escola Privada. Cortez e Moraes. MACEDO, Nicodemus de. Campina Verde e a Congregação da Missão de São Vicente de Paulo. Uberaba: Oficina Jardim, 1941. RODRIGUES, Maura Afonso. Fagulhas de história do Triângulo Mineiro. Sacramento: ABC – SABE, 1998. XAVIER, Maria Elizabete. RIBEIRO, Maria Luisa. 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