HISTÓRIA E EDUCAÇÃO DA IGREJA METODISTA
LIVRE
PARÓQUIA ITAPEVI – SP*
Adriana de Oliveira Pereira Fujimoto
Rosmeire Aparecida Zarantonelli Martins**
(Pedagogia)
Resumo:
A partir da discussão sobre a história da educação na região oeste do estado de São Paulo,
sobretudo dos processos educacionais fora da escola, este trabalho aborda a história da Igreja
Metodista Livre da cidade de Itapevi, apresentando suas práticas educativas. A igreja tem
como objetivo principal anunciar o evangelho atrelado à busca de uma melhoria de vida da
população carente do seu entorno, oferecendo diversos cursos como inglês, informática,
música, teatro e artesanato, além de algumas práticas esportivas como futebol. O trabalho
também pretende fazer algumas relações dos objetivos educativos da Igreja Metodista Livre
com a educação da Idade Média e o Renascimento – humanismo e reforma.
Palavras-Chave: História, Educação, Igreja Metodista, Itapevi.
Abstract:
From the discussion on the history of education in western Sao Paulo state, especially the
educational process outside of school, this paper addresses the history of the Free Methodist
Church in the city of Itapevi, presenting their educational practices. The church's main
objective is to preach the gospel linked to the search of a better life of the poor of their
surroundings, offering various courses such as English, computer, music, drama and crafts,
*
Este trabalho foi construído como avaliação da disciplina “História da Educação” ministrada pelo prof. Ms.
Washington Santos Nascimento.
**
Discentes do curso de Pedagogia. VI Semestre. Emails: [email protected] e [email protected]
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and some sports such as football. The paper also intends to make some connections of the
educational objectives of the Free Methodist Church with the education of the Middle Ages
and the Renaissance - humanism and reform.
Key-Works: History, Education, Methodist Church, Itapevi.
Introdução
A Igreja Metodista Livre de Itapevi tem setenta e três anos na região, fundada por
imigrantes japoneses, inicialmente com o objetivo de evangelizar a colônia japonesa.
Segundo Marcelo Tetsuo Takara, membro do Concílio Nikkei no Brasil, com o passar do
tempo a intenção evangelizadora não se restringiu apenas aos imigrantes japoneses, mas
também visava os próprios brasileiros. “A missão da Igreja em Itapevi é fazer discípulos de
todas as nações e ensinar o evangelho integral”, diz Rute Bloch Marins Pereira, atual pastora.
Atualmente a maioria dos seus membros é brasileira. Permanece até hoje com cultos
de adoração a Deus e Escola Bíblica Dominical para crianças e adultos, além de outras
práticas educacionais que envolvem projetos com diversos cursos.
1.1. O que é um Metodista Livre?
Metodistas Livres são pessoas que seguem os ensinos de Cristo. Estes ensinos são
explicados nas Sagradas Escrituras, a Palavra de Deus. A Bíblia é o guia para uma vida de
satisfação. Metodistas Livres procuram firmemente espalhar Sua Palavra pelo mundo. Eles
proclamam o amor de Cristo por todas as pessoas. A Igreja Metodista Livre é uma bem
reconhecida denominação cristã que enfatiza uma vida de santidade.
1.2. Por que Livre? Por que Metodista?
Historicamente, a Igreja Metodista Livre foi organizada em Pekin, Nova York, em 23
de Agosto de 1860. O primeiro bispo da nova igreja foi Benjamin Titus Roberts. Ele foi um
ardente combatente pela igualdade de direitos (especialmente das mulheres), escritor, editor,
educador cristão e pregador de santidade. A influência do seu caráter e ministério continua
ainda hoje.
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Em 1860, o "livre" na Metodista Livre enfatizou certas liberdades básicas encontradas
nas Escrituras: Liberdade humana, garantindo o direito de cada pessoa ser livre, negando o
direito de quem que seja manter escravos; Liberdade e simplicidade no culto;
Assentos gratuitos na igreja, assim os pobres não seriam mantidos fora nem discriminados;
Liberdade e abertura nos relacionamentos e lealdade de forma que a verdade possa ser
sempre falada livremente (evitando votos de segredo de sociedades secretas); Liberdade para
os leigos serem plenamente envolvidos em todos os níveis de decisão; Liberdade do
materialismo de forma a poder socorrer o pobre. Os princípios bíblicos sobre os quais se
baseiam estas verdades são importantes ainda hoje. Os metodistas acreditam em um estilo de
vida disciplinado e simples. Seu testemunho ao mundo se dá através de métodos entusiásticos
e ordeiros.
1.3. A Afirmação de Missão
A afirmação de missão da igreja é uma declaração de propósito que explica sua
singularidade.
"A missão da Igreja Metodista Livre é fazer conhecido a todos, em todos os
lugares, o chamado de Deus para a inteireza através do perdão e santidade em
Jesus Cristo, e convidá-los a se tornarem membros e equipar para o ministério
todos os que responderem em fé." (www.imel.org.br)
A Igreja Metodista Livre declara que o chamado de Deus é para pessoas em todos os
lugares que querem ser plenas. A Igreja Metodista Livre oferece treinamento para o serviço,
e membresia em um grupo de pessoas que compartilham crenças e valores similares. A Igreja
Metodista Livre irá ajudar você a ter um relacionamento com Jesus. Através dEle você pode
receber perdão e força para viver uma vida santa. Em resumo, a Igreja Metodista Livre o
ajudará a ser o melhor que você pode ser.
1.4. Princípios Distintivos
A Igreja Metodista Livre enfatiza certas questões e preocupações em sua pregação e
atividades. Uma igreja deve ter uma identidade para ser saudável e cumprir seus propósitos.
As explicações a seguir mostram cinco destas ênfases que têm máxima prioridade.
1.4.1. Santidade Bíblica
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A Igreja Metodista Livre tem a Bíblia como regra para todas as questões de fé e
prática (vida). Os metodistas livres praticam uma santidade positiva que é um estilo de vida
disciplinado motivado pelo amor cristão. A vida santa, uma vida plena, é a vida vivida no seu
melhor. É a forma normal dos cristãos viverem.
1.4.2. Vida Prática
A Igreja Metodista Livre não se satisfaz apenas em falar. Regras de conduta,
detalhadas no Compromisso de Membro, dão as linhas mestras para se viver uma vida
verdadeiramente santa. Deste modo, andar e falar caminham juntos.
1.4.3. Preocupação Social
A herança metodista é vivida com sensibilidade social, em amor cristão demonstrado
através de compaixão e serviço. Tanto na América do Norte como no restante do mundo, a
Igreja Metodista Livre patrocina programas que vão ao encontro da necessidade humana:
hospitais, escolas, asilos, e um programa de adoção mundial de crianças.
1.4.4. Educação Cristã
A Igreja Metodista Livre acredita que a Cristandade e a educação caminham juntas.
B.T. Roberts, um dos fundadores do Metodismo Livre, foi quem também começou sua
primeira escola, o Seminário Chili, agora chamado Roberts Wesleyan College em North
Chili, Nova York. Agora existem mais seis escolas de alta educação ligadas à igreja. A
preocupação com a qualidade da educação cristã também se reflete nas igrejas locais através
das classes de Escola Dominical e programas para todas as idades.
1.4.5. Evangelismo e missões
Ganhar pessoas para Cristo está no coração de tudo o que os Metodistas Livres fazem.
Evangelismo envolve preocupação honesta com os outros. A Igreja Metodista Livre tem um
plano
agressivo
para
alcançar
pessoas
para
Cristo
e
plantar
novas
igrejas.
A declaração de missão afirma que a igreja faz conhecida a pessoas de todos os lugares a
mensagem de boas novas de Deus. A Igreja Metodista Livre mantém um ativo programa de
missões estrangeiras de evangelismo e educação cristã.
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1.4.6 Metodistas Livres são Família
Metodistas Livres são um povo conectado compartilhando recursos para fazer a obra
do Senhor. O Yearbook (Anuário) e a revista "Light and Life" (Luz e Vida), bem como
muitas outras publicações, ajudam a criar uma rede de comunicações trabalhável. O Livro de
Disciplina ajuda a manter igreja unida com um conjunto comum de crenças e uma herança
compartilhada. Na organização existem níveis de igreja local, distrito e concílio. Seja na
América do Norte ou África, Tókio ou Cidade do México, Metodistas Livres se unem
debaixo de uma Constituição comum. Praticam a fé com o mesmo Compromisso de
Membro. Metodistas Livres são definitivamente uma família. Hoje a IMeL está em 69 países:
EUA, Canadá, México, Costa Rica, Rep. Dominicana, El Salvador, Haiti, Nicarágua,
Panamá, Porto Rico, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Guiana Francesa, Equador, França, Grécia, Hungria, Portugal, Suécia, Inglaterra,
Irlanda do Norte, Ucrânia, Camboja, China, Índia, Japão, Myanmar, Filipinas, Coréia do Sul,
Formosa, Tailândia, Egito, Botswana, Burundi, Camarões, Rep. Dem. do Congo, Etiópia,
Gana, Quênia, Libéria, Malaui, Moçambique, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Tanzânia,
Togo, Uganda, Zâmbia, Zimbábue, Nepal, Cuba, Honduras, Holanda, Chade, Sudão,
Malásia, Nova Zelândia, Bahamas, Austrália, Bélgica, Gabão e Brasil.
Tem 13 Concílios Gerais; 139 Concílios Anuais, Provisionais e Distritos
Missionários; 4.689 Igrejas; 4.116 Pastores; 639.958 membros, 1 Editora; 106 Instituições
Educacionais (Infantil, Fundamental, Média e Superior); 52 Instituições Teológicas; 26
Instituições Sociais (Albergues, Vilas para idosos, creches, orfanatos, Asilos, Fundações,
Programas de Auxílio a mães solteiras – parto e adoção, Casas de Recuperação para
dependentes químicos); 16 Instituições de Saúde (Hospitais, clínicas, postos de saúde,
enfermarias), sobretudo na África e na Ásia. E programas de Rádio e TV.
No Brasil, o Concílio Nikkei (japonês) tem 25 pastores (um aposentado), 10
candidatos ao ministério, 17 Igrejas, 5 pontos de pregação, 6 campos missionários, 2.033
membros, 2 escolas de Educação Fundamental, 1 escola de Educação Infantil para crianças
carentes.
O Concílio Brasileiro tem 85 pastores (1 aposentado), 29 candidatos ao ministério, 36
ministros leigos, 48 Igrejas, 24 congregações, 25 pontos de pregação, 7.635 membros, 1
Creche-Escola, 1 Escola de Educação Infantil para crianças carentes, 1 Escola de Ensino
Fundamental e 1 Associação Beneficente. Programas de Rádio no Nordeste.
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Os dois Concílios juntos têm uma Faculdade Teológica. Estamos em S. Paulo,
Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Rondônia e Distrito Federal. Mantemos missionários na
Floresta Amazônica, Venezuela, EUA, Inglaterra, Japão, Paraguai, Argentina e Portugal.
2. A Missão
2.1. O que é Missão?
É uma declaração geral e ampla, acerca da razão de ser, da essência da Igreja
Metodista Livre - Concílio Nikkei. A "Missão" procura responder, numa pequena frase, à
pergunta: "Por que e para quê existimos?"
2.2. O que é Visão?
É uma clara imagem de um futuro desejado para a igreja, com base na compreensão
da vontade de Deus e do contexto no qual ela está inserida.
2.3. Missão Global
Como regentes do reino, pela fé, cooperar com Deus na reconciliação de todas as
coisas em Cristo Jesus, a partir da realidade contextual, contando para isto com a capacitação
do Espírito Santo, e a herança histórica, até a volta de Cristo.
Missão do Concílio Nikkei: uma Igreja Brasileira, de origem japonesa. Reconhecem
com apreço sua origem étnica e histórica, que entendem ser dádiva do Senhor. A partir dessa
consciência, são responsáveis para com o povo nikkei, para com a nação que adotaram
(Brasil) e, por extensão, para com a visão de alcançar todos os povos com o Evangelho de
Jesus Cristo.
2.4. Missão do Concílio (Órgão)
Servir como órgão facilitador das Igrejas Locais para o melhor cumprimento da sua
Missão, dando direção básica, provendo autonomia, gerando soluções integradas,
despertando para temas relevantes, fortalecendo iniciativas e disponibilizando informações e
recursos, conforme adequado.
2.4. Visão Celebração
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Entendendo a adoração como estilo de vida, desejam promover a celebração como um
evento onde haja um encontro especial, por meio de Jesus Cristo, com o Deus Vivo que fala
e interage com seu povo, de maneira renovada e significativa para a totalidade da vida.
Como resposta, levar seu povo a adorar, servir, agradecer e se consagrar, de maneira simples,
livre, festiva, participativa e contextualizada, numa atitude de reverência, integrando todas as
dimensões do ser.
2.5. Visão Comunidade
A intenção é criar um ambiente de relações pessoais significativas, no contexto de um
convívio acolhedor e não massificado. Também, oferecer apoio em situações de crise para
pessoas dos mais variados segmentos, a fim de experimentarem restauração e reintegração
em todas as esferas da vida.
Para isso, potencializam os recursos humanos e materiais existentes nas igrejas,
visando um trabalho integrado que atenda às pessoas nas suas mais diversas necessidades.
3. A Igreja Metodista Livre e a Idade Média
3.1. Possíveis relações
“O Bispo Benjamin Tutus Roberts foi um
ardente combatente pela igualdade de direitos
(especialmente
das
mulheres)”
(www.imel.org.br)
Na Idade Média, especialmente relativo a educação a mulher também sofria grande
desigualdade e tinham seus direitos reprimidos.
Na Idade Média, as mulheres não tinham acesso à educação formal. A mulher
pobre trabalhava duramente ao lado do marido e, como ele, permanecia
analfabeta. As meninas nobres só aprendiam alguma coisa quando recebiam
aulas em seu próprio castelo. Nesse caso, estudavam música, religião e
rudimentos das artes liberais, além de aprender os trabalhos manuais
femininos. Embora alguns teóricos fossem hostis à educação feminina, outros
a estimulavam, por acharem que a mulher era a depositária dos valores da
vida doméstica. Mesmo nesse caso, subentendia-se que essa formação se
submeteria aos fins considerados maiores do casamento e da maternidade. As
meninas de outros segmentos sociais, como as da burguesia, começaram a ter
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acesso à educação apenas quando surgiram as escolas seculares, por ocasião
da emancipação das cidades-livres. (ARANHA, 2006, p. 111)
3.2. Educação Cristã
“A Igreja Metodista Livre acredita que a
cristandade e a educação caminham juntas”.
(http://www.imel.org.br/imel/qs.htm)
Porém a Igreja Metodista Livre é uma instituição religiosa e tem como foco o ensino
religioso, procurando transmiti-lo pedagogicamente. Os “pedagogos” na Idade Média
também trabalhavam interesses focados nos princípios religiosos. A educação surgia como
instrumento para um fim maior, a salvação da alma e a vida eterna.
Como foi possível observar neste retrospecto do pensamento medieval, não
encontramos propriamente pedagogos, no sentido estrito da palavra. Aqueles
que refletiam sobre as questões pedagógicas o faziam movidos por outros
interesses, considerados mais importantes, como a interpretação dos textos
sagrados, a preservação dos princípios religiosos, o combate à heresia e a
conversão dos infiéis. A educação surgia como instrumento para um fim
maior, a salvação da alma e a vida eterna. Predominava, portanto, a visão
teocêntrica, a de Deus como fundamento de toda a ação pedagógica e
finalidade da formação do cristão. (ARANHA, 2006, p. 117)
4. Conhecendo a igreja metodista livre em Itapevi
A história da Igreja Metodista Livre no Brasil começa com o ímpeto evangelístico de um
japonês: Massayoshi Nishizumi. Ao mudar-se para Awaji em 1923 para tentar se livrar de
uma doença, possivelmente tuberculose, Nishizumi (também conhecido como Daniel) é
acolhido pela família norte-americana responsável pelo trabalho Metodista Livre na ilha, os
Millikan, pelos quais também é evangelizado, batizado e enviado ao Seminário de Osaka.
Após se formar no Seminário e tomar conhecimento do movimento imigratório de
seus conterrâneos ao Brasil, Massayoshi Nishizumi se sente impulsionado a vir também para
o território brasileiro, mas com a intenção de evangelizá-los.
Nishizumi não obteve apoio da Igreja neste empreendimento, mas contava com o
incentivo dos Millikan. Assim, em 1928, Nishizumi partiu para o Brasil com a intenção de
levar o Evangelho aos seus conterrâneos que viram nestas terras oportunidades de ganhar
dinheiro. A atitude de Nishizumi foi pioneira no seu contexto, uma vez que, “o pensamento
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missionário nas igrejas japoneses da época não tinha amadurecido”. (Takara, Marcelo, 2003,
p. 48)
Mas o “missionário solitário” não esteve sozinho por muito tempo. Um mês após sua
partida do Japão, dois outros membros da Igreja japonesa vieram ao seu encontro: Wada, um
senhor de 69 anos de idade, e Shoh Koh Mita, um jovem coreano de apenas dezessete. Sua
missão era cuidar de Nishizumi enquanto este estudava a língua nativa e fazia os contatos
evangelísticos iniciais.
Em 1934 outro missionário japonês aporta em terras brasileiras com destino certo: a
Amazônia. Trata-se de Hiroyuki Hayashi, preparado pela Escola Bíblica de Kobe. Pouco
mais tarde, percebendo que os imigrantes estavam em maior quantidade no sul do país,
resolve se mudar com toda a sua família para São Paulo.
Imagem 1
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
Passado um ano, em 1935, Hayashi conhece Nishizumi, com quem compartilha os
mesmos desejos de evangelização e acompanhamento espiritual dos compatriotas
estabelecidos no Brasil. Marcelo Takara enfatiza que até então Nishizumi não havia tomado
nenhuma decisão a respeito do início de um trabalho da Igreja Metodista Livre no país. Em
concedida a Takara, Hiroyuki Hayashi diz pensar que a indecisão de Nishizumi se devia a
“algum sentimento de dívida com pessoas que o apoiaram do Japão, que neste momento
estariam tendendo para uma teologia em que não se sentia confortável”.
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Na década de 1930, conforme Takara, não haveria mais que 10 imigrantes japoneses
Metodistas Livres em todo o país. Apesar do pequeno número de adeptos, Hayashi e
Nishizumi enfim decidem constituir a Igreja Metodista Livre no Brasil em 1 de novembro de
1936. O culto inaugural, no consultório dentário de Shinitiro Murakami, na Rua Conde
Sarzedas n° 40, contou com 20 participantes.
Inicia-se o trabalho de evangelização em Jandira. Os seminaristas Uchida E Izuka se
dedicam à evangelização da região. Na ocasião se convertem os irmãos Shin-iti Yamamoto e
Ichinoshim Harada. O seminarista Taisuke Sakuma também integra a equipe de evangelistas.
Imagem 2
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
Aceitando do apelo do Rev. Nishizumi, Seiiti Simizu e família vêm ao Brasil e toma o
encargo da Escola Dominical da Rua São Joaquim, São Paulo.
Em 1937 inaugura-se a “Fazenda Evangélica Itapevi”, sob a liderança do Rev.
Hayashi e irmãos Shin-iti Yamamoto e Ichinoshin Harada.
Imagem 3
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
A intenção evangelizadora de Nishizumi não se restringia apenas aos imigrantes
japoneses, mas também visava aos próprios brasileiros. Foi com este intento que, em viagem
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aos EUA, ele solicitou a Harry F. Johnson, Secretário Executivo da Junta Missionária da
Igreja Metodista Livre, que enviasse ao Brasil missionário com perfis educacionais. Aqui é
imprescindível lembrar que o enfoque na educação é uma marca distintiva do Metodismo
desde a sua origem com João Wesley. Algum tempo depois a solicitação de Nishizumi fora
atendida e em 1946 o Brasil recebia as missionárias Lucile Damon e Hellen Voller.
Rev. Massayoshi Nishizumi vai aos Estados Unidos com intuito de fazer com que a
Igreja Metodista Livre do Brasil se vincule ao Concílio Geral. Segue para o Japão onde
reencontra os pastores Teikiti Kawabe e Tetsuji Tsuchiyama, aos quais expõe
detalhadamente as necessidades brasileiras no seu campo evangelístico. Retorna ao Brasil em
outubro.
A década de 1940 trouxe situações diferenciadas para a Igreja Metodista Livre do no
Brasil, pois contou com episódios que, ao mesmo tempo em que davam mostras da
perspectiva de crescimento da Igreja, também trariam choques violentos para a sua
estruturação ainda em fase de amadurecimento.
Em 1941, havia candidatos ao ministério pastoral sendo preparados em Seminário
(Ryoshi Izuka, Kinzo Uchida, Taisuke Sakuma e John Mizuki) e estavam estabelecidas as
Igrejas Metodista Livre da Saúde, Itapevi e Embura, que na segunda metade da década
somavam 113 membros.
Imagem 4
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
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Imagem 5
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
Imagem 5
Fonte: Arquivo pessoal do Sr. Masani
Contudo, no ano seguinte as conseqüências da II Guerra Mundial são sentidas de
forma mais específica pela Igreja Metodista Livre brasileira, haja vista que em 1942 o país
declarara guerra ao Japão. “Tal fato causou cerceamento de atividades à colônia nikkei no
Brasil e afetou o desenvolvimento do trabalho de evangelização da Igreja [...], já que as
reuniões públicas em língua japonesa eram proibidas.” Ao final da Guerra, quando enfim as
restrições são suspensas, a Igreja Metodista Livre do Brasil perde seu primeiro líder: Daniel
Nishizumi morre atropelado em 1946.
Por essa ocasião o Japão ficara arrasado e este arrasamento também minou o sonho da
volta ao país natal, os ideais de superioridade e, logo, ocasionou a perda do estado divino do
Imperador venerado. Como conseqüência, os nikkeis começaram a adotar de fato o Brasil
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como novo lar e a tornar sua própria cultura aberta a um novo padrão de vida e a religiões
que o país aceitava.
Nos anos que se seguiram a Igreja Metodista Livre do Brasil experimentou um
crescimento significativo e ao final da década de 1950 contava com 1091 membros e um
total de 14 igrejas estabelecidas já em 1964. Para Takara, o total de 22 igrejas nikkei hoje dá
mostras do que aquele período significou para a história do Metodismo Livre no Brasil, isto
é, foi um período de largo desenvolvimento que ainda permanece o único desse nível nos
anos que se seguiram e até o momento presente.
O que vem a seguir com os anos de 1967 a 1984 Takara chama de desafios de um
período de transição. Depois de 1960, a imigração de japoneses para o Brasil vai se tornando
menor e a colônia existente se vê diante de uma nova realidade:
- O processo de assimilação é realizado de maneira rápida, quer pela mudança para a
cidade, quer pela decisão de fixar raízes no país, quer pela participação cada vez maior do s
filhos de japoneses nos processos de decisão da família. Uma nova geração começa a
despontar, com novos valores e ideais.
- A Igreja sente e reproduz as mudanças na formação, mentalidade e valores
assumidos por seu público-alvo.
- A etnia também não é mais homogênea: a Igreja conta a com a presença de nisseis,
sanseis e, surpreendentemente, de ocidentais. Essa presença de ocidentais levaria à realização
do primeiro culto em língua portuguesa no ano de 1965.
Haja vista toda a situação do contexto, a Igreja Metodista Livre do Brasil começa uma
busca por novos paradigmas em sua orientação enquanto Igreja. Em 1985 é eleito o primeiro
Superintendente nissei, fato este que abriria espaço na Igreja para aqueles cujo trabalho se
desenvolvia em língua portuguesa. Outro fato importante foi a formulação da “Declaração de
Missão da Igreja Metodista Livre – Concílio Nikkei” em 1994 que ressaltava:
“Somos uma Igreja brasileira, de origem japonesa. Reconhecemos com apreço nossa
origem étnica e histórica, que entendemos ser dádiva do Senhor. A partir dessa consciência,
somos responsáveis para com o povo nikkei, com a nação que adotamos (Brasil) e, por
extensão, para com a visão de alcançar todos os povos com o evangelho de Jesus Cristo”.
4.1. A história da Igreja em Itapevi
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A Igreja Metodista Livre em Itapevi começou basicamente por necessidade de
evangelizar algumas famílias, uma pequena concentração de japoneses que havia em Itapevi,
Cotia e Vargem Grande Paulista. Para que isso acontecesse, a família Hayashi que
freqüentava a Igreja Metodista Livre em São Paulo adquiriu uma propriedade em Itapevi para
a construção de uma congregação e cumprir aquilo que haviam planejado que era evangelizar
a colônia japonesa dessas regiões.
Para essa missão, o primeiro a chegar a Itapevi foi pastor Shiniti Yamamoto. Ao
chegar no local, ele teve que enfrentar muitas dificuldades, pois não havia estrada construída
e ser de difícil acesso. Por ocasião dessas dificuldades, e por chegar tarde ao local, ele não
teve como retornar e precisou dormir num casebre abandonado que por certo fazia parte da
propriedade. Se abrigando neste local, numa certa hora da noite, apenas com a claridade da
lua, o pastor Yamamoto percebeu que havia algo diferente no canto da casa; parecia esterco
de animais, pois havia muitos cavalos e vacas circulando pela região. Para conferir o que
realmente era aquilo, ele pegou um pedaço de galho de árvore e tocou. Percebendo ser muito
duro, desconfiou não ser esterco. Aproximou-se e viu que era uma enorme cobra cascavel
que estava toda enrolada. Para se defender teve que matá-la. Simbolicamente, ele entendeu
que aquela cobra representava o mal naquele lugar e com seu extermínio o local havia sido
consagrado para a construção do templo. Até hoje o templo está construído exatamente no
local consagrado por ele.
5. A igreja metodista livre e o renascimento: humanismo e reforma
5.1. Possíveis relações
Espírito empreendedor de Massayoshi Nishizumi: fundou o Metodismo Livre no
Brasil.
A história da Igreja Metodista Livre no Brasil começa com o ímpeto
evangelístico de um japonês: Massayoshi Nishizumi. Ao mudar-se para
Awaji em 1923 para tentar se livrar de uma doença, possivelmente
tuberculose, Nishizumi (também conhecido como Daniel) é acolhido pela
família norte-americana responsável pelo trabalho Metodista Livre na ilha, os
Millikan, pelos quais também é evangelizado, batizado e enviado ao
Seminário de Osaka. Após se formar no Seminário e tomar conhecimento do
movimento imigratório de seus conterrâneos ao Brasil, Massayoshi
Nishizumi se sente impulsionado a vir também para o território brasileiro,
mas com a intenção de evangelizá-los. (SOARES, 2005)
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O militar espanhol basco Inácio de Loyola, assim como Nishizumi, também tinha um
espírito empreendedor e fundou a Companhia de Jesus.
Inácio de Loyola (1491-1556), militar espanhol basco, ao se recuperar de um
ferimento em batalha, vê-se envolvido por súbito ardor religioso e resolve
colocar-se a serviço da defesa da fé, tornando-se verdadeiro “soldado de
Cristo”. Funda então a Companhia de Jesus, daí o nome jesuítas dado aos
seus seguidores. (ARANHA, 2005, p. 91)
Tanto os missionários japoneses como os jesuítas recebiam formação para exercerem
sua missão.
Os japoneses eram preparados pela Escola Bíblica de Kobe e os jesuítas recebiam
formação rigorosa e orientação segura do Ratio Studiorum.
A eficiência da pedagogia dos jesuítas deve-se ao cuidado com o preparo
rigoroso do mestre e com a uniformização da ação. Em 1950 é fundado o
Colégio Romano, destinado a formar professores e para onde são enviados
relatórios das experiências realizadas em todas as partes do mundo. O
Colégio Germânico também em Roma se especializa no preparo de padres
para as missões na Alemanha. O resultado das experiências regularmente
avaliadas, codificadas e reformuladas adquire forma definitiva no documento
Ratio Studiorum, publicado em 1599 pelo padre Aquaviva. Cuidadoso, com
regras práticas sobre a ação pedagógica, a organização administrativa e outros
assuntos destinam-se a toda a hierarquia, desde o provincial, o reitor e o
prefeito dos estudos, até o mais simples professor, sem se esquecer do aluno e
do bedel. No final do século XVII, o padre Jouvency prepara o então mais
completo manual de normas gerais e informações bibliográficas necessárias
ao magistério, reduzindo os riscos decorrentes do arbítrio e da iniciativa dos
mestres mais jovens. Uma farta correspondência entre os membros da
Companhia mantém a comunicação contínua, garantia da unidade de
pensamento e ação. O ideal de universalidade na atuação, no entanto não se
confundem com rigidez. Sob vigilância constante, certa flexibilidade aos
costumes do lugar onde a Ordem se implanta facilita a obra missionária,
permitindo maior eficiência. (ARANHA, 2005, p. 92)
Em 1937 inaugura-se a “Fazenda Evangelística Itapevi” sob a liderança do Rev.
Hayashi e irmãos Shiniti Yamamoto e Ichunoshim Harada. Estes consolidaram o objetivo
inicial de Nishizumi.
Apropriando-nos da expressão de Fernando de Azevedo, ousamos dizer que essa
também foi uma “trindade esplêndida” como a de Nóbrega, Navarro e Anchieta.
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O padre Manuel da Nóbrega de espírito empreendedor organiza as estruturas
do ensino, atento às condições novíssimas aqui encontradas. O primeiro
jesuíta a aprender a língua dos índios foi Aspicuelta Navarro, também
pioneiro na penetração dos sertões em missão evangelizadora. A essas duas
figuras vem se juntar, em 1553, o noviço José de Anchieta, de apenas 19
anos, e que vai se destacar no trabalho apostólico. Fernando de Azevedo,
historiador brasileiro na educação, se refere a essa “trindade esplêndida –
Nóbrega, o político. Navarro, o pioneiro, e Anchieta, o santo” – como
símbolo da “atividade extraordinária dos jesuítas no século XVI, a fase mais
bela e heróica da história da Companhia de Jesus”. (ARANHA, 2005, p. 100)
Desde a década de 70 a Igreja Metodista Livre em Itapevi tem uma forte tendência ao
trabalho evangelístico de crianças e adolescentes. Até os dias de hoje há uma participação
significativa de crianças na Escola Bíblica Dominical (EBD). Pode-se deduzir que talvez pela
intolerância dos adultos, focou-se mais na evangelização das crianças e jovens.
A ação dos jesuítas também pautava, sobretudo sobre as crianças e jovens. O ato de
conversão não apenas religiosa, mas um ato comportamental, mudanças de hábito.
[...] Logo descobrem que, diante da intolerância dos adultos, é mais segura a
conquista das almas jovens e o instrumento adequado para a tarefa seria a
criação e multiplicação das escolas. [...] Não conseguindo agir diretamente
sobre os adultos, os padres conquistam os filhos dos índios, os curumins
(também chamado columins ou culumins). Inicialmente os curumins
aprendem a ler e a escrever com os filhos dos colonos. Anchieta usa diversos
recursos para atrair a atenção das crianças: teatro, música, poesia, diálogos
em verso. Os meninos representam e dançam e, aos poucos, vão aprendendo a
moral e a religião cristã. (ARANHA, 2005, p. 91/100/101)
6. Período Histórico
6.1. Igreja Metodista Livre – principais fatos
1936 – Inicia-se o trabalho de evangelização em Jandira. Os seminaristas Uchida e
Izuka se dedicam à evangelização na região. Conversão de Shiniti Yamamoto e Ichinoshim
Harada.
1937 – Inaugura-se a “Fazenda Evangélica Itapevi” sob a liderança do Rev. Hayashi e
irmãos Shiniti Yamamoto e Ichinoshim Harada.
1941 – Estavam estabelecidas as Igrejas da Saúde, Itapevi e Embura.
1942 – II Guerra Mundial, a Igreja Metodista Livre brasileira sente os efeitos, já que o
país declara guerra o Japão e as reuniões públicas em língua japonesa são proibidas.
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1946 – A Igreja Metodista Livre perde seu primeiro líder Massayoshi (Daniel)
Nishizumi, falece após ser atropelado.
1950 – A Igreja Metodista Livre experimenta um crescimento significativo e contava
com 1091 membros.
1960 – A imigração dos japoneses no Brasil vai se tornando menor e a colônia
existente se vê diante de uma nova realidade.
1964 – Total de 14 Igrejas estabelecidas.
1965 – Realização do primeiro culto em língua portuguesa.
1967 a 1984 – Desafios de seu período de transição
1985 – Eleito o primeiro superintendente nikei, abrindo espaço na Igreja para aqueles
cujo trabalho se desenvolva em língua portuguesa.
6.2. A Igreja hoje
Rute Bloch Marins Pereira é a atual pastora da Igreja Metodista Livre de Itapevi. Ela
freqüenta a Igreja desde os sete anos de idade. A missão da Igreja em Itapevi é fazer
discípulos de todas as nações e ensinar o evangelho integral. A visão é alcançar a redondeza
da igreja, uma população carente com o evangelho. Para que esses objetivos sejam
alcançados, a Igreja tem alguns projetos com vários cursos que acontecem durante a semana,
tais como: futebol, aulas de violão, pintura em tecido, aulas de inglês, informática, teatro,
origami, fuxico e tricô. Esses cursos têm como objetivo trazerem as crianças para um
ambiente mais saudável e para que tenham também contato com pessoas boas, saindo um
pouco da rua.
No domingo a Igreja oferece Escola Bíblica Dominical para crianças e adultos e
cultos.
6.3. Relação atual das Igrejas e Pontos de pregação
Igrejas:

Apucarana

Campinas

Diadema

Embura

Itapevi
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
Jardim Planalto

Jordanópolis

Liberdade

Marília

Mogi das Cruzes

Novo Alvorecer

Pinheiros – Seção em Japonês / Seção em Português

São José dos Campos

São Paulo – Norte – Seção em Japonês / Seção em Português

Saúde – Seção em Japonês / Seção em Português
Congregação:

Jaçanã
Projeto de Implantação de Igreja

Curitiba

Vila Mariana – São Paulo

Jardim São Paulo – Sorocaba
Pontos de Pregação:

Atibaia

Barretos

Campos do Jordão

Ibiúna

Lins

Pindamonhangaba

São Remo – São Paulo
Campos Missionários:

Japão

Amambay – Paraguai

Pirapó – Paraguai

Iguazu – Paraguai

Assunción – Paraguai
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7. Bibliografia
Livros:
ARANHA, Maria Lucia A. História da Educação e da Pedagogia – Geral e Brasil, 3. ed.
SP: Moderna, 2006.
ARANHA, Maria Lucia A. História da Educação, 2. ed. SP: Moderna, 1996
Material da Internet:
SOARES, Elizângela. Igreja Metodista Livre – Concílio Nikei. Disponível em:
http://www.imel.org.br/jornal/2005_03/index.htm. Acesso em: 29 set. 2010
TAKARA, Marcelo Tetsuo. Igreja Metodista Livre – Concílio Nikei. Disponível em:
http://www.imel.org.br/artigo.htm Acesso em: 29 set. 2010
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