[palavras cruzadas] hip hop dance portugal [epicentro] quinta dos inglesinhos [perfil] hugo pinheiro #13 . 2008 . distribuição gratuita . Câmara Municipal de Almada < ISSN > 1645-8966 na escola com #6 A História e a Mudança de Nome: Em 1980, esta escola foi criada Sobreda e a de Cacilhas”, o que dava origem a alguns problemas. Durante como anexo da Escola Secundária Anselmo de Andrade, em instalações as décadas de 1980 e 90, as instalações necessitaram de diversas inter- provisórias, que se mantiveram durante duas décadas. Tornou-se autóno- venções nas suas infra-estruturas: “A situação, em 1997-98, tornou- ma em 1986, passando a designar-se por Escola Secundária de Cacilhas, -se insustentável, impunha-se uma atitude e contactámos o Ministério tendo sido posteriormente alterada, em 1993, para Escola Secundária várias vezes” mas uma solução definitiva tardava em chegar. Os jor- Elias Garcia: “Elias Garcia é da freguesia de Cacilhas, só que nunca foi nais tomaram conhecimento, o Ministério da Educação finalmente inter- um nome assumido pela escola, alunos e professores”, comenta Margarida veio e a escola entrou em “orçamento para ser substituída”. A nova Fonseca, a presidente do Conselho Executivo. Além disso, dentro do escola foi construída entre 2000 e 2002: “Era uma boa altura para mudar concelho de Almada, “existiam duas escolas com o mesmo nome, a da o nome, porque deixou de ser obrigatório ter um patrono e poderia na escola com #7 passar a ser uma referência geográfica. Decidimos que iríamos retomar Encontro e que participou em diversas edições da Quinzena da Juventude: o nome de Cacilhas. Como a escola tem uma grande vista para o Tejo, “era um núcleo muito forte, havia muitos alunos a aderir a essa opção. decidimos que se chamaria Cacilhas-Tejo”, explica Margarida Fonseca. Com a reforma escolar, o teatro deixou de ser uma disciplina de opção O Ensino Secundário e os Cursos Profissionais: Com a construção do do ensino secundário e passou a pertencer só ao ensino básico”, refe- novo edifício, “o Ministério perguntou-nos o que é que queríamos ser. re a presidente Margarida Fonseca, sublinhando que “tal não significa Propusemos ser uma escola secundária polivalente, com a maior diver- que a relação com o Ponto de Encontro não possa ser revitalizada”. sidade de cursos possíveis”, explica Margarida Fonseca. Orgulho e Inconformismo: A Neuza e a Márcia, do 11º ano, elogiam as boas condições mas as escolas secundárias têm também recursos “Somos mais livres mas, também, mais responsáveis” para o funcionamento de cursos profissionais. Estamos Ana Sousa - 10º ano estão sempre em cima de nós porque temos Possuindo 50% de cursos profissionais e 50% de cursos de prosseguimento de estudos, esta é a escola que disponibiliza mais cursos profissionais: “ainda existem algumas escolas profissionais e ainda bem, no bom caminho e estamos a dar o nosso melhor, e o ambiente: “É uma boa escola”. Para o Cristiano, do 10º ano, “o ambiente é bom, é uma escola diferente, tem mais liberdade. Os professores são bons, os contínuos não um bom ambiente: no portão não estão vamos aprendendo com a experiência dos outros, das escolas profis- sempre a pedir o cartão”. Já para a Célia Faísco, “a escola é boa, tem sionais”, diz-nos Margarida Fonseca. Cristiano Lopes, aluno do 10º ano umas boas instalações. O ambiente também é calmo, não costuma haver do curso profissional de hotelaria, recepcionista de hotel, é um exem- distúrbios. Há muito contraste entre as pessoas, diversos géneros de plo de satisfação: “os cursos profissionais são uma boa escolha para agir, vestir, de estar, comparando com a minha antiga escola, a António quem não quer continuar os estudos, fazemos os trabalhos diariamente”, da Costa. Os professores que me calharam são muito acessíveis. Gosto preparando-se para o mundo do trabalho. da escola”. A Ana Pessoa, do 10º ano, encontra-se nesta escola pelo Novas Oportunidades: Antes designado por Centro de Validação e Certificação primeiro ano, a frequentar o curso profissional de Designer Gráfico, e de Competências, o Centro de Novas Oportunidades destina-se a adul- conta-nos que “os professores são muito simpáticos, têm uma inter- tos que queiram ver as suas competências certificadas, permitindo-lhes acção diferente com os alunos. A escola é agradável, somos mais unidos, retomar os estudos. A ESCT tem estabelecido protocolos com as empre- mais livres mas, também, mais responsáveis”. sas que pretendem ver certificados os seus trabalhadores. Plataforma moodle: Além do site oficial, em www.esec-cacilhas-tejo.rcts.pt, A Escola e a Comunidade: A ESCT estabelece protocolos com as asso- a ESCT disponibiliza, em http://aprende.malha.net/esctejo, um recur- ciações locais, cede as suas instalações para o decorrer das aulas da so online com materiais didácticos: “é um grande meio de comuni- Universidade Sénior de Almada (USALMA), a Associação F4, além de cação”, esclarece-nos Margarida Fonseca, a presidente do Conselho Executivo. ter um gabinete com os seus materiais, realiza exposições regulares A Márcia e a Neuza, do 11º ano, estão satisfeitas com a sua utilidade. de fotografia, a Associação O Farol disponibiliza o seu espólio no Centro Para Célia Faísco, a plataforma “dá muito jeito. Mesmo em casa, quan- de Recursos. do tenho alguma dúvida” e “usa-se muito nas aulas das disciplinas de Acção - actividades extracurriculares na ESCT: A nossa visita ocor- TIC e História”. Este é mais um instrumento ao serviço de uma comu- reu em Dezembro de 2007, próximo do final do 1º período. Para Célia nidade escolar que transparece união e sen- Faísco, embora haja futsal feminino e danças de salão, existem pou- tido positivo, sedeada num meio cos- cas actividades. A Marta, do 12º ano, partilha a opinião da colega: “já mopolita e que não perde de vista estou na escola há três anos. Quando entrei havia mais actividades, o caminho a seguir, num senti- torneiros desportivos, festas, montes de coisas. Agora com a disciplina do obrigatório como o do rio que da área de Projecto, que é obrigatória, o tema do nosso trabalho passa por aqui passa. S. B. pela calendarização de actividades que dinamizem a escola. Estamos a tentar melhorar qualquer coisa, deixar qualquer coisa para os outros”. A Daniela, do 10º ano, afirma que gostaria que existissem competições “inter-turmas de vários desportos - basquetebol, futebol e palestras sobre os problemas dos jovens na adolescência, o aborto, os métodos contraceptivos”. Antes da reforma escolar, a escola tinha um núcleo de teatro que realizava algumas actuações na Casa Municipal da Juventude - Ponto de