GAZETA IMPERIAL Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Junho de 2015 Ano XIX Número 233 www.brasilimperial.org.br ATÉ QUANDO ?!?! 2 Palavra do Presidente Se estivéssemos em um sistema parlamentarista já teríamos todos os corruptos e os respectivos responsáveis na cadeia. Mas, infelizmente, estamos ainda convivendo com a roubalheira do sistema republicano de governo! Precisamos com urgência concluir a fundação dos diretórios do Real Democracia Parlamentar (RDP), e a coleta das assinaturas de apoio para elegermos os nossos deputados e começarmos a mudar a história do Brasil. O RDP combate o fisiologismo, defende um nacionalismo liberal e moderno, buscando desenvolver mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos, isentos de personalismo, como os experimentados em países reconhecidamente democráticos, que atingiram elevados índices de Desenvolvimento Humano (IDH), segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política. O Brasil não pode continuar com o sistema republicano de governo, que permite ao presidente fazer negociatas disfarçadas em diversos modos, entre os quais palestras. E nem mais conviver com um sistema corrupto, que vem sugando nosso suado salário, transformado em impostos desde a proclamação em 1889. Precisamos, imediatamente, separar os poderes do Chefe de Estado e do Chefe de Governo. Hoje, ambos estão nas mãos do presidente da república, que os exerce conforme a sua conveniência e dos seus apadrinhados republicanos. O sistema presidencialista republicano não tem quem o fiscalize. O procurador geral da republica é nomeado pelo presidente; também os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU); igualmente os ministros do Superior Tribunal Federal (STF); e as verbas para deputados e senadores são distribuídas pelo presidente. Então, se todos eles direta ou indiretamente dependem do presidente da republica, quem fiscaliza o governo? Você, nessa situação de dependência, o fiscalizaria? No parlamentarismo a competência por essas responsabilidades são do chefe de Estado e não o do Governo, exercida pelo primeiro-ministro. Para que isso funcione bem o chefe de Estado exerce o poder e fiscaliza o Governo com autoridade imparcial, sem vinculação e compromissos com partidos políticos. Ao 3 primeiro-ministro compete governar, enquanto o chefe de Estado se incumbe de defender a nação e fiscalizar os três poderes. Esta é a única e verdadeira forma de se acabar com a corrupção ou de reduzi-la a números infinitamente baixos. Fica claro que criando-se esse formato de parlamentarismo nosso sistema fará uma completa revisão nas leis, mantendo os corretos direitos e deveres do cidadão, garantindo a liberdade de expressão e de imprensa. Vale lembrar que o crime de corrupção se instalou de imediato após a proclamação da republica aproveitandose da letargia e da omissão de alguns homens de governo. O “Crime Institucionalizado da corrupção” é fruto da própria ação estruturada e pensada de um grupo de homens e mulheres que comandam determinado setor, empresa ou unidade do poder público. Para melhor esclarecer confira a relação dos mais recentes casos de “Crime Institucionalizado da corrupção”: De 1989 a 1992 - Anões do orçamento, rombo de R$ 800 milhões, ocorreu no Congresso Nacional; De 1990 a 2004 - Vampiros da Saúde, rombo de R$ 2,4 bilhões, ocorreu no Ministério da Saúde; De 1992 a 1999 - TRT de São Paulo, rombo de R$ 923 milhões, ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo; De 1996 a 2000 - Banestado, rombo de R$ 42 bilhões, ocorreu no Paraná́; De 1998 e 1999 - Sudam, rombo de R$ 214 milhões, ocorreu no Senado Federal e União; De 1998 e 2008 - Máfia dos fiscais, rombo de R$ 18 milhões, ocorreu na Câmara dos Vereadores e Servidores Públicos de São Paulo; 4 De 1999 - Banco Marka, rombo de R$ 1,8 bilhão, ocorreu no Banco Central; De 2005 - Mensalão, rombo de R$ 55 milhões, ocorreu na Câmara Federal; De 2006 – Sanguessuga, rombo de R$ 140 milhões, ocorreu nas Prefeituras e Congresso Nacional; com Comprovante Impresso, e a Campanha Eleitoral financiada pelas pessoas físicas do distrito. Se você sonha com um Brasil assim convide seus amigos e venham todos para o RDP – Real Democracia Parlamentar, O RDP nasceu para mudar a história do Brasil e a decisão também é sua. O RDP é você, que o compõe, lhe dá força e vigor. De 2007 - Operação Navalha, rombo de R$ 610 milhões, ocorreu nas Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia; Você vai continuar convivendo com isso, vai continuar fingindo que não é de sua conta? Até quando você vai ficar argumentando que não precisa de partido politico para promover as mudanças? Quem as fará então? Vai ser o povo, desde que você continue confortavelmente postando mensagens na internet e o povo que se vire na rua? Ou então você dirá: Obá! O povo venceu e derrubou o governo, e acabaram com os partidos. Muito bem, quem vai governar então? Você pelo Facebook? Até concordo que algo precisa ser feito para termos partidos sérios de fato e que defendam o povo criando ou revisando leis que façam do Brasil um país mais justo, com mais qualidade e eficiência em Educação, Saúde, Moradia, Transporte, Segurança, um país solidário e governado para todos e, acima de tudo, com princípios éticos e morais, como deve ser a sua função. É por isso que o RDP defende o sistema parlamentarista, a distribuição dos poderes entre o Chefe de Estado e o Chefe de Governo, o Voto Distrital, o Voto Eletrônico Comendador Antonyo Cruz Comendador Antonyo Cruz Presidente Nacional www.realdemocracia.org.br (13) Fixo 3395 1389 (13) Claro 99207 3434 (13) Oi 98819 2234 (13) Tim 98110 9421 (13) Vivo 99749 1562 5 Artigo Viagem a Portugal Impressões de um viajante erudito – Lisboa II Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ). Dando prosseguimento ao relato da seriedade como os portugueses tratam a conservação do patrimônio arquitetônico, artístico e histórico e as vantagens que advém dessa postura em seus reflexos no turismo cultural que é um fator ímpar na geração de renda para o país. Instituições Públicas: Complexo dos Jerônimos (Convento de Santa Maria Maior): Claustro e Igreja – Patrimônio da Humanidade pela Unesco, esse complexo de grande dimensão é um exemplar notável do gótico português, dito manuelino, data do começo do século XVI, o ingresso cobrado é específico para a visita ao claustro, que é belissimo, cujo pátio interno forma um todo harmonioso, com vários elementos decorativos. Uma dos salões abriga o túmulo (sarcófago neogótico) de Alexandre Herculano, grande escritor e estudioso da 6 história medieva de Portugal. Em outra sala de igual dimensão e paredes decoradas com lindos azulejos, destinada a exposições temporárias, onde eu pude ver uma sobre o A visão do mundo ocidental sobre o Marrocos, onde no módulo sobre comunicações localizei, para minha surpresa, uma correspondência emitida em Manaus para o Marrocos no começo do século vinte. A Igreja de Santa Maria, que como disse anteriormente não cobra entrada, tem uma frequência de visitantes maior que o Mosteiro, cujo altar principal, podemos classificar com modéstia como magnífico, as capelas laterais são primorosas, na direção do coro se localizam os sarcófagos manuelinos de Luís de Camões e de Vasco da Gama, cujos merecimentos para lá estarem são inquestionáveis. Os portais exteriores de todo o complexo são suntuosíssimos, mas os da entrada lateral da igreja e a do mosteiro, são de inspiração divinas. Museu Nacional de Arqueologia: Museu que é depositário dos registros de todos os levantamentos arqueológicos realizados no território português, e com isso possui acervo notável e importantíssimo, com elementos que guardam os vestígios desde a pré-história, passando pelas diversas civilizações que deixaram marcas no território que hoje conhecemos como Portugal – gregos (não podemos esquecer que à Ulisses é atribuída a fundação de Lisboa), fenícios/cartagineses, romanos, diversas tribos bárbaros, Mulçumanos, etc. Além do acervo concernente aos estudos arqueológicos em territórios portugueses inclusive no além-mar (como pude ver em uma exposição temporária de arte africana), outros acervos se destacam como o de Egito antigo. E como elemento de encerramento, uma visita à Câmara do Tesouro com riquíssimo acervo de peças arqueológicas de metais e pedras preciosas. 7 Museu da Marinha: Museu fundado por D. Luiz I, que possui um acervo importantíssimo, com os elementos que contam a importância do mar para a história portuguesa, que como museu de cunho militar, abundam armas de guerra, instrumentos náuticos, quadros de passagens de batalhas e de retratos de grandes almirantes, condecorações, modelos de complexos navios, estátuas e bustos de grandes navegadores, comportando a exposição permanente uma concepção cronológica que chega aos dias atuais da Marinha de Guerra Portuguesa. E para nós brasileiros nos enche de orgulho a existência em exposição de um grande busto do almirante Barroso, famoso comandante da marinha imperial na batalha Naval do Riachuelo, grande vitória brasileira na guerra do Paraguai, que nascido em Portugal se formou na Marinha Brasileira. Destaco ainda dois pavilhões o destinado à Marinha Mercante e o um grande pavilhão destinado as Galeotas Reais, que guarda mais que as galeotas, mas elas são os destaques cada uma mais bonita e bem conservada que a outra, comporta essa pavilhão todo um módulo destinado ao grande feito de Gago Coutinho e Sacadura Cabral da travessia do Atlântico Sul de Lisboa ao Rio de Janeiro, com destaque para uma réplica idêntica do hidroavião biplano que finalizou a grande travessia. Obs: tanto o MNA e o MM ocupam alas do Mosteiro dos Jerônimos. Torre de Belém: Distante uns quinhentos metros do Mosteiro dos Jerônimos, essa fortaleza, situada em pleno mar, construída em estilo manuelino, com graciosidade guarda a barra do Tejo, no seu interior, canhões reais, mas sem fogo, simulam os dos 8 tempos heroicos, vale ressaltar que o fluxo de visitantes é enorme, existindo um sistema se sinalização do deslocamento dos mesmos no seu interior que é limitado a um máximo de 150 pessoas por vez. Conjunto arquitetônico classificado como patrimônio da humanidade, que certamente pode ser apontado como o principal ícone associado à imagem de Lisboa. Padrão dos Descobrimentos: Grande monumento de proporções superlativas que representa em esculturas gigantes o infante D. Henrique, estando à frente dos grandes navegadores, entre eles Pedro Álvares Cabral, que na epopeia dos descobrimentos imortalizaram o nome da nação portuguesa e o inscreveram na história mundial. Esse monumento de seis andares serve também como mirante, de onde se têm uma visão privilegiada de Lisboa e do seu rio emblemático nas suas duas margens. Centro Cultural de Belém: Construção moderna que veio compor o conjunto histórico, que de arquitetura moderna, de grandes proporções, gerou, quando da sua construção, acirrada polêmica. E que se constitui em um conjunto que abriga diversas manifestações culturais de artes do pictórico ao áudio visual, passando pela música. No entanto, devemos destacar no seu interior o Museu Coleção Berardo, que em exposição permanente, nos mostra uma importantíssima coleção de arte contemporânea, com os principais nomes das artes contemporâneas, alguns deles ícones do século XX. Continua na próxima edição 9 Artigo QUEM VAI NOS SALVAR DA NOVA REPÚBLICA? NÓS MESMOS! Jorge Serrão www.alertatotal.net/ "O imperador D. Pedro II teve na vida dois grandes amores: ao Brasil e ao estudo. Para ele, o Brasil estava acima de tudo. No exílio, esses amores, em lugar de arrefecerem, aumentaram. O imperador sentia no mais alto grau esses dois amores. E sabe-se que sem amor não se faz nada". Quem disse isso foi a Baronesa de Loreto ao jornalista Mozart Monteiro, do extinto "O jornal", em 1925. O texto foi descoberto, em recente pesquisa, pelo historiador José Murilo de Carvalho, autor da biografia de D. Pedro II. Que reflexões podemos fazer sobre esta nota publicada na coluna do Ancelmo Góis, sábado (6), em O Globo? Muitas... A primeira, de cara e lamentável, é que não temos estadistas no Brasil com a mesma qualidade do D. Pedro II que nunca precisou andar de bicleta em público como jogada de marketagem. A segunda é que a queda de D. Pedro foi uma das maiores tragédias para atrasar, impedir ou inviabilizar a construção da civilização brasileira. O Brasil caminhava para se tornar uma potência mundial no final do século 19. Desastre de mesma proporção só a posse do "imperador" do maranhão, José Sarney, na Presidência da República, no golpe militar de 1985, após a morte de Tancredo Neves, que nem chegou ser empossado, em função da doença que o mataria. Com estas duas passagens, o Brasil retrocedeu histórica e democraticamente. Os dois episódios (queda do Imperador com a "república" e posse ilegítima do que se acha "imperador" na "nova república") foram causados por intervenções militares diretas. A lição da história recomenda: não basta intervir, se você não sabe direito o que fazer, deixando tudo como dantes, ou ainda pior, na Bruzundanga do Abrantes... Não basta intervir se você não tem o pleno conhecimento do inimigo que vai engoli-lo na primeira curva... Não basta intervir se você se alia, querendo ou não, na segunda hora, ao que tem de pior na sociedade... O Exército proclamou a República em 15 de novembro de 1889... Teria sido bacana se os militares e civis que apoiaram o golpe tivessem, efetivamente, implantado a tal República. Efetivamente, isto não aconteceu até hoje. O Brasil sobrevive, com fatal vocação terceiromundista, em um regime claramente oligárquico, no qual a coisa pública é violentada pela ação do crime institucionalizado. A tal "nova república" é mais que um deboche. É uma ditadura dos corruptos e da bandidagem. A republiqueta de araque, na qual o modelo federativo nunca foi efetivamente implantado e respeitado em sua essência, incorporou elementos de "autoritarismo absolutista" a partir da década de 30, quando outro 10 ídolo nacional, Getúlio Vargas, implantou o "Estado Novo" - cuja base, até hoje, vigora, em um "regime do branquinho doido". Mistura elementos regulatórios fascistas, com pitadas legais comunistas, práticas sociaisdemocratas, um discurso capitalista neolibertino, mais rentista que produtivo, consolidando nosso Capimunismo - autoritário, cartorial, cartelizado, centralizador, perdulário e corrupto. Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Vana Rousseff, seus companheiros e comparsas da Base Amestrada merecem uma "*estalta*" *de cocô* em praça pública pelo que estão fazendo pelo Brasil. Graças à incompetência ou ação criminosa deles, tudo dá errado, porém as besteiras e as sujeiras vêm à tona. O cidadão comum já sabe o que e quem não presta. Os verdadeiros inimigos do Brasil estão identificados pelo grande público. A conclusão geral é que passou da hora da faxina. Este modelo capimunista caminha para o esgotamento (literalmente o esgoto sanitário da História). O impasse institucional em que estamos mergulhado nunca foi antes visto. A ruptura parece inevitável. É questão de tempo. As oligarquias perderam sua capacidade de resolver tudo na base do simples conchavo. As "zelites" não sabem o que fazer... Mas a maioria das pessoas exige "mudanças". O vácuo político, com demanda concreta por transformações benéficas, abre espaço para uma objetiva ação da sociedade que tende a despertar a verdadeira Elite Moral - aquela que não só indica, mas mete a mão na massa, com ideias e muito trabalho, para fazer as coisas boas acontecerem. Nas redes sociais da internet e nas ruas esta Elite Moral real já se manifesta e exerce sua pressão democrática legítima. Como nunca antes na História do Brasil, a massa, antes apenas idiotizada e usada pela Oligarquia, agora começa a saber das coisas e a entender o que precisa mudar de verdade. O fenômeno global da rede, com as pessoas interagindo e assumindo o protagonismo, é resultante do inevitável avanço tecnológico da comunicação. As pessoas comuns, interligadas, se juntam e multiplicam a capacidade de ação proativa. A revolução dos smartphones, com amplo acesso das pessoas a uma internet (mesmo cara e que não funciona direito, como no primeiro mundo), viabiliza informação, formação de grupos de pessoas unidas, e mobilização em favor de causas socialmente justas. Este movimento nunca antes experimentado e vivenciado no Brasil está gerando as pré-condições culturais, psicossociais e materiais que a História demanda para que as mudanças reais aconteçam. Os três poderes no Brasil já pressentem a pressão, e vão sentir ainda mais o tranco, brevemente. Um sistema assentado na corrupção não resiste quando as pessoas comuns começam a entender como o jogo é jogado. Executivo, Legislativo e, sobretudo, o Judiciário terão de se submeter ao processo de desinfecção para o desenho de um novo modelo democrático, com transparência, regras claras e segurança do Direito, junto com o pleno exercício da pressão legítima do cidadão. Na hora da efetiva mudança, como nunca antes em nossa História, ocorrerá um conflito de grandes proporções. Desta vez, o jogo não deve ser decidido na base dos tradicionais conchavos dos gabinetes dos dirigentes, dos políticos ou dos magistrados. A maioria da sociedade rejeita os atuais ocupantes dos espaços de 11 poder. Quem tem a hegemonia agora, fatalmente, terá de reagir contra os que exigem mudanças. O grau de coragem ou de covardia deve determinar o quanto vai durar o tempo de conflito mais radical. Nesse momento, aí sim, querendo ou não, as Forças Armadas terão de ser o fiel da balança. O jogo tende a ser vencido pelo lado do qual os militares ficarem. A maioria das pessoas, nas redes sociais, clama por intervenção militar. Os militares não farão intervenção direta. Os comandantes já deixaram isto bem claro. No entanto, eles sabem muito bem o cenário que se desenha vai exigir a participação deles na hora em que a Elite Moral da sociedade partir para a legítima Intervenção Constitucional (o termo, o conceito e o fenômeno correto do mais provável a acontecer). Quando a Intervenção Constitucional efetivamente acontecerá? Eis a pergunta ainda sem resposta tão exata em relação ao prazo. O certo é que o modelo capimunista está indo completamente para o ralo. No entanto, o ponto de mutação só será percebido e vai acontecer realmente no momento em que o impasse institucional atingir seu limite máximo. Estamos nos aproximando dele... As "autoridades" não podem sair às ruas, sem seguranças... Vaias e xingamentos viraram pronomes de tratamento... A regra é simples, com uma metáfora bem real e objetiva. A força de uma corrente é determinada pelo seu elo mais fraco. Quando ele se rompe, a corrente perde a função básica. Os elos da oligarquia tupiniquim nunca estiveram tão apodrecidos e enfraquecidos. O rompimento deles depende apenas da vontade política e da ação corajosa e determinada das Elites Morais - que precisam comprovar não estarem deitadas eternamente em berço esplêndido, como no Hino Nacional. Os próximos 90 dias serão eletrizantes. A crise econômica tende a se agravar. O andar de baixo da pirâmide social, que vem elegendo o atual desgoverno há vários anos, já começa a reclamar da vida, se sentindo traído por quem ajudou a botar no poder. Por isso, aumentando os juros, para gerar mais dividendos e lucros para quem já tem muita grana, o desgoverno tenta sua última cartada, para reduzir a insatisfação no andar de cima. A turma do meio perdeu a paciência e exige mudanças imediatamente. Ao mesmo tempo, a evolução do mundo demanda um Brasil que produza e funcione sem tanta incompetência corrupção. Os três poderes vão aguentar tanta pressão interna e externa? Até quando? A bola dos poderosos está murcha... E não estamos falando do Fifagate... A Lava Jato ainda tem um papel a cumprir no começo do saneamento básico da vida pública brasileira. Quando os primeiros tubarões forem fisgados, para uma temporada na cadeia, ou com condenações exemplares, estará dada a senha para o jogo de verdade começar... Uma coisa precisa ficar bem clara no jogo que está para começar de verdade. Nada melhor que o exemplo histórico para desenhar a realidade nua e crua. O General Leônidas Pires Gonçalves, que ontem foi cremado, salvou a Nova República. Agora, não será um militar que vai operar a salvação. Só nós mesmos, cada um fazendo a sua parte, podemos nos salvar desta degradante Nova República que apodrece. A responsabilidade é de cada um de nós, e não de outros "heróis" ou das Forças Armadas - amadas ou não. Simples assim... 12 Aniversários Artigo JUNHO Alexsandro Penzo Bezerra Amilton Clemente Paula André Luís Nunes Monteiro Angela Maria Mamedh de Souza Antonio Carlos Garcia Antonio Celso Lerário Irvolino Antônio Henrique Cunha Bueno Asafe Faria Bruno José Selvatice Abrahão Cássio Cotrim Claudio Marcio de Lima Joaquim Cleber Barros de Lima Muniz Danyel Vogue Davi Marcel de Souza Pereira Fontes Davidson Halevy O. Marinho Bentes Douglas de Loredo Borges Eduardo Ximenes Fabrizio Vasconcelos Francisco Amaro Lemos Junior Francisco Joaquim de Sousa Neto Gutemberg Santana de Castro Hudson Araujo Humberto Cesar Maia Costa Jabes Tavares de Aguiar Jader Luciano Prudente João Carlos Lobo Batista João Francisco dos Santos João Paulo Oliveira de Souza Santos João Santana John Lennon José Da Silva Jorge Augusto Costa Meneghelli Jorge Walas Alves de Lima Josafá Afonso de Carvalho José Jorge Correia Conceição Kaique Lira Lucas Diniz Leite Lucio Valera Luis Fernando Mendes Garcia Marcio Cruz Bastos Nilton de Souza Moraes PauLo R Maciel Luz Paulo Roberto Botinelly Costa Cavalcanti Rafael Morato Portilho 1 Relryk Abreu Silva Ricardo José de Souza Robson Antonio Brancalhoni Roger Chiconeli Alves Sandro Carvalho de Novaes Fernandes Tiago Almeida de Oliveira Valdirene do Carmo Ambiel Valter Carvalho Jatoba Welton Alves dos Santos 4 2 20 20 23 24 17 22 30 26 30 19 25 22 3 22 4 17 25 14 3 11 30 5 28 15 5 17 23 1 18 20 16 23 12 15 1 2 10 2 11 2 2 12 6 21 6 15 20 28 16 23 Criciúma - SC Itaperuna - RJ Curitiba - PR Ribeirão Claro - PR Sorocaba - SP São Paulo - SP São Paulo - SP Niterói - RJ Paraíba do Sul - RJ Guanambi - BA Campo Grande - SP Río de Janeiro - RJ Indaiatuba - SP São Paulo - SP Brazlândia- DF Belo Horizonte - MG São Paulo - SP Santos - SP Moreilândia - PE Taguatinga - DF Rio de Janeiro - RJ Palmas - TO Salvador - BA Brasília - DF Itaperuna - RJ Belem - PA Aracaju - SE Maceió - AL São Lourenço da Mata - PE Caruaru - PE Colatina - ES Lajedo - PE Ribeirão Pires - SP Recife - PE Diadema - SP São Luis - MA Pindamonhangaba - SP Juiz de Fora - MG Ribeirão Preto - SP Maricá - RJ Baependi - MG Iguaba Grande - RJ Sorocaba - SP Tremembé - SP Goiania - GO Santa Barbara D'Oeste - SP Osasco - SP João Pessoa - PB Luziânia - GO São Paulo - SP Rio de Janeiro - RJ Goiânia - GO JULHO Adenauer Oliveira Adenilson Silva Adriane Kuchkarian Alessandro José Padin Ferreira Alexandre Maurano Alvaro Queiroz Andre Luiz Santa Rosa Soares de Oliveira Augusto Cezar Motta do Amaral Carlos Eduardo Ruiz Martins Celso Pereira Daniel Assis de Alcântara Davi Freitas Dejalma Santos Dias Delmo Junior Cortez Lage Diego Zoccola Amorim Domingos Antonio Monteiro Dorival Bueno Jr. Dorival Junior Bueno Felipe Pires Ferreira Francisco Antônio Soares de Sousa Glauco Borges de Araújo Júnior Henrique Hamester Pause Ione Maria Sanmartin Carlos Ivanês Lopes Jean Tamazato Joao Assan Benck Kunnapp Josué Ventura Jounalist M.F. Machado Kelson Veras Silva Leonardo Luz Leone Menascal Lucas Gabriel Ribeiro Wagner Luciano Dias Rosa Luiz dos Santos Nicolas Lioti Niels J. Petersen Patrese Azevedo Marinho Pedro Paulo Ferreira do Nascimento Raimundo Nonato Reginaldo Araújo de Pontes Renato de Albuquerque de Arléo Barbosa Robson José Côgo Ronaldo Alves Baralle Sebastião de Souza Figueiredo Sérgio Henrique Monteiro de Castro Duarte Sostenes Ferreira Castro Terry Marcos de Oliveira Barros Dourado Txiliá Credidio Wanderly Nunes de Lima 13 4 24 1 4 17 19 24 30 20 23 28 29 31 19 4 30 30 28 7 6 24 8 31 11 23 24 17 3 30 9 7 22 22 12 26 1 31 12 3 26 3 31 23 12 12 19 13 1 Montréal Canada - TO Bezerros - PE São Paulo - SP Praia Grande - SP São Paulo - SP Manaus - SP Niterói - RJ Vila Velha - ES Bauru - SP Lorena - SP Itu - SP Quixadá - CE Manaus - AM Rio de Janeiro - RJ Vila Velha - ES Bom Jardim de Goiás - GO Balneário Camboriú - SC Camboriú - SC Cajazeiras - PB São José dos Campos - SP Goiânia - GO Cruz Alta - RS Natal - RN São José dos Campos - SP Juiz de Fora - MG Campina Grande - PB Niagara Falls-Ontário, Canadá Tutoia - MA Carapicuiba - SP Quixadá - CE Petrópolis - RJ São Vicente - SP São Paulo - SP Itaboraí - RJ Petropolis - RJ Marquês de Valença - RJ Lagoa Seca - PB Taubaté - SP João Pessoa - PB Ilhéus - BA Serra - ES Foz do Iguaçu - PR São Paulo - SP Belo Horizonte - MG São Jose de Ribamar - MA Jataí - GO Jaboatão dos Guararapes - PE Recife - PE 13 Biografia BARÃO DE MAUÁ Barão de Mauá ou Visconde de Mauá (1813-1889) foi industrial e político brasileiro. Pioneiro da industrialização no Brasil. Foi um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Foi responsável por grandes obras como um Estaleiro, a Companhia Fluminense de Transporte e a primeira estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis. Investiu como sócio nas ferrovias do Recife e de Salvador que chegavam até o Rio São Francisco, entre várias outros empreendimentos. O Barão de Mauá (1813-1889) nasceu em Arroio Grande no Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de 1813. Filho do fazendeiro João Evangelista de Ávila e Sousa e Maria de Jesus Batista de Carvalho. Ficou órfão de pai aos oito anos de idade, sendo entregue aos cuidados de um tio, capitão da marinha mercante. É levado para São Paulo, onde fica interno num colégio de 1821 a 1823. Aos 11 anos empregase como balconista de uma loja de tecidos. Em 1824 vai trabalhar como caixeiro da Companhia Inglesa Carruthers, especializada em importação onde o proprietário Ricardo Carruthers lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Aos 23 anos torna-se sócio gerente da empresa. 14 Em 1837 adquire uma chácara no Morro de Santa Teresa. Chamava seus empregados de meus auxiliares. Criou antipatia de senhores de engenho e também da corte, por dar abrigo a escravos foragidos. Em 1840 vai buscar sua mãe, sua irmã, e sua sobrinha adolescente Maria Joaquina. As três se instalaram em sua chácara. Mauá vai para a Inglaterra e traz um anel de ouro. Presenteia a sobrinha, era o pedido de casamento. Casaram-se em 1841 e juntos tiveram 12 filhos. Dona Guilhermina, sua irmã e sogra, comandava a casa, agora uma mansão na rua do Catete. Em 1846 vende sua parte na Carruthers e adquire uma pequena fundição, situada na Ponta da Areia em Niterói. Vai buscar recursos na Inglaterra, estava convencido que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. Nesse mesmo ano funda um estaleiro. Com a Fundição e a Companhia Estaleiro da Ponta da Areia, logo multiplica por quatro seu patrimônio. Irineu Evangelista de Sousa, Barão de Mauá foi pioneiro no campo dos serviços públicos, fundou em 1852 a Companhia Fluminense de Transportes. Em 1853 criou a Companhia de Navegação a Vapor do rio Amazonas, obtendo o direito à navegação por 30 anos. A Amazônia teve pela primeira vez, transporte regular entre seus pontos mais longínquos. Em 1854 fundou a Companhia de Iluminação a gás do Rio de Janeiro e no dia 30 de abril inaugura 15 km da primeira estrada de ferro ligando o Porto Mauá na baía da Guanabara à encosta da Serra da Estrela. Entre os convidados estava Dom Pedro II, que no mesmo dia concede a Irineu o título de "Barão de Mauá". A locomotiva recebe o nome de Baronesa em homenagem à esposa do Barão. Inaugurou nesse mesmo ano o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construção da Recife and São Francisco Railway Company, da ferrovia dom Pedro II, atual Central do Brasil e da São Paulo Railway, hoje Santos-Jundiaí. Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. O Barão de Mauá fundou, no final da década de 1850, o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras, como também em Londres, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu. Ajudou a fundar o segundo Banco do Brasil pois o primeiro havia falido em 1829. Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata em 1850, e assim, tornou-se persona non grata no Império. Suas fábricas passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios foram abalados pela legislação que sobretaxava as importações de matéria prima para suas indústrias. Em 1857 seu estaleiro foi criminosamente incendiado. O Barão de Mauá foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato em 1873 para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864. Apesar de todas as realizações o Barão de Mauá terminou falindo. Em 1874 recebe o título de Visconde de Mauá. Em 1875 com o encerramento do Banco Mauá, viu-se obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros. Doente, sofrendo com a diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas, encerrando com nobreza todas as suas atividades, embora sem patrimônio. 15 www.brasilimperial.org.br