GAZETA
IMPERIAL
Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial
Junho de 2015
Ano XIX Número 233
www.brasilimperial.org.br
ATÉ QUANDO ?!?!
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Palavra do Presidente
Se estivéssemos em um sistema parlamentarista já teríamos todos os corruptos e
os respectivos responsáveis na cadeia.
Mas, infelizmente, estamos ainda convivendo com a roubalheira do sistema
republicano de governo!
Precisamos com urgência concluir a fundação dos
diretórios do Real Democracia Parlamentar (RDP), e a
coleta das assinaturas de apoio para elegermos os
nossos deputados e começarmos a mudar a história do
Brasil. O RDP combate o fisiologismo, defende um
nacionalismo liberal e moderno, buscando desenvolver
mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos,
isentos de personalismo, como os experimentados em
países reconhecidamente democráticos, que atingiram
elevados índices de Desenvolvimento Humano (IDH),
segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política.
O Brasil não pode continuar com o sistema republicano
de governo, que permite ao presidente fazer negociatas
disfarçadas em diversos modos, entre os quais
palestras. E nem mais conviver com um sistema
corrupto, que vem sugando nosso suado salário,
transformado em impostos desde a proclamação em
1889.
Precisamos, imediatamente, separar os poderes do
Chefe de Estado e do Chefe de Governo. Hoje, ambos
estão nas mãos do presidente da república, que os
exerce conforme a sua conveniência e dos seus
apadrinhados republicanos.
O sistema presidencialista republicano não tem quem o
fiscalize. O procurador geral da republica é nomeado
pelo presidente; também os ministros do Tribunal de
Contas da União (TCU); igualmente os ministros do
Superior Tribunal Federal (STF); e as verbas para
deputados e senadores são distribuídas pelo presidente.
Então, se todos eles direta ou indiretamente dependem
do presidente da republica, quem fiscaliza o governo?
Você, nessa situação de dependência, o fiscalizaria?
No parlamentarismo a competência por essas
responsabilidades são do chefe de Estado e não o do
Governo, exercida pelo primeiro-ministro. Para que isso
funcione bem o chefe de Estado exerce o poder e
fiscaliza o Governo com autoridade imparcial, sem
vinculação e compromissos com partidos políticos. Ao
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primeiro-ministro compete governar, enquanto o chefe
de Estado se incumbe de defender a nação e fiscalizar os
três poderes.
Esta é a única e verdadeira forma de se acabar com a
corrupção ou de reduzi-la a números infinitamente
baixos. Fica claro que criando-se esse formato de
parlamentarismo nosso sistema fará uma completa
revisão nas leis, mantendo os corretos direitos e deveres
do cidadão, garantindo a liberdade de expressão e de
imprensa.
Vale lembrar que o crime de corrupção se instalou de
imediato após a proclamação da republica aproveitandose da letargia e da omissão de alguns homens de
governo. O “Crime Institucionalizado da corrupção” é
fruto da própria ação estruturada e pensada de um
grupo de homens e mulheres que comandam
determinado setor, empresa ou unidade do poder
público.
Para melhor esclarecer confira a relação dos mais
recentes casos de “Crime Institucionalizado da
corrupção”:
De 1989 a 1992 - Anões do orçamento, rombo de R$ 800
milhões, ocorreu no Congresso Nacional;
De 1990 a 2004 - Vampiros da Saúde, rombo de R$ 2,4
bilhões, ocorreu no Ministério da Saúde;
De 1992 a 1999 - TRT de São Paulo, rombo de R$ 923
milhões, ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho de
São Paulo;
De 1996 a 2000 - Banestado, rombo de R$ 42 bilhões,
ocorreu no Paraná́;
De 1998 e 1999 - Sudam, rombo de R$ 214 milhões,
ocorreu no Senado Federal e União;
De 1998 e 2008 - Máfia dos fiscais, rombo de R$ 18
milhões, ocorreu na Câmara dos Vereadores e
Servidores Públicos de São Paulo;
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De 1999 - Banco Marka, rombo de R$ 1,8 bilhão, ocorreu
no Banco Central;
De 2005 - Mensalão, rombo de R$ 55 milhões, ocorreu
na Câmara Federal;
De 2006 – Sanguessuga, rombo de R$ 140 milhões,
ocorreu nas Prefeituras e Congresso Nacional;
com Comprovante Impresso, e a Campanha Eleitoral
financiada pelas pessoas físicas do distrito.
Se você sonha com um Brasil assim convide seus amigos
e venham todos para o RDP – Real Democracia
Parlamentar, O RDP nasceu para mudar a história do
Brasil e a decisão também é sua. O RDP é você, que o
compõe, lhe dá força e vigor.
De 2007 - Operação Navalha, rombo de R$ 610 milhões,
ocorreu nas Prefeituras, Câmara dos Deputados e
Ministério de Minas e Energia;
Você vai continuar convivendo com isso, vai continuar
fingindo que não é de sua conta? Até quando você vai
ficar argumentando que não precisa de partido politico
para promover as mudanças? Quem as fará então? Vai
ser o povo, desde que você continue confortavelmente
postando mensagens na internet e o povo que se vire na
rua?
Ou então você dirá: Obá! O povo venceu e derrubou o
governo, e acabaram com os partidos. Muito bem, quem
vai governar então? Você pelo Facebook?
Até concordo que algo precisa ser feito para termos
partidos sérios de fato e que defendam o povo criando
ou revisando leis que façam do Brasil um país mais justo,
com mais qualidade e eficiência em Educação, Saúde,
Moradia, Transporte, Segurança, um país solidário e
governado para todos e, acima de tudo, com princípios
éticos e morais, como deve ser a sua função. É por isso
que o RDP defende o sistema parlamentarista, a
distribuição dos poderes entre o Chefe de Estado e o
Chefe de Governo, o Voto Distrital, o Voto Eletrônico
Comendador Antonyo Cruz
Comendador Antonyo Cruz
Presidente Nacional
www.realdemocracia.org.br
(13) Fixo 3395 1389 (13) Claro 99207 3434
(13) Oi 98819 2234 (13) Tim 98110 9421
(13) Vivo 99749 1562
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Artigo
Viagem a Portugal
Impressões de um viajante erudito – Lisboa II
Luís Severiano Soares Rodrigues
Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do
Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do
Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de
Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).
Dando prosseguimento ao relato da seriedade
como os portugueses tratam a conservação do
patrimônio arquitetônico, artístico e histórico e
as vantagens que advém dessa postura em seus
reflexos no turismo cultural que é um fator
ímpar na geração de renda para o país.
Instituições Públicas:
Complexo dos Jerônimos (Convento de Santa
Maria Maior):
Claustro e Igreja – Patrimônio da Humanidade
pela Unesco, esse complexo de grande
dimensão é um exemplar notável do gótico
português, dito manuelino, data do começo do
século XVI, o ingresso cobrado é específico para
a visita ao claustro, que é belissimo, cujo pátio
interno forma um todo harmonioso, com vários
elementos decorativos. Uma dos salões abriga
o túmulo (sarcófago neogótico) de Alexandre
Herculano, grande escritor e estudioso da
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história medieva de Portugal. Em outra sala de igual
dimensão e paredes decoradas com lindos azulejos,
destinada a exposições temporárias, onde eu pude ver uma
sobre o A visão do mundo ocidental sobre o Marrocos, onde
no módulo sobre comunicações localizei, para minha
surpresa, uma correspondência emitida em Manaus para o
Marrocos no começo do século vinte. A Igreja de Santa
Maria, que como disse anteriormente não cobra entrada,
tem uma frequência de visitantes maior que o Mosteiro, cujo
altar principal, podemos classificar com modéstia como
magnífico, as capelas laterais são primorosas, na direção do
coro se localizam os sarcófagos manuelinos de Luís de
Camões e de Vasco da Gama, cujos merecimentos para lá
estarem são inquestionáveis. Os portais exteriores de todo o
complexo são suntuosíssimos, mas os da entrada lateral da
igreja e a do mosteiro, são de inspiração divinas.
Museu Nacional de Arqueologia:
Museu que é depositário dos registros de todos os
levantamentos arqueológicos realizados no território
português, e com isso possui acervo notável e
importantíssimo, com elementos que guardam os vestígios
desde a pré-história, passando pelas diversas civilizações que
deixaram marcas no território que hoje conhecemos como
Portugal – gregos (não podemos esquecer que à Ulisses é
atribuída a fundação de Lisboa), fenícios/cartagineses,
romanos, diversas tribos bárbaros, Mulçumanos, etc. Além
do acervo concernente aos estudos arqueológicos em
territórios portugueses inclusive no além-mar (como pude
ver em uma exposição temporária de arte africana), outros
acervos se destacam como o de Egito antigo. E como
elemento de encerramento, uma visita à Câmara do Tesouro
com riquíssimo acervo de peças arqueológicas de
metais e pedras preciosas.
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Museu da Marinha:
Museu fundado por D. Luiz I, que possui um acervo
importantíssimo, com os elementos que contam a
importância do mar para a história portuguesa, que como
museu de cunho militar, abundam armas de guerra,
instrumentos náuticos, quadros de passagens de batalhas e
de retratos de grandes almirantes, condecorações, modelos
de complexos navios, estátuas e bustos de grandes
navegadores, comportando a exposição permanente uma
concepção cronológica que chega aos dias atuais da Marinha
de Guerra Portuguesa. E para nós brasileiros nos enche de
orgulho a existência em exposição de um grande busto do
almirante Barroso, famoso comandante da marinha imperial
na batalha Naval do Riachuelo, grande vitória brasileira na
guerra do Paraguai, que nascido em Portugal se formou na
Marinha Brasileira. Destaco ainda dois pavilhões o destinado
à Marinha Mercante e o um grande pavilhão destinado as
Galeotas Reais, que guarda mais que as galeotas, mas elas
são os destaques cada uma mais bonita e bem conservada
que a outra, comporta essa pavilhão todo um módulo
destinado ao grande feito de Gago Coutinho e Sacadura
Cabral da travessia do Atlântico Sul de Lisboa ao Rio de
Janeiro, com destaque para uma réplica idêntica do
hidroavião biplano que finalizou a grande travessia.
Obs: tanto o MNA e o MM ocupam alas do Mosteiro dos
Jerônimos.
Torre de Belém:
Distante uns quinhentos metros do Mosteiro dos Jerônimos,
essa fortaleza, situada em pleno mar, construída em estilo
manuelino, com graciosidade guarda a barra do Tejo, no seu
interior, canhões reais, mas sem fogo, simulam os dos
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tempos heroicos, vale ressaltar que o fluxo de visitantes
é enorme, existindo um sistema se sinalização do
deslocamento dos mesmos no seu interior que é
limitado a um máximo de 150 pessoas por vez. Conjunto
arquitetônico classificado como patrimônio da
humanidade, que certamente pode ser apontado como
o principal ícone associado à imagem de Lisboa.
Padrão dos Descobrimentos:
Grande monumento de proporções superlativas que
representa em esculturas gigantes o infante D. Henrique,
estando à frente dos grandes navegadores, entre eles
Pedro Álvares Cabral, que na epopeia dos
descobrimentos imortalizaram o nome da nação
portuguesa e o inscreveram na história mundial. Esse
monumento de seis andares serve também como
mirante, de onde se têm uma visão privilegiada de
Lisboa e do seu rio emblemático nas suas duas margens.
Centro Cultural de Belém:
Construção moderna que veio compor o conjunto
histórico, que de arquitetura moderna, de grandes
proporções, gerou, quando da sua construção, acirrada
polêmica. E que se constitui em um conjunto que abriga
diversas manifestações culturais de artes do pictórico ao
áudio visual, passando pela música. No entanto,
devemos destacar no seu interior o Museu Coleção
Berardo, que em exposição permanente, nos mostra
uma importantíssima coleção de arte contemporânea,
com os principais nomes das artes contemporâneas,
alguns deles ícones do século XX.
Continua na próxima edição
9
Artigo
QUEM VAI NOS SALVAR DA NOVA
REPÚBLICA? NÓS MESMOS!
Jorge Serrão
www.alertatotal.net/
"O imperador D. Pedro II teve na vida dois grandes amores:
ao Brasil e ao estudo. Para ele, o Brasil estava acima de tudo.
No exílio, esses amores, em lugar de arrefecerem,
aumentaram. O imperador sentia no mais alto grau esses dois
amores. E sabe-se que sem amor não se faz nada".
Quem disse isso foi a Baronesa de Loreto ao jornalista Mozart
Monteiro, do extinto "O jornal", em 1925. O texto foi
descoberto, em recente pesquisa, pelo historiador José
Murilo de Carvalho, autor da biografia de D. Pedro II. Que
reflexões podemos fazer sobre esta nota publicada na coluna
do Ancelmo Góis, sábado (6), em O Globo?
Muitas... A primeira, de cara e lamentável, é que não temos
estadistas no Brasil com a mesma qualidade do D. Pedro II que nunca precisou andar de bicleta em público como jogada
de marketagem. A segunda é que a queda de D. Pedro foi
uma das maiores tragédias para atrasar, impedir ou
inviabilizar a construção da civilização brasileira. O Brasil
caminhava para se tornar uma potência mundial no final do
século 19.
Desastre de mesma proporção só a posse do "imperador" do
maranhão, José Sarney, na Presidência da República, no golpe
militar de 1985, após a morte de Tancredo Neves, que nem
chegou ser empossado, em função da doença que o mataria.
Com estas duas passagens, o Brasil retrocedeu histórica e
democraticamente. Os dois episódios (queda do
Imperador com a "república" e posse ilegítima do que
se acha "imperador" na "nova república") foram
causados por intervenções militares diretas.
A lição da história recomenda: não basta intervir, se
você não sabe direito o que fazer, deixando tudo como
dantes, ou ainda pior, na Bruzundanga do Abrantes...
Não basta intervir se você não tem o pleno
conhecimento do inimigo que vai engoli-lo na primeira
curva... Não basta intervir se você se alia, querendo ou
não, na segunda hora, ao que tem de pior na
sociedade...
O Exército proclamou a República em 15 de novembro
de 1889... Teria sido bacana se os militares e civis que
apoiaram o golpe tivessem, efetivamente, implantado a
tal República. Efetivamente, isto não aconteceu até
hoje. O Brasil sobrevive, com fatal vocação
terceiromundista, em um regime claramente
oligárquico, no qual a coisa pública é violentada pela
ação do crime institucionalizado. A tal "nova república"
é mais que um deboche. É uma ditadura dos corruptos e
da bandidagem.
A republiqueta de araque, na qual o modelo federativo
nunca foi efetivamente implantado e respeitado em sua
essência, incorporou elementos de "autoritarismo
absolutista" a partir da década de 30, quando outro
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ídolo nacional, Getúlio Vargas, implantou o "Estado
Novo" - cuja base, até hoje, vigora, em um "regime do
branquinho doido". Mistura elementos regulatórios
fascistas, com pitadas legais comunistas, práticas sociaisdemocratas, um discurso capitalista neolibertino, mais
rentista que produtivo, consolidando nosso Capimunismo
- autoritário, cartorial, cartelizado, centralizador,
perdulário e corrupto.
Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Vana Rousseff, seus
companheiros e comparsas da Base Amestrada merecem
uma "*estalta*" *de cocô* em praça pública pelo que
estão fazendo pelo Brasil. Graças à incompetência ou
ação criminosa deles, tudo dá errado, porém as besteiras
e as sujeiras vêm à tona. O cidadão comum já sabe o que
e quem não presta. Os verdadeiros inimigos do Brasil
estão identificados pelo grande público. A conclusão geral
é que passou da hora da faxina.
Este modelo capimunista caminha para o esgotamento
(literalmente o esgoto sanitário da História). O impasse
institucional em que estamos mergulhado nunca foi antes
visto. A ruptura parece inevitável. É questão de tempo. As
oligarquias perderam sua capacidade de resolver tudo na
base do simples conchavo. As "zelites" não sabem o que
fazer... Mas a maioria das pessoas exige "mudanças".
O vácuo político, com demanda concreta por
transformações benéficas, abre espaço para uma objetiva
ação da sociedade que tende a despertar a verdadeira
Elite Moral - aquela que não só indica, mas mete a mão
na massa, com ideias e muito trabalho, para fazer as
coisas boas acontecerem. Nas redes sociais da internet e
nas ruas esta Elite Moral real já se manifesta e exerce sua
pressão democrática legítima. Como nunca antes na História
do Brasil, a massa, antes apenas idiotizada e usada pela
Oligarquia, agora começa a saber das coisas e a entender o
que precisa mudar de verdade. O fenômeno global da rede,
com as pessoas interagindo e assumindo o protagonismo, é
resultante do inevitável avanço tecnológico da comunicação.
As pessoas comuns, interligadas, se juntam e multiplicam a
capacidade de ação proativa.
A revolução dos smartphones, com amplo acesso das
pessoas a uma internet (mesmo cara e que não funciona
direito, como no primeiro mundo), viabiliza informação,
formação de grupos de pessoas unidas, e mobilização em
favor de causas socialmente justas. Este movimento nunca
antes experimentado e vivenciado no Brasil está gerando as
pré-condições culturais, psicossociais e materiais que a
História demanda para que as mudanças reais aconteçam.
Os três poderes no Brasil já pressentem a pressão, e vão
sentir ainda mais o tranco, brevemente. Um sistema
assentado na corrupção não resiste quando as pessoas
comuns começam a entender como o jogo é jogado.
Executivo, Legislativo e, sobretudo, o Judiciário terão de se
submeter ao processo de desinfecção para o desenho de um
novo modelo democrático, com transparência, regras claras
e segurança do Direito, junto com o pleno exercício da
pressão legítima do cidadão.
Na hora da efetiva mudança, como nunca antes em nossa
História, ocorrerá um conflito de grandes proporções. Desta
vez, o jogo não deve ser decidido na base dos tradicionais
conchavos dos gabinetes dos dirigentes, dos políticos ou dos
magistrados. A maioria da sociedade rejeita os atuais
ocupantes dos espaços de
11
poder. Quem tem a hegemonia agora, fatalmente, terá de
reagir contra os que exigem mudanças. O grau de coragem
ou de covardia deve determinar o quanto vai durar o tempo
de conflito mais radical.
Nesse momento, aí sim, querendo ou não, as Forças
Armadas terão de ser o fiel da balança. O jogo tende a ser
vencido pelo lado do qual os militares ficarem. A maioria das
pessoas, nas redes sociais, clama por intervenção militar. Os
militares não farão intervenção direta. Os comandantes já
deixaram isto bem claro. No entanto, eles sabem muito bem
o cenário que se desenha vai exigir a participação deles na
hora em que a Elite Moral da sociedade partir para a legítima
Intervenção Constitucional (o termo, o conceito e o
fenômeno correto do mais provável a acontecer).
Quando a Intervenção Constitucional efetivamente
acontecerá? Eis a pergunta ainda sem resposta tão exata em
relação ao prazo. O certo é que o modelo capimunista está
indo completamente para o ralo. No entanto, o ponto de
mutação só será percebido e vai acontecer realmente no
momento em que o impasse institucional atingir seu limite
máximo. Estamos nos aproximando dele... As "autoridades"
não podem sair às ruas, sem seguranças... Vaias e
xingamentos viraram pronomes de tratamento...
A regra é simples, com uma metáfora bem real e objetiva. A
força de uma corrente é determinada pelo seu elo mais
fraco. Quando ele se rompe, a corrente perde a função
básica. Os elos da oligarquia tupiniquim nunca estiveram tão
apodrecidos e enfraquecidos. O rompimento deles depende
apenas da vontade política e da ação corajosa e determinada
das Elites Morais - que precisam comprovar não estarem
deitadas eternamente em berço esplêndido,
como no Hino Nacional.
Os próximos 90 dias serão eletrizantes. A crise econômica
tende a se agravar. O andar de baixo da pirâmide social, que
vem elegendo o atual desgoverno há vários anos, já começa
a reclamar da vida, se sentindo traído por quem ajudou a
botar no poder. Por isso, aumentando os juros, para gerar
mais dividendos e lucros para quem já tem muita grana, o
desgoverno tenta sua última cartada, para reduzir a
insatisfação no andar de cima. A turma do meio perdeu a
paciência e exige mudanças imediatamente. Ao mesmo
tempo, a evolução do mundo demanda um Brasil que
produza e funcione sem tanta incompetência corrupção.
Os três poderes vão aguentar tanta pressão interna e
externa? Até quando? A bola dos poderosos está murcha... E
não estamos falando do Fifagate... A Lava Jato ainda tem um
papel a cumprir no começo do saneamento básico da vida
pública brasileira. Quando os primeiros tubarões forem
fisgados, para uma temporada na cadeia, ou com
condenações exemplares, estará dada a senha para o jogo de
verdade começar...
Uma coisa precisa ficar bem clara no jogo que está para
começar de verdade. Nada melhor que o exemplo histórico
para desenhar a realidade nua e crua. O General Leônidas
Pires Gonçalves, que ontem foi cremado, salvou a Nova
República. Agora, não será um militar que vai operar a
salvação. Só nós mesmos, cada um fazendo a sua parte,
podemos nos salvar desta degradante Nova República que
apodrece.
A responsabilidade é de cada um de nós, e não de outros
"heróis" ou das Forças Armadas - amadas ou não. Simples
assim...
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Aniversários
Artigo
JUNHO
Alexsandro Penzo Bezerra
Amilton Clemente Paula
André Luís Nunes Monteiro
Angela Maria Mamedh de Souza
Antonio Carlos Garcia
Antonio Celso Lerário Irvolino
Antônio Henrique Cunha Bueno
Asafe Faria
Bruno José Selvatice Abrahão
Cássio Cotrim
Claudio Marcio de Lima Joaquim
Cleber Barros de Lima Muniz
Danyel Vogue
Davi Marcel de Souza Pereira Fontes
Davidson Halevy O. Marinho Bentes
Douglas de Loredo Borges
Eduardo Ximenes
Fabrizio Vasconcelos
Francisco Amaro Lemos Junior
Francisco Joaquim de Sousa Neto
Gutemberg Santana de Castro
Hudson Araujo
Humberto Cesar Maia Costa
Jabes Tavares de Aguiar
Jader Luciano Prudente
João Carlos Lobo Batista
João Francisco dos Santos
João Paulo Oliveira de Souza Santos
João Santana
John Lennon José Da Silva
Jorge Augusto Costa Meneghelli
Jorge Walas Alves de Lima
Josafá Afonso de Carvalho
José Jorge Correia Conceição
Kaique Lira
Lucas Diniz Leite
Lucio Valera
Luis Fernando Mendes Garcia
Marcio Cruz Bastos
Nilton de Souza Moraes
PauLo R Maciel Luz
Paulo Roberto Botinelly Costa Cavalcanti
Rafael Morato Portilho 1
Relryk Abreu Silva
Ricardo José de Souza
Robson Antonio Brancalhoni
Roger Chiconeli Alves
Sandro Carvalho de Novaes Fernandes
Tiago Almeida de Oliveira
Valdirene do Carmo Ambiel
Valter Carvalho Jatoba
Welton Alves dos Santos
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20
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Criciúma - SC
Itaperuna - RJ
Curitiba - PR
Ribeirão Claro - PR
Sorocaba - SP
São Paulo - SP
São Paulo - SP
Niterói - RJ
Paraíba do Sul - RJ
Guanambi - BA
Campo Grande - SP
Río de Janeiro - RJ
Indaiatuba - SP
São Paulo - SP
Brazlândia- DF
Belo Horizonte - MG
São Paulo - SP
Santos - SP
Moreilândia - PE
Taguatinga - DF
Rio de Janeiro - RJ
Palmas - TO
Salvador - BA
Brasília - DF
Itaperuna - RJ
Belem - PA
Aracaju - SE
Maceió - AL
São Lourenço da Mata - PE
Caruaru - PE
Colatina - ES
Lajedo - PE
Ribeirão Pires - SP
Recife - PE
Diadema - SP
São Luis - MA
Pindamonhangaba - SP
Juiz de Fora - MG
Ribeirão Preto - SP
Maricá - RJ
Baependi - MG
Iguaba Grande - RJ
Sorocaba - SP
Tremembé - SP
Goiania - GO
Santa Barbara D'Oeste - SP
Osasco - SP
João Pessoa - PB
Luziânia - GO
São Paulo - SP
Rio de Janeiro - RJ
Goiânia - GO
JULHO
Adenauer Oliveira
Adenilson Silva
Adriane Kuchkarian
Alessandro José Padin Ferreira
Alexandre Maurano
Alvaro Queiroz
Andre Luiz Santa Rosa Soares de Oliveira
Augusto Cezar Motta do Amaral
Carlos Eduardo Ruiz Martins
Celso Pereira
Daniel Assis de Alcântara
Davi Freitas
Dejalma Santos Dias
Delmo Junior Cortez Lage
Diego Zoccola Amorim
Domingos Antonio Monteiro
Dorival Bueno Jr.
Dorival Junior Bueno
Felipe Pires Ferreira
Francisco Antônio Soares de Sousa
Glauco Borges de Araújo Júnior
Henrique Hamester Pause
Ione Maria Sanmartin Carlos
Ivanês Lopes
Jean Tamazato
Joao Assan Benck Kunnapp
Josué Ventura
Jounalist M.F. Machado
Kelson Veras Silva
Leonardo Luz
Leone Menascal
Lucas Gabriel Ribeiro Wagner
Luciano Dias Rosa
Luiz dos Santos
Nicolas Lioti
Niels J. Petersen
Patrese Azevedo Marinho
Pedro Paulo Ferreira do Nascimento
Raimundo Nonato
Reginaldo Araújo de Pontes
Renato de Albuquerque de Arléo Barbosa
Robson José Côgo
Ronaldo Alves Baralle
Sebastião de Souza Figueiredo
Sérgio Henrique Monteiro de Castro Duarte
Sostenes Ferreira Castro
Terry Marcos de Oliveira Barros Dourado
Txiliá Credidio
Wanderly Nunes de Lima
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4
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1
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19
13
1
Montréal Canada - TO
Bezerros - PE
São Paulo - SP
Praia Grande - SP
São Paulo - SP
Manaus - SP
Niterói - RJ
Vila Velha - ES
Bauru - SP
Lorena - SP
Itu - SP
Quixadá - CE
Manaus - AM
Rio de Janeiro - RJ
Vila Velha - ES
Bom Jardim de Goiás - GO
Balneário Camboriú - SC
Camboriú - SC
Cajazeiras - PB
São José dos Campos - SP
Goiânia - GO
Cruz Alta - RS
Natal - RN
São José dos Campos - SP
Juiz de Fora - MG
Campina Grande - PB
Niagara Falls-Ontário, Canadá
Tutoia - MA
Carapicuiba - SP
Quixadá - CE
Petrópolis - RJ
São Vicente - SP
São Paulo - SP
Itaboraí - RJ
Petropolis - RJ
Marquês de Valença - RJ
Lagoa Seca - PB
Taubaté - SP
João Pessoa - PB
Ilhéus - BA
Serra - ES
Foz do Iguaçu - PR
São Paulo - SP
Belo Horizonte - MG
São Jose de Ribamar - MA
Jataí - GO
Jaboatão dos Guararapes - PE
Recife - PE
13
Biografia
BARÃO DE MAUÁ
Barão de Mauá ou Visconde de Mauá (1813-1889)
foi industrial e político brasileiro. Pioneiro da
industrialização no Brasil. Foi um símbolo dos
capitalistas empreendedores brasileiros do século
XIX. Foi responsável por grandes obras como um
Estaleiro, a Companhia Fluminense de Transporte e a
primeira estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro a
Petrópolis. Investiu como sócio nas ferrovias do
Recife e de Salvador que chegavam até o Rio São
Francisco, entre várias outros empreendimentos.
O Barão de Mauá (1813-1889) nasceu em Arroio
Grande no Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de
1813. Filho do fazendeiro João Evangelista de Ávila e
Sousa e Maria de Jesus Batista de Carvalho. Ficou
órfão de pai aos oito anos de idade, sendo entregue
aos cuidados de um tio, capitão da marinha
mercante. É levado para São Paulo, onde fica interno
num colégio de 1821 a 1823. Aos 11 anos empregase como balconista de uma loja de tecidos. Em 1824
vai trabalhar como caixeiro da Companhia Inglesa
Carruthers, especializada em importação onde o
proprietário Ricardo Carruthers lhe ensinou inglês,
contabilidade e a arte de comercializar. Aos 23 anos
torna-se sócio gerente da empresa.
14
Em 1837 adquire uma chácara no Morro de Santa Teresa.
Chamava seus empregados de meus auxiliares. Criou
antipatia de senhores de engenho e também da corte, por
dar abrigo a escravos foragidos. Em 1840 vai buscar sua mãe,
sua irmã, e sua sobrinha adolescente Maria Joaquina. As três
se instalaram em sua chácara. Mauá vai para a Inglaterra e
traz um anel de ouro. Presenteia a sobrinha, era o pedido de
casamento. Casaram-se em 1841 e juntos tiveram 12 filhos.
Dona Guilhermina, sua irmã e sogra, comandava a casa,
agora uma mansão na rua do Catete.
Em 1846 vende sua parte na Carruthers e adquire uma
pequena fundição, situada na Ponta da Areia em Niterói. Vai
buscar recursos na Inglaterra, estava convencido que o Brasil
deveria caminhar para a industrialização. Nesse mesmo ano
funda um estaleiro. Com a Fundição e a Companhia Estaleiro
da Ponta da Areia, logo multiplica por quatro seu patrimônio.
Irineu Evangelista de Sousa, Barão de Mauá foi pioneiro no
campo dos serviços públicos, fundou em 1852 a Companhia
Fluminense de Transportes. Em 1853 criou a Companhia de
Navegação a Vapor do rio Amazonas, obtendo o direito à
navegação por 30 anos. A Amazônia teve pela primeira vez,
transporte regular entre seus pontos mais longínquos.
Em 1854 fundou a Companhia de Iluminação a gás do Rio de
Janeiro e no dia 30 de abril inaugura 15 km da primeira
estrada de ferro ligando o Porto Mauá na baía da Guanabara
à encosta da Serra da Estrela. Entre os convidados estava
Dom Pedro II, que no mesmo dia concede a Irineu o título de
"Barão de Mauá". A locomotiva recebe o nome de Baronesa
em homenagem à esposa do Barão. Inaugurou nesse mesmo
ano o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia
pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora.
Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores
paulistas, participou da construção da Recife and São
Francisco Railway Company, da ferrovia dom Pedro II, atual
Central do Brasil e da São Paulo Railway, hoje Santos-Jundiaí.
Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e
foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos
telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa.
O Barão de Mauá fundou, no final da década de 1850, o
Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais
brasileiras, como também em Londres, Nova Iorque, Buenos
Aires e Montevidéu. Ajudou a fundar o segundo Banco do
Brasil pois o primeiro havia falido em 1829.
Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai,
forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de
Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas
questões do Prata em 1850, e assim, tornou-se persona non
grata no Império. Suas fábricas passaram a ser alvo de
sabotagens criminosas e seus negócios foram abalados pela
legislação que sobretaxava as importações de matéria prima
para suas indústrias. Em 1857 seu estaleiro foi
criminosamente incendiado. O Barão de Mauá foi deputado
pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas
renunciou ao mandato em 1873 para cuidar de seus
negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864. Apesar
de todas as realizações o Barão de Mauá terminou falindo.
Em 1874 recebe o título de Visconde de Mauá. Em 1875 com
o encerramento do Banco Mauá, viu-se obrigado a vender a
maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros.
Doente, sofrendo com a diabetes, só descansou depois de
pagar todas as dívidas, encerrando com nobreza todas as
suas atividades, embora sem patrimônio.
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