III Seminário Brasileiro de Terras‐Raras CETEM – Nov/2015 CT‐Mineral PROTERRARAS ‐ PD&I EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS PARA A OBTENÇÃO DE COMPOSTOS DE TERRAS‐RARAS Coordenação de Análises Minerais ‐ COAM Arnaldo Alcover Neto, Pesquisador Fernando de Souza Gonçalves Vasques, Bolsista DTI Juliana Ferreira de Almeida Prata, Bolsista DTI Manuel Castro Carneiro, Pesquisador Reiner Neumann, Pesquisador Coordenação de Processamento Mineral ‐ COPM Claudio Luiz Schneider, Tecnologista Elves Matiolo, Assistente de Pesquisa Ligia Mara Gonzaga, Bolsista DTI Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais ‐ CPMA Bruno Marques M. Bardano, Bolsista PCI ‐ CETEM Flávio de Almeida Lemos, Bolsista DTI I Ivan Ondino de Carvalho Masson, Bolsista DTI O di d C lh M B l i t DTI Jorge Antônio Pinto de Moura, Bolsista DTI Maíra Labanca Scal, Bolsista PCI ‐ CETEM Marisa Nascimento, Pesquisadora Rafael de Carvalho Gomes, Bolsista PCI ‐ CETEM Ronaldo Luiz Correa dos Santos, Pesquisador Vanessa Monteiro Ribeiro, Bolsista PCI ‐ CETEM Ysrael Marrero Vera, Pesquisador Universidade Federal de Goiás ‐ UFG José Affonso Brod, Professor Vinicius Ferraz Guimarães, Bolsista DTI Introdução ç Encomenda vertical do CT‐Mineral 2012: “Apoiar retomada da pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação na área de terras‐raras no g ç Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação‐CETEM/MCTI” Domínio tecnológico da produção de TRs, como uma das etapas indispensáveis para implantação e desenvolvimento da cadeia produtiva de TRs no País e da indústria nacional de produtos de alta tecnologia contendo TRs. PROTERRARAS Pesquisas e desenvolvimento em: Análises químicas e mineralógicas A áli í i i ló i Caracterização tecnológica Beneficiamento mineral Metalurgia extrativa Potenciais de aproveitamento de fontes secundárias Amostras e atividades de PD&I Amostras e atividades de PD&I Minério intemperizado de Araxá ‐ MG Carbonatitos C b i de Catalão ‐ d C lã GO Xenotima de Presidente Figueiredo – AM Argilas de Adsorção de Minaçu ‐ GO Fosfato de Santa Quitéria – CE Amostras da INB Caldas ‐ MG Análises químicas Análises químicas Atividades de pesquisa em Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP‐ Pl I d ti t A l d (ICP OES) para a OES) determinação de ETR. Técnica multielementar, versátil, com boa frequência analítica, reprodutibilidade e limites de detecção favoráveis. Objetivo otimizar os parâmetros instrumentais para a determinação de ETR. O desempenho analítico foi avaliado a partir de um estudo de interferências espectrais, linearidade da curva analítica background e limites de detecção analítica, background e limites de detecção. Análises químicas Análises químicas O trabalho teve como objetivo estudar interferências espectrais para algumas TRs e Th e Y presentes em monazitas utilizando ICP e Y presentes em monazitas utilizando ICP‐OES. OES. A seleção dos elementos (Y, La, Ce, Pr, Sm, Gd, Tb e Th) ICP‐OES Horiba Jobin Yvon, com vista de observação radial do plasma, modelo Ultima 2. Análises químicas Principais resultados: p Análises químicas Análises químicas Principais resultados: Análises químicas Ho 0.5 Abs A Determinação quantitativa UV‐Vis e por complexometria. Apresentar um técnica analítica simples e rápida como alternativa ao ICP (em alguns casos). 1.0 0.3 2.0 3.0 0.1 4.0 ‐0.1 380 580 780 980 5.0 Abs comp. Onda (nm) 1.2000 0.9500 0.7000 0.4500 0.2000 ‐0.0500 Nd 340 34 440 44 540 54 640 4 740 74 Comprimento de Onda (nm) Abs (Nd) ‐ 790 nm 1.4000 1.2000 1.0000 0.8000 0.6000 0.4000 0.2000 0.0000 y = 0.097x + 0.024 R² = 0.998 0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 Conc de TR (g/l) 10.00 12.00 14.00 Caracterização tecnológica Caracterização tecnológica Caracterização mineralógica de amostras de TRs. Objetivo principal: caracterização dos minerais carreadores de TRs e suas relações texturais (liberação, exposição). Microscopia eletrônica de varredura com microanálise pontual (MEV/EDS) Difração de raios X, para identificação de minerais e quantificação de fases pelo método de Rietveld E Espectroscopia i Raman R para identificação id ifi ã de d fases f Análise de liberação e exposição por MLA (mineral liberation analyser) e análise de imagens Catodoluminescência óptica (CL) Desenvolvimento de novo método combinando as técnicas acima Neumann, R., Vasques, F.d.S.G., and Gomes, O.d.F.M. (2014) Simultaneous cathodoluminescence imaging and Raman and cathodoluminescence spectroscopies: applied mineralogy of the REE (Sn, Ta, Zr, F) ore from Pitinga, Brazilian Amazon. 21st spectroscopies: applied mineralogy of the REE (Sn Ta Zr F) ore from Pitinga Brazilian Amazon 21st meeting of the International Mineralogical Association ‐ IMA 2014, p. 60, Johannesburg, South Africa. IMAGEM DE CATODOLUMESCÊNCIA COM IDENTIFICAÇÃO DE XENOTÍMIO POR ESPECTROSCOPIA RAMAN XENOTÍMIO Xenotímio – Espectro Raman 100 300 500 700 900 Raman Shift (cm‐1) 1100 1300 1500 MESMA IMAGEM DE CL COM A ASSINATURA CATODOLUMINESCENTE DE GAGARINITA, E IDENTIFICAÇÃO DOS ETR RESPONSÁVEIS PELO EFEITO LUMINESCENTE. ORIGEM DAS VARIAÇÕES DE COR AINDA INCERTAS. GAGARINITA‐(Y,HREE) ( ) Gagarinite-(Y, Gagarinite (Y, HREE) CL Dy3+ Tb3+,Er3? Dy3+(Er3, Ho+3)? Dy3+ Eu3+? St Strong CL 500 550 600 Espectro de catodo‐ t d luminescência, identificando ETR emissores G Gagarinite-(Y), i it (Y) weak k CL 650 λ 700 (nm) 750 800 850 900 IMAGEM DE MOSAICO CL, COM EXTRAÇÃO DE PARTÍCULAS E SOBREPOSIÇÃO COM IMAGEM DE ELÉTRONS RETROESPALHADOS GERADA EM MEV, PARA FINGERPRINTING Santa Quitéria, CE No minério de Santa Quitéria predominam calcita e apatita. Apesar p da boa liberação, a apatita ç p contém muitas inclusões, com destaque às de zircão, e em todos os tamanhos de partícula 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Quartz Phlogopite Fluorapatite Calcite Ankerite Goethite Kaolinite Montmorillonite 1000x850 μm Liberação ‐ Apatita versus ganga Liberação Apatita versus ganga 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 38x20 μm Caracterização ç Análise Picnométrica ROM Análise Mineralógica Britagem Análise Química <3,35 mm Homogeneização e Quarteamento 21 alíquotas (20 kg) Arquivo Alíquota 0 nº 10 Homogeneização e Quarteamento MEV DRX ETR Nb2O5 SiO2 BaSO4 Fe2O3 ... Análise Granulométrica <1,0 mm 850 µm │ 20 µm Cyclosizer Britagem Análise Granulométrica Gás Hélio 2800 µm │ 20 µm Análise Química e Mineralógica B fi i t mineral i l Beneficiamento a < 10 μm Lama < 75 μm < 1180 μm Moagem/Peneiramento Hidrociclone Circuito ‘Grossos’ Circuito‘Finos’ Peneiramento > 3,35 mm Separação Magnética P80: 75μm Flotação de Pirocloro < 3,35 mm M Moagem Britagem Concentrado Pirocloro Beneficiamento de ETR Concentrado Pirocloro Flotação de Pirocloro Beneficiamento mineral Beneficiamento de ETR Rejeito Concentrado Lixiviação ç Alternativas sustentáveis de solubilização de ETRs a partir de resíduos minerais. Tabela 1: Composição mineralógica simplificada das amostras, amostras com quantificação por DRX/ pelo método Rietveld (%massa). Amostra Σ(minérios de ferro)) Carbonato de fluorapatita Monazita A 36,8 5,2 3 B 36,2 30,9 3,1 Lixiviação Baking/lixiviação com água Resultados Lixiviação O aumento da quantidade de ácido usado durante o processo de baking (200kg de ácido/t de amostra para 500kg de ácido/t de amostra) favoreceu o aumento da extração dos ETRs. Foi verificado no processo de baking ácido nesse estudo, em condições entre (300‐800°C) (1000‐1500 kg ácido/t minério), foi possível obter uma resposta positiva (70%) em termos de solubilização dos ETR nas condições ensaiadas para ambas as amostras. amostras O sistema HCl (4M), a 90oC, apresentou um desempenho superior (84% La e 82% Ce) aos demais sistemas ácidos testados, a saber: HNO3(4M, a 25 e 90oC) e H2SO4 (4M, a 25 e 90oC). O mesmo comportamento t t foi f i observado b d para os pesados. d E Extração ã por solventes l Saponificação….NaOH, Solução La Estudos de modelagem e simulação do processo para otimização de circuitos Atividades SX Fluxograma para separação de TRs monazíticas (La, didímio e concentrados de pesadas) PROTERRARAS Estudos com agentes complexantes de TRs para SX Estudos efeitos sinergéticos de g extratantes Fluxograma para separação de TRs xenotímicas (Y, concentrado de Er‐Tm‐Yb e concentrado Tb‐Dy‐ Ho) Estudos novos extratantes comerciais Fluxograma base ‐ Monazita Orgânico regenerado Orgânico carregado Preparação do orgânico Orgânico carregado g LAV1 (rec. leves) SX1 Orgânico carregado g REEXT1a REEXT1b Orgânico fresco Rafinado La Nd/Pr La‐Nd/Pr Preparação da alimentação PPT Ce C Sol. Lav Licor La‐Lu Preparação da alimentação Orgânico fresco Preparação do orgânico Sol. Lav Rafinado La SX2 Prod. Reext 1a Prod. Reext 2 ‐didímio; Orgânico regenerado S l Sol. reex2 REEXT2 Orgânico carregado Prod. Reext 1b C P d ‐Conc. Pesados. ‐Conc. Médios; C Médi LAV2 Orgânico carregado Sol. reext1a Sol. reext1b Diferentes concentrações de ácido lático e A/O = 1/1: CIRCUITO DE TERRAS RARAS PESADAS 1a Etapa Extrair os elementos menos pesados. (Er, Dy, Ho e Tb) Elementos pesados co‐extraídos Mg(NO3)2 são lavados com solução aquosa de CIRCUITO DE TERRAS RARAS PESADAS 2a Etapa • Fase Aquosa: Rafinado da 1º Etapa • Obter solução de Y(NO3)3 Fontes secundárias Avaliação preliminar mostra que o potencial brasileiro para reciclagem de TR provenientes dessas fontes secundárias Gratos pela Atenção! p ç