FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 1. INTRODUÇÃO Em fevereiro de 2010, foi instalado o Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (FATIPI), nomeado pela Diretoria da Faculdade, sendo coordenado pelo também Coordenador do Curso, Prof. Dr. Marcos Paulo Monteiro da Cruz Bailão, e composto também pelos docentes: Profs. Dr. Leonildo Silveira Campos, Ms. Paulo Sérgio de Proença, Ms. Shirley Maria dos Santos Proença, Ms. Leontino Faria dos Santos, Ms. Gerson Correia de Lacerda e Ms. Ronaldo Cardoso Alves. Nesta composição, foram levadas em consideração a titulação, a atuação dos docentes na vida da faculdade e a distribuição nas áreas de conhecimento do curso. É importante ressaltar que, durante os trabalhos de reformulação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), os professores Proença e Ronaldo alcançaram a titulação de Doutor. A este órgão da FATIPI foram designadas duas ações, principalmente: acompanhar a implementação e aplicação do PPC existente e, aproveitando a oportunidade do processo de reconhecimento do Curso de Teologia da FATIPI pelo MEC, fazer uma avaliação e reformulação, produzindo um novo PPC. No primeiro semestre, o NDE trabalhou de modo informal, principalmente na implementação do PPC já existente. A partir de setembro de 2010, ele passou a se reunir periodicamente a fim de avaliá-lo e reformulá-lo, elaborando um novo. Para essa reformulação, foram consideradas as sugestões feitas pela Comissão de Avaliação do MEC por ocasião da autorização do curso e os anseios da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), ante as novas demandas da sociedade. Um desafio particularmente significativo foi a reforma do currículo, necessária tendo em vista que a última reforma significativa tinha acontecido há mais de quinze anos. Para esse trabalho foram convidados todos os membros do corpo docente e não só os membros do NDE. Deve-se destacar a ativa participação dos Profs. Ms. Eduardo Galasso Faria e Ms. Reginaldo Von Zuben. Cremos ter alcançado significativos avanços tanto no conjunto como em cada parte reformulada. Segue-se o resultado desse trabalho. 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Teologia, Bacharelado Turno: Noturno Vagas: 50 (cinqüenta) vagas totais anuais Regime de Matrícula: Semestral Prazo para Integralização: Mínimo: 08 semestres letivos Máximo: 14 semestres letivos PERFIL DO CURSO: O Curso de Bacharel em Teologia da FATIPI pretende formar bacharéis em Teologia, presencial, oferecendo 50 vagas anuis, para o turno noturno. Se não houver o preenchimento das vagas na seleção para o início do ano letivo, novo processo seletivo será realizado no segundo semestre. A duração do curso será de 8 semestres. O curso de Bacharel em Teologia se fundamenta na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, priorizando, a partir desta articulação, a formação de bacharéis em Teologia capazes de atuarem na área de assistência religiosa e nos processos de transformação social, com o potencial de enfrentar as problemáticas do mundo contemporâneo e com foco na construção de sociedade sustentável. Esta articulação contribui para flexibilizar a rigidez dos conteúdos curriculares, proporcionando ao aluno possibilidades de atuação no processo de ação-reflexão- ação, na inter-relação entre teoria e prática, bem como no desenvolvimento de sensibilidade ética e estética diante da sociedade. A contextualização histórica dos conteúdos no campo do ensino deve estar articulada com as questões de pesquisa e investigação dos temas educacionais, e também com o comprometimento da Faculdade com a IPIB, com outras instituições religiosas e com a sociedade, democratizando o conhecimento, favorecendo a interdisciplinaridade, contribuindo para o processo pedagógico participativo-reflexivo e a sustentabilidade. Neste sentido, a articulação proposta pelo curso de bacharel em Teologia visa: proporcionar ao aluno a integração e integralização das dimensões teórico-práticas em seu processo de formação profissional; estimular o trabalho coletivo e incentivar a ampliação de redes, ou seja, do conjunto de ações de planejamento, capacitação e trocas entre diferentes sujeitos e espaços sociais, fundamentais para o desenvolvimento de atitudes e valores. ATIVIDADES DO CURSO As atividades do curso de bacharel em Teologia atendem à orientações para elaboração da estrutura curricular para o Curso de Graduação em Teologia, instituídas pelo Parecer CNE/CES nº 51/10 e outros documentos legais emitidos por instâncias competentes. As atividades do curso serão compostas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, trabalho de conclusão de curso (TCC), estágio supervisionado obrigatório e atividades complementares. As atividades de ensino para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural seguem fundamentalmente do Parecer CES/CNE nº 51/2010 para a formação de bacharéis de Teologia e o Projeto de Educação Teológica da IPIB. O curso está constituído por 3 núcleos: a) núcleo fundamental; b) núcleo interdisciplinar; e, c) núcleo formativo teórico prático, estágio supervisionado obrigatório, atividades complementares e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. O núcleo fundamental é composto de componentes curriculares que constituem aulas de cunho teórico e prático, compondo a carga horária de 3.200 horas-aula (h/a), correspondentes a 2.880 horas. Os alunos desenvolverão atividades de estágio supervisionado obrigatório, com carga horária de 150 horas. O aprofundamento e diversificação das atividades teórico-práticas de complementação, para aprofundamento em áreas específicas de interesses dos alunos, serão realizadas pela Iniciação Científica, Atividades de Extensão e de Monitoria, e também de outras atividades complementares, com carga horária de 50 horas. Para o TCC, serão computadas 100 horas. O curso será integralizado com o total de 2.967 horas. Seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais, as atividades complementares, que envolvem atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, são diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição de educação superior, decorrentes ou articuladas às disciplinas. Estas atividades, integradas às áreas de conhecimento do curso, podem ser desenvolvidas por meio de seminários, eventos científico-culturais e estudos curriculares, de modo a propiciar o desenvolvimento de ações de aprofundamento de interesses, fomentando a pesquisa e o intercâmbio entre faculdade e comunidade/sociedade, através da extensão. No caso específico das atividades de extensão, uma ampliação do significado deste conceito é necessária. Esta atividade envolverá não apenas projetos tipicamente definidos como extensão, mas também outras atividades realizadas, tais como participação em eventos científicos externos e internos e outras atividades promovidas por instituições de ensino, de pesquisa, além de órgãos e instituições nãogovernamentais e de movimentos sociais, e podem ser de cunho religioso, científico, cultural e artístico. O curso atenderá às normas da Faculdade no que ela dispõe sobre definição e gerenciamento das atividades complementares nos cursos de graduação e procedimentos correspondentes. Todas as atividades do curso têm como premissa a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Esta articulação será estimulada na integralização e diversificação dos estudos do aluno através da prática e gestão pastoral em igrejas e instituições não religiosas. As atividades também serão desenvolvidas na Faculdade em salas de aula teóricas, biblioteca e laboratórios de informática durante todo o decorrer do curso. 3. JUSTIFICATIVA DO CURSO a. Um breve histórico da cidade de São Paulo No contexto da ocupação e exploração das terras brasileiras pelos portugueses no século XVI, foi fundada a cidade de São Paulo. Os colonizadores inicialmente fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. De lá, alguns padres jesuítas – dentre os quais José de Anchieta e Manoel da Nóbrega - chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram um clima ameno e uma localização segura, numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. Ali os padres fundaram o Colégio dos Jesuítas, em 25 de janeiro de 1554. À sua volta foram construídas as primeiras casas de taipa que deram origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. O povoado foi elevado à categoria de Vila em 1560, mas a barreira geográfica da Serra do Mar que a isolava do litoral, o comércio escasso e o solo impróprio para a cultura de exportação condenaram São Paulo a ocupar uma posição medíocre nos séculos de Brasil Colônia. Por isso, ela ficou praticamente limitada até o século XIX ao hoje chamado Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, formado pelas ruas Direita, XV de Novembro e São Bento. O século XVIII vê São Paulo ser elevada à condição de Cidade, porém sua importância restringia-se a ser o ponto de partida das bandeiras. No século XIX, São Paulo inicia sua grande transformação. A cidade se expande, ganha novos aparelhos urbanos e vê a sua vida cultural agitar-se com a chegada da Academia de Direito e da Escola Normal e a publicação de jornais, revistas e livros. A independência do Brasil e a expansão cafeeira no interior do estado mudaram de vez a paisagem da cidade na segunda metade do século. O crescimento vertiginoso aliado ao acúmulo de capital oriundo do café serviram de base para a industrialização e a transformação urbana da primeira metade do século XX. Passou a ser também passagem obrigatória dos imigrantes – principalmente espanhóis e italianos – que chegavam para o trabalho nas fazendas de café, inicialmente, ou para o trabalho operário nas fábricas. Em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, São Paulo passa a ser sinônimo de progresso com trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, etc. A cidade cresce, agiganta-se e recebe melhoramentos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus. A industrialização se acelera após 1914, durante a Primeira Grande Guerra, mas o aumento da população e das riquezas é acompanhado pela degradação das condições de vida dos operários, que sofrem com salários baixos, jornadas de trabalho longas e doenças. São Paulo assume o caráter de palco de disputas políticas e trabalhistas. A cultura também mostra nova face no século XX com a inauguração do Teatro Municipal e a promoção da Semana de Arte Moderna de 22. A década de 30 foi especialmente marcante tanto pelas grandes realizações no campo da cultura e educação quanto pelas mudanças políticas como o fim da República Velha e a Revolução Constitucionalista. Embora derrotada, em São Paulo floresceram instituições científicas e educacionais, das quais a maior foi, sem dúvida, a Universidade de São Paulo, organizada em 1934. As décadas seguintes viram a cidade crescer de forma desordenada em direção à periferia, gerando graves crises de habitação, saúde, educação, saneamento, transportes, violência, etc, problemas que até hoje não encontraram solução e que expõem o abismo entre as classes ricas e privilegiadas e as pobres e desfavorecidas. Nos anos 50, o parque industrial de São Paulo começa a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba). Tal transferência altera o perfil econômico da capital e inicia também o processo de formação de novas regiões metropolitanas e sua integração em uma macrometrópole. b. A Macro São Paulo, uma área de atuação Embora a IPIB esteja espalhada por todo o Brasil e a Faculdade de Teologia de São Paulo vise à formação de pastores para todo o País, essa macrometrópole, composta pela Grande São Paulo e ainda pelas regiões metropolitanas de Piracicaba, Campinas, Sorocaba, Jundiaí, São José dos Campos e Baixada Santista, é uma de suas principais áreas de atuação e recrutamento de estudantes. Esta macrometrópole, formatada pelo governo do Estado de São Paulo, é a região de maior concentração econômica e populacional do Brasil. Somente na cidade de São Paulo, habita uma população de quase 11 milhões de pessoas e, na Grande São Paulo, mais de 19 milhões. Incluindo as outras regiões metropolitanas, o número sobe para cerca de 33 milhões, segundo dados do SEADE. Concentra-se nessa região também uma grande parcela do ensino universitário do País. Grande número de importantes universidades e faculdades está estabelecido na região, sejam elas públicas (USP, UNESP, UNICAMP, UNIFESP e outras), confessionais (PUCSP, PUC de Campinas, Mackenzie, Metodista, UNIMEP e outras) e particulares (UNIP, UNIBAN e outras). Somente a cidade de São Paulo abriga 129 escolas de ensino superior, segundo dados do IBGE. No campo religioso, São Paulo acolhe um grande número de entidades religiosas como as igrejas cristãs, sejam elas protestantes, pentecostais, neo-pentecostais, a Igreja Católica Romana e outras tradições cristãs. Conforme dados do IBGE, em 2002, o Estado de São Paulo tinha 57.141 fundações e associações sem fins lucrativos que empregavam 420.219 pessoas, sendo que, dessas, 20.559 eram entidades religiosas que empregavam 26.191 pessoas. A maior parte desses números encontra-se na macrometrópole. Há de se considerar ainda que esse número é muito maior, tendo em vista que o relacionamento entre igreja e pastor não se configura como vínculo empregatício formal. No contexto da IPIB, a localização da Faculdade de Teologia não poderia ser mais apropriada. A cidade de São Paulo foi o seu berço e nela estão a sua sede e seu escritório central. Na Grande São Paulo e nas regiões metropolitanas assinaladas, estão situados 07 de seus 15 Sínodos, 15 de seus 52 Presbitérios e 146 igrejas locais (59 só na cidade de São Paulo), sem contar congregações e outros ministérios nãoautônomos. A proposta do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI se insere nesse contexto. Ela dá o respaldo teórico e prático àqueles que desejam obter formação para o trabalho em comunidades religiosas ou não, quer pastoralmente, quer social ou culturalmente. c. A IPIB, outra área de atuação A FATIPI tem a sua história ligada à IPIB desde antes da organização desta igreja, como será descrito a seguir no histórico da instituição. Nas Assembleias Gerais desta igreja, realizadas em janeiro de 2007, na cidade de Maringá, e em novembro do mesmo ano, na cidade de São Paulo, foi decidido o fechamento de dois de seus três seminários (Londrina e Fortaleza), que funcionavam como cursos livres de Teologia, e a manutenção do processo de credenciamento junto ao MEC que o então Seminário de São Paulo já desenvolvia. Esse processo resultou na autorização recebida em 15/1/2009. Essa resolução também tornou a FATIPI a única instituição de ensino teológico da IPIB responsável pela formação acadêmica de seus futuros pastores. Como consequência direta dessa decisão, a FATIPI já tem recebido alunos de todas as regiões do Brasil. Tal representação espelha a própria IPIB. Atualmente, ela é uma igreja com aproximadamente 95.000 membros, organizada em 15 Sínodos, 58 Presbitérios, 524 igrejas locais, 324 congregações e um grande número de pontos de pregação e projetos sociais. Embora a maior concentração de suas igrejas locais se dê nos estados de São Paulo, Paraná e sul de Minas Gerais, ela está presente em todos os estados da federação, seja com igrejas, congregações ou projetos missionários. Além disso, possui parcerias com a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e igrejas de tradição reformada nos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Bolívia, Gana, Irlanda, Coréia do Sul e Taiwan. O egresso da FATIPI tem na IPIB um campo com muitas oportunidades de atuação. d. A tradição teológica presbiteriana Uma das preocupações da Reforma Protestante do século XVI, e especialmente do grupo calvinista, foi a formação teológica daqueles que apascentariam o povo de Deus. Calvino pessoalmente empenhou-se nesta tarefa, promovendo constantes reuniões com os pastores de Genebra para o estudo da Bíblia e de textos teológicos. Esta preocupação acompanhou a difusão do calvinismo pelo mundo através dos movimentos missionários. Até hoje as igrejas presbiterianas em todo o planeta preocupam-se com a organização de instituições de ensino que providenciem a formação acadêmica dos seus pastores. Como parte essencial da vida das igrejas de tradição reformada, a preocupação com a educação teológica na IPIB se expressa em diversos documentos e práticas adotadas ao longo de sua história. Os documentos mais recentes que expressam essa posição são o Projeto de Educação Teológica e a Constituição da IPIB. É, portanto, parte vital de todas as igrejas reformadas e particularmente da IPIB a alta formação acadêmica de seus pastores. Isso se evidencia na própria história da instituição. e. Um breve histórico da instituição A FATIPI não é uma instituição totalmente nova. Ela é sucessora do Seminário Teológico de São Paulo da IPIB, fundado em 21 de abril de 1905. Nesses mais de 100 anos de história, formou centenas de estudantes que se tornaram pastores desta e de outras igrejas evangélicas. É uma instituição que tem, portanto, uma longa e rica história. A educação teológica na IPIB e do Seminário de São Paulo tem suas origens juntamente com a própria denominação. O Rev. Eduardo Carlos Pereira, um dos principais líderes da organização da igreja, ao escrever sobre o assunto, destacou que foram os embates sobre a organização do Seminário que levaram ao cisma de 1903, que dividiu o presbiterianismo brasileiro, gerando a IPIB. Ao ser organizado em 1905, o Seminário de São Paulo era um ponto de honra da igreja recém organizada. Daí, ser considerada a “menina dos olhos” da igreja. A expressão correspondia à realidade. A IPIB consumiu suas primeiras energias no estabelecimento do Seminário de São Paulo, que, em 1914, já possuía sua sede própria. Na década de 20, houve uma grande mudança nas posições históricas da IPIB a respeito do Seminário. Desde suas origens, a igreja defendia a manutenção de um seminário com um colégio preparatório anexo. Entretanto, na década de 20, alterou seu posicionamento, passando a aceitar a idéia da utilização do Mackenzie College (instituição ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil) como curso preparatório para ingresso no Seminário. Além disso, no espírito do Congresso do Panamá, promovido em 1916 pelas igrejas protestantes do continente americano e que fortaleceu o espírito de colaboração entre elas, a IPIB participou, junto com outras igrejas evangélicas, do projeto do Seminário Unido no Rio de Janeiro, no começo da década de 30, abrindo mão da manutenção de sua própria instituição de ensino teológico. Após a experiência do Seminário Unido, que não foi bem sucedida, ainda na década de 30, o Seminário de São Paulo voltou a funcionar e enfrentou uma das maiores crises de toda a sua história, com a chamada Questão Doutrinária, na qual a igreja se dividiu internamente entre dois grupos (liberais e conservadores). Os professores do Seminário, considerados liberais, tornaram-se suspeitos aos olhos da igreja. O resultado foi que o corpo docente da instituição veio a sofrer uma profunda reformulação. Nova crise tornou a ocorrer no final da década de 60. Diferentemente do que sucedera no desenrolar da Questão Doutrinária, desta vez foi o corpo discente que se tornou suspeito de adotar ideologia de esquerda. O Seminário chegou a ser fechado por um breve período, com a expulsão de todos os seus alunos. Porém, foi reaberto um mês depois, readmitindo os alunos expulsos. Na década de 70, teve início uma reformulação do corpo docente do Seminário, na qual, pouco a pouco, alunos vítimas da suspeição na crise anterior passaram a assumir a responsabilidade pelo ensino e pela direção da instituição. Nessa mesma época, o Seminário voltou a funcionar nas dependências da 1ª IPI de São Paulo, utilizando o Edifício Eduardo Carlos Pereira, que tinha sido inaugurado recentemente, e seu curso passou a ser noturno. A partir da década de 80, acentuou-se a preocupação e o interesse pela formação acadêmica do corpo docente. Muito ajudou nisso a participação e o envolvimento da IPIB com o Programa Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião no, então, Instituto Metodista de Ensino Superior (atual Universidade Metodista de São Paulo - UMESP), em Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, SP. Dessa maneira, o seminário iniciou um processo de formação de docentes no contexto nacional. No raiar do novo século, o Seminário mudou-se para sua sede própria situada à Rua Genebra, 180, no bairro da Bela Vista, em edifício adquirido pela Fundação Eduardo Carlos Pereira, instituição responsável pela manutenção do Seminário organizada pela IPIB em 13/5/1963. Com a decisão em 1999 do Ministério da Educação de credenciar os cursos superiores de bacharelado em Teologia, a Assembleia Geral da IPIB decidiu, em 8/2/2003, envidar todos os esforços a fim de adequar o seu curso e buscar a autorização e posterior reconhecimento do curso de Bacharel em Teologia. O processo foi lento, devido a necessidades da igreja de reformular todo o seu programa de educação teológica que, nessa altura dos acontecimentos, já envolvia a existência de dois outros seminários, em Londrina e Fortaleza. Inicialmente, a decisão foi a de buscar o credenciamento de todos os seminários. Porém, após longo debate interno na denominação, concluiu-se pela decisão de encerramento das atividades dos Seminários de Londrina e Fortaleza, dando-se continuidade somente a uma instituição de ensino teológico em São Paulo, estabelecendo a FATIPI como única instituição de ensino teológico oficial da IPIB, recebendo alunos procedentes de igrejas de todo o país. O processo de obtenção da autorização só foi concluído em 15/1/2009, quando o Ministério da Educação publicou autorização para o funcionamento da FATIPI que, imediatamente, iniciou oficialmente suas atividades, com uma proposta reformulada para a educação teológica da IPIB. Um fato inovador e auspicioso foi que a Fundação Eduardo Carlos Pereira promoveu concurso para seleção de docentes em cinco áreas do ensino teológico (Antigo Testamento, Novo Testamento, Teologia Prática, Teologia Sistemática e História). Não houve inscrições na área de História, mas, para as outras quatro áreas, houve inscrições e seleção de docentes que, imediatamente, iniciaram suas atividades. Atualmente, a FATIPI está empenhada no processo de aperfeiçoamento constante de seu corpo docente. Tanto é assim que, no primeiro semestre de 2011, dois de seus integrantes concluíram curso de doutoramento pela Universidade de São Paulo (USP). f. Princípio filosófico educacional do curso O “dever-ser” da educação depende da concepção político-filosófica de cada sociedade, uma vez que as políticas públicas, entre elas a da educação, da forma como são definidas, implementadas ou mesmo extintas, têm como referência as próprias representações sociais que cada sociedade desenvolve sobre si mesma, isto é, são “construções informadas pelos valores, símbolos, normas, enfim, pelas representações sociais que integram o universo cultural e simbólico de uma determinada realidade”. Diante do acima exposto e considerando que a educação teológica não está desvinculada das representações sociais que integram o universo cultural e simbólico da realidade social na qual estamos inseridos, entendemos que, embora essa educação esteja a serviço da experiência religiosa de uma determinada igreja ou denominação religiosa, nunca deverá deixar de incluir em sua teoria e prática o educar para a socialização do conhecimento, para o exercício da cidadania, para o bem-estar do ser humano, para a construção de uma sociedade mais igualitária, moral e espiritualmente saudável. Tem sido referência na discussão de princípios filosóficos da educação a questão da cidadania numa sociedade em rápida e profunda transformação. É fundamental o que consideramos como o critério de racionalidade e que agrupa as teorias educacionais que podem ser vistas em três grandes concepções: a racionalidade técnica – descrita como uma epistemologia da prática derivada do positivismo, baseada nos princípios da “predição e do controle”, onde seu grande interesse é a dominação; a racionalidade hermenêutica – que tem como pressuposto a Fenomenologia, cujo interesse é a comunicação, ligada a “leitura de signos”, que seriam referências explicativas do sentido dos fatos, e que lida com a lógica da ocultação, passando para todas as classes sociais o ponto de vista de uma só classe, como se fosse o de todas; e a racionalidade emancipatória, relacionada com a libertação do ser humano. Neste caso, tem-se a superação da hermenêutica, com o avanço na crítica às relações sociais, nas quais estão presentes relações de poder, normas, dentre outras formas de dominação. A emancipação, neste caso, se dará pela dialética da crítica/ação na sociedade. Como outros comprometidos com a educação, acreditamos que uma teoria educacional para a cidadania e para a libertação humana terá que combinar crítica histórica, reflexão crítica e ação social. A educação teológica estabelecida pela Instituição está relacionada a uma das representações sociais que se desenvolve numa sociedade com profundas e rápidas transformações – a igreja/religião – e está comprometida com os ideais e práticas do centenário Seminário Teológico da IPIB, antecessor da FATIPI. Durante as últimas décadas, aquele Seminário vinha defendendo uma teologia voltada para a libertação do ser humano, de maneira holística, das amarras das injustiças econômicas, políticas e sociais, bem como de qualquer determinismo moral e espiritual vinculado à ortodoxia da religião cristã, à luz de uma releitura bíblica, de caráter profético e determinante de uma releitura teológica capaz de promover essa libertação. Nessa linha do pensamento, a Instituição estabelece que a teoria da educação teológica, deverá combinar a crítica histórica, reflexão crítica e ação social no contexto da leitura e releitura das Escrituras Sagradas, tendo em vista mudanças significativas que permitam ao ser humano viver mais e melhor como cidadão deste mundo e do Reino de Deus porvir. Faz parte do princípio aqui exposto, o reconhecimento da necessária relação com outras áreas de conhecimento, com as ciências que sob ângulos diversos, estudam as relações dos seres humanos entre si e contribuem para uma melhor compreensão da realidade social e seus desafios. Mais do que isso, estamos conscientes de que lidamos com indivíduos concretos inseridos em uma sociedade carente de justiça econômica, política e social. Mais do que teoria, na prática, pretendemos que nossa proposta provoque mudanças efetivas e significativas que estejam comprometidas socialmente com os segmentos menos favorecidos, fazendo de cada indivíduo um ser histórico, capaz de lidar com liberdade e maturidade com as ideologias, mesmo as advindas do próprio contexto religioso. Em atenção aos pressupostos básicos da educação nacional, buscamos atender o que nos indicam as considerações procedentes da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei 9.394/96, que afirma: 1) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; 2) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Este é o nosso grande desafio! 4. CONCEPÇÃO DO CURSO Na concepção do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI são considerados os seguintes documentos: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996; Plano Nacional de Educação; Lei 11.788/08 que regula o estágio profissional Parecer CES 241/99 do Conselho Nacional de Educação; Parecer CES 756/99 do Conselho Nacional de Educação; Parecer CES 67/03 do Conselho Nacional da Educação; Parecer CES 51/10 do Conselho Nacional de Educação; Constituição da IPIB; Projeto de Educação Teológica aprovado pela Assembléia Geral da IPIB em 13/08/2005. O Projeto de Educação Teológica da IPIB estabelece os princípios que devem nortear a educação teológica através de quatro ênfases que permeiam toda a concepção do curso, bem como o conteúdo das respectivas matérias. São essas ênfases: Ênfase na Herança Reformada O estudo da herança da Reforma Protestante do século XVI se concretiza na FATIPI em esforços concretos que vão além das aulas ministradas em classe. Projetos extracurriculares, publicações e outros esforços são direcionados para a recuperação desta rica herança. Porém, para fazer justiça ao próprio pensamento protestante, não se pode simplesmente preservar a tradição sem um diálogo crítico com os desafios do presente. É necessário buscar o equilíbrio entre o conhecimento dessa herança, por um lado, e o conhecimento da realidade religiosa e cultural do mundo contemporâneo, por outro. A identidade latino-americana e brasileira da nossa teologia deve também fazer parte da nossa preocupação enquanto prática teológica no mundo atual. Ênfase nas Ciências Bíblicas Uma das mais importantes ênfases da Reforma Protestante do século XVI foi a doutrina do livre exame das Escrituras Sagradas pelo povo. O estudo individual e comunitário e a proclamação da Palavra de Deus são importantes para o culto e a vivência da fé protestante. Também pertencente à tradição protestante é a análise do texto bíblico consoante métodos científicos, particularmente os sócio-históricos e literários. Qualquer curso teológico que vise à preparação de ministros para a igreja reformada deverá incentivar o estudo científico e criterioso da Bíblia em seu currículo e a divulgação dos resultados de tal pesquisa por meios curriculares e extracurriculares. Ênfase nas Ciências Pastorais A FATIPI deve oferecer um programa de estudos que proporcione oportunidades de aprofundamento teológico-pastoral e fomente o debate em torno dos problemas apresentados nas circunstâncias concretas do ministério pastoral tanto frente às rápidas e contínuas transformações da conjuntura histórica e social do mundo pósmoderno, quanto nas situações tradicionais geradoras de crises na vida dos seres humanos. Ênfase nas Ciências Missiológicas O estudo teológico não finda em si mesmo, mas tem como objetivo a construção do reino de Deus. Tem, portanto, uma finalidade missionária, entendendo-se por missão o anúncio e a difusão do reino de Deus em todas as suas dimensões e não somente no crescimento institucional da igreja. Mas a igreja, ao se estabelecer como canal para a propagação do reino, assume a sua tarefa missionária. A FATIPI se constitui como fomentadora do pensamento teológico de uma igreja que se reconhece como chamada a ser missionária em terras brasileiras, respondendo aos apelos do ser humano e da sociedade. Duração, Carga Horária, Vertentes do Curso e Natureza das Disciplinas Concebe-se o curso de Bacharel em Teologia como sendo um curso de graduação, com duração regular de oito semestres no turno noturno em conjunto com 150 horas de estágio curricular e 50 horas de atividades complementares. A conclusão do curso – em período mínimo de 8 semestres e nunca superior a 14 semestres – dar-se-á com o cumprimento das exigências curriculares, incluindo a apresentação e aprovação de uma monografia versando sobre tema relevante da Teologia e exegese de um texto bíblico. As matérias do curso de Bacharel em Teologia dividem-se equilibradamente nas três vertentes da Teologia: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica e Teologia Prática. Entende-se por Teologia Sistemática o estudo sobre Deus a partir da revelação que, desde a Antiguidade, dialoga com as tradições filosóficas e científicas. A Teologia Bíblica responde a um dos fundamentos do protestantismo histórico que considera as Sagradas Escrituras como o testemunho mais importante da Palavra de Deus. E a Teologia Prática visa refletir sobre as ações da igreja na evangelização, no cuidado aos seus fiéis e na promoção do reino de Deus sobre a face da terra. Ao lado dessas vertentes teológicas, em sua concepção, o curso abre espaço para o estudo de Ciências Humanas com as quais a Teologia mantém um diálogo proveitoso. A natureza das disciplinas pode ser teórica, teórico-prática ou prática. As disciplinas teóricas são aquelas que trabalham predominantemente com os princípios básicos da Teologia ou das ciências afins. As disciplinas teórico-práticas são aquelas que combinam equilibradamente atividades tanto teóricas quanto práticas. As disciplinas práticas são aquelas que desenvolvem a prática ou a ação profissional. 5. OBJETIVOS DO CURSO a. Objetivos gerais Promover o desenvolvimento científico que objetive a promoção da cidadania, paz, justiça social e dignidade humana; Desenvolver a reflexão teológica à luz da Bíblia Sagrada, tendo em vista a capacitação da igreja para responder aos desafios da fé cristã em um mundo de rápidas e profundas transformações sociais; Desenvolver o espírito crítico em relação à realidade social, a capacidade de julgar e agir sobre a mesma, em função do resgate da dignidade humana e a salvação completa do indivíduo quando vítima de injustiças e ameaças de morte neste mundo; Oferecer ao povo de Deus condições de explicar, testar e testemunhar a verdade de sua fé em Deus no mundo; Capacitar os filhos da igreja ao exercício de seus múltiplos ministérios nas circunstâncias próprias da realidade brasileira; Desenvolver a compreensão teológica da igreja enquanto missão de Deus no mundo; Cultivar a reflexão teológica de tradição calvinista no contexto histórico e social brasileiro. b. Objetivos específicos Capacitar os alunos com as ferramentas teóricas e a experiência prática para o exercício do ministério pastoral em igrejas evangélicas, especialmente aquelas oriundas da tradição reformada e particularmente na IPIB; Levar os alunos a entender a IPIB como segmento da Igreja de Cristo e vocação de Deus para a promoção de seu reino aqui e agora; Prover os alunos de domínio da base teórica e metodológica para a interpretação bíblica e reflexão teológica; Desenvolver o estudo crítico da Bíblia Sagrada à luz da realidade histórica e social, capacitando os filhos da igreja a darem as razões de sua fé, quando desafiados a algum tipo de interferência nas lutas pela cidadania, paz, justiça e dignidade; Capacitar os alunos a desenvolver estratégias missionárias e de evangelização na promoção do reino de Deus na terra; Refletir com os alunos sobre os desafios éticos gerados pelas novas descobertas científicas e pela realidade econômica, política e social de um mundo globalizado; Realizar estudos e pesquisas nos vários domínios da cultura, particularmente no campo da Teologia, à luz do que ocorre na sociedade brasileira e seus desafios; Divulgar em todos os níveis o pensamento teológico reformado de modo a contribuir para a evangelização nos mais diferentes campos da sociedade contemporânea. 6. PERFIL DO EGRESSO Entende-se por perfil profissiográfico os espaços sociais nos quais o egresso do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI poderá atuar. O Bacharel em Teologia poderá atuar como pastor numa visão ampla do trabalho pastoral, na qual comportam, entre outros, as seguintes atuações: assessorar ou dirigir igrejas ou outras instituições confessionais ou interconfessionais, educacionais, assistenciais e promocionais em âmbito teológico, tanto na perspectiva teórica, quanto na prática, em especial na assistência pastoral a igrejas e comunidades de fé; trabalhar em projetos e organizações missionários visando à propagação do reino de Deus, à construção da dignidade humana e deuma sociedade mais justa e harmônica; atuar em serviços de capelania e cuidados pastorais a grupos definidos como enfermos, encarcerados, escolares, militares e outros especiais; pregar o evangelho e instruir o povo de Deus no ensino bíblico e nas doutrinas cristãs, assim como animá-lo na perseverança da fé e consolar os aflitos e doentes; efetuar pesquisa teológica, abordando aspectos filosóficos, culturais, psicológicos, sociais, políticos e econômicos como agente facilitador de soluções a problemas relacionados à Teologia e às demais Ciências Humanas; participar de organizações não-governamentais de promoção humana ou que operem em complexos aspectos humanos de uma região; orientar programas de educação religiosa, litúrgicos e culturais em geral; participar de ações de diálogo ecumênico ou intereclesiástico; desenvolver estudos em nível de pós-graduação visando o magistério em instituições superiores de ensino teológico; 7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES a. Competências São consideradas competências as qualidades pessoais desenvolvidas pelo egresso do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI para que possa desempenhar bem o seu papel profissional. Dente elas, destacamos: refletir teologicamente e divulgar esse saber; utilizar adequadamente conceitos teológicos aliados às situações do cotidiano, desenvolvendo capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho, revelando-se profissional participativo e criativo; utilizar o instrumental oferecido pela Teologia em conexão com outras áreas do saber, tais como, a Filosofia, a Sociologia, a Psicologia, Direito, etc. para analisar situações históricas concretas, formulando e propondo soluções a problemas e dilemas humanos; elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências do rigor acadêmico e dos princípios éticos da confessionalidade; ter formação teórica e prática que o capacite para exercer presença pública, interferindo construtivamente na sociedade na perspectiva da transformação da realidade e na valorização e promoção do ser humano; estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico do pensamento reflexivo; ler e compreender textos teológicos, demonstrando capacidade para crítica, reflexão, análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais rigorosos procedimentos hermenêuticos; analisar, descrever e explicar os fenômenos religiosos, articulando a religião e outras manifestações culturais, apontando a diversidade dos fenômenos religiosos em relação ao processo histórico-social; dominar técnicas de interpretação da Bíblia e de reflexão hermenêutica concernentes à aplicação do conhecimento teológico; compreender os conceitos pertinentes ao campo específico do saber teológico e ser capaz de estabelecer as devidas correlações entre estes e as situações práticas da vida, podendo efetuar pesquisa teológica, abordando aspectos filosóficos, psicológicos, sociais, políticos e econômicos com o fim de indicar caminhos relacionados à Teologia e às demais Ciências Humanas; integrar várias áreas do conhecimento teológico para elaborar modelos, analisar questões e interpretar dados em harmonia com o objeto teológico de seu estudo; reconhecer e interpretar a dimensão teológica presente nas diversas manifestações do conhecimento humano; compreender o processo histórico de constituição da igreja e das instituições religiosas e de formação das doutrinas e idéias teológicas e suas relações com a construção histórica e social da realidade e das idéias; identificar, descrever, compreender, analisar e representar os símbolos de fé e suas expressões doutrinárias e litúrgicas; identificar, analisar e explicar, através da análise de dados e informações, diferentes tradições religiosas, teológicas e suas variações históricas. b. Habilidades Consideramos habilidades as qualidades pessoais desenvolvidas pelo egresso do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI para que possa desempenhar bem o seu papel na sociedade. Dentre elas, destacamos: compreender a construção do fenômeno humano sob a óptica da contribuição teológica, considerando o ser humano como ente holístico, e refletir criticamente sobre a questão do sentido da vida humana; desenvolver a transcendência como capacidade humana de ir além dos limites que se experimentam na existência; desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício de seu trabalho, inclusive nas comunicações interpessoais ou intergrupais; ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender e abertura para compreender as transformações sociais e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; desenvolver capacidade de relacionar o exercício da reflexão teológica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa; desenvolver capacidade para trabalhar em equipe, elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; compreender e articular os componentes empíricos e conceituais concernentes ao conhecimento científico dos processos religiosos; compreender a ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos da análise teológica; dominar do idioma nacional em nível para compreender e divulgar os conhecimentos teológicos; ter hábito pessoal de leitura, disciplina no estudo e motivação para prosseguir em sua formação teológica, na perspectiva da formação continuada. 8. ESTRUTURA CURRICULAR 1º Semestre Disciplina História da Igreja I Hebraico I História de Israel I Metodologia Científica Sociologia I Psicologia I Filosofia I Português Instrumental TOTAL Carga Horária (H/A) 40 80 40 40 40 40 80 40 400 2º Semestre Disciplina História da Igreja II Hebraico II História de Israel II Legislação Eclesiástica Sociologia II Psicologia II Filosofia II Administração Eclesiástica TOTAL Carga Horária (H/A) 40 80 40 40 40 40 80 40 400 3º Semestre Disciplina História da Igreja III Introdução ao Antigo Testamento I Introdução ao Novo Testamento I Igreja e Sociedade I Homilética Teologia da Missão I Grego I TOTAL Carga Horária (H/A) 40 40 40 40 80 80 80 400 4º Semestre Disciplina História da Igreja IV Introdução ao Antigo Testamento II Introdução ao Novo Testamento II Igreja e Sociedade II Liturgia Teologia da Missão II Grego II TOTAL Carga Horária (H/A) 40 40 40 40 80 80 80 400 5º Semestre Disciplina História da Igreja na América Latina Teologia Sistemática I Exegese do Antigo Testamento I Exegese do Novo Testamento I Introdução ao Antigo Testamento III Introdução ao Novo Testamento III Teologia Pastoral I Hermenêutica SUBTOTAL Estágio Curricular Supervisionado I TOTAL Carga Horária (H/A) 40 80 40 40 40 40 80 40 400 50h = 60h/a 460h/a 6º Semestre Disciplina Diaconia e Cidadania Teologia Sistemática II Exegese do Antigo Testamento II Exegese do Novo Testamento II Teologia do Antigo Testamento I Teologia do Novo Testamento I Teologia Pastoral II SUBTOTAL Estágio Curricular Supervisionado II TCC I TOTAL Carga Horária (H/A) 40 80 40 40 80 80 40 400 50h = 60h/a 50h = 60h/a 520h/a 7º Semestre Carga Horária (H/A) 80 40 40 80 80 40 40 400 50h = 60h/a 50h = 60h/a 520h/a Disciplina Teologia Sistemática III História do Presbiterianismo I Educação Cristã Teologia do Antigo Testamento II Teologia do Novo Testamento II Oficina de Pastoral I Oficina de Missão I SUBTOTAL Estágio Curricular Supervisionado III TCC II TOTAL 8º Semestre Carga Horária (H/A) 80 40 40 80 40 40 40 40 400 Disciplina Teologia Sistemática IV História do Presbiterianismo II Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso Ética Cristã Temas Contemp. Em Teologia Teologia Reformada Oficina de Pastoral II Oficina de Missão II TOTAL Atividades Complementares: 50h = 60h/a RESUMO DA CARGA HORÁRIA Carga Horária das Disciplinas Estágio Curricular Supervisionado Atividades Complementares TCC Total Hora/aula 3.200 180 60 120 3.560 Hora 2.667 150 50 100 2.967 9. CONTEÚDOS CURRICULARES O currículo do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI, composto por 60 disciplinas, correspondendo a 3.200 horas-aula (2.667 horas), é formado por disciplinas distribuídas em três núcleos: fundamental, interdisciplinar e teórico-prático. Compreende-se por disciplinas do Núcleo Fundamental aquelas que são características do curso de Teologia; por disciplinas do Núcleo Interdisciplinar aquelas que provém um diálogo entre a Teologia e outros saberes; e por disciplinas do Núcleo Formativo Teórico-Prático aquelas que colaboram na construção de competências, habilidades e/ou atitudes pretendidas para que o egresso exerça o papel dele esperado. É de se notar que, em alguns casos, disciplinas podem compreender mais do que uma das dimensões descritas. Levando em consideração seu principal perfil, as disciplinas estão assim distribuídas nesses núcleos: Disciplinas do Núcleo Fundamental: Teologia Sistemática I, II, III e IV; Teologia do Antigo Testamento I e II; Teologia do Novo Testamento I e II; Teologia Pastoral I e II; Teologia da Missão I e II; Introdução ao Antigo Testamento I, II e III; Introdução ao Novo Testamento I, II e III; Teologia Reformada. Total – 1200 h/a, equivalente a 37,5% da carga horária do curso. Disciplinas do Núcleo Interdisciplinar: Hermenêutica; História do Presbiterianismo I e II; História da Igreja I, II, III e IV; História da Igreja na América Latina; História de Israel I e II; Sociologia I e II; Filosofia I e II; Psicologia I e II; Igreja e Sociedade I e II; Ética Cristã; Hebraico I e II; Grego I e II. Total – 1200 h/a, equivalente a 37,5% da carga horária do curso. Disciplinas do Núcleo Teórico-Prático: Metodologia Científica; Temas Contemporâneos em Teologia; Exegese do Antigo Testamento I e II; Exegese do Novo Testamento I e II; Educação Cristã; Homilética; Liturgia; Administração Eclesiástica; Legislação Eclesiástica; Português Instrumental; Diaconia e Cidadania, Oficina de Pastoral I e II; Oficina de Missão I e II; Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso. Total – 800 h/a, equivalente a 25% da carga horária do curso. Na seleção de matérias a serem cursadas, há uma sequência de disciplinas consideradas como pré-requisito para o aprendizado de outras nos seguintes casos: a. Grego I, Grego II, Exegese do Novo Testamento I e Exegese do Novo Testamento II; b. Hebraico I, Hebraico II, Exegese do Antigo Testamento I e Exegese do Antigo Testamento II. A carga horária está assim dimensionada entre as áreas de estudo de formação curricular: Área de Teologia e História: História de Israel I e II; Hermenêutica; História da Igreja I, II, III e IV; História do Presbiterianismo I e II; Ética Cristã; Teologia Sistemática I, II, III e IV; História da Igreja na América Latina; Temas Contemporâneos em Teologia; Teologia Reformada. Total de 880 h/a (25%). Área Bíblica: Hebraico I e II; Grego I e II; Introdução ao Antigo Testamento I, II e III; Introdução ao Novo Testamento I, II e III; Exegese do Antigo Testamento I e II; Exegese do Novo Testamento I e II; Teologia do Antigo Testamento I e II; Teologia do Novo Testamento I e II. Total de 1.040 h/a (29%). Área Prática: Homilética; Teologia da Missão I e II; Administração Eclesiástica; Liturgia; Legislação Eclesiástica; Educação Cristã; Teologia Pastoral I e II; Diaconia e Cidadania; Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso; Oficina de Pastoral I e II; Oficina de Missão I e II. Total de 800 h/a (22%). Área de Ciências Humanas: Português Instrumental; Metodologia Científica; Sociologia I e II; Psicologia I e II; Filosofia I e II; Igreja e Sociedade I e II. Total de 480 h/a (13%). Estágio Curricular Supervisionado: 150h = 180h/a (5%) Atividades Complementares: 50h = 60h/a (2%) Trabalho de Conclusão de Curso: 100h = 120h/a (3%) 10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 1º Semestre História da Igreja I Ementa: A disciplina tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica a partir da compreensão do processo de surgimento, consolidação e institucionalização do cristianismo na Antiguidade, bem como das principais características da Igreja Medieval, relacionando-os à formação dos princípios do pensamento cristão e às suas reminiscências na mentalidade da Igreja Cristã Contemporânea. Bibliografia Básica: BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio, 1998. DREHER, Martin N. A Igreja no Império Romano. São Leopoldo, Sinodal, 1993. _______________ A Igreja no Mundo Medieval. São Leopoldo, Sinodal, 1994. WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo e Rio de Janeiro, Aste/Juerp, 1980. TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988. Bibliografia Complementar: DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994. GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo, v.1: A era dos mártires. São Paulo, Vida Nova, 1978. ____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.2: A era dos gigantes. São Paulo, Vida Nova, 1978. ____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.3: A era das trevas. São Paulo, Vida Nova, 1978. ____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v.4: A era dos altos ideais. São Paulo, Vida Nova, 1978. HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973. RÜSEN, JÖRN. Razão histórica - Teoria da história I: fundamentos da ciência histórica. Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 2001. Hebraico I Ementa: Inicia os discentes no conhecimento da língua hebraica do período bíblico a fim de prepará-los para a leitura e tradução de textos do Antigo Testamento, habilitando-os parcialmente para a tarefa exegética. O primeiro semestre é basicamente dedicado ao estudo fonético e morfológico, iniciando o estudo dos verbos. Bibliografia Básica: GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo, Vida Nova, 2005. HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo, Vida Nova, 2010. KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo, Sinodal, 1998. KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São Leopoldo / Petrópolis, Sinodal / Vozes, 1988. Bibliografia Complementar: HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São Leopoldo, Sinodal, 1988. KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro, JUERP, 1980. LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo, Paulus, 2003. MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo, Vida Nova, 1981. História de Israel I Ementa: Estuda a história de Israel no tempo do Antigo Testamento, no seu contexto geográfico e social, desde as origens até o período da monarquia unificada. Bibliografia Básica: BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo, Paulus, 2003. DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. Volume 1: Dos primórdios até a formação do Estado. São Leopoldo/Petrópolis, Sinodal/Vozes, 1997. GOTTWALD, Norman K. As Tribos de Iahweh. Uma sociologia da religião de Israel liberto - 1250-1050 a. C. São Paulo, Paulinas, 1986. KESSLER, Rainer. História social do antigo Israel. São Paulo, Paulinas, 2009. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo, Teológica, 2003. Bibliografia Complementar: CAZELLES, Henri. História Política de Israel - desde as origens até Alexandre Magno. São Paulo, Paulinas, 1986. CLEMENTS, R. E. (Org.). O mundo do antigo Israel - perspectivas sociológicas, antropológicas e políticas. São Paulo, Paulus, 1995. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983. PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1990. THIEL, Wilfred. A Sociedade de Israel na Época Pré-Estatal. São Leopoldo/ São Paulo, Sinodal/ Paulinas, 1993. Metodologia Científica Ementa: Destaca os fundamentos e a visão crítica da construção do conhecimento, assim como os procedimentos da pesquisa científica e capacitação para desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, com conteúdo e atividades referentes às Normas Metodológicas da FATIPI. Bibliografia Básica: AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. São Paulo, Hagnos, 2004. GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo, Loyola, 2004. LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo, Atlas, 1998. LIBANIO, João Batista. Introdução à vida intelectual. São Paulo, Loyola, 2001. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22º edição. São Paulo, Cortez Editora, 2002. Bibliografia Complementar: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 5ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1984. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo, Atlas, 3ª. edição, 1995. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis, Vozes, 23ª. edição, 2006 Sociologia I Ementa: Utiliza a sociedade em seu “objeto” de investigação, tendo em vista que, diante da sociedade transformada em “problema”, as escolas sociológicas assumiram diferentes posicionamentos quanto aos métodos de investigação, resultados e compromissos. Bibliografia Básica: BERGER, Peter. Perspectiva sociológica.31° edição, Petrópolis, Vozes, 2011. BRYM, Robert J. et. alii. Sociologia sua bússola para um novo mundo, 1ª ed. São Paulo, Thomson Pioneira, 2006. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2005. Bibliografia Complementar: BERGER, P. e LUCKMANN, Th. A construção social da realidade. 33ª ed. Petrópolis, Vozes, 2011. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo, Martins Fontes, 1999. DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia, São Paulo, Atlas, 2002. WEBER, Max. Economia e Sociedade, v. 1, Brasília, Editora UnB, 2003. Psicologia I Ementa: Como disciplina de natureza teórica e de formação geral, encontra-se dentro da área das Ciências Humanas, com a qual a Teologia dialoga. Destaca a importância do estudo da Psicologia na formação do bacharel em Teologia visando melhor capacitá-lo para uma compreensão mais abrangente do ser humano. Busca compreender o que é a Psicologia, a sua caminhada histórica, a sua construção como ciência, bem como refletir sobre temas básicos do funcionamento psicológico humano. Bibliografia Básica: BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, e TEIXEIRA Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reform. e ampl. – São Paulo, Saraiva, 1999. MORRIS, Charles G., e MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. São Paulo, Prentice Hall, 2004. MYERS, David G. Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 2006. Bibliografia Complementar: DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2001. FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. Psicologia, uma introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo, EDUC/Editora da PUC-SP, 1995. GOODWIN, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005. KAHHALE, Edna Maria P. (org). A Diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo, Cortez, 2002. ROSENFELD, A. O pensamento psicológico. São Paulo, Perspectiva, 1984. SCHULTZ, Duane P., e SCHULTZ, Sidney E. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Pioneira, 2005. TELES, Maria Luiza S. O que é Psicologia. São Paulo, Brasiliense, 1989 (Coleção primeiros passos). Filosofia I Ementa: Procura mostras como a Filosofia pode ajudar na formação dos interessados para o ministério sagrado, na pregação da Palavra, a partir de reflexões sobre conceitos e práticas que interferem na realidade social e na formação do bacharel em teologia, tendo como objetivo demonstrar que não é possível entender a teologia sem considerar a dinâmica das questões filosóficas que, ao longo da história, contribuíram para a formação do pensamento ocidental. Busca, também a conscientização e desenvolvimento do estudante no sentido de trabalhar a questão da racionalidade, com o exame de problemas relacionados com a questão do conhecimento e da cultura. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2000. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2000. DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo, Hemus Editora, 1978. HEGEL, G. W. Introdução à história da Filosofia. São Paulo, EPU, 1980. ALLEN, Diógenes e SPRINGSTED, Eric O. Filosofia para entender teologia. São Paulo, Paulus, 2010. Bibliografia Complementar: ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. São Paulo, Graal, s.d. BRÉHIER, Émile. História da Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1977. GILSON, Etienne. O filósofo e a teologia. São Paulo, Paulus, 2008 JASPERS, Karl. Iniciação filosófica. 7ª. Ed. Lisboa, Guimarães & Cia, 1981. PLATÃO. República. São Paulo, Edições de Ouro, s.d. PRADO, Caio. O que é Filosofia? São Paulo, Brasiliense Português Instrumental Ementa: Motiva os alunos a produzirem textos, a partir dos quais serão feitas observações sobre as qualidades de um texto bem escrito, sob o ponto de vista segundo o qual a escrita caminha de mãos dadas com a leitura e com os fenômenos da cultura em geral. Bibliografia Básica: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luis. Para entender o texto. São Paulo, Ática, 2008. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 26ª edição, 2006. FARACO, Carlos Alberto, e TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis, Vozes, 2009. KOCH, Ingedore Villaça, e TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo, Cortez Editora, 13ª. edição, 2011. Bibliografia Complementar: ABREU, Antonio Suarez. O design da escrita. Cotia. Ateliê Editorial, 2008. BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo, Editora Ática, 1997. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, Vozes, 2003. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo, Editora Contexto, 17ª. edição, 2002. ___________________ A coerência textual. São Paulo, Editora Contexto, 16ª. edição, 2004. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro, Editora Globo, 8ª. edição, 1997. 2º Semestre História da Igreja II Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por meio da análise do processo de surgimento, consolidação, institucionalização e expansão das vertentes protestantes na Modernidade, relacionando-as às modificações estruturais que deram origem ao mundo contemporâneo, bem como à diversidade do pensamento teológico originado desse processo e às suas reminiscências na mentalidade da Igreja Cristã Contemporânea. Bibliografia Básica: BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio, 1998. DREHER, Martin N. A Igreja na Reforma. São Leopoldo, Sinodal, 1996. McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. São Paulo, Pendão Real, 1999. WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo/Rio de Janeiro, Aste/Juerp, 1980. TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988. Bibliografia Complementar: DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994. GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 5: A era dos sonhos frustrados. São Paulo, Vida Nova, 1978. ____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 6: A era dos reformadores. São Paulo, Vida Nova, 1978. ____________ Uma História ilustrada do Cristianismo, v. 7: A era dos conquistadores. São Paulo, Vida Nova, 1978. HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973. MARTINA, G. História da Igreja: de Lutero a nossos dias. São Paulo, Edições Loyola, 1995. PIERRARD, P. História da Igreja. São Paulo, Paulinas, 1998. Hebraico II Ementa: Aprofunda os conhecimentos da língua hebraica do período bíblico iniciados no semestre anterior a fim de preparar os discentes para a leitura e tradução de textos do Antigo Testamento, habilitando-os parcialmente para a tarefa exegética. O segundo semestre é basicamente dedicado à continuidade no estudo dos verbos e à prática de tradução. Bibliografia Básica: GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo, Vida Nova, 2005. HOLLADAY, William. Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento. São Paulo, Vida Nova, 2010. KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo, Sinodal, 1998. KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São Leopoldo / Petrópolis, Sinodal / Vozes, 1988. Bibliografia Complementar HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São Leopoldo, Sinodal, 1988. KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro, JUERP, 1980. LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo, Paulus, 2003. MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo, Vida Nova, 1981. História de Israel II Ementa: Estuda a história de Israel no tempo do Antigo Testamento, no seu contexto geográfico e social, desde a divisão do Reino de Israel até o período da dominação persa e grega. Bibliografia Básica: BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo, Paulus, 2003. CAZELLES, Henri. História Política de Israel. Desde as origens até Alexandre Magno. 2ª ed. São Paulo, Paulus, 1997. DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. Vol. 1 e 2. São Leopoldo/Petrópolis, Sinodal/Vozes, 1997. KESSLER, Rainer. História social do antigo Israel. São Paulo, Paulinas, 2009. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo, Teológica, 2003. Bibliografia Complementar: CLEMENTS, R. E. (Org.). O mundo do antigo Israel - perspectivas sociológicas, antropológicas e políticas. São Paulo, Paulus, 1995. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983. PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1990. Legislação Eclesiástica Ementa: Desenvolve noções elementares do conhecimento jurídico. Demonstra a importância da vida eclesiástica no exercício da cidadania e a pertinência da justiça e da equidade na legislação eclesiástica, bem como papel da legislação eclesiástica no processo de adaptação social, oferecendo a oportunidade de conhecimento do Livro de Ordem da IPIB e suas formas procedimentais e regimentais de aplicação no exercício do Ministério Pastoral e no governo da Igreja. Bibliografia Básica: IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIl. O Livro de Ordem. São Paulo, Pendão Real, 2ª. edição, 2005. BRASIL. Código Civil. Brasília, DF. 2002. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 1988. Bibliografia Complementar: BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. São Paulo, EDIPRO, 5ª. edição, 2011. IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL. Manual do Culto. S. Paulo: Pendão Real, 2ª edição, 2011. NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro. Editora Forense. 2010. Sociologia II Ementa: Como disciplina científica, transforma a sociedade em seu “objeto” de investigação, tendo em vista que, diante da sociedade transformada em “problema”, as escolas sociológicas assumiram diferentes posicionamentos quanto aos métodos de investigação, resultados e compromissos. Estuda também as relações ético-raciais na formação do campo religioso brasileiro. Bibliografia Básica: BERGER, Peter. Perspectiva sociológica.31° edição, Petrópolis, Vozes, 2011. BRYM, Robert J. et. alii. Sociologia sua bússula para um novo mundo, 1ª ed. São Paulo, Thomson Pioneira, 2006. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2005. Bibliografia Complementar: CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa – Uma introdução à fenomenologia da religião. São Paulo, Paulinas, 2001. HERVIEU-LEGER, Danielle e WILLAIME, Jean-Paul. Sociologia e Religião. Aparecida, Idéia & Letras, 2009. WEBER, Max. Economia e Sociedade, v.2, Brasília, Editora UnB, 2003. WEBER, Max. A ética protestante e o "espírito" do capitalismo, Edição de Antonio Flávio Pierucci, São Paulo, Companhia Das Letras, 2003. Psicologia II Ementa: Sendo disciplina de natureza teórica e de formação geral que se encontra dentro da área das Ciências Humanas, com a qual a Teologia dialoga, destaca a importância do estudo da Psicologia na formação do bacharel em Teologia visando melhor capacitá-lo para uma compreensão mais abrangente do ser humano, buscando compreender, sob o ponto de vista de teorias psicológicas, o desenvolvimento humano, a formação da personalidade, os transtornos psicológicos e a interação social. Bibliografia Básica: BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. BOCK, Ana M. B., FURTADO Odair, e TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reform. e ampl. São Paulo, Saraiva, 2002. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 3ª. edição, 2000. LANE, Silvia T. M, e CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo, Brasiliense, 13ª. edição, 2006. MYERS, David G. Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro, LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora, 2006. Bibliografia Complementar: FADIMAN, J., e FRAZER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo, Harbra, 1986. GOODWIN, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005. HALL, Calvin S., LINDZEY, G., e CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. São Paulo, EPU, 4ª. edição, 2000. MORRIS, Charles G., e MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. São Paulo, Prentice Hall, 2004. RAPPAPORT, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005. SCHULTZ, Duane P., e SCHULTZ, Sidney E. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Pioneira, 2005. Filosofia II Ementa: Tem como objetivo o estudo dos principais temas e movimentos filosóficos no período compreendido entre o século XIX e o nosso tempo, em uma sessão semanal de quatro horas-aula, com a expectativa de que o estudante de teologia seja beneficiado com o estudo desse período e problemas polêmicos da Filosofia e da sociedade, amadurecendo a sua capacidade de pensar a vida humana, as crises da razão e seus desafios, suas limitações e possibilidades em uma sociedade confusa, complexa, enferma. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2005. HEGEL, G. W. Introdução à História da Filosofia. São Paulo, Hemus, 2ª. edição, 2005. KIERKEGAARD, Soren. O conceito de angústia. São Paulo, Hemus, 1968. ___________________ Temor e Tremor. São Paulo, Livraria Exposição do Livro, 1964. MATOS, Olgária C. F. A Escola de Frankfurt. São Paulo, Editora Moderna, 1994. Bibliografia Complementar: BERTEN, André. Filosofia política. São Paulo, Paulus, 2004. GILES, T. Ransom, História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo, EPU/EDUSP, 1989. PAULA, Márcio Gimenes de. Indivíduo e comunidade na Filosofia de Kierkgaard. São Paulo, Paulus, 2009. KIERKEGAARD, Soren. Diário de um Sedutor. São Paulo, Editora Martin Claret, 2002. MARTON, Scarlett. Nietzsche – A transvaloração dos valores. São Paulo, Editora Moderna, 1994. PLATÃO, A República. São Paulo, São Paulo, Perspectiva, 2006. Administração Eclesiástica Ementa: Oferece aos alunos a oportunidade de conhecer as modernas teorias de Administração Eclesiástica e as Práticas de Liderança e suas aplicações nas comunidades locais, respeitadas as características regionais e locais, fornecendo ferramentas práticas de liderança, planejamento e gestão de Entidades Eclesiásticas. Bibliografia Básica: CAMPANHÃ, Josué. O líder do amanhã. São Paulo, Hagnos, 2008. MAXWELL, John C. O livro de ouro da liderança. Rio de Janeiro, Thomas Nelson, 2ª. edição, 2011. PIOVAN, Ricardo. O livro do líder completo – como inspirar, motivar e ampliar as competências dos seus liderados. São Paulo, Reino Editorial, 2011. WOOLFE, Lorin. Liderança na Bíblia, de Moisés a Mateus. São Paulo, M.Books, 2008. Bibliografia Complementar: BLANCHAD, Ken. Liderança de alto nível: como criar e liderar. Porto Alegre, Bookman, 2011. CAMPANHÃ, Josué. Metáforas de liderança: aprendendo com a natureza. São Paulo, United Press, 2011 LEIGHTON, Allan. Sobre liderança. Rio de Janeiro, Best Seller, 2009. 3º Semestre História da Igreja III Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por meio da reflexão a respeito das diferentes correntes do pensamento cristão originadas, ao longo do século XIX, a partir da relação com a denominada ortodoxia protestante, de forma a perceber as reminiscências desse processo na mentalidade do cristianismo contemporâneo. Bibliografia Básica: DREHER, Martin N. A Igreja Latino-Americana no Contexto Mundial. São Leopoldo, Sinodal, 1999. McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. São Paulo, Pendão Real, 1999. TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo, Aste, 1988. ___________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. 2ª ed. São Paulo, Aste, 1999. Bibliografia Complementar: BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo, Aste/Simpósio, 1998. BIÉLER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1990. DREHER, Martin N. (org.). História da Igreja em Debate. São Paulo, Aste, 1994. GONZALEZ, J. Uma História ilustrada do Cristianismo. v. 8: A era dos dogmas e das dúvidas. São Paulo, Vida Nova, 1978. HAGGLUND, B. História da Teologia. Porto Alegre, Concórdia, 1973. HOORNAERT, E. História da Igreja na América Latina e no Caribe. Petrópolis, Vozes/ Cehila, 1995. MACKINTOSH. H. R. Teologia Moderna. De Schleiermacher a Bultmann. São Paulo, Novo Século, 2004. WALKER, W. História da Igreja Cristã. São Paulo/Rio de Janeiro, Aste/ Juerp, 1980. Introdução ao Antigo Testamento I Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo geral. Analisa especificamente a constituição do Cânon do Antigo Testamento, a história de sua preservação como texto sagrado, os gêneros literários do AT e o Pentateuco. Bibliografia Básica: GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988. SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994. SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento, Petrópolis: Vozes, 1994. ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento, São Paulo: Loyola, 2003. Bibliografia Complementar: BARRERA, Júlio T. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1996. BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo, ASTE, 1968. LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo, Paulus, 1994. PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis, Vozes, 1996. RENDTORFF, R. Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia Cristã, 2009. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003. Introdução ao Novo Testamento I Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos livros do Novo Testamento. Bibliografia Básica: KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005. _________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005. EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994 SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008 Bibliografia Complementar: DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo: Academia Cristã, 2009. JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978. SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999. ______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e Paulus, 2010. Igreja e Sociedade I Ementa: Descreve os tipos de relacionamentos que as igrejas e denominações cristãs, como instituições sociais e culturalmente organizadas de gestão do sagrado, têm mantido historicamente com as sociedades e culturas; analisa criticamente as suas estratégias de transformação e de acomodação social, à luz dos atuais conhecimentos oriundos das ciências sociais e humanas, levando os participantes a uma discussão de estratégias de intervenção pastoral nessa realidade social na qual a Igreja cristã se insere, levando sempre em conta o contexto conflitivo e competitivo suscitado pela modernidade, urbano-industrialização, secularização, globalização, pós-modernidade e, finalmente, pela exclusão social de várias camadas de nossa sociedade. Bibliografia Básica: MENDONÇA, Antonio Gouvea. Protestantes, pentecostais & ecumênicos - O campo religioso e seus personagens, 2ª ed. São Bernardo do Campo, Editora da Umesp, 2008. PADEN, William E. Interpretando o sagrado - Modos de conceber a religião, São Paulo, Paulinas, 2001. SMITH, Wilfred Cantwell. O sentido e o fim da religião, São Leopoldo, Sinodal e EST, 2006. TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões, São Paulo, Paulinas, 2003. Bibliografia Complementar: BERGER, Peter. Um rumor de anjos: A sociedade moderna e a redescoberta do sobrenatural. 2ª edição, Petrópolis, 1997. BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo, Paulinas, 1985. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1974. STEGEMANN, Ekkehard W. e STEGEMANN, Wolfgang. História social do protocristianismo – os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. São Paulo-São Leopoldo, Paulus e Sinodal, 2004. THEISSEN, G. A religião dos primeiros cristãos: Uma teoria do cristianismo primitivo, São Paulo, Paulinas, 2009. Homilética Ementa: Estuda as bases bíblicas e teológicas da pregação, sua situação no contexto presbiteriano brasileiro atual, preparando o aluno para o exercício do ministério docente na igreja. Estuda também os diferentes tipos de prédica, as diferentes partes que a compõem, a maneira de prepará-la e transmiti-la à igreja. Bibliografia Básica: BARTH, K. A proclamação do evangelho. São Paulo, Novo Século, 2000. KIRST, N. Rudimentos de Homilética. São Paulo, Paulinas e Sinodal, 1985. LACERDA, G. C. Seduzidos pela Palavra. São Paulo, Pendão Real, 2001. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. Teologia Prática no Contexto da América Latina. São Leopoldo, Sinodal e Aste, 1998. Bibliografia Complementar: BLACKWOOD, A. W. A preparação de sermões. São Paulo, Aste, 1964 KNOX, J. A integridade da pregação. São Paulo, Aste, 1964 MORAES, Jilton. Homilética da pesquisa ao púlpito. São Paulo, Vida, 2005. RICHARD, Ramesh. Curso Vida Nova de teologia Básica. V.5 - Homilética. São Paulo, Vida Nova, 2005. Teologia da Missão I Ementa: Visa proporcionar bases para a compreensão da Missio Dei numa perspectiva libertadora. Aborda os aspectos bíblicos, teológicos e históricos da Missio Dei. Apresenta as referências teóricas para o estudo da missão e para a análise crítica da prática missionária da igreja em diferentes períodos da história do cristianismo e em contextos sociais diversos. Bibliografia Básica: BOSCH, David J. Missão Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da missão. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2002. GONZÁLEZ, Justo, ORLANDI, Carlos C. História do movimento missionário. São Paulo: Hagnos, 2008. ZWETSCH, Roberto E. Missão como com-paixão: por uma teologia da missão em perspectiva latino-americana. São Leopoldo: Sinodal: Quito: CLAI, 2008. Bibliografia Complementar: ANTONIAZZI, Alberto e Caliman, Cleto. A Presença da Igreja na Cidade. Petrópolis: Vozes, 1994. BLAUW, Johannes. A natureza missionária da Igreja. São Paulo, ASTE, 1966. CARRIKER, Timóteo. Visão Missionária na Bíblia. Viçosa: Ultimato, 2000. SENIOR, D. Stuhlmueller. Os fundamentos bíblicos da missão. São Paulo: Paulinas, 1987. VICEDOM, Georg. A missão como obra de Deus. São Leopoldo: IEPG/Sinodal, 1996. VV.AA. Missão, unidade e identidade da Igreja. Quito: CLAI, 2000. Grego I Ementa: Visa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas codificadas na Gramática. Estuda a morfologia nominal e verbal. Bibliografia Básica: REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico – gramática fundamental. São Paulo. Ed. Vida Nova, 2004. SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio: Ceibel, 1998. TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo, Ed. Batista Regular, 2001. Bibliografia Complementar: NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche Bibelgesellschaft. MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007. MOUNCE, William D. Fundamentos do grego bíblico. São Paulo, Vida, 2009 4º Semestre História da Igreja IV Ementa: Tem como objetivo possibilitar a construção de consciência histórica por meio da reflexão a respeito da relação entre as modificações socioeconômicas, políticas e culturais ocorridas ao longo do século XX e as diferentes escolas do pensamento cristão originadas desse processo, de forma a perceber suas reminiscências na mentalidade do cristianismo contemporâneo. Bibliografia Básica: DREHER, Martin N. A Igreja Latino-Americana no Contexto Mundial. São Leopoldo: Sinodal, 1999. GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo: Loyola, 1998. MONDIN, Battista. Os Grandes Teólogos do Século XX. São Paulo: Teológica, 2005. TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. São Paulo: Aste, 1988. ___________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. 2ª ed. São Paulo: Aste, 1999. Bibliografia Complementar: BARTH, Karl. Dádiva e Louvor. Artigos Selecionados. São Leopoldo: Sinodal, 1986. BONHOEFFER, Dietrich. Resistência e Submissão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. GONZALEZ, J. Uma história ilustrada do Cristianismo, v. 9: A era dos novos horizontes. São Paulo: Vida Nova, 1978. ____________ Uma história ilustrada do Cristianismo, v. 10: A era inconclusa. São Paulo: Vida Nova, 1978. MACKINTOSH, H. R. Teologia Moderna – de Schleiermacher a Bultmann. São Paulo: Novo Século, 2004. MÍGUEZ BONINO, José. A fé em busca de eficácia. Uma interpretação da reflexão teológica latino-americana sobre libertação. São Leopoldo: Sinodal, 1987. SHAULL, Richard. De dentro do furacão. São Paulo: Sagarana Editora, 1985. Introdução ao Antigo Testamento II Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo geral. O segundo semestre analisa especificamente os profetas. Bibliografia Básica: GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988. RÖMER, Thomas. A chamada história deuteronomista. Introdução sociológica, histórica e literária. Petrópolis: Vozes, 2008. SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994. SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 1994. ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003. Bibliografia Complementar: BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo: ASTE, 1968. LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo: Paulus, 1994. PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Vozes, 1996. RENDTORFF, R. A Formação do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 7ª edição revista, 2009. _______________ Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia Cristã, 2009. SICRE, J.L. Profetismo em Israel. Petrópolis: Vozes, 1996. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003. Introdução ao Novo Testamento II Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos livros do Novo Testamento. Bibliografia Básica: KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005. _________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005. EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994 SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008 Bibliografia Complementar: DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo: Academia Cristã, 2009. JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978. SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999. ______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e Paulus, 2010. Igreja e Sociedade II Ementa: Descreve os tipos de relacionamentos que as igrejas e denominações cristãs, como instituições sociais e culturalmente organizadas de gestão do sagrado, têm mantido historicamente com as sociedades e culturas; analisa criticamente as suas estratégias de transformação e de acomodação social, à luz dos atuais conhecimentos oriundos das ciências sociais e humanas, levando os participantes a uma discussão de estratégias de intervenção pastoral nessa realidade social na qual a Igreja cristã se insere, levando sempre em conta o contexto conflitivo e competitivo suscitado pela modernidade, urbano-industrialização, secularização, globalização, pós-modernidade e, finalmente, pela exclusão social de várias camadas de nossa sociedade. Bibliografia Básica: MENDONÇA, Antonio G. e VELASQUES FILHO, protestantismo brasileiro. São Paulo, Loyola, 1990. Prócoro. Introdução ao SILVA, E.; BELLOTTI, K.; CAMPOS, Leonildo S. Religião e sociedade na América Latina. Umesp, 2010. STARK, Rodney. O crescimento do cristianismo - Um sociólogo reconsidera a história, São Paulo, Paulinas, 2006. Bibliografia Complementar: BERGER, Peter. Um rumor de anjos: A sociedade moderna e a redescoberta do sobrenatural. 2ª edição, Petrópolis, 1997. BOURAU, José Luis Vazquez. Os novos movimentos religiosos (Nova Era, Ocultimo e Satanismo), São Paulo, Paulos, 2008. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1974. CARRANZA, Brenda. Catolicismo midiático. Aparecida, Idéias & Letras, 2010. CUNHA, Magali Nascimento. Explosão gospel. Rio de Janeiro, 2009. MENDONÇA, Antonio G. O celeste porvir. 2ª edição, São Paulo, Pendão Real, Ciências da Religião, 1996. NIEBUHR, R. As origens sociais das denominações cristãs. São Bernardo do Campo, Ciências da Religião, 1990. Liturgia Ementa: Busca um diálogo criativo entre a prática litúrgica e a missão cristã contextualizada na América Latina. Pesquisa as origens bíblico-teológicas do culto assim como o seu desenvolvimento histórico desde o século XVI até sua expressão no protestantismo brasileiro. Trata de questões básicas ligadas à forma, espaço e tempo (Ano Litúrgico) bem como das ordenações litúrgicas. Bibliografia Básica: HAHN, Carl Joseph. História do Culto Protestante no Brasil. S. Paulo, Aste, 1989. IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL. Manual do Culto. S. Paulo: Pendão Real, 2ª edição, 2011. VON ALLMEN, J.J. O Culto Cristão – Teoria e Prática. S. Paulo, Aste, 2ª edição, 2007. WHITE, James F. Introdução ao Culto Cristão. S. Leopoldo, Sinodal, 1997. Bibliografia Complementar: BECKHÄUSER, Alberto. Os Fundamentos da Sagrada Liturgia. Petrópolis: Vozes, 2004. DAVIES, J.G. Culto e Missão. S. Leopoldo. Sinodal/Concórdia, 1977. KIRST, Nelson. Nossa Liturgia: das Origens até Hoje. Série Colméia, 1. S. Leopoldo, Sinodal, 1993. _____ , A Liturgia Toda: Parte por Parte. Série Colméia, 2. S. Leopoldo, Sinodal, 1993. LEITH, John H. A Tradição Reformada. Uma maneira de ser a comunidade cristã. Publicações João Calvino. S. Paulo: 2006. McKIM, Donald K. (ed). Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo: Pendão Real, 1999. RAMOS, Luiz Carlos. Em Espírito e em Verdade. Curso prático de Liturgia. S. Bernardo do Campo: Editeo 2008. SARTORE e A Triacca (org). Dicionário de Liturgia. D. S. Paulo, Paulinas, 1992. Teologia da Missão II Ementa: Visa propiciar uma leitura crítica das várias formas de realização da missão e dos desafios da igreja enquanto missão de Deus na sociedade, em favor da vida integral. Procura analisar a missão em várias dimensões: missão junto aos excluídos; missão e sustentabilidade planetária; missão e comunicação; missão transcultural, missão e diálogo inter-religioso; entre outras. Aborda os fundamentos bíblicos e teológicos da Evangelização e sua intrínseca relação com a missão. Bibliografia Básica: BOSCH, David J. Missão Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da missão. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2002. BRANDT, Hermann. O encanto da missão: ensaios de missiologia contemporânea. São Leopoldo: Sinodal, 2006. HOFFMANN, Arzemiro. A cidade na missão de Deus: o desafio que a cidade representa para a Bíblia e à missão de Deus. Curitiba: Encontro, 2007. ZWETSCH, Roberto E. Missão como com-paixão: por uma teologia da missão em perspectiva latino-americana. São Leopoldo: Sinodal: Quito: CLAI, 2008. Bibliografia Complementar: COMBLIN, José. Teologia da cidade. São Paulo, Paulinas, 1991. ESCOBAR, Samuel. Desafios da Igreja na América Latina. Viçosa, Ultimato, 1997. FERNANDEZ, José Cobo. A presença da igreja na cidade. Petrópolis, Vozes, 1997. LINTHICUM, Robert C. Cidade de Deus, Cidade de Satanás. Belo Horizonte, Missão Editora, 1993. MATEOS, Juan. A utopia de Jesus. São Paulo, Paulus, 1994. _____________, e CAMACHO, F. Jesus e a sociedade de seu tempo. São Paulo, Paulus, 1992. SELLA, Adriano. Globalização neoliberal e exclusão social. São Paulo, Paulus, 2002. VICEDOM, Georg. A missão como obra de Deus. São Leopoldo, IEPG/Sinodal, 1996. V.V.A.A. Missão, unidade e identidade da Igreja. Quito: CLAI, 2000. Grego II Ementa: Bisa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas codificadas na gramática, apresentando particularidades sintáticas e traduz textos originais. Bibliografia Básica: REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico – gramática fundamental. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2004. SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio: Ceibel, 1998. TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Batista Regular, 2001. Bibliografia Complementar: NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche Bibelgesellschaft. MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007. MOUNCE, William D. Fundamentos do grego bíblico. São Paulo, Vida, 2009 5º Semestre Teologia Sistemática I Ementa: Estuda assuntos introdutórios referentes aos fundamentos e propósitos da teologia cristã, assim como seu desenvolvimento histórico e sua relação com outras ciências. Estuda também os temas Deus, Criação e Ser Humano, tendo como característica o enfoque na teologia histórica, contemporânea e contextual. Capacita o discente para elaboração de monografia teológica. Bibliografia Básica: AULÉN, Gustaf. A fé cristã. São Paulo, ASTE, 2002. BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds). Dogmática Cristã. v. 1. São Leopoldo, Sinodal, 1990. BRUNNER, Emil. Dogmática. Doutrina cristã de Deus. v. 1. São Paulo, Novo Século, 2004. CALVINO, João. As Institutas. Vol 1. 2°. ed. São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 2006. MOLTMANN, Jürgen. Trindade e Reino de Deus – uma contribuição para a teologia. Petrópolis: Vozes, 2000. Bibliografia Complementar: BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Leopoldo, Sinodal, 1977. _____________ Dádiva e Louvor. Artigos Selecionados. São Leopoldo, Sinodal, 1986. ___________ A Palavra de Deus e a Palavra do Homem. São Paulo, Novo Século, 2004. BOFF, Leonardo. A Santíssima Trindade é a Melhor Comunidade. Petrópolis, Vozes, 11ª edição, 2009. LEITH, John H. A Tradição Reformada - uma maneira de ser a comunidade cristã. Publicações João Calvino. São Paulo, Pendão Real, 1997. McKIM, Donald K. Grandes Temas da Tradição Reformada. Publicações João Calvino. São Paulo, Pendão Real, 1999. McGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica. Uma Introdução à Teologia Crisã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. MOLTMANN, Jurgen. Doutrina Ecológica da Criação – Deus na Criação. Petrópolis: Vozes, 1993. TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulinas, 1984. Introdução ao Antigo Testamento III Ementa: Trata das questões introdutórias ao texto do Antigo Testamento no seu contexto literário, histórico e social, como datação, composição, autoria e conteúdo geral. O terceiro semestre analisa especificamente os escritos. Bibliografia Básica: GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988. SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994. SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 1994. ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003. Bibliografia Complementar: BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo: ASTE, 1968. LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo: Paulus, 1994. PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Vozes, 1996. RENDTORFF, R. A Formação do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 7ª edição revista, 2009. _______________ Antigo Testamento: uma introdução. Santo André, Academia Cristã, 2009. SICRE, J.L. Profetismo em Israel. Petrópolis: Vozes, 1996. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003. Introdução ao Novo Testamento III Ementa: Estuda os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente histórico e literário, dos problemas relacionados à composição dos evangelhos, das epístolas paulinas e universais e do Apocalipse de João. Introdução ao conteúdo dos livros do Novo Testamento. Bibliografia Básica: KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005. _________________ Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião no período helenístico. V.2. São Paulo: Paulus, 2005. EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994 SCHREINER, Josef/DAUTZEMBERG, Gerhard. Formas e Exigências do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2ª edição,2008 Bibliografia Complementar: DUNN. James D. G. Unidade e diversidade no Novo Testamento. São Paulo: Academia Cristã, 2009. JEREMIAS, J. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1978. SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo, Loyola, 1999. ______. Paulo. Vida e pensamento. Santo André e São Paulo, Academia Cristã e Paulus, 2010. Exegese do Antigo Testamento I Ementa: Fornece a metodologia necessária para o desenvolvimento de um trabalho de análise crítica de textos do Antigo Testamento a fim de que o discente seja capaz, por ele mesmo, de extrair o sentido e o ensino da Bíblia. Utiliza para a análise do texto bíblico o método histórico-crítico e sociológico. Os discentes escolhem uma perícope e exercitam nela os primeiros passos da metodologia exegética apresentada. Bibliografia Básica: ELLIGER, K. e RUDOLPH, W. (ed.) Biblia Hebraica Stuttgartensia. 4ª. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1990. SILVA, Cássio M. D. da. Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000. SIMIAN-YOFRE, H. (coord.) Metodologia do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2000. Bibliografia Complementar: CROATTO, J. S. Hermenêutica bíblica. São Paulo: Paulinas, 1986. HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo, Vida Nova, 2010. MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007. SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003. ZABATIERO, Júlio P. Manual de exegese. São Paulo, Hagnos, 2007. Exegese do Novo Testamento I Ementa: Visa apresentar o rico campo de estudo conhecido como Exegese, sob o amparo do método histórico-crítico, no contexto de um curso teológico de nível superior em que, supõe-se, já são conhecidas as estruturas gramaticais e vocabulário mínimo da língua original do NT. Bibliografia Básica: BERGER, Klaus. As formas literárias do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1998. 366p. NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche Bibelgesellschaft. WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento. Manual de Metodologia. São Leopoldo: Sinodal e São Paulo: Paulus, 1998. 407 p. Bibliografia Complementar: BITTENCOURT, B. P. O Novo Testamento: cânon, língua, texto. São Paulo: ASTE, 1965. Obra republicada: O Novo Testamento: cânon, língua, texto. Rio de Janeiro: Juerp, 1993. EGGER, Wilhelm. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994. . MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007. OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento. São Paulo: Sociedade Bíbilica do Brasil, 2010. PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1993. . SEMINÁRIO TEOLÓGICO DE SÃO PAULO. Caderno de estudos bíblicos: exercícios exegéticos do Novo Testamento. São Paulo, 2003. SILVA, Murilo Dias da. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000,515p. Teologia Pastoral I Ementa: Estuda os fundamentos bíblico-teológicos da pastoral e suas implicações para a prática pastoral. São abordados os aspectos históricos e metodológicos da disciplina no campo da Teologia Prática. Faz-se uma reflexão crítica das diversas linhas pastorais contemporâneas e sua relevância para a sociedade. Apresenta a diversidade de campos de atuação para a pastoral. Bibliografia Básica: KONINGS, John (org.). Teologia e Pastoral. São Paulo, Loyola, 2002. SATHER-ROSA, Ronaldo. Cuidado pastoral em tempos de insegurança: Uma hermenêutica teológico-pastoral. São Paulo: ASTE, 2004. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Teologia Prática no contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal/ ASTE, 1998. Bibliografia Complementar: BOSSETTI, Elena & PANIMOLLE, Salvatore. Deus-Pastor na Bíblia – solidariedade de Deus com o seu povo. São Paulo: Paulinas, 1986. CASTRO, Clóvis Pinto. A cidade é minha paróquia. São Bernardo do Campo: Editeo, 1996. JOSUTTIS, Manfred. Prática do evangelho entre política e religião. São Leopoldo: Sinodal, 1982. LIBANIO, João Batista. O que é pastoral. (Coleção Primeiros Passos) São Paulo: Brasiliense, 1982. _____________________ Pastoral numa sociedade de conflitos. Petrópolis: Vozes, 1982. SANTA ANA, Júlio de. Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino. São Paulo: Metodista, 1985. Hermenêutica Ementa: Procura entender os mecanismos da compreensão humana em busca de sentido. Analisa as principais escolas interpretativas desde o judaísmo até o método histórico-crítico, assim como as modernas teorias de interpretação (nova hermenêutica). Dedica especial atenção à Bíblia, sua autoridade e interpretação, conforme a tradição reformada (Calvino) até sua leitura na atualidade. Aproxima-se de uma leitura bíblica segundo a perspectiva libertadora latino-americana. Bibliografia Básica: DREHER, Martin. Bíblia, suas Leituras e Interpretações na História do Cristianismo. São Leopoldo: Cebi/Sinoldal, 2006. GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo: Loyola, 1998. MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007. MOSCONI, Luis. Para uma Leitura Fiel da Bíblia. S. Paulo, Loyola, 1997. RICOEUR, Paul. Ensaios sobre Interpretação Bíblica. S. Paulo, Novo Século, 2004. Bibliografia Complementar: LIBÂNIO, J. B. Introdução à Teologia. Perfil, Enfoques, Tarefas. S. Paulo: Loyola, 1996. McKIM, Donald K. (ed). Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo: Publicações João Calvino. Pendão Real, 1999. PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e Hermenêutica Hoje. S. Paulo: Loyola, 2006. SCHLEIERMACHER, F. D. E. Hermenêutica. Arte e Técnica de Interpretação. Petrópolis: Vozes, 1999. VOLKMAN, M. e outros. Método Histórico-Crítico. S. Paulo: Cedi, 1992. História da Igreja na América Latina Ementa: Faz um levantamento histórico-crítico do ensino da teologia cristã na América Latina, em suas vertentes católica e protestante, desde o período colonial. Analisa a ruptura com a teologia européia e sua ênfase transcendental para se concentrar na proposta histórica e contextual terceiromundista da Teologia da Libertação e seus principais temas. Bibliografia Básica: DREHER, Martin N. A Igreja Latino-americana no Contexto Mundial. Coleção História da Igreja, v. 4. S. Leopoldo: Sinodal, 1999. DUSSEL, Enrique D. Teologia da Libertação. Um panorama de seu desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1999. GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. S. Paulo, Loyola, 1998. SUSIN, Luiz Carlos (org.). O Mar se Abriu. Trinta Anos de Teologia na América Latina. S. Paulo: Soter/Loyola, 2000. Bibliografia Complementar: COMBLIN, José. Teologia da Libertação, Teologia Neoconservadora e Teologia Liberal. Teologia Orgânica, 14. Petrópolis: Vozes, 1985. GOTAY, Samuel Silva. O Pensamento Cristão Revolucionário na América Latina e no Caribe. S. Paulo: Paulinas, 1985. KOINONIA. Por uma Nova Teologia Latino-americana. A Teologia da Proscrição. Cláudio de Oliveira Ribeiro, José Bittencourt Filho (ogs.). S. Paulo: Paulinas, 1996. LONGUINI NETO, Luiz. O Novo Rosto da Missão. Os movimentos ecumênico e evangelical no protestantismo latino-americano. Viçosa: Ultimato, 2002. MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao Protestantismo no Brasil. S. Paulo/ S. Bernardo: Loyola, C. da Religião, 1990. ROLDÁN, Alberto F. Para Que Serve a Teologia? Método, História, Pós-modernidade. Londrina/ Curitiba: Descoberta Editora, 2000. 6º Semestre Teologia Sistemática II Ementa: Estuda os temas da teologia cristã relacionados ao Pecado e à Cristologia, atentando para a natureza e conseqüências do pecado, para teodiceia e para a fé em Jesus como o Cristo e suas principais abordagens histórico-teológicas. O enfoque dos assuntos a serem estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica, contemporânea e contextual. Elaboração de monografia teológica. Bibliografia Básica: BOFF, Leonardo. Jesus Cristo libertador. 18ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006. BRAKEMEIER, G. O ser humano em busca de identidade. São Leopoldo/Sinodal: Sinodal/Paulus, 2002. CALVINO, João. As Institutas. Vol 2. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. MOLTMANN, Jürgen. O Caminho de Jesus Cristo. Petrópolis: Vozes, 1997. RUBIO, Alfonso García. Unidade na pluralidade. O ser humano à luz da fé e da reflexão cristã. São Paulo: Paulus, 2001. CULLMANN, Oscar. Cristologia do Novo Testamento. São Paulo, Editora Liber, 2001. Bibliografia Complementar: AULÉN, Gustaf. A Fé Cristã. São Paulo: Aste, 1965. BAILLIE, D. Deus Estava em Cristo. São Paulo: Aste, 1964. BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds.). Dogmática Cristã. V.1. São Leopoldo: Sinodal, 1990. _____________________________________ Dogmática Cristã. V.2. São Leopoldo: Sinodal, 1995. BRUNNER, Emil. Dogmática II - Doutrina Cristã da Criação e Redenção. São Paulo: Fonte Editorial, 2006. BULTMANN, Rudolf. Jesus Cristo e Mitologia. São Paulo, Novo Século: 2000. PIKAZA, Xabier. A Figura de Jesus. 2 ª ed. Petrópolis: Vozes, 1995. Teologia do Antigo Testamento I Ementa: Trata da análise dos blocos literários dos livros da Bíblia Hebraica atendo-se principalmente à Teologia expressa tanto nas perícopes isoladamente quanto no conjunto formado por essas unidades literárias menores. A disciplina enfoca esta análise nos livros do Pentateuco e dos Profetas Anteriores. Bibliografia Básica: CRÜSEMANN, Frank. Preservação da liberdade. O decálogo numa perspectiva histórico-social. São Leopoldo: Sinodal, 1995. _________________ A Torá. Teologia e história social da lei do Antigo Testamento. Petrópolis: Vozes, 2002. RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. Vol. 1. São Paulo: Aste. WESTERMANN, Claus. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1987. Bibliografia Complementar: CROATTO, José Severino. Êxodo: uma hermenêutica da liberdade. São Paulo: Paulinas, 1981. CRÜSEMANN, Cânon e história social: ensaios sobre o Antigo Testamento. São Paulo, Loyola, 2009. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983. SCHMIDT, Werner H. A fé do Antigo Testamento. São Leopoldo, Sinodal/EST, 2004. SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. História e Teologia do povo de Deus no século VI A.C. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1987. Teologia do Novo Testamento I Ementa: Estuda a descoberta das linhas teológicas essenciais existentes nos escritos do Novo Testamento, como fundamento para a posterior consideração sistemática da Teologia, e a Teologia dos Evangelhos Sinóticos, como fonte privilegiada para o estudo do ensino de Jesus. Bibliografia Básica: CULLMANN, O. Cristologia do Novo Testamento. São Paulo: Liber, 2001. JEREMIAS, J. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977. KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003. Bibliografia Complementar: BORNKAMM, G. Bíblia – Novo Testamento. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003. BULTMANN, R. Demitologização – Coletânea de Ensaios. São Leopoldo: Sinodal, 1999. GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. Petrópolis/ São Leopoldo: Vozes/ Sinodal, 1983. JEREMIAS, J. A Mensagem Central do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977. ____________ As Parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1983. MANSON, T. W. Ética e o Evangelho. São Paulo: Novo Século, 2000. ______________ O Ensino de Jesus. São Paulo: ASTE, 1965. Exegese do Antigo Testamento II Ementa: Fornece a metodologia necessária para o desenvolvimento de um trabalho de análise crítica de textos do Antigo Testamento a fim de que o discente seja capaz, por ele mesmo, de extrair o sentido e o ensino da Bíblia. Utiliza para a análise do texto bíblico o método histórico-crítico e sociológico. Os discentes exercitam os passos metodológicos seguintes na perícope que escolheram no semestre anterior. Bibliografia Básica: ELLIGER, K. e RUDOLPH, W. (ed.) Biblia Hebraica Stuttgartensia. 4ª. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1990. SILVA, Cássio M. D. da. Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000. SIMIAN-YOFRE, H. (coord.) Metodologia do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2000. Bibliografia Complementar: CROATTO, J. S. Hermenêutica bíblica. São Paulo: Paulinas, 1986. HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo, Vida Nova, 2010. MESTERS, C. Por trás das palavras:um estudo sobre a porta de entrada no mundo da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 10ª edição, 2007. SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2003. ZABATIERO, Júlio P. Manual de exegese. São Paulo, Hagnos, 2007. Exegese do Novo Testamento II Ementa: Visa a apresentar o rico campo de estudo conhecido como Exegese, sob o amparo do método histórico-crítico, no contexto de um curso teológico de nível superior em que, supõe-se, já são conhecidas as estruturas gramaticais e vocabulário mínimo da língua original do NT. Bibliografia Básica: EGGER, Wilhelm. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994. NESTLE, Eberhard et alii. Novum Testamentum Graece. 27ª ed. Stuttgar: Deutsche Bibelgesellschaft. WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento. Manual de Metodologia. São Leopoldo: Sinodal e São Paulo: Paulus, 1998. Bibliografia Complementar: MOULTON, Harold. K. Léxico grego analítico. São Paulo: Cultura cristã, 2007. OMANSON, Roger L. Variantes textuais do Novo Testamento. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1993. 248p. SEMINÁRIO TEOLÓGICO DE SÃO PAULO. Caderno de estudos bíblicos: exercícios exegéticos do Novo Testamento. São Paulo, 2003. SILVA, Murilo Dias da. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000,515p. Teologia Pastoral II Ementa: Estuda os fundamentos teóricos da prática comunitária e do pastor. Enfatiz as diversas pastorais e o envolvimento das igrejas nas mesmas. É realizada uma reflexão sobre as pastorais de diversas comunidades. A Teologia Pastoral faz uma reflexão crítica das ações pastorais desenvolvidas pelas igrejas históricas, pentecostais e neo-pentecostais. Ainda analisa criticamente a prática do Aconselhamento Pastoral e solidariedade em situação de crise aguda e discriminação e seus desdobramentos, levando em conta, principalmente, a necessidade de uma palavra amiga e solidária ao ser humano em situação de luto, de alegria, de desespero, de paz, de perda ou de reconstrução. Bibliografia Básica: CASTRO, Clóvis Pinto. A cidade é minha paróquia. São Bernardo do Campo: Editeo, 1996. SATHLER-ROSA, Ronaldo. Cuidado pastoral em tempos de insegurança. São Paulo: ASTE, 2004. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Teologia Prática no contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal/ ASTE, 1998. Bibliografia Complementar: BOSSETTI, Elena & PANIMOLLE, Salvatore. Deus-Pastor na Bíblia – solidariedade de Deus com o seu povo. São Paulo: Paulinas, 1986. JOSUTTIS, Manfred. Prática do evangelho entre política e religião. São Leopoldo: Sinodal, 1982. LIBANIO, João Batista. O que é pastoral. (Coleção Primeiros Passos) São Paulo: Brasiliense, 1982. _____________________ Pastoral numa sociedade de conflitos. Petrópolis: Vozes, 1982. SANTA ANA, Júlio de. Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino. São Paulo: Metodista, 1985. Diaconia e Cidadania Ementa: Estuda os fundamentos bíblico-teológicos e históricos da ação diaconal. A abordagem privilegia o estudo da diaconia e seu desenvolvimento como prestação de serviço da igreja na sociedade. A reflexão sobre a ação diaconal tem como referencia o paradigma ecumênico e prioriza o cuidado com as pessoas e com toda a criação em suas inter-relações. Bibliografia Básica: BOFF, Leonardo. Cuidar da terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Rio de Janeiro, Record, 2010. GAEDE NETO, Rodolfo. A diaconia de Jesus. São Paulo, Paulus, 2001. NORDSTOKKE, Kjell. (org.). A diaconia em perspectiva bíblica e histórica. São Leopoldo, Sinodal, 2003. Bibliografia Complementar: BIÉLER, André. O humanismo social de Calvino. Caderno de O Estandarte no. 11, São Paulo: Editora Pendão Real, 2009. BIGO, Pierre; ÁVILA, Fernando Bastos de. Fé cristã e compromisso social: elementos para uma reflexão sobre a América Latina à luz da doutrina social da igreja. São Paulo: Edições Paulinas, 1982. FIGUEIREDO, Adiel Tito de. Diaconia ou promoção humana. São Paulo: Editora Pendão Real, 1997. GAEDE NETO, Rodolfo; PLETSCH, Rosane; WEGNER, Uwe (orgs). Práticas diaconais: subsídios bíblicos. São Leopoldo: Sinodal; EST; CEBI, KAPPAUN, Marciano. A práxis social da igreja: inserção pública transformadora. Campinas, SP: Editora Batista Independente, 2008. OSOWSKI, Cecília (org). Teologia e humanismo social cristão. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2000. 7º Semestre Teologia Sistemática III Ementa: Estuda os temas relacionados à Pneumatologia e Soteriologia, atentando para a pessoa e obra do Espírito Santo e para as principais perspectivas soteriológicas relacionadas à compreensão da vida cristã. O enfoque dos assuntos a serem estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica, contemporânea e contextual. Elaboração de monografia teológica. Bibliografia Básica: BRAATEN, C. E. & JENSON, R. W. Dogmática Cristã. v. 2. São Leopoldo: Loyola, 1988. BRUNNER, Emil. Dogmática. Doutrina cristã de Deus. v. 2. São Paulo: Novo Século, 2006. MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. MOLTMANN, J. O espírito da vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis, Vozes, 1999. ZABATIERO, J. P. T. (org.) Curso Vida Nova de Teologia Básica. V.7 – Teologia Sistemática. São Paulo, Vida Nova, 2006. Bibliografia Complementar: BRANDT, H. O Espírito Santo. São Leopoldo: Sinodal, 1985. CAMPOS, B. Da Reforma Protestante à Pentecostalidade da Igreja. Leopoldo/Quito: Sinodal/CLAI, 2002. São GUTIÉRREZ, B. F. & CAMPOS, L. S. (ed.) Na Força do Espírito. São Paulo/ São Bernardo do Campo: Pendão Real/Ciências da Religião, 1996. HACKMANN, G. L. B. (org.) O Espírito Santo e a Teologia Hoje. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. MAGALHÃES, A. C. de Melo. Teologia do Espírito Santo: Conflitos, perspectivas, desafios. EPISTÊMÊ. Feira de Santana: STBNe, v.2, n.1, 2000. MOLTMANN, J. Trindade e Reino de Deus. Petrópolis: Vozes, 2000. PIXLEY, Jorge V. Vida no Espírito. Petrópolis: Vozes, 1997. Teologia do Antigo Testamento II Ementa: Trata da análise dos blocos literários dos livros da Bíblia Hebraica, atendo-se principalmente à Teologia expressa tanto nas perícopes isoladamente quanto no conjunto formado por essas unidades literárias menores. A disciplina enfoca esta análise nos livros dos Profetas e dos Escritos. Bibliografia Básica: GUNNEWEG, Antonius H.J. Teologia bíblica do Antigo Testamento: uma história da religião de Israel na perspectiva bíblico-teológica. São Paulo: Teológica/ Loyola, 2005. RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. Vol. 2. São Paulo: Aste. SCHMIDT, Werner. A fé do Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal e Escola Superior de Teologia, 2004. WESTERMANN, Claus. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1987. Bibliografia Complementar: CRÜSEMANN, Cânon e história social: ensaios sobre o Antigo Testamento. São Paulo, Loyola, 2009. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo, Paulinas, 1983. SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. História e Teologia do povo de Deus no século VI A.C. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1987. SICRE, José L. A Justiça Social nos Profetas. Nova Coleção Bíblica. São Paulo, Paulinas, 1990. Teologia do Novo Testamento II Ementa: Estuda a descoberta das linhas teológicas essenciais existentes nos escritos do Novo Testamento, como fundamento para a posterior consideração sistemática da Teologia. A teologia dos escritos paulinos. Até a chegada a esse assunto principal, considera o nascimento das comunidades cristãs primitivas e a recepção do evangelho em ambiente helenístico. Já dentro do campo da teologia paulina, busca o esboço de uma cristologia e soteriologia. Bibliografia Básica: BULTMANN, R. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2004. DUNN, James D. G. A Teologia do Apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, 2003. SCHNELLE, U. A Evolução do Pensamento Paulino. São Paulo: Loyola, 1999. Bibliografia Complementar: CERFAUX, L. Cristo na Teologia de Paulo. São Paulo: Paulus/Teológica, 2003. ___________ O Cristão na Teologia de Paulo. São Paulo: Paulus/Teológica, 2003. GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 1983. JEREMIAS, J. A Mensagem Central do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1977. KÄSEMANN, E. Perspectivas Paulinas. 2ª ed. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003. KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus/ Teológica, 2003. SCHREINER, J. & DAUTZENGERG, G. Formas e Exigências do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo, Paulus/ Teológica: 2004. História do Presbiterianismo I Ementa: Estuda a evolução histórica do presbiterianismo, desde suas raízes com João Calvino, em Genebra, no século XVI, até o presbiterianismo dos Estados Unidos, no século XIX. Bibliografia Básica: FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil. v.1. 2ª ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. LEITH, John H. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a comunidade cristã. São Paulo: Associação Evangélica Literária Pendão Real, 1996. LÉONARD, Émile G. O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: Aste, 1963. MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O Celeste Porvir. São Paulo: Paulinas, 1984. Bibliografia Complementar: ALVES, R. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Paulinas, 1982. ARAÚJO, João Dias. Inquisição sem Fogueiras. Rio de Janeiro: ISER, 1982 HAHN, Carl J. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1963. LESSA, Vicente Themudo. Annaes da 1ª Egreja Presbyteriana de São Paulo. São Paulo: Edição da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, 1938. MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1990. Educação Cristã Ementa: Propõe uma reflexão sobre o processo educativo da igreja e como os espaços para que se efetive a educação cristã têm sido utilizados. Apresenta as bases bíblicas e teológicas da educação cristã e estabelece um diálogo com a pedagogia para compreender os processos de ensino-aprendizagem com a finalidade de aperfeiçoar o processo educativo na igreja, para a igreja e para o meio social onde a igreja se insere. Bibliografia Básica: GEORGE, Sherron K. Igreja ensinadora: fundamentos bíblico-teológicos pedagógicos da educação cristã. Campinas: Ed. Luz para o Caminho, 2003. e LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia da Educação Cristã. São Paulo, Mundo Cristão, 2010. ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã. São Paulo: Hagnos, 2009. Bibliografia Complementar: ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1981. _____________ A alegria de ensinar. 1ª ed. São Paulo: Ars Poética, 1994. BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1981. __________________ O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1992. FOWLER, James W. Estágios da Fé: a psicologia do desenvolvimento humano e a busca de sentido. São Leopoldo: Sinodal/ IPG /EST, 1992. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. RAMALHO, Jether Pereira. Prática Educativa e sociedade: um estudo de Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. Oficina de Pastoral I Ementa: Oferece ferramentas para a ação pastoral da igreja na inter-relação com os aportes teóricos pertinentes. Propõe a elaboração de projeto pastoral nas áreas do aconselhamento cristão e da visitação. Bibliografia Básica: CLINEBELL, Howard J., Aconselhamento Pastoral: modelo centrado em libertação e crescimento. São Leopoldo: Sinodal, 1987. SANTOS, Hugo N. (ed.). Dimensões do cuidado e aconselhamento pastoral: contribuições a partir da América Latina e do Caribe. São Paulo: ASTE; São Leopoldo, RS: CETELA, 2008. NOÉ, Sidnei Vilmar (org). Espiritualidade e saúde: da cura d’almas ao cuidado integral. São Leopoldo: Sinodal, 2004. Bibliografia Complementar: HOCH, Lothar Carlos; HEIMANN, Thomas (orgs.). Aconselhamento pastoral e espiritualidade. São Leopoldo: EST, Sinodal, 2008. JAGNOW, Dieter Joel. O diálogo pastoral: princípios de comunicação no aconselhamento cristão. Porto Alegre: Concórdia, 2003. KOHL, Manfred Waldemar; BARRO, Antonio Carlos (orgs.). Aconselhamento cristão transformador. Londrina: Descoberta, 2006. MOLOCHENCO, Silas. Curso vida nova de teologia básica: aconselhamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Cristoph (org). Fundamentos aconselhamento pastoral. São Leopoldo: Sinodal, 1998. teológicos do SCHIPANI, Daniel S. O caminho da sabedoria no aconselhamento pastoral. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2003. Oficina de Missão I Ementa: Visa estabelecer a dialética entre os aportes teóricos e a elaboração de projetos missionários e oferecer instrumentos que capacitem à realização dos mesmos. Bibliografia Básica: GEORGE, Sherron Kay. Participantes da graça: parceria na missão de Deus. São Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2006 HOCH, Lothar Carlos; NOÈ, Sidnei Vilmar (orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando do ser através de relações de ajuda. São Leopoldo, RS: Escola Superior de Teologia, Editora Sinodal, 2003 SINNER, Rudolf von (org.) Missão e Ecumenismo na América Latina. S. Leopoldo/Quito: Sinodal Clai, 2009. Bibliografia Complementar: RAMALHO, Jether Pereira (org.). Unidade e missão da igreja na América Latina. São Leopoldo, RS: CEBI, 2004. SILVA, Geoval Jacinto (org.). Itinerário para uma pastoral urbana: ação do povo de Deus na cidade. São Bernanrdo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. V.V.A.A. Situações missionárias na Bíblia. São Bernardo do Campo, SP: Imprensa Metodista, 1991. 8º Semestre Teologia Sistemática IV Ementa: Estuda os temas relacionados à Eclesiologia e Escatologia, atentando para a compreensão dos fundamentos, atuação e missão referentes à Igreja, assim como para as correntes e perspectivas voltadas à esperança cristã. O enfoque dos assuntos a serem estudados se encontra na perspectiva da teologia histórica, contemporânea e contextual. Bibliografia Básica: CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS. Igreja e Mundo. São Paulo: ASTE, 1993. CALVINO, João. As Institutas. Vol 3. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. ______________ As Institutas. Vol 4. 2° ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. MOLTMANN, Jürgen. A vinda de Deus. Escatologia cristã. São Leopoldo: Unissinos, 2003. ROLDÁN, A. F. Do terror à esperança. Londrina: Descoberta, 2001. Bibliografia Complementar: AULÉN, G. A Fé Cristã. 2ª ed. São Paulo: ASTE, 2003. BRAATEN, C. E. e JENSON, R.W. (eds.). Dogmática Cristã. v. 1. São Leopoldo: Sinodal, 1990. _____________________________________ Dogmática Cristã. v. 2. São Leopoldo: Sinodal, 1995. BRAKEMAEIER, G. Preservando a Unidade do Espírito no Vínculo da Paz. São Paulo: ASTE, 2004. BRUNNER, E. O Equívoco Sobre a Igreja. São Paulo: Novo Século, 2000. TILLICH, P. História do Pensamento Cristão. 3ª ed. São Paulo: ASTE, 2004. _________ Teologia Sistemática. São Paulo: Paulinas, 1984. Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso Ementa: Faz um levantamento bíblico e teológico sobre a unidade da Igreja, assim bem como um histórico do movimento ecumênico, com ênfase na América Latina. Analisa as incompreensões e desafios do ecumenismo na atualidade, em busca do diálogo com o pentecostalismo e os movimentos transconfessionais. Trata também da relação com outras expressões religiosas, como as afro-brasileiras. Bibliografia Básica: BRAKEMEIER, Gottfried. Preservando a Unidade do Espírito no Vínculo da Paz. Um Curso de Ecumenismo. S. Paulo: Aste, 2004. MENDONÇA, Antonio Gouvêa Mendonça. Protestantes, Pentecostais e Ecumênicos. O campo religioso e seus personagens. S. Bernardo do Campo: Umesp, 1997. SINNER, Rudolf von (org.) Missão e Ecumenismo na América Latina. S. Leopoldo/Quito: Sinodal Clai, 2009. Bibliografia Complementar: LONGUINI NETO, Luiz. O Novo Rosto da Missão. Os movimentos ecumênico e evangelical no protestantismo latino-americano. Viçosa: Ultimato, 2002. McKIM, Donald K. (ed.) Grandes Temas da Tradição Reformada. S. Paulo: Pendão Real, 1999. PLOU, Dafne Sabanes. Caminhos de Unidade: Itinerário do Diálogo Ecumênico na América Latina. S. Leopoldo: Sinodal, 2002. SILVA, José Ariovaldo e SIVINSKI, Marcelino (orgs.) Liturgia: Um Direito do Povo. Petrópolis: Vozes, 2001. TEIXEIRA, Faustino. Teologia das Religiões – uma visão panorâmica. S.Paulo: Paulinas, 1995. WOLF, Elias. Caminhos do Ecumenismo no Brasil. História – Teologia – Pastoral. S. Paulo: Paulus, 2002. Ética Cristã Ementa: Destaca a importância do estudo da Ética Cristã, a fim de capacitar a entender melhor o comportamento humano à luz da Filosofia Moral e principalmente da Teologia Cristã. No final do semestre o aluno deverá ser capaz de refletir com certa maturidade sobre os fundamentos da ética cristã, seus desafios, limites e possibilidades. Bibliografia Básica: GARDNER, E. C. Fé bíblica e ética social. São Paulo, ASTE, 1995. HEINZ, Dietrich W. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo, Sinodal, 1994. MEEKS, Wayne A. As origens da moralidade cristã – os dois primeiros séculos. São Paulo, Paulus, 1997. TEIXEIRA, Lívio. Ensaio sobre a moral de Descartes. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 30ª edição, 2008. Bibliografia Complementar: BONHOEFFER, Dietrich. Ética. São Leopoldo: Sinodal, 9a edição 2009. FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas Fronteiras da Ética. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. MANSON, T. W. Ética e o Evangelho. São Paulo: Editora Novo Século, 2000 MATEOS, Juan. A Utopia de Jesus. São Paulo: Paulus, 1994 MEEKS, Wayne A. O mundo moral dos primeiros séculos. São Paulo: Paulus, 1996. Paulo: Paulus, 1997. RUSS, Jacqueline. Pensamento Ético Contemporâneo. São Paulo: Paulus, 1999. VIDAL, Marciano. Ética Teológica. Petrópolis: Vozes, 1999. Temas Contemporâneos em Teologia Ementa: Estuda diversos temas da atualidade pertinentes à reflexão crítica e contribuições da teologia cristã, com prioridade para a Ecologia e Meio Ambiente, Gênero, Economia, Globalização, Etnicidade e outros. A análise destes temas leva em consideração o contexto latino-americano e seus desafios missiológicos. Elaboração de monografia teológica. Bibliografia Básica: ALTMANN, W. & ALTMANN, L. (eds.) Globalização e religião: desafios à fé. São Leopoldo: CLAI, 2000. GIBELLINI, Rosino. Teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998. OLIVEIRA, P. A. R. de & SOUZA, J. C. A. de. Consciência planetária e religião. Desafios para o século XXI. São Paulo: Paulinas, 2009. VVAA. Gênero e teologia. São Paulo: Loyola/Paulinas/Soter, 2003. Bibliografia Complementar: COMBLIN, José. Quais os desafios dos temas teológicos atuais? São Paulo, Paulus, 2ª. edição, 2005. HIGUET, Etienne A. (org.) Teologia e modernidade. São Paulo, Fonte Editorial, 2005. OLIVEIRA, Kathelen Luana, & REBLIN, Iuri Andeas, & SCHAPER, Valério Guilherme (org.) Teologia contemporânea na América Latina e no Caribe. São Leopoldo, Oikos, 2008. SUNG, Jung Mo. Se Deus exista, por que há pobreza? São Paulo, Reflexão, 2009. TILLICH, Paul. Teologia da Cultura. São Paulo, Fonte Editorial, 2009 História do Presbiterianismo II Ementa: Estuda a evolução histórica do presbiterianismo, desde sua inserção no Brasil, a organização e a trajetória da IPI do Brasil e até os dias atuais. Bibliografia Básica: FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil. v.2. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. LEITH, John H. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a comunidade cristã. São Paulo: Associação Evangélica Literária Pendão Real, 1996. LÉONARD, Émile G. O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: Aste, 1963. MENDONÇA, Antônio Gouvêa. O Celeste Porvir. São Paulo: Paulinas, 1984. Bibliografia Complementar: ALVES, R. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Paulinas, 1982. ARAÚJO, João Dias. Inquisição sem Fogueiras. Rio de Janeiro: ISER, 1982 HAHN, Carl J. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1963. LESSA, Vicente Themudo. Annaes da 1ª Egreja Presbyteriana de São Paulo. São Paulo: Edição da 1a Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, 1938. MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1990. PEREIRA, Eduardo Carlos. As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. São Paulo: Almenara, 1965. Teologia Reformada Ementa: A teologia reformada tem seus fundamentos no ensino bíblico e, de maneira especial, no pensamento e obra de Ulrico Zuínglio e João Calvino, no escopo da Reforma do século XVI. A disciplina dedica-se a uma análise histórica da diversidade de pensamentos desenvolvidos após João Calvino para se deter na contribuição do teólogo Karl Barth, no século XX. Como ciência prática, está voltada para a vida comunitária em busca do Reino de Deus, por meio de uma ação transformadora. Como teologia da Palavra destaca, entre outras ênfases, a soberania de Deus na natureza e história, a distinção entre criatura e criador, lei e evangelho e outros tópicos como a eleição/predestinação, justificação, santificação. Bibliografia Básica: GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. S. Paulo: Vida Nova, 1994. GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. Da Reforma Protestante ao Século XX. Vol. 3. S. Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004. LEITH, John. A Tradição Reformada – uma maneira de ser a Comunidade Cristã. Publicações João Calvino. S. Paulo: Pendão Real, 1997. McKIM, Donald (ed.) Grandes Temas da Tradição Reformada. Publicações João Calvino. S. Paulo: Pendão Real, 1999. STROHL, Henri. O Pensamento da Reforma. S. Paulo: Aste, 2004. Bibliografia Complementar: BIÉLER, André. O Humanismo Social de Calvino. S. Paulo: Oikoumene, 1970. 2a. edição in Caderno de O Estandarte 11, 2009. __________. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. S. Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990. FARIA, Eduardo Galasso. Reformados pela Palavra. Estudos sobre a Fé Reformada. S. Paulo: Pendão Real, 2002. _____________(ed.). João Calvino – Textos Escolhidos. 2008. S. Paulo: Pendão Real, LINDBERG, Carter. As Reformas na Europa. S. Leopoldo: Sinodal, 2001. WALKER, W. História da Igreja Cristã. 3ª ed. S. Paulo: Aste, 2005. WALLACE, Ronald S. Calvino, Genebra e a Reforma. Um Estudo sobre Calvino como um Reformador Social, Clérigo, Pastor e Teólogo. S. Paulo: Cultura Cristã, 2003. Oficina de Pastoral II Ementa: Oferece ferramentas para a ação pastoral da igreja na inter-relação com os aportes teóricos pertinentes. Propõe a elaboração de projeto pastoral nas áreas de capelanias, Bibliografia Básica: CASTRO, Clovis Pinto de, CUNHA, Magali do Nascimento, LOPES, Nicanor (orgs). Pastoral urbana: presença pública da igreja em áreas urbanas. São Bernardo do Campo, EDITEO/Universidade Metodista de São Paulo, 2006. SANTOS, Hugo N. (ed.). Dimensões do cuidado e aconselhamento pastoral: contribuições a partir da América Latina e do Caribe. São Paulo: ASTE; São Leopoldo: CETELA, 2008. SAVIANO, Brigitte, Pastoral nas megacidades: um desafio para a igreja da América Latina. São Paulo: Edições Loyola, 2008. NOÉ, Sidnei Vilmar (org). Espiritualidade e saúde: da cura d’almas ao cuidado integral. São Leopoldo: Sinodal, 2004. Bibliografia Complementar: COMBLIN, José, Viver na cidade: pistas para a pastoral urbana, São Paulo, Paulus, 1996 FENANDEZ, José Cobo (org.). A Presença da Igreja na cidade II: novos desafios, novas abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. LIBANIO, João Batista, Pastoral numa sociedade de conflitos, Petrópolis (RJ), Vozes, 1982 _________, As lógicas da cidade: o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé. São Paulo: Edições Loyola, 2001. SANTA ANA, Júlio de, Pelas trilhas do mundo a caminho do Reino, São Paulo, Imprensa Metodista, 1985 Oficina de Missão II Ementa: Visa estabelecer a dialética entre os aportes teóricos e a elaboração de projetos missionários com ênfase na evangelização e no discipulado. Bibliografia Básica: COMBLIN, José. Evangelizar. São Paulo, Paulus, 2010. GEORGE, Sherron Kay. Participantes da graça: parceria na missão de Deus. São Leopoldo: Sinodal; Quito: CLAI, 2006 HOCH, Lothar Carlos; NOÉ, Sidnei Vilmar (orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando do ser através de relações de ajuda. São Leopoldo, RS: Escola Superior de Teologia, Editora Sinodal, 2003 Bibliografia Complementar: CABRIAL, Silvanio Silas R., Missio Dei: a missão de Deus e o crescimento das igrejas históricas. Londrina. Descoberta editora. 2004. CARRIKER, C. Timóteo (org). Proclamando Boas novas: bases sólidas para o evangelismo. Brasilia: Editora palavra, 2008. COMBLIN, José. Pastoral urbana: o dinamismo na evangelização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. KNITTER, Paul F. Jesus e os outros nomes: missão cristã e responsabilidade global. São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora, 2010. 11. ESTÁGIO CURRICULAR O estágio tem por objetivo o desenvolvimento do educando e visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional. O estágio será cumprido no 2º e 3º anos do curso, com a carga horária de 150 horas em tarefas afins à formação acadêmica. Ele será cumprido em igrejas, instituições não governamentais, em capelania hospitalar, escolar ou carcerária, e em outras instituições e associações nas quais se faça presente o trabalho pastoral. O estágio contempla duas modalidades: a) Observação: Acompanhar um profissional da área em suas atividades, tendo por finalidade comparar os ensinos teóricos recebidos com as ações desenvolvidas por profissionais da área. b) Prático: Exercício de alguma atividade compatível com a formação acadêmica sob a supervisão de um profissional da área, tendo por finalidade vivenciar a execução das tarefas próprias da sua área de atuação. O Coordenador do Estágio supervisionará a execução dos estágios e avaliará os relatórios. As especificações sobre a prática de estágio constam em regulamentação própria aprovada pelo Colegiado do Curso. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA MANUAL DO ESTAGIÁRIO Apresentação O presente Manual tem por objetivo orientar os alunos e as alunas quanto às ações a serem desenvolvidas para o cumprimento do Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório. Os estágios do curso de graduação fundamentam-se na Lei no. 11.788, de 25 de setembro de 2008; na Resolução CNE/CEB no. 01/04, de 21 de janeiro de 2004; na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), no Plano Pedagógico Institucional (PPI) e no Projeto Pedagógico do Curso. O que você precisa saber sobre o Estágio Supervisionado Curricular Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (Art. 1º. da lei 11.788/2008). O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. O projeto pedagógico do curso prevê a realização de estágio curricular obrigatório nos 3º e 4º anos do curso. A carga horária a ser integralizada no estágio supervisionado curricular é de 200 (duzentas horas) de trabalho efetivo, sendo 100 (cem horas) de estágio de observação e 100 (cem horas) de estágio prático. Estágio de Observação É aquele no qual o aluno acompanha o desempenho de um profissional da área em suas atividades e tem por finalidade comparar os ensinamentos teóricos recebidos com o desempenho de profissionais da área, para o qual serão computadas as seguintes horas por evento (observação realizada acompanhada de relatório): Culto (liturgia, pregação) e relatório Escola bíblica (organização, aula) e relatório Palestra (igreja, acampamento) e relatório Reunião conciliar (conselho, presbitério, sínodo, assembléia Geral) e relatório Visitação (domiciliar, hospitalar) e relatório Devocionais (igreja, faculdade, acampamento) e relatório Reunião (departamento diaconia, educação, adultos, jovens etc) e relatório Visita a projetos pastorais (saúde, educação, diaconia) e relatório Outros (avaliada a pertinência pelo coordenador do estágio) 03 horas 03 horas 03 horas 04 horas 03 horas 02 horas 03 horas 04 horas 02 horas Estágio prático É aquele no qual o aluno exerce alguma atividade compatível com sua formação acadêmica sob o acompanhamento de um profissional da área e tem por finalidade vivenciar a execução das tarefas próprias de sua área de atuação, para o qual serão computadas as seguintes horas por evento (atividade prática acompanhada de relatório): Culto (liturgia) e relatório Culto (pregação) e relatório Escola bíblica (aula) e relatório Palestra (igreja, acampamento) e relatório Visitação (domiciliar, hospitalar) e relatório Devocionais (igreja, faculdade, acampamento) e relatório Atuação em projetos pastorais (saúde, educação, diaconia) e relatório Reunião planejamento (departamento diaconia, educação, adultos, jovens etc) e relatório 02 horas 04 horas 03 horas 04 horas 03 horas 03 horas 04 horas 04 horas Outros (avaliada a pertinência pelo coordenador do estágio) 02 horas Observação: Recomenda-se ao estagiário contemplar a maior diversidade possível, tanto na observação quanto na prática. O estágio não poderá ser cumprido durante o horário das aulas. O estágio é sempre uma atividade individual e não em grupo. O estágio supervisionado curricular obrigatório não é remunerado. A avaliação do relatório será considerada satisfatória quando o aluno: a) preencher a ficha de relatório adequadamente, sem rasuras; b) recolher as assinaturas exigidas; c) completar o relatório com as atividades especificadas; d) anexar cópia das atividades exercidas ou observadas (ex. boletins, anotações etc); e) cumprir os prazos estabelecidos. A avaliação do relatório será considerada insatisfatória quando o aluno não cumprir uma das exigências contidas nas letras a, b, c, d, e, devendo realizar novamente as atividades para completar o estágio. A entrega dos relatórios terá como data limite: estágio de junho a setembro entrega em 30 de outubro de 2011 (50 horas – 25h observação; 25h prática) e estágio de outubro a dezembro entrega em 28 de fevereiro de 2012 (50 horas – 25h observação; 25h prática). O aluno poderá entregar o relatório a qualquer tempo antes das datas acima, assim que tiver cumprido o número de horas exigido. O final de cada período de estágio ocorrerá com a entrega do Termo de Compromisso de Estágio e do Relatório das atividades mensais com seus anexos. Em caso de mudança do responsável ou do local da realização do estágio, o estagiário deverá apresentar uma declaração por escrito, a fim de ser elaborado novo contrato de compromisso entre as partes envolvidas. Sem o cumprimento do estágio supervisionado curricular obrigatório, o aluno não poderá concluir o curso de bacharel em teologia, conforme consta no projeto pedagógico da Faculdade de Teologia de São Paulo. Qualquer dúvida poderá ser esclarecida com o coordenador de estágio. 12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares têm por objetivo possibilitar “o aproveitamento, por avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno, incluindo estudos e práticas independentes, realizadas sob formas distintas como monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, estudos complementares, congressos, seminários e cursos” (Diretrizes Curriculares Nacionais). As atividades complementares, integralizadas em 50 horas, não se confundem com o estágio curricular obrigatório. Os critérios para avaliação e aproveitamento das atividades complementares estão definidos em regulamentação própria aprovada pelo Colegiado do Curso. REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA Apresentação A presente regulamentação tem por objetivo orientar os alunos e as alunas quanto às ações a serem desenvolvidas para o cumprimento das Atividades Complementares. Sobre as Atividades Complementares As atividades complementares possibilitam o aproveitamento, por avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências do aluno, incluindo estudos e práticas independentes, realizadas sob formas distintas como monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, estudos complementares, congressos, seminários e cursos. As atividades complementares podem ser desenvolvidas no ambiente acadêmico ou fora deste, especialmente em meios científicos e profissionais e no mundo do trabalho. As atividades complementares não se confundem com o estágio curricular obrigatório. As Atividades Complementares são obrigatórias para a obtenção de grau, devendo ser cumpridas, no decorrer do Curso, perfazendo o numero de 50 horas, conforme fixado no Projeto Pedagógico. A natureza das Atividades Complementares As atividades complementares receberão registro de carga horária, por atividade, conforme tabela abaixo: A coordenação poderá aceitar atividades não previstas na tabela abaixo, mediante requerimento acompanhado de prova documental, após análise e autorização prévia, com pontuação compatível com o evento. Atividade Participação em seminários Apresentação trabalhos científicos Encontros e conferências promovidos pela Faculdade ou outras instituições, na área do conhecimento Organização de eventos acadêmicos Monitoria Comprovação exigida Certificado de participação Certificado de participação Certificado de participação Declaração assinada pelo responsável acadêmico Declaração assinada pelo responsável acadêmico Visitas culturais Declaração assinada pelo responsável acadêmico Voluntariado em projetos Declaração assinada pelo responsável pelo humanitários projeto Representar a Faculdade em Certificado ou declaração responsável pelo eventos culturais evento Publicações Cópia da publicação Iniciação científica Declaração assinada pelo responsável acadêmico Obs. Nos certificados de participação deve constar o número de horas do evento. Quando não constar o número de horas, o coordenador pedagógico da Faculdade, mediante relatório de participação, emitirá declaração assinada validando as horas. 13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Além das disciplinas do curso, para a colação de grau é exigida do aluno a elaboração de: uma monografia versando sobre um tema teológico e uma exegese de um texto bíblico, correspondendo a 50h cada trabalho, perfazendo um total de 100h. Para a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, procede-se do seguinte modo: No 5º semestre, em data previamente marcada, o aluno entregará um projeto de monografia e um projeto de exegese ao Coordenador, que designará os orientadores para cada trabalho; Durante os 6º e 7º semestres, o aluno elaborará os trabalhos sob a supervisão dos orientadores; No início do 8º semestre, o aluno ou aluna entregará os trabalhos na secretaria da faculdade; No final do 8º semestre, o aluno comparecerá perante uma banca para a defesa de seus trabalhos; Os orientadores obrigatoriamente farão parte da banca designada pelo Coordenador; A banca entregará ao Coordenador uma ata com os pareceres e atribuição de aprovação ou reprovação; Este processo está normatizado em regulamento próprio aprovado pelo Colegiado do Curso. Regulamentação para Defesa e Aprovação de TCC da Faculdade de Teologia de São Paulo A Faculdade de Teologia de São Paulo (FATIPI) estabelece os seguintes critérios para elaboração, defesa e aprovação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), tidos como exigências obrigatórias a serem observadas pelos discentes, professores e coordenador de curso. I. Da Elaboração 1) No início do penúltimo ano de curso, em data a ser definida pelo coordenador, os discentes devem elaborar e entregar dois projetos para o TCC; 2) O TCC é composto de dois trabalhos: exegese de um texto bíblico e monografia sobre um tema teológico. 3) Os Projetos de TCC devem conter informações básicas da exegese e da monografia. Sobre a exegese, o/a discente deve indicar o texto bíblico a ser pesquisado, justificativa para a escolha do texto, objetivos, método exegético a ser utilizado e bibliografia básica. Sobre a monografia, o/a discente deve optar por um tema da teologia e indicar: tema, título, problema, hipótese, justificativa, objetivos, um esboço dos capítulos e bibliografia básica. Tanto a escolha do texto bíblico para exegese como o tema da teologia reformada ficam sob critério de cada discente. 4) Durante o período de preparação dos projetos o coordenador do curso estará á disposição dos(as) alunos(as) para orientá-los(as). 5) A partir da entrega dos Projetos de TCC, o coordenador estabelecerá os/a s orientadores/as (sendo um(a) orientador(a) para monografia e outro(a) para exegese) para acompanhar e auxiliar o/a discente no desenvolvimento da pesquisa e elaboração dos trabalhos. É importante ressaltar que o conteúdo do TCC é de inteira responsabilidade do/a discente, o/a qual decide acatar ou não as sugestões e indicações do orientador. 6) As orientações, prazos, entrega de textos e outras exigências que implicam no desenvolvimento dos TCCs devem ser acordadas entre orientador(a) e orientando(a), não havendo limites ou normas específicas para tais finalidades. 7) O(A) discente deve atentar e cumprir com o calendário a ser divulgado pela Coordenação do curso referente a todos os critérios que envolvem a defesa dos trabalhos. II. Da Defesa 8) No calendário escolar constará em cada semestre uma semana chamada de Semana de Defesa. Os(as) discentes que pretenderem concluir o curso deverão passar pelo processo de defesa de suas monografias e exegeses. 9) Uma banca será nomeada pela coordenadoria, tendo o consentimento dos orientadores e do(a) discente. Essa banca será formada por três professores(as), sendo que os orientadores são membros obrigatórios. Um(a) suplente será indicado(a). É possível a participação de professores(as) de outras instituições teológicas, mediante a aprovação do coordenador do curso. Nesses casos, as despesas ficam sob responsabilidade do(a) discente. 10) O discente fica responsável por entregar as quantidades de cópias do TCC necessárias para a realização da defesa no prazo determinado, atentando para as normas vigentes na FATIPI e demais exigências que forem indicadas. 11) Um edital deve ser emitido e publicado pelo coordenador do curso com o dia, a hora e a sala da defesa, sendo a mesma realizada somente nas dependências da FATIPI. Essa publicação deve ser feita com, no mínimo, 14 dias de antecedência à defesa. 12) A defesa tem o caráter público, ou seja, outras pessoas poderão assistir a mesma, seguindo e respeitando os critérios impostos pela FATIPI. 13) Na defesa, o(a) discente terá no máximo 20 minutos para expor seus trabalhos, exegese e monografia. Após a apresentação do(a) discente, cada professor(a) terá no máximo 20 minutos para fazer suas considerações e perguntas. 14) Em caso de não comparecimento do(a) discente no local, no dia e no horário definidos no edital, isso implicará na reprovação do(a) mesmo(a), podendo ser marcada outra data mediante a apresentação de justificativa, seguida da aprovação do coordenador e orientadores(as) em questão. III. Da Aprovação ou Reprovação 15) Finalizada a defesa, o(a) discente e demais presentes se retirarão da sala, ficando somente os membros da banca, os quais decidirão sobre a aprovação ou não do TCC. 16) Cada membro da banca terá direto a voz e voto na decisão, podendo optar pela aprovação ou reprovação dos trabalhos. 17) Após a decisão da banca, obrigatoriamente o(a) discente entrará na sala e a mesma será comunicada por meio da leitura de uma ata, a qual formulada e entregue pelo coordenador do curso. Se desejarem, os demais convidados também poderão adentrar à sala para ouvir a decisão. 18) A ata da decisão deverá ser entregue pelos(as) orientadores(as) do(a) discente ao coordenador do curso. IV. Recurso da Decisão 19) Não é permitida qualquer justificativa ou pedido por parte do(a) discente após a comunicação da decisão da Banca. 20) Havendo interesse, o(a) discente pode entrar com recurso junto à coordenadoria solicitando revisão da decisão tomada pela banca num prazo de quinze dias. Esse recurso deve ser acompanhado de justificativa. 21) O coordenador jamais poderá contrariar a decisão da banca. Em consentimento com os(as) orientadores(as) do(a) discente em questão outra defesa poderá ser marcada, sendo a sua banca composta pelo coordenador do curso e outros(as) docentes que não sejam os(as) orientadores(as). 22) Em caso de reprovação, em nenhuma hipótese será marcada outra defesa no mesmo semestre letivo. 23) Em caso de reprovação a banca recomendará ou a re-elaboração do mesmo trabalho ou a elaboração de outro totalmente novo. 14. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento. Para aprovação são exigidas do aluno: Freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas, sendo vedado o abono de faltas; Média semestral de, no mínimo, 6,0 (seis) correspondente à média aritmética simples das notas obtidas nas verificações de aproveitamento semestral por disciplina. Para obtenção da média semestral serão aplicados, a critério do docente, dois ou três instrumentos de avaliação, sempre escritos. Na última semana do semestre letivo, será aplicado um instrumento substitutivo de avaliação. O instrumento substitutivo ocupará, na avaliação semestral, o lugar de qualquer instrumento porventura perdido – voluntária ou involuntariamente - pelo aluno; Caso o aluno não tenha perdido nenhuma avaliação, a nota do instrumento substitutivo poderá, a seu critério, ocupar o lugar da nota de qualquer outro instrumento aplicado no respectivo semestre para o cálculo da média; Não é obrigatória aos alunos a participação no instrumento substitutivo, se já tiverem alcançado a média mínima semestral de aprovação. As notas serão graduadas de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, em intervalos de 0,5 (meio ponto). O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência ou as notas mínimas exigidas repetirá a disciplina em regime de dependência. Ao aluno que tiver alcançado frequência mínima, mas for reprovado por nota, será oferecida a oportunidade de dispensa da frequência ao cursar a dependência. O aluno que ultrapassar 2 (duas) dependências por período, mesmo que seja da série anterior, ficará retido no semestre em que estiver matriculado até cumprir as dependências. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e nos instrumentos de avaliação. Os alunos com baixo aproveitamento terão direito a acompanhamento diferenciado, individual ou em grupo, oferecido pela Faculdade, seja na forma de monitoria, oficinas extra-classe ou atendimento especial pelos docentes.