Filme A GRANDE BATALHA é de cunho espírita e proibido para menores de 14 anos Paulo Augusto da Costa Pinto Rosilene Coimbra Costa Pinto O filme de longa metragem A Grande Batalha, c Americana no Brasil por iniciativa leiga do dentista João Stéfan e contou com atores profissionais. Foi lançado no Brasil em 16 de abril deste ano, com 15 mil cópias do DVD, abrangendo 70% dos distritos. A produção independente foi concluída pelo SISAC e gravadora Novo Tempo. "A Última Batalha" já invadiu as igrejas (salas) no Brasil e já passou na Igreja de Cascais em Portugal conforme o site www.adventistaaconselho.com. "O filme tem aproximadamente 1h30 de duração e só a edição demorou 4 meses para ser terminada. A trilha sonora foi feita pelo músico Flávio Santos e a produção executiva ficou a cargo do pastor Williams Costa Júnior…" Trata-se de um filme encerrando verdades bíblicas para o tempo do fim, com excelente música e muitas paisagens de rara beleza. “O que semelhante iniciativa poderá significar para a igreja e sobretudo para a juventude no anos vindouros quando evidenciamos a má influência holywoodiana em face a princípios religiosos e familiares? Que implicações espirituais e teológicas sofrerá o adventismo com a introdução deste projeto na vida evangelística da igreja? Teremos no futuro, em nossas faculdades, a matéria ou disciplina cinematográfica no currículo do pastor ou aluno? Estas e muitas outras perguntas deveriam ser respondidas à luz da Bíblia e somente depois de uma exposição a toda a igreja, de que tal iniciativa está de acordo com a vontade de Deus, é que então fosse propagado o filme a todos. A questão do uso do drama dentro do evangelismo não é algo estranho ou recente, existe suficiente luz acerca do que isto significa e já provou estar em desacordo com a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia.” Ao assistir o filme nesta semana com minha família, na esperança de ser alimentado espiritualmente, tive a profunda tristeza de ver uma cena de espiritismo explícita, clara, insofismável, onde o ator principal, Lucas, aparece depois de morto, antes de ter ressuscitado na segunda ressurreição, antes do milênio acabar (aparece escrito na tela aos 69 minutos e 40 segundos de projeção: “quase mil anos depois”), contrariando Apoc. 20:5 que afirma que os outros (referindo-se aos ímpios) mortos não reviveram até que os mil anos se acabaram” conversando tranqüilamente com seu anjo da guarda, num lugar muito feio e infernal, como pintado por muitos, dentro de um cemitério. O mais terrível e espírita é quando o Lucas limpa a pedra ou lápide do seu próprio túmulo ainda fechado, onde seus restos mortais estão depositados, lê o seu nome, Lucas Albuquerque, e as datas de nascimento e de morte, aos 22 anos, e fica profundamente chocado e triste e pergunta se ele não vai ressuscitar e se não se salvará. Em seguida terminam os mil anos e nada é mostrado da ressurreição de Lucas. Talvez tentando atenuar o erro doutrinário tão chocante, na medida em que se encena ao vivo e a cores a imortalidade da alma, o filme mostra a seguir que tudo não passou de um pesadelo de Lucas, o qual acorda e toma uma decisão ao lado de Cristo. Entretanto, a questão que fica é: tudo que Lucas sonhou – decreto dominical, fuga para o campo, perseguição, torturas, julgamento em tribunais, ... a 2ª vinda de Jesus, a trasladação para o céu,...) tudo isso é irreal? Um mero pesadelo? Invenção do cérebro? O que a cena de imortalidade da alma, espiritismo explícito nada deixando a desejar em relação ao filme mundano Ghost – Do outro lado da vida. Essa cena jamais deveria estar no filme cujos objetivos seriam salvar pessoas do reino das trevas para a maravilhosa luz de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador. Alguém pode alegar que talvez, pela pressa, se tenha deixado escapar tal absurdo quando comparado à Palavra de Deus. Mas isso não se justifica, visto que conforme João Stéfan, o produtor “demoramos um período de 10 anos para produzir o filme, desde a idéia até a produção final”, sendo gastos 4 meses só na edição do material. Se alguém disser que não é um filme oficial de uma organização religiosa, não tem sentido, na medida em que foi dirigido por um pastor querido por muitos crentes, Pr. W. Costa Júnior, sendo a produção concluída pelo SISAC e gravadora Novo Tempo, assumida pela Divisão Sul Americana, conforme se lê em letras de tamanho bem grande ao final do filme, apoio esse que autoriza a exibição nas igrejas da corporação religiosa. Segundo os produtores (no site http://www.advir.com/ultimabatalha/index_news.htm) “Existem algumas recomendações quanto ao filme que devem ser seguidas: a produção não é recomendada para menores de 14 anos, pois apresenta cenas bastante fortes; também é prudente não apresentar o filme para pessoas que não tiveram contato com a mensagem bíblica, se isto for feito, recomenda-se a companhia de um adventista que possa dar as explicações necessárias”. Queridos irmãos não é isto mais uma evidência forte do cumprimento da profecia feita pela serva do Senhor, quando disse: "O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura." Special Testimonies Serie B, n 2, págs. 51-59, 1904 / Mensagens Escolhidas, Vol. 1, págs. 204, 205 “Prezados irmãos, será que chegaremos ao ponto de termos a irmãos representando filmes e peças teatrais onde existam situações em que se diga, “não há problema, é só uma representação”? Nos EUA já existe um reality show onde duas moças se filmam (e todos podem ver) a todo o tempo sua aventura em descobrir provas em favor do criacionismo num carro, com a aprovação da Conferência Geral! Ora, será que é difícil perceber que estamos diante da tentativa de unir o sagrado com o profano? Não é precisamente nesta união impossível que Satanás pretende rebaixar aquilo que Deus elevou?” Prezados irmãos se é tão chato e monótono lermos a Bíblia, se estar sentado, lendo não entretém, assumamos esta condição em nossas próprias vidas e procuremos com a ajuda de Deus mudar, mas não fiquemos inventando situações em que só a nós próprios queremos satisfazer. Vamos agradar a Deus, não a nós próprios com mundanismos que revelam a nossa própria intimidade com o mundo e não com Deus”.